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8/18/2019 1 aula esalq origem historia dados economicos botanica atual.pdf

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Cultura da videira: origem,

importância econômica e botânica

Engº Agrº MARCO ANTONIO TECCHIO

Pesquisador Científico

[email protected]

Instituto Agronômico

(IAC)

ColaboradoresDr. Erasmo J. P. Pires

Dr. Maurilo M. Terra

Dr. Mara F. Moura


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1 - INTRODUÇÃO

1-1 ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO.Groelândia – período terciário.

Período quaternário - era glacial – refúgio para 3 centros:

► Americano –V. labrusca, V. Vulpina, V. rupestris, etc....►Asiático-ocidental –V. vinifera caucásica.

►Europeu –V. vinifera silvestris.

Resultado da separação da videira em diversos centros derefúgios - 10 mil variedade


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PLANISFÉRIO


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CENTRO DE ORIGEM DA VIDEIRA

CENTRO DE REFÚGIO

ASIÁTICO-OCIDENTAL

CENTRO DEREFÚGIO

AMERICANO

CENTRO DEREFÚGIOEUROPEU

Var. européias

XVar. americanasex: Vitis labrusca

Vitis vinifera

Berço da viticulturamundial

Obs: Centros de Refúgios após aglaciação há 3,5 milhões de anos.

Sérgio R. Roberto (2011)


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ORIGEM DA VITICULTURA

Parece ñ haver dúvida de que quando o homem apareceu avideira já existia – 35.000.000 aC “ Vitis sezonnensis”! .

1as notícias de cultivo procede das regiões: Ararat, 6000 aCTranscaucásia (Armenia, Azerbaijão e Georgia) , Ásia Menor e Iran.

Bíblia: após dilúvio Noé plantou vinha zona Monte Ararat, Hoje


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301 dC São Gregório - 11 anos - Cristianismo, religião oficial


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8/153


9/153


10/153


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NASCIMENTO DA VITICULTURA


12/153

Fertile Crescent


13/153

Fertile Crescent


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15/153


16/153

Ancient grape pips

Dangreuli gora(Vth-IVth millennia)

Shulaveris gora

(Vth

-IVth

millennia)Khizanaant gora

(IVth millennium)


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Pollen grains

of Vitis vinifera

from:

1,2,3 –Neolithic pot

4-11 – fossil soil


18/153

MOEDA DA REPÚBLICA CROÁCIA

Vitis vinifera


19/153

1532

São Vicente


20/153

Países vitivinícolas


21/153

EUROPA: Alemanha, Bulgária, Espanha França, Grécia,Hungria, Itália, Portugal, Rumenia, Russia (U.R.S.S),Iugoslávia.

ÁSIA: Afeganistão, Índia, Irã, Turquia, China

ÁFRICA: África do Sul Ar élia E ito Líbia Marrocos Tunísia

VITICULTURA MUNDIAL – Fonte: O.I.V.

Oceania: Austrália, Nova Zelândia

AMÉRICA: Argentina, Brasil, Chile, EUA, México, Uruguai.


22/153

Frutas mais produzidas no mundo

60

80

100

120

96

676872

(FAO/ 2009)

0

20

1922

31

111418

Fachinello et al. (2011)


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ÁREA MUNDIAL DE VINHEDOSÁREA MUNDIAL DE VINHEDOS


24/153

ÁREA MUNDIAL OCUPADA PELOS VINHEDOS

2,7%

57,9%21,3%

13,0%5,2%

7660700072007400

76007800800082008400860088009000

8 6 - 9 0 9 1

- 9 5 9 6

- 0 0 0 1

- 0 5

1 9 9 5

1 9 9 6

1 9 9 7

1 9 9 8

1 9 9 9

2 0 0 0

2 0 0 1

2 0 0 2

2 0 0 3

2 0 0 4

2 0 0 5

2 0 0 6

2 0 0 7

P u b l

. 2 0 0 8

F o r e c a s t

2 0 0 9

average

Years

1

0 0 0 h a

Fonte: O.I.V. 2010


25/153

Área mundial de videira

1000 ha

Fonte: O.I.V. 2010


26/153

Área cultivada com videira

1 113

840

818800

1 000

1 200

0 0 0 h a

12 principais países produtores

Comparação 2009 / 2006

decréscimo

estável

505470398

330243228206200173

0

200

400

S p a i n

F r a n c e I t a l y

T u r k e y

C h i n a U S

A I r a

n

P o r t u

g a l

A r g e n t i n a

R o m a n i a C h i l e

A u s t r a l i a

1

Fonte: O.I.V. 2010


27/153

Tabela 1 - Área plantada com videiras nos

principais países produtores

183.814

170.427

136.280

136.000125.000

120.000

101.434

100.101

81.355

19o produtor mundial

Fonte: FAO (2009)

1.100.000

801.900793.144

706.496

479.024

380.692

307.721

222.700222.647

.

0 200000 400000 600000 800000 1000000 1200000


28/153

PRODUÇÃO MUNDIAL DE UVAPRODUÇÃO MUNDIAL DE UVA


29/153

44,0%

26,5%

20,7%6,0% 2,8%

Produção mundial de uva

400 000

450 000500 000

550 000

600 000

650 000

700 000

average

Years

1 0 0 0 q s

675 323

Fonte: O.I.V. 2010


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Recent developments of the leading grapes producers

1 000 qs

China – 1980/2010

Fonte: O.I.V. 2010

160 mil ton. para 8 milhões de ton.


31/153

81,5

72

63,861,8

55,4

50

60

70

80

90

0 0 0 0 q s

Global grapes production of the 15 leading countries

Comparação 2009 / 2006

Decréscimo

EStável

39,2

31,329

21,81716,8

15,9

15,714,612,4

0

10

20

3040

I T A L Y

C H I N

A U S

A

F R A N

C E

S P A I N

T U R K

E Y

C H I L E

I R A N

A R G E N T

I N A

S O

U T H

A F R I

C A I N D I

A

A U S T R A

L I A

E G Y P

T

B R A Z I L

G E R M

A N Y

1

0

Fonte: O.I.V. 2010


32/153

Tabela 2 - Produção de uvas nos principais

países produtores, em toneladas

1.878.000

1.876.850

1.797.010

1.703.540

1.550.000

1.456.000

1.365.490

990.232

India

Iran

Australia

South Africa

Egypt

Germany

BRAZIL

Romania

15o produtor mundial

Fonte: FAO (2009)

8.242.5008.039.091

6.411.660

6.101.620

5.573.400

4.264.720

2.500.000

2.184.610

0 2000000 4000000 6000000 8000000 10000000

ItalyChina

USA

France

Spain

Turkey

Chile

Argentina

Production (ton.)


33/153

Produtividade mundial de uva

Qs / ha

69 68

7880

7277 77 75 78

82

77 78 78

85 84 85 8588 88

60

70

80

90

0

10

20

30

40

8 6 - 9 0 9 1

- 9 5 9 6

- 0 0 0 1

- 0 5

1 9 9 5

1 9 9 6

1 9 9 7

1 9 9 8

1 9 9 9

2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6

P u b l

. 2 0 0 7

P r o v

. 2 0 0 8

F o r e c a s t

2 0 0 9

Fonte: O.I.V. 2010


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ProduçãoProdução mundialmundial dede uvauva parapara mesamesa

Produção mundial de uvas para mesa


35/153


1

0 0 0 Q s

Fonte: O.I.V. 2010



36/153


1000 Qs

* China including Macau & Hong Kong & Taiwan

Fonte: O.I.V. 2010


37/153

0 0 0 0 0 Q s

Produção de uvas para mesa dos 12 principais países produtores

Forecast 2008

Prev. 2008 / 2005

decreasing

stable

1

* China including Macau & Hong Kong & TaiwanFonte: O.I.V. 2010


38/153

EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE UVA PARA MESA

2,1 milhões de toneladas em 2010 Pricinpais exportadores:

Chile (31%), EUA (14%), África do Sul (12%)e Turquia (10%)

IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE UVA PARA MESA

2,01 milhões de toneladas em 2010 Pricinpais importadores:

União Européia, EUA, Rússia e Canadá


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ProduçãoProdução mundialmundial dede uvauva passapassa

Produção uva passa


40/153

Produção uva passa

1

0 0 0 Q s

Fonte: O.I.V. 2010


41/153

Produçao de uva passa

1000 Qs

Fonte: O.I.V. 2010

P d ã d d 12 i i i í d t


42/153

0 0 0

Q s

Produção de uva passa dos 12 principais países produtores

2008/2005

Decréscimo

Estável

Fonte: O.I.V. 2010


43/153

ProduçãoProdução mundialmundial dede vinhovinho

Produção mundial de vinho


44/153

ç

67,8%

5,1%

17,9%

4,1% 5,1%

268,7

220

240

260

280

300

320

average

Years

1

0 0 0 0 0 0 H l

Fonte: O.I.V. 2010

Produção mundial de vinho


45/153

1000 Hl

Fonte: O.I.V. 2010

Produção mundial de vinho nos 12 principais países


46/153

30

35

40

45

50 47,7

45,6

35,2

0 0 0

H l

Produção mundial de vinho nos 12 principais paísesprodutores

2009 / 2006

decréscimo

Estável

05

10

15

20

25 20,6

12,112,0

11,6

9,9 9,8 9,27,0 6,7

1 0 0 0

Fonte: O.I.V. 2010


47/153

ConsumoConsumo mundialmundial dede vinhovinho

Consumo mundial de vinho


48/153

65,5%

,8%

21,3%

2,9%2,5%

1

0 0 0 0 0 0 H l

236,5

210215

220225230235240245250

average

Years

Fonte: O.I.V. 2010



49/153

1000 Hl

16000

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

UKSPAIN

ARGENTINA

RUSSIAN FED

AUSTRALIA

PORTUGAL

ROMANIA

Fonte: O.I.V. 2010



50/153

20

25

30 29,9 27,3

24,5

20,3

14,0

0 0

H l

Forecast 2009

Prov. 2009 / 200

decréscimo

estável

0

5

10

,11,3 10,3

10,0

5,14,5 4,0

1 0 0 0

Fonte: O.I.V. 2010

PANORAMA MUNDIAL


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PANORAMA MUNDIAL

Produção de vinhosGrandes consumidores: redução no

consumo per capita (Portugal, França,

Países com baixo consumo, tem

potencial para incrementar produção

(Brasil)

Época de produção de uva de mesa


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Época de produção de uva de mesa


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ALGUNS FATORES RESPONSÁVEIS PELA REDUÇÃO DA ÁREAPLANTADA:

Fenômeno de globalização do vinho;

Intensificação das trocas internacionais, de 17% em 1990 para 35%em 2010;

Processo de reconversão dos vinhedos, tanto em qualidade comen a e;

Definição de castas de uva lideres por pais, com destaque para asvariedades Carmenere, Shiraz, Pinotage, Tannat, Malbec e Tempranillo,

Produção de uva por contrato;

Redução consumo per capita de vinho

Crescimento de consumo de vinhos com qualidade.


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PRODUÇÃO MUNDIAL DE VINHO

Caracteriza-se pela produção de vinho acima do padrão deconsumo, fato que tem gerado excedente.

Em 2006 - Produção mundial de vinho foi de 284 milhõesde hectolitros

-Consumo 242 milhões hectolitros

- Excedente - 42.8 milhoes de hectolitros.

Pólos de Produção de Uvas no


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Pólos de Produção de Uvas no

Brasil

Fonte: ABF, 2008.

REGIÕES PRODUTORAS DE UVAS NO BRASILREGIÕES PRODUTORAS DE UVAS NO BRASIL


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Clima Subtropical

Clima Temperado

ATLANTIC

OCEAN

PACIFICOCEAN

Clima Tropical

Emerging Viticulture

ÉPOCAS E PRODUÇÃO DE UVA NAS PRINCIPAIS REGIÕES


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ÉPOCAS E PRODUÇÃO DE UVA NAS PRINCIPAIS REGIÕESPRODUTORAS NO BRASIL

VITICULTURA BRASILEIRA

INTRODUÇÃO


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INTRODUÇÃO

1532 - Martin Afonso de Souza introduziu o primeiro parreiral em SãoVicente - Braz Cubas. As variedades introduzidas por Brás Cubas foram:Bastardo, Boal, Malvasia, Ferral, Galego e Verdelho.

1540 – primeiros cultivos – problemas adaptação - Planalto dePiratininga, TATUAPÉ e aí cultivou a videira e fez vinho em 1551. BRASCUBAS - primeiro VITICULTOR BRASILEIRO.

Séculos XVI a XVII – cultivo doméstico da videira com esporádica

finalidade econômica.

Descobrimento ouro final século XVII em MG, MT, GO, e expansão dacana de açúcar e café no século XVIII e parte XIX: viticultura praticamentedesapareceu. Foram 200 anos de pouca expressão da viticultura naagricultura paulista.

Início século XIX: 1830 -1840 – ressurgimento da viticultura em SP emfunção de 2 fatores: introdução de cv. Isabel e imigração italiana.



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Introdução da cv. Isabel - inglês John Rudge, na Fazenda Morumbi, emSP. Esta variedade teve varias áreas plantadas entre 1860/1930 nosbairros: Morumbi, Casa Verde, Água Branca, Penha, Tatuapé, Vila Carrão,Mooca, Pari, Santana, Santo Amaro, São Bernardo do Campo

O paulistano JOAQUIM XAVIER PINHEIRO decidiu utilizá-la paravinificação, sendo considerado o FUNDADOR DA INDUSTRIAL DO VINHO

, .

Imigração italiana no final do século XIX - Com a abolição daescravatura em 1888, contribuiu para a decadência da lavoura cafeeiranas terras sujeitas a geadas - tornando o cultivo da videira de interesseeconômico.

O patrono na viticultura brasileira com alta técnica foi o médicosanitarista, Dr Luis Pereira Barreto - chácara no bairro da LUZ, rua Santa

Efigênia, com 1600 videiras


1894 – INTRODUÇÀO DA NIAGARA BRANCA DO ALABAMA USA –


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1894 – INTRODUÇÀO DA NIAGARA BRANCA DO ALABAMA USA –

Benedito e Francisco Marengo, viticultores do Tatuapé

1933 – mutação somática da Niagara Branca para NIAGARA ROSADA,em Jundiaí, bairro Louveira. Família Gumieiro

1927 – Introdução da uva Itália pelo agrônomo Dr. Luciano Poletti,

ANTONIO MARIA PICENA. Enólogo italiano introduziu a Seibel 2 emSão Roque. Fundou em 1922 a Cooperativa Vitícola de São Roque

formado na Suíça

1962 - aconteceu a 1a festa da uva Itália em Ferraz de Vasconcelos

Dr. Luciano Poletti não trabalhava com videira então passou paraSUSSUMU USSUI – 1942 - 1º plantio comercial de ‘Itália’ com 500 plantas.

1957 - Masuto e filho Paulo Fujiwara, e Kichino Shiro levaram a ‘Itália’para São Miguel Arcanjo.

1970 - Mamoru Yamamoto levou a ‘Itália’ para o Nordeste – também foi oresponsável por levar do IAC porta-enxertos para o nordeste do BR

No Est PR – Viticultura entre anos 1557 e 1630 Entretanto como


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No Est. PR – Viticultura entre anos 1557 e 1630. Entretanto como

atividade econômica so/e 2ª metade do século XIX com americanasConcord, Goethe etc.

No Est. SC – Viticultura há + de 200 anos (1807), c/ atividade econômica – 2ª metade século XIX, com cv. Isabel e colonização européia.

No Est. RS – jesuítas espanhóis 1626; ou imigrantes dos Açoresco on za ores e orto egre em e . ogo v n e o ga c o – .

vinifera cvs. espanholas e portuguesas, seguida de francesa, italiana ealemã. C/ aparecimento da ‘Isabel’, esta predominou até hoje. Nova/eIsabel e migração italiana responsável pela expansão da viticultura apartir de 1870-75.

IAC VITICULTURA BRASILERA


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IAC 1943 – Melhoramento genético da videira. Cultivares PE:IAC 313 “Tropical”, IAC 571-6, IAC 572 “Jales”; IAC 766

“Campinas”.

Copa: IAC 457-11 ‘Paulistinha’, IAC 514-6 ‘Maria’, IAC 842-4vra n nga , - a r c a , - x mo .

Região Nordeste – Sub-médio S. Francisco: 85% mesa, 15%vinho.


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DADOS ECONÔMICOS VITICULTURA BRASILEIRA

Área Colhida das Principais Frutíferas de ClimaTemperado no Brasil


64/153

50.000

60.00070.000

80.000

90.000

Uva (37%)Maçã (34%)

Pêssego (-15%)

Temperado no Brasil

d a ( h a )

0

10.000

20.00030.000

.

1 9 9

9

2 0 0

0

2 0 0

1

2 0 0

2

2 0 0

3

2 0 0

4

2 0 0

5

2 0 0

6

2 0 0

7

2 0 0

8

2 0 0

9

Caqui (48%)

Figo (11%)

Pêra (-29%)

Marmelo (-85%) Á r e a C o l h


Produção das Principais Frutíferas de ClimaTemperado no Brasil


65/153

600.000

800.000

1.000.0001.200.000

1.400.000

1.600.000

1 9 9 9

2 0 0 0

2 0 0 1

2 0 0 2

2 0 0 3

2 0 0 4

2 0 0 5

2 0 0 6

2 0 0 7

2 0 0 8

2 0 0 9

Uva (46,9%)

Maçã (30,%)

Pêssego (65%)

Caqui (168%)

Temperado no Brasil

e l a d a s

)

0200.000

400.000

0

10.000

20.000

30.000

1 9 9 9

2 0 0 0

2 0 0 1

2 0 0 2

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2 0 0 5

2 0 0 6

2 0 0 7

2 0 0 8

2 0 0 9

Figo (46%)Pêra (-10%)

Marmelo (-80%)

P r o d u ç ã o ( t o


EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE UVA


66/153

800

900

1.000

1.100

1.200

( m

i l t o n

e l a d a s )

500

600

700

1 9 9

0

1 9 9

1

1 9 9

2

1 9 9

3

1 9 9

4

1 9 9

5

1 9 9

6

1 9 9

7

1 9 9

8

1 9 9

9

2 0 0

0

2 0 0

1

2 0 0

2

2 0 0

3

2 0 0

4

2 0 0

5

2 0 0

6

2 0 0

7

ano

p r o d u

ç ã

EVOLUÇÃO DA ÁREA DE PRODUÇÃO DE UVA NO BRASIL


67/153

60

65

70

75

i d a ( m i l h

e c t a r e s )

50

55

1 9 9

0

1 9 9

1

1 9 9

2

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3

1 9 9

4

1 9 9

5

1 9 9

6

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7

1 9 9

8

1 9 9

9

2 0 0

0

2 0 0

1

2 0 0

2

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3

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4

2 0 0

5

2 0 0

6

2 0 0

7

ano

á r e a c

o l h

EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE UVA NO BRASIL


68/153

13.000

14.00015.000

16.000

17.000

18.000

d e m é d i a

( K g / h e c t a r e )

10.000

11.000

12.000

1 9 9 0

1 9 9 1

1 9 9 2

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1 9 9 4

1 9 9 5

1 9 9 6

1 9 9 7

1 9 9 8

1 9 9 9

2 0 0 0

2 0 0 1

2 0 0 2

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2 0 0 4

2 0 0 5

2 0 0 6

2 0 0 7

ano

p r o d u t i v

i d a

Tabela 1 - Produção de uvas no Brasil, emtoneladas


69/153

toneladas

Estado/ano 2007 2008 2009 2010 %Rio Grande do Sul 705.228 776.027 737.363 692.692 -1,8

São Paulo 193.023 184.930 177.934 177.538 -8,0Pernambuco 170.326 162.977 158.515 168.225 -1,2Paraná 99.180 101.500 102.080 101.900 2,7

Fonte: IBGE (2010)

Santa Catarina 54.554 58.330 67.546 66.214 21,4Bahia 120.654 101.787 90.508 78.283 -35,1

Minas Gerais 11.995 13.711 11.773 10.580 -11,8TOTAL 1.354.960 1.399.262 1.345.719 1.295.442 -4,4

Tabela 2 - Área plantada com videira noBrasil em hectares


70/153

Brasil, em hectares

Estado/ano 2007 2008 2009 2010 %

Rio Grande do Sul 48.428 49.819 50.415 50.389 4,0São Paulo 11.039 10.717 9.750 9.750 -11,7Pernanbuco 7.137 7.083 7.104 8.801 23,3

Fonte: IBGE (2010)

Paraná 5.700 5.800 5.800 5.800 1,8

Santa Catarina 4.915 4.836 4.937 5.052 2,8Bahia 4.096 4.376 3.724 3.273 -20,1

Minas Gerais 878 911 854 853 -2,8TOTAL 82.193 83.542 82.584 83.918 2,1

Evolução da exportação de uvas de mesa, quantidade, emEvolução da exportação de uvas de mesa, quantidade, em


71/153

toneladastoneladas -- 1990/20101990/2010

Fonte: Secex/DTIC - MIC

Camargo (2011)


72/153

1,8 % produção nacional1,8 % produção nacional

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE UVA PARA MESA


73/153

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE UVA PARA MESA

1990- 1850 ton.

2010 – 54.557 ton.

– – . .

Destino – Países baixos, Reino Unido, Noruega,Bélgica, Canadá, Irlanda, Alemanha e Argentina

IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE UVA PARA MESA


74/153

IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE UVA PARA MESA

1990- 14.682 ton.

2010 – 41.322 ton.

– – . .

Maiores fornecedores de uva para Brasil:

Argentina, Chile e EUA – 98%

Outros: África do Sul, Índia, Espanha e Turquia

Evolução da exportação de frutas de climatemperado


75/153

o ( 1 0 0 0 U $ S )

50.000

100.000

150.000

200.000

1 9 9 8

1 9 9 9

2 0 0 0

2 0 0 1

2 0 0 2

2 0 0 3

2 0 0 4

2 0 0 5

2 0 0 6

2 0 0 7

2 0 0 8

Uva (2.844%)

Maçã (1.328%)

V a l o r e x p o r t a d

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.0008.000

1 9 9 8

1 9 9 9

2 0 0 0

2 0 0 1

2 0 0 2

2 0 0 3

2 0 0 4

2 0 0 5

2 0 0 6

2 0 0 7

2 0 0 8

Figo (404%)

Caqui (3.555%)

Framb. (6%)

Mirtilo (347%)

Quivi (4.200%)

Ameixa (1.700%)

FAOSTAT (2011).Fachinello et al. (2011)

Evolução da importação de frutas de climatemperado


76/153

o ( 1 0 0 0 U $ S )

0

50.000

100.000

150.000

1 9 9 8

1 9 9 9

2 0 0 0

2 0 0 1

2 0 0 2

2 0 0 3

2 0 0 4

2 0 0 5

2 0 0 6

2 0 0 7

2 0 0 8

Pêra (63%)

Maçã (-13%)

V a l o r i m p o r

t a

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

1 9 9 8

1 9 9 9

2 0 0 0

2 0 0 1

2 0 0 2

2 0 0 3

2 0 0 4

2 0 0 5

2 0 0 6

2 0 0 7

2 0 0 8

P./N. (2,7%)

Quivi (-30%)

Cereja (72%)

Outros (-66%)

Ameixa (-19%)

Uva (-48%)

FAOSTAT (2011).Fachinello et al. (2011)

Viticultura tradiciona


77/153

Região Subtropical

SãoMiguelArcanjo

Região Tropical

Tabela 3 - Produção de uvas no Estado deSão Paulo, em toneladas.


78/153

,

Ano 2000 Ano 2010

Destino da produção 2000 % 2010 %Uvas comuns para mesa 94.846 48 88.528 46,3

Fonte: LUPA (2010)

. . ,

Uvas para processamento 2.681 1 1.578 0,8Total 197.915 191.122

Distribuição geográfica de área cultivada e número deprodutores de uva comum para mesa


79/153

Tabela 4 - Produção de uvas comuns paramesa por Escritório de desenvolvimento rural


80/153

(EDR) Ano 2000 Ano 2010

EDR Prod. (ton.) % total Prod. (ton.) % totalCampinas 63.356 66,8 57.993 65,5Sorocaba 11.039 11,6 10.363 11,7

Fonte: LUPA (2010)

ape n nga . , . ,

Bragança Paulista 8.428 8,9 3.061 3,5Jales 925 1,0 2.626 3,0

Dracena 523 0,6 2.205 2,5

Piracicaba 1.700 1,8 512 0,6Outros 2.233 2,4 1.629 1,8

Área, em hectares, dos principais municípiosprodutores de uvas comum para mesa


81/153

328

274

185182

164

126

111

768

Fonte: LUPA (2010)

1.843

812

779561

518

Área total: 6.650 ha

Distribuição geográfica de área cultivada e número deprodutores de uva fina para mesa


82/153

Produção de uvas finas para mesa por Escritório de desenvolvimento rural (EDR)


83/153

Ano 2000 Ano 2010

EDR Prod. (ton.) % total Prod. (ton.) % totalItapetininga 37.945 37,8 53.348,4 52,8

Fonte: LUPA (2010)

. , . , ,

Sorocaba 18.738 18,7 17.773,0 17,6Dracena 6.679 6,7 5.033,0 5,0Campinas 2.437 2,4 2.819,6 2,8

Outros 8.599 8,6 0,0 0,0

Área, em hectares, dos principais municípiosprodutores de uvas finas para mesa


84/153

110

96

89

75

54

43

578

Fonte: LUPA (2010)

1.045

504

263

174139

128

'

Área total: 3297 ha

Produção de uva para processamento nosprincipais municípios produtores


85/153

Fonte: LUPA (2010)

0 100 200 300 400 500 600 700 800


86/153

BOTÂNICA

CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

VIDEIRA - Arbusto sarmentoso e trepador, que se fixa a tutores naturaisou artificiais mediante órgãos especializados. Quando inexiste tutores, se


87/153

estende pelo terreno + ou – erguida.

A botânica sistemática situa a videira dentre os mais importantes gruposdo reino vegetal

Reino: PlantaeClasse: Dicotyledoneae (dicotiledônea c/ fls embrionárias na base da

plântula).

Sub-classe: Rosidae.

Ordem: Rhamnales (plantas lenhosas c/ um só ciclo de estames situadosadiante das pétalas).

Família: Vitaceae - flores c/ corola de pétalas soldadas superiormente e

de pré-floração valvar, c/ cálice pouco desenvolvido, fruto tipo bago.Gênero vitis é o único de importância econômica, social e histórica - 11gêneros vivos e dois gêneros fósseis, englobando 600 espécies em

regiões tropicais, subtropicais e temperadas

CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICACLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

• ORDEM: Ramnidea


88/153

• FAMÍLIA: Vitaceae.

• SUB-FAMÍLIA: Ampelidea

• GÊNERO: Vitis (flores dióicas e hermafroditas)• SUB-GÊNERO: Euvitis e Muscadinea.

• :

a) Européias ou Finas:

Vitis vinifera L.

. , ,

etc. uvas finas para mesa.

cvs. para vinificação: CabernetSauvignon, Merlot, Syrah etc. vinhos

finos.


89/153

Diferenças entre os gêneros Euvitis e MuscadiniaVitis Muscadinia


90/153

Gavinhas Bifurcadas Simples

Sementes Forma ovóide Forma oblonga

Medula Descontinua Continua

Fibras do floema Tangencial Radial

Número cromossômico 2n = 38 2n = 40

Número de espéciesidentificadas

59 3

CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

S ã dí 3 é i Viti t dif li Mi h Viti


91/153

Seção muscadínea –3 espécies - Vitis rotundifolia Michx, Vitismunsoniana Simpson ex Munson e Vitis popenoei Fennell

Seção Euvitis – 62 espécies, agrupadas em 11 séries, destacando-se -

Vitis vinifera L. e sua ancestral Vitis silvestris, Vitis candicans, Vitislabrusca L., Vitis berlandieri , Vitis aestivalis, Vitis lincecumii , Vitiscordifolia, Vitis monticola, Vitis riparia, Vitis rupestris e Vitis amurensis

Sé i E é i i ô i O i

Tabela 1 - Classificação de espécies de Vitis (Iistagem parcial, baseadoem Galet, 1967)


92/153

Séries Espécies e sinônimo OrigemI. Candicansae V. candicans

V. champinii

V. doaniana

V. Simpsonii =

= V. smalliana

América do Norte(Leste)

.

=V.shuttleworthii

II. Labruscae V. labruscaV. coignetiae

Am. N. (Leste)Asia

III. Caribaeae V. caribaea ==V. tiliaefoliaV. blancoii

V. lanata

Am. N. (Sul)

Am. N. (Leste)Asia

IV. Arizonae V. arizonicaV líf i

América do Norte(O t )

Tabela 2.2 - Classificação de espécies de Vitis (Iistagem parcial, baseadoem Galet, 1967). Cont.


93/153

V. calífomica

V. girdiana

V.treleasei

(Oeste)

V. Cinereae V. cinereaV. Berlandieri

Am. N. (Leste)Am. N. (Leste)

.

V. bourgeana

. .

Am. N. (Sul)VI. Aestivalae V. aestivalis

V. linecumii

V. bicolor ==V. a rgentifoliaV. gigas

V. rufotomentosa

V.bourquina

Am. N. (Leste)


VII Cordifoliae V cordifolia Am N (Leste)


94/153

VII. Cordifoliae V. cordifoliaV. rubra == V. PalmataV. monticola

V. illexV. heleri

Am. N. (Leste)

VIII. Flexuosae V. fexuosaV. thunbergiiV. betulífolia

V. reticulata

V. amurensis

V. piasekii

V. embergeri

V. pentagona

Ásia

IX Spinosae V armata Ásia



95/153

IX. Spinosae V. armataV. davidiiV. romaneti

Ásia

X. Ripariae V. Riparia == V. Vulpina

Am. N. (Leste)

V. rupestris

XI. Viniferae V. vinifera Asia Ocidental eOriente Médio

Por que usar Porta-Enxertos?

• Filoxera Origem nos EUA em videiras


96/153

• Filoxera - Origem nos EUA em videirasprimitivas.

• Pulgão de menos de 2 mm, munido de um bicocom o qual suga a seiva das raízes e folhas davideira.

Filoxera - forma galícola


97/153

ESCALA DE TOLERÂNCIA A FILOXERA


98/153

Para indicar a resistência à filoxera, é utilizada umaescala de índices, na qual é considerada imune a seção

Muscadinia, com índice 20/20. Na seção Euvitis, asespécies apresentam graus de resistência variável, quevão de 0 (nenhuma resistência, como Vitis vinifera) a19/20 (muito resis-tente, como Vitis riparia e Vitis

rupestris).

A VIDEIRA

Características das principais espécies utilizadas


99/153

Gênero Muscadinia

parasitos, exceto uma forma de p. negra, sensívelao CaO ativo e carência de Mg, sensível ao frio,difícil hibridação c/ euvitis, racemos pequenos,

bagos médios a gde, coloração de marromescuro, verde claro a bronzeado. Cultivada nosEUA. Habitat: bosques úmidos ao sul dos EUA.

Vitis rotundifolia Michmuscadinia


100/153


101/153


102/153


103/153

B) Sub-gênero euvitis

V. labrusca: filoxera 5/20, + ou – R peronóspora, R oídio,


104/153

V. labrusca: filoxera 5/20, ou R peronóspora, R oídio,sens. podridão negra, + ou – R podridão cinza. Racemo

médio, bagos cor negro-azulado, sabor foxado – antranilato

de metila, substância volátil responsável pelo característicosabor foxado. Cvs + import. Isabel, Concord, NB e NR. Rica

– .

zona fria próxima lago Ontário. T -10ºC.

Vitis labrusca L.fox grape


105/153

Vitis berlandieri (Série 5) - Boa resistência à filoxera(18/20). Muito resistente ao CaO (>40%). As raízes têm

ângulo geotrópico pequeno e apresentam grande poder


106/153

g g p p q p g pde penetração. Racemos grandes, piramidais, com até50 bagas pequenas e esféricas, com pouca polpa de

coloração azulada. É uma espécie fundamental paraobtenção de porta-enxertos. Habitat: colinas do

, .

Vitis cinerea (Série 5) - Apresenta resistência à filoxera(15/20). Pouco resistente ao CaO (3%) e boa resistência

às moléstias criptogâmicas. Habitat: margens de riosdos estados centrais dos Estados Unidos, de Louisiana

a Wisconsin.

Vitis cinerea (Engelm.)Engelm. ex Millard -

graybark grape


107/153

V. monticola: filoxera 9/20, R a Podridões, ñ ao Oídio e seca.Racemos pequenos, tintos, mosto abundante, sabor

herbáceo. Habitat: colinas centro-oeste Texas.


108/153

V. riparia: filoxera 19/20, boa R a Podridões e Oídio, ↓ R aoCaO e a seca, fácil enraiza/, racemos pequenos e bagos peq e

negros. Spp fundamental p/ obtenção de pe. Cvs +empregadas: Glória de Montpellier, Grand Glabre. Habitat:

osques m os a oes e as m. roc osas.

V. rupestris: filoxera 19/20, R a Podridoes e Oídio, R p. negra,↓ R ao CaO, ↑ R seca, fácil enraiza/, racemos pequenos, bg

pequenos e azulados. Spp fundamental p/ pe. Cvs: R du Lot,R Martin, R metálica. Habitat: Leitos arenosos de arroios,colinas e montanhas baixas ao sul do Missouri e Ilinois.

Vitis riparia Michx. - riverbank grap


109/153

V. æstivalis: filoxera 9/20. R a Podridões e pouco ao Oidio, R aseca, Sensível ao CaO, Enraiza/ difícil. Racemos peq/, bagos

médios a grandes. Import/ papel em híbridos prod/ dir/ - Jacqueze série Courdec Alguns descendentes como Delaware


110/153

e série Courdec. Alguns descendentes como Delaware,Dutches, Bailei, Norton são cultivados p/ vinho e mesa nos EUA.Habitat: bosques secos de Massachussets e sul de Hampishire.

. , , ,grandes. Habitat: terras altas das florestas de carvalho ao SE.

De Missouri, N. Texas e O. Louisiania.

V.cordifolia

: filoxera 16/20, R a P O e seca, ↓ R ao CaO,racemos grandes, bagos peq/ e de mau gosto. Habiitat: bosquesúmidos desde a Pensilvania até Arkansas.

Vitis aestivalis Michx.summer grape


111/153

A VIDEIRAA VIDEIRA


112/153

Raiz

Funções: absorção de água e nutrientes, armazenamento reservas

e fixação planta ao solo


113/153

Propagação sexuada - raiz principal, pivotante, originária daradícula do embrião

Propagação assexuada - raízes adventícias.

Raízes aéreas - raízes se desenvolvem dos ramos desenvolvidosem ambientes sombrios, quentes e úmidos

Ângulo geotrópico - ângulo que a direção da raiz forma com avertical. Variável função da cultivar a característica do solo – Qto <ângulo > resistência a seca

Vitis riparia e Vitis cinerea – MAIOR ÂNGULO

Vitis vinifera, Vitis r upestris e Vitis berlandieri - < ângulo - maisresistentes à deficiência de água

CAULE

Diâmetro variável - Na região colonial do RS, encontram-se cepasda cultivar Isabel de 50-60 anos de idade, com 70-80 cm de


114/153

da cultivar Isabel de 50 60 anos de idade, com 70 80 cm decircunferência, produzindo até 1000 kg de uva/ano.

Cepa se divide em ramos ou braços, denominados cordões e varascompridas

Gemas - originam ramos

Pâmpanos - quando herbáceos

Bacelos – quando em repouso.

Nós e Entrenós

Medula

Ramo de Vitis vinifera no

florescimento

AC

G


115/153

racemo (R),

gavinhas (G).NÓ

As gemas axilares (A x B): gema

latente e pronta.

(L, limbo; P, pecíolo; I, internódio;AC, ápice caulinar).

Arranjo das folhas

R

L

P

vara

Note que os nósinchados e a posição da

gema latente (GL)diretamente abaixo dacicatriz da folha (CF),

GLCNM


116/153

( ),cicatriz do neto (CN).

A presença de umdiafragma (D) em cadanó é uma característica

de Vitis.

O diafragma é ausenteem Muscadinia e amedula é continua.

Secção longitudinal de uma vara devideira de um ano de idade.

CFD

Corte longitudinal num ramode muscadínia.

L, lenticela; MC, medulacontínua


117/153

LMC

GEMAS

Cobertas por escamas protetoras e se encontram nas axilasdas folhas – gemas reprodutivas e vegetativas

Gema pronta - ao se desenvolver, alonga-se mostrando asf lh t d d


118/153

folhas entremeadas de pequenas gemas - surgem asinflorescências, as quais inicialmente encontram-se

protegidas por duas brácteas foliares de coloração variávelGemas axilares ou latentes- ao lado da gema pronta ou

,secundárias que, em geral, se desenvolvem se for destruído

ou despontado o broto que se originou da abertura da gemaprincipal ou quando a planta é muito vigorosa.

Gemas adventícias – escondidas pela casca nas cepas e nos

ramos grossos – originam os brotos denominados"ladrões", porque, em geral, são infrutíferos - permitirem arenovação de cordões, de esporões ou de outros órgãos em

mau estado.


119/153

Secção transversal de uma gemamostrando as posições relativas

de uma cicatriz de folha (CF),

N

CF


120/153

cicatriz lateral do neto (N), e trêsgemas dormentes.

(1) gema principal na axila do profilo (preto) do broto lateral,

(2) a gema secundária, na axila da base do profilo (corte horizontal)da gema principal,

(3) a gema terciária, na axila do profilo proximal mais alto (cortevertical) da gema principal.

FOLHAS

• Inseridas sobre os nós em disposição dística – oposta ao cacho


121/153

• No gênero Vitis a forma de folha predominante é a PALMADA, na qual

todas as nervuras principais surgem de um mesmo ponto. Existem 5nervuras principais e estas servem os cinco lobos da folha.

• Pecíolo diversos comprimento, cor, forma e o limbo de tamanho e formadiferentes – IDENTIFICAÇÃO ESPÉCIES – AMPELOGRAFIA

• Estômatos – abaxial folha

• Mudança na coloração das folhas antes da queda – coloraçãoamareladas e avermelhadas.

AS FOLHAS DA VIDEIRA

Estrutura


122/153

Pecíolo

As folhas novas consistemno limbo e no pecíolo.

Limbo


123/153

V. Labrusca

(americana)

V. Vinifera

(européia)

GAVINHA

• Função – sustentação

• Homólogas aos cachos


124/153

• Homólogas aos cachos

• Tipos: simples, bífidas, trífidas, tetrafidas

• Distribuição ao longo ramo – Contínua- após o cacho há uma gavinha (V. labrusca)

– Descontínua – 2 nós com gavinha e 1 sem gavinha (V.

vinifera) – Intermitente – não há regularidade na distribuição (híbridas

V. labrusca e V. vinifera).

FLORES• Reunidas em inflorescência – cachos compostos ou panículas –

inserção no ramo pelo pedúnculo


125/153

• Flor completa ou hermafrodita – 4 verticilos

– Cálice – 5 sépalas soldadas entre si, verdes e pequenas – Corola – 5 pétalas – soldadas no ápce e livres na base – formando

coro a

– Androceu – 5 estames (filete e antera) – abrem longitudinalmente – grão de pólem de cor amarelado.

– Gineceu – pistilo em forma garrafa, com ovário dividido em 2 lojas – 2 óvulos em cada um.

• Eixo que suporta a flor – PEDICELO

• Três tipos de flores

Representação esquemática da flor da videira


126/153

FLORFLOR

HERMAFRODITA MASCULINA

NECTÁRIO

OVÁRIO

ESTIGMA

ANTERA

CÁLICE

(morfologicamente hermafrodita)

FLORESCIMENTO EFRUTIFICAÇÃO


127/153

Formação das inflorescências e flores


128/153

A seqüência de eventos desde oprimeiro florescimento aoamadurecimento do fruto .

As fotos descrevemi d t 20% (A)

A B


129/153

aproximadamente 20% (A) e80% (B) florescimento,

deiscência da caliptra (C,D),

C D

E F

polinização (E),

arranjo do fruto (F, G)

e cacho de uvas maduro (H).

G H


130/153

Flor da videira. A: flor fechada; B: flor aberta; C e D: flor recém-aberta comcorola já caída, E: seção por I - II: 1-pedúnculo; 2-cálice; 3-corola; 4-filamentodo estame; 5-anteras; 6-pistilo; 7-estigma do pistilo; 8-óvulo.


131/153

1 - Pré-florescimento

2 -

3 -

Deiscência

5 - Fruto

4 –

Florescimento

POLINIZAÇÃO E FERTILIZAÇÃO

Grande maioria videira são polígamas – flores hermafroditas, existindoespécies dióicas.


132/153

Nas cultivares hermafroditas – flores são homólogas – autofecundação –

cv. Barbera.Mais comum – FECUNDAÇÃO CRUZADA – com polinização

, , .

Fecundação cruzada – obrigatória para cvs. estames curtos e recurvados para baixo: Moscatel de Alexandria, Bicane, Pirovano, outras.

Duração florescimento – 3 a 5 dias

Temperatura ideal – 20 a 22oC

Problemas da fertilização – primaveras frias e chuvosas – FILAGEM – cachos em gavinhas.

Morfologia dos frutos

* Frutos→→→→ bagas →→→→ cachos→→→→ engaço


133/153

almofada

sementes

pedúnculo

Epicarpo

Endocarpo


134/153

Inflorescência Cacho

Ráquis ouengaço

Botõesflorais

Bagas


135/153

casca

sistema vascularperiférico

A bagaA baga


136/153

lóculo

externainterna polpa

pedicelo

casca

endospermaembrião semente

rede periféricacentralovular

sistemavascular

pincel

Formas de bagas


137/153

Esférica Globosa Achatada Elipsóide

Elipse alongada Ovóide Oval Alongada


138/153

APIRENIA, ASPERMIAOU

SEM SEMENTE

• Muitos cultivares conhecidos de videira produzem frutos sem sementes. Hádois tipos principais de apirenia:


139/153

dois tipos principais de apirenia:

(i) PARTENOCARPIA ESTIMULATIVA, em que os bagos desenvolvem-sesem a fecundação mas somente de polinização. O estímulo da polinizaçãopoderia ser uma auxina - Corinto Preto ou Zante Currant, que há umadegeneração do saco embrionário

(ii) ESTENOESPERMOCÁRPICA, em que os bagos contem uma ou maissementes abortadas. O cultivar Sultanina é estenoespermocárpico


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SEMENTE

- Número de 1 a 4.- Piriformes- Casca ou epiderme é dura e rica em tanino;


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- Embrião é pequeno e rodeado por uma amêndoa ouendosperma, rica de substâncias oleosas.

-- Para facilitar sua germinação e quebrar a dormência,

estratificação a frio (4°C) por 40 dias.


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F- FOSSETA

Fenologia

GEMAS DORMENTES

GEMAS INCHADAS

INÍCIO DO

FLORESCIMENTOPRIMEIRAS FLORES

ABERTAS


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ALGODÃO

25% DAS FLORESABERTAS

1a FOLHA

2 a 3 FOLHAS

5 a 6 FOLHAS /INFLOR. VISÍVEL

50% DAS FLORES

ABERTAS

PLENO FLORESCIMENTO

80% DAS FLORESABERTAS

INÍCIO DA

MATURAÇÃO

MATURAÇÃO

FRUTIFICAÇÃO /LIMPEZA DO CACHO


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ÇPLENA

GRÃOS TAMANHO“CHUMBINHO”

SARMENTOS

INÍCIO DA QUEDADAS FOLHAS

FINAL DA QUEDA DASFOLHAS

GRÃOS TAMANHO“ERVILHA”

INÍCIO DA COMPACTAÇÃODO CACHO

PodaPoda

* Ciclo da videira jun a set


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Queda das folhasQueda das folhas

DormênciaDormência

BrotaçãoBrotação

FlorescimentoFlorescimento

FrutificaçãFrutificaçãoo

MaturaçãoMaturação

Acúmulo deAcúmulo dereservasreservas

set/out

a jan/fev

mai a

jun

fev a mai

PruínaPruína -- cera naturalcera natural


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MUTAÇÕES DA NIAGARAROSADA


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Embalagem de caixa de madeira


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Eng° Agr° Drº. Marco Antonio TecchioPesquisador Científico CAPTA Frutas.


153/153

Av. Luiz Pereira dos Santos, 1500 – Bairro Corrupira

– -

E-mail: [email protected]

Telefone: 11-45827284

19-92101795

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