2013 - eletra – fundação celg de seguros e...

Relatório Anualde Informações 2013

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INSTITUCIONAL MENSAGEM DA DIRETORIA 03 POSSE DE NOVOS MEMBROS DOS CONSELHOS 05 GOVERNANÇA CORPORATIVA 07 COMUNICAÇÃO 10 EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES 11 GESTÃO DE PARTICIPANTES PLANOS DE BENEFÍCIOS 12 GESTÃO DOS INVESTIMENTOS CENÁRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO 14 ALOCAÇÃO DE RECURSOS POR SEGMENTO 15 POLÍTICA E RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS 20 GESTÃO CONTÁBIL BALANÇO PATRIMONIAL 26 PARECERES AUDITORES INDEPENDENTES 38 ATUÁRIO EXTERNO 40 CONSELHO FISCAL 63 CONSELHO DELIBERATIVO 64

ÍNDICE

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O Relatório Anual de Informações 2013, que ora a Eletra apresenta, destaca os princi-pais resultados da estratégia de gestão adotada pela fundação, as ações de transformação organizacional e do relacionamento com participantes e assistidos que garantiram bons resultados em 2013 e trarão ainda mais retorno em 2014. Ao prestar contas de sua atu-ação, a Eletra reforça seu compromisso com uma gestão transparente e comprometida, ressaltando os esforços empreendidos por toda a gestão para aumentar a satisfação do participante e do assistido.

Neste ano de 2014, percebe-se uma mudança positiva no horizonte das economias mundiais. O cenário impõe à administração dos fundos de pensão, neles incluída a Eletra, cuidado, estudo e uma profissionalização cada vez maior.

Na Eletra, a gestão se profissionaliza como nunca antes. Nossos gestores estão entre os mais capacitados do Centro-Oeste - alguns são nacionalmente reconhecidos. A maioria, nas suas distintas áreas, possui assento nas comissões temáticas regionais da Abrapp, indi-cativo inequívoco de competência. A Eletra ainda se serve das consultorias mais respeita-das do País no seu assessoramento.

Atualmente, a Eletra impõe rigor e dinamismo na sua política de investimentos, com o perfil que o momento determina para atingir as ambiciosas metas propostas. A visão hoje reforça a necessidade de mobilizar mais recursos na renda variável e nos investimentos

Mensagem da Diretoria

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estruturados, como todos os fundos de pensão no País vêm fazendo.

Além disso, a fundação se moderniza, aperfeiçoa e oferece cada vez mais serviços aos participantes e assistidos. A Eletra mantém e aperfeiçoa linhas de empréstimo pessoal com uma das menores taxas de mercado.

Uma grande vitória obtida em 2013 foi a conclusão e transferência para a nova sede,

no Jardim Goiás, ao lado da Celg, proporcionando a participantes e assistidos mais confor-to, facilidade de acesso e um espaço a ser compartilhado com as empresas e as entidades coirmãs. A nova sede também representou um dos melhores investimentos realizados pela Eletra nas últimas décadas, cuja rentabilidade, estima-se, supere os 70%. O novo imóvel resultou em ganho financeiro de cerca de R$ 2,5 milhões.

A Fundação Eletra persiste em seu ambicioso projeto de educação financeira em be-nefício de todos os Celgueanos. Também oferece aos seus participantes e assistidos um completo portal de educação financeira e previdenciária com serviços diferenciados.

A direção da entidade trabalha com afinco para garantir uma melhor gestão ao patri-mônio do participante e ao benefício do assistido. Numa demonstração do bom conceito e confiabilidade desfrutados pela Eletra junto aos empregados da Celg, nos últimos anos, dezenas de participantes requereram o aumento de suas contribuições, sendo cada vez menor o número de empregados que não participam da Eletra.

A Eletra espera que os números da economia brasileira melhorem, mas não se furta à responsabilidade de estar preparada para enfrentar possíveis turbulências, mantendo constante monitoramento dos rumos da economia, utilizando as mais modernas ferra-mentas de gestão de seu ativo adequadas ao seu passivo, e ainda, uma política de investi-mentos extremamente segura e eficiente para garantir um futuro digno e tranquilo a toda família Eletra.

Um ano de vitórias a todos!

Diretoria Executiva da Eletra

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Conforme estipulado no Estatuto da entidade, foi realizada em fevereiro/2013, eleição para renovação de parte do quadro de membros, tanto do Conselho Deliberativo quanto do Fiscal.

Para o Conselho Deliberativo (mandato de 15/03/2013 a 14/03/2017) foram eleitos:• Sr. Gesmar José Vieira (titular);• Sr. Geraldo Almeida Silva (suplente).

Também foram indicados pela Patrocinadora Celg, para o mandato de 15/03/2013 a 14/03/2017:• Sr. Donizetti Martins de Araújo Neto (titular e presidente); • Sr. Marcelo Mundim Resende (suplente);• Sr. Virley de Oliveira Souza (titular);• Sra. Maria Beatriz Zacarias Hannouche (suplente).

Ainda no Conselho Deliberativo, em 03/06/2013, foi indicada pela Patrocinadora a Sra. Ivene Gomes de Pai-va, como membro suplente com mandato até 14/03/2017, em substituição à Sra. Maria Beatriz Zacarias Hannouche.

Já para o Conselho Fiscal (mandato de 27/03/2013 a 26/03/2017) foram eleitos:• Sr. Gerson Elias Rosa da Silva (titular); • Sr. Ildenir José de Brito (suplente).

Também foram indicados pela Patrocinadora Celg, para o mandato de 27/03/2013 a 26/03/2017:• Sr. Fernando Pereira Diniz (titular); • Sr. Ednaldo Pinheiro Chaves (suplente).

Posse de novos membros dos Conselhos

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RESULTADOS DAS AUDITORIAS

Acontece na Eletra anualmente auditoria realizada pela equipe da Patrocinadora Celg. A última, realizada pela CELG D, ocorreu em novembro/2013 e não foi constatado nenhum ponto divergente em relação aos procedimentos legais e controles internos da entidade. Em março/2013, a equipe interna da CELG GT também realizou auditoria nesta fundação, emitindo relatório que ratificou o relatório emitido anteriormente pela CELG D.

PATROCINADORA

A Companhia Celg de Participações - CELGPAR, tendo o Estado de Goiás como seu principal controlador, ju-risdicionada à Secretaria de Infraestrutura de Goiás, foi constituída em 4 de dezembro de 2006, provenien-te da segregação de ativos da Companhia Energética de Goiás, sendo criada por Escritura Pública, conforme autorização concedida pela Lei Estadual n° 15.714 de 28 de junho de 2006. A CELGPAR é uma Companhia de ações de capital aberto, constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no ca-pital de outras sociedades dedicadas às atividades de Distribuição, Transmissão, Geração e Comercialização de energia elétrica.

Atualmente a holding detém participações acionárias em duas subsidiárias integrais, de-nominadas: CELG Distribuição S.A. – CELG D (“Celg D”) e CELG Geração e Transmissão S.A. – CELG GT (“Celg GT”). Não obstante a Celg D ser subsidiária integral da CELGPAR, obser-va-se que com a formalização do acordo de acionistas e acordo de gestão entre o Governo do Estado de Goiás, as Centrais Elétricas Brasileiras – Eletrobrás e a CELGPAR, acordo este assinado em 24 de abril de 2012, verifica-se que a Eletrobrás passou a deter a preponderân-cia e controle sobre as deliberações sociais da Celg D, incluindo a indicação da maioria dos membros do Conselho de Administração e Fiscal da Subsidiária, bem como as respectivas

Governança Corporativa

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diretorias: Presidência, Diretoria Econômico-Financeira, Diretoria Administrativa, Diretoria de Distribuição e Diretoria Comercial.

