290-1231-1-pb

Upload: marco-olivetto

Post on 14-Jan-2016

10 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Enfermagem

TRANSCRIPT

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 3 7 7

    HIPERTENSO GESTACIONAL E A SNDROME HELLP: NFASE NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    Gertrudes Teixeira Lopes*

    Maria Cristina Rosa de Oliveira**

    Ktia Maria da Silva***

    Ivone Fontes da Silva****

    Ana Paula Lopes Pinheiro Ribeiro*****

    RESUMO

    Este estudo tem por objetivos verificar nos artigos pesquisados os fatores de risco para a sndrome HELLP; identificar os aspectos clnicos da sndrome e analisar os cuidados de enfermagem s gestantes com sndrome HELLP frente aos fatores de risco e s manifestaes clnicas desta sndrome. Trata-se de uma reviso integrativa da literatura, cujas fontes primrias constituram-se de artigos publicados nas bases de dados da BVS, BDENF, LILACS e SciELO, de 2000 a 2012. A busca ocorreu no perodo de 20 de agosto a 23 de outubro de 2012, mediante os seguintes descritores: hipertenso gestacional, pr-eclmpsia, eclmpsia e sndrome HELLP, cuidados de enfermagem na sndrome HELLP. Foram encontrados quarenta artigos e analisados dez. A anlise compreensiva destacou trs categorias temticas: Fatores de risco da sndrome HELLP; manifestaes clnicas da sndrome HELLP e Cuidados de Enfermagem na sndrome HELLP. Evidenciou-se que a Sndrome HELLP uma grave complicao da gestao e que a enfermagem tem papel importante no controle, mediante a adoo de cuidados permanentes.

    Palavras-chave: Enfermagem. Hipertenso induzida pela gravidez. Sndrome HELLP. Cuidados de enfermagem.

    1 INTRODUO

    A gestao um fenmeno fisiolgico do sexo feminino resultante da fecundao de um vulo pelo espermatozide. Este se implanta na parede do tero e termina no momento de nascimento (BRASIL, 2010). Sua evoluo se d na maioria das vezes sem intercorrncias, no entanto um nmero pequeno de gestantes apresenta algum tipo de agravo (COSTA et al., 2005).

    Dentre os agravos evidenciados na gestao a hipertenso arterial de 140/90 mmHg ou mais se manifesta em aproximadamente 10% das gestantes. Ela tem uma frequncia bimodal,

    *Ps-Doutora em Enfermagem pela Universidade de So Paulo (USP); Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de

    Janeiro (UFRJ); Coordenadora do Curso de Enfermagem do Centro Universitrio Augusto Motta (UNISUAM); [email protected]

    **Enfermeira formada pelo Centro Universitrio Augusto Motta (UNISUAM); Assistente de Coleta no Laboratrio de Anlises Clnicas

    a+ Medicina Diagnstica; [email protected]

    ***Enfermeira formada pelo Centro Universitrio Augusto Motta (UNISUAM); Atua no Posto de Assistncia Mdica 13 de Maio;

    [email protected]

    ****Enfermeira formada pelo Centro Universitrio Augusto Motta (UNISUAM); Atua no Hospital Mrio Kreff; ivone.unisuam2012@

    gmail.com

    *****Enfermeira pela Universidade Veiga de Almeida (UVA) e Publicitria pela Faculdades Integradas Hlio Alonso (FACHA);

    Especialista em Marketing pela Fundao Getlio Vargas (FGV); Residente de Enfermagem do Hospital Universitrio Pedro Ernesto/

    UERJ; [email protected]

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 37 8

    HIPERTENSO GESTACIONAL E A SNDROME HELLP: NFASE NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    mais comum em mulheres jovens em sua primeira gravidez e em mulheres multparas mais idosas (BRILHANTE; MOREIRA; FEITOSA et al., 2010).

    A hipertenso arterial se apresenta como a principal complicao na gravidez e a maior causa de mortalidade (CHAIM; OLIVEIRA; KIMURA, 2008).

    As doenas hipertensivas durante a gestao incluem: hipertenso gestacional (hipertenso sem proteinria); pr-eclmpsia (hipertenso com proteinria) e eclmpsia (pr-eclmpsia com convulses) (REZENDE, 2002).

    A hipertenso arterial induzida pela gravidez tambm um dos fatores que levam ao nascimento de neonato prematuro clssico de alto risco, que aquele que nasce antes de completar 37 semanas de gestao. A mortalidade e a morbidade neonatal so maiores entre neonatos prematuros. O risco do nascimento prematuro e a carga econmica associada so enormes, assim, no que tange ao aspecto financeiro, cada dia de prematuridade pode desencadear um dficit financeiro alterando a economia do Estado em cuidados mdicos e reduzindo significativamente as chances de um resultado positivo (KENNER, 2001).

