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2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS Desempenho Económico, Ambiental e Social Criando valor sustentável em centros comerciais

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Page 1: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADASDesempenho Económico, Ambiental e Social

Criando valor sustentávelem centros comerciais

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SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Indice

1 Demonstrac�a� o da posic�a� o financeira consolidadaem 31 de Dezembro de 2010 e 2009

2 Demonstrac�o� es consolidadas dos resultados por naturezasdos exerc� icios findos em 31 de Dezembrode 2010 e 2009

3 Demonstrac�o� es consolidadas do rendimento integraldos exerc� icios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009

4 Demonstrac�o� es consolidadas das alterac�o� es no capital pro� priodos exerc� icios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009

5 Demonstrac�a� o consolidada dos fluxos de caixados exerc� icios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009

6 Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadasem 31 de Dezembro de 2010

71 Demonstrac�o� es da posic�a� o financeira em 31 de Dezembrode 2010 e de 2009

72 Demonstrac�o� es de resultados por naturezas para osper�iodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009

73 Demonstrac�o� es do rendimento integral para osper�iodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009

74 Demonstrac�o� es das alterac�o� es no capital pro� prio paraos per�iodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009

75 Demonstrac�a� o dos fluxos de caixa para os per�iodosfindos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009

76 Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras em 31 de Dezembro de 2010

92 Divulgac�a� o referida nas al�ineas c), d) f) h), i) e m) do artigo 245o A doco� digo de valores mobilia� rios

93 Declarac�a� o nos termos do artigo 245o,1, al�inea c) do co� digode valores mobilia� rios

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrac�a� o da posic�a� o financeira consolidadaem 31 de Dezembro de 2010 e 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

31 Dezembro 31 DezembroACTIVO Notas 2010 2009

Activos não correntes:Propriedades de investimento 7 3.263.755 3.354.126Propriedades de investimento em desenvolvimento 7 203.541 239.694Imobilizações corpóreas 8 2.773 3.070Goodwill 9 46.406 49.287Imobilizações incorpóreas 10 5.745 5.903Investimentos em associadas 5 89.207 77.527Activos por impostos diferidos 22 24.335 35.782Instrumentos financeiros derivados 18 847 26Estado e outros entes publicos 25 160 102Outros activos não correntes 11 28.895 23.630

Total de activos não correntes 3.665.664 3.789.147

Activos correntes:Clientes 12 33.802 36.661Estado e outros entes publicos 25 37.437 39.325Outras dívidas de terceiros 13 28.829 49.332Outros activos correntes 14 13.225 14.585Caixa e equivalentes de caixa 15 54.129 76.450

Total de activos correntes 167.422 216.353

Total do activo 3.833.086 4.005.500

CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO

Capital próprio:Capital social 16 162.245 162.245Reserva legal 16 57.329 57.329Reserva de conversão cambial 44.902 10.850Reserva de cobertura (21.191) (24.519)Resultados transitados 748.452 899.614Resultado líquido do período atribuível aos Accionistas da empresa mãe 8.694 (110.986)

Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe 1.000.431 994.533Interesses sem controlo 17 432.140 407.232

Total do capital próprio 1.432.571 1.401.765

Passivo:Passivo não corrente:Empréstimos bancários de longo prazo – líquidos da parcela de curto prazo 18 1.457.865 1.544.785Empréstimos obrigaccionistas não convertíveis – líquidos da parcela de curto prazo 18 74.760 74.652Instrumentos financeiros derivados 18 38.563 44.732Outros accionistas 20 10.955 12.477Fornecedores 24 6.171 2.306Outros credores não correntes 21 13.775 13.503Provisões 28 374 212Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407

Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Passivo corrente:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 18 118.456 183.838Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigaccionistas não convertíveis 18 (108) (102)Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos 19 1.404 60.924Outros accionistas 20 10.791 10.946Fornecedores 24 32.539 42.804Estado e outros entes publicos 25 18.539 18.317Outras dívidas a terceiros 26 27.770 29.823Outros passivos correntes 27 79.081 101.853Provisões 28 2.085 258

Total de passivos correntes 290.557 448.661

Total do passivo. capital próprio e interesses minoritários 3.833.086 4.005.500

O anexo faz parte integrante desta demonstrac�a� o da posic�a� o financeira consolidada.

O Conselho de Administrac�a�o

1SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrac�o� es consolidadas dos resultados por naturezasdos exerci�cios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

Notes 2010 2009

Proveitos operacionais:Prestações de serviços 29 384.857 365.829Variação de valor das propriedades de investimento 7 e 30 20.889 (285.506)Outros rendimentos operacionais 31 21.943 17.532

Total de rendimentos operacionais 427.689 97.855

Custos operacionaisFornecimentos e serviços externos (144.713) (140.658)Gastos com o pessoal (55.405) (56.385)Amortizações e depreciações 8 e 10 (2.359) (2.347)Provisões e imparidade de contas a receber 28 (7.604) (6.535)Perdas de imparidade e abates 32 (30.822) (9.804)Outros gastos operacionais 33 (19.820) (16.239)

Total de gastos operacionais (260.723) (231.968)

Resultados operacionais 166.966 (134.113)

Proveitos financeiros 34 9.872 6.551Custos financeiros 34 (71.598) (82.888)Resultados relativos a empresas associadas 5 e 35 521 (9.877)Resultados relativos a investimentos 36 2.971 20.806

Resultado antes de impostos 108.732 (199.521)Imposto sobre o rendimento 23 (74.745) 39.613

Resultado depois de impostos 33.987 (159.908)Resultados de operações em descontinuição após impostos – –

Resultado consolidado do exercicio 33.987 (159.908)

Atribuível a:Accionistas da empresa mãe 8.694 (110.986)Interesses sem controlo 17 25.293 (48.922)

33.987 (159.908)

Resultados por acção (Euro):Básico 0,267 (3,413)Diluído 0,267 (3,413)

O anexo faz parte integrante destas demonstrac�o� es consolidadas de resultados por natureza.

O Conselho de Administrac�a�o

2SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrac�o� es consolidadas do rendimento integraldos exerci�cios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2010 2009

Resultado consolidado do período 33.987 (159.908)

Variação na reserva de conversão cambial 39.687 60.972Variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados de cobertura 6.617 (13.477)Imposto diferido relativo à variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados (1.886) 3.412Outros 152 (456)

Outro rendimento integral do período 44.570 50.451

Total rendimento integral consolidado do período 78.557 (109.457)

Atribuível a:Accionistas da empresa mãe 47.153 (59.746)Interesses sem controlo 31.404 (49.711)

78.557 (109.457)

O anexo faz parte integrante destas demonstrac�o� es consolidadas do rendimento integral.

O Conselho de Administrac�a�o

3SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrac�o� es consolidadas das alterac�o� es no capital pro� priodos exerci�cios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

Capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe—————————————————————————————————————————————————————————————

Reservas

Resultadoslíquido

Reserva de atribuível aos InteressesCapital Reservas conversão Reserva de Resultados accionistas da sem controlo

Notas Social legais cambial cobertura transitados empresa-mãe Total (Nota 17) Total

Saldo em31 de Dezembro de 2008 162.245 57.329 (44.900) (17.884) 1.062.445 (116.126) 1.103.109 419.990 1.523.099

Saldo em 31 de Dezembrode 2008

Aplicação do resultadoconsolidado de 2008:

Transferência para reservalegal e resultados transitados – – – – (162.946) 162.946 – – –

Dividendos distribuídos 41 – – – – – (46.820) (46.820) (775) (47.595)

– – – (162.946) 116.126 (46.820) (775) (47.595)

Variação nas reservasconversão cambial: – – 57.760 – – – 57.760 3.212 60.972

Transferência para interessesnão controlados 17 – – (2.010) – – – (2.010) 2.010 –

“Valorização pelo justo valordos instrumentos

financeiros de cobertura” 18 – – – (8.993) – – (8.993) (4.484) (13.477)

“Imposto diferido associadoà valorização pelo justo

valor dos instrumentosfinanceiros” 22 – – – 2.358 – – 2.358 1.054 3.412

Aumentos/reduções de capital – 10.190 10.190

Efeito de aquisição/alienaçãode participadas (Nota 6) – – – 25.528 25.528

Resultado líquido consolidadodo período findo em31 de Dezembro de 2009 – – – – – (110.986) (110.986) (48.922) (159.908)

Outros – – – – 115 – 115 (571) (456)

Saldo em 31 de Dezembrode 2009 162.245 57.329 10.850 (24.519) 899.614 (110.986) 994.533 407.232 1.401.765

Saldo em 31 de Dezembrode 2009 162.245 57.329 10.850 (24.519) 899.614 (110.986) 994.533 407.232 1.401.765

Aplicação do resultadoconsolidado de 2009:

Transferência para reservalegal e resultados transitados – – – – (138.298) 138.298 – – –

Dividendos distribuídos 41 – – – – (27.312) (27.312) (11.101) (38.413)

– – – – (138.298) 110.986 (27.312) (11.101) (38.413)

Variação nas reservasconversão cambial: – – 34.052 – – – 34.052 5.635 39.687

Transferência de/parainteresses não controlados 17 – – – (930) (13.013) – (13.943) 13.943 –

“Valorização pelo justo valordos instrumentos

financeiros de cobertura” 18 – – – 6.045 – – 6.045 572 6.617

“Imposto diferido associadoà valorização pelo justo

valor dos instrumentosfinanceiros” 22 – – – (1.787) – – (1.787) (99) (1.886)

Aumentos/reduções de capital – – – – – (9.338) (9.338)

Efeito de aquisição/alienaçãode participadas (Nota 6) – – – – – – – –

– – – – – 8.694 8.694 25.293 33.987

Outros – – – – 149 – 149 3 152

Saldo em 31 de Dezembrode 2010 162.245 57.329 44.902 (21.191) 748.452 8.694 1.000.431 432.140 1.432.571

O anexo faz parte integrante destas demonstrac�o� es consolidadas das alterac�o� es no capital pro� prio.

O Conselho de Administrac�a�o

4SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrac�a� o consolidada dos fluxos de caixados exerci�cios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2010 2009

Actividades operacionais:Recebimentos de clientes 385.362 361.540Pagamentos a fornecedores (142.213) (131.623)Pagamentos ao pessoal (57.367) (53.981)

Fluxo gerado pelas operações 185.782 175.936Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (25.811) (16.817)Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 443 1.271

Fluxos das actividades operacionais [1] 160.414 160.390

Actividades de investimento:Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 112.144 43.740Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas 32.946 10.329Juros e proveitos similares 3.642 5.880Dividendos Recebidos 1.105 684Outros 4.375 154.212 9.523 70.156

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros (29.211) (4.559)Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas (109.374) (200.941)Imobilizações incorpóreas (1.551) (1.090)Outros (951) (141.087) (3.093) (209.683)

Variação dos empréstimos concedidos 1.935 (1.009)

Fluxos das actividades de investimento [2] 15.060 (140.536)

Actividades de financiamento:Recebimentos provenientes de:Aumentos de capital. prestações suplementares e prémios de emissão – 7.574Empréstimos bancários 118.724 225.930Outros – 118.724 – 233.504

Pagamentos respeitantes a:Juros e custos similares (70.671) (84.602)Dividendos Pagos (38.143) (47.684)Reduções de capital. prestações suplementares e prémios de emissão (9.381) (491)Empréstimos bancários (190.460) (138.669)Outros (11) (308.666) – (271.446)

Variação dos empréstimos obtidos – outros (1.521) (10.224)

Fluxos das actividades de financiamento [3] (191.463) (48.166)

Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1].[2].[3] (15.989) (28.312)Efeito das diferenças de câmbio 2.068 4.418Aquisição/alienação de empresas:LeiriaShopping (8.111) –MC Propery Management (252) –Project Sierra 6 BV (4) –Alexa KG (1) –Le Terrazze – 1.475Torre Oriente – (81)Avenida M40 – (282)Harvey Dos – 1.003Vuelta – (19)Caixa e seus equivalentes no início do período 76.418 98.216Caixa e seus equivalentes no fim do período 54.129 76.418

O anexo faz parte integrante destas demonstrac�o� es consolidadas dos fluxos de caixa

O Conselho de Administrac�a�o

5SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

1 NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A, (“Empresa” ou “Sonae Sierra”), tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1197, 4471-909 Maia –Portugal, sendo a empresa-mãe dum universo de empresas conforme indicado nas Notas 3 e 4 (“Grupo”).

Os negócios do Grupo consistem em Investimento, Gestão e Promoção de Centros Comerciais.

O Grupo opera em Portugal, no Brasil, Espanha, Grécia, Alemanha, Itália, Roménia, Colômbia e Holanda.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico emque o Grupo opera. As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras de acordo com a política descrita no ponto 2.2.e).

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas são as seguintes:

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”),tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2010. Estas correspondem àsNormas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas peloInternational Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (“SIC”), quetenham sido adoptadas na União Europeia.

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e de acordo com oregime contabilístico do acréscimo, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordocom os princípios de contabilidade geralmente aceites nos países de cada participada, ajustados no processo de consolidação, de modo a queas demonstrações financeiras consolidadas estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas naUnião Europeia.

Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras anexas

Até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia as seguintes normascontabilísticas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória ao exercício económico do Grupo iniciado em 1 de Janeiro de 2010:

Data de eficácia (exercíciosNorma/Interpretação iniciados em ou após)

IFRS 3 – Concentrações de actividades 1-Jul-09 Esta revisão vem trazer algumas alterações ao nível do registo de empresariais e IAS 27 – Demonstrações concentrações de actividades empresariais, nomeadamente no que financeiras consolidadas e separadas diz respeito: (a) à mensuração dos interesses sem controlo (revisão de 2008) (anteriormente designados interesses minoritários); (b) ao

econhecimento e mensuração subsequente de pagamentoscontingentes; (c) ao tratamento dos custos directos relacionadoscom a concentração; (d) ao registo de transacções de compra deinteresses em entidades já controladas e de transacções de vendade interesses sem que de tal resulte a perda de controlo e (e) aocálculo do resultado na venda de participação com perda decontrolo e necessidade de remensuração dos interesses retidos naparticipação alienada.

IAS 28 (revisão de 2008) Investimentos 1 – Jul-09 Os princípios descritos acima e adoptados para a IAS 27 (2008) em associadas relativamente ao apuramento do resultado da venda é alargado à IAS 28.

Revisões da IFRS 1 – Adopção pela primeira 1-Jan-10 Esta norma foi revista no sentido de agrupar as várias emendas vez das normas internacionais de relato que foram ocorrendo desde a sua primeira versão.financeiro

IFRS 1 – Emendas (Isenções adicionais) 1-Jan-10 Esta emenda vem contemplar um conjunto adicional de isenções naaplicação retrospectiva, nomeadamente ao nível de activos resultantes daexploração de recursos minerais, de responsabilidades dedescomissionamento e da aplicação dos requisitos da IFRIC 4.

IFRS 2 – Emenda (Transacções de 1-Jan-10 Esta emenda vem clarificar alguns aspectos relacionados com pagamentos com base em acções pagamentos com base em acções, liquidados financeiramente no entre entidades do mesmo grupo) seio de grupos empresariais.

6SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.1. Bases de apresentação (continued)

Data de eficácia (exercíciosNorma/Interpretação iniciados em ou após)

IFRIC 12 – Acordos de concessão 1-Jan-10 Esta interpretação vem introduzir regras de reconhecimento e de serviços mensuração por parte do operador privado envolvido na prestação

de serviços de construção de infraestruturas e de operação noâmbito de concessões do tipo públicoparaprivado.

IFRIC 15 – Acordos para a construção 1-Jan-10 Esta interpretação vem abordar a forma para avaliar se um acordo de imóveis de construção de um imóvel está no âmbito da IAS 11 – Contratos

de construção ou no âmbito da IAS 18 – Rédito e como ocorrespondente rédito deve ser reconhecido.

IFRIC 16 – Coberturas de um 1-Jul-09 Esta interpretação vem fornecer orientações sobre a contabilidade investimento líquido numa unidade de cobertura de investimentos líquidos em operações estrangeiras.operacional estrangeira

IFRIC 17 – Distribuições aos proprietários 1-Jul-09 Esta interpretação fornece orientação sobre a correcta contabilização de activos que não são caixa de activos que não caixa distribuídos aos accionistas como dividendos

IFRIC 18 – Transferências de activos 1-Jul-09 Esta interpretação fornece orientação sobre a contabilização pelos provenientes de clientes operadores de activos fixos tangíveis “dos clientes”.

Melhorias das normas internacionais Várias Este processo envolveu a revisão de 12 normas contabilísticas.de relato financeiro – 2009 (usualmente 1-Jan-10)

Alterações à IAS 39 – Instrumentos 1-Jul-09 Clarifica a aplicação da contabilidade de cobertura à componente financeiros: reconhecimento e da inflação dos instrumentos financeiros e aos contratos de opções, mensuração – instrumentos: itens quando utilizados como instrumentos de cobertura.cobertos elegíveis

Todas as normas acima foram aplicadas pela primeira vez pelo Grupo em 2010, não tendo, da adopção das mesmas, resultado impactosretrospectivos significativos nas demonstrações financeiras anexas.

As seguintes normas contabilísticas e interpretações, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram, até à data deaprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia:

Data de eficácia (exercíciosNorma/Interpretação iniciados em ou após)

IAS 24 – Divulgações de partes 1-Jan-11 Esta revisão vem trazer algumas clarificações relacionadas com as relacionadas (revisão) divulgações a efectuar de partes relacionadas, em particular no tocante a

entidades ligadas à administração pública.

IFRS 1 – Emenda (Isenção limitada da 1-Jul-10 Esta emenda vem simplificar as obrigações de divulgação de comparativos obrigação de apresentar divulgações relativamente a instrumentos financeiros na adopção pela primeira vez comparativas de acordo com a IFRS 7 das IFRS.para os adoptantes pela primeira vez)

IAS 32 – Emenda (Classificação das 1-Fev-10 Esta emenda vem clarificar em que condic�o� es os direitos emitidos podem emissões de direitos) ser classificados como instrumentos de capital pro� prio.

IFRIC 14 – Emenda (Prépagamento de 1-Jan-11 Esta emenda vem suprimir uma consequência não intencional decorrente um requisito de financiamento mínimo) do tratamento de prépagamentos de futuras contribuições em

circunstâncias em que é aplicável um requisito de financiamento mínimo.

IFRIC 19 – Extinção de passivos financeiros 1-Jul-10 Esta interpretação vem fornecer orientações sobre a contabilização das através de instrumentos de capital próprio transacções em que os termos de um passivo financeiro são renegociados

e resultam numa emissão pela entidade de instrumentos de capitalpróprio em favor de um seu credor com a resultante extinção da totalidadeou de parte desse passivo financeiro.

Estas normas apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, não foram adoptadas pelo Grupo em 2010, em virtude de a sua aplicaçãonão ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos retrospectivos significativos nas demonstrações financeiras do Grupo decorrentes daadopção das mesmas.

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Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.1. Bases de apresentação (continued)

As seguintes normas contabilísticas e interpretações foram emitidas pelo IASB e não se encontram ainda aprovadas (“endorsed”) pela UniãoEuropeia:

Data de eficácia (exercíciosiniciados em ou após)

IFRS 9 – Financial Instruments 01-Jan-13Improvements to IFRS (2010) Várias (a mais cedo será 01-Jul-10)Amendments to IAS 12 – Deferred Tax: Recovery of Underlying Assets 01-Jan-12Amendments to IFRS 1 – Severe Hyperinflation and Removal of Fixed Dates for Firsttime Adopters 01-Jan-11Amendments to IFRS 7 – Financial Instruments: Disclosures 01-Jul-11

Com excepção do “Amendment to IAS 12 – Deferred tax”, cujo impacto no Grupo se encontra a ser analisado, não se estima que da futuraadopção das restantes normas e interpretações, as quais por ora não foram ainda “endorsed” pela União Europeia, decorram impactossignificativos retrospectivos para as demonstrações financeiras anexas.

O Grupo passou a adoptar com efeitos em 1 de Janeiro de 2001, na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as NormasInternacionais de Relato Financeiro. Os efeitos dos ajustamentos reportados a 31 de Dezembro de 2000, relacionados com as alterações paraIFRS no montante de kEuro 222.684, foram registados nos capitais próprios nas rubricas de resultados transitados (kEuro 223.565), reservade cobertura (montante negativo de kEuro 946) e reservas de conversão cambial (kEuro 65).

2.2. Princípios de consolidação

As demonstrações financeiras da empresamãe e as das suas subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas incluídas nasdemonstrações financeiras consolidadas anexas, são referidas a 31 de Dezembro de 2010, tendose, sempre que aplicável, procedido àuniformização prévia das políticas contabilísticas de forma a assegurar a sua consistência com as políticas contabilísticas do Grupo.

São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:

a) Participações financeiras em Subsidiárias

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de metade dos direitos de voto emAssembleia Geral de Accionistas e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais de forma a obter benefíciosdas suas actividades, são consideradas participações financeiras em subsidiárias, sendo as correspondentes demonstrações financeiras,incluídas, desde a data em que o controlo é adquirido e até à data em que termine, nas demonstrações financeiras consolidadas anexaspelo método de consolidação integral.

É utilizado o método da compra no registo da aquisição de subsidiárias (Nota 2.2.d)).

Os interesses nos activos líquidos das subsidiárias que não pertencem ao Grupo (interesses sem controlo), são apresentados no capitalpróprio, separadamente do capital próprio atribuível aos accionistas da empresa mãe, na rubrica “Interesses sem controlo”. Os interessessem controlo consistem na quantia desses interesses na data de aquisição (Nota 2.2.d)) e na proporção dos mesmos nas alterações nocapital próprio das subsidiárias adquiridas após a data da sua aquisição.

O resultado líquido e cada um dos componentes do rendimento integral são atribuídos ao Grupo e aos interesses sem controlo naproporção da sua detenção (interesse de propriedade), mesmo que isso resulte num saldo deficitário dos interesses sem controlo.

As transacções (incluindo as eventuais mais ou menos valias derivadas de alienações entre empresas do Grupo), os saldos e os dividendosdistribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.

As alterações no interesse de propriedade do Grupo na subsidiária que não resulte numa perda de controlo são registadas comotransacções de capital próprio.

As subsidiárias consolidadas pelo método de consolidação integral encontramse detalhadas na Nota 3.

Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que nãopossua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. Àdata de referência destas demonstrações financeiras não existem entidades nesta situação.

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.2. Princípios de consolidação (continued)

b) Participações financeiras em empresas controladas conjuntamente

As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexaspelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo conjunto é adquirido. De acordo com este método os activos,passivos, rendimentos e gastos destas empresas são integrados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica, naproporção do controlo atribuível ao Grupo.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada nadata de aquisição é reconhecido como “Goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos epassivos líquidos identificáveis adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um ganho do exercício.

As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção docontrolo atribuível ao Grupo.

A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente (usualmente detidas a 50%) é determinada combase em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontramse detalhadas na Nota 4.

c) Participações financeiras em associadas

As participações financeiras em empresas associadas, empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa (presumida quando aparticipação financeira é superior a 20%) mas não detém nem o controlo nem o controlo conjunto das mesmas através da participaçãonas decisões financeiras e operacionais da empresa, são consolidadas pelo método da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras em associadas são registadas pelo seu custo deaquisição ajustado após a data de aquisição pelo valor correspondente à participação do Grupo na variação do capital próprio (incluindo oresultado líquido) das associadas após essa data. Por aplicação do método de equivalência patrimonial, a proporção do Grupo no resultadolíquido das associadas é registado por contrapartida da demonstração dos resultados e os dividendos recebidos são deduzidos ao valor doinvestimento.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição éreconhecido como “Goodwill” (Nota 2.2.d)) e é mantido no valor do investimento financeiro em associadas. Caso o diferencial entre o custode aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um ganho do exercício.

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, bem comouma avaliação anual do valor do “goodwill” registado em investimentos financeiros em associadas, sendo registado como gasto nademonstração dos resultados as perdas de imparidade que se demonstrem existir.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, oinvestimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada.

Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada porcontrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até aoponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encontramse detalhados na Nota 5.

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.2. Princípios de consolidação (continued)

d) “Goodwill”

Nas aquisições de subsidiárias após 1 de Janeiro de 2010, as diferenças positivas entre a retribuição transferida (usualmente o custo deaquisição) acrescida da quantia dos interesses sem controlo na data de aquisição e o justo valor dos activos líquidos identificáveis epassivos assumidos dessas empresas na data de aquisição, são registadas na rubrica “Goodwill”. Caso a diferença seja negativa, a mesmaé reconhecida como um ganho do exercício. Os interesses sem controlo na data de aquisição são mensurados pelo justo valor ou pelaproporção dos mesmos no justo valor dos activos líquidos identificáveis na data de aquisição.

As diferenças positivas entre o custo de aquisição dos investimentos em subsidiárias adquiridas até 31 de Dezembro de 2010, entidadesconjuntamente controladas e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis atribuíveis ao Grupo dessas empresas à datada sua aquisição, são registadas na rubrica de “Goodwill” (no caso dos investimentos em subsidiárias e entidades conjuntamentecontroladas) ou no valor do investimento financeiro em associadas (no caso dos investimentos em associadas). Caso a diferença sejanegativa, a mesma é reconhecida como um ganho do exercício. Os interesses sem controlo incluíam, no caso da aquisição de subsidiárias,a proporção dos mesmos no justo valor desses activos e passivos identificáveis na data de aquisição.

O “Goodwill” resultante de aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004 foi, até ao exercício de 2004 inclusivé e de acordo com a IFRS 3 –Concentração de Actividades Empresariais (“IFRS 3”), amortizado no período de recuperação do investimento, tendo as correspondentesamortizações e perdas de imparidade do “Goodwill” sido registadas na demonstração dos resultados. A partir de 1 de Janeiro de 2005, o“Goodwill” resultante dessas aquisições, deixou de ser amortizado, sendo a sua quantia escriturada sujeita a testes de imparidade,efectuados à data de cada relato.

O “Goodwill” resultante de aquisições ocorridas após 31 de Março de 2004, não é amortizado, sendo testado.

Qualquer perda de imparidade de “Goodwill” é registada imediatamente na demonstração dos resultados do exercício na rubrica “Perdasde imparidade e abates”, não sendo posteriormente revertida.

Os testes de imparidade do “Goodwill” têm por base o “Net Asset Value” (“NAV”), à data de cada relato, das participações detidas.

O NAV corresponde à avaliação, a justo valor, à data de cada relato, dos activos líquidos da participada excluindo os passivos por impostosdiferidos relativos aos ganhos não realizados nas propriedades de investimento.

e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

São tratadas como entidades estrangeiras as que operando no estrangeiro, têm autonomia organizacional, económica e financeira.

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbioexistentes à data da demonstração da posição financeira e os gastos e rendimentos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeirassão convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capitalpróprio na rubrica de “Reserva de conversão cambial”.

O “Goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessaentidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data de cada relato.

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração dos resultados comoum ganho ou perda da alienação.

As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadasestrangeiras foram as seguintes:

2010 2009————————————————————————— —————————————————————————

31.12.10 Média do ano 31.12.09 Média do ano

Real 0,45092 0,42982 0,39820 0,36282Novo Leu da Roménia 0,23338 0,23752 0,23651 0,23606Peso Colombiano 0,00039 0,00041 n.a. n.a.

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2.3. Propriedades de investimento

As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, edifícios e outras construções em centros comerciais detidos para obterrendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos oupara venda no curso ordinário dos negócios.

São consideradas propriedades de investimento, ao abrigo da IAS 40 – Propriedades de Investimento, as propriedades de investimento emdesenvolvimento, que reúnam as condições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável.

Considerase que as propriedades de investimento em desenvolvimento reúnem as condições para que o seu justo valor seja fiavelmentedeterminável, quando existe uma probabilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamente curto. É considerado queexiste uma probabilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamente curto, quando, cumulativamente, são reunidas asseguintes condições:

> O terreno encontrase adquirido

> Existe licença de construção

> Está assinado o contrato de financiamento da propriedade

> Está iniciada a construção da propriedade

> Estão negociados os contratos de locação com as lojas-âncora.