Observa-se que as tratativas pactuadas nestes acordos, no que concerne à efetivação da troca de controle acionário da Celg D, encontram-se em andamento pela Eletrobrás, a CELGPAR e o Governo do Estado de Goiás, especificamente no tocante à determinação do preço de transferência das ações, fundamentadas nos laudos de avaliação que se encontram em vias de finalização pelas partes envolvidas no negócio.

O ano de 2013 foi caracterizado pela busca da manutenção do reequilíbrio econômico e financeiro da Subsidiária Celg D, tendo a mesma sofrido impactos positivos fundamentados no crescimento de mercado (número de consumidores e consumo de MWh), expansão do Programa Luz para Todos – PLpT, acréscimo de 5,4% no consumo de energia elétrica em Goiás e avanço no programa de universalização com cobertu-ra de 97% de toda a sua área de concessão. Além disto, observou-se, ao final do exercício de 2013, que a subsidiária alcançou um EBTIDA de R$ 384,9 milhões e Lucro Líquido positivo, não obstante ter sofrido os impactos da variação cambial devido ao maior custo com a compra de energia e reflexos de sua revisão tarifária periódica, ocorrida em 12 de setembro de 2013.

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SISTEMA DA QUALIDADE – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

Buscando a eficiência necessária para enfrentar os desafios estratégicos que garantam a tranquilidade de nossos participantes e patrocinadoras, a Eletra é composta de órgãos colegiados responsáveis pela admi-nistração, controle e fiscalização de todos os atos praticados. Essa estrutura é composta por:

Conselho Deliberativo – órgão máximo da estrutura organizacional, ao qual cabe, precipuamente, a res-ponsabilidade pela definição da política de administração da Eletra e de seus planos de benefícios.

Conselho Fiscal – órgão responsável pelo controle interno e fiscalização da gestão econômico-financeira da Eletra.

Diretoria Executiva – órgão responsável pela administração da Eletra, ao qual cabe, precipuamente, executar a política de administração traçada pelo Conselho Deliberativo e cumprir as normas ge-

rais, baixadas de acordo com o Estatuto. Responsável pela elaboração dos atos regula-mentares a serem submeti-dos ao Conselho Deliberativo, quando for o caso, e também pelo controle e fiscalização das atividades dos diversos setores da Eletra, promoven-do as medidas necessárias à fiel observância do Estatuto e dos demais atos regulamenta-res ou normativos.

Comitê de Investimentos – Res-ponsável por:

- orientar a Diretoria Executiva nas decisões sobre a aplicação dos re-cursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela Ele-

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tra, observada a legislação, a política de investimen-tos da mesma e as disposições deste regimento;

- propiciar maior transparência ao processo decisório concernente às aplicações financeiras da ELETRA;

- obter maior relação retorno/risco à gestão de in-vestimentos dos planos de benefícios administra-dos pela Eletra.

Para complementar essa estrutura, a Eletra possui normas que norteiam suas atividades. Além do Esta-tuto e Regulamentos dos Planos, dispomos também de Código de Ética, Manual de Governança, Regi-mento Interno do Comitê de Investimentos, Normas

de Investimentos Mobiliários e Imobiliários, Políticas de Investimentos, Política de Segurança da Infor-mação - PSI e Plano de Carreira e Remuneração.

Também vale ressaltar que a Eletra cumpriu em 2013 a meta definida pela Resolução 3792/09 do CMN, com relação à certificação de mais de 75% dos administradores e participantes do processo decisório dos investimentos da entidade.

MONITORAMENTO DE RISCOS

A Eletra, no intuito de atender à legislação, contratou a Empresa Aditus, a qual efetua mensalmente a avaliação de riscos de seus investimentos. Este trabalho abrange os diversos tipos de riscos aos quais os ativos da entidade estão sujeitos.

AÇÕES DESENVOLVIDAS

Educação financeira complementa-se também na área previdenciária, pois não há como adquirir cultura financeira e previdenciária sem um eficiente projeto de educação. Para tal, necessitamos conscientizar o cidadão da importância do planejamento financeiro, ampliando sua compreensão sobre previdência com-plementar, possibilitando-lhe efetuar escolhas conscientes.

Comunicação

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Baseado neste pensamento e por recomendação da Previc, a Eletra elaborou um Projeto de Educação Financeira e Previdenciária, o qual foi aprovado em março/2012.

Com base neste programa, promoveremos o aculturamento de nossos participantes em relação às finan-ças pessoais e à previdência complementar, utilizando meios diretos e de fácil entendimento (cartilha, folders, informativos, palestras e etc), para a transmissão das informações, fortalecendo a imagem da ELETRA perante seus participantes, tornando cada vez mais transparente essa relação institucional.

Ao longo do exercício de 2013, tivemos grandes avanços na implantação e divulgação do programa de educação aos nossos participantes.

O Seu Futuro Vale Mais! intensificou as atividades do Programa de Educação Financeira e Previdenciária da ELETRA, por meio de palestras, visitas e campanhas efetuadas pela Fundação junto à Patrocinadora. O maior evento do exercício foi realizado em novembro de 2013, no auditório da Patrocinadora, com a pre-sença de aproximadamente 300 participantes, quando foram ministradas palestras a respeito da impor-tância da complementação de aposentadoria para aqueles que estão deixando a vida laboral, dos planos de benefícios administrados pela entidade, e ainda, de divulgação e incentivo para acesso ao portal de educação financeira e previdenciária da mesma, o www.seufuturovalemais.com.br.

Tal portal, que oferta um serviço especializado à comunidade celgueana, continua disponível, gratuitamente, a todos os participantes, assistidos e beneficiários da entidade, disponibilizando informações e serviços, em um formato moderno e didático, relativos à administração das contas pessoais em todas as fases da vida, adequadas a cada objetivo financeiro proposto. O portal é uma parceria entre a Eletra e a PAR Relacionamen-tos, empresa vinculada ao Grupo Caixa (CEF), que possui a mais reconhecida expertise no assunto no Brasil.

Empréstimos a ParticipantesA carteira de empréstimos a participantes fechou o exercício de 2013 com 1.286 contratos, perfazen-do um montante emprestado superior a R$ 24 milhões. Tais investimentos obtiveram no período uma rentabilidade 15,05% .

As taxas de juros praticados, entre as menores do mercado, tiveram seus percentuais reduzidos, sendo que para a modalidade de pós-fixado, com prazo de até 120 vezes é cobrada a variação do INPC-IBGE mais juros de 0,5654% e, na modalidade pré-fixada, com prazo de até 60 vezes, a taxa é de 1,00% ao mês.

Outros atrativos são que para empréstimos com pagamento em até 36 vezes, o participante fica isen-to da taxa de seguro e para qualquer modalidade de empréstimos não há exigência de fiadores.

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Alteração do EstatutoA Eletra não efetuou alterações em seu estatuto e/ou regulamentos durante o exercício de 2013.

