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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL NOS BLOCOS PN-T-137, PN-T-151 E PN-T-165, NA BACIA DO PARNAÍBA, PIAUÍ Estudo de Impacto Ambiental - EIA Coordenador: Técnico: Índice 3095-00-EIA-RL-0001-00 Setembro de 2016 Rev. nº 00 1/1 ÍNDICE 8.9 - Programa Ambiental para Construção - PAC ......................................... 1/11 8.9.1 - Introdução ........................................................................... 1/11 8.9.2 - Objetivos............................................................................. 1/11 8.9.3 - Público-alvo ......................................................................... 2/11 8.9.4 - Metodologia e Descrição do Programa ........................................... 2/11 8.9.5 - Inter-relação com outros Programas ............................................ 10/11 8.9.6 - Cronograma Físico .................................................................. 10/11 8.9.7 - Responsável pela Implantação do Programa .................................... 10/11 8.9.8 - Referências Bibliográficas ......................................................... 11/11 8.9.9 - Equipe Técnica ...................................................................... 11/11

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Índice

3095-00-EIA-RL-0001-00

Setembro de 2016 Rev. nº 00

1/1

ÍNDICE

8.9 - Programa Ambiental para Construção - PAC ......................................... 1/11

8.9.1 - Introdução ........................................................................... 1/11

8.9.2 - Objetivos ............................................................................. 1/11

8.9.3 - Público-alvo ......................................................................... 2/11

8.9.4 - Metodologia e Descrição do Programa ........................................... 2/11

8.9.5 - Inter-relação com outros Programas ............................................ 10/11

8.9.6 - Cronograma Físico .................................................................. 10/11

8.9.7 - Responsável pela Implantação do Programa .................................... 10/11

8.9.8 - Referências Bibliográficas ......................................................... 11/11

8.9.9 - Equipe Técnica ...................................................................... 11/11

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Legendas

Quadro 8.9-1 - Aspectos Ambientais das atividades de Perfuração de Poços de Petróleo e Gás

Natural. .................................................................................................... 5/11

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8.9 - Programa Ambiental para Construção - PAC

8.9.1 - Introdução

As intervenções no ambiente oriundas de um empreendimento com atividade de perfuração de

poços de petróleo e gás natural, tais como a implantação de canteiros de obras, abertura de

acessos, terraplenagem, supressão vegetal, escavações e concretagens, entre outras, têm um

potencial impactante, uma vez que podem alterar as características do ambiente local. Para

evitar ou reduzir os impactos negativos, é necessário que as medidas ambientais associadas às

atividades do processo construtivo atendam a padrões e requisitos preestabelecidos no presente

programa e condicionantes ambientais presentes nas licenças e/ou autorizações emitidas pela

SEMAR, órgão ambiental licenciador do empreendimento, bem como as normativas ambientais,

de saúde e segurança do trabalho.

8.9.2 - Objetivos

Objetivo Geral

O Programa Ambiental para Construção - PAC tem como objetivo geral estabelecer diretrizes

visando prevenir, eliminar ou mitigar e controlar os impactos ambientais negativos associados

à fase construtiva, garantindo o cumprimento da legislação brasileira e do processo de

licenciamento ambiental do empreendimento.

Objetivos Específicos

► Executar as diretrizes ambientais associadas ao processo construtivo, visando eliminar ou

mitigar os impactos ambientais negativos;

► Executar o PAC considerando as condicionantes das licenças e autorizações ambientais e

dos programas ambientais vinculados ao processo construtivo;

► Implantar o Plano de Saúde e Segurança nas Obras e o Plano de Ações de Emergência de

acordo com as Normas do Ministério do Trabalho;

► Gerenciar os resíduos e efluentes gerados durante a fase de obras, inventariando,

coletando, segregando e armazenando os resíduos sólidos, inventariando e tratando os

efluentes, garantindo o transporte seguro e dispondo todos os resíduos e efluentes de

acordo com a sua classificação.