As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação efectuada por uma entidade especializadaindependente – Cushman & Wakefield (modelo do justo valor). As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidasdirectamente na demonstração dos resultados do exercício na rubrica de “Variação de valor das propriedades de investimento”.

Os activos do Grupo que se qualificam como propriedades de investimento só passam a ser reconhecidos como tal após o início da suautilização ou, no caso das propriedades de investimento em desenvolvimento, quando a sua promoção passa a ser considerada irreversível, deacordo com as condições acima indicadas. Até ao momento em que o activo se qualifica como propriedade de investimento, o mesmo activo éregistado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica de “Propriedades de investimento em desenvolvimento”, como se de um activofixo tangível se tratasse (Nota 2.4). A partir desse momento, esses activos passam a ser contabilizados com base no correspondente justovalor. A diferença entre o justo valor e o custo (de aquisição ou produção) a essa data é registada directamente na demonstração dosresultados na rubrica de “Variação de valor das propriedades de investimento”.

Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, seguros eimpostos sobre propriedades (imposto municipal sobre imóveis no caso das propriedades de investimento localizadas em Portugal), sãoreconhecidos como um custo na demonstração dos resultados do exercício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais seestima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica de “Propriedades de investimento”.

Os contratos de “fit-out” são contratos pelos quais o Grupo suporta parte das despesas incorridas com o acabamento interior da loja desselojista. Como contrapartida, o lojista obrigase a reembolsar o Grupo pelo montante investido, ao longo do prazo do contrato respectivo, emtermos e condições que variam de contrato para contrato. Os montantes desembolsados pelo Grupo em contratos de “fit-out” sãoinicialmente registados ao custo de aquisição, na rubrica de “Propriedade de Investimento”, sendo posteriormente ajustados para ocorrespondente justo valor à data de cada relato, determinado por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield) eutilizando uma metodologia em tudo idêntica à utilizada na determinação do justo valor da propriedade de investimento à qual estescontratos correspondem. As variações de justo valor dos contratos de “fit-out” são registadas na demonstração dos resultados, na rubrica de“Variação de valor das propriedades de investimento”.

2.4. Activos fixos tangíveis

Os activos tangíveis encontramse registados ao custo de aquisição ou produção, deduzido de amortizações acumuladas e eventuais perdas deimparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período devida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos

Edifícios e outras construções 50Equipamento básico 10Equipamento de transporte 5Ferramentas e utensílios 4Equipamento administrativo 10Outras imobilizações corpóreas 5

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2.4. Activos fixos tangíveis (continued)

As imobilizações em curso e as propriedades de investimento em desenvolvimento que não reúnam as condições para que o seu justo valorseja fiavelmente determinável, encontramse registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas de imparidade.Atendendo a que as mesmas, correspondem essencialmente a activos fixos tangíveis que se irão qualificar no futuro como propriedades deinvestimento, são classificados separadamente na demonstração da posição financeira na rubrica de “Propriedades de investimento emdesenvolvimento”.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de activos fixos tangíveis são determinadas como a diferença entre o preço de vendae o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registados pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outrosproveitos operacionais” ou “Outros custos operacionais”.

2.5. Activos intangíveis

Os activos intangíveis encontramse registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Osactivos intangíveis só são reconhecidas se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveispelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.

Os dispêndios com actividades de pesquisa são registados como gastos no período em que são incorridos.

Os activos intangíveis em 31 de Dezembro de 2010 compreendem essencialmente:

> Direitos de gestão de instalações, sendo amortizados linearmente durante o período estimado de utilização do direito (períodos que variamentre 10 e 15 anos);

> Software, que é amortizado no período estimado de utilização do mesmo (períodos que variam entre 3 e 5 anos).

As amortizações do exercício dos activos intangíveis são registadas na demonstração dos resultados na rubrica de “Amortizações e depreciações”.

2.6. Activos disponíveis para venda

Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) são classificados como detidos para venda se éexpectável que o seu valor contabilístico venha a ser recuperado através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só seconsidera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o activo (e o conjunto de activos e passivos a alienar com esterelacionado) esteja disponível para venda imediata nas condições actuais. Adicionalmente, devem estar em curso acções que permitamconcluir ser expectável que a venda se venha a realizar no prazo de 12 meses após a data de classificação nesta rubrica.

Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) classificados como detidos para venda sãomensurados ao menor do seu valor contabilístico ou justo valor deduzido de custos com a venda. Em contrapartida estes activos não sãoamortizados.

2.7. Activos e Passivos Financeiros

Os activos e passivos financeiros são reconhecidos na demonstração da posição financeira quando o Grupo se torna parte dascorrespondentes disposições contratuais.

Os activos financeiros são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor da retribuição dada, incluindo despesas detransacção, excepto no caso dos activos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados em que as despesas de transacção sãoimediatamente registadas em resultados.

O Grupo desreconhece activos financeiros quando: (i) os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram; (ii) transfere para outraentidade os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos ou; (iii) não obstante tenha retido parte mas nãosubstancialmente os riscos e benefícios significativos, transferiu o controlo sobre os mesmos.

O Grupo desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

Os activos financeiros são classificados nas seguintes categorias:

> Activos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados

> Activos financeiros detidos até à maturidade

> Empréstimos e contas a receber

> Activos financeiros disponiveis para venda

Os activos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados são os activos financeiros detidos para negociação, ie, activosfinanceiros que o Grupo tem intenção de transaccionar no curto prazo. No caso particular do Grupo, incluemse nesta categoriaessencialmente os instrumentos financeiros derivados. A mensuração subsequente destes activos financeiros é feita pelo justo valor,registado por contrapartida de resultados.

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.7. Activos e Passivos Financeiros (continued)

Os activos financeiros detidos até à maturidade são os activos financeiros com maturidade fixada e em relação aos quais o Grupo temintenção e capacidade de manter até essa data. No caso concreto do Grupo, não existem activos financeiros a classificar nesta categoria.

Os empréstimos e contas a receber, são originados no decurso normal das operações do Grupo, em relação aos quais não existe intenção de osnegociar. Classificamse nesta categoria as contas a receber de clientes e outras contas a receber, os empréstimos concedidos a terceiros e osdepósitos bancários. A mensuração subsequente destes activos financeiros é feita pelo custo amortizado de acordo com o método do juroefectivo, em que as alterações de justo valor são reconhecidos no capital próprio, na rubrica de “Reservas de cobertura”.

Os activos financeiros disponíveis para venda são os activos financeiros que não sejam de classificar em nenhuma das categorias anteriores.No caso concreto do Grupo seriam de classificar nesta categoria investimentos em participações financeiras que não fossem passíveis declassificar como subsidiárias, associadas ou entidades conjuntamente controladas. Contudo à data destas demonstrações financeiras nãoexistem activos financeiros a classificar nesta categoria.

Os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias:

> Passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados

> Outros passivos financeiros

Os passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados, correspondem a passivos detidos para negociação, ie, passivosfinanceiros que o Grupo tem intenção de transaccionar no curto prazo. No caso particular do Grupo, incluemse nesta categoria unicamente osinstrumentos financeiros derivados. A mensuração subsequente destes passivos financeiros é feita pelo justo valor, registado porcontrapartida de resultados, excepto se reunirem as condições para efeitos de contabilidade de cobertura.

Os outros passivos financeiros correspondem aos restantes passivos financeiros que não sejam de classificar na categoria anterior.Classificamse nesta categoria os empréstimos bancários e de outras entidades, incluindo accionistas, e as contas a pagar a fornecedores eoutras contas a pagar. A mensuração subsequente destes passivos financeiros é feita pelo custo amortizado de acordo com o método do juroefectivo.

a) Clientes e outras contas a receber

As contas a receber de clientes e outras contas a receber são registadas ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas porimparidade. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.

b) Empréstimos obtidos

Os empréstimos são registados no passivo e mensurados pelo custo amortizado.

Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses empréstimos, pagas usualmente antecipadamente aquando da emissãodesignadamente as comissões bancárias e imposto do selo, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidaspelo método do juro efectivo em resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos. As referidas despesas incorridassão apresentadas a deduzir à rubrica de “Empréstimos bancários”.

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo) são registados na demonstração dosresultados de acordo com o regime do acréscimo, encontrandose os montantes vencidos e não liquidados à data de relato, classificados narubrica de “Outros passivos correntes”.

c) Fornecedores e outras contas a pagar

As dívidas a fornecedores e outras contas a pagar a terceiros são registadas ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destespassivos financeiros não difere do seu valor nominal.

d) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e equivalentes de caixa” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitosa prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valornominal.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de “Caixa e equivalentes de caixa” compreende também os descobertosbancários incluídos na rubrica de “Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos”, na demonstração da posição financeira.

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.7. Activos e Passivos Financeiros (continued)

e) Instrumentos financeiros derivados

O Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuação de taxa de juro,unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Não são utilizados instrumentos financeiros derivados com o objectivo denegociação (especulação).

Os instrumentos financeiros derivados utilizados pelo Grupo respeitam, essencialmente, a instrumentos de cobertura de taxa de juro deempréstimos bancários obtidos, correspondendo usualmente a “swaps” ou “zero cost collars” de taxa de juro.

Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente pelo seu justo valor na data em que são contratados. Em cada data derelato são remensurados ao justo valor, sendo o correspondente ganho ou perda de remensuração registado de imediato em resultados,salvo se tais instrumentos forem designados como instrumentos de cobertura. Quando forem designados como instrumento de cobertura(Nota 2.8), o correspondente ganho ou perda de remensuração é registado por contrapartida da rubrica de “Reservas de cobertura” nocapital próprio, sendo transferido para resultados quando a posição coberta afectar resultados.

Um instrumento financeiro derivado com um justo valor positivo é reconhecido na rubrica “Instrumentos financeiros derivados” como umactivo financeiro. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor negativo é reconhecido na mesma rubrica mas como umpassivo financeiro.

Um instrumento financeiro derivado é apresentado como não corrente se a sua maturidade remanescente for superior a 12 meses e nãofor expectável a sua realização ou liquidação nesse prazo.

Nas situações em que existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros, ou outros contratos de acolhimento, os mesmossão tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com oscontratos de acolhimento, e nas situações em que os contratos de acolhimento não sejam apresentados pelo seu justo valor com osganhos ou perdas não realizadas registados na demonstração dos resultados.

2.8. Contabilidade de cobertura

Conforme referido acima, o Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados (usualmente “swaps” e “zero cost collars”) na cobertura do riscode alteração de taxa de juro dos empréstimos bancários do Grupo (“cash flow hedge”). O montante dos empréstimos, prazos de vencimentodos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes a esses instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro são, usualmente,em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados correspondentes, pelo que usualmente configuram relaçõesperfeitas de cobertura.

Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura de taxa de juro como “cash flow hedges” são os seguintes:

> Esperase que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa atribuíveisao risco coberto;

> A eficácia da cobertura pode ser mensurada com fiabilidade;

> Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;

> A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável.

Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos empréstimos obtidos sãoinicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para o correspondente justo valor. As alterações de justovalor destes instrumentos financeiros de cobertura são registadas no capital próprio na rubrica de “Reservas de cobertura”, sendo transferidospara resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.

A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nassituações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas ediferidas em capital próprio na rubrica “Reservas de cobertura” são transferidas para resultados do exercício, ou para o valor contabilístico doactivo nas transacções objecto de cobertura que lhes deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricasda demonstração dos resultados.

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2.9. Locações

Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscose vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos evantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Locações em que o Grupo age como locatário

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, sãocontabilizados pelo método financeiro, reconhecendose o activo adquirido e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o planofinanceiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e a valorização das propriedades de investimento ou asamortizações do imobilizado corpóreo são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais (usualmente viaturas), as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dosresultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

Locações em que o Grupo age como locador

As locações em que o Grupo age como locador referemse aos contratos com os lojistas dos centros comerciais. Os contratos com os lojistasdos centros comerciais são estabelecidos usualmente por um período de seis anos e prevêem por norma o pagamento de uma renda fixamensal, debitada antecipadamente, uma renda variável, debitada nos casos em que as vendas mensais do lojista excedem o limite definidocontratualmente e o pagamento da quotaparte nas despesas de manutenção geral do centro comercial (despesas comuns). Pode, igualmente,ser estabelecido nos contratos o pagamento de um direito de ingresso pelo lojista e a concessão pelo locador de descontos (usualmente nosprimeiros três anos do contrato) na renda fixa. Os contratos podem ser renovados ou revogados por ambas as partes, sendo que no caso derevogação por parte do lojista este tem por dever pagar uma taxa de cessão definida contratualmente. Caso a revogação seja proposta pelolocador, este deverá igualmente pagar uma compensação (indemnização) ao lojista.

De acordo com as respectivas condições estes contratos são classificados como locações operacionais, sendo as rendas devidas (rendas fixase variáveis) e as quotaspartes nas despesas de manutenção (despesas comuns), reconhecidas como réditos na demonstração dos resultadosno exercício a que respeitam. Os gastos (nomeadamente os descontos na renda fixa e indemnizações) assim como os direitos de ingresso etaxas de cessão relativos às locações operacionais são reconhecidos como gasto ou rendimento na demonstração dos resultados no períodoem que incorridos ou recebidos. Este procedimento é consistente com o adoptado pela entidade especializada independente que determina ojusto valor das propriedades de investimento a que os contratos de locação pertencem, mencionada na Nota 2.3.

2.10. Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gasto à medida que são incorridos.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de imobilizaçõescorpóreas (usualmente propriedades de investimento em desenvolvimento) são capitalizados fazendo parte do custo do activo. O início dacapitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e éinterrompida após o início de utilização ou final de produção ou construção do activo ou quando o activo em causa se encontra suspenso.Quaisquer rendimentos financeiros gerados por empréstimos obtidos antecipadamente e alocáveis a um investimento específico sãodeduzidos aos gastos financeiros elegíveis para capitalização.

2.11. Provisões

As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum eventopassado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa serrazoavelmente estimado. As provisões são revistas na data da demonstração da posição financeira e são ajustadas de modo a reflectir amelhor estimativa a essa data.

As provisões para gastos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação eque o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

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2.12. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação econsidera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) dasempresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre omontante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activose passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as diferenças temporárias resultem de “Goodwill” ou do reconhecimento inicialde activos e passivos que não através de operações de concentração empresarial.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estaremem vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ousubstancialmente emitida à data de relato.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientespara utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmosreduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente emcapital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

2.13. Rédito

O rédito do Grupo respeita essencialmente aos rendimentos das propriedades de investimento por via dos contratos de locação operacional eàs prestações de serviços relacionadas com a gestão das despesas comuns dos condomínios dos centros comerciais, exploração de parques deestacionamento de alguns centros comerciais e fees de gestão de centros comerciais e de desenvolvimento de centros comerciais.

O rédito relacionado com os rendimentos das propriedades de investimento por via dos contratos de locação operacional celebrados com oslojistas dos centros comerciais (Nota 2.9) é reconhecido no exercício a que respeita como segue:

> Renda fixa

Este rendimento é debitado antecipadamente, no mês anterior àquele a que respeita, sendo reconhecido na demonstração dos resultados noperíodo a que respeita.

> Renda variável

Este rendimento é contingente e devido quando as vendas ultrapassam o limite definido no contrato de locação. Assim este rendimento éregistado numa óptica de especialização dos exercícios.

> Restantes rendimentos e gastos

O rédito decorrente de direitos de ingresso e taxas de cessão nas lojas é reconhecido na demonstração dos resultados na rubrica de “Outrosproveitos operacionais” e “Prestações de serviços”, respectivamente, quando facturados aos lojistas. Os descontos concedidos sobre a rendafixa e as compensações, são reconhecidos na demonstração dos resultados nas rubricas de “Prestações de serviços” (a deduzir às mesmas) ede “Outros custos operacionais”, respectivamente, quando concedidos aos lojistas.

Este procedimento é adoptado por ser consistente com o utilizado pelo avaliador das propriedades de investimento (Nota 2.9).

O rédito decorrente das prestações de serviço relacionadas com a gestão das despesas comuns dos condomínios dos centros comerciais,exploração de parques de estacionamento de alguns centros comerciais e fees de gestão de centros comerciais e de desenvolvimento decentros comerciais são reconhecidos na demonstração dos resultados no exercício a que respeitam, de acordo com o regime do acréscimo eobservando a fase de acabamento do serviço à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

> O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;

> É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Grupo;

> Os gastos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade;

> A fase de acabamento da transacção/serviço à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade.

Os dividendos são reconhecidos como ganhos no exercício em que são atribuídos aos sócios ou accionistas.

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2.14. Regime contabilístico do acréscimo e diferimentos

Os rendimentos e gastos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ourecebimento. Os rendimentos e gastos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de “Outros activos correntes” e “Outros passivos correntes”, são registados os gastos e rendimentos imputáveis ao exercíciocorrente e cuja liquidação ou recebimento apenas ocorrerá em exercícios futuros, bem como os valores pagos e os recebidos que já ocorreramà data da demonstração da posição financeira mas que respeitam a exercícios futuros, os quais serão imputadas aos resultados do exercícioeconómico correspondente.

2.15. Imparidade de activos não correntes

a) Activos não financeiros, excepto “Goodwill”

Exceptuando as propriedades de investimento (Nota 2.3) e os activos por impostos diferidos (Nota 2.12), é efectuada uma avaliação deimparidade à data de cada relato e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montantepelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda deimparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas de imparidade e abates”.

A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria coma alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. Ovalor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da suaalienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, daunidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas deimparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração dosresultados como resultados operacionais. Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estariareconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.

b) Activos financeiros (usualmente contas a receber, no caso do Grupo)

Sempre que existam indicadores objectivos de que o Grupo não irá receber os montantes a que tinha direito de acordo com o acordadoentre as partes é registada uma perda de imparidade na demonstração dos resultados. Os indicadores utilizados pelo Grupo naidentificação de indícios de imparidade são os seguintes:

> Incumprimento de prazo de vencimento e/ou de outras cláusulas acordadas entre as partes;

> Dificuldades financeiras do devedor;

> Probabilidade de falência do devedor.

Sempre que se verifiquem estes indícios é analisada a existência de perdas de imparidade, que é determinada pela diferença entre aquantia escriturada do activo e o seu correspondente valor recuperável.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Provisões e imparidades de contas a receber” no período em que sãodeterminadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui esta é revertida por resultados, e registada na rubrica “Reversões deperdas por imparidade”.

2.16. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.

Em cada data de relato, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as taxas decâmbio vigentes naquela data.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções eas vigentes na data das cobranças, dos pagamentos ou à data de relato, foram registadas como rendimentos e gastos na demonstração dosresultados do exercício.

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2.17. Classificação da demonstração da posição financeira

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data da posição financeira, são classificados, respectivamente, como activose passivos não correntes.

2.18. Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os passivos contingentes são divulgadosexcepto se a possibilidade de existir um exfluxo de recursos, englobando benefícios económicos, for remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os activos contingentes são divulgados quando éprovável a existência de um influxo económico futuro.

2.19. Política de gestão de risco

No desenvolvimento da sua actividade o Grupo encontrase exposto a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa decâmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo, é focado naimprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro.

A gestão de risco do Grupo é controlada pelo departamento financeiro da Sonae Sierra, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho deAdministração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido por escrito os principais princípios de gestão de risco globais e bemassim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de crédito.

a) Risco de taxa de câmbio

A actividade operacional de cada empresa incluída na consolidação é desenvolvida essencialmente no país em que opera econsequentemente a grande maioria das suas transacções são mantidas na divisa do país em que a participada opera. A política decobertura deste risco específico por cada uma das participadas passa por evitar, na medida do possível, a contratação de serviçosexpressos em divisas.

b) Risco de crédito

O risco de crédito do Grupo, resulta essencialmente do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais geridos pelo Grupo e dasrestantes dívidas de terceiros. O acompanhamento do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais, é efectuado pela adequadaavaliação de risco efectuada antes da aceitação de lojistas nos centros comerciais e pelo adequado acompanhamento dos limites decrédito atribuídos a cada lojista.

Relativamente a financiamentos obtidos e atendendo a que a actividade operacional do Grupo é fundamentalmente efectuada em Euros,o Grupo definiu por regra obter financiamentos expressos também em Euros, de forma a reduzir o risco de variação cambial.

c) Risco de liquidez

As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada e oportuna, gere osexcessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. As necessidades pontuais de tesouraria são cobertaspelo controlo das contas a receber e pela manutenção de adequados limites de crédito acordados pelo Grupo com entidades bancárias.

d) Risco de taxa de juro

As receitas e “cash-flows” do Grupo são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que as disponibilidadesda Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontram dependentes unicamenteda evolução das taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa.

Em financiamentos de longo prazo e como forma de cobrir a eventual variação de taxa de juro a longo prazo, o Grupo contrata, sempreque apropriado, instrumentos financeiros derivados de cobertura de “cash-flows” (“swaps” ou “zero cost collars” de taxa de juro) os quaisrepresentam coberturas perfeitas desses financiamentos de longo prazo, tendo em algumas situações optado igualmente por fixar a taxade juro dos financiamentos nos primeiros anos desses contratos e analisa, posteriormente, a possibilidade de contratar “swaps” ou “zerocost collars” de taxa de juro, para cobrir os seus fluxos de caixa no período remanescente desses contratos de financiamento.

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2.19. Política de gestão de risco (continued)

Análise de Sensibilidade da Taxa de Juro

A análise de sensibilidade abaixo foi calculada com base na exposição às taxas de juro para os instrumentos financeiros (derivados e nãoderivados) existentes à data do relato. Para os passivos com taxa variável, foram considerados os seguintes pressupostos:

> O montante do passivo em divida à data do relato mantevese durante todo o ano em análise, e as datas para refixação de preços ocorremno início do exercício;

> As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o montante do juro a receber ou a pagar, dos instrumentos financeiros com taxavariável;

> As alterações nas taxas de juro do mercado só influenciam o montante de juro a receber ou a pagar dos instrumentos financeiros com taxafixa, se os mesmos forem registados pelo seu justo valor;

> As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o justo valor dos derivados de cobertura e todos os derivados de cobertura de taxa dejuro são eficientes;

> O justo valor dos instrumentos financeiros derivados (“swaps”) ou de outro activo e passivo financeiro é estimado descontando para omomento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada ano, e assumindo uma variaçãoparalela nas curvas das “yields”; e,

> O justo valor dos instrumentos financeiros derivados (“zero cost collars” ou “caps”) é estimado projectando as taxas de juro futuras e suavolatilidade e descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cadaexercício, e assumindo uma variação paralela nas curvas das “yields”.

As análises de sensibilidade, pressupõem a manipulação de uma variável mantendo todas as outras constantes. Na realidade, estepressuposto dificilmente se verifica, e as alterações em alguns dos pressupostos poderão estar correlacionadas.

Se as taxas de juro tivessem sido 75 pontos base superiores e 25 pontos base inferiores e todas as outras variáveis permanecessemconstantes, pressuposto que dificilmente ocorrerá dada a correlação com outras variáveis, o impacto no resultado líquido e nas outrasreservas do Grupo teria sido o seguinte:

2010 2009———————————————————————— ————————————————————————

–25 p.b. +75 p.b. -25 p.b. +75 p.b.

Resultado Liquido (1) 618 –1.759 557 –1.747Outras Reservas (2) –1.748 12.410 –2.768 11.382

(1) Devido essencialmente à exposição do Grupo às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável;(2) Devido essencialmente às alterações no justo valor dos derivados de cobertura.

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2.20. Classes de instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros, de acordo com as politicas descritas na Nota 2.7, foram classificados como segue:

Activos Financeiros

Derivados deEmpréstimos e cobertura

Notas contas a receber (Nota 18) Total

A 31 de Dezembro de 2010Activos não correntesDerivados 18 847 847Outros activos não correntes 11 28.895 28.895

28.895 847 29.742

Activos correntesClientes 12 33.802 33.802Outros devedores 13 28.829 28.829Caixa e equivalentes de caixa 15 54.129 54.129

116.760 – 116.760

145.655 847 146.502

A 31 de Dezembro de 2009Activos não correntesDerivados 18 26 26Outros activos não correntes 11 23.630 23.630

23.630 26 23.656

Activos correntesClientes 12 36.661 36.661Outros devedores 13 49.332 49.332Caixa e equivalentes de caixa 15 76.450 76.450

162.443 – 162.443

186.073 26 186.099

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2.20. Classes de instrumentos financeiros (continued)

Passivos Financeiros

Passivosfinanceiros

Derivados de registadoscobertura pelo custo

Notas (Nota 18) amortizado Total

A 31 de Dezembro de 2010Passivos não correntes:Empréstimos bancários 18 1.457.865 1.457.865Empréstimos obrigacionistas 18 74.760 74.760Derivados 18 38.563 38.563Outros passivos não correntes 21 30.902 30.902

38.563 1.563.527 1.602.090

Passivos correntesEmpréstimos bancários 18 e 19 119.860 119.860Empréstimos obrigacionistas 18 (108) (108)Fornecedores 24 32.538 32.538Outros credores 20 e 26 38.561 38.561

– 190.851 190.851

38.563 1.754.378 1.792.941

A 31 de Dezembro de 2009Passivos não correntes:Empréstimos bancários 18 1.544.785 1.544.785Empréstimos obrigacionistas 18 74.652 74.652Derivados 18 44.732 44.732Outros passivos não correntes 21 28.286 28.286

44.732 1.647.723 1.692.455

Passivos correntesEmpréstimos bancários 18 e 19 244.762 244.762Empréstimos obrigacionistas 18 (102) (102)Fornecedores 24 42.804 42.804Outros credores 20 e 26 40.769 40.769

– 328.233 328.233

44.732 1.975.956 2.020.688

21SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.21. Julgamentos e estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos,assim como as quantias reportadas de rendimentos e gastos durante o período de reporte.

As estimativas determinadas com base no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventose transacções em curso e bem assim na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodossubsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorramposteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme dispostopela IAS 8.

As principais estimativas utilizadas pelo Grupo, respeitam à mensuração pelo justo valor, nomeadamente em relação a propriedades deinvestimento, “Goodwill” e instrumentos financeiros derivados e activos por impostos diferidos, como segue:

a) Propriedades de investimento

As propriedades de investimento em operação e as propriedades de investimento em desenvolvimento que reúnam as condiçõesdefinidas pelo Grupo para que o justo valor seja fiavelmente determinável (as quais se encontram descritas na Nota 2.3), são registadaspelo seu justo valor determinado pela avaliação efectuada por uma entidade especializada independente – Cushman & Wakefield. Essasavaliações são baseadas em vários pressupostos, incluindo a estimativa futura de ganhos e perdas de cada propriedade e a utilização deuma taxa de desconto apropriada.

Em relação às propriedades de investimento em desenvolvimento mensuradas ao custo (propriedades que não reúnem as condiçõesdefinidas pelo Grupo para que o justo valor seja fiavelmente determinável), o Grupo segue o procedimento de, numa base anual, avaliar asua realização, através de avaliações efectuadas por entidades especializadas independentes (Cushman & Wakefield) e/ou análisesefectuadas internamente, nas quais são considerados os “cash-flows” líquidos esperados dessas propriedades.

b) Instrumentos financeiros derivados

Os instrumentos financeiros derivados são usualmente utilizados pelo Grupo para efeitos de cobertura de fluxos de caixa e consistembasicamente em “swap” de taxa de juro (“Interest Rate Swap”) e “Zero Cost Collars”. A determinação do justo valor destes instrumentosfinanceiros derivados é, no final de cada exercício económico, efectuada por avaliadores externos (usualmente pela entidade com quem oinstrumento financeiro derivado foi contratado). O justo valor determinado por essas entidades é também testado internamente, deforma a revalidar a avaliação efectuada por esses terceiros.

c) Goodwill

Os testes de imparidade efectuados ao “Goodwill” têm por base o “Net Asset Value (“NAV”) à data do relato, das participações financeirascorrespondentes.

d) Activos por impostos diferidos

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futurossuficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos,sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. A revisão efectuada tem por base as projecções deactividade futura da sociedade correspondente.

