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26-03-2015

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26-03-2015

Revista de Imprensa26-03-2015

1. (PT) - Público, 26/03/2015, Onze passos para salvar vidas no teclado de um smartphone 1

2. (PT) - Jornal de Notícias, 26/03/2015, IPO sobe reservas de sangue gota a gota 2

3. (PT) - Jornal de Notícias, 26/03/2015, Receitas eletrónicas atingem um milhão 3

4. (PT) - Público, 26/03/2015, Portugal quer reforçar combate ao tráfico de órgãos 4

5. (PT) - Diário de Notícias, 26/03/2015, Enfermeiros queixam-se de pressões para não serem pais 5

6. (PT) - Correio da Manhã, 26/03/2015, Taxas de 750 euros 6

7. (PT) - i, 26/03/2015, Taxas moderadoras. Quando prescrevem? 7

8. (PT) - Correio da Manhã, 26/03/2015, ADSE 8

9. (PT) - OJE, 26/03/2015, Fibrilhação auricular causa um terço dos AVC 9

10. (PT) - Jornal de Notícias, 26/03/2015, Herbicida mais usado no país pode provocar cancro 10

11. (PT) - Correio da Manhã, 26/03/2015, Cancro não pode ser erradicado 11

12. (PT) - Público, 26/03/2015, Só 30% das crianças com asma chegam à adolescência sem sintomas 12

13. (PT) - i, 26/03/2015, Ana Telma Pereira vai descobrir porque há mães infelizes 14

14. (PT) - i, 26/03/2015, Estudo. Alguns médicos ainda ligam homossexualidade a doença 15

15. (PT) - Sábado, 26/03/2015, Mosquitos que acabam com a Malária 16

16. (PT) - OJE, 26/03/2015, Ordem dos Dentistas exige maior controlo sobre seguros 17

17. (PT) - OJE, 26/03/2015, Regulador diz que há oligopólio nos seguros de saúde 18

18. (PT) - OJE, 26/03/2015, Queda do financiamento público em saúde promoveu crescimento na subscriçãode seguros

19

19. (PT) - Correio da Manhã, 26/03/2015, INEM investiga dívida de mais de um milhão 20

20. (PT) - Sábado, 26/03/2015, É melhor não comer esta pêra 21

21. (PT) - Visão, 26/03/2015, ´Temos de criar pontos de fuga e escape´ - Entrevista a Pedro Strecht 23

22. (PT) - Visão, 26/03/2015, Burnout - O fim da linha 24

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Tiragem: 34477

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

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Área: 15,87 x 30,05 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58541218 26-03-2015FERNANDO VELUDO/NFACTOS

Aplicação informática, lançada ontem no Porto, foi apadrinhada por Figo e pela infanta Elena

Será que, se a aplicação CPR11 estives-

se generalizada em Portugal, o atleta

que morreu no fi m-de-semana na

meia-maratona de Lisboa teria con-

seguido sobreviver? A perturbante

pergunta é feita pela ex-atleta olím-

pica Aurora Cunha, depois da apre-

sentação, no Porto, de uma aplica-

ção para smartphones que explica

como actuar em casos de paragem

cardiorrespiratória durante a prática

desportiva. O ex-jogador de futebol e

candidato a presidente da FIFA Lu-

ís Figo e a infanta Elena de Espanha

apadrinharam ontem o lançamento

da “app”, na Faculdade de Medicina

do Porto.

Desenvolvida em Portugal e Es-

panha pela Fundação Mapfre em

parceria com a FIFA, a aplicação é

o primeiro passo da campanha Joga

Seguro e pode ajudar a salvar vidas,

acreditam os seus promotores. Enfá-

tico, Luís Figo defendeu mesmo que

“a precaução da morte súbita está

agora ao alcance de todos” e o secre-

tário de Estado do Desporto e Juven-

tude, Emídio Guerreiro, fez questão

de acentuar: “São 11 passos que fi cam

Onze passos para salvar vidas no teclado de um smartphone

à disposição no nosso telemóvel para

podermos intervir numa situação de

emergência.”

Parece, de facto, simples e o do-

wnload é gratuito: a CPR11 permite

a qualquer pessoa aprender (através

de mensagens simples e vídeos cur-

tos e explicativos) o que fazer quando

alguém é vítima de paragem cardía-

ca, desde manobras de reanimação

ao uso de um desfi brilhador.

