24563616 o papel do lider educador wellidy almeida 2009

Upload: ana-silva

Post on 13-Oct-2015

16 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Wellidy Aparecido Batista de Almeida

    O PAPEL DO LDER EDUCADOR

    Monografia apresentada

    INTEGRALE /FECAP como requisito

    para obteno do ttulo de Especialista

    em Gesto de Direo e

    Desenvolvimento de Pessoas sob a

    orientao da Profa. Esp. Regina Maria

    Vidotti

    Bauru 2009

  • 2

    Copyright (C) 2009 by Wellidy Aparecido Batista de Almeida ([email protected]) permitido fazer cpias exatas e distribuir este documento em qualquer meio, desde que esta nota seja preservada. Pede-se que correes ou comentrios sejam sempre enviados para o autor. permitido criar e distribuir trabalhos derivados deste, desde que o trabalho original seja mencionado.

  • 3

    ALMEIDA, W. A. B. DE.

    O papel do lder educador, por Wellidy Aparecido

    Batista de Almeida. Bauru: Integrale/FECAP, 2009.

    45 p.

    Monografia apresentada Integrale/FECAP para o

    curso de Especializao em Gesto de Direo e

    Desenvolvimento de Pessoas, sob orientao da Profa

    Regina Maria Vidotti.

    I. Almeida, Wellidy Aparecido Batista de. II. Ttulo.

    III. Liderana.

    CDD 658

  • 4

    ALMEIDA, W. A. B. O papel do lder educador. 45p. Monografia

    (Especializao em Gesto de Direo e Desenvolvimento de Pessoas) -

    INTEGRALE/FECAP. Bauru, 2009.

    RESUMO

    Este estudo teve por objetivo descrever o que a liderana sob o foco

    da educao corporativa, estudar os benefcios deste tipo de liderana sob a

    tica da gesto do conhecimento, desenvolvimento da equipe, motivao,

    poltica de sucesso e surgimento de novos lderes. Como estudo de caso,

    foram entrevistadas pessoas em cargos de liderana de uma grande empresa,

    buscando avaliar o entendimento sobre o seu papel como educador e sua

    importncia e o que eles fazem para educao, sucesso, desenvolvimento da

    equipe e de novos lderes. Atravs do estudo de caso, foi identificado que a

    populao de lderes participante demonstra aes que capacitam melhor a

    equipe como compartilhar as decises e reunies de feedback, mesmo que

    alguns conceitos no estejam bem entendidos, como o de Gesto de

    Conhecimento.

    Palavras-chave: Liderana, Coaching.

  • 5

    SUMRIO

    1 INTRODUO 6

    2 GESTO DO CONHECIMENTO 8

    3 EDUCAO CORPORATIVA 11

    4 LIDERANA 13

    4.1 Definio 13

    4.2 Tipos de Lderes 15

    4.3 O Lder como educador 16

    4.4 Coaching 18

    5 ESTUDO DE CASO 21

    5.1 Caracterizao da empresa 19

    5.2 Procedimentos 19

    5.3 Resultados 23

    6 CONSIDERAES FINAIS 24

    REFERNCIAS 27

  • 6

    1 INTRODUO

    O homem se desenvolve como ser responsvel e a partir da

    conscincia de algo concreto e pessoal a realizar-se, o que, segundo Frankl

    (1989) alcanado pela realizao de valores com a comunidade em busca de

    satisfao plena e felicidade. E Frankl ainda afirma que a profisso um dos

    meios onde o homem realiza-se pela execuo das tarefas, no importando

    qual a profisso. E na realizao destas profisses, surgem as relaes entre

    pessoas e organizaes que so, segundo Chiavenato (2008), sistemas de

    atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas e no

    existem se no houver pessoas capazes de se comunicarem, estando

    dispostas a contribuir com aes para alcanarem um objetivo comum. Porm,

    estes sistemas complexos que so as organizaes, muitas vezes divergem

    seus objetivos dos objetivos individuais das pessoas que as constituem como

    afirmam Chiavenato (2008) e Cury (1995).

    Para Frankl (1989), esta divergncia aumentada pela notada

    dificuldade das pessoas de alcanar a felicidade em seus empregos enquanto

    buscam apenas realizar tarefas e no transcendem a barreira da profisso

    empregando aquilo que lhe nico, deixando sua marca, como, por exemplo,

    um mdico que apenas segue as regras da medicina e no acrescenta em seu

    trabalho a sua pessoalidade, tratando a plenitude do ser humano, seu paciente.

