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Depois de, há umas semanas, a “Geração à rasca & companhia LTD” ter saído à rua para protestar, agora é a vez de um sector muito prejudicado nos últimos tempos - os estudantes - ter a sua oportunidade de reinvindicar.Foram meses e meses de indefinições na Acção Social que não agradam aos estudantes do Ensino Superior. Eles têm motivos de queixa. Vão agora manifestar-se, de novo, numa acção onde espero que o movimento associativo se una e forme uma voz cabal na luta pelos seus direitos.Não há muito a fazer, ainda assim, e na altura em que esta manifestação acontecer - dia 24 de Março-, mui-tos se podem estar a revoltar contra um Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que caiu no dia anterior. Poderá o Governo cair já esta quarta-feira provocando assim eleições antecipadas no nosso país.Ainda assim há muitas e muitas reclamações a fazer. Desta vez com um propósito unido, forte e sólido.Sou apologista que não se deve juntar “alhos e bugalhos” e aproveitar uma manifestação para se recriminar, para além do vergonhoso dossier da Acção Social, o processo de Bolonha, o regime jurídico das instituições de ensino superior, o regime fundacional, a comida menos boa na cantina, etc, etc, etc.Sejamos conscientes, oportunos e realistas. A nossa luta é outra (e quando digo nossa refiro-me à classe es-tudantes da qual me orgulho de ter feito parte). É uma luta por necessidades, por condições, por um ensino justo e competente nas universidades.Assim, apesar de não poder estar presente no próximo dia 24, o apelo que faço é de mobilização. A luta não se faz à toa. E deste vez os estudantes têm razões fortes para se saírem em protesto. Façam-se ouvir!Até para a semana!

22.MA

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Rui Veloso aguça apetiteComeça bem o Enterro da Gata 2011. O primeiro nome revelado é, quer se goste ou não, um dos maiores artistas portugueses de sempre.Um regresso, sete anos após o último concerto no Enterro da Gata, faz crescer água na boca para o que está para chegar.

Muammar al-KhadafiUm eterno ditador. Triste a sua teimosia em se afastar do poder de um país que pouco se desen-volveu nos últimos tempos. A opressão e o medo tem os dias contados na Líbia. Espero que na próxima semana haja libertação de um povo que merece começar a viver de verdade.

Estudantes em protestoOs estudantes vão voltar à rua.Desta feita a palavra é só uma: a de protesto contra os sucessivos cortes na Acção Social no Ensino Superior.Dia 24 de Março é um dia impor-tante para todos estes jovens que vêem o seu futuro hipotecado de ano para ano. Façam-se ouvir!

NO PONTOEM ALTA EM BAIXO

DA

NIEL V

IEIRA

DA

SILVA // daniel.silva@

rum.pt

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 22 Março 2011 / N144 / Ano 6 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Ana Lopes, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cláudia Fernandes, Cláudia Rêgo, Daniela Mendes, Diana Sousa, Diana Teixeira, Diogo Araújo, Eduarda Fernandes, Eduardo Rodrigues, Fabiana Oliveira, Filipa Barros, Filipa Sousa, Franscisco Vieira, Goreti Faria, Goreti Pêra, Inês Mata, Iolanda Lima, Joana Neves, José Lopes, Lucilene Ribeiro, Maria João Quintas, Mariana Flor, Neuza Alpuim, Patrícia Painço, Rita Vilaça, Sofia Borges, Sónia Ribeiro, Sónia Silva, Tânia Ramôa e Vânia Barros // COLABORADORES: Cátia Castro, Elsa Moura e José Reis, // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva e Luís Costa // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] // TIRAGEM: 2000 exemplares

// 22.MAR.11 // ACADÉMICO

LOCAL

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redacção

[email protected]

É já na próxima quinta-feira – dia 24 de Março - que os estu-dantes do Minho se deslocam a Lisboa para mais um protesto contra o processo das bolsas de estudo em concreto e o sistema de acção social na sua genera-lidade.A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) é a organizadora do protesto dos alunos minhotos e pretende mobilizar o máxi-mo de estudantes nesta ida a Lisboa.

O Dia do Estudante, 24 de Março, é, então, a data escolhi-da, e a acção de protesto decor-rerá junto da Direcção Geral de Ensino Superior (DGES), em Lisboa.

O objectivo, para além do protesto em si, é que todos os alunos interessados escrevam no Livro de Reclamações da DGES, demonstrando a indig-nação face aos atrasos e a todos

os problemas que têm aconte-cido ao longo deste ano lectivo, relativamente ao processo das bolsas. Para além das centenas de alu-nos que este ano ficaram fora

“foram-te à bolsa?” em protestodo regime de atribuição de bol-sas, este mês os bolseiros do Minho viram as suas mensali-dades serem atrasadas.Os interessados em participar na acção de contestação orga-nizada pela AAUM devem en-viar um e-mail com o nome, número de aluno e contacto para: [email protected]. Podem também inscrever-se para esta acção de protesto nos Gabine-tes de Apoio ao Aluno (GAA) ou nos estabelecimentos com o cartaz referente ao protesto no interior.O Encontro, antes da partida para Lisboa, será no Prometeu às 9h.

rita Vilaça

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Com o objectivo de fazer com que os mais pequenos percam o medo dos ‘Srs. Doutores’, o “Hospital dos Bonequinhos” regressou e, desta vez, estará no Braga Parque de 22 a 24 de Março. Organizada pelo Nú-cleo de Estudantes de Medici-na da Universidade do Minho (NEMUM) e dirigida a crian-ças entre os 3 e os 8 anos de idade, esta iniciativa tem entra-da gratuita.Consistindo na encenação de uma ida ao hospital, esta ac-tividade tem como objectivo

“familiarizar as crianças com os profissionais de saúde e as consultas, que muitas vezes se transformam em dramas familiares”, declarou a organi-zação à Agência Lusa. Um hospital construído à es-cala dos mais pequenos, onde os pais poderão acompanhar os seus filhos, ajudando à des-mitificação das idas ao médico. Através desta simulação de vários procedimentos médicos não invasivos, o NENUM pre-tende ajudar à familiarização das crianças com o ambiente hospitalar, reduzindo assim a ansiedade provocada pelas ‘ba-tas brancas’.

Durante esta acção, as crianças encarnam o papel de pais, ten-do como responsabilidade le-var o seu filho doente (boneco) a uma consulta no hospital ‘de faz de conta’ que possuirá uma sala de espera, quatro consultó-rios, uma farmácia, um bloco operatório, uma sala de diag-nóstico e uma sala de saúde. O NENUM inclui o departa-mento de Acção Comunitária que tem como principal objec-tivo “estimular a intervenção cívica dos estudantes de medi-cina em áreas como a promo-ção da saúde, a prevenção da doença e a solidariedade so-cial”, corrobora a associação. A

iniciativa surgiu originalmente na IFMSA (International Fede-ration of Medical Student As-sociations), onde é conhecida como “Teddy Bear Hospital”.Neste ‘mini-hospital’, onde os alunos de Medicina da Univer-sidade do Minho assumirão o

“hospital dos bonequinhos” leva a saúde a sério

papel de médicos, esperam-se cerca de 600 crianças braca-renses. Para escolas e jardins-de-infância, a acção decorrerá entre as 10h e as 12h e entre as 14h e as 17h. Para o público em geral decorre entre as 12h e as 14h e entre as 17h e as 18h.


CAMPUS

iolanda lima

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Depois de “A gata d’assalto” a Associação Académica da Uni-versidade do Minho (AAUM) decidiu que este ano as gran-diosas festas do Enterro da Gata teria um tema relacio-nado com a conjuntura desta nova geração: A gata está ver-de. Segundo Marisa Ribeiro, vice-presidente do departamento recreativo da AAUM a escolha deste tema deve-se ao facto de nesta altura se viver uma cri-se para aqueles que são licen-ciados, em conseguir arranjar emprego e conseguir estabele-cerem-se no mundo de traba-lho, como afirma a estudante: “Cada vez mais os portugueses trabalham a recibos verdes.”.Este tema prende-se ainda com a vontade de passar uma mensagem de raiva por aque-

les que estão fartos de lutar por objectivos difíceis de alcançar e por outro lado estabelecer uma certa esperança para que todos continuem a lutar pelas suas metas apesar de todos os obs-táculos.O objectivo deste tema é ainda fazer mostrar aos estudantes que a AAUM pretende reflectir as preocupações desta apelida-da geração verde.

