RELAÇÕES RELAÇÕES ENTRE ENTRE

INDIVÍDUO E INDIVÍDUO E SOCIEDADESOCIEDADE

Diferentes análises Diferentes análises sobre a constituição da sobre a constituição da sociedade e a maneira sociedade e a maneira como os indivíduos se como os indivíduos se relacionamrelacionam

KARL MARXKARL MARX

Marx analisa a sociedade a partir de Marx analisa a sociedade a partir de suas condições e situações sociaissuas condições e situações sociais, já , já que produzem sua existência em que produzem sua existência em grupo.grupo.

COLETIVISMO: A maior parte COLETIVISMO: A maior parte da história humana foi da história humana foi

construída a partir dos grupos construída a partir dos grupos sociaissociais

Praticamente, não havia a ideia Praticamente, não havia a ideia do individualismo: a ideia era do individualismo: a ideia era

viver em grupos devido às viver em grupos devido às necessidades necessidades

Mesmo no capitalismo, a sociedade Mesmo no capitalismo, a sociedade depende do trabalho em grupo para depende do trabalho em grupo para sobreviver, através da sobreviver, através da SOLIDARIEDADE ORGÂNICASOLIDARIEDADE ORGÂNICA

NÓS SEMPRE ESTAMOS PRECISANDO NÓS SEMPRE ESTAMOS PRECISANDO DO TRABALHO DOS DO TRABALHO DOS OUTROS...NINGUÉM VIVE DE OUTROS...NINGUÉM VIVE DE MANEIRA INDEPENDENTE.MANEIRA INDEPENDENTE.

É EXTREMAMENTE DIFÍCIL VIVERMOS DE É EXTREMAMENTE DIFÍCIL VIVERMOS DE MANEIRA INDEPENDENTEMANEIRA INDEPENDENTE

Segundo Marx, a ideia de Segundo Marx, a ideia de individualismo só apareceu no início individualismo só apareceu no início do capitalismo, final da idade média, do capitalismo, final da idade média, na época do renascimento e da na época do renascimento e da reforma, a partir do enriquecimento reforma, a partir do enriquecimento da burguesia...da burguesia...

MARX DESENVOLVEU A IDEIA DA MARX DESENVOLVEU A IDEIA DA

LUTA DE CLASSES:LUTA DE CLASSES:

BURGUESES X TRABALHADORESBURGUESES X TRABALHADORES

Quem impõe as Quem impõe as condições de trabalho? condições de trabalho? Quem impõe o horário? Quem impõe o horário?

XX

Quem é o vendedor Quem é o vendedor Quem é o comprador? Quem é o comprador?

XX

COMPRADOR DA COMPRADOR DA TUA FORÇA DE TUA FORÇA DE TRABALHO (OU MÃO TRABALHO (OU MÃO DE OBRA)DE OBRA)

VENDEDOR DA FORÇA DE VENDEDOR DA FORÇA DE TRABALHO (OU MÃO DE OBRA)TRABALHO (OU MÃO DE OBRA)

XX

Quem determina seu salário? Quem determina seu salário?

Quem tem mais poder? Quem tem mais poder?

XX

Quem se sujeita ao horário, Quem se sujeita ao horário, ao salário e às condições?ao salário e às condições?

XX

Por que se sujeita?Por que se sujeita?

XX

Porque não possui os meios Porque não possui os meios de produçãode produção

XX

Porque há mais Porque há mais demanda do que demanda do que oferta de empregooferta de emprego

XX

ESSA RELAÇÃO É DE ESSA RELAÇÃO É DE IGUALDADE?IGUALDADE?

XX

EMPRESÁRIOS ( BURGUESES) E EMPRESÁRIOS ( BURGUESES) E TRABALHADORES ALMEJAM TRABALHADORES ALMEJAM UM UM MESMO OBJETIVO (OU FIM): MESMO OBJETIVO (OU FIM): GANHAR DINHEIRO...GANHAR DINHEIRO...O QUE O QUE DIFERENCIA É A QUANTIDADE: DIFERENCIA É A QUANTIDADE: O TRABALHADOR RECEBE O TRABALHADOR RECEBE SALÁRIOSALÁRIO (FIXO)...O BURGUÊS (FIXO)...O BURGUÊS RECEBE RECEBE LUCROSLUCROS (VARIÁVEL)(VARIÁVEL)

