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  • NTC-04 Reviso 3

    NORMA TCNICA CELG D

    Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria de Distribuio

  • NTC-04 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA

    NDICE

    SEO TTULO PGINA

    INTRODUO 1 1. OBJETIVO 2 2. CAMPO DE APLICAO 3 3. TERMINOLOGIA E DEFINIES 4 4. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO 9 4.1 Tenses de Fornecimento 9 4.2 Tenses Secundrias para Transformador Particular 9 4.3 Limites de Fornecimento 9 4.4 Tipos de Atendimento em Tenso Secundria 10 4.5 Categorias de Atendimento e Suas Limitaes 10 4.6 Entrada de Servio 11 4.7 Condies No Permitidas 12 4.8 Acesso s Instalaes Consumidoras 13 4.9 Fator de Potncia 13 4.10 Sistema de Preveno e Combate a Incndio 13 5. RAMAL DE LIGAO 15 5.1 Generalidades 15 5.2 Ramal de Ligao Areo 15 5.3 Ramal de Ligao Subterrneo 17 6. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRNEO/EMBUTIDO 19 6.1 Condutores do Ramal de Entrada 20 6.2 Eletrodutos 21 7. PROTEO 23 7.1 Generalidades 23 7.2 Proteo Geral de BT 23 7.3 Proteo Contra Sobretenses Transitrias 24 8. MEDIO 26 8.1 Generalidades 26 8.2 Medies Agrupadas Utilizando Caixas em Policarbonato 27 8.3 Localizao 28 9. CAIXAS PARA MEDIO, PROTEO E DERIVAO 30 9.1 Generalidades 30 9.2 Caractersticas Construtivas 30 10. QUADRO GERAL DE DISTRIBUIO 31 10.1 Generalidades 31 10.2 Caractersticas Construtivas 31

  • NTC-04 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA

    SEO TTULO PGINA 11. CAIXAS DE PASSAGEM 31 12. ATERRAMENTO 32 12.1 Critrios para Aterramento das Entradas de Servio 33 13. DEMANDA E DIMENSIONAMENTO 34

    13.1 Edificaes Individuais e Agrupamentos com at Quatro Unidades Consumidoras 34

    13.2 Edifcios Residenciais de Uso Coletivo 35 13.3 Exemplo de Clculo 37 14. PROTEO E PARTIDA DE MOTORES 39 15. REQUISITOS MNIMOS PARA ACEITAO DO PROJETO 40 15.1 Generalidades 40 15.2 Elementos Integrantes do Projeto 40 TABELAS 42

    TABELA 1 LIMITAES DE FORNECIMENTO E DIMENSIONAMENTOS -EDIFICAES INDIVIDUAIS 42

    TABELA 2 CARGA MNIMA E FATORES DE DEMANDA PARAINSTALAES DE ILUMINAO E TOMADAS DE USO GERAL 44

    TABELA 3 FATORES DE DEMANDA PARA EQUIPAMENTOS DE USORESIDENCIAL 45

    TABELA 4 FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AR CONDICIONADO 46

    TABELA 5 FATORES DE DEMANDA DE FORNOS E FOGES ELTRICOS 47 TABELA 6 DEMANDAS INDIVIDUAIS - MOTORES MONOFSICOS 48 TABELA 7 DEMANDAS INDIVIDUAIS - MOTORES TRIFSICOS 49

    TABELA 8 POTNCIAS MDIAS DE APARELHOS ELETRODOMSTICOSE DE AQUECIMENTO 50

    TABELA 9 POTNCIAS NOMINAIS MDIAS DE CONDICIONADORES DEAR TIPO JANELA/SPLIT 51

    TABELA 10 DISPOSITIVOS DE PARTIDA DE MOTORES TRIFSICOS 52

    TABELA 11 CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO PRESUMIDAS NO SECUNDRIO DE TRANSFORMADORES TRIFSICOS 53

    TABELA 12 DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTOS DE BT 53

    TABELA 13 DEMANDA DOS APARTAMENTOS EM FUNO DA REATIL 54

    TABELA 14 FATORES PARA DIVERSIFICAO DE CARGA EM FUNODO NMERO DE APARTAMENTOS 55

    TABELA 15 DETERMINAO DA POTNCIA EM FUNO DAQUANTIDADE DE MOTORES (VALORES EM kVA) - MOTORES MONOFSICOS

    56

    TABELA 16 DETERMINAO DA POTNCIA EM FUNO DAQUANTIDADE DE MOTORES (VALORES EM kVA) - MOTORES TRIFSICOS

    57

  • NTC-04 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA

    SEO TTULO PGINA DESENHOS 58 DESENHO 1 ALTURAS MNIMAS 58 DESENHO 2 MEDIO A DOIS CONDUTORES (INSTALAO EM PAREDE) 59

    DESENHO 3 MEDIO A DOIS CONDUTORES (INSTALAO EM PAREDECOM PONTALETE) 60

    DESENHO 4 MEDIO A DOIS CONDUTORES (INSTALAO EM MUROOU MURETA) 61

    DESENHO 5 MEDIO A DOIS CONDUTORES (INSTALAO EM POSTE SEO CIRCULAR) 62

    DESENHO 6 MEDIO A DOIS CONDUTORES (INSTALAO EM POSTESEO QUADRADA) 63

    DESENHO 7 MEDIO A TRS OU QUATRO CONDUTORES (INSTALAOEM PAREDE) 64

    DESENHO 8 MEDIO A TRS OU QUATRO CONDUTORES (INSTALAOEM PAREDE COM PONTALETE) 65

    DESENHO 9 MEDIO A TRS OU QUATRO CONDUTORES (INSTALAO EM MURO OU MURETA) 66

    DESENHO 10 MEDIO A TRS OU QUATRO CONDUTORES (INSTALAOEM POSTE SEO CIRCULAR) 67

    DESENHO 11 MEDIO A TRS OU QUATRO CONDUTORES (INSTALAOEM POSTE SEO QUADRADA) 68

    DESENHO 12 DUAS MEDIES COM ENTRADA NICA (INSTALAO EMPOSTE SEO CIRCULAR) 69

    DESENHO 13 DUAS MEDIES COM ENTRADA NICA (INSTALAO EMPOSTE SEO QUADRADA) 70

    DESENHO 14 TRS MEDIES COM ENTRADA NICA (INSTALAO EMMURO OU MURETA) 71

    DESENHO 15 CENTRO DE MEDIO (SEIS MEDIDORES MONOFSICOS) 72

    DESENHO 16 CENTRO DE MEDIO (SEIS MEDIDORES MONOFSICOS EQUATRO POLIFSICOS) 73

    DESENHO 17 CENTRO DE MEDIO COM CAIXAS EM POLICARBONATO(SETE MEDIDORES MONOFSICOS E UM POLIFSICO) 74

    DESENHO 18 CENTRO DE MEDIO COM CAIXAS EM POLICARBONATO(OITO MEDIDORES POLIFSICOS) 75

    DESENHO 19 CENTRO DE MEDIO COM CAIXAS EM POLICARBONATO(DOZE MEDIDORES MONOFSICOS) 76

    DESENHO 20 MONTAGEM COM CAIXA MODULAR EM POLICARBONATO(DOIS MEDIDORES POLIFSICOS) 77

    DESENHO 21 MONTAGEM COM CAIXA MODULAR EM POLICARBONATO(QUATRO MEDIDORES MONOFSICOS) 78

    DESENHO 22 MONTAGEM COM CAIXAS MODULARES EMPOLICARBONATO (QUATRO MEDIDORES POLIFSICOS) 79

  • NTC-04 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA

    SEO TTULO PGINA

    DESENHO 23 MONTAGEM COM CAIXAS MODULARES EMPOLICARBONATO (SEIS MEDIDORES MONOFSICOS) 80

    DESENHO 24 MONTAGEM COM CAIXAS MODULARES EMPOLICARBONATO (SEIS MEDIDORES POLIFSICOS) 81

    DESENHO 25 MONTAGEM COM CAIXAS MODULARES EMPOLICARBONATO (DOZE MEDIDORES MONOFSICOS) 82

    DESENHO 26 MONTAGEM COM CAIXAS MODULARES EMPOLICARBONATO (DOZE MEDIDORES MONOFSICOS E UMPOLIFSICO)

    83

    DESENHO 27 MONTAGEM COM CAIXAS MODULARES EMPOLICARBONATO (QUARENTA E OITO MEDIDORESMONOFSICOS)

    84

    DESENHO 28 MONTAGEM COM CAIXAS MODULARES EMPOLICARBONATO (VINTE E QUATRO MEDIDORESPOLIFSICOS)

    85

    DESENHO 29 MONTAGEM COM CAIXAS MODULARES EMPOLICARBONATO (MODELO DE NUMERAO DASUNIDADES CONSUMIDORAS)

    86

    DESENHO 30 QUADRO GERAL DE DISTRIBUIO (QGD) 87 DESENHO 31 DIAGRAMA UNIFILAR (QUADRO GERAL DE DISTRIBUIO) 88

    DESENHO 32 DIAGRAMA UNIFILAR (SISTEMA DE PREVENO ECOMBATE A INCNDIO) 89

    DESENHO 33 CONEXES E AMARRAES 90 DESENHO 34 ESQUEMA DE LIGAO DE MEDIDORES 91 DESENHO 35 CAIXA PARA INSPEO DE ATERRAMENTO 92 DESENHO 36 RAMAL DE ENTRADA SUBTERRNEO 93 DESENHO 37 CAIXA DE PASSAGEM 94

    DESENHO 38 CAIXA PARA CORRESPONDNCIA (SUGESTO DEINSTALAO) 95

    DESENHO 39 RELAO DE MATERIAL 96

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 1

    INTRODUO

    As instrues contidas nesta norma foram elaboradas observando as normas da ABNT e as resolues da ANEEL, pertinentes.

    As prescries aqui contidas destinam-se orientao do consumidor e no implicam em qualquer responsabilidade por parte da CELG D com relao qualidade da execuo e dos materiais empregados nas instalaes eltricas internas da unidade consumidora.

    O projeto, a especificao e a construo das instalaes internas das unidades consumidoras devero obedecer s normas da ABNT. A CELG D poder, sempre que se fizer necessrio, vistoriar essas instalaes e, consequentemente, suspender ou no atender ao fornecimento de energia eltrica, caso estas normas no sejam respeitadas.

    Esta norma aplica-se s condies normais de fornecimento. Os casos omissos e outros com caractersticas excepcionais devero ser previamente submetidos apreciao por parte da CELG D.

    Todo e qualquer servio de instalao eltrica em via pblica privativo da CELG D, a qual poder, a seu critrio, delegar a execuo a terceiros.

    A aceitao da ligao no implica em qualquer responsabilidade por parte da CELG D com relao s condies tcnicas das instalaes consumidoras aps o(s) medidor(es).

    As unidades consumidoras somente sero ligadas aps vistoria e aprovao do padro de entrada pela CELG D, o qual deve estar em conformidade com as condies estabelecidas nesta norma.

    Esta norma poder ser parcial ou totalmente alterada por razes de ordem tcnica, sem prvia comunicao, motivo pelo qual os interessados devero periodicamente consultar a CELG D quanto s eventuais modificaes.

