17/01/2015 - jornal semanário - edição 3.096

BENTO GONÇALVESSábado17 DE JANEIRO DE 2015ANO 48 N°3096 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Página 23

Investigação

BM busca origem de tiro em sargentoPerícia em armas de policiais foi solicitada após munição .40, de uso exclusivo da polícia, ter sido identificada

Infraestrutura

Engenheiros do Daer estiveram na ponte Ernesto Dorneles, na quinta-feira, 15, e verificaram vários problemas

Páginas 12 e 13

Ponte dos Arcos exige reparos

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DPVAT: poucos pagando muito e muitos pagando nadaInício de ano é quase igual para todo mundo: promessas e metas se

renovam e a esperança por um ano melhor também. Mas, algmas coi-sas não mudam e logo começam a chegar algumas continhas e carnês que rapidamente nos trazem de volta ao mundo real. Nos lembramos do material escolar das crianças, da fatura do cartão que bancou a ceia de Natal e a viajem do réveillon. Para finalizar, chegam os impostos e taxas de todos os anos: IPTU, IPVA, DPVAT, licenciamento do veículo, entre outros. Destes todos, o seguro obrigatório, DPVAT, merece uma atenção especial, por alguns motivos. Primeiro porque ele garante ao cidadão um direito nem sempre utilizado, que é a indenização em caso de acidentes que resultem em morte, invalidez ou despesas médicas.

Além do motorista ou piloto, no caso das motos, também estão as-segurados os passageiros ou terceiros envolvidos no acidente. Mesmo que o proprietário esteja inadimplente com o DPVAT, passageiros e terceiros continuam com o direito garantido, mas o proprietário corre o risco de ter que indenizar a todos.

Os valores de indenização são de R$ 13.500,00, por vítima, em caso de morte; até R$ 13.500,00, por vítima, para invalidez permanente, de acordo com a gravidade das sequelas; e até R$ 2.700,00, por vítima, para reembolso de despesas médico-hospitalares.

Definir o preço de seguro não é uma tarefa fácil, pois envolve mui-tas estatísticas baseadas no histórico de sinistros e outros fatores. Mas quando comparamos o valor cobrado pelo DPVAT em relação a qual-quer outro seguro, este é muito elevado. O motociclista, por exemplo, é o mais penalizado nesta equação, pois o DPVAT para motos é de R$ 295,00 enquanto o valor para carros é de R$ 105,00. As estatísticas apontam que acidentes de motos provocam mais indenizações do que automóveis, mas além da desproporção entre as categorias, o preço cobrado pelo DPVAT é muito maior frente as indenizações que pro-porciona. Só para se ter uma base simples de comparação, o Sindicato dos Motofretistas de São Paulo, o SINDIMOTO, tem um seguro de vida para estes profissionais que custa R$ 120,00 por ano. Há de se considerar que eles passam de 6 a 8 horas por dia sobre a moto. Tam-bém a adesão é voluntária, portanto cada sinistro acaba pesando mais em um volume de receita infinitamente menor do que o do DPVAT. O atual preço do DPVAT está “empurrando” muitos motociclistas para a ilegalidade e não é difícil entender porquê.

Uma motocicleta 0km de até 125 cilindradas custa em média R$ 5.500,00 sendo que a desvalorização anual é de cerca de 15% do valor.

O DPVAT vai ficando cada vez mais pesado em relação ao valor de mercado da moto e se somarmos todas taxas e impostos que vencem anualmente, este custo chega a 20% do valor do bem. É um cenário que se agrava a cada ano. O resultado segue uma lógica perversa, ou seja: O motociclista não suporta pagar os R$ 295,00 e acaba ficando inadimplente. Além de estar descoberto do seguro, seu veículo estará irregular perante os órgãos de transito.

Acontece que o proprietário da moto não tem como regularizar sua situação, portanto vai circular com ela enquanto não for parado e tê-la apreendida, e “já que a moto está irregular, por que respeitar as leis de trânsito?”, pensam eles. Este comportamento tende a provocar mais acidentes. O problema acaba caindo no “colo” do mesmo Estado que estabeleceu o preço do seguro DPVAT, só que agora o custo é todo dele e não rateado com a seguradora, como acontece com as receitas do chamado Seguro Obrigatório.

Entendendo bem essa situação, em 2011, o então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pleiteou junto à Presidente Dilma Rousseff e Ministro Guido Mantega a redução do valor do DPVAT. Se-gundo ele, a inadimplência em seu Estado era de 90%, afirmando que com isto os cofres do Estado estavam recebendo “nada de muito”, isto é, o valor é alto mas não se consegue receber.

Sua intenção era baixar a taxa para R$ 100,00 e anistiar os inadim-plentes, resultando em uma receita para as contas públicas da ordem de 1 bilhão de reais. A partir desta iniciativa ele traria centenas de mo-tos para a regularidade, permitindo que um número muito maior de usuários passassem a seguir as leis e normas de trânsito. Ele entendeu que seria muito melhor muitos pagando pouco, do que poucos pagan-do muito. A iniciativa mostra a necessidade de repensar esse modelo. Por que não reverter esta lógica e dar cobertura ao usuário da motoci-cleta? Isso garantiria a viabilidade financeira desta cobrança e elevaria a receita do Estado, desonerando o cidadão. Sem dúvida, é um projeto que atenderia aos interesses de todos.

Artigo

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FERNANDO MEDEIROSDiretor Executivo

Descaso históricoEditorial

Não se pode dizer que a revelação feita esta semana por engenheiros do Daer acerca de um dos principais cartões postais da região e do Rio Grande do Sul seja uma com-pleta surpresa. O avançado estado de deterioração da ponte Ernesto Dorneles, sobre o Rio das Antas, é mais um retrato de como vêm sendo tratadas as estradas do estado mais meridional do Brasil.

Não é novidade para ninguém que o povo gaúcho tem so-frido com a falta de prestação de serviços adequados e que a infraestrutura tão essencial ao crescimen-to, está sucateada. Falta manutenção e não se investe em novas estruturas simples-mente por que não há dinheiro para tanto. Mas há um fato simbólico nisto tudo. Ain-da nesta quinta-feira, 17 de janeiro, antes de vir a Bento Gonçalves para a solenidade de abertura da safra, o governador José Ivo Sartori anunciou o aumento nos vencimentos do Judi-ciário, Ministério Público, dos deputados, secretários e do próprio governador.

O maior reajuste, de 64,2%, será concedido aos secre-tários estaduais e ao vice-governador, que passam de R$ 11.564,76 para R$ 18.991,69. Para o governador, o au-mento do subsídio foi de 45,9%, passando de R$ 17.347,14 para R$ 25.322,25. O salário dos deputados será reajus-

Os sacrifícios são para muitos, mas

não para uma elite

tado em 26,3%: de R$ 20.042,34 para R$ 25.322,25. Estaria tudo bem se as contas do Estado estivessem em

dia. Não estão. Se a prestação de serviços fosse boa. Não é. Depreende-se daí que a preocupação com as finanças do Es-tado, cujo déficit anunciado para este ano será de R$ 7,1 bi-lhões exigirá sacrifícios de muitos, mas não de uma elite.

Voltando à ponte dos Arcos. Ela é apenas um dos pontos de estrangulamento no caminho entre Bento Gonçalves e uma importante região do estado. Sabe-se há muitos anos que

diante do tombamento de um caminhão, de um acidente mais sério ou mesmo de desliza-mentos, não há uma rota alternativa decente.

O intenso tráfego de caminhões pesa-dos pela 470 também é empecilho a quem deseja um deslocamento medianamente rápido entre Bento e Veranópolis. Então, o que incomoda mesmo é constatar que

cada vez mais pardais e radares móveis estão a serviço de punir e arrecadar em estradas onde até seria possível aumentar a velocidade média. Nada é feito onde a veloci-dade é reduzida devido às condições de trafegabilidade.

Nem mesmo o discurso de que é preciso multar para educar está colando. Sabe-se que o objetivo maior é arre-cadar e estes recursos não são destinados para melhorar a vida dos motoristas.

Sábado, 17 de janeiro de 2015 2 Opinião

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Por razões distintas, dois colaboradores do governador José Ivo Sartori mereceram atenção especial por parte da mídia e de con-vidados da Abertura Oficial da Vindima e do Bento Em Vindima no final da tarde de quinta-feira, 15. O caxiense Vinicius Ribeirio preferiu não comentar, mas o burburinho ao seu redor e a alegria dos pedetistas presentes no evento davam como certa a sua indica-ção para presidir o Detran estadual. Ribeiro fez 29.565 votos e não obteve reeleição à Assembleia.

Já a ex-miss Brasil e atual secretária adjunta de Turismo dispen-sa comentários. Ela conseguiu 26.324 votos na eleição passada e não alcançou uma cadeira na Assembleia. O governador José Ivo Sartori que estava muito à vontade na festa, contou que até pedido de trabalho voluntário recebeu de um correligionário que gostaria de trabalhar ao lado da linda Gabriela Markus.

Por fim, chamou a atenção a presença de três moças com trajes típicos de rainhas de festa. Não, não era a imperatriz da Fenavinho e sua corte ou de qualquer outra festa local. Eram as representantes da Feprocol - Festa de Produtos Coloniais de Nova Pádua.

Sábado, 17 de janeiro de 2015 3

Painel

Embalado pela celebração da abertura oficial da colheita da uva no roteiro enoturístico mais conhecido do Brasil, o Hotel Villa Michelon, com o apoio da Aprovale, organiza uma grande festa no dia 31 de janeiro. Na programação, hóspedes, turistas e mo-radores da comunidade participarão da colheita e pisa das uvas, bênção dos vinhedos e um filó italiano com mesa farta, muita cantoria e jogos típicos. Informações pelo fone: (54) 2102.1800.

