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2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

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Page 3: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL AO USUÁRIO DE DROGAS

HOSPITALGERAL

UNIDADE BÁSICAAMBULATÓRIOS

CULTURA-LAZER E ESPORTEMOVIMENTOS SOCIAIS

     

OO SUJEITO SUJEITO E SUA REDE SOCIAL E SUA REDE SOCIAL

   

   

Page 4: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Qual a importância das Qual a importância das redes sociais para o sujeito redes sociais para o sujeito que envolvido em um estilo que envolvido em um estilo

toxicômano?toxicômano?

““Há indissociabilidade entre Há indissociabilidade entre processo de produção da saúde processo de produção da saúde e da subjetividade e isso só se e da subjetividade e isso só se

faz no coletivo” faz no coletivo”

Eduardo PassosEduardo Passos

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REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL AO USUÁRIO DE DROGAS

HOSPITALGERAL

UNIDADE BÁSICAAMBULATÓRIOS

CULTURA-LAZER E ESPORTEMOVIMENTOS SOCIAIS

     

OO

SUJEITOSUJEITOE SUA REDE SOCIALE SUA REDE SOCIAL

   

   

GRUPOS DE AUTOAJUDA

GERAÇÃO DE RENDA

ESPORTESESPORTES

LAZERLAZER

MINISTÉRIO PÚBLICOMINISTÉRIO PÚBLICO

EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

CONSELHOS DIREITOSCONSELHOS DIREITOS

SEGURANÇASEGURANÇA

AMBULATÓRIOS

PSF

CULTURACAPS

AA, NA ...AA, NA ...

TrabalhoTrabalho

Page 6: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Figura cedida por Figura cedida por

Antonnini & Koller.Antonnini & Koller.

Page 7: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

ATENÇÃO BÁSICAATENÇÃO BÁSICAOFICINA TERAPÊUTICAOFICINA TERAPÊUTICAEQUIPE ESPECIALIZADAEQUIPE ESPECIALIZADA

LEITO EM HOSPITAL GERALLEITO EM HOSPITAL GERALSRTSRT

Até 20.000hAté 20.000h

20.000 à 70.000h20.000 à 70.000h

CAPS IICAPS IICAPS ÁLCOOL E CAPS ÁLCOOL E

DROGASDROGASCAPS iCAPS i

70.000 à 200.000h70.000 à 200.000h

AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO CAPS ICAPS I

Acima de 200.000hAcima de 200.000h

CAPS IIICAPS IIIPronto atendimentoPronto atendimento

81%

16%

3%

Page 8: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

ideal/ possível /real

salvar/ aposta /cuidar

abstinência/ movimento /redução de danos

culpa/ combinações /responsabilidade

necessidade/ desejo /demanda

objeto/ relação /sujeito

igualdade/ singularidade /diversidade

erradicar/ processo /minimizar

Rose Mayer

CRRD

INTERVENÇÃINTERVENÇÃOO

Page 9: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Rede de atenção Integral em Saúde Mental Atenção básica em Atenção básica em saúde mentalsaúde mental

• A atenção básica é um conjunto de ações de saúde que inclui desde a proteção e a promoção à saúde até o diagnóstico e o tratamento de doenças. A saúde mental na atenção básica inclui as ações desenvolvidas pelas Unidades de Saúde com ações de saúde mental, realizadas por médico/a clínico/a, psicólogo/a, enfermeiro/a, assistentes sociais, auxiliar de enfermagem e a estratégia do Programa de Agentes Comunitários – PACS e Programa Saúde da Família – PSF. OFICINAS TERAPÊUTICAS

A Portaria NOAS N.º - 373/2002 estabelece o processo de A Portaria NOAS N.º - 373/2002 estabelece o processo de regionalizaçãoregionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde, sendo que o Plano Diretor de Regionalização – PDR – saúde, sendo que o Plano Diretor de Regionalização – PDR – deve ser elaborado na perspectiva de garantir o acesso do deve ser elaborado na perspectiva de garantir o acesso do cidadão, o mais próximo possível de sua residência, a um cidadão, o mais próximo possível de sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados a um conjunto de conjunto de ações e serviços vinculados a um conjunto de responsabilidades mínimas e entre elas o tratamento dos responsabilidades mínimas e entre elas o tratamento dos distúrbios mentais.distúrbios mentais.