    A presente norma reviso da NTD-04 - Reviso 2, datada de FEVEREIRO/01, passando a ser atualmente denominada, NTC (Norma Tcnica CELG D), cuja alterao de nomenclatura est sendo adotada pela empresa para todas as normas que estejam em processo de reviso ou elaborao.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 2

    1. OBJETIVO

    A presente norma estabelece as diretrizes tcnicas para o fornecimento de energia eltrica em tenso secundria, atravs de redes de distribuio areas e subterrneas; bem como determina os requisitos tcnicos mnimos indispensveis a que devem satisfazer as entradas de servio, em toda a rea de concesso da CELG D.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 3

    2. CAMPO DE APLICAO

    Esta norma aplica-se s instalaes eltricas novas ou a reformar, em edificaes de uma nica unidade consumidora ou de uso coletivo. As condies de fornecimento limitam-se s entradas de servio das referidas instalaes, para fornecimento em tenso secundria, na frequncia 60 Hz. Quando o fornecimento ocorrer em tenso primria (classes 15 e 36,2 kV) deve-se obedecer aos critrios definidos na NTC-05 - Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Primria de Distribuio.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 4

    3. TERMINOLOGIA E DEFINIES

    Alimentador do Quadro Geral de Distribuio (QGD)

    Conjunto de condutores e acessrios que interliga a caixa para dispositivo de proteo e o QGD.

    Alimentador dos Centros de Medio

    Conjunto de condutores e acessrios que interliga o QGD aos centros de medio.

    Cabine

    Compartimento composto por seis faces com caractersticas construtivas de resistncia ao fogo, acessvel somente a pessoas qualificadas.

    Caixa de Derivao

    Caixa com tampa e dispositivo para lacre, destinada a conter o barramento de baixa tenso, do qual partiro as derivaes para os medidores das unidades consumidoras.

    Caixa de Passagem

    Caixa destinada a facilitar a passagem dos condutores. Dever ser provida de dispositivo para lacre quando estiver localizada antes da medio.

    Caixa para Dispositivo de Proteo

    Caixa destinada instalao da proteo geral da unidade consumidora.

    Caixa para Medidor

    Caixa lacrvel destinada instalao de medidor, proteo e seus acessrios.

    Caixa para Transformadores de Corrente

    Caixa destinada instalao de TCs.

    Cmara

    Compartimento composto por seis faces, construdo com materiais resistentes ao fogo e exploso, acessvel somente a pessoas qualificadas.

    Carga Instalada

    Soma das potncias nominais dos equipamentos de uma unidade consumidora que, aps concludos os trabalhos de instalao, estejam em condies de entrar em funcionamento. Expressa em quilowatts (kW).

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 5

    Centro de Medio

    Local onde so instalados os medidores de energia, bem como os equipamentos de proteo de cada unidade consumidora. Compartimento

    rea construda dentro da edificao de uso coletivo destinada a receber os equipamentos de transformao e/ou proteo e manobra. Consumidor

    Pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar concessionria o fornecimento de energia eltrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigaes fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexo ou de adeso, conforme cada caso.

    Contrato de Adeso

    Instrumento contratual com clusulas vinculadas s normas e regulamentos aprovados pela ANEEL, no podendo o contedo das mesmas ser modificado pela concessionria ou consumidor, a ser aceito ou rejeitado de forma integral. Demanda

    Mdia das potncias eltricas instantneas de cada unidade consumidora, solicitadas durante um perodo especificado.

    Edificao

    Todo e qualquer imvel, reconhecido pelos poderes pblicos, constituindo uma ou mais unidades consumidoras. Edificao de Uso Coletivo

    toda edificao reconhecida pelos poderes pblicos, que possui mais de uma unidade consumidora, apresentando rea comum de circulao.

    Edificao Individual

    toda e qualquer construo, reconhecida pelos poderes pblicos, contendo uma nica unidade consumidora.

    Entrada de Servio

    Conjunto de equipamentos, condutores e acessrios instalados a partir da rede de distribuio, abrangendo os ramais de ligao e entrada, proteo e medio.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 6

    Estrutura de Derivao

    Conjunto constitudo pelas combinaes de poste, cruzeta, isoladores, ferragens, equipamentos e acessrios.

    Limite de Propriedade

    So as linhas que separam a propriedade do consumidor da via pblica e terrenos adjacentes, obedecendo ao alinhamento designado pelos poderes pblicos. Medio Direta

    a medio de energia efetuada atravs de medidores conectados diretamente aos condutores do ramal de entrada. Medio Indireta

    a medio de energia efetuada com o auxilio de transformadores de corrente.

    Padro de Entrada

    Instalao de responsabilidade e propriedade do consumidor, composta de condutores, eletrodutos, dispositivos de proteo, caixa e acessrios, montados de forma padronizada para instalao da medio.

    Pontalete

    Suporte chumbado na edificao, quando esta for construda na divisa com a via pblica, com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligao areo, bem como oferecer condies para instalao do ramal de entrada. Ponto de Entrega

    Ponto de conexo do sistema eltrico da concessionria com as instalaes eltricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. Localizao do Ponto de Entrega:

    - unidades consumidoras a serem atendidas atravs de ramal de ligao areo: o ponto de entrega situar-se- na conexo desse com o ramal de entrada;

    - para unidades consumidoras e prdios de mltiplas unidades consumidoras a serem atendidas diretamente em baixa tenso, pela rede area da via pblica, com entrada subterrnea, o ponto de entrega situar-se- na conexo desse ramal com a rede;

    - para condomnios horizontais, o ponto de entrega situar-se- no limite da via interna com cada frao integrante do parcelamento;

    - havendo convenincia tcnica por parte da CELG D, o ponto de entrega poder situar-se dentro do terreno em que se localiza a unidade consumidora.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 7

    Poste Particular

    Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de ancorar, elevar e/ou desviar o ramal de ligao areo e instalar o ramal de entrada.

    Quadro Geral de Distribuio (QGD)

    Caixa destinada instalao dos equipamentos de proteo dos condutores que alimentam o(s) centro(s) de medio e de ligao do condomnio.

    Ramal de Consumidor

    Conjunto de condutores e acessrios instalados a partir da medio at a edificao, podendo ser areo ou em dutos diretamente enterrados.

    Ramal de Entrada

    Conjunto de condutores e acessrios que interliga o ponto de entrega ao ponto de proteo, medio ou transformao.

    Ramal de Ligao Areo

    Conjunto de condutores e acessrios compreendidos entre o ponto de derivao da rede de distribuio area e o ponto de entrega. Ramal de Ligao Subterrneo Conjunto de condutores e acessrios compreendidos entre o ponto de derivao da rede de distribuio subterrnea e o ponto de entrega. Ramal de Entrada Subterrneo

    Conjunto de condutores subterrneos e acessrios que vo do poste da rede de distribuio da CELG D caixa para medio e proteo.

    Sistema de Aterramento

    Conjunto de todos os condutores e acessrios com os quais constitudo um aterramento num dado local.

    Subestao

    Instalao eltrica destinada a receber energia eltrica em tenso primria de distribuio, com uma ou mais das funes de manobra, proteo, medio e transformao.

    Tenso de Fornecimento

    Valor da tenso nominal na qual operam os condutores de interligao da rede de distribuio da CELG D, situados na via pblica, com a unidade consumidora.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 8

    Unidade Consumidora

    Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizada e correspondente a um nico consumidor.

    Via Pblica

    toda parte da superfcie destinada ao trnsito pblico, oficialmente reconhecida e designada por um nome ou nmero, de acordo com a legislao em vigor.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 9

    4. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO

    Toda edificao de uso coletivo ou individual ser atendida atravs de uma nica entrada de servio, em um s ponto de entrega, a partir da rede de distribuio secundria area ou subterrnea, quando satisfizer s seguintes exigncias: a) no existir na edificao, unidade consumidora com carga instalada superior a

    75 kW;

    b) demanda mxima da edificao individual: 66 kVA;

    c) cada frao da edificao, por exemplo, loja, apartamento, escritrio, etc, seja caracterizada como unidade consumidora independente, portanto, necessitando de medio individualizada.

    Notas:

    1) No ser permitido, em hiptese alguma, o compartilhamento da entrada de servio entre unidades consumidoras situadas em lotes distintos.

    2) A CELG D, mediante anlise e aprovao prvia, reserva-se o direito de fornecer energia eltrica em BT atravs de mais de uma entrada de servio, exclusivamente, para atendimento a condomnios compostos de vrias torres residenciais, situados em grandes reas; exigindo-se, para tal, que seja mantida uma distncia mnima de 30 m entre as respectivas entradas.

    4.1 Tenses de Fornecimento

    Seus valores nominais esto estabelecidos abaixo:

    380/220 V - a 2, 3 ou 4 condutores; 440/220 V - monofsica a 2 ou 3 condutores.

    4.2 Tenses Secundrias para Transformador Particular

    440/220 V - para transformador monofsico. 380/220 V ou 220/127 V - para transformador trifsico.

    4.3 Limites de Fornecimento

    O fornecimento ser em tenso secundria de distribuio para unidades consumidoras com carga total instalada igual ou inferior a 75 kW, observados os limites mximos para as potncias de motores e mquinas de solda, estabelecidos na Tabela 1, e em tenso primria quando for excedido o valor acima especificado. Potncias superiores podero ser atendidas em baixa tenso, desde que a viabilidade seja previamente definida pela CELG D, tendo como base estudo tcnico-econmico. Entretanto, para a adoo de limites diferentes devem ser respeitadas as prescries pertinentes contidas nas resolues da ANEEL.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 10

    4.4 Tipos de Atendimento em Tenso Secundria

    So definidos em funo da carga instalada, demanda, tipo de rede e local onde estiver situada a unidade consumidora. Tipo M: dois condutores (uma fase e neutro);

    em sistemas 440/220 V: dois condutores (uma fase e neutro) ou trs condutores (duas fases e neutro);

    Tipo B: trs condutores (duas fases e neutro); Tipo T: quatro condutores (trs fases e neutro).

    4.5 Categorias de Atendimento e Suas Limitaes

    So definidas em funo da carga total instalada na unidade consumidora, observados os limites mximos de potncias individuais de aparelhos de solda e motores, conforme mostrado na Tabela 1. Na seqncia so apresentadas as referidas categorias, juntamente com suas limitaes de carga instalada e/ou demanda.

    4.5.1 Monofsico 4.5.1.1 Categoria M1: carga instalada at 5 kW.

    4.5.1.2 Categoria M2: carga instalada entre 5,1 e 9 kW. 4.5.1.3 Categoria M3: carga instalada entre 9,1 e 12 kW. 4.5.2 Bifsico 4.5.2.1 Categoria B1: carga instalada entre 12,1 e 20 kW. 4.5.2.2 Categoria B2: carga instalada entre 20,1 e 25 kW. 4.5.3 Trifsico 4.5.3.1 Categoria T1: carga instalada igual ou inferior a 75 kW, cuja demanda seja menor ou

    igual a 26 kVA. 4.5.3.2 Categoria T2: carga instalada igual ou inferior a 75 kW, cuja demanda seja maior

    que 26 e, no mximo, igual a 39 kVA. 4.5.3.3 Categoria T3: carga instalada igual ou inferior a 75 kW, cuja demanda seja maior

    que 39 e, no mximo, igual a 46 kVA. 4.5.3.4 Categoria T4: carga instalada igual ou inferior a 75 kW, cuja demanda seja maior

    que 46 e, no mximo, igual a 66 kVA.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 11

    Notas:

    1) Os aparelhos de Raios-X, com potncia superior a 20 kVA, alm de outros equipamentos passveis de provocar perturbaes e oscilaes na rede, radiointerferncia, harmnicas, etc., somente sero ligados mediante consulta prvia CELG D, a qual orientar quanto a adequao das instalaes e condies em que ser permitido o funcionamento de tais cargas.

