131296318 arquivologia para concurso publico

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12 Raphael Coutinho Arquivologia 2012 CNJ “Não nos pergunte do que somos capazes, dê-nos a missão”! Comandante Tamandaré

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Page 1: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

12

Raphael Coutinho

Arquivologia 2012 – CNJ

“Não nos pergunte do que somos capazes, dê-nos a missão”!

Comandante Tamandaré

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1. Introdução;

2. Princípios arquivísticos;

3. Exercícios;

4. Protocolo;

5. Exercícios

6. Gestão documental;

7. Exercícios;

8. Microfilmagem;

9. Exercícios

10. Preservação, conservação e restauração de documentos;

11. Exercícios;

12. Classificação e ordenação

13. Leis Específicas;

14. Questões RECENTES

2012

Raphael Coutinho

Aula voltada para a preparação dos candidatos para o concurso do CNJ 2012, TJDFT 2013 e outros concursos que cobrem a disciplina ARQUIVOLOGIA

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Edital NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA (SOMENTE PARA O

CARGO DE TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA

ADMINISTRATIVA):

1 Arquivística: princípios e conceitos.

2 Gestão de documentos.

2.1 Protocolo: recebimento, registro, distribuição, tramitação

e expedição de documentos.

2.2 Classificação de documentos de arquivo.

2.3 Arquivamento e ordenação de documentos de arquivo.

2.4 Tabela de temporalidade de documentos de arquivo.

3 Acondicionamento e armazenamento de documentos de

arquivo.

4 Preservação e conservação de documentos de arquivo.

Não deixe de fazer a lista de exercícios EXTRA! Questões atuais de

concurso, comentadas, voltadas para a Banca FGV, ESAF e CESPE

(Listas: Aula 1, Aula 2, Aula 3, Desafio – Lista CAVEIRA e

Resolução da Prova do concurso Ministério da Fazenda

Comentado).

E-mail: [email protected]

Page 4: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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1. Introdução à disciplina de

arquivologia

1.1. O QUE É ARQUIVOLOGIA

“Arquivologia é a disciplina que estuda as funções do arquivo e os

princípios e técnicas a serem observados na produção,

organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos”

(Dicionário arquivístico - 2004).

“A arquivologia esta ligada diretamente as funções de:

PRODUÇÃO, AVALIAÇÃO, AQUISIÇÃO,

CONSERVAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, DESCRIÇÃO e

DIFUSÃO dos documentos

arquivísticos” (Rousseau & Couture, p.265, 1998);

OU SEJA, é a ciência voltada para o estudo da organização de

documentos produzido por entidades públicas e privadas.

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1.2. DIFERENÇA ENTRE: BIBLIOTECA X ARQUIVO X

MUSEU

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Documento arquivístico: Conjunto de documentos produzidos e

acumulados por uma entidade coletiva, pública ou privada, pessoa

ou família, no desempenho de suas atividades, independente da

natureza dos suportes;

Documento de Biblioteconomia: é um conjunto de materiais, em

sua maioria impressos, disposto ordenadamente para ESTUDO,

PESQUISA e CONSULTA;

Documento de Museu: Documento contido em instituição de

interesse público, criada com a finalidade de conservar, estudar e

colocar à disposição do público conjuntos de peças e objetos de

peças de valor cultural.

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Quadro resumo das diferenças:

Biblioteca Arquivo

Documentos produzidos e

conservados com objetivos

culturais;

Os documentos são produzidos

e conservados com objetivos

funcionais;

Os documentos são

colecionados de fontes

diversas, adquiridos por

compra, doação ou permuta

(numerosos exemplares);

Os documentos não são objeto

de coleção, pois estes, provem

naturalmente das atividades das

organizações públicas e

privadas (exemplar único ou

número de cópias limitado);

Aplica-se a unidades isoladas,

sendo que o julgamento não

tem caráter irrevogável, mas

sim questões ligadas à

conveniência.

Preserva-se a documentação

referente a uma atividade,

como um conjunto, e não como

unidades isoladas, sendo o

julgamento feito sobre os

documentos de um acervo de

caráter final e irrevogável.

Utiliza métodos

predeterminados, exigindo

para tanto conhecimento do

sistema, do conteúdo e da

significação dos documentos a

classificar;

Estabelece classificação

específica para cada instituição,

ditada pelas suas

particularidades, mas exige

conhecimento da relação entre

as unidades, organização e

funcionamento dos órgãos;

Aplica-se a unidades

discriminadas, sendo que os

documentos desta área são

analisados como unidades

isoladas para catalogação;

Aplica-se a conjuntos de

documentos;

Livro Arquivo: teoria e prática (Marilena Paes - 2005, p.17, editora FGV)

Palavra Chave

Biblioteca Arquivo

Documentos com objetivo cultural; Documentos com objetivo funcional;

Colecionados de fontes diversas; Os documentos advêm de uma única

fonte, são oriundos das atividades;

Aplica-se a avaliação de forma

isolada com o foco na conveniência;

Aplica-se a avaliação de forma

integrada, com julgamento final e

irrevogável;

A classificação ocorre em unidades

isoladas de documentos;

A classificação aplica-se a conjuntos

de documentos;

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Questões de Concurso

1. (FCC - 2007 - MPU - Analista de Documentação - Arquivologia) Arquivos,

bibliotecas, centros de documentação e museus têm co-responsabilidade no processo

de recuperação da informação, em benefício da divulgação científica, tecnológica,

cultural e social, bem como do testemunho jurídico e histórico. (BELLOTTO, Heloísa

Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. 2. ed. revista e ampliada. Rio

de Janeiro: Editora FGV, 2004. p. 35).

Em sua especificidade, os arquivos públicos

a) Reúnem documentos que comprovam as atividades desenvolvidas por

diferentes organismos estatais ao longo do tempo.

b) Dividem com os museus militares a obrigação de recolher e manter em

sigilo todos os artefatos produzidos pela indústria bélica nacional.

c) Realizam a coleta seletiva de documentos e informações que corroboram as

hipóteses formuladas pelos projetos de pesquisa das universidades que lhes

ficam próximas.

d) Praticam o tombamento dos bens edificados de caráter histórico,

considerando-os patrimônio nacional.

e) Ficam encarregados do depósito legal de todas as obras monográficas, de

origem pública ou privada, impressas no país.

(Gab: A)

2. (Cespe/TER-BA – Técnico Judiciário/2010) Acera de arquivologia, julgue o item

a seguir: Os documentos de arquivo devem ser organizados se utilizado os mesmos

princípios aplicados na organização das bibliotecas, principalmente no que se refere

aos métodos de classificação.

(Gab:E)

3. (Cespe-UNB/TSE – Técnico Judiciário/2007) É possível estabelecer uma série de

diferenças entre arquivo e biblioteca. Acerca dessas diferenças, assinale a opção

correta:

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a) Os documentos de arquivo são produzidos e conservados com objetivos

funcionais e os de biblioteca, com objetivos culturais;

b) Os documentos de arquivo são colecionados de fontes diversas e os de

biblioteca, por atividades organizacionais;

c) Os documentos de arquivo são classificados a partir de métodos

predeterminados e os de biblioteca, pelas particularidades das atividades

geradoras;

d) Os documentos de arquivo devem existir em numerosos exemplares e os de

biblioteca, em um único exemplar ou em limitado número de cópias;

(Gab: A)

4. (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Arquivologia) Acerca de

conceitos fundamentais de arquivologia, julgue o item a seguir.

A distinção entre documentos de arquivo, de biblioteca ou de museu é feita conforme a

origem e o emprego desses documentos.

(Gab: Certo)

5. (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Arquivologia) Acerca de

conceitos fundamentais de arquivologia, julgue o item a seguir.

Os documentos de arquivo são resultado de uma ação humana, frutos da criação

artística, e testemunham uma época ou atividade.

(Gab: Errado)

6. (CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Arquivologia - Específicos) Com

relação aos fundamentos da arquivologia e à terminologia arquivística, julgue os

itens a seguir. As características dos documentos de arquivo incluem a unicidade, a

qual determina que somente pode ser considerado documento de arquivo aquele que é

exemplar único e original.

(Gab: Errado)

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7. (CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Arquivologia - Específicos) A primeira

característica da informação arquivística é a sua natureza orgânica, isto é, sua

relação estreita com o produtor, seja ele pessoa física ou jurídica.

Acerca dos conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens a seguir. A produção de

documentos de arquivo não tem por finalidade o registro da história da instituição, mas

o atendimento das suas necessidades administrativas, entre as quais se inclui a

informação aos cidadãos, caso se trate de órgão público.

(Gab: Certo)

8. (CESPE - 2010 - MS - Arquivologista) Julgue os itens de 19 a 25, que abordam

conceitos, teorias e princípios fundamentais da arquivologia, além de aspectos

relativos a tipologias e suportes documentais. O termo suporte é utilizado em

arquivologia para denominar qualquer material que contém informações registradas.

Alguns exemplos, além do mais comum hoje, que é o papel, são: papiro, pergaminho,

filme de acetato, fita magnética, disco magnético, disco ótico, entre outros.

(Gab: Certo)

9. (CESPE - 2010 - MS - Arquivologista) A unicidade é a característica segundo a qual,

independentemente de forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo

conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos. Ainda

que se trate de cópias ou exemplares múltiplos, cada documento assume um lugar

único na estrutura do conjunto ao qual pertence, definido pelo papel que cumpriu

dentro das funções da instituição que o acumulou.

(Gab: C)

10. (CESPE - 2010 - MS - Arquivologista) A gestão da informação é a principal

finalidade de um sistema de arquivos, assim indicada na lei que dispõe sobre a

política nacional de arquivos públicos, na qual é definida como a administração

do uso e circulação de informações orgânicas e não orgânicas, além de seu

tratamento técnico arquivístico.

(Gab: E)

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11. (CESPE-UNB/ANAC – Técnico Administrativo/2009) A função primária do

arquivo é funcional, isto é, ser instrumento da administração. Em um segundo

momento, considera-se o valor para a história e a cultura de uma sociedade.

Gab.:C

12. (CESPE-UNB/DPF – Escrivão da Policia Federal/2009) Acerca de arquivologia,

julgue o item a seguir:

O documento de arquivo somente adquire sentindo se relacionado ao meio que o

produziu, e o seu conjunto tem de retratar a estrutura e as funções do órgão que

acumulou esse documento.

Gab.:C

13. (MS CONCURSOS - 2009 - TRE-SC - Técnico Judiciário) Em Arquivologia,

arquivo é o conjunto de documentos oficialmente produzidos e recebidos por

um governo, organização, firma ou pessoa, no decorrer de suas atividades,

retidos e conservados por si e seus sucessores para efeitos futuros. Assinale a

alternativa correta com relação aos documentos de arquivo:

a) São resultados de uma pesquisa científica na área acadêmica, são em

geral reproduções digitalizadas ou referências virtuais. Os documentos

são acessíveis e conhecidos de toda a população do mundo.

b) São resultados de uma criação artística ou de uma pesquisa científica

e pode objetivar a divulgação técnica. É material que trata de informar,

instruir ou ensinar em grande escala, na área acadêmica.

c) Originam-se da criação artística ou da civilização material de uma

comunidade artística. Sua característica é tridimensional (objetos) tem

os mais variados tipos, naturezas, formas e grandes dimensões

d) São os produzidos por uma entidade pública ou privada ou por uma

família, ou pessoa no transcurso das funções que justificam sua

existência como tal. Sua apresentação pode ser

manuscrita, impressa ou audiovisual.

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(Gab. D)

14. (FCC - 2007 - TRE-SE - Técnico Judiciário - Área Administrativa)

Inspirados no clássico autor Schellenberg, os manuais de Arquivologia

costumam definir os procedimentos da área comparando-os aos praticados

pelas demais instituições de custódia de documentos. Nessa linha de

abordagem, é possível afirmar que os arquivos,

a) Ao contrário das bibliotecas, reúnem documentos desprovidos de

autonomia.

b) Ao contrário dos museus, não dispõem de documentos iconográficos.

c) Ao contrário das bibliotecas, só comportam documentos manuscritos e

dactiloscritos.

d) À semelhança dos museus, têm uma função social de lazer e

entretenimento.

e) À semelhança dos centros de documentação, organizam seu universo

documental a partir de descritores e palavras-chave.

Gab.: A

15. (FCC - 2007 - TRE-SE - Técnico Judiciário - Área Administrativa)

Julgue os itens subsequentes, relativos a conceitos de arquivologia.

I Arquivo é o conjunto de material, em sua maioria impresso, disposto

ordenadamente para estudo, pesquisa e consulta.

II Os documentos de arquivo existem em vários exemplares, não tendo

limitação quanto ao número de cópias.

III Os documentos textuais, audiovisuais e cartográficos são gêneros

documentais encontrados nos arquivos.

IV A significação do acervo documental arquivístico independe da relação que

os documentos estabelecem entre si.

V O método de classificação dos arquivos exige conhecimento a respeito da

relação entre as unidades, a organização e o funcionamento dos órgãos.

Estão certos apenas os itens:

a) I e II.

b) I e III.

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c) II e IV.

d) III e V.

e) IV e V.

Gab.: D

1.3. DEFINIÇÕES IMPORTANTES PARA INICIARMOS

O NOSSO ESTUDO

Informação: é um conjunto orgânico de dados e signos dotados de

significado, inscritos num determinado suporte;

Documento: Unidade de registro de informações, qualquer que

seja o seu suporte ou formato (Dicionário de Terminologia

Arquivística, 2005);

Suporte: meio onde se imprime valores através de signos (dados);

Fundo: conjunto de documentos de uma mesma proveniência.

Termo que equivale a arquivo;

Fundo Fechado: a entidade que produz a documentação desse

fundo foi fechada, por exemplo, a extinção ou falência de uma

organização;

Fundo Aberto: é a entidade que continua a produzir, normalmente,

a sua documentação;

Avaliação: Processo de análise de documentos de arquivo, que

estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os

valores que lhes são atribuídos.

Armazenamento: consiste na guarda dos documentos nos locais a

eles designados.

Acondicionamento: que se refere à embalagem do documento com

vistas a protegê-lo e a facilitar seu manuseio.

Juntada: poderá se dar por apensação ou anexação de um

processo a outro.

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Anexação: Juntada, em caráter definitivo, de documento ou

processo a outro processo, na qual prevalece, para referência, o

número do processo mais antigo.

Obs. (Portaria Normativa 5/02): É a união definitiva e

irreversível de 01 (um) ou mais processo(s)/documento(s), a 01

(um) outro processo (considerado principal), desde que

pertencentes a um mesmo interessado e que contenham o

mesmo assunto.

Apensação: Juntada, em caráter temporário, com o objetivo de

elucidar ou subsidiar a matéria tratada, conservando cada processo

a sua identidade e independência.

Obs. (Portaria Normativa 5/02): É a união provisória de um ou

mais processos a um processo mais antigo, destinada ao estudo e

à uniformidade de tratamento em matérias semelhantes, com o

mesmo interessado ou não. Ex. Um processo de solicitação de

aposentadoria de servidor público federal, apensado ao outro

referente à solicitação de revisão de percepção, constituirá um

único processo, caracterizando a apensação do processo

acessório ao processo principal.

1.4. FUNÇÃO DOS ARQUIVOS – O ARQUIVO TEM

COMO FUNÇÃO

“A acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria

textuais, criados por uma instituição ou pessoa, no curso de sua

atividade, e preservados para a consecução dos seus objetivos,

visando à utilidade que poderão oferecer no futuro” (Marilena Paes

2005).

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“A reunião de documentos conservados, visando à oportunidade

que poderão oferecer futuramente. Para ser funcional um arquivo

deve ser planejado, instalado, organizado e mantido de acordo com

as necessidades inerentes aos setores” (Prado 1999, p. 14).

Idéia principal da EXISTÊNCIA do Arquivo = Servir a entidade a

qual este está inserido;

1.5. PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS

- Proveniência OU Respeito aos Fundos – É o princípio

teórico-metodológico fundamental da teoria arquivística, pois ele é

gerador do fundo arquivístico que é o objeto de trabalho desta,

assim podemos associar tal princípio com as seguintes definições:

Cuidado - Esta definição somente deverá ser usada quando for

citado de forma expressa pela BANCA a “teoria canadense”!!!

a. Para CARROL - 1975 (arquivista canadense) o princípio da

proveniência se divide em dois graus:

1 Grau

O princípio da proveniência em 1 grau prega que os

documentos não podem se misturar dentro da

organização, ou seja, cada setor tem o seu arquivo

isolado mesmo que tramite algum documentos este não

poderia ficar em lugar diferente do que no setor

produtor;

2 Grau

Prega que os documentos devem manter a sua “ordem

original” de produção na fase corrente ou

intermediária, ou seja, o arranjo interno com que estes

pápeis vieram a ser feitos (também é conhecido como

princípio da SANTIDADE DA ORDEM ORIGINAL);

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b. Para os outros autores o princípio da proveniência diz que: “...

os arquivos produzidos por uma entidade coletiva, pessoa ou

família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras”

(Dicionário arquivístico - 2004) – logo devem manter sua

individualidade em razão do produtor.

- Organicidade – Princípio segundo o qual os arquivos refletem a

estrutura, as funções e as atividades da entidade produtora, em suas

relações internas e externas (ou seja, o fluxo natural das estruturas,

assim como dos processos desenvolvidos por estas dentro das

organizações).

- Indivisibilidade ou integridade – Decorre do princípio de

respeito aos fundos, exige que os fundos arquivísticos devam ser

preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição ou

acréscimos indevidos ou não autorizados.