Rui Veloso é o primeiro nome revelado

Quanto ao cartaz do Enterro da Gata, o ACADÉMICO avança, em exclusivo, o primeiro dia de festa – dia 7 de Maio – e o pri-meiro grande nome do cartaz - Rui Veloso.Rui Veloso regressa ao palco do Enterro da Gata sete anos depois. O músico conhecido por “Chico Fininho”, “Anel de Rubi”, “Porto Sentido”, entre outras dezenas de grandes êxi-

a gata está verde é o temado enterro’11

tos é, assim, o primeiro grande nome divulgado pela AAUM em relação ao, tão aguardado, cartaz do Enterro da Gata.Relembre-se que Rui Veloso esteve para voltar a Braga e aos

aaum reúne núcleos em assembleiamaria João Quintas

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Nos próximos dias 22 e 23 de Março vai decorrer, no Campus de Gualtar, a 2ª Assembleia de Núcleos, convocada pelo De-partamento de Núcleos da As-sociação Académica da Univer-sidade do Minho (AAUM).Os representantes dos vários Núcleos e Secções da Univer-sidade do Minho (UM) vão reunir-se no Instituto de Edu-cação para o primeiro dia da Assembleia e, na sala 202 do

Complexo Pedagógico II, para o segundo dia. Entre a ordem de trabalhos en-contra-se a discussão em torno dos desafios que se apresen-tam aos Núcleos no contexto actual e da eventual passagem da UM a fundação pública de direito privado.Será, também, apresentado o PANSUM 2011, Programa de Apoio a Núcleos e Secções da Universidade do Minho, que pretende incentivar e apoiar o associativismo estudantil. Vai também dar-se a conhecer aos vários dirigentes associativos o RNAJ, Registo Nacional do

Associativismo Jovem e o PAJ, Programa de Apoio Juvenil, como forma de possibilitar aos Núcleos o aumento dos seus apoios e financiamento, para que não estejam completamen-te dependentes da AAUM e dos respectivos patrocínios. A Assembleia de Núcleos é o espaço privilegiado para o diálogo entre os Núcleos e a AAUM, portanto, cada núcleo deve fazer-se representar por dois dirigentes.A AAUM assegurará a deslo-cação dos alunos interessados entre pólos para os Núcleos do Campus de Azurém.

palcos do Enterro da Gata em 2009, mas devido a um pro-blema de saúde que o obrigou a uma intervenção cirúrgica de emergência, o seu concerto teve de ser cancelado. Em sua

vez chegaram ao palco do Mi-nho os, também portugueses, Blasted Machanism.Desta forma, este será um re-gresso aguardado por muitos estudantes minhotos.

Rui Veloso regressa ao Enterro da Gata sete

anos depois

CAMPUS PÁGINA 05 // 22.MAR.11 // ACADÉMICO

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inês mata

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A “Gata na Praia”, evento des-portivo organizado pela Asso-ciação Académica da Universi-dade do Minho (AAUM), está de volta. Esta será a sua 10ª edição, que promete repetir o sucesso das anteriores.À semelhança do ano passado, o local escolhido será Lagos, mais propriamente, a Praia da Batata. No entanto, para coin-cidir com a interrupção devido aos festejos da Páscoa, realizar-se-á de 16 a 21 de Abril.Para participar na “Gata na Praia”, é necessário, como já vem sendo hábito, criar uma equipa de oito elementos (qua-

tro do sexo masculino e qua-tro do sexo feminino). Todos os interessados devem “levar na mala” diversão, gosto pelo desporto e, sobretudo, espírito académico.O evento reparte-se entre as actividades desportivas realiza-das durante o dia e os convívios e vertente recreativa à noite.André Pinheiro, vice-presiden-te do departamento desportivo da AAUM promete mais feste-jos e surpresas, sem esquecer o cultivo pelo desporto. “Não nos podemos esquecer que estas são as “férias desportivas” da AAUM”, acrescenta. Para este ano, André Pinheiro espera que a temperatura seja eleva-da, pois o sucesso da “Gata”

depende da mesma. Quanto à adesão, espera que esta seja tão boa como a do ano passado. “A Gata na Praia é uma das acti-vidades de topo da Academia”, admite. As inscrições para o evento irão decorrer de 4 a 8 de Abril. André Pinheiro deixa um “alerta” para os interessados, acrescentando que “a adesão tende a esgotar no dia de aber-tura”. Contudo, o número de vagas irá aumentar. Com o de-correr dos meses de Março e de Abril, mais pormenores serão revelados para os interessados. Para já, espera-se que guardem o espírito e a vontade de parti-cipar e os levem para Lagos no próximo mês.

a “gata” vai outra vez para a “praia”

mas, afinal, “qual é o teu talento?”Joana neVes

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No passado dia 14 do corrente mês a AEISEC promoveu aque-la que foi a sua última sessão de esclarecimento da primeira fase de recrutamento, sob o mote “Qual é o teu talento?”.O propósito da conferência foi, essencialmente, elucidar os presentes quanto à importân-cia de ser empreendedor, ten-tando erradicar a desculpa do “não tenho tempo para fazer mais”. Para prestar prova das inúme-ras vantagens de uma postura pró-activa, o comité do Minho convidou a Vice-Presidente da Escola de Economia e Gestão, Delfina Gomes, o Director Ge-ral da TecMinho, Augusto Fer-reira, um dos criadores da F3M

- Information Systems, Pedro Fraga e ainda o Presidente da AIESEC em Portugal, Rui Du-arte.Augusto Ferreira sublinhou a importância de “fazer extraor-dinário”, mais do que propria-mente sê-lo, defendendo que são as pessoas comuns que conseguem originar coisas fora do comum. Deixou ainda, como dica de ingrediente para o sucesso futuro a capacidade de iniciativa, a persistência, a f lexibilidade ou a adaptabilida-de. Como última observação, o Director Geral da TecMinho alertou para a ideia de que um negócio, só por si, não possui qualquer valor. O que lhe acres-centa valor é a sua realização e a capacidade de responder às questões: Esta é a solução para que problema? O que é que irá acrescentar ao mercado? Qual

é a vantagem para o cliente?Já Pedro Fraga direccionou o painel para a sua experiência pessoal, enquanto “rapaz que se reuniu à tarde num café, com um grupo de amigos, e criou, juntamente com estes, a F3M”.Fraga tentou sensibilizar para as facilidades de recursos que os interessados têm à sua dis-posição na actualidade, ao contrário do que sucedia em 1987, quando o próprio iniciou o seu negócio. Qual a principal diferença entre os tempos? É a percepção de que o “Mundo vai muito para além deste peque-no rectângulo onde estamos”, referiu. O mesmo sublinhou, contudo, uma característica que necessita de ser transversal a todo e qualquer projecto, em toda e qualquer altura: a neces-sidade de ser inovador. Como o

próprio defendeu, “Fazer mais do mesmo, não vale a pena!”Rui Duarte apostou, igual-mente, numa partilha da sua própria experiência, enquanto membro da AIESEC.Recorrendo, essencialmente, a um vídeo produzido pela ins-tituição, o Presidente Nacional procurou apelar ao sentido de reflexão dos presentes e à for-ma como estes ocupam o seu tempo. Para o próprio, recor-remos à típica “falta de tempo”

como justificação para todas as nossas lacunas mas, na ver-dade, quantas vezes necessita-mos de “inventar” coisas para fazer, para passar o tempo? “É aqui que entra a AIESEC”, in-dicou. “Existe sempre tempo para apostarmos em nós, para nos desenvolvermos enquanto indivíduos, socialmente res-ponsáveis, e os frutos que se recolhem deste investimento são extremamente gratifican-tes”, concluiu.

Gata volta a Lagos onde, no ano passado, proporcionou momentos

marcantes aos alunos da UM

CAMPUSPÁGINA 06 // 22.MAR.11 // ACADÉMICO

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eduarda Fernandes

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Começa esta semana o curso básico de medicina legal, pro-movido pela ELSA Uminho (European Law Students As-sociation), um núcleo de estu-dantes de Direito. O curso será doutrinado pelo professor Pin-to da Costa. O tema deste ano é a “Morte” e será debatido nos dias 21,22,23,28 e 29 de Março, na Universidade do Minho.Apesar de as inscrições terem

terminado no dia 18 de Março, Lídia Viana, responsável pelo departamento de Seminários e Conferências da ELSA, ga-rante que em anos anteriores o número de inscritos chegou a atingir cerca de 250 alunos e, por isso, as expectativas são elevadas.O curso tem uma duração de 5 dias, sendo o horário das 9:30h-12:00h e 14:00h-17:00h, aproximando-se, assim, de 30 horas.33€ para não sócios e 25€ para associados da ELSA foi o custo

pinto da costa volta à universidade do minho

estabelecido pela associação de alunos de Direito para os inte-ressados.Conforme refere ao ACADÉ-MICO Lídia Viana, o curso básico de medicina legal conta com a participação de alunos de vários cursos, desde Direito a Medicina e Biologia Aplicada, bem como pessoas já inseridas no mercado de trabalho. A as-sociação pretende que, para além das aulas, os alunos te-nham a possibilidade de terem uma aprendizagem mais dinâ-mica e, para isso, contam com

a colaboração do conceituado professor José Pinto da Costa, um nome de referência na área de medicina legal. Com um vasto currículo, destaca-se, en-tre muitos outros aspectos, por ter sido o primeiro português a ser eleito vice-presidente da Academia Internacional de Medicina Legal e de Medicina Social, em assembleia-geral. A ELSA é uma associação de estudantes de Direito fundada em 1981 e, actualmente, con-siderada a maior associação independente de estudantes

do mundo. Representada em mais de 200 universidades, é uma associação internacional, independente, não política e não lucrativa, que visa poten-ciar a capacidade profissional dos futuros juristas e fomentar a intercomplementaridade dos vários sistemas legais, num es-pírito de cooperação científica.Estas são as duas referências, ELSA e o professor Pinto da Costa, que dão a cara pelo cur-so básico de medicina legal, que decorre já esta semana na Universidade do Minho.

