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COLEÇÃO DAS OBRAS CLÁSSICAS DE ESPIRITISMO I CANUTO ABREU O PRIMEIRO LIVRO DOS ESPÍRITOS de ALLAN KARDEC PUBLICADO AOS 18 DE ABRIL DE' 1857 EM PARIS TEXTO BILÍNGÜE 1957 COMPANHIA EDITORA ISMAEL R. LÍBERO BADARÓ, 595-3/- 1 — CAIXA POSTAL 1500 SÃO PAULO — BRASIL COLLECTION DES OEUVRES CLASSIQUES DU SPIRITISME CANUTO ABREU LE PREMIER LIVRE DES ESPRITS Par ALLAN KARDEC PUBLLÊ LE 18 AVRIL 1857 A PARIS I TEXTE BILINGUE 1957 COMPANHIA EDITORA ISMAEL R. LIBERO BADARÓ, 595-3.^ — CAIXA POSTAL 1500 SÃO PAULO — BRASIL I

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1ª EDIÇÃO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS

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  • COLEO DAS OBRAS CLSSICAS DE ESPIRITISMO

    I

    CANUTO ABREU

    O PRIMEIROLIVRO DOS ESPRITOS

    de

    ALLAN KARDECPUBLICADO

    AOS18 DE ABRIL DE' 1857

    EMPARIS

    TEXTO BILNGE

    1957COMPANHIA EDITORA ISMAEL

    R. LBERO BADAR, 595-3/-1 CAIXA POSTAL 1500SO PAULO BRASIL

    COLLECTION DES OEUVRES CLASSIQUES DU SPIRITISME

    CANUTO ABREU

    LE PREMIERLIVRE DES ESPRITS

    Par

    ALLAN KARDECPUBLL

    LE18 AVRIL 1857

    APARIS

    ITEXTE BILINGUE

    1957COMPANHIA EDITORA ISMAEL

    R. LIBERO BADAR, 595-3.^ CAIXA POSTAL 1500SO PAULO BRASIL

    I

    Roberto AlmeidaHighlight

    Roberto AlmeidaNoteATENO: Questo 368 trata das limitaes morais dos povos dito menos evoludos, segundo os espritos...

    368Porque razo a crueldade o carter predominante dos povos primitivos?

  • Apresentao

    Este trabalho fruto do "escaneamento" (scanning) daedio bilnge do Livro dos Espritos primeira ediorealizada em 1957 com traduo ento de Canuto Abreu. Oobjetivo fornecer material para pesquisadores dokardecismo, de modo a poderem comparar o texto daprimeira edio com o das edies atuais (que vieram daterceira e "definitiva" edio do Livro dos Espritos, de1860. A primeira edio foi em 1857). importante que seidentifique as diferenas entre a primeira e a terceira edies,e que se reflita a respeito dos possveis motivos de taisdiferenas. Retirou-se as Notas do Tradutor e o Apndice.

    Este trabalho est longe de ser perfeito, ou seja,diversos erros de reconhecimento do programa OCR (opticalcharacter recognition) foram deixados sem correo.Contudo, tenho confiana de que em pouqussimas situaeshaver dificuldade, ao se comparar os trechos em francscom os em portugus, de se identificar as idias expressas.

    Esperemos que em um futuro prximo algumainstituio esprita brasileira se conscientize da importnciade se divulgar materias originais como esse, e ofereamedies oficiais do Livro dos Espritos primeira edio, tantoem portugus como em francs.

  • MANIFESTATION DES ESPRITS.

    Que panser de la flamme bleoequi parut, dit-on, sur la tte da ServiusTulhus enfant?

    c C'tait rel ; esprit familier. Quel est le but des esprits dans

    leurs manifestations ostensibles ?t Appeler l'attention sur quelque

    chose et attester leur prsence. Comment des esprits peuvent-ils

    agir sur la matire? Ils agissent par l'intermdiaire du

    lien qui les unit la matire. \>

    203 Y a-t il des choses que l'onpuisse qualifier de surnaturelles ?

    a Non, car du moment qu'une chosearrive, c'est qu'elle est possible, o

    Pourquoi donc les appelle-t-onsurnaturelles?

    o Parce quo vous ne les comprenezpas, et que par orgueil et amour-proprevous trouvez plus simple de les nier.

    Parmi les phnomnes que l'oncite comme preuves de Faction d'unepuissance occulte, il y en a qui sont vi-demment contraires toutes les loisconnues de la nature; le doute alors nesemble-l-il pas permis?-. C'est que l'homme est loin de con-

    natre toutes les lois de la nature ; s'illes connaissait toutes, il serait espritsuprieur.

    20& Tout le monde peut-il prou-ver des manifestations spirites?

    Oui, vous en prouvez souvent aux-quelles vous ne faites pas attention, ouque vous attribuez d'autres causes, o

    Y a-t-il des personnes plus acces-sibles que d'autres ces manifestations ?

    Oui, ceux que vous appelez m-diums. ;i

    205La facult dont jouissent lesmdiums tient-elle des causes physi-ques ou morales?

    a L'un et l'autre. Leur esprit com-munique plus facilement avec les au-tres esprito.

    Pourquoi leur esprit entre-t-il plusfacilement en communication avec lesautres esprits?

    a Parce que leur corps est plus im-

    risprit, qu'ils agissent sur l matire etsur nos sens.

    Ces manifestations sont souvent ausside simples effets naturels provoquspar les esprits pourappeler notre atten-tion sur un point ou un fait quelcon-que. D'autres fois ce sont des phno-mnes dont la cause uotis est inconnue,que noua expliquons selon nos ides ounos prjugs, ou bien que nous quali-fions de surnaturels quand (a cause nousparait sortir des lois ordinaires de la na-ture.

    203 n'y a rien de surnaturel ence monde, car rien ne peut arriver ouine soit dans la possibilit et dan3 leslois de la nature; mais l'homme estbien loin de connatre encore tous lesressorts de l'univers, et dans son or-gueil il trouve plus simple de nier cequ'il ne comprend pas, parce que sonamour-propre souffre d'avouer son igno-rance.

    Chaque jour pourtant donne un d-menti ceux qui, croyant tout savoir,prtendent imposer des bornes la na-ture, et ils n'en restent pas moins or-gueilleux. En dvoilant sans cesse denouveaux mystres, Dieu avertit l'hom-me de se dfier de ses propres lumires,car un jour viendra o la science duplus savant sera confondue.

    204 Quoique les manifestations os-tensibles aient souvent lieu spontan-ment, et que chacun puisse en recevoir,il est des personnes doues d'une puis-sance fluidique et de dispositions sp-ciales par suite desquelles elles obtien-nent plus aisment des manifestationsd'un certain ordre. O les dsigne sousle nom de mdiums.

    205 \A facult dont jouissent lesmdiums tient des causes la foisphysiques et morales. Elle dpend d'a-lx)rd d'une certaine impressionnabilit,et en mme temps de la nature de l'es-prit incarn qui, se dgageant plus faci-lement de la matire, entre plus ais-ment en communication avec les autresesprits.

    La cause de ces aptitudes spciales

    MANIFESTAES DOS ESPRITOS. Que devemos pensar da flama azul

    que apareceu, dizem, na testa de SrviusTllius quando menino?

    Foi real; Esprito Familiar. Qual o escopo dos Espritos com

    suas manifestaes ostensivas?Chamar a vossa ateno para alguma

    coisa e atestar a sua presena. Por meio de que podem os espritos

    atuar sobre o corpo carnal?Atuam geralmente por intermdio do

    liame que os une ao corpo carnal.

    203 - Existem algumas coisas que sepodem qualificar de sobrenaturais?

    No, pois desde que uma certa coisaacontece porque ela possvel.

    Por que motivo ento se denominamsobrenaturais?

    Porque de fato no as compreendeise porque, por orgulho e amor-prprio,achais mais simples neg-las.

    No meio dos fenmenos que a gentecita como demonstraes da ao dumafora oculta, h diversos que so evi-dentemente contrrios a todas as leisconhecidas da Natureza; duvidar a noparece permitido?

    que o Homem est longe de conhe-cer todas as Leis da Natureza; se eleas conhecesse todas, seria EspritoSuperior.

    204 Toda a gente poder ter pro-vas das manifestaes espritas?

    Sim; tendes muitas vezes provas aque no prestais a ateno devida, ouque atribus a causas diferentes.

    Existem algumas pessoas mais aces-sveis que outras s manifestaes?

    Sim, aquelas que vs denominais m-diuns

    205 A faculdade de que gozam taismdiuns resultante de causas fsi-cas ou morais?

    De umas e outras. Sua alma pode co-municar-se mais facilmente com os de-mais Espritos.

    Por que suas almas entram maisfacilmente em comunicao com os de-mais Espritos?

    Porque seu organismo mais im-

    risprito, que eles atuam no corpo eem nossos sentidos.

    As manifestaes so tambm no rarosimples efeitos naturais provocadosl^elos Espritos para chamar nossa a-tcno para um ponto ou um fato qual-quer. De outras vezes porm so fen-menos cuja causa nos desconhecida,que explicamos segundo nossas idias,nossos prejuzos, ou ainda que quali-ficamos de sobrenaturais, se sua causaparece fugir s leis ordinrias da Na-tureza.

    203 No h nada de sobrenatural emeste Mundo, pois nada pode suceder queno esteja nas possibilidades e nasLeis da Natureza; o Homem contudo estainda muito longe de conhecer todas ascausas do Universo, e no seu vasto or-gulho acha mais simples negar tudo oque no compreende, porque de fato seuamor-prprio sofre ao confessar igno-rncia.

    Em cada hora no entanto h um des-mentido aos que, supondo saber tudo,pretendem impor limites prpria Na-tura; mas com isso no ficam menos or-gulhosos. Desvendando-lhe sem cessarnovos mistrios, DEUS adverte o Ho-mem a desconfiar das prprias luzes,porque um dia vir em que o saber domaior sbio ser confundido.

    204 Embora as manifestaes os-tensivas ocorram no raro espontanea-mente e toda gente as possa verificar,h pessoas dotadas de certa potenci-alidade fludica e disposies espe-ciais em virtude das quais elas conse-guem mais facilmente manifestaesde certa categoria. So designadas pe-lo nome de mdiuns.

    205 A faculdade de que gozam taismdiuns resultante de causas tantofsicas quanto morais. Depende primei-ramente de certa impressionabilidade,e ao mesmo tempo da natureza do esp-rito encarnado que, soltando-se mais fa-cilmente do organismo, entra mais co-modamente em comunicao com outrosEspritos.

    A causa de tais aptides especiais

    16

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  • CHAPITRE A

    pressionnabe, l'esprit se dgage pusfcil nient.

    306 La facult dont jcmis&ni lesmdiums est-elle circsscnte par 1 geou le sexe ?

    Non. i>~ Dans quel but la Providence s-t-

    e!!e dou certains individus de ceie fa-cult d'une manire plus spciale?

    Ces! une mission dont ils sontchargs et dont ils sont heureux; ifssont Ses ioerpries entre les esprits etles domines.

    Cette facult peut-elle leur treretire?

    Oui, s'ils en abusent. W! Le mdium, au nnomen o il

    exerce sa facult , esf-i dans un tatparfaitement normal ?

    v Jamais compltement, puisqu'ilfaut que son esprit reconvre nne partiede son indpendance. Il est toujoursplus ou moins dans on tat de crise;c'est ce ({tri le fatigue, et c'est pourquoii a besoin de repos.

    208 Quelles sont les personnesauxquelles ou peut appliquer la quali-ttcaticn de mdium ?

  • MANIFESTATION DES ESPRITS 91 MANIFESTAES DOS ESPRITOS. 91 Action de l'esprit ; c'est la cause

    premire. L'esprit agit-il directement sur l'ob-

    jet ou par un intermdiaire quelconque?a Par un intermdiaire ; car vous tes

    dans un monde trop grossier pour queles esprits puissent se manifester voussans intermdiaire.

    Cet intermdiaire est-il matriel ?o II tient le milieu entre la matire

    et l'esprit; mais il est plus ou moinsmatriel selon la nature des globes.