    2) As unidades consumidoras atendidas por duas ou trs fases, devem ter suas cargas distribudas entre as fases de modo a obter-se o maior equilbrio possvel.

    3) A CELG D, a seu critrio, poder conferir a carga instalada na unidade consumidora, podendo no efetuar a ligao caso a carga encontrada no esteja compatvel com a categoria de atendimento solicitada.

    4) A CELG D poder atender a unidade consumidora em tenso secundria de distribuio com ligao bifsica ou trifsica, ainda que a mesma no apresente carga suficiente para tanto, desde que o consumidor responsabilize-se pelo pagamento da diferena de preo do medidor e ramal de ligao a serem instalados, bem como eventuais custos de adaptao da rede, conforme previsto na Resoluo 456 da ANEEL.

    4.6 Entrada de Servio 4.6.1 Materiais e Equipamentos Fornecidos pela CELG D

    Ramal de ligao areo/subterrneo, conectores, alas preformadas de servio e equipamentos de medio.

    4.6.2 Materiais e Equipamentos Fornecidos pelo Consumidor

    Os seguintes materiais constituintes do padro de entrada, tais como, ferragens, conectores, isoladores, condutores do ramal de entrada, eletrodutos, caixas de passagem, hastes e condutores de aterramento; alm da iluminao interna, devem ser providenciados e instalados pelo consumidor de acordo com a padronizao da CELG D. Com relao aos demais materiais, tais como, postes, caixas para medidores, disjuntores, caixas e quadros de proteo geral e individual, somente sero aceitos no caso de serem oriundos de fabricantes cadastrados e homologados pela CELG D. A aquisio dos referidos materiais para construo do padro de entrada dever ser feita exclusivamente aps a aprovao do projeto eltrico, estando esses ainda sujeitos a aprovao por parte da CELG D, antes de ser efetuada a ligao da unidade consumidora.

    4.6.3 Execuo

    A instalao dos materiais que compem o padro de entrada, assim como as obras civis necessrias sua construo devem ser executadas conforme padronizao da CELG D, ficando todo o conjunto citado sujeito a inspeo.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 12

    4.6.4 Conservao

    O consumidor obrigado a manter em bom estado de conservao todos os materiais e equipamentos, a partir do ponto de entrega. Em consonncia com a Resoluo 456 da ANEEL, o fornecimento poder ser suspenso de imediato, e o consumidor ser notificado por escrito das irregularidades existentes, quando for constatada a ocorrncia das seguintes situaes: deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes da unidade consumidora que ofeream risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema da CELG D; revenda ou fornecimento de energia eltrica a terceiros sem a devida autorizao federal; ligao clandestina; religao revelia; procedimento irregular por parte do consumidor o qual tenha provocado faturamento inferior ao correto ou a falta desse. Deficincias tcnicas que no ofeream riscos iminentes segurana sero notificadas por escrito, sendo que ser prefixado um prazo durante o qual o consumidor dever providenciar os reparos necessrios. Caso esses no sejam providenciados, ser suspenso o fornecimento, observando ainda que o consumidor ser responsvel por todos os danos eventuais causados aos materiais e equipamentos de propriedade da CELG D, bem como a terceiros.

    4.7 Condies No Permitidas

    a) No ser permitido o paralelismo de gerador(es) particular(es) com o sistema da CELG D. Para evitar qualquer possibilidade desse paralelismo os projetos das instalaes eltricas devero apresentar uma das seguintes solues tcnicas:

    - instalao de chave reversvel com acionamento manual ou eltrico, com intertravamento mecnico, separando os circuitos alimentadores do sistema CELG D daqueles alimentados pelo gerador; esta chave deve possibilitar o seccionamento das fases e do neutro, alm de ser provida de dispositivo para lacre, mantendo-se somente o comando acessvel;

    - construo de um circuito de emergncia, independente do circuito da instalao normal, alimentado pelo quadro de comando do gerador particular, em eletrodutos exclusivos, sendo que esse no poder ser interligado, em hiptese alguma, ao circuito alimentado pela rede da CELG D.

    Nota:

    A CELG D no se responsabilizar quanto a danos ocasionados por manobras inadequadas e/ou defeitos nos equipamentos de transferncia da fonte de energia, ficando o consumidor responsvel por quaisquer prejuzos de ordem material e humana que porventura venham a ser causados nas redes, equipamentos ou funcionrios da CELG D, bem como ao patrimnio ou pessoa de terceiros.

    b) vedado ao consumidor estender suas instalaes para fora dos limites de sua

    propriedade, para uso prprio ou fornecimento de energia a terceiros, ainda que gratuitamente.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 13

    c) No ser permitido o acesso de pessoas no credenciadas aos equipamentos, assim

    como violar os lacres colocados pela CELG D, sob pena de suspenso do fornecimento, sem prejuzo das demais sanes previstas pelas resolues pertinentes da ANEEL.

    d) No ser permitida a instalao de cargas nas unidades consumidoras que

    ultrapassem os limites de carga instalada ou demanda calculada correspondentes categoria de atendimento em que estejam enquadradas, principalmente as que possam introduzir perturbaes indesejveis na rede eltrica, como por exemplo: flutuao de tenso, radiointerferncia, etc, sem prvia autorizao da CELG D.

    Neste caso, o consumidor ser notificado de que as alteraes necessrias no sistema eltrico, para atendimento de tais cargas, sero executadas s suas expensas. Em caso de inobservncia do disposto neste item, a CELG D ficar desobrigada de garantir a qualidade e a continuidade do fornecimento, podendo, inclusive, suspend-lo se vier a prejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras.

    e) No ser permitida a ligao de cargas (motores e/ou mquinas de solda) com

    potncias nominais acima dos limites estabelecidos para a categoria de atendimento na qual a unidade consumidora foi enquadrada, conforme indicado na Tabela 1.

    f) No ser permitida, aps a medio, sada area (ramal de consumidor) com mais

    de seis condutores unipolares, devendo os que excederem esse valor sarem subterrneos.

    4.8 Acesso s Instalaes Consumidoras

    O consumidor dever permitir livre acesso aos funcionrios da CELG D ou seus prepostos, devidamente credenciados, s instalaes eltricas de sua propriedade, para fins de levantamento de dados, controle e aferio da medio, etc, e fornecer-lhes todas as informaes solicitadas sobre o regime de funcionamento dos aparelhos e instalaes que estejam ligados rede da concessionria.

    4.9 Fator de Potncia

    Os consumidores devem manter o fator de potncia mdio ou horrio de suas instalaes o mais prximo possvel da unidade. Caso seja constatado, com base em medio apropriada, valor inferior ao limite estabelecido pelas resolues da ANEEL, ser efetuado o faturamento relativo ao consumo de energia eltrica reativa indutiva excedente, conforme legislao especfica.

    4.10 Sistema de Preveno e Combate a Incndio

    a) Para que sejam atendidas a legislao municipal e as normas do Corpo de Bombeiros, no que se refere aos sistemas internos de preveno e combate a incndios em edificaes de uso coletivo, as respectivas instalaes eltricas devem ser projetadas prevendo o desligamento de todas as cargas do condomnio e das demais unidades consumidoras, entretanto, com circuitos independentes dos demais para alimentao das bombas de recalque, de maneira que essas possam permanecer em funcionamento em caso de emergncia.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 14

    b) Nas edificaes de uso coletivo que disponham de sistema hidrulico de combate a

    incndio, dotados de sprinklers e hidrantes internos, devem ser obedecidas as seguintes condies para o(s) quadro(s) de distribuio do condomnio:

    - a derivao para atendimento s cargas do condomnio deve ser feita antes da

    proteo geral, sendo que os respectivos condutores e eletrodutos no podero passar por dentro das caixas de derivao;

    - os circuitos que alimentam as bombas de recalque das instalaes de combate a incndio devem ser exclusivos e separados dos demais (iluminao, elevadores, etc);

    - a tampa da caixa metlica, na qual ser instalada a proteo geral da entrada de servio, deve ser pintada de forma legvel e indelvel com a seguinte expresso: "Esta proteo no desliga o servio", alternativamente essa instruo poder ser feita por intermdio de placa fixada na tampa em questo; e, no caso de caixa fabricada em policarbonato, essas instrues devem ser feitas por intermdio de adesivo, resistente s intempries, fixado na parte interna da referida tampa;

    - as protees em cada quadro de distribuio devem ser claramente identificadas, por meio de placas, nas quais conste a que parte da instalao pertena (iluminao, tomadas, bombas, etc), alm de instrues para desligamento em caso de emergncia/incndio;

    - cada um dos circuitos pertencentes ao sistema de preveno e combate a incndios deve estar claramente identificado no(s) quadro(s) de distribuio, conforme Desenho 32.

    Nota:

    A carga relativa ao sistema de combate a incndio no deve ser considerada no clculo da demanda da instalao, nem no somatrio da carga instalada.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 15

    5. RAMAL DE LIGAO 5.1 Generalidades

    Toda unidade consumidora ser atendida atravs de um s ponto de entrega. O ramal areo ou subterrneo deve entrar, preferencialmente, pela parte frontal da edificao e quando atravessar vias pblicas, respeitar as posturas municipais, estaduais e federais, aplicveis. Quando houver acesso por duas ruas considerar-se- frente da edificao aquela onde estiver situada a entrada principal pela qual, preferencialmente, dever entrar o ramal. Caso o prdio esteja situado em esquina, permitir-se- entrar com o ramal por qualquer um dos lados.

    5.2 Ramal de Ligao Areo

    a) Sua instalao ser feita exclusivamente pela CELG D, a partir do ponto de conexo rede secundria por ela designado.

    b) Os condutores devem ser instalados de forma a permitir os seguintes afastamentos

    mnimos, abaixo tabelados, medidos na vertical, entre o ponto de maior flecha e o solo, conforme ilustrado no Desenho 1, observadas as exigncias pertinentes estabelecidas pelos poderes pblicos.

    NATUREZA DO LOGRADOURO AFASTAMENTO

    MNIMO (m)

    Rodovias e ferrovias 6,00

    Ruas, avenidas e locais acessveis a veculos pesados 5,50 Entradas de prdios, estacionamentos e demais locais no acessveis a veculos pesados 4,50

    Ruas e vias exclusivas a pedestres 3,50

    reas rurais acessveis exclusivamente a pedestres 3,50 reas rurais com trnsito de veculos e travessias sobre estradas particulares 5,00

    Nota:

    Os valores mximos das flechas dos condutores devem ser compatveis com as alturas mnimas acima indicadas e com as traes de montagem recomendadas para cada cabo.

    c) Os ramais devero possuir vo livre com comprimento mximo 30 metros.

    d) Na instalao dos ramais de ligao areos no ser permitido que seus

    condutores:

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 16

    - passem sobre terreno de terceiros; - passem sobre reas construdas; - mantenham afastamento de fios e/ou cabos de telefonia, sinalizao e

    congneres inferior a 0,60 m; - sejam acessveis atravs de janelas, sacadas, telhados, escadas, etc, devendo

    manter um afastamento mnimo de 1,20 m desses pontos na horizontal e 2,50 m na vertical;

    - cruzem com outros ramais de ligao; - contenham emendas.

    e) Os condutores devem ser fabricados em alumnio com, no mnimo, as seguintes

    caractersticas: tipo multiplex, sustentados pelo condutor neutro, encordoamento classe 2, sendo os condutores fase isolados em XLPE (90C, tenso de isolamento 0,6/1 kV), neutro nu, CA ou CAL, demais caractersticas conforme NTC-27.

    f) Para ancoragem do condutor neutro multiplex no poste particular, pontalete ou

    parede da edificao, somente podero ser utilizados olhal, chumbador olhal ou isolador roldana, este ltimo confeccionado em vidro recozido ou porcelana, conforme NBR 6249, montado em armao secundria zincada por imerso a quente.