tânia ramôa

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Assinala-se este mês um ano desde a eleição do Provedor do Estudante da Universidade do Minho que escolheu para o cargo o Professor António Paisana. Contudo, a tomada de posse apenas ocorreu no dia 7 de Junho de 2010. A missão da figura do Provedor do Estudan-te é, recorde-se, promover e de-fender os direitos e interesses dos estudantes no contexto da vida universitária. Este órgão ainda é pouco conhe-cido pela maioria dos estudan-tes. No entanto, nestes últimos meses, verificou-se um cresci-mento dos casos recebidos. Em declarações ao ACADÉMICO, António Paisana salientou a importância estratégica da in-clusão de uma hiperligação no

figura do provedor em crescendonovo site da UM para o prove-dor, como principal factor da sua evolução. À semelhança de outras instituições do Ensino Superior (IES), a actuação do provedor verifica-se em assun-tos variados relacionados com o percurso académico dos estu-dantes. Nesse campo, matérias ligadas a matriculas, regimes especiais, processos de equi-valência, regimes de funciona-mento dos cursos e ainda ques-tões sobre avaliação, ocupam o dia-a-dia do provedor. Estas situações são orientadas em di-versos moldes como a simples prestação de informação até ao aconselhamento e mediação entre o estudante e a Univer-sidade.Quanto ao balanço de um ano em funções, o provedor afir-mou que este decorreu “de acordo com as expectativas”.

Apesar de se ter verificado uma menor actividade nos primeiros meses, esta consti-tui uma oportunidade para a criação das condições mínimas ao funcionamento do Gabinete do Provedor do Estudante, no que respeita a infra-estruturas e também planeamento das metodologias de trabalho. An-tónio Paisana destacou ainda o “papel vital que o Presidente da AAUM e do Magnífico Rei-tor tiveram na divulgação do cargo, convidando-o para os eventos académicos da UM”, aos quais nunca faltou. O Provedor marcou presença numa reunião, no passado 25 de Fevereiro, onde se encon-tram cerca de quarenta prove-dores de outras IES, a pedido do Conselho Nacional de Edu-cação. Esse encontro clarificou que esta figura no mundo aca-

démico não deve ser avaliada apenas no que toca ao número de casos que recebe, mas sim quanto à tipologia dos assuntos no contexto Institucional. Na UM, o provedor esteve pre-sente, para além de outras acti-vidades, numa acção de forma-ção de delegados, organizada pela AAUM, e numa reunião de balanço do 1º semestre do Conselho Pedagógico da Escola de Engenharia. Através destes eventos, António Paisana veri-

ficou a satisfação dos estudan-tes pelo modo como o Provedor tem lidado com os assuntos dos alunos. A figura do Provedor do Estudante é também impor-tante para contribuir para uma melhoria da qualidade do fun-cionamento da Universidade, não só quando os problemas surgem, mas também para ela-borar recomendações formais aos serviços da Universidade que têm sido bem aceites pelos mesmos.

Apesar de eleito em Março, António Paisana apenas tomou posse em Junho


portugal e espanha apoiam jovens empreendedores

sos de formação sobre o tema divulgando também notícias, conteúdos e eventos sobre o empreendedorismo. Além de divulgar e fornecer apoios à ca-mada jovem empreendedora, a longo prazo, este projecto visa promover oferta de emprego e estágios na Galiza. O Portal Empreendedorismo Jovem Norte Galiza desenvol-veu um site onde os interes-sados podem encontrar todas as informações relativas a esta iniciativa, podendo igualmente ser encontrada na rede social Facebook. O Instituto Português da Ju-ventude é um instituto públi-co dotado de autonomia ad-ministrativa, conhecido pela sua vasta actuação na área da juventude, procurando focar e esclarecer sobre os temas que mais interessam a esta faixa etária, ao mesmo tempo que promove actividades na área do

ana isabel lopes

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A Associação Académica de Coimbra (AAC) está em protes-to contra a política de acção so-cial do Governo. Deste modo, vai promover, no próximo dia 24 de Março, dia do estudante, um boicote geral às aulas.Os estudantes vão concentrar-se na Alta Universitária (Largo D. Dinis), na qual serão dadas a conhecer as reivindicações dos estudantes.No dia do protesto os estudan-

tes vão apresentar ainda cente-nas de queixas no Livro de Re-clamações da Direcção-Geral do Ensino Superior, segundo a AAC.Esta decisão foi tomada no En-contro Nacional de Direcções Associativas (ENDA) que se juntou em Coimbra e contou com a participação de mais cinquenta associações nacio-nais. Esta acção pretenderá que cada um expresse o seu des-contentamento da forma dese-jada, sendo que o conteúdo das mensagens dependerá apenas

do discernimento de cada um.Eduardo Melo, dirigente da AAC referiu que existem «ain-da por analisar mais de 30 por cento dos processos de candi-datura a bolsa de estudo» na universidade de Coimbra e que pretende que a associação seja ouvida na discussão do regu-lamento de atribuição de bol-sas de estudo no próximo ano lectivo. Os estudantes exigem, ainda, a discussão da forma de cálculo do rendimento familiar na atribuição de bolsas, que é considerado injusto pela AAC.

Nesta reunião decidiu-se ainda convocar uma reunião entre o Ministério da Ciência, Tecnolo-gia e Ensino Superior, associa-ções de estudantes e académi-cas, reitores das universidades e presidentes dos conselhos directivos dos Institutos Poli-técnicos, com a finalidade de debater a política educativa e social do país, de modo a que se defendam os interesses de todas as partes.As reivindicações dos estudan-tes da Associação Académica de Coimbra, a mais antiga do

país, não se ficaram apenas pela cidade de Coimbra sendo que também marcaram pre-sença no protesto da “Geração à Rasca” em Lisboa na passada semana. Estes já haviam mos-trado o seu descontentamento em recentes arruadas de pro-testo.Recorde-se que este protesto segue a mesma linha orienta-dora daquele que vai levar os estudantes da Universidade do Minho a Lisboa na manifes-tação do dia 24 de Março. [ver artigo pag.3]

UNIVERSITÁRIOassociação académica de coimbra em protestos

sónia silVa

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O Instituto Português da Ju-ventude e a Xunta de Galicia uniram-se para criar um novo projecto. O Portal Empreende-dorismo Jovem Norte Galiza tem como missão promover o empreendedorismo na cama-da mais jovem entre o Norte de Portugal e a Galiza e está disponível, desde esta semana, na internet através do endereço http://www.empreendedoris-mojovem-nortegaliza.com.Este projecto tem como pre-tensão apoiar acções de empre-endedorismo na juventude e apresenta diversos objectivos e opções de trabalho para os participantes. Como postula-dos, esta iniciativa centrar-se-á na promoção da ligação entre empresas e empreendedores, ou seja, uma empresa poderá colocar pedidos de serviços,

aos quais os empreendedores interessados deverão respon-der, entrando em comunicação com o empresário. Igualmente, haverá um fomento da ligação entre empreendedores em que estes poderão colocar pedidos de serviços, obtendo manifes-tações de interesse por parte de outros, ou mesmo realizar par-cerias com colegas empreen-dedores através de solicitações de colaboração. Finalmente, será promovida a ligação entre jovens empreendedores e in-vestidores, podendo o empre-endedor através da plataforma fornecida no portal, descrever a sua ideia procurando obter interesse por parte de poten-ciais investidores. Pretende-se que esta comunicação entre empreendedores e investidores tenha um desfecho positivo. Em complemento, esta inicia-tiva junta também a oportu-nidade de participar em cur-

desporto, cultura, cidadania, associativismo, emprego e em-preendedorismo, tecnologia, turismo, sexualidade, entre outros.A Xunta Galicia, como se pode

ler no seu logótipo, é “conselle-ría de educácion e ordenación universitaria” trabalhando, tal como o IPJ, para os jovens, procurando oferecer-lhes um futuro promissor.

O portal está disponível, desde esta semana, na internet


ENTREVISTAANTÓNIO OVíDIO

Goreti pera

[email protected]

António Ovídio é o actual presi-dente da Associação de Funcio-nários da Universidade do Minho (AFUM). Esta associação visa va-lorizar o mundo académico e todos aqueles que estão envolvidos com a universidade, contando já com cer-ca de 830 associados. Confrontado com a redução dos salários dos funcionários e docentes, afirma que, com esta medida aplicada, a qualidade do ensino tende a dimi-nuir.

Qual a posição da AFUM em relação à redução de salários dos funcionários da UM? O que tem sido feito a favor da defesa dos seus associados? A missão da AFUM está cen-tralizada em áreas que não a laboral. Não tem como missão, claramente, tomar qualquer

partido nesta questão. Sendo uma IPSS, não tem qualquer função de sindicalização. Se-gundo entende a direcção, estas são funções que devem ser atri-buídas a comissões de trabalha-dores e outras instituições que estejam directamente relaciona-das com o direito de trabalho. A AFUM está atenta a estas situ-ações, tentando atenuar as difi-culdades financeiras com apoio em alguns serviços prestados, nomeadamente em protocolos que permitem aos associados aceder aos serviços em condi-ções vantajosas a nível financei-ro, de acesso e qualidade, o que permite reduzir bastante o pre-ço final de custo que é imputa-do ao utente. Neste contexto, os campos de férias para crianças e jovens são uma das insistências da AFUM.Nesta vertente a associação é chamada a intervir, mas é uma vertente puramente social.