    * Est-ca l'esprit du mdium qui estla cause impulsive du mouvement, ouun esprit tranger ?

    Qulmiefcid l'esprit du mdium ,d'autres fois un ou plusieurs espritstrangers, o

    iO Le mouvement imprim auxobjetscomporte-t-il toujours an sensT

    r Non. Quel est alors le but de ces mani-

    festations? Convaincre de la prsence d'une

    puissance suprieure l'homme; con-fondre son orgueil, et l'amener con-natre la vrit.

    Comment prouver que la causepremire est un esprit et non l'actionpurement physique d'au agent quel-conque?

    u L'intelligence n'est pas dans la ma-tire. Eh bien quand ce mouvementdonne des preuves d'intelligence, peux-tu croire que c'est la matire? Quandune personne te parle en te faisant si-gne avec son bras ou en frappant descoups atec un bton, crois-tu que ce soitle bras ou le bton qui pense ?

    2H La faailt d'crire sous l'in-fluence des esprits est-elle donne toutle monde ?

    Non, pas prsent; mais plus tardtout le monde aura cette facult, o

    Quelle condition devra remplirl'humanit pour que cette facult de-vienne gnrale?

    ci Lorsque les hommes seront trans-forms et meilleurs, ils auront cette fa-

    les, sans impulsion matrielle> souventmme sans aucune participation de lavolont, d'autres fois par le seul actede la pense.

    Polir la production de ce phnomne,le concours de plusieurs personnes* estquelquefois ncessaire selon la natureet le volume des objets ; mais il n'estpas toujours indispensable, car le m-dium seul peut souvent agir sur lesvolumes les plus considrables.

    Cette catgorie de mdiums est trsnombreuse; ileslpeude personnes quine soient doues de cette facult undegr quelconque.

    Le mouvement est quelquefois im-prim par l'action directe de l'esprit dumdium, d'autres fois par celle d'unou de plusieurs esprits trangers aux-quels le mdium sert d'instrument.

    20 le mouvement imprim au*objets ne comporte le plus souvent au-cun sens, si ce n'est de convaincre de laprsence d'un pouvoir occulte et impal-pable. U pourrait ds lors s'expliquerpar le seul effet d'un courant fluidiqueou lectrique, s'il et toujours t pure-ment mcanique ; mais l'interventiond'une intelligence surhumaine est de-venue patente, lorsque des communica-tions intelligentes ont t faites par cemoyen.

    Des manifestations intelligentes doi-vent avoir une cause intelligente. Or, lamatire n'tant point intelligente parelle-mme, on ne peut en trouver lacause que dans l'esprit. Lorsqu'une gi-rouette est agite par le vent, son mou-vement est purement physique; maissi elle transmet des signaux, c'est qu'uneintelligence la fait mouvoir.

    211 Les mdiums crivains sontceux qui sont dous de la facult d'-crire sous l'influence de la puissanceocculte qui les dirige. Leur main estagite d'un mouvement convulsif invo-lontaire; ils cdent l'impulsion d'unpouvoir videmment en dehors de leurcontrle, car ils ne peuvent ni s'arrterni poursuivre volont. Ils saisissent lecrayon malgr eux et le quittent de

    Ao de Esprito; esta, s, a causaoriginria.

    O Esprito atua diretamente no ob-jeto ou por um intermdio qualquer?

    Por um intermdio; visto que estaisnum Mundo grosseiro demais para queos Espritos possam manifestar-se-vossem intermedirio.

    Esse intermdio material?Tem forma mediadora entre material

    e esprita; entretanto mais ou menosmaterial segundo a natura dos Globos.

    porventura o esprito do mdiuma causa impulsora do movimento, ouum Esprito estranho?

    Algumas vezes o esprito do mdium,outras vezes um ou vrios Espritosestranhos.

    210 Todo movimento imprimido aosobjetos comporta sempre significado?

    No. Qual ento o escopo dessas mani-

    festaes?Convencer da presena eventual dum

    poder superior ao do Homem; confun-dir seu orgulho o o levar a reconhe-cer a verdade.

    Como poderemos provar que a causaoriginria um Esprito e no a aoexclusivamente fsica duma fora qual-quer?

    A inteligncia no provm da Mat-ria. Pois bem! Quando esse movimentod provas de inteligncia, podes acasocrer que ela venha da Matria? Quandouma pessoa muda te fala, fazendo ges-tos com os braos ou batendo certossinais com urn pau, acaso crs que sejao brao ou o pau que pensa?

    211 A faculdade de escrever sob ainfluncia de Espritos dada a todagente?

    No, no no presente; mais tarde sim,toda a gente possuir essa faculdade.

    Que condio dever a Humanidadeadimplir para que tal faculdade venhaa ser geral?

    Quando os homens estiverem trans-formados e melhores, obtero essa fa-

    veis, sem impulso corporal, muita vezmesmo sem nenhuma comparticipaao davontade, de outras vezes s pela aodo pensamento.

    Para a manifestao desse fenmeno,o concurso de mais de uma pessoa serpor vezes preciso, segundo a naturezae o volume dos objetos; no o pormsempre indispensvel, visto como o m-dium, s, muita vez pode atuar sobre osvolumes mais considerveis.

    Esta categoria de mdiuns muitonumerosa; poucas pessoas existem queno sejam dotadas desta faculdade numgrau qualquer.

    O movimento algumas vezes impri-mido pela ao direta do esprito domdium; outras vezes pela ao de umou de vrios Espritos estranhos, aosquais o mdium serve de instrumento.

    210 O movimento vago imprimido aobjetos no comporta geralmente ne-nhum significado, salvo convencer dapresena de um poder oculto e impal-pvel. Poderia desde logo explicar-ses pelo efeito duma corrente fludicaou eltrica, se sempre le fosse pura-mente mecnico; todavia a intervenoduma inteligncia extra-humana veio aser evidente, quanto vrias comunica-es inteligentes se fizeram por essemeio.

    Manifestaes inteligentes, pois, de-vem ter uma causa inteligente. Ora, aMatria no sendo inteligente por simesma, nela impossvel achar-lhes acausa que est no Esprito. Se umagrimpa agitada pelo vento, seu movi-mento puramente fsico; no entanto,se ela transmite sinais, porque umainteligncia a faz girar.

    211 Mdiuns escreventes chamamosos que so dotados da faculdade de es-crever sob o influxo direto do poderoculto que os dirige. Ficam com a moagitada por movimento convulsivo invo-luntrio; cedem depois ao impulso dumafora que escapa evidentemente do seucontrole, visto no poderem deter-senem prosseguir vontade. Pegam dolpis malgrado eles e o abandonam da

  • CHAPITRE X.cu3t,etbson d'autres dontils sont privspar leur infriorit morale.

    Otte transformation anra-t-elielien sur la terra, ou n'exise-t-tlle quedans les mondes meilleurs ?

    Pkras l'avoss dit, eue commenceraici-bas. i>

    La facult d'crire est-elle sponta-ne, ou bien rot-elle susceptible de sedvelopper nar Pexercics?

    L'un ei Vautre ; il faut souvent de lapatience et de la persvrance; c'est ledsir constant que vous avez qui aide!s esprits venir se meure en commu-nication avec vous.

    La foi est elle ncessaire pour ac-qurir la facui de mdium crivain ?

    Pas toujours; souvent avec la foion n'crit pas, et saos a foi on crit :mais la foi vient ensuite ; cela dpenddes vues de a Providence.

    *-Le mdium crivain n'a t-il jamaisconscience de ce qu'il crit?

    u Jamais, n'est pas le mot ; car il ar-rive souvent qu'il le vo, l'eatend et lecomprend au moment o il crit.

    Lorsque rcriture est indchiffra-ble comment le mdium peut-il sa lireui-mme ?

    o Espce de second vue ; ou bienc'est 1 esprit qui lui parle.

    Une personne an\ ne saurait pas&ire pourrait-elle tre mdium cri-vain?

    Oui. Quelle consquence peut-on tirer

    du changement de caractre dans rcri-ture du mdium ?

    Esprit diffrent qui se communi-que.

    212 Le mdium parlant a-t-ilconscience de ce qu'il dit ?

    Quelquefois il le sait trs bien, et ilest surpris lui-mme de sa acit s'exprimer; le plus ouvent i est dansun tat sorhoambulique ou eitatique;alors il en a conscience comme esprit,mais non comme bomme, et i en perdle souvenir au rveil.

    Le mdium parlant peut-il s'expri-mer dans une langue qui lui est iran-gre

    mtoe ; ni la volont, ni le dsir ne peu-vent le faire marcher s'il ne doit pas lefaire.

    L'criture s'obtient aussi quelquefoisparla seule imposition des mains surun objet convenablement dispos etmuni d'un instrument propre crire.La puissance occulte imprime cet ob-jet Je mouvement ncessaire pour tracerdes caractres, sans qu'il soit besoin dele guider cet effet.

    Suivant la puissance du mdium lesrponses sont plus ou moins tendues etformules avec plus ou moins de prci-sion. Quelques-uns n'obtiennent quedes mots; cnez d'autres la faculta sedveloppe par l'exercice, et l'on obtientdes phrases compltes et souvent desdissertations dveloppes surdes sujetsproposs, ou transmises spontanmentsans tre provoques par aucun ques-tion.

    Le plus ordinairement le mdium n'aaucune conscience de ce

  • MANIFESTATION DES ESPRITS MANIFESTAES DOS ESPRITOS. 93 Oui, cda peut arriver. Une jpersonne prive de la parois

    pourrait-elle la recouvrer comme m-dium?

    u Oui, momentanment, et l'oueaussi.

    213 Le mdium voyant voit-il parles organes ordinaires de la vue ?

    Oui, quelquefois ; mais comme enciaitive c'est son me qui peroit, ilpeut aussi bien voir les yeux ferms queles yeux ouverts, w

    D'aprs cela un aveugle pourrait-il tre mdium voyant?

    Oui. Lesapparitions que prtendent voir

    certaines personnes, sont-elles l'effet dela ralit ou d'une illusion?

    Quelquefois l'imagination surexci-te ; alors c'est une illusion ; mais nousavons dj dit que les esprits peuventapparatre anttsous la forme humaine,tantt sous cdl-2 d'une flacie, etc. a

    Sk Les somnamboks ef, les ex-tatiques peuvent-Ils tro considrsCOEEB des mdiums?

    10ui, ce sont cens dont l'esprit est leplus dgag z la matire et jouit deplus da libert ; c'est pourquoi lis ru-nissent plus ou moins toutes les autresfacults. i>

    Si6 Quelle est la facult qui carao-trise les mdiums impressibies 1

    On peut donner ca nom toutes lespersonnes qui sont, comme la sensitive,ires impressionnables, et qui reoiventdes communications mentales sans s'endouter, n

    - L'impressionnabilit n'est-eie pasplutt le rsultat d'une irritabilit ner-veuse?

    Oui, quand elle n'est que physique;mais il y a des personnes qui n'ont pasles nerfs dlicats et qui res&enteut plusou moins les impressions morales.

    Pourrait-on rattacher cette cat-gorie de mdiums les personnes qu'onappelle inspires?

    Oui, et il y en a bien peu qui ne hsoient plus ou moins dans cerUxas momenu.

    le mdium crivain transmet pf rcri-

    213 Les mdiums voyants sonldous de la facult de voir les espritslorsqu^ls se manifestent d'une manireostensible sous une forme quelconque. en est qui jouissent de cette facult&is Vtsil normal et en conservent uasouvenir exact; d'autres ne l'ont quedans un tat somnambulique, ou voisindu somnambulisme.

    Cette facult n'est point permanente;elle est toujours l'effet d'une crise mo~men&ana et pasagre.

    On peut placer dans la catgorie esmdiums voyants toutes les personne^doues d la seconde vue.

    214- Les mdiums somnambules etles mdiums extatiques sont les per-&>nnes susceptibles d'entrer dans 1 tatconnu sous le nom e somnambulismeet d'extase, soit naturellement et spon-tanment, soit l'aide de la puissancemagntique.

