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2009 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS Criando valor sustentável nos centros comerciais

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2009 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS

Criando valor sustentável nos centros comerciais

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SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

Indice

1 Demonstração da posição financeira consolidadaem 31 de Dezembro de 2009 e 2008

2 Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezasdos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

3 Demonstrações consolidadas do rendimento integraldos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

4 Demonstrações consolidadas das alterações no capital própriodos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

5 Demonstração consolidada dos fluxos de caixa dos exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

6 Anexo às demonstrações financeiras consolidadasem 31 de Dezembro de 2009

71 Demonstrações da posição financeira em 31 de Dezembrode 2009 e de 2008

72 Demonstrações de resultados por naturezas para os períodosfindos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

73 Demonstrações do rendimento integral para os períodosfindos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

74 Demonstrações das alterações no capital próprio paraos períodos findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

75 Demonstração dos fluxos de caixa para os períodos findosem 31 de Dezembro de 2009 e 2008

76 Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009

94 Governo das sociedades

96 Declaração nos termos do artigo 245º,1, alínea c)do código de valores mobiliários

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstração da posição financeira consolidadaem 31 de Dezembro de 2009 e 2008(Montantes expressos em milhares de Euro)

31 Dezembro 31 DezembroACTIVO Notas 2009 2008

Activos não correntes:Propriedades de investimento 7 3.354.126 3.367.901Propriedades de investimento em desenvolvimento 7 239.694 331.039Imobilizações corpóreas 8 3.070 3.158Goodwill 9 49.287 49.891Imobilizações incorpóreas 10 5.903 6.018Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação 5 77.527 90.819Activos por impostos diferidos 22 35.782 29.299Instrumentos financeiros derivados 18 26 150Estado e outros entes publicos 25 102 102Outros activos não correntes 11 23.630 21.126

Total de activos não correntes 3.789.147 3.899.503

Activos correntes:Clientes 12 36.661 34.017Estado e outros entes publicos 25 39.325 50.852Outras dívidas de terceiros 13 49.332 34.614Outros activos correntes 14 14.585 25.226Instrumentos financeiros derivados 19 – –Caixa e equivalentes de caixa 15 76.450 110.256

Total de activos correntes 216.353 254.965

Activos disponíveis para venda – –

Total do activo 4.005.500 4.154.468

CAPITAL PRÓPRIO. INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO

Capital próprio:Capital social 16 162.245 162.245Reservas legais 16 57.329 57.329Reserva de conversão cambial 10.850 (44.900)Reserva de cobertura (24.519) (17.884)Resultados transitados 899.614 1.062.445Resultado líquido do período atribuível aos Accionistas da empresa mãe (110.986) (116.127)

Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe 994.533 1.103.108Interesses Minoritários 17 407.232 419.990

Total do capital próprio 1.401.765 1.523.098

Passivo:Passivo não corrente:Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 18 1.544.785 1.641.265Empréstimos obrigaccionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo 18 74.652 74.550Instrumentos financeiros derivados 18 44.732 32.638Outros accionistas 20 12.477 13.716Credores por locação financeira – 840Fornecedores 24 2.306 861Outros credores não correntes 21 13.503 14.009Provisões 28 212 –Passivos por impostos diferidos 22 462.407 504.682

Total de passivos não correntes 2.155.074 2.282.561

Passivo corrente:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 18 183.838 100.503Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigaccionistas não convertíveis 18 (102) (96)Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos 19 60.924 12.040Outros accionistas 20 10.946 12.859Fornecedores 24 42.804 68.908Estado e outros entes publicos 25 18.317 14.234Outras dívidas a terceiros 26 29.823 23.578Outros passivos correntes 27 101.853 116.674Provisões 28 258 109

Total de passivos correntes 448.661 348.809

Total do passivo. capital próprio e interesses minoritários 4.005.500 4.154.468

O anexo faz parte integrante destes balanços consolidados.

O Conselho de Administração

1SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezasdos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008(Montantes expressos em milhares de Euro)

Notas 2009 2008

Proveitos operacionais:Prestações de serviços 29 365.829 364.776Variação de valor das propriedades de investimento 7 e 30 (285.506) (230.414)Outros proveitos operacionais 31 17.532 20.724

Total de proveitos operacionais 97.855 155.086

Custos operacionaisFornecimentos e serviços externos (140.658) (144.200)Custos com o pessoal (56.385) (52.464)Amortizações e depreciações 8 e 10 (2.347) (2.369)Provisões e imparidade de contas a receber 28 (6.535) (3.800)Abates e perdas de imparidades 32 (9.804) (72.515)Outros custos operacionais 33 (16.239) (10.989)

Total de custos operacionais (231.968) (286.337)

Resultados operacionais (134.113) (131.251)

Proveitos financeiros 35 6.551 27.689Custos financeiros 35 (82.888) (115.473)Resultados relativos a empresas associadas 5 e 35 (9.877) (7.208)Resultados relativos a investimentos 36 20.806 21.883

Resultado antes de impostos (199.521) (204.360)Imposto sobre o rendimento 23 39.613 6.175

Resultado depois de impostos (159.908) (198.185)Resultados de operações em descontinuição após impostos – –

Resultado consolidado do exercicio (159.908) (198.185)

Atribuível a:Accionistas da empresa mãe (110.986) (116.127)Interesses minoritários 17 (48.922) (82.058)

(159.908) (198.185)

Resultados por acção (Euro):Básico (3,413) (3,572)Diluído (3,413) (3,572)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas de resultados por natureza.

O Conselho de Administração

2SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrações consolidadas do rendimento integraldos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008(Montantes expressos em milhares de Euro)

2009 2008

Resultado consolidado do período (159.908) (198.185)

Variação nas reservas conversão cambial 60.972 (49.274)Variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados de cobertura (13.477) (48.684)Imposto diferido relativo à variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados 3.412 12.125Outros (456) (169)

Outro rendimento integral do período 50.451 (86.002)

Total rendimento integral consolidado do período (109.457) (284.187)

Atribuível a:Accionistas da empresa mãe (59.746) (186.283)Interesses minoritários (49.711) (97.904)

(109.457) (284.187)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas do rendimento integral.

O Conselho de Administração

3SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrações consolidadas das alterações no capital própriodos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008(Montantes expressos em milhares de Euro)

Capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe—————————————————————————————————————————————————————————————

Reservas

Resultadoslíquido

Reservas de atribuível aosCapital Reservas conversão Reservas de Resultado accionistas da Minoritários

Notas Social legais cambial cobertura transitados empresa-mãe Total (Nota 17) Total

Saldo em 31 deDezembro de 2007 162.245 57.329 2.642 5.697 896.326 214.897 1.339.136 448.970 1.788.106

Aplicação do resultadoconsolidado de 2007:

Transferência para reservalegal e resultados transitados – – – – 165.151 (165.151) – – –

Dividendos distribuídos 42 – – – – – (49.746) (49.746) (5.153) (54.899)

– – – – 165.151 (214.897) (49.746) (5.153) (54.899)

Variação nas reservasconversão cambial: – – (47.542) – – – (47.542) (1.732) (49.274)

“Valorização pelo justovalor dos instrumentosfinanceiros de cobertura” 18 – – – (29.662) – – (29.662) (19.022) (48.684)

“Imposto diferido associadoà valorização pelo justo valordos instrumentos financeiros” 22 – – – 7.467 – – 7.467 4.658 12.125

Aumentos/reduçõesde capital – 74.982 74.982

Efeito de aquisição/alienaçãode participadas (1.386) 1.387 1 (905) (904)

Resultado líquido consolidadodo período findo em31 de Dezembro de 2008 – – – – – (116.127) (116.127) (82.058) (198.185)

Outros – – – – (419) – (419) 250 (169)

Saldo em 31 deDezembro de 2008 162.245 57.329 (44.900) (17.884) 1.062.445 (116.127) 1.103.108 419.990 1.523.098

Saldo em 31 de Dezembrode 2008 162.245 57.329 (44.900) (17.884) 1.062.445 (116.126) 1.103.109 419.990 1.523.099

Aplicação do resultadoconsolidado de 2008:

Transferência para reservalegal e resultados transitados – – – – (162.946) 162.946 – – –

Dividendos distribuídos 42 – – – – – (46.820) (46.820) (775) (47.595)

– – – – (162.946) 116.126 (46.820) (775) (47.595)

Variação nas reservasconversão cambial: – – 57.760 – – – 57.760 3.212 60.972

Transferência paraminoritários 17 – – (2.010) – – – (2.010) 2.010 –

“Valorização pelo justovalor dos instrumentos

financeiros de cobertura” 18 – – – (8.993) – – (8.993) (4.484) (13.477)

“Imposto diferido associadoà valorização pelo justo

valor dos instrumentosfinanceiros” 22 – – – 2.358 – – 2.358 1.054 3.412

Aumentos/reduçõesde capital – – – – – 10.190 10.190

Efeito de aquisição/alienaçãode participadas – – – – – – 25.528 25.528

Resultado líquido consolidadodo período findo em 31 deDezembro de 2009 – – – – – (110.986) (110.986) (48.922) (159.908)

Outros – – – – 115 – 115 (571) (456)

Saldo em 31 de Dezembrode 2009 162.245 57.329 10.850 (24.519) 899.614 (110.986) 994.533 407.232 1.401.765

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio.

O Conselho de Administração

4SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstração consolidada dos fluxos de caixados exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008(Montantes expressos em milhares de Euro)

2009 2008

Actividades operacionais:Recebimentos de clientes 361.540 353.448Pagamentos a fornecedores (131.623) (139.024)Pagamentos ao pessoal (53.981) (51.739)

Fluxo gerado pelas operações 175.936 162.685

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (16.817) (20.936)Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 1.271 (1.333)

Fluxos das actividades operacionais [1] 160.390 140.416

Actividades de investimento:Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 43.740 144.682Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas 10.329 233Juros e proveitos similares 5.880 27.491Dividendos Recebidos 684 721Outros 9.523 70.156 – 173.127

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros (4.559) (9.023)Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas (200.941) (353.087)Imobilizações incorpóreas (1.090) (382)Outros (3.093) (209.683) (13.621) (376.113)

Variação dos empréstimos concedidos (1.009) (14.957)

Fluxos das actividades de investimento [2] (140.536) (217.943)

Actividades de financiamento:Recebimentos provenientes de:Aumentos de capital. prestações suplementares e prémios de emissão 7.574 3.216Empréstimos obtidos bancários 225.930 390.373Outros – 233.504 – 393.589

Pagamentos respeitantes a:Juros e custos similares (84.602) (105.755)Dividendos Pagos (47.684) (54.386)Reduções de capital. prestações suplementares e prémios de emissão (491) –Empréstimos obtidos bancários (138.669) (112.488)Outros – (271.446) – (272.629)

Variação dos empréstimos obtidos – outros (10.224) 12.768

Fluxos das actividades de financiamento [3] (48.166) 133.728

Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] (28.312) 56.201

Efeito das diferenças de câmbio 4.418 (7.361)

Aquisição/alienação de empresas:SPF – (8.244)Gli Orsi – 1.631Le Terrazze 1.475 –Torre Oriente (81) –Avenida M40 (282) –Harvey Dos 1.003 –Vuelta (19) –

Caixa e seus equivalentes no início do período 98.216 55.989

Caixa e seus equivalentes no fim do período 76.418 98.216

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa.

O Conselho de Administração

5SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

1 NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A, (“Empresa” ou “Sonae Sierra”), tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1197, 4471-909 Maia –Portugal, sendo a empresa-mãe dum universo de empresas conforme indicado nas Notas 3 e 4 (“Grupo”).

Os negócios do Grupo consistem em Investimento, Gestão e Promoção de Centros Comerciais.

O Grupo opera em Portugal, no Brasil, Espanha, Grécia, Alemanha, Itália, Roménia e Holanda.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico emque o Grupo opera. As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras de acordo com a política descrita no ponto 2.2.e).

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas são as seguintes:

2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”),tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2009. Estas correspondem àsNormas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas peloInternational Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (“SIC”), quetenham sido adoptadas na União Europeia.

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base ocusto histórico excepto para as propriedades de investimento e instrumentos financeiros que se encontram registados pelo justo valor, apartir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidadegeralmente aceites nos países de cada participada, ajustados no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeirasconsolidadas estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia.

Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras anexas

Até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia as seguintes normascontabilísticas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória ao exercício económico do Grupo iniciado em 1 de Janeiro de 2009:

Data de eficácia (exercíciosNorma/Interpretação iniciados em ou após)

IFRS 1/IAS 27 – Emendas (Custo de um 1-Jan-09 Estas emendas abordam a mensuração do custo de investimentos eminvestimento numa subsidiária, entidade subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas naconjuntamente controlada ou associada) adopção inicial das IFRS e o reconhecimento do rendimento de

dividendos provenientes de subsidiárias, nas demonstrações financeirasseparadas da empresa-mãe.

IAS 39 – Emendas (Reclassificação de 1-Jul-08 Estas emendas vêm permitir, em condições limitadas, a reclassificaçãoactivos financeiros) de instrumentos financeiros não derivados das categorias de justo valor

por resultados e de disponíveis para venda para outras categorias.

IAS 39 – Emendas (Itens cobertos elegíveis 1-Jul-09 Trata-se de clarificações relacionadas com os seguintes aspectos dacontabilidade de cobertura: (i) identificação da inflação como um riscocoberto e (ii) cobertura com opções.

IFRS 2 – Emendas (Condições de aquisição 1-Jan-09 Consiste na clarificação da definição de condições de aquisição (vestinge cancelamentos) conditions), na introdução do conceito de condições de não aquisição

e no esclarecimento do tratamento de cancelamentos.

IAS 23 – Custos de empréstimos 1-Jan-09 Esta revisão vem introduzir a obrigatoriedade de capitalização dos custosobtidos (revista) de empréstimos relacionados com activos que se qualificam, sendo,

consequentemente, eliminada a opção de registo dos mesmos emresultados no período em que são incorridos.

IAS 32/IAS 1 – Emendas (Instrumentos 1-Jan-09 Estas emendas vieram alterar o critério de classificação de umfinanceiros com uma opção put e instrumento financeiro entre instrumento de capital próprio e passivoobrigações decorrentes de uma liquidação) financeiro, permitindo que alguns instrumentos financeiros que podem

ser recomprados sejam classificados como instrumentos decapital próprio.

6SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.1 Bases de apresentação (continuação)

Data de eficácia (exercíciosNorma/Interpretação iniciados em ou após)

IAS 1 – Apresentação de demonstrações 1-Jan-09 A revisão de 2007 da IAS 1 introduziu alterações de terminologia,financeiras (revista) incluindo novas designações para as peças das demonstrações

financeiras, assim como alterações ao nível do formato e conteúdode tais peças.

IFRIC 13 – Programas de fidelização 1-Jul-08 Esta interpretação vem dispor que bónus atribuídos a clientes comode clientes parte de uma transacção de venda sejam registados como uma

componente separada da transacção.

IFRS 8 – Segmentos operacionais 1-Jan-09 A IFRS 8 consiste numa norma que trata exclusivamente de divulgaçõese que veio substituir a anterior IAS 14. A IFRS implicou uma redefiniçãodos segmentos relatáveis da entidade e da informação a relatarnos mesmos.

IFRS 7 – Emendas (Divulgações sobre 1-Jan-09 Estas emendas à IFRS 7 vêm alargar as divulgações requeridasmensurações pelo justo valor e sobre relativamente ao justo valor de instrumentos financeiros e ao riscoo risco de liquidez) de liquidez.

“Annual Improvements 2007” Várias (usualmente 1-Jan-09) Este processo envolveu a revisão de 32 normas contabilísticas.

Com excepção da IAS 40 – Propriedades de Investimento (que faz parte do “Annual Improvements 2007”), a qual o Grupo decidiu adoptarantecipadamente, tendo aplicado a mesma prospectiva-mente a partir do exercício de 2008, as restantes normas aprovadas (“endorsed”) pelaUnião Europeia, mencionadas acima, foram aplicadas pela primeira vez em 2009, não tendo as mesmas representado impactos significativosnas demonstrações financeiras anexas, com excepção das alterações ao nível de apresentação, decorrentes da entrada em vigor da IAS 1 –“Apresentação de demonstrações financeiras (Revista)” e IFRS 8 – Segmentos Operacionais.

A alteração da IAS 40 – Propriedades de Investimento acima referida, que faz parte do “Annual Improvements 2007” respeitou à alteração dotratamento das propriedades de investimentos em construção ou desenvolvimento, que passaram a estar incluídas no âmbito da IAS 40 –Propriedades de Investimento, quando anteriormente estavam no âmbito da IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis. Ao abrigo desta alteração daIAS 40 – Propriedades de Investimento, aplicada prospectivamente pelo Grupo a partir do exercício de 2008, as propriedades de investimentoem desenvolvimento, passaram, quando reunidas as condições para que o justo valor seja fiavelmente determinável (as quais se encontramdescritas na Nota 2.3 abaixo), a ser mensuradas pelo seu justo valor, sendo este registado por contrapartida de resultados.

O impacto derivado da adopção da alteração na IAS 40 – Propriedades de Investimento, aplicada prospectivamente a partir do exercícioeconómico iniciado em 1 de Janeiro de 2008, traduziu-se no aumento do activo, passivo e capital próprio, em kEuro 12.740, kEuro 4.236 ekEuro 8.504, respectivamente. O aumento no capital próprio, incluiu um aumento de kEuro 10.101 no resultado líquido.

As seguintes normas contabilísticas e interpretações, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram, até à data deaprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia:

Data de eficácia (exercíciosNorma/Interpretação iniciados em ou após)

IFRS 3 – Concentrações de actividades 1-Jul-09 Esta revisão é de aplicação obrigatória nos exercícios iniciados em ouempresariais e IAS 27 – Demonstrações após 1 de Julho de 2009 e vem trazer algumas alterações ao nível dofinanceiras consolidadas e separadas registo de concentrações de actividades empresariais, nomeadamente(revisão de 2008) no que diz respeito: (a) à mensuração dos interesses sem controlo

(anteriormente designados interesses minoritários); (b) aoreconhecimento e mensuração subsequente de pagamentoscontingentes; (c) ao tratamento dos custos directos relacionados com aconcentração; e (d) ao registo de transacções de compra de interesses ementidades já controladas e de transacções de venda de interesses sem quede tal resulte a perda de controlo.

Revisões da IFRS 1 – Adopção pela 1-Jan-10 Esta norma foi revista no sentido de agrupar as várias emendas queprimeira vez das normas internacionais foram ocorrendo desde a sua primeira versão.de relato financeiro

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.1 Bases de apresentação (continuação)

Data de eficácia (exercíciosNorma/Interpretação iniciados em ou após)

IFRIC 12 – Acordos de concessão de serviços 01-Jan-10 Esta interpretação é de aplicação obrigatória nos exercícios iniciadosem ou após 1 de Janeiro de 2010 e vem introduzir regras dereconhecimento e mensuração por parte do operador privado envolvidona prestação de serviços de construção de infraestruturas e de operaçãono âmbito de concessões do tipo público-para-privado.

IFRIC 15 – Acordos para a construção 01-Jan-10 Esta interpretação vem abordar a forma para avaliar se um acordo dede imóveis construção de um imóvel está no âmbito da IAS 11 – Contratos de

construção ou no âmbito da IAS 18 – Rédito e como o correspondenterédito deve ser reconhecido.

IFRIC 16 – Coberturas de um 01-Jul-09 Esta interpretação vem fornecer orientações sobre a contabilidade deinvestimento líquido numa unidade cobertura de investimentos líquidos em operações estrangeiras.

operacional estrangeira

IFRIC 9 e IAS 39 – Emendas (Reavaliação Exercícios acabados em ou Estas emendas vêm clarificar em que circunstâncias são permitidas ade derivados embutidos) iniciados após 30-Jun-09 reapreciação subsequente da obrigatoriedade de separação de um

derivado embutido.

IFRIC 17 – Distribuições aos proprietários 01-Jul-09 Esta interpretação propicia orientação sobre a correcta contabilizaçãode activos que não são caixa de activos que não caixa distribuídos aos accionistas como dividendos

IFRIC 18 – Transferências de activos Transferências efectuadas Esta interpretação propicia orientação sobre a contabilização pelosprovenientes de clientes em ou após 01-Jul-09 operadores de activos fixos tangíveis “dos clientes”.

Estas normas apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, não foram adoptadas pelo Grupo no exercício de 2009, em virtude de asua aplicação não ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos retrospectivos significativos nas demonstrações financeiras do Grupo,decorrentes da adopção das mesmas.

As seguintes normas contabilísticas e interpretações foram emitidas pelo IASB e não se encon-tram ainda aprovadas (“endorsed”) pela UniãoEuropeia:

Data de eficácia (exercíciosiniciados em ou após)

Improvements to IFRS (2008) Várias (a mais cedo será 01-Jan-09)Amendments to IFRS 1 – Additional exemptions for First Time Adopters 01-Jan-10Amendments to IFRS 2 – Group Cash-settled Share-based payments transactions 01-Jan-10Amendment to IAS 32 Classification of Rights Issues 01-Feb-10Amendment to IAS 24 Related Party Disclosures 01-Jan-11Prepayments of a Minimum Funding Requirement – amendments to IFRIC 14 and IAS 19 01-Jan-11IFRIC 19 – Extinguishing Financial Liabilities with Equity Instruments 01-Jul-10IFRS 9 – Financial Instruments 01-Jan-13

Relativamente a estas normas e interpretações, emitidas pelo IASB mas ainda não aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, não seestima que da futura adopção das mesmas decorram impactos significativos para as demonstrações financeiras anexas.

O Grupo passou a adoptar com efeitos em 1 de Janeiro de 2001, na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as NormasInternacionais de Relato Financeiro. Os efeitos dos ajustamentos reportados a 31 de Dezembro de 2000, relacionados com as alterações paraIFRS no montante de kEuro 222.684, foram registados nos capitais próprios nas rubricas de resultados transitados (kEuro 223.565), reservasde cobertura (montante negativo de kEuro 946) e reservas de conversão cambial (kEuro 65).

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.2 Princípios de consolidação

São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:

a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto emAssembleia Geral de Accionistas e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controloutilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capitalpróprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, é apresentado separadamente nademonstração da posição financeira consolidada e na demonstração de resultados consolidada, respectivamente, na rubrica interessesminoritários.

Quando os prejuízos aplicáveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da subsidiária, o Grupo absorve esseexcesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos.Se a subsidiária subsequentemente relatar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidospelo Grupo tenham sido recuperados.

Os activos e passivos de cada empresa do grupo são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo deaquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencialentre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como umproveito do exercício.

Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição dassubsidiárias.

Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da suaaquisição ou até à data da sua venda.

As transacções (incluindo as eventuais mais e menos valias derivadas de alienações entre empresas do Grupo), os saldos e os dividendosdistribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 3.

Os investimentos financeiros em empresas do grupo excluídas da consolidação são imateriais e são apresentados ao custo de aquisição(Nota 5).

Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que nãopossua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. Àdata de referência destas demonstrações financeiras não existem entidades nesta situação.

b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente

As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadasanexas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é adquirido. De acordo com este método os activos,passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica naproporção do controlo atribuível ao Grupo.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada nadata de aquisição, é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos epassivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.

As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção docontrolo atribuível ao Grupo.

A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente (usualmente detidas a 50%) é determinada combase em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se detalhadas na Nota 4.

Os investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação são imateriais e são apresentados aocusto de aquisição (Nota 5).

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.2 Princípios de consolidação (continuação)

c) Investimentos financeiros em empresas associadas

Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém nemo controlo nem o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa – geralmenteinvestimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras em empresas associadas são registadas pelo seu custode aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido)das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição éreconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)) e é mantido no valor de investimento financeiro em associadas. Caso o diferencial entre o custode aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito doexercício.

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, bem comouma avaliação anual do valor do “goodwill” registado em investimentos financeiros em associadas, sendo registado como custo nademonstração de resultados, as perdas de imparidade que se demonstrem existir.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado,o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada.

Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada porcontrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até aoponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5.

d) “Goodwill”

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas eo justo valor dessas empresas à data da sua aquisição, foram registadas no imobilizado incorpóreo na rubrica de “Goodwill” (no caso dosinvestimentos em empresas do grupo e entidades conjuntamente controladas) ou no valor do investimento financeiro em associadas (nocaso dos investimentos em associadas).

O “goodwill” resultante de aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004 foi, até ao exercício de 2004 inclusivé e de acordo com a IFRS 3 –Concentração de Actividades Empresariais (“IFRS 3”), amorti-zado no período de recuperação do investimento, tendo as correspondentesamortizações e perdas de imparidade do “Goodwill” sido registadas na demonstração consolidada de resultados do exercício na rubrica de“Outros custos operacionais”. A partir de 1 de Janeiro de 2005, o “goodwill” resultante das aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004,deixou de ser amortizado ao abrigo da IFRS 3, sendo contudo efectuados testes de imparidade à data da posição financeira. Os testes deimparidade do “goodwill” têm por base o Net Asset Value (“NAV”), à data de cada demonstração da posição financeira, das participaçõesdetidas.

O NAV corresponde à avaliação, a justo valor, à data de cada demonstração da posição financeira, dos activos líquidos da empresaexcluindo os passivos por impostos diferidos relativos aos ganhos não realizados nas propriedades de investimento.

O “goodwill” resultante de aquisições ocorridas após 31 de Março de 2004, não é amortizado, sendo testado, pelo menos anualmente, paraverificar se existem perdas por imparidade. Qualquer perda por imparidade é registada imediatamente na demonstração de resultados doexercício na rubrica “Perdas de imparidade e abates”, não sendo posteriormente revertida.

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas,sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-seregistadas na moeda de reporte dessas empresas, sendo convertidas para a moeda funcional do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigorna data da posição financeira. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica “Reserva de conversão cambial”.

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2.2 Princípios de consolidação (continuação)

e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

São tratadas como entidades estrangeiras as que operando no estrangeiro, têm autonomia organizacional, económica e financeira.

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbioexistentes à data do balanço e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euroutilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica de“Reserva de conversão cambial”.

O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessaentidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço.

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como umganho ou perda da alienação.

As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadasestrangeiras foram as seguintes:

2009 2008————————————————————————— —————————————————————————

31.12.09 Média do ano 31.12.08 Média do ano

Real 0,398200 0,362820 0,308300 0,376570Novo Leu da Roménia 0,236510 0,236060 0,248600 0,271780

2.3 Propriedades de investimento

As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, edifícios e outras construções em centros comerciais detidos para obterrendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos oupara venda no curso ordinário dos negócios.

São consideradas propriedades de investimento, ao abrigo da IAS 40 – Propriedades de Investimento, as propriedades de investimento emdesenvolvimento, que reúnam as condições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável.

Considera-se que as propriedades de investimento em desenvolvimento reúnem as condições para que o seu justo valor seja fiavelmentedeterminável, quando existe uma probabilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamente curto. É considerado queexiste uma probabilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamente curto, quando, cumulativamente, são reunidas asseguintes condições:> o terreno encontra-se adquirido> existe licença de construção> está assinado o contrato de financiamento da propriedade> está iniciada a construção da propriedade> estão negociados os contratos de locação com as lojas-âncora.

As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação efectuada por uma entidade especializadaindependente – Cushman & Wakefield (modelo do justo valor). As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidasdirectamente na demonstração de resultados do exercício na rubrica de “variação de valor das propriedades de investimento”.

Os activos do Grupo que se qualificam como propriedades de investimento só passam a ser reconhecidos como tal após o início da suautilização ou, no caso das propriedades de investimento em desenvolvimento, quando a sua promoção passa a ser considerada irreversível, deacordo com as condições acima indicadas. Até ao momento em que o activo se qualifica como propriedade de investimento, o mesmo activo éregistado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica de “propriedades de investimento em desenvolvimento”, como se de umaimobilização corpórea se tratasse (Nota 2.4). A partir desse momento, esses activos passam a ser contabilizados com base no correspondentejusto valor. A diferença entre o justo valor e o custo (de aquisição ou produção) a essa data é registada directamente na demonstração deresultados na rubrica de “variação de valor das propriedades de investimento”.

Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, seguros eimpostos sobre propriedades (imposto municipal sobre imóveis no caso das propriedades de investimento localizadas em Portugal), sãoreconhecidos como um custo na demonstração de resultados do exercício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais seestima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica de “propriedades de investimento”.

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2.3 Propriedades de investimento (continuação)

Os contratos de “fit-out” são contratos pelos quais o Grupo suporta parte das despesas incorridas com o acabamento interior da loja desselojista. Como contrapartida, o lojista obriga-se a reembolsar o Grupo pelo montante investido, ao longo do prazo do contrato respectivo,em termos e condições que variam de contrato para contrato. Os montantes desembolsados pelo Grupo em contratos de “fit-out” sãoinicialmente registados ao custo de aquisição, na rubrica de “Propriedade de Investimento”, sendo posteriormente ajustados para ocorrespondente justo valor à data de cada balanço, determinado por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield)e utilizando uma metodologia em tudo idêntica à utilizada na determinação do justo valor da propriedade de investimento à qual estescontratos correspondem. As variações de justo valor dos contratos de “fit-out” são registadas na demonstração consolidada de resultados,na rubrica de “variação de valor das propriedades de investimento”.

2.4 Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de amortizações acumuladas e eventuaisperdas de imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período devida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos

Edifícios e outras construções 50Equipamento básico 10Equipamento de transporte 5Ferramentas e utensílios 4Equipamento administrativo 10Outras imobilizações corpóreas 5

As imobilizações em curso e as propriedades de investimento em desenvolvimento que não reúnam as condições para que o seu justo valorseja fiavelmente determinável, encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas de imparidade.Atendendo a que as mesmas, correspondem essencialmente a activos fixos que se irão qualificar no futuro como propriedades deinvestimento, são classificados separadamente no balanço consolidado na rubrica de “propriedades de investimento em desenvolvimento”.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinados como a diferença entre o preço de venda eo valor líquido contabilísticos na data de alienação/abate, sendo registados pelo valor líquido na demonstração de resultados, como “outrosproveitos operacionais” ou “outros custos operacionais”.

2.5 Imobilizado incorpóreo

As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade.As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejamcontroláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As imobilizações incorpóreas em 31 de Dezembro de 2009 compreendem essencialmente direitos de gestão de instalações, sendoamortizados linearmente durante o período estimado de utilização do direito (períodos que variam entre 10 e 15 anos).

As amortizações do exercício das imobilizações incorpóreas são registadas na demonstração de resultados na rubrica de “Amortizações edepreciações”.

2.6 Activos disponíveis para venda

Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) são classificados como detidos para venda se éexpectável que o seu valor contabilístico venha a ser recuperado através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só seconsidera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o activo (e o conjunto de activos e passivos a alienar com esterelacionado) esteja disponível para venda imediata nas condições actuais. Adicionalmente, devem estar em curso acções que permitamconcluir ser expectável que a venda se venha a realizar no prazo de 12 meses após a data de classificação nesta rubrica.

Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) classificados como detidos para venda sãomensurados ao menor do seu valor contabilístico ou justo valor deduzido de custos com a venda. Em contrapartida estes activos não sãoamortizados.

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.7 Activos e Passivos Financeiros

Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando o Grupo se torna parte contratual do respectivo instrumento financeiro.

a) Investimentos

Os investimentos classificam-se como segue:

> Investimentos detidos até à maturidade

> Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados

> Investimentos disponíveis para venda

Os investimentos detidos até à maturidade são classificados como investimentos não correntes, excepto se a sua maturidade for inferiora 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida, relativamente aos quais ogrupo tem intenção e capacidade de manter até essa data.

Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados como investimentos correntes.

Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não correntes.

Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda,independentemente da data de liquidação financeira.

Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor da retribuição dada por ele, incluindodespesas de transacção.

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis paravenda são remensurados pelos seus justos valores sem qualquer dedução para custos da transacção em que se possa incorrer na venda.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capitalpróprio, na rubrica de “reserva de justo valor” até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justovalor do investimento se situe abaixo de seu custo de aquisição, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado nademonstração consolidada de resultados.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultadossão registados na demonstração consolidada de resultados do exercício.

Os investimentos detidos até à maturidade são registados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juro efectiva, líquido deamortizações de capital e juros recebidos.

b) Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas na rubrica de“perdas de imparidade em contas a receber”, para que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. Usualmente estas dívidas deterceiros não vencem juros.

c) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal, líquido de eventuais despesas com a emissão desses empréstimos.

Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, sãoreconhecidas pelo método do custo amortizado na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vida dessesempréstimos, encontrando-se classificados, a deduzir à rubrica de “Empréstimos bancários”.

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados na demonstraçãoconsolidada de resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e nãoliquidados à data do balanço, classificados na rubrica de “outros passivos correntes”.

d) Dívidas a terceiros

As dívidas a terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal. Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros.

e) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de “caixa e equivalentes de caixa” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos aprazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

Para efeitos da demonstração consolidada dos fluxos de caixa, a rubrica de “caixa e equivalentes de caixa” compreende também osdescobertos bancários incluídos na rubrica de “outros empréstimos”, no balanço consolidado.

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.7 Activos e Passivos Financeiros (continuação)

f) Instrumentos financeiros derivados

O Grupo está exposto ao nível de risco financeiro, fundamentalmente a flutuações de taxa de câmbio e de taxa de juro, utilizando o Grupoinstrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuação de taxa de juro, unicamente comoforma de garantir a cobertura desses riscos. Não são utilizados instrumentos financeiros derivados com o objectivo de negociação(especulação).

Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo respeitam a instrumentos de cobertura de taxa de juro (“cashflow hedges”) de empréstimos bancários, correspondendo essencialmente a “swaps” e “zero cost collars” de taxa de juro. O montante dosempréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes a esses instrumentos financeiros decobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados correspondentes, pelo queconfiguram relações perfeitas de cobertura.

Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura de taxa de juro como “cash flow hedges” são os seguintes:

> Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixaatribuíveis ao risco coberto;

> A eficácia da cobertura pode ser mensurada com fiabilidade;

> Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;

> A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável.

Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos seus empréstimos sãoinicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para o correspondente justo valor. As alterações dejusto valor destes instrumentos financeiros de cobertura são registadas no capital próprio na rubrica de “Reservas de cobertura”, sendotransferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.

A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nassituações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valoracumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica “Reservas de cobertura” são transferidas para resultados do exercício, ou para o valorcontabilístico do activo nas transacções objecto de cobertura que lhes deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadasdirectamente nas rubricas da demonstração de resultados.

Nas situações em que existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos de acolhimento, os mesmossão tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com oscontratos de acolhimento e nas situações em que os contratos de acolhimento não sejam apresentados pelo seu justo valor com osganhos ou perdas não realizadas registados na demonstração de resultados.

O Grupo utilizou até 2008, data em que se venceram, contratos derivados do tipo “Non-Deliverable Forward” (NDF) para aquisição futurade reais, para cobrir o risco cambial implícito no seu programa de investimento no Brasil. O justo valor destes instrumentos financeirosderivados foi registado por contrapartida da demonstração de resultados por não reunirem as condições para contabilidade de cobertura,prevista na IAS 39 – Activos e Passivos Financeiros.

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.8 Locações

Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscose vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos evantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Locações em que o Grupo age como locatário

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, sãocontabilizados pelo método financeiro, reconhecendo-se no balanço o activo adquirido e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com oplano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e a valorização das propriedades de investimento ou asamortizações do imobilizado corpóreo são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais (usualmente viaturas), as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração deresultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

Locações em que o Grupo age como locador

As locações em que o Grupo age como locador referem-se aos contratos com os lojistas dos centros comerciais. Os contratos com os lojistasdos centros comerciais são estabelecidos usualmente por um período de seis anos e prevêem por norma o pagamento de uma renda fixamensal, debitada antecipadamente, uma renda variável, debitada nos casos em que as vendas mensais do lojista excedem o limite definidocontratualmente e o pagamento da quota parte nas despesas de manutenção geral do centro comercial (despesas comuns). Pode igualmenteser estabelecido nos contratos o pagamento de um direito de ingresso pelo lojista e a concessão pelo locador de descontos (usualmente nosprimeiros três anos do contrato) na renda fixa. Os contratos podem ser renovados ou revogados por ambas as partes, sendo que no caso derevogação por parte do lojista este tem por dever pagar uma taxa de cessão definida contratualmente. Caso a revogação seja proposta pelolocador, este deverá igualmente pagar uma compensação (indemnização) ao lojista.

De acordo com as respectivas condições estes contratos são classificados como locações operacionais, sendo as rendas devidas (rendas fixase variáveis) e as quotas-partes nas despesas de manutenção (despesas comuns), reconhecidas como proveito na demonstração de resultadosno exercício a que respeitam. Os custos (nomeadamente os descontos na renda fixa e indemnizações) assim como os direitos de ingresso etaxas de cessão relativos às locações operacionais são reconhecidos como custo ou proveito na demonstração de resultados no período emque incorridos ou recebidos. Este procedimento é consistente com o adoptado pela entidade especializada independente que determina ojusto valor das propriedades de investimento a que os contratos de locação pertencem, mencionada na Nota 2.3.

2.9 Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo à medida que são incorridos.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de imobilizaçõescorpóreas (usualmente propriedades de investimento em desenvolvimento) são capitalizados fazendo parte do custo do activo. O início dacapitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e éinterrompida após o início de utilização ou final de produção ou construção do activo ou quando o activo em causa se encontra suspenso.Quaisquer proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos antecipadamente e alocáveis a um investimento específico são deduzidosaos custos financeiros elegíveis para capitalização.

2.10 Provisões

As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dumevento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa serrazoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativaa essa data.

As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação eque o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.11 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação econsidera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) dasempresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre omontante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activose passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as diferenças temporárias resultem de “goodwill” ou do reconhecimento inicialde activos e passivos que não através de operações de concentração empresarial.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estaremem vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ousubstancialmente emitida à data do balanço.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientespara utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmosreduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capitalpróprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

2.12 Classificação da demonstração da posição financeira

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data da posição financeira, são classificados, respectivamente, como activose passivos não correntes.

2.13 Rédito e custos

O rédito decorrente de prestações de serviço, respeita essencialmente a rendas fixas e variáveis debitadas aos lojistas (Nota 2.8), despesascomuns recuperadas dos lojistas e receitas de exploração de parques de estacionamento e são reconhecidos no exercício a que respeitam.

O rédito decorrente de direitos de ingresso e taxas de cessão nas lojas é reconhecido na demonstração consolidada de resultados na rubrica de“Outros proveitos operacionais” e “Prestações de serviços”, respectivamente, quando facturados aos lojistas (Nota 2.8). As perdas decorrentesdos descontos concedidos sobre a renda fixa e as compensações, são reconhecidos na demonstração consolidada de resultados nas rubricasde “Prestações de serviços” (a deduzir às mesmas) e de “Outros custos operacionais”, respectivamente, quando concedidos aos lojistas(Nota 2.8).

Os ganhos decorrentes das restantes prestações de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados com referência à fase deacabamento da prestação de serviços à data do balanço.

Os dividendos são reconhecidos como ganhos no exercício em que são atribuídos aos sócios ou accionistas.

As perdas e ganhos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.As perdas e ganhos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de “Outros activos correntes” e “Outros passivos correntes”, são registados as perdas e os ganhos imputáveis ao exercíciocorrente e cuja liquidação ou recebimento apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram,mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.

2.14 Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.

Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as taxas decâmbio vigentes naquela data.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções eas vigentes na data das cobranças, dos pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstraçãoconsolidada de resultados do exercício.

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2.15 Imparidade de activos não correntes, excepto “goodwill”

É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstânciasque indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda deimparidade, registada na demonstração de resultados na rubrica de “Perdas de imparidade e abates”.

A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com aalienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor deuso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação nofinal da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, da unidade geradorade caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas deimparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultadoscomo resultados operacionais. Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida(líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.

2.16 Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os passivos contingentes são divulgadosexcepto se a possibilidade de existir um exfluxo de recursos englobando benefícios económicos for remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os activos contingentes são divulgados quando éprovável a existência de um influxo económico futuro.

2.17 Política de gestão de risco

No desenvolvimento da sua actividade o Grupo encontra-se exposto a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa decâmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo, é focado naimprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro.

A gestão de risco do Grupo é controlada pelo departamento financeiro da Sonae Sierra, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho deAdministração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido por escrito os principais princípios de gestão de risco globais e bemassim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de crédito.

a) Risco de taxa de câmbio

A actividade operacional de cada empresa incluída na consolidação é desenvolvida essencialmente no país em que opera econsequentemente a grande maioria das suas transacções são mantidas na divisa do país em que a participada opera. A política decobertura deste risco específico por cada uma das participadas passa por evitar, na medida do possível, a contratação de serviçosexpressos em divisas.

b) Risco de crédito

O risco de crédito do Grupo, resulta essencialmente do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais geridos pelo Grupo e dasrestantes dívidas de terceiros. O acompanhamento do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais, é efectuado pela adequadaavaliação de risco efectuada antes da aceitação de lojistas nos centros comerciais e pelo adequado acompanhamento dos limites decrédito atribuídos a cada lojista.

Relativamente a financiamentos obtidos e atendendo a que a actividade operacional do Grupo é fundamentalmente efectuada em Euros,o Grupo definiu por regra obter financiamentos expressos também em Euros, de forma a reduzir o risco de variação cambial.

c) Risco de liquidez

As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada e oportuna, gere osexcessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. As necessidades pontuais de tesouraria são cobertaspelo controlo das contas a receber e pela manutenção de adequados limites de crédito acordados pelo Grupo com entidades bancárias.

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.17 Política de gestão de risco (continuação)

d) Risco de taxa de juro

As receitas e “cash-flows” do Grupo são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que as disponibilidadesda Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontram dependentes unicamenteda evolução da taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa.

Em financiamentos de longo prazo e como forma de cobrir a eventual variação de taxa de juro a longo prazo, o Grupo contrata, sempreque apropriado, instrumentos financeiros derivados de cobertura de “cash flows” (“swaps” ou “zero cost collars” de taxa de juro) os quaisrepresentam coberturas perfeitas desses financiamentos de longo prazo, tendo em algumas situações optado igualmente por fixar a taxade juro dos financiamentos nos primeiros anos desses contratos e analisa, posteriormente, a possibilidade de contratar “swaps” ou “zerocost collars” de taxa de juro, para cobrir os seus fluxos de caixa no período remanescente desses contratos de financiamento.

Análise de Sensibilidade da Taxa de Juro:

A análise de sensibilidade abaixo foi calculada com base na exposição às taxas de juro para os instrumentos financeiros (derivados e nãoderivados) existentes à data do balanço. Para os passivos com taxa variável, foram considerados os seguintes pressupostos:

> O montante do passivo em divida à data de balanço manteve-se durante todo o ano em análise, e as datas para refixação de preçosocorrem no início do exercício;

> As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o montante do juro a receber ou a pagar, dos instrumentos financeiros com taxavariável;

> As alterações nas taxas de juro do mercado só influenciam o montante de juro a receber ou a pagar dos instrumentos financeiros com taxafixa, se os mesmos forem registados pelo seu justo valor;

> As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o justo valor dos derivados de cobertura e todos os derivados de cobertura de taxa dejuro são eficientes;

> O justo valor dos instrumentos financeiros derivados (“swaps”) ou de outro activo e passivo financeiro é estimado descontando para omomento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada ano, e assumindo uma variaçãoparalela nas curvas das “yields”; e,

> O justo valor dos instrumentos financeiros derivados (“zero cost collars” ou “caps”) é estimado projectando as taxas de juro futuras e suavolatilidade e descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cadaexercício, e assumindo uma variação paralela nas curvas das “yields”.

As análises de sensibilidade, pressupõem a manipulação de uma variável mantendo todas as outras constantes. Na realidade, estepressuposto dificilmente se verifica, e as alterações em alguns dos pressupostos poderão estar correlacionadas.

Se as taxas de juro tivessem sido 75 pontos base superiores e 25 pontos base inferiores (em 2008 foram considerados 75 pontos baseinferiores), e todas as outras variáveis permanecessem constantes, pressuposto que dificilmente ocorrerá dada a correlação com outrasvariáveis, o impacto no resultado líquido e nas outras reservas do Grupo teria sido o seguinte:

2009 2008———————————————————————— ————————————————————————

–25 p.b. +75 p.b. –75 p.b. +75 p.b.

Resultado Liquido (1) 557 –1.747 2.822 –2.656Outras Reservas (2) –2.768 11.382 –13.910 13.785

(1) Devido essencialmente à exposição da empresa às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável;(2) Devido essencialmente às alterações no justo valor dos derivados de cobertura.

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2.18 Classes de instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros, de acordo com as politicas descritas na Nota 2.7, foram classificados como segue:

Activos Financeiros

Derivados deEmpréstimos e cobertura

Notas contas a receber (Nota 18) Total

A 31 de Dezembro de 2009Activos não correntesDerivados 18 26 26Outros Activos não correntes 11 23.630 23.630

23.630 26 23.656

Activos correntesClientes 12 36.661 36.661Outros devedores 13 49.332 49.332Caixa e equivalentes de caixa 15 76.450 76.450

162.443 – 162.443

186.073 26 186.099

A 31 de Dezembro de 2008Activos não correntesDerivados 18 150 150Outros Activos não correntes 11 21.126 21.126

21.126 150 21.276

Activos correntesClientes 12 34.017 34.017Outros devedores 13 34.614 34.614Caixa e equivalentes de caixa 15 110.256 110.256

178.887 – 178.887

200.013 150 200.163

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2.18 Classes de instrumentos financeiros (continuação)

Passivos Financeiros

Passivosfinanceiros

Derivados de registadoscobertura pelo custo

Notas (Nota 18) amortizado Total

A 31 de Dezembro de 2009Passivos não correntes:Empréstimos Bancários 18 1.544.785 1.544.785Empréstimos Obrigaccionistas 18 74.652 74.652Derivados 18 44.732 44.732Outros passivos não correntes 21 28.286 28.286

44.732 1.647.723 1.692.455

Passivos correntesEmpréstimos Bancários 18 e 19 244.762 244.762Empréstimos Obrigaccionistas 18 (102) (102)Fornecedores 24 42.804 42.804Outros credores 26 40.769 40.769

– 328.233 328.233

44.732 1.975.956 2.020.688

A 31 de Dezembro de 2008Passivos não correntes:Empréstimos Bancários 18 1.641.265 1.641.265Empréstimos Obrigaccionistas 18 74.550 74.550Credores por locação financeira 840 840Derivados 18 32.638 32.638Outros passivos não correntes 21 28.586 28.586

32.638 1.745.241 1.777.879

Passivos correntesEmpréstimos Bancários 18 e 19 112.543 112.543Empréstimos Obrigaccionistas 18 (96) (96)Fornecedores 24 68.908 68.908Outros credores 26 36.437 36.437

– 217.792 217.792

32.638 1.963.033 1.995.671

20SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.19 Julgamentos e estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos,assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte.

As estimativas determinadas com base no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventose transacções em curso e bem assim na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodossubsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorramposteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme dispostopela IAS 8.

As principais estimativas utilizadas pelo Grupo, respeitam à mensuração pelo justo valor, nomeadamente em relação a propriedades deinvestimento, goodwill e instrumentos financeiros derivados e activos por impostos diferidos, como segue:

a) Propriedades de investimento

As propriedades de investimento em operação e as propriedades de investimento em desenvolvimento que reúnam as condiçõesdefinidas pelo Grupo para que o justo valor seja fiavelmente determinável (as quais se encontram descritas na Nota 2.3 abaixo), sãoregistadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação efectuada por uma entidade especializada independente – Cushman &Wakefield. Essas avaliações são baseadas em vários pressupostos, incluindo a estimativa futura de ganhos e perdas de cada propriedade ea utilização de uma taxa de desconto apropriada.

Em relação às propriedades de investimento em desenvolvimento mensuradas ao custo (propriedades que não reúnem as condiçõesdefinidas pelo Grupo para que o justo valor seja fiavelmente determinável), o Grupo segue o procedimento de, numa base anual, avaliar asua realização, através de avaliações efectuadas por entidades especializadas independentes (Cushman & Wakefield) e/ou análisesefectuadas internamente, nas quais são considerados os “cash flows” líquidos esperados dessas propriedades.

b) Instrumentos financeiros derivados.

Os instrumentos financeiros derivados são usualmente utilizados pelo Grupo para efeitos de cobertura de fluxos de caixa e consistembasicamente em “swap” de taxa de juro (“Interest Rate Swap”) e “Zero Cost Collars”. A determinação do justo valor destes instrumentosfinanceiros derivados é, no final de cada exercício económico, efectuada por avaliadores externos (usualmente pela entidade com quem oinstrumento financeiro derivado foi contratado). O justo valor determinado por essas entidades é também testado internamente, deforma a revalidar a avaliação efectuada por esses terceiros.

c) Goodwill

Os testes de imparidade efectuados ao “goodwill”, têm por base o “Net Asset Value (“NAV”) à data do balanço, das participaçõesfinanceiras correspondentes.

d) Activos por impostos diferidos

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futurossuficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos,sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. A revisão efectuada tem por base as projecções deactividade futura da sociedade correspondente.

Os principais pressupostos utilizados nas estimativas utilizadas pelo Grupo, encontram-se divulgadas, nas notas do anexocorrespondentes.

2.20 Segmentos Operacionais

Os segmentos operacionais são reportados em conformidade com a utilizada internamente pelos órgãos de gestão do Grupo.

2.21 Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjustingevents”) são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobrecondições que ocorram após a data do balanço (“non adjusting events”) são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas, semateriais.

21SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas do grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, são asseguintes:

Percentagem do Capital detido————————————————————————

Firma Sede Social 31.12.09 31.12.08

Empresa mãeSonae Sierra, SGPS, S.A. Maia – –

FiliaisServiços CorporativosSierra Corporate Services – Apoio a Gestão, S.A Lisboa 100,00% 100,00%Sierra Corporate Services Holland, BV Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

Empresas de Investimento3shoppings – Holding, SGPS, S.A Maia 50,10% 50,10%Airone – Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10%Algarveshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Avenida M-40 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%

1) Avenida M-40, S.A. Madrid (Espanha) – 50,10%Cascaishopping Holding I, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%Clérigoshopping – Gestão do Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Coimbrashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Dos Mares – Shopping Centre B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Dos Mares-Shopping Centre, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%El Rosal Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 70,00% 70,00%Estação Viana – Centro Comercial, S.A. Viana do Castelo 50,10% 50,10%

2) Gli Orsi – Shopping Centre Srl Milão (Itália) – 100,00%Gli Orsi 1 Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Guimarãeshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Inparsa – Gestão de Galeria Comercial, SA Maia 100,00% 100,00%Luz del Tajo – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%Luz del Tajo B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Maiashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Münster Arkaden, B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Paracentro – Gestão de Galerias Comerciais, S.A. Maia 100,00% 100,00%Plaza Eboli B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Plaza Mayor Holding, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%Plaza Mayor Parque de Ócio B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%

3) Plaza Mayor Shopping B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 100,00%3) Plaza Mayor Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 37,58% 75,00%

Project Sierra 6 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

22SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO (continuação)

Percentagem do Capital detido————————————————————————

Firma Sede Social 31.12.09 31.12.08

4) Project Sierra Srl Bucareste (Roménia) – 100,00%River Plaza B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%River Plaza Mall, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Shopping Centre Parque Principado B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Sierra Asset Management – Gestão de Activos, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Developments Germany Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Sierra GP Limited Guernesey 99,99% 99,99%Sierra Investments (Holland) 1 BV Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Investments (Holland) 2 BV Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Investments Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Investments SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%SPF – Sierra Portugal Luxemburgo 100,00% 100,00%Valecenter, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10%

Empresas de GestãoPridelease Investments Ltd Cascais 100,00% 100,00%Sierra Management Germany GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Sierra Management II, Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100,00% 100,00%Sierra Management Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00%Sierra Management New Tech. Business-Serv.Comun. em C. C., S.A. Lisboa 100,00% 100,00%Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100,00% 100,00%Sierra Management Spain – Gestión de Centros Comerciales SA Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Sierra Management, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Property Management, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Sierra Property Management Greece, SA Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%

Empresas de Desenvolvimento3DO Holding GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%3DO Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Craiova Mall, B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Dortmund Tower GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Ioannina Development of Shopping Centres, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%KLC Holdings XII, SA Luxemburgo 100,00% 100,00%Lembo Services, Ltd Chipre 100,00% 100,00%Parque de Famalicão – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100,00% 100,00%Ploi Mall, B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project 4 Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project SC 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 1 – Shopping Centre GmbH Viena (Áustria) 100,00% 100,00%Project Sierra 10 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 5 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 7 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 8 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 9 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Four, SA Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany 2 (two) – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany 3 (three) – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany 4 (four) – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany Shopping Centre 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany Shopping Centre 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

23SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO (continuação)

Percentagem do Capital detido————————————————————————

Firma Sede Social 31.12.09 31.12.08

4) Project Sierra Holding Portugal V, SGPS, S.A. Maia – 100,00%Project Sierra Italy 1 – Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 2 – Development of Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 3 – Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 5 – Development of Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra One, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal II – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal IV – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal V – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal VI – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal VII – Centro Comercial, SA Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Portugal VIII – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 2 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 3 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 6 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 6 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 7 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 7 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Three, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Project Sierra Two, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%S.C. Microcom Doi, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Sierra Development of Shopping Centres Greece, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%Sierra Development Romania, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Sierra Developments Germany GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Sierra Developments Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Developments Iberia 1, Promoção Imobiliária, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Developments Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00%Sierra Developments – Serviços de Promoção Imobiliária, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Developments Spain – Promociones de Centros Comerciales SL Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Sierra Developments, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Italy Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Weiterstadt Shopping B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

1) Subsidiária desconsiderada da posição financeira consolidada em 31 de Dezembro de 2009, em resultado do Grupo nesta data, ter perdido o contratosobre esta Empresa, em consequência de ter apresentado o pedido de declaração de concurso voluntário (processo de insolvência) em 15 de Janeiro de2010, o qual foi deferido em Fevereiro de 2010.

2) Subsidiária fusionada na subsidiária Gli Orsi 1 Shopping Centre Srl com efeitos a 1 de Janeiro de 20093) Transferência da participação da Sierra Investments Holdings, BV para a Sierra BV em Novembro de 2009;4) Subsidiária fusionada na subsidiária River Plaza Mall, Srl com efeitos a 1 de Abril de 2009;5) Subsidiária fusionada na subsidiária Sierra Developments, SGPS, SA com efeitos a 1 de Janeiro de 2009.

Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação integral, conforme indicado na Nota 2.2.a).

24SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

4 EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE

As empresas controladas conjuntamente, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, são as seguintes:

Percentagem do Capital detido—————————————————————————

Firma Sede Social 31.12.09 31.12.08

Empresas de InvestimentoALEXA Administration GmbH Berlin (Alemanha) 50,00% 50,00%

1) ALEXA Asset GmbH & Co, KG Dusseldorf (Alemanha) 50,00% –ALEXA Holding GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%ALEXA Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Cascaishopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Colombo Towers Holding, B.V. The Hague (Holanda) 50,00% 50,00%Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00%Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%

2) Harvey Dos Iberica, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% –Iberian Assets, S.A Madrid (Espanha) 24,95% 24,95%La Farga Shopping Centre, S.L Madrid (Espanha) 24,95% 24,95%Larissa Developmnet of Shopping Centres, SA Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%Loop 5 – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%Madeirashopping – Centro Comercial, S.A. Funchal (Madeira) 25,05% 25,05%Norte Shopping Retail and Leisure Centre B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 25,05%Norteshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Pantheon Plaza B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%Parque Atlântico Shopping – Centro Comercial, SA Ponta Delgada (Açores) 25,05% 25,05%Parque Principado, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05%SC Mediterranean Cosmos B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 25,05%Shopping Centre Colombo Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 25,05%Torre Ocidente – Imobiliária, S.A. Maia 25,00% 25,00%

3) Torre Oriente – Imobiliária, S.A. Maia – 25,00%Via Catarina – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%

4) Vuelta Omega, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% –Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A Madrid (Espanha) 24,96% 24,96%

Empresas de GestãoMC Property Management, S.A. Atenas (Grécia) 37,50% 37,50%Sierra Charagionis Property Management S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

Empresas de DesenvolvimentoAegean Park Constructions Real Estate and Development, S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

7) Le Terrazze – Shopping Centre S.r.l. Milão (Itália) – 50,00%8) Le Terrazze – Shopping Centre 1 S.r.l. Milão (Itália) 50,00% –

Park Avenue Developement of Shopping Centers S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%Project SC 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%Project Sierra Portugal I – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00% 50,00%Project Sierra Spain 3 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 50,00% 50,00%SC Aegean B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%Sierra Charagionis Development of Shopping Centers, S.A Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%SRP – Parque Comercial de Setúbal, S.A. Maia 50,00% 50,00%

25SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

4 EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE (continuação)

Percentagem do Capital detido—————————————————————————

Firma Sede Social 31.12.09 31.12.08

Empresas no Brasil5) Fundo Investimento Imobiliário FII Parque Dom Pedro Shopping Center São Paulo (Brasil) 7,98% –6) Fundo Investimento Imobiliário FII Shop. Parque Dom Pedro São Paulo (Brasil) 42,50% 48,73%

Parque D. Pedro 1 BV Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%Parque D. Pedro 2 BV Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%

9) Pátio Boavista Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%9) Pátio Goiânia Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%9) Pátio Londrina Empreendimentos e Participações, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%9) Pátio Penha Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%9) Pátio São Bernardo Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%9) Pátio Sertório Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%9) Pátio Uberlândia Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%

Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%9) Sierra Enplanta, Ltda São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%9) Sierra Investimentos Brasil Ltda São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%9) Sonae Sierra Brasil, SA São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%

Sonae Sierra Brazil BV Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%9) Unishopping Administradora Lda São Paulo (Brasil) 47,83% 47,51%9) Unishopping Consultoria Imobiliária Lda São Paulo (Brasil) 47,82% 47,51%

1) Participada constituída em 2009.2) Participada adquirida em Abril 2009.3) Participada alienada em Dezembro 2009.4) Participada criada em 2009 e posterior venda de 50% em Abril.5) Participada criada a partir da cisão de 15% da participada Fundo Investimento Imobiliário Shop. Parque Dom Pedro em Junho 2009 e posterior alienação

de 84% do capital.6) Em Junho de 2009 15% da participada foi cindida na participada Fundo Investimento Imobiliário Parque Dom Pedro Shopping Center.7) Subsidiária fusionada na Subsidiária Le Terrazze – Shopping Centre 1 S.r.l. com efeitos a 31 de Dezembro de 2009.8) Participada adquirida em Setembro 2009.9) Alteração de percentagem derivada de aumentos de capital na Sonae Sierra Brasil SA, não subscritos e realizados proporcionalmente pelos seus

accionistas e da compra adicional de acções à Enplanta Engenharia.

Estas empresas foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b).

O efeito da consolidação destas empresas pelo método proporcional nas demonstrações consolidadas pode ser resumido como segue:

31.12.09 31.12.08

Activos não correntes 2.353.557 2.300.010Activos correntes 78.024 72.181Passivos não correntes 1.303.625 1.293.111Passivos correntes 121.191 101.490

2009 2008

Proveitos 66.587 132.432Custos (88.285) (134.434)

26SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

5 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EM EMPRESAS DO GRUPO E EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE EXCLUÍDAS DACONSOLIDAÇÃO

As empresas associadas e as empresas do Grupo e empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação, suas sedes sociais, proporçãodo capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, são as seguintes:

31 de Dezembro de 2009

Capital Resultado Valor de ProporçãoSede Activo Passivo próprio líquido % detida balanço no resultado

Empresas associadas:Campo Limpo Lda S. Paulo (Brasil) 43.759 9.507 34.252 5.000 10,00% 3.425 500Mediterranean Cosmos Shopping CentreInvestments S.A. Atenas (Grécia) 205.805 134.877 70.928 10.545 19,95% 14.150 2.103SIC INDOOR – Gestão de Suportesde Publicidade, S.A. (**) Lisboa – – – – 35,00% – –Sierra Portugal Real Estate (“SPF”) (*) Luxemburgo 374.141 261.629 112.512 (27.856) 42,00% 47.259 (11.700)Goodwill SPF 11.991 (833)Sonaegest – Soc. Gestora de Fundosde Investimento, S.A. Maia 2.179 117 2.062 263 20,00% 412 53

77.237 (9.877)

Outras paricipações:Ercasa Cogeneración S:A Grancasa (Espanha) 5,00% 48 –Car Parking of Grancasa (Join Control Asset) Grancasa (Espanha) 62,37% 242 –

290 –

77.527 (9.877)

(**) Empresa liquidada em 2009

31 de Dezembro de 2008

Capital Resultado Valor de ProporçãoSede Activo Passivo próprio líquido % detida balanço no resultado

Empresas associadas:Campo Limpo Lda S. Paulo (Brasil) 29.145 6.419 22.726 5.110 10,00% 2.272 511Mediterranean Cosmos Shopping CentreInvestments S.A. Atenas (Grécia) 205.965 131.420 74.545 12.577 19,95% 14.872 2.509SIC INDOOR – Gestão de Suportesde Publicidade, S.A. Lisboa 183 1.376 (1.193) (150) 35% – –Sierra Portugal Real Estate (“SPF”) (*) Luxemburgo 410.204 266.291 143.913 (24.412) 42% 60.443 (10.253)Goodwill SPF 12.824 –Sonaegest – Soc. Gestora de Fundosde Investimento, S.A. Maia 1.939 140 1.799 125 20% 360 25

90.771 (7.208)

Outras paricipações:Ercasa Cogeneración S:A Grancasa (Espanha) 5% 48 –

48 –

90.819 (7.208)

(*) Montantes correspondentes às contas consolidadas da SPF.

27SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

5 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EM EMPRESAS DO GRUPO E EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTEEXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO (continuação)

Esta associada detém as seguintes participações financeiras:

% capital

8a Avenida Centro Comercial, S..A. 100%Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. 50%Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. 50%Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. 50%Loureshopping – Centro Comercial, S.A. 50%Oeste Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA 50%Rio Sul – Centro Comercial, S.A. 50%Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. 50%Sol Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA 50%

As empresas associadas foram incluídas na consolidação, pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido nos investimentos em associadas foi como segue:

2009 2008

Saldo inicial 90.771 24.150SPF – efeito de entrada em “associadas” (Nota 6):– Capital próprio proporcional – 74.625– Goodwill correspondente – 12.824Diminuição de capital (2.515) (7.978)Aumento de capital – –Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial:

Reserva de Cobertura (1.164) (4.366)Conversão cambial 706 (555)Resultado liquido (Nota 35) (9.044) (7.208)Dividendos (684) (721)Perdas por imparidade acumuladas (Nota 35) (833) –

77.237 90.771

28SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS

As principais aquisições e alienações de empresas ocorridas em 2009 foram as seguintes:

Aquisições

Em Abril de 2009 a Shopping Centre Principado BV adquiriu 50% da empresa Harvey Dos Ibérica, S.L. (“Harvey”) por troca das acções que detinhana empresa Vuelta Omega, S.L.(“Omega”) por kEuro 5.700. O Shopping Centre Principado BV alienou, também no decurso do semestre findo em30 de Junho de 2009 à Vuelta, os 50% de participação que detinha no Parque Principado S.L., e a Harvey adquiriu a terceiros os restantes 50% docapital da Parque Principado. Após estas transacções o Parque Principado SL continuou a ser detido pela Shopping Centre Principado BV em 50%,sendo que destas transacções resultou uma perda de kEuro 5.

Em Setembro de 2009 participada Le Terrazze Shopping Centre, Srl (detida a 50% pelo Grupo) adquiriu 100% da empresa Le Terrazze ShoppingCentre 1, Srl (Le Terrazze”) pelo montante de kEuro 3.667, gerando um “Goodwill” de kEuro 2.720.

Alienações:

Em Julho de 2009, o Parque D. Pedro I BV alienou a terceiros 12,39% da participação que detinha no Fundo de Investimento Imobiliário – FIIShopping Parque D. Pedro (Fundo D.Pedro I) pelo montante de kEuro 27.230 (kEuro 13.615 para o Grupo atendendo a que o Parque D. Pedro I BV édetido em 50% pelo Grupo), realizando uma mais valia de kEuro 2.466. Atendendo a que após esta alienação o Fundo D.Pedro I continuou a serdetido maioritariamente pelo Parque D. Pedro I BV, as demonstrações financeiras do Fundo D.Pedro I continuaram a ser integradas nasdemonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional.

Em Novembro de 2009, o Parque D. Pedro I BV alienou a terceiros 84,03% da participação que detinha no Fundo de Investimento Imobiliário – FIIParque D. Pedro Shopping Center (Fundo D.Pedro II) pelo montante de kEuro 37.161 (kEuro 18.581 para o Grupo dado a que o Parque D. Pedro I BV édetido em 50% pelo Grupo), realizando uma mais valia de kEuro 2.177. Atendendo a que após esta alienação o Fundo D.Pedro II continuou a serconsiderado como entidade controlada pelo Grupo Sonae Sierra Brasil (em virtude de a Sonae Sierra Brasil, Ltda, ter subscrito um aumento decapital de 51% adicionais do Fundo D.Pedro II), as demonstrações financeiras do Fundo D.Pedro II continuaram a ser integradas nas demonstraçõesfinanceiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional.

Em Novembro de 2009, a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) contribuiu em espécie a totalidade da participação financeiraque detinha na subsidiária Plaza Mayor Shopping B.V. (“Plaza Mayor Shopping BV”) (sociedade que detém 75% do capital social da Plaza MayorShopping, S.A. (“Plaza Mayor Shopping”)) no aumento de capital ocorrido na Sierra BV (detida a 50,1% pelo Grupo). Este aumento de capital foisubscrito e realizado em espécie unicamente pela Sierra Investments Holdings, BV, tendo esta posteriormente alienado a terceiros 49,9% desseaumento de capital, pelo montante de kEuro 2.335. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecidaunicamente pelo Grupo, 49,9% da mais-valia obtida na alienação (kEuro 154) (Nota 36). Sendo a Sierra BV uma subsidiária do Grupo, integrada nasdemonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral, a Plaza Mayor Shopping BV e a sua participada Plaza MayorShopping continuaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral.

Em Dezembro de 2009, o Grupo alienou a participação financeira que detinha (25%) na empresa controlada conjuntamente Torre Oriente –Imobiliária, S.A. (“Torre Oriente”), pelo montante de kEuro 8.147, tendo gerado uma mais-valia de kEuro 1.412 (Nota 36).

Em finais de 2009 e, após a não aceitação por parte do banco dos planos propostos pela Avenida M 40, S.A. (“Avenida M-40”) para renegociar adivida bancária, a Administração desta subsidiária decidiu requerer o processo de insolvência (“Pedido de Declaração de Concurso Voluntário”) daAvenida M-40. Na sequência deste pedido o Grupo considera que se perde o controlo desta subsidiária e decide excluí-la das contas consolidadascom efeitos a 31 de Dezembro de 2009. O impacto desta exclusão da Avenida M-40 foi de kEuro 15.866, e foi reconhecido a crédito de “Resultadosrelativos a investimentos” (Nota 36).

As principais aquisições e alienações de empresas ocorridas em 2008 foram as seguintes:

Aquisições

Em Junho de 2008 o Grupo adquiriu 100% da empresa S.C. SRP Development S.A. (agora denominada Project Sierra Four, Srl) (“Ploiesti”) pelomontante de kEuro 22.362, gerando um “Goodwill” de kEuro 3.435.

Em Outubro de 2008 o Grupo adquiriu 100% da empresa Gli Orsi 1 Shopping Centre, Srl (empresa detentora do centro comercial “Gli Orsi” em Itália)(Gli Orsi”), pelo montante de kEuro 96.220, gerando um “Goodwill” de kEuro 4.165.

29SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuação)

Alienações:

Em 27 de Março, 27 de Junho e 25 de Julho, o Grupo alienou a terceiros 40%, 9,692% e 8,305%, respectivamente, da participação que detinha naempresa Sierra Portugal Real Estate (“SPF”), a qual detém os seguintes investimentos:

Percentagem doSede Capital detido

Firma Social pela SPF

8a Avenida Centro Comercial, S..A. Maia 100,00%Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00%Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00%Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00%Loureshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00%Oeste Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA Maia 50,00%Rio Sul – Centro Comercial, S.A. Lisboa 50,00%Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. Covilhã 50,00%Sol Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA Maia 50,00%

Esta alienação gerou um ganho total líquido de kEuro 19.048. Com a alienação dos 8,305% ocorrida em Julho de 2008, a SPF deixou de serqualificada como subsidiária do Grupo, passando a ser associada. Assim, com referência a 30 de Junho de 2008, a SPF passou a ser integrada nasdemonstrações financeiras anexas, pelo método de equivalência patrimonial.

Em Julho de 2008, a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) alienou os 50% da participação financeira que detinha na empresacontrolada conjuntamente Mediterranean Cosmos, BV (que por sua vez detém 39,9% da associada Pylea, S.A, sedeada na Grécia) à subsidiáriaSierra European Retail Real Estate Assets Holdings, BV (“Sierra BV”) (detida a 50,1% pelo Grupo), pelo montante de kEuro 14.137. Atendendo a quea Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecido unicamente pelo Grupo, 49,9% da mais-valia obtida na alienação (kEuro1.684) (Nota 36). Sendo a Sierra BV uma subsidiária do Grupo, integrada nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método deconsolidação integral, a Mediterranean Cosmos, BV continuou a ser integrada nas contas consolidadas pelo método de consolidação proporcional.

Efeito das aquisições e alienações

O efeito das aquisições ocorridas em 2009 foi como segue:

2009AcquisitionsLe Terrazze

Caixa e equivalentes de caixa (I) 1.475Propriedades de investimento (Nota 7) –Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) 18.266Outros activos 1.190Passivos por impostos diferidos (Nota 22) (2.720)Dívidas a pagar e outros passivos – correntes (12.264)

Minoritários –Activos e passivos identificáveis à data da aquisição 5.947Goodwill:

Reconhecido como activo (Nota 9) 2.720Reconhecido como custo –

Valor da Compra (II) 8.667Adiantamento efectuado em 2008 (III) (5.000)

Fluxo de caixa líquido (II+III-I) 2.192

30SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuação)

Efeito das aquisições e alienações (continuação)

O efeito das aquisições ocorridas em 2008 foi como segue:

2008————————————————————————————————————————

Aquisições——————————————————————————

Ploiesti Gli Orsi Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) – 1.631 1.631Propriedades de investimento (Nota 7) – – –Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) 32.261 105.844 138.105Outros activos 18 5 23Passivos por impostos diferidos (Nota 22) (3.600) (7.881) (11.481)Dívidas a pagar e outros passivos – correntes (9.752) (7.544) (17.296)Minoritários – – –

Activos e passivos identificáveis à data da aquisição 18.927 92.055 110.982Goodwill:

Reconhecido como activo (Nota 9) 3.435 4.165 7.600Reconhecido como custo – – –

Valor da Compra (II) 22.362 96.220 118.582

Fluxo de caixa líquido (II-I) 22.362 94.589 116.951

O efeito das alienações ocorridas em 2009 foi como segue:

2009——————————————————————————

Alienações——————————————————————————

Fundo D.Pedro I Fundo D.Pedro II@ 30.06.09 @ 30.09.09

Propriedades de Investimento 109.174 23.542Propriedades de Investimento em desenvolvimento 162Outros activos 1.060 627Passivos por impostos diferidos (20.093) (4.602)Outros passivos (306) (47)

89.997 19.520% alienada 12,39% 84,03%

Transferência para minoritários (*) (Nota 17) 11.149 16.404Mais valia na alienação (Nota 36) 2.466 2.177

Valor da alienação 13.615 18.581

(*) these amounts include 602 and kEuro 1,408 of translation reserve, related to Fundo D.Pedro I and Fundo D. Pedro II, respectively(Note 17)

31SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuação)

Efeito das aquisições e alienações (continuação)

2009———————————————————————————————————————

Alienações———————————————————————————————————————

Vuelta Omega (-)Harvey Dos Torre Oriente Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) (984) 81 (903)Propriedades de investimento (Nota 7) – 17.774 17.774Imobilizações corpóreas – – –Activos por impostos diferidos (Nota 22) – 104 104Outros activos (92) 793 701Passivos por impostos diferidos (Nota 22) – (1.923) (1.923)Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente 367 – 367Dívidas a pagar e outros passivos – corrente 713 (10.094) (9.381)

Activos e passivos identificáveis à data da venda 4 6.735 6.739Mais/(menos) valia na alienação (Nota 36) (5) 1.412 1.407

Valor da alienação (II) (1) 8.147 8.146

Fluxo de caixa líquido (II-I) 983 8.066 9.049

O efeito da exclusão da Avenida M40, foi como segue:

2009DescontinuadaAvenida M40

Caixa e equivalentes de caixa (I) 282Propriedades de investimento (Nota 7) 23.057Outros activos não correntes 783Clientes 541Outros activos 383Passivos por impostos diferidos (Nota 22) 32Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente (36.496)Dívidas a pagar e outros passivos – corrente (56.975)

Activos e passivos identificáveis à data da venda (68.393)Imparidade de activos (entidades participantes) 52.527Mais/(menos) valia na alienação (Nota 36) 15.866

Valor da alienação (II) –

Fluxo de caixa líquido (II-I) (282)

32SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuação)

Efeito das aquisições e alienações (continuação)

O efeito da alienação da SPF ocorrido em 2008, foi como se segue:

31.03.08 30.06.08 30.06.08 Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) 6.595 8.244 8.244Propriedades de investimento (Nota 7) 419.751 425.876 425.876Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) 3.590 48 48Activos por impostos diferidos (Nota 22) 2.352 2.534 2.534Instrumentos financeiros derivados 895 – –Clientes 1.794 1.746 1.746Outros activos 1.798 3.042 3.042Passivos por impostos diferidos (Nota 22) (59.458) (61.880) (61.880)Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente (189.543) (190.817) (190.817)Empréstimos e suprimentos a pagar – corrente (5.628) (3.807) (3.807)Dívidas a pagar e outros passivos – corrente (18.272) (14.542) (14.542)

Activos e passivos identificáveis à data da venda 163.874 177.679 177.679% alienada 40,000% 9,692% 8,305%

Minoritários (II) 65.550 17.221 14.756

Mais/(menos) valia (III) 25.470 6.041 5.244 36.755Goodwill proporcional abatido na sequência da alienação (Nota 9) (12.212) (2.959) (2.536) (17.707)

Mais/(menos) valia líquida (Nota 36) 13.258 3.082 2.708 19.048

Valor da alienação (IV)=(II+III) 91.020 23.262 20.000 134.281

Fluxo de caixa líquido (IV-I) 84.425 15.018 11.756

O efeito derivado da qualificação do SPF em associada com referência a 30 de Junho de 2008, consistiu na “saída” dos activos líquidos da SPF (queincluem os activos da SPF propriamente dita e os das suas participadas atrás referidas), no montante de líquido de kEuro 74.625 (Nota 5). Ogoodwill remanescente afecto a este “subgrupo”, no montante de kEuro 12.824 foi também reclassificado da rubrica de “goodwill” para a rubrica de“investimentos em associadas” (Notas 5 e 9).

33SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o seguinte:

2009———————————————————————————————————————————————————————————————————

Propriedades de investimento———————————————————————————————————————————————————————————————————

em emdesenvolvimento desenvolvimento

em exploração “Fit Out” ao custo ao justo valor Adiantamentos Total

Saldo inicial 3.360.369 7.531 176.268 147.178 7.593 3.698.939Adições 26.123 99 35.698 106.062 (5.868) 162.114Imparidades e abates (Nota 32) – – (6.480) – – (6.480)Alienações – – (6.300) – – (6.300)Recebimento de Fit-out – (1.056) – – – (1.056)Transferências (840) – (14.104) (2.107) – (17.051)Adições por transferência de propriedadesde investimento em construção:

Custo de produção 229.907 (1.229) (34.832) (193.846) – –Ajustamento para justo valor (Nota 30) 12.070 – – 4.897 – 16.967

Variação no justo valor das propriedadesde investimentoentre anos (Nota 30):– Ganhos 40.714 300 – – – 41.014– Perdas (343.095) (392) – – – (343.487)Adições por concentração de actividadesempresariais (Nota 6) – – 18.266 – – 18.266Subsidiária excluída da consolidação (Nota 6) (22.348) (709) – – – (23.057)Alienação de participadas (Nota 6) (17.774) – – – – (17.774)Diferenças de conversão cambial 64.456 – 924 6.345 – 71.725

Saldo final 3.349.582 4.544 169.440 68.529 1.725 3.593.820

2008———————————————————————————————————————————————————————————————————

Propriedades de investimento———————————————————————————————————————————————————————————————————

em emdesenvolvimento desenvolvimento

em exploração “Fit Out” ao custo ao justo valor Adiantamentos Total

Saldo inicial 3.730.358 9.785 380.986 – 4.218 4.125.347Adições 42.208 550 216.147 – 5.000 263.905Imparidades e abates (Nota 32) – – (56.680) – – (56.680)Recebimento de Fit-out – (797) – – – (797)Transferências 840 – (7.832) – (914) (7.906)Adições por transferência de propriedadesde investimento em construção:

Custo de produção 299.959 1.400 (440.444) 139.796 (711) –Ajustamento para justo valor (Nota 30) 37.434 (130) – 15.160 – 52.464

Variação no justo valor das propriedadesde investimentoentre anos (Nota 30):– Ganhos 34.721 122 – – – 34.843– Perdas (316.329) (1.392) – – – (317.721)Adições por concentração de actividadesempresariais (Nota 6) – – 91.310 – – 91.310Alienação de participadas (Nota 6) (423.869) (2.007) (48) – – (425.924)Diferenças de conversão cambial (44.952) – (7.171) (7.778) – (59.901)

Saldo final 3.360.370 7.531 176.268 147.178 7.593 3.698.940

34SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuação)

Em 2008 e na sequência da crise mundial, o Grupo, reviu o perfil de risco dos mercados emergentes, como a Roménia, tendo reconhecido perdas deimparidade referentes às propriedades de investimento em desenvolvimento aí localizadas – Ploiesti e Craiova – no montante de kEuro 21.978 ekEuro 31.060, respectivamente (Nota 34).

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o montante das propriedades de investimento em exploração respeitava ao justo valor, na proporção incluídana consolidação dos seguintes centros comerciais:

31.12.09 31.12.08—————————————————————————— ——————————————————————————

% de 10 anos “Exit % de 10 anos “Exitconsolidação “discount rate” Yield” Montante consolidação “discount rate” Yield” Montante

Portugal:AlgarveShopping 100% 8,60% 6,35% 133.759 100% 7,90% 5,65% 149.053ArrábidaShopping 50% 9,05% 6,80% 82.624 50% 8,25% 6,00% 90.530CascaiShopping 50% 8,50% 6,25% 160.225 50% 7,75% 5,50% 175.940Centro Colombo 50% 8,35% 6,10% 364.332 50% 7,75% 5,50% 396.941Centro Vasco da Gama 50% 8,25% 6,00% 148.705 50% 7,30% 5,40% 157.613CoimbraShopping 100% 10,55% 8,30% 22.571 100% 9,35% 7,10% 25.325Estação Viana 100% 9,50% 7,25% 72.684 100% 8,75% 6,50% 82.513GaiaShopping 50% 9,05% 6,80% 75.268 50% 8,20% 5,95% 87.267GuimarãeShopping 100% 9,40% 7,15% 56.569 100% 8,80% 6,55% 46.653MadeiraShopping 50% 9,80% 7,55% 36.159 50% 9,15% 6,90% 37.722MaiaShopping 100% 10,00% 7,75% 48.201 100% 9,10% 6,85% 54.690NorteShopping 50% 8,30% 6,05% 188.051 50% 7,70% 5,45% 203.064Parque Atlântico 50% 9,90% 7,65% 32.024 50% 9,15% 6,90% 34.416Torre Colombo Ocidente 25% 9,50% 7,25% 1.685 25% 9,75% 7,50% 1.692Torre Colombo Oriente – – – – 25% 9,75% 7,50% 1.828ViaCatarina 50% 9,75% 7,50% 28.258 50% 8,95% 6,70% 32.491

1.451.115 1.577.738

Brasil:Parque D, Pedro 50% 12,75% 8,25% 165.733 50% 13,45% 8,25% 108.068Pátio Boavista 50% 14,00% 9,50% 13.118 50% 14,95% 9,75% 9.639Manauara Shopping 50% 13,00% 8,50% 73.210 0% 0,00% 0,00% –Shopping Metrópole (*) 50% 13,00% 8,50% 47.013 50% 13,70% 8,50% 26.374Shopping Penha (73,18%) 50% 13,50% 9,00% 25.689 50% 14,45% 9,25% 15.851Shopping Plaza Sul (30%) 50% 12,75% 8,25% 16.598 50% 13,70% 8,50% 11.747Sierra Enplanta 50% – – 19.195 50% – – 11.652

360.556 183.331

Espanha:Avenida M40 100% – – – 100% 12,35% 9,35% 30.742Dos Mares 100% 9,55% 7,05% 48.763 100% 9,25% 6,25% 54.110El Rosal 100% 10,40% 7,90% 89.866 100% 9,90% 6,90% 110.921Grancasa 50% 8,90% 6,40% 79.566 50% 8,70% 5,70% 94.548Max Center 50% 9,25% 6,75% 72.263 50% 8,75% 5,75% 83.196La Farga 50% 11,40% 8,90% 21.983 50% 10,40% 7,40% 27.594Luz del Tajo 100% 9,10% 6,60% 92.436 100% 9,35% 6,35% 96.798Plaza Éboli 100% 11,10% 8,60% 35.332 100% 10,60% 7,60% 46.424Plaza Mayor 100% 11,55% 9,05% 53.210 100% 11,80% 8,80% 57.965Plaza Mayor Shopping 100% 9,25% 6,75% 64.088 100% 9,60% 6,60% 63.582Parque Principado 50% 9,25% 6,75% 77.696 50% 9,20% 6,20% 84.997Valle Real 50% 9,10% 6,60% 45.819 50% 9,10% 6,10% 48.979Zubiarte 50% 11,20% 8,70% 21.486 50% 11,00% 8,00% 25.354

702.508 825.210

35SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuação)

31.12.09 31.12.08—————————————————————————— ——————————————————————————

% de 10 anos “Exit % de 10 anos “Exitconsolidação “discount rate” Yield” Montante consolidação “discount rate” Yield” Montante

Itália:Airone 100% 9,00% 7,70% 15.229 100% 8,70% 7,70% 17.796Valecenter/Warner Village 100% 8,00% 6,90% 133.862 100% 8,00% 6,90% 147.302Freccia Rossa 50% 8,10% 6,00% 68.423 50% 8,10% 5,80% 76.427Gli Orsi 100% 9,50% 7,00% 82.107 100% 8,50% 6,20% 123.679

299.621 365.204

Alemanha:Alexa 50% 6,50% 6,00% 158.056 50% 6,50% 6,00% 171.462Loop 5 50% 6,75% 6,25% 151.784 – – – –Münster Arkaden 100% 6,50% 6,00% 159.011 100% 6,50% 5,75% 156.290

468.851 327.752

Roménia:River Plaza Mall 100% 10,75% 9,00% 29.961 100% 9,75% 8,00% 37.542

29.961 37.542

Grécia:Pantheon Plaza 50% 10,75% 7,00% 36.970 50% 10,75% 7,00% 43.593

36.970 43.593

3.349.582 3.360.370

(*) Em 2008 a percentagem detida pela Sonae Sierra era de 83%.

O justo valor de cada propriedade de investimento em exploração e em desenvolvimento foi determinado através de avaliações reportadas às datasdos balanços, efectuadas por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield).