    Dentre as complicaes oriundas da hipertenso arterial gestacional destaca-se, pela sua gravidade, a Sndrome HELLP. A Sndrome HELLP foi descrita pela primeira vez em 1982 por Weinstein, caracterizando-se por hemlise (H), enzimas hepticas (EL) elevadas e baixa contagem de plaquetas (LP). Embora a causa ainda no seja completamente esclarecida, a sndrome pode levar a vrias complicaes srias, como insuficincia cardaca, pulmonar, renal, dentre outras. Outras complicaes srias para o feto incluem crescimento uterino restrito e sndrome da angstia respiratria (CARVALHO et al., 2008).

    Os sinais e sintomas da Sndrome HELLP podem ser facilmente confundidos com pr-eclmpsia grave, que so dor na parte alta ou central do abdome, cefaleia, nuseas, vmitos e mal-estar generalizado. Quando no feita uma correta avaliao laboratorial, esses sintomas podem passar despercebidos, sendo feito um diagnstico apenas quando o quadro se agrava (MORAES et al., 2011).

    A Sndrome HELLP envolve alteraes na ativao plaquetria, na elevao dos nveis sricos de ocitocinas que levam ao vaso espasmo, acarretando obstruo sinusoidal e infarto heptico. As reas de necrose podem sangrar, o que leva formao de hematomas subcapsulares. Situaes traumticas como vmitos, transporte da paciente, contraes uterinas efetivas e convulses podem contribuir para hemorragia heptica. A hemlise microangioptica, com consequente circulao de fragmentos de clulas vermelhas, leva leso ntima vascular, acarretando depsito de fibrina nos sinusides hepticos, tendo como consequncia uma necrose hemorrgica (SANDRINE et al., 2010).

    As manifestaes clnicas so inespecficas e a suspeita clnica fundamental para o diagnstico. O quadro clnico se comporta de modo evolutivo, que se inicia com nuseas, vmitos, dispneia, dor epigstrica, em quadrante superior do lado direito do abdome, com irradiao para a escpula, acompanhada de hepatomegalia dolorosa palpao. Esses sintomas decorrem da distenso da cpsula de Glisson pelo hematoma em formao. Aps a ruptura do hematoma, a dor se exacerba brutalmente e a paciente comea a apresentar sinais e sintomas de colapso cardiovascular, como faces de angstia, pulso rpido e fino, oligria, hipotenso (PASCOAL, 2002).

    A Sndrome HELLP pode se apresentar no princpio com uma aparncia benigna, com mnimas alteraes no nmero de plaquetas e nos testes de funo heptica. O aumento na

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 3 7 9

    Gertrudes Teixeira Lopes, Maria Cristina Rosa de Oliveira, Ktia Maria da Silva, Ivone Fontes da Silva e

    Ana Paula Lopes Pinheiro Ribeiro

    presso sangunea e a alterao renal mostram-se discretos, podendo progredir rapidamente para um quadro completo da Sndrome. A incidncia varia de 2 a 12% e alta em virtude do seu diagnstico tardio e na resoluo do parto (PASCOAL, 2002).

    O perfil de risco para o desenvolvimento da Sndrome pode ser influenciado pela idade, etnia, histrico de comprometimentos obsttricos e durao da pr-eclmpsia. Normalmente, as gestantes so brancas e multparas, com histria prvia de mau controle gestacional, gestao gemelar e idade acima dos 25 anos (MELO et al., 2009).

    O risco de mortalidade materna reduz significativamente quando se interrompe a gestao por meio da cesariana ou da induo do parto, antes de surgirem as manifestaes hemorrgicas (SANTOS et al., 2004).

    Por no ser uma patologia com manifestaes clnicas comuns gestao, muitos profissionais de sade no reconhecem as suas caractersticas clnicas de imediato, muitas vezes retardando a interveno e agravando o quadro clnico-obsttrico.

    Entretanto de suma importncia a identificao precoce pelos profissionais de sade, dentre eles a equipe de enfermagem, pois, como dito anteriormente, medidas de interveno imediata podero contribuir para reverter a Sndrome, assegurando um parto e nascimento livres de agravos (MOURA et al., 2007).

    Em relao s medidas preventivas durante a gestao, o acompanhamento no pr-natal seguindo as orientaes do Ministrio da Sade quanto assiduidade nas consultas, reconhecimento e tratamento de sinais precoces de doenas, se constitui em procedimentos inquestionveis no acompanhamento da gestao ao nascimento (FIGUEIREDO; VIANA; MACHADO, 2009).

    Para Rezende (2002) o resultado do tratamento da eclmpsia depende da enfermagem. Os cuidados a serem realizados nesta fase esto diretamente relacionados s competncias que a equipe de enfermagem dever desempenhar diante do quadro clnico da cliente.