    815 Les mdiums impretsibtes sontaffects mentalement d'impressionsdont ils ne peuvent sa rendre compte,et qui sont pour eux comme des rvla-tions des choses passes ou futures.

    A cette categoria peuvent sa rattacherles personnes auxquelles sont suggresdes penses en opposition avec leursides prconues, souvent incompati-bles avec le dfaut de culture ou la sim-plicit de leur intelligence. On peut en-core rattacher cette catgorie les per-sonnes qui, sans tre doues d'unepuissance spciale, et sans sortir de l'tatnormal, ont des clairs d'une luciditintellectuelle qui leur donne momenta-nment une facilit inaccoutume deconception et d'locution. Dans ces mo-ments, qu'on appelle justement d'inspi-ration, Tes ids abondent, se suivent.

    Sim, isso pode acontecer. Um indivduo privado da palavra

    poderia acaso recuper-la como m-dium?

    Sim, momentaneamente , e a audiotambm.

    213 O mdium vidente enxerga pe-los rgos ordinrios da vis ta?

    Sim, a lgumas vezes; como porm emdefinitivo sua alma que percebe, lepode mui bem ver de olhos fechados oude olhos abertos.

    De face tal fato, um cego poderiaser mdium vidente?

    Sim. As aparies, a que pretendem ver

    certas pessoas, so de fato efeitos dea realidade ou de uma iluso?

    Certas vezes, imaginao sobreex-ci tada; ento uma iluso; contudo nsj temos dito que os Espri tos podemaparecer-vos tanto sob forma humana,quanto sob a de flama, etc.

    214 Os sonmbulos na tura is e os ex-tticos podem ser considerados tambmcomo mdiuns?

    Sim; so aqueles cujo esprito estmais desligado do organismo e goza demais l iberdade; motivo pelo qual re-nem mais ou menos todas as demaisfaculdades.

    215 Qual a faculdade que carac-teriza os mdiuns sensitivos?

    Podemos dar tal nome a todos os in-divduos que so, como a mimosa pudica,muito impressionveis e que recebemcomunicaes mentais sem de tal se a-perceberem.

    Acaso a impressionabilidade no antes resultado da irri tabilidade ner-vosa?

    Sim, quando to somente fsica;mas h muitos indivduos que no tmnervos delicados e que sentem maisou menos impresses morais.

    - Poder-se-iam integrar nessa cate-goria de mdiuns os indivduos que sechamam inspirados?

    Sim, e bem poucos haver que no osejam mais ou menos em certos mo-mentos.

    o mdium escrevente t ransmi te por es-crito.

    213 Mdiuns videntes chamamos osdotados da faculdade de ver Espr i tosquando estes se manifestam de manei raostensiva sob uma aparncia qualquer.Alguns h que gozam dessa faculdadeno estado normal e conservam do fatolembrana exata ; outros s a possuemem estado sonamblico ou bem prximodo sonambulismo.

    Es t a faculdade no permanente ; sempre o efeito de uma crise momen-tnea e passageira.

    Podem ser colocados na categoria demdiuns videntes todos os indivduosdotados de dupla vista.

    214 Chamamos mdiuns sonmbuos emdiuns extticos todos os indivdu-os susceptveis de passarem ao estadoconhecido pelo nome de Sonambulismoe de stase, seja na tura l e espontane-amente, seja por intermdio do podermagntico.

    215 Mdiuns sensitivos so pessoasafetadas menta lmente por impressesque no poderiam cientemente explicare que so para elas tais como revela-es de coisas passadas ou futuras.

    A esta categoria podero pertenceras pessoas s quais sejam sugeridospensamentos em oposio com as suasidias preconcebidas, s vezes incompa-tveis com a falta de cul tura e a sim-plicidade de seu intelecto. Podem ain-da pertencer a esta categoria as pes-soas que, embora no dotadas de umpoder especial e sem sair do estadonormal, tm uns relmpagos de lucidezintelectual que lhes do momenta-neamente uma facilidade inabitual deconcepo e elocuo. Nesses curtos mo-mentos, chamados jus tamente de inspi-rao, as idias abundam, sucedem-se,

  • CHAPITRE X. 94 CAPITULO X. Un auteu?, un peintre, un musi-

    cien, par exemple, dans les momentsqu'on appelle d'inspiration, pourrjent-ils tre convidem comme mdiums im-pressibles? _

    Ont, car dans ces moments leurme est plus libre et comme dgage dela matire; elle recouvre une partie deset facult* d'esprit, et reoit plus faci-lement les communications des autresesprits qui l'inspirent

    216 Des diffrents modes de com-muniration, quels sont ceux que l'ondoit prfrer?

  • sitar, et se' communiquent vous parl'criture souvent sans que vous lesappeliez. Car sachez bien que parmi lesesprits que vous voquez i\ y en a quisont incarns sur la terre ; alors Us vousparlent comme espnts et non pas commehommes. Pourquoi voudriez-vous qu'iln'en ft pas de mme du mdium ? D

    Comment distinguer si l'esprit quirpond est celui du mdium ou unesprit tranger?

    A la nature des communications.Eludiez les circonstances et le langage,et vous distinguerez.

    L'esprit du mdium ne pou Trait-il pas, par un effet somnambulique,pntrer la pense de la personne quiinterroge et y puiser ses ides? Ds lorsqui prouvera que c'est un esprit tran-ger /

    Oui ; mais encore une fois tudiezles circonstances, et vous le reconnatrezfacilement.

    Puisque l'esprit du mdium a puacqurir dans des existences antrieu-res des connaissances qu'il a oubliessous son enveloppe corporelle et dont ilse rappelle comme esprit, qu'est-ce quipeut tablir que tout ne vient pas delui?

    ^ Je viens de rpondre. Il est descirconstances qui ne permettent pas ledoute. tudiez longtemps et mditez, D

    319 Les communications prove-nant de l'esprit du mdium sont-eHestoujours infrieures celles qui sontfaites par des esprits trangers ?

    Toujours, non; car l'esprit trangerpeut tre lui-mme d'un ordre intrieura celui du mdium, et pour lors te parlermoins sensment. Tu le vois dans lesomnambulisme ; car l c'est le plussouvent l'esprit du somnambule qui semanifeste et qui te dit pourtant quel-quefois de trs bonnes choses. -

    20 L*esprit qui se communiquepar un mdium transmet il directementsa pense, ou bien cette pense a-t-ellepour intermdiaire l'esprit incarn dansle mdium?

    C'est l'esprit du mdium qui estl'interprte, parce qu'il est li au corps

    mdium , il demeure vident qu'ellesdoivent avoir une source trangre.

    L'esprit du mdium peut, il est vrai,pntrer la pense de celui qui inter-roge et la reflter alors mme qu'ellene serait pas formule par la parole :mais il ne peut en tre ainsi lorsqu'ilexprime des ides contraires celles del'interrogateur, ou quand il rpond une question qui n'a de solution dansia pense de personne.

    L'esprit du mdium le plus ignorantpeut, il est vrai aussi, possder desconnaissances acquises dans les exis-tences antrieures et dont il se souvientcomme esprit ; mais ce serait galementune erreur de croire qu'il puise en lui-mme tout ce qu'il dit. S'il en taitaicsi, pourquoi attribuerait-il uneintervention trangre ce qui serait enlui ? Une observation attentive des faitsen dmontre l'impossibilit dans unefoule de circonstances.

    Les communications transmises parle mdium peuvent donc provenir soitd'esprits trangers, soit de l'esprit dumdium ; c'est l'observateur attentif'd'en'faire la distinction.

    Lorsqu'un homme nous parle, nousreconnaissons aisment les ides gui luisont propres de celles qui lui sonttrangres : il en est de mme lorsqueno3 conversons avec les esprits.

    210 La valeur des coinraunicaOS dpend de Plvation de l'espritoui les tait. Celles qui proviennent de1 esprit du mdium ne sont point , cause de leur origine mme, enta-ches d'erreurs ; car l'esprit trangerqui se manifeste peut tre d'un ordreinfrieur celui du mdium, et parconsquent mriter moins de confianceque ce dernier. C'est principalementdans l'tat somnambulique que l'medu mdium agit par elle-mme.

    220 Les esprits dgags de la ma-tire peuvent communiquer entre euxsans intermdiaire ; mais pour arriver nos sens il leur faut un intermdiairematriel. Pour les communications ver-bales ou crites, l'intermdiaire est lemdium.

    MANIFESTAES DOS ESPRITOS. 95tar e comunicar-se convosco atravs d'a escrita freqentemente sem que asevocais. Pois certamente, no meio dosEspritos que evocais, h muitos queesto encarnados na Terra, e ento vosfalam como Espritos livres, no comohomens. Por que havereis de quererno sucedesse o mesmo com o mdium?

    Como distinguir se o Esprito queresponde o do mdium ou deveras umEsprito estranho?

    Pela prpria natureza dos ditados.Estudai as circunstncias, a linguagem,e distinguireis.

    O esprito do mdium no poderia,por um efeito puramente sonamblico,penetrar o pensamento da pessoa queinterroga e a haurir idias? Entocomo provar que um Esprito es-tranho?

    Sim; todavia, ainda uma vez, estudaias circunstncias e o reconhecereisfacilmente.

    Mas se o esprito do mdium pdeadquirir em suas existncias anterio-res conhecimentos que apenas esqueceusob o envoltrio corporal e dos quaisse lembra como esprito, que que nospode demonstrar que tudo no advm dele mesmo?

    Acabo de responder acima: Existemcircunstncias que no nos permitem advida. Estudai longo tempo e meditai."

    219 Todas as comunicaes prove-nientes do esprito do mdium serosempre inferiores quelas que foremfeitas por Espritos estranhos?

    Sempre, no; pois o Esprito estranhopode ser, le mesmo, de ordem inferior do mdium e, por esta razo, te falarmenos sensatamente. Tu notas isso noSonambulismo; pois a , na maioria dasvezes, o esprito do sonmbulo que semanifesta e que no entanto te diz al-gumas vezes muito boas coisas.

    220 O Esprito que d comunicaopor um mdium transmite diretamenteseu pensamento ou este pensamento tempor mediador o esprito encarnado nomdium?

    o esprito do mdium que se fazintrprete, pois est ligado ao corpo

    mdium, torna-se evidente que elasdevem ter uma fonte estranha.

    A alma do mdium pode, verdade,penetrar o pensamento daquele que in-terroga e refleti-lo ainda mesmo queno seja formulado pela palavra oral;mas assim no pode suceder quando elaexprime pensamentos contrrios aos d'o interlocutor, ou quando responde auma pergunta que no tem soluo emo pensamento de ningum.

    O esprito do mdium mais ignorantepode, tambm verdade, possuir vriosconhecimentos adquiridos em existn-cias anteriores e dos quais se lembrecomo esprito; mas seria, de modo igual,erro grave supor que le haure em simesmo tudo o que diz. Se fosse, acaso,assim, por que razo atribuiria le interveno estranha o que estaria emsi prprio? Um exame atento dos fatosdemonstra que isso impossvel emgrande cpia de circunstncias.

    As comunicaes transmitidas pe-lo mdium podem portanto proceder, oude Espritos estranhos, ou da alma domdium; compete ao observador atentofazer-lhes a distino.

    Quando uma pessoa conversa conosco,reconhecemos facilmente as idias quelhe so prprias e as que lhe parecemalheias; acontece a mesma coisa quandopalestramos com os Espritos.

    219 O valor interno das comunica-es depende da elevao do espritoque as revela. Aquelas que provm dea prpria alma do mdium no ficam,s por causa de sua procedncia, eiva-das de erros, pois o Esprito estranhoque se manifesta pode ser duma ordemhierrquica inferior do mdium e emconseqncia merecer menos confianado que este ltimo. principalmenteno estado sonamblico que o espritodo mdium atua por si mesmo.

    220 Os Espritos libertos do cor-po denso podem comunicar-se entre sisem intermedirio; porm, para afetarnossos sentidos, precisam dum mediadorcarnal. Nas vrias comunicaes ver-bais ou escritas, o intermedirio omdium.

