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20-04-2011

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20-04-2011

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Revista de Imprensa

20-04-2011

1. (PT) - Diário de Notícias, 20/04/2011, AR debate situação das maternidades 1

2. (PT) - Diário de Notícias, 20/04/2011, Inspecção ordena fim de peditório ilegal 2

3. (PT) - Destak - Destak Porto, 20/04/2011, Médico do São João premiado com a Bolsa D. Manuel de Mello 4

4. (PT) - Jornal de Notícias - Norte, 20/04/2011, "É urgente rever o sistema" 5

5. (PT) - Público - Público Porto, 20/04/2011, Provedoria de Justiça abriu inquérito para averiguar denúncias

sobre o Maria Pia

6

6. (PT) - Metro Portugal, 20/04/2011, Reforma do SNS não é vantajosa 7

7. (PT) - Diário Económico, 20/04/2011, Hospitais públicos ocultam informação financeira 8

8. (PT) - Correio da Manhã, 20/04/2011, 25 mil enfermeiros a menos em Portugal 9

9. (PT) - Semana Médica, 15/04/2011, Reforma dos CSP analisada pelos profissionais 11

10. (PT) - Público, 20/04/2011, Depois dos colombianos, centros de saúde vão receber médicos da Costa

Rica e Cuba

12

11. (PT) - Jornal de Notícias, 20/04/2011, Registo de paramiloidose ainda não saiu do papel 14

12. (PT) - Sábado, 20/04/2011, Lei do aborto é violada todos os dias 15

13. (PT) - Público, 20/04/2011, Doença de Alzheimer tem nova fase sem sintomas 17

14. (PT) - Destak, 20/04/2011, «Cortam-se para que a dor física cale a dor psicológica» - entrevista a

Margarida Gaspar de Matos

18

15. (PT) - Jornal de Notícias, 20/04/2011, Casca de camarão faz entrega de genes 21

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A1

Tiragem: 45928

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 5,48 x 12,24 cm²

Corte: 1 de 1ID: 35103338 20-04-2011

Página 1

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A2

Tiragem: 45928

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 15,71 x 26,89 cm²

Corte: 1 de 2ID: 35102874 20-04-2011

Página 2

Page 5: 20-04-2011 - portal.arsnorte.min-saude.pt

Tiragem: 45928

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,43 x 4,71 cm²

Corte: 2 de 2ID: 35102874 20-04-2011

Página 3

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A4

Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 4,00 x 7,24 cm²

Corte: 1 de 1ID: 35105173 20-04-2011 | Destak PortoDISTINÇÃO

Médico do São João premiado com a Bolsa D. Manuel de Mello A Bolsa D. Manuel de Mello, de 12 500 euros, foi para a investigação Papel do tecido adiposo e da sobrecarga ven-tricular na fisiopatologia da disfunção diastólica, de An-dré Lourenço, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (UP). O objectivo é contribuir para o desenvol-vimento de terapêuticas que alterem o curso da insufi-ciência cardíaca diastólica.

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A5

Jornal de Notícias - Norte Tiragem: 109520

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Preto e Branco

Área: 15,65 x 32,13 cm²

Corte: 1 de 1ID: 35106629 20-04-2011

Página 5

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A6

Tiragem: 49454

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 28,95 x 33,33 cm²

Corte: 1 de 1ID: 35102538 20-04-2011 | Público Porto

Saúde Debilidades no hospital de crianças do Porto alvo de queixa

O Maria Pia será encerrado quando for construído o Centro Materno-Infantil do NorteFERNANDO VELUDO/NFACTOS

Provedoria de Justiça abriu inquérito para averiguar denúncias sobre o Maria PiaEntidade Reguladora da Saúde deverá pronunciar-se na próxima semana sobre a exposição do médico Octávio Cunha, que alerta para a “gravíssima situação” em que funciona o hospital

a A Provedoria de Justiça decidiu abrir um inquérito para averiguar as denúncias feitas pelo médico Octá-vio Cunha sobre as condições em que funciona o Hospital de Crianças Ma-ria Pia, no Porto. “Deu entrada uma queixa, e, na sequência dessa queixa, foi aberto um inquérito”, disse ontem ao PÚBLICO a assessoria de imprensa daquele organismo. A administração do Centro Hospitalar do Porto, que gere esta unidade, não comenta a de-cisão, mas promete colaborar com a provedoria.

