1ªediÇÃo - junho de 2013

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Revista Clínica Associação Brasileira de Ortodontia Autoligável Inicial Inicial Inicial 7 Meses 7 Meses 7 Meses Primeira Edição / Junho de 2013 Evidências Clínicas Evidências Tomográficas As bases clínicas do Sistema Autoligável C IL IL

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Revista Clínica

Associação Brasileira de Ortodontia Autoligável

Inicial

InicialInicial

7 Meses

7 Meses 7 Meses

Primeira Edição / Junho de 2013

Evidências Clínicas

Evidências Tomográficas

As bases clínicas do Sistema AutoligávelAs bases clínicas do Sistema Autoligável

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8 Wins estéticos

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Design e Diagramação

Conselho Científico

Alan RodriguesAlisson Luiz D´Fonseca

Claudio FigueiredoEdison Willrich Sales

Fernando Ruiz GregórioHelvécio Siqueira Jr.

Marco PáduaMargarida FigueiroaPriscila Campedelli

Renata do Valle RochaRenato PimentelRobson Martins

Vicente Pacheco Jr.

Responsabilidade Editorial – Todos os artigos assinados, bem como conteúdos publicitários inseridos na Revista Clínica Ortodontia Autoligável, são de inteira responsabilidade dos respectivos autores, empresas e instituições. Só será permitida a reprodução total ou parcial de conteúdos desta edição com a autorização dos editores.

mídiamídiadigitaldigital

Divulgando Saúde.

[email protected]

(13) 3284-1115

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ÍndiceÍndice

Ortodontia e o Sistema Autoligável

WIN SYSTEM: O desenvolvimento clínico do Sistema autoligável. O quanto podemos esperar de movimento dento-alveolar na fase de nivelamento

ortodôntico com o Sistema autoligável?............................................................................ 21 Expansão POSTERIOR BILATERAL................................................................................. 22

Editorial..........................................................................................................................................5

Casos Clínicos

Empreendedorismo e Marketing

Ortodontia e o Sistema Autoligável............................................................................. 8 Tomografias Finais................................................................................................................. 19

COACHING: A mais poderosa ferramenta em busca de RESULTADOS!................................................................................................................. 34

Ter uma Estratégia Online oferece alguma vantagem sobre a Concorrência?....................................................................................................................32

O papel da voz no Atendimento ao Cliente............................................................. 35

41ª Edição - Junho de 2013

Inicial 5 meses

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EditorialEditorial

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revista Clínica de Ortodontia Autoligável Online, tem como finalidade ser um guia clínico,

A voltado para o ortodontista clínico, que ainda não encontra atualmente nas revistas da

especialidade quantidade significativa de casos clínicos com diferentes tipos de maloclusões,

tratados com os vários tipos de braquetes autoligáveis existentes no Mercado.

É portanto uma Revista Online que pretende se basear nas evidências clínicas, analisando todos

os aspectos do sistema autoligável, teremos assim, as comparações das facilidades e dificuldades,

vantagens e desvantagens do Sistema Autoligável como um todo, independente do fabricante.

Estas comparações poderão responder algumas dúvidas que são frequentemente levantadas,

dúvidas que apesar de serem importantes para o desenvolvimento do sistema autoligável, não são na

maioria das vezes esclarecidas com evidências clínicas e sim baseadas em considerações teóricas e

experiências laboratoriais, que sabemos não serem suficientes para validar as conclusões muitas vezes

descritas em vários artigos, tanto das vantagens como das desvantagens do sistema autoligável.

As imagens tomográficas de casos complexos tem mostrado a bio-adapatação transversal dos

maxilares, com movimento dentoalveolar e sem danos ou efeitos colaterais nas estruturas de suporte,

provando serem estas imagens de grande auxílio para contribuir ainda mais com o desenvolvimento da

ortododontia autoligável.

Com a aplicação de forças leves, que não obliteram os vasos sanguíneos e não impedem o fluxo

de oxigênio para as células, teremos no tratamento com o sistema autoligável a contínua resposta

tecidual reparadora do organismo, sem que ocorra os processos de hibernação, reperfusão e

consequente apoptose celular, muito frequente no uso do sistema convencional.

Na Revista Online também teremos informações importantes sobre área de Congressos, cursos,

materiais e braquetes autoligáveis, além de orientação sobre gestão de negócios, coaching, mídia

social, planejamento tributário e empreendedorismo

Assim, queremos dividir a Revista Online com todos os colegas que fazem ortodontia autoligável,

aqueles que quiserem compartilhar seus conhecimentos, casos clínicos, cursos, opiniões e sugestões,

sempre dentro da ética e responsabilidade, poderão enviar o material para nossa comissão científica.