    I

    95MANIFESTATION DES ESPRITS.

  • CHAPI7RK X. 96 CAPTULO X.qui sert parier , et qu'il faut bienne chane entre vows et les espritstrangers qui se communiquent, commeil te faut un fi! lectrique pour trans-mettre une nouvelle au loin, et au boutdu fil une pereonue intelligente qui lareoit et la transmet.

    L'esprit incarn dans le mdiumeaerce-t-il une influence sur les com-munications qu'il deit transmettre etqui proviennent d'esprits trangers ?

    ,(h$i, car s'il ne leur est pas sym-pathique, il peut altrer leurs rponses,et les assimiler ses propres ides et ses penchants ; mais il n'influence pasie$ esprits eux-mmet; ce n est qu unmauvais interprte; et frnis l'esprit dumdium peut tre plus ou moins biendi&;*o cause de son enveloppe, et lesm&irsistions se font plus ou moinsbien. Souvent le mdium veut tout direut tout faire, c'est ce qui le perd, caralors nous le laissons i ses propres for-ces; ci s'il est vicieux, ce ne sont quedesesprits de sa catgorie qui so commu-niquent i lui.

    $21 Outre l'influence directe del'esprit du mdium sur la sincrit desmanifestations, d'autres esprits peu-vent-Us contribuer les altrer?

    ci Oui, car l'esprit du mdium attire lui des esprits sympathiques qui l'ai-dent et l'excitent dans tout ce qu'ilpeut Caire de mal si sa nature est maa-

    899 Le milieu dans lequel setrouve !o mdium xerceM-il une in-fluence sur les manifestations?

    Tous les esprits qui entourent lemdium l'aident dans le bien commedans le mai.)

    Les esprits suprieurs ne peuvent-ils triompher du mauvais vouloir del'esprit qui leur sert d interprte, et deceux qui l'entourent?

    Oui, quand ils le jugent utile, etselon l'intention de la personne qui s'a*dresse eux. Les esprits les plus levspeuvent quelquefois se communiquerpar une faveur spciale, malgr l'im-perfection du mdium et du milieu;

    Le mdium lui-mme est aaiu. ^Tson propre esprit, celui oui est incarnen lui , et cet esprit est Vmterprte de'esprit tranger qui se cornmuniaue.S'il n'y a pas entre eux sympathie, l'es-prit du radium est un antagoniste ^uiapporte une certaine rsistance, et de-vient un interprte de mauvais vouloiret souvent infidle. S'il est vicieux , lapense qu'il doit transmettre peut donctre dnature ou reflter son caractreet ses penchants, il en est souvent ainsidans le monde quand l'avis d'un sageest transmis par la voix d'un tourdiou d'un homme de mauvaise foi.

    Outre les qualits morales, il est desdispositions spciales qui rendent le m-dium plus ou moins apte transmettreles communications; c'est un instru-ment plus ou moins bon, ou commode,dont les esprits suprieurs ne se serventvolontiers que lorsqu'ils y rencontrentle moins d'obstacles possible la libretransmission de leur pense. Les es-prits infrieurs y attachent peu d'im-portance.

    221 L'esprit incarn attire luiles esprits qui lui sont sympathiqueset forment autour de lui comme unecolonne d'esprus. Si donc celui du m-dium est imparfait, il sera secondpar une foule d'acolytes de mme na-ture qui l'exciteront repousser ou travestir la pense qu'il doit commuai*qncr.

    222 Chaque homme tant l'incar-nation d'un esprit, ceux des peraonnesqui entourent le mdium agissent surses rnaaifesations en raison de leursympathie ou de leur antipathie pour1 esprit voqu. Selon leur imperfectionils opposent leur mauvais vouloir, cor-robor par celui des esprits galementimparfaits qu'ils attirent aux.

    Amsi s'explique l'influence du milieusur la nature des communications spi-rites; toutefois, lorsque les esprits lejugent utile, et scloa l'intention de lapersonne laquelle ils se communi-quent, le mdium et le milieu peuventy restvnt trangers; et n'tre point un

    que serve para falar e indispensveluma corrente entre vs e os Espritosestranhos que se comunicam, tal como preciso um fio eltrico para trans-mitir uma notcia ao longe, e pontada linha uma pessoa inteligente que areceba e outra que a transmita.

    O esprito encarnado no mdiumexerce porventura influncia nas co-municaes que le deve transmitir eque provm de Espritos estranhos?

    Sim, porque, se le no lhes for sim-ptico, pode alterar-lhes as respostas,e assemelh-las s prprias idias, aseus pendores; no influencia contudoos prprios Espritos; torna-se apenasmau intrprete; e tambm o esprito domdium pode estar mais ou menos bemdisposto por causa corporal e ento asmanifestaes se fazem mais ou menosbem. No raro o mdium quer dizer tudoe fazer tudo; o que o perde, porqueento o abandonamos s prprias for-as; e, se tiver vcios, no so senoEspritos de sua categoria que se co-municam por le.

    221 Afora a influncia direta dea alma do mdium na sinceridade dasmanifestaes, os demais Espritos po-dem contribuir para as alterar?

    Sim, porque a alma do mdium atraia si Espritos simpticos que a auxi-liam e a estimulam em tudo que elapossa fazer de mal, se sua natureza m.

    222 O ambiente humano no qual seencontra o mdium exerce, tambm, in-fluncia nas manifestaes?

    Todas as almas que esto junto aomdium o auxiliam tanto no Bem quantono Mal.

    Os Espritos Superiores no podemtriunfar porventura da m vontade deo esprito que seu intrprete, e deaqueles que o cercam?

    Sim, quando o julgam conveniente, esegundo o intento da pessoa que se di-rige a les. Os mais altos Espritospodem, at les, s vezes, comunicar-sepor especial deferncia, apesar da im-pureza do mdium e do ambiente humano;

    O mdium, le mesmo, est animado porseu prprio esprito, que h encarnadonele, e este esprito intrprete deo Esprito estranho que se comunica.Se no houver simpatia entre si, o es-prito do mdium um antagonista queope certa resistncia, e pode se tor-nar um intrprete de adversa vontadee por vezes infiel. Se tiver vcios, opensamento que deve revelar pode poisser desnaturado ou conter seu cartere pendores. O mesmo acontece muita vezno Mundo quando o conselho dum sbio transmitido pela palavra dum tontoou duma pessoa de m f.

    Alm das qualidades morais, existemdisposies especiais que tornam o m-dium mais ou menos apto a transmitiras comunicaes; portanto ura instru-mento mais ou menos apto, ou adequado,do qual Espritos Superiores no usamde bom grado seno quando nele achamo mnimo de bices possvel livretransmisso de seu pensamento. Os Es-pritos inferiores a isso ligam poucaimportncia.

    221 O esprito encarnado atrai a sios Espritos que lhe so simpticose que formam em volta dele uma comofalange de Espritos. Se pois o do m-dium ainda fr impuro, ser secundadopor multido de aclitos da mesma na-tureza que o excitaro a repelir ou adesfigurar o pensamento que deve co-municar.

    222 Todo indivduo sendo a encar-nao de um Esprito, os das pessoasque esto junto ao mdium cooperam emas manifestaes deste com o poder das'mpatia ou antipatia que tenham pe-lo Esprito evocado. Segundo a impurezade cada um, opem sua m vontade, cor-roborada pela dos Espritos por igualimperfeitos que les atraem a si.

    Assim se v a influncia do ambien-te humano na qualidade do ditado es-prita; todavia, quando os Espritos ojulgam til, e segundo a inteno dapessoa com a qual entram em comunica-o, o mdium e o meio humano podemficar alheios a les e no constituir

    96

  • MANIFESTATION DES ESPRITS MANIFESTAES DOS ESPRITOS. 97mais alors ceux-ci y deraeurept com-pltement trangers.

    22? Le mme esprit se communi-quant deux centres diffrents, peut-illeur transmettre sur le mme sujet desrponses contradictoires ?

    Si les deux centres diffrent entreeux d'opinions et de penses, la rponsepourra leur arriver travestie, parce qu'ilssont sous l'influence de diffrentes co-lon ues d'esprits : ce n'est pas la r-ponse qui est contradictoire, c'est lamanire dont elle est rendue, n

    Pour discerner Terreur de la vrit,* il faut approfondir ces rponses et lesm-diter longtemps srieusement; c'est touteune tude faire. H faut le temps pourcela comme pour tudier toutes choses.

    224 Ou conoit qu'une rponsepuisse tre altre ; mais lorsque lesqualits du mdium excluent toute idede mauvaise influence, comment sefait-il que des esprits suprieurs tien-nent un langage diffrent et contradic-toire sur le mme sujet des personnesparfaitement srieuses ?

    Les esprits rellement suprieursne se contredisent jamais, et leur lan-gage est toujours le mme avec lesmmes personnes, il peut tre diffrentselon les personnes et les lieux; maisil faut y faire attention, la contradic-tion n'e3t souvent qu'apparente ; elleest plus dans les mots que dans lapense; car en rflchissant on trouveque l'ide fondamentale est )a mme.Et puis le mme esprit peut rpondrediffremment.sur la mme question,suivant le degr de perfection de ceuxqui l'voquent, car il n'est pas tou-jours bon que tous aient la mme r-ponse, puisqu'ils ne sont pas aussiavancs. C'est exactement comme si unenfant et un savant te faisaient la mmequestion; certes tu rpondrais l'unet l'autre de manire tre compriset les satisfaire; la rponse quoiquediffrente aurait d'ailleurs le mmefond. 11 faut que nous nous rendionscomprhensibles. Si tu as une convictionbien arrte sur un point ou une doc-

    obstacle la sincrit des manifesta-tions.

    223 Deux centres diffrant entreeux d'opinions et de penses peuventrecevoir des rponses contradictoires surun mme sujet, quoique provenant dela mme source, parce qu'ils sont sousl'influence de diffrentes colonnes d'es-prits qui leur sont sympathiques, eteon-courent dnaturer la pense premire.

    Tels seraient deux hommes recevantle jour l'un par un carreau rouge,l'autre par un carreau bleu; prenantl'effet pour la cause, le premier diraque la lumire est rouge, et l'autrequ'elle est bleue, et pourtant ce seratoujours la lumire blanche, mais al-tre par le milieu qu'elle aura travers.

    22 i La contradiction que Tonremarque dans les rponses des espritsselon les personnes auxquelles ils secommuniquent n'est quelquefois qu'ap-parente; ils approprient leur langage ceux qui les coutent, et peuvent direla mme chose avec des mots diff-rents.

    Pour les esprits suprieurs la formen'est rien, la pense est tout. Ils jugentles choses un point de vue tout autreque nous; ce qui nous parait le plutimportant n'est souvent que trs secon-daire leurs yeux. Ils peuvent donc semettre l'unisson de certaines opinions,et emprunter mme le langage de cer-tains prjugs, afin d'tre mieux, com-pris, sans tre pour cela en contradic-tion avec eux-mmes. Peu importe laroute, pourvu qu'ils arrivent au but;car la vrit est au-dessus de toutes lesmesquines distinctions dont les secteset les partis font leurs actes de foi. Quel'tre suprme s'appelle Dieu, Allah.Brahmah, Visnou ou grand Esprit, iln'en est pas moins le souverain matre.

    Sur les questions de mtaphysique,les hommes eux-mmes ne sont pastoujours d'accord quant la valeur desmots. Les esprits peuvent donc em-ployer les mots selon L'ide de chacunafin d'tre mieux compris, car ils nesont pas charg de rformer L* langue.

    nas ento estes permanecem completa-mente alheios a eles.

    223 O mesmo Esprito, comunican-do-se em dois centros diferentes, podetransmitir-lhes sobre o mesmo assuntorespostas contraditrias?

    Se os dois centros diferirem entresi em opinies e em idias, a respostapoder advir-lhes desfigurada, porqueesto sob o influxo de diferentes fa-langes de Espritos: No pois a res-posta que seria contraditria e sim amaneira pela qual dada.