Há cerca de quinze dias, Octávio Cunha, pediatra e responsável pelo Serviço de Pediatria e Cuidados Inten-sivos Neonatais do Hospital Privado da Boa Nova, fez chegar ao provedor da Justiça, ao procurador-geral da República e a outras entidades uma exposição na qual alerta para a “gra-víssima” situação em que funciona o Maria Pia, a qual, na sua perspectiva, pode pôr em perigo as crianças.

“Abrir um inquérito era o único ca-minho perante uma situação destas”, declarou Octávio Cunha, esperando agora que as pessoas “não tenham medos injustifi cados do presidente

do conselho de administração [do Centro Hospitalar do Porto], digam a verdade” e que assumam que na-quele hospital “existem riscos para as crianças”. “Ninguém quer condenar ninguém. O que se pretende é que as crianças tenham melhores condi-ções”, acrescentou, salientando que, como cidadão e como profi ssional, não podia fi car de braços cruzados depois do que aconteceu quando um problema eléctrico obrigou a que as crianças internadas nos Cuidados In-tensivos fossem transferidas para o Santo António.

Eurico Castro Alves, da direcção da

Entidade Reguladora da Saúde (ERS), disse ontem ao PÚBLICO que a ques-tão será analisada também por este organismo. “Chegou à Entidade Re-guladora da Saúde uma exposição do professor Octávio Cunha sobre o Hos-pital Maria Pia que deverá ser apre-ciada na próxima semana na reunião do conselho directivo. Vamos analisar o contexto da exposição e provavel-mente será tomada uma posição”.

Fonte do Maria Pia explicou ao PÚBLICO que uma das debilidades do hospital é a nível eléctrico, embo-ra também existam fragilidades no que diz respeito à segurança de gases

anestésicos, onde ocorrem, segundo disse, “muitas fugas”. Notou, por ou-tro lado, que a integração do hospital no Centro Hospitalar, do qual fazem parte ainda a Maternidade de Júlio Dinis e o Hospital de Santo António, fez disparar a “burocracia”. “Agora tudo tem de passar pelo Centro Hos-pitalar, insurge-se, atirando com um exemplo: “Dantes, se precisássemos de sangue com urgência durante a manhã, contactávamos directamente o Instituto de Sangue e nessa mesma manhã tínhamos o sangue disponí-vel. Agora o sangue só chega às nossas mãos às vezes ao fi m da tarde”.

Margarida Gomes

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A7

Tiragem: 130000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 13,54 x 9,56 cm²

Corte: 1 de 1ID: 35103349 20-04-2011

Reforma do SNS“não é vantajosa”Vários especialistas em saú-de defenderam ontem jun-to de peritos da “troika”,que estão a negociar a aju-da financeira a Portugal,que “não é vantajoso” umareforma estrutural do Ser-viço Nacional de Saúde. Istoporque os custos de transi-ção seriam maiores do queas vantagens, defendem.

Entretanto, hoje é a vezdo Observatório Perma-nente da Justiça (OPJ) reu-nir com os especialistas.“Esta é uma área que deve

continuar a ser financiadaadequadamente. Precisa-mente para poder fazerface aos desafios que vãoser ainda maiores neste pe-ríodo de crise”, disse on-tem à agência Lusa Boaven-tura Sousa Santos, directorcientífico do OPJ.

LUÍS ANICETO

212milhões

de euros

é o valor do défice

do Serviço Nacional

da Saúde em 2010,

revelou a ministra

Reforma complicada

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A8

Tiragem: 20102

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 15,31 x 30,39 cm²

Corte: 1 de 1ID: 35103057 20-04-2011

As auditorias da IGAS, enviadas aoministério de Ana Jorge, concluemque os hospitais empresanão divulgam toda a informaçãofinanceira e de gestão.

