2 simulado
DESCRIPTION
Lista de Exercícios selecionados para fins de pesquisasTRANSCRIPT
-
MINISTERIO DA EDUCAO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO
CENTRO DE EDUCAO PROFISSSIONAL CEFORES
CURSINHO DE EDUCAO POPULAR CEP 2015
II SIMULADO
1- Este simulado contm a proposta de uma redao e
sete questes de cada matria oferecida pelo CEP
2015, dispostas da seguinte maneira: rea de
Cincias Humanas e Suas Tecnologias, rea de
Cincias da Natureza e Suas Tecnologias, rea de
Linguagens, Cdigos e Suas Tecnologias e rea da
Matemtica e Suas Tecnologias.
2- Confira se tem alguma divergncia em suas folhas
e caderno de questo, entre em contato com o
responsvel da sala, confira se tem a folha de
redao e o gabarito.
3- O II simulado comea as 19h00min com o termino
s 22h20min, podendo sair da sala somente aps
01h30min aps o inicio da prova, podendo levar o
caderno de questes a partir das 22h00min.
4- expressamente proibido o uso de celulares ou
similares, calculadora, rascunhos, canetas de
materiais no transparente, comunicar com o outro
de qualquer forma assim como o emprstimo de
materiais, dvidas chama o responsvel.
5- Neste simulado o uso de lpis e borracha ser
permitido.
6- Caso tenha rasura, caneta colorida nas respostas ou
o uso de corretivos, a questo ser anulada, assim
como mais de uma alternativa marcada.
7- Cada questo ter apenas uma alternativa correta.
Ser considerado neste simulado o mtodo a
chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI). Trata-
se de um sistema capaz de analisar as questes que
o estudante respondeu corretamente e dar um peso
especfico para cada acerto. As perguntas so
divididas previamente em grupos: fceis, mdias e
difceis. Elas esto misturadas ao longo da prova e
no est sinalizado, o estudante no sabe qual
questo pertence a qual grupo. Atravs de
estatsticas e teorias matemticas, a TRI analisa as
respostas do aluno: se constata que ele errou
muitas perguntas da categoria "fcil" e acertou
muitas perguntas da categoria "difcil", considera o
fato estatisticamente improvvel e deduz que ele
chutou. Assim, a mdia do aluno que chutou cai.
No final, a nota no depende apenas do valor
absoluto de acertos. Depende tambm da
dificuldade das questes que se acertou ou errou.
8- Transcreva a Frase em seu gabarito
"Quem quer estudar o amor, nunca deixar de ser
estudante."
Elaborao: Hudson Batista
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTE
-
PROPOSTA DE REDAO
Com base nos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo na norma culta da Lngua
Portuguesa, com, no mnimo, 25 linhas caneta e com ttulo obrigatrio com o tema Reduo da Maioridade Penal.
Redaes que fujam ao tema, estejam escritas lpis e com menos de 25 linhas sero desconsideradas.
Texto I
Com a eminncia da reduo da maioridade penal para 16 anos, parte da sociedade anseia para que crianas e
adolescentes infratores sejam punidos. Um dos principais argumentos para a reduo de que o adolescente tem o
direito constitucional de voto aos 16 anos, argumento que no merece prosperar, uma vez que esse voto no se faz
obrigatrio.
Se o Projeto de Lei 171/1993, que tramita na Cmara h 20 anos, for aprovado, os menores seriam colocados
em presdios comuns junto a outros presos. Isso traz outro problema tona que parece ter sido esquecido pelos que
defendem a mudana: a superlotao nos presdios. Problema que tende a piorar assustadoramente se a maioridade
cair para 16 anos.
Porm, presdios cada vez mais lotados no cumprem o papel de ressocializar o menor que colocado com
bandidos mais experientes. Segundo especialistas, hoje os presdios funcionam como faculdades do crime, de modo
que a colocao dos adolescentes junto de criminosos adultos teria como consequncia inevitvel a sua mais rpida
integrao s organizaes criminosas. Recorde-se que os dois grupos que mais amedrontam hoje o Rio de Janeiro e
So Paulo (Comando Vermelho e PCC) nasceram justamente dentro dos presdios.
(Do site Congresso em Foco, escrito pelo deputado Srgio Vidigal)
Texto II
Texto III
Uma democracia verdadeira passa pelo respeito vontade da maioria, desde que garantida a dignidade das
minorias. At porque, como sabemos pela anlise da histria, a maioria pode ser avassaladoramente violenta. Se no
forem garantidos os direitos fundamentais das minorias (e quando digo minoria, no estou falando de uma questo
numrica mas, sim, do nvel de direitos efetivados, o que faz das mulheres uma minoria no pas), estaremos apenas
criando mais uma ditadura.
(Do site Blog do Sakamoto)
-
Texto IV
Faz um ano, um jovem brasiliense matou sua namorada com um tiro no rosto, pretextando cimes. Filmou o
assassinato com o celular, compartilhou as imagens nas redes sociais e ocultou o cadver. Faltava apenas um dia para
ele completar 18 anos. Preso no dia seguinte, foi julgado com base no ECA e ser posto em liberdade quando
completar 21 anos, sem que nada conste em sua folha de antecedentes. Caso o crime tivesse ocorrido um dia depois,
j aos 18 anos, no escaparia de uma condenao com base no Cdigo Penal por homicdio muitas vezes qualificado.
Poderia permanecer no crcere por 30 anos.
Por isso legtimo o debate que se abre agora: reduo pura e simples da idade-limite para a aplicao da lei
penal para os 16 anos (nos termos da proposta da Cmara dos Deputados) ou a reduo da maioridade penal apenas
em casos de excepcional gravidade, conforme emenda que apresentei ao Senado.
Reconheo que a punio no o nico remdio para a violncia cometida pelos jovens. Evidentemente,
polticas sociais, educao, preveno, assistncia social so medidas que, se aplicadas no universo da populao
jovem, tero o condo, efetivamente, de reduzir a violncia. Mas, em determinados casos, preciso uma punio
mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criana e do Adolescente.
(Do site da Revista poca, escrito por Aloysio Nunes Ferreira, senador PSDB-SP, proponente da PL 23/2012)
-
CIENCIAS HUMANAS E SUAS TENOLOGIAS
01 - (UFC-2007) Considerando as caractersticas das
formaes vegetais e as transformaes impostas pelo
homem correlacionem corretamente s formaes
vegetais indicadas com as caractersticas descritas.
I - Floresta temperada. II - Floresta estacional e savanas. III - Vegetao mediterrnea. IV - Florestas pluviais equatoriais tropicais.
( ) Formaes vegetais em regies de clima com
veres quentes e secos e invernos amenos e
chuvosos. As maiores ocorrncias esto no sul da
Europa, onde foi muito desmatada para o cultivo de
oliveiras e videiras.
( ) Formaes higrfilas e latifoliadas, extremamente
heterogneas, localizadas nas baixas latitudes, em
domnios quentes e midos. Nas ltimas dcadas, o
desmatamento provocou grande reduo das reas
florestadas.
( ) Formaes florestais caduciflias, encontradas em
latitudes intermedirias, com precipitao abundante e
regularmente distribuda. Devido a prticas agrcolas
intensivas e intensa urbanizao, restam poucas reas
representativas.
( ) Formaes vegetais adaptadas alternncia de
veres chuvosos e invernos secos. Vegetao
complexa com estratos arbreo, arbustivo e herbceo.
Amplamente utilizada para agricultura e pecuria.
Marque a alternativa que apresenta a sequncia
correta.
a) III, I, II e IV
b) I, II, III e IV
c) III, IV, I e II
d) IV, I, II e III
e) I, IV, III e II
02- Quatro olhos, quatro mos e duas cabeas formam
a dupla de grafiteiros "Os gmeos". Eles cresceram
pintando muros do bairro Cambuci, em So Paulo, e
agora tm suas obras expostas na conceituada Deitch
Gallery em Nova lorque, prova de que o grafite feito
no Brasil apreciado por outras culturas. Muitos
lugares abandonados e sem manuteno pelas
prefeituras das cidades tornam-se mais agradveis e
humanos com os grafites pintados nos muros.
Atualmente, instituies pblicas educativas recorrem
ao grafite como forma de expresso artstica, o que
propicia a incluso social de adolescentes carentes,
demonstrando que o grafite considerado uma
categoria de arte aceita e reconhecida pelo campo da
cultura e pela sociedade local e internacional.
