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• Entrevista com Dr. Marcus Bolívar Malachias, Presidente da SBC • As novidades do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia • Socesp analisa estudo sobre a eficácia de medicamentos para doenças cardiovasculares 14 de Agosto Dia do Cardiologista Encarte especial Livro complementa a História dos Medicamentos no Brasil r e v i s t a Nº 162 – Ano 39 - Jul/Ago – 2016

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  • Entrevista com Dr. Marcus Bolvar Malachias, Presidente da SBC

    As novidades do 71 Congresso Brasileiro de Cardiologia

    Socesp analisa estudo sobre a eficcia de medicamentos para doenas cardiovasculares

    14 de Agosto Dia do Cardiologista

    Encarte especial

    Livro complementa a Histria dos Medicamentos no Brasil

    r e v i s t a

    N 162 Ano 39 - Jul/Ago 2016

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  • Revista UPpharmaDPM Editora LTDA.

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    Editora-AssistenteMadalena Almeida Mtb 20.572

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    Direo de arteCarla Tobal - Tiee Propaganda

    RevisoDeborah Prates

    Impresso: Arvato

    Colaboradores desta EdioAndr Reis, Arnaldo Pedace, Cassio Politi, Cynthia Rejowski, Dagoberto de Castro Brando, Floriano Serra, Geraldo Monteiro, Isabel Fomm Vasconcellos, Marcelo Weber, Mario Louz, Nelson Mussolini, Octvio Nunes, Renata Schott, Rodrigo Baptista, Rogrio Damasceno Leal, Sandra Franco e Yuri Trafane.

    Circulao: Impressa e Digital

    A Revista UPpharma GRUPEMEF uma publicao bimestral da DPM Editora Ltda.

    Este descritivo est em conformidade com as leis de imprensa, uma vez que a DPM responsvel pela produo do contedo editorial da Revista.

    As informaes contidas nos artigos de nossos colaboradores no refletem necessariamente a opinio desta Editora.

    Cartas para a redaoRevista UPpharma

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    Siteswww.dpm.srv.br www.dpmeditora.com.br

    MDICOS DO CORAONo ano de 2007, a Sociedade Brasileira de Cardiologia escolheu 14 de agosto como o dia para homenagear o profissional que cuida do corao, e tambm para lembrar a populao sobre a importncia desse especialista na medicina. Nesta edio especial, nos unimos a esta celebrao com o objetivo de tambm celebrar a data.

    Em entrevista exclusiva, o Dr. Marcus Bolvar Malachias, Presidente da SBC, destaca os objetivos e expectativas da Sociedade, bem como comenta o atual momento da cardiologia no Brasil.

    Tambm destacamos as novidades que sero abordadas no 71 Congresso Brasileiro de Cardiologia, que acontece em setembro, no Cear. Como parte das homenagens, esta edio traz uma srie de outras matrias que abordam o tema cardiologia, inclusive um estudo que testou medicamentos para doenas do corao.

    A verso digital desta edio est sendo enviada como cortesia aos cardiologistas no dia 14 de agosto. Como o objetivo homenagear, tambm disponibilizamos a publicao especial para download e leituras, gratuitamente, aos demais especialistas assinantes do site SnifDoctor.

    Estamos entregando, junto com esta edio, o livreto que complementa o pster com a Histria dos Medicamentos no Brasil, veiculado na edio anterior da UPpharma. A partir do dia 14 de agosto, tambm ofereceremos o pster para download, nos sites www.snifbrasil.com.br e www.snifdoctor.com.br, a todos os profissionais da indstria farmacutica e aos mdicos.

    Boa leitura e parabns aos cardiologistas!

    Nelson Coelho Publisher

    Editorial

    mailto:revista%40dpm.srv.br%20?subject=mailto:anuncio%40dpm.srv.br%20?subject=http://www.dpm.srv.brmailto:revista%40dpm.srv.br?subject=http://mailto:revista%40dpm.srv.br?subject=mailto:anuncio%40dpm.srv.br?subject=mailto:cartas%40dpm.srv.br?subject=mailto:assinatura%40dpm.srv.br?subject=mailto:editor%40dpm.srv.br?subject=http://www.dpm.srv.brhttp://dpmeditora.com.br

  • sumrio06 SindusfarmaO primeiro painel de produtividade, realizado

    pelo Sindusfarma, j mostra resultados positivos. Veja artigo de Nelson Mussolini.

    08 Cincias FarmacuticasLauro D. Moretto e Dagoberto de Castro Brando abordam a evoluo dos medicamentos ao longo dos tempos.

    12 TreinamentoPlano de sade popular, problema ou soluo? Veja os comentrios de Andr Reis.

    16 Sade FemininaPara Isabel Fomm de Vasconcellos, somos ns mesmos que fazemos as nossas doenas.

    29 Especial CardiologiaSrio-Libans inaugura UTI cardiolgica, mais humanizada e com alta tecnologia.

    14 ComunicaoQuanto mais um profissional sobe os degraus da escada corporativa, mais tem dificuldades de se livrar de suas certezas. Leia artigo de Yuri Trafane.

    20 Especial CardiologiaMarcus Bolvar Malachias, Presidente da SBC, fala sobre o atual momento da cardiologia brasileira.

    28 Especial CardiologiaEstudo testa uso de medicamentos para reduzir o risco de doenas cardiovasculares.

    26 Especial Cardiologia Confira as novidades do 71 Congresso Brasileiro de Cardiologia da SBC.

    30 Especial CardiologiaO Ministrio da Sade divulgou os resultados do Vigitel 2015 e do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA). Confira os dados.

    32 tica MdicaCremesp est alertando os mdicos para a atuao tica no atendimento em domiclio prestado via servios digitais de aplicativos.

    36 SadeCRMs constatam falta de instalaes e equipamentos mnimos para o atendimento mdico em unidades da rede pblica.

  • 46 Especial MarketingCassio Politi explica a diferena entre content marketing e inbound marketing.

    50 Recursos HumanosVivemos um momento em que necessrio construir capacidade local. Veja anlise de Cynthia Rejowski.

    52 Responsabilidade SocialA sinergia como ferramenta para o sucesso. Marcelo Weber e Renata Schott comentam.

    54 Coluna LegalResciso de Contratos de Compra de Imveis na Planta. Quais so os direitos do comprador? Confira artigo de Rogrio Damasceno Leal.

    58 OpinioSandra Franco analisa a sade no Brasil e os problemas causados pela judicializao da sade.

    60 InterfarmaInterfarma lana cartilha que mostra as perdas geradas com a judicializao da sade.

    62 NotciasConfira algumas notcias que movimentaram o setor.

    66 Dose nicaA grosseria e o mau humor despertam nos outros sentimentos destrutivos. Veja artigo de Floriano Serra.

    40 Varejo FarmacuticoGeraldo Monteiro refora a importncia da atualizao para o profissional do ramo farmacutico.

    44 Especial MarketingRodrigo Baptista comenta sobre o papel do marketing de relacionamento em tempos de crise.

    41 Recrutamento e SeleoPara Arnaldo Pedace, o RH tem de atuar liderando aes estratgicas, participando e influenciando as decises da Alta Direo.

    42 Ponto de VistaA metalinguagem de Dilma e a comunicao do tempo das cavernas so os temas do artigo de Octvio Nunes.

    56 DestaqueEm seu artigo, o Prof. Dr. Mario Louz aborda Burnout, a sndrome de exausto no trabalho.

  • Nelson Mussolini

    Laboratrios MAIS COMPETITIVOS

    Com grandes empresas, variedade de produtos e processos produtivos modernos, a indstria farmacutica instalada no Brasil ainda no tem uma insero internacional compatvel com seu porte e excelncia.

    O pioneiro painel de produtividade das indstrias farmacutica e farmoqumica instaladas no Brasil, lanado no ano pas-sado pelo Sindusfarma e a Abiquifi, come-a a mostrar resultados positivos.Em 2015 e no primeiro semestre deste ano, os laboratrios farmacuticos parti-cipantes do BCO Farma Benchmarking Competitividade Operacional registraram aumento mdio de produtividade de 15% em seus processos operacionais.O sistema de medio rene 23 indica-dores de produtividade operacional em quatro classes de processos: Cadeia de Suprimentos, Processos de Manufatura, Garantia de Qualidade, Sustentabilidade e Inovao. E mais quatro indicadores sero incorporados ao painel em breve.O projeto piloto comeou com sete em-presas e hoje j conta com a participao de 16: Abbott, Ach, Actavis (grupo Teva), Allergan, Biolab, Biosinttica, Cristlia, Daiichi Sankyo, Eurofarma, FQM, Guer-bet, Hypermarcas, Kley Hertz, Momenta, Roche e Sandoz.O propsito do BCO Farma o de quali-ficar o complexo produtivo farmacutico. Para sermos competitivos, precisamos de parmetros de comparao, para sa-ber se somos bons ou ruins. Por isso, estamos oferecendo para a indstria far-macutica um inovador mtodo terico e prtico para fazer comparaes.

    6 | Jul/Ago 2016

  • Trata-se, portanto, de investir tambm numa profunda mudana de mentalidade. Como observa o especialista Fabio Bus-singer, idealizador e coordenador do BCO Farma, o programa quer dar parmetros independentes para que as empresas possam determinar de forma objetiva suas estratgias, com o objetivo de melhorar a competividade local e internacional.De fato, com grandes empresas, varieda-de de produtos e processos produtivos modernos, a indstria farmacutica insta-lada no Brasil ainda no tem uma insero internacional compatvel com seu porte e excelncia. Superar essa barreira uma das metas estratgicas do painel de pro-dutividade operacional. E as empresas participantes esto com-provando na prtica que vale a pena o esforo de introduzir ou aprimorar a cul-tura de medio e gesto. Segundo os executivos envolvidos no processo, ferra-mentas de benchmarking, como o BCO Farma, contribuem para um ambiente de melhoria contnua.Alm disso, a iniciativa de Sindusfarma e Abiquifi de criar o painel de produtividade operacional da indstria farmacutica e farmoqumica est se revelando valiosa tambm para outros segmentos da eco-nomia. A ponto de o programa ter chama-do a ateno e estar sendo considerado como um possvel modelo para agncias de fomento governamentais, focadas na melhoria de competitividade das empre-sas brasileiras.

