1. introduÇÃo

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CAMPOS, Ana Maria. Accountability: Quando poderemos traduzi-la para o português? Revista da Administração Pública. Rio de Janeiro: FGV, fev./abr. 1990. Considerações e Casos Considerações e Casos Práticos Práticos

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CAMPOS, Ana Maria. Accountability : Quando poderemos traduzi-la para o português? Revista da Administração Pública. Rio de Janeiro: FGV, fev./abr. 1990. Considerações e Casos Práticos. Texto escrito em julho 1987; Adm . Pública: noção do p úblico x privado; clientelismo e nepotismo; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: 1. INTRODUÇÃO

CAMPOS, Ana Maria. Accountability: Quando poderemos traduzi-la para o português?

Revista da Administração Pública. Rio de Janeiro: FGV, fev./abr. 1990.

Considerações e Casos PráticosConsiderações e Casos Práticos

Page 2: 1. INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO

- Texto escrito em julho 1987;- Adm. Pública: noção do público x privado; clientelismo e nepotismo;- “uma palavra que falta indica a ausência de um aspecto da realidade”;

CONSIDERAÇÕES:- Contexto histórico e político diferente do atual;- Usuários são vistos como “clientes”;

Page 3: 1. INTRODUÇÃO

3. EM BUSCA DO SIGNIFICADO DE 3. EM BUSCA DO SIGNIFICADO DE ACCOUNTABILITYACCOUNTABILITY- Accountability como sinônimo de responsabilidade objetiva (responsabilidade de uma pessoa/organização em relação a outra);- Caráter de obrigação (punição e premiação);- De quem é o papel de cobrar?- Valorização da democracia, participação e representatividade;- Necessidade de desenvolver mecanismos burocráticos de controle (burocracia oficial);- Accountability ascendente: modelo monocrático de autoridade; interesse de minorias; poder; limitada;- Verdadeiro controle: fiscalização pelos cidadãos;

Page 4: 1. INTRODUÇÃO

4. EXPANSÃO DAS FRONTEIRAS DO CONTROLE: AS 4. EXPANSÃO DAS FRONTEIRAS DO CONTROLE: AS POSSIBILIDADES RELACIONADAS AO CONTEXTOPOSSIBILIDADES RELACIONADAS AO CONTEXTO

- Quem controla o “controlador”? Cidadãos organizados;- Barreira: interesses individuais;- Exercício accountability: relações entre as esferas;- Necessidade de cidadãos conscientes e organizados;- Crítica a falta de organização popular;- Exemplos de participação: avaliação de PP e definição de interesses;

CONSIDERAÇÕES:-Final da déc. 80 e início 90: movimentos sociais;- Organizações “financiadas” pelo Estado;- Participação popular por status;

Page 5: 1. INTRODUÇÃO

5. ASPECTOS POLÍTICOS E CULTURAIS DA 5. ASPECTOS POLÍTICOS E CULTURAIS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: OS LIMITES DO CONTEXTOSOCIEDADE BRASILEIRA: OS LIMITES DO CONTEXTO

- “as pessoas preferem esperar que o Estado defenda e proteja os interesses não-organizados”;- Idéia de que o Estado não tem obrigações perante a sociedade;- Ausência de controle do público sobre o Estado;- Indignação individual x coletiva: questão de força;- Controle burocrático: distanciamento da sociedade.

Page 6: 1. INTRODUÇÃO

6. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA6. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA6.1 O padrão tutor-tutelados: privilegiados com maior participação no poder; dificuldade de acesso ao poder; supremacia do Executivo.6.2 Centralismo: uma tradição de arrogância política: tecnocracia; pouca observância nos resultados; democracia controlada; serviços públicos = caridade pública.6.3 Uma burocracia livre de accountability: burocracia sem pressão da “clientela”. 6.3.1 A força do trabalho no setor governamental: politicagem, troca de favores; falta de estímulo aos funcionários; avaliação de desempenho (mau uso).