EMPRESÁRIOS ( BURGUESES) E EMPRESÁRIOS ( BURGUESES) E TRABALHADORES POSSUEM MEIOS TRABALHADORES POSSUEM MEIOS DIFERENTES PARA ALCANÇAR SEUS DIFERENTES PARA ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS: OBJETIVOS:

O BURGUÊS USA O CAPITAL PARA EXPLORAR O BURGUÊS USA O CAPITAL PARA EXPLORAR A MÃO DE OBRA DO TRABALHADOR, OU SEJA, A MÃO DE OBRA DO TRABALHADOR, OU SEJA, EXPLORA –O, POIS EXPLORA –O, POIS PRECISA DA SUA MÃO DE PRECISA DA SUA MÃO DE OBRA;OBRA;

O TRABALHADOR SUBMETE-SE À EXPLORAÇÃO O TRABALHADOR SUBMETE-SE À EXPLORAÇÃO DO BURGUÊS, POIS PRECISA DO DO BURGUÊS, POIS PRECISA DO SALÁRIOSALÁRIO

QUAL É O PAPEL DO ESTADO QUAL É O PAPEL DO ESTADO NA LUTA DE CLASSES?: NA LUTA DE CLASSES?:

MARX E O INDIVIDUALISMOMARX E O INDIVIDUALISMO

Marx também admitia que o Marx também admitia que o indivíduo construía sua indivíduo construía sua própria história, embora própria história, embora muitas vezes alienado por muitas vezes alienado por ideologias.ideologias.

EXEMPLO: O CONCEITO DE POBREZAEXEMPLO: O CONCEITO DE POBREZA

Definição de pobreza em Sociologia: Definição de pobreza em Sociologia: Carência material; tipicamente envolvendo as necessidades da vida cotidiana como alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde. Pobreza neste sentido pode ser entendida como a carência de bens e serviços essenciais.

EXEMPLO: O CONCEITO DE POBREZAEXEMPLO: O CONCEITO DE POBREZA

Segundo a Segundo a ideologia do consumo, ideologia do consumo, o pobre é aquele o pobre é aquele que não possui carro novo ou seminovo, mansão, que não possui carro novo ou seminovo, mansão, apartamento de luxo, fazenda, casa de praia, não viaja apartamento de luxo, fazenda, casa de praia, não viaja a passeio ou ao exterior, mora em periferia ou em a passeio ou ao exterior, mora em periferia ou em favela, ganha pouco, trabalha como operário, ajudante, favela, ganha pouco, trabalha como operário, ajudante, servente, etc. O pobre é visto como marginalizado. Se servente, etc. O pobre é visto como marginalizado. Se encontra fora dos "prazeres da vida". encontra fora dos "prazeres da vida".

CONCEITO DETURPADO DE POBREZA

Segundo o conceito de pobre de nossa época, pobre é quem não tem os pobre é quem não tem os bens que um rico possui, nem bens que um rico possui, nem o seu padrão de vida.o seu padrão de vida.

O QUE É SER POBRE?O QUE É SER POBRE? No marxismo, ser pobre é ter carência

das necessidades vitais (alimentação, saúde, emprego, habitação sem luxo, educação, etc.).

ISTO É POBREZA ISTO É POBREZA

ISTO É POBREZAISTO É POBREZA

ISTO NÃO É POBREZAISTO NÃO É POBREZA

Isso é realmente essencial à subsistência? Isso é realmente essencial à subsistência? No capitalismo, se você não possui esse padrão de vida, você é considerado um pobre, um perdedor.

Isso ocorre porque o sistema econômico impôs de forma persuasiva que tais bens são tais bens são essenciais para a vida do cidadão. essenciais para a vida do cidadão.

Os trabalhadores incorporam os valores da burguesia e passam a agir como se pobres fossem...

A VIDA SE LIMITA A ISSO? APENAS A VIDA SE LIMITA A ISSO? APENAS TER?TER?

REVEJA SEUS CONCEITOS SOBRE A REVEJA SEUS CONCEITOS SOBRE A VIDA MATERIAL...VALORIZE O QUE VIDA MATERIAL...VALORIZE O QUE VOCÊ TEM...VOCÊ TEM...

NÃO É MAIS RICO O QUE MAIS NÃO É MAIS RICO O QUE MAIS TEM...É MAIS RICO O QUE MENOS TEM...É MAIS RICO O QUE MENOS PRECISAPRECISA

MAX WEBERMAX WEBER(1864-1920)

Diferentemente de Durkheim, Weber tem como Diferentemente de Durkheim, Weber tem como preocupação central compreender o indivíduo e suas preocupação central compreender o indivíduo e suas ações. ações.