No processo social de reconhecimento de valores
culturais, considera-se que:
a) Grafite o mesmo que pichao e suja a cidade,
sendo diferente da obra dos artistas.
b) A populao das grandes metrpoles depara-se
com muitos problemas sociais, como os grafites e
as pichaes.
c) Atualmente, a arte no pode ser usada para
incluso social, ao contrrio do grafite.
d) Os grafiteiros podem conseguir projeo
internacional, demonstrando que a arte do grafite
no tem fronteiras culturais.
e) Lugares abandonados e sem manuteno tornam-se
ainda mais desagradveis com a aplicao do
grafite.
03 - (FUNCAB 2012) O nascimento da reflexo
filosfica na Grcia antiga est associado aos
pensadores que antecederam a Scrates, os chamados
pr-socrticos. As questes fundamentais propostas
por esses filsofos so de mbito eminentemente:
a) Moral.
b) Poltico.
c) Cosmolgico.
d) Educacional.
e) Religioso.
04 TEXTO I
Dona Ftima, da cidade de Uberaba, minas gerais,
possui 69 anos casada, me de 7 filhos, e como nesta
semana esta muito doente, por causa de uma gripe
adquirida ,depois de consultada pelo mdico e
descartada a hiptese de dengue pelo mesmo, dona
Ftima, com o corpo todo dolorido depois de tomar
vrios antigripais e at mesmo remdios para dengue,
pneumonia, trombose e tuberculose, foi a igreja
apostlica romana , h qual espectadora assdua
desde o seu nascimento, batizada, cumpriu com a
idade ideal os ritos que a integraram o corpo da igreja,
contudo hoje ela vai em busca da cura da gripe por que
tem em sua mente que o deus que habita na igreja dela
ir amenizar seu sofrimento.
-
TEXTO II
Joaquim, jovem de 23 anos residente em Uberlndia,
batizado na seita das Testemunhas de Jeov, trabalha
desde os 18 anos, contudo no tem famlia prpria,
mora com a me e pai, no tem namorada e estudante
do curso de Pedagogia pela Universidade Federal de
Uberlndia- UFU, desde os 19 anos. Hoje, Joaquim vai
se dirigir ao seu templo para agradecer a seu deus a
compra do carro que ele comprou financiado em
setenta cinco vezes no banco da caixa econmica
federal, este ms, e ao adquirir seu carro para pagar a
promessa feita no templo, Joaquim vai pregar em seu
veiculo 0 km o decalque com o seguinte dizer: FOI
JEOV QUE ME DEU.
TEXTO III
Mariana, 18 anos, como Joaquim tambm mora com o
pai e me, residente na cidade de Uberlndia minas
gerais, vestibulanda desde 2013, sonha em integrar o
curso de Medicina da Universidade Federal de Gois,
ela estuda de duas a quatro horas por dia e possui um
rendimento insatisfatrio nos simulados que ela presta
no cursinho ao qual frequenta, desde o ano de 2014.
Percebendo sua grande dificuldade em absorver os
contedos, Mariana, hoje vai se dirigir ao Centro
Esprita, a qual frequenta e l vai pedir ajuda aos
mentores espirituais para intercederem junto a deus
para que a mesma possa ter uma possibilidade maior
de passar no Enem para seu curso to desejado.
TEXTO IV
Sabrina notando diferena entre ela e Marcelo, seu
namorado, decide por contra prpria procurar ajuda da
cigana Ju olhos de mel, para que a mesma possa ao
fazer a leitura das cartas o famoso Tar, possa
auxiliar Sabrina em sua duvida cruel.
Em todos os textos podemos perceber uma procura
humana pelo divino, em suas diferentes facetas, Max
Weber, socilogo do perodo positivista, descreve a
teoria da tica protestante e o esprito capitalista, um
modelo de religio que como nos textos baseados em
outras religies, pode- se inferir um ponto em comum
entre elas, est analogia est presente
a) Em encontrar no divino o que no conseguimos
como um ser humano, pois ns como ser falvel
no d conta de tudo e todas as tarefas do dia a dia
e seus problemas cotidianos.
b) O ser humano procura um templo ou uma igreja
para se sentir em paz e bem psico social para que o
mesmo possa obter xito em e no que procura
fazer.
c) A religio ou a procura dela descrita nos textos
quanto na teoria de Marx, se refere ao ato de
barganha do ser humano por deus.
d) Tanto nos textos como na teoria de Marx, refere-se
busca do divino pela busca de algo alm de
material como, por exemplo, nos textos I e IV.
e) Marx, de acordo com a teoria da tica protestante e
o esprito capitalista, descreveria o texto IV, como
uma pessoa de hbitos ciumentos em um
relacionamento sem dialogo.
05 - (FUVEST-2002) Considere o mapa e o texto
abaixo.
A alternncia de perodos chuvosos ao Sul e ao Norte
da Bacia, garante uma alimentao farta e
permanente do rio o ano inteiro, fazendo com que as
oscilaes do nvel das guas apresentem uma
amplitude bem menor do que ocorreria se ele fosse
subordinado a um nico regime pluvial. Esse relativo
equilbrio hidrolgico decorre do deslocamento anual
da massa. Fonte: Adap. IBGE, 1977.
Assinale a alternativa que completa corretamente o
texto.
a) Amazonas e Equatorial Atlntica
b) Paraguai e Tropical Continental
c) Paraguai e Equatorial Atlntica
d) Amazonas e Equatorial Continental
e) Amazonas e Tropical Continental
-
06- O ndio do Xingu, que ainda acredita em Tup,
assiste pela televiso a uma partida de Futebol que
acontece em Barcelona ou a um show dos Rolling
Stones na praia de Copacabana. No obstante, no h
que se iludir: o ndio no vive na mesma realidade em
que um morador do Harlem ou de Hong Kong, uma
vez que so distintas as relaes dessas diferentes
pessoas com a realidade do mundo moderno; isso
porque o homem um ser cultural, que se apoia nos
valores da sua comunidade, que, de fato, so os seus.
O pequeno texto apresentado acima faz uma
comparao entre diferentes sociedades em seu
contexto histrico. Aps uma boa leitura, podemos
afirmar que a principal inteno deste texto nos dizer
que:
a) Pessoas de diferentes lugares, por fazerem uso de
tecnologias de vanguarda, desfrutam da mesma
realidade cultural.
b) O ndio assiste ao futebol e ao show, mas no
capaz de entend-Ios, porque no pertencem sua
cultura.
c) Pessoas com culturas, valores e relaes diversas
tm, hoje em dia, acesso s mesmas informaes.
d) Os moradores do Harlem e de Hong Kong, devido
riqueza de sua Histria, tm uma viso mais
aprimorada da realidade.
e) A crena em Tup revela um povo atrasado,
enquanto os moradores do Harlem e de Hong
Kong, mais ricos, vivem de acordo com o presente.
07 - (Vestibular Inverno 2009 - Filosofia -
Universidade Estadual de Maring UEM) O valor e a
utilidade da filosofia tm sido, no raras vezes, postos
sob suspeita. Uma viso acerca do filsofo que ele
divaga e perde-se em reflexes sobre questes
abstratas que nada tm a ver com o cotidiano das
pessoas. Em relao natureza e finalidade da
filosofia, assinale o que for incorreto.
a) A filosofia , em termos gerais, um esforo
intelectual para se interpretar o mundo e os eventos
que nele se passam compreender o prprio homem e
iluminar o agir que do homem se espera.
b) O termo filosofia foi utilizado durante vrios
sculos como nome geral para diferentes ramos do
saber, como matemtica, geometria, astronomia; isso
muda a partir do sculo XVII com a revoluo
metodolgica iniciada por Galileu e com o
estabelecimento das cincias particulares pela
delimitao de campos especficos de pesquisa.
c) Refletir sobre os valores, sobre os conceitos como
liberdade e virtude faz parte da atividade do filsofo.
Nessa medida, a filosofia apresenta-se como uma
sabedoria prtica que auxilia na orientao da vida
moral e poltica, proporcionando o bem viver.
d) consenso entre os cientistas que, porque na
investigao filosfica o filsofo no verifica suas
hipteses, baseando-se na observao emprica, a
filosofia no contribui para o progresso do
conhecimento.
e) A histria da filosofia perpassou por muitas
modificaes e em alguns casos conflitos entre teorias
de pocas prximas devido mudanas de
pensamentos e de contextos, muitas vezes produzindo
muitos conhecimentos de um mesmo enfoque.