Em relação à diminuição dos sa-

como estímulo e um “prémio” para os associados?Penso que sim. Neste momento, a associação vive um período de grande actividade e é uma das formas que temos de valorizar os nossos associados, dando-lhes acesso a outras instituições e ao convívio com outras reali-dades.O usufruto das parcerias por parte dos associados constitui um prémio para eles e para nós. É sinal de que valorizam o nos-so trabalho e de que o nosso es-forço vai num bom sentido. No entanto, não só os associados podem usufruir de vantagens na AFUM. A todos os jovens é dada a possibilidade de tirar o cartão jovem na nossa sede e re-alizar reservas nas pousadas da juventude, através da parceria que mantemos com o portal da juventude Movijovem.

Há também parcerias com gru-pos de alunos. Uma delas é com o GACCUM (Grupo de Alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho). Em que consiste a mesma?

lários, com certeza que se verifica-ram algumas reacções no seio dos funcionários e docentes da UM…Sim. Após a redução dos salá-rios, rapidamente verificámos que os associados têm alguma dificuldade em participar em actividades mais caras. A asso-ciação teve, inclusive, de alte-rar algumas estratégias nesse sentido e reduzir a duração dos programas, por uma questão económica. Dessa forma, con-seguimos prestar serviços mais acessíveis a todos, realçando, neste tópico, a importância dos protocolos. Aquando da exis-tência de problemas sociais, tentamos intervir, não financei-ramente, mas com aconselha-mento, prestação de serviços e actividades.

Considera que a redução do orça-mento para o ano 2011 poderá pôr em causa a qualidade do ensino e dos serviços da UM?Como presidente da AFUM não devo expressar-me, embora este-jamos atentos à turbulência que se vive neste momento.Este é um assunto no qual não

podemos intervir. Posso apenas dar-lhe a minha opinião pesso-al. No ensino, estamos perante um novo paradigma. De facto, o corte orçamental vai causar gra-ves problemas ao ensino. Não me parece que seja para melhor. Parece-me, sim, que a qualidade do ensino vai diminuir.

Os associados têm visto a AFUM como uma ajuda/apoio?Sim, essa é uma opinião unâ-nime. Temos várias formas de ouvir os nossos associados, através do nosso site e de alguns questionários que colocamos online. O feedback que temos, pelo número de associados que têm aderido às actividades e ser-viços, é de que eles se servem positivamente dos protocolos que tocam áreas como a saúde, a estética, o desporto e a cultu-ra, sem os quais não nos seria possível disponibilizar certas re-galias. Nesse sentido, acho que a associação é um bom apoio para os associados.

Sente que os protocolos funcionam

“Após a redução dos salários a associação teve de alterar algumas estratégias e reduzir a duração dos programas”

O projecto creche encontra-se em stand by devido a questões económicas

A eventual passagem da UM a fundação não irá provocar mudanças significativas na AFUM

Daniel Vieira da Silva

Dan

iel Vieira da Silva

ENTREVISTAPÁGINA 09 // 22.MAR.11 //ACADÉMICO

“No ensino, estamos perante um novo paradigma. O corte orçamental vai causar graves problemas ao ensino”

Esta parceria consiste no apoio por parte do GACCUM no me-lhoramento da nossa imagem comercial e a nossa comunica-ção com os associados. Enten-demos que é uma das mais-valias do núcleo. Nós temos um grande problema em comunicar com os associados e com outras instituições. A nossa imagem precisa de ser mais atractiva, mais apelativa e, se calhar, um bocadinho mais agressiva. O GACCUM será um parceiro nesse sentido. Em contraparti-da, estamos a estudar a possi-bilidade dos alunos do núcleo e do curso de Ciências da Co-municação realizarem algumas actividades académicas dentro da AFUM, dando aos estudan-tes a oportunidade de levar a cabo acções dentro da própria universidade. A colaboração do GACCUM dar-se-á também no âmbito social, através da realiza-ção de actividades conjuntas.

Que papel têm as actividades de la-zer no seio da missão da AFUM?Tentamos disponibilizar aos associados um conjunto de vi-vacidades às quais, de outra forma, poderiam não ter acesso. No mundo em que vivemos, de stress constante, de situações de pressão todos os dias, é necessá-rio, às vezes, desligar um boca-dinho a ficha. Como é que con-seguimos fazê-lo? Recorrendo a actividades de lazer, viagens e toda uma panóplia de acções que tentamos disponibilizar. Não podendo realizar esta mis-são de forma gratuita, tentamos, sempre que possível, diluir os custos ao máximo.

A AFUM participou, no passado fim-de-semana, na meia marato-na de Lisboa. De que forma é que foi feita essa participação?A iniciativa de participação da AFUM na meia maratona de Lisboa iniciou-se há alguns anos. Hoje, conta com um gru-po de 59 pessoas que alia o des-porto ao companheirismo. Esta foi mais uma oportunidade de convivermos, já que no dia-a-dia nos encontramos condicionados pelo nosso serviço e pelos ho-rários. No Domingo de manhã tivemos as provas. Enquanto uns optaram pela competição, outros aproveitaram o percurso para colocar a conversa em dia. Conseguimos, por algum tem-po, colocar os problemas para trás das costas e descontrair.

Manter um elo de ligação forte en-tre os pólos de Gualtar e Azurém é uma das vossas preocupações. O que tem sido feito nesse sentido?De facto, é uma preocupação que já advém desde a fundação da AFUM. Pela primeira vez, a direcção conta com um vice-presidente no pólo de Azurém, coadjuvado com alguns outros membros que trabalham em Guimarães. Tivemos já uma actividade pioneira que foi um campo de férias, com sede no campus de Azurém, que decor-reu no Verão passado. Estamos agora a lançar um campo de férias de Páscoa que terá lugar no mesmo pólo, bem como ou-tras actividades que venham a suprir esta dificuldade de co-municação que não se regista apenas no seio dos funcioná-rios, mas também em termos de funcionamento e de relações institucionais e sociais. Preten-demos que, no futuro, não haja

qualquer diferenciação entre os dois pólos.

Está a ser feita uma tentativa de chegada aos sócios reformados da AFUM. De que forma é que pen-sam consegui-lo?O dia do associado ou dia da fa-mília é uma das actividades que consta no nosso plano para 2011. Este dia engloba um jantar de aposentados, que vai constituir um ponto de encontro. Estamos a tentar fazer um levantamento de todos os associados aposen-tados porque o que se verifica na Universidade do Minho é que as pessoas que se aposen-tam cortam o cordão umbilical com a universidade, pelos mais diversos motivos. Este constitui-rá o início do fortalecimento de uma relação. Além disso, entra-mos, constantemente, em con-tacto com os associados com os quais não perdemos o vínculo e convidamo-los a participar nos eventos e assembleias.

A concretização do projecto creche é um dos vossos objectivos. Quais as vantagens que este poderá trazer para a Universidade do Minho?O projecto creche é um projec-to que já tem alguns anos e que foi validado em 2005, num in-quérito feito aos associados. Os resultados revelam que a grande maioria concorda com a cons-trução de uma creche dentro do campus universitário, devi-do às dificuldades em deixar os filhos nas horas de trabalho. O alargado público-alvo a quem a creche se destina permite-nos, ainda, rentabilizar este proces-so. O procedimento foi avan-çando e, após passar por fases burocráticas - de elaboração de

projecto, de cedência de terre-nos - de momento, encontra-se em stand by, aguardando finan-ciamento público, uma vez que a crise financeira é evidente e o governo não abriu concursos para o financiamento deste tipo de infra-estruturas. Estamos na expectativa, pois sem financia-mento público não conseguire-mos realizar o projecto que se diferencia de todos os restantes. Em primeiro lugar, localizar-se-á dentro de um campus universitário; em segundo, irá viver de todas as valências que o campus permitir; por último, existe uma grande vantagem para os funcionários da UM que podem deixar os filhos no local de trabalho. Este projecto inova-dor requer a construção de um edifício novo que será modelar. Numa primeira fase, teremos 66 vagas para crianças dos zero aos três anos, havendo possibi-lidade de ser alargado para jar-dim-de-infância e escola primá-ria. No futuro poderemos partir para um apoio social voltado para a terceira idade dos fun-cionários aposentados da UM. Com o público necessário para a concretização da creche, e com o apoio total da reitoria, falta-nos apenas o apoio financeiro, que é algo que nos ultrapassa.

A AFUM está prestes a abrir uma nova sede?Não. A AFUM tem planeada a

“Tentamos disponibilizar aos associados um conjunto de vivacidades às quais, de outra forma, poderiam não ter acesso”

mudança de instalações se con-seguir fazer o projecto creche, que implica a assimilação de uma das casas que está ao lado da vivenda Sameiro que, em princípio, será reformulada e passará a ser uma instalação da AFUM.

Qual o a posição da AFUM em re-lação à passagem da Universidade do Minho a fundação?A associação de funcionários não irá tomar uma posição rela-tivamente a esse assunto. Esse é um campo que nos ultrapassa, porque não temos um vínculo directo com aquilo que é a ges-tão da universidade.