Pisando em uvas

Aberto o Bento em Vindima e a safra da uva no Estado, resta saber: quando teremos novidades sobre a Fenavinho?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

HUMOR Moacir Arlan

Os pedestres bento-gonçal-venses que caminham pela calçada da rua General Vito-rino, em frente ao supermer-cado Nacional, precisam fazer

o trajeto como se estivessem em uma pista de obstáculos, desviando de buracos e pe-dras soltas. O flagra feito pelo Semanário mostra como a si-

tuação está crítica e o perigo iminente que a calçada dete-riorada representa para os ido-sos e pessoas com carrinhos de bebê que passam por ali.

Uma calçada que merece reparos

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Atrações à parte

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Sábado, 17 de janeiro de 20154 Opinião

[email protected]

Bento em VindimaNesta quinta-feira o Distrito de São Pedro,

nos Caminhos de Pedra, foi palco de um evento relevante. O governador José Sartori, juntamente com o prefeito Guilherme Pasin, dois secretários de Estado, vários deputados e vereadores, além de lideranças locais e re-gionais, deram por aberta a Safra da Uva de 2015 no Estado do Rio Grande do Sul e a 6ª edição do Bento Em Vindima. Tendo assumi-do o governo há apenas 15 dias, o governador Sartori fez sua primeira visita oficial a Ben-to Gonçalves. Segundo o prefeito Guilherme Pasin, Sartori deu uma demonstração de agradecimento pelo apoio eleitoral recebido. Mas, o que me chamou a atenção foi o folder da programação do Bento em Vindima. Do dia 15 de janeiro ao dia 15 de março, Bento Gonçalves e seus distritos têm vasta progra-mação para turistas e para a população. Pro-cure o folder ou leia no Semanário, selecione o que lhe agrada e participe. Há para todos os gostos, sem dúvidas.

Será que agora vai?A Área Azul terá novo formato a partir de 1º

de fevereiro. As guias das calçadas (meios-fios) estão sendo repintados e as vagas devidamente demarcadas. Cada vaga de estacionamento está perfeitamente identificada e numerada. Com isso talvez se possa evitar que alguns sem-noção ocu-pem mais que uma vaga ao estacionar, deixando o veículo distante dos demais. Mas, além disso, com a vaga numerada será fácil identificar o carro e o tempo em que está utilizando a vaga. Acabarão os que estacionam e apenas renovam o ticket, fican-do bem mais que as duas horas legais? E como o controle será eletrônico e com GPS, os fiscais das vagas poderão comunicar-se com os agentes de trânsito imediatamente, denunciando irregula-ridades. Portanto, se tudo funcionar conforme o estabelecido, acabará com os espertinhos que não pagam, em detrimento dos que cumprem com a lei. Será que agora vai funcionar e todos irão pa-gar? Só dependerá da fiscalização e do apoio dos agentes de trânsito. Simples assim.

E a nossa saúde?Entendo que a saúde de Bento Gonçalves

está merecendo bem mais atenção por parte da população do que está tendo. O Conselho Municipal da Saúde tenta, dentro do possí-vel, exercer seu papel estabelecido pela le-gislação vigente. Porém, não se percebe de parte de algumas entidades representativas a vontade de ajudar. Suas participações no CMS deixam muito a desejar e, certamente, os setores aos quais representam desconhe-cem essa omissão. Bento Gonçalves carece há quase um ano de atendimento de alta complexidade em traumatologia. Motivo? Farroupilha passou a ser a referência da re-

AntônioFrizzo

ÚLTIMAS

gião e está recebendo, segundo a Secretaria da Saúde de Bento, as verbas federais e estaduais para dar o atendimento. Na área da cardiolo-gia, o Hospital Tacchini não conseguiu, ainda, obter o credenciamento, mas, mesmo assim, faz atendimentos emergenciais. Na quimiote-rapia acontece o mesmo. O teto estabelecido é menor do que as necessidades e a Secretaria da Saúde é quem está arcando com o ônus disso.

Quem tomará atitudes?Pois é bom que todos saibam que a Secretaria Muni-

cipal da Saúde de Bento Gonçalves está arcando com custos que são de atribuição dos governos do Estado e Federal. O cumprimento da Emenda 29 não está sendo feito pelos três agentes – município, estado e União -, mas por um apenas: o município. A Contratualização com o Hospital Tacchini (para a gestão plena da saú-de) foi prorrogada por 60 dias, vencendo no dia 25 de janeiro. Para haver mais uma prorrogação por 90 ou 120 dias, a SMS deverá efetuar pagamentos devidos. A situação está ficando apertada. Sequer a transferência dos valores para a oftalmologia de Nova Prata foi feita.

Quem tomará atitudes? IIPortanto, senhor POLÍTICOS e lideranças, já

está mais do que na hora de se tomar atitudes. O Tacchini precisa receber o credenciamento em cardiologia e redistribuição regional da radioterapia. A 5ª Coordenadoria parece não estar muito empenhada em resolver. Então, a solução ÚNICA existente está na área política. Audiências com o governo do Estado e com o governo federal precisam ser marcadas e o as-sunto levado a essas instâncias. Bento Gonçal-ves não tem mais como arcar com esses cus-tos adicionais. A hora é, portanto, de políticos retribuírem com ATITUDES os votos aqui e na região recebidos. Creio que isso deve ser lide-rado pelo prefeito Guilherme Pasin.

O fim prometidoAinda o Imposto de Fronteira, que onera sobrema-

neira as micros e pequenas empresas, se tem visto vá-rias manifestações de lideranças empresarias gaúchas pedido ao govenador Sartori o cumprimento do que prometeu, juntamente com Paulo Cairolli, seu vice, na campanha: o fim do famigerado imposto. E matéria do Jornal do Comércio do dia 14 de janeiro último, Vilson Noer, presidente da Associação Gaúcha para o Desen-volvimento do Varejo (AGV) é bem claro quando pede ao governador que cumpra não só o que prometeu, mas a legislação aprovada pela Assembléia Legislati-va. Cita, inclusive, o deputado Giovani Feltes, guindado ao cargo de Secretário da Fazenda do Estado, o qual foi relator do projeto que os deputados aprovaram e tornaram lei. Interessante é que NINGUÉM, mas NIN-GUÉM, mesmo, sugere que o governador Sartori RE-DUZA os milionários incentivos tributários que são dados a poderosas empresas e, assim, recuperar o im-posto que as micros e pequenas empresas deixarão de arrecadar, ficando, assim, cumprido também o precei-to constitucional da não bitributação.

Primeira: O major José Paulo Marinho, que co-mandava o 3º BPT da BM em Bento Gonçalves, já assumiu o comando da se-gurança do governador Sartori. O capitão Reni Zdruikoski passou a ser o novo comandante do 3º BPAT. Sucesso a ambos!

Segunda: O Secretário do Meio Ambiente, Luiz Augusto Signor, recebeu a denúncia da mortandade de peixes na Bar-ragem São Miguel e foi inves-tigar;

Terceira: Consideran-do-se, porém, que o fato aconteceu entre sábado e domingo e a denúncia só foi feita na terça-feira, a identificação das causas da mortandade não pode acontecer;

Quarta: Isso, certamente, não elimina o fato, devidamente documentado, pois recebi fotos com os peixes mortos. Apenas serve como advertência para que quando as pessoas perce-bem tais irregularidades façam, imediatamente, a denúncia;

Quinta: Nesta edição do Jornal Semanário há ma-téria e foto sobre a mortan-dade de peixes. Se espera, com isso, que população se conscientize da impor-tância da água e denuncie, imediatamente, fatos des-ta natureza;

Sexta: A imprensa da capi-tal tem dedicado espaços para denunciar a precariedade das obras realizadas por emprei-teiras, que na recuperação ou construção de rodovias, em-pregam algo parecido com “as-falto descartável”;

Sétima: Quem sabe uma hora dessas comecem tam-bém a denunciar o descaso com a LEI que obriga a sina-lização estar em condições para colocar as ruas e rodo-vias para serem utilizados. A propósito, quando será sinalizada a RS-444 a partir da Vila dos Eucaliptos?

Oitava: Essa história dos no-vos extintores para carros está me parecendo picaretagem. Vi um vídeo na internet sobre re-portagem feita como bombeiros em Goiânia que diz bem sobre a “eficiência” deles;

Nona: Pelo que se pode constatar, dinheiro é o que não falta no Beira-Rio. In-ter está contratando joga-dores por atacado;

Décima: Enquanto isso, no Grêmio, a preocupação está em se desfazer de jogadores. Que fase, amigos gremistas, que fase!

Sábado, 17 de janeiro de 20156 Geral

nós no mundo

Paz nos negóciosEnfrentar conflitos faz parte da vida já que conviver é

complicado e implica em saber lidar com diferenças o tempo todo. Entretanto, o mundo dos negócios urge por soluções rápidas e diplomáticas, já que, além de reparar danos, manter boas relações é sempre prioridade. Para tanto a Arbitragem tem se mostrado uma excelente alternativa.

A revista NOI aborda a pauta sugerida pelo Sindmóveis, defensor dos interesses da indústria moveleira local. Ao longo de 2014, a entidade desenvolveu, em parceria com a Movergs, um Comitê Moveleiro para a discussão de questões políticas e operacionais que impactam o setor. A convite do comitê, Luciano Benetti Timm, advogado e pós-doutor em Direito pela Universidade da Califórnia, explica como a Arbitragem pode ser aplicada na preservação de ganhos e relacionamentos corporativos. “Este é um método de resolução de conflitos baseado na autonomia das partes que garante celeridade, sigilo e a avaliação de árbitros especializados. É recomendado para litígios que demandam uma resposta advinda de julgadores aptos a entender a estrutura comercial de determinado nicho de Mercado”, explica o advogado.