Gestão de ParticipantesPlanos de Benefícios

Número de ParticipantesEm 31/12/2013 o total de participantes da Eletra estava assim distribuído:

A�vos

25%

Dependentes de

A�vos

42%

Assis�dos

12%

Dependentes de

Assis�dos

16%

Pensionistas

5%

Distribuição das vidas - Consolidado

PARTICIPANTESPLANOS

CELGPREV ELETRA 1

Ativos 1.704 1

Dependentes de Ativos 2.821 1

Assistidos 737 116

Dependentes de Assistidos 930 136

Pensionistas 326 15

POPULAÇÃO ABRANGIDA 6.518 269

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Gestão dos InvestimentosITENS GESTÃO TERCEIRIZADA GESTÃO PRÓPRIA

R$ % R$ %

Fundos Renda Fixa 114.041.307,87 22,94% - -

Fundos Renda Variável 78.681.711,93 15,83% - -

Fundos Direitos Creditorios 62.340.896,12 12,54% - -

Fundos Empr. Emergentes 3.034.566,85 0,61% - -

Fundos de Participação 48.702.974,19 9,80% - -

Fundos Imobiliarios 21.292.299,27 4,28% - -

Cvs - Tesouro Nacional - - 2.349.301,25 0,47%

Certificado Depósito Bancário - - 27.182.681,88 5,47%

DPGE - Dep. Gar. Especial FGC - - 62.741.759,61 12,62%

Cédula de Crédito Bancário - - 11.205.480,98 2,25%

Certificado de Cred Imobiliário - - 14.341.664,94 2,89%

- -Debêntures não conversíveis - - 22.439.325,93 4,51%

Imóveis - - 4.489.816,62 0,90%

Empréstimos a participantes - - 24.255.815,61 4,88%

TOTAIS 328.093.756,23 66,00% 169.005.846,82 34,00%TOTAL GERAL 497.099.603,05

Gestão Terceirizada

66%

Gestão Própria34%

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O crescimento econômico brasileiro foi baixo em 2013, com registro de 2,3 pontos percentuais. Bem abaixo da média his-tórica de 2000 a 2011, de 3,5%. Neste sentido, a economia brasileira mantém o estigma do baixo crescimento e inflação elevada, com elevação da taxa Selic de 7,25% para 10,00% ao longo de 2013.

O ano de 2012 ficou mergulhado nas questões da crise da zona do euro, o ‘abismo fiscal’ dos EUA e a desaceleração no crescimento sustentável da China. Estas questões fizeram de 2013 um ano de incertezas e esforços para a recuperação da economia global. Nos EUA, a economia vem demonstrando recuperação, com indicadores econômicos mais fortes, consen-so político e menor restrição fiscal e deve continuar nesse ritmo nos próximos meses, fato concretizado pelo anúncio do Fed (banco central americano) do início da redução das compras mensais de bônus - de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões, assim como a China, que mantém um comportamento de sua atividade, corroborando a manutenção de preços de commo-dities e continuidade de demanda para suprir seu crescimento.

Com relação ao desempenho do mercado financeiro, títulos indexados à inflação foram especialmente prejudicados devido à elevada inflação, mas também a fatores como política fiscal mais frouxa e perspectiva de retirada dos estímulos monetá-rios nos EUA e elevação do câmbio. A alta de juros afetou fortemente a rentabilidade dos índices de renda fixa, com o IMA-B, perdendo cerca de 10% no ano, o IRF-M rendendo apenas 2,6% e o CDI fechando o ano com rendimento de 8,05%.

No mercado acionário, a fraqueza dos retornos atingiu a grande maioria dos setores. Salvando-se o setor de Materiais (Mi-neração, Siderurgia, Papel e Celulose, Químico), com boa parte da receita atrelada à moeda americana, de Bancos (incluindo o setor de Cartões e Seguradoras) e de Consumo, que terminou o ano com retorno levemente positivo. Também vale desta-car as ações de segunda linha, com retorno de 5% no ano. Os setores que foram mais negativamente afetados foram os mais expostos à intervenção governamental, como Energia Elétrica e Petróleo, além dos ativos do grupo X. No geral, o Ibovespa desvalorizou-se 15,5% e o IBX desvalorizou-se 3,1%.

Diante desse cenário, o mercado financeiro, de forma geral, sofreu os impactos das fragilidades econômicas apresentadas ao longo do ano e que interferiram diretamente na rentabilidade dos investimentos. Na página 17, que trata sobre os resul-tados dos investimentos, está descrito com maiores detalhes a performance do mercado bem como a da Eletra.

O ano de 2014 será definitivamente desafiador, em que a retomada da economia norte-americana deve continuar a atrair capitais para aquela região, em detrimento dos Mercados Emergentes. Dentre os Emergentes, o Brasil não se destaca com fundamentos macroeconômicos atraentes, tendo em vista o crescimento baixo, a probabilidade de desvalorização adicional do Real e seus impactos inflacionários, além da deterioração do quadro fiscal. Neste ambiente, os retornos no mercado acionário dependerão fortemente da escolha de empresas que tenham propulsores próprios de crescimento de lucros ou que tenham precificação muito atraente.

Parece razoável esperar que a curva de juros, tanto nominal quanto real, projete taxas mais altas para os prazos mais lon-gos e coloque alguma probabilidade de fim do ciclo de aperto monetário no curto prazo, conforme o próprio Banco Central sugeriu. Inflação ainda elevada e desconfiança fiscal, adicionado à incerteza política e à redução dos estímulos monetários americanos, causam incertezas e requerem uma postura cautelosa na estratégia de juros.

Nesse sentido, para o ano de 2014, a Eletra optou por continuar com a estratégia de alocação de recursos de renda variável, com base no valor e governança das empresas, objetivando capturar o movimento real da economia brasileira, a qual está direcionada ao consumo das famílias e à prestação de serviços. Além disso, está alinhada visando montar posição em títulos públicos nos leilões primários do tesouro, dadas as boas oportunidades que se observa para a compra de tais ativos.

Cenário Econômico e Financeiro

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CARTEIRAS DE RENDA FIXA, RENDA VARIÁVEL, ESTRUTURADOS, IMÓVEIS E EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES

Alocação de recursos consolidados por segmento

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PLANOS CONSOLIDADOS

SEGMENTO DE APLICAÇÃO VALOR EM R$

LIMITES PARA ALOCAÇÃO

% ALOCAÇÃOELETRA

POLÍTICAINVEST.

RES. CMN3.792/09

DISPONÍVEL 3.420.527,86 0,68%

RENDA FIXA 312.077.607,36 62,35%

Títulos Públicos 2.349.301,21 0,47%

Títulos Privados 137.910.912,59 27,55%

Fundos Renda Fixa 109.476.497,48 21,87%

Fundos Direitos Creditórios 62.340.896,08 12,46%

RENDA VARIÁVEL 78.681.711,96 15,72%

78.681.711,96

0% a 90%

0% a 90%

0% a 70%

0% a 80%

0% a 20%

0% a 25%

0% a 100%

0% a 100%

0% a 80%

0% a 80%

0% a 20%

0% a 70%

Fundos Renda Variável 15,72%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 73.029.840,11 14,59%

Fundo Imobiliário 21.292.299,26 4,25%

Fundo Empresas Emergentes 3.034.566,86 0,61%

Fundo Participação 48.702.973,99 9,73%

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 4.564.811,39 0,91%

Fundos 4.564.811,39 0,91%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 4.489.816,62 0,90%