    Alm desta barreira para a realizao do indivduo, existe outra que dificulta a

    sinergia entre organizao e pessoas, enquanto estes so tratados como

    simples recursos produtivos, como mquinas e equipamentos, como afirma

    Chiavenato (2008) que indica como alternativa e tendncia atual para atingir

    nveis maiores de eficcia organizacional: [...] fazer com que todas as

    pessoas, em todos os nveis da organizao, sejam os administradores - e no

    simplesmente os executores - de suas tarefas. Porm, sendo administradores

    de formas diferentes, pois h de se considerar que as pessoas possuem dons

    para tarefas diferentes e a busca individual pela realizao de valores leva

    necessidade de aplicar seus dons e caractersticas naturais nos locais certos

    para alinhar seus objetivos com os da organizao, e o lder deve estar atento

  • 7

    para propiciar o ambiente onde a pessoa possa realizar-se. E nessa realizao,

    h a troca de valores entre indivduo e equipe, como afirma Frankl (1989).

    Nesta tendncia, como citado acima, o lder busca que cada um da

    equipe seja elemento de diagnstico e de soluo de problemas para obter

    uma melhoria contnua de seu trabalho, dentro da organizao. E isto tem se

    tornado um item freqente em treinamentos nas organizaes e no s de

    responsabilidade da rea de Recursos Humanos, mas fundamentalmente da

    liderana, como afirma Chiavenato (2008, p. 427) Os contedos dos

    programas de T&D esto sendo cada vez mais decididos, planejados e

    implementados pelos gerentes e por suas equipes. Essa a influncia visvel

    da administrao participativa e democrtica. Nisto, v-se uma mudana no

    papel da gerncia, saindo de apenas controladores de recursos, para lderes

    estratgicos que devem aprender, segundo Hoskissen (2008) a influenciar de

    maneira eficaz o comportamento humano, geralmente em ambientes

    duvidosos. Por meio de palavras, exemplos pessoais e pela capacidade de

    visualizar o futuro, o lder estratgico eficiente exerce influncia significativa

    sobre as atitudes, os pensamentos e sentimentos daqueles com quem

    trabalha.

    Este estudo trata de uma pesquisa para verificar o entendimento dos

    lderes sobre o seu papel como educador e sua importncia, e o que esses

    lderes fazem para educao, sucesso, desenvolvimento da equipe e de

    novos lderes. Est organizado em duas partes: Abordagem terica e Estudo

    de caso.

  • 8

    2 GESTO DO CONHECIMENTO

    Para Rossato (2002), a Gesto do Conhecimento um processo

    estratgico contnuo e dinmico que visa gerir o capital intangvel da empresa e

    todos os pontos estratgicos a ele relacionados e estimular a converso do

    conhecimento. E a gesto do intangvel se torna importante medida que

    entendida pelas organizaes como forma de alcanar maior competitividade,

    agregar valor ao negcio, ou seja, fazendo parte das estratgicas

    organizacionais. Segundo Prusak (1994), a informao participa de todas as

    fases da estratgia, de sua definio execuo e s termina quando ajuda no

    aprendizado a partir dos resultados, e ainda, o autor refora que as

    organizaes devem criar sistemas de avaliao e feedback para auxiliar neste

    aprendizado. E isto completa o ciclo, permitindo o replanejamento. Porm, com

    a massificao de recursos de Tecnologia da Informao, a sobrecarga de

    informaes de todos os tipos que chegam por todos os meios, afeta as

    pessoas em qualquer nvel hierrquico, diminuindo a ateno e tirando o foco

    daquilo que realmente importante em uma organizao.

    Em estudo da Reuters, citado por Beck (2001), 43% dos gerentes

    acredita que o excesso de informao compromete a capacidade decisria e

    retarda decises importantes. Diante disto, o cenrio para os lderes

    desafiador medida que cobrado para a consecuo dos objetivos

    organizacionais atravs de suas equipes. Gerenciar as pessoas, suas prprias

    tarefas administrativas, manter e aumentar a produtividade e motivao das

    pessoas se tornam tarefas ainda mais difceis diante desta sobrecarga de

    informaes. O autor ainda afirma que os lderes eficazes devero avaliar para

    onde a ateno se dirige e certificar-se de que a informao capaz de captar

    ateno, limitando a intromisso de informaes e conhecimentos

    desnecessrios alm de evitar disperses. Isto fundamental para que cada

    um da equipe no sofra com a sobrecarga de informaes que gerentes e

    lderes recebem e, como foi visto acima, tem seu trabalho comprometido.

  • 9

    Estas informaes precisam gerar conhecimento na equipe, para

    isto, as organizaes precisam se preocupar em capacitar as pessoas naquela

    que a me de todas as competncias, o aprendizado, aprender a aprender.