O objectivo é justamente o de

transformar esta “app” numa ferra-

menta de aprendizagem, graças aos

vídeos que explicam, por exemplo,

como colocar a pessoa em melhor

posição (com a boca para cima), co-

mo fazer a massagem cardíaca cor-

rectamente e como e quando fazer a

respiração boca a boca e como usar

o desfi brilhador, equipamento que

actualmente é obrigatório em todos

os estádios e em vários recintos, co-

mo os centros comerciais.

“Os primeiros dois a três minutos

são fundamentais”, explicou Hélder

Pereira, cirurgião ortopédico, que

é director de pesquisa clínica num

dos dois centros médicos que de-

senvolveram a aplicação, a Clínica

do Dragão (Portugal) e a Ripoll y De

Prado (Espanha). “Queremos ensinar

a linguagem da medicina de emer-

gência”, acrescentou.

Quando a CPR11 foi apresentada

em Espanha no fi nal de 2014, o jornal

El País antecipava que, se hoje todo o

mundo do futebol sabe o que é CR7

(uma espécie de marca registada pa-

ra designar um dos melhores jogado-

res do mundo, Cristiano Ronaldo),

em breve muitos estariam “familia-

rizados” com este acrónimo muito

parecido. Nos primeiros dias em Es-

panha, a CPR11 (reanimação cardior-

respiratória, em inglês) chegou “a 25

milhões de pessoas através das redes

sociais”, garantem agora os respon-

sáveis por esta iniciativa.

Acreditando que este é o caminho,

sobretudo para chegar aos jovens,

que são conquistados basicamente

através da tecnologia, os promotores

lembraram que casos como o do fu-

tebolista húngaro Miklós Fehér (que

morreu em pleno jogo em 2004) fo-

ram na altura fundamentais para sen-

sibilizar a sociedade para o proble-

ma da morte súbita que muitas vezes

surge ligada à prática desportiva. O

problema é que a maior parte ainda

ignora o que fazer, perante uma si-

tuação deste tipo.

A ideia é difundir a mensagem en-

tre os mais de 300 milhões de futebo-

listas federados, mas os promotores

querem chegar “ao maior número

de pessoas possível”. Vale a pena o

investimento, acreditam. “Na maio-

ria dos casos de paragem cardíaca

súbita, em cerca de 80% a situação é

perfeitamente reversível”, explicou o

cardiologista e professor da Faculda-

de de Medicina Ovídeo Costa, subli-

nhando que a morte súbita cardíaca

é a principal causa médica de mor-

te em atletas. Na última década, de

acordo com um levantamento da FI-

FA, só no mundo do futebol ocorreu

praticamente um caso por mês.

Saúde Alexandra Campos

Gratuita, a aplicação para smartphone é um guia com 11 passos básicos que ensina a fazer massagem cardíaca e a usar um desfibrilhador

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Tiragem: 78226

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

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Corte: 1 de 1ID: 58541435 26-03-2015

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Corte: 1 de 1ID: 58541169 26-03-2015

OMS estima que haja dez mil cirurgias clandestinas todos os anos

O Estado português comprometeu-

-se ontem a reforçar o combate e a

prevenção do tráfi co de órgãos hu-

manos, criminalizando condutas

associadas a este fenómeno, que,

actualmente, só é punido quando

está associado ao tráfi co de pesso-

as. A Organização Mundial de Saúde

estima que todos os anos sejam rea-

lizados cerca de dez mil operações

clandestinas de recolha de órgãos.

Ontem foi assinada, em Santiago

de Compostela, a Convenção contra

o Tráfi co de Órgãos Humanos, do

Conselho da Europa. Portugal foi

um dos 14 países que assinaram a

convenção, cujo texto foi defi nido

em Julho passado. A ministra da Jus-

tiça, Paula Teixeira da Cruz, esteve

na capital da região galega a repre-

sentar Portugal, que subscreveu o

tratado a par da Espanha, Albânia,

Áustria, Bélgica, República Checa,

Grécia, Itália, Luxemburgo, Mol-

dávia, Noruega, Polónia, Turquia e

Reino Unido.