Imóveis 4.489.816,62 0,90%

EMPRÉSTIMOS EFINANCIAMENTOS 24.255.815,61 4,85%

Empréstimos 24.255.815,61 4,85%

TOTAL 500.520.130,91 100,00%

0% a 25%

0% a 20%

0% a 10%

0% a 20%

0% a 20%

0% a 5%

0% a 5%

0,5% a 2%

0,5% a 2%

1% a 15%

1% a 15%

0% a 35%

0% a 20%

0% a 10%

0% a 20%

0% a 20%

0% a 10%

0% a 10%

0% a 8%

0% a 8%

0% a 15%

0% a 15%

ELETRA

1616

Alocação de recursos por plano de benefícios - 2013

PLANO CELGPREV

LIMITES PARA ALOCAÇÃO

SEGMENTO DE APLICAÇÃO VALOR EM R$ % ALOCAÇÃOELETRA

POLÍTICAINVEST.ELETRA

RES. CMN3.792/09

DISPONÍVEL 639.758,04 0,15%

RENDA FIXA 265.118.707,25 61,14% 33% a 90% 0% a 100%

Títulos Públicos 2.349.301,21 0,54% 0% a 90% 0% a 100%

Títulos Privados 111.506.533,27 25,72% 0% a 70% 0% a 80%

Fundos Renda Fixa 95.632.859,09 22,06% 0% a 80% 0% a 80%

Fundos Direitos Creditórios 55.630.013,68 12,83% 0% a 20% 0% a 20%

RENDA VARIÁVEL 73.258.390,52 16,90% 5% a 25% 0% a 70%

Fundos Renda Variável 73.258.390,52 16,90% 5% a 25% 0% a 35%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 62.362.472,31 14,38% 10% a 20% 0% a 20%

Fundo Imobiliário 16.126.127,33 3,72% 0% a 10% 0% a 10%

Fundo Empresas Emergentes 3.034.566,86 0,70% 10% a 20% 0% a 20%

Fundo Participação 43.201.778,12 9,96% 10% a 20% 0% a 20%

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 4.564.811,39 1,05% 0% a 5% 0% a 10%

Fundos 4.564.811,39 1,05% 0% a 5% 0% a 10%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 4.489.816,62 1,04% 0,5% a 2% 0% a 8%

Imóveis 4.489.816,62 1,04% 0,5% a 2% 0% a 8%

EMPRÉSTIMOS E

FINANCIAMENTOS 23.157.298,57 5,34% 5% a 15% 0% a 15%

Empréstimos a participantes 23.157.298,57 5,34% 5% a 15% 0% a 15%

TOTAL 433.591.254,70 100,00%

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PLANO ELETRA 1LIMITES PARA ALOCAÇÃO


POLÍTICAINVEST.

RES. CMN3.792/09

DISPONÍVEL 0,43%

RENDA FIXA 71,59% 59% a 90% 0% a 100%

Títulos Privados 42,99% 0% a 60% 0% a 80%

Fundos Renda Fixa 17,68% 0% a 80% 0% a 80%

Fundos Direitos Creditórios 10,93% 0% a 20% 0% a 20%

RENDA VARIÁVEL 8,83% 0% a 15% 0% a 70%

Fundos Renda Variável 8,83% 0% a 15% 0% a 35%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 17,37% 4% a 20% 0% a 20%

Fundo Imobiliário 8,41% 4% a 10% 0% a 10%

Fundo Participação 8,96% 4% a 20% 0% a 20%

EMPRÉSTIMOS EFINANCIAMENTOS 1,79% 1% a 15% 0% a 15%

Empréstimos a participantes 1,79% 1% a 15% 0% a 15%

262.409,98

43.972.016,48

26.404.379,32

10.856.754,76

6.710.882,40

5.423.321,44

5.423.321,44

10.667.367,80

5.166.171,93

5.501.195,87

1.098.517,04

1.098.517,04

61.423.632,74 100,00%TOTAL

PLANO PGALIMITES PARA ALOCAÇÃO


POLÍTICAINVEST.ELETRA

RES. CMN3.792/09

DISPONÍVEL 2.518.359,84 45,74%

RENDA FIXA 2.986.883,63 54,26% 0% a 100% 0% a 100%

Fundos Renda Fixa 2.986.883,63 54,26% 0% a 100% 0% a 100%

TOTAL 5.505.243,47 100,00%

1818

Quadro comparativo da rentabilidade por plano e por segmento de investimento

ÍNDICES MENSAIS

PLANOS DE BENEFÍCIOS 2008 2009 2010 2011 2012 2013

ELETRA CONSOLIDADO 7,74% 17,41% 10,07% 6,03% 17,25% 2,91%

ELETRA CV 7,82% 17,16% 8,86% 5,96% 17,68% 2,57%

ELETRA BD 6,47% 19,39% 19,69% 6,56% 14,11% 5,55%

MÉDIA/MERCADO 4,36% 17,90% 11,03% 9,31% 14,75% -6,30%

TMA 12,87% 10,36% 12,85% 12,18% 12,30% 11,63%

ÍNDICES ACUMULADOS

PLANOS DE BENEFÍCIOS 2008 2009 2010 2011 2012 2013

ELETRA CONSOLIDADO 7,74% 26,50% 39,24% 47,63% 73,10% 78,13%

ELETRA CV 7,82% 26,32% 37,51% 45,71% 71,47% 75,87%

ELETRA BD 6,47% 27,11% 52,14% 62,12% 85,00% 95,26%

MÉDIA/MERCADO 4,36% 23,04% 36,61% 49,33% 71,36% 60,56%

TMA 12,87% 24,56% 40,57% 57,69% 77,09% 97,69%

Rentabilidades - Índices mensais dos planos de benefíciosPLANOS CONSOLIDADOS

SEGMENTO 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Renda Fixa 11,41% 16,33% 10,96% 10,32% 20,22% -1,29%

Renda Variável -40,14% 86,49% -16,39% -20,09% 7,06% -1,01%

Invest. Estruturados 0,00% 0,00% 19,74% 3,90% 14,63% 2,04%

Invest. Exterior 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 10,51%

Imóveis 4,32% 2,31% 27,77% 10,78% 10,63% 10,60%

Empréstimos 20,91% 19,33% 19,47% 17,67% 16,70% 15,05%

PLANO CELGPREV

SEGMENTO 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Renda Fixa 11,41% 16,33% 8,13% 10,82% 21,16% -2,58%

Renda Variável -40,14% 86,49% -16,63% -21,16% 6,54% -1,28%

Invest. Estruturados 0,00% 0,00% 19,76% 3,97% 14,82% 2,73%

Invest. Exterior 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 10,51%

Imóveis 4,32% 2,31% 27,77% 10,78% 10,63% 10,60%

Empréstimos 20,91% 19,33% 19,34% 17,64% 16,72% 15,03%

1919

PLANO ELETRA 1

SEGMENTO 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Renda Fixa 11,41% 16,33% 20,46% 7,66% 15,36% 5,83%

Renda Variável -40,14% 86,49% -18,76% -12,25% 10,15% 2,70%

Invest. Estruturados 0,00% 0,00% 1,57% 2,38% 9,94% -2,10%

Imóveis 4,32% 2,31% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Empréstimos 20,91% 19,33% 23,56% 17,77% 16,37% 15,38%

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVASEGMENTO 2010 2011 2012 2013

Renda Fixa 10,88% 12,17% 20,49% 1,91%

ÍNDICES COMPARATIVOS 2008 2009 2010 2011 2012 2013Meta Atuarial (*) 12,87% 10,36% 12,85% 12,18% 12,30% 11,63%

Poupança 7,89% 7,05% 6,90% 7,43% 6,47% 6,32%

Despesas administrativas e Despesas com investimentos em 2013

PLANO PGA BD E PLANO ELETRA 1DESPESAS

Consultoria

Custódia e Controladoria

Sistema de Risco

Despesas Gerais (*)

Pessoal e encargos

Taxas/Cetip /Selic/CBLC

TOTAL

NO ANO8.799,80

3.224,94

488,84

15.687,33

36.009,72

25.060,65

89.271,28

PLANO PGA CV E PLANO CELGPREVDESPESAS

Consultoria

Custódia e Controladoria

Sistema de Risco

Despesas Gerais (*)

Pessoal e encargos

Taxas/Cetip/Selic

TOTAL

NO ANO405.761,63

101.570,91

41.208,60

1.161.722,10

2.884.747,63

31.023,64

4.626.034,51

2020

Política de Investimentos

A Política de Investimentos trata das inversões assumidas pela ELETRA, que devem estar em conso-nância com as obrigatoriedades atuariais e aquelas previstas na legislação.

