2001 2 etapa

UnB / CESPE – PAS Subprogram a 2001 – Segunda Etapa – Aplicação: 22/2/2003

Caderno de Prova – 1 / 23 É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

Figura I – Parmigianino (1503-1540). Auto-retrato em umespelho convexo. Óleo sobre madeira, diâmetro de 24,4 cm,1523/24.

Figura II – Parmigianino (1503-1540). O casamento místico de SantaCatarina. Óleo sobre madeira, 74,2 cm × 57,2 cm, 1527/31.

Figura I – Michelangelo Merisi Caravaggio (1571-1610). Os músicos. Óleo sobre tela,92,1 cm × 118,4 cm, 1595.

Figura II – Pierre-Auguste Renoir (1841-1919). Duas jovens ao piano. Óleo sobre tela,116,2 cm × 90 cm, 1892.

ARTES VISUAIS

Q UESTÃ O 1

Aos 21 anos, considerado um jovem prodígio,Parmigianino usou as distorções de um espelho convexo paradestacar a mão que sabia pintar e desenhar tão bem.

Após sua conversão, Santa Catarina sonhou que o meninoJesus colocou um anel em sua mão direita, em um “casamentomístico”. O anel é o centro da pintura ilustrada a seguir.

Considerando as figuras acima e seus textos introdutórios, julgueos itens que se seguem.

Ø Na figura I, a distorção das proporções é um recurso queantecipa o Barroco.

Ù Na figura I, o tamanho exagerado da mão em relação ao rostoproduz uma acentuada profundidade espacial.

Ú Uma característica do Maneirismo presente nas duas obrasmostradas é a diagonalidade da composição, evidente nafigura II.

Û Na figura II, o centro da composição coincide com o centrogeométrico da pintura.

Ü Observa-se em ambas as figuras o predomínio de temasreligiosos característicos do Maneirismo.

Q UESTÃ O 2

Com relação às figuras acima, julgue os itens subseqüentes.

Ø Assim como na pintura de Renoir, na de Caravaggio as coressão usadas para modelar as formas, como é característico dapintura impressionista.

Ù Na pintura de Caravaggio, os trajes inspirados nas figuras daAntiguidade Clássica revelam o idealismo de seu autor.

Ú Na figura II, Renoir, ao retratar uma cena doméstica, recriouum tema épico.

Û Enquanto na pintura de Caravaggio a iluminação destacaapenas as figuras, na de Renoir ela se distribuiuniformemente.

Ü A fusão óptica das cores é uma característica da pintura deCaravaggio.



Figura I – Albert Eckhout. Dança tarairiu. Óleo sobre madeira, 168 cm× 294 cm.

Figura II – Albert Eckhout. Mameluca. Óleo sobre tela, 267 cm × 160 cm, 1641.

Figura I – Francisco de Goya (1746-1828). 3 de maio. Óleo sobre tela, 268 cm × 347 cm,1808/14.

Figura II – Edouard Manet (1832-1883). Execução do Imperador Maximiliano. Óleo sobretela, 196 cm × 259,8 cm, 1867.

Q UESTÃ O 3

Com o auxílio das figuras acima, julgue os itens seguintes.

Ø Eckhout documentou tipos e costumes de habitantes do Novo

Mundo.

Ù Para retratar os habitantes do Brasil, Eckhout aplicou regras

européias de representação da figura humana.

Ú As pinturas do período colonial brasileiro são um registro

importante da formação étnica do povo brasileiro.

Û Infere-se da figura II que os habitantes do Novo Mundo não

receberam influência da cultura européia.

Q UESTÃ O 4

Na figura abaixo, é reproduzida uma obra de Francisco de

Goya que retrata a violenta repressão francesa aos patriotas

espanhóis que se rebelaram em 2 de maio de 1808 contra as

forças invasoras de Napoleão.

Maximiliano foi capturado e executado pelas forças

mexicanas leais ao governo anterior. Manet, um republicano e

fervoroso crítico do imperialismo francês, decidiu imortalizar

esse evento em uma escala tradicionalmente reservada a cenas da

história antiga ou da Bíblia, como mostra a obra reproduzida na

figura a seguir.

Considerando as figuras acima e os textos que as introduzem,

julgue os itens a seguir.

Ø À maneira dos neoclássicos, essas pinturas épicas de grande

formato glorificam os aspectos mitológicos da vida política.

Ù Nas pinturas reproduzidas, expressam-se claramente os

posicionamentos políticos dos artistas.