    Aprendizado se adaptar s mudanas, identificar no ambiente

    pontos fortes e fracos, ameaas e oportunidades que estejam influenciando ou

    que venha a influenciar a organizao. Para Prusak (1994), o aprendizado

    tanto o impulso como o motor que leva mudana. Impulsiona a partir da

    anlise de ambiente descrita acima e o motor que fornece processos para a

    diminuio da distncia entre as exigncias ambientais e o funcionamento atual

    de uma organizao. Inicia-se no nvel individual, movendo s pessoas na

    busca por melhor capacitao em um processo de melhoria contnua, Prusak

    (1994) refora que mais do que a aquisio de novos fatos, atualmente, a

    busca pelo aprendizado mais sistemtico, leva busca por ampliar as

    capacidades e perspectivas, o que torna o indivduo capaz de pensar sobre

    coisas novas que possam ser traduzidas em aes relevantes para a

    organizao. Este aprendizado individual contribui para a riqueza de uma

    organizao, mas amplificado por prticas organizacionais que estimulem o

    aprendizado organizacional, focando na Gesto do Conhecimento. Seminrios

    e treinamentos so prticas formais deste estmulo ao aprendizado, mas no

    so as nicas formas, conforme afirma Prusak (1994), onde se no mais

    importantes so as prticas informais, como, por exemplo, algumas empresas

    japonesas que fornecem locais para conversas e sesses de brainstorm.

    Independente de ser formal ou informal, a gesto da informao e

    conhecimento precisam ser patrocinadas pelos alto e mdio nveis

    hierrquicos em uma organizao, mas no somente por eles, fundamental

    que cada um de todas as equipes tenha responsabilidade pela disponibilidade

    da informao, conforme afirma Prusak (1994) cada membro da organizao

    deve assumir responsabilidade ativa e explcita pelo uso e gerenciamento

    eficaz da informao. O lder, mais uma vez, tem papel fundamental neste

    processo, pois estimula a equipe a assumir esta responsabilidade, servindo

    como exemplo e educando a equipe, procurando atuar de forma a direcionar

    suas aes para o aprendizado.

  • 10

    Ser necessrio o lder contar com sistemas de informao que o

    apiem neste trabalho, trazendo informaes sobre as pessoas. E sistemas de

    contabilidade no so suficiente, como afirma Covey (1994, p. 225) A

    contabilidade financeira a ferramenta incorreta para se diagnosticar

    problemas das pessoas, monitor-las e compreender as causas crnicas e

    fontes de problemas. Sistemas de Informao focados em RH complementam

    a Gesto do Conhecimento, trazendo organizao uma viso completa de

    seus recursos e propiciando ao lder informaes teis sobre a equipe o que

    lhe permitir ajud-los no caminho do amadurecimento, dando e recebendo

    feedback, orientando-os e disseminando as informaes para alcanar os

    objetivos a curto, mdio e longo prazos, na rea onde atua e objetivos da

    Organizao Corporativa.

  • 11

    3 EDUCAO CORPORATIVA

    Como parte da Gesto de Conhecimento, a disseminao das

    informaes parte fundamental no processo de capacitao da equipe e

    gerao de valor. papel do lder reforar e fomentar esta disseminao,

    fomentar discusses, estimular a equipe a assumir compromissos e

    responsabilidades, preparando-os para tomarem decises a fim de que estejam

    cada vez mais aptos a serem lderes, tornando mais efetivo o trabalho em

    grupo e conseguindo, assim, que os resultados individuais e organizacionais

    sejam atingidos de forma mais eficaz. Isto caracteriza muito mais que treinar,

    o ato de ensinar, transmitir conhecimento, equipe, e, para Vianna (1996) esta

    uma sria lacuna na maioria das organizaes, gerada pela falta de

    treinamento profissional adequada para o exerccio das funes didticas.

    Mesmo com a criao de Universidades corporativas em algumas

    empresas ou utilizao de Sistemas de Informao para facilitar o processo de

    aprendizado organizacional, os resultados para o amadurecimento da equipe

    sero menores. Ao invs disto, seguindo uma abordagem de contextualizao

    dos dados, como afirma Prusak (1994), dados, fora de contexto, no possuem

    qualquer significado. preciso observar os relacionamentos necessrios.

    Muitas vezes, h mais valor gerado quando se gera aprendizado atravs do

    entendimento da linha de raciocnio utilizada para uma tomada de deciso do

    que a deciso em si.

    Durante todo o dia os lderes tomam decises que direcionam o

    trabalho da equipe, atendendo a novas necessidades da organizao.

    comum estas decises serem apenas comunicadas, gerando apenas o fato de

    ter existido. Em organizaes que aprendem, estas decises so discutidas

    com a equipe, mostrando-se o que mudou no ambiente para que fosse

    necessria alguma ao de resposta. Ficam explcitos os fatores e variveis

    considerados e suas respectivas prioridades. Com isto, cada um da equipe v

    sentido na deciso, pensa em como poderia ser diferente, entende como foi

    construda a soluo e pode aplicar este conhecimento em seu trabalho

    cotidiano.

  • 12

    Este papel, estas novas exigncias requerem mudanas na

    liderana, Senge(2005) afirma organizaes que aprendem exigem uma nova

    viso de liderana. No basta apenas uma liderana democrtica e to pouco

    lderes heris, que esto frente das pessoas salvando-as, mas lderes

    projetistas, regentes e professores, como afirma o autor. Segundo Vianna

    (1996) entra-se em um ciclo, onde o lder no processo de ensinar tambm

    desenvolvem a si prprio e ao abrir-se para a compreenso de suas emoes e

    para o aprendizado de novos comportamentos, ele se torna melhor lder.

