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Relatório e Contas 2000

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Relatório e Contas 2000

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I – Relatório de Gestão

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S o n a e

I m o b i l i á r i a

R e l a t ó r i o e C o n t a sC o n s o l i d a d a s d e 2 0 0 0

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 5

1. Descrição Geral

A SONAE IMOBILIÁRIA é uma empresa europeia de génese portuguesa,

fundada em 1989, cotada na Bolsa de Valores de Lisboa desde Dezembro

de 1997 e que faz parte do Índice BVL-30.

Os seus accionistas estratégicos são a SONAE, S.G.P.S. (Portugal), com 51%,

e a GROSVENOR (Reino Unido) com 25%. Os restantes 24% são “free float”.

1.1. Actividade

A SONAE IMOBILIÁRIA é uma empresa especialista no sector de Centros

Comerciais e de Lazer, integrando as actividades de promoção, investimento

e gestão dos projectos em que participa.

Beneficiando do apoio activo dos seus accionistas de referência, a

SONAE IMOBILIÁRIA:

• É líder dominante no mercado português;

• Tem uma visão integrada da sua actividade;

• Tem criado novos formatos de retalho e conceitos inovadores;

• Tem uma política consistente de partenariado (“joint-ventures”);

• Tem uma estratégia clara e consistente de crescimento através de

expansão internacional.

Centro Colombo, Lisboa, Portugal

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1.2. Mercados

A SONAE IMOBILIÁRIA iniciou em 1997 a expansão internacional das suas

actividades estando já presente e operacional nos seguintes mercados alvo:

• Portugal, Espanha, Grécia, Alemanha e Itália, na Europa;

• Brasil, na América do Sul.

A SONAE IMOBILIÁRIA está ainda empenhada em iniciar actividades em França.

1.3. Inovação

A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na

modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

novos formatos de retalho e de lazer integrados:

• O primeiro centro comercial regional (CascaiShopping, Lisboa, 1991);

• O primeiro centro comercial de “centro de cidade” (ViaCatarina, Porto, 1996);

• O primeiro centro comercial supra regional (Centro Colombo, Lisboa, 1997);

• A primeira expansão de um hipermercado em centro comercial regional

(NorteShopping, Porto, 1998);

• O primeiro retail park (Sintra Retail Park, Lisboa, 2000);

e conceitos inovadores na indústria dos Centros Comerciais:

• Contrato de utilização de loja em centro comercial;

• Centros comerciais tematizados;

• Centros comerciais “amigos do ambiente”;

• Total integração do lazer com retalho de bens e serviços.

1.4. Prémios

A qualidade e inovação dos seus produtos faz com que a SONAE IMOBILIÁRIA

seja a empresa mais premiada internacionalmente no campo dos Centros

Comerciais, tendo os seus produtos já conquistado 6 prémios do ICSC-Europe,

2 do ICSC-Las Vegas, 3 MIPIM e 1 Procos.

1.5. Estratégia

A SONAE IMOBILIÁRIA é uma empresa internacional de cariz europeu cuja

estratégia se alicerça em dois vectores:

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1.5.1. Focalização

A SONAE IMOBILIÁRIA pretende manter-se concentrada no “núcleo duro”

das suas actividades integradas de promoção, investimento e gestão

de Centros Comerciais e de Lazer, criando “destinos de eleição” para

os consumidores:

• Tendo uma concepção integrada da indústria de Centros Comerciais e

de Lazer, em que o valor acrescentado é conseguido não só pela

promoção imobiliária, mas também por uma muito activa gestão

operacional da propriedade;

• Considerando global a indústria de Centros Comerciais e de Lazer;

• Procurando, em todas as áreas geográficas que pretende explorar, inovar o

mercado e renovar os conceitos de negócio instalados, através de parcerias

locais, com actuações e investimentos de muito longo prazo. A SONAE

IMOBILIÁRIA é e quer continuar a ser o “parceiro de escolha”;

• Criando e desenvolvendo conceitos e serviços que acrescentem valor à oferta

de imobiliário de retalho e que produzam, directa ou indirectamente, crescimento

de proveitos.

1.5.2. Crescimento

A SONAE IMOBILIÁRIA pretende crescer, mais do que triplicando a sua

capitalização bolsista nos próximos cinco anos, mantendo elevados níveis de

remuneração aos seus accionistas.

Este crescimento será obtido capitalizando nos pontos fortes da Empresa,

prosseguindo a sua política de “joint-ventures” e diversificando

internacionalmente as suas actividades através de novas promoções,

renovações e aquisições:

• Exigindo ser um parceiro activo, controlando ou repartindo o controlo de

todos os projectos que desenvolve;

• Mantendo a sua posição de líder na promoção, gestão e detenção de

Centros Comerciais em Portugal;

• Concentrando esforços nos outros mercados onde já opera, nomeadamente

em Espanha, Alemanha, Grécia, Itália e Brasil;

• Procurando activamente uma posição de liderança no seu sector de

actividades a nível europeu diversificando-se geograficamente nos mercados

da Europa do Sul (incluindo França);

• Mantendo uma posição reactiva e oportunista, no seu sector de actividades,

nos restantes mercados europeus;

• Obtendo uma posição de relevo, no seu sector de actividades, no mercado

brasileiro, auto-limitando a sua exposição a este mercado a não mais do que

20% do seu NAV.

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Negócios Sonae Imobiliária Parceiros Países

Retail Parks (Portugal e Espanha) 50% Miller Developments Reino Unido

Parques de Estacionamento (Portugal) 50% SABA Sociedad de Aparcamientos de Barcelona, S.A. Espanha

Gestão e Comercialização de Centros 60% CCC Consultoria de Centros Comerciales, S.A. Espanha

Comerciais (Espanha)

Promoção e Gestão de Centros Comerciais 50% Grupo Charagionis Grécia

(Grécia) – Sonae Charagionis, S.A.

Promoção, Gestão e Detenção 50% Enplanta Engenharia, S.A. Brasil

de Centros Comerciais (Brasil) –

– Sonae Enplanta, S.A.

Promoção de Centros Comerciais 75,1% WestDeutsche Immobilien Bank Alemanha

(Alemanha) – SonaeWest Shopping, AG

Centros Sonae Imobiliária Parceiros Países

CascaiShopping 50% Pan European (25%) Reino Unido

Trans European II (25%) E.U.A.

Multiplan (Promoção) Brasil

ViaCatarina 50% ING Real Estate Holanda

Centro Colombo 50% ING Real Estate Holanda

NorteShopping 50% TIAA-CREF E.U.A.

Centro Vasco da Gama 100% ING Real Estate (promoção) Holanda

Sintra Retail Park 50% Miller Developments Reino Unido

MadeiraShopping 50% Estevão Neves, S.A. Portugal

Plaza Mayor 75% Castle Management Reino Unido

Parque Principado 25% Grupo LAR/Grosvenor (25%) Espanha

Whitehall Fund (50%) E.U.A.

Avenida M 40 60% Grupo Eroski Espanha

Aegean Park 50% Grupo Charagionis Grécia

Parque D. Pedro 94% Enplanta Engenharia Brasil

1.6. Estratégia de Associação

No intuito de partilhar retorno e risco e de adquirir “know-how” a Empresa tem

prosseguido uma estratégia de associação com parceiros internacionais

credíveis, com eles constituindo “joint-ventures” para a promoção e detenção

dos seus activos imobiliários.

Esta política de associações é também fortemente prosseguida pela SONAE

IMOBILIÁRIA em negócios específicos de Centros Comerciais e de Lazer,

especialmente fora de Portugal, no intuito de obter as capacidades locais

necessárias para a promoção com êxito dos seus projectos.

Sintra Retail Park, Sintra, Portugal

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2. Resumo do Ano 2000

2.1. Indicadores

A SONAE IMOBILIÁRIA obteve em 2000 um Lucro Líquido Consolidado de

25,6 milhões de Euros (5,141 milhões de contos), um crescimento de

13,4% sobre 1999.

O NAV dos seus imóveis cresceu 17% para 752 milhões de Euros em 2000

face ao de 1999, ou seja de 17,15 Euros/acção em 31/12/1999, para

20,05 Euros/acção em 31/12/2000.

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Indicadores 1997 1998 1999 2000

NAV dos Imóveis a 31 Dez (Milhões Euros) 379 459 643 752

NAV dos Imóveis a 31 Dez por Acção (Euros) 10,11 12,24 17,15 20,05

Cotação das Acções a 31 Dez (Euros) 11,13 16,34 13,09 12,55

ABL Centros Detidos em Operação (000’s m2) 333 413 563 584

ABL Centros Geridos (000’s m2) 550 625 893 959

Número de Contratos sob Gestão 1.747 2.050 3.162 3.450

EBITDA Consolidado (Milhões de Euros) 12,0 12,3 54,1 63,4

Lucro Líquido Consolidado (Milhões de Euros) 4,6 15,2 22,6 25,6

ViaCatarina, Porto, Portugal

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2.2. Principais Acontecimentos do Ano 2000

2.2.1. Promoção de Centros Comerciais

• Abertura ao público em 16/11/2000 (no prazo, no orçamento e 100%

comercializado) do Sintra Retail Park (Sintra, Portugal), o primeiro deste

formato de retalho em Portugal. O Sintra Retail Park recebeu em

Novembro e Dezembro últimos cerca de 350.000 visitantes;

• Continuação da promoção, desenvolvimento e comercialização (conforme

planeado) dos Centros Comerciais e de Lazer MadeiraShopping (Funchal,

Madeira, Portugal) e AlgarveShopping (Guia, Algarve, Portugal) que

inaugurarão em Março e Abril próximos, respectivamente;

• Assinatura (em Agosto de 2000) do contrato promessa de compra para a

aquisição do terreno para a promoção do Setúbal Retail Park (Setúbal,

Portugal), a desenvolver em 50/50 com a Miller Developments;

• Início da construção do Plaza Mayor (Málaga, Espanha);

• Estabelecimento de uma “joint-venture” com o Grupo Eroski, Espanha, para a

promoção e desenvolvimento do Avenida M40 (Madrid, Espanha);

• Continuação dos estudos conducentes à obtenção da licença para o

desenvolvimento do Aegean Park (Atenas, Grécia);

• Assinatura do acordo com o WestDeutsche Immobilien Bank e arranque da

actividade da SonaeWest Shopping AG, com base em Dusseldorf, Alemanha;

• Abertura (em Dezembro de 2000) de uma subsidiária italiana, Sonae

Imobiliária Itália, Spa, com escritório em Milão, como plataforma de

iniciação dos negócios da SONAE IMOBILIÁRIA;

• Aprovação (Janeiro de 2001), condicionada à obtenção de certos subsídios,

do investimento em Centro Comercial e de Lazer, por ora designado como

Dortmund MultiTheme Centre (Dortmund, Alemanha);

• Lançamento da promoção, desenvolvimento e comercialização do Parque

D. Pedro (Campinas, SP, Brasil), tendo-se iniciado em Maio de 2000 a

respectiva construção. A apresentação pública do projecto efectuou-se em

Agosto de 2000 com muito sucesso.

Indicadores Crescimentos (em % do ano anterior)1998 1999 2000

NAV dos Imóveis a 31 Dez 21% 40% 17%

NAV dos Imóveis a 31 Dez por Acção 21% 40% 17%

Cotação das Acções a 31 Dez 47% –20% –4%

ABL Centros Detidos em Operação 14% 36% 4%

ABL Centros Geridos 14% 43% 7%

Número de Contratos Sob Gestão 17% 54% 9%

EBITDA Consolidado 2,5% N. Comparável 17,2%

Lucro Líquido Consolidado 230% 49% 13%

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2.2.2. Investimento em Centros Comerciais

• Em Abril de 2000 iniciaram-se os trabalhos relativos à segunda fase de

expansão do CascaiShopping com a construção de 660 lugares adicionais

de parque de estacionamento e de uma expansão de 4.900 m2 de ABL

(investimento previsto de 16,5 milhões de Euros);

• Em Novembro de 2000 estavam abertas ao público no CascaiShopping

as ampliações das lojas Zara, Cortefiel e uma nova loja FNAC;

• Assinatura (em Junho de 2000) de contrato para aquisição de 25% do Parque

Principado (Oviedo, Espanha), em conjunto com o Grupo LAR / Grosvenor

(25%) e Fundos Whitehall (50%);

• Execução da opção de compra de 50% do Centro Vasco da Gama, passando a

Sonae Imobiliária a deter a totalidade desta propriedade.

2.2.3. Gestão de Centros Comerciais

• Início da gestão do Sintra Retail Park, Sintra, Portugal e do Centro Comercial

Urbil, Usurbil, Guipuzcoa, Espanha;

• Cerca de 289 milhões de visitas, durante o ano 2000 e em todo o portfólio

sob gestão em Portugal, Espanha e Brasil, representando um crescimento

de 5,9% relativamente a 1999;

• Cerca de 1.640 milhões de Euros de vendas de lojistas (excluindo as de

lojistas proprietários das respectivas lojas), durante o ano 2000 e em todo

o portfólio sob gestão, representando um crescimento de 18,8%

relativamente a 1999;

• Aumento da ABL total sob gestão em 65.889 m2 (7,4% acima de 1999),

com o consequente aumento de contratos sob gestão de 3.162 para 3.450;

• Comercialização, durante 2000, de 793 lojas, das quais 331 em Portugal

(42%), 244 em Espanha (31%) e 218 no Brasil (27%);

• Preparação das futuras equipas de gestão para os centros MadeiraShopping

(Funchal, Madeira, Portugal), AlgarveShopping (Guia, Algarve, Portugal), a

abrir em 2001, e do Plaza Mayor (Málaga, Espanha) e Parque D. Pedro

(Campinas, SP, Brasil), a abrir em 2002;

• Integração das nossas actividades de Espanha (1 Jan 2000) e do Brasil

(1 Jan 2001) na nossa plataforma informática única SAP.

2.2.4. Spel (Parques de Estacionamento)

• A SPEL ganhou o concurso público para a exploração do parque de

estacionamento da Praça 1.o de Maio, em Portimão, Portugal e exploração

de parcómetros da mesma cidade. As obras de construção do parque

estão em curso;

• Acordo com a Câmara Municipal do Porto, Portugal para a construção

de três parques de estacionamento na área de exclusão da Praça de

Lisboa (Parque dos Leões, Carlos Alberto e Cordoaria). As obras

iniciaram-se durante o segundo semestre de 2000, estando previsto

que a sua abertura ocorra durante o quarto trimestre de 2001.

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2.2.5. Prædium (Promoção Residencial)

• A construção da Torre São Gabriel, em Lisboa, Portugal, prosseguiu normalmente

e será concluída durante o 1.o semestre de 2001, estando comercializada a 100%;

• O Condomínio Douro Foz, no Porto, Portugal, foi concluído e os seus

apartamentos estão a ser entregues aos seus compradores, cumprindo-se

assim as expectativas criadas durante a comercialização;

• Iniciou-se em Março de 2000 a comercialização do 1.o edifício da Quinta das

Sedas, em Matosinhos, Porto, Portugal. A comercialização teve muito sucesso,

com 60 dos seus 78 apartamentos já vendidos;

• Celebrou-se, em 2000, um protocolo de colaboração com a Câmara

Municipal da Maia, Portugal para a promoção do Country Club, na Maia,

Portugal e encomendaram-se os respectivos projectos. Trata-se de um grande

projecto residencial, em condomínio fechado e com características únicas;

• Celebrou-se um contrato promessa para a aquisição de um terreno, em

Campolide, Lisboa, Portugal, para onde está já garantida a viabilidade de

construção de um edifício com cerca de 200 fogos, a efectuar em “joint

venture” com o Grupo LAR, Espanha.

Torre de S. Gabriel, Lisboa, Portugal

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Macroeconomia

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3 . M a c r o e c o n o m i a

3.1. Economia Mundial Cresce a Ritmo

Acelerado

A economia mundial conheceu, durante o ano

2000, um comportamento que terá de

considerar-se inteiramente satisfatório: uma

taxa de crescimento de 4,3% no conjunto de

países da OCDE, valor só superado, nos

últimos vinte anos, pelos 4,5% de 1988 e

pelos 4,9% de 1984. Em suma: um ano

excelente, que culmina a tendência de

melhoria do ambiente económico geral

observada nos últimos anos.

No conjunto de grandes países industrializados,

o crescimento voltou a ser liderado, em 2000,

pelos Estados Unidos (5,2%), seguido pelo

Canadá (4,8%), país que, como é habitual, tende

a acompanhar muito de perto o ritmo de

crescimento da economia americana.

Com uma taxa de crescimento de 3,4%, também

a União Europeia conseguiu um resultado

satisfatório, parecendo pôr termo ao clima

de algum pessimismo observado nos anos

anteriores. Esta taxa de crescimento pôde ser

observada na generalidade das grandes

economias europeias (3% na Alemanha; 3,3%

em França, 2,8% em Itália; 3% no Reino Unido),

tendo atingido níveis mais elevados em

economias que passam por fases de maior

afirmação: 4,1% em Espanha, 4,5% na Holanda

e 11% na Irlanda, aqui culminando um período

de seis anos consecutivos de crescimento

económico muito acelerado, muito perto dos

10% ao ano. Também a Grécia, com uma taxa

de crescimento de 4%, parece consolidar uma

fase de maior afirmação.

Refira-se, por último, o caso do Japão, outro país

que beneficiou da melhoria do ambiente

económico geral: uma taxa de crescimento de

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1,9% em 2000 (0,2% em 1999 e –2,5% em

1998), pese embora a persistência de

dificuldades muito sérias em todo o sistema

económico japonês, com especial incidência

no sistema financeiro.

Uma das consequências mais importantes

deste período de crescimento é a redução

das taxas de desemprego, um pouco por todo

o lado, com especial incidência na União

Europeia, onde se tem verificado uma tendência

sustentada de redução das taxas de

desemprego: de 10,9% em 1998, para 9,6%

em 1999 e 8,7% em 2000. Em alguns países

(casos do Luxemburgo, com 2,7%, da Holanda,

com 2,8%, de Portugal, com 4,1%, e da Irlanda,

com 4,2%), a taxa de desemprego aproxima-se

de níveis que poderão ser qualificados como

de pleno emprego, continuando a destacar-se,

no extremo oposto, os casos da Itália, Grécia

e Espanha, com taxas de desemprego de,

respectivamente, 10,8%, 11,4% e 14,1%

da população activa.

Com uma taxa de desemprego da ordem

dos 4% da população activa, taxa que se

manteve em valores dessa ordem durante toda

a segunda metade da década de noventa,

os Estados Unidos têm no mercado de trabalho

um dos factores que indiciam de forma mais

insistente a possibilidade de sobreaquecimento

(de acordo com a OCDE, os Estados Unidos

terão excedido, no ano 2000, o seu produto

potencial em 2,5%) e o risco de intensificação

da inflação.

3.2. Preço do Petróleo Constitui Motivo de

Preocupação, Impulsionando a Inflação

em Alta e Contendo o Crescimento

A economia mundial viu-se confrontada, durante

todo o ano 2000, com uma subida muito

Localização dos escritórios da Sonae Imobiliária

AlemanhaDüsseldorf

MilãoItália

GréciaAtenas

EspanhaMadrid

PortugalPorto/Lisboa

BrasilSão Paulo

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acentuada do preço do petróleo: de 18,35

dólares por barril, em média durante o ano de

1999, para 29,07 dólares por barril, também

em média, no ano 2000, uma subida de mais

de 50%. Os valores mais elevados foram

atingidos em Setembro, com o preço do

barril de petróleo a atingir valores da ordem

dos 35 dólares.

Uma subida tão acentuada revestiu-se de

consequências negativas na generalidade dos

países: agravamento das taxas de inflação, com

consequente enviesamento das políticas

monetárias em sentido mais restritivo; redução

do poder de compra das famílias, prejudicando

o comportamento do consumo privado; pressões

acrescidas sobre as balanças de pagamentos

dos países importadores e, em alguns casos,

pressões também acrescidas sobre a situação

financeira dos Estados, prejudicando a

arrecadação fiscal ou aumentando os custos de

esquemas de subsidiação.

O final do ano assistiu a alguma moderação

neste processo, com o preço por barril

a regressar a valores abaixo dos 30 dólares.

3.3. Taxas de Juro de Curto Prazo

Mantêm-se Elevadas Durante Todo o Ano,

Até que Reserva Federal Inverteu

Orientação da Política Monetária

Americana

Comandadas pela orientação da política

monetária americana, as taxas de juro de curto

prazo mantiveram-se durante a maior parte

do ano muito elevadas: valores da ordem dos

6,5% nos Estados Unidos. Permaneceram mais

baixas na União Europeia (máximo de 5,2%),

nível justificado pela preocupação de travar

a depreciação do Euro, e de conter a inflação

(provocada tanto pela depreciação cambial

como pelo aumento do preço dos

combustíveis), mais do que pela conjuntura

da economia europeia.

Depois de um enviesamento sistemático da

política monetária em sentido restritivo,

acautelando o risco de intensificação da

inflação, a Reserva Federal reagiu prontamente

à alteração verificada na economia dos

Estados Unidos: em menos de um mês

(Dezembro de 2000 e Janeiro de 2001), as

taxas de juro dos “fed-funds” foram descidas

em 100 pontos base, situando-se, em Janeiro

do ano em curso, abaixo dos 5,5. O mesmo

sucedeu, embora em menor escala, com as

taxas de juro de curto prazo do Euro, com as

autoridades monetárias europeias a

aproveitarem a oportunidade para uma redução

substancial do diferencial de taxas de juro entre

as duas moedas.

Aspecto importante é o de as taxas de juro de

longo prazo terem descido ao longo do ano

2000, tanto nos Estados Unidos como na

União Europeia, reflectindo a confiança dos

mercados na capacidade de ambas as

economias manterem taxas de inflação

suficientemente baixas nos próximos anos.

No final do ano, as taxas de juro de longo

prazo (operações de dívida de risco mínimo,

a dez anos), rondavam os 5,3% nos Estados

Unidos (média de 6,36% em 1999) e os

4,9% na Alemanha (média de 5,25% em 1999).

Apesar deste comportamento favorável das

taxas de juro de longo prazo, o sector

imobiliário conheceu um ano pouco favorável,

com o investimento a apresentar taxas de

crescimento muito baixas. A excepção mais

significativa terá ocorrido em Espanha, com

uma taxa de crescimento do investimento

(em habitação) da ordem dos 8%, valor que

se espera venha a intensificar-se nos

próximos dois anos.

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3.4. Mercados Europeus

3.4.1. Portugal

Economia Portuguesa Interrompe

Processo de Convergência em Relação

aos Valores Médios da União Europeia

Com uma taxa de crescimento da ordem dos

3%, a economia portuguesa viu, mesmo assim,

interromper–se a tendência de aproximação ao

PIB per capita médio da União Europeia –

– tendência que se vinha verificando desde

1995, de forma ininterrupta.

Apesar deste abrandamento, o volume de

negócios do conjunto do comércio a retalho de

produtos não-alimentares, em Novembro de

2000, medido através do Índice Geral

apresentou uma variação nominal acumulada nos

últimos doze meses de 6,6% e as vendas de

veículos automóveis cresceram cerca de 7,6%

relativamente a 1999.

As estimativas disponíveis apontam para um

crescimento da procura interna ainda superior

ao do PIB (3,7%), apesar da desaceleração do

consumo privado (taxa de crescimento de 3,3%

em 2000, contra os 4,8% observados em 1999,

e os 5,4% verificados em 1998), num contexto

em que, pela primeira vez, as famílias tiveram de

suportar um aumento das taxas de juro depois

de um ciclo de endividamento considerável.

Com as importações a crescerem a ritmo

praticamente idêntico ao das exportações (8,9%

e 8,7%, respectivamente, tendo por efeito uma

contribuição negativa da procura externa líquida

para o crescimento do PIB), e com o consumo

público a crescer em linha com o PIB (3,0%),

a componente mais dinâmica da procura residiu

no investimento, que poderá ter tido um

crescimento de 5,8% – mesmo assim, em

desaceleração face aos 6% registados em 1999,

e aos 8,7% observados em 1998.

A subida da taxa de inflação (para valores

da ordem dos 4%) e o agravamento do défice

da balança de transacções correntes com o

exterior (para um nível que poderá situar-se

entre os 9% e os 10% do PIB) integram-se no

mesmo quadro de divergência, sendo provável

que venham a merecer atenção prioritária da

política económica de curto prazo nos

próximos anos. O mesmo se diga do défice

público que, pese embora a redução observada

(1,5% do PIB), se mantém em nível demasiado

elevado, sobretudo se atendermos ao estado

da conjuntura.

Num contexto em que se torna necessário

prosseguir o esforço de consolidação

orçamental, com consequente desaceleração

do consumo público, e em que é provável

a permanência de taxas de crescimento

moderadas do consumo privado, a taxa de

crescimento prevista para a economia

portuguesa em 2001 é de 2,8%, esperando-se

que, pela primeira vez nos últimos anos, venha

a beneficiar de um contributo positivo da

procura externa líquida (crescimento das

exportações consideravelmente superior ao

das importações.

3.4.2. Espanha

Liderança do Crescimento na

Península Ibérica

Com uma taxa de crescimento de 4,1%, cuja

ordem de grandeza se mantém praticamente

inalterada desde 1997, a Espanha lidera

o crescimento da Península Ibérica.

Com as importações impulsionadas pela taxa

de crescimento do produto interno, atingindo

níveis de crescimento que as exportações

dificilmente acompanham (2000 foi, a este

respeito, o melhor dos últimos anos, com taxas

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 020

GaiaShopping, V. N. Gaia, Porto, Portugal

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de crescimento de 11% tanto das importações

como das exportações), a economia espanhola

tem na balança de transacções correntes um

dos seus pontos fracos: um défice de 3,3%

do PIB. Permanece, por outro lado, um nível de

desemprego que é o mais elevado em toda

a União Europeia, embora em franco decréscimo

(14,1% em 2000, contra 15,9% em 1999

e 18,8% em 1998).

Estimulado pelo crescimento do emprego

e pela melhoria do ambiente económico geral,

o consumo privado tem-se comportado como

um dos impulsionadores da economia

espanhola (taxas de crescimento sempre acima

dos 4%, nos últimos anos), só excedido pelo

contributo da formação bruta de capital fixo

(taxa de crescimento de 6,1% em 2000, depois

de ter atingido valores da ordem dos 9%/10%

nos dois anos anteriores). O crescimento

do consumo público tem vindo a ser

contrariado, no âmbito do processo

de consolidação orçamental da economia

espanhola (défice de apenas 0,3% do PIB em

2000, prevendo-se resultados superavitários

nos exercícios seguintes). A procura externa

líquida, pelo exposto, tem dado um contributo

negativo para o crescimento do PIB.

Acrescente-se que as vendas do comércio

a retalho (não alimentar) cresceram no ano

de 2000 cerca de 4,16%.

Aspecto já referido neste relatório, e que cabe

realçar, é o desempenho do sector da promoção

imobiliária, que atravessa em Espanha um

momento excepcional.

Desenvolvimento preocupante, tanto em Espanha

como em Portugal, é a intensificação da taxa de

inflação: valores da ordem dos 4%, de acordo

com a última informação disponível. Como em

todos os outros países da União Europeia, a

subida do preço do petróleo e a depreciação do

Euro face ao Dólar encontram-se entre os

principais factores impulsionadores desta

intensificação da inflação – cuja transmissão aos

salários nominais é decisivo contrariar, sob pena

de consequências sérias em matéria de taxa de

crescimento e de emprego.

3.4.3. Grécia

Momento Particularmente Favorável

Tendo visto aprovada, em meados de Junho,

a sua candidatura ao grupo de países que

integram o Euro, a Grécia vive um momento

particularmente favorável da sua economia –

– como sucedeu com todos os outros países que

acederam à estabilidade nominal, após longos

períodos de instabilidade.

Para além da estabilidade cambial, a alteração

mais significativa, e mais favorável, residiu

no abaixamento das taxas de juro, da ordem

dos 500 pontos base entre o princípio e o fim

do ano 2000.

Beneficiando de um bom comportamento

do investimento (taxa de crescimento de 7,8%

em 2000, esperando-se que suba para valores

da ordem dos 9%/10% nos próximos dois anos)

e de um bom desempenho das exportacões

de bens e serviços (taxa de crescimento

de 12,5% em 2000), a economia grega tem

sido capaz de conciliar um crescimento

relativamente elevado com a contenção

do consumo público (taxa de crescimento

de apenas 0,8% em 2000, depois de uma

diminuição de 0,1% em 1999). Beneficia

também, por esta razão (a que acresce o efeito

da redução das taxas de juro) de um grau

de consolidação orçamental relativamente elevado.

A contenção salarial, imposta pelo processo de

convergência nominal, explica o comportamento

moderado do consumo privado (taxas de

crescimento da ordem dos 3%, nos três últimos

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 21

Centro Urbil, Usurbil, Guipuzcoa, Espanha

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Torres de escritórios, Centro Colombo, Lisboa, Portugal

anos). A prioridade política à contenção da

inflação e à manutenção da competitividade

externa poderão continuar a travar a progressão

salarial, esperando-se, nesse caso, que o

consumo privado possa beneficiar da rápida

redução da taxa de desemprego.

3.4.4. Alemanha

Melhoria do Ambiente Económico

A economia alemã cresceu à taxa de 3,3%, já

referida neste relatório, o que configura uma

melhoria em relação ao ano anterior (sobretudo

porque o PIB não havia crescido, em 1999, mais

do que 1,6%).

As perspectivas para 2001 continuam favoráveis,

pese embora a desaceleração previsível do

crescimento da economia dos Estados Unidos.

Vários factores contribuem para esta

expectativa favorável:

• O crescimento das exportações de bens

e serviços que, em 2000, atingiu os 12,6%,

tendo por consequência um contributo

positivo da procura externa líquida para

o crescimento do PIB;

• A recuperação do investimento privado não

residencial, o qual, embora a taxas

francamente inferiores às dos Estados Unidos

(taxas de crescimento de 4,3%) está agora do

lado de um contributo positivo para o

crescimento do PIB;

• A diminuição da taxa de desemprego (de 8,3%

para 7,7%, entre 1999 e 2000), com

consequente melhoria da confiança das famílias

e retoma das taxas de crescimento do consumo

privado; no entanto, em 2000, o volume das

vendas a retalho decresceu cerca de 1,8%;

• A melhoria das contas públicas (um superavit

de 1,4% do PIB em 2000, ainda que com um

contributo considerável de receitas não

recorrentes), abrindo espaço de manobra para

uma reforma fiscal anunciada de que deverá

resultar um desagravamento da carga fiscal

em mais de 1% do PIB no ano de 2001.

3.4.5. Itália

Crescimento Moderado, Impulsionado

Pelas Exportações e Pelo Investimento

A economia italiana conheceu, durante o ano

2000, um crescimento moderado do PIB, da

ordem dos 2,8%. Tirando partido da fraqueza do

Euro e da boa conjuntura vivida nos principais

mercados externos, o crescimento da economia

italiana foi sobretudo suportado pelas

exportações (taxa de crescimento de 9,5%)

e pelo investimento (taxa de crescimento de

6,9%, com destaque para o desempenho do

investimento em máquinas e equipamentos).

Cabe referir, no que respeita ao bom momento

das exportações, que este se verifica sobretudo

em relação a países fora da área do Euro, com

a Itália a revelar maiores dificuldades de

penetração nos mercados da União Europeia.

O consumo, tanto o consumo privado como

o consumo público, tiveram desempenhos

inferiores (taxas de crescimento

de, respectivamente, 2% e 1,2%). O crescimento

moderado dos salários reais (1% no ano 2000)

e a persistência de uma taxa de desemprego

elevada (10,8% da população activa) explicam

a moderação do crescimento do consumo

privado, para que também contribuiu, no ano

2000, o aumento das taxas de juro de curto

prazo. O volume de negócios no retalho não-

-alimentar cresceu, em 2000, cerca de 0,8%.

Espera-se, no futuro próximo, que o consumo

privado possa beneficiar das reduções da carga

fiscal efectuada e a efectuar pelo Governo italiano,

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 022

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Parque D. Pedro, Campinas/SP, Brasil

(Construção Fev. 2001)

estimadas em 0,5% e 1% do PIB, respectivamente

em 2000 e 2001 – um efeito positivo da

consolidacão fiscal em curso, com o défice

público a não ultrapassar 0,1% do PIB em 2000.

3.5. Mercados Não Europeus

3.5.1. Brasil

Economia Brasileira, de Novo na Senda

do Crescimento, Continua Prejudicada

por Desequilíbrios Estruturais de Índole

Financeira

Depois da instabilidade observada nos últimos

anos, a economia brasileira regressou, em 2000,

a uma taxa de crescimento satisfatória: 3,9%

(0,8% em 1999 e 0,2% em 1998), valor que se

espera possa subir para 4,3% em 2001.

A recuperação da economia brasileira é perceptível

na generalidade dos indicadores: taxa de

crescimento da produção industrial (que, com o

decorrer do ano 2000, tendeu a estabilizar num

valor da ordem dos 6%); taxa de utilização da

capacidade instalada (tende, com o decorrer do

ano, para valores da ordem dos 81%/82%, contra

os 78,6% observados em 1999 e os 73,7%

registados em 1998); crescimento das

exportações (tirando partido da desvalorização do

Real, embora, com o decorrer do tempo e o

esbatimento do efeito da desvalorização, a que

acresce o efeito da retoma da procura interna, as

importações tendam a acelerar, com taxas de

crescimento que, na segunda metade do ano,

voltaram a exceder o crescimento das

exportações). A inflação em 2000 cifrou-se em

5,97% de acordo com o IBGE (IPCA).

Apesar deste sentido de evolução, francamente

positivo, a economia brasileira continua prejudicada

por uma série de desequilíbrios estruturais, parte

dos quais de carácter financeiro, em resultado de

níveis de endividamento demasiado elevados. É o

caso do sector público administrativo (défice

provavelmente superior a 4% do PIB, apesar de um

saldo primário positivo, da ordem dos 4% do PIB); é

o caso da balança de transacções correntes com o

exterior (um défice da ordem dos 4,1% do PIB,

apesar de uma balança comercial que, no conjunto

do ano, poderá revelar-se equilibrada ou com um

défice que, no máximo, não deverá ultrapassar os

0,5% do PIB). Cabe referir, a este respeito, que as

entradas de capital estrangeiro para aplicações de

investimento directo continuam a exceder o défice

da balança de transacções correntes, sem que se

verifique, por isso, qualquer pressão sobre as

reservas cambiais do país.

Reflexo das dificuldades de ordem financeira,

e do elevado nível de endividamento, as taxas de

juro continuam extremamente elevadas: valores

da ordem dos 15,5%, no final do ano, para

operações de risco mínimo nos prazos mais

curtos, e apenas ligeiramente inferiores, da

ordem dos 13%/14%, para operações do

mesmo grau de risco, nos prazos mais longos.

Este nível de taxas de juro constitui factor

de moderação do acesso ao crédito por parte

das famílias, com consequente contenção

do crescimento do consumo privado. Actua no

mesmo sentido o comportamento dos salários

reais nos últimos anos (decréscimos da ordem

dos 4% e dos 14%, respectivamente em 1998

e 1999) e a elevada taxa de desemprego (taxa

média de cerca de 7% da população activa,

de acordo com os últimos dados disponíveis,

a qual sobe, no entanto, para valores da ordem

dos 16% no Estado de São Paulo).

Refira-se, por último, que os salários reais

observaram um início de recuperação no ano

2000 – tendência que deverá manter-se em

2001, estando já anunciado um aumento nominal

do salário mínimo da ordem dos 20%, com

efeitos a partir de Abril.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 23

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 024

4 . A n á l i s e d a A c t i v i d a d e p o r

N e g ó c i o

4.1. Actividade de Centros Comerciais

e de Lazer

A SONAE IMOBILIÁRIA detém, presentemente,

nove centros comerciais, três galerias

comerciais e um retail park em operação em

Portugal, sendo o líder dominante na indústria

de Centros Comerciais neste país, com uma

quota de mercado de cerca de 50%, medida

em ABL gerida.

Estão em promoção e desenvolvimento mais dois

Centros Comerciais e um novo Retail Park,

em Portugal.

Na restante Europa, a SONAE IMOBILIÁRIA tem em

desenvolvimento quatro novos projectos e participou

na aquisição de um centro comercial novo.

No Brasil promove um novo Centro Comercial e

de Lazer, além de deter participações em cinco

Centros Comerciais em operação, dos quais

quatro no Estado de S. Paulo e um em Brasília.

A SONAE IMOBILIÁRIA co-detém cerca de

584.000 m2 de ABL em operação em Portugal

e Brasil e gere mais de 950.000 m2 de ABL em

Portugal, Espanha e Brasil.

No total, a SONAE IMOBILIÁRIA intervém na

actividade de 96 propriedades, das quais 79

em Portugal, 9 em Espanha, 1 na Grécia, 1 na

Alemanha e 6 no Brasil.

4.1.1. Promoção de Centros

Comerciais e de Lazer

4.1.1.1. O Desempenho

A SONAE IMOBILIÁRIA tem, presentemente em

Portugal, em fase de desenvolvimento e

promoção dois Centros Comerciais e um

segundo Retail Park. O investimento total

estimado para a execução destes projectos

é de 106,5 milhões de Euros.

Os dois Centros Comerciais, o MadeiraShopping

(Funchal, Madeira, Portugal) e o AlgarveShopping

(Guia, Algarve, Portugal), abrirão ao público

brevemente, o primeiro em 28 de Março próximo

e o segundo a 24 de Abril de 2001.

A comercialização tem sido um sucesso e

espera-se que iniciem a sua actividade com

uma ocupação muito perto dos 100%.

O Setúbal Retail Park será o segundo deste tipo

em Portugal e espera-se tenha o mesmo sucesso

que o recentemente inaugurado Sintra Retail Park

estimando-se que a sua abertura ao público

ocorra na Primavera de 2002.

Naturalmente, todos estes projectos serão

geridos pela SONAE IMOBILIÁRIA.