    Nelson Mussolini Presidente Executivodo Sindicato da Indstria de Produtos Farmacuticosno Estado de So Paulo (Sindusfarma) e membro do Conselho Nacional de Sade.E-mail: [email protected]

    Criam-se condies para que as empre-sas do setor melhorem seu desempenho e sejam mais eficientes em pouco tempo. E, paralelamente, se preparem para os desafios do futuro, pois s h projeto de futuro para o Pas e para a indstria farma-cutica aqui instalada se a prtica de me-dir a produtividade tornar-se compulsria.Os ndices de produtividade relativos gerados pelo painel favorecem a melho-ria de processos e de gesto em vrios aspectos dos insumos e recursos na-turais ao RH. Contribuem assim para a implementao de uma cultura geral de excelncia operacional.

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    mailto:presidencia%40sindusfarma.org.br?subject=mailto:presidencia%40sindusfarma.org.br?subject=

  • Lauro D. Moretto e Dagoberto de Castro Brando

    A histria dos medicamentos A fantstica evoluo

    Cincias Farmacuticas

    Mesmo que tenhamos de reconhecer que o processo evolutivo sobre frmacos e medicamentos tem sido lento, no se pode deixar de reconhecer que ele consistente e muito efetivo.

    Na comemorao do Dia do Cardiologista (14/08), quase que, involuntariamente, so-mos induzidos a rever o arsenal teraputico disposio dessa categoria de profissionais, bem como a fazer um retrospecto da din-mica teraputica no decorrer dos tempos. Essa regresso serve no s para avaliar o processo evolutivo, mas tambm para analisar as fronteiras do conhecimento neste fascinante campo das cincias mdicas e farmacuticas.Recentemente, a DPM/Revista UPpharma, por inspirao de seu lder, Nelson Coe-lho, convidou-nos a participar do projeto A HISTRIA DOS MEDICAMENTOS, com vistas a resgatar a dinmica das inovaes farmacuticas efetivamente adotadas na te-raputica humana.A tarefa pioneira a que se propunha a DPM inclua vrios desafios, exigindo a formata-o de um projeto factvel, estabelecimento de limites para se registrar os dados e confeco de um quadro compacto e com informaes relevantes.Nesta primeira etapa do projeto, com o pa-trocnio do IMS Health e Credinfar, foram se-lecionadas 14 categorias dos medicamentos mais relevantes para a teraputica humana, com os nomes de seus princpios ativos, derivados da mesma estrutura molecular ou compostos pertencentes mesma classe teraputica, com indicao do ano em que foram inicialmente comercializados.Resgatar o passado tem sido uma das mais rduas tarefas de pesquisadores, uma vez que nem sempre se consegue acessar documentos ou publicaes com registros confiveis. Esse esforo empreendido pela DPM contribui para registrar o processo evolutivo dos mais importantes frmacos e medicamentos lanados nestas ltimas cinco, seis dcadas.

    Ao limitar este espao de tempo, a curio-sidade natural nos sugere identificar quais foram os frmacos disponveis anterior-mente e quantos deles ainda esto em uso na teraputica humana. Esta uma tarefa ainda mais complexa, se regredir-mos aos primrdios do conhecimento sobre os medicamentos.

    A Histria dos Medicamentos registrada pela DPM

    No trabalho de A HISTRIA DOS MEDICA-MENTOS da DPM esto contemplados os mais representativos frmacos do perodo da idade dourada das descobertas, seus su-cedneos aperfeioados e as mais recentes descobertas das cincias.Em sua primeira edio, em 14 blocos, (Alzheimer, Analgsicos, Anticidos e Anti- Ulcerosos, Antibiticos, Anticoncepcionais orais, Antidepressivos, Anti-inflamatrios, Anticolesterol, Antidiabetes, Disfuno ertil, Enxaqueca, Hipertenso, e Anti-Parkinsonianos) esto relacionados os frmacos mais utilizados e quando foram lanados no mercado.

    Dos primrdios at nossos dias

    A teraputica humana evoluiu muito len-tamente por meio de sculos e milnios, com registros imprecisos e incompletos, bem como dos avanos atingidos. O qua-dro a seguir, mesmo que extremamente resumido, d-nos uma ideia dos mais re-levantes marcos da evoluo no campo das cincias, tecnologias, regulamentao de frmacos e medicamentos aplicados medicina humana.

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  • 1.550 a.C. Papiro de Ebers: Os primeiros registros da medicina egpcia com frmulas e procedi-mentos cirrgicos, combinando conhecimentos de remdios e 700 frmulas mgicas.

    1.500 a.C. Papiro de Edwin Smith: Contm conhecimentos da medicina egpcia e considerado o mais antigo tratado de cirurgia traumtica.

    De 1.500 a.C. a 1700 Num perodo de mais de trs milnios, constam poucos registros de conhecimentos inovadores. Prevaleceu, neste longo perodo de tempo, a combinao de conhe-cimentos de medicina, religio e bruxaria para o tratamento das enfermidades.

    1700 A partir deste sculo, prevaleceu na Europa a medicina com base em produtos naturais. So dessa poca o resgate organizado das plantas medicinais e a descrio de seus efeitos teraputicos.

    1786 Edward Jenner realiza o primeiro processo de imunizao contra a varola, estabelecendo as bases da terapia preventiva para outras enfermidades, por meio da tcnica de vacinao.

    1850 Marca a era das patentes nos EUA e a criao dos primeiros laboratrios farmacuticos, com a produo em escala industrial de medicamentos.

    1906 Promulgao nos EUA da lei que criou a FDA (Food and Drug Administration), disciplinando o registro e determinando critrios de qualidade de medicamentos disponibilizados populao. Em 1938, foi promulgada a 2 lei que reformulou a FDA, introduzindo aperfeioamentos.

    1945 - 1965 Perodo conhecido como a Idade dourada das descobertas, quando inmeros frmacos foram obtidos por diferentes processos tecnolgicos (sntese qumica, extrao, fer-mentao etc.), colocando disposio da populao uma extensa gama de medicamentos, tais como sulfas, antibiticos, esteroides, antiespasmdicos, cardiolgicos etc.

    1960 - 1970 Novos regulamentos para disciplinar a produo de medicamentos (Boas Prticas de Fabricao e Controle), aparecimento dos primeiros frmacos contra o cncer e surgimento dos primeiros dispositivos para entrega dos medicamentos no organismo humano. So desse perodo o surgimento dos aerossis antiasmticos, assim como vrios outros. Srgio Henrique Ferreira, da FM-USP Ribeiro Preto, isolou, na dcada de 1960, do veneno da Bothrops jara-raca, um princpio ativo capaz de intensificar a resposta bradicinina, que foi denominado FPB (fator potenciador da bradicinina). A partir do veneno da jararaca, Srgio Ferreira chegou a uma substncia capaz de inibir os agentes naturais do organismo que elevam a presso arterial, cha-mados angiotensina 1 e 2, ao mesmo tempo em que prolongam o efeito de uma molcula que mantm a presso baixa, a bradicinina. Essa descoberta levou ao desenvolvimento do renomado e muito utilizado anti-hipertensivo denominado captopril.

    1977 Surge, na Europa e Amrica do Norte, a nova disciplina, ou seja, a Farmacovigilncia, imediatamente assimilada pela Organizao Mundial da Sade para avaliar as reaes adversas aos medicamentos.

    1980 Novos avanos farmacuticos, incorporando os conhecimentos de farmacocintica para determinar a biodisponibilidade e bioequivalncia de medicamentos.

    1980 Incio da era da Biotecnologia, com base na obteno de compostos por meio da tecnologia ADN recombinante, anticorpos monoclonais, terapia gentica, entre outros.Cientistas brasileiros desenvolvem, patenteiam e lanam no mercado um novo medicamento anti-inflamatrio derivado da planta Cordia verbencea.

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  • A evoluo e as expectativas

    Com base nos marcos da evoluo te-raputica apoiada em frmacos e me-dicamentos, pode-se facilmente verificar que poucos dos compostos e remdios existentes at o perodo da idade dou-rada das descobertas ainda esto em uso. Ainda resistem vrios medicamentos de origem botnica, fonte inesgotvel de compostos para a teraputica humana, entre os quais se incluem vrios alcaloides (morfina, escopolamina etc.), reserpina, pa-paverina, ergotamina, algumas sulfas, penici-lina, hormnios (insulina, tiroxina etc.) e vrios compostos inorgnicos ou organominerais. Os resultados desse processo dinmico podem ser qualificados e quantificados: doenas erradicadas, enfermidades con-troladas, arsenal teraputico de altssimo nvel de qualidade, pesquisas promissoras, reduo gradual do ndice de mortalidade infantil etc., e populao com mais sade e longevidade do que antes.

    Lauro D. Moretto Presidente da Academia Nacional de Farmcia (ANF). E-mail: [email protected]

    Dagoberto de Castro Brando Membro Titular da Academia Nacional de Farmcia (ANF).

    Mesmo que tenhamos de reconhecer que o processo evolutivo sobre frmacos e medicamentos tem sido lento, no se pode deixar de reconhecer que ele consistente e muito efetivo. Da mesma forma, a lentido da evoluo do conhe-cimento sobre molstias e a descoberta de frmacos e medicamentos para com-bat-las sempre foram marcadas pelo inconformismo dos cientistas e enorme expectativa da populao.Atualmente, muitos recursos esto dispo-sio dos profissionais da sade, advindos da evoluo de outras cincias, que facili-tam a misso dos cientistas, a fim de que possam, de forma acelerada, vencer os de-safios que constituem o passivo existente e enfrentar os novos que vierem.

    Esse o fascinante desafio.

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    http://webmeeting.com.brhttp://wmvisit.commailto:info%40atitude.com.br?subject=http://www.atitude.com.br/

  • Para a indstria farmacutica, toda a iniciativa de debate que amplie o acesso sade muito bem-vinda. O Brasil tem muito potencial para crescer no setor.

    Treinamento

    Andr Reis

    Plano de sade popular Problema ou soluo?