    Nesta abordagem explicada por Senge (2005), o lder cria o contexto

    para que a equipe esteja constantemente aprendendo e expandindo suas

    capacidades, esclarecendo vises e aperfeioando modelos mentais

    compartilhados. Senge (2005) bem cita Lao-ts em [...] o lder ruim aquele

    que as pessoas desprezam. O bom lder o que as pessoas elogiam. O

    grande lder aquele sobre quem as pessoas dizem ns fizemos sozinhos.

    Concluindo, o lder tem papel fundamental na formao da equipe

    madura e auto-organizada, onde, todas as informaes devem ser claras e

    disseminadas para as pessoas terem confiana para tomar decises e dirigir

    suas tarefas na direo do sucesso organizacional, buscando a excelncia

    sistmica.

  • 13

    4 LIDERANA

    4.1 Definio

    Liderana, de forma geral, vista como sendo um indivduo frente

    de outros, conduzindo-os, sendo referncia para as aes, exemplo de conduta

    e fonte de segurana nas decises. Muitas vezes at associados a heris,

    como pode ser visto na antiguidade e em guerras. E esta viso de liderana

    centralizada tem por efeito colateral a tambm centralizao de informaes e

    conhecimento que no so os nicos pontos que formam um bom lder, mas

    so itens fundamentais para o desempenho de seu papel. E so caractersticas

    comportamentais deste papel que, naturalmente, levam liderana estar

    concentrada em poucas pessoas. Ser lder, estar frente das pessoas, exige

    autoconhecimento e autoconfiana capazes de sustentar esta posio

    tornando-a respeitvel.

    Lder quem respeitado formal e informalmente, ou seja, quem tem autoridade genuna e autntica. Quem pode exercer sua autoridade simplesmente, espontaneamente, sem lanar mo de artificialismos. Exerc-la com a naturalidade e a humildade de quem acredita em si e nos outros, de quem se respeita a si e no menos aos outros, de

    quem dispe de competncia interpessoal. (SOUZA, 1978, p. 215)

    Do outro lado, no possuindo a autoridade genuna, possui

    liderana, ou melhor, autoridade baseada no cargo. Utiliza de agressividade,

    arrogncia, falta de autoconfiana e auto-respeito na conduo da equipe.

    Pessoas assim mudam quando assumem cargos de liderana, sendo

    facilmente reconhecidas. Embora seja quase uma seleo natural ser lder e

    leve centralizao de informao, as organizaes para terem sucesso

    precisam de lderes. Para Knowles (1978), toda organizao que necessita

    levar as pessoas a trabalhar juntas reconhece que a liderana o seu

    problema mais srio, sua principal arma ou seu ponto fraco.

    A formao da liderana sempre foi alvo de estudos e tema de

    diversos livros. Inicialmente, em um perodo pr-cientfico, o que se sabia sobre

    a formao de lderes vinha de conhecimento popular e segundo Knowles

  • 14

    (1978) Baseava-se na experincia, na intuio, na atividade artstica, para

    indicar os princpios e mtodos da formao de lderes.

    Abaixo, algumas definies sobre liderana de lderes da atualidade.

    Tabela 1: Declaraes sobre gerncia versus liderana.

    Fonte Definio

    James Kounes e Barry

    Posner (Kouzes, J. M. e

    Posner, B. Z. (1995).

    The leadership

    Challenge: How to Keep

    Getting Extraordinary

    Things Done in

    Organizations. San

    Francisco: Jossey-Bass

    ... [A] palavra liderar, em sua raiz, quer dizer ir, viajar,

    orientar. A liderana uma questo de sentimento

    sinestsico, um sentido de movimento... [os lderes]

    comeam a busca de uma nova ordem. Eles se aventuram

    em territrios inexplorados e nos guiam na procura de

    destinos novos e pouco familiares. J na raiz da palavra

    gerenciar [manage, em ingls] est uma palavra que

    significa mo. Essencialmente, o gerenciamento tem a

    ver com manejar coisas, com manter a ordem, com

    organizao e controle. A diferena fundamental entre

    gerenciamento e liderana se reflete no sentido da raiz das

    duas palavras, a diferena entre manusear coisas e ir a

    lugares.

    Tom Peters (Peters, T.

    (1994). Thriving on

    Chaos. Nova York:

    Alfred A. Knopf.

    Peters se embasa nas concepes de liderana e gerncia

    de Bennis e de Kouzes e Posner mencionadas acima.

    Peters acredita que Desenvolver uma viso e, ainda mais

    importante, viv-la com vigor so elementos essenciais da

    liderana... A viso ocupa um lugar de honra igualmente

    importante no mundo do supervisor ou do gerente mdio.

    Peter Drucker (In

    Galagan, P. A. (1998).

    Peter Drucker: Training

    & Development, 52, 22-

    27.