    A fixao do condutor multiplex dever ser feita por intermdio de ala preformada de servio.

    g) Os condutores do ramal de ligao devero ser dimensionados com base nas

    categorias de atendimento especificadas no item 4.5, sendo suas sees definidas pela Tabela 1.

    h) O condutor neutro dever ter a mesma seo que o(s) condutor(es) fase. i) Quando a unidade consumidora estiver localizada do mesmo lado da rede da

    CELG D deve-se utilizar padro montado em poste com comprimento mnimo 5 m; caso contrrio, utilizar o de 7 m.

    j) Podero ser empregadas as seguintes opes de material para os postes:

    - ao carbono galvanizado a fogo, seo circular ou quadrada, conforme NTC-16; - concreto armado, segundo NTC-01 e NTC-16.

    k) Antes de ser efetuada a ligao, deve-se verificar a estabilidade mecnica do

    padro e do poste da rede escolhido para instalao do ramal, tendo em vista os esforos atuantes devido s redes e demais ramais j existentes.

    l) Os tipos de conectores a serem empregados nas conexes do ramal de ligao so

    os seguintes:

    - rede secundria isolada: perfurao; - rede secundria convencional: cunha cobre estanhado; - ao ramal de entrada: cunha cobre estanhado ou perfurao.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 17

    Quando for empregado conector cunha cobre estanhado nas conexes com as redes isoladas e com o ramal de entrada, deve-se recompor a isolao por meio de uma camada de fita isolante sobreposta por uma de fita autofuso e outra de fita isolante. No ato da ligao deve ser deixada uma folga de, pelo menos, 300 mm de cabo, no poste, visando futuras substituies de conexes.

    5.3 Ramal de Ligao Subterrneo

    a) Conjunto de condutores e acessrios compreendidos entre a rede de distribuio subterrnea e o ponto de entrega, o qual, nesse caso, est situado no limite da propriedade com a via pblica. Sua ligao rede ser efetuada exclusivamente pela CELG D.

    b) No ser permitido que os condutores do ramal:

    - passem sob terrenos de terceiros; - passem sob reas construdas; - apresentem emendas dentro das caixas de passagem e dutos subterrneos; - sejam enterrados diretamente no solo.

    c) O ramal deve obedecer s faixas prprias de ocupao do subsolo.

    d) Devero ser especificados condutores fase e neutro de maneira a: constituir sempre

    um circuito completo no eletroduto; assegurar que comprimentos, conexes e tipo de instalao dos condutores sejam idnticos, de forma a se obter perfeita distribuio de corrente.

    e) Os condutores devem ser instalados em dutos corrugados de PEAD (polietileno de

    alta densidade), enterrados sob as caladas a uma profundidade mnima de 600 mm, a partir da geratriz superior do duto mais prximo da superfcie do solo, passando esse valor, nas travessias sob ruas e avenidas, para 800 mm.

    f) Os condutores devero ser unipolares ou multipolares, cobre, tmpera mole,

    encordoamento classe 2, isolados com XLPE (90C) dotados de cobertura externa em PVC ou PE, prprios para instalao em locais sujeitos a umidade, classe de isolamento 0,6/1 kV, demais caractersticas conforme NTC-34. O neutro dever ter mesma seo e tipo de isolao que o(s) condutor(es) fase e ser perfeitamente identificvel de modo a diferenci-lo dos demais. Quando a identificao for por meio de cor, esta deve ser azul clara, podendo tambm ser identificado atravs de braadeira metlica galvanizada ou de alumnio, dotada de parafuso de fixao, instalada em cada extremidade.

    g) Visando futuras manutenes e facilitar as conexes dos ramais de ligao deve

    ser prevista folga de 1 a 2 m de cabo na caixa de passagem onde for efetuada a derivao.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 18

    h) Nas conexes do ramal de ligao com a rede subterrnea so previstos os

    seguintes tipos de conectores:

    - perfurao, prprio para rede subterrnea; - parafuso fendido, cobre estanhado, com espaador; - barramento de derivao isolado.

    i) Todas as derivaes subterrneas devem ser isoladas, vedadas e prova de

    infiltrao de umidade. Por este motivo devem ser utilizadas mantas isolantes, tubos termocontrteis, contrteis a frio ou ainda, aplicadas, sucessivamente, camadas de fita isolante de PVC, fita autofuso, com recobrimento por uma camada final de fita isolante de PVC.

    j) Os dutos devem ser instalados da forma mais retilnea possvel, evitando-se cortar

    passeios e pistas de rolamento em sentido diagonal; com inclinao mnima de 0,5% para as caixas de inspeo, de tal forma que quando for executada a drenagem destas, a gua neles acumulada possa escorrer.

    k) O comprimento mximo admitido para o ramal de 30 m, a partir do ponto de

    derivao da rede subterrnea (poo, caixa ou cmara) at a medio.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 19

    6. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRNEO/EMBUTIDO

    a) Em locais servidos por rede area a execuo do ramal de entrada subterrneo depender de autorizao prvia por parte da CELG D, a qual no se responsabilizar pelos custos, a serem assumidos pelo consumidor, caso seja obrigada a mudar a localizao do poste onde se encontra a derivao.

    b) No ser permitido que os condutores do ramal:

    - passem sob terrenos de terceiros; - apresentem emendas dentro das caixas de passagem, dutos subterrneos e

    eletrodutos; - atravessem sob via pblica; - sejam enterrados diretamente no solo.

    c) Dever entrar, preferencialmente, pela frente da edificao respeitando as posturas

    municipais, estaduais e federais, pertinentes. No caso de edificaes situadas em esquina ser permitida a ligao por qualquer um dos lados da propriedade.

    d) Devero ser especificados condutores fase e neutro de maneira a: constituir sempre

    um circuito completo no eletroduto; assegurar que comprimentos, conexes e tipo de instalao dos condutores sejam idnticos; de forma a se obter perfeita distribuio de corrente.

    e) Os condutores devem ser fisicamente protegidos por eletrodutos aparentes ou

    dutos subterrneos, de acordo com as seguintes situaes:

    - na descida junto estrutura de derivao devero ser instalados em eletrodutos de ao zincados por imerso a quente, conforme NBR 5597, NBR 5598 ou NBR 5624, obedecendo ao padro construtivo do Desenho 36;

    - na passagem sob locais acessveis apenas a pedestres e naqueles onde forem embutidos, os condutores podero ser instalados em eletrodutos de PVC rgido pesado, ao zincado a quente ou PEAD corrugado;

    - os eletrodutos devem ficar enterrados a uma profundidade mnima de 0,60 m nas caladas e de 0,80 m nas travessias de ruas e avenidas.

    Notas:

    1) Em condomnios horizontais com ruas de trnsito local, a travessia dos condutores sob vias internas ser permitida, desde que seja previamente aprovada pela CELG D, obedea ao disposto nesta norma e na NTC-35.

    2) Em todos os casos obrigatria a colocao de faixa plstica de advertncia, preta-amarela, 200 mm abaixo do nvel do solo.

    f) Devero ser previstas caixas de passagem, cujas caractersticas esto especificadas

    no item 11, de modo a permitir maior facilidade no lanamento dos condutores, bem como raios mnimos de curvatura correspondentes a 12 vezes o dimetro externo dos referidos condutores.

    g) Dever ser deixada dentro de uma das caixas de passagem, folga de 1 a 2 metros nos condutores visando futuras substituies de conexes rede da CELG D e ao(s) medidor(es).

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 20

    h) No sero permitidas mais do que duas caixas de passagem para a ligao de

    edificaes distintas, a partir da mesma estrutura de derivao.

    i) Dever ter comprimento mximo de 30 metros, a partir da base da estrutura de derivao at a medio.

    Nota:

    Ficar sob a responsabilidade do consumidor a obteno de autorizao junto ao Poder Municipal para execuo de obras no passeio pblico, bem como a manuteno das caractersticas originalmente encontradas.

    6.1 Condutores do Ramal de Entrada

    a) As sees mnimas admissveis esto indicadas na Tabela 1.

    b) O condutor neutro dever ser contnuo e de mesma seo que os condutores fase, sendo nele vedado o uso de dispositivo de interrupo.

    c) Devem ter comprimento suficiente para permitir conexes com os condutores da

    rede ou com o ramal de ligao, conforme for o caso, e com os equipamentos de medio e proteo, de acordo com a tabela a seguir:

    COMPRIMENTO DOS CONDUTORES PARA

    CONEXES AO RAMAL DE LIGAO E MEDIDOR

    COMPRIMENTO DOS CONDUTORES (mm)

    CAIXA PINGADOURO

    Monofsica Polifsica

    Entrada Entrada

    Fase Neutro Sada Fase Neutro Sada Monofsico/polifsico

    500 700 400 900 1100 700 850

    d) Nos ramais subterrneos os condutores devero ser fabricados em cobre, isolados

    com compostos termoplsticos (70C) ou termofixos (90C), dotados de cobertura externa em PVC ou PE, prprios para instalao em locais sujeitos a umidade, encordoamento classe 2, classe de isolamento 0,6/1 kV.

    Nos ramais embutidos os condutores devero estar de acordo com as seguintes opes: ser confeccionados em cobre, isolados com compostos termoplsticos (70C, tenso de isolamento 450/750 V ou 0,6/1 kV) ou termofixos (90C, tenso de isolamento 0,6/1 kV), encordoamento classe 2.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 21

    e) Nas medies agrupadas obrigatria a identificao dos condutores por

    intermdio de codificao por cores, podendo ser utilizados cabos coloridos ou aplicao de fita isolante colorida sobre os mesmos, nas seguintes cores:

    - fase A: preta; - fase B: cinza; - fase C: vermelha; - neutro: azul clara ou braadeira metlica; - proteo: verde ou verde-amarela.

    Os condutores das derivaes subterrneas que partem de redes areas devem ser identificados, conforme descrito anteriormente, nas caixas de passagem, a montante e a jusante do disjuntor geral. Dentro das caixas de derivao os cabos do barramento devero ser identificados a cada intervalo de 0,50 m. Nos locais atendidos por intermdio de rede subterrnea o padro de identificao deve seguir o disposto na NTC-35. Cabos instalados dentro de caixas de derivao de centros de medio devero ter obrigatoriamente encordoamento classe 2.

