r p. f - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1912_00302.pdf · nino moacyr com uma...

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,T.-,f;..,. r cTç_^"«b|:'í :¦;.¦"'/'?¦.' ¦' Rio de Janeiro -Quarta-feira, 3 de Julho de 1912 p. f '- r_. 302 ,~.r ,-*:'¦- '¦¦;....¦!.' (3 TEMPO «- E a chuta coatinlía jj, calnr irice-sariteasientel E com ella a tem.' peráturá. A máxima foi do 17,0 c a mínima do $.?^Kjra E_OJJ_5 OS MERCADOS-Cambio, 16 502 e 16 3il6. Café, 13$000a 13$ 100. ASSIGNATURAS l-or anno.. 2Çj000 Por semestre 12S000 NUMERO AVULSO IOO FI5. Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31 BgágBimBaMÉiMfjjjjjjgiJIjgjg TELEPHONES: REDACÇÃO. 523; OFFICINAS,^852 _i_m__p OS NOSSOS HOSPEDES BROMBERG & C0MPV.--—.^^_ SmfSWSrW j|f'"^^^^i^—"--ST--_._"~r> da M A NOITE -compo.ta-em-maG_àna-^ryBO-G__A_iHt- casa m -w A SUA, KE)OJ_£_fP<ÇÂO i&_- -__.. INVERNO GARiOGA ATTRAHE UM ENFERMO ILLUSTRE 6 _s\aà..s.a c\\\._ t.o"Dt.ICva.. da. ^a\ _vt_e_ UM' Fs_Kt_e_NTOM:-E3NrO O Rio possue \n seu Miecio mbem P&s* êMpá ã&snas, hymnos o aocS^uisiçèes ..•_•. U.t__-___uu_.::i_iM_vj_i_.*_ farj j ¦ —¦___.¦ j imf Pf _T>-¦¦¦) iHÍBfiii li VÉU in il __¦ j rill Illi - i ii riTTTTi i 11 ~ V'' i'" '""•' " ¦lanam^>Tf_Ej-j__5?i^_£TO«a_a'!cis-r^^ ÍSfes ! ¦w»i»a-**«ii-r.-'.¦vctnmwi.iia S O nosso [7/us/re hospede desce de bordo do "Konig V/ilhclm ll ¦ A' recepção tia Sr. general Julio Roca, {representante da grande Republica Árgenti- ha, vindo a bordo do «Konig Wilhelm II», foi, apezar do tempo chuvoso, uma belíssima Érecerrçãio, á qual compareceu o povo cm massa, que, com ia elemento official, ac- Clamou o ii lustre mensageiro da nação atui- 'ga, durante todo o írajecto do cáes de des- pmbarque ao. Hotel dos Estrangeiros. Mio grado o tempo inclemente, desde 'cedo fl 'Avenida Rio Branco teve muito (maior movimento do que nos dias communs, jate que ás 10 horas, hora marcada para o Uescmbarquc do Sr. general julio Roca, as feterrasies», regorgitavam de gente, vendo-se Ide e_pxç_la Ç-P-.9-. ora t'1"11 banda militar, itira mi) batalhão tle atiradores, ou dc escola Ide .íieitorcs, desfraldando suas bandeiras ao Ivcnta ; As j-incllap e fcjs sacadas de quasi 'todos os (eÜificiiàs da Avenida estavam oecupadas, na Wilhelm II», de grande distancia cia Ave- nida, para ali affluiu a massa popular, ávida de saudar o Sr. geiiera! Julio Roca, que. vi- nha inaugurar aqueile trecho do, cáes que se chama Mau.:.. O espaça entre o monumento do visconde dc Mau., e a cáes, o trètülio que ainda não. foi aspbaltado, foi coberto de areia, dis- pondo-se ahi grande quantidade de palmei- ras, epie formavam aléas e 'lipsotiedos. No cáes, erguido O pavilhão, embora a ultima hora, pôde ainda ser aproveitado para ncllc se:'resguardar cia chuva que cahia não o illustre hospede e sua comitiva,! como a aifá sociedade que o recebeu can- niiiO.saniente. Pouco depois de 0' horas-, o Sr. general. Bento 'Ribeiro, prefeito, foi, como represem- tante da cidade do Rio de Janeiro, e acom- panhadó do Sr. Dr. Ozorio de Almeida, pre- sidente do. Conselho Municipal', quem pri- .... _¦:__.:-.. -__.-Iluii i 'ni '""""-.i.t-j»^«c.v^..;CTw.v-ja .---.g.pua^gi .." b n —_^__.v."r__::'r^''"."'^'-"--i^"^"^^^'"*r^_,.'u**-ll**>'' -aa-^™**Pv'_ «¦_._.." ¦_i ¦"¦'¦¦'.¦ •¦¦ ü[ ^0W'^M æJÉÉ__r ''¦¦'"¦J_fe'¦'¦¦'" ¦ -':'¦'' 'I para Ifeceber o sr. general Quintino Boeay- uva, pbraçando-o demoradamente. Emquanto se trocavam cumprimentos a bor- do1, ino Ipavilhão, do cáes agglomerava-se o mundo official è dahi se estendiam por toda a Avenida os populares, as escolas, e as cor- porações militares, formando um grande e brilhante [prestito. Filas de guardas civis segurando' cordões iamarello e verde e branco e azul, cores brasileiras s argentinas, formavam alas para dar j?..-sagern livre ao prestito. Çclistas da Inspectoria de Veluculos abri- !r_ passagem por entre a massa popular. Guardas (civis e praças da Brigada Poli- ciai. de espaço a espaço, perfilavam-se. A bordo as acclamações ecoavam, chegán- do ao cáes os rumores. O general Julio Roca desceu A escada para o tcáes acompanhado dos representantes do governo, ide academias e de representantes dai (imprensa. Começaram1 a funecionar as machinas pho- fographicas e os apparelhos cinematographi- (tois. O Sr. general Julio "Roca tomou logar na carruagem !a Daumont, á direita cio Sr. coronel Barbedo, representante do Sr. ma- rechal Hermes. Seguiram-se as outras carruagens. Ouviram-se mais vivas as acclamaç_e_, e O prestito entrou na Avenida. A' entrada da Avenida um piquete dc ca- vallaria «Io Cdllegio Militar, cominaiidado por uni tenente alumno, tomou logar atrás da carruagem da Sr. general Julio Roca. Dahi por diante foram constantes, iuin- terruptas as acclamações, ouvindo-se vivas iao Sr .general Julio* Roca,á Argentina, á paz sul-americana, ás memórias de, Pelle- grini, de Mitre, de Rio- Branco; e a outros grandes vultos do Brasil e da Argentina. N,as «terrasses» e no centro da Avenida a massa popular descobria-se á passagem do pttstito e erguia enthusiasticos vivas, .ao mesmo tempo que senhoras, senlioritas e creanças atiravam flores sobre o Sr. ge- neral Julio Roca. As corporações militares è os batalhões escolares apresentavam armas, tocavam mar- cha batida, e as bandas executavam o Hym- no "Argentino. O Sr. general Julio Roca, apezar cia chuva, que Cíthirt, estando etn carruagem descober- ta, recebia de chapéu na mão, as acclamações populares, sorrindo, satisfeito. . .Quando o prestito chegou ao Hotel 'dos Ex- trangeiros, a carruagem do sr. general Julio Roca eslava tíansbordántc de flores. A' passagem do prestito pelo palácio- do Cattete, &chavãm-sc nas sacadas do .palácio o 'sr. presidente da Republica acompanhado de sua Exma. senhora, suas casas civil é militar acompanhados dc pxtnas. senhoras., O sr. general julio Roca retribuiu sorrindo .os cumprimentos do sr. presidente da Repu- hlica, .que acompanhava as acclamações popu- lares, dando palmas prolongadas. No Hotel dos Extrarígeiros o sr. general Julio.Roca foi introduzido no salão dc honra onde .lescauçou um pouco, tendo ao lado ,o |.r. coronel Barbedo, o sr. Lauro Mliller c [ei ir. paraviecini, e o sr. Quintino Bo- cayiiyjj. Ali .íícsino S. Es:, recebeu biimprhnerí.ps c|ps srs. Álvaro Teflk. e üastão Teixeira, ciicie da casa civil db. sr. presidente da Re- publica e official xh gabinete de S. Ex., senadores e deputauos, diplomatas, alto íiiri.c- ciionalismo, ;Ímprertea, cie. Pouco depois o sr. general Julio Roca reli- rou-sc para seus aposentos em companhia de seu secretario e ajudante de ordens. Antes disso r> representante da A NOITE reiterou a S. Ex. os cumprimentos que A NOITE lhe havia enviado por um raiüogram- (ma e que S. Ex. se havia dignado de respou- der r.otn tanta gentileza. O (sr' general julio 1 .oci agradeceu! e ideti os cumprimentos a A NOITE,, o primeiro jornal que se communicou com S. Ex., depois da sua partida da Argentina. l. ¦¦ -—¦ iiiiiiii i»»iiiiii_>__T_«ai_m)»i_awM«aBi*w^»»Ti ¦'.iirX::yi: ;'i:'..::.--.." ' v;.-i-.t.. fí4 UM VERDADEiRO ARTISTA A03 SEIS AÍMÍ-OS DE EDADE Dr Marcial Madinez O Rio hospeda actualmente o Sr. Or. Marcial Martinez, b distineto estadista su!- americano, vastamente conhecido e queri Io fi,o seu paiz. e em toda a AmeTich pe- 'os Ki-audes è relevantes serviços ,quc tem prestado ao Chile, quer como politico, co ao jtirisconsulto c literato, tendo p j;.- íome ligado aos facto9 maiis interessantes :ía historia chilena. Enfermo ha algum tempo, o Dr. Marcial' .'vlartinez resolveu aproveitar o nosso (in- vcrho para restabelecer-se c repousar. Embora afastaído, actt.aJTn-ri.te, da po- litictt do seu paiz, o nosso illustre Ifcos- l_edç,' aliiuebrado pela id'a)Je, é uma entidade dc grande valor, sendo a sua opinião acatada em todas ;\s questões po- liticas e diplomáticas suscitadas no Chile. Juriscoustilto notável, autor de impor- tantes trabalhos sobre direito internado- nal, publico e privado, foi o Dr. Marcial Martinez", ministro plcriipotcnciário do Chile nos Estados Unidos, por longos- .mnos, na Inglaterra e no Peru' e senador Re- publica ..Como parlaincntpír foi de des- táque a sua attitude, batendo-se dti tri- bun.a do Senado pela paiz sul-amcrica.na c cs- clareccndo .'¦questões de alta relevância, sem se descuidar do apoio de seus pares. Hospedado no Hotel dos Estrangeiros, foi o Sr .de Martinez visitado por um re- presentante d'A NOITE. Agradeccndo-nos gentilmente, o velho cs- tadista chileno teve palavras de louvor Falávamos, a propósito de musica,- da precocidade genial de Miecio, quando uma voz indagou: ²Pois não sabes que também' temos um Miecio? Temos. E' itima creança phe- no.me_.al e cujo talento infelizmente ainda é ignorado pela maioria dos nossos artis- tas. tCham[a-se Moacyr, não tem seis annos completos de edade e admira vel-o. ao piano. Dahi a pouco um comboio da Leopoldina levava-nos ia Bomsuccesso, caminho de Inhaúma m. .520, onde fomos encontrar o minúsculo «virtuose» assentado a um Pleycl executando um exercício. A nossa inesperada presença em sua casa não o perturbou, nem lhe despertou a mi- nima curiosidade. Continuou tocando, como estava, até que, a nosso pídido, uma das pessoas de sua familia o foi tirar de sobre o teclado. ²Venha dahi, meu filho. Aqui está um ipioço que veiu te conhecer. Ó pequeno Moacyr levanta,se vem1 ao nosso encontro íè estende-nos a sua pe- quenissima 'mão 'numa encantadora meiguice O seu rosto nada tem de banal e nos _eus (olhos ha uma extranha vivacidade. Da sua cabecinha redonda e bem1 con formada cahem em cachos umas lindas ma deixas. E é tão pequeno que para (alcançar o teclado do piano colloaan. eobr;e a (ciadeira um alto travesseiro. ²Esta creança ainda pão havia com- .letado dous annos de edade quando tome- :ou a revelar a sua grande intelligencia. A -sua propensão para ,a musica é talvez itereditaria pois que é neto da inaestrina brasileira D. Francisca Braga de Oliyeira _ {ia sua familia contam-se vários inusi. cistas de yalor. Assim dizia-nos D. Eugenia Cotrim1, pro- 'íessora de Imusica e sua tia. Sentindo que falávamos de si o me- nino Moacyr com uma grande convprehen- são de (modéstia afastou-se deixando que sua tia continuasse, á vontade, sem' a sua ptre_;enç.a. ²Seu pae f:ham!ava-se Pedro Speridião de Oliveira e não vive maife. Moacyr foi creado por (mim e por sua mãe D. Amialia de Oliveira. Como lhe disse, ainda não completara dous annos quando o surprehendi ao piano a fceproduzir, com um dedinho, umtxercicio que vinha sendo motivo da licção kle Inti-ihias discípulas. Dahi para Moacyr passou a tomar parte fcm todas as minhas aulas a que assistia £om unfa ¦extraordinária attencão; acompanhava o solfejar das aluirírtas e co- :meçou ia distinguir e a conhecer os tons dc todas as notas..' Certa vez levei-o ao Instituto Nacional dr Musica, onde Moacyr, cm presença do pro- fessor Frederico Mallio e dc outros mães- educação e Moacyr começou a ouvir jaã su.es primeiras licçces de musica.I •Por uma fatalidade sobreveiu-lhe, logo, após, uma moléstia séria que o impedilu por. muito tempo de proseguir em seus fcstudosi e da qual agora se restabeleceu inteira, mente. Mesmo doente Moacyr nunca abandonava? o piano.' Ouvimol-o executar varias musicas so.. sinho íi 'aj quatro !m?os co_i_ a sua profes. sora. Quando executa não olha para o teclado! e 'tem a tabeça sempre voltada ora para; jBiVjm. __Stí_.j«-aií__.:.