Ú Observa-se, na pintura de Manet, que a predominância de

figuras verticais produz uma composição dinâmica.

Û Na pintura de Manet, o contorno nítido das personagens

retrata uma característica do Impressionismo.

Ü Na pintura de Goya, a dramaticidade da cena é acentuada

pelo direcionamento da luz.



ARTES CÊNICAS

Q UESTÃ O 1

Texto I

Fedra — Quando o amor me feriu, meditei na melhor maneira

de o suportar. Comecei, assim, por calar e esconder meu mal, pois

digna de confiança não é a língua. Em segundo lugar, tomei de bem

suportar a minha loucura, vencendo-a pela sensatez. Em terceiro lugar,

e já que assim eu não conseguiria dominar Afrodite, a deusa do amor,

morrer pareceu-me ser, sem contestação, a melhor das soluções.

A mim, é isto que causa a minha morte: o temor de desonrar,

um dia, meu marido e os filhos que gerei. Embora de coração

intrépido, é escravo o homem que tiver consciência dos erros da mãe

e do pai.

Hipólito — Ó terra mãe, ó raio de sol, que terríveis palavras

ouvi! Ó Zeus, por que infligiste aos homens esse terrível flagelo das

mulheres?Eurípedes. Hipólito (com adaptações).

Texto II

Julieta — Somente teu nome é meu inimigo. Tu és o mesmo,

sejas ou não um Montecchio. Que é um Montecchio? Não é mão, nem

pé, nem braço, nem rosto, nem outra parte qualquer pertencente a um

homem. Oh! sê outro nome! Que há em um nome? O que chamamos

de rosa, com outro nome, exalaria o mesmo perfume tão agradável; e

assim, Romeu, se não se chamasse Romeu, conservaria essa cara

perfeição que possui sem o título. Romeu, despoja-te de teu nome e,

em troca de teu nome, que não faz parte de ti, toma-me toda inteira!

Romeu — Tomo-te a palavra. Chama-me somente “amor” e

serei de novo batizado. Daqui para diante, jamais serei Romeu.

Shakespeare. Romeu e Julieta (com adaptações).

Os textos I e II apresentam fragmentos de Hipólito, de Eurípedes, e

de Romeu e Julieta, de Shakespeare. A partir desses textos, julgue os

itens que se seguem.

Ø Fedra e Julieta — personagens femininas das tragédias grega e

shakespeariana, respectivamente — podem ser classificadas como

heroínas do mesmo período histórico, estando ambas determinadas

a realizar o objetivo de conquistarem seu objeto de amor, o que de

fato se concretiza.

Ù Considerando que em Hipólito, de Eurípedes, Fedra, esposa de

Teseu e madrasta do jovem Hipólito, deve sua paixão pelo enteado

à intervenção da deusa Afrodite, é correto afirmar que, na

mitologia grega, era comum os deuses decidirem o destino dos

seres humanos; por tal motivo, o homem grego tomava muito

cuidado em não desagradar aos deuses do Olimpo.

Ú A tragédia grega como a tragédia elizabetana apresentam as

paixões humanas e as conseqüências que essas podem ter na

existência dos seres humanos. Em Hipólito, Fedra é arrebatada por

uma paixão por seu enteado, que corresponde a esse amor

proibido, ocasionando o enredo trágico.

Û As personagens, o diálogo e o conflito são características de uma

peça teatral. Exemplos de conflitos podem ser verificados nos

diálogos tanto do texto I quanto do texto II, em que as personagens

femininas declaram o seu amor a seus amados. Os conteúdos

dessas falas geram um tipo de tensão dramática que se pode

identificar como conflito.

Ü Romeu e Julieta são enamorados e a impossibilidade da realização

amorosa dá-se em função de questões políticas alheias à vontade

dos jovens.

Q UESTÃ O 2

Antes de tudo, a Commedia dell’Arte significa

uma comédia encenada por atores profissionais,

associados mediante um estatuto próprio de leis e regras,

por meio do qual os cômicos se comprometiam a

proteger-se e respeitar-se reciprocamente. A Commedia

dell’Arte baseia-se na combinação de diálogos e ação,

monólogo falado e gesto executado, e nunca unicamente

na pantomima. Somente com cambalhotas, dancinhas,

caretas e gestos as máscaras não são capazes de segurar

uma cena.

Dario Fo. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998 (com adaptações).

Considerando o texto acima, julgue os itens seguintes.

