1 pobreza e riqueza no brasil, p. 95-97 (1)
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efeitos negativos sobre a probabilidade que não passam dos -20% no primeiro caso, mas que
superam os -45% no segundo. Outra diferença é que nesse caso, encontramos os autônomos
com ativos com efeitos negativos sobre a pobreza, esses efeitos são estatisticamente
significativos, apesar de não tão marcantes como os dos trabalhadores não destituídos ou das
posições privilegiadas. Os efeitos negativos sobre a probabilidade de pobreza relativa seguem
essa mesma lógica. Eles aparecem mais amenas quando os comparamos aos efeitos sobre as
probabilidades de pobreza absoluta, mas tivemos de alterar os limites dos gráficos a fim de
melhorar a visualização dos resultados. A desvantagem dos trabalhadores excedentes é um
pouco maior em relação ao trabalhador típico, apesar dos efeitos para os menores de 16 anos
diminuírem, algo que não acontece quando tratamos da pobreza absoluta. Os efeitos médios
dos trabalhadores de subsistência, dos agrícolas precários, dos trabalhadores elementares, dos
autônomos precários e dos empregados domésticos também são maiores, mas dessas últimas
três, em menor grau do que a dos dois primeiros.
Gráfico 3 – Efeitos parciais médios negativos sobre a probabilidade de pobreza absolutapor posições de classe e idade – Brasil – 2014
-18%
-16%
-14%
-12%
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Cap. e Faz. Esp. Aut. Gerente Emp. Esp.
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Gráfico 4 – Efeitos parciais médios positivos sobre a probabilidade de pobreza absolutapor posições de classe e idade – Brasil – 2014
Gráfico 5 –
Efeitos parciais médios negativos sobre a probabilidade de pobreza relativapor posições de classe e idade – Brasil – 2014
0%
10%
20%
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40%
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Gráfico 6 – Efeitos parciais médios positivos sobre a probabilidade de pobreza relativapor posições de classe e idade – Brasil – 2014
Para eliminar o ruído que a decisão de atribuir a posição de classe da pessoa de
referência na família pode gerar, repetimos as últimas análises apenas para eles. Quando
inserimos essa condicionante na análise, o número de casos se reduz ao número de famílias
onde a pessoa de referência têm posição de classe (de 261 mil para 87 mil), e não há informações
para as categorias de idade com 10 anos ou menos. De forma geral, é possível notar que os
coeficientes aumentam, indicando ainda mais desigualdade, enquanto a tendência para as
diferentes posições sobre as faixas etárias é a mesma. O ponto de inflexão onde a superfície de
resposta representa os efeitos sobre as probabilidades para os mais novos (21-25, 16-20,11-15,
6-10 e 0-5 anos), acentuado nas estimativas para toda a população, nas estimativas somente
para as pessoas de referência, praticamente desaparece, ou ao menos, não fica tão marcado. Os
resultados aparecem um pouco mais “limpos” no caso dos modelos para pobreza relativa,
indicando uma diferença um pouco maior entre as posições de classe. Por exemplo, os
resultados aparecem bem mais distintos entre capitalistas e fazendeiros e as demais posições
privilegiadas quando tratamos da pobreza relativa.
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Aut. Agr. Trab. Elem. Aut. Prec. Emp. Dom.
Agr. Prec. Trab. Sub. Trab. Exc.