Paula Nunes

Catarina [email protected]

Os hospitais empresa (HEPE)não estão a prestar a devida in-formação sobre o estado das suascontas. A lei obriga a que estasinstituições de saúde publiqueme actualizem informação finan-ceira nos respectivos ‘sites’, massão poucos os hospitais que di-vulgam a totalidade dos indica-dores exigidos.

A conclusão está patente numconjunto de auditorias realizadaspela Inspecção-Geral das Activi-dades em Saúde (IGAS), que fo-ram remetidas para o Ministérioda Saúde, e que sublinham a faltade transparência dos hospitaisEPE. Numa investigação à publi-citação de informação de gestãopelos HEPE, a IGAS conclui que“a não divulgação de políticas[...] não significa que as Entida-des não disponham efectiva-mente destas, significando antesque não existe qualquer propósitode divulgação e transparência depolíticas de gestão”. Aliás, deacordo com a mesma auditoria,nenhum dos hospitais divulgou atotalidade dos itens obrigatórios e

apenas sete instituições (num to-tal de 42 HEPE) publicaram o Re-latório de Gestão do ano de 2009,sendo que, “por regra, dispõemde informação rudimentar”. Emsuma, a IGAS sublinha a “escassainformação de sustentabilidadenos domínios económicos (comespecial relevo na divulgação dataxa de esforço financeiro públi-co), social e ambiental”, podeler-se no documento a que o Diá-rio Económico teve acesso.

A IGAS lembra que as empre-sas públicas são obrigadas aadoptar procedimentos de con-trolo interno que garantam a fia-bilidade das contas e demais in-

formação financeira. Mas sobreesta matéria, conclui que a maio-ria dos hospitais EPE “não teminstituídos, estruturados, orga-nizados e compilados de formacoerente e sistemática, procedi-mentos de controlo internoadaptados à sua realidade insti-tucional”.

Na avaliação global, apenasoito hospitais (num universo de39 analisados) tiveram nota posi-tiva e 12 foram classificados cominsuficiente.

As contas dos hospitais EPEtêm seguido no vermelho, comprejuízos sucessivos. Em 2010, eaté Setembro, os resultados líqui-dos do conjunto de hospitais comgestão empresarial agravaram-se29,3% para -275 milhões de eu-ros, face ao mesmo período de2009, de acordo com os dadosmais actuais disponibilizadospela Administração Central doSistema de Saúde (ACSS).

Aos prejuízos é ainda precisojuntar os valores das dívidas parater um verdadeiro panorama dascontas dos hospitais. E de acordocom a indústria farmacêutica, asdívida aos laboratórios ascendeaos 1.060 milhões de euros. ■

Hospitais públicosocultam informaçãofinanceiraInspecção-Geral das Actividades em Saúde concluique há falta de transparência nas contas dos hospitais.

“Não existequalquer propósitode divulgação etransparência depolíticas de gestão[nos hospitais EPE]”,conclui a IGAS.

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A9

Tiragem: 164605

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 17

Cores: Preto e Branco

Área: 26,97 x 32,07 cm²

Corte: 1 de 2ID: 35103743 20-04-2011

Página 9

Page 12: 20-04-2011 - portal.arsnorte.min-saude.pt

Tiragem: 164605

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,17 x 5,10 cm²

Corte: 2 de 2ID: 35103743 20-04-2011

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A11

Semana Médica Tiragem: 15000

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Saúde e Educação

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 18,64 x 24,30 cm²

Corte: 1 de 1ID: 35093696 15-04-2011

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A12

Tiragem: 49454

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 29,32 x 33,64 cm²

Corte: 1 de 2ID: 35102535 20-04-2011

Saúde Ordem propõe quatro alternativas para solucionar falta de clínicos

Contratação de clínicos estrangeiros motiva críticas da Ordem dos MédicosMIGUEL MANSO

Depois dos colombianos, centros de saúde vão receber médicos da Costa Rica e CubaBastonário José Manuel Silva defende que seria possível solucionar o problema da falta de médicos de família recorrendo apenas a clínicos portugueses, que conhecem a realidade nacional

a Após a polémica chegada de 42 clínicos colombianos para centros de saúde dos arredores de Lisboa e do Algarve – já posta em causa por responsáveis da Ordem dos Médicos (OM) –, Portugal prepara-se para fazer contratações noutros países, nome-adamente na Costa Rica e em Cuba. Uma delegação portuguesa encontra-se neste momento na Costa Rica a se-leccionar médicos que virão também trabalhar para alguns dos centros de saúde mais carenciados.