08-
Comparando os dois quadrinhos acima e fazendo uma
breve analogia com a teoria de Karl Marx, sobre
alienao no trabalho, nos temos que:
a) O fetichismo, que a fato da pessoa idolatrar
certos objetos sendo que importante no mais o
sentimento, a conscincia, pensamentos, mas sim o
que a pessoa tem.
b) Sendo o dinheiro o maior fetiche desta cultura, que
passa a iluso s pessoas de possuir tudo o que
desejam a respeito de bens materiais,
estabelecendo assim as bases tericas da
estratificao social.
c) Afirma que o maior desenvolvimento econmico
dos pases com religio protestante na Europa e
Amrica ocorreu por que esta religio valoriza o
individualismo, o trabalho rduo, o xito pessoal e
a acumulao de riquezas (capital).
d) A alienao no trabalho gerada na sociedade
devido mercadoria, que so os produtos
confeccionados pelos trabalhadores explorados, e o
-
lucro, que vem a ser a usurpao do trabalhador
para que mais mercadorias sejam produzidas e
vendidas acima do preo investido no trabalhador,
assim rompendo o homem de si mesmo.
e) A alienao no trabalho gerada na sociedade
devido mercadoria, que so os produtos
confeccionados pelos trabalhadores explorados, e o
lucro, que vem a ser a religio valoriza o
individualismo, o trabalho rduo, o xito pessoal e
a acumulao de riquezas (capital).
09 - (FGV-2005) Analise o perfil esquemtico do
relevo paulista e escolha a resposta que, ao mesmo
tempo, identifique a unidade de relevo e o problema
ambiental que mais a caracteriza, dados seus aspectos
paisagsticos e a despeito das intervenes humanas.
a) 1 Planalto sedimentar / voorocas;
2 Depresso perifrica / deslizamento de
encostas;
3 Planalto cristalino arqueado / inundaes.
b) 1 Planalto orognico / deslizamentos de
encosta;
2 Plancie fluvial / inundaes;
3 Planalto sedimentar / voorocas.
c) 1 Planalto cristalino arqueado / inundaes;
2 Plancie flvio-lacustre / deslizamentos de
encosta;
3 Planalto sedimentar / contaminao de
aqferos.
d) 1 Planalto sedimentar / voorocas;
2 Depresso perifrica / contaminao de
aqferos;
3 Planalto orognico / deslizamentos de
encosta.
e) 1 Plancie sedimentar / deslizamentos de
encosta;
2 Depresso perifrica / inundaes;
3 Planalto residual / voorocas.
10- Segundo o Antroplogo britnico Edward B.Tylor,
cultura todo aquele complexo que inclui o
conhecimento, as crenas, a arte, a moral, as leis, os
costumes e todos os outros hbitos e capacidades
adquiridos pelo homem como membro de uma
determinada sociedade. A Cultura se dividi em
basicamente duas categorias: Cultura Imaterial e
Cultura Material. Sendo assim, podemos afirmar que
exemplos bem expressivos de Cultural Imaterial e
Material (seguindo esta ordem) de origem Brasileira
esto presentes na alternativa:
a) A Cidade de Paraty-RJ e a Cidade de Petrpolis-RJ
b) A Umbanda e o Candombl
c) O Cristo Redentor e o ritmo musical Frevo
d) O Cristianismo e a Cidade de Ouro Preto-MG
e) O Bloco carnavalesco Bumba meu boi e a
Associao Brasileira dos Criadores de Zebu
(ABCZ) em Uberaba-MG
11- (Vestibular Da Universidade Estadual de Londrina
de 2011) O principal problema de Descartes pode ser
formulado do seguinte modo: Como poderemos
garantir que o nosso conhecimento absolutamente
seguro? Como o ctico, ele parte da dvida; mas, ao
contrrio do ctico, no permanece nela. Na Meditao
Terceira, Descartes arma: [...] engane-me quem
puder, ainda assim jamais poder fazer que eu nada
seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum
dia seja verdade eu no tenhajamais existido, sendo
verdade agora que eu existo [...] (DESCARTES.
Ren. Meditaes Metafsicas. Meditao Terceira,
So Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 182. Coleo Os
Pensadores.)
Com base no enunciado e considerando o itinerrio
seguido por Descartes para fundamentar o
conhecimento, correto armar:
a) Todas as coisas se equivalem, no podendo ser
discernveis pelos sentidos nem pela razo, j que
ambos so falhos e limitados, portanto o conhecimento
seguro detm-se nas opinies que se apresentam certas
e indubitveis.
b) O conhecimento seguro que resiste dvida
apresenta-se como algo relativo, tanto ao sujeito como
s prprias coisas que so percebidas de acordo com as
circunstncias em que ocorrem os fenmenos
observados.
c) Pela dvida metdica, reconhece-se a contingncia
do conhecimento, uma vez que somente as coisas
percebidas por meio da experincia sensvel possuem
existncia real.
d) A dvida manifesta a innita confuso de opinies
que se pode observar no debate perptuo e universal
sobre o conhecimento das coisas, sendo a existncia de
Deus a nica certeza que se pode alcanar.
e) A condio necessria para alcanar o conhecimento
seguro consiste em submet-lo sistematicamente a
todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista
dvida mais obstinada.
-
12-
Segundo a aplicao da teoria da evoluo sociedade
humana, de Spencer,
a) Aplica a teoria da evoluo sociedade humana,
criando a "teoria da evoluo social". Pensa na
sociedade como um organismo, que cresce por meio da
diferenciao e da interdependncia entre partes,
observando uma complexidade crescente.
b) O conjunto de leis uma evoluo social se parte
de uma organizao social vaga para convices cada
vez mais precisas.
c) O costume a sabedoria acumulada, conjunto de
conhecimentos que deram certo no passado e portanto
so aceitos de forma geral, como leis.
d) Estabelece relao entre os fatos, sem identificar
causas reais.
e) a capacidade de perceber ou pressentir,
independentemente de qualquer raciocnio lgico e
explcito.
13- (Vunesp-2002) Estudos recentes revelam
ocorrncia de movimentos tectnicos na paisagem do
sudeste brasileiro. Tais movimentos provocam
ascenso e eroso em reas de altitudes mais elevadas
e afundamento em reas mais planas, muitas vezes
com assoreamento. Estas ocorrncias esto vinculadas
a) separao dos continentes devido ao movimento
das placas tectnicas.
b) Ao alargamento das fossas tectnicas marinhas.
c) Ao Crculo do Fogo e presena de grande nmero
de vulces.
d) Aos frequentes terremotos que ocorrem no Japo.
e) existncia de cadeia montanhosa em guas
profundas do Atlntico sul.
14- Quando falamos em conquista da Amrica estamos
falando em dominao, em poder do superior para o
inferior, e isto mesmo que aconteceu com os povos
da Amrica no sculo XV pelos europeus, ou seja, a
Coroa Portuguesa e a Coroa Espanhola no sistema
mercantilista onde a acumulao de capital seria pela
balana favorvel de riquezas pertencidas ao seu
territrio. Quem saiu na frente nesta empreitada foi
Espanha com Cristvo Colombo que foi no rumo
Oeste para chegar s ndias, mas s que chegou
cidade de So Domingos pensando que tivesse
chegado s ndias chamou todos os habitantes de
ndios. A partir desta perspectiva, assinale a alternativa
que corresponde com com os processos estabelecidos,
em ordem cronolgica, no contexto da colonizao do
continente americano:
a) Escravismo, impulsionado pela colonizao dos
pases africanos.
b) Dispora, como alternativa dos negros fuga do
domnio Europeu.
c) Mercantilismo, impulsionado pelo aprimoramento
das tecnologias martimas, culminando na
explorao das riquezas da amrica, visando o
lucro dos Espanhis da esquadra de Colombo.
d) Feudalismo, como mtodo organizacional das
sociedades europeias, estabelecidas na Amrica de
forma pacfica por parte dos europeus e
amerndios.
e) Mercantilismo, impulsionado pela explorao do
mar por parte dos ladres de cargas, conhecidos
historicamente como piratas.
15- O Mtodo Dedutivo nasce com Ren Descartes e
progressivamente vai sendo utilizado por todos os
campos do saber. Embora sua definio seja
aparentemente fcil, equvocos podem ser cometidos
em sua conceituao. Das caractersticas ou definies
do Mtodo Dedutivo, a partir de Descartes, marque
somente a incorreta:
a) Mtodo dedutivo a modalidade de raciocnio
lgico que faz uso da deduo para obter uma
concluso a respeito de determinada premissa.
b) um mtodo que utiliza variaes do pensamento
para fazer afirmaes supostamente verdadeiras dentro
de um contexto, tpico, assunto ou colocao.