    6.2 Eletrodutos

    a) Quando embutidos devero ser confeccionados em material plstico rgido, no

    propagante de chama, conforme NBR 15465. Como alternativa podem ser usados eletrodutos de ao carbono, pintados ou zincados por imerso a quente. Nas instalaes aparentes e em locais sujeitos a ao corrosiva os eletrodutos devem ser de ao, zincados por imerso a quente. Os eletrodutos, quando em ao, devero estar em conformidade com as normas NBR 5597, NBR 5598 ou NBR 5624.

    b) Os eletrodutos podem ser fixados ao poste ou pontalete por meio de fita de ao

    inoxidvel, braadeira metlica galvanizada a fogo ou amarraes com arame de ao 12 ou 14 BWG (mnimo seis voltas). Independente da opo de fixao adotada, o espaamento entre duas amarraes consecutivas dever ser 1,5 m, a partir da primeira, a qual deve situar-se no mesmo nvel do pingadouro.

    c) Devem ser previstas curvas ou cabeotes na extremidade dos eletrodutos onde ser

    conectado o ramal de entrada ao de ligao, de modo a evitar penetrao de gua no interior das caixas onde esto instalados os equipamentos de medio e/ou proteo.

    d) As emendas devero ser feitas com luvas perfeitamente enroscadas e vedadas com

    fita veda rosca.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 22

    e) Quando forem previstas curvas no percurso da tubulao, devero ser obedecidos

    os raios mnimos de curvatura e demais prescries contidas na NBR 5410.

    f) Os eletrodutos devem ser adequadamente fixados s caixas para equipamentos de medio e/ou proteo por meio de bucha e arruela de vedao.

    g) Nos padres com instalao aparente obrigatria a aplicao de massa de

    vedao ou silicone nas junes entre eletrodutos e caixas, como forma de evitar a infiltrao de gua no interior das mesmas.

    h) Devero ser dimensionados de acordo com a Tabela 1. i) No caso da existncia de mais de um eletroduto por poste, atendendo a edificaes

    distintas, cada qual dever ser identificado de forma legvel e permanente, por meio de placa de alumnio contendo o nome e numerao da respectiva edificao a ser atendida.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 23

    7. PROTEO 7.1 Generalidades

    a) Toda unidade consumidora dever ser equipada com dispositivo de proteo geral adequado (disjuntor termomagntico) que permita interromper o fornecimento em carga.

    b) Os disjuntores devem ter capacidade de interrupo compatvel com os nveis de

    curto-circuito disponveis no ponto de instalao.

    c) O circuito alimentador de cada unidade consumidora dever ser protegido atravs de disjuntor termomagntico, instalado antes da medio, dimensionado conforme Tabela 1.

    d) Disjuntores termomagnticos com corrente nominal at 100 A devero ter

    capacidade de interrupo simtrica mnima 5 kA, enquanto que, para os tripolares com corrente nominal acima do valor anteriormente referido, a capacidade de ruptura mnima deve ser 10 kA, devendo atender ainda aos requisitos especficos das normas NBR IEC 60947-2 e NBR NM 60898.

    e) O condutor neutro dever ser contnuo e no poder conter nenhum dispositivo

    capaz de causar sua interrupo, exceto quando utilizado dispositivo a corrente diferencial-residual (DR) onde devero ser atendidas as condies previstas na NBR 5410.

    f) Todos os equipamentos de proteo so de responsabilidade do consumidor. g) Em funo dos tipos de atendimento das unidades consumidoras, citadas no

    item 4.4, devem ser empregados os seguintes tipos de disjuntores:

    - unipolares para tipo M; - bipolares para tipo B; - tripolares para tipo T.

    Notas:

    1) No ser permitida, em hiptese alguma, a substituio de disjuntores bipolares e tripolares por unipolares.

    2) No sero admitidos disjuntores sem marca de conformidade do INMETRO.

    h) A substituio da proteo ser sempre efetuada pela CELG D, sendo os materiais

    e/ou equipamentos custeados pelo consumidor.

    7.2 Proteo Geral de BT

    a) Nas edificaes de uso coletivo em cujo centro de medio estejam previstas mais de duas caixas para medidor, monofsico ou polifsico, ser exigida a instalao de proteo geral de baixa tenso por intermdio de disjuntor termomagntico.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 24

    b) Havendo dois ou mais centros de medio, situados no mesmo pavimento, seus

    circuitos alimentadores devem ser protegidos atravs de disjuntores termomagnticos instalados no quadro geral de distribuio. A localizao desses centros deve estar em conformidade com as prescries do item 8.3.

    c) Caso existam dois ou mais centros de medio, situados em diferentes pavimentos, o quadro geral de distribuio dever comportar a instalao de uma seqncia de protees. Inicialmente uma considerada como "geral", a partir da qual os barramentos sero energizados. Logo aps, no prprio QGD, derivando-se das referidas barras, devem ser instaladas as protees individuais de cada centro de medio. Adicionalmente devem ser instaladas protees gerais junto a cada centro.

    d) A proteo geral dever ser instalada na caixa para dispositivo de proteo ou no

    quadro geral de distribuio, a qual dever estar localizada conforme mencionado no item 9, de forma a permitir fcil operao em caso de emergncia.

    e) Os condutores do ramal de entrada devero sempre ser conectados aos bornes

    superiores do disjuntor. f) Caso seja prevista a utilizao de disjuntores com elementos trmicos e/ou

    magnticos ajustveis, todos os nveis de ajuste devem constar no projeto e serem calculados em funo dos parmetros do circuito, de maneira a assegurar atuao coordenada com os demais dispositivos de proteo existentes.

    7.3 Proteo Contra Sobretenses Transitrias

    Conforme estabelece a NBR 5410, toda instalao consumidora deve ser provida de dispositivo de proteo contra surtos (DPS), com as seguintes caractersticas eltricas: tenso nominal 280 V, frequncia 60 Hz, correntes de descarga com onda 8/20 s: nominal 20 kA e mxima 40 kA, demais caractersticas conforme IEC 61643-1. Nas instalaes de uma nica unidade consumidora, visando a proteo interna das mesmas, equipamentos eltricos e eletrnicos, pessoas e bens contra os efeitos de descargas atmosfricas e sobretenses com origem na prpria rede de distribuio, recomenda-se a instalao de trs DPSs no centro de distribuio da unidade consumidora. A referida instalao deve ser feita obedecendo ao que prescreve a NBR 5410. A NBR 5410 admite que a instalao consumidora no disponha da proteo contra sobretenses anteriormente citada, desde que as conseqncias dessa omisso, do ponto de vista estritamente material, constituam um risco calculado e assumido pelo prprio consumidor. Em vista disso a CELG D no se responsabilizar por qualquer dano ou acidente que, porventura, sobrevier a pessoas ou bens, em virtude de instalaes que no disponham desse tipo de proteo.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 25

    Nas medies agrupadas obrigatria a instalao de DPS em cada condutor fase, na caixa para disjuntor geral, montante deste; alm disso, em edificaes de uso coletivo, quando a medio de servio derivar antes do disjuntor geral, tambm devero ser instalados DPSs no quadro geral de distribuio do condomnio. Visando a proteo das instalaes contra curto-circuito, devido ocorrncia de falha interna em qualquer uma das unidades de DPS, deve ser instalado antes de cada um, disjuntor termomagntico monopolar com corrente nominal 20 A.

    Notas: 1) A NBR 5410 estabelece que, em nenhuma hiptese, a proteo contra

    sobretenses poder ser dispensada, nos casos em que as consequncias decorrentes de sua no instalao possam resultar em risco direto ou indireto segurana e sade das pessoas.

    2) Tanto a instalao quanto a eventual substituio desse tipo de equipamento sero custeadas pelo consumidor.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 26

    8. MEDIO 8.1 Generalidades

    a) A energia fornecida a cada unidade consumidora dever ser medida em um s ponto.

    b) No ser permitida medio nica a mais de uma unidade consumidora, ou ainda,

    mais de uma medio a uma nica unidade consumidora.

    c) A edificao composta de uma nica unidade consumidora que, a qualquer tempo venha a ser subdividida ou transformada em uso coletivo, dever ter suas instalaes eltricas internas adaptadas com vistas adequao da medio e proteo de cada unidade consumidora que resultar da subdiviso. Edificaes de uso coletivo com vrias medies que, a qualquer tempo, venham a ser unificadas, devem ter suas instalaes eltricas adaptadas como forma de permitir uma nica medio.

    d) Quando existir mais de uma unidade consumidora com rea de circulao comum,

    a medio dever ser agrupada. Para agrupamentos com at duas unidades consumidoras monofsicas a medio poder ser instalada em poste de ao, seo quadrada ou circular, ou concreto duplo T, acima disso, em muro, mureta ou parede.

    e) Estando as caixas dos medidores embutidas em muro, mureta ou parede, estes

    devero estar arrematados por ocasio da ligao. Os orifcios de ventilao existentes nas laterais das caixas em policarbonato devero ser deixados livres, obedecendo s marcas limites de engastamento, coladas lateralmente nas referidas caixas.

    f) As caixas devero ser fabricadas em conformidade com as caractersticas

    estabelecidas pelas normas NTC-03 - Caixas para Medio, Proteo e Derivao e NTC-32 - Caixas em Policarbonato para Equipamentos de Medio e Proteo.

    g) Toda tubulao que contiver condutores transportando energia no medida, dever

    ter as caixas de passagem lacradas. Condutores de circuitos j medidos no podero passar dentro das mesmas.

    h) A tubulao e condutores, incluindo o neutro, instalados aps o medidor, sero

    exclusivos para cada unidade consumidora. i) Caso haja previso para aumento de carga permite-se instalar caixa para medio

    polifsica, bem como dimensionar eletroduto, condutores e poste/pontalete em funo da carga futura. Por ocasio do pedido de aumento dever ser alterada apenas a proteo.

    j) Nas caixas, os furos no utilizados devem ser mantidos fechados. k) Nos padres de entrada com eletrodutos de dimetros inferiores aos dos furos da

    caixa obrigatrio o uso de luvas de reduo.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 27

    l) A medio dever ser instalada na divisa com a via pblica, deixando a parte

    frontal da caixa com livre acesso pelo lado da rua.

    m) Dever ser instalada em local visvel, preferencialmente no padro de entrada, placa em material resistente s intempries (ao galvanizado, alumnio ou policarbonato) com dimenses mnimas de 30 x 20 cm, contendo o endereo completo e legvel da unidade consumidora, inclusive quadra e lote.

    n) Dever ser providenciada a instalao de caixa para correspondncia, conforme

    sugesto no Desenho 38. 8.2 Medies Agrupadas Utilizando Caixas Modulares em Policarbonato

    a) As janelas de proteo dos disjuntores devem ser marcadas de modo a identificar os medidores com suas respectivas unidades consumidoras. A marcao dever ser feita na prpria tampa por intermdio de etiquetas plsticas autocolantes, na cor vermelha, resistentes s intempries, contendo letras maisculas e nmeros, ambos com 10 mm de altura.

    b) A numerao dos fios ou cabos de entrada e sada dos medidores dever ser realizada por intermdio de anilhas, fixadas em cada condutor, as quais devero indicar a seqncia de instalao dos referidos equipamentos, alm do(s) condutor(es) fase(s) e neutro em que se encontra(m) ligado(s).

    c) A fiao de entrada e sada dos medidores deve passar entre o fundo da caixa e as

    placas de fixao, bem como os chicotes amarrados, por braadeiras plsticas. d) Todos os quadros modulares devero ser dotados de barramentos de fase, neutro e

    terra, dimensionados para atender demanda do centro de medio. O barramento fase deve possuir isolamento para 600 V e ser protegido por meio de placa de policarbonato com, no mnimo, 3 mm de espessura.

    e) Em funo da configurao de cada centro de medio, os eletrodutos de sada

    podero ser posicionados tanto nas laterais, quanto nas partes superior e inferior das caixas.