“São todos médicos com mais de seis anos de experiência e com idades compreendidas entre os 30 e os 40 anos”, adianta Agostinho Marques,

director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que está na Costa Rica a tratar do processo de equivalência dos cursos de Medicina. O PÚBLICO sabe que, dos cerca de 150 candidatos, serão escolhidos pouco mais de uma dezena. Agostinho Mar-ques garante que estes médicos são submetidos aos rigorosos exames a que os portugueses são sujeitos e que fazem ainda provas de Português.

Mas as contratações de clínicos es-trangeiros não se fi cam por aqui. Face à falta de médicos de família que ori-ginou já manifestações de rua, o pre-sidente da Câmara de Torres Novas anunciou ontem à Rádio Renascença que as autarquias do Médio Tejo es-tão a negociar a vinda de clínicos de

Cuba. “Há uns meses a esta parte, es-tamos em contacto com a embaixada de Cuba para trazermos médicos para o Médio Tejo, aos quais o Governo pa-gará os ordenados e os presidentes do Médio Tejo suportarão a residência”, revelou António Rodrigues.

Esta semana, o anúncio da chegada de 42 colombianos desencadeou crí-ticas do presidente da especialidade de Medicina Geral e Familiar da OM, que pôs em causa o facto de eles não serem especialistas nesta área. O bas-tonário da OM, José Manuel Silva, vai mais longe, questionando a importa-ção de profi ssionais numa altura em que se propõe aos especialistas portu-gueses reformados que regressem ao SNS para trabalhar “quase de borla”

[os médicos aposentados fi cam com um terço do vencimento mais a refor-ma, sendo a única classe profi ssional a quem é permitida a acumulação ac-tualmente]. “Vamos importar colom-bianos para tratar crianças, grávidas e idosos? Pensam que é fazer umas consultazitas?”, pergunta o bastoná-rio, que defende que não estão a ser exploradas “as vias alternativas” para resolver o problema em Portugal. E são quatro, aponta: atrair os jovens para esta especialidade, em vez de, co-mo está a acontecer, lhes pagar menos do que recebiam enquanto internos (cerca de 1100 euros por mês); pagar aos médicos de família no activo um suplemento para aceitarem mais 200 ou 300 utentes nas suas listas, tran-

sitoriamente; recontratarem os mé-dicos reformados, mas pagando-lhes um valor acima do que está fi xado; e permitir a médicos reformados de outras especialidades que regressem ao sistema. Para José Manuel Silva, é claro que estes apenas não regressam ao SNS porque lhes é proposto o pa-gamento de “valores irrisórios”. Se forem bem pagos, voltam, acredita.

“É uma maneira de uma corpora-ção se exprimir”, comenta Agostinho Marques. O director da Faculdade de Medicina do Porto lembra, a propósi-to, que os portugueses gostam muito dos médicos que vieram de Espanha há anos e também apreciam bastante o trabalho dos cubanos que chegaram em 2009.

Alexandra Campos

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Tiragem: 49454

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 22,91 x 8,32 cm²

Corte: 2 de 2ID: 35102535 20-04-2011

Clínicos vão trabalhar em centros de saúde, como acontece com os médicos colombianos que já chegaram. Ordem contra contratação de estrangeirosa Depois da contratação de 42 médi-cos colombianos, Portugal prepara-se agora para recrutar mais clínicos nou-tros países, nomeadamente na Costa Rica e em Cuba. Uma delegação portu-

guesa encontra-se neste momento na Costa Rica a seleccionar médicos que virão também trabalhar para alguns dos centros de saúde mais carencia-dos. “São todos médicos com mais de

seis anos de experiência e com idades compreendidas entre os 30 e os 40 anos”, adianta Agostinho Marques, director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que está

na Costa Rica a tratar do processo de equivalência dos cursos de Medicina. O bastonário da Ordem dos Médicos critica as contratações e defende solu-ções internas. c Portugal, 6