A Política de Investimentos da Eletra vigente no período de 2014 a 2018 teve a aprovação do Conse-lho Deliberativo em 10 de dezembro de 2013. As diretrizes de tal Política estão em consonância com as exigências da Resolução CMN nº 3.792/2009, seus limites de concentração em ativos e formas de selecioná-las enquadradas à Legislação.

Política e Resultados dos Investimentos

QUADRO RESUMO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2014

MARGEM DE ALOCAÇÃOALOCAÇÃO DOS RECURSOS

LIMITE INFERIOR (%) LIMITE SUPERIOR (%)

Renda Fixa 33% 90%

Renda Variável 5% 25%

Investimentos Estruturados 10% 20%

Investimentos no Exterior 0% 5%

Imóveis 0,5% 2%

Empréstimos 5% 15%

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA O PLANO ELETRA 1 BD EM 2014

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA O PLANO CELGPREV CV EM 2014

MARGEM DE ALOCAÇÃOALOCAÇÃO DOS RECURSOS

LIMITE INFERIOR (%) LIMITE SUPERIOR (%)

Renda Fixa 0% 100%

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA O PLANO PGA EM 2013

21

Objetivos da gestão de investimentos

O objetivo das faixas de alocação estabelecidas para os diversos segmentos é assegurar o cumprimento das obrigações atuariais da Fundação, permitindo a flexibilidade na estratégia de alocação dos recursos e liquidez suficiente para que ela possa honrar seus compromissos. As faixas de alocação são baseadas em estudo de ALM (Asset Liability Management) considerando tolerância ao risco, preservação do ca-pital, diversificação dos ativos, liquidez e construção de fronteiras eficientes para diferentes intervalos de tempo. Os objetivos de gestão para os segmentos de aplicações são:

OBJETIVOS DE GESTÃOSEGMENTOS DE APLICAÇÃO

Plano Celgprev e Eletra 1 Plano PGA

Renda Fixa INPC + 7% 100% do CDI

Renda Variável INPC + 8%

Investimentos Estruturados INPC + 8%

Investimentos no Exterior INPC + 8%

Imóveis INPC + 10%

Operações com Participantes INPC + 7%

2222

Uma das bases metodológicas para a elaboração da Política de Investimentos deriva do estudo mate-mático de ALM (Asset Liability Manegement).

Trata-se de um estudo cuja finalidade é dar subsídio à gestão de riscos, que, logo, possibilita uma maior diretriz na condução dos investimentos.

O principal objetivo do estudo é o de buscar a melhor maneira de equilibrar os ativos com os passivos da entidade. Portanto, esse estudo permite tanto a formulação quanto o monitoramento das respecti-vas estratégias, e se concluso que a forma na condução das premissas de alocação de recursos e com-promissos futuros estão desalinhados, novas alternativas serão propostas pelo mesmo.

O primeiro estudo de ALM realizado pela Fundação Eletra foi em 2009, que foi revisado pela empresa LUZ ENGENHARIA FINANCEIRA no final de 2012.

Resultados dos Investimentos

Os investidores posicionados em ativos financeiros domésticos, com toda certeza, não sentirão falta do ano de 2013. No mercado acionário, o Ibovespa caiu -15,50% no ano, enquanto que o IBrx-50 -3,10%, estimulados pelas empresas X e pelas mudanças regulatórias do setor elétrico. Soma-se, ainda, a ati-vidade econômica em baixa, as contas públicas continuamente fragilizadas, o setor externo conturbado e a inflação em alta, trazendo à tona as fragilidades da economia brasileira que, logo, aumentam ainda mais a desconfiança do investidor no País.

ALM (Asset Liability Manegement)

23

Mesmo com crescimento econômico abaixo do esperado, que a inflação manteve-se consistentemente próxima do teto da meta do Banco Central, ainda ajudada pelo corte dos preços da energia elétrica e da manutenção das tarifas de ônibus nas principais capitais do país, em decorrência dos protestos popula-res. Do contrário, teríamos uma alta dos índices de preços muito maior do que efetivamente ocorreu. E, para complicar um pouco mais a situação, o simples fato do FED americano ter sugerido que reduziria os estímulos monetários foi mais do que suficiente para que a moeda brasileira, o Real, desvalorizasse, saindo do patamar de R$ 2,05 para cerca de R$ 2,36 no final do ano, perdendo para o dólar americano cerca de 15% e também contribuindo para as pressões inflacionárias. Desta forma, o Banco Central iniciou a alta de juros, afetando fortemente a rentabilidade dos índices de renda fixa, com o IMA-B perdendo cerca de -10,02% no ano, o IMA-Geral perdendo -1,42%, e o CDI fechando o ano com rendi-mento, apenas, de 8,05%. Tais indicadores de mercado compõem a maior parte da carteira de ativos da Fundação, em virtude de serem índices de renda fixa, segmento esse com perfil mais conservador e de menor riscos. Porém mesmo sendo indexadores de renda fixa, os mesmos estão à mercê de flutuações pois os mesmos fundamentam-se na perspectiva de juros da economia doméstica.

Diante do cenário acima descrito, o atendimento da TMA para a indústria dos fundos de pensão tor-nou-se improvável de ser atingida dados os cenários conturbados na renda fixa e na renda variável, em que as respectivas performances do Eletra CV foram -2,58% e -1,28%, enquanto que no BD de 5,83% e 2,70%. Já no acumulado total da carteira dos Planos CV e BD registraram-se, respectivamente, nas or-dens de 2,57% e 5,55%, resultados esses aquém do atuarial acumulado de 11,63% ao longo do ano. To-davia merece destaque que a performance da carteira de investimentos da Eletra foi superior à média dos Fundos de Pensão, que fechou em retração de cerca de 1%, conforme aponta estudo da Abrapp em parceria com a Gama Consultores Associados (em http://www.gama-ca.com.br/artigos.asp).Também merece destaque o posicionamento em investimentos estruturados da Fundação, pois a performan-ce dos mesmos foi positiva em quase 3% em 2013. A rentabilidade desses ativos está em estágio de maturação, dado o movimento da curva “J” que é típica para essa classe de ativos. Já em relação aos investimentos no exterior, que representam 1% dos recursos do Plano CV, a performance foi de 10,51% no exercício.