Page 7: 1. INTRODUÇÃO

6. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA6. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA6.3.2 O controle externo da burocracia: Controle do TCU (financeiro e orçamentário); ministros nomeados por indicação; fragilidade quanto a metas, atendimento ao cidadão, justiça social, etc.6.3.3 Controles internos: Secretaria do Tesouro Nacional (agências setoriais); órgãos descoordenados; - - Deficiências: formais e ineficientes, desinteresse pelo resultado e não consideram as peculiaridades das organizações. - Empresas públicas: auditória particular (legitimidade e objetivos sociais em questão)- Werner Baer: controle misto das empresas públicas.

Page 8: 1. INTRODUÇÃO

6. CONCLUSÕES6. CONCLUSÕES

1º: burocracia responsável: somatório de dimensões da adm. pública;2º: desenvolvimento político;3º: baixa contribuição das reformas e precariedade dos controles formais;

- Deve-se melhorar o padrão de relacionamento Estado e sociedade;- Insuficiência dos controles internos burocráticos;- Reversão do padrão de tutela;- Incentivo a efetiva participação.

Page 9: 1. INTRODUÇÃO

EXEMPLO 1: EXEMPLO 1: avançosavanços da accountability da accountability

- Constituição Federal de 88: promoveu a descentralização administrativa, aumentando a responsabilidade de Estados e municípios na execução de atividades antes conduzidas pela União. Assim, pode-se ter uma aproximação maior por parte dos cidadãos das ações e decisões administrativas e políticas, aumentando a participação e a fiscalização.

SANO, Hironobu. Nova Gestão Pública e accountability: o caso das organizaçõessociais paulistas. São Paulo: FGV/EAESP, 2003, 149 p. (Dissertação de Mestradoapresentada ao Curso de Pós-graduação na FGV/EAESP, Área de Concentração:Governo e Sociedade Civil no Contexto Local).

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EXEMPLO 2: EXEMPLO 2: avançosavanços da accountability da accountability

- Câmara de Vereadores de Florianópolis: através da internet, disponibiliza os atos da mesa, da presidência, as atas das reuniões, a presença dos vereadores nas audiências, os contratos da instituição, os convênios da instituição, as licitações, o quanto e como foi gasto nos gabinetes dos vereadores, entre outras informações. Essa disponibilização transpassa a distancia entre a instituição e a sociedade, tornando assim mais fácil a cobrança externa, advinda do povo para com os vereadores.

http://www.cmf.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=113&Itemid=113

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EXEMPLO 3: EXEMPLO 3: avançosavanços da accountability da accountability

Planeja SUS: participação da sociedade nos Conselhos Municipais de Saúde e também de audiências com os Secretários Municipais de Saúde, onde expõem suas carências com relação à saúde no seu bairro ou na sua comunidade.RELAÇÃO: instrumentos utilizados pelo PlanejaSUS na consecução de seus objetivos e que são instrumentos de accountability para a sociedade, sendo eles: 1) Plano de Saúde, 2) Programação Anual de Saúde e 3) Relatório Anual de Gestão.

O Planejamento Estratégico como ferramenta de Accountability: a experiência do Planejasus em Santa Catarina. Thiago José da Silva.http://www.rumosustentavel.com.br/o-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-accountability-a-experiencia-do-planejasus-em-santa-catarina/

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EXEMPLO 4: EXEMPLO 4: limiteslimites da accountability da accountability- Burocracia excessiva: dificulta a aplicação dos recursos financeiros, pois devido aos diversos trâmites legais o prazo fica curto. Além disso, o controle interno é utilizado apenas para cumprir as exigências legais, não proporcionando, como sugere a autora Ana Maria Campos, mecanismos que facilitem a eficácia do controle externo e não proporcionando, também, avaliação do desempenho gerencial, preocupando-se apenas com o meio e não valorizando o fim.Exemplo: pesquisa realizada no município de Formosa do Sul/SC.

http://revistas.pb.utfpr.edu.br/revistas/index.php/ecap/article/view/458/235

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EXEMPLO 4: EXEMPLO 4: limiteslimites da accountability da accountability

- Falta de Recurso Humano: geralmente, nas Organizações do Terceiro Setor, a falta de recurso humano para a manutenção dos dados implica na divulgação de informações “não reais”. Além disso, esses relatórios são divulgados para obter certificados (OS, OSCIPS) mas que não refletem a realidade das organizações.