Esperamos desta forma, caminharmos sempre no nosso objetivo principal, que é a busca

contÍnua do melhor para os nossos pacientes.

Alan Rodrigues

Editor.

1ª Edição - Junho de 2013

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Casos ClínicosCasos Clínicos

Ortodontia e o Sistema Autoligável

os últimos anos muitos artigos vêm sendo

Npublicados sobre o sistema autoligável, no entanto, as evidências que obtemos em

nossa prática clínica com o sistema, nos faz questionar os resultados e as conclusões destes artigos. Percebemos alguns equívocos na maneira pela qual se desenvolvem, eles não possuem uma casuística clínica significativa e são embasados na sua maioria em experiências laboratoriais, a metodologia utilizada visa qualificar, testar e definir os braquetes auto-ligáveis, porém, utilizando os procedimentos aplicados na ortodontia convencional testando apenas um dos elementos do sistema. Ao cometer este equivoco de não levar em consideração o sistema autoligável como um todo, acabam menosprezando o que consideramos fundamental para o tratamento ortodôntico autoligável, que são as respostas biológicas individuais de cada paciente diante da bio-adaptação transversal dos maxilares, respostas estas que só podem ser totalmente entendidas através da comparação de uma grande quantidade de casos clínicos realizados com o sistema autoligável. Com a comparação de casos clínicos realizados com todos os tipos de maloclusões e utilizando diferentes marcas de braquetes autoligáveis, quer seja com clips ativos, interativos ou passivos, descobrimos o correto uso dos dispositivos presos aos fios, que denominamos Win System, e que muitos profissionais ainda acreditam só servir como “stop” para que o fio que não está mais amarrado aos braquetes, não deslize de um lado ao outro da boca ferindo o paciente, o que é um dos erros cometidos pelos pesquisadores teóricos. Quando comparamos as diversas res-postas clínicas com as diferentes funções que os wins podem ter para potencializar o tratamento com o sistema autoligável, entendemos que o Win System é a evolução clínica do sistema auto-ligável, sendo a chave para o entendimento, não de um braquete autoligável, e sim de toda uma nova filosofia da bioadaptação transversal dos maxilares.

A filosofia bio-adaptativa é fundamentada em importantes bases biológicas, que através da continua evolução tecnológica, vem propor-cionando tratamentos cada vez mais próximos das respostas naturais do organismo, evitando os efeitos colaterais dos tratamentos realizados em longos períodos de tempo e com uso de fios retangulares calibrosos. Assim podemos definir clinicamente as princípios fundamentais da filosofia bio-adap-tativa: 1. Análise dos segundos molares supe-riores para o ganho transversal dos maxilares. 2. Início da bio-adaptação com fio 0.014 termoativado incluindo todos os dentes. 3. Análise criteriosa do posicionamento dos Wins. 4. Build up nos segundos molares, pois os primeiros molares fazem parte da curva de spee e assim serão nivelados mais naturalmente. 5. Colagem do arco inferior na segunda consulta do início da bioadaptação transversal. 6. Uso noturno de elásticos leves no início do tratamento. 7. Finalização da bio-adaptação trans-versal dos maxilares com fio termoativado 0.014 X 0.025. 8. Em casos específicos usamos o fio de aço 0.018 ou fio de aço 0.014x0.025 para deslize de dente, detalhe no arco, formatação e fina-lização do caso. Utilizando as bases da Filosofia bio-adaptativa diminuímos em mais de 90% a ne-cessidade de extrações, (experiência clínica dos autores), tendo como conseqüências tratamentos biologicamente mais seguros e evitando muitos procedimentos irreversíveis praticados em pla-nejamentos ortodônticos, que não consideram a bioadaptação transversal dos maxilares. Com o sistema de braquetes autoligáveis, diminuímos significativamente o atrito, desta forma, conseguimos que as forças aplicadas sobre os dentes e estruturas de suporte sejam muito próximas da movimentação feita naturalmente pelo organismo, não interrompendo em nenhum momento o fluxo de oxigênio para as células, o que

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Casos ClínicosCasos Clínicos

proporcionará energia suficiente para uma resposta tecidual reparadora contínua, diminuindo o número de consultas clínicas e o tempo de tratamento, com grande melhoria da função e da estética facial dos pacientes. Os resultados clínicos demonstram, em todos os aspectos analisados, que os tratamentos realizados com o sistema autoligável tem melhores resultados que os com os braquetes convencionais, os resultados clínicos também confirmam que não há diferença entre braquetes autoligados passivos, ativos ou interativos. Também não existe diferença clínica nos casos em que foram usados os de diferentes marcas

comerciais existentes no mercado atualmente, quer seja com o braquete autoligável metálico ou autoligável estético, foi constatado que em se tratando de braquetes autoligáveis, não existe diferença clínica dos resultados com braquetes autoligáveis estéticos com slot metálico e sem slot metálico. Estas são algumas evidências clínicas obtidas ao longo de nossa experiência com o sistema autoligável, este intenso trabalho clínico de comparação estará amplamente demonstrado no nosso próximo livro As Evidências Clínicas e Tomográficas nos tratamentos com aparelhos Autoligáveis.