Na arbitragem as partes possuem ampla autonomia para escolher quem serão os julgadores, podendo analisar seus conhecimentos específicos sobre o tema em pauta, além de pactuar sobre como a arbitragem será conduzida. “Basicamente todas as principais atividades jurídicas entre o empresário e seus parceiros comerciais são arbitráveis: contratos das mais diversas áreas (compra e venda, financiamento, locação, etc) entre a empresa e fornecedores, revendedores, franqueados, distribuidores e clientes”, completa Timm.

Nos contratos a arbitragem pode ser inserida em cláusulas compromissórias (antes do surgimento do litígio), assegurando que, caso ocorram litígios futuros, estes deverão ser obrigatoriamente resolvidos por arbitragem. A outra modalidade é o compromisso arbitral, por meio do qual as partes manifestam sua vontade de que, uma vez surgido o litígio, sua resolução seja submetida à essa modalidade.

Leia a matéria completa em www.revistanoi.com.br ou na sua NOI impressa - disponível na Livraria Papparazzi (Shopping L’América, R: Treze de Maio, 877, sala 112), na Aquarela Livraria e Papelaria (Av. Planalto, 1115 - sala A), na Havana – Revistas e Jornais (Shopping Bento Gonçalves, Rua Marechal Deodoro, 238) e na livraria NOBEL (Shopping San Pelegrino, Caxias do Sul). Para assinar contate: 3455.4500.

Caroline [email protected]

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Barragem

Peixes aparecem mortos na represa de São Miguel

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Secretaria do Meio Ambiente não conseguiu apurar causa das mortes

grande quantidade de peixes mortos.

A informação chegou à Se-cretaria do Meio Ambiente ( SMMAM) tarde demais para que se conseguisse apurar as causas da mortandade.

Moradores vizinhos à bar-ragem de São Miguel - aquela mesma que abastece a Corsan e, por conseguinte a população de Bento Gonçalves - se surpreen-deram na manhã de domingo, 11, ao se depararem com uma


Safristas

Falta de mão de obra deve prejudicar colheitaProdutores têm dificuldade de contratar pessoas capacitadas no período

Viticultores de Bento Gon-çalves estão preocupados

com a safra da uva deste ano. A vindima, período de colheita da fruta, já iniciou e os produtores ainda não encontraram safris-tas suficientes para ajudar nos parreirais. Além disso, outro problema que eles enfrentam é a falta de mão de obra capacita-da para a função.

A falta de safristas é preocu-pante, pois quando a uva está madura, precisa ser colhida em poucos dias, para que não apo-dreça na parreira. A reclamação dos produtores se repete, con-forme afirma o presidente do Sindicato Rural da Serra Gaúcha, Elson Schneider. “O que nós do sindicato procuramos fazer é um trabalho para assessorar esses produtores, para que realizem contratos formais, evitando as-sim os imprevistos”, diz ele.

O problema começou há

Silvia [email protected]

Safristas são importantes, pois a uva precisa ser colhida em poucos dias

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anos, segundo Schneider, com a elevação da oferta de emprego nos grandes centros. “O cená-rio que vivemos hoje era muito diferente daquele de 15 anos atrás. Bento Gonçalves se tor-nou uma cidade industrial e há uma grande redução de jovens no campo, também pela tecno-logia que temos hoje”, comenta.

De acordo com o presidente, isso obriga os produtores a bus-carem mão de obra em outros estados. A maioria dos safristas vem de regiões como Alto Uru-guai, Santa Catarina e Paraná. Hoje, um safrista recebe entre R$ 90 a R$ 120 por dia, além de ganhar o valor das passagens, hospedagem e alimentação.

Sábado, 17 de janeiro de 2015 11Geral

“Investir na mecanização é a alternativa”Viticultor da comunidade de

Linha Eulália, Raimundo Zuc-chi também vem enfrentando dificuldades para contratar sa-fristas. Até o momento, ele já agendou com três profissionais do Paraná, que virão no final de janeiro, mas ainda preci-sa de outras três pessoas para ajudá-lo na colheita da uva.

Segundo Zucchi, o proble-ma iniciou há cerca de 15 anos e vem se agravando ao longo do tempo. “Não sei como va-mos resolver isso nas próxi-mas safras”, preocupa-se. O produtor acredita que a solu-ção seja mais investimentos em tecnologias para a lavou-ra e sugere um estudo sobre a colheita mecanizada. “Isso já existe na região de Livra-mento e poderia ser uma boa opção. Claro que aqui temos a questão da topografia, que é diferente e mais acidentada, mas acho que deveríamos co-meçar a pensar mais nisso. É o jeito”, opina.

Atualmente, somente Zuc-chi, a mulher, o filho e a irmã cuidam da propriedade de oito hectares. A produção da famí-lia é de aproximadamente 180 a 220 mil quilos por safra e, como produz muitas varieda-des, a necessidade de safristas é constante.

O produtor também se preo-

Uvas de Raimundo Zucchi estão na fase de colheita, o que acarreta muito trabalho para ele e a família

cupa com a redução de jovens nas lavouras. “Os safristas que vêm trabalhar na nossa pro-priedade têm entre 62 e 68 anos e não encontramos pes-soas mais novas que isso. Os jovens não querem, porque é um trabalho muito pesado, às

5h da manhã já precisam estar de pé, então eles preferem fi-car em escritórios. Está se tor-nando difícil trabalhar assim. Isso que aqui na propriedade oferecemos comida, roupa la-vada, hospedagem e também pagamos as passagens para

os safristas, além do salário diário”, diz ele. Outra suges-tão do viticultor é uma espécie de mutirão de ajuda entre os produtores vizinhos e também uma parceria com as viníco-las, para que ofereçam cursos de capacitação.

Colheita da uva é tema de documentário

Iniciaram nesta semana, na comunidade de Linha Eulália, as filmagens do documentário “À Sombra das Videiras”, produ-zido pela Faculdade Cenecista, através do Núcleo Audiovisual Cenecista (NAC). A obra abor-dará questões acerca da colheita da uva, focando nas dificuldades dos produtores neste período e na troca de experiências entre as pessoas de outras regiões que vêm para o município.

O diretor Boca Migotto comen-ta que a ideia é mostrar o outro lado da Vindima. “Não queremos glamourizar isso, pois não é tudo fácil e bonito como o turista vê. Para o viticultor, é um período estressante, de preocupação e intenso trabalho. E, como mui-tas pessoas de fora vêm trabalhar aqui, também queremos mostrar o choque cultural que isso gera e como isso repercute nos relacio-namentos”, afirma.

O documentário será gravado com três famílias de Linha Eulá-lia e Linha Paulina, em janeiro e fevereiro. O projeto tem patrocí-nio do Fundo Municipal de Cul-tura e apoio das produtoras Epi-fania Filmes e Majola Pró Vídeo, além do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS) e da Vinícola Aurora.


Segundo o superintendente regional do Daer, Adalmiro da Silva Neto, que esteve nas de-pendências da ponte Ernesto Dorneles na tarde de quinta--feira, 15, para acompanhar a inspeção oficial dos engenhei-ros do órgão, as obras de repa-ro serão tratadas em caráter de urgência, tendo início o mais breve possível. “A situação é preocupante, a oxidação da malha e os danos à cabeceira tem de ser reparados urgente-

mente. Em primeiro plano, en-quanto elaboramos e lidamos com os trâmites burocráticos do projeto, aproveitaremos a retomada das obras do Cre-ma/Serra no início de feve-reiro para recapear as partes mais danificadas. Em segundo plano, ainda sem previsão de início, porém definitivo, fa-remos a reforma completa da estrutura”, explica. De acordo com Neto, durante as obras de reparação a ponte não será

trancada nem o tráfego será desviado. “Graças a largura es-trutural, temos a possibilidade de realizar os trabalhos com o tráfego fluindo em meia pista, o que causará menos transtor-no aos motoristas”, comenta. A última manutenção preven-tiva havia sido efetuada em 1998. Segundo o engenheiro do Daer, Valmiro Zago, o tem-po entre as vistorias tem im-pacto direto no atual estado de conservação da ponte.

Caráter emergencial

Reparos devem iniciar em fevereiro

Cartão postal da serra em perigo

como “estufamento”. De acordo com o superinten-

dente regional do Daer, Adal-miro da Silva Neto, o grande problema, provável causador de

muitas das avarias na ponte, é a dificuldade na fiscalização dos caminhões conhecidos como Bitrem, que consistem na com-binação de dois reboques aco-

plados entre si. O tráfego desses veículos é proibido na RSc-470. “O flagrante destes caminhões passando pelo local foi feito por nossos técnicos enquanto reali-

zavam a primeira inspeção. Em virtude disso e do atual estado estrutural da ponte, que apre-senta sérias avarias, estamos tomando atitudes, em caráter de urgência, como o pedido de intensificação da fiscalização pela rodovia e o levantamento do orçamento necessário para o reparo”, explica. Segundo Neto, a estrutura foi projetada com ca-pacidade de sustentação de até 36 toneladas, facilmente ultra-passada pelos caminhões.

Para evitar acidentes, ou maiores danos estruturais à ponte, o DAER encaminhou um ofício aos Batalhões Rodoviá-rios da Brigada Militar de Bento Gonçalves e Veranópolis, solici-tando apoio e reforço da fiscali-zação na ERS-470, com enfoque no quilômetro 193 da rodovia, onde está localizada a ponte. Outra medida emergencial ado-tada foi a diminuição da veloci-dade de tráfego no local, de 60 para 30 quilômetros por hora.

A ponte Ernesto Dorneles, um dos principais cartões

postais da serra gaúcha, por onde trafegam milhares de ca-minhões e carros de passeio, diariamente, está com sua parte estrutural severamente danifi-cada. O alerta parte do Depar-tamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) após um re-latório de vistorias expedido na quinta-feira, 15, pelos engenhei-ros do órgão.