-
c) um mtodo que parte do geral para o particular
para descobrir verdades no explicitadas.
d) Em certo sentido, o mtodo dedutivo segue um
caminho inverso ao do mtodo indutivo.
e) De modo geral inicia-se com a escolha de um objeto
ser estudado o qual se classifica como indubtvel.
16- A globalizao do trabalho reflete no meio de
cultura da sociedade dos indivduos que h pertencem.
A imagem abaixo retrata bem este processo onde o
antigo sistema feudal se encerra dando origem ao
sistema capitalista, sendo esta troca feita no em um
dia mais em um sculo XVIII ao XIX, chamado
revoluo industrial, onde as formas de produo so
mais aceleradas acarretando em uma maior quantidade
de mercadoria em um curto espao de tempo na forma
padronizada, um exemplo disso o Fordismo que
vem logo mais a frente no perodo da histria.
Os operrios de Tarsila do Amaral
Para que isso pudesse acontecer, a sociedade teve
a) Uma mudana do estilo de vida onde a sociedade
que viva nos campos imigraram para as cidades,
com o desenvolvimento ainda em priori mais
desenvolvido para ter uma melhor qualidade de
vida.
b) A descoberta do ao, dos maquinrios e a
eletricidade de forma que pudesse gerar meios
mais rpidos de produo.
c) Uma lei trabalhista, para amparar o trabalhador
com planos de salrios e previdncia social para
estabilizao do mesmo na sociedade.
d) Um plano de desenvolvimento urbano para abrigar
os indivduos que emigraram das zonas de trabalho
rural para as cidades j mais desenvolvidas com
um IDH mais avanado.
e) Uma diviso desigual de trabalho, pois todos os
trabalhadores tinham todas as mesmas funes e
executavam todos os mesmo trabalhos, para a
confeco de um objeto.
17 - (UFPB-2006) Sobre a atuao de organizaes
ambientais de abrangncia mundial, pode-se afirmar:
I. O desenvolvimento da biotecnologia chamou a
ateno, para a Amaznia, de inmeros laboratrios e
organismos de pesquisa de pases desenvolvidos.
Diversas Organizaes No-Governamentais (ONGs)
tm apoiado essas pesquisas, que, na maioria, visam
catalogar espcies, isolar os princpios ativos com
potencial medicinal e registrar suas patentes como de
domnio pblico.
II. O Greenpeace uma das mais atuantes ONGs
ligadas causa ecolgica em todo o planeta,
principalmente na luta contra a pesca indiscriminada, a
derrubada das florestas e a poluio dos mares.
III. As ONGs do setor ambiental no participam
ativamente das conferncias internacionais sobre o
meio ambiente, para manterem sua independncia
frente aos governos. Por isso estiveram ausentes da
Rio-Eco 92 e da Rio+10, em Johannesburgo, realizada
em 2002.
Est (o) correta(s) a(s) afirmativa(s):
a) nenhuma
b) apenas I e II
c) apenas I e III
d) apenas II e III
e) apenas II
18 - Na Amrica Central, especialmente na Guatemala,
Belize, alm do sul do Mxico e norte da pennsula de
Yucatan (j na Amrica do Norte), floresceu uma das
mais notveis civilizaes indgenas: a civilizao
maia, cujo adiantamento no campo das cincias e das
artes. bem como no mbito da organizao poltica,
social e religiosa, universalmente reconhecido. A
histria dos quchuas, que falavam um dialeto maia,
foi preservada no Popol Vuh, obra escrita por um
nativo pouco depois da conquista espanhola, e a dos
maias e chorotegas, que habitavam a regio localizada
junto fronteira entre Honduras e El Salvador, pode
ser reconstituda a partir de documentos arqueolgicos
gravados em pedras. Alm desses, outros povos que
tiveram civilizaes avanadas foram os toltecas e os
cackiquelos.
Sabemos que contato dos Europeus com os povos da
Amrica mudou definitivamente a organizao dos
povos daquela regio. Assinale a alternativa que
corresponda com o contexto de mudanas sofridas na
Amrica:
a) Adaptao. A partir do contato com os europeus,
os amerndios adaptaram-se cultura dos europeus
-
por acreditarem que eles pudessem ser enviados de
Deus, aceitando de forma pacfica as mudanas
impostas.
b) Resistncia. Os amerndios resistiram ofensiva
espanhola, preservando de forma definitiva todos
os traos de sua cultura.
c) Aceitao. Os amerndios passaram por um
processo de escravido consensual, onde aceitaram
trabalhar nas propriedades de terra estabelecidas
pelos europeus em troca de alimentos e artefatos de
luxo.
d) Aculturao. Os amerndios sofreram um
desmanche em suas culturas devido imposio da
cultura europeia por parte da esquadra de
Colombo. A pecuria e a agricultura europeia
foram o marco da destruio da cultura dos povos
amerndios.
e) Miscigenao. Os amerndios iniciaram um
processo de miscigenao, ordenando e
relacionando traos especficos de suas culturas
com a cultura dos europeus.
19- Descartes se destacam na histria do dualismo
porque foi o primeiro filsofo a
a) Indicar que as ideias so sempre provenientes
da experincia.
b) Afirmar que a alma de natureza distinta da do
corpo.
c) Mostrar como as paixes so originadas
exclusivamente a partir da mente, sem
nenhuma conexo com o corpo.
d) Identificar claramente a mente com a
conscincia e a distingui-la de sua sede
corporal, o crebro.
e) Estabelecer a existncia de um Deus como
causa primeira da realidade.
20-Segundo Aristteles, na cidade com o melhor
conjunto de normas e naquela dotada de homens
absolutamente justos, os cidados no devem viver
uma vida de trabalho trivial ou de negcios esses
tipos de vida so desprezveis e incompatveis com as
qualidades morais- tampouco devem ser agricultores
os aspirantes a cidadania, pois o lazer indispensvel
ao desenvolvimento das qualidade morais e a pratica
das atividades polticas.
VAN ACKER, T. Grcia. A vida cotidiana na cidade-
Estado. So Paulo, 2014.
O trecho, retirado da obra Poltica de Aristteles,
permite compreender que a cidadania.
a) Possui uma dimenso histrica que deve ser
criticada, pois condenvel que os polticos de
qualquer poca fiquem entregues a ociosidade,
enquanto o resto dos cidados tem de trabalhar.
b) Era entendida como uma dignidade prpria dos
grupos sociais superiores, fruto de uma concepo
poltica profundamente hierarquizada da
sociedade.
c) Estava vinculada, na Grcia antiga , a uma
percepo poltica democrtica, que levava todos
os habitantes da polis a participarem da vida
cvica.
d) Tinha profundas conexes com a justia, razo
pela qual o tempo livre dos cidados deveria ser
dedicado as atividades vinculadas aos tribunais.
e) Vivida pelos atenienses era, de fato restritas
aqueles que se dedicavam a poltica e que tinham
tempo para resolver os problemas da cidade.
21- Um grupo de estudantes, saindo de uma escola,
observou uma pessoa catando latinhas de alumnio
jogadas na calada. Um deles considerou curioso que a
falta de civilidade de quem deixa lixo pelas ruas acaba
sendo til para a subsistncia de um desempregado.
Outro estudante comentou o significado econmico da
sucata recolhida, pois ouvira dizer que a maior parte
do alumnio das latas estaria sendo reciclada. Tentando
sintetizar o que estava sendo observado, um terceiro
estudante fez trs anotaes, que apresentou em aula
no dia seguinte:
I. A catao de latinhas prejudicial indstria de
alumnio;
II. A situao observada nas ruas revela uma condio
de duplo desequilbrio: do ser humano com a natureza
e dos seres humanos entre si;
III. Atividades humanas resultantes de problemas
sociais e ambientais podem gerar reflexos (refletir) na
economia.
Dessas afirmaes, voc tenderia a concordar, apenas,
com.
a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) II
e) III
-
22- A Constituio Brasileira de 1988 diz:
A lei reservar percentual dos cargos e empregos
pblicos para as pessoas portadoras de deficincia e
definir os critrios de sua admisso
Constituio Brasileira de 1988
A lei constitucional estabeleceu a reserva de vagas
para deficientes fsicos, a qual passou a ser adotada em
diversos concursos pblicos, com a ressalva de que o
emprego ou cargo no exija plena aptido fsica. Isso
marca o incio da reserva de vagas para grupos
especficos no Brasil. Com o tempo, outros grupos
sociais passam a pleitear a cotizao de vagas para
"garantirem" uma participao mnima em certos
setores da sociedade como as universidades pblicas.