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Na observação dos casos abaixo podemos verificar que a bioadaptação é identificada nos pri-meiros 5 meses de nivelamento em conjunto com o ganho transversal, o fio ideal para esta fase é o fio 0.014 termoativado com wins bem posicionados que potencializam o tratamento. Não importando se o braquete ou o fio é metálico ou estético.

Colagem

Colagem 5 meses

5 meses

VitriaVitria

BioQuick BioQuick

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Colagem

Colagem

Colagem

5 meses

5 meses

5 meses

Na comparação clínica de casos com dificuldades semelhantes de nivelamento em um mesmo período de tempo, com braquete autoligável CRYSTAL 3D Vitria, com fio 0.014 termoativado estético, braquete autoligável Quick Forestadent, e braquete autoligável Easy Clip com fios 0.014 termoativados metálico. Observamos que o nivelamento e alinhamento dentoalveolar ocorrem no mesmo período de tempo, entre 4 e 5 meses, e é independente do sistema de braquete autoligado utilizado, e também não existe diferença se o fio termoativado é metálico ou estético, é possível concluirmos ainda que com o fio 0.014 termoativado e WINS bem posicionados temos o ganho da Bioadaptação transversal sem vestibularização dos dentes e com seu apropriado posicionamento no arco, facilitando em todos os aspectos a evolução para próxima fase do tratamento.

Vitria Vitria

VitriaVitria

Casos ClínicosCasos Clínicos

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BioQuick BioQuick

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Casos ClínicosCasos Clínicos

Vitria

Vitria

Vitria

Vitria

Vitria

Vitria

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Colagem

Colagem

Colagem

5 meses

5 meses

5 meses

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Casos ClínicosCasos Clínicos

Ao sorrir identificamos a falta de suporte dentoalveolar para os lábios, que tenderia a aumentar com a realização das exodontias, trazendo um prejuízo para a face e perfil ao longo do tempo.

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Caso Clínico: Paciente adulto com apinhamento severo e com ausência total de espaço para os caninos. Paciente teve diversos diagnósticos ortodônticos, todos com exodontia de 4 dentes.

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Casos ClínicosCasos Clínicos

Ausencia total de espaço para os dentes 13 e 23 que apresentam gengiva inserida fina e que poderia provocar com a moviementação ortodontica recessão gingival nesta região. A recessão gengival nos dentes 16 e 26 são preocupações constantes durante o tratamento ortodontico pois o aumento destas recessões podem prejudicar o estado de saúde periodontal dos elementos envolvidos no tratamento ortodonticos.

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Casos ClínicosCasos Clínicos

Como não queremos vestibularização dos Incisivos e sim bioadaptação transversal dos maxilares, iniciamos o tratamento com fio 0.014 termoativado e colocamos os wins na região anterior travando o 11. Após 3 meses de tratamento podemos constatar clinicamente a bioadaptação transversal da maxilla e a necessidade de colocar os wins para posterior, mesial dos molares, e assim liberar o correto posicionamento dos incisivos, mantendo o fio 0.014 termoativado. Colagem do arco inferior com fio 0.014 termoativado, com win anterior para evitar a vestibularização indesejada nesta fase e sem inclusão dos segundos molares inferiores.

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Casos ClínicosCasos Clínicos

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6 meses de tratamento

Com 6 meses de bioadaptação podemos introduzir num fio auxiliar 0.014 termoativado no 45 e fio 0.014 x 0.025 termo como arco principal.

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Casos ClínicosCasos Clínicos

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Após 10 meses de bioadaptação temos os arcos com fio 0.014 x 0.025 termo superior e inferior, os wins na parte superior foi colocado nas distais do caninos e distais dos incisivos.

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Casos ClínicosCasos Clínicos

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Finalizado em 12 meses de tratamento com sistema autoligável, sem extrações e com as estruturas de suporte preservadas, notamos que não houve aumento da recessão gengival nos dentes 16 e 26.

Contenção fixa superior e inferior de canino a canino.

