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    Faculdade de Educao Teolgica , Sade e Comunicao

    FFAA33AALLIIMMEENNTTOOSSEENNUUTTRRIIOO

    EMENTA: Um curso compreensivo nos princpios bsicos da nutrio humana e seleo de alimentos de acordocom os princpios centralizados em Deus. Um estudo do Conselho das Escrituras respeito da dieta sercuidadosamente buscado.

    1. Regime e Espiritualidade2. A Reforma de Sade e a Mensagem do Terceiro Anjo3. Fisiologia da Digesto4. Arte de Cozinhar Saudvel5. A Diettica Como Remdio Racional6. A Dieta Infantil7. A Dieta Original8. Frutas, Cereais e Verduras9. Sobremesas10. Condimentos, etc.11. Gorduras12. Protenas

    13. Substituto da Carne (Continuao de Protenas)14. Bebidas15. Ensinando Princpios Saudveis16. O Substituto dos Alimentos Derivados de Animais17. O Substituto dos Doces de Acar18. Como Ganhar Peso na Dieta Saudvel19. Como Emagrecer com a Dieta Saudvel20. A Purificao do Templo de Deus

    Material Didtico: Bblia na Verso Trinitariana (RC) Conselhos em Regime Alimentar de Ellen G. White (CRA)

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    FACULDADE DE EDUCAO TEOLGICA, SADE E COMUNICAO

    11.. ##AAuullaa--RReeggiimmeeeeEEssppiirriittuuaalliiddaaddee 1 Cr. 10:31 (RC) Portanto, quer comais, quer bebais ou faais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glria

    de Deus.Hbitos que Degradam as Mais Altas FaculdadesQualquer hbito que no promova o perfeito funcionamento saudvel do organismo humano degrada as maiselevadas e nobres faculdades. Os maus hbitos no comer e beber conduzem a erros no pensamento e ao.Conselhos Sobre Sade, pg. 67.

    Intemperana PecadoNingum que professe piedade considere com indiferena a sade do corpo, iludindo-se com o pensamento deque a intemperana no pecado e no afeta a espiritualidade. Existe ntima correspondncia entre a naturezafsica e a natureza moral. Review and Herald, 25 de janeiro de 1881.Quanto a nossos primeiros pais, o desejo imoderado trouxe em resultado a perda do den. A temperana em todasas coisas tem mais que ver com nossa restaurao no den, do que os homens o imaginam. A Cincia do BomViver, pg. 129.Toda esta misria tem-se acumulado gerao aps gerao, porque o homem cado transgride a lei de Deus.Pecados da maior magnitude so cometidos pela condescendncia com o apetite pervertido. Mente, Carter ePersonalidade, pg. 416.Excessiva indulgncia no comer, no beber, no dormir ou contemplar, pecado. A ao saudvel e harmoniosa detodas as faculdades do corpo e da mente resultam em felicidade; e quanto mais elevadas e refinadas as faculdades,mais pura e perfeita a felicidade. Testemunhos, vol. 4, pg. 417. CRA 441 Cor 3:16,17; 6:19,20 Nosso corpo o templo de DeusSl. 100:3 No somos de ns mesmosSl. 103:14 Ele conhece nossa estrutura

    Quando a Santificao ImpossvelGrande parte de todas as enfermidades que afligem a famlia humana, resulta de seus prprios hbitos errneos,em virtude de sua voluntria ignorncia ou do menosprezo pela luz que Deus tem dado em relao s leis do seuser. No nos possvel glorificar a Deus enquanto vivemos em violao das leis da vida. No possvel aocorao manter-se consagrado a Deus enquanto se tolera a concupiscncia do apetite. Um corpo enfermo e umintelecto desordenado em virtude de contnua tolerncia para com a nociva concupiscncia tornam impossvel asantificao do corpo e do esprito. O apstolo compreendia a importncia das condies saudveis do corpo paraa bem-sucedida perfeio do carter cristo. Diz ele: "Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo servido, paraque, pregando aos outros, eu mesmo no venha de alguma maneira a ficar reprovado." I Cor. 9:27. Ele menciona

    os frutos do esprito, entre os quais est a temperana. "Os que so de Cristo crucificaram a carne com os seusvcios." Health Reformer, maro de 1878. CRA 47

    Efeitos Sobre Apreciao da VerdadeAlguns esto sendo tolerantes para com o desejo carnal, o qual guerreia contra a alma, e um constante obstculoao seu progresso espiritual. Levam eles consigo sempre uma conscincia acusadora, e ao falar-se a verdade comfranqueza, ofendem-se. Condenam-se a si mesmos, e entendem que o assunto foi propositadamente escolhidopara ferir o seu caso. Sentem-se ofendidos e atingidos, afastando-se das assemblias dos santos. Deixam dereunir-se para que assim procedendo no sintam a conscincia perturbada. Perdem logo o interesse nas reunies eo amor pela verdade, e, a menos que se modifiquem por completo, voltaro atrs e assumiro seu lugar com oexrcito rebelde, que se coloca sob a bandeira negra de Satans. Se esses crucificarem as concupiscncias carnais

    que combatem contra a alma, ficaro fora do caminho, onde as setas da verdade passaro sem feri-los. Mas

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    enquanto condescenderem com o apetite pecaminoso, e assim acariciarem os seus dolos, far-se-o alvos para assetas da verdade, e se a verdade de alguma forma proferida, tem de ofend-los. ...O uso de estimulantes antinaturais danoso sade, e tem influncia obscurecedora sobre o crebro, tornando-lheimpossvel apreciar coisas eternas. Os que acariciam esses dolos no podem retamente avaliar a salvao queCristo operou por eles mediante uma vida de abnegao, de constante sofrimento e vexame, entregandofinalmente Sua prpria vida sem pecado para salvar o homem da morte iminente. testemunhos, vol. 1, pgs. 548 e

    549.Manteiga e carne so estimulantes. Isto danifica o estmago e perverte o gosto. Os nervos sensitivos do crebroso entorpecidos, e o apetite animal fortalecido s custas das faculdades morais e intelectuais. Essas elevadasfaculdades, de funo controladora, so enfraquecidas, de maneira que as coisas eternas no podem serdiscernidas. A paralisia entorpece o que espiritual e devocional. Satans tem triunfado por ver quo facilmentepode ele vencer pelo apetite e controlar homens e mulheres de inteligncia, destinados pelo Criador para fazeruma boa e grande obra. testemunhos, vol. 2, pg. 486. CRA 48

    Efeitos Sobre o Discernimento e a DecisoSalmos 69:21 Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.22 Torne-se a sua mesa diante dele em lao e, para sua inteira recompensa, em runa.Tudo que nos diminui afora fsica enfraquece a mente a torna menos capaz de discernir entre o bem e o mal. Ficamos menos aptos paraescolher o bem, e temos menos fora de vontade para fazer aquilo que sabemos ser justo.O mau uso de nossas foras fsicas abrevia o perodo de tempo em que nossa vida pode ser usada para a glria deDeus. E nos incapacita para realizar a obra que Deus nos deu para fazer. Parbolas de Jesus, pg. 346."Basta ao discpulo ser como seu Mestre, e ao servo ser como seu senhor." Mat. 10:25. Nossas mesas acham-sefreqentemente cobertas de iguarias que nem so saudveis nem necessrias, porque amamos mais estas coisas doque a abnegao, o estar livres de doenas e ter mente s. Jesus buscava diligentemente fora de Seu Pai. Isto, odivino Filho de Deus considerava de maior valor, mesmo para Si, do que sentar-Se mesa mais rica e variada. Elenos deu provas de que a orao essencial a fim de receber foras para lutar contra os poderes das trevas, erealizar a obra que nos foi designada. Nossa prpria fora fraqueza, mas a que Deus d poder e far a todo oque a recebe mais que vencedor. testemunhos, vol. 2, pgs. 202 e 203. CRA 49

    Efeitos Sobre a Influncia e PrestatividadeQue lstima que muitas vezes, precisamente quanto maior auto-negao devia ser exercida, o estmago estcarregado de um volume de alimentos inadequados, que ali permanece em decomposio. O mal-estar doestmago afeta o crebro. O comedor imprudente no compreende que se est desqualificando para dar conselhosbio, desqualificando-se para estabelecer planos para o melhor funcionamento da obra de Deus. Mas isto assim. Ele no pode discernir coisas espirituais, e em reunies de conclios, quando devia dizer, sim, de acordo,diz no. Apresenta propostas que esto alm do admissvel. O alimento que ingeriu obscureceu-lhe as faculdadescerebrais.A tolerncia pessoal impede o instrumento humano de testemunhar da verdade. A gratido que demonstramos a

    Deus por Suas bnos grandemente afetada pelo alimento posto no estmago. A condescendncia em matriade apetite causa de dissenso, atritos, discrdia e muitos outros males. Palavras impacientes so proferidas eatitudes inamistosas adotadas, prticas desonestas seguidas e paixes manifestadas, tudo por causa dos nervos docrebro que so afetados pelos abusos acumulados sobre o estmago. Manuscrito 93, 1901. Pg. 54Alguns no podem ser impressionados com a necessidade de comer e beber para glria de Deus. Acondescendncia com o apetite afeta-os em todas as relaes da vida. Isto se v em sua famlia, em sua igreja, nasreunies de orao e na conduta dos seus filhos. Isto tem sido a maldio de sua vida. No conseguireis faz-losentender as verdades para estes ltimos dias. Deus prodigamente proveu sustento e felicidade para todas as Suascriaturas; e se Suas leis nunca fossem violadas, e todos agissem em harmonia com a divina vontade, em lugar deinfelicidade e males contnuos ver-se-iam sade, paz, felicidade. testemunhos, vol. 2, pg. 368.O Redentor do mundo sabia que a condescendncia com o apetite traria debilidade fsica, adormecendo rgos

    perceptivos de maneira que se no discerniriam as coisas sagradas e eternas. Cristo sabia que o mundo estavaentregue glutonaria, e que isto perverteria as faculdades morais. Se a condescendncia com o apetite era to

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    forte sobre a humanidade que, para subjugar-lhe o poder, foi exigido do divino Filho de Deus que jejuasse porcerca de seis semanas, em favor do homem, que obra se acha diante do cristo a fim de ele poder vencer comoCristo venceu! A fora da tentao para satisfazer o apetite pervertido s pode ser avaliada em face dainexprimvel agonia de Cristo naquele prolongado jejum no deserto.Cristo sabia que, para com xito levar avante o plano da salvao, precisava comear a obra redentora do homemexatamente onde comeara a runa. Ado caiu pela condescendncia com o apetite. Para que no homem ficassem

    gravadas suas obrigaes quanto a obedecer lei de Deus, Cristo comeou Sua obra de redeno reformando oshbitos fsicos do prprio homem. O declnio da virtude e a degenerao da raa so principalmente atribuveis satisfao do apetite pervertido. CRA 56O Caso da Intemperana de Nabal e sua falta de prestatividade - 1 Samuel 25:25 Meu senhor,agora no faa este homem de Belial, a saber, Nabal, impresso no seu corao, porque tal elequal o seu nome. Nabal o seu nome, e a loucura est com ele, e eu, tua serva, no vi os jovensde meu senhor, que enviaste.1 Samuel 25:36 E, vindo Abigail a Nabal, eis que tinha em suacasa um banquete, como banquete de rei; e o corao de Nabal estava alegre nele, e ele j muiembriagado, pelo que no lhe deu a entender palavra alguma, pequena nem grande, at luz damanh.