Ainda este ano, a SONAE IMOBILIÁRIA decidiu

iniciar a promoção de uma das Torres

de Escritórios, desde o início previstas para

o Centro Colombo, dado que a Empresa pré-

-comercializou 50% da sua área. Porém,

a Câmara Municipal de Lisboa está a colocar

algumas dificuldades para a sua promoção,

dificuldades que esperamos resolver nos

próximos meses.

Nos restantes mercados europeus em que a

SONAE IMOBILIÁRIA opera, estão em

desenvolvimento os seguintes novos Centros

Comerciais e de Lazer:

• ESPANHA: Parque Principado, em Oviedo,

com abertura aprazada para Abril próximo –

promovido pela Promodeico e Grupo Eroski,

Plaza Mayor, em Málaga e Avenida M 40,

em Madrid;

• GRÉCIA: Aegean Park, em Atenas;

• ALEMANHA: MultiTheme Center, Dortmund.

AlgarveShopping, Guia, Albufeira, Portugal

(Construção Fev. 2001)

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MadeiraShopping, Funchal, Madeira, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 25

O investimento total bruto estimado para estes

novos centros comerciais é de 710 milhões de Euros.

No Brasil, em Campinas (Estado de S. Paulo)

está em promoção avançada o maior centro

comercial e de lazer da América Latina.

A sua abertura terá lugar no Outono brasileiro de

2002, estando já comercializados cerca de 60%

da respectiva ABL. O investimento estimado é de

100 milhões de Euros.

Tal como enunciado na estratégia da Empresa,

a promoção destes centros está a ser

desenvolvida em “joint-venture” com sócios

locais, excepção feita para o Parque Principado

que se adquiriu “chave-na--mão”. Todos estes

novos Centros Comerciais e de lazer serão

geridos pela SONAE IMOBILIÁRIA.

A distribuição geográfica dos investimentos é,

assim, a seguinte:

MadeiraShopping AlgarveShopping Setúbal Retail Park

Localização Funchal, Madeira, Portugal Guia, Algarve, Portugal Setúbal, Portugal

Data de Abertura 27/03/2001 23/04/2001 Primavera 2002

Área de Influência 190.000 hab. 275.000 hab. 154.000 hab.

ABC (m2) 41.000 53.000 20.000

ABL (m2) 26.000 42.000 20.000

Estacionamento (Lugares) 1.050 2.700 800

N.o de Âncoras 10 10 3

N.o de Lojas 77 96 10

N.o de Restaurantes 26 30 4

% ABL Comercializada 97% 91% Não Iniciada

Investimento Bruto (Euros) 41,6 Milhões 42,8 Milhões 22,1 Milhões

Promotores Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária Sonae Imobiliária/

Miller Developments

Proprietários Sonae Imobiliária (50%) / Sonae Imobiliária (100%) Sonae Imobiliária (50%)/

Estevão Neves, S.A. (50%) Miller Group (50%)

Distribuição do Investimento em Promoção

12% Brasil

31% Alemanha

19%Grécia

13% Portugal

25% Espanha

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 026

A SONAE IMOBILIÁRIA abriu recentemente

escritório em Itália (Milão) onde continua

empenhada em iniciar a promoção de um

Centro Comercial e de Lazer.

A Empresa está ainda activamente apostada

em explorar o mercado francês de Centros

Comerciais.

4.1.1.2. O NAV (Net Asset Value)

Em termos de NAV (“Net Asset Value”), os

centros e galerias comerciais em desenvolvimento

em Portugal, Espanha, Grécia e Brasil (exclui-se

a Alemanha) apresenta, a 31/12/2000, um

crescimento de 13,0 milhões de Euros

(2,6 milhões de contos), isto é de

Localização Oviedo Málaga Madrid Atenas Dortmund Campinas (SP)

Espanha Espanha Espanha Grécia Alemanha Brasil

Data de Abertura 25-Abril Primavera Outono Primavera Primavera Outono

2001 2002 2002 2004 2006 2002

Área de Influência (000’s hab) 952 882 1.009 1.104 3.400 3.000

ABC (m2) 116.000 30.000 50.500 83.000 149.100 162.000

ABL (m2) 70.000 28.900 41.000 60.000 55.000 105.000

Estacionamento (Lugares) 5.000 2.350 2.200 2.300 2.100 8.000

N.o de Âncoras 8 4 7 13 8 12

N.o de Lojas 126 30 98 295 100 333

N.o de Restaurantes 25 65 18 25 25 45

% ABL Comercializada 99% 63% Não Iniciada Não Iniciada Não Iniciada 60%

Investimento Bruto (Euro) 101,7 Milhões 49,5 Milhões 56,5 Milhões 152,0 Milhões 250,0 Milhões 100,0 Milhões

Promotores Promodeico/ Sonae Sonae Sonae Sonae Imobiliária/ Sonae Imobiliária/

Grupo Eroski Imobiliária/ Imobiliária/ Charagionis, Sonae West Sonae

Castle City Grupo Eroski S.A. Shopping, AG Enplanta, S.A.

Proprietários Sonae Sonae Sonae Sonae Sonae Sonae

Imobiliária (25%)/ Imobiliária (75%)/ Imobiliária (60%)/ Imobiliária (50%)/ Imobiliária/ Imobiliária (88%)/

Grupo Lar (25%)/ Castle City (25%) Grupo Eroski (40%) Charagionis WestDeutsche Sonae

Whitehall (50%) Group (50%) Immobilien Bank Enplanta, S.A. (12%)

12/97 12/98 12/99 12/00

Milh

ões

de E

uros

10

0

20

30

40

6052

44

57

4650

NAV do Imobiliário de Centros Comerciais

e Galerias em Desenvolvimento

Parque Plaza Avenida Aegean Dortmund Parque

Principado Mayor M40 Park MTC D. Pedro

Parque Principado, Oviedo, Espanha

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CascaiShopping, Cascais, Lisboa, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 27

29,8%, relativamente a 31/12/1999,

passando de 43,7 milhões de Euros

(8,8 milhões de contos) para 56,8 milhões de

Euros (11,4 milhões de contos), demonstrando

bem o esforço de expansão em que a Empresa

está empenhada.

Em termos geográficos, 46,9% do NAV dos

centros comerciais e galerias em desenvolvimento

pertença da SONAE IMOBILIÁRIA situa-se em

Portugal, 19% em Espanha, 12,6% na Grécia e

21,5% no Brasil, o que evidencia bem a entrada da

Empresa nos diversos mercados estrangeiros.

Centros Comerciais e Valor de Mercado a 31/12/2000 NAV TotalGalerias em Desenvolvimento (Milhões de Euros) (Milhões de Euros)

Valor Total Atribuível Valor %a Sonae Imobiliária (Milhões de Euros)

Portugal 112,6 78,8 26,6 46,9%

Espanha 159,6 57,8 10,8 19,0%

Grécia 28,6 14,3 7,2 12,6%

Brasil 46,6 43,8 12,2 21,5%

Total 347,4 194,7 56,8 100,0%

4.1.2. Investimento em Centros

Comerciais e de Lazer

4.1.2.1. O Desempenho

A SONAE IMOBILIÁRIA detém ou co-detém em

operação 584.184 m2 de ABL em Portugal e Brasil.

O ano de 2000 foi globalmente muito positivo.

Os Centros e Galerias Comerciais, em Portugal

e no Brasil, propriedade (ou co-propriedade) da

Empresa geraram, em 2000, rendas e outros

proveitos no montante de 121,8 milhões de Euros

(24,4 milhões de contos) representando um

crescimento de 15,9% sobre o ano anterior.

Numa base “like-for-like” este crescimento foi de

12,1%. Este portfólio encontrava-se, no final de

2000, ocupado a 97%.

Em Portugal, as rendas e outros proveitos gerados

pelos centros comerciais e galerias ascenderam a

101,9 milhões de Euros (20,4 milhões de contos),

representando um crescimento de 17,3% face a

1999. Numa base “like-for-like” este crescimento

foi de 12,8%. Este portfólio encontrava-se, no final

de 2000, ocupado a 98%.

1997 1998 1999 2000

Milh

ões

de e

uros

20,0

0

40,0

60,0

80,0

120,0

100,0

Portugal: Centros Comerciais e Galerias

Rendas e Outros Proveitos

32

62

87

102

Page 29: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

CascaiShopping, Cascais, Lisboa, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 028

Tomando somente o portfólio de centros

comerciais, em Portugal, e analisando as Rendas

Fixas e Variáveis geradas, estas ascenderam a

95,6 milhões de Euros (19,2 milhões de contos),

um crescimento de 15,9% sobre 1999. Numa

base “like-for like” esse crescimento foi de 11,4%.

Informação Sobre Centros Detidos e em Operação: 31.12.00

CENTRO Localização Abertura Lojas Ocupação ABL(m2) Total

CascaiShopping Cascais 1991+94+99+00 161 100% 63.100

CoimbraShopping Coimbra 1993 68 100% 26.482

GuimarãeShopping Guimarães 1995 89 97% 24.879

GaiaShopping Gaia 1989+95 164 94% 56.552

ViaCatarina Porto 1996 98 99% 11.556

Centro Colombo Lisboa 1997 425 100% 119.498

MaiaShopping Maia 1997 111 95% 30.825

NorteShopping Porto 1998 286 100% 72.249

Centro Vasco da Gama Lisboa 1999 161 100% 47.611

Sintra Retail Park Sintra 2000 16 100% 17.317

Total Centros Comerciais em Portugal 1.579 99% 470.069

ClérigoShopping Porto 1991 25 72% 1.423

Galeria Lambert Lisboa 1998 12 100% 1.995

Edifício Grandella Lisboa 1998 5 80% 5.806

Total Galerias em Portugal 42 81% 9.224

Total Portugal 1.621 98% 479.293

Shopping Penha São Paulo 218 98% 17.250

Shopping Franca São Paulo 100 81% 17.992

Shopping Metrópole São Paulo 159 97% 24.124

Pátio Brasil Brasília 153 99% 24.441

Tivoli Shopping São Paulo 145 88% 21.084

Total Centros Comerciais no Brasil 775 94% 104.891

TOTAIS 2.396 97% 584.184

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CoimbraShopping, Coimbra, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 29

Centro Rendas Brutas Totais Rendas Fixas Brutas Rendas Variáveis Brutas

(000's Euros) 2000 1999 % 2000 1999 % 2000 1999 %

CascaiShopping 11.879 10.395 14,3% 11.610 10.165 14,2% 269 230 17,0%

CoimbraShopping 2.480 2.192 13,1% 2.085 1.865 11,8% 395 327 20,8%

GuimarãeShopping 2.420 2.353 2,8% 2.261 2.211 2,3% 159 142 12,0%

GaiaShopping 7.947 7.753 2,5% 7.615 7.409 2,8% 332 344 –3,5%

ViaCatarina 4.691 4.624 1,4% 4.625 4.536 2,0% 66 88 –25,0%

Centro Colombo 34.003 30.183 12,7% 28.882 25.496 13,3% 5.121 4.687 9,3%

MaiaShopping 3.418 3.099 10,3% 2.876 2.707 6,2% 542 392 38,3%

NorteShopping 17.469 15.077 15,9% 15.019 13.583 10,6% 2.450 1.494 64,0%

Centro Vasco da Gama 11.033 6.817 61,8% 8.875 5.506 61,2% 2.158 1.311 64,6%

Sintra Retail Park 297 N.A. 297 N.A. 0 N.A.

Total 95.637 82.493 15,9% 84.145 73.478 14,5% 11.492 9.015 27,5%

Total (“like-for-like”) 84.307 75.676 11,4% 74.973 67.972 10,3% 9.334 7.704 21,2%

As Rendas Variáveis representaram um total

de 13,7% das Rendas Fixas, uma melhoria

relativamente ao ano de 1999, em que

representaram 12,3%.

Destacam-se os valores de Rendas Variáveis obtidas no

CoimbraShopping, Centro Colombo, MaiaShopping,

NorteShopping e Centro Vasco da Gama, todas

superiores a 10% das respectivas Rendas Fixas.

Centro % Rendas Variáveis Sobre Rendas Fixas

2000 1999

CascaiShopping 2,3% 2,3%

CoimbraShopping 18,9% 17,5%

GuimarãeShopping 7,0% 6,4%

GaiaShopping 4,4% 4,6%

ViaCatarina 1,4% 1,9%

Centro Colombo 17,7% 18,4%

MaiaShopping 18,8% 14,5%

NorteShopping 16,3% 11,0%

Centro Vasco da Gama 24,3% 23,8%

Sintra Retail Park 0,0%

Total 13,7% 12,3%

Total (“like-for-like”) 11,5% 11,4%

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 030

No Brasil, as rendas e outros proveitos gerados

pelos Centros Comerciais ascenderam a

19,8 milhões de Euros (36 milhões de Reais),

representando um crescimento de 8,9% face

a 1999. Medido em Reais, este crescimento foi

de 10% face ao ano anterior. Este portfólio

encontrava-se, no final de 2000, ocupado a 94%.

Analisando as Rendas Fixas e Variáveis geradas

pelo portfólio brasileiro, estas ascenderam a

17,6 milhões de Euros (32 milhões de Reais),

um crescimento de 4,7% sobre 1999. Medido

em Reais, este crescimento foi de 5,8% face ao

ano anterior.

As Rendas Variáveis diminuíram 6,8% face ao

ano de 1999 e representaram 9,8% das Rendas

Fixas. Porém, este decréscimo foi mais do que

Centro Rendas Brutas Totais Rendas Fixas Brutas Rendas Variáveis Brutas

(000's Euros) 2000 1999 % 2000 1999 % 2000 1999 %

Penha 4.267 4.866 –12,3% 4.141 4.477 –7,5% 126 389 –67,6%

Franca 1.137 957 18,7% 622 550 13,1% 515 407 26,3%

Metrópole 5.212 5.045 3,3% 4.783 4.590 4,2% 430 454 –5,4%

Pátio Brasil 5.241 4.643 12,9% 4.815 4.269 12,8% 426 374 13,9%

Tivoli 1.775 1.336 32,8% 1.691 1.266 33,6% 84 71 18,5%

Total 17.632 16.847 4,7% 16.052 15.152 5,9% 1.580 1.695 –6,8%

compensado pelo crescimento das Rendas Fixas

e dos outros proveitos.

Centro % Rendas Variáveis Sobre Rendas Fixas

2000 1999

Penha 3,0% 8,7%

Franca 82,8% 74,1%

Metrópole 9,0% 9,9%

Pátio Brasil 8,8% 8,8%

Tivoli 5,0% 5,6%

Total 9,8% 11,2%

Finalmente, uma nota sobre a dependência da

SONAE IMOBILIÁRIA dos seus diversos clientes /

lojistas em termos de renda.

GuimarãeShopping, Guimarães, Portugal

Page 32: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

GaiaShopping, V. N. Gaia, Porto, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 31

Em termos de Renda Fixa, o mais importante

lojista da SONAE IMOBILIÁRIA é o Grupo INDITEX

que representa cerca de 7,8% do total daquele

proveito. A Sonae Distribuição representa, no

conjunto das suas insígnias, somente 5,8% da

Renda Total. O peso das rendas da Sonae

Turismo é perfeitamente negligenciável.

4.1.2.2. Os Investimentos Técnicos

Em termos consolidados, os investimentos

técnicos líquidos da SONAE IMOBILIÁRIA foram de

104,3 milhões de Euros (20,9 milhões de contos).

4.1.2.3. A Valorização de Mercado

Os Centros e Galerias Comerciais em operação

em Portugal e Brasil foram valorizados, a preços

de mercado, a 31 de Dezembro de 2000, em

1.480,3 milhões de Euros (296,8 milhões de contos)

e a parte propriedade da SONAE IMOBILIÁRIA em

853,6 milhões de Euros (171,1 milhões de contos),

ou seja, um crescimento, em 2000, de 93,7

milhões de Euros (18,8 milhões de contos) só no

património imobiliário de Centros Comerciais

Posição Cliente % Peso na

(Peso na Renda) Nome Insígnia Renda

1 GRUPO INDITEX Zara; Pull & Bear; Berska; Kiddy's Class; 7,78%Massimo Dutti; Stradivarius

2 SONAE DISTRIBUIÇÃO Modelo Champion; Bonjour; Vobis; Sport Zone; 5,78%Inventory; Worten; Auto Center; Max Office

3 GRUPO CONFESPANHA Cortefiel; Douglas; Women Secret; 3,72%Milano; Springfield

4 GRUPO IBERSOL Pizza Hut; Pans & Company; KFC; Pasta Café; Iber; 3,62%Goody's; Ó Kilo; Burger King; Quiosque Buondi

5 GRUPO MACONDE Macmoda; Tribo 2,94%

6 WARNER LUSOMUNDO Warner Lusomundo 2,67%

7 SDLM, LDA. Fnac 2,64%

8 GRUPO BARREIROS FARIA Perfumes & C.a 1,61%

9 GRUPO BCP BCP; BPA; BII; Bonança; Banco 7; 1,60%

Nova Rede; BPSM

10 MANGONOR Mango 1,52%

1997 1998 1999 2000

Milh

ões

de E

uros

0,0

30,0

60,0

90,0

120,0

Investimentos Técnicos Líquidos

82 82

66

104

Page 33: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

ViaCatarina, Porto, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 032

e Galerias da Empresa, consequência não só do

investimento feito, mas principalmente da

esperada baixa de “yields” e do crescimento

das rendas e de outros proveitos gerados.

4.1.2.4. O NAV (Net Asset Value)

Em termos de NAV (“Net Asset Value”), os Centros

e Galerias Comerciais em operação em Portugal

e Brasil apresentam, a 31/12/2000, um

crescimento de 102,3 milhões de Euros (20,5

milhões de contos), isto é de 19%, relativamente

a 31/12/1999, passando de 537,3 milhões

de Euros (107,7 milhões de contos) para

639,6 milhões de Euros (128,2 milhões de

contos), demonstrando bem a capacidade da

Empresa de criação de valor.

Em termos geográficos, 98,5% do NAV dos

centros comerciais e galerias pertença da SONAE

IMOBILIÁRIA situa-se em Portugal e 1,5% no Brasil.

12/97 12/98 12/99 12/00

Milh

ões

de E

uros

.200

.0

.400

.800

1.200

1.600

1.400

1.000

.600

Centros Comerciais e Galerias em Operação

Valor de Mercado do Imobiliário

Valor Total Parte SONAE IMOBLILIÁRIA

31/12/97 31/12/98 31/12/99 31/12/00

Milh

ões

de E

uros

100

0

200

300

400

700

600

500

NAV do Imobiliário de Centros Comerciais

e Galerias em Operação

653

375

959

534

1.359

760854

1.480

300

356

537

640

Centros Comerciais Valor de Mercado a 31/12/2000 NAV Totale Galerias em Operação (Milhões de Euros) (Milhões de Euros)

Valor Total Atribuível Valor %a Sonae Imobiliária (Milhões de Euros)

Portugal 1.321,0 843,0 630,2 98,5%

Brasil 159,3 10,6 9,4 1,5%

Total 1.480,3 853,6 639,6 100,0%

Page 34: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

Centro Colombo, Lisboa, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 33

As “yields equivalentes” utilizadas na avaliação de

mercado efectuada aos centros e galerias comerciais

em operação e em desenvolvimento da SONAE

IMOBILIÁRIA, em Portugal, variaram entre 8,50% e

6,50%, em 2000. As “yields” utilizadas são ainda

relativamente altas quando comparadas com as que

se praticam em empreendimentos equivalentes em

Espanha e Itália, pelo que os centros e galerias

comerciais em operação e em desenvolvimento de

propriedade da Empresa, evidenciam ainda um forte

potencial de valorização futura.

4.1.3. Gestão de Centros Comerciais

e de Lazer

4.1.3.1. Gestão Operacional

A actividade consolidada da SONAE IMOBILIÁRIA

no âmbito da gestão, marketing

e comercialização de centros comerciais,

continuou a crescer na medida em que a sua

actividade aumentou em Portugal, Espanha e

Brasil, os três países onde actualmente opera.

(Valores em Milhares de Euros) Valor de Mercado Atribuível NAV (Net Asset Value)à SONAE IMOBILIÁRIA

Centros Comerciais e Galerias em Operação 2000 1999 % 2000 1999 %

Portugal

CascaiShopping 84.122 75.892 10,8% 58.659 43.435 35,0%

CoimbraShopping 27.988 26.870 4,2% 25.111 23.553 6,6%

GuimarãeShopping 28.107 26.526 6,0% 25.986 24.067 8,0%

GaiaShopping 92.572 89.290 3,7% 78.240 69.969 13,4%

ViaCatarina 28.556 28.571 –0,1% 17.302 16.031 7,9%

Centro Colombo 240.770 225.282 6,9% 163.837 140.596 16,5%

MaiaShopping 39.206 37.081 5,7% 35.840 33.434 7,2%

NorteShopping 112.035 101.391 10,5% 77.316 63.018 22,7%

Centro Vasco da Gama 166.798 129.603 28,7% 138.924 106.678 30,2%

Sintra Retail Park 13.343 N.A. 215 N.A.

Outros 9.462 9.118 3,8% 8.745 8.754 –0,1%

Total Portugal 842.958 749.623 12,5% 630.176 528.536 19,2%

Brasil

Shopping Penha 3.021 3.283 –8,0% 2.688 2.817 –4,6%

Shopping Franca 909 963 –5,6% 809 828 –2,3%

Shopping Metrópole 2.091 2.032 2,9% 1.860 1.745 6,6%

Pátio Brasil 2.946 2.482 18,7% 2.622 2.131 23,0%

Tivoli Shopping 1.642 1.458 12,6% 1.461 1.251 16,7%

Total Brasil 10.609 10.218 3,8% 9.439 8.773 7,6%

Total Centros e Galerias em Operação 853.567 759.841 12,3% 639.619 537.309 19,0%

Os principais centros comerciais detidos (ou

co-detidos) pela SONAE IMOBILIÁRIA sofreram,de 1999 para 2000, as seguintes variações nos

respectivos valores de mercado e NAV:

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MaiaShopping, Maia, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 034

Em 2000, a SONAE IMOBILIÁRIA geria 958.943 m2

de ABL, dos quais 75% em Portugal, 14% em

Espanha e os restantes 11% no Brasil. A esta

área bruta locável (ABL) total correspondiam

3.450 contratos com lojistas.

Em Portugal a SONAE IMOBILIÁRIA era

responsável, no final do ano, pela gestão de

2.525 contratos de lojas e arrecadações,

representando 716.491 m2 de ABL total.

Centros Comerciais ABL (m2) Sob Gestão ABL

m2

Centro

CascaiShopping 63.100

CoimbraShopping 26.482

GuimarãeShopping 24.879

GaiaShopping 56.552

ViaCatarina 11.556

Centro Colombo 119.498

MaiaShopping 30.825

NorteShopping 72.249

Centro Vasco da Gama 47.611

Sintra Retail Park 17.317

Total Centros Comerciais em Portugal 470.069

ClérigoShopping 1.423

Galeria Lambert 1.995

Edifício Grandella 5.806

Total Galerias em Portugal 9.224

Outros de 3.o sob gestão em Portugal 237.199

Total Sob Gestão em Portugal 716.491

Bilbondo 37.222

Iruña 25.672

Eroski – Tudela 10.520

Eroski – Calahorra 9.197

Valderaduey 19.427

Urbil 35.523

Total Sob Gestão em Espanha 137.561

Penha 17.250

Franca 17.992

Metrópole 24.124

Pátio Brasil 24.441

Tivoli 21.084

Total Centros Comerciais no Brasil 104.891

Total Sob Gestão Sonae Imobiliária 958.943

Page 36: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

NorteShopping, Matosinhos, Porto, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 35

O volume de negócios consolidado das actividades

de gestão e comercialização de centros comerciais

em Portugal, que inclui rendas, despesas comuns,

direitos de ingresso da totalidade do portfólio sobre

gestão, bem como “fees” de comercialização e

consultadoria, alcançou um valor total de

165,9 milhões de Euros (33,3 milhões de contos),

um crescimento de apenas +1,3% relativamente

ao ano anterior, consequência de um esforço

de contenção das despesas comuns e de

uma redução provisória da actividade de

comercialização, uma vez que nos novos projectos

apenas houve a abertura do Sintra Retail Park.

O número de colaboradores dedicado às

actividades de gestão e comercialização de

centros comerciais em Portugal situou-se, no final

do ano, em 236, representando uma variação de

+5,4% relativamente a 1999, uma vez que se

começou a preparar as futuras equipas de

gestão para os projectos MadeiraShopping

e AlgarveShopping, a abrir em 2001.

Passando agora a analisar a performance dos

9 Centros Comerciais e do Retail Park da SONAE

IMOBILIÁRIA em Portugal, é possível concluir que

a evolução foi globalmente muito positiva.

O CascaiShopping manteve elevados níveis de

tráfego, com cerca de 10,9 milhões de visitas

(+0,1% que em 1999). As vendas e as rendas

totais cresceram significativamente, com um

aumento respectivamente de 13,5% e 14,3% face

ao ano anterior, em resultado da melhoria de

“tenant-mix” conseguida após o “refurbishment” do

Centro, com a subdivisão da antiga loja Printemps

num conjunto de lojas mais pequenas. O Centro

continuou a beneficiar de uma elevada procura,

Milh

ões

de E

uros

50

0

100

150

200

250

Portugal: Gestão e Comercialização de Centros Comerciais (Consolidado):

Volume de Negócios e Colaboradores

Volume de Negócios Colaboradores

’93 ’94 ’95

N.o

de C

ontr

atos

Sob

Ges

tão

500

0

1.000

1.500

2.000

3.000

2.500

400

0

100

200

300

500

600

700

800

’96 ’97 ’98 ’99 ’00

Portugal: N.o de Contratos e ABL (000’s m2) Sob Gestão

ABL

(000

’s m

2 , So

b G

estã

o

’93 ’94 ’95

80

0

20

40

60

100

120

160

140

180

’96 ’97 ’98 ’99 ’00

N.o

de C

olab

orad

ores

ABL (1.000 m2) Sob Gestão Contratos Sob Gestão

Distribuição Geográfica da ABL Sob Gestão

11% Brasil

14% Espanha

75% Portugal

Page 37: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

Centro Vasco da Gama, Lisboa, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 036

continuando com uma taxa de ocupação de 100%.

O CoimbraShopping completou o terceiro ano após

expansão com um bom crescimento de vendas

(+18,7%) e das rendas totais (+13,1%), embora

tenha registado um decréscimo no tráfego (–1,1%).

A performance do Centro em matéria de vendas foi

excelente, tendo sido atingido um valor de

542 Euros mensais por m2, um dos melhores

valores no portfólio da SONAE IMOBILIÁRIA. A taxa

de ocupação atingida também foi de 100%.

No GuimarãeShopping continuou a verificar-se um

crescimento significativo do tráfego (+6,1%), das

vendas (+22,3%) e das rendas totais (+2,8%).

A taxa de ocupação subiu para cerca de 97%,

havendo fortes perspectivas para se melhorar

ainda mais este valor, durante o corrente ano.

No GaiaShopping o tráfego atingiu cerca de

11 milhões de visitas, enquanto que as vendas

e as rendas totais cresceram respectivamente

+5,7% e +2,5%. É de salientar que esta evolução

foi conseguida apesar do encerramento durante

todo o primeiro semestre da antiga loja Marks &

Spencer, que acabou por ser dividida e ocupada

pela Stradivarius e por um aumento de área das

lojas Zara, Massimo Dutti e Pierre Cardin,

mas somente no decorrer do segundo semestre.

A taxa de ocupação global foi de 94%, devido à

desactivação de algumas lojas na zona de Gaia I

(galeria em frente do hipermercado Continente),

em preparação de um “refurbishment” completo,

que terá lugar durante 2001. Em Gaia II, a taxa

de ocupação acabou por atingir os 100%.

O tráfego do ViaCatarina alcançou 8,7 milhões de

visitas (+0,6%), enquanto que as vendas (+5,3%)

e as rendas totais (+1,4%) apresentaram ambas

uma evolução positiva, apesar do impacto negativo

das obras a decorrer na “baixa” do Porto, que têm

vindo a afectar o comércio naquela zona da

cidade. A taxa de ocupação do Centro foi de 99%.

O Centro Colombo completou o seu terceiro

ano de operação com um tráfego de quase

36 milhões de visitantes, uma evolução de –3%

face ao ano anterior, explicável pela abertura do

Centro Vasco da Gama, no final de Abril de 1999.

No entanto, tanto as vendas (+7,8%), como as

rendas totais (+12,7%) continuaram a apresentar

Centro Visitas Vendas dos lojistas

(000's Visitas; 000's Euros) 2000 1999 % 2000 1999 %

CascaiShopping 10.887 10.871 0,1% 133.907 118.075 13,4%

CoimbraShopping 7.457 7.540 –1,1% 40.753 34.337 18,7%

GuimarãeShopping 7.722 7.279 6,1% 28.820 23.558 22,3%

GaiaShopping 11.046 11.995 –7,9% 82.138 77.679 5,7%

ViaCatarina 8.656 8.602 0,6% 37.541 35.659 5,3%

Centro Colombo 35.892 36.996 –3,0% 435.308 403.889 7,8%

MaiaShopping 8.264 8.357 –1,1% 42.798 33.313 28,5%

NorteShopping 21.521 20.007 7,6% 240.839 199.438 20,8%

Centro Vasco da Gama 20.698 15.929 29,9% 160.065 100.917 58,6%

Sintra Retail Park N.A. 3.542 0

Total 132.142 127.577 3,6% 1.205.711 1.026.865 17,4%

Total (“like-for-like”) 111.444 111.648 –0,2% 1.042.104 925.948 12,5%

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Sintra Retail Park, Sintra, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 37

taxas de crescimento assinaláveis, em comparação

com os valores de 1999. A taxa de ocupação ficou

em 99,8%, permanecendo vago apenas um espaço

situado na cobertura do Centro, que se espera

venha a ser ocupado por uma academia de golfe.

O MaiaShopping também completou o seu terceiro

ano de operação com uma evolução muito favorável,

tendo mantido o tráfego de 8,3 milhões de visitas

verificado em 1999, enquanto que as vendas

(+28,5%) e as rendas totais (+9,8%) cresceram

ambas fortemente, fruto da melhoria verificada no

“tenant-mix”, que incluiu nomeadamente a

instalação de uma loja Worten, em substituição de

outra insígnia. A taxa de ocupação do Centro

alcançou 95%, havendo boas perspectivas de uma

subida deste indicador, durante o corrente ano.

O NorteShopping, inaugurado em Outubro de 1998,

completou o seu segundo ano de operação com

um tráfego de 21,5 milhões de visitas (+7,6%).

A evolução das vendas (+20,8%) e das rendas

totais (+15,9%) também foi muito favorável,

ultrapassando claramente as expectativas mais

optimistas. A taxa de ocupação alcançou os 100%.

O Centro Vasco da Gama, que abriu ao público no

final de Abril de 1999, também excedeu as melhores

expectativas, com um tráfego de 20,7 milhões de

visitas e um volume de vendas (excluindo Continente

e C&A) de 160 milhões de Euros. A comparação

dos anos 1999 e 2000, relativamente ao período

Maio/Dezembro, revela uma evolução de –4,8% no

tráfego, de +17% nas vendas e de +18,4% nas

rendas totais. A taxa de ocupação, também neste

caso, atingiu os 100% de lojas ocupadas.

Devemos também assinalar que no decorrer do

último trimestre de 2000 abriu ao público, 100%

comercializado, o Sintra Retail Park, o primeiro

projecto deste tipo a operar em Portugal.

Os indicadores relativos aos primeiros meses,

que englobam o período do Natal, estão em linha

com as expectativas.

Por último, ainda relativamente ao mercado

português, a SONAE IMOBILIÁRIA tem vindo

a preparar a abertura do MadeiraShopping

(no Funchal) e do AlgarveShopping (na Guia),

que deverá ocorrer na Primavera 2001.

A comercialização encontra-se muito avançada, em

ambos os casos, esperando-se que na abertura o

número de lojas vagas seja extremamente baixo.

Em ambos os Centros, a equipa de gestão já se

encontra constituída, tendo efectuado treino

intensivo ao longo dos últimos meses.

Em Espanha, a SONAE IMOBILIÁRIA alargou

durante o ano 2000 o seu portfólio de centros

geridos, que passou de cinco a seis, todos

Centro Visitas Vendas dos Lojistas

(000's Visitas; 000's Euros) 2000 1999 % 2000 1999 %

Bilbondo 4.477 4.525 –1,1% 34.465 34.637 –0,5%

Iruña 3.787 3.955 –4,2% 21.353 21.652 –1,4%

Eroski – Tudela 1.636 1.667 –1,9% 1.988 2.064 –3,7%

Eroski – Calahorra 1.463 1.290 13,4% 1.671 1.483 12,7%

Valderaduey 3.289 3.385 –2,8% 10.906 10.227 6,6%

Urbil 2.188 0 N.A. 19.181 0 N.A.

Total 16.840 14.822 13,6% 89.564 70.063 27,8%

Total (“like-for-like”) 14.652 14.822 –1,1% 70.383 70.063 0,5%

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 038

propriedade de terceiros, correspondentes a um

total de 200 contratos e 137.561 m2 de ABL.

O conjunto dos centros teve uma performance

positiva, com uma evolução global de +27,8%

e de +53,5%, respectivamente nas vendas e

nas rendas totais. A perímetro constante, a

evolução foi de +0,5% e de +6,1%, naqueles

dois indicadores.

No Brasil, a Unishopping, empresa totalmente

detida pela Sonae Enplanta, gere igualmente

cinco centros comerciais, de que a Sonae

Enplanta é co-proprietária, que representam um

total de 726 contratos e 104.891 m2 de ABL.

Também neste país a evolução registada na

performance dos centros foi claramente

positiva, com crescimentos globais de +13%

e de 8,9%, respectivamente nas vendas e nos

proveitos totais.

A SONAE IMOBILIÁRIA pratica uma gestão activa

dos centros comerciais e galerias sob sua

gestão, por forma a permanentemente adequar

o respectivo “tenant mix” às necessidades de

consumidores, lojistas e investidores.

Assim, durante o ano de 2000, procedeu-se

à comercialização de 793 lojas, das quais 331

em Portugal (42%), 244 em Espanha (31%) e 218

no Brasil (27%).

Das 331 lojas comercializadas em Portugal, 138

(41,7%) foram-no relativamente a novos Centros,

e 193 referem-se a recomercializações em

Centros e Galerias em operação (58,3%).

Em Espanha, das 244 lojas comercializadas,

236 foram novas comercializações do projecto

“La Maquinista” (Barcelona, Espanha), promovido

pela Metrovacesa, que a CCC comercializa.

As remanescentes 8 referem-se ao Centro

Comercial de Urbil (Usurbil, Guipuzcoa, Espanha).

No Brasil, das 218 lojas comercializadas,

70 referem--se a novos projectos e 148 a

centros em operação.

4.1.3.2. O Projecto NTBD (New

Technologies Business Department)

O New Technologies Business Department

(NTBD) foi criado no fim do primeiro semestre

de 2000.

Desenvolveu durante esse ano a investigação

e os contactos necessários no sentido de

implementar um conjunto de projectos utilizando

as novas tecnologias e a convergência digital

para acrescentar valor ao seu portfólio de

activos da SONAE IMOBILIARIA, principalmente

Centros Comerciais.

Esta investigação permitiu definir um conjunto

de novos modelos de negócio, que abrangem

a utilização da internet, a prestação de novos

Centro Visitas Vendas dos Lojistas

(000's Visitas; 000's Euros) 2000 1999 % 2000 1999 %

Penha 15.935 14.879 7,1% 44.122 47.145 –6,4%

Franca 5.904 5.592 5,6% 24.146 20.675 16,8%

Metrópole 9.053 9.362 –3,3% 58.498 51.569 13,4%

Pátio Brasil 10.199 12.368 –17,5% 50.384 44.451 13,3%

Tivoli 7.946 6.326 25,6% 32.440 21.630 50,0%

Total 49.037 48.528 1,0% 209.590 185.470 13,0%

Pátio Brasil, Brasília/DF, Brasil

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Centro Comercial Bilbondo, Vizcaya, Espanha

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 39

serviços aos lojistas, o desenvolvimento

e exploração dos videowalls e quiosques

interactivos, bem como programas de

fidelização que tirem partido também das

comunicações móveis e de cartões de afiliação

entre outros.

Na preparação do lançamento desses projectos,

estão presentemente a ser desenvolvidos os

Planos de Negócio e as parcerias necessárias,

com entidades de referência em cada uma das

áreas específicas, designadamente

telecomunicações, internet, banca e algumas

empresas tecnológicas.

Estão também em desenvolvimento relações

com operadoras de centros comerciais

da América do Norte, Europa e Ásia Austral,

no sentido de estabelecer uma rede global

de centros comerciais, numa aliança que permita

exponenciar a aplicação das novas tecnologias

a essa rede de centros.

Estão ainda a ser preparadas algumas

experiências piloto em vários centros

comerciais, que permitam testar e explorar

estes novos modelos de negócio. Para esse

efeito, estão a ser equacionadas três novas

empresas, que desenvolverão, respectivamente,

os projectos nas áreas de internet, de

prestação de novos serviços a lojistas e de

programas de afiliação, que incluirão novos

modelos de publicidade animada.

4.1.3.3. Gestão Ambiental

No decorrer do ano 2000, e no seguimento

do que tinha sido iniciado em 1999, foram

levadas a cabo diversas acções decorrentes

do Programa de Gestão Ambiental da SONAE

IMOBILIÁRIA, que possibilitaram uma

melhoria contínua do desempenho ambiental

da Empresa.

Relativamente ao conjunto de procedimentos

base do sistema de gestão ambiental dos

Centros Comerciais, definido de acordo

com a ISO 14001, foram aprovados e

implementados mais alguns documentos

importantes:

• De carácter operacional, o procedimento de

Monitorização da Qualidade do Ar Interior;

• De carácter mais geral e organizacional, os

procedimentos de actualização e divulgação

de Requisitos Legais e Outros Requisitos,

de Controle de Documentos e de realização

de Auditorias Externas e Internas.