    O teste, para qualquer lder, no se ele realiza. o que

    acontece depois que sai de cena. O teste est na

    sucesso. Se a empresa entra em colapso no momento

    em que esse lder maravilhoso, carismtico, sai, ento no

    liderana. , dito de maneira muito crua, embuste. ...

    sempre destaquei que liderana responsabilidade.

    Liderana dar conta das aes. Liderana fazer... ...

    [quanto] a separar gerenciamento de liderana, isso no

    tem sentido - to sem sentido quanto separar

    gerenciamento de empreendedorismo...

    Fonte: Covey (2005)

  • 15

    4.2 Tipos de Lderes

    Pode-se classificar os lderes em autocrticos, aqueles que impem

    suas ordens e os democrticos, que ouvem e conversam com seu pessoal,

    segundo Souza (1978). Knowles(1978) identificou estes perfis a partir de

    experimentos sociais, em uma fase cientfica da explorao da rea de

    conhecimento sobre a Liderana. Experimentos estes que mostraram que os

    melhores resultados em tarefas, relaes de cooperao e progresso pessoal

    foram conseguidos em grupos com lderes democrticos. J com lderes

    autocrticos os resultados foram piores e surgiram mais conflitos e frustrao.

    O pior resultado veio de grupos onde a liderana do terceiro tipo, a laissez-faire

    atuou, tendo um lder passivo, no h o melhor tipo de lder. Existem

    momentos que cada um deve surgir com mais fora, se adequando situao.

    E exercer o tipo certo no momento certo eleva as chances de sucesso

    organizacional e melhores resultados da equipe.

    Porm, cada vez mais os lderes so exigidos por resultados e

    sendo nico frente da equipe, o heri, torna mais lenta a capacidade de

    resposta s mudanas do ambiente. Se fosse possvel aumentar a quantidade

    de lderes, ou melhor, de tornar as pessoas da equipe competentes em

    habilidades, atitudes e comportamentos que so encontrados em lderes,

    teramos maiores chances de melhorar o resultado organizacional.

    Em estudos cientficos, conforme afirma Knowles (1978), foram

    identificados em grupos comportamentos de liderana entre todos os membros,

    o tornando mais eficiente e cooperante. Outro resultado importante no estudo

    deste autor a idia de que um grupo um organismo dinmico, progressivo,

    com diversas necessidades de liderana em diferentes estgios de

    desenvolvimento. Sendo necessrio que o lder seja capaz de identificar em

    qual estgio est sua equipe e at em qual est cada indivduo. E esta

    percepo do grau de maturidade da equipe o que torna um lder ainda

    melhor, ajudando-o a capacitar a equipe de forma a elevar sua maturidade,

    motivando-a e tornando-a auto-organizada, que assume responsabilidade

    pelos seus atos e deixa de lado a preocupao com interesses dos indivduos

  • 16

    passando a se preocupar com os interesses do grupo. Diante disto, o lder

    ganha um novo papel, um novo desafio. Para Knowles (1978):

    A idia de que um lder algum que planeja para, pensa por, toma responsabilidade por e dirige outras pessoas, est perdendo nfase em favor duma outra em que o lder acima de tudo um convocador, treinador e coordenador de um grupo. Knowles (1978, p.13)

    Ento, o lder deve ser tambm educador?

    4.3 O Lder como educador

    Em busca de levar sua equipe para um estgio de maturidade, auto-

    organizada e responsvel pelos seus atos e preocupada com os interesses do

    grupo, o lder precisa aceitar sua condio de treinador, capacitando a equipe,

    fazendo-a sair de um estgio infantil, esclarecendo, segundo Knowles (1978)

    e definindo os objetivos e propsitos. Este autor afirma que se sai de um

    oposto, onde o lder centraliza as informaes, para um cenrio onde ele

    aparece cada vez menos, disseminando informao para que a equipe seja

    capaz de conduzir seus trabalhos e decidir sozinha. a busca pela maturidade.

    Esta maturidade alavancada pela troca de experincias, onde a equipe

    identifica, com a ajuda do lder, os processos e seus contedos, analisando-os

    objetivamente em busca de aperfeio-los. Isto requer um perfil totalmente

    diferente do lder, no s um gerente, organizando o trabalho e preocupado

    com resultados e mtodos, mas uma pessoa em primeiro lugar, com profundo

    conhecimento do perfil psicolgico e comportamental de sua equipe, de forma

    a ser um agente de mudanas, delegando poderes equipe. E, segundo

    Covey (1994) os lderes empresrios so psiclogos praticantes, j que suas

    aes para motivar as pessoas so baseadas em suas pressuposies da

    natureza humana.

    Essa viso psicloga propicia ao lder uma melhor delegao de

    responsabilidades e poderes, visto que coordena as necessidades e objetivos

    organizacionais com as necessidades, objetivos e capacidades pessoais da

    equipe, conforme afirma Covey (1994).

  • 17

    Porm, partindo-se de uma equipe imatura, para Knowles (1978),

    barreiras surgem para o lder que deve aceitar o tempo de aprendizado de

    cada indivduo e ser capaz de assumir que ela tem o direito de errar e assim

    aprender a assumir a responsabilidade pelas suas prprias decises e aes.