Segundo o diagnóstico, foram encontrados diversos proble-mas graves nas cabeceiras da ponte. Em uma delas, o desgas-te se faz nítido com a presença de buracos na malha asfáltica e sinais de impacto no concreto de sustentação. Na outra ex-tremidade, foram constatados diversos pontos onde a arma-ção metálica oxidou, causando efeito conhecido pelos técnicos

Ponte Ernesto Dorneles

Relatório confirma a existência de diversas avarias nos pilares estruturais após vistoria de engenheiros do Daer CRISTIA

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Possível causador dos estragos é o fluxo de caminhões acima do peso permitido que trafegam pelo local

Cristiano Migongeral [email protected]



Surpresa para a família de Francieli

Os participantes da 15ª edição do Reality Show Big Brother

Brasil, da Rede Globo, foram di-vulgados no fim na terça-feira, 13, e, para a surpresa da família Medeiros, a filha Francieli, de 36 anos, estava entre os concor-rentes ao prêmio. O pai e a mãe, divorciados, moram em Bento

Bento no BBB

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Vitória [email protected]

Pai de Francieli destaca que, em 1999, ela foi Miss Simpatia do Estado

Gonçalves com suas famílias e contam que não acreditaram quando viram a a confirmação de sua participação no programa. Ninguém sabia que ela teria acei-tado o convite. Francieli cresceu em Bento Gonçalves, mas mora em Porto Alegre com seu esposo, é conciliadora criminal e está es-tudando para ser delegada.

O pai, Alceu Medeiros, co-nhecido advogado de Bento

Gonçalves, diz que ficou assus-tado ao saber que a filha estaria em rede nacional, pois ele não sabia da possibilidade dela par-ticipar do programa. “Ela nun-ca me falou nada sobre isso e eu não achei que ela fosse que-rer essa exposição e fama. Meu conselho teria sido para que ela não participasse, porque, como pai, tenho medo do que pode acontecer lá dentro”, afirma.

Contudo, ele diz que confia na educação que a moça teve, na sua carreira como advogada e que ela vai se comportar como uma moça de família.

A mãe de Francieli, Glaci Berwanger, diz que a perso-nalidade da filha é forte, mas que ela ama os animais e é muito simpática. “Nós fomos pais exemplares, possibilita-mos que ela tivesse uma boa

educação e eu tenho certeza que, na Casa, ela vai ser como ela realmente é. Espero que em tudo o que ela faça lá dentro, ela tenha paz de espírito e não esqueça que tem uma família aqui fora sendo representada por ela”, destaca. O marido da participante não concordou com a entrada no programa e a família torce para que o seu casamento não esteja em risco.

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Solenidade festiva não trouxe qualquer novidade relevante ao setor, mas o governador parecia estar em casa

Governador Sartori e Mazzarollo do Ibravin, discursaram no evento

Abertura da Vindima

Pisa de uva e muita descontração

Foi tudo o que se espera de uma celebração. Não

choveu, discursos rápidos, cobranças de praxe e muita descontração.

A presença do governador José Ivo Sartori, acompanhado da primeira dama, de secretá-rios e deputados abrilhantou a abertura do Bento em Vindima, que se transformou na abertu-ra oficial da safra da uva no Rio Grande do Sul.

Coube ao presidente do Con-selho do Ibravin, Moacir Maz-zarollo, pedir o aumento dos repasses do Fundovitis ao setor. Atualmente, de tudo que se co-bra, apenas 50% retornam para investimentos no setor.

Sartori não se comprometeu aludindo as dificuldades finan-ceiras do Estado. Mas ainda afirmou que chega de estagna-ção. “É preciso navegar”, pre-gou em seu discurso após elo-giar o trabalho dos viticultores.

A festa teve ainda colheita e pisa de uvas e brinde com vinho feito a partir da uva Isabel.

A abertura da Vindima teve por local a Cantina Strappazon, no distrito de São Pedro, na tar-de desta quinta-feira, 15.

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Grupo lança semana de oficinas culturais

Em breve, um novo espaço cultural estará disponível

para a comunidade artística de Bento Gonçalves. O grupo de teatro e de dança, A Trupe Dosquatro, está em processo de finalização da Sala de Ensaio e, no início do próximo mês, o lo-cal inaugura com uma progra-mação destinada à arte. De 3 a 8 de fevereiro, ocorre a primeira edição da semana de oficinas, em que artistas reconhecidos no Brasil e, inclusive, internacio-nalmente, ministrarão aulas.

Segundo um dos diretores do Grupo, Cristian Bernich, a Sala de Ensaio, foi criado especial-mente como um espaço de en-saio para A Trupe, já que eles ensaiavam em outras escolas em diferentes lugares. “O espaço foi criado por uma necessidade. Nós precisávamos ter um local próprio de criação e produção, não podíamos mais ocupar as salas de outras escolas como ví-nhamos fazendo”, afirma. Con-tudo, eles vão abrir as portas para quem quiser estar presente e se arriscar no palco.

As vagas da primeira semana de oficinas são limitadas em 15 participantes por aula e as ins-crições estão abertas. O outro diretor do grupo, Eduardo Pos-samai, afirma que a procura está sendo grande e que em algumas

Sala de Ensaio

A Trupe Dosquatro inaugura novo espaço de criação com grandes nomes do teatro e da dança

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Os seis integrantes da Trupe no local que será aberto em fevereiro

oficinas restaram apenas algu-mas vagas. “O que nos espantou foi que a procura pelas aulas foi mais por pessoas de outras cidades do que de Bento. Todo mundo é muito bem vindo, mas nós gostaríamos de reascender essa vontade de fazer teatro aqui na cidade, essa vontade de fazer arte que parece que se perdeu com o tempo”, destaca.

Possamai salienta que essa será somente a primeira sema-na de oficinas, mas que mui-tas outras ocorrerão no local. Contudo, ele enfatiza que o espaço chega à cidade somen-te para contribuir e que as de-mais escolas podem e devem ser parceiras do local. “Não queremos ser exatamente uma escola de dança ou teatro e fa-zer concorrência pras demais instituições que já existem aqui. Queremos trabalhar de uma forma diferente e, quan-do haver cursos, ministrá-los em módulos”, explica.

Além disso, a Sala também deve servir para que aque-les que já são artistas possam aperfeiçoar a sua arte. “Esta-mos pensando em promover aulas de cuidado com o corpo, afinal artistas têm muito foco nas suas performances e, às vezes, se esquecem do refor-ço muscular ou outros cuida-dos que são importantes para quem trabalha com a expres-são corporal”, completa.


Projeto Comprador gera negócios

O incentivo à ampliação de negócios, conceito que a

FIMMA brasil conduz por mais de duas décadas de expertise, ganha ainda mais expressão com o Projeto Comprador. Ao impulsionar a competitividade das empresas brasileiras pro-movendo a internacionalização dos seus negócios, a iniciativa busca novas parcerias para toda a cadeia produtiva. Em sua oi-tava edição, auxilia a expansão de negócios com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de exportações e investimentos (Apex-Brasil), através do proje-to Orchestra Brasil.

“A próxima edição do Projeto Comprador pretende repetir o sucesso de 2013 quando reuni-mos mais de 20 compradores para 434 reuniões com 72 ex-positores. Por isso, quem par-ticipa da FIMMA Brasil larga

Fimma Brasil 2014

Os compradores são selecionados a partir de critérios definidos pelas diretorias do evento e da própria Movergs

na frente no setor, tendo aces-so a condições diferenciadas para prospecção de novos mer-cados”, destaca o presidente da FIMMA brasil 2015, Volmir dias. Para possibilitar a am-pliação de mercado, o projeto coloca expositores em conta-to com importadores durante a feira. Esse relacionamento próximo – e eficiente – é pos-sível por meio da realização de rodadas de negócios: a asserti-vidade é garantida pelo agen-damento prévio das reuniões, feito de acordo com a mutuali-dade de interesses. Os compra-dores são selecionados a par-tir de critérios definidos pela FIMMA Brasil e MOVERGS.

A próxima edição do Projeto Comprador tem compradores convidados de países como Áfri-ca do Sul, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, EUA, México,

Peru, Guatemala e Turquia. A estimativa é realizar mais de 400 reuniões durante dois dias de programação. As rodadas de negócios ocorrem nos dias 17 e 18 de março, das 8h30min às 12h30min, no Espaço Compra-dor, no pavilhão A do Parque de Eventos onde ocorre a FIMMA Brasil 2015 (Bento Gonçalves- RS). Informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (54) 2102.2450.

Acesso à inovação

Outro destaque entre as atra-ções que ocorrem de forma pa-ralela à feira é o FIMMA Mar-ceneiro, eficiente ferramenta para os micros e pequenos em-presários do setor buscarem mais competitividade em seus negócios. A iniciativa auxilia

no desenvolvimento dos pro-fissionais do ramo, oferecen-do acesso ao conhecimento, às novas tecnologias e à informa-ção. “As marcenarias exercem papel muito representativo na cadeia produtiva de madeira e móveis: além de terem impor-tância econômica relevante, sua atuação tem forte impacto social. Por isso, o foco de atua-ção do projeto será oportuni-zar o acesso a instrumentos para o desenvolvimento desses empreendimentos”, afirma o presidente da 12ª FIMMA Bra-sil, Volmir Dias.

Para isso, o projeto marcenei-ro desenvolve atividades para facilitar o acesso a informações e novidades em máquinas, ma-térias-primas e acessórios para móveis, aproximando os profis-sionais das fontes geradoras de conhecimento do setor. A pri-

meira parte da iniciativa deve abordar temas como design, gestão, inovação, tecnologia, po-lítica da cooperação e mercado através de palestras e oficinas setoriais agendadas para os dias 18 e 19 de março.