Quais as alterações espectáveis para o próximo ano lectivo, caso se dê a passagem da Universidade do Minho ao regime fundacional?Para já, não sabemos bem o que a passagem a fundação impli-cará a nível de funcionamento da universidade, embora tenha-mos já algumas linhas directri-zes. No que respeita à associa-ção, teremos, provavelmente, de nos adaptar a novas regras. A nível de gestão, não teremos grandes implicações, porque a nossa gestão é autónoma. To-dos os fundos de financiamento são, exceptuando a quotização, externos à universidade. Preve-jo que não haja grandes nuan-ces em termos de estratégia da AFUM.

Dan

iel Vieira da Silva

Daniel Vieira da Silva


INQUÉRITO

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Criar mais instabilidade seria, na óptica de João Pinho, uma das grandes consequências da demissão do Governo actual vigente. Sobre o facto da opo-sição se apresentar como uma boa alternativa para assumir a liderança governativa do país, o estudante afirma, convicta-mente, que “ninguém é uma boa alternativa”, nem quem está no Governo nem quem está na fila para lá chegar.A saúde e a produção agrícola portuguesas são as áreas que considera que estão, actual-mente, numa situação pior. Ambas são, na sua opinião, quadrantes fundamentais da vida social e, por isso, João afir-ma que devia de existir uma maior vigilância na saúde e apoio ao sector agrícola portu-guês.João acha que o povo está, sem dúvida, descontente mas ainda não está a atingir os limites. No geral, caracteriza os portugue-ses como pacíficos: “queixam-se muito, mas fazem pouco”.

Na opinião de Carla Rebelo, o Governo não merecia a reelei-ção que lhe foi confiada. Mas, uma vez eleito, deve levar o seu mandato até ao fim de forma a evitar uma situação ingoverná-vel. A estudante não deposita confiança nos dirigentes dos partidos da oposição afirman-do que, “a direita está muito extremista e a esquerda muito radical!”. Se as eleições fossem hoje, Carla teria muitas dú-vidas em votar no PSD ou no PP. Esta incerteza prende-se, sobretudo, com o perfil dos di-rigentes e com as suas tendên-cias extremistas. A verdade é que, se as eleições fossem hoje, a aluna “votaria em branco”.Relativamente às manifesta-ções que ocorreram, nos úl-timos dias, Carla afirma que “somos um povo demasiado pacífico”. No entanto, as ma-nifestações não deixam de ser, na sua opinião, “um grito de descontentamento”, não deven-do passar imune aos olhos do Governo.

“Não há condições mínimas para o actual Primeiro-Mi-nistro continuar a assumir a liderança governativa” afirma Tiago Santos. Segundo o aluno de Direito, o Governo não cum-priu as promessas feitas e deve, claramente, demitir-se.Apesar de olhar para o líder do PSD como uma pessoa caris-mática, considera que Passos Coelhos “não parece estar à altura” para a governação. Se as eleições fossem hoje, Tiago não deixaria de exercer o seu direito de voto mas, sem hesi-tações, votava em branco. Não vê perspectivas de futuro para a denominada “Geração à Ras-ca” e, por isso, considera a Edu-cação como sendo a área que apresenta mais dificuldades. Acrescenta que, se os jovens, no geral, votassem mais, talvez pudessem reivindicar mais os seus direitos. Aconselha os jo-vens a assumir um maior espí-rito de cidadania, nomeadamn-te, exercendo o direito de voto. Termina dizendo: “precisamos de alguém que una o país”.

Aos seus olhos, o governo não deve demitir-se. Apesar de ter noção que a instabilidade que assola o nosso país não é bené-fica, a verdade é que a aluna co-loca muitas incertezas quanto à oposição. Nas suas palavras, os políticos portugueses “fa-lam muito mas, até passarem à prática, vai um longo cami-nho”. Filipa aponta a Educação como sendo a área que está pior no nosso país. A maioria dos pro-fessores estão descontentes, assim como os estudantes, que assistiram aos cortes nas bolsas. Muitos deles viram-se obrigados a abandonar a acade-mia e os licenciados, sem em-prego, a procurar oportunida-des no mercado internacional.Filipa considera, sem dúvida, que o povo está frustado com toda a instabilidade que paira em Portugal, mas “o que se fez ainda é pouco”. Compara-tivamente com outros países europeus, o povo português é “muito pacífico”.

TIAGO SANTOS2º ANO //

DIREITO

FILIPA CASTRO3º ANO //

ENGENHARIA BIOLóGICA

Diana [email protected]

a instabilidade política está na ordem do dia. Portugal está “à rasca” e sem destino, dizem alguns. O Primeiro-Ministro José Sócrates têm vindo a público afirmar que, caso o Programa de estabilidade e Crescimento (PeC) 4 seja chumbado, terá que haver “eleições antecipadas” e a entrada do FMi em Portugal.O aCaDÉMiCO foi à procura das opiniões dos alunos da Universidade do Minho relativamente à instabilidade que assola o nosso país. Deverá o Governo de José Sócrates demitir-se? Se as eleições fossem hoje em quem é que os estudantes minhotos depositavam um voto de confiança? O que têm a dizer das manifestações que saíram à rua nos últimos dias?

JOãO PINHO2º ANO //QUíMICA

achas que o governo se deve demitir?CARLA REBELO

1º ANO //CIêNCIAS DA COMUNICAçãO


ERASMUS PAGEKasia alichniewicz

[email protected]

The idea is simple: get a group of creative people, get a came-ra, come up with an idea, make a movie, edit, convert the file and enjoy. Sounds pretty ex-citing right? The only catch is this: everything has to be done in 24 hours and the film can-not be longer than 3 minutes! On Friday, the 11th of March, the 5th edition of Fast Forward Portugal took place in Braga. It is a really great festival of short movies, which once again pro-ved that there are a lot of people who want to be creative, who have something interesting to say and who want to challenge themselves.The event was organised by the Velha-a-Branca and gathered 48 teams of brave filmmakers who were ready to face a slee-

aGata JablonsKa

[email protected]

Do you have some passion you would like to talk about? Or maybe you’ve done something you would like to share with

others? Any fascinating trip, idea, work or concept? Maybe you participate in a project you would like to spread around? Now you have a chance!Pecha Kucha Night is coming to Braga!

pecha kucha night: 20 images x 20 seconds

be fast! be forward! make a movie and...do not fall asleep!by simply voting. What now? With what should we start? Of course, in a true Portuguese style...with a big dinner! After that it was just work, work, work. The deadline for delivering the movie was precisely 5pm on Saturday. The screening of the movies took place in the very beautiful Theatro Circo later that day. Seeing works of others in this amazing venue was a great experience. The

movies varied so much. From really funny and absurd ones through some abstract and impressionistic, artistic pieces till the works which touched some social and political is-sues. The main jury award along with the award from the audience went to a movie titled “Um Dia Normal” (“An Ordi-nary Day”). A humorous story about a guy named Carlos, who fainted each time he was asked to do something. The award for creativity was given to “Troca(dilho)” (“Exchange(a deal)”) which showed two Fast Forward teams who tried to ex-change the subjects they drew earlier. All the awarded movies (with English subtitles) can be seen at the festival’s website: http://www.fastforwardportu-gal.com.The night ended with a concert of a Portuguese band called

pless and very tiring day. As a member of one of the teams, I can assure you it is really wor-th it! At 5pm the teams gathered in Velha-a-Branca to draw one of the 5 prepared subjects. The good thing about those sub-jects was that they gave you a wide space open for interpre-tation and were not pointing into a specific direction. (for example: „It’s mine and I’m not giving it back”, or „The news about my death are hi-ghly exaggerated”) After each team got their subject, and af-ter all the formalities, sigining papers etc...it was high time for brainstorming! In my team it turned out there are just too many ideas! Making a choice on which script too choose was a bit difficult. Our political sys-tem was luckily democracy, so pretty fast we made a decision

Smix Smox Smux. The energe-tic performance along with hi-larious lyrics were a nice bonus to the whole festival. Fast Forward Portugal is defi-nitely a great venture, and an exciting project on the map of Braga’s cultural life. This year’s edition was a big success and it showed, once again, that it doesn’t take that much to create something which can be inventive, arty, edgy, entertai-ning. And the whole process, even though tiring, is a looot of fun!

PS. I would like to thank all the creative and wonderful pe-ople I met during this crazy 24 hours: for letting me be a part of their team and for giving me a chance to be in their movie and to wear the oh-so-heavy but beautiful traditional outfit from Minho. Muito obrigada!