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Casos ClínicosCasos Clínicos

Comparação

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Tomografias Finais

16/26

15/25

Casos ClínicosCasos Clínicos

191ª Edição - Junho de 2013

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WIN SYSTEM: O desenvolvimento clínico doSistema autoligável.

uitos artigos na literatura atual, tem

Mdescrito o movimento ortodôntico com o sistema autoligável sem considerar o

correto posicionamento dos WINS, dispositivos fixos ao fio ortodôntico, que permitem po-tencializar o tratamento ortodôntico de forma ainda mais rápida e biologicamente mais segurança, desde que planejado corretamente desde o início da fase de nivelamento. O profissional tem que planejar crite-riosamente a posição dos WINS no início do tra-tamento, e assim obter o máximo de movimento na direção desejada, com a ideal magnitude de força sendo aplicada sobre todas as estruturas de suporte dental, sendo esta força próxima do que se considera biologicamente natural, evitando tanto as forças de grande magnitude, que provocam reabsorções minantes, como as forças inócuas preconizadas por muitos que utilizam a ortodontia convencional, junto com os braquetes autoligáveis. A força ótima, foi definida por Burstone como aquela que proporciona uma movimentação dental rápida, sem desconforto para o paciente e sem dano tissular, é o que sempre se buscou na orthodontia. O sistema autoligável é o ideal para a preservação da vitalidade, início de uma resposta celular de reabsorção e aposição com máxima intensidade, eliminando o risco de áreas hia-linizadas que torna o movimento dental mais lento. Planejando corretamente o posiciona-mento dos WINS, evitamos erros comuns nor-malmente presentes em artigos relativamente recentes, muitos dos quais escritos sem a necessária experiência clínica com sistema autoligável, nem suportados por um número sig-nificativo de casos que fundamentariam as conclusões baseadas em evidências clínicas. A maioria destes autores ainda preconizam o uso de acessórios da ortodontia convencional, além de utilizar dispositivos nos fios descritos na literatura inicial do sistema autoligável de forma incorreta como STOPS, devido ao pouco co-nhecimento clínico existente na altura. Os STOPS são pequenos dispositivos

vendidos separadamente para serem fixados ao fio ortodôntico, evitando que este corra através das canaletas dos braquetes, ferindo o paciente durante o tratamento. Uma pequena variação do posicionamento destes dispositivos foi introduzida por alguns autores, mas sem ainda a experiência clínica que temos hoje, colocando estes STOPS em posições já pré determinadas, como ideais para todos os casos. Pretendemos, através das evidências clínicas dos movimentos biológicos de um número significativo de casos tratados com o sistema autoligável, demonstrar que estes dispositivos não servem apenas para evitar que o fio ortodôntico deslize durante o tratamento, nem tem funções fixas pré determinadas para todos os casos. Com os dispositivos WINS, destacaremos sua importância no diagnóstico, planejamento e potencialização dos movimentos ortodônticos, contribuindo para o desenvolvimento clínico e científico de todo sistema autoligável. Ter a visão antecipada de quais mo-vimentos dento-alveolares podemos realizar, de quanto tempo precisamos para cada movimento de forma natural, segura e sem efeitos colaterais indesejados, de quantas consultas clínicas são necessárias e o que fazer em cada consulta com o sistema autoligável, são questões imprescin-díveis para a tomada de decisão no planejamento e no tratamento ortodôntico. No nosso entender o Win System é a evolução clínica do sistema autoligável, sendo a chave para o entendimento, não de um braquete autoligável e sim de toda uma Filosofia da Bioadaptação Transversal dos Maxilares - BTM, voltada para as reais necessidades clínicas do tratamento ortodôntico menos invasivo e bio-logicamente mais natural. Pretendemos demonstrar com uma se-quência de casos clínicos, ao longo de futuras edições, a real importância do posicionamento dos Wins.

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Casos ClínicosCasos Clínicos

O quanto podemos esperar de movimento dento-alveolar na fase de nivelamento ortodôntico com o Sistema autoligável?

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Os Wins são didaticamente relacionados como:

1 - WINS EXPANSÃO POSTERIOR BILATE-RAL / UNILATERAL2 - WINS DESVIO DE LINHA MÉDIA3 - WINS EXPANSÃO ANTERIOR NA MAXILA

Expansão POSTERIOR BILATERAL As funções do win depende do planejamento individual de cada caso e seguem as bases da filosofia Bioadaptativa Transversal dos Maxilares - BTM. Quando desejamos a expansão posterior, posicionamos os WINS nas distais dos incisivos centrais ou laterais ou elegemos um incisivo melhor posicionado (mesial e distal do incisivo).

Fig.1 Fig.1a

Fig.1- Caso com mordida cruzada superior direito até lateral e caninos em infra-vestibuloversão. Os Wins serão posicionados nas distais dos braquetes dos incisivos centrais superiores, como mostra a imagem da fig.1a. Posicionando desta forma os wins, teremos o fio termoativado atuando de forma eficaz, para obtermos o ganho transversal maxilar e assim descruzar a mordida em conjunto com o fechamento do diastema.