    Dentre os cuidados a serem planejados e executados destacam-se aqueles inerentes aos cuidados de urgncia; a vigilncia constante de sinais e sintomas um dos procedimentos necessrios, uma vez que o agravamento do quadro pode levar morte (REZENDE, 2002).

    Neste aspecto, a enfermagem tambm deve oferecer apoio emocional famlia sobre o estado da gestante e a patologia. Moraes et al. (2011) ainda reforam a necessidade de monitorar a evoluo da sndrome mediante a verificao permanente dos sinais vitais e da observao sistemtica dos sintomas, manter a permeabilidade de veia calibrosa para administrao de medicamentos, avaliar a dinmica uterina e a vitalidade fetal.

    Desse modo, diante da magnitude, complexidade e gravidade da sndrome na evoluo da gravidez, definiram-se como objeto do estudo os cuidados de enfermagem a serem realizados a gestantes com complicao gestacional identificada como Sndrome HELLP.

    Para orientar os passos da investigao, elaboraram-se as seguintes questes norteadoras: Quais so os fatores de risco da sndrome HELLP? Quais so as manifestaes clnicas da sndrome HELLP? Quais so os cuidados de enfermagem realizados na sndrome HELLP?

    Derivaram-se como objetivos: verificar nos artigos pesquisados os fatores de risco da sndrome HELLP; identificar as manifestaes clnicas da sndrome HELLP e descrever os cuidados de enfermagem dispensados s gestantes com sndrome HELLP; e analisar os cuidados de enfermagem s gestantes com sndrome HELLP frente aos fatores de risco e s manifestaes clnicas desta Sndrome.

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 38 0

    HIPERTENSO GESTACIONAL E A SNDROME HELLP: NFASE NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    2 METODOLOGIA

    A metodologia utilizada nesta pesquisa a reviso integrativa, que um mtodo de pesquisa que permite a incorporao das evidncias na prtica clnica. Esse mtodo tem a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um determinado tema ou questo, de maneira sistemtica e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado utilizando as seguintes etapas: investigao do problema, coleta e avaliao dos dados, anlise e interpretao dos dados coletados e apresentao dos resultados (MENDES; SILVEIRA; GALVO, 2008).

    A periodizao do estudo foi estabelecida entre os anos de 2000 e 2012, e a busca dos artigos realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Sade (BVS), Bases de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Cincias da Sade (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO).

    Para acessar os artigos publicados nas referidas bases de dados utilizaram-se como descritores fatores de risco para hipertenso gestacional, hipertenso gestacional, pr-eclmpsia, eclampsia, sndrome HELLP, cuidados de enfermagem a gestantes portadoras de hipertenso arterial, cuidados de enfermagem na sndrome HELLP.

    A coleta das informaes foi realizada pelas pesquisadoras no perodo de 20 de agosto a 23 de outubro de 2012, em diferentes horrios e dias da semana.

    Foram encontrados quarenta artigos, que foram submetidos aos seguintes critrios de seleo: leitura do resumo, anlise da periodizao, publicao em texto completo e artigos publicados em portugus. Nesta primeira seleo vinte artigos foram escolhidos. Aps leitura dos resultados e concluses dos artigos chegou-se ao corpus do material do estudo, que contabilizou dez artigos que em princpio atendiam aos objetivos da pesquisa.

    Os resultados da anlise foram compilados em uma planilha evidenciando o ano da publicao, o peridico, o ttulo do artigo, os autores e a sntese dos principais resultados. Diante dos achados, foi realizada leitura atentiva dos resultados das pesquisas na busca de evidncias.

    Para uma anlise compreensiva dos resultados decidiu-se organizar os achados em trs categorias temticas consoantes aos objetivos elaborados: fatores de risco da sndrome HELLP, manifestaes clnicas da sndrome HELLP e cuidados de enfermagem na sndrome HELLP.

    3 ANLISE E DISCUSSO DOS RESULTADOS

    Os resultados evidenciados nos artigos pesquisados foram sumariamente incorporados ao Quadro 1, demonstrativo que se apresenta a seguir.

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 3 8 1

    Gertrudes Teixeira Lopes, Maria Cristina Rosa de Oliveira, Ktia Maria da Silva, Ivone Fontes da Silva e

    Ana Paula Lopes Pinheiro Ribeiro

    Quadro 1: Artigos selecionados(continua)

    Ano Peridico Ttulo do Artigo Autor(es) Sntese dos principais resultados

    2009 Revista Associao Mdica Brasileira

    Perfil Epidemiolgico e evoluo clnica ps-parto napr-eclmpsia grave

    Brena C.P. de Melo; Melania M.R. Amorim; Leila Katz; Isabela Coutinho; Giselly Verissimo.

