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DEFESA DE DISSERTAÇÃO DEFESA DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADODE MESTRADO
Análise da Respiração Microbiana e das Populações de Acari e
Collembola na Recuperação de Áreas Degradadas
Copyright 1996-99 © Dale Carnegie & Associates, Inc.
Mestrando: Wellington Carlos de AlmeidaOrientador: Prof. Dr. Cleverson V. AndreoliCo-Orientador: Prof. Dr. Jair A. Dionísio
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1 INTRODUÇÃO1 INTRODUÇÃO
1.1 ÁREAS DEGRADADAS – CONCEITO
“São áreas que perderam a sua capacidade de produção, sendo difícil retornar a um uso econômico“ (BALENSIEFER, 1998)
“É o resultado de um ou mais processos que minimizem sua capacidade produtiva, atual ou potencial em produzir bens ou serviços (FAO, 1995).
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1.2 AGENDA 21Conservação
Reabilitação
1.3 LODO DE ESGOTO OU BIOSSÓLIDOUtilização: revegetação e recuperação de áreas degradadas
Destino adequado recuperação das características físicas, químicas e biológicas em áreas que devem ter suas características naturais recompostas
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2 OBJETIVOS2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL: Avaliar a recuperação de uma área degradada através da
aplicação de biossólidos, monitorando os níveis de respiração do solo e determinando possíveis bioindicadores na mesofauna (Acari e Collembola)
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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 ÁREAS DEGRADADAS 2 bilhões ha (15% superfície planeta) atividades
humanas
3.1.1 Tipos de Degradação Erosão hídrica (56%) Erosão eólica (28%) Degradação química (12%) Degradação física (4%) (OLDEMAN et al., 1992; GACGC, 1994; FAO, 1995)
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3.1.2 Causas da Degradação
Ações AntrópicasPastagens excessivas (35%)
Desflorestamento (30%)
Atividades agrícolas (27%)
Exploração exagerada da vegetação (7%)
Atividades industriais (1%)
(OLDEMAN et al., 1992; GACGC, 1994; FAO, 1995)
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Desastres Naturais
Secas
Inundações
Deslizamento de terras
(OLDEMAN et al., 1990; UNEP, 1992)
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3.2 LODO DE ESGOTO OU BIOSSÓLIDO
3.2.1 Conceito:
“Subproduto biológico sólido obtido no tratamento biológico de esgoto, fazendo parte da biomassa microbiana, denominada genericamente de lodo biológico, lodo secundário ou biossólido”
(SPERLING & ANDREOLI, 2001)
“Lodo de esgoto que sofreu tratamento para a estabilização e redução de patógenos, com suficiente qualidade para ser aplicado ao meio ambiente”
(COLLEGE OF AGRICULTURAL SCIENCES, 1999)
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3.2.2 Composição do Lodo
Matéria orgânica (40 – 60%)
Nitrogênio, fósforo e micronutrientes (Zn)
Potássio
(PICINATO & DESCHAMPS, 1997; ANDREOLI et al., 1999; MELO & MARQUES, 2000)
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3.2.3 Propriedades Físicas
Densidade
Porosidade
Aeração
Estabilidade dos agregados
Capacidade de retenção de água
Controle da erosão
(SOPPER, 1993; MELO & MARQUES, 2000)
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3.2.4 Propriedades Químicas Biomassa
Fertilidade
pH
teor Alumínio trocável
CTC
fornecimento de nutrientes plantas
(SOPPER, 1993; MELO & MARQUES, 2000)
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3.2.5 Riscos Associados ao Uso de Biossólidos
Metais pesados
Patógenos
Micropoluentes orgânicos (nonilfenóis, dioxinas, compostos halogênicos, PCBs, etc.)
Nitrogênio: volatização amônia e lixiviação do nitrato
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3.3 ORGANISMOS DO SOLO
3.3.1 Classificação:Microflora e microfauna: até 0,1mm
Mesofauna: de 0,1 a 2,0 mm
Macrofauna: acima de 2 mm
(WALLWORK, 1970; SWIFT et al., 1979)
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3.3.2 Microorganismos do soloPromovem decomposição da matéria orgânica
Influenciam a disponibilidade de nutrientes
Melhoram a agregação das secreções de mucilagens
Proporcionam o crescimento de hifas
Aumentam a infiltração de água
Facilitam a penetração das raízes das plantas
(EVANYLO, 2000)
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3.3.3 Respiração do solo
Resultado da decomposição da M.O.
Indicador da atividade biológica do solo
Indica quantidade de decomposição período
M.O. respiração do solo
(EVANYLO, 2000)
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3.3.4 CollembolaInsetos primitivos subclasse Apterygota
HEYMAN & WEAVER, 1999
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IMPORTÂNCIA:
Fracionamento e trituração de restos vegetais
Formação de substâncias húmicas (húmus coprógeno)
Controle e dispersão de microorganismos
Renovação de espécies microbianas
bactérias fixadoras de nitrogênio
(SAUTTER, 1994; ARBEA & ZUMETA, 2001)
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3.3.5 AcariMicroartrópodos mais abundantes do solo
Cryptostigmata e Astigmata saprofíticos, micofíticos e fitófagos.
Prostigmata e Mesostigmata predadores
Predadores micofíticos
Oribatei saprófagos
(WALLWORK, 1976; NORTON, 1985; IRAOLA, 2001; MUSSURY et al., 2002)
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4 MATERIAL E MÉTODOS4 MATERIAL E MÉTODOS4.1 Área: 03/setembro/2002
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4.5 CRONOGRAMAInstalação do experimento: 03/setembro/2002
Aplicação do lodo a lanço e incorporado a 20 cm profundidade 10-20/janeiro/2003
Adubação mineral 10-20/janeiro/2003
Plantio do milheto (Pennisetum americanum): 20/fevereiro/2003
Coleta final das amostras de solo: 29/05/2003
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testemunha
adubação mineral
lodo de esgoto