Por que as pessoas tomam determinadas decisões? Por que as pessoas tomam determinadas decisões?

Quais são as razões para seus atos? Quais são as razões para seus atos?

Para Weber, a sociedade não é algo externo e acima Para Weber, a sociedade não é algo externo e acima das pessoas, mas é o conjunto das ações dos das pessoas, mas é o conjunto das ações dos indivíduos e de suas motivações. indivíduos e de suas motivações.

Para Weber, não existe oposição entre Para Weber, não existe oposição entre indivíduo e sociedade: as normas sociais indivíduo e sociedade: as normas sociais só se tornam concretas quando se só se tornam concretas quando se manifestam em cada indivíduo sob a manifestam em cada indivíduo sob a forma de motivação. forma de motivação.

Cada sujeito age levado por um motivo Cada sujeito age levado por um motivo que é dado pela tradição, por interesses que é dado pela tradição, por interesses racionais ou pela emotividade.racionais ou pela emotividade.

A IDEIA DE AÇÃO SOCIALA IDEIA DE AÇÃO SOCIAL

É a ação racional em que o indivíduo orienta-se por princípios, convicções ou valores, levando em conta a sua fidelidade aos mesmos, os quais são inspiradores de sua conduta.

AÇÃO SOCIALAÇÃO SOCIAL

É o ato de se comunicar, relacionar, tendo alguma orientação quanto as ações dos outros (indivíduo, grupo, etc.).

AÇÃO SOCIAL NÃO É AÇÃO AÇÃO SOCIAL NÃO É AÇÃO HOMOGÊNEAHOMOGÊNEA

Exemplo do guarda-chuva: não Exemplo do guarda-chuva: não usamos por causa dos outros, mas usamos por causa dos outros, mas por causa da chuva.por causa da chuva.

OU INFLUENCIADA COMO NOS OU INFLUENCIADA COMO NOS CASOS DE AGLOMERAÇÕES CASOS DE AGLOMERAÇÕES

EVENTUAISEVENTUAIS

TIPOS DE AÇÕES SOCIAISTIPOS DE AÇÕES SOCIAIS

1-AÇÃO TRADICIONAL1-AÇÃO TRADICIONAL 2-AÇÃO AFETIVA2-AÇÃO AFETIVA 3-AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A 3-AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A

VALORESVALORES 4-AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A 4-AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A

FINS OU OBJETIVOSFINS OU OBJETIVOS

1-AÇÃO TRADICIONAL1-AÇÃO TRADICIONAL Costumes, tradições, hábitos, Costumes, tradições, hábitos,

crenças, etc.crenças, etc.

-Entre os estudantes de classe -Entre os estudantes de classe média e alta, é tradicional cursar média e alta, é tradicional cursar uma faculdade simplesmente uma faculdade simplesmente porque isso é o que se espera porque isso é o que se espera que um jovem dessas classes que um jovem dessas classes sociais faça. sociais faça.

Entre as jovens de classe média, Entre as jovens de classe média, também é tradicional celebrar com também é tradicional celebrar com uma grande festa os 15 anos. Gasta-uma grande festa os 15 anos. Gasta-se pequenas fortunas simplesmente se pequenas fortunas simplesmente porque é tradição.porque é tradição.

2-AÇÃO AFETIVA2-AÇÃO AFETIVA

3-AÇÃO RACIONAL COM 3-AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORESRELAÇÃO A VALORES

4-AÇÃO RACIONAL COM 4-AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS OU RELAÇÃO A FINS OU

OBJETIVOSOBJETIVOS

NORBERT ELIAS NORBERT ELIAS (1897-1990)

Não admitia a ideia da separação Não admitia a ideia da separação entre indivíduo e sociedade, pois entre indivíduo e sociedade, pois estão entrelaçados. estão entrelaçados.

Tudo deve ser entendido segundo o Tudo deve ser entendido segundo o contexto, caso contrário, perde-se a contexto, caso contrário, perde-se a dinâmica da realidade.dinâmica da realidade.

SOCIEDADE DOS INDIVÍDUOSSOCIEDADE DOS INDIVÍDUOS

A sociedade nada mais é do que uma A sociedade nada mais é do que uma porção de pessoas juntas.porção de pessoas juntas.

Nem a sociedade nem Nem a sociedade nem o indivíduo existem sem o indivíduo existem sem o outro. o outro. 