Portugal também está a recrutar médicos na Costa Rica e em Cuba

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A14

Tiragem: 109019

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 40

Cores: Cor

Área: 26,34 x 6,19 cm²

Corte: 1 de 1ID: 35102839 20-04-2011

Página 14

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A15

Tiragem: 110900

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 68

Cores: Cor

Área: 19,30 x 26,45 cm²

Corte: 1 de 2ID: 35103254 20-04-2011

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Tiragem: 110900

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 70

Cores: Cor

Área: 19,08 x 26,41 cm²

Corte: 2 de 2ID: 35103254 20-04-2011

Página 16

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A17

Tiragem: 49454

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 6,34 x 16,48 cm²

Corte: 1 de 1ID: 35102767 20-04-2011

Doença de Alzheimer tem nova fase sem sintomas

a As defi nições nos Estados Unidos para o diagnóstico da doença de Al-zheimer mudaram pela primeira vez em 27 anos, depois de vários resulta-dos na investigação mostrarem que as primeiras alterações relacionadas com a doença se iniciam anos ou mes-mo décadas antes dos sintomas se tornarem aparentes.

As linhas orientadoras do diagnós-tico foram publicadas ontem pelo Ins-tituto Nacional do Envelhecimento e pela Associação Alzheimer, e rede-fi niram a doença em três etapas: a primeira, em que nenhum sintoma aparente é evidente, mas já existem alterações fi siológicas nos cérebros dos futuros doentes, que vão promo-ver a degeneração; a segunda, em que os doentes apresentam sintomas, co-mo o esquecimento, mas continuam a fazer normalmente o seu dia-a-dia; e uma terceira, de demência.

“Estamos a redefi nir a doença de Alzheimer”, disse, citado pelo The New York Times Creighton Phelps, director do programa da doença de Alzheimer do Instituto Nacional do Envelhecimento. “Acho que vamos começar a identifi car a doença cada vez mais cedo.”

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A18

Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 28,47 x 33,79 cm²

Corte: 1 de 3ID: 35103448 20-04-2011

Entrevista

Margarida Gaspar de Matos Confessa-se surpreendida e preocupada com a ‘descoberta’ de que 15,6% dos adolescentes do 8.º e do 10.º anos se magoaram a si próprios de propósito no último ano. O indicador, o primeiro em Portugal revelado por um estudo a nível da população (HBCS), demonstra que este fenómeno tão assustador e tão difícil de compreender está entre nós. É como psicóloga clínica que o explica ao Destak.

«Cortam-se para que a dor física cale a dor psicológica »

O que é a agressão auto-dirigida?

A agressão autodirigida é já há muito conhecida de contex-tos clínicos como, por exemp-lo, nas perturbações alimen-tares. É típico da jovem bu- limica, que se magoa para regular a ansiedade e se acal-mar, para refrear o seu ímpe-to de compulsividade alimen-tar, ou para se punir por ‘pre-varicar’. Mas é, também, conhecida como forma de au-to-regular emoções tão fortes que não cabem dentro de si e não se conseguem controlar de outro modo. Surge, ainda, associada a casos de deficiên-cia mental e de perturbações do espectro do autismo onde esta violência ocorre, por vezes, com consequências graves. Para além disso, na adolescência, e no âmbito de uma adolescência «apenas» conturbada, este fenómeno tem diferentes contornos. O que é que o adolescente pretende atingir através deste comportamento? Quando não tem por base uma forte psicopatologia, está asso-ciada a uma dificuldade de au-to-regulação. O adolescente está demasiado triste, dema-

ISABEL STILWELL [email protected]

siado irritado, demasiado an-sioso, não consegue reestabe-lecer uma regulação emocio-nal e magoar-se aparece como um « tranquilizante». Outros falam em «tornar física (e vi-vível) uma dor psicológica (não vivível)», e há quem diga que o faz para «sentir que ain-da sente», enquanto para ou-tros é um desafio, para «verem até onde conseguem ir». É uma perturbação nova, ou apenas mais falada? De certo modo tem o tempo da humanidade. Todos nos recordamos dos ‘sacrifícios’ humanos a entes ‘superiores’, para compensar ‘maus pensa-mentos ou actos’, e recorda-mos culturas com práticas autoviolentas em variadas modalidades. Quando falamos de algo novo, estamos geral-mente a falar de uma nova contextualização socio-histó-rica de algo antigo, ou então resolvemos diluir a espessura histórica do fenómeno e re-criá-lo. Nesta sociedade de informação é difícil ser-se discreto e, se há pessoas para quem este fenómeno é des-conhecido, basta uma palavra num motor de busca na Inter-net para saber mais... Mas é, ainda, mais tabu do que a anorexia ou a bulímia...