4 - WINS EXPANSÃO ANTERIOR NA MANDI- BULA5 - WINS SEGMENTAÇÃO DO ARCO6 - WINS FECHAMENTO DE DIASTEMAS7 - WINS EFEITO CONJUGADO8 - WINS AMPLIAÇÃO DO COMPRIMENTO DO ARCO.

Fig.2 Fig.2a

Fig. 2 – Na vista oclusal, podemos através do posicionamento dos segundos molares, definir a quantidade de ganho da bioadaptação transversal da maxila. Na vista oclusal da imagem Fig.2a, o fio termoativado está inserido em todos os braquetes, fator extremamente importante para o total ganho transversal do maxilar.

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Casos ClínicosCasos Clínicos

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Fig.3

Fig.3b

Fig.3c

Fig.3a

Nas Fig.3, 3a, 3b temos a sequencia com o início da bioadaptação transversal dos maxilares com o sistema autoligável Damon 3 superior e Damon 2 inferior da Ormco, podemos verificar que todo o sistema funciona com total segurança biológica e os wins posicionados como planejado potencializam o tratamento, após 3 meses e meio a seqüência da bio-adpatação, que está praticamente concluída devido ao sistema autoligável como um todo, braquetes autoligáveis, fios termoativados, wins, desoclusão com Build-up e mecânicas menos invasivas, e o tratamento finalizado em 9 meses com 7 consultas Fig.3c.

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Casos ClínicosCasos Clínicos

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Fig.4 Fig.4a

Fig.4b Fig.4c

Fig.4d Fig.4e

Fig.4a Build-up para eliminar os toques dentais intermaxilares, liberando assim a Bioadaptação transversal dos maxilares. Fig.4c mola aberta de NITI abrindo espaço para o dente 45. Fig.4d colagem do braquete no dente 45. Fig.4e Final do tratamento com 9 meses e 7 consultas.

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Casos ClínicosCasos Clínicos

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Fig.5

Fig.5b

Fig.5a

Fig.5 Inicial lado esquerdo, Fig.5a Aparelho Damon 3 superior e Damon 2 Inferior. Fig.5b Final.

Fig.6

Fig.6b Fig.6c

Fig.6a

Casos ClínicosCasos Clínicos

251ª Edição - Junho de 2013

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Casos ClínicosCasos Clínicos

Fig.7

Fig.7b

Fig.7a

Fig.7c

Fig .7 Inicial sem espaço para o dente 45. Fig.7a Wins nas distais dos 32 e 42 para manter o controle de vestibularização dos incisivos inferiores. Fig.7b Dente 45 erupcionado. Fig.7c Final.

26

Fig.8

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Casos ClínicosCasos Clínicos

Fig.10 Fig.10a Fig.10b

Fig.10 Inicial, Fig 10a Final com 9 meses e 7 consultas, Fig.10b 5 anos pós tratamento.

27

Fig.9 Fig.9bFig.9a

Fig.9 Inicial, Fig 9a Final com 9 meses e 7 consultas, Fig.9b 5 anos pós tratamento.

Fig.8 Tomografia tirada 3 anos pós tratamento, observamos que o ótimo posicionamento dos dentes 14 e 24 e também a cortical óssea vestibular integra. Fig.8a O mesmo para os dentes 16 e 26.

Fig.8a

Fig.11 Fig.11a Fig.11b

Fig.11 Inicial, Fig 11a Final com 9 meses e 7 consultas, Fig.11b 5 anos pós tratamento.

1ª Edição - Junho de 2013

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Casos ClínicosCasos Clínicos

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Colaboração:Dr. Alan Rodrigues

Dr. Claudio Figueiredo

Dr. Vicente Pacheco

Dr. Edison Willrich Sales

Dr. Fernando Ruiz Gregório

Dr. Margarida Figueiroa

Fig.12aFig.12

Fig.12cFig.12b

Fig.12 e Fig.12a Win de resina, Fig.12b e Fig.12c Wins de metal estético.

Importante salientar que em um sistema de braquetes autoligáveis totalmente estético, o Win tem que seguir a função planejada pelo ortodontista e a estética desejada pelo paciente. Podemos fazer o win com resina composta, tomando o cuidado de coloca-lo no local planejado e que a resina envolva por completo o fio, as desvantagens em se fazer o win com resina é que a resina pode ficar amarelada apos algumas semanas e não pode ser utilizado para ativação de molas abertas. Já existe disponível no mercado o win estético pronto para inserção no fio. Na figura 12, podemos ver a comparação dos wins com o braquete autoligável CRYSTAL 3D VITRIA.