De forma complementar, a organização está preparando, com apoio do SENAI/Cetemo o “Espaço Marceneiro”. Em uma área de 200m² localiza-da no Pavilhão A do Parque de Eventos onde ocorre a feira, estarão expostos equipamen-tos básicos e atualizados com o objetivo de demonstrar ope-rações de usinagem na fabri-cação de móveis com painéis. “Queremos exibir ao público as novas tecnologias que estão hoje disponíveis, favorecendo a concretização de novos negó-cios e expansão de mercados”, complementa Volmir Dias.


O Círcolo Trentino de Bento Gonçalves está realizando um concurso fotográfico para os fotógrafos amadores da cida-de. O objetivo é retratar a imi-gração italiana na competição Raízes da Imigração: 140 anos de História. Os participan-tes devem enviar duas fotos, uma coloria e outra em preto e branco para a comissão julga-dora do concurso.

As fotos enviadas pelos participantes devem ser de sua autoria e serão enqua-dradas em duas categorias: a Paisagem Vitícola e a Paisa-gem Histórica. Na primeira, podem constar imagens de parreirais, da imigração e do trabalho do imigrante. Já na Paisagem Histórica, podem ser inscritas fotografias de ca-sarões, ruínas, objetos aban-donados, cantinas centenárias e a história de nossos avós. A busca é por uma nova visão das antigas construções arqui-tetônicas do Vale dos Vinhe-dos sintetizando os 140 anos da imigração.

Outra exigência do concurso é a apresentação de uma foto colorida e outra em preto e branco, isso além do período da sua captura, que deve ser no período da Vindima 2015. As imagens devem ser cap-turadas obrigatoriamente no Vale dos Vinhedos e não po-dem ter sido publicadas ante-riormente.

Os interessados em partici-par, devem solicitar o Regu-lamento e Ficha de Inscrição pelo e-mail [email protected], preencher a ficha e enviar, junto das duas fotos, para o mesmo endereço eletrônico. As fotografias es-tão sendo enviadas desde o dia 2 de janeiro e o período para a participação segue até o dia 28 de fevereiro. O julgamento das fotos será entre os dias 16 e 30 de março e o resultado será di-vulgado no dia 20 de maio por meio da página no Facebook do Círcolo Trentino.

A premiação para os ganha-dores será conforme as suas ca-tegorias e, dentre os prêmios, está um Passeio de Maria Fu-maça para um casal e Passeios de Carroças e Carretos. Quem faturar o 1º Lugar Geral será premiado com um jantar para casal no Vale dos Vinhedos.

Fotografia

Concurso vai premiar retratos da imigração


Mais atenção no transporte coletivo

Os dois graves acidentes ocor-ridos nas últimas semanas

em Porto Alegre e Santa Catari-na, comoveram ambos os esta-dos e as empresas de ônibus da Serra Gaúcha, que estão mais atentas à medidas de seguran-ça, como o uso do cinto de se-gurança. A Bento Transportes e a Ozelame afirmaram adotar os procedimentos de segurança constantemente, mas que após o ocorrido, o trabalho foi realizado com ainda mais cautela.

O diretor da Bento Transpor-tes, Pedro Guarnieri, diz que o trabalho na empresa é sempre realizado com precaução. Ele conta que adesivos de orienta-ção do uso do cinto de segurança estão afixados nos carros e que a única mudança que ocorreu no trabalho é que os motoristas es-

Segurança nos ônibus

Após os dois acidentes que ocorreram nas últimas semanas, empresas da Serra Gaúcha têm mais cautela no trânsitoCRISTIA

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Motoristas estão orientando sobre o uso do cinto de segurança

tão sendo orientados a lembrar os passageiros de usar o cinto. “As medidas básicas de preven-ção de acidentes, como manu-tenção, estão em nosso dia-a-dia, nós não falávamos para os passa-geiros usarem o cinto, mas ago-ra, depois dos ocorridos achamos melhor implementar também este aviso”, destaca.

Ele coloca que o uso do cinto é uma questão de escolha dos passageiros, é um cuidado com a própria vida. “Estamos há mais de sete, oito anos, sem registrar acidentes com os ônibus da Ben-to, isso devido a nossa preocupa-ção com a segurança, entretanto fatalidades podem acontecer e, se houver, aqueles que estiverem de cinto, tem menos chances de grandes lesões”, explica.

O diretor operacional da Oze-lame Transportes destaca que a empresa não realiza longos traje-tos e, por isso, os motoristas não

pedem que os passageiros colo-quem o cinto. Informativos sobre a obrigatoriedade também estão afixados nos coletivos, mas ele

lembra que o uso é uma escolha dos passageiros. “Nós realizamos trajetos mais curtos e a maioria das linhas não é direta, ou seja,há

paradas em diversos pontos pelo caminho, por isso a velocidade também fica mais baixa”, acres-centa. Contudo, faz questão de mencionae que a empresa igual-mente não registra acidentes nos últimos oito anos.

Fiscalização

Na tarde de terça-feira, 13, en-tre 14h e 15h30min, uma blitz foi realizada pelo Grupo Rodoviá-rio de Bento Gonçalves, na RSC 470 com o objetivo de fiscalizar os ônibus que partiam da Serra para Porto Alegre. Na ocasião, três veículos foram autuados por irregularidades no tacógrafo e um porque o motorista não pos-suía a formação necessária para o cargo. As fiscalizações no local devem continuar pelo menos até o final do período de férias, quando as lotações para o litoral são em maior número.

Sábado, 17 de janeiro de 201520 ObituárioFalecimentos

DIEGO DE OLIVEIRA VARGAS, no dia 07 de Janeiro de 2015. Natural de Tapera, RS, era filho de Valdir Vargas e Beatriz de Oliveira e tinha 23 anos

ANTÔNIO BORTOLINI, no dia 07 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Manoel Bortolini e Nair Della Valle Bortolini e tinha 53 anos.

ANTONIO FIORELLO GALLINA,no dia 08 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Attilio Gallina e Emilia Melo Gallina e tinha 92 anos.

ANNA MARIA RIZZI POLONI, no dia 09 de Janeiro de 2015. Natural de Pinto Bandeira - Bento Gonçalves, RS, era filha de Primo Rizzi e Theresa Tomasin e tinha 83 anos.

ADÃO PEDRO GONÇALVES, no dia 09 de Janeiro de 2015. Natural de Dois Lajeados, RS, era filho de Valdemira Gonçalves e tinha 70 anos.

BARBARA NOSKOSKI GROMOVSKI, no dia 09 de Janeiro de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filha de Miguel Noskoski e Eva Kuiava e tinha 86 anos.

SIDIANE VALDUGA, no dia 09 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Neuri Valduga e Maria Lourdes Valduga e tinha 34 anos.

ARTHUR MAURÍCIO SOARES MICAOSKI, no dia 10 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Lucas Mikaoski e Paloma da Silva Soares e tinha 1 dia.

AUGUSTO MOSCONI, no dia 10 de Janeiro de 2015. Natural de Serafina Corrêa, RS, era filho de João Mosconi e Julia Teresa Bottelli e tinha 77 anos.

JOÃO PEDRO PAZ DE OLIVEIRA, no dia 11 de Janeiro de 2015. Natural de Barros Cassal, RS, era filho de Nicanor Paz de Oliveira e Maria Alvez de Miranda e tinha 68 anos.

LIVIO SEBEN, no dia 11 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Firmino Seben e Ginevra Seben e tinha 59 anos.

VALCIR GONÇALVES DA MAIA, no dia 12 de Janeiro de 2015. Natural de Arvorezinha, RS, era filho de Santo Gonçalves da Maia e Cleunice Maria Civa da Maia e tinha 40 anos.

DULCIDINE MARIA DAL PONTE DALLA POZZA, no dia 13 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Fiorello Dal Ponte e Clotilde Puerari Dal Ponte e tinha 91 anos.

LOURDES CAROM DALL’ AGNESE, no dia 11 de Janeiro de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filha de Sylvio Gaetano Cron e Osana Elvira Remor Caron e tinha 79 anos.

ISOLDA MARIA ROSA PASQUETTI PICOLLI, no dia 13 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Luiz Pasquetti e Joana Dal Piaz Pasquetti e tinha 91 anos.

CLAUDIR DOS SANTOS, no dia 12 de Janeiro de 2015. Natural de Ametista do Sul, RS, era filho de Benoni Nunes dos Santos e Alvina Santina dos Santos e tinha 43 anos.

PEDRO BOTTEGA, no dia 14 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Agostinho Bottega e Antonietta Znatta Bottega e tinha 78 anos.

Sábado, 17 de janeiro de 2015 21Publicações Legais

Sábado, 17 de janeiro de 201522 Segurança

A Brigada Militar registrou nove ocorrências de furto com arrombamento na pri-meira quinzena deste ano. A maioria das vítimas estava viajando de férias durante os crimes. O bairro mais ataca-do foi o São Roque, com três casos.

Também foram registradas ocorrências nos bairros Pro-gresso, Vinosul, Conceição e Zatt. Conforme os registros, seis crimes aconteceram em casas e um em apartamento. Os outros dois arrombamen-tos foram registrados em um salão de beleza e uma loja de roupas da área central da cidade.

De acordo com o capitão Reni Onírio Zdruikoski, co-mandante interino do 3º Ba-

Cuidado ao viajar

Plantão

BM alerta contra arrombamentos

Uma mulher de 54 anos teve a bolsa roubada na RSC-470, pró-ximo ao viaduto do bairro Glória, na manhã de quinta-feira, 15. Conforme as informações da Brigada Militar, a vítima caminhava pela rodovia estadual, por volta das 7h20min, quando foi abordada por um indivíduo alto e negro que, armado com uma faca, anunciou o assalto. O ladrão levou a bolsa da mulher com documentos pes-soais, um celular e R$ 50.

Mulher é assaltada no viaduto do Glória

Baleado no Conceição

A primeira vítima de homicídio em 2015João Vanderlei Ferreira Borges Neto, 45 anos, não resistiu aos ferimentos

Leonardo [email protected]

João Vanderlei Ferreira Borges Neto, de 45 anos, é a primei-

ra vítima de homicídio em Bento Gonçalves neste ano. O óbito foi declarado às 4h desta sexta-feira, 16, após uma semana internado no Hospital Tacchini.

