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l EDITORIAL

sum

ário

Propriedade:Federação do Sector FinanceiroNIF 508618029

Correio electrónico:[email protected]

Director:Delmiro Carreira – SBSI

Directores Adjuntos:Carlos Marques – STASCarlos Silva – SBCPereira Gomes – SBNViriato Baptista – SBSI

Conselho editorial:Cristina Damião – SBSIFirmino Marques – SBNSequeira Mendes – SBCPatrícia Caixinha – STAS

Editor:Rui Santos

Redacção e Produção:Rua de S. José, 1311169-046 LisboaTels.: 213 216 113Fax: 213 216 180

Revisão:António Costa

Grafismo:Ricardo Nogueira

Execução Gráfica:Xis e Érre, [email protected] José Afonso, 1 – 2.º Dto.2810-237 Laranjeiro

Tiragem: 80.000 exemplaresPeriodicidade: MensalDepósito legal: 307762/10Registado na ERC: 125 852

Ficha Técnica

l STAS ActividadeSeguradora

26

23l Bancários Nortel Bancários Sul e Ilhas

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l Bancários Centro

Esta mera e curta análiseainda mais acentua

os perigos que rodeiamo movimento sindicalem Portugal e aquilo

que parece ser a impotênciado mesmo, na interrupção

do declínio sindicalverificado

Fazendo fé em dados publicados na revista "Visão" de 25de Novembro passado, obtidos de um estudo levado acabo pelo investigador Reinhard Naumann e até hoje não

contraditados, o número de trabalhadores portugueses filia-dos em Sindicatos desceu, no período entre 1980 e os dias dehoje, de cerca de um milhão de trabalhadores, para se situarem torno de 730 mil. Neste mesmo período, o número deSindicatos filiados nas duas Centrais Sindicais passou de 239para 163.

Poder-se-á dizer que, certamente para esta última dimi-nuição, terão contribuído algumas fusões e reorganizações,mas, em minha opinião, pesará muito mais nesta acentuadaredução o fim de algumas organizações sindicais que o tempoe as circunstâncias acabaram por tornar moribundas.

Continuando a socorrer-me do trabalho já citado, constata--se que o nível de sindicalização em Portugal ronda hoje os21%, número muito interessante se comparado com a alemã(22% a 23%) com a inglesa (estimada entre 25% e 30%) efrancamente melhor que a francesa (cerca de 10%) e ligeira-mente acima da espanhola (19% a 20%).

Convém, no entanto, não perder de vista, nesta análise,que a percentagem de sindicalização em Portugal passou dequase 100%, em 1974, fruto da então sindicalização obriga-tória, para os actuais 21%, enquanto a população portuguesaactiva passou, nesse mesmo período, de 3,1 milhões para 4milhões de trabalhadores por conta de outrem.

Temo, assim, que enquanto na sindicalização, num períodode 36 anos, o número de inscritos desceu de perto de trêsmilhões para os actuais 730 mil, perdendo, desta forma,2,370 milhões de trabalhadores, a população activa, nessemesmo período aumentou em 29%.

Esta mera e curta análise ainda mais acentua os perigosque rodeiam o movimento sindical em Portugal e aquilo queparece ser a impotência do mesmo, na interrupção dodeclínio sindical verificado.

Os motivos são vastos, alguns externos ao movimentosindical e certamente não alheios à perda de referência que,hoje, o associativismo em geral representa.

Para a maioria dos cidadãos, muito mais preocupados comcomportamentos individuais do que colectivos e, certamen-te, influenciados por um modelo consumista que tarda aabandonar-nos, a visão que têm dos Sindicatos é de se tratarde algo que não lhes traz nenhum acréscimo de segurança erentabilidade e, por isso, encaram-nos como acessório ao seupadrão de vida.

Já no que respeita às culpas directamente imputadas aosSindicatos, a lista é extensa, peca certamente por algumasubjectividade de opinião, mas as coisas são mesmo assime, por isso, aí vão alguns dos motivos, sem que a ordemindicada reflicta o grau de importância de cada um dosfactores:

Partidarização da vida sindical; Falta de oferta diversificada, social e financeira aos

associados; Políticas sindicais pouco atractivas para os jovens; Demasiado afunilamento da matriz sindical em torno dos

associados, esquecendo toda a realidade envolvente – desem-prego, qualidade do emprego, políticas de imigração, novaorganização do trabalho, etc., etc.;

Ausência de soluções inovadoras na negociação colectiva; Falta de trabalho sindical nos locais de trabalho; Envelhecimento dos quadros sindicais, com o esgotamen-

to acelerado dos quadros sindicais entrados na década de 70e 80 do século passado;

A lista já vai extensa e certamente ainda poderia ser maior.Deixo isso para um trabalho mais profundo sobre a sindicali-zação em Portugal.

Aqui chegado, importa dizer o que a curto prazo devia mudar: Na formação e informação dos associados e para os

associados; Na criação de formas de apoio social, financeiro e de saúde; No paradigma de trabalho sindical, reforçando-o nos

locais de trabalho, orientado por direcções centrais alta-mente operacionais e eficientes, que procurem, por todosos meios, apoiar as equipas que se encontram nos locais detrabalho;

Na intervenção sindical em áreas onde hoje não opera,nomeadamente em projectos de responsabilidade social,que sejam envolventes e participados;

Na negociação contratual, para que esta não fique pelamera questão salarial mas que abarque muitos outros aspec-tos, que hoje são motivo de preocupação para os trabalhado-res;

Na abertura dos Sindicatos aos trabalhadores, dessacra-lizando as direcções e permitindo a participação de todos,independentemente das ideologias, credos ou convicções;

Creio que a concretização destas e, certamente, de outrasideias de modernização do movimento sindical poderãosuster a perda de influência e ajudar a inverter a tendênciaque se tem verificado.

Movimento sindical, as mudanças necessárias

TEXTO: CARLOS MARQUES

SINDICAL l ActualidadeConselho Geral da Febase aprova Plano de Actividades e Orçamento 4

Conselho Sectorial dá luz verde à proposta de revisão das tabelas salariais 5

Montepio Geral garante postos de trabalho do Finibanco 6

Ano de crise e de greve geral em balanço da UGT 8

UGT exige esclarecimentos sobre estatísticas do emprego 9

Comissão de Acompanhamento analisa relatório do Grupo BBVA 10

Comissão de Acompanhamento analisa relatório do Banco Santander Totta 12

Integração na Segurança SocialDecreto-lei já está publicado 16

CONTRATAÇÃO l SegurosPonto da situação das diversas negociações 7

INTERNACIONAL l ActualidadeFebase participa no Congresso dos bancários de Moçambique 14

TEMPOS LIVRES l NacionalSquashJosé Fernandes repete título nacional 18

XadrezManuel Almeida é novo campeão nacional 18

GolfeChuva intensa dificultou final nacional 19

KingCaetano Moço ganha no Porto 19

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Actualidade l SINDICALSINDICAL l Actualidade

Perante a ausência, por doença, dopresidente em exercício, MárioFigueira, a mesa foi constituída

por Alfredo Correia, que presidiu, ladea-do por Tomás Braz e Manuel Camacho.

Após algumas informações sobre aforma de funcionamento, entrou-se noponto de antes da ordem de trabalhos.

O presidente da mesa deu a palavraao Secretariado, que fez, pela voz dePaulo Alexandre, uma resenha sobre asituação vivida na contratação do sec-tor bancário, em especial no respeitan-te ao Banco de Portugal e à CGD, sobre-tudo no que diz respeito à tentativa, porparte das administrações e do Governo,de aplicação, naquelas Instituições, dadecisão expressa no OE, no que se refereà redução dos vencimentos na admi-nistração pública. Referiu-se, depois, à situa-ção vivida no BPN, onde não foi, ainda,aplicada a tabela aprovada para 2010,subscrita, de livre vontade e sem qual-quer ressalva, por aquela Instituição.

Por sua vez, Delmiro Carreira referiu--se à aprovação em Conselho de Minis-tros do Decreto-Lei referente à integra-ção dos bancários no regime geral daSegurança Social, nos precisos termosacordados com os Sindicatos, aguar-dando-se, então, a publicação no Diárioda República, para uma análise maispormenorizada, o que é feito nestenúmero.

Por fim, e ainda no tempo de inter-venção do Secretariado, Carlos Mar-ques fez também uma resenha da situa-ção da contratação no sector dos Segu-ros, tendo referido que começa final-mente a ver-se uma luz ao fundo dotúnel das negociações. Depois de ultra-passadas algumas divergências, surgi-

ram novas dificuldades com a aprova-ção do OE, já que muitas das empresasseguradoras fazem parte do sectorpúblico, logo abrangidas por aqueledocumento, o que levou a um impassenas negociações, até melhor esclareci-mento por parte da Associação Portu-guesa de Seguros (APS).

Dada a palavra aos conselheiros, delausaram Teresa Rosa, Victor António,Boaventura Antunes, Rui Narciso e Fer-nando Martins, que colocaram diversasquestões relacionadas com a actuaçãoda Febase ao longo da sua vigência,quer sobre as decisões governamen-tais no que aos trabalhadores diz res-peito, quer à situação económica quese vive em Portugal e na Europa.

Finalmente, no ponto 3 da ordem detrabalhos foi feita a apresentação doPlano de Actividades, do Orçamento edo parecer do Conselho Fiscal.

Neste ponto interveio o conselheiroVictor António, com algumas sugestõesque, em seu entender, melhorariamfrancamente o Orçamento. As suges-tões foram consideradas pertinentespelo presidente do Conselho Fiscaliza-dor de Contas, que assumiu o compro-misso de as incluir no próximo Orça-mento.

Segundo o Secretariado, o Orçamentoreflecte não só o aumento do IVA no querespeita à publicação da Revista Feba-se, mas também os gastos que virão aser feitos com a organização das confe-rências da UNI - Europa Finanças e da

UNI - Finanças Mundial, que terão lugarem Março, no Estoril, bem como com oaumento dos custos com o pessoal.

A demonstração da análise orçamen-tal nas várias rubricas constata a distri-buição de verbas atinentes ao funcio-namento dos vários pelouros do Secre-tariado e dos restantes órgãos da Feba-se, com reuniões periódicas dos res-pectivos membros.

O Pelouro da Formação mantém, naprevisão orçamental, a participação daFebase em seminários e reuniões, sen-do que foi aprovado pelo Secretariadoum projecto de parceria com váriosSindicatos europeus, organizado pelafederação italiana FIBA-CISL, sobre con-ciliação e arbitragem no sector bancá-rio, cujo início foi já no final do anotransacto.

O Orçamento prevê que, neste ano,se possam realizar dois conselhos sec-toriais da actividade bancária e aindadois conselhos gerais ordinários – Rela-tório e Contas de 2010 e Orçamentopara 2012 – e, eventualmente, doisextraordinários.

Os proveitos da Febase são essencial-mente assentes na quotização a rece-ber por parte de cada Sindicato filiado,de acordo com as regras estatutárias.

Por seu turno, a Comissão Fiscalizado-ra de Contas destacou o trabalho reali-zado pelo Pelouro Administrativo e Fi-nanceiro na execução do documento,enfatizando que a proposta orçamentalnão procede ao aumento dos custos

Terminada a reunião do ConselhoGeral da Febase, deu-se início à doConselho Sectorial da Banca que,

nos termos estatutários e regimentais,teve a dirigi-lo os elementos do Secre-tariado em representação da Banca,sendo a mesa presidida pelo secretáriocoordenador, Carlos Silva, e constituí-da também por Paulo Alexandre, Tei-xeira Guimarães, Vitorino Ribeiro, Cris-tina Damião, Viriato Baptista e AníbalRibeiro.

Dada a palavra ao coordenador doPelouro da Contratação, Paulo Alexan-dre fez uma explanação exaustiva so-bre a situação actual, que foi comple-mentar à intervenção produzida noConselho Geral da Febase, tendo feito aapresentação das propostas para 2011,a apresentar às Instituições de Créditoe que, em conformidade com a funda-mentação económica, apresenta umaumento de 2,2% nas tabelas salariais.

Neste ponto intervieram os conse-lheiros Victor António, Boaventura An-tunes, Sá Casal, Carlos Lopes, Rui Nar-ciso, Fernando Martins e Teresa Rosa.

A proposta de revisão das tabelassalariais de todas as convenções deque os Sindicatos filiados são subscrito-

Conselho Sectorial dá luz verdeà proposta de revisão das tabelas salariais

res representa um aumento salarialglobal de 2,2% para este ano.

O documento aprovado, apresentadopelo Secretariado, exige "firmemente, in-dependentemente do juízo de valor quese possa fazer sobre a necessidade decontenção ou, mesmo, de redução dealguns tipos de remunerações, que aspropostas a apresentar à tutela e queponham em causa os IRCT sejam discuti-das com os Sindicatos; se tal não for feito,a Febase deverá recorrer a todos os meioslegais, nacionais e europeus, para fazervaler os seus pontos de vista".

Considera, por outro lado, que o quadroeconómico e social em que decorre aapresentação da proposta de revisãosalarial dos trabalhadores bancários épor todos reconhecido como "extrema-mente grave, não podendo, por isso, sersubestimado". E acrescenta que os traba-lhadores portugueses são confrontadoscom medidas de austeridade que põemem causa os acordos estabelecidos entreSindicatos e entidades patronais.

Por enquanto, tais medidas aplicam--se apenas aos serviços públicos e àsempresas do perímetro do Estado: "Ain-da nenhuma dessas empresas, da áreada Banca ou dos Seguros, ou de quais-

quer Institutos, mostrou interesse emdiscutir com os Sindicatos medidas queafectam o cumprimento do acordadoem sede de contratação colectiva."

Porém, sublinha nada garantir quetais propósitos não possam vir a serestendidos a todos os trabalhadoresabrangidos pela contratação colectivana esfera privada, cujas formulaçõessão definidas pelo Código do Trabalho.

Por outro lado, começa a ser vislumbra-da uma ligeira retoma da economia mun-dial, muito particularmente da UE: "Sendoo nosso País dependente das principaiseconomias da União Europeia, a existênciade alguma melhoria no seio dos principaispaíses europeus é, só por si, indicadora dapossibilidade de recuperação da econo-mia portuguesa, contribuindo para o cres-cimento económico e para a atenuação donível de desemprego."

Por fim, a evolução dos índices depreços no consumidor, nos últimos trêsmeses conhecidos, foi sempre igual ousuperior a 2%: "Esta taxa serve de basepara a estimativa do crescimento dospreços em 2011."

Colocada a votação a proposta doSecretariado, foi aprovada com onzevotos contra e duas abstenções.

Conselho Geral da Febase aprova Plano de Actividades e Orçamento

operacionais orçamentados para o exer-cício anterior, exceptuando situaçõesespeciais, particularmente no quadro darealização das conferências da UNI.

Feitas as votações, os documentosforam aprovados pela maioria dos con-

O Conselho Geral da Febase reuniu-seem Lisboa, em 17 de Dezembro, altura

em que o Secretariado apresentouas suas proposta de Plano

de Actividades e Orçamentoque pretende implantar neste ano

selheiros, tendo-se registado três vo-tos contra e cinco abstenções para oPlano de Actividades, um contra e seteabstenções para o Orçamento e seteabstenções para o parecer do ConselhoFiscal.

TEXTOS: FRANCISCO OLIVEIRA

Os proveitos da Febase são essencialmenteassentes na quotização a receber

por parte de cada Sindicato filiado,de acordo com as regras estatutárias

A mesa foiconstituídapor AlfredoCorreia,que presidiu,ladeado porTomás Braze ManuelCamacho

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SINDICAL l Actualidade Seguros l CONTRATAÇÃO

Hospital da CUF Infante Santo - Lisboa

Prosseguem as negociações de revi-são do Acordo de Empresa, encetadasem finais de 2009, conjuntamente como Sindicato dos Enfermeiros e a FESAHT.Temos procurado acautelar alguns dosdireitos mais substantivos existentes eos nossos associados podem contar como nosso máximo empenhamento nessesentido.

Sector segurador

Estamos, neste momento, na expec-tativa da reabertura do processo nego-cial, interrompido, unilateralmente,pela APS, em Janeiro de 2010, sobre arevisão global do CCT, pretendendo aAPS apenas uma revisão "cirúrgica"

Ponto da situação das diversas negociaçõesPara conhecimento geral, aqui fica o ponto da situação das diversasnegociações nas quais o STAS detém um papel interventivo

sobre as matérias de natureza impera-tiva, resultantes da entrada em vigordo novo Código do Trabalho.

O nosso Sindicato pretende uma revi-são mais global, que estava a ser nego-ciada desde 2004, onde pontificavamas categorias, carreiras e funções, in-clusive a partir do estudo feito por umaempresa especializada, contratada pelaprópria APS, cujo resultado se entrosa-va com a nossa proposta sobre estamatéria.

Apesar de não ter havido actualizaçãoda tabela salarial para o ano de 2010, foiapresentada à APS, nos primórdios deNovembro, uma proposta de revisão detabela salarial para 2011, na ordem de3,828%, contemplando-se nessa propos-ta o valor de 1%, relativo a 2010, aceiteaquando do processo de mediação que

correu trâmites no Ministério do Trabalhoe da Solidariedade Social.

Estamos a aguardar uma respostaformal por parte da APS e, logo que amesma nos chegue, faremos a sua di-vulgação pela classe.

Sector da Mediação de Seguros

Aqui, também não se verificaram revi-sões, em 2010, das tabelas salariais e dascláusulas de expressão pecuniária dos CCTfirmados com as duas associações repre-sentativas do sector, APROSE e ANACS.

Não obstante, formalizámos propos-tas de revisão junto das mesmas, como mesmo valor, 3,828%, partindo dosmesmos pressupostos.

Aguardamos, igualmente, pela suaresposta formal.

TEXTO: LUÍS DIAS

AFederação do Sector Financeiro(Febase) reuniu-se dia 5 de Janei-ro com a Administração do Mon-

tepio, um encontro solicitado pelo seuSecretariado com o objectivo de anali-sar a situação dos trabalhadores decor-rente do processo de aquisição do Fini-banco pelo Montepio Geral.

Do processo de aquisição poderá re-sultar um número excedentário de tra-balhadores, adiantou a Administraçãodo Montepio, que se mostrou disponí-vel para analisar todas as situações,caso a caso, recorrendo, nomeadamen-te, a algumas pré-reformas e a ajusta-mentos relativamente ao local de tra-balho.

Mas a Administração do Montepiogarantiu à Febase que os postos de

A Administração do Montepio Geral adiantou ao Secretariadoda Febase que a situação decorrente da aquisiçãodo Finibanco não põe em causa os postos de trabalhodaquela Instituição, embora possa ser necessário procedera alguns ajustamentos. A Federação vai promover reuniõescom os trabalhadores no final deste mês

Montepio Geral garantepostos de trabalho do Finibanco

Em reunião com a Febase

trabalho do Finibanco não estão emcausa.

Por outro lado, foi adiantado que amarca Finibanco vai desaparecer, comexcepção de Angola.

Tabela salarial

Na reunião, a Febase questionou ain-da a Administração sobre matéria sala-rial e direitos sociais, nomeadamentese a chamada "tabela Montepio" iria seraplicada aos trabalhadores oriundos doFinibanco.

A Administração esclareceu que foi jáconstituída uma comissão para estudaro sistema remuneratório e que só quan-do estiver na posse das conclusões to-mará uma decisão sobre a matéria. No

entanto, adiantou que para já não estános objectivos da Instituição estender aaplicação da referida tabela.

A Febase alertou para a instabilidadeinterna que poderá sentir-se se a Insti-tuição optar por uma política de injus-tiça social, assente na discriminaçãosalarial baseada na origem dos traba-lhadores – argumento a que a Adminis-tração se mostrou sensível.

Direito aos SAMS

A Febase chamou ainda a atenção daAdministração do Montepio Geral parao facto de o Finibanco ter trabalhadoresinscritos no Regime Geral de SegurançaSocial sem a respectiva majoração desalários, enquanto outros não estãoinscritos nos SAMS. Em qualquer dassituações, existe da parte da Adminis-tração do Finibanco o compromisso, porescrito, de que todos os casos iriam serresolvidos.

A resposta da Administração foi cla-ra: o Montepio Geral irá cumprir inte-gralmente o ACT do sector bancário.

Trabalhadores dos Seguros

Na reunião, as partes abordaram ain-da a situação dos trabalhadores do sec-tor segurador que recentemente inte-graram o Grupo Montepio Geral.

A Febase quis informações concretase aprofundadas sobre a situação labo-ral dos trabalhadores da empresa RealSeguros.

Reuniões com trabalhadores

Para análise de todas as situações, aFebase vai promover reuniões com ostrabalhadores do Finibanco e da RealSeguros ainda este mês: dia 25 emLisboa, no dia seguinte em Coimbra e a27 no Porto.

As respectivas convocatórias serãoenviadas brevemente aos trabalhado-res.

Administração foi clara:o Montepio Geral irá cumpririntegralmente o ACTdo sector bancário

TEXTO: INÊS F. NETO

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Actualidade l SINDICAL

As alterações anunciadas vão fa-zer-se sentir já nos dados relati-vos ao 1.º trimestre de 2011 e

envolvem a inquirição por telefone, emsubstituição da presencial, e tambémuma “racionalização do conteúdo” doquestionário, que inclui a “adopção in-tegral das orientações emanadas nosregulamentos comunitários”, o que pro-vocará a inviabilização com dados re-colhidos pelo processo anterior, quevinha sendo utilizado desde 1998.

Alda Carvalho, a presidente do Con-selho Directivo do INE, lembrou queeste sistema é seguido em Espanha, háseis anos, e noutros países europeus,e assegurou que a inviabilização decomparações directas não impede aleitura das grandes tendências de mé-dio e de longo prazo, reconhecendoque esta mudança de processos é “im-portante e necessária”, visa a reduçãode custos e decorre de trabalhos inicia-dos em 2006, sendo apenas “técnica”,tendo recordado o estatuto de inde-pendência do INE face ao Governo, eindependente da conjuntura. E justifi-cou que não se conduza, em simultâ-neo, inquéritos com o método antigo ecom o novo, que permitiria avaliar deimediato o efeito da alteração, com oscustos que isso implicaria, que nãoquantificou. Também não referiu quan-to deverá poupar, a médio prazo, como novo método, o que é apontado comouma das vantagens da recolha de da-dos por telefone.

A inviabilização de comparações di-rectas implica que, quando saírem osdados do desemprego referentes ao 1.º

UGT exige esclarecimentossobre estatísticas do emprego

O Instituto Nacionalde Estatística anunciou,

no passado dia 4,importantes alterações

ao método, até agoraseguido, para a recolha

de elementos estatísticossobre o emprego, o que, desde

logo, provocou enérgicasreacções dos diferentesquadrantes partidários

e, também, da UGT

trimestre deste ano, eles não poderãoser comparados com os do mesmo pe-ríodo de 2010, nem com os do trimestreanterior, que deverão ser conhecidosem Fevereiro, podendo acontecer nãose perceber se o desemprego aumen-tou ou diminuiu. Mas os dados do 2.ºtrimestre já poderão ser comparadoscom os do actual trimestre.

O anúncio de tais alterações levou àpronta reacção das forças sociais, coma UGT a exigir imediatos esclareci-mentos, ao mesmo tempo que consi-dera ser “totalmente inaceitável quenão sejam garantidas, por parte doINE, as condições para uma compara-ção entre os dados das duas séries, demodo a assegurar que seja possívelconhecer a real e a efectiva evoluçãodo mercado de emprego em 2011,nomeadamente a evolução do desem-prego”. Nesse sentido, a UGT já solici-tou ao Conselho Superior de Estatísti-ca, que coordena o sistema estatísticonacional, que seja convocada, comurgência, uma reunião para a discus-são aprofundada sobre as alterações

metodológicas e os seus impactos nacomparação dos dados do emprego.

Pedro Mota Soares, líder parlamen-tar do CDS-PP, também se mostroureceoso com a medida agora anuncia-da, argumentando que “numa alturade crise, em que o desemprego sobe,é essencial ter números que se pos-sam comparar”.

No mesmo sentido são as declara-ções de José Lourenço, da Comissãodas actividades económicas junto doComité Central do PCP, ao afirmar ser“inadmissível que, nesta altura decrise e de desemprego, se proceda auma alteração deste tipo, que empo-brece a qualidade da informação”,acrescentando que “ela veio mesmoa calhar para aqueles que pretendemmascarar a dura realidade do eleva-díssimo desemprego no nosso País”.

Ao contrário, Miguel Frasquilho, de-putado do PSD, manifestou estar tran-quilo e anunciou que é “sem qualquertipo de problema que o seu partidoencara a mudança no método de reco-lha dos dados do desemprego”.

TEXTO: RUI SANTOS

Obalanço da UGT considera que ostrabalhadores portugueses en-contram-se mais expostos a situa-

ções de pobreza e de exclusão.O crescimento dos salários foi mar-

cado pela crise e pelos apelos à mode-ração salarial. Na Administração Pú-blica, os salários foram congelados eforam suspensas as progressões nascarreiras, enquanto no sector privadoo crescimento real dos salários foifraco, não permitindo efectivas me-lhorias de poder de compra.

Os pensionistas e a população emgeral enfrentam, também, os impac-tos da redução da protecção social, decongelamento de pensões e da con-tenção dos gastos públicos.

Profundas críticas ao PEC

Logo no início do ano, o Governoapresentou o programa de estabilida-de e crescimento, que mereceu pro-fundas críticas da UGT. A situação foi-seagravando ao longo do ano, com oGoverno a aprovar medidas cada vezmais austeras e restritivas, viradaspara a redução do défice e com impac-tos muito negativos para os trabalha-dores e suas famílias.

UE impõe novas medidas

Ainda no primeiro semestre, e porimposição da UE, foram eliminadasimportantes medidas, que tinham porobjectivo apoiar o emprego e reforçara protecção dos desempregados.

SINDICAL l Actualidade

Ano de crise e de greve geralem balanço da UGT

A UGT acaba de divulgaro seu balanço do ano que agorafindou, quando o País continua

confrontado com uma situação difícil,iniciada com a crise internacional

e acentuada pelas políticasde austeridade, impostas pela União

Europeia e pela incapacidadede, a nível nacional, serem

prosseguidas políticas de crescimento,de competitividade e de emprego.

É desse balanço que aqui respigamosseus pontos principais

No final de Setembro, o Governoapresentou um novo conjunto de me-didas ainda mais grave. Medidas ina-ceitáveis, como a redução dos saláriosdos trabalhadores da AdministraçãoPública e do sector empresarial doEstado, o congelamento de todas aspensões – mesmo das mais baixas – ea redução de direitos, em áreas funda-mentais como a saúde, para além daredução de investimentos públicos, oagravamento da carga fiscal sobre osrendimentos do trabalho e do IVA, entreoutras.

Simultaneamente, foram-se ouvindodeclarações do Governo, apelando tam-bém ao congelamento ou, mesmo, redu-ção salarial no sector privado, para 2011.

Este novo conjunto de medidas veioagravar as condições de vida das pes-soas e comprometer o desenvolvimen-

Foi o momento de unir esforços evontades, para lutar por uma mudançade políticas e por uma mais justa par-tilha de sacrifícios. Lutar por políticascuja prioridade tem de ser o empregoe o combate ao desemprego, aindaque sem pôr em causa a necessáriaredução do défice orçamental.

Ao longo do ano, a UGT esteve forte-mente empenhada na discussão de umpossível acordo para o emprego, emsede de CPCS. Contudo, o desrespeitodo Governo, face a compromissos tri-partidos, tornou inviável a continua-ção da discussão tripartida então emcurso.

Aumento do salário mínimo

Também a questão do aumento dosalário mínimo de €500 em 2011 este-ve em foco nas últimas semanas doano, com o Governo a comprometer-sea um aumento que será prosseguidoem várias fases, com um aumento de€10 em Janeiro e uma avaliação eactualização em Junho e Outubro, nosentido de alcançar os €500, a metaestabelecida no acordo tripartido.

Nesta matéria, a UGT considera que,embora o salário mínimo de €500 de-vesse ter sido fixado logo em 1 deJaneiro, é positiva a posição avançadapelo Governo, ao garantir que aquelevalor será atingido no decurso de 2011.

Em jeito de conclusão, considera aUGT que esta crise tem de ser vencidao mais rápido possível.

As medidas que vierem a ser imple-mentadas para a competitividade e oemprego devem ser articuladas comoutras políticas, como as políticas ac-tivas de emprego e outras, que promo-vam o crescimento real dos rendimen-tos dos portugueses, nomeadamentedos salários e pensões, potenciando arecuperação dos níveis de consumo edinamizando, também, a nossa eco-nomia. Para tal, é fundamental a dina-mização da negociação colectiva, ins-trumento básico para a adaptação àmudança e à melhoria das condiçõesde vida e de trabalho.

No final do seu balanço, a UGT manifestaa sua disposição para continuar a bater-sepor políticas e medidas que, apesar dasdificuldades existentes, possam fazer de2011 um ano melhor para todos.

TEXTO: RUI SANTOS

A UGT manifestaa sua disposição para continuara bater-se por políticase medidas que, apesar dasdificuldades existentes,possam fazer de 2011um ano melhor para todos

to do País, atirando-o para uma poten-cial nova recessão em 2011.

Era, assim, inevitável que, perante oataque brutal aos direitos e condiçõesde trabalho, com impacto negativo nocrescimento e no emprego, a UGT as-sumisse as mais duras formas de luta,designadamente avançando para umagreve geral, 22 anos após a greve de1988, que teve na sua génese umapretensão do Governo para liberalizaros despedimentos.

Maior greve de sempre

A greve geral de 24 de Novembro, amaior greve de sempre no nosso País,foi, sobretudo, uma greve por um futu-ro melhor. Foi uma greve em que ostrabalhadores mostraram o seu des-contentamento pelas sucessivas polí-ticas de austeridade, bem como a suadeterminação em lutar por um Paísmais justo e solidário.

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Actualidade l SINDICALSINDICAL l Actualidade

Fundo de Pensões

Comissão de Acompanhamento analisarelatório do Grupo BBVA

O Fundo de Pensões do Grupo BancoBilbao Vizcaya Argentaria (BBVA)

apresentava, no final de Dezembrode 2009, um nível de financiamento

de 99,2% face ao montantede 318.019.893 euros

de responsabilidades, pelo que cumpreo rácio mínimo de financiamento

imposto pelo Banco de Portugal

A Comissão de Acompanhamentodo Fundo de Pensões do GrupoBanco Bilbao Vizcaya Argentaria

(BBVA) reuniu-se em 25 de Novembrodo ano passado, tendo por objectivo aanálise do Relatório Actuarial de 2009elaborado pelo actuário responsável.Da Comissão faz parte e esteve presen-te, em representação dos Sindicatos daFebase, Delmiro Carreira, que conside-rou a informação disponibilizada comosendo de bom nível, propiciando umaanálise adequada.

«Dado que o valor do fundo de pen-sões é de 315.386.696 euros (conside-rando neste saldo o montante de provi-sões matemáticas em apólices de se-guro de vida), verifica-se um nível definanciamento de 99,2% face ao mon-tante de 318.019.893 euros de respon-sabilidades», refere a análise dos con-sultores dos Sindicatos da Febase, per-tencentes ao Centro de Investigaçãosobre Economia Financeira (CIEF) doInstituto Superior de Economia e Ges-tão (ISEG/Universidade Técnica de Lis-boa). E conclui: «Verifica-se assim cum-prido o rácio mínimo de financiamento,de acordo com o Aviso 4/2005 do BdP.»

O documento do CIEF refere ainda queas contribuições para 2009 foram rea-lizadas, «pelo que se conclui que osAssociados cumpriram o plano de fi-nanciamento indicado pelo actuárioresponsável». Nesse sentido, foramefectuadas contribuições que totalizam28.701.243 euros.

Recorde-se que os Associados dosFundos de Pensões são quatro empre-sas do Grupo: BBVA Portugal, SA; BBVAGest; SGFIM SA e BBVA Fundos SGPS, SA.

TEXTO: INÊS F. NETO

A equipa do CIEF analisou o relatórioactuarial de 2009 relativo aos Fundosde Pensões do Grupo BBVA e Credit.

O Plano de Pensões, referia-se, é in-dependente da Segurança Social, namedida em que a maioria dos trabalha-dores estão integrados no regime deprotecção social do sector bancário.

«Nos casos em que os trabalhadoresestejam abrangidos pelo regime geralda Segurança Social, o plano é respon-sável pela cobertura da diferença en-tre os dois regimes», explica o documen-to, especificando: «A definição da pen-são é semelhante à definida no ACT dosbancários, com algumas diferenças quepoderão resultar em pensões superio-res. Por exemplo, o 1.º e 2.º período na

definição de pensão base são maiscurtos do que os mesmos definidos noACT, passando o pensionista logo no3.º mês a pertencer ao último período,com a percentagem que está definidano plano.»

Contribuiçõese benefícios garantidos

O documento refere que «as contri-buições estimadas para 2009 foramrealizadas», pelo que se conclui que oAssociado cumpriu o plano de financia-mento indicado pelo actuário respon-sável.

Os dados da população revelam umaresponsabilidade constituída por 788

activos, 134 pensionistas e 314 refor-mas antecipadas.

Relativamente a 2008, verificou-seuma diminuição de 71 activos e umadiminuição de 15 pensionistas.

Os benefícios garantidos pelo Fundode Pensões são as reformas por invali-dez presumível, por invalidez e porsobrevivência, além do subsídio pormorte e dos encargos com os SAMS.

No que diz respeito aos direitos ad-quiridos, o documento salienta que essapossibilidade está «garantida para ostrabalhadores admitidos depois de1995, mas a ser prevista no acordoindividual para os restantes». Ou seja,«para estes últimos, ao Associado re-serva-se o direito de reconhecer ou nãoo tempo de serviço prestado em outrasInstituições bancárias».

O método utilizado para avaliar asresponsabilidades bem como para cal-cular a taxa de contribuição normalpara o ano seguinte foi o recomendadopela Normas Internacionais de Conta-bilidade – o Unit Credit Projected.

Quanto às contribuições, a análise doCIEF salienta que «estão em função damassa salarial esperada em cada ano».Relativamente a 2008, refira-se quehouve uma descida da taxa de descontode 5,9% para 5,35%.

Adequação dos activosàs responsabilidades

«A componente obrigacionista, talcomo no ano anterior, continua a re-presentar a maior parte do investi-mento, sendo de 76,1% (37% DívidaPública da UE) no fundo Grupo BBVA ede 70% (28,1% Dívida Pública da UE)no fundo Credit», destacam os consul-tores da Febase na sua análise, refe-rindo que «a componente accionistadeixou de existir, segundo o relatórioe contas, em linha com a estratégiapara os Fundos de Pensões de benefíciodefinido dos colaboradores». Destaforma, «a componente liquidez repre-senta 23,9% e 18,3% respectivamentepara o fundo Grupo BBVA e fundo Cre-dit».

Assim, os consultores da Febase des-tacam que o fundo Grupo BBVA tem ummontante de 54.157.865 em depósitosà ordem, em parte resultante das con-tribuições efectuadas no final do ano eo fundo Credit um montante de15.180.800. E consideram ser necessá-ria mais informação actualizada acer-ca desta componente, por considera-rem ser «um pouco exagerada face aomontante das pensões em pagamento(de 14.679.207 no caso do fundo GrupoBBVA)», frisam os analistas.

Pensionistas

N.º Idade média Pensão médiaanual (€)

Velhice 22 80 21.260

Invalidez 24 64 19.434

Viuvez 46 69 7.139

Orfandade 11 17 2.479

Direitos Adquiridos 12 69 3.582

Total 115 65 11.589

Reformas antecipadas

N.º Idade média Pensão médiaanual (€)

Total 300 60 26.678

Activos

N.º Idade Antiguidade Salário médiomédia média anual (€)

Idades < 65 anos 763 40 14 23.516

Idades >= 65 anos 0 0 0 0

Participantes c/ 0 0 0 0direitos adquiridos

Total 763 40 14 23.516

Pensionistas

N.º Idade média Pensão médiaanual (€)

Velhice 8 85 27.498

Invalidez 264 67 16.608

Viuvez 66 73 7.764

Orfandade 5 20 2.041

Direitos Adquiridos 11 70 3.475

Total 19 76 13.590

Grupo BBVA:

Fundo de Crédito:

Reformas antecipadas

N.º Idade média Pensão médiaanual (€)

Total 14 77 23.509

Activos

N.º Idade Antiguidade Salário médiomédia média anual (€)

Idades < 65 anos 25 47 23 31.682

Idades >= 65 anos 0 0 0 0

Participantes c/ 0 0 0 0direitos adquiridos

Total 25 47 23 31.682

Composição da carteira de títulos

Classes de Activos Grupo BBVA Credito

Dívida Privada – taxa fixa UE 38,7% 37,0%

Dívida Pública – taxa fixa UE 37,0% 28,1%

Dívida Privada – taxa variada UE 0,4% 2,9%

Dívida Privada – fora UE 0,0% 2,0%

Fundos Imobiliários UE 0,0% 11,7%

Liquidez 23,9% 18,3%

No decorrer da reunião foi explicadoque o elevado montante registado emdepósitos à ordem se devia ao facto deas contribuições terem ocorrido nosúltimos dia do ano, tendo as aplicaçõessido feitas logo nos primeiros dias domês seguinte.

Em 2009 o fundo Grupo BBVA apresen-tou uma rendibilidade anual de 5,04%muito próxima da taxa de juro utilizadapara descontar as responsabilidades(5,35%). O fundo Credit apresentou umarendibilidade anual de 6,74%, superior àtaxa de juro utilizada para descontar asresponsabilidades (5,35%).

«Estes resultados permitiram obterganhos actuarias resultantes de um

retorno real superior ao retorno pre-visto.»

Assim, os especialistas do CIEF con-cluem: «O financiamento dos Planos temsido assegurado de forma convenientepelos Associados, considerando tam-bém para o efeito a provisão de umaapólice de rendas vitalícias da segura-dora Groupama.»

O rácio de financiamento foi cumpri-do, pelo que «com a ressalva sobre opeso da componente de liquidez, a es-trutura da carteira de activos financei-ros, embora apenas com obrigações,parece-nos adequada à estrutura dasresponsabilidades actuariais dos res-pectivos fundos».

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SINDICAL l Actualidade Actualidade l SINDICAL

Fundo de Pensões

Comissão de Acompanhamento analisarelatório do Banco Santander TottaO Fundo de Pensões do Banco

Santander Totta (BST) apresentava,no final de Dezembro de 2009,

um nível de financiamentode 104,8%, cumprindo assim o rácio

mínimo de financiamento impostopelo Banco de Portugal.

As contribuições do Associadototalizaram 70.000.000 euros,

a que se juntaram 2.511.000 eurosrelativos às contribuições

dos participantes

AComissão de Acompanhamentodo Fundo de Pensões do BancoSantander Totta (BST) reuniu-se em

17 de Novembro do ano passado, tendopor objectivo a análise da documentaçãodisponibilizada, de boa qualidade, nomea-damente do Relatório do Actuarial de2009 elaborado pelo actuário responsá-vel. Da Comissão faz parte e esteve pre-sente, em representação dos Sindicatosda Febase, Delmiro Carreira.

«Dado que o valor do Fundo de Pen-sões é de 1.395.518 milhares de euros,verifica-se um nível de financiamentode 104,8% face ao montante de1.331.557 mil euros de responsabilida-des», refere a análise dos consultoresdos Sindicatos da Febase, pertencentesao Centro de Investigação sobre Econo-mia Financeira (CIEF) do Instituto Supe-rior de Economia e Gestão (ISEG/Univer-sidade Técnica de Lisboa). E conclui:«Verifica-se assim cumprido o ráciomínimo de financiamento, de acordocom o Aviso 4/2005 do BdP.»

O documento do CIEF refere ainda queas contribuições para 2009 foram reali-zadas, «pelo que se conclui que o Asso-ciado cumpriu o plano de financiamentoindicado pelo actuário responsável».

Nesse sentido, foram efectuadas con-tribuições que totalizam 70.000.000 eu-ros, «valor superior à contribuição nor-mal, justificado para manter a cobertu-ra do nível de financiamento, uma vezque ocorreram aumentos de responsa-bilidades bem como desvios relativa-mente ao rendimento esperado», lê-seno documento.

TEXTO: INÊS F. NETO

Recorde-se que o financiamento dasresponsabilidades é feito através do Fun-do de Pensões Santander Totta, cuja en-tidade gestora é o Santander Pensões –Sociedade Gestora de Fundos de Pensões,S.A. O único associado deste Fundo é oBanco Santander Totta.

O Plano de Pensões do BST segue oestabelecido no Acordo Colectivo de Tra-balho do Sector Bancário (ACT). Assim,para os colaboradores do ex-BTA, ao be-nefício do ACT é descontada a pensãoatribuída pelo Regime Geral da Seguran-ça Social proporcional ao tempo de servi-ço no Banco.

Já as contribuições efectuadas por par-ticipantes admitidos após 1 de Janeirode 1995 decorrem do estabelecido noACT do sector bancário. Ou seja, «estesparticipantes efectuam uma contribui-ção mensal igual a 5% da sua retribuiçãomínima».

Benefícios garantidos

O salário pensionável é a última retri-buição mensal (que inclui o vencimentobase e as diuturnidades), sendo os bene-fícios garantidos pelo Fundo de Pensõesas reformas por invalidez presumível,por invalidez e por sobrevivência, bemcomo o subsídio por morte e os encargoscom os SAMS.

O documento salienta que além decumprido o nível de financiamento exigi-do pelo BdP, também as responsabilida-des com os SAMS foram financiadas. Domesmo modo, o subsídio por morte pre-visto no ACT do sector bancário foi consi-

derado no total das responsabilidades eigualmente financiado, através de umaapólice de seguro de vida.

«As responsabilidades diminuíram re-lativamente a 2008, devido principal-mente a alterações ao nível dos pressu-postos», salienta a análise do CIEF, expli-cando: «Embora tenha ocorrido uma re-dução na taxa de desconto de 5,5% comimpacto no aumento das responsabilida-des para 5,25%, ocorreu o efeito inversoque terá tido mais peso, relativamente àdiminuição da taxa de crescimento daspensões de 2,5% para 1,75% e a diminui-ção da taxa de inflação futura de 2% para1,75%.»

No que diz respeito aos direitos adqui-ridos, o documento salienta que estãoprevistos no plano de pensões de acordocom a cláusula 140.ª do ACT. No entanto,não são consideradas as responsabilida-des com os colaboradores que saíram,mas é considerado o tempo total deBanca para todos os actuais activos.

Pressupostos utilizados

O método utilizado para apuramentodas responsabilidades bem como para adeterminação do custo do ano foi o reco-mendado pela Normas Internacionais deContabilidade – o Unit Credit Projected.

Já para o benefício de sobrevivênciaimediata foi utilizado o método dos pré-mios únicos sucessivos, cujo financia-mento é feito através de um seguro devida.

«Tratando-se de um fundo sujeito àsexigências estabelecidas pelo Banco de

Portugal, o cenário mínimo de solvên-cia coincide com o cenário de financia-mento.»

Os pressupostos utilizados para ava-liar as responsabilidades são os reco-mendados pelas entidades reguladorasbem como pelas normas internacionaisde contabilidades existentes para estefim (IAS 19).

Relativamente a 2008 houve uma alte-ração no pressuposto relativo à taxa dedesconto, que passou de 5,5% para5,25%: «A razão apontada pelo actuárioresponsável para esta alteração foi aaplicação das normas internacionais decontabilidade. A taxa de 5,25% corres-ponde às obrigações de dívida privadacom qualidade de crédito “AA” e maturi-dades próximas das maturidades dospassivos. Também ocorreu uma diminui-ção na taxa de crescimento das pensõesque passou de 2,5% para 1,75%.»

Adequação dos activosàs responsabilidades

Analisando a composição da carteirade activos financeiros no final de 2009, osconsultores da Febase consideram que«a política de investimentos pode serconsiderada ajustada ao risco do Fundo,tendo em conta a idade média dos parti-cipantes (40 anos)».

Criticando embora o facto de no relató-rio não ser indicada a taxa de rendimentoobtida em 2009, os especialistas do CIEFadiantam que o valor indicado como re-torno real dos activos, negativo em 12.699mil euros, «permite concluir uma taxaanual negativa de rendibilidade, conse-quentemente mais baixa do que a taxa de5,25% utilizada para o cálculo das res-ponsabilidades».

Ou seja, o aumento de liquidez pode serjustificado «como refúgio para minimizareventuais perdas e esperar oportunida-des no exercício de 2010, também pelaentrada da contribuição no valor de70.000.000 euros no final do ano, quesegundo o actuário será reinvestido nosprimeiros dias do ano de 2010, e aindapara fazer face às necessidades de liqui-dez decorrentes das responsabilidadespara com os pensionistas (80.946 mileuros de pensões pagas)».

Assim, e apesar de a rentabilidade dacarteira neste exercício ter sido negativa,os consultores da Febase não vêem razãopara pôr em causa o ALM proposto peloactuário responsável, uma vez que setrata de resultados de curto prazo, «logopossíveis de recuperar».

Por fim, refira-se ainda a adopção deum “Benchmark” estratégico, definido deacordo com o perfil de risco do Associado.«São estimadas medidas de risco Activo--Passivo e efectuado o Stress test, consi-

Pensionistas

N.º Idade Pensão média Total pensões média anual (€) anuais (mil euros)

Velhice 2.630 71,5 16.557 43.545

Invalidez 1.434 58,4 15.067 21.606

Viuvez 789 70,0 8.026 6.332

Orfandade 90 22 4.250 383

Pré-Reforma - - - -

Total 4.943 66,55 14.539 71.866

Reformas antecipadas

N.º Idade Pensão média Total pensões média anual (€) anual (€)

Total 1.366 58,6 14.651 20.014

Activos

N.º Idade Antiguidade Salário médio Total pensõesmédia média anual (€) anuais (mil euros)

Idades < 65 anos 5.547 40,53 15,72 30.718 170.396

Idades >= 65 anos 1 65 30,5 21.062 21

Participantes c/ - - - - -direitos adquiridos

Total 5.548 40,53 15,72 30.717 170.417

Responsabilidades do Fundo

Responsabilidades %

Activos 290.321 21,8

Pensionistas 1.041.236 78,2

Total 1.331.557 100,0

Composição da carteira de títulos

títulos 2009 % 2008 %

Dívida privada 797.749.267 58,5 777.464.518 56,6

Acções 9.277.100 0,7 152.368 0,0

Imóveis 87.754.722 6,4 87.754.721 6,4

Fundos de InvestimentoImobiliário 238.881.037 17,5 234.283.025 17,1

Fundos de InvestimentoMobiliário 74.390.526 5,5 198.191.290 14,4

Outros depósitos 25.961.140 1,9 -427.490 0,0

Liquidez 130.024.644 9,5 75.115.757 5,5

Total 1.364.038.436 100,0% 1.372.534.189 100,0%

Unidade: mil euros

derando vários cenários de risco, entre osquais variações na inflação.»

«A análise de solvência prevê algunscenários tendo em conta o pagamento decontribuições esperadas através do mé-

todo utilizado e também prevendo contri-buições extraordinárias, de modo a ga-rantir a total cobertura das responsabili-dades estimadas no longo prazo», concluia análise do CIEF.

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Actualidade l SINDICALINTERNACIONAL l Actualidade

OV Congresso do Sindicato Nacio-nal dos Empregados Bancáriosde Moçambique (SNEB) realizou-

-se nos dias 2 a 4 de Dezembro passado,na Cidade de Maputo.

A reunião magna do SNEB contou coma presença de delegações internacio-nais e nacionais, entre as quais se des-taca a de Portugal, que foi constituídapor dirigentes dos Sindicatos dos Ban-cários que integram a Febase: Viriato

Febase participa no Congressodos bancários de Moçambique

A delegação portuguesa, recebidacom muito entusiasmo pelos

congéneres moçambicanos, destacao aceso debate de ideias e o respeito

mútuo demonstrado peloscongressistas no decorrer

dos trabalhos

Baptista, Vice-Presidente da Direcçãodo SBSI; Aníbal Ribeiro, Vice-Presidenteda Direcção do Sindicato do Centro;Isabel Velada e Joaquim Machado, daDirecção e da Mesa da Assembleia-Geraldo Sindicato do Norte, respectivamen-te. Os elementos portugueses realça-ram "a forma amiga e calorosa" como adelegação foi recebida.

Na sessão de abertura, o Secretário--geral do SNEB, Rolando Lopes Arman-do Ngulube, deu um grande destaque àdelegação portuguesa e criou condi-ções para que cada Sindicato pudessedirigir uma saudação aos congressis-tas. Todas as saudações foram forte-mente aplaudidas.

Refira-se ainda a participação de umadelegação da África do Sul, representa-da pelo coordenador regional do SASK.

Entre as delegações nacionais que mar-caram presença no evento, refira-se tam-bém as dos Presidente e Vice-Presidente

da OTM, bem como de Secretários-gerais de diversos sindicatos.

Do lado dos empregadores,mereceu destaque a presença doPresidente da Comissão Executivabo BCI.

Agenda bem preenchida

Da Ordem de Trabalhos do Con-gresso constava o balanço das ac-tividades desenvolvidas duranteo último mandato, feito através daapresentação dos relatórios doConselho Nacional e do ConselhoFiscal; a aprovação da proposta deadenda aos Estatutos; o estudodas teses e Plano Estratégico parao Quinquénio 2011 - 2015; a apro-vação de Moções e Condecorações

e, por último, a eleição dos novos Cor-pos Directivos.

Os trabalhos decorreram num clima demuita festa, cor e alegria e as interven-ções, todas elas, pautaram-se por umgrande nível e de respeito mútuo, semque isso impedisse os congressistas demanifestarem as suas opiniões relativa-mente às matérias em discussão.

Todos os documentos apresentadospelo Secretariado e pelo Conselho Na-cional foram aprovados por esmagado-ra maioria.

Reconhecimentovaleu condecoração

Os delegados presentes ao V Con-gresso do SNEB aproveitaram esta As-sembleia Magna para condecorarem aDr.ª Maria Helena José Ferro como Se-cretária-geral honorária do SNEB, o quefoi assumido como uma prova de reco-nhecimento do trabalho realizado emprol do SNEB durante os 12 anos em queexerceu as funções de Secretária-geraldaquele Sindicato.

Rolando Lopes Armando Ngulube foinovamente reeleito Secretário-geral doSindicato, por 54 votos a favor e semnenhum voto contra entre os 60 delega-dos presentes no Congresso.

A delegação portuguesa teve ainda aoportunidade de assistir à III Conferên-cia Nacional do GRAM, igualmente rea-lizada em Maputo, onde Lira Tembe foieleita como coordenadora nacional.

Os Sindicatos do Centro, do Norte e doSul e Ilhas aproveitam esta oportunida-de para agradecer ao Secretário-geraldo SNEB e ao Vice-Presidente da OTM,Amós Matsinhe, todo o apoio dado àdelegação portuguesa.

A delegação portuguesa ao Congresso

RolandoNgulube,

Secretário--geral

do SNEB,na abertura

do Congresso

Folcloremoçambicanotambémesteveno Congresso

TEXTO: INÊS F. NETO

Page 9: 11 de Janeiro 2011 - sbn.pt · 4 – Revista FEBASEFEBASE 11 de Janeiro 2011 Revista FEBASE 11 de Janeiro 2011 – 5 SINDICAL l Actualidade Actualidade l SINDICAL P erante a ausência,

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Lei n.º 119/2009Altera a data de entrada em vigor

do Código Contributivo para 1 deJaneiro de 2011.

Actualidade l SINDICALSINDICAL l Actualidade

ODecreto-Lei n.º 1-A/2011, de 3de Janeiro, regula a integraçãono regime geral da Segurança So-

cial dos bancários no activo, inscritosna CAFEB e admitidos antes de 3 deMarço de 2009.

É o culminar do processo negocialtripartido entre Governo, Banca e Feba-se, e oficializa o acordo alcançado pelaspartes e as sugestões entretanto apre-sentadas ao projecto de diploma.

A revista Febase publica, na íntegra,o Decreto-Lei.

Integração na Segurança Social

Decreto-lei já está publicadoO decreto-lei que regula a integração

dos bancários no activo, inscritosna CAFEB e admitidos antes de 3 de Março

de 2009, no regime geral da SegurançaSocial está em vigor desde o primeiro diado novo ano. O diploma resulta do acordo

tripartido subscrito pela Febase, APBe Governo em 20 de Outubro de 2010

eventualidades de maternidade, pa-ternidade e adopção e na velhice.

O regime substitutivo de protecçãosocial previsto nos instrumentos deregulação colectiva de trabalho aplicá-veis no sector bancário continua a de-sempenhar um papel extremamenterelevante na protecção social dos tra-balhadores para efeitos de protecçãonas eventualidades de doença, invali-dez, sobrevivência e morte. Assim,mantêm-se as regras constantes dosinstrumentos de regulação colectivade trabalho aplicáveis no sector bancá-rio de forma complementar ao regi-me geral de Segurança Social nas even-tualidades ainda não integradas.

Na sequência da integração agoraoperada dos trabalhadores do sectorno regime geral de Segurança Socialdos trabalhadores por conta de outrem,e no cumprimento do n.º 3 do Artigo36.º do Decreto-Lei n.º 211/2006, de 27de Outubro, procede-se à extinção daCAFEB.

Foram ouvidas as estruturas patro-nais e sindicais representativas do sec-tor. Assim:

No desenvolvimento da Lei n.º 4/2007,de 16 de Janeiro, do Artigo 3.º-A da Lei n.º110/2009, de 16 de Setembro, alteradapela Lei n.º 119/2009, de 30 de Dezem-bro, e pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 deDezembro, que aprova o Orçamento doEstado para 2011, e nos termos da alíneac) do n.º 1 do Artigo 198.º da Constituição,o Governo decreta o seguinte:

mento de regulamentação colectiva detrabalho vigente no sector bancário(IRCT vigente no sector).

2 - O presente decreto-lei procede ain-da à extinção da Caixa de Abono de Famí-lia dos Empregados Bancários (CAFEB).

CAPÍTULO IIIntegração dos trabalhadores

no regime geral

Artigo 2.ºÂmbito pessoal

Integram o âmbito pessoal destedecreto-lei, os trabalhadores bancáriose outros trabalhadores no activo abran-gidos por regime de segurança socialsubstitutivo constante de IRCT vigenteno sector que, à data da sua entrada emvigor, se encontrem no activo e sejambeneficiários da CAFEB.

Artigo 3.ºIntegração no regime geral

da Segurança Social1 - Os trabalhadores bancários a que

se refere o Artigo anterior passam aestar protegidos pelo regime geral nasseguintes eventualidades:

a) Maternidade, paternidade e adop-ção;

b) Velhice.2 - Os trabalhadores bancários man-

têm a protecção garantida pelo regimegeral nas seguintes eventualidades:

a) Desemprego;b) Doenças profissionais.

Artigo 4.ºObrigações contributivas

As taxas contributivas são as fixadasno Artigo 3.º-A da Lei n.º 110/2009, de16 de Setembro, alterada pela Lei n.º119/2009, de 30 de Dezembro, e pelaLei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro,que aprova o Orçamento do Estado para2011.

Artigo 5.ºEquivalência à entrada de

contribuições1 - Os períodos de doença que deter-

minem o pagamento de prestações oude compensações remuneratórias, noâmbito de regime de segurança socialsubstitutivo constantes de IRCT vigenteno sector, dão lugar ao registo de remu-nerações no regime geral.

2 - O registo de remunerações a quese refere o número anterior efectua-sepor equivalência à entrada de contri-buições e de quotizações, pelo valor daremuneração de referência que serviriade base ao cálculo do subsídio de doen-ça no âmbito do regime geral.

Artigo 6.ºTotalização de períodos contributivos

para efeitos de protecçãona eventualidade de velhice

1 - Para efeitos de preenchimento doprazo de garantia são relevantes os perío-dos contributivos registados no regimede segurança social substitutivo cons-tante de IRCT vigente no sector, na parteem que não se sobreponham aos doregime geral.

2 - Os anos civis com registo de remu-nerações no âmbito do regime de segu-rança social substitutivo constantes deIRCT vigente no sector relevam para efei-tos do cumprimento das condições de

tecção social mantém-se nos termos doregime aplicável à data em que se verificoua transição, devendo a entidade emprega-dora proceder aos respectivos pagamentos.

5 - Os períodos pagos pela entidade em-pregadora a que se refere o número anteriorsão considerados como equivalentes à en-trada de contribuições e quotizações para osefeitos previstos nos n.os 1 a 3.

CAPÍTULO IIICaixa de Abono de Famíliados Empregados Bancários

Artigo 9.ºExtinção da CAFEB

1 - A CAFEB, anteriormente denominadaCaixa de Abono de Família dos EmpregadosBancários do Continente Português, consti-tuída nos termos do artigo 10.º do Decreto--Lei n.º 32 192, de 13 de Agosto de 1942,regendo-se actualmente pelo regulamen-to aprovado por alvará de 25 de Novembrode 1942, publicado no Boletim do InstitutoNacional do Trabalho e Previdência, ano IX,n.º 23, de 15 de Dezembro de 1942, é extintapor integração no Instituto da SegurançaSocial (ISS, I. P.), que lhe sucede nas atribui-ções, direitos e obrigações.

2 - O processo de extinção é regulamen-tado por instrumento normativo adequado.

CAPÍTULO IVDisposições finais

Artigo 10.ºRegime subsidiário

Em tudo quanto não esteja especialmen-te regulado no presente decreto-lei é sub-sidiariamente aplicável o regime geral dasobrigações contributivas e das eventuali-dades referidas no Artigo 3.º.

Artigo 11.ºAplicação no tempo

1 - A protecção na eventualidade dematernidade, paternidade e adopção peloregime geral só se verifica relativamenteaos factos determinantes da protecção queocorram após a entrada em vigor do pre-sente decreto-lei.

2 - O presente decreto-lei produz efeitosa 1 de Janeiro de 2011.

Artigo 12.ºEntrada em vigor

O presente decreto-lei entra em vigor nodia seguinte à sua publicação.

CAPÍTULO IDisposição geral

Artigo 1.ºObjecto

1 - O presente decreto-lei regula aintegração no regime geral de Seguran-ça Social (regime geral) dos trabalha-dores bancários e outros trabalhadoresno activo (trabalhadores bancários)abrangidos por regime de segurançasocial substitutivo constante de instru-

MINISTÉRIO DO TRABALHOE DA SOLIDARIEDADE SOCIAL

Decreto-Lei n.º 1-A/2011de 3 de Janeiro

O Decreto-Lei n.º 54/2009, de 2 deMarço, determinou a inscrição dos novostrabalhadores bancários no regime geralde Segurança Social, dando um passodecisivo na concretização da integraçãono sistema previdencial dos grupossocioprofissionais parcialmente abran-gidos pelo sistema de segurança social.

O presente decreto-lei vem aprofun-dar o processo de integração dos traba-lhadores do sector bancário no regimegeral de Segurança Social, concretizan-do o acordo celebrado entre o Governo,através do Ministério do Trabalho e daSolidariedade Social, a AssociaçãoPortuguesa de Bancos, em representa-ção das Instituições de crédito, e a FEBASE- Federação do Sector Financeiro, a 20 deOutubro de 2010.

Assim, o presente decreto-lei esta-belece que os trabalhadores bancários,actualmente abrangidos pela Caixa deAbono de Família dos Empregados Ban-cários (CAFEB), passam a estar abran-gidos pelo regime geral de SegurançaSocial para efeitos de protecção nas

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 9 deDezembro de 2010. – José Sócrates Carvalho Pinto deSousa – Emanuel Augusto dos Santos – Bernardo LuísAmador Trindade - Valter Victorino Lemos.

Promulgado em 29 de Dezembro de 2010.

Artigo 70.ºAditamento à Lei n.º 110/2009,

de 16 de Setembro1 - É aditado à Lei n.º 110/2009, de

16 de Setembro, alterada pela Lei n.º119/2009, de 30 de Dezembro, o Ar-tigo 3.º-A, com a seguinte redacção:

"Artigo 3.º - ATrabalhadores bancários a integrar

no regime geral de segurança social1 - Os trabalhadores bancários no

activo, inscritos na Caixa de Abono deFamília dos Empregados Bancários eabrangidos por regime de segurançasocial substitutivo constante de ins-trumento de regulamentação colecti-va de trabalho vigente no sector ban-cário são integrados no regime geralde segurança social dos trabalhado-res por conta de outrem para efeitosde protecção na parentalidade, noâmbito das eventualidades de mater-nidade, paternidade e adopção e navelhice.

2 - Os trabalhadores referidos nonúmero anterior mantêm a protecçãodo regime de segurança social dostrabalhadores por conta de outremnas eventualidades de doença profis-sional e desemprego.

3 - A taxa contributiva é de 26,6%,cabendo 23,6% à entidade empre-gadora e 3% ao trabalhador, sem pre-juízo do disposto no número seguinte.

4 - No caso de entidades sem finslucrativos a taxa contributiva é de25,4%, cabendo 22,4% à entidadeempregadora e 3% ao trabalhador."

acesso à pensão de velhice antecipada oubonificada, atribuída ao abrigo do regimede flexibilização da idade de pensão e doregime de antecipação nas situações dedesemprego involuntário de longa dura-ção, assim como para determinar o factorde redução ou de bonificação correspon-dente ao cálculo da carreira contributiva.

Artigo 7.ºRemuneração de referência

1 - Nas situações em que seja efectuadaa totalização para efeitos de prazo de ga-rantia, previstos no n.º 1 do Artigo anterior,são também relevantes para o apuramen-to da remuneração de referência a ter emconta no cálculo da pensão de velhice aatribuir pelo regime geral as remuneraçõesregistadas em nome dos trabalhadores naCAFEB relativas a períodos anteriores àentrada em vigor do presente decreto-lei,revalorizadas nos termos previstos no re-gime jurídico das pensões do regime geral.

2 - Para efeitos do disposto no númeroanterior, apenas são consideradas as últi-mas remunerações anuais registadas, ne-cessárias para completar o preenchimentodo prazo de garantia.

Artigo 8.ºTotalização de períodos contributivos

para efeitos de protecçãona eventualidade de maternidade,

paternidade e adopção1 - Nas situações em que ocorra a even-

tualidade de maternidade, paternidade eadopção, o período de trabalho prestado,ou equivalente, imediatamente anteriorao início de vigência deste decreto-lei, éconsiderado para efeitos do cumprimentodo prazo de garantia, e para atribuição dossubsídios de parentalidade.

2 - A remuneração total relevante, paraefeitos de apuramento da remuneração dereferência, é completada com o valor dasremunerações registadas em nome dos tra-balhadores na CAFEB relativas a períodosanteriores ao início de vigência deste decreto-lei, sempre que as remunerações registadasno regime geral após a entrada em vigordeste decreto-lei não sejam suficientes.

3 - A concessão das prestações referidasno n.º 1 é garantida de forma imediata aosrespectivos beneficiários, ficando as res-pectivas entidades empregadoras respon-sabilizadas perante os serviços competen-tes da Segurança Social pelo pagamentoretroactivo das contribuições correspon-dentes ao número de meses contabiliza-dos, anteriores ao início de vigência dopresente decreto-lei.

4 - Nas situações em que a transição deregime de protecção social ocorra durante operíodo em que se encontre a ser concedidaprotecção na eventualidade de maternida-de, paternidade e adopção, o direito à pro-

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Nacional l TEMPOS LIVRESTEXTOS: RUI SANTOS

De facto, as más condições clima-téricas, com muito vento e chu-va, tornando o terreno muito difí-

cil para a prática da modalidade, obrigouos golfistas a um esforço suplementar,só superado pela vontade de competir ede lograr a melhor classificação.

Participaram nesta final nacional 24dos 29 praticantes inscritos: 21 do Sule Ilhas, cinco do Norte e três do Centro.E as vitórias acabariam por sorrir adois representantes do Sul e Ilhas,embora na edição deste ano tivessehavido mais equilíbrio entre os parti-cipantes dos três Sindicatos.

Golfe

Chuva intensa dificultou final nacionalPedro Taborda, do Banco

Popular, e António Mariquito,da CCAM, foram os vencedores

da final da 7.ª ediçãodo torneio nacional de golfe,que teve lugar no Vale Pisão,

nos arredores do Porto,em 31 de Outubro.

Mas as suas vitóriasforam muito dificultadas

pela chuva intensa quecaiu durante a competição

Em “gross”, a vitória coube a PedroTaborda, do Banco Popular, que jáhavia ganho a edição de 2008 e quesucede a Carlos Ribeiro na lista doscampeões desta vertente do golfe,enquanto, no “net”, a vitória foi deAntónio Mariquito, da CCAM-Lisboa,que havia sido segundo na edição doano passado, logo após Carlos Ribeiro.

Estas foram as classificações dosdez primeiros:

“Gross” – 1.º Pedro Taborda (SBSI),21 pontos; 2.º João Castro Sá (SBSI),20; 3.º José Rocha Mendes (SBSI), 20;4.º Miguel Silva (SBN), 15; 5.º Noé

Fontes (SBSI), 14; 6.º António AlvesFerreira (SBN), 13; 7.º Vasco Valente(SBN), 11; 8.º José Manuel Fernandes(SBSI), 10; 9.º Luís Valença (SBSI), 10;10.º Fernando Veiga da Costa (SBSI),10.

“Net” – 1.º António Mariquito (SBSI),31 pontos; 2.º João Castro Sá (SBSI),30; 3.º João Poeira Oliveira (SBSI), 30;4.º Luís Valença (SBSI), 30; 5.º AntónioAlves Ferreira (SBN), 29; 6.º PedroTaborda (SBSI), 29; 7.º Miguel Silva(SBN), 28; 8.º Vasco Valente (SBN);27; 9.º José Rocha Mendes (SBSI), 27;10.º Noé Fontes (SBSI), 26.

A final nacional teve lugar em 6 e7 de Novembro, nas instalaçõesdo Estádio do Dragão, no Porto, e

nela participaram os oito apurados,cinco do Sul e Ilhas e três do Norte. E,pela primeira vez, a prova contou comum participante ido da Madeira, FlávioBelim, do Banif.

A derradeira etapa da competição foimuito disputada, com alguns duelos anecessitarem da realização de um quin-to jogo, para o apuramento do vence-dor. Não foi o caso do jogo para apura-

Afinal nacional teve lugar numaunidade hoteleira do Porto, em31 de Outubro e 1 de Novembro,

com a presença de 18 dos vinte xadre-zistas apurados, sendo onze os repre-sentantes do Sul e Ilhas, seis do Nortee um do Centro.

Manuel Almeida voltou a conseguir oscinco pontos que, na edição anterior, lhehaviam valido o segundo lugar. Mas,desta vez, libertou-se da concorrência doanterior campeão, Daniel Silva, que este-

Squash

José Fernandes repete título nacionalJosé Fernandes, do BCP, foi

o vencedor da quarta ediçãodo campeonato nacionalinterbancário de squash,repetindo assim o título

por ele conquistado no anopassado, na Curia

mento do campeão, pois José Fernan-des, do BCP, acabou por se superiorizara Miguel Estiveira, seu companheiro namesma Instituição, tal como já haviaacontecido na edição anterior.

No jogo para apuramento do terceiroe quarto classificados, o triunfo veio apertencer a André Noronha, da CGD, que

bateu Jorge Conceição, do Finibanco.Nos lugares imediatos da classifica-

ção ficaram Jorge Moinho, do BPI, PauloFreire, do BCP, Flávio Belim, do Banif, eJoaquim Castro, do BES.

Os representantes do SBN obtiveramo quarto, o quinto e o oitavo lugares daclassificação.

Xadrez

Manuel Almeida é novo campeão nacionalA 25.ª edição do torneio

nacional interbancáriode xadrez chegou ao fim,com a vitória de Manuel

Almeida, do BES de Lisboa,que assim sucede a DanielSilva, o vencedor das duas

edições anteriores,na galeria dos campeões

ve menos inspirado e se quedou numamodesta décima posição na tabela.

Recorde-se que Manuel Almeida repe-te agora o título de campeão bancário dexadrez, que já havia conseguido, comigual brilhantismo, em 2001, 2003 e2005. E iguala, na galeria dos campeões,os quatro títulos nacionais conquistadospor João Pacheco, do BCP de Faro, e RuiSilva Pereira, da CGD de Lisboa, ficando aum título do “campeão dos campeões”,José Leal Costa, do extinto BFE de Lisboa,

que chamou a si cinco títulos consecuti-vos, entre 1990 e 1994.

Esta foi a classificação dos dez pri-meiros:

1.º Manuel Almeida (SBSI), 5 pontos; 2.ºMicael Santos (SBSI), 4,5; 3.º Mário Ma-chado (SBN), 4,5; 4.º João Carlos Pacheco(SBSI), 4; 5.º Joaquim Pinho (SBN), 4; 6.ºJoão Manuel Ferreira (SBSI), 3,5; 7.º CarlosAlberto Andrade (SBSI), 3,5; 8.º BrunoJivan (SBSI), 3; 9.º Fernando Leitão (SBN),3; 10.º Daniel Silva (SBC), 3.

King

Caetano Moço ganha no Porto

A final nacional contou com a par-ticipação de doze jogadores, sen-do seis do Sul e Ilhas, quatro do

Norte e dois do Centro. E, após as oitopartidas regulamentares, o novo cam-peão totalizou 940 pontos quando, na

A terceira ediçãodo campeonato nacional

interbancário de kingfoi ganha por Caetano Moço,da Unicre de Lisboa, que não

teve concorrência na finalnacional, que teve lugar numa

unidade hoteleira do Porto,em 6 e 7 de Novembro

Cordeiro (SBSI), -210; 10.º José Martins(SBN), -240; 11.º Eduarda Soares (SBC),-655; 12.º Francisco Noronha (SBSI),-1580.

edição anterior, se havia quedado pelosétimo lugar, bem longe do vencedorde então, António Rafael.

Registe-se ainda que esta final nacio-nal contou com a presença feminina deEduarda Soares, uma das representan-tes do SBC, que obteve o 11.º lugar edeu, desde já, garantias de tentar fa-zer bem melhor na próxima edição docampeonato.

A terminar, aqui ficam as classifica-ções finais:

1.º Caetano Moço (SBSI), 940 pontos;2.º António Moço (SBSI), 750; 3.º AlfredoCóias (SBSI), 500; 4.º Sérgio Miranda(SBN), 415; 5.º António Oliveira (SBC),205; 6.º Delfim Guedes (SBN), -5; 7.ºValdemar Gaspar (SBN), -15; 8.º Antó-nio Luís Vieira (SBSI), -105; 9.º João José

Os três primeiros

Pedro Tabordarecebe o troféu

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Congresso Mundial da UNI – Mulheres

Durante o Congresso, foram deba-tidas e aprovadas quatro mo-ções, todas por unanimidade e

que aqui se sintetizam:- «Rompendo barreiras sobre a represen-

tação das mulheres» – foram apresentadase identificadas as prioridades e os objecti-vos que constituem a base de acção estra-tégica da UNI sobre a igualdade de oportu-nidades para os próximos quatro anos;

- «O impacto da crise financeira mundialnas Mulheres» – foi feito um relatório dacrise, causas e consequências, onde asMulheres não se reviram, já que todo o caosfinanceiro não foi provocado pelas Mulhe-res, pois elas não estão nos lugares dedecisão mundiais. Nessa moção, a UNIcompromete-se a:

a) Envolver-se nos processos de refor-ma e regularização do sistema financeiro;

b) Participar e intensificar as campa-nhas para a ratificação e implementaçãodas Convenções da OIT;

c) Lutar, a todos os níveis, contra ouso do emprego feminino como «ferra-menta de ajuste económico»;

d) Promover, através da negociaçãocolectiva, disposições que melhorem a ca-

Prioridade à luta contra a violência de género

pacidade de inserção laboral das mulherese a sua capacidade de voltar ao trabalho;

- «O uso da Mulher como arma de guerra»– quando se fala de destruição e crueldadeda guerra há um ponto que parece ficar emsegundo plano: fala-se de número de mor-tos, de prisioneiros, de barcos, aviões etanques destruídos, mas o que sucede àsmulheres em tempo de guerra? Muitasvezes tentam-se atenuantes para as atro-cidades cometidas contra as mulheres. Nofinal da guerra não há juízo, castigos, res-ponsáveis, não há remorsos. Assume-seque essas atrocidades são inevitáveis;

- «A migração e o tráfico de Mulheres»– o mercado laboral, sob a globalização,incrementou a mobilidade de trabalha-dores nos seus limites nacionais. Tanto ospaíses de origem dos trabalhadores mi-grantes como os países receptores têmbeneficiado economicamente dessa mo-bilidade: os primeiros em termos de ver-bas entradas e redução do desemprego eos segundos pela mão-de-obra manual eintelectual, por vezes não regulamenta-da. Muitos trabalhadores estão sujeitosàs várias formas de discriminação e ex-ploração.

Na moção aprovada, todos os filiadosda UNI se comprometem a exercer pres-são sobre os seus governos para:

a) Ratificar as convenções internacio-nais do trabalho sobre a protecção detrabalhadores migrantes e vítimas detráfico de pessoas e emendar ou alterarleis e regulamentos laborais discrimina-tórios, em particular a Convenção das

Nações Unidas sobre os direitos dos tra-balhadores migrantes e suas famílias e,também, o Protocolo Complementar dasNações Unidas para prevenir, reprimir esancionar o tráfico de pessoas;

b) Negociar acordos bilaterais entrepaíses de origem e de destino, baseadosnas directivas internacionais do traba-lho, contendo informação e condiçõessobre os sectores de trabalho;

c) Estabelecer políticas migratóriasclaramente diferenciadas por género eassegurar a implementação dessas prá-ticas, já que há uma tendência da femi-nização da migração;

d) Tipificar como delito o tráfico e aexploração de mulheres e crianças, pena-lizando o agressor, e declarar culpados deassédio sexual pais e pessoas tutelaresde mulheres e crianças;

e) Lutar eficazmente contra a explo-ração sexual de mulheres nos países aco-lhedores e convencer os países para aprotecção das vítimas que denunciam osseus exploradores;

f) Proibir toda a forma de explora-ção sexual. Os países mais avançadosrecebem mão-de-obra sexual geridapor máfias organizadas, pelo que sãonecessárias campanhas de consciênciaentre o género masculino contra a uti-lização da prostituição.

O Congresso terminou com uma ideiabase e comum: “só conseguiremos umMundo com mais igualdade e mais jus-to se trabalharmos juntos para esseobjectivo comum”.

O Pelouro dos Tempos Livres doSBSI acaba de divulgar o seu pla-no de grandes viagens para o ano

que há pouco começou e que, posterior-mente, merecerão mais amplo desenvol-vimento, nas páginas da revista de férias ede lazer, que será distribuída aos associa-dos no final de Janeiro.

Agora, e para que os leitores possam,desde já, começar a planear as suas fériasde 2011, aqui deixamos algumas referên-cias a esse vasto programa de viagens,agora também acessível aos associadosdos outros Sindicatos filiados na Febase eseus familiares.

O programa de viagens estende-se deJunho a Novembro e tem a Grécia comoprimeiro destino. Entre 5 e 13 de Junho, osparticipantes poderão visitar Atenas, o cabo

Saunion, o canal de Corinto, Epidauro, Olím-pia, Delfos, Kalambaka, Meteora, Termopi-las e um cruzeiro no golfo Sarónico, comvisita às ilhas de Aegina, Poros e Hydra. Opreço desta viagem é de €1535, em quartoduplo e em regime de pensão completa.

Depois, em Julho, decorrerão as viagensà Irlanda e à Europa Central, com a primeira,entre os dias 2 e 10, a ter como principaispólos de interesse as visitas a Dublin,Galway, Killarney e Cork, cidades de para-gem obrigatória para dormida, mas comvisita aos principais pontos turísticos da-quele belo país, que será percorrido denorte a sul e de leste a oeste, antes do jantarde despedida, com espectáculo de músicae danças irlandesas. O preço da viagem é de€1795.

A outra viagem, entre os dias 15 e 23,começa na República Checa e termina naHungria, com uma interessante incursão àEslováquia, um estado que também per-tenceu à extinta Checoslováquia.

As capitais destes países – Praga, Bratis-lava e Budapeste – são os fulcros principaisdesta viagem, mas outras cidades serãovisitadas, nomeadamente Karlov Vary,Cesky Sternberck, Brno, Szentendre e Vise-grad. E na última noite, nas águas do RioDanúbio, que banha a capital magiar, terálugar um mini-cruzeiro, com jantar e espec-táculo de folclore local, sendo o preço daviagem €1580.

Já no fim do Verão, terá lugar a viagemao Canadá. Entre 26 de Agosto e 11 deSetembro, aquele país da América do Nor-te será visitado de costa a costa, com asvisitas principais a Montreal, Québec, Otta-wa, Toronto, Calgary, Banff, Jasper, Kamlo-ops, Victoria e Vancouver. Mas tambéminclui visitas às Mil Ilhas, cataratas doNiagara, Lake Louise, Columbia Icefelds eum cruzeiro na baía de Toronto. O preço é

de €4855, incluindo o voo entre Toronto eCalgary e duas viagens marítimas.

Já em Outubro, a partir do dia 20, terálugar uma viagem de 17 dias ao Chile e Ilhade Páscoa, com o preço de € 5845 e visitasprincipais a Santiago do Chile, São Pedro deAtacama, Punta Arenas e Puerto Natalesmas, igualmente, a Viña Concha y Toro,Akahanga, Rano Raraku, Rano Kau, AhuAkivi, glaciares Serrano e Balmaceda, par-que nacional Torres del Paine, e às estânciasbalneares de Viña del Mar e Valparaíso.

Um destino exótico, a antiga Birmânia ehoje Myanmar, será objecto de uma sextaviagem, entre 22 de Outubro e 3 de Novem-bro. Durante onze dias, os participantesterão oportunidade de conhecer os princi-pais pontos turísticos do país, desde Ran-gon a Bagan, passando por Inle Lake, Man-dalay e Monywa, mas também por Heho,Ava, Sagaing, Amarapura, grutas MontesPo Win Daung, Pakkoku e Monte Popa. Opreço é de €2925 e inclui a ligação aéreaentre Heho e Mandalay.

A última viagem – mas não menos ape-tecível – de 5 a 19 de Novembro, terá comodestino a exuberante ilha de Cuba, sendopercorrido todo o país, desde a capital, naponta norte, até Santiago de Cuba, no sul,mas com outras visitas de grande interes-se, a Guamá, Cienfuegos, Santa Clara, Trini-dad, Sancti Spiritus, Camaguey, Santa Lú-cia, Bayamo, Pinar del Rio e Vale de Viñales.O preço é de €2435 e inclui a ligação aéreaentre Santiago de Cuba e Havana, bemcomo o espectáculo de despedida, no Tro-picana.

Estes preços e datas estão ainda sujeitosa confirmação e referem-se a alojamentoem quarto duplo e em regime de pensãocompleta, sem bebidas, com ligeiras excep-ções, quanto ao número de almoços incluí-dos, nas viagens à Grécia, Chile e Cuba.

Conforme referimosno número anterior,

a 3.ª Conferência MundialUNI - Mulheres reuniu mais

de 550 sindicalistasem Nagasaki, em 6 e 7

de Novembro, sob o lema“Rompendo barreira juntos”.As participantes, dirigentes

de duas centenasde organizações sindicais

de todo o Mundo, entre elasPaula Viseu, dos Corpos

Gerentes do SBSI, debateramalguns dos temas mais

candentes paraas trabalhadoras: o impacto

da crise financeira,a violência de género e a

participação das mulheresno movimento sindical

TEXTO: RUI SANTOS

TEXTO: RUI SANTOS

Sete grandes viagensprojectadas para 2011

Este vastoprograma

de viagens estáagora também

acessívelaos associados

dos outrosSindicatos

filiadosna Febase

e seusfamiliares

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Bancários Norte

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Nas bases gerais e no programada actividade sindical para 2011,a Direcção enfatiza que não enjei-

tará as responsabilidades de prosseguircom o aprofundamento da melhoria dascompetências e da modernização do Sin-dicato, tanto mais perante a actual con-juntura de crise económico-financeira queassola o nosso País. E acrescenta que oseu ânimo é elevado, dado estar em crerque o SBN pode contribuir para o combateàs desigualdades sociais impostas aosbancários: "De facto, neste mundo cadavez mais global, em que a justiça socialnão tem acompanhado o nível de desen-volvimento tecnológico e em que os tra-balhadores são, consecutivamente, osmais penalizados, só nos resta desenvol-ver uma acção cada vez mais reivindica-tiva".

O Orçamento é, pois, encarado comoum instrumento que coloca todos os re-

cursos ao serviço dos associados e que,para além da questão financeira, incuteem todos os intervenientes um espíritode rigor e de transparência nas acções,"permitindo prestigiar ainda mais a Ins-tituição de que todos fazemos parte".

A maior prioridade apontada pelodocumento é a actividade sindical, ra-zão pela qual "fomentaremos, cada vezmais, uma acção de proximidade juntodos associados".

O Conselho Geral do SBN aprovou, no passado dia 28de Dezembro, o Programa de Acção e o Orçamento para

2011, apresentados pela Direcção. Por outro lado, aprovou,apenas com três abstenções e doze votos contra, uma

proposta da Direcção, delegando poderes na Federaçãodo Sector Financeiro (Febase) para as negociações

das revisões dos instrumentos de regulamentação colectivade trabalho existentes no sector, para 2011

Conselho Geral aprova Programa e Orçamentoe delega poderes negociais na FebaseTEXTO: FRANCISCO OLIVEIRA

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Futsal

“Os Pernetas” vencem torneio de veteranos

“Os Pernetas”, de Vila Real,campeões nacionais e regio-nais em título, venceram o12.º torneio regional de fut-sal, em veteranos, no qualparticiparam cinco equipas,sendo, por isso, o represen-tante do SBN na final nacio-nal de 2011, que terá lugarem Mirandela, nos próximosdias 29 e 30.

Seguiram-se-lhe no pódio,as equipas “CMBCP” e “OsBPIs”, respectivamente se-gunda e terceira classifica-das.

Rui Padilha, da equipa ven-cedora, foi o melhor marca-dor da prova, com 13 golos,em seis jogos disputados.

ADirecção do SBN, através doPelouro dos Órgãos Consulti-vos, promoveu, em 11 de De-

zembro, em Vila Nova de Gaia, umalmoço-convívio natalício da famíliabancária, destinado aos sócios e fa-miliares.

Como é também tradicional, e voca-cionadas sobretudo para filhos de as-sociados, com idades até doze anos, oSBN organizou festas de Natal na sedee nas delegações. Refira-se que, este

Festas de Natal e de convívio da família bancária

ano, as festas no Porto, que mais umavez tiveram como base o circo, concita-ram a adesão de um maior número de

delegações, o que permitiu também umaprofundamento dos laços fraternos queunem a família bancária.

Do Programa de Acção, das bases gerais e do Orçamen-to para 2011, aprovados pelo Conselho Geral, pode-remos ressalvar, entre outros, os seguintes dados:

Este documento prevê um resultado líquido consolidadopositivo, de 2,066 M €, para esse exercício, apurado daseguinte forma:

Actividade sindical: 195.688 € • Regime geral: 1.029.500 € • Fundo Sindical de Assistência: 749.245 € • Loja de óptica: 91.606 € •

Ao nível dos rendimentos, este orçamento prevê um totalde 32,093 M € recebidos, a título de quotizações e contribui-ções (representando 63,63% do total dos rendimentos),13,683 M € de compensação financeira, a atribuir pela ACSS,pela prestação dos cuidados de saúde aos beneficiários dosSAMS, e 1,033 M € de rendimentos provenientes de serviçosclínicos (que incluem os valores resultantes da venda desenhas de consulta, de análises clínicas, de actos médicosinternos e de penalizações por falta a consulta, entre outros).

Foram orçamentados 1,066 M € pela prestação de servi-ços sociais, ou seja, cerca de -23,91% do valor apresentadono orçamento de 2010, na medida em que temos vindo aassistir a uma redução do volume de negócios praticados noâmbito dos tempos livres e lazer (referimo-nos à promoçãode férias e à utilização do cartão SBN/GALP).

No que se refere aos gastos, estima-se que estes atinjamos 48,368 M €. Assim, a Direcção prevê despender 34,660M € em despesas com a atribuição de comparticipações, oque se traduziria num aumento de 2,5%, face aos valoresapresentados em 2009, e na medida em que o Conselho deGerência dos SAMS se propõe introduzir alterações nastabelas de comparticipação das áreas cujas taxas de cober-tura se apresentam mais desajustadas, face à realidade domercado (designadamente na área da Dentisteria, prótesesoculares, diárias de internamento e tratamentos das áreasda Hemodinâmica e Oncologia).

Também no âmbito da despesa com as comparticipaçõesfoi destacada a previsão efectuada para a assistência me-dicamentosa (que aponta para um valor próximo dos 13,932M €), o que se traduz numa variação de -1,88 %, face aorealizado em 2009.

No decurso da apresentação deste Orçamento, a Direcçãoaproveitou igualmente para salientar o bom desempenhoeconómico-financeiro previsto para as áreas do regimegeral (com um resultado líquido previsional de 1,030 M €),Fundo Sindical de Assistência (0,749 M €) e loja de óptica(0,092 M €).

No que se refere a esta unidade de exploração (a loja deóptica), estimou-se um volume de negócios na ordem dos949 mil euros para 2011, montante que supera os valoresregistados nos últimos exercícios.

Por todos estes factos, a Direcção caracterizou o Orçamen-to aprovado como um documento concebido na base do rigore da transparência, e que vai seguramente permitir ao SBNalcançar um bom desempenho económico-financeiro, nodesenrolar do próximo exercício.

Alguns detalhesdos documentos TEXTO: PEDRO VAZ

Por outro lado, a evolução da sindica-lização requer reformas do sistema degestão sindical, a fim de ser asseguradaa representação, a participação e o envol-vimento de todos os membros da estru-tura: "Sabemos que todas as reformasrequerem a renúncia a determinadoscomportamentos adquiridos, pelo que asua implementação se revela, normal-mente, difícil e demorada, mas sabemosque é possível ganhar todos para estegrande desafio."

Serão também desenvolvidas acçõesjunto dos jovens bancários, fomentandoa sua sindicalização e incrementando asua participação de uma forma mais ac-tiva na vida do Sindicato.

SAMS - Regime geral

No Programa de Acção do Regime geralé sublinhado que o exercício que agorafindou vai consolidar a situação financei-ra dos SAMS, "o que nos permite elaboraro Orçamento para 2011 com segurança,maior abrangência e generosidade, a níveldos benefícios concedidos e dos serviçosprestados, não obstante ter-se mantido,em 2010, a progressiva depreciação doreal valor das contribuições recebidas –Bancos e bancários – desde 2005, ano daúltima actualização das taxas contributi-vas para os SAMS, facto que temos vindoa evidenciar e que constitui um sériomotivo para análise e preocupação".

Algumas incógnitas se colocam relati-vamente a 2011, de difícil equação, portotal ausência de intervenção activa porparte dos SAMS, logo da exclusiva respon-sabilidade e opções de terceiros: "Referi-mo-nos, concretamente, à evolução doresultado e consequente conveniência

na continuidade do acordo SAMS-ACSS(Ministério da Saúde), bem como o de-senvolvimento do processo ADSE que, aconfirmar-se a intenção da respectivatutela, concederá aos seus beneficiárioso direito de opção quanto à continuidadeno sistema, bem como a possibilidade derenúncia ao mesmo por parte das autar-quias, dos organismos públicos com au-tonomia financeira e das Regiões Autó-nomas, o que representaria para os SAMSum significativo aumento de despesas.

Entretanto, é encarada com expectati-va a opção quanto ao modelo de gestãoe ao funcionamento dos postos clínicos:"É nossa firme determinação que, qual-quer que seja a solução encontrada, con-substanciará, sem qualquer dúvida, umaefectiva melhoria na assistência aos be-neficiários e familiares."

Por seu turno, os serviços serão dota-dos dos meios informáticos capazes deresponder com eficácia para a melhoriada qualidade dos mesmos, para a rapidezde execução e para a disponibilização dosinstrumentos de análise e de estatísticaimprescindíveis a uma gestão compe-tente e rigorosa.

Outra proposta consiste no alargamen-to da rede convencionada – "já extensa –com critério e rigor e introduzir, casuisti-camente, condições que permitam maiorcomodidade e celeridade na forma deatendimento".

É, por outro lado, intenção proceder aalterações nas tabelas de comparticipa-ções, em áreas cujas taxas de coberturase apresentem mais desajustadas com arealidade do mercado, com destaque paraa dentisteria, próteses oculares, diáriasde internamento, e tratamentos das áreasda Hemodinâmica e da Oncologia.

TEXTOS: FIRMINO MARQUES

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Unanimidade em Viseu

Conselho Geral aprovou os Orçamentos

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TEXTOS: SEQUEIRA MENDES

No âmbito das comemorações dos75 anos do SBC, teve lugar emViseu, em 14 de Dezembro, uma

sessão do Conselho Geral, que reuniupela primeira vez naquela cidade, numaunidade hoteleira local. Face ao impedi-mento do Presidente da MAG/CG, MárioFigueira, foi o mesmo presidido porAmílcar Pires, seu Primeiro-Secretário.

Carlos Silva deu as boas vindas aospresentes e explicou que, por razões dedescentralização e ainda no âmbito dascomemorações dos 75 anos, se realizouem Viseu este Conselho Geral, bemcomo anunciou a reunião de Direcçãopara a Guarda, na semana seguinte.

Vários Conselheiros tomaram a palavra,para se congratularem por esta reunião tertido lugar em Viseu, nomeadamente CostaVieira e Victor Sampaio, solicitando, mes-mo, que se repita esta ideia de descentra-lizar as actividades do Sindicato.

Foi aprovado o Orçamento Suplemen-tar da Acção Sindical para 2010, bem

como os do Regime Geral e SAMS –Regime Especial. Quer o OrçamentoSuplementar quer os Orçamentos para2011 foram, pela primeira vez, aprova-dos por unanimidade, o que diz bem daforma organizada e consensual comoas nossas contas sempre foram geri-das, sendo de relevar a experiência e

especial competência do responsávelpelo sector, Freitas Simões.

Foi ainda decidido, por larga maioria,desistir dos processos judiciais em cur-so, interpostos individualmente a Osó-rio Gomes e Miguel Peres, bem como oprocesso respeitante ao pedido de di-reito de regresso contra Osório Gomese Teles Grilo, que estão a correr trâmi-tes nos vários tribunais, mandatando aDirecção com os poderes necessáriospara esse fim. Esta iniciativa foi funda-mentada numa proposta da Direcção efoi consensual entre os Presidentes dosvários órgãos do SBC.

Também foram eleitos os representan-tes do Conselho Geral do SBC aos Conse-lhos Gerais da UGT/Guarda e UGT/Viseu.Esta eleição efectuou-se apenas com umalista por cada distrito, tendo sido elei-tos Rogério Ricardo e António Joaquim,pela Guarda, e Couto Ribeiro e ManuelCarvalho, por Viseu.

TEXTO: VASCO GARCIA

Formação

Sistema de normalização contabilísticanas Caldas da Rainha e Word em Leiria

Continuando a sua apostana formação, o SBC concluiu,

nas últimas semanas, mais duasacções, destinadas aos sóciosno activo e aos associados e

familiares na situação de reforma.Em relação aos sócios no activo,

realizou-se, de 5 a 30 de Novembro,nas Caldas da Rainha, o curso de

sistema de normalização contabilísti-ca. Um tema que os formandos

sentiam necessidade de aprofundar eque dominam agora melhor, depois

desta formação.Já para os sócios e familiares na

situação de reforma, terminou, em 7de Dezembro, o curso de Word, que

decorreu em Leiria. No final, maisuma vez, as opiniões dos participan-

tes eram positivas.

Acção nas Caldas da Rainha

Sara Serradas

Achei o curso muito curto, foi positivoe houve necessidade de fazer adapta-ções e não aprofundamos tanto o SNCdevido a haver diferentes níveis de co-nhecimentos. Acabamos por fugir umpouco do tema, o que correspondeumais às nossas expectativas e neces-sidades profissionais. Quanto ao for-mador, correspondeu aos pedidos efec-tuados por parte dos formandos.

Daniel Henriques

Devia ter havido mais horas, foi bas-tante importante para as nossas ne-cessidades profissionais e era interes-sante aprofundar este tema. O forma-dor foi bastante cordial e disponibili-zou-se sempre para ir ao encontro dasnossas principais lacunas.

Opiniões individualizadasAcção em Leiria

António Bernardino

O curso foi bom, adquiri bons conhe-cimentos. Em relação ao formadortem muita experiência, o ambientefoi bom e pretendo que haja maiscursos.

Vítor Oliveira

Gostei bastante do curso, foi muitoprático, o formador foi muito pacien-te e repetiu as vezes necessárias amatéria da aula.

Na minha opinião o número de diasé suficiente desde que estudemosem casa.

No dia 21 de Dezembro passado teve lugar na cidade da Guarda, a última reuniãoda Direcção do SBC de 2010, ainda no âmbito das comemorações dos 75 anos doSindicato dos Bancários do Centro e da sua política de descentralização das actividades.

Nesta reunião foram abordadas questões muito importantes, referentes à actividadesindical do SBC e, mais concretamente, foi passada em revista toda a temática dasindicalização, levada a cabo durante o ano.

Foram ainda facultadas informações e decisões tomadas no Secretariado da FEBASE, em16 de Dezembro, e no Conselho Geral e no Conselho Sectorial da Banca, no dia seguinte.

Nesta reunião foram também designados os representantes do Sindicato dos Bancáriosdo Centro aos Conselhos Gerais das Uniões da UGT/Guarda e UGT/Viseu.

Dado tratar-se duma quadra natalícia, colegas de diversos órgãos afectos ao distrito daGuarda quiseram juntar-se no almoço que se realizou num restaurante desta cidade.

Direcção reuniu-se na Guarda

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Avida a bordo na Carreira da Índiafoi o tema de uma conferênciaproferida pelo Doutor José Manuel

Azevedo e Silva, em 9 de Dezembro,numa unidade hoteleira de Coimbra.

A iniciativa inseriu-se no programacultural das comemorações dos 75 anosdo Sindicato dos Bancários do Centro eteve uma assistência que ouviu, coladaàs cadeiras e sem pestanejar, as doutasexplicações com que o conferente apresenteou.

TEXTOS: SEQUEIRA MENDESA vida a bordo na Carreira da Índia

Foi o Presidente da Direcção, CarlosSilva, quem apresentou o orador, referin-do a sua condição de antigo bancário esócio do SBC, onde desempenhou as fun-ções de Presidente da MAG/CG, enalte-cendo a sua vida académica e a sua totaldisposição para esta iniciativa, que seespera não seja a última, concluiu.

O Professor Azevedo e Silva começoupor se referir ao grande projecto da idaà Índia e da sua irreversibilidade, apartir de determinada altura, pois foi

um projecto que demorou três quartosde século a preparar. Com ele, os por-tugueses, procederam ao ”desencra-vamento planetário”, pois “se maisMundo houvera mais lá chegara”, comodiria o poeta.

Referiu-se ainda o orador à grandeinovação da época, que foi a arte denavegar com ventos contrários, boli-nar, dando origem a um barco total-mente novo, sem remos, usando unica-mente velas latinas, triangulares. Aca-bara de nascer a caravela.

A vida a bordo também interessoumuito a plateia, nomeadamente o apro-visionamento para a vida a bordo du-rante seis meses, o mercantilismo des-tas expedições e como se processava oretorno do capital investido. Referiu-seainda à fase mais tardia desta expedi-ção, nomeadamente aos quatro corposque nesta fase viajavam a bordo: atripulação, a guarnição militar, os ser-viços de apoio e os passageiros.

Muitas mais explicações e novidadesforam referidas e, finalmente, CarlosSilva agradeceu a lição proferida, pre-senteando o conferente com uma lem-brança e convidando os presentes atomarem um café.

Grande noite do fadoem Pombal

ODepartamento de Tempos Livres, em colaboraçãocom o Secretariado da Secção Regional de Leiria,levou a efeito uma Grande Noite do Fado, num

restaurante das Meirinhas, em Pombal, e que teve lugarem 10 de Dezembro.

Estiveram presentes, entre sócios e familiares, cercade noventa apreciadores da canção nacional e a noite foibastante animada, com um excelente ambiente, sendoservido a todos um magnífico jantar, a que se seguiu aactuação do grupo “Nós e o Fado”, da Figueira da Foz.

Depois, cerca da meia-noite foi servido caldo verde, acom-panhado de broa de milho, sangria e churrasco misto.

TEXTO: FRANCISCO CARAPINHA

Foi em 13 de Dezembro que, nasinstalações da Rua LourençoAlmeida Azevedo, o SBC pres-

tou homenagem aos trabalhado-res que, em 2010, completaram 25anos de serviço.

Na cerimónia, em que foram ho-menageados os Drs. José Coelho Mon-teiro e José Manuel Esteves e OlíviaLourenço de Almeida, estiveram tam-bém presentes os Corpos Gerentes, oChefe de Serviços e elementos do

Sindicato homenageia trabalhadorescom 25 anos de serviço

gabinete de apoio à Direcção. No uso dapalavra, Carlos Silva, Presidente da Di-recção, aludiu ao reconhecimento que oSindicato tem pelos seus trabalhadores,referindo a justeza da singela homena-gem prestada àqueles que agora com-pletaram 25 anos de serviço.

Pela parte dos trabalhadores foi refe-rido o carácter efémero das pessoas, jáque o que permanece são as Instituições.

O SBC presenteou os homenageadoscom uma lembrança evocativa, seguin-do-se um lanche.

Sipnose de uma vidaao serviço dos trabalhadores

Cronologia do Sindicato

1934 – fundação do SNECSDL - SindicatoNacional dos Empregados das Companhi-as de Seguros do Distrito de Lisboa.

1949 – nova designação: Sindicato Na-cional dos Profissionais de Seguros doDistrito de Lisboa (SNPSDL).

1970 – membro fundador da CGTP-IN.1974 – alteração do nome: Sindicato dos

Trabalhadores de Seguros do Sul (STSS).1976 – adesão à Carta Aberta.1978 – membro fundador da UGT.1979 – adesão à FIET.1980 – 1.º Congresso. O nome do Sindi-

cato passou para: Sindicato dos Trabalha-dores de Seguros do Sul e Ilhas (STSSI).

1986 – alteração da denominação para:STSSRA – Sindicato dos Trabalhadores deSeguros do Sul e Regiões Autónomas.

1990 – promotor do INETESE - Instituto deEducação Técnica de Seguros.

1999 – 7.º e último Congresso.2000 – denominação actual: STAS - Sin-

dicato dos Trabalhadores da ActividadeSeguradora. Âmbito geográfico nacional.

- constituída a INETESE - Associação parao Ensino e Formação.

2001 – criação da JOVENS SEGUROS -Associação para o Desenvolvimento Ocu-pacional.

- integração da FIET na UNI.2007 – membro fundador da FEBASE -

Federação do Sector Financeiro.

Marcos e curiosidades do CCT

19361.º Contrato Colectivo de Trabalho cele-

brado entre o Grémio dos Seguradores,representando as Sociedades de Seguros

Na sequência do artigointitulado “75 anos a servir

os trabalhadores”, publicadono n.º 35 da nossa revista,a Corrente, trazemos hoje

à estampa alguns aspectoshistóricos da vida do nossoSindicato, subdivididos por:

cronologia e marcosimportantes e curiosidades

do Contrato Colectivode Trabalho

nacionais e estrangeiras e os SindicatosNacionais dos Empregados das Compa-nhias de Seguros do Distrito de Lisboa e dosProfissionais de Seguros do Distrito doPorto. Entrou em vigor a partir de 1 deJaneiro de 1937.

Curiosidades do contrato: Horário deTrabalho – Início do trabalho às 10 horas,encerramento às 18 horas; suspensão das12 ½ às 14 horas. Aos Sábados, o trabalhocomeçará, como nos outros dias, às 10horas e terminará às 13 horas, com dura-ção ininterrupta.

Categorias – chefe de contabilidade;chefe de secção; tesoureiro; subchefe desecção; escriturário do 1.º ao 4.º escalão;caixa privativo; praticante do 1.º ano ao4.º; telefonista PBX; encarregado de servi-ços externos; cobrador privativo; enfer-meiro; ajudante; servente; contínuo; 1.ºservente e 2.º servente.

Organização dos quadros – o preenchi-mento das vagas será feito, de preferência,por indivíduos do sexo masculino, não po-dendo as Sociedades Seguradoras, a partirda data da celebração deste contrato,admitir…mais de 15% de indivíduos do sexofeminino… As Sociedades que, nesta data,tenham ultrapassado essa percentagem,não voltarão a admitir pessoal femininoenquanto se verificar esse limite ou excesso.

Férias – …com 1 ano de serviço efectivo,um mínimo de 20 dias de licença com osvencimentos por inteiro.

Vencimentos – nas sedes das Compa-nhias portuguesas e nas Agências Geraisdas Companhias estrangeiras e nas repre-sentações dumas e doutras, em Lisboa ePorto. Mais elevado “Chefe de Contabili-dade” (Compª c/ receita superior a 5.000contos) …1.600$00. Mais baixo “2.º Ser-vente”…150$00.

Diuturnidades – por cada período de 5anos de serviço em cada categoria, seráestabelecida uma diuturnidade de 5%, atéao limite de 4.1945

Licenças especiais – 7 dias por motivo decasamento e 4 dias por morte de pais, filhos,cônjuges ou irmãos. Pessoal feminino - …temdireito, por altura do parto, a um período de30 dias de licença, cujo início será indicadopelo médico da Caixa Sindical de Previdênciados Profissionais de Seguros…1954

Férias – aos chefes de secção e aosempregados c/ mais de 20 anos de bome efectivo serviço serão concedidos 25

dias de férias. Inclusão: tempo necessárioà prestação de socorro imediato em casode doença súbita ou grave do cônjuge,filhos, pais, avós, netos ou irmãos, quandonão haja outra pessoa de família… Tabelasalarial – uma tabela para Lisboa e Portoe outra para outras localidades.1962

Categorias profissionais – (pessoal in-terno de carteira) director de serviços;chefe de serviços; chefe de secção; sub-chefe de secção; 1.º, 2.º, 3.º escriturário; 1.ºe 2.º aspirante e 1.º, 2.º e 3.º praticante.(pessoal interno, não de carteira) telefo-nista. (pessoal externo) 1.º e 2.º emprega-do de serviço externo e auxiliar externo.(pessoal menor) 1.º, 2.º e 3.º contínuo e 1.ºe 2.º paquete. (pessoal dos postos médi-cos) 1.º e 2.º servente. Férias - c/ 1 a 9 anosde serviço: 21 dias; c/ 10 a 19 anos deserviço: 25 dias; com mais de 20 anos: 30dias. Director de serviços, chefe de servi-ço e chefe de secção: 30 dias. Tabelassalariais – uma para os empregados deLisboa, Porto e Funchal. Outra para osempregados de outras localidades.

Trabalho feminino – dispensa, quandopedida, de comparência ao trabalho du-rante um ou dois dias, em cada mês.1968

Horário de trabalho – início do trabalhoàs 9,30 h…abolido o trabalho ao Sábadomas, à 2.ª feira, o trabalho é prolongadoaté às 18,30 h. Instituídos os feriadosobrigatórios para a Indústria de Seguros.Férias – todos os empregados, que este-jam ao serviço da Sociedade há mais deum ano, terão direito… com 1 ano a 9 anosde antiguidade… 15 dias úteis; com 10 a19 anos… 19 dias úteis; com 20 ou maisanos… 22 dias úteis. Os directores deserviços, chefes de serviços ou chefes desecção terão direito a 22 dias úteis. Faltas,dispensas e impedimentos (s/ perda dequaisquer direitos) - 8 dias pelo casamen-to; 4 dias por morte de pais, sogros, filhos,cônjuges ou irmãos; 2 dias por morte deavós, netos ou cunhados; Inclusão dossogros no tempo necessário para a pres-tação de socorro imediato. Criados ossuplementos por procuração. Antiguidade- …por cada período de 5 anos na mesmacategoria e no máximo de 4 …a partir de5 e até 10 anos - 5%; de 10 e até 15, mais- 7%; de 15 e até 20, mais - 7%; aos 20 anos,mais - 8%. Trabalho feminino - 60 dias porparto. Instituído o pagamento de despe-sas efectuadas em serviço.

TEXTO: JOSÉ LUÍS PAIS

Doutor José Manuel Azevedo e Silva

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As tradicionais confraternizaçõesnatalícias dos sócios açorianosdo STAS realizaram-se em 3 e 10

de Dezembro.A primeira teve lugar em Angra do

Heroísmo, onde a Direcção Nacional sefez representar pelo 1.º Vice-presidente,

Confraternizações natalícias nos Açores TEXTO: JOSÉ LUÍS PAIS

Em ambientes salutares e de francacamaradagem, o que não surpreende,atendendo à maneira de ser e de estardos açorianos, houve a oportunidadepara uma troca de informações sindi-cais, cujas temáticas, inevitáveis, fo-ram os casos mais candentes do mo-mento, nomeadamente a proposta sa-larial e as incidências do Orçamento doEstado para 2011.

Uma referência especial para felici-tar os colegas da Direcção açoriana,pela forma como conseguiu proporcio-nar este excelente momento a todos osparticipantes.

José Luís Pais, acompanhado por doiselementos da Direcção dos Açores, JoséMaria Barbosa e José Nicolau Garcia.

Na segunda data assinalada, aconteceuo convívio em Ponta Delgada, com a pre-sença do Presidente da Direcção, CarlosMarques, e de toda a Direcção dos Açores.

Angra do Heroísmo

Ponta Delgada

ADirecção do STAS, em parceriacom um conjunto de entidadesindividuais e colectivas, está a

procurar lançar um projecto que visa acriação de um clube sobre a história eo espólio da actividade seguradora emPortugal, que integrará, como um dosseus objectivos, a criação de um núcleomuseológico, com objectos, equipa-mentos e documentos que possam tercontribuído para a formação da históriacolectiva da nossa actividade.

Como muitos trabalhadores são fiéisdepositários desse riquíssimo espólio com

Museu da história dos Seguros em Portugal

1971Atribuição do subsídio de Natal. Anti-

guidade – alterados os períodos das diu-turnidades para 4, 8, 12 ou 16 anos. Férias- 15 dias úteis para os trabalhadores commenos de 5 anos de serviço; 22 dias úteiscom 5 anos ou mais. Novo quadro parafaltas que não envolvem perda de quais-quer direitos. Trabalho feminino – sãoconsideradas como justificadas as faltasaté 2 dias por mês. Tabela salarial única.1975

Férias – 30 dias para todos os trabalhado-res. Nova redacção para Faltas que nãoenvolvem perdas de quaisquer direitos.Vencimento mais elevado: Director de Ser-viços – 17.000$00. Vencimento mais baixo:Estagiário dos serviços gerais - 5.000$00.1977

Prémios de antiguidade – ao completar12 anos…12%. Por cada ano a mais, atéaos 25 anos…1%. Ao completar 30 anos deserviço…30%. Trabalho feminino – conce-dido o direito de faltar durante 90 dias, noperíodo de maternidade. Instituída con-tratualmente a Organização dos Trabalha-dores, nomeadamente: Delegados Sindi-cais; Comissões de Trabalhadores. Aplica-da a Medicina no Trabalho e Higiene. Apli-cado pela 1.ª vez o Subsídio de almoço:50$00 por cada dia de trabalho efectiva-mente prestado.1979

Duração de férias – 22 dias úteis deférias. Prémios de antiguidade – ao com-pletar 10 anos…4%. Ao completar 11anos…8%. Mantém-se a redacção do CCTanterior a partir de 12 anos. Figuram pela

1.ª vez as regalias nos casos de doença,acidente ou morte. Indemnização por fac-tos ocorridos em serviço – em caso deacidente de trabalho, incluindo o acidente“in itinere” ou de doença profissional…serágarantido o ordenado efectivo, remunera-ções e demais regalias, correspondentesà categoria a que pertenceria se conti-nuasse ao serviço efectivo. Actividadesindical – no exercício legal das suas atri-buições, as empresas reconhecem aosSindicatos a sua actuação.1982

Horário normal de trabalho – compreen-dido entre as 8,45 h e 12,45 h e entre as13,45 h e as 16,45 h, de 2.ª a 6.ª feira,excepto à 2.ª feira, em que terminará às17,45 h. Prémios de antiguidade – aocompletar 10 anos…10%. Por cada ano amais 1%, até ao limite de 30%. Fixaram--se 16 níveis de remuneração.1984

Faltas justificadas – 11 dias seguidospor motivo de casamento; 5 dias pormorte do cônjuge, filhos, enteados, pais,sogros, padrastos, noras e genros. Man-tiveram-se os dias para outros familiares.1986

Eficácia – acompanharão a eficácia databela as seguintes cláusulas: Prémios deantiguidade; Suplementos de ordenado;Abono para falhas; Pagamento de despe-sas efectuadas em serviço em Portugal;Benefícios complementares da SegurançaSocial.1991

Foi abolida no horário de trabalho a ½hora de 2.ª feira. Licença com retribuição

– 3 dias quando perfizerem 50 anos deidade e 15 de antiguidade; 4 dias c/ 53anos de idade e 18 anos de antiguidade;5 dias c/ 55 anos de idade e 20 anos deantiguidade. Eficácia – acompanharão aeficácia da tabela as seguintes cláusu-las: Prémios de antiguidade; Suplemen-tos de ordenado; Benefícios complemen-tares da Segurança Social; Subsídio dealmoço.1995

Instituído o seguro de doença para ostrabalhadores no activo e pré-reforma-dos, cobrindo despesas de internamentohospitalar, bem como as de intervençãocirúrgica com internamento hospitalar,até ao limite de 1.500 contos por ano e portrabalhador. Eficácia – acompanharão aeficácia da tabela as seguintes cláusulas:Prémios de antiguidade; Suplementos deordenado; Subsídio de almoço.2001

Férias – …direito a 23 dias úteis…2002

Férias – …24 dias úteis… Prémio deantiguidade – ao completar 10 anos…10%.Por cada ano completo, mais 1%.2003

Férias – …25 dias úteis… Natal e Páscoa– É equiparada a feriado a véspera deNatal. Os trabalhadores estão dispensa-dos do cumprimento do dever de assidui-dade na tarde de 5.ª feira Santa. Licençacom retribuição – 3 dias quando perfize-rem 50 anos de idade e 15 de antiguidade;4 dias c/ 52 anos de idade e 18 anos deantiguidade; 5 dias c/ 54 anos de idade e20 anos de antiguidade.

Muitos são os colegas que, aolongo de vários anos, se têmdedicado a juntar algumas coi-

sas que muitos pensam não ter qual-quer significado ou valor mas que, maistarde, se tornam em colecções de gran-de interesse cultural, histórico e atémesmo económico.

Por vezes, os proprietários dessascolecções manifestam algum descon-tentamento por, nem sempre, ser pos-sível exibirem as suas peças e partilha-rem-nas com os outros e, quem sabe,até trocar interesses e conhecimentos,enriquecendo-se pessoalmente e pa-trimonialmente.

Já, por várias vezes, tentámos lançaro desafio para mostrarem essas peças,convidando-os a partilharem a sua ri-queza e, porque não, a ajudarem outrosa iniciar um hobby que lhes poderátrazer muitos conhecimentos e, acimade tudo, prazer pessoal, mas infeliz-mente sem sucesso.

Mas porque somos teimosos, aquiestamos, de novo, a lançar o desafio atodos os coleccionadores para, em 2011,

memória, e para que a mesma não seperca, vimos solicitar a vossa melhorcooperação, no sentido de poderem doartal espólio para a criação deste Museu daMemória da Actividade Seguradora, paraque as gerações vindouras possam aqui-latar da riqueza da nossa história colec-tiva, a partir dos mais variados objectos,equipamentos e documentos.

Ficamos, assim, a aguardar penhora-dos pelos vossos contactos, podendo paraisso utilizar o endereço [email protected] ou,se forem contactados pelos nossos par-ceiros do projecto, nomeadamente o co-

lega Vítor Alegria (telemóvel 932 222488), prestem a vossa cooperação, por-que o sucesso desta iniciativa tambémpassará pela vossa boa vontade.

Todos não seremos demais para aconstrução de algo que retrate, atra-vés destas recolhas e exposição públi-ca da evolução histórica duma activi-dade humana de natureza iminente-mente social, que mais nenhuma ou-tra possui, em que gerações de traba-lhadores têm dado excelentes contri-buições para a sua perpetuação, aolongo dos tempos.

Apelo aos amantes do coleccionismo

aproveitando o espaço disponível nasinstalações do Sindicato, poderem mos-trar as suas peças e até trocar ou obtero que pretenderem.

O espaço será aberto a todos os quedesejarem contribuir para esta iniciativae, se for pequeno, poderemos, desde já,assegurar a realização de mais exposi-ções, eventualmente temáticas ou não.

Aqui fica o desafio e, para que tudopossa ser devidamente tratado, agra-

decemos a vossa colaboração no senti-do de nos informarem do vosso interes-se em participar neste evento.

Para o efeito, solicitamos que nosinformem das colecções que possueme que gostariam de ver expostas, quan-tas peças a expor e que tipos de expo-sitores necessitam.

Para mais informações agradecemoso vosso contacto para Mário Rúbio:[email protected]

TEXTO: MÁRIO RÚBIO

STAS-A

ctividade Seguradora

Apresentámos alguns factos que ao longo dos anos, com esforço e trabalho, contribuíram para a defesa e salvaguarda dos interessesdos trabalhadores de seguros. Alguns dos quais, em épocas bem diferentes e complicadas. Mas, apesar de algumas intransigênciase, aqui e ali, alguma morosidade, a razoabilidade essencial surgia.

Vem a propósito destacar a posição irredutível da APS que, contrariando o que tem sido a prática negocial de anos e anos, desprezaos nossos direitos e espezinha os sacrifícios dos trabalhadores de seguros. De facto, é inaceitável e incompreensível que a AssociaçãoPortuguesa de Seguradores se posicione pela falta de seriedade negocial.

Continuaremos dispostos a exigir aquilo que consideramos justo e equilibrado e a dignificar o longo historial deste Sindicato.

TEXTO: VÍTOR ALEGRIA

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