Pecha Kucha, which in Japane-se means ‘chit-chat’, was born in Tokyo, as an idea of young designers, who were looking for a space to talk about their projects. Soon, it became an international project, which

now takes place in hundreds of cities around the world and lets people present their creative idea to the wider public.The idea is very simple - 20x20. Participants prepare a Power Point presentation, whe-re they can use only 20 images and each one lasts for only 20 seconds.This format makes it much more precise and dynamic. As we can quickly count, each participant has 6 minutes and 40 seconds to introduce his presentation, talking along the automatically passing snaps. As it was first directed to pro-fessionals in the fields of archi-tecture, design, art, etc., it be-came an open space for people who have something they love and would like to share with the others. There are no rules, no limits, no restrictions, apart from the format of the presen-tation: 20x20. Presentations are showed to the public during informal

events called Pecha Kucha Ni-ghts - fun gatherings, held usu-ally in the pubs or cafeterias, or any other spaces suitable for ‘drinking and thinking’, like for instance parks, beaches, clubs or swimming pools. The audience is free to ask further questions just right after the presentation ends.Pecha Kucha Nights take pla-ce in 230 cities all around the world. In Portugal, so far, there are only three – Lisboa, Coim-bra and Porto. But not much longer! The first Pecha Kucha Night in Braga will take pla-ce in April. The event will be hosted by C.U.S.P. - Centros Utopias Sonhos Projectos. En-trance and participation are both free.We are still waiting for presen-tations to be delivered. So if you are willing to share your thoughts, ideas, projects con-tact us as soon as possible! Any idea is appreciated; let’s make it your 6’40’’!

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

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Francisco Vieira

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Need for Speed Shift 2: Unle-ashed será o décimo sétimo título da marca Need for Speed e estará disponível para com-pra no dia 31 de Março. O jogo é a sequela de Need for Speed Shift de 2009 e será lançado para Playstation 3, Xbox 360 e

rita petiz

[email protected]

A Google comprou a Green Parrot Pictures, uma empresa irlandesa, com o objectivo de melhorar a qualidade dos víde-os do YouTube. Esta empresa, sediada em Dublin, especializou-se em processamento de imagens, reflectindo-se num aumen-to da nitidez dos vídeos, bem como reduz os problemas re-lacionados com as tremuras da câmara. Esta técnica de pro-cessamento de imagens já era usada por alguns estúdios de Hollywood e pode confirmar-se em filmes como X-Men e Homem-Aranha. Sendo as-sim, a Google afirma que a tec-nologia usada por esta empre-sa irlandesa poderá melhorar a qualidade final dos vídeos co-

locados online e usar a largura de banda de uma forma mais eficiente.A Green Parrot Pictures mani-festa ainda o entusiasmo por se ter juntado ao Google, dizendo mesmo que irá “aplicar os co-

youtube com vídeos de melhor qualidade

“solta o piloto que há em ti”sendo estes detalhados ao por-menor, literalmente. As pistas serão também reflexo da reali-dade e existirão mesmo pilotos reais. Foram implementadas também corridas nocturnas, o que demonstra um pouco das expectativas da EA para Shift 2. Foi adicionada uma nova câmara, dentro do capacete do condutor pela qual o jogador acabará mesmo por ver o jogo como se estivesse ele próprio a conduzir, sendo que esta câma-ra certamente não desiludirá os mais fanáticos das corridas. De facto a EA esmerou-se bas-

tante com Shift 2: Unleashed e espera-se que tenha uma recepção excelente no mundo dos videojogos. É apenas uma

Shift 2: Unleashed

Windows. Neste momento es-pera-se que Shift 2: Unleashed surpreenda. A Electronic Arts até prometeu que este seu novo título irá redefinir a simulação de corridas de automobilismo, dizendo também que será o simulador mais próximo da re-alidade alguma vez feito. Shift 2 oferece-nos o espectacular número de 145 carros jogáveis, de 37 marcas diferentes e tam-bém 37 pistas distintas. Mas é o aspecto gráfico do jogo que mais promete espantar pois Shift 2 tem espectaculares animações de dano nos carros,

patrícia painço

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O iPad 2 chega a Portugal no próximo dia 25 de Março. A Apple lançou o produto no dia 2 de Março, em São Francisco, pela voz de Steve Jobs, director executivo da empresa. Entre os 26 países que podem contar com o iPad 2, Portugal receberá um dispositivo 33% mais fino e 15 % mais leve que a primeira versão. Uma das grandes inovações ocorre ao nível do sistema operativo, que vem equipado com a ver-são 4.3 do sistema iOS. O novo processador de dois núcleos, baptizado pela Apple como A5, torna o tablet mais rápido. A câmara frontal VGA permite usar o software Face Time para a realização de videoconferên-cias através de Wi-Fi entre os

utilizadores de Mac, iPhone 4 e iPod Touch. A câmara traseira destina-se à produção de víde-os em alta resolução. Preto e branco são as possíveis cores do objecto, acompanhado de uma capa protectora que se desenrola para servir de apoio.Para Portugal os preços não são ainda conhecidos, mas nos Estados Unidos o custo varia entre os 499 e os 830 dólares.

iPad 2 chega a portugal no dia 25

nhecimentos com o objectivo de melhorar a experiência de vídeo online para centenas de milhões de utilizadores em todo o mundo em vários pro-dutos diferentes, plataformas e serviços”.

questão de esperar para ver.Site Oficial: http://www.nee-dforspeed.com/shift2unlea-shed

DR

DR

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LIFTOFF AAUM

>22 de FEVEREIRO ‘11Workshop “Empreende-dorismo e Franchising”

> 21 de MARÇO ‘11

Entrepreneurship Day@AAUMinho

www.liftoff.aaum.pt

Liftoff promove:

Curso de Técnicas de Apresentação em Público14Horas

Conteúdo:

- Formas de Exposição;

- Preparação de Apresentações;

- Comunicação Verbal e Não Verbal;

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- Gestão Emocional.

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Curso de Inteligência Emocional 14Horas

Conteúdos:

- Inteligência Emocional: o Conceito;

- Domínios da Inteligência Emocional;

- Emoção e Razão;

- Impactos e Benefícios da Inteligência Emocional.

Local: Braga (sede AAUM)

Mais informações, brevemente em: www.liftoff.aaum.pt

> 16 de MARÇO ‘11Sessões “Saídas Profis-sionais e Empreendedo-rismo”

>9 NOVEMBRO ‘10Abertura Liftoff

Liftoff divulga:

Portal Empreendedorismo Jo-vem Norte Galiza

A Direcção Regional do Norte do Instituto Português da Ju-ventude e a Xunta de Galicia apresentaram recentemente o Portal Empreendedorismo Jo-vem Norte Galiza, disponível através do endereço:

http://www.empreendedoris-mojovem-nortegaliza.com.

O portal tem por objectivo apoiar as acções de Empreend-edorismo Jovem, através das seguintes valências:- Promover a ligação entre empresas e empreendedores (Bolsa de projectos)- Promover a ligação entre em-preendedores (Bolsa de projec-

tos e Pedidos de colaboração)- Promover a ligação entre em-preendedores e investidores (Bolsa de ideias)Mais informações:

Através do email:[email protected]

Ou visita-nos no Liftoff , local-izado nas Pirâmides, no cam-pus de Gualtar, em Braga.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃOtwittadas

sara pestana

[email protected]

Facebook testa serviço de des-contos locaisa lógica do serviço é ser um complemento ao programa Deals, em que sempre que um membro da rede social regista a sua localização recebe descon-tos em algumas lojas. a aposta do Facebook neste segmento surge numa altura em que sites como o Groupon, que se espe-cializou em promover descon-tos no local onde se encontra o utilizador, estão a aumentar a

popularidade.a Google tentou a compra da Groupon, que, não aceitando o pedido, fez com que a primeira começasse também a desen-volver um serviço de descontos semelhante.

Google começa a desvendar próximas novidades do Bloggera Google está a preparar algu-mas novidades no Blogger e começou a desvendar algumas das novas funcionalidades. De acordo com a Google, que colocou no blogue oficial da em-

presa algumas imagens e um ví-deo sobre algumas das novida-des, o novo design do Blogger será «mais limpo e moderno», graças à integração da tecnolo-gia Google Web Toolkit.além disso, a empresa destaca uma nova funcionalidade que permite ao utilizador aceder a conteúdos relacionados conso-ante os temas do blogue que está a ler.

Portugueses estão desconten-tes com a qualidade dos sitesnum estudo apresentado esta

semana pela Microsoft anali-sou-se os hábitos de navegação dos cibernautas. De acordo com o mesmo, 95 por cento dos in-quiridos dizem que os sites exis-tentes actualmente poderiam ser melhores e 57 por cento mostram-se preocupados com quem poderá ver o histórico de sites que visitam quando estão online.Outras percentagens poderiam ser apresentadas, mas é de re-alçar a questão da segurança e da preocupação com os vírus informáticos que causam in-quietação em 64 por cento dos inquiridos portugueses.

Sismo no Japão afecta produção de componentesO sismo que ocorreu no Japão não afectou apenas a econo-mia local. inúmeras fábricas de componentes para dispositivos electrónicos cessaram activida-des, prejudicando a cadeia de distribuição. a informação foi, na passada se-mana, avançada pela BBC, que refere que grandes empresas como a Toshiba ou Canon resol-veram suspender as linhas de produção nas suas fábricas até serem efectuadas inspecções de segurança às infra-estruturas afectadas.