    No incio de julho, o Ministro da Sade, Ricardo Barros, defendeu, no Senado, a criao de uma espcie de plano de sa-de mais popular, com custos menores, e, naturalmente, com menor cobertura, numa tentativa de aliviar os gastos do Governo com o financiamento do Sistema nico de Sade (SUS). Segundo o Ministro, o que estamos pro-pondo como reflexo que possamos ter planos com acesso mais fcil populao e, evidentemente, com cobertura propor-cional a esse acesso. Precisamos ter outras faixas de planos de sade para que a gente possa permitir que mais pessoas possam contribuir para o financiamento da sade no Brasil.Como o assunto sade pblica altamente polmico no Brasil, a reao contrria pro-posta foi imediata. Tanto a Associao Bra-sileira de Sade Coletiva (Abrasco), como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) se posicionaram frontalmente contra a iniciativa do Ministrio da Sade (MS). Para os rgos, em vez de a criao de novos planos particulares, a verba deveria ser uti-lizada para investimentos no Sistema nico de Sade (SUS).Entretanto, a alegao do MS que com as dificuldades de pagamento dos planos privados, a populao que tinha esse tipo de cobertura voltou novamente a depender do SUS. Em um Pas com cerca de 200,4 milhes de habitantes, 48,7 milhes de pessoas possuem planos de sade, ou seja, somente 24,3% da populao do Brasil. De fato, como se comprova diariamente na mdia, se o SUS j no conseguia atender demanda anterior, quanto mais esse novo contingente de milhes de pessoas carentes de todo o tipo de atendimento.Apesar da garantia constitucional de aces-so universal sade, esse sistema, assim como outras despesas do Governo, como aposentadorias, em especial do setor p-

    blico, so insustentveis. Ou se redefine o modelo do SUS ou continuaremos a ver o crescente colapso das unidades de sa-de em todas as esferas do atendimento. Em sua explanao, o ministro previu que 20 milhes de pessoas estariam dispostas a pagar at R$ 80 mensais por um plano, o que injetaria R$ 20 bilhes por ano. Para a indstria farmacutica, toda a iniciati-va de debate que amplie o acesso sade muito bem-vinda. O Brasil tem muito potencial para crescer no setor, e um maior atendimento primrio, naturalmente, levar a um crculo virtuoso na cadeia produtiva, com reflexo na gerao de empregos em todos os nveis.Alis, a despeito da crise, uma nota do jornalista Ricardo Boechat, publicada em julho, na Revista Isto , chamou a ateno.

    De acordo com o autor: na contramo de muitos setores da economia, a indstria farmacutica contratou 9.097 profissionais, de janeiro a maio. So 1.163 pessoas a mais do que em igual perodo do ano passado. O cargo com mais contrataes foi o de auxiliar de produo farmacutica (1.249), seguido de propagandista de produtos farmacuticos (675).

    Agora imaginem como seria o mercado farmacutico, se todo brasileiro realmente tivesse acesso rpido e de qualidade na sade...

    Andr Reis Diretor da Repfarma e autor do livro Fundamentos da propaganda mdica. E-mail: [email protected]

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  • Antes das Tcnicas, o comportamento

    Quanto mais um profissional sobe os degraus da escada corporativa, mais tem dificuldades de se livrar de suas certezas. Isso porque seus sucessos passados acabam se transformando em ncoras.

    ideias do outro. E, de forma bem franca, esse um artigo escasso nas corporaes.Os templos dos negcios no mundo atual so habitados por seres que exalam cer-tezas absolutas por todos os poros. Por isso, a primeira providncia que tomamos numa sesso de treinamento mostrar que a nossa forma de ver o mundo e cada problema, em particular, nada mais do que isso: uma das maneiras possveis de enxergar a realidade. Por meio de uma metodologia especfica, mostramos quo frgil so as nossas cer-tezas e o quanto distorcemos os fatos que chegam at ns para que possamos confir-mar nossas crenas preestabelecidas.Frei Leonardo Boff disse, uma vez, algo como: todo ponto de vista a vista a partir de um ponto. E exatamente isso. Dependendo da nossa histria pessoal e profissional, de nossa formao e de nossa rea de trabalho, entre outros, construimos narrativas mentais e passamos a acreditar

    Os lderes das maiores organizaes do Pas andam preocupados com a comuni-cao entre seus liderados. Sabemos dis-so, porque nossa empresa de treinamen-tos tem sido sistematicamente chamada a colaborar com o desenvolvimento dessa competncia em equipes de todas as reas e para profissionais de diversos nveis de senioridade em corporaes com perfis bastante distintos.E uma das expectativas recorrentes, com a qual nos defrontamos em quase todas as sesses de capacitao em comunicao, a de que exista um conjunto de tcnicas que, uma vez aplicado, faa com que os membros de um time passem a se comu-nicar bem. Ledo engano. Algumas tcnicas tm realmente o poder de facilitar muito o processo, criando condi-es para que todos se entendam perfeita e abundantemente. Mas elas s funcionam se uma pr-condio estiver presente: o interesse genuno pela viso, opinio ou

    tanto nelas, que tais ideias acabam nos parecendo verdades inviolveis. E so essas convices, as maiores ini-migas da boa comunicao interpessoal. Afinal, se comunicao uma troca, os envolvidos precisam estar honestamente dispostos a absorver, e no apenas em-purrar as suas perspectivas. E para isso, importante estar totalmente aberto a novas formas de ver uma dada situao. Confor-me citado em um artigo anterior, neces-srio fazer o que David Bohm chama de suspenso das convices, um exerccio genuno de neutralizao temporria da prpria opinio enquanto escuta o outro. Algo muito mais fcil de falar do que fazer.E o pior que, quanto mais um profissio-nal sobe os degraus da escada corpora-tiva, mais tem dificuldades de se livrar de suas certezas. Isso porque seus suces-sos passados acabam se transformando em ncoras. Provas inquestionveis para si mesmo de que sua viso de mundo e suas decises so acertadas, uma vez que o levaram evoluo na carreira. Por isso, um dos luga-res em que mais difcil travar um dilogo verdadeiro no topo das organizaes. O que acaba tendo pelo menos dois im-pactos perversos. Em primeiro lugar, faz com que os caminhos escolhidos para nortear os passos da empresa sejam cada vez mais dependentes de uma nica viso: a do chefe. E depois, esse comportamento no Olimpo contamina, por espelhamento, a ao de todos aqueles que esto nas diversas altitudes da colina organizacional, erodindo a boa comunicao. Afinal, se o cara l em cima faz isso, por que eu no deveria fazer?

    Yuri Trafane

    Yuri Trafane Professor Universitrio,Consultor em Marketing e Diretor Executivoda Ynner Marketing & Treinamentos.E-mail: [email protected]

    Comunicao

    14 | Jul/Ago 2016

    mailto:yuri%40ynner.com.br?subject=

  • http://www.3dgarage.com.brmailto:3dgarage%403dgarage.com.br?subject=

  • Se, antes de trabalhar com mdicos, eu j acreditava na verdade da psicossomtica, hoje, estou plenamente convencida de que a sade comea por uma mente limpa, clara e livre.

    Existe sempre uma tendncia a acreditar que as doenas vieram do nada.

    mais fcil ser vtima do que agente, nesse caso. Explico-me melhor, para quem, porven-tura, ainda no tenha compreendido: somos ns mesmos que fazemos as nossas doen-as. Ficar doente tambm dizer: olhe para mim, cuide de mim, preciso de ateno. H muito, a Medicina sabe que a sade se baseia no famoso trip: fsico, social, emo-cional. Para ir mais longe ainda, os chineses, desde muito antes de Cristo, j traavam a correspondncia entre os rgos do nosso corpo e o nosso emocional. Por exemplo: o rim e o medo. O estmago e a raiva. E muitos sbios j disseram, ao longo da Histria, que ns somos aquilo que pensamos e aquilo que comemos.Tambm fcil saber, empiricamente, que, cada vez que ficamos estressados ou tristes, nossa imunidade afetada e, no mnimo, uma gripe nos pega.Por isso, tenho cumprimentado meus amigos no Facebook desejando-lhes bons pen-samentos. Mas tambm poderia desejar-lhes bons alimentos e bons movimentos. Movimentos, sim, porque todo mundo hoje est cansado de saber que um dos maio-res inimigos da sade (fsica e mental) o sedentarismo. O corpo humano foi feito para se mexer. Se voc se entupir de gordura, suas artrias vo se entupir tambm, e voc vai engrossar a estatstica do Cardimetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que marca uma mdia de mil mortes por doenas cardiovas-culares por ms, no Brasil (hoje, enquanto es-crevo esse artigo, o marcador vai acrescentar umas 20 mortes).Se voc se entupir de tristeza, a sua cabea repleta de sentimentos negativos, como a rai-va, o medo, a insegurana e o dio, acabar ficando doente de alguma coisa, pode crer.

    Dr. Nabil Ghorayeb, meu amigo h dcadas, e conhecido cardiologista do esporte, sem-pre alerta para o perigo de sofrer um enfarte assistindo um jogo de futebol ou uma sesso atual de votao no Senado.

    A ansiedade e o dio so os nossos pio-res companheiros

    J um ginecologista, que frequentou mui-to os nossos programas de TV, Dr. Eliano Pellini, costuma dizer que as mulheres fazem ovrios policsticos ou outros proble-mas de seus rgos reprodutivos, com suas tristezas e frustraes.At aqui, estamos no campo dos sentimen-tos e emoes como construtores de doen-as. Mas a cultura, a tradio, a sociedade e seus preconceitos, tambm fazem adoecer. A condio social da mulher nos inspirou, a mim e ao Dr. Kalil Duailbi, professor titular de psiquiatria da Unisa, o livro Mergulho na Sombra, em que alertamos, entre outros fa-tores, para a discriminao social das mulhe-res como um dos gatilhos para a doena de-presso. Agora, imagine outros estamentos que sofrem discriminao, como os negros, ou os ndios, ou os homossexuais...

    Se, antes de trabalhar com mdicos (e de aprender muito com eles), eu j acreditava na verdade da psicossomtica, depois de trs dcadas e meia de entrevistas com eles na mdia impressa e televisiva, estou plenamente convencida de que a sade comea por uma mente limpa, clara e livre. Afinal, os gregos j disseram, h milnios antes de ns, mens sana in corpore sano.Por isso, to importante cuidar da sade mental e da sade social.Existem muitos instrumentos para isso. A educao. A psicanlise. O amor. Os sen- timentos positivos, como a tolerncia e a compreenso. A cultura. O maior deles, porm, a humildade. Sim, a humildade, aquela que Hemingway dizia no ter nada a ver com a perda do verdadeiro orgulho. A humildade de olhar para o cu, numa noite estrelada, e perceber, com a razo e com o corao, que, por mais que saibamos, nada, mas nada mesmo, sabemos dessa vida.Bons pensamentos e bons sonhos para voc!

    Isabel Vasconcellos

    DOENA voc a vtima ou o agente?