    Avaliadas 154 purperas com diagnstico de pr-eclmpsia grave. A idade variou de 15 a 44 anos com mdia de 25,12 anos. As complicaes evidenciadas foram: 43 episdios de oliguria (27,9%), 18 casos HELLP (11,7%), dois casos de eclmpsia (1,3%) e um caso de edema agudo de pulmo (0,6%).

    2006 J. Bras. Nefrologia

    Avaliao epidemiolgica da ocorrncia de Insuficincia Renal Aguda na Sndrome HELLP em um Hospital geral no oeste do Paran.

    Luis A. B. Peres; Blane S. Lontra;Assed C. Katarinhuk.

    De um total de 334 partos 12 (0,2%) pacientes apresentaram o diagnstico de Sndrome HELLP e (3,0%) pr-eclmpsia. Quanto ao tipo de parto somente um foi vaginal. Em 8 pacientes houve aumento de creatinina acima de 1,2mg/ dl caracterizando um quadro de disfuno renal.

    2007 Revista de Anlises Clnicas

    Doena hipertensiva especfica da gestao (DHEG), incidncia evoluo para Sndrome HELLP.

    Janana Angonesi; Angelita Polato

    Dos 154 pronturios analisados (13) 8,44% foram diagnosticados com Sndrome HELLP com as seguintes manifestaes clnicas: Dor na regio abdominal, cefaleia, desconforto abdominal, dor no baixo ventre, vmitos, sonolncia e turvao visual.

    2004 Revista Associao Mdica Brasileira

    Proteinria nas Sndromes Hipertensivas da gestao: Prognstico Materno e Perinatal

    Tarcisio M. Coelho et al.

    No grupo em que a proteinria foi detectada 39,2% esto includas as portadoras de pr-eclmpsia pura e com pr-eclmpsia sobreposta HAC. Na presena da proteinria em que os nveis foram crescentes, elevou-se o percentual de complicaes, sendo a sndrome HELLP a mais marcante.

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 38 2

    HIPERTENSO GESTACIONAL E A SNDROME HELLP: NFASE NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    2008 Revista Associao Mdica Brasileira

    Ressonncia MagnticaHeptica em purperas estveis com sndrome HELLP

    Ana R. M. R. Carvalho et al.

    A ressonncia magntica foi realizada entre 8 e 96 horas depois do diagnstico da sndrome HELLP. O achado mais frequente foi ascite em 20%, seguido de derrame pleural (17,5%) e esteatose heptica (7,5%). Em todos os casos no se observou isquemia/heptica.

    2008 Revista Brasileira de Ginecologia

    Perfil Clnico laboratorial e complicaes de pacientes com sndrome HELLP admitidas em uma unidade de terapia intensiva

    Leila Katz et al. A idade das pacientes variou de 14 a 49 anos; 56 pacientes eram primigestas. O diagnstico da sndrome HELLP foi feito no perodo pr-parto em 47 pacientes com uma idade gestacional mdia de 32,4 semanas. Todos os critrios foram preenchidos em 44 mulheres, representando 41,9% das pacientes classificadas, portanto, como sndrome HELLP completa e 61(58,1%) preencheram 1 ou mais critrios mas no todos, recebendo o diagnstico de sndrome HELLP incompleta.

    2010 Revista Feminina

    Ruptura de hematoma subcapilar heptico como complicao da sndrome HELLP

    Aline Veras Moraes Brilhante et al.

    A Rotura Heptica com hemoperitnio uma complicao rara, mas devastadora, da gravidez, geralmente associada hipertenso grave hemlise, nveis elevados das enzimas hepticas e baixas de plaquetas. A mortalidade materna alta variando de 50 a 75% e a mortalidade fetal varia de 60 a 80%.

    2011 Revista Brasileira de Epidemiologia

    Morbidade materna grave e Near Misses em Hospital de Referncia Regional

    Mrcia Lait Morse et al.

    Sndrome hipertensiva na gravidez 70% pr-eclmpsia grave, sndrome HELLP, eclmpsia, hemorragia grave, alta porcentagem de cesariana (90%) 40% das mulheres tinha + de 06 consultas deficincia quantitativa, prematuridade, baixo peso, aumento da taxa de mortalidade perinatal.

    Quadro 1: Artigos selecionados(continuao)

    Ano Peridico Ttulo do Artigo Autor(es) Sntese dos principais resultados

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 3 8 3

    Gertrudes Teixeira Lopes, Maria Cristina Rosa de Oliveira, Ktia Maria da Silva, Ivone Fontes da Silva e

    Ana Paula Lopes Pinheiro Ribeiro

    2011 ABENFO-MG Atuao do Enfermeiro nas intercorrncias e complicaes obsttricas durante o trabalho de parto e nascimento

    Rmulo Wanderley de Lima Cabral

    Estes dados correspondem distribuio dos 25 sujeitos, que foram constitudos pelas informaes contidas nos pronturios das parturientes e purperas atendidas na unidade durante a pesquisa. A maioria estava numa faixa etria de 26 a 35 anos com 64%, o que corresponde a um fator positivo 14% das participantes apresentou sndrome hipertensiva especfica da gestao (SHEG), 16% trabalho de parto pr maturo, 6% diabetes gestacional. As sndromes hipertensivas ocorrem com frequncia durante a gestao, ocasionando no Brasil a 1 causa de morte materna de forma principal quando incidem como a forma mais grave como a eclmpsia e a Sndrome HELLP.