Os principais pressupostos utilizados nas estimativas utilizadas pelo Grupo, encontramse divulgados, nas notas do anexocorrespondentes.

2.22. Segmentos Operacionais

Os segmentos operacionais são reportados em conformidade com a informação utilizada internamente pelos órgãos de gestão do Grupo.

2.23. Eventos subsequentes

Os eventos após a data do relato que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam a essa data (“adjusting events”) sãoreflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do relato que proporcionem informação sobre condições que ocorram apósessa data (“non adjusting events”) são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.

22SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 25: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas do grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são asseguintes:

Percentagem do Capital detido————————————————————————

Firma Sede Social 31.12.10 31.12.09

Empresa mãeSonae Sierra, SGPS, S.A. Maia – –

FiliaisServiços CorporativosSierra Corporate Services – Apoio a Gestão, S.A. Lisboa 100,00% 100,00%Sierra Corporate Services Holland, B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

Empresas de Investimento3shoppings – Holding, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%Airone – Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10%Algarveshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Avenida M-40 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%

1) Beralands B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Cascaishopping Holding I, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%

2) Clérigoshopping – Gestão do Centro Comercial, S.A. Maia – 100,00%Coimbrashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Dos Mares – Shopping Centre B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Dos Mares-Shopping Centre, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%

3) El Rosal Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 70,00%Estação Viana – Centro Comercial, S.A. Viana do Castelo 50,10% 50,10%Gli Orsi 1 Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Guimarãeshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Inparsa – Gestão de Galeria Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Luz del Tajo – Centro Comercial, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%Luz del Tajo B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Maiashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%Münster Arkaden, B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Paracentro – Gestão de Galerias Comerciais, S.A. Maia 100,00% 100,00%Plaza Eboli B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Plaza Mayor Holding, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%Plaza Mayor Parque de Ócio B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%Plaza Mayor Shopping B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Plaza Mayor Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 37,58% 37,58%

7) Project Sierra 8 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 100,00%4) Project Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão (Holanda) – 100,00%

Project Sierra Spain 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 7 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%River Plaza B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%River Plaza Mall, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Shopping Centre Parque Principado B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Sierra Asset Management – Gestão de Activos, S.A. Maia 100,00% 100,00%

5) Sierra Berlin Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%Sierra GP Limited Guernsey 99,99% 99,99%Sierra Investments (Holland) 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Investments (Holland) 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Investments Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Investments SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%SPF – Sierra Portugal Luxemburgo 100,00% 100,00%Valecenter, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10%

23SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO (continued)

Percentagem do Capital detido————————————————————————

Firma Sede Social 31.12.10 31.12.09

Empresas de Gestão4) Pridelease Investments Ltd Cascais – 100,00%

Sierra Management Germany GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%2) Sierra Management II, Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa – 100,00%

Sierra Management Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00%2) Sierra Management New Tech. Business-Serv.Comun. em C. C., S.A. Lisboa – 100,00%

Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100,00% 100,00%Sierra Management Spain – Gestión de Centros Comerciales S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Sierra Management, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Property Management, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Sierra Property Management Greece, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%

Empresas de Desenvolvimento3DO Holding GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%3DO Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%

6) CCCB Caldas da Rainha – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Craiova Mall, B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Dortmund Tower GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Ioannina Development of Shopping Centres, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%

4) KLC Holdings XII, S.A. Luxemburgo – 100,00%8) 9) LCC LeiriaShopping – Centro Comercial S.A. Maia – 100,00%4) Lembo Services, Ltd Chipre – 100,00%

Parque de Famalicão – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100,00% 100,00%Ploi Mall, B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project 4 Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project SC 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

4) Project Sierra 1 – Shopping Centre GmbH Viena (Áustria) – 100,00%Project Sierra 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 7 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 9 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra 10 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Four, S.A. Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany 2 (two) – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany 3 (three) – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany 4 (four) – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany Shopping Centre 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Germany Shopping Centre 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 1 – Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 2 – Development of Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 3 – Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%Project Sierra Italy 5 – Development of Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%

4) Project Sierra One, Srl Bucareste (Roménia) – 100,00%4) Project Sierra Portugal IV – Centro Comercial, S.A. Maia – 100,00%4) Project Sierra Portugal V – Centro Comercial, S.A. Maia – 100,00%4) Project Sierra Portugal VII – Centro Comercial, S.A. Maia – 100,00%

Project Sierra Portugal VIII – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 2 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 3 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 6 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 6 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Project Sierra Spain 7 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Project Sierra Three, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Project Sierra Two, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%S.C. Microcom Doi, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%

24SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO (continued)

Percentagem do Capital detido————————————————————————

Firma Sede Social 31.12.10 31.12.09

Sierra Development of Shopping Centres Greece, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%Sierra Development Romania, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00%Sierra Developments Germany GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%Sierra Developments Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Sierra Developments Iberia 1, Promoção Imobiliária, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Developments Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00%Sierra Developments – Serviços de Promoção Imobiliária, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Developments Spain – Promociones de Centros Comerciales SL Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%Sierra Developments, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%Sierra Italy Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%Weiterstadt Shopping B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%

1) Ex – Project Sierra 5 B.V.2) Subsidiária fusionada na subsidiária Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais, S.A. com efeitos a 1 de Janeiro de 20103) Subsidiária considerada na posição financeira consolidada em 31 de Dezembro de 2010 a 100%, em resultado do Grupo nesta data já deter 100% do

controlo da Empresa.4) Subsidiárias liquidadas em 2010.5) Ex – Sierra Developments Germany Holding B.V.6) Ex – Project Sierra Portugal II – Centro Comercial, S.A.7) Subsidiária alienada à subsidiária Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings B.V. a qual é detida pelo Grupo em 50,1%.8) Ex – Project Sierra Portugal VI – Centro Comercial, S.A.9) Subsidiária alienada em Setembro de 2010 à associada Sierra Portugal Real Estate a qual é detida pelo Grupo em 47,5%.

Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação integral, conforme indicado na Nota 2.2.a).

4 EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE

As empresas controladas conjuntamente, suas sedes sociais e proporc�a� o do capital deti- do em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, sa� o as seguintes:

Percentagem do Capital detido—————————————————————————

Firma Sede Social 31.12.10 31.12.09

Empresas de Investimento1) Adlands B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% –2) ALEXA Asset GmbH & Co, KG Dusseldorf (Alemanha) – 50,00%

ALEXA Holding GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%ALEXA Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Cascaishopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Colombo Towers Holding, B.V. The Hague (Holanda) 50,00% 50,00%Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00%Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Harvey Dos Iberica, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05%Iberian Assets, S.A Madrid (Espanha) 24,95% 24,95%La Farga Shopping Centre, S.L Madrid (Espanha) 24,95% 24,95%Larissa Developmnet of Shopping Centres, S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%Loop 5 – Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%Madeirashopping – Centro Comercial, S.A. Funchal (Madeira) 25,05% 25,05%Norte Shopping Retail and Leisure Centre B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 25,05%Norteshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Pantheon Plaza B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%Parque Atlântico Shopping – Centro Comercial, S.A. Ponta Delgada (Açores) 25,05% 25,05%Parque Principado, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05%

25SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 28: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

4 EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE (continued)

Percentagem do Capital detido—————————————————————————

Firma Sede Social 31.12.10 31.12.09

SC Mediterranean Cosmos B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 25,05%Shopping Centre Colombo Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 25,05%Torre Ocidente – Imobiliária, S.A. Maia 25,00% 25,00%Via Catarina – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%Vuelta Omega, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05%Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A Madrid (Espanha) 24,96% 24,96%

Empresas de Gestão3) MC Property Management, S.A. Atenas (Grécia) – 37,50%4) Project Sierra 6 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 100,00%

Sierra Charagionis Property Management S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

Empresas de DesenvolvimentoAegean Park Constructions Real Estate and Development, S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%ALEXA Administration GmbH Berlin (Alemanha) 50,00% 50,00%

5) ARP Alverca Retail Park, S.A. Maia 50,00% 50,00%Le Terrazze – Shopping Centre 1 S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00%Park Avenue Developement of Shopping Centers S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%Project SC 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%Project Sierra Spain 3 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 50,00% 50,00%SC Aegean B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%

1) Sierra Central S.A.S. Santiago de Cali (Colombia) 50,00% –Sierra Charagionis Development of Shopping Centers, S.A Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%SRP – Parque Comercial de Setúbal, S.A. Maia 50,00% 50,00%

Empresas no BrasilFundo Investimento Imobiliário Parque Dom Pedro Shopping Center São Paulo (Brasil) 7,98% 7,98%

7) Fundo Investimento Imobiliário Shop. Parque Dom Pedro São Paulo (Brasil) 42,54% 42,50%Parque D. Pedro 1 B.V. Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%

6) Parque D. Pedro 2 B.V. Sarl Luxemburgo – 50,00%7) Pátio Boavista Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%7) Pátio Goiânia Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%7) Pátio Londrina Empreendimentos e Participações, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%7) Pátio Penha Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%7) Pátio São Bernardo Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%7) Pátio Sertório Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%7) Pátio Uberlândia Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%7) Sierra Enplanta, Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%7) Sierra Investimentos Brasil Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%7) Sonae Sierra Brasil, S.A. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

Sonae Sierra Brazil B.V. Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%7) Unishopping Administradora Lda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%7) Unishopping Consultoria Imobiliária Lda São Paulo (Brasil) 47,88% 47,82%

1) Participada constituída em 2010.2) Alienação em Fevereiro de 2010 de 91% da participada ALEXA Asset GmbH & Co, KG.3) Participada alienada em Julho de 2010.4) Alienação em Abril 2010 de 50% da participada.5) Ex – Project Sierra Portugal I – Centro Comercial, S.A.6) Subsidiária liquidada em 2010.7) Alteração de percentagem derivada de aumentos de capital na Sonae Sierra Brasil S.A., não subscritos e realizados proporcionalmente pelos seus

accionistas e da compra adicional de acções à Enplanta Engenharia.

Estas empresas foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b).

26SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

4 EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE (continued)

O efeito da consolidação destas empresas pelo método proporcional nas demonstrações consolidadas pode ser resumido como segue:

31.12.10 31.12.09

Activos não correntes 2.295.944 2.353.557Activos correntes 68.980 78.024Passivos não correntes 1.250.276 1.303.625Passivos correntes 99.894 121.191

2010 2009

Rendimentos 240.252 66.587Gastos (183.714) (88.285)

5 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

As empresas associadas e as empresas do Grupo e empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação, suas sedes sociais, proporçãodo capital detido e valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são as seguintes:

31 de Dezembro de 2010

Capital Resultado Valor ProporçãoSede Activo Passivo próprio líquido % detida contabili�stico no resultado

Empresas associadas:Campo Limpo Lda S, Paulo (Brasil) 55.406 11.755 43.651 5.792 10,00% 4.365 579Pylea S.A. Atenas (Grécia) – – – 2.560 19,95% – 511Sierra Portugal Real Estate (“SPF”) (*) Luxemburgo 450.243 317.032 133.211 (6.332) 47,50% 63.277 (2.710)Goodwill SPF 14.027 –Sonaegest – Soc, Gestora de Fundosde Investimento, S.A. Maia 1.506 157 1.349 418 20,00% 270 83ALEXA Asset GmbH & Co. KG Dusseldorf (Alemanha) 369.508 220.194 149.314 45.731 4,50% 6.719 2.058Goodwill Alexa 259 –

88.917 521

Outras paricipações:Ercasa Cogeneración S.A. Grancasa (Espanha) 5,00% 48 –Parque de estacionamento do ShoppingGrancasa Grancasa (Espanha) 62,37% 242 –

290 –

89.207 521

27SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 30: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

5 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS (continued)

31 de Dezembro de 2009

Capital Resultado Valor ProporçãoSede Activo Passivo próprio líquido % detida contabili�stico no resultado

Empresas associadas:Campo Limpo Lda S, Paulo (Brasil) 43.759 9.507 34.252 5.000 10,00% 3.425 500Pylea S.A. Atenas (Grécia) 205.805 134.877 70.928 10.545 19,95% 14.150 2.103Sierra Portugal Real Estate (“SPF”) (*) Luxemburgo 374.141 261.629 112.512 (27.856) 42,00% 47.259 (11.700)Goodwill SPF 11.991 (833)Sonaegest – Soc. Gestora de Fundosde Investimento, S.A. Maia 2.179 117 2.062 263 20,00% 412 53

77.237 (9.877)

Outras paricipações:Ercasa Cogeneración S:A Grancasa (Espanha) 5,00% 48 –Parque de estacionamentodo Shopping Grancasa Grancasa (Espanha) 62,37% 242 –

290 –

77.527 (9.877)

(*) Montantes correspondentes às contas consolidadas da SPF. Esta associada detém as seguintes participações financeiras:

% capital

8ª Avenida Centro Comercial, S..A. 100%ALBCC Albufeirashopping C.Comercial S.A. (1) 50%Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. 50%Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. 50%Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. 50%LCC LeiriaShopping Centro Comercial S.A. (2) 100%Loureshopping – Centro Comercial, S.A. 50%PORTCC – Portimaoshopping C.Comercial S.A. (3) 50%Rio Sul – Centro Comercial, S.A. 50%Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. 50%

(1) Ex – Sol Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, S.A.(2) Subsidiária adquirida em Setembro de 2010(3) Ex – Oeste Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, S.A.

As empresas associadas foram incluídas na consolidação, pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).

28SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

5 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS (continued)

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido nos investimentos em associadas foi como segue:

2010 2009

Saldo inicial 77.237 90.771Alexa KG – efeito de entrada em “associadas”:– Capital próprio proporcional (Nota 6) 5.225 –– Goodwill correspondente (Nota 9) 259 –Leiria – efeito de entrada em “associadas” através da SPF (Nota 6):– Capital próprio proporcional (1.564) –SPF – efeito variação percentagem– Capital próprio proporcional (4.176) –– Goodwill correspondente 2.037 –Alienação Pylea (13.976) –Diminuição de capital (4.620) (2.515)Aumento de capital 28.763 –Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial:Reserva de Cobertura (160) (1.164)Conversão cambial 476 706Resultado liquido 521 (9.044)Dividendos (1.105) (684)Perdas por imparidade acumuladas – (833)

88.917 77.237

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS

As principais alienações de empresas ocorridas em 2010 foram as seguintes:

Alienações de 2010:

Em Fevereiro de 2010 o Grupo, através da entidade controlada conjuntamente ALEXA Shopping Centre GmbH (“Alexa Shopping”), alienou aterceiros 91% da participação que detinha na empresa ALEXA Asset GmbH & Co, KG (“Alexa KG”) (empresa detentora do centro comercial “Alexa”),pelo valor de kEuro 105.698 (dos quais kEuro 52.849 para o Grupo, em resultado da Alexa Shopping ser uma entidade conjuntamente controlada).Em virtude de se ter perdido o controlo conjunto do Alexa KG, esta participada deixou (com referência a 1 de Janeiro de 2010) de ser integrada nasdemonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional passando após a transação a ser mensurada pelo método de equivalênciapatrimonial, dado existir influência significativa na mesma.

Em Março de 2010 a Sierra Developments Holdings, B.V. (detida a 100% pelo Grupo) alienou os 100% da participação financeira que detinha nasubsidiária Project Sierra 8 B.V. à subsidiária Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings, B.V. (“Sierra BV”) (detida a 50,1% pelo Grupo), pelomontante de kEuro 18. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecido unicamente pelo Grupo, 49,9% damaisvalia obtida na alienação (kEuro 12), continuando a Project Sierra 8 B.V., a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas, pelométodo integral.

Em Abril de 2010 a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) alienou a terceiros 50% da participação financeira que detinha naempresa Project Sierra 6 B.V. pelo montante de kEuro 1, tendo registado uma maisvalia de kEuro 1. Após esta transacção a Project Sierra 6 B.V.passou a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional.

Em Julho de 2010 o Grupo, através da entidade conjuntamente controlada Project Sierra 6 B.V. (“Project 6 BV”), alienou a terceiros 75% daparticipação financeira que detinha na empresa MC Property Management, S.A. (“MC PM”) (empresa que tinha a seu cargo a gestão do centrocomercial “Mediterranean Cosmos”), pelo montante de kEuro 464 (kEuro 232 para o Grupo uma vez que a Project 6 BV é uma entidadeconjuntamente controlada), tendo registado uma perda no valor de kEuro 97 (kEuro 48 para o Grupo).

Na mesma data o Grupo, através da entidade conjuntamente controlada SC Mediterranean Cosmos B.V. (“SC MC BV”) alienou a terceiros 100% daparticipação financeira que detinha na empresa Pylea S.A. (“Pylea”) (empresa detentora do centro comercial “Mediterranean Cosmos”), pelomontante kEuro 37.554 (kEuro 18.777 para o Grupo, uma vez que a SC MC BV é uma entidade conjuntamente controlada), registando um ganho nomontante de kEuro 8.967 (kEuro 4.483 para o Grupo). (Nota 36).

Em Setembro 2010, a Sierra Investments Holding B.V. (detida a 100% pelo Grupo) alienou os 100% da participação financeira que detinha naempresa LCC LeiriaShopping Centro Comercial S.A. (“LeiriaShopping”) à empresa associada SPF pelo montante de kEuro 14.001. Sendo a SPF umaempresa associada detida pelo Grupo em 42% (à data da transação) apenas 58% do ganho total foi reconhecido pelo Grupo (kEuro 2.159). Apósesta transação o LeiriaShopping passou a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas do SPF que por sua vez é integrado nasdemonstrações financeiras consolidadas da Sonae Sierra pelo método de equivalência patrimonial.

29SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continued)

As principais aquisições e alienações de empresas ocorridas em 2009 foram as seguintes:

Aquisições de 2009:

Em Abril de 2009 a Shopping Centre Principado B.V. adquiriu 50% da empresa Harvey Dos Ibérica, S.L. (“Harvey”) por troca das acções que detinhana empresa Vuelta Omega, S.L.(“Omega”) por kEuro 5.700. O Shopping Centre Principado B.V. alienou, também no decurso do semestre findo em30 de Junho de 2009 à Vuelta, os 50% de participação que detinha no Parque Principado S.L., e a Harvey adquiriu a terceiros os restantes 50% docapital da Parque Principado. Após estas transacções o Parque Principado SL continuou a ser detido pela Shopping Centre Principado B.V. em 50%,sendo que destas transacções resultou uma perda de kEuro 5.

Em Setembro de 2009 participada Le Terrazze Shopping Centre, Srl (detida a 50% pelo Grupo) adquiriu 100% da empresa Le Terrazze ShoppingCentre 1, Srl (“Le Terrazze”) pelo montante de kEuro 3.667, gerando um “Goodwill” de kEuro 2.720 (Nota 9).

Alienações de 2009:

Em Julho de 2009, o Parque D. Pedro I B.V. alienou a terceiros 12,39% da participação que detinha no Fundo de Investimento Imobiliário – FIIShopping Parque D. Pedro (Fundo D.Pedro I) pelo montante de kEuro 27.230 (kEuro 13.615 para o Grupo atendendo a que o Parque D. Pedro I B.V. édetido em 50% pelo Grupo), realizando uma maisvalia de kEuro 2.466. Atendendo a que após esta alienação o Fundo D.Pedro I continuou a serdetido maioritariamente pelo Parque D. Pedro I B.V., as demonstrações financeiras do Fundo D.Pedro I continuaram a ser integradas nasdemonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional.

Em Novembro de 2009, o Parque D. Pedro I B.V. alienou a terceiros 84,03% da participação que detinha no Fundo de Investimento Imobiliário – FIIParque D. Pedro Shopping Center (Fundo D.Pedro II) pelo montante de kEuro 37.161 (kEuro 18.581 para o Grupo dado a que o Parque D. Pedro I B.V.é detido em 50% pelo Grupo), realizando uma mais valia de kEuro 2.177. Atendendo a que após esta alienação o Fundo D.Pedro II continuou a serconsiderado como entidade controlada pelo Grupo Sonae Sierra Brasil (em virtude de a Sonae Sierra Brasil, Ltda, ter subscrito um aumento decapital de 51% adicionais do Fundo D.Pedro II), as demonstrações financeiras do Fundo D.Pedro II continuaram a ser integradas nas demonstraçõesfinanceiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional.

Em Novembro de 2009, a Sierra Investments Holdings, B.V. (detida a 100% pelo Grupo) contribuiu em espécie a totalidade da participaçãofinanceira que detinha na subsidiária Plaza Mayor Shopping B.V. (“Plaza Mayor Shopping B.V.”) (sociedade que detém 75% do capital social da PlazaMayor Shopping, S.A. (“Plaza Mayor Shopping”)) no aumento de capital ocorrido na Sierra B.V. (detida a 50,1% pelo Grupo). Este aumento de capitalfoi subscrito e realizado em espécie unicamente pela Sierra Investments Holdings, B.V., tendo esta posteriormente alienado a terceiros 49,9% desseaumento de capital, pelo montante de kEuro 2.335. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecidaunicamente pelo Grupo, 49,9% da maisvalia obtida na alienação (kEuro 154) (Nota 36). Sendo a Sierra BV uma subsidiária do Grupo, integrada nasdemonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral, a Plaza Mayor Shopping BV e a sua participada Plaza MayorShopping continuaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral.

Em Dezembro de 2009, o Grupo alienou a participação financeira que detinha (25%) na empresa controlada conjuntamente Torre Oriente –Imobiliária, S.A. (“Torre Oriente”), pelo montante de kEuro 8.147, tendo gerado uma maisvalia de kEuro 1.412 (Nota 36).

Em finais de 2009 e, após a não aceitação por parte do banco dos planos propostos pela Avenida M 40, S.A. (“Avenida M-40”) para renegociar adivida bancária, a Administração desta subsidiária decidiu requerer o processo de insolvência (“Pedido de Declaração de Concurso Voluntário”) daAvenida M-40. Na sequência deste pedido o Grupo considera que se perde o controlo desta subsidiária e decide excluíla das contas consolidadas comefeitos a 31 de Dezembro de 2009. O impacto desta exclusão da Avenida M-40 foi de kEuro 15.866, e foi reconhecido a crédito de “Resultadosrelativos a investimentos” (Nota 36).

30SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continued)

Efeito das aquisições e alienações

O efeito das aquisições ocorridas em 2009 foi como segue:

2009AquisiçõesLe Terrazze

Caixa e equivalentes de caixa (I) 1.475Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) 18.266Outros activos 1.190Passivos por impostos diferidos (2.720)Dívidas a pagar e outros passivos – correntes (12.264)Minoritários –

Activos e passivos identificáveis à data da aquisição 5.947Goodwill:Reconhecido como activo (Nota 9) 2.720

Valor da Compra (II) 8.667Adiantamento efectuado em 2008 (III) (5.000)

Fluxo de caixa líquido (II.III-I) 2.192

O efeito das alienações ocorridas em 2010 foi como segue:

2010—————————————————————————————————————————————————————

Alienac�o� es—————————————————————————————————————————

Alexa KG Leiria MC PM Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) 1 – 8.111 2528.364Propriedades de investimento (Nota 7) 158.056 91.702 – 249.758Imobilizações corpóreas – – 1 1Outros activos não correntes 39 – 1 40Clientes 611 554 430 1.595Outros activos – 1.644 126 1.770Passivos por impostos diferidos – (4.068) – (4.068)Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente (100.000) (70.286) – (170.286)Dívidas a pagar e outros passivos – corrente (651) (17.379) (436) (18.466)

Activos e passivos identificáveis à data da venda 58.056 10.278 374 68.708Goodwill afecto à participada 2.881 – –

60.937 10.278 374 68.708% alienada 91% 100% 75%Transferência para associadas (9%) (Nota 5):– Capital próprio proporcional (5.225) – – (5.225)– Goodwill proporcional (Nota 9) (259) – – (259)Transferência para associadas (Nota 5):– Capital próprio proporcional liquido da participação – 1.564 – 1.564Resultado da operação:– Mais/(menos) valia da operação – 2.159 (48) 2.111– Abate do goodwill (Nota 9) (2.622) – – (2.622)

Valor da alienação (II) 52.831 14.001 233Valor em divida (III) (4.736) – – (4.736)

Fluxo de caixa líquido (II-I.III) 48.094 5.890 (19)

31SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continued)

O efeito das alienações ocorridas em 2009 foi como segue:

2009——————————————————————————

Alienações——————————————————————————

Fundo D.Pedro I Fundo D.Pedro II30.06.09 30.09.09

Propriedades de Investimento 109.174 23.542Propriedades de Investimento em desenvolvimento 162 –Outros activos 1.060 627Passivos por impostos diferidos (20.093) (4.602)Outros passivos (306) (47)

89.997 19.520% alienada 12,39% 84,03%

Transferência para interesses sem controlo (*) 11.149 16.404Mais valia na alienação 2.466 2.177

Valor da alienação 13.615 18.581

(*) estes montantes incluem kEuro 602 e kEuro 1.408 de reservas de conversão cambial, em relação ao Fundo D.Pedro I e Fundo D. Pedro II,respectivamente.

2009———————————————————————————————————————

Alienações———————————————————————————————————————

Vuelta Omega (-)Harvey Dos Torre Oriente Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) (984) 81 (903)Propriedades de investimento (Nota 7) – 17.774 17.774Activos por impostos diferidos – 104 104Outros activos (92) 793 701Passivos por impostos diferidos – (1.923) (1.923)Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente 367 – 367Dívidas a pagar e outros passivos – corrente 713 (10.094) (9.381)

Activos e passivos identificáveis à data da venda 4 6.735 6.739Mais/(menos) valia na alienação (5) 1.412 1.407

Valor da alienação (II) (1) 8.147 8.146

Fluxo de caixa líquido (II-I) 983 8.066 9.049

32SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 35: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continued)

O efeito da exclusão da Avenida M40, foi como segue:

2009DescontinuadaAvenida M40

Caixa e equivalentes de caixa (I) 282Propriedades de investimento (Nota 7) 23.057Outros activos não correntes 783Clientes 541Outros activos 383Passivos por impostos diferidos 32Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente (36.496)Dívidas a pagar e outros passivos – corrente (56.975)

Activos e passivos identificáveis à data da venda (68.393)Imparidade de activos (entidades participantes) 52.527Mais/(menos) valia na alienação 15.866

Valor à data da descontinuação (II) –

Fluxo de caixa líquido (II-I) (282)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o seguinte:

2010———————————————————————————————————————————————————————————————————

Propriedades de investimento———————————————————————————————————————————————————————————————————

em emdesenvolvimento desenvolvimento

em exploração “Fit Out” ao custo ao justo valor Adiantamentos Total

Saldo inicial 3.349.582 4.544 169.440 68.529 1.725 3.593.820Adições 15.412 750 11.127 72.631 – 99.920Imparidades e abates (Nota 32) – – (30.822) – – (30.822)Recebimentos – – (19.199) – – (19.199)Recebimento de Fit-out – (670) – – – (670)Transferências – – (113) 1.012 – 899Adições por transferência de propriedades de investimento em construção:– Custo de produção 84.138 1.871 (7.541) (78.468) – –– Ajustamento para justo valor 4.043 – – 12.621 – 16.664Variação no justo valor das propriedades deinvestimento entre anos (Nota 30):– Ganhos 55.834 235 – – – 56.069– Perdas (50.463) (1.382) – – – (51.845)Alienação de participadas (Nota 6) (248.468) (1.290) – – – (249.758)Diferenças de conversão cambial 49.619 – 396 2.203 – 52.218

Saldo final 3.259.697 4.058 123.288 78.528 1.725 3.467.296

O montante de kEuro 19.199 corresponde, essencialmente, ao recebimento do valor de kEuro 19.150 relativo ao terreno do projecto Alfaz del Pi, quefoi readquirido pelo anterior proprietário, ao abrigo do contrato de aquisição do mesmo, em virtude da não obtenção no prazo estipulado da licençade construção para o projecto.