- Unicidade – segundo tal princípio, os arquivos conservam seu

caráter único em função do contexto em que foram produzidos

(mesmo existindo diversas cópias cada cópia tem um fim

específico). Aquele ofício do governo federal, por exemplo, possui

natureza única em função do contexto de determinada atividade

oficial.

- Cumulatividade – Refere-se ao fato de que os arquivos

constituem uma formação progressiva, espontânea e natural

decorrente das funções e atividades de um organismo (pessoa ou

empresas).

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- Imprescritibilidade - princípio pelo qual é assegurado ao Estado

o direito sobre os arquivos públicos, sem limitação de tempo, por

serem estes considerados bens públicos inalienáveis.

- Princípio da pertinência - Princípio segundo o qual os

documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em

conta a proveniência e a classificação original. Também referido

como princípio temático;

- Princípio do respeito à ordem original - Princípio segundo o

qual o arquivo deveria conservar o arranjo ou a forma original dada

pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu.

Cuidado! O princípio da ordem original não faz referência à ordem

material, ele faz referência à ordem intelectual de acumulação dos

documentos.

Questões de Concurso

17. (MPU/ARQUIVOLOGIA/CESPE/2010) Para que os arquivos

tenham a sua plena utilidade administrativa conservada, o respeito ao

primeiro grau do princípio da proveniência é prescindível.

Gab.: C

18. (FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Arquivologia) Os

arquivos originários de uma instituição ou pessoa devem manter sua

individualidade, sem jamais se misturarem aos de origem diversa, conforme

estabelece o princípio da:

a. Integridade.

b. Inalienabilidade.

c. Proveniência.

d. Autonomia.

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e. Reintegração.

(Gab: c)

19. (FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Arquivologia) A

idéia de que o arquivo é uma formação espontânea, natural, progressiva e

sedimentar, conforme o caracterizou Elio Lodolini, fundamenta o princípio da

a. Procedência.

b. Unicidade.

c. Indivisibilidade.

d. Cumulatividade.

e. Imprescritibilidade.

(Gab.: d)

20. (CESPE - 2011 - EBC - Analista - Arquivologia) Acerca dos princípios e conceitos

arquivísticos, julgue os itens a seguir.

O princípio da proveniência territorial estabelece que os documentos acumulados em

uma região podem ser transferidos para outra região, desde que o recolhimento desses

documentos seja previsto em um edital.

(Gab.: E)

21. (CESPE - 2011 - EBC - Analista - Arquivologia) Acerca dos princípios e conceitos

arquivísticos, julgue os itens a seguir.

Quando se preserva a forma original de organização dos documentos, aplica-se o

princípio da pertinência.

(Gab.: E)

22. (FCC - 2011 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Arquivologia) O

princípio do respeito à ordem original tem sido objeto de polêmica na área arquivística.

Uns preferem considerá-lo de forma estrita, respeitando a ordem física que os

documentos tinham na fase corrente. Outros o entendem à luz do fluxo natural com

que foram produzidos, traduzindo-o como princípio do respeito à:

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a. Organicidade.

b. Sucessão arquivística.

c. Jurisdição arquivística.

d. Integridade.

e. Temporalidade.

GAB.: A

23. (ESAF - 2010 - CVM - Analista - Arquivologia - prova 2) O princípio que gera, com

sua aplicação, o fundo de arquivo é o da:

a. Unicidade.

b. Proveniência.

c. Autenticidade.

d. Organicidade.

e. Interdependência.

Gab.: B

24. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário - Arquivologia) A

aplicação do princípio da proveniência ou de respeito aos fundos gera o fundo de

arquivo e o primeiro princípio de classificação.

(Gab. Certo)

25. (FCC - 2007 - MPU - Analista de Documentação - Arquivologia) Entende-se por

princípio da proveniência:

a. A recomendação de manter a individualidade dos arquivos quanto às instituições

ou pessoas que lhes deram origem, sem misturá-los a outros.

b. A competência juridicamente atribuída a uma instituição para proceder à

avaliação e à destinação de seus documentos.

c. O atributo pelo qual os arquivos públicos, em razão de sua inalienabilidade,

podem ser reivindicados, a qualquer tempo, pelo Estado que os produziu.

d. A medida legal que impede a destruição, a deterioração ou a exportação de

documentos que integram o patrimônio arquivístico nacional.

e. O conjunto das propriedades que possibilitam, sob determinadas condições a

guarda dos documentos de arquivo por tempo indefinido.

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(Gab: A)

26. (ESAF - 2010 - CVM - Analista - Arquivologia - prova 2) O princípio da ordem

original pode ser definido como:

a. Princípio segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto

sem ter em conta a proveniência e a classificação original.

b. Princípio segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa

ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras.

c. Princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em

arquivos pode ser revertido, se necessário.

d. Princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo pela entidade

coletiva, pessoa ou família que o produziu.

e. Princípio segundo o qual o arquivo deve permanecer no local original onde foi

acumulado.

(Gab.: D)

27. (FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Arquivologia) Os

arquivos originários de uma instituição ou pessoa devem manter sua individualidade,

sem jamais se misturarem aos de origem diversa, conforme estabelece o princípio da:

a. Integridade.

b. Inalienabilidade.

c. Proveniência.

d. Autonomia.

e. Reintegração.

(Gab.: c)

28. (FGV - 2011 - TRE-PA - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Em relação à

terminologia aplicada em Arquivologia, analise os conceitos a seguir:

I. Princípio da proveniência: o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou

família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado

princípio do respeito aos fundos.

II. Princípio da pertinência: os documentos deveriam ser reclassificados por assunto

sem ter em conta a classificação original. Também chamado princípio temático.

III. Princípio do respeito à ordem original: o arquivo deveria conservar o arranjo dado

pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu.

Assinale

a. Se apenas os conceitos I e II estiverem corretos.

b. Se apenas os conceitos II e III estiverem corretos.

c. Se apenas os conceitos I e III estiverem corretos.

d. Se todos os conceitos estiverem corretos.

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e. Se nenhum conceito estiver correto.

(Gab.: D)

29. (Cespe-Unb/MPS – Agente Administrativo/2010) Pode-se denominar arquivo

também a instituição ou o serviço que tem a custódia de documentos, com a finalidade

de fazer o processamento técnico, garantir a conservação e promover a utilização dos

arquivos.

(GAb.:C)

30. (FCC/TER – PI – Técnico Judiciário – Área Administrativa/2009) A determinação

segundo a qual os arquivos originários de uma instituição devem manter sua

individualidade, sem misturar-se aos de origem diversa é conhecida como princípio:

a. Do respeito à ordem original;

b. Da classificação;

c. Da destinação;

d. Do isolamento;

e. Da proveniência;

Gab.: E

2. CICLO VITAL ARQUIVÍSTICO

No âmbito da arquivologia foi definido o “Ciclo Vital dos

documentos”, que divide os documentos de acordo com a sua

freqüência de uso dentro da organização como forma de possibilitar

uma gestão documental eficiente. Para tanto foi criada a teoria das

três idades (Arquivo Corrente, Intermediário e Permanente), que

segundo Jean-Yves Rousseau e Carol Couture (1994, p.95), as

bases sobre as quais repousa a Arquivística contemporânea.

Diante do grande número de questões de concurso sobre

este tema, estudaremos um pouco mais afundo esta teoria.

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Como vimos acima a teoria do “Ciclo vital dos documentos”

preconiza a divisão dos documentos produzidos nas organizações

em 3 fases segundo a sua freqüência de uso no desempenho das

funções administrativas, sendo estas fases as seguintes:

- Documentos CORRENTES/Primeira IDADE/ATIVO – nada

mais são do que os documentos em curso ou CONSULTADOS

com freqüência, estes devem ser conservados na área que foi

produzido uma vez que deverão ser de fácil acesso devido ao seu

uso recorrente.

Cuidado!!! 1 Na fase corrente são desempenhada as atividades de: protocolo,

arquivamento, consulta, expedição e empréstimo de documentos

(= C+E+E+P+A, Comentadas a frente). 2 O empréstimo desses documentos se dará mediante

AUTORIZAÇÃO da entidade produtora (Não são abertos ao

público). 3 As atividades de protocolo estão diretamente relacionadas ao

arquivo corrente, motivo pelo qual é razoável distribuir as

atividades dos arquivos correntes em: PROTOCOLO,

EXPEDIÇÃO, ARQUIVAMENTO, EMPRÉSTIMO e

CONSULTA, e DESTINAÇÃO;

- Documentos INTERMEDIÁRIOS/SEMI-ATIVO/Segunda

IDADE/LIMBO/PURGATÓRIO: são os documentos que

deixaram de ser frequentemente consultados, mas cujos órgãos que

os receber ou produzir ainda pode solicitá-los para tratar de

assuntos idênticos ou retomar um problema novamente focalizado.

Não há necessidade de serem conservados próximos as

unidades produtoras. A razão precípua de existir dos arquivos

intermediários é devido a ECONOMICIDADE ($$$), ou seja, é

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muito caro manter um arquivo corrente para diminuir esse gasto se

criou os arquivos intermediários;

Cuidado!!! 1 O empréstimo desses documentos se dará mediante

AUTORIZAÇÃO da entidade produtora (Não são abertos ao

público). 2 O arquivo intermediário é SUBORDINADO técnica E

administrativamente ao arquivo permanente, como forma de se

evitar a proliferação de documentos armazenados, dispersão de

originais e cópias, promover uma uniformização da política

arquivística da organização, assim como evitar erros relativos aos

arquivos históricos; 3 Os prazos de prescrição da ação e de precaução são elementos

importantes a serem considerados na definição do tempo de guarda

do documento no arquivo intermediário;

- Documentos Permanentes/Terceira IDADE/de valor

HISTÓRICO: é constituído de documentos que perderam todo

valor de natureza ADMINISTRATIVA e que se conservam em

razão de seu VALOR HISTÓRICO ou DOCUMENTAL e que

constituem os meios de conhecer o passado e a sua evolução. Estes

são os arquivos históricos propriamente ditos, pois é nessa fase que

os documentos são arquivados de forma definitiva;

Normalmente são CONSIDERADOS ARQUIVOS

PERMANENTES (Livro: COMO AVALIAR DOCUMENTOS

DE ARQUIVO - Ieda Pimenta Bernardes):

- De criação, constituição, modificação ou extinção do órgão

produtor;

- Atos normativos que reflitam a organização e funcionamento do

órgão;

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- Atas, resoluções;

- Correspondências relativas à atividade-fim das unidades da

superior administração;

- Projetos de infraestrutura e equipamentos urbanos;

- Documentos que firmem jurisprudência jurídica, administrativa

ou técnica.

Cuidado!!! OBSERVAÇÕES GERAIS importantes: 1 São arquivados mantidos INDEFINITIVAMENTE (ou seja,

nunca serão ELMININADOS); 2 Não possuem mais o valor primário, mas sim, o valor

secundário. 3 Estas fases são complementares, pois os documentos podem

passar de uma fase para outra, e para cada uma corresponde uma

maneira diferente de conservar e tratar os documentos e,

conseqüentemente, uma organização adequada, ou seja, as unidades

de acondicionamento (pastas, catálogos etc.), adotadas na fase

corrente serão substituídas por unidades mais adequadas ao

funcionamento da fase intermediária, que, por sua vez, adotara

acondicionamento diferente da fase permanente. 4 O que define em qual fase o documento será classificado é a

FREQUÊNCIA DE USO, pela entidade produtora ou acumuladora; 5 Documentos da fase corrente e intermediária são considerados

PRIMÁRIOS, pois ainda possuem valor administrativo, legal ou

fiscal para instituição, já os documentos permanentes são

considerados de valor SECUNDÁRIO devido ao seu valor

histórico/cultural; 6 Os arquivos permanentes são abertos ao público o que possibilita

a pesquisa por terceiros a estes acervos; 7 Os documentos não passam AUTOMATICAMENTE para as fase

de guarda seguinte, estes poderão ser ELIMANDOS ou

RECOLHIDOS para guarda permanente direto da fase corrente ou

intermediária;

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8 Cuidado para não confundir TRANSFERÊNCIA com

RECOLHIMENTO, uma vez que aquela trata da movimentação

existente entre arquivo corrente e arquivo intermediário e esta será

usado quando se tratar de passagem do documento para o arquivo

permanente.

Quadro RESUMO

DOCUMENTOS

Correntes Intermediários Permanentes Muito usados/movimentados; Menos usados/movimentados; Pouco utilizado;

Armazenado PELA unidade

produtora;

Armazenado FORA da

unidade produtora;

Armazenado FORA

da unidade produtora;

Valor administrativo/Primário; Valor

Administrativo/Primário;

Valor

Histórico/Secundário;

Atividades realizadas no arquivo

corrente: C+E+E+P+A

O empréstimo/acesso a estes

documentos depende da

autorização do setor produtor

NUNCA / JAMAIS

serão eliminados;

O empréstimo/acesso a estes

documentos depende da

autorização do setor produtor

Aberto ao público o

que possibilita a

pesquisa por terceiros

a estes acervos;

Questões de Concurso

31. (CESPE - 2010 - MPU - Analista - Arquivologia) O conceito de arquivo

intermediário, cujo surgimento deveu-se a razões econômicas, para baratear a guarda

de documentos, possibilitou a elaboração da teoria das três idades documentais.

Gab.: C

32. (FGV - 2011 - TRE-PA - Técnico Judiciário - Área Administrativa) A respeito do

ciclo de vida dos documentos, analise as afirmativas a seguir:

I. Os arquivos de primeira idade, também chamados de arquivos correntes, são

constituídos de documentos consultados frequentemente.

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II. Os arquivos de segunda idade, também chamados de históricos, são constituídos de

documentos que perderam sua natureza administrativa.

III. Os arquivos de terceira idade, também chamados de intermediários, são

constituídos de documentos que serão eliminados por não apresentarem mais utilidade

para a instituição.

Assinale:

a) se apenas a afirmativa I estiver correta.

b) se apenas a afirmativa II estiver correta.

c) se apenas a afirmativa III estiver correta.

d) se nenhuma afirmativa estiver correta.

e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Gab.: A

33. (Cespe-Unb/DPU – Agente Administrativo/2010) Com relação aos procedimentos

adotados nos arquivos permanentes, assinale a opção correta:

a) É vedada a reprodução parcial ou total dos documentos em suporte papel;

b) A pesquisa é facultada ao público externo;

c) Os documentos existentes são passíveis de eliminação;

d) Os documentos públicos posteriormente serão transferidos para o Arquivo Nacional;

e) É comum o empréstimo de documentos, inclusive para órgãos externos.

Gab.: B

34. (Cespe-Unb/FE-DF/1996) Os arquivos utilizados freqüentemente pela administração

são denominados, na teoria arquivística, como:

a) Arquivo administrativo;

b) Arquivo de consulta;

c) Arquivo Corrente;

d) Arquivo intermediário;

e) Arquivo vivo.

Gab.:C

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35. (Cespe-UNB/Caesb/1997) Alguns documentos acumulados por uma empresa, após

determinado prazo de guarda, poderão vir a ser eliminados. Nesses documentos não se

incluem:

a) Convites diversos;

b) Orçamentos para aquisição de material permanente;

c) Atos de criação e atos constitutivos;

d) Duplicatas de originais;

e) Folders de cursos realizados por outros órgãos.

Gab.: C

36. (Cespe-Unb/TRE-GO/2009) É correto afirmar que o princípio teórico-metodológico

fundamental da teoria arquivística é o (a):

a) Respeito à pertinência territorial;

b) Gestão de documentos;

c) Arranjo estrutural funcional;

d) Respeito à proveniência.

Gab.: D

37. (Cespe-Unb/TRE-MA/2009) Com relação ao arquivo permanente, assinale a opção

correta.

a) A função de um arquivo permanente é reunir, conservar, arranjar, descrever e

facilitar a consulta aos documentos.

b) Os documentos do arquivo permanente têm valor primário decrescente.

c) O acesso aos documentos do arquivo permanente é feito com a autorização do

órgão acumulador;

d) As atividades intelectuais no arranjo de documentos estão relacionadas ao

acondicionamento e à fixação de etiquetas de identificação nas unidades de

armazenamento;

e) O tratamento da documentação permanente deve ser feito a partir da aplicação

do princípio da territorialidade, um dos princípios fundamentais da

arquivologia.

Gab.:A

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38. (Cespe/MPU/ Técnico Administrativo/2010) Acerca de conceitos fundamentais de

arquivologia, julgue o item a seguir. O arquivo permanente é uma extensão do arquivo

intermediário, tendo este último a única função de evitar a transferência prematura de

documentos do arquivo corrente para o arquivo permanente.

Gab.:E

39. (Cespe/MPU/ Técnico Administrativo/2010) Acerca de conceitos fundamentais de

arquivologia, julgue o item a seguir. A descrição, uma das atividades desenvolvidas no

arquivo permanente, é concretizada com a elaboração de instrumentos de pesquisa.

Gab.: C

TABELA DE TEMPORALIDADE

A tabela de temporalidade é um instrumento arquivístico

resultante de avaliação que tem por objetivo definir prazos de

guarda e destinação de documentos, com vistas a garantir o acesso

à informação a quantos dela necessitem. Sua estrutura básica deve

necessariamente contemplar os conjuntos documentais produzidos

e recebidos por uma instituição no exercício de suas atividades, os

prazos de guarda nas fases corrente e intermediária, a destinação

final – eliminação ou guarda permanente –, além de um campo para

observações necessárias à sua compreensão e aplicação.

Os prazos de prescrição da ação e de precaução são

elementos importantes a serem considerados na definição do tempo

de guarda do documento no arquivo intermediário.

- A avaliação de documentos é operacionalizada mediante a aplicação

da tabela de temporalidade de documentos, que se fundamenta no

conceito das três idades documentais. Por meio dessa tabela, são

gerenciados os prazos de guarda e definida a destinação final dos

documentos.