Page 10: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Atenção Especializada em Saúde MentalAtenção Especializada em Saúde Mental

• Ambulatórios de Saúde Mental• Recursos da Comunidade (grupos de auto-ajuda,

comunidades terapêuticas e ONGS)

• Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

Centro de Atenção Psicossocial é um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS que serve como referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, incluindo-se a dependência química. É um dispositivo de cuidado intensivo, comunitário que oferece atendimento à população de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social, é substitutivo a internação em hospitais psiquiátricos.Há cinco tipos de CAPS: CAPS I, II, III, i e CAPS ad.

Page 11: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

As características dos CAPS, conforme a As características dos CAPS, conforme a Portaria do Ministério da Saúde n.º 336/2002 Portaria do Ministério da Saúde n.º 336/2002 são:são:

• Atendimento prioritário de pacientes com transtornos mentais Atendimento prioritário de pacientes com transtornos mentais severos e persistentes;severos e persistentes;

• Serviço Ambulatorial de Atenção Diária;Serviço Ambulatorial de Atenção Diária;

• Funcionamento de acordo com a territorialidade;Funcionamento de acordo com a territorialidade;

• Área física específica, independente de qualquer estrutura Área física específica, independente de qualquer estrutura hospitalar;hospitalar;

• Responsabilizar-se, sob coordenação do gestor local, pela Responsabilizar-se, sob coordenação do gestor local, pela organização da demanda e da rede de cuidados em saúde organização da demanda e da rede de cuidados em saúde mental;mental;

• Possuir capacidade técnica para desempenhar o papel de Possuir capacidade técnica para desempenhar o papel de regulador da porta de entrada da rede assistencial; regulador da porta de entrada da rede assistencial;

• Coordenar as atividades de supervisão de unidades Coordenar as atividades de supervisão de unidades hospitalares psiquiátricas;hospitalares psiquiátricas;

• Supervisionar e capacitar as equipes de atenção básica, Supervisionar e capacitar as equipes de atenção básica, serviços e programas de saúde mental;serviços e programas de saúde mental;

• Realizar e manter atualizado o cadastramento dos pacientes Realizar e manter atualizado o cadastramento dos pacientes que utilizam medicamento especiais e excepcionais.que utilizam medicamento especiais e excepcionais.

Page 12: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Edição Número 128 de 06/07/2005 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde

PORTARIA Nº 384, DE 5 DE JULHO DE 2005O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições,Considerando a Portaria GM/MS n° 336, de 19 de fevereiro de 2002, que define as normas e diretrizes para a organização dos serviços que prestam assistência em saúde mental;

Considerando as informações epidemiológicas relativas ao uso e dependência de álcool e outras drogas nas cidades de grande, médio e pequeno porte;

Considerando as recomendações do Colegiado de Coordenadores de Saúde Mental, realizado nos dias 24 a 26 de Novembro de 2004;

Considerando a necessidade de potencializar a atenção a dependentes de álcool e outras drogas em municípios de pequeno porte e;

Considerando a urgência na ampliação da oferta de atendimentos para dependentes de álcool e

outras drogas realizados em Centros de Atenção Psicossocial I (CAPS I), resolve:Art.1º- Autorizar os Centros de Atenção Psicossocial - CAPS I a realizarem procedimentos de atenção a usuários de álcool e outras drogas, caracterizados pelos códigos diagnósticos F10 até F19 do CID-10....JORGE SOLLA