Antes de alterar a legislação pe-

nal portuguesa, a convenção terá

de ser ratifi cada pela Assembleia da

República, entrando em vigor ape-

nas depois de outros quatro países

fazerem o mesmo.

“O comércio do tráfico de ór-

gãos transformou-se num negócio

que atinge os mais vulneráveis dos

mais vulneráveis e a dignidade do

Portugal quer reforçar combate ao tráfico de órgãos

ser humano. O horror do tráfi co de

órgãos e a forma como é efectuado

e desenvolvido não pode deixar de

merecer um combate sem tréguas.

Impõe-se a criminalização severa de

todas as actividades ligadas a este

tipo de tráfi co, como a respectiva

prevenção”, afi rma Paula Teixei-

ra da Cruz, numa resposta escrita

enviada ao PÚBLICO. E acrescen-

ta: “Se pensarmos nos horrores de

seres humanos desaparecidos, in-

tervencionados, mortos para este

fi m, que atinge todos os continentes,

compreenderemos a dimensão do

fenómeno.”

A governante insiste, por isso, que

o actual Código Penal e legislação

conexa “são insufi cientes para o

combate”.

A convenção estabelece medidas

de protecção para as vítimas, que

passam pelo apoio físico, psicológi-

co e social, além da previsão de uma

indemnização que fi que a cargo dos

autores do crime.

O texto prevê um mecanismo de

controlo da efi cácia do próprio tra-

tado internacional, um Comité das

Partes que deverá reunir um ano

após a entrada em vigor para o dé-

cimo país a ratifi cá-la.

A convenção tipifi ca como crime

a retirada ilícita de órgãos para im-

plantação e outros fi ns; a prepara-

ção, preservação e armazenamen-

to de órgãos extraídos ilicitamente;

a angariação ilícita de dadores ou

receptores de órgãos; a transferên-

cia, o transporte, a recepção e a im-

portação e exportação de órgãos.

A convenção deixa ao critério de

cada país a opção por criminalizar

o próprio doador ou o receptor ilí-

cito, mas obriga a punir penalmente

o cirurgião que faz a recolha ou a

implantação.

ERIC GAILLARD/REUTERS

JustiçaMariana Oliveira

Ministra da Justiça assinou Convenção contra o Tráfico de Órgãos Humanos. Portugal foi um dos 14 países a subscrevê-la

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Tiragem: 28963

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

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Âmbito: Informação Geral

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 7840

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Period.: +2 por Semana

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Corte: 1 de 1ID: 58541583 26-03-2015

No âmbito do Dia Nacional doDoente com Acidente Vascu-lar Cerebral (AVC), que se assi-nala a 31 de março, a Associa-ção Bate, Bate Coração alertapara os riscos da fibrilhaçãoauricular, uma perturbaçãodo ritmo cardíaco responsávelpor 38% dos AVC que ocor-rem por ano em Portugal.

Existem no país cerca de200 mil doentes com fibri-lhação auricular e em riscode sofrer um AVC “se não fo-rem diagnosticados e correta-mente tratados”, afirma Car-los Morais, cardiologista epresidente da Associação Ba-te, Bate Coração (instituiçãosem fins lucrativos que temcomo objetivo clarificar mi-tos e verdades sobre as arrit-mias cardíacas). O especialis-ta explica que a fibrilhaçãoauricular é mais comum naspessoas acima dos 40 anos,“mas como é frequentemen-te assintomática, desconhe-cem que estão em perigo”.

O AVC relacionado com afibrilhação auricular é omais debilitante, tendo um

risco de morte duas vezessuperior comparado com osnão relacionados. Estima-seque a fibrilhação auricularaumenta em 50% o risco deincapacidade após um AVCe que está associada a umaumento em 20% na estadiano hospital e a uma dimi-nuição de 40% na probabili-dade de alta.

A fibrilhação auricular afe-ta cerca de 6 milhões de pes-soas na Europa, 2,6 milhõesnos EUA e 8 milhões na Chi-na. E as doenças vascularescerebrais são a principal cau-sa de morte e a terceira prin-cipal causa de morte prema-tura em Portugal. Ou seja,nada como falar com o seumédico e ser acompanhado.E prevenir.