23

24

Evolução Patrimonial - Período de 2004 a 2013

No período de 2004 a 2013, o crescimento do Patrimônio Social da Eletra foi na ordem de 105,50%

24

313.954352.540

381.992417.507

452.986

510.011

571.220587.071

649.894 645.174

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

600.000,00

700.000,00

800.000,00

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Composição do Patrimônio de cobertura dos Planos

25 25

PLANO ELETRA 1Rubrica 31/12/2012 (R$) 31/12/2013 (R$) Variação (%)

Ativo Total 78.488.542,22 74.406.483,91 -5,20%

(-) Exigível Operacional 592.273,06 347.968,89 -41,25%

(-) Exigível Contingencial 6.216.554,61 7.010.607,81 12,77%

(-) Fundos Adm. e Investim. 901.887,90 623.207,13 -30,90%

Patrimônio de Cobertura 70.777.826,65 66.424.700,08 -6,15%

Resultado Atuarial Acumulado 3.464.301,65 (6.394.433,84)

Considerando-se as premissas, hipóteses, regimes financeiros e método atuarial utilizados na avaliação atuarial dos planos de benefícios administrados pela Eletra, e ainda, os dados cadas-trais dos participantes, assistidos e dependentes, verifica-se que os Planos de Benefícios Cel-gprev e Eletra 1 estão com pequeno desequilíbrio atuarial, tendo apresentado, no final do exer-cício de 2013, um déficit técnico de R$ 16.749 e R$ 6.394, representando 2,90% e 8,78% das reservas matemáticas dos referidos planos respectivamente.

As principais causas do déficit técnico no exercício de 2013 foram:

Os Fatores conjunturais, principalmente a elevação da taxa de juros SELIC, que provoca-ram uma queda em determinadas aplicações financeiras da Fundação;

As Transferências de recursos do Plano Eletra 01 para o Plano Celgprev, no valor deR$ 2.542.634,33, conforme determinação do Conselho Deliberativo, constante em Ata de Reunião realizada no dia 17/04/2013, em atendimento à recomendação do Relatório de Fiscalização - Previc 01/2013 ERMG/PREVIC, de 15/03/2013, relativo ao ajuste na se-gregação real dos ativos, ocorrida em janeiro/2010;

O Exigível Contingencial, que atua como uma conta redutora do Ativo Total. Lembre-se que o Exigível Contingencial é proveniente do provisionamento dos expurgos inflacioná-rios, cuja atualização é de 1,00% ao mês mais INPC.

�

�

�

26

Gestão ContábilDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PARECER DA AUDITORIA 2013

ELETRA - FUNDAÇÃO CELG DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA

I - BALANÇO PATRIMONIAL - CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(EM R$ MIL)

ATIVO EXERCICIO

2013 EXERCICIO 2012 PASSIVO EXERCICIO

2013 EXERCICIO 2012

DISPONÍVEL 3.421

225 EXIGÍVEL OPERACIONAL 1.807

3.546

Gestão Previdencial 1.275

1.278

REALIZÁVEL 658.845

666.773 Gestão Administrativa 501

582 Gestão Previdencial 160.439

169.802 Investimentos 32

1.686

Gestão Administrativa 1.266

1.096 Investimentos 497.139

495.874 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 15.611

13.712

Títulos Públicos 2.349

2.540 Gestão Previdencial 9.781

8.302 Créditos Privados e Depósitos 137.911

150.764 Gestão Administrativa 5.822

5.402

Fundos de Investimento 328.094

315.952 Investimentos 8

8 Investimentos Imobiliários 4.520

3.480

Empréstimos 24.266

23.138 PATRIMÔNIO SOCIAL 645.174

649.895

Patrimônio de Cobertura do Plano 626.806

630.401

Provisões Matemáticas 649.950

615.470

Benefícios Concedidos 379.680

351.949

Benefícios a Conceder 270.341

263.593

(-) Provisões Matemáticas a Constituir 72

72

Equilíbrio Técnico (23.143)

14.931

PERMANENTE 327

155 Resultados Realizados (23.143)

14.931 Imobilizado 327

155 Superávit Técnico Acumulado -

14.931

(-) Déficit Técnico Acumulado (23.143)

-

Fundos 18.368

19.494

Fundos Previdenciais 16.251

14.799

Fundos Administrativos 776

2.559

Fundos dos Investimentos 1.340

2.137

TOTAL DO ATIVO 662.592

667.152 TOTAL DO PASSIVO 662.592

667.152

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2727


I - BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO CELGPREV EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (EM R$ MIL)

ATIVO EXERCICIO 2013 EXERCICIO

2012 PASSIVO EXERCICIO 2013 EXERCICIO

2012

DISPONÍVEL 640 181 EXIGÍVEL OPERACIONAL 958 2.372 Gestão Previdencial 927 937

REALIZÁVEL 581.223 582.499 Gestão Administrativa - - Gestão Previdencial 147.972 156.587 Investimentos 31 1.435 Gestão Administrativa 261 2.022 Investimentos 432.990 423.890 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 2.779 2.093 Títulos Públicos 2.349 2.540 Gestão Previdencial 2.771 2.085 Créditos Privados e Depósitos 111.507 126.093 Investimentos 8 8 Fundos de Investimento 291.449 269.568 PATRIMÔNIO SOCIAL 578.126 578.215 Investimentos Imobiliários 4.520 3.455 Patrimônio de Cobertura do Plano 560.381 559.623 Empréstimos 23.166 22.234 Provisões Matemáticas 577.130 548.156

Benefícios Concedidos 306.983 284.794 Benefícios a Conceder 270.219 263.434 (-) Provisões Matemáticas a Constituir 72 72 Equilíbrio Técnico (16.749) 11.467 Resultados Realizados (16.749) 11.467 Superávit Técnico Acumulado - 11.467 (-) Déficit Técnico Acumulado (16.749) - Fundos 17.745 18.592 Fundos Previdenciais 16.251 14.799 Fundos Administrativos 261 2.022 Fundos dos Investimentos 1.233 1.771

TOTAL DO ATIVO 581.863 582.680 TOTAL DO PASSIVO 581.863 582.680


2828


I - BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO ELETRA1 EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(EM R$ MIL)



2012

DISPONÍVEL 262 15 EXIGÍVEL OPERACIONAL 348 592 Gestão Previdencial 347 341

REALIZÁVEL 74.144 78.474 Investimentos 1 251 Gestão Previdencial 12.466 13.215 Gestão Administrativa 515 537 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 7.011 6.217 Investimentos 61.162 64.722 Gestão Previdencial 7.011 6.216 Créditos Privados e Depósitos 26.404 24.671 Fundos de Investimento 33.658 39.147 PATRIMÔNIO SOCIAL 67.048 71.680 Empréstimos 1.099 904 Patrimônio de Cobertura do Plano 66.425 70.778

Provisões Matemáticas 72.819 67.314 Benefícios Concedidos 72.697 67.154 Benefícios a Conceder 122 159 (-) Provisões Matemáticas a Constituir - - Equilíbrio Técnico (6.394) 3.464 Resultados Realizados (6.394) 3.464 Superávit Técnico Acumulado - 3.464 (-) Déficit Técnico Acumulado (6.394) - Fundos 623 902 Fundos Administrativos 515 537 Fundos dos Investimentos 108 365



2929


I - BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (EM R$ MIL)



2012

DISPONÍVEL 2.518 29 EXIGÍVEL OPERACIONAL 501 582

Gestão Previdencial - -

REALIZÁVEL 4.253 8.358 Gestão Administrativa 501 582

Gestão Administrativa 1.266 1.096

Investimentos 2.987 7.262 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 5.822 5.402