As acções de carácter ambiental de cada centro

comercial constam dos respectivos Planos

de Acção, nos quais estão ainda estabelecidos

os responsáveis pela sua implementação e o

calendário de execução.

Com o objectivo de monitorizar o

desempenho dos centros foi criado um

conjunto de Indicadores Ambientais que

permitirão, a prazo, contabilizar os ganhos

ambientais obtidos.

No sentido de analisar globalmente o

desempenho ambiental dos centros não só

através de uma avaliação qualitativa mas

também de uma caracterização analítica

profunda, designadamente no que se refere

aos seus efluentes líquidos e gasosos, ao

ruído interno e externo e à qualidade do ar

interior, foram realizadas Auditorias Ambientais.

As recomendações definidas no final dos

trabalhos são incluídas nos Planos de Acção

dos centros.

Concluíram-se as auditorias aos centros

Vasco da Gama, Colombo e CascaiShopping,

e iniciaram-se auditorias no CoimbraShopping,

GaiaShopping, ViaCatarina, NorteShopping,

MaiaShopping e GuimarãeShopping.

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Praça de Lisboa, Porto, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 040

No âmbito da formação e sensibilização

ambiental foram desenvolvidas em Portugal

várias acções das quais se destacam:

• A participação de elementos da SONAE IMOBILIÁRIA

na conferência “Ambiente numa Espiral Positiva –

da Visão à Acção” realizada em Tróia, que se

destinou à sensibilização dos gestores para o

ambiente como oportunidade competitiva e

factor de sobrevivência do negócio;

• A parceria com a Sociedade Ponto Verde na

realização da acção “A Aventura da Reciclagem”,

que teve como objectivo primordial a sensibilização

dos clientes para a importância da recolha

selectiva dos resíduos de embalagens. A acção

decorreu no Norte-Shopping, GaiaShopping,

ViaCatarina e MaiaShopping e contou com um

total de 31.489 participantes;

• A realização do concurso de eco-sugestões/

eco-kid que visa premiar as ideias que contribuam

para a melhoria do desempenho ambiental dos

centros comerciais da SONAE IMOBILIÁRIA. O

concurso foi realizado no GaiaShopping,

ViaCatarina, MaiaShopping, CascaiShopping,

Centro Colombo e NorteShopping, tendo sido

recebidas 1.028 eco-sugestões dos clientes;

• A adesão à campanha “Clean up the World” por

parte do GaiaShopping, MaiaShopping,

GuimarãeShopping e CascaiShopping, que

permitiu mobilizar colaboradores, lojistas

e clientes para a limpeza de áreas públicas,

fomentando a salvaguarda do património natural.

É ainda de referir a realização do inquérito anual

aos clientes que tem por objectivo avaliar

o modo como a preocupação ambiental dos

centros é percepcionada pelos nossos clientes.

Foi seleccionada uma amostra de 1.350 clientes

dos centros da SONAE IMOBILIÁRIA, em Portugal,

e da análise dos respectivas respostas

destacam-se as seguintes conclusões:

• 97% dos inquiridos considera que os centros

comerciais devem implementar sistemas de

gestão ambiental;

• 77% dos inquiridos considera que a SONAE

IMOBILIÁRIA demonstra uma grande

preocupação com o ambiente.

Há também que assinalar no ano 2000

o desenvolvimento de três novos projectos

segundo os requisitos ambientais definidos em

1999 para a elaboração de projectos, obras

e operação dos centros comerciais da SONAE

IMOBILIÁRIA. Assim, para além de serem

tomadas as medidas necessárias relativamente

a questões de base, como a gestão de resíduos,

podem ainda destacar-se:

• A integração paisagística da cobertura do

MadeiraShopping;

• O aproveitamento do clima para redução dos

consumos energéticos do AlgarveShopping;

• A integração paisagística do parque de

estacionamento do Plaza Mayor onde, no total,

serão plantadas cerca de 1.000 novas árvores.

Por último, cabe referir que o Centro Colombo

para a instalação da Cogeração, obteve

financiamento no âmbito do Programa Energia

– SIURE (II QCA).

4.2. Parques de Estacionamento

Em 2000, a SPEL, empresa detida em partes

iguais pela SONAE IMOBILIÁRIA e pela SABA –

– Sociedad de Aparcamientos de Barcelona,

S.A., reforçou a sua posição de liderança no

mercado português de Parques de

Estacionamento, com um total de 12.414

lugares em operação concessionados ou

geridos em parques de estacionamento,

distribuídos como segue:

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Silo Auto, Porto, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 41

Apesar da concorrência acrescida, a actividade

da SPEL cresceu durante o ano em apreço,

sobretudo devido:

• A uma melhoria da exploração dos parques

de superfície de Viseu, Portugal, que

experimentaram um acréscimo de número

de viaturas de rotação;

• A um aumento do nível de actividade dos

parcómetros daquela mesma cidade;

• A um incremento da receita proporcionada pelo

SILO Auto, Porto, Portugal que mais do que

compensou o decréscimo de receita do parque

da Praça de Lisboa, Porto, Portugal

consequência das obras que a “baixa”

portuense tem sofrido;

• A um aumento do nível de actividade dos

parques de estacionamento em centros

comerciais da SONAE IMOBILIÁRIA sob gestão

da SPEL.

Durante o ano de 2000, a SPEL manteve a sua

política de expansão através da participação em

todos os concursos para concessão de parques

de estacionamento que garantissem níveis de

rendibilidade aceitáveis.

Assim, a SPEL finalizou com sucesso, durante

o primeiro semestre de 2000, as negociações

com a Câmara Municipal do Porto, Portugal,

relativamente ao parque de estacionamento da

Avenida da Boavista, naquela cidade, estimando-

-se que a respectiva construção se inicie durante

o primeiro semestre de 2001.

O concurso público para a concessão do parque

de estacionamento da Praça 1.o de Maio, Portimão,

Portugal foi ganho pela SPEL e as respectivas

obras de construção estão já em curso.

Durante o segundo semestre de 2000 e após

acordo com a Câmara Municipal do Porto, Portugal,

iniciaram-se as obras de construção de três

parques de estacionamento contíguos ao da Praça

de Lisboa, Porto, Portugal, que se estima estejam

concluídas durante o quarto trimestre de 2001.

Finalmente, a SPEL obteve a concessão de três

parques de estacionamento na cidade de

Matosinhos, Portugal, bem como a exploração

de cerca de 357 parcómetros também naquela

cidade. A abertura destes parques está prevista

para 2002.

Localização Tipo de Contrato N.o de Lugares

Silo Auto Porto, Portugal Concessão de Longo Prazo 840

Praça de Lisboa Porto, Portugal Concessão de Longo Prazo 400

Hospital Velho Viseu, Portugal Concessão de Longo Prazo 60

Mercado 21 de Agosto Viseu, Portugal Concessão de Longo Prazo 100

Parcómetros Viseu, Portugal Concessão de Longo Prazo 825

Total Sob Concessão 2.225

ViaCatarina Porto, Portugal Gestão 578

Centro Colombo Lisboa, Portugal Gestão 6.800

Vila Lambert Lisboa, Portugal Gestão 256

Centro Vasco da Gama Lisboa, Portugal Gestão 2.555

Total Sob Gestão 10.189

Total em Operação 12.414

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Torre S. Gabriel, Lisboa, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 042

A expansão das actividades da SPEL para o

triénio de 2001 a 2003 passa, pois, pela

construção e subsequente exploração dos

4.3. Promoção Residencial

O investimento da SONAE IMOBILIÁRIA no sector

residencial continua a ser realizado através da

Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A.

Esta empresa dedica-se à promoção imobiliária para

a venda de edifícios habitacionais nas duas áreas

metropolitanas de Portugal, Lisboa e Porto, onde

detém uma importante carteira de terrenos.

O segmento alvo da população que pretende atrair

é o médio/alto e alto, pelo que os seus

empreendimentos se caracterizam sempre por

apresentar um padrão de qualidade elevado

e inovação.

Durante o ano 2000 a Prædium consolidou

as actividades iniciadas no ano anterior, iniciou

novos projectos e reforçou o seu portfólio.

A construção da Torre São Gabriel, em Lisboa,

prosseguiu normalmente e será concluída durante

Localização Tipo de Contrato N.o de Lugares Status

Largo de Santa Cristina Viseu, Portugal Concessão de Longo Prazo 326 Em Construção

Praça do Infante Porto, Portugal Concessão de Longo Prazo 304 Em Construção

Praça dos Leões Porto, Portugal Concessão de Longo Prazo 253 Em Construção

Praça Carlos Alberto Porto, Portugal Concessão de Longo Prazo 273 Em Construção

Praça 1.o de Maio Portimão, Portugal Concessão de Longo Prazo 282 Em Construção

Parcómetros Portimão, Portugal Concessão de Longo Prazo 250 Em Construção

Cordoaria Porto, Portugal Concessão de Longo Prazo 333 Em Contratação

Avenida da Boavista Porto, Portugal Concessão de Longo Prazo 500 Em Contratação

Piscinas Matosinhos, Portugal Concessão de Longo Prazo 310 Em Contratação

Godinho Matosinhos, Portugal Concessão de Longo Prazo 515 Em Contratação

Brito Capelo Matosinhos, Portugal Concessão de Longo Prazo 169 Em Contratação

Parcómetros Matosinhos, Portugal Concessão de Longo Prazo 357 Em Contratação

Total em Construção/Contratação 3.872

1997 1998 1999 2000

Milh

ares

de

Euro

s

0,5

0,0

1,0

2,0

3,5

5,0

4,0

3,0

4,5

2,5

1,5

SPEL – Volume de Negócios

No fim do ano 2000, a SPEL apresentou um

volume de negócios de 4,3 milhões de Euros

(871 mil contos), que representam um

crescimento de 15,8% face a 1999.

3.872 lugares de estacionamento cujos parques

foram já adjudicados à Empresa e que se

descrevem abaixo:

2,3

3,0

3,8

4,3

Page 44: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

Quinta das Sedas, Matosinhos,

Porto, Portugal

Condomínio Douro Foz, Porto, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 43

o 1.o semestre de 2001. Está comercializada a

100% o que levou a que se fizessem todos os

projectos para a 2.a Torre – Torre São Rafael –

– e se submetessem às entidades oficiais de quem

se aguarda a aprovação final para arranque imediato,

quer da comercialização quer da construção.

O Condomínio Douro Foz, no Porto, foi concluído

e os seus apartamentos estão a ser entregues

aos seus compradores, cumprindo-se assim as

expectativas criadas durante a comercialização.

Encontram-se por vender 3 apartamentos e 4

lojas aguardando-se a conclusão das obras de

renovação da marginal do Porto para se realizar

o necessário esforço de comercialização.

Iniciou-se em Março de 2000 a comercialização

do 1.o edifício da Quinta das Sedas, em

Matosinhos. A comercialização teve muito

sucesso, com 60 dos seus 78 apartamentos já

vendidos o que levou a que se avançasse com

os projectos do 2.o edifício (Edifício Seda II),

aguardando-se agora a emissão da licença de

construção para arranque imediato.

Situação Uso N.o Apartamentos Investimento DataTotais Vendidos (Milhões de Euros) Conclusão

Torre S. Gabriel, Lisboa Em Construção Residencial 126 126 31 2 T 2001

Torre S. Rafael, Lisboa Aguarda Licença Residencial 135 36 3 T 2003de Construção

Condomínio Douro Foz, Concluído Residencial/ 61 58 16,5 1 T 2001Porto Retalho

Quinta das Sedas, Matosinhos

Edifício Seda Em Construção Residencial 78 60 11,5 1 T 2002

Edifício Seda II Aguarda Licença Residencial 80 12,8 2 T 2003de Construção

Lote 3 Em Fase de Projecto Residencial 80 14,8 3 T 2004

Lote 4 Não Iniciado Residencial 80 16,1 N.A.

Lote 5 Em Apreciação Escritórios 8,3 1 T 2002na Câmara Municipal

Lote 8 Não Iniciado Hotel N.A.

Lote 10 Não Iniciado Residencial 80 15,0

Lote 11 Não Iniciado Hotel N.A.

Quinta das Sedas, Em Loteamento Residencial/ 800 157,0 Entre 20042.a Fase, Matosinhos Retalho/Escritórios e 2009

Country Club, Maia Em Fase de Projecto Residencial 200 70,4 Entre 2004 e 2005

Quinta da Azenha, Gondomar Em Loteamento Residencial 420 N.A. N.A.

Gaia III, Gaia Em Apreciação Residencial 300 46,0 N.A.na Câmara Municipal

Campolide, Lisboa Estudo Preliminar Residencial 200 48,7 N.A.

Total 484,1

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Plaza Mayor, Málaga, Espanha

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 044

Respondendo a uma procura real, iniciaram-se

os projectos para um edifício de escritórios

a desenvolver também na Quinta das Sedas.

A arquitectura desse edifício está em apreciação

na Câmara Municipal de Matosinhos e está já pré-

-comercializado 63% do seu espaço. Os projectos

de urbanização da 2.a fase da Quinta das Sedas,

empreendimento a desenvolver nas antigas

instalações da Efanor, foram todos concluídos

e encontram-se em apreciação nas entidades oficiais.

Prosseguindo o estudo que apresentamos

à Câmara Municipal da Maia no ano transacto,

celebrou-se, em 2000, um protocolo de

colaboração com a Edilidade e encomendaram-

-se todos os projectos para o Country Club da

Maia. Trata-se de um grande projecto residencial,

em condomínio fechado e com características

únicas no Grande Porto.

O projecto de 2.a habitação previsto para a Quinta

da Azenha, na margem direita do Rio Douro,

a 20 km do Porto, não obteve aprovação pela

Câmara Municipal de Gondomar, da qual se

aguarda agora a apreciação do novo projecto

que entretanto foi feito, dando resposta às

objecções levantadas pelo Município.

Também por aprovar continua o projecto previsto

para o terreno anexo ao GaiaShopping, o qual

aguarda a realização, pela Câmara Municipal, de

um Plano de Pormenor para a zona.

A procura de novas oportunidades de

investimento em Lisboa levou a que a Prædium

tenha celebrado um contrato promessa para a

aquisição de um terreno, em Campolide, para

onde está já garantida a viabilidade de

construção de um edifício com cerca de 200

fogos. Este projecto será efectuado em “joint

venture” com a empresa espanhola Grupo LAR.

No final do ano os activos imobiliários afectos

à Prædium foram independentemente avaliados a

preços de mercado em 77,3 milhões de Euros

(15,5 milhões de contos).

5 . V a l o r i z a ç ã o d e M e r c a d o d o s

I m ó v e i s d a S o n a e I m o b i l i á r i a

É prática da Empresa, desde o seu IPO em

1997, publicar a avaliação dos seus activos

imobiliários efectuada por entidade independente,

a Healey & Baker. Em anexo publica-se na

íntegra o Relatório de Avaliação produzido com

referência a 31/12/2000.

5.1. Metodologia

A avaliação é preparada de acordo com os

“Practice Statements” do “RICS Appraisal and

Valuation Manual” publicado por “The Royal

Institution of Chartered Surveyors” (o “Red Book”).

No caso dos activos europeus, a metodologia

usada para calcular o valor de mercado dos

imóveis operacionais é a da aplicação de taxas

de rendibilidade de mercado (“yields”)

diferenciadas aos diferentes tipos de proveitos

gerados pelo imóvel (rendas fixas, rendas

variáveis, co-geração e outros proveitos).

A razoabilidade do valor de mercado assim

obtido é depois testada através de projecções,

a 10 anos, dos proveitos gerados pelo imóvel.

Para os imóveis em promoção é calculado

o respectivo valor de mercado quando concluído,

sendo o seu valor de mercado no estado actual

obtido por dedução ao valor de mercado final

do investimento ainda por ocorrer (incluindo

uma margem normal de lucro para o promotor

e encargos financeiros).

No caso dos imóveis no Brasil é seguida a prática

local de cálculo de valor de mercado que envolve

a preparação de projecções de proveitos a 10

anos que são depois descontados para a data de

avaliação a uma taxa de desconto de mercado.

A Empresa solicitou à Healey & Baker que, na

avaliação efectuada, tivesse em conta algumas

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 45

premissas que, de acordo com a classificação do

“Red Book”, são consideradas especiais,

nomeadamente, relativamente a centros comerciais

inaugurados recentemente, não fossem

considerados custos de investimento eventualmente

ainda devidos, dado que as contas da Empresa já

incluem provisão para esses valores.

5.2. Valorização de Mercado dos Imóveis

a 31/12/2000

A SONAE IMOBILIÁRIA, de acordo com

a estratégia definida, mantém-se focalizada como

especialista de Centros Comerciais e de Lazer,

representando estes 93,5% da parte atribuível do

total do valor de mercado dos seus imóveis.

A totalidade do património imobiliário da Empresa

(incluindo os residenciais e outros, em Portugal

e no estrangeiro, exceptuando Alemanha) foram

valorizados a 31 de Dezembro de 2000 em 1.952,0

milhões de Euros (391,3 milhões de contos) e a

parte propriedade da SONAE IMOBILIÁRIA em

1.120,7 milhões de Euros (224,7 milhões de contos),

ou seja um crescimento, em 2000, de 232,0

milhões de Euros (46,5 milhões de contos). Estes

últimos valores representam um crescimento de

26,1% relativamente a 1999. Numa base “like-

-for-like”, o crescimento foi de 15,9% mesmo

com uma desvalorização do Real (1,2%) e do

Dracma grego (3,1%) relativamente ao Euro.

5.3. NAV (Net Asset Value) dos Imóveis

a 31/12/2000

Em termos de NAV (Net Asset Value)

a totalidade dos activos imobiliários

atribuíveis à SONAE IMOBILIÁRIA (incluindo os

residenciais e outros, em Portugal e no

estrangeiro) apresenta, a 31/12/2000, um

crescimento de 109 milhões de Euros

(22 milhões de contos), isto é de 17%

relativamente a 31/12/1999, tendo aumentado

de 643 milhões de Euros (129 milhões de

contos) para 752 milhões de Euros (151 milhões

de contos), o que demonstra bem a capacidade

da Empresa em criar valor. O NAV do imobiliário

por acção é de 20,05 (PTE 4.020).

A repartição geográfica do NAV era, em 2000,

a que se apresenta no quadro abaixo.

Valor de Mercado dos Activos Imobiliários

propriedade da Sonae Imobiliária, a 31/12/2000

Comércio e Lazer Habitação Outros

3,9% PTE 8,7 Mil Milhões(€ 43,3 Milhões)

2,6% PTE 5,8 Mil Milhões(€ 29,2 Milhões)

93,5% PTE 210,2 Mil Milhões(€ 1.048,3 Milhões)

2,9%Brasil

Distribuição Geográfica do NAV

1,4% Espanha

1,0%Grécia

94,7% Portugal

Centro Colombo, Lisboa, Portugal

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 046

6 . S i t u a ç ã o F i n a n c e i r a

e R e s u l t a d o s

6.1. Mercado de Capitais

As acções da SONAE IMOBILIÁRIA fecharam o

ano de 2000 com uma cotação de 12,55 Euros

(PTE 2.516), situando-se a capitalização bolsista

da Empresa nos 470.625.000 de Euros

(94,3 milhões de contos), em 29 de Dezembro

de 2000.

As acções da Empresa tiveram, em 2000, uma

evolução negativa tendo experimentado um

decréscimo de 4,13% entre 30/12/1999

e 29/12/2000. Porém, neste mesmo período,

as acções da SONAE IMOBILIÁRIA suplantaram

em cerca de 7% o desempenho do BVL-30.

Da menor liquidez das acções da SONAE

IMOBILIÁRIA resultou a sua saída do PSI-20.

Já bastante positivo está sendo o desempenho

das acções da SONAE IMOBILIÁRIA durante

os primeiros dois meses do corrente ano

em que é clara a sua superior performance

versus o BVL-30, passada que foi a euforia

das TMT’s.

Comparativamente com o índice EPRA (Real

Estate Euro Zone) as acções da SONAE

IMOBILIÁRIA tiveram um comportamento

relativamente modesto, fechando o ano

negativas. Também na Europa o síndroma das

TMT’s afectou negativamente o desempenho das

12/97 12/98 12/99 12/00

Milh

ões

de E

uros

100

0

200

400

600

800

700

500

300

Sonae Imobiliária

NAV do Total do Imobiliário

Sonae Imobiliária

30.1

2.99

18.0

1.00

03.0

2.00

21.0

2.00

08.0

3.00

24.0

3.00

11.0

4.00

03.0

5.00

19.0

5.00

06.0

6.00

23.0

6.00

11.0

7.00

27.0

7.00

14.0

8.00

31.0

8.00

18.0

9.00

04.1

0.00

23.1

0.00

09.1

1.00

27.1

1.00

15.1

2.00

29.1

2.00

03.0

1.01

05.0

1.01

09.0

1.01

11.0

1.01

15.0

1.01

17.0

1.01

19.0

1.01

23.0

1.01

25.0

1.01

29.0

1.01

31.0

1.01

02.0

2.01

06.0

2.01

08.0

2.01

12.0

2.01

14.0

2.01

16.0

2.01

20.0

2.01

22.0

2.01

80

85

90

100

110

120

130

125

115

105

95

BVLP – Evolução do Valor das Acções da

Sonae Imobiliária Versus o BVL-30 em 2000

BVL-30 Index Sonae Imobiliária

80

85

90

100

95

105

110

115

120

BVLP – Evolução do Valor das Acções da

Sonae Imobiliária Versus o BVL-30 em 2001

BVL-30 Index

NorteShopping, Matosinhos, Porto, Portugal

379

459

643

752

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 47

empresas da “velha economia” que

experimentaram um fim de ano em queda.

Porém, tal como relativamente ao BVL-30,

o comportamento das acções da Empresa tem

sido muito positivo nos dois primeiros anos de

2001, tendo neste período batido o índice EPRA

(Real Estate Euro Zone).

A pouca liquidez e profundidade do mercado

de capitais português leva os investidores

(mesmo os nacionais) a procurarem noutras

praças a diversificação dos seus investimentos.

6.2. Desempenho Financeiro

6.2.1. Alteração de Políticas

Contabilísticas

Durante o ano de 2000, a SONAE IMOBILIÁRIA

introduziu alterações significativas em duas

áreas da informação financeira posta à

disposição dos accionistas e do público em

geral. Estas alterações, já reflectidas nas

contas trimestrais e semestrais publicadas

durante o ano, têm por objectivo aumentar a

clareza e inteligibilidade da informação

prestada, de modo a permitir uma melhor

avaliação dos resultados da Empresa

e do seu nível de criação de valor.

Em primeiro lugar, ocorreram mudanças nos

métodos de consolidação utilizados.

Anteriormente, a Empresa usava ou o método

integral ou o método de equivalência patrimonial

para consolidação de Empresas associadas.

A partir de 2000, a Empresa passou a consolidar

as empresas do grupo, de acordo com as

seguintes regras:

• Empresas onde detém mais de 50%, através

do método integral;

• Empresas onde detém 50%, através do

método proporcional;

• Empresas onde detém entre 25% e 50%

e onde nenhum sócio tem posição de controle,

através do método proporcional;

• Nos outros casos, através do método de

equivalência patrimonial.

Sonae Imobiliária

800

850

900

950

1000

1050

1150

1100

EPRA – Evolução do Valor das Acções da Sonae Imobiliária

Versus o Índice EPRA – EuroZone RE em 2000

EPRA – EuroZone RE Index Sonae Imobiliária

800

850

900

950

1000

1100

1200

1150

1050

EPRA – Evolução do Valor das Acções da Sonae Imobiliária

Versus o Índice EPRA – EuroZone RE em 2001

EPRA – EuroZone RE Index

30.1

2.99

18.0

1.00

03.0

2.00

21.0

2.00

08.0

3.00

24.0

3.00

11.0

4.00

03.0

5.00

19.0

5.00

06.0

6.00

23.0

6.00

11.0

7.00

27.0

7.00

14.0

8.00

31.0

8.00

18.0

9.00

04.1

0.00

23.1

0.00

09.1

1.00

27.1

1.00

15.1

2.00

29.1

2.00

03.0

1.01

05.0

1.01

09.0

1.01

11.0

1.01

15.0

1.01

17.0

1.01

19.0

1.01

23.0

1.01

25.0

1.01

29.0

1.01

31.0

1.01

02.0

2.01

06.0

2.01

08.0

2.01

12.0

2.01

14.0

2.01

16.0

2.01

20.0

2.01

22.0

2.01

NorteShopping, Matosinhos, Porto, Portugal

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Centro Colombo, Lisboa, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 048

Esta mudança significa que o Balanço passa

a reflectir todos os imóveis detidos ou co-

detidos pela Empresa e a correspondente

fatia de passivos, em vez de meras

participações financeiras, no caso de

empresas associadas.

Em termos de Demonstração de Resultados,

a mudança de método de consolidação

aumentou ainda mais a transparência das contas.

No passado, os resultados de empresas

associadas eram apresentados, em termos

líquidos, sob Proveitos Financeiros – Empresas

Associadas, o que significava subestimação do

Resultado Operacional e sobreestimação do

Resultado Financeiro.

Agora, em consolidação proporcional, os

Resultados Operacionais da Empresa passam

a incluir a contribuição proporcional de todos

os negócios da Empresa e, em Resultados

Financeiros, apresenta-se, somente, o

custo líquido de financiamento desses

mesmos negócios.

Por forma a permitir comparações, a Empresa

preparou pró-formas de Demonstração de

Resultados e Balanço não-auditados, referentes

ao ano de 1999, de acordo com os novos

critérios adoptados.

Em segundo lugar, na informação financeira

publicada:

De facto, a Empresa começou a publicar

informação financeira para cada um dos

negócios que a compõem. Nas contas

intercalares divulgadas durante o ano de 2000,

foram publicadas Demonstrações de

Resultados, não-auditadas, dos negócios

Promoção e Investimento em Centros

Comerciais, Gestão de Centros Comerciais,

Parques de Estacionamento e Promoção

Residencial.

Esta análise foi aprofundada durante o ano, com

a criação de dois novos negócios.

Por um lado, foi decidido autonomizar o

negócio Centros Comerciais Brasil, que inclui

as três facetas de promoção, investimento

e gestão.

Por outro, foi autonomizado o negócio de

Promoção de Centros Comerciais, dada a sua

especificidade e distinto modo de avaliação.

As contas agora publicadas para o ano de 2000

incluem Demonstração de Resultados e Balanço

de cada um de todos estes negócios, bem

como a Demonstração de Resultados

do Centro Corporativo.

As Demonstrações pró-forma resultam, por

isso, em alguns casos, da separação de várias

actividades conduzidas dentro da mesma

sociedade durante o ano 2000. De igual

modo, os Balanços, reportados embora a

31 de Dezembro de 2000, reflectem, em

alguns casos particulares, transacções de

participações que só ocorreram em Janeiro

de 2001.

6.2.2. A Reestruturação da SONAE

IMOBILIÁRIA

A reestruturação de participações realizada

em Dezembro de 2000 destinou-se a ajustar

o quadro societário do grupo a esta nova

divisão por negócios: Promoção de Centros

Comerciais, Investimento em Centros

Comerciais, Gestão de Centros Comerciais,

Centros Comerciais Brasil, Parques de

Estacionamento e Promoção Residencial.

Criaram-se, por isso novas sociedades

holding, totalmente detidas pela SONAE

IMOBILIÁRIA, S.G.P.S., S.A. que detêm,

separadamente, cada um destes

novos negócios.

A actual organização da SONAE IMOBILIÁRIA

pode ser ilustrada da seguinte forma:

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 49

6.2.3. Análise das Contas

Consolidadas

6.2.3.1. Demonstração de Resultados

Dado a alteração de métodos de consolidação,

a análise incide na comparação das contas de

2000 com as contas pró-forma de 1999,

preparadas com base nos mesmos critérios

usados nas contas de 2000.

Em termos consolidados, a SONAE IMOBILIÁRIA

concluiu o exercício de 2000 com proveitos totais

de 222,3 milhões de Euros (44,6 milhões de

contos), representando um crescimento de 15,7%

relativamente ao ano anterior. Esta variação ficou a

dever-se ao aumento das rendas e a um aumento

significativo do volume de trabalho realizado em

projectos da Prædium (variação de Existências).

O Resultado Operacional antes de Amortizações

e Provisões (EBITDA) foi de 62,8 milhões de

Euros (12,6 milhões de contos) o que representa

um acréscimo de 21,9% face a 1999.

Sonae ImobiliáriaGestão S.A.

CCC – ConsultoriaCentros Comerciales S.A.

Sonae ImobiliáriaBrasil BV

Sonae ImobiliáriaAssets, S.G.P.S.

(EmpresasProjecto) BVs

Sonae ImobiliáriaAssets Mgm. S.A.

Sonae ImobiliáriaGlobal Developments S.A.

Sonae ImobiliáriaDesarollos S.A.

Sonae ImobiliáriaItália S.R.L.

SonaeWestShopping AG

SonaeCharagionisServices S.A.

Sonae ImobiliáriaDevelopments, S.G.P.S.

Sonae ImobiliáriaServiços Corporativos

Sonae Imobiliária S.G.P.S.

Sonae ImobiliáriaProperty Mgm. S.G.P.S.

SPEL S.A. PRÆDIUM S.A.

1997 1998 1999 2000

Milh

ões

de E

uros

50

0

100

150

250

200

Sonae Imobiliária

Proveitos Totais Consolidados

Centro Comercial Iruña, Pamplona, Navarra, Espanha

95

127

192

222

Page 51: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

Aegean Shopping, Atenas, Grécia

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 050

O Resultado Financeiro agravou-se, como seria

de esperar, passando de –7,7 milhões de Euros

(–1,6 milhões de contos), para –9,8 milhões de

Euros (2 milhões de contos), quer devido

ao aumento das taxas de juro quer devido

ao investimento continuado em novos projectos.

Em 2000, os Resultados Extraordinários são

pouco materiais (535 milhares de Euros –

107 mil contos) face aos obtidos em 1999.

O Resultado Líquido atingiu 25,6 milhões de Euros

(5,141 milhões de contos) e apresenta um

crescimento de 13,4% face a 1999, ano que foi

influenciado por resultados extraordinários

significativos (2,8 milhões de Euros – 556 mil contos).

Os Resultados antes de Imposto e antes de

Extraordinários cresceram 26% no período.

6.2.3.2. Balanço

A Empresa continuou o seu esforço de

investimento nas várias frentes em que se

encontra apostada.

A Empresa adquiriu em Janeiro de 2000 uma

posição na SonaeWest Shopping AG de 80,1%,

posteriormente reduzida para 75,1%. Em

Novembro, a Empresa adquiriu uma posição de

60% na empresa La Fortuna del Piero S.A.,

empresa que vai desenvolver a Avenida M 40,

no sul de Madrid, Espanha.

Os projectos em curso evoluíram de acordo com

o previsto, excepto no caso do Plaza Mayor onde

se registaram atrasos descritos noutro capítulo

deste Relatório. O investimento nestes projectos

em curso (AlgarveShopping, Guia, Algarve,

Portugal; MadeiraShopping, Funchal, Madeira,

Portugal; Plaza Mayor, Málaga, Espanha; Aegean

Park, Atenas, Grécia e Parque D. Pedro,

Campinas, SP, Brasil) e no Sintra Retail Park,

Sintra, Portugal, concluído e inaugurado em

Novembro de 2000, significaram um

investimento total, atribuível à Empresa, de

127,0 milhões de Euros (25,5 milhões de contos).

Os projectos residenciais em curso Torre

S. Gabriel, Lisboa, Portugal; Douro Foz, Porto,

Portugal; e Edifício Seda, Matosinhos, Porto,

Portugal, progrediram também de acordo com

o previsto, tendo sido realizado investimento no

montante de 27,5 milhões de Euros (5,5 milhões

de contos) tal como reflectido em Variação

de Existências.

Demonstração de Resultados 2000 1999 Variação

Milhares de Contos Milhões de Euros Milhares de Contos Milhões de Euros %

Proveitos Operacionais 44.569 222,3 38.509 192,1 15,7%

Resultados Operacionais 9.213 46,0 7.343 36,6 25,5%

Resultados Financeiros –1.956 –9,8 –1.549 –7,7 –20,8%

Resultados Correntes 7.257 36,2 5.758 28,9 26,0%

Contribuição de Associadas 0 0 0 0 N.A.

Resultados Extraordinários 107 0,5 566 2,8 –81,1%

Resultado Antes de Imposto 7.364 36,7 6.324 31,5 16,4%

Interesses Minoritários –2 –0,0 –51 –0,3 N.A.

Imposto –2.222 –11,1 –1.738 –8,7 –21,8%

Resultado Líquido 5.141 25,6 4.535 22,6 13,4%

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 51

A Empresa mantém a política de financiar os

seus projectos numa lógica de “project finance”

e, durante o ano de 2000, fechou contratos

desse tipo para os projectos Sintra Retail Park e

MadeiraShopping e prepara-se, neste momento,

para fechar contrato semelhante para o

AlgarveShopping.

No Brasil, no entanto, continua a ser muito difícil

obter qualquer tipo de financiamento de médio

prazo em termos minimamente atractivos e,

como tal, o projecto Parque D. Pedro –

– Campinas, SP, Brasil – continua a ser

totalmente financiado por fundos próprios.

No final do ano, a SONAE IMOBILIÁRIA continuava a

apresentar uma estrutura financeira sólida, com uma

“alavancagem” (medida pelos endividamentos de

longo prazo e bancário de curto prazo deduzidos de

Caixa e Depósitos e Aplicações) de 42,3% sobre o

total do Activo (também deduzido de Caixa e

Depósitos e Aplicações) a custo histórico, de 26,5%

tomando o valor dos activos reavaliados e de 34%

tomando o valor da capitalização bolsista da

Empresa a 29 de Dezembro de 2000.

Na página seguinte discrimina-se a composição

da dívida renumerada de médio e longo prazos

da SONAE IMOBILIÁRIA:

Balanço Consolidado 2000 1999Milhares de Contos Milhões de Euros Milhares de Contos Milhões de Euros

Imobilizado Líquido 129.155 649,2 106.625 531,8

Activo Corrente 36.199 180,6 35.361 176,4

Activo Líquido Total 165.354 824,8 141.986 708,2

Capitais Próprios 55.336 276,0 52.077 259,8

Interesses Minoritários 1.640 8,2 248 1,2

Situação Líquida 56.975 284,2 52.325 261,0

Passivo de Longo Prazo 62.353 311,0 65.279 325,6

Passivo de Curto Prazo 46.026 229,6 24.382 121,6

Passivo Total 108.379 540,6 89.661 447,2

Pátio Brasil, Brasília/DF, Brasil

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 052

Empréstimos Obrigacionistas (000’s PTE)

Empresa Data de Emissão Montante Vencimento Tipo de

Amortização

Sonae Imobiliária, S.G.P.S., S.A. 20-Jan-98 8.000.000 20-Jan-05 Único

22-Dez-99 10.000.000 22-Dez-06 Único

SM, S.A. 10-Ago-92 750.000 10-Ago-02 Único

Total Emp. Obrigacionistas (000's PTE) 18.750.000

Total Dívida Remunerada de M. L. Prazo 83.376.250 58.755.215

Outros Empréstimos de MLP (000’s PTE)

Empresa Entidade Limite Montante Vencimento Tipo de

Financiadora Utilizado Amortização

Sonae Imobiliária, S.G.P.S., S.A. Pan European 2.000.000 2.000.000 11-Fev-02 Único

Detalhe da Dívida do ConsolidadoDívida Bancária de Médio e Longo Prazo (000’s PTE)

Empresa Entidade Limite Montante Vencimento Tipo de

Financiadora Utilizado Amortização

Sonae Imobiliária, S.G.P.S., S.A. BPI 1.500.000 1.500.000 05-Dez-02 Único

Colombo, S.A. (1) Sindicato Bancário 19.000.000 9.593.713 31-Dez-06 Trimestral

Imo-R, S.A. (1) BEI 5.000.000 3.576.609 15-Jun-09 TrimestralBPI 900.000 746.066 15-Jun-09 TrimestralCitibank 5.000.000 4.782.480 17-Dez-03

Caisgere, S.G.P.S., S.A. CGD 2.700.000 2.700.000 10-Set-04 Único

SM, S.A. (1) CGD 2.750.000 1.550.000 31-Dez-09 MensalCGD 2.000.000 329.046 30-Nov-03 Semestral

Teleporto, S.A. BTA 6.800.000 1.083.273 01-Mar-05 Semestral

Vasco da Gama, S.A. BEI 5.000.000 4.000.000 15-Jun-10 AnualSindicato Bancário 3.600.000 2.156.508 2015 Único(Deutsche)

ViaCatarina, S.A. (1) BPA 3.550.000 1.738.454 Jul-01 Anual

MadeiraShopping, S.A. (1) BCP 2.450.000 884.186 01-Mai-10 Trimestral

Sintra Retail Park, S.A. (1) BPI 1.250 738.962 15-Nov-05 Semestral

SPEL, S.A. (1) BPI 375.000 165.872 Dez-10 Semestral

Sonae Enplanta, S.A. (1) Diversos 460.046 Diversos Trimestral

Prædium, S.A. CGD 2.000.000 2.000.000 13-Mar-04 Trimestral

Total Dívida Bancária de Médio 62.626.250 38.005.215e Longo Prazo (000's PTE)

Nota: (1) Refere-se apenas a 50% da dívida.

Shopping Penha, São Paulo/SP, Brasil

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 53

6.2.4. Contas de Gestão por Negócio

(Não-auditadas)

Finalmente, apresentam-se demonstrações

de resultados de todos os negócios e balanços

apenas dos negócios Brasil, SPEL, e Prædium,

não-auditados, informação que se pretende passar

a publicar regularmente, juntamente com as contas

auditadas. O objectivo é responder às dificuldades

que analistas e investidores têm vindo a sentir, em

destrinçar, nas contas consolidadas, a contribuição

de cada negócio. Note-se que se tratam de contas

de gestão que podem, portanto, não respeitar

fielmente as regras contabilísticas em vigor.