^_...-._._._-__-_-j-;__í.-4_-_.' _w ?»_^_*y'-_>*y»_^ie-_i-w^ pela impressão grandiosa que lhe ociusoü tros repetiu, entoando, todas, as notas que O Sr. general Roca, ao saltar em terra. S. ex. "posa" a pedido do photographo d'"A Noite" sua maioria, por famílias que aguardavam . a passagem do prestito. •As fachadas das casas oste. tavam orna- mento? de flores e folhagens, e tínhamos mastros as bandeiras de diversas nações, ladeando sempre a faiat.il-.r_ e a argentina, O aspecto da Avenida era festivo em toda a linha. Nas esquinas das ruas transversaes, car- ruagens estacionavam, conduzindo .amilias, que asáím esperavam a passagem do grande estadista para saudar S. Ex. e a nação que tão di-niamente vem representar._ Pouco depois de S Horas da manha, o «Konig1 Wilhelm II» moveu-se lentamente: no fundo da bahia e veiu ancorar junto ao cáes Maná, bem rente á terra. Foi a pfimeira vez que aqueile caes rece- beti um navio daquellas dimensões. O aspecto do grande navio allemão, cia empresa de que são agentes aq.ti os Srs. Theodoro Wjlle P_ C, era nesse momento conv. o de um monumento fantástico que houvesse surgido como por encanto dofuii- tb do mar, atravessando o corpo no fun- do da Avenida, medindo-se com. o_ seus ^Vi-t-^as-im O formidável bojo do '.Konig meino se fez presente a bordo do «Konig Wilhelm II». A (escada do navio foi arriada e S3. Exs. foram para bordo, onde os recsbsti o sr. Julio Roca. )io s_Ião de honra, acompanhado do s_u Iscctetario Dr. Djonisio Schoo Lastra e c'_ seu ajitdr.ntc dc ordens sr. coronel Osbert Artenio Oromajo. Dados os cumprimentos "de boas vindas, trocaram-sc palavras as mais amistosas e re- passadas 'de maior cariniio. I.ogo em seguida foi o 'sr. general Julio Rora .receber o sr. Barros Monteiro, r.pre- sentiinte do sr. ministro, das Relações Exte- rimes. qu.. acompanhava os srs. Paraviecini, cnc-.iiicg-do de negócios, e major Costa, ad- elide., como. demais fimccionarios da legação argentina nesta capital. Fui seguida foram! a bordo os srs. coronel Barbedo,.-representante do sr. presidente da Republica e chefe da casa militar de S. Ex., mini-tros de estado, representantes do Senado e ila Câmara, assim como de outras corpo- racõe-s. No meio cios mais e.fusívps.cumprimentos io Srrgeneràl Julio Roca, S. Ex. adiantou-se Te.eppli.8fas argentinos k sua estatua nesta capital Chegaram hoje a esta capital tres tele- graphistas argentinos que vieram em vi- sita aos seus collegas brfKsileiros. Esses telegraphistas estão hospedados por indicação dos seus collegas daqui, que têm sido incansáveis para que todo o conforto dc boa hospedagem lhes seja concedido, tendo também intenção de leval-os cm passeios a conhecerem o Rio de Janei- ro, constando-nos. que, dada concessão official, offerecerão um almoço, cm dia que ainda não está determinado, sendo con- viciada a imprenso desta capital. Esses telegraphistas são os Srs. Rossi, Zatnudio c Varesc. a nossa cidade —¦ Fui miiiio é realmente uma , dizèndp-nos (niesmo: n;t escolha. O Rio ¦ande cidade. Fávorecidi? pela natureza, estou',"' se bem que pouca- visitas tenho feito —- V, Ex .veiu ,£jí\ caracter official'. Oh! não, mesmo porque o lifò-ii estado de saude a isso n,.orh?_ permiti ia. Vim1, apenas, me restabelecer; readquirir as for- ças esgotadas uo. meu p_.iz. durante ,'íjí- gumas dezenas de annos. E S. Ex . narra-nos alguns pontos inferes- santíssimos da historia cio Chile, e referiu- do-se á sua situação financeira!, tece elo- logios ao seu governo aetual que não ... tem, delia des-uradq, c a qual se pôde dizer sem rebuços, _ muito prospera. ²E a situação internacional, inda..á- mos, em cujo assumpto V. Ex. é m.stre? ²E' boa, não obstante ter uma certa importância a questão com o Peru'. ²Dizem também que V. Ex. trouxe in- strucções reservadas de seu governo so- bre a Junta dos Jurisconsultos? ²E' falso. O Chile está brilhantemen- te representado, demais, como lhe disse estou no Rio a tratamento de sfmde. O Sr. de Martinez tem recebido temitas visitas, entre as quaes a do Sr, Hcrboso, ministro do Chile, junto ao nosso governo. ao -;acaso eram feridas num' piano, que cll. não 'fia. Aliás, Moacyr Faz isso, hoje,- com qi.al- quer instrumento distinguindo admirável- deveras entíiiisiásm-clp: \ mente os tons dos semi-tons. Mas tarde, numa aula em! que sol.ejayaih em coro cerca dc vinte meninas umla, por equivoco, nominou uma nota impri!miiido-lhe porém o som de outra, mas, ,tão rápida- mente, que a professora mial distinguiu O engano. A Moacyr, (que testava presente, [o inci- dente não passou despercebido porque se ouviu, immediatamcnte a sua tenra vozinha interrompendo o canto: Titia. Guiomar errou!... O pequeno menino era realmente uma re- velação assombrosa; a sua familia passou, então, ,a cuidar mais seriamente da sua A FOLITIGA p \)eTtjow.Wita cio tzzxí A AV1AÇÀO NO BRASIL .,_«» UmainiciaHva que me- receapplausos O PARAGUAY ü- G_=ííai_'_;;iaçã.o provável üq mü- nisterln ASSUMPÇÃO, 3. (A. A.) - Parece pro- vavel que o novo Ministério .ficará organi- sado do seguinte modo: Interior, Àlon- tero; Fazenda, Zubizarreta; Exterior, Ayala", Queira, Gondra; Justiça, Franco. Estabeleceram-se doze delegações po- liticas, para garantir os interesses dos dc- partáinentos. 0 Sr. Saenz Pena sabbado partirá para Tucuman BUENOS AIRES, 3. (A. A.) - O Sr. Saenz Pena, passará o governo ao seu sub- stituto legal, Sr. Victorino de Ia Plaza, na próxima sexta-feira, partindo somente no sabbado dc fcnanhã. O Acro Club Brasileiro remetteii mais de duzentas listas para a subscripçãò em favor da aviação nacional. Como se sabe: o Acro Club Brasileiro pretende installar, dentro do mais curto es- paço de tempo, possível, a Escola de Avi- ação, contando par_ isso com o apoio do governo c do publico. A installação da Escola dc Aviação, nes- ta capital , onde faltam todos ps recursos necessários para tal iniciativV representa uma despesa calcul.-da em ajgumas centenas de contos de réis. Ora, o Aero Club Brasileiro, com um diminuto numero dc sócios, vê-se a vbra- ços com difficuldades que poderão ser superadas com o concurso generoso do pu- blico.i A subscripçãò popular não tem outro fito: dar os recursos para o Aero Club fundar a sua escola c dotar o Exercito e a nossa Marinha rom os mais modernos ap- parelhos de aviação. Na sécie do Aero. Club Brasileiro, na rua do Rosário n. 133, sobrado, está á disposição do publico uma lista de 6ub- scripção. ô Sv. &^a$\_.o íios SatAos O sr. deputado Agapito dos Santos define a sua attitude, em face do accordo celebrado entre ps politicos cearenses, nas declarações que (se contêm na seguinte carta: «GohfCssando-me antecipadamente grato á vossa gentileza, peço-vos notifiqueis a local que hontem publicou o vosso conceituado jornal, .sob a epigraphe O caso do Ceará acaba <;m uma vergonheira, na parte refe- rente á representação cearense. Scnt ligações cie qualquer espécie com o sr. Nogueira Accioly, cuja oligarchia venho combatendo ha longos annos, nem o abando- nei. porque com elle não estava, nem me aco- Ihi (a .sombra de quem quer que seja. Represento, na Câmara, não individualida- des, mas simplesmente o povo cearense que me elegeu suecessivamente nas tres ultimas legislaturas. Effcctivamenle não subscrevi nem podia subscrever o iminoral conchavo a que vos re- feris, Üesde que considero ignóbil traição ao tpovo do Ceará qualquer ligação com os acciolys. Contando mesmo com a minha natural re- pulsa, .os autores da «vergonheira», como bem classificou o vosso jornal a indecorosa co- media, nem sequer tentaram ouvir-me, occttl- tando-a cuidadosamente. Assim, pois, continuo no mesmo posto em que me achava, ao lado do povo, do qual tenho, a consciência de ser legitimo represen- tante, envidando todos os esforços para liber- ¦tar o Ceará das garras aduncas dos «abutres-., que vão de novo empolgal-o. iVosso. etc. Agapito dos Santos.. _ CAíiESTIA Di! VlüA :;.,., :;- Moacyr, o Miecio brasileiro um: iora para outro lado. Ao ferir as pri. meiras notas de uma musica qualquer a su." delicada physionomia, ainda pallida dói enfermidade, parece transfigurar-se e ejn- quanto as pequeninas mãos- -- que 'mal _il- cairoani seis teclas —- correm cheias de sen», timento (C de emoção os seus olhinhos vi» vos c expressivos volvem-se continuada- mente Como que .acompanhando a melodia dos sons. Uma. tarde brincando no .jardim dc sua rc- siclcncia, K) pequeno Moacyr deixa súbita-, mente os companheiros, corre ao piano c executa uma musica muito terna, cm cem- passo de valsa c 'que a sua professora e lia nunca ouvira.; ²Que é isso, meu filho? ' —• E 'uma valsa, chama-se «Anjinhos do; Céo:>... E continuou a tocar...j Moacyr executava a sua primeira compo- pição fp.te foi perdida, levada pelos ven- tos 'porque ,a siri ferira edade não lhe f,ermil:t,ia (ainda passar para as palitas as suas 'inspirações.. Tem uma0grande ladmiração por Fran- cisco Braga, posto que o conheça 'atra- vés de photographias c de algumas de suas composições. Diz.coiistànteineiitç quando lhe perguntara o que deseja ser: ²Quero ser como Francisco Braga... Era tarde quando nos separamos dessa' admirável creança, desse genial Moacyr que aos seis annos de edade prefere abandonai-; o encanto dos brincos, para se recolher,- superiormente, aos sentim.utos mysteriososi que o destino lhe poz no coração. Vae se fundar em Nictheroy uma cooperativa para lutar con- tra os padeiros Os padeiros de Nictheroy resolveram lia- tempos elevar o preço do pão. A população da capital fluminense, sobrecarregada com a excessiva carestia de outros gêneros de primeira necessidade, recebeu mal, como não podia deixar de ser, a resolução dos padeiros. Os hoteleiros c botequineiros, porém, re- solveram agir no terreno pratico e, por meio de intensa propaganda, conseguiram levantar; a jdéa da fundação de uma cooperativa dc paniíicação. .que fizesse frente aos padeiros^ libertando Nictheroy da imposição do preço, A idéa germinou e a cooperativa conta com um capital inicial de 7 contos. A propaganda continua a ser feita para artn gariar mais capitães. Logo que estejam dc posse dos meios ne. cessarios. os promotores iniciarão immmedfa» tamente os trabalhos de installação da coope¦. .ativa. Nictheroy terá. pois, dentro dc pouco tentí po pão por preço razoável. Âs e!eiQces paraenses BELÉM, 3. (A. A.) - Os jornaes daqui publicam os seguintes resultados conheci- aos, Üas ultimas eleiçòtr..-s Para senador, partido conservador.5.94Ç' votos; laurista, 3.0S8; coelhista, 2.484. | Para deputados, pelo 1- distrieto, .par- tido conservador, 5.791; coelhista, 2.C37; laurista, 1.937; pelo 2" distrieto, partido conservador, 1.382; laurista, 428; coelhis» ta, 210.••> ¦v;;. I .'i— -Stirtut. _£_.._____?. .:,M**.;í'"*-"«_.-__*__£.._*) ¦.'.'-.:

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Rio de Janeiro -Quarta-feira, 3 de Julho de 1912

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(3 TEMPO «- E a chuta coatinlía jj,calnr irice-sariteasientel E com ella a tem.'peráturá.

A máxima foi do 17,0 c a mínima do $.? ^Kjra

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OS MERCADOS-Cambio, 16 502 e16 3il6.

Café, 13$000a 13$ 100.

ASSIGNATURASl-or anno.. 2Çj000Por semestre 12S000

NUMERO AVULSO IOO FI5.

Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31

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OS NOSSOS HOSPEDES

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INVERNO GARiOGA ATTRAHEUM ENFERMO ILLUSTRE

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O Rio possue \nseu Miecio

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O nosso [7/us/re hospede desce de bordo do "Konig V/ilhclm ll¦ A' recepção tia Sr. general Julio Roca,{representante da grande Republica Árgenti-ha, vindo a bordo do «Konig Wilhelm II»,foi, apezar do tempo chuvoso, uma belíssimaÉrecerrçãio, á qual compareceu o povo cmmassa, que, com ia elemento official, ac-Clamou o ii lustre mensageiro da nação atui-'ga, durante todo o írajecto do cáes de des-pmbarque ao. Hotel dos Estrangeiros.

Mio grado o tempo inclemente, desde'cedo fl 'Avenida

Rio Branco teve muito(maior movimento do que nos dias communs,jate que ás 10 horas, hora marcada para oUescmbarquc do Sr. general julio Roca, asfeterrasies», regorgitavam de gente, vendo-seIde e_pxç_la Ç-P-.9-. ora t'1"11 banda militar,itira mi) batalhão tle atiradores, ou dc escolaIde .íieitorcs, desfraldando suas bandeiras aoIvcnta ;

As j-incllap e fcjs sacadas de quasi 'todos os

(eÜificiiàs da Avenida estavam oecupadas, na

Wilhelm II», de grande distancia cia Ave-nida, para ali affluiu a massa popular, ávidade saudar o Sr. geiiera! Julio Roca, que. vi-nha inaugurar aqueile trecho do, cáes que sechama Mau.:..