O valor de kEuro 30.822 inclui essencialmente, as perdas de imparidade referentes às propriedades de investimento em desenvolvimento Ioannina(kEuro 15.000) e Galatsi (kEuro 14.119) (Nota 32).

33SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continued)

2009———————————————————————————————————————————————————————————————————

Propriedades de investimento———————————————————————————————————————————————————————————————————

em emdesenvolvimento desenvolvimento

em exploração “Fit Out” ao custo ao justo valor Adiantamentos Total

Saldo inicial 3.360.369 7.531 176.268 147.178 7.593 3.698.939Adições 26.123 99 35.698 106.062 (5.868) 162.114Imparidades e abates (Nota 32) – – (6.480) – – (6.480)Recebimentos – – (6.300) – – (6.300)Recebimento de Fit-out – (1.056) – – – (1.056)Transferências (840) – (14.104) (2.107) – (17.051)Adições por transferência de propriedadesde investimento em construção:– Custo de produção 229.907 (1.229) (34.832) (193.846) – –– Ajustamento para justo valor 12.070 – – 4.897 – 16.967Variação no justo valor das propriedades deinvestimento entre anos (Nota 30):– Ganhos 40.714 300 – – – 41.014– Perdas (343.095) (392) – – – (343.487)Adições por concentração de actividadesempresariais (Nota 6) – – 18.266 – – 18.266Subsidiária excluída da consolidação (Nota 6) (22.348) (709) – – – (23.057)Alienação de participadas (Nota 6) (17.774) – – – – (17.774)Diferenças de conversão cambial 64.456 – 924 6.345 – 71.725

Saldo final 3.349.582 4.544 169.440 68.529 1.725 3.593.820

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o montante das propriedades de investimento em exploração pode ser detalhado como segue:

31.12.10 31.12.09———————————————————————————————————— ————————————————————————————————————

10 anos "discount rate" "Exit Yield" 10 anos "discount rate" "Exit Yield"—————————————— —————————————— —————————————— ——————————————

Minima Ma� xima Minima Ma� xima Montante Minima Ma� xima Minima Ma� xima Montante

Península Ibérica 8,45% 11,75% 6,20% 9,25% 2.137.471 8,25% 11,55% 6,00% 9,05% 2.153.623Resto da Europa 6,75% 11,75% 6,00% 9,00% 673.698 6,50% 10,75% 6,00% 8,00% 835.403Brasil 12,75% 14,00% 8,25% 9,50% 448.528 12,75% 14,00% 8,25% 9,50% 360.556

3.259.697 3.349.582

O justo valor de cada propriedade de investimento em exploração e em desenvolvimento foi determinado através de avaliação reportada à data derelato, efectuada por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield).

A avaliação destas propriedades de investimento foi efectuada de acordo com os “Practice Statements” do “RICS Appraisal and Valuation Manual”publicado pelo “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“Red Book”), sedeado em Inglaterra.

A metodologia adoptada para calcular o valor de mercado das propriedades de investimento envolve a preparação de projecções de ganhos e perdasa 10 anos de cada centro comercial adicionadas do valor residual, que corresponde a uma perpetuidade calculada com base nos ganhos líquidos do11º ano e uma taxa de rendibilidade de mercado (“Exit yield” ou “cap rate”). Estas projecções são depois descontadas para a data de avaliação a umataxa de desconto de mercado. As projecções não são previsões do futuro mas apenas reflectem a melhor estimativa do avaliador quanto à actualvisão do mercado relativamente aos proveitos e custos futuros de cada propriedade. A taxa de rendibilidade e a taxa de desconto são definidas deacordo com o mercado de investimento local e institucional sendo a razoabilidade do valor de mercado obtido de acordo com a metodologia acima,igualmente testado também em termos da taxa de rendibilidade inicial, obtida com o rendimento líquido estimado para o 1º ano das projecções.

Na avaliação das propriedades de investimento, foi igualmente tomado em conta algumas premissas que, de acordo com a classificação do “RedBook”, são consideradas especiais, nomeadamente, em relação a centros comerciais inaugurados recentemente, nos quais não foram consideradasdespesas de investimento eventualmente ainda devidas, em virtude de esses montantes se encontrarem devidamente acrescidos nasdemonstrações financeiras anexas.

O justo valor das propriedades de investimento em desenvolvimento, mensuradas pelo justo valor à data de relato, é obtido descontando ao justovalor da propriedade à data de abertura, calculado através da metodologia acima descrita, o investimento necessário para terminar a construção eponderado por uma taxa de risco determinada pelo avaliador para a propriedade em causa.

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Page 37: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continued)

O Mercado

De acordo com o avaliador sempre que exista alguma incerteza que possa afectar a sua opinião sobre o justo valor da propriedade, o Red Bookrequer que a causa e o grau de incerteza associado sejam apropriadamente divulgados.

Em 2009, a zona Euro como um todo caiu para um crescimento zero no final do ano; alguns apresentaram um crescimento negativo, após um oudois trimestres de crescimento positivo no segundo e terceiro trimestres. Em 2010, o panorama é diferente, os dados e os indicadores deexpectativas sugerem que o crescimento foi regenerado em toda a região. O segundo trimestre do ano foi caracterizado por uma quebra acentuadade confiança relacionada com o risco soberano em toda a Europa. O Banco Central Europeu e a União Europeia (“UE”) reagiram e pressionaram osEstados Membros para controlar as suas despesas públicas de forma a não comprometer o potencial de crescimento no futuro. Em resposta, cadaEstadomembro adoptou políticas de consolidação orçamental através de medidas fiscais. Embora algumas destas medidas tenham tido umresultado imediato, as outras só terão impacto mais tarde, em 2011.

De acordo com o avaliador, no sector imobiliário continua a haver em toda a Europa pouca clareza nos preços. Sinais de aumento da actividade porparte dos ocupantes e dos investidores surgiu no mercado imobiliário em 2010, negociações excessivamente ambiciosas ocorreram quer na área deinvestimento quer de arrendamento. No entanto, a confiança certamente melhorou e ocupantes e investidores sentem que, para uma propriedade“Prime”, o preço está adequado. Para activos secundários, no entanto, não há urgência para investir ou arrendar e a distância para os activosprincipais aumentou.

De acordo com o avaliador, apesar de algumas das transacções ocorridas em 2010 poderem ser consideradas “forçadas”, entendese comoinapropriado concluir que todas as transacções ocorridas em 2010 o tenham sido. O desbalanceamento entre a oferta e a procura (menoscompradores que vendedores) nem sempre é sinónimo de transacções forçadas. Um vendedor pode ser pressionado a vender, mas continua a terum mercado activo, caso exista mais de um comprador e um espaço de tempo de comercialização para vender. De igual forma, transacções iniciadasem processos de insolvência, não deverão ser automaticamente assumidas como forçadas.

De acordo com o avaliador, os avaliadores em geral continuam a ter um intervalo de valores nos quais baseiam a avaliação. Esse intervalo éusualmente maior num mercado não líquido, onde a incerteza é inerente e por isso o grau de julgamento terá de ser maior. Por isso, as avaliaçõesefectuadas deverão ser acompanhadas no futuro, sendo que se deverá antecipar um período de tempo de comercialização maior do queconsiderado no passado, no caso de se pretender vender alguma propriedade.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o justo valor dos contratos de “fit out” existentes em cada propriedade de investimento apresentava oseguinte detalhe:

31.12.10 31.12.09———————————————————————————————————— ————————————————————————————————————

10 anos "discount rate" "Exit Yield" 10 anos "discount rate" "Exit Yield"—————————————— —————————————— —————————————— ——————————————

Minima Ma� xima Minima Ma� xima Montante Minima Ma� xima Minima Ma� xima Montante

Península Ibérica 8,50% 11,40% 6,25% 8,90% 4.058 8,25% 11,55% 6,00% 9,05% 4.455Resto da Europa 11,75% 11,75% 8,50% 8,50% – 10,75% 10,75% 7,00% 7,00% 89

4.058 4.544

O justo valor dos contratos de “fit out” foi determinado através de avaliações reportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidadeespecializada independente (Cushman & Wakefield). A metodologia adoptada para calcular o justo valor dos contratos de “fit out”, consistiu emdeterminar o valor descontado à data da demonstração da posição financeira, dos “cash flows” estimados de cada contrato de “fit out”, sendo para oefeito utilizada uma taxa de desconto de mercado, idêntica à utilizada na determinação do justo valor das propriedades de investimentos na qual oscontratos se encontram inseridos.

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Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continued)

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o rédito (remunerações fixas, líquidas de eventuais descontos sobre as vendasfixas, remunerações variáveis, remunerações dos espaços comuns, direitos de ingresso e taxas de cessão) e os gastos operacionais directos(imposto municipal sobre imóveis, seguros, conservação e reparação, custos de comercialização e outros custos associados à actividade do centrocomercial) associados às propriedades de investimento do Grupo, tinham a seguinte composição:

Rendas Gastos operacionais directos————————————————————————— —————————————————————————

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Península Ibérica 152.948 159.822 7.820 8.566Resto da Europa 42.289 43.164 2.424 4.791Brasil 37.496 26.486 1.209 1.411

232.733 229.472 11.453 14.768

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as seguintes propriedades de investimento tinham sido apresentadas como garantia real de empréstimosbancários contraídos:

> Airone > Gli Orsi > Parque Atlântico

> Algarveshopping > Grancasa > Parque Principado

> Alverca > Guimarãeshopping > Pátio Londrina

> Arrabidashopping > La Farga > Pátio Uberlândia

> Cascaishopping > Le Terrazze > Plaza Éboli

> Centro Colombo > Loop 5 > Plaza Mayor

> Centro Vasco da Gama > Luz del Tajo > Plaza Mayor Shopping

> Coimbrashopping > Madeirashopping > River Plaza Mall

> Dos Mares > Maiashopping > Torre Ocidente

> El Rosal > Manauara Shopping > Valecenter

> Estação Viana > Max Center > Valle Real

> Freccia Rossa > Munster Arkaden > Viacatarina

> Gaiashopping > Norteshopping > Zubiarte

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 não existem, para além das acima indicadas, obrigações contratuais significativas de compra, construção oudesenvolvimento de propriedades de investimento ou para a sua reparação ou manutenção excepto quanto às obrigações descritas nas Notas 39 e 40.

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7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continued)

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o montante das propriedades de investimento em desenvolvimento era composto como segue:

31.12.10 31.12.09

Propriedades de investimento ao custo:Portugal:Alverca 6.137 6.132Centro Bordalo 3.473 3.370Parque de Famalicão 1.257 1.255Torre Ocidente – 1.040Outros 7 –

Alemanha:Alexa (Torre) 6.000 11.000Garbsen 1.920 1.734Outros 14 –

Brasil:Uberlândia Shopping – 4.588Boulevard Londrina Shopping – 2.698Goiânia Shopping 10.616 7.541Outros 253 46

Espanha:Pulianas Shopping 206 206Dos Mares – expansão 2.810 2.810Alfaz del Pi – 19.150Outros – 76

Grécia:Aegean Park 9.963 9.850Pantheon Plaza 1.778 1.778Galatsi Shopping – 11.543Ioannina 17.261 27.063

Itália:Le Terrazze (Hipermercado) 7.307 6.522Caldogno 9.916 9.876Outros 505 515

Roménia:Craiova Shopping 35.349 35.232Ploiesti Shopping 14.635 14.831

129.407 178.856Imparidade para activos em risco (4.394) (7.691)

125.013 171.165

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7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continued)

31.12.10 31.12.09

Propriedades de investimento ao justo valor:Portugal:LeiriaShopping – 49.195Torre Ocidente 12.276 –

Brasil:Uberlândia Shopping 22.076 –Boulevard Londrina Shopping 12.647 –

Itália:Le Terrazze 31.529 19.334

78.528 68.529

203.541 239.694

Os montantes de kEuro 4.394 e kEuro 7.691 em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente, registados na rubrica “Imparidade para activosem risco” correspondem à estimativa efectuada pelo Conselho de Administração para perdas prováveis que poderão ocorrer em resultado de algunsprojectos actualmente em desenvolvimento não serem concluídos no futuro, dadas as incertezas de mercado em relação a alguns projectos (Nota32).

A propriedade de investimento em desenvolvimento Aegean Park, corresponde actualmente ao valor de um terreno na cidade de Atenas – Grécia.Existe uma intenção por parte do Município de Atenas em converter uma parte do terreno num “espaço verde”, encontrandose o Conselho deAdministração em negociações com as autoridades municipais locais no sentido de se concluir quanto à utilização futura desse terreno. É convicçãodo Conselho de Administração do Grupo que não ocorrerão perdas no valor de realização do terreno, pelo que não foram reconhecidas perdas deimparidade para o mesmo.

A propriedade de investimento em desenvolvimento Ioannina, relativamente à qual o Grupo reconheceu no decurso do exercício findo em 31 deDezembro de 2010, uma perda de imparidade no montante de kEuro 15.000, corresponde ao valor do terreno e infraestruturas existentes erelativamente às quais o Conselho de Administração espera vir a desenvolver num futuro próximo, tendo para isso redimensionado o projectoexistente.

As propriedades de investimento em curso, incluem encargos financeiros incorridos durante o período de construção. Em 31 de Dezembro de 2010 e2009, o total destes encargos financeiros capitalizados ascendeu a kEuro 1.328 e kEuro 4.446, respectivamente.

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8 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nasrespectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

2010 2009————————————————————————————————————————————————————————————— ———————

Edifícios e Equipamento Outrasoutras Equipamento de Equipamento Ferramentas imobilizações Imobilizações

construções básico transporte administrativo e utensílios corpóreas em curso Total Total

Activo bruto:Saldo inicial 1.750 1.739 381 4.717 365 1.079 16 10.047 8.981Adições 154 99 267 273 2 174 – 969 898Alienações (82) – (160) (31) – – – (273) (89)Transferências e abates 4 (5) – (182) – (3) (16) (202) (15)Diferenças de conversão cambial – 70 47 65 – – – 182 274Alteração de perímetro – – – (2) – – – (2) (2)

Saldo final 1.826 1.903 535 4.840 367 1.250 – 10.721 10.047

Amortizações e perdas deimparidade acumuladas:Saldo inicial 927 1.320 128 3.491 234 877 – 6.977 5.823Amortização do exercício 250 229 94 417 25 127 – 1.142 1.098Perdas de imparidade do exercicio – – – – – – – – –Alienações – – (71) (38) – – – (109) (54)Transferências e abates (19) 6 – (135) – (8) – (156) (9)Diferenças de conversão cambial – 41 11 43 – – – 95 121Alteração de perímetro – – – (1) – – – (1) (2)

Saldo final 1.158 1.596 162 3.777 259 996 – 7.948 6.977

Valor líquido 668 307 373 1.063 108 254 – 2.773 3.070

9 GOODWILL

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no “goodwill” foi o seguinte:

2010 2009

Saldo inicial 49.287 49.891Aquisições (Nota 6) – 2.720Alienações (Nota 6) (2.622) –Transferência para associadas (Notas 5 e 6) (259) –Perdas de imparidade do exercício (Nota 32) – (3.324)

Saldo final 46.406 49.287

No decurso do exercício de 2010, em virtude da venda de 91% da participação detida no AlexaShopping, o Grupo procedeu à anulação de 91% dogoodwill anteriormente reconhecido no montante de kEuro 2.622 por contrapartida da rubrica “Resultados relativos a investimentos” (Nota 6) dademonstração dos resultados, tendo transferido o montante remanescente no valor de kEuro 259 (que corresponde à percentagem de participaçãoque o Grupo reteve) para a rubrica de “Resultados relativos a empresas associadas” (Notas 5 e 6).

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9 GOODWILL (continued)

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o “goodwill” era detalhado como segue:

31.12.10 31.12.09————————————————————————————————— ——————————

Ano de Valor Quantia Quantiaaquisic�a� o bruto escriturada escriturada

Iberian Assets. S,A:Grancasa 2002 1.471 1.471 1.471Max Center 2002 4.558 4.558 4.558Valle Real 2002 (558) (558) (558)Valle Real 2003 1.000 1.000 1.000

6.471 6.471 6.471

La Farga 2002 73 73 732005 247 247 2472009 (58) (58) (58)

262 262 – 262

Alexa 2004 10.877 10.877 10.8772005 (7.996) (7.996) (7.996)2010 (2.881) (2.881) –

– – – 2.881

Parque Principado 2004 997 997 997Plaza Eboli 2005 423 423 423Luz del Tajo 2005 2.919 2.919 2.919Dos Mares 2005 1.298 1.298 1.298Valecenter 2005 28.340 28.340 28.340River Plaza Mall 2007 1.334 1.334 1.334Gli Orsi 2008 1.642 1.642 1.642Le Terrazze 2009 2.720 2.720 2.720

39.673 39.673 39.673

46.406 46.406 49.287

Os testes de imparidade efectuados ao “goodwill”, tiveram por base o “Net Asset Value” (“NAV”) à data da demonstração da posição financeira, dasparticipações detidas.

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10 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nasrespectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

2010 2009————————————— —————————————

Outros direitos Outros direitos

Activo Bruto:Saldo inicial 15.487 14.387Adições 1.510 1.366Diferenças de conversão cambial 33 18Abates. alienações e regularizações (485) (284)Alteração de perímetro (1) –

Saldo final 16.545 15.487

Amortizações e perdas de imparidade acumuladas:Saldo inicial 9.584 8.368Amortização e perdas de imparidade do exercício 1.217 1.249Diferenças de conversão cambial 7 9Abates. alienações e regularizações (7) (42)Alteração de perímetro (1) –

Saldo final 10.800 9.584

Valor líquido 5.745 5.903

Em 31 de Dezembro de 2010, os Outros direitos incluem o montante de kEuro 3.041 (líquido de amortizações acumuladas no montante de kEuro6.679), relativo ao direito de gestão, adquirido em Setembro de 2002, de cinco centros comerciais em Espanha (Grancasa, Max Center, La Farga,Valle Real e Zubiarte). Este direito encontrase a ser amortizado por um período de doze anos (correspondente ao período inicial do contratoadicionado de igual período de renovação), período durante o qual se espera recuperar este investimento.

11 OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Adiantamentos por conta de investimentos financeiros – 1.185Câmara Municipal de Lisboa 7.777 7.777Câmara Municipal de Málaga 1.650 1.650Depósitos de lojistas 8.180 8.073Valor a receber da venda do Alexa 4.736 –Conta caucionada 2.748 –Acropole Charagionis – 2.310Depósitos referentes ao IGEC 1.189 1.512Outros activos não correntes 2.615 1.407

28.895 23.914Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 28) – (284)

28.895 23.630

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Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

11 OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES (continued)

O montante de kEuro 7.777 a receber da Câmara Municipal de Lisboa respeita aos trabalhos executados pela participada Centro Colombo – CentroComercial, S.A. (“Colombo”) na área circundante do centro Colombo, por conta da Câmara Municipal de Lisboa (“CML”) ao abrigo de protocolosassinados, que foram acordados entre os serviços técnicos da CML e a Colombo no final de 2001. Por outro lado a rubrica de “Outros credores nãocorrentes” em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 inclui o montante de kEuro 3.243 (Nota 21) relativo a trabalhos executados pela CML por conta daColombo e licenças camarárias. Foi interposta uma acção judicial em 2001, visando a cobrança dos valores referidos acrescidos de juros e outroscustos incorridos pela Colombo no âmbito dos referidos protocolos, sendo convicção da Administração da Colombo, suportada em pareceres dosseus assessores legais, que a mesma lhe será favorável, razão pela qual não registou qualquer provisão para fazer face a perdas na recuperaçãodesta conta a receber.

O montante de kEuro 1.650 a receber da Câmara Municipal de Málaga respeita às despesas incorridas por conta desta entidade com os acessos aocentro comercial Plaza Mayor Parque de Ócio (kEuro 1.004) e Plaza Mayor Shopping (KEuro 646). Não são estimadas perdas na recuperação destaconta a receber.

Os montantes de kEuro 8.180 e kEuro 283 (Nota 13) respeitam aos depósitos efectuados junto das entidades oficiais, de rendas dos lojistas doscentros comerciais localizados em Espanha (Max Center, Grancasa, La Farga, Valle Real, Plaza Mayor, Parque Principado, Luz del Tajo, Plaza Éboli,Plaza Mayor Shopping, Dos Mares, El Rosal e Zubiarte). Os depósitos entregues pelos lojistas às empresas detentoras destes centros comerciais,encontramse classificados em “Outros credores não correntes” (Nota 21) e “Outras dívidas a terceiros” (Nota 26).

12 CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Clientes correntes:Clientes de Portugal 23.291 26.174Clientes do Brasil 7.593 6.128Clientes de Espanha 10.564 13.481Clientes de Itália 6.317 5.082Clientes de Alemanha 2.368 3.239Clientes da Grécia 1.713 2.716Outros clientes 1.962 1.525

53.808 58.345Perdas de imparidade acumuladas de clientes (Nota 28) (20.006) (21.684)

33.802 36.661

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados nobalanço encontramse líquidos das perdas de imparidade acumuladas para cobranças duvidosas, que foram estimadas pelo Grupo de acordo com asua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valorcontabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que orisco se encontra diluído por um vasto conjunto de clientes.

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, a antiguidade dos saldos de Clientes é a seguinte:

31.12.10 31.12.09

Não vencido 12.692 13.085Vencido mas não provisionado:0-30 dias 7.413 7.67930-90 dias 4.099 7.454. 90 dias 9.204 9.678Vencido e provisionado:0-90 dias 1.896 2.01890-180 dias 1.896 1.718180-360 dias 4.068 4.016. 360 dias 12.540 12.697

53.808 58.345

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

13 OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Caelum Development. Srl 15.935 15.935Depósitos de lojistas (Nota 11) 283 133Adiantamentos a fornecedores de imobilizado – 10.765Notificação fiscal paga 1.451 1.501Conta caucionada 2.383 8.261Adiantamentos a fornecedores 2.631 3.496Outros 6.153 9.249

28.836 49.340Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 28) (7) (8)

28.829 49.332

O montante de kEuro 15.935 referese a um adiantamento efectuado em 2008 para aquisição de um projecto na Roménia, o qual vence juros à taxade 8% conforme contratualizado. Este adiantamento e os juros contados desde da data de celebração do mesmo (que em 31 de Dezembro de 2010ascendem a kEuro 3.631 e se encontram reconhecidos na rubrica de “Outros activos correntes” (Nota 14)) encontramse garantidos por umahipoteca do terreno efectuada a favor do Grupo.

Até final de 2008 a participada Project Sierra Spain 3, S.A. (PSS3) tinha pago a Inversiones Tobet-3, S.L. (Tobet) o valor de kEuro 10.765 (valorcorrespondente à proporção detida pelo Grupo) ao abrigo de um contrato de compra e venda condicionado de duas parcelas de terreno em Pulianas(Granada), no qual se pretendia edificar um centro comercial (projecto Puerta Granada). Aquando da celebração deste contracto a Tobet prestou àPSS 3 uma garantia bancária de igual valor, no sentido de garantir o cumprimento das condições suspensivas estabelecidas no contrato. Não setendo cumprido essas condições, o Grupo decidiu abandonar o projecto, tendo em 21 de Julho de 2009 executado a garantia bancária. O valorgarantido foi recebido em 2010.

O montante de kEuro 1.451 inclui:

> O valor de kEuro 741 referente a notificações fiscais relativas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas dos anos de 1991 a 1997,pagas pela Cascashopping – Centro Comercial, S.A. (“Cascaishopping”), às autoridades fiscais. As correcções propostas pelas autoridades fiscaisrespeitaram basicamente à política de depreciação adoptada por esta empresa na depreciação, para efeitos fiscais, das benfeitorias empropriedade alheia, que esta empresa depreciou em cinco anos e que a Administração Fiscal entende deverem ser amortizadas em cinquentaanos. A Cascaishopping pagou e contestou aquelas notificações fiscais, não tendo reconhecido nenhuma perda de imparidade nesta conta areceber por ser convicção do Conselho de Administração que a contestação apresentada será favorável à Cascaishopping.

> O valor de kEuro 710 (do qual kEuro 598 relativo a imposto sobre o rendimento e kEuro 112 relativo a juros), relacionado com o valor pago em2008 pelo Colombo, da demonstração de liquidação de IRC de 2002, em resultado da não aceitação pela Administração Fiscal da depreciaçãoefectuada em 2001 de benfeitorias em propriedade alheia, por conta da Câmara Municipal de Lisboa. A Colombo apresentou uma reclamaçãograciosa àquela notificação fiscal, não tendo registado qualquer provisão, por entender que aquela conta a receber será recuperável.

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados nobalanço encontramse líquidos das perdas de imparidade que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na suaavaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo doseu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto deentidades.

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14 OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Juros a receber (Nota 13) 3.670 2.268Rendas variáveis a receber 3.170 3.656Recuperação de custos a receber 415 475Rendas diferidas 274 498Custos diferidos com projectos 1 454Encargos com financiamentos pagos antecipadamente 40 27Serviços de gestão e administração a receber 862 2.024Outros 4.793 5.183

13.225 14.585

15 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

31.12.10 31.12.09

Numerário 550 388Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 18.121 27.267Aplicações de tesouraria 35.458 48.795

54.129 76.450Descobertos bancários (Nota 19) – (32)

54.129 76.418

As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo constituídos por várias das empresas incluídas na consolidação, vencíveis a menos de trêsmeses da data da sua constituição e que vencem juros a taxas normais de mercado.

16 CAPITAL SOCIAL E RESERVAS LEGAIS

Em 31 de Dezembro de 2010 o capital social está representado por 32.514.000 acções ordinárias, com o valor nominal de Euro 4,99 cada uma.

As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2010 e 2009:

Entidade 2010 2009

Sonae SGPS, S.A. 50.00% 50.00%Grosvenor Investments. (Portugal). Sarl 50.00% 50.00%

As reservas legais em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 decompõemse como segue:

31.12.10 31.12.09

Reserva legal 32.449 32.449Reserva especial 24.880 24.880

57.329 57.329

Reserva legal: De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforçoda reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode serutilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Tal como disposto na legislação comercial portuguesa e na sequência da redução de capital ocorrida em 2003, foi constituída uma reserva especialsujeita ao regime de reserva legal, de montante equivalente ao valor nominal das acções extintas (kEuro 24.880).