Page 13: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

• Urgência e Emergência em Saúde MentalUrgência e Emergência em Saúde MentalAtendimentos de urgência e emergência são e devem Atendimentos de urgência e emergência são e devem

ser regularmente realizados em unidades de pronto-ser regularmente realizados em unidades de pronto-socorro e/ou pronto-atendimento, que atendam 24 socorro e/ou pronto-atendimento, que atendam 24 horas por dia, com possibilidade de permanência em horas por dia, com possibilidade de permanência em leitos de observação por até 72 horas. leitos de observação por até 72 horas. Em função da Em função da alta incidência de comorbidades clínicas e da freqüente alta incidência de comorbidades clínicas e da freqüente necessidade de apoio de diversas especialidades médicas, necessidade de apoio de diversas especialidades médicas, recomenda-se, preferencialmente, o cadastramento dos recomenda-se, preferencialmente, o cadastramento dos serviços de emergência dos hospitais gerais para esta serviços de emergência dos hospitais gerais para esta modalidade de atenção.modalidade de atenção.

• Leito ou Unidade Psiquiátrica em Hospital Leito ou Unidade Psiquiátrica em Hospital GeralGeral

Transtornos gravesTranstornos graves, se necessárias, devem ocorrer em leitos psiquiátricos em hospitais gerais Lei 10.216/01 Internações de Internações decorrentes do uso abusivo de álcool e outras drogas, quando necessárias, devem ser realizadas em leitos clínicos de hospitais gerais Portaria 817/02

• Internação em Hospital PsiquiátricoInternação em Hospital Psiquiátrico

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Serviços Residenciais TerapêuticosServiços Residenciais Terapêuticos• São serviços de assistência, com caráter São serviços de assistência, com caráter

provisório, que visam a reabilitação provisório, que visam a reabilitação psicossocial, a reintegração a família e o psicossocial, a reintegração a família e o retorno ao convívio social, dos/as retorno ao convívio social, dos/as usuários/as dos serviços de saúde mental usuários/as dos serviços de saúde mental oriundos de internações psiquiátricas oriundos de internações psiquiátricas longas ou repetidas e/ou em situação de longas ou repetidas e/ou em situação de vulnerabilidade social. vulnerabilidade social.

Este tipo de serviço deverá contar com, pelo Este tipo de serviço deverá contar com, pelo menos, um profissional da saúde de nível menos, um profissional da saúde de nível superior e dois de nível médio, com formação, superior e dois de nível médio, com formação, experiência ou especialização em saúde mental, experiência ou especialização em saúde mental, que serão responsáveis pela elaboração, que serão responsáveis pela elaboração, coordenação e implementação do Programa coordenação e implementação do Programa Terapêutico e do Plano Terapêutico Individual.Terapêutico e do Plano Terapêutico Individual.

Programa de Volta para CasaPrograma de Volta para Casa

Page 15: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL À REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE MENTALSAÚDE MENTAL

183 beneficiáriosPrograma de Volta para Casa

5 municípiosServiço Residencial Terapêutico

940Leitos em Hospital Psiquiátrico

689Leitos em Hospital Geral

130 (107 cadastrados)

CAPS

109Equipes/Ambulatórios

Número serviços/municípios

Tipo de Serviços/Ações

Fonte: SES – SSMN e DAHA, 2007

Page 16: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

CAPS por CRSNº

CAPSRegião metropolitana1ª CRS 212ª CRS 818ª CRS 6Região Sul3ª CRS 167ªCRS 3Região Centro-Oeste4ª CRS 1010ª CRS 8Região Norte6ª CRS 211ª CRS 215ª CRS 019ª CRS 1Região Serra5ª CRS 8Região Missioneira9ª CRS 112ª CRS 414ª CRS 117ª CRS 3Região Vales8ª CRS 213ª CRS 816ª CRS 3Total Regiões 107

Page 17: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

TOTAL DE LEITOS PSIQUIÁTRICOS RS 2007

CRS HOSP PSIQ H GERAL

1 430 1572 0 413 260 374 0 755 200 196 50 447 0 168 0 69 0 1210 0 4511 0 2612 0 3513 0 2514 0 3115 0 916 0 2117 0 2118 0 22

LEITOS PSIQUIÁTRICOS SUS RS 2007

Leitos de Psiquiatria RS 2007

58%

42% hospital geral

hospital psiquiátrico

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Serviços na Atenção BásicaServiços na Atenção Básica

32%52%225.530 TOTAL

30%26%/ 0523.128Três Coroas

 10/ 0% 61.634Taquara

69%72%/ 1020.130S.Franc.de Paula

80%51%/ 0521.621Rolante

74%70%/ 014.652Riozinho

31%45%/ 0555.652Parobé

43%52%/ 0532.087Igrejinha

100 %100%/ 056.626Cambará do Sul

ESFAg.