Foram considerados seis negócios na Empresa:

• Promoção de Centros Comerciais;

• Investimento em Centros Comerciais;

• Gestão de Centros Comerciais;

• Centros Comerciais Brasil;

• SPEL – Parques de Estacionamento;

• Prædium – Promoção Residencial.

Apresentamos ainda uma conta de resultados

pró-forma do Centro Corporativo.

6.2.4.1. Promoção de Centros

Comerciais e de Lazer

Este negócio contribuiu com – 1,7 milhões de Euros

(–338 mil contos) para o Resultado Consolidado,

valor semelhante ao atingido em 1999.

Este resultado reflecte proveitos que se referem a

contratos de gestão de projectos já em fase de

promoção (ou seja, projectos cujo investimento já

foi aprovado). Face a 1999, houve um aumento

muito significativo de proveitos deste tipo, mas

também aumento significativo dos custos variáveis

e de estrutura do negócio. Estes proveitos não

espelham a totalidade da actividade da Empresa

dado que a actividade de procura e avaliação de

novas oportunidades de negócio, não está, neste

momento, a ser remunerada.

Achamos, por outro lado, que este negócio deve

ser remunerado numa base do valor realmente

criado na fase de promoção. Nesse sentido,

a partir de 2001, o negócio Investimento da

SONAE IMOBILIÁRIA vai passar a remunerar

o negócio Promoção, em duas vertentes:

• A remuneração da gestão da promoção dos

projectos aprovados;

• Um “success fee” que corresponderá a uma

percentagem do valor criado na promoção

(diferença entre a avaliação do activo após

inauguração e o seu valor contabilístico).

Se tivéssemos calculado esse “success fee”

relativamente ao Vasco da Gama (o único projecto

concluído nesse ano), o resultado de 1999 deste

negócio seria de 1,3 milhões de Euros (263 mil contos).

Por sua vez, se tivéssemos calculado este mesmo

fee relativamente ao Sintra Retail Park (o único

projecto inaugurado em 2000), o Resultado Líquido

teria sido de –1,13 milhões de Euros (–227 mil contos).

6.2.4.2. Investimento em Centros

Comerciais e de Lazer

Este negócio contribuiu 23,8 milhões de Euros

(4,774 milhões de contos) para o Resultado

Consolidado face a 20,235 milhões de Euros

(4,057 milhões de contos) em 1999.

Apresentam-se, como Proveitos, somente aqueles

atribuíveis à Empresa, em cada centro comercial,

de acordo com a respectiva posição accionista.

Verificou-se crescimento a nível de Rendas Fixas

e Variáveis quer por crescimento orgânico, quer

pela contribuição de um ano inteiro a 100% do

Centro Vasco da Gama (que inaugurou em Abril do

ano passado e parte do ano só contribuiu a 50%).

Tivoli Shopping, Santa Bárbara/SP, Brasil

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GaiaShopping, V. N. Gaia, Porto, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 054

O Resultado Financeiro foi mais negativo, quer

pelos investimentos efectuados, quer pelo

aumento das taxas de juro face a 1999.

Os Proveitos Não-Recorrentes resultam de vários

eventos relativos a exercícios anteriores.

A Colombo S.A. recebeu uma notificação de

Contribuição Autárquica inesperadamente

elevada. A Empresa recorreu deste cálculo mas,

no entretanto, reflectiu já nas contas tal valor.

O ajustamento da Contribuição Autárquica devida

relativamente a anos anteriores explica a maior

parte dos Resultados Operacionais Não-

-Recorrentes apresentados por este negócio.

6.2.4.3. Gestão de Centros Comerciais

e de Lazer

Este negócio contribuiu com 2,7 milhões de Euros

(553 mil contos) para o Resultado Líquido

Consolidado, face a 2,4 milhões de Euros

(490 mil contos) em 1999).

CONTA DE RESULTADOS 2000 1999

Promoção de Centros Comerciais PTE 106 Eur 000’s PTE 106 Eur 000’s Var. %

Serviços Prestados 828 4.129 219 1.093 278%

Project Development 828 4.129 219 1.093 278%

Custos de funcionamento 1.279 6.382 805 4.016 59%

Fornecimentos e Serviços Externos 558 2.781 337 1.681 65%

Rendas 18 88 0 0

Deslocações e Estadas 31 153 0 0

Trabalhos Especializados 34 168 163 813 –79%

Outros FSE's 476 2.373 174 868 173%

Custos com Pessoal 694 3.463 468 2.335 48%

Outros Custos 28 137 0 0

Res. Operacional Bruto –452 –2.253 –586 –2.923 –23%

Amortizações 14 71 0 0

Provisões 0 0 0 0

Res. Operacional Recorrente –466 –2.324 –586 –2.923 –20%

Proveitos Operacionais Não Recorrentes 18 91 0 0

Custos Operacionais Não Recorrentes 12 62 0 0

Res. Operacional Não Recorrente 6 29 0 0

Resultado Operacional –460 –2.295 –586 –2.923 –21%

Proveitos Financeiros 1 4 0 0

Custos Financeiros 3 15 0 0

Resultado Financeiro –2 –11 0 0

Proveitos Relativos a Exercícios Anteriores 0 1 0 0

Custos Relativos a Exercícios Anteriores 0 0 0 0

Resultado Antes de Imposto –462 –2.305 –586 –2.923 –21%

Imposto sobre Rendimento –124 –617 –247 –1.231 –50%

Resultado Líquido do Exercício –338 –1.688 –339 –1.692 0%

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 55

CONTA DE RESULTADOS 2000 1999

Investimento em Centros Comerciais PTE 106 Eur 000’s PTE 106 Eur 000’s Var. %

Proveitos de Remunerações Fixas 10.847 54.103 8.663 43.211 25%

Proveitos de Remunerações Variáveis 1.421 7.086 1.218 6.076 17%

Proveitos de Direitos de Ingresso Diferidos 1.575 7.857 1310 6.537 20%

Outros Proveitos 592 2.953 511 2.550 16%

Total de Proveitos Operacionais 14.435 71.999 11.703 58.373 23%

dos Centros Comerciais

Comissão de Gestão dos Centros Comerciais 707 3.528 585 2.919 21%

Custos com Despesas Comuns de Lojas Vagas 80 399 88 440 –9%

Custos Diferidos de Comercialização 584 2.912 524 2.612 12%

Contribuição Autárquica 580 2.894 445 2.222 30%

Outros Custos Operacionais 872 4.350 378 1.887 131%

Total de Custos Operacionais 2.823 14.082 2.021 10.080 40%

dos Centros Comerciais

Res. Operacional Bruto 11.611 57.917 9.682 48.293 20%

dos Centros Comerciais

Proveitos de Escritórios 234 1.169 229 1.143 2%

Custos de Escritórios 11 55 2 11 390%

Res. Operacional Bruto de Escritórios 223 1.114 227 1.132 –2%

Proveitos de Parques de Estacionamento 1.037 5.173 770 3.842 35%

Custos de Parques de Estacionamento 545 2.720 386 1.928 41%

Res. Operacional Bruto de Estacionamento 492 2.453 384 1.914 28%

Proveitos de Co-geração 520 2.592 450 2.247 15%

Custos de Co-geração 440 2.195 291 1.451 51%

Res. Operacional Bruto da Co-geração 80 397 160 796 –50%

Fornecimentos e Serviços Externos 725 3.617 602 3.004 20%

Custos com Pessoal 26 129 0 0

Custos de Estrutura 751 3.746 602 3.004 25%

Res. Operacional Bruto Total 11.655 58.134 9.850 49.131 18%

Amortizações 2.901 14.471 2.567 12.802 13%

Provisões 49 244 55 275 –12%

Res. Operacional Recorrente 8.705 43.419 7.228 36.053 20%

Res. Operacional Não Recorrente 48 240 –131 –651 –137%

Resultado Operacional 8.753 43.659 7.098 35.402 23%

Proveitos Financeiros 567 2.828 116 580 388%

Custos Financeiros 2.590 12.917 1.661 8.287 56%

Resultado Financeiro –2.023 –10.090 –1.545 –7.707 31%

Outros Proveitos Não Recorrentes 388 1.934 0 0

Outros Custos Não Recorrentes 395 1.969 50 250 688%

Resultado Antes de Impostos 6.723 33.535 5.502 27.445 22%

Imposto Sobre Rendimento 1.949 9.723 1.446 7.211 35%

Resultado Líquido do Exercício 4.774 23.812 4.057 20.235 18%

MaiaShopping, Maia, Porto, Portugal

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Shopping Franca, Franca/SP, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 056

Em termos de Proveitos, o maior peso é de

proveitos estáveis – Serviços de Gestão de

Centros Comerciais. A Empresa obtém ainda

proveitos significativos dos Serviços de Gestão

de Despesas Comuns, Fees de Comercialização

e de outros.

Face a 1999, houve uma redução do orçamento

global de Despesas comuns. Houve, por um

lado, contenção de orçamentos em alguns

centros; por outro lado, foram transferidos em

2000 para a Prædium, os contratos de gestão

de condomínio de edifícios de escritórios.

De assinalar ainda o Resultado Financeiro de

704 mil Euros (141 mil contos).

6.2.4.4. Centros Comerciais Brasil

Este negócio inclui quer investimento (Sonae

Enplanta) quer gestão (Unishopping) quer

promoção (Parque D. Pedro) de centros

comerciais. O ano de 2000 foi o primeiro ano de

actividade significativa dado que as duas

primeiras empresas só foram adquiridas em

CONTA DE RESULTADOS 2000 1999

Gestão de Centros Comerciais PTE 106 Eur 000’s PTE 106 Eur 000’s Var. %

Proveitos de Serviços de Gestão de C. Comerciais 1.330 6.632 1.062 5.299 25%

Proveitos de Fees de Despesas Comuns e Outros 1.005 5.015 1.261 6.290 –20%

Proveitos Totais de Serviços de Gestão 2.335 11.647 2.323 11.589 1%

Proveitos de Encargos Comuns 7.580 37.808 8.303 41.414 –9%e Fundos de Promoção

Custos com Encargos Comuns 7.593 37.873 8.308 41.441 –9%e Fundos de Promoção

Margem bruta de EC e FP –13 –65 –5 –27 141%

Fornecimentos e Serviços Externos 1.117 5.571 1.312 6.544 –15%

Custos com Pessoal 557 2.777 285 1.422 95%

Custos de Estrutura 1.674 8.348 1.597 7.966 5%

Res. Operacional Bruto Total 649 3.235 721 3.597 –10%

Amortizações 6 29 0 0

Res. Operacional Recorrente 643 3.205 721 3.597 –11%

Res. Operacional Não Recorrente 0 0 0 0

Resultado Operacional 643 3.205 721 3.597 –11%

Proveitos Financeiros 162 809 85 425 91%

Custos Financeiros 21 105 12 61 72%

Resultado Financeiro 141 704 73 363 94%

Outros Proveitos / (Custos) Não Recorrentes 19 93 2 9 977%

Resultado Antes de Imposto 802 4.003 796 3.968 1%

Imposto Sobre Rendimento 250 1.246 306 1.524 –18%

Resultado Líquido do Exercício 553 2.757 490 2.444 13%

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 57

CONTA DE RESULTADOS 2000

BRASIL PTE 106 Eur 000’s

Proveitos de Remunerações Fixas 222 1.110

Proveitos de Remunerações Variáveis 27 135

Proveitos de Direitos de Ingresso Diferidos 16 79

Outros Proveitos 23 114

Total de Proveitos Operacionais dos Centros Comerciais 288 1.438

Comissão de Gestão dos Centros Comerciais 11 57

Custos com Despesas Comuns de Lojas Vagas 18 88

Outros Custos Operacionais 67 336

Total de Custos Operacionais dos Centros Comerciais 96 481

Res. Operacional Bruto do Centro Comercial 192 957

Proveitos de Parques de Estacionamento 12 59

Custos de Parques de Estacionamento 0 0

Res. Operacional Bruto do Estacionamento 12 59

Proveitos de Promoção Imobiliária 71 352

Proveitos de Serviços de Gestão 345 1.722

Proveitos de Serviços Prestados 416 2.074

Custos com FSE's 173 865

Custos com Pessoal 180 900

Custos de Estrutura 354 1.765

Res. Operacional Bruto Total 266 1.325

Amortizações 26 129

Provisões 14 72

Res. Operacional Recorrente 225 1.124

Res. Operacional Não Recorrente –7 –37

Resultado Operacional 218 1.087

Proveitos Financeiros 38 188

Custos Financeiros 118 588

Resultado Financeiro –80 –399

Outros Proveitos Não Recorrentes 0 0

Outros Custos Não Recorrentes 0 2

Resultado Antes de Imposto 138 686

Imposto Sobre Rendimento 68 341

Resultado Líquido do Exercício 69 345

NorteShopping, Matosinhos, Porto, Portugal

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 058

Dezembro de 1999. Do investimento, resultam os

Proveitos Operacionais dos Centros Comerciais,

de 1,4 milhões de Euros (288 mil contos)

correspondentes às percentagens de detenção

em cada centro comercial. Da gestão resultam os

Proveitos de Serviços de Gestão de 1,7 milhões

de Euros (345 mil contos) relativos aos contratos

de gestão dos cinco centros comerciais onde

a Sonae Enplanta detém também participação.

Finalmente, os Proveitos de Promoção Imobiliária

correspondem a serviços de promoção prestados

pela Unishopping ao Parque D. Pedro.

Na função financeira, os Custos referem-se

a encargos com financiamentos locais e os

Proveitos referem-se à capitalização de juros no

projecto Parque D. Pedro.

A contribuição total deste negócio para o Resultado

Consolidado é de 345 mil Euros (69 mil contos).

6.2.4.5. SPEL – Parques de

Estacionamento

Este negócio contribuiu com 500 mil Euros (100

mil contos) para o Resultado Líquido Consolidado

face a 416 mil Euros (85 mil contos) em 1999.

A maior contribuição para Proveitos resulta dos

parques sob concessão – aliás, é neste

segmento que o crescimento se vai materializar

CONTA DE RESULTADOS 2000 1999

SPEL PTE 106 Eur 000’s PTE 106 Eur 000’s Var. %

Parques sob Concessão 254 1.267 211 1.054 20%

Serviços de Gestão 125 623 112 557 12%

Outros Proveitos Operacionais 14 72 15 73 –1%

Proveitos Operacionais Recorrentes 393 1.962 338 1.684 17%

FSE 119 592 103 513 15%

Custos com Pessoal 70 350 55 273 28%

Taxas de Concessão 29 145 28 139 5%

Outros Custos 1 6 0 1

Custos Operacionais Recorrentes 219 1.093 185 925 18%

Res. Operacional Bruto 174 869 152 759 14%

Amortizações 13 67 10 52 28%

Res. Operacional Recorrente 160 797 142 707 13%

Res. Operacional Não Recorrente 1 6 0 0

Resultado Operacional 161 803 142 707 14%

Proveitos Financeiros 2 11 1 4 170%

Custos Financeiros 1 5 1 6 –24%

Resultado Financeiro 1 7 –0 –2 –452%

Outros Proveitos / (Custos) Não Recorrentes –2 –0 0 –0

Resultado Antes de Imposto 160 800 142 702 13%

Imposto Sobre Rendimento 60 300 57 286 5%

Resultado Líquido do Exercício 100 500 85 416 18%

MadeiraShopping, Funchal, Madeira, Portugal

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Centro Comercial Bilbondo, Vizcaya, Espanha

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 59

nos próximos anos. A actividade de gestão gerou

fees de 623 mil Euros (125 mil contos) nos quatro

parques sob gestão (Colombo, ViaCatarina, Centro

Vasco da Gama e Vila Lambert).

Durante o ano, reforçaram-se os quadros de Pessoal

da Empresa, em preparação para os investimentos

significativos em curso e em vias de arrancar, em

Viseu, Porto, Matosinhos e Portimão (Portugal).

6.2.4.6. Prædium – Promoção

Residencial

Este negócio contribuiu negativamente com

– 83 mil Euros (–17 mil contos) para o Resultado

Líquido Consolidado face a 1,2 milhões de Euros

(243 mil contos) em 1999.

CONTA DE RESULTADOS 2000 1999

PRAE DIUM – Promoção Residencial PTE 106 Eur 000’s PTE 106 Eur 000’s Var. %

Venda de Propriedades 2 10 852 4.250 –99,8%

Custo da Venda das Propriedades 2 12 785 3.916 –99,7%

Margem Vendas –0 –2 67 334 –100,7%

Custos com FSE's 5.749 28.676 1.595 7.954 260,5%

Projectos e Empreitadas 5.527 27.567 1.457 7.269 279,2%

Prestação de Serviços Administrativos 6 28 72 359 –92,2%

Outros FSE's 217 1.081 65 326 231,5%

Custos com Pessoal 181 902 111 555 62,4%

Outros custos Operacionais 34 169 27 136 23,9%

Custos Operacionais 5.964 29.746 1.733 8.645 244,1%

Investimento em Imobiliário p/ Venda (Stocks) 5.768 28.770 1.565 7.805 268,6%

Rendas das Propriedades 129 644 126 629 2,4%

Proveitos Operacionais 5.897 29.414 1.691 8.434 248,7%

Res. Operacional Bruto –67 –334 25 123 –371,8%

Amortizações 7 36 5 25 44,2%

Res. Operacional Recorrente –74 –370 20 98 –477,7%

Res. Operacional Não Recorrente 0 0 0 0

Resultado Operacional –74 –370 20 98 –477,7%

Proveitos Financeiros 312 1.556 115 574 171,1%

Custos Financeiros 276 1.379 115 574 140,2%

Resultado Financeiro 36 177 0 0

Outros Proveitos Não Recorrentes 63 316 408 2.037 –84,5%

Resultado Antes de Imposto –9 –44 428 2.135 –102,0%

Imposto Sobre Rendimento 21 105 156 776 –86,4%

Interesses Minoritários –13 –66 30 148 –144,2%

Resultado Líquido do Exercício –17 –83 243 1.210 –106,9%

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Centro Colombo, Lisboa, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 060

De notar que o resultado de 1999 tinha sido

fortemente influenciado pela venda de quatro

propriedades (S. João da Madeira, Ramalde,

Portimão e Covilhã) que se localizavam fora dos

mercados prioritários da empresa. Essas

transacções geraram, em 1999, Margem de

Vendas (no caso do terreno vendido

directamente) e Outros Proveitos Não-

-Recorrentes, no caso dos outros terrenos

em que se venderam as empresas que

os detinham.

As contas reflectem o investimento continuado

nos projectos em curso. Também aqui se

reforçou significativamente o quadro de Pessoal

dado que o objectivo da Empresa é atingir níveis

de actividade, medidos pelo valor de projectos

em desenvolvimento, claramente mais altos que

os actuais.

É conveniente recordar que a Prædium segue

o critério de registar contabilisticamente as suas

vendas de apartamentos apenas quando efectua

as respectivas escrituras notariais de venda,

o que apenas acontece depois da entrega dos

apartamentos aos clientes. Como consequência,

as vendas contratadas relativamente

a Condomínio Douro Foz, (Porto, Portugal)

e Torre de São Gabriel (Lisboa, Portugal) apenas

serão contabilizadas em 2001.

6.2.4.7. Centro Corporativo

Apresentamos ainda uma demonstração pró-

-forma do Centro Corporativo que engloba

a sociedade-mãe, uma empresa de serviços

corporativos e várias sociedades meramente

instrumentais. Na sociedade de serviços

corporativos, para além de outros

departamentos, centralizaram-se os

departamentos administrativos, dos vários

negócios, em Portugal excepto da SPEL.

Este Centro Corporativo não é, em si, um centro

de lucro – estas contas destinam-se a permitir ter

uma imagem completa das contas da Empresa.

A margem financeira neste Centro Corporativo foi

imputada aos diferentes negócios, na proporção

do seu uso de fundos captados pela empresa-

-mãe. De igual modo, os custos de estrutura, ou

são já facturados aos negócios ao abrigo de

contratos de prestação de serviços, ou foram

imputados de acordo com estimativas do uso de

recursos corporativos por cada negócio.

6.2.5. Balanços de Gestão por Negócio

(Não-auditados)

Apresentamos ainda os balanços pró-forma (não

auditados) dos negócios Brasil – Centros

Comerciais e de Lazer, da SPEL (Parques de

Estacionamento) e da Prædium (Promoção

Residencial) que resultaram da reestruturação da

Empresa operada no fim do ano 2000.

O balanço do negócio Parques de

Estacionamento tem pouco peso no Balanço

Consolidado, dado que os vários projectos em

curso estão ainda numa fase muito inicial.

O Balanço do Brasil já tem contribuição

significativa para o Balanço Consolidado.

Apresenta uma Situação Líquida negativa que

é meramente contabilística e que resultou da re-

organização efectuada no fim de 2000. Nesta

reorganização, as participações financeiras nas

empresas brasileiras são vendidas a uma

sociedade holding que passará a ser cabeça

dessas participações. Essa venda foi realizada

a preços correspondentes aos valores de

mercados dos activos, gerando portanto mais-

-valias internas significativas que são anuladas

nas contas consolidadas. Em termos de balanço,

porém, o diferencial entre esse valor de

transacção e o valor contabilístico do activo,

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Centro Colombo, Lisboa, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 61

gera um goodwill que é anulado em Reservas –

– é precisamente essa anulação que cria a

situação líquida negativa.

Relativamente à Prædium, a situação é

semelhante e tem origem também semelhante –

– resulta de troca de participações, a valores de

mercado, aquando da constituição da Prædium

como veículo que juntou os interesses no

negócio residencial da SONAE IMOBILIÁRIA e da

então Figest.

CONTA DE RESULTADOS 2000 1999

Centro Corporativo PTE 106 Eur 000’s PTE 106 Eur 000’s Var. %

Serviços Prestados 1.848 9.215 1.648 8.219 12%

Custos de Funcionamento 1.773 8.845 1.448 7.221 22%

Fornecimentos e Serviços Externos 1.062 5.296 838 4.178 27%

Custos com Pessoal 667 3.329 597 2.976 12%

Outros Custos 44 219 13 67 227%

Res. Operacional Bruto 74 371 200 999 –63%

Amortizações 154 768 163 814 –6%

Provisões 0 0 0 0

Res. Operacional Recorrente –80 –398 37 184 –316%

Res. Operacional Não Recorrente 0 2 7 38 –95%

Resultado Operacional –79 –396 44 220 –280%

Outros Proveitos / Custos Não Recorrentes 79 396 69 346 15%

Resultado Antes de Imposto 0 0 113 566 –100%

Imposto Sobre Rendimento 0 0 113 566 –100%

Resultado Líquido do Exercício 0 0 0 0

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 062

Brasil

Balanço 2000

PTE Milhões € Milhares

Imobilizado Líquido 7.193 35.880

Activo Corrente 3.581 17.860

Activo Líquido Total 10.774 53.741

Capitais Próprios –5.496 –27.412

Interesses Minoritários –139 –693

Situação Líquida –5.634 –28.104

Passivo de Longo Prazo 734 3.661

Suprimentos 13.578 67.727

Passivo de Curto Prazo 2.096 10.457

Passivo Total 16.408 81.845

SPEL – Parques de Estacionamento

Balanço 2000

PTE Milhões € Milhares

Imobilizado Líquido 628 3.130

Activo Corrente 218 1.090

Activo Líquido Total 846 4.220

Capitais Próprios 403 2.008

Interesses Minoritários 0 0

Situação Líquida 403 2.008

Passivo de Longo Prazo 166 827

Passivo de Curto Prazo 278 1.385

Passivo Total 443 2.212

Centro Vasco da Gama, Lisboa, Portugal

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CoimbraShopping, Coimbra, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 63

7 . O E u r o

7.1. Preparação para a Transição

Após a conclusão com sucesso dos projectos de

conformidade com o ano 2000 (Y2K), neste

exercício foram relançados os projectos de

mudança para o Euro, desenvolvidos desde

1998 nas principais empresas e negócios da

SONAE IMOBILIÁRIA.

A SONAE IMOBILIÁRIA participa a nível do Grupo

SONAE num projecto transversal, que

periodicamente desenvolve acções de

acompanhamento e facilita a troca de

informações e experiências entre as diferentes

equipas. O projecto é dotado de competências

próprias transversais ao nível das funções Fiscal,

Legal, Financeira, Comunicação, Auditoria e

Gestão de Risco, fazendo uso da intranet

corporativa do Grupo SONAE para repositório

e partilha de informação.

Várias acções foram desenvolvidas até ao

momento, salientando-se as acções de

preparação da mudança da moeda base e da

moeda de transacção nos processos e sistemas

de suporte aos negócios, e as acções de

comunicação com clientes e colaboradores.

Desde o mês de Janeiro de 2001, com

a antecipação de um ano em relação à data de

introdução da moeda física, as empresas da

SONAE IMOBILIÁRIA iniciaram o processamento

das remunerações em Euros, tendo sido esta

acção precedida de uma campanha de sensibilização

e informação junto dos colaboradores.

Do mesmo modo, as empresas da SONAE

IMOBILIÁRIA encontram-se preparadas e planeiam

efectuar a mudança da moeda base nos

processos e sistemas contabilísticos com data

de reporte a 1 de Janeiro de 2001.

No que respeita à moeda de transacção nos

processos de relação com empresas, bancos,

Estado e outras entidades, as empresas da

PRÆDIUM – Promoção Residencial

Balanço 2000

PTE Milhões € Milhares

Imobilizado Líquido 435 2.167

Activo Corrente 18.331 91.433

Activo Líquido Total 18.765 93.601

Capitais Próprios –1.356 –6.762

Interesses Minoritários 0 0

Situação Líquida –1.356 –6.762

Passivo de Longo Prazo 2.000 9.977

Suprimentos 9.414 46.957

Passivo de Curto Prazo 8.707 43.429

Passivo Total 20.121 100.363

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GuimarãeShopping, Guimarães, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 064

SONAE IMOBILIÁRIA estão preparadas para

a mudança. Dada a ainda reduzida utilização do

Euro como moeda de transacção, o atraso

significativo da maioria dos operadores

económicos e das instituições públicas, quer em

Portugal quer nos restantes países da zona Euro,

e o princípio da “não proibição, não obrigação”

desta fase de transição, a concretização efectiva

da mudança da moeda de transacção depende

da preparação daquelas entidades e será

efectuada de forma gradual ao longo do ano

2001, evitando-se, em todo o caso, os riscos de

saturação e os sobrecustos da mudança no

último momento.

Nos processos de relação com clientes finais

encontram-se em curso planeadas acções de

preparação dos processos e sistemas para, de

forma antecipada e no momento em que

o mercado e os clientes estejam receptivos, se

efectuar a facturação total em Euros.

No negócio de Parques de Estacionamento, com

forte utilização de moeda física, foram estudadas

e encontram-se planeadas acções de

substituição da moeda nacional, de acordo com

o calendário oficial de disponibilização das notas

e moedas em Euros. Encontram-se igualmente

previstas acções de alteração dos equipamentos

e máquinas que utilizam moeda física.

Como forma de preparação para a mudança da

moeda e garantia da transparência dos

processos, foram realizadas e encontram-se

planeadas para 2001 acções de formação dos

colaboradores e campanhas de informação e

sensibilização dos clientes e lojistas.

De uma forma geral, pode concluir-se que o nível

de preparação e os projectos em curso e previstos

nas empresas da SONAE IMOBILIÁRIA, permitem

enfrentar com segurança e tranquilidade

o processo de mudança para o Euro.

7.2. No Capital Social da SONAE

IMOBILIÁRIA, S.G.P.S., S.A.

Já em 1999, ao abrigo do Art.o 17.o do Decreto-

-Lei 343/98, a SONAE IMOBILIÁRIA, S.G.P.S.,

S.A. procedeu à redenominação em Euros das

acções representativas do seu Capital Social,

utilizando o método padrão.

Assim, desde 1999 e após a já efectuada

incorporação no Capital Social de Reservas

Livres no montante de 15.194.250 Escudos

(75.788,60 Euros), o Capital Social da Empresa

cifra-se em 187.125.000 Euros, sendo o valor

nominal de cada uma das suas acções de

4,99 Euros.

8 . A c ç õ e s P r ó p r i a s D e t i d a s P e l a

S O N A E I M O B I L I Á R I A , S . G . P . S . , S . A .

Durante o ano de 2000 a Empresa não alienou

nem adquiriu acções próprias.

A SONAE IMOBILIÁRIA, S.G.P.S., S.A. detém

actualmente 49.386 acções próprias, sendo

os correspondentes dividendos acrescidos ao

montante de Reservas Livres.

9 . P r o p o s t a d e D i v i d e n d o s d o

C o n s e l h o d e A d m i n i s t r a ç ã o

O Conselho de Administração da SONAE

IMOBILIÁRIA, S.G.P.S., S.A. propôs à

Assembleia- -Geral da Empresa a atribuição

de um dividendo bruto de 0,20 Euros

(40,0964 Escudos) por acção, num total de

7,5 milhões de Euros (1.503.615.000

Escudos), correspondendo a um “pay-out”

de cerca de 30%.

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ViaCatarina, Porto, Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 65

1 0 . O r g a n i z a ç ã o e R e c u r s o s

H u m a n o s

Não houve, em 2000, qualquer modificação na

composição do Conselho de Administração da

SONAE IMOBILIÁRIA. Este órgão é constituído por

7 elementos, dos quais três são não-executivos:

• Belmiro Mendes de Azevedo – Presidente Não-

-Executivo;

• Jeremy Henry Moore Newsum – Vogal Não-

-Executivo

• Neil Leslie Jones – Vogal Não-Executivo.

sendo os seguintes os membros executivos do

Conselho de Administração:

• Álvaro Portela – Presidente Executivo, que

acumula as responsabilidades directas nas áreas

de Expansão, Desenvolvimento, Concepção

e Arquitectura e ainda nas das Relações

Institucionais, Ambiente e Comunicação

Corporativa;

• João Pessoa Jorge – Vogal Executivo, tem

a responsabilidade de todas as actividades da

empresa no Brasil, onde reside;

• José Edmundo Figueiredo – Vogal executivo,

superintende ao pelouro financeiro, Controlo de

Gestão, Gestão de Activos e Legal, Fusões

e Aquisições;

• Pedro Caupers – Vogal Executivo, chefia todas

as Operações da Empresa, incluindo a Gestão

de Centros Comerciais, o Marketing

e a Comercialização e o sector Administrativo.

No final do ano, a SONAE IMOBILIÁRIA contava

com uma equipa de 486 colaboradores, dos quais

352 a trabalhar em Portugal. Destes, 236

trabalham para as Operações de Centros

Comerciais, 13 para a Prædium e 39 para a SPEL.

1 1 . P e r s p e c t i v a s

A SONAE IMOBILIÁRIA continuará o seu

posicionamento de especialista de Centros

Comerciais e de Lazer com uma perspectiva

integrada do negócio. A Europa continuará a ser

o seu mercado fundamental, nunca

representando menos de 80% do seu NAV.

Continuaremos concentrados nos mercados em

que já estamos presentes, desenvolvendo novos

projectos, mas também renovando e expandindo

projectos existentes, sempre com o objectivo de

conseguir produtos de qualidade e inovadores.

Estaremos atentos ao processo, em curso, de

consolidação do sector na Europa, no qual

queremos participar sempre que sejam

identificadas oportunidades que sirvam

a estratégia de negócio da Empresa.

O nosso objectivo de posicionar a SONAE

IMOBILIÁRIA como um dos líderes europeus de

Centros Comerciais e de Lazer.

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 066

1 2 . N o t a s f i n a i s

O Conselho de Administração agradece a todos

os lojistas dos centros comerciais da SONAE

IMOBILIÁRIA, às entidades oficiais, instituições

financeiras e fornecedores todo o apoio

e confiança demonstrados.

Ao Revisor Oficial de Contas agradecemos a sua

cooperação no acompanhamento da actividade.

Aos nossos colaboradores queremos agradecer

o esforço efectuado no decorrer deste ano, bem

traduzido nos resultados alcançados pela SONAE

IMOBILIÁRIA.

Maia, 6 de Março de 2001

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

Presidente Não-Executivo

Jeremy Henry Moore Newsum

Vogal Não-Executivo

Neil Leslie Jones

Vogal Não-Executivo

Álvaro Carmona e Costa Portela

Presidente

João Gonçalo Sassetti Pessoa Jorge

Vogal

José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo

Vogal

Pedro José D’Hommée Caupers

Vogal

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Pedro Caupers

Belmiro de Azevedo

Jeremy Newsum

João Pessoa Jorge

Edmundo Figueiredo

José Quintela

Fernando Oliveira

Ana Guedes Oliveira

Adrian Ford

José Mena

Joaquim Pereira Mendes

Neil Jones

Álvaro Portela

S o n a e

I m o b i l i á r i a

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Conselho de Administração

Administradores Não Executivos

Belmiro de Azevedo

Presidente

Jeremy Newsum

Neil Jones

Administradores Executivos

Alvaro Portela

Presidente Executivo

Expansão, Desenvolvimento, Concepção e Arquitectura

Relações Institucionais, Ambiente e Comunicação Corporativa

João Pessoa Jorge

Actividades no Brasil

Edmundo Figueiredo

Área Financeira, Controlo de Gestão, Gestão de Activos e Legal, Fusões e Aquisições

Pedro Caupers

Área de Operações, Gestão de Centros Comerciais, Marketing e Comercialização

Área Administrativa

Directores Séniors

José Quintela

Área de Desenvolvimento, Conceptual e Arquitectura

Fernando Oliveira

Área de Gestão de Projectos

José Falcão Mena

Área de Novos Negócios Iberia

Adrian Ford

Área de Novos Negócios Europa

Ana Guedes Oliveira

Área de Gestão de Activos

Joaquim Pereira Mendes

Área de Assuntos Legais, Fusões e Aquisições

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II – Contas Consolidadas

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C o n t a s C o n s o l i d a d a s 2 0 0 0

Activo

ImobilizadoImobilizações Incorpóreas

Despesas de InstalaçãoDespesas Investigação e DesenvolvimentoPropriedade Industrial e Outros DireitosDiferenças de Consolidação

Imobilizações CorpóreasTerrenos e Recursos NaturaisEdificios e Outras ConstruçõesEquipamento BásicoEquipamento de TransporteFerramentas e UtensíliosEquipamento AdministrativoOutras Imobilizações CorpóreasImobilizações em CursoAdiantam. por Conta de Imobiliz. Corpóreas

Investimentos FinanceirosPartes de Capital de Empresas AssociadasEmpréstimos a Empresas AssociadasTítulos e Outras Aplicações FinanceirasAdiant. p/ Conta Investimentos Financeiros

CirculanteExistências

Produtos e Trabalhos em CursoMercadorias

Dívidas de Terceiros – Médio e Longo PrazoClientes C/COutros Devedores

Dívidas de Terceiros – Curto PrazoClientes C/CClientes – Títulos a ReceberClientes de Cobrança DuvidosaEmpresas AssociadasAdiantam. a FornecedoresEstado e Outros Entes PúblicosOutros Devedores

Títulos NegociáveisOutros Títulos NegociáveisOutras Aplicações de Tesouraria

Depósitos Bancários e CaixaDepósitos BancáriosCaixa

Acréscimos e DiferimentosAcréscimos de ProveitosCustos Diferidos

Total de AmortizaçõesTotal de Provisões

Total do Activo

Activo

Líquido

205.64241.556

415.143

662.341

29.614.21965.545.4989.174.366

29.9188.794

309.856489.519

16.303.9331.364.502

122.840.605

127.2675.511.526

13.5205.652.313

9.961.6526.811.513

16.773.165

4.122180.073184.195

1.579.49342.6746.822

225.827238.343

1.574.6953.383.7797.051.633

1.749.3241.749.324

3.978.20525.856

4.004.061

1.642.3014.794.1466.436.447

165.354.084

Activo Bruto

807.32991.497

722.330425.181

2.046.337

29.614.21970.225.82114.321.070

41.49224.723

598.5281.134.883

16.303.9331.364.502

133.629.171

127.2675.511.526

13.5205.652.313

9.961.6526.811.513

16.773.165

4.122180.073184.195

1.598.38242.674

1.368.876225.827238.343

1.574.6953.407.7518.456.548

1.749.3241.749.324

3.978.20525.856

4.004.061

1.642.3014.794.1466.436.447

178.931.561

00.12.31

Amort. e

Provisões

601.68749.941

307.187425.181

1.383.996

4.680.3235.146.704

11.57415.929

288.672645.364

10.788.566

18.889

1.362.054

23.9721.404.915

12.172.5621.404.915

99.12.31

Activo

Líquido

307.863

474.368

782.231

23.108.89449.753.0597.374.756

8.3046.449

239.603439.523

3.589.4431.526.277

86.046.308

12.200.4373.250.6288.844.484

24.295.549

4.463.9076.785.842

11.249.749

138.713138.713

1.462.55636.65480.563

340.567117.157347.246688.884

3.073.626

169.0005.787.4695.956.469

5.852.96925.723

5.878.692

966.6443.926.4314.893.075

142.314.412

Activo

Líquido

1.025.739207.280

2.070.725

3.303.744

147.715.102326.939.56545.761.545

149.23043.864

1.545.5552.441.71181.323.6756.806.107612.726.354

634.80527.491.374

67.43728.193.616

49.688.51133.975.68483.664.195

20.560898.198918.758

7.878.478212.85734.028

1.126.4201.188.8507.854.54616.878.22135.173.400

8.725.5918.725.591

19.843.204128.969

19.972.173

8.191.76323.913.09932.104.862

824.782.693

Activo Bruto

4.026.940456.385

3.602.9672.120.794

10.207.086

147.715.102350.284.91871.433.196

206.961123.318

2.985.4455.660.773

81.323.6756.806.107

666.539.495

634.80527.491.374

67.43728.193.616

49.688.51133.975.68483.664.195

20.560898.198918.758

7.972.696212.857

6.827.9251.126.4201.188.8507.854.546

16.997.79142.181.085

8.725.5918.725.591

19.843.204128.969

19.972.173

8.191.76323.913.09932.104.862

892.506.861

00.12.31

Amort. e

Provisões

3.001.201249.105

1.532.2422.120.7946.903.342

23.345.35325.671.651

57.73179.454

1.439.8903.219.062

53.813.141

94.218

6.793.897

119.5707.007.685

60.716.4837.007.685

O Conselho de Administração

Balanço Consolidado

em 31 de Dezembro de 2000

99.12.31

Activo

Líquido

1.535.611

2.366.138

3.901.749

115.266.677248.167.21336.785.128

41.42132.167

1.195.1352.192.331

17.904.0667.613.038

429.197.176

60.795.02916.214.06144.116.098

121.185.687

22.265.87433.847.63756.113.511

691.895691.895

7.295.199182.829401.847

1.698.739584.377

1.732.0563.436.11815.331.165

842.96828.867.77429.710.742

29.194.486128.306

29.322.792

4.821.60019.584.95524.406.555

709.861.272

Milhares de Escudos Euros

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Capital Próprio e Passivo

Capital PróprioCapitalAcções Próprias – Valor NominalAcções Próprias – Descontos e PrémiosDiferenças de ConsolidaçãoAjustamentos de Partes de Capital em Filiais e AssociadasReservas de ReavaliaçãoReservas

Reservas LegaisOutras Reservas

Resultado Líquido do Exercício

Total dos Capitais Próprios

Interesses Minoritários

PassivoProvisões Para Riscos e Encargos

Outras Provisões Para Riscos e Encargos

Dívidas a Terceiros – Médio e Longo PrazoEmpréstimos por Obrigações

Não ConvertíveisDívidas a Instituições de CréditoAdiantamentos por Conta de VendasFornecedores de Imobilizado – Títulos a PagarEmpresas AssociadasOutros Empréstimos ObtidosFornecedores de Imobilizado C/COutros Credores

Dívidas a Terceiros – Curto PrazoDívidas a Instituições de CréditoAdiantamentos por Conta de VendasFornecedores C/CFornecedores de Imobilizado – Títulos a PagarEmpresas AssociadasOutros Accionistas (Sócios)Adiantamentos de ClientesOutros Empréstimos ObtidosFornecedores de Imobilizado C/CEstado e Outros Entes PúblicosOutros Credores

Acréscimos e DiferimentosAcréscimos de CustosProveitos Diferidos

Total do Passivo

Total do Capital Próprio dos Interesses Minoritários e do Passivo

00.12.31

187.124.999–246.436–464.640

–14.398.255

28.888.189

3.423.30046.042.592

250.369.74925.642.871

276.012.620

8.178.989

71.07171.071

93.644.816189.569.214

223.56615.010.35010.191.6931.343.7811.031.913

311.015.333

54.628.88429.875.78416.171.312

223.5664.861.636

7.5492.549.496

58.08026.957.0639.059.0135.163.603

149.555.986

37.173.02342.775.67179.948.694

540.591.084

824.782.693

00.12.31

37.515.194–49.406–93.152

–2.886.591

5.791.562

686.3109.230.711

50.194.6285.140.934

55.335.562

1.639.740

14.24814.248

18.774.10038.005.215

44.8213.009.3052.043.251

269.404206.881

62.352.977

10.952.1085.989.5573.242.057

44.821974.671

1.513511.12811.644

5.404.4061.816.1691.035.209

29.983.283

7.452.5228.575.752

16.028.274

108.378.782

165.354.084

99.12.31

37.515.194–49.406–93.152

–3.123.448280.297

4.880.196

613.9777.002.116

47.025.7744.534.607

51.560.381

2.775.738

13.58413.584

19.524.10028.967.8353.281.964

8.721.1412.033.395

352.53062.880.965

672.632108.000

2.181.331

116.95614.916

204.59472.012

955.5191.409.8261.285.0627.020.848

11.960.8346.102.062

18.062.896

87.978.293

142.314.412

99.12.31

187.124.999–246.436–464.640

–15.579.6931.398.116

24.342.315

3.062.50434.926.407

234.563.57222.618.524

257.182.096

13.845.323

67.75667.756

97.385.800144.490.95416.370.367

43.500.86810.142.531

1.758.406313.648.926

3.355.075538.702

10.880.433

583.37474.398

1.020.511359.194

4.766.1097.032.1826.409.848

35.019.826

59.660.38830.436.95790.097.345

438.833.853

709.861.272

O Conselho de Administração

Balanço Consolidado

em 31 de Dezembro de 2000 Milhares de Escudos Euros

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Custos e PerdasCusto das Mercad. Vendidas e das Matérias Consumidas

MercadoriasMatérias-Primas

Fornecimentos e Serviços Externos

Custos com o PessoalRemuneraçõesEncargos Sociais

PensõesOutros

Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo Provisões

ImpostosOutros Custos Operacionais

(A)Amortizações e Provisões de Aplic. e Investimentos Financ.