    Para discernir a errnea da certa, mister profundar as respostas e me-dit-las longa e seriamente; todoum curso a fazer. preciso tempo paraisso como para qualquer outro estudo.

    224 Concebe-se que uma respostapossa ser alterada; contudo, quando asqualidades do mdium excluem a idiade m influncia, de que maneira seexplica que Espritos Superiores man-tenham linguagem diferente e contradi-tria sobre o mesmo tema para pessoasperfeitamente srias?

    Os Espritos realmente superioresno se contradizem jamais e sua lin-guagem sempre a mesma para com asmesmas pessoas. Ela pode ser diferentesegundo as pessoas e os lugares; mas preciso dar ateno a isto: A con-tradio no raro apenas aparente; mais nas palavras do que de fato naidia; porque, refletindo nela, se notaque a idia fundamental a mesma.E, depois, um Esprito pode responderde forma diferente mesma pergunta,segundo o grau de apuramento daquelesque o evocam, pelo fato de que nem sem-pre bom que todos tenham igual res-posta, visto como no esto igualmenteadiantados. exatamente como se ummenino e um sbio te fizessem a mesmapergunta; por certo responderias a ume a outro de modo a ser compreendidoe a satisfaz-los; a resposta, emboradiferente, teria no entretanto o mesmofundo. necessrio que nos tornemoscompreensveis. Se tiveres convicobem slida sobre algum ponto ou dou-

    17

    obstculo sinceridade das manifes-taes.

    223 Diferindo dois centros entresi em opinies e em pensamentos, podemreceber respostas contraditrias paraum mesmo assunto, embora procedendo dea mesma fonte, pois que eles esto sobinfluxo de diferentes falanges de Es-pritos que lhes so simpticos e con-correm a desnaturar a idia genuna.

    Seriam como dois homens a receberemo dia, um atravs de vidraa vermelha,outro atravs de vidraa azul; tomandoo efeito pela causa, o primeiro dirque a luz vermelha, enquanto o outroque ela azul e, no entretanto, sersempre a luz branca do dia, apenas al-terada pelo vidro por que passar.

    224 A contradio que s vezes severifica nas respostas dos Espritos,segundo as pessoas com que eles secomunicam, no certas vezes seno a-parente; eles apropriam a linguagem aos que os escutam e podem assim dizera mesma coisa usando palavras dife^rentes.

    Para Espritos Superiores a formano nada, o pensamento tudo. Julgamas coisas de outro ponto de vista doque ns; aquilo que a ns parece maisimportante muitas vezes bem secun-drio ao ver deles. Podem portanto sepr em unssono com certas opinies,Q empregar mesmo a linguagem de cer-tos prejuzos, para serem melhor com-preendidos, sem ficar por isso em con-tradio consigo mesmos. Pouco importao meio conquanto que alcancem o fim;pois a Verdade est acima de todas asmesquinhas distines com que seitase partidos fasem seus atos de F. Queo Ser Supremo se chame Jahveh, Allah,Brahma, Vichn ou Grande Esprito, noser menos o Soberano Senhor.

    Sobre vrias questes de Metafsica,os prprios homens nem sempre estode perfeito acordo quanto ao valor depalavras. Os Espritos podem pois usaros termos segundo a idia de cada um,para ser melhor entendidos, porque noesto incumbidos de reformar a lngua.

    97

  • 99 CHAPtTfcE X 98 CAPTULO X.trina, mesmo falsa, necessrio que tedesviemos dessa convico, mas de leve,pouco a pouco; eis a razo por que nosservimos alguma vez de teus termos emostramos um ar de afluir nas tuasidias, a fim de que no te ofusquesde repente e sobretudo no deixes dete instruir em nossa companhia.

    225 Quais so as condies neces-srias para que a idia dos EspritosSuperiores nos chegue pura de toda al-terao?

    Querer o Bem; aniquilar o Egosmoe o Orgulho; uma e outra coisa so ne-cessrias.

    Por que os Espritos Superiorespermitem a certos indivduos, dotadosde uma grande potencialidade como m-diuns e que nos poderiam fazer tantobem, serem instrumentos comuns do Er-ro?

    Eles cuidam de os influenciar; masquando os mdiuns se deixam arrastara mau caminho, h que deix-los irem.Razo por que se aproveitam deles comasco, pois a Verdade no pode ser in-terpretada pela Mentira."

    226 Se pois as qualidades moraisdo mdium afastam os Espritos impu-ros, como acontece ento que um mdiumdotado de boas qualidades transmiterespostas falsas ou grosseiras?

    Conheces-lhe todos os refolhos daalma? Ao demais, sem ter vcios graves,pode ser leviano ou frvolo; e, depois,s vezes tem necessidade duma lio,a fim de se manter vigilante.

    227 Por que razo certas pessoasno transmitem ou, melhor, no recebemhabitualmente seno fteis comunica-es, absurdas ou comuns, malgrado seudesejo de t-las srias?

    mera conseqncia da inferiorida-de de seu esprito que simpatiza comEspritos impuros. No entanto, cm meiomesmo de comunicaes insignificantes,existe muitas vezes um bom ensinamen-to. O Esprito Superior, que haja vindoa vosso apelo, no ficar muito tempo

    dos homens o vzo de tomar o aces-srio pelo principal.

    A linguagem humana est sempre su-bordinada extenso das idias; ela pois insuficiente para exprimir todasas cores do pensamento dos Espritoscomo a do Selvagem seria bem impoten-te para exprimir todas as idias dohomem civilizado.

    225 A Verdade se distingue do Er-ro quando a Iluminao chega sem obs-tculo; essa condio se encontra napureza dos sentimentos, no amor ao Beme no desejo de instruir-se, ou do m-dium ou das pessoas que o cercam.

    Para se obterem comunicaes dosEspritos Superiores puras de toda al-terao, no basta portanto possuir ummdium por mais poderoso que seja; preciso antes, e de expressa condio,um mdium pessoalmente puro, isto ,cuja alma no tenha mcula de nenhumadas paixes que so os atributos dosEspritos inferiores; a gua mais purase altera passando por leito lodoso.

    226 Um mdium, mesmo dotado de boasqualidades morais, transmite entretantoalgumas vezes comunicaes inconse-qentes, falsas ou at cheias da maisrevoltante grosseria. Isso porque, semter vcios graves, pode estar privadodas qualidades slidas da verdadeirapessoa de bem. Ao lado de algumas boasqualidades podem encontrar-se falhasocultas, ou pelo menos a futilidade eleviandade.

    227 Todo mdium que no transmitehabitualmente, ou toda pessoa que norecebe no mais das vezes seno comu-nicaes absurdas, grosseiras ou sim-plesmente fteis, deve deplor-lo comoindcio da inferioridade de sua alma.Provocando tal categoria de comunica-es com fim de curiosidade atramosa ns Espritos inferiores sempre espreita de ocasies de gracejar oude fazer mal. Felizes, ao contrrio,aqueles que no escutam seno ditados

    trirae, mme fausse, il faut que nous teimmioGs de cette conviction, maispeu peu ; c'est pourquoi nous nousservoos souvent de tes termes, et quenous avons l'air d'abonder dans tesides, afin que tu ne t'offusques pasUmi coup, et que tu ne cesses pas det'instraire prs de nous.

    &5 Quelles sont les conditions n-cessaires pour que la parole des espritssuprieurs nous arrive pure de toute al-tration ?

    a Vouloir le bien; chasser l'gossneet l'orgueil; l'uo et l'autre sont nces-saires,

    Pourquoi les esprits suprieurspernieUent-ils des personnes douesd'une grande puissance comme m-diums, et qui pourraient faire beaucoupde bien, d'tre les instruments de Ter-reur?

    a Ils tchent de les influencer; maisquand elles se laissent entraner dansum mauvaise voie, ils les laissent aller.Cos* pourquoi ils s'en servent avec r-pugnance, car la vrit ne peut tre interprte par le mewonge.

    % Puisque les qualits moralesdu mdium loignent les esprits impar-faits, comment se fait-il qu un mdiumdou de bonnes qualits transmettedes rponses fausses ou grossires?

    Connais-tu tous les replis de sonme? D'ailleurs sans tre viciem ilpeut $re lger et frivole; et puis quel-quefois aussi il a besoin d'une leon,afin, qu'il 9e tienne en garde.

    227 Pourquoi certaines personnesne transmettent-elles,ou ne reoivent-elles d'habitude que des communica-tions absurdes ou triviales malgr leurdsir d'eu avoir de srieuses?

    C'est la consquence de l'infrio-rit de leur esprit qui sympathise avecdes esprits imparfaits. Mais au milieummedeootnniunicationsinsi^nitia/ites,il y a souvent quelque bon ensttgne-trxnS. Un esprit suprieur qui sera venu votre appel, lie restera pas longtemps

    Le tort est aux hommes de prendre 'ae-cessoire pour le principal.

    La langue humaine est toujours sub-ordonne l'tendue des ides; efie estdonc insuffisante pour exprimer toutesles nuances de la pense des esprits,comme celle du sauvage serait impuis-sante rendre toutes les ides de l'hom-me civilis.

    *25 La vrit se distrague de l'er-reur quand la lumire arrive saus ob-stacle: cette condition se trouve daas lapuret des sentiments, l'amour du bienet le dsir de s'instruire, soit du m-dium , soit des personnes qui l'entourent.

    Four avoir des communications desesprits suprieurs prs de toute alt-ration, il ne suffit donc pas d'avoir unmdium quelque puissant qu'il soit; ilfaut avant tout, et de condition expresse,un mdium pur lui-mme, c'est--diredont l'me ne soit souille par aucunedes passions qui sont les attributs desesprits infrieurs; car l'eau la plus pures'altre en passant sur un sol fangeux.

    296 Un mdium, dou de bonnesqualits morales, transmet cependantquelquefois des communications incon-squentes, fausses ou mme de la plusrvoltante grossiret. C'est cme, saostre vicieux, le mdium peut tre privdes qualits solides qui foui le vritablehomme de bien. A cot de quelquesqualits peuvent se trouver des vicescachs, ou tout au moins la futilit et lalgret.

    $27 Tout mdium qui ne transmetd'habitude, et toute personne qui Dereoit le plus souvent que des coinina-nications absurdes, grossires ca sim-plement frivoles, doit le dplorer commeun udice de l'infriorit de son esprit.En provoquant de telles communica-tions dans un but de curiosit on attire soi les esprits infrieurs toujours 1 atit des occasions

  • MANIFESTATION DES ESPRITS.si vous tes trop lger ; mais es passantil YOUS dira quelque bonue vnl, afinde TOUS engager tre moins frivoks^i

    238 Si la parole des esprits sup-rieurs ne nous arrive pure que dans aesconditions difficiles rencontrer, n'est-ce pas un obstacle la propagation dela vrit?

    Non, car la lumire arrive toujours celui qui veut la recevoir. Quiconqueveut s'clairer doit fuir les tnbres, etles tnbres sont dans l'impuret ducur.

    229 A quels signes peut-on recon-natre la supriorit ou 1 infriorit desesprits ?

    c A leur langage, comme tu distingue?un tourdi d un homme sens. Nousl'avons dj dit, les esprits suprieursne se contredisent jamais et ne disentque de bonnes choses; ils ne veulentque le bien; c'est leur proccupation. > Les esprits infrieurs sont encoresous l'empire des ides matrielles;leurs discours se ressentent de leurignorance et de leur imperfection. Ilirest donn qu'aux esprits suprieurde connatre toutes choses et de les ju-gar sans passions et sans prjugs.

    930 Suffit-il qu'une question soitsrieuse pour obtenir une rponse se-rieuse?

    Non, car cela dpend de l'esprit quirpond.

    Mais une question srieuse n'-loigne-t-elle pas les esprits lgers?

    Ce n'est pas la question qui loignales esprits lgers, c est le caractre decelui qui la fait. Las esprits lgers r-pondent tout; mais comme des tour-dis.

    23! La science, chez un esprit,est-elle toujours un sigoe certain de sonlvation?