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17 INTERESSES SEM CONTROLO

O movimento ocorrido nos interesses sem controlo nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi como segue:

Variaçãonas reservas Aumento/ Variação Aquisições/

Saldo em Resultado de conversão Redução nas reservas Vendas Saldo em31.12.09 líquido cambial de capital de cobertura Dividendos (Nota 6) Outros 31.12.10

Fundo D.Pedro I 17.433 3.493 2.395 – – (1.241) – (134) 21.946Fundo D.Pedro II 17.345 4.465 2.403 – – (2.145) – 7 22.075Sierra Investimentos Brasil, Ltda 345 (162) (56) (168) – – – 486 445Pátio Boavista Shopping Ltda 2.285 200 311 26 – (36) – (84) 2.702Pátio Goiânia Shopping Ltda 349 – 49 53 – – – (13) 438Pátio Londrina Empreend.e Particip.Ltda 146 18 23 56 – – – (5) 238Pátio Penha Shopping Ltda. 930 126 126 – – (62) – (35) 1.085Pátio Sertório Shopping Ltda 1.312 114 214 702 – – – (58) 2.284Pátio São Bernardo Shopping Ltda 586 86 79 – – (42) – (23) 686Pátio Uberlândia Shopping Ltda 196 99 32 21 – – – (7) 341Sierra Enplanta Ltda 634 118 87 14 – (55) – (25) 773Sonae Siera Brasil, SA (3) 27 (33) (661) – (29) – 12 (687)Plaza Mayor Shopping, SA – – – – – – – – –El Rosal Shopping, SA (13.943) – – – – – 13.943 – –Sierra BV 379.439 16.676 – (9.381) 473 (7.485) – (17) 379.705Outros 178 33 5 – – (6) – (101) 109

407.232 25.293 5.635 (9.338) 473 (11.101) 13.943 3 432.140

Variação Transferênciasnas reservas de reservas Aumento/ Variação Aquisições/

Saldo em Resultado de conversão de conversão Redução nas reservas Vendas Saldo em31.12.08 líquido cambial Grupo (Nota 6) de capital de cobertura Dividendos (Nota 6) Outros 31.12.09

Fundo D.Pedro I 2.261 3.097 1.793 602 – – (625) 10.547 (242) 17.433Fundo D.Pedro II 992 (132) 1.408 – – – 14.996 81 17.345Sierra InvestimentosBrasil. Ltda 72 (157) 136 – (97) – (5) (2) 398 345Pátio Boavista Shopping Ltda. 1.736 117 508 – 217 – (35) (5) (253) 2.285Pátio Goiânia Shopping Ltda 262 9 79 – 39 – – (1) (39) 349Pátio Londrina Empreende Particip.Ltda 46 23 21 – 63 – – – (7) 146Pátio Penha Shopping Ltda. 670 186 191 – – – (31) (2) (84) 930Pátio Sertório Shopping Ltda 1.002 (108) 199 – 25 – – (3) 197 1.312Pátio São BernardoShopping Ltda 469 74 140 – – – (26) (1) (70) 586Pátio Uberlândia Shopping Ltda 128 8 41 – 39 – – – (20) 196Sierra Enplanta Ltda 454 143 151 – – – (38) (1) (75) 634Sonae Siera Brasil, SA 32 (1) – – 150 – (14) – (170) (3)Plaza Mayor Shopping, SA 1.428 (201) – – – (42) – (1.184) (1) –El Rosal Shopping, SA (6.679) (6.982) – – – (282) – – – (13.943)Sierra BV 418.090 (46.533) – – 9.754 (3.037) – 1.184 (19) 379.439Outros 19 411 85 – – (69) (1) – (267) 178

419.990 (48.922) 3.212 2.010 10.190 (3.430) (775) 25.528 (571) 407.232

45SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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18 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os empréstimos bancários obtidos tinham o seguinte detalhe:

31.12.10 31.12.09———————————————————————— ————————————————————————

Montante utilizado Montante utilizado———————————————— —————————————–—— Tipo de

Entidade Não Não amorti-financiadora Limite Corrente Corrente Limite Corrente Corrente Vencimento zação

Empréstimos obrigaccionista:Sonae Sierra SGPS Caixa BI – 75.000 – 75.000 75.000 – 75.000 Jul/2013 FinalEmpréstimos bancários:3shoppings – Holding, SGPS, S.A Eurohypo (b), (f), (g) 56.090 1.621 54.469 57,711 1.621 56.090 Jul/2019 Anual3shoppings – Holding, SGPS, S.A Eurohypo (b), (c) 10.233 1.784 8.449 11.900 956 5.873 Jul/2014 AnualAirone Shopping Centre, SA Eurohypo (b), (c), (f), (g) 8.000 – 8.000 8.000 – 8.000 Mai/2012 FinalALEXA Shopping Centre GmbH Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g), (h) – – – 99.980 – 99.980 –Algarveshopping – C.C., S.A. European Property

Capital 3 p.l.c. (b), (c), (f), (g) 10.850 10.850 – 12.512 12.512 – Mai/2011 TrimestralSierra B.V. European Property

Capital 3 p.l.c. (b), (c) 44.597 44.597 – 45.033 45.033 – Mai/2011 TrimestralARP Alverca Retail Park CGD (b), (i) 10.500 – 3.999 3.999 – 3.999 Ago/2013 FinalArrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) (f), (g) 15.076 1.313 13.763 16.370 1.295 15.075 Mar/2017 TrimestralArrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 8.635 388 8.247 9.023 388 8.635 Mar/2017 AnualArrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g) 11.520 540 10.980 12.000 480 11.520 Mar/2017 TrimestralCascaishopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 52.828 1.843 50.985 54.671 1.843 52.828 Mai/2027 AnualCascaishopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g) 26.000 – 26.000 26.000 – 26.000 Jan/2016 FinalCentro Colombo – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (h) 112.750 – 112.250 112.750 – 112.250 Mai/2017 FinalCentro Colombo – C.C., S.A. Eurohypo, ING (a), (b), (c), (f), (h) – 500 – 500Shopping C. Colombo, BV Eurohypo, ING (a), (b), (c) 49.500 – 49.500 49.500 – 49.500 Mai/2017 FinalCentro Vasco da Gama, S.A. ING (a), (b), (c), (f), (h) 54.275 1.950 52.325 56.225 1.950 54.275 Ago/2016 TrimestralDos Mares – Shop. Centre S.A. Aareal Bank (b), (f), (g) 17.825 900 16.925 18.725 900 17.825 Set/2012 TrimestralEl Rosal Shopping, SA Eurohypo (b), (f), (g), (j) 71.069 4.669 66.400 75.323 4.254 71.069 Jul/2017 TrimestralEstação Viana – C.C., S.A. BES (b), (c), (f), (g) 32.592 2.016 30.576 34.608 2.016 32.592 Dez/2015 SemestralFreccia Rossa – Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (b), (c), (f), (g) 52.802 1.516 51.286 53.561 1.020 52.541 Dez/2025 SemestralFreccia Rossa – Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (f), (g) 6.609 – 6.609 6.870 – 6.870 Dez/2012 SemestralGaiashopping I – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 25.025 413 24.612 25.438 413 25.025 Nov/2026 AnualGaiashopping I – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 9.325 300 9.025 9.588 263 9.325 Ago/2016 AnualGli Orsi – Shopping Centre S.r.l. Bayern LB (a), (b), (c), (j) 73.000 2.000 71.000 80.000 19.045 57.475 Dez/2017 TrimestralIberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 17.805 2.028 15.777 19.758 1.953 17.805 Jun/2019 SemestralIberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 23.650 850 22.800 24.151 501 23.650 Jun/2018 SemestralIberian Assets. SA Eurohypo (a), (b) 21.019 1.100 19.919 21.969 950 21.019 Nov/2020 SemestralIberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 15.025 150 14.875 15.025 – 15.025 Jan/2026 SemestralIberian Assets, SA BBVA (a) – – – 2.500 1.358 – Mai/2010 FinalLa Farga – Shopping Center, SL Eurohypo (a), (b) 14.250 750 13.500 15.000 750 14.250 Abr/2014 AnualLCC LeiriaShoppingC. Comercial SA CGD (b), (i) – – – 50.000 – 27.252 Dez/2023 TrimestralLCC LeiriaShoppingC. Comercial SA CGD (b), (i) – – – 3.700 551 – Dez/2010 FinalLe Terrazze – ShoppingCentre 1 Srl Unicredit (a). (b),(i),(j) 27.500 – 4.343 – – – Dez/2024 SemestralLe Terrazze – ShoppingCentre 1 Srl Unicredit (a), (b), (i), (j) 6.500 – 988 – – – Dez/2015 FinalLoop 5-Shopping Centre, Gmbh Bayern LB (a), (b), (f), (h) 92.454 1.461 90.993 93.750 971 85.331 Jan/2019 TrimestralLuz del Tajo C.C. S.A. Deutsche

Pfandbriefbank (b), (c), (f), (g) 45.700 – 45.700 45.700 – 45.700 Jun/2014 FinalMadeirashopping – C.C., S.A. ING (a), (b), (f), (h) 18.000 225 17.775 18.000 – 18.000 Ago/2015 TrimestralMünster Arkaden, BV Nord LB (b), (c), (f), (g) 123.503 2.222 121.281 125.487 1.984 123.503 Dez/2016 TrimestralNorteshopping – C.C.. S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 35.202 2.573 32.629 7.017 4.444 2.573 Jun/2011 TrimestralNorteshopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 2.769 – 2.769 35.398 – 35.398 Dez/2014 TrimestralNorte Shopping B.V. Eurohypo (a), (b) 41.281 3.263 38.018 42.096 815 41.281 Dez/2014 SemestralPark Avenue, Develop. Sh.C., SA Eurohypo (a), (c) – – – 1.513 1.513 – Fev/2010 FinalParque Atlântico Shop. – C.C., SA CGD, BCP (a), (b), (i) 14.700 1.400 13.300 16.100 1.400 14.700 Dez/2015 TrimestralParque Principado S.L. Calyon (a), (b), (c) 56.700 – 56.700 56.700 – 56.700 Jul/2013 FinalPátio Boavista Shopping Ltda Banco Bradesco (a) – – – 1.792 1.792 – Jun/2010 MensalPátio Boavista Shopping Ltda Banco Bradesco (a) 6.087 738 5.349 – – – Out/2016 MensalPátio Londrina Empr. e Part. Ltda Banco Bradesco (a),(b),(d) 54.110 – – – – – Set/2025 MensalPátio Sertório Shopping Ltda Banco Itaú (a) – – – 4.978 4.978 – Out/2010 FinalPátio Sertório Shopping Ltda BASA (a), (b), (e) 25.319 – 25.319 22.359 – 22.359 Dez/2020 MensalPátio Uberlândia Shopping Ltda Banco Bradesco (a), (b), (e) 6.839 – 6.839 – – – Out/2025 MensalPlaza Eboli – C.C. S.A. Deutsche Pfandbriefbank (b), (c) 27.412 400 27.012 33.050 33.050 – Nov/2012 TrimestralPlaza Mayor Shopping, SA Eurohypo (b), (f), (g) 35.890 1.202 34.688 37.000 1.110 35.890 Out/2017 AnualPlaza Mayor – Parquede Ocio, S.A. Eurohypo (b) 26.144 1.683 24.461 27.707 1.563 26.144 Abr/2018 AnualRiver Plaza Srl Société Générale/

BRD (b), (c), (f), (g), (k) 22.733 691 22.042 23.265 795 22.470 Mai/2018 TrimestralSierra Investimentos Brasil, Ltda. Banco ABC (a), (c) – – – 4.978 4.978 – Set/2010 MensalSierra Investimentos Brasil, Ltda. Banco ABC (a), (c),(e) 4.509 668 3.841 – – – Out/2015 MensalSonae Sierra SGPS Santander Totta – 15.000 10.000 – 15.000 15.000 – Jul/2013 –

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Page 49: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

18 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continued)

31.12.10 31.12.09———————————————————————— ————————————————————————

Montante utilizado Montante utilizado———————————————— —————————————–—— Tipo de

Entidade Não Não amorti-financiadora Limite Corrente Corrente Limite Corrente Corrente Vencimento zação

Torre Ocidente Imobiliária, S.A. CGD (a), (b), (i) 12.250 – 7.328 12.250 – 2.234 Set/2017 SemestralValecenter Srl Eurohypo (b), (c), (f), (g) 93.330 3.172 90.158 95.770 2.440 93.330 Jun/2015 TrimestralVia Catarina – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 18.130 294 17.836 18.424 294 18.130 Fev/2027 AnualZubiarte Inversiones Inmobil.,SL. ING (a), (b) 22.704 8.410 14.294 23.300 8.260 15.040 Jun/2017 Trimestral

Total de empréstimos bancários 1.685.616 119.980 1.466.434 1.793.524 185.439 1.555.031

Encargos financeiros suportados na emissão de dívida bancária, diferidos (1.632) (8.809) (1.703) (10.594)

118.348 1.532.625 183.736 1.619.437Justo valor dos instrumentos financeiros derivados – Activo – (847) – (26)Justo valor dos instrumentos financeiros derivados – Passivo – 38.563 – 44.732

118.348 1.570.341 183.736 1.664.143

(a) Estes montantes encontramse proporcionalizados de acordo com a percentagem de controlo atribuível ao Grupo.(b) Como garantia destes empréstimos foram constituídas hipotecas sobre os imóveis propriedade destas sociedades.(c) Como garantia deste empréstimo foi constituído penhor sobre as acções do capital social da subsidiária.(d) Como garantia deste empréstimo foi constituída uma garantia bancária.(e) Neste empréstimo a Sonae Sierra Brasil, SA serviu de avalista.(f) Este financiamento tem um covenant “Loan to Value”: Passivo financeiro/Justo valor da PI(g) Este financiamento tem um covenant “Debt Service Cover Ratio”: Cash flow/(Juros pagos acrescidos da amortização de capital)(h) Este financiamento tem um covenant “Interest Cover Ratio”: Cash flow/Juros pagos(i) Este financiamento tem um covenant “Debt to equity cover ratio”: Capital próprio/Passivo financeiro(j) A Sonae Sierra SGPS prestou uma garantia ao banco em nome da sua subsidiária.(k) A Sierra Investments SGPS prestou uma carta de conforto ao banco em nome da sua subsidiária.

Os empréstimos bancários vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro, com excepção dos empréstimos bancáriosda Sierra Investimentos, Ltda e Pátio Sertório, Ltda. que foram contraídos em Reais, tendo sido convertidos para Euro tomando por base a taxa decâmbio existente à data da posição financeira (Nota 2.2 e)).

Todos os empréstimos com “covenants” foram analisados pelo Grupo à data da demonstração da posição financeira e, nas situações em que severificaram quebras (“breaches”) dos mesmos, foi a dívida correspondente reclassificada para o passivo corrente. Estas situações ocorreram noscasos dos empréstimos contraídos pela La Farga, Zubiarte, Gli Orsi, Münster e River Plaza. Estão em curso negociações com os bancoscorrespondentes no sentido de obter um reescalonamento da dívida.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os empréstimos e os respectivos juros têm o seguinte plano de reembolso definido:

31.12.10 31.12.09————————————————————————— —————————————————————————

Capital Juros Capital Juros

N.1 119.980 36.648 185.439 33.096N.2 96.514 35.077 43.101 30.156N.3 195.995 33.591 75.863 29.394N.4 177.528 28.630 184.969 27.543N.5 163.439 23.158 172.227 23.494N.6 e seguintes 907.958 51.182 1.153.871 67.436

1.661.414 208.286 1.815.470 211.119

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Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

18 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continued)

Os instrumentos financeiros utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respeitam a “swaps” e “zero cost collars” de taxade juro e eram os seguintes:

31.12.10 31.12.09———————————————————————————————— ————————————————————————————————

Justo valor dos Justo valor dosinstrumentos financeiros instrumentos financeiros

—————————————————————— ——————————————————————Empréstimo Activo Passivo Empréstimo Activo Passivo

Instrumentos financeiros de cobertura:“Swaps”:3 Shoppings/Caixa BI 66.323 – 1.302 61.711 – 132Alexa/Eurohypo – – – 100.000 – 6.357Airone/BBVA 8.000 – 348 8.000 – 468ArrábidaShopping/BBVA 8.635 – 430 9.023 – 501Cascaishopping/BES 52.828 (309) – – – –Cascaishopping/BES 26.000 (213) – – – –Colombo/BBVA 112.750 – 5.762 112.750 – 7.644Colombo/Santander 112.750 – 1.555 – – –Shopping Colombo BV/BBVA 49.500 – 2.555 49.500 – 3.356El Rosal/BES 35.534 – 1.835 37.661 – 1.994El Rosal/BES 35.534 – 2.710 37.661 – 2.436Estação Viana/BES 32.592 – – 34.608 – 495Freccia Rossa/Unicredit 31.063 – 1.259 31.597 – 1.248Freccia Rossa/Unicredit 4.869 – 293 4.912 – 329Gaiashopping/Caixa BI 25.025 – 1.221 25.438 – 1.221Gli Orsi/Bayerische Landesbank 73.000 – 57 – – –Le Terrazze/Unicredit 55.000 (9) – – – –Münster Arkaden/BPI 123.503 – 10.327 125.487 – 8.191Norteshopping/Eurohypo/BPI 37.971 – 672 42.415 – 1.088Norteshopping BV/Eurohypo 41.281 – 748 42.096 – 1.139Plaza Éboli/Deustche Pfandbriefbank 27.413 (83) – – – –Plaza Mayor Shopping/BES 17.945 – 705 18.500 – 273River Plaza/Société Générale 22.734 – 2.656 23.265 – 2.268Torre Ocidente/Caixa BI 7.328 – 29 3.014 – –Valecenter/Eurohypo – – – 6.476 – 91Valecenter/Eurohypo – – – 13.983 – 196Valecenter/Eurohypo 22.950 – 532 23.550 – 49Vasco da Gama/BES 108.550 (232) – – – –Viacatarina/BPI 18.130 – 864 18.424 – 1.093

(846) 35.860 – 40.569“Zero Cost Collars”:Algarve/RBS 10.850 – – – – –Sierra BV/RBS 44.597 (1) – – – –ArrábidaShopping/BES 11.520 – 180 12.000 – 49ArrábidaShopping/BPI 15.075 – 279 16.370 – 50Cascaishopping/Santander 26.000 – 123 26.000 – 581Dos Mares/BBVA 17.825 – 299 18.725 – 372Gaiashopping/BBVA 9.325 – 186 9.588 – 339Luz del Tajo/Deustche Pfandbriefbank 36.560 – 1.046 36.560 – 742MadeiraShopping/BBVA – – – 9.000 – 81Parque Principado/Calyon 56.700 – – 56.700 (26) –Plaza Eboli/Deustche Pfandbriefbank – – – 30.485 – 375Valecenter/Eurohypo 50.442 – 590 51.761 – 1.574

(1) 2.703 (26) 4.163

(847) 38.563 (26) 44.732

48SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 51: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

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Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

18 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continued)

O justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foi registado por contrapartida de “Reservas de cobertura” do Grupo no montante de kEuro(23.172) e kEuro (28.523), em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente e reservas de cobertura dos interesses sem controlo no montantede kEuro (14.544) e kEuro (16.183) em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente.

Os “swaps” e os “zero cost collars” de taxa de juro encontramse avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliaçãoefectuada pelas entidades bancárias com os quais esses derivados foram contratados. A determinação do justo valor destes instrumentosfinanceiros teve por base a actualização para a data da posição financeira dos “cashflows” futuros correspondentes à diferença entre a taxa de juro apagar pela Empresa à contraparte do derivado e a taxa de juro variável a receber pela Empresa da contraparte do derivado sendo que esta taxa dejuro variável corresponde à taxa de juro indexante contratada com a entidade que concedeu o financiamento. Foram adicionalmente efectuados,pelo departamento de tesouraria do Grupo, testes ao justo valor desses instrumentos financeiros derivados, no sentido de revalidar o justo valordeterminado por aquelas entidades.

Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes:

> “Matching” entre “cashflows” pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos contratadose trocados com o banco;

> “Matching” entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamento ao qual o derivado estásubjacente são coincidentes;

> Num cenário de subida ou descida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está perfeitamente limitado e calculado.

19 OUTROS EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os outros empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe:

31.12.10 31.12.09————————————————————————— —————————————————————————

Limite Corrente Limite Corrente

Linhas de crédito de curto prazo:Algarveshopping – C,C,. S.A. – – 20.000 20.000Cascaishopping – C,C,. S.A. 2.619 690 2.619 1.865Centro Colombo – C,C,. S.A. 5.235 – 5.235 1.624Sierra B,V, 10.000 – 10.000 –Sierra Management Portugal. SA 249 – 249 –Sonae Sierra. SGPS, SA 68.920 194 83.919 37.171Via Catarina – C,C,. S.A. 1.000 519 1.000 232

88.023 1.403 123.022 60.892Descobertos (Nota 15) – – – 32

88.023 1.403 123.022 60.924

49SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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20 OUTROS ACCIONISTAS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09————————————————————————— —————————————————————————

Na� o Na� oCorrente Corrente Corrente Corrente

SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 1”):Plaza Mayor Shopping B.V. – 4.233 – 5.079SC Mediterranean Cosmos B.V. – 76 86 76Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV 5.995 – 5.995 –Zubiarte Inversiones Inmob,SA – 1.778 – 1.778

5.995 6.087 6.081 6.933

SIERRA Investments (Luxembourg) 2 Sarl (“Luxco 2”):Plaza Mayor Shopping B.V. – 3.386 – 4.063SC Mediterranean Cosmos B.V. – 58 69 58Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV 4.796 – 4.796 –Zubiarte Inversiones Inmob,SA – 1.423 – 1.423

4.796 4.867 4.865 5.544

Outros – 1 – –

– 1 – –

10.791 10.955 10.946 12.477

Os montantes a pagar à Luxco 1 e Luxco 2, correspondem a suprimentos a pagar pelas subsidiárias ou empresas controladas conjuntamente pelaSierra BV, aos outros accionistas da Sierra BV. Estes suprimentos vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro. Paraos montantes classificados no médio longo prazo não é expectável o seu reembolso a curto prazo.

21 OUTROS CREDORES NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Câmara Municipal de Lisboa (Nota 11) 3.243 3.243Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) 9.801 9.724Outros dividas a terceiros não correntes 731 536

13.775 13.503

50SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

22 IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 de acordo com as diferenças temporárias que osgeraram é como segue:

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos————————————————————————— —————————————————————————

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Diferença entre o justo valor e o custo histórico dasimobilizações corpóreas e incorporeas – 590 505.635 460.597Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de “fit out”e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos – – (889) (879)Anulação dos proveitos com direitos de ingresso diferidos. doscustos com abertura de centros comerciais diferidos e diferençaentre o valor avaliação e valor fiscal dos contratos de fit out – – 2.541 2.681Valorização de instrumentos financeiros derivados de cobertura 9.271 11.116 208 8Valorização de instrumentos financeiros derivados de especulação – – – –Prejuízos fiscais reportáveis 13.118 22.285 – –Perdas de imparidade em contas a receber de clientes 465 171 – –Mais ou menos valias reinvestidas 972 972 – –Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos 509 648 – –

24.335 35.782 507.495 462.407

Os impostos diferidos relativos ao justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foram registados por contrapartida de reservas decobertura do Grupo nos montantes de KEuro (5.618) e KEuro (7.230) em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente e reservas de coberturados interesses sem controlo nos montantes de KEuro (3.445) e KEuro (3.878), em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente).

O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi como segue:

2010 2009————————————————————————— —————————————————————————

Activos Passivos Activos Passivos

Saldo inicial 35.782 462.407 29.299 504.682Efeito em resultados:Diferença entre o justo valor e o custo histórico dasimobilizações corpóreas e incorporeas (590) 14.767 (950) (54.042)Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de “fit out”e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos – (203) – (53)Anulação dos movimentos ocorridos no ano nos direitos – –de ingresso e custos com a abertura de centros – –comerciais diferidos – (139) – (90)Reforço/(Utilização) de provisões fiscalmente não dedutíveis 443 – (91) –Reforço/(Utilização) de prejuízos fiscais reportáveis (8.908) – 4.792 –Valorização de instrumentos derivados de especulação – – – –Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos 102 (1) (840) 1Efeito de alteração de taxa de imposto (594) 26.558 – (166)

Subtotal (Nota 23) (9.547) 40.982 2.911 (54.350)Efeito em reservas:Valorização de instrumentos derivados de cobertura (2.014) 354 3.004 (1)Efeito de alteração de taxa de imposto nos derivados de cobertura 329 – – –Efeito de conversão cambial 350 7.877 496 11.082Efeito de alteração de perímetro:Alienações (Nota 6) – (4.067) (104) (1.923)Excluída da consolidação – – – 32Aquisições (Nota 6) – – – 2.720Outros (565) (58) 176 165

Saldo final 24.335 507.495 35.782 462.407

51SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

22 IMPOSTOS DIFERIDOS (continued)

Em resultado das alterações introduzidas pelo artigo 87.º-A da Lei n.º 12-A/2010 ao Código do IRC, pelo qual as sociedades portuguesas, com umlucro tributável superior a kEuro 2.000, serão sujeitas a uma taxa de tributação adicional, em sede de imposto sobre o rendimento sobre as pessoascolectivas, de 2,5% na parte do lucro tributável superior àquele montante, o Grupo procedeu à actualização dos impostos diferidos das sociedadesportuguesas, em relação às quais se estima que seja aplicável. O impacto desta alteração de taxa, nos impostos diferidos, foi referido a 1 de Janeirode 2010 e ascendeu a kEuro 26.356, tendo sido registado por contrapartida da demonstração dos resultados (kEuro 26.685) e reservas decobertura (kEuro (329).

Os prejuízos fiscais e os respectivos activos por impostos diferidos reportáveis em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, têm a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09———————————————————————————————— ————————————————————————————————

Prejui�zo Activo por Data limite Prejui�zo Activo por Data limitefiscal imposto diferido de utilizac�a� o fiscal imposto diferido de utilizac�a� o

Portugal:Gerados em 2006 – – 137 34 2012Gerados em 2008 – – 27 7 2014Gerados em 2010 108 27 2014 – –

108 27 164 41

Espanha:Gerados em 1996 3.323 997 2011 3.323 997 2011Gerados em 1997 1.978 594 2012 1.978 594 2012Gerados em 1998 1.249 375 2013 1.350 405 2013Gerados em 1999 – – – – 2014Gerados em 2000 87 26 2015 87 26 2015Gerados em 2001 – – 6 2 2016Gerados em 2002 1.281 384 2017 2.214 664 2017Gerados em 2003 358 107 2018 358 107 2018Gerados em 2004 507 152 2019 507 152 2019Gerados em 2005 4.320 1.296 2020 3.400 1.020 2020Gerados em 2006 2.815 844 2021 2.443 733 2021Gerados em 2007 1.139 342 2022 3.547 1.064 2022Gerados em 2008 3.855 1.157 2023 12.958 3.887 2023Gerados em 2009 3.653 1.096 2024 4.313 1.294 2024Gerados em 2010 2.276 683 2025 – – 2025

26.841 8.053 36.484 10.945

Itália:Gerados em 2006 166 46 2011 789 217 2011Gerados em 2007 2.595 715 2012 3.612 994 2012Gerados em 2008 2.290 630 2013 3.112 856 2013Gerados em 2009 816 224 2014 – –Gerados em 2010 317 87 2015 – –

6.184 1.702 7.513 2.067Sem limite de data 1.557 428 2.649 732

7.741 2.130 10.162 2.799

Alemanha:Sem limite de data 3.181 829 21.023 5.362

Grécia:Gerados em 2008 – – 553 138 2013Gerados em 2009 – – 4 1 2014

– – 557 139

Brasil:Sem limite de data 5.970 2.079 8.819 2.999

43.841 13.118 77.209 22.285

52SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

22 IMPOSTOS DIFERIDOS (continued)

No final do exercício foi efectuada uma revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de serem recuperados no futuro, tendo sido reconhecidosunicamente os impostos diferidos activos associados aos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperação futura.