Juros e Custos SimilaresRelativos a Empresas do Grupo e AssociadasOutros

(C)Perdas Relativas a Empresas AssociadasCustos e Perdas Extraordinárias

(E)Imposto Sobre o Rendimento do Exercício

(G)Interesses MinoritáriosResultado Consolidado Líquido do Exercício

Proveitos e Ganhos

VendasMercadorias

Prestação de Serviços

Variação da ProduçãoTrabalhos para a Própria EmpresaProveitos SuplementaresOutros Proveitos e Ganhos Operacionais

(B)Ganhos de Participações de Capital

Relativos a Empresas do Grupo e AssociadasRelativos a Outras Empresas

Rendim. de Títulos Negociáveis e de Outras Aplic. Financ.Relativos a Empresas do Grupo e AssociadasOutros

Outros Juros e Proveitos SimilaresRelativos a Empresas do Grupo e AssociadasOutros

(D)Ganhos Relativos a Empresas AssociadasProveitos e Ganhos Extraordinários

(F)Resumo

Resultados Operacionais: (B) – (A) =Resultados Financeiros: [(D) – (B)] – [(C) – (A)] = Resultados Correntes: (D) – (C) = Resultados Antes de Impostos: (F) – (E) = Result. Consol. com os Interes. Minorit. do Exerc.: (F) – (G) =

854.943

26.582.537

2.463.294

2.291.539

466.24532.658.558

1.844.06034.502.618

39.308406.609

34.948.5351.728.496

36.677.031543.137

4.534.60741.754.775

34.375.070

1.458.735243.079

1.606.59537.683.479

1.489.03639.172.5151.526.6611.055.599

41.754.775

5.024.921–355.024

4.669.8976.806.2405.077.744

2.454

27.348.025

3.425.609

3.385.787

1.193.72035.355.595

3.751.73639.107.331

1.011.16740.118.4982.221.524

42.340.0221.648

5.140.93447.482.604

35.742.526

5.497.745938.035

2.390.35144.568.657

1.795.56246.364.219

1.118.38547.482.604

9.213.062–1.956.1747.256.8887.364.1065.142.582

Demonstração Consolidada dos Resultados

por Naturezas do Exercício de 2000

854.943

2.045.883

417.4112.056.808

234.731

391.12275.123

268.4791.575.581

929.20433.445.866

808.349798.246

51.974

751.01450.139

431.500204.409

O Conselho de Administração

2.454

2.863.930

29.681531.998

3.147.875237.912

982.769210.951

62.5613.689.175

2.00035.740.526

833.4701.556.881

87.500

103.23199.103

1.241.057264.671

00.12.31 99.12.31

Milhares de Escudos

4.264.438

132.593.136

12.286.857

11.430.147

2.325.620162.900.198

9.198.135172.098.333

196.0672.028.157

174.322.5578.621.702

182.944.2592.709.156

22.618.524208.271.939

171.462.126

7.276.1401.212.473

8.013.659187.964.398

7.427.283195.391.681

7.614.9535.265.305

208.271.939

25.064.200–1.770.85223.293.34833.949.38225.327.680

12.241

136.411.374

17.086.864

16.888.236

5.954.250176.352.965

18.713.580195.066.545

5.043.680200.110.22511.080.915

211.191.1408.220

25.642.871236.842.231

178.282.968

27.422.6364.678.899

11.923.022222.307.525

8.956.225231.263.750

5.578.481236.842.231

45.954.560–9.757.35536.197.20536.732.00625.651.091

4.264.438

10.204.819

2.082.03810.259.3151.170.832

1.950.908374.712

1.339.1677.858.968

4.634.850166.827.276

4.032.0283.981.631

259.245

3.746.042250.094

2.152.3141.019.588

12.241

14.285.224

148.0462.653.59415.701.5341.186.702

4.902.0311.052.219

312.05318.401.527

9.976178.272.992

4.157.3317.765.691

436.448

514.914494.325

6.190.3651.320.173

00.12.31 99.12.31

Euros

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 75

Vendas e Prestações de ServiçosCusto das Vendas e das Prestações de ServiçosResultados BrutosOutros Proveitos e Ganhos OperacionaisCustos de DistribuiçãoCustos AdministrativosOutros Custos e Perdas OperacionaisResultados OperacionaisCusto Líquido de Financiamento.Ganhos (Perdas) em Filiais e AssociadasGanhos (Perdas) em Outros InvestimentosResultados Não Usuais ou Não FrequentesResultados CorrentesImposto sobre os Resultados CorrentesResultados Correntes após ImpostosInteresses MinoritáriosResultados ExtraordináriosImposto Sobre os Resultados ExtraordináriosResultados LíquidosResultados por Acção

00.12.31178.282.968

–130.887.73647.395.23213.453.811–2.076.336–7.863.155–4.180.010

46.729.542–11.708.198

1.261.0411.127

448.49436.732.006–11.080.91525.651.091

–8.22000

25.642.8710,6847

00.12.3135.742.526

–26.240.6359.501.8912.697.247–416.268

–1.576.421-838.017

9.368.432–2.347.283

252.816226

89.9157.364.106–2.221.5245.142.582

–1.64800

5.140.9340,1373

O Conselho de Administração

Demonstração consolidada dos Resultados

por funções do exercício de 2000 Milhares de Escudos Euros

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N o t a i n t r o d u t ó r i a

O universo empresarial da SONAE IMOBILIÁRIA é composto em 31 de Dezembro de 2000 pela SONAE IMOBILIÁRIA,

S.G.P.S., S.A. e aproximadamente 100 empresas subsidiárias e associadas conforme indicado nas notas 1, 2, 4 e 5.

Os negócios do Grupo consistem no seguinte:

• Investimento em Centros Comerciais;

• Centros Comerciais no Brasil;

• Desenvolvimento de Centros Comerciais;

• Gestão de Centros Comerciais;

• Promoção Imobiliária de Habitação;

• Gestão de Parques de Estacionamento.

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com os princípios de contabilidade

geralmente aceites em Portugal e normas de consolidação estabelecidas pelo Decreto-Lei 238/91, de 2 de Julho.

As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade, sendo

apresentadas apenas as notas aplicáveis.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 77

S o n a e

I m o b i l i á r i a

S . G . P . S . , S . A .

A n e x o a o B a l a n ç o e à D e m o n s t r a ç ã O

d o s R e s u l t a d o s C o n s o l i d a d o s e m 3 1

d e D e z e m b r o d e 2 0 0 0

(Montantes expressos em milhares de Escudos e em Euros)

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Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido00.12.31 99.12.31

Empresa MãeSonae Imobiliária, S.G.P.S., S. A. Maia – –

FiliaisEmpresas de Investimento

9) AlgarveShopping – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Lisboa 100% 100%5) Aveiria – Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 100% 100%12) Caisgere, S.G.P.S., S.A. Lisboa 100% 100%

Datavénia – Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%Espimaia – Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%Fimaia – Serviços na Área Económica e Gestão de Invest., S.A. Maia 100% 100%

4) Fortuna del Piero, S.A. Madrid (Espanha) 60% –GuimarãeShopping – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%

1) Imoitalie BV Amesterdão (Holanda) 100% –1) Imospain III BV Amesterdão (Holanda) 100% –1) Imospain V BV Amesterdão (Holanda) 100% –

Imovalue, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%Lisedi – Urbanização e Edifícios, S.A. Maia 100% 100%LouresShopping – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%MaiaShopping – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%Omala – Imobiliária e Gestão, S.A. Porto 100% 100%

2) Paracentro – Plan. Comerc.e Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 50%Parque de Famalicão – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A. Madrid (Espanha) 75% 100%Prediguarda – Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%RPU – Realizações e Planeamento Urbanístico, S.A. Maia 100% 100%

2) Sonae Germany, GmBH Dusseldorf (Alemanha) 100% 100%10) Sonae Imobiliária Assets, S.G.P.S., S.A. Porto 100% 100%

Teleporto – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%6) Vasco da Gama – Promoção de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 50%

Vilalambert – Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%

Empresas de GestãoColombogest & Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100% 100%Consultoria de Centros Comerciales, S.A. Madrid (Espanha) 60% 60%NorteShopping – Gestão de Centro Comercial, S.A. Porto 100% 100%Pridelease Investments Ltd. Cascais 100% 100%Sonae Imobiliária – Gestão, S.A. Lisboa 100% 100%

1) Sonae Imobiliária Property Management, S.G.P.S., S.A. Porto 100% –Vasco da Gama Dois Gest – Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%ViaCatarina Gest – Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%Empresas Proprietárias de Promoção Imobiliária de Habitação

2) Andar – Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%Centro Residencial da Maia – Urbanismo, S.A. Porto 56% 56%

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 078

1 . E m p r e s a s I n c l u í d a s n a C o n s o l i d a ç ã o

As empresas incluídas na consolidação pelo método integral são as seguintes:

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 79

Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido00.12.31 99.12.31

Country Club da Maia – Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%Empreendimentos Imobiliários da Quinta da Azenha, S.A. Maia 56% 56%Imoclub – Serviços Imobiliários, S.A. Matosinhos 56% 56%Imohora – Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56%Imohotel – Empreendimentos Turísticos Imobiliários, S.A. Matosinhos 56% 56%Imosedas – Imobiliária e Serviços, S.A. Matosinhos 56% 56%Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A. Porto 56% 56%

7) Prædium II – Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%2) 8) Prædium III – Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%

Prédios Privados Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56%Predisedas – Predial das Sedas, S.A. Matosinhos 56% 56%Promosedas – Promoção Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56%Torre São Gabriel – Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%Torre São Rafael – Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%Urbisedas – Imobiliária das Sedas, S.A. Matosinhos 56% 56%

Empresas de Desenvolvimento11) GreenShopping – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%1) Sonae Imobiliária Development, S.G.P.S., S. A. Porto 100% –3) Sonae West Shopping AG Dusseldorf (Alemanha) 75,1% –

Empresas no Brasil1) Gal Park BV Amesterdão (Holanda) 100% –1) Imospain IV BV Amesterdão (Holanda) 100% –

Parque Dom Pedro Shopping, S.A. São Paulo (Brasil) 94% 90%Sonaeimo – Empreendimentos Comerciais, S.A. São Paulo (Brasil) 100% 100%

1) Sunlet BV Amesterdão (Holanda) 100% –

1) Filiais constituídas em 2000;

2) Filiais excluídas da consolidação no exercício findo em 31 de Dezembro de 1999 por não serem materialmente relevantes;

3) Filial adquirida em Março de 2000;

4) Filial adquirida em Novembro de 2000;

5) Filial alienada em Dezembro de 2000;

6) Filial incluída no exercício findo em 31 de Dezembro de 1999 pelo método de equivalência patrimonial, passando no exercício de 2000

a ser incluída pelo método proporcional até 30 de Junho de 2000, data em que foram adquiridos os restantes 50%, pasando a ser incluída

pelo método integral;

7) Ex – Ouro Foz – Imobiliária, S.A.;

8) Ex – Main Land – Imobiliária, S.A.;

9) Ex – Guia Parque – Comércio e Operações Imobiliárias, S.A.;

10) Ex – Sonae Imobiliária Serviços, S.A.;

11) Ex – Algarveshopping – Sociedade de Centros Comerciais, S.A.;

12) Ex – Japeth, S.G.P.S. Unipessoal, Limitada.

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 080

2 . E m p r e s a s E x c l u í d a s d a C o n s o l i d a ç ã o

As empresas excluídas da consolidação, por não serem materialmente relevantes conforme definido no n.o 1

do art.o 4.o do Decreto-Lei 238/91 de 2 de Julho, são as seguintes:

Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido00.12.31 99.12.31

Gaiaproject – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 56% 56%

1) Gal Park, S.A. Madrid (Espanha) 100% –

1) Ground – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% –

1) Imogermany BV Amsterdão (Holanda) 100% –

1) Imogreece III BV Amsterdão (Holanda) 50% –

1) Imospain BV Amsterdão (Holanda) 100% –

1) Imospain II BV Amsterdão (Holanda) 100% –

1) Imospain VI BV Amsterdão (Holanda) 100% –

1) Imospain VII BV Amsterdão (Holanda) 100% –

1) Inmo Development & Investment, S.A. 100% –

1) Inmo Project, GmBH 100% –

Martimope – Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%

1) Parque Alegre – Empreendimentos Comerciais, Lda. São Paulo (Brasil) 90% –

1) Parque Jóquei – Empreendimentos Comerciais, Lda. São Paulo (Brasil) 90% –

1) Proyecto Park, S.A. Madrid (Espanha) 100% –

1) Proyecto Shopping 2001, S.A. Madrid (Espanha) 100% 100%

SM (Cayman) INS Cayman 50% 25%

1) Sonae Imobiliária e Serviços II, S.A. Porto 100% –

1) Sonae Imobiliária Itália Srl Sondrio (Itália) 100% –

Torre Colombo Ocidente – Imobiliária, S.A. Porto 50% 50%

Torre Colombo Oriente – Imobiliária, S.A. Porto 50% 50%

1) Transalproject 2000 Srl Sondrio (Itália) 100% –

1) Filiais constituídas em 2000.

Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido

00.12.31 99.12.31

1) Grupo Lar Parque Principado, SL Madrid (Espanha) 25% –

Sonaegest – Soc. Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Maia 20% 20%

1) Filial adquirida em 2000.

4 . E m p r e s a s A s s o c i a d a s M a t e r i a l m e n t e I r r e l e v a n t e s

As empresas associadas não contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial por não serem

materialmente relevantes conforme definido no n.o 1 do art.o 4.o do Decreto-Lei n.o 238/91 de 2 de Julho,

são as seguintes:

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5 . E m p r e s a s C o n s o l i d a d a s P e l o M é t o d o P r o p o r c i o n a l

As empresas associadas, contabilizadas pelo método proporcional conforme definido no n.o 13.5 das

normas de consolidação de contas estabelecidas pelo Decreto-Lei 238/91 de 2 de Julho e mencionado

na Nota 14, são as seguintes:

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 81

Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido

00.12.31 99.12.31

Parques de Estacionamento

3) SPEL – Sociedade de Parques de Estacionamento, S.A. Porto 50% 50%

Empresas de Investimento

2) Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A. Lisboa 50% 50%

4) Grama – Grandes Armazéns, S.A. Matosinhos 50% 50%

3) Imo R – Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 50% 50%

4) Imogreece, BV Amesterdão (Holanda) 50% 50%

4) Imogreece II, BV Amesterdão (Holanda) 50% 50%

3) MadeiraShopping – Sociedade de Centros Comerciais, S.A. Funchal 50% 50%

3) Omne – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia 50% 50%

4) Sintra Retail Park – Parques Comerciais, S.A. Maia 50% 50%

3) SM – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Lisboa 50% 50%

1) Sóguia – Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 50% –

4) Sonae Charagionis Services, S.A. Atenas (Grécia) 50% 50%

2) ViaCatarina – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 50% 50%

Empresas no Brasil

2) Sonae Enplanta, S.A. São Paulo (Brasil) 50% 50%

2) Unishopping Administradora, Lda. São Paulo (Brasil) 50% 50%

1) Unishopping Consultoria, Lda. São Paulo (Brasil) 50% –

1) Filiais constituídas em 2000;

2) Filiais incluídas no exercício findo em 31 de Dezembro de 1999 pelo método de equivalência patrimonial, passando a partir do exercício

de 2000 a serem incluídas pelo método proporcional;

3) Filiais incluídas no exercício findo em 31 de Dezembro de 1999 pelo método integral, passando a partir do exercício de 2000 a serem

incluídas pelo método proporcional;

4) Filiais excluídas no exercício findo em 31 de Dezembro de 1999 por não serem materialmente relevantes.

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 082

Filial

Positivas Relevadas nos Capitais PrópriosAlgarveShopping – Empreendimentos Imobiliários, S.A.Caisgere, S.G.P.S., S.A.Centro Residencial da Maia, S.A.Consultoria de Centros Comerciales, S.A.Fimaia – Serviços na Área Económica e Gestão de Invest., S.A.Imo R – Sociedade Imobiliária, S.A.Omala – Imobiliária e Gestão, S.A.Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A.Sonae Enplanta, S.A.Sonae Imobiliária Assets, S.G.P.S., S.A.SPEL – Soc. Parques de Estacionamento, S.A.ViaCatarina – Empreendimentos Imobiliários, S.A.Vilalambert – Sociedade Imobiliária, S.A.Outras

NegativasEmpreendimentos Imobiliários Colombo, S.A.Empreendimentos Imobiliários Quinta da Azenha, S.A.

00.12.31

6.755.501510.446

1.968.545351.807313.44273.371

354.049348.418704.053952.300282.345837.87731.51615.60711.725

3.868.910443.42932.439

99.12.31

6.762.355510.446

1.968.545351.807304.37873.371

354.049348.418704.053965.500282.345837.87731.51615.60714.443

3.638.907443.42932.439

7 . N ú m e r o M é d i o d e P e s s o a s a o S e r v i ç o d a S o c i e d a d e

O número médio de trabalhadores ao serviço, durante o período, das empresas incluídas na consolidação

pode ser analisado como segue:

Por Actividade Por Categoria

Investimento em Centros Comerciais 60 Pessoal Administrativo 267

Centros Comerciais no Brasil 83 Quadro 144

Gestão de Centros Comerciais 251 Técnicos 40

Promoção Imobiliária de Habitação 13 Directos 4

Desenvolvimento de Centros Comerciais 9

Gestão de Parques de Estacionamento 39

Total 455 Total 455

9 . A f a s t a m e n t o à s N o r m a s d e C o n s o l i d a ç ã o

Foi política do Grupo até 31 de Dezembro de 1999 efectuar o reconhecimento total das diferenças de

consolidação positivas directamente nos capitais próprios; esta política decorreu de questões relacionadas com

dificuldades na afectação do justo valor às aquisições efectuadas.

1 0 . D i f e r e n ç a s d e C o n s o l i d a ç ã o

As diferenças de consolidação foram calculadas com base na diferença entre o custo de aquisição e a

proporção dos capitais próprios das empresas na data de aquisição.

As diferenças de consolidação negativas e positivas, apuradas até 31 de Dezembro de 1999, encontram-se

relevadas pelo seu valor líquido nos capitais próprios; a composição das diferenças de consolidação é a seguinte:

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 83

1 4 . C o m p a r a b i l i d a d e d a s D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s

Comentário às Contas Cujo Conteúdo Não É Comparável com o do Exercicio Anterior

O Grupo decidiu, a partir do exercício de 2000, consolidar as suas contas na seguinte base:

– Empresas onde detenha mais de 50%, através de consolidação integral;

– Empresas onde detenha 50%, através de consolidação proporcional.

Esta mudança de métodos de consolidação teve por base duas razões essenciais. Em primeiro lugar, o

Grupo reanalisou os termos concretos em que se desenrola a gestão operativa dos centros comerciais

detidos em parceria a 50% com outros investidores. A conclusão a que se chegou na análise, a uma

experiência de vários anos, é que a gestão caracteriza-se por ser conjunta; para as questões de negócio

verdadeiramente importantes, os acordos entre os accionistas prevêem geralmente que uma decisão tenha

de ter aprovação dos dois sócios. Em segundo lugar, o Grupo considera que este novo quadro de

consolidação aumenta significativamente a clareza das contas publicadas.

Dada esta mudança de métodos de consolidação, as demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2000 e

as de 31 de Dezembro de 1999 não são comparáveis.

Alterações no Perímetro de Consolidação

As alterações ocorridas no período, relativamente à composição do conjunto das empresas incluídas na

consolidação, conforme definido no n.o 13.2.4 das normas de consolidação estabelecidas pelo Decreto-

-Lei 238/91 de 2 de Julho, são as seguintes:

Filial

Espimaia – Sociedade Imobiliária, S.A.Paracentro – Plan.Comerc. e Gestão de Centros Comerciais, S.A.Pridelease Investments, Ltd.SM – Empreendimentos Imobiliários, S.A.Teleporto – Empreendimentos Imobiliários, S.A.Vasco da Gama – Promoção de Centros Comerciais, S.A.Outras

Diferenças de Consolidação Líquidas

00.12.31

26.11412.8037.334

495.9482.624.903

218.1777.763

2.886.591

99.12.31

26.114

7.334495.948

2.624.903

8.740

3.123.448

Filial

Positivas Relevadas no ActivoGrama – Grandes Armazéns, S.A.

00.12.31

425.181

As diferenças de consolidação positivas apuradas no exercício de 2000, aparecem relevadas no activo e a

sua composição é a seguinte:

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Empresas incluídas em 31 de Dezembro de 2000 pelo método integral e que tinham sido excluídas a

31 de Dezembro de 1999 por imaterialidade:

• Andar – Sociedade Imobiliária, S.A.;

• Paracentro – Plan. Comerc. e Gestão de Centros Comerciais, S.A.;

• Prædium III – Imobiliária, S.A.;

• Sonae Germany, GmBH.

Empresas excluídas pelo método integral em 31 de Dezembro de 2000 por alienação:

• Aveiria – Sociedade Imobiliária, S.A.

Empresas incluídas pelo método integral em 31 de Dezembro de 2000 por aquisição:

• Fortuna del Piero, S.A.;

• Sonae West Shopping, AG.

Empresas incluídas em 31 de Dezembro de 2000 pelo método integral e que tinham sido incluídas a 31 de

Dezembro de 1999 pelo método de equivalência:

• Vasco da Gama – Promoção de Centros Comerciais, S.A.

Empresas incluídas pelo método proporcional em 31 de Dezembro de 2000 e que tinham sido incluídas a

31 de Dezembro de 1999 pelo método integral:

• Imo R – Sociedade Imobiliária, S.A.;

• MadeiraShopping – Sociedade de Centros Comerciais, S.A.;

• Omne – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.;

• SM – Empreendimentos Imobiliários, S.A.;

• SPEL – Sociedade de Parques de Estacionamento, S.A.

Empresas incluídas pelo método proporcional em 31 de Dezembro de 2000 e que tinham sido incluídas a

31 de Dezembro de 1999 pelo método de equivalência patrimonial:

• Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A.;

• Sonae Enplanta, S.A.;

• Unishopping Administradora, Lda.

• Viacatarina – Empreendimentos Imobiliários, S.A.

Empresas incluídas pelo método proporcional em 31 de Dezembro de 2000 e que tinham sido excluídas a 31 de

Dezembro de 1999 por imaterialidade:

• Grama – Grandes Armazéns, S.A.;

• Imogreece, BV;

• Imogreece II, BV;

• Sintra Retail Park – Parques Comerciais, S.A.;

• Sonae Charagionis Services, S.A.

Empresas incluídas pelo método proporcional em 31 de Dezembro de 2000 por constituição:

• Unishopping Consultoria, Lda.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 084

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A quantificação do efeito das alterações acima descritas, nas demonstrações financeiras consolidadas a

31 de Dezembro de 2000, é a seguinte:

Não foi criada qualquer provisão para fazer face a eventuais riscos relacionados com eventos/ /diferendos para

os quais foram prestadas garantias, por ser entendimento da Administração que da resolução dos referidos

eventos/ /diferendos não resultarão quaisquer passivos para o Grupo.

23. Bases de Apresentação e Principais Critérios Valorimétricos Utilizados

Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas ao custo histórico, modificado por

reavaliações legais ou económicas de imobilizações corpóreas específicas, e com base no princípio

da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas

na consolidação (notas 1 e 5), mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites

em Portugal.

15. Critérios Valorimétricos Diferentes dos Fixados para a Consolidação

Foram utilizados, em exercícios anteriores, critérios de valorimetria diferentes dos fixados para a consolidação

conforme indicado na Nota 23.

2 2 . R e s p o n s a b i l i d a d e s p o r G a r a n t i a s P r e s t a d a s

A 31 de Dezembro de 1999, as responsabilidades das empresas incluídas na consolidação por garantias

prestadas podem ser apresentadas como segue:

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 85

Rubricas Milhares de Escudos Euros

Total dos Proveitos 2.545.565 12.697.225

Total do Activo (1) 1.961.175 9.782.300

Total do Passivo 2.348.240 11.712.972

(1) A principal componente deste efeito é o imobilizado líquido das amortizações acumuladas, conforme detalhado na Nota 27.

Milhares de Escudos Euros

Garantias 1.343.627 6.701.983

Hipotecas 10.143.825 50.597.186

Penhores 23.830.031 118.863.693

Outras 33.680 167.995

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Princípios de Consolidação

As contas consolidadas incluem a sociedade mãe e todas as suas filiais referidas nas notas 1 e 5. Os resultados

das filiais adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídas nas demonstrações de resultados desde a

data da sua aquisição ou até à data da sua venda. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre

empresas do Grupo foram eliminados. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas

subsidiárias, mencionadas na nota 1, é apresentado no balanço consolidado na rubrica de interesses

minoritários. Os interesses minoritários sobre o resultado líquido das filiais consolidadas, mencionadas na nota 1,

são identificados e ajustados por dedução ao resultado do Grupo e inscrito na demonstração de resultados

consolidados na rubrica interesses minoritários.

Os investimentos financeiros em filiais excluídas da consolidação e associadas consideradas materialmente

irrelevantes (notas 2 e 4) foram valorizados ao custo de aquisição.

Derrogação aos Princípios Contabilisticos

Para se obter a necessária imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das

empresas incluídas na consolidação, foram efectuadas, em exercícios anteriores, reavaliações dos activos

imobiliários de 4 empresas (Projectos GaiaShopping, CascaiShopping, NorteShopping e Colombo) com base em

avaliações efectuadas por avaliadores independentes. Essas avaliações foram efectuadas em consequência

da significativa diferença entre o custo de aquisição e os valores atribuíveis aos terrenos e edifícios considerando

os projectos aprovados. As imobilizações corpóreas consideradas no balanço incluem uma componente

dessas reavaliações no montante de 22.428.397 milhares de escudos (111.872.372 Euros).

Principais Critérios Valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas

foram os seguintes:

a) Activo Imobilizado Incorpóreo

As imobilizações incorpóreas são apresentadas ao custo deduzido das amortizações acumuladas e

consistem essencialmente em despesas de constituição, de aumento de capital das sociedades, outros

direitos e as diferenças de consolidação positivas.

b) Activo Imobilizado Corpóreo

As imobilizações corpóreas estão apresentadas pelo custo histórico e pelos valores resultantes das reavaliações

efectuadas em 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1998 e 1999, deduzidos das amortizações acumuladas.

São capitalizados os encargos financeiros relativos aos empréstimos bancários e aos empréstimos obtidos

de empresas do Grupo destinados ao financiamento das imobilizações e os custos directos e indirectos

incorridos durante a fase de construção. O Grupo considera terminada a construção aquando da abertura

dos centros comerciais ao público.

Fazem parte do imobilizado corpóreo os custos incorridos com a construção de infra-estruturas de

acessos aos centros comerciais e que posteriormente são cedidos às respectivas Câmaras Municipais.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de

vida útil estimado para cada grupo de bens. Os encargos financeiros e os demais encargos gerais

capitalizados são amortizados na mesma base dos correspondentes bens.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 086

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 87

As taxas de amortização correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos

Edifícios e Outras Construções 50

Equipamento Básico 10

Equipamento de Transporte 5

Ferramentas e Utensílios 4

Equipamento Administrativo 10

Outras Imobilizações Corpóreas 5

As despesas correntes com reparações e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no ano

em que ocorrem. Todas as aquisições e beneficiações de montante significativo são capitalizadas e amortizadas

de acordo com a vida útil dos correspondentes bens.

c) Existências

As existências são apresentadas ao mais baixo dos preços de custo, incluindo o imposto sobre o valor

acrescentado (IVA) quando não é recuperado, e valor líquido de realização. O valor das existências para

desenvolvimento e venda, inclui todos os custos directos e indirectos capitalizados durante a fase de

desenvolvimento dos projectos.

d) Proveitos Diferidos

Estão incluídas nesta rubrica rendas recebidas antecipadamente e direitos de ingresso recebidos dos

lojistas que são transferidos para resultados durante o período de vigência dos contratos respectivos.

e) Estimativa para Impostos Sobre os Lucros

A estimativa para impostos sobre os lucros é calculada por cada uma das empresas englobadas na consolidação,

com base na estimativa da respectiva matéria colectável em sede do imposto sobre o rendimento.

A economia de imposto, que resulta da consolidação fiscal do exercício anterior, encontra--se registada em

resultados extraordinários.

O Grupo regista impostos diferidos decorrentes de diferenças temporais entre o momento do reconhecimento

de custos e proveitos para fins fiscais e para fins económicos, nomeadamente reservas de reavaliação,

reinvestimento e leasing.

São também calculados impostos diferidos decorrentes do processo de uniformização de cálculo das amortizações

ao nível do consolidado.

f) Reconhecimento de Custos e Proveitos

Os custos e proveitos são reconhecidos no exercício a que respeitam.

g) Provisão Para Créditos de Cobrança Duvidosa

A provisão para créditos de cobrança duvidosa é calculada com base em dados históricos relativamente às

cobranças e avaliada com base na situação actual dos saldos existentes no balanço.

h) Trabalhos Para a Própria Empresa

Os trabalhos para a própria empresa incluem custos incorridos pelo Grupo que foram capitalizados.

i) Custos Diferidos

Os custos incorridos com a promoção dos centros comerciais até à sua abertura são diferidos e transferidos

para resultados durante o período de vigência dos contratos com os lojistas.

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j) Créditos e Débitos em Moedas Estrangeiras

Os activos e passivos denominados em moedas estrangeiras são convertidos em Escudos às taxas de câmbio

em vigor no final do período.

Os resultados das filiais e associadas estrangeiras são convertidos à taxa de câmbio do final do período. As

diferenças ocorridas na conversão dos capitais próprios iniciais das filiais e associadas são registadas na

rubrica de outras reservas.

2 4 . C o t a ç õ e s U t i l i z a d a s P a r a Conversão em Moeda Por tuguesa

As cotações utilizadas para conversão em moeda portuguesa das contas das filiais e associadas estrangeiras

foram as seguintes:

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 088

Activo Bruto

Rubricas

Imobilizações Incorpóreas

Despesas de Instalação

Despesas Investigação e Desenv.

Propriedade Industrial e Outros Direitos

Diferenças de Consolidação (b)

Imobilizações Corporeas

Terrenos e Recursos Naturais

Edifícios e Outras Construções

Equipamento Básico

Equipamento de Transporte

Alienações

11.396

11.396

14.357

63.770

26.228

2.673

Transferênciase Abates

–519.709

–8.144

–527.853

623.279

1.706.652

143.094

7.958

Saldo Final00.12.31

807.329

91.497

722.330

425.181

2.046.337

29.614.219

70.225.821

14.321.070

41.492

Aumentos

6.690

43.343

51.715

425.181

526.929

2.018.826

2.622.432

60.118

22.319

Alteração dePerímetro (a)

–454.445

1.102

–453.343

4.622.987

13.976.658

2.878.336

4.534

Saldo Inicial99.12.31

1.774.793

48.154

689.053

2.512.000

23.108.895

52.795.686

11.265.750

9.354

Reavaliação(c)

–745.411

–811.837

Milhares de Escudos

00.12.31 99.12.31

Dracma 0,58836 –

Florim Holandês 90,976 90,976

Marco Alemão 102,505 102,505

Peseta 1,205 1,205

Real 110,464 111,646

Euro 200,482 200,482

2 5 . D e s p e s a s d e I n s t a l a ç ã o e I n v e s t i g a ç ã o

O valor da rubrica de despesas de instalação diz respeito a despesas de constituição e de aumento de

capital das sociedades.

2 7 . M o v i m e n t o s n a s R u b r i c a s d o A c t i v o I m o b i l i z a d o

Os movimentos ocorridos durante o exercício, nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas

respectivas amortizações e provisões podem ser resumidos como segue:

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 89

Rubricas

Ferramentas e Utensílios

Equipamento Administrativo

Outras Imobilizações Corpóreas

Imobilizacões em Curso Corpóreas

Adiantamentos por Conta Imob. Corp.

Investimentos Financeiros:

Partes de Capital em Emp. Associadas

Empréstimos a Empresas Associadas

Títulos e Outras Aplicações Financeiras

Adiantamentos por Conta Inves. Finan.

Alienações

53.081

4.993

828

165.930

Transferênciase Abates

20.175

–7.307

–2.308.747

–443.685

–258.581

Saldo Final00.12.31

24.723

598.528

1.134.883

16.303.933

1.364.502

133.629.171

127.267

5.511.526

13.520

5.562.31

Aumentos

6.801

136.822

7.545

15.336.563

174.000

20.385.426

57.377

697.954

13.520

768.851

Alteração dePerímetro (a)

707

19.020

299.560

–308.332

108.738

21.602.208

–12.130.547

1.562.944

–8.844.484

19.412.087

Saldo Inicial99.12.31

17.215

475.592

835.085

3.589.442

1.526.277

93.623.296

12.200.437

3.250.628

8.844.484

24.295.549

Reavaliação(c)

–1.557.248

Milhares de Escudos

Activo Bruto

Rubricas

Imobilizações Incorpóreas

Despesas de Instalação

Despesas Investigação e Desenv.

Propriedade Industrial e Outros Direitos

Adiantamentos por Contas Imob. Corp.