    2012 Revista Eletrnica Trimestral da Enfermagem

    Sndrome HELLP: estudo de reviso para o cuidado de Enfermagem

    De Oliveira et al. Consulta de enfermagem - Acompanhamento da gestao durante o pr-natal.Ateno ao aparecimento das manifestaes clnicas ligadas hipertenso (hemorragias, sangramentos e principalmente a presena de sinais da pr-eclmpsia). Diminuir as complicaes e mortalidade associada.

    Fonte: Elaborado pelo autor.

    A anlise dos peridicos estudados evidenciou que trs artigos foram publicados na Revista Associao Mdica Brasileira com os seguintes ttulos: perfil epidemiolgico e evoluo clnica ps-parto na pr-eclmpsia grave, proteinria nas Sndromes Hipertensivas da Gestao: prognstico materno e perinatal e ressonncia magntica heptica em purperas estveis com sndrome HELLP.

    Em relao enfermagem, destacam-se duas publicaes: sndrome HELLP: estudo de reviso para o cuidado de enfermagem e atuao do enfermeiro nas intercorrncias e complicaes obsttricas durante o trabalho de parto e nascimento. Os demais peridicos estudados publicaram apenas um artigo cada.

    Quadro 1: Artigos selecionados(concluso)

    Ano Peridico Ttulo do Artigo Autor(es) Sntese dos principais resultados

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 38 4

    HIPERTENSO GESTACIONAL E A SNDROME HELLP: NFASE NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    Em 2008 foram publicados dois artigos sobre o tema nos peridicos: Revista Associao Mdica Brasileira e Revista Brasileira de Ginecologia. Em 2010, tambm foram publicados dois artigos, ambos se utilizaram do mtodo descritivo, publicados, respectivamente, nos peridicos Revista Eletrnica Trimestral da Enfermagem e Revista Feminina.

    Do total dos 10 artigos analisados, nove utilizaram a metodologia quantitativa e apenas uma abordagem qualitativa.

    3.1 Anlise das Categorias Temticas

    Sero explicitadas a seguir as categorias temticas da sndrome HELLP.

    3.1.1 Fatores de Risco da Sndrome HELLP

    Em um perodo gestacional algumas situaes pr-existentes ou mesmo atual podem se constituir em fator de risco. A histria familiar de hipertenso arterial, diabetes ou a presena dessas alteraes em gestaes anteriores podem se configurar em sinal de alerta para os profissionais de sade.

    Os artigos pesquisados evidenciaram que, dentre os fatores de risco para a sndrome HELLP, a sndrome hipertensiva especfica da gestao (SHEG) e a pr-eclmpsia se configuram como uma possibilidade de intercorrncia durante a gestao. Ao se desenvolver a eclmpsia, a mulher se inscreve em risco iminente ao desenvolvimento da sndrome HELLP.

    As causas da hipertenso gestacional ainda no so totalmente conhecidas, porm, existem vrios fatores predisponentes como: idade da me (precoce ou avanada), nuliparidade, gestaes mltiplas e diabetes (FIGUEIREDO; VIANA; MACHADO, 2009). Entretanto, o que se sabe que a hipertenso arterial a principal complicao na gravidez e a mais preocupante, em virtude de se constituir na maior causa de mortalidade materna (CHAIM; OLIVEIRA; KIMURA, 2008).

    Corroborando, o Ministrio da Sade define hipertenso na gravidez como uma alterao do organismo gravdico, que tem como sintoma nveis pressricos superiores a 140 x 90 mmHg ou um aumento de 30 mmHg e 15 mmHg nas presses sistlicas e diastlicas, respectivamente. Hipertenso crnica quando a presso sangunea elevada j existia antes da gestao. Pode ser diagnosticada em retrospecto quando a pr-eclmpsia ou a hipertenso gestacional no retornam aos nveis tensionais iniciais. O alerta para mulheres com hipertenso crnica, pois estas so vulnerveis ao risco de pr-eclmpsia (BRASIL, 2000).

    A hipertenso arterial, induzida pela gravidez, tambm um dos fatores que levam ao nascimento de neonato prematuro clssico de alto risco, que aquele que nasce antes de completar 37 semanas de gestao. O risco do nascimento prematuro e a carga econmica associada so enormes. A mortalidade e a morbidade neonatal so maiores entre neonatos prematuros; cada dia de prematuridade pode desencadear um dficit financeiro alterando a economia do Estado em cuidados mdicos e reduzindo significativamente as chances de um resultado positivo (KENNER, 2001).

