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A Maquete do Grande Templo de Salomão em Jerusalém

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Modelo do Templo da época de Jesus Cristo. Fica no salão principal de Patterson. Essa exposição tem de tamanho 8 por 5. 

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Templo de Herodes no modelo de Jerusalém da Época do Segundo Templo, Museu de Israel

Alguns Monumentos da Palestina do Tempo de Jesus

Visita guiada: JERUSALÉM

o Templo Planta geral Alçado oriental Corte dos pórticos exteriores Pórtico Régio

Alçado meridional Corte transversal

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Períbolo interior Planta Alçado longitudinal Aspecto das nove portas Alçado das êxedras e dos pórticos Corte das salas do Tesouro e alçado da Porta

Coríntia Alçado do altar dos holocaustos Templo propriamente dito (Naós)

Planta Alçado da fachada Alçado meridional Corte longitudinal O — E Grande porta

Torre Antónia (Alçado meridional) (Apêndice: Templo de Salomão)

o Palácio de Herodes (Pretório de Pilatos) Planta Alçado parcial oriental As três maiores torres

Torre Fasael Torre Híppicos Torre Mariamme

o Muralhas da cidade

Planta do Templo herodiano de Jerusalém, segundo Flávio Josefo e os dados arqueológicos

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(Plataforma do Templo: N: 310 m; S: 281 m; O: 491 m; E: 462 m.)

1- Torre Antónia;

2- Porta das Ovelhas;

3- piscina de Israel;

4- «Porta Dourada»;

5- Pastofórios;

6- porta tripla;

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7- porta dupla;

8- arco de Robinson;

9- porta de Barclay;

10- arco de Wilson;

11- porta de Warren;

12- piscina Struthion;

13- Pórtico Régio (basílica) (462 colunas em 4 filas, 1 delas de meias-colunas ou pilastras);

14- Pórtico de Salomão;

15- períbolo exterior (Átrio dos Gentios) (N: 310 m, S: 281 m, O: 491 m, E: 462 m);

16- muro de separação legal (a: 3 CV), com 13? aberturas;

17- portas e êxedras do períbolo interior;

18- átrio das mulheres;

19- Porta Coríntia;

20- átrio dos homens;

21- átrio dos sacerdotes e altar;

22- Templo (naós): vestíbulo, Santo e Santo dos Santos . 

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Alçado oriental do Templo herodiano de Jerusalém

O Templo visto do Monte das Oliveiras.1- Pastofórios e Pórtico Régio (basílica); | 2- Pórtico de Salomão (c: 462 m); | 3- períbolo interior e fachada do Templo (naós) ; | 4- «Porta Dourada».

(Cf.: E Jesus, tendo saído do Templo, ia. E aproximaram-se os seus discípulos, para lhe mostrarem os edifícios do Templo. E dizendo alguns acerca do Templo, que estava ornado de belas pedras e de ofertas, saindo ele do Templo, diz-lhe um dos seus discípulos: «Mestre, olha que pedras e que estruturas!» E Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: «Vês estes grandes edifícios?» — Disse-lhes: — «Não vedes tudo isto? Amém, digo-vos: Isto que vedes, virão dias em que não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja destruída!» E sentando-se, porém, ele sobre o Monte das Oliveiras, diante do Templo, aproximaram-se dele os discípulos em particular; [e] interrogaram (interrogavam)-no, porém, em particular Pedro e Tiago e João e André, dizendo: «Mestre, diz-nos: Quando serão, pois, estas coisas; e qual o sinal, quando estas coisas estiverem para acontecer, para se consumarem todas? E qual o sinal da tua vinda e da consumação do século?» | Mt 24, 1-3 | Mc 13, 1-4 | Lc 21, 5-7 |)

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Corte dos pórticos exteriores do Templo

- Pórticos (l: 30 CV, a: 50 P?) de 2 naves;

- colunas dóricas (ou toscanas) monolíticas lisas (a: 25 CV = 37,5 P);

- tectos de cedro;

- parapeitos triangulares (generalizando, a partir dum fragmento com a indicação do toque da trombeta).

3 dos pórticos exteriores eram da ordem toscana (ou dórica-romana). O Pórtico Régio era da ordem coríntia.

F. Josefo diz que as colunas mediam 25 CV (= 37,5 P) de altura e que a altura das naves laterais do Pórtico Régio (situado a sul) era de «mais de 50 pés». É lógico aceitar que os pórticos circundantes tivessem todos a mesma altura. Ora, a diferença exacta entre 50 P e 37,5 P é de 1/4 da altura. Essa diferença poderia ser ocupada por um entablamento arcaizante, compreensível na ordem dórica; todavia, na ordem coríntia, espera-se que o entablamento ocupe 1/5 da altura, para o que é necessário atribuir 40 P de altura às colunas (= 37,5 P + 2,5 P). É inverosímil que as bases ou os capitéis fizessem parte do mesmo bloco que o fuste das colunas, portanto os 2,5 P de diferença facilmente se encontrariam numa base quadrada das colunas ou nos capitéis dóricos (ou toscanos).

Aos 30 CV (13,32 m) de largura dos pórticos, é necessário somar a espessura do muro exterior, a qual não mediria menos de 6 CV.

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Alçado meridional do Pórtico Régio (basílica)

(4 filas de 40 colunas coríntias cada uma. Comprimento total: 281 m.)

1- Arco de Robinson (l: 12 m, espes.: 15, 5 m); | 2- Pastofórios; | 3- porta dupla e 30 degraus (c: 64 m); | 4- balneário ritual; | 5- porta tripla; | 6- corte da «1.ª muralha»

F. Josefo refere as colunas (ou pilastras) do piso superior do Pórtico Régio, mas não refere janelas entre elas. No entanto, eram lógicas e normais, neste tipo de construção. O número, a forma e a dimensão das janelas do piso superior são, portanto, especulativos.

<< Entrada ocidental do Pórtico Régio, sobre o Arco de Robinson.

Esta reconstituição tem em conta um vestígio da ombreira da porta e outro do parapeito triangular do cimo do pastofório, encontrados nas escavações.

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<< Aspecto das portas abertas na plataforma

Generalizando a partir dos vestígios encontrados, as portas abertas na plataforma do períbolo exterior tinham dintéis rematados por arcos de descarga abatidos.

Desde as portas inferiores da plataforma até ao interior da esplanada, a passagem era feita por túneis.

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Corte N — S do Pórtico Régio (basílica)

- Nave central (a: 100 P, l: 45 P);

- naves laterais (a: 50 P, l: 30 P);

- capitéis coríntios;

- paredes com meias-colunas (ou pilastras);

- tectos planos, de cedro, em caixotões;

- parapeitos triangulares (generalizando, a partir dum fragmento com a indicação do toque da trombeta) e / ou telhados inclinados.

O número, a forma e a dimensão das janelas do piso superior são especulativos.

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Planta do períbolo interior

(l. inter: 200 CV?, c. inter: 400 CV?) (Duas vezes o anterior)

1- 14 degraus até ao patamar;

2- patamar (l: 10 CV);

3- 9 portas (4+4+1), cada uma com 5 degraus e êxedra interior;

4- porta oriental com uma êxedra e uma câmara alta;

5- êxedras de entrada (c: 30 CV, l: 30 CV, a: 40 CV); com 2 colunas;

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6- átrio das mulheres (c: 200 CV?, l: 135 CV?);

7- Porta Coríntia, com 15 degraus (semicirculares?);

8- muralha entre as mulheres e os homens;

9- átrio dos homens, em torno do átrio dos sacerdotes (l: 200 CV?);

10- muro de separação do átrio dos sacerdotes (a: 1 CV);

11- átrio dos sacerdotes (l. N — S: 135 CV?);

12- altar dos holocaustos (c: 50 CV, l: 50 CV, a: 15 CV), com a rampa a sul;

13- fachada do Templo (c: 100 CV, l: 32 CV?) e vestíbulo com 12 degraus;

14- escadas interiores;

15- Santo;

16- Santo dos Santos;

17- parte posterior (l: 60 CV) com celas;

18- 12? salas do Tesouro com pórticos, entre as êxedras das portas;

19- muralha ocidental interior, sem degraus nem portas.

F. Josefo diz que Herodes «restaurou o Templo (naós), e elevou em volta uma esplanada 2 vezes maior que a anteriormente existente».

Como o átrio interior que existia anteriormente media 100 CV de largura, então o novo passou a medir 200 CV de largura e, provavelmente, 400 CV de comprimento: o dobro da largura e do comprimento do anterior e o quádruplo da largura e do comprimento do átrio do Templo portátil de Moisés.

O átrio das mulheres e o átrio dos sacerdotes provavelmente mediriam 135 CV de largura, como diz a Misnháh, mas sem generalizações.

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Alçado meridional do períbolo interior do Templo

1- Muro de separação legal (a: 3 CV ), com avisos a intervalos regulares, em grego e em latim, e escadas de 19 degraus (14+5) | 2- muralha (a: 40 CV) e portas (a: 30 CV; l: 15 CV); | 3- câmara alta sobre a êxedra da porta oriental; | 4- Porta Coríntia; | 5- Templo (naós).

Em relação à forma e à decoração da muralha do períbolo interior, os elementos que possuímos são a referência que F. Josefo faz às portas, com os lintéis e as pilastras, e um fragmento de uma ombreira, recentemente encontrado.

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Alçado de uma das 9 portas do períbolo interior

5- ameias e merlões.

4- muralha (a: 40 CV);

3- 2 batentes (a: 30 CV, l: 15 CV) das portas, pilastras e lintéis, tudo com revestimento de ouro ou de prata;

2- 5 degraus até às portas;

1- 14 degraus até ao patamar.

Hipótese adoptada:

O muro teria um entablamento de 8 CV de altura (1/5 X 40 CV), tal como as êxedras do interior. Os lintéis das portas seriam troços salientes do entablamento do muro, suportados por 2 pilastras por cada porta. Essas pilastras talvez tivessem capitéis coríntios. Por cima e dos lados dos batentes das portas, haveria ombreiras e montantes, que não ultrapassariam os 2 CV de largura (em cima e dos lados). Um vestígio de uma ombreira ou de um montante, descoberto entre as ruínas do Templo, encaixa nessa medida, já que mede cerca de 50 cm de largura, embora não tenha a largura completa.

Tanto na descrição das portas do períbolo interior, como da porta do naós (o Templo propriamente dito), F. Josefo usa a palavra hupérthuros [=sobre porta] (lintel). Em relação às portas do naós, refere kíonas d'enuphasménois («colunas tecidas»), evidentemente suportando um troço de entablamento. Em antigas representações da entrada do naós, é normal haver 2 colunas, uma de cada lado do véu da porta de entrada. Na descrição das portas do períbolo interior, F. Josefo não usa a palavra kíôn (coluna), mas parastás (pilastra). Esta última palavra pode referir-se a ombreiras das portas, mas ao dizer que a Porta Coríntia tinha 50 CV de altura e batentes de 40 CV de altura, é óbvio interpretar que os 10 CV de diferença (1/5 da altura) eram a altura de um entablamento suportado por pilastras. A dúvida é colocada em relação à diferença entre os 40 CV de altura do períbolo interior e os respectivos batentes de 30 CV. Em todo o

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caso, é habitual monumentos da Palestina da época greco-romana não obedecerem a grande rigor clássico, nomeadamente nas proporções, sendo habituais entablamentos que ocupam muito mais do que 1/5 da altura.

Outra hipótese:

O muro seria rematado apenas por uma cornija de 2,5 CV de altura, e as portas teriam lintéis de 7,5 CV de altura, com ombreiras salientes lateralmente no topo, em forma de T. Em antigas sinagogas e em antigos túmulos judaicos, são vulgares essas portas. Junto ao ângulo sudoeste do Templo, foi encontrado um fragmento de uma ombreira como essas, de uma porta do períbolo exterior, mas nada nos garante que as portas do períbolo interior eram assim, até porque o outro fragmento, anteriormente citado, é demasiadamente estreito, mesmo não incluindo a largura total. Admitindo esta hipótese, o muro teria um aspecto demasiadamente maciço para fazer parte da obra mais importante dos Judeus.

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Alçado parcial das êxedras das portas e dos pórticos interiores

Êxedras (c: 30 CV, l: 30 CV, a: 40 CV) das portas, com 2 colunas; | pórticos (a: 25 CV) diante das salas do Tesouro.

(Cf.: [Jesus] disse estas palavras no Tesouro, ensinando no Templo. | Jo 8, 20 | E sentando-se diante do Tesouro, olhando, porém, observava como a multidão lançava moedas no Tesouro. Viu os ricos que deitavam as suas ofertas no Tesouro, e muitos ricos lançavam muito. E, tendo vindo, uma viúva pobre lançou dois leptes, que é um quadrante. [Jesus] viu, porém, certa viúva indigente lançando ali dois leptes; e chamando os seus discípulos, disse-lhes: «Amém (verdadeiramente), digo-vos que esta viúva pobre deitou mais do que todos os que deitaram no Tesouro; porque todos estes lançaram nas ofertas daquilo que lhes sobrava; mas esta, da sua penúria (indigência), deitou todas as coisas que tinha (todo o sustento que tinha), todo o seu sustento!» | Mc 12, 41-44 | Lc 21, 1-4 |)

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Corte das salas do Tesouro e alçado vertical da Porta Coríntia

1- Muro de separação legal (a: 3 CV); | 2- 14 degraus até ao patamar; | 3- patamar (l: 10 CV); | 4- muralha (a: 40 CV); | 5- salas do Tesouro; | 6- pórticos, frente às salas do Tesouro (a: 25 CV); | 7- muralha ocidental do átrio das mulheres, possivelmente decorada com pilastras; | 8- Porta Coríntia (a: 50 CV), com batentes de bronze dourado (a: 40 CV) e 15 degraus (semicirculares?) (a: 1/6 X CV, cada um?).

A diferença de altura entre os 40 CV da muralha e os 25 CV dos pórticos seria preenchida por um telhado (de telhas ou de chapas metálicas). Pelo menos, é o que se espera de um edifício greco-romano. No entanto, não está excluída a hipótese da existência de terraços, por cima das colunatas interiores e das salas do Tesouro. Se a diferença de altura fosse preenchida pelos 14 degraus, estes teriam de ser demasiadamente altos para serem usados por seres humanos: 40 CV - 25 CV = 15 CV; 15 CV / 14 = 1,07…CV. (Mais de 0,47 m por cada degrau!) Mesmo preenchendo a altura com os 19 degraus (14 + 5), a altura de cada degrau seria muito elevada. A Misnháh diz que esses degraus mediam 0,5 côvado de altura e de largura (0,222 m).

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Alçado oriental do altar dos holocaustos

(c: 50 CV, l: 50 CV, a: 15 CV)

- Rampa a sul;

- 4 «chifres» nos ângulos;

- pedras não trabalhadas e não picadas por ferro.

Admitimos que o altar se encolhia em degraus, desde os 50 CV de lado da base até ao topo, mas a descrição da Mishnáh é visivelmente fantasista e desfasada no tempo e não pode ser conciliada com a de F. Josefo.  

Alçados meridional e oriental do Templo propriamente dito (naós)

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12 degraus (a: 0,5 CV cada um?); | planta em forma de T (c: 100 CV na parte superior, l: 100 CV à frente); | fachada dourada (a: 100, l: 100 CV) com 4 pilastras e uma abertura em arco (a: 70 CV, l: 25 CV) ; | atrás (l: 60 CV, a: 60 CV), 3 andares de 30 celas cada um; | andar superior (a: 40 CV).

Fachada do Templo de Jerusalém, segundo uma moeda do ano 135 d. C. >>

Corte longitudinal O — E do Templo (naós) e a grande porta do Templo

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1- 12 degraus (a: 0,5 CV cada um?);

2- abertura em arco, sem batentes (a: 70 CV, l: 25 CV);

1- Entrada das celas inferiores;

2- véu de 4 cores, representando o Universo

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3- vestíbulo dourado (a: 90 CV, l: 20 CV, c: 50 CV);

4- grande porta, com batentes dourados (l: 16 CV), véu e 2 colunas;

5- Santo (c: 40 CV, l: 20 CV, a: 60 CV);

6- grande véu interior (cujas medidas não são fornecidas);

7- Santo dos Santos (c: 20 CV, l: 20 CV, a: 60 CV);

8- celas (l: 5 CV, a: 20 CV + 20 CV + 20 CV);

9- andar superior (a: 40 CV).

A decoração é especulativa.

(a: 55 CV, l: 16 CV) e 2 colunas;

3- águia de ouro, destruída ainda durante a vida de Herodes;

4- vinha de ouro, entre a porta e as arquitraves interiores do vestíbulo.

 

Alçado meridional da Torre Antónia

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- Pórticos (l: 30 CV, a: 50 P?) de 2 naves, com colunas dóricas (ou toscanas) monolíticas lisas (a: 25 CV);

- base lisa do castelo (a: 50 CV), em forma de L (O — E: 115 m; O: 35 m; E: 42 m);

- castelo — palácio (a: 40 CV);

- 3 torres (a: 50 CV) + 1 torre (a: 70 CV);

- degraus exteriores para os pórticos do Templo.

O aspecto das paredes, o número e a forma das janelas e outros pormenores, são meramente especulativos.

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Templo de Salomão, segundo o Antigo Testamento e a arte da época (Apêndice)

(a: 30 CV, c: 100 CV?, l: 60 CV?)

1- Altar de bronze (c: 20 CV, l: 20 CV, a: 10 CV); | 2- 2 colunas de bronze (a: 18 CV) com capitéis (proto-jónicos??) (a: 5 CV) e 10 degraus?; | 3- abertura sem batentes (l: 14 CV?, a: 20 CV??); | 4- vestíbulo (c: 20 CV, l: 10 CV); | 5- porta do Templo (l: 10 CV?, a: 20 CV??) ; | 6- Santo, revestido de ouro e com janelas (c: 40 CV, l: 20 CV); | 7- porta, de 5 ângulos, do Santo dos Santos (l: 6 CV?); | 8- Santo dos Santos, revestido de ouro (c: 20 CV, l: 20 CV, a: 20 CV); | 9- celas laterais (a: 5 CV cada uma, l: 5 CV, 6 CV e 7 CV); | 10- elevação em torno (a: 6 CV?, l: 5 CV?) | 11- balaustradas de madeira de sândalo.

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O Templo propriamente dito ocuparia um espaço de 100 CV de comprimento por 60 CV de largura (Ez 40, 48-49; 41, 1-15; Esd 6, 3), embora, interiormente, o Santo e o Santo dos Santos em conjunto só medissem 60 CV de comprimento por 20 CV de largura. A altura exterior de 30 CV e a altura interior de 20 CV para o Santo dos Santos talvez indiquem que o Templo tivesse um entablamento arcaico de 1/3 de altura, em estilo egípcio. (Note-se que o Templo provisório de Moisés media 30 CV de comprimento por 10 CV de largura e de altura, sem entablamento).

Ao Santo e ao Santo dos Santos foi adicionado um vestíbulo de 10 CV de largura por 20 CV de comprimento. Ladeando estes 2 compartimentos, havia uma construção formada de 3 andares de 5 CV de altura cada um, sendo a largura interna de 5 CV, 6 CV e 7 CV, de baixo para cima. As paredes mediriam 5 CV de espessura, excepto as do Santo e do Santo dos Santos, que mediriam 6 CV. 2Cr 3, 4 diz que o vestíbulo tinha 120 CV de altura (antigo erro de cópia?) e fala em «salas superiores» (2Cr 3, 9).

Ladeando a entrada do Templo, havia 2 colunas de bronze de 18 CV de altura por 12 CV de circunferência, sobre as quais assentavam capitéis (proto-jónicos?) de 5 CV de altura.

O átrio interior, o «Átrio dos Sacerdotes», teria 100 CV de largura e, de comprimento, 2 quadrados de 100 CV de lado (+ 20 CV? atrás do Templo). O átrio exterior mediria 500 CV de cada um dos lados (Ez 42, 15-20; Mid 2, 1). Estes 2 átrios seriam cercados apenas por muros de 6 CV de largura e de altura (Ez 40, 5), construídos «com 3 fileiras de pedra talhada e uma fileira de traves de cedro» (1Rs 6, 36. 7, 12; Esd 6, 4 ). Talvez estas traves medissem 15 CV de altura (= metade da altura do Templo) ou 9 CV (=15 CV - 6 CV), por paralelismo com o átrio do Templo portátil de Moisés (Ex 27, 9-19; 38, 9-20). Havia portas revestidas de bronze (2 Cr 4, 9) para oriente, norte e sul.

O altar de bronze, medindo 20 CV de largura e de comprimento por 10 CV de altura, teria a rampa para oriente (Ez 43, 17).

Palácio de Herodes, em Jerusalém (Pretório de Pilatos)

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Reconstituição hipotética, segundo os dados de Flávio Josefo, os

escassos dados arqueológicos, o desenrolar da paixão de Jesus, os cálculos das medidas e o confronto com outras construções.

Na planta desta reconstituição, os vestígios arqueológicos de época herodiana ou asmonneia estão marcados a castanho.

1- Alçado parcial oriental (muralha do castelo: a: 30 CV).

2- Lugar do estrado do tribunal, diante do castelo. (Cf.: Estando, porém, ele sentado no tribunal, a sua mulher enviou [alguém] até ele, dizendo: «[Não haja] nada entre ti e esse justo, porque muito padeci hoje em sonho por causa dele». | Mt 27, 19 || Pilatos, pois, ouvindo estas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou [-se] no tribunal, no lugar chamado Lithóstrotos [= Pavimento], em hebraico, porém, Gabbathá. | Jo 18, 13 |)

3- «Ágora de cima» (praça do mercado e do tribunal).

4- Castelo — palácio (cerca de 300 m X 60 m).

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5- Átrio da flagelação e da coroação de espinhos (?) (Cf.: Então, pois, Pilatos tomou Jesus e flagelou-o. E então os soldados do governador, porém, tomando Jesus, levaram-no para dentro, para o átrio que é o Pretório; e, no Pretório, convocam (reuniram) contra ele toda a escolta. E despindo-o, vestem-no de púrpura: envolveram-no com um manto púrpura — envolveram-no com uma capa escarlate. E tecendo uma coroa de espinhos, puseram-na sobre a cabeça dele (põem-lhe, tendo tecido, uma coroa de espinhos) e uma cana na [mão] direita dele. E vinham até ele e começaram a saudá-lo: ajoelhando-se diante dele, escarneciam-no e diziam, dizendo: «Ave [= Alegra-te], rei dos Judeus!» E cuspindo nele, tomaram a cana e batiam na cabeça dele com a cana, e davam-lhe bofetadas; e cuspiam-no e, dobrando os joelhos, adoravam-no. | Mt 27, 27-30 | Mc 15, 16-19 | Jo 19, 1-3 |)

6- 2 grandes triclínios (Agripeion e Cesareion).

7- «Muitos peristilos (ajardinados) em circuito, com colunas diferentes para cada um».

8- Torre Fasael.

9- Torre Híppicos.

10- Torre Mariamme.

11- Torres ornamentais a intervalos regulares.

12- Saída para o Calvário (?).  

Como o Heródion, também este palácio de Herodes, em Jerusalém, seria um castelo de muralhas duplas paralelas, ligadas por muitos compartimentos e providas de torres salientes para o exterior. Ocupava uma extensão de cerca de 300 m por 60 m, formando um rectângulo no sentido N - S. A parte NO, onde se encontravam as 3 torres que Josefo descreve, não era angular, mas arredondada. No centro desta cinta de muralhas com compartimentos, situar-se-iam vários peristilos ajardinados, ligados uns aos outros e aos compartimentos das muralhas. Nesse espaço interior situar-se-iam, talvez um de cada lado da entrada virada a oriente, os dois triclínios, Agripeion e Cesareion, de que Josefo fala, que seriam, certamente, duas grandes salas com tectos suportados por colunas, como a do palácio de Inverno em Jericó ou como a do Heródion. Tendo em conta a altura de 30 CV da muralha do castelo, os compartimentos em torno, entre as muralhas duplas, estariam divididos em 3 pisos (de 10 CV de altura cada um) ou 2 pisos (o piso inferior podia ser mais alto). Os tectos eram planos, de madeira de cedro, e trabalhados. As paredes estariam revestidas com mármores de diversas cores, ou pintadas em diversas formas geométricas, como noutras construções herodianas. Os peristilos teriam altura equivalente à do piso inferior (de 10 a 15 CV). Os dois triclínios seriam mais altos que os peristilos, sobre os quais teriam as janelas dos lados. A porta oriental daria para o centro da ágora da «Cidade Alta», a praça empedrada conhecida como Gabbathá ou Lithóstrotos. Esta porta seria em arco, com torres de um lado e do outro, ao longo da muralha. No interior do palácio, essa mesma porta daria acesso imediato a um átrio, no qual devem ser localizados os diálogos entre Jesus e Pilatos, a flagelação (numa das colunas) e a coroação de espinhos.

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Imediatamente à frente do palácio de Herodes, ficaria, pois, a ágora (o fórum) da «Cidade Alta», uma praça de mercado com colunatas em torno (menos, neste caso, do lado do palácio). Os pórticos dos mercados consistiam em lojas sucessivas com colunatas ligadas à frente, em torno de uma praça. Era, pois, à frente do palácio, certamente tendo uma porta entre torres voltada para a praça, que se realizavam os julgamentos, com a multidão reunida nessa praça. 

As três torres mais altas do palácio de Herodes (Pretório de Pilatos)

Torre Fasael (a: 90 CV)

4- Ameias e merlões;

3- andares ornados (c: 20 CV, l: 20 CV);

2- pórtico (a: 10 CV) com parapeitos;

1- base maciça (c: 40 CV, l: 40 CV, a: 40 CV).

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Torre Híppicos (a: 80 CV)

4- Ameias e merlões (a: 3 CV + 2 CV);

3- 2 andares ornados (a: 25 CV);

2- cisterna maciça (a: 20 CV);

1- base maciça (c: 25 CV, l: 25 CV, a: 30 CV).

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Torre Mariamme (a: 55 CV)

2- 3? andares sumptuosos;

1- base maciça (c: 20 CV, l: 20 CV, a: 20 CV).

Na reconstituição destas 3 torres, o número e a forma das janelas e outros pormenores decorativos, são meramente especulativos. Chegou até nós uma parte da base da Torre Fasael (situada no ângulo NE), cujas medidas se aproximam das que Josefo indica. As suas paredes são reconhecíveis pelas típicas bossagens das pedras, como acontece nas construções herodianas. A base é ligeiramente rectangular.

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Muralhas e torres de Jerusalém, no séc. I, segundo Flávio Josefo

1- Muralhas (a: 20 CV, l: 10 CV), com bossagens (cada pedra: c: 20 CV, l: 10 CV);

2- parapeitos (a: 3 CV) e merlões (a: 2 CV);

3- base maciça das torres (a: 20 CV, l: 20 CV, c: 20 CV);

4- andares das torres (a: 20 CV, l: 20 CV, c: 20 CV);

5- «cisternas» para recolher a água da chuva.

O número e a forma das janelas e outros pormenores decorativos, são meramente especulativos.

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BELÉM o Castelo Heródion

O castelo Heródion, perto de Belém, segundo as escavações e Flávio Josefo

1- Alçado meridional;

2- corte longitudinal O — E do castelo (4 ou 5 andares de 10 CV cada um?); 

3- 3 andares incorporados na montanha;

4- 3 torres semicirculares;

5- alta torre circular oriental (3 ou 4 andares de 10 CV cada um?), sobre uma base maciça;

6- peristilo (c: 27 m = 60 CV), com 2 êxedras de 2 colunas;

7- triclínio com 4 colunas (posteriormente transformado em sinagoga) e outras dependências, incluindo balneários romanos.

A planta está de acordo com as escavações realizadas no local. O aspecto superior das paredes, o número e a forma das janelas e outros pormenores, são meramente especulativos.

CESAREIA

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o Corte dos diques do porto

Corte do dique do porto de Cesareia, segundo F. Josefo

1- Dique (profundidade: 120 P, l: 200 P), (maior parte das pedras: c: 50 P);

2- quebra-mar (l: 100 P);

3- muralhas e torres;

4- abrigos abobadados;

5- passeio com parapeito.

O aspecto superior das torres, o número e a forma das janelas e outros pormenores, são meramente especulativos.

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MASSADA (MASADA) o Esquema das muralhas e das torres

Muralhas e torres de Massada (Masada), segundo F. Josefo

1- Muralhas (a: 12 CV, l: 8 CV) com casamatas;

2- torres (a: 50 CV);

3- corte das muralhas e das casamatas.

O aspecto superior das paredes, o número e a forma das janelas e outros pormenores, são meramente especulativos.

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Estas gravuras foram feitas à escala: 1 côvado (CV) = 0,444 m; 1 pé (P) = 0,296 m.

Nos vestígios das construções herodianas, predominam as paredes lisas, com a decoração esculpida reduzida ao mínimo ou simplificada, sendo frequentes as paredes de grandes pedras com bossagens.

Nestas gravuras, aplicámos a lógica da arte greco-romana, onde faltam elementos mais explícitos. Muitos dos detalhes decorativos são hipotéticos, embora enquadrados na arte da época.

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