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Tabela de temporalidade dos ARQUIVOS DO PODER EXECUTIVO

FEDERAL (Elaborada pelo ARQUIVO NACIONAL)

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3. ATIVIDADE DE PROTOCOLO

Conceito Inicial

“Serviço encarregado do RECEBIMENTO, REGISTRO (ou

autuação), CLASSIFICAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO (ou expedição),

CONTROLE DA TRAMITAÇÃO (ou movimentação) e

EXPEDIÇÃO de documentos (Dicionário arquivístico - 2004)”.

Para estudarmos a atividade “Protocolo”, devemos

entender que quando esta nomenclatura aparecer em prova ela

poderá seguir dois tipos diferentes de VISÃO: uma relativa à

estrutura de funcionamento do SETOR INSTITUCIONAL DO

PROTOCOLO NA ENTIDADE, ou seja, o “órgão protocolo” e a

OUTRA definição seria a visão de ser uma entidade

responsável pela classificação dos documentos segundo a

legislação arquivística, ou seja, esta ligado a idéia dos trabalhos

desempenhados por esta.

- Recebimento (Recepção dos documentos)

- Registro (Cadastro dos dados dos documentos)

- Autuação (formação/abertura de processos)

- Classificação (separação por assunto)

- Expedição/Distribuição (encaminhamento ao

destinatário)

- Controle/Movimentação (controle da tramitação /

andamento)

(PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.3.

ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 55-59)

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Tela inicial de um sistema de Protocolo

Page 33: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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Etapas do Protocolo

- Recebimento: o protocolo é o setor responsável pela

entrada de documentos várias origens, ou seja, é a porta de entrada

de documentos enviados por terceiros;

- Registro: é o procedimento que envolve o cadastramento

do documento no sistema de controle de tramitação documental da

entidade. Tal registro será feito tanto para os documentos recebidos

de fontes EXTERNAS (de terceiros) como de fonte INTERNA

(próprios setores da entidade), mas para tal ação deverá observar as

normas referentes a forma adequada de se registrar no sistema;

- Classificação: é a etapa que o protocolo efetua a análise

dos documentos, OSTENSIVOS a fim de identificar o assunto do

mesmo, e classificá-lo dentro de um “plano de classificação”, um

exemplo desse plano seria a “resolução 14 da Conarq” que é usada

para classificação dos documentos da ÁREA MEIO das entidades

federais.

- Distribuição: é nada mais que o envio do documento ao

seu destinatário, sendo chamada de distribuição quando este for

interno a organização e expedição quando for direcionado a

terceiro.

- Controle da TRAMITAÇÃO e EXPEDIÇÃO de

documentos: como analisado acima os documentos produzidos nas

instituições não são de livre acesso e necessitam de autorização de

seu produtor para um órgão ou entidade, a que este não seja

destinado, para ter acesso a tais documentos, o protocolo é o

responsável por controlar esta movimentação de documentos para

que os devidos correspondentes e pessoas autorizadas recebam o

que lhe enviado.

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Cuidado!!! Os documentos quanto a sua “NATUREZA”

podem ser SIGILOSOS ou OSTENSIVOS, sendo que no primeiro

caso estes não sofreram atuação do protocolo, normalmente estes

são encaminhados diretamente ao seu destinatário

(correspondências oficias não deverão ser abertas pelo protocolo

quando forem RESERVADAS, CONFIDENCIAS ou

PARTICULARES).

Evolução do acesso aos documentos

CATEGORIA DE

SIGILO

PRAZO DE CLASSIFICAÇÃO

(DECRETO 2134/97)

PRAZO DE CLASSIFICAÇÃO

(DECRETO 4553/02)

PRAZO DE CLASSIFICAÇÃO

(DECRETO 5301/04)

LEI 12527 DE 18/11/2011

Ultra secreto Até 30 anos

(Renovável por

+30 anos)

Até 50 anos

(renovável

indefinidamente)

Máx. 30 anos

25 anos

Secreto Até 20 anos Até 30 anos Máximo de 20

anos

15 anos

Confidencial Até 10 anos Até 20 anos Máximo de 10

anos

-

Reservado Até 5 anos Até 10 anos Máximo de 5

anos

5 anos

Observação

- Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

PRAZO DE GUARDA DOS DOCUMENTOS SIGILOSOS (Lei 12527/11)

Documentos Sigilosos (art. 24, § 1)

Maior grau Prazo normal de guarda

Ultra-secreto Max. 25 anos

Secreto Máx. 15 anos

Reservado Máx. 5 anos

Confidencial* não existe mais segundo a lei 12527/11, o CESPE já

adota tal postura em suas provas!!!

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– Ultrassecreto: é dado a documentos que requeiram o

MAIOR GRAU de sigilo e segurança possíveis dado a um

documento;

– Secreto: são assuntos que requeiram ALTO grau de

segurança, onde somente pessoas ligadas a atividades de estudo ou

ao manuseio, sejam autorizadas a deles tomar conhecimento

funcionalmente;

– Reservado: São assuntos que NÃO DEVEM SER DO

CONHECIMENTO DO PÚBLICO EM GERAL;

Anatel – Analista Administrativo – Novembro/2012

119 São três as classificações de sigilo de documentos: ultrassecreta, secreta e

reservada.

Gabarito Oficial Definitivo: “Certo”

* Confidencial: são assuntos não requeiram ALTO grau

de segurança, mas seu conteúdo possa criar embaraços a um

individuo ou embaraços administrativos – exp.: folha de

pagamento, abono, férias (não existe mais essa classificação);

Observação

- Não há necessidade de se decorar os prazos, mas apenas saber que a restrição de

acesso é feita apartir da estipulação de um prazo ou de um evento;

- Os documentos com ressalva de acesso em regra são colocados em 2 envelopes (o

envelope externo sem nenhum tipo de identificação ou atribuição do grau do sigilo, no

envelope interno no canto inferior direito estará carimbado o grau de sigilo do

documento);

- Em regra os documentos com grau de sigilo não passam pelo PROTOCOLO, mas

caso ocorra tal situação este não deverá sofrer ações do protocolo (ou seja, não será

protocolizado) apenas será encaminhado para o seu destinatário;

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Lei 12527/11

Art. 24:

§ 4o Transcorrido o prazo de classificação ou

consumado o evento que defina o seu termo final, a

informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso

público.

Motivo para se estabelecer um acesso restrito

I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;

II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou

as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;

III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;

IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;

V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;

VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico,

assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional;

VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e

seus familiares; ou

VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em

andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.

Questões de Concurso

40. (CESPE - 2011 - EBC - Analista - Arquivologia) Considerando as atividades de

protocolização de documentos, julgue os itens subsequentes. O procedimento a ser

adotado no caso de recebimento de correspondência ostensiva é realizar a abertura dos

envelopes e proceder à leitura para encaminhamento, observando a existência de

antecedentes.

Gab.: C

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41. (CESPE - 2011 - EBC - Analista - Arquivologia) Considerando as atividades de

protocolização de documentos, julgue os itens subsequentes. A correspondência

contendo informação sigilosa deve ser encaminhada ao destinatário sem que se tenha

conhecimento de seu teor.

Gab.: C

42. (CESPE - 2011 - EBC - Analista - Arquivologia) O procedimento a ser adotado no

caso de recebimento de correspondência ostensiva é realizar a abertura dos envelopes e

proceder à leitura para encaminhamento, observando a existência de antecedentes.

Gab.: C

43. (CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE

ARQUIVOLOGIA) As atividades de protocolo estão diretamente relacionadas ao

arquivo corrente, motivo pelo qual é razoável distribuir as atividades dos arquivos

correntes em: protocolo, expedição, arquivamento, empréstimo e consulta, e

destinação.

Gab.: C

44. (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Arquivologia) A

movimentação dos processos pelo órgão público ou empresa privada é feita a

partir do protocolo, que faz o registro dessas movimentações e encaminha os

documentos aos destinatários.

Gab.: C

45. (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Arquivologia) A

responsabilidade pelo funcionamento do protocolo é do setor de arquivo

permanente, como último momento do trâmite documental.

Gab.: E

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46. (CESPE - 2009 - IBRAM-DF - Arquivista) O recebimento, o registro, a

classificação, a distribuição, o controle da tramitação e a expedição de

documentos são atividades de protocolo.

Gab.: C

Quanto à natureza do assunto

121. (Cespe-UnB – DPU 2010) O procedimento de desclassificar

documentos consiste em

(A) separar fisicamente os documentos destinados a eliminação.

(B) possibilitar o empréstimo de documentos em âmbito interno.

(C) liberar à consulta os documentos de natureza especial.

(D) facultar (liberar) o acesso aos documentos anteriormente

classificados como sigilosos.

(E) proceder à alteração da classificação atribuída anteriormente,

com base no plano de classificação da instituição. 121. (d)

122. (Cespe-UnB - MEC/2009) As correspondências consideradas

ostensivas são classificadas, pelo grau de sigilo, em confidenciais,

sigilosas e ultrassecretas. 122. (E)

123. (Cespe-UnB - MCT/2008) A classificação de ostensivo é dada

aos documentos de arquivo cuja divulgação não prejudica o órgão ou

o ministério. 123. (C)

124. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) Os documentos sigilosos devem

ser de conhecimento restrito, e requerem medidas especiais de

salvaguarda para sua custódia e divulgação. 124. (C)

125. (Cespe-UnB - SEAD-UEPA / 2008) São denominados

ostensivos os documentos que requerem cuidados extremos da

unidade de arquivo na sua guarda e na sua divulgação. 125. (E)

126. (Cespe-UnB-TJDFT / 2008) Reservado, confidencial, secreto e

ultrassecreto são graus de sigilo aplicados a documentos que

necessitam de medidas especiais de guarda e divulgação.

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126. (C)

127. (Cespe-UnB-Ipajm / 2006) Informações sigilosas são

classificadas em ultrassecretas, secretas, confidenciais e ostensivas. 127. (E)

128. (Cespe-UnB-MDIC / 2006) Os documentos cuja divulgação de

seu conteúdo não apresenta qualquer restrição são classificados como

ostensivos. 128. (C)

129. (Cespe-UnB-SEAD/UEPA / 2008) Documentos classificados

como reservados, secretos ou ultrassecretos não podem ser expedidos

por meio postal. 129. (E)

130. (Cespe-UnB-TST / 2008) Desclassificação é o ato pelo qual a

autoridade competente estabelece o grau de sigilo de determinado

documento. 130. (E)

131. (Cespe-UnB-TST / 2008) Na expedição e tramitação de

documentos sigilosos, a unidade de arquivo e protocolo deve

observar o acondicionamento desses documentos em envelopes

duplos e indicar o grau de sigilo no envelope externo. 131. (E)

132. (Cespe-UnB-TJPA / 2006) Entre as regras para tramitação de

documentos sigilosos, está o seu condicionamento em envelope

duplo. 132. (C)

133. (Cespe-UnB-ANA / Arquivista - 2006) Um significado para o

termo classificação, muito utilizado na prática arquivística, diz

respeito à atribuição de graus de sigilo a documentos e(ou)

informações. 133. (C)

134. (Cespe-UnB-Ancine / 2006) Não é permitida a expedição de

documentos confidenciais por meio postal; a remessa desse tipo de

documento deve ser feita apenas por intermédio de agente público

autorizado. 134. (E)

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135. (Cespe-UnB-STJ / Arquivista - 2004) A expedição de

documentos classificados como sigilosos requer envelopamento

duplo. 135. (C)

136. (Cespe-UnB-STJ / Arquivista - 2004) Para maior segurança e

controle, no envelope externo deverá estar registrado o grau de sigilo

do documento. 136. (E)

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4. GESTÃO DOCUMENTAL

STJ

Mensalão (Gurgel)

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Arquivo para guarda de microfilme

Arquivo para guarda de documentos cartográficos

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Arquivo para guarda de documentos em papel

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Arquivo deslizante, Arquivo de pastas suspensas e Máquina de

digitalização.

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Observemos algumas definições sobre “gestão documental”:

- Dicionário de terminologia Arquivística, 2004 – “Conjunto de

procedimentos e operações técnicas referentes à produção,

tramitação, uso, avaliação e o arquivamento documentos em

fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou o

recolhimento para guarda permanente. Também referida como

administração de documentos”.

- Art. 3 da lei 8159/96 – “É o conjunto de procedimentos e

operações técnicas à sua PRODUÇÃO, TRAMITAÇÃO,

USO, AVALIAÇÃO e ARQUIVAMENTO em fase

corrente e intermediária visando a sua eliminação ou

recolhimento para guarda permanente”.

Objetivos da “gestão documental”:

- Aumento da EFICIÊNCIA;

- ACESSO adequado (segurança e disponibilidade);

- RESPEITO às leis arquivísticas;

- ELIMINAÇÃO de documentos;

- GUARDA e PRESERVAÇÃO dos documentos;

- MODERNIZAÇÃO de processos e seu aperfeiçoamento;

- ECONOMIA de recursos humanos e materiais;

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Como será IMPLEMENTADA a “Gestão documental”:

Produção – Centro de distribuição e redistribuição de documentos.

Padronização e racionalização da criação de documentos;

Utilização do Documento – Protocolo e Recuperação da

Informação;

Avaliação e Destinação – Análise e avaliação dos documentos

acumulados nos arquivos para se estabelecer prazos de guarda e

eliminação;

Produção

Utilização

Avaliação e Destinação

Resultados Obtidos

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Racionalização do USO DE PAPEL

Digitalização ajuda ambiente e diminui custos (Gazeta do povo)

As empresas que investem em sistemas de automação,

armazenamento digital e redução de desperdício de papel

comprometem menos o meio ambiente e ainda economizam

dinheiro. Só em 2011, a operadora de planos de saúde Amil

deixou de gastar R$ 6,2 milhões em folhas de sulfite. Em

comparação com o volume consumido em anos anteriores, foram

72,9 milhões de folhas do tamanho A4 a menos. A quantidade de

papéis caiu 30%. O processo de digitalização, chamado de

Paperless, está em curso há quatro anos e envolve funcionários,

clientes e fornecedores.

- No Brasil, o consumo médio por ano de papel é de mais ou menos

44,2 quilos por pessoa.

- Quanto ao lixo, produzimos mais ou menos 170 mil toneladas/dia,

sendo que o papel fica responsável por 15% desse montante.

- A produção de um quilo de papel consome 540 litros de água.

Casos de SUCESSO

Número de caixas de papel

Escritório de Contabilidade

Itamaraty

Redução de 80% (em torno

de R$ 3mil/mês)

Empresa Magic Site Redução de 100%

Empresa Wellness Redução de 40%

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Questões de Concurso

47. (CESPE – 2011 – EBC – Analista arquivologia) Julgue os próximos itens, no que se

refere à gestão documental. Constituem objetivos da etapa de avaliação de documentos a

redução da massa documental e a liberação de espaço físico.

Gab.: C

48. (CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 4 - Arquivologia)

Desde o desenvolvimento da arquivologia como disciplina, a partir da segunda metade do

século XIX, talvez nada a tenha revolucionado tanto quanto a concepção teórica e os

desdobramentos práticos da gestão ou a administração de documentos estabelecidos após a

Segunda Guerra Mundial. Para alguns, trata-se de um conceito emergente, alvo de

controvérsias e ainda restrito, como experiência, a poucos países. José Maria Jardim. O

conceito e a prática da gestão de documentos. Rio de Janeiro: Acervo, v. 2, n.º 2, p. 35-42,

jul.-dez./1987 (com adaptações). Tendo como referência inicial o texto acima e a

respeito da gestão de documentos, julgue os itens que se seguem. A gestão de

documentos surgiu com o objetivo de resolver os problemas de preservação dos

documentos de valor primário dos arquivos permanentes das organizações públicas e

privadas.

Gab.: E

49. (CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 4 - Arquivologia)

Desde o desenvolvimento da arquivologia como disciplina, a partir da segunda metade do

século XIX, talvez nada a tenha revolucionado tanto quanto a concepção teórica e os

desdobramentos práticos da gestão ou a administração de documentos estabelecidos após a

Segunda Guerra Mundial. Para alguns, trata-se de um conceito emergente, alvo de

controvérsias e ainda restrito, como experiência, a poucos países. José Maria Jardim. O

conceito e a prática da gestão de documentos. Rio de Janeiro: Acervo, v. 2, n.º 2, p. 35-42,

jul.-dez./1987 (com adaptações). Tendo como referência inicial o texto acima e a

respeito da gestão de documentos, julgue os itens que se seguem. Os documentos que

formam os arquivos correntes podem ser encontrados em todas as unidades ou todos os

setores de trabalho de uma organização e são caracterizados pela possibilidade de terem

valor administrativo, técnico ou legal.

Gab.: C

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50. (CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 4 - Arquivologia)

Desde o desenvolvimento da arquivologia como disciplina, a partir da segunda metade do

século XIX, talvez nada a tenha revolucionado tanto quanto a concepção teórica e os

desdobramentos práticos da gestão ou a administração de documentos estabelecidos após a

Segunda Guerra Mundial. Para alguns, trata-se de um conceito emergente, alvo de

controvérsias e ainda restrito, como experiência, a poucos países. José Maria Jardim. O

conceito e a prática da gestão de documentos. Rio de Janeiro: Acervo, v. 2, n.º 2, p. 35-42,

jul.-dez./1987 (com adaptações). Tendo como referência inicial o texto acima e a

respeito da gestão de documentos, julgue os itens que se seguem.

A implantação de um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos torna

desnecessária a manutenção das atividades típicas de um protocolo.