O detalhe dos prejuízos fiscais para os quais não foram reconhecidos activos por impostos diferidos, é como segue:

31.12.10 31.12.09———————————————————————————————— ————————————————————————————————

Prejui�zo Cre� dito Data limite Prejui�zo Cre� dito Data limitefiscal de imposto de utilizac�a� o fiscal de imposto de utilizac�a� o

Portugal:Gerados em 2004 – – 385 96 2010Gerados em 2005 32 8 2011 151 38 2011Gerados em 2006 1 – 2012 3 1 2012Gerados em 2007 147 37 2013 147 37 2013Gerados em 2008 704 176 2014 704 176 2014Gerados em 2009 969 242 2015 1.010 253 2015Gerados em 2010 117 29 2014 – –

1.970 492 2.400 601

Espanha:Gerados em 1996 1.923 577 2011 3.261 978 2011Gerados em 2001 5 1 2016 3 1 2016Gerados em 2002 4 1 2017 2 1 2017Gerados em 2003 4 1 2018 1 – 2018Gerados em 2005 1.809 543 2020 2.729 819 2020Gerados em 2006 1.215 364 2021 1.651 495 2021Gerados em 2007 4.826 1.448 2022 2.459 738 2022Gerados em 2008 27.916 8.375 2023 36.965 11.090 2023Gerados em 2009 17.985 5.396 2024 30.331 9.099 2024Gerados em 2010 3.817 1.145 2025 – –

59.504 17.851 77.402 23.221

Itália:Gerados em 2005 11 3 2010 223 61 2010Gerados em 2006 553 152 2011 155 42 2011Gerados em 2007 58 16 2012 195 54 2012Gerados em 2008 4.737 1.303 2013 2.679 737 2013Gerados em 2009 4.288 1.179 2014 4.545 1.250 2014Gerados em 2010 5.533 1.522 2015 – –

15.180 4.175 7.797 2.144Sem limite de data – – 1.164 320

15.180 4.175 8.961 2.464

Alemanha:Sem limite de data 51.641 10.790 45.590 12.982

Grécia:Gerados em 2005 13 3 2010 94 23 2010Gerados em 2006 79 19 2011 79 20 2011Gerados em 2007 4.116 988 2012 4.479 1.120 2012Gerados em 2008 3.490 838 2013 3.243 811 2013Gerados em 2009 7.363 1.767 2014 8.732 2.183 2014Gerados em 2010 6.045 1.451 2015 – –

21.106 5.066 16.627 4.157

53SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

22 IMPOSTOS DIFERIDOS (continued)

31.12.10 31.12.09———————————————————————————————— ————————————————————————————————

Prejui�zo Cre� dito Data limite Prejui�zo Cre� dito Data limitefiscal de imposto de utilizac�a� o fiscal de imposto de utilizac�a� o

Holanda:Gerados em 2001 5 1 2011 – –Gerados em 2002 46 11 2011 – –Gerados em 2003 1.621 373 2012 1.471 338 2012Gerados em 2004 2.141 492 2013 2.141 492 2013Gerados em 2005 2.623 603 2014 2.623 603 2014Gerados em 2006 4.188 963 2015 4.188 963 2015Gerados em 2007 9.794 2.253 2016 5.891 1.355 2016Gerados em 2008 13.225 3.045 2017 18.301 4.209 2017Gerados em 2009 5.339 1.228 2018 7.573 1.742 2018Gerados em 2010 8.906 2.048 2019 – –

47.888 11.017 42.188 9.702

Roménia:Gerados em 2007 275 44 2012 278 47 2012Gerados em 2008 997 160 2013 1.010 162 2013Gerados em 2009 4.615 738 2016 4.350 696 2016Gerados em 2010 2.988 478 2017 – –

8.875 1.420 5.638 905

Brasil:Sem limite de data 2.371 821 – –Outros:Sem limite de data 3 1 1.303 264

208.538 51.633 200.109 54.296

54SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

23 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados como segue:

2010 2009

Imposto corrente 24.216 17.648Imposto diferido (Nota 22) 50.529 (57.261)

74.745 (39.613)

A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é como segue:

2010 2009

Resultado antes de impostos 108.732 (199.521)Ganhos relativos à alienação de participadas (2.971) (20.806)Resultados relativos a empresas associadas (521) 9.877Imparidade de goodwill – 3.324Diferenças permanentes e prejuízos fiscais não recuperáveis 32.794 62.925

Lucro tributável 138.034 (144.201)Efeito da existência de taxas de imposto diferentes da que vigora em Portugal 52.339 (14.249)

190.373 (158.450)Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 25,0% 25,0%

47.593 (39.613)Efeito alteração de taxa 27.152 –

74.745 (39.613)

O montante de kEuro 32.794 relativo a “Diferenças permanentes e prejuízos fiscais não recuperáveis” (kEuro 62.925 em 2009) respeitaessencialmente aos seguintes efeitos:

(i) Não reconhecimento de activos por impostos diferidos nas diferenças temporárias dedutíveis derivadas das avaliações das propriedades deinvestimento Pantheon Plaza, El Rosal, Freccia Rossa e Zubiarte (Avenida M40 e Zubiarte em 2009);

(ii) Não reconhecimento de activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais das sociedades do Grupo para as quais havia incertezaquanto à sua recuperação (El Rosal, Plaza Eboli, Project Sierra Spain 3, Zubiarte, Pantheon Plaza, Gli Orsi, Freccia Rossa e River Plaza) (AvenidaM40, El Rosal, Project Sierra Spain 3, Zubiarte, Pantheon Plaza e River Plaza em 2009);

(iii) Abate dos activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais reconhecidos em anos anteriores e para os quais se entendeu, em2010, existirem incertezas quanto à sua recuperação futura (Alexa Holding, Plaza Eboli e El Rosal) (Pantheon Plaza em 2009);

(iv) Foram registados em 2010 activos por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais de anos anteriores para os quais existem hoje certezassobre a sua recuperação futura (Sierra Development Spain, S.A.)

55SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

24 FORNECEDORES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09————————————————————————— —————————————————————————

Não NãoCorrente Corrente Corrente Corrente

Fornecedores conta corrente 27.423 – 27.245 –Fornecedores de imobilizado 5.116 6.171 15.559 2.306

32.539 6.171 42.804 2.306

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal dasactividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2010, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidas correspondenteaproximadamente ao seu justo valor.

O saldo de fornecedores acima referido apresenta os seguintes prazos de vencimentos:

31.12.10 31.12.09

Corrente:0-90 dias 25.380 33.94590-180 dias 920 2.736. 180 dias 6.239 6.123

32.539 42.804

Não Corrente:n.1 1 2.279n.2 6.143 –n.3 – 27n.4 27 –

6.171 2.306

25 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09————————————————————————————————— —————————————————————————————————

Activo Passivo Activo Passivo—————————————————————— ——————————— —————————————————————— ———————————

Não NãoCorrente Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente

Imposto sobre o rendimento 11.775 58 8.981 9.055 – 8.918Imposto sobre o valor acrescentado 25.493 102 7.134 30.213 102 7.001Contribuições para a Segurança Social 38 – 1.163 16 – 1.186Outros Impostos 131 – 1.261 41 – 1.212

37.437 160 18.539 39.325 102 18.317

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais das sociedades com sede em Portugal, estão sujeitas a revisão e correcção por parte dasautoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais,tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo dascircunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das sociedades portuguesas dos anos de 2007 a 2010poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelasdeclarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010.

Os montantes de kEuro 25.493 e kEuro 30.213 a receber de entidades estatais, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente, respeitaessencialmente a Imposto sobre o Valor Acrescentado (“IVA”) a recuperar. De acordo com as regras fiscais em vigor, o Grupo segue o procedimentode registar nesta rubrica o IVA das facturas recebidas de terceiros durante o período de construção dos centros comerciais, e solicita o seureembolso somente após o início de utilização dos mesmos. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas contas a receberé próximo do seu justo valor.

56SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

26 OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Adiantamentos de clientes 2.158 4.037Sonae Capital.SGPS,SA – 1.450Aquisição Ploiesti 6.124 6.124Aquisição River Plaza 50 50Adiantamento por conta do hipermercado em Itália 7.554 5.154Olimpiaka Akinita 3.560 2.192Câmara Municipal de Guimarães 969 2.913Cheques prenda 3.236 3.590Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) 884 807Outras dívidas a terceiros 3.235 3.506

27.770 29.823

O montante de kEuro 6.124 referese ao valor em dívida pela compra em Junho de 2008 da empresa detentora do projecto “Ploiesti”; referente aesta divida foi apresentada uma garantia bancária no valor de kEuro 3.200.

O montante de kEuro 7.554 referese ao valor do adiantamento recebido por conta da venda do hipermercado que faz parte do projecto “LeTerrazze”; referente a esta transação foi apresentada uma garantia bancária no valor de kEuro 4.964.

O montante de kEuro 3.236 relativo a cheques prenda corresponde aos depósitos recebidos até à data da demonstração da posição financeiraderivados da venda de cheques prenda deduzido do valor relativo aos cheques prenda expirados e compensados até essa data. O Grupo segue oprocedimento de reconhecer uma conta a pagar pela venda de cheques prenda, sendo a mesma regularizada quando o cheque é compensado pelolojista (reconhecendose nestes casos igualmente a comissão cobrada pela venda do mesmo) ou quando a data limite dos cheques prenda expira(nestes casos o proveito reconhecido é no montante do cheque prenda expirado).

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal dasactividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2010, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidas correspondeaproximadamente ao seu justo valor.

O saldo de outros credores acima referido apresenta um prazo médio de pagamento inferior a 90 dias.

27 OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Encargos financeiros a liquidar 8.259 9.937Remunerações a liquidar 14.752 17.074Imposto municipal sobre imóveis a liquidar 3.663 3.647Serviços de terceiros a liquidar 11.835 16.988Margem de condominio 4.122 4.357Acerto preço CascaisShopping 1.480 1.480Imobilizado a facturar por terceiros 11.114 22.633Direitos de ingresso debitados antecipadamente 1.457 1.102Custos a liquidar referentes a garantia de rentabilidade concedida 777 1.440Rendas fixas debitadas antecipadamente 10.231 9.805Outros 11.391 13.394

79.081 101.857

As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, incluem os montantes de kEuro 1.841 e kEuro 4.073, respectivamente, relativos aprémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serão pagos dois anos após a sua atribuição e desde que os colaboradores emcausa se encontrem nessa data ainda a trabalhar para o Grupo. Estes prémios serão até à data do correspondente pagamento, ajustados em funçãoda variação anual do “Net Asset Value” (“NAV”) do Grupo. Estes prémios são, a partir de 2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstraçãodos resultados, ao longo de três anos (entre o ano da atribuição e o ano do pagamento), pelo montante bruto atribuído a esses colaboradores. Oeventual ajuste posterior, derivado da variação do “NAV”, é registado no exercício em que a variação ocorra.

57SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

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27 OUTROS PASSIVOS CORRENTES (continued)

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os montantes de kEuro 11.114 e kEuro 22.633, respectivamente, respeitam à estimativa efectuada peloConselho de Administração para encargos assumidos com os investimentos efectuados em propriedades de investimento e cujas facturas não seencontravam ainda recepcionadas àquelas datas.

28 PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE EM CONTAS A RECEBER

O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade em contas a receber durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009foi o seguinte:

2010——————————————————————————————————————————————————————————————————

Saldo em Utilizações Alteração de Conversão Saldo em31.12.09 Reforço e anulações Perímetro Cambial 31.12.10

Perdas de imparidade em contas a receber:Clientes (Nota 12) 21.684 5.629 (7.578) – 270 20.005Outros devedores (Nota 11 e 13) 293 – (285) – – 8

21.977 5.629 (7.863) – 270 20.013Outras provisões para riscos e encargos:Riscos e encargos diversos 470 1.975 (76) – 90 2.459

22.447 7.604 (7.939) – 360 22.472

2009——————————————————————————————————————————————————————————————————

Saldo em Utilizações Alteração de Conversão Saldo em31.12.08 Reforço e anulações Perímetro Cambial 31.12.09

Perdas de imparidade em contas a receber:Clientes 17.351 6.344 (1.650) (826) 465 21.684Outros devedores 355 21 (83) – – 293

17.706 6.365 (1.733) (826) 465 21.977Outras provisões para riscos e encargos:Riscos e encargos diversos 109 170 – 181 10 470

17.815 6.535 (1.733) (645) 475 22.447

As perdas de imparidade em contas a receber estão deduzidas ao valor do corres-pondente activo.

29 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

As prestações de serviços nos exercícios de 2010 e 2009 foram como segue:

2010 2009

Prestações de serviços:Rendas fixas 217.814 211.169Rendas variáveis 9.308 7.609Aluguer de espaços comuns 7.844 6.931Despesas comuns 82.958 82.817Serviços de gestão e administração 34.900 31.490Exploração de Parques de estacionamento 15.889 10.147Outros 16.144 15.666

384.857 365.829

58SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

30 VARIAÇÃO DE VALOR DAS PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

O detalhe da variação de valor das propriedades de investimento nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte:

2010 2009

Transferência de em curso (Nota 7) 4.043 12.070Variação de justo valor entre anos nas Propriedades de investimento em curso (Nota 7) 12.621 4.897Variação de justo valor entre anos (Nota 7):– Ganhos 55.834 40.714– Perdas (50.462) (343.095)Variação de justo valor nos contratos de “fit-out” (Nota 7) (1.147) (92)

20.889 (285.506)

31 OUTROS RENDIMENTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros rendimentos operacionais nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte:

2010 2009

Direitos de ingresso 4.930 4.563Cogeração 4.063 3.367“Development fees” 3.653 5.112Outros 9.297 4.490

21.943 17.532

32 PERDAS DE IMPARIDADE E ABATES

As perdas de imparidade reconhecidas nos exercícios de 2010 e 2009 têm o seguinte detalhe:

2010 2009

Perdas de imparidade de goodwill (Nota 9) – 3.324Abates e Perdas de imparidade em outras propriedades deinvestimento em desenvolvimento (Nota 7) 30.822 6.480

30.822 9.804

Os “Abates e perdas de imparidade” em outras propriedades de investimento em desenvolvimento” respeitam a perdas de imparidade para algumasdas propriedades actualmente em desenvolvimento, em relação às quais existem algumas incertezas quanto à sua viabilidade futura.

33 OUTROS GASTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros gastos operacionais nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte:

2010 2009

Imposto sobre imóveis 8.984 5.106Compensações pagas a lojistas 1.743 4.806Outros 9.093 6.327

19.820 16.239

59SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

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34 RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

2010 2009

Gastos:Juros suportados 63.418 77.143Imposto de selo nos financiamentos 463 682Diferenças de câmbio desfavoráveis 2.419 342Outros 5.298 4.721

71.598 82.888Resultados financeiros (61.726) (76.337)

9.872 6.551

Rendimentos:Juros obtidos 4.096 5.137Diferenças de câmbio favoráveis 4.703 495Outros 1.073 919

9.872 6.551

35 RESULTADOS RELATIVOS A EMPRESAS ASSOCIADAS

Os resultados relativos a empresas associadas têm a seguinte composição:

2010 2009

Resultados relativos a empresas associadas (Nota 5):Apropriação do resultado líquido 521 (9.044)Perdas de imparidade em associadas – (833)

521 (9.877)

36 RESULTADOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS

Os resultados relativos a investimentos têm a seguinte composição:

2010 2009

Ganhos derivados das contribuições em espécie para a Sierra BV (Nota 6):Plaza Mayor Shopping – 154Ganhos obtidos na alienação para a Sierra BV:Mediterranean Cosmos (Nota 6) – 284Ganhos obtidos na alienação para o Sierra Portugal Fund:LeiriaShopping (Nota 6) 2.159 –“Goodwill” gerado no aumento de capital com variação de percentagem (1.768) –Alienação Alexa (reversão Goodwill) (2.622) –Alienação MC Property Management S.A. (Nota 6) (48) –Alienação da Pylea SA (Nota 6) 4.483 1.412Alienação 12% das quotas do Fundo D Pedro I (Nota 6) – 2.466Alienação 84% das quotas do Fundo D Pedro II (Nota 6) – 2.177Estimativa de gasto em relação à garantia de rentabilidade concedida aoscompradores das quotas dos Fundos Dom Pedro – (1.440)Acerto de preço na alienação de 50% do Loureshopping – (12)Acerto de preço na alienação do Lima Retail Park – (11)Resultado da insolvência da Avenida M40 (Nota 6) – 15.866Acerto de preço na alienação da Torre Ocidente (637) –Acerto de preço na alienação da Torre Oriente (9) –Outros 1.413 (90)

2.971 20.806

60SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 63: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

37 LOCAÇÕES OPERACIONAIS

Nas locações operacionais em que o Grupo age como locador, os pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) reconhecidos comoproveitos, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, ascenderam a kEuro 217.814 e kEuro 211.169, respectivamente (Nota29).

Adicionalmente, à data de 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o Grupo tinha celebrado, como locador, contratos de locação operacional, cujospagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) se vencem como segue:

31.12.10 31.12.09

Vencíveis em N.1 211.258 213.989Vencíveis em N.2 197.433 198.003Vencíveis em N.3 177.035 177.342Vencíveis em N.4 148.349 152.273Vencíveis em N.5 118.634 122.258Vencíveis após N.5 94.515 102.236

947.224 966.101

Nas locações operacionais em que o Grupo age como locatário, os pagamentos mínimos de locação reconhecido como custo durante os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 ascenderam a kEuro 4.024 e kEuro 5.187 respectivamente.

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2010, o Grupo tinha celebrado, como locatário, contratos de locação operacional, cujos pagamentosmínimos de locação se vencem como segue:

31.12.10 31.12.09

Vencíveis em N.1 4.405 6.430Vencíveis em N.2 3.105 3.914Vencíveis em N.3 1.259 2.762Vencíveis em N.4 545 1.191Vencíveis em N.5 251 335Vencíveis após N.5 97 70Contratos renovados automaticamente 329 316

9.991 15.018

61SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 64: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

38 PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2010 e 2009, para além dos financiamentos obtidos deaccionistas, mencionados na Nota 20, podem ser detalhados como segue:

Saldos————————————————————————————————————————————————————————

Contas a receber Contas a pagar Outras dívidas————————————————— ————————————————— —————————————————

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Empresa – Mãe e relacionadasModelo Continente Hipermercados, S.A. 167 102 253 779 (651) (641)Sesagest – Proj.Gestão Imobiliária,SA – – – – – (91)Sport Zone – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. 33 101 – 78 (419) (384)Infofield – Informática, S.A. 21 38 – 50 (50) (68)Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. 67 17 19 277 (331) (261)Raso – Viagens e Turismo,S.A 9 13 154 269 (22) (20)Zippy – Comércio e Distribuição 32 5 – – (100) (53)Estêvão Neves – Hipermercados Madeira,S.A 43 – 2 – 17 15Sonae SGPS, S.A. – – 220 481 – –MDS – Corrector de Seguros,SA 3 58 – – – –Sonaecom – Serviços de Comunicação,SA 44 236 252 334 (105) (164)Continente Hipermercados,SA – 1 – – – –Digitmarket – Sistemas de Informação,SA – – – – 147 128Contimobe – Imobil. Castelo Paiva,SA 670 834 – – – –Alexa Asset Gmbh & Co KG 670SMP – Serv Manutenção Planeamento – – 66 215 (213) –Media Plannig,SA – – – – – –Sierra Portugal Real Estate 412 5,161 2,300 2,413 (59) 94

2.171 6.566 3.266 4.896 (1.786) (1.445)

Empresas associadas e controladas conjuntamenteModelo Continente Hipermercados, S.A. 235 119 1 6 – –Sesagest – Proj.Gestão Imobiliária,SA 207 245 – – – –Contimobe – Imobil. Castelo Paiva,SA 103 169 – – – –SMP – Serv Manutenção Planeamento – – – 27 – –

545 533 1 33 – –

62SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 65: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

38 PARTES RELACIONADAS (continued)

Transacções———————————————————————————————————————————————————————

Vendas e prestações Compras ede serviços serviços obtidos Juros suportados

————————————————— ————————————————— —————————————————31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Empresa – Mãe e relacionadasModelo Continente Hipermercados, S.A. 7.533 7.724 (224) (253) – –Modelo – Dist. de Materias de Construção, SA 949 1.149 2 1 – –Sport Zone – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. 5.194 5.287 48 69 – –Infofield – Informática, S.A. 932 1.207 40 47 – –Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. 5.087 5.014 29 94 – –Raso – Viagens e Turismo,S.A 303 317 (898) (1.511) – –Zippy – Comércio e Distribuição 1.297 1.167 5 5 – –Estêvão Neves – Hipermercados Madeira,S.A 895 894 – – – –Sonae SGPS, S.A. – – – (709) – –Sonaecom – Serviços de Comunicação,SA 942 1.152 (2.456) (2.057) – –Solinca III – Health &Fitness,SA 975 952 166 213 – –Modalfa – Comercio e Serviços 621 653 – – – –Troiaresort – Investimentos Turisticos,SA 140 208 – 1 – –Spel Serviços Auto,SA 31 278 – 3 – –Martimope – Emoreendimentos Turisticos,SA 609 605 20 18 – –Pharmacontinente – Saúde e Higiene S.A. 459NA – Comercio e Artigos de Desporto 528 5Sierra Portugal Real Estate 4.355 4.483 92 69 – –SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 1”) – – – – 212 236SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 2”) – – – – 170 189

30.850 31.090 (3.171) (4.010) 382 425

Empresas associadas e controladas conjuntamenteModelo Continente Hipermercados, S.A. 324 360 – (1) – –SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 1”) – – – – 4 242SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 2”) – – – – 3 193

324 360 – (1) 7 435

A remuneração do Conselho de Administração da empresa mãe nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 tem a seguintecomposição:

2010 2009

Remuneração fixa 1.613 2.145Remuneração variável 2.610 1.491

4.223 3.636

Os honorários totais facturados pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, ascenderam a kEuro 436, os quais incluem o montante de kEuro221 relativos à revisão das contas e os montantes de kEuro 136, kEuro 65 e kEuro 13, relativos a serviços de garantia de fiabilidade, consultoria fiscale outros serviços, respectivamente.

63SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 66: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

39 PASSIVOS CONTINGENTES E GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2010, os principais passivos contingentes do Grupo respeitavam às seguintes situações:

> Durante 2010, a subsidiária Gli Orsi foi notificada pela Administração fiscal italiana no pagamento de imposto sobre o rendimento no montantede kEuro 10.587. Esta notificação foi reclamada pelo Grupo, sendo que para a prossecução da mesma por via judicial, o Grupo teve de efectuarum adiantamento no montante de kEuro 3.180.

O Grupo, baseado em pareceres fiscais obtidos de entidades especializadas, entende que o risco de este processo ser desfavorável não é provávelpelo que não foi constituída qualquer provisão para o mesmo.

> Durante 2009, a participada Larissa (detida a 50% pelo Grupo) foi notificada pelo município de Larissa para o pagamento de uma multa nomontante de kEuro 11.000 (kEuro 5.500 para o Grupo) por construções adjacentes ao centro comercial que não estavam expressamentepermitidas na licença. A participada reclamou esta notificação, tendo em 2010 o Tribunal deliberado e seu favor. O Município de Larissa contudocontestou a decisão.

O Grupo, suportado no parecer dos seus assessores jurídicos entende o risco de este processo ser desfavorável não é provável pelo que não foiconstituída qualquer provisão para o mesmo.

> Durante 2009, a participada Project Sierra Spain 3, que se encontrava a desenvolver o projecto Pulianas decidiu resolver o contracto em vigor esolicitou a devolução do adiantamento efectuado para a compra do terreno no montante de kEuro 10.765 que foi recebido em 2010. O vendedordo terreno intentou contudo um processo contra a participada pelo montante de kEuro 12.555, o qual foi contrareclamado pela mesma. A Ikeaintentou igualmente contra a Project Sierra Spain 3 um processo por perda de lucros no montante de kEuro 13.262, o qual se encontra em curso.

O Grupo, suportado no parecer dos seus assessores jurídicos, entende existem argumentos bastante sólidos para a rescisão existindo umaprobabilidade razoável de o processo ser favorável ao Grupo, pelo que não foi constituída qualquer provisão para os mesmos.

> A participada Park Avenue, decidiu rescindir o contrato de locação para o desenvolvimento de um projecto na Grécia denominado GalatsiShopping, prestou ao locador, uma garantia bancária de kEuro 14.500 (kEuro 7.250 para o Grupo), para o bom pagamento das rendas cujopagamento foi suspenso em Dezembro de 2008. As rendas acrescidas no projecto até 31 de Dezembro de 2010, cobertas por esta garantiaascendiam a aproximadamente kEuro 8.000 (kEuro 4.000 para o Grupo). Este projecto foi, conforme referido na Nota 7, abatido no exercício de2010, pelo que as rendas acrescidas até 31 de Dezembro de 2010 foram assumidas como custo. Não foi contudo constituída qualquer provisãopara o valor remanescente da garantia bancária, por ser entendimento do Grupo que lhe assistem argumentos válidos para a rescisão docontrato e como tal as rendas remanescentes não serão devidas.

Por outro lado, foi prestada uma garantia (solidária) ao município, no montante de kEuro 50,000 (kEuro 25.000 para o Grupo), para boaexecução da construção do projecto, em relação à qual o Grupo entende ter argumentos sólidos que justificam a sua rescisão do projecto e comotal não foi constituída qualquer provisão para a mesma.

> Durante 2010 a subsidiária Sierra Investments SGPS S.A. prestou uma garantia à administração fiscal portuguesa, no montante de kEuro 5.556,para fazer face à reclamação apresentada pela Sonae Sierra em relação a uma notificação em sede de imposto sobre o rendimento recebida. Nãofoi registada pelo Grupo nenhuma provisão por ser entendimento que o risco desta contingência não é provável.

Adicionalmente, em 31 de Dezembro existiam as seguintes garantias bancárias prestadas pelo Grupo a terceiros:

31.12.10

Garantias bancárias prestadas:por processos fiscais em curso 3.816por processos judiciais em curso 167por bom cumprimento da construção de vários projectos 20.992Outros 1.035

26.010

Não foi constituída qualquer provisão para fazer face aos compromissos de construção/desenvolvimento de projectos, por os mesmos estaremrelacionados com investimentos futuros.

Relativamente às garantias bancárias relativas a processos fiscais, não foi registada pelo Grupo nenhuma provisão por ser entendimento que o riscodos mesmos não é provável.

64SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 67: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

40 COMPROMISSOS NÃO REFLECTIDOS NO BALANÇO

No âmbito da alienação de 49,9% das acções da Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV (Sierra BV) a um grupo de Investidores,ocorrida em 2003, a Sonae Sierra vinculouse a assegurar a revisão do preço de transmissão destas acções no caso de ocorrer uma alienação paraterceiros de alguns dos centros comerciais detidos por participadas da Sierra BV, desde que verificadas determinadas circunstâncias.

Essa alienação pode tomar a forma de venda do activo ou venda das acções da sociedade que, directa ou indirectamente, detém o activo.

A revisão de preço será feita pela Sonae Sierra às Luxcos ou à Sierra BV no caso de, na venda relevante, terem sido efectuados descontosrelacionados com impostos diferidos sobre mais valias.

A revisão de preço será afectada pela percentagem de capital na sociedade detentora do activo, pela percentagem de detenção dos Investidores naSierra BV (e, no caso de venda de acções, ajustado por um desconto de 50%) e está limitada a:

(i) no caso de venda de activos, ao valor máximo de kEuro118.258;

(ii) no caso de venda das acções da sociedade que directa ou indirectamente detém o activo, ao valor máximo de kEuro 59.129;

(iii) no caso de venda de acções da sociedade que, directa ou indirectamente, detém o activo,a revisão de preço, somada com o preço de venda,não poderá ser superior à respectiva proporção do NAV (“Net Asset Value”).

Garantias semelhantes foram prestadas pela Sonae Sierra em relação às sociedades transferidas para a Sierra BV após 2003.

Estas garantias são válidas durante o período em que se mantenham os actuais acordos com os restantes accionistas da Sierra BV.

A Sonae Sierra tem ainda o direito de apresentar uma proposta para a aquisição do activo ou das acções em causa antes daquele ou destas seremadquiridos por terceiros.

É entendimento do Grupo que a venda directa de um activo em Portugal não é atractiva por sobre ela incidirem ónus que não serão suportados se avenda se efectuar através da alienação de acções da sociedade que detém o activo.

Salientase igualmente que a Sonae Sierra prestou garantias semelhantes ao ING aquando da alienação de 50% do Vasco da Gama àquela entidade.

41 DIVIDENDOS

Os dividendos por conta do resultado liquido de 2009 atribuídos aos accionistas da Sonae Sierra, ascenderam, de acordo com a deliberação daAssembleia Geral da empresa mãe, datada de 11 de Março de 2010, a kEuro 27.312 (Euro 0,84/acção), tendo os mesmos sido pagos em 2010.

Para os dividendos a distribuir referentes ao exercício de 2010, o Conselho de Administração propõe que seja pago um dividendo de kEuro 23.735(Euro 0,73/acção). Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas em Assembleia Geral e não foi incluído como passivo nas demonstraçõesfinanceiras anexas.

42 RESULTADOS POR ACÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado liquido dividido pelo número médio ponderado deacções ordinárias da Sonae Sierra durante o período, tendo sido calculado como segue:

2010 2009

Resultado para efeito de cálculo dos resultado líquido por acção básico (resultado líquido do exercício) 8.694 (110.986)Número de acções 32.514.000 32.514.000

Resultado por acção (Euro) 0,27 (3,41)

A Sonae Sierra não tem acções potenciais diluídas e por essa razão o resultado por acção diluído é idêntico ao resultado básico por acção.

65SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

43 SEGMENTOS OPERACIONAIS

O Grupo adoptou pela primeira vez em 2009 a norma IFRS 8 – “Segmentos operacionais” a qual requer que a informação por segmentos divulgadaseja a utilizada internamente pelos órgãos de gestão do Grupo.

Conforme apresentado no Relatório de Gestão os segmentos utilizados pelos órgãos de gestão do Grupo são os seguintes:

> Sierra Investments

> Sierra Developments

> Sierra Management

> Sonae Sierra Brazil

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a informação por segmentos reportável da Sonae Sierra ao nível das rubricas da Demonstração dos Resultadospode ser detalhada como segue:

31.12.10 31.12.09

Margem Operacional LíquidaSierra Investments 113.702 114.476Sierra Developments (42.117) (64.170)Sierra Management 6.027 5.357Sonae Sierra Brazil 26.157 18.716Reclassificações e ajustamentos 19.673 34.414

Consolidado (1) 123.442 108.793

Resultado directo antes de impostosSierra Investments 64.522 62.984Sierra Developments (44.508) (69.264)Sierra Management 6.031 6.043Sonae Sierra Brazil 23.322 14.147Reclassificações e ajustamentos 23.423 40.263

Consolidado 72.790 54.173Resultado indirecto antes de impostosSierra Investments (17.186) (157.007)Sonae Sierra Brazil 24.343 30.670Reclassificações e ajustamentos (20.142) (61.894)

Consolidado (12.985) (188.231)Imposto sobre o rendimento . Imposto diferidoSierra Investments (34.489) 24.412Sierra Developments 3.212 (395)Sierra Management (2.521) (2.378)Sonae Sierra Brazil (14.029) (9.230)Reclassificações e ajustamentos (3.284) 10.663

Consolidado (1) (51.111) 23.072Resultado líquido do exercícioSierra Investments 12.847 (69.611)Sierra Developments (41.296) (69.659)Sierra Management 3.510 3.665Sonae Sierra Brazil 33.636 35.587Reclassificações e ajustamentos (3) (10.968)

Consolidado 8.694 (110.986)

(1) A reconciliação com as contas estatutárias é apresentada nos mapas seguintes.

66SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

43 SEGMENTOS OPERACIONAIS (continued)

A rubrica de “Reclassificações e ajustamentos” pode ser analisada como segue:

Margem Operacional Resultado directo Resultado indirecto Imposto sobre o rendimento Resultado líquidoLíquida antes de impostos antes de impostos + Imposto diferido do exercício

————————————————— ———————————————— ———————————————— ———————————————— ————————————————31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Reclassificação valor criadonos projectos consideradosna Sierra Developments (1) 23.485 41.539 23.485 41.539 (20.201) (47.542) (3.285) 6.003 (1) –Antecipação de Margens (2) – – – – – (17.048) – 5.195 – (11.853)Eliminação de intragrupo (6.532) (7.003) – (703) – 703 – – – –Outros 2.720 (122) (62) (573) 59 1.993 1 (535) (2) 885

Reclassificações e ajustamentos 19.673 34.414 23.423 40.263 (20.142) (61.894) (3.284) 10.663 (3) (10.968)

(1) Durante um período máximo de 2 anos após a data de abertura dos shopings ou se, anterior, até à data de venda para terceiros, a SierraDevelopments reconhece na Margem Operacional o valor criado nos activos que tenham sido alienados à Sierra Investments; estes valores sãodepois reconhecidos no consolidado nas rúbricas “Resultado indirecto antes de impostos” e “Impostos diferidos”.

(2) A Sierra Development reconheceu em 2008 uma estimativa das perdas a ocorrer em 2009.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a informação por segmentos reportável da Sonae Sierra ao nível das rubricas da posição financeira pode serdetalhada como segue:

31.12.10 31.12.09

Propriedades de investimentoSierra Investments 1.910.802 1.995.363Sonae Sierra Brazil 433.772 328.273Propriedades de investimento em curso e outras (Sierra Investments e Brasil) (59.658) (19.027)

Consolidado (1) 2.284.916 2.304.609

Empréstimos bancáriosSierra Investments 1.062.757 1.139.137Sierra Developments 9.320 33.315Sonae Sierra Brazil 41.004 32.768Empréstimo bancário na Sonae Sierra SGPS 85.194 90.000Outros (184) 1

Consolidado (1) 1.198.091 1.295.221

Impostos diferidos passivosSierra Investments 238.206 220.369Sierra Developments 4.063 4.464Sonae Sierra Brazil 63.561 47.089Outros (1.203) 310

Consolidado 304.627 272.232

(1) A reconciliação com as contas estatutárias é apresentada nos mapas seguintes.

67SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 70: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

43 SEGMENTOS OPERACIONAIS (continued)

A reconciliação da informação por segmentos com a informação das demonstrações financeiras anexas detalhase como segue:

Demonstração dos resultados

31.12.10 31.12.09

Margem Operacional Líquida – segmentos 123.442 108.793Ajustamento MEP (1) (10.946) (9.948)Ajustamento método proporcional (2) 70.343 69.690Resultado indirecto antes impostos:Variação no justo valor das Propriedades de Investimento 20.889 (285.506)Outros resultados indirectos (4.159) (514)Amortizações. abates e perdas de imparidade (33.181) (12.150)Custos de comercialização e direitos de ingresso na abertura (3) 528 (1.572)Retenção de impostos referente a juros e dividendos (386) (660)Outros 436 (2.244)

Resultados operacionais conforme Demonstrações Financeiras consolidadas 166.966 (134.111)

Imposto sobre o rendimento . Impostos diferidos – segmentos (51.111) 23.072Ajustamento MEP (1) 1.628 (3.552)Ajustamento método proporcional (2) (25.202) 16.447Imparidade do Goodwill – 4.099Outros (60) (453)

Imposto sobre o rendimento conforme Demonstrações Financeiras consolidadas (74.745) 39.613

(1) As empresas associadas são incluídas nas contas consolidadas estatutárias pelo método de Equivalência patrimonial enquanto que nas contas degestão são integradas pelo método proporcional.

(2) As empresas detidas pelo grupo a menos de 100% e mais de 50% são consolidadas pelo método proporcional nas contas de gestão e pelo métodointegral nas contas estatutárias.

(3) Os custos de comercialização e os direitos de ingresso são considerados nas contas de gestão no Resultado indirecto.

68SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

43 SEGMENTOS OPERACIONAIS (continued)

Demonstração da Posição Financeira

31.12.10 31.12.09

Propriedades de investimento – segmentos 2.284.916 2.304.609Ajustamento MEP (1) (219.736) (165.182)Ajustamento método proporcional (2) 1.236.445 1.253.153Goodwill (3) (37.869) (38.454)Outros (1) –

Propriedades de investimento conforme Demonstrações Financeiras consolidadas 3.263.755 3.354.126

Empréstimos bancários – segmentos 1.198.091 1.295.221Ajustamento MEP (1) (126.896) (95.512)Ajustamento método proporcional (2) 591.408 640.076Custos de financiamento (10.441) (12.297)Linhas de Curto prazo (4) 194 37.164Outros 21 (555)

Empréstimos bancários – correntes e não correntes (conforme Demonstrações Financeiras consolidadas) 1.652.377 1.864.097

(1) As empresas associadas são incluídas nas contas consolidadas estatutárias pelo método de Equivalência patrimonial enquanto que nas contas degestão são integradas pelo método proporcional.

(2) As empresas detidas pelo grupo a menos de 100% e mais de 50% são consolidadas pelo método proporcional nas contas de gestão e pelo métodointegral nas contas estatutárias.

(3) Sierra Investments inclui o Goodwill na rúbrica “Propriedades de Investimento”.

(4) As contas de gestão apresentam as linhas de curto prazo na rúbrica “Caixa”.

O número médio de colaboradores em 2010 e 2009 por segmento operacional pode ser resumido como segue:

2010 2009

Sierra Investments 15 14Sierra Developments 86 101Sierra Management 398 409Sonae Sierra Brazil 74 64Não alocados 237 254

810 841

É apresentada em anexo a principal informação relativa aos contributos por segmentos de negócio e geográficos existentes em 31 de Dezembro de2010 e 2009.

69SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Anexo a� s demonstrac�o� es financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

44 EVENTOS SUBSEQUENTES

No dia 2 de Fevereiro de 2011, a entidade controlada conjuntamente Sonae Sierra Brasil S.A., sociedade constituída ao abrigo do direito Brasileiro,iniciou nesta data, na qualidade de emissora e ofertante, sob a coordenação do banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., do Banco ITAÚBBA S.A. e do Banco J.P. Morgan S.A., a oferta pública de distribuição primária de 21.739.130 ações ordinárias de emissão da Companhia, todasnominativas, escriturais e sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ónus ou encargos, ao preço de R$20,00 por acção, no total deR$ 434.782.600,00.

No dia 28 de Fevereiro de 2011, o Grupo concretizou o processo de alienação das propriedades de investimento detidas pelas suas subsidiárias, ElRosal (Ponferrada) e Plaza Eboli (Madrid), pelo montante de kEuro 120.000, valor pelo qual se encontram reconhecidas na demonstração da posiçãofinanceira em 31 de Dezembro de 2010.

45 APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 4 de Março de 2011. Contudo asmesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

Maia, 4 de Março de 2011

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Fernando Maria Guedes Machado Antunes OliveiraPresidente Não-Executivo Presidente executivo

Ana Maria Guedes Antunes de Oliveira José Edmundo Medina Barroso de FigueiredoVogal Executivo Vogal Executivo

Ângelo Ribeirinho Paupério Mark Robin PrestonVogal Não-Executivo Vogal Não-Executivo

João Eduardo LupiCorreia de Sampaio Neil Leslie JonesVogal Executivo Vogal Não-Executivo

José Manuel Baeta Tomás Nicholas Richard ScarlesVogal Executivo Vogal Não-Executivo

Pedro José D’Hommée CaupersVogal Executivo

70SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Demonstrac�o� es da posic�a� o financeira em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009(Montantes expressos em milhares de Euro)

ACTIVO Notas 31.12.10 31.12.09

Activos não correntes:Investimentos em empresas do grupo e associadas 3 718.696 777.818Empréstimos concedidos a empresas do grupo 4 152.091 297.954

Total de activos não correntes 870.787 1.075.772

Activos correntes:Empréstimos concedidos a empresas do grupo 4 22.924 26.979Outras dívidas de terceiros 5 337.219 5.439Estado e outros entes públicos 6 305 2.061Outros activos correntes 7 67 473Caixa e equivalentes de caixa 8 3.466 237

Total de activos correntes 363.981 35.189

Total do activo 1.234.768 1.110.961

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio:Capital social 9 162.245 162.245Reservas Legais 57.329 57.329Outras Reservas 187.160 186.824Resultados Transitados 495.875 495.875Resultado líquido do período 162.535 27.647

Total do capital próprio 1.065.144 929.920

Passivo:Passivo não corrente:Empréstimos obrigacionistas – líquidos da parcela de curto prazo 10 74.760 74.652

Total de passivos não correntes 74.760 74.652

Passivo corrente:Empréstimos bancários de curto prazo 11 10.194 52.171Empréstimos obrigacionistas – parcela de curto prazo 10 (108) (102)Empréstimos obtidos de empresas do grupo 12 77.863 45.638Outras dívidas a terceiros 13 3.211 4.273Estado e outros entes públicos 6 893 59Outros passivos correntes 14 2.811 4.350

Total de passivos correntes 94.864 106.389

Total do capital próprio e do passivo 1.234.768 1.110.961

O Anexo faz parte integrante da Demonstrac�a� o da Posic�a� o Financeira do exerci�cio findo em 31 de Dezembro de 2010.

O Te� cnico Oficial de Contas O Conselho de Administrac�a�o

71SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrac�o� es de resultados por naturezas para osperi�odos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009(Montantes expressos em milhares de Euro)

Notas 31.12.10 31.12.09

Proveitos operacionais:Outros proveitos operacionais 33 9

Total de proveitos operacionais 15 33 9

Custos operacionaisFornecimentos e serviços externos (377) (358)Custos com o pessoal (1.065) (1.373)Outros custos operacionais 16 (161) (125)

Total de custos operacionais (1.603) (1.856)

Resultados operacionais (1.570) (1.847)Proveitos e ganhos financeiros 17 3.798 10.998Custos e perdas financeiras 17 (4.620) (8.415)

Resultados financeiros (822) 2.583Resultados relativos a investimentos 17 164.135 26.669

Resultado antes de impostos 161.743 27.405Imposto sobre o rendimento 18 792 242

Resultado depois de impostos 162.535 27.647

Resultado líquido do período 162.535 27.647

O Anexo faz parte integrante destas Demonstrac�o� es dos Resultados do exerci�cio findo em 31 de Dezembro de 2010.

O Te� cnico Oficial de Contas O Conselho de Administrac�a�o

72SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrac�o� es do rendimento integral para osperi�odos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009(Montantes expressos em milhares de Euro)

Notes 31.12.10 31.12.09

Resultado do período 162.535 27.647Variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados de cobertura – –Imposto diferido relativo à variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados – –Outros – –

Outro rendimento integral do período – –Total rendimento integral do período 162.535 27.647

O anexo faz parte integrante destas demonstrac�o� es do Rendimento Integral do exerci�cio findo em 31 de Dezembro de 2010.

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73SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Demonstrac�o� es das alterac�o� es no capital pro� prio paraos peri�odos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009(Montantes expressos em milhares de Euro)

Reservas

Capital Reservas Outras Resultados ResultadoNotas Social legais Reservas Transitados líquido Total

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 162.245 57.329 178.680 495.875 54.964 949.093Aplicação do resultado de 2008:Transferência para reserva legal – – 8.143 (8.143) – –Dividendos distribuídos – – – (46.820) – (46.820)Transferência para resultados transitados – – – 54.964 (54.964) –Resultado líquido do período findoa 31 de Dezembro de 2009 – – – – 27.647 27.647

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 162.245 57.329 186.824 495.875 27.647 929.920

Saldo em 1 de Janeiro de 2010 9 162.245 57.329 186.824 495.875 27.647 929.920Aplicação do resultado de 2009:Transferência para outras reservas 20 – – 336 (336) – –Dividendos distribuídos 20 – – – (27.311) – (27.311)Transferência para resultados transitados – – – 27.647 (27.647) –Resultado líquido do período findoa 31 de Dezembro de 2010 – – – – 162.535 162.535

Saldo em 31 de Dezembro de 2010 162.245 57.329 187.160 495.875 162.535 1.065.144

O Anexo faz parte integrante destas Demonstrac�o� es das alterac�o� es no Capital Pro� prio do exerci�cio findo em 31 de Dezembro de 2010.

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74SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias

Demonstrac�a� o dos fluxos de caixa para os peri�odosfindos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009(Montantes expressos em milhares de Euro)

31.12.10 31.12.09

Actividades operacionaisPagamentos ao Pessoal 1.744 1.169

Fluxo Gerado Pelas Operações (1.744) (1.169)Pagamento/recebimento imposto sobre o rendimento (1.850) (1.039)Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (444) (167)

Fluxo das actividades operacionais [1] (338) (297)

Actividades de investimentoRecebimentos provenientes de:Juros e Proveitos Similares 3.631 12.339Dividendos Recebidos 14.521 26.669Variação de empréstimos concedidos 34.382 –

52.534 39.008

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros 6.500 –Variação de empréstimos concedidos – 122.354

6.500 122.354

Fluxo das actividades investimento [2] 46.034 (83.347)

Actividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:Empréstimos bancários obtidos – 37.171Variação de empréstimos obtidos do grupo 32.225 –

32.225 37.171

Pagamentos respeitantes a:Juros e custos similares 5.404 12.018Dividendos Pagos 27.312 46.820Empréstimos bancários obtidos 41.977 –Variação de empréstimos obtidos – accionistas – (175.174)

74.693 234.012

Fluxo das actividades de financiamento [3] (42.468) (196.841)

Variação de caixa e seus equivalentes 3.229 (280.485)

Efeito das diferenças de cambio – –

Caixa e seus equivalentes início periodo 237 280.722

Caixa e seus equivalentes no fim do período 3.466 237

Variação de caixa e equivalentes de caixa 3.229 (280.485)

O Anexo faz parte integrante desta Demonstrac�a� o dos Fluxos de Caixa do exerci�cio findo em 31 de Dezembro de 2010.

O Te� cnico Oficial de Contas O Conselho de Administrac�a�o

75SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Sonae Sierra, SGPS, SA. (“Empresa”), é uma sociedade anónima, com sede em Lugar do Espido – Via Norte que tem como objecto social a gestãode participações sociais.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro, sendo esta divisa igualmente a moeda funcional da Empresa, dado que esta é adivisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que a Empresa opera.

A Empresa, preparou igualmente demonstrações financeiras consolidadas, as quais são apresentadas em separado e apresentam de uma formamais apropriada a posição financeira, o rendimento integral das suas operações e os seus fluxos de caixa do conjunto formado pela Empresa e suassubsidiárias e associadas.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”), tal comoadoptadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2010. Estas correspondem às NormasInternacionais de Relato Financeiro emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas peloInternational Financial Reporting Interpretation Committee (“IFRIC”) ou pelo anterior Standing Interpretation Committee (“SIC”), que tenhamsido adoptadas na União Europeia.

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo históricoexcepto para os instrumentos financeiros que se encontram registados pelo justo valor, a partir dos livros e registos contabilísticos daEmpresa, mantidos de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia.

Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras anexas

Até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas,interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória ao exercício económico da Empresa iniciado em 1 de Janeiro de 2010:

Data de eficácia (exercícios iniciados em ou após)

IFRS 3/IAS 27 (Revised 2008) 01-Jul-09IFRS 1 Revised - First Time Adoption of IFRS 01-Jan-10Improvements to IFRS (2009) (*) 01-Jan-10Amendments to IFRS 1 - Additional exemptions for First Time Adopters 01-Jan-10Amendments to IFRS 2 - Group Cash - settled Share - based payments transactions 01-Jan-10IFRIC 12 - Service concession arrangements 01-Jan-10IFRIC 15 – Agreements for the construction of Real Estate 01-Jan-10IFRIC 16 – Hedges of a Net Investment in a Foreign Operation 01-Jul-09IFRIC 17 – Distribution of Non-cash Assets to Owners 01-Jul-09IFRIC 18 – Transfer of assets from customers 01-Jul-09Amendments to IFRIC 9 and IAS 39 – Embedded Derivatives 01-Jul-09

(*) Improvements to IFRS (2009), inclui a revisão de 12 normas/interpretações contabilísticas

Todas as normas acima foram aplicadas pela primeira vez pela Empresa em 2010, não tendo da adopção das mesmas, resultado impactosretrospectivos significativos nas demonstrações financeiras anexas.

As seguintes normas contabilísticas e interpretações, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram, até à data deaprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia:

Data de eficácia (exercíciosiniciados em ou após)

IAS 24 Related Party Disclosures (Revised) 01-Jan-10Amendments to IFRS 1 Limited Exemption from comparative IFRS 7 Disclosures for First Time Adopters 01-Jul-10Amendment to IAS 32 – Financial Instruments: Presentation – Classification of Rights Issues 01-Feb-10IFRIC 19 – Extinguishing of Financial Liabilities with Equity Instruments 01-Jul-10Amendment to IFRIC 14 – Prepayments of Minimum Funding Requirements 01-Jan-11

76SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.1. Bases de apresentação (continued)

Estas normas apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, não foram adoptadas pela Empresa em 2010, em virtude de a suaaplicação não ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos retrospectivos significativos nas demonstrações financeiras da Empresa,decorrentes da adopção das mesmas.

As seguintes normas contabilísticas e interpretações foram emitidas pelo IASB e não se encontram ainda aprovadas (“endorsed”) pela UniãoEuropeia:

Data de eficácia (exercíciosiniciados em ou após)

IFRS 9 – Financial Instruments 01-Jan-13Improvements to IFRS (2010) Várias (a mais cedo será 01-Jul-10)Amendments to IAS 12 – Deferred Tax: Recovery of Underlying Assets 01-Jan-12Amendments to IFRS 1 – Severe Hyperinflaction and Removal of Fixed Dates for Fisrt time Adopters 01-Jan-11Amendments to IFRS 7 – Financial Instruments: Disclosures 01-Jul-11

Relativamente a estas normas e interpretações, emitidas pelo IASB mas ainda não aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, não seestima que da futura adopção das mesmas decorram impactos significativos para as demonstrações financeiras anexas.

2.2. Investimentos Financeiros

Os investimentos financeiros em empresas subsidiárias e associadas, encontramse registados ao custo de aquisição, deduzido quandoaplicável, de perdas de imparidade estimadas.

2.3. Activos e passivos financeiros

Activos financeiros e passivos financeiros são reconhecidos quando o Grupo se torna parte na respectiva relação contratual.

a) Empréstimos concedidos a empresas do Grupo

Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo, são registados no activo pelo custo amortizado, que usualmente não difere dorespectivo valor nominal.

Os juros obtidos correspondentes, são registados na demonstração dos resultados de acordo com o principio da especialização dos exercícios,encontrandose os montantes vencidos e não recebidos à data da posição financeira, classificados na rubrica de “Outros activos correntes”.

b) Contas a receber

As contas a receber não têm implícito juro e são apresentadas pelo custo amortizado, que usualmente não difere do respectivo valornominal, deduzidas de perdas de imparidade estimadas.

c) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo custo amortizado.

Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, sãoreconhecidas pelo método do custo amortizado na demonstração dos resultados do exercício ao longo do período de vida dessesempréstimos, encontrandose classificados, a deduzir à rubrica de “Empréstimos bancários”.

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente imposto de selo), são registados na demonstração dosresultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios encontrandose os montantes vencidos e não liquidados à data daposição financeira, classificados na rubrica de “Outros passivos correntes”.

d) Contas a pagar

As contas a pagar não vencem juros e são registadas pelo seu custo amortizado que usualmente não difere do valor nominal.

e) Caixa e equivalentes a caixa

Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos aprazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis cominsignificante risco de alteração de valor. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de “Caixa e equivalentes a caixa”,compreende também os descobertos bancários incluidos na posição financeira na rubrica de “Empréstimos bancários”.

77SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.3. Activos e passivos financeiros (continued)

f) Intrumentos financeiros derivados

O Grupo está exposto ao nível de risco financeiro, fundamentalmente a flutuações de taxa de câmbio e de taxa de juro, utilizando o Grupoinstrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuação de taxa de juro, unicamente comoforma de garantir a cobertura desses riscos.

Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo respeitam a instrumentos de cobertura de taxa de juro (“cashflow hedges”) de empréstimos bancários, correspondendo essencialmente a “swaps” e de taxa de juro. O montante dos empréstimos,prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes a esses instrumentos financeiros de cobertura detaxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados correspondentes, pelo que configuramrelações perfeitas de cobertura.

Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura como “cash flow hedges” são os seguintes:

> Esperase que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixaatribuíveis ao risco coberto;s

> A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;

> Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;

> A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável.

Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos seus empréstimos sãoinicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para o correspondente justo valor. As alterações dejusto valor destes instrumentos financeiros de cobertura são registadas no capital próprio na rubrica de “Reservas de cobertura”, sendotransferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.

A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nassituações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valoracumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica “Reservas de cobertura” são transferidas para resultados do exercício, ou para o valorcontabilístico do activo nas transacções objecto de cobertura que lhes deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadasdirectamente nas rubricas da demonstração de resultados.

Nas situações em que existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos de acolhimento, os mesmossão tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com oscontratos de acolhimento e nas situações em que os contratos de acolhimento não sejam apresentados pelo seu justo valor com osganhos ou perdas não realizadas registados na demonstração dos resultados.

2.4. Provisões

As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de umevento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa serrazoavelmente estimado. As provisões são revistas na data da posição financeira e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa aessa data.

As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pela Empresa sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturaçãoe que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

2.5. Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados no Anexo, a menos que apossibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas divulgados no Anexo quando é provável a existência de umbenefício económico futuro.

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Page 81: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.6. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da Empresa e considera a tributação diferida.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre omontante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estaremem vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ousubstancialmente emitida à data da posição financeira.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientespara a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporáriasdedutíveis no período da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmosreduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capitalpróprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

2.7. Classificação da posição financeira

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data da poisção financeira, são classificados, respectivamente, como activose passivos não correntes.

2.8. Rédito e especialização dos exercícios

Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos accionistas.

Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de “Outros activos correntes” e “Outros passivos correntes”, são registados os proveitos e custos imputáveis ao exercício correntee cuja liquidação ou recebimento apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas querespeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.

2.9. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.

Em cada data da posição financeira, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizandoas taxas de câmbio vigentes naquela data.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções eas vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data da posição finaneira, foram registadas como proveitos e custos na demonstraçãodos resultados do exercício.

79SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.10. Política de gestão de risco

No desenvolvimento da sua actividade a Empresa encontrase exposta a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa decâmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Empresa, é focadona imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro.

A gestão de risco da Empresa é controlada pelo departamento financeiro do Grupo Sonae Sierra, de acordo com políticas aprovadas peloConselho de Administração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido por escrito os principais princípios de gestão de riscoglobais e bem assim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e riscode crédito.

a) Risco de taxa de câmbio

A actividade operacional da Empresa é desenvolvida em Portugal e consequentemente a grande maioria das suas transacções sãomantidas em Euros. A política de cobertura deste risco específico passa por evitar, na medida do possível, a contratação de serviçosexpressos em divisas.

A actividade da Empresa não se encontra “per si” exposta a este risco.

b) Risco de liquidez

As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada e oportuna, gere osexcessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. As necessidades pontuais de tesouraria são cobertaspelo controlo das contas a receber e pela manutenção de adequados limites de crédito acordados pelo Grupo com entidades bancárias.

c) Risco de taxa de juro

As receitas e “cash-flows” da Empresa são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que asdisponibilidades da Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontramdependentes unicamente da evolução da taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa.

Relativamente a financiamentos obtidos e atendendo a que a actividade operacional da Empresa é efectuada, essencialmente, em Euros,a Empresa definiu por regra obter financiamentos expressos também em Euros, por forma a eliminar o risco de variação cambial.

Análise de sensibilidade das taxas de juro

A análise de sensibilidade abaixo, foi preparada de acordo com a exposição às taxas de juro, dos instrumentos financeiros derivados e nãoderivados à data da posição financeira. Para os activos e passivos sujeitos a flutuações de taxas de juro, a análise foi preparada assumindo osseguintes pressupostos:

> Os saldos passivos em aberto evidenciados na posição finaneira a 31 de Dezembro de 2010, permaneceram em aberto ao longo doexercício, e a revalorização contratual dos mesmos é efectuada no início do ano;

> Alterações das taxas de juro no mercado afectam o montante dos juro recebidos ou pagos das flutuações dos juros dos intrumentosfinanceiros;

> Alterações das taxas de juro no mercado afectam o montante dos juros recebidos ou pagos relativamente aos instrumentos financeiroscom taxas de juro fixas, desde que estes sejam reconhecidos com o seu justo valor;

> Alterações das taxas de juro no mercado afectam o justo valor dos instrumentos financeiros derivados, como instrumentos de coberturasendo que as taxas de juro de cobertura, no futuro, serão efectivas;

> Alterações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados dos activos e passivos financeiros, são estimados de acordo com o métododos “cash-flows” descontados para o momento presente, utilizando taxas de juro de mercado à data da posição financeira e assumindo umataxa de juro paralela considerando um incremento.

A análise de sensibilidade é baseada na alteração de uma variável mantendo as restantes constantes. Na prática é pouco provável que talocorra pois são correlacionadas.

80SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continued)

2.10. Política de gestão de risco (continued)

Se a taxa de juro fosse baseada em 75 pontos percentuais acima e 25 pontos percentuais abaixo e todas as restantes variáveis semantivessem constantes, pressuposto pouco provável de ocorrer dada a correlação das taxas de juro com outras variáveis, o impacto nasdemontrações financeiras e nas outras reservas da Empresa seria como segue:

31.12.10 31.12.09—————————————————— ——————————————————+ 75 p.b. – 25 p.b. + 75 p.b. - 25 p.p.