Fibrilhação auricular causa um terço dos AVCSAÚDE

DR

Esta perturbação

do ritmo cardíaco

afeta cerca de

200 mil pessoas

em Portugal

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Tiragem: 78226

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Informação Geral

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Corte: 1 de 2ID: 58541213 26-03-2015

PAULO RICCA

Só 30% das crianças com asma chegam à adolescência sem sintomas

Muitos dos sintomas da asma são confundidos com outras doenças

Lourenço tem sete anos, Francisco

16 meses e Afonso seis meses. São

os três irmãos, mas só o mais velho

e o mais novo partilham uma doen-

ça que veio sob a forma de herança

genética dos pais André Tarrafa e

Joana Pereira: asma. Tal como estes

meninos, mais de 10% das crianças

portuguesas têm a mesma patologia.

Porém, só em 30% dos casos chegam

à adolescência já sem sinais da doen-

ça, de acordo com os dados de um

estudo agora conhecido, que acom-

panhou mais de 300 crianças por-

tuguesas com asma ao longo de 13

anos para perceber como evoluem

os sintomas com o tempo, e que será

premiado hoje pela Sociedade das

Ciências Médicas de Lisboa/MSD em

Epidemiologia Clínica.

No caso de Lourenço e de Afonso,

o historial familiar associado à pre-

sença de alergias, eczema e rinite

contribui para um cenário desfavo-

rável. Mas, segundo o imunoalergo-

logista Mário Morais de Almeida, o

facto de se conhecerem cedo todas

as peças do puzzle contribui para um

melhor controlo da asma. O coorde-

nador do estudo vencedor da quin-

ta edição deste prémio, que contou

ainda com os investigadores Helena

Pité, Ana Margarida Pereira e Ângela

Gaspar, explica ao PÚBLICO que o

principal objectivo do trabalho foi

precisamente perceber a infl uência

das características iniciais das crian-

ças na persistência da asma na ado-

lescência. As conclusões permitem

agora tratar de forma mais efi caz os

novos doentes, como estes meninos

de sete anos e seis meses.

Para isso, em 1993, começaram a

reunir uma amostra de mais de 300

crianças com menos de sete anos e

que no ano anterior à observação ti-

vessem tido pelo menos três crises de

difi culdade respiratória grave e cuja

asma foi confi rmada pelo médico. As

crianças foram avaliadas ao fi m de

três anos, de seis anos, de oito anos e

de 13 anos, para perceber o caminho

até à adolescência. No percurso, os

autores perderam o rasto de alguns

dos participantes, mas garantem que

a amostra não foi comprometida.

Para Mário Morais de Almeida, mé-

dico do Centro de Alergia dos Hospi-

tais Cuf, “a principal conclusão do es-

tudo é que se identifi cam claramente

três conjuntos de crianças”. “Há um

conjunto que vai continuar a ter sem-

pre queixas até à adolescência, em

que a parte da alergia é muito im-

portante e que representa metade de

todos os casos”, diz o também pre-

sidente cessante da Sociedade Por-

tuguesa de Alergologia e Imunologia

Clínica, mas reforça que também há

mais dois grupos. “Um quarto das

crianças continua [com asma] até à

adolescência, mas com menos quei-

xas e sem alergias na idade escolar.

Noutro quarto, as queixas desapare-

cem na idade escolar”, acrescenta,

referindo que neste último grupo es-

tamos quase sempre perante casos

em que os pais não tinham asma e

em que não foram detectadas aler-

gias e rinite nas crianças.

A divisão das crianças por grupos,

explica Morais de Almeida, permite

que os médicos percebam os casos

em que vale a pena fazer medicação

preventiva ou aqueles em que basta

dar tratamentos só em situação de

crise. O médico afi rma ainda que o

trabalho permitiu demonstrar a im-

portância de se fazerem testes alér-

gicos e provas de função respiratória

ainda durante a primeira infância pa-

ra ter uma noção exacta do doente.

Mas deixa um alerta: tanto as vacinas

que existem para algumas alergias

como os medicamentos para a asma

continuam com um preço que pode

ser uma barreira para as famílias.