Nas universidades, a adoo de reserva de vagas
comea em 2000, com a aprovao da lei estadual n
3.524,4 de 28 de dezembro de 2000. Esta lei garante a
reserva de 45% das vagas, nas universidades estaduais
do Rio de Janeiro, para estudantes das redes pblicas
municipal e estadual de ensino. Esta lei passou a ser
aplicada no vestibular de 2004 da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e na Universidade
Estadual do Norte Fluminense (UENF). A lei estadual
n 3.708,5 de (9 de novembro, a confirmar) 2001,
institui o sistema de cotas para estudantes
denominados negros ou pardos, com percentual de
20% das vagas das universidades estaduais do Rio de
Janeiro. Esta lei passa a ser aplicada no vestibular de
2002 da UERJ e da UENF. Outras universidades, tais
como a Universidade de Braslia (UNB) e a
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) tambm
aderem a tal sistema, tendo como critrios os
indicadores scio-econmicos, ou a cor ou raa do
indivduo.
Assinale a alternativa que Justifica o uso das cotas no
Brasil
a) As cotas so uma alternativa herana escravista
que excluiu grande parte dos negros e descendentes
indgenas das oportunidades de ascenso ou vida
digna no cenrio nacional, compreendendo as cotas
como um remdio para a desigualdade social e
racial.
b) As cotas so uma alternativa para que as
Universidades pautem-se no lema de diversidade,
ostentando um leque de diferentes culturas em suas
composies.
c) As cotas so uma alternativa para que negros e
indgenas ingressem nas universidades de modo
com que no compitam de igual para igual com os
brancos.
d) As cotas so uma alternativa encontrada pelo
governo para incentivar os negros e indgenas a
estudarem nas Universidades.
e) As cotas so uma alternativa para despertar o
interesse de negros e indgenas para os estudos.
23- Para Santo Toms, filosofia e teologia so cincias
distintas por que:
a) A filosofia se funda no exerccio da razo humana e
a teologia na revelao divina.
b) A filosofia uma cincia complementar teologia.
c) A filosofia nos traz a compreenso da verdade que
ser comprovada pela teologia.
d) A revelao critrio de verdade, por isso no se
pode filosofar.
e) A teologia a me de todas as cincias e a filosofia
serve apenas para explicar pontos de menor
importncia.
24- TEXTO I
O trono real no o trono de um homem, mas o trono
do prprio Deus (...). Os reis so deuses e participam
de alguma maneira da independncia divina(...). O rei
v de mais longe e de mais alto, deve acreditar-se que
ele v melhor e deve obedecer-lhe sem murmurar ,
pois o murmrio uma disposio para a sedio. Jacques Bossuet (1627-1704). A poltica inspirada nas sagradas escrituras.
TEXTO II
A nica maneira de instruir um poder comum (...)
conferir toda sua fora e poder a um homem, ou a uma
assembleia de homens, que possa reduzir suas diversas
vontades por pluralidade de votos. A uma s vontade. Thomas Hobbes (1588-1679). O Leviat.
Por meio da leitura dos textos, pode-se concluir que
a) Ambos defendem que a origem do poder absoluto
dos reis advm do carter divino deles.
b) O primeiro explica a origem do poder absoluto a
partir da razo iluminista e o segundo, a partir do
cristianismo.
c) Os argumentos contidos no segundo texto so a
base da democracia no primeiro texto, da ditadura.
d) Os textos se complementam quanto a legitimidade
da origem do poder dos governos absolutistas.
-
25- (VUNESP-2010) O efeito estufa um fenmeno
natural e consiste na reteno de calor irradiado pela
superfcie terrestre, pelas partculas de gases e gua em
suspenso na atmosfera que garante a manuteno do
equilbrio trmico do planeta e da vida. O efeito estufa,
de que tanto se fala ultimamente, resulta de um
desequilbrio na composio atmosfrica, provocado
pela crescente elevao da concentrao de certos
gases que tm a capacidade de absorver calor. Qual
das aes a seguir seria mais vivel para minimizar o
efeito acelerado do aquecimento global provocado
pelas atividades do homem moderno?
a) Reduo dos investimentos no uso de tecnologias
voltada para a captura e sequestro de carbono.
b) Reflorestamento macio em reas devastadas e o
consumo de produtos que no contenham CFCs
(clorofluorcarbonetos).
c) Reduzir o crescimento populacional e aumentar a
construo de usinas termeltricas.
d) Aumento da produo de energia derivada de
fontes alternativas, como o xisto pirobetuminoso e
os microorganismos manipulados geneticamente.
e) Criao do Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL) pelo Brasil e do Painel
Intergovernamental sobre Mudana Climtica
(IPCC) pelos EUA.
26- O trecho que segue foi extrado das Confisses, de
Santo Agostinho: "Quem nos mostrar o Bem? Ouam
a resposta: est gravada dentro de ns a luz do vosso
rosto Senhor. Ns no somos a luz que ilumina a todo
homem, mas somos iluminados por Vs." A partir dos
seus conhecimentos sobre as filosofias de Santo
Agostinho e Toms de Aquino, identifique qual das
afirmaes abaixo est CORRETA:
a) As cinco vias de Toms de Aquino so argumentos
diretos e evidentes da existncia de Deus. Partem de
afirmaes gerais e racionais sobre a existncia, para
chegar a concluses sobre as coisas sensveis,
particulares e verificveis sobre o mundo natural. b)
Os argumentos de Santo Agostinho que provam a
existncia de Deus denotam a influncia direta que ele
teve do pensamento de Aristteles, principalmente da
Metafsica.
c) Para Santo Agostinho, a irradiao da luz divina faz
com que conheamos imediatamente as verdades
eternas em Deus. Essas verdades eternas e necessrias
no esto no interior do homem, porque seu intelecto
mutvel e contingente.
d) Toms de Aquino construiu uma argumentao para
provar a existncia de Deus luz das ideias de Plato e
de vrios fragmentos da Bblia.
e) Para Santo Agostinho, a irradiao da luz divina
atua imediatamente sobre o intelecto humano,
deixando-o ativo para o conhecimento das verdades
eternas. Essas verdades, necessrias e imutveis, esto
no interior do homem.
27- O prncipe, portanto, no deve se incomodar com a
reputao de cruel, se seu propsito manter o povo
unido e legal. De fato, com uns poucos exemplos,
duros poder ser mais clemente do que outros que, por
muita piedade, permitem os distrbios que levem ao
assassnio e ao roubo. MAQUIAVEL, N. O Prncipe. So Paulo : Martin Claret, 2009.
No sculo XVI, Maquiavel escreveu O Principe,
reflexo sobre a monarquia e a funo do governante.
A manuteno da ordem social , segundo esse autor ,
baseava-se na
a) Inrcia do julgamento dos crimes polmicos.
b) Bondade em relao ao comportamento dos
mercenrios
c) Compaixo quanto a coordenao de transgresses
religiosas.
d) Neutralidade diante da condenao dos servos.
e) Convivncia entre o poder tirnico e a moral do
prncipe.
-
CIENCIAS DA NATUREZA E SUAS
TECNOLOGIAS
28. (STA. CASA) A questo deve ser respondida de
acordo com o seguinte cdigo:
A teoria de Dalton admitia que:
I. tomos so partculas discretas de matria que no
podem ser divididas por qualquer processo qumico
conhecido;
II. tomos do mesmo elemento qumico so
semelhantes entre si e tm mesma massa;
III. tomos de elementos diferentes tm propriedades
diferentes.
a) Somente I correta.
b) Somente II correta.
c) Somente III correta.
d) I, II, III so corretas.
e) I e III so corretas.
29 (ENEM) Quatro, trs, dois, um... V! O relgio
marcava 9h32min (4h32min em Braslia) na sala de
comando da Organizao Europeia de Pesquisa
Nuclear (CERN), na fronteira da Sua com a Frana,
quando o narrador anunciou o surgimento de um flash
branco nos dois teles. Era sinal de que o experimento
cientfico mais caro e mais complexo da humanidade
tinha dado seus primeiros passos rumo simulao do
Big Bang, a grande exploso que originou o universo.