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 3 8 5

    Gertrudes Teixeira Lopes, Maria Cristina Rosa de Oliveira, Ktia Maria da Silva, Ivone Fontes da Silva e

    Ana Paula Lopes Pinheiro Ribeiro

    3.1.2 Manifestaes clnicas da sndrome HELLP

    A sndrome HELLP uma grave complicao da gestao, cujas manifestaes clnicas so exacerbadas no perodo gestacional, geralmente decorrentes de alteraes gestacionais como a hipertenso arterial e suas complicaes.

    Dentre as principais manifestaes clnicas gestacionais identificadas nos artigos investigados em relao sndrome HELLP destacam-se: pr-eclmpsia grave, eclmpsia, edema agudo de pulmo, aumento da creatinina, disfuno renal, dor e desconforto na regio abdominal no baixo ventre, cefaleia, vmitos, sonolncia, turvao visual, proteinria, ascite, derrame pleural, esteatose heptica, hemorragia grave, alta porcentagem de cesariana, baixo peso, prematuridade, mortalidade perinatal, diabetes gestacional e Mellitus, Sndrome Hipertensiva, ruptura heptica, hemlise, elevao das enzimas hepticas, baixas de plaquetas e mortalidade fetal.

    Segundo Pascoal (2002), as manifestaes clnicas na sndrome HELLP so inespecficas, e a suspeita clnica fundamental para o diagnstico se funda no quadro clnico apresentado e sua forma evolutiva, que em geral se inicia com nuseas, vmitos, dispneia, dor epigstrica, em quadrante superior do lado direito do abdome, com irradiao para a escpula, acompanhada de hepatomegalia dolorosa palpao. Para o autor esses sintomas decorrem da distenso da cpsula de Glisson pelo hematoma em formao. Aps a ruptura do hematoma, a dor se exacerba brutalmente e a paciente comea a apresentar sinais e sintomas de colapso cardiovascular, como faces de angstia, pulso rpido e fino, oligria e hipotenso.

    Segundo Melo, Amorim, katz et al. (2009), existem algumas caractersticas que determinam o perfil de risco para o desenvolvimento da sndrome HELLP, podendo ser influenciada pela idade, etnia branca, histrico de comprometimentos obsttrico e durao da pr-eclmpsia. Alm das caractersticas supracitadas, as gestantes ainda podem ser multparas, com histria prvia de mau controle gestacional, gestao gemelar e idade acima dos 25 anos.

    3.1.3 Cuidados de Enfermagem na Sndrome HELLP

    A enfermagem deve estar atenta a todo perodo gestacional para que ocorrncias indesejveis no se manifestem durante este evento. As aes de promoo da sade e preveno de riscos durante a gestao devem ser o foco do atendimento a esta clientela. Nesta perspectiva, o atendimento pr-natal, conforme preconiza o Ministrio da Sade, o caminho e a segurana que a clientela e os profissionais de sade devem se acercar para a consolidao de uma gestao livre de riscos e intercorrncias.

    Os artigos de enfermagem investigados apontaram a consulta de enfermagem, o acompanhamento da gestante durante o pr-natal, a ateno ao aparecimento de manifestaes clnicas adversas e o aconselhamento como pontos importantes a serem monitorados durante o atendimento mulher por ocasio da consulta de enfermagem.

    Por outro lado, chamam ateno para as complicaes ligadas hipertenso arterial, presena de hemorragias, sangramentos e sinais de pr-eclmpsia e eclmpsia, como balizadoras das complicaes mais profundas e da mortalidade.

    Destaca-se, na pesquisa, o artigo sobre atuao do enfermeiro nas intercorrncias e complicaes obsttricas durante o trabalho de parto e nascimento, realizados com 25 mulheres,

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 38 6

    HIPERTENSO GESTACIONAL E A SNDROME HELLP: NFASE NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    em que as sndromes hipertensivas ocorrem com frequncia durante a gestao, ocasionando no Brasil a primeira causa de morte materna, quando incidem como a forma mais grave, como a eclmpsia e a sndrome HELLP (CABRAL, MEDEIROS; PINTO et al., 2011).

    Para Rezende (2002), o resultado do tratamento da eclmpsia depende da enfermagem. Dentre os cuidados que a enfermagem deve realizar com a mulher durante a eclmpsia e tambm a sndrome HELLP, destacam-se a elevao da cabeceira da cama em ngulo de 30 com a horizontal; colocao de sonda farngea de borracha, que alm de proteger a lngua, permite a fcil aspirao de mucosidades da boca e do nariz. O cateterismo vesical deve ser permanente, a fim de se avaliar o volume de lquido e a caracterstica da urina eliminada. A oxigenoterapia ser contnua de acordo com o grau de cianose. Verificao dos nveis de presso arterial, observao de sinais e sintomas de complicao clnica. Quando o coma se prolonga, deve-se mudar o decbito da paciente de cinco a seis vezes por dia, para reduzir o risco de lceras por presso e fornecer a alimentao lquida por meio de sonda gstrica, para acentuar a acidose e suprir as necessidades calricas.