Ø Na Commedia dell’Arte, embora a organização da cena

ou do espetáculo fosse centrada em improvisações, seu

espaço cênico natural eram os grandes edifícios, palácios

venezianos por excelência, sendo inusitada a

apresentação das companhias em praças públicas.

Ù A caracterização das personagens da Commedia

dell’Arte relacionava-se com uma cenografia suntuosa

que, apesar de realista, era extraordinária na composição

dos detalhes.

Ú Na Commedia dell’Arte, não era comum a utilização de

personagens fixas. O que havia era uma grande

variedade de personagens psicológicas na composição

das montagens apresentadas pelas diversas companhias

de espetáculos.

Û Os cômicos da Commedia dell’Arte possuíam um

repertório de situações, diálogos, poemas, seqüências

corporais de acrobacias, domínio de dialetos e do latim,

dos quais se utilizavam durante as apresentações de seus

espetáculos.

Ü Falecido neste mês de fevereiro, o multiartista Ari

Pararrayos — ator, diretor, jornalista e palhaço —, à

frente de grupos de atores brasilienses, usou, com

freqüência, em suas apresentações, elementos comuns à

Commedia dell’Arte.



Figura III – Servas de Cliptemnestra. Idem,ibidem, p. 57.

Figura II – Atriz caracterizada deCliptemnestra. Idem, ibidem.

Figura I – Estudo de maquiagem paraCliptemnestra. Irene Corey. The maskof reality. Louisiana: Anchorage Press,1988, p. 61.

Figura I – Teatro grego, 450 a.C. Apud: Margot Berthold. Históriamundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001, p. 131.

Figura II – Teatro medieval, 1547. Idem, ibidem, p. 230.

Figura III – Commedia dell’Arte. Idem, ibidem, p. 356

Q UESTÃ O 3

Com o auxílio das figuras acima, que apresentam a visualização

de fragmentos da montagem de Electra, de Sófocles, julgue os

itens subseqüentes.

Ø Pela análise das figuras apresentadas, conclui-se que a

caracterização é uma área do teatro que exige um estudo

anterior à sua execução.

Ù A concepção de uma montagem teatral requer um estudo

minucioso de todos os elementos da linguagem teatral. Por

meio da análise das imagens das três figuras acima, pode-se

perceber que não existem elementos que justifiquem a

unidade de conjunto.

Ú A personagem Cliptemnestra é a antagonista da tragédia

sofocleana Electra. A forma como está caracterizada é um

exemplo de como pode ser apresentada, por meio da

caracterização das personagens, a elaboração estética da

concepção do espetáculo teatral.

Û Nas encenações das tragédias gregas, na Grécia Antiga, era

comum a utilização de indumentárias coloridas e máscaras

para maior visualização por parte da platéia. Essas

apresentações atraíam um contingente insignificante de

público.

Q UESTÃ O 4

Segundo Aristóteles, existe uma identificação entre o protagonista

e o público, permitindo, durante a representação da tragédia

grega, que haja a catarse, a purgação dos sentimentos e emoções.

A respeito desse assunto e da evolução do espaço teatral ao longo

da História, julgue os itens abaixo, considerando, quando

necessário, as figuras acima.

Ø Tanto no teatro grego como no elizabetano era comum as

mulheres representarem os papéis secundários, cabendo

sempre aos homens as personagens principais.

Ù O teatro grego tinha caráter religioso; por isso, era

apresentado durante as festividades ao deus Dionísio. Já o

teatro elizabetano era secular, desprovido de um sentido

profundamente religioso. Isso não impedia, entretanto, que

Shakespeare utilizasse largamente, em sua dramaturgia, seres

mágicos.

Ú O teatro romano, ao contrário do grego, não se originou de

manifestações religiosas; tinha como elemento central a

paródia.

Û O espaço cênico também reflete a visão de mundo de um

determinado período histórico. O pensamento medieval, por

exemplo, aceitava a existência do inferno, do paraíso e do

mundo terreno, o que pode ser verificado no espaço de

representação, com três palcos simultâneos, que simbolizam

esses aspectos.

Ü Os teatros grego e medieval eram populares, mas não

possuíam qualquer característica religiosa, sendo realizados

em ambientes fechados.



Yehudi Menuhine e Curtis W. Davis. A música dohomem. São Paulo: Fundo Educativo Brasileiro, p.73.

Idem, ibidem, p. 72.

Sávia Dumont. O Brasil em festa. SãoPaulo: Cia. das Letrinhas, 2000, p. 29.