    1 Samuel 25:37 Sucedeu, pois, que pela manh, havendo j sado de Nabal o vinho, sua mulherlhe deu a entender aquelas palavras; e se amorteceu nele o seu corao, e ficou ele como pedra.1 Samuel 25:38 E aconteceu que, passados quase dez dias, feriu o SENHOR a Nabal, e estemorreu.

    "Fazei Tudo Para Glria de Deus"Por inspirao do Esprito de Deus, Paulo, o apstolo, escreve que "tudo que fizerdes", mesmo o ato natural decomer ou beber, deve ser feito, no para satisfazer ao apetite pervertido, mas sob o senso da responsabilidade defazer "tudo para glria de Deus". I Cor. 10:31. Cada parte do homem deve ser guardada; devemos estar atentos,no suceda que o que levamos para o estmago expulse da mente pensamentos altos e santos. No tenho o direitode fazer o que desejo? perguntam alguns, como se estivssemos procurando priv-los de um grande bem, quando

    lhes apresentamos a necessidade de comer com inteligncia, conformando todos os seus hbitos com as leis queDeus estabeleceu.H direitos que pertencem a cada indivduo. Temos uma individualidade e uma identidade que nossa prpria.Ningum pode submergir sua identidade na de outrem. Todos precisam agir por si mesmos, de acordo com osditames de sua conscincia. Como lembrana do que seja a nossa responsabilidade e influncia, somosresponsveis diante de Deus como derivando dele a nossa vida. Isto no obtemos da humanidade, mas de Deusunicamente. Somos Seus pela criao e pela redeno. Nosso prprio corpo no nosso, para que o tratemoscomo desejamos, para que o danifiquemos com hbitos que levam decadncia, tornando impossvel render aDeus perfeito servio. Nossa vida e todas as nossas faculdades Lhe pertencem. Ele cuida de ns todo o momento;conserva em ao a estrutura viva; se fssemos deixados a nossa prpria sorte por um momento, morreramos.Somos totalmente dependentes de Deus.

    Grande lio aprendida quando compreendemos nossa relao para com Deus e a de Deus para conosco. Aspalavras: "No sois de vs mesmos", pois "fostes comprados por bom preo" (I Cor. 6:19 e 20), devem estarpenduradas na parede da sala da memria, a fim de podermos sempre reconhecer o direito de Deus sobre nossostalentos, nossas posses, nossa influncia, nosso eu individual. Devemos aprender como tratar este dom de Deus,na mente, na alma e no corpo, para que como propriedade adquirida por Cristo, possamos render-Lhe servioagradvel. Special testemunhos, Srie A, n 9, pg. 58.Vosso caminho foi iluminado com relao reforma de sade, e o dever que repousa sobre o povo de Deus,nestes ltimos dias, o de exercer temperana em tudo. Vi que vos encontrveis entre aqueles que ficariam paratrs quanto a ver luz, e a corrigir vossa maneira de comer, beber e trabalhar. medida que a luz da verdade foraceita e seguida, operar inteira reforma na vida e no carter de todos os que forem santificados por ela.testemunhos, vol. 2, pg. 60. CRA 57

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    Relao com a Vida VitoriosaO comer, o beber e o vestir, todos tm ao direta sobre o nosso progresso espiritual. The Youth'sInstructor, 31 de maio de 1894. ao Senhor nosso corpo - no uma oferta corrompida por maushbitos, mas - um "sacrifcio vivo, santo e agradvel a Deus". Rom. 12:1. Review and Herald, 25de janeiro de 1881.

    Nossos hbitos no comer e no beber mostram se somos do mundo ou se estamos entre aqueles a quem o Senhorcom Sua poderosa cunha da verdade separou do mundo. testemunhos, vol. 6, pg. 372."Se algum quer vir aps Mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-Me." Luc. 9:23. Sigamoso Salvador em Sua simplicidade e renncia. O Homem do Calvrio seja por ns enaltecido pela palavra e por vidasanta. O Salvador chega muito perto dos que se consagram a Deus. Se j houve um tempo em que maisnecessitssemos da operao do Esprito Santo no corao e vida, esse tempo agora. Asseguremo-nos este poderdivino para termos a fora de viver uma vida de santidade e renncia. Testemunhos Seletos, vol. 3, pg. 365.CRA 58

    Relao do Regime com a Moral(Ezequiel 16:49) Eis que esta foi a maldade de Sodoma, tua irm: soberba, fartura de po e abundncia deociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca esforou a mo do pobre e do necessitado.

    Corrupo Moral nos Primeiros TemposAs pessoas que viveram antes do dilvio comiam alimento animal, e satisfaziam seu apetite pervertido at que ocopo de sua iniqidade se completou, e Deus purificou a Terra de sua poluio moral, pelo dilvio. ...O pecado tem predominado desde a queda. Enquanto poucos tm permanecido fiis a Deus, a grande maioria temcorrompido os seus caminhos diante dele. A destruio de Sodoma e Gomorra foi por conta de sua grandeimpiedade. Eles deram livre curso a seu intemperante apetite, da as suas paixes corrompidas, at que se haviamrebaixado de tal forma e seus pecados se tornaram to abominveis, que o copo de sua iniqidade se encheu, eeles foram consumidos pelo fogo do Cu. Spiritual Gifts, vol. 4, pg. 121.Os mesmos pecados que acarretaram a ira de Deus sobre o mundo nos dias de No existem em nossos dias.Homens e mulheres hoje levam glutonaria os seus hbitos de comer e beber. Este predominante pecado, a

    condescendncia para com o apetite pervertido, inflamou as paixes dos homens nos dias de No, e conduziu corrupo geral, at que sua violncia e crimes chegaram ao Cu, e Deus lavou a Terra de sua poluio moralatravs de um dilvio.Os mesmos pecados de glutonaria e bebedice obliteraram a sensibilidade moral dos habitantes de Sodoma, demaneira que o crime parecia ser o deleite de homens e mulheres dessa cidade mpia. Cristo assim adverte omundo: "Como tambm da mesma maneira aconteceu nos dias de L: Comiam, bebiam, compravam, vendiam,plantavam e edificavam. Mas, no dia em que L saiu de Sodoma, choveu do cu fogo e enxofre, consumindo atodos. Assim ser no dia em que o Filho do homem Se h de manifestar." Luc. 17:28-30. CRA 61

    Corrupo por Causa do Apetite Desregrado

    Muitos se admiram de que a humanidade se tenha degenerado tanto fsica, mental e moralmente. Nocompreendem que a violao dos estatutos e leis divinas, e a violao das leis da sade, que tm produzido estatriste degenerescncia. A transgresso dos mandamentos de Deus tem feito com que Sua prspera mo sejaremovida.A intemperana no comer e no beber, e a condescendncia para com as baixas paixes, tm entorpecido as finassensibilidades, de maneira que as coisas sagradas tm sido postas no mesmo nvel que as comuns. Spiritual Gifts,vol. 4, pg. 124.Os que se permitem tornar-se escravos de um apetite gluto, vo muitas vezes ainda alm, e se rebaixam natolerncia para com suas corrompidas paixes, as quais foram estimuladas pela intemperana no comer e nobeber. Do livre curso a suas paixes aviltantes, at que a sade e o intelecto sofrem grandemente. As faculdadesracionais so, em grande medida, destrudas por maus hbitos. Spiritual Gifts, vol. 4, pg. 131.Irregularidade no comer e no beber e a maneira imprpria de vestir, torna depravada a mente, corrompe o coraoe leva os mais nobres atributos da alma em escravido s paixes sensuais. Health Reformer, outubro de 1871.

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    Ningum que professe piedade se refira com indiferena sade do corpo, iludindo-se a si mesmo com opensamento de que a intemperana no pecado, nem afeta a sua espiritualidade. H entre a natureza fsica e amoral ntima relao. A norma de virtude elevada ou degradada pelos hbitos fsicos. O excesso no comer,ainda que seja o melhor alimento, produzir condies mrbidas dos sentimentos morais. E se o alimento no omais saudvel, os efeitos sero ainda mais danosos. Qualquer hbito que no promova ao saudvel noorganismo humano, degrada as faculdades mais altas e mais nobres. Hbitos errneos no comer e no beber levam

    a erros de pensamento e de ao. A tolerncia para com o apetite fortalece as propenses sensuais, dando-lhesascendncia sobre as faculdades mentais e espirituais. CRA 62"Que vos abstenhais das concupiscncias carnais, que combatem contra a alma" (I Ped. 2:11), a linguagem doapstolo Pedro. Necessitais praticar a temperana em todas as coisas. Cultivai as superiores faculdades da mente,e haver menos fora no crescimento da sensualidade. -vos impossvel crescer em fora espiritual enquantovossos apetites e paixes no estiverem sob perfeito controle. Diz o apstolo inspirado: "Subjugo o meu corpo e oreduzo servido, para que, pregando aos outros, eu mesmo no venha de alguma maneira a ficar reprovado." (ICor. 9:27).A condescendncia com as paixes inferiores levar muitssimos a fechar os olhos luz; pois temem ver pecadosque no esto dispostos a abandonar. Todos podem ver, se quiserem. Caso prefiram as trevas em vez da luz, nempor isso ser menor a sua culpa. Por que no lem os homens e mulheres, tornando-se mais versados nessas coisas

    que to decididamente afetam sua resistncia fsica, intelectual e moral? Deu-vos Deus uma habitao para quedela cuideis, e a conserveis nas melhores condies para Seu servio e Sua glria. testemunhos, vol. 2, pg. 352.

    CRA 63 A Temperana Ajuda no Controle Moral

    Vosso alimento no daquela simples e saudvel qualidade que produziria a melhor espcie de sangue. Sangueimpuro seguramente enfraquece as faculdades intelectuais e morais, desperta e fortalece as paixes mais baixas devossa natureza. Nenhum de vs pode permitir-se um regime estimulante, pois o faria s custas da sade do corpoe da prosperidade de sua alma e da dos filhos.Colocais sobre a vossa mesa alimentos que sobrecarregam os rgos digestivos, estimulam as paixes sensuais edebilitam as faculdades morais e intelectuais. Iguarias finas e alimentos crneos no vos trazem qualquerbenefcio. ...Admoesto-vos, pelo amor de Cristo, a que ponhais em ordem vossa casa e vosso corao. Que a verdade deorigem celestial vos eleve e santifique no corpo, na alma e no esprito."Que vos abstenhais das concupiscncias carnais, que combatem contra a alma." I Ped. 2:11. Irmo G, vossohbito alimentar tem a tendncia de fortalecer as paixes inferiores. No controlais o corpo, como de vossodever, a fim de aperfeioar "a santificao no temor de Deus". II Cor. 7:1. A temperana no comer deve serpraticada antes que chegueis a ser um homem paciente. testemunhos, vol. 2, pgs. 404 e 405.

    CCRRAA6655

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    22.. ##AAuullaa--AARReeffoorrmmaaddeeSSaaddeeeeaaMMeennssaaggeemmddooTTeerrcceeiirrooAAnnjjoo o que a Mo Para o Corpo

    Apocalipse 14:12 Aqui est a pacincia dos santos; aqui esto os que guardam os mandamentosde Deus e a f em Jesus. = pacincia => 2 Pedro 1:6 e cincia, a temperana, e temperana, apacincia, e pacincia, a piedade, = Os santos so temperantesEm 10 de dezembro de 1871 foi-me mostrado novamente que a reforma de sade um ramo dagrande obra que deve preparar um povo para a vinda do Senhor. Ela se acha to ligada terceiramensagem Anglica, como as mos o esto com o corpo. A lei dos Dez Mandamentos tem sidolevemente considerada pelo homem; o Senhor, porm, no viria castigar os transgressores

    daquela lei sem lhes enviar primeiro uma mensagem de advertncia. O terceiro anjo proclamaessa mensagem. Houvesse o homem sido sempre obediente lei dos Dez Mandamentos,cumprindo em sua vida os princpios desses preceitos, e no haveria o flagelo de doenas quehoje inundam o mundo. CRA 73

    Preparar um Povo - A Obra Tpica de Elias e de JooLucas 1:15 porque ser grande diante do Senhor, e no beber vinho, nem bebida {Gr. sikera}forte, e ser cheio do Esprito Santo, j desde o ventre de sua me.16 E converter muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus,17 e ir adiante dele no esprito e virtude de Elias, para converter o corao dos pais aos filhos eos rebeldes, prudncia dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.