Resultado Líquido (1) 226 (75) (2) 1

(1) Devido essencialmente à exposição da empresa às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável.

De acordo com o Conselho de Administração, a análise de sensibilidade não é representativa do risco inerente da taxa de juro e a exposição daEmpresa em 31 de Dezembro de 2010 pode não reflectir a exposição ao longo do exercício, dado que foram realizados reembolsos no decorrerdo mesmo.

2.11. Julgamentos e estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos,assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte.

As estimativas determinadas com base no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventose transacções em curso e bem assim na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodossubsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorramposteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme disposto pela IAS 8.

Os principais pressupostos utilizados nas estimativas utilizadas pela Empresa, encontramse divulgadas, nas notas do anexo correspondentes.

2.12. Eventos subsequentes

Os eventos após a data da posição financeira que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data da posiçãofinanceira são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data da posição financeira que proporcionem informação sobrecondições que ocorram após aquela data são divulgados no anexo às demonstrações financeiras se materiais.

3. INVESTIMENTOS EM EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa detinha as seguintes participações em empresas do grupo e associadas:

31.12.10 31.12.09—————————————————————————————————————— —————————

% de Capitais Resultado do Quantia Quantia Firma (Sede) Participação próprios exercício escriturada escriturada

Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão, SA 100% 1.609 1.549 3.210 3.210Sierra Investments SGPS, S.A. 100% 858.861 161.994 677.272 677.272Sierra Developments, SGPS, S.A. 100% 171.409 (2.201) 100.028 100.028Sierra Management, SGPS, S.A. 100% 14.336 6.255 6.550 50Sonae Sierra Brazil B.V. – – – – 134

787.060 780.694Perdas de imparidade (Nota 17) (68.364) (2.876)

718.696 777.818

As principais variações ocorridas no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 na carteira de participações financeiras da Empresa,foram as seguintes:

Alienações Custo de aquisição Nr. Acções Alienadas Valor de Venda

Sonae Sierra Brazil BV 134 91 215.236

134 215.236

Adicionalmente foi efectuado o aumento de capital da Sierra Management, SGPS, SA, por reforço de kEuro 6.500 em dinheiro, com emissão de6.500.000 novas acções, com o valor nominal de 1 euro cada, integralmente subscrito e realizado pela accionista única Sonae Sierra SGPS, SA.

81SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

4. EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS A EMPRESAS DO GRUPO

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09————————————————————————— —————————————————————————

Médio e Médio eCurto prazo longo prazo Curto prazo longo prazo

Empréstimos concedidos de M/LP:Sierra Developments SGPS, S.A – 152.091 – 181.749Empréstimos hibridosSonae Sierra Brasil, B.V – – – 116.205Operações de tesouraria:Sierra Developments – Serv. Prom. Imob., S.A. 22.109 – 19.297 –Sierra Managment SGPS, S.A. 275 – 5.412 –Sierra Developments SGPS, S.A 540 – 685 –Proj. Sierra Portugal VI – C.Comercial, S.A. – – 622 –Sierra Develop. Ibéria 1, Prom. Imob., S.A. – – 608 –Sierra Corporate Services – Ap. Gestão S.A. – – 355 –

22.924 152.091 26.979 297.954

Os montantes de empréstimos de médio e longo prazo evidenciados a 31 de Dezembro de 2010 e 2009 respeitam a empréstimos concedidos emEuro e não têm prazos de reembolso definidos, sendo que o Conselho de Aministração entende que os mesmos são vencíveis a mais de um ano dadata da posição financeira. Ambos os empréstimos são remunerados a taxas normais de mercado, sendo que a taxa de remuneração dosempréstimos híbridos, está indexada à performance financeira das participadas (indirectas) no Brasil.

As operações de tesouraria, respeitam a empréstimos concedidos em Euros a empresas do Grupo por um período de um ano, os quais vencem jurosa taxas normais de mercado.

5. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Juros de empréstimos concedidos a participadasSierra Developments SGPS, S.A 736 521Valores a regularizar no Consolidado FiscalSierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais S.A. 2.397 1.638Sierra Asset Management-Gestão de Activos S.A. 1.575 1.993Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão, S.A. 726 90Sierra Investments, SGPS, S.A. 283 903Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S.A. 163 52Sierra Developments – Serviços de Promoção Imobiliária,S.A. 98 31Paracentro – Gestão de Galerias Comerciais S.A. 91 81Sierra Management II – Gestão de Centros Comerciais S.A. – 94Clérigoshopping – Gestão do Centro Comercial, SA – 1Alienação de investimentos financeirosSierra Investments Holding BV 331.131 –Devedores diversosPlaza Mayor Shopping, S.A 19 24El Rosal Shopping, SA – 9Outros – 2

337.219 5.439

82SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

5. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS (continued)

De acordo com a informação constante na posição financeira da empresa, a antiguidade dos saldos de Outros Devedores é a seguinte:

31.12.10 31.12.09

Não vencido 337.200 5.4060-30 dias 19 33

337.219 5.439

6. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um períodode quatro anos, excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções,reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, asdeclarações fiscais da Empresa dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridadesfiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010.

Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a Empresa encontrase sujeita adicionalmente atributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

A estimativa para impostos sobre lucros (imposto corrente) é calculada por cada uma das empresas englobadas no Regime Especial de Tributaçãodos Grupos de Sociedades (RETGS), com base na estimativa das referidas matérias colectáveis em sede de imposto sobre o rendimento. No cálculoda estimativa para impostos sobre lucros, tevese em consideração os efeitos fiscais derivados do facto de a Empresa se encontrar abrangida peloRETGS.

As empresas que pertencem ao RETGS são as seguintes:

Estação Oriente – Gestão de Galerias Comerciais, S.A; Inparsa – Gestão de Galeria Comercial, S.A; Sierra Asset Management – Gestão de Activos,S.A; Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão, S.A; Sierra Developments Ibéria – Promoção Imobiliária, S.A; Sierra Developments SGPS, S.A; SierraDevelopments Promoções Imobiliárias, S.A; Sierra Investments SGPS, S.A; Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais, S.A; SierraManagement SGPS, S.A.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Estado e Outros Entes Públicos tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09————————————————————————— —————————————————————————

Saldos Saldos Saldos Saldosdevedores credores devedores credores

Imposto sobre o rendimento:IRC a recuperar de anos anteriores 305 – 80 –IRC a recuperar/pagar do ano – 849 1.981 –IRS trabalho dependente – 8 – 16IRC – Retenção imposto s/capitais – 34 – 31TSU – 2 – 12

305 893 2.061 59

83SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

7. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Juros a receberSierra Developments – Serv. Prom. Imob., S.A. 25 24Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão, S.A. 1 –Sonae Sierra Brasil BV – 359Sierra Investments SGPS,.S.A. – 42Sierra Management SGPS,.S.A. – 7Sierra Developments Ibéria 1, Prom. Imob., S.A. – 1Project Sierra Portugal VI, C.Comercial, SA – 1Sierra Developments, SGPS, S.A. – 1Seguros pagos antecipadamente 35 24Comissões bancárias pagas antecipadamente 4 13Diversos 2 1

67 473

8. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

31.12.10 31.12.09

Numerário – 1Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 36 107Aplicações de tesouraria 3.430 129

3.466 237

As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo, denominados em Euro, vencíveis a menos de 3 meses da data da posição financeira eremunerados a taxas normais de mercado.

9. CAPITAL SOCIAL

Em 31 de Dezembro de 2010 o capital social está representado por 32.514.000 acções ordinárias com o valor nominal de 4,99 Euro cada uma.

As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2010 e 2009:

Entidade 31.12.10 31.12.09

Sonae SGPS, S.A 50% 50%Grosvenor Investments (Portugal), Sàrl 50% 50%

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

10. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os empréstimos obrigacionistas obtidos pela empresa tinham o seguinte detalhe:

31.12.10 31.12.09———————————————————————— ————————————————————————

Montante utilizado Montante utilizado———————————————————————— ————————————————————————

Médio e Médio e UltimoLimite Curto prazo longo prazo Limite Curto prazo longo prazo Vencimento

Empréstimos por obrigações: 75.000 – 75.000 75.000 – 75.000 Julho de 2013

Total de empréstimos – 75.000 – 75.000

Encargos financeiros suportados na emissãodo emp, Obrigac, diferidos (108) (240) (102) (348)

(108) 74.760 (102) 74.652

Características do empréstimo obrigacionista:

1.500 obrigações – Valor nominal: 50.000 Euros

Modalidade: Subscrição particular e directa em 25 de Julho de 2008.

Representação: Obrigações escriturais ao portador, exclusivamente materializados pela sua inscrição em contas abertas em nome dos respectivostitulares, de acordo com as disposições legais em vigor.

Prazo do empréstimo: 5 anos

Taxa de juro: A taxa de juro nominal aplicável a cada um dos períodos de juros será variável e igual à “Euribor a 6 meses”, cotada no segundo “Dia útilTarget” imediantamente anterior à data de início de cada período de juros, adicionada de 1,10% (um vírgula dez por cento).

Pagamento de juros: Semestral e postecipadamente com pagamento em 25 de Julho e 25 de Janeiro de cada ano.

Reembolso: O reembolso será efectuado ao par, na data de pagamento do 10º cupão, ou seja, em 25 de Julho de 2013.

Regime fiscal: Nos termos da legislação em vigor.

A parcela classificada no médio e longo prazo em 31 de Dezembro de 2010 tem o seguinte plano de reembolso definido:

31.12.10 31.12.09————————————————————————— —————————————————————————

Reembolso Juros Reembolso Juros

2011 – – – 1.7302012 – 1.701 – 1.7352013 75.000 1.696 75.000 1.730

75.000 3.397 75.000 5.195

11. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os empréstimos obtidos pela Empresa tinham o seguinte detalhe:

31.12.10 31.12.09———————————————————————— ————————————————————————

Montante utilizado Montante utilizado————————————————————————— —————————————————————————

Entidade Médio e longo Médio e longoFinanciadora Limite Curto prazo prazo Limite Curto prazo prazo

Linhas de cp BPI 2.494 194 – 83.919 37.171 –Empréstimos bancários Santander Totta 10.000 10.000 – 15.000 15.000 –

Total de empréstimos 10.194 – 52.171 –

A rúbrica de Empréstimos bancários diz respeito à emissão de papel comercial de curto prazo no montante de kEuro 10.000 os quais vencem juros ataxas normais de mercado.

85SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

12. EMPRÉSTIMOS OBTIDOS DE EMPRESAS DO GRUPO

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Operações de tesouraria:Sierra Investments. SGPS, SA 36.447 8.777Sierra Management Portugal. SA 31.790 26.520Sierra Asset Management. Gestão de Activos SA 7.485 5.967Sierra Developments – Serv, Prom, Imob,. S.A. 1.028 –Paracentro – Gestão Galeria Comercial S,A 666 584Sierra Developments Ibéria 1. Prom, Imob,. S.A. 329 –Inparsa – Gestão de Galeria Comercial. S.A. 78 29Project Sierra Portugal VIII Centro Comercial. SA 40 41Sierra Management New Techno, Business-Serv, de Com, em C,C, S.A. – 3.267Sierra Management II – Gestão de Centro Comercial. S.A. – 431Pridelease. SA – 22

77.863 45.638

As operações de tesouraria respeitam a empréstimos obtidos de empresas do grupo por um período inferior a 1 ano. Estes financiamentos vencemjuros a taxas normais de mercado e foram contraidos em Euros.

13. OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Valores a regularizar no Consolidado FiscalSierra Developments – Serviços de Promoção Imobiliária.S.A. 2.034 2.405Sierra Developments. SGPS, S.A. 762 1.317Sierra Management New Techno, Business-Serv, de Com, em C,C, S.A. 93Sierra Management, SGPS, S.A. 12 66Sierra Investments. SGPS, S.A. 60Inparsa – Gestão de Galeria Comercial. S.A. 41 4Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais S.A. 1 2Serviços a liquidarSonae SGPS, S.A. 214 216MDS 37 –Terceiros 110 110

3.211 4.273

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, o saldo de outros credores, apresenta os seguintes prazos de vencimentos:

31.12.10 31.12.09

0-90 dias 3.101 4.163. 180 dias 110 110

3.211 4.273

86SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

Page 89: 2010 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS - Sonae Sierra · Provisões 28 374 212 Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407 Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

14. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Remunerações a liquidar 358 1,019Juros de empréstimos obtidos de empresas do grupo de CPSierra Investments, SGPS, SA 53 4Sierra Management Portugal, SA 51 48Sierra Management, SGPS, SA 24 –Sierra Asset Management, Gestão de Activos SA 8 9Paracentro – Gestão Galeria Comercial S.A 1 1Sierra Developments, SGPS, SA – 883Sierra Management New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A. – 4Sierra Management II – Gestão C.C, S.A – 1Juros empréstimo obrigacionista 744 758Juros empréstimo bancários 3 89Encargos financeiros a liquidar 68 37Serviços de terceiros a liquidar 21 17Estimativa acerto preço Cascaishopping Centro Comercial, S.A 1.480 1.480

2.811 4.350

Em 31 de Dezembro de 2010, o montante de kEuro 1.480 respeita a 50% do valor das obras realizadas no Cascaishopping, o qual deverá ser pagoaos sócios como acerto de preço.

As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, incluem os montantes de kEuro 127 e kEuro 505, respectivamente, relativos aprémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serão pagos dois anos após a sua atribuição e desde que os colaboradores emcausa se encontrem nessa data ainda a trabalhar para o Grupo. Estes prémios serão até à data do correspondente pagamento, ajustados em funçãoda variação anual do “Net Asset Value” (“NAV”) do Grupo Sonae Sierra e da cotação das acções da Sonae SGPS, S.A.. Estes prémios são, a partir de2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstração dos resultados, ao longo de três anos (entre o ano da atribuição e o ano do pagamento),pelo montante bruto atribuído a esses colaboradores. O eventual ajuste posterior, derivado da variação do “NAV” ou da cotação das acções da SonaeSGPS; S.A., é registado no exercício em que a variação ocorra.

15. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros proveitos operacionais nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte:

31.12.10 31.12.09

Recuperação de custos 33 9

33 9

16. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros custos operacionais nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte:

31.12.10 31.12.09

Imposto de selo 92 62IVA Suportado 58 54Quotas 11 9

161 125

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

17. RESULTADOS FINANCEIROS E RESULTADOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Custos:Juros suportados com empréstimos obtidos de empresas do grupo 1.894 5.219Juros empréstimo obrigacionista 1.637 2.369Juros descobertos bancários 412 174Juros empréstimos bancários 77 165Juros mora – 48Imposto de selo 26 17Comissões bancárias 459 330Outros 115 93

4.620 8.415Resultados financeiros (822) 2.583

3.798 10.998

Proveitos:Juros obtidos de empréstimos concedidos a emp do grupo e accionistas 3.789 10.688Juros obtidos de aplicações de tesouraria 5 263Outros 4 47

3.798 10.998

Os resultados relativos a investimentos têm a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Dividendos 14.522 26.669Perdas de imparidade em investimentos financeiros (Nota 3) (66.764) –Reversão perdas de imparidade em investimentos financeiros (Nota 3) 1.275 –Ganhos/(perdas) na alienação de investimentos financeiros 215.102 –

164.135 26.669

O montante registado na rubrica de “Perdas de imparidade em investimentos financeiros” respeita à imparidade registada pela Empresa relativa àparticipada Sierra Developments SGPS, S.A.

Os montantes registados na rubrica de “Dividendos” respeita aos dividendos atribuídos e recebidos das participadas da Empresa como segue:

31.12.10 31.12.09

Sierra Investments SGPS, S.A 10.283 23.095Sierra Management SGPS, S.A 3.700 3.300Sierra Corporate Services, S.A 538 274

14.521 26.669

88SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

18. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados como segue:

31.12.10 31.12.09

Imposto corrente (792) (242)Imposto diferido – –

(792) (242)

A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é como segue:

31.12.10 31.12.09

Resultado antes de impostos 161.743 27.405Rendimentos de dividendos (14.522) (26.669)Diferença entre as ./– valias fiscais e contabilisticas (215.102) –Reversão de perdas de imparidade em investimentos financeiros (1.275) –Perdas de imparidade em investimentos financeiros 66.764 –Outros 36 40

Lucro tributável (2.356) 776Utilização das perdas fiscais ao nivel do consolidado fiscal – –Taxa de imposto sobre o rendimento 25,0% 26,5%

(589) 206Efeito da alteração de taxa – (2)Excesso de estimativa de imposto (209) (446)Outros (DTI das dominadas a recuperar no consolidado) 6

(792) (242)

19. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2010 e 2009, para além dos financiamentos concedidos eobtidos de empresas do grupo, mencionados nas Notas 4 e 12, respectivamente, podem ser detalhados como segue:

Saldos————————————————————————————————————————————————————————

Contas a receber Contas a pagar Outras dívidas————————————————— ————————————————— —————————————————

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Sierra Investments Holding BV 331.131 – – – – –Sierra Management Portugal – Gestão C. C. S.A. 2.397 1.638 1 2 (51) (48)Sierra Asset Management-Gestão de Act. S.A. 1.575 1.993 – – (8) (9)Sierra Developments, SGPS, S.A. 736 520 762 1.317 – (882)Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão, S.A. 726 90 – – 1 –Sierra Investments, SGPS, S.A. 283 903 – 60 (53) 37Sierra Developments Ibéria 1-Prom. Imob. S.A. 163 51 – – – 1Sierra Developments – Serv. de Prom. Imob.,S.A. 98 31 2.034 2.405 25 24Paracentro-Gestão de Galerias Comerciais S.A. 91 81 – – (1) (1)Plaza Mayor Shopping, S.A 19 24 – – – –Sierra Management II – Gestão de C. C. S.A. – 94 – – – (1)El Rosal Shopping, SA – 9 – – – –Clérigoshopping-Gestão do C. C., S.A. – 1 – – – –Sonae SGPS, S.A. – – 214 216 – –Inparsa – Gestão de Galeria Comercial, S.A. – – 41 4 – –MDS – – 37 – – –Sierra Management. SGPS, S.A. – – 12 66 (24) 7Sierra Manag New Techno. Business-Serv. S.A. – – – 93 – (4)Sonae Sierra Brasil BV – – – – – 359

337.219 5.435 3.101 4.163 (111) (516)

89SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

19. PARTES RELACIONADAS (continued)

Transacções—————————————————————————————————————

Juros obtidos Juros suportados————————————————— —————————————————

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Sierra Developments, SGPS, S.A. 3.129 9.295 9 1.642Sierra Developments – Serv. de Promoção Imobiliária,S.A. 477 541 – –Sonae Sierra Brasil BV – 359 – –Plaza Mayor Shopping, S.A 78 279 – –Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S.A. 12 70 1 –Sierra Corporate Services – Apoio à Gestão, S.A. 21 63 4 1Sierra Investments, SGPS, S.A. – 42 794 1.849Project Sierra Portugal VI Centro Comercial, SA 2 24 – –Sierra Management. SGPS, S.A. 70 7 24 7Inparsa – Gestão de Galeria Comercial, S.A. – 6 6 –Sierra Management II – Gestão de Centros Comerciais S.A. – 2 – 6Sierra Management Portugal – Gestão Centros Comerciais S.A. – – 914 1.182Sierra Asset Management-Gestão de Activos S.A. – – 128 271Paracentro-Gestão de Galerias Comerciais S.A. – – 13 23Project Sierra Portugal VIII Centro Comercial, SA – – 1 2Cascaishopping Holding I SGPS, S.A – – – 135Sierra Manag New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A. – – – 93Clérigoshopping-Gestão do Centro Comercial, S.A. – – – 6Pridelease Investments Ltd – – – 1

3.789 10.688 1.894 5.218

A remuneração do Conselho de Administração da empresa nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, tem a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Remuneração Fixa 1.507 2.145Remuneração variável 2.122 1.074

3.629 3.219

20. DIVIDENDOS

O resultado líquido do exercício de 2009 teve, de acordo com a deliberação da Assembleia Geral datada de 31 de Março de 2010, a seguinteaplicação:

31.12.10

Reservas livres 336Dividendos 27.311

27.647

Relativamente aos dividendos por conta do resultado líquido de 2010, o Conselho de Administração propõe que seja pago um dividendo de Euro0,73/acção. Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas em Assembleia Geral e não foi incluído como passivo nas demonstraçõesfinanceiras anexas.

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Sonae Sierra, SGPS, SA

Anexo às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010(Montantes expressos em milhares de Euro – kEuro)

21. RESULTADOS POR ACÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado líquido dividido pelo número de acções ordináriasda Empresa durante o período, tendo sido calculado como segue:

31.12.10 31.12.09

Resultado básico (resultado líquido do exercício) 162.535 27.647Número de acções 32.514.000 32.514.000

Resultado por acção (Euro) 5,00 0,85

22. PASSIVOS CONTINGENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa tinha as seguintes garantias prestadas:

31.12.10 31.12.09

Garantias Prestadas:por processos fiscais em curso 3.809 3.809

3.809 3.809

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os montantes registados na rubrica de “Garantias prestadas por processos fiscais em curso”, respeitam agarantias emitidas a favor da Direcção Geral dos Impostos, relacionadas com a suspensão dos processos executivos relativos ao IRC dos anos de1996 (kEuro 1.493), 2004 (kEuro 1.296), 2007 (kEuro 435) e 2008 (kEuro 585).

Adicionalmente, a Empresa presta um conjunto de garantias corporativas em nome das suas subsidiárias, cuja informação encontrase incluída nanota 39 do Anexo às demonstrações financeiras consolidadas.

23. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

A informação relativa aos honorários facturados pelo Revisor Oficial de Contas, encontrase incluída na informação divulgada no Anexo de “CorporateGovernance”.

24. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 4 de Março de 2011. Contudo asmesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Rosa Maria Pereira Martinho Duarte Paulo Teixeira de Azevedo(Toc nº 34992)

Fernando Maria Guedes Machado Antunes Oliveira

Ana Maria Guedes Antunes Oliveira

Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério

José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo

João Eduardo Lupi Correia de Sampaio

Jose� Baeta Toma� s

Mark Robin Preston

Neil Leslie Jones

Nicholas Richard Scarles

Pedro José D’Hommée Caupers

91SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Divulgac�a� o referida nas ali�neas c), d) f) h), i) e m)do artigo 245o A do co� digo de valores mobilia� rios

C) PARTICIPAC�O� ES QUALIFICADAS NO CAPITAL SOCIAL DA SOCIEDADE:

Accionista Nº de acções detidas % detida

Sonae SGPS, S.A 16.257.000 50%Grosvenor Investments (Portugal), Sarl 16.257.000 50%

D) IDENTIFICAÇÃO DE ACCIONISTAS TITULARES DE DIREITOS ESPECIAIS E DESCRIÇÃO DESSES DIREITOS

Não existem accionistas que sejam titulares de direitos especiais.

F) EVENTUAIS RESTRIÇÕES EM MATÉRIA DE DIREITO DE VOTO, TAIS COMO LIMITAÇÕES AO EXERCÍCIO DO VOTO DEPENDENTE DATITULARIDADE DE UM NÚMERO OU PERCENTAGEM DE ACÇÕES, PRAZOS IMPOSTOS PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO OUSISTEMAS DE DESTAQUE DE DIREITOS DE CONTEÚDO PATRIMONIAL:

Não existem quaisquer restrições à transmissibilidade e titularidade de acções.

H) REGRAS APLICÁVEIS À NOMEAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E À ALTERAÇÃO DOSESTATUTOS DA SOCIEDADE:

O Conselho de Administração é eleito pela Assembleiageral.

Em caso de morte, renúncia ou impedimento, temporário ou definitivo, de qualquer dos membros do Conselho de Administração, o Conselho deAdministração providenciará quanto à sua substituição.

A alteração dos estatutos é da responsabilidade da Assembleiageral.

I) PODERES DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO, NOMEADAMENTE NO QUE RESPEITA A DELIBERAÇÕES DE AUMENTO DO CAPITAL:

Cabe ao Conselho de Administração apresentar à Assembleiageral a proposta de aumento de capital da Sociedade.

M) PRINCIPAIS ELEMENTOS DOS SISTEMAS DE CONTROLO INTERNO E DE GESTÃO DE RISCO IMPLEMENTADOS NA SOCIEDADERELATIVAMENTE AO PROCESSO DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA:

Informação divulgada no capítulo sobre Governância Corporativa do Relatório de Gestão.

92SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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Declarac�a� o nos termos do artigo 245o,1, ali�nea c)do co� digo de valores mobilia� rios

Os signatários individualmente declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras Consolidadase Individuais e demais documentos de prestação de contas exigido por lei ou regulamento foram elaborados em conformidade com as NormasInternacionais de Relato Financeiro aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, do activo edo passivo, da situação financeira e do resultado consolidado e individual do emitente e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dosnegócios, do desempenho e da posição do emitente e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscose incertezas com que se defrontam.

Maia, 4 de Marc�o de 2011O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Fernando Maria Guedes Machado Antunes OliveiraPresidente Não-Executivo Presidente Executivo

Ana Maria Guedes Antunes de Oliveira José Edmundo Medina Barroso de FigueiredoVogal Executivo Vogal Executivo

Ângelo Ribeirinho Paupério Mark Robin PrestonVogal Não-Executivo Vogal Não-Executivo

João Eduardo LupiCorreia de Sampaio Neil Leslie JonesVogal Executivo Vogal Não-Executivo

José Manuel Baeta Tomás Nicholas Richard ScarlesVogal Executivo Vogal Não-Executivo

Pedro José D’Hommée CaupersVogal Executivo

93SONAE SIERRA Relatório e Contas Consolidadas 2010

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PORTUGALLISBOA

RUA AMÍLCAR CABRAL, 231750-018 LISBOATELEFONE: +351 21 751 5000FAX: +351 21 758 2688

PORTO

LUGAR DO ESPIDO,VIA NORTE4471-909 MAIATELEFONE: +351 22 948 7522FAX: +351 22 010 4698

ESPANHAMADRID

C/ CONDE DE ARANDA, 24, 5º28001 MADRIDTELEFONE: +34 91 575 8986FAX: +34 91 781 1960

ITÁLIAMILÃO

CORSO GARIBALDI 8620121 MILANTELEFONE: +39 02 62369001FAX: +39 02 623690230/1

ALEMANHADÜSSELDORF

PETER-MÜLLER-STR. 1840468 DÜSSELDORFTELEFONE: +49 211 4361 6201FAX: +49 211 4361 6202

GRÉCIAATENAS

CHATZIYIANNI MEXI, 5 – 6º11528 ATHENSTELEFONE: +30 210 725 63 60FAX: +30 210 729 25 00

BRASILSÃO PAULO

AV. DR. CARDOSO DE MELO,1184 – 12,13,14 FLOORSVILA OLÍMPIA, SÃO PAULO – SPCEP: 04548 – 004TELEFONE: +55 11 3371-4133FAX: +55 11 3845-4522

HOLANDAHOOFDDORP

POLARISAVENUE, 612132 JH HOOFDDORPTELEFONE: +31 23568 50 80 FAX: +31 23568 50 88

ROMÉNIABUCARESTE

BANEASA BUSINESS &TECHNOLOGY PARK BUILDING B,THIRD FLOOR, WING 1,42-44 BUCURESTI PLOIESTI,SECTOR 1013696 BUCURESTI ROMANIATELEFONE: +40 21 36 10 910FAX: +40 21 36 10 988

LUXEMBURGOLUXEMBURGO

AV. JOHN. F. KENNEDY, 46 A1855 LUXEMBOURGTELEFONE: +352 26 00 52 13FAX: +352 26 005 803

COLOMBIACALI

CARRERA 98 NRO 16 -200 OFICINADE ADMINISTRACIÓN – CALIVALLE- COLOMBIATELEFONE: +57 2 324 7225FAX: +57 2 324 72 25 (EXT. 107)

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