MÚSICATexto I – questões de 1 a 4

Muitas vezes, a música é apenas parte de contextos que incluem comportamentos, ideologias, rituais, gírias, atitudes e hábitos.

Os quadros abaixo mostram fragmentos de letras de músicas e referências visuais que indicam músicas, movimentos, gêneros ou

estilos específicos.

Quadro I

Faz uma cara que você não dá notícias em casa e se

acaba de graça com os manos da sua banca, o que fazer

se você escolheu assim revolver pó pedra covardia

enfim, uma vida perigosa pra você e pros outros que

certamente lhe trará o fim, há muito que eu venho

observando o seu movimento. Malandragem dá um

tempo.Thaíde e DJ Hum. Extraído da Internet.

Quadro III

Kyrie eleison,

Kyrie eleison,

Christe eleison,

Kyrie eleison

Quadro II

Extraído da Internet.

O filho do doutor e a criança abandonada

Tentei entrar num parque de diversão

Mas apareceu um homem

E me deu um empurrão

Disse pra mim que criança abandonada

Não pode ser misturada

Com filhinho de barão

Pinto Cantador

Quadro IV

Domingo no parque

Amanhã não tem feira — ê, José

Não tem mais construção — ê, João

Não tem mais brincadeira — ê, José

Não tem mais confusão — ê, João

Gilberto Gil

Quadro V

Na mangedoura de ramos

Onde o boi bento comia

Nasceu o Divino Verbo

Ai, ai, ai, ai

Filho da Virgem Maria

Extraído da Internet.



Figura AFigura B

Figura C

Q UESTÃ O 1

Com base nos elementos artísticos apresentados nos quadros do texto I,julgue os itens a seguir.

Ø O quadro I mostra dois elementos característicos da estética hip hop. Ù O quadro IV representa um período da cultura brasileira marcado por

repressão política, de imprensa e também artística.Ú O palhaço do quadro V, em muitas regiões, simboliza o mal, o assustador,

aquele que tem parte com o demônio. Por essa razão, ele é quem devecarregar a bandeira e puxar os cânticos de louvor.

Û A xilogravura, a literatura de cordel e o repente refletem os ideais e ocotidiano do homem nordestino, com temáticas que incluem sátira socialou política, exclusão social, casos e histórias urbanas e sertanejas.

Ü A música sugerida pelo quadro III é um exemplo do gênero coral.

Q UESTÃ O 2

Considerando as músicas normalmente relacionadas aos quadros de I a V dotexto I, julgue os itens abaixo.

Ø Cantores são comuns às músicas relacionadas a todos os quadros.No entanto, somente os cantores associados ao quadro I dispensamacompanhamentos.

Ù Entre as modalidades musicais apresentadas nos quadros, a única detradição oral é a referente ao quadro III.

Ú As músicas sugeridas pelos quadros I e II têm em comum a presença dedesafios (ou batalhas) entre os cantores.

Û Quanto à entoação do texto, as músicas sugeridas pelo quadro IIIenfatizam a voz falada, enquanto as do quadro I enfatizam a voz cantada.

Ü O choro é um gênero musical que usa instrumentos comuns às músicassugeridas pelos quadros II e V.

Q UESTÃ O 3

Ainda considerando as músicas normalmente relacionadas aos quadros deI a V do texto I, julgue os itens a seguir.

Ø A diversidade cultural e regional gerada pela ocupação do DistritoFederal (DF) tem-se refletido não somente na presença de vários gêneros,estilos e tipos de música como também na miscigenação desses estilosmusicais pelas bandas locais. Nesse sentido, as músicas sugeridas nosquadros I, II, III e V podem ser assistidas em apresentações ao vivo noDF.

Ù Embora sejam diferentes, os gêneros musicais associados aos quadros IIe IV apresentam letras com traços muito semelhantes quanto às suasorigens e quanto ao uso da linguagem.

Ú No Brasil, em razão do exercício de liberdade e, em alguns casos, delibertinagem a que está associada, a manifestação cultural relacionada aoquadro V — tida como uma das maiores do mundo — anualmente é alvode campanhas governamentais anti-AIDS.

Û Associando-se as personagens das figuras abaixo às músicas evocadaspelos quadros do texto I, é correto inferir as seguintes relações:a personagem da figura A associa-se mais ao quadro V que ao quadro IV,embora possa, eventualmente, associar-se ao quadro II; a personagem dafigura B prefere fazer música com a turma relacionada ao quadro I queentrar numas erradas; já a música da personagem da figura C refere-seao quadro III.