Outro dos problemas está no diag-

nóstico tardio. André Tarrafa e Joana

Pereira contam ao PÚBLICO que não

passaram por essa situação pois vi-

viam a doença na própria pele e per-

ceberam rapidamente que a tosse, a

pieira, a falta de ar e as constipações

constantes dos fi lhos tinham um no-

me. No caso de Lourenço, a doença,

antes de ser controlada, levava a que

nem conseguisse fazer as brincadei-

ras próprias da idade. Mas Morais de

Almeida diz que ainda há muitos ca-

sos em que os sintomas se arrastam

e que são desvalorizados levando a

que o contacto com os serviços de

saúde aconteça em situações de ur-

gência — apesar de poucas vezes o

desfecho ser mortal.

O Estudo de Análise Preliminar dos

Indicadores Nacionais de Asma — 2014

do Programa Nacional para as Doen-

ças Respiratórias, publicado em Ja-

neiro pela Direcção-Geral da Saúde,

alertava precisamente para proble-

mas no acompanhamento, com os

cuidados de saúde primários a não

conseguirem controlar os doentes e

a levarem a internamentos. Apesar

dos problemas, o número de mortes

associadas à asma tem sido “razoa-

velmente estável ao longo dos anos,

oscilando entre 17 e 32”.

No que diz respeito aos interna-

mentos directamente relacionados

com asma, de 2012 para 2013 houve

uma ligeira descida, de 3033 para

2762 episódios — o que representa

3,4% do total de internamentos por

doença respiratória. Na maior parte

dos casos, os doentes tinham menos

de 18 anos.

Para o alergologista, todos os da-

dos reforçam a importância de um

diagnóstico precoce e apontam pa-

ra a necessidade de se valorizarem

outras doenças na altura de perce-

ber como pode evoluir a asma. “Se

o pulmão está constantemente a ser

agredido e infl amado sem ser tratado

vai começar a defender-se e fi ca mais

rijo, com uma estrutura mais espes-

sada e as obstruções deixam de ser

reversíveis”, explica Almeida.

Na amostra portuguesa, percebeu-

se que há uma relação directa entre

o eczema e a presença de sintomas

de asma na adolescência. Mas muito

mais peso tem a rinite. “Demonstrá-

mos que, desde a idade pré-escolar,

a rinite é muito importante e mais

de 30% das crianças nessas idades

apresentam sintomas de rinite que

se traduzem em nariz tapado, mui-

ta secreção, coçar o nariz e espirrar

com frequência. A maior parte das

crianças que continuavam a ter quei-

xas na adolescência já tinham rini-

te na idade pré-escolar ou alergias,

sendo a alergia aos pólenes a mais

conhecida”. De fora fi cou uma aná-

lise aprofundada sobre a infl uência

do tabaco, diz Morais de Almeida,

que garante que hoje ganharia mais

expressão, até por ser uma das prin-

cipais causas de internamento nestas

crianças.

10%Mais de 10% das crianças portuguesas têm asma e mais de 30% apresentam também rinite, o que contribui para formas mais graves da doença

Estudo acompanhou mais de 300 crianças portuguesas com asma ao longo de 13 anos. Além da genética, há factores como as alergias e a rinite que condicionam a doença e que exigem abordagens diferentes

SaúdeRomana Borja-Santos

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Estudo com mais de 300 crianças portuguesas ao longo de 13 anos p14

Só 30% das crianças com asma perdem sintomas

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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A17

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Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 13

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Corte: 1 de 1ID: 58541537 26-03-2015

A Ordem dos Médicos Den-tistas (OMD) vai exigir aogoverno medidas para ga-rantir maior proteção aos con-sumidores que subscrevemseguros e planos de saúde.Perante as conclusões do rela-tório da Entidade Reguladorada Saúde (ERS) “Os Segurosde Saúde e o Acesso dos Ci-dadãos aos Cuidados de Saú-de” que denuncia uma situa-ção de oligopólio nos segurosde saúde e a ausência de legis-lação aplicável aos contratos,a OMD vai pedir medidascom caráter de urgência.

O bastonário da OMD, Or-lando Monteiro da Silva, con-sidera que “as conclusões dorelatório da ERS vêm dar ra-zão às denúncias que a OMDtem efetuado, e provam que éurgente tomar medidas sobreeste descontrolo. Duas segu-radoras controlam mais demetade do mercado portuguêsde seguros de saúde e no casodos planos de saúde a situaçãoé ainda mais grave porque,como reconhece a ERS, nãohá legislação que enquadreestes contratos, ou seja, quemsubscreve um plano de saúdenão tem como garantir os seusdireitos”.