    Non, car s'il est eucore sous l'in-fluence de la matire il peut avoir vosvices et vos prjugs. Tu as des gensqui sont daas ce monde eicessivemeutjaloux et orgueilleux; crois-tu que dsqu'ils le quittent ils perdent ces dfauts ?Il reste, apra le dpart d'ici, surtout

    empreintes de sages, car ils soisl leslus des bons esprits.

    23 Si les esprits suprieurs ne sacommuniquent qu'avec un concours decirconstances exceptionnelles, ce n'estpoint un obstacle la propagation de lalumire. Que ceux-l donc qui veulentSa recevoir dpouillent l'orgueil et humi-lient leur raison devant la puissancesnfioie du crateur, ce sera la meilleurepreuve de leur sincrit; et cette condi-tiou, chacun peut la remplir.

    229 On reconnat le caractre del'homme son langage, ses maximeset ses actes. 11 en est ainsi des esprits.En ludant avec soin le caractre deceux qni se prsentent, surtout au pointde vue moral, on reconnatra leur na-ture et le degr de confiance qu'on peutleur accorder. Le bon sans ne sauraittromper.

    Un langage toujours srieux, sanstrivialits ni contradictions, la sagessedes rponses, l'lvation des penses, lapuret do la doctrine morale, joints auxmarques de bienveillance et de bont,sont les signes qui caractrisent lesesprits suprieurs.

    230 II ne suffit pas d'interroger unesprit pour connatre la vrit. Il fautavant tout savoir qui l'on s'adresse;car les esprits infrieurs, ignorants eux-mmes, traitent avec frivolit les ques-tions les plus srieuses.

    11 ne suiiit pas non plus qu'un espritait t un grand homme sur la terrepour avoir dans le monde spirite la sou-veraine science. La vertu seule peut, euh purifiant, le rapprocher de Dieu ettendre ses connaissances (note 8).

    231 Chez les esprits qui ne sontpoint encore compltement dmatria-liss, la moralit n'est pas toujours enrapport avec la science. Les connais-sances dont ils se parent souvent avecune sorte d'ostentation ne soiU pas nusigne irrcusable de leur supriorit*L inaltrable puret des sentiments mo-raux est cet gard la vritable piarrede touche.

    MANIFESTAES DOS ESPRITOS. 99se frdes muto levianos, mas por altovos dir algumas verdades boas, a fimde vos induzir a serdes menos frvolos.

    228 Se o ditado dos Espritos Su-periores no nos chega puro seno emcondies difceis de encontrar, no isso obstculo srio propagao dea Verdade?

    No, pois a iluminao atinge sempreaquele que quer receb-la. Aquele quequer iluminar-se deve sair da treva, ea treva consiste na impureza moral docorao.

    229 Por que sinais poderemos reco-nhecer a superioridade ou baixeza dosEspritos?

  • 100 CHAPITRE X.

    ceux qui ont eu des passions bien tran-ches, une sorte d'atmosphre qui lesenveloppe et leur laisse loutes ces mau-vaises ch^ses.

    5J Les esprits imparfaits peuvent-ils s#iner la discorde entre amis, exciter de fausses dmarches, etc. ?

    Oui, ils sont satisfaits de vousmeire dans rembarras et n$ sont passcrupuleux sur les moyens.

    Les esprits suprieurs sont tou-jours consquents aVec eux-mmes. Te-nei-vou donc en garde quand un denous vous aura dit du bien de quel-qu'un, et crue dans un autre cercle ovous nous voquerez on vous en diradu mal ; vous croyez que c'est nous, etvous avez tort.

    t Les esprits qui ne sont pas parfaits,quoique assez levs, ont aussi danscertains moments leurs antipathies.Crois toujours e bien, dtie-toi du mal,et cherche approfondir l'tat vrai. Cen'et qu' force de converser avec lestins et avec les autres que vous acquer-ras cette connaissance. L bon sens doitvoas guidar.

    233 Lorsqu'un esprit infrieur semanifeste peut on l'oblige? i se re-tirer?

    Oui. -*- De quelle manire? En IQ l'coutant pas. Mais comment

    voulez-vous qu'il se retire quand VOQSvous amusez de ses turpitudes ? Ceuxqui veulent srieusement s'en dlivrerIe'peu?8gt toujours avec le secours desbms eipdis, lorsqu'on les en prie avecferveur au nom de Dieu. Les espritsiairieuro s'attachent ceux qui lescoutent avec complaisance, comme lessoti parmi vous. *.

    L'esrit le plus savant trahit ses im-perfections morales par son langage,mais ces imperfections peuvent treaussi le reflet de celles du mdium.

    23$ Los esprits imparfaits ne sebornent pas temer le trouble dansnotra me; ils profitent souvent desmoyens de communication dont ils dis-posant pour donner de perfides conseils ils excitent la dfiance et l'animositcoQtre ceax qui leur sont antipathiques,suscitent d'injustes prventions, et sontsatisfaits du mal qu'ils peuvent fairecommettre.

    Les hommes faibles sont leur pointe mire pour les induire au mal; ceuxqui peuvent dmasquer leurs impos-tures sont l'objet de leur animad version.Employant tour tour les sophismes,les sarcasmes, les injures et jusqu'auxsignes matriels de leur puissance oc-cuite pour mieux convaincre, ils tchentde les dtourner du sentier de la vrit.Sans tre mauvais, les esprits qui nesont pas assez levs, ont aussi, par mo-ments, des antipathies non motives quitiennent leur perfection incomplte,

    233 Les esprits infrieurs finissenttoujours par se retirer si Ton met de lapersistance et de la fermet ne pointles couter. Quiconque en a la volontpeut les j contraindre en les sommantau nom de Dieu de le faire, et en appe-lant soi les bons esprits avec ferveuret confiance, et toujours au nom deDieu.

    Qu'on ae carde de croire que le nomde Dieu soit ici une vaine formuled'exorcisme: s'il n'est qu'un mot banald^ns la bodie de celui qui le pronona,mieux vaudrait ne rien dire.

    Nature des communications iptres.

    334 Les esprits rpondent-ils vo-lontitn aux questions qui leur sontadresses t^

    Cest suivant les questions. * Quelles sont celles auxquelles ils

    fps&oent le plus volontiers ?

    234Les esprits suprieurs rpondentplus ou moins volontiers aux questionsoui leur sont adresses selon la naturede ces questions. Celles qui on! pour butle bien, et de rechercher avec bonne foila vrit, son toujours favoiabienter*

    100 CAPITULO X.

    os que tiveram paixes muito acentua-das, uma espcie de atmosfera que osenvolve e lhes detm todas essas no-civas qualidades.

    232 Os Espritos atrasados podemsemear a ciznia entre amigos, incitara falsas passadas, etc?

    Sim, ficam satisfeitssimos de vosmeter em embaraos e no so em nadaescrupulosos sobre os meios.

    Os Espritos Superiores so sem-pre conseqentes consigo mesmos. Ficaiportanto d'alcatia quando e se um dens vos disser neste grupo sim a algu-ma coisa e noutro centro, em que acasonos evoqueis, mesma coisa vos disserno; podereis supor que um de ns eestareis era erro.

    Os Espritos no ainda depurados,embora assaz elevados, tm tambm emcertos instantes as suas antipatias.Cr tu sempre no Bem, afasta-te do Mal,e procura sondar-lhes o real estado. Eno seno fora de conversar comuns e com outros que haveis de adqui-rir esse conhecimento. O bom senso vosdeve guiar.

    233 Quando um Esprito atrasado semanifesta podemos obrig-lo a se re-tirar?

    Sim. De que maneira?No lhe dando ateno. De fato, como

    querereis que se retire quando acasovos divertis com suas torpezas? Essesque quiserem a srio livrar-se delespodem-no sempre com a assistncia dosbons Espritos, se a pedirem comfervor em Nome de DEUS. OS Espritosinferiores se afeioam queles que osescutam com complacncia igual dostolos no meio de vs.

    O Esprito mais sbio trai suas im-perfeies morais pela linguagem, em-bora as imperfeies desta possam sertambm o reflexo das do mdium.

    232 Os Espritos atrasados no selimitam a disseminar a perturbao emnossa alma; aproveitam no raro algunsmeios de comunicao dos quais dis-ponham para dar prfidos conselhos;incitam a desconfiana e animosidadecontra os que lhes so antipticos,suscitam injustas prevenes e ficamsatisfeitos do mal que puderem fazercometer.

    As pessoas frouxas so o seu pontode mira para as induzir ao Mal; essasque podem desmascarar-lhes as impos-turas so o alvo de sua animadverso.Empregando alternativamente sofismas,sarcasmos, injrias, agravos, at mesmogolpes materiais de sua fora ocul-ta para melhor convenc-las, cuidamde desvi-las do Caminho da Verdade.Sem ser maldosos, os Espritos que noso assaz elevados tm tambm, por mo-mentos, antipatias no motivadas, queprovm de seu apuramento incompleto.

    233 Os Espritos atrasados acabamsempre por se retirar, se mostrarmospersistncia e firmeza em querer noos escutar. Esse que tiver tal quererpoder obrig-los a isso, intimando-osem Nome de DEUS a faz-lo, ou chamandoem auxlio bons Espritos, com fervorc confiana, agindo sempre em Nome deDEUS.

    Ningum suponha todavia que o Nomede DEUS seja no caso uma frmula vde exorcismo; se fr uma palavra banalnos lbios daquele que a pronuncie,melhor ser no dizer nada.

    Natureza das Comunicaes Espritas.234 Os Espritos respondem sempre

    com prazer s perguntas que lhes sodirigidas?

    Conforme as perguntas. Quais aquelas a que os Espritos

    respondem mais ou menos de bom grado?

    234 Espritos Superiores respondemmais ou menos contentes s perguntasa eles dirigidas, conforme a naturezadas questes. Aquelas que tm por fimo Bem Geral ou perserutar de boa fa Verdade so sempre favoravelmente

    i

  • MANIFESTATION DES EPftlS. ttLes esprits suprieurs rpondent tou-

    jours avec plaisir aux questions qui ontpour but le bien et les moyens de vousfaire avancer. Ils n'coutent pas lesquestions futiles, et ne s'atia^iieetqu'aux personnes srieuses.

    Y a-t-il des questions qui soientantipathiques aux esprits imparfaits ?

    Non, parce qu'ils rpondent atout,sans se soucier de la vrit. >

    235 Que penser des personnes quine voient dans les communications spi-rites qu'une distraction et un passe-temps, ou un moyen d'obtenir des r-vlations 8urce qui les intresse? 0

    Ces personnes plaisent beaucoupaux esprits infrieurs qui, comme elles,veulent s'amuser , et sont contentsquand ils les ont mystifies. 0

    238 Les esprits suprieurs sonMlsabsolument ennemis de toute gait ?

    Non ; ils veulent bien quelquefoiscondescendre voa faiblesses etse prter vos purilits, quand ils y voient sur-tout un moyen d atteindre un but plussrieux.

    S rtent-ils quelquefois laplaisanterie ?

    Oirf, ils la provoquent mme sou-vent ; mais quand ils parlent srieuse-ment ils veulent qu'on soit srieux,autrement ils se retirent ; c'est alorsque les esprits lgers prennent Leurplace.

    $3T-*- Peut-on demander aux espritsdas sign.es matriels comme preuve deleur existence et de leur puissance ?

    Non, ils ne sont pas au caprice deshommes.

    Mais lorsqu'une personne demandeces signes pour se convaincre, n'y au-rait-il pas utilit la satisfaire, pub-que ce serait un adepte de plus ?

    Les esprits ne font que ce qu'ilsveulent et ce qui leur est permis. Envous parlant et en rpondant vosquestions, ils attestent leur prsence ;cela doit suffire l'homme srieux quicherche la vrit dans la parole.

    238 Y a-t-il utilit & provoquer les

    accueillies par eux. et leur sost parti-culirement agrables.

    Les questions oiseuse et frivolescelles qui ont pour objet de mettre ksesprtti rpreuve ou le dsir de faitele mal, sont surtout antipathiques ansbons esprits qui ne daignent pas y rpondre et s'loignent.

