2º encontro - março

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abertura.

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A formao do educador: algumas possibilidades

2 FORMAO CONTINUADA DE FORMADORES DE PROFESSORES ALFABETIZADORES LINGUAGEMMARO - 2015

Agenda Leitura da agenda.Leitura do conto O Rei que no sabia ser feliz.Vivenciando o planejamento da produo textual.Leitura compartilhada sobre o texto Leitura e escrita na alfabetizao de Roseane Pereira da Silva.Produo textual: vamos pensar?Planejamento mensalAvaliao.

O rei que no sabia ser felizEra um rei que no sabia ser feliz. Tinha os tesouros mais preciosos, as terras mais frteis e os exrcitos mais poderosos. Morava num castelo prateado construdo no alto de uma montanha. Mesmo assim, vivia triste, sombrio e amargurado.Um belo dia, o tal monarca ouviu falar de um ferreiro muito pobre que morava num castelo com a mulher e um casal de filhos. O povo dizia que o sujeito, mesmo miservel e sem ter onde cair morto, vivia sempre risonho e animado. Anunciava e garantia para quem quisesse ouvir que era muito feliz. O rei no quis acreditar.- Se eu que sou nobre, rico e poderoso vivo aflito, preocupado e cheio de problemas, como que pode um z-ningum, um p-rapado, um pobre coitado achar que pode ser feliz?No fundo, o monarca sentiu uma mistura de raiva com dvida e inveja. E logo teve uma idia. Montou seu cavalo alazo, foi at a casa do ferreiro, mandou chamar o homem e disse:- verdade que voc feliz?- Sim! respondeu o ferreiro com os olhos cheios de luz.- Ah ? respondeu o rei. Ento, quero ver se voc adivinha:

, o que :tem no comeo da ruavive na ponta do ardobra no meio da terramorre onde acaba o mar?

O rei explicou que voltaria no dia seguinte. Se o ferreiro no adivinhasse ia para a forca.- E se eu adivinhar? perguntou o ferreiro, assustado.- Se adivinhar, fica tudo por isso mesmo!Disse isso, deu risada, chicoteou o cavalo e partiu a galope.Naquela noite, a filha do ferreiro sentiu que o pai estava muito preocupado. Conversa vai, conversa vem, o homem acabou desabafando e contando o que havia acontecido. Confessou que no sabia adivinhar. Achava que no dia seguinte ia morrer na forca. A filha do ferreiro deu risada.- Mas to simples! Aquilo que tem no comeo da rua, vive na ponta do ar, dobra no meio da terra e morre onde acaba o mar a letra R!No dia seguinte, o ferreiro respondeu a adivinha e deixou o rei admirado.- Mas como voc adivinhou?- No fui eu respondeu o homem sorrindo. Foi minha filha!O rei no se conformou:- Ah ? Ento mata esta:O que , o que :agarra, coa e atiraescreve, pinta e inventaaperta, aponta e d socofaz carinho e cumprimenta?

E repetiu o que havia dito da outra vez. Se o ferreiro adivinhasse, ficava tudo por isso mesmo. Se no adivinhasse, forca.Naquela noite, a filha sentiu que o pai estava, de novo, muito aflito. Conversa vem, conversa vai, o homem acabou contando o que havia acontecido. Disse que no sabia adivinhar. Chorou. Achava que dessa vez ia mesmo morrer na forca. A filha do ferreiro deu risada.- Mas to simples! Aquilo que agarra, coa e atira, escreve, pinta, inventa, aperta, aponta, d soco, faz carinho e cumprimenta e a mo!No dia seguinte, o ferreiro respondeu a adivinha e deixou o monarca com a cara no cho.,- Mas como voc adivinhou?- No fui eu respondeu sorrindo. Foi minha filha!O rei foi embora pensando:- Como ser a filha do ferreiro?

Chegou no castelo e logo fez um plano. Mandou um criado casa do ferreiro com um monte de perguntas. Queria dados, detalhes e informaes a respeito da moa.O criado foi. Bateu na porta. Quem atendeu foi a prpria filha do ferreiro.O criado perguntou:- Cad sua me?E a moa:- Foi ver quem nunca foi visto.E o criado:- Cad seu pai?E a moa:- Foi mijar pra trs.E o criado:- Cad seu irmo?E a moa:- Foi tomar gua que passarinho no bebe.O criado do rei no entendeu nada, despediu-se e foi embora. Quando contou as respostas da filha do ferreiro, o rei ficou admirado:

- Mas claro como um copo dgua! Se a me dela foi ver quem nunca foi visto porque deve ser parteira e foi ajudar uma criana a nascer. Se o pai foi mijar pra trs porque deve ter desistido de algum negcio.Se o irmo foi tomar gua que passarinho no bebe porque deve estar bebendo cachaa com os amigos.O rei era solteiro. Encantado com as respostas da moa, sentiu vontade de conhec-la melhor. Deu ordens para irem busc-la imediatamente.Dito e feito.Quando viu a filha do ferreiro em carne e osso, o tal monarca ficou mais encantado ainda. que a moa era uma fruta preciosa de to bonita e cheirosa.O rei, ento, pegou-a pelo brao e saiu mostrando os ares, belezas e lugares do castelo. Mas tarde, o casal sentou-se no jardim para trocar ideias e se conhecer melhor. Conversa vem conversa vai, o rei ficou apaixonado de vez. No fim daquele mesmo dia, pediu a mo da moa em casamento.A filha do ferreiro aceitou e o jovem monarca foi logo mandando preparar a festa, avisar o padre e escrever os convites. Depois, chamou a moa e avisou:- Decidi me casar com voc amanh mesmo! Como vai ser minha mulher, quero que voc hoje volte para casa levando de presente a coisa mais valiosa que encontrar no castelo. Pode pegar o que quiser: pedras preciosas, anis e colares de diamantes ou arcas cheias de moedas de ouro. De agora em diante, tudo o que meu seu!A moa sorriu agradecida.- Prometo escolher uma coisa bem valiosa disse ela -, mas antes queria tomar um pouco de vinho tinto.Explicou que era para brindar o casamento mas, quando o rei se distraiu, colocou sete gotas de remdio no clice. Bastou um gole para o monarca ficar zonzo, meio grogue, fechar os olhos e cair desmaiado com um sorriso parado no rosto.Mais que depressa, a filha do ferreiro chamou os criados, mandou colocar o noivo numa carruagem, disse adeus e levou-o embora No dia seguinte, quando o rei acordou, no entendeu nada vezes nada.- Quem sou eu? Onde estou? O que houve? Como assim? gritava ele entre zangado e assustado. E depois; - Socorro! Me acudam! Fui sequestrado!Gritou e esperneou mas, olhando melhor, reconheceu o lugar e descobriu que tinha passado a noite na casa do ferreiro.Foi quando a moa entrou no quarto e explicou tudo;- Voc no disse que eu poderia trazer a coisa mais valiosa do castelo?O monarca fez sim com a cabea. E a filha do ferreiro;- Pois bem. Pra mim, a coisa mais valiosa do castelo voc mesmo!A ouvir aquelas palavras, o rei at inchou de tanta vaidade. Mas a alegria durou pouco. Fazendo cara feia, a moa continuou;- S caso com voc se pedir desculpas a meu pai. Onde j se viu ameaar de levar algum pra forca s por causa de um capricho? No quero saber de marido egosta e invejoso que s sabe pensar em si mesmo e no liga pra mais ningum! Quero me casar com um rei que tente melhorar, e no piorar, a vida de seu povo!

Pego de surpresa, o monarca deu o brao a torcer, vestiu a carapua e reconheceu que tinha errado feio. Chamou o pai da noiva, ajoelhou-se arrependido e pediu perdo.Dizem que o casamento do rei com a filha do ferreiro foi uma festana cheia de dana, comilana e esperana. Dizem tambm que s ento aquele homem soube o que era ser feliz.(Extrado de Contos de Adivinhao, Ricardo Azevedo, Ed. tica,2008).

O Rei que no sabia ser felizPorqu a histria tem este ttulo?O que o rei tinha em abundncia?Porque o rei lanou adivinhas pro ferreiro?O que o ferreiro tinha e o rei no?Porque o rei se apaixonou pela filha do ferreiro? AfinidadesO que ele ofereceu de presente para sua noiva? Porque?Porque a noiva do rei o levou para casa? E voc sabe ser feliz?O que voc tem de mais valioso?Como voc conquistou?O que voc oferece para esse tesouro?Como voc demonstra para seu tesouro o seu amor?A sua profisso um tesouro para voc? Porque?

15Leitura e escrita na alfabetizao, de Roseane Pereira da Silva Como as crianas que no escrevem e no leem iro produzir textos?

Quais so os gneros adequados para trabalhar com as turmas de alfabetizao ?

Como dar conta dessa perspectiva em um ou dois anos letivos?Trabalhar produo de textos em grupos heterogneos quanto ao domnio do sistema de escrita.Atividades de leitura e produo de textos, devemos propiciar, tambm, a reflexo, por parte do aluno, das propriedades do sistema notacional de escrita. As propostas de leitura e produo de textos precisam ser planejadas, considerando-se que os alunos ainda no dominam o sistema de escrita. Do contrrio, as atividades de leitura e produo de textos iro representar frustrao tanto para os professores, quanto para os alunos.Leitura e escrita na alfabetizao, de Roseane Pereira da Silva

Produo textual: vamos pensar?O que fazer quando uma criana se recusa a escrever?Como produzir textos coletivos?Como ajudar as crianas a dar continuidade s ideias no momento da produo textual?O que fazer a partir dos textos produzidos pelos alunos?Como fazer interveno na produo textual das crianas quando a turma numerosa?