CULTURA

clÁudia rêGo

[email protected]

No âmbito dos preparativos na cidade de Guimarães para a realização do evento da Capi-tal Europeia da Cultura (CEC), em 2012, já foram muitos os que se insurgiram contra este acontecimento e a forma como o mesmo está a ser preparado.Um grupo de artistas e de as-sociações da cidade diz sentir-se excluído da CEC pela Fun-dação Cidade de Guimarães (FCG). “Insatisfação geral e um divórcio imenso entre

aquilo que é a organização da CEC e as pessoas, os vimara-nenses, que gostariam de par-ticipar nela. Nessa perspectiva queremos dar voz a essas pes-soas que gostariam de partici-par”, explica, ao ACADÉMICO, Alberto Araújo, porta-voz do movimento.Desta forma, o grupo partiu para a acção e já criou um movimento denominado de “A Capital é Nossa”. Com este movimento, o grupo de vi-maranenses insatisfeitos pre-tende dinamizar o evento em 2012 e ter uma palavra a dizer.

“Queremos promover acções construtivas de dinamização da Capital Europeia da Cultu-ra em Guimarães, de forma a podermos ter sustentabilidade para aparecer em público sem sermos mais um movimen-to contra a gestão do evento”, acrescentou Alberto Araújo.O movimento conta já com cerca de 20 artistas e visa ter o apoio informal de associações culturais da cidade de Guima-rães.Esta acção dizem ter surgido pelo facto de se terem sentido “renegados pela FCG, que, ou

José reis

[email protected]

Carlos Lobo é um dos dois finalistas portugueses do prémio Besphoto 2011, num universo de cinco finalistas já conhecidos (há ainda o an-golano Kiluanji Kia Henda, o moçambicano Mário Macilau e o brasileiro Mauro Restiffe, a juntar à também portuguesa Manuela Marques). Mas isto, parecendo de somenos impor-tância, ganha forte relevân-cia por termos crescido com ele – o fotógrafo e a sua foto-grafia - ao longo dos últimos anos. Até porque ele sempre esteve no meio de nós, através das muitas exposições que fo-mos vendo no Porto (e não só). Natural de Guimarães, Carlos Lobo começou cedo a perceber que a fotografia era a sua pai-xão – e não fomos nós apenas

a reparar nele, o BES já antes tinha reparado no seu trabalho quando lhe atribuiu o prémio BES Revelação em 2005. Não mais esmoreceu mas, ao mes-mo tempo, não facilitou a vida e nunca quis sair de Guima-rães. “Sei que estou num sítio que está completamente alhea-do do meio. Até porque sempre que vou a Lisboa tenho a sen-sação que tudo se passa lá, com exposições cheias de artistas e comissários”, lança, para de-pois completar: “Mas acho que é preciso resistir. Eu nasci aqui [Guimarães]. Acho que tenho o dever de ajudar a cidade e acho que se devem dinamizar as as-sociaçãoes culturais locais”.

Trabalho no Líbano

O facto de não ser de Lisboa não impediu que um conjunto de curadores tivesse repara-do nas exposições “The sonic booms”, em 2009, e “Far Far

East”, em 2010, na Galeria MCO Arte Contemporânea (Porto). Seguiu-se a nomeação a este prémio pela “precisão da sua abordagem à fotografia de paisagem urbana”, escre-veram os elementos do jurí. “Para mim é importante este reconhecimento pelo meu tra-balho”, revela o fotógrafo. Para esta exposição, e depois na no-meação, foi-lhe concedida uma bolsa de produção para produ-zir um trabalho original para a fase final do prémio. Carlos Lobo escolheu viajar até ao Líbano. Por lá ficou dez dias. “O que está exposto no Museu

Berardo, em Lisboa, são 25 fo-tografias desse trabalho. Mos-tro, no fundo, uma visão muito pessoal do Líbano, de Beirute. Porque temos acesso a essa re-alidade através de televisão e jornais [devastação, destruição após a guerra]. Mas é melhor que aquilo que nos mostram. É um país lindíssimo com um povo fantástico”, revela.

Sem política

Assim, ao longo das fotogra-fias, podemos ver “edifício, ruas, pessoas a caminhares pelas ruas. É uma mostra da

cidade em si”. A paisagem ur-bana de um país onde ainda se notam as consequências do conflito armado. “Não quis fa-zer um trabalho político, mas ele acaba por estar lá, em al-gumas fotografias onde apare-cem referências”. Uma mostra que está patente até Junho no Museu Berardo, em Lisboa. Se-gue depois para São Paulo, no Brasil. Entretanto, o vencedor será conhecido em Abril. “Este prémio é o ponto alto da foto-grafia em Portugal. É como ganhar os Óscares; depois de o ganhares, o que ganhas a se-guir?”, remata.

Carlos Lobo, fotógrafo, músico, professor, é um dos finalistas do Besphoto 2011, um prémio dedicado à fotografia, sustentado pela entidade bancária. De Guimarães, mostra até Junho em Lisboa a mostra “Still There”, trabalho feito como finalista deste prémio. Para ver no Museu Berardo.

BESTPHOTO 2011carlos lobo mostra a sua “Beirute”

artistas e associações vimaranenses criam o movimento “a capital é nossa”

Carlos Lobo

Carlos Lobo está nomeado para o prémio BestPhoto 2011

recusou os seus projectos ou, simplesmente, os deixou sem proposta”.Este conjunto de pessoas que incluem o movimento afirma ter receio que a CEC seja “um fracasso total e que esteja mui-to comprometida com esta di-recção da Fundação” e assegu-ra ainda que “a cidade está de costas voltadas para um even-to que poderia ser da maior importância para a projecção nacional e internacional da ci-dade e da região”. E, por este motivo é que este grupo está a “tentar desenvolver um projec-

to paralelo à Capital Europeia da Cultura com instalações, exposições e outras iniciativas que envolvam a sociedade civil e que dinamizem Guimarães, com a dignidade e elevação que merece”, sublinhou Alberto Araújo.O grupo já criou uma página no Facebook, um blogue e diz mesmo que “na devida altura todos ficarão surpreendidos com a quantidade de pessoas que já estão no projecto e com o valor e notabilidade dessas pessoas”, assegurou o dirigen-te do movimento.


CD RUMwye oak - civilian

AGENDA CULTURALRUM BOX

abel duarte

[email protected]

Oriundo de Baltimore e forma-do em 2006, o duo Wye Oak é composto por Jenn Wasner (voz e guitarra) e por Andy Sta-ck (voz e bateria).Em 2011 apresentam “Civi-lian”, o seu terceiro álbum de originais, uma espécie de folk do século XXI, imbuída de gui-tarras densas e ritmos quase melódicos com toques colori-dos de electrónica. Para a produção do disco con-vidaram John Congleton (Mo-dest Mouse, The Thermals, Shearwater).Preciosa ajuda externa que

TOP RUM - 11 / 201118 MarÇO

1 JOan aS POLiCe WOManThe magic

2 WanDa JaCKSOnShakin’ all over

3 SLiMMYBe someone else

4 anna CaLViSuzanne & i

5 POrTUGaLS, THeLes aventures des boniface

6 BLaCK KeYS, THe everlasting light

7 MaZGaniBeggar’s hands

8 BUnnYranCHno crime scene

9 LinDa MarTiniMulher-a-dias

10 VaCCineS, THePost break-up sex 11 STrOKeS, THeUnder cover of darkness

12 LUÍSa SOBraLnot there yet

13 BeLLe & SeBaSTiani want the world to stop

14 ManUeL FriaLugar da cuca

15 FerOMOnaalfama

16 KiLLS, THeSatellite

17 MÁrCiaCabra-cega

18 Peixe aViÃOUm acordo qualquer

19 B FaCHaDaQuestões de moral

20 MÃO MOrTaestância balnear

POST-IT21 Março > 25 Março

Dear TeLePHOne - The Door Was WhiteTHe neW DiViSiOn - StarfieldTV On THe raDiO - Will Do

BRAGA

MÚSiCa26 de MarçoCiclo de concertos – ricardo Barceló (Guitarra)Museu nogueira da Silva

TeaTrO22 a 25 de MarçoÚltimo acto – CTBTheatro Circo

23 de MarçoFrei Luís de Sousa, pelo jangada teatroTheatro Circo

oposição aos aspectos técnicos da gravação.

Sem seguir uma estrutura convencional, as canções apre-sentam-nos acordes e melodias fascinantes, ritmos hipnoti-zantes e uma paisagem foné-tica inebriante, onde a voz de Jenn dá o retoque final.Facilmente podem ser com-parados aos Beach House, já que ambos são originários de Baltimore, são compostos por duos rapaz/rapariga e fazem o mesmo som, etiquetado de dream-pop.No entanto, o som escuro, ori-ginal e dinâmico dos Wye Oak confere-lhe uma pureza estilís-tica própria.Com “Civilian”, os Wye Oak produziram o seu melhor tra-balho até à data.

26 e 27 de Marçoa nonaDia Mundial do TeatroTheatro Circo

GUIMARÃES

TeaTrO25 de MarçoLeitura integral da Odisseia: Dia Mundial do TeatroCCVF

29 de MarçoCommedia à la CarteSão Mamede

29 de MarçoCafé FaladoFotografia, Teatro e DesigneCCVF

26 e 27 de MarçoOs dias a crescerVárias actividadesCCVF

FAMALICÃO

MÚSiCa26 de MarçoSlimmyCasa das artes

LEITURA EM DIA22/3 - O Nó da Corda Amarela de José Vaz, ilus. João Caetano e ed.Porto editora. Um clássico da literatura infantil portuguesa.