    Isabel Fomm de Vasconcellos escritora, apresentadora de TV e jornalista especializada em sade.E-mail: [email protected]

    Sade Feminina

    16 | Jul/Ago 2016

    mailto:isabel%40isabelvasconcellos.com.br?subject=

  • http://www.credinfar.com.br

  • http://www.salesfarma.com.brmailto:atendimento%40running.com.br?subject=http://www.linkedin.com/topic/running

  • A SBC uma das entidades mais respeitadas e reconhecidas mundialmente. Congrega cerca de 14 mil associados ativos que atuam em prol da melhoria da sade no Brasil.

    Na passagem deste 14 de Agosto, Dia do Cardiologista, preparamos uma srie de ma-trias para homenagear este especialista, que cuida de um dos mais importantes rgos do corpo humano.Nesta primeira reportagem, a Revista UPpharma entrevistou o atual Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcus Bolvar Malachias, que comenta os avanos da cardiologia no Brasil, a situao dos mdicos e o atual relacionamento da Sociedade com a indstria farmacutica. Confira.

    O senhor assumiu h pouco tempo a Presidncia de umas das mais importan-tes sociedades de cardiologia do mundo. Qual o atual momento da SBC?

    Marcus Bolvar Malachias Realmente, a SBC uma entidade respeitada e reconhe-cida mundialmente. O Brasil o segundo pas em nmero de cardiologistas, ficando atrs somente dos Estados Unidos. Na SBC, uma entidade com 73 anos de existncia, contamos hoje com 14 mil associados ativos e atuamos em vrias reas da cardiologia.Estar frente de uma Sociedade deste porte impe grandes responsabilidades. Desde que assumimos, decidimos realizar um balano, revisando processos nas reas administrativa, contbil, jurdica, financeira, trabalhista, entre outras, que est compro-vando a grandiosidade da Sociedade, ao mesmo tempo em que est apontando opor-tunidades de aprimoramento.O objetivo termos um posicionamento sem-pre alinhado aos novos tempos. Portanto, estamos modificando modelos administrati-vos, reorganizando o plano gerencial, alm de buscar novas formas de comunicao e outros modelos de educao continuada, o que tem sido muito positivo.Historicamente, nosso grande papel sempre foi promover a educao continuada dos mdicos. Mas temos ido alm disso, levando no somente conhecimento cientfico, mas buscado a valorizao e qualificao profis-sional do cardiologista.Essa preocupao vem ao encontro de um novo momento que o especialista vive no Brasil: a situao do mdico, e do prprio Pas, hoje, muito diferente de 73 anos atrs.Nesse aspecto, estamos conversando dire-tamente com os scios, promovendo a agre-gao desses colegas e visando fortalecer ainda mais nosso papel.

    Marcus Bolvar Malachias, da SBC

    OS DESAFIOS DA CARDIOLOGIA BRASILEIRA

    Dr. Marcus Bolvar Malachias

    20 | Jul/Ago 2016

  • A SBC hoje uma entidade muito organiza-da e ampla. Temos vrios departamentos e precisamos manter a integrao em todas as frentes de trabalho.Alm dos mdicos, procuramos estreitar o relacionamento com outras especialidades, entidades estrangeiras, Governo, bem como com a populao. Temos dedicado um gran-de esforo para nos aproximar da sociedade, de modo a contribuir para que as pessoas te-nham uma assistncia melhor na cardiologia.

    Especial Cardiologia

    Uma das novidades ser a realizao de atividades interativas, que reuniro teoria e prtica em determinadas reas do conheci-mento. Tambm estamos trazendo os maio-res expoentes internacionais para palestras, aulas e simpsios, que vo abordar o que h de mais novo na rea.Para isso, foi necessria uma readequao de nossos contatos internacionais, o que possibilitou estreitarmos ainda mais o re-lacionamento com as principais entidades de cardiologia do mundo. O evento contar com 29 convidados estrangeiros. Todos selecionados entre os maiores cientistas do mundo na rea.Ainda no Congresso, teremos um espao que ir abordar somente questes voltadas preveno. Em uma grande arena, estaro os maiores nomes brasileiros e internacio-nais da preveno cardiovascular, que dis-cutiro as novidades nesse tema.Outra novidade ser o frum de ideias, com a participao de profissionais de ou-tras reas, que possam contribuir para a cardiologia, como comunicao, liderana, alimentao etc.Entre os convidados esto a apresentadora Rita Lobo e o Professor Carlos Monteiro, que iro falar sobre alimentao saudvel.Na rea de liderana, teremos a presena do Dr. Carl Michael Valentine, do Instituto de Liderana Cardiovascular do American Collegge of Cardiology, que desenvolve, nos Estados Unidos, programas sobre liderana voltados a jovens mdicos. Alm disso, tambm levaremos o Programa Movidos pelo Corao, um projeto cultural inovador da SBC, que utiliza a arte como elemento transformador, com o objetivo de despertar as pessoas para o autocuidado com a sade e maior adeso ao tratamento de doenas cardiovaculares no Brasil.Para se ter ideia, 1/3 das receitas emitidas sequer so aviadas. H ainda as dificulda-des para marcao de consultas e acesso a medicamentos, entre outras, que fazem com que as pessoas no levem o tratamento a termo. Isso impacta substancialmente o sistema de sade, devido ao grande nmero de internaes e mortes precoces.Na tentativa de contribuir para mudar essa realidade, no Congresso, teremos uma gran-de arena em que promoveremos apresenta-es artsticas e culturais diferenciadas e que fazem parte desse programa, para abordar, de forma ldica, a temtica do corao e a necessidade de adeso ao tratamento.

    Quais so as propostas da entidade para atualizao e educao continuada dos cardiologistas?

    Antigamente, tudo cabia em livros. Hoje, o conhecimento tem outra dimenso. As fer-ramentas digitais trouxeram uma nova din-mica ao mundo, permitindo que busquemos informaes rapidamente e em tempo real. A SBC tem de acompanhar esses novos tempos. Para isso, alm das aes que temos realizado ao longo dos anos, uma de nossas preocupaes avanar na comuni-cao com os mdicos, a fim de identificar quais os pontos que teremos de atuar para entregar o melhor conhecimento.Nesse sentido, nosso Congresso Anual, que acontece 23 a 25 de setembro, em Fortaleza (CE), uma iniciativa alinhada a esse posi-cionamento. Essa edio traz importantes inovaes, visando ampliar os conhecimen-tos dos cardiologistas.

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  • Com cerca de 60 a 100 batimentos por minuto, ele nos garante energia vital para o bem-estar do nosso corpo. Isso o torna uma das peas essenciais que nos permite vivenciar inmeras experincias que enriquecem nossa alma.

    um grande prazer para ns, da Biolab e da Avert, cuidar do corao de milhes de brasileiros. Somos gratos por ter voc como nosso parceiro.

    A Biolab e a Avert deseja um feliz Dia do Cardiologista a todos os profissionais que cuidam de nossos coraes.

    14 de agosto Dia do Cardiologista

    www.biolabfarma.com.brwww.avert.com.br

    CORAO sinnimo de vida.

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    AF11814-AnuncioDiaCardiologista.pdf 1 01/08/16 13:52

    http://www.biolabfarma.com.brhttp://www.avert.com.br

  • Um das bandeiras da SBC reduzir as mortes por doenas cardiovasculares no Brasil. Como a atual diretoria pretende agir nesse sentido?

    O Brasil tem um problema srio que a falta de adeso ao tratamento das doenas cardiovasculares. De nada adiantam nossos esforos no sentido de levar educao para os mdicos, se esse conhecimento no chegar populao, que ainda no tem essa conscincia de que precisa se cuidar e tomar os medicamentos que podem salvar vidas.Dessa forma, atuamos fortemente junto ao mdico, com o trabalho de educao conti-nuada, a fim de que ele possa ter a melhor tomada de deciso e levar populao o melhor desse conhecimento cientfico. Para o pblico leigo, temos tambm vrios programas, como o Movidos pelo Corao, entre outros, cujo objetivo a conscientiza-o em relao ao autocuidado.

    As doenas cardiovaculares so as que mais matam no Brasil e no mundo. E, infelizmente, os fatores de riscos, muitas vezes, no tra-zem sintomas, como o colesterol, a hiperten-so, que so as maiores causas de infarto e derrames no Pas.No Brasil, cerda de 350 mil pessoas mor-rem por ano devido a doenas cardacas. Somente nos primeiros dias de 2016 foram mais de dez mil mortes.Muitos desses bitos poderiam ser evitados ou postergados se consegussemos aproxi-mar o conhecimento que levamos aos mdi-cos da populao, de modo que os pacien-tes pudessem obedecer a prescrio dos medicamentos indicados pelos cardiologis-tas e controlassem fatores de risco, entre os quais tabagismo, obesidade, sedentarismo, hipertenso arterial e alto nvel de colesterol. Obviamente, a sade no Brasil uma ques-to complexa. Temos muito a avanar, ou seja, precisamos melhorar o acesso sade, a assistncia farmacutica e diversos outros pontos, mas, com essas iniciativas, a SBC acredita que pode contribuir para a reduo desses nmeros.

    Nesse sentido, lanamos, no final do ano passado, o Cardimetro, uma ferramenta de alerta para conscientizar a populao. O Car-dimetro registra, momento a momento, qual o nmero de mortes causadas por doenas do corao.A conscientizao de suma importncia, pois as doenas do corao matam duas vezes mais que todos os tipos de cncer, 2,5 vezes mais que todos os acidentes e mortes decorrentes por violncia e 6 vezes mais do que as infeces, includas as mor-tes por Aids. A SBC pretende reverter essa situao com aes que mostrem a importncia da medi-cao, o risco do infarto e do derrame, com trabalho conjunto com as autoridades da Sade Pblica para facilitar a disponibilidade da medicao. Com o Cardimetro, a po-pulao ver de maneira fcil quantas vidas poderiam ser poupadas. A ferramenta est disponvel no site www.cardiometro.com.br.

    Quais foram as ltimas conquistas brasileiras na rea de Cardiologia?

    Temos obtidos vrias conquistas, mas ainda temos muito a avanar. Se fizermos uma comparao entre regies, temos no Brasil hoje a melhor e a pior medicina.Os pases com os melhores nveis de qua-lidade e expectativa de vida so os que tm maior equidade de assistncia mdica. E essa uma busca que no depende somente da cincia. O Brasil tem procu-rado melhorar esses indicadores sociais. Para isso, precisamos discutir essa ques-to da produo cientfica no Pas, que crescente e se destaca em todos os nveis, mas ainda muito pequena. Temos apenas alguns centros de alto nvel de excelncia, apesar de contarmos com um grande n-mero de especialistas doutores, mestres etc.Tambm temos obtido alguma melhora nos indicadores sociais em grandes centros das regies Sul e Sudeste. Em contrapartida, em outros locais, o nmero de mortes por doenas do corao ainda so alarmantes. O desenvolvimento de centros de produo cientfica no Norte, Nordeste e Centro-Oeste uma necessidade.A SBC no tem como mudar sozinha e ra-pidamente a realidade do Pas, mas temos tentado fomentar a gerao de conhecimen-to nesses locais mais distantes, por meio de aes que melhoram tanto a preveno quanto o atendimento de emergncia, que faz toda a diferena entre a vida e a morte.

    24 | Jul/Ago 2016

  • Especial Cardiologia

    E todo esse trabalho vem surtindo efeito. Para se ter ideia, nos ltimos anos, a hi-pertenso deixou de ser a principal causa do derrame. Conseguimos melhorar esses indicadores porque estamos tratando na base. Mas cerca de 100 mil brasileiros ainda morrem no Pas vtimas de AVCs.Temos 40 milhes de hipertensos no Brasil, sendo que cerca de 80% deles no se tratam adequadamente. Nesse sentido, programas com o da SBC, alm de aes conjuntas com mdicos, outras entidades, Governo etc., no sentido de promover o autocuidado, so fundamentais para reverter esse quadro.Na verdade, a cardiologia brasileira ostenta uma imagem reconhecida no mundo, mas o Brasil no conseguiu vencer alguns gargalos que nos impedem de melhorar a sade. Te-mos uma grande demora para aprovao de novos frmacos e instituio de protocolos de pesquisa. O Brasil pouco gil nessa rea. Obviamente, a Anvisa deve ser crite-riosa, mas a demora muito ruim e dificulta avanarmos na melhoria dos indicadores sociais. H, portanto, a necessidade de uma grande discusso entre todos os envolvidos nesse setor.

    A SBC sempre manteve um bom relacio-namento com a indstria farmacutica. Como est hoje esta relao, especial-mente para apoio em eventos, cursos e outras aes, considerando que, em um momento econmico difcil, as em-presas tendem a reduzir investimentos?

    Essa uma rea em que tambm esta-mos promovendo debates para melhorar-mos cada vez mais relacionamento com as Farmacuticas. Temos nos encontrado com as representaes dos laboratrios, a fim de identificar aes que possamos realizar em conjunto para contribuir para a melhoria da sade no Brasil.O mercado farmacutico brasileiro j o quarto maior do mundo. S no mais desenvolvido devido ao problema da falta de adeso ao tratamento.Nos Estados Unidos, por exemplo, os hbi-tos alimentares so ruins. Os americanos so mais obesos e mais sedentrios, mas vivem cerca de cinco a dez anos a mais do que os brasileiros, porque tm melhor acesso sade e se tratam melhor.Portanto, precisamos encontrar pontos de convergncia, envolvendo mdicos, entida-des e a indstria farmacutica, no sentido de atuarmos unidos pelo paciente.

    Desse trabalho de reaproximao com a indstria, esperamos desenvolver iniciativas conjuntas para informar o mdico, a fim de que ele fique mais receptivo s novidades da indstria, e possa utilizar de forma correta esses recursos junto ao seu paciente.Outro ponto de discusso tem sido na rea de compliance. Estamos estabelecendo no-vas regras de compliance para que o relacio-namento entre mdico e indstria farmacu-tica seja cada vez mais transparente e resulte em alianas bem-sucedidas, pautadas sem-pre pela tica, respeito e cooperao.

    Gostaria de deixar uma mensagem neste 14 de agosto para os mdicos cardiologistas?

    Gostaria de dizer que ns, cardiologistas, lidamos com o corao, o mais icnico dos rgos. Mas o corao no s o rgo da cincia mdica. a imagem que simboliza a vida, sentimentos, como amor e afeto, a f, coragem, entre outros.O que queremos levar aos mdicos uma reflexo no sentido de reforar que tratar esse rgo to valioso no s levar o melhor da cincia, usando o conhecimento, recursos e tecnologias para salvar vidas.Temos tambm a responsabilidade de res-gatar do passado o humanismo, que a base da medicina. Hoje, a mensagem que gostaramos de deixar que a melhor me-dicina que podemos fazer a que rene o melhor do conhecimento e do humanismo. E se unirmos essas duas vertentes, cer-tamente, vamos conseguir com fazer que esses coraes batam de forma mais forte e por mais tempo.

    Dr. Marcus Bolvar Malachias e sua esposa, Melissa Guimares

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  • As novidades do Congresso Brasileiro de Cardiologia

    O 71 Congresso Brasileiro de Cardiologia ser realizado em setembro, no Cear, e contar com a participao do pesquisador americano Paul Whelton para proferir uma palestra magna.

    A Sociedade Brasileira de Cardiologia ir realizar, entre os dias 23 a 25 de setembro, em Fortaleza, no Cear, o 71 Congresso Brasileiro de Cardiologia, que contar com a participao do pesquisador americano Paul Whelton para proferir uma palestra magna, no dia 23 de setembro, no Centro de Eventos do Cear.Paul Whelton professor do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Sade Pblica e Medicina Tropical da Universida-de Tulane, em Nova Orleans, nos Estados Unidos, e elaborou importantes pesquisas mundiais sobre hipertenso e doena renal. Atualmente, o professor Whelton Coordenador em dois dos mais impor- tantes estudos na rea de hipertenso arterial, o ALLHAT (Antihypertensive and Lipid Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial) e o SPRINT (Systolic Blood Pressure Intervention Trial).O SPRINT um dos mais importantes ensaios clnicos recentes na rea de hi-pertenso. Nele, 9.361 pessoas com pelo menos 50 anos de idade, presso arterial sistlica entre 13 e 18 e risco cardio-vascular elevado, porm, sem diabetes, participaram do ensaio controlado alea-trio, que visa o conhecimento do efeito de intervenes em sade. Os pacientes receberam tratamento anti-hipertensivo intensivo (atingir presso arterial sistlica menor que 120mmHg) ou tratamento padro (alcanar presso arterial sistlica menor que 140mmHg). O grupo de tratamento intensivo reduziu significativamente a incidncia de infar-to, outras sndromes coronrias agudas, acidente vascular cerebral, insuficincia cardaca aguda ou morte por causas cardiovasculares. Entretanto, esse grupo de tratamento intensivo tambm apre-sentou taxas mais elevadas de eventos adversos graves, incluindo a hipotenso, sncope, alteraes eletrolticas ou leso renal aguda.

    O pesquisador ir detalhar os resultados do estudo publicado no New England Journal of Medicine, em Fortaleza afirma David Brasil, Coordenador de Relaes Internacionais da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

    Temas livres

    Nesta edio, o Congresso tambm ter uma modalidade nova de Temas Livres, o de Iniciao Cientfica, direcionada para os alunos de graduao em Medici-na. Foram contabilizadas 204 submis-ses de Temas Livres nesta modalidade. Mesmo que esse estudante no seja um pesquisador no futuro, a pesquisa desenvolve uma leitura crtica de no-vos achados e uma prtica clnica mais refinada. Pretendemos estimular muito esses indivduos em formao, ressalta a coordenadora de Temas Livres do 71 Congresso, Andra Arajo Brando. Os acadmicos tero ainda um dia inteiro do evento voltado para eles, o Congres-so Brasileiro Acadmico de Cardiologia. Os primeiros autores de trabalhos apro-vados, sejam orais ou psteres, tero 50% de desconto no valor da inscrio do Congresso, alm de o trabalho ser publicado na revista Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Os selecionados iro concorrer a pr-mios de Iniciao Cientfica em duas categorias: uma Experimental e outra Clnica, conta Andra Brando. Ela lem-bra que nos dois casos a pesquisa tem de ser integralmente realizada no Brasil. Os primeiros lugares nas duas categorias sero premiados com edies do Livro--Texto da SBC - 2 edio e a inscrio para o Congresso Brasileiro de Cardiolo-gia de 2017, em So Paulo. Os segun-dos lugares, tambm em cada categoria, recebero inscries para o Congresso Brasileiro de Cardiologia de 2017.

    Recorde

    A Coordenadoria de Temas Livres con-tabilizou 1.457 submisses para o 71 Congresso Brasileiro de Cardiologia, em Fortaleza, o que um recorde. Agora comea o trabalho de avaliao de todo o material recebido e aprovao ou no para apresentao. A tarefa traba-lhosa, mas extremamente gratificante, visto que a atividade representa a valo-rizao da pesquisa e da anlise crti-ca da cincia cardiovascular no Brasil. Os grupos e Centros de Pesquisa esto se mantendo ativos e interessados no nosso congresso como o melhor frum cientfico nacional para mostrar e discutir seus resultados, afirma a coordenadora. Sero premiados os vencedores das se-guintes categorias: Melhor Jovem Inves-tigador e Melhor Pesquisador Snior com R$ 10.000,00, para os primeiros coloca-dos em cada categoria, e R$ 5.000,00 para os segundos lugares. O Melhor Ps-ter e o Melhor Relato de Caso recebero R$ 2.000,00 cada, e o segundo lugar nas duas categorias vo ganhar R$ 1.000,00 cada um.

    26 | Jul/Ago 2016

  • Especial Cardiologia

    Foram trs meses de inscries abertas, de 11 de janeiro a 11 de abril, inclusive, com uma prorrogao, que estendeu o prazo at maio. A apresentao dos Temas Livres a comunicao mais im-portante da produo cientfica nacional na rea cardiovascular.

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  • Estudo testa uso de medicamentos para reduzir o risco de doenas cardiovasculares

    Pesquisa mostra que o uso de medicamentos para reduzir risco de infarto em pacientes no hipertensos no eficaz.

    De acordo com a Socesp, presume-se que ocorram 720 paradas cardacas no Brasil todos os dias (registros americanos estimam 50 paradas cardacas para cada 100 mil pessoas por ano). Em mdia, uma morte ocorre a cada minuto e meio.O especialista ressalta que esse estudo importante para conscientizar a populao da importncia de se adotar alguns cuida-dos para reduzir os fatores de risco, mesmo sem possuir doenas crnicas, como ir ao mdico com frequncia para diagnstico precoce de alteraes na presso arterial e no colesterol, manter o peso ideal, ter bons hbitos alimentares, praticar atividades f-sicas e parar de fumar. Grande parte dos pacientes de consultrio se enquadra no perfil desse estudo. Uma boa avaliao do risco individual, interpretao correta dos nveis pressricos e de colesterol podem indicar o uso de medicamentos, e assim ajudar na reduo do risco cardiovascular, alerta o cardiologista.

    Uma pesquisa indita internacional, intitu-lada HOPE-3 (Heart Outcomes Prevention Evaluation), realizada tambm no Brasil, mostrou que o uso de medicamentos para reduzir risco de infarto em pacientes no hipertensos no eficaz. Mrcio Sousa, Cardiologista da Sociedade de Cardiologia do Estado de So Paulo (Socesp), analisa o levantamento, que avaliou indivduos que no apresentavam doenas graves. O mdico frisa que a presso arterial e o colesterol elevados aumentam o risco de doenas cardiovasculares. Ele explica que, durante o estudo, mais de 12 mil participantes que no tinham doena cardiovascular prvia foram sorteados aleatoriamente e divididos em grupos.

    Um grupo recebeu uma combinao de medicamentos que auxiliam no controle da presso arterial e do colesterol, e outro, placebos (substncia sem propriedades teraputicas). O acompanhamento durou aproximadamente seis anos e aps o perodo foram comparados os resultados.Os pacientes que eram hipertensos e receberam medicamentos, tiveram uma reduo considervel dos riscos de doen-a coronria e acidente vascular cerebral (derrame), enquanto no houve uma re-duo significativa nos pacientes que no eram hipertensos. Em relao ao uso dos medicamentos que reduzem o colesterol, houve reduo do risco em 25%, e quan-do associados, ambos os medicamentos reduziram 29% do risco cardiovascular.

    28 | Jul/Ago 2016

  • UTI cardiolgicaMais humanizada e com alta tecnologia

    O Hospital Srio-Libans inaugurou a nova Unidade de Terapia Intensiva Cardiolgica, que permite visita familiar em tempo integral e foi reestruturado para oferecer mais conforto e segurana aos pacientes.

    Especial Cardiologia

    O Centro de Cardiologia do Hospital Srio-Libans inaugurou, em julho, a nova Unidade de Terapia Intensiva Cardiolgica. A rea, com 12 leitos individualizados e estrutura de alta tecnologia, se une Unidade Avanada de Insuficincia Cardaca, totalizando 23 leitos destinados ao diagnstico e tratamento de pacientes cardiopatas de alta complexidade.Nosso foco o cuidado centrado no paciente, a terapia individualizada e a con-vivncia contnua com a famlia no cuidado e na tomada de decises, afirma o Diretor Geral do Centro de Cardiologia, Prof. Dr. Roberto Kalil Filho.O novo espao, aberto para visita familiar em tempo integral, foi completamente reestruturado para oferecer mais conforto e segurana aos pacientes e familiares. Os quartos foram ampliados, possuem banheiro privativo e luminosidade natural, fator importante para a recuperao de pacientes crticos. A equipe altamente capacitada e treina-da para o atendimento do paciente crtico, explica Ludhmila Hajjar, Coordenadora da UTI Cardiolgica e da Unidade Avanada de Insuficincia Cardaca. Segundo ela, o cuidado humanizado e a assistncia de qualidade garantem excelentes indicado-res clnicos.

    Pioneirismos

    O Hospital Srio-Libans foi pioneiro ao criar a primeira UTI do Brasil, em 1971, para cuidar de pacientes graves, especial-mente nos perodos ps-operatrio de ci-rurgias de grande porte. Nesses 45 anos, as inovaes foram constantes, sempre buscando reunir profissionais altamente preparados e os recursos tecnolgicos mais avanados para oferecer o melhor atendimento aos pacientes.

    As Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Srio-Libans tm como caracte-rstica marcante o acolhimento. J na re-cepo, h um amplo espao de acolhida, com sofs, aparelhos de TV e banheiros exclusivos tudo planejado para oferecer um ambiente confortvel a familiares e amigos dos pacientes.A UTI Cardiolgica do Srio-Libans se diferencia ao dispor de modernos recursos em terapia intensiva voltados ao perodo ps-operatrio de cirurgia cardaca e ao manejo avanado do choque circulat-rio. A Unidade conta com equipe espe-cializada na abordagem da Insuficincia Cardaca, com opes teraputicas com assistncia circulatria de ltima gerao e realizao de transplantes cardacos. O cuidado assistencial aprimorado por relao estreita com centros de excelncia internacionais, que viabilizam intercmbio de conhecimento, a especializao de profissionais e a realizao de pesquisa compartilhada.

  • Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes

    Premiao

    O Ministrio da Sade divulgou os resultados do Vigitel 2015 e do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA). O levantamento traz dados de cerca de 75 mil estudantes de 12 a 17 anos, alunos de 1.247 instituies pblicas e privadas, distribudas em 124 municpios. Um dado interessante que 17,1% dos adolescentes de 12 a 17 anos esto com sobrepeso. J 8,4% dos jovens avaliados esto obesos, sendo meninos com maior porcentagem, 10,8%, e meninas 7,6%. Veja abaixo os principais resultados:

    ERICA - Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes

    Dados de cerca de 75 mil estudantes de 12 a 17 anos. So alunos de 1.247 instituies pblicas e privadas distribudas em 124 municpios, todos eles com mais de 100 mil habitantes. O estudo uma parceria do Ministrio da Sade com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    O estudo apontou que a dieta dos adolescentes brasileiros caracterizada pelo consumo de alimentos tradicionais, como arroz (82,0%) e feijo (68,0%), e ingesto elevada de bebidas aucaradas (56,0%) e alimentos ultraprocessados, como refrigerantes (45%), salgados fritos e assados (21,88%), e biscoitos doces e salgados, sendo o refrigerante o sexto alimento mais referido (45,0%).

    56,6% dos adolescentes fazem refeies sempre ou quase sempre em frente TV. Esse ndice mais elevado entre alunos de escolas pblicas. Maior tempo assistindo TV foi significativamente associado ao menor consumo de frutas e verduras e maior consumo de propores de salgadinhos, doces e bebidas e elevado teor de acar. Com a mesma frequncia de comer assistindo televiso, 39% afirmaram consumir petiscos em frete s telas. As meninas consumiram com maior frequncia sempre ou quase sempre refeies e petiscos em frente s telas (TV, videogames e computadores).

    Menos da metade (48,5%) diz que sempre ou quase sempre toma caf da manh. E 21,9% nunca tomam. Em relao a comer com a famlia, 68% informaram que sempre ou quase sempre fazem refeio com os pais ou responsveis. A realizao de refeies em famlia um importante aspecto familiar que influencia a promoo de comportamentos alimentares saudveis na adolescncia e sua manuteno na fase adulta.

    O ERICA identificou, ainda, que 48,2% dos adolescentes tm o hbito de ingerir cinco ou mais copos de gua por dia.

    17,1% dos adolescentes de 12 a 17 anos esto com sobrepeso. J 8,4% dos jovens avaliados esto obesos, sendo meninos com maior porcentagem, 10,8%, e meninas 7,6%.

    30 | Jul/Ago 2016

  • Especial Cardiologia

    A Pesquisa Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL 2015)

    19% dos brasileiros tm o hbito de consumir refrigerante ou suco artificial em cinco ou mais dias da semana. Quando avaliado o consumo de feijo, 64,8% dos brasileiros comem o alimento quase todos os dias ou cinco ou mais dias da semana;

    Em relao ao consumo de frutas e hortalias regularmente, 37,6% da populao adulta costumam se alimentar do produto cinco ou mais dias da semana. Sendo 43,1% entre as mulheres e 31,3% entre os homens. Vale destacar ainda os hbitos em consumir doces e carnes com excesso de gordura (carne vermelha ou de frango com pele);

    Sobre o doce, 20,1% dos adultos consomem em cinco ou mais dias da semana, sendo 22,1% em mulheres e 17,6% entre os homens;

    J o consumo de carnes com excesso de gordura est presente em 31,1% dos adultos. A frequncia est entre os homens 42,6%, comparado s mulheres 21,4%;

    Em relao aos adultos brasileiros, 18,9% so obesos. Em 2010, eram 15%. Aumenta com a idade, chegando a 32,2% nas mulheres com 55 a 64 anos. Foi verificado ainda que 53,9% dos adultos esto acima do peso nas capitais brasileiras. maior entre homens (57,6%) do que mulheres (50,8%).

  • Os limites ticos dos aplicativos de atendimento mdico

    Cremesp est alertando os mdicos paulistas para a atuao profissional tica no atendimento em domiclio, prestado via servios digitais de aplicativos.

    Cada vez mais, a tecnologia se faz presente na vida das pessoas, facilitando as rotinas e trazendo comodidade na execuo de vrias tarefas. Na rea da Sade no diferente. Diversas ferramentas tm sido utilizadas por profissionais desse segmento, cujo objetivo oferecer um atendimento mais eficiente aos pacientes.So vrias as ferramentas disponveis, es-pecialmente, em um mundo cada vez mais digital. Um recurso que vem ganhando espao no Brasil so os aplicativos para dispositivos mveis (celular ou tablet), ou mesmo site, que permitem acesso ao aten-dimento por meio de telefone.Essa tecnologia tem favorecido o retorno da medicina domiciliar, to utilizada no passado, que atende a uma necessidade da maior parte da populao, que no con-segue acesso rpido ao servio pblico ou sade suplementar.

    Tal modelo de atuao, que tem como maior apelo oferecer, quase imediatamente, cuidados mdicos em domiclio, tem atrado a ateno de mdicos e empreendedores. O fato que os mdicos tambm obtm vantagens, como reduo de custos com a estruturao de consultrio, por exemplo.Segundo informaes obtidas junto ao Conselho Regional de Medicina do Estado de So Paulo (Cremesp), nesse sistema, a escolha do mdico para prestar atendimen-to, entre os profissionais cadastrados pelos servios digitais, definida pela localidade. Quanto ao valor da consulta, o prprio mdico estabelece o preo, dentro de pa-rmetros aceitveis e ticos.Os mdicos que atendem por meio desse sistema, geralmente, tm janela de tempo em suas agendas e disponibilizam os hor-rios para realizar as consultas domiciliares. Alm das consultas, por meio dos aplicati-vos, possvel marcar exames e vacinas.

    Entretanto, vale lembrar que o atendimen-to mdico domiciliar, at mesmo quando prestado por meio de aplicativos e sites, um ato exclusivo de profissionais mdicos e, portanto, deve seguir os parmetros ticos previstos no Cdigo de tica M-dica, o que inclui atendimento presencial, elaborao de pronturios e preservao do sigilo profissional.Preocupado com o crescimento desse mo-delo, o Cremesp est alertando os mdicos paulistas para a atuao profissional tica no atendimento em domiclio prestado via servios digitais de aplicativos.A entidade lembra que os mdicos presta-dores de servio devem ser devidamente inscritos no Cremesp e, em caso de espe-cialistas, ter tambm registrados os ttulos de suas especialidades no Conselho.Da mesma forma, as empresas, mesmo atuando por meio de aplicativo, tambm necessitam de inscrio no Cremesp, com indicao de um responsvel m-dico como diretor tcnico, sempre com observncia dos princpios da legalidade, alm das responsabilidades cvel e crimi-nal no que diz respeito ao cadastramento e indicaes de profissionais.

    tica Mdica

    32 | Jul/Ago 2016

  • INFORMAES | NOVIDADES | ARTIGOS | DICAS | SOCIEDADES | CONTEDOS INTERATIVOS | LINKS DE INTERESSE

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  • Taxas a mais

    Embora reconhea os avanos e benefcios da tecnologia para a Medicina, o Conselho refora ateno ao artigo 58 do Cdigo de tica Mdica, que veda ao mdico o exer-ccio mercantilista da Medicina, devendo o profissional estabelecer o valor de sua con-sulta dentro de parmetros ticos aceitveis e sem concorrncia desleal.Alm disso, a entidade tambm adverte os profissionais para a Resoluo CFM 1.836/2008, que probe o vnculo de qual-quer natureza com empresas que faam a intermediao de servios mdicos, e reafirma suas responsabilidades individuais e intransferveis, incluindo a observao da legalidade da instituio com a qual man-tm relacionamento profissional. O Cremesp reconhece os avanos da tecnologia e do que ela faz em benef-cio da Medicina, mas no pode haver intermediao das empresas de servios digitais, como cobrana de taxa percentual sobre a consulta mdica, declarou Lavnio Camarim, Vice-Presidente e Coordenador da Comisso de Assuntos Mdicos (Coda-me) do Conselho, em reportagem publica-da, em junho, no Jornal do Cremesp.Segundo a publicao, para os empreende-dores, o servio acaba sendo uma alterna-tiva s operadoras de sade suplementar, que oferece como diferencial o atendimento domiciliar, conveniente para o paciente e para o mdico. Mas essa no a avaliao do Cremesp, uma vez que as operadoras so regidas por normas da ANS e pela Lei Federal n 9656/98.Outro problema que preocupa a entidade, segundo a reportagem, a concorrncia desleal. que algumas dessas empresas tm como regra que o mdico questione se o paciente j atendido por algum outro profissional. Esses sistemas digitais de ser-vios de sade devem ser abertos, indistin-tamente, a todos os mdicos que quiserem se associar, desde que observados os pa-rmetros de qualificao profissional, para que no haja concorrncia desleal com os demais colegas, diz Camarim, na matria.

    Esse modelo, que resgatou a figura do mdico que cuida do paciente no lar, juntamente com a sua famlia, passou a ser utilizado com mais frequncia na rea de Pediatria. Mas, hoje, outras especialidades j esto includas, como Clnica Geral e Geriatria, cujo foco so pacientes acama-dos ou com dificuldade de locomoo. Ao que parece, trata-se de um servio que tende a crescer. Entretanto, importante que profissionais e empresas respeitem sempre os princpios ticos no exerccio da medicina.

    Lavnio Camarim

    34 | Jul/Ago 2016

  • v e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a lv e r s o d i g i t a l

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  • CRMs apontam situao de abandono na Sade

    CRMs constatam falta de instalaes e equipamentos mnimos para o atendimento mdico em unidades da rede pblica.

    O sistema nacional de fiscalizao dos Conselhos de Medicina praticamente do-brou em 2015 o nmero de aes realiza-das no mbito das unidades bsicas de sade com relao a 2014, o que mostra o empenho dos 27 Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) na conduo desse projeto, que busca defender a oferta de um ambiente adequado para o trabalho dos profissionais e o atendimento da po-pulao. Contudo, o esforo parece no motivar uma mudana de postura por parte considervel dos gestores.Apesar do nmero significativo de irregu-laridades encontradas as quais so, na maioria das vezes, levadas ao conhecimen-to de outros rgos de controle e avaliao de polticas pblicas, como os tribunais de contas e as procuradorias de Estados e Municpios , segundo os CRMs, a situao de abandono permanece, com uma visvel fragilidade das condies disponveis em termos de infraestrutura.As fiscalizaes foram realizadas pelos CRMs em ambulatrios, UBSs, centros de sade e postos do Programa de Sade da Famlia (PSF). Para o 1 Secretrio do CFM, Hermann von Tiesenhausen, a falta de infraestrutura e de insumos bsicos impede que o mdico cumpra a sua funo social de atender com qualidade o paciente.

    Sade

    36 | Jul/Ago 2016

  • O 3 Vice-presidente do CFM, Emma-nuel Fortes Cavalcanti, que acompanha de perto o tema, concorda com a avaliao: Ao final, a sociedade a principal prejudicada, pois o mdico no tem condies de aplicar todo o seu conhecimento em prol de quem precisa da ajuda. Durante o ano de 2015, as equipes de fiscalizao dos 27 CRMs vistoriaram 1.266 Unidades Bsicas de Sade (UBSs) do Sistema nico de Sade (SUS). Desse total, 739 (58%) apresentavam mais de 30 itens em desconformidade com o estabeleci-do pelas normas sanitrias em vigor, as quais foram condensadas no Manual de Fiscalizao dos Conselhos de Medici-na. A maioria desses estabelecimentos fica nas Regies Norte e Nordeste. O enorme descaso transparece em con-textos incompatveis com a dignidade exigida no atendimento dos pacientes. Por exemplo, o levantamento apontou que 5% dos consultrios no garantiam a confidencialidade das consultas e 11% das unidades no possuam sala de espera. Em algumas unidades fiscali-zadas (17), no havia sequer consultrio mdico. Sabamos que a situao era precria, mas agora, com a informatiza-o da fiscalizao, comprovamos em nmeros o quanto a assistncia bsica est abandonada, afirmou o Presidente do CFM, Carlos Vital.

    TIPO DE UNIDADES FISCALIZADAS QUANTIDADE

    Ambulatrio 233

    Centro de sade 89

    Posto / estratgia / unidade bsica - sade da famlia 729

    Unidade bsica de sade 215

    TIPO DE UNIDADES FISCALIZADAS EM 2015 1266

    FAIXAS DE INCONSISTNCIAS UNIDADES

    1. Unidades com at 10 inconsistncias (de 0 a 10) 205

    2. Unidades com at 30 inconsistncias (de 11 a 30) 322

    3. Unidades com at 50 inconsistncias (de 31 a 50) 370

    4. Unidades com at 80 inconsistncias (de 51 a 80) 288

    5. Unidades com at 100 inconsistncias (de 81 a 100) 44

    6. Unidades com mais de 100 inconsistncias (a partir de 101) 37

    Fonte: CFM

    37

  • Nem termmetros

    Em 41% das unidades no havia a presena de um ne-gatoscpio, aparelho necessrio para avaliar uma radio-grafia. A falta de estetoscpio entre os itens prprios dos estabelecimentos foi registrada em 23% dos casos e, do esfigmomanmetro, em 20%. Os Conselhos Regionais ainda verificaram que em 87 unidades (6%) os mdicos no contavam nem com termmetros para trabalhar. Na avaliao do Corregedor do CFM, Conselheiro Jos Fernando Maia Vinagre, a carncia de infraestrutura tem repercusses importantes no processo de atendimento dos pacientes e de seus familiares. A falta de condies provoca um dilema tico no mdico, uma vez que foi limitado o seu exerccio profissional, j que no pode prescrever os medicamentos e tratamentos necessrios para tratar uma enfermidade, declarou.

    Instalaes mnimas

    Durante as visitas, feitas por escolha aleat-ria ou a partir de denncias ou solicitaes, foram avaliados os ambientes fsicos das unidades, os itens bsicos necessrios ao funcionamento de um consultrio e as con-dies higinicas. Chamou a ateno dos fiscais a ausncia de instalaes mnimas em locais onde a limpeza fundamental: em 3% das UBS visitadas no havia sani-trios para os funcionrios; em 8% faltavam pias ou lavatrios; a falta de sabonete lquido foi percebida em 16% e, de papel toalha, em 18%.As polticas de incluso de pessoas com deficincia no so respeitadas em boa parte desses locais. Em mais de um ter-o das UBSs foi apontada a inexistncia de sanitrios adaptados para deficientes. Mas os problemas no param por a e incluem outros itens que so bsicos at para a realizao de uma consulta ou pro-cedimento com um mnimo de eficincia e segurana.

    EQUIPAMENTO INEXISTNCIA DO ITEM PERCENTUAL

    NEGATOSCPIO 579 41%

    OFTAMOSCPIO 824 58%

    OTOSCPIO 489 34%

    ESFIGMOMANMETRO 279 20%

    ESTETOSCPIO 329 23%

    TERMMETRO 87 6%

    Fonte: CFM, do total de 1.418 consultrios visitados

    38 | Jul/Ago 2016

  • Faltam equipamentos para emergncias

    Mesmo sendo locais para a realizao de consultas e procedimentos bsicos, algumas das unidades de sade visitadas deveriam ser equipadas para dar suporte inicial a pacientes em situaes graves. No entanto, 68% dos 568 estabelecimentos visitados, que tinham a obrigao de ofere-cer as condies para esse atendimento emergencial, no tinham desfibrilador ou outros aparelhos para socorrer pacientes com paradas cardacas.Segundo o coordenador da Cmara Tc-nica de Urgncia e Emergncia e 1 Vice-presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, sem esses equipamentos fica im-possvel o mdico prestar um atendimento de emergncia. Precisamos de medidas para resolver os problemas detectados, ga-rantindo aos pacientes melhor atendimento, e, aos profissionais, condies de atuar adequadamente. So indispensveis aes concretas e resolutivas, comenta.

    A presena de equipamentos e insumos especficos uma exigncia das autori-dades sanitrias em funo do fluxo de pessoas que passam por estes locais, ou mesmo pelo risco iminente de complica-es repentinas, em casos que esto sob acompanhamento ambulatorial.O desrespeito a essas regras pode ser medido tambm pela ausncia de ou-tros itens importantes para procedimentos emergenciais. Medicamentos para crise cardiorrespiratria e anafilaxia tambm es-tavam indisponveis em 55% das unidades. Em 387 (74%) delas, tambm faltavam cnulas ou tubos endotraqueais. A maioria (70%) no possua mscaras larngeas, e em 25% no havia seringas, agulhas e equi-pamentos para aplicaes endovenosas.Faltavam ainda oxmetros (em 52%), aspi-radores de secrees (62%), cnulas naso ou orofarngeas (61%), laringoscpio com lminas adequadas (58%), sondas para aspirao (52%) e ressuscitador manual do tipo balo inflvel com reservatrio e ms-cara (47%). A ausncia desses equipa-mentos, insumos e medicamentos interfere negativamente na forma como o mdico vai aplicar seu conhecimento para tratar o paciente, que o principal prejudicado com essa falta de condies, afirma o Secret-rio Geral do CFM, Henrique B. e Silva.

    Sade

    39

  • Assim como todo o contedo programtico, o conhecimento acerca de temas da atualidade essencial para o bom desempenho nos seus negcios do dia a dia.

    Varejo Farmacutico

    A importncia da atualizao para o profissional do ramo farmacutico

    Informar-se um processo contnuo e cotidiano, que enriquece o conhecimento de diversas formas. Para o profissional, mais precisamente, auxilia no bom desem-penho de atualidades e, indiretamente, contribui para o poder de argumentao e senso crtico de uma forma geral.Para manter-se informado e atualizado com o que acontece nacional e interna-cionalmente, preciso criar uma rotina de leitura e pesquisa, assim como feito com as disciplinas e outros contedos de sua rotina de estudos. Para facilitar o processo, mapeie jornais, revistas, sites e blogs informativos mais relevantes e consulte-os diariamente.

    Geraldo Monteiro

    muito importante ler as principais man-chetes do dia, porm, procure tambm navegar pelas editorias como Economia e Poltica, por exemplo para buscar o que h de mais relevante dentro dessas categorias. De uma forma geral, a capa dos impressos e a pgina inicial dos sites no trazem todo o contedo importante do dia, apenas um resumo breve dos fatos. Por isso, preciso aprofundar a sua pesquisa.Procure separar um perodo dirio para a pesquisa e leitura de contedo informativo, no abrindo concesses para estudar outros assuntos nesse momento. Assim como todo o contedo programtico, o conhecimento acerca de temas da atualidade essencial para o bom desempenho nos seus negcios do dia a dia.Alm de consultar portais informativos, pro-cure tambm, sempre que possvel, analis-ar posicionamentos sobre os fatos atuais, considerando as divergncias de opinies e suas argumentaes. Mais do que estar informado, preciso entender os aconte-cimentos e as implicaes dos mesmos, treinando a capacidade para explan-los, quando necessrio.Ao consultar notcias, reportagens e artigos opinativos, certifique-se sempre acerca da credibilidade do contedo lido, sobretudo na internet, em que o volume de sites e blogs imensurvel. Para manter-se infor-mado, preciso ter fontes confiveis.

    Geraldo Monteiro Assessor Econmico do Sindicato do Comrcio Varejista de Produtos Farmacuticos no Estado de So Paulo (Sincofarma-SP) e da Associao Brasileira do Comrcio Varejista (ABCFARMA), e Diretor Executivo da Associao Brasileira dos Distribuidores dos Laboratrios Nacionais (Abradilan). E-mail: [email protected]

    40 | Jul/Ago 2016

    mailto:geraldo.monteiro25%40gmail.com?subject=

  • O RH tem de atuar liderando aes estratgicas, participando e influenciando as decises da Alta Direo, para manter os funcionrios engajados e comprometidos.

    Recrutamento e Seleo

    Gesto do capital humanoEste artigo trata da carncia de tratamento estratgico Gesto do Capital Humano, da mesma forma como, normalmente, ocorre em outras reas das empresas, de maneira que as organizaes possam estabelecer um relacionamento positivo e duradouro com o seu ambiente.Num cenrio empresarial globalizado e em constantes mudanas, se d destaque importncia do conhecimento, enxergar e atuar acima da linha da performance mediana, com foco em resultados, e, es-pecialmente, com transparncia, compor-tamentos e propostas inovadoras, que auxiliem a criar e/ou fortalecer uma cultura de sucesso que representar o resultado do alinhamento entre a estratgia e sua complexa execuo. Com isso, a organizao garante um crescimento sustentado da receita, com custos reduzidos, alm de favorecer as atitudes internas de foco do cliente. Estimula tambm a busca pela satisfao e pela melhoria contnua de seus proces-sos internos, e consolida a crtica e frgil questo de governana corporativa.

    No entanto, a teoria na prtica totalmente outra. Temos visto gestes autoritrias, que no compartilham com as diretorias as decises tomadas a respeito de mu-danas organizacionais; novos projetos que s funcionam no papel; falta de trans-parncia quanto aos objetivos da empresa. Quem tiver proposta diferente ser con-siderado algum resistente a mudanas, portanto, fora dos planos da empresa. nesse contexto que o RH tem de atuar liderando aes estratgicas, participando e influenciando as decises da Alta Direo, para manter os funcionrios engajados e comprometidos com os objetivos da orga-nizao, agregando valor aos negcios e encorajando suas equipes a atuarem com empowerment e com accountability.A globalizao impe tambm maior com-plexidade na relao com os colabora-dores, novas implicaes trabalhistas e tambm nas relaes com os sindicatos profissionais.

    Arnaldo Pedace

    Os pontos de excelncia para uma atuao estratgica so: atuar de forma efetiva, ho-mognea e orquestrada; e interagir com o novo e estar alinhado aos objetivos da empresa quanto s competncias dese-jveis para os gestores da organizao. Isso possibilita que as pessoas quebrem paradigmas, saiam da zona de conforto e se arrisquem ao mudar o status quo, im-primindo na organizao um ritmo dinmi-co, criativo, inovador e agradvel.

    Arnaldo Pedace Gerente de Relaes SindicaisTrabalhistas do Sindicato das Indstrias de Produtos Farmacuticos no Estado de So Paulo (Sindusfarma).E-mail: [email protected]

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    mailto:trabalhista%40sindusfarma.org.br?subject=

  • Quando numa frase, dilogo, pronunciamento etc. no estamos sendo compreendidos porque falhamos tanto como emissor quanto como receptor da mensagem.

    Ponto de Vista

    A metalinguagem de Dilma e a comunicao do tempo das cavernas

    Crticos, analistas e entendedores de polti-ca e economia de Braslia erraram feio. Dilma Rousseff jamais, em tempo algum, se referiu meta inflacionria quando deu a clebre declarao: ns vamos deixar a meta aberta e, quando atingirmos a meta, ns vamos dobrar a meta. No era um delrio barato! Dilma se apropriou, nesse e, em muitos outros casos, de uma metalinguagem criada por ela mesma para desconstruir o bom e velho Portugus e as for-mas mais elementares da comunicao oral.Dilma estava, na verdade, lapidando com mos artsticas a sua infinita capacidade de extrapolar a forma lingustica e a norma culta da Lngua Portuguesa, como se fosse isso uma virtude. Alm de pedalar todas as manhs pelo Planalto Central, aniquilar a expresso ver-bal era um de seus esportes preferidos. Falava, e ainda fala, as maiores asneiras e aberraes de quem no consegue or-ganizar as ideias de maneira harmnica e

    Octvio Nunes

    compatvel com a lgica. E tem a situao brutalmente agravada quando decide im-provisar em seu speech. O livre pensar de Dilma, estado de esprito que permite s pessoas dizerem o que lhes vm cabea a qualquer tempo e em qualquer lugar, era o empurrozinho que faltava para que nos tornssemos ras-teiros na fala e na escrita. Este um vazio quase protocolar, consentido, admitido nas redes sociais, nas relaes humanas e dentro das organizaes. Dia desses, em frente TV, vi o reprter engraadinho dizer, no horrio nobre, que o ginsio de esporte estava lotado, com torci-da e o escambau e que um dos jogadores no conseguia disfarar as suas perninhas tremelicando de to nervoso e tenso.Nas redes sociais, virtuais ou no, h um mundo paralelo que acaba de inaugurar um dialeto derivado da Lngua Ptria, cujas principais caractersticas so encurtar as palavras, atropelar as normas e as regras gramaticais, constranger o interlocutor desa-visado com expresses chulas e surpreender em sua plena e absoluta capacidade de no comunicar o que se pretende.Num mundo de smbolos e signos, no h margem para acertos, e as eventuais inter-pretaes equivocadas so resultado de uma comunicao ineficaz e repleta de rudos.Friedrich Nietzsche, um dos maiores pen-sadores alemes do sculo XIX, afirma em sua obra A Gaia Cincia que o mundo para ns tornou-se novamente infinito, no sentido de que no podemos negar a pos-sibilidade de se prestar a uma infinidade de interpretaes. Hoje, vivemos num ambiente de interpretaes e do exerccio de presumir quais so os objetivos e a intencionalidade do discurso do emissor e de cada mensagem que recebemos.O processo de comunicao leva em conta muito mais do que podemos presumir, filtrar e entender o que recebemos. Considera

    a moral, a tica e as nossas convices direcionadoras, que nos permite acreditar naquilo que ouvimos ou lemos, desde que a linguagem esteja correta e devidamente estruturada com comeo, meio e fim. Quando numa frase, dilogo, pronunciamen-to, discurso, conversa, bate-papo informal ou mesmo na troca de mensagens pela internet e pelas redes sociais, se no estamos sendo compreendidos ou no estamos nos fazendo entender, que porque falhamos tanto como emissor quanto como receptor da mensagem.Em outras palavras: estamos apenas voltando ao tempo das cavernas, quan-do o homem era rudimentar em suas expresses e se comunicava por meio de gestos e grunhidos to estranhos quanto os discursos da Dilma Rousseff.

    Octvio Nunes Jornalista e Palestrante.E-mail: [email protected]

    42 | Jul/Ago 2016

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