A plateia, formada por jornalistas e cientistas,
comemorou com aplausos assim que o primeiro feixe
de prtons foi injetado no interior do Grande Colisor
de Hadrons (LHC Large Hadrons Collider), um tnel
de 27 km de circunferncia construdo a 100 m de
profundidade. Duas horas depois, o segundo feixe foi
lanado, em sentido contrrio. Os feixes vo atingir
velocidade prxima da luz e, ento, colidiro um
com o outro. Essa coliso poder ajudar a decifrar
mistrios do universo. CRAVEIRO, R. "Mquina do Big Bang" ligada. Correio
Braziliense, Braslia, 11 set. 2008, p. 34.
(com adaptaes).
Segundo o texto, o experimento no LHC fornecer
dados que possibilitaro decifrar os mistrios do
universo. Para analisar esses dados provenientes das
colises no LHC, os pesquisadores utilizaro os
princpios de transformao da energia. Sabendo
desses princpios, pode-se afirmar que
a) as colises podem ser elsticas ou inelsticas e, em
ambos os casos, a energia cintica total se dissipa na
coliso.
b) a energia dos aceleradores proveniente da energia
liberada nas reaes qumicas no feixe injetado no
interior do Grande Colisor.
c) o feixe de partculas adquire energia cintica
proveniente das transformaes de energia ocorridas
na interao do feixe com os aceleradores.
d) os aceleradores produzem campos magnticos que
no interagem com o feixe, j que a energia
preponderante das partculas no feixe a energia
potencial.
e) a velocidade das partculas do feixe irrelevante nos
processos de transferncia de energia nas colises,
sendo a massa das partculas o fator preponderante.
30- Em glbulos vermelhos, quando colocados em
uma soluo hipotnica, ocorre a entrada de gua por
osmose, o que pode acarretar o seu rompimento.
Quando uma clula vegetal colocada em soluo
semelhante, fica trgida, e no se rompe como os
glbulos vermelhos. Assinale a alternativa que indica a
estrutura responsvel pelo no rompimento da clula
vegetal.
a) Membrana plasmtica.
b) Vacolo.
c) Parede celular.
d) Retculo endoplasmtico.
e) Mitocndria.
31 - Considerando os tomos: 19X40
, 20Y40
, 19R39
podemos afirmar que:
a) Y e R so istopos
b) X e R so isbaros
c) X e R so istonos
d) X e R pertencem ao mesmo elemento qumico
e) X e Y deveriam estar representados pelo mesmo
smbolo qumico
-
32 (Cesgranrio) A qualidade uma gasolina pode ser
expressa pelo seu ndice de octanagem. Uma gasolina
de octanagem 80 significa que ela se comporta, no
motor, como uma mistura contendo 80% de isooctano
e 20% de heptano. Observe a estrutura do isooctano:
De acordo com a nomenclatura IUPAC, esse
hidrocarboneto o:
a) iso - propil - pentano.
b) n - propil - pentano.
c) 2,4,4 - trimetil - pentano.
d) 2,2,4 - trimetil - pentano.
e) trimetil - isopentano.
33- Os radares comuns transmitem micro-ondas que
refletem na gua, gelo e outras partculas na atmosfera.
Podem, assim, indicar apenas o tamanho e a distncia
das partculas, tais como gotas de chuva. O radar
Doppler, alm disso, capaz de registrar a velocidade
e a direo na qual as partculas se movimentam,
fornecendo um quadro do fluxo de ventos em
diferentes elevaes. Nos Estados Unidos, a Nexrad,
uma rede de 158 radares Doppler, montada na dcada
de 1990 pela Diretoria Nacional Ocenica e
Atmosfrica (NOAA), permite que o Servio
Meteorolgico Nacional (NWS) emita alertas sobre
situaes do tempo potencialmente perigosas com um
grau de certeza muito maior. O pulso da onda do radar
ao atingir uma gota de chuva, devolve uma pequena
parte de sua energia numa onda de retorno, que chega
ao disco do radar antes que ele emita a onda seguinte.
Os radares da Nexrad transmitem entre 860 a 1300
pulsos por segundo, na frequncia de 3000 MHz.
FISCHETTI, M., Radar Meteorolgico: Sinta o Vento.
Scientific American Brasil. n- 08, So Paulo, jan. 2003.
No radar Doppler, a diferena entre as frequncias
emitidas e recebidas pelo radar dada por f =
(2ur/c)f0 onde ur a velocidade relativa entre a fonte e
o receptor, c = 3,0 . 108 m/s a velocidade da onda
eletromagntica, e f0 a frequncia emitida pela fonte.
Qual a velocidade, em km/h, de uma chuva, para a
qual se registra no radar Doppler uma diferena de
frequncia de 300 Hz?
a) 1,5 km/h.
b) 5,4 km/h.
c) 15 km/h.
d) 54 km/h.
e) 108 km/h.
34- Os esquemas I, II e III representam diferentes
estgios da mitose.
Com relao a estes estgios afirma-se:
1) O esquema III representa o estgio de anfase.
2) O esquema II representa o estgio de metfase.
3) durante o estgio representado pelo esquema II
que ocorre o rompimento do envoltrio nuclear.
4) durante o estgio representado pelo esquema I que
ocorre a separao das cromtides irms.
5) Durante a diviso celular, o estgio representado
pelo esquema III precede o estgio representado pelo
esquema I.
6) Durante a diviso celular, o estgio representado
pelo esquema II precede o estgio representado pelo
esquema III.
Quais so as afirmaes corretas:
a) apenas 3, 4, 5 e 6
b) todas
c) apenas 1, 2, 3, e 5
d) nenhuma
e) apenas 1, 3, 5 e 6
-
35 (Unaerp) O fenmeno da superconduo de
eletricidade, descoberto em 1911, voltou a ser objeto
da ateno do mundo cientfico com a constatao de
Bednorz e Mller de que materiais cermicos podem
exibir esse tipo de comportamento, valendo um prmio
Nobel a esses dois fsicos em 1987. Um dos elementos
qumicos mais importantes na formulao da cermica
supercondutora o trio:
1s2 2s
2 2p
6 3s
2 3p
6 4s
2 3d
10 4p
6 5s
2 4d
1. O nmero de
camadas e o nmero de eltrons mais energticos para
o trio sero respectivamente:
a) 4 e 1.
b) 5 e 1.
c) 4 e 2.
d) 5 e 3.
e) 4 e 3.
36 - O Super-homem e as leis do movimento
Uma das razes para pensar sobre fsica dos super-
heris , acima de tudo, uma forma divertida de
explorar muitos fenmenos fsicos interessantes, desde
fenmenos corriqueiros at eventos considerados
fantsticos. A figura seguinte mostra o Super-homem
lanando-se no espao para chegar ao topo de um
prdio de altura H. Seria possvel admitir que com seus
superpoderes ele estaria voando com propulso
prpria, mas considere que ele tenha dado um forte
salto. Neste caso, sua velocidade final no ponto mais
alto do salto deve ser zero, caso contrrio, ele
continuaria subindo. Sendo g a acelerao da
gravidade, a relao entre a velocidade inicial do
Super-homem e a altura atingida dada por: v 2
= 2gH.
A altura que o Super-homem alcana em seu salto
depende do quadrado de sua velocidade inicial porque
a) a altura do seu pulo proporcional sua velocidade
mdia multiplicada pelo tempo que ele permanece no
ar ao quadrado.
b) o tempo que ele permanece no ar diretamente
proporcional acelerao da gravidade e essa
diretamente proporcional velocidade.
c) o tempo que ele permanece no ar inversamente
proporcional acelerao da gravidade e essa
inversamente proporcional velocidade mdia.
d) a acelerao do movimento deve ser elevada ao
quadrado, pois existem duas aceleraes envolvidas: a
acelerao da gravidade e a acelerao do salto.
e) a altura do seu pulo proporcional sua velocidade
mdia multiplicada pelo tempo que ele permanece no
ar, e esse tempo tambm depende da sua velocidade
inicial.
37- (VUNESP) Numa clula eucaritica, a sntese de
protenas, a sntese de esterides e a respirao celular
esto relacionadas, respectivamente:
a) ao Complexo de Golgi, s mitocndrias, aos
ribossomos;
b) ao retculo endoplasmtico liso, ao retculo
endoplasmtico granular, ao Complexo de Golgi;
c) aos ribossomos, ao retculo endoplasmtico liso, s
mitocndrias;
d) ao retculo endoplasmtico granular, s
mitocndrias, ao Complexo de Golgi;
e) ao retculo endoplasmtico liso, ao Complexo de
Golgi, s mitocndrias.