    Como se pode perceber, a enfermagem tem papel importante e fundamental na preveno e controle de sintomas que possam acometer a mulher no perodo gravdico. Esta responsabilidade faz do profissional enfermeiro um dos principais agentes no acompanhamento da gestao e na preveno de agravos.

    Ainda de acordo com Moraes et al. (2011), o enfermeiro pode realizar os seguintes cuidados: oferecimento de apoio emocional gestante, orientao gestante e seus familiares em relao patologia, avaliao da dinmica uterina, avaliao da vitalidade fetal, verificao de sinais de cefaleia e escotomas, instalao e controle dos drenos, assim como administrao da medicao pertinente.

    Deste modo, os cuidados de enfermagem a mulheres com sndrome HELLP suscitam grande empenho e observao pela alta complexidade da sndrome e pela diversidade de aes a serem realizadas continuamente. O enfermeiro e sua equipe devem trabalhar em alerta mximo, pois as intercorrncias e complicaes so frequentes e tomam configurao de urgncia.

    O contexto de anlise permite pontuar que as publicaes investigadas pertenciam majoritariamente aos peridicos da rea mdica, muito embora artigos de enfermagem tambm se fizessem representar, contribuindo para o dimensionamento dos cuidados de enfermagem a serem dispensados s mulheres com sndrome HELLP.

    Sem sombra de dvidas, a sndrome HELLP engloba um vasto comprometimento clnico, e o seu diagnstico pode ser confundido com diversas patologias, o que dificulta o tratamento. Por possuir multicausalidade a Sndrome HELLP suscita da equipe de sade e em especial da enfermagem um olhar atentivo para as manifestaes clnicas da gestante, considerando que a Sndrome de difcil diagnstico.

    A equipe de enfermagem deve controlar os sinais e sintomas na perspectiva de detectar alteraes que venham a contribuir com o delineamento de aes para um diagnstico e tratamento eficientes e para o dimensionamento dos cuidados adequados de enfermagem, em que pesem os fatores de risco e a gravidade iminente da Sndrome.

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 3 8 7

    Gertrudes Teixeira Lopes, Maria Cristina Rosa de Oliveira, Ktia Maria da Silva, Ivone Fontes da Silva e

    Ana Paula Lopes Pinheiro Ribeiro

    4 CONCLUSO

    Os estudos mostraram que dentre os principais fatores de risco para a sndrome HELLP, a sndrome hipertensiva especfica da gestao (SHEG), a hipertenso grave e suas complicaes pr-eclmpsia e eclmpsia, o diabetes mellitus, e outros fatores predisponentes, como idade da me (precoce ou avanada), nuliparidade, gestaes mltiplas se constituem em situaes que podem desencadear ou agravar a sndrome HELLP.

    Mltiplas e complexas so as manifestaes clnicas decorrentes da sndrome HELLP. Vrios rgos nobres so afetados, tornando a sndrome de difcil diagnstico e tratamento e por isso constituindo-se em grave problema de sade da mulher no perodo gestacional.

    Associada aos fatores clnicos pode-se destacar ainda o perfil de risco para o desenvolvimento da sndrome HELLP, que pode ser influenciada pela idade, etnia branca, histrico de comprometimentos obsttricos e durao da pr-eclmpsia, alm da gemelaridade e multiparidade.

    Neste cenrio, o enfermeiro tem um papel importante na avaliao da gestante, em que pesem as intervenes preventivas realizadas durante as consultas do pr-natal. Sabe-se que um pr-natal inadequado espelho de altas taxas de morbidade e at de mortalidade. Os cuidados de enfermagem a serem implementados na Sndrome HELLP vo da mnima mxima complexidade, uma vez que a mulher nesta situao apresenta dependncia, muitas vezes total, da enfermagem.

    A equipe de enfermagem, neste contexto, deve se apropriar da Sistematizao da Assistncia de Enfermagem, na perspectiva de uma observao permanente e da eficincia na prestao dos cuidados, pois muitas vezes a Sndrome toma configurao de urgncia.