Imobilizações Corpóreas

Terrenos e Recursos Naturais

Edifícios e Outras Construções

Equipamento Básico

Equipamento de Transporte

Ferramentas e Utensílios

Equipamento Administrativo

Outras Imobilizações Corpóreas

Imobilizações em Curso Corpóreas

Adiantamentos por Conta Imob. Corp.

Investimentos financeiros

Partes de capital em emp.associadas

Empréstimos a empresas associadas

Titulos e outras aplicações financeiras

Adiantamentos por Conta Inves.Finan.

Alienações

56.843

56.843

71.612

318.083

130.825

13.333

264.767

24.905

4.130

827.655

Transferênciase Abates

–2.592.298

–40.622

–2.632.920

3.108.902

8.512.743

713.751

39.694

100.633

–36.446

–11.515.981

–2.213.092

–1.289.796

Saldo Final00.12.31

4.026.940

456.385

3.602.967

2.120.794

10.207.086

147.715.102

350.284.918

71.433.196

206.961

123.318

2.985.445

5.660.773

81.323.675

6.806.107

666.539.495

634.805

27.491.374

67.437

28.193.616

Aumentos

33.370

216.194

257.953

2.120.794

2.628.311

10.069.862

13.080.636

299.867

111.327

33.923

682.465

37.634

76.498.454

867.908

101.682.076

286.195

3.481.381

67.437

3.835.013

Alteração dePerímetro (a)

–2.266.762

5.497

–2.261.265

23.059.362

69.715.276

14.357.079

22.615

3.527

94.871

1.494.199

–1.537.954

542.383

107.751.358

–60.506.913

7.795.929

–44.116.100

–96.827.084

Saldo Inicial99.12.31

8.852.630

240.191

3.436.982

12.529.803

115.266.682

263.343.772

56.193.324

46.658

85.868

2.372.243

4.165.386

17.904.061

7.613.038

466.991.032

60.855.523

16.214.064

44.116.100

121.185.687

Reavaliação(b)

–3.718.094

–4.049.426

–7.767.520

Euros

a) Inclui:

– Os efeitos resultantes da alteração do método de consolidação integral para o proporcional no montante de –27.158.755 milhares de Escudos ( –135.467.299 Euros)

– Os efeitos resultantes da alteração do método de equivalência patrimonial para o proporcional no montante de +19.325.559 milhares de escudos (+96.395.482 Euros),

– Os efeitos resultantes da alteração do método de equivalência patrimonial para o integral no montante de +8.662.382 milhares de escudos (+43.207.779 Euros),

– O valor de entrada de empresas por alteração de materialidade no montante de +908.955 milhares de escudos (+4.533.848 Euros), e

– O valor de saída de empresas por alienação no montante de –1.363 milhares de escudos (–6.799 Euros).

b) O montante de 425.181 milhares de Escudos (2.120.794 Euros) registado na rubrica de diferenças de consolidação respeita à diferença de compra positiva calculada em 31 de

Dezembro de 2000 relativamente à subsidiária Grama – Grandes Armazéns, S.A. tendo em consideração a sua inclusão no perímetro de consolidação no exercício findo naquela data.

A referida diferença de compra, a qual foi reportada a 31 de Dezembro de 1998 (data de aquisição) foi totalmente amortizada no exercício de 2000 por contrapartida da rubrica de

outras reservas, tendo em consideração a data de aquisição dessa subsidiária e a inexistência de expectativas de recuperação desse activo.

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 090

a) Inclui:

– Os efeitos resultantes da alteração do método de consolidação integral para o proporcional no montante de –2.922.686 milhares de Escudos, (-–14.578.296 Euros);

– Os efeitos resultantes da alteração do método de equivalência patrimonial para o proporcional no montante de +2.365.911 milhares de Escudos, (+11.801.114 Euros),

– Os efeitos resultantes da alteração do método de equivalência patrimonial para o integral no montante de +383.5440 milhares de Escudos, (+1.913.109 Euros),

– O valor de entrada de empresas por alteração de materialidade no montante de +16.582 milhares de Escudos (+82.711 Euros), e

– O valor de saída de empresas por alienação no montante de –1.363 milhares de Escudos ( –6.799 Euros).

Amortizações e Provisões

Rubricas

Imobilizações Incorpóreas

Despesas de Instalação

Despesas Investigacao e Desenvolvimento

Propriedade Industrial e Outros Direitos

Diferenças de Consolidação

Imobilizações Corpóreas

Edifícios e Outras Construções

Equipamento Básico

Equipamento de Transporte

Ferramentas e Utensílios

Equipamento Administrativo

Outras Imobilizações Corpóreas

Regularizações

–526.605

2.211

–524.394

39.982

–2.550

2.156

–26.479

–6.289

6.820

Saldo Final00.12.31

601.687

49.941

307.187

425.181

1.383.996

4.680.323

5.146.704

11.574

15.929

288.672

645.364

10.788.566

Reforço

109.736

1.787

89.909

425.181

626.613

1.303.028

1.374.974

5.076

4.929

69.492

188.944

2.946.443

Alteração dePerímetro (a)

–448.373

382

–447.991

327.160

–116.714

3.293

234

9.670

67.147

290.790

Saldo Inicial99.12.31

1.466.929

48.154

214.685

1.729.768

3.042.627

3.890.994

1.049

10.766

235.989

395.562

7.576.987

Reavaliação

–32.474

–32.474

Milhares de Escudos

Amortizações e Provisões

Rubricas

Imobilizações Incorpóreas

Despesas de Instalação

Despesas Investigacao e Desenvolvimento

Propriedade Industrial e Outros Direitos

Diferenças de Consolidação

Imobilizações Corpóreas

Edifícios e Outras Construções

Equipamento Básico

Equipamento de Transporte

Ferramentas e Utensílios

Equipamento Administrativo

Outras Imobilizações Corpóreas

Regularizações

–2.626.696

11.029

–2.615.667

199.431

–12.719

10.755

–132.077

–31.369

34.021

Saldo Final00.12.31

3.001.201

249.105

1.532.242

2.120.794

6.903.342

23.345.353

25.671.651

57.731

79.454

1.439.890

3.219.062

53.813.141

Reforço

547.361

8.914

448.464

2.120.794

3.125.533

6.499.476

6.858.341

25.319

24.586

346.625

942.448

14.696.795

Alteração dePerímetro (a)

–2.236.475

1.905

–2.234.570

1.631.867

–582.167

16.425

1.167

48.234

334.928

1.450.454

Saldo Inicial99.12.31

7.317.011

240.191

1.070.844

8.628.046

15.176.559

19.408.196

5.232

53.701

1.177.108

1.973.055

37.793.851

Reavaliação

–161.980

–161.980

Euros

c) Os montantes de 745.411 milhares de Escudos (3.718.094 Euros) e 811.837 milhares de Escudos (4.049.426 Euros) registados no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro

de 2000 como uma redução das rubricas de terrenos e recursos naturais e edifícios e outras construções, respectivamente, são relativos à anulação dos impostos diferidos passivos

registados em relação ao processo de fusão ocorrido em 1998 entre a subsidiária SM – Empreendimentos Imobiliários, S.A. e o seu accionista àquela data. Tal procedimento decorre

do facto da administração desta subsidiária considerar que a referida fusão se enquadrou, nessa data, numa concentração de actividades empresariais registadas pelo método da

compra, em países em que a amortização do “goodwill” não seja aceite como custo para efeitos de tributação, pelo que, os impostos diferidos passivos registados em 1998 por

contrapartida de imobilizações corpóreas foram anulados. O impacto desta anulação consistiu em diminuir o activo líquido e o passivo em 1.524.774 milhares de Escudos (7.605.541

Euros) e 1.660.095 milhares de Escudos (8.280.520 Euros), respectivamente, e em aumentar as outras reservas em 135.321 milhares de Escudos (674.978 Euros).

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 91

2 8 . C u s t o s F i n a n c e i r o s C a p i t a l i z a d o s n o E x e r c í c i o

No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2000, foram capitalizados na rubrica de imobilizações em

curso o montante de 430.930 milhares de Escudos ( 2.149.470 Euros), relativo a encargos financeiros incorridos

em empréstimos para financiamento de projectos de aquisição de imobilizado, durante o seu período de

construção.

2 9 . D í v i d a s a T e r c e i r o s V e n c i v e i s a M a i s d e C i n c o A n o s

O montante das dívidas a terceiros apresentadas no balanço consolidado e que se vencem para além de cinco

anos é de 18.239.501 milhares de Escudos (90.978.247 Euros).

34. D ív idas a Terce i ros Cober tas por Garant ias Rea is

Em 31 de Dezembro de 2000, era o seguinte o montante das dívidas a terceiros apresentadas no balanço

consolidado cobertas por garantias reais prestadas pelas empresas incluídas no perímetro de consolidação:

36. Vendas e Prestações de Serv iços por Act i v idade e Mercados Geográ f icos

Milhares de Escudos Euros

Hipotecas 11.085.954 55.296.505

00.12.31 99.12.31

Milhares de Escudos Euros Milhares de Escudos Euros

a) Por Actividade:

Investimento em Centros Comerciais 2.401.208 11.977.175 725.080 3.616.684

Centros Comerciais no Brasil 458.857 2.288.769

Gestão de Centros Comerciais 31.780.903 158.522.476 32.108.212 160.155.086

Promoção Imobiliária de Habitação 319.151 1.591.918 1.081.350 5.393.751

Desenvolvimento de Centros Comerciais 512.895 2.558.309

Gestão de Parques de Estacionamento 269.512 1.344.320 460.428 2.296.605

Total 35 742 526 178 282 967 34 375 070 171 462 126

b) Por Mercado:

Mercado Interno 34.578.217 172.475.419 34.375.070 171.462.126

Mercado Externo 1.164.309 5.807.549

Total 35.742.526 178.282.968 34.375.070 171.462.126

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 092

38. Impostos D i fe r idos

Estão em aberto obrigações fiscais de reinvestimento decorrentes da alienação de participações financeiras.

Conforme tem sido a política seguida em anos anteriores, é intenção do Conselho de Administração que a

sociedade e as suas filiais cumpram com estas obrigações de reinvestimento através da aquisição de

outras participações financeiras, nos termos da legislação fiscal em vigor, facto pelo qual os ganhos gerados

no exercício de 2000 (incluíndo os resultantes de alienações a empresas do grupo, registados nas contas

individuais e anulados no processo de consolidação de contas) não foram incluídos no cálculo da estimativa de

imposto sobre lucros desse ano.

39 . Remune r ações A t r i b u í d a s aos Orgãos Soc ia is da Empresa Mãe

Rubricas

Imobilizações corpóreas

Terrenos e Recursos Naturais

Edifícios e Outras Construções

Equipamento Básico

Equipamento de Transporte

Ferramentas e Utensílios

Equipamento Administrativo

Outras Imobilizações Corpóreas

Reavaliações(a)(b)

15.827.570

7.995.197

264.692

222

28

4.537

24.092.246

ValoresContabilísticosReavaliados (a)

29.614.219

65.545.498

9.174.366

29.918

8.794

309.856

489.519

105.172.170

CustoHistórico (a)

13.786.649

57.550.301

8.909.674

29.918

8.572

309.828

484.982

81.079.924

Milhares de Escudos

Milhares de Escudos Euros

Conselho de Administração 203.266 1.013.887

Não há quaisquer compromissos contratuais em matéria de pensões de reforma referentes a membros

dos órgãos sociais.

4 2 . R e a v a l i a ç õ e s d e I m o b i l i z a ç õ e s C o r p ó r e a s

O efeito global das reavaliações efectuadas no activo imobilizado pode ser demonstrado como segue:

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 93

a) Líquidos de amortizações;

b) Englobam as sucessivas reavaliações.

Euros

Rubricas

Imobilizações Corpóreas

Terrenos e Recursos Naturais

Edifícios e Outras Construções

Equipamento Básico

Equipamento de Transporte

Ferramentas e Utensílios

Equipamento Administrativo

Outras Imobilizações Corpóreas

Reavaliações(a)(b)

78.947.586

39.879.875

1.320.278

1.107

140

22.630

120.171.616

CustoHistórico (a)

68.767.515

287.059.691

44.441.267

149.230

42.757

1.545.416

2.419.080

404.424.956

ValoresContabilísticosReavaliados (a)

147.715.101

326.939.566

45.761.545

149.230

43.864

1.545.556

2.441.710

524.596.572

44. Demonst rações de Resu l tados F inance i ros

Milhares de Escudos Euros

Custos e Perdas 00.12.31 99.12.31 00.12.31 99.12.31

Juros Suportados 3.515.623 1.680.492 17.535.854 8.382.259

Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 53.571 1.982 267.211 9.886

Descontos de Pronto Pagamento Concedidos 5.047 25.174

Outros Custos e Perdas Financeiras 177.495 161.586 885.341 805.990

Resultados Financeiros –1.956.174 –355.024 –9.757.355 –1.770.852

1.795.562 1.489.036 8.956.225 7.427.283

Proveitos e Ganhos 00.12.31 99.12.31 00.12.31 99.12.31

Juros Obtidos 1.501.067 1.364.604 7.487.291 6.806.616

Rendimentos de Participações de Capital 87.500 51.974 436.448 259.245

Diferenças de Câmbio Favoráveis 194.722 56.420 971.269 281.422

Descontos de Pronto Pagamento Obtidos 652 3.252

Ganhos na Alienação de Aplicações de Tesouraria 777 6.938 3.876 34.607

Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 10.844 9.100 54.089 45.393

1.795.562 1.489.036 8.956.225 7.427.283

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 094

46. Desdobramento das Contas de Prov isões e Movimento Ocorr ido no Per íodo

As provisões acumuladas a 31 de Dezembro de 2000 e o seu movimento durante o exercício terminado nesta

data, são os seguintes:

Milhares de Escudos Euros

Custos e Perdas 00.12.31 99.12.31 00.12.31 99.12.31

Donativos 35,632 18,303 177,732 91,295

Dívidas Incobráveis 25,049 68,000 124,944 339,183

Perdas em Imobilizações 28,384 29,559 141,579 147,440

Multas e Penalidades 940 596 4,689 2,973

Correcções Relativas a Exercícios Anteriores a) 451,017 5,152 2,249,663 25,698

Outros Custos e Perdas Extraordinárias 470,145 284,999 2,345,073 1,421,569

Resultados Extraordinários 107,218 648,990 534,801 3,237,147

1 118 385 1 055 599 5 578 481 5 265 305

Proveitos e Ganhos 00.12.31 99.12.31 00.12.31 99.12.31

Restituição de Impostos 2,814 14,036

Ganhos em Imobilizações 49,848 247,729 248,641 1,235,667

Benefícios de Penalidades Contratuais 1,289 573 6,430 2,858

Reduções de Amortizações e Provisões 142,724 196,868 711,904 981,973

Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 398,273 90,826 1,986,577 453,038

Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 523,437 519,603 2,610,893 2,591,769

1 118 385 1 055 599 5 578 481 5 265 305

45. Demonst rações de Resu l tados Ext raord inár ios

a) Inclui o montante de 318.750 milhares de Escudos (1.589.918 Euros), relacionada com a correção da estimativa da contribuição autárquica

de exercícios anteriores efectuada na empresa Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A.; esta correção foi motivada pela notificação recebida

da Câmara Municipal de Lisboa durante o ano de 2000 com o valor atribuído aos imóveis da empresa para fins de contribuição autárquica.

Contas

Provisões para Cobranças Duvidosas

Provisões para Riscos e Encargos

Saldo Final

1.404.915

14.248

1.419.163

Alteração dePerímetro (a)

4.238

4.238

Redução

122.745

122.745

Saldo Inicial

1.286.174

13.584

1.299.758

Aumento

237.248

664

237.912

Milhares de Escudos

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 95

a) Inclui:

– Os efeitos resultantes da alteração do método de consolidação integral para o proporcional no montante de –2.999 milhares de Escudos (14.959 Euros),

– Os efeitos resultantes da alteração do método de equivalência patrimonial para o proporcional no montante de +4.470 milhares de Escudos (+22.296 Euros), e

– O valor de entrada de empresas por alteração de materialidade no montante de +2.267 milhares de Escudos (+11.308 Euros).

Contas

Provisões para Cobranças Duvidosas

Provisões para Riscos e Encargos

Saldo Final

7.007.685

71.071

7.078.756

Alteração dePerímetro (a)

21.139

21.139

Redução

612.250

612.250

Saldo Inicial

6.415.409

67.756

6.483.165

Aumento

1.183.387

3.315

1.186.702

Euros

50. Outras In formações Relevantes para a Compreensão da Si tuação F inanceira

e dos Resul tados Consol idados

1. Informação por Actividades

Actividade

Investimento em Centros Comerciais

Centros Comerciais no Brasil

Gestão de Centros Comerciais

Promoção Imobiliária de Habitação

Desenvolvimento de Centros Comerciais

Gestão de Parques de Estacionamento

ImobilizadoIncorpóreo

537.000

33.035

82.915

6.707

403

2.281

662.341

Imobilizado Corpóreo

114.506.222

7.158.338

209.203

318.316

19.279

629.247

122.840.605

Custos como Pessoal

917.734

180.545

1.745.633

180.713

303.114

97.870

3.425.609

Milhares de Escudos

Actividade

Investimento em Centros Comerciais

Centros Comerciais no Brasil

Gestão de Centros Comerciais

Promoção Imobiliária de Habitação

Desenvolvimento de Centros Comerciais

Gestão de Parques de Estacionamento

ImobilizadoIncorpóreo

2.678.545

164.778

413.578

33.454

2.010

11.379

3.303.744

Imobilizado Corpóreo

571.154.627

35.705.639

1.043.500

1.587.754

96.163

3.138.671

612.726.354

Custos como Pessoal

4.577.638

900.555

8.707.181

901.393

1.511.926

488.171

17.086.864

Milhares de Escudos

2. Outros Devedores

Inclui o valor de 2.158.176 milhares de Escudos (10.764.937 Euros) relativo a trabalhos executados junto do

Centro Comercial Colombo por conta da Câmara Municipal de Lisboa, cujo processo de regularização se

encontra em curso.

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 096

Empresa Entidade Limite Montante Vencimento Tipo de Financiadora Utilizado Amortização

Sonae Imobiliária , S.G.P.S., S.A. BPI 1.500.000 1.500.000 Dezembro-02 ReembolsoÚnico

Caisgere, S.G.P.S., S.A. CGD 2.700.000 2.700.000 Setembro-04 ReembolsoÚnico

Emp. Imobiliários Colombo, S.A. (1) Sindicato Bancário 19.000.000 9.593.713 Dezembro-06 Trimestral

Imo-R – Soc. Imobiliária, S.A. (1) BEI 5.000.000 3.576.609 Junho-09 Trimestral

Imo-R – Soc. Imobiliária, S.A. (1) BPI 900.000 746.066 Junho-09 Trimestral

Imo-R – Soc. Imobiliária, S.A. (1) Citibank 5.000.000 4.782.480 Dezembro-03 –

MadeiraShopping (1) BCP 2.450.000 991.029 Maio-10 Trimestral

Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A. CGD 2.000.000 2.000.000 Março-04 Trimestral

Sintra Retail Park – Parques Comerciais, S.A. (1) BPI 1.250.000 920.535 Novembro-05 Semestral

SM – Emp. Imobiliários, S.A. (1) CGD 2.750.000 1.550.000 Dezembro-09 Mensal

SM – Emp. Imobiliários, S.A. (1) CGD 2.000.000 493.570 Novembro-03 Semestral

SPEL – Gestão de Parques BPI 375.000 165.872 Dezembro-10 Semestral de Estacionamento, S.A. (1)

Teleporto – Emp. Imobiliários, S.A. BTA 6.800.000 1.217.161 Março-05 Semestral

Vasco da Gama – Pro. Cent. Comerc., S.A. BEI 5.000.000 4.000.000 Junho-10 Anual

Vasco da Gama – Pro. Cent. Comerc., S.A. Sindicato Bancário 3.600.000 2.156.508 2015 Reembolso (Deutsche) Único

ViaCatarina – Emp. Imobiliários, S.A. (1) BPA 3.550.000 1.884.260 Julho-01 Anual

(1) Refere-se apenas a 50% da dívida.

Milhares de Escudos

4. Outros Empréstimos Obtidos

Em 11 de Julho de 1995, foi constituído um empréstimo no montante de 2.000.000 contos (9.975.958 Euros),

com reembolso único em 11 de Fevereiro de 2002.

5. Empréstimos Obrigaccionistas

– OBRIGAÇÕES SONAE IMOBILIÁRIA / 98 no valor de 8.000.000 milhares de Escudos (39.903.832 Euros), que

será reembolsado ao fim de 7 anos, ao par, na data de vencimento do último cupão. A taxa de juro corresponde

à Lisbor acrescida de 0,25;

– OBRIGAÇÕES SONAE IMOBILIÁRIA / 99 no valor de 50 000 000 Euros (10.024.100 milhares de escudos), que

será reembolsado de uma só vez em Dezembro de 2006. A taxa de juro corresponde à Euribor de 6 meses,

sendo acrescida de 0,5% até ao 10.o cupão, e de 0,55% do 11.o ao 14.o cupão;

– OBRIGAÇÕES SM/92 (50%) no valor de 1.500.000 milhares de Escudos (7.481.968 Euros), que será

reembolsado ao fim de 10 anos. O juro é calculado à taxa de juro anual nominal de 14% .

3. Dividas a Instituições de Crédito

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 97

I n t r o d u ç ã o

1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas da Sonae Imobiliária, S.G.P.S., S.A. ("Empresa")

e Subsidiárias, as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2000 que evidencia um

total de mEsc. 165.354.084 e capitais próprios de mEsc. 55.335.562, incluindo um resultado líquido de

mEsc. 5.140.934, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções do exercício

findo naquela data, e o correspondente anexo.

R e s p o n s a b i l i d a d e s

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa a preparação de demonstrações financeiras

consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas

incluídas na consolidação e o resultado consolidado das operações, bem como a adopção de políticas e

critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados. A nossa

responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame

daquelas demonstrações financeiras.

 m b i t o

3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de

Revisão / Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja

planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as

demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes.

Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações

divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e

critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu,

igualmente: a verificação das operações de consolidação e a aplicação do método da equivalência

C e r t i f i c a ç ã o L e g a l d a s C o n t a s

(Montantes expressos em milhares de Escudos – mEcs.)

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 098

patrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das

empresas incluídas na consolidação; a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas

adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; a

verificação aplicabilidade do princípio da continuidade das operações; e a apreciação sobre se é

adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

4. As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas para efeitos de aprovação em

Assembleia Geral de Accionistas nos termos do artigo 376.o do Código das Sociedades Comerciais,

não incluem a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa e o correspondente anexo, os quais

serão preparados e apresentados para os efeitos do artigo 245.o do Código dos Valores Mobiliários.

O p i n i ã o

5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de

forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada

da Sonae Imobiliária, S.G.P.S., S.A. e suas Subsidiárias em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado consolidado

das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos

geralmente aceites.

E n f â s e

6. As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 1999, foram objecto de

revisão por outros Revisores Oficiais de Contas que sobre elas emitiram uma Certificação Legal das Contas

datada de 15 de Março de 2000.

7. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2000, a Empresa-mãe efectuou alienações de participações

financeiras a outras empresas do Grupo, tendo registado nas suas contas individuais ganhos que foram anulados

no processo de consolidação de contas. De acordo com a política seguida em anos anteriores e conforme

indicado na Nota 38 do Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados, é intenção do Conselho de

Administração da Empresa-mãe cumprir com as respectivas obrigações fiscais de reinvestimento através da

aquisição de outras participações financeiras, nos termos da legislação em vigor.

Porto, 6 de Março de 2001

MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS, S.R.O.C.

Representada por:

Jorge Manuel Araújo de Beja Neves

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III – Avaliação de Activos Imobiliários

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S o n a e I m o b i l i á r i a , S . G . P . S . , S . A .

Nome

CascaiShoppingCoimbraShoppingGuimarãeShoppingGaiaShoppingViaCatarinaMaiaShoppingCentro ColomboGaleria LambertNorteShoppingCentro Vasco da GamaClérigoShoppingGare do OrienteGrandelaSintra Retail ParkAlgarveShoppingMadeiraShoppingSetúbal Retail ParkParque FamalicãoTotal Centros Comerciais Portugal

Aegean ShoppingPátio BrasilFranca ShoppingMetrópole ShoppingPenha ShoppingTivoli ShoppingParque Dom PedroPlaza MayorAvenida M40PrincipadoTotal Centros Comerciais Estrangeiro

Total Centros Comerciais

Escritórios Lambert Torres Colombo EspimaiaTotal Outros Activos

Douro FozTorre S. GabrielTorre S. RafaelCountry Club Maia & C.ResidencialAndarMartimopeQuinta da AzenhaCampolidePrédios PrivadosImohoraQuinta das SedasGaia IIIViseuTotal Prædium

Total de Activos

Localização

Cascais, Lisboa – PortugalCoimbra – PortugalGuimarães, Braga – PortugalV.N. Gaia, Porto – PortugalPorto – PortugalMaia, Porto – PortugalLisboa – PortugalLisboa – PortugalMatosinhos, Porto – PortugalLisboa – PortugalPorto – PortugalLisboa – PortugalLisboa – PortugalSintra, Lisboa – PortugalAlbufeira, Faro – PortugalFunchal, Madeira – PortugalSetúbal, Lisboa – PortugalFamalicão, Braga – Portugal

Atenas – GréciaBrasilia – BrasilFranca, São Paulo – BrasilSão Paulo – BrasilSão Paulo – BrasilSª Bárbara, São Paulo – BrasilCampinas, São Paulo – BrasilMálaga – EspanhaMadrid – EspanhaOviedo – Espanha

Lisboa – PortugalLisboa – PortugalMaia, Porto – Portugal

Porto – PortugalLisboa – PortugalLisboa – PortugalMaia, Porto – PortugalPorto – PortugalS. Martinho, Coimbra – PortugalGondomar, Porto – PortugalLisboa – PortugalMatosinhos, Porto – PortugalMatosinhos, Porto – PortugalMatosinhos, Porto – PortugalV.N. Gaia, Porto – PortugalViseu – Portugal

Valor de

Mercado*

171.09826.87026.52689.29056.31437.081

450.5643.741

202.781156.772

1.202658

3.8466.7043.841

12.121

4.2401.253.649

29.48847.6436.126

40.64645.65611.661

17.730

198.950

1.452.599

8.28043.1962.060

53.536

7.7675.8747.2337.881

207140

3.990

15.2331.397

17.5336.674

67374.602

1.580.737

Particip.

SI

50% 100% 100% 100% 50%

100% 50%

100% 50% 50%

100% 50%

100% 50%

100% 50%

100%

50% 5%

16% 5% 7%

13%

75%

100% 50%

100%

56% 56% 56% 56% 56% 56% 56%

56% 56% 56% 56% 56%

Valor da

Particip. SI

85.54926.87026.52689.29028.57137.081

225.2823.741

101.391129.603

1.202329

3.8463.3523.8416.060

4.240776.773

14.7442.482

9632.0323.2831.458

13.297

38.259

815.032

8.28021.5982.060

31.938

4.3503.2904.0504.413

11678

2.235

8.531782

9.8183.737

37741.777

888.747

Passivos

–O. Activos

32.4573.3172.459

20.32112.5403.646

84.686359

38.37322.925

65–130

70249449–47

414222.153

8.844351135287466207

1.553

11.842

233.995

5992.130

2052.933

8.716

245.643

NAV

53.09223.55324.06768.96916.03133.434

140.5963.382

63.018106.678

1.137459

3.7763.1033.3926.107

3.826554.620

5.9002.131

8281.7452.8171.251

11.744

26.417

581.037

7.68119.4681.856

29.005

33.061

643.103

Yield

7,25%8,00%8,00%7,75%7,50%8,25%6,50%

7,25%6,75%

31.12.99

* Conforme avaliação da Healey & Baker.

A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s

Cálculos da responsabilidade da Empresa, não-auditados.

Page 102: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

Nome

CascaiShoppingCoimbraShoppingGuimarãeShoppingGaiaShoppingViaCatarinaMaiaShoppingCentro ColomboGaleria LambertNorteShoppingCentro Vasco da GamaClérigoShoppingGare do OrienteGrandelaSintra Retail ParkAlgarveShoppingMadeiraShoppingSetúbal Retail ParkParque FamalicãoTotal Centros Comerciais Portugal

Aegean ShoppingPátio BrasilFranca ShoppingMetrópole ShoppingPenha ShoppingTivoli ShoppingParque Dom PedroPlaza MayorAvenida M40PrincipadoTotal Centros Comerciais Estrangeiro

Total Centros Comerciais

Escritórios Lambert Torres Colombo EspimaiaTotal Outros Activos

Douro FozTorre S. GabrielTorre S. RafaelCountry Club Maia & C.ResidencialAndarMartimopeQuinta da AzenhaCampolidePrédios PrivadosImohoraQuinta das SedasGaia IIIViseuTotal Prædium

Total de Activos

Localização

Cascais, Lisboa – PortugalCoimbra – PortugalGuimarães, Braga – PortugalV.N. Gaia, Porto – PortugalPorto – PortugalMaia, Porto – PortugalLisboa – PortugalLisboa – PortugalMatosinhos, Porto – PortugalLisboa – PortugalPorto – PortugalLisboa – PortugalLisboa – PortugalSintra, Lisboa – PortugalAlbufeira, Faro – PortugalFunchal, Madeira – PortugalSetúbal, Lisboa – PortugalFamalicão, Braga – Portugal

Atenas – GréciaBrasilia – BrasilFranca, São Paulo – BrasilSão Paulo – BrasilSão Paulo – BrasilSª Bárbara, São Paulo – BrasilCampinas, São Paulo – BrasilMálaga – EspanhaMadrid – EspanhaOviedo – Espanha

Lisboa – PortugalLisboa – PortugalMaia, Porto – Portugal

Porto – PortugalLisboa – PortugalLisboa – PortugalMaia, Porto – PortugalPorto – PortugalS. Martinho, Coimbra – PortugalGondomar, Porto – PortugalLisboa – PortugalMatosinhos, Porto – PortugalMatosinhos, Porto – PortugalMatosinhos, Porto – PortugalV.N. Gaia, Porto – PortugalViseu – Portugal

Valor de

Mercado*

181.29327.98828.10792.57256.31439.206

481.5393.477

224.070166.798

968683

4.33526.68641.23646.0148.4803.816

1.433.580

28.58456.5545.784

41.81342.01713.13346.60521.03521.035

117.498394.058

1.827.638

9.16835.7692.105

47.042

5.72110.6396.5848.145

0140

4.0951.516

16.6601.397

17.6084.080

69377.279

1.951.958

Particip.

SI

50% 100% 100% 100% 50%

100% 50%

100% 50%

100% 100% 100% 100% 50%

100% 50% 50%

100%

50% 5%

16% 5% 7%

13% 94% 75% 60% 25%

100% 50%

100%

56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56% 56%

Valor da

Particip. SI

90.64727.98828.10792.57228.55639.206

240.7703.477

112.035166.798

968683

4.33513.34341.23623.0074.2403.816

921.781

14.2922.946

9092.0913.0211.642

43.80815.77712.62129.374

126.481

1.048.262

9.16817.8842.105

29.157

3.2045.9583.6874.561

078

2.293849

9.330782

9.8602.285

38843.276

1.120.696

Passivos

–O. Activos

25.4632.8772.121

14.33211.2543.366

76.932264

34.71927.874

40108305

13.12826.86420.0065.074

293265.020

7.131325100230333181

31.60112.3094.536

30.13886.885

351.906

8281.268

1642.260

14.571

368.736

NAV

65.18325.11125.98678.24017.30235.840

163.8373.213

77.316138.924

927575

4.030215

14.3723.001–835

3.522656.761

7.1612.622

8091.8602.6881.461

12.2073.4678.085–764

39.596

696.357

8.33916.6161.941

26.897

28.706

751.959

Yield

7,00%8,00%8,00%7,75%7,50%8,00%6,50%8,50%7,00%6,50%

8,00%

31.12.00

* Conforme avaliação da Healey & Baker.

Valores em milhares de Euros

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De acordo com as instruções definidas por V. Ex.as temos o prazer de informar o seguinte:

1 . Â m b i t o d o T r a b a l h o

1.1 Avaliámos os imóveis referidos no Anexo 1 que, segundo V. informações, são detidas pela Sociedade ou por

empresas suas subsidiárias.

1.2 Esta avaliação destina-se à revisão dos valores dos imóveis da Sociedade no final do ano de 2000.

Como é do V. conhecimento, a Healey & Baker apresentou uma avaliação detalhada dos imóveis da

Sociedade. Estas avaliações datam de 30 de Junho, 30 de Setembro e 31 de Dezembro de 1997,

31 de Dezembro de 1998, 15 de Outubro de 1999 (para os imóveis localizados no Brasil) e 31 de

Dezembro de 1999. Assim este documento é uma actualização da avaliação de 31 de Dezembro de

1999 à data de 31 de Dezembro de 2000. Esta avaliação é baseada na informação actualizada que

nos foi fornecida pela Sociedade.

1.3 A avaliação de todos os imóveis foi realizada de acordo com os “Practice Statements” do “RICS

Appraisal and Valuation Manual” publicado por “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“The Red

Book”), sujeito aos nossos comentários na secção 3.0 infra. A avaliação dos imóveis detidos como

investimento localizados no Brasil (imóveis n.os 17, 18, 19, 20 e 21) foi também realizada de acordo

com o Código de Normalização da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas),

n.o NBR-5676/90. A avaliação foi realizada por avaliadores que correspondem aos requisitos exigidos

pelo “RICS Appraisal and Valuation Manual”, actuando na qualidade de avaliadores externos.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 103

A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s

à D a t a d e 3 1 d e D e z e m b r o d e 2 0 0 0

Ao Conselho de Administração

Sonae Imobiliária – S.G.P.S., S.A.

Lugar do Espido, Via Norte • Apartado 117

4470 Maia • Portugal

Lisboa, 28 de Fevereiro de 2001

Ex. mos Senhores,

S o n a e

Imobi l iár ia , S .G.P.S S .A.

( “ A S o c i e d a d e ” )

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2 . B a s e s d a A v a l i a ç ã o

2.1 Como acordado e tendo em conta as regras definidas pelo “RICS Appraisal and Valuation Manual”,

a avaliação dos imóveis foi efectuada de acordo com as seguintes definições:

Valor de Mercado

É definido como “Uma opinião sobre o melhor preço, pago a pronto, que a venda, incondicional

e completa, de uma posição num imóvel, obteria na data de avaliação, pressupondo:

a) que estamos perante um vendedor decidido;

b) que, antecedendo a data da avaliação, houve um período razoável (tendo em consideração as

características do imóvel e a situação do mercado) para comercializar a posição, para acordar o preço

e as demais condições, e para concluir a venda;

c) que a situação do mercado, níveis de valores e outras circunstâncias eram, numa data anterior

à assinatura de contratos de venda, os mesmos que na data da avaliação;

d) que não foi tomado em conta nenhuma oferta adicional feita por um comprador com um interesse

especial; e

e) que as partes da transacção actuaram esclarecida e prudentemente, e sem coacção”.

2.2 Em relação aos imóveis em fase de construção (à excepção da Torre de São Gabriel, imóvel n.o 22,

Douro Foz, imóvel n.o 24, e Quinta das Sedas Lote 1, imóvel n.o 29 [parágrafo 3.3 infra], referidos no

Anexo 1A e 1B, a avaliação foi realizada com base no Valor de Mercado do terreno e construções

existentes no estado em que se encontravam à data da avaliação. Para determinar o Valor de Mercado

considerámos que os contratos de empreitada existentes continuam ininterruptamente e que são

passíveis de serem transferidos para terceiros. A avaliação destes imóveis teve igualmente por base

a informação fornecida pela Sociedade relativamente aos custos incorridos até à data da avaliação

e aos custos estimados para a conclusão dos projectos, bem como aos contratos de venda ou

arrendamento celebrados com utilizadores, e à data prevista para a conclusão do projecto. Por fim,

fizemos provisões para o financiamento de custos do projecto até à sua conclusão, e para uma

margem de lucro dado o risco assumido por um comprador do empreendimento no estado actual.

2.3 Os valores mencionados referem-se à totalidade dos imóveis em cada caso, sem qualquer ajustamento

reflectindo uma posse parcial. Fazemos notar que em alguns casos a Sociedade não detém 100% do imóvel,

e que uma posse parcial pode não traduzir-se num valor exactamente proporcional à percentagem detida.

No caso da Galeria Comercial de Gaia e GaiaShopping (imóveis n.os 4 e 5), foi realizada uma única avaliação

para a totalidade do centro comercial.

3 . P r e m i s s a s E s p e c i a i s

3.1 Na preparação desta avaliação a Sociedade instruiu a Healey & Baker especificamente para ter em

conta uma Premissa Especial. Contrariamente aos critérios definidos no “Red Book”, a Sociedade

instruiu-nos no sentido de não realizar uma avaliação adicional destes imóveis com base no Valor

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0104

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de Mercado sem considerarmos as Premissas Especiais descritas abaixo. As Premissas Especiais são

as seguintes:

3.2 Os imóveis não estão sujeitos a qualquer tipo de custos de construção pendentes relativos

à conclusão do projecto ou quaisquer outros custos adicionais ou coimas devidos pela Sociedade

ou suas subsidiárias relativamente à entrega do imóvel aos utilizadores.

3.3 Torre de São Gabriel (imóvel n.o 22), Douro Foz (imóvel n.o 24) e Quinta das Sedas Lote 1 (imóvel n.o 29),

são imóveis de habitação em fase de construção. Uma grande parte dos imóveis foi já vendida

a terceiros, mediante pagamentos faseados. O valor apresentado pela Healey & Baker resulta da

dedução dos custos por incorrer até à conclusão do empreendimento, do valor das vendas a receber

posteriormente à data da avaliação. Assumimos uma margem de lucro do promotor para cobrir os

riscos tomados por um comprador do empreendimento no seu estado actual.