    f) Dependendo da configurao adotada, os barramentos e o disjuntor geral podero

    ser instalados na prpria caixa modular, juntamente com os medidores. g) O condutor neutro deve ser ligado barra de neutro e esta por sua vez, de

    proteo. h) O(s) condutor(es) de proteo que convergirem para o centro de medio deve(m)

    ser conectado(s) barra de proteo existente neste, a qual pode ser referente a um BEP ou BEL, dependendo da topologia adotada no projeto eltrico da edificao. A referida barra deve ser interligada malha de aterramento em um nico ponto.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 28

    i) Os centros de medio modulares que contenham somente unidades polifsicas

    ficaro limitados a 36 medidores cada, enquanto que somente com monofsicas a 72 unidades por agrupamento. Existe ainda a opo de serem mescladas unidades monofsicas e polifsicas num mesmo centro de medio. A partir dessas quantidades, dever ser utilizado mais de um centro de medio, os quais devem ser protegidos e alimentados atravs de um quadro geral de distribuio.

    j) Todos os condutores pertencentes aos circuitos que alimentam o(s) centro(s) de medio, a partir do quadro geral de distribuio, devero ser instalados em eletrodutos exclusivos, inacessveis aos consumidores, apresentar sees compatveis com suas protees e com as quedas de tenso admissveis pela NBR 5410, com todos os condutores de um circuito dentro do mesmo duto.

    k) Cada uma das unidades consumidoras constituintes do(s) centro(s) de medio

    deve ser numerada, sequencialmente, da esquerda para a direita, obedecendo sempre a ordem de cima para baixo, conforme ilustrado pelo Desenho 29. A numerao deve ser realizada mediante uso de adesivos autocolantes vermelhos ou pretos, fixados na parte interna das caixas, resistentes s intempries e aos raios ultravioleta, com caracteres de 10 mm de altura. Essa numerao deve ser repetida no corpo da caixa, logo abaixo da rgua de bornes do medidor.

    8.3 Localizao

    A CELG D reserva-se o direito de, em qualquer caso, orientar quanto ao local mais adequado para a instalao dos medidores, observadas as seguintes disposies:

    a) o(s) centro(s) de medio devero ser instalados, preferencialmente, dentro da

    propriedade particular, em locais de fcil acesso e dotados de boa iluminao, o mais prximo possvel da prumada. Como alternativa, a instalao pode ser realizada no lado externo da divisa com a via pblica. Para os dois casos mencionados, no podero estar localizados nos seguintes ambientes e/ou situaes:

    - escadarias e rampas; - dependncias sanitrias, dormitrios e cozinhas; - recintos onde existam mquinas, bombas, tanques, reservatrios, foges,

    caldeiras ou outros equipamentos similares; - locais sujeitos ao de gases corrosivos ou combustveis, inundaes, poeira,

    trepidao excessiva ou abalroamento de veculos;

    b) nas edificaes com at quatro andares e sem elevador, o centro de medio dever estar localizado no primeiro pavimento, primeiro subsolo ou pavimento trreo;

    c) para as edificaes com mais de quatro andares e com elevadores, ser permitida a

    instalao de vrios centros de medio, distribudos em diferentes pavimentos, exigindo-se, no entanto, que cada um contenha no mnimo doze medidores;

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 29

    d) ocorrendo modificaes na edificao que tornem o local da medio incompatvel

    com os requisitos anteriormente mencionados, dever ser preparado um novo ponto para a instalao dos equipamentos citados, mediante aprovao prvia da CELG D;

    e) para ligao de casas, lojas e prdios sem reas de circulao comum ou no

    alinhamento da via pblica, sem reas laterais, a CELG D dever ser consultada visando estabelecer o local mais apropriado para instalao da medio;

    f) em estacionamentos, os centros de medio devero ser protegidos em toda sua

    extenso por uma armao de cano em ao galvanizado a fogo, 50 mm, posicionada a 1,0 m das caixas e com altura 0,70 m, de modo a evitar o abalroamento por veculos;

    g) caso o centro de medio esteja situado em reas entre paredes, a distncia mnima livre, entre as caixas, dever ser 1,5 m;

    h) o centro de medio dever possuir iluminao apropriada com comando

    exclusivo, independente das demais luminrias do condomnio; i) dever ser mantido um afastamento mnimo entre centrais de gs e centros de

    medio de 1,5 m se os recipientes de gs forem destrocveis e de 3,0 m se forem abastecidos no prprio local de instalao.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 30

    9. CAIXAS PARA MEDIO, PROTEO E DERIVAO 9.1 Generalidades

    a) Destinam-se instalao de medidores, derivaes em medies agrupadas e disjuntor de proteo geral da instalao.

    b) A caixa para dispositivo de proteo poder ser dispensada quando a proteo

    geral da entrada estiver contida no QGD.

    c) A caixa para dispositivo de proteo geral dever ser instalada junto ao centro de medio.

    d) Somente sero aceitas caixas de fabricantes cadastrados e homologados pela

    CELG D.

    9.2 Caractersticas Construtivas

    a) Devem ser construdas de modo a garantir sua inviolabilidade, atravs da utilizao de mecanismos que permitam a aplicao de lacre.

    b) Devero ser confeccionadas em chapa de ao ou em policarbonato, obedecendo

    aos padres construtivos constantes das normas NTC-03 e NTC-32, respectivamente.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 31

    10. QUADRO GERAL DE DISTRIBUIO (QGD) 10.1 Generalidades

    a) Destina-se instalao dos disjuntores de proteo dos ramais alimentadores dos centros de medio e ligao do condomnio.

    b) Dever estar localizado no pavimento trreo, no primeiro subsolo ou no primeiro

    pavimento, o mais prximo possvel da prumada.

    c) No ser necessrio em edificaes onde for previsto somente um centro de medio e que possua instalaes do condomnio com medio direta, situada no prprio centro de medio.

    10.2 Caractersticas Construtivas

    a) Dever ser confeccionado em chapa de ao ou em policarbonato, e obedecer aos padres construtivos especificados na NTC-03 ou NTC-32, respectivamente.

    b) Deve possuir barramentos de cobre com capacidade de conduo de corrente

    correspondente demanda calculada para o(s) circuito(s) a que se destina(m).

    c) Dever possuir dispositivo para colocao de lacre, a fim de garantir a inacessibilidade ao seu interior, permanecendo acessveis apenas as alavancas de operao dos disjuntores nele instalados.

    d) As partes expostas dos barramentos devero ser protegidas por intermdio de

    chapa de policarbonato com, no mnimo, 3 mm de espessura. 11. CAIXAS DE PASSAGEM

    a) Destinam-se, exclusivamente, passagem de condutores de energia.

    b) O local de construo deve ser sempre de fcil acesso, podendo estar sujeito passagem de veculos. Quando submetida a esta situao, a caixa deve ser adequadamente dimensionada.

    c) Devero ser construdas em alvenaria, concreto ou concreto pr-moldado, com

    tampa em ferro fundido ou concreto armado e uma camada de 10 cm de brita no fundo; seguindo o padro construtivo apresentado no Desenho 37.

    d) Uma nica caixa em via pblica pode atender at duas unidades consumidoras,

    desde que oferea todas as condies tcnicas e de segurana, respeite os padres construtivos citados e seja previamente aprovada pela CELG D.

    e) Em edificaes de uso coletivo, as referidas caixas e as linhas de dutos devem ser

    construdas, obrigatoriamente, em reas de uso comum. f) Em locais servidos por rede subterrnea devero ser executadas obedecendo ao

    padro construtivo prescrito na NTC-35.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 32

    12. ATERRAMENTO

    a) O neutro da entrada de servio dever ser aterrado num ponto nico, partindo da caixa para medio.

    b) As partes condutoras normalmente sem tenso devero ser permanentemente

    ligadas malha de aterramento.

    c) Dever ser feito por intermdio de hastes tipo cantoneira, zincadas a fogo, com dimenses 3 x 22 x 22 mm e comprimento mnimo 2000 mm.

    d) A ligao do neutro da instalao ao eletrodo de aterramento dever ser realizada

    atravs de condutor de cobre, preferencialmente nu, sem emenda, seo em conformidade com a Tabela 1.

    e) As conexes entre o condutor de aterramento e a haste ao carbono deve ser

    processada mediante o uso de conector apropriado, protegidas por massa de vedao.

    f) A parte do condutor de aterramento que ficar embutida em alvenaria dever ser

    protegida mecanicamente por meio de eletroduto de dimetro mnimo conforme apresentado na Tabela 1.

    g) Em se tratando de medio agrupada com mais de trs medidores ou para demanda

    calculada superior a 46 kVA, o ponto de ligao do condutor de aterramento ao eletrodo dever ser acessvel inspeo e protegido contra choques mecnicos mediante a utilizao de, pelo menos, uma caixa de concreto, alvenaria, polietileno ou similar, conforme mostrado no Desenho 35.

    h) Os critrios para aterramento das instalaes devero seguir as orientaes

    contidas na NTC-60.

    i) Deve ser feita a equalizao de potencial dos aterramentos conforme prescrito na NBR 5410.

    j) As instalaes internas da edificao, incluindo centros de medio, quadros de

    distribuio e demais componentes metlicos, devem ser aterradas em conformidade com as prescries estabelecidas nesta norma e, principalmente, na NBR 5410.

    k) Os condutores de aterramento devem ser contnuos, sem emendas ou qualquer tipo

    de dispositivo de interrupo, e no podem ser conectados em srie com nenhuma parte metlica da instalao.

    l) O espaamento entre hastes deve ser, no mnimo, igual ao seu comprimento.

    m) A haste de aterramento deve ser cravada deixando sua extremidade superior, inclusive conector, acessvel inspeo da CELG D, dentro de uma cava do terreno, com o topo desta situado abaixo da linha de afloramento, preferencialmente dentro da propriedade do consumidor.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 33

    n) Havendo mais de um condutor de aterramento e visando a equalizao dos

    potenciais, dever ser prevista a instalao de barramento de equipotencializao, o qual, dependendo da topologia adotada no projeto, poder ser um BEL ou BEP, com as demais caractersticas e condies seguindo o disposto na NBR 5410.

    o) Ser exigida a instalao do barramento de equipotencializao principal, BEP,

    devidamente acomodado em caixa metlica ou de policarbonato, para as edificaes de uso coletivo com mais de seis unidades consumidoras, independente da demanda apresentada no projeto eltrico.

    12.1 Critrios para Aterramento das Entradas de Servio 12.1.1 Unidades Consumidoras Atendidas em Tenso Secundria de Distribuio

    At duas unidades consumidoras monofsicas o neutro deve ser aterrado com, no mnimo, uma haste e condutor de aterramento em cobre nu e seo conforme Tabela 1.

    Para medies agrupadas devem ser adotados os seguintes critrios:

    - at trs unidades consumidoras: deve ser previsto o aterramento do neutro da

    entrada de servio em um nico ponto, partindo do quadro de medidores com, no mnimo, duas hastes, espaadas de pelo menos seu comprimento; o condutor de aterramento deve ser de cobre nu, seo mnima conforme Tabela 1;

    - mais de trs unidades consumidoras: o neutro da entrada de servio deve ser aterrado em um nico ponto, partindo do quadro de medidores com, no mnimo, trs hastes, espaadas de pelo menos seu comprimento; o condutor de aterramento deve ser de cobre nu com seo mnima conforme Tabela 1.

    12.1.2 Centros de Medio em Edificaes de Uso Coletivo

    Atendidos com Transformador at 300 kVA (inclusive) Em edifcio atendido atravs de transformador instalado na rede area, o neutro e a(s) caixa(s) para medio e proteo, devem ser aterrados com, no mnimo, trs hastes espaadas de pelo menos seu comprimento e interligadas por cabo de cobre nu 50 mm2.

    Atendidos com Transformador de Potncia Superior a 300 kVA

    Para edifcio atendido atravs de posto de transformao ou subestao instalada dentro da propriedade particular, deve ser elaborado projeto da malha de terra, dimensionado de modo que no apresente potenciais perigosos quando da ocorrncia de curtos-circuitos.

    No centro de medio, o neutro e a(s) caixa(s) para medidor devem possuir um sistema de aterramento dimensionado para evitar o surgimento de potenciais perigosos em sua proximidade.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 34

    13. DEMANDA E DIMENSIONAMENTO 13.1 Edificaes Individuais e Agrupamentos com at Quatro Unidades

    Consumidoras

    a) Unidades consumidoras tipo M1, M2, M3, B1 e B2 sero dimensionadas pela Tabela 1.

    b) Unidades consumidoras tipo T1, T2, T3 e T4 sero dimensionadas pela Tabela 1,

    calculando-se o valor da demanda provvel (D) atravs da expresso fornecida em 13.1.1.

    13.1.1 Clculo da Demanda

    Demandas de edificaes individuais e de agrupamentos no previstos no item 13.2, bem como os respectivos condutores do ramal de entrada e ligao, eletrodutos, proteo geral, aterramento da entrada em baixa tenso e os diversos trechos comuns das instalaes, devero ser determinados pela expresso: D = a + ( b1 + b2 + b3 + b4 + b5 + b6 + b7 + b8 ) + c + d + e; onde cada uma das demandas abaixo citadas deve ser calculada com base nas tabelas indicadas:

    Sendo:

    D = demanda total da edificao, em kVA;

    a = iluminao e tomadas de uso geral, Tabela 2; b1 = chuveiros eltricos, Tabela 3; b2 = torneiras eltricas, Tabela 3; b3 = mquinas de lavar loua, Tabela 3; b4 = aquecedores de passagem, Tabela 3; b5 = aquecedores de acumulao, Tabela 3; b6 = fornos e foges eltricos, Tabela 5; b7 = mquinas de secar roupas, Tabela 3; b8 = fornos de micro-ondas, Tabela 3;

    c = aparelhos de ar condicionado, tipo split ou janela, Tabela 4; d = demanda de fora (motores, bombas e mquinas de solda tipo motor-gerador)

    calculada aplicando-se os seguintes fatores de demanda:

    d.1) edifcios residenciais de uso coletivo:

    - para potncia do maior aparelho FD = 0,8; - para potncia dos demais FD = 0,5.

    d.2) indstrias e outros:

    adotar fator de demanda compatvel com o tipo de atividade, determinado conforme o ciclo de funcionamento dos motores; sendo ainda passvel de aprovao por parte da CELG D e de inteira responsabilidade do projetista;

    e = demanda individual das mquinas de solda a transformador; conforme indicado a seguir:

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 35

    - 100% da potncia do maior aparelho, mais - 70% da referente ao segundo maior aparelho, acrescido de - 40% do terceiro maior aparelho, somado a - 30% da referente aos demais aparelhos.

    Notas:

    1) No deve ser computada, para efeito de dimensionamento, a potncia dos aparelhos reserva.

    2) Quando se tratar de mquinas de solda a transformador com ligao V.v invertida, a potncia deve ser considerada em dobro para o clculo da demanda.

    3) As ampliaes para as cargas previstas ou provveis devero ser consideradas no clculo da demanda, a ser aplicado no dimensionamento dos condutores e eletrodutos, enquanto que a medio e a proteo geral devero ser redimensionadas na poca em que a nova carga entrar em operao.

    4) No clculo da demanda de aparelhos fixos de iluminao a descarga, a potncia deve ser considerada igual nominal, levando-se em conta o fator de potncia e as perdas nos auxiliares.

    5) Para a demanda de fora pode-se, alternativamente, utilizar as Tabelas 6 e 7.

    13.2 Edifcios Residenciais de Uso Coletivo

    O critrio a seguir foi baseado na RTD-27 - "Critrio para Clculo de Demanda em Edifcios Residenciais de Uso Coletivo" do CODI. O presente mtodo aplica-se somente a edifcios residenciais de uso coletivo contendo entre 4 e 300 apartamentos, cada qual com rea til mxima 400 m2, dotados de chuveiro eltrico, aparelho de ar condicionado, etc. A demanda das unidades no residenciais dever ser calculada conforme mtodo convencional, estabelecido no item 13.1, levando-se em considerao os fatores de demanda aplicveis a cada grupo de carga, enquanto que a do condomnio dever ser calculada conforme item 13.2.2.

    13.2.1 Condies Gerais de Clculo

    A demanda total da edificao a soma das demandas do condomnio e dos apartamentos, devendo a do condomnio ser tratada de forma independente. Visando suprir futuros aumentos de carga, provenientes do crescimento vegetativo da carga e de equipamentos no projetados, a demanda total poder ser multiplicada pelo fator 1,2 podendo ser adotado fator superior, critrio da CELG D, a qual levar em considerao caractersticas especficas de cada edificao. Em edificaes que possuam grupos de apartamentos com reas diferentes dentre eles, fazer a mdia ponderada das reas envolvidas e, em seguida, levar os valores calculados s respectivas tabelas de diversificao das cargas e clculo da demanda em funo das reas, de onde poder ser obtida a demanda da edificao.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 36

    Este mtodo de clculo no leva em considerao determinados tipos de carga encontrados, por exemplo, em apartamentos de cobertura, tais como, saunas e centrais de condicionamento de ar, os quais devero ser tratados individualmente, aplicando-se fatores de demanda conforme previsto nas respectivas tabelas, e em seguida, acrescidos demanda geral da edificao. Atentar para o fato de que este critrio deve ser aplicado levando-se em considerao somente a rea til do apartamento, no devendo ser consideradas reas de garagem, hall, corredores e outras comuns do edifcio. O valor mnimo a ser considerado para a demanda em edifcios de menor porte 26,1 kVA, isso se deve ao fato do dimensionamento de cada unidade consumidora ser feito tendo em vista sua respectiva carga instalada, e em funo disso, dotar a proteo geral da seletividade necessria, assegurando que a proteo de cada unidade apresente corrente nominal inferior da proteo geral. Nessa situao, os valores mnimos a serem especificados nos dimensionamentos da seo nominal dos condutores do ramal de entrada, bem como da corrente nominal da proteo geral da edificao, devem ser 16 mm2 e 60 A, respectivamente. Para o clculo de demanda de apartamentos com rea til superior a 400 m2 dever ser utilizada a seguinte frmula: Y = 0,034939 . X0,895075 onde: Y representa a demanda do apartamento, em kVA; X corresponde rea til do apartamento, em m2. Determinada a demanda do apartamento atravs da frmula supra citada, dar prosseguimento normal aos clculos, utilizando a Tabela 13.

    13.2.2 Demanda do Condomnio O clculo da demanda do condomnio constitui-se na segunda parcela que compe a demanda total, devendo ser usados os seguintes fatores de demanda para as cargas abaixo mencionadas:

    - iluminao: 100% para os primeiros 10 kW e 25% para o excedente; - tomadas: 20%; - motores: aplicar as Tabelas 15 e 16 para cada potncia existente na instalao; - outras, tais como, centrais de refrigerao e saunas, devero ser tratadas

    individualmente, aplicando-se os fatores de demanda previstos nas respectivas tabelas.

    Devero ser considerados os fatores de potncia de cada uma dessas cargas. Os equipamentos de reserva no devem ser levados em considerao no cmputo das cargas.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 37

    13.3 Exemplo de Clculo

    Seja um edifcio com as seguintes caractersticas:

    - 40 unidades com rea til de 110 m2 cada; - 2 unidades com rea til de 200 m2 cada; - em cada apartamento de cobertura uma sauna de 6 kW e uma central de

    condicionamento de ar de 30000 BTU/h. Condomnio:

    - iluminao: 30 kW; - tomadas de uso geral: 10 kW; - 2 elevadores com potncia unitria 7,5 cv (trifsicos); - 1 sauna com 12 kW; - 2 condicionadores de ar com potncia unitria 10000 BTU/h; - 1 chuveiro eltrico de 4400 W; - 2 bombas de recalque trifsicas com potncia unitria 5 cv (sendo uma reserva); - 1 motor de 1 cv (monofsico); - 2 motores de 3 cv (monofsicos).

    Demanda dos apartamentos nmero de apartamentos: 42 mdia ponderada das reas: 40 x 110 + 2 x 200 = 114 m2 42 rea til a ser considerada: 114 m2 Levando-se este valor Tabela 13, temos uma demanda de 2,42 kVA/apartamento. Na Tabela 14 determina-se o fator para diversificao da carga em funo do nmero de apartamentos, cujo valor para este exemplo 30,73. A demanda dos apartamentos ser: 2,42 x 30,73 = 74,36 kVA. Apartamentos de cobertura: sauna: 2 x 6000 x 0,72 = 8640 VA (FP = 1 e FD = 72%, pela Tabela 3); central de condicionamento de ar: 2 x 3600/0,9 x 0,85 = 9411 VA (FP = 0,9; = 0,85 e FD = 100%). Demanda geral dos apartamentos: Dapto = 74,36 + 8,64 + 9,41 = 92,41 kVA.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 38

    Demanda do condomnio Iluminao (FD 100% para os primeiros 10 kW, 25% para o restante): 1,0 x 10 + 0,25 x 20 = 15 kW/0,92 = 16,30 kVA. Tomadas (20% da carga total): 10 x 0,20 = 2 kW/0,92 = 2,17 kVA. Motores: 2 de 7,5 cv = 12,98 1 de 5 cv = 6,02 1 de 1 cv = 1,56 2 de 3 cv = 4,45 Total = 25,01 kVA Condicionador de ar: 2 x 10000 BTU/h = 2 x 1650 x 1,0 = 3,3 kVA (Tabelas 4 e 9). Sauna: 1 x 12000 W x 1,0 = 12000 W (Tabela 3). Chuveiro: 1 x 4400 x 1,0 = 4400 W (Tabela 3). Demanda geral do condomnio: Dcond = 16,30 + 2,17 + 25,01 + 3,30 + 12,00 + 4,40 = 63,18 kVA. Demanda da edificao: Dedf = Dapto + Dcond = 92,41 + 63,18 = 155,59 kVA. Transformador a ser adotado: 150 kVA.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 39

    14. PROTEO E PARTIDA DE MOTORES

    a) Os motores devero possuir dispositivos de proteo conforme estabelecido na NBR 5410.

    b) Motores trifsicos com potncia superior a 7,5 cv devem, obrigatoriamente,

    utilizar dispositivos para reduo da corrente de partida. Eles devem ser escolhidos em funo das caractersticas dos conjugados de partida solicitados pelas cargas, que devem ser sempre inferiores aos proporcionados pela utilizao dos dispositivos em questo.

    c) Devero ser utilizados os dispositivos para reduo da corrente de partida de

    motores trifsicos conforme Tabela 10, para os quais a escolha do mais apropriado fica a critrio do projetista.

    d) Ser exigida a instalao de motor com rotor bobinado e reostato de partida

    sempre que a potncia de qualquer um dos motores ultrapassar os limites estipulados na Tabela 10 ou quando condies adversas de partida tornem aconselhvel.

    e) Nos casos de partida indireta, a tenso de alimentao deve sofrer uma reduo

    mnima de 65% em seu valor nominal. f) Motores so equipamentos, que pelas suas caractersticas, podem ser danificados

    devido ocorrncia de falta de fase ou subtenso. O posterior restabelecimento desta tenso pode tambm ocasionar danos s instalaes eltricas, equipamentos associados ou pessoas. Em funo disso, e independente do tipo de dispositivo de partida, devem ser previstas protees contra esse tipo de evento, podendo ser usados, por exemplo, rels ou disparadores de subtenso, atuando sobre disjuntores e contatores ou contatores providos de contato auxiliar de autoalimentao, conforme prev a NBR 5410.

    A atuao dos dispositivos de proteo contra quedas e faltas de tenso pode ser temporizada, caso o equipamento a ser protegido admita, sem inconvenientes, uma falta ou queda de tenso de curta durao.

    Nota:

    A CELG D no se responsabilizar, portanto, por quaisquer danos a esses equipamentos ou s suas instalaes, devido inexistncia desse tipo de proteo.

    g) Qualquer que seja o tipo ou potncia dos motores podero tambm ser utilizadas

    chaves estticas de partida (dispositivo de partida suave).

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 40

    15. REQUISITOS MNIMOS PARA ACEITAO DO PROJETO 15.1 Generalidades

    a) O projeto eltrico dever ser encaminhado CELG D, para anlise e aprovao, nos seguintes casos: - edificao de uso coletivo com mais de seis unidades consumidoras; - unidade consumidora ou medies agrupadas com demanda superior a 46 kVA.

    b) Os projetos devero ser apresentados nos formatos A1 e A0, estabelecidos na

    NBR 10068, devidamente plotados. 15.2 Elementos Integrantes do Projeto

    a) Memorial Descritivo

    Esta parte dever ser elaborada em folha parte, formato A4, contendo, no mnimo, as seguintes informaes: nome e assinatura do proprietrio, localizao, municpio, nmero de pavimentos, finalidade a que se destina, especificao de eletrodutos, condutores e protees, carga instalada detalhada e respectiva demanda, conforme item 13; bem como clculo de queda de tenso nos circuitos alimentadores at os centros de distribuio das unidades consumidoras, alm das caractersticas gerais dos sistemas de aterramento e gerao prpria, quando este ltimo existir.

    b) Projeto

    As partes constituintes a serem apresentadas so as abaixo mencionadas:

    - planta de situao na escala 1:500 ou 1:1000, mostrando ruas adjacentes, rede de distribuio da CELG D, ponto de derivao, alm dos ramais de ligao e entrada, at a medio;

    - planta baixa na escala 1:50 ou 1:100 na qual deve figurar a distribuio interna com especificaes gerais de tubulaes, condutores e pontos de utilizao;

    - cortes e detalhes da(s) prumada(s); - detalhes das caixas de passagem, centros de medio e quadros de

    distribuio, na escala 1:10.

    c) Diagrama Unifilar

    Deve apresentar as principais caractersticas da instalao, a partir da derivao da rede de distribuio da CELG D, incluindo os quadros de distribuio das unidades consumidoras e circuitos terminais, alm das seguintes caractersticas:

    - seo dos condutores de cada circuito, inclusive os de proteo; - indicao das cargas instaladas e demandas nos barramentos dos quadros de

    distribuio; - apresentao do dimensionamento dos barramentos, em funo das demandas

    parciais e totais da instalao.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 41

    d) Quadro de Carga

    Dever apresentar, no mnimo, as caractersticas abaixo mencionadas:

    - carregamento de cada circuito; - demanda parcial por unidade consumidora; - demanda de cada centro de medio; - demanda total diversificada nos casos de instalao com mais de um centro de

    medio; - indicao do equilbrio de fases.

    e) Responsabilidade Tcnica

    Todos os elementos do projeto devero conter as assinaturas do proprietrio e responsvel tcnico, devidamente habilitado. O responsvel tcnico pelo projeto dever fornecer nome completo, ttulo profissional, nmero de registro no CREA, endereo e telefone; enquanto que, com relao ao proprietrio, este deve apresentar nmero do RG ou CPF. Notas:

    1) O projeto dever estar acompanhado da respectiva Anotao de Responsabilidade Tcnica, devidamente autenticada pelo CREA.

    2) Uma via da ART de execuo deve ser anexada ao projeto antes da ligao da unidade consumidora.

    3) O projeto dever ser apresentado em duas vias de igual teor, das quais uma ser devolvida ao interessado, aps liberado para execuo.

    4) Somente aps a apresentao de todos os elementos solicitados, a CELG D analisar o projeto.

    5) O projeto, as especificaes e a construo das instalaes eltricas internas da unidade consumidora, tambm devero obedecer s normas especficas da ABNT, podendo a CELG D vistori-las, no intuito de verificar se os requisitos mnimos esto sendo respeitados.

    6) A liberao dos projetos para execuo ter validade de dezoito meses. 7) Nos casos de projetos que envolvam fornecimento de energia em mdia

    tenso, consultar a NTC-05. 8) Para obteno de informaes complementares, com relao aos

    critrios de anlise e aprovao dos projetos eltricos em BT, dever ser consultada a ITD-14.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 42

    TABELA 1

    LIMITAES DE FORNECIMENTO E DIMENSIONAMENTOS - EDIFICAES INDIVIDUAIS

    CONDUTORES

    RAMAL DE TAMANHO

    NOMINAL DO ELETRODUTO

    (mm) ENTRADA

    COBRE (mm2)

    P

    O

    T

    N

    C

    I

    A

    I

    N

    S

    T

    A

    L

    A

    D

    A

    D

    E

    M

    A

    N

    D

    A

    P

    R

    O

    V

    V

    E

    L

    D

    I

    S

    J

    U

    N

    T

    O

    R

    T

    E

    R

    M

    O

    M

    A

    G

    N

    T

    I

    C

    O

    A

    T

    E

    R

    R

    A

    M

    E

    N

    T

    O

    TIPO DE

    LIGAO

    POTNCIA DO MAIOR MOTOR

    OU SOLDA A MOTOR

    (CV)

    POTNCIA DA MAIOR MQUINA

    DE SOLDA A TRANSFORMADOR

    (kVA)

    C

    A

    T

    E

    G

    O

    R

    I

    A

    (kW) (kVA) (A)

    LIGAO AREO

    ALUMNIO MULTIPLEX

    XLPE (mm2) PVC

    (70C) EPR/XLPE

    (90C) COBRE

    NU (mm2)

    FASES FIOS F-N F-F TRIF. F-N F-F TRIF.

    R

    A

    M

    A

    L

    D

    E

    E

    N

    T

    R

    A

    D

    A

    A

    T

    E

    R

    R

    A

    M

    E

    N

    T

    O

    M1 At 5 -x- 30 10 6 6 10 1 2 1 -x- -x- -x- -x- -x- 25 16

    M2 De 5,1 a 9 -x- 40 10 10 6 10 1 2 3 -x- -x- -x- -x- -x- 25 16

    M3 De 9,1 a 12 -x- 60 10 16 10 16 1 2 3 -x- -x- 6 -x- -x- 32 16

    B1 De 12,1 a 20 -x- 50 10 10 10 10 2 3 3 5 -x- 6 9 -x- 32 16

    B2 De 20,1 a 25 -x- 60 16 16 10 16 2 3 3 5 -x- 6 9 -x- 32 16

    T1 -x- At 26 40 10 10 6 10 3 4 3 5 20 6 9 16 32 16

    T2 -x- De 26,1 a 39 60 16 16 10 16 3 4 5 5 30 8 9 30* 40 16

    T3 -x- De 39,1 a 46 70 25 25 16 16 3 4 7,5 10 30 9 12 30* 50 16

    T4 -x- De 46,1 a 66 100 35 35 25 16 3 4 7,5 12 40 9 15 30* 50 16 * Trifsico com retificao em ponte.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 43

    Notas:

    1) As sees dos condutores, indicadas na tabela, so as mnimas admissveis.

    2) Todos os condutores com seo igual ou superior a 16 mm2 devero ser cabos, classe de encordoamento 2.

    3) Os disjuntores foram dimensionados com base na sua capacidade nominal definida para uma temperatura ambiente de 40C. Nos casos em que ocorrerem temperaturas superiores anteriormente referida deve-se fazer a correo das correntes nominais em conformidade com as recomendaes das normas da ABNT e/ou fabricante.

    4) As temperaturas dos condutores referem-se s mximas admissveis pelas suas isolaes e coberturas conforme previsto nas respectivas normas da ABNT.

    5) Especificar condutores fase e neutro de modo a constituir sempre um circuito trifsico completo. Os comprimentos, conexes e forma de instalao dos condutores devero ser idnticos de modo a assegurar perfeita distribuio de corrente.

    6) Todos os condutores vivos inclusive o neutro do mesmo circuito devem ser agrupados no mesmo eletroduto.

    7) A especificao e o dimensionamento dos condutores de BT devero obedecer ao estabelecido na NBR 5410.

    8) Os condutores do ramal de ligao foram dimensionados para uma temperatura ambiente de 40C.

    9) As potncias de motores indicadas referem-se ao maior motor ou soma das potncias dos motores com partidas simultneas.

    10) O valor de "D" refere-se demanda calculada conforme item 13.

  • NTC-04 / DT - SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 44

    TABELA 2

    CARGA MNIMA E FATORES DE DEMANDA PARA INSTALAES

    DE ILUMINAO E TOMADAS DE USO GERAL

    DESCRIO CARGA MNIMA (W/m)

    FATOR DE DEMANDA (%)

    AUDITRIOS, SALES PARA EXPOSIES E SEMELHANTES 15 100

    BANCOS E SEMELHANTES 50 100 BARBEARIAS, SALES DE BELEZA E SEMELHANTES 30 100

    CLUBES E SEMELHANTES 30 100

    ESCOLAS E SEMELHANTES 30 100 PARA OS PRIMEIROS 12 kW 50 P/ O QUE EXCEDER DE 12 kW

    ESCRITRIOS 50 100 PARA OS PRIMEIROS 20 kW 70 P/ O QUE EXCEDER DE 20 kW

    GARAGENS E SEMELHANTES 5 86

    HOSPITAIS E SEMELHANTES 20 70 PARA OS PRIMEIROS 20 kW 40 P/ O QUE EXCEDER DE 20 kW

    HOTIS E SEMELHANTES 20 50 PARA OS PRIMEIROS 20 kW 40 P/ O QUE EXCEDER DE 20 kW

    IGREJAS E SEMELHANTES 15 100 LOJAS E SEMELHANTES 40 100 RESTAURANTES E SEMELHANTES 20 100

    RESIDNCIAS 30

    0 < P 1 ................... 86 1 < P 2 ................... 75 2 < P 3 ................. 66 3 < P 4 ................... 59 4 < P 5 ................... 52 5 < P 6 ................... 45 6 < P 7 ................... 40 7 < P 8 ................... 35 8 < P 9 ................... 31 9 < P 10 .................. 27 10 < P ....................... 24

    (*)

    Notas 1) Instalaes em que, por sua natureza, a carga seja utilizada simultaneamente, devero ser

    consideradas com fator de demanda 100%. 2) A previso de cargas de iluminao e tomadas deve atender as prescries da NBR 5410. 3) No esto considerados nesta tabela os letreiros luminosos e a iluminao de vitrines. * Potncia em kW.

  • NTC-04 / DT - SETOR D