    GESTATIONAL HYPERTENSION AND HELLP SYNDROME: EMPHASIS ON NURSING CARE

    ABSTRACT

    This study aims to verify the articles surveyed risk factors for HELLP syndrome, identifying the clinical syndrome and analyze the nursing care for pregnant women with HELLP syndrome against risk and clinical manifestations of this syndrome factors. It is an integrative literature, whose primary sources consisted of articles published in the databases of the VHL, BDENF, LILACS and SciELO, 2000-2012. The search was conducted from August 20 to October 23, 2012, by the following descriptors: gestational hypertension, preeclampsia, eclampsia and HELLP syndrome, nursing care in HELLP syndrome. Forty papers were found and analyzed 10. Comprehensive analysis highlighted three themes: Risk factors of HELLP syndrome, clinical manifestations of HELLP syndrome and Nursing Care in HELLP syndrome. It was evident that the HELLP syndrome is a serious complication of pregnancy and nursing has important role in control by taking permanent care.

    Keywords: Nursing. Hypertension, Pregnancy-Induced. HELLP syndrome. Nursing care.

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 38 8

    HIPERTENSO GESTACIONAL E A SNDROME HELLP: NFASE NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    REFERNCIAS

    BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Assistncia Sade. Gestao de alto risco. 4. ed. Braslia, DF: Ministrio da Sade, 2000.

    ______. Ministrio da Sade. Secretaria de Assistncia Sade. Gestao de alto risco. 5. ed. Braslia, 2010.

    BRILHANTE, A. V. M; et al. Ruptura de hematoma subcapsular heptico com complicao de Sndrome HELLP: reviso de Literatura. Femina, Fortaleza, v. 38, n. 7, p. 341-344, jul. 2010

    CABRAL, R.W.L.; et al. Atuao do enfermeiro nas intercorrncias e complicaes obsttricas durante o trabalho de parto e nascimento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM OBSTTRICA E NEONATAL, 7., 2011, Belo Horizonte. Anais eletrnicos... Belo Horizonte: 2011. p. 708-727. Disponvel em: Acesso em: 17 fev. 2014.

    CARVALHO, A.R.M.R; et al. Magnetic resonance imaging of the liver in postpartum stable women with HELL syndrome. Revista da Associao Mdica Brasileira, So Paulo, v. 54, n. 5, p. 436-41, set./out. 2008.

    CHAIM, S.R.P.; OLIVEIRA, S.M.J.V.; KIMURA, F. Hipertenso arterial na gestao e condies neonatais ao nascimento. Acta Paulista de Enfermagem, So Paulo, v. 21, n. 1, p. 53-8, 2008.

    COSTA, S.H.; et al. Hipertenso Crnica e Complicaes na Gravidez. Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v. 14, n. 5, p. 01-03, mai/jun/jul/ago, 2005.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. Tratado prtico de Enfermagem. 2. ed. So Paulo: Yendis, 2009. v. 1.

    KENNER, C. Enfermagem neonatal. 2. ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2001.

    MELO, B.C.P; et al. Perfil epidemiolgico e evoluo clnica ps-parto na Sndrome HELLP. Revista da Associao Mdica Brasileira, So Paulo, v. 55, n. 2, p. 163-167, 2009.

    MENDES, K.D.S.; SILVEIRA, R.C.C.P; GALVO, C.M. Reviso integrativa: mtodo de pesquisa para incorporao de evidncias na sade e na enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem, Florianpolis, v. 17, n. 4, p. 758-64, out./dez. 2008.

  • TE

    MA

    S L

    IVR

    ES

    R e v i s t a A u g u s t u s | R i o d e J a n e i r o | v. 1 8 | n . 3 6 | p . 7 7 - 8 9 | j u l . / d e z . 2 0 1 3 8 9

    Gertrudes Teixeira Lopes, Maria Cristina Rosa de Oliveira, Ktia Maria da Silva, Ivone Fontes da Silva e

    Ana Paula Lopes Pinheiro Ribeiro

    MORAES, M. S. T. et al. Sndrome HELLP: proposta de um plano assistencial. Revista Sade Coletiva, So Paulo, v. 8, n. 54, p. 244-248, 2011.

    MOURA, F. M. J. S. P. et al. A humanizao e a assistncia de enfermagem ao parto normal. Revista Brasileira de Enfermagem, Braslia, DF, v. 60, n. 4, p. 452-455, 2004.

    PASCOAL, I.F. Hipertenso e gravidez. Revista Brasileira de Hipertenso, So Paulo, v. 9, n. 3, p. 256-261, 2002. Disponvel em: . Acesso em: 17 fev. 2014.

    REZENDE, J. Obstetrcia. 9. ed. So Paulo: Guanabara Koogan, 2002.

    SANDRINE, F.; ROCHA, R.B.; ROSA, D.M. et al. Ruptura de hematoma subcapsular heptico e Sndrome HELLP: fisiopatologia diagnstica e bases do tratamento. Revista Emergncias Clnicas. So Paulo, v. 5, n. 25, p. 126-130, jul./ago. 2010.

    SANTOS, L.; AMORIM, M.M.R. ; KTZL, A.C.J.M. Terapia intensiva em obstetrcia. Rio de Janeiro: Madsi, 2004.