    Figura-se um novo papel para o lder, ser um educador, conduzindo a equipe e

    ensinando-a a aprender e assimilar novos comportamentos, tomando atitudes e

    demonstrando novas competncias para se chegar a novos resultados, os

    quais devem ser bem esclarecidos e aceitos entre lder e indivduo da equipe,

    como afirma Covey (1994), a primeira etapa para o acordo ganhar-ganhar.

    E o aprendizado ampliado com o feedback, ou seja, o retorno pessoa da

    equipe informando o quanto ela se aproximou do que era esperado.

    Antes de tudo, antes de levar a equipe a um novo patamar, preciso

    que seus indivduos estejam fortalecidos, em seu autoconhecimento, sobre

    suas limitaes, sobre suas foras, que creiam em si prprias e sejam capazes

    de honrar compromissos consigo mesmas, pois, como afirma Covey (2005),

    em sua comparao com o desenvolvimento de atletas no esporte profissional,

    antes de tudo preciso o auto-desenvolvimento individual. necessrio que o

    lder seja genuno e autntico, procurando criar um clima social, conforme

    exposto por Knowles (1978), onde a amizade e cooperao, informalidade e

    liberdade promovam a disseminao em solo frtil para comportamentos de

    liderana entre os membros da equipe. Esta forma de liderar no ser

    sustentvel enquanto se acreditar que responsabilidade apenas de auto-

    executivos, mas perdurar por geraes quando se entender que

    responsabilidade de todos, qualquer que seja a posio, conforme explica

    Knowles (1978). Assim, todos na organizao se tornam multiplicadores desta

    forma de liderar, disseminando o esprito educador e fazendo-o se tornar

    parte da cultura da organizao.

    Ser lder educador exige uma boa percepo de cada liderado,

    diagnstico das necessidades de crescimento, subsidiando e monitorando

    propostas de ao para o desenvolvimento e produtividade de seus liderados.

  • 18

    4.4 Coaching

    No desempenho de seu papel, o lder, como visto anteriormente

    encontrar equipes em diferentes estgios de maturidade e dentro da equipe,

    individualmente seus componentes tero perfis diferentes e estaro em

    estgios diferentes.

    fundamental contar com a participao ativa da rea de Recursos

    Humanos para o diagnstico de necessidades de treinamento, capacitao da

    equipe e desenvolvimento de suas competncias, entretanto, diante do exposto

    neste trabalho, o lder precisa estar preparado para assumir o papel de

    treinador auxiliando o RH e promovendo mais efetivamente a maturidade de

    sua equipe. Ser nomeado como um treinador vem do mundo dos esportes, do

    ingls, coach. E suas prticas de capacitao de equipe se estenderam at o

    mundo empresarial e educacional, como afirma Vianna (1996).

    Coaching, ento, tem se tornado comum em empresas para apoiar

    as pessoas na busca por melhor explorar suas capacidades e competncias.

    Para Wolk (2008), o coaching mais que um treinamento, uma disciplina,

    uma arte, um procedimento, uma tcnica, alm de um estilo de liderana,

    gerenciamento e conduo. Para Vianna (1996) tem-se tornado comum o

    coach externo, ou seja, empresas de consultoria em coach organizacional que

    prestam servios aos lderes de outras empresas, porm, os lderes no devem

    ser substitudos pelos coaches externos, sendo papel dos lderes serem

    coaches diretos de seu pessoal, assumindo este novo papel torna-se mais uma

    das j vrias atribuies dos lderes, diferente do mundo dos esportes, onde o

    treinador sobrevive desta prtica. Para Vianna (1996) necessrio que o lder

    seja apoiado por outros coaches para se tornar eficaz na prtica de seus

    liderados.

    Capacitar a equipe, amadurecendo-a, um processo de ir de um

    ponto a outro, passando de um estado de conscincia e autoconhecimento

    para outro onde se consegue dar respostas ao que no se sabe responder, agir

    para alcanar objetivos desejados. Nisto, a mudana inevitvel, fazendo com

  • 19

    que o indivduo, apoiado pelo coach, viaje por caminhos desconhecidos no

    processo de aprendizagem. Como afirma Wolk (2008) o coach um scio

    facilitador da aprendizagem, que acompanha o outro na busca de sua

    capacidade de aprender para gerar novas respostas. Como no eplogo

    Aprendendo a pescar, do livro Liderana Baseada em Princpios, Covey

    mostra que em seus trabalhos com executivos, o alto desempenho alcanado

    quando as pessoas entendem os valores ou princpios que regem a cultura da

    organizao e buscam fazer com que as estruturas, sistemas, procedimentos

    estejam atendendo a estes princpios. um trabalho de fazer com que a

    pessoa desloque sua mente das tarefas dirias e veja o que h alm, ou seja,

    aquilo que motiva cada tarefa, o sentido para ela precisar ser feita e como ela

    alicerada pelos valores. Desta forma, a pessoa poder estar melhor preparada

    para ser mais flexvel quando mudanas surgirem, obrigando-as a agir fora do

    padro aprendido anteriormente com as tarefas, mas sempre se mantendo

    dentro dos valores. Alm de ajudar as pessoas da equipe a entenderem os

    valores e somatiz-los, o lder tambm precisa, atravs de seu carter

    educador, levar cada indivduo da equipe a melhorar seu autoconhecimento, de

    forma a identificar seus pontos fortes e fracos, pois, conscientes disto, eles

    tero maiores chances de ter alto desempenho diante das oportunidades e

    ameaas que surgem na organizao.