    71Seu regime, puramente vegetariano, composto de alfarrobas e mel silvestre, era umareprovao condescendncia para com o apetite e a glutonaria predominante em toda parte. Oprofeta Malaquias declara: "Eis que Eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande eterrvel do Senhor; e converter o corao dos pais aos filhos, e o corao do filhos a seus pais."Mal. 4:5 e 6. Aqui o profeta descreve o carter da obra. Os que devem preparar o caminho para asegunda vinda de Cristo so representados pelo fiel Elias, assim como Joo veio no esprito deElias para preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo.O grande assunto da reforma deve ser agitado, e a mente do pblico deve ser estimulada.Temperana em todas as coisas deve estar associada com a mensagem, a fim de fazer voltar o

    povo de Deus de sua idolatria, glutonaria e extravagncia no vestir e em outras coisas. CRA 73Marcos 1:6 E Joo andava vestido de plos de camelo e com um cinto de couro em redor deseus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre, - gafanhoto = planta do Oriente

    Necessidade de Domnio Prprio (Apocalipse 14:7 ; 1 Corntios 10:31)Atos 24:25 (RC) E, tratando ele da justia, e da temperana, e do Juzo vindouro, Flix,espavorido, respondeu: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei;Um dos mais deplorveis efeitos da apostasia original, foi a perda do poder de domnio prprio,por parte do homem. Unicamente medida que esse poder reconquistado, pode haver realprogresso.O corpo o nico agente pelo qual a mente e a alma se desenvolvem para a edificao do carter.Da o adversrio dirigir suas tentaes para o enfraquecimento e degradao das faculdades

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    fsicas. Seu xito nesse ponto importa na entrega de todo o corpo ao mal. As tendncias de nossanatureza fsica, a menos que estejam sob o domnio de um poder mais alto, ho de operar porcerto runa e morte.O corpo tem de ser posto em sujeio. As mais elevadas faculdades do ser devem dominar. Aspaixes devem ser regidas pela vontade, e essa deve, por sua vez, achar-se sob a direo de Deus.

    A rgia faculdade da razo, santificada pela graa divina, deve ter o domnio em nossa vida. Asexigncias de Deus devem impressionar a conscincia. Homens e mulheres precisam serdespertados para o dever do imprio de si mesmos, para a necessidade da pureza, a liberdade detodo aviltante apetite e todo hbito contaminador. Precisam ser impressionados com o fato de quetodas as suas faculdades de mente e corpo so dons de Deus, e destinam-se a ser preservadas nasmelhores condies possveis, para Seu servio. A Cincia do Bom Viver, pgs. 129 e 130.

    CRA 74

    Remove Preconceito e Aumenta a Influncia

    Lucas 8:40 E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multido o recebeu, porque todos oestavam esperando. Muito do preconceito que impede a verdade do terceiro anjo de alcanar ocorao do povo podia ser removido, se mais ateno fosse dada reforma de sade. Quando opovo se torna interessado neste assunto, o caminho fica muitas vezes preparado para a entrada deoutras verdades. Se virem que somos inteligentes com relao sade, estaro mais prontos acrer que somos corretos tambm em doutrinas bblicas.Este ramo da obra do Senhor no tem recebido a devida ateno, e por causa desta neglignciamuito se tem perdido. Se a igreja manifestasse maior interesse nas reformas pelas quais Pg. 77o prprio Deus est procurando prepar-los para a Sua vinda, sua influncia seria muito maior doque agora. Deus tem falado ao Seu povo, e deseja que ouam e obedeam a Sua voz. Embora a

    reforma de sade no seja a terceira mensagem anglica, est com ela intimamente relacionada.Os que proclamam a mensagem devem ensinar tambm a reforma de sade. um assunto queprecisamos compreender, a fim de estarmos preparados para os eventos que esto bem perto dens, e ela deve ter um lugar de evidncia. Satans e seus instrumentos esto procurandoembaraar esta obra de reforma, e tudo faro para perturbar e sobrecarregar os que sinceramentenela se empenham. Todavia ningum precisa ficar desencorajado quanto a isto, ou por causa distocessar seus esforos. O profeta Isaas assim fala de uma caracterstica de Cristo: "No faltar,nem ser quebrantado, at que ponha na Terra o juzo." Isa. 42:4. Portanto, no falemos defracasso nem de desencorajamento, ns os Seus seguidores, mas lembremos o preo pago para

    que o homem ficasse livre e no perecesse, mas tivesse a vida eterna. Christian Temperance andBible Hygiene, pgs. 121 e 122.A obra da reforma de sade o meio empregado pelo Senhor para diminuir o sofrimento denosso mundo, e para purificar Sua igreja.Ensinai ao povo que eles podem desempenhar o papelda mo ajudadora de Deus, mediante sua cooperao com o Obreiro-Mestre na restaurao dasade fsica e espiritual. Esta obra traz o selo divino, e h de abrir portas para a entrada de outrasverdades preciosas. H lugar para trabalharem todos quantos efetuarem esta obrainteligentemente. testemunhos, vol. 9, pgs. 112 e 113. CRA p. 77

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    33.. AAuullaa##--FFiissiioollooggiiaaddaaDDiiggeessttoo

    Obstrui o OrganismoMeu irmo, tendes muito a aprender. Sois condescendente com o apetite, comendo mais do que

    vosso organismo pode transformar em bom sangue. pecado ser intemperante na quantidade dealimento ingerido, mesmo que seja de qualidade inquestionvel. Muitos acham que se nocomerem carne e os mais extravagantes artigos de alimentao, esto livres para comer dosalimentos simples at que no agentem mais. Isso um erro. Muitos professos reformadores desade so nada menos que glutes. Colocam sobre os rgos digestivos uma carga to grande quea vitalidade do organismo exaurida no esforo para livrar-se dela. Isto tem tambm influnciadepressiva sobre o intelecto; pois as faculdades nervosas do crebro so convocadas para auxiliaro estmago em seu trabalho. Comer em demasia, mesmo que se trate de alimentos simples,entorpece os nervos sensitivos do crebro, enfraquecendo sua vitalidade. O comer em excesso

    exerce sobre o organismo um efeito pior que o trabalhar em excesso; as energias da mente soenfraquecidas mais seguramente pelo comer intemperante do que pelo trabalho intemperante.Os rgos digestivos nunca devem ser sobrecarregados com quantidade ou qualidade dealimentos para cuja assimilao o organismo sofra uma sobrecarga. Tudo que introduzido noestmago, alm daquilo que o organismo pode usar e converter em bom sangue, obstrui oorganismo, pois no pode ser transformado em carne ou sangue, e sua presena sobrecarrega ofgado, e produz no organismo uma condio doentia. O estmago sobrecarregado em seusesforos para processar o excesso, havendo ento uma sensao de fraqueza, a qual interpretadacomo se fosse fome e, sem permitir aos rgos digestivos tempo suficiente para repousar de seurduo trabalho para recuperar as energias, outra quantidade exagerada levada ao estmago,

    pondo a exausta estrutura outra vez em movimento. O organismo recebe menos nutrio de to

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    grande quantidade de alimento, embora de boa qualidade, do que receberia da quantidademoderada tomada em perodos regulares. CRA p. 102-103

    A Digesto Ajudada por Exerccio ModeradoMeu irmo, vosso crebro est entorpecido. Um homem que consome a quantidade de alimento

    que ingeris, deve ser um homem que trabalhe ativamente. O exerccio importante para adigesto, bem como para a saudvel condio do corpo e da mente. Necessitais de exercciofsico. Movimentai-vos e agis como se fsseis de pau, como quem no possui nenhumaelasticidade. Exerccio ativo, saudvel, o que necessitais. Isso revigorar a mente. Nem emestudo nem em exerccio violento deve algum empenhar-se imediatamente aps uma refeiopesada; isso seria uma violao das leis do organismo. Logo aps a refeio h um grandeconsumo de energia nervosa. A fora do crebro chamada ao exerccio ativo, a fim de auxiliar oestmago; logo, quando a mente ou o corpo so sobrecarregados pesadamente depois da refeio,o processo de digesto atrapalhado. A vitalidade do organismo, necessria ao desempenho do

    trabalho em uma direo, desviada e posta a atuar em outra direo. testemunhos, vol. 2, pgs.412 e 413. CRA 103 Alimentos Aquecidos mas no Quentes

    Eu aconselharia a todos a porem no estmago cada manh, pelo menos, alguma coisa aquecida.Podeis fazer isto sem muito trabalho. testemunhos, vol. 2, pg. 603.Bebidas quentes no so exigidas, salvo como remdio. O estmago grandemente prejudicadopor grandes quantidades de alimentos e bebidas quentes. Assim que a garganta e os rgosdigestivos, e por intermdio deles os outros rgos do corpo, ficam debilitados. Carta 14, 1901.CRA 103

    A Fora Vital Exaurida por Alimentos Frios

    A comida no deve ser ingerida muito quente nem muito fria. Se est fria, as foras vitais doestmago so chamadas a fim de aquec-las antes de ter comeo o processo digestivo. Bebidasfrias, pelo mesmo motivo, so prejudiciais; por outro lado o uso copioso de bebidas quentes debilitante. A Cincia do Bom Viver, pg. 305.Muitos erram em beber gua fria s refeies. O alimento no deve ser misturado com gua.Tomada s refeies, a gua reduz o fluxo de saliva; e quanto mais fria a gua, maior o danocausado ao estmago. Limonada ou gua geladas, tomadas s refeies, retardaro a digesto atque o organismo tenha provido suficiente calor ao estmago, habilitando-o a retomar o seutrabalho. Mastigai devagar, permitindo que a saliva se misture com o alimento.