38- A distribuio eletrnica do brio (Z=56) na ordem
crescente de energia :
a) 1s2 2s
2 2p
6 3s
2 3p
6 3d
10 4s
2 4p
6 4d
10 5s
2 5p
6 6s
2
b) 1s2 2s
2 2p
6 3s
2 3p
6 4s
2 3d
10 4p
6 5s
2 4d
10 5p
6 6s
2
c) 1s2 2s
2 2p
6 3s
2 3p
6 3d
10 4s
2 4p
6 4d
10 4f
12
d) 1s2 2s
2 2p
6 3s
2 3p
6 3d
10 4s
2 4p
6 4d
10 4f
10
39- Atualmente, existem inmeras opes de celulares
com telas sensveis ao toque (touchscreen). Para
decidir qual escolher, bom conhecer as diferenas
entre os principais tipos de telas sensveis ao toque
existentes no mercado. Existem dois sistemas bsicos
usados para reconhecer o toque de uma pessoa:
- O primeiro sistema consiste de um painel de vidro
normal, recoberto por duas camadas afastadas por
espaadores. Uma camada resistente a riscos
colocada por cima de todo o conjunto. Uma corrente
eltrica passa atravs das duas camadas enquanto a tela
est operacional. Quando um usurio toca a tela, as
duas camadas fazem contato exatamente naquele
ponto. A mudana no campo eltrico percebida, e as
-
coordenadas do ponto de contato so calculadas pelo
computador.
- No segundo sistema, uma camada que armazena
carga eltrica colocada no painel de vidro do
monitor. Quando um usurio toca o monitor com seu
dedo, parte da carga eltrica transferida para o
usurio, de modo que a carga na camada que a
armazena diminui.
Esta reduo medida nos circuitos localizados em
cada canto do monitor. Considerando as diferenas
relativas de carga em cada canto, o computador calcula
exatamente onde ocorreu o toque.
Disponvel em: http://eletronicos.hsw.uol.com.br. Acesso em: 18
set. 2010 (adaptado).
Os elementos de armazenamento de carga anlogos ao
exposto no segundo sistema e a aplicao cotidiana
correspondente so, respectivamente,
a) receptores televisor.
b) resistores chuveiro eltrico.
c) geradores telefone celular.
d) fusveis caixa de fora residencial.
e) capacitores flash de mquina fotogrfica.
40 - Podemos afirmar que o nuclolo uma estrutura:
a) intranuclear visvel apenas ao microscpio
eletrnico, presente em clulas em anfase;
b) intranuclear rica em RNA mensageiro, presente em
alguns vrus;
c) intranuclear rica me RNA ribossmico, presente em
clulas em anfase;
d) citoplasmtico presente em alguns protozorios;
e) citoplasmtica rica em RNA ribossmico, com
funo de sintetizar enzimas do ciclo respiratrio.
41- Um dos parmetros utilizados para avaliar a
qualidade da gasolina o ndice de octano. Esse ndice
estabelecido com base em uma escala arbitrria em
que ao composto (I) atribudo o valor 0 (zero) e ao
composto (II) o valor 100 (cem).
Os nomes sistemticos dos compostos (I) e (II) so,
respectivamente:
a) 1-metil-4-etilbutano e 1,1,3,3-tetrametilbutano.
b) heptano e 2,2,4-trimetilpentano.
c) 1-etil-4-metilbutano e 2,2,4,4-tetrametilbutano.
d) heptano e 2,4,4-trimetilpentano.
e) 4-etil-1-metilbutano e 1,1,3,3-tetrametilbutano.
42- (UFRN) Uma corrente consistindo de sete anis,
cada um de massa 200 gramas, est sendo puxada
verticalmente, para cima, com acelerao constante de
2,0 m/s. A fora para cima no anel do meio :
a) 16,8N
b) 9,6N
c) 8,4N
d) 2,4N
e) 1,6N
43- (FUVEST) A concentrao de gs na atmosfera
vem aumentando de modo significativo desde meados
do sculo XIX; estima-se que se quadruplicou no ano
2000. Qual dos fatores abaixo o principal
responsvel por esse aumento?
a) ampliao da rea de terras cultivadas;
b) utilizao crescente de combustveis fsseis;
c) crescimento demogrfico das populaes humanas;
d) maior extrao de alimentos do mar;
e) extino de muitas espcies de seres
fotossintetizantes.
-
LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS
TECNOLOGIAS.
44 - A gentileza algo difcil de ser ensinado e vai
muito alm da palavra educao. Ela difcil de ser
encontrada, mas fcil de ser identificada, e acompanha
pessoas generosas e desprendidas, que se interessam
em contribuir para o bem do outro e da sociedade.
uma atitude desobrigada, que se manifesta nas
situaes cotidianas e das maneiras mais prosaicas.
SIMURRO, S. A. B. Ser gentil ser saudvel.
Disponvel em: . Acesso em: 22
jun. 2006. Adaptado.
No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as
regras de boa educao. A argumentao construda:
a) apresenta fatos que estabelecem entre si relaes de
causa e de consequncia.
b) descreve condies para a ocorrncia de atitudes
educadas.
c) indica a finalidade pela qual a gentileza pode ser
praticada.
d) enumera fatos sucessivos em uma relao temporal.
e) mostra oposio e acrescenta ideias.
45 - De todos esses periquitinhos que tem no Brasil,
tuim capaz de ser o menor. Tem bico redondo e rabo
curto e todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Trs filhotes, cada um mais feio
que o outro, ainda sem penas, os trs chorando. O
menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles; um morreu, outro morreu, ficou um.
Rubem Braga
Neste excerto de Tuim criado no dedo,
a) o narrador em terceira pessoa emprega o discurso
indireto para assimilar o ponto de vista do menino.
b) repeties, diminutivos, simplicidade sinttica
introduzem no discurso a perspectiva do menino.
c) a escassez de adjetivos torna concreta a viso
substantiva, prpria da infncia.
d) o narrador em primeira pessoa utiliza o discurso
direto para recriar a viso infantil.
e) diminutivos, predomnio da subordinao e
sinestesias recriam o registro da percepo infantil.
46 - Leia o texto a seguir:
Filosofia dos epitfios
Sa, afastando-me dos grupos, e fingindo ler os
epitfios. E, alis, gosto dos epitfios; eles so, entre a
gente civilizada, uma expresso daquele pio e secreto
egosmo que induz o homem a arrancar morte um
farrapo ao menos da sombra que passou. Da vem,
talvez, a tristeza inconsolvel dos que sabem os seus
mortos na vala comum; parece-lhes que a podrido
annima os alcana a eles mesmos.
ASSIS, Machado de. Memrias pstumas de Brs
Cubas.
Do ponto de vista da composio, correto afirmar
que o captulo Filosofia dos epitfios:
a) predominantemente dissertativo, servindo os
dados do enredo e do ambiente como fundo para a
digresso.
b) predominantemente descritivo, com a suspenso
do curso da histria dando lugar construo do
cenrio.
c) equilibra em harmonia narrao e descrio,
medida que faz avanar a histria e cria o cenrio de
sua ambientao.
d) predominantemente narrativo, visto que o narrador
evoca os acontecimentos que marcaram sua sada.
e) equilibra narrao e dissertao, com o uso do
discurso indireto para registrar as impresses que o
ambiente provoca no narrador.
47 - A Propaganda pode ser definida como divulgao
intencional e constante de mensagens destinadas a um
determinado auditrio visando criar uma imagem
positiva ou negativa de determinados fenmenos. A
Propaganda est muitas vezes ligada ideia de
manipulao de grandes massas por parte de pequenos
grupos. Alguns princpios da Propaganda so: o
-
princpio da simplificao, da saturao, da
deformao e da parcialidade.
BOBBIO, Norberto et al. Dicionrio de poltica.
Adaptado.
Segundo o texto, muitas vezes a propaganda:
a) no permite que minorias imponham ideias
maioria.
b) depende diretamente da qualidade do produto que
vendido.
c) favorece o controle das massas difundindo as
contradies do produto.
d) est voltada especialmente para os interesses de
quem vende o produto.
e) convida o comprador reflexo sobre a natureza do
que se prope vender.
Textos para as questes 48 e 49
Texto I
Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias. O que o
segurava era a famlia. Vivia preso como um novilho
amarrado ao mouro, suportando ferro quente. Se no
fosse isso, um soldado amarelo no lhe pisava o p
no. [...] Tinha aqueles cambes pendurados ao
pescoo. Deveria continuar a arrast-los? Sinh Vitria
dormia mal na cama de varas. Os meninos eram uns
brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as
reses de um patro invisvel, seriam pisados,
maltratados, machucados por um soldado amarelo.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 23. ed. So Paulo:
Martins, 1969, p. 75.