Conhecido como Índio Loco, Borges Neto foi baleado na cabe-ça na manhã do dia 9 de janei-ro. Conforme as informações da Brigada Militar (BM), o crime ocorreu próximo a um ferro--velho na rua Ângelo Bridi, no bairro Conceição. Um morador relatou a polícia ter ouvido três estampidos de tiro, porém ape-nas um disparo acertou a vítima próximo a orelha esquerda.

No local não foi encontrado nenhum estojo de munição, o que leva a acreditar que o atira-dor tenha utilizado um revólver. A primeira hipótese é que a mu-nição seja calibre .38. Com a ví-tima foi encontrada uma porção individual (0,3g) de cocaína.

Índio Loco possui uma exten-sa ficha criminal e estava em li-berdade provisória desde o dia

31 de dezembro. Ele havia sido preso em flagrante no dia 26 daquele mesmo mês por uma tentativa de roubo a uma lan-cheria na rua Livramento, no bairro Juventude. Conforme a ocorrência policial, por volta das 13h, o acusado teria entra-do no estabelecimento armado com duas facas e anunciou o crime. Um frequentador do lo-cal interveio e acabou levando uma facada no braço.

Após a agressão, o assaltante

fugiu a pé. A BM foi informa-da do caso e Índio Loco acabou preso em flagrante, minutos mais tarde, com uma das facas. Após cinco dias preso, o acusa-do foi solto por ordem judicial.

O homicídio de Borges Neto é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP). Ainda não há informações sobre a autoria ou a motivação do crime. Quem tiver informações pode denun-ciar anonimamente pelos tele-fones 193 ou 3452.3200.

Conhecida como Índio, vítima foi baleada na cabeça no Conceição

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Crime passional

Adolescente é esfaqueado no bairro Vila Nova

Um adolescente de 17 anos foi esfaqueado no bairro Vila Nova no início da tarde des-ta sexta-feira, 16. A vítima trabalhava em uma fruteira próxima. As primeiras infor-mações é que o crime teria motivação passional.

Conforme o registro da Bri-gada Militar, o crime ocorreu próximo a uma fruteira da rua Luis Milan. O agressor seria outro adolescente, de

16 anos, e o crime teria mo-tivação passional. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu a vítima e a encaminhou para o Hospital Tacchini. O agres-sor não teria sido localizado.

A vítima foi atingida no ab-dômen e preciso ser condu-zida para o bloco cirúrgico. Conforme boletim médico na tarde de sexta-feira, seu qua-dro era estável.

Um homem de 29 anos foi esfaqueado no bairro Municipal na noite de quinta-feira, 15. De acordo com as informações da Bri-gada Militar, por volta das 20h, uma guarnição foi deslocada até a rua Balduino Alegreti para prestar apoio ao Serviço de Atendi-mento Móvel de Urgência (Samu). A mãe da vítima relatou que seu filho chegou à frente de sua casa pedindo socorro. Ele havia sido agredido com duas facadas na região do tórax. A vítima teria diversos antecedentes criminais e não esclareceu o ocorrido para os policiais militares.

Um adolescente de 15 anos foi apreendido pela Brigada Militar com cocaína e crack na tarde de quarta-feira, 15. De acordo com a ocorrência policial, por volta das 17h48min, policiais militares suspei-taram de um indivíduo com capuz na cabeça próximo a um bar na rua Fortaleza, no Botafogo. Durante a revista pessoal, foram encontradas uma porção de cocaína (pensado 12,6 gramas), outra de crack (1,3g) e R$ 159. O flagrado foi identificado como menor de idade e encami-nhado para a delegacia para os devidos procedimentos.

Um paraense de 19 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas na noite de terça-feira, 13. Conforme a ocorrência, por volta das 20h40min, um motociclista tentou fugir da abordagem policial no bairro Cidade Alta e acabou se acidentando na rua Gilberto Tim. Após apreensão de 11 buchas de cocaína (12,1g), o acusado teria admitido ser um traficante e conduziu os policiais até sua casa na rua Alexandre Costa, no Fátima, onde foram encontrados diversos produtos sem procedência, resultado da prática ilegal.

Menor apreendido por tráfico no Botafogo

Paraense é preso por tráfico de drogas

Samu socorre ferido a faca no Municipal

talhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT), este tipo de crime é recorren-te na cidade. “O furto com ar-rombamento é um problema crasso em Bento Gonçalves, independente da época do ano. Obviamente que nesta temporada em que as pessoas viajam este crime tende a ser maximizado. A Brigada pro-cura monitorar quem pratica estes furtos e, invariavelmen-te, estas pessoas têm sido pre-sas. O que acontece é que elas acabam retornando as ruas e a prática dos crimes. É um trabalho desgastante”, alerta.

Como este tipo de ladrão não se utiliza de armas o po-liciamento ostensivo pode até abordar o indivíduo na rua, porém não há como deduzir

a ação criminosa e realizar a prisão. Por isso, o conselho da autoridade policial é que as pessoas, ao viajarem, soli-citem ajuda aos vizinhos ou conhecidos para terem aten-ção com o imóvel.

Uma das ocorrências foi registrada às 16h55min de domingo, 11. Policiais milita-res foram chamados até a rua Constante Zatt onde o mora-dor relatou ter viajado no dia 6 de janeiro e, ao retornar, encontrou sua residência ar-rombada. Foi constatado o furto de uma televisão de 42 polegadas, um home theater, uma guitarra e uma caixa de som. A residência possui alar-me, porém os sensores foram arrancados. O caso será in-vestigado pela Polícia Civil.

Sábado, 17 de janeiro de 2015 23Segurança

Sargento baleado

Inquérito procura origem de tiro Projetil extraído do tornozelo de policial militar era semelhante ao calibre .40, que seria de uso exclusivo das polícias


A Brigada Militar instaurou um inquérito para esclare-

cer a origem do tiro que atingiu o sargento Adriano Gibicoski Gonçalves durante a prisão de um foragido no dia 15 de outu-bro. O projetil extraído do tor-nozelo esquerdo do sargento era muito semelhante a muni-ção .40, que é de uso exclusi-vo de policiais, o que gerou a suspeita. A arma utilizada pelo acusado nunca foi encontrada.

Conforme as informações da Brigada Militar (BM), a ocor-rência teve início por volta das 8h daquela quarta-feira. Jeison Marques da Silva, 30 anos, fo-ragido do sistema penitenciário e suspeito de um sequestro-re-lâmpago dois dias antes, vinha sendo monitorado pela BM e foi reconhecido dentro de um Celta vermelho no Centro da cidade. Foi realizada a abordagem, po-rém o acusado empreendeu fuga em direção ao bairro Conceição.

Outras viaturas foram acio-nadas para reforçar a persegui-ção e a guarnição do sargento Adriano realizou uma barreira policial próximo ao viaduto da Embrapa, na RSC-470. Cerca-do, o acusado teria sacado um revólver preto e iniciado uma troca de tiros, onde o sargento acabou atingido no tornozelo esquerdo.

O foragido abandonou o Celta e prosseguiu com sua fuga a pé. Ele acabaria preso por policiais militares em um ferro-velho,

porém a sua arma nunca foi en-contrada.

A suspeita que o sargen-to possa ter sido atingido por “fogo amigo” surgiu no hos-pital. “A nossa preocupação é que, quando o projetil foi ex-traído, ele se mostrou muito semelhante a munição .40, que é de uso exclusivo das polícias. Por isso instauramos o inqué-rito com a suspeita que poderia ser um disparo realizado por algum dos policiais. Porém, não está descartado que o delin-quente tivesse uma arma .40, pois temos várias armas deste calibre furtadas em todo o es-tado”, explica o capitão Reni Onírio Zdruikoski, comandante interino do 3º Batalhão de Po-liciamento de Áreas Turísticas (3º BPAT) e responsável pela investigação.

Três armas de policiais que participaram da ação foram

apreendidas e encaminhadas para realização de perícia em Porto Alegre. Este tipo de exa-me costuma demorar seis me-ses para ficar pronto. “Com o resultado teremos certeza se o disparo foi realizado por um policial, e qual foi o policial. Caso não fique comprovada a autoria por nenhum policial, logicamente, o disparo foi feito pelo delinquente”, explica o ca-pitão Zdruikoski.

Caso a autoria não seja de ne-nhum policial, o Ministério Pú-blico Militar deverá remeter o resultado para a Justiça comum para ser anexado ao processo contra Silva. Se for comprovada a autoria de um policial, o res-ponsável responderá criminal-mente por lesão corporal e em um processo disciplinar da BM, pois possivelmente, o policial não tenha utilizado sua arma de forma adequada.

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Arma utilizada por Jeison Marques da Silva nunca foi encontrada

Acusado possui extenso histórico de roubos e furtos

O inquérito sobre a origem do tiro foi instaurado pela própria Brigada Militar para não dei-xar dúvidas sobre o ocorrido. Apesar da arma utilizada pelo acusado não ter sido encontra-da, neste primeiro momento, a possibilidade do indiciado não estar armado durante a ocor-rência é considerada extrema-mente improvável. “A hipótese sempre existe, até porque não temos nenhuma foto ou ima-gem. O que temos no inquérito são as declarações dos policiais afirmando que o suspeito es-tava com a arma, duas teste-munhas confirmando que ele estaria armado e temos o pró-prio acusado dizendo que não estava com nenhuma arma. Nós não temos uma prova con-creta, mas temos as provas tes-temunhais que são tendências a confirmar que ele realmente estaria armado”, argumenta o capitão Zdruikoski.