23/3 - Líderes e Lideranças em Escolas Portuguesas de José Manuel Silva . ed. Fundação Manuel Leão. Como “dirigir”a escola e tirar o melhor desempenho docente e discente.

24/3 - Hollywood é demasiado pequeno para mim de Darby Conley. ed. Bizâncio. as tiras, os desenhos que nos levam às lágrimas, de riso, claro!!!

25/3 - Nenhum Lugar de ricardo romero, ed. Deriva. a jovem literatura argentina, a Patagónia e o génio. De leitura obrigatória.

Para ouvir de segunda a sexta

(9h30/14h30/17h45) na rUM ou em

podcast: podcast.rum.pt Um espaço

de antónio Ferreira e Sérgio xavier

DR

As canções apresentam-nos acordes e melodias fascinantes e uma paisagem fonética inebriante

permitiu ao duo uma maior concentração na composição e

na progressão para a sua sono-ridade multi-instrumental, em

scbraga/aaum empata e adversários aproximam-se

PÁGINA 18 // 22.MAR.11 // ACADÉMICO

DESPORTOeduardo rodriGues

[email protected]

A 18ª jornada não correu de fei-ção para a equipa do SCBraga/AAUM. O conjunto bracarense não foi além de um empate perante a despretensiosa for-mação do Bom Pastor e viu os seus principais opositores en-curtarem a distância pontual na luta pela subida de divisão.Neste encontro, os homens ao comando de Pedro Palas e Luís Silva não puderam contar com o contributo de Ricardinho, entregue ao departamento mé-dico para recuperar de um pro-blema muscular. Desde cedo o adversário de-monstrou que o seu intuito era defender de forma recuada e criar perigo nas rápidas transi-ções ofensivas. Por outro lado,

os bracarenses assumiram o controlo do jogo e dispuseram de diversas oportunidades para inaugurar o marcador.Aos 6 minutos, o Bom Pastor colocou-se em vantagem, con-tudo, o SCBraga/AAUM não desvaneceu e conseguiu o em-pate, dois minutos mais tarde, por intermédio de Fabrício. A equipa subiu de produção e foi premiada com mais dois golos, ambos marcados por Coroas. O 3-1 foi o resultado que se verifi-cou ao intervalo. Logo no início da segunda me-tade, os minhotos foram sur-preendidos com um golo dos da casa. A partida ficou mais aberta e, aos 29 minutos, num lance algo fortuito, o Bom Pas-tor alcançou o empate (3-3). A partir dai, a turma braca-rense subiu as suas linhas de

marcação. Aos 33 minutos, André Machado, numa inicia-tiva individual, fez o gosto ao pé e deixou o SCBraga/AAUM novamente em vantagem. Esta não durou muito tempo já que, no minuto seguinte, uma falha defensiva culminou em mais um golo adversário. Os braca-renses tentaram de todas as

formas alcançar a vitória, mas o resultado (4-4) não sofreu mais alterações.Apesar deste pequeno percal-ço, o SCBraga/AAUM continua isolado na liderança, com 42 pontos conquistados. Porém, a Académica de Coimbra e o Chaves Futsal triunfaram nes-ta ronda e agora encontram-se

a três e a cinco pontos, respec-tivamente, dos minhotos. No próximo sábado, dia 26 de Março, O SCBraga/AAUM re-cebe a equipa do Junqueira. A partida realiza-se às 17h30, no pavilhão universitário e uma vitória revela-se imprescindível para as aspirações do conjunto do Minho.

carlos rebelo

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Decorreu, no passado dia 12 de Março, a prova de corta-mato, integrado nos Campeo-natos Nacionais Universitários (CNU’s) de Atletismo. Esta

prova contou com centenas de participantes e foi organizada em conjunto pela Federação Portuguesa de Atletismo, o Desporto Escolar e a Federa-ção Académica de Desporto Universitário (FADU) em Vila Nova da Barquinha.No feminino, a Universidade

do Minho (UM) contou com três atletas, nas quais Ercília Machado (Eng. Biológica) e Fi-lomena Costa (Enfermagem) que conseguiram, respectiva-mente, o segundo e terceiro lugar da prova, trazendo para o Minho a prata e bronze. Já Nil-za Sousa acabou a prova no 16º

lugar. Saldo positivo para estas três atletas, e melhor era difícil fazer, já que em primeiro lugar ficou a atleta do IPP (Porto) Sara Moreira, que participou no Campeonatos Europeu de Pista Coberta realizado em Pa-ris neste mês de Março.No masculino, Miguel Ribeiro (Direito) conseguiu o terceiro lugar e a respectiva medalha de bronze.Nas provas colectivas femini-nas, assim como nas mascu-linas, os atletas da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), conseguiram mais duas medalha de prata ao ficarem em segundo lugar nes-tas duas provas.

No global, foi uma excelente prestação por parte dos atletas da UM que trouxeram cinco medalhas.A terceira e última prova do CNU de atletismo (Pista ao Ar Livre) decorre a 14 de Maio, em Lisboa.

Judo

No passado dia 6 de Março decorreu o CNU de Judo na Universidade Nova de Lisboa. A AAUM esteve representada na modalidade por cerca de dez atletas. Paulo Pereira con-seguiu trazer para casa a me-dalha de bronze na categoria -90kg.

atletismo e judo trazem medalhas para a academia

A liderança da competição ainda pertence aos bracarenses

DR

Nuno Gonçalves

Esta semana, a Burning List segue aos comandos de Márcia Santos, que, embora só tenha chegado ao conhecimento do grande público com o mais recente álbum Dá, já compõe desde os 13 anos. Com formação em Belas-Artes, foi em França que percebeu que era em português que queria cantar, transfor-mando aspectos de pronúncia em malabaris-mos fonéticos e num estilo próximo de quem ouve. Em 2009, edita um EP de viola na mão, com dá recorre aos serviços de Walter Benjamin e apresenta-nos um disco mais completo, mas que continua a emanar leveza e simplicidade, sem ser simplismo. Pois Márcia revela uma lírica rica e que, por entre jogos de palavras, encifra a mensagem e adiciona uma dose de segredo ao sentimento que povoa as canções.

Flaming Lips - Do You Realize? (Yoshimi Battles the Pink Robots, 2002)

acho que, de entre as músicas que escolhi, é a mais profunda em termos de conteúdo. é uma mensagem transversal, para toda a gente. para além de gostar dos Flaming lips como músicos, gosto da sua imagem, da sua postura “absurda” em palco, com brincadeiras, mas com grande sentido. esta música tem um videoclip fenomenal... admiro muito o trabalho deles, dos arranjos arriscados dos seus discos. tenho pena de ainda não visto nenhum concerto deles, estava a gravar o meu disco precisamente na altura em que vieram cá tocar...

João Coração - Muda que Muda (Muda que Muda, 2009)

“escolhi esta música porque... é uma música “muita boa”! é linda por causa de letra e, se

reparares, é uma letra que faz todo o sentido nos dias de hoje, ao falar sobre a capacidade de mudar. é mesmo uma “grande malha”, muito bem arranjada, com clarinetes...o João coração convidou-me para cantar esta música com ele, na aula magna (na primeira parte do concerto dos au revoir simone) e eu não conhecia muito bem o disco. e acho genial a forma como ele encaixa aquele verso [dos talking heads]: “we’re on a road to nowhere...”

National w/ St. Vincent - Either Way (SCORE! 20 Years of Merge Records, 2009)

escolhi este tema sobretudo pela st. Vincent, que acompanho e admiro a sua músicas, o seu “power”, a sua atitude nas entrevistas... ela sim é uma inspiração para mim. Gosto desta música também por causa da letra e para mostrar a diferença entre o original dos crooked Fingers. é magia o que eles fizeram com os arranjos. não conheço muito dos national mas adoro a voz dele [do vocalista matt behringher]. não sei bem porquê, mas a haver uma banda com a qual em-birro e não sei bem porquê, são os arcade Fire! [a propósito do facto dos the national provocarem alguns “anticorpos” na comunidade indie].

Wilco - Either Way (Sky Blue Sky, 2007)

“os wilco fazem parte de um conjunto de ban-das que tenho ouvido no último ano, ano e meio, e que apenas tinha “picado”. eu “apaixonei-me”

por este disco e ouvi-o vezes sem conta. escolhi este tema por causa do optimismo que transmite. eu acho que me prendo muito às músicas por causa das letras e esta música vai na mesma linha da música do João coração. eu defendo uma postura positiva em relação à música, à vida e à crise! eu acho que temos muito poder nas mãos, muita coisa que podemos fazer e temos que ter iniciativa!

B Fachada - A Primavera (B Fachada, 2009)

por alguma razão o bernardo gera tantos amores e ódios... acho que ele fez uma espécie de “revolução”, fez alguma coisa de novo. Foi esta música que me chamou a atenção para a música que se estava a fazer em portugal, quando estava a viver em barcelona. Foi esta música que per-mitiu o meu disco dá, pois foi através dela que fiquei a conhecer o trabalho do luís nuns (a.k.a. walter benjamin). o Fachada tem muito talento e isso não se pode negar.

MÁRCIA SANTOS

Vera M

armelo

Joana Barra Vaz

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