Q UESTÃ O 4

Partindo da idéia do igual e do diferente, o

cineasta Torero fez um documentário a respeito da

história de imigrantes na cidade de São Paulo —

a partir de cabelos! “Cabelos são como impressões

digitais: únicos. Eles determinam diferenças

individuais. Mas cada raça tem um cabelo, e aí é tudo

muito igual”.

Silvana Arantes. Cineasta leva o mundo para a

barbearia. In: Folha de S. Paulo, 6/12/2002, p.

E 8 .

Analogicamente, abordagem semelhante à do

texto acima pode ser aplicada à música: todas as

culturas têm música. Mas cada cultura, cada grupo,

até mesmo cada indivíduo, tem a sua música.

Relacionando as informações dos textos acima com

os quadros do texto I, julgue os itens subseqüentes.

Ø No Nordeste, um traço característico do estilo

associado ao quadro II é o acompanhamento

instrumental constante, marcando o ritmo dos

versos do cantador.

Ù A combinação de scratchs, grooves, styles e

beatbox são elementos peculiares do quadro I.

Ú A polifonia formada em determinados trechos da

música, com vozes cada vez mais agudas que a

principal, com sons abertos e timbres penetrantes

segurando um mesmo acorde faz da música do

quadro V uma experiência musical única.

Û O uso de melismas remete o ouvinte ao quadro II.

Ü As características mais marcantes das músicas

relacionadas ao quadro IV são a liberdade e o

ecletismo no uso e na combinação de estilos e

instrumentação.



LÍNGUA INGLESAText I – questions 5 and 6

Happiness is not in the mere possessionof money; it lies in the joy of achievement , in1

the thrill of creative effort.2

Franklin Delano Roosevelt

Whoever is happy will make othershappy too.

Mark Twain

All seasons are beautiful for the personwho carries happiness within.

Horace Friess

There is a wonderful mythical law ofnature that the three things we crave most in3

life — happiness, freedom and peace of mind— are always attained by giving them tosomeone else.

Peyton Conway March

The foolish man seeks happiness in thedistance, the wise one grows it under his feet.

James Oppenheim

Glossary:

to achieve – to succeed in doing something, to complete something successfully, to accomplish something.1

thrill – (n) excitement, pleasure.2

crave – (v) to have a strong desire for something.3

Internet: <http://www.wisdomquotes.com/cat happiness.html>.

Q UESTÃ O 5

From the quotations included in text I, it can be inferred that

Ø the more money one has, the happier one is.

Ù happiness is difficult to find.

Ú some people try to find happiness in distant things.

Û a person’s state of mind can influence other people.

Ü giving someone happiness, freedom and peace of mind can have a

reciprocal effect.

Q UESTÃ O 6

According to text I, sources of happiness can be

Ø pleasure, contentment, joy, and hunger.

Ù good deeds.

Ú the good results of our creative effort.

Û joy, wisdom and creativity.

Ü found just in summertime.

Q UESTÃ O 7

It may be true that, as a group, whites differ from Asians, graduates

from dropouts, Spanish speakers differ from French speakers, Floridians

differ from Alaskans, Brazilians from Portuguese.

But we waste our time studying group characteristics searching for

solutions to human problems. Individual differences within groups are

usually greater than those between groups.

So, the only way to solve major human problems is to address them

effectively at the individual level.

Internet: <http://www.simsoc.org/guide/cms/aview.asp?id=58> (with adaptations).

Considering what the author states in the text above, judge the following

items.

Ø Groups have nothing in common.

Ù There are linguistic differences between Brazilian and Portuguese

speakers.

Ú The study of group features only is the key to a better society.

Û Individual differences between groups are usually smaller than those

within groups.

Ü Problems should never be addressed at the individual level.

Q UESTÃ O 8

We humans are social beings. We come into

the world as the result of others’ actions. We survive

here in dependence on others. Whether we like it or

not, there is hardly a moment of our lives when we

do not benefit from others’ activities. For this reason

it is hardly surprising that most of our happiness

arises in the context of our relationships with others.

Nor is it so remarkable that our greatest joy should

come when we are motivated by concern for others.

But that is not all. We find that not only do altruistic

actions bring about happiness but they also lessen

our experience of suffering.

Dalai Lama. Ethics for a new millennium (with adaptations).

In each item below judge if the words agree with the

message of the text above.

Ø dependence, happiness, altruism

Ù relationships, concern, donation

Ú caring, giving, sharing

Û segregation, selfishness, arrogance

2001 2 etapa

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