Jeison Marques da Silva, 30 anos, é um indivíduo conhecido dos servidores da segurança pú-blica. Sua ficha criminal tem três páginas com ocorrências de furto e roubo. Sua vida no crime teria iniciado em 2001, quando tinha 15 anos, e foi apreendido por fur-to em residência.

Na época da ocorrência do policial baleado, Silva estava em situação de foragido do sistema penitenciário desde o dia 29 de

setembro. Após progredir para o regime semiaberto, ele não retor-nou para o Presídio Estadual de Bento Gonçalves.

Além disso, Silva é o princi-pal suspeito de um sequestro--relâmpago no dia 13 de outubro. Conforme a ocorrência policial, às 13h25min, uma mulher foi rendida por um assaltante no estacionamento de uma empre-sa na avenida Planalto, no São Bento. Armado com uma faca, o ladrão obrigou a vítima a dirigir o seu Citroen até sua residência, em Garibaldi.

Na casa, o criminoso “pegou alguns trocados em uns dormitó-rios”, porém teria ficado receoso ao perceber a movimentação de um vizinho. De volta para o car-ro, a mulher foi ordenada a diri-gir até o bairro Conceição onde o delinquente pegou duas embala-gens de entorpecente, provavel-mente cocaína com traficantes locais. Como a vítima colaborou durante toda a ação, o assaltan-te a liberou na RSC-470 com o seu carro. Foram roubados um celular, dois anéis de ouro e um colete preto de nylon. Caso que é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP).

Sobre a ocorrência do policial baleado, Silva foi denunciado pelo Ministério Público no dia 9 de dezembro por roubo, disparo de arma de fogo, resistência e de-sobediência.

Sábado, 17 de janeiro de 201524 Esporte

Os anunciadosGoleiros: AdilsonZagueiros: Maicon Baggio, Iago, André Faus-

to e Lucas BrunelloLateral direito: BrunoLateral esquerdo: Alan Cristian e Bruno

HenriqueVolantes: Elton Pereira e Renan PedradaMeias: Kelvin, Maicon Pires, Thiago Bispo, Car-

los Eduardo e JacksonAtacantes: Guilherme Weisheimer, Rafael Xa-

vier e Mateus Canguçu

A Comissão TécnicaTécnico: Rodrigo CarpegianiPreparador Físico: Gustavo LeãoPreparador de Goleiros: Edson Girardi

Zagueiro Baggio e atacante Rafael Xavier foram anunciados na quinta

Esperanças renovadas

Hora de conhecer o novo EsportivoJogadores que têm a missão de levar o clube de volta para a elite gaúcha serão apresentados oficialmente nesta segunda


Acabou a espera. Após mui-to trabalho nos bastidores,

finalmente chegou a hora de co-nhecer a versão 2015 do Espor-tivo. Com aval do diretor Valdir Espinosa e o do técnico Rodrigo Carpegiani, um grupo de joga-dores repleto de novidades será apresentado oficialmente na manhã desta segunda-feira, 19.

No final da tarde de quinta--feira, 15, a direção anunciou um novo pacote de reforços. Destaque para o zagueiro Mai-con Baggio, 32 anos e 1,89m. Com passagens pelo Albacete, da Espanha, e o Belenenses, de Portugal, ele chega para ser o xerife da defesa.

Para o ataque a novidade é Rafael Xavier, 28, que estava no Pietà Hotspurs, do futebol de Malta. Ele tem por carac-terística a velocidade, assim como o meia-atacante Maicon Pires, 25, formado no projeto

Revelação Maringá, no Paraná.O lateral direito Bruno, 20,

chega com boas recomendações de Arilson, seu treinador na base do Aimoré. Já o zagueiro Iago, 20, chega da base do Paraná e se destaca pela altura: 1,92m.

Thiago Bispo, 22, ex-Operá-

PatrocínioA direção do Esportivo ainda procura por um patrocinador más-

ter para estampar sua camisa. O presidente Luís Oselame sonha em conseguir um apoio próximo ao do ano passado, quando a Claro investia cerca de R$ 30 mil. “Contatos com representan-tes fizemos vários. Porém, não gosto de citar nomes antes de ter algo alinhavado. Estamos procurando empresas que tenham interesse no público local e regional. Conseguir um bom patro-cínio nos possibilita montar um time melhor”, explica. Extraofi-cialmente surgem informações sobre uma negociação avançada com uma empresa estrangeira.

Material esportivoOutra negociação em andamento busca um fornecedor de mate-

rial esportivo. A única definição é que não haverá renovação com a Megasports. Existem tratativas com uma empresa de fora do es-tado que já investiria em equipes da Série A Gauchão. A direção corre contra o tempo para ter o material de treino em tempo hábil.

O diretor técnico Valdir Espinosa, junto com representantes das ca-tegorias de base do clube, está em Capão da Canoa supervisionan-do o Tradebol, evento para revelação de jogadores sub-17. O evento é uma parceria do Esportivo com dois empresários da praia gaúcha. Desde quinta-feira, 25 atletas participam de trabalhos técnicos e de coordenação. No domingo,18, ocorrerá um partida para avaliação fi-nal. “Este é um tipo de trabalho que é feito nos Estados Unidos. São atletas de todo o estado selecionados sem nenhum custo de inscri-ção. Eles já assinaram um compromisso que, caso aprovados, joga-rão pelo Esportivo”, explica Espinosa. O técnico Rodrigo Carpegiani e o diretor de futebol Edu Casagranda devem acompanhar a partida.

Investindo na baserio (PR), é uma aposta para a armação da equipe. Já o minei-ro Alan Cristian, 21, que estava no Veranópolis, se destaca pela versatilidade. Meio campo de origem, ele deve ser utilizado como lateral esquerdo neste início de trabalho.

O Esportivo ainda procura um goleiro, um lateral-direito, um vo-lante, mais um meia e um centroavante. Mais quatro jovens jo-gadores devem ser apresentados para participar de testes. Entre eles, um goleiro e um centroavante.

Vasculhando o mercado

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Sábado, 17 de janeiro de 2015 25Esporte

Foi apresentado na tarde desta quarta-feira, 14, o Brazil Cup, torneio internacional de categorias de base que aconte-cerá em Bento Gonçalves, Car-los Barbosa e Garibaldi entre 25 e 31 de julho. As inscrições estão abertas nas categorias sub-11, sub-13, sub-15 e sub-17.

O organizador Kennedy Car-valho conta que a competição ocorre há 15 anos na cidade de Poços de Caldas, em Minas

Futebol de base

Serra sediará Brazil Cup em julho

Kennedy apresenta torneio de base em hotel de Bento Gonçalves

CRISTIAN

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IGO

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Gerais, e já teve participação de equipes de 30 países dife-rentes. “A criançada precisa de oportunidades. Elas jogam normalmente muito local-mente, regionalmente. Este intercâmbio traz uma baga-gem muito grande e contri-bui para a formação do atleta. Eu fui pioneiro neste tipo de evento de base, com uma se-mana de competição e equipes internacionais. A expectativa é

ter um bom nível técnico. On-tem (terça) encerrei um tor-neio em Minas com 100 equi-pes”, relata.

O convite é aberto para clu-bes e escolinhas do Brasil e exterior, porém ainda não há confirmações de equipes. In-teressados podem acessar o site www.brazilcup.com.br ou entrar em contato pelos te-lefones (54) 9102.5779, com Adão, ou (35) 9121.4362.

Sábado, 17 de janeiro de 201526

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FlávioFerrarini

Essa crônica é um convite para que você emprenda uma viagem de volta à sua infância.

Pois durante meus dias de férias fui com meu filho rever o lugar onde nasci, lá no interior de Nova Pádua. Olhando, não o reconheci. Está tudo diferente. Derru-baram tudo.

Sobrou apenas um de alicerce de pedra, o último vestígio do que um dia foi o casarão da família Ferra-rini. O casarão de cor azulada e janelas tipo guilhotina não existe mais, desde para sempre. Nenhuma parede descascada pedindo uma mão de tinta. Nenhum de-grau de escada carcomido pedindo para ser substitu-ído. Nenhuma janela implorando um vidro novo para defender-se do vento impiedoso.

Acho que você também tem uma casa que um dia foi posta abaixo. Quem sabe a velha casa com sótão do seu bisavô ou a casa azulejada do seu avô que tinha um parreiral de chuchu pertinho da horta? Quem sabe a casa simples dos pais com papagaio e cachorro conversando na ampla varanda vazia? Tal-vez, não seja exatamente uma casa, mas um lugar onde moram as lembranças da sua infância, cujas paredes ajudam a manter as suas esperanças em pé. Pois acontece que que o casarão onde nasci e cresci foi posto abaixo por meia dúzia de homens fortes, munidos de pés-de-cabra e coração de ferro.

Sentei-me com meu filho sobre o alicerce de pedra, a lápide que sepultava o meu passado.

Puxado pela memória, subi a escadinha de madeira que dava para a sala de visitas. Entrei, pé-ante-pé (a porta não tinha fechadura). Encontrei mamãe curvada sobre a máquina de pedal, costurando a camisa volta--ao-mundo com a qual me exibiria aos olhos da Lauri-nha na grande festa em honra a São Paulo, o santo que atua contra mordedura de cobra.

Em seguida, fui para o meu quarto que ficava no final do corredor quase tão comprido quanto o da Ga-leria do Louvre em Paris. Não encontrei ninguém. O menino devia estar se divertindo no riacho das san-guessugas, explorando cavernas ou desenterrando

tesouros imaginários. A aquarela na parede me mos-tra um bonito sol pintado com cara de choro e sobre a cabeceira da cama com colchão de palha de milho adivinho a imagem de São Jorge subjugando o dragão.

Desci os degraus da escada e continuei a procurar minhas memórias afetivas.

Os enormes cinamonos que ladeavam o caminho dos dois lados, lembra? Foram brutalmente arranca-dos. Fiquei imaginando o vaivém do trator levando embora aqueles galhos mortos. Nem as duas palmei-ras que meu avô plantou, uma em cada canto, para vigiar casarão, foram poupadas.