Comun./PSPopulaçãoIBGE 2006MUNICÌPIOS

Page 19: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Serviços da Rede em Saúde Serviços da Rede em Saúde MentalMental

301 vagas5 6171  TOTAL

Desafio Jovem***1   F. Hospitalar Oswaldo Diesel

Três Coroas

1   H. de Caridade de TaquaraTaquara

 1 (em cred.)

Não Ativos261

H. de Car. de S.Franc.de Paula

S. Franc. de Paula

(*** e Faz. Revive)1   F.Hosp.de RolanteRolante

 0   São CamiloRiozinho

C.T. Vida Plena** e Criar Vitória/***1    Parobé

(**)1Mun.260Hosp.Bom PastorIgrejinha

0Mun.250Fund. São JoséCambará do Sul

Comunidades TerapêiticasCAPS

Refe-rência

Leitos Psiq.

Leitos SUSHospitais

MUNICÍ-PIOS

Page 20: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

SaúdeSaúde Mental-Mental- 2ª CRS 2ª CRS

Curso em Parceria: Escola de Saúde pública/ Curso em Parceria: Escola de Saúde pública/ 2ª CRS/ SES2ª CRS/ SES

• Vale do Caí Vale do Caí – 2006 – fóruns mensais– 2006 – fóruns mensais

• Carbonífera Carbonífera – 2006 – fóruns bimensais– 2006 – fóruns bimensais

• Costa Doce Sul Costa Doce Sul –– 2007 – encontros mensais – 2007 – encontros mensais – fórum semestralfórum semestral

• ParanhanaParanhana – – 2008 2008 1º semestre1º semestre – Multiplicadores – MultiplicadoresReunião 29/11/07 na ESP.Reunião 29/11/07 na ESP.

• Costa Doce Norte Costa Doce Norte – 2008– 2008

Page 21: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Promoção da Saúde e a Política de Atenção Integral em Álcoole outras Drogas

Colocar a questão do uso de álcool e outras drogas como problema de saúde pública;

Desenvolver ações intersetoriais (educação, justiça, trabalho, direitos humanos, polícia...) eficazes no sentido de reduzir os danos à saúde:

Formular políticas que possam desconstruir o senso comum de que todo usuário de droga é um doente que requer internação, prisão ou absolvição, recolocando-o como protagonista.

Page 22: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Desencadear ações preventivas que visem minimizar a influência de fatores de risco e o reforço dos fatores de proteção (individuais e coletivos), tendo a educação como estratégia fundamental que estimula a percepção, a reflexão e a articulação das pessoas.

Mobilizar a sociedade civil, oferecendo à mesma condições de exercer seu controle, participar das práticas preventivas, terapêuticas e reabilitadoras, bem como estabelecer parcerias locais para o fortalecimento das políticas municipais e estaduais.

Devem ser implementadas ações na rede básica de saúde, e atendimento na rede hospitalar não-psiquiátrica, quando necessário, além de programas de suporte e reintegração social.

Page 23: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Necessidade de uma rede de apoio que venha a proporcionar tratamento na atenção básica; garantir o acesso a medicamentos; garantir atenção na comunidade; fornecer educação em saúde para a população; envolver comunidades, famílias, usuários; formar recursos humanos; criar vínculos com outros setores; monitorizar a saúde mental na comunidade; dar mais apoio à pesquisa e estabelecer programas específicos.

Indicar o paradigma da redução de danos nas ações de prevenção e de tratamento, como um método clínico-político de ação territorial inserido na perspectiva da clínica ampliada.

Page 24: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

O que significa Redução de Danos?