INTERDEPENDÊNCIAINTERDEPENDÊNCIA

Todos nós estamos presos na Todos nós estamos presos na cadeia social; vivemos na cadeia social; vivemos na dependência funcional de outras; dependência funcional de outras; somos um elo nas cadeias que somos um elo nas cadeias que ligam outras pessoas, assim como ligam outras pessoas, assim como todas as demais, direta ou todas as demais, direta ou indiretamente;indiretamente;

Somos elos em cadeias de Somos elos em cadeias de dependências invisíveis, que são dependências invisíveis, que são variáveis e mutáveis. Essa rede de variáveis e mutáveis. Essa rede de funções chamamos de Sociedadefunções chamamos de Sociedade

Elias criou o conceito de Elias criou o conceito de Configuração ou FiguraçãoConfiguração ou Figuração

Estamos unidos uns aos outros por Estamos unidos uns aos outros por maneiras específicas de subordinação; maneiras específicas de subordinação; a dinâmica social é marcada pela a dinâmica social é marcada pela constante tensão em busca de constante tensão em busca de equilíbrioequilíbrio

Como técnico, a quem você estará Como técnico, a quem você estará subordinado?subordinado?

HABITUS (Maneira de ser)HABITUS (Maneira de ser) Estrutura mental pela qual as pessoas Estrutura mental pela qual as pessoas

adquirem suas diversas posições e adquirem suas diversas posições e comportamentos.comportamentos.

O O Habitus Habitus funciona como uma força funciona como uma força conservadora no interior da ordem socialconservadora no interior da ordem social

Habitus é o produto da Habitus é o produto da internalização, pelo internalização, pelo individuo, das condições individuo, das condições históricas e sociais históricas e sociais realizadas ao longo de sua realizadas ao longo de sua trajetória pessoal e social.trajetória pessoal e social.

O SER HUMANO É PRODUTO O SER HUMANO É PRODUTO DO MEIO ONDE VIVEDO MEIO ONDE VIVE

"Eu sou filho de uma mulher que nasceu analfabeta."

É uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca, de olhos azuis, que antes da crise parecia que sabia tudo e que, agora, demonstra não saber nada" - Em 2009, ao premier britânico, Gordon Brown.

 

Uma mulher não pode ser submissa ao homem por causa de um prato de comida. Tem que ser submissa porque gosta dele" -

Eu estava no Guarujá, caiu uma chuva na quinta-feira, que eu pensei que ia encher o mar. Eu falei: tudo bem, quando o rio transborda, a água vai para o mar. Primeiro, passa na casa das pessoas que moram na periferia, depois ela vai para o mar. Eu falei: se o mar encher, vai para onde?

Tem que fazer uma reza profunda Tem que fazer uma reza profunda para que a gente deixe o para que a gente deixe o pessimismo no banheiro, dê pessimismo no banheiro, dê descarga nele logo cedo e saia descarga nele logo cedo e saia pensando em coisas boas" - Em pensando em coisas boas" - Em discurso em outubro de 2005, no discurso em outubro de 2005, no Rio, para agentes de viagem, Rio, para agentes de viagem, referindo-se ao pessimismo.referindo-se ao pessimismo.

"Muita gente acha que a Dilma é dura. Nem todo mundo é obrigado a ficar se arreganhando para todo mundo. A Dilma é o que ela é" - Em abril de 2010.Críticas à imprensa

ORIGEMORIGEM

A palavra habitus originou-A palavra habitus originou-se da filosofia escolástica, se da filosofia escolástica, parapara

designar “designar “uma qualidade uma qualidade estável e difícil de ser estável e difícil de ser removida, que tinharemovida, que tinha

por finalidade facilitar as por finalidade facilitar as ações dos indivíduos”ações dos indivíduos”

TUDO TEM SEU LADO BOM E RUIMTUDO TEM SEU LADO BOM E RUIM

O HABITUS, em geral, não significa ser ruim ou reprovável......é necessário para garantir a ordem na sociedade (ex: laços e hierarquia familiar, escolar, empresarial, militar, religiosa, etc.).

HABITUS PRIMÁRIOHABITUS PRIMÁRIOaquele transmitido de maneira implícita, aquele transmitido de maneira implícita, inconsciente, pela educação familiar, inconsciente, pela educação familiar, escolar, religiosa, etc.escolar, religiosa, etc.