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Empreendedorismo e MarketingEmpreendedorismo e Marketing

marketing na odontologia já é praticado há

O anos, mas num mundo onde a Internet é uma

ferramenta essencial de negócios, a grande

maioria dos profissionais da odontologia ainda não

está aproveitando o seu poder. Com alguns dos seus

concorrentes atraindo a maioria dos seus clientes

online, você pode realmente dar-se ao luxo de não

fazer nada?

Nos primeiros dias da web falava-se muito

sobre ter a clínica presente na internet. As pessoas

perguntavam aos profissionais se tinham um endereço

de e-mail ou mesmo um site onde eles seriam capazes

de obter mais informações sobre a sua clínica.

Naquela altura, não ter um site seria comparado a não

ter uma placa com o logotipo da clínica na porta de

entrada. Bem, esses dias acabaram.

Hoje, os clientes não só esperam que você

tenha um site, mas que o mesmo seja de alta

qualidade e que seja visualmente atraente,

interessante e fácil de usar. Ter um site fraco é o

mesmo que ter uma placa de papelão à porta da sua

clínica. Mas ainda é melhor do que não ter uma

indicação, correto? Ou será que não?

Como captar clientes novos

Agora, com tantos sites por aí, ter uma

presença na Internet já não é garantia para se

diferenciar dos seus concorrentes, simplesmente

porque, como você, a probabilidade é que eles

também tenham um bom site.

Neste caso, a real vantagem competitiva é

diretamente proporcional à visibilidade do seu negócio

Ter uma Estratégia Online oferecealguma vantagem sobre a Concorrência?

pelo seu público-alvo na web. De acordo com o

exemplo anterior, se você já tem um site moderno, mas

mesmo assim os seus potenciais clientes não estão lhe

encontrando online, isso seria o equivalente a você ter

uma placa luminosa na sua porta de entrada, mas não

saber como ligá-la à eletricidade.

Se você se lembrar apenas de uma coisa

depois de ler este artigo, que seja isto: a sua

visibilidade na web é o fator mais importante no qual se

deve focar e investir.

“Mas os meus clientes já sabem do meu site”,

diz você. Claro que sabem! Se eles já te contataram

antes ou foram encaminhados por um dos seus

colegas ou parceiros, obviamente saberão o nome da

clínica e podem facilmente procurá-lo através do

Google. Caso você esteja realizando um bom trabalho

ao divulgar a sua marca, muitos deles também vão

lembrar-se do seu domínio na internet. Isso é bom e

você não deve parar de anunciar os seus serviços aos

seus clientes existentes.

Mas o que quero realmente mencionar neste

artigo é como captar clientes novos que tenham pouco

ou nenhum conhecimento da sua existência antes de

encontrar a sua marca na internet.

Na maioria das vezes, quando questiono isso,

sou confrontado com uma resposta se-melhante à

seguinte:

A resposta a esta pergunta é concedida por Daniel Trindade, que é Consultor de Web Marketing.

Pós-graduação em Ensinamentos de Informática, University of Huddersfield, Inglaterra;

Master em Marketing, University of Huddersfield, Inglaterra;

Licenciatura em Jornalismo, University of Huddersfield, Inglaterra;

Exerce várias funções ligadas ao marketing, programação web, informática e gestão em Inglaterra.

Daniel TrindadeConsultor de Web Marketing

321ª Edição - Junho de 2013

Page 33: 1ªEDIÇÃO - JUNHO DE 2013

“Mas se procurar a minha clínica no Goo-gle,

vai encontrá-la facilmente”, dizem orgulhosamente.

“Com certeza”, respondo eu. “Vamos tentar

escrever ‘‘dentistas’’ ou ‘‘clareamento dentes’’ para ver

se conseguimos localizar a sua clínica”.

“Hummm”, dizem eles. “Mas eu verifiquei no

mês passado e aparecia na primeira página do

Google. Não compreendo…”

“Pode ser porque você estava escrevendo o

nome da sua clínica no Google?”, confirmo.

“Sim, deve ser isso então…”, respondem.

A verdade é que todos nós já estivemos lá, sem

ter ideia alguma de que o nosso negócio está invisível

para o nosso público-alvo online. Basta considerar o

número de clientes que você pode ter perdido por

causa disso para ver que é um grande problema. A

verdade é que você nunca saberá, mas é provável que

o número seja alto. Em qualquer caso, posso garantir

que nesta crise econômica que o mundo está vivendo,

esse tal número pode ser a diferença entre o fracasso,

a sobrevivência e o sucesso.

Estratégia de Marketing Online

“Então o que preciso fazer para que potenciais

novos clientes me encontrem online?”. Esta é

geralmente a pergunta seguinte.

A resposta é simples! Você precisa criar uma

estratégia de marketing online para o seu negócio.

Assim como um plano de marketing, isto irá fortalecer

a sua posição no mercado e dar-lhe a melhor hipótese

de sucesso no mundo online.