Gab.: E

51. (CESPE - 2010 - ANEEL - Analista Administrativo - Área 4 - Arquivologia)

Desde o desenvolvimento da arquivologia como disciplina, a partir da segunda metade do

século XIX, talvez nada a tenha revolucionado tanto quanto a concepção teórica e os

desdobramentos práticos da gestão ou a administração de documentos estabelecidos após a

Segunda Guerra Mundial. Para alguns, trata-se de um conceito emergente, alvo de

controvérsias e ainda restrito, como experiência, a poucos países. José Maria Jardim. O

conceito e a prática da gestão de documentos. Rio de Janeiro: Acervo, v. 2, n.º 2, p. 35-42,

jul.-dez./1987 (com adaptações). Tendo como referência inicial o texto acima e a

respeito da gestão de documentos, julgue os itens que se seguem. O volume geral atual

dos conjuntos documentais e seu índice de acumulação anual têm pequena ou quase

nenhuma influência na decisão de eliminação ou preservação permanente dos documentos

de arquivo.

Gab.: E

(CESPE - 2008 - STJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa) A organização e a

classificação dos documentos de uma organização devem ser feitas por tipo documental.

Gab.: E

(CESPE - 2008 - STJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa) O protocolo deve

separar as correspondências oficiais das particulares e a correspondência oficial de caráter

ostensivo da de caráter sigiloso.

Gab.: C

(CESPE - 2008 - STJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Os documentos

consultados com pouca freqüência fazem parte do arquivo corrente.

Gab.: E

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(CESPE - 2008 - STJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa) As atividades de

registro, expedição, distribuição e movimentação são típicas do protocolo, apesar de esta

última ter uma participação importante dos setores de trabalho do órgão/instituição.

Gab.: C

CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS

2. ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

A organização de arquivos em uma instituição exige que

sejam levantadas algumas informações. Assim para

implementarmos um modelo de arquivamento em um organização

devemos observar as seguintes fases:

- Levantamento de dados (Estrutura funcional, os objetivos e o

funcionamento da organização em foco);

- Análise dos dados coletados (analise objetiva dos dados para se

chegar a um diagnóstico que proporá alterações e medidas de

acordo com a situação);

- Planejamento (formulação de um plano de atuação que leve em

conta as necessidades da instituição, os usuários e as prerrogativas

trazidas pela lei);

- Implantação e acompanhamento (nesta fase será COLOCADO

em prática o que foi planejado assim como acompanhada a sua

implementação).

O enfoque do diagnóstico pode ser MAXIMALISTA (quando

visa levantar dados de todos os órgãos da Justiça Federal, por

exemplo) ou MINIMALISTA (quando o objetivo é um órgão ou

um setor onde o arquivo está sendo tratado).

Para fins de tratamento, o ideal é o minimalista, porque

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contempla informações importantes a serem utilizadas pelo

arquivista na organização do acervo. O maximalista é utilizado em

políticas relacionadas à gestão documental e possui uma visão mais

abrangente.

2.1. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS a. Quanto á Extensão de sua Atuação

Questões de Concurso

104. (Cespe-UnB - SEAD/SES/FHS/SE - 2009) - Os arquivos setoriais

são aqueles estabelecidos junto aos órgãos operacionais, cumprindo

funções de arquivo permanente.

104. (E)

105. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - Quanto à extensão de sua atuação,

os arquivos são classificados em correntes e intermediários. 105. (E)

106. (Funiversa - HFA / 2009) O setor que se destina a receber os

documentos correntes, provenientes dos diversos órgãos que integram a

estrutura de uma instituição, centralizando, portanto, as atividades de

arquivo corrente, é denominado:

(A) arquivo setorial.

(B) arquivo geral ou central.

(C) protocolo.

(D) arquivo corrente ou intermediário.

(E) arquivo permanente. 106. (B)

107. (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) O arquivo setorial é aquele

estabelecido junto aos órgãos operacionais, cumprindo funções de

arquivo corrente. [email protected]

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[email protected]

107. (C)

108. (Cespe-UnB - Sebrae/2008) O arquivo setorial é aquele estabelecido

junto aos órgãos operacionais, cumprindo funções de arquivo corrente.

108. (C)

5. TIPOLOGIA DOCUMENTAL

Conceito – É a divisão de espécie documental que reúne

documentos por suas características comuns no que diz respeito

à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do

registro, tais como cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes,

decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos,

daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras;

- Acessibilidade dos Arquivos;

- Gênero dos Arquivos;

- Espécie dos Arquivos;

- Natureza dos Arquivos;

5.1. Gênero dos Arquivos

Os documentos podem ser classificados quanto ao gênero,

segundo o modo em que a informação foi registrada no mesmo.

Existem os seguintes GÊNEROS documentais:

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- Documentos TEXTUAIS: são documentos cuja informação

esteja em modo escrito ou textual.

- Documentos ICONOGRÁFICOS: são os que têm suas

informações em forma de imagem estática (figuras ou imagens,

como: fotografias, negativos, diapositivos, slides, desenhos e

demais gravuras em modo estático);

Las Vegas

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- Documentos SONOROS: são aqueles documentos cuja

informação esteja em forma de som (fitas K7, discos de vinil, CD

musicais);

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- Documentos FILMOGRÁFICOS: todos que possuem suas

informações representadas por um filme (figuras não estáticas,

cinema mudo);

- Documentos AUDIVISUAIS: são os que têm suas informações

em forma de som e imagem em movimento (são os documentos

SONOROS e ao mesmo tempo VISUAIS);

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- Documentos INFORMÁTICOS: são os que necessitam do

computador para que sejam lidos (ou seja, o documento

arquivístico digital é a informação registrada, codificada em

dígitos binários, acessível por meio de sistema computacional,

tratada e gerenciada como documento arquivístico);

- Documentos CARTOGRÁFICOS: são documentos que

representam, de forma reduzida, uma área maior, como:

representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia

(mapas, plantas, perfis...);

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Mapoteca

Higrômetro

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- Documentos MICROGRÁFICOS: arquivos em suporte

FÍLMICO resultantes da microrreprodução de documentos

(Microfilmagem).

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Documentos

DIGITALIZADOS

Documentos

MICROFILMADOS

- Não possuem valor

legal;

- É multi acesso;

- Diminui o Volume

documental;

- Possuem valor legal;

- É uni acesso;

- Diminui o volume

documental;

Questões de Concurso

109. (Cespe-UnB / MPU 2010) Os documentos do gênero

iconográfico e contêm imagens estáticas, tais como ampliações

fotográficas, slides, diapositivos e gravuras. 109. (C)

110. (Cespe-UnB – TRE/BA 2010) Os ofícios datilografados ou

impressos, os mapas e as plantas fazem parte do gênero de

documentos escritos ou textuais e são muito comuns nos arquivos

permanentes. 110. (E)

111. (Cespe-UnB - Pol Federal - Escrivão / 2009) - Uma base de

dados desenvolvida em uma instituição pública deve ser considerada

como parte dos arquivos dessa instituição. 111. (C)

112. (Cespe-UnB - TRE-GO/2009) - A legislação brasileira define

arquivo como sendo o conjunto formado exclusivamente por

documentos textuais; 112 (E)

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114. (NCE-UFRJ / CVM 2009) Um arquivo contém documentos em

formatos diversos. Um arquivista precisa estar preparado para

organizar documentos impressos, fotografias em papel, filmes,

disquetes, fitas sonoras e DVDs, dentre outros. Uma planta de

arquitetura do 12º pavimento de uma instituição pública é considerada

um documento do seguinte gênero:

(A) filmográfico;

(B) cartográfico;

(C) textual;

(D) iconográfico;

(E) sonoro. 114. (b)

115. (Cespe-UnB-DFTrans / 2008) Ofícios impressos, plantas de

quadras residenciais e fotografias de pistas de circulação de veículos

são classificados, quanto ao gênero, como documentos textuais,

cartográficos e filmográficos, respectivamente. 115. (E)

116. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) As fotografias em um arquivo são

classificadas, quanto ao gênero, em documentos iconográficos. 116. (C)

117. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Vitória-ES / Arquivista 2008)

Documentos do gênero iconográfico são aqueles que contêm imagens

estáticas. 117. (C)

118. (Cespe-UnB-Censipam / 2006) Os documentos em formato

eletrônico (ou digital) não são considerados documentos de arquivo. 118. (E)

119. (Cespe-UnB-INPI / 2006) Fotografias, slides, desenhos e

gravuras são classificados como micrográficos. 119. (E)

120. (Cespe-UnB-Igeprev/PA / 2005) Quanto ao gênero, os

documentos contendo imagens estáticas, a exemplo das fotografias,

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desenhos e gravuras, são classificados como documentos

iconográficos. 120. (C)

5.2. Espécie dos Arquivos

Esta classificação considera também a literatura correspondente ao

campo do Direito Administrativo, o qual também se dedica ao

estudo dos atos administrativos.

ESPÉCIE “Configuração que assume um documento de acordo com a

disposição e a natureza das informações nele contidas”;

TIPO documental “Configuração que assume uma espécie

documental, de acordo com a atividade que a gerou”;

Diferença entre Espécie e Tipo documental

Espécie Tipo

BIZU = 1 palavra BIZU = 2 palavras

Exp.: Contrato, Termo,

Memorando...

Exp.: Contrato de locação, Termo de

posse...

Questões de Concurso

137. (Cespe-UnB – AGU 2010) Ofício, memorando e aviso são

exemplos de tipologias documentais.

137. (E)

138. (Cespe-UnB ANEEL 2010 – Arquivista) Relatório de

recolhimento do fundo de garantia por tempo de serviço é um

exemplo de denominação de uma tipologia documental. 138. (C)

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139. (Cespe-UnB – DPU 2010 – Arquivista) Considerando que a tipologia documental é a união entre a espécie do documento e a sua função, assinale a opção em que todos os itens citados correspondem a espécies documentais. (A) atestado, alvará de funcionamento e exposição de motivos;

(B) auto, exposição de motivos e precatório;

(C) ata de reunião, relatório de atividades e certidão;

(D) ato, consulta e relatório;

(E) certidão de nascimento precatório e convocação;

Gab. d

140. (Cespe-UnB - Pol Federal - Escrivão / 2009) - Ofícios,

memorandos, cartas e telegramas são tipologias documentais; 140. (E)

141. (Cespe-UnB - TRT 17ª Região / 2009 - Arquivista) Relatório de

atividades, negativo fotográfico, ata de reunião e cartão de visita são

exemplos de tipologias documentais. 141. (C)

142. (Cespe-UnB-DFTrans Anal. Adm. / 2008) Ata de reunião, relatório

de atividades e projeto de trabalho são exemplos de espécies

documentais. 142. (E)

143. (Cespe-UnB-FUB Arquivista / 2008) Alvará, ata, auto,

regulamento, solicitação e passaporte são exemplos de tipologias

documentais. 143. (E)

144. (Cespe-UnB - MS/Téc. Sup. 2008) Pode-se considerar o relatório, a

ata, o projeto, a carta e o formulário como exemplos de tipologias

documentais. 144. (E)

145. (Cespe-UnB - Pref. Vila Velha-ES / Arquivista 2008)

Pronunciamento, proposta, precatório, prestação de contas, laudo,

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instrução normativa, informe, convite e telegrama são exemplos de

tipologias documentais. 145. (E)

146. (Cespe-UnB-TST/Anal. Jud. / 2008) Abaixo-assinado, carta,

certidão, circular e processo são exemplos de tipologias documentais

existentes nos arquivos. 146. (E)

147. (Unb/Cespe-UnB - MI / Arquivista - 2006) Ata de reunião,

relatório de atividades, cronograma, plano de ação e projeto são

exemplos de tipologias documentais.

147. (E)

5.3. Quanto a Natureza dos Arquivos

Os documentos arquivísticos são classificados quanto a sua

natureza, em ESPECIAIS ou ESPECIALIZADOS, onde para

definir em qual delas o documento arquivístico será classificado

devemos observar o suporte em que este foi produzido ou tema.

- Serão considerados arquivos ESPECIAS – aquele que tem

sob sua guarda documentos de formas físicas diversas

(Fotografias, discos, microformas, disquetes, CD’s);

- Serão considerados arquivos ESPECIALIZAÇÃO – aquele

que tem sob sua custódia os documentos resultantes da

experiência humana num campo específico, independentemente

da forma física que apresentem, como, por exemplo, os arquivos

médicos ou hospitalares, os arquivos de imprensa, os arquivos de

engenharia, os arquivos jurídicos, e assim por diante (assuntos

separados segundo um ASSUNTO/IDEOGRÁFICO).

Especial Forma física diversa;

Especializado Campo especifico do conhecimento/Assunto;

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Questões de Concurso

95. (Cespe-UnB - Sebrae/2008) O arquivo especializado se refere à

existência de documentos de formas físicas diversas, como fotografias,

discos, fitas, microfilmes e slides. 95. (E)

96. (Cespe-UnB-TJDFT / 2008) Quanto à natureza dos documentos,

denomina-se arquivo especial o tipo de arquivo que guarda documentos

com formas físicas variadas e que necessitam de armazenamento,

registro, acondicionamento e conservação sob condições especiais. 96. (C)

97. (Cespe-UnB-Ancine / 2006) Dá-se o nome de arquivo especializado

ao conjunto de documentos mantidos sob guarda do arquivo em

condições especiais de armazenamento, acondicionamento ou

conservação. 97. (E)

98. (Cespe-UnB-MDIC / 2006) Quanto à natureza dos documentos, são

classificados como especializados aqueles arquivos que têm sob sua

responsabilidade a guarda de documentos que requerem tratamento

diferenciado no armazenamento, no registro, no acondicionamento e na

conservação, por causa de sua forma física. 98. (E)

99. (Cespe-UnB-TJPA / 2006) Em arquivos denominados especiais, são

mantidos sob guarda documentos que resultam da experiência humana

em um campo específico do saber. 99. (E)

100. (Cespe-UnB-ANS / 2005) O arquivo que tem sob sua guarda

documentos que merecem tratamento especial de armazenamento,

acondicionamento ou conservação é chamado arquivo especializado. 100. (E)

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101. (Cespe-UnB-PRG-DF / 2005) Quanto à natureza dos documentos, a

unidade que tem sob sua guarda documentos referentes às decisões de

tribunais superiores é chamada arquivo especial. 101. (E)

102. (Cespe-UnB-CREA-DF / 2003) Arquivos médicos são considerados

especializados.

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5.4. Suporte da informação

6. GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS (GED)

É um conjunto de tecnologias que permitem o gerenciamento

de forma eletrônica ou digital de documentos, que tem o intuito de

OTIMIZAR e RACIONALIZAR a gestão documental.

FERRAMENTAS USADAS NO GED

- Document Management (DM);

- Document Imaging;

- Records and information Management (RIM);

- Workflow;

- Próton;

- Bizzagi;

Suporte físico Dados e Informações Documento

+

=

- GED = é uma logística de organização da informação, que atua desde

a sua geração até o arquivamento da mesma e para tanto se utiliza de

ferramentas tecnológicas;

- GED ≠ Ferramentas tecnológicas;

- Vantagens do GED = as vantagens trazidas pela Gestão Documental,

acrescidas das decorrentes do uso da tecnologia;

- Deve ser aplicado o que preceitua a “Gestão Documental dos

documentos em papel” levando-se em conta as características do suporte

eletrônico;

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Questões de Concurso

(FCC - 2010 - AL-SP - Agente Legislativo de Serviços Técnicos e

Administrativos) A ação de unir temporariamente um documento a

um processo, mediante determinação de uma autoridade

competente, denomina-se:

a) anexar.

b) autuar.

c) recolher.

d) apensar.

e) protocolar.

Gab.: D

(FCC - 2010 - AL-SP - Agente Legislativo de Serviços Técnicos e

Administrativos) No processo de análise dos arquivos, com vistas à

sua destinação final, levam-se em conta, entre outros,

a) valores administrativos, isto é, qualidades pelas quais os

documentos demonstram a aquisição, manutenção, transferência,

modificação ou extinção de direitos.

b) valores fiscais, isto é, qualidades inerentes aos documentos a

partir da presença de sinais de validação.

c) valores probatórios, isto é, qualidades pelas quais os documentos

permitem conhecer a estrutura e o funcionamento da instituição que

os acumulou.

d) valores históricos, isto é, referências a grandes personagens da

vida política, econômica e social de uma nação.

e) valores jurídicos, isto é, qualidades pelas quais os documentos

servem ao desempenho das atividades meio e das atividades-fim de

uma instituição.

Gab.: C

(CESPE - 2010 - AGU - Agente Administrativo) O conjunto de

procedimentos e operações técnicas referentes à produção, à

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tramitação, ao uso, à avaliação e ao arquivamento dos documentos

em fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou seu

recolhimento para a guarda permanente é denominado gestão de

documentos.

Gab.: C

(CESPE - 2010 - AGU - Agente Administrativo) A fase da gestão

de documentos que inclui as atividades de protocolo, de expedição,

de organização e de arquivamento de documentos em fase corrente

e intermediária é denominada fase de utilização de documentos.

Gab.: C

(CESPE - 2010 - TRE-MT - Técnico Judiciário - Área

Administrativa) A gestão de documentos engloba, entre outras, as

fases de

a) produção e destinação.

b) emulação e migração.

c) conservação e restauração.

d) eliminação e preservação.

e) criação e aquisição.

Gab.: A

(CESPE - 2008 - STJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa)

Processo é o termo geralmente usado na administração pública para

designar o conjunto de documentos reunidos em capa especial, e

que vão sendo organicamente acumulados no decurso de uma ação

administrativa ou judiciária.

Gab.: C

(CESPE - 2009 - ANTAQ - Técnico Administrativo) Na expedição

dos documentos, deve-se expedir a cópia do documento, com os

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anexos, se for o caso, e encaminhar o original, acompanhado dos

antecedentes que deram origem a ele, ao arquivo.

Gab.: E

(CESPE - 2009 - MEC - Agente Administrativo) A

correspondência oficial, com indicações de confidencial, reservado

ou particular no envelope deve ser aberta para registro no sistema

de protocolo antes de ser encaminhada ao destinatário.

Gab.: E

(CESPE - 2005 - TRT-16R - Técnico Judiciário - Área Serviços

Gerais) A utilização de documentos se desenvolve mediante a

análise e a avaliação dos documentos acumulados no arquivo. O

objetivo desse processo é estabelecer prazos de guarda,

determinando quais documentos serão objeto de arquivamento

permanente, o protocolo deste, a expedição, se for o caso, a

organização e, por fim, a eliminação, caso tenham perdido seu

valor de prova ou de informação para a instituição.

Gab.: E

(CESPE - 2005 - TRT-16R - Técnico Judiciário - Área Serviços

Gerais) A rotina de protocolo compreende as seguintes ações:

recebimento da correspondência (malotes, balcão, entre outros);

separação da correspondência oficial da particular; colocação do

carimbo de protocolo; elaboração do resumo do assunto; e, por

fim, encaminhamento ao setor de registro e movimentação.

Gab.: C

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7. PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS

7.1. Porque Conservar

A importância da conservação reside no fato de que os

documentos constituem-se num registro cultural de uma determinada

época e lugar, que podem ser significativos tanto para pequenos grupos

quanto para toda a humanidade. Conservar é manter vivo, de alguma

forma, um patrimônio, uma memória.

As atividades de preservação compreendem os cuidados

prestados aos documentos e consequentemente ao local de sua guarda.

Podemos citar como FATORES importantes para a preservação

de acervos documentais: a luz (solar e de lâmpadas fluorescentes), o ar

seco, a umidade, o mofo, a temperatura inadequada, a poeira, os gases e

as inúmeras pragas, que a médio e em longo prazo, são altamente

prejudiciais à conservação do acervo documental.

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Relatos de vida

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Documento deteriorado - Instituto Criminal do

MA (ICRIM) 2012

Page 82: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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Diferenças entre conservação e restauração

PRESERVAÇÃO CONSERVAÇÃO RESTAURAÇÃO

OBJETIVO

Impedir que o

documento se

degrade, o

objetivo é

mantê-lo em seu

estado original.

Interromper o

processo de

deterioração do

documento,

impedir o

aumento de

danos.

Recuperar o documento

degradado, reaver seus

estado físico e suas

informações.

ATUAÇÃO

Procedimentos

em estruturas

físicas do

acervo, como

nos edifícios,

móveis e etc.

Pequenas

intervenções,

controle do

ambiente, e do

manuseio, acesso

e etc.

Intervenções diretas no

documento alterando sua

estrutura.

Page 83: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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8. PRINCIPAIS OPERAÇÕES DE CONSERVAÇÃO

Fatores:

Intrínsecos - São aqueles fatores de deterioração que são propriedades

do próprio suporte, ou seja, são propriedades que levam a auto-

deterioração.

Exp.: acidez do próprio papel que leva ele a degradação, filme (a

película auto se destrói quando exposto a luz);

Extrínsecos - São aqueles fatores de deterioração que são externos, ou

seja, não advém do suporte do documento.

Suporte Papel Suporte

Plástico

Suporte

Vidro

Suporte

Madeira

Suporte

Metal

Suporte

Argila

Suporte

Papiro

Suporte

Pergaminho

Espécie

documental:

Ata, Atestado,

Certidão,

Declaração,

Despacho,Livro,

Cartaz, Mapa,

Planta, Croqui,

Periódicos

(jornais,

revistas,

boletins)

Espécie

documental:

Diapositivo,

Fita cassete,

Fitas de

vídeo, Fita

em rolo, Fita

DAT, Cd,

DVD, Disco

óptico,

Negativo de

Fotografia,

Microfilme,

Flâmula,

Disquetes;

Espécie

documental:

Negativo de

Vidro,

Mobiliário,

Obras de

arte;

Espécie

documental:

Gravuras

em madeira,

Esculturas,

Mobiliário,

Jogos

Espécie

documental:

Placa de

Carro, Dog

tag,

Escultura,

Cassetes,

Disquetes,

Fitas de

vídeo, HDs;

Espécie

documental:

Pinturas

Rupestres,

Escultura;

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Existem diversos fatores que provocam a destruição de

documentos, como podemos ver abaixo:

FATORES DE ORDEM BIOLÓGICA:

• Insetos (baratas, traças, cupins, etc.).

• Micro-organismos (fungos atuam decompondo a celulose e

produzem também pigmentos que mancham o papel).

• Roedores;

• O homem (deixando restos de comida no local do acervo, guardando

inadequadamente, roubo de documentos e manuseio sem o devido

cuidado).

Homem/Ratos

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Cupim

Homem/Cupim

Page 86: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

[email protected]

Homem

Page 87: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

[email protected]

MOFO

Broca

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Dinheiro destruído por Cupins (R$ 68Mil)

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FATORES DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA:

• Temperatura e umidade: o papel se deteriora com o tempo, mesmo

que as condições de conservação sejam boas. O papel perde sua cor

original, tornando-se frágil, o que causa seu envelhecimento natural.

Deve-se manter a temperatura entre 16oC e 22oC.

• Quanto mais baixa a temperatura na qual ele for conservado, maior

será a vida do papel. Como temperaturas muito baixas tornam-se

desagradáveis para funcionários e usuários, a temperatura em torno de

22o C está dentro do limite recomendado.

• O excesso de umidade também é prejudicial ao papel. As condições

ideais estão em torno de 45% a 55%.

• Luminosidade: a luz direta DANIFICA os documentos, causado a

estes: o amarelamento da folha, desaparecimento das informações

registradas, acidificação acelerada, enfraquecimento das fibras (as

folhas do documento ficam quebradiças). Para corrigir tal problema

deve-se evitar a incidência de luz direta, com o acondicionamento

apropriado e controle do grau de intensidade de luz, com: cortinas,

persianas, películas entre outros (Tanto a luz natural quanto à luz de

lâmpadas danificam os documentos).

• Poluição do ar (gases, poeira, elementos de contato – inseticidas,

tintas, etc.);

• Falta de ventilação Para se contornar esse problema podemos utilizar

um sistema de ventilação artificial com o acoplamento de filtros para a

retenção de componentes nocivos aos objetos de papel são eficientes

medidas de proteção contra a ação de poluentes atmosféricos;

• Acidentes (água, incêndios, guerras, terremotos, etc.).

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CONSERVAÇÃO PREVENTIVA

Um programa de conservação preventiva de objetos de papel inclui os

seguintes procedimentos:

– Realização de procedimentos não interventivos;

– Monitoramento e controle dos ambientes;

– Uso de técnicas apropriadas de embalagem e guarda;

– Práticas de técnicas conscientes de manuseio e exposição.

Cuidado Preservar é: “promover a prevenção da deterioração e danos em

documentos, por meio de adequado controle ambiental e/ou

tratamento físico e/ou químico”. Assim, conservar é uma prática

de preservação, mas RESTAURAR não é uma prática de

preservação.

000. (Cespe/CAPES/2012) 79 A preservação diz respeito à promoção da

conservação e da restauração dos documentos danificados.

Gab.: E

150. (Cespe-UnB ANEEL 2010 – Arquivista) Os depósitos de arquivo

A preservação de documentos não depende apenas de

acondicionamento e armazenamento físico. Para garantir

a integridade das peças, é importante que o arquivista

intervenha, também, nos procedimentos de produção e

tramitação documental; .

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devem prever locais específicos para armazenamento de cada tipo de

suporte, de acordo com suas especificidades.

Gab.: C

151. (Cespe-UnB – DPU 2010 – Arquivista) O calor e umidade

excessivos são nocivos ao acervo, pois podem gerar fungos. Deve-se,

portanto, manter taxas muito baixas de umidade e temperatura no arquivo.

Gab.: E

152. (Cespe-UnB – DPU 2010 – Arquivista) A luz natural, sobretudo a

radiação ultravioleta, causa danos aos documentos. Para protegê-los, é

necessário usar persianas ou cortinas nas janelas e substituir as lâmpadas

incandescentes por lâmpadas fluorescentes, que não emitem radiações

ultravioleta.

Gab.: E

153. (Cespe-UnB / MPU 2010 – Arquivista) A fim de proteger os

documentos da radiação ultravioleta (UV) da luz solar, deve-se monitorar

os níveis de luminosidade do local e utilizar persianas, cortinas ou filtros

nas janelas.

Gab.: C

154. (Cespe-UnB / MPU 2010 – Arquivista) É necessário controlar a

temperatura e a umidade relativa do ar nos depósitos de documentos.

Gab.: C

155. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) A conservação compreende os

cuidados prestados aos documentos e, consequentemente, ao local de sua

guarda.

Gab.: C

156. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) O ar seco é um elemento que

beneficia as condições físicas do papel.

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Gab.: E

157. (Cespe-UnB - MS 2010 Arquivista) Uma das consequências da

exposição dos documentos em papel à luz é o seu amarelecimento.

Gab.: C

158. (Cespe-UnB - ANAC/2009) O ar seco e a alta umidade são fatores de

enfraquecimento do papel.

Gab.: C

159. (Cespe-UnB - FUB / 2009 - Arquivista) O arquivista pode evitar

problemas com as radiações ultravioleta nos depósitos de documentos,

adotando as seguintes medidas: utilizar salas sem janelas e substituir as

lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes, que não emitem

radiação UV.

Gab.: E

160. (Cespe-UnB - IBRAM / 2009 - Arquivista) Um programa de

preservação preventiva deve prever, entre outros fatores, o controle da

temperatura e umidade do ambiente e a incidência direta de luz, natural ou

artificial, sobre os documentos.

Gab.: C

161. (Cespe-UnB - Pol Federal - Escrivão / 2009) - A luz solar, o ar seco,

a elevada umidade, o mofo, as grandes variações de temperatura e a poeira

são, a médio e longo prazos, prejudiciais à conservação dos documentos.

Gab.: C

162. (Cespe-UnB - TRE-GO/2009) - A luz natural e o calor são

prejudiciais aos documentos. Recomenda-se, para o local de

armazenamento, a utilização de lâmpadas fluorescentes, por não

produzirem calor nem radiação ultravioleta (UV), e o uso de

condicionadores de ar para manter a temperatura abaixo de 5 graus

durante o dia. Durante a noite, os aparelhos podem ser desligados, para

reduzir os custos e o risco de incêndio.

Gab.: E

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163. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - A conservação compreende os

cuidados prestados aos documentos e não se refere ao local de guarda.

Gab.: E

164. (Cespe-UnB - TRE-MG/2009) - A luz solar é menos nociva que a

luz artificial na conservação e na preservação dos documentos de arquivo.

Gab.: E

165. (Cespe-UnB - TRE/MT / 2009) O ar seco é um elemento que

beneficia as condições físicas do papel.

Gab.: E

166. (Cespe-UnB - ANAC/2009) A higienização mecânica dos

documentos feita com uma trincha ou uma flanela é uma ação importante

para a conservação dos documentos em papel.

Gab.: C

167. (Cespe-UnB - TRE-GO/2009) - A limpeza do depósito do arquivo

deve ser rigorosa para evitar a proliferação de fungos e insetos; o chão

deve ser limpo com pano umedecido em uma mistura de água, solventes,

cera e substâncias bactericidas. Uma vez por mês, pelo menos, as estantes

devem ser limpas com a mesma mistura.

Gab.: E

168. (Cespe-UnB-INSS / 2008) Na higienização dos documentos, além

de remover a poeira, devem ser retirados objetos metálicos, como

grampos, clipes e prendedores metálicos.

Gab.: C

169. (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) A higienização e o

acondicionamento são ações de conservação dos documentos.

Gab.: C

170. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Rio Branco-AC / 2007) Deve-se evitar a

limpeza do piso, das estantes e dos móveis do arquivo para preservar os

documentos.

Gab.: E

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171. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Rio Branco-AC / 2007) A higienização é

um dos procedimentos mais significativos do processo de conservação de

documentos e deve ser feita em períodos regulares.

Gab.: C

172. (Cespe-UnB-TRE/MA / 2005) Os conjuntos documentais que

possuam mais de duas folhas devem ser juntados por meio de grampo.

Gab.: E

173. (Cespe-UnB-TRE/MA / 2005) Deve-se proibir a entrada de pessoas

transportando alimentos líquidos no espaço destinado ao acervo

arquivístico, sendo permitido somente o acesso de pessoas com alimentos

sólidos.

Gab.: E

174. (Cespe-UnB-TRE/PA / 2005) Com o objetivo de minimizar o ruído

no ambiente, é indicado que o piso dos espaços onde são preservados os

documentos seja revestido com carpete.

Gab.: E

175. (Cespe-UnB-TRE/PA / 2005) Para reparos em documentos, como

enxertos e rasgos provocados pelo manuseio constante, é indicado o uso

de cola plástica comum.

Gab.: E

176. (Cespe-UnB-PRG-DF / Arquivista - 2004) Para os depósitos de

documentos, é indicado o piso de carpete, desde que seja limpo

diariamente.

Gab.: E

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177. (Cespe-UnB-STM / 2004) O piso do espaço reservado à guarda dos

documentos deve ser lavado semanalmente com água e sabão neutro a fim

de se evitar as ações de agentes nocivos.

Gab.: E

178. (Cespe-UnB – DPU 2010 – Arquivista) São considerados agentes

de degradação dos documentos, entre outros: fatores ambientais, como

temperatura e umidade; e fatores físicos, como insetos e roedores.

Gab.: E

179. (Cespe-UnB - FUB / 2009 - Arquivista) Os procedimentos de

preservação devem incidir apenas sobre os documentos avaliados como

permanentes na tabela de temporalidade e destinação.

Gab.:E

180. (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) A ação antrópica não interfere na

degradação dos arquivos.

Gab.:E

181. (Cespe-UnB-CLDF / 2006) O acondicionamento inadequado e o

manuseio incorreto podem ser causas de danos aos documentos.

Gab.:C

182. (Cespe-UnB-TRE/MA / 2005) No manuseio de documentos

fotográficos, incluindo-se os negativos e as reproduções, é indicado o uso

de luvas de borracha.

Gab.:E

183. (Cespe-UnB-TRE/PA / 2005) Para registro da classificação de

documentos, é recomendado o uso de canetas esferográficas.

Gab.:E

Page 99: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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184. (Cespe-UnB-TRE/PA / 2005) Tanto funcionários quanto usuários

devem ter conhecimento acerca das medidas referentes ao manuseio de

documentos.

Gab.:C

185. (Cespe-UnB-STM / 2004) O uso de luvas de algodão é recomendável

para o manuseio das fotografias e dos negativos existentes no acervo

arquivístico.

Gab.:C

186. (Cespe-UnB-STM / 2004) Para o registro do código de classificação

nos documentos do STM, deve ser utilizada caneta esferográfica, pois esta

não danifica as fibras do papel.

Gab.:E

187. (Esaf-ANEEL / 2004) Ao fazer anotações nos documentos deve-se

fazê-lo com lápis preto (grafite) macio, em local predeterminado.

Gab.:C

188. (Cespe-UnB-CREA/DF / 2003) Ao manusear os negativos e as

fotografias, é recomendável que o profissional use luvas de algodão.

Gab.: C

Page 100: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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TÉCNICAS E MATERIAIS USADOS PARA

TRATAMENTO DE DOCUMENTOS

DETERIORADOS

Materiais usados para restauração

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Material de proteção pessoal

Page 102: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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- Desinfestação: e feita através da FUMIGAÇÃO, que é o método de

combate aos insetos mais eficiente.

- Limpeza: é uma fase posterior a fumigação, sendo uma das ações

mais simples dentre as existentes;

- Alisamento: consiste em colocar os documentos em bandejas e aço

inoxidável, expondo-os a ação do ar com forte percentagem de

umidade (90 a 95%), durante uma hora, em uma câmara de

umidificação. Em seguida são passados a ferro, folha por folha.

Fonte: COMO FAZER CONSERVAÇÃO PREVENTIVA EM ARQUIVOS E BIBLIOTECAS - Norma Cianflone Cassares - colaboração:

Cláudia Moi – Volume 5 - São Paulo – 2000;

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- Restauração: processo de revitalizar partes de um documento através

de técnicas especificas.

Pintura de Jesus do Séc. 19, na Igreja do Santuário de Misericórdia de

Borja (Espanha 2012)

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Montagem de documentos danificados CAMARA DOS

DEPUTADOS (Manuscrito de Dom Pedro 2) 2011

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Virgem das Rochas

Leonardo da Vinci

(500 anos)

Obra de Leonardo da

Vinci

Page 106: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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- Banho de gelatina: Consiste em mergulhar o documento em banho

de gelatina ou cola, o que aumenta a sua resistência, não prejudica a

visibilidade e a flexibilidade e proporciona a passagem dos raios

ultravioletas e infravermelhos. Os documentos, porém, tratados por este

processo, que é natural, tornam-se suscetíveis ao ataque dos insetos e

dos fungos, além de exigir habilidade do executor;

- Tecido: Processo de reparação em que são usadas folhas de tecido

muito fino, aplicadas com pasta de amido. A durabilidade do papel é

aumentada consideravelmente,mas o emprego do amido propicia o

ataque de insetos e fungos, impede o exame pelos raios ultravioletas e

infravermelhos, além de reduzir a legibilidade e a flexibilidade;

- Silking: consiste na mesma idéia do tecido, tendo como diferença

básica o tecido que e usado no processo – crepeline ou musseline de

seda – de grande durabilidade, que eleva em muito o preço desse

processo e que devido ao uso de adesivo à base de amido, afeta suas

qualidades permanentes. Tanto a legibilidade quanto a flexibilidade, a

reprodução e o exame pelos raios ultravioletas e infravermelhos são

pouco prejudicados. É, no entanto, um processo de difícil execução,

cuja matéria prima é de alto custo.