    Este amadurecimento das pessoas embora as torne mais capazes,

    ser inevitvel que o lder encare resistncia, pois, como descreve Covey

    (1994), surgem novos desafios, mas as pessoas tem seus hbitos, estilos de

    vida e no querem mudar, esto presas demais a eles. Com isto, Coaching,

    caracteriza-se com um processo de mdio e longo prazo, no existindo formas

    rpidas de alcanar melhores resultados, como afirma Covey (1994, p.331) Os

    profissionais experimentados, entretanto, sabem que simplesmente no existe

    nenhum atalho para o desenvolvimento da capacidade de lidar com excelncia,

    com praticamente qualquer situao ou condio.... Enfim, para que seja

    possvel alcanar melhores resultados com a equipe, fazendo com que os

    princpios e valores sejam o guia para as aes de cada indivduo, no s as

    pessoas de liderana devem amadurecer, necessrio um processo global

  • 20

    que envolve a equipe, tornando-a, mas consciente de suas habilidades e

    capacitando-as a tomarem decises assertivas, como o lder faria.

  • 21

    5 ESTUDO DE CASO

    5.1 Caracterizao da empresa

    Empresa com matriz na cidade de Marlia, Estado de So Paulo, do

    ramo alimentcio, produzindo 8,500 toneladas de biscoitos ao ms e

    empregando 2.300 pessoas.

    5.2 Procedimentos

    A pesquisa foi realizada com 68 lderes (denominados gestores,

    supervisores, coordenadores e encarregados), participantes de um programa

    de desenvolvimento de gesto industrial. O programa tem o objetivo de

    desenvolver comportamentos e inicialmente listados num diagnstico realizado

    com a participao desses gestores e a rea de RH. Os comportamentos

    listados abaixo devero ser abordados no perodo de 18 meses, dos quais j

    foram realizadas 50 horas.

    Atitudes positivas e confiabilidade

    Flexibilidade

    Comunicao

    Capacidade para tomar deciso

    Trabalho em equipe

    Desenvolvimento de pessoas

    Viso sistmica

    Cultura da qualidade

    Cultura de segurana no trabalho

    Gesto de recursos

    Senso de prioridade

    Foco nos resultados

    Orientao para o cliente

    Alinhamento com a produo

  • 22

    O mtodo utilizado foi de questionrio, segundo Marconi (1999),

    elaborado pelo pesquisador e visto no quadro abaixo e aplicado pela

    orientadora dessa monografia, Regina Maria Vidotti, consultora responsvel

    pelo programa de Desenvolvimento de Gesto Industrial, em um dos

    encontros.

    Categoria Questes

    Gesto do Conhecimento 1. Em relao Gesto de Conhecimento, acredito que 2. Quanto ao tipo de informaes disseminada na minha equipe, eu diria que 3. Em relao s minhas decises, posso dizer que 4. Com relao a dvidas que surgem durante a execuo das tarefas, eu diria que

    Educao Corporativa 5. Em relao Educao Corporativa, acredito que

    Desenvolvimento de

    Equipe

    6. Com relao ao conhecimento insuficiente da equipe, eu diria que 7. Para melhorar o desempenho da equipe, eu 8. Em relao ao desenvolvimento da equipe, acredito que

    Lder Educador 9. Quando distribuo as atividades percebo que 10. Quando alguma atividade entregue com erro, eu procuro 11. Quanto ao papel do lder ser educador, penso que

    Sucesso 12. Quanto sucesso do meu cargo, eu

    Devidamente autorizada pela empresa, a aplicao iniciou com os

    esclarecimentos a respeito da pesquisa e do questionrio, lembrando os

    participantes que no se fazia necessria a identificao pessoal. Aps a

    aplicao os questionrios foram encaminhados para o pesquisador para a

    tabulao, organizao e anlise dos grficos e concluso da pesquisa.

    Para Tachizawa (2001), esta categoria de monografia denominada

    estudo de caso se caracteriza pela anlise da relao de uma situao real da

  • 23

    organizao com uma teoria, modelos ou hipteses, a fim de propor mudanas

    no contexto analisado.

    5.3 Resultados

    A seguir, sero apresentadas as respostas para cada uma das

    questes, agrupadas pelas categorias, bem como, anlise da concentrao das

    respostas.