    Les esprits lgers rpondent toutsans se soucier de la vrit.

    235 Ceux gui ne cherchent dansles communications spirites que l'occa-sion de satisfaire une vaine curiosit,ou n'y voient qu'un moyen d'obtenirdes rvlations, sont dans Terreur. Cesides mme dnotent l'infriorit de leurpropre esprit; ils doivent s'attendre tre le jouet d'esprits moqueurs (note)*

    236 Les esprits suprieurs m sont

    r)int ennemis de la gait; ils se prtenlla plaisanterie dans une certaine me-sure et savent condescendre nos fai-blesses. Us le font toutefois sans s'carterdes convenances, et c'est en cala qu'onpeut apprcier leur nature. La plaisan-terie cnez eux n'est jamais triviale : elleest souvent fine et piquante, et l'pi-gramme mordante frappe toujours juste.Mais comme leur mission est d'ensei-gnar, ils se retirent s'ils voient qu'onne veut pas les couter. Chez les espritsrailleurs qui ne sont pas grossiers, lasatire est souvent pleine d'-propos.

    237 C'est en vain que le sceptiquedemande aux esprits des phnomnessensibles comme tmoignage de leurexistence et de leur puissance, soi-di-sant pour se convaincre, et qu'il veutles soumettre des preuves.

    Les esprits ont des conditions d'tregui nous sont inconnues; ce qui est eudehors de la matire ne peut tre sou-mis au creuset de la matire. C'est doacs'garer que de les juger notre pointde vue. 'ils croient utile de se rvlerpar des signes particuliers, ils le font ;mais ce n'est jamais notre tolot,car ils ne sont point soumis notre ca-price.

    238 Us effets ostensibles et extra-

    MANIFESTAES DOS ESPRITOS. 101Espritos Superiores respondem sem-

    pre com grado s perguntas que tenhampor objetivo o Bem e os meios de vosfazer progredirem. No do ateno sperguntas frvolas e no freqentamseno pessoas srias.

    Existem acaso perguntas que sejamantipticas aos Espritos impuros?

    No, por isso que respondem a todassem se inquietarem da verdade.

    235 Que pensarmos das pessoas queno vem nas comunicaes dos Espri-tos seno uma distrao e um passa-tempo, ou um meio barato de obter re-velaes sobre o que as interessa?

    Tais pessoas agradam muitssimoaos Espritos atrasados que, qual elas,querem divertir-se e ficam contentesquando as mantm mistificadas.

    236 Os Espritos Superiores soabsolutamente infensos alegria?

    No; eles se dignam muitas vezes decondescender com fraquazas e dar-sea puerilidades, quando nelas vem so-bretudo um meio de atingir o fim maissrio.

    Prestam-se eles algumas vezes brincadeira?

    Sim, provocam-na mesmo freqente-mente; mas, quando falam com serieda-de, querem que todos fiquem srios,do contrrio eles se retiram; entoque os Espritos levianos tomam o seulugar.

    237 Podemos pedir aos Espritossinais materiais como demonstrao desua existncia e de seu poder?

    No; no se prestam ao capricho doshomens.

    Mas no caso em que uma pessoa pedetais sinais para se convencer, no se-ria mais til satisfaz-la, por issoque seria um adepto a mais?

    Os Espritos fazem s o que elosquerem e o que lhes permitido. Aovos falar e ao responder s vossasperguntas eles atestam sua presena;isso deve bastar pessoa sria quebusca a Verdade na ensinana.

    238 H utilidade em provocar os

    acolhidas por eles e lhes so parti-cularmente agradveis.

    As perguntas descuidadas e frvolas,as que tm por nico objetivo pr osEspritos prova, ou desejo de fazermal, so sobretudo as antipticas aosEspritos bons, que no se dignam deresponder e se afastam.

    Espritos fteis respondem a todassem se inquietarem da verdade.

    235 As pessoas que no procuram emas comunicaes espritas seno o en-sejo de satisfazer v curiosidade,ou nelas no vem seno meio de obterrevelaes, esto muito erradas. Essesintuitos denotam inferioridade de seuprprio esprito; devem resignar-se aser joguetes de Espritos brincalhes.(Nota 9).

    236 Espritos Superiores no soinfensos alegria; tambm se prestam brincadeira dentro de certo comedi-mento; sabem condescender com as fra-quezas. Fazem-no porm sem se afastardas convenincias, e nisto que sepode apreciar sua natureza. A brinca-deira entre eles nunca trivial; ela fina, alguma vez picante, mas o epi-grama mordaz fustiga sempre justa.Como entretanto a sua misso ensi-nar, costumam retirar-se, se vem queno queremos escut-los. Nos Espritosmordazes, no todavia indelicados, astira no raro cheia d'a-propsito.

    237 de todo em vo que o cpticofaz pedido aos Espritos de fenmenossensveis como testemunho real de suaexistncia e de seu poder, dizendo que para se convencer, e que assim quersubmet-los a provas.

    Os Espritos tm condies de viverque nos so desconhecidas; o que estfora do carnal no poderia ficar su-jeito ao crisol do carnal. portantoperder rumo, julg-los de nosso pontode vista. Quando acham til revelar-sepor sinais particulares, eles o fazem;mas isto jamais fica ao nosso querer,pois no esto sujeitos ao nosso ca-pricho.

    238 Os efeitos ostensivos e extra-

  • pbocsoae tecsibles de la manifes-Jattoo des esprits ?

    t Les hommes sont de grands en-feints, il faut bwn les amuser; mais lasagesse est dans la parais du sage etnon dans la puissance matrielle quipeut appartenir.

  • MAUlFESTATOfl DES ESPRITS 103 MANIFESTAES DOS ESPRITOS. 103roules absolument une rponse; euesera donne par un esprit follet : nousvous le disons chaque instant.

    Souvent c'est nous qui ne voulonspas vous avertir, an que vous compre-niez par vous-mme qu'il y a danger,et que vous vous rendiez plus tard nosconseils.

    SU!. 0 u ^ moyen de contrle avons-nous pour reconnatre le degr de pro-babilit de ce qui nous est annonc parles esprits?

    Gela dpend des circonstances : lanature de 1 esprit, le but que vous vousproposes, puis le caractre des person-nes.

    Certains vnements sont annon-cs spontanment et sans tre provoqus%r des questions ; quel est le caractre

    ces prvisions ?s Gsontles plus positives ; l'esprit

    oit les choses et il juge utile de leslire connatre.

    Pourquoi les esprits se trompent-is gnralement sur les dates ?

    C'est qu'ils n'apprcient pas le'epf de la mme manire que vous,st c'est souvent vous qui faites l'erreuren interprtant votre ide ce que nousdisons ; et puis ce sont les termes devotre langage matriel qui souvent nousmanquent. Nous voyons les ehoses,mais nous ue pouvons pas toujours vousen fiier l'poque, ou nous ne le devonspas; nous vous avertissons , voil tout.

    Encore une fois, notre mission est devous faire progresser ; nous vous aidoosautant que nous pouvons. Celui quidemande aux esprits suprieurs les con-seils de la sagesse ne sera jamais trom-p ; mais ne croyez pas que nous per-dions notre temps couter toutes vosniaiseries et vous dire la bonne arouture; nous laissons cela aux esprits lger qui s'en amusent, comme des en-fants espigles.

    $42 N'y a-t-il pas des hommesdous d'une facult spciale qui leurfait entrevoir l'avenir?

    Oui, ceux dont l'me se dgage dela matirej alois c'est l'esprit qui voit;

    certitude, il ngligerait le prsent auprjudice de l'harmonie gnrale la-quelle tous ses actes doitent concourir.C'est pourquoi l'avenir ne lui est mon-tr que comme un but qu'il doit attein-dre par ses efforts, mais sans connatrala filire par laquelle il doit passer poury arriver.

    241. Le degr de probabilit &vnements futurs annoncs dpend deta supriorit des esprits qui se com-muniquent, du milieu plus ou moinssympathique d$ns lequel ils se trou-vent, et du but plus ou moin^ g&riemque Ton se propose. En gnrai, lescommunications spontanes, c'est--dire1celtes qui manent de l'initiative ds-esprits , sans tre provoques par de;questions, offrent plus de certitude, caalors l'esprit ne les fait que parce qj'ien voit l'utilit.

    Les esprits voient, ou pressentent paiinduction, les vnements futurs; il:-les voient s'accomplir dans ua tempqu'ils ne mesurent pas comme nouspour en prciser l'poque , il leur faudrait s'identifier avec notre manire dsupputer la dure, C qu'ils ne jugei*pas toujours ncessaire ; de l souventune cause d'erreurs apparentes.

    Il ne faut pas perdre de vue que c'estse mprendre sur le but des communi-cations spirites que d'y voir un moyeude divination pour nos petits intrtsprivs. Ce but est bien autrement se"rieui, c'est de nous foire avancer dansla voie du progrs. L'enseignementqu'ils nous donnent cet effet peutavoir pour objet l'humanit en gnral,ou chaque individu en particulier. Qui-conque s'adresse des esprits levsavec sincrit et bonne foi n'en recevraque des conseils salutaires soit pour saconduite morale, soit mme "pour sesintrts matriels, et jamais ne sera in-duit en erreur.

    242 Quelques hommes dont l'mese dgage par anticipation des liens ter-restres et jouit de ses facults d'esprit,ont reu de Dieu le don de connatrecertames parties de l'avenir et de le

    Quereis de modo absoluto a resposta;ser dada por um Esprito insensato:Isto vos dizemos a toda hora.

    Muita vez ns que no queremosadvertir-vos a fim de que compreen-dais por vs mesmos que h tal risco,e vos norteeis mais tarde pelo nossoconselho.

    241 Que meio de verificao temosns para reconhecer o grau de proba-bilidade de o que nos anunciado pe-los Espritos?

    Isso depende das circunstncias: Anatureza do Esprito; o escopo que vospropondes; depois, o carter dos assis-tentes.

    Certos acontecimentos so anunci-ados sem ser previstos nem provocadospor perguntas; qual, de fato, o carterdessas previses?

    So as mais positivas; o Espritov os acontecimentos e julga til osdar a conhecer.

    Por que os Espritos se enganamgeralmente nas datas?

    que os Espritos no apreciam otempo da mesma maneira que os homense sois vs no raro que cometeis errointerpretando a vosso modo aquilo quedizemos; e, depois, so os vocbulos devossa lngua terrena que s vezes nosfazem errar. Vemos os acontecimentos;no entretanto nem sempre podemos vosfixar a poca deles, ou no o devemos;ns vos advirtimos, eis tudo.

    Ainda uma vez: A nossa comisso vos fazer progredir; ns vos ajudamos-tanto quanto podemos. Todo aquele quepedir aos Espritos Superiores conse-lhos de Moral no ser jamais engana-do; no supondes no entanto que perca-mos nosso tempo a vos ouvir todas astolices e a vos esperanar com buenadicha; deixamo-la aos Espritos levi-anos que em tal se divertem como cri-anas travessas.

    242 No existem acaso indivduosdotados dum talento especial que lhesfaz entrever o futuro?

    Sim, aqueles cuja alma se solta dea carne; ento seu esprito que v;

    certeza, negligenciaria o presente comprejuzo da harmonia geral para aqual todos seus atos devem concorrer.Razo por que o futuro no lhe mos-trado seno como um fim que deve atin-gir por seus esforos, sem porm sabera, fieira pela qual deve passar paral chegar.

    241 O grau de probabilidade doseventos futuros anunciados depende dea superioridade dos Espritos que co-municam; do meio social mais ou monossimptico em que os eventos se anunci-am, e do propsito mais ou menos srioque se tem em vista. De modo geral, ascomunicaes espontneas, quer dizer,aquelas que emanam da iniciativa dosEspritos, sem serem provocadas pelasperguntas, oferecem maior certeza, poisento o Esprito as d somente porquev a utilidade delas.