3.4 Em relação ao Parque Principado (imóvel n.o 16), fomos informados que a Sonae Imobiliária detém

25% da empresa WXI Grupo Lar Parque Principado S.A., empresa espanhola que tem contrato com

a Desrrollo Comercial Parque Principado S.A., o promotor do Parque Principado. WXI reserva o direito de

adquirir o imóvel no futuro. O valor inicial da aquisição será calculado de forma a aplicar um “yield” pré-

-acordado sobre o valor da renda base, ajustado de forma a considerar os descontos e incentivos

dados pelo promotor aos lojistas. Um valor adicional ao valor de aquisição será pago pela WXI, 23

meses após a abertura do centro. Esse valor será calculado de forma a aplicar um “yield” pré-acordado

à renda variável após um ano completo de funcionamento do centro (Janeiro a Dezembro). O contrato

também prevê um cálculo específico para lojas vagas. O promotor recebeu da WXI um cheque não

reembolsável como garantia no valor de PTA 1.500.000.000.

3.5 Adoptámos uma Premissa Especial, na qual referimos que este contrato poderá ser transmitido

a terceiros e que o valor expresso na avaliacão do Parque Principado (imóvel n.o 16) é o valor de

mercado do imóvel sem considerar quaisquer pagamentos futuros por parte da Sonae Imobiliária.

3.6 Fazemos notar que a avaliação realizada sujeita a estas Premissas Especiais pode diferir

substancialmente do Valor de Mercado e assim é imperativo que o valor expresso neste relatório de

avaliação, quando publicado ou divulgado a terceiros, seja acompanhado pela totalidade das notas

explicativas incluindo estas Premissas Especiais. A publicação ou divulgação não será permitida

a menos que, quando relevante, incorpore as Premissas Especiais referidas.

4 . T e r m o s d a P o s s e e d o s A r r e n d a m e n t o s

4.1 Não tivemos acesso à documentação jurídica dos imóveis e a nossa avaliação foi baseada em

informação e relatórios sobre pormenores dos termos da posse, anteriormente facultados pelos

consultores jurídicos da Sociedade, Carlos Osório de Castro, Eduardo Verde Pinho e J. J. Vieira Peres –

– Sociedade de Advogados (“Carlos Osório”). Para os imóveis reavaliados não nos foi facultada qualquer

informação adicional pelos consultores jurídicos da Sociedade à data de 31 de Dezembro de 2000. Para

os imóveis alvo de uma primeira avaliação tomámos em conta a informação fornecida pela Sociedade.

4.2 Com respeito aos imóveis actualmente arrendados, tivemos acesso aos contratos de utilização

e analisámos os contratos relativos às lojas-âncora bem como um número representativo de contratos

relativos às lojas-satélite.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 105

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4.3 Salvo informação obtida em contrário e referida neste relatório, a nossa avaliação é baseada nas

seguintes premissas:

a) cada imóvel é transaccionável livre de quaisquer restrições ou acordos anormalmente onerosos,

outros ónus ou encargos;

b) relativamente aos imóveis arrendados e sobre os quais não analisámos os respectivos contratos de

arrendamento, os mesmos não contêm claúsulas irrazoáveis e anormais, as quais poderiam afectar

o seu valor, nem condições fora do comum que restrinjam a transferência ou alienação do interesse;

c) com respeito aos contratos de utilização que prevêem a sua renovação ou a revisão do valor da

remuneração, pressupusemos que os utilizadores foram notificados nas condições e dentro dos

prazos previstos; e

d) todos os espaços não arrendados ou ocupados pela Sociedade ou seus funcionários a serviço da

empresa podem ser entregues devolutos.

4.4 Fazemos notar que os contratos de utilização nos centros comerciais não prevêem o pagamento, por

parte dos utilizadores, da totalidade dos custos relacionados com a conservação e seguros do imóvel

e as devidas provisões foram feitas para esses custos não recuperáveis.

4.5 Relativamente à propriedade Douro Foz (imóvel n.o 24), detida através de contrato-promessa,

pressupomos que o mesmo é passível de ser transferido para terceiros e livre de quaisquer restrições

ou acordos anormais ou onerosos, ou outros ónus ou encargos.

4.6 Fazemos notar que os imóveis detidos como investimento no Brasil (imóveis n.os 17, 18, 19, 20 e 21)

estão arrendados por períodos diversos a vários inquilinos. Os custos de condomínio variam e nem

sempre são proporcionais à área utilizada. Neste caso estimámos os custos operacionais de cada

imóvel baseados na informação histórica que nos foi fornecida.

4.7 Os imóveis detidos como investimento no Brasil (imóveis n.os 17, 18, 19, 20 e 21) são detidos sob

a forma de participações no Condomínio “Proindiviso” (com excepção de Pátio Brasil – imóvel n.o 17,

parágrafo 4.8). Entendemos que este sistema, através do qual os vários condóminos detêm

conjuntamente a posse do imóvel, é a forma habitual de detenção de centros comerciais no Brasil.

As participações nesses condomínios podem ser trocadas e comercializadas mas o imóvel em si

mantém-se indivisível, não podendo nenhum dos condóminos reclamar para si qualquer parte do imóvel.

4.8 No que respeita ao Pátio Brasil (imóvel n.o 20), fomos informados do facto de um registo se encontrar

ainda pendente. Fomos informados que a Sociedade se encontra no processo de registar este imóvel

como Condomínio “Proindiviso” mas que o mesmo ainda não está concluído. Partimos do pressuposto

que, apesar disto, o imóvel pode ser alienado e transferido à data da avaliação e que o registo

pendente não constitui impedimento para tal.

5 . A p r o v a ç õ e s e L i c e n c i a m e n t o s

5.1 Não realizámos diligências formais, mas baseámo-nos geralmente em informação fornecida pela

Sociedade bem como em informação verbal e informal obtida junto das entidades licenciadoras.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0106

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5.2 Na falta de informação em contrário, a nossa avaliação pressupõe que os imóveis não serão afectados

por alargamentos de estradas ou expropriações.

5.3 A nossa avaliação pressupõe que cada imóvel foi construído, e é ocupado e utilizado, de acordo com

uma licença de construção e/ou de utilização válida.

5.4 No que respeita aos imóveis em fase de construção, a nossa avaliação pressupõe que cada imóvel

é construído de acordo com as devidas aprovações e licenças de construção válidas.

6 . E s t r u t u r a

6.1 Não levámos a cabo uma análise da estrutura dos imóveis, nem testámos equipamentos, maquinaria ou

as redes de água ou electricidade. Por isso, não podemos emitir qualquer opinião sobre as condições

estruturais ou o funcionamento dos equipamentos dos imóveis. Contudo, a nossa avaliação teve em

conta qualquer informação recebida e eventuais defeitos detectados durante a nossa inspecção.

De outra forma, a nossa avaliação pressupõe que não existem defeitos latentes, necessidades de

reparação ou outras circunstâncias que possam afectar a avaliação.

6.2 Não inspeccionámos aquelas partes dos imóveis que estão ocultas, não expostas ou inacessíveis,

e a nossa avaliação pressupõe que estas se encontram em bom estado de conservação.

6.3 Não investigámos a presença ou ausência de cimento com alto teor de alumina, cloreto de cálcio,

asbesto e outros materiais nocivos à saúde. Na ausência de informação em contrário, pressupusemos

que não foram usados na construção de quaisquer dos imóveis, técnicas ou materiais declarados ou

eventualmente perigosos. V. Ex.as poderão querer encomendar investigações especializadas a fim de

verificar este pressuposto.

6.4 Para os imóveis em fase de construção ou detidos para desenvolvimento futuro, considerámos que

todos os edifícios serão construídos utilizando os adequados materiais e técnicas de construção,

e de acordo com as especificações que nos foram fornecidas e que, quando concluídos, um exame

estrutural não revelará defeitos em parte alguma do imóvel. A nossa avaliação pressupõe que os

edifícios serão construídos usando materiais que cumprem com as actuais exigências de utilizadores

e investidores no mercado. Este comentário é feito de um ponto de vista comercial, não técnico, e por

isso não leva em conta a adequação da concepção estrutural e de engenharia.

7 . C o n t a m i n a ç ã o

7.1 Não investigámos as condições ou a estabilidade de solos, e a nossa avaliação pressupõe que todos

os edifícios foram construídos tendo em atenção as respectivas condições do solo. Com respeito aos

imóveis para desenvolvimento futuro, a nossa avaliação pressupõe que não existem condições

adversas que possam fazer aumentar os custos de construção, e nos casos em que nos foi fornecida

uma estimativa dos custos de construção, pressupusemos que esta se baseou no conhecimento total

das condições de solo existentes.

7.2 Não realizámos qualquer tipo de investigações ou de testes, nem nos foi fornecida qualquer informação

quer da V. parte quer da parte de qualquer especialista na matéria, que determine a presença ou

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 107

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ausência de poluição ou substâncias contagiosas nos terrenos em causa (incluindo águas do subsolo).

Pressupomos que não existem factores que afectem ou venham a afectar significativamente a nossa

avaliação. Caso V. Ex.as não considerem este pressuposto aceitável, ou queiram verificar a sua

veracidade, devem encomendar investigações apropriadas e informar-nos dos resultados de modo que

possamos reconsiderar a nossa avaliação.

8 . E q u i p a m e n t o e M a q u i n a r i a

8.1 Com respeito aos imóveis detidos em regime de propriedade plena, equipamentos normalmente

pertencentes ao proprietário, como elevadores, escadas rolantes e sistemas de ar condicionado,

foram considerados como parte integrante do edifício e incluídos nos valores desta avaliação.

No caso de imóveis arrendados, salvo informação obtida em contrário, estes equipamentos foram

considerados como pertencentes a, ou revertendo para, o senhorio no término do contrato,

e por isso excluídos desta avaliação.

8.2 No que respeita aos imóveis Centro Colombo (imóvel n.o 7), MaiaShopping (imóvel n.o 8)

e NorteShopping (imóvel n.o 10), foram incluídos na nossa avaliação os rendimentos obtidos pelo

equipamento de co-geração de electricidade.

8.3 Equipamentos e acabamentos pertencentes aos inquilinos foram excluídos da nossa avaliação.

9 . I n s p e c ç õ e s

9.1 Inspeccionámos os imóveis interna e externamente ao nível do rés-do-chão durante os meses de Dezembro de

2000, Janeiro e Fevereiro de 2001.

9.2 Tal como acordado, ao considerar os níveis actuais dos valores de remuneração e a avaliação

dos centros comerciais concluídos, fizemos fé nos quadros de áreas fornecidos pela Sociedade.

Contudo, efectuámos medidas de verificação de uma amostra representativa de unidades arrendáveis,

e as áreas encontradas comparam favoravelmente com aquelas que nos foram fornecidas, com uma

diferença máxima aproximada de 3%, para mais ou para menos. Considerámos assim que é razoável

supor que as restantes áreas são igualmente exactas, mas não estamos em condições de o garantir.

De acordo com a prática corrente em Portugal, as áreas são calculadas com base na área bruta

locável (ABL), incluindo as paredes externas e metade das paredes divisórias. Os sanitários para uso

exclusivo do utilizador são também incluídos. Fazemos notar que este critério de medição não está

de acordo com o “Code of Measuring Practice” elaborado por “The Royal Institution of Chartered

Surveyors”, estando no entanto de acordo com a prática usual em Portugal. As áreas, bem como

referências à idade dos imóveis, devem ser consideradas como aproximadas.

9.3 Com respeito às propriedades em fase de construção assumimos as áreas dos projectos definidas tal

como fornecidas pela Sociedade e de acordo com as respectivas aprovações e actuais intenções

de desenvolvimento. Relativamente às propriedades para desenvolvimento futuro, considerámos as áreas

dos terrenos fornecidas pela Sociedade.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0108

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1 0 . P r i n c í p i o s G e r a i s

10.1 A nossa avaliação tem por base informações fornecidas por V. Ex.as ou obtidas por nós nas nossas

diligências. Baseámos o nosso trabalho no pressuposto que essas informações são correctas

e completas e que não existem informações não divulgadas que possam afectar a nossa avaliação.

10.2 Em relação aos arrendatários, e apesar de termos tomado em consideração a informação que é do

nosso conhecimento, não recebemos um relatório formal sobre a capacidade financeira de cada um.

Tomámos em consideração qualquer informação fornecida pelo departamento de gestão imobiliária

da Sociedade, relativamente à situação actual das receitas respectivas de cada imóvel. A nossa

avaliação pressupõe que essa informação é correcta. V. Ex.as poderão querer obter mais informação

para verificar a validade da mesma.

10.3 A nossa avaliação é apresentada na moeda de cada país em que os imóveis estão situados, nomeadamente

Escudo Português (PTE), Real Brasileiro (R$), Dracma Grego (DRA) e Peseta Espanhola (PTA). Convertemos

e apresentámos os mesmos valores em Euros (€), utilizando a taxa de conversão emitida no

“Eurozone” pelo Banco Central Europeu. Em relação ao Real Brasileiro (R$) adoptámos uma taxa de

conversão prevista pelo Banco de Portugal e arredondada a três lugares decimais. As taxas de

conversão são as seguintes:

Moeda Taxa de Conversão

PTE 200,482

R$ 1,818

DRA 340,750

PTA 166,386

Todos os valores foram arredondados para o dígito mais próximo. Não foram tidos em consideração

quaisquer eventuais benefícios ou prejuízos resultantes da oscilação de valores de câmbio.

10.4 Não foram feitas provisões para despesas ou impostos resultantes da venda ou desenvolvimento

dos imóveis.

10.5 Não foram tidos em conta eventuais contratos de arrendamento entre subsidiárias da Sociedade

e não foram feitas provisões para a existência de hipotecas ou outros ónus financeiros sobre os imóveis.

10.6 Excluímos da nossa avaliação quaisquer valores relativamente ao Imposto sobre Valor Acrescentado

(IVA), ou outros impostos de natureza similar. Contudo, na valorização dos custos de promoção de

empreendimentos residenciais, tomámos em consideração o valor do IVA não recuperável.

10.7 Um comprador dos imóveis poderá querer obter informação adicional ou verificações relativamente

a algumas matérias referidas neste relatório antes de uma aquisição. Devem V. Ex.as assim ter em

consideração os pressupostos subjacentes a esta avaliação. A avaliação dos imóveis foi realizada por

Eric van Leuven FRICS, Ian Lawrence MRICS e Martin Trodden MRICS da Healey & Baker (Portugal).

10.8 Nos casos em que foram recebidos subsídios ou outros incentivos financeiros, não foram feitas

provisões para o eventual reembolso obrigatório dos mesmos no caso da venda do imóvel.

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 109

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10.9 A nossa avaliação não considera os eventuais custos de transferência para o estrangeiro dos

resultados da venda, nem a existência de quaisquer restrições para o fazer.

1 1 . A v a l i a ç ã o

11.1 Tendo em conta o acima exposto e baseado em valores à data de 31 de Dezembro de 2000,

é nossa opinião que o Valor de Mercado das posições da Sociedade nos imóveis por si detidos

ou arrendados, conforme descrição no Anexo 1, totaliza € 1.951.958.020 (mil novecentos

e cinquenta e um milhões, novecentos e cinquenta e oito mil, e vinte Euros).

11.2 Os valores atribuídos a cada imóvel são referidos em Escudos (Anexo 1A) e em Euros (Anexo 1B)

e as descrições individuais das propriedades no Anexo 2. Chamamos a atenção para o facto de

o valor total de avaliação ser a soma dos valores de mercado de cada um dos imóveis.

Não avaliámos a carteira de imóveis como um todo no contexto de uma venda como um lote único.

O conteúdo deste relatório de avaliação é confidencial para os seus destinatários. Consequentemente,

e de acordo com a prática corrente, não aceitamos qualquer responsabilidade em relação a terceiros

no que respeita ao todo ou a partes deste relatório. Antes da publicação ou reprodução deste relatório,

no seu todo ou em parte, em qualquer documento, circular, declaração ou divulgação verbal em relação

a terceiros, deverá ser obtida a nossa aprovação por escrito, relativamente à forma e ao conteúdo de tal

publicação ou divulgação. Estas não serão autorizadas a não ser que, quando relevantes, incorporem as

Premissas Especiais acima referidas. Para que não existam dúvidas, a nossa aprovação é necessária quer

seja ou não referido o nome da nossa empresa e quer o nosso Relatório de Avaliação apareça isolado ou

juntamente com outros.

De V. Ex.as

Atentamente,

HEALEY & BAKER

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0110

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ANEXO 1A

ANEXO 1B

ANEXO 2

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0112

A) IMÓVEIS DETIDOS COMO INVESTIMENTO

1. CascaiShopping

Expansão Fase 2B

2. CoimbraShopping

3. GuimarãeShopping

4. Galeria Comercial de Gaia

5. GaiaShopping

6. Viacatarina Shopping

7. Centro Colombo

8. MaiaShopping

9. ClérigoShopping

10. NorteShopping

11. Vila Lambert

12. Grandella

13. Centro Vasco da Gama

14. Gare do Oriente

15. Sintra Retail Park

16. Parque Principado – Espanha

17. Pátio Brasil – Brasil

Expansão

18. Franca Shopping – Brasil

Expansão

19. Metrópole Shopping – São Paulo, Brasil

Expansão

20. Penha Shopping – São Paulo, Brasil

Expansão

21. Tivoli Shopping – São Paulo, Brasil

Yield*

7,00%

8,00%

8,00%

Incluído no Valor

GaiaShopping

7,75%

7,50%

6,50%

8,00%

7,00%

8,50% Lojas

7,75% Escritórios

6,50%

8,00%

Detidos (PTE)

33.730.000.000

2.616.000.000

5.611.000.000

5.635.000.000

Incluído no Valor

GaiaShopping

18.559.000.000

11.290.000.000

96.540.000.000

7.860.000.000

44.922.000.000

2.535.000.000

33.440.000.000

5.350.000.000

PTA 19.550.000.000

R$ 86.876.000

R$ 15.939.000

R$ 10.280.000

R$ 235.000

R$ 73.597.000

R$ 2.419.000

R$ 64.416.000

R$ 11.971.000

R$ 23.875.000

Arrendados (PTE)

194.000.000

869.000.000

137.000.000

Sonae Imobiliária S.G.P.S., S.A. – Avaliação à Data de 31 de Dezembro de 2000

ANEXO 1A

* "Yield" refere-se a “Net Equivalent Yield”, ou seja: a taxa líquida de capitalização ponderada e reflectindo implicitamente

inflação, crescimento e risco, aplicada à renda-base e à renda futura de lojas vagas. Isto não se aplica aos imóveis localizados no

Brasil em que “yield” refere-se à taxa líquida de capitalização como resultado da divisão do rendimento líquido pelo valor de mercado.

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 113

B) IMÓVEIS EM FASE DE CONSTRUÇÃO

22. Torre São Gabriel (Vasco da Gama Residence – Torre 1)

23. Torre São Rafael (Vasco da Gama Residence – Torre 2)

24. Douro Foz – Porto

25. MadeiraShopping

26. AlgarveShopping

27. Torre Oriente do Colombo

28. Torre Ocidente do Colombo

29. Quinta das Sedas Lote 1

30. Parque Dom Pedro

Parque Dom Pedro – Expansão

C) IMÓVEIS PARA DESENVOLVIMENTO FUTURO

31. Quinta da Azenha

32. Avenida Bélgica – Viseu

33. Country Club da Maia Site – Maia

34. Gaia III

35. Imohora

36. Terreno da Efanor

37. Famalicão – Parque de Famalicão

38. São Martinho do Porto – Martimope

39. Espimaia – Maia

40. Quinta das Sedas

41. Campolide – Lisboa

42. Setúbal Retail Park

43. Leganés – Madrid, Espanha

44. Plaza Major – Málaga, Espanha

45. Choprei – Atenas, Grécia

Yield* Detidos (PTE)

2.133.000.000

1.320.000.000

1.147.000.000

9.225.000.000

8.267.000.000

3.196.000.000

3.975.000.000

492.000.000

R$ 59.564.000

R$ 25.163.000

821.000.000

139.000.000

1.633.000.000

818.000.000

280.000.000

3.340.000.000

765.000.000

28.000.000

422.000.000

3.038.000.000

304.000.000

1.700.000.000

PTA 3.500.000.000

PTA 3.500.000.000

DRA 9.740.000.000

Arrendados (PTE)

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0114

* "Yield" refere a “Net Equivalent Yield”, ou seja: a taxa líquida de capitalização ponderada e reflectindo implicitamente inflação,

crescimento e risco, aplicada à renda-base e à renda futura de lojas vagas. Isto não se aplica aos imóveis localizados no Brasil

em que “yield” refere-se à taxa líquida de capitalização como resultado da divisão do rendimento líquido pelo valor de mercado.

A) IMÓVEIS DETIDOS COMO INVESTIMENTO

1. CascaiShopping

Expansão Fase 2B

2. CoimbraShopping

3. GuimarãeShopping

4. Galeria Comercial Gaia

5. GaiaShopping

6. Viacatarina Shopping

7. Centro Colombo

8. MaiaShopping

9. ClérigoShopping

10. NorteShopping

11. Vila Lambert

12. Grandella

13. Centro Vasco da Gama

14. Gare do Oriente

15. Sintra Retail Park

16. Parque Principado – Espanha

17. Pátio Brasil – Brasil

Expansão

18. Franca Shopping – Brasil

Expansão

19. Metrópole Shopping – Brasil

Expansão

20. Penha Shopping – Brasil

Expansão

21. Tivoli Shopping – Brasil

Yield*

7,00%

8,00%

8,00%

Incluído no Valor

GaiaShopping

7,75%

7,50%

6,50%

8,00%

7,00%

8,50% Lojas

7,75% Escritórios

6,50%

8,00%

Detidos (Euros)

168.244.531

13.048.553

27.987.550

28.107.261

Incluído no Valor

GaiaShopping

92.571.902

56.314.283

481.539.490

39.205.515

224.069.991

12.644.527

166.798.017

26.685.687

117.497.866

47.786.579

8.767.327

5.654.565

129.263

40.482.398

1.330.583

35.432.343

6.584.708

13.132.563

Arrendados (Euros)

967.668

4.334.554

683.353

Sonae Imobiliária S.G.P.S., S.A. – Avaliação à Data de 31 de Dezembro de 2000

ANEXO 1B

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 115

B) IMÓVEIS EM FASE DE CONSTRUÇÃO

22. Torre São Gabriel (Vasco da Gama Residence – Torre 1)

23. Torre São Rafael (Vasco da Gama Residence – Torre 2)

24. Douro Foz – Porto

25. MadeiraShopping

26. AlgarveShopping

27. Torre Oriente do Colombo

28. Torre Ocidente do Colombo

29. Quinta das Sedas Lote 1

30. Parque Dom Pedro

Parque Dom Pedro – Expansão

C) IMÓVEIS PARA DESENVOLVIMENTO FUTURO

31. Quinta da Azenha

32. Avenida Bélgica – Viseu

33. Country Club da Maia Site – Maia

34. Gaia III

35. Imohora

36. Terreno da Efanor

37. Famalicão – Parque de Famalicão

38. São Martinho do Porto – Martimope

39. Espimaia – Maia

40. Quinta das Sedas

41. Campolide – Lisboa

42. Setúbal Retail Park

43. Leganés – Madrid, Espanha

44. Plaza Major – Málaga, Espanha

45. Choprei – Atenas, Grécia

Yield* Detidos (Euros)

10.639.359

6.584.132

5.721.212

46.014.106

41.235.622

15.941.581

19.827.216

2.454.086

32.763.476

13.841.034

4.095.131

693.329

8.145.370

4.080.167

1.396.634

16.659.850

3.815.804

139.663

2.104.927

15.153.480

1.516.346

8.479.564

21.035.424

21.035.424

28.584.006

Arrendados (Euros)

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0116

Imóvel

CascaiShopping

Alcabideche

Cascais

CoimbraShopping

Av. Vale das Flores

Coimbra

GuimarãeShopping

Guimarães

Ref.

1.

2.

3.

Descrição

Centro comercial em três pisos, com dois níveis de circulação, que totaliza 63.078 m2, ABL

e 3.182 lugares de estacionamento. Neste centro 37.017 m2 foram vendidos aos seus ocu-

pantes: Continente; Conforama; Toys ‘R’ Us; C&A; McDonald’s; BPA e CGD. (N.B.: Estas uni-

dades foram excluídas da avaliação deste imóvel.) O restante centro comercial totaliza

26.061 m2 de ABL, dos quais 2.915 m2 são ocupados pela Warner Lusomundo (7 salas de

cinema). Os restantes 23.146 m2 são ocupados por 162 lojas de retalho e restaurantes incluin-

do a loja-âncora Fnac (2.655 m2), Cortefiel (976 m2), Zara (598 m2) entre outras.

O CascaiShopping foi inaugurado em Maio de 1991. Em Dezembro de 1994 foi acrescenta-

da uma loja Toys ‘R’ Us com 3.160 m2 e mais 554 lugares de estacionamento. A empresa

proprietária do CascaiShopping, SM, desenvolveu a fase 1 e completou recentemente a fase

2A de um plano de expansão de 3 fases.

Fase 1: Remodelação da loja Printemps e a sua divisão em 19 lojas. Com a Sport Zone

como loja-âncora.

Fase 2A: Aumento da ABL do centro em 8.116 m2, providenciando espaço para as lojas-

-âncora Fnac, Zara e Cortefiel, bem como a capacidade de estacionamento.

Fase 2B: Com o início da construção previsto para Abril de 2001, irá aumentar a ABL do

centro em 6.842 m2, bem como a capacidade de estacionamento.

A SM está em fase de remodelação da Divertelândia e a sua divisão em 9 lojas, 8 das quais

irão ser arrendadas e uma será ocupada pela Creche “Bichinhos Carpinteiros”. As 9 lojas têm

uma ABL de 1.120.41 m2.

Fomos informados que as licenças necessárias para as Fases 2B ainda não foram obtidas.

Centro comercial em dois pisos, com uma ABL total de 26.519 m2 e 1.100 lugares de esta-

cionamento. Uma área de 20.000 m2 foi vendida ao hipermercado Continente. (N.B.: Esta

unidade foi excluída da avaliação deste imóvel.) A restante área totaliza 6.519 m2 de ABL.

dos quais 759 m2 são ocupados pela loja-âncora MacModa e 912 m2 por uma loja-âncora

Worten. Existem ainda 67 lojas e restaurantes distribuídos por dois andares com um total

de 4.848 m2 de ABL.

O CoimbraShopping foi inaugurado em Setembro de 1993.

Centro comercial em dois pisos com 24.521 m2 de ABL e 1.750 lugares de estacionamen-

to. Uma área de 17.662 m2 foi vendida ao hipermercado Continente. (N.B.: Esta unidade foi

excluída da avaliação deste imóvel.) A restante área totaliza 6.859 m2 de ABL, dos quais

1.504 m2 são ocupados pelas lojas-âncora Macmoda e Tribo. Existem ainda 82 restaurantes

e lojas distribuídos por dois andares com um total de 5.355 m2 de ABL e sete lojas locali-

zadas na “Central de Camionagem” com 358 m2.

O GuimarãeShopping foi inaugurado em Fevereiro de 1995.

A: Imóveis Detidos como Investimento

A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s

à D a t a d e 3 1 d e D e z e m b r o d e 2 0 0 0

D e s c r i ç ã o d o s I m ó v e i s

S o n a e I m o b i l i á r i a , S . G . P . S . , S . A .

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Regime de Propriedade

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da SM –

– Empreendimentos Imobiliários

S.A., a qual é detida a 50%

pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Omala –

– Imobiliária e Gestão S.A., a

qual é detida a 100% pela

Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Gui-

marãeShopping – Empreendi-

mentos Imobiliários S.A., a qual

é detida a 100% pela Sonae

Imobiliária.

Termos de Ocupação

As lojas-âncora têm contratos de arrenda-

mento com término em Maio de 2006.

As lojas têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

de 6 anos e término geralmente em Maio

de 2003.

As lojas-âncora Macmoda e Worten têm

“contratos de utilização de loja em centro

comercial” com duração de 1 1/2 e 2 anos

respectivamente.

As restantes lojas têm “contratos de utili-

zação de loja em centro comercial” com

duração de 6 anos e término geralmente

em Setembro de 2005.

As lojas-âncora têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com a duração

de 15 anos e término em Fevereiro de 2010.

As lojas-satélite têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração de

6 anos muitos dos quais foram renegociados

em Fevereiro de 2001.

Valor de Mercado

(PTE)

33.730.000.000

Fase 2B

2.616.000.000

5.611.000.000

5.635.000.000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTE)

2.398.527.685

471.284.186

458.775.627

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 117

ANEXO 2

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0118

Imóvel

Galeria Comercial de Gaia

Vila Nova de Gaia

GaiaShopping

Vila Nova de Gaia

ViaCatarina

Rua de Santa Catarina

Porto

Ref.

4.

5.

6.

Descrição

A Galeria Comercial de Gaia constituiu a primeira das três fases do empreendimento que tam-

bém inclui o GaiaShopping (segunda fase) e Gaia III cuja construção ainda não foi iniciada.

A Galeria Comercial de Gaia tem 32.387 m2 de ABL e 1.900 lugares de estacionamento.

Uma área com 21.574 m2 foi vendida ao hipermercado Continente. Foi também vendido à

cadeia de distribuição de brinquedos Toys ‘R’ Us um terreno para implantação de uma loja

com 4.476 m2 situada no principal parque de estacionamento, bem como uma área de 783 m2

para a Autocentre. (N.B.: As unidades referidas foram excluídas da avaliação deste imóvel.)

Em frente ao hipermercado existe uma galeria comercial num único piso onde se localizam

46 lojas, totalizando 4.328 m2 de ABL e uma loja-âncora da cadeia Worten com 1.226 m2.

Existe uma passagem interna superior que permite o acesso directo ao GaiaShopping.

A Galeria Comercial de Gaia foi inaugurada em 1989.

O GaiaShopping constitui a segunda fase do projecto de Gaia, acrescentando 24.045 m2 de

ABL e 1.226 lugares de estacionamento em parques na cobertura e na cave. Neste centro

uma loja de dois pisos totalizando 3.378 m2 foi vendida à C&A. (N.B.: Esta unidade foi excluí-

da da avaliação deste imóvel.) A área remanescente totaliza 20.667 m2 de ABL, dos quais

7.794 m2 são ocupados pelas lojas-âncora das cadeias Zara, Cortefiel, Macmoda e Tribo e

por duas unidades de lazer que incluem um complexo Warner-Lusomundo com 9 salas de

cinema. Os restantes 12.873 m2 são ocupados por 113 lojas e restaurantes, distribuídos

pelos dois pisos.

O GaiaShopping foi inaugurado em Outubro de 1995.

Centro comercial em quatro pisos com um total de 11.534 m2 de ABL e 578 lugares de esta-

cionamento situados nos 6 pisos superiores construídos na parte traseira do imóvel. A área

do centro comercial reparte-se pelos 4.693 m2 ocupados pelas lojas-âncora das cadeias

Champion, Zara e Mango e os remanescentes 6.841 m2 são constituídos por 93 lojas e res-

taurantes distribuídos pelos quatro pisos do centro.

O ViaCatarina foi inaugurado em Setembro de 1996.

A: Imóveis Detidos como Investimento

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 119

Regime de Propriedade

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Lisedi –

– Urbanização e Edifícios S.A.,

a qual é detida a 91% pela

Sonae Imobiliária e a 9% pela

Teleporto – Empreendimentos

Imobiliários S.A.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Tele-

porto, a qual é detida a 100%

pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da ViaCatarina

– Empreendimentos Imobiliários

S.A., a qual é detida a 50% pela

Sonae Imobiliária.

Os restantes 50% são detidos

pela ING Real Estate (ING). Um

acordo entre a Sonae e a ING

indica que no caso da ING ven-

der a sua parte, fica sujeita ao

pagamento de um prémio à

Sonae. Fomos informados pela

Sociedade que com base

no valor aqui reportado este

prémio está estimado em

PTE 80.000.000. Este prémio

terá um agravamento de 10%

baseado na diferença entre o va-

lor aqui reportado e o valor final

acordado na venda do imóvel.

Termos de Ocupação

A loja-âncora tem “contrato de utilização de

loja em centro comercial” com duração de

10 anos e término em Fevereiro de 2006.

As lojas-âncora têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

entre 10 e 20 anos e término entre Outubro

de 2005 e Outubro de 2015.

As lojas-satélite têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

de 6 anos e término geralmente em Outubro

de 2001.

As lojas-âncora têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração de

15 anos e término em Setembro de 2011.

As lojas-satélite têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração de

6 anos e término geralmente em Setembro

de 2002.

Valor de Mercado

(PTE)

Incluído no valor

do GaiaShopping

18.559.000.000

11.290.000.000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTE)

Incluído no valor

do GaiaShopping

1.468.151.288

853.944.318

Page 121: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0120

Imóvel

Centro Colombo

Lisboa

MaiaShopping

Ermesinde

Maia

ClérigoShopping

Porto

Ref.

7.

8.

9.

Descrição

Centro comercial em quatro pisos, com 121.535 m2 de ABL e 6.850 lugares de estacio-

namento. Uma área de 32.123 m2 foi vendida ao hipermercado Continente e uma loja com

uma área de 3.814 m2 foi vendida à C&A. (N.B.: Estas unidades foram excluídas da avalia-

ção deste imóvel.)

Outras lojas-âncora neste centro comercial são: AKI (2.640 m2); Toys ’R’ Us (3.295 m2);

Worten (2.830 m2); Sport Zone (2.350 m2); Inventory (2.022 m2); Marks & Spencer (12.495 m2);

Cortefiel (1.214 m2); Zara (1.367 m2); Fnac (3.755 m2); Habitat (1.881 m2); Vobis (914 m2);

Tribo (1.080 m2); Macmoda (1.225 m2), entre outros. Existe também um centro-auto (941 m2),

um “health club” (2.130 m2) e uma área de lazer com 12.309 m2 que inclui um complexo

Warner-Lusomundo com 10 salas de cinema (5.200 m2).

As restantes 400 lojas-satélite e os restaurantes ocupam uma área de 35.231 m2. Existe no

Centro Colombo um co-gerador de electricidade, que é vendida ao condomínio e à EDP.

Existe uma área de 2.719 m2 de arrecadações arrendada aos lojistas.

Existem 5.771 m2 de escritórios que foram incluídos na nossa avaliação (Torre Oriente,

imóvel n.o 27 e Torre Ocidente, imóvel n.o 28).

Fomos informados que a Sonae Imobiliária tem autorização para construir duas torres destina-

das a escritórios (Torre do Oriente e Torre do Ocidente) com 50.000 m2 acima do centro comer-

cial (imóveis n.os 27 e 28) estando ainda a aguardar as respectivas licenças de construção.

O Centro Colombo foi inaugurado a 16 de Setembro de 1997.

Centro comercial em dois pisos totalizando 30.837 m2 de ABL e 2.300 lugares de estacio-

namento. Uma área com 14.888 m2 foi vendida ao hipermercado Continente. (N.B.: Esta uni-

dade foi excluída da avaliação deste imóvel.) O centro dispõe de um complexo de cinemas

da Warner Lusomundo (11 salas) com 3.143 m2, três lojas-âncora de média dimensão ar-

rendadas à Sport Zone, MaxOffice e Autocentre, totalizando 3.944 m2 e ainda um conjunto

de cerca de 107 lojas, praça de restauração e outros espaços, totalizando 8.862 m2. Existe

um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP.

O MaiaShopping foi inaugurado em Novembro de 1997.

Galeria comercial com um piso ao ar livre, com 1.448 m2 de ABL situada sobre um parque

de estacionamento público com dois pisos. A área comercial encontra-se arrendada a 12

lojistas. A Cervejaria Lusitana assinou um contrato de pré-arrendamento de uma loja-âncora

com 211 m2 que terá início a 1 de Fevereiro de 2001. Foi assinado também um contrato de

pré-arrendamento para uma loja de 75 m2 que terá início em Março de 2001.

Este centro comercial foi recentemente remodelado e comercializado em 1997-1998.

O ClérigoShopping foi inicialmente inaugurado em 1992.

A: Imóveis Detidos como Investimento

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 121

Regime de Propriedade

Propriedade plena.

Imóvel propriedade de Empre-

endimentos Imobiliários Co-

lombo, S.A., empresa detida

a 50% pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Maia-

Shopping – Empreendimentos

Imobiliários S.A., empresa detida

a 100% pela Sonae Imobiliária.

Arrendado.

A Prediguarda, empresa detida

a 100% pela Sonae Imobiliária,

tem uma concessão deste

espaço por 20 anos, cujo

prazo termina em 2012.

Termos de Ocupação

As lojas-âncora têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

entre 10 e 20 anos e término entre Setem-

bro de 2006 e Setembro de 2016.

As lojas-satélite têm “contratos de utiliza-

ção de loja em centro comercial” com

duração de 6 anos e término geralmente

em Setembro de 2003.

Arrendamento do complexo de cinemas à

Warner Lusomundo por um período de 20

anos com término em Novembro de 2017.

As restantes lojas têm “contratos de utili-

zação de loja em centro comercial” com

duração de 6 anos e término geralmente

em Novembro de 2003.

As lojas têm “contratos de utilização de

loja em centro comercial” com término

geralmente em 2001.

Valor de Mercado

(PTE)

96.540.000.000

7.860.000.000

194.000.000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTE)

6.537.300.009

653.090.705

23.743.807

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0122

Imóvel

NorteShopping

Matosinhos

Porto

Vila Lambert

Quinta do Lambert

Lote 6/7

Lisboa

Grandella

Lisboa

Ref.

10.

11.

12.

Descrição

Centro comercial em dois pisos totalizando 54.104 m2 de ABL, 5.000 lugares de estaciona-

mento, localizado junto ao hipermercado Continente e a um edifício de escritórios da Sonae.

Este centro dispõe de um complexo de cinemas Warner Lusomundo (8 salas) com 4.360 m2

e lojas-âncora Toys ‘R’ Us (3.280 m2), Fnac (2.480 m2), Zara (2.157 m2), Bonjour (2.112 m2),

Inventory (1.480 m2) e Macmoda (957 m2). Dispõe ainda de um conjunto de 203 lojas totali-

zando 22.140 m2, 33 restaurantes com uma área total de 4.244 m2 e uma área de 1.012 m2

destinada a arrecadações, arrendada aos lojistas.