O O habitus habitus secundário: é uma secundário: é uma ampliação do universo de ampliação do universo de vida, é um vida, é um habitus individual habitus individual conforme vamos agregando conforme vamos agregando as experiências de vidaas experiências de vida

HABITUS E AS ESCOLHASHABITUS E AS ESCOLHAS

NOSSAS ESCOLHAS NOSSAS ESCOLHAS DEPENDEM TAMBÉM DA DEPENDEM TAMBÉM DA ESTRUTURA DA ESTRUTURA DA SOCIEDADE E DA SOCIEDADE E DA NATUREZA DAS FUNÇÕES NATUREZA DAS FUNÇÕES QUE AS PESSOAS QUE AS PESSOAS EXERCEM DENTRO DELA.EXERCEM DENTRO DELA.

A CONDUTA DO INDIVÍDUO A CONDUTA DO INDIVÍDUO DENTRO DAS ESTRUTURAS DENTRO DAS ESTRUTURAS

SOCIAISSOCIAISAs condições de existência são fatores As condições de existência são fatores

que geralmente influenciam em que geralmente influenciam em nossas escolhasnossas escolhas

Alcides: rompeu a barreira de Alcides: rompeu a barreira de sua condição de existênciasua condição de existência

MILTON SANTOSMILTON SANTOS

Rompeu com a tradição e a visão Rompeu com a tradição e a visão pobre da vida...a preguiça, o pobre da vida...a preguiça, o comodismo, a acomodação e a comodismo, a acomodação e a aceitação passiva por ter nascido aceitação passiva por ter nascido pobre.pobre.

DOMINAÇÃO SIMBÓLICA: DOMINAÇÃO SIMBÓLICA: DEFINIÇÃO GERALDEFINIÇÃO GERAL

É a atitude voltada para controlar ou É a atitude voltada para controlar ou subjugar outras pessoas, através de subjugar outras pessoas, através de condutas de intimidação, condutas de intimidação, manipulação, ameaça, humilhação e manipulação, ameaça, humilhação e isolamento ou qualquer conduta que isolamento ou qualquer conduta que prejudique a saúde psicológica, prejudique a saúde psicológica, autodeterminação ou autodeterminação ou desenvolvimento de uma pessoa. desenvolvimento de uma pessoa. 

DEFINIÇÃO DO PONTO DE DEFINIÇÃO DO PONTO DE VISTA ECONÔMICOVISTA ECONÔMICO

É o processo pelo qual a classe que domina economicamente impõe sua cultura aos dominados.

As relações de dominação estão As relações de dominação estão muitas vezes tão arraigadas ao muitas vezes tão arraigadas ao corpo social que corpo social que parecem naturais, parecem naturais, através da através da ordem estabelecida, dos ordem estabelecida, dos privilégios, tradições e injustiças. privilégios, tradições e injustiças.

“As coisas são como são”,“As coisas são como são”,

Sarkozy e CarlaSarkozy e CarlaBruniBruni

Essa dominação simbólica (seja Essa dominação simbólica (seja ela de etnia, de gênero, de ela de etnia, de gênero, de cultura,de língua etc.) ocorre cultura,de língua etc.) ocorre através dos esquemas de através dos esquemas de percepção, avaliação e ação já percepção, avaliação e ação já fundamentados na consciência fundamentados na consciência coletiva...coletiva...

Estão aquém das decisões Estão aquém das decisões da consciência e dos da consciência e dos controles da vontade, uma controles da vontade, uma relação de conhecimento relação de conhecimento profundamente obscura a profundamente obscura a ela mesma.ela mesma.

Em seu livro, Em seu livro, “A Dominação Masculina”, Bourdieu “A Dominação Masculina”, Bourdieu investiga a questão da submissão investiga a questão da submissão feminina e as formas de dominação feminina e as formas de dominação masculina e respaldadas por masculina e respaldadas por instituições como Escola, Família, instituições como Escola, Família, Empresas, Igreja e Estado.Empresas, Igreja e Estado.

As imposições da moda e As imposições da moda e o bombardeio midiático o bombardeio midiático fazem com que homens e fazem com que homens e mulheres, sobretudo mulheres, sobretudo elas, persigam um padrão elas, persigam um padrão de beleza inexistente. A de beleza inexistente. A indústria da moda e da indústria da moda e da beleza é mais cruel com beleza é mais cruel com as mulheres. E as as mulheres. E as mulheres cruéis consigo mulheres cruéis consigo mesmas, gerando a mesmas, gerando a sensação freqüente de sensação freqüente de angústia e frustração.angústia e frustração.