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2.2.3- Cidadania e governança global – ONGs e outras formas de ação.

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2.2.3­ Cidadania e governança global – ONGs e outras formas de ação.

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  A governança global pode ser definida como a soma de todas as maneiras pelas  quais  todos  os  indivíduos    e  instituições,  públicas  ou  particulares, administram  seus  interesses.  É  um  processo  contínuo  pelo  qual  interesses conflitantes  ou  divergentes  podem  ser  solucionados  e  assim  adota­se  uma ação cooperativa.    A  governança  global  envolve  tanto  organizações  governamentais  quanto organizações não governamentais, sendo exemplos:

Movimentos de cidadania

Corporações mutinacionais

O mercado de capitais

Organizações Não Governamentais

Organizações Governamentais

Interagindo com todos eles, encontram-se os meios de comunicação globais.

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Um  dos  exemplos  mais  significativos  de  exercício  da  cidadania  em escala  mundial  e  de  colaboração    para  a  governança  global  é  a atuação das organizações não governamentais (ONGs).

O Greenpeace e o WWF são duas importantes organizações não governamentais voltadas para a questão ambiental.

A Associação Brasileira de Organizações não Governamentais - ABONG, fundada em 10 de agosto de 1991, é uma sociedade civil sem fins lucrativos, democrática, pluralista, antirracista e anti-sexista, que congrega organizações que lutam contra todas as formas de discriminação, de desigualdades, pela construção de modos sustentáveis de vida e pela radicalização da democracia.

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As Organizações Não Governamentais (ONGs) são entidades do Terceiro Setor, ou seja, são da sociedade civil e de caráter privado, cuja função é desenvolver trabalhos sem fins lucrativos. A área de atuação das ONGs é bem diversificada: social, saúde, ambiental, grupos de proteção à mulher, tratamentos de dependentes químicos, etc.

Muitas delas surgiram para suprir a ausência do Estado em alguns serviços. Os projetos desenvolvidos pelas ONGs são financiados pelas próprias organizações por meio de doação dos sócios, além de algumas receberem apoio de instituições públicas e privadas.

As ONGs pertencem ao chamado terceiro setor.

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  Do  ponto  de  vista  formal,  uma  ONG  é  constituída  pela  vontade autônoma de mulheres e homens que se reunem com a finalidade de promover objetivos comuns de  forma não  lucrativa. Nossa  legislação prevê  apenas  três  formatos  institucionais para a constituição de uma organização  sem  fins  lucrativos,  com  essas  características  – associação,  fundação  e  organização  religiosa.  Por  não  possuir objetivos  confessionais,  juridicamente  toda  ONG  é  uma  associação civil ou uma fundação privada. No entanto, nem toda associação civil ou fundação é uma ONG.

Por princípio uma ONG não deve estar atrelada a governos e nem ter fins lucrativos. Mas apesar disso muitas delas são dependentes de verbas governamentais e suspeitas de desviar uma parte dos recursos recebidos.

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 No  Brasil,  a  expressão  ONGs  era  habitualmente  relacionada  a  um universo    de  organizações  que  surgiram,  em  grande  parte,  nas décadas  de  1970  e  1980,  apoiando  organizações  populares,  com objetivos  de  promoção  da  cidadania,  defesa  de  direitos  e  luta  pela democracia política e social. As primeiras ONGs nasceram em sintonia com as demandas e dinâmicas dos movimentos sociais,  com  ênfase nos  trabalhos  de  educação  popular  e  de  atuação  na  elaboração  e controle social das políticas públicas.

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  Os três setores Primeiro setor: é o Estado, entendendo por esse nome o ente com

personalidade jurídica de direito público, encarregado de funções públicas essenciais e indelegáveis ao particular (justiça, segurança, fiscalização, políticas públicas, etc.).

Segundo setor: é compreendido como as organizações de mercado: pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, encarregadas da produção e comercialização de bens e serviços, tendo como escopo o lucro e o enriquecimento do empreendedor.

Terceiro setor: é aquele que congrega as organizações que, embora prestem serviços públicos, produzem e comercializam bens e serviços, não são estatais, nem visam ao lucro financeiro com empreendimentos efetivados, estando incluídas aqui, portanto as associações, sociedades sem fins lucrativos e fundações.