Existe um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP.

O NorteShopping foi inaugurado em Outubro de 1998.

Um projecto misto em cave, rés-do-chão e três pisos acima do solo, com cerca de 4.995 m2

de escritórios, 2.004 m2 de lojas e 256 lugares de estacionamento. A galeria comercial tem

como loja-âncora um supermercado Modelo Champion e o parque de estacionamento é explo-

rado pela SPEL.

Este projecto foi concluído em 1998.

Remodelação e arrendamento das antigas instalações da loja Printemps no Edifício Grandella no

Chiado. Já está em funcionamento a loja SportZone com uma área de 1.626 m2. Outros ar-

rendamentos estão em curso para as lojas Oasis (210 m2), Barreiros Faria (800 m2) e Valentim

de Carvalho (2.470 m2). Existe um espaço por arrendar com 478 m2.

O imóvel foi reconstruído em 1996.

A: Imóveis Detidos como Investimento

Page 124: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 123

Regime de Propriedade

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da IMO-R –

– Sociedade Imobiliária S.A., a

qual é detida a 50% pela

Sonae Imobiliária, através de

uma subsidiária holandesa –

– Imovalue BV.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Vila

Lambert – Sociedade Imobiliá-

ria S.A., a qual é detida a 100%

pela Sonae Imobiliária.

Arrendado à Montepio Geral

Associação Mutualista.

Imóvel propriedade da Data-

venia, empresa detida a 100%

pela Sonae Imobiliária que

comprou o trespasse do con-

trato de arrendamento das

antigas instalações da loja

Printemps. Este contrato tem

a duração de 15 anos e o

seu início data de 19 de

Agosto de 1996. No seu tér-

mino a Sonae tem opção de

renovar o mesmo por perío-

dos sucessivos de um ano.

A renda anual mínima é de

PTE 165.000.000.

Termos de Ocupação

As lojas-âncora têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

entre 10 e 15 anos e término em Outubro

de 2008 e Outubro de 2013.

As lojas-satélite têm “contratos de utilização

de loja em centro comercial” com duração

de 6 anos e término geralmente em Outubro

de 2004.

Os escritórios encontram-se totalmente

arrendados com contratos de 6 anos. As

lojas têm “contratos de utilização de loja”

com duração de 6 anos. A loja-âncora tem

um “contrato de utilização de loja” com

duração de 15 anos e término em Fevereiro

de 2013.

Os subarrendamentos têm a figura jurídica de

“contratos de utilização de loja” com duração

de 6 anos e término em 2005.

Valor de Mercado

(PTE)

44.922.000.000

2.535.000.000

869.000.000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTE)

3.110.126.171

204.777.960

273.607.387

Page 125: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

124

Imóvel

Centro Vasco da Gama

Parque das Nações

Lisboa

Gare do Oriente

Parque das Nações

Lisboa

Sintra Retail Park

Sintra

Ref.

13.

14.

15.

Descrição

Centro comercial em dois pisos totalizando 46.997 m2 de ABL e 2.945 lugares de estaciona-

mento. Tem um hipermercado Continente com 11.411 m2, uma loja C&A com 2.627 m2 e uma

loja Worten com 4.412 m2, espaços estes que foram vendidos aos respectivos ocupantes e, por

este motivo, excluídos desta avaliação. Este centro dispõe de um complexo de cinemas e de um

conjunto de lojas-âncora de média dimensão, totalizando 11.976 m2, bem como lojas e res-

taurantes com uma ABL total de 16.571 m2.

Este projecto foi inaugurado em Abril de 1999.

Área comercial com restaurantes e serviços totalizando 3.724 m2 de ABL, dentro da esta-

ção da Gare do Oriente, junto ao centro comercial Vasco da Gama.

Inaugurado em 1998.

O primeiro “retail park” em Portugal. Consiste em 13 lojas-satélite (com um total de 16.427 m2

de ABL) com áreas entre 1.000 m2 e 2.600 m2, quatro restaurantes (627 m2), um “drive tru”

(611 m2) e estacionamento com capacidade para 650 viaturas.

O Sintra Retail Park foi inaugurado em 15 de Novembro de 2000.

A: Imóveis Detidos como Investimento

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 125

Regime de Propriedade

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Vasco

da Gama – Promoção de Cen-

tros Comerciais S.A., empresa

detida a 100% pela Sonae

Imobiliária.

Arrendado à Gare Intermodal

de Lisboa, S.A.

Contrato de arrendamento deti-

do pela Paracentro (empresa

detida a 100% pela Sonae

Imobiliária). A renda correspon-

de a 50% das rendas recebidas

até PTE 15.686.000 e 85%

das rendas recebidas acima de

PTE 120.000.000 por ano.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade do Sintra

Retail Park S.A., empresa detida

a 50% pela Sonae Imobiliária.

Termos de Ocupação

As lojas-âncora têm “contratos de utiliza-

ção de lojas em centro comercial” com

duração entre 6 e 15 anos com término

entre 2005 e 2015.

A maioria das lojas têm “contratos de utili-

zação de loja em centro comercial” com

duração entre 6 e 10 anos e término em

2005 ou 2009.

Foram celebrados arrendamentos por um

período de 20 anos com Warner Lusomundo

e McDonald’s com término em 2019.

Os subarrendamentos têm a figura jurídica

de “contratos de utilização de loja” com

duração de 6 anos e término em Maio de

2004.

As lojas têm “contratos de utilização de loja”

com duração de 10 a 15 anos e término a

partir de 2010.

Os restaurantes têm “contratos de utiliza-

ção de loja” com duração de 6 anos e tér-

mino em 2006.

Valor de Mercado

(PTE)

33.440.000.000

137.000.000

5.350.000.000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTE)

2.079.339.872

17.079.108

387.928.260

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0126

Imóvel

Parque Principado

Espanha

Ref.

16.

Descrição

Um centro comercial regional que está actualmente em construção, que irá acomodar lojistas

que necessitam de áreas grandes, bem como um sector dedicado a lazer. Este centro tem

aproximadamente 67.600 m2 de ABL. As lojas-âncora incluem hipermercado Eroski (12.000 m2),

Warner Cinema (8.000 m2), Fnac (2.696 m2), Zara (1.927 m2), Mango (1.487 m2) e C&A

(2.4567 m2) entre outros. A área de restaurantes e de lazer está dividida em dois pisos situa-

dos por baixo da área de cinema. Tem 5.000 lugares de estacionamento à superficie.

A: Imóveis Detidos como Investimento – Espanha

Imóvel

Pátio Brasil Shopping

Brasília

Brasil

Franca Shopping Centre

Franca SP

Brasil

Ref.

17.

18.

Descrição

Este centro está situado na melhor zona comercial da cidade e fica adjacente ao sector hote-

leiro. Este projecto tem uma área de construção de 60.618 m2 dividido por quatro pisos e

três pisos de estacionamento, sendo que o 3.o piso é destinado à expansão. Está situado

num terreno de 8.000 m2, com 24.641 m2 de ABL.

Tem três lojas-âncora, 160 lojas, um banco, 29 restaurantes, um cinema com 6 salas, 28 quios-

ques, uma área de lazer para crianças, “bowling” e “fitness center”. O estacionamento é feito em

três pisos e tem capacidade para 2.000 lugares. Uma das lojas-âncora foi vendida à C&A. Esta

loja está excluída da nossa avaliação, reduzindo a ABL a ser avaliada para 21.659 m2.

Para além das áreas adjacentes às escadas e elevadores, o terceiro piso encontra-se, neste

momento, em obras. Esta área destina-se à expansão que deverá ser inaugurada durante o

ano de 2001.

Este centro foi inaugurado em Outubro de 1997.

Este centro está situado no município de Franca, a nordeste do Estado de São Paulo.

O imóvel fica próximo do centro da cidade, com frente para uma auto-estrada que faz liga-

ção às principais estradas regionais.

O imóvel situa-se num terreno com 70.000 m2, com uma área total de construção de 29.000 m2

e uma ABL de aproximadamente 17.992 m2 num único piso. Consiste em duas lojas-âncora e 94

lojas, 10 restaurantes, um cinema com 3 salas, 7 quiosques, uma área de lazer para crianças,

“bingo” e “bowling”. Existe uma área de estacionamento com capacidade para 1.200 viaturas.

Foi inaugurado em Outubro de 1993.

A: Imóveis Detidos como Investimento – Brasil

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 127

Regime de Propriedade

O imóvel está sujeito a um

Contrato de Compra.

A Sonae tem a opção de com-

pra de 25%.

Termos de Ocupação

Já foi iniciada a comercialização e fomos

informados que já existem pré-arrenda-

mentos para cerca de 93% do projecto.

Valor de Mercado

(PTA)

19.550.000.000

(N.B.: Parágrafo 3.6.)--

Valor Líquido Estimado

de Rendas (PTA)

N.A.

Regime de Propriedade

“Condomínio Proindiviso” sujei-

to a uma definição final e o

registro.

O imóvel é propriedade do

Condomínio Pátio Brasil Shop-

ping Center, detido a 10,42%

pela Sonae Enplanta S.A.

(empresa 50% indirectamen-

te detida pela Sonae Imobi-

liária S.A.).

Condomínio Proindiviso.

O imóvel é propriedade do

Condomínio Shopping Center

Franca detido 31,40% pela

Sonae Enplanta S.A. (50% deti-

da indirectamente pela Sonae

Imobiliária S.A.).

Termos de Ocupação

As lojas-âncora, Grupo Otoch e Lojas

Riachuelo, têm contratos de arrendamento

de 6 e 10 anos respectivamente.

As restantes lojas têm contratos de ar-

rendamento de 3 ou 5 anos.

As lojas-âncora, Sé Supermercados e

Magazine Luiza, têm contratos de arrenda-

mento de 10 anos.

As restantes lojas têm contratos de arrenda-

mento de 3 ou 5 anos, com excepção da loja

McDonald’s que tem contrato de 20 anos.

Valor de Mercado

(R$)

86.876.000

Expansão

15.939.000

Total

102.816.000

10.280.000

Expansão

235.000

Total

10.515.000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (R$)

9.202.000

1.202.000

Page 129: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0128

Imóvel

Shopping Metrópole

São Bernardo

do Campo, SP

Brasil

Shopping Penha

São Paulo, SP

Brasil

Tivoli Shopping

Santa Bárbara do Oeste, SP

Brasil

Ref.

19.

20.

21.

Descrição

Centro comercial situado na região central de São Bernardo do Campo, com frente para uma

praça que faz ligação com as avenidas principais e inúmeros transportes públicos.

O centro tem uma área total de construção de 49.804 m2 com uma ABL de 24.827 m2 em

dois pisos, tendo sido construído num terreno de 88.342 m2.

As lojas estão todas num piso só e incluem duas lojas-âncora, 134 lojas, 21 restaurantes,

uma agência bancária, três salas de cinema, vários quiosques e uma área de lazer para crian-

ças. Tem ainda 1.200 lugares de estacionamento em três pisos (um ao nível do rés-do-chão

e dois superiores).

Foi inicialmente inaugurado em Maio de 1980 como uma pequena galeria comercial mas

após uma expansão considerável, reabriu em Abril de 1997 no seu estado actual.

Este centro fica adjacente às ruas tradicionais de comércio na Penha, na zona leste de São Paulo.

O acesso ao centro é facilitado através das principais avenidas e por metro (Estação Penha).

O centro tem uma área de construção de 70.200 m2 com uma ABL de 17.157 m2 em dois

pisos, situado num terreno com 19.194 m2. O centro tem uma loja-âncora, 185 lojas, 15 res-

taurantes, 3 salas de cinema e 19 quiosques. Tem ainda 1.200 lugares de estacionamento

em três pisos subterrâneos.

Foi inaugurado a 19 de Outubro de 1992.

O centro está situado a cerca de 130 km ao norte da cidade de São Paulo, com frente para

a Av. Santa Bárbara que faz ligação às cidades de Santa Bárbara e Americana. Tem uma

área de construção de 29.000 m2, com uma ABL de 20.370 m2 num piso único e construí-

do num terreno de 100.000 m2. O centro tem duas lojas-âncora, 130 lojas, uma agência ban-

cária, 13 restaurantes, 3 salas de cinema, 19 quiosques, uma área de lazer para crianças e

bingo. Existem 1.578 lugares de estacionamento em volta do centro. O McDonald’s ocupa

uma área independente.

Inaugurado em Novembro de 1998.

A: Imóveis Detidos como Investimento – Brasil

Page 130: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 129

Regime de Propriedade

Condomínio Proindiviso.

O imóvel é propriedade do

Condomínio Shopping Center

Metrópole (detido 10% pela

Sonae Enplanta S.A., 50% deti-

da indirectamente pela Sonae

Imobiliária).

Condomínio Proindiviso.

O imóvel é propriedade do

Condomínio Shopping Center

Penha, 14,10% detido pela

Sonae Enplanta S.A., 50% deti-

da indirectamente pela Sonae

Imobiliária).

Condomínio Proindiviso.

O imóvel é propriedade do

Condomínio Tivoli Shopping

Center, 25% detido pela

Sonae Enplanta S.A. (50%

detida indirectamente pela

Sonae Imobiliária).

Termos de Ocupação

As lojas-âncora, Lojas Americanas e Lojas

Renner (JC Penny), têm contratos de arrenda-

mento com duração de 10 anos, bem como

as lojas Blockbuster e McDonald’s.

As restantes lojas têm contratos de arrenda-

mento com duração de 3 ou 5 anos.

A loja-âncora, Lojas Americanas, tem con-

trato de arrendamento com duração de 10

anos e a loja McDonald’s tem contrato de

arrendamento com duração de 20 anos.

As restantes lojas têm contratos de arrenda-

mento com duração de 3 e 5 anos.

As lojas-âncora, Sé Supermercados e

Magazine Luiza, têm contratos de arrenda-

mento com duração de 10 anos e o McDo-

nald’s tem contrato de arrendamento com

duração de 20 anos.

As restantes lojas têm contratos de arrenda-

mento com duração de 3 e 5 anos.

Valor de Mercado

(R$)

73.597.000

Expansão

2.419.000

Total

76.016.000

64.416.000

Expansão

11.971.000

Total

76.387.000

23.875.000

Valor Líquido Estimado

de Rendas (R$)

8.463.000

6.659.000

2.503.000

Page 131: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0130

Imóvel

Torre São Gabriel

Parque das Nações

Lisboa

Torre São Rafael

Parque das Nações

Lisboa

Douro Foz

Porto

Ref.

22.

23.

24.

Descrição

Edifício com 24 andares destinado a

habitação, situado em lote anexo ao

centro comercial “Vasco da Gama”.

Obra arquitectónica notável que per-

mitirá a construção de 122 aparta-

mentos com tipologias T1 a T5 e

com áreas compreendidas entre os

60 m2 e os 260 m2. O edifício terá

uma área bruta de 36.799 m2, dos

quais 12.118 m2 são destinados a

estacionamento com capacidade

para 390 viaturas na cave, e

24.681 m2 constituem a área resi-

dencial e um “health club”.

Segunda torre situada em lote

anexo ao centro comercial “Vasco

da Gama”, com características e

dimensões semelhantes à Torre

São Gabriel.

A construção da cave do edifício já

está concluída. Trata-se de um edifí-

cio com 24 andares destinados a

habitação que permitirá a construção

de 88 apartamentos T2, 44 aparta-

mentos T3 e 3 apartamentos T4.

Empreendimento misto de 12.990 m2

de habitação e 2.300 m2 de comér-

cio. O empreendimento está situado

na margem norte do rio Douro,

entre o centro da cidade do Porto e

a zona residencial da Foz.

Apenas 1.405 m2 da área comercial

está disponível para comercializa-

ção uma vez que a restante área

(excluída da avaliação) irá ser trans-

ferida para o antigo proprietário

aquando da conclusão, como parte

do pagamento do terreno.

Vendas/Arrendamentos

Acordados

A comercialização foi iniciada

em 1998, estando já assinados

contratos promessa para a

venda de 117 apartamen-

tos por um valor médio de

PTE 312.000/m2.

A comercialização terá início

em Junho de 2001.

Serão recebidos sinais e depó-

sitos dos contratos promessa

assinados e pagamentos fasea-

dos durante a construção.

A comercialização do empre-

endimento teve início em Outu-

bro de 1998 e 58 dos 61

apartamentos já foram vendi-

dos mediante contratos pro-

messa, por um valor médio de

PTE 300.000/m2.

Estão ainda por vender 3 apar-

tamentos e 4 lojas.

Termos da Posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Torre

de São Gabriel Imobiliária S.A.,

empresa detida a 100% pela

Prædium.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Torre

de São Rafael Imobiliária S.A.,

empresa detida a 100% pela

Prædium.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da

Prædium.

B: Imóveis em Fase de Construção

Page 132: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 131

Valor de Mercado

no Estado de

Desenvolv. Actual

(PTE)

2.133.000.000

(N.B.: Parágrafo 3.3.)

1.320.000.000

1.147.000.000

(N.B.: Parágrafo 3.3.)

Datas Previstas

para a Conclusão

e Ocupação

Data de conclusão

da construção:

Abril de 2001.

Ocupação:

Imediata após

a conclusão.

Conclusão da

construção:

meados do ano

2003.

Ocupação dos

apartamentos:

imediata após

a conclusão.

Conclusão:

Abril de 2001

Ocupação:

imediata após

a conclusão.

Custos Estimados

para a Conclusão

(PTE)

851.644.377

6.458.842.842

674.862.675

Rendas Líquidas

Estimadas Após

Concl. e Arrend.

(PTE)

N.D.

N.D.

N.D.

Valor de Mercado

Após Conclusão

(PTE)

N.D.

8.900.000.000

N.D.

Valor de Mercado

Após Conclusão

e Arrendamento

(PTE)

N.D.

N.D.

N.D.

Page 133: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0132

Imóvel

MadeiraShopping

Funchal

Madeira

AlgarveShopping

Algarve

Torre Oriente

Colombo

Lisboa

Ref.

25.

26.

27.

Descrição

Centro comercial a ser construído

em cinco pisos num terreno de

30.590 m2, a 10 minutos do centro

da cidade do Funchal. Irá ter uma

ABL de 26.176 m2 nos pisos –2, 0

e 1 e estacionamento nos pisos –1,

1 e 2. A ABL é dividida em lojas

(8.218 m2), restaurantes (3.003 m2),

um hipermercado (4.111 m2),

lojas-âncora (4.527 m2), bowling

(1.177 m2), cinemas (2.840 m2) e

DIY Max Mat (2.301 m2) situado no

piso –2.

Centro comercial a ser construído

em dois pisos, com 2.500 lugares

de estacionamento, num terreno de

102.164 m2 perto da Guia, no Algar-

ve e com bom acesso à EN125 que

faz ligação a IP1 para Lisboa. Irá

ter uma ABL de 41.978 m2 e um

hipermercado com 15.488 m2

(excluído desta avaliação). A ABL é

dividida em lojas (10.925 m2), res-

taurantes (3.311 m2), lojas-âncoras

(8.324 m2), área de lazer (1.213 m2)

e cinemas (2.717 m2).

Compreendemos que o Centro

Colombo (imóvel n.o 7) tem autoriza-

ções necessárias para construir

duas torres de escritórios com um

total de 50.000 m2. A Torre Oriente

terá uma área total de 26.658 m2

dividida por 15 pisos. 2.857.60 m2

já estão construídos.

Fomos informados que em Feve-

reiro de 1997 a licença de viabilida-

de foi suspensa a pedido dos

Empreendimentos Imobiliários Co-

lombo, mas que a licença de cons-

trução poderá ser revalidada. Fomos

informados que a Sociedade aguar-

da a revalidação da licença pela

Câmara Municipal de Lisboa.

Vendas/Arrendamentos

Acordados

Já está em fase de comerciali-

zação e antecipa-se que as

lojas-âncora sejam arrendadas

com “contratos de utilização de

lojas em centro comercial” com

duração de 10 a 20 anos e as

restantes lojas com contratos

de 6 anos.

À data da avaliação, cerca de

95% da ABL do centro comer-

cial já se encontrava arrendada.

Já está em fase de comerciali-

zação e antecipa-se que as

lojas-âncora sejam arrendadas

com “contratos de utilização de

lojas em centro comercial” com

duração de 10 a 20 anos e as

restantes lojas com contratos

de 6 anos.

Já teve início a comercialização.

Foram-nos fornecidos os ter-

mos do contrato em relação a

dois pré-arrendamentos que

estão a ser negociados para

11.088 m2 da Torre do Oriente.

Os termos incluem uma dura-

ção de 10 anos com uma

opção por parte do inquilino de

mais 5 anos, com uma renda

base de PTE 3.000/m2 por

mês e descontos de 15%,

10% e 5% durante os primei-

ros 3 anos.

Termos da Posse

Imóvel propriedade do Ma-

deiraShopping S.A., empre-

sa detida a 50% pela Sonae

Imobiliária.

Imóvel propriedade do Algar-

veShopping S.A., 100% detido

pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade de Empre-

endimentos Imobiliários Colom-

bo (50% detido pela Sonae

Imobiliária).

B: Imóveis em Fase de Construção

Page 134: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 133

Valor de Mercado

no Estado de

Desenvolv. Actual

(PTE)

9.225.000.000

8.267.000.000

3.196.000.000

Datas Previstas

para a Conclusão

e Ocupação

Conclusão:

Março de 2001.

Antecipa-se que na

altura de abertura

do centro, as lojas-

-âncora estarão

arrendadas a 100%

e as restantes lojas

a 100% também.

Conclusão:

Março de 2001.

Antecipa-se que na

altura de abertura

do centro as lojas-

-âncora estarão

arrendadas a 100%

e as restantes lojas

a 100% também.

A data prevista

para a conclusão

da Torre Oriente

é 2004.

Custos Estimados

para a Conclusão

(PTE)

4.404.547.955

6.063.448.585

4.612.610.914

Rendas Líquidas

Estimadas Após

Concl. e Arrend.

(PTE)

1.010.502.117

977.014.351

893.072.968

Valor de Mercado

Após Conclusão

(PTE)

13.630.000.000

(N.B.:

PTE 1.005.382.859

é o valor estimado

dos direitos de

ingresso a serem

recebidos à data

ou após

a conclusão.)

14.330.000.000

(N.B.:

PTE 1.300.939.737

é o valor estimado

dos direitos de

ingresso a serem

recebidos à data

ou após

a conclusão.)

Valor de Mercado

Após Conclusão

e Arrendamento

(PTE)

12.624.617.140

(N.B.: Este valor

assume os

direitos de ingresso

recebidos

previamente.)

13.029.060.260

(N.B.: Este valor

assume os direitos

de ingresso

recebidos

previamente.)

10.377.079.674

Page 135: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0134

Imóvel

Torre Ocidente

Colombo

Lisboa

Quinta das Sedas

Lote 1

Urbisedas

Senhora da Hora

Porto

Ref.

28.

29.

Descrição

Compreendemos que o Centro

Colombo (imóvel n.o 7) tem autori-

zações necessárias para construir

duas torres de escritórios com um

total de 50.000 m2. A Torre

Ocidente terá uma área total de

26.328 m2 dividida por 15 pisos.

2.913.60 m2 já estão construídos.

Fomos informados que em Feve-

reiro de 1997 a licença de viabili-

dade foi suspensa a pedido dos

Empreendimentos Imobiliários Co-

lombo, mas que a licença de cons-

trução poderá ser revalidada. Fomos

informados que a Sociedade aguar-

da a revalidação da licença pela

Câmara Municipal de Lisboa.

Terreno localizado junto ao Norte-

Shopping, a nascente do centro co-

mercial. Está em fase de construção

um edifício com oito pisos destinado

a habitação. O edifício terá 78 apar-

tamentos com uma área bruta total

de 17.045 m2 dos quais 4.362 m2

destinam-se a estacionamento

em cave.

Vendas/Arrendamentos

Acordados

A venda dos apartamentos

teve início em 2000 com con-

tratos de promessa já assina-

dos para 61 apartamentos.

Termos da Posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade de Empre-

endimentos Imobiliários Co-

lombo (50% detido pela Sonae

Imobiliária).

Propriedade plena.

Imóvel propriedade de Urbi-

sedas (100% detido pela

Prædium).

B: Imóveis em Fase de Construção

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 135

Valor de Mercado

no Estado de

Desenvolv. Actual

(PTE)

3.975.000.000

492.000.000

(N.B.: Parágrafo 3.3.)

Datas Previstas

para a Conclusão

e Ocupação

A data prevista

para a conclusão

da Torre Ocidente

é 2004.

A data prevista

para a conclusão

é de Março

de 2002.

Ocupação:

imediata após

a conclusão.

Custos Estimados

para a Conclusão

(PTE)

4.612.610.914

1.771.397.660

Rendas Líquidas

Estimadas Após

Concl. e Arrend.

(PTE)

1.026.966.772

N.D.

Valor de Mercado

Após Conclusão

(PTE)

N.D.

Valor de Mercado

Após Conclusão

e Arrendamento

(PTE)

11.260.791.405

N.D.

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0136

Imóvel

Parque Dom

Pedro Shopping

Campinas, SP

Brasil

Ref.

30.

Descrição

O imóvel está situado na cidade de

Campinas em São Paulo, Brasil.

O centro situa-se num terreno com

748.062 m2 com uma área de

construção de 178.697 m2 e uma

ABL de 106.013 m2 ao nível do

rés-do-chão, a serem construídos

na 1.a fase. Os restaurantes, cine-

mas e zonas de lazer estarão ao

nível da cave. Numa segunda fase

está prevista a construção de mais

22.050 m2.

O centro terá 12 lojas-âncora,

1 hipermercado, 5 “department--sto-

res”, 15 salas de cinema, 20 lojas

semi-âncora, 9 restaurantes, 310

lojas “junior”, 36 lojas de “fast-food”,

1 teatro, uma praça para eventos e

8.000 lugares de estacionamento.

Vendas/Arrendamentos

Acordados

As lojas-satélite serão arrenda-

das com “contratos de utiliza-

ção de loja” com duração de 5

anos e as lojas-âncora com

duração de 10 anos.

Termos da Posse

Propriedade plena.

85% do imóvel é propriedade

da Sonae Imobiliária e os res-

tantes 15% da Sonae Implanta.

B: Imóveis em Fase de Construção – Brasil

Imóvel

Quinta da Azenha

Santiago Melres

Entre-os-Rios

Avenida Bélgica

Viseu

Ref.

31.

32.

Descrição

Terreno de 46 hectares situado na margem norte do rio Douro, a aproximadamente 30 km a nas-

cente do Porto. Terreno fortemente inclinado voltado a sul com uma frente para o rio de 800 m.

Actualmente o terreno está arborizado e tem duas residências antigas e degradadas.

O Plano Director Municipal para esta zona prevê ocupação do terreno para fins turísticos e exis-

te autorização da “Direcção Geral de Turismo”, de 7/3/1986, para dois aldeamentos turísticos

e uma estalagem totalizando 39.590 m2. Existe já a aprovação subsequente para a instalação

da estalagem e de um cais para barcos de recreio.

Existe um novo projecto que será submetido à aprovação das autoridades locais e que altera a

utilização do terreno para construção de habitação e desenvolvimento turístico. O projecto de

arquitectura está ainda em elaboração.

Terreno de 8.778 m2 situado em frente ao supermercado Modelo, na Avenida da Bélgica, em

Viseu. Actualmente não existe aprovação camarária. Em 1998 a Prædium submeteu um pro-

jecto para uma loja Maxmat de 2.639 m2, dos quais 1.999 m2 de área comercial. Fomos

informados que este projecto ainda não tem aprovação uma vez que o Plano de Pormenor

ainda não está concluído.

C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 137

Valor de Mercado

no Estado de

Desenvolv. Actual

(R$)

59.564.000

Expansão:

25.163.000

Total:

84.727.000

Datas Previstas

para a Conclusão

e Ocupação

A data prevista

para a conclusão

é de Novembro

de 2001.

Ocupação:

imediata após

a conclusão.

Antecipa-se que na

altura da abertura

do centro 80% das

lojas-satélite e 100%

da lojas-âncora esta-

rão arrendadas.

Custos Estimados

para a Conclusão

(R$)

Fase 1:

134.329.691

Fase 2:

18.036.900

Rendas Líquidas

Estimadas Após

Concl. e Arrend.

(R$)

46.478.001

(incluindo o valor

de 23.362.417

referente

a direitos de

ingresso).

As rendas líquidas

anuais dos direitos

de ingresso são

23.115.584.

Valor de Mercado

Após Conclusão

(R$)

Valor de Mercado

Após Conclusão

e Arrendamento

(R$)

Termos da Posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Quinta da Azenha Empreendimentos Imobiliários S.A., a qual é detida a 100%

pela Prædium.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Prædium II.

Valor de Mercado (PTE)

821.000.000

139.000.000

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0138

Imóvel

Country Club da Maia

Maia

Gaia III

Vila Nova de Gaia

Imohora

Senhora da Hora

Porto

Terreno da EFANOR

Senhora da Hora

Porto

Famalicão

Vila Nova de Famalicão

São Martinho do Porto

Espimaia

Maia

Quinta das Sedas

Lotes 2, 3, 4, 5, 8, 10 e 11

Senhora da Hora

Porto

Campolide

Lisboa

Ref.

33.

34.

35.

36.

37.

38.

39.

40.

41.

Descrição

Dois terrenos contíguos com uma área total de aproximadamente 41.606 m2, com uma autori-

zação, agora caducada, para um empreendimento misto de habitação e estabelecimentos de

ensino e de saúde. Uma aprovação para um empreendimento de 55.000 m2 de construção

acima do solo, dos quais 52.000 m2 para habitação e 3.000 m2 para lazer, encontra-se em nego-

ciação com a Câmara Municipal da Maia. O projecto inclui igualmente o futuro parque municipal

e proximidade de uma futura estação de Metropolitano. Este projecto irá ser preparado em 2001.

Terreno de 13.234 m2, situado junto ao Centro Comercial de Gaia e ao GaiaShopping, com

viabilidade aprovada para a construção de 23.000 m2 de empreendimentos habitacionais.

Terreno de 7.651 m2, actualmente utilizado para fins industriais. As propostas de reutiliza-

ção deste terreno apontam para a construção de 3.708 m2 de habitação e 1.484 m2 de

espaço terciário. O terreno está localizado numa área destinada a habitação, mas não foram

ainda obtidas quaisquer aprovações.

Terreno de 119.268 m2 actualmente ocupado por um complexo industrial, parcialmente ocu-

pado pela Empresa Fabril do Norte – Efanor. Os projectos de desenvolvimento apontam para

a construção de 119.000 m2 de habitação. Está aprovada a divisão do terreno em 9 lotes.

Dois lotes de terreno agrícola totalizando aproximadamente 212.638 m2, situados a sudes-

te do nó das auto-estradas A3 e A7. Sem licença para construção mas com potencial de

desenvolvimento tendo em conta a sua localização estratégica.

Terreno de 10.650 m2 com um armazém de 600 m2.

Terreno de 57.564 m2 junto às instalações da Sonae, na Maia. Não tem licença de constru-

ção, mas está localizado numa zona para fins terciários de acordo com o Plano Director

Municipal.

Terreno de 20.999 m2 com aprovação para a construção de 53.632 m2 de habitação acima

do solo, 7.537 m2 de escritórios, um hotel com 13.665 m2 e 21.203 m2 de estacionamen-

to abaixo do solo. Está prevista a construção faseada por lotes.

Terreno com 5.053,20 m2 situado na zona de Campolide, em Lisboa. Este terreno situa-se

próximo de uma rede de transportes públicos e tem um bom acesso à rede viária nacional.

Foi concedida autorização para a construção de 49.459,60 m2 dos quais 34.300 m2 estão

destinados a habitação e 15.159,60 m2 a estacionamento ao nível da cave. Só poderão ser

construídos, no máximo, 25 pisos acima do solo.

O projecto será preparado durante o ano de 2001 e submetido à Câmara para aprovação.

C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 139

Termos da Posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade de Country Club da Maia Imobiliária S.A. e Centro Residencial da Maia Urbanismo

S.A., as quais são ambas detidas a 100% pela Prædium II.

Propriedade plena.

Imóvel detido pela Prædium a 100%.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Imohora, a qual é detida a 100% pela Prædium.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Prédios Privados, a qual é detida a 100% pela Prædium.

Parte deste imóvel está alugado à Efanor com uma renda mensal de PTE 10.000.000. O contrato

de arrendamento tem um prazo de 4 anos, tendo o senhorio no entanto a possibilidade de o rescin-

dir antes do seu termo para desenvolver projectos.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Parque de Famalicão, empresa detida a 100% pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Martimope, a qual é detida a 100% pela Preadium.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Espimaia, a qual é detida a 100% pela Sonae Imobiliária.

Propriedade plena.

Os lotes estão divididos pelos seguintes proprietários:

Lote 1 – Imosedas Lote 8 – Imohotel

Lote 3 – Predisedas Lote 10 – Imoclub

Lote 4 – Promosedas Lote 11 – Imohotel

Lote 5 – Imoclub

Todos são 100% detidos pela Prædium.

Propriedade plena.

Valor de Mercado (PTE)

1.633.000.000

818.000.000

280.000.000

3.340.000.000

765.000.000

28.000.000

424.000.000

3.038.000.000

304.000.000

(N.B.: Existe um paga-

mento pendente para

a aquisição do ter-

reno no valor de

PTE 2.700.000.000

que tomámos em

consideração na

nossa avaliação.)

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0140

Imóvel

Setúbal Retail Park

Ref.

42.

Descrição

Terreno com 61.123 m2 nos arredores de Setúbal. Situa-se na E.N. 10.

Existe aprovação para a construção de um “retail park” com 20.370 m2 de ABL e 850 lugares

de estacionamento.

C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro

Imóvel

Aegean Shopping

Atenas

Grécia

Ref.

45.

Descrição

Terreno para construção situado em Atenas, Grécia, no concelho de Pireaus, perto do Porto de

Pireaus que faz ligação a Omonia, através da Rua Piraeus. Consiste em dois lotes de terreno em

terra batida com 33.000 m2 e 12.000 m2 respectivamente, divididos por uma estrada secun-

dária. O maior dos lotes tem um misto de instalações industriais e armazéns em vários estados

de reparação e ocupação. Parte deste lote está arrendado por períodos de um ano à Athens

Water Authority, contrato este que poderá terminar a qualquer momento.

O projecto prevê a junção dos dois terrenos, permitindo desta maneira a construção de um cen-

tro comercial com 60.590 m2 de ABL com lojas, restaurantes e áreas de lazer.

C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Grécia

Imóvel

Development Site

Bairro de la Fortuna

Leganés

Madrid

Plaza Mayor

Málaga

Espanha

Ref.

43.

44.

Descrição

Terreno com 41.000 m2 de ABL, destinado a centro comercial e centro de lazer com 2.240 luga-

res de estacionamento. Da ABL, 16.500 m2 destinam-se a um hipermercado que terá um pro-

prietário independente e por este motivo foi excluído da nossa avaliação.

Este centro terá 10.183 m2 de lojas-satélite, 8.630 m2 de lojas-âncora, 1.360 m2 de restauran-

tes e 4.094 m2 destinados a salas de cinema. Fomos informados que as licenças comerciais já

estão aprovadas e que aguardam a licença de construção em meados de 2001, juntamente com

a licença de terraplanagem que será emitida um pouco antes.

Terreno destinado à construção de um centro de lazer e comércio, num só piso, com 30.000 m2

de área e 2.200 lugares de estacionamento.

O centro deverá incluir um cinema multiplex, FEC, Health Club, 51 restaurantes e 26 lojas. Está

prevista também uma loja-âncora. Fomos informados que as licenças comerciais e de constru-

ção só deverão ser emitidas em Abril de 2001.

C: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Espanha

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 0 141

Termos da Posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Sogira, empresa 100% detida pela Sonae Imobiliária.

Valor de Mercado (PTE)

1.700.000.000

Termos da Posse

Propriedade plena.

Imóvel propriedade da Sonae Charagionis S.A. que é detida 50% pela Sonae Imobiliária.

Valor de Mercado (DRA)

9.740.000.000

Termos da Posse

Propriedade plena.

O imóvel é propriedade da Imospain II BV, empresa registada na Holanda e 100% detida pela Sonae

Imobiliária.

Propriedade plena.

Imóvel propriedade de Plaza Mayor – Parque de Ocio S.A., empresa registada em Espanha que é

detida 75% pela Sonae Imobiliária.

Valor de Mercado (PTA)

3.500.000.000

3.500.000.000

Page 143: Relatório e Contas 2000 - Sonae Sierra · A SONAE IMOBILIÁRIA tem desempenhado um papel de relevo na modernização do conceito de centro comercial, tendo introduzido em Portugal

PortugalPorto

Via Norte4470 MaiaTelefone: +351 22 948 7797Fax: +351 22 940 4452Lisboa

Rua Amílcar Cabral, 231750-018 LisboaTelefone: +351 21 751 5000Fax: +351 21 758 2813

ItáliaVia Leopardi 1420123 MilanoTelefone: +39 2 43 91 25 17Fax: +39 2 43 91 25 31

EspanhaC/ Conde de Aranda, 24, 3º28001 MadridTelefone: +34 91 577 9020Fax: +34 91 5757903

AlemanhaKanzlerstrasse 440472 DüsseldorfTelefone: +49 211 65 85 670Fax: +49 211 65 85 670

BrasilRua Gomes de Carvalho, 1327, 3º, conj. 32Vila Olímpia, São Paulo – SPCEP: 04547-005Telefone: +55 11 829 5612Fax: +55 11 829 56112

Grécia10, Kapsali str., Herodotou str., N. Douka str.Kolonaki10674 AtenasTelefone: +301 364 8186Fax: +301 360 2136

Escritórios da Sonae Imobiliária

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