  • 24

    6 CONSIDERAES FINAIS

    Diante do que foi exposto neste trabalho e nos resultados obtidos

    com a pesquisa desenvolvida, entende-se que o tema abordado amplo e que

    h necessidade de ser aprofundado por outros estudos e investigaes

    considerando sua importncia no mundo empresarial.

    No atual momento do mercado, onde a diferenciao entre

    processo/produto/servios mnima, a capacidade de aprendizado das

    empresas vem se tornando cada vez mais um dos poucos fatores que podem

    gerar vantagem competitiva nas empresas, visto que, as informaes esto

    cada vez mais acessveis e aprender com elas rapidamente ser o diferencial.

    Ao por em prtica a Gesto do Conhecimento, as organizaes precisam iniciar

    suas aes baseadas em estratgias que propiciem um processo contnuo e

    duradouro. E para garantir o sucesso desta estratgia ser fundamental que os

    lderes sejam capazes de tornar a equipe comprometida e empenhada em

    contribuir com esta gesto.

    Sobre este aspecto, os lderes da empresa pesquisada

    demonstraram preocupao em disseminar o conhecimento de suas decises,

    compartilhando as motivaes e pedindo a contribuio da equipe. Com isto,

    tambm se pode identificar traos de uma liderana democrtica.

    Como visto neste trabalho, equipes com lderes democrticos, em

    geral, obtm melhores resultados, sendo de suma importncia que as

    empresas consigam o engajamento dos lderes neste sentido, de forma que

  • 25

    eles alm de replicadores da estratgia em busca de atingir objetivos

    organizacionais de curto, mdio e longo prazo, eles possam assumir seu papel

    de treinadores e tambm responsveis pelo desenvolvimento da equipe,

    provendo informaes no s de como fazer o trabalho, mas nortear aes de

    melhoria ao dar feedback aos indivduos da equipe sobre o desempenho em

    cada tarefa.

    Destaca-se como resultado obtido por esta pesquisa o alto

    percentual (73%) dos lderes que na sexta questo demonstraram o

    entendimento de sua responsabilidade no desenvolvimento da equipe, alm de,

    na stima questo, a maioria afirmar que reunies e feedback melhoram o

    desempenho da equipe.

    Outro ponto de destaque para esta populao de lderes o

    entendimento da maioria sobre o novo papel do lder, agora, mais que algum

    que delega tarefas, um treinador, que prepara a equipe, buscando atingir alta

    maturidade. E na dcima questo se pode ver que quase a totalidade (96%)

    concorda com esta viso, sendo a educao apoiada pela postura do lder.

    No entanto, a pesquisa nos permitiu observar que o conceito de

    Gesto de Conhecimento ainda pouco entendido, sendo confundido com o

    ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act), alm de no entenderem as dvidas na

    realizao do trabalho como oportunidade de aprendizado e forma de

    identificar necessidades de treinamento.

    Em face da apresentao destas concluses, as seguintes

    recomendaes so sugeridas:

    Esclarecer os conceitos e diferenas entre planejamento e

  • 26

    Gesto de Conhecimento.

    Conscientizar a liderana sobre o aproveitamento das

    oportunidades para capacitar a equipe e difundir o

    conhecimento.

    Visto o resultado sobre sucesso, sugere-se estimular que os

    lderes avaliem suas aes para buscar na equipe pessoas

    com condies de serem novos lderes e o sucederem,

    agindo de forma que estes sejam preparados.

  • 27

    7 REFERNCIAS

    BECK, T. H. D. e J. C. A economia da ateno. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

    CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizaes. So Paulo: Atlas, 2008.

    COVEY, S. R. Liderana baseada em princpios. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

    COVEY, S. R. O 8a Hbito: da eficcia grandeza. So Paulo: Elsevier, 2005.

    CURY, A. Organizao e mtodos: uma viso holstica. So Paulo: Atlas, 1995.

    FRANKL, V. E. Psicoterapia e sentido da vida. So Paulo: Quadrante, 1989.

    HOSKISSEN, M. A. H. e R. D. I. e R. E. Administrao estratgica. So Paulo:

    [s.n.], 2008.

    KNOWLES, M. e H. How to develop better leaders. So Paulo: Editora lidador, 1978.

    PRUSAK, J. M. e L. Gerenciamento estratgico da informao: aumente a competitividade e a eficincia de sua empresa utilizando a informao como uma ferramenta estratgica. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

    ROSSATO, M. A. Gesto do conhecimento: a busca da humanizao, transparncia, socializao e valorizao do intangvel. Rio de Janeiro: Intercincia, 2002.

    SENGE, P. M. A quinta disciplina. Rio de Janeiro: Editora Best Seller, 2005.

    SOUZA, R. de M. e. Desenvolvimento de liderana na empresa. So Paulo: Duas Cidades, 1978.

    VIANNA, L. A. C. J.; M. A. F. Gerente total. So Paulo: Editora Gente, 1996.

    WOLK, L. Coaching: a arte de soprar brasas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.