Lembra do pergolado que formava uma espécie de galeria e emprestava um ar romântico ao casarão? Não ficou nem sinal dele. Simplesmente sumiram com ele.

Sabe aquele matagal dos cipós de balanço, lá em cima, perto do parreiral? Virou lavoura. Levaram em-bora até as pedras.

E o córrego que dava uma semi-volta na casa, onde testei meu primeiro anzol de tostão? Também não existe mais. Foi canalizado. Desapareceu.

Lembra a casa dos Fabianos bem em frente ao nosso casarão, toda em madeira de tábuas matajuntadas de cor marrom e suas enormes janelas de arcos arredon-dados e lambrequins? Também puseram abaixo. Er-gueram outra no lugar, muito mais moderna, toda em concreto, com amplas janelas e portas trabalhadas em material sintético.

– Pai, você está bem? – perguntou-me meu filho, tirando-me daquele estado imersivo.

Respondi que sim, com uma lasca do alicerce da casa que me viu nascer, bem firme no punho fechado. É que naquela hora meu deu um aperto e arranquei um pedaço da pedra. Eu sei que é besteira, mas é tudo o que sobrou do que um dia foi a minha casa. Não im-porta que tenham demolido a casa, minhas melhores lembranças continuam morando nela. E foi com o que sobrou da casa que me viu nascer que construí esta crônica onde sua sensibilidade morou por alguns mi-nutos. Nada mais do que isso.

AssuntaDeParis

Voltando para casaOrigem do vinhoOs gregos atribuíam a BACCO (Deus)

a descoberta da cultura da vinha e da elaboração do vinho. Na antiguidade, foram as vindimas celebradas sempre com grandes festas das quais ficavam as reproduções imortais no mármore, emânforas (Vasos de cerâmica para o vinho) e em infinidade de outros objetos artísticos.

Sobre a origem da vinha é incontes-tavelmente oriunda da Ásia Ocidental e também da Europa. Além e aquém dos Alpes, foram encontrada videiras nas povoações lacustres do período neolítico. Mas só as que se encontraram nas palafi-tas da Itália é que, segundo sua aparên-cia, indicam que procedem de Vitis (para o vinho).

O vinho era uma bebida apreciada en-tre os assírios e babilônicos, bem como entre os persas e os egípcios.

Os gregos jônios, que fundaram Mar-

sélia, a qual deu origem à atual cidade de Marselha, transplantaram a videira para o sul da França. Ali a encontraram os ro-manos- Estes, desenvolveram no seu país a mesma indústria do vinho, a qual mais floresceu no tempo do Império Romano. Com o vinho subornava-se a plebe; com o vinho, a aristocracia e a corte firmavam o seu poderio... O povo não só reclamava de pão, mas também de vinho.

A videira não só se limitou à Europa. Dois mil anos mais tarde, foi conhecida no japão, mas neste país não alcançou êxito, apesar do clima favorável à cultura da vinha.

Mac Arthur plantou na Austrália na primeira metade do século XIX, mas só após alguns decênios começou a desen-volver-se. Em meados do século passado, iniciou-se a cultura da videira na América setentrional e Meridional, sendo bem su-cedida nessas duas parte do Novo con-tinente.

As boas e más propriedades do vinho são conhecidas. A narração bíblica sobre NOÉ mostra a má. As boas, segundo pa-rece, predominam em 1.300 anos mais tarde, quando JESUS CRISTO realiza o milagre das bodas de Canaã e, na santa ceia, consagrando o vinho, para sempre, aos olhos e a fé da Cristandade.

Fonte: Uvas e VinhosManual do vitivinicultor Ernesto

Cataluña

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Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.959

Fimma Brasil 2015UM dos eventos que vem aí e cercado de

muita expectativa, fruto do seu conceito, organização e credibilidade é a FIMMA BRASIL- Feira Internacional de Máqui-nas, Matérias Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira- a ter lugar na Fun-daparque em Bento Gonçalves de 16 a 20 de março 2015 liderada pelo presidente e empresário Volmir Dias e equipe diretiva. PROMOVIDA pela MOVERGS entidade presidida por Ivo Cansan a FIMMA BRA-SIL deste ano vem alinhada com uma se-rie de novidades, alta tecnologia e movida para propiciar a expositores e parcerias bons negócios. Para o presidente Volmir Dias a FIMMA BRASIL 2015 é a maior feira no gênero da América Latina e a 5ª maior do mundo motivo pelo qual sua or-ganização e preparativos continuam ace-lerados visando a abertura oficial. Fique ligado e seja hospitaleiro para com os visi-tantes. Afinal de contas é Bento na frente!

Projeto CompradorÉ bom lembrar que a FIMMA BRASIL

2015 contempla os participantes da feira com o PROJETO COMPRADOR gerando oportunidades de negócios para o mer-cado global. Quem participa da FIMMA BRASIL larga na frente no setor amplian-do novos horizontes para seus negócios destaca o presidente Volmir Dias, que espera reunir 600 expositores, 40 paí-ses, mais de 40 mil visitantes ligados ao setor moveleiro e uma estimativa de 300 mil dólares em negócios. OUTRO desta-que importante é que o PROJETO COM-

PRADOR acontece no desenrolar da feira nos dias 17 e 18 de março 2015, no horá-rio das 8h30min às 12h30min colocando expositores em contato direto com im-portadores. AS rodadas de negócios terão compradores convidados de países como África do Sul, Argentina, Bolívia, Colôm-bia, Chile, Estados Unidos, México, Peru, Guatemala e Turquia onde estão previstas mais de 400 reuniões de negociações. É a 12ª FIMMA BRASIL – tecnologia de pon-ta- de 16 a 20 de março 2015- em Bento Gonçalves- a Capital dos grandes even-tos-! Sucesso gente amiga!

Laço Velho - nova patronagem

DEPOIS de uma gestão participativa, mantendo um trabalho de equipe volta-da ao espírito tradicionalista o patrão do CTG Laço Velho Sérgio Basso agradeceu o apoio de que foi alvo a frente da entidade. Para os próximos dois anos- 2015-2016- e em recente reunião realizada o CTG Laço Velho elegeu os novos membros que co-mandarão os destinos da histórica enti-dade tradicionalista em nosso meio. ALI-CERÇADO no verdadeiro espírito cultural e raízes do pago o novo patrão do CTG Laço Velho Antenor Rizzi juntamente com sua esquipe de colaboradores esperam manter, valorizar e sobretudo ampliar as atividades culturais e artísticas promo-vendo o bem estar entre os seus associa-dos e a própria comunidade. A trajetória do CTG Laço Velho- Gaúcho, mesmo lon-ge da querência – tem o reconhecimento da sociedade bento-gonçalvense e esta

frondosa árvore continuará fomentando a chama do tradicionalismo gaúcho agora sob o comando do patrão Antenor Rizzi e equipe Parabéns Rizzi e sucesso!

O giro do Quero-Quero

EFETIVAMENTE a falta de educação seguida da fal-ta de respeito movidas pela c o n s t a n t e violência que vem afetando e atormentando os lares brasileiros preocupam autoridades e de forma acentuada todos os segmentos da socie-dade.- Infelizmente a situação é delicada e com ela a preocupação é ainda maior uma vez que a própria sociedade sente-se indefesa. Para reagir e fazer frente a toda esta maldade, as autoridades e a própria sociedade não podem desconhecer que a boa educação, disciplina e comportamento são princípios básicos para a formação de uma família respeitável. Sabe--se que para extirpar a violência da sociedade o remédio que vem sendo aplicado carece de eficácia por isso mesmo que paz e harmonia continuam ainda distantes de acontecer. Mas a luta para buscar o bem deve continuar pois é com ela que a família continua sendo o alicerce da sociedade! Um assunto importante e deli-cado que por isso mesmo merece a atenção de todos! O mundo precisa de paz!

Corpore AcademiaALINHADA com as necessidades da cida-

de e região, a Corpore Academia – Centro de Qualidade de Vida em suas amplas ins-talações a Rua Florianópolis, 493/a Bairro Botafogo, continua oferecendo aos inúmeros

frequentadores atendimento personalizado e profissional. A Corpore Academia conta com atividades cujo cardápio vem constantemen-te recheado de novidades. E para quem dese-ja exercitar corpo e mente a estrutura física da Corpore Academia, como poucas no Es-tado, oferece práticas gerando saúde e bem estar. Com o espírito de bem servir dirigem a Corpore as empresárias Viviana Geremia, Fabiana Geremia Bucco e equipe de apoio. ENQUANTO isso a Corpore Academia, Cen-tro Esportivo Darvin João Geremia, Monta-nha dos Vinhedos do Clube Esportivo e São Paulo do Borgo tem dado a devida cobertura e assistência profissional à Delegação do S. C. Internacional que vem realizando sua pré--temporada em Bento Gonçalves preparan-do-se para as jornadas de 2015. É isso ai!

Exposição em Santos...A artista plástica bento-gonçalvense Adda

Toschi Pompermayer e suas obras estarão mais uma vez na bela cidade de Santos-SP-. Ela participará da 2ª Exposição Nacional de Artes Plásticas de Santos, na Pinacoteca Be-nedicto Calixto da cidade santista a convite do Curador e Presidente da ALA - Academia Latino Americana de Arte - Fabio Porchat, onde se farão presentes renomados expert da arte. A Exposição de Santos cuja aber-tura oficial acontece neste sábado, 17 de janeiro e segue até 28 fevereiro 2015 terá a presença da artista desta terra Adda Toschi Pompermayer. Fica o registro!

IGVariedades

A FRASEQUEM não valoriza suas raí-

zes acaba com o tempo perden-do sua própria identidade! (.)


17/01/2015 - jornal semanário - edição 3.096

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