Texto II
Para Graciliano, o roceiro pobre um outro,
enigmtico, impermevel. No h soluo fcil para
uma tentativa de incorporao dessa figura no campo
da fico. lidando com o impasse, ao invs de fceis
solues, que Graciliano vai criar Vidas secas,
elaborando uma linguagem, uma estrutura romanesca,
uma constituio de narrador em que narrador e
criaturas se tocam, mas no se identificam. Em grande
medida, o debate acontece porque, para a
intelectualidade brasileira naquele momento, o pobre,
a despeito de aparecer idealizado em certos aspectos,
ainda visto como um ser humano de segunda
categoria, simples demais, incapaz de ter pensamentos
demasiadamente complexos. O que Vidas secas faz ,
com pretenso no envolvimento da voz que controla a
narrativa, dar conta de uma riqueza humana de que
essas pessoas seriam plenamente capazes.
BUENO, Lus. Guimares, Clarice e antes. Teresa. So
Paulo: USP, n. 2, 2001, p. 254.
48 - A partir do trecho de Vidas secas (texto I) e das
informaes do texto II, relativas s concepes
artsticas do romance social de 1930, avalie as
seguintes afirmativas.
I. O pobre, antes tratado de forma extica e folclrica
pelo regionalismo pitoresco, transforma- se em
protagonista privilegiado do romance social de 30.
II. A incorporao do pobre e de outros marginalizados
indica a tendncia da fico brasileira da dcada de 30
de tentar superar a grande distncia entre o intelectual
e as camadas populares.
III. Graciliano Ramos e os demais autores da dcada
de 30 conseguiram, com suas obras, modificar a
posio social do sertanejo na realidade nacional.
correto apenas o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III
d) I e II.
e) II e III.
-
49 - No texto II, verifica-se que o autor utiliza:
a) linguagem predominantemente formal, para
problematizar, na composio de Vidas secas, a
relao entre o escritor e o personagem popular.
b) linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a
linguagem formal, dirige-se diretamente ao leitor.
c) linguagem coloquial, para narrar coerentemente uma
histria que apresenta o roceiro pobre de forma
pitoresca.
d) linguagem formal com recursos retricos prprios
do texto literrio em prosa, para analisar determinado
momento da literatura brasileira.
e) linguagem regionalista, para transmitir informaes
sobre literatura, valendo-se de coloquialismo, para
facilitar o entendimento do texto.
50 - Que estratgia argumentativa leva o personagem
do terceiro quadrinho a persuadir sua interlocutora?
a) Prova concreta, ao expor o produto ao consumidor.
b) Consenso, ao sugerir que todo vendedor tem
tcnica.
c) Raciocnio lgico, ao relacionar uma fruta com um
produto eletrnico.
d) Comparao, ao enfatizar que os produtos
apresentados anteriormente so inferiores.
e) Induo, ao elaborar o discurso de acordo com os
anseios do consumidor.
LINGUA ESTRANGEIRA- INGLES
51 - Cognatos so palavras parecidas, porm com
significados diferentes tanto no ingls quanto no
portugus. A partir disso, assinale a alternativa com o
significado correto:
a) puxar; push
b) actually; atualmente
c) attend; attender
d) college; colgio
e) sensitive; sensvel
52 - Os advrbios so classificados em lugar,
intensidade, dvida, tempo, modo e frequncia. So
exemplos destes:
a) Kindly, tomorrow, always, often, maybe, here,
very.
b) There, more, probably, now, kindly, sometimes.
c) Hardly, early, never, really, maybe, beside, more.
d) Almost, perharps, maybe, around, really, soon.
e) Usually, one, kinsly, really, yesterday, still, soon.
53. Phrasal verbs so verbos que tem o sentido
alterado com a adio de preposio ou partcula
adverbial a ele. A partir disso, correto:
a) To blow: soprar; To blow up: explodir;
b) To break: quebrar; to break up: terminar
relacionamento;
c) To call: chamar; To call off: cancelar;
d) To check: verificar; To check in: registra-se
e) Todas as alternativas anteriores.
54. Em relao ao verb to be:
a) Significa ser/estar.
b) Com o I usa-se are.
c) Na negativa adiciona-se o not.
d) A alternativa a e c esto corretas.
e) Na interrogativa no altera nada na estrutura da
frase.
-
55. Em relao ao vocabulrio trabalhado em aula, no
texto Red, White, and Blue, a palavra flag significa:
a) bandeira
b) quadrado
c) listras
d) retngulo
e) estrelas
56. O plural da palavra foot :
a) feet
b) footies
c) foots
d) footes
e) fot
57. O plural da palavra man e woman so:
a) mens; womans
b) mens; womens
c) mans; womans
d) men; women
e) mans; womens
MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS
58. (Pucmg 97) Em uma empresa, 60% dos
funcionrios lem a revista A, 80% lem a revista B, e
todo funcionrio leitor de pelo menos uma dessas
revistas. O percentual de funcionrios que lem as
duas revistas :
a) 20 %
b) 40 %
c) 60 %
d) 75 %
e) 140 %
59. (Uel 95) Dos 30 candidatos ao preenchimento de
4 vagas em certa empresa, sabe-se que 18 so do
sexo masculino, 13 so fumantes e 7 so mulheres
que no fumam. De quantos modos podem ser
selecionados 2 homens e 2 mulheres entre os no
fumantes?
a) 140
b) 945
c) 2 380
d) 3 780
e) 57 120
60 -ENEM 2012 - Nos shopping centers costumam
existir parques com vrios brinquedos e jogos. Os
usurios colocam crditos em um carto, que so
descontados por cada perodo de tempo de uso dos
jogos. Dependendo da pontuao da criana no jogo,
ela recebe um certo nmero de tquetes para trocar por
produtos nas lojas dos parques.
Suponha que o perodo de uso de um briquedo em
certo shopping custa R$ 3,00 e que uma bicicleta custa
9 200 tquetes.
Para uma criana que recebe 20 tquetes por perodo de
tempo que joga, o valor, em reais, gasto com crditos
para obter a quantidade de tquetes para trocar pela
bicicleta
a) 153.
b) 460.
c) 1 218.
d) 1 380.
e) 3 066.
61 - ENEM 2012 - Uma me recorreu bula para
verificar a dosagem de um remdio que precisava dar a
seu filho. Na bula, reco - mendava-se a seguinte
dosagem: 5 gotas para cada 2 kg de massa corporal a
cada 8 horas.
-
Se a me ministrou corretamente 30 gotas do remdio
a seu filho a cada 8 horas, ento a massa corporal dele
de
a) 12 kg.
b) 16 kg.
c) 24 kg.
d) 36 kg.
e) 75 kg.
62 - Uma equipe de especialistas do centro
meteorolgico de uma cidade mediu a temperatura do
ambiente, sempre no mesmo horrio, durante 15 dias
intercalados, a partir do primeiro dia de um ms. Esse
tipo de procedimento frequente, uma vez que os
dados coletados servem de referncia para estudos e
verificao de tendncias climticas ao longo dos
meses e anos. As medies ocorridas nesse perodo
esto indicadas no quadro.
Dia do ms Temperatura (em C)
1 15,5
3 14
5 13,5
7 18
9 19,5
11 20
13 13,5
15 13,5
17 18
19 20
21 18,5
23 13,5
25 21,5
27 20
29 16
Em relao temperatura, os valores da mdia,
mediana e moda so, respectivamente, iguais a
a) 17 C, 17 C e 13,5 C.
b) 17 C, 18 C e 13,5 C.
c) 17 C, 13,5 C e 18 C.
d) 17 C, 18 C e 21,5 C.
e) 17 C, 13,5 C e 21,5 C
63 Do cardpio de uma festa constavam dez diferentes
tipos de salgadinhos dos quais s quatro seriam
servidos quentes. O garom encarregado de arrumar a
travessa e servi-la foi instrudo para que a mesma
contivesse sempre s 2 diferentes tipos de salgadinhos
frios, e s 2 diferentes dos quentes. De quantos modos
diferentes, teve o garom a liberdade de selecionar os
salgadinhos para compor a travessa, respeitando as
instrues?
a) 90
b) 21
c) 240
d) 38
e) 80
64. Simplificando a expresso [2^9 : (2^2 . 2)^3]^-3,
obtm-se:
a) 2^36
b) 2^-30
c) 2^-6
d) 1
e) 3
* O smbolo ^2 significa elevado ao nmero a seguir