“Uma estratégia de marketing online? Isso me

parece muito caro. A minha clínica é muito pequena; na

realidade é mais um consultório do que uma clínica e

nós não temos muitos recursos disponíveis no

momento”. Geralmente, este é o comentário que ouço.

Ficará feliz em saber que as tarefas pelas quais

a estratégia de marketing online é composta são na

grande maioria completamente gratuitas e são

também na sua maioria muito fáceis de realizar.

Sim. Não são necessários conhecimentos

técnicos. Só precisa ter conhecimentos básicos de

internet e um orçamento pequeno (de acordo com o

que quer fazer e como pretende fazer) para tornar o

seu site altamente visível em sites de busca. Graças

aos avanços da tecnologia, a grande maioria dos

recursos e ferramentas que você precisa são

totalmente grátis. Você só precisa saber onde

encontrá-los, como usá-los de forma eficaz e aplicá-los

de uma forma uniforme.

Também será necessário possuir conhe-

cimentos básicos de informática e também ter algum

tempo livre diário, semanal ou mensal para se dedicar

à sua estratégia de marketing na web. Alterna-

tivamente, você pode optar por contratar alguém para

fazer isso de forma parcial ou integral, mas mesmo

assim é importante que en-tenda as implicações das

técnicas usadas para que possa monitorar o processo

e saiba quais os resultados que se pode esperar no

final.

Empreendedorismo e MarketingEmpreendedorismo e Marketing

33

Colaboração:Daniel Trindade

1ª Edição - Junho de 2013

Page 34: 1ªEDIÇÃO - JUNHO DE 2013

Empreendedorismo e MarketingEmpreendedorismo e Marketing

34

COACHING: A mais poderosaferramenta em busca de RESULTADOS!

Master Coach pela Graduate School of Master Coaches do Behavioral;

Coaching Institute - BCI - EUA;

Credenciado pelo Internacional Coaching Council ICC - EUA;

Trainer Licenciado pela Sociedade Brasileira de Coaching - SBC, para formação de Coaches;

Palestrante e Conferencista Internacional.

Dr. Robson Martins

odontologia tem evoluído sobremaneira, isto é

A fato. O avanço tecnológico facilitou nossos

trabalhos, as novas técnicas minimizaram

nosso tempo, e os recursos para a solução de um caso

tem se multiplicado a cada dia.

Com toda esta evolução e divulgação, nossos

clientes passaram a obter mais informações, e isto tem

gerado neles maior expectativa com relação aos

nossos serviços. Este é um caminho sem volta!

Em contrapartida, mesmo tendo acesso a todo

este crescimento tecnológico, a grande maioria dos

profissionais não está conseguindo obter sucesso em

suas carreiras, e isto tem uma explicação: Ausência

de competências nos RELACIONAMENTOS HU-

MANOS.

Você já deve ter ouvido alguém lhe dizer isto ou

ter vivido a seguinte situação: Seu cliente chega à sua

clínica equipada e moderna. Você possui uma sala

bem decorada, equipamentos de última geração, uma

secretaria bem apresentada, softwares que registram

tudo! Tem ainda um som ambiente agradável e um jar-

dim interno maravilhoso, enfim, tudo aparentemente

perfeito. Ele, o cliente, elogia estes “bens físicos”

acima citados, agradece seu atendimento, mas não

fecha contigo o plano de tratamento. Dias depois você

Conheça este método revolucionário que explora todas as competênciasnecessárias para seu sucesso empresarial, explicado pelo Dr. Robson Martins.

fica sabendo que seu colega, cujos recursos são mais

modestos que os seus, e que nem tem um mestrado

e/ou doutorado que você possui, conseguiu atrair

aquele cliente e fechar com ele!”

Você já parou para pensar o que fez este cliente

decidir entre um ou outro profissional? Vou te dar uma

resposta imediata antes que você pense nisto! NÃO

FOI O PREÇO!

Você e eu sabemos que não tivemos uma

disciplina na Universidade que nos ensinasse a tratar

de “gente”, muito embora tivessem outras tantas que

nos ensinaram a solucionar problemas do “dente”!

O COACHING pode fazer isto por você.

Através de uma metodologia pragmática e funcional,

você conhecerá ferramentas que contribuirão para seu

desenvolvimento pessoal, e irá adquirir competências

que serão determinantes para o seu sucesso!

O ganho que você terá não será apenas no

âmbito profissional. Através do aprendizado que o

processo de coaching irá lhe proporcionar, você terá

maior controle sobre suas decisões, reconhecerá suas

virtudes e talentos, e por fim, obterá meios para montar

um plano estratégico de mudança de comportamentos

e atitudes que farão de você uma pessoa ainda melhor!