NO ÚLTIMO ANO QUANTAS VEZES TE MAGOASTE?

Fonte: Health Behaviour in School-aged Children 2010

EM QUE PARTE DO CORPO?

Fonte: Health Behaviour in School-aged Children 2010

ANTES DE TE MAGOARES SENTIAS:

Fonte: Self-Injury in Portuguese College Students, Aventura Social

Natalie Portman dá vida a Nina, em ‘O Cisne Negro’, uma bailarina atormentada e obstinada que se automutila

D.R.

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Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 28,54 x 34,17 cm²

Corte: 2 de 3ID: 35103448 20-04-2011

TODA A INFORMAÇÃO EM

www.destak.pt

«Os jovens que se auto-agridem de-monstram mais difi-culdades no reconhe-cimento e expressão de emoções, afirman-do, muitas vezes, não sentir nada ou sentir- -se fora da realidade. Foi associada à alexi-timia (dificuldade em identificar e compre-ender as próprias emoções e de as dis-tinguir das sensações corporais).» Marta Barbedo e Margarida Gaspar de Matos IN ‘JOVENS COM SAÚDE’, COORDENADO POR MARGARIDA GASPAR DE MATOS E DANIEL SAMPAIO, TEXTO EDITORA

«Na generalidade, estes indivíduos sen-tiram um alívio poste-rior à consumação do acto. [...] Uma expe-riência emocional intensa e intolerável (em resposta a acon-tecimentos stressan-tes), que é combatida através da automuti-lação (pela via da dis-tracção, da libertação de endorfinas ou outro mecanismo desconhecido).» Marta Barbedo e Margarida Gaspar de Matos IN ‘JOVENS COM SAÚDE’ COORDENADO POR MARGARIDA GASPAR DE MATOS E DANIEL SAMPAIO. TEXTO EDITORA.

Nome Margarida Gaspar de Matos Profissão Psicóloga e Investigadora. Doutoramento em Motrici-dade Humana Marcos Em 1987, iniciou na Faculdade de Motricidade Humana um núcleo de estudos do comportamento social, que hoje é o projecto ‘Aventura Social’ (www.aventurasocial.com). Desde

1996, é a investigadora principal e coordena a equipa que produz o HBCS/OMS

«Uma nova tendência, fortemente controversa, é o

fenómeno dos emos. A definição da Wikipedia reporta-se a um género de música hardcore, associada a uma componente emocional e que influenciou o aparecimento de uma moda entre os adolescentes. Em traços gerais, o Emos apresenta uma aparência muito particular, que consiste num corte de cabelo liso, comprimido e com uma franja que descai sobre os olhos, piercings, roupa escura e sapatilhas. São contestatários, revoltados e sensíveis, com tendência para a depressão e comportamentos de automutilação, de que fazem ‘propaganda’.»