Fundos de Investimento 2.987 7.237 Gestão Administrativa 5.822 5.402

Investimentos Imobiliários - 25 PATRIMÔNIO SOCIAL 776 2.559

PERMANENTE 327 155

Imobilizado 327 155

Fundos 776 2.559

Fundos Administrativos 776 2.559



I - BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA CELGPREV EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (EM R$ MIL)



2012

DISPONÍVEL 2.268 22 EXIGÍVEL OPERACIONAL 495 576

REALIZÁVEL 3.911 7.754 Gestão Administrativa 495 576

Gestão Administrativa 1.255 1.086

Investimentos 2.656 6.668 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 5.735 5.320

Fundos de Investimento 2.656 6.643 Gestão Administrativa 5.735 5.320

Investimentos Imobiliários - 25

PATRIMÔNIO SOCIAL 261 2.022

PERMANENTE 312 141

Imobilizado 312 141

Fundos 261 2.022

Fundos Administrativos 261 2.022



3030


I - BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA ELETRA1 EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (EM R$ MIL)



2012

DISPONÍVEL 250 7 EXIGÍVEL OPERACIONAL 5 5

REALIZÁVEL 343 604 Gestão Administrativa 5 5

Gestão Administrativa 12 10

Investimentos 331 594 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 87 82

Fundos de Investimento 331 594 Gestão Administrativa 87 82

PATRIMÔNIO SOCIAL 516 537

PERMANENTE 15 13

Imobilizado 15 13

Fundos 516 537

Fundos Administrativos 516 537

TOTAL DO ATIVO 608 624 TOTAL DO PASSIVO 608 624


II - DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL - CONSOLIDADO (EM R$ MIL)

Descrição EXERCICIO

2013 EXERCICIO

2012 Variação

(%)

A) Patrimônio Social – Início do Exercício 649.895 587.071 10,70

1. Adições 44.836 114.870 (60,97)

(+) Contribuições Previdenciais 41.164 40.944 0,54

(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 639 69.275 (99,08)

(+) Receitas Administrativas 2.963 3.052 (2,91)

(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Administrativa 71 1.182 (94,02)

(+) Constituição de Fundos de Investimento - 417 0,00

2. Destinações (49.557) (52.047) (4,78)

(-) Benefícios (42.465) (46.699) (9,07)

(-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial (1.480) (1.213) 22,02

(-) Despesas Administrativas (4.554) (3.810) 19,53

(-) Constituição de Contingências – Gestão Administrativa (262) (325) (19,35)

(-) Reversão de Fundos de Investimento (796) 0 0,00

3. Acréscimo / Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) (4.721) 62.823 (107,51)

(+/-) Provisões Matemáticas 34.480 50.533 (31,77)

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (38.074) 7.472 (609,54)

(+/-) Fundos Previdenciais 1.453 4.302 (66,24)

(+/-) Fundos Administrativos (1.782) 99 (1.903,06)

(+/-) Fundos dos Investimentos 1.340 2.137 (37,26)

B) Patrimônio Social – Final do Exercício (A+3+4) 645.174 649.895 (0,73)


3131


III - DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LIQUIDO - PLANO ELETRA1

(EM R$ MIL)


2013 EXERCICIO

2012 Variação

(%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 70.778 67.210 5

1. Adições 4.481 9.926 (54,86)

(+) Contribuições 1.660 1.809 (8,24)

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 2.821 8.117 (65,25)

2. Destinações (8.834) (6.358) 39

(-) Benefícios (8.008) (5.547) 44

(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (794) (772) 3

(-) Custeio Administrativo (32) (39) (18,34)

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) (4.353) 3.568 (222,00)

(+/-) Provisões Matemáticas 5.506 2.335 136


B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 66.425 70.778 (6,15)

C) Fundos não previdenciais 623 902 (30,90)

(+/-) Fundos Administrativos 515 537 (3,93)

(+/-) Fundos dos Investimentos 108 365 (70,51)


III - DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LIQUIDO - PLANO CELGPREV (EM R$ MIL)


2013 EXERCICIO

2012 Variação

(%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 559.623 515.683 8,52

1. Adições 42.183 102.960 (59,03)

(+) Contribuições 42.183 41.802 0,91

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial - 61.158

2. Destinações (39.972) (44.221) (9,61)

(-) Benefícios (34.457) (41.152) (16,27)

(-) Resultado Negativo dos Investimentos - Gestão Previdencial (2.182) 0,00 0,00

(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (686) (441) 55,61

(-) Custeio Administrativo (2.648) (2.628) 0,75

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 2.211 58.739 (96,24)

(+/-) Provisões Matemáticas 28.974 48.198 (39,89)

(+/-) Fundos Previdenciais 1.453 4.302 (66,24)


B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 561.834 574.422 (2,19)

C) Fundos não previdenciais 1.493 3.793 (60,63)

(+/-) Fundos Administrativos 261 2.022 (87,11)

(+/-) Fundos dos Investimentos 1.233 1.771 (30,41)


3232


IV - DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO CELGPREV

(EM R$ MIL)

Descrição EXERCICIO 2013

EXERCICIO 2012

Variação (%)

1. Ativos 581.863

582.680

(0,14) Disponível 640

181

253,28

Recebível 148.233

158.609

(6,54) Investimento 432.990

423.890

2,15

Títulos Públicos 2.349

2.540

(7,50) Créditos Privados e Depósitos 111.507

126.093

(11,57)

Fundos de Investimento 291.449

269.568

8,12 Investimentos Imobiliários 4.520

3.455

30,81

Empréstimos 23.166

22.234

4,19 2. Obrigações 3.737

4.465

(16,30)

Operacional 958

2.372

(59,60) Contingencial 2.779

2.093

32,76

3. Fundos Não Previdenciais 1.493

3.793

(60,63) Fundos Administrativos 261

2.022

(87,11)

Fundos dos Investimentos 1.233

1.771

(30,41) 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 576.632

574.422

0,38


548.156

5,29 Superávit/Déficit Técnico (16.749)

11.467

(246,07)

Fundos Previdenciais 16.251

14.799

9,82

IV - DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO ELETRA1 (EM R$ MIL)


EXERCICIO 2012

Variação (%)

1. Ativos 74.406

78.489

(5,20) Disponível 262

15 1701,19

Recebível 12.982

13.752 (5,60) Investimento 61.162

64.722

(5,50)

Créditos Privados e Depósitos 26.404

24.671 7,03 Fundos de Investimento 33.658

39.147 (14,02)

Empréstimos 1.099

904 21,56 2. Obrigações 7.359

6.809

8,07

Operacional 348

592

(41,25) Contingencial 7.011

6.217 12,77

3. Fundos Não Previdenciais 623

902

(30,90) Fundos Administrativos 515

537 (3,93)

Fundos dos Investimentos 108

365 (70,51) 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 66.425

70.778

(6,15)


67.314

8,18 Superávit/Déficit Técnico (6.394)

3.464 (284,58)


3333


V - DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (CONSOLIDADO)

(EM R$ MIL)


EXERCICIO 2012

Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 2.559

2.460

4,02 1. Custeio da Gestão Administrativa 3.034

4.234

(28,34)

1.1. Receitas 3.034

4.234

(28,34) Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 2.680

2.667

0,47

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 109

100

8,77 Resultado Positivo dos Investimentos 71

1.182

(94,02)

Outras Receitas 175

285

(38,71) 2. Despesas Administrativas (4.816)

(4.135)