“A redução de danos é uma tentativa de minimizar as

conseqüências adversas do consumo de drogas do ponto de vista da

saúde e dos seus aspectos sociais e econômicos sem, necessariamente,

reduzir esse consumo” (Wodak & Saunders, 1995)

Page 25: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Redução de Danos Ampliada

Construção de estratégias singulares e coletivas na

perspectiva de rede que visem fortalecer fatores de proteção e

reduzir riscos em diferentes contextos e problemáticas dos

modos de viver e trabalhar.(CRRD/ESP)

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MINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDEDEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICASCOORDENAÇÃO DE SAÚDE MENTAL, ÁLCOOL E OUTRAS DROGASQUAL É A POLÍTICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA AS BEBIDAS ALCOÓLICAS?...

As diretrizes do Ministério da Saúde para esta grave situação são:

1 – Reduzir o consumo global e pessoal, informando e estimulando o consumo seguro de bebidas alcoólicas.

2 – Mudar o padrão do uso nocivo, especialmente entre jovens.

3 – Proteger os segmentos mais vulneráveis da população (jovens, indígenas, grávidas).

4 – Reduzir drasticamente a associação de acidentes/mortes no trânsito com o consumo de bebidas alcoólicas.

5 – Controlar a propaganda de bebidas alcoólicas, especialmente da cerveja.

6 – Assegurar o acesso ao tratamento na rede pública de saúde (atenção básica, ambulatórios e Centros de Atenção Psicossocial e hospitais gerais).

Page 27: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

7 – Combater o estigma relacionado aos dependentes de álcool.8 – Apoiar o “Pacto Nacional pela Redução de Acidentes e Violência associados ao Consumo de Bebidas Alcoólicas”.9 – Implantar ações de REDUÇÃO DE DANOS relacionadas ao consumo de álcool: treinamento de garçons, promoção da saúde, orientações sobre o consumo seguro de álcool, estratégias de prevenção em eventos culturais, alternativas de transporte, fornecimento gratuito de água potável em boates.10 – Discutir estratégias eficazes de consenso para a restrição do acesso a bebidas alcoólicas (proibição de venda em postos de gasolina na cidade e em estradas estaduais, próximo a estabelecimentos de educação; cumprimento da legislação que impede a venda para menores de 18 anos, regulamentação de horários de funcionamento).

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O consumo de álcool e suas conseqüências têm um forte componente intersetorial para constituir respostas eficazes. Por exemplo, diversificar as oportunidades de lazer e esportes em comunidades com altos índices de consumo de bebidas alcoólicas é uma estratégia que pode auxiliar na redução do consumo. ...Todos os elementos descritos acima fazem parte da Política de Álcool do Ministério da Saúde. As propostas seguem as diretrizes da saúde pública, da intersetorialidade e da democracia. Estes componentes da política não têm o objetivo de ser anti-alcoólica ou meramente proibicionista, mas sim de se constituírem como política responsável e amparados na missão maior de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

Page 29: 2ª Coordenadoria Regional de Saúde SES/RS Ações em Saúde Coordenação de Saúde Mental Suzana C. Boklis

Política de Política de Saúde Saúde Mental para o Mental para o Estado do Rio Grande do Sul - Estado do Rio Grande do Sul - 20072007• Desenvolver ações de saúde Mental na Desenvolver ações de saúde Mental na

Atenção BásicaAtenção Básica

• Qualificar e ampliar a rede de Atenção em Qualificar e ampliar a rede de Atenção em Álcool e outras DrogasÁlcool e outras Drogas

• Qualificar e ampliar a rede de CAPSQualificar e ampliar a rede de CAPS

• Qualificar e ampliar a rede de Leitos Qualificar e ampliar a rede de Leitos psiquiátricos em Hospitais Geraispsiquiátricos em Hospitais Gerais

• Qualificar e ampliar a rede de SRTQualificar e ampliar a rede de SRT

• Assessoria e Educação permanente em SMAssessoria e Educação permanente em SM

• Qualificar o atendimento no HPSPQualificar o atendimento no HPSP