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- Laminação: é o processo em que se envolve o documento, nas duas

faces, com uma folha de papel de seda e outra de acetato de celulose,

colocando-o numa prensa hidráulica. O acetato de celulose, por ser

termoplástico, adere ao documento, juntamente com o papel de seda, e

dispensa adesivo. A durabilidade e as qualidades permanentes do papel

são asseguradas sem perda da legibilidade e da flexibilidade, tornando-

o imune à ação de fungos e pragas. Qualquer mancha resultante do uso

pode ser removida com água e sabão. O volume do documento é

reduzido, mas o peso duplica. A aplicação, por ser mecanizada, é

rápida e a matéria-prima, de fácil obtenção. O material empregado na

restauração não impede a passagem dos raios ultravioletas e

infravermelhos. Assim, as características da laminação são as que mais

se aproximam do método ideal;

- Encapsulação: Utiliza basicamente películas de poliéster e fita

adesiva de duplo revestimento. O documento é colocado entre duas

lâminas de poliéster fixadas nas margens externas por fita adesiva nas

duas faces; entre o documento e a fita deve haver um espaço de 3mm,

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deixando o documento solto dentro das duas lâminas . A encapsulação

é considerada um dos mais modernos processos de conservação de

documentos.

- Migração: Conjunto de procedimentos e técnicas para assegurar a

capacidade dos objetos digitais de serem acessados apesar das

mudanças tecnológicas. A migração consiste na transferência de um

objeto digital:

a) de um suporte que está se tornando obsoleto, fisicamente

deteriorado ou instável para um suporte mais novo (DISKET

para CD-ROM);

b) de um formato obsoleto para um formato mais atual ou

padronizado (Exp.: .DOC para .DOCX);

c) de uma plataforma computacional em vias de

descontinuidade para outra mais moderna. A migração

pode ocorrer por conversão, atualização ou reformatação

(Migração de plataforma = evolução das plataformas de

hardware e software* – JAVA, C+, C++).

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9. MÉTODO DE ARQUIVAMENTO

O método de arquivamento é determinado pela natureza dos

documentos a serem arquivoados e pela estrutura da entidade (Arquivo:

Teoria e prática, pag. 61):

Básico

Alfabético

Geográfico

Numérico

Simples

Cronológico

Dígito-

terminal

Ideográficos

(Assuntos)

Alfabéticos Enciclopédico

Dicionário

Numéricos

Duplex

Decimal

Unitermo ou

Indexação

coordenada

Padronizado

Variadex

Automático*

Soundex*

Mnemônico*

Rôneo*

Alfanumérico Sistema semi-direito*

- Considerações IMPORTANTES:

Esses métodos pertencem a dois grandes sistemas: DIRETO

(Você busca diretamente no acervo) e INDIRETO (você faz a busca por

meio de instrumentos de pesquisa – banco de dados que mostram a

localização e uma breve descrição do documento e seu assunto);

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Métodos = Básico + Padronizado + Alfanumérico

Sistemas = DIRETO + INDIRETO

294. (Cespe-UnB - IBRAM / 2009) O método numérico é

um método de arquivamento indireto.

Gab.: E

295. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - Os métodos

de arquivamento do sistema direto são aqueles que exigem

a consulta de um índice ou de um código

Gab.: E

296 - (Funiversa - HFA /2009) Os métodos de

arquivamento dividem-se em dois grandes sistemas:

(A) básico e padronizado

(B) direto e indireto

(C) direto e semiestruturado

(D) direto e semi-indireto

(E) unitermo e indexação

Gab.: B

297. (Cespe-UnB - MCT/2008) Os métodos de

arquivamento pertencem a dois grandes sistemas: direto e

indireto. Sendo que o método alfabético é do sistema

direto.

Gab.: C

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299. (Cespe-UnB - ANAC/2009) O método de

arquivamento dos documentos de arquivo deve ser definido

a partir da natureza dos documentos e da estrutura da

organização.

Gab.: C

300. (Cespe-UnB - ANAC/2009) Nome, local, número,

data e assunto são os elementos de um documento que

devem ser considerados na ordenação dos documentos de

arquivo.

Gab.: C

301. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - A atividade

de classificação de documentos de arquivo exige

conhecimentos não só da empresa ou do órgão público, mas

também da natureza dos documentos a serem classificados.

Gab.: C

302. (Cespe-UnB - MEC/2009) É possível, na escolha do

método de arquivamento, definir um método principal e

métodos auxiliares para a organização da documentação.

Gab.: C

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9. Métodos de arquivamento BÁSICO

a. Classificação Alfabética

Vantagens: rápido, direto, fácil e barato;

Desvantagens: prévia determinação do número de divisões

alfabéticas que deverão compor a tabela, devendo-se, portanto, para isso

preceder um CUIDADOSO estudo sobre o grau de incidência de

nomes, letra por letra (evitar possíveis erros por fadiga).

A classificação alfabética é o sistema de classificação mais

conhecido, o mais utilizado e o mais antigo de todos. Se à primeira vista

nos dá a sensação de ser o mais simples de aplicar, essa simplicidade é

aparente. Quando a documentação a ser classificada é pouco numerosa e

se refere a pessoas físicas, são poucos os problemas que surgem.

Contudo, se o volume da documentação for elevado surge o problema

dos homônimos.

A classificação numérica utiliza a sequência natural dos números

inteiros para ordenar os elementos de um conjunto de documentos.

260. (Cespe-UnB-Fundac/PB / 2008) Além dos códigos

numéricos e alfabéticos, outra forma adicional de

organização de arquivos é aquela realizada por meio do uso

de cores, de forma a facilitar a localização dos itens.

Gab.:C

261. (Cespe-UnB-FUB / 2008) Os documentos constantes

em cada uma das pastas organizadas em ordem alfabética

deverão seguir, obrigatoriamente, uma seqüência numérica.

Gab.:E

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262. (Cespe-UnB - SECAD-TO / 2008) O método

alfabético é um dos métodos de arquivamento de

documentos e tem o nome como principal elemento a ser

considerado.

Gab.:C

Regras para a ALFABETAÇÃO

- Nos nomes de pessoas físicas, considera-se o último

sobrenome e depois o prenome.

- Quando houver sobrenomes iguais, prevalece à ordem

alfabética do prenome.

Exp.: Cabral, Pedro Álvares;

Teixeira, Aníbal;

Teixeira, Marilda.

- Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou

ligados por hífen não se separam.

Exp.: Castelo Branco, Camilo

Monte Verde, Paulo

- Os sobrenomes formados com as palavras Santo, Santa ou

São seguem a regra anterior.

Santa Rita, Waldemar;

Santo Cristo, Luciano;

São Paulo, Carlos.

- As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na

classificação de sobrenomes iguais.

Vieira, J.

Vieira, Jonas

Vieira, José

- Os artigos e preposições, tais como a, o, de, d´, da, do, e, um,

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uma, não são considerados.

Almeida, Pedro de

Andrade, Ricardo d´

Câmara, Lúcia da

- Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco como

Filho, Júnior, Neto, Sobrinho são considerados parte

integrante do último sobrenome.

Almeida Filho, Antônio

Ribeiro Júnior, Paulo

Vasconcelos Sobrinho, Joaquim

Viana Neto, Henrique

- Os títulos não são considerados na alfabetação. São

Colocados após o nome, entre parênteses.

Campos, Milton (Ministro);

Ferreira, André (Professor);

Pereira, Paulo (General);

Teixeira, Pedro (Dr.).

- Os nomes estrangeiros são considerados pelo último

sobrenome, salvo nos casos de nomes espanhóis e orientais

(ver regras nºs 10 e 11).

Aubert, Georges;

Müller, Paul;

Schmidt, Jorge.

- As partículas de nomes estrangeiros podem ou não ser

consideradas. O mais comum é considerá-las como parte

integrante do nome quando escrita com letra maiúscula.

Capri, Giulio di;

Mc Adam, John;

O´Brien, Gordon;

- Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo

sobrenome.

Arco y Molinero, Angel de;

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Oviedo y Baños, José de;

Pina del Mello, Francisco de.

- Os nomes orientais – japoneses, chineses e árabes – são

registrados como se apresentam.

Al Ben-Hur;

Li Yutang;

- Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos

governamentais devem se transcritos como se apresentam,

colocando-se os artigos iniciais entre parênteses após o nome.

Álvaro Ramos & Cia.

Colegial (A);

Embratel;

Fundação Getúlio Vargas;

Library of Congress (The);

- Nos títulos de congressos, conferências, reuniões,

assembléias e assemelhados os números devem aparecer no

fim, entre parênteses.

Conferência de Pintura Moderna (II);

Congresso de Geografia (Quinto);

Congresso de Geologia (3º);

Fonte: PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. 3.

ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 66;

Nome de pessoas físicas

308. (Cespe-UnB-Detran/PA / 2006) João Barbosa arquiva-

se como Barbosa, João.

Gab.: C

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309. (Cespe-UnB-SESPA/PA / 2004) Nos nomes de

pessoas físicas, considera-se o último sobrenome e depois o

prenome.

Gab.:C

310. (Cespe-UnB-MPE/AM / 2008) No arquivamento de

fichas por nome de pessoas, quando aparecem sobrenomes

iguais, deve prevalecer a ordem alfabética do prenome.

Gab.:C

Sobre nomes compostos

313. (Cespe-UnB-MPE/AM adaptada / 2008) Segundo as

regras de alfabetação utilizadas no método de arquivamento

alfabético, os sobrenomes compostos de substantivo e

adjetivo ou ligados por hífen não se separam.

Gab.:C

314. (Cespe-UnB-Detran/PA / 2006) Nos sobrenomes

compostos: Paulo Castelo Branco arquiva-se como Castelo

Branco, Paulo.

Gab.:C

315. (Cespe-UnB-SESPA/PA / 2004) Sobrenomes

compostos de um substantivo e um adjetivo ou ligados por

hífen não se separam.

Gab.:C

321. (Cespe-UnB – Ceturb-ES 2010) A regra de

alfabetação para nomes de pessoas físicas considera o

último sobrenome e depois o prenome. Por exemplo, o

nome Maria José da Silva deve ser arquivado da seguinte

forma: Silva, Maria José.

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Gab.:E

322. (Cespe-UnB-TST / 2008) A seqüência alfabética a

seguir está de acordo com as regras de alfabetação.

Alencastro, Marcelo Pereira d´

Brito, Pedro Paulo de

Castelo Branco, Antonio Barbosa

Moreira, Artur de Azevedo

São Tiago, Vicente de Paula de

Gab.:C

325. (Cespe-UnB – Ceturb-ES 2010) Na alfabetação do

nome Roberto de Santana Júnior, deve ser considerada a

seguinte forma:

Júnior, Roberto de Santana.

Gab.:E

326. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - Quanto ao

correto emprego das regras de alfabetação nos nomes

apresentados, assinale a opção correta.

(A) Roberto Castelo Branco - Branco, Roberto Castelo.

(B) Michel São Paulo - Paulo, Michel S.

(C) Paulo de Almeida - Almeida, Paulo de

(D) Juliano de Lourenço Neto - Neto, Juliano de Lourenço

Gab.:c

329. (Cespe-UnB - MCT/2008) Na ordenação alfabética de

pastas abertas por nome de personalidades, os títulos não

são considerados na alfabetação, são colocados após o

nome completo, entre parênteses.

Gab.:C

330. (Cespe-UnB-TST / 2008) A seqüência alfabética a

seguir está de acordo com as regras de alfabetação.

Bernardes, Ministro Marcus Afonso

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Fagundes, Demóstenes Farias

Fagundes, Desembargador Carlos Ferreira

Hansen, Pedro Henrique de Almeida

Queiroz, Juiz Amadeu Antonio de Souza

Gab.:E

332. (Cespe-UnB - MCT/2008) Na alfabetação de nomes

de espanhóis, o registro é feito pelo prenome.

Gab.:E

333. (Cespe-UnB-TRT 16ª Região / 2005) Os autores

espanhóis deverão ser arquivados do seguinte modo:

Molinero, Pacco Baños e Oviedo,

Francisco Carbalhal.

Gab.:E

b. Geográfico

É o método que se utiliza para a organização dos documentos a

sua procedência ou local de produção;

Estado

- Ordem alfabética;

- Dentro de cada Estado a capital deve vir em primeiro

lugar seguido pelas demais cidades;

Goiás

- Goiânia (capital);

- Alexânia;

- Caldas Novas;

- Cristalina;

- Itumbiara;

- Mozarlândia;

- Rio Verde.

Por País

- Ordem alfabética;

- Dentro de cada País a capital deve vir em primeiro lugar

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seguido pelas demais cidades;

Brasil

Brasília (capital federal);

Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia,

Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do

Sul, Mato Grosso, Maranhão, Minas Gerais,

Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio

Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de

Janeiro, Roraima, Rondônia, São Paulo, Santa

Catarina, Sergipe e Tocantins;

265. (Cesgranrio - BACEN / 2010) Nas localidades onde o

Banco Central do Brasil possui representação regional, um

cidadão comum pode enviar carta com reclamação, elogio

ou sugestão, e ela será encaminhada à Ouvidoria do Banco.

Se a Ouvidoria receber cartas do Rio Grande do Sul, como,

por exemplo, de:

(1) Santa Maria;

(2) Caxias do Sul;

(3) Novo Hamburgo;

(4) Gramado;

(5) Porto Alegre.,

Deverá fazer a ordenação dessas cartas. Se for utilizado o

método geográfico de arquivamento, na modalidade estado,

cidade e correspondente, a ordenação será a seguinte:

(A) 5,4,3,2,1

(B) 5,2,4,3,1

(C) 4,3,2,5,1

(D) 2,4,3,5,1

(E) 1,2,4,3,5

Gab.: b

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c. Classificação Numérica

- Vantagens: muito mais simples de ser usado, não tem limitação

de classes, torna possível detectar a ausência de um documento

pela ausência do número sequencial;

- Desvantagens: dificuldade de localizar um documento ou

processo quando é atribuído um número errado;

A classificação alfa-numérica resulta da combinação

dos sistemas de classificação alfabética e numérica. Baseia-se,

na atribuição de um número ou conjuntos de números a uma

determinada classe alfabética para posterior arquivamento e

localização.

Este sistema misto permite diminuir substancialmente o

risco de erro no arquivamento dos documentos e processos, já

que estes são localizados pelo número atribuído a classe,

procurando-se a seguir, na sequência alfabética. A

probabilidade de erro fica assim restringida ao espaço

compreendido pela classe.

i. Simples

Uso de numeração sequencial para organizar o acervo;

ii. Cronológica

- Vantagens: possibilitar agrupamentos de um número de

documentos de acordo com as divisões naturais de tempo

(ano, meses, semanas, dias, horas) e normalmente é usado

em conjunto a outro método;

- Desvantagens: possui series documentais limitadas e

necessidade de complementação por outro método;

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A classificação cronológica tem por base a possibilidade

em agrupar determinado número de documentos de acordo

com as divisões naturais do tempo: anos, meses, semanas,

dias e horas. Este sistema, como se pode observar, é muito

semelhante ao sistema numérico simples e utiliza-se,

muitas das vezes, em combinação com outros sistemas

classificativos, sobretudo, o alfabético.

iii. Digito Terminal

Usado para grandes números (2 últimos

números);

Ofício 34729/2010 01/10/2010

Memorando 87639/2007...

d. Classificação Ideográfica

- Vantagens: classificação ideológica/ideográfica/metódica/analítica

baseia-se na divisão dos assuntos/ideias referentes a um mesmo assunto

ou área do conhecimento ordenados por ordem alfabética;

- Desvantagens: Limite de classes e necessidade de complementação por

outro sistema de ordenação.

- Método ideográfico é aquele que organiza os documentos por assunto.

A classificação ideológica, também designada como ideográfica,

metódica ou analítica baseia-se, fundamentalmente, na divisão de

assuntos, ideias, conceitos e outras divisões, sendo os documentos

referentes a um mesmo assunto ou objeto de conhecimento, ordenados

segundo um conceito chave ou ideia de agrupamento, colocando-se a

seguir, de forma alfabética.

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Este sistema parte da análise de um assunto e divide-o em grupos

e sub-grupos com características cada vez mais particulares e restritas

exigindo um certo controlo e disciplina devido à grande variedade de

palavras com significados análogo.

A técnica que se costuma aplicar na divisão dos assuntos é a seguinte:

- Divisão do assunto em capítulos;

- Divisão de cada capítulo em famílias;

Obs.: A divisão de cada família em grupos, representando assuntos

especializados divisão eventual de cada grupo em sub-grupos, indicando

uma divisão particular

278. (Cespe-UnB – Ceturb-ES 2010) A criação de pastas para o

arquivamento de documentos a paritr dos temas relacionados a atividades

desenvolvidas no setor de trabalho indica o uso do método ideográfico.

Gab.: C

279. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Um dos métodos de ordenamento

considerados mais eficientes é o ideográfico, no qual os documentos

recebem números dispostos em três grupos de dois dígitos cada um, que

são lidos da direita para a esquerda, formando pares. Nesse caso, o

arquivamento é feito considerando um grupo de cada vez.

Gab.: E

280. (Funiversa – Terracap 2010) O método de arquivamento que separa

os documentos por assunto é o:

(A) ideográfico.

(B) alfabético.

(C) numérico.

(D) geográfico.

(E) cronológico.

Gab.: A

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10. Métodos Ideográficos alfabéticos

- Dicionário: Os assuntos são ordenados alfabeticamente,

em um único nível.

- Enciclopédio: Os assuntos são ordenados alfabeticamente,

em vários níveis hierarquizados.

283. (FCC-TRE/PB / Arquivista - 2007) Ao classificar suas

atividades rotineiras, uma instituição utiliza o seguinte

esquema:

COMUNICAÇÕES

Correios

Internet

Rádio

Telex

MATERIAL

Aquisição

Baixa

ORÇAMENTO

Despesa

Receita

PESSOAL

Admissão

Férias

Gratificações

Licenças

Trata-se do método

(A) enciclopédico.

(B) dicionário.

(C) unitermo.

(D) duplex.

Page 124: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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(E) dígito-terminal.

Gab.: A

11. Métodos ideográficos numéricos

- Método decimal: Organiza os assuntos por código,

sendo limitado a 10 classes em cada nível;

- Método duplex: Organiza os assuntos por código,

apresentando classes ilimitadas.

285. (Cespe-UnB - Antaq/2009) - Uma das vantagens

apresentadas pelo método duplex de arquivamento é a

possibilidade ilimitada de classes de documentos.

Gab.:C

286. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - O método

decimal é um método numérico ideográfico.

Gab.:C

287. (Cespe-UnB-TRE/GO / 2005) Uma das vantagens

apresentadas pelo método de arquivamento duplex é a

possibilidade de criação de classes ilimitadas.

Gab.:C

288. (Cespe-UnB-Antaq / 2005) Uma das vantagens do

método de arquivamento duplex é que ele possibilita a

criação de uma infinidade de classes.

Gab.:C

289. (Cespe-UnB-TRE/MT / 2005) O método de

arquivamento duplex apresenta como desvantagem à

definição de apenas dez classes.

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Gab.:E

Método de arquivamento PADRONIZADO

a. Variadex: este método é uma variante do método

alfabético. Neste método, há a utilização de cores

para facilitar o arquivamento, sendo que este

preconiza minimizar as dificuldades apresentadas

pelo método nominal para tanto foi introduzido o uso

das cores como elementos auxiliares para facilitar não

só o arquivamento, como a localização de

documentos.

(PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.3.

ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 92)

259. (Cetro – Embrapa 2010) O método variadex é

uma variante do alfabético e utiliza cores como

elementos auxiliares para facilitar o arquivamento e

a localização dos documentos.

Gab.:C

260. (Cespe-UnB-Fundac/PB / 2008) Além dos

códigos numéricos e alfabéticos, outra forma

adicional de organização de arquivos é aquela

Page 126: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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realizada por meio do uso de cores, de forma a

facilitar a localização dos itens.

Gab.:C

261. (Cespe-UnB-FUB / 2008) Os documentos

constantes em cada uma das pastas organizadas em

ordem alfabética deverão seguir, obrigatoriamente,

uma seqüência numérica.

Gab.:E

262. (Cespe-UnB - SECAD-TO / 2008) O método

alfabético é um dos métodos de arquivamento de

documentos e tem o nome como principal elemento

a ser considerado.

Gab.:C

263. (Cespe-UnB-TRE/GO / 2005) O método de

arquivamento variadex adota cores preestabelecidas

como diferencial, o que facilita o arquivamento e a

localização de documentos.

Gab.:C

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Curiosidade!!! Método utilizado pelas bibliotecas para organizar o seu

acervo de livros é o da CLASSIFICAÇÃO DECIMAL – Mevil Dewey

Classificação Decimal

“O sistema de classificação decimal pode ser considerado um critério

classificativo resultante da combinação da classificação numérica com a

ideológica”.

Este método classificativo foi idealizado pelo bibliotecário norte-

americano Mevil Dewey que a definia, na essência, como uma

classificação de assuntos relacionados a um índice relativo. Não só foi

criada para a arrumação dos livros nas prateleiras, mas também para

indicações nos catálogos, recortes notas, manuscritos e de um modo

geral, todo material literário de qualquer espécie. Foi aplicado pela

primeira vez a partir de 1851, na biblioteca de Amhrest College de

Massachussets, nos Estados Unidos da América e com bons resultados.

A classificação decimal consiste, essencialmente, na divisão dos assuntos

ou matérias em 10 grupos de primeira ordem ou categoria (0 a 9) que por

sua vez se podem subdividir em grupos de segunda ordem e assim

sucessivamente.

Classificação Decimal Universal (CDU)

A classificação Decimal Universal (CDU) é um esquema de classificação

uniformizado e normalizado, amplamente usado nacional e

Page 128: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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internacionalmente, que visa cobrir e organizar a totalidade do

conhecimento humano.

Criada por: Henri Lafontaine e Paul Otlet publicaram, em 1905, a

primeira edição do que viria a ser a Classificação Decimal Universal.

Definição: A CDU é um desenvolvimento do esquema base utilizado por

Dewey que distribui a totalidade do conhecimento em dez grandes

classes, que por sua vez, são divididas em dez subclasses que se dividem

em dez grupos. Cada conceito é traduzido por uma notação numérica ou

alfanumérica, por exemplo, ao conceito geral de educação corresponde a

notação numérica 37.

A CDU baseia-se em três princípios fundamentais os quais são:

- Classificação: por ser uma classificação no sentido restrito da palavra

agrupa ideias nos seus aspectos concordantes.

- Universalidade: inclui cada um dos ramos do conhecimento humano,

encarando-os sob os vários aspectos.

- Decimalidade: a totalidade do conhecimento humano é dividida em

dez classes, cada uma das quais, por sua vez, se subdivide de novo

decimalmente, pela adição de cifras decimais.

Exemplo:

0 Generalidades;

1 Filosofia. Psicologia;

2 Religião. Teologia;

3 Ciências Sociais;

4 Classe atualmente não usada;

5 Ciências Exatas. Ciências naturais;

6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia;

7 Arte. Arquitetura. Recreação e Desporto;

Page 129: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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8 Linguística. Língua. Literatura;

9 Geografia. Biografia. História.

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1. Leis ESPECIFICAS!!!

Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados

Lei 8159/96

As ações visando à consolidação da política nacional de arquivos

deverão ser emanadas do Conselho Nacional de Arquivos -

CONARQ.

É considerado DEVER do poder público?

A GESTÃO documental e a PROTEÇÃO especial a documentos

de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura,

ao desenvolvimento científico e como elementos de prova

informações.

A gestão/proteção documental conferidas aos documentos de

arquivo serve como?

INSTRUMENTO de apoio à:

Administração/

Page 130: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

[email protected]

Cultura/

Desenvolvimento científico/

Elemento de prova e informação.

O que seriam arquivos?

São os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por

órgãos públicos, instituições de caráter público, PESSOAS

FÍSICAS e entidades privadas, em decorrência do exercício de

atividades específicas, em qualquer suporte da informação ou a

natureza dos documentos;

Defina gestão da informação?

É o conjunto de procedimentos e operações técnicas à sua

PRODUÇÃO, TRAMITAÇÃO, USO, AVALIAÇÃO e

ARQUIVAMENTO (=PAATU) em fase corrente e

intermediária visando a sua eliminação ou recolhimento para

guarda permanente.

O cidadão possui o direito de receber dos órgãos públicos

informações?

Somente informações de INTERESSE PARTICULAR ou de

interesse coletivo/geral, contidas em documentos de arquivo, salvo

no caso de arquivos sigilosos.

A violação ao sigilo de documentos incorrera em?

Direito de indenização pelo dano MATERIAL ou MORAL

decorrente da violação do sigilo, SEM prejuízo da ação

PENAL/CIVIL/ADMINISTRATIVA cabível.

Defina arquivo público?

É o conjunto de documentos PRODUZIDOS e RECEBIDOS no

exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito

federal/E/DF/M em decorrência de suas funções

administrativas/legislativas/judiciárias.

ESQUEMATIZAÇÃO = Documentos Produzidos/Recebidos por:

Órgãos Públicos (+) Instituições de caráter Público (+) Entidades

privadas gestoras de serviços públicos.

“OP+ICP+EGSp”

Page 131: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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Definição de arquivos

- Correntes: são os arquivos utilizados frequentemente;

- Intermediários: sãos os arquivos utilizados com menos

frequência, mas que ainda possuem valor administrativo, estes

poderão ser eliminados ou recolhidos para guarda permanente.

- Permanentes: É o conjunto de documentos de valor histórico,

probatório e informativo que devem ser definitivamente

preservados.

Para que ocorra a ELIMINAÇÃO de documentos produzidos por

instituições públicas somente se dará?

Mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua

específica esfera de competência.

Os arquivos PRIVADOS poderão ser identificados como de

interesse público e social?

Desde que sejam considerados como conjunto de fontes relevantes

para a história e para o desenvolvimento científico nacional.

Os arquivos privados identificados como de interesse público e

social poderão ser alienados/transferidos para o exterior?

Os arquivos PRIVADOS de interesse público e social não

poderão ser ALIENADOS com dispersão ou PERDA DA

UNIDADE documental, nem TRASFERIDOS para o exterior.

Obs.:

Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá

preferência na aquisição.

Como que se dará o acesso aos documentos arquivísticos privados

identificados como de interesse público ou social?

O acesso a estes documentos poderá ser franqueado mediante

autorização de seu proprietário ou possuidor.

Poderá ocorrer a transferência dos arquivos privados com

interesse público ou social?

Estes poderão ser DEPOSITADOS a título revogável OU

DOADOS a instituições arquivística pública.

Existe algum arquivo privado que será AUTOMATICAMENTE

identificado como de interesse público e social?

Page 132: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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Os REGISTROS civis de arquivos de entidades religiosas

produzidos anteriormente à vigência do Código Civil.

Qual é o prazo máximo de acesso restrito dado a um documento?

- Documentos sigilosos que representem risco a: SEGURANÇA DA

SOCIEDADE E DO ESTADO, bem como necessários a

INVIOLABILIDADE DA INTIMIDADE, VIDA PRIVADA, da

HONRA e da IMAGEM DAS PESSOAS terão como prazo máximo

30 anos (prorrogável por igual período uma única vez);

- Documentos sigilosos referentes à HONRA e à IMAGEM das

pessoas terá um prazo máximo de 100 anos, a contar da sua data de

produção.

SEGURANÇA DA SOCIEDADE E DO ESTADO

(+)

INVIOLABILIDADE DA INTIMIDADE

(+)

VIDA PRIVADA

(+)

DA HONRA

(+)

DA IMAGEM DAS PESSOAS

Existe alguma situação em que os documentos considerados

sigiloso serem exibidos?

O poder judiciário, EM QUALQUER INSTÂNCIA, poderá

determinar a exibição reservada de qualquer documento sigiloso,

sempre que indispensável á defesa de direito próprio ou

esclarecimento de situação pessoal da parte.

Aquele que DESFIGURAR ou DESTRUIR documentos de valor

permanente ou considerados de interesse público e social ficará

sujeito há?

Responsabilização PENAL/CIVIL/ADMINISTRATIVA na forma da

legislação em vigor.

Quem definirá a POLÍTICA NACIONAL DE ARQUIVOS?

Page 133: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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Fica criado a CONARQ (conselho nacional de arquivos), órgão

vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a “política nacional de

arquivos” como órgão central do SINAR.

Conselho Nacional de Arquivos - Conarq

(Dec. 4073/02)

O CONARQ é vinculado a quem?

É vinculada ao Arquivo Nacional;

O SINAR é vinculado a quem?

O SINAR tem como órgão central o CONARQ.

Qual a finalidade da CONARQ? Art. 1 + 7

- Definir a política nacional de arquivos públicos e privados;

- Exercer a orientação normativa visando à gestão documental;

- Proteção especial aos documentos de arquivo;

- Implementar a política nacional de arquivos públicos e privados**;

- Dar funcionamento ao SINAR (Sistema Nacional de Arquivos);

Caberá a quem dar apoio técnico e legal a CONARQ? (art. 4)

Caberá ao ARQUIVO NACIONAL dar apoio técnico e

administrativo ao CONARQ.

Onde terá SEDE a CONARQ?

Será na sede do ARQUIVO NACIONAL.

Compete a CONARQ?

- Estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de

Arquivos (SINAR), visando à gestão, à preservação e ao acesso aos

documentos de arquivos;

- Promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados

com vistas ao intercâmbio e à integração sistêmica das atividades

arquivísticas;

Page 134: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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- Propor ao “Ministro de Estado da Justiça” normas legais necessárias

ao aperfeiçoamento e à implementação da política nacional de

arquivos públicos e privados;

- Identificar os arquivos privados de interesse público e social (A

CONARQ envia solicitação + parecer ao Ministro de Estado e

Justiça com vistas que o Presidente da República declare estes

arquivos como sendo de interesse público, por meio de DECRETO,

sendo que tal ato não implicará necessariamente na transferência

destes para uma entidade arquivística pública), CUIDADO caberá

recurso das partes afetadas ao Ministro de Estado da Justiça;

Documentos PRIVADOS declarados de INTERESSE PÚBLICO?

- Poderão ser ALIEANDOS, mas deverá ser precedido de notificação

à União (Titular do direito de preferência) para que se manifeste em

no máx. sessenta dias se tem interesse na aquisição.

- Os detentores destes arquivos DEVEM manter preservados os

acervos sob sua custódia, ficando sujeito à responsabilidade

penal/civil/administrativa quando desfigurar ou destruir documentos

de valor permanente.

- A perda acidental/total/parcial de arquivos privados declarados de

interesse público e social ou de quaisquer documentos DEVERÁ

SER COMUNICADA ao CONARQ, por seus proprietários ou

detentores;

Sistema de Gestão de documentos de Arquivo – SIGA

(Decreto 4915/03)

Qual seria a definição de gestão de documentos?

O conjunto de PROCEDIMENTOS e OPERAÇÕES técnicas

referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e

arquivamento dos documentos, em fase corrente e

intermediária, independente do suporte, visando a sua

eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

Quais são as FINALIDADES almejadas pelo SIGA?

- Garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da

administração pública federal, de forma ágil e segura, o

acesso aos documentos de arquivo e às informações neles

Page 135: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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contidas, resguardados os aspectos de sigilo e as restrições

administrativas ou legais;

- Integrar e coordenar as atividades de gestão de

documentos de arquivo desenvolvidas pelos órgãos

setoriais e seccionais que o integram;

- Disseminar normas relativas à gestão de documentos de

arquivo;

- Racionalizar a produção da documentação arquivística

pública;

- Racionalizar e reduzir os custos operacionais e de

armazenagem da documentação arquivística pública;

- Preservar o patrimônio documental arquivístico da

administração pública federal;

- Articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou

indiretamente na gestão da informação pública federa.

Quem INTEGRA o SIGA? (Art. 3)

2.

Microfilmagem de documentos oficiais

(Lei 5433/96)

Quando houver conveniência, ou por medida de segurança,

poderão excepcionalmente ser microfilmados documentos ainda

não arquivados, desde que autorizados por autoridade

competente.

Arquivo Nacional Unidades de coordenação

vinculadas aos Ministérios/Órgãos

Unidades vinculadas aos

Ministérios

Unidades vinculadas aos

órgãos Comissão de Coordenação do

SIGA

Órgão Setorial

Órgãos

Setoriais

Órgão

Central

Page 136: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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Art. 1°... §5° A eliminação ou transferência para outro local dos

documentos microfilmados far-se-á mediante lavratura de

termo em livro próprio pela autoridade competente.

O que se ENTENDE por microfilme? Art. 3 Dect. 1799/96

É o resultado do processo de reprodução em filme, de

documentos/dados/imagens por meios

FOTOGRÁFICOS/ELETRÔNICOS em diferentes graus de

redução.

O processo de microfilmagem é autorizado aonde?

Em todo o território nacional, é autorizada a microfilmagem de

documentos PARTICULARES e OFICIAIS arquivados, estes de

órgãos Federais/E/M.

A microfilmagem será feita em EQUIPAMENTO que? Art. 4,

Dect. 1799/96

Garanta a FIEL REPRODUÇÃO DAS INFORMAÇÕES, sendo

permitida a utilização de qualquer MICROFORMA.

A microfilmagem somente é aplicada a documentos

OFICIAS/PÚBLICOS?

Não é aplicada também aos documentos particulares.

Obs.: Dect. 1799/96, art. 1 - A microfilmagem abrangera os

documentos: OFICIAS ou PÚBLICOS (de qualquer espécie ou

suporte), produzidos ou recebidos pelos órgãos dos Poderes

E/J/L (+) ou da Administração INDIRETA da U/E/DF/M (+)

documentos PARTICULARES ou PRIVADOS, de pessoas físicas

ou jurídicas.

Quais são os padrões que a microfilmagem será feita?

A microfilmagem de qualquer espécie será feita SEMPRE em

filme original, com o MÍNIMO de 180 Linhas por milímetro de

definição, garantida a SEGURANÇA e a QUALIDADE de

imagem e de reprodução.

Os microfilmes possuem valor legal?

Page 137: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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Os microfilmes de que trata a Lei 5443/96

(certidões/traslados/cópias fotográficas) obtidos DIRETAMENTE

dos filmes produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos

originais em juízo ou fora dele.

Obs.: Dect. 1799/96 – As autenticações dos documentos acima

extraída do microfilme também terão valor legal em juízo ou fora

dele.

Os documentos microfilmados poderão ser ELIMINADOS?

De acordo com os critérios da AUTORIDADE COMPETENTE

poderá se eliminar por incineração/destruição mecânica/outro

processo adequado que assegure a desintegração.

Onde deverão ficar arquivado os NEGATIVOS resultantes

da microfilmagem? Art. 1, §4, Lei 5443.

Ficara arquivado na REPARTIÇÃO detentora do arquivo, vedada

sua saída sob QUALQUER pretexto. Poderá ocorrer a

ELIMINAÇÃO ou TRANSFERÊNCIA para outro local dos

documentos microfilmados mediante lavratura de termo em

livro próprio pela autoridade competente.

Quando ocorrer a microfilmagem de documentos com

valor primário (ou seja, em TRANSITO), estes poderão ser

eliminados?

Para que se de a eliminação de documentos microfilmados em

transito, estes deverão ser arquivados (não podendo ocorrer à

eliminação antes).

Será OBRIGATÓRIO para efeito de segurança?

A EXTRAÇÃO de filme cópia do original.

Será possível utilizar filmes AUTALIZÁVEIS para confecção

do microfilme original ou da cópia de segurança?

Será vedada a UTILIZAÇÃO de filmes ATUALIZÁVEIS tanto para

confecção do original quanto para cópia.

Page 138: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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O armazenamento do filme original e de sua cópia se dará?

Dar-se-á em locais diferentes.

Na microfilmagem existe um grau de redução máximo? Art.

6 do Dect. 1799/96

Não, apenas deve se observar que o grau de redução deverá

garantir a ELEGIBILIDADE e a QUALIDADE de reprodução.

Os documentos permanentes poderão ser

MICROFILMADOS?

Sim, mas não poderão ser eliminados após tal ação, sendo os

documentos permanentes INALIENAVEIS e IMPRESCRITIVEIS

(art. 10 da 8159/91);

Os documentos oriundos de microfilmes deverão ser

autenticados?

Os TRASLADOS, as CERTIDÕES e as CÓPIAS em papel/filme

de documento microfilmado para produzirem efeitos LEGAIS

em juízo ou fora dele, deverão estar AUTENTICADOS pela

autoridade competente detentora do filme original.

O Microfilme/Filmes cópias, produzidos no EXTERIOR

terão valor legal?

Poderão ter valor legal em juízo ou fora dele quando:

autenticados por autoridade estrangeira competente (+) tiverem

reconhecida, pela autoridade consular brasileira, afirma da

autoridade estrangeira que os houver autenticado (+) tiver

tradução oficial.

Por quanto tempo os microfilmes originais e os seus filmes

cópias (de documentos sujeitos à fiscalização/Prestação de

contas) deverão ser guardados? Art. 19, Dect. 1799/96

Será mantido pelo prazo de prescrição a que estaria sujeito o

documento original.

Page 139: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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Microfilmagem

Decreto 1799/96

Do que se trata o Decreto 1799?

Este regulamenta a MICROFILMAGEM de documentos oficiais;

A MICROFILMAGEM poderá ser usada em qualquer tipo de

arquivo?

Poderá ser usado para documentos OFICIAIS ou públicos, de

qualquer espécie e em qualquer suporte, produzidos e recebidos pelos

órgãos dos Poderes E/DF/M (+) ou da Administração Indireta da

U/E/DF/M (+) assim como nos documentos particulares ou privados

de pessoas físicas ou jurídicas.

Além do exposto acima o que mais será regulado pelo Dec.

1799/96?

A emissão de cópias, traslados e certidões extraídas de microfilmes,

bem assim a autenticação desses documentos, para que possam

produzir efeitos legais, em juízo ou fora dele.

O que se entende por MICROFILME?

Seria o resultado do “processo de reprodução em filme” de

DOCUMENTOS, DADOS e IMAGENS, por meios fotográficos ou

eletrônicos, em diferentes graus de redução.

A microfilmagem deverá ser feita aonde?

Em equipamento que garanta a FIEL REPRODUÇÃO das

informações, sendo permitida a utilização de qualquer microforma.

Obs.: Caso seja utilizado “MICROFICHAS”, além destes

procedimentos, tanto a ORIGINAL quanto a CÓPIA terão, nas sua

PARTE SUPERIOR, área reservada à titulação, à identificação e à

numeração seqüencial, legíveis com a vista desarmada, e fotogramas

destinados a indexação.

Características do MICROFILME?

Page 140: 131296318 Arquivologia Para Concurso Publico

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De qualquer espécie será SEMPRE feito em filme ORIGINAL, com

no mínimo de 180 linhas por milímetro de definição, GARANTIDA a

segurança e QUALIDADE de imagem e de reprodução. Assim como:

- Será OBRIGATÓRIA para efeito de segurança a extração de filme

cópia do filme original;

- Fica VEDADA a utilização de filmes atualizáveis, de qualquer

TIPO, tanto para a confecção do ORIGINAL, como para a extração

de cópias;

- O armazenamento do filme original deverá ser feito em local

diferente do seu filme cópia!

Cuidado, os NEGATIVOS resultantes da microfilmagem deverão

ficar arquivados na REPARTIÇÃO detentora do arquivo (Dect. 4553);

Na microfilmagem poderá se utilizado que grau de redução?

Qualquer grau de REDUÇÃO, desde que garantida a legibilidade e a

qualidade de reprodução.

Obs.: Quando o tamanho do ORIGINAL ultrapassar a dimensão

máxima do campo fotográfico do equipamento utilizado para a

MICROFILMAGEM, esta poderá ser feita por ETAPAS, sendo

obrigatória a repetição de uma parte da imagem anterior na imagem

subseqüente, de modo que se possa identificar, por superposição, a

continuidade entre as seções adjacentes microfilmadas.

Na microfilmagem de documentos, cada série será precedida de

que?

De “IMAGEM DE ABERTURA” que conterá:

- Identificação do detentor dos documentos, a serem microfilmados;

- Número do microfilme, se for o caso;

- Registro no Ministério da Justiça;

- Ordenação, Identificação e Resumo da série de documentos a serem

microfilmados;

- Menção, de que a série de documentos a serem microfilmados é

continuação da série contida em microfilme anterior;

- Nome por extenso, qualificação funcional, se for o caso, e assinatura

do detentor dos documentos a serem microfilmados;

- Nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do

responsável pela unidade, cartório ou empresa executora da

microfilmagem;

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No final da microfilmagem de cada série deverá ser reproduzida?

Imagem de ENCERRAMENTO imediatamente após o último

documento, que conterá:

- Identificação do detentor dos documentos microfilmados;

- Informações complementares relativas a ORDENAÇÃO,

IDENTIFICAÇÃO e RESUMO da série de documentos

microfilmados.

- Termo de encerramento atestando a FIEL OBSERVÂNCIA às

disposições legais.

- Menção, quando for o caso, de que a série de documentos

microfilmados continua em microfilme posterior;

- Nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do

responsável pela unidade, cartório ou empresa executora da

microfilmagem;

Quando ocorrer erros: de série, de seqüência, omitidos quando da

microfilmagem OU documentos que as imagens não apresentarem

legibilidade (por falha de operação ou problema técnico), COMO

se deve proceder?

Quando ocorrerem tais situações estes documentos problemáticos

serão reproduzidos posteriormente, não sendo PERMITIDO corte ou

inserção no filme original.

Obs.: Quando for reproduzido tal documento que teve falha, este

microfilmagem será precedida de uma imagem de observação, que

terá os seguintes elementos:

- Identificação do microfilme, local e data;

- Descrição das irregularidades constatadas;

- Nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do

responsável pela unidade, cartório ou empresa executora da

microfilmagem;

É obrigatório fazer “indexação remissiva” em quais casos?

No caso de documentos microfilmados que contenham erros e sejam

retificados em microfilmagem posterior;

O que ocorrerá caso a COMPLEMENTAÇÃO no caso de erro na

microfilmagem não satisfaça os padrões de qualidade exigidos?

A microfilmagem dessa série de documentos deverá ser repetida

integralmente;

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Para o processamento dos filmes serão utilizados?

Equipamentos e técnicas que assegurem ao filme alto poder de

definição, densidade uniforme e durabilidade;

Os documentos em TRAMITAÇÃO ou em ESTUDO poderão ser

microfilmados?

A critério da autoridade competente, não sendo permitida a sua

eliminação até a definição de sua destinação final;

Como que se dará a ELIMINAÇÃO de documentos

microfilmados?

Será feita por MEIOS que garantam sua INUTILIZAÇÃO, sendo a

mesma precedida de “Lavratura de termo próprio” e após a revisão e a

extração de filme cópia;

A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer

se?

Houver prevista na tabela de temporalidade do órgão (sendo que esta

deverá ser aprovada por autoridade competente na esfera de sua

atuação) + autorização da instituição arquivística pública, na sua

específica esfera de competência.

Qualquer documento após a microfilmagem poderá ser

ELIMANDO?

Mesmo após a microfilmagem de documentos de guarda

PERMANENTES estes não poderão ser eliminados, devendo ESTES

serem recolhidos aos arquivos públicos de sua esfera de atuação ou

preservação pelo próprio órgãos detentor.

Para produzirem EFEITOS LEGAIS em juízo ou fora dele os

documentos obtidos de microfilmes deverão?

Os traslados, as certidões e as cópias em papel ou em filme de

documentos microfilmados deveram estar AUTENTICADOS pela

autoridade competente DETENTORA do filme original;

Obs.: 1

Em se tratando de cópia em filme, extraída de microfilme de

documentos privados, deverá ser emitido termo próprio, no qual

constará que o filme que o acompanha é cópia fiel do filme original,

cuja AUTENTIFICAÇÃO será feita em CARTÓRIOS que

satisfaçam os requisitos legais.

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2 Caso se trate de cópia em PAPEL extraída de microfilme de

documentos privados, AUTENTICAÇÃO deverá ser feito por meio

de CARIMBO, aposto em cada folha, nos cartórios que satisfaçam os

requisitos legais.

A microfilmagem de documentos somente poderá se feita pela

Administração pública?

Poderá ser feita por EMPRESAS e CARTÓRIOS habilitados nos

termos da lei;

Obs.:

As EMPRESAS ou CARTÓRIOS habilitados a fazerem

microfilmagem ou reprodução destas deverão obedecer ao que a lei

especifica prescreve assim como deverá ter registro no “Ministério da

Justiça” e sujeitar-se à fiscalização que averiguará quanto ao

cumprimento do disposto na lei.

As “EMPRESAS” e os “CARTÓRIOS” que se dedicarem a

microfilmagem de documentos de terceiros deverão fornecer

OBRITORIAMENTE?

Documento de garantia que DECLARE que a microfilmagem foi

executada de acordo com o disposto na Lei + que se responsabilizam

pelo padrão de qualidade do serviço executado + que o usuário passa a

ser responsável pelo manuseio e conservação das microformas.

Os microfilmes e os filmes cópias produzidos no EXTERIOR

somente terão valor legal em juízo ou fora dele quando?

- Autenticados por autoridade estrangeira competente;

- Tiverem reconhecido, pela autoridade consular brasileira, a firma da

autoridade estrangeira que os houver autenticado;

- Forem acompanhados de tradução oficial.

Os microfilmes originais e os filmes cópias resultantes de

microfilmagem de “DOCUMENTOS SUJEITOS À

FISCALIZAÇÃO” ou “necessários à PRESTAÇÃO DE

CONTAS” deverão ser mantidos por?

Prazo de prescrição a que estariam sujeitos os seus respectivos

originais.

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Caso os CARTÓRIOS ou EMPRESAS, responsáveis pela

MICROFILAMGEM, registradas no Ministério da Justiça

inflijam a lei, estes ficarão sujeitos a?

Observado a gravidade do fato às penalidade de ADVERTÊNCIA ou

SUSPENSÃO do registro sem prejuízo das sanções penais e civis

cabíveis.

Obs.: No caso de REINCIDÊNCIA por falta grave o registro para

microfilmar será CASSADO DEFINITIVAMENTE.

Resolução 27 da Conarq – Resumo

Esta resolução define que o Poder Público, em cada esfera de

governo (E,DF,M) deverá?

Definir, por meio de LEI ESPECÍFICA de arquivos, os

CRITÉRIOS de organização sistêmica da gestão arquivística de

documentos públicos e dos serviços arquivísticos governamentais;

Obs.: Legislação Estadual/Distrital/Municipal definirá os critérios de

organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais (Lei

8159/91 – art. 21);

Como que deve ser ENTENDIDO o ARQUIVI PÚBLICO?

Deve se entendido com INISTITUIÇÃO do poder público que tem a

FUNÇÃO de: implementar, acompanhar e supervisionar a gestão de

documentos arquivísticos produzidos e recebidos pela Administração

Pública em seu âmbito de atuação (+) Promover a organização,

preservação e o acesso dos documentos de valor

permanentes/históricos recolhidos dos diversos órgãos e entidades dos

E/DF/M.

Quais são os REQUISITOS obrigatórios de um ARQUIVO

PÚBLICO?

- Personalidade Jurídica própria, que integre à administração pública

DIRETA (seria um órgão que possui uma maior autonomia = órgão

superior, autônomo...);

- Infraestrutura física, material e tecnológica adequadas para a

GUARDA, ARMAZENAMENTO e PRESERVAÇÃO de

documentos de acordo com as normas e legislação em vigor.

- Recursos Orçamentários e Financeiros para a implementação e

manutenção das políticas arquivísticas estabelecidas;

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- Recursos Humanos Qualificados, dos quadros PERMANENTES da

administração pública, para dar cumprimento às especificidades de

suas atividades.

O poder público deverá promover programa de?

Capacitação continuada dos recursos humanos dos arquivos públicos e

dos serviços arquivísticos governamentais;

Os editais para a realização de concursos públicos deverão

incluir?

Dentre outras VAGAS para graduados em ARQUIVOLOGIA,

visando à inclusão destes profissionais no quadro de pessoal

permanente do Arquivo público e dos serviços arquivísticos

governamentais.

Resolução 27 da Conarq – Resumo

O que deverá conter a LEI ESPECÍFICA que criar os arquivos

nos E/DF/M?

Critérios de organização sistêmica da gestão arquivística de

documentos públicos;

(+)

Serviços arquivísticos governamentais;

(+)

Sistema de arquivos que contemple programa de gestão de

documentos de arquivos que contemple programa de gestão de

documentos de arquivo;

(+)

Mecanismo de difusão e acesso aos registros públicos;

Poderá ser criado um “programa de gestão de documentos de

arquivo” que englobem 1 ou mais esferas de Poderes?

Sim poderá ser criado um programa de Gestão arquivística que

englobe 1 ou mais esferas de poder, sendo tal arquivo INTEGRARA o

SINAR;

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Os “PROGRAMAS DE GESTÃO DE DOCUMENTOS

ARQUIVÍSTICOS” dos E/DF/M deverão CONTEMPLAR?

- Mecanismos para a elaboração e aplicação de plano de

classificação de documentos para as atividades-meio, em

consonância com as diretrizes da CONARQ e determinação para a

concepção de um plano de classificação relativo às atividades

finalísticas dos órgãos e entidades de se âmbito de atuação;

- Estratégias para a elaboração e aplicação de tabelas de

temporalidade e destinação de documentos para as atividades-

meio, em consonância com as diretrizes do CONARQ e determinação

para a concepção das tabelas de temporalidade e destinação de

documentos relativos às atividades finalísticas dos órgãos e entidades

do seu âmbito de atuação;

- Programa de preservação documental, contemplando as etapas de

produção, armazenamento relativas às atividades finalísticas dos

órgãos e entidades do seu âmbito de atuação;

- Programa de preservação documental, contemplando as etapas de

produção, armazenamento e manuseio do documento arquivístico

em todos os suportes;

- Diretrizes para normalização de INSTRUMENTO DE

PESQUISA ou de recuperação de informações com base na Norma

Brasileira de Descrição Arquivística – NOBRADE, aprovada pelo

CONARQ, para garantir o acesso à documentação de valor

permanente;

- Determinação para que a AQUISIÇÃO ou o

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS INFORMATIZADOS

DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS atenda aos

dispositivos contidos no e-Arq Brasil – Modelo de requisitos para

sistemas informatizados de Gestão Arquivística de Documentos

aprovado pelo CONARQ;

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_____________________________________________________

Encerramos a Matéria de ARQUIVOLOGIA para o CNJ 2012/ TJDFT 20013, desejo a

TODOS bons estudos e sucesso nos seus objetivos de vida!

Não deixe de fazer a lista de exercícios EXTRA! Questões atuais de concurso, comentadas,

voltadas para a Banca FGV, ESAF e CESPE (Aula 1, Aula 2, Aula 3, Desafio – Lista

CAVEIRA e Resolução da Prova do concurso Ministério da Fazenda Comentado).

Dúvidas poderão ser encaminhadas ao e-mail: [email protected] !

“Somente enfrentando o fracasso que conseguimos chegar ao

sucesso”.

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

1. COMO FAZER CONSERVAÇÃO PREVENTIVA EM ARQUIVOS E

BIBLIOTECAS - Norma Cianflone Cassares - colaboração: Cláudia Moi – Volume 5 -

São Paulo – 2000;

2. NOBRADE - Norma brasileira de descrição arquivística - Rio de Janeiro – 2006;

3. Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivos relativos às

atividades-meio da Administração Pública - Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001;

4. Gestão Documental Aplicada - Ieda Pimenta Bernardes, Hilda Delatorre - Site:

http://www.arquivoestado.sp.gov.br/saesp/GESTAO_DOCUMENTAL_APLICADA_Ieda.pdf; 5. Arquivos Permanentes: Tratamento documental (T.A. Queiroz, 1991 - 198 pages-

Heloísa Liberalli Bellotto);

6. Lei 8159 de 1991(acessada em 30/08/2012);

7. Resolução 14 do CONARQ (acessada em 30/08/2012);

Excelência em preparação para concursos públicos!

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