Se você deseja realizar mais, contribuir mais,

evoluir mais, seu momento é agora! Estamos vivendo a

Era da Prosperidade e o Brasil está entre os países que

mais se desenvolverá nos próximos 30 anos!

Convido VOCÊ a fazer parte desta história!

Fraterno abraço.

Colaboração:Dr. Robson Martins

1ª Edição - Junho de 2013

Page 35: 1ªEDIÇÃO - JUNHO DE 2013

Empreendedorismo e MarketingEmpreendedorismo e Marketing

O modo como nos comunicamos é um fator essencial para o desenvolvimento de uma boa

relação com nosso cliente, e a voz tem umpapel importantíssimo nesse processo.

oda vez que nos comunicamos, vivenci-

Tamos um processo inconsciente que ultra-passa o campo das palavras, pelo qual a-

valiamos e somos avaliados quase o tempo todo. Sem perceber, fazemos escolhas e tomamos decisões sem nos percebermos quanta infor-mação adicional recebemos pela maneira de falar das pessoas com as quais conversamos. Quantas vezes já percebemos o estado de humor de alguém pela maneira como ela responde “Alô”, ao telefone? Pois é, aquela definição clássica se-gundo a qual comunicar é emitir, transmitir e re-ceber mensagens por meio de palavras parece insuficiente para explicar porque as mesmas palavras podem informar coisas tão diferentes. Um estudioso desse tema, chamado Me-rahbian (1967) concluiu em suas pesquisas que as palavras que escolhemos para falar são res-ponsáveis por apenas 7% daquilo que de fato chega aos nossos interlocutores. Os outros 93% estão divididos entre 55% da comunicação corporal e 38% dos parâmetros vocais. Do ponto de vista da maneira que falamos, muitas informações podem ser enviadas pelo tom

Graduação em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica - PUC-SP;

Mestrado e Doutorado em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo USP;

Curso de Especialização Lato-Sensu em Jornalismo Científico pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP;

Especialista em Voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia;

Leciona para o Curso de Comunicação Social do Centro Universitário Monte Serrat - UNIMONTE - Santos SP;

Consultora da TV Tribuna, afiliada Rede Globo em Santos desde 1995, além de prestar serviços de consultoria e treinamento em comunicação humana para diversas corporações.

Dra. Cida Coelho

O papel da voz noAtendimento ao

Cliente

35

‘‘Quando lidamos com clientes,a maneira como nos comunicamos

é essencial para atingirnossos objetivos.’’

1ª Edição - Junho de 2013

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de voz, pela intensidade, pela maneira de articular e pela velocidade de fala. Vozes graves ou agu-das, por exemplo, podem revelar o grau de domi-nância do falante, vozes fortes ou fracas podem revelar o grau de timidez, o tipo de articulação re-vela o grau de intenção comunicativa e a veloci-dade o grau de ansiedade. Perceber essas dife-renças é o primeiro passo para tornarmos nossa comunicação mais eficaz.

Empreendedorismo e MarketingEmpreendedorismo e Marketing

36

‘‘...Se o contato é feito pelo telefone,quando não podemos ser vistos,

nossa comunicação pode ser decisivapara cativar ou afastar um cliente.’’

Colaboração:Dra. Cida Coelho

Quando lidamos com clientes, a maneira como nos comunicamos é essencial para atingir nossos objetivos. Se o contato é feito pelo tele-fone, quando não podemos ser vistos, nossa comunicação pode ser decisiva para cativar ou afastar um cliente. Transmitir disponibilidade, credibilidade, simpatia e segurança é fundamental para criarmos uma atmosfera de confiança, indispensável para alcançarmos nossas metas profissionais. Identificar o tipo de comunicação do nosso cliente e sintonizar a nossa comunicação com a dele é o primeiro passo para que isso dê certo. O segundo passo é procurar encaixar a nossa maneira de falar nos moldes dele. Assim, criamos um campo magnético positivo a nosso favor, de forma que se torna mais fácil que o cliente confie e se deixe envolver pelo que falamos. Você já pensou no impacto que a sua maneira de falar (e a da sua equipe) causa nas outras pessoas? Pense sobre isso. Analise seu comportamento comunicativo com os mais dife-rentes interlocutores (pais, irmãos, namorados, filhos, patrões, etc.). Depois avalie a maneira co-mo você usa a sua comunicação no seu trabalho. E lembre-se: atender com qualidade é mais do que tratar o cliente com cortesia. É acrescentar benefícios e surpreender o cliente. Sua voz ao telefone representa e projeta você e sua empresa. Descubra como ser um profissional cada dia melhor, aprendendo a tirar proveito desse ins-trumento de trabalho tão poderoso!

1ª Edição - Junho de 2013

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