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8/21/2017 Para lidar com dor da perda, Diana seguiu os passos da mãe e se tornou pintora - Comportamento - Campo Grande News https://www.campograndenews.com.br/lado-b/comportamento-23-08-2011-08/para-lidar-com-dor-da-perda-diana-seguiu-os-passos-da-mae-e-se-tornou-pintora 1/5 Campo Grande, Segundafeira, 21 de Agosto de 2017 A notícia da terra a um clique de você. Busca Comportamento 20/08/2017 07:10 Para lidar com dor da perda, Diana seguiu os passos da mãe e se tornou pintora Vera Lúcia faleceu em 2008 e a filha, que não era artista, passou a ter sonhos com a mãe: "Percebi que precisava pintar", conta Eduardo Fregatto Tweetar Diana na preparação da exposição, que abre terçafeira. (Foto: André Bittar) Uma das memórias de infância que Diana Morais, de 35 anos, carrega na mente é a de frequentar aulas de pintura, acompanhando a mãe, a arquiteta e artista plástica Vera Lúcia. As duas eram muito ligadas. "Ela se realizava com as minhas realizações", recorda Diana, quando fala da relação afetuosa que manteve com a mãe. Lado B Artes Arquitetura Cinema Comportamento Consumo Diversão AS MAIS LIDAS Últimas Notícias Casa onde membros do PCC filmaram esquartejamento é incendiada Capa Editorias TV News LadoB Veículos Direto das Ruas Colunistas Anuncie Classificados Fale Conosco Artigos Concursos

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8/21/2017 Para lidar com dor da perda, Diana seguiu os passos da mãe e se tornou pintora - Comportamento - Campo Grande News

https://www.campograndenews.com.br/lado-b/comportamento-23-08-2011-08/para-lidar-com-dor-da-perda-diana-seguiu-os-passos-da-mae-e-se-tornou-pintora 1/5

Campo Grande, Segunda­feira, 21 de Agosto de 2017

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20/08/2017 07:10

Para lidar com dor da perda, Diana seguiuos passos da mãe e se tornou pintoraVera Lúcia faleceu em 2008 e a filha, que não era artista, passou a tersonhos com a mãe: "Percebi que precisava pintar", contaEduardo Fregatto

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Diana na preparação da exposição, que abre terça­feira. (Foto: André Bittar)

Uma das memórias  de  infância  que Diana Morais,  de 35 anos,  carrega na mente é  a  defrequentar aulas de pintura, acompanhando a mãe, a arquiteta e artista plástica Vera Lúcia.As duas eram muito ligadas. "Ela se realizava com as minhas realizações", recorda Diana,quando fala da relação afetuosa que manteve com a mãe.

 

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8/21/2017 Para lidar com dor da perda, Diana seguiu os passos da mãe e se tornou pintora - Comportamento - Campo Grande News

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Vera e Diana, numa foto antiga de mãe e filha. (Foto:Acervo Pessoal)

Diana pintando em seu ateliê, em Paris. (Foto: AcervoPessoal)

Em  2008,  Vera  Lúcia  faleceu,  devido  a  um  câncer.  Diana,  que  trabalha  como  Coach  deLiderança  para  a  indústria  hoteleira,  em Paris,  sentia  a  necessidade  de  lidar,  de  alguma,com toda a dor e saudade que guardava ao longo dos anos.

"Eu  tive  sonhos  com  a  minha  mãe.  Me  sentimuito  próxima  dela",  afirma.  "Ela  tinha  umjeitinho de acordar a gente, abraçava e beijava,e no meu sonho ela  fazia  isso comigo. Quandoacordei, percebi que precisava começar a pintar,para me sentir mais próxima".

Diana  já  havia  pintado,  na  infância, mas nuncateve muita  paciência.  "Começava  quadros masnão terminava". Na escola,  fazia caricaturas decolegas  e  professores.  "O  pessoal  se  diziaimpressionado,  mas  eu  nunca  desenvolvi  esselado artístico".

Foi mesmo por conta da saudade da mãe que, no começo desse ano, a sul­mato­grossenseprocurou uma professora de pintura, em Paris. E, mais uma vez, pareceu coisa de destino."Eu saí almoçar com um amigo. Ele  levou a  tia dele. Eu comentei que estava procurandouma professora e ela respondeu que era uma", relata.

As aulas logo começaram e Diana descobriu um talento até então desconhecido. "Comeceia  pintar  portas,  que  tem  esse  simbolismo  de  inicio.  Fiquei  obcecada.  Depois  passei  aretratar natureza, paisagens do interior da França e também de Mato Grosso do Sul".

A mãe de Diana, Vera Lúcia,  também gostavade pintar elementos da natureza. "Ela tem umacoleção  grande,  mas  teve  uma  época  quepintou  muitas  paisagens,  animais,  cavalos,onças.  Também  pintou  em  diversas  técnicas,começando  com  aquarela,  óleo  e  outras.Pretendo  me  familiarizar  com  outras  técnicastambém",  diz  a  artista  que  por  enquanto  estáproduzindo  seu  trabalho  em  aquarela.  Ela  foiconvidada  a  ingressar  na  Academia  de  BelasArtes de Paris.

Mas,  o  mais  importante,  é  o  conforto  que  oofício  trouxe,  para  a  dor  da  ausência.  "A  artetem  sido  uma  maneira  de,  literalmente,contornar essa dor", diz Diana. "Sinto ela maispresente, é um sentimento gostoso".

Ela abriu um ateliê em Paris e, em homenagemà mãe, o batizou de "VerLuz". "Além de ser umjogo  de  palavras,  ainda  é  o  nome  que minhamãe  assinava  suas  obras.  É  mais  umahomenagem e uma conexão nossa", explica.

Diana,  atualmente,  está  em  Campo  Grande.Ela  nasceu  em  Dourados  mas  viveu  na  Capital  até  os  16  anos.  Ela  vai  realizar  umaexposição  de  suas  obras  e  algumas  das  sua  mãe.  "Mas  apenas  as  minhas  estarão  àvenda", pontua. A mostra, que acontecerá terça­feira (22/08), das 19h às 22h, no TerritórioLab (Rua Euclides da Cunha, 468), também terá pinturas de Catherine Binder, mentora deDiana e sua parceira no ateliê parisiense.

A  artista  plástica,  também  para  homenagear  a  luta  da  mãe,  doará  a  renda  de  suasaquarelas  para  duas  instituições  de Campo Grande:  o Hospital  de Câncer  de Barretos  eInstituto de Prevenção Antônio Morais dos Santos, que leva nome do seu avô.

"Resolvi  fazer essa doação pra ajudar as pessoas na prevenção do câncer. Não gostariaque outras pessoas passassem por isso", define.

 

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que outras pessoas passassem por isso", define.

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Diana mostra uma de suas pinturas inspiradas em Bonito, chamada de "A Fonte". (Foto: André Bittar)

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