16,47

2.1. Administração Previdencial (3.364)

(3.051)

10,29 Pessoal e encargos (1.511)

(1.315)

14,90

Treinamentos/congressos e seminários (69)

(60)

15,46 Viagens e estadias (86)

(42)

101,89

Serviços de terceiros (743)

(625)

18,73 Despesas gerais (604)

(657)

(8,11)

Depreciações e amortizações (43)

(26)

64,01 Contingências (262)

(325)

(19,35)

Outras Despesas (47)

0,00

0,00 2.2. Administração dos Investimentos (1.452)

(1.084)

33,88

Pessoal e encargos (1.410)

(1.041)

35,38 Serviços de terceiros (42)

(43)

(2,71)

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa ( 1-2-3 ) (1.782)

99

(1.903,06) 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) (1.782)

99

(1.903,06)

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual ( A+5+6 ) 776

2.559

(69,66)


3434


VI - DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO CELGREV (EM R$ MIL)


EXERCICIO 2012

Variaçã

o (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 2.022

2.001

1,07 1. Custeio da Gestão Administrativa (2)

913

(100,24)

1.1. Receitas (2)

913

(100,24) Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 102 96 5,75 Resultado Positivo dos Investimentos 68

1.097

(93,76)

Outras Receitas (173) (281) (38,48) 2. Despesas Administrativas (4.493)

(3.760)

19,50

2.1. Administração Previdencial (3.059)

(2.689)

13,76 2.1.1. Despesas Comuns (3.015) (2.689) 12,13 2.1.2. Despesas Específicas (44)

0

0,00

Serviços de terceiros (8)

0

0,00 Outras Despesas (36) 0 0,00 2.2. Administração de Investimentos (1.434)

(1.071)

33,92

2.2.1. Despesas Comuns (1.434) (1.071) 33,92 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) (4.496)

(2.847)

57,89

5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) (4.496)

(2.847)

57,89 B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5+6) (2.474)

(847)

192,12

VI - DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO ELETRA1

(EM R$ MIL)


EXERCICIO 2012

Variação

(%) A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 537

459

16,88

1. Custeio da Gestão Administrativa 7

84

(91,73) 1.1. Receitas 7

84

(91,73)

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 7 4 90,46 Resultado Positivo dos Investimentos 2 85 (97,35) Outras Receitas (2)

(4)

(53,00)

2. Despesas Administrativas (61)

(50)

21,15 2.1. Administração Previdencial (44)

(37)

17,70

2.1.1. Despesas Comuns (39) (37) 4,56 2.1.2. Despesas Específicas (5) 0,00 0,00 Outras Despesas (5) 0,00 0,00 2.2. Administração de Investimentos (17)

(13)

30,83

2.2.1. Despesas Comuns (17) (13) 30,83 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) (54)

34

(260,54)

5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) (54)

34

(260,54) B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5+6) 483

493

(2,07)


35


VII - DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÔES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFICIOS - CELGPREV (EM R$ MIL)


EXERCICIO 2012

Variação (%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 580.331

577.443

0,50 1. Provisões Matemáticas 577.130

548.156

5,29

1.1. Benefícios Concedidos 306.983

284.794

7,79 Benefício Definido 306.983 284.794 7,79 1.2. Benefício a Conceder 270.219

263.434

2,58

Contribuição Definida 268.785 260.676 3,11 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es) / Instituidor(es) 141.483 137.983 2,54 Saldo de Contas - Parcela Participantes 127.301

122.693

3,76

Benefício Definido 1.435 2.758 (47,97) 1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir (72)

(72)

(0,05)

(-) Serviço Passado (72) (72) (0,05) (-) Participantes (72) (72) (0,05) 2. Equilíbrio Técnico (16.749)

11.467

(246,07)

2.1. Resultados Realizados (16.749)

11.467

(246,07) Superávit Técnico Acumulado - 11.467 0,00 Reserva de Contingência - 11.467 0,00 (-) Déficit Técnico Acumulado (16.749) - 0,00 3. Fundos 16.251

14.799

9,82

3.1. Fundos Previdenciais 16.251

14.799

9,82 4. Exigível Operacional 927

937

(0,97)

4.1. Gestão Previdencial 927 937 (0,97) 5. Exigível Contingencial 2.771

2.085

32,88

5.1. Gestão Previdencial 2.771 2.085 32,88

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

35

3636


VII - DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFICIOS - ELETRA1 (EM R$ MIL)


EXERCICIO 2012

Variação (%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 73.782

77.336

(4,59) 1. Provisões Matemáticas 72.819

67.314

8,18

1.1. Benefícios Concedidos 72.697

67.154

8,25 Benefício Definido 72.697 67.154 8,25 1.2. Benefício a Conceder 122

159

(23,45)

Benefício Definido 122 159 (23,45) 2. Equilíbrio Técnico (6.394)

3.464

(284,58)

2.1. Resultados Realizados (6.394)

3.464

(284,58) Superávit Técnico Acumulado 0,00 3.464 0,00 Reserva de Contingência 0,00 3.464 0,00 (-) Déficit Técnico Acumulado (6.394) - 0,00 4. Exigível Operacional 347

341

1,73

4.1. Gestão Previdencial 347

341

1,73 5. Exigível Contingencial 7.011

6.216

12,77

5.1. Gestão Previdencial 7.011 6.216 12,77


37Pareceres

38 38

AuditoresIndependentes

3939

AuditoresIndependentes

40 40

Parecer AtuarialCELGPREV

4141

Parecer Atuarial

CELGPREV

42 42


4343

Parecer Atuarial

CELGPREV

44 44


4545

Parecer Atuarial

CELGPREV

46 46


4747

Parecer Atuarial

CELGPREV

48 48


4949

Parecer Atuarial

CELGPREV

50 50


5151

Parecer Atuarial

CELGPREV

52 52

Parecer AtuarialELETRA 01

5353

Parecer Atuarial

ELETRA 01

54 54

Parecer Atuarial

ELETRA 01

5555

Parecer Atuarial

ELETRA 01

5656


5757

Parecer Atuarial

ELETRA 01

5858


5959

Parecer Atuarial

ELETRA 01

6060


6161

Parecer Atuarial

ELETRA 01

6262


6363

Parecer do Conselho

Fiscal

6464

Parecer do Conselho Deliberativo

65

DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHOS

(62) [email protected] – www.eletra.org.br

Avenida C, esquina com Rua 32, quadra A-26, lote 11, Jardim Goiás - CEP 74.805-070

Conselho Deliberativo

Presidente: Donizetti Martins de Araújo Neto

TITULARES:

Conselho Fiscal

Presidente: Carlos Alberto Souza Ximenes

TITULARES:

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente: Pedro Afonso Domingues BatistaDiretor Administrativo-Financeiro: Sandro Rogério Lima BeloDiretor de Benefícios: Antonio Ribeiro Cardoso

COMITÊ DE INVESTIMENTOS

Coordenador: Sandro Rogério Lima Belo

TITULARES:

Fernando Pereira DinizEduardo VitoyGerson Elias Rosa da Silva

Virley de Oliveira SouzaRaimundo Nonato Lacerda JúniorGesmar José VieiraDaniela Marília da SilvaMarcelo Bernardes Guimarães Filho

José Carlos Zoccoli Maria de Fátima Gomes XavierMário Zeidler Machado MilhomemWisley Silva PimentaCarlos Antônio Brito dos Santos

(62) [email protected] - www.eletra.org.br

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