Ordem dos Dentistas exigemaior controlo sobre seguros

PLANOS DE SAÚDE

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Tiragem: 7840

País: Portugal

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Corte: 1 de 1ID: 58541535 26-03-2015

A Entidade Reguladora daSaúde (ERS) aponta para aexistência de um oligopólio(controlo por poucas empre-sas) nos seguros de saúde emPortugal, uma vez que os doismaiores concorrentes domi-nam a maioria do mercado.

No estudo sobre “Os segu-ros e o acesso dos cidadãosaos cuidados de saúde”, aERS refere que “o rácio deconcentração dos dois maio-res concorrentes, medido pelasoma das suas quotas de mer-cado, é superior a 50%”.

Por esta razão, acrescenta oregulador, “poderá estar-se naverdade perante uma estruturade mercado de oligopólio”.

Dados apresentados no es-tudo indicam que a quota demercado da Fidelidade é de32,2%, seguindo-se a Ociden-tal Seguros (23,3%), a Allianz(7,9%), a Tranquilidade com6,7%, a Victoria Seguros com5%, o BES Seguros (4,8%), aAXA Seguros com 3,7%),Açoreana (3,5%), a Generali(3,4%) e a Lusitânia Seguros(1,9%).

Existem 26 seguradoras,que em 2013, apresentaramprodução no ramo doença.“Este grau de concentração demercado e o número de segu-radoras no mercado sugeremque o tipo de estrutura de mer-cado dos seguros de saúde po-derá ser de concorrência mo-nopolística”.

Regulador diz que há oligopólionos seguros de saúde

MERCADO

GEORGE DOYLE

Página 18

A19

Tiragem: 7840

País: Portugal

Period.: +2 por Semana

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 13

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A diminuição do financiamentopúblico nas despesas em saúdepromoveu o crescimento dos segu-ros de saúde, cujo mercado se estáa ressentir com a redução do rendi-mento das famílias, segundo umestudo da Entidade Reguladora daSaúde (ERS).

O estudo sobre “Os seguros e oacesso dos cidadãos aos cuidadosde saúde”, a que a Lusa teve aces-so, refere que estes seguros priva-dos “têm apresentado um cresci-mento significativo em Portugal,ao passo que o financiamento pú-blico das despesas em saúde temapresentado uma tendência dequeda”.

Entre 2004 e 2013, “a parcelacorrespondente ao financiamentopúblico diminuiu” e, por outro la-do, o financiamento privado tor-nou-se mais importante, “crescen-do de 30,3% para 34,0%”, adianta

o documento. Segundo a ERS, “ovolume de receita de prémios temcrescido continuamente, tendo es-ta produção aumentado 45% entre2006 e 2014, com um crescimentomédio anual de 4,8%”. Este cresci-mento é “reforçado pela pressãosobre os gastos em saúde do envel-hecimento da população e da ele-vação dos custos com a inovaçãotecnológica em saúde”.

Os autores ressalvam que “o po-tencial de crescimento dos segurosestá a ser restringido pelos efeitosnegativos da crise que o país atra-vessa sobre o rendimento das fa-

mílias e o emprego”.A este propósito, lê-se no docu-

mento que “é possível identificarum efeito da crise que o país atra-vessa sobre o rendimento das fa-mílias, verificando-se que o rendi-mento médio disponível das famí-lias diminuiu 7,2% entre 2010 e2013”.

“Esta diminuição do rendimentopode ter levado muitas famílias areduzir as suas despesas com segu-ros de saúde”, prossegue o relató-rio, indicando que, “a manter-seesta tendência de baixa dos rendi-mentos, ainda mais famílias pode-rão optar por prescindir de segurosde saúde”. Isto porque, segundo aERS, “o custo da contratação deum seguro de saúde constitui umvalor a pagar em acréscimo aosimpostos que os cidadãos já pa-gam para o financiamento do Ser-viço Nacional de Saúde (SNS) edos Serviços Regionais de Saúde(SRS).

Queda do financiamento público em saúde promoveu crescimento na subscrição de seguros

SAÚDE �A queda do rendimento

disponível das famílias

pode vir a travar

o crescimento.

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