Na clínica contemporânea as perturbações alimentares foram das primeiras onde a violência autodirigida foi reportada como estratégia de se controlar, acalmar, punir, ou ‘ultrapassar’. Esta forma de se magoar a si mesmo mantém-se mais silenciada, mas já é alvo de muitos estu-dos internacionais. Em Portu-gal, contudo, julgo que este é o primeiro estudo a nível de uma população. A revelação de que 15,6% dos alunos dos 8.º e 10.º anos se ma-goam de propósito, chocou-a? Surpreendeu e preocupou. Na nossa consulta de apoio psico-lógico temos contacto com situações, mas este número é muito alto, muito semelhante ao da realidade de países co-mo o Canadá, a Finlândia e os EUA, o que significa que é pre-ciso ajudar estes jovens e agir na prevenção do fenómeno. É característico desta idade? Os dados internacionais indi-cam os 13 aos 22 anos como a data de início deste compor-tamento, mas tende a diminuir nos mais velhos, a par com o aumento e diversificação das modalidades de regulação das emoções e das estratégias de lidar com a vida e os proble-mas. Os dados internacionais indicam que nos adultos a pre-valência é à volta dos 4%. Do cruzamento com os outros dados do estudo, consegue ter uma primeira impressão de quem são estes jovens? Para tentarmos compreender um pouco melhor fomos cruzar com diferentes variá-veis e claramente os 15,6% que fazem mal a si próprios são aquela percentagem de risco máximo, ou seja, a tal minoria preocupante com vários com-portamentos de risco conco-mitantes. E quais são esses riscos? De um modo geral, os miúdos que dizem fazer mal a si próprios são aqueles que também fumam, bebem, con-somem mais drogas (nomea-damente cannabis), têm mais sintomas (tanto físicos, como psicológicos), maior envolvi-mento em provocações, e se dizem menos felizes e menos satisfeitos. São os que têm maior dificuldade em fazer

amigos, ficam mais frequen-temente sozinhos na escola porque os colegas não querem ficar com eles, gostam menos da escola, e relativamente à percepção da imagem corpo-ral situam-se nos extremos (acham-se muito gordos ou muito magros, sem que isto corresponda ao IMC real), ti-veram mais relações sexuais associadas ao consumo de álcool ou drogas e usaram menos o preservativo. Por fim, uma questão importante e que parece relevante neste caso, são os que mais dizem estar tristes e não aguentar... E o que dizem da sua relação com os pais (do ponto de vista deles, claro)?

Nas questões colocadas sobre a monitorização parental, afirmam que os pais pouco ou nada sabem sobre amigos, dinheiro, tempo livre e para onde saem à noite. Como é que conseguem escon-der os sinais da agressão, sobre-tudo os que são nos braços? Estamos a falar de pequenas picadelas com alfinetes e pon-tas de compassos; cortes de x--actos, de pontas de tesoura, canivetes, queimadelas de cigarros e por isso os braços são mais práticos. Os que têm ocupações com exposição dos braços e das pernas, como por exemplo desportistas e baila-rinas, escolhem a barriga exactamente para não se ver.

EMOS

Os pais não reparam ou não lhes passa pela cabeça que possam ser auto-inflingidas? Os pais às vezes olham e vêem, mas não identificam, de tal modo este fenómeno está fora do seu mapa cognitivo e emocional. Outras vezes podem ‘fingir’ que não vêem, porque não sabem como lidar com um assunto que lhes cau-sa grande perplexidade. Mas como devem reagir peran-te um filho que se magoa? Reagem sempre com dor e angústia, mas o ideal é que consigam falar com o filho com a maior serenidade possí-vel, tentando ouvir e entender. Entender a que corresponde, na organização da vida do

jovem, esta prática de auto- -agressão. A um ritual de grupo? A uma dificuldade de regular a ansiedade? A uma dificuldade de regular a irri-tação? A tristeza? A uma vontade de se punir? A uma vontade de «disciplinar» a vontade. Não é o comporta-mento em si, mas a função a que corresponde na vida do jo-vem, que deve ser abordada. Conseguem fazê-lo sozinhos? Parece-me sinceramente impossível, é um sofrimento demasiado intenso, mistura tantos sentimentos... De facto, o ideal é que encon-trem ajuda técnica para si, e para os seus filhos. A solução passa por ajudar o jovem a encontrar alternativas, a desenvolver competências pessoais e sociais alternativas, a recuperar a auto-estima, mesmo que seja só uma chamada de atenção. Não se pretende assustar os pais, mas é necessário estarmos atentos a estas situações de risco.

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Estudo revela que 15% dos nossos jovens se magoam para sentir dor O número de adolescentes que se corta nos braços, pernas e barriga para provocar uma dor física, deixa Portugal preocupado. Margarida Gaspar de Matos, coordenadora do estudo que revelou este indicador, explica ao Destak em que consiste a patologia.

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