O espaça entre o monumento do viscondedc Mau., e a cáes, o trètülio que aindanão. foi aspbaltado, foi coberto de areia, dis-pondo-se ahi grande quantidade de palmei-ras, epie formavam aléas e 'lipsotiedos.

No cáes, erguido O pavilhão, embora aultima hora, pôde ainda ser aproveitadopara ncllc se:'resguardar cia chuva que cahianão só o illustre hospede e sua comitiva,!como a aifá sociedade que o recebeu can-niiiO.saniente.

Pouco depois de 0' horas-, o Sr. general.Bento 'Ribeiro,

prefeito, foi, como represem-tante da cidade do Rio de Janeiro, e acom-panhadó do Sr. Dr. Ozorio de Almeida, pre-sidente do. Conselho Municipal', quem pri-

.... _¦: __.:-.. -__.-Iluii i 'ni '""""-.i.t-j»^«c.v^..;CTw.v-ja .---.g.pua^gi.." b n —_^__.v."r__::'r^''"."'^'-"--i^"^"^^^'"*r^_,.'u**-ll**>'' -aa-^™**Pv'_ «¦_._.." ¦_ i ¦"¦'¦¦'.¦ •¦¦ ü[

^0W'^M JÉÉ__r '' ¦¦'"¦ J_fe'¦'¦¦'" ¦ -':'¦'' 'I

para Ifeceber o sr. general Quintino Boeay-uva, pbraçando-o demoradamente.

Emquanto se trocavam cumprimentos a bor-do1, ino Ipavilhão, do cáes agglomerava-se omundo official è dahi se estendiam por todaa Avenida os populares, as escolas, e as cor-porações militares, formando um grande ebrilhante [prestito.

Filas de guardas civis segurando' cordõesiamarello e verde e branco e azul, coresbrasileiras s argentinas, formavam alas paradar j?..-sagern livre ao prestito.

Çclistas da Inspectoria de Veluculos abri-!r_ passagem por entre a massa popular.

Guardas (civis e praças da Brigada Poli-ciai. de espaço a espaço, perfilavam-se.

A bordo as acclamações ecoavam, chegán-do ao cáes os rumores.

O general Julio Roca desceu A escada parao tcáes acompanhado dos representantes dogoverno, ide academias e de representantesdai (imprensa.

Começaram1 a funecionar as machinas pho-fographicas e os apparelhos cinematographi-(tois.

O Sr. general Julio "Roca tomou logar na

carruagem !a Daumont, á direita cio Sr.coronel Barbedo, representante do Sr. ma-rechal Hermes.

Seguiram-se as outras carruagens.Ouviram-se mais vivas as acclamaç_e_, e O

prestito entrou na Avenida.A' entrada da Avenida um piquete dc ca-

vallaria «Io Cdllegio Militar, cominaiidadopor uni tenente alumno, tomou logar atrásda carruagem da Sr. general Julio Roca.

Dahi por diante foram constantes, iuin-terruptas as acclamações, ouvindo-se vivasiao Sr .general Julio* Roca,á Argentina, ápaz sul-americana, ás memórias de, Pelle-grini, de Mitre, de Rio- Branco; e a outrosgrandes vultos do Brasil e da Argentina.

N,as «terrasses» e no centro da Avenidaa massa popular descobria-se á passagemdo pttstito e erguia enthusiasticos vivas,.ao mesmo tempo que senhoras, senlioritase creanças atiravam flores sobre o Sr. ge-neral Julio Roca.

As corporações militares è os batalhõesescolares apresentavam armas, tocavam mar-cha batida, e as bandas executavam o Hym-no "Argentino.

O Sr. general Julio Roca, apezar cia chuva,que Cíthirt, estando etn carruagem descober-ta, recebia de chapéu na mão, as acclamaçõespopulares, sorrindo, satisfeito. .

.Quando o prestito chegou ao Hotel 'dos Ex-trangeiros, a carruagem do sr. general JulioRoca eslava tíansbordántc de flores.

A' passagem do prestito pelo palácio- doCattete, &chavãm-sc nas sacadas do .palácioo 'sr. presidente da Republica acompanhadode sua Exma. senhora, suas casas civil émilitar acompanhados dc pxtnas. senhoras.,

O sr. general julio Roca retribuiu sorrindo.os cumprimentos do sr. presidente da Repu-hlica, .que acompanhava as acclamações popu-lares, dando palmas prolongadas.

No Hotel dos Extrarígeiros o sr. generalJulio.Roca foi introduzido no salão dc honraonde .lescauçou um pouco, tendo ao lado,o |.r. coronel Barbedo, o sr. Lauro Mlillerc [ei ir. paraviecini, e o sr. Quintino Bo-cayiiyjj.

Ali .íícsino S. Es:, recebeu biimprhnerí.psc|ps srs. Álvaro Teflk. e üastão Teixeira,ciicie da casa civil db. sr. presidente da Re-publica e official xh gabinete de S. Ex.,senadores e deputauos, diplomatas, alto íiiri.c-ciionalismo, ;Ímprertea, cie.

Pouco depois o sr. general Julio Roca reli-rou-sc para seus aposentos em companhia deseu secretario e ajudante de ordens.

Antes disso r> representante da A NOITEreiterou a S. Ex. os cumprimentos que ANOITE lhe havia enviado por um raiüogram-(ma e que S. Ex. se havia dignado de respou-der r.otn tanta gentileza.

O (sr' general julio 1 .oci agradeceu! e ideti oscumprimentos a A NOITE,, o primeiro jornalque se communicou com S. Ex., depois dasua partida da Argentina.

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UM VERDADEiRO ARTISTA A03SEIS AÍMÍ-OS DE EDADE

Dr Marcial MadinezO Rio hospeda actualmente o Sr. Or.

Marcial Martinez, b distineto estadista su!-americano, vastamente conhecido e queriIo fi,o seu paiz. e em toda a AmeTich pe-'os Ki-audes è relevantes serviços ,quc temprestado ao Chile, quer como politico, coao jtirisconsulto c literato, tendo p j;.-íome ligado aos facto9 maiis interessantes:ía historia chilena.

Enfermo ha algum tempo, o Dr. Marcial'.'vlartinez resolveu aproveitar o nosso (in-vcrho para restabelecer-se c repousar.

Embora afastaído, actt.aJTn-ri.te, da po-litictt do seu paiz, o nosso illustre Ifcos-l_edç,' já aliiuebrado pela id'a)Je, é umaentidade dc grande valor, sendo a suaopinião acatada em todas ;\s questões po-liticas e diplomáticas suscitadas no Chile.

Juriscoustilto notável, autor de impor-tantes trabalhos sobre direito internado-nal, publico e privado, foi o Dr. MarcialMartinez", ministro plcriipotcnciário do Chilenos Estados Unidos, por longos- .mnos,na Inglaterra e no Peru' e senador dá Re-publica ..Como parlaincntpír foi de des-táque a sua attitude, batendo-se dti tri-bun.a do Senado pela paiz sul-amcrica.na c cs-clareccndo .'¦questões de alta relevância, semse descuidar do apoio de seus pares.

Hospedado no Hotel dos Estrangeiros,foi o Sr .de Martinez visitado por um re-presentante d'A NOITE.

Agradeccndo-nos gentilmente, o velho cs-tadista chileno teve palavras de louvor

Falávamos, a propósito de musica,- daprecocidade genial de Miecio, quando umavoz indagou:

Pois não sabes que também' temosum Miecio? Temos. E' itima creança phe-no.me_.al e cujo talento infelizmente aindaé ignorado pela maioria dos nossos artis-tas. tCham[a-se Moacyr, não tem seis annoscompletos de edade e admira vel-o. aopiano.

Dahi a pouco um comboio da Leopoldinalevava-nos ia Bomsuccesso, caminho deInhaúma m. .520, onde fomos encontrar ominúsculo «virtuose» assentado a um Pleyclexecutando um exercício.

A nossa inesperada presença em sua casanão o perturbou, nem lhe despertou a mi-nima curiosidade. Continuou tocando, comoestava, até que, a nosso pídido, uma daspessoas de sua familia o foi tirar de sobreo teclado.

Venha dahi, meu filho. Aqui está umipioço que veiu te conhecer.

Ó pequeno Moacyr levanta,se vem1 aonosso encontro íè estende-nos a sua pe-quenissima 'mão 'numa encantadora meiguice

O seu rosto nada tem de banal e nos_eus (olhos ha uma extranha vivacidade.

Da sua cabecinha redonda e bem1 conformada cahem em cachos umas lindas madeixas. E é tão pequeno que para (alcançaro teclado do piano colloaan. eobr;e a (ciadeiraum alto travesseiro.

Esta creança ainda pão havia com-.letado dous annos de edade quando tome-:ou a revelar a sua grande intelligencia.

A -sua propensão para ,a musica é talvezitereditaria — pois que é neto da inaestrinabrasileira D. Francisca Braga de Oliyeira_ {ia sua familia contam-se vários inusi.cistas de yalor.

Assim dizia-nos D. Eugenia Cotrim1, pro-'íessora de Imusica e sua tia.Sentindo que falávamos de si o me-

nino Moacyr com uma grande convprehen-são de (modéstia afastou-se deixando quesua tia continuasse, á vontade, sem' a suaptre_;enç.a.