A avaliação destas propriedades de investimento foi efectuada de acordo com os “Practice Statements” do “RICS Appraisal and Valuation Manual”publicado pelo “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“Red Book”), sedeado em Inglaterra.

A metodologia adoptada para calcular o valor de mercado das propriedades de investimento envolve a preparação de projecções de ganhos e perdasa 10 anos de cada centro comercial adicionadas do valor residual, que corresponde a uma perpetuidade calculada com base nos ganhos líquidos do11º ano e uma taxa de rendibilidade de mercado (“Exit yield” ou “cap rate”). Estas projecções são depois descontadas para a data de avaliação a umataxa de desconto de mercado. As projecções não são previsões do futuro mas apenas reflectem a melhor estimativa do avaliador quanto à actualvisão do mercado relativamente aos proveitos e custos futuros de cada propriedade. A taxa de rendibilidade e a taxa de desconto são definidas deacordo com o mercado de investimento local e institucional sendo a razoabilidade do valor de mercado obtido de acordo com a metodologia acima,igualmente testado também em termos da taxa de rendibilidade inicial, obtida com o rendimento líquido estimado para o 1º ano das projecções.

Na avaliação das propriedades de investimento, foi igualmente tomado em conta algumas premissas que, de acordo com a classificação do “RedBook”, são consideradas especiais, nomeadamente, em relação a centros comerciais inaugurados recentemente, nos quais não foram consideradasdespesas de investimento eventualmente ainda devidas, em virtude de esses montantes se encontrarem devidamente acrescidos nasdemonstrações financeiras anexas.

O justo valor das propriedades de investimento em desenvolvimento, mensuradas pelo justo valor à data do balanço, é obtido descontando ao justovalor da propriedade à data de abertura, calculado através da metodologia acima descrita, o investimento necessário para terminar a construção eponderado por uma taxa de risco determinada pelo avaliador para a propriedade em causa.

36SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuação)

Incerteza do Mercado

De acordo com o avaliador sempre que exista alguma incerteza que possa afectar a sua opinião sobre o justo valor da propriedade, deverá a causa eo grau de incerteza associado ser apropriadamente divulgado.

Desde Setembro de 2008 têm-se observado eventos sem precedência no passado, como a falência de bancos de dimensão considerável, anacionalização de outros e diminuições substanciais das taxas de juro. A crise global nos mercados financeiros e consequente efeito na restanteeconomia mundial, tem causado níveis de volatilidade elevada nos mercados imobiliários, observando-se uma maior falta de liquidez e um menorvolume de transacções.

Em consequência, a evidência de mercado reduziu significativamente, pelo que o grau de julgamento utilizado pelo avaliador aumentou.

De acordo com o avaliador, apesar de as transacções recentes poderem ser consideradas “forçadas”, entende-se como inapropriado concluir quetodas as transacções ocorridas no passado recente o tenham sido. O desbalanceamento entre a oferta e a procura (menos compradores quevendedores) nem sempre é sinónimo de transacções forçadas. Um vendedor pode ser pressionado a vender, mas continua a ter um mercado activo,caso exista mais de um comprador e um espaço de tempo de comercialização para vender. De igual forma, transacções iniciadas em processos deinsolvência, não deverão ser automaticamente assumidas como forçadas.

De acordo com o avaliador, os avaliadores em geral continuam a ter um intervalo de valores nos quais baseiam a avaliação. Esse intervalo éusualmente maior num mercado não líquido, onde a incerteza inerente e por isso o grau de julgamento, terá de ser maior. Por isso, as avaliaçõesefectuadas deverão ser acompanhadas no futuro, sendo que se deverá antecipar um período de tempo de comercialização maior que o usual nopassado, no caso de se pretender vender alguma propriedade.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o justo valor dos contratos de “fit out” existentes em cada propriedade de investimento, apresentava oseguinte detalhe:

31.12.09 31.12.08—————————————————————————————————— ——————————————————————————————————

% de 10 anos “Exit % de 10 anos “Exitconsolidação “discount rate” Yield” Montante consolidação “discount rate” Yield” Montante

Portugal:AlgarveShopping 100% 8,60% 6,35% 158 100% 7,90% 5,65% 260Estação Viana 100% 9,50% 7,25% 978 100% 8,75% 6,50% 1.013Centro Vasco da Gama 50% 8,25% 6,00% 108 50% 7,30% 5,40% 439CoimbraShopping 100% 10,55% 8,30% 32 100% 9,35% 7,10% 38GaiaShopping – – – – 50% 8,20% 5,95% 43MadeiraShopping 50% 9,80% 7,55% 61 50% 9,15% 6,90% 112NorteShopping 50% 8,30% 6,05% 431 50% 7,70% 5,45% 649Parque Atlântico 50% 9,90% 7,65% 442 50% 9,15% 6,90% 488

2.210 3.042

Espanha:Avenida M40 100% 0,00% 0,00% – 100% 12,35% 9,35% 794Dos Mares 100% 9,55% 7,05% 15 100% 9,25% 6,25% 39El Rosal 100% 10,40% 7,90% 517 100% 9,90% 6,90% 539Plaza Mayor 100% 11,55% 9,05% 1.713 100% 11,80% 8,60% 1.888

2.245 3.260

Itália:Freccia Rossa – – – – 50% 8,10% 5,80% 1.229

Grécia:Pantheon Plaza 50% 10,75% 7,00% 89 – – – –

4.544 7.531

37SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuação)

O justo valor dos contratos de “fit out” foi determinado através de avaliações reportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidadeespecializada independente (Cushman & Wakefield). A metodologia adoptada para calcular o justo valor dos contratos de “fit out”, consistiu emdeterminar o valor descontado à data do balanço, dos “cash flows” estimados de cada contrato de “fit out”, sendo para o efeito utilizada uma taxa dedesconto de mercado, idêntica à utilizada na determinação do justo valor das propriedades de investimentos na qual os contratos se encontraminseridos.

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o rédito (remunerações fixas (líquidas de eventuais descontos sobre as vendasfixas), remunerações variáveis, remunerações dos espaços comuns, direitos de ingresso e taxas de cessão) e os gastos operacionais directos(imposto municipal sobre imóveis, seguros, conservação e reparação, custos de comercialização e outros custos associados à actividade do centrocomercial) associados às propriedades de investimento do Grupo, tinham a seguinte composição:

Rendas Gastos operacionais directos————————————————————————— —————————————————————————

31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08

Portugal:AlgarveShopping 9.689 10.092 293 455ArrabidaShopping 6.233 9.384 377 439C C Modelo de Albufeira – 348 – 6CascaiShopping 12.053 11.670 463 513Centro Colombo 23.402 23.330 1.750 1.541Centro Vasco da Gama 10.666 9.527 1.176 562CoimbraShopping 2.162 2.394 221 116Estação Viana 5.330 5.596 410 427GaiaShopping 5.746 9.167 352 375GuimarãeShopping 4.113 3.825 251 223LoureShopping – 1.748 – 67MadeiraShopping 3.333 3.451 170 176MaiaShopping 4.084 4.608 296 3278a Avenida – 2.139 – 135NorteShopping 13.436 13.436 734 621Parque Atlântico 2.620 2.706 113 83C C Continente de Portimão – 650 – 59RioSul Shopping – 1.776 – (222)Serra Shopping – 747 – 56Viacatarina 2.066 2.402 227 138

Brasil:Parque Dom Pedro Shopping 12.085 11.353 635 32Pátio Boavista e Shopping Metrópole 4.006 3.896 260 216Pátio Penha (73,18%) 2.050 1.919 151 149Plaza Sul (30%) 1.185 1.132 67 68Pátio Sertório 5.519 – 189 –Sierra Enplanta 1.641 1.478 109 95

Espanha:Avenida M 40 2.591 4.156 190 538El Rosal 7.124 7.699 210 47Dos Mares 3.651 3.680 15 233Iberian (Grancasa. Kareaga e Valle Real) 13.734 14.445 559 349Plaza Éboli 3.032 3.427 120 346La Farga 1.795 2.073 70 85Luz del Tajo 6.282 6.822 95 465Plaza Mayor 4.991 4.795 256 443Plaza Mayor Shopping 4.609 1.142 79 1.181Parque Principado 5.393 5.587 22 284Zubiarte 1.687 2.176 117 177

38SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuação)

Rendas Gastos operacionais directos————————————————————————— —————————————————————————

31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08

Itália:Airone 1.081 1.203 197 53Valecenter 9.292 7.906 518 551Freccia Rossa 4.324 4.130 317 1.036Gli Orsi 5.104 2.373 390 725

Alemanha:Münster Arkaden 8.353 8.573 34 –Alexa 9.345 9.089 208 741Loop 5 2.026 – 1.403 –

Roménia:River Plaza Mall 2.748 3.039 463 320

GréciaPantheon Plaza 891 1.551 1.261 210

229.472 232.640 14.768 14.441

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 as seguintes propriedades de investimento tinham sido apresentadas como garantia real de empréstimosbancários contraídos:

> Airone > Loop 5

> Alexa > Luz del Tajo

> Algarveshopping > Madeirashopping

> Alverca > Maiashopping

> Arrabidashopping > Manauara Shopping

> Cascaishopping > Max Center

> Centro Colombo > Munster Arkaden

> Centro Vasco da Gama > Norteshopping

> Coimbrashopping > Parque Atlântico

> Dos Mares > Parque Principado

> El Rosal > Plaza Éboli

> Estação Viana > Plaza Mayor

> Freccia Rossa > Plaza Mayor Shopping

> Gaiashopping > River Plaza Mall

> Gli Orsi > Torre Ocidente

> Grancasa > Valecenter

> Guimarãeshopping > Valle Real

> La Farga > Viacatarina

> Leiria > Zubiarte

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 não existem, para além das acima indicadas, obrigações contratuais significativas de compra, construção oudesenvolvimento de propriedades de investimento ou para a sua reparação ou manutenção.

39SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuação)

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o montante das propriedades de investimento em desenvolvimento era composto como segue:

31.12.09 31.12.08

Propriedades de investimento ao custo:Portugal:Alverca 6.132 6.088Cacém Shopping – 2.268Centro Bordalo 3.370 3.111Parque de Famalicão 1.255 1.255Setubal Retail Park – 1.572Torre Ocidente 1.040 –GuimarãeShopping – expansão – 209

Alemanha:Alexa (Torre) 11.000 11.565Garbsen 1.734 1.434

Brasil:Uberlândia Shopping 4.588 3.013Boulevard Londrina Shopping 2.698 772Goiânia Shopping 7.541 4.889Pátio Boavista – 1.292Outros 46 –

Espanha:Pulianas Shopping 206 14.224Dos Mares – expansão 2.810 2.810Alfaz del Pi 19.150 19.666Los Barrios – 6.456Outros 76 –

Grécia:Aegean Park 9.850 9.763Pantheon Plaza 1.778 1.765Galatsi Shopping 11.543 9.540Ioannina 27.063 25.869

Itália:Le Terrazze (Hipermercado) 6.522 10.106Caldogno 9.876 9.617Pavia – 8.199Outros 515 13

Roménia:Craiova Shopping 35.232 24.691Ploiesti Shopping 14.831 13.452

178.856 194.802

Imparidade para activos em risco (7.691) (10.941)

171.165 183.861

40SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuação)

31.12.09 31.12.08

Propriedades de investimento ao justo valor:Portugal:LeiriaShopping 49.195 13.763Torre Oriente – 6.621

Brasil:Manauara Shopping – 35.885

Alemanha:Loop 5 – 90.909

Itália:Le Terrazze 19.334 –

68.529 147.178

239.694 331.039

Os montantes de kEuro 7.691 e kEuro 10.941 em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, respectivamente, registados na rubrica “Imparidade para activosem risco” correspondem à estimativa efectuada pelo Conselho de Administração para perdas prováveis que poderão ocorrer em resultado de algunsprojectos actualmente em desenvolvimento não serem concluídos no futuro, dadas as incertezas de mercado em relação a alguns projectos(Nota 32).

A propriedade de investimento em desenvolvimento Aegean Park, corresponde actualmente ao valor de um terreno na cidade de Atenas – Grécia.Existe uma intenção por parte do Município de Atenas em converter uma parte do terreno num “espaço verde”, encontrando-se o Conselho deAdministração em negociações com as autoridades municipais locais no sentido de se concluir quanto à utilização futura desse terreno. É convicçãodo Conselho de Administração do Grupo que não ocorrerão perdas no valor de realização do terreno, pelo que não foram reconhecidas perdas deimparidade para o mesmo.

As propriedades de investimento em curso, incluem encargos financeiros incorridos durante o período de construção. Em 31 de Dezembro de 2009 e2008, o total destes encargos financeiros capitalizados ascendeu a kEuro 4.446 e kEuro 17.087, respectivamente.

41SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

8 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nasrespectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

2009 2008————————————————————————————————————————————————————————————— ———————

Edifícios e Equipamento Outrasoutras Equipamento de Equipamento Ferramentas imobilizações Imobilizações

construções básico transporte administrativo e utensílios corpóreas em curso Total Total

Activo bruto:

Saldo inicial 1.450 1.599 209 4.304 353 1.057 9 8.981 7.376

Adições 300 62 165 323 15 26 7 898 1.983

Alienações – (36) (47) (6) – – – (89) (108)

Transferências e abates – – (4) (4) (3) (4) – (15) (59)

Diferenças de conversão cambial – 114 58 102 – – – 274 (211)

Alteração de perímetro – – – (2) – – – (2) –

Saldo final 1.750 1.739 381 4.717 365 1.079 16 10.047 8.981

Amortizações e perdas de

imparidade acumuladas:

Saldo inicial 683 1.102 83 2.957 209 789 – 5.823 5.024

Amortização do exercício 244 195 65 480 25 89 – 1.098 961

Perdas de imparidade do exercicio – – – – – – – – –

Alienações – (18) (31) (5) – – – (54) (37)

Transferências e abates – – (4) (4) – (1) – (9) (37)

Diferenças de conversão cambial – 41 15 65 – – – 121 (88)

Alteração de perímetro – – – (2) – – – (2) –

Saldo final 927 1.320 128 3.491 234 877 – 6.977 5.823

Valor líquido 823 419 253 1.226 131 202 16 3.070 3.158

9 GOODWILL

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido no “goodwill” foi o seguinte:

2009 2008

Activo Bruto:Saldo inicial 70.906 96.295Aquisições (Nota 6) 2.720 7.765Alienações (Nota 6) – (17.707)Transferência para associadas (Notas 5 e 6) – (12.824)Acerto de preço – 390Variação cambial – (166)Abates – (2.847)

Saldo final 73.626 70.906

Amortizações e perdas deimparidade acumuladas:Saldo inicial 21.015 13.331Perdas de imparidade do exercício (Nota 32) 3.324 10.531Abates – (2.847)

Saldo final 24.339 21.015

Valor líquido 49.287 49.891

42SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

9 GOODWILL (continuação)

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o “goodwill” era detalhado como segue:

31.12.09 31.12.08———————————————————————————————————————————————————— ——————————

Perdas de Amortizaçãoimparidade do e perdas de

Ano de exercício imparidade Valor Valoraquisição Montante (Nota 32) acumuladas contabilístico contabilístico

Sierra Management Spain. SA1999 1.518 – 1.518 – –2000 45 – 45 – –2002 1.274 – 1.274 – –2003 10 – 10 – –

(2.847) – (2.847) – –

– – – – –

Iberian Assets. S,A:Grancasa 2002 2.674 – 1.203 1.471 1.471Max Center 2002 8.287 – 3.729 4.558 4.558Valle Real 2002 (1.014) – (456) (558) (558)Valle Real 2003 1.667 – 667 1.000 1.000

11.614 – 5.143 6.471 6.471

La Farga 2002 132 – 59 73 732005 406 – 159 247 2472009 – 58 58 (58) –

538 58 276 262 320

Alexa 2004 10.877 – – 10.877 10.8772005 (7.996) – – (7.996) (7.996)

2.881 – – 2.881 2.881

Parque Principado 2004 997 – – 997 997Avenida M40 2005 1.181 – 1.181 – –Plaza Eboli 2005 3.356 743 2.933 423 1.166Luz del Tajo 2005 3.655 – 736 2.919 2.919Dos Mares 2005 1.298 – – 1.298 1.298Valecenter 2005 29.355 – 1.015 28.340 28.340River Plaza Mall 2007 1.334 – – 1.334 1.334Craiova 2007 5.140 – 5.140 – –Larissa 2007 1.957 – 1.957 – –Ploiesti 2008 3.435 – 3.435 – –Gli Orsi 2008 4.165 2.523 2.523 1.642 4.165Le Terrazze 2009 2.720 – – 2.720 –

73.626 3.324 24.339 49.287 49.891

Os testes de imparidade efectuados ao “goodwill”, tiveram por base o “Net Asset Value” (“NAV”) à data da demonstração da posição financeira, dasparticipações detidas.

As perdas de imparidade consideradas em 2009 foram registadas como abate do Goodwill.

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

10 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nasrespectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

2009 2008————————— —————————Outros direitos Outros direitos

Activo Bruto:Saldo inicial 14.387 14.074Adições 1.366 487Diferenças de conversão cambial 18 (12)Abates. alienações e regularizações (284) (162)

Saldo final 15.487 14.387

Amortizações e perdas de imparidade acumuladas:Saldo inicial 8.369 6.966Amortização e perdas de imparidade do exercício 1.249 1.408Diferenças de conversão cambial 8 (5)Abates. alienações e regularizações (42) –

Saldo final 9.584 8.369

Valor líquido 5.903 6.018

Em 31 de Dezembro de 2009, os Outros direitos incluem o montante de kEuro 3.850 (líquido de amortizações acumuladas no montante de kEuro5.869), relativo ao direito de gestão, adquirido em Setembro de 2002, de cinco centros comerciais em Espanha (Grancasa, Max Center, La Farga,Valle Real e Zubiarte). Este direito encontra-se a ser amortizado por um período de doze anos (correspondente ao período inicial do contratoadicionado de igual período de renovação), período durante o qual se espera recuperar este investimento.

11 OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 1.185 917Câmara Municipal de Lisboa 7.777 7.777Câmara Municipal de Málaga 1.650 1.024Depósitos de Lojistas 8.073 10.070Acropole Charagionis 2.310 –Depósitos referentes ao IGEC 1.512 –Outros activos não correntes 1.407 1.601

23.914 21.389Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 28) (284) (263)

23.630 21.126

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

11 OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES (continuação)

O montante de kEuro 7.777 a receber da Câmara Municipal de Lisboa respeita aos trabalhos executados pela participada Centro Colombo – CentroComercial, S.A. (“Colombo”) na área circundante do centro Colombo, por conta da Câmara Municipal de Lisboa (“CML”) ao abrigo de protocolosassinados, que foram acordados entre os serviços técnicos da CML e a Colombo no final de 2001. Por outro lado a rubrica de “Outros credores nãocorrentes” em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 inclui o montante de kEuro 3.243 (Nota 21) relativo a trabalhos executados pela CML por conta daColombo e licenças camarárias. Foi interposta uma acção judicial em 2001, visando a cobrança dos valores referidos acrescidos de juros e outroscustos incorridos pela Colombo no âmbito dos referidos protocolos, sendo convicção da Administração da Colombo, suportada em pareceres dosseus assessores legais, que a mesma lhe será favorável, razão pela qual não registou qualquer provisão para fazer face a perdas na recuperaçãodesta conta a receber.

O montante de kEuro 1.650 a receber da Câmara Municipal de Málaga respeita às despesas incorridas por conta desta entidade com os acessos aocentro comercial Plaza Mayor Parque de Ócio (kEuro 1.004) e Plaza Mayor Shopping (KEuro 646). Não são estimadas perdas na recuperação destaconta a receber.

Os montantes de kEuro 8.073 e kEuro 133 (Nota 13) respeitam aos depósitos efectuados junto das entidades oficiais, de rendas dos lojistas doscentros comerciais localizados em Espanha (Max Center, Grancasa, La Farga, Valle Real, Plaza Mayor, Parque Principado, Luz del Tajo, Plaza Éboli,Plaza Mayor Shopping, Dos Mares, El Rosal e Zubiarte). Os depósitos entregues pelos lojistas às empresas detentoras destes centros comerciais,encontram-se classificados em “Outros credores não correntes” (Nota 21) e “Outras dívidas a terceiros” (Nota 26).

12 CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Clientes correntes:Clientes de Portugal 26.174 24.174Clientes do Brasil 6.128 4.498Clientes de Espanha 13.481 12.485Clientes de Itália 5.082 5.331Clientes de Alemanha 3.239 1.843Clientes da Grécia 2.716 –Outros clientes 1.525 3.037

58.345 51.368Perdas de imparidade acumuladas de clientes (Nota 28) (21.684) (17.351)

36.661 34.017

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados nobalanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade acumuladas para cobranças duvidosas, que foram estimadas pelo Grupo de acordo com asua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valorcontabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que orisco se encontra diluído por um vasto conjunto de clientes.

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, a antiguidade dos saldos de Clientes é a seguinte:

31.12.09 31.12.08

Não vencido 13.085 6.941Vencido mas não provisionado:0-30 dias 7.679 10.05930-90 dias 7.454 10.340+ 90 dias 9.678 6.310Vencido e provisionado:0-90 dias 2.018 1.20890-180 dias 1.718 948180-360 dias 4.016 6.165+ 360 dias 12.697 9.397

58.345 51.368

45SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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13 OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Caelum Development. Srl 15.935 15.000Depósitos de Lojistas (Nota 11) 133 195Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 10.765 –Notificação fiscal paga 1.501 1.501Conta caucionada 8.261 2.224Adiantamentos a fornecedores 3.496 6.469Outros 9.249 9.317

49.340 34.706Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 28) (8) (92)

49.332 34.614

O montante de kEuro 15.935 (kEuro 15.000 em 31 de Dezembro de 2008) refere-se a um adiantamento efectuado para aquisição de um projectona Roménia, o qual vence juros à taxa de 8% conforme contratualizado. Este adiantamento e os juros contados desde da data do mesmoencontram-se garantidos pela hipoteca do terreno efectuada a favor do Grupo.

Até final de 2008 a participada Project Sierra Spain 3, S.A. (PSS3) tinha pago a Inversiones Tobet-3, S.L.(Tobet) o valor de kEuro 10.765 (valorcorrespondente à proporção detida pelo Grupo) ao abrigo de um contrato de compra e venda condicionado de duas parcelas de terreno em Pulianas(Granada), no qual se pretendia edificar um centro comercial (projecto Puerta Granada). Aquando da elaboração deste contracto a Tobet prestou àPSS 3 uma garantia bancária de igual valor, no sentido de garantir o cumprimento das condições suspensivas estabelecidas no contrato. Não setendo cum-prido essas condições, o Grupo decidiu abandonar o projecto, tendo em 21 de Julho de 2009 execu-tado a garantia bancária. O valorgarantido não foi contudo ainda recebido, em virtude de uma provi-dência cautelar aprovada por um tribunal de Granada devido a um processoiniciado pela Tobet contra a PSS3. Não foi constituída qualquer perda de imparidade em relação a este adiantamento, por ser convicção daAdministração do Grupo, suportada por pareceres legais dos seus consultores jurídicos, que o mesmo será recuperável.

O montante de kEuro 1.501 inclui:

> o valor de kEuro 791 referente a notificações fiscais relativas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas dos anos de 1991 a 1997,pagas pela Cascashopping – Centro Comercial, S.A. (“Cascaishopping”), às autoridades fiscais. As correcções propostas pelas autoridades fiscaisrespeitaram basicamente à política de depreciação adoptada por esta empresa na depreciação, para efeitos fiscais, das benfeitorias empropriedade alheia, que esta empresa depreciou em cinco anos e que a Administração Fiscal entende deverem ser amortizadas em cinquentaanos. A Cascaishopping pagou e contestou aquelas notificações fiscais, não tendo reconhecido nenhuma perda de imparidade nesta conta areceber por ser convicção do Conselho de Administração que a contestação apresentada será favorável à Cascaishopping.

> o valor de kEuro 710 (do qual kEuro 598 relativo a imposto sobre o rendimento e kEuro 112 relativo a juros), relacionado com o valor pago em2008 pelo Colombo, da demonstração de liquidação de IRC de 2002, em resultado da não aceitação pela Administração Fiscal da depreciaçãoefectuada em 2001 de benfeitorias em propriedade alheia, por conta da Câmara Municipal de Lisboa. A Colombo apresentou uma reclamaçãograciosa àquela notificação fiscal, não tendo registado qualquer provisão, por entender que aquela conta a receber será recuperável.

O montante de kEuro 8.261 registou na rubrica “Conta caucionada”, inclui o montante de kEuro 6.036 referente a um depósito bancário constituídopela subsidiária Ioannina Development of Shoppings Centers, S.A., a qual reverterá a favor da entidade que irá executar a construção do projecto,desde que sejam cumpridas as condições contratualmente definidas.

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados nobalanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na suaavaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo doseu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto deentidades.

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14 OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Juros a receber 2.268 2.204Rendas variáveis a receber 3.656 3.316Recuperação de custos a receber 475 4.651Rendas diferidas 498 142Custos diferidos com projectos 454 3.990Encargos com financiamentos pagos antecipadamente 27 354Serviços de gestão e administração a receber 2.024 1.959Outros 5.183 8.610

14.585 25.226

15 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

31.12.09 31.12.08

Numerário 388 323Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 27.267 36.757Aplicações de tesouraria 48.795 73.176

76.450 110.256Linhas de crédito de curto prazo (Nota 19) – (10.702)Descobertos bancários (Nota 19) (32) (1.338)

76.418 98.216

As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo constituídos por várias das empresas incluídas na consolidação, vencíveis a menos de trêsmeses da data da sua constituição e que vencem juros a taxas normais de mercado.

16 CAPITAL SOCIAL E RESERVAS LEGAIS

Em 31 de Dezembro de 2009 o capital social está representado por 32.514.000 acções ordinárias, com o valor nominal de Euro 4,99 cada uma.

As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2009 e 2008:

Entidade 2009 2008

Sonae SGPS, S.A. 50.00% 50.00%Grosvenor Investments, (Portugal), Sarl 50.00% 50.00%

As reservas legais em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 decompõem-se como segue:

31.12.09 31.12.08

Reserva legal 32.449 32.449Reserva especial 24.880 24.880

57.329 57.329

Reserva legal: De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforçoda reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode serutilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Tal como disposto na legislação comercial portuguesa e na sequência da redução de capital ocorrida em 2003, foi constituída uma reserva especialsujeita ao regime de reserva legal, de montante equivalente ao valor nominal das acções extintas (kEuro 24.880).

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17 INTERESSES MINORITÁRIOS

O movimento ocorrido nos interesses minoritários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foi como segue:

Variação Transferênciasnas reservas de reservas Aumento/ Variação Aquisições/

Saldo em Resultado de conversão de conversão Redução nas reservas Vendas Saldo em31.12.08 líquido cambial Grupo (Nota 6) de capital de cobertura Dividendos (Nota 6) Outros 31.12.09

Fundo D.Pedro I 2.261 3.097 1.793 602 – – (625) 10.547 (242) 17.433

Fundo D.Pedro II 992 (132) 1.408 – – – 14.996 81 17.345

Sierra Investimentos Brasil, Ltda 72 (157) 136 – (97) – (5) (2) 398 345

Pátio Boavista 1.736 117 508 – 217 – (35) (5) (253) 2.285

Pátio Goiânia 262 9 79 – 39 – – (1) (39) 349

Pátio Londrina 46 23 21 – 63 – – – (7) 146

Pátio Penha 670 186 191 – – – (31) (2) (84) 930

Pátio Sertório Shopping Ltda 1.002 (108) 199 – 25 – – (3) 197 1.312

Pátio São Bernardo 469 74 140 – – – (26) (1) (70) 586

Pátio Uberlândia 128 8 41 – 39 – – – (20) 196

Sierra Enplanta 454 143 151 – – – (38) (1) (75) 634

Sonae Sierra Brasil Ltda 32 (1) – – 150 – (14) – (170) (3)

Plaza Mayor Shopping, SA 1.428 (201) – – – (42) – (1.184) (1) –

El Rosal Shopping, SA (6.679) (6.982) – – – (282) – – – (13.943)

Sierra BV 418.090 (46.533) – – 9.754 (3.037) – 1.184 (19) 379.439

Outros 19 411 85 – – (69) (1) – (267) 178

419.990 (48.922) 3.212 2.010 10.190 (3.430) (775) 25.528 (571) 407.232

Variaçãonas reservas Aumento/ Variação Aquisições/

Saldo em Resultado de conversão Redução nas reservas Vendas Saldo em31.12.07 líquido cambial de capital de cobertura Dividendos (Nota 6) Outros 31.12.08

Fundo D.Pedro I 2.507 683 (277) – – (494) – (158) 2.261Sierra Investimentos Brasil, Ltda 206 (101) (4) 23 – – – (52) 72Pátio Boavista 2.153 163 (440) (82) – – – (58) 1.736Pátio Penha 903 101 (177) (84) – (21) – (52) 670Pátio Sertório Shopping Ltda 629 462 (210) 17 – – – 104 1.002Pátio São Bernardo 488 157 (116) – – (13) – (47) 469Sierra Enplanta 518 115 (110) 10 – (32) – (47) 454Sonae Sierra Brasil Ltda 31 (33) (7) (34) – (9) – 84 32Plaza Mayor Shopping, SA 1.225 203 – – – – – – 1.428El Rosal Shopping, SA 2.092 (8.122) – – (648) – – (1) (6.679)Sierra BV 437.596 (76.167) – 74.850 (12.496) (4.584) (1.684) 575 418.090Sierra Portugal Fund – 442 – – (1.220) – 778 – –Outros 622 39 (391) 282 – – – (97) 455

448.970 (82.058) (1.732) 74.982 (14.364) (5.153) (906) 251 419.990

48SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

18 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os empréstimos bancários obtidos tinham o seguinte detalhe:

31.12.09 31.12.08———————————————————————— ————————————————————————

Montante utilizado Montante utilizado———————————————— —————————————–—— Tipo de

Entidade Médio e Médio e amorti-financiadora Limite Curto prazo longo prazo Limite Curto prazo longo prazo Vencimento zação

Empréstimos obrigaccionista:

Sonae Sierra SGPS Caixa BI – 75.000 – 75.000 75.000 – 75.000 Jul/2013 Final

Empréstimos bancários:

3shoppings – Holding,

SGPS, S.A Eurohypo (b), (f), (g) 57.711 1.621 56.090 59.008 1.297 57.711 Jul/2019 Anual

3shoppings – Holding,

SGPS, S.A Eurohypo (b), (c) 11.900 956 5.873 – – – Jul/2014 Anual

Airone Shopping Centre, SA Eurohypo (b), (c), (f), (g) 8.000 – 8.000 8.000 – 8.000 Mai/2012 Final

ALEXA Shopping Centre GmbH Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g), (h) 99.980 – 99.980 98.905 – 98.905 Out/2015 Anual

ALEXA Shopping Centre

GmbH Eurohypo (a), (b) – – – 4.000 – – Set/2009 Final

Algarveshopping – C.C., S.A. European Property

Capital 3 p.l.c. (b), (c), (f), (g) 12.512 12.512 – 14.092 1.580 12.512 Jun/2010 Trimestral

Sierra B.V. European Property

Capital 3 p.l.c. (b), (c) 45.033 45.033 – 45.461 428 45.033 Mai/2010 Trimestral

Arrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) (f), (g) 16.370 1.295 15.075 17.648 1.278 16.370 Mar/2017 Trimestral

Arrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 9.023 388 8.635 9.363 340 9.023 Mar/2017 Anual

Arrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g) 12.000 480 11.520 – – – Mar/2017 Trimestral

Avenida M-40, S.A. Westdeutsche

Immobank (b) – – – 55.861 34.342 21.519 Dez/2014 Trimestral

Cascaishopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 54.671 1.843 52.828 56.207 1.536 54.671 Mai/2027 Anual

Cascaishopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g) 26.000 – 26.000 26.000 – 26.000 Jan/2016 Final

Centro Colombo – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (h) 112.750 – 112.250 112.750 – 112.250 Mai/2017 Final

Centro Colombo – C.C., S.A. Eurohypo, ING (a), (b), (c), (f), (h) – 500 – 500

Shopping C. Colombo, BV Eurohypo, ING (a), (b), (c) 49.500 – 49.500 49.500 – 49.500 Mai/2017 Final

Centro Vasco da Gama, S.A. ING (a), (b), (c), (f), (h) 56.225 1.950 54.275 58.175 1.950 56.225 Ago/2016 Trimestral

Dos Mares – Shop. Centre S.A. Aareal Bank (b), (f), (g) 18.725 900 17.825 19.625 900 18.725 Set/2012 Trimestral

El Rosal Shopping, SA Eurohypo (b), (f), (g) 75.323 4.254 71.069 79.473 4.150 75.323 Jul/2017 Trimestral

Estação Viana – C.C., S.A. BES (b), (c), (f), (g) 34.608 2.016 32.592 36.624 2.016 34.608 Dez/2015 Semestral

Freccia Rossa – Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (b), (c), (f), (g) 53.561 1.020 52.541 54.578 756 53.822 Dez/2025 Semestral

Freccia Rossa – Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (f), (g) 6.870 – 6.870 13.250 – 13.250 Dez/2012 Semestral

Gaiashopping I – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 25.438 413 25.025 25.850 412 25.438 Nov/2026 Anual

Gaiashopping I – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 9.588 263 9.325 9.800 212 9.588 Ago/2016 Anual

Gli Orsi – Shopping Centre S.r.l. Bayern LB (a), (b), (c) 80.000 19.045 57.475 80.000 – 76.520 Dez/2017 Trimestral

Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 19.758 1.953 17.805 21.636 1.878 19.758 Jun/2019 Semestral

Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 24.151 501 23.650 24.700 549 24.151 Jun/2018 Semestral

Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 21.969 950 21.019 22.819 850 21.969 Nov/2020 Semestral

Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 15.025 – 15.025 15.025 – 15.025 Jan/2026 Semestral

Iberian Assets, SA BBVA (a) 2.500 1.358 – 4.500 2.900 – Mai/2010 Final

La Farga – Shopping Center, SL Eurohypo (a), (b) 15.000 750 14.250 15.000 – 15.000 Abr/2014 Anual

Loop 5-Shopping Centre, Gmbh Bayern LB (a), (b), (f), (h) 93.750 971 85.331 93.750 – 41.923 Jan/2019 Trimestral

Luz del Tajo C.C. S.A. Deutsche

Pfandbriefbank (b), (c), (f), (g) 45.700 – 45.700 45.700 – 45.700 Jun/2014 Final

Madeirashopping – C.C., S.A. ING (a), (b), (f), (h) 18.000 – 18.000 18.000 – 18.000 Ago/2015 Trimestral

Münster Arkaden, BV Nord LB (b), (c), (f), (g) 125.487 1.984 123.503 140.000 1.871 125.487 Dez/2016 Trimestral

Norteshopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 7.017 4.444 2.573 10.057 3.040 7.017 Jun/2011 Trimestral

Norteshopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 35.398 – 35.398 35.398 – 35.398 Dez/2014 Trimestral

Norteshopping – C.C., S.A. BPI (a), (b), (f), (g) – – – 230 230 – Jun/2009 Trimestral

Norte Shopping B.V. Eurohypo (a), (b) 42.096 815 41.281 42.912 816 42.096 Dez/2014 Semestral

49SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

18 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuação)

31.12.09 31.12.08———————————————————————— ————————————————————————

Montante utilizado Montante utilizado———————————————— —————————————–—— Tipo de

Entidade Médio e Médio e amorti-financiadora Limite Curto prazo longo prazo Limite Curto prazo longo prazo Vencimento zação

Park Avenue, Develop. Sh.C., SA Eurohypo (a), (c) 1.513 1.513 – 6.000 6.000 – Fev/2010 Final

Parque Atlântico Shop. – C.C., SA CGD, BCP (a), (b), (i) 16.100 1.400 14.700 17.500 1.400 16.100 Dez/2015 Trimestral

Parque Principado S.L. Calyon (a), (b), (c) 56.700 – 56.700 56.700 – 56.700 Jul/2013 Final

Pátio Boavista Shopping Ltda Banco Bradesco (a), (d) 1.792 1.792 – – – – Jun/2010 Mensal

Pátio Sertório Shopping Ltda Banco Itaú (a), (d) 4.978 4.978 – 3.854 1.105 – Fev/2010 Final

Pátio Sertório Shopping Ltda Unibanco (a), (d) – – – 1.326 1.326 – Ago/2009 Final

Pátio Sertório Shopping Ltda BASA (a), (b), (d), (e) 22.359 – 22.359 17.311 – 13.959 Dez/2020 Mensal

Pátio Sertório Shopping Ltda BANIF (a), (c) – – – 771 771 – Set/2009 Final

Plaza Eboli – C.C. S.A. Deutsche

Pfandbriefbank (b), (c) 33.050 33.050 – 34.741 1.108 33.633 Nov/2010 Trimestral

Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo (b), (f), (g) 37.000 1.110 35.890 37.000 – 32.336 Out/2017 Anual

Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo – – – – 4.500 2.633 – Out/2009 Mensal

Plaza Mayor – Parque de Ocio, S.A. Eurohypo (b) 27.707 1.563 26.144 29.149 1.442 27.707 Abr/2018 Anual

Project Sierra Portugal I SA CGD (b) 10.500 – 3.999 10.500 – 3.999 Ago/2013 Final

Project Sierra Portugal VI SA CGD (b) 50.000 – 27.252 50.000 – 9.426 Dez/2023 Trimestral

Project Sierra Portugal VI SA CGD (b) 3.700 551 – 3.700 405 – Dez/2010 Final

Project Sierra Srl Société Générale/BRD (b), (c) – – – 14.861 75 14.786 Mai/2018 Trimestral

River Plaza Srl Société Générale/

BRD (b), (c), (f), (g) 23.265 795 22.470 14.861 1.844 13.017 Mai/2018 Trimestral

Sierra Investimentos, Ltda. Banco Itaú (a), (d) – – – 3.854 3.545 – Fev/2010 Final

Sierra Investimentos, Ltda. Banco ABC (a), (c), (d) 4.978 4.978 – – – – Set/2010 Mensal

Sonae Sierra SGPS Santander Totta – 15.000 15.000 – 15.000 15.000 – Jul/2013 –

Torre Ocidente Imobiliária, S.A. CGD (a), (b) 12.250 – 2.234 12.250 – 1.937 Set/2017 Semestral

Torre Oriente Imobiliária, S.A. CGD (a), (b) – – – 12.500 – 5.959 – –

Valecenter Srl Eurohypo (b), (c), (f), (g) 95.770 2.440 93.330 97.600 1.830 95.770 Jun/2015 Trimestral

Via Catarina – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 18.424 294 18.130 18.718 294 18.424 Fev/2027 Anual

Zubiarte Inversiones Inmobil.,SL. ING (a), (b) 23.300 8.260 15.040 23.800 – 23.800 Jun/2017 Trimestral

Total de empréstimos bancários 1.800.025 185.439 1.555.031 1.910.393 102.109 1.654.570

Encargos financeiros suportados na emissão de dívida bancária, diferidos (1.703) (10.594) (1.702) (13.755)

183.736 1.619.437 100.407 1.715.815

Justo valor dos instrumentos financeiros derivados – Activo – (26) – (150)

Justo valor dos instrumentos financeiros derivados – Passivo – 44.732 – 32.638

183.736 1.664.143 100.407 1.748.303

(a) Estes montantes encontram-se proporcionalizados de acordo com a percentagem de controlo atribuível ao Grupo.

(b) Como garantia destes empréstimos foram constituídas hipotecas sobre os imóveis propriedade destas sociedades.

(c) Como garantia deste empréstimo foi constituído penhor sobre as acções do capital social da subsidiária.

(d) Como garantia deste empréstimo foi constituída uma garantia bancária.

(e) Neste empréstimo a Sierra Investimento Brasil, Ltda serviu de avalista.

(f) Este financiamento tem um covenant “Loan to Value”: Passivo financeiro/Justo valor da PI

(g) Este financiamento tem um covenant “Debt Service Cover Ratio”: Cash flow/(Juros pagos acrescidos da amortização de capital)

(h) Este financiamento tem um covenant “Interest Cover Ratio”: Cash flow/Juros pagos

(i) Este financiamento tem um covenant “Debt to equity cover ratio”: Capital próprio/Passivo financeiro

Os empréstimos bancários vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro, com excepção dos empréstimos bancáriosda Sierra Investimentos, Ltda e Pátio Sertório, Ltda. que foram contraídos em Reais, tendo sido convertidos para Euro tomando por base a taxa decâmbio existente à data da posição financeira (Nota 2.2 e)).

Todos os empréstimos com “covenants” foram analisados pelo Grupo à data da demonstração da posição financeira e, nas situações em que severificaram quebras (“breaches”) dos mesmos, foi a dívida correspondente reclassificada para o curto prazo. Estas situações ocorreram nos casosdos empréstimos contraídos pela Zubiarte, Gli Orsi e River Plaza. Estão em curso negociações com os bancos correspondentes no sentido de obterum reescalonamento da dívida.

50SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

18 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuação)

A parcela classificada no médio e longo prazo em 31 de Dezembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 tem o seguinte plano de reembolso definido:

31.12.09 31.12.08————————————————————————— —————————————————————————

Capital Juros Capital Juros

N+1 185.439 33.096 102.109 84.594N+2 43.101 30.156 133.856 79.399N+3 75.863 29.394 51.704 74.401N+4 184.969 27.543 70.410 72.595N+5 172.227 23.494 198.674 67.826N+6 e seguintes 1.153.871 67.436 1.274.926 225.148

1.815.470 211.119 1.831.679 603.963

Os instrumentos financeiros utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, respeitam a “swaps” e “zero cost collars” de taxade juro e eram os seguintes

31.12.09 31.12.08———————————————————————————————— ————————————————————————————————

Justo valor dos Justo valor dosinstrumentos financeiros instrumentos financeiros

—————————————————————— ——————————————————————Empréstimo Activo Passivo Empréstimo Activo Passivo

Instrumentos financeiros de cobertura:“Swaps”:3 Shoppings/Caixa BI 61.711 – 132 – – –Airone/BBVA 8.000 – 468 8.000 – 387Alexa/Eurohypo 100.000 – 6.357 100.000 – 4.511ArrábidaShopping/BBVA – – – 17.648 – 44ArrábidaShopping/BBVA 9.023 – 501 9.363 – 302ArrábidaShopping/BES 12.000 – 49 – – –ArrábidaShopping/BPI 16.370 – 50 – – –Colombo/BBVA 112.750 – 7.644 112.750 – 6.737Shopping Colombo BV/BBVA 49.500 – 3.356 49.500 – 2.958El Rosal/BES 37.661 – 1.994 39.736 – 1.366El Rosal/BES 37.661 – 2.436 39.736 – 1.720Estação Viana/BES 34.608 – 495 36.624 (45) –Freccia Rossa/Unicredit 31.597 – 1.248 32.645 – 474Freccia Rossa/Unicredit 4.912 – 329 4.981 – 243Gaiashopping/Caixa BI 25.438 – 1.221 25.850 – 714Iberian/Eurohypo – – – 10.839 12 –Iberian/Eurohypo – – – 8.225 12 –Iberian/Eurohypo – – – 5.636 6 –Iberian/Eurohypo – – – 15.025 (34) –Münster Arkaden/BPI 125.487 – 8.191 127.358 – 6.087Norteshopping/Eurohypo/BPI 42.415 – 1.088 45.685 – 412Norteshopping BV/Eurohypo 42.096 – 1.139 42.912 – 402Parque Atlântico/BBVA – – – 17.500 – 168Plaza Mayor Shopping/BES 18.500 – 273 – – –Project Sierra Srl/Société Générale – – – 15.000 – 1.210River Plaza/Société Générale 23.265 – 2.268 15.000 – 1.210Torre Ocidente/Caixa BI 3.014 – – – – –Valecenter/Eurohypo 6.476 – 91 6.600 – 41Valecenter/Eurohypo 13.983 – 196 14.250 – 88Valecenter/Eurohypo 23.550 – 49 – – –Viacatarina/BPI 18.424 – 1.093 18.718 – 872

– 40.668 (49) 29.946

51SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

18 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuação)

31.12.09 31.12.08———————————————————————————————— ————————————————————————————————

Justo valor dos Justo valor dosinstrumentos financeiros instrumentos financeiros

—————————————————————— ——————————————————————Empréstimo Activo Passivo Empréstimo Activo Passivo

“Zero Cost Collars”:Cascaishopping/Santander 26.000 – 581 26.000 – 329Centro Vasco da Gama/ING – – – 57.200 – 181Dos Mares/BBVA 18.725 – 372 19.625 – 110Gaiashopping/BBVA 9.588 – 339 9.800 – 200Luz del Tajo/Hypo Real Estate 36.560 – 742 36.560 – 130MadeiraShopping/BBVA 9.000 – 81 9.000 – 22Parque Principado/Calyon 56.700 (26) – 56.700 (101) –Plaza Eboli/Hypo Real Estate 30.485 – 375 30.485 – 355Valecenter/Eurohypo 51.761 – 1.574 52.750 – 1.365

(26) 4.064 (101) 2.692

(26) 44.732 (150) 32.638

O justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foi registado por contrapartida de “Reservas de cobertura” do Grupo (kEuro -28.523 e kEuro-20.884, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, respectivamente) e reservas de cobertura dos minoritários (kEuro -16.183 e kEuro -11.604 em 31 deDezembro de 2009 e 2008, respectivamente).

Os “swaps” e os “zero cost collars” de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliaçãoefectuada pelas entidades bancárias com os quais esses derivados foram contratados. A determinação do justo valor destes instrumentosfinanceiros teve por base a actualização para a data da posição financeira dos “cash-flows” futuros correspondentes à diferença entre a taxa de juroa pagar pela Empresa à contraparte do derivado e a taxa de juro variável a receber pela Empresa da contraparte do derivado sendo que esta taxa dejuro variável corresponde à taxa de juro indexante contratada com a entidade que concedeu o financiamento. Foram adicionalmente efectuados,pelo departamento de tesouraria do Grupo, testes ao justo valor desses instrumentos financeiros derivados, no sentido de revalidar o justo valordeterminado por aquelas entidades.

Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes:

> “Matching” entre “cash-flows” pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos contratadose trocados com o banco;

> “Matching” entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamento ao qual o derivado estásubjacente são coincidentes;

> Num cenário de subida ou descida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está perfeitamente limitado e calculado.

19 OUTROS EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os outros empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe:

31.12.09 31.12.08————————————————————————— —————————————————————————

Limite Curto prazo Limite Curto prazo

Linhas de crédito de curto prazo (Nota 15):Algarveshopping – C,C,. S,A, 20.000 20.000 2.496 –Cascaishopping – C,C,. S,A, 2.619 1.865 2.496 –Centro Colombo – C,C,. S,A, 5.235 1.624 5.235 1.093Sierra B,V, 10.000 – 10.000 9.516Sierra Management Portugal. SA 249 – 249 –Sonae Sierra. SGPS. SA 83.919 37.171 88.907 –Via Catarina – C,C,. S,A, 1.000 232 1.000 93

60.892 10.702Descobertos (Nota 15) – 32 – 1.338

123.022 60.924 110.383 12.040

52SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

20 OUTROS ACCIONISTAS

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08————————————————————————— —————————————————————————

Médio e Médio eCurto prazo longo prazo Curto prazo longo prazo

SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 1”):Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. – – 17 1.250Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. – – – 3.839Plaza Mayor Shopping B.V. – 5.079 – –SC Mediterranean Cosmos B.V. 86 76 – 828Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV 5.995 – 7.023 –Zubiarte Inversiones Inmob,SA – 1.778 – 1.703

6.081 6.933 7.040 7.620

SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 2”):Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. – – 14 1.000Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. – – – 3.071Plaza Mayor Shopping B.V. – 4.063 – –SC Mediterranean Cosmos B.V. 69 58 – 662Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV 4.796 – 5.619 –Zubiarte Inversiones Inmob,SA – 1.423 – 1.363

4.865 5.544 5.633 6.096

Outros – – 185 –

– – 185 –

10.946 12.477 12.858 13.716

Os montantes a pagar à Luxco 1 e Luxco 2, correspondem a suprimentos a pagar pelas subsidiárias ou empresas controladas conjuntamente pelaSierra BV, aos outros accionistas da Sierra BV. Estes suprimentos vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro. Paraos montantes classificados no médio longo prazo não é expectável o seu reembolso a curto prazo.

21 OUTROS CREDORES NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Câmara Municipal de Lisboa (Nota 11) 3.243 3.243Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) 9.724 10.424Outros dividas a terceiros não correntes 536 342

13.503 14.009

53SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

22 IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 de acordo com as diferenças temporárias que osgeraram é como segue:

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos————————————————————————— —————————————————————————

31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08

Diferença entre o justo valor e o custo histórico dasimobilizações corpóreas e incorporeas 590 1.440 460.597 502.634Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de “fit out”e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos – – (879) (912)Anulação dos proveitos com direitos de ingresso diferidos. doscustos com abertura de centros comerciais diferidos e diferençaentre o valor avaliação e valor fiscal dos contratos de fit out – – 2.681 2.947Valorização de instrumentos financeiros derivados de cobertura 11.116 8.123 8 13Prejuízos fiscais reportáveis 22.285 16.978 – –Perdas de imparidade em contas a receber de clientes 171 256 – –Mais ou menos valias reinvestidas 972 972 – –Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos 648 1.530 – –

35.782 29.299 462.407 504.682

Os impostos diferidos relativos ao justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foram registados por contrapartida de reservas decobertura do Grupo (KEuro -7.230 e KEuro -5.271, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, respectivamente) e reservas de cobertura dos minoritários(KEuro -3.878 e KEuro -2.839, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, respectivamente).

O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foi como segue:

2009 2008————————————————————————— —————————————————————————

Activos Passivos Activos Passivos

Saldo inicial 29.299 504.682 24.337 598.073Efeito em resultados:Diferença entre o justo valor e o custo histórico dasimobilizações corpóreas e incorporeas (950) (54.042) 1.310 (26.247)Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de “fit out”e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos – (53) 61 (142)Anulação dos movimentos ocorridos no ano nos direitosde ingresso e custos com a abertura de centroscomerciais diferidos – (90) (112) 953Reforço/(Utilização) de provisões fiscalmente não dedutíveis (91) – 229 –Reforço/(Utilização) de prejuízos fiscais reportáveis 4.792 – (2.273) –Valorização de instrumentos derivados de especulação – – – (1.139)Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos (840) 1 1.100 5Efeito de alteração de taxa de imposto – (166) – –

Sub-total (Nota 23) 2.911 (54.350) 315 (26.570)Efeito em reservas:Valorização de instrumentos derivados de cobertura 3.004 (1) 7.716 (1.771)Efeito de conversão cambial 496 11.082 (535) (9.178)Efeito de alteração de perímetro:Alienações (Nota 6) (104) (1.923) (2.534) (61.880)Excluída da consolidação – 32 – –Aquisições (Nota 6) – 2.720 – 11.481Outros 176 165 – (5.473)

Saldo final 35.782 462.407 29.299 504.682

54SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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22 IMPOSTOS DIFERIDOS (continuação)

O montante de kEuro 5.473 em 31 de Dezembro de 2008 refere-se à anulação dos impostos diferidos registados à data de aquisição dassubsidiárias Ploiesti (kEuro 3.563) (Nota 32) e Larissa (kEuro 1.910) devido à anulação dos ajustamentos para justo valor efectuados nessa data edevido à abertura do centro comercial Pantheon Plaza, respectivamente.

Os activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais reportáveis em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, têm a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Portugal:Project Sierra Portugal I – C.Comerc., SA 41 41SRP-Parque Comercial de Setúbal, SA – 17

Espanha:Dos Mares – Shopping Centre, SA 2 127El Rosal Shopping, SA 2.215 2.215Iberian Assets, S.A 55 1.058La Farga Shopping Centre, S.L 377 448Luz del Tajo – Centro Comercial S.A. 69 446Parque Principado, S.L. – 4Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. 3.787 3.110Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A 1.421 1.371Plaza Mayor Shopping, SA 934 367Project Sierra Spain 7, SA – 1Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A 2.086 2.086

Itália:Freccia Rossa 352 352Gli Orsi – Shopping Centre 1, Srl 300 529Le Terrazze – Shopping Centre 1, Srl 37 37Airone Shopping Centre Srl – 144Proj.Sierra Italy 2 – Develop. Sh.Centre Srl 4 4Proj.Sierra Italy 1 – Shop.Centre Srl 5 5Project Sierra Italy 3, Srl 4 4Sierra Developments Italy S.r.l. 218 51Sierra Management Italy S.r.l. 290 290Valecenter Srl 1.589 1.643Sierra Management II, SA (branch) – 10Sierra Asset Management, SA (branch) – 70

Alemanha:Alexa Holding, GmbH 4.237 –Loop 5, Shopping Centre GmbH 1.125 –Münster Arkaden BV – 74

Grécia:Larissa Development of Shopping Center, SA – 728Sierra Charagionis Development Shopping. Centre, SA 1 –Sierra Property Management Greece, SA 138 138

Brasil:Sierra Investmentos Brasil Ltda 1.217 866Pátio Boavista Shopping, Ltda. 1.004 742Pátio Sertório Shopping, Ltda. 777 –

22.285 16.978

55SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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22 IMPOSTOS DIFERIDOS (continuação)

No final do exercício foi efectuada uma revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de serem recuperados no futuro, tendo sido reconhecidosunicamente os impostos diferidos activos associados aos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperação futura. A data limite de utilização dosprejuízos fiscais existentes em 31 de Dezembro de 2009, para os quais foram reconhecidos activos por impostos diferidos, é como segue:

Prejuízo Data limitefiscal de utilização

Portugal:Gerados em 2006 137 2012Gerados em 2008 26 2014

163

Espanha:Gerados em 1996 3.323 2011Gerados em 1997 1.977 2012Gerados em 1998 1.350 2013Gerados em 2000 87 2015Gerados em 2001 6 2016Gerados em 2002 2.214 2017Gerados em 2003 358 2018Gerados em 2004 507 2019Gerados em 2005 3.400 2020Gerados em 2006 2.443 2021Gerados em 2007 3.547 2022Gerados em 2008 12.958 2023Gerados em 2009 4.313 2024

36.483

Itália:Gerados em 2006 789 2011Gerados em 2007 3.612 2012Gerados em 2008 3.112 2013

7.513Sem limite de data 2.649

10.162

Alemanha:Sem limite de data 21.023

Grécia:Gerados em 2008 553Gerados em 2009 4

557

Brasil:Sem limite de data 8.819

77.207

56SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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23 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 são detalhados como segue:

2009 2008

Imposto corrente 17.648 20.710Imposto diferido (Nota 22) (57.261) (26.885)

(39.613) (6.175)

A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é como segue:

2009 2008

Resultado antes de impostos (199.521) (204.360)Ganhos relativos à alienação de participadas (20.806) (21.883)Resultados relativos a empresas associadas 9.877 7.208Imparidade de goodwill 3.324 10.531Diferenças permanentes e prejuízos fiscais não recuperáveis 62.925 139.935

Lucro tributável (144.201) (68.569)Efeito da existência de taxas de imposto diferentes da que vigora em Portugal (14.249) 43.871

(158.450) (24.698)Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 25,0% 25,0%

(39.613) (6.175)Efeito alteração de taxa – –

(39.613) (6.175)

O montante de kEuro 62.925 (kEuro 139.935 em 2008) respeita essencialmente aos seguintes efeitos:

(i) Não reconhecimento de activos por impostos diferidos nas diferenças temporárias dedutíveis derivadas das reavaliações das propriedades deinvestimento Avenida M40 e Zubiarte;

(ii) Não reconhecimento de activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais das sociedades do Grupo para as quais havia incertezaquanto à sua recuperação futura (El Rosal, Project Sierra Spain 3, Zubiarte, Larissa e River Plaza) (Avenida M40 em 2008);

(iii) Abate dos activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais reconhecidos em anos anteriores e para os quais se entendeu, em2009, existirem incertezas quanta à sua recuperação futura (Larissa) (Avenida M40 em 2008).

24 FORNECEDORES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08————————————————————————— —————————————————————————

Médio e Médio eCurto prazo longo prazo Curto prazo longo prazo

Fornecedores conta corrente 27.245 – 28.612 –Fornecedores de imobilizado 15.559 2.306 40.296 861

42.804 2.306 68.908 861

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal dasactividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2009, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidas correspondenteaproximadamente ao seu justo valor.

57SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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24 FORNECEDORES (continuação)

O saldo de fornecedores acima referido apresenta os seguintes prazos de vencimentos:

31.12.09 31.12.08

Curto prazo:0-90 dias 33.945 37.74890-180 dias 2.736 6.657+ 180 dias 6.123 24.503

42.804 68.908

Médio e longo prazo:n+1 2.279 834n+3 27 27

2.306 861

25 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08————————————————————————————————— —————————————————————————————————

Activo Passivo Activo Passivo—————————————————————— ——————————— —————————————————————— ———————————

Médio e Médio eCurto prazo longo prazo Curto prazo Curto prazo longo prazo Curto prazo

Imposto sobre o rendimento 9.055 – 8.918 6.546 – 4.821Imposto sobre o valor acrescentado 30.213 102 7.001 43.958 102 7.428Contribuições para a Segurança Social 16 – 1.186 17 – 901Outros Impostos 41 – 1.212 331 – 1.084

39.325 102 18.317 50.852 102 14.234

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais das sociedades com sede em Portugal, estão sujeitas a revisão e correcção por parte dasautoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais,tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo dascircunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das sociedades portuguesas dos anos de 2006 a 2009poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelasdeclarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009.

Os montantes de kEuro 30.213 e kEuro 43.958 a receber de entidades estatais, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, respectivamente, respeitaessencialmente a Imposto sobre o Valor Acrescentado (“IVA”) a recuperar. De acordo com as regras fiscais em vigor, o Grupo segue o procedimentode registar nesta rubrica o IVA das facturas recebidas de terceiros durante o período de construção dos centros comerciais, e solicita o seureembolso somente após o início de utilização dos mesmos.

58SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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26 OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Adiantamentos de clientes 4.037 3.782Sonae Capital.SGPS, SA 1.450 1.450Aquisição Ploiesti 6.124 6.124Aquisição River Plaza 50 991Adiantamento por conta do hipermercado em Itália 5.154 –Olimpiaka Akinita 2.192 –Câmara Municipal de Guimarães 2.913 –Adiantamento por conta de venda terreno – 1.725Cheques prenda 3.590 3.229Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) 807 1.031Outras dívidas a terceiros 3.506 5.246

29.823 23.578

O montante de kEuro 6.124 refere-se ao valor em dívida pela compra em Junho de 2008 da empresa detentora do projecto “Ploiesti”.

O montante de kEuro 5.154 refere-se ao valor adiantado por conta da venda do hipermercado que faz parte do projecto “Le Terrazze”.

O montante de kEuro 3.590 relativo a cheques prenda corresponde aos depósitos recebidos até à data do balanço derivados da venda de chequesprenda deduzido do valor relativo aos cheques prenda expirados e compensados até essa data. O Grupo segue o procedimento de reconhecer umaconta a pagar pela venda de cheques prenda, sendo a mesma regularizada quando o cheque é compensado pelo lojista (reconhecendo-se nestescasos igualmente a comissão cobrada pela venda do mesmo) ou quando a data limite dos cheques prenda expira (nestes casos o proveitoreconhecido é no montante do cheque prenda expirado).

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal dasactividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2009, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidas correspondeaproximadamente ao seu justo valor.

O saldo de outros credores acima referido apresenta um prazo médio de pagamento inferior a 90 dias.

27 OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Encargos financeiros a liquidar 9.937 13.796Remunerações a liquidar 17.074 14.628Imposto municipal sobre imóveis a liquidar 3.647 4.734Serviços de terceiros a liquidar 16.988 16.308Margem de condominio 4.357 4.216Acerto preço CascaisShopping 1.480 1.480Imobilizado a facturar por terceiros 22.633 34.394Direitos de ingresso debitados antecipadamente 1.102 2.489Custos a liquidar referentes a garantia de rentabilidade concedida (Nota 36) 1.440 –Rendas fixas debitadas antecipadamente 9.805 9.944Outros 13.390 14.685

101.853 116.674

As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, incluem os montantes de kEuro 4.073 e kEuro 3.583, respectivamente, relativos aprémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serão pagos dois anos após a sua atribuição e desde que os colaboradores emcausa se encontrem nessa data ainda a trabalhar para o Grupo. Estes prémios serão até à data do correspondente pagamento, ajustados em funçãoda variação anual do “Net Asset Value” (“NAV”) do Grupo. Estes prémios são, a partir de 2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstraçãode resultados, ao longo de três anos (entre o ano da atribuição e o ano do pagamento), pelo montante bruto atribuído a esses colaboradores. Oeventual ajuste posterior, derivado da variação do “NAV”, é registado no exercício em que a variação ocorra.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os montantes de kEuro 22.633 e kEuro 34.394, respectivamente, respeitam à estimativa efectuada peloConselho de Administração para encargos assumidos com os investimentos efectuados em propriedades de investimento e cujas facturas não seencontravam ainda recepcionadas àquelas datas.

59SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

28 PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE EM CONTAS A RECEBER

O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade em contas a receber durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008foi o seguinte:

2009——————————————————————————————————————————————————————————————————

Saldo em Utilizações Alteração de Conversão Saldo em31.12.08 Reforço e anulações Perímetro Cambial 31.12.09

Perdas de imparidade em contas a receber:Clientes (Nota 12) 17.351 6.344 (1.650) (826) 465 21.684Outros devedores (Nota 11 e 13) 355 21 (83) – – 293

17.706 6.365 (1.733) (826) 465 21.977Outras provisões para riscos e encargos:Riscos e encargos diversos 109 170 – 181 10 470

17.815 6.535 (1.733) (645) 475 22.447

2008——————————————————————————————————————————————————————————————————

Saldo em Utilizações Alteração de Conversão Saldo em31.12.08 Reforço e anulações Perímetro Cambial 31.12.09

Perdas de imparidade em contas a receber:Clientes 15.097 3.784 (852) (188) (490) 17.351Outros devedores 470 16 (131) – – 355

15.567 3.800 (983) (188) (490) 17.706Outras provisões para riscos e encargos:Riscos e encargos diversos 145 – (36) – – 109

15.712 3.800 (1.019) (188) (490) 17.815

As perdas de imparidade em contas a receber estão deduzidas ao valor do correspondente activo.

29 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

As vendas e as prestações de serviços nos exercícios de 2008 e 2008 foram como segue:

2009 2008

Prestações de serviços:Rendas fixas 211.169 209.422Rendas variáveis 7.609 9.302Aluguer de espaços comuns 6.931 7.168Despesas comuns 82.817 79.928Serviços de gestão e administração 31.490 31.715Cogeração 3.274 4.010Exploração de Parques de estacionamento 10.147 8.442Outros 12.392 14.789

365.829 364.776

60SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

30 VARIAÇÃO DE VALOR DAS PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

O detalhe da variação de valor das propriedades de investimento nos exercícios de 2009 e 2008 é a seguinte:

2009 2008

Transferência de em curso (Nota 7) 12.070 37.304Variação de justo valor entre anos nas Propriedades de investimento em curso (Nota 7) 4.897 15.160Variação de justo valor entre anos (Nota 7):– Ganhos 40.714 34.721– Perdas (343.095) (316.329)Variação de justo valor nos contratos de “fit-out” (Nota 7) (92) (1.270)

(285.506) (230.414)

31 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros proveitos operacionais nos exercícios de 2009 e 2008 é a seguinte:

2009 2008

Direitos de ingresso 4.563 4.997“Development fees” 5.112 9.770Outros 7.857 5.957

17.532 20.724

32 PERDAS DE IMPARIDADE E ABATES

As perdas de imparidade reconhecidas nos exercícios de 2009 e 2008 têm o seguinte detalhe:

2009 2008

Perdas de imparidade de goodwill (Nota 9) 3.324 10.531Perdas de imparidade nos projectos Ploiesti e Craiova (Nota 7) – 49.475Abates e Perdas de imparidade em outras propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) 6.480 12.509

9.804 72.515

As “perdas de imparidade em outras propriedades em desenvolvimento” respeitam a perdas de imparidade para algumas das propriedadesactualmente em desenvolvimento, em relação às quais existem algumas incertezas quanto à sua viabilidade futura. Em 2009 esta rubrica incluiigualmente as perdas de imparidade totais reconhecidas em relação às propriedades em desenvolvimento Pulianas, Cacémshopping e Pavia.

As “perdas de imparidade nos projectos Ploiesti e Craiova” respeitam a perdas reconhecidas em 2008 em relação às propriedades emdesenvolvimento Craiova (kEuro 31.060) e Ploiesti (kEuro 18.415) (Nota 7), apresentando-se esta última, líquida do respectivo imposto diferido(kEuro 3.563) (Nota 22).

61SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

33 OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros custos operacionais nos exercícios de 2009 e 2008 é a seguinte:

2009 2008

Imposto sobre imóveis 5.106 6.196Compensações pagas a lojistas 4.806 1.319Outros 6.327 3.474

16.239 10.989

34 RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

2009 2008

Custos:Juros suportados 77.143 105.667Imposto de selo nos financiamentos 682 1.582Diferenças de câmbio desfavoráveis 342 1.604Perdas em NDF’s – 4.299Outros 4.721 2.321

82.888 115.473Resultados financeiros (76.337) (87.784)

6.551 27.689

Proveitos:Juros obtidos 5.137 26.261Diferenças de câmbio favoráveis 495 950Outros 919 478

6.551 27.689

O montante de kEuro 4.299 registado em 2008 na rubrica “Perdas em NDF’s”, corresponde às perdas geradas na data de fim dos respectivoscontratos de NDF’s.

35 RESULTADOS RELATIVOS A EMPRESAS ASSOCIADAS

Os resultados relativos a empresas associadas têm a seguinte composição:

2009 2008

Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial (Nota 5):Apropriação do resultado líquido (9.044) (7.208)Perdas de imparidade em associadas (833) –

(9.877) (7.208)

62SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

36 RESULTADOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS

Os resultados relativos a investimentos têm a seguinte composição:

2009 2008

Ganhos derivados das contribuições em espécie para a Sierra BV (Nota 6):(i) Plaza Mayor Shopping 154 –

Ganhos obtidos na alienação para a Sierra BV:(ii) Mediterranean Cosmos (Nota 6) 284 1.684

Acerto de preço na alienação do Cascaishopping – 1.319Alienação 58% do Sierra Portugal Fund(Nota 6) – 19.048Alienação 50% Torre Oriente (Nota 6) 1.412 –Alienação 12% das quotas do Fundo D Pedro I (Nota 6) 2.466 –Alienação 84% das quotas do Fundo D Pedro II (Nota 6) 2.177 –Estimativa de gasto em relação à garantia de rentabilidade concedida aoscompradores das quotas dos Fundos Dom Pedro (1.440) –Acerto de preço na alienação de 50% do Loureshopping (12) –Acerto de preço na alienação do Lima Retail Park (11) (76)Resultado da insolvência da Avenida M40 (Nota 6) 15.866 –Acerto de preço na alienação do Serra Shopping – (39)Acerto de preço na alienação do Norteshopping – (53)Outros (90) –

20.806 21.883

O montante de kEuro 1.440 é relativo à estimativa de gastos que o Grupo irá incorrer, em resultado da alienação do Fundo Dom Pedro II (kEuro 675)e do Fundo Dom Pedro I (kEuro 765), alienações em relação às quais o Grupo se comprometeu com uma rentabilidade mínima num período de 36meses.

37 LOCAÇÕES OPERACIONAIS

Nas locações operacionais em que o Grupo age como locador, os pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) reconhecidos comoproveitos, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, ascenderam a kEuro 211.169 e kEuro 209.422, respectivamente(Nota 29).

Adicionalmente, à data de 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o Grupo tinha celebrado, como locador, contratos de locação operacional, cujospagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) se vencem como segue:

31.12.09 31.12.08

Vencíveis em N+1 213.989 195.325Vencíveis em N+2 198.003 174.246Vencíveis em N+3 177.342 153.689Vencíveis em N+4 152.273 134.187Vencíveis em N+5 122.258 109.928Vencíveis após N+5 102.236 86.236Contratos renovados automaticamente – 21

966.101 853.632

Nas locações operacionais em que o grupo age como locatário, os pagamentos mínimos de locação reconhecido como custo durante os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 ascenderam a kEuro 5.187 e kEuro 3.094 respectivamente.

63SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

37 LOCAÇÕES OPERACIONAIS (continuação)

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2009, o Grupo tinha celebrado, como locatário, contratos de locação operacional, cujos pagamentosmínimos de locação se vencem como segue:

31.12.09 31.12.08

Vencíveis em N+1 6.430 4.241Vencíveis em N+2 3.914 2.170Vencíveis em N+3 2.762 1.753Vencíveis em N+4 1.191 700Vencíveis em N+5 335 1Vencíveis após N+5 70 –Contratos renovados automaticamente 316 307

15.018 9.172

38 PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2009 e 2008, para além dos financiamentos obtidos deaccionistas, mencionados na Nota 20, podem ser detalhados como segue:

Saldos————————————————————————————————————————————————————————

Contas a receber Contas a pagar Outras dívidas————————————————— ————————————————— —————————————————

31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08

Empresa – Mãe e relacionadasModelo Continente Hipermercados, S.A. 102 117 779 528 (641) (607)Sesagest – Proj.Gestão Imobiliária,SA – – – – (91) 1,272Sport Zone – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. 101 16 78 52 (384) (363)Infofield – Informática, S.A. 38 21 50 31 (68) (15)Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. 17 139 277 125 (261) (250)Safira Services – Limpeza e Espaços Verdes, S.A. – – – 12 – –Raso – Viagens e Turismo,S.A 13 12 269 532 (20) (44)Zippy – Comércio e Distribuição 5 72 – 15 (53) (100)Estêvão Neves – Hipermercados Madeira,S.A – – – 7 15 13Sonae SGPS, S.A. – 4 481 101 – –MDS – Corrector de Seguros,SA 58 26 – – – –Sempre à Mão – Sociedade Imobiliária,SA – 308 – – – –Sonaecom – Serviços de Comunicação,SA 236 239 334 262 (164) (73)Continente Hipermercados,SA 1 875 – – – –Digitmarket – Sistemas de Informação,SA – 3 – – 128 125Contimobe – Imobil. Castelo Paiva,SA 834 1.241 – – – –SMP – Serv Manutenção Planeamento – – 215 439 – –Media Planning, SA – – – – – (505)Sierra Portugal Real Estate 5.161 2.297 2.413 1.974 94 (204)

6.566 5.370 4.896 4.078 (1.445) (751)

Empresas associadas e controladas conjuntamenteModelo Continente Hipermercados, S.A. 119 281 6 16 – –Sesagest – Proj.Gestão Imobiliária,SA 245 155 – – – –Contimobe – Imobil. Castelo Paiva,SA 169 1.091 – – – –SMP – Serv Manutenção Planeamento – – 27 13 – –

533 1.527 33 29 – –

64SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

38 PARTES RELACIONADAS (continuação)

Transacções——————————————————————————————————————————————————————————————————————————

Vendas e prestações Compras ede serviços serviços obtidos Juros debitados Juros suportados

————————————————— ————————————————— ————————————————— —————————————————31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08

Empresa – Mãe e relacionadasModelo Continente Hipermercados, S.A. 7.724 6.673 (253) (75) – – – –Modelo – Dist. de Materias deConstrução, SA 1.149 1.237 1 (2) – – – –Sport Zone – Comércio de Artigosde Desporto, S.A. 5.287 5.491 69 (47) – – – –Infofield – Informática, S.A. 1.207 1.341 47 (55) – – – –Worten – Equipamentos parao Lar, S.A. 5.014 4.806 94 (84) – – – –Raso – Viagens e Turismo,S.A 317 320 (1.511) 3.489 – – – –Zippy – Comércio e Distribuição 1.167 1.170 5 (11) – – – –Estêvão Neves – HipermercadosMadeira,S.A 894 945 – – – – – –Sonae SGPS, S.A. – – (709) 339 – – – –Sonaecom – Serviços deComunicação,SA 1.152 1.133 (2.057) 1.430 – – – –Solinca III – Health &Fitness,SA 952 941 213 (229) – – – –Modalfa – Comercio e Serviços 653 666 – – – – – –Troiaresort – InvestimentosTuristicos,SA 208 – 1 – – – – –Spel Serviços Auto,SA 278 – 3 – – – – –Martimope – EmoreendimentosTuristicos,SA 605 – 18 – – – – –Sierra Portugal Real Estate 4.483 6.755 69 (141) – (230) – –SIERRA Investments (Luxembourg)1 Sarl (“Luxco 1”) – – – – – – 236 1.297SIERRA Investments (Luxembourg)1 Sarl (“Luxco 2”) – – – – – – 189 1.038

31.090 31.478 (4.010) 4.614 – (230) 425 2.335

Empresas associadas e controladasconjuntamenteModelo Continente Hipermercados, S.A. 360 748 (1) – – – – –Sport Zone – Comércio de Artigosde Desporto, S.A. – 58 – – – – – –Infofield – Informática, S.A. – 25 – – – – – –Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. – 116 – – – – – –Sonaecom – Serviços de Comunicação,SA – 17 – 2 – – – –SIERRA Investments (Luxembourg)1 Sarl (“Luxco 1”) – – – – – – 242 388SIERRA Investments (Luxembourg)1 Sarl (“Luxco 2”) – – – – – – 193 310

360 964 (1) 2 – – 435 698

A remuneração do Conselho de Administração da empresa mãe nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, tem a seguintecomposição:

2009 2008

Remuneração fixa 2.145 1.883Remuneração variável 1.491 2.601

3.636 4.484

65SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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39 ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os principais passivos contingentes respeitavam a garantias bancárias prestadas e tinham o seguinte detalhe:

31.12.09 31.12.08

Garantias prestadas:Por processos fiscais em curso 5.037 1.530Por processos judiciais 197 2.421Outros 25.568 47.894

30.802 51.845

O valor de outros inclui as seguintes garantias:

> kEuro 2.500 para garantir os custos de urbanização imputáveis às parcelas resultantes do Projecto de Reparcelamento do Plano Parcial do sectorPPI-03 da sociedade Project Sierra Spain 3, SA.

> kEuro 6.665 para garantir o direito de uso do Olympic Hall em Galatsi;

> kEuro 3.200 para garantir o pagamento da 3ª prestação contemplada no contracto de compra e venda das acções da SRP Development, SA

> kEuro 6.000 para garantir o cumprimento das obrigações e deveres contempladas no processo de licenciamento do Leiria Shopping;

Não foi constituída qualquer provisão para fazer face aos riscos pelos processos fiscais e judiciais acima detalhados, por ser entendimento que orisco dos mesmos não é provável.

40 COMPROMISSOS NÃO REFLECTIDOS NO BALANÇO

No âmbito da alienação de 49,9% das acções da SIERRA Holdings BV a um grupo de Investidores, a Sonae Sierra vinculou-se a assegurar a revisãodo preço de transmissão destas acções no caso de ocorrer uma alienação de alguns dos centros comerciais detidos por participadas da Sierra BV.Essa alienação pode tomar a forma de venda do activo ou venda das acções da sociedade que, directa ou indirectamente, detém o activo. A revisãode preço será devida caso essa alienação tenha lugar a um preço inferior ao Valor de Mercado do Activo ou NAV (“Net Asset Value”) das acções dasociedade detentora do activo (“diferencial de preço”).

A revisão de preço corresponderá no máximo ao potencial imposto sobre as mais valias que se gerariam se, em vez da contribuição ou venda dasacções da sociedade detentora do activo à SIERRA Holdings BV, tivesse sido feita contribuição ou venda desse activo.

Em qualquer dos casos, a revisão de preço será afectada pela percentagem de detenção da sociedade detentora do activo pelos Investidores e estálimitada a:

(i) no caso de venda de activos, ao valor máximo de kEuro119.341;

(ii) no caso de venda das acções da sociedade que directa ou indirectamente detém o activo, ao valor máximo de kEuro 59.670; a revisão de preçosó terá lugar caso o diferencial de preço não possa ser imputado a outro factor que não impostos diferidos;

(iii) em qualquer dos casos, da revisão de preço efectuada não poderá resultar um novo preço que seja superior ao Valor de Mercado do activo ou doNAV (“Net Asset Value”) conforme se trate, respectivamente, de uma transacção do activo ou de acções.

Estas garantias são válidas durante o período em que se mantenham os actuais acordos com os restantes accionistas da Sierra BV.

A Sonae Sierra tem ainda o direito de apresentar uma proposta para a aquisição do activo ou das acções em causa antes deste ou daquelas seremoferecidos a terceiros.

É entendimento do Grupo, que a venda directa do activo não é atractiva por sobre ela incidirem ónus que não serão suportados se a venda seefectuar através da alienação de acções da sociedade que detém o activo.

41 DIVIDENDOS

Os dividendos por conta do resultado liquido de 2008 atribuídos aos accionistas da Sonae Sierra, ascenderam, de acordo com a deliberação daAssembleia Geral da empresa mãe, datada de 10 de Março de 2009, a kEuro 46.820 (Euro 1,44/acção), tendo os mesmos sido pagos em 2009.

Para os dividendos a distribuir referentes ao exercício de 2009, o Conselho de Administração propõe que seja pago um dividendo de kEuro 27.312(Euro 0,84/acção). Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas em Assembleia Geral e não foi incluído como passivo nas demonstraçõesfinanceiras anexas.

66SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

42 RESULTADOS POR ACÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado liquido dividido pelo número médio ponderado deacções ordinárias da Sonae Sierra durante o período, tendo sido calculado como segue:

2009 2008

Resultado para efeito de cálculo dos resultado líquido por acção básico (resultado líquido do exercício) (110.986) (116.127)Número de acções 32.514.000 32.514.000

Resultado por acção (Euro) (3,41) (3,57)

A Sonae Sierra não tem acções potenciais diluídas e por essa razão o resultado por acção diluído é idêntico ao resultado básico por acção.

43 SEGMENTOS OPERACIONAIS

O Grupo adoptou pela primeira vez a norma IFRS 8 – “Segmentos operacionais” a qual requer que a informação por segmentos divulgada seja autilizada internamente pelos órgãos de gestão do Grupo.

Conforme apresentado no Relatório de Gestão os segmentos utilizados pelos órgãos de gestão do Grupo são os seguintes:

> Sierra Investments

> Sierra Developments

> Sierra Management

> Sonae Sierra Brazil

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a informação por segmentos reportável da Sonae Sierra ao nível das rubricas da Demonstração dosResultados pode ser detalhada como segue:

31.12.09 31.12.08

Margem Operacional LíquidaSierra Investments 181.365 180.396Sierra Developments (63.817) (157.053)Sierra Management 5.455 5.220Sonae Sierra Brazil 20.485 14.308Reclassificações e ajustamentos 36.766 136.990

Consolidado 180.254 179.861

Resultado directo antes de impostosSierra Investments 102.263 94.756Sierra Developments (69.265) (161.804)Sierra Management 6.142 5.978Sonae Sierra Brazil 15.270 13.445Reclassificações e ajustamentos 41.097 136.430

Consolidado 95.507 88.805

Resultado indirecto antes de impostosSierra Investments (259.976) (261.549)Sonae Sierra Brazil 34.870 36.855Reclassificações e ajustamentos (68.903) (65.702)

Consolidado (294.009) (290.396)

Imposto sobre o rendimento + Imposto diferidoSierra Investments 41.185 20.039Sierra Developments (395) 17.936Sierra Management (2.378) (1.873)Sonae Sierra Brazil (10.140) (15.100)Reclassificações e ajustamentos 10.323 (17.595)

Consolidado 38.595 3.407

Resultado líquido do exercícioSierra Investments (116.528) (146.754)Sierra Developments (69.660) (143.868)Sierra Management 3.764 4.105Sonae Sierra Brazil 40.000 35.200Reclassificações e ajustamentos (17.483) 53.133

Consolidado (159.907) (198.184)

67SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

43 SEGMENTOS OPERACIONAIS (continuação)

A rubrica de “Reclassificações e ajustamentos” pode ser analisada como segue:

Margem Operacional Resultado directo Resultado indirecto Imposto sobre o rendimento Resultado líquidoLíquida antes de impostos antes de impostos + Imposto diferido do exercício

————————————————— ———————————————— ———————————————— ———————————————— ————————————————31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08

Reclassificação valor criado nos

projectos considerados na

Sierra Developments (1) 41.612 141.734 41.612 141.734 (54.644) (83.136) 6.913 (14.144) (6.119) 44.454

Antecipação de Margens (2) – – – – (17.048) 17.048 5.195 (5.195) (11.853) 11.853

Provisões (5.016) (2.697) – – – – – – – –

Outros 170 (2.047) (515) (5.304) 2.789 386 (1.785) 1.744 489 (3.174)

Reclassificações e ajustamentos 36.766 136.990 41.097 136.430 (68.903) (65.702) 10.323 (17.595) (17.483) 53.133

(1) Durante um período máximo de 2 anos após a data de abertura dos shopings ou se, anterior, até à data de venda para terceiros, a SierraDevelopments reconhece na Margem Operacional o valor criado nos activos que tenham sido alienados à Sierra Investments; estes valores sãodepois reconhecidos no consolidado nas rúbricas "Resultado indirecto antes de impostos" e "Impostos diferidos".

(2) A Sierra Development reconheceu em 2008 uma estimativa das perdas a ocorrer em 2009.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 a informação por segmentos reportável da Sonae Sierra ao nível das rubricas da posiçãofinanceira pode ser detalhada como segue:

31.12.09 31.12.08

Propriedades de investimentoSierra Investments 3.236.562 3.454.681Sonae Sierra Brazil 379.572 230.521Propriedades de investimento em curso e outras (Sierra Investments e Brasil) (20.987) (55.699)

Consolidado 3.595.147 3.629.503

Empréstimos bancáriosSierra Investments 1.788.097 1.807.633Sierra Developments 33.315 62.999Sonae Sierra Brazil 34.255 20.990Empréstimo bancário na Sonae Sierra SGPS 90.000 90.000Instrumentos financeiros derivados (Sierra Investments) – (34.919)

Consolidado 1.945.667 1.946.703

Impostos diferidos passivosSierra Investments 407.973 480.566Sierra Developments 4.464 992Sonae Sierra Brazil 56.265 35.510Outros 310 (566)

Consolidado 469.012 516.502

68SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

43 SEGMENTOS OPERACIONAIS (continuação)

Demonstração de ResultadosA reconciliação da informação por segmentos com a informação das demonstrações financeiras anexas detalha-se como segue:

31.12.09 31.12.08

Margem Operacional Líquida – segmentos 180.254 179.861Ajustamento MEP (1) (11.189) (6.282)Resultado indirecto antes impostos:

Variação no justo valor das Propriedades de Investimento (285.506) (230.414)Outros resultados indirectos 445 (555)

Amortizações e Provisões (13.382) (75.344)Custos de comercialização e direitos de ingresso na abertura (2) (2.636) 1.881Retenção de impostos referente a juros e dividendos (1.863) (1.982)Outros (235) 1.584

Resultados operacionais (134.112) (131.251)

Imposto sobre o rendimento + Impostos diferidos – segmentos 38.595 3.407Ajustamento MEP (1) (3.132) (2.368)Imparidade do “Goodwill” 4.099 –Impostos diferidos associados à imparidade dos activos em desenvolvimento – 4.970Outros 51 167

Imposto sobre o rendimento 39.613 6.176

(1) As empresas associadas sãoincluídas nas contas consolidadas estatutárias pelo método de Equivalência patrimonial enquanto que nas contas degestão são integradas pelo método proporcional.

(2) Os custos de comercialização e os direitos de ingresso são considerados nas contas de gestão no Resultado indirecto.

Demonstração da Posição Financeira

31.12.09 31.12.08

Propriedades de investimento – segmentos 3.595.147 3.629.503Ajustamento MEP (1) (182.463) (199.727)Arcos Alexa – divida leasing – 840Goodwill (2) (58.558) (62.715)Outros – (1)

Propriedades de investimento 3.354.126 3.367.900Empréstimos bancários – segmentos 1.945.667 1.946.703Ajustamento MEP (1) (106.378) (103.010)Custos de financiamento (12.297) (15.457)Linhas de Curto prazo (3) 37.165 –Outros (62) 24

Empréstimos bancários – correntes e não correntes 1.864.095 1.828.260

(1) As empresas associadas são incluídas nas contas consolidadas estatutárias pelo método de Equivalência patrimonial enquanto que nas contas degestão são integradas pelo método proporcional.

(2) Sierra Investments inclui o Goodwill na rúbrica “Propriedades de Investimento”.

(3) As contas de gestão apresentam as linhas de curto prazo na rúbrica “Caixa”

69SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

43 SEGMENTOS OPERACIONAIS (continuação)

O número médio de colaboradores em 2009 e 2008 por segmento operacional pode ser resumido como segue:

2009 2008

Sierra Investments 14 13Sierra Developments 101 98Sierra Management 409 390Sonae Sierra Brazil 64 54Não alocados 254 243

841 798

44 EVENTOS SUBSEQUENTES

No dia 16 de Fevereiro de 2010 a Union Investment concluiu o acordo com a Sonae Sierra e a Foncière Euris/Rallye para se tornar no novo detentormaioritário do Alexa no centro de Berlim. Cada um dos investidores detinha uma participação de 50% na propriedade, e a empresa gestora do fundode investimento imobiliário sediado em Hamburgo adquiriu o activo por cerca de 316 milhões de euros. A Sonae Sierra, que permaneceráresponsável pela gestão do centro, pretende deter em exclusivo os restantes 9% da propriedade do Alexa no futuro.

A entidade controlada conjuntamente Sonae Sierra Brasil S.A., sociedade constituída ao abrigo do direito Brasileiro, apresentou no passado dia 2 deMarço à Comissão de Valores Mobiliários Brasileira (CVM), um pedido de registo de prospecto preliminar para uma possível oferta pública de distribuiçãoprimária de acções da Companhia, em condições ainda a serem definidas em conjunto com os Bancos Coordenadores – Credit Suisse e Itaú/BBA.

45 APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 11 de Março de 2010. Contudo asmesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

Maia, 11 Março de 2010

Duarte Paulo Teixeira de AzevedoPresidente Não-Executivo

Álvaro Carmona e Costa Portela Fernando Maria Guedes Machado Antunes OliveiraPresidente Executivo Vice-Presidente Executivo

Ana Maria Guedes Antunes de Oliveira José Edmundo Medina Barroso de FigueiredoVogal Executivo Vogal Executivo

Ângelo Ribeirinho Paupério Mark Robin PrestonVogal Não-Executivo Vogal Não-Executivo

João Eduardo LupiCorreia de Sampaio Neil Leslie JonesVogal Executivo Vogal Não-Executivo

João Gonçalo Sassetti Pessoa Jorge Nicholas Richard ScarlesVogal Executivo Vogal Não-Executivo

Pedro José D’Hommée CaupersVogal Executivo

70SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Demonstrações da posição financeira em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008(Montantes expressos em milhares de Euro)

ACTIVO Notas 31.12.09 31.12.08

Activos não correntes:Investimentos em empresas do grupo e associadas 3 777.818 777.818Empréstimos concedidos a empresas do grupo 4 297.954 202.578

Total de activos não correntes 1.075.772 980.396

Activos correntes:Empréstimos concedidos a empresas do grupo 4 26.979 224.431Outras dívidas de terceiros 5 5.439 13.997Estado e outros entes públicos 6 2.061 80Outros activos correntes 7 473 900Caixa e equivalentes de caixa 8 237 56.291

Total de activos correntes 35.189 295.699

Total do activo 1.110.961 1.276.095

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio:Capital social 9 162.245 162.245Reservas Legais 57.329 57.329Outras Reservas 186.824 178.680Resultados Transitados 495.875 495.875Resultado líquido do período 27.647 54.964

Total do capital próprio 929.920 949.093

Passivo:Passivo não corrente:Empréstimos obrigacionistas – líquidos da parcela de curto prazo 10 74.652 74.550

Total de passivos não correntes 74.652 74.550

Passivo corrente:Empréstimos bancários de curto prazo 11 52.171 15.000Empréstimos obrigacionistas – parcela de curto prazo 10 (102) (96)Empréstimos obtidos de empresas do grupo 12 45.638 220.812Outras dívidas a terceiros 13 4.273 7.749Estado e outros entes públicos 6 59 1.127Outros passivos correntes 14 4.350 7.860

Total de passivos correntes 106.389 252.452

Total do capital próprio e do passivo 1.110.961 1.276.095

O Anexo faz parte integrante da Demonstração da Posição Financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

71SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Demonstrações de resultados por naturezas para osperíodos findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008(Montantes expressos em milhares de Euro)

Notas 31.12.09 31.12.08

Proveitos operacionais:Outros proveitos operacionais 9 226

Total de proveitos operacionais 15 9 226

Custos operacionaisFornecimentos e serviços externos (358) (157)Custos com o pessoal (1.373) (997)Outros custos operacionais 16 (125) (88)

Total de custos operacionais (1.856) (1.242)

Resultados operacionais (1.847) (1.016)

Proveitos e ganhos financeiros 17 10.998 23.515Custos e perdas financeiras 17 (8.415) (21.769)

Resultados financeiros 2.583 1.746Resultados relativos a investimentos 17 26.669 54.042

Resultado antes de impostos 27.405 54.772

Imposto sobre o rendimento 18 242 193

Resultado depois de impostos 27.647 54.965

Resultado líquido do período 27.647 54.965

O Anexo faz parte integrante da Demonstração da Posição Financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

72SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Demonstrações do rendimento integral para osperíodos findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008(Montantes expressos em milhares de Euro)

Notas 31.12.09 31.12.08

Resultado do período 27.647 54.964Variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados de cobertura – –Imposto diferido relativo à variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados – –Outros – –

Outro rendimento integral do período – –

Total rendimento integral do período 27.647 54.964

O anexo faz parte integrante destas demonstrações do Rendimento Integral do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

73SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Demonstrações das alterações no capital próprio paraos períodos findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008(Montantes expressos em milhares de Euro)

Reservas

Capital Reservas Outras Resultados ResultadoNotas Social legais Reservas Transitados líquido Total

Saldo em 1 de Janeiro de 2008 162.245 57.329 194.571 495.875 33.856 943.876Aplicação do resultado de 2007:Dividendos distribuídos – – (15.890) (33.856) – (49.746)Transferência para resultados transitados – – – 33.856 (33.856) –Resultado líquido do período findoa 31 de Dezembro de 2008 – – – – 54.964 54.964

Saldo em 31 de Dezembro de 2008 162.245 57.329 178.680 495.875 54.964 949.093

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 9 162.245 57.329 178.680 495.875 54.964 949.093Aplicação do resultado de 2008:Transferência para outras reservas 20 – – 8.143 (8.143) – –Dividendos distribuídos 20 – – – (46.820) – (46.820)Transferência para resultados transitados – – – 54.964 (54.964) –Resultado líquido do período findoa 31 de Dezembro de 2009 – – – – 27.647 27.647

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 162.245 57.329 186.824 495.875 27.647 929.920

O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações das alterações no Capital Próprio do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

74SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Demonstração dos fluxos de caixa para os períodosfindos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008(Montantes expressos em milhares de Euro)

31.12.09 31.12.08

Actividades operacionaisPagamentos ao Pessoal 1.169 1.373

Fluxo Gerado Pelas Operações (1.169) (1.373)

Pagamento/recebimento imposto sobre o rendimento (1.039) 5.428

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (167) (111)

Fluxo das actividades operacionais [1] (297) (6.912)

Actividades de investimentoRecebimentos provenientes de:Juros e Proveitos Similares 12.339 23.488Dividendos Recebidos 26.669 52.884

39.008 76.372

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros – 60.000Variação de empréstimos concedidos 122.354 1.135

122.354 61.135

Fluxo das actividades investimento [2] (83.347) 15.237

Actividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:Empréstimos bancários obtidos 37.171 90.000

37.171 90.000

Pagamentos respeitantes a:Juros e custos similares 12.018 13.712Dividendos Pagos 46.820 49.746Variação de empréstimos obtidos – accionistas (175.174) 9.557

234.012 53.902

Fluxo das actividades de financiamento [3] (196.841) 36.098

Variação de caixa e seus equivalentes (280.485) 44.422

Efeito das diferenças de cambio – –

Caixa e seus equivalentes início periodo 280.722 236.300

Caixa e seus equivalentes no fim do período 237 280.722

Variação de caixa e equivalentes de caixa (280.485) 44.422

O Anexo faz parte integrante desta Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

75SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

1 NOTA INTRODUTÓRIA

A Sonae Sierra, SGPS, SA. (“Empresa”), é uma sociedade anónima, com sede em Lugar do Espido – Via Norte que tem como objecto social a gestãode participações sociais.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro, sendo esta divisa igualmente a moeda funcional da Empresa, dado que esta é adivisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que a Empresa opera.

A Empresa, preparou igualmente demonstrações financeiras consolidadas, as quais são apresentadas em separado e apresentam de uma formamais apropriada a posição financeira, o rendimento integral das suas operações e os seus fluxos de caixa do conjunto formado pela Empresa e suassubsidiárias e associadas.

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”), tal comoadoptadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2009. Estas correspondem às NormasInternacionais de Relato Financeiro emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas peloInternational Financial Reporting Interpretation Committee (“IFRIC”) ou pelo anterior Standing Interpretation Committee (“SIC”), que tenhamsido adoptadas na União Europeia.

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo históricoexcepto para os instrumentos financeiros que se encontram registados pelo justo valor, a partir dos livros e registos contabilísticos daEmpresa, mantidos de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia.

Novas normas contabilísticas

Até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas,interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória ao exercício económico da Empresa iniciado em 1 de Janeiro de 2009:

Data de eficácia (exercíciosNorma/Interpretação iniciados em ou após)

IFRS 1/IAS 27 – Emendas (Custo de um 01-Jan-09 Estas emendas abordam a mensuração do custo de investimentos eminvestimento numa subsidiária, entidade subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas naconjuntamente controlada ou associada) adopção inicial das IFRS e o reconhecimento do rendimento de

dividendos provenientes de subsidiárias, nas demonstrações financeirasseparadas da empresa-mãe.

IAS 39 – Emendas (Reclassificação de 01-Jul-08 Estas emendas vêm permitir, em condições limitadas, a reclassificaçãoactivos financeiros) de instrumentos financeiros não derivados das categorias de justo valor

por resultados e de disponíveis para venda para outras categorias.

IAS 39 – Emendas (Itens cobertos elegíveis) 01-Jul-09 Trata-se de clarificações relacionadas com os seguintes aspectos dacontabilidade de cobertura: (i) identificação da inflação como um riscocoberto e (ii) cobertura com opções.

IFRS 2 – Emendas (Condições de aquisição 01-Jan-09 Consiste na clarificação da definição de condições de atribuição (vestinge cancelamentos) conditions), na introdução do conceito de non-vesting conditions e no

esclarecimento do tratamento de cancelamentos.

IAS 23 – Custos de empréstimos 01-Jan-09 Esta revisão vem introduzir a obrigatoriedade de capitalização dosobtidos (revista) custos de empréstimos relacionados com activos que se qualificam,

sendo, consequentemente, eliminada a opção de registo dos mesmosem resultados no período em que são incorridos.

IAS 32/IAS 1 – Emendas (Instrumentos 01-Jan-09 Estas emendas vieram alterar o critério de classificação de umfinanceiros com uma opção put e obrigações instrumento financeiro entre instrumento de capital próprio e passivodecorrentes de uma liquidação) financeiro, permitindo que alguns instrumentos financeiros que podem

ser recomprados sejam classificados como instrumentos decapital próprio.

IAS 1 – Apresentação de demonstrações 01-Jan-09 A revisão de 2007 da IAS 1 introduziu alterações de terminologia,financeiras (revista) incluindo novas designações para as peças das demonstrações

financeiras, assim como alterações ao nível do formato e conteúdode tais peças.

76SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.1 Bases de apresentação (continuação)

Data de eficácia (exercíciosNorma/Interpretação iniciados em ou após)

IFRIC 13 – Programas de fidelização 01-Jul-08 Esta interpretação vem dispor que bónus atribuídos a clientes comode clientes parte de uma transacção de venda sejam registados como uma

componente separada da transacção.

IFRS 8 – Segmentos operacionais 01-Jan-09 A IFRS 8 consiste numa norma que trata exclusivamente dedivulgações e que veio substituir a anterior IAS 14. A IFRS implicouuma redefinição dos segmentos relatáveis da entidade e da informaçãoa relatar nos mesmos.

IFRS 7 – Emendas (Divulgações sobre 01-Jan-09 Estas emendas à IFRS 7 vâm alargar as divulgações requeridasmensurações pelo justo valor e sobre relativamente ao justo valor de instrumentos financeiros e ao riscoo risco de liquidez) de liquidez.

Melhoramentos das normas internacionais Várias (usualmente Este processo envolveu a revisão de 32 normas contabilísticas.de relato financeiro – 2007 1-Jan-09)

Estas normas, interpretações, emendas e revisões foram aplicadas pela primeira vez em 2009, não tendo as mesmas representado impactossignificativos nas demonstrações financeiras anexas, com excepção das alterações ao nível de apresentação, decorrentes da entrada em vigorda IAS 1 “Presentation of financial statements (Revised)”.

As seguintes normas contabilísticas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram,até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia:

Data de eficácia (exercíciosNorma/Interpretação iniciados em ou após)

IFRS 3 – Concentrações de actividades 01-Jul-09 Esta revisão é de aplicação obrigatória nos exercícios iniciados em ouempresariais e IAS 27 – Demonstrações após 1 de Julho de 2009 e vem trazer algumas alterações ao nível dofinanceiras consolidadas e separadas registo de concentrações de actividades empresariais, nomeadamente(revisão de 2008) no que diz respeito: (a) à mensuração dos interesses sem controlo

(anteriormente designados interesses minoritários); (b) aoreconhecimento e mensuração subsequente de pagamentoscontingentes; (c) ao tratamento dos custos directos relacionados coma concentração; e (d) ao registo de transacções de compra de interessesem entidades já controladas e de transacções de venda de interessessem que de tal resulte a perda de controlo.

Revisões da IFRS 1 – Adopção pela 01-Jan-10 Esta norma foi revista no sentido de agrupar as várias emendas queprimeira vez das normas internacionais foram ocorrendo desde a sua primeira versão.de relato financeiro

IFRIC 12 – Acordos de concessão 01-Jan-10 Esta interpretação é de aplicação obrigatória nos exercícios iniciados emde serviços ou após 1 de Janeiro de 2010 e vem introduzir regras de reconhecimento

e mensuração por parte do operador privado envolvido na prestação deserviços de construção de infraestruturas e de operação no âmbitode concessões do tipo público-para-privado.

IFRIC 15 – Acordos para a construção 01-Jan-10 Esta interpretação vem abordar a forma para avaliar se um acordo dede imóveis construção de um imóvel está no âmbito da IAS 11 – Contratos de

construção ou no âmbito da IAS 18 – Rédito e como o correspondenterédito deve ser reconhecido.

IFRIC 16 – Coberturas de um investimento 01-Jul-09 Esta interpretação vem fornecer orientações sobre a contabilidade delíquido numa unidade operacional estrangeira cobertura de investimentos líquidos em operações estrangeiras.IFRIC 9 e IAS 39 – Emendas (Reavaliação Exercícios acabados em ou Estas emendas vêm clarificar em que circunstâncias são permitidas ade derivados embutidos) iniciados após 30-Jun-09 reapreciação subsequente da obrigatoriedade de separação de um

derivado embutido.

IFRIC 17 – Distribuições aos proprietários 01-Jul-09 Esta interpretação propicia orientação sobre a correcta contabilizaçãode activos que não são caixa de activos que não caixa distribuídos aos accionistas como dividendos

IFRIC 18 – Transferências de activos Transferências efectuadas Esta interpretação propicia orientação sobre a contabilização pelosprovenientes de clientes em ou após 01-Jul-09 operadores de activos fixos tangíveis “dos clientes”.

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Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.1 Bases de apresentação (continuação)

Estas normas apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, não foram adoptadas pela Empresa no exercício de 2009, em virtude dea sua aplicação não ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos retrospectivos significativos nas demonstrações financeiras daEmpresa, decorrentes da adopção das mesmas.

As seguintes normas contabilísticas e interpretações foram emitidas pelo IASB e não se encontram ainda aprovadas (“endorsed”) pela UniãoEuropeia:

Data de eficácia (exercíciosiniciados em ou após)

Improvements to IFRS (2008) Várias (a mais cedo será 01-01-09)Amendments to IFRS 1 – Additional exemptions for Firts Time Adopters 01-Jan-10Amendments to IFRS 2 – Group Cash – settled Share – based payments transactions 01-Jan-10Amendment to IAS 32 Classification of Rights Issues 01-Feb-10Amendment IAS 24 Related Party Disclosures 01-Jan-11Prepayments of a Minimum Funding Requirement – amendments to IFRIC 14 and IAS 19 01-Jan-11IFRIC 19 – Extinguishing Financial Liabilities with Equity Instruments 01-Jul-10IFRS 9 – Financial Instruments 01-Jan-13

Relativamente a estas normas e interpretações, emitidas pelo IASB mas ainda não aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, não seestima que da futura adopção das mesmas decorram impactos significativos para as demonstrações financeiras anexas.

2.2 Investimentos Financeiros

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido quando aplicável,de perdas de imparidade estimadas.

2.3 Activos e passivos financeiros

Activos financeiros e passivos financeiros são reconhecidos quando o Grupo se torna parte na respectiva relação contratual.

a) Empréstimos concedidos a empresas do Grupo

Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo, são registados no activo pelo respectivo valor nominal.

Os juros obtidos correspondentes, são registados na demonstração dos resultados de acordo com o principio da especialização dosexercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não recebidos à data da posição financeira, classificados na rubrica de “Outros activoscorrentes”.

b) Contas a receber

As contas a receber não têm implícito juro e são apresentadas pelo respectivo valor nominal, deduzidas de perdas de imparidadeestimadas.

c) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de despesas com a emissão desses empréstimos.

Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, sãoreconhecidas pelo método do custo amortizado na demonstração dos resultados do exercício ao longo do período de vida dessesempréstimos, encontrando-se classificados, a deduzir à rubrica de “Empréstimos bancários”.

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente imposto de selo), são registados na demonstração dosresultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data daposição financeira, classificados na rubrica de “Outros passivos correntes”.

d) Contas a pagar

As contas a pagar não vencem juros e são registadas pelo seu valor nominal.

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Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.3 Activos e passivos financeiros (continuação)

e) Caixa e equivalentes a caixa

Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos aprazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis cominsignificante risco de alteração de valor. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de “Caixa e equivalentes a caixa”,compreende também os descobertos bancários incluidos na posição financeira na rubrica de “Empréstimos bancários”.

f) Instrumentos financeiros derivados

O Grupo está exposto ao nível de risco financeiro, fundamentalmente a flutuações de taxa de câmbio e de taxa de juro, utilizando o Grupoinstrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuação de taxa de juro, unicamente comoforma de garantir a cobertura desses riscos.

Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo respeitam a instrumentos de cobertura de taxa de juro (“cashflow hedges”) de empréstimos bancários, correspondendo essencialmente a “swaps” e de taxa de juro. O montante dos empréstimos,prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes a esses instrumentos financeiros de cobertura detaxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados correspondentes, pelo que configuramrelações perfeitas de cobertura.

Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura como “cash flow hedges” são os seguintes:

> Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixaatribuíveis ao risco coberto;

> A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;

> Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;

> A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável.

Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos seus empréstimos sãoinicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para o correspondente justo valor. As alterações dejusto valor destes instrumentos financeiros de cobertura são registadas no capital próprio na rubrica de “Reservas de cobertura”, sendotransferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.

A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nassituações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valoracumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica “Reservas de cobertura” são transferidas para resultados do exercício, ou para o valorcontabilístico do activo nas transacções objecto de cobertura que lhes deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadasdirectamente nas rubricas da demonstração de resultados.

Nas situações em que existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos de acolhimento, os mesmossão tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com oscontratos de acolhimento e nas situações em que os contratos de acolhimento não sejam apresentados pelo seu justo valor com osganhos ou perdas não realizadas registados na demonstração dos resultados.

2.4 Provisões

As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de umevento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa serrazoavelmente estimado. As provisões são revistas na data da posição financeira e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa aessa data.

As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pela Empresa sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturaçãoe que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

2.5 Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados no Anexo, a menos que apossibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas divulgados no Anexo quando é provável a existência de umbenefício económico futuro.

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.6 Imposto sobre o rendimento

A estimativa para impostos sobre lucros é calculada por cada uma das empresas englobadas no Regime Especial de Tributação dos Grupos deSociedades (RETGS), com base na estimativa das referidas matérias colectáveis em sede de imposto sobre o rendimento. No cálculo daestimativa para impostos sobre lucros, teve-se em consideração os efeitos fiscais derivados do facto de a Empresa se encontrar abrangidapelo RETGS.

As empresas que pertencem ao RETGS são as seguintes:

Clérigosshopping – Gestão de Centro Comercial, S.A; Estação Oriente – Gestão de Galerias Comerciais, S.A; Inparsa – Gestão de GaleriaComercial, S.A; Sierra Asset Management – Gestão de Activos, S.A; Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão, S.A; Sierra DevelopmentsIbéria – Promoção Imobiliária, S.A; Sierra Developments SGPS, S.A; Sierra Developments Promoções Imobiliárias, S.A; Sierra InvestmentsSGPS, S.A; Sierra Mangement New Techonologies Business – Serviços de Comunicações em Centros Comerciais, S.A; Sierra ManagementPortugal – Gestão de Centros Comerciais, S.A; Sierra Management SGPS, S.A., Sierra Management II, S.A.

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da Empresa e considera a tributação diferida.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre omontante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estaremem vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ousubstancialmente emitida à data da posição financeira.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientespara a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporáriasdedutíveis no período da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmosreduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capitalpróprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

2.7 Classificação da posição financeira

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data da poisção financeira, são classificados, respectivamente, como activose passivos não correntes.

2.8 Rédito e especialização dos exercícios

Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos accionistas.

Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de “Outros activos correntes” e “Outros passivos correntes”, são registados os proveitos e custos imputáveis ao exercício correntee cuja liquidação ou recebimento apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas querespeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.

2.9 Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.

Em cada data da posição financeira, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizandoas taxas de câmbio vigentes naquela data.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções eas vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data da posição finaneira, foram registadas como proveitos e custos na demonstraçãodos resultados do exercício.

80SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.10 Política de gestão de risco

No desenvolvimento da sua actividade a Empresa encontra-se exposta a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa decâmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Empresa, é focadona imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro.

A gestão de risco da Empresa é controlada pelo departamento financeiro do Grupo Sonae Sierra, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselhode Administração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido por escrito os principais princípios de gestão de risco globais e bemassim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de crédito.

a) Risco de taxa de câmbio

A actividade operacional da Empresa é desenvolvida em Portugal e consequentemente a grande maioria das suas transacções sãomantidas em Euros. A política de cobertura deste risco específico passa por evitar, na medida do possível, a contratação de serviçosexpressos em divisas.

A actividade da Empresa não se encontra “per si” exposta a este risco.

b) Risco de liquidez

As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada e oportuna, gere osexcessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. As necessidades pontuais de tesouraria são cobertaspelo controlo das contas a receber e pela manutenção de adequados limites de crédito acordados pelo Grupo com entidades bancárias.

c) Risco de taxa de juro

As receitas e “cash-flows” da Empresa são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que asdisponibilidades da Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontramdependentes unicamente da evolução da taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa.

Relativamente a financiamentos obtidos e atendendo a que a actividade operacional da Empresa é efectuada, essencialmente, em Euros,a Empresa definiu por regra obter financiamentos expressos também em Euros, por forma a eliminar o risco de variação cambial.

Análise de sensibilidade das taxas de juro

A análise de sensibilidade abaixo, foi preparada de acordo com a exposição às taxas de juro, dos instrumentos financeiros derivados e nãoderivados à data da posição financeira. Para os activos e passivos sujeitos a flutuações de taxas de juro, a análise foi preparada assumindo osseguintes pressupostos:

> Os saldos passivos em aberto evidenciados na posição finaneira a 31 de Dezembro de 2009, permaneceram em aberto ao longo doexercício, e a revalorização contratual dos mesmos é efectuada no início do ano;

> Alterações das taxas de juro nomercado afectam omontante dos juro recebidos ou pagos das flutuações dos juros dos instrumentos financeiros;

> Alterações das taxas de juro no mercado afectam o montante dos juros recebidos ou pagos relativamente aos instrumentos financeiroscom taxas de juro fixas, desde que estes sejam reconhecidos com o seu justo valor.

> Alterações das taxas de juro no mercado afectam o justo valor dos instrumentos financeiros derivados, como instrumentos de coberturasendo que as taxas de juro de cobertura, no futuro, serão efectivas.

> Alterações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados dos activos e passivos financeiros, são estimados de acordo com o métododos “cash-flows” descontados para o momento presente, utilizando taxas de juro de mercado à data da posição financeira e assumindo umataxa de juro paralela considerando um incremento.

A análise de sensibilidade é baseada na alteração de uma variável mantendo as restantes constantes. Na prática é pouco provável que talocorra pois são correlacionadas.

Se a taxa de juro fosse baseada em 75 pontos base acima e 25 pontos base abaixo e todas as restantes variáveis se mantivessem constantes,pressuposto pouco provável de ocorrer dada a correlação das taxas de juro com outras variáveis, o impacto nas demontrações financeiras enas outras reservas da Empresa seria como segue:

31.12.09 31.12.08—————————————————— ——————————————————+ 75 p.b. – 25 p.b. + 75 p.b. – 75 p.b.

Resultado Líquido (1) (2) 1 289 (289)

(1) devido essencialmente à exposição da empresa às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável.

De acordo com o Conselho de Administração, a análise de sensibilidade não é representativa do risco inerente da taxa de juro e a exposição daEmpresa em 31 de Dezembro de 2009 pode não reflectir a exposição ao longo do exercício, dado que foram realizados reembolsos no decorrerdo mesmo.

81SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

2.11 Julgamentos e estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos,assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte.

As estimativas determinadas com base no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventose transacções em curso e bem assim na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodossubsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorramposteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme disposto pela IAS 8.

Os principais pressupostos utilizados nas estimativas utilizadas pela Empresa, encontram-se divulgadas, nas notas do anexo correspondentes.

2.12 Eventos subsequentes

Os eventos após a data da posição financeira que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data da posiçãofinanceira são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data da posição financeira que proporcionem informação sobrecondições que ocorram após aquela data são divulgados no anexo às demonstrações financeiras se materiais.

3 INVESTIMENTOS EM EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a Empresa detinha as seguintes participações em empresas do grupo e associadas:

31.12.09 31.12.08—————————————————————————————————————— —————————

% de Capitais Resultado do Valor da Posição Valor da PosiçãoFirma (Sede) Participação próprios exercício Financeira Financeira

Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão. SA 100% 598 538 3.210 3.210Sierra Investments SGPS. S,A, 100% 707.150 10.825 677.272 677.272Sierra Developments. SGPS. S,A, 100% 172.161 (4.177) 100.028 100.028Sierra Management. SGPS. S,A, 100% 5.281 4.024 50 50Sonae Sierra Brazil B,V, 50% 458 6.293 134 134

780.694 780.694Perdas de imparidade (Nota 17) (2.876) (2.876)

777.818 777.818

82SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

4 EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS A EMPRESAS DO GRUPO

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08————————————————————————— —————————————————————————

Médio e Médio eCurto prazo longo prazo Curto prazo longo prazo

Empréstimos concedidos de M/LP:Sierra Developments SGPS. S,A – 181.749 – 90.000Empréstimos hibridosSonae Sierra Brasil. B,V – 116.205 – 112.578Operações de tesouraria:Sierra Developments – Serv, Prom, Imob,. S,A, 19.297 – 9.965 –Sierra Managment SGPS. S,A, 5.412 – – 5.412.000Sierra Developments SGPS. S,A 685 – 209.060 –Proj, Sierra Portugal VI – C,Comercial. S,A, 622 – 300 –Sierra Develop, Ibéria 1. Prom, Imob,. S,A, 608 – 3.275 –Sierra Corporate Services – Ap, Gestão S,A, 355 – 1.370 –Inparsa – Gestão de Galeria Comercial. S,A, – – 321 –Sierra Management II – Gestão de C,Comercial S,A, – – 140 –

26.979 297.954 224.431 202.578

Os montantes de empréstimos de médio e longo prazo evidenciados a 31 de Dezembro de 2009 e 2008 respeitam a empréstimos concedidos emEuro e não têm prazos de reembolso definidos, sendo que o Conselho de Administração entende que os mesmos são vencíveis a mais de um ano dadata da posição financeira. Ambos os empréstimos são remunerados a taxas normais de mercado, sendo que a taxa de remuneração dosempréstimos híbridos, está indexada à performance financeira das participadas (indirectas) no Brasil.

As operações de tesouraria, respeitam a empréstimos concedidos em Euros a empresas do Grupo por um período de um ano, os quais vencem jurosa taxas normais de mercado.

5 OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Juros de empréstimos concedidos a participadasSierra Developments SGPS, S.A 521 1.447Valores a regularizar no Consolidado FiscalSierra Asset Management-Gestão de Activos S.A. 1.993 2.452Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais S.A. 1.638 1.719Sierra Investments, SGPS, S.A. 903 5.075Sierra Management II – Gestão de Centros Comerciais S.A. 94 36Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão, S.A. 90 84Paracentro – Gestão de Galerias Comerciais S.A. 81 80Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S.A. 52 15Sierra Developments – Serviços de Promoção Imobiliária,S.A. 31 33Clérigoshopping – Gestão do Centro Comercial, SA 1 2Sierra Management New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A. – 2Project Sierra Holding V, SGPS, SA – 2.931

Devedores diversosPlaza Mayor Shopping, S.A 24 79El Rosal Shopping, SA 9 25Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l – 2Outros 2 15

5.439 13.997

83SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

5 OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS (continuação)

De acordo com a informação constante na posição financeira da empresa, a antiguidade dos saldos de Outros Devedores é a seguinte:

31.12.09 31.12.08

Não vencido 5.406 13.8910-30 dias 33 106

5.439 13.997

6 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um períodode quatro anos, excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções,reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, asdeclarações fiscais da Empresa dos anos de 2006 a 2009 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridadesfiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009.

Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente atributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica de Estado e Outros Entes Públicos tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08————————————————————————— —————————————————————————

Saldos Saldos Saldos Saldosdevedores credores devedores credores

Imposto sobre o rendimento:IRC a recuperar de anos anteriores 80 – 80 –IRC a recuperar/pagar do ano 1.981 – – 1.105IRS trabalho dependente – 16 – 10IRC – Retenção imposto s/capitais – 31 – 1IVA a pagar – – – 1TSU – 12 – 10

2.061 59 80 1.127

84SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Juros a receberSonae Sierra Brasil BV 359 –Sierra Investments SGPS., S,A, 42 –Sierra Developments – Serv, Prom, Imob,. S,A, 24 35Sierra Management SGPS., S,A, 7 –Sierra Developments Ibéria 1. Prom, Imob,. S,A, 1 13Project Sierra Portugal VI. C,Comercial. SA 1 2Sierra Developments. SGPS. S,A, 1 583Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão. S,A, – 1Inparsa – Gestão de Galeria Comercial. S,A, – 1Bancos – 214Seguros pagos antecipadamente 24 25Comissões bancárias pagas antecipadamente 13 24Diversos 1 2

473 900

8 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

31.12.09 31.12.08

Numerário 1 1Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 107 22Aplicações de tesouraria 129 56.268

237 56.291

As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo, denominados em Euro, vencíveis a menos de 3 meses da data da posição financeira eremunerados a taxas normais de mercado.

9 CAPITAL SOCIAL

Em 31 de Dezembro de 2009 o capital social está representado por 32.514.000 acções ordinárias com o valor nominal de 4,99 Euro cada uma.

As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2009 e 2008:

31.12.09 31.12.08

EntidadeSonae SGPS. S,A 50% 50%Grosvenor Investments (Portugal). Sàrl 50% 50%

85SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

10 EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os empréstimos obrigacionistas obtidos pela empresa tinham o seguinte detalhe:

31.12.09 31.12.08———————————————————————— ————————————————————————

Montante utilizado Montante utilizado———————————————————————— ————————————————————————

Médio e Médio e UltimoLimite Curto prazo longo prazo Limite Curto prazo longo prazo Vencimento

Empréstimos por obrigações: 75.000 – 75.000 75.000 – 75.000 Julho de 2013

Total de empréstimos – 75.000 – 75.000

Encargos financeiros suportados na emissãodo emp, Obrigac, diferidos

(102) (348) (96) (450)

(102) 74.652 (96) 74.550

Características do empréstimo obrigacionista:

1.500 obrigações – Valor nominal: 50.000 Euros

Modalidade: Subscrição particular e directa em 25 de Julho de 2008.

Representação: Obrigações escriturais ao portador, exclusivamente materializados pela sua inscrição em contas abertas em nome dos respectivostitulares, de acordo com as disposições legais em vigor.

Prazo do empréstimo: 5 anos

Taxa de juro: A taxa de juro nominal aplicável a cada um dos períodos de juros será variável e igual à “Euribor a 6 meses”, cotada no segundo “Dia útilTarget” imediantamente anterior à data de início de cada período de juros, adicionada de 1,10% (um vírgula dez por cento).

Pagamento de juros: Semestral e postecipadamente com pagamento em 25 de Julho e 25 de Janeiro de cada ano.

Reembolso: O reembolso será efectuado ao par, na data de pagamento do 10º cupão, ou seja, em 25 de Julho de 2013.

Regime fiscal: Nos termos da legislação em vigor.

A parcela classificada no médio e longo prazo em 31 de Dezembro de 2009 tem o seguinte plano de reembolso definido:

31.12.09 31.12.08————————————————————————— —————————————————————————

Reembolso Juros Reembolso Juros

2010 – – – 4.7612011 – 1.730 – 4.7612012 – 1.735 – 4.7742013 75.000 1.730 75.000 4.761

75.000 5.195 75.000 19.057

11 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os empréstimos obtidos pela Empresa tinham o seguinte detalhe:

31.12.09 31.12.08———————————————————————— ————————————————————————

Montante utilizado Montante utilizado————————————————————————— —————————————————————————

Entidade Médio e longo Médio e longoFinanciadora Limite Curto prazo prazo Limite Curto prazo prazo

Linhas de cp BPI/CGD 83.919 37.171 – – – –Empréstimos bancários ABN AMRO Bank 15.000 15.000 – 15.000 15.000 –

Total de empréstimos 52.171 – 15.000 –

A rúbrica de Empréstimos bancários diz respeito à emissão de papel comercial de curto prazo no montante de kEuro 15.000 os quais vencem juros ataxas normais de mercado.

86SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

12 EMPRÉSTIMOS OBTIDOS DE EMPRESAS DO GRUPO

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Operações de tesouraria:Sierra Management Portugal. SA 26.520 17.237Sierra Investments. SGPS. SA 8.777 131.950Sierra Asset Management. Gestão de Activos SA 5.967 8.413Sierra Management New Techno, Business-Serv, de Com, em C,C, S,A, 3.267 2.259Paracentro – Gestão Galeria Comercial S,A 584 635Sierra Management II – Gestão de Centro Comercial. S,A, 431 –Project Sierra Portugal VIII Centro Comercial. SA 41 44Inparsa – Gestão de Galeria Comercial. S,A, 29 –Pridelease. SA 22 10Project Sierra Holding V SGPS. SA – 55.410Cascaishopping Holding I SGPS. SA – 4.674Clérigoshopping – Gestão do Centro Comercial. SA – 180

45.638 220.812

As operações de tesouraria respeitam a empréstimos obtidos de empresas do grupo por um período inferior a 1 ano. Estes financiamentos vencemjuros a taxas normais de mercado e foram contraidos em Euros.

13 OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Valores a regularizar no Consolidado FiscalSierra Developments – Serviços de Promoção Imobiliária.S,A, 2.405 2.734Sierra Developments. SGPS. S,A, 1.317 4.361Sierra Management New Techno, Business-Serv, de Com, em C,C, S,A, 93 49Sierra Management, SGPS. S,A, 66 79Sierra Investments. SGPS. S,A, 60 193Inparsa – Gestão de Galeria Comercial. S,A, 4 24Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais S,A, 2 18Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão. S,A, – 1Sierra Asset Management-Gestão de Activos S,A, – 1Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S,A, – 92Project Siera Holding V SGPS. SA – 59Serviços a liquidarSonae SGPS. S,A, 216 –Terceiros 110 138

4.273 7.749

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, o saldo de outros credores, apresenta os seguintes prazos de vencimentos:

31.12.09 31.12.08

0-90 dias 4.163 7.626+ 180 dias 110 123

4.273 7.749

87SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

14 OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Remunerações a liquidar 1.019 822Juros de empréstimos obtidos de empresas do grupo de CPSierra Developments, SGPS, SA 883 –Sierra Management Portugal, SA 48 85Sierra Asset Management, Gestão de Activos SA 9 23Sierra Investments, SGPS, SA 4 378Sierra Management New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A. 4 6Paracentro – Gestão Galeria Comercial S.A 1 2Sierra Management II – Gestão C.C, S.A 1 –Project Siera Holding V SGPS, SA – 2.681Cascaishopping Holding I SGPS, SA – 59Clérigoshopping-Gestão do Centro Comercial, S.A. – 6Juros empréstimo obrigacionista 758 2.087Juros empréstimos bancários 89 165Encargos financeiros a liquidar 37 50Serviços de terceiros a liquidar 17 17Estimativa acerto preço Cascaishopping Centro Comercial, S.A 1.480 1.480

4.350 7.860

Em 31 de Dezembro de 2009, o montante de kEuro 1.480 respeita a 50% do valor das obras realizadas no Cascaishopping, o qual deverá ser pagoaos sócios como acerto de preço.

As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, incluem os montantes de kEuro 505 e kEuro 549, respectivamente, relativos aprémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serão pagos dois anos após a sua atribuição e desde que os colaboradores emcausa se encontrem nessa data ainda a trabalhar para o Grupo. Estes prémios serão até à data do correspondente pagamento, ajustados em funçãoda variação anual do “Net Asset Value” (“NAV”) do Grupo Sonae Sierra e da cotação das acções da Sonae SGPS, S.A.. Estes prémios são, a partir de2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstração dos resultados, ao longo de três anos (entre o ano da atribuição e o ano do pagamento),pelo montante bruto atribuído a esses colaboradores. O eventual ajuste posterior, derivado da variação do “NAV” ou da cotação das acções da SonaeSGPS; S.A., é registado no exercício em que a variação ocorra.

15 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros proveitos operacionais nos exercícios de 2009 e 2008 é a seguinte:

31.12.09 31.12.08

Recuperação de custos 9 3Acerto preço – 156Regularização valores do consolidado fiscal de 2006 – 67

9 226

88SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

16 OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros custos operacionais nos exercícios de 2009 e 2008 é a seguinte:

31.12.09 31.12.08

Imposto de selo 62 53IVA Suportado 54 21Quotas 9 10Multas fiscais – 3Outros – 1

125 88

17 RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Custos:Juros suportados com empréstimos obtidos de empresas do grupo 5.219 13.243Juros empréstimo obrigacionista 2.369 2.087Juros descobertos bancários 174 384Juros empréstimos bancários 165 165Juros mora 48 –Perdas com instrumentos financeiros derivados – 5.686Imposto de selo 17 5Comissões bancárias 330 143Outros 93 56

8.415 21.769Resultados financeiros 2.583 1.745

10.998 23.514

Proveitos:Juros obtidos de empréstimos concedidos a emp do grupo e accionistas 10.688 18.500Juros obtidos de aplicações de tesouraria 263 2.028Ganhos com instrumentos financeiros derivados – 2.936Outros 47 50

10.998 23.514

Resultados relativos a investimentos:Dividendos 26.669 52.884Perdas de imparidade em investimentos financeiros (Nota 3) – (162)Ganhos/(perdas) na alienação de investimentos financeiros – 1.320

26.669 54.042

Os montantes registados na rubrica de “Dividendos” respeita aos dividendos atribuídos e recebidos das participadas da Empresa como segue:

31.12.09 31.12.08

Sierra Investments SGPS. S,A 23.095 47.330Sierra Management SGPS. S,A 3.300 5.118Sierra Corporate Services. S,A 274 436

26.669 52.884

89SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

18 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 são detalhados como segue:

31.12.09 31.12.08

Imposto corrente (242) 946Imposto diferido – (1.139)

(242) (193)

A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é como segue:

31.12.09 31.12.08

Resultado antes de impostos 27.405 54.772Rendimentos de dividendos (26.669) (52.884)Diferença entre as +/– valias fiscais e contabilisticas – (1.320)Ajustamento de valores de activos não dedutíveis – 162Outros 40 (185)

Lucro tributável 776 545Utilização das perdas fiscais ao nivel do consolidado fiscal – –Taxa de imposto sobre o rendimento 26,5% 26,5%

206 144Efeito da alteração de taxa (2) –Insuficiência de estimativa de imposto (446) (337)

(242) (193)

90SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

19 PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2009 e 2008, para além dos financiamentos concedidos eobtidos de empresas do grupo, mencionados nas Notas 4 e 12, respectivamente, podem ser detalhados como segue:

Saldos————————————————————————————————————————————————————————

Contas a receber Contas a pagar Outras dívidas————————————————— ————————————————— —————————————————

31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08

Sierra Asset Management-Gestão de Act. S.A. 1.993 2.454 – 1 (9) (23)Sierra Management Portugal – Gestão C. C. S.A. 1.638 1.719 2 18 (48) (85)Sierra Investments, SGPS, S.A. 903 5.075 60 193 37 (378)Sierra Developments, SGPS, S.A. 520 1.447 1.317 4.360 (882) 583Sierra Management II – Gestão de C. C. S.A. 94 36 – – (1) –Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão, S.A. 90 84 – 1 – 1Paracentro-Gestão de Galerias Comerciais S.A. 81 80 – – (1) (2)Sierra Developments Ibéria 1-Prom. Imob. S.A. 51 15 – 92 1 13Sierra Developments – Serv. de Prom. Imob.,S.A. 31 33 2.405 2.734 24 35Plaza Mayor Shopping, S.A 24 78 – – – –El Rosal Shopping, SA 9 25 – – – –Clérigoshopping-Gestão do C. C., S.A. 1 2 – – – (6)Sierra Manag New Techno. Business-Serv. S.A. – 2 93 49 (4) (6)Project Sierra Holding V SGPS, SA – 2.931 – 59 – (2.681)Sonae SGPS, S.A. – – 216 – – –Sierra Management. SGPS, S.A. – – 66 78 7 –Inparsa – Gestão de Galeria Comercial, S.A. – – 4 24 – 1Sonae Sierra Brasil BV – – – – 359 –Project Sierra Portugal VI Centro Comercial, SA – – – – 1 2Cascaishopping Holding I SGPS, S.A – – – – – (59)

5.435 13.981 4.163 7.609 (516) (2.605)

Transacções—————————————————————————————————————

Juros obtidos Juros suportados————————————————— —————————————————

31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08

Sierra Developments, SGPS, S.A. 9.295 18.110 1.642 –Sierra Developments – Serv. de Promoção Imobiliária,S.A. 541 35 – –Sonae Sierra Brasil BV 359 – – –Plaza Mayor Shopping, S.A 279 231 – –Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S.A. 70 13 – –Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão, S.A. 63 18 1 30Sierra Investments, SGPS, S.A. 42 – 1.849 8.175Project Sierra Portugal VI Centro Comercial, SA 24 2 – 2Sierra Management. SGPS, S.A. 7 3 7 11Inparsa – Gestão de Galeria Comercial, S.A. 6 12 – 75Sierra Management II – Gestão de Centros Comerciais S.A. 2 3 6 15Project Sierra Holding Portugal IV, SGPS, S.A – 74 – 2.892Sierra Management Portugal – Gestão Centros Comerciais S.A. – – 1.182 1.492Sierra Asset Management-Gestão de Activos S.A. – – 271 364Cascaishopping Holding I SGPS, S.A – – 135 59Sierra Manag New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A. – – 93 85Paracentro-Gestão de Galerias Comerciais S.A. – – 23 30Clérigoshopping-Gestão do Centro Comercial, S.A. – – 6 10Project Sierra Portugal VIII Centro Comercial, SA – – 2 2Pridelease Investments Ltd – – 1 1

10.688 18.501 5.218 13.243

91SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

19 PARTES RELACIONADAS (continuação)

A remuneração do Conselho de Administração da empresa nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, tem a seguinte composição:

31.12.09 31.12.08

Remuneração Fixa 2.145 1.883Remuneração variável 1.074 2.601

3.219 4.484

20 DIVIDENDOS

O resultado líquido do exercício de 2008 teve, de acordo com a deliberação da Assembleia Geral datada de 1 de Abril de 2009, a seguinte aplicação:

31.12.09

Reservas livres 8.144Dividendos 46.820

54.964

Relativamente aos dividendos por conta do resultado líquido de 2009, o Conselho de Administração propõe que seja pago um dividendo de Euro0,84/acção. Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas em Assembleia Geral e não foi incluído como passivo nas demonstraçõesfinanceiras anexas.

21 RESULTADOS POR ACÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado líquido dividido pelo número de acções ordináriasda Empresa durante o período, tendo sido calculado como segue:

31.12.09 31.12.08

Resultado básico (resultado líquido do exercício) 27.647 54.964Número de acções 32.514.000 32.514.000

Resultado por acção (Euro) 0,850 1,690

92SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

22 PASSIVOS CONTINGENTES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a Empresa tinha as seguintes garantias prestadas:

31.12.09 31.12.08

Garantias Prestadas:por processos fiscais em curso 3.809 1.493outras – 60

3.809 1.553

Os aumentos ocorridos no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 na rubrica de “Garantias prestadas por processos fiscais emcurso”, respeitam a garantias emitidas a favor da Direcção Geral dos Impostos, relacionadas com a suspensão dos processos executivos relativos aoIRC dos anos de 2004 (kEuro 1.296), 2007 (kEuro 435) e 2008 (kEuro 585).

23 APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 11 de Março de 2010. Contudo asmesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Rosa Maria Pereira Martinho Duarte Paulo Teixeira de Azevedo(Toc nº 34992)

Álvaro Carmona e Costa Portela

Ana Maria Guedes Antunes Oliveira

Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério

Fernando Maria Guedes Machado Antunes Oliveira

José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo

João Gonçalo Sassetti Pessoa Jorge

João Eduardo Lupi Correia de Sampaio

Mark Robin Preston

Neil Leslie Jones

Nicholas Richard Scarles

Pedro José D’Hommée Caupers

93SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Governo das sociedades

O órgão supremo de governação da Sonae Sierra é a Assembleia Geral de Accionistas, a qual nomeia a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal, aComissão de Vencimentos e o Conselho de Administração da Sociedade.

O Conselho de Administração da Sonae Sierra, o qual é presidido por um Presidente não executivo e é constituído por 12 membros – cinco dos quais nãoexecutivos – reporta à Assembleia Geral. Os sete membros executivos, incluindo o CEO e o CFO, têm todos responsabilidades distintas.

O Conselho de Administração da Sonae Sierra delegou, dentro dos limites legalmente admissíveis, algumas das suas responsabilidades corporativas detomada de decisão a Comissões especializadas.

A Comissão Executiva é presidida pelo CEO, assim como a Comissão de Investimento e a Comissão de Finanças. A Comissão de Auditoria & Conduta épresidida por uma pessoa independente.

A Comissão Executiva tem responsabilidade pela gestão operacional da Sonae Sierra, e pelas acções e decisões não reservadas ao Conselho deAdministração. A Comissão Executiva, cujos membros são Álvaro Portela (CEO), Fernando Oliveira (“deputy” CEO), Edmundo Figueiredo (CFO), PedroCaupers, João Correia de Sampaio e Ana Guedes Oliveira, reporta ao Conselho de Administração e pode convidar outros Directores Seniores e Executivospara assistir às suas reuniões.

A Comissão de Investimento, a Comissão de Finanças e a Comissão de Auditoria & Conduta assumem funções consultivas e de apoio, incluindo aapresentação de recomendações ao Conselho de Administração e à Comissão Executiva.

O Conselho de Administração reúne normalmente cinco vezes por ano e a Comissão Executiva onze vezes.

REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO

Aos membros do Conselho de Administração foi atribuída em 2009 a seguinte remuneração (incluindo remuneração fixa, remuneração variável de curtoprazo e remuneração variável de médio/longo prazo) pela Sonae Sierra, SGPS, S.A. e/ou sociedades total ou parcialmente dominadas:

2009*——————————————————————————————————————

Remuneração Remuneração variável Remuneração variávelMembro do Conselho de Administração fixa de curto prazo de médio e longo prazo Total

CEO – Álvaro Carmona Costa Portela 0,405 0,126 0,237 0,768Ana Maria Guedes Antunes de Oliveira 0,226 0,042 0,048 0,316Fernando Maria Guedes Machado Antunes de Oliveira 0,302 0,069 0,107 0,478João Eduardo Lupi Correia de Sampaio 0,195 0,051 0,039 0,285João Gonçalo Sassetti Pessoa Jorge 0,254 0,109 0,092 0,455José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo 0,249 0,074 0,112 0,435Pedro José d’Hommée Caupers 0,250 0,084 0,114 0,448António José Santos Silva Casanova (1) 0,264 0,083 0,104 0,451

Total 2,145 0,638 0,853 3,636

(1)António José Santos Silva Casanova cessou funções enquanto membro do Conselho de Administração a 30 de Setembro de 2009, não tendo recebidoqualquer montante compensatório

94SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Governo das sociedades

PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS NO PLANO DE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL DE MÉDIO/LONGO PRAZO EM ABERTO

Os planos de remuneração variável de médio/longo prazo atribuídos aos administradores executivos e ainda não pagos são sumarizados no seguintequadro:

Valor na data deAdministrador Plano Data de atribuição Data de vencimento atribuição*

Álvaro Carmona Costa Portela 2006 Março de 2007 Março de 2010 0,3182007 Março de 2008 Março de 2011 0,3442008 Março de 2009 Março de 2012 0,093

Ana Maria Guedes Antunes de Oliveira 2006 Março de 2007 Março de 2010 0,0572007 Março de 2008 Março de 2011 0,0632008 Março de 2009 Março de 2012 0,023

Fernando Maria Guedes Machado Antunes de Oliveira 2006 Março de 2007 Março de 2010 0,1472007 Março de 2008 Março de 2011 0,1622008 Março de 2009 Março de 2012 0,047

João Eduardo Lupi Correia de Sampaio 2006 Março de 2007 Março de 2010 0,0502007 Março de 2008 Março de 2011 0,0572008 Março de 2009 Março de 2012 0,014

João Gonçalo Sassetti Pessoa Jorge 2006 Março de 2007 Março de 2010 0,1512007 Março de 2008 Março de 2011 0,1622008 Março de 2009 Março de 2012 0,169

José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo 2006 Março de 2007 Março de 2010 0,1512007 Março de 2008 Março de 2011 0,1622008 Março de 2009 Março de 2012 0,036

Pedro José d’Hommée Caupers 2006 Março de 2007 Março de 2010 0,1512007 Março de 2008 Março de 2011 0,1622008 Março de 2009 Março de 2012 0,040

Total 2,559

A remuneração dos membros do Conselho Fiscal é composta por um montante anual fixo, baseada na situação da sociedade e nas práticas de mercado.

O valor de remuneração fixa anual dos membros deste órgão foi o seguinte:

Membros do Conselho Fiscal 2009*

David Stannard Jenkins 0,0075UHY & Associados. SROC. Lda,. representada por António Francisco Barbosa dos Santos 0,0060

Total 0,0135

* valores em milhões de euros

95SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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Declaração nos termos do artigo 245º,1, alínea c)do código de valores mobiliários

Os signatários individualmente declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras Consolidadase Individuais e demais documentos de prestação de contas exigido por lei ou regulamento foram elaborados em conformidade com as NormasInternacionais de Relato Financeiro aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, do activo edo passivo, da situação financeira e do resultado consolidado e individual do emitente e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dosnegócios, do desempenho e da posição do emitente e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscose incertezas com que se defrontam.

Maia, 11 de Março 2010O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de AzevedoPresidente Não-Executivo

Álvaro Carmona e Costa Portela Fernando Maria Guedes Machado Antunes OliveiraPresidente Executivo Vice-Presidente Executivo

Ana Maria Guedes Antunes de Oliveira José Edmundo Medina Barroso de FigueiredoVogal Executivo Vogal Executivo

Ângelo Ribeirinho Paupério Mark Robin PrestonVogal Não-Executivo Vogal Não-Executivo

João Eduardo LupiCorreia de Sampaio Neil Leslie JonesVogal Executivo Vogal Não-Executivo

João Gonçalo Sassetti Pessoa Jorge Nicholas Richard ScarlesVogal Executivo Vogal Não-Executivo

Pedro José D’Hommée CaupersVogal Executivo

96SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2009

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www.sonaesierra.com

PORTUGALLISBOA

RUA AMÍLCAR CABRAL, 231750-018 LISBOATELEFONE: +351 21 751 5000FAX: +351 21 758 2688

PORTO

LUGAR DO ESPIDO,VIA NORTE4471-909 MAIATELEFONE: +351 22 948 7522FAX: +351 22 010 4698

ESPANHAMADRID

C/ CONDE DE ARANDA, 24, 5º28001 MADRIDTELEFONE: +34 91 575 8986FAX: +34 91 781 1960

ITÁLIAMILÃO

CORSO GARIBALDI 8620121 MILÃOTELEFONE: +39 02 62369001FAX: +39 02 623690230/1

ALEMANHADÜSSELDORF

PETER-MÜLLER-STR. 1840468 DÜSSELDORFTELEFONE: +49 211 4361 6201FAX: +49 211 4361 6202

GRÉCIAATENAS

CHATZIYIANNI MEXI, 5 – 6º11528 ATENASTELEFONE: +30 210 725 63 60FAX: +30 210 729 25 00

BRASILSÃO PAULO

AV. DR. CARDOSO DE MELO,1184 - 12,13,14 FLOORSVILA OLÍMPIA, SÃO PAULO – SPCEP: 04548 – 004TELEFONE: +55 11 3371-4133FAX: +55 11 3845-4522

HOLANDAHOOFDDORP

POLARISAVENUE, 612132 JH HOOFDDORPTELEFONE: +31 23568 50 80FAX: +31 23568 50 88

ROMÉNIABUCARESTE

BANEASA BUSINESS &TECHNOLOGY PARK BUILDING B,THIRD FLOOR, WING 1,42-44 BUCURESTI PLOIESTI,SECTOR 1013696 BUCURESTI ROMANIATELEFONE: +40 21 36 10 910FAX: +40 21 36 10 988

LUXEMBURGOLUXEMBURGO

AV. JOHN. F. KENNEDY, 46 A1855 LUXEMBOURGTELEFONE: +352 26 00 52 13FAX: +352 26 005 803