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i . ) l f, \ f w Anno V) F \ I ——- \ HOJE) 0 TEMPO Miixlmn, 31,2; mínima, 33,8 v-i (Jf *W 1"'J|__|_tiigM;am_r _bT^__ÜL í Rio de Jnncuo~Scgunda»fcir% «7 de Março de 1916 ' y, ,* y,' 4fí§i —^—-Lr—-*~~^~m—1—':"* I ,rnl» ¦¦¦ ¦" J | li'!'"' '"*" —"—"-— '•.-.. V HOJE OS MERCADOS 11 91JS3 a U 2:i|U2. Cníé, u?:ioo. Cnitibjei a— ae s ASSIONATURAS por anno. , . , , , . , 26S00O Por ...ui tstrc. ..1,,, ltsuuu NliMI.RO __VTJt_Q IOO Kl!)IH {¦999T 1 —_— .1 ¦ æii 11 .1 ii, ; > ,ri, Redacção, Largo da Carioca 14, sobrado—orriclnas, rua lullo Cezar (Carmo), 29 c 31 TELEPHONESi REPA-ÇÃO, ccntral 323, 3283 e orrioiAi.--GERBHCIA. cmKAi, 4918~OFHCINAS, cE*riut832 e 3284 ^0*. _& U__ «HBBB» ® ASSIONATURAS Por *mi©_ ,MMh Por itmqstre.. . v 1 , ', j______j__aÉ__3-___-B _____¦ 2f>S0(IO 148000 orna versus Carthaqo Kniqiinnto o iniiiuln lrniihrnrnin-.se nos- ia allllwle de ospcclndoroí de "sporls", <itic i a posição do quasi iml.i a gente em face ile ijuadros e noticias emocionantes uni nssns- tinido passional, ou as batalhas de Verdun— a opinião vae exprimindo as Bons impressões v formando correntes, como demite de uma niesn de "trento et cjuaranle", asslíllmlo n uni |»flreo de corridas, ouvindo as inovas dc um concurso literário.., Não sei qüo ho ja quem contesto que seja- mos seres conscientes; quasi Unia n gente sustenta quo somos rnclonnos. Sobro a con- srlcncln, como sobro a razão, escolas c Hysto- mas ItfCCin uma infinidade dc divagacões c dc explanações. Escolas o HyHtcmaH... não raro, t.unhem, algumas concepções indivi- duacs. As escolas c o.s systemas, como os ho- mens de espirito inventivo, são entidades com- peneiradas da missão de crear verdades, A convicção magistral dc Coilfuclo, expondo n um grupo de discípulos a sua fantástica cos- inngonla burguesa, em quò n formação do mundo nos apparece, trivial, como uma das "historias" do nosso folk-lore, das que nos habituamos a ouvir na infância, ás nossas mucainas, a de um medico dos tempos que precederam a descoberta do "stegomia", a explicar uma das muilas causas "sciculificas" da febre iiniarclla, não differem em nada da segurança de um "sociólogo", quando, com os dados de uma Anlhropologia incipiente c de uma Historia a que faltavam, de todo, tre- ehns profundamente característicos, e exame critico acima do literal, sentencia sobre u plillosophin do passado, qualifica a natureza do presente e fixa as formas permanentes do fului'0, com a segurança de um nauta, em cálculos dc navegação. Augusto Comle e Her- hert Speneer lém, para os espíritos (pie não podem libertar-se da necessidade de um arri- mo mental, o prestigio de Pythagoras o primeiro crendor, talvez, de uma orlhodoxia - para os seus discípulos da Crolona... To- <la seiencia que nasce é grandiosa c complc- tn: o grandioso e a amplitude das ereações Inspiram uni respeito supersticioso pela ma- ravillia do edifício. depois se verifica que nquelln engenhosa structiira de hypotbeses lèm, liara os espíritos fracos, n vantagem de apoiar 0 animo, cm Iodas as emergências da vida. Ii' a funeção tutelar das orlhodoxias. Tina obra de pesquiza, como a de Frazer, dc Havelock Kllis, de Tylór, de llalzel, ou dc Wundl, contém mais verdades que todas as philosophias eiicyclopedicas do mundo. ._ Cada um desses inventores de verdades verdades definitivas, é bem de ver, tèm uma noção do que seja "consciência" c do que seja "razão". A respeito de outros dos nossos conceitos mais geraes, não é diffieil de comprchender a origem do erro "intellc- ei uai", em que repousa, (píer a postulação do conceito, quer a sua definição. Nós nos habi- tuainos, desde os primeiros trabalhos de re- flexão, a distinguir duas ordens de perce- pções; e, a partir da diffcrcnçn do corpo e da sombra, no passo que iamos adquirindo o co- nbccimcntò c :>. nicstria dos nossos sentidos, fiiuio., ililiitmiJn :> cIísümcíçíto, ntó chegar, com iiuvllio' de uma creação' intellectual, ao dua- Usino da matéria e do espirito. O espirito é, entretanto, em absoluto, uma creação da nossa intelligcucia, ou, para derrubar barrei- ras conveilcionacs de linguagem, uma crea- ção da nossa imaginação, ü que nós percebe- mos realmente não é o "espirito": é a "jdéa". O "espirito" foi a forma de concilia- ção, de transição e dc transacção, entre as imagens grosseiras do primitivo transcchdcn- tallsmo religioso e o.s primeiros reflexos da "idealidaao". Km sua ultima feição, o espiri- to e uma consuhstaneiação quasi concreta da idéa, a sua ohjectivação exterior, uma forma, uma appnrcncia, uma traducção em termos maleriaes. Ninguém concebe o espirito; to- dos o "representam"; e, por isso, o espiritua- lismo é a. menos ideal das philosophias idea- listas,.. Consciência c razão tèm, entretanto, uma exIe.riorisaeSo positiva. Em últimos termos, n relação entre o indivíduo e os factos, é a consciência. A consciência homo-mensura, 11 consciência instrumento de fixação da rea- lidado,, a consciência "meteorológica" das im- pressões da existência, revela-se, traduz-se e exprime-se,1 com umn cxadidão superior a to- das as definições. Resta a "razão"... Ivste é o debate final de todas as philoso- phiás, o ápice do angulo em que eollima a duvida das nossas almas; mas, aqui, como 110 resto, o nosso espirito è victima das suas primeiras illusões c de um erro fundamental de critica e de interpretação da sua natureza. A "razão" nos fdi supposla, como uma su- perstruetura da intclligeiicia, como um poder mental transcendente. Ora, sL a nossa con- seiencia liberta, sem duvida, do instineto, sem lhe ser estranha, nem alheia, nem inde- pendente dá-nos percepções exteriores que podem variar, quanto á sensação do frio, por exemplo, entre dous esquhnáos, de uma gran- de tolerância, para uma extrema irrilabilida- de, c, entre dous homens de sociedade, do gosto pela musica do tango para o gosto pela musica de Beethoven, nós verificamos que a personalidade humana é susceptível de con- icntrar-sc, de se exprimir o de se multiplicar em esforços, em producções, em obras, que podem estender-se da concepção newtoniana das leis do movimento aos planos napoleoni- cos dc campanha e ás analyses, infinilaincn- fe exactas e pacientes, da bacteriologia. Sim- plesménle, estas verdades, não são leis con- cretas impostas ao nosso movimento vital: nem ba micróbios eternos, nem formas to- pogrnphicas de pequenas Pátrias... Toda a l'ida humana, que é um desenvolvimento da consciência, é também uma effecluação ra- tionnl, mais .ou' menos mediata, mais ou me- nos refleclida, mais ou menos instruída, mais ou menos completa, O nosso erro consiste >'I"i, como'-con. respeito a tudo quanto ana- lysamos, em tomar a abstracção que encara- 'nos como uma unidade, seggrcgando-a i'0 ''universo"' a que pertence, e que, por •nas parles, individualmente e em conjunto, rem n comppl-a, Nós podemos, em estudos Psyciiologiccrs', estabelecer uma grande dis- lancia entre a sensação e a vontade, por exem- Pio: nflo podemos, porém, na vida, imaginar nenhuma das nossas funeções sinão como um aspecto particular, como uma producção es- l^cial, do _conjunto? humano. Na vida. a im- pressão inicia! como o impulso eonahvo que se transforma em vontade, formam um todo milividiial. A razão não é, assim, nem um podem nem uma faculdade; è apenas uma das nossas muitas realisacõcs: a realisação psy- c|nca superior, synthetica, mais complexa, da Pcl'sonah'dade;—-eis tudo. A sua missão é a elaboração final dos dados da vida conscien- le, da experiência, da observação, da informa- Cao, Xós passamos pela vida, colhendo sensa- jvQCs, percepções, e, não sensações ccpçõcsl direclas Kradativamenie complexas. 'rn i.kío, e synthetisadns, por outro, ngenheiro ou para um economista, : c per- mas sensações e percepções associadas, progressivamente larmonicas, differenciadas, por tara um ., a idéa de una estrada de ferro tem um aspecto dc cia- ,ezii e de synthcse, que falta a qualquer outro "ilividuo; para um espirito habituado a cs- '"dos políticos, a concepção da Liberdade csmt'inbra-se *em uma infinidade dc.formas, ístnln Iodas as variantes maleriaes da 1 effectividade. Quando nm hoinem culto >rega as duas palavras: "poupar" e "eco- ir', está implícito entro cilas um yas- '" espaço de alcance c de comprehensão. r'°, ha, no exercido superior da nossa per- s.niilidade, um aspecto que é puramente uuellectivo": d mallicmatico que resolve lisa Elii nomis ¦' equação abstrocto, poqo dizer-se que n•.. uma operação inteiramente "intclle- clual", que Joga com o pensamento cousa dislliicla da razão; mas o grando banqueiro quo, sobre os dados positivos das estatísticas c do calculo, faz intervir o critério da sun experiência, o senso dn sua pratica, essa fu- cuidado esclarecida f, segura que adquirimos com o llrovlnlo do uma arte c o trato diu- turno dc um certo objecto, como Lnplocc, concebendo a formação nebulosa do universo, c llnrvey, o lei da circulação do sangue, põem cm contribuição um elemento pessoal supe- rlor, que não é, nem a nossa intelligcucia, nem o nosso "pensamento". Chamal-o instin- cio, eqüivale n inverter o.s valores e a hie- rarebin das funeções. SerA, si quizerem, um consórcio da intelligcucia, não com o instin- eto, mas com uma forma elevada da nossa consciência animada, Instruída para a acção... Para um espirito escravo da formula, o cal- culo mnthcmalico ú a única verdade; para um espirito capaz das fortes apprehcnsões do mundo, o plano dc uma grande obra, a bypo- tliese dc Laplace, a lei dc Harvey, têm a evi- dencia das eousas, que nos alimentam a vida superior, que se conjugam com o nosso senso da existência, do movimento, da evolução... Essa razão existe na terra, existe enlrc os homens. Si nós nos quizessemos libertar dn escravisação aos nossos preconceitos, conecn- irar, por um esforço supremo, o nosso racio- cinio. na ohjectivação mais profunda c mais ampla do seu alcance, não nos poderíamos rc- cusnr a reconhecer que todo esse mundo transcendental qne ideámos, todo o Espaço e todo o Tempo, que temos o orgulho de di- zer que concebemos, não existem cffectivu- mente sinão dentro dos nossos cérebros, não nos é testemunhado sinão pela communicação enlrc os nossos cérebros. Em verdade, ninguém concebe o "Infinito", c, absoluto, o eterno, o Espaço, o Tempo. Ha uma contradicção entre o "conceber", e o "illimitado" dessas noções. Quando nós con- cebemos, limitamos; limitando, excluímos do nosso alcance todo o absoluto c todo o infinito. O que nós fazemos é imaginar, c representar, é figurar realidades, a que da- mos aquelles nomes e aquelles altrihutos. Es- sas idéas não são, para o nosso espirito, me- taphysicas; cilas são, dc facto, mctapsychlcas. Fora do nosso alcance, cilas representam, apenas, as illusões do nosso poder mental, os sophismas da nossa ignorância, e, não) raro, os embustes da nossa hypocrisia c da nossa covardia, perante o segredo do mundo exterior... A vida não encerra verdades, no senlido dogmático da ou da seiencia,—ou, antes, cila encerra verdades que lhe são, nesse sen- tido, indiffercntes. As verdades da Fé, são, por definição, indiffercntes para o homem. Nós não podemos alcançar Deus, nem para o adorar, nem para o servir. O culto e o serviço do homem não seriam fraccionarios para o amor, para o espirito e para a vontade de Deus: seriam nullos. O absoluto não compor- Ia fracções. As leis da seiencia não asem so- bre nós e sobre as eousas, sinão confundidas c entrelaçadas em processos, cuja analyse é impossível. Na realidade, não ha leis,-jicm ha pheiioiuenos... Conhecimentos, factos, analyses, associa- ções e synthesos, seiencia, historia e geogra- phia são o meio relacionai da nossa capa- cidade dc viver: no circulo intimo da fa- milia, nos contados da profissão, na commu- nidade de uma villa da roça, na sociedade das nações.| Os indivíduos conhecem, este Úm lago de águas mortas, aquclle—um caldo de culturas, um outro o fundo do oceano em que mergulhou, o alio do horizonte, que attingiu, num vôo de aeroplano. Tudo isto se absorve e se assimila, sob a reacção do Amor c do Trabalho... Todo o mal da nossa época está cm que ella é dirigida por espíritos que suppocm a vida histórica e gcographica da humanidade, como o desenrolar de uma iinmensa mulli- dão, desenhando-sc inteira no plano de uma enorme praça publica... Esla emmolduração da existência social num quadro permanente, esta vista das cou- sas na mesma superfície, esta eterna illusão da egualdadc dos tempos c da egualdade dos factos: eis a origem da miséria, da injustiça c das guerras, entre os povos... O imperialismo dos english spealdng pco- pie repele hoje, para com o imperialismo da Allcmanha, a perseguição de Roma contra Carthago. Todo o Mediterrâneo, ou todos os oceanos, para uma raça: eis o velhis- simo, eis o brutal conflicto. 'f: Hoje, porém, ba muitas outras raças, in- números outros povos, remotas e imprevisi- veis solidariedades, extranhas e mysteriosas forças novas... O poder que,o almirante Ma- ban viu, pelo ferro e pelo carvão, no sea power dos anglo-saxonios, como o almiran- te Hanno havia vislo o dos carthaginezcs, nos músculos e na servilidade dos escravos afri- canos, vem a resurglr, aqui, na energia cy- clopica dc um homem, ou na de um povo, numa 'forma nova dc aeroplano, numa arro- jada combinação chimica,... As "terras ne- gras" da Rússia e as planícies feraeissimas da China são labyrinthos de incalculáveis destinos; a Irlanda e a miséria de Whitc Chapei podem minar os fundamentos dc um Império; em duas ou tres colônias anglo-sn- xonios, um noivo Alexandre, rcaquecido dc um joven sangue mais impetuoso, de uma nova animalidade macedonia, com as armas rnultiplices e os engenhos tremendos do nos- so tempo, dissolverá o "britannismo" nas- scente, numa combinação myslico-barbara de impulsos anarebicos... A Historia não se repete; os seus quadros não são ampliações dos seus aspectos passa- dos. Cgm o augmenlo material do mundo geo- graphico e dos elementos directos da socie- dade, crescem, desenvolvem-se e multiplicam- se, os horizontes indefinidos da nossa acção e do nosso poder moral. Os estadistas deste momento reeditam sobro os dados da sua era o "lhema político" da conquista, da do- minação c do império. E' um trabalho me- canicó dc memória, quando a realidade é dif- ferenlc. '¦— A razão humana existe. Este momento trará ou não, para o mundo, o impulso da sua racionalidade, o órgão da sua dirigibilidade? Pode trazer,' deve trazer. Mas, perguntal-o eqüivale, a inquirir si a seena política que contemplamos ' c um desdobramento legitimo da vida, ou, si pelo contrario, o lhema não teria sido posto nos factos, como uma este- ril, uma automática experiência de labnralo- rio, sobre h anima vilis da sociedade hu- mana..'.' Alberto Torres. «*•*—• AS FESTAS CATHOLTCAS Commemorou-se hoje o quinto centenário do nascimento de S. Francisco de Paula A Egreja Calholica festeja, hoje o ">" ecn- tenario do nascimento de. S. Francisco dc Paula. No bello leniplo, levantado sob a in- vocação do seu nome, a coniiiiciiinraçao des- sa grande data do calendário religioso rc- vestiu-se dp máximo esplendor, celebrando- se missa pontificai com a presença dc sua Em. o cardeal Arcoverde. Ao. Evangelho, o bispp D. Sebastião de Leme, em eloqüente seriMo. o histórico da vldá do glorioso santo; GRAVE QUESTÃO DOS NAVIOS ALLEMÃES um commercialisíã sobre ÍspÍíííí|io . A opinião do um novo A proppsito dn questão, que tanto nos tem agitado, da desapropriação, ou que uomo te- nha, dos navios allemães ancorados cm nos- sos portos, encontrámos na "Prensa", dc O Sr. Aguslin Edwards do corrente, o importante lelegrarnmn, que abaixo inserimos : SANTIAGO DO CHILE, 19—"A União'' informa, embora com reservas, que soube em fonte devidamente autorisada que o go- verno recebeu communicações telegraphi- cas do nosso ministro em Londres, Sr.1 Edwards, annunciando que a chancellaria ingleza o autorisou a fazer saber ao gover- no do Chile que poderia requisitar ob na», vios allemães que, livres.ou internados, se encontrem nos mares do seu domínio. As necessidades do commercio mundial, ac- crescenta, assim o r.-.onselhariam. _ 0 governo inglez declarou que não ha- via vaccilado em fazer análoga insinuação á Argentina e ao Brasil. Deante dessas in- formações, a chancellaria, depois de uma demorada troca de correspondência com o ministro em Londres, se teria dirigido ao governo allemão para informar-lhe do con- vite inglez e fazer-lhe saber que entraria de boa vontade em negociações com o im- perio para adquirir por seu justo preço os ditos navios, não na fôrma de requisição aconselhada pela Inglaterra e que foi pos- ta em pratica por Portugal. Affirma a "A União" que as negocia- ções com a Allemanha estão bem encami- nhadas e que o governo imperial acoeita, desde logo, em principio, a idéa proposta pelo Chije,que a continuaria estudando com o cuidado que a importância do assumpto aconselha. Nestas negociações, acredita-se, mar- cham de accordo, em virtude de prévia con- sulta, os governos do Chile, Argentina e Brasil. As naves allemãs, que se acham em águas territoriaes, são, em conjunto, 32, que representam 400.000 toneladas. 0 seu valor estaria representado, mais ou menos, por 22 milhões de marcos. Os fun- dos de que se poderia lançar mão para incrementar por este meio a marinha mer- cante seriam os que sommam 38 milhões de marcos,mais ou menos,e compõem a reser- va da conversão que o governo chileno tem depositada em bancos allemães. Ainda quando não fosse possível a "A União" confirmar officialmente a veraci- dade dessa informação, declara que ella lhe foi ministrada em fonte cuja seriedade é uma garantia de confiança. O "Jornal" em sua edição de honlero trouxe, em longa "vária", a transcripção de nma opinião, estampada no "Jornal Peque- no", cie Recife, sobre os navios allemães re- fugiados em nossos portos. Como a referida opinião não deixasse de ter uma certa originalidade, visto que quem a expoz se atteve a lextos do nosso direito commercial marítimo, procurando demons- trar que, sem ruptura de neutralidade, o governo poderia pôr em leilão os navios ai- lemães c austríacos para pagamento ria mui- dc 200 réis diários por tonelada a que estão sujeitos os navios "cm franquia", pro- curámos, de accordo com a maneira por que lemos agido nessa questão, ouvir o parecer das pessoas competentes. Nessas condições, um dos nossos compa- nheiros procurou o Dr. José Xavier Cárva- lho de Mendonça. Achava-se o commercialisíã em seu escri- plorio, quando o nosso representante, depois de inleiral-o do fim da visita, começou a ler- lhe a longa "vária" do "Jornal". Não teve tempo, porém, de concluir a ori- ginal leitura, porque o Dr. Carvalho de Men- donça corlou-lhe o fôlego, dizendo : "Não é necessário proseguir. sei do que se trata, e lhe devo dizer que é um ab- surdo o que contém esse artigo. Aos na- vios allemães ou, melhor, aos navios de na- cionolidadc allemã, não é applicavel esse artigo 21)4 da Consolidação." E, correndo a mão por uma estante gyra- toria, o Dr. Carvalho de Mendonça abriu a Consolidação e mostrou isto : "Art. 204. Será reputada em franquia a embarcação carregada, ou em carga ou cm lastro, que, com destino para outro porto, nacional ou estrangeiro, der entrada para alguns dos seguintes fins : 1", espreitar o mercado ; 2o, descarregar parte do carregamento destinado ào mesmo porlo, ou a outro, ou para entreposto ; 3o, fazer reparos Cm conseqüência de avarias que receber durante a viagem, ou evitar per- das, ou qualquer damno em virtude dc for- ça maior; 4°, prover-se de viveres e pro- visões, óu rcccbpr combustível ; 5o, receber ordens ; 6*, concluir carregamento." Tão ligeiro terminou o nosso companheiro a esclarecedora disposição, o Dr. Carvalho, dc Mendonça prclcccionou : "Oaçiiavios a que se referem esses para- grnphos estão realmente, como determina um artigo adeante, sujeitos á multa de 200 rvis diários por tonelada, quando per- mancccrcm por mais de seis dias no porlo. Examine, porém, a questão, ligeiramente que sejn, c verá que nenhuma dessas dispo- sições é applicavel aos navios allcmãcs ou austríacos. Não resta duvida que alguns des- ses imvios eslavam em franquia, visto que deram entrada cm portos nacionaes para descarregar parle do carregamento ou para alguns: dos fins enunciados no citado artl- go. Nõo estão aqui, porém, para "receber ordens", expressão usada para significar as deterr.Knnções feitas no commandanlc pelo armador ou consignatario. A verdade, po- rém, í qup todos os navios allemães e aus- triaco'. entraram cm nossos portos a demnn- da da prolecção da bandeira neutra ; não vieram para receber ordens c aquelles (pie, porventura, entraram "em franquia", jjão pódc Incidir nenhuma multa, porquanto per- mnncciram nos portos nacionaes como asy- lados dc paiz neutro c não como navios so- bre o:; quaos possam recair as disposições da nessa legislação commercial," Como o nosso redactor comprehendcssc que c'a desnecessário accrcsccnlar mais uma phrase que fosse para esclarecimento do pa- recer contrario á opinião trouscrlptn pelo ".lonul", desviou repentinamente a alfen- ção do Dr. Carvalho dc Mendonça, lem- brand"; : ²E si o Brasil requisitasse os navios?... O Dr. Carvalho dc Mendonça, coniprehcn- dcndo.u alcance da pergunta, respondeu com certa severidade : ²O amigo não me deve fazer scmelhan- tes perguntas. Ao governo cabo decidir a questão, e as opiniões jurídicas publicadas até agora servirão para embaraçar a acção official. Não tem o governo, porventura, os seus consultores '? I? não ha, porventura, ent-c elles pessoas de competência como o Dr. Clovis Beviláqua ? Olhe, para lhe fa- lar com franqueza, devo lhe dizer que con- sidero até uma falia de patriotismo andar cada qual dando sua opinião sobre os navios. cisas considerações, o nosso represen- tante ícmbrou-lhe respeitosamente si não se- ria WViior falia dc patriotismo a das .pes-, 3CT«BOT5«jpio -S. S., tendo unfa OpiiiiâV-^ responsabilidades no nosso mundo jurídico, se recusavam a em.ittir pareceres quo pode- riam esclarecer, não o próprio governo, como a opinião publica. S. S. parece nos haver dado razão, por- quanto respondeu logo depois, com clareza e brevidade : ²Pois bem. Acho que o governo não dc- vera i.nnca pensar em requisição de navios, nem: !ão pouco deve desaproprial-os, por amor á nbssa neutralidade. Depois, como se falasse sósinho, disse o Dr. Carvalho de Mendonça, muito admi- rado : ²Sim, senhor I Chegam navios eslran- geiros que nos pedem guarida, que pro- curam oasylo de nossa bandeira dc neu- Iros, e nós havemos de pensar era desapro- pnal-us I Não. Nunca 1" SANTIAGO, 27 (A. A.) Desmente-se a noticia publicada por alguns jornaes de que o governo pretendia expropriar os navios ai- Iemae: que se acham refugiados em portos chilenos. 0 general Dantas Barreto confe- rancia com o ministro da Buerra Esteve hoje no gabinete do general Cae- tanè ac Faria, ministro da Guerra, o gene- ral -Dantas Barreto, conferenciando ambos durante algum tempo. Reüne-se era Paris a Grande Con- ferencia dos Aluados «—#130' .¦. » (Serviço talcrjraphico dos correspondentes cspcclaos d'A NOITE, das agencias South-Ainorican Press, Havas o Americana c comimuiicados offlciiies, a(ó .1s IO horas) A CONFERÊNCIA DOS Ab- LIADOS Está reunida cm Parla a Conferência Pòlttlcb-SIt- lliar dou Alltaüos. Entro oh representantes das poten- cias, Portugal fuz-sc repra- sentar. As resoluções que se Vão tomar. A offcnsiva (jc- ral cm abril. IBWMM——»_—¦»—f—^»"«W Os Srs. Asquith e Briand PARIS. 27 (A NOITE) Na Conferência Politico-Militar que se reúne nesta capital to- dos os governos alliados estão representados da iiCKuintc forma: Inglaterra, pelos Srs. Asquith, chefe do sa- «*—«"———"—_—¦___¦¦——_——mm i b&¦<!«-,-il|f| mi '¦¦'>[ Ww fè_ JEr SMrtfW ¦¦¦ l_|$*V . ¦:$.•/*•¦ iif :¦„•;'¦ ...yyí -f£__i&_ir;" üJ Os Srs. Sulandra e João Chagas binete; Lloyd Gcorge, Eduardo Grey e lord Kitchcner, ministros das Munições, dos Nego- cios Estrangeiros e da Guerra. Rússia, pelo conselheiro Isvolsky, embaixa- dor nesta capital, c general Gilinsky. Novos auxiliares da carta geral da Republica Foram' nomeados por acto d'e ho^e do general ministro d.a (Juerra, para auxiliares da carta geral cia Republica, o lo tenente João Baptista de Miranda e q 2o Felicio Vieira Nunes. Em caso de incêndio O incêndio que viclimou... a tnpograplúa do antigo e estimado jornal Etoile du Sud ia cansando lambem perdas de vida de mo- radorçs do predio, pela atabalhoada preci- pitação da fuga. Todas as pessoas que morem na visinhan- ça de estabelecimentos segurados c sejam prudentes (.si não são eousas contradicto- rias), devem fazer, uma vez por semana, exercício de escapamento de incêndio. Taes exercidos são obrigatórios nas escolas ame- ricanas, mesmo naqnèllas que não estejam situadas ma proximidade de bazares turcos. Nos incêndios em logares freqüentados mula.fjeralmenlc mais o atropelo do que o fogo,*§ A observação mostra que, desde que uma casa é.presa das chammas, os inquilinos per- dem o sangue frio. Antes da observação o raciocínio poderá chegar ao mesmo resul- lado. Ha, entretanto, excepções, como mostra este caso. Certa vez, no inlerior, eu assistia a um especlaculo de amadores. Era nm thealrinho de madeira, com sce- narios de panno e de papel. Parecia não ter sido construído para outro fim sinão para ser posto, etc. A lotação estava completa c dous ou Ires rclardalarios, cn entre elles, tivemos de fi- car á porta. Eis que, de repente, uma língua de fogo lambeu um bastidor. Bruto se pre- cipita para o logar c procura abafar a ehamma com a toga, ajudado por Júlio Ce- sar e mais senadores. Foi nm pânico geral. Einqnaiilo Iodos se atropelavam, surge em nm camarote um caixéiro viajante, bale pai- mas e\"exclanui com energia : ²Senhores I Calma! Todos em seus Io- gares 1 AqutMa ordem incisiva deixou os assis- lcntes,gperptexos sobre, o que deviam fazer. Emqnanto 'uns obedeciam sentando-se c ou- tros ficavam hesitantes, o cometa deslisou por Irás dos camarotes, desceu a escadinha que desembocava na porta única e, vollan- do-sc para dentro, para os espectadores, qi!~ tou : ²Ao menos um eslá salvo ! E eseapoliu sem uma excoriação. •¦f"^"?""«""""""<i™»_ _".'."!'..' íí^^^^S^SSSS Os Srs. lswolsky e Pasics Itália, pelos Srs. Salandra, chefe do gabine- te; barão de Sonnino, ministro da guerra; generalissimo Cadornn e general DalPOlío. Portugal, pelo Sr. João Chagas, ministre nesta capital. França, pelos Srs. Prlond, chefe do gabine* to» o generalissimo Joffre. Servia, pelo príncipe Alexandre, herdeiro do throno, c Sr. Pasics, chefe do gabinete. Japão, barão Vnsltlro Sakulaul. LONDRES, 27 (South American Prcse) Inaiigiirim-se hojo de manhã, em PariB, l Conferência Politico-MUitar dos Alliados. Nessa conferência serão assentados 03 pla« nos para a offcnsiva geral, que deve começar no mez próximo e também assentadas dlvcr* sas medidas tendentes a regulurisar a fabri- cação de munições. PAUIS, 27 (Havas) Nn conferência quo hoje se realisa nesta capllal c onde serão dis- cutldas importantes questões de Interesse doa alliados, todas as potências cnlli^adns se fa- -rão represeniar pelos respectivos chefes governo e cnmmandanles do exercito, á ox« cepção da Rnssia, que será representada pelo seu embaixador junto ao governo francez, Sr. Isvolsky c pelo general Gilinsky. PARIS, 27 (Havas Foi inaugurada esla manhã, no salão grande do Ministério doi Negócios Estrangeiros, a Conferência dos AI. liados. Na primeira sessão tratou-se da situa- ção_ militar. E' tudo o que se sabe com pre. cisão acerca dos trabalhos da conferência. Os membros da conferência almoçaram ac r.eio-dia, no mesmo ministério. A sessão da (arde será consagrada ao estu- do dos recursos econômicos con quo os allia- dos podem contar. A PIRATARIA AbbEMà .1 tnãtfferença dos Esta- dos Unidos peto (Montado ilo "Susaex' Mais dous vapores meltidos a pique. PARIS, 27 (A NOITE) Commcnta-se nes- ta capital com cerla òxtranhesa o silencio do governo dos Esíados Unidos perante o tor- pcdeamenlo do "Sussex". que custou a vida a uns vinte cidadãos norte-americanos. Os jornaes americanos, no entanto, redobraram de violência nos seus alaques á Allcmanha. LONDRES. 27 (Havas) O vapor in-lez "Saint Cecília", procedente de Porlland, Mai- ne, e que se destinava a esta capital, foi (or- pedeado e posto a pique. A tripulação conse- guiu salvar-se. MARSELHA, 27 (Havas) Segundo decla- raçõci do comgjjjnHimte do vapor "Legel- shire", recentcmentfe" chegado a este porto-V*^!* um submarino poz a pique no Mediterrâneo* o vapor inglez "Minncapolis". A sorte dos tripolantes deule navio é ainda ignorada NOVA YORK, 27 (A. A.) - O addido na- vai á embaixada dos Estados Tinidos em Lon- dres partiu para o local onde se encontra o vapor "Sussex", torpedeado por um subma- rino allemão, afim de realisar um inquérito sobre o facto, de aceprdo com as instrucções especiaes do seu governo. A ITASíIA NA GUiiKRA XJm padre mão patriota . O aproveitamento dos prisíónèÜ ros austríacos. Um suecesso dos italianos. PARIS, 27 (A NOITE) Tclegrammas de Roma informam que foi internado na ilha de Sardcuha o padre Cerriti, vigário dc San Gior- gio de Savona, vislo ler feito ali propaganda anti-italiana. Está mais ou menos resolvido que os pri- sioneiros austríacos sejam empregados nos trabalhos de repovoação dos bosques e na conslrucção c reparação das estradas de ro- d a gem. ROMA, 27 (A. A.) No caminho de Mar- cotlini a San Martino houve hontem á noite uma ligeira acção de infantaria, (pie atacou de surpresa as posições dos austríacos, tra- vando luta para a posse de um entrincheira- mento. Comquanto não tivesse sido totalmente col- limado o objectivo italiano, conseguiram C3- tas tropas desalojar o inimigo de alguns pon- tos, fazendo, então, grande numero de pri- sioneiros. h PS xàdaamer:ícana ii. Ficaram em terra vários marinheiros A's 9 1|2 horas, largou do Arsenal de Mari- nha, cm direcção ao "Tcniiessee" o "yaebt" "Tenente Rosa", levando a seu bordo a com- missão financista chefiada pclp estadista "yankee" Sr. Mac Adoo. Levaram as suas despedidas á embaixada nor- te-americana os nossos ministros, um represen- tnnlc do Sr. presidente da Republica, corpo di- plomatico e consular da Argentina e Chile, o Sr. embaixador americano entre nós, o Sr. con- sul geral americano c membros da Câmara de Commercio Americano. O "Tenente Rosa", ao passar em frente ao cruzador "Barroso", foi saudado com as salvas do cstylo o pavilhão americano que o mesmo "yalch" levava hasteado 110 seu mastro de proa. Em seguida, o "Barroso" moveu-se em dire- cção a Willegnignon, onde ficou sob machinas á espera do "Tcniiessee". Este levantou ferros ás 10 horas, justamente 110 momento em que ancorava em nosso porto o cruzador "Glasgow", da marinha de guerra britannica. O "Glasgow" e o "Tcniiessee" trocaram as salvas da pragmática. A's 10 1|2 horas, saiu barra a fora o couraça- do norte-americano, comboiado pelo "Barroso". As fortalezas salvaram o pavilhão do minis- tro da Fazenda dos Estados Unidos, sendo as suas salvas retribuídas pelo "Tcniiessee". Na oceasião cm que se procedeu á chamada da marinhagem, a bordo do "Tcniiessee", de- ram por falta dos seguintes marujos: Sabo, Carlson N. E., Gllbons, Hoffmnn, Ratzorke, Slu.-trl, Cavelton, Davis R., Finisan .T. I\, Mae Gonigal, Donahhne J. C, Burke B. E., Wil- liams A., Charmbcrlin, Buikel S. J., Belul G V. c Iron I. 1. As nossas autoridades foram scienlificadas desse extravio c ficaram de proourál-os e re- mettel-os ao consulado americano., B :l Verdun cairá? Em tosto meio ha enlhu- siaslas para quem a hgpothese da queda le. Verdun assusta tanto quanto um tiro dc re- volver á queima-roupa. Pois esses amigos dos alliados, que vão se conformando com essa idea, que a nós egualmentc incommoda, embora não nos cegue. Com o devido respeito ao illustrc critica militar d'"A Xoite", sempre confessaremos que achamos possível e alé provável a to- mada da maior praça forte da França. Um telegramma de origem official, que esta fo- lha hontem publicou, dizia: '-Teremos je nos conservar na defensiva alé nova ordem, afim de irmos quebrando um a um todos os assaltos do inimigo, causando-lhe ao mesma tempo o máximo de perdas, até ao momen- to em que possamos passar á contra-offensi- va c cxpidsal-o das posições que oecupa, o que consliluc o fim ultimo da lula". E' nma esplendida promessa e è a grande esperan- ça, que ainda nós Iodos quantos ardeu- temente desejamos a victoria dos alliados podemos alimentar, a de que Joffre, coma na batalha do Mame, lenha o seu cirande plano. Porque, fora disso, o que vemos é que os allemães avançam, lentamente, á custa de milhares dc vidas, mas avançam, e que o cer- co de Verdun é cada vez mais apertado. Ji a segunda linha dos francezes eslá sende ferozmente atacada.. . Os intervallos enlrc os assaltos de infan- lana, qne os commnnicados officiaes inter- prelam como momentos de fraqueza e des- animo, são ulilmenla empregados no IrünS' porte de artilharia pesada para os pontos re- cenlcmcnte conquistados e para a solidifica* ção das posições allemãs. Depois recomeça o assalto primeiro canhão, depois carabi- na mais um avanço dos allemães, mais um recuo dos francezes e mie o inimigo se approximando de Verdun... Também assim foi cm 70, quando essa praça eslava longe de ser o que é hoje : o assedio du- rou trinta e tantos dias, mas Verdun foi to- mada. Os allemães perdem cem, duzentos, trezen- tos mil homens, que. se. prestam passivamen- te a essa horrenda, abominável carnificina? Parece que isso não os incommoda muito, nem lhes faz grande falta, Estou inclinada a crer que ücucalion resnícilou na Germa ma c que ahi voltou a improvisar homent com as suas singelas pedradas... X.

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Page 1: 1 — — .1 ¦ æ ii 11 .1 ii, ; > ,ri, Redacção, da Carioca 14 ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01531.pdf · i.) l f, \ f w Anno V) F \ I ——-\ HOJE) 0 TEMPO —

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Redacção, Largo da Carioca 14, sobrado—orriclnas, rua lullo Cezar (Carmo), 29 c 31TELEPHONESi REPA-ÇÃO, ccntral 323, 3283 e orrioiAi.--GERBHCIA. cmKAi, 4918~OFHCINAS, cE*riut832 e 3284 ^0*. _&U__

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® ASSIONATURASPor *mi©_ ,MMhPor itmqstre.. . v 1 , ', •

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orna versus CarthaqoKniqiinnto o iniiiuln lrniihrnrnin-.se — nos-

ia allllwle de ospcclndoroí de "sporls", <itici a posição do quasi iml.i a gente em face ileijuadros e noticias emocionantes — uni nssns-tinido passional, ou as batalhas de Verdun—a opinião vae exprimindo as Bons impressõesv formando correntes, como demite de umaniesn de "trento et cjuaranle", asslíllmlo nuni |»flreo de corridas, ouvindo as inovas dcum concurso literário..,

Não sei qüo ho ja quem contesto que seja-mos seres conscientes; quasi Unia n gentesustenta quo somos rnclonnos. Sobro a con-srlcncln, como sobro a razão, escolas c Hysto-mas ItfCCin uma infinidade dc divagacões cdc explanações. Escolas o HyHtcmaH... nãoraro, t.unhem, algumas concepções indivi-duacs. As escolas c o.s systemas, como os ho-mens de espirito inventivo, são entidades com-peneiradas da missão de crear verdades, Aconvicção magistral dc Coilfuclo, expondo num grupo de discípulos a sua fantástica cos-inngonla burguesa, em quò n formação domundo nos apparece, trivial, como uma das"historias" do nosso folk-lore, das que noshabituamos a ouvir na infância, ás nossasmucainas, — a de um medico dos tempos queprecederam a descoberta do "stegomia", aexplicar uma das muilas causas "sciculificas"da febre iiniarclla, não differem em nada dasegurança de um "sociólogo", quando, comos dados de uma Anlhropologia incipiente cde uma Historia a que faltavam, de todo, tre-ehns profundamente característicos, e examecritico acima do literal, sentencia sobre uplillosophin do passado, qualifica a naturezado presente e fixa as formas permanentes dofului'0, com a segurança de um nauta, emcálculos dc navegação. Augusto Comle e Her-hert Speneer lém, para os espíritos (pie nãopodem libertar-se da necessidade de um arri-mo mental, o prestigio de Pythagoras — oprimeiro crendor, talvez, de uma orlhodoxia- para os seus discípulos da Crolona... To-

<la seiencia que nasce é grandiosa c complc-tn: o grandioso e a amplitude das ereaçõesInspiram uni respeito supersticioso pela ma-ravillia do edifício. Só depois se verifica quenquelln engenhosa structiira de hypotbesessó lèm, liara os espíritos fracos, n vantagemde apoiar 0 animo, cm Iodas as emergênciasda vida. Ii' a funeção tutelar das orlhodoxias.Tina obra de pesquiza, como a de Frazer, dcHavelock Kllis, de Tylór, de llalzel, ou dcWundl, contém mais verdades que todas asphilosophias eiicyclopedicas do mundo. ._

Cada um desses inventores de verdades —verdades definitivas, é bem de ver, — tèmuma noção do que seja "consciência" c doque seja "razão". A respeito de outros dosnossos conceitos mais geraes, não é diffieilde comprchender a origem do erro "intellc-ei uai", em que repousa, (píer a postulação doconceito, quer a sua definição. Nós nos habi-tuainos, desde os primeiros trabalhos de re-flexão, a distinguir duas ordens de perce-pções; e, a partir da diffcrcnçn do corpo e dasombra, no passo que iamos adquirindo o co-nbccimcntò c :>. nicstria dos nossos sentidos,fiiuio., ililiitmiJn :> cIísümcíçíto, ntó chegar, comiiuvllio' de uma creação' intellectual, ao dua-Usino da matéria e do espirito. O espiritoé, entretanto, em absoluto, uma creação danossa intelligcucia, ou, para derrubar barrei-ras conveilcionacs de linguagem, uma crea-ção da nossa imaginação, ü que nós percebe-mos realmente não é o "espirito": é a"jdéa". O "espirito" foi a forma de concilia-ção, de transição e dc transacção, entre asimagens grosseiras do primitivo transcchdcn-tallsmo religioso e o.s primeiros reflexos da"idealidaao". Km sua ultima feição, o espiri-to e uma consuhstaneiação quasi concreta daidéa, a sua ohjectivação exterior, uma forma,uma appnrcncia, uma traducção em termosmaleriaes. Ninguém concebe o espirito; to-dos o "representam"; e, por isso, o espiritua-lismo é a. menos ideal das philosophias idea-listas,..

Consciência c razão tèm, entretanto, umaexIe.riorisaeSo positiva. Em últimos termos,

n relação entre o indivíduo e os factos, é aconsciência. A consciência homo-mensura,11 consciência instrumento de fixação da rea-lidado,, a consciência "meteorológica" das im-pressões da existência, revela-se, traduz-se eexprime-se,1 com umn cxadidão superior a to-das as definições. Resta a "razão"...

Ivste é o debate final de todas as philoso-phiás, o ápice do angulo em que eollima aduvida das nossas almas; mas, aqui, como110 resto, o nosso espirito è victima das suasprimeiras illusões c de um erro fundamentalde critica e de interpretação da sua natureza.A "razão" nos fdi supposla, como uma su-perstruetura da intclligeiicia, como um podermental transcendente. Ora, sL a nossa con-seiencia — liberta, sem duvida, do instineto,sem lhe ser estranha, nem alheia, nem inde-pendente — dá-nos percepções exteriores quepodem variar, quanto á sensação do frio, porexemplo, entre dous esquhnáos, de uma gran-de tolerância, para uma extrema irrilabilida-de, c, entre dous homens de sociedade, dogosto pela musica do tango para o gosto pelamusica de Beethoven, nós verificamos que apersonalidade humana é susceptível de con-icntrar-sc, de se exprimir o de se multiplicarem esforços, em producções, em obras, quepodem estender-se da concepção newtonianadas leis do movimento aos planos napoleoni-cos dc campanha e ás analyses, infinilaincn-fe exactas e pacientes, da bacteriologia. Sim-plesménle, estas verdades, não são leis con-cretas impostas ao nosso movimento vital:nem ba micróbios eternos, nem formas to-pogrnphicas de pequenas Pátrias... Toda al'ida humana, que é um desenvolvimento daconsciência, é também uma effecluação ra-tionnl, mais .ou' menos mediata, mais ou me-nos refleclida, mais ou menos instruída, maisou menos completa, O nosso erro consiste>'I"i, como'-con. respeito a tudo quanto ana-lysamos, em tomar a abstracção que encara-'nos — como uma unidade, seggrcgando-ai'0 ''universo"' a que pertence, e que, por•nas parles, individualmente e em conjunto,rem n comppl-a, Nós podemos, em estudosPsyciiologiccrs', estabelecer uma grande dis-lancia entre a sensação e a vontade, por exem-Pio: nflo podemos, porém, na vida, imaginarnenhuma das nossas funeções sinão como umaspecto particular, como uma producção es-l^cial, do _conjunto? humano. Na vida. a im-pressão inicia! como o impulso eonahvo quese transforma em vontade, formam um todomilividiial. A razão não é, assim, nem umpodem nem uma faculdade; è apenas uma dasnossas muitas realisacõcs: a realisação psy-c|nca superior, synthetica, mais complexa, daPcl'sonah'dade;—-eis tudo. A sua missão é aelaboração final dos dados da vida conscien-le, da experiência, da observação, da informa-Cao, Xós passamos pela vida, colhendo sensa-

jvQCs, percepções, e, não só sensaçõesccpçõcsl direclasKradativameniecomplexas.'rn i.kío, e synthetisadns, por outro,ngenheiro ou para um economista, :

c per-mas sensações e percepções

associadas, progressivamentelarmonicas, differenciadas, por

tara um., a idéa deuna estrada de ferro tem um aspecto dc cia-

,ezii e de synthcse, que falta a qualquer outro"ilividuo; para um espirito habituado a cs-'"dos políticos, a concepção da Liberdadecsmt'inbra-se *em uma infinidade dc.formas,ístnln Iodas as variantes maleriaes da1 effectividade. Quando nm hoinem culto>rega as duas palavras: "poupar" e "eco-ir', está implícito entro cilas um yas-'" espaço de alcance c de comprehensão.r'°, ha, no exercido superior da nossa per-s.niilidade, um aspecto que é puramenteuuellectivo": d mallicmatico que resolve

lisa

Eliinomis

¦' equação abstrocto, poqo dizer-se que n•..uma operação inteiramente "intclle-

clual", que Joga com o pensamento — cousadislliicla da razão; mas o grando banqueiroquo, sobre os dados positivos das estatísticasc do calculo, faz intervir o critério da sunexperiência, o senso dn sua pratica, essa fu-cuidado esclarecida f, segura que adquirimoscom o llrovlnlo do uma arte c o trato diu-turno dc um certo objecto, como Lnplocc,concebendo a formação nebulosa do universo,c llnrvey, o lei da circulação do sangue, põemcm contribuição um elemento pessoal supe-rlor, que não é, nem a nossa intelligcucia,nem o nosso "pensamento". Chamal-o instin-cio, eqüivale n inverter o.s valores e a hie-rarebin das funeções. SerA, si quizerem, umconsórcio da intelligcucia, não com o instin-eto, mas com uma forma elevada da nossaconsciência animada, Instruída para a acção...Para um espirito escravo da formula, o cal-culo mnthcmalico ú a única verdade; paraum espirito capaz das fortes apprehcnsões domundo, o plano dc uma grande obra, a bypo-tliese dc Laplace, a lei dc Harvey, têm a evi-dencia das eousas, que nos alimentam a vidasuperior, que se conjugam com o nosso sensoda existência, do movimento, da evolução...

Essa razão existe na terra, existe enlrc oshomens. Si nós nos quizessemos libertar dnescravisação aos nossos preconceitos, conecn-irar, por um esforço supremo, o nosso racio-cinio. na ohjectivação mais profunda c maisampla do seu alcance, não nos poderíamos rc-cusnr a reconhecer que todo esse mundotranscendental qne ideámos, todo o Espaçoe todo o Tempo, que temos o orgulho de di-zer que concebemos, não existem cffectivu-mente sinão dentro dos nossos cérebros, nãonos é testemunhado sinão pela communicaçãoenlrc os nossos cérebros.

Em verdade, ninguém concebe o "Infinito",c, absoluto, o eterno, o Espaço, o Tempo. Hauma contradicção entre o "conceber", e o"illimitado" dessas noções. Quando nós con-cebemos, limitamos; limitando, excluímos donosso alcance — todo o absoluto c todo oinfinito. O que nós fazemos é imaginar, crepresentar, é figurar realidades, a que da-mos aquelles nomes e aquelles altrihutos. Es-sas idéas não são, para o nosso espirito, me-taphysicas; cilas são, dc facto, mctapsychlcas.Fora do nosso alcance, cilas representam,apenas, as illusões do nosso poder mental,os sophismas da nossa ignorância, e, não)raro, os embustes da nossa hypocrisia c danossa covardia, perante o segredo do mundoexterior...

A vida não encerra verdades, no senlidodogmático da fé ou da seiencia,—ou, antes,cila encerra verdades que lhe são, nesse sen-tido, indiffercntes. As verdades da Fé, são,por definição, indiffercntes para o homem.Nós não podemos alcançar Deus, nem para oadorar, nem para o servir. O culto e o serviçodo homem não seriam só fraccionarios parao amor, para o espirito e para a vontade deDeus: seriam nullos. O absoluto não compor-Ia fracções. As leis da seiencia não asem so-bre nós e sobre as eousas, sinão confundidasc entrelaçadas em processos, cuja analyse éimpossível. Na realidade, não ha leis,-jicm hapheiioiuenos...

Conhecimentos, factos, analyses, associa-ções e synthesos, seiencia, historia e geogra-phia — são o meio relacionai da nossa capa-cidade dc viver: — no circulo intimo da fa-milia, nos contados da profissão, na commu-nidade de uma villa da roça, na sociedadedas nações.| Os indivíduos conhecem, este —Úm lago de águas mortas, aquclle—um caldode culturas, um outro — o fundo do oceanoem que mergulhou, o alio do horizonte, queattingiu, num vôo de aeroplano. Tudo istosó se absorve e só se assimila, sob a reacçãodo Amor c do Trabalho...

Todo o mal da nossa época está cm queella é dirigida por espíritos que suppocm avida histórica e gcographica da humanidade,como o desenrolar de uma iinmensa mulli-dão, desenhando-sc inteira — no plano deuma enorme praça publica...

Esla emmolduração da existência socialnum quadro permanente, esta vista das cou-sas na mesma superfície, esta eterna illusãoda egualdadc dos tempos c da egualdade dosfactos: eis a origem da miséria, da injustiçac das guerras, entre os povos...

O imperialismo dos english spealdng pco-pie repele hoje, para com o imperialismoda Allcmanha, a perseguição de Roma contraCarthago. — Todo o Mediterrâneo, ou todosos oceanos, para uma só raça: eis o velhis-simo, eis o brutal conflicto.'f: Hoje, porém, ba muitas outras raças, in-números outros povos, remotas e imprevisi-veis solidariedades, extranhas e mysteriosasforças novas... O poder que,o almirante Ma-ban viu, pelo ferro e pelo carvão, no seapower dos anglo-saxonios, como o almiran-te Hanno havia vislo o dos carthaginezcs, nosmúsculos e na servilidade dos escravos afri-canos, vem a resurglr, aqui, na energia cy-clopica dc um homem, ou na de um povo,numa 'forma nova dc aeroplano, numa arro-jada combinação chimica,... As "terras ne-gras" da Rússia e as planícies feraeissimasda China são labyrinthos de incalculáveisdestinos; a Irlanda e a miséria de WhitcChapei podem minar os fundamentos dc umImpério; em duas ou tres colônias anglo-sn-xonios, um noivo Alexandre, rcaquecido dcum joven sangue mais impetuoso, de umanova animalidade macedonia, com as armasrnultiplices e os engenhos tremendos do nos-so tempo, dissolverá o "britannismo" nas-scente, numa combinação myslico-barbara deimpulsos anarebicos...

A Historia não se repete; os seus quadrosnão são ampliações dos seus aspectos passa-dos. Cgm o augmenlo material do mundo geo-graphico e dos elementos directos da socie-dade, crescem, desenvolvem-se e multiplicam-se, os horizontes indefinidos da nossa acçãoe do nosso poder moral. Os estadistas destemomento reeditam sobro os dados da suaera o "lhema político" da conquista, da do-minação c do império. E' um trabalho me-canicó dc memória, quando a realidade é dif-ferenlc. '¦— A razão humana existe.

Este momento trará ou não, para o mundo,o impulso da sua racionalidade, o órgão dasua dirigibilidade?

Pode trazer,' deve trazer. Mas, perguntal-oeqüivale, a inquirir si a seena política quecontemplamos ' c um desdobramento legitimoda vida, ou, si pelo contrario, o lhema nãoteria sido posto nos factos, como uma este-ril, uma automática experiência de labnralo-rio, sobre h anima vilis da sociedade hu-mana..'.'

Alberto Torres.«*•*—•

AS FESTAS CATHOLTCAS

Commemorou-se hoje o quintocentenário do nascimento de

S. Francisco de PaulaA Egreja Calholica festeja, hoje o ">" ecn-

tenario do nascimento de. S. Francisco dcPaula. No bello leniplo, levantado sob a in-vocação do seu nome, a coniiiiciiinraçao des-sa grande data do calendário religioso rc-vestiu-se dp máximo esplendor, celebrando-se missa pontificai com a presença dc suaEm. o cardeal Arcoverde. Ao. Evangelho, obispp D. Sebastião de Leme, em eloqüenteseriMo. f« o histórico da vldá do gloriososanto;

GRAVE QUESTÃO DOSNAVIOS ALLEMÃES

um commercialisíã sobreÍspÍíííí|io

. A opinião doum novo

A proppsito dn questão, que tanto nos temagitado, da desapropriação, ou que uomo te-nha, dos navios allemães ancorados cm nos-sos portos, encontrámos na "Prensa", dc lü

O Sr. Aguslin Edwardsdo corrente, o importante lelegrarnmn, queabaixo inserimos :

SANTIAGO DO CHILE, 19—"A União''informa, embora com reservas, que soubeem fonte devidamente autorisada que o go-verno recebeu communicações telegraphi-cas do nosso ministro em Londres, Sr.1Edwards, annunciando que a chancellariaingleza o autorisou a fazer saber ao gover-no do Chile que poderia requisitar ob na»,vios allemães que, livres.ou internados, seencontrem nos mares do seu domínio. Asnecessidades do commercio mundial, ac-crescenta, assim o r.-.onselhariam.

_ 0 governo inglez declarou que não ha-via vaccilado em fazer análoga insinuaçãoá Argentina e ao Brasil. Deante dessas in-formações, a chancellaria, depois de umademorada troca de correspondência com oministro em Londres, se teria dirigido aogoverno allemão para informar-lhe do con-vite inglez e fazer-lhe saber que entrariade boa vontade em negociações com o im-perio para adquirir por seu justo preço osditos navios, não na fôrma de requisiçãoaconselhada pela Inglaterra e que foi pos-ta em pratica por Portugal.

Affirma a "A União" que as negocia-ções com a Allemanha estão bem encami-nhadas e que o governo imperial acoeita,desde logo, em principio, a idéa propostapelo Chije,que a continuaria estudando como cuidado que a importância do assumptoaconselha.

Nestas negociações, acredita-se, mar-cham de accordo, em virtude de prévia con-sulta, os governos do Chile, Argentina eBrasil.

As naves allemãs, que se acham emáguas territoriaes, são, em conjunto, 32,que representam 400.000 toneladas. 0seu valor estaria representado, mais oumenos, por 22 milhões de marcos. Os fun-dos de que se poderia lançar mão paraincrementar por este meio a marinha mer-cante seriam os que sommam 38 milhões demarcos,mais ou menos,e compõem a reser-va da conversão que o governo chileno temdepositada em bancos allemães.

Ainda quando não fosse possível a "AUnião" confirmar officialmente a veraci-dade dessa informação, declara que ellalhe foi ministrada em fonte cuja seriedadeé uma garantia de confiança.

O "Jornal" em sua edição de honlerotrouxe, em longa "vária", a transcripção denma opinião, estampada no "Jornal Peque-no", cie Recife, sobre os navios allemães re-fugiados em nossos portos.

Como a referida opinião não deixasse deter uma certa originalidade, visto que quema expoz se atteve a lextos do nosso direitocommercial marítimo, procurando demons-trar que, sem ruptura de neutralidade, ogoverno poderia pôr em leilão os navios ai-lemães c austríacos para pagamento ria mui-tá dc 200 réis diários por tonelada a queestão sujeitos os navios "cm franquia", pro-curámos, de accordo com a maneira por quelemos agido nessa questão, ouvir o parecerdas pessoas competentes.

Nessas condições, um dos nossos compa-nheiros procurou o Dr. José Xavier Cárva-lho de Mendonça.

Achava-se o commercialisíã em seu escri-plorio, quando o nosso representante, depoisde inleiral-o do fim da visita, começou a ler-lhe a longa "vária" do "Jornal".

Não teve tempo, porém, de concluir a ori-ginal leitura, porque o Dr. Carvalho de Men-donça corlou-lhe o fôlego, dizendo :"Não é necessário proseguir. Já sei doque se trata, e lhe devo dizer que é um ab-surdo o que contém esse artigo. Aos na-vios allemães ou, melhor, aos navios de na-cionolidadc allemã, não é applicavel esseartigo 21)4 da Consolidação."

E, correndo a mão por uma estante gyra-toria, o Dr. Carvalho de Mendonça abriu aConsolidação e mostrou isto :"Art. 204. Será reputada em franquia aembarcação carregada, ou em carga ou cmlastro, que, com destino para outro porto,nacional ou estrangeiro, der entrada paraalguns dos seguintes fins :

1", espreitar o mercado ; 2o, descarregarparte do carregamento destinado ào mesmoporlo, ou a outro, ou para entreposto ; 3o,fazer reparos Cm conseqüência de avariasque receber durante a viagem, ou evitar per-das, ou qualquer damno em virtude dc for-ça maior; 4°, prover-se de viveres e pro-visões, óu rcccbpr combustível ; 5o, receberordens ; 6*, concluir carregamento."

Tão ligeiro terminou o nosso companheiroa esclarecedora disposição, o Dr. Carvalho,dc Mendonça prclcccionou :"Oaçiiavios a que se referem esses para-grnphos estão realmente, como determinaum artigo adeante, sujeitos á multa de200 rvis diários por tonelada, quando per-mancccrcm por mais de seis dias no porlo.Examine, porém, a questão, ligeiramenteque sejn, c verá que nenhuma dessas dispo-sições é applicavel aos navios allcmãcs ouaustríacos. Não resta duvida que alguns des-ses imvios eslavam em franquia, visto quederam entrada cm portos nacionaes paradescarregar parle do carregamento ou paraalguns: dos fins enunciados no citado artl-go. Nõo estão aqui, porém, para "receberordens", expressão usada para significar asdeterr.Knnções feitas no commandanlc peloarmador ou consignatario. A verdade, po-rém, í qup todos os navios allemães e aus-triaco'. entraram cm nossos portos a demnn-da da prolecção da bandeira neutra ; nãovieram para receber ordens c aquelles (pie,porventura, entraram "em franquia", jjãopódc Incidir nenhuma multa, porquanto per-mnncciram nos portos nacionaes como asy-lados dc paiz neutro c não como navios so-bre o:; quaos possam recair as disposiçõesda nessa legislação commercial,"

Como o nosso redactor comprehendcsscque c'a desnecessário accrcsccnlar mais umaphrase que fosse para esclarecimento do pa-recer contrario á opinião trouscrlptn pelo".lonul", desviou repentinamente a alfen-ção do Dr. Carvalho dc Mendonça, lem-brand"; :E si o Brasil requisitasse os navios?...

O Dr. Carvalho dc Mendonça, coniprehcn-dcndo.u alcance da pergunta, respondeu comcerta severidade :O amigo não me deve fazer scmelhan-tes perguntas. Ao governo cabo decidir aquestão, e as opiniões jurídicas publicadasaté agora só servirão para embaraçar a acçãoofficial. Não tem o governo, porventura, osseus consultores '? I? não ha, porventura,ent-c elles pessoas de competência como oDr. Clovis Beviláqua ? Olhe, para lhe fa-lar com franqueza, devo lhe dizer que con-sidero até uma falia de patriotismo andarcada qual dando sua opinião sobre os navios.

A» cisas considerações, o nosso represen-tante ícmbrou-lhe respeitosamente si não se-ria WViior falia dc patriotismo a das .pes-,3CT«BOT5«jpio -S. S., tendo unfa OpiiiiâV-^responsabilidades no nosso mundo jurídico,se recusavam a em.ittir pareceres quo pode-riam esclarecer, não só o próprio governo,como a opinião publica.

S. S. parece nos haver dado razão, por-quanto respondeu logo depois, com clarezae brevidade :Pois bem. Acho que o governo não dc-vera i.nnca pensar em requisição de navios,nem: !ão pouco deve desaproprial-os, poramor á nbssa neutralidade.

Depois, como se falasse sósinho, disse oDr. Carvalho de Mendonça, muito admi-rado :Sim, senhor I Chegam navios eslran-

geiros que nos pedem guarida, que pro-curam oasylo de nossa bandeira dc neu-Iros, e nós havemos de pensar era desapro-pnal-us I Não. Nunca 1"

SANTIAGO, 27 (A. A.) — Desmente-se anoticia publicada por alguns jornaes de queo governo pretendia expropriar os navios ai-Iemae: que se acham refugiados em portoschilenos.

0 general Dantas Barreto confe-rancia com o ministro da BuerraEsteve hoje no gabinete do general Cae-

tanè ac Faria, ministro da Guerra, o gene-ral -Dantas Barreto, conferenciando ambosdurante algum tempo.

Reüne-se era Paris a Grande Con-ferencia dos Aluados«— #130 ' .¦. »

(Serviço talcrjraphico dos correspondentes cspcclaosd'A NOITE, das agencias South-Ainorican Press, Havas oAmericana c comimuiicados offlciiies, a(ó .1s IO horas)

A CONFERÊNCIA DOS Ab-LIADOS

Está reunida cm Parlaa Conferência Pòlttlcb-SIt-lliar dou Alltaüos. Entro ohrepresentantes das poten-cias, Portugal fuz-sc repra-sentar. As resoluções que seVão tomar. A offcnsiva (jc-ral cm abril.

IBWMM——»_—¦ »—f—^»"«W

Os Srs. Asquith e BriandPARIS. 27 (A NOITE) — Na Conferência

Politico-Militar que se reúne nesta capital to-dos os governos alliados estão representadosda iiCKuintc forma:

Inglaterra, pelos Srs. Asquith, chefe do sa-«*—«"———"—_—¦___ ¦¦——_——mm i

b&¦<!«-,-il|f| mi '¦¦'>[Ww fè_ JEr SMrtfW

¦¦¦ l_|$*V . ¦:$.•/*•¦ iif :¦„•;'¦ ...yyí-f£__i&_ir;" üJ

Os Srs. Sulandra e João Chagasbinete; Lloyd Gcorge, Eduardo Grey e lordKitchcner, ministros das Munições, dos Nego-cios Estrangeiros e da Guerra.

Rússia, pelo conselheiro Isvolsky, embaixa-dor nesta capital, c general Gilinsky.

Novos auxiliares da carta geralda Republica

Foram' nomeados por acto d'e ho^e dogeneral ministro d.a (Juerra, para auxiliaresda carta geral cia Republica, o lo tenenteJoão Baptista de Miranda e q 2o FelicioVieira Nunes.

Em caso de incêndioO incêndio que viclimou... a tnpograplúa

do antigo e estimado jornal Etoile du Sudia cansando lambem perdas de vida de mo-radorçs do predio, pela atabalhoada preci-pitação da fuga.Todas as pessoas que morem na visinhan-ça de estabelecimentos segurados c sejamprudentes (.si não são eousas contradicto-rias), devem fazer, uma vez por semana,exercício de escapamento de incêndio. Taesexercidos são obrigatórios nas escolas ame-ricanas, mesmo naqnèllas que não estejamsituadas ma proximidade de bazares turcos.

Nos incêndios em logares freqüentadosmula.fjeralmenlc mais o atropelo do que ofogo,*§

A observação mostra que, desde que umacasa é.presa das chammas, os inquilinos per-dem o sangue frio. Antes da observação oraciocínio poderá chegar ao mesmo resul-lado.

Ha, entretanto, excepções, como mostraeste caso.

Certa vez, no inlerior, eu assistia a umespeclaculo de amadores.Era nm thealrinho de madeira, com sce-

narios de panno e de papel. Parecia nãoter sido construído para outro fim sinãopara ser posto, etc.

A lotação estava completa c dous ou Iresrclardalarios, cn entre elles, tivemos de fi-car á porta. Eis que, de repente, uma línguade fogo lambeu um bastidor. Bruto se pre-cipita para o logar c procura abafar aehamma com a toga, ajudado por Júlio Ce-sar e mais senadores. Foi nm pânico geral.Einqnaiilo Iodos se atropelavam, surge emnm camarote um caixéiro viajante, bale pai-mas e\"exclanui com energia :Senhores I Calma! Todos em seus Io-gares 1

AqutMa ordem incisiva deixou os assis-lcntes,gperptexos sobre, o que deviam fazer.Emqnanto 'uns obedeciam sentando-se c ou-tros ficavam hesitantes, o cometa deslisoupor Irás dos camarotes, desceu a escadinhaque desembocava na porta única e, vollan-do-sc para dentro, para os espectadores, qi!~tou :

Ao menos um eslá salvo !E eseapoliu sem uma excoriação.

•¦f"^"?""«""""""<i™»_ _".'."!'..' íí^^^^S^SSSS

Os Srs. lswolsky e PasicsItália, pelos Srs. Salandra, chefe do gabine-te; barão de Sonnino, ministro da guerra;

generalissimo Cadornn e general DalPOlío.

Portugal, pelo Sr. João Chagas, ministrenesta capital.

França, pelos Srs. Prlond, chefe do gabine*to» o generalissimo Joffre.Servia, pelo príncipe Alexandre, herdeiro

do throno, c Sr. Pasics, chefe do gabinete.Japão, barão Vnsltlro Sakulaul.LONDRES, 27 (South American Prcse) —

Inaiigiirim-se hojo de manhã, em PariB, lConferência Politico-MUitar dos Alliados.

Nessa conferência serão assentados 03 pla«nos para a offcnsiva geral, que deve começarno mez próximo e também assentadas dlvcr*sas medidas tendentes a regulurisar a fabri-cação de munições.

PAUIS, 27 (Havas) — Nn conferência quohoje se realisa nesta capllal c onde serão dis-cutldas importantes questões de Interesse doaalliados, todas as potências cnlli^adns se fa--rão represeniar pelos respectivos chefes d«governo e cnmmandanles do exercito, á ox«cepção da Rnssia, que será representada peloseu embaixador junto ao governo francez, Sr.Isvolsky c pelo general Gilinsky.

PARIS, 27 (Havas — Foi inaugurada eslamanhã, no salão grande do Ministério doiNegócios Estrangeiros, a Conferência dos AI.liados. Na primeira sessão tratou-se da situa-ção_ militar. E' tudo o que se sabe com pre.cisão acerca dos trabalhos da conferência.

Os membros da conferência almoçaram acr.eio-dia, no mesmo ministério.

A sessão da (arde será consagrada ao estu-do dos recursos econômicos con quo os allia-dos podem contar.

A PIRATARIA AbbEMÃ

.1 tnãtfferença dos Esta-dos Unidos peto (Montadoilo "Susaex' Mais dousvapores meltidos a pique.

PARIS, 27 (A NOITE) — Commcnta-se nes-ta capital com cerla òxtranhesa o silencio dogoverno dos Esíados Unidos perante o tor-pcdeamenlo do "Sussex". que custou a vidaa uns vinte cidadãos norte-americanos. Osjornaes americanos, no entanto, redobraramde violência nos seus alaques á Allcmanha.

LONDRES. 27 (Havas) — O vapor in-lez"Saint Cecília", procedente de Porlland, Mai-ne, e que se destinava a esta capital, foi (or-pedeado e posto a pique. A tripulação conse-guiu salvar-se.

MARSELHA, 27 (Havas) — Segundo decla-raçõci do comgjjjnHimte do vapor "Legel-shire", recentcmentfe" chegado a este porto-V*^!*um submarino poz a pique no Mediterrâneo*o vapor inglez "Minncapolis". A sorte dostripolantes deule navio é ainda ignorada

NOVA YORK, 27 (A. A.) - O addido na-vai á embaixada dos Estados Tinidos em Lon-dres partiu para o local onde se encontra ovapor "Sussex", torpedeado por um subma-rino allemão, afim de realisar um inquéritosobre o facto, de aceprdo com as instrucçõesespeciaes do seu governo.

A ITASíIA NA GUiiKRA

XJm padre mão patriota . Oaproveitamento dos prisíónèÜros austríacos. Um suecessodos italianos.

PARIS, 27 (A NOITE) — Tclegrammas deRoma informam que foi internado na ilha deSardcuha o padre Cerriti, vigário dc San Gior-gio de Savona, vislo ler feito ali propagandaanti-italiana.

Está mais ou menos resolvido que os pri-sioneiros austríacos sejam empregados nostrabalhos de repovoação dos bosques e naconslrucção c reparação das estradas de ro-d a gem.ROMA, 27 (A. A.) — No caminho de Mar-cotlini a San Martino houve hontem á noiteuma ligeira acção de infantaria, (pie atacoude surpresa as posições dos austríacos, tra-vando luta para a posse de um entrincheira-

mento.Comquanto não tivesse sido totalmente col-limado o objectivo italiano, conseguiram C3-tas tropas desalojar o inimigo de alguns pon-tos, fazendo, então, grande numero de pri-sioneiros.

h PSxàdaamer:ícana

ii.

Ficaram em terravários marinheiros

A's 9 1|2 horas, largou do Arsenal de Mari-nha, cm direcção ao "Tcniiessee" o "yaebt""Tenente Rosa", levando a seu bordo a com-missão financista chefiada pclp estadista"yankee" Sr. Mac Adoo.

Levaram as suas despedidas á embaixada nor-te-americana os nossos ministros, um represen-tnnlc do Sr. presidente da Republica, corpo di-plomatico e consular da Argentina e Chile, oSr. embaixador americano entre nós, o Sr. con-sul geral americano c membros da Câmara deCommercio Americano.

O "Tenente Rosa", ao passar em frente aocruzador "Barroso", foi saudado com as salvasdo cstylo o pavilhão americano que o mesmo"yalch" levava hasteado 110 seu mastro deproa.

Em seguida, o "Barroso" moveu-se em dire-cção a Willegnignon, onde ficou sob machinasá espera do "Tcniiessee".

Este levantou ferros ás 10 horas, justamente110 momento em que ancorava em nosso portoo cruzador "Glasgow", da marinha de guerrabritannica.O "Glasgow" e o "Tcniiessee" trocaram as

salvas da pragmática.A's 10 1|2 horas, saiu barra a fora o couraça-

do norte-americano, comboiado pelo "Barroso".As fortalezas salvaram o pavilhão do minis-

tro da Fazenda dos Estados Unidos, sendo assuas salvas retribuídas pelo "Tcniiessee".

Na oceasião cm que se procedeu á chamadada marinhagem, a bordo do "Tcniiessee", de-ram por falta dos seguintes marujos: Sabo,Carlson N. E., Gllbons, Hoffmnn, Ratzorke,Slu.-trl, Cavelton, Davis R., Finisan .T. I\, MaeGonigal, Donahhne J. C, Burke B. E., Wil-liams A., Charmbcrlin, Buikel S. J., Belul GV. c Iron I. 1.

As nossas autoridades foram scienlificadasdesse extravio c ficaram de proourál-os e re-mettel-os ao consulado americano.,

B :l

Verdun cairá? Em tosto meio ha enlhu-siaslas para quem a hgpothese da queda le.Verdun assusta tanto quanto um tiro dc re-volver á queima-roupa. Pois esses amigosdos alliados, que vão se conformando comessa idea, que a nós egualmentc incommoda,embora não nos cegue.

Com o devido respeito ao illustrc criticamilitar d'"A Xoite", sempre confessaremosque achamos possível e alé provável a to-mada da maior praça forte da França. Umtelegramma de origem official, que esta fo-lha hontem publicou, dizia: '-Teremos jenos conservar na defensiva alé nova ordem,afim de irmos quebrando um a um todos osassaltos do inimigo, causando-lhe ao mesmatempo o máximo de perdas, até ao momen-to em que possamos passar á contra-offensi-va c cxpidsal-o das posições que oecupa, oque consliluc o fim ultimo da lula". E' nmaesplendida promessa e è a grande esperan-ça, que ainda nós — Iodos quantos ardeu-temente desejamos a victoria dos alliados —podemos alimentar, a de que Joffre, coma nabatalha do Mame, lenha o seu cirande plano.Porque, fora disso, o que vemos é que osallemães avançam, lentamente, á custa demilhares dc vidas, mas avançam, e que o cer-co de Verdun é cada vez mais apertado. Jia segunda linha dos francezes eslá sendeferozmente atacada.. .

Os intervallos enlrc os assaltos de infan-lana, qne os commnnicados officiaes inter-prelam como momentos de fraqueza e des-animo, são ulilmenla empregados no IrünS'porte de artilharia pesada para os pontos re-cenlcmcnte conquistados e para a solidifica*ção das posições allemãs. Depois recomeçao assalto — primeiro canhão, depois carabi-na — mais um avanço dos allemães, maisum recuo dos francezes — e mie o inimigose approximando de Verdun... Tambémassim foi cm 70, quando essa praça eslavalonge de ser o que é hoje : — o assedio du-rou trinta e tantos dias, mas Verdun foi to-mada.

Os allemães perdem cem, duzentos, trezen-tos mil homens, que. se. prestam passivamen-te a essa horrenda, abominável carnificina?Parece que isso não os incommoda muito,nem lhes faz grande falta, Estou inclinadaa crer que ücucalion resnícilou na Germama c que ahi voltou a improvisar homentcom as suas singelas pedradas... — X.

Page 2: 1 — — .1 ¦ æ ii 11 .1 ii, ; > ,ri, Redacção, da Carioca 14 ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01531.pdf · i.) l f, \ f w Anno V) F \ I ——-\ HOJE) 0 TEMPO —

#.- V: "-; ^

HA KOITB — SegunSrt-fcírn, 27 do Mnrço de *9l6

r~. .-£-*»-«ran». 1

Ecos e novidadesO lha»II nlndn ncnlm üuiiIiiiiuIo n fnimt do

paU o 11111U excêntrico o original du inundo.Quando, nu flui do nnnii poisado, o governo

o o Uoiimviiwi resolveram topar os rombos 1..to» no Tnoüouro pela qumlrtflia tpie assaltara oespiaram o pai*, diiraulc iiuntrn nnnos, as ruasvistos vnllnnim-se pnra o eommorelo, quo maiiuma vox I» fnxor 11 papel do holhindi**,,. I*. fo«rniu iissini aiitfmeiitaiin* sem rrllcrlo e Justiçanum porção do Imposto*, principalmente nstnes chiiiiiudos de coniumo, o tpio so eobrniupor sellos o cliiiiiplllins oxpoclno», o cujn In-obsorvnncln acarreta para os Infrnctoroí mui-t.i. poMdlixlinni.O oommorclo esperneou, grilou e protestou;mus surdamente patriotas, o governo o o Con-grosso fecharam os ouvidos n osso clamor. Bpnssnrnm-sc assim vários moxes, ntiv que coma roslRlinçAo (pie cnractcrlsn o contribuinte bra-sileiro, o eommorelo so conformou coin n mis-são que lho Impuseram do maii uinn vez sal-' ynr ns finanças nnclonnoi.

Agora, porem, dá-se um fneto curloslsslmoii o commercio não iiódo pngur os Impostos e

concorrer para a folga dn Thesouro. porque ocoverno não lhe fornece ns estninpllhns 0 sei-los necessários! Um commorclniilo nos con-tou hoje quo hn vinte dlns a U' eollecloriii deSão Paulo não tem sellos nem ostampllnnspara vender ao commorclol E é fncll Imagl-nar o transtorno formidável que essa fnltncausn, porquo põe o commorclanlo em frontede um ter ri vol dllemmni ou deixa de vendern mercadoria ou n vende sem estnmpllhos,incorrendo assim nus mullns inexoráveis! Sc-rá possível quo o intuito do governo seja es-¦ctnmònto esse tle compclllr o eommorelo aopagamento do multas mais rendosas que osimpostos ? Não acreditamos. A falta de sei-los c cstompllhas devo ser nltrlbulda no re-Inxnmonto administrativo quo nvassoln o pnizc que vno nlllnglndo um grão muito próximoda excentricidade • •

À bancado bnrroslstn cearense c o Sr. gene-rui Thomaz Cavalcanti escreveram a um col-lega dn manhã uma caria, declarando pôr cmduvida a origem de um tclegramma do nossocorrespondente em Fortaleza, e no qual sãofeilns graves nccusnÇÕOB ao modo por que o go-verno estadual tem feito a distribuição de soe-coitos aos flagellndos.

Para esses cavalheiros o tclegramma devoter sido forgicado aqui na redacção da A NOI-TE. Nada mais natural que esse conceilo. Quemniida aos porcos tudo lhe ronca. Os signatáriosdu carta pertencem á "clile" dessa espécie degente pnra quem a fraude do voto, a fraude dasnetas, a fraude de telegrammas e a fraude daverdade cm Iodas ns suas manifestações con-slituein o mais seguro elemento de exilo nnvida, c a chave falsa com (pie abrem de tresem Ires annos ns portas do Congresso, parairem direito ao subsidio. E' justo, pois, queolles não acreditem na existência de tclcgraxn-mas verdadeiros, sobretudo quando esses lele-grammas vem contrariar os seus mais carosinteresses, que são os da conservação du aclualsituação do seu Estado,

O telegramnm do nosso correspondente esta& disposição dos cearenses que se interessem deverdade pelo affliclivo c desesperado momentotpie atravessa o seu Estado; mas, apenas á dis-posição desses. Quanto aos politiqueiros pro-íissionaes c papa-suhsidios em nada nos im-porta o conceito que elles formem do nosso•crilerio.

t •No ultimo despacho collectivo foi osslgnndo

um decreto suppriinindo na Repartição Geraldos Correios, dous logares de amaiiuenses, tresode praticantes de primeira classe, e Ires de se-gtinda. Os jornaes gabaram muilo esse netoque, si não importava realmente em um grau-tle corte nn despesa, — apenas 57 contos an-iiuacs, — era todavia um animador symptomnde que o governo ainda não nhjurou dos seuspropósitos de economias. Um pequeno corteaqui, outro ali, ainda outro acolá, importavamno fim em uma riiminr.iç. sensível.

Mas, os jornaes foram logr: dos. Os jornaes011 o gove; 10, não sabemos bem Mais ou menosno mesmo dia cm que era assignado o decreto,O Sr. director dos Correios assiguava portariascreando 17 logares de auxiliarcs de praticantes,coir. o vencimento de um conto c oltocentoscada um, perfazendo a despesa am ...i '¦ "0contos e 600 mil réis. E n: im se desmanchoucom a mão e lerda o que a direita fizera.

Em tomo de Verdun(Palestra estratégica)

Por absoluta e irremediável falta de cs-paço, ante a violência do noticiário, fomosimpellidos a retirar da pagina o ultimo ar-tigo do l&,ciilc Nogi cm resposta ao Sr.major Liberato Bittencourt.

BBixií' «te ftogtacSra—Para moléstias daPelle,

9 ¦«aftsp*» ¦

Transferencias de íiscaesde consumo

O Sr. ministro da Fazenda transferiu da1" circuniscrípção de Minas para o DistrictoFederal e desle districto para aquella circum-scripçao os fiscaes de impostos do consumoMario Augusto de Saldanha da Gama e JoséManso Pereira Cabral.

I Quèreis apreciar bom c puro caio?só o PAPflG&JO

itap&Tvzinmus arsmáj«SM»

O Sr. ministro oa Fazenda nomeou hojelAlvaro de Souza Neves Filho para o lo-gar de escrivão ua collecforia federal cmTherczopoiis. Estado cio Rio.

ciçrarros, ponta de,cortiça, para 200

réis com brindes. Looes. Sá & C.

llliiSLHftSllO Sr. Mac Adoo foi honlem á tarde á resi-

denijiS do Dr. Amaro Cavalcanti, em compa-nbia do Sr. ministro das Relações Exteriores,afim de com elle palestrar sobre assumptos re-fcrentes á Conferência Financeira Pan-Ameri-cana, Como o secretario do Thesouro america-no tivesse de tomar parle na festa que se rea-iisava 110 Corcovado, convidou o Dr. Amaro Ca-valcanti para fazcl-o cm sua companhia, demodo que durante o trajecto puderam os doustrocar idéas não só acerca da próxima reuniãoda Alia Commissão Internacional, como Iam-bem sobre certos pontos que interessam á si-tuação e ás relações das duas Repúblicas,ar | itflCSBif , ,.,.i,..,,i .1——-

Bom café, chocolate e bonbons sóMoinho de Ouro --- lí&sãdatüo COíSIbb iíiíâftações.

-o—(UôCcí—*-

Foi praso o ehefe da «Mão Negra»do sul de Minaé

BELLO HORIZONTE 27 (A NOITE) —Acaba de sèi preso, no sul de Minas, OJjerigosissimo desordeiro Honorio Silva, che-fe da «Mão Negra» de São Sebastião doParaizo de q.ic A NÚITF já se ocupoulargamente, e que conseguira fnrjir da ca-dei-i ha poucos dias.

A prisão 101 feita pelo tenente Tolcnti-no, que i*oi quem descobriu aquella socie-dade de malfeitores, dando também cabodelia.

Prisão de um fazen-deiro

«fELLO HORIZONTE 27 (A NOITE) =-Foi expedido 11,andado de prisão contra o

fjiazc-ndtiro Romualdo Silva, mandante- dosassassinatos de Joaquim Camargo e loãolMiguel, uo nmnicipio de Villa U>iit;;£c.-m.|

A CONFLAGRAÇÂO DA EUROPA9 olovas noticias da guerra

(Serviço lelegnaplilco dos coppespontlenles especiaes d'A NOITE,das agencias Soullj-Hmepicnn Pcess, Hnvns e Americana tcommunicudos officiaes, uld as 16 horas)

NAS FRENTES RUSSAS

I>l'OHOflUOi COin HIUTVHHO,a offonalva, Ah ojwvuçõosnu Uallvla v tio Cuucttèo.

LONDRE8, 27 (A NOITE) — Communicadorusso:"Ou allemãcs rrlumnram a offonslva no se-ctor do Jacohhfiidt, a mio ropcIIidoB comBrandes baixas, Tomamos no Inimigo as trln-cheirou a oeste <le Dwliuk, fazendo certo nu-mero de prisioneiros.

Protcguom encarniçados oh combates nasregiões de Postavy o do» lago» Narocz o VI-chnovll(os,

—No iii.-.sii communicado de 21 do corrente,cm que ge di/. quo nprlsIonftmoB l!< offjclnesc 1,125 soldados inimigos nu Gnllcla, o com-mnnlcado Bllemio de 2."» procura explicar, aneu gclto, esse exilo dus nossas armas, dl/cn-do que "para evitar o fogo concentrlco" osaustro-allomãca abandonaram uma pequenapoatçfto saliento nn frente da Gallcla."

l'.\ms, 27 (A NOITE) -- t'in communlcn-do do quãrlcl-ffenernl russo do Caucaso in-forma o seguinte:"Desalojámos os turcos de mullns colllnnse linhas de cnmiuuuicaçõcs ria região de l!i-llis, assim como os expulsámos das trlnchcl-ras protegidas que ali occupnvam. As nossastropas fizeram avanços notáveis nos distri-ctos de IJillis c de Van."

PETKOGRAIH), 27 (Havas) (Official) -N'oRcclnr de Rlgh os allemães canhonearamShlok c a tesla da ponto de lliskllll.

No sector do .Tncohsladt repellimos a offcn-slvn Inimiga n oeste de Dvinslc c capturámosama trincheira n noroeste de Poslnvy, Juntoaos lagos de Narorz c Vlchncvlltos estãolr.-i 'dos encarniçados combates. Na Gallcln

11 -.'fictícia do Slrypa, como 110 Dnlestcr,ti unos um assalto.

No Caucaso rcalisámos um considerávelavanço a sudeste de Uitlis c na região doln/!o de Van.

NOVA YORK, 27 (A. A.) - Commnnicam dePctrograd, que os austríacos tentaram um ata-(pie contra as trincheiras russas, a noroeste deBiirliaiinw, na Gallcln.

Apezar de dcmorad.-imcnte preparado, por umnutrido bombardeio, esse ataque foi desastrosopara os austríacos commnndados pelo generalvon Ilonvcd, que foram rcpcllidos com perdascolossacs, tendo conseguido tomar pé, em ai-guns clcmcnlos de trincheiras russas, de ondeforam immediatainentc des.'jjados.

Os russos nesse combate fizeram algumascentenas de prisioneiros e tomaram algu i ma-lerial hcllico ao iniiniffo.

A CONFERÊNCIA DOS Ali-LIADOS

A chegada a Paris da âc-legação italiana. Banqueteaos âclooaclos italianos. Acltcgaãa da Clcleaução i?i-fíteza.

PAUIS, 27 (Havas) - A's 17 horas ile hon-tem. cllégaram a esta capital os delegados daItália á Conferência dos Alliados, Srs. Salan-dra, presidente do conselho, e barão de Sonni-110, ministro dos Negócios Estrangeiros.

A ijnmensn multidão que estava apinhada nnestação c cm Iodas as ruas do percurso até aohotel, onde se installaram os representantes daItália, dispensou a esles a mais carinhosa eciithusiastica recepção, acelamando-os frencli-camente entre calorosos vivas á Itália c a Fran-ça. Os Srs. Salandra e Sonnino, visivelmentecommovidos, agradeciam saudando os manifes-lanlcs, cujo entliusiasmo subiu de ponto cmfrente do bolei.

Muito tempo depois ainda durava a manifes-lação de sympalhia aos recém-chegados^ quese viram na necessidade de npparcecr muitasvezes na varanda do hotel.

PARIS,-27 (Havas) — Realisou-se bonlem, ánoite, 110 Ministério dos Negócios Estrangeirosum banquete offerecidò pelo presidente do con-sclliOjSr. Brinnd, aos delegados italianos á Con-ferencin de Paris.

No momento da troca de brindes, o Sr.Driand, declarou no correr do seu discurso quea presença dos membros do governo da Itáliaem Paris mostrava bem a importância essen-ciai da unidade completa de acção, de vistas ede fim, como condição do suecesso.

No sua resposta o Sr, Salandra, constatandoa união de todos os alliados, mais uma vez at-testada de um modo solemnc pela reunião daConferência de Paris, affirmou que a Itália con-linnará fiel á causa comnium, que é a da .justi-ça, do direito c do respeito pelos pequenos Es-lados, e dn qual a assignatura da paz deveráconsagrar o triumphn.

PAUIS, 27 (Havas) — A delegação do gover-nos dn Inglaterra á Conferência dos Alliados,composta dos Srs. Asq.ilh, primeiro minis-tro; Sir Edward Grey, ministro dos NegóciosEstrangeiros; lord Kilchcncr, miais; a da Guer-ra, e Lloyd Georgc, ministro das Munições,chegou bonlem. á noite a esta cidade. A' che-gada do trem ouviram-se na estação varias ac-elamações á Inglaterra e á França, que a mui-tidão acompanhava com entliusiasmo.

Os representantes da Inglaterra eram aguar-ciados pelo almirante f.acazc, níinistro da Ma-riuha e interino da Guerra; Albert Thonias,sub-secretario das Munições; Denys Cocbin,ministro sem pasta, e .Toseph Thierry.

A' snida da estação repetiram-se as manifes-tações populares, sempre cori o maior enlliu-siasmo.

»RA3D» A SGHlíESWIG-HObSTEiN.

Os inglczcs perderam Ireshydroplanos c dons vapores,mas altingiram os tins milila-?*es visados, destruindo os han-gares dos «Zeppelin». Porme-noras do «raicht audacioso

LONDRES, 27 (A NOITE) — São desconbe-cidos outros pornienorcs do ataque aos han-gares de Schleswig-Holstein pelos bydropla-nos inglezes protegidos pelos torpedeiros.

Está comprovado que dcsapparecernm treshydroplanos e dous torpedeiros. A perda des-les dous navios, ao que suppõc o Almiranta-do, foi devida a um choque, pois o mar eslavabravíssimo. A tripolnçâo de um dos dous na-vios foi toda salva.

Eslas perdas eslão sufficienlemente com-pensadas, porque foram metlidos a piquedous navios allemães e ainda porque o fimmilitar do "raid", que era a destruição doshangares de "Zeppelin", naquella região, foicompletamente alcançado.

NOVA YORK, 27 (A. A.) — Confirma-se osucesso do "raid" effectuado rolos aviadoresinglczcs contra os depósitos de munições dosallemãcs cm Tondern, no Sehlcswig-IIolstein.

Esse ataque, que foi duplo, pois foi levadoa effeito simultaneamente por mar e pelosares, causou extraordinários prejuízos ao ini-migo, pela destruição dos referidos deposilosde munições e de alguns hangares de dirigi-veis ali existentes.

Emquanto os hydroaeroplanos inglczcs lan-cavam as suas bombas sobre Tondern, os cru-zadores e destroyers que sob o commando docommodoro Tyrwhilt, escoltavam aquellesapparelhos, faziam lambem convergir o fogoda sua artilharia para o mesmo ponto.NOVA YORK, 27 (A. A.) — Telegrammasde Londres dizem que durante o ataque effe-cluado contra Tondern, por hydroaeroplanose destroyers inglezes, deu-se um choque cnlreos destroyers "Medusa" c "Laverock", sup-pondo-se que aquelle tenha ido a pique.Accresccnlam os mesmos telegrammas quealguns destroyers atacaram os rebocadores dealto mar nllcmães "Urauuscb.weiÉ" 0 w£>tloRudoLf", Afundaudo-os.:

EM TORNO DE VERDUN

An õjjorflfffefl estilo llml-tiuliiH u (orles ImmUnvdvtnH.A tnuctlcidtido du infanta-ria ullemã 6 pronuncio tleum novo (ihhiiIIo. Ah dispo-bIçOoh doa francosoà',

PAUIS, 27 (Hnviei) — O nunrlo dia (1h novahiitnllui de Verdun piisnou nem que u Infnu-liirln inimiga teninHNo novos n(ii(|iics, Somonito 11 artilharia pesada continuou o bombnr-(leio, niuls ou menos Intermlltonle, contra

ns nossas posições 11 lóslo do Mosa e no \Voc-vre, o pnrtlcularmonto Intonso n oeste daquel-le rio, contra ns nonRit;i poBlçCcs de primeiralinha entre a nldcln c o bosque de Mtilnncourte contra n no.ssn Bcguhdo linha, dc.sdo a'cota.'101 até IC.-mcs. , r>

A iioi.iiii artilharia, porém, contrnbnlru ef-flcnzmonto ns baterias inimigas, prejudicandon concentração de cffcctlvos c alvejando, so-breludo na Argonnc, as vias do communlcn-rão e os centros (le abastecimento; nflm deovllnr que o inimigo — já demnsladnnieutecompromcttldo, sob o ponto de vista morale material, para pensar em suspender ns ope-rações contra Verdun — organise ns suas co-liiinnn.s e tome novos dispositivos contra mis.

LONDRES, 27 (South American Press) —O dia do honlem passou-se nn região de Ver-dun sem que a infantaria nllemã pronúncias-se nenhum ataque. Apenas o bombnrdelo con-linuou Intenso o ininterrupto. A artilhariafranceza mostrou-se também muilo nctlva.

A opinião do estado-maior francez é queestá inimlnente n retomada da offensiva ai-Icmã naqucllc sector, visto que os allcmães,depois de lerem bombardeado as primeiras li-nhas francezas, começaram a bomhnrdcnr assegundas, com o fim evidente de impediremo nvunço de reforços. Os frnncezcs, no cntnn-to, manlcr-se-ão na defensiva até que theguco momento favorável pnra tornar n contra-offcnsiva.

««g>—«8ex> «a»»NOTOIAS OFFICIAES AbLE'

MAS

Um comnmnicado do Aimlran-lodo sobre o «dreiff» e outrodo Estado-Maior sobre as ove-rações cm terra

O Almirnnlado allemão eommnnr«.n cmdata de 2,'l de março :"De varias fontes fidedignas chega-nos anoticia de um combate naval, que se deuno dia 29 de fevereiro, entre o cruzador-au-xiliar allemão "Greiff", de 1.165 toneladas, etres cruzadores e um "deslroycr" inglezes.

O "Greiff" pòz a pique, por meio de umtorpedo, um cruzador inimigo de mais oumenos 15.000 toneladas. Em seguida osmarinheiros allemães. á vista da enorme su-perioridade inimiga, fizeram o seu navio irpelos ares, por meio de uma explosão. Pa-rece que foram feilns prisioneiros ecrea de150 homens da tripolnçâo dn "Greiff".

Somente agora, quasi um mez depois da-quelle encontro naval, o Almiranlado bri-tannico relata o acontecimento. Noticia-o,porém, como um combate entre "dous na-vios armados". "Greiff" e o "Alcântara".E declara publicar o facto, porque "aíxíou-be que o inimigo já teve conhoe*icntodelle".

Esta explicação ingleza dispensa o Almi-rnnlado allemão de indagar porque não hano relatório inimigo a mais ligeira referen-cia nos vários "navios armados" britnnni-cos que, além do "Alcântara", tomaram par-le no combate. Os nossos adversários pre-ferem registar, sem detalhes, a captura donumerosos prisioneiros, como resultado deum duello entre dous navios, que se suhmer-gem, ambos, destruídos.

O Almirnnlado nada tem a declarar depoisdisso."O Quartel General allemão communica emdata de 25 de março :"Na frente Occidental a situação em geralnão mudou. No Mosa houve ducllos de arti-lharia, especialmente violentos, durante os

quaes Verdun foi incendiada em váriospontos.

A oeste de Jaltobsladt, os russos, com oauxilio de tropas frescas da Sibéria, reali-saram um novo ataque, fazendo-o procederde forte preparação de artilharia. Este ala-que fracassou com grandes perdas para oinimigo. Outras investidas a suésle de ,Ta-K-obsladt e a sudoeste de Ducnaburg foramfacilmente rcpellidas.

Todos os esforços inimigos dirigidos con-tra a nossa frente ao norte de Widsv, in-cluidos vários ataques nqclurnòs, não (leramo mínimo resultado. Mais para o sul, naregião do lago Narocz, o inimigo limilòu-sea certa nclividade com a sua artilharia."

¦ ¦¦ x. ..—— •--1 Bfl-uTfrr»" ft- •• - ' 1 n

Qoem a fera ?ministro ou o Thesouro ?

O Ministério da Fazenda está, sem duvida,atacado da "miudinha".Ha alguns dias, conforme noticiámos, falle-ceu repentinamente um cavalheiro nn Recebe-doria, quando pretendia effecluar um pngamen-to de impostos. Dous ou tros dias depois um

guarda civil caiu no saguão do Thesouro, ac-commettido de um ataque.Hoje, ecren das 12 112 horas, o Sr. Ary deMoraes, escripturario da Estatística Commer-

ciai, quarto annisln de direito, addido á Pro-curadoria da Fazenda Publica, ao chegar aoThesouro, foi victimn de uma syncope, em con-seqüência de uma perturbação de digestão.

Soccorrido immedialamente por companhei-ros de trabalho que lhe applicaram algum me-dicnmcnlo, o Sr. Ary de Moraes pouco de-pois foi removido para sua residência, ondeficou entregue aos cuidados de um clinico.-~ ¦ ..—.$ i^go-Bgi 1

l> N. de MusicaNo Instituto Nacional de Musica rcalisnm-se

nos dias 28 e 29 do corrente, ás horas indicadasno edital affixado na portaria, os exames deadmissão de canto c instrumentos.

¦UM»

COPIAS fl MflCHINHCom perfeição, presteza e sigillo só

na «Escola Remington».""\ r ¦ ;- i

Ria Sete de Setembro n, 67* í' andar.

POÜTUOJILna granae

POntDOAL NA CONFERÊNCIA DOSALIJADOS, DB PAUIS

I.ISnOA, 27 (Havao) — Oi» Jornaes noticiamquo o mlnhdro de Cortiignl em Paris, Sr.Joilo Chaga», representará o governo portu-guez na Conferenrla dos Alliados.

A MÀNIFE8TÁÇXO AO DR. DER»NAKDINO MACHADO

LISBOA, 27 (A. A.) — Os jornaes de hojedescrevem minucloimmciitt) n manifestaçãopopular hontem renlliindit em homenagem noDr. KiTiiiii-illnii Machado, preiddcnle da Ite>puhllrn, o na quiil tomaram parte todas asagremiações iu.liil.-in di-xln capital, alumnnsd ni cacolns iiul>li..is o milhares do pnptilarcH,

i:.-i--a ur.iiiilii.-.it mnnlfcHtaçfio deinonslra,como dizem ns Jornaes, quanto n Idén denlaguerrn pela llherdadc o inlegrldndo dn pntrlnse rndicoti nn alma dn povo, que uni/ de-moiiNliitr com a saudação quo hontem foi lo-vai- no primeiro mnglHtmdo dn nação, queclle e o governo encontram no povo lodo onpolo v solldnric-dnde.

A AMERICANA FAZ CONSIDERA-ÇOE8 SOBRE O ARTIGO DO "VI-CARO"

PARIS, 27 (A. A.) — Foi recebido com ver-díidclrn sensação, no seio da colônia brasileiraaqui domiciliada, o artigo publicado por "LeFiguro" spbro a guerra luso-allemã. cm quesão feitas apreciações sobre a nsutrnlldnda doBrasil em face do presente confllcto, sensaçãoessn nind.i mais pronunciada pcln nutorldndudó sympnthlco orguo francez, que hontem se oc-Clipou tão dircclameiite do papel que desem-penhn n grande nação sul-americana no concer-io mundial.

Postas de parte ns referencias honrosas nesse paiz, e que fundamente calaram no esplrl-to de todos os brasileiros aqui domiciliados, aopinião de "Le Figaro" é contrariada, porém,pela maioria de significação da colônia, queeslá habituada a ver sua Pátria tal como cila oé — um paiz soberano, que tem sabido alé hojeconfiar na acção altamente prudente, mas bemorientada, de seu governo.

A COLÔNIA rORTUCUEZA DE BAR-BACENA

Recebemos de Bnrbaccna o seguinte tcle-grani ma :

"A colônia portugueza, reunida em sessãopreparatória, resolveu convocar umn grandereunião paro o domingo !) de abril, no Thcn-tro. Mineiro, afim de tomar deliberações cdefinitivas medidas para auxilio á pnlrin.E' grande o movimento de solidariedade deIodos os portuguezes pcln causa de Portu-gal. A sessão foi presidida pele Dr. Anlo-nio Manoel de Souza Marques. — O secre-tario, tírilo tiorges."

NA EMBAIXADA. A AFFLUENClÂDE VOLUNTÁRIOS

O encarregado de ne vins de Portugal,Sr. Justino de Montnlvão, recebeu, entre mui-tos outros, os seguintes telegrammas :RIO GRANDE — Colônia portugueza reu-nida Polylheama, sob presidência vlcc-con-sul, convocada pelos presidente.; associaçõesportiiguczas locaes, vibrante de entliusiasmo,protesta inteira solidariedade governo dePortugal. (A.) — Commissão.

CAMPOS — Colônia portugueza grandereunião Beneficência Portugueza acclamoiigrande commissão patriótica auxilio nossapátria. Affirma inleirn solidariedade grau-de commissão dahi. Saudações. — O secre-tario, Elias Rodrigues.

PARA' — Atteiiciosns saudações. Colôniaportugueza reunida e congraçnda num im-ponente comício de hoje sau'do pátria Excr-cito, Marinha c colônia do Rio, offcrecendoínleiro apoio moral e material em todas asemergências. Visiton consulados alliados eimprensa paraense, com entliusiasmo deli-rante em imponente manifestação. (A.) —Cônsul.

A embaixada tem recebido de todos osconsulados c vice-consuladns commnnicnçÕcs(lizçndo que 6 enorme n nfflncncia de voluu-tarios e de militares licenciados que se têmapresentado para seguir quando seja neces-sano.

cura asinílamniaçõesdosMOURA BRASIL RU« UrÍÍSyana. 37

——i <i*t*—

A aggfressãQ s©

O caso oceorrido na Exposição de Frutas,no Campo cie SanPAnha, no dia ? de teve-rciro passado, em que o preteito, Dr. Ki-vadávia Corrêa, loi agorrc(Jido pelo acade-mico de medicina Saturnino Hersting Maft-sonctte, teve hoje epílogo no Poro. ü 3opromotor publico, Dr. Renato Carmil, en-tregou hoje em cartório os autos do pro-cesso, optando pelo .arcliivamcnto do ;incs-mo, declarando:

«Examinando o caso, quer me parecerque elle- não reveste nitidamente os cara-ctensticos do crime de desacato.

Na hypothese dos autos não encontro de-fmido o elemento morai do delicto —i a m-tcução ultrajante, e este elemento 6 essen-ciai como doutrinam os mestres.

5oo CONTOS! 8 de abrilGonçalves Dias n. 10r{

Escoía MilitarExame de admissão nn dia 2!) do corrente. —

Historia Natural — Ultima chamada — JoãoUrurahy de Magalhães, Raphael Villeroy Fran-ça, Gaslão Soares Lopes, Renato dos Santos ,Ta-cintlio, Nelson Daniel Mendes, Luiz de Azam-buja Cardoso, Herbcrt de Araújo Diniz, Floria-no Peixoto Lopes, Benjamin Dias Bello Carvo-liva, Raymundo Ferreira Xavier, Sinval Autrande Aleiicastro Graça.

Dia 30 — Portuguez — Ultima chamada —Cyro Paes Leme, Benjamin Dias Bello Carvo-liva, Raymundo Ferreira Xavier, Ary PereiraLeitão.

Exames de sangue, a ira a 3 y sesde urinas, «sfts.

Drs. Bruno Lobo e Maurício de Medeiros,da Faculd. de Medicina — Laboratório deAnalyses e Pesquizas : RUA DO ROSÁRIO168, esq. praça Gonç. Dias. Tel. do Lab.Norte 1.334 e Norte 2.539.

«ejeu»

Uma coníenda forenseque origina um

O Dr. Honorio Coimbra, 2o promotor pu-blico, dirigiu ao juiz da 2* Vara Criminal oseguinte officio :"Exmo. Sr. Dr. juiz da 2a Vara Crimi-nal — O 2o promotor publico, no DistrictoFederal, no exercício das funeções do seucargo e por detrminação do seu superior hie-rarehico, vem requerer a V. Ex. a intima-ção do editor responsável ou director do"Correio da Manhã" para, na primeira nu-diencia deste Juizo, exhibir os aulogrnphosdos artigos dados a publico nas edições dosdias 8, 15, 16, 19, 21 e 25 de fevereiro ulti-mo e nos 1 e 3 do corrente mez de março,assignndos — Amnlio da Silva —, cm osquaes são assacadas ao desembargador Tor-quato Baptista de Figueiredo injurias e ca-lumnlas, ludo sob as penas da lei.

Assim ; p. deferimento.Rio de Janeiro, 27 de mnrço de 101G. —

flonorio Pinheiro Teixeira Coimbra, 2o pro-motor publico."—¦ «—». .Elixir »lc Nogueira—-Grande Depurativodo sangue* ——.

IA Brigada Policial vae serreformada

'"Y*^;*»*. *vw*.

A cidade terá momos qiSüSientas pra-ças para o policiamento

No próximo fioipfldio do inverno «era ns-¦ i-n..,i,, o decreto do reforma da llrltfndu Po-llelnl, para o fim do ser essn corporaçffo ra-dlcnlnioiilo remodelada, ugundo os |ilnnr.sdo seu aclual cominiindnnte gonoritl Adobar.

A remodelação por quu vau pnssnr a llrl-(tnila li-in por fim nmoJdnl-n no noso cf-rccllvo orçnmonlnrlo, dando-lhe tuna or«n-ni .ai-an m.U-. i-.iii-.riiiaii.-.i com n sua ver-dadelra missão.

Kxllnguu o Improducllvo Eslntlo Maior,fardo pesadíssimo i> de mera burocnicln, que•¦'• SCrvhl para <litli.itlt.it- ,\ cnui|.li'-a.Ia Cll-gronnftom dessa corporação.

Desdobra os dous actnaoi rcglmonlos duinl.iiil.iii.i cm quatro liaLilhõe-i independeu-les, A semelhança dos nrtunes balalhõcs decaçadores, sendo os coiomuudos ilos corposdu tropa confiados nos offlcluos dn milícia.Serão, por luso, promovidos a tcnenle.s-coro-lieis, dous dos majores quo, presentemente,com manda in batalhões.

Os batalhões de Infantaria serão quatro,assim distribuídos: o 1" un rua Evarlslodn Vclgn, o 2° nn run S. Clemente, comuma companhia ua Saúde; o .'1° na rua Ba-rão de Mesquita, com uma companhia noMeyer, e o 4" nn avenida Salvador de Sã,com 80 praças nas casas de Correcção e De-tcução, O regimento de eavallarin, que iapassou por tres organisoções nesto deceu-nio, permanece inalterável, salvo na parlereferente n officiaes, pois passara n possuircada esquadrão dous tenentes, como acon-lece na cavallaria do Exercito.

No gabinete do commando da Brigada ha-verá uma alteração. S. Ex. terá mais umajudante de ordens, que virá do Exercito,em commissão, dcsnppnreccndo o cargo demajor chefe do gabinete, que nunca che-gou o ser provido.

A Secção de Locomoção passará dns mãosdo capitão dn Brigada, que a superintendia,parn ns de um Io tenente dn Exercito, cmcommissão, isolnndo-so delia a secção deofficinas, que ficará a cargo do mesmo ca-pilão policial.

Ficn, nssim, cumprida, embora tardia-mente, n emenda apresentada no orçamentode 1015 pelo deputado Dr. Felix Pacheco,com pequeninas diffcrenças.

O nssistente militar do chefe de policiapoderá ser capitão ou major, o que quer di-zer que muito breve teremos mais uin major— o Sr. capitão Carlos Reis.

As únicas promoções que resultam dessareforma são : — dous majores a tenentes-coronéis c um capitão a mnjor ; os com-missionados do Exercito serão os tenentesAranha o Novaes.

A r.fficialidade da milícia, porém, regls-tou dons grandes viclorias : — o augmeutodo quadro de lencnlcs-coroneis com o suhse-quente encargo do enmninndo da tropa, ea eliminação do celebre, conselho de nveri-guação, processo summarlo, atrabiliário eillcgnl, que constituía o eterno espantalhoda officialidade e que foi o mais preciosolegado do marechal Hermes na sua passa-gem por aquella casa. Apezar da boa von-Ia de do governo, deve-sc esse serviço ao fie-neral Agobar.

Em comppiisaçío sofrem duns derrotai!— perdem dous postos du combato, quu ptHsnm a ser occupndos por officiaes do Excr.cito, o (pie quer dizer mio o numero' duenniinlsslonnilos sóbo a "suls", vhlo mieexistiam qunlro.Ha lambem uma nllcrnção que redundar!

em beneficio do policiamento. As bandas damusica roílmentaos serão fundidas em muiquu será dirigida pcln Assistência do Pessoalcom o offocllvo de 60 músicos apenas c soba dirceção do um profissional conlrnlndn

As rcpnrlições da administração, ronwConlodorln, Intondencln, Corpo de SnmlcAuditoria du Guerra e Õablneto de Éneisnhnriii, não soffror&o nllcração.

Os serviços dos refeitórios, enfermaria-;cnvnllariças e faxinas, contlnurão a ser conlfindos a civis idôneos, contratados pela se-cção competente.

Aos inferiores, cujo conselho de dlselpll-nn assumia proporções de um verdadeiraculollo, será concedido o direito de defesad'nnles olvidado, Instituindo, por niilio lodo,uma severa seleeção nas promoções c umrigoroso exame de sufficicncln, de fôrma aelevar o nivel mornl dessn collccllvidndc.A eduenção profissional e Intcllcclunl d.ispraças será modificada no inliiiln de np.r-felçonl-as, sendo confiada a officiaes e in-ferlorcs reconhecidamente cultos.

Eis cm linhas geraes o que contem n ic-foi-nin da Brigada. Além disso, lemes so nregistar a diminuição de mais de 500 ho-meus, ou sejam outros tantos rondantes quavne_ perder n nossa "urbs".Fica, assim, constituído o eslado cffccli-vo de officiaes c praças que, segundo o or-

çnmcnlo votado pnra o corrente anno, dcv.ientrar em vigor no mez vindouro, a partirao janeiro ullimo :Classificação Officiaes Praças Soturna

Estado Maior ...... 12 71 8.'1Contndorin ¦ !) \\ à;jIntchdcncin .- 7 ]7 o'iServiço de Sniidc., 18 10 28Batalhões de infan-tario 100 2.800 2.49ÍI

Regimento de cn-valloria 27 507 5.'ll

Total......T 173 3.Olá TTÍ7i8Officiaes

Tencnlcs-coroiicis ...........-ir...-.-.- flMajores ](iCapitães /\'iTenentes .,.- ¦,-„— ,. ,>-,Alfercs ...v.. vt.,.-. 04

Somma.íi-.-.-¦.

PraçasSurgcnlos- ajudantes -.—.-.-..rríiueiros sargentos -.-.-..-.Segundos ditosTerceiros ditosOutras praças

Somma..........

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O maestro GranadosO telegrapho continua trazendo-nos deta-

lhes do torpedcamenlo do "Sussex", no marda Mancha, inclusive nomes de viclinias inno-centos de mais aquelle bárbaro atlcntndo ai-lenião. Entre estas se encontra o maestrohcspanhol Henrique Granados, que ainda hapouco foi alvo dos applausos do publico'•yankee" c das mais lisonjeirns referenciasda critica newyorkina, com a estréa de suaopera hcspanhola "Goye.seas", no theatro

Metropolitan, de NovaYork. "Goyescas", aoque se lê cm algumascriticas, é uma operanova, sob vários li tu-los. O exito que obte-vc em sua estréa mar-cará, adeanta um chro-nista madrileno, dehoje para o futuro, en-tre os Estados Unidose a Hespanha, um laçode união de mais es-tahiiidadc e firmezaque quantos por ou-tros meios se preten-d e m conseguir. Omaestro Henrique Gra-nados era ainda moço,talentoso e com intui-ção musical c eslheti-ca bem definida."Goyescas", o seuultimo trabalho, e asua principal obra, foiescripta para um li-breto de FernandoPcriquct.

BUENOS AIRES, 27 (A. A.) — Todos osjornaes publicam o retrato do compositorhcspanhol Henrique Granados, acompanhadode sentidos necrológios.

O compositor Granados, que era passageirodo vapor "Sussex", posto a pique por um sub-inarino allemão, era o autor da opera "Goyes-cas", que devia ser cantada pela primeira vezna próxima temporada do theatro Colou.

LONDRES, 27 (A NOITE) — Entre as vi-climas do vapor "Sussex", torpedeado naMancha por um submarino allemão, conta-seo maestro hcspanhol Granados, autor da ope-ra "Goyecas", representada ha pouco tempo,pela primeira vez, em Nova Yorlc, com omaior suecesso.

A esposa do maestro Granados tambémmorreu.

O maestro Granados

I «ffittpr—»-

Dr. Dario Pintodo Hospital da Misericórdia. Clinica medica e das

creanças. Consultório á rua da Carioca n. 81. Pas3 As 5 liorus.

bjwuíti-muu —iij». mama mm-"¦¦ m S

la§allas i© paqueteD inspector interino da Alfândega comrmt-

nicou aos empregados respectivos que fo-ram cassadas as regalias de paquete con-cedidas aos vapores nacionaes «Cabral», «Con-tinerte», «Ipiranga» e «Caxias».¦—— ¦ '«a«t» «Charutos VIEIRA DE MELLO

03 melhores — ÜERMANITOS

Uma faileocia denegadaPelo juiz da 1» Vara Civcl foi denegada

a fallcncia da Sociedade Anonyma Novo Mun-do, cm liquidação, requerida por FranklinNogueira, portador de uma promissória ven-cida e não paga, do valor de 4:500$000. De-negando a fallcncia, o juiz si baseou emnão ter o requerente os devidos poderes naprocuração.

-* -*?ggOgE»""«-

Eülxir «íc ÜTog^ielra —Cura SyphilisS>t»'

Drs. Moura Brasil e Gabriel de. Andrade,__ Oculistas. Largo da Carioca 8, sobrado.

AS PAIXÕES FUNESTAS"H 3Atirou contra a pa

Outro crime passional boje, em condiçõeiidênticas ao de ante-hontem. Desta vez, po-rém, a sorte foi favorável á noiva e adver-sa ao noivo, que morreu, com uma bala nscabeça, victima do seu próprio desatino.

Foi assim :No morro do Capão, villa S, José. em Oeo

doro, vivia cm companhia de seu pne, Candido Ribeiro Nunes, a rapariga Adelina Gonçalves Nunes, de 20 annos de edade.

O sapateiro Antônio Máximo Cardoso, d.2!) annos, residente á avenida Fontoura numero 13 A, no mesmo logar, apaixoilou-sipela rapariga c, depois de algum tempo d(namoro, pediu-a cm casamento.

Noivos, nem por isso tornaram mais ale-gre a vida, nem mais cheia de encantos, co-mo podia ser.

E' o melhor tempo da vida...As rusgás eram constantes. Ella preten-

dia gosar de uma certa liberdade, ao que ellese oppunba.

Por fim, o pae da rapariga achou que de-via tomar o seu partido e as relações fica-ram tensas.

Mais um pouco e foram ellas votas.Ainda assim, Antônio Cardoso procurouvoltar á presença da noiva, tentando real*

as relações, mas foi nisso contrariado. Per-sisliam os mesmos motivos...

Dominado pela paixão, que o atormentavahorrivelmente, o desgraçado concebeu entãoo sinistro plano de malal-a c suicidar-se emseguida.

Talvez que essa idéa funesta houvesse si-do suggerida pela leitura do caso de ante-hontem da rua da Quitanda.

Com taes intenções, o noivo abandonadaescreveu duas cartas, sendo uma á policiac outra a cila, a noiva ingrata. Em ambas,muitas extensas, as suas queixas são amar-gas e ns suas nccusnçõcs são vchcmcnles*.

Com taes documentos no bolso, saiu hoi<de casa Anlonio Cardoso, levando a armiescolhida, uma pistola Mauser, sufficieule-mente carregada.

Dirigiu-se o desgraçado á casa dn noivafementida e, encnntrando-a do lado de fora,num terreno aberto ali existente, foi dlrcctoa cila e interrogou-a acrcmtínte.

Adelina, notando a physionrimin trnnslor-nada de Cardoso, teve um presentiraento cpretendeu fugir.

Nesse momento, Cardoso sacou da pistolae descarregou dous tiros seguidamente roo-Ira ella. As balas, porém, erraram o nlvo.Adelina conseguiu correr e refugiar-se cmcasa, emquanto seu pae, chegando á jau.-!-Ia e percebendo a scena, saía em sua de-fesa.

Também o caho reformado do Exercito lo-sé Marques Porto, que mora nn rasa visinha,despertado pelos estampidos, vinha en.i seusoecorro.

O criminoso, vendo falhar o seu plano,deitou o fugir também. Nn seu encalço, po-rém, foram aquelles dous homens. I\m pou-co lempo formou-se grande o clamor pu-blico.Quando o criminoso entrava, sempre a

correr, nn campo de manobras, levou a ar-ma A cabeça c detonou. A bala penetrou-lhe no crnneo, profunda c mortalmente, dei**rubando-o como se fora attingido por uairaio.

Os_ que o perseguiam, rodearam-no. Elleagonisava. Mais um instante e eslava movto.

Foi chamada n policia do 23° districto.Compareceu o commissario Victor. que fezremover o cadáver para o necrotério, lendoantes arrecadado a arma o as duas cartas.

Foi aberto inquérito, tendo deposto a noi-va, seu pae c outras testemunhas.

O cadáver de Antônio Máximo Cnnlosodeve ser autopsiado hoje. para ser enterra-do amanhã.

Não conseguiu a policia saber onde se en-conlram parentes seus, para lhes ser entre-guc o seu corpo.

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Lamparina Ideal Ambiente pinofraca Josó de Alencar. —- Culumbu.

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.m^mfo^MAÇoÊTQRÁPIDAS tMINUQOSAS l€),DETODft A REPORTAGEM lM i

DA "A NOITE"/?/

0 DINHEIRO UO CAFIS' DA VALOIUSAÇAO

n governo EiHoanão res-aonsabiilsa-se peto

i sou pagamentoIr (1 nilnWrn «to> Rólnçuos Exteriores reco-'lu,,, um ti-l-ürnininn tio nono ministro r-nillerlliiii coiiiiinuilcondo fluo o ministro UnsPlimiiçni Uo Império nllein.o declarou que

-èu governo nssume n roapon.abllldndo <l«i«iMineiito do deposito do dlnholro portou-reme oo l-Mnilu «le S. Paulo e proveniente(ÍI, \,-.iili. do enfó ila volorisnçfto.

0 criitíe no Odeon'

o promotor opina ps!a prenuncia Uo•monol CavalearUl o poía imfiro-

mincia do coronol bandosÁr rio Ftforaes

Di ili ia Prelei-li 111 i ¦ Ari

é 1010

Ultimas noticiasda guerra

«in»

V&o esp res.alielecMas¦í.rnazas passagensü<& casa rèís

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O laudo do arbitro desempa-tador foi contra a Light

O Sr. Dr. übnldlno «Io Amnral, arbitro des-cmpiitmlor nn questão dns passagens «lc 100

O Dr. André dc Faria, I" adjunto dc promo-lor, nprescnlou hojo no juiz dn I" Pretória Cri-tniual ii mio proillOÇÍlo sobre o caso «Io Odeoil,a tentativa «L- morte «Io capitalista Garvalhncspraticada pelo coronel Cavalcanti, sendo iipnn-Inilo como cúmplice o coronel Mendes «le Mo-rncs.

A longa promoção «lo Dr. André «lc Fariaaprecia detalhadamente todo n prova dos nu-tos coplosnmcutc (lociiiiK-nt.-uln, assim priiiel-[liando!'•Depois de uma penosa jornada ntrnvés dnsmaiores dlffieuldatles, nascidas não tanto «In' iialurc/n do processo, cm «|iie se reúnem asilua-, lliesrs mais delicadas da sclcncia jurldl-co-pcn:il, n tentativa e n coilclinqiiencln, ou «Iascondições cm que so «leu o cri mo n iiu-iu luzdc uma cxliilii.no cliiemntogrnplilcn, mas resul-(.Hites, principalmente dn posição social «Ias

j pessoas iiellc envolvidas, é chegada n oceasião\ «lc b.tlnnecnr n prova trazida noj autos pnrn senpplic.ir n snnceão legal no responsável pelaviolação «lo dispositivo penal."

Pnssn, cm seguida, o promotor a apreciar aprovn dns ;;ii!-is, analysnndo a posição do coro-nel Mendes de Moraes c transcrevendo trechosde depoimentos ile testemunhas. Depois, rofe-rindo-sc ás occorrcncins dos passeios do coro-iic! Cnvnlcnnli, diz o promotor:"Consta n fls. «lor. nulos n cópia de um offi-cio ouvindo por esta promolorin «u> Sr. Dr.chefe «lc policia, pedindo abertura de um In-qucrilo pnra provar «me <> accustulo Cnvnlcnntl,npezar iie preso e entregue á acção «Ia justiça,cslc\c im edifício da Cooperativa Militar, nlllio-çou no Avenida e passeou livremente.

Aberto o inquérito em que ficou provado todoo nrguido, o digno Dr. chefe de policia o remei-

! teu •'! este jllizo, lendo esta pron: '.ori.i rcinct-tido os respectivos nulos no 1" -.o. Sr. Dr. rui-nistro do Interior para os fins «'- direito,

O facto apurado não constituo crime previstonas k-is penncs e sim falta disciplinar, etc.

A apuração deste grave facto serviu para dc-monstmr mais uma vez o que se disse no co-nicço dcslíis razões, islo c, que as grandes dif-ficuldndcs encontradas neste processo para npn-rar n vcrdnde.resultnrnm tão somente da posiçãosocial do delinqüente. Para aquelles que dis-

.põem de qualquer prolccção são falcultndos nlépasseios c nlmoços, nos restaurantes da cidade,em(|iinnto «pie os pequenos delinqüentes, cujosdireitos são tão respeitáveis c nio os dc quês-«píer outros, são conscrvnilos incoinnnmicavcisnos trios culiiciilos da Detenção."

Termina o promotor, opinando pela pronini-cia do coronel Cavalcanti- como aulo;- t*n tenta-Uva, e pela Inipronuncin do coronel Mendes de

i Moraes, como cúmplice. "• -ijr-yrr- ii

S Conselho do largo da fieEísijo vae funsbionarl

Iniciam-se depois de amanhã ns sessõespreparatórias cio Conselho tio largo da Alãedo Dispo,

A sessão de abertura deverá ser no dia'¦0 próximo, perante a qual, (erá a sua men-

sagem o Sr Uivadavia Corrêa.-^c5^^^3^1' »

O Jury fnnccionou lioje. E lambemestreou nn promotorin do Tribunal popular oDr. Galdino de Siqueira, para onde foi rc-centotncnte transferido do cargo de promo-lor da 5" Vara Criminal.

O processo julgado foi o do réo DurvalRoberto de Carvalho, ex-marinheiro, respon-snbitisndo por crime de tentativa de liomici-dio.

Constava dos autos o seguinte indo:No tlia Io de março de 1!)15, o réo, cnlão

marinheiro nacional, estando r.a. Villa Pro-lotaria Marechal Hermes, onde residia suanoiva, Maria José de Mello, ali soube que um'.V sargento do Exercito fizera declaraçõeseompi-omettedoras da honra da moça. Inter-

.rogando-a, respondeu a noiva que se sulnnet-teria a exame legal, e, momentos após, diri-cindo-se a estação, passaram ambos pela por-ia da casa do sn»£ento em questão, onde eu-trarnm a discutir, vibrando o marinheiroluna bofetada cm sua noiva. Acudiram o sar-i.ento e uma praça, que pelo telephone dacstitção pediram uma escolta para a condu-c:,-:1o do marinheiro. Vendo o que se passava,já na estação dn Villa, Roberto dc Carvalhopcrgtíetfou á noiva si estava a vêr o que lheia acontecer: ia ser preso por causa delia.A moça respondeu não ligar importânciaãquillo. Enraivecido, olhando para o sargentoe para sim noiva, Roberto saca de uma na-valha e vibra no pescoço de Maria um pro-lendo golpe. Depois, golpeou-se a si próprio,teulando matar-se, A moça em breve restabe-leceu-so do ferimento recebido.

Lido o processo pelo escrivão Pestana, bDr, Galdino dc Siqueira usou da palavra pa-r.i proferir a necusaçao.

Viam-se no recinto muitos promotores, es-crivães c advogados.

_ S. S. começou por fazer simples referen-cia.; sobre o processo que se ia julgar. Depois,dirigindo-se ao juiz, nos jurados c advoga-l«lo de defesa, em uma linguagem elevada, em-phrasos bem construídas, o Dr. Galdino de.Siqueira expõe claramente como se desempe-hlinríi da incumbência de promotor. Não oimpulsionarão paixões de qualquer sorte.

Não insinuará aos jurados decisões si-não o que nos nulos se. contiver, e ao par daexplicação dos delidos eommcttidos pelosréos, estudará a pessoa do réo, analysandoh.3 circumstancias cm que o crime for pr.-iti-cado, o meio cm que vivia, ele. A oração dohovo promotor foi curta, mas causou viva im-pressão no jury.

Passou cm seguida á apreciação da provados autos, após lançar um nppello nos jura-dos c aos advogados para qne cumprissem bem

seu dever. A analyse do proceso foi feitacom ponderação, raciocínio c lógica. Depoisfalou defendendo o réo o seu patrono.

O jury resolveu absolver o réo por privaçãode sentidos e intelligcncin.'— n ¦<KMS—" ¦¦¦¦!¦! ¦ ii -¦_¦ ¦

ilio Superior da Cortede Appellação eo Lloyd

íirilo-Saníense_0 Conselho Supremo da Corte de Appella-'São, em sessão de hoje, resolveu converter em

diligencia a representação de Knowles & I-'os-ter, contra o juiz da 2" Vara Civcl da justiçalocal, afim de ser elle ouvido.Como sabe o publico, o referido juiz Dr.~'aulino

Silva entendeu, por questões de di-Çeito, que não devia applicar contra PeixotoSerra o accordão da 2° Câmara da Corte dcAppellação, proferido nífn ngfiravo enlreJviiowles & Foster c João Ulil, tendo sido ested motivo da representação.f":-.v.* . . . -:-

.vis entro n 1'rofcUuni o n lilglit, nprescnlouhoic o seu laudo ao Dr. Rlvadnvln Corrêa,

•São ni seguintes as conclusões do parecer doDr. Uboldlnoi"O laudo Iípltnclo Pessoa concilie qnc nCompanhia S. CbrlstovSo é obrigada a rann-ler em todas ns li.ilu.s nclmu mencionadas cque oram Irnfcgndns mi ilntn du DSSlgnalliro«Io contrato. As linhas dn mencionada, com-pnnhln são Asylo Isabel, Travessa dc S. Sal-vador, Campo «U- S. Clirislovfio, Figueira acMello, Largo da Segunda-feira, I.argo de t,n-luiiibv c Largo do Itio Comprido, i-.stno en-globodas no quesito c na resposta oito que-Bloca cmln tuna referente a unia linha, quepodem ter solução differcnle.

1-: a livpothcsc do nrt. 55 «lo decreto nume-ro 3.000, dc 18IÍ7, ultima parle, que dá no ter-cciro arbitro a faculdade de odopl.ir a opi-lllão de um ou outro Indo divergente.

O |)r. Esmeraldlno responde quo a compa-nliin não está na obrigação dc manter as seisprimeiras linhas e que as duas ultimas cstnomantidas no termo do contrato.

No caso sujeito paiecc-ine prescindirei ainterpretação grammallcal, muitas vezes il-lusoria; c sem entrar no estudo dn pbrasc"sem prejuízo «lc" c das palavras "linliu*,"trecho de linha", etc, não definidas nosnetos municipaes e que podem ser tomadasem diversas ncccpçõcs c considerando qne

em as duas linhas a companhia reconhece aobrigação dc niaiilcl-as c diz que o está la-zendo e cm relação a outras tres não juslifi-ca n necessidade de suppriniil-as, no todo, oucm parle, para realisar a unificação c cie-i-liifii-ação da rede de canis explorada pelascompanhias S. Christovão. Villa Isabel c Car-ris Urbanos, conformo-me cm parte com olaudo do Sr. Epitacio Pessoa para opinar pelaobrigação da Companhia de S. Christovãomanter ns linhas Asylo Isabel, rua Aguiar,campo de S. Christovão, largo do Hio Conipri-do c largo do Catuniby.

Com o laudo do Sr. Esmoraldino, tambémem parle, para opinar <[uc a referida compa-tíbia não está obrigada a manter as linhasTravessa de S. Salvador, Figueira dc Mello clargo da Segunda-feira.

O segundo quesito tombem se desdobra emtantas quantas .são as linhas em liligio, po-dendo ser affirniativn a resposta em relaçãoa umas, c negativa em relação n outras. Oarbitro por parle da Prefeitura responde quea Companhia dc S. Christovão não está Òbri-gnda a

Muntei- a passagem de 100 réis nas con-«lições prescriptas pcln clausuln XVII docontrato dc ü de novembro d«s 1007.

O arbitro por parte da companhia negaessa obrigação, excepto quanto ás linhas aolargo dc Catttmby c largo «lo Rio Comprido,onde diz estar mantida a passagem de 1U0réis nos trechos antigamente trafegados poressas duas linhas.

Kslou.de accordo em parte com o primeirolaudo para opinar que

A Companhia de S. Christovão é òbri-gaita a manter a passagem dc 100 reisnos termos do contrato, nas linhas AsyloIsabel, Campo dc S. Christovão, largo deCatumby e largo do Rio Comprido; e

'" com o segundo laudo, na parle em q«c' julga não ter o companhia essa obriga-ção, quanto ás linhas travessa dc S. Sal-vador, rua Aguiar, que a própria Prefci-fura declara ser de passagem dc 200 réis,Figueira de Mello e largo da Segunda-feira. E' o meu laudo."

•a_S«Sn.

(Recebidas até ás 18 horas)—•— ,,-

A offcnslva russa dos-orientou os alIornSos,quo so preparam para

uma retiradaLONDRES) 27 (A NOITE) — O corFcipòndep"

le do "Npw York llernld" dl- «inc a pffenilvarun«n «Icnorlcntit «ik BllomBci, ou «h.iu-m foramHiirprrlicnilldoii «• nfio puderam otforeeer n ne-ccHKiirla risintiiuiii Ah forças moNrnrltiiH.

«is ruNKOH, iipriivi-iiimilo-M- (lu Hltunção. flzc-rum Krnnilt-M avanços nos prlnclpm-s BCClorcs,prlncipnlmt-i.le em Jncobstndl, onde podemagora proteger o flanco dim minu forças quentarnin os olicmBes na região «lo lago Narocz.ÃccrcHcentn que nu posiçfn-H mt-i-iilioniu-s «lo»nllomBoa nfio então cm condlçBca «It- conter onvnnço rusmi, apezar «Iuh grondea resorvas quemi au«tro-KeriiiniilcoH para ali estão levando.Caso oh ruiiHos cheguom a Sventnny tomarãoem aeijulilii a cslruiln de ferro dc Vilna oDwii.Hk, transtornando assim todos ou |ilnn<iadim iilIcmfu-H. EstCS, prevendo que Isso venhu aHiirceiler, transferiram os seus depósitos de pro-vlsSea e munlçõea de Vilna para as estações «Iooeste c estão construindo, além de Novo-Ale-xandrowsk, forten linlinii «lc «IcfcHii nn sua re-laguarda, para o «uso, muito provável, dc uniaretirada.

A c-ficacla da artilhariafranceza

PARIS, 27 (A NOITE) — O ultlir.O cominii-nicado official informa que a artilharia fran-reza fez ir pelos ares os depósitos dc muniçõesque os allcmãcs Unham ao norte de Apremontc fez dispersar, na maior desordem, grandescolumnas inimigas na região dc liarville. Aoéslc dc Pont-á-Mousson foi lainbcni pelosires um grande deposito de granadas.Os allemâes perderam

um torpedelroLONDRES, 27 (Havas) — O relatório of-

ficinl allemão nnniincia que, em seguida ao"raid" dos liydi-o-aviõcs c torpedeiros iu-glez.es cm Selileswig-Holslcin, se notou afalta dc um torpedelro allemão.. , _.

Um vapor a piqueLONDRES, 27 (Havas) — A agencia do

LloviPs nnnuncia que o vapor inglez, "Min-neapolis" foi posto a pique. Todos os tri-polantcs, á excepção de onze, conseguiramsalvar-se.

i i*»» '

Um caso complicado davenda de uns instrumen-

tos de cirurgiaA polida csl/l apurando uma lilslorln com

plici.da dc uns instrumentos cirúrgicos, dos«pines não RO sabe a procedência, offcrcclilosA venda pelo pliurmaeeutico Mario Dessa dcCarvalho.

H' o caso que ba tempos a casa Moreno Dor-lido *: C. encommcndou grande quantidade dcniíullins dc platina o outros instrumentos docirurgia As casas «le Paris Ocntilc e Liu-r. Atéagora essn ciicnmmondn não chegou, julgandoa casa Mori-no Dorllilo & C. ser a demora de-viila A guerra c a difficiildadcs dc transportemnriliiiiu.

Com o nppareciincnto dessa offerln «lc In-striiniintos cirúrgicos vendidos por Ínfimopreço, nasceram suspeitas por parlo «In firma,n qual foram offcrccidos lambem os lnslru-uu-ntos.

Um dos sócios da casa procurou cnlno sa-liei- da procedência dos opparcllios, sobro a«piai não soube Informar o vendedor, ndenn-laudo, porém, que havia recebido os inslru-inenlos «le Annibal Pinto, fiinccionnrio dos"eolls postinix" «Ia Repartição (ieral dos Cor-reios, oxaclumonte por onde deviam passar asciicoinniciiil.is feitas pela casa Moreno Uorli-do ás duas firmas dc Paris.

Tudo isso Tez com que um dos sócios dn ca-sa levasse as suspeitas de se tratar dos mes-mos nppnrclhoa A inspectoria do SegurançaPublica. ., ,

O major Bandeira dc Mello, tomando cmconsideração o caso, procedeu a syndicanclnsera segredo de justiça, mas, ao quo parece, assuspeitas da firma Moreno Borlido forammais ou menos positivadas, pois aquela ou-(oridade commiinicoii-se com o chcle dc po-licia, «me determinou imnicdialainenle quefosse a propósito aberlo inquérito nu 1* dele-gncia auxiliar.

A' tarde era dado inicio a esse inquérito,devendo ser ouvidos ainda boje, depois dasformalidades preliminares, os suspeitos.:

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PORTUGAL NA GUERRA—¦•-•

UipitlopialovãoflolillíÉiDPlÓ-lHii•«(S.T-' í"tirvWi.iW mv

o Sr. mé, in,no Itoi.

Um estudante tentamatar-se

Em Mnxombombo, onde reside, o joven cs-tudante Sylvio Santiago Franco teve umaquestão com o seu pite.

Dcsgostoso, boje, na praça da Republica,leulou malar-sc desfechando um tiro de rc-volver... no bombro. % - -.-. .,.

A Assistência soecorreu-o.: ! '.'i.;." ;•» :-i ^ean j

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1 ili In ii Iíilie i

Uma decisão do juizda 1" Vara Civel

Ao juiz da 1* Vara Civcl, Dr. Alfredo Pus-sell, os negociantes Silveira Macliado & C-íeiiucreraiii, como liqiiiilalarios de IJiogoueMoraes, a nomeação «Io leiloeiro Guimarães,para vender os bens da massa, independente-mente de distribuição, conforme ordena a leigeral, que, na sua opinião, não pode ser ai-teradtt por lei orçamentaria, qual a de 1915,etc.

O juiz, boje, indeferiu o pedido, nllcgau-do:"Não procede o argumento de que se tratade revogar, por uma lei geral, dispositivo dclei especial, porque o legislador teve em vis-ta particularmente a lei de fr.llencias, con-forme tem sido decidido pelos juizes destedistricto. Quanto á questão da commissão de-vida ao leiloeiro, decide a liypothcse o art.188 da lei n. 2.024, dc 17 de dezembro dc1908, que deverá ser entendida com a moditi-cação que trouxe a lei desde 1915, «pianlo ácommissão devida pelo comprador, e assimsendo nenhuma commissão será paga pelamassa fallida. regendo-se a commissão devidapelo comprador pelo decreto n. 858, de 10dc novembro de 1851 e não pelo dc n, 857,dc 9 dc agosto dc 1902."

O Sr. ministro «lo Interior, conforme mar-cara. recebeu boje cm audiência, cm seugabinete, os directores das Faculdades deDireito e de Scicncias Jurídicas c Soeiacs,conselheiro Cândido dc Oliveira e conde deAffonso Celso, que foram acompanhados «toDr. Francisco tle Paula Oliveira, secretarioda Faculdade dc Direito do Rio de Janeiro.

Os directores das duas Faculdades expu-zeram a situação cm que se encontramaquelle-. dous institutos de ensino superior,

deem í'«om (Ia- doo-sSo t;o Conselho SuperiorEnsino, não concordando com a equiparacHo solicitada, sem «pie fossem canccllada:ás transferencias das Faculdades consideradas conceituadas,

O Sr. ministro, depois dc ouvir áltenta-mente ns conselheiro Cândido de Oliveirae o conde de Affonso Celso, e dc trocar, du-rante algum tempo, idéas sobre o ensino,dcclaroB-lhcs que iria patrocinar junto doConselho Superior de Ensino a causa dosaca-demicos attingidos pela attitude daquelleConselho c que ns duas Faculdades não cogi-tassem, nesse momento, da questão c quecontinuassem a permittir os exames dc pro-moção c os matrículas, nos annos subsequen-tes, dos referidos alumnos.,

UM (.ESTO NOBREO lencnlo reformado dc infantaria do Excr-

cito portuguez, Álvaro Aim-rico Wcrncclt, pe-dlu no Sr. Dr. Justlno do Monlalvao, cn-carregado dos negocio» «lc Portugal, quecoinmunicasso ao ministro da Guerra de seupaiz que punha os seus serviços A sua dispo-slção. Oulrosim, que a contar do próximo

tlia Io do abril desistia do soldo a que tinhadireito cm beneficio «In defesa do seu paizaté a terminação da guerra,

A GRANDE COMMISSÃO PItO-PA-TIHA

Em conformidade com ns resoluções dnGrande Comniissão Porlugiiczii Pró-Pntrin,foram dirigidos convites aos membros com-ponentes «In 4* .sub-coiiiniissão, fifrn '.

UM ALVITRE PARA A CONSTITUI-:W ÇAO DO GRUPO FE6UN1NO PRO-LU-

SITANIAOs Srs. Alberto Llster França c Francisco

José Vieira de Sá dirigiram A tarde o seguiu-te officio ao Sr. visconde dc Moraes, prc.idcu-te dn commissão Pró-Í'atria."Temos a subida honra de submctler aoalto c analisado critério dc V. Ex.-o presentealvitre cm fnvor «In Cruz Vermelha Portuguc-za, porá a «piai solicitamos lodo o valiosoauxilio c franco apoio, não só dc V. Ex. comolambem dn illuslre commissão Pró-Palru,para que o resultado deste pnlriotico cniprc-hcndinicnlo seja o mais benéfico possível pa-rn a nossa querida pátria.

Sendo n colônia portugueza domiciliadanesta hospitaleira c linda cidade do ilio «teJaneiro composta dc alguns milhares dc ex-Milênios patriotas, em cujos corações se abri-ga um acendrado amor A pátria longínqua,que tão eloqüentemente sabem traduzir cmrasgos de admirável abnegação quando nosseus ouvidos chega o grito dc pátrio cm pc-rigo, c crendo firmemente que nem um só seesquivará n prestar o seu, ninda que modestoconcurso, A Cruz Vermelha Portugueza, pro-pomos o seguinte alvitre:

A—Que, por intermédio «Ia grande commis-são Pró-Pntria, se orgonise, dentre a SOCicda-,de brasileira e portugueza, um grupo dc se-nhoras «pie se promplifiquem a visitar todosos estabelecimentos comincrciacs c indus-triaes desta capital, angariando donativospara a Cruz Vermelha Portugueza,

B—Que esse grupo seja denominado GrupoFeminino Pró-Lusitania,

C—Que as senhoras que a compuzerom vis-iam de branco c com o distinclivo da CruzVermelha.

D—Que o grupo seja acompanhado por umou mais membros da commissão Pró-P.-itria,munido dc um livro branco e com o mesmodistinclivo da Cruz Vermelha, onde os doa-dores nssignarão o nome c a quantia offc-recida.

E—Que o cavalheiro ou cr.valheiros paraesse fim designados pela commissão Pró-Pa-tria acompanhem c auxiliem incondicional-mente o Gmpo Feminino Pró-Lusitania, «lis-pcnsando-lhe todos os necessários esclareci-mcntos.

F— Que o produrlo dos donativos de cadadia seja entregue ao Sr. thesoureiro dn com-missão Pró-Palria, que lhe dará o convenien-te destino.

G—Que os nomes dos doadores c respecti-vas quantias sejam publicados diariamenteem um ou mais jornaes desta capital.

Confiando nn elevado c-.pirito de V. Ex.c no ncrisolado amor á pai ria que o domina,esperamos que envidará todos os esforços pa-ra que esle alvitre tenha a mais breve renli-sáção.—•Rio de Janeiro, 27 de março de 1910."

OS "COM1TF/ES" PRO-PATRIA EMALAGOAS

0 Tribunal â® ííorv-ü; • oo ministro úa _'a~

zentâaO Sr, mlnlslro «Ia Fazenda foi hoje nova-

mento procurado, cm suti gabinete, pelo di-redor da Estrada de Ferro Central do Brasil,que mais uma vez. solicitou a nltonçRo doministro da Fazenda para quo S. Ex. interce-«In jnnlo do Tribunal «lc Contas no sentido«lc serem rcgislndos os créditos concedidosÁquclla vln-fcrrca. O Dr. Arrojado salic-ktOUas dlfficiihlailcs com que tem lutado a lis-Irada para poder solvcr comprou.issos iirgcn-les, dc modo a não embaraçar n marcha dosserviços sob sua direcção. Pediu ao Sr. ini-nislro que fizesse sentir ao prcsidi-nlc do Tri-biiiial dc Contas a necessidade inadiável do.serem registados amanhã, por oceasião dasua sessão ordinária, pelo Tribunal de Contos,os referidos créditos. O Dr. Ciilogerns, dcan-Ics das ponderações feitas pelo Dr. Arrojado,promcltcu providenciar lioje mesmo, apezardo S. Ex. estar, ao «pie Babemos, informadode que o Tribunal dc Contas, cm sua ultimasessão, negara registo aquolles créditos, in-formação «pie S. Ex. não se achou animado adal-a ao director da Central, por confiar nami,\ ucção perante o Tribunal, afim dc consc-guir o que pediu o director da Central.

» i*»»» --——~*

O "Glasgow"O Sr contra-aliuirantc Alonrão do; Santos

esteve á. tarde, a bordo do cruzador Inglez«ülasgOVv», onde tot retribuir a visita teitapelo commodoro John Litcc, ás autoridadessuperiores da Armada,-

O sUlasgow- tar-se-í ao mar ao romperdo dia dc amanhã. . , , i i . -i

!i.SÉIÍ.__Q[.tei

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«soe»

Um artigo do deoutado Gon-çalves Maia

RECIFE. 21 \k NOITE) -, O deputadoGonçalves Maia' continua n'«A Província» atratar tia questão da requisição pelo nos-so governo oos navios allemâes surtes nosportos da Republica.

No sei: ultimo artigo o representante dePernambuco na. Câmara Federal cita diver-sos trechos de vários juristas, especialmen-te do Dr. Amaro Cavalcanti, mostrando serperfeitamente jurídica a requisição dos va-pores allcmãcs.

O aitigo referido termina dessa forma:«Eis o principio: e eis a doutrina —/ e~ prc-ciso Ique o povo conheça os direitos que am-param os actos do seu governo c que te-rão, talvez, que presidir um dos mais bel-los movimentos de energia da nossa Insto-»ria.» • 1 ! : ' I i '::¦:'¦ I

i -itj*M_. " " "''' '

O concurso de praticantes da Central do Bra-sil tem dndo motivo a serem dirigidos ao di-iector da Central algumas cartas nnonyinas,

A banca dc exames tem feilo algumas repro-vações, dahi as cartas ameaçadoras «pie o Dr.Arrojado tem recebido.

O Dr. Arrojado já se entendeu com a bancaexaminadora, examinando lodns as notas declassificação dos candidatos e approvando afi-nal os actos da mesma banca.

0 éíDnna" chegou

MACEIÓ', 27 (A. A.V — Foram organisa-dos cm todos os muncipios, pelos membrosda colônia portugueza, "comitês Pró-pa-tria".

Reuniu-se hontem á noite a commissãoincumbida de organisar os festivaes para omesmo fim.

-,i ¦ «moja*-

UM ACCIDENTESeguiu boje desta capital para Niethcroy,

de onde partirá para a Victoria, o corpo em-halsndo dc D, Fernando Monteiro, bispo doEspirito Santo.

O corpo dc D. Fernando irá cm carro cs-pecial, ligado ao noclurno de luxo, o qualdeixará a cslnção dc Maruhy ás ül horas.

Do Itio alé Nictheroy o feretro LTi Irans-portado pela lancha "D. Oui.votc". cm quotomaram logar membros da familia do lt-lustre prelado extineto.

Em outras lanchas, fornecidas por diver-sns companhias de navegação, acompanha-ram o corpo tlc D. Fernando numerosos ami-gos seus e de sua família.

Na capital fluminense muitas pessoasaguardavam a chegada do feretro, que, dc-pois, companharnm ale á estação de Mo-ruby. Entre aqucllns pessoas notava-se unirepresentante do presidente do Estado doIlio.

O corpo dc D. Fernando será acompanha-do até Victoria por uma commissão d.t SantaCasa dc Misericórdia da capital espirito-santense. • ....

No regresso de Nictheroy pr.ia b Rio dlancha "D. Quixole" foi assaltada por umtemporal em meio a Guanabara. Houvepânico a bordo, oceorrendo o seguinte acci-dente : num (los momentos cm que a lan-cba parecia virar, dous dos passageiros se-guraram-se no tubo conduclor dc vapor, quei-mando-se bastante.

¦ _ai WBSXSSIEBTBSetíRE3íí27S_í5Xl

O paquete "Drina", tão anciosamente cs-perndo cm nosso porto e nortador da nossadelegação financeira á Buenos Aires, pas-sou cm Ponta Negra ás lti horas, devendoentrar cm nosso por!o a hora em que A NOt-TE estiver circulando. ...

O "Drina" sairá amanhã á tarde. -~*—«gfQC»—-•-

COMMUNICADOS

Pela iüslrocçâ© WBÊSSBBBÊmimicmiú Palavras sabias:1 Ili <L9 119 S_ S K/ wl cr.A_—BB—B_i-... — _M—_5_B»ag_W

Municipal assi-

CU10S

Os "preventorios" daPobSica

Sa

O Sr. ministro da Agricultura, atteiúlendoa umas tantas difticuktades creadas cm tor-no da idea da irrigação das zonas banlfa|daspelo S. Francisco, resolveu que os tuticcicfnartos tíesligiados 'das repartições de seumimsíeríOj para os projectados trabalhos,regressem aos seus logares até ulteríor dc-liberação. j; t >':. i ' ! li I 1 I i ; •'

¦ *.-^rft*fârrm. ¦- i ¦ i —-

Espi

O Sr. ministro da Fazenda, que deviapartir hoje para a Argentina, teve de_ adiara sua viagem para amanhã, por motivo doatraso do "Drina", a cujo bordo S. Ex.viajará, acompanhado de sua comitiva.-,

S Ex. esteve lioje o dia todo no ministe-rio da Fazenda, tendo pela manhã despa-chado o expediente e assignado grande nu-mero de processos.

A' tarde o Sr. ministro recebeu em seugabinete a visita do Sr. prefeito do Distri-cio, senadores Epitacio Pessoa e Leopoldo dcBulhões, além de muitns outras pessoas.

O Sr. senador Bulhões, que se achavaacompanhado dos Srs. .lansen Muller e Leode Affonscca. confcrcnciou com S. Bx.- so-bre a commissão de valores de mercadorias,dc que. d S. Ex. presidente, e os membrosSrs. Jonscn Muller c Léo de Affonscca, co-mo empregados de Fazenda. „.."'',

Não tendo partido hoje, o Sr.- Calogcrassò amanhã ao meio dia entregará a direcçãodc sua pasta ao seit substituto, que scra oseu collega da Vinção. .... . .,

Até á tarde não havia sido resolvidopelo governo quem substituiria o Sr. Calogc-ras, lio Ministério da Fazenda. _

Ir do o Sr. Calofieras na delegação brasilei-ra ainda exercendo as funeções de ministro,a nomearão do substituto importaria na ter-minação

'datpicllas funeções, sendo, portanto,provável a só designação do ministro da Viaçãopara s expediente dn pasta da. Fazenda, ate

i.'t voSãã do Sr. Calogeras.; ,£í^

O Sr. Ribeiro Gonçalves, senador por Piau-by, esteve no palácio do Cattete. Nada dcmais.

Interpellado pela reportagem, S. Ex. dis-se simplesmente que. fora agradecer ao Sr.Wcncesláo o acio do governo chamando aesta capital o tenente do Exercito Buiiama-qui, que cominandava a força policial da-quelle Estado.

S. Ex., que provavelmente não concordacom o commaudo do tenente, arranjou achamada.. ..• i- •¦ .... ,—.-—¦-—_, , .¦,,.—— —.,-'¦¦».—_eg^.jt»M

O Sr. director geral de Saúde Publica re-uniu hoje, em seu gabinete, alguns delega-dos dc saúde, afim de. organisar o serviçodos Preventorios Districlaes, de accordo coma autorisação que lhe foi dada pelo Sr. nu-nislro do Interior. . r-

Trocadas algumas idéas a respeito, ficouassentado que o serviço íerá começo deu-tro de poucos dias, ficando assim organi-satlo ...

O serviço ficará a cargo dc inspeciones sanitnrios, sendo feito cm cada distl-i"' ""cadastro especial de todos osYlomicilios cmque residirem tuberculosos, com o fim dcserem estes visitados ao menos seman-umen-le quando não possam sair ; dc ex.cutar-se a desinfeccão, em caso de óbito ou mil-dança ; de sér feita a remoção para u lios-pitai, doa que residirem em habitação oudos que não tiverem recursos'; de ser m-tintado o responsável pelo domicilio a fazeros melhoramentos de que carecer.

Em algumas delegacias já se acham ni-stall-ados os referidos "preventorios", isto e,salas preparadas para receber os tubcrculo-sos.

Os inspectores sanitários, destacados paraesse fim, farão uma resenha dos serviçossob sua direcção c uma descripção dos ca-sos que forem observados.

O director dc Inslrucçãognou aclos:

Convertendo cm mixta, com a denominaçãodc 8° a 1" escola feminina do 11°;

Designando os adjuntos: Maria Costa, nu-xiliar, para a Ia feminina do 10"; JandyraCoutinho, auxiliar, para a !l" mixla do 19°;José Felix Paschoal, auxiliar, para a 2" mas-çulina elementar do 10"; Júlio de Oliveira,auxiliar, liara a 1" elementar masculina, do 10°;Ricardina de Rezenilc, auxiliar, para a 1"mixta do 20°; Deolindo Rodrigues, auxiliar,pnra a 2" mixta do 21°; Clelia Rocha, auxiliar,para a 11" mixta do 21°; Olga Rocha, auxiliar,pnra a 2" mixta elementar'dn 21°; Maria I.ui-za dc Oliveira Sucupira, auxiliar, para a 7"mixta do 21°; Adhemnr Pimenta, auxiliar,pnra a 1" masculina elementar do 21°; AntaDutra de Macedo, auxiliar, pnra a f>° mixta do21"; Aldo Dutra do Souto Vargas, auxiliar,para a 5° mixta do 21°; Engracia Guimarães,auxiliar, para a 5" mixla do 21°; Lconor Ri-beiro Coutinho, auxiliar, pnrn n il" mixta ele-menlar do 21"; Manoel Carlos Pereira, auxi-liar, para a 2" mixta do 20°; Joaquim Bitten-court de Sá, para a 4a mixta do 21"; Raul Al-vos da Rocha Paninhos, auxiliar, para a 2*masculina do 4"; Augusto Muniz, auxiliar,para a 2" masculina elementar do 20°; Eduar-dina de Carvalho, auxiliar, para a 1" femini-na do 20"; Oscar Alaliba de Oliveira Costa,auxiliar, para a 2a masculina elementar do

o ttm 20°: Beralda dc Carvalho, auxiliar, para a 8*mixla do 20"; Laura dos Santos Rnngel, auxi-liar, para a 1" feminina do 20"; Alberto Vici-ra Souto, auxiliar, para n 1" masculina do20"; Maria Isabel dc Oliveira Souza, auxiliar.para a 2a elementar mixta do 20"; Manannadc Oliveira Souza, auxiliar, para a 1" mixlaclemente do 20"; Leonidin Teixeira, auxiliar,pnra a 2a feminina do 10"; Georgina da CostaLotip, auxiliar, para a 2« mixta do 19°; Man-lia Duque Estrada Guilhon, 2a, para a 2a mix-ta do 12"; Nair dos Santos Bittencourt, paraa 2a mixla elementar do 12°.

léspre illlli ot_compre p@HC9j con-vem4!ie? eo

caso, compteit

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0 crime do nowoMaria das Dores fica-

»*-«-t-Sl^»&3-—« -

ra cegaNo Hospital da Santa Casa de Misericórdia

continua em tratamento a modisla Mana dasDores Zgerslta, ferida gravemente a tiros porseu noivo, Albano da Silva Ferreira, no ale-lier" & rua da Quitanda n. 41.

Em vista do seu estado, a policia nítida naopôde tomar as suas declarações; ha, porem,esperanças dc salval-a.

Já foi junto ao processo contra o noivo san-guinario

'o exame de corpo de delicto dc Marta

das Dores.Si for salva, Maria ficará completamente cega,

tendo um dos projeclis que a feriram, offendi-do nmbos os olhos.

Logo que sejam tomadas ns suas declarações,será encerrado o processo, e o delegado Catta"' Preta o remclterá ao juizo, . — - --

A' sessão semanal da Associação Comincr-ciai realisada hoje, compareceu o Sr. AffonsoVizcu, membro da Câmara de Commercio In-lernácional do Brasil, v a quem o Sr. barão deIbirocaby, saudou, agradecendo a visita, con-vidando-o, a seguir, a tomar logar na mesa, aseu lado.

O Sr. Affonso Vizcu agradeceu essa distm-cção e declarou que ali se achava para provara sua adttesão A orientação «jue a AssociaçãoCommercial vem imprimindo na defesa daclasse commercial.

Depois da leitura do expediente, falou o Sr.Dr. Buarquc dc Macedo, sobre a crise de Irans-portes, cm faceta organisação das companhiasnacionaes de navegação.

S.S. esgotou toda a hora habitual da sessãocom um yibrante discurso a respeito dc tão im-iioi-anlc assumpto., . --->.... ~"

'Esse mercado, ainda hoje, fnnccionou çm

alta c bem trabalhado pava acquisiçao de o-Ics, mas as pequenas entradas deixaram a dc-selar ás necessidades dos exportadores._

Ao preço de 9§300, a arroba para o typo I,venderam-sc, pela manhã, 531 saccas e, no cor-rei- do dia, mais 4.157. ,

Em Nova Yorlt, a Bolsa abriu ho.ic com 1ponto dc baixa c com 2 pontos de alta.

Nos dias 25 e 2fi entraram 9.400 saccas; cm25, embarcaram 4.037 saccas, c hoje. a exislen-ein no mercado era de 337.501 saccas.

->.,, I —«gg-VB»—-O- —¦""'" ' '.'"•'"»

LIVRO DEIXADO EM "TAXI" — No traje-cio de Hoddock Lobo para a Cantareira toihoje esquecido em um "taxi" um livrinho en-cadernado que tem valor estimalivo. Pede-seno "chauffcur" o favor dc o levar á rua da Al-fandega 11, SI, sobrado, onde será gratificado.

A situação do mercado cambial foi de peque-no movimento c dc pequena alteração nas ta-xas.

Pela manhã, era quasi geral a laxa de .......11 21132 d., sacando apenas o City a 11 ll|lb d.,taxa esta que, mais tarde, tamb&a se tornougeral. , ,

A' tarde, até ao fechamento, todos sacavama 11 llllfi d, excepto o Ultramarino <pic davacambio

'a 11 23|32 d.

Os esterlinos foram vendidos a 21s c as lc-trás db Thesouro a 0 3|á e 10 »|° dc rebate.

Em Bolsa, o movimento foi pequeno e issoporque, restricta como ella está, cm compra cvenda de apólices, os compradores tornaram-se mais exigentes e elevaram as suas cotações.

Foi registado, ein Bolsa, um negocio para1.320 soberanos, a entregar ate St do correu-

i tç, ao preço dc 20?900. - - - .

A _v

Falleccu hoje, ás 2 horas da tarde,á rua Lopes dn Cruz n. 19, (Meyer),

D. ELV1NA FERREIRA DE SANTAN-NA, O seu enlerramentò se realisaráamanhã, ás 2 horas da tarde, saindoo feretro da rua c numero acima para

o cemitério do Caju'.

BahiaResumo dos prêmios da 45" extraeção (JO

191G ; 30" extraeção do plano n. 11, rcall-saila hoje, sob a presidência do Sr. Dr. Ecl-gard Dori.i:34917,.48722..188G7..23878.,48781.,

23213

123G

4304i. 81083

10:00080002:000*000

500500030050008005000

Prêmios de 2005000291-18 35391 50912

Prêmios dc 1005000023-1 20915 23255

43627 45977 53152Prêmios de 505000

7088 11733 1329031773 35101 41101

3987,

30618»

2133157153

Page 4: 1 — — .1 ¦ æ ii 11 .1 ii, ; > ,ri, Redacção, da Carioca 14 ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01531.pdf · i.) l f, \ f w Anno V) F \ I ——-\ HOJE) 0 TEMPO —

*' 4ptri- HRW

A NOITE — Segunda-leirtti 27 «o Março clc -iocíí

LOTERIA FEDERAL

Resumo dos prêmios dn lolorln dn CnpllnlFederal, plano n. _!()'.', cxliahldu Imlo »

MMIHKII1

17830.!I|I.1II5,,,,, |80008, j!21 j! •<•••• •,••,.'

•¦' l

'.'I III lll "11110

ÜiOOOtOÕÜ

Prêmios de 3009000J728U 18480 l>M27 1378(1

281)08 41751Prêmios de 1001000

277(H 21(18(1 2í(ll Ü10003IOIi:i 8121 4112(12 8015758887 4UMII7 8811111 2800810887 208111 4281(1 04518507 1055!» .11574 18031158.(1 241)71 48083

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llllll INI)iiiin.ii.iii(IIMI;'UIIII

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hoje:DeramAnllgo ...,,,,,Moderno Hlo Snlleadi)

Para amanhã

BICHO820045107

CamelloIílephnntoMnencoliorbolctn

**t jS tttHO 430 135

Í7.829gntndc de hoje,

feliz

Furtava... luz electricaE a policia o prendou

A policia prendeu um homem quo furta-vn luz clcclricn do "Foruin" paru dor b»Ulo.i nn cnsn. Pòl Antônio Dias tionio., ca-carregado da habitação eollccllva da juudoa Imolldos n. 158,

Alú bem pouco lempo o Anlonlo lílns Cio-mes fa/ln ns suas festas domluguolraí «iiuslãs eseurns.íi luz do lnmpcno du licrozeiio, Oporelro, lambem Antônio, mas Silva, do"Fórum", combinou, porem, eom o seu cha-ra o meio de elle fazer os .eus bailes,., Asclaras. Anlonlo Dias Gomou, (pio entendiado oloclrleldndOi faria uma illuinlnnção clau-desliiin, fiirlaudo, por um processo curioso,a luz da Installação do "Fórum". JJ assimloi feito.

Deram queixa o policia o o homem hojefoi preso, lü' boa!Kiiiqunntn o Sr. Antônio Dins Gomes vi-via ás escuras, dando os seus bailes, assim

multo mais dignos da nllençno dn policia,não se incoiinnodnram com elle; agora, «pieo homem eslava vivendo (W claras, preu-deni-n'o sem mais nem menos.,,

Ao (pie parece n Light nlndn não foi ou-vida para determinar ns penas cm quo in-correu o Antônio Lias Gomes.;

«orte foi vendida pelaCASA LOPESQUITANDA, 79

Bexiga, Rins, Próstata, Uretlira,Diatliese urica c ArtliritisiiLo

A UltOFOILMlNA, precioso nntiseplico, des-jnfectanto e diuretico, muito agradável ao pa-ladar, cura a insufficiencia renal, as cystltespyclites, ncphrites, pyclo-ncpbrites, urothritescbronicas, cntarrho da bexiga, InflnmmaçSoda próstata. Previnc o typho, a uremia, ns in-fecçoçs intcstinaes e do apparelho urinario.Dissolve as areias e os cálculos e ácido urie.->c uratos.

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sitas» tle S. ErasSuassuhy

Dcspnelmdo de Liifaj-cllo pnrn csltí capital,foi denembiiiTiidu ha dins nn eslnçÃo Mari II mu,dn Contra] do Brasil, um «rnude nino do Jjruu-zc, cujo peso nltingn n 850 Idlos,

O sino pertença & matriz de S. Hrax de Suas-siihy, localidade mlnolra, que fax parlo do dh-

-«•**-Drs.Leal Júnior e Leal NetoEspecialistas cm doenças dos olhos, ouvidos,nariz c garganta. Consultas do 1 ás 5 —As-'.embléa n. GO. .(

••Sfl*.

n

Quinze contos por iresO capitalista Antônio Prado veiu no Rio,de .Minas, hospedando-so no Hotel Globo.Passeando, enconlroii-sc com dous indivl-duos, que lhe falaram cm dinheiro nos po-bres, Santa Casa c uma porção de cousas,acabando por lhe entregarem IóiOOUÍOOO porires que o capitalista lhes deu.li fornm-so.O Sr. Prado, coinprehendendo o "conto dovigário", de que já ouvira falar, queixou-sea policia.

LIVROS NOVOSO 2* tenente Andrade Neve» (Carlos)' do

4* regimento de ailllliarla montada, ncnlindo dnr a publlcidado o sou primeiro tinha-lho "-i "Artilharia do Cnmpnnliat Ideas go-raos". E' esla uma obra bom foltn, sob¦pi... ¦•lu.-r pontos do vista. Escrlpln corrente-monto o hólulnmeiito lambam, olla siilislaxpor rompleln o themn estudado pilo seu Jo-ven o esfnrçmlo autor, que soube nmpnrnr-üonum exeellento mnlerlnl blbllogiaphleo, comn u-.pi.n ..i-iiid.id.' do general 1'crcln, II,Jlhnno Loítsmnnn, H. Uilnger, U, Morcllc,enlro outros, para escrever sobro o tiro, osfogos, o emprego, a ligação, o terreno, n In-strucçflo, eitei os enpltiiíos em que se dlvl-do a "Artilharia de Campanha: Ideas ge-mes", ii.iii.iiliu com que multo bem se ex-Iria uns letras militares o leiienlu Carlosde Andrade NOVOS,

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Os mysierlosiewnni-t<.-iw*ttrm ** tw-aii-MK__Bat-t-u

...jo»;

DIA PARAA

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facilita as suas vendasa prestações

72 — S. JOSE' — 72

Manoel Barbosa Lima'(EX-FOGÜ1STA DO PAQUETE "JÚPITER"A directoria da Sociedade Uniãodos Foguistas convida todos os seusassociados e demais parentes e ami-

gos do finado MANOEL BARBOSALIMA para assistir á missa que eslasociedade manda celebrar na matrizSanta Rita, amanhã, ás 9 1|2 horas, seti-mo dia do seu falleciinenlo.

—a««_>

Genera! Rosa Juntar(1° ANNIVERSAItlO)

Cominemorando o primeiro anui-sario do fallecimento do general RosaJúnior, sua família fará celebrar umamissa amanhã, 28 do corrente, ás 9horas, na matriz da Gloria, largo doMachado.

NascimentoFer-

Br. José C. FernandesA família do finado Dr. José C

mudes Nascimento rnnuda colubmr uma.i.issn por sua alma, amanhã, '28, pri-meiro anniversario do seu passamento,na egreja de S. Francisco de Paula, ás!) horas.' r - -ÕSB ?.*^»' H

O nosso "Far-West" não ésé eoi Madureira

E' também em Todos os Santos. Ali a no-licia e um mylho. Quando, por acaso, siir-ge um mantenedor da ordem por aquellasbandas, as creanças arregalam os olhos pa-vidos, como deante de. um animal deseonhe-cido e bizarro... Os pães, então, explicam-lhes: — "é ura policia, meu filho... Comcerteza veiu na enchente..."

Na rua Bella, por exemplo, os assaltos &propriedade são constantes ; na villa Joãode Barros, lobrega, escurissima, putlulam osgatunos, que Iodas as noites saem á colhei-ta pc "pennosas" pelos galiinheiros. licacarejar continuo, emquantodormem a natureza, o casario,legado do districto...

Uma circular do ministro daFazenda aos delegados fiscaes

O Sr. ministro da Fazenda expediu umacircular aos delegados fiscaes do Thesouronos listados, rccommcndnndo-llies que não rc-tirem empregados das repartições que lhessão subordinadas, sem ordem superior.

" «¦--•«,•_-»¦ ——

O sino de S. BrazIriclo do Tu Ire Rios, c data de 1821, tendo, por-tanto, quasi um século 1

Contaram-nos mie, quando o pretenderam rc-tirar da torre da sua matriz, que está a uma ai-tina de 50 metros mais ou menos, grandes nn-da mes foram armados c um verdadeiro arse-nal de apparelhos foi posto em acção. A impôs-sibilidade de fazel-o descer ao solo por meiodos referidos apparelhos e o modo que os opc-rarlos tiveram de que um delles fosse viclimade qualquer desastre levaram a resolução aquem dirigia nquello trabalho de dcspejal-o datorre em baixo.

E foi o quo fizeramIO sino caiu, produzindo um enorme abalo nasproximidades da egreja.A casa Rocha Passos & O, onde examinámoso sino da matriz de S. Braz de Suassuaby, vaemandal-o para S. Paulo, afim de ser refundido,trocaiido-o por outro menor, que será colloea-do na torre daquella matriz por todo o cor-rente anno.

II3PEG;0íÍI!X£)-

1PARA O ESTÔMAGO E' IN-EALUVEL. UM CAL/X A'ÒRE-FEIÇOESi..

>«-K»S_n_.

nsulforio Medicoresponde/ a cartas assigimdas pot

e umplacidnmonte

. e o Sr. de-

agoasgnaoas

A Directoria Geral de Saúde Publica, co-mo a Directiíria de Hygiene Municipal e As-sislcncia Publica, avisam que é preciso evi-lar águas estagnadas, porque são cilas asculturas e os viveiros dos mosquitos, e es-tes, por sua vez, .são os transmissores' daslebres de máo caracter, que continuam afazer viebimas na população.Pois bem. E' para essas próprias directo-rias que appcllam os moradores dn Boccado Matlo, rua Adelaide e adjacências, noMeyer, no sentido de serem dadas providen-cias para o esgotamento de verdadeiros la-gos, feitos pelas ultimas chuvas ali, onde asjá se tornam esverdeadas c putrefa-

(Só seiuiciaea.)

M. M. M. — A sua situação 6 deveras las-tiinavcl; mas, console-se; outras confissõesidênticas tenho ouvido, fazendo-se sempreacompanhar dessa admirável resignação riueparece lambem possuir.Sacrificando-se pela virtude eleva a suaprópria pessoa, honrando o sexo a que per-tence, ao passo que, esse "elle" que leviana-mente esqueceu o supplicio a que iria con-deiniiar unia iiinoeenle, talvez tenha pagobem caro tal irrcflexão, pois. estou certo deque a humilhação e o remorso jamais o aban-donarão.

Tome, após as refeições, uma a duas co-llieres das de chá do seguinte medicamento:Elixir de Garus, 100 grs.; Ergotina Bonjean,grs. ; extracto fluido de Viburnum prum-foliiim, dito de Gossypium herbaecum, âã 2grs; extracto fluido de hydrastis canadensis,(i grs.. Uso externo: Sal de Vichy, borax,aa 10 grs.Para um papel, mande 20. Dissol-va um em dous litros d'agua quente e façalavagens duas vezes por dia.M. D. S. C. — Uso interno: Pèpsina,0,25; papaina, 0,20; takadiastase, 0,25. Parauma cápsula; mande 20. Tome uma apóscada refeição.R. M. S. — Use durante tres noites con-scculivas a pomada de Willúnsou modifica-da por Hebra.M. G. S. J. — Uso externo: Glyccrina,•10 grs.; ácido carbolico, 0,50. Pingue tres

goltas, duas vezes por dia.V-, V. V. — Uso interno: Pepsina, 0,25;

papaina, 0,20; para uma cápsula; mande 20.orne uma após cada refeição.T. T. T. — Para minha orientaçãoenviar o exame da urina.

DR. DAIUO PINTO (interino).-

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0 Pr. AI.VAItO ilHAÇA traia a TimnilCIH.OSI* polovnrocoMOi mal. modornoi. Ilealil.i Niúarollj, üü—lloccudo Matlo. '.'"ni. Auemalca 7-t, I á. ü.11 I *mm* •

A baixa do "Tamandaré"Escrcvcm-nos;"Rio, 22 de mnrço de lülfi ¦— Sr. redaetor— Publica o vosso Jornal, em seu numero de

nnte-hoiilem, uma refutação do Sr. alinlranloBaptista ."ranço, em que a responsabilidadedos fados havidos com o ,N. fí, "Tamandaié"parece ser allribiiida ao ahniiantc CaslclloBranco, ultimamente fallccldo. lim bem daverdade, eom n (piai terá sempre n lucrar amemória desse nosso saudoso chefe, peco-vosvenia para informar que o almirante Gastei-Io Jiranco era na oceasião commaiidante doV. G. "Andrnda" e quo do quo então se pas-sou, apenas lhe coube a difficil c penosa ta-refa de trazer o "Tamandaró" n reboque atóa Bahia, — commissão que elle desempenhoucom o hora êxito que sempre se devia á suaconhecida competência profissional.

Foi nn Bnhiu que o "Tainandaré" recebeuum leme de esparrela, com o qual—o nlndn cs-coltüdo pelo '.'Andrnda", na previsão de algumaccidcnlo — o Sr. almirante Baptista Francoo trouxe para o Rio sob o seu comutando, jiientão fácil de se exercer.

Muito vos agradecerá com a publicação des-tas linhas o constante leitor e criado. — li.V>| I *

Uma bomba de (Jyiiamí.cSenador Dantas

Os dous vultos esguolravam-80 nela" eom-bra, Viu-os o guarda civil n. 7, Antônio Cor-ren, quo o perseguiu, fugindo, no entanto, os(loilS l.vpn-i lii.v-.leriii ,ir;.

Voltando, o guarda onconlrou, na ma Sc-iiailnr Il.iiila-., i-in flCIlte no UIIIIHIO III, 11111;.bomba do dyiiumlte, eom cerca de 10 cenli-metros do eomprlmonlo.

Com cuidado IriniMiorlnu-a pnrn a delega-ela do fi" dlsirlelo, de onde o commlssnrJocapitão Nunes a mniidou a exumo nn Poli-da Central, procedendo ns syndlcnncins.

i mjmjm «-

OMICIDOJJfE fElna ma No matadouro de Hftittn Cru*

' >t^t

Abatido» liojoi 803 rezes, C3 porcos, 3_ caVjiclros o 30 vltellos, • v,,riMarchnntesi Caudldo li, de Mello *;ii v _íli P.; Diirish & Ç, íia r.: Alesandro V SubnTnho, 1 n, A. Mendes & (,, «j ,,. i |M1,, JJ

(loulail, 82 r., 211 p. e 12 v.i tí. Sul Mineira39 r.; João Pimenta do Abreu, ir» r- o,,,'Irmãos &(j, lllr }1 p-5 e.^0 vil OBnSti'- -'- —'•-* C:f -1 w o. dolios

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(. União Postal"cxeellenlcaos seus

periodi-nmime-

Mais um numero desseco está sendo distribuídoros assiguantes.

lvsso numero da "União Poslal", que eslásobre a nossa mesa, é o 71Í, anno -1", Ira-zcmlo suas paginas repletas de boa leitura,informações de muita utilidade o uni noli-ciario bem cuidado e ornado de boas gra-vuras.:«»?_»''Envenena-se quem quer'

Drs. Pinto da Rocha, Targino Ribeiro eArthur Fernandes, advogados

-TEL. 749. NORTE

mÊmmomm

O Sr. ministro da Fazenda, por portaria deboje, creou unia collccloria de rendas fe-deraes cm Campo Grande, Matlo CjtossoMtfflttE&aimEmBBmmammsamWaxBs

Dr. Telles de MenezesClinica cm geral — l'sp. moléstias das senhoras

e partos. Cons. 11. Carioca n. H, .') ás 5. — liesid.,Mem de ,S.'i, 71 — Tcloplí. 011 C,

Ghanindos a qualquer horn.

E'-_5!<j|»-

reintegrado um sollectcrfeílerirl

O Sr. ministro da Fazenda reintegrou, emvirtude de accordão do Supremo Tribunal Fe-deral, no logar de 'collector federal cm Páo(1'Alho, Minas, o Sr. Fortunato PhiladelphoPereira de Albuquerque.

ROSÁRIO, KW

1 «H» i

Tres CoraçõssVoltamos, de novo, d falta de soldados de

policia c do policiamento da cidade.O destacamento, que á custa de reclama-

ções já contava numero regular de pra-ças, começou a ser desfalcado, até ficar naninharia de dous soldados, inclusive o cabocommandante, para todo o serviço.

E os vagabundos tomam pó e voltam Assuas desaforadas falcatruas.-Vão bem adeantados os serviços muni-cipaes da rede de esgotos, cinpcdraincnto deruas, passeios, etc, sob a administração pessoai do digno Sr. agente executivo,Benevenuto da Costa Barros.

A Câmara, por uma necessidade eomple-mentar desses serviços, acaba de pôr ein bas-ta publica o preparo da rua Saldanha Mari-nho ate a rua João Pinheiro, um melhora-monto que vem a propósito,_ —Ao fechar esta correspondência pedimosa redaeção intervir perante o Sr. administra-dor dos l -cios para que cesse o abuso daviolação 'do* maço de jornaes, quo 'costumaaqui chegar com falta de Ires ou quatro nu-meros.

Ao que sabemos o estafeta, sem a precisawtí!i'i;';'çri0' arvora"-sé em vendedor da AiNOI.Ih na Bède Snl-Mineira... Sim, senhor 1...correspondente. '

capitão

- Do

Rua dn Carioca n. 8, do I ás¦««•te—

Cirurgião dó lios-pitai da Misericnr-dia. Esp. CirurgiaGeral. — Vias uri-narias —Cons.

Clamam contra os gêneros nocivos a saúde,que tantas vielimas fazem, mas a maioria dapopulação despreza o que se apresenta comobom. Explora uma respeitável casa desde ju-lho ultimo um producío de largo consumo, oqual a maioria nem siquer experimentou, listanoticia entende-so com o café Genuíno, que seInaugurou, torrando um café de superior qua-idade, em aperfeiçoada maehina americana, li-bertando-o de todas as impurezas nos seusmúltiplos cyllndros. Quem não encontrar eslamarca de café em seu fornecedor, peça-o aotelephone 177 Norte, que logo será attendido.

-« ^W-~»ou aqui ou em parte alguma,quer o pharmaceirtico

E' um co.io Interessante, esse que nos veiucontar o Sr. A. .Moraes, funecionario do lios-pilai do Carmo.

Uma senhora, D. Rosalina Ferreira, foi áconsulta do Dr. Mario Corrêa, na pharmaciaPhenix, a avenida Mem de Sá, esquina darua Maranguape, que a diz gratuita. Ausculla-da c examinada a enferma, receitou-lhe unsmedicamentos.Quando se retirou I). Rosalina, o Dr. Cor-rça tirou-lhe a receita, allegaudo que ella sóali poderia ser aviada IO pharmaceutico não consentiria que elleali tivesse consultório, si as suas receitas fos-sem para outra pharmacia.E D. Rosalina ficou

camentos.

tolnlhlstns, i;i r.s Porlluho & C, _5-*.TlíiÍílarbosa 10 r.j F. P. Oliveira k L V> rí¦crnnm.es à Marcondoí, 8 p.j Augusto M,ta Molln, 2 r., 23 c, o 4 v,Foram rejeitados: 0 118 r, 0 p., 3 e, e U v,1'oram vendidos: !I7 3|4 p, M

.. Si001",,0"?'11'1,0 ';• ,lc„ »Il-'"o. 320 r.'; Durlsh& C, 11/; A, Mendes éi C,, 7ô(i; Uma .•. 1*1,lhos, 303; Francisco V. Goulart, 400: c SulMineira, 71!; C. Ocslc de Minas, 5j (;' jlllclalhistns, 200; João Pimenta de Abreu1**7; Oliveira Irmãos ei C, IMiri; Basilio Ti<vares, Ul); Castro & C, PJÍJ; Porliuho * c248: 'Augusto M. da Moita, ê* P. P Olivelrí& C, 400; Luiz Barbosa,'75, Total, -l.t-j.l 'N(> entreposto do S. Diogo

__ . „—_-_jO trem chegou á hora. ""''Vendidos: 615 1|8 r^ 47 p., 2C c. e _tí v, iOs preços foram os seguintes: rezes d.

9400 a $800* porcos, de 11300 a 13400a 'e.uxnei ros, 19200 a 19700j viteltos, de íioo' i

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mesmo sem os medi-

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Serbella Creme ile llelle-za «Oriental».Sem rival parumanter a epi-dorme çm perfeita liygieno e belleza, einolicnteo rofrigcranle, embranqueço e assetina a cutis.iSuo é gorduroso, é o melhor para massagens eniz nillierir o pé do arroz, toriiaudó-o invisivol.^Sooo; pelo Correio, Ü$5Ò0. Bní todas ns casas ena Perfumaria Lopes, Urugimyaiia, l-l, llio. Me-diante $loo ,|e sc||„ ouvíamos o calulosó doCONSELHOS DE BELLfcXl.

Rcsnm-se amanhã:D. Dernardina de Carvalho Mendonça, ns9 1|2, na egreja de São Francisco de Paula;

Luiz do Mattos Trindade, ás 0 o meia, na mes-ma; Manoel Ernesto de llorja, ás 10, nn mes-ma; D. Delfiua Rosa Dins, âs í), na mesma;Antônio Martins Simões, ás 0, na mesma; Ma- jrio Francisco Mouro, ás 9, na mesma; Amai-do Bragança (actor Bragança), ás !) ]|_>, namesma; D. Irene de .Miranda Pacheco, ás !),na mesma; Paulo Gomes Cardoso, ás !), naniatriz de São Joaquim; José Azevedo (Xc-zi- :nho) ás !) I|2, na matriz do Engenho Velho;Camillo Joaquim dn Silva, ás 1), na egreja deN. S. da Conceição, á rua São Januário; Dr.llerculano il. de Mello, ás 8 1|2, na niatrizde Bangu', e ás !) 1)2 na matriz da Gloria no 'largo do Machado; D. Judilh Mendes Corrêa,ás !), na matriz do Engenho Novo; João Mili-tão de Souza Campos, ás i) 1|2, nn egreja daCruz dos Militares; Domingos Ferreira Men-des, ás 9, na matriz de Santa Rita; Augusto'-1de Oliveira Faria, ás Ü. na egreja da Luz, naestação do Rocha; Luiz Isaac, ás 8, na egrejade Santo Affonso.

ENTERROS

-^*o»

peço

ngenho de café aPraça Tiradentes n. 75 —- Telephone numero4971 — Central.Tem á venda o seu producío, nos seguintes

pontos: largo de S. Francisco n. 31, confeita-ria de Londres; largo do Machado, confeitaria epadaria Rio Branco; rua S. José n. 113; Ao Pe-queno Mercado, perto dos bondes da JardimBotânico; rua S, José, esquina da rua Chile,Café Hio Branco, e praia Formosa, botequimhst. Leopoldina,

WHWWI-tW ÜHWfflM-W1

nguaselas.

(19) ~"~

«-""¦•¦---•-¦•^

^GRANDE I

Unia idéa patrióticatio Brasil na

ArgentinaífCj*"?-3 A Empresa Nacional de Frutas, de-

sejando fazer uma larga propaganda na Ar-gentina, resolveu abrir em uma das priuci-pães avenidas de Buenos Aires uma casapara a venda de frutas e prodüctos brasi-leiros. Para a capital porlcnha, pois, seguehoje o Sr. Carlos Inglez de Souza, ura dosoperosos directores daquella empresa, lc-vando algumas centenas de garrafas de"Guaraná Frignani", esse delicioso refresco,verdadeiro champagne indígena, cujos dousexcellenles typos Assyrio ("secco") e Ca-doca ,"doce") tanto suecesso vae alcançan-do nas casas "chies" e cafés elegantes doRio.

A Empresa Nacional de Frutas inicia, pois,sua propaganda na Argentina com um pro-dueto que, sobremodo, rccommenda a nossaindustria, graças aos dedicados esforços dosSrs. Frignani & C, de cuja fabrica," á ruaEvaristo da Veiga n. 22, temos aqui já nosoceupado com justos louvores.-S^^3SSS!SSE^iZZ3K3Zz;^JB^iiSiiáseS!l\

Escala Norma.!Quem não conseguiu entrar este anno paraaquella escola deve matricular-se quanto an-les no Curso Normal do Instituto Polvglolicoo mais antigo e um dos mais acreditados da'capital. Avenida Rio Branco, 108.'

0 Correio ficou com os cíncoentamil réis do Sr. Coelho

O Sr. José de Azevedo Coelho registou noo . ,?¦ fcvereiro> ":> agencia do Correio dernínnn ,,**•* um:' cf,rla coin va,or declarado deiiOijO )0. Essa carta até hoje não chegou ao seudestino.

Apczar de verificada a procedência das re-clamaçôes feitas nesse sentido pelo Sr. Coe-lho, o Correio não quiz até este momento in-demnisai-o daquclle prejuízo.

«s»«HS_»

E' necessária a conclusão doalargamento da rua Evaristo

da VeigaAllendcndo ás providenciasDirectoria de Obras da Prefeil

videnciou no sentido de seralargamento da avenida Passos, devemostambém esperar que o mesmo gesto sejatido pela Prefeitura, afim de que fique com-piclado o alargamento da ma Evaristo daVeiga.

Aeercsee a circumstancia de que duasnas_ são as casas a serem recuadas, oprejudica enormemente a esthctica dac do quartel da Brigada Policial, sempor isso, possa ser melhorado o calçamento!em prejuízo do crescente transito.

i «» i

dadas pelaura, que pro-completado o

ape-querui

que.

MOVEIS tacasas mobiladas, seja qualfor o valor* moveis avulsos

a casa Souza á rua Senador Dantas 104compra e paga bem.

11ITT I

lis Mm branco c tinto,é o mai. levedos vinhos de

mesa*-MJa~

Doenças do apparelho diges-(ivo e do s^síema nervoso. —Kaios X. — Dp. Renafo dz SouzaLopes; rua S. José, 39, de as A'

Estado do Rioqueixa firmada

e outros contrade direi-

Ao Tribunal da Relação dofoi hontem apresentada umapor Alfredo Soares Homemo Dr. João Nunes Perestrello, juizto de iUacahé.

A questão prende-se a um negocio de inventa-rio dos bens deixados por Albino Soares lio-mem c de que aquellc magistrado retém os mi-pcis em suas mãos.

POR 200 réi-*3«B_-

,, , 1S consegue-se, onde se queira:Calçado, roupa branca, ternos de casimi-ra, cliapeos, .101'as, seccos e molhados, passa-gens da Light, alugueis de casa, etc., etc,nos concursos de brindes da revista "Mc-çuno

'. A' venda nosjornaes.

Pedidos á redaeção :11. 110, ;i" andar, sala 11nal do Brasil").Caixa postal n. 227 -

2.898.Acccilam-sc

principaes pontos deavenida Rio Branco

2 (edifício do "Jor-

- Telephone Central:

_ EMOCIONANTE ROMANCE-CINEMA AlERiCANQs-SfóS-

(Cada episódio, que pódz sep lido desfacadamenfeconslifue um film, a sep exrjibido

nos cinemas Pafhé e Ideal)-M-

4o EPÍSODIO

Ü? iíTIATO MORTAL

ve'

XIIIA jiaNDADO DO SR. CLAREE

Que tem, miss ? indagou o "deteeli-

Elaine tentou sorrir e murmurou:Não me posso dominar.,, Tenho.-..Tenho medo...E' esse cnvcloppe que a está assuslan-do?Jilla^fez um signal affirmalivo.-E' extranho, proseguiu Elaine, tenho

pressa de o ver rasgar o cnvcloppe e ao mos-1110 tçinpo temo saher-lhc o conteúdo...;Entretanto é preciso escolher!.,, re-trticou sorrindo Juslino Ciarei...Emquanto falava, rasgara o cnvcloppe. Es-(O continha um papel dobrado rio meio. Cia-rei desdobrou-o. Elaine, por cima do bom-

pro do rapaz, lia também o que se segue:Pois que persiste em não respeitar a nos-Ia força, tanto peor para si!,., E' a ultimaicz que intervém nes nossos negocioe.,."'

habitualmente, pordisforme da "Mão

Hontem falharamse precaverão me-

causa que o senhor

e nolauto

olharterror

O aviso trazia, comoassignatura, um desenhodo Diabo".

Elaine deu um grito...-;Elles o inalarão!...o golpe... Mas, amanhã,ltior... E será por minhamorrera I...

Elaine eslava muito pallidaque trocou com Ciarei lia-sequanta -erdadeira afflicção.placid • mou"lllc a mi"10 e com ura sorriso

Tranquillisc-sc, miss Dodgc!...- As pro-prias creaneinhas cm França já não. ficammuilo impressionadas quando se lhes fala nolapao...E quando crescem não tèin dclle ò mini-mo medo 1...

francez, francez, que nada to-.. disse 8 rapariga suspirandodsílo uum lindo gesto á? «mtea-

— Abi...ma a serio Io movendo ai fia.

E o nosso modo de ser.,. E não meparece peor!!... E não nos impede, como jáo ponde observar, de saber ser serio quandoa opportumdade o exige... E disso "dareimuito breve, a prova aos senhores nossos as-sassinns...

Confesse que é mais do que extraordi-nano, que esse bilhete tenha apparecido.nes-Ia mesa, onde não estava, lenho disso absolll-Ia certeza, ha uma hora... Uma única con-elusao se impõe... E' que a "Mão do Dia-no ê tem filiados nesta casa... Deve haveraqui assassinos..., entre meus criados, tal-vez ?...

Vamos!... Vamos!... disse Ciarei, pro-curando acalmar a sua inlcrlocutora, nãodeixemos trabalhar a imaginação... esse bi-lhele pode ter sido poslo abi por qualquerpessoa extranha á casa, e que se teria insi-nuado aqui nesta sala...j— Recommendo-lhe, disse a rapariga, qnenão faça a mínima referencia a ludo issocm presença da tia Bctty! A idéa de que se-melhante ameaça eslá suspensa na sua ca-beca, a aterrorizaria.Fique socegada...- De resto, si qncrseguir um bom conselho, não fale mais arespeito desse aviso sem importância... Asenhora entregou-me o cuidado de defen-(lel-a... Affirmo-lhe, miss Dodge, que nãofoliarei a minha missão... Emquanto eu vi-ver, juro-lhe que não cairá um so fio decabcllo de sua cabeça.,-tiJuslino Ciarei pronunciara essas ultimas

palavras com voz tão grave e uma tão íir-me convicção, que uma confiança inquebran-lavei animou quasi instantaneamente o Mora-çao de Elaine.

Encarando o homem que acabava do res-ponder com tanta confiança em si, pela ga-rautia de sua vida, a rapariga articulou:— Tenho fé em si, Sr. Ciarei... A minhavida, como bem o diz, está nas suas mãos...estou tranquillo, serei bem defendida... Jí,

.„.. .._,,_.„__.„, agentes —- Condições vantajosas

Foram sepultados hoje: -..¦ ....No Cemitério do S. Francisco Xavier: Frarncisco Cândido da Silva, hospital cia Santa Ca-sa; Manoel José de Azevedo, rua llemficr.

n. 105; Maria Rodrigues da Silva, rua JoãoAlves 11. 8; José, filho do José de SouzaFranco, rua D. Zulmira n. ÍIG. casa II; Salva-dor Botta, hospital da Saúde: Raulina, filhade Manoel Gonçalves Fontes, rua Nova SãoLuiz n. 114; Yolauda, filha de Antônio Mel-Io, rua do Propósito u. 18; Casemirb da Silva,hospital S. Sebastião; José Joaquim Gonçal-ves, hospital da Saúde; Osinin Pires, rua Can-dido Benicio 11. -157; Maria, filha de AntônioMonteiro, hospital S. Sebaslião: cabo AntônioAlves da Fonseca, hospital Central do Exerci-to; Oscarina, filha de Oscar Bi.ptisla Mon-leiro, rua Barão de Mesqivla, 359; Arltífte,filha de Anacleto Xavier Maia, rua Farlette,31; Domingos Floriano, rua General Cnldwelln. 201; José, necrotério municipal.—No cemitério de S. João Baptista; M.vnoel Ferreira da Rocha, rua Nova Sayão, 33-Catharina Maria Pastor, Hospital EvangélicojNewton, filho de Maria José, rua do Ria-chuelo 11. 148; Victoria Cozenza, rua PauloFronlin n. (i3; padre José Gernani, nospitirtllda Saúde; Cacilda, filha de Antôniorua Marquez de Abrantcs 11. S8.—Será sepultado amanhã, em carneiro, nanccropole de S. João Baptista, o Sr. JoaquimCarlos Ilins, sócio da firma de nossa nracaPedro Schmidt & C.

O feretro sairá ás 9 horas da raa N. S. deCopacabana n. 958.—Na mesma, nccropole se;nhã o Sr. José Lourenço dafoiale nesta capital.

O enterro sairá da rua S. Pedrobrado.

Vianna.

'. Inhumádo ama-Silva, antigo ai-

11. 313, se--6-«<__rS!lÇ?»—«-

Garage MercedTSIiE ãom5»B? CENTBAIi

O. S. Rodrigues & Comp,

íes438..

Por diversas vezes, Ciarei, ao mesmo tem-pp ura bom garfo e um fino entendedor, ma-admiração pelos delicadosnifestara a

so-pratos e

desejo, não nos refe-incidente do cofre...

=*

para obedecer ao seuriremos mais boje aoE variios jantarI..-51

Tia Betty devia ler feilo recommendaçõesparticulares á cozinheira de fama que valeraa mesa o Taylor Dodge ser conlada na nu-mero das melhores de Nova York, porquenesse di« ella ainda excedera á sua reou-laça».;... "'- — — ?- ._

suapratos que foram apresentados aos quatroconvivas. Vinhos famosos de Bordeaux e deChampagne — porque a adega de TaylorDodge linha lama na Quinta Avenida — "im-pnmiram rapidamente á conversa um tomde aflectuosa cordialidade, da qual qualquerprcoecupação alheia fora afastada.

Entretanto, Ciarei, ao mesmo tempo qu"apreciava -com compuneção um maravilhosoHaut-Brion 75. dirigia, de tempos a tempos,disfarçadamente, ura olhar pcrscrutadórore os dous criados que serviam osenchiam os copos.François, o patricio, linha uma pliysiono-mia simples e bonanchona, que, á primeiravista, predispunha favoravelmente a opinião.Isso nao se dava com Micael, cujo olhar desonso e maneiras obsequiosas, imprimiam aquem o observava uma crescente antipathia.Que jantar encantador, minhas senho-ras, disse Ciarei, offcreccmlo o braço á tiaBetty, para leval-a ao salão... E' a primei-ra vez, desde que estou na America, que mesmlo numa verdadeira atmosphera de ihti-inidadc e, permiltam-me dizer-lhes '? de bemestar familiar...

Pois bem, caro senhor, disse amável-mcnle a lia Betty, si o lar de duas senhorassós não lhe parece de todo desprovido de at-tracçoes, tentaremos dar-lhe freqüentementea sensação que leve hoje e que, pode crcl-onos foi tao agradável quanto a si...

r— A senhora é muito amável, mas receariaser indiscreto acceilando muito facilmente uraprazer que uni pobre celihatario, como eu, estána impossibilidade de retribuir..._ — Si não lhe é possível convidamos parajantar cm sua casa, disse Elaine com a joviá-hdade que era um dos seus altraclivos;' pódcnclla offerecer-nos um chá...¦-. Elaine;... disse a lia cm lom de censura,você se esla excedendo!...E porque, minha senhora ?... rectifi-COU Ciarei. A sua sobrinha tem razão... Umachicara de chá, acompanhada que seja de san-dwichcs c bolinhos, são cousas possíveis numacasa de rapaz solteiro... E si não lhes causamedo arriscarem-se no meu modesto lar...Ila de ser muito divertido, ao contrario,2sc Elaine batendo palmas alegremente...

Ja-

que

Oi

lenho certeza de que o senhor deve ter colle-ecoes muito interessantes, uma série de obje-ctos que pertenceram a criminosos, não é'?...E verdade! São, coufesso-o, os meus uni-cos objectos de arte,..Bi'a.yi)! ° senhor nol-os mostrará!.So lhes falia agora, escolher o dia,,raeson fará o papei de dona da casa...Quanto mais depressa, melhor... Odiriam de amanhã?Vá lá, amanhai...-O resto do dia terminou tão agradavelmento

quanto principiara.Elaine fei para o piano. Ella tinha verdade'-ro talento de pianista, e, principalmente umavoz pouco extensa, mas perfeitamente afina-da: contrariamente ao habito de suas compa-triotas, era superior cm dar ao que cantava aplcnilude do seu valor e a expressão imaffi-nada pelo autor. bCiarei estava maravilhado, e quando soou omomento das despedidas, o "deleelive" agrade-eeu com eiiusão á rapariga o novo e raro pra-zer, que Jlie proporcionara,Na manhã do dia seguinte, antes de ir, con-lorme o habito, á Universidade, o amphvíriãotez qucslão de ir em pessoa fazer as eiicom-mondas aos fornecedores, para que nada lal-lasse á sua recepção da tarde.O encarregado da casa, que Ciarei habitava,e que cuidava de seus arranjos caseiros, rc-cebeu instrucções detalhadas para que afosse posta na sala de jantar, comdesusado.Pelas tres horas, Ciarei lelcphonou para sa-ber si tudo eslava em ordem e si as múltiplascompras que fizera, pela manhã, haviam sidoentregues á hora.Foi-lhe respondido que Iodos os fornecedo-res haviam sido ponluaes, salvo o florista, que.ainda nao apparecera.O receptor quasi caiu das mãos do grande"deteclive":—• JamesouI disse elle, emocionado pelo in-cidente. Sabe o que me está dizendo Pnddy?

O florista ainda não levou as rosas...Quer que eu telephone?Não! Vamos até 141... E' mais acerta-do, e, si for preciso, nós mesmos poderemoslevnl-as.

Ao entrar na loja dí flores, o salormas deCiarei s* dissipiuíua..- «* «_5»—-r_t_>4s> «kveiia l

ObesidadeTrat. mais moderno e efficaz.

S1LLON SABOJA (com praticataes de Berlim, Paris e Vienua)bléa, 10, de 2 ás 4.

DR.dos

MAS-llOápii

\ssea.j*

ro.por!

estar em caminho, na oceasião em que 1'aiiiítelephonára e já havia certamente entregaia essa hora as flores.

Os dous homens, tranquillo:-, resolveram vol-tnr para casa, dcse.osos de verificar os prepa-rativos feitos...

. Na oceasião em que paravam, ao atravessai'uma rua para deixar passar os carros, nma ü-mousinc irreprehcnsivel cruzou-os. Ciarei parousubitame.itc.no meio de unia phrasc...O "deleelive" havia reconhecido o carQuasi ímmcdiatamente, inclinou-se 1111nhola um semblaulo sorridente, imito dse desenhava o perfil mais austero dBetly.—- Para onde se dirigem os dous? i;

Elaine.íamos justamente para casa afim de re-

cebel-as...Querem ir 110 nosso carro'.'...

Jlalvcz cheguemos meio adeantados, mas, sinao os aborrece passar mais alguns momeu-los comnoseo...Como pôde a senhora suppor isso?...A distancia que separava o ponto deste ^"

nl

contro ao de sua casa nunca parecera tão curtaa Juslino Ciarei.Vo chegarem junto da porta d

mesaapuro

. seu aposení"deteclive" procurou no bolso a caiu.de chaves, mas. antes de abrir, dele*

to, obadave-sc.

Pois que me dão o honra de uma visita^quero mostrar-lhes todas as particularidade!de meu domicilio... Ila aqui uma, que merecttuma vista (folhos...

E apertou o botão invisível, e o apparelho,oceulto na espessura da parede, surgiu.Este é o meu sismographo, explicou Cia-rei respondendo á interrogação que lia nosolhos de Elaine... Esse apparelho informa-masi tive, ou não, visitas na minha ausência...1Quando a linha traçada por essa penna é rc->cia, é que nada houve de iu^olilo... Mas sim,ao contrario...

Subitamente, interrompeu-se:== Walter 1 chamou Ciarei, venha ver...-

(Coníií!!.'«)" ^Este folhetim ê o 5o do

será exhibido conjuntamenisódio nos cinemas Palhé edo eaH&aíã e:ri á::i:t'.:. . ¦ -

4* episódioe com o 3'Ideei do

íi" ept-dia 3(f.

J- \ \ X

Page 5: 1 — — .1 ¦ æ ii 11 .1 ii, ; > ,ri, Redacção, da Carioca 14 ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01531.pdf · i.) l f, \ f w Anno V) F \ I ——-\ HOJE) 0 TEMPO —

Da pímc&AS PRIMEIRAS

90 amigo dns naulliereN", nn PlienUA comnnnliln Chrlillniao do Sousa, como

K nova "truiiptí" ilo Trliiiiini, leve n felin(tlen de inleliir os ospeolnoulos completos noPlieiiix, uaiido-no», assim, n entender queJiMeiiilo ngiirn fiixor nrle. Os imssns ap-jilatisoi, Aiite-liniilein, pura Inlelo, represen-Iviii CilR Piaiaipiiiihla n aaaiiKialfaVii peça de Ale-jíiandri- Dumas Pilho, "O amigo das iiiiiIIh-pi", «iuc lia qulliio manos aqui foi ddllclo-tjamonie ropresonlodn, no que rosam nsrhroiib-as daquella. épora, por um excelloai-Se ronjuialii urllslieii, de que fa/.lain parloirei doi arllílp» que a Inlorprolorom agora-~ Cbrlitinno de Souza, ii.-m,,,,,., Adelaide oAugusto Ciimpus — os quaes. embiira ......lendo ao seu lado, auxlllando-os, os collc-iasi do putvora, ao saíram brllhonlòmontB.A Ma, Abigiiil Mala, ainda rescnlldo dos de-fellos que o Iheatro ligeiro deixa mesmo nosbons arllsias, auxiliou rogulnrmonlo ftquol-es sons ciillegas, que Innibcm nau nodomer razi.es de queixas dts dc-inals Inlcrpre-U» do "O auilg,, ,|„s mulheres" .

NOTICIAS "" *"»"|<»mi»« UU i .um i'

Despede-se amanhã do nosso publico a com-Ijannio ptacionffl de revistas do Polaco, queileve partir depois de umiiiihã pnrn Peruam-

4 despedida do companhia do PalmeDospcd

!iliuco. O ospeclaculo de amanhã nesse llaoalroliio. poh, ler um publico numeroso. Não sóiiur ser u despedida da companhia, como, Iam-uni, porque as aclrlzcs Oltiliu Amorim o ,lu-lia do Oliveira, fazem nessa noite o seu hene-fleio. Soo dous conhcoldos clenicnlos dessa"Iroupc iiacloniil, enda qual possuindo maiornumero de admiradores,

O programnia du especlaculo, quo é com-Jilelo, eslá excelleiileinenle orgaiiisado. Serãorepresentados: a revista "O Mondrongo", o oquadro da rcvlslo "O Rapaduaa" — "A liar-benriia do Aiianias". Haverá, ainda, um belloneto de variedades.

•Com a opercla "Geisha", dá hoje a"troupe I-. .peraiizu íris, no Recreio, a sua Pivriia de iissignalur;i. Amanhã, em recita ex-traordinnrin, será levada a "Evu".

A compaaalaln do S. Pedro nmiuncia-nospara amanhai a primeiro representação da re-vista de llaul Pederneiras, musica de Assis Pa-íhceo, "Ido e volta".

Espeetoculos para lioje: Apollo, "Hosariroiao"; Recreio, "Gelslia"; S. José, "Dr. Ta-lu'"; S. Pedro, "Km dous tempos"; Trinnon,'() Segredo"; Hienix, "O amigo das ínulhe-les".

, _^o^_ ,P__M_B ?.*/i_z__J>__._-

ftsr»oi«XíssOorridas

O encerramento da estaca» em Potropolll

Quando, findos ns corridas d» Imolem nnue o prado de Corrói»», pnriiu ., comboio dovolta a esla ciiplinl, ente. ,,s piissogelros,unge de obiorviusso a «nimasAo que somprona após. ns eorrlilni, olasorvnvo-so uma lo-mie nu vem de Irlilexn... De facto, u sus-peiihA» temporária dos llmlus o agradáveisdias passados no Dorby Polropolllono deviaentristecer mesmo, Desde a belteza naturalilo estupendo quadro, qaae (< n plnulelo del.iirreiis, ale a nrileni o o critério sporllvosi|Ue presidiram As festas, ludo Isto allrabiii

sporlmcn"

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NEsterilidade e fraqueza geral

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DR. CAETANO JOVINElias ü ás 11 o das 2ís 5

LARGO DA CARIOCA - 10 Sobrado

Um desastre no largo doEstacio

Peia manhã, no largo do Eslacio, o au-lomovcl n. 1.470, conduzido por OctavioAnlonio de Figueiredo, atropelo > Sr. LuizBento da Costa, fazendo-lbo vias as excoria-ções pelo corpo.

A viclima foi soecorrida pela Assisleu-ria e o "chauffeur" preso e autuado em fia-grante pela policia do 9D districto.

lator sul s

SILVAA R AU.7 O

Aos parteirds egynccologisUi»Supprissao das

dores «lu parlo com conservarão das coiltntcçõesikcrinns, nccelcraiaüo o trabalho. Usado nas raspagens,operações necessárias o outras intervenções.

u ^9^

16 «f »O "punguisla" Valerio Gonçalves, quandotentava fui-lar, na praça da Republica, o re-

logio do Sr. Manoel Antônio Ferreira, mo-rador em Paula Mattos, foi presentido c pre-so em flagrante.

Oulro ladrão eaipora foi o João dos San-tos que, ao furtar da porta dc um estabe-lecimento, á rua Tbeophilo Ottoni, duasgarrafas de vinho, foi preso por um guar-da-civil.

»—«*M»—*-—-——_________,

Dr. Elidir A!iranlcsTTrau^Ztjo d Piieunaotliornx - I-im S José 106 ás 2 horas

' estupendo quadro, que c 11 plmiiirreiih, alé a ordom o o erllorlo sin10 presidiram As festas, ludo Islo ai

sporliucu".Que esperem n próximo leinpnradii IJ ojnmos os paroos corridos i1" pareô — <) ullni-vagnbunilii, o super-

baeaniarle Histórico fez 11 sua primeira vi-cloria. Espoleta, Roca e Quilo não puderamcom elle._" parco — Alexandre, o "migiion" Fer-

nandox, pouco se imporlumln com ia escapa-da de dous corpos com que llllss partira,nlnenii-o logo! com Mei-i-y IJay o fez unialaiaii o fneil victoria. Os outros três conipe-lldoros .110.1.1 estão di .pulando o ultimo lo-gnr.

.'I" parco — Com o "liro" dado por Ama-/une deve-se reglsrav o primeiro suecessodo aprendiz E. Felix. O pequeno correu naexpectativa, deixando Mina de Ouro o digo-leite se liquidarem aniitiiainenle, c atacouno fim, com sabedoria, pura vencer bem.•r parco — Jandyra e bananeira que faí.,1' CJ?.C',0# Is,° P°r um '"da- Por outro,Miss Floronco está nflndisslmu c corre mui-Io bem nas mãos de Henrique Coelho, deroman quo venceu com bastnnto facilidade.Jandyra "pregou" mlsernvolmcntp o perde-ria 11 segunda eollncação para Majestie, si oeavallo mio se tivesse apresentado gordo eloni do forma. Ainda assim, o representantedo Sr. Serra revelou-se um parclhclro quenccenliin dc dia a dia as suas condições dercslsloncin, oulr'orn imllns.

a' pareô — Não sabemos por que o eavalloArgentino foi mimoseado com o peso dc 58Itilos, quando Hebréii. mais velha que elleo .111 vencedora de 11111 grande prêmio em(.ornas, cairegou apenas 50. O resultado foia égua obler fácil vicloria c o eavallo sue-ciiinbir de lodo. Num liro de 2.800 metros,com fio liilos, so reslslom os bons "crnclcs"0° parco --- Novo suecesso do aprendiz EFelix, montando Glfiolctlo. Prevaleceu-se

ainda da lula de Escopeta e Estillete e ob-leve mais um bello Iriumpho. O pequenovac longe...7» parco — Os amadores deram a nota notrote, Venceu Tcutonio,As corridas tiveram a ordem que sempre

presidiu a Iodas ns outras can Petropolis>-faske_ha!g

America F. C.Amanhã, mais uma dus encantadoras ses-soes nocturnns de "sport" se rcalisará nocampo deste c-lub.

<uFi!í'a n'-Cii!?.olh_' c fonnacão do "tcam" do\alley-UalI , de scilhoritos, que se baterácom o de egual natureza da Associação Chri-sin, lera logar um rigoroso "Irainiug". Este.logo, cuja expectativa despertará anciedadepela natureza dos "playcrs"

que formarãoo tcam , esta mercado para o dia 8 do mezvindouro.

Também amanhã o "tcam" de "bàskct-;all de senlaoritás realisará um ensaio ás20 horas.

Em seguida os 1° e 2o "tenms" do Amcri-ça se encontrarão num animado "matcli"

Irainiug" para melhor preparo dos seuscomponentes e isto ás 21 c 20.Por nosso intermédio o "captam"

geralpode, á hora acima marcada, o compareci-mento de todos os interessados.JOSÉ' JUSTO.—-—-»—^»&—• _____

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Accümulando suecessosA continuação tios fniaiosos

Hüs fle li 3 liVcrcis os capítulos:

Prisfto de Ferro(2 actos)

0 Retrato Mortal(2 actos)

Deixando bem longe os pallidose desconnexos episódios poücinesáté hoje apresentados, assistireisás appíicações inéditas dos mais

modernos inventos.Quinta-feira conliecereis: o Ma-çarico Infernal—Os Cupins Mu-manos — O rcgistiador barome-tricô —-O contado terrível — A

centelha mortalE mais uma vez admiráveis o cn-genho do Bando da Mão

do DiaboDesejareis conhecer o enigma-tico CHEFE que desafia as

curiosidades.

Uma mulher inccndeaseem plena rua e morre

na Santa CasaTvin uma cnformnrln iln Snnln fcns» veiuImjo t\ fíillooor Anlonlotta d» Silva, puniu,nu...nl..1.1 A rim l)r, Passos ii. !)'., em UuiiiiCiam, ipie, conformo iiniieiiliuos im dias,atoou fnijo ils vestes em ploiia ruii,o cndnvor foi removido para o nocrolo-

rio, «fim de ser ('xiimliiiiiln.—*' ¦ *a«>' ¦

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A Central e a reducçãode fretes

A à-Mnistragão. da Central do Brasilresolveu, deante da crise actuai de carvão,não atfençfer a .nenlium pedido de reducçãode fretes.

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ANNUNCIOS

r UM TUBERCULOSOQue sarou com o mais mo-

demo especifico contra a tu-berculose, fraquezas, anemias,dor nos peitos, febre, catarrhos,pontadas, dyspepsia e profundaneurasthenia, com enfraqueci-mento geral, e tendo obtido acura depois de desenganado e osmédicos pelo exame nospulmõesc escarros terem achado o ba-cillo ou germen do mal, indicapor humanidade tão santo re-médio a quem enviar 200 réisem sellos e endereço ao pro-fessoi Zacharias Jordão, no«Cor-reio da Manhã», Rio de Ja-neiro.

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Dous sujeitostorpes

A' delegacia do _,'I" districto compareceuboje Gerslna Maria de Souza, residente naVilla Proletária, narrando no commissnriode dia o seguinte: "Ma tempos veiu do RioCirande do Norte paru aqui se empregar,Poucos dias depois dc aqui estar conheceuo indivíduo Silvino Bnplislu dn Cruz, quen levou para morar can sua companhia, naVilla Proletária. Mais lorde veiu residir eonaclles lambem Josá Ribeiro.

Agora, este e Silvino e\pIorani-n'a con-stnntemente,anicaçando-a ntc de incrte.IIoh-tem, como ella não necedesse a uma impo-sição, os dous espancaram-n'n barliara-mente."

A policia prendeu os aceusados e vac pro-cessal-os.__m«Bi*«Ma(iM'y»r^-tTgipapxaKg-^i-i3rat^

SECÇA0 INEDITORIAL

Ao pasbiscoEnvolvido num processo criminal pela sordii

da e perversa exploração de 11111 individuo cp.ie,com o espantalho de tal processo, queria for-çar-me a rcsarcil-o de prejuizos reaes ou ficli-cios que alleRnva ter soffrido de mini cm par-cena mm terceiros, resisti á exploração e con.fiei minha defesa ao advogado Sr. Dr. Esmc-raldino Bandeira.

Por despacho de 23 do ínrreníe do eruditojuiz, Sr. Dr. Auto Fortes, acu! o de ser desprò-tiunciado.

O que 6 mais — o illustre representante doministério publico, Sr. Dr. Murillo Fontainlio,(pie se viu forçado a incluir meu nome na res-pectiva denuncia cm vista da intervenção ,ju-dicial da pretensa viclima, opinou afinal pelaminha despronuncia.

Estou certo, pois, de que com esse pronun-ciumento da justiça de meu paiz, tenho direiloao mesmo conceito que sempre gosei de meusconcidadãos.

E si trago á imprensa o resultado do proces-so é porque na imprensa, por mais de uma vez,procuraram dilTamar-me. — Ponciano daCunha Kamallio, dentista.

PHOSPHÂTIIE FÂLfERESOm.llioraliiMciiloíoitiaisrecoininciiihHloparaajrriiin-çai,osostoiiiagoscan(iádos,o!"coiivaloscontos, os velhos.A 'PH08PHATINE FALIÈRES"ó inimitável.Düioaixu ü" : 6, Rue (Ia laTachorie, Paris s lotíai Pliarm'".

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Amanhã:Especial mocotó á portugueza.

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Sr. Dr, Domingos da Silva Pinto — Ha poucos dias appliquei o vossopreparado Peiíoral de Angico PeSoíense a um parente meu cujo estadograve, e parece incrível que com UM ÚNICO VIDRO ficasse radicalmente curado.Commumcando-lhe esta surprehendente cura, apenas para bem dos que'comtudo podeis fazer o uso que quizerdes.

Cangussú, 1 de maio de 1884 — FELICÍSSIMO J. DUARTE.

milagrosoera bem

padecem,

Um outro não menos eloqüente attestadoAn PniZ^°LS''XÍá^°

d,> a,ffi™:u'-]hc que tanto eu como meu filhinho temos feito usodo Peííoral de Angico Pelotense, preparado pelo pharmaceutico Domingos da S vaPinto, e sempre temos colhido magníficos resultados. &Depois que conheço tão maravilhoso preparado, não receio mais constinacòcs nok$&£m promp'°e 'me faer<,esu CHmiwa ®wK ZDce í- S..attento amigo e creado ]. RODOLPHO TABORDAí>. Uibnel, 20 dc maio de 1898.O Peitoral de Angico Pelotense se encontra

sí-fete-íi

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JBB-

Page 6: 1 — — .1 ¦ æ ii 11 .1 ii, ; > ,ri, Redacção, da Carioca 14 ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01531.pdf · i.) l f, \ f w Anno V) F \ I ——-\ HOJE) 0 TEMPO —

1 r

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MANIFESTO para a subscripção de M A TT T"RTT A_ _^™1sfiS-SOO"oíjrigaçõQS ao portador' da \_fl_, LJ X>J _i.¦__"___\—0pjp

»,NHIA DE LOTERIAS DOS ESTADOS DO BRASIL — Sede: RIO DE JANEIRO - RUA SACHET N. 3)...k ¦>!> •••_*•

CAPITAL - SUBSCIUPTO.REALIZADO.

t O obiecto da Companhia è exlrahir nn capital da Republica lo-tferlfts eataditaçs regií.indai na Fiscalisação Federal das Loterias.

Os estatutos da companhia foram publicados no Diário Officialde 14 dc março dc 1916,

A acla da assembléa geral, que autorisott a emissão das "Obri--ga.òcs", foi publicada 110 Diário Official de 21 dc março dc joj6 cno Jornal do Commercio de 23 de março de 1916.

A inscripçilo desta emissão de obrigações ao portador foi feitano Resisto Geral dns Iíypotliccas no 2" districto, cm 24 dc março•de 1916. (Livro 8", numero dc ordem 73, pagina 41.)

A companhia nfio tem passivo, sendo o seu aetivo o seu capitalsocial de i.ow>:ooo$ooo.

DIRECTORIA ,Presidente, Dr. Ikrnardo Pinto Monteiro, sYmador federal.Vtcc-pfcsidente, Dr. Celso Hayma, deputado federal.Secretario, coronel .Manoel 11. Pereira Borges, industrial."Thesoureiro, coronel Carlos Martins Peneira Leite, capita-

•§99-

li..Cercnte, Carlos Pereira dc Sá Portes Júnior, industrial,

CONSELHO FISCALPr. Luiz de Carvalho e Mello.Dr. Afranio dc Mello Franco.Dr. Agostinho Porto.Dr. Annibal Teixeira dc Carvalho.lí..-.-acio M. dc Oliveira Castro.F,ugv'iiio Teixeira Leite Júnior.

: SUrPLENTFvS,Coronel Elyscu Guilherme da Silva.1Dr. Raul Ferreira Leite.Coronel Lindolpho Martins Ferreira.)•Dr. Abrahão Classcr. ..- -1'iDr. Dcmocrito Barreto Dantas.n

• Dr. Daniel Ilcimiugcr. w-ír*A "A UNIÃO", Companhia dc Loterias dos listados do dra-

sil, tem aberta a subscripção publica de 19.600 "OBRIGAÇÕESAO PORTADOR", do valor nominal dc 50$ cada uma, total dc980:000$, typo par, juro dc 8 °|\

As. obrigações da "A UNIÃO» têm as seguintes vaptagensí1." Concorrem a todas as loterias quo "A UNUO" cx-

trubir no período de cinco annos;'2.' Vencem o juro dc 8 °ju ao anno, pago semestralmente,lios meses de janeiro e julho de cada anno;

3.* Serão resgatadas na sim totalidade, no fim dc cinconmios pelo seu valor nominal de 508000;•I." Terão cotacuV) na llolsa do llio dc Janeiro.

As obrigações da "A UNAO" têm as seguintes garantias:1." Kiançn dc todo o acervo social, representado peloseu capital, e direito de extrabir as loterias da Bahia, na ca-

pitai da Republica, tendo curso forçado em todo o pais.Decretos federaes: n. 5.107, dc 9 dc janeiro dc 1901, como art, 80 do dc n. 8.597, dc 8 de março dc 1911;2,« Garantia do listado da Bahia para o pagamento dos

prêmios das loterias cxlrahidas. Documento firmado pelogovernador daquclle Kstado em 20 de janeiro do correnteanno o transcripto na escriptura dc cessão de direitos decxlraeçao destas loterias, feita cm notas do tabcllião Noc-mio Xavier da Silveira, em 25 dc fevereiro do corrente

nimo. (Lív. do notas n. 19, fl. 30.) Dns loterias que fim-, ccionnm no Brasil a quo maior garantia offcrccu ao pu-

blico é a "A UNIÃO1*, Companhia do Loterias dos Estadosdo Uiai.il, pois o governo da Bahia se rcspousubilisn pelopagumunto dos prêmios das loterias que, tendo sido extra-bldas, mio sejam pagos no tempo devido, isto e, immcdin-incute.

DESORIPÇAO DO MODO POR QUP, SAO FEITOS OS SOR-i TF.IOS D13 BONIFICAÇAQ AS OBRIGAÇÕES DA "A

UNIÃO» É DEMONSTRAÇÃO DE SUAS VANTAGENSjjj E GARANTIAS

De cada uma dns loterias que "A UNIÃO", Companhia dc Lo-terias dos Estados do Brasil, extrahir, reservará para o ef feito dossorteios dc bonificações ás Obrigações 1.000 bilhetes, si a loteriafor dc 40.000 números ou mais, c si for dc menor numero, o numerodc bilhetes reservados para os possuidores de Obrigações será pro-porcional. Todos os prcmiòs que nas extracções couberem a estesnúmeros serão dos possuidores de Obrigações, com excepção dasterminações de pequenos valores.

Para se saber a qual das Obrigações deve ser pago cada um dosprêmios, que nas extracções das loterias couberem aos bilhetes rc-servados para as Obrigações, far-se-á entre estas o sorteio, sendoo prêmio pago cm dinheiro á Obrigação sorteada, podendo a mesmaObrigação ser sorteada diversas vezes.

Para garantia dos possuidores dc Obrigações, antes de cada umadas extracções, será publicada em uni dos jornaes dc maior circula-ção a relação dos números dos bilhetes reservados para as Obriga-ções.

Pela sua concessão o decreto federal n. 5.107, de 9 dc janeirodc 1904, combinado com os arts. 28, 29 c 30 do decreto, tambem

l.O00:O0O$0OO9 82:000$000

federal, n. 8.597, de 8 de março de 1911, a "A UNIÃO", Cômpanhhde Loterias dos Estados do Brasil, poderá extrahir até o máximode duas loterias por semana, ou sejam oito por mez, ou 480 nos cincaannos, concorrendo a cilas as Obrigações.

Mm resumo:As Obrigações da "A UNIÃO" têm como garantias e vanta'.

gens: juros dc 8 •!• ao anno, resgate pelo seu valor nominal, istoé, por 50$ no fim dc cinco annos, cotação na Bolsa, garantia do go-verno do Estado da Bahia para o pagamento dos prêmios das lote-rias c para pagamento dos prêmios dc bonificação ás Obrigações,por corresponderem estes aos das loterias. Ficam assim demonstra,das as grandes vantagens c garantias dos possuidores dc Obriga*ções da "A UNIÃO", Companhia de Loterias dos Estados do lira.sil, os quaes ficam habilitados a receber cm todos os sorteios as sur*tes grandes das 1/1;crias de 20, 40, 50, 6o, 80, too, 200, 500 1.000:000$, alem dc muitos outros prêmios dc menores valores.

A subscripção publica abre-se hoje, 25 dc março de 1916, á ruaSachct n. 37, c no escriptorio do corretor de fundos LUGRECIOFERNANDES DE OLIVEIRA, á rua Primeiro de Março n. 00,edificio da Bolsa.

Rio dc Janeiro, 24 dc março dc 1916.Dr. Bernardo Pinto Monteiro.Dr. Celso Bayma.Coronel Manoel Pereira Borges.Coronel Carlos Martins Ferreira Leite.Carlos Pereira dc Sá Fortes Júnior.

O corretor de fundos,J.UCRECIO FERNANDES DE OLIVEIRA,

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