    Quanto mais lquido se coloca no estmago s refeies, mais difcil se torna a digesto doalimento; pois o lquido precisa ser absorvido primeiro. Christian Temperance and BibleHygiene, pg. 51. CRA 107

    Comer Devagar e Mastigar BemA fim de assegurar saudvel digesto, o alimento deve ser comido vagarosamente. Os quequiserem evitar a dispepsia, e os que compreendem a obrigao que tm de conservar todas assuas faculdades em condies que lhes permitam prestar a Deus o melhor servio, faro bem emse lembrar disto. Se vosso tempo para comer limitado, no comais apressadamente, mas comeimenos, e mastigai devagar. O benefcio derivado do alimento no depende tanto da quantidade decomida, quanto da digesto completada; nem a satisfao do paladar depende tanto da quantidade

    de alimento engolido quanto depende do tempo que o mesmo permanece na boca. Os que so

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    agitados, ansiosos ou apressados, fariam bem em no comer at que tivessem encontradotranqilidade ou repouso; pois as foras vitais, j duramente sobrecarregadas, no podem supriros necessrios fluidos digestivos. Christian Temperance and Bible Hygiene, 51 e 52.A comida deve ser ingerida devagar, completamente mastigada. Isto necessrio, a fim de asaliva ser devidamente misturada com o alimento, e os sucos digestivos chamados ao. A

    Cincia do Bom Viver, pg. 305. Combinao de Alimentos

    O conhecimento sobre a conveniente combinao de alimentos de grande valor, e deve serrecebido como sabedoria de Deus. Carta 213, 1902.No tenhais mesa, numa mesma refeio, variedade muito grande de alimentos; trs ou quatropratos so o bastante. Na refeio seguinte podeis ter uma mudana. Deve a cozinheira apelarpara suas faculdades inventivas a fim de variar os pratos que prepara para a mesa, no devendo oestmago ser compelido a tomar as mesmas espcies de alimentos refeio aps refeio.CRA Pg. 110

    Guerra Dentro do EstmagoOutra causa de m sade e ineficincia no trabalho, a m digesto. impossvel ao crebrotrabalhar da melhor maneira quando os rgos digestivos so maltratados. Muitos comemapressadamente de vrias espcies de comida, as quais estabelecem um conflito no estmago,confundindo assim o crebro. Obreiros Evanglicos, pg. 241.No bom tomar grande quantidade de alimentos numa s refeio. Quando frutas e po,

    juntamente com vrios outros alimentos que no se combinam, so acumulados no estmagonuma mesma refeio, que podemos esperar seno que se criaro distrbios? Manuscrito 3, 1897.Muitos comem depressa demais. Outros comem numa s refeio alimentos que no secombinam. Se homens e mulheres to-somente se lembrassem de quo grandemente afligem a

    mente quando afligem o estmago, e de como Cristo profundamente desonrado quando seabusa do estmago, seriam corajosos e abnegados, dando ao estmago oportunidade pararecobrar sua ao salutar. Enquanto estamos mesa podemos fazer obra mdico-missionriamediante comer e beber para glria de Deus. Manuscrito 93, 1901. CRA 110

    Frutas e VerdurasNo deve haver grande variedade em cada refeio, pois isto incita ao excesso na comida, eproduz m digesto.No bom comer verduras e frutas na mesma refeio. Se a digesto deficiente, o uso de ambas

    ocasionar, com freqncia, perturbao incapacitando para o esforo mental. Melhor usar asfrutas numa refeio, e as verduras em outra.O cardpio deve ser variado. Os mesmos pratos, preparados da mesma maneira, no devemaparecer mesa refeio aps refeio, dia aps dia. O alimento tomado com mais prazer, e oorganismo mais bem nutrido quando variado. A Cincia do Bom Viver, pgs. 299 e 300.Sobremesas Requintadas e VerdurasPudins, cremes, bolos, doces e verduras, tudo servido numa mesma refeio, trar transtornos aoestmago. CRA 110

    Acar e LeiteEm geral, usa-se demasiado acar no alimento. Bolos, pudins, massas, gelias, doces, so a

    causa ativa de m digesto. Especialmente nocivos so os cremes e pudins em que o leite, ovos e

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    acar so os principais elementos. Deve-se evitar o uso abundante de leite e acar juntos. ACincia do Bom Viver, pgs. 301 e 302.Alguns usam leite com grande quantidade de acar no mingau, pensando que esto com istopraticando a reforma de sade. Mas o acar e o leite combinados so responsveis pela produode fermentao no estmago, sendo, pois, prejudiciais. Christian Temperance and Bible Hygiene,

    pg. 57. Misturas Ricas e Complicadas

    Quanto menos condimentos e sobremesas forem postos em nossas mesas, melhor ser para todosque participam do alimento. Todo alimento misturado e complicado prejudicial sade do serhumano. Os mudos animais jamais comeriam misturas como as que muitas vezes so levadas aoestmago humano. ...

    Paulo afirma que a melhor cura para problemas gastrointestinais o suco de uva: 1 Timteo 5:23No bebas mais gua s, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estmago, e das tuas

    freqentes enfermidades.

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    44.. AAuullaa##--AArrtteeddeeCCoozziinnhhaarrSSaauuddvveell Pecado o Cozinhar Deficiente

    2 Reis 4:38-41 A Histria da Morte na Panela - 38 E voltando Eliseu a Gilgal, havia fome

    naquela terra; e os filhos dos profetas estavam assentados na sua presena; e disse ao seu moo:Pe a panela grande ao lume e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas.39 Ento, um saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela a suacapa cheia de coloquntidas; e veio e as cortou na panela do caldo; porque as no conheciam.40 Assim, tiraram de comer para os homens. E sucedeu que, comendo eles daquele caldo,clamaram e disseram: Homem de Deus, h morte na panela. No puderam comer.41 Porm ele disse: Trazei, pois, farinha. E deitou-a na panela e disse: Tirai de comer para o

    povo. Ento, no havia mal nenhum na panela. pecado pr na mesa alimento mal preparado,porquanto a questo da comida diz respeito ao bem-estar de todo o organismo. O Senhor desejaque Seu povo aprecie a necessidade de alimento preparado de maneira a no acidificar oestmago, tornando assim azedo o temperamento. Lembremo-nos de que h religio prtica emum po bem feito. Esta Histria Ilustra a Importncia de uma cozinha saudvel.Eclesiastes 9:10 Tudo quanto te vier mo para fazer, faze-o conforme as tuas foras, porquena sepultura, para onde tu vais, no h obra, nem indstria, nem cincia, nem sabedoria alguma.

    O Conhecimento Culinrio Vale Dez TalentosNo seja considerado o trabalho culinrio uma espcie de servido. Que seria dos habitantes domundo se todos quantos se ocupam na cozinha viessem a abandonar seu trabalho com a frvoladesculpa de que ele no era suficientemente honroso? Cozinhar pode ser olhado como menosdesejvel que outros ramos de servio, mas na realidade uma cincia mais valiosa que todas as

    outras. Assim considera Deus o preparo da comida saudvel. Tem alta estima por aqueles que

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    fazem obra fiel em preparar alimento saudvel e apetecvel. A pessoa que entende da arte depreparar devidamente a comida, e se serve desse conhecimento, mais digna de louvor do que asque se empenham em qualquer outro ramo de trabalho. Este talento deve ser considerado comovalendo dez talentos; pois seu justo emprego tem muito que ver com a conservao do organismohumano em estado saudvel. Visto estar to inseparavelmente ligado com a vida e a sade, o

    mais valioso de todos os dons. Manuscrito 95, 1901. CRA 251

    O Respeito Devido CozinheiraPrezo minha costureira, dou valor a minha secretria; minha cozinheira, porm, que sabe bem amaneira de preparar a comida para manuteno da vida e nutrio do crebro, dos ossos emsculos, ocupa o mais importante lugar entre os ajudantes de minha famlia. testemunhos, vol.2, pg. 370. CRA Pg. 252

    Dever de Toda Mulher Tornar-se Eficiente CozinheiraMuitas vezes nossas irms no sabem cozinhar. A essas, eu diria: Eu iria melhor cozinheira da

    regio, e ficaria, se necessrio, semanas at que me tornasse senhora dessa artePg. 253 - uma cozinheira inteligente e capaz. Eu seguiria esse curso, caso tivesse quarenta anos. dever vosso saber cozinhar, e cumpre-vos tambm o dever de ensinar vossas filhas a cozinhar.Enquanto lhes estais ensinando a arte culinria, estais construindo ao redor delas uma barreiraque as proteger da leviandade e do vcio em que de outro modo seriam tentadas a cair.testemunhos, vol. 2, pg. 370. CRA Pg. 253

    A Cozinha Deficiente Causa de EnfermidadePor falta de conhecimento e habilidade quanto cozinha, muita esposa e me pe diariamentediante da famlia comida mal preparada, que est firme e seguramente desequilibrando os rgosdigestivos, e produzindo uma pobre qualidade de sangue; o resultado - freqentes ataques de

    doenas inflamatrias, e morte por vezes. ...Podemos ter variedade de comida boa e saudvel, preparada de modo salutar, para que sejaapetecvel a todos. de importncia vital saber cozinhar bem. A cozinha deficiente causadoenas e mau humor; o organismo fica desarranjado, e no se podem discernir as coisascelestiais. H mais religio na boa cozinha do que podeis imaginar. Quando, por vezes, tenhoestado ausente de casa, conheci que o po que se achava na mesa, bem como a maior parte dosalimentos me fariam mal; mas fui obrigada a comer um pouco a fim de sustentar-me. pecadoaos olhos de Deus fazer comida dessa espcie. Christian Temperance and Bible Hygiene, pgs.156-158. CRA 257

    Epitfios ApropriadosA comida deficiente, mal cozida, estraga o sangue, por enfraquecer os rgos que o sintetizam.Isto desarranja o organismo, trazendo doenas, com seu cortejo de nervos irritados e mautemperamento. As vtimas da deficincia culinria contam-se aos milhares e dezenas de milhares.Sobre muitos tmulos se poderia gravar: "Morto devido m cozinha"; "Morto por maus-tratosinfligidos ao estmago."

    Almas Perdidas em Conseqncia da Cozinha Deficiente um sagrado dever para os que cozinham o saber preparar alimento saudvel. Muitas pessoas seperdem em razo de um modo errneo de preparar a comida. Exige reflexo e cuidado o fazer umbom po; h, porm, mais religio num po bem feito do que muitos pensam. Na verdade hpoucas boas cozinheiras. As jovens entendem ser coisa servil cozinhar e fazer outros servios

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    domsticos; e, por isso muitas moas que se casam e tm que cuidar da famlia, pouca idiapossuem dos deveres que pesam sobre a esposa e me.

    Vidas Sacrificadas ao Comer Segundo a ModaPara muitos, o todo-absorvente objetivo da vida - o que justifica todos os dispndios de labor -

    estar em dia com o ltimo estilo. Educao, sade e conforto so sacrificados no altar da moda.Mesmo no arranjo da mesa a moda e a exibio exercem sua malfica influncia. O preparosaudvel do alimento torna-se questo secundria. O servir grande quantidade de pratos absorvetempo, dinheiro e sobrecarga de trabalho, sem efetuar bem algum. Pode ser da moda servir meiadzia de pratos numa refeio, mas esse costume arruina a sade. um costume que homens emulheres de bom senso devem condenar, tanto pelo preceito como pelo exemplo. Tende umpouco de considerao pela vida de vossa cozinheira. "No a vida mais do que o mantimento, eo corpo, mais do que a vestimenta?" Mat. 6:25. - A vida eterna mais importante do quecomer e beber, portanto devemos buscar em 1olugar o reino de Deus Mt. 6:33

    Em nossos dias, os deveres domsticos exigem quase todo o tempo da dona de casa. Quo melhorseria para a sade da famlia, se os preparativos para a mesa fossem mais simples! CRA Pg. 259A Bblia diz que o homem no viver s de po material, mas de toda palavra de Deus - Mt. 4:4J diz que a palavra do Seu Senhor mais importante que o prprio alimento - J 23:12 Dopreceito de seus lbios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei mais do que o meualimento.

    A Escolha e Preparo de Alimentos ImportanteNo absolutamente necessria a grande quantidade de pratos que se fazem. Tampouco devehaver qualquer regime deficiente, seja na qualidade seja na quantidade. Carta 72, 1896. importante que o alimento seja preparado com cuidado, para que o apetite, quando no

    pervertido, possa sabore-lo. Pelo fato de, por princpio, rejeitarmos carne, manteiga, tortas decarne, especiarias, banha de porco e o que irrita o estmago e destri a sade, no se deve darnunca a idia de que no tem muita importncia o que comemos. testemunhos, vol. 2, pg. 367. errado comer apenas para satisfazer o apetite, mas no se deve ser indiferente quanto qualidade da comida, ou maneira de prepar-la. Se a comida que comemos no saborosa, oorganismo no recebe tanta nutrio. O alimento deve ser cuidadosamente escolhido e preparadocom inteligncia e habilidade. A Cincia do Bom Viver, pg. 300.

    O Desjejum PadronizadoEu pagaria mais por uma cozinheira que por qualquer outra parte de meu trabalho. ... Caso essa

    pessoa no seja apta e no tenha capacidade para cozinhar, vereis, como tem acontecido conosco,o desjejum padronizado - mingau de milho, po do padeiro e alguma espcie de molho, e isso tudo, com exceo de um pouco de leite. Ora os que comem isso por meses, sabendo o que lhesvai ser posto adiante a cada refeio, chegam a recear a hora que devia ser interessante para eles,como o temido perodo do dia. Creio que no entendereis tudo isso at que o tenhaisexperimentado. Mas fico realmente perplexa a esse respeito. Devesse eu repetir os preparativospara vir a este lugar, diria: Dem-me uma cozinheira de experincia, que tenha algumasfaculdades criativas, para preparar pratos simples e saudveis, e que no desagradem ao apetite.Carta 19c, 1892. CRA 260

    Estudar e Praticar

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    pgs. 537 e 538. CRAPg. 262

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    55.. AAuullaa##--AADDiieettttiiccaaCCoommooRReemmddiiooRRaacciioonnaall Agentes Teraputicos da Natureza

    Isaas 38:21 E dissera Isaas: Tomem uma pasta de figos e a ponham como emplasto sobre achaga; e sarar. As Frutas e os alimentos naturais esto associados a cura.

    importante familiarizar-nos com o benefcio do regime em caso de doena. Todos devemcompreender o que fazer por si mesmos. Manuscrito 86, 1897.H muitos modos de praticar a arte de curar; mas um s existe aprovado pelo Cu. Os remdios

    de Deus so os simples agentes da natureza, que no sobrecarregaro nem enfraquecero oorganismo mediante suas fortes propriedades. Ar puro e gua, asseio, regime adequado, pureza devida e firme confiana em Deus, so remdios por cuja falta milhares de pessoas esto perecendo;todavia esses remdios esto caindo em desuso, porque seu hbil emprego requer trabalho que opovo no aprecia. Ar puro, exerccio, gua pura, e morada limpa e aprazvel, acham-se ao alcancede todos, com apenas pouca despesa; as drogas, porm, so dispendiosas, tanto no gasto dodinheiro, como no efeito produzido no organismo. testemunhos, vol. 5, pg. 443.Ar puro, luz solar, abstinncia, repouso, exerccio, regime conveniente, uso de gua e confianano poder divino - eis os verdadeiros remdios. Toda pessoa deve possuir conhecimento dos meios

    teraputicos naturais, e da maneira de aplic-los. essencial, tanto compreender os princpiosenvolvidos no tratamento do doente, como ter um preparo prtico que habilite a empregardevidamente esse conhecimento. O uso dos remdios naturais requer certo cuidado e esforo quemuitos no esto dispostos a exercer. O processo da natureza para curar e construir, gradual, eisso parece vagaroso ao impaciente. Demanda sacrifcio e abandono das nocivascondescendncias. Mas no fim se verificar que a natureza, no sendo estorvada, faz seu trabalhosabiamente e bem. Aqueles que perseveram na obedincia a suas leis, ganharo em sade decorpo e de alma. A Cincia do Bom Viver, pg. 127.

    Os mdicos aconselham muitas vezes os invlidos a viajar para o estrangeiro, a ir a alguma fonte

    de gua mineral, ou a atravessar o oceano a fim de readquirir a sade; quando, em nove casos dedez, se essas pessoas comessem com temperana e se empenhassem em exerccio saudvel comesprito animoso, restaurar-se-iam e economizariam tempo e dinheiro. Exerccio, e farto,abundante uso do ar livre e da luz solar - bnos por Deus a todos outorgadas - dariam emmuitos casos vida e vigor aos esquelticos invlidos. Christian Temperance and Bible Hygiene,pg. 160. CRA. 301-302

    O que Podemos Fazer por ns MesmosQuanto ao que podemos fazer por ns mesmos, um ponto h que exige considerao cuidadosa erefletida.

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    Preciso conhecer-me a mim mesma, preciso ser sempre uma aluna quanto a cuidar dessaconstruo - o corpo que Deus me deu - para que o possa conservar nas melhores condies desade. Preciso comer aquilo que seja para meu mximo bem fsico, e tomar especial cuidado emque meu vesturio seja de molde a promover saudvel circulao do sangue. Preciso no meabster de exerccio e de ar. Preciso tomar tanta luz solar quanto me seja possvel. Preciso ter

    sabedoria para ser fiel guardi de meu corpo.Eu faria uma coisa muito imprudente se entrasse em um aposento fresco estando suada; mostrar-me-ia desavisada despenseira se me permitisse sentar em uma corrente de ar, expondo-me assima um resfriado. Seria falta de prudncia se me sentasse com ps e membros frios, fazendo assimcom que o sangue reflusse das extremidades para o crebro e os rgos internos. Devo protegersempre meus ps no tempo mido. Comeria regularmente da comida mais saudvel, quepromovesse a melhor qualidade de sangue, e no trabalharia intemperantemente, estando em meupoder evit-lo. E quando transgrido as leis que Deus estabeleceu em meu ser, devo arrepender-mee reformar-me, pondo-me nas mais favorveis condies sob o cuidado dos mdicos providos porDeus - ar puro, pura gua, e o precioso Sol medicinal.A gua pode ser empregada de muitas maneiras para aliviar o sofrimento. Goles de gua pura equente tomados antes de comer (cerca de meio litro), no faro absolutamente mal, antes serobenficos. Carta 35, 1890. CRA Pg. 303

    F e Comer e Beber CorretamenteFaam os que se acham doentes tudo ao seu alcance, mediante hbitos corretos no comer, beber evestir, e fazendo exerccio sbio, para assegurar a recuperao da sade. Sejam os pacientes quechegam a nossos hospitais ensinados a cooperar com Deus no buscar a sade. "Vs sois lavourade Deus e edifcio de Deus." I Cor. 3:9. Deus fez nervos e msculos a fim de serem usados. ainatividade do organismo humano que traz sofrimento e doena. Carta 5, 1904.

    Os que tratam os doentes devem avanar em sua importante obra, com forte confiana em Deusde que Suas bnos acompanhem os meios por Ele graciosamente providos, e para os quais emmisericrdia nos chamou a ateno como um povo, isto , o ar puro, o asseio, o saudvel regimealimentar, os devidos perodos de trabalho e de repouso, e o emprego da gua. testemunhos, vol.1, pg. 561.

    Remdios Racionais nos HospitaisA luz que me foi comunicada que devia ser estabelecido um hospital, e que nele devia serrejeitada a medicao por drogas, e se empregassem mtodos simples e racionais de cura dasdoenas. Nessa instituio o povo devia ser ensinado quanto maneira de vestir, respirar e comer

    devidamente - de prevenir a doena mediante hbitos apropriados de viver. Carta 79, 1905.Defendemos em nossos hospitais o emprego de remdios simples. Desaconselhamos o uso dedrogas, pois estas envenenam a corrente sangnea. Nessas instituies devem ser ministradassbias instrues quanto maneira de comer, de beber, de vestir e viver de tal modo que seconserve a sade. Manuscrito 49, 1908.A questo da reforma de sade no agitada como precisa ser e h de ser. Um regime simples einteira ausncia de drogas, deixando a natureza livre para recuperar as energias gastas doorganismo, tornaria nossos hospitais muito mais eficazes em restaurar a sade dos doentes. Carta73a, 1896. CRA Pg. 304

    Um Regime Medicinal

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    Condescender em comer com demasiada freqncia e quantidade exagerada, sobrecarrega osrgos digestivos e produz um estado febril do organismo. O sangue torna-se impuro, e entoocorrem doenas de vrias espcies. Manda-se buscar um mdico, que receita alguma droga qued alvio temporrio, mas que no cura a doena. Pode mudar sua forma, porm o mal realaumenta dez vezes. A natureza estava fazendo o melhor que podia para livrar o organismo de um

    acmulo de impurezas, e fosse ela deixada a si mesma, auxiliada pelas bnos comuns do Cu,tais como ar puro e gua pura, ter-se-ia efetuado uma cura rpida e segura.Os sofredores, nesses casos, podem fazer por si mesmos o que outros no podem fazer to bempor eles. Devem comear por aliviar a natureza da carga que lhe tm imposto. Devem remover acausa. Jejuem por pouco tempo e dem ao estmago oportunidade para descansar. Reduzam oestado febril do organismo, mediante cuidadosa e inteligente aplicao de gua. Esses esforosajudaro a natureza em sua luta por livrar o organismo de impurezas. Mas em geral as pessoasque sofrem dores tornam-se impacientes. No esto dispostas a submeter-se renncia e asuportar um pouco de fome. ...O uso de gua pouco faz, se o doente no sente a necessidade de tambm cuidar rigorosamente deseu regime alimentar. CRA Pg. 305

    Estrita Temperana Remdio Contra a DoenaQuando um mdico v um doente sofrendo por doena ocasionada por regime alimentarimprprio, ou outros hbitos errneos, e todavia deixa de dizer-lhe isto, est fazendo um mal aseu semelhante. Bbados, manacos, os que se entregam licenciosidade, todos apelam aomdico para que lhes declare positiva e claramente que o sofrimento resultado do pecado. Osque compreendem os princpios da vida deviam ser zelosos em lutar para combater as causas dasdoenas. Vendo o contnuo conflito com a dor, trabalhando constantemente para aliviar o

    sofrimento, como pode o mdico manter-se em silncio? ele benvolo e misericordioso se noensina a estrita temperana como o remdio contra a doena? A Cincia do Bom Viver, pg. 114.

    CRA Pg. 306

    PODEROSOS REMDIOS ENCONTRADOS NOS ALIMENTOS:

    PPAARRAARREESSFFRRIIAADDOOSSEEGGRRIIPPEESS::LLIIMMOO,,AACCEERROOLLAA,,LLAARRAANNJJAA,,eettcc

    PPAARRAAAANNEEMMIIAA::BBEETTEERRRRAABBAA,,BBAANNAANNAA,,FFEEIIJJOO,,eettcc

    PPAARRAADDRRDDEEDDEENNTTEE::CCOOCCOO,,AALLHHOO,,eettcc

    PPAARRAACCNNCCEERREESSEEPPRROOBBLLEEMMAASSDDeeCCIIRRCCUULLAAOO::LLIIMMOO,,AALLHHOO,,CCEEBBOOLLAA,,eettcc

    PPAARRAAOOSSNNEERRVVOOSS::MMAARRAACCUUJJ,,AABBAACCAAXXII,,eettcc..

    PPAARRAADDEEFFIICCIINNCCIIAAFFSSIICCAANNOOSSOOSSSSOOSS::VVEERRDDUURRAASS,,LLEEGGUUMMEESSEEVVEEGGEETTAAIISSeettcc..

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    FACULDADE DE EDUCAO TEOLGICA, SADE E COMUNICAO

    66.. AAuullaa##--AADDiieettaaIInnffaannttiill Conselho Baseado em Instrues Divinas

    Juzes 13:14 De tudo quanto procede da vide de vinho no comer, nem vinho nem bebida fortebeber, nem cousa imunda comer: tudo quanto lhe tenho ordenado guardar.A indagao de pais e mes deve ser: "Que faremos com o filho que nos vai nascer?" Temosapresentado ao leitor o que Deus disse acerca do procedimento da me antes do nascimento deseus filhos. Isto, porm, no tudo. O anjo Gabriel foi enviado das cortes celestes para darinstrues quanto ao cuidado dos filhos ao nascerem, a fim de que os pais compreendessemplenamente seu dever.Cerca do tempo do primeiro advento de Cristo o anjo Gabriel veio ter com Zacarias, com uma

    mensagem semelhante que fora dada a Mano. Foi dito ao idoso sacerdote que sua esposa teriaum filho, cujo nome seria Joo. "E", disse o anjo, "ters prazer e alegria, e muitos se alegraro noseu nascimento, porque ser grande diante do Senhor, e no beber vinho, nem bebida forte, eser cheio do Esprito Santo." Luc. 1:14 e 15. Esse filho da promessa devia ser criado segundohbitos estritamente temperantes. Uma importante obra de reforma ser-lhe-ia confiada: preparar ocaminho para Cristo.Intemperana em todas as formas campeava entre o povo. A condescendncia com o vinho ecomidas requintadas estava diminuindo a fora fsica e degradando a moral em to grandeextenso que os crimes mais revoltantes no se afiguravam pecaminosos. A voz de Joo deviaressoar do deserto em severa repreenso s pecaminosas condescendncias do povo, e seus

    prprios hbitos abstmios deviam tambm ser uma reprovao dos excessos de seu tempo. O Verdadeiro Princpio da Reforma

    Os esforos de nossos obreiros do departamento de temperana no so suficientemente amplospara banir de nossa terra a maldio da intemperana. Os hbitos uma vez formados so difceisde ser vencidos. Deve a reforma comear com a me antes do nascimento dos filhos; e se fossemfielmente obedecidas as instrues de Deus, no existiria a intemperana.Deve ser o constante esforo de toda me conformar seus hbitos com a vontade de Deus, paraque possa trabalhar em harmonia com Ele, a fim de preservar seus filhos dos vcios do presentedia, destruidores da sade e da vida. Coloquem-se as mes, sem demora, na devida relao com

    seu Criador, a fim de que possam, assistidas por Sua graa, erguer em volta dos filhos umabarreira contra a dissipao e a intemperana. Se as mes to-somente seguissem esseprocedimento, poderiam ver seus filhos, como o jovem Daniel, alcanar elevada norma emrealizaes morais e intelectuais, tornando-se uma bno sociedade e uma honra ao seuCriador. Signs of the Times, 13 de setembro de 1910. CRA Pg. 226

    O NenO melhor alimento para o nen o que lhe foi provido pela natureza. No deve, sem necessidade,ser dele privado. falta de corao eximir-se a me, por amor da comodidade ou de diverses

    sociais, da delicada tarefa de amamentar o filhinho.

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    A me que consente que seu filho seja amamentado por outra, deve considerar bem os resultadosque isso pode trazer. Em maior ou menor grau a ama comunica seu prprio temperamento criana que amamenta. A Cincia do Bom Viver, pg. 383.Para manter-se em dia com a moda, tem-se abusado da natureza, em vez de consult-la. As mess vezes dependem de uma serva, ou o seio materno tem de ser substitudo pela mamadeira. E um

    dos mais delicados e gratos deveres que uma me pode cumprir em favor de seu dependentebeb, dever que lhe une a vida com a dos seus, e que desperta no corao das mulheres os maissantos sentimentos, sacrificado s assassinas loucuras da moda.Mes existem que sacrificam seus deveres maternais de amamentar os filhos simplesmenteporque muito incmodo restringir-se a eles, que so o fruto de seu organismo. O salo de baile eas provocantes cenas de prazeres exerceram sua responsabilidade. CRA Pg. 227

    Regularidade no ComerA primeira educao que as crianas devem receber da me, na infncia, deve ser acerca de suasade fsica. S lhes deve permitir alimento simples, da qualidade que lhes preserve a melhor

    condio de sade, e esse s deve ser tomado em perodos regulares, no mais do que trs vezesao dia, e duas refeies seria melhor do que trs. Se as crianas forem disciplinadas devidamente,logo aprendero que nada conseguiro por chorar e irritar-se. A me sbia, na educao dos filhosagir no meramente tendo em vista o presente conforto dela mesma, porm o bem futuro deles.E para isso ensinar ela aos filhos a importante lio do domnio do apetite e da negao de simesmos, e que devem comer, beber e vestir-se tendo em vista a sade. How to Live, pg. 47.

    CRA Pg. 229 Condescendncia e Depravao

    As crianas que se alimentam de modo imprprio so muitas vezes dbeis, plidas e raquticas,so nervosas, agitadas e irritadias. Tudo que nobre sacrificado ao apetite e predominam as

    paixes sensuais. A vida de muitas crianas dos cinco aos dez e quinze anos de idade pareceassinalada pela depravao. Possuem conhecimento de quase todos os vcios. Os pais, em grandeparte, so faltosos nesta questo, e ser-lhes-o imputados os pecados de seus filhos, os quais seuprocedimento imprprio os levaram indiretamente a cometer. Tentam os filhos a condescenderemcom o apetite colocando-lhes na mesa alimentos crneos e outros pratos preparados comcondimentos, o que tm a tendncia de despertar as paixes sensuais. Por seu exemplo ensinamaos filhos a intemperana no comer. Tm-nos deixado comer a quase qualquer hora do dia, o quemantm os rgos digestivos constantemente carregados. As mes tm tido muito pouco tempopara ensinar os filhos. Seu precioso tempo tem sido dedicado ao preparo de vrias espcies de

    alimento insalubre para sua mesa.Muitos pais tm deixado que seus filhos se arruinassem enquanto se empenhavam em adaptar suavida s modas. Se chegam visitas, desejam que se assentem a uma mesa to rica comoencontrariam em qualquer crculo de conhecidos. Muito tempo e despesas so dedicados a esseobjetivo. Por amor da aparncia, prepara-se rico alimento, adaptado ao apetite, e mesmoprofessos cristos fazem tanto aparato que atraem ao redor de si uma classe cujo principalobjetivo, ao visit-los, comer as iguarias que lhes so oferecidas. Devem os cristos reformar-senesse sentido. Conquanto devam hospedar cortesmente suas visitas, no devem ser to grandesescravos da moda e do apetite. Spiritual Gifts, vol. 4, pgs. 132 e 133. CRA Pg. 232

    Buscar a Simplicidade

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    Deve o alimento ser to simples que seu preparo no absorva todo o tempo da me. verdadeque se deve tomar cuidado para suprir a mesa de alimento saudvel, preparado de modo salutar econvidativo. No penseis que qualquer coisa que possais misturar descuidadamente para servir dealimento, seja bastante bom para os filhos. Mas menos tempo deve ser dedicado ao preparo depratos insalubres, para agradar ao apetite pervertido, e mais tempo educao e preparo dos

    filhos. Seja a fora que agora dedicada ao desnecessrio planejar quanto ao que haveis de comere beber, e com que vos haveis de vestir, dirigida no sentido de manter asseada a pessoa deles ebem arrumada sua roupa. Christian Temperance and Bible Hygine, pg. 141.Carnes muito temperadas, seguidas de ricas massas, desgastam os rgos digestivos vitais dascrianas. Se acostumassem ao alimento simples e saudvel, seu apetite no exigiria guloseimasdesnaturais e pratos complicados. ... A carne, ministrada s crianas, no o melhor para lhesgarantir o xito. ... Educar vossos filhos a viver com um regime crneo ser-lhes-ia nocivo. muito mais fcil criar um apetite desnatural do que corrigir e reformar o paladar depois de se tertornado segunda natureza. Carta 72, 1896. CRA Pg. 233

    Promovendo a IntemperanaMuitas mes que deploram a intemperana que existe por toda parte, no aprofundam a viso obastante para ver a causa. Preparam diariamente uma variedade de pratos e alimentos muitocondimentados, que tentam o apetite e incitam a comer em excesso. A mesa de nosso povoamericano geralmente provida de modo a formar bbados. Para vasta classe, o apetite a regradominante. Quem quer que condescenda com o apetite comendo demasiado freqentemente, ecomida que no seja saudvel, est enfraquecendo sua fora para resistir s exigncias do apetitee da paixo em outros sentidos na proporo em que fortalece a propenso a hbitos incorretos nocomer. As mes precisam de ser devidamente impressionadas quanto obrigao que tm paracom Deus e o mundo, de prover sociedade filhos de carter bem formado. Homens e mulheres

    que venham ao campo de ao com princpios firmes, estaro aptos a permanecer incontaminadosem meio poluio moral deste sculo corrupto. ...As mesas de muitas mulheres professamente crists so diariamente postas com uma variedadede pratos que irritam o estmago e produzem um estado febril do organismo. Alimentos crneosconstituem o artigo principal de alimento sobre a mesa de algumas famlias, at que seu sangue seencha de humores cancerosos e escrofulosos. Seu corpo compe-se daquilo que comem.

    Ensinar a Evitar os EstimulantesEnsinai vossos filhos a evitar os estimulantes. Quantos esto ignorantemente promovendo nelesum apetite por essas coisas! Na Europa vi enfermeiras chegando aos lbios de pequeninos

    inocentes o copo de vinho ou cerveja, cultivando assim neles o gosto pelos estimulantes. Aocrescerem, aprendem a depender mais e mais dessas coisas, at que, a pouco e pouco, sovencidos, sendo arrastados para alm do alcance do auxlio, terminando por ocupar a sepultura deum beberro.

    Alimentos Especialmente Prejudiciais a Crianas impossvel, para os que do rdea solta ao apetite, alcanar a perfeio crist. As sensibilidadesmorais de vossos filhos no podem ser despertadas facilmente, a menos que sejais cuidadosos naseleo do seu alimento. Muita me pe a mesa de maneira que se torna uma cilada para afamlia. Alimentos crneos, manteiga, queijo, ricas massas, alimentos temperados e condimentos

    so usados livremente, por adultos e jovens. Esses artigos fazem sua obra em perturbar o

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    estmago, estimulando os nervos e enfraquecendo o intelecto. Os rgos produtores do sangueno podem converter esses artigos em bom sangue. A gordura cozida com o alimento torna-o dedigesto difcil. O efeito do queijo deletrio. O po feito com a farinha refinada no comunicaao organismo a nutrio que se encontra no po de farinha integral. Seu uso rotineiro noconservar o organismo na melhor das condies. Os condimentos a princpio irritam o sensvel

    revestimento do estmago, mas finalmente destroem a sensibilidade natural dessa delicadamembrana. O sangue torna-se febril, despertam-se as propenses animalescas, enquanto seenfraquecem as faculdades morais e intelectuais, tornando-se servas das paixes baixas. Deve ame esforar-se por apresentar famlia um regime simples mas nutritivo. Christian Temperanceand Bible Hygiene, pgs. 46 e 47.

    Impedir as Tendncias MsNo ho de as mes desta gerao sentir quo sagrada sua misso e, em vez de competir comseus vizinhos ricos, em suas ostentaes, procurar exced-los na fiel realizao da tarefa de

    instruir os filhos para a vida melhor? Se as crianas e os jovens fossem treinados e educados emhbitos de abnegao e domnio prprio, se se lhes ensinasse que eles comem para viver em vezde viver para comer, haveria ento menos doenas e menos corrupo moral. Pouca necessidadehaveria de campanhas de temperana, que j so muito reduzidas, se na juventude formadora emodeladora da sociedade, pudessem ser implantados princpios retos com respeito temperana.Possuiriam ento valor e integridade morais para resistir, na fora de Jesus, s poluies destesltimos dias. CRA - Pg. 237

    A Cruel Bondade da CondescendnciaFoi-me mostrado que uma grande causa do deplorvel estado de coisas existente est em no sesentirem os pais na obrigao de criarem os filhos de modo a conformarem-se com a lei fsica. As

    mes amam os filhos com um amor idlatra e condescendem com o seu apetite, quando sabemque isso lhes prejudicar a sade, acarretando-lhes doena e infelicidade. Essa bondade cruelmanifesta-se em grande extenso na gerao presente. Os desejos dos filhos so satisfeitos scustas de sua sade e temperamento feliz, porque no momento mais fcil para a me satisfaz-los, do que negar-lhes aquilo pelo que clamam.

    Causa de Irritabilidade e NervosismoA regularidade deve ser a regra em todos os hbitos das crianas. Cometem as mes um grandeerro em permitir-lhes que comam entre as refeies. Esta prtica prejudica o estmago, e pe a

    base para sofrimentos futuros. Sua impertinncia pode ter sido causada pelo alimento insalubre,ainda no digerido; mas a me julga que no pode gastar tempo para raciocinar sobre a questo ecorrigir sua m orientao. Nem pode ela se deter para abrandar sua impaciente inquietao. Daos pequenos sofredores um pedao de bolo ou alguma outra guloseima para aquiet-los, masisso to-somente aumenta o mal. Algumas mes, em sua ansiedade por fazer grande quantidadede trabalho, agitam-se em to grande pressa e nervosismo que ficam mais irritadias que osfilhos, e repreendendo, e mesmo batendo, procuram aterrar os pequenos, de modo que fiquemquietos.

    A Corrupo Entre as CrianasVivemos em uma poca de corrupo. um tempo em que Satans parece ter quase inteiro

    domnio sobre as mentes no totalmente consagradas a Deus. H, portanto, mui grande

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    responsabilidade sobre os pais e pessoas que tm a seu cargo a educao de crianas. Os paisassumiram a responsabilidade de dar existncia essas crianas; e agora, qual seu dever? deix-las crescer como lhes for possvel, e segundo a vontade delas? Permiti que vos diga: pesada a responsabilidade que repousa sobre esses pais. ...Disse eu que alguns de vs sois egostas. No compreendestes o que vos queria dizer. Procurastes

    saber qual o alimento mais saboroso. O paladar e a satisfao, em vez da glria de Deus e dodesejo de progredir na vida espiritual, e aperfeioar a santidade no temor do Senhor, isso o quetem dominado. Tendes consultado vosso prprio prazer, vosso prprio apetite; e enquanto issofizestes, Satans vos tomou a dianteira e, como se d em geral, todas as vezes frustrou vossosesforos.Alguns de vs, pais, tendes levado vossos filhos ao mdico para ver o que havia com eles. Eu emdois minutos vos poderia ter dito qual o problema. Vossos filhos so corruptos. Satans obtevecontrole sobre eles. Ele passou justamente a vossa frente, enquanto vs, que sois para eles comoDeus, para guard-los, estivestes vontade, insensveis e adormecidos. Deus vos ordenou cri-losno temor e admoestao do Senhor. Mas Satans penetrou, mesmo na vossa presena, tecendofortes laos em torno deles. E todavia continuais dormindo. Que o Cu tenha piedade de vs e devossos filhos, pois cada um de vs carece de Sua misericrdia. CRA Pg. 245

    As Coisas Poderiam Ter Sido DiferentesSe tivsseis tomado posio na questo da reforma de sade; se tivsseis associado "com a vossaf a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domnio prprio" (II Ped.1:5),

    Ensinar os Filhos a Resistir TentaoPonde uma guarda sobre vosso apetite; ensinai vossos filhos, pelo exemplo assim como por

    preceito, a usar um regime simples. Ensinai-os a ser industriosos, no meramente ocupados, masempenhados em trabalho til. Procurai despertar neles as sensibilidades morais. Ensinai-lhes queDeus tem direitos sobre eles, mesmo desde os primeiros anos de sua infncia. Dizei-lhes que portodos os lados h corrupo moral qual devem resistir, que precisam chegar-se a Jesus e a Elese entregar, corpo e esprito, e que nele encontraro foras para resistir a toda e qualquer tentao.Mantende presente ao seu esprito que eles no foram criados meramente para agradarem-se a simesmos, mas para serem instrumentos do Senhor, para propsitos nobres. Quando as tentaesinstam para que enveredem por caminhos de condescendncias egostas, quando Satans procuraexcluir a Deus de sua vista, ensinai-os a olhar para Jesus, suplicando-Lhe: "Salva-me, Senhor,

    para que no seja vencido!" Anjos se juntaro ao seu redor, em resposta a sua orao, guiando-osem caminhos seguros.Provrbios 4:20 Filho meu, atenta para as minhas palavras: s minhas razes inclina o teuouvido.21 No as deixes apartar-se dos teus olhos: guarda-as no meio do teu corao.22 Porque so vida para os que as acham, e sade para o seu corpo.

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    FACULDADE DE EDUCAO TEOLGICA, SADE E COMUNICAO

    77.. AAuullaa##--AADDiieettaaOOrriiggiinnaall O Regime Original Escolhido Pelo Criador

    A fim de saber quais so os melhores alimentos, cumpre-nos estudar o plano original de Deuspara o regime do ser humano. Aquele que criou o homem e lhe compreende as necessidades,designou a Ado o que devia comer: "Eis que vos tenho dado toda erva que d semente, ... e todarvore em que h fruto de rvore que d semente, ser-vos-o para mantimento." Gn. 1:29. Aodeixar o den para ganhar a subsistncia lavrando a terra sob a maldio do pecado, o homemrecebeu tambm permisso para comer a "erva do campo". Gn. 2:5.Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime diettico escolhido por nosso Criador. Estes

    alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possvel, so os mais saudveis enutritivos. proporcionam uma fora, uma resistncia e vigor intelectual, que no so promovidospor uma alimentao mais complexa e estimulante. A Cincia do Bom Viver, pgs. 295 e 296.Deus deu a nossos primeiros pais o alimento que designara a raa comesse. Era contrrio a Seuplano que qualquer criatura tivesse a sua vida tomada. No devia haver morte no den. O frutodas rvores do jardim era o alimento que as necessidades do homem requeriam. Spiritual Gifts,vol. 4, pg. 120. CRA 81

    Retorno Vida Simples propsito do Senhor levar o Seu povo de volta ao viver simples de frutas, vegetais e cereais. ...Deus proveu frutos em seu estado natural para nossos primeiros pais. Testemunho Indito, pgs.

    5 e 6. Deus est trabalhando em favor de Seu povo. No deseja que fiquem sem recursos. Ele estlevando-os de volta ao regime originalmente dado ao homem. Esse regime deve consistirde alimentos feitos do material que Ele proveu. O material usado para esses alimentos deve serprincipalmente frutas, cereais e nozes, mas vrias razes tambm podero ser usadas.testemunhos, vol. 7, pgs. 125 e 126.Repetidamente tem-se-me mostrado que Deus est trazendo de volta o Seu povo ao Seu desgniooriginal, isto , que ele no dependa da carne de animais mortos. Ele gostaria que ensinssemosao povo um caminho melhor. ...Se a carne for abandonada, se o gosto no for estimulado nessa direo, se a apreciao por frutas

    e cereais for encorajada, logo ser como Deus no incio desejou que fosse. Nenhuma carne serusada por Seu povo. Carta 3, 1884. CRA Pg. 82 Devemos Progredir

    Uma reforma no comer seria uma economia de gastos e trabalhos. As necessidades de umafamlia podem ser facilmente supridas, se satisfeitas com um regime saudvel e simples.Alimentos estimulantes debilitam os rgos do corpo e da mente. Spiritual Gifts, vol. 4, pg. 132.Devemos todos considerar que no deve haver extravagncia em nenhum aspecto. Devemossentir-nos satisfeitos com alimento simples, puro, preparado da maneira mais simples. Este deveser o regime de grandes e humildes. Substncias adulteradas devem ser evitadas. Estamos nospreparando para a vida futura, imortal, no reino do Cu. Esperamos fazer nossa obra na luz e nopoder do grande e poderoso Mdico. Todos devem desempenhar a parte de sacrifcio pessoal.

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    Carta 309, 1905. Muitos me perguntam: Qual o melhor procedimento a adotar para preservarminha sade? Minha resposta : Parai de transgredir as leis de vosso ser; deixai de satisfazer oapetite depravado, comei alimentos simples, vesti-vos saudavelmente, o que requerer modestasimplicidade, trabalhai saudavelmente, e no ficareis doentes. Health Reformer, agosto de 1866.CRA Pg. 85

    O Lanche do PiqueniqueFamlias que vivem em cidades ou vilas, unam-se e deixem as ocupaes que as tmsobrecarregado fsica e mentalmente, e faam uma excurso ao campo, onde haja um lindo lagoou agradvel bosque, e o cenrio da natureza seja belo. Devem prover-se com alimento simples esaudvel, com as melhores frutas e cereais, e estender uma mesa sob a sombra de alguma rvoreou a cu descoberto. A viagem, o exerccio e o cenrio ativaro o apetite, podendo eles desfrutaruma refeio que faria inveja aos reis. testemunhos, vol. 1, pg. 514.Os que defendem a reforma de sade, esforcem-se ferventemente por torn-la tudo que dizem elaser. Evitem tudo que prejudicial sade. Usem alimentos simples e saudveis. Frutas so

    excelentes e dispensam muito cozimento. Evitem massas fritas, bolos e sobremesas requintadas, eoutros pratos preparados para tentar o apetite. Comei espcies menos variadas de alimento numarefeio, e comei com agradecimento. Carta 135, 1902. CRA - Pg. 87

    No Questo sem ImportnciaS porque errado comer apenas para satisfazer ao apetite pervertido, no se deve deduzir daque devemos ser indiferentes em relao ao nosso alimento. Esta uma questo da mais altaimportncia. Ningum deve adotar um regime empobrecido. Muitos so debilitados porenfermidades e precisam de alimento bem preparado e nutritivo. Os reformadores de sade, maisque todos, devem ter o cuidado de evitar os extremos. O corpo precisa ter suficiente nutrimento.O Deus que d a Seus amados o sono proveu-lhes tambm alimentao apropriada para manter-

    lhes o sistema fsico em condies saudveis. Christian Temperance and Bible Hygiene, pgs. 49e 50.

    O Regime Alimentar em Diferentes Pases - Apropriado s Estaes e ClimaOs alimentos usados devem corresponder ao clima. Alguns alimentos prprios para um pas,podero no ser de maneira nenhuma adequados para outro lugar. Carta 14, 1901.Mas nem todas as comidas saudveis em si mesmas so igualmente adequadas a nossasnecessidades em todas as circunstncias. Deve haver cuidado na seleo do alimento.Nossa comida deve ser de acordo com a estao, o clima em que vivemos, e a ocupao em quenos empregamos. Certas comidas apropriadas para uma estao ou um clima, no o so para

    outro. Assim h diferentes comidas mais adequadas s pessoas segundo as vrias ocupaes.Muitas vezes alimentos que podem ser usados com proveito por pessoas que se empenham emrduo labor fsico, no so prprios para as de trabalho sedentrio, ou de intensa aplicaomental. Deus nos tem dado ampla variedade de comidas saudveis, e cada pessoa deve escolherdentre elas aquelas que a experincia e o so juzo demonstram ser as mais convenientes s suasprprias necessidades. A Cincia do Bom Viver, pgs. 296 e 297.

    Nos Climas TropicaisNos climas muito quentes, deve dar-se ao obreiro, seja em que setor for que trabalhe, menosatividade do que num clima mais ameno. O Senhor nos recorda que somos apenas p. ...Quanto menor for a quantidade de acar introduzida no preparo da alimentao, menor a

    dificuldade experimentada em virtude do calor do clima. Carta 91, 1898.

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    Para conservas domsticas, os vidros devem ser usados sempre que possvel, de preferncia slatas. especialmente digno de ateno que as frutas a serem conservadas estejam em boascondies. Empregue-se pouco acar, e a fruta seja cozinhada apenas o necessrio suapreservao. Assim preparadas, so excelente substituto para as frutas frescas.Onde quer que as frutas secas como passas, ameixas, mas, pras, pssegos e abrics se possam

    obter por moderado preo, verificar-se- que se podem usar como artigos principais de regime,muito mais abundantemente do que se costuma fazer, com os melhores resultados para a sade detodas as classes. A Cincia do Bom Viver, pg. 299.Pur de mas, conservado em vidros, saudvel e saboroso. Pras e cerejas, caso se possamobter, do excelente pur para ser usado no inverno. Carta 195, 1905.Se puderdes obter mas, estareis em boas condies no que respeita a frutas, ainda que nopossais ter nada mais. ... No acho que tanta variedade de frutas seja essencial; todavia elasdevem ser cuidadosamente colhidas e conservadas em sua estao, para serem usadas quando nohouver mas. Mas so superiores a qualquer fruta para uma pessoa em crescimento. Carta 5,1870. CRA Pg. 312

    Cereais Em Um Regime Escolhido Pelo CriadorCereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime diettico escolhido por nosso Criador. Estesalimentos, preparados da maneira mais simples e natural possvel, so os mais saudveis enutritivos. Proporcionam uma fora, uma resistncia e vigor intelectual, que no so promovidospor uma alimentao mais complexa e estimulante. A Cincia do Bom Viver, pg. 296.Os que se alimentam de carne, no esto seno comendo cereais e verduras em segunda mo;pois o animal recebe destas coisas a nutrio que d o crescimento. A vida que se achava nocereal e na verdura passa ao que os ingere. Ns a recebemos comendo a carne do animal. Quo

    melhor seria obt-la diretamente, comendo aquilo que Deus proveu para nosso uso! A Cincia doBom Viver, pg. 313.

    Parte de um Regime Apropriado um erro supor que a fora muscular depende do uso de alimento animal. As necessidades doorganismo podem ser melhor supridas, e mais vigorosa sade se pode desfrutar, deixando de us-lo. Os cereais, com frutas, nozes e verduras, contm todas as propriedades nutritivas necessrias aformar um bom sangue. A Cincia do Bom Viver, pg. 316.Nos cereais, frutas, verduras e nozes encontram-se todos os elementos alimentcios de quenecessitamos. Se formos ter com o Senhor em simplicidade de esprito, Ele nos ensinar a

    preparar comida saudvel, livre da contaminao das carnes. Manuscrito 27, 1906. Facilmente EncontradasAs provises de frutas, nozes e cereais da natureza, so amplas; e de ano para ano os produtos detodas as terras so mais geralmente distribudos por todos, devido s facilidades de transporte.Em resultado, muitos artigos de alimentao que, poucos anos atrs, eram considerados comoluxos dispendiosos, encontram-se agora ao alcance de todos, como gneros dirios. A Cincia doBom Viver, pg. 297.Se planejarmos sabiamente, os artigos conducentes boa sade podem ser obtidos em quasetodas as terras. Os vrios artigos preparados de arroz, trigo, milho e aveia so enviados para todaparte, bem como feijes, ervilhas e lentilhas. Estes, juntamente com as frutas nacionais ou

    importadas, e a quantidade de verduras que do em todas as localidades, oferecem oportunidade

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    de escolher um regime diettico completo, sem o uso dos alimentos crneos. A Cincia do BomViver, pg. 299. CRA Pg. 314

    Devidamente PreparadoFrutas, cereais e verduras, preparados de maneira simples, livres de especiarias e gordura animalde qualquer espcie, fazem com leite ou nata, o mais saudvel regime diettico. Comunicam

    nutrio ao corpo, e do poder de resistncia e um vigor de intelecto no produzidos por umregime estimulante. Christian Temperance and Bible Hygiene, pg. 47.Cereais e frutas preparados sem gordura, e no estado mais natural possvel, devem ser o alimentopara as mesas de todos os que professam estar-se preparando para a trasladao ao Cu.testemunhos, vol. 2, pg. 352.

    MingausOs cereais empregados em mingaus devem ser cozidos vrias horas. Mas as comidas brandas oulquidas so menos saudveis que as secas, que requerem suficiente mastigao. A Cincia doBom Viver, pg. 301.

    Alguns crem sinceramente que uma dieta apropriada consiste especialmente em mingaus. Comermuito mingau no comunicaria sade aos rgos digestivos; pois assemelha-se muito aoslquidos. Estimulai o comer frutas e verduras e po. The Youth's Instructor, 31 de maio de 1894.CRA Pg. 315

    Os Males do Po AzedoAchamos com freqncia o po de farinha integral pesado, azedo e apenas parcialmente assado.Isto acontece por falta de interesse em aprender, e de cuidado no desempenho do importantedever de cozinhar. s vezes encontramos sonhos ou biscoitos brandos, secados, no cozidos, eoutras coisas semelhantes. E ento os cozinheiros vos diro que podem trabalhar muito bem navelha maneira de cozinhar, mas para dizer a verdade, suas famlias no gostam de po integral;

    que morreriam de fome se vivessem assim. A Vantagem de Usar Po e Outros Alimentos Slidos

    Para os que as podem usar, as boas verduras, preparadas de modo saudvel, so melhores que osmingaus ou papas. As frutas usadas com po perfeitamente cozido de dois ou trs dias, sero maisbenficas que o po fresco. Isto, com mastigao lenta e suficiente, fornecer tudo quanto oorganismo necessita. Manuscrito 3, 1897. CRA 319

    Biscoitos QuentesBiscoitos quentes e alimentos crneos so de todo contrrios aos princpios da reforma de sade.Testemunho Indito, pg. 2.

    Biscoitos com bicarbonato, quentes, so muitas vezes usados com manteiga, e comidos comodieta escolhida; os fracos rgos digestivos, porm, no podem deixar de sentir o abuso que lhes infligido. Carta 72, 1896.Temos voltado ao Egito em vez de avanar para Cana. No inverteremos a ordem das coisas?No teremos comida simples e saudvel em nossas mesas? No dispensaremos os biscoitosquentes, que s causam dispepsia? Carta 3, 1884.

    Variar os Cereais no Po321 Farinha de trigo sozinha no o melhor para um regime contnuo. Uma mistura de trigo,aveia e centeio seria mais nutritivo do que o trigo destitudo de suas propriedades nutritivas. Carta91, 1898.

    Pes Doces

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    Pes e bolachas doces, raramente temos em nossa mesa. Quanto menos comidas docescomermos, melhor; elas causam perturbaes no estmago, e produzem impacincia eirritabilidade nos que se habituam a us-las. Carta 363, 1907.

    Verduras Frescas, Preparadas com SimplicidadeTodos devem estar relacionados com o valor especial das frutas e das verduras frescas do pomar e

    da horta. Manuscrito 13, 1911.Frutas, cereais e verduras, preparadas com simplicidade, livres de condimento e gordura de todaespcie, fazem, com leite e nata, o mais saudvel regime. Comunicam nutrio ao organismo, edo um poder de resistncia e um vigor intelectual no produzidos por um regime estimulante.Conselhos Sobre Sade, pg. 115. CRA Pg. 322

    Parte de um Regime CompletoOs cereais, frutas e verduras simples, tm todas as propriedades nutritivas necessrias para formarbom sangue. Isto um regime crneo no pode efetuar. Carta 70, 1896.

    Abundncia de VerdurasSomos constitudos daquilo que comemos. Fortaleceremos as paixes sensuais comendoalimentos animais? Em vez de educar o gosto por um regime grosseiro, mais que tempo de nosestar educando para viver de frutas, cereais e verduras. ... Uma variedade de pratos simples,perfeitamente saudveis e nutritivos, podem ser providos parte de carne. Homens de bomapetite precisam ter abundncia de verduras, frutas e cereais. Carta 3, 1884. inteno do Senhor levar Seu povo a voltar a viver de simples frutas, verduras e cereais. Carta72, 1896.

    Feijo, Prato SaudvelOutro prato muito simples mas saudvel, feijo cozido ou assado. Triturem uma parte dele com

    gua, adicione-se leite ou nata, e faam um caldo. testemunhos, vol. 2, pg. 603. Cultivar e Conservar Legumes

    Muitos no vem a importncia de terem terras para cultivar, e de produzirem frutas e legumes,para que sua mesa seja provida com essas coisas. Sou instruda a dizer a toda famlia e todaigreja: Deus vos abenoar quando operardes vossa salvao com temor e tremor, temendo que,por falta de sabedoria no tratamento do corpo, venhais a arruinar o plano de Deus para vs. Carta5, 1904.Devem-se tomar providncias para obteno de um suprimento de milho doce seco. Abboraspodem ser secadas, sendo usadas com proveito para fazer tortas durante o inverno. Carta 195,

    1905. A est a necessidade de cultivarmos pequenas hortas e pomares pois s assimobteremos estes alimentos no seu estado mais fresco e nutritivo.

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    FACULDADE DE EDUCAO TEOLGICA, SADE E COMUNICAO

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    99.. AAuullaa##--SSoobbrreemmeessaass Acar

    Acar no bom para o estmago. Causa fermentao, e isto obscurece o crebro e ocasionamau humor. Manuscrito 93, 1901.Em geral, usa-se demasiado acar no alimento. Bolos, pudins, massas folhadas, gelias e docesso causa ativa de m digesto. Especialmente nocivos so os cremes e pudins em que o leite,ovos e acar so os principais elementos. Deve-se evitar o uso abundante de leite e acar

    juntos. A Cincia do Bom Viver, pgs. 301 e 302.

    O acar abarrota o organismo. Entrava o trabalho dos rgos. Alguns de vs enviam suas filhas,j quase adultas, para a escola a fim de aprenderem as cincias antes de saberem cozinhar,quando isto deve ser considerado da maior importncia. A estava uma mulher que no sabiacozinhar; no aprendera a preparar alimentos saudveis. A esposa e me era deficiente nesteimportante ramo da educao e, em resultado, visto que o alimento mal preparado no erasuficiente para suprir as exigncias do organismo, era ingerido acar em quantidade exagerada,o que causava um estado doentio no organismo inteiro. A vida daquele homem estava sendodesnecessariamente sacrificada m cozinha. CRA Pg. 328

    Tortas, Bolos, Pastis, Pudins

    As sobremesas que levam tanto tempo a preparar, so, muitas delas, prejudiciais sade.Fundamentos da Educao Crist, pg. 227. Tentao Excesso de Condescendncia

    Muitas so as mesas em que, havendo o estmago recebido tudo quanto ele requer para levaravante seu trabalho de nutrir apropriadamente o organismo, vem outra srie consistindo emtortas, pudins e caldas ricamente confeitadas. ... Muitos, se bem que j tenham comido bastante,ultrapassaro os limites, e comero a tentadora sobremesa que, entretanto, est longe de sedemonstrar um bem para el