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8.9.3 - Público-alvo

O público-alvo do PAC inclui todos os trabalhadores envolvidos nas atividades construtivas

relativas à perfuração de poços e, também, a população local próxima à estasáreas de

intervenção (canteiros de obras, acessos, áreas de empréstimo, bota-fora e etc.). Estão incluídos

no grupo de trabalhadores todos os níveis hierárquicos dos quadros de profissionais do

empreendedor, das construtoras, das empresas de gestão/fiscalização da obra, das empresas de

consultoria ambiental responsável pela execução dos programas ambientais durante a fase de

obras e de qualquer outra empresa terceiriza que atue durante alguma etapa ou processo da fase

construtiva

8.9.4 - Metodologia e Descrição do Programa

As construtoras são as responsáveis pela execução do presente programa e serão as principais

responsáveis pela minimização e mitigação dos danos ambientais durante as fases de construção,

de modo a conservar as condições naturais do entorno, em conformidade com as exigências do

contrato de prestação de serviços celebrado com a Ouro Preto Óleo e Gás S.A.. As intervenções

deverão estar restritas às áreas necessárias para implementar a atividade de Perfuração de Poços

de Petróleo e Gás Natural.

As intervenções decorrentes das atividades de Perfuração de Poços de Petróleo e Gás Natural e

suas infraestruturas de apoio acarretam modificações em locais específicos na fase de construção

e montagem dos equipamentos, como nas áreas de canteiros de obras, áreas de empréstimo e

bota-fora, escavações para implantação dos poços, montagem das estruturas associadas e outros.

Essas intervenções podem gerar impactos ambientais e, sempre que possíveis, devem ser

mitigados buscando a recuperação das áreas degradadas e a conformidade ecológica do

ecossistema impactado.

As medidas de prevenção e controle de processos erosivos oriundas das atividades construtivas e

montagens dos equipamentos, tais como: terraplanagem, canteiros de obras, áreas de

empréstimo, bota-fora/bota-espera, escavações, montagens de estruturas associadas, aberturas

de estradas de acesso às áreas de perfuração dos poços de petróleo e gás natural do

empreendimento, entre outros, serão atendidas conforme orientações e diretrizes do item 10 -

Plano de Reintegração da Base – PRB, deste Estudo de Impacto Ambiental - EIA.

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As atividades de abertura, e/ou melhorias, das estradas de acesso ao empreendimento serão

realizadas antes da operação de perfuração. Os acessos serão dimensionados para suportar não

somente a passagem dos veículos que transportarão os segmentos e equipamentos da sonda de

perfuração como também a passagem de carretas e automóveis diariamente ao longo de toda a

operação de perfuração.

Á área estimada para locação das sondas serão de acordo com os tamanhos das sondas, podendo

considerar uma área de base para instalação das sondas estimada em 60 x 80 m.

As construtoras deverão apoiar a equipe responsável pela implementação dos Programas

Socioeconômicos através das ações vinculadas ao processo construtivo, visando à mitigação dos

impactos ambientais ocasionados pela implantação do empreendimento.

Durante as obras de Perfuração de Poços de Petróleo e Gás Natural deverão ocorrer orientações

das equipes das obras sobre as diretrizes apresentadas neste e demais programas ambientais

correspondentes à fase de implantação. As diretrizes existentes em cada programa ambiental

relacionado à construção, bem como o Código de Conduta dos Trabalhadores deverão ser

integrados aos Diálogos Diários de Segurança (DDSs), ministrados pelas construtoras, e às ações

dos Programa de Educação Ambiental para Trabalhadores (PEAT), do Programa de Comunicação

Social (PCS) e o Programa de Educação Ambiental (PEA). Essa integração possibilitará o

esclarecimento dos impactos que poderão ser gerados durante a obra e indicar as prováveis

formas de mitigação dos mesmos.

As construtoras são responsáveis pelo cumprimento das normas e procedimentos de segurança e

saúde ocupacional do trabalhador, constantes nas Normas Brasileiras de Regulamentações (NBRs)

específicas. Toda empresa que venha a se estabelecer no canteiro de obras (construtoras e

empresas prestadoras de serviço) terá que se adequar às Normas Regulamentadoras do Ministério

do Trabalho e Emprego, aprovadas pela Portaria MTE nº3214/1978 e demais Normas legais de

saúde ocupacional e segurança do trabalho. A Ouro Preto verificará o atendimento da

implementação dessas normas por parte das construtoras por meio do cumprimento das

exigências do respectivo contrato de prestação de serviços.

As construtoras são responsáveis pela elaboração de relatórios de acompanhamento das obras,

contendo informações sobre as medidas ambientais para disponibilização ao empreendedor e a

equipe de Gestão Ambiental. Recomenda-se a elaboração dos relatórios mensais de

acompanhamento, cujas informações deverão ser consolidadas nos relatórios periódicos a serem

apresentados ao órgão ambiental licenciador.

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8.9.4.1 - Aspectos Ambientais da Obra

O Quadro 8.9-1 resume alguns dos principais aspectos ambientais das atividades de Perfuração

de Poços de Petróleo e Gás Natural e indica as principais medidas a serem adotadas em cada

caso.

As medidas ambientais previstas para as áreas e/ou atividades constantes no quadro-resumo

serão detalhadas quando da elaboração do Plano Básico Ambiental - PBA.

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Quadro 8.9-1 - Aspectos Ambientais das atividades de Perfuração de Poços de Petróleo e Gás Natural.

Área Atividades

(Causas e Danos Ambientais) Medidas a considerar

Topografia e Sinalização

Supressão de vegetação (de acordo com a Autorização para Supressão Vegetal - ASV).

Seccionamento e disposição do material lenhoso conforme diretrizes do Programa de Supressão de Vegetação (PSV).

Trabalhos em áreas sensíveis. Evitar a supressão excessiva e a produção de resíduos, principalmente em Áreas de Proteção Permanente (APPs).

Dificuldades de direcionamento.

Colocação de placas informativas para localização e sinalização de segurança para os trabalhadores e as populações do entorno da obra.

As laterais da faixa deverão ser sinalizadas, para que não ocorra supressão além dos limites da faixa de servidão.

Erosão dos taludes (produção de sedimentos). Drenagem superficial, proteção vegetal, medidas de contenção.

Erosão laminar e sulcos.

Disposição de resíduos perigosos – Classe I. Reciclagem/tratamento/disposição em aterros industriais classe I devidamente licenciados.

Disposição de resíduos sólidos, Classes II A e IIB. Coleta e armazenamento seletivos, em locais apropriados, para encaminhamento a destinação final adequada.

Efluentes sanitários. Banheiros químicos, com coleta e destinação final adequada.

Canteiro de obras

Efluentes não-perigosos (produção de sedimentos em central de concreto).

Sistema de Decantação.

Efluentes líquidos oleosos - oficina. Sistema de separação água e óleo (SAO) reciclagem ou recolhimento por empresa devidamente licenciada.

Emissão de ruídos. Medição periódica de ruídos em diferentes fases da obra e utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelos operários.

Emissão de poeira.

Instalação de redutores de velocidade, manutenção de acessos e pátios de estocagem de materiais. Utilização de brita, cascalho, piçarra etc. nas áreas de manobras dos veículos e maquinários em que não haja pavimentação.

Emissão de gases por maquinário e veículos. Manutenção periódica de todos os veículos e maquinários. Medição periódica de fumaça preta através da Escala Ringelmann.

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Área Atividades

(Causas e Danos Ambientais) Medidas a considerar

Concretagem

Lavagem dos agregados Deverá ser controlada e realizada em local apropriado, com sistema de canalização e contenção.

Agregados miúdo e graúdo O material coletado deverá ser reciclado ou destinado conforme diretrizes a serem descritas neste programa para gerenciamento de resíduos e efluentes.

Lavagem de caminhão betoneira Deverá ser realizada em estrutura acoplada à central de concreto, seguindo as diretrizes a serem descritas neste programa para gerenciamento de resíduos e efluentes.

Fundações na Estação de Produção

Concretagem das fundações. Não gerar resíduos fora dos locais previstos durante a concretagem.

Aterro das bases Utilizar o material da abertura das cavas, se possível. Caso se faça necessário, utilizar as áreas de empréstimo devidamente licenciadas e protocoladas previamente no órgão ambiental competente.

Geração de resíduos Segregação e controle de acordo com as diretrizes a serem estabelecidas neste programa.

Perfuração do Poço Utilização de fluido sintético Todo material fluídico (convencional e sintético) a ser empregado na atividade de perfuração deverá ser tratado conforme as recomendações e diretrizes do item 10 - Plano de Reintegração da Base.

Transporte de pessoal, equipamentos e materiais

Danos às vias de acesso. Manter os acessos existentes nas mesmas e/ou em melhores condições do que encontrados antes da obra.

Acidentes. Reforço da sinalização e treinamento dos trabalhadores. Observar os veículos de transporte de trabalhadores, que deverão estar compatíveis com as normas do DNIT.

Emissão de gases por equipamentos e/ou vazamento de óleos e combustíveis.

Manutenção periódica de todos os veículos e maquinários. Medição periódica de fumaça preta através da Escala Ringelmann.

Utilização e aberturas de vias de acesso

Supressão de Vegetação (de acordo com a Autorização para Supressão Vegetal - ASV).

Corte, remoção e/ou utilização do material suprimido, disposição em locais de fácil acesso para cubagem e retirada de madeira pelo proprietário, caso o mesmo deseje.

Movimentação de solo em áreas alagadas ou alagáveis (alteração de drenagens).

Uso de sistemas de estivas e pontes brancas.

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Área Atividades

(Causas e Danos Ambientais) Medidas a considerar

Estabilidade de taludes (produção de sedimentos).

Drenagem superficial, proteção vegetal, medidas de contenção, com a implantação de sistemas de drenagem adequados como passagens molhadas, bueiros com encabeçamento em alvenaria e outros dispositivos dimensionados de acordo com vazão do fluxo de água.

Proteção de cortes/taludes adequados, onde a inclinação deverá estar abaixo de 30° e com sistema de proteção contra erosão.

Emissão de poeira (poluição). Instalação de redutores de velocidade e uso de placas de sinalização nos acessos em locais com comunidades, escolas etc.

Recomposição de acessos (poluição e produção de sedimentos).

Drenagem superficial e revegetação, conforme Programa de Recuperação de Áreas Degradadas.

Abertura da praça e vias de acesso

Supressão de vegetação.

A atividade deverá ser iniciada somente após a emissão da Autorização para Supressão Vegetal (ASV).

Corte, remoção e/ou utilização do material suprimido, disposição em locais de fácil acesso para cubagem (em laterais dos acessos da propriedade), conforme diretrizes estabelecidas no Programa de Supressão de Vegetação (PSV). O material vegetal não quantificado (galhadas), se houver, deverá ser armazenado no entorno das áreas de intervenção e utilizado como cobertura vegetal e na recuperação de áreas degradadas conforme Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).

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Área Atividades

(Causas e Danos Ambientais) Medidas a considerar

Escavações

Escavação

O material excedente que não seja utilizado no nivelamento do terreno deverá ser disposto em área devidamente licenciada.

Caso o material da escavação não seja suficiente para nivelamento do terreno, deverá ser adquirido material oriundo de área devidamente licenciada.

O material edáfico contendo solo orgânico proveniente da raspagem de solo deverá ser armazenado no entorno das áreas de intervenção e utilizado na recomposição de áreas, conforme Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).

As áreas críticas deverão ser protegidas durante a construção, reduzindo a velocidade da água e mudando a direção do escoamento.

Instalar e manter as medidas de controle de erosão e sedimentos.

Risco de acidentes, incluindo queda de animais. Na abertura de vala é necessário manter passagens periódicas para a fauna, evitando valas contínuas. O rampeamento também se faz necessário para facilitar a fuga de animais que possam cair na mesma.

Emissão de ruídos (poluição). Uso de EPIs, manutenção dos equipamentos para controle dos níveis dentro dos padrões.

Emissão de gases (poluição) por equipamento Manutenção periódica de todos os veículos e maquinários. Medição periódica de fumaça preta através da Escala Ringelmann.

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Área Atividades

(Causas e Danos Ambientais) Medidas a considerar

Travessias Interferências em cursos e corpos d’água, áreas úmidas (alagadas ou alagáveis) e suas margens

Adotar medidas contra o carreamento de sedimentos para o curso ou corpo d’água e não depositar material.

Deverão ser mantidos tampões adjacentes às áreas úmidas e cursos d’água, prevenindo o desvio das águas das partes elevadas da vala para o duto durante a construção.

A instalação dos tampões deverá ser coordenada com a das valetas e calhas d’água provisórias, para desviar a água para fora da faixa de servidão.

Em caso de travessia de curso d’água com furo direcional, deverá ser montada área de trabalho temporário, se possível, fora de APP.

As atividades nas áreas úmidas deverão ser realizadas prioritariamente durante a estação seca.

Não deverá ser utilizado lançamento de terra para formação de acesso nas áreas úmidas.

Não deverá ser estocado combustíveis e/ou lubrificantes nas frentes de serviço nestas áreas. As frentes de serviço nestas áreas deverão ter kits de combate a vazamentos (absorventes e barreiras de contenção).

Não deverão ser instaladas áreas de vivência, tendas e fossas nessas áreas.

Deverão ser executadas medidas de prevenção e controle de processos erosivos, conforme descrito no respectivo programa.

Cobertura e recomposição das praças das Sondas

Recobrimento das valas

Nivelar o terreno, se possível, logo após o recobrimento da vala.

Realizar a recomposição vegetal para controle da erosão e sedimentação.

Coletar todos os resíduos da construção.

Construir os dispositivos de drenagem depois do nivelamento e antes do plantio.

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8.9.4.2 - Ações de Monitoramento da Água Superficial e Subterrânea

Em adição às ações de proteção previstas neste programa para travessias em cursos d’água e

APP’s, é recomendada a avaliação físico-química da qualidade da água superficial na área

diretamente afetada, priorizando os cursos d’água atravessados para abertura de acessos e

aqueles situados próximos aos poços de perfuração, que possam ter a qualidade da água

comprometida em função da instalação do empreendimento. Serão selecionados cursos d’água

localizados em altitude inferior à locação. Tais ambientes podem ter alterações em sua estrutura

física, como efeito do carreamento de sedimento, além de possíveis alterações químicas

associadas à circulação de veículos e rejeitos da atividade de perfuração. Ressalta-se que tal

monitoramento só se faz necessário caso sejam identificadas interferências das atividades

construtivas nestes ambientes, potencialidade que só será possível ser identificada com a

determinação das locações dos poços de perfuração em cada um dos três blocos.

Para a água subterrânea, os métodos construtivos empregados visam minimizar ou até mesmo

eliminar os impactos em aquíferos, contudo, é recomendado o monitoramento de variáveis físico-

químicas em poços de água subterrânea existentes, situados a 100 metros da área de perfuração.

A definição de tal avaliação, só será possível após a locação dos poços.

8.9.5 - Inter-relação com outros Programas

Este Programa tem uma relação direta com as diretrizes do Programa de Supressão da Vegetação

(PSV), com o Plano de Reintegração da Base (PRB) e os programas socioeconômicos do

empreendimento (PEA, PEAT e PCS).

8.9.6 - Cronograma Físico

O Programa Ambiental para Construção deverá ser implementado durante todas as fases

construtivas de implantação do empreendimento.

8.9.7 - Responsável pela Implantação do Programa

Este programa é de responsabilidade do empreendedor, podendo contratar instituição ou

empresa, estabelecer convênios ou parcerias com instituições públicas ou privadas para sua

implementação.

Estão envolvidas na aplicação deste Programa o órgão ambiental licenciador, o empreendedor e

a(as) empresa(as) responsável(eis) pela execução do Programa.

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A equipe técnica de execução deverá contar com um engenheiro florestal ou engenheiro

agrônomo responsável pelas frentes de serviço, com experiência comprovada em atividades de

recuperação de áreas degradadas, que deverá realizar o planejamento e acompanhamento

in loco das ações implementadas.

8.9.8 - Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBRs citadas no texto

RESOLUÇÃO CONAMA nº 001, de 08 de março de 1990: Estabelece critérios e padrões para a

emissão de ruídos, em decorrência de atividades industriais.

RESOLUÇÃO CONAMA nº 002, de 08 de março de 1990: Institui o Programa Nacional de Educação e

Controle da Poluição Sonora - SILÊNCIO.

RESOLUÇÃO CONAMA 001-A, de 23 de Janeiro de 1996: Dispõe sobre a elaboração de estudo

prévio de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental.

LEI nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que instituiu o Código Florestal Brasileiro.

PORTARIA 291 DO MINISTÉRIO DO TRANSPORTE de 02 de Julho de 1998: Aprova a Norma

Complementar nº 005/98 que define o conteúdo e estabelece regras e procedimentos para

elaboração e manutenção do Esquema Operacional dos serviços de transporte Rodoviário

interestadual e internacional de passageiros.

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio

de Janeiro. 412 p. 2000.

ECOLOGY BRASIL. Programa Básico Ambiental da Linha de Transmissão LT 500 kV Miracema -

Sapeaçu e Subestações Associadas – Rio de janeiro, 2014.

ECOLOGY BRASIL. Programa Básico Ambiental do Complexo Eólico Aracati – Rio de Janeiro, 2014.

8.9.9 - Equipe Técnica

Técnico Formação Registro em Conselho CTF (IBAMA)

Júlio Ramos Engenheiro Florestal CREA/RJ: 951023099 704987

Michele Lima Bióloga CRBio: 62141/04-D 4905761

Page 16: 1 - EXEMPLO - Piauí · PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL NOS BLOCOS PN-T-137, ... empreendedor, das construtoras, das empresas de gestão/fiscalização da obra,