    Os Espritos vem, ou pressentem porinduo, os acontecimentos futuros; eos vem cumprir-se dentro de um tempoque eles no computam como os homens;para precisarem as pocas, ser-lhes-ia mister adaptar-se ao nosso modo desuputar datas, o que nem sempre julgamnecessrio; de a muito freqentementeama causa de erros aparentes.

    preciso no perder de vista que menoscabar a finalidade das comunica-ges espritas ver nelas somente meiode adivinhao de mesquinhos negciosprivados. A finalidade muito mais s-iia, fazer-nos marchar frente nocaminho do Progresso. O ensinamentoque nos do para tal consecutivo podeter por objeto a Humanidade em geral,ou cada indivduo em particular. Quemquer que se dirija a Espritos puros,com sinceridade e boa f, obter delessomente conselhos salutares, para suaconduta moral e at mesmo para seusinteresses materiais, e jamais ser in-duzido a erro.

    242 Alguns indivduos cuja almase solta por antecipao dos laos docorpo e goza das faculdades espritas,receberam de DEUS O dom de conhecercertos pormenores do futuro e de os

    L

  • 10* CHAHT&E X.et lorsrn? cela est utile, Dieu leur per-met de rvler certaines choses pour lebien; mus il y a encore plus d impos-teurs et de charlatans.

    343 Les esprits peuvent-ils nousrvler nos existences passes?

    En gnral, non; Dieu le dfend.Cependant quelquefois elles sont rv-les avec vrit; mais encore c'est sui-vant daos le but si c'est pour votre di-fication et votre instruction elles serontvraies ; turtout st la rvlation e$t spon-tane.

    Pourquoi certains esprits ne serefusent-ils jamais ces sortes de r-vlations ?

    c< C&sont des esprits railleurs qui s'a-museut vos dpens.

    244 Peut-on demander des conseilsaux esprits?

    Oui ; les bons esprits ne refusentjamais d'aider ceux qui les invoquentavec confiance, principalement en cequi touche l'me, o

    Peuvent-ils nous clairer sur deschoses d'intrt priv?

    Quelquefois; suivant le motif. Peuvent-ils guider dans les re-

    cherches scientifiques et les dcou-vertes?

    < Oui, si c'est d'une utilit gurale ;mais il faut se dfier des conseils desesprits moqueurs et ignorants. >

    Peuvent-ils nous donner des ren-seignements sur nos parents, nos amiset les personnes qui nous ont prcdsdans l'autre vie ?

    Oui, quand cela leur est permis.

    246 Les esprits peuvent-ils donnerdes conseils sur la sant ?

    Oui, certain esprits particulire-ment. La sant est une condition n-cessaire pour la mission que l'on doitremplir sur la terre; c'est pourquoi ilss'en occupent volontiers.

    2415 La science des esprits est-elleuniverselle ?

    a lis savent tout quand ils sont sup-rieurs ; les autres, non.

    rvler pour le bien de l'humanit;mais combien d'ambitieux se sont affu-bls d'un faux manteau de prophtepour servir leurs passions en abusantde la crdulit.

    2i3 Dieu jette galement un voilesur les existences que nous avons par-courues. Ce voile n'est cependant pasabsolument impntrable. EUespeuventnous tre rvles si les esprits jugentutile de le faire pour notre dificationet notre instruction, et selon le but quenous nous proposons en le demandant ;hors cela, c'est en vain que nous cherche-rions les connatre : les esprits srieuxse taisent cet gard, les autres s'amu-sent ou flattent la vanit par de prten-dues origines.

    W> Les esprits peuvent nous aiderde leurs conseils, principalement deceux qui touchent Troe et la perfectionmorale. Les esprits suprieurs n'ontjamais refus leur secours ceux quiles in voqueut avec sincrit et confiance ;ils repoussent les hypocrites, ceux quiont Cair de demander la lumire et secomplaisent dans les tnbres.

    Us peuvent galement, daos certaineslimites, nous aider en ce qui touche leschoses d'ici-bas, mettre sur la voie derecherches utiles l'humanit, guiderdans tout ce qui tient l'accomplisse-ment du progrs moral et matriel del'homme, et jeter la lumire sur lespoints obscurs de l'histoire.

    ils peuvent enfin nous parler de nosparents, de nos amis ou des divers per-sonnages qui nous ont prcds parmieux.

    245 La connaissance que les espritssuprieur ont des lois de la nature leurpermet de donner d'utiles conseils surla eaot, et de fournir sur la cause desmaladies et sur les moyens de urisoudes indications qui laissent bien loinen arrire la science humaine (noie 10).

    2*6 Les savants de la Urre, uuefois dans le monde des esprits, ne sontpas plus savants que les autres. S'ilssont esprits vraiment suprieurs, leur

    104 CAPTULO X.e quando isso til, DEUS lhes per-mite revelarem certos eventos para obem geral; h porm, inda demais, impos-tores e chaiiates.

    243 Os Espritos nos podem acasorevelar nossas existncias passadas?

    De modo geral, no; DEUS O proibe.Entretanto algumas vezes elas so re-veladas com verdade; mas isso ainda seqente ao fim: Se para vossa edi-ficao e vossa instruo elas seroverdicas; sobretudo se a revelao espontnea.

    Por que certos Espritos no serecusam jamais a tais sortes de reve-laes?

    So Espritos brincalhes que sedivertem vossa custa.

    244 Podemos solicitar conselhosaos Espritos?

    Sim; os Espritos bons no recusamjamais ajudar aqueles que os invocamcheios de confiana, principalmente noque toca alma.

    Podem esclarecer-nos a respeito decoisas de interesse privado?

    Algumas vezes; conforme o motivo. Podem guiar em experincias, pes-

    quisas cientficas ou quaisquer des-cobertas?

    Sim, se forem de utilidade geral;mas mister cuidado com conselhos deEspritos trocistas e ignorantes.

    Podem tambm fornecer-nos infor-maes sobre nossos parentes, amigose pessoas que reentram antes de nsem Outra Vida?

    Sim, quando isso fr permitido.

    245 Os Espritos podem ministrarconselhos sobre a sade?

    Sim, certos Espritos particular-mente. A sade uma condio necess-ria para a misso que cada qual devecumprir na Terra; ies, por essa razo,dela se ocupam de bom grado.

    246 A sabedoria dos Espritos universal?

    Sabem tudo quando so Espritos Su-periores; os outros, no.

    revelar para o bem da Humanidade;mas quantos ambiciosos no esto re-buados de um falso manto de profetapara se locupletarem, fingidos, custada credulidade!

    243 DEUS lana igualmente um vusobre as existncias que temos per-corrido. Esse vu no , no entretanto,absolutamente impenetrvel. Elas podemser-nos reveladas se os Espritos jul-garem til faz-lo para a edificaoe instruo nossa, e segundo o fim quenos propomos ao pedir essa revelao;fora de a, debaldemente procurara-mos conhec-las; os Espritos sriosse calam a este esguardo; os outros sedivertem, insuflando a vaidade com pre-tensas origens.

    244 Os Espritos podem ajudar-noscom seus conselhos, principalmente comos que tocam alma e ao melhoramentomoral. Os Espritos Superiores no tmjamais recusado seus socorros aos queos evocam com sinceridade e confiana;repelem porm os hipcritas, esses quetm o ar de pedir a iluminao mas secomprazem nas trevas.

    Podem igualmente, dentro de certoslimites, ajudar-nos naquilo que toca aassuntos terrenos, meter-nos na via depesquisas teis Humanidade, guiar-nos em tudo que objetive o cumprimen-to do progresso moral e material doHomem, e projetar nova luz sobre ospontos obscuros da Histria.

    Podem enfim falar-nos sobre nossosparentes, nossos amigos e sobre as per-sonagens que nos precederam no meiodeles.

    245 O conhecimento que os EspritosSuperiores tm das Leis Naturais lhespermite darem teis conselhos sobrea sade, e fornecerem sobre a causa demolstias e sobre meios de tratamentoindicaes que deixam muito distante,na retaguarda, o saber humano (Nota 10).

    246 Os sbios da nossa Terra, umavez no Mundo dos Espritos, no somais sbios, em geral, do que os outros.Se forem Espritos Superiores, a sua

  • MANIFESTATION DS ESPRITS. 106 Les savants de la terre sont-ils

    galement savants dans le monde desesprits?

    a Non, ils n'en savent pas plus qued'autres et souvent moins. i>

    Le savant, devenu esprit, recon-nat-il ses erreurs scientifiques?

    Oui ; et si tu l'voques il les avouesan3 honte, s'il est arriv un de-gr assez lev pour tre dbarrass desa vanit, et comprendre que son dve-loppement n'est pas complet.

    2V7 Les esprits conservent-ilsquelque trace du caractre qu'ils avaientsur la terre?

    Oui; iorscru'ils ne sont pas compl-tement dmaterialiss, ils ont le mmecaractre bon ou mauvais; ils ont en-core quelques-uns de leurs prjugs.

    Ne comprennent-il pas que cesprjugs taient des erreurs?

    a lis le comprennent plus tard. 248 Les esprits" peuvent-ils faire

    dcouvrir les trsors cachs ? Non, les esprits suprieurs ne s'oc-

    cupent pas de ces choses; mais desesprits trompeurs te feront voir un tr-sor dans tel ou tel endroit quand il est l'oppos. Ce sont vrai dire de3 espritsespigles, et cela a son utilit en te don-nant l'ide qu'il faut travailler, et noncourir aprs toutes ces choses futiles.Si la Providence te destine ces richessestu les trouveras; autrement Bon.

    2^9 Que penser de la croyanceaux esprits gardiens des trsors cachs ?

    H y a des esprits qui existent dansl'air; il y a aussi les esprits de la terrequi sont chargs de diriger les trans-formations intrieures. Il est vrai quecertains esprits no s'attachent qu'auxpersonnes, et moi je te dis qu'il peut yavoir une catgorie qui s'attache auxobjets; comme on te le disait l'autrejour, des avares dcds qui ont cachleurs trsors et qui ne sont pas assezdmathaliss peuvent garder ces choses jusqu' ce qu'ils eu comprennentl'inutilit pour enx

    science est sans limite, et ils recon-naissent les erreurs qu'ils ont prisespour des vrits pendant lenr vie corpo-relle. S'ils sont esprits infrieurs, leursavoir est born, et ils peuvent se trom-per.

    Toutefois, ceux qui pendant uns ouplusieurs existences ont approfondi unsujet dtermin, s'en occupent avecplus de sollicitude et souvent plus desuccs, parce que c'est le pott dans le-quel ils ont progress.

    247 L'eaprit des hommes qui onteu sur la terra une proccupation uni-que, matrielle ou morale, s'ils ne sontpas parfaitement purs et dgags dei influence de la matire, sont encoresous l'empire des ides terrestres, etportent avec eux une partie des prju-gs, des prdilections et mme des ma*nies qu'ils avaient ici-bas. C'est ce qu'ilest ais de reconnatre leur langage.

    2-48 C'est inutilement qu'on in-terrogerait les esprits sur l'existence detrsors cachs. Les esprits suprieursne rvlent que les choses utiles, et leurs yeux celle-ci n'est pas de ce nom-bre. Les esprits infrieurs se font unmalin plaisir de donner de fausses in-dications.

    Lorsque des richesses enfouies doiventtre dcouvertes, elles sont rvles ceux qui sont destins eu profiter, etc'est souveut pour eux une preuve laquelle les soumet la Providence.

    249 Plus l'esprit de l'homme esimparfait, plus il reste attach aux cho-ses de ce monde. C'est ainsi que 1 es-prit de l'avare qui a enfoui un trsor,s'attache souvent ce qui faisait sa joiependant sa vie ; et quoique ces richesses ne puissent plus lui servir, il opposeson influence ceux qui tenteraient deles dcouvrir, jusqu' ce que le tempslui ait fait comprendre 1'iuutilit de agarde. Il peut donc, dans ce but, soitpar lui-mme, soit avec l'aide d'autresesprits aussi imparfaits que lui, drou-te? les recherches par la fascination.

    Tel est le vritable sens de la croy