Seu pae f:ham!ava-se Pedro Speridião deOliveira e já não vive maife. Moacyr foicreado por (mim e por sua mãe D. Amialiade Oliveira.

Como já lhe disse, ainda não completaradous annos quando o surprehendi ao pianoa fceproduzir, com um dedinho, umtxercicioque vinha sendo motivo da licção kle Inti-ihiasdiscípulas.

Dahi para cá Moacyr passou a tomarparte fcm todas as minhas aulas a queassistia £om unfa ¦extraordinária attencão;acompanhava o solfejar das aluirírtas e co-:meçou ia distinguir e a conhecer os tonsdc todas as notas. .'

Certa vez levei-o ao Instituto Nacional drMusica, onde Moacyr, cm presença do pro-fessor Frederico Mallio e dc outros mães-

educação e Moacyr começou a ouvir jaãsu.es primeiras licçces de musica. I

•Por uma fatalidade sobreveiu-lhe, logo,após, uma moléstia séria que o impedilu por.muito tempo de proseguir em seus fcstudosie da qual só agora se restabeleceu inteira,mente.

Mesmo doente Moacyr nunca abandonava?o piano. '

Ouvimol-o executar varias musicas so..sinho íi 'aj

quatro !m?os co_i_ a sua profes.sora.

Quando executa não olha para o teclado!e 'tem a tabeça sempre voltada ora para;

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pela impressão grandiosa que lhe ociusoü tros repetiu, entoando, todas, as notas que

O Sr. general Roca, ao saltar em terra. S. ex. "posa" a pedidodo photographo d'"A Noite"

sua maioria, por famílias que aguardavam. a passagem do prestito.•As fachadas das casas oste. tavam orna-

mento? de flores e folhagens, e tínhamosmastros as bandeiras de diversas nações,ladeando sempre a faiat.il-.r_ e a argentina,

O aspecto da Avenida era festivo em todaa linha.

Nas esquinas das ruas transversaes, car-ruagens estacionavam, conduzindo .amilias,que asáím esperavam a passagem do grandeestadista para saudar S. Ex. e a nação quetão di-niamente vem representar. _

Pouco depois de S Horas da manha, o«Konig1 Wilhelm II» moveu-se lentamente:no fundo da bahia e veiu ancorar junto aocáes Maná, bem rente á terra.

Foi a pfimeira vez que aqueile caes rece-beti um navio daquellas dimensões.

O aspecto do grande navio allemão, ciaempresa de que são agentes aq.ti os Srs.

• Theodoro Wjlle P_ C, era nesse momentoconv. o de um monumento fantástico quehouvesse surgido como por encanto dofuii-tb do mar, atravessando o corpo no fun-do da Avenida, medindo-se com. o_ seus^Vi-t-^as-im O formidável bojo do '.Konig

meino se fez presente a bordo do «KonigWilhelm II».

A (escada do navio foi arriada e S3. Exs.foram para bordo, onde os recsbsti o sr. JulioRoca. )io s_Ião de honra, acompanhado dos_u Iscctetario Dr. Djonisio Schoo Lastra ec'_ seu ajitdr.ntc dc ordens sr. coronel OsbertArtenio Oromajo.

Dados os cumprimentos "de boas vindas,trocaram-sc palavras as mais amistosas e re-passadas 'de maior cariniio.

I.ogo em seguida foi o 'sr. general Julio

Rora .receber o sr. Barros Monteiro, r.pre-sentiinte do sr. ministro, das Relações Exte-rimes. qu.. acompanhava os srs. Paraviecini,cnc-.iiicg-do de negócios, e major Costa, ad-elide., como. demais fimccionarios da legaçãoargentina nesta capital.

Fui seguida foram! a bordo os srs. coronelBarbedo,.-representante do sr. presidente daRepublica e chefe da casa militar de S. Ex.,mini-tros de estado, representantes do Senadoe ila Câmara, assim como de outras corpo-racõe-s.

No meio cios mais e.fusívps.cumprimentosio Srrgeneràl Julio Roca, S. Ex. adiantou-se

Te.eppli.8fas argentinosk sua estatua nesta capitalChegaram hoje a esta capital tres tele-

graphistas argentinos que vieram em vi-sita aos seus collegas brfKsileiros.

Esses telegraphistas estão hospedados porindicação dos seus collegas daqui, que têmsido incansáveis para que todo o confortodc boa hospedagem lhes seja concedido,tendo também intenção de leval-os cmpasseios a conhecerem o Rio de Janei-ro, constando-nos. que, dada concessãoofficial, offerecerão um almoço, cm diaque ainda não está determinado, sendo con-viciada a imprenso desta capital.

Esses telegraphistas são os Srs. Rossi,Zatnudio c Varesc.

a nossa cidade—¦ Fui miiiio

é realmente uma

, dizèndp-nos (niesmo:n;t escolha. O Rio

¦ande cidade. Fávorecidi?pela natureza, estou',"' se bem que pouca-visitas tenho feito

—- V, Ex .veiu ,£jí\ caracter official'.Oh! não, mesmo porque o lifò-ii estado

de saude a isso n,.orh?_ permiti ia. Vim1,apenas, me restabelecer; readquirir as for-ças esgotadas uo. meu p_.iz. durante ,'íjí-gumas dezenas de annos.

E S. Ex . narra-nos alguns pontos inferes-santíssimos da historia cio Chile, e referiu-do-se á sua situação financeira!, tece elo-logios ao seu governo aetual que não ...tem, delia des-uradq, c a qual se pôdedizer sem rebuços, _ muito prospera.

E a situação internacional, inda..á-mos, em cujo assumpto V. Ex. é m.stre?

E' boa, não obstante ter uma certaimportância a questão com o Peru'.

Dizem também que V. Ex. trouxe in-strucções reservadas de seu governo so-bre a Junta dos Jurisconsultos?

E' falso. O Chile está brilhantemen-te representado, demais, como já lhe disseestou no Rio a tratamento de sfmde.

O Sr. de Martinez tem recebido temitasvisitas, entre as quaes a do Sr, Hcrboso,ministro do Chile, junto ao nosso governo.

ao -;acaso eram feridas num' piano, que cll.não 'fia.

Aliás, Moacyr Faz isso, hoje,- com qi.al-quer instrumento distinguindo admirável-

deveras entíiiisiásm-clp: \ mente os tons dos semi-tons.Mas tarde, numa aula em! que sol.ejayaih

em coro cerca dc vinte meninas umla, porequivoco, nominou uma nota impri!miiido-lheporém o som de outra, mas, ,tão rápida-mente, que a professora mial distinguiu Oengano.

A Moacyr, (que testava presente, [o inci-dente não passou despercebido porque seouviu, immediatamcnte a sua tenra vozinhainterrompendo o canto:

— Titia. Guiomar errou!...O pequeno menino era realmente uma re-

velação assombrosa; a sua familia passou,então, ,a cuidar mais seriamente da sua

A FOLITIGA

p \)eTtjow.Wita ciotzzxí

A AV1AÇÀO NO BRASIL., _«»

UmainiciaHva que me-receapplausos

O PARAGUAYü- G_=ííai_'_;;iaçã.o provável üq mü-

nisterlnASSUMPÇÃO, 3. (A. A.) - Parece pro-

vavel que o novo Ministério .ficará organi-sado do seguinte modo: Interior, Àlon-tero; Fazenda, Zubizarreta; Exterior,Ayala", Queira, Gondra; Justiça, Franco.

— Estabeleceram-se doze delegações po-liticas, para garantir os interesses dos dc-partáinentos.

0 Sr. Saenz Pena sò sabbadopartirá para Tucuman

BUENOS AIRES, 3. (A. A.) - O Sr.Saenz Pena, passará o governo ao seu sub-stituto legal, Sr. Victorino de Ia Plaza, napróxima sexta-feira, partindo somente nosabbado dc fcnanhã.

O Acro Club Brasileiro já remetteii maisde duzentas listas para a subscripçãò emfavor da aviação nacional.

Como se sabe: o Acro Club Brasileiropretende installar, dentro do mais curto es-paço de tempo, possível, a Escola de Avi-ação, contando par_ isso com o apoio dogoverno c do publico.

A installação da Escola dc Aviação, nes-ta capital , onde faltam todos ps recursosnecessários para tal iniciativV representauma despesa calcul.-da em ajgumas centenasde contos de réis.

Ora, o Aero Club Brasileiro, com umdiminuto numero dc sócios, vê-se a vbra-ços com difficuldades que só poderão sersuperadas com o concurso generoso do pu-blico. i

A subscripçãò popular não tem outrofito: dar os recursos para o Aero Clubfundar a sua escola c dotar o Exercito e anossa Marinha rom os mais modernos ap-parelhos de aviação.

Na sécie do Aero. Club Brasileiro, narua do Rosário n. 133, sobrado, já estáá disposição do publico uma lista de 6ub-scripção.

ô Sv. &^a$\_.o íios SatAos

O sr. deputado Agapito dos Santos definea sua attitude, em face do accordo celebradoentre ps politicos cearenses, nas declaraçõesque (se contêm na seguinte carta:

«GohfCssando-me antecipadamente grato ávossa gentileza, peço-vos notifiqueis a localque hontem publicou o vosso conceituadojornal, .sob a epigraphe — O caso do Cearáacaba <;m uma vergonheira, — na parte refe-rente á representação cearense.

Scnt ligações cie qualquer espécie com osr. Nogueira Accioly, cuja oligarchia venhocombatendo ha longos annos, nem o abando-nei. porque com elle não estava, nem me aco-Ihi (a .sombra de quem quer que seja.

Represento, na Câmara, não individualida-des, mas simplesmente o povo cearense queme elegeu suecessivamente nas tres ultimaslegislaturas.

Effcctivamenle não subscrevi nem podiasubscrever o iminoral conchavo a que vos re-feris, Üesde que considero ignóbil traiçãoao tpovo do Ceará qualquer ligação com osacciolys.

Contando mesmo com a minha natural re-pulsa, .os autores da «vergonheira», como bemclassificou o vosso jornal a indecorosa co-media, nem sequer tentaram ouvir-me, occttl-tando-a cuidadosamente.

Assim, pois, continuo no mesmo posto emque me achava, ao lado do povo, do qualtenho, a consciência de ser legitimo represen-tante, envidando todos os esforços para liber-¦tar o Ceará das garras aduncas dos «abutres-.,que vão de novo empolgal-o.

iVosso. etc. — Agapito dos Santos..

_ CAíiESTIA Di! VlüA

:;.,.,

:;-

Moacyr, o Miecio brasileiro

um: iora para outro lado. Ao ferir as pri.meiras notas de uma musica qualquer asu." delicada physionomia, ainda pallida dóienfermidade, parece transfigurar-se e ejn-quanto as pequeninas mãos- -- que

'mal _il-cairoani seis teclas —- correm cheias de sen»,timento (C de emoção os seus olhinhos vi»vos c expressivos volvem-se continuada-mente Como que .acompanhando a melodiados sons.

Uma. tarde brincando no .jardim dc sua rc-siclcncia, K) pequeno Moacyr deixa súbita-,mente os companheiros, corre ao piano cexecuta uma musica muito terna, cm cem-passo de valsa c 'que a sua professora elia nunca ouvira. ;

Que é isso, meu filho? '—• E 'uma valsa, chama-se «Anjinhos do;

Céo:>... E continuou a tocar... jMoacyr executava a sua primeira compo-

pição fp.te foi perdida, levada pelos ven-tos 'porque ,a siri ferira edade não lhef,ermil:t,ia (ainda passar para as palitas assuas 'inspirações..

Tem uma0grande ladmiração por Fran-cisco Braga, posto que só o conheça 'atra-vés de photographias c de algumas de suascomposições.

Diz.coiistànteineiitç quando lhe perguntarao que deseja ser:

Quero ser como Francisco Braga...Era tarde já quando nos separamos dessa'

admirável creança, desse genial Moacyr queaos seis annos de edade prefere abandonai-;o encanto dos brincos, para se recolher,-superiormente, aos sentim.utos mysteriososique o destino lhe poz no coração.

Vae se fundar em Nictheroy umacooperativa para lutar con-

tra os padeirosOs padeiros de Nictheroy resolveram lia-

tempos elevar o preço do pão. A populaçãoda capital fluminense, já sobrecarregada coma excessiva carestia de outros gêneros deprimeira necessidade, recebeu mal, como nãopodia deixar de ser, a resolução dos padeiros.

Os hoteleiros c botequineiros, porém, re-solveram agir no terreno pratico e, por meiode intensa propaganda, conseguiram levantar;a jdéa da fundação de uma cooperativa dcpaniíicação. .que fizesse frente aos padeiros^libertando Nictheroy da imposição do preço,

A idéa germinou e a cooperativa contajá com um capital inicial de 7 contos.

A propaganda continua a ser feita para artngariar mais capitães.

Logo que estejam dc posse dos meios ne.cessarios. os promotores iniciarão immmedfa»tamente os trabalhos de installação da coope¦..ativa.

Nictheroy terá. pois, dentro dc pouco tentípo pão por preço razoável.

Âs e!eiQces paraensesBELÉM, 3. (A. A.) - Os jornaes daqui

publicam os seguintes resultados conheci-aos, Üas ultimas eleiçòtr..- s

Para senador, partido conservador.5.94Ç'votos; laurista, 3.0S8; coelhista, 2.484. |

Para deputados, pelo 1- distrieto, .par-tido conservador, 5.791; coelhista, 2.C37;laurista, 1.937; pelo 2" distrieto, partidoconservador, 1.382; laurista, 428; coelhis»ta, 210. ••>

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f Um pequenino incidente familiar na JuntaBos -Jurisconsultos.

' Ha-dias dous secretários da Junta foram;; Convidar o delegado argentino D**. Larreta. focem nome do Sr. ministro das Relações Ex-

i teriores», para, em companhia -f os seus Col-Steg-S e de suas Exiiias. familiasVassistir dopalácio Monroe á passagem do {«restito: da~--Cliegiida~do"geiia_l"Rox'ír; ~

• O Dr. Larreta agç-ndeceu o conviteç mas,Isorrindio e tmuito gentilmente, estranhou —

,Nisto (conto, já o palácio Monroe fora posto-,pelo (mesmo Sr. minKtro das Relações Ex-'Jteriores, á inteira disposição dos delegados,jdurante (o Jempo de sessões da Junta. E|desta Torma a convite era evidentfmentc•supérfluo. i

Uítt: dos jovens secretários, comprelien-jdendo ia ,«_aft'e», replicou que elles se liariviarn lequivocado. «Quem lhes mandara fa-izer p convite fora, não o ministro, mas oPr. Epitacio Pessoa, presidente da junta».

E para remendar (p cigano, ,no dia se-guinte todos.os delegados recebiam, uur con-ivite (escripto naquelle, sentido, c assignadopelo Dr. Epitacio Pessoa.' Mas, -quem não concordou com esta cmeu-|da foi o Dr. Souza Bandeira, secretario ^e-ral da Junta, o qual achou que o presidentehouvesse invadido as suas attribuiçccs. Epaia (provar jqüé o direito lhe cabia, hiandoufazer novos ccnyites, assignados com o seuinome, ,e ,os fez distribuir pelos delegados.

Feli-rnente, como diz o outro, «Quodlàbundat inon inocet», de sorte que o caso,não teve (maiores conseqüências. Elle ser-|viu apenas para"" pr.pjfár aos nossos illus-Jtres flióspedes como nós brasileiros somospiosos dos nossos direitos, pelo menos emHssurnptos de tanta magnitude como estq.

* i«£-ai•; O caso do Ceará é incoutcstavelmente

,3 mais embrulhado destes últimos tempos.iDe um lado e do outro estão inimigosírreconciliaveis, \.\ue ainda ha poucos dias,io menos que se diziam uns de outros erachamarem-se ladrões. De um lado é de ou-tro estão amigos dedicadisrimos do generalPinheiro, soldados incondi-ionalissituos' doP. R. C., assim como cavalheiros para quemjo senador <_au'cho não passava dc um «cau-Idilho ambicioso», e o P. R. C. de uma «as-Bociaçâo de auxílios -mútuos

para a defesaIdos ,oligarchas:<.

i O accordo embrulhou tudo, de sorte quepinguem sabe ainda eni que dará a mistura|e para que lado penderá ti Morro da Graça,Com o Partido Conservador por contra-;-ipeso.

Entre os poucos deputados que hoje fo-fam ,á Câmara, prípüreceU a pergunta do'(rifo:

•. ¦— Mas, com quem está o Pinheiro? jUlti deputado, aliás muito assíduo no

ÍWorrú da Qraça, c para quem os olhos dos(assistentes se voltaram'-, sorriu e aífirmou:

-•- O Pinheiro por emquanto ainda nãoIse definiu. E' possível, porém, que cllefique iíáSi os...

;j —• ...'.que vencerem?^Não'? > i j !

j- •— ... é exact,o; com os que vencerem!if**? *

f Apezar da chuva vários paraenses queBe encontraram na,; Avenida ficaram ai|um'jtemp- a conversar sobre a politica do seuEstado. E appareceu algueiu que se dissebem informado: e que declarou

'que no Cat-

ítete c na> Morro da Graça está sendo pre-parada uma surpreza sensacional sobre o'Pará. E como lhe pedissem que dissessequal será fissa surpreza, o cavalheiro beminformado impou de importância, e affir-fticu:

— «Não posso adeantar mais nada. Sóposso garantir que quem ficará mais sur-prehenelido de todos será o Lauro Sodré».

OS SiMCEITOQS

A policia do 'Io districto policial andaempenhada cm descobrir a cpaisa do in-cendio mie esta madrugada destruiu porcompleto a.fabrica de roupas brancas, es-tabelecida á rüa dfi Alfândega n. 322.

Até agora esta causa não •-••ppáreceu, ten-do—para—^isto-ee;te->md&~muito-a-S)'[3Jbur—

(e S. Lourgnio ii-iHopiiiimo" 11 ".-ul r,

mm de mobíliasElegantes fe de grande durabilidade, a pies-tações (le d"z niil réis por semana.—Está aberta a inscripçfio.Red Star Conipanv—Urusruavana S2.

Ôs moYa^wes aa Doa

dia estabelecida n.o local do sinistro porcerca de 100 foguistas dos couraçsklos «SãoPaulo» e «Minas Geraes».

Logo que foi dado o alarma do fogo,para o prédio attingido pelais chammb.p cor-reu o bando desordenado, arromkalndó por-tas , atirando á rua moveis,. arm£l;ões etucio o mais que encontrava em sua pas-sagem. ' !

Esses marinheiros não se limitaram £assim proceder com o prédio incendiadoe arrombaram ís portas dc todos os pre-dips visinhos, até o de n. 312, bbrigan-do os moradores a sair p,ara q\ rua nostrajes cm que 1151 oceasião se .achavam

Pouco depois chegaram os bombeiros aolocal e um grande conflicto ia ,dalndo-se,porque os officiaes dessa corporação ver-lieraram o procedimento dos «sál,Vp|:lorçs»icitie grande trabalho deram á policial

O Dr. Azurcm Furtado, delegado do 4odistricto policial, vae officiar a1 respeitoaos commaii,dantes dos dous cour;l:;ados qque pertencem os foguistas, pedindo pro-videncias para que fficto análogo não sereproduza. i

Além do prédio 322, onde se manifestouo fogo e onde era estabelecidíL afabric- deroupas brancas, cia firma M. Curi e C„ficou- bastante damniíiçsdo pelo fogo oprédio n. 32-1,. charutaria de Eliajs Jorgee fabrica de perfumes de Antônio £a-yat, no andar superior.

Na oceasião em que a polici.a chegou,no interior do prédio n. 322 da rua IdaAlfândega, dormia o empregado da fybrica Luiz Antônio Schauere, (mie pó pormilagre escapou de ficar torrr-clo.

Levado para *i delcgaci;?-, o referido em-pregado não soube explicar a origem dosinistro, acerescentando que seu patrão estáactualmente na Bafnla;

Este tinha o seu negocio seguro 'por3:000S000, e bem assim Elias Jorge, pro-prietario da charutairia, por 30:0008000,não sabendo a policia em que companhias.

Hoje, á tarde, foi daJo inicio ao jnqueri-to sobre o facto, tendo sido nomeados peri-tos para apurar a .qsiusa do incêndio ,osDrs. Raul dc Barros Madureira e RaulRibeiro. ;

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•^Pessoas gradas residentes no AIÍ,o da Bôatyisía reclamam contra o serviço de bondesipara aquelle aprasivel bairro;

A reclamação .que achamos justa, endere-^amos ao Sr. fiscal dò governo junto álight.

Essa companhia das quatro horas da tardefe sete da noite dobra, nos bondes para o'Alto da Bôa Vista, passagens inteiras paramelhor servir os moradores de .lá.

E' justa esta medida.O que nãpi é rasoavel, porém; é que esses

bondes sejam «presos» pelos j que se des-tinam á Tijuca, etc, difíicultando assim aViagem daquelíes, que tGin, de momento amomento, interrompida a passagem'.

Deste modo, o longo percurso, que de-Ivêra ser vencido em uma hora, só o é em)uma hora e vinte minuteis e, ás vezes, emmais.

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Bebam ÂntarcticaA melhor de todas as cervejas

A CoiueE-gão Sas-Sada mm aüíilis. $EQmm$a ainda a

-ArgssfSaaI"'BUENOS AIRES, 3. (A. A.) - Vão serlenviadas íio ministro argentino em1 Romanovas li-istrtieções sobre a Convenção Sa-lutaria, qued everá ser assignada com1 o go-•vern.0 .italiano.

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A AVIflÇRO NA ARGENTINA¦—:!:— -

Om sL$vmüii qa-ò cáe de um

^•BUÊWOS AIRES, 3. (A. A.) - O apren-, Hiz-aviador, Sr. Borconque, cahiu de um

biplano, íierindo-sc gravemente... ,, .I... —¦« —— _____

Bebam SALUTARIS

A' policia do 14° districto quebroinse hojeo Si*. Adolpho Atilitrberg, residente á ruaJoão Caetano n. 118, dc que o seu conheci-do Antônio Sailes lhe furtara roupas e di-nlieiro „a iinportanci-a de lilSSéOOO.

Mais feliz do: que o Sr. Atumberg foi oSr. Alfredo Rerestrello, residente á rua Ge-neral Cjikhvell ti. 176.

Na .óccasião em que os larápios GeorginoAntônio da Silva e Horacio Baptista surri-piavam um relógio de ouro c corrente emsua casa, foram por clle preseníidos e per-seguido-s.

Os ladrões deitaram a fugir pela rua,sendo presos em flagrante e conduzidosá delegacia do 14° districto.

«Bicudo», perigoso larapio, que tem o no-me de julio César de Almeida, foi preso narua General Caldwell, par não saber explicara procedência de uma mala que carregava.

Gera-se eprap o pe deviaser facilitado

Solicitamos a attenção do Sr. iniuistroda Guerra para ns ilinhas que so seguemc que encerram conceitos perfeitamente jus-tos:

«Sr. redactor.- •— Tão certos estamos dagentileza de V. S., que não trepida,mos~d_"jvif"pêdíf;ilie

mais um favor "com'"ã~pií-"

blicação, jio seu conceituado jornal, do se-guinte:

Com tituios e subtítulos, amuinciam! osjornaes Jde hontem que no Ministério daGuerra, com cláusulas e bases, foi regula-risada «a concurrencia» para fornecimentosao imesmo Ministério.

Entretanto, ;a.o nosso ver,- a tal regula-risação está «in_nca:>, ou, por outra, éirregular ç incompleta.

Entre [outras cc-idiçCes que têm de ser,observadas nas concurrencias daquella re-partição ha a seguinte: «Paragrapho 3c —que tenha cumprido fielmente os seus con-Irados c ajustes nos últimos auiiòs ante-riores, com este Ministério, o que poderãoser (attestados pela quarta divisão desseDepartamento ou repartição competente.»

Do exposto, vê-se bem que, mesmo se ex-tiuguindo a geração dos que tiveram1 a feli-cidade de ser fornecedores do Ministério daGuerra enr annos anteriores a essa talregu-lamentação, ninguém mais pode á propor-se afornecer um prego aquella repartição, por-que nunca terá direito, nem ensejo ce poderobter .um: attestado de ter «cumprido fiel-mente os seus contractos e ajustes nos an-nos anteriores».

Desta maneira, Sr. redactor, nós que ra-biscamos esta, que, como outros industriaes,nunca tivemos- negócios no Ministério daGuerra, anas que podemos provar em qual-quer oceasião que somos aptos a executartrabalhos e fazer fornecimentos, como' po-deremos, quando nos aprouver, entrar nasconcurrencias, fliic só são feitas para osantigos fornecedores daquella repartição?

Ora, como é que numa época em quetanto se trabalha pela extineção das oligíar-chias, ainda se cria uma aqui bem debaixodo queixo do governo?

Ha ainda umas tantas outras cousas nareferida regulamentação das concurrencias,que hem- mostram que quem as engendrouem vez de facilitar, tornando as concurren-cias accessiveis a todos os commerciantese industriaes, para qu. o governo possacomprar em boas condições o que precisa,ao contrario, complicou, creou difficulda-des, como quem diz: Quanto menos somos,melhor passamos.

Assim, por exemplo,- mesmo que sejampequenos os fornecimentos, será exigidauma canção que «em hypothese alguma seráinferwr a 1:0006'; e ainda por cima se exigerequerimento pedindo attestados, obrigan-j.lo os concurrentes a andarem nos corredoresdas irepartiçces, empenhaudo-se com cscontínuos para que i;ejam obtidos os des-pachos, se aião acontecer que taes despa-chos sejam dados fora de tempo, dada ahypothese que o chefe não vá á repartiçãonum dos dias de ponto facultativo, tãocontmuns na nossa burocracia, —- não sendoisto júri mal, confessemos, no ponto devista da «regulament-ção», pois será umconcurrejite de menos...

Esqueceram-se de regularisar a restituiçãodas cauções, ,que ás vezes ficam retidasmezes e mezes pcm que o desventuradoconcurrente possa rehavel-a, mesmo reque-rendo em tejnpo, gastando, além da estam-pilha, imuito

'tempo, pedindo o que se lhe

devia pntregar sem delongas.Ahi ficam estas despretenciosas observa-

ções, que se forem acceitas muito bem dire-mos ;ás boas intenções do Ministério daGuerra.

Os delegados es*

Muitos dos delegados americanos á Con-ferencia dos Jurisconsultos, a convite doSr. Dr. João de Souza Bandeira, secretariogeral da delegação brasileira, compareceramiioje_ao .palácio. Monroe,- dconde - assisti--ram á passagem do Sr. general Julio Roca.

Dentre os delegados presentes vimos osSrs. Drs. Carlos Rodrigues Larreta Filho,Miguel Cruchaga, Alexandra Alvarez eJosé Pedro Varella.

Era também grande o numero de senho-ras deante as quaes se achavam mines. Epi-tacio Pessoa, Souza Bandeira e Crucliaga,

Os Drs. Epitacio Pessoa e Souza Ban-deira receberam depois a visita do Sr. Ed-win Morgan, embaixador americano.

Após o desfilar do preslito e os cumpri-mentos de boas vindas dirigidas ao nssso il-lustre hospede," foi servido urn almoço cmque tomou parte o Sr. Morgan.

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Quando descarregava hoje uma carroça, áporta da casa n. 177 da rua de S. Christo*-vão, o carroceiro Manoel Fernandes escorre-gou e cahiu, sendo pilhado por umi mala.

Do accidente resultou ficar o infeliz car-roceiro com uma fractura exposta no ante-braço direito, dous ferimentos confusos nomento e no lábio inferior e uma forte tpn-tusíio no hemi-thorax esquerdo.

Manoel Fernandes foi soecorrido no PostoCentral dc Assistência.

AS CERVEJAS DA

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Op. AGUIAR MOREIRA — Syphilis e mo-lestias da pelle—4.). Assembléa—3 horas

Prefiramsempre asHguasS.bourençoJ

BELLAS-ARTES3. aYc\utec\\iTa

Já se acham' expostos numa das galeriasda E. jsj. de Bellas Artes os trabalhosde architectura dos aluniiioB Lothar Kas-trup c Armando Faria, approvados e cias-sificados com menç„oé_onrosa pela commis-são que julgou os seus trabalhos.

As duas provas, conforme o prógrammadado, constaram de um grande hotel, decujos projectos, tai]_o pelo seu valor con-struetiva como ná parte artística, se tornadesnecessário dizer qualquer coisa, dianteda decisão da commissao julgadora, queprocedeu com toda a justiça.

E assim terminou essa questão que jáse ia tornando irritante, devido á má vonta-de da primitiva commissao que em tempose exonerou.

CvrcuVo àvioexvlasNa Associação de Imprensa continuam a

ser recebidos os trabalhos para a próximaexposição de Arte que o Circulo juventasestá qrganisando'

3_ commvssão àe "-JaWas-^-v-vUsVae reunir-se, para tomar varias resolu-

ções importantes, a commissao de BellasArtes.

Essa cominissão vae expurgar o regula-mento da Escola dc varias anomalias.

Aqui insistimos; -antes de ser approvadoo tal regulamento, sobre a inconstitiicicna-lidade do odioso artigo 73, que veda aosestrangeiros naturalisados brasileiros o di-reito ue concorrerem ao prêmio de viagem.

Porque essa odiosa excepção?O natnralisado não tem todos os direitos

do brasileiro nato, perante a nossa Constitui-ção?

Porque em arte não pódc também con-correr, especialmente quando estuda aqui,aqui cimentando os seus ideaes de arte,aqui educando o seu sentimento artístico?

E' para- esse artigo que chamamos a at-tenção da commissao de Bellas Artes, quedeve rctiral-o do regulamento da nossa Es-cola.

Uma opinião confrariaO signatário destas linhas pede à redacção

da A NOITE um pequeno espaço paradeirocommentario, com relação á projectad-'N^s-tatua a Eça de Queiroz. "-K

Estou em completo desaccordo com a ídé_Jdo joven escríptor Matheus de Albuquerque,idéa em má hora amparada por brasileiros dereconhecida responsabilidade. Sou contrarioá erecçáo do monumento ao autor do «PrimoBasilio.-, por dois motivos: Io, porque temosmuitos brasileiros illustres que ahi estão es»queridos, íê que, por seus serviços á causada nossa civilização litteraria ou politica, bemmereceria fossem eternisados no mármoreou no bronze de uma estatua.

Basta citar Díogo Fcijó, no período de for-mação de nossa nacionalidade; GonçalvesDia-s, o maior poeta da geração romântica, e,certamente, um dos maiores que ainda honra-ram este paiz, e que tem apenas uma hérniano Passeio Publico; José Bonifácio, o pa-triarcha da nossa independência politica, quep.ossue. 110 largo de S. Francisco, um monu-mento indigno de um homem' que foi o cirnoda árvore illustre dos Andradas; José dopatrocínio e Joaquim Nabuco, os dois grandesapóstolos da abolição, e, finalmente, Macha-do. üe Assis, o escriptor mais puro que asletras brasileiras ainda contaram. Em 2° logar,porque • penso que a litteratara de Eça deQueiroz nenhuma influencia benéfica exerceuna alma e no coração do Brasil. Eça deQueiroz nunca foi um clássico. No ponto devista da arte, a sua obra é imperfeitissinia.

Dos íéscfiptòres portuguezes dos últimostempos, e que tiveram certa influencia nóespirito da parte legente do nosso povo, con-vém citar Alexandre Herculano, Camillo, Pi-nlieiro Chagas e Guerra Junqueiro.

Uma estatua a Eça- de Queiroz, no Brasil,píarecc-me uma cousa absurda nesta épocade tantos absurdos. Não se veja nestas pala-vras nenhum espirito de jacobinismo. Amo aoportuguez, como amo a qualquer estrangeiroque para aqui vem- collaborar comnasco,com a dynamica de seus braços ou com obrilho da sua intelligencia.

Se se quer prestar uma homenagem ao velhoe ;querido Portugal, na memória de um deseus jescriptores, preste-se aquelle que é opae

'da nossa língua, e que, há pouco, recebeu

a consagração da bronze muna das praçaspublicas da capital franceza. Mas a Eça deQ|"ítoz, nunca!

Porque, alénl de tudo, íí uma grande ín-justiça .que commettemos para com tantosbrasileiros notaveis,..aos quaes ainda não con-ferimos-a honra dc uma estatua. — RaulOctavio.»

dt:

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A CASA LEITÃOLargo de Sattta Rita

iVaarcf-narna. Carvalho Moveis de todosos estylos.—Rua Sete -Me Setembro 32

O sociallstio naArgentina

BUENOS AIRES, 3 (A. A.) -- Ochefe de Policia autorisou a realisação, nopróximo domingo, do meeting convocadopelo partido socialista, para pedir a deroga-ção das leis de defesa social e de residen-cia.

Não ha duvida,em preços,

SÓ A CASA LEiTÀflLargo de Santa Rita

O incêndio do íheatfo Gihils,em ItNonievidéo

MONTEVIDE*0, 3 (A. A.)-A po-licia parece ter colhido indícios de que oincêndio do theatro Cibils, de que demosnoticia em nossos despachos de hontem, foiproposital.

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Mais homenasrens aoDr. Campos Salles

BUENOS AIRES, 3 (A. A.) - OSr. Victorino de Ia Plaza, -vice-presidente

da Republica, offerece hoje ura banquete aoDr. Campos Salles e a diversas pessoas desuas relações.

T^rMifilMOk*. moveis c todos os ar-i apet-.u ia.% tigos pai.a 0,namentosde salas. D. Monteiro & C. — Armadorese estofadores. Quitanda 29 c 3l.

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ViNHO SERRADAYRESbranco e tinto é uma delicia

Gssiíry mo MunicipalA companhia' de Lucien Guitry

'dá-tios

hoje, no Municipal, «Le gendrç de Mr.Poirier», de Emüc Augier, c «Crainqueoille»,de Anatole Francc.

A peça de Augier é antigh e já conhecidapelo nosso publico. Nessa peça Augier põeenr scena ,os preconceitos da raça, muitomais profunda na fidalguia franceza, e a

peça pode-se i*clembr.ar uo seguinte re-¦sumo:

Um rico burguez,- «antigo commcrciante,prcoecupado com o deslumbrante exteriorda fidalguia de raça, casa a suá filha comum antigo e arruinado fidalgo. Este tratade dissipar a fortuna da mulher, acabandopor ürahil-a. Tudo isso se sabe em casa.Chega-se a prever uma grande desgraça,mas p fidalgo emendaí-se e volta ao lar,fazendo a sua e a felicidade dos outros.

O dialogo dessa peça é vivíssimo e bii-Ihantc. Augier é um bello comediogra-plio.

O espectaculo cie Guitry termina pelapeça dc Anatole Francc — «CraihquebiHc»,na qual Guitry tem um dos seus mais ladmi-ràvèis papeis.

São tres quadros- tirados dum' antigoconto seu: iiima jitetoi-ià amarga da pro-funda /miséria humama. '

Craim]U(i.ille, vendedor de legumes,coiumeio século de Vida e dc trabdhos, parouum instante na* rua á espera que uma suaíregueza >jhe fosse pagar o. que lhe com-prára.

Um agente mandou-o circular. Crain-quebille, esperando ,0 seu dinheiro, pro-testou. O protesto leva-o á cadeia, porquinze dias. Era a sua primeira condeinna-çãó. Crainqucbille «vê logo que uma nova'vida se <lhe desvenda. Para peior?. puemsabe o futuro?

Crainqucbille fora aceusado de insultar oguarda. Chegara & gritar: 1 | .

-— Morte aux vaches!Terminada a coudemnação Crainquebilb

volta ;á sua antiga vida, mas toda a genteo abandona e despresa. Elle tinha estadona cadeia! E' a ruiiia, é a imiserfn...

k Crainquebille chega a ser expulso da tra-l>eira onde reside.

E' no iuverno. Chove torrencialmente.Alta noite.

Crainquebille, bebedo- approxima-se deum agente -que está debaixo de um Iam-peão. Leva uma idéa a verrumar-lhe o ce-rebro.

Junto ao guarda gritou-lhe: 1 f | ;.— Morte aux vaches! IO guarda, em vez de prendcl-o,- como fi-

zera o outro, sem que elle o insultasse,repreíiende-o p m-aiida-.o embora.

Crainquebille parte, apagando-se na som-bra encharcada da noite...

Tal é .0 bello e emocionante trabalho:de Anatole France, que tem cm Guitryuma interpretação profundla c sentida.A primeira de hoje, no Jipolio

A excellentc companhia Angela Pintoleva Hioje á scena, em primeira, a peça deArmstrong — «Vinte imil dollars», repre-sentada (ein1 Lisboa 150 vezes seguidas ejá levada entre nós, reduzida aos especta-culos por sessões, pela ex-companhia Chris-tiano de Souza.

¦Angela Pinto hoje leva os «Vinte mildollars» integrais, com a# montagem e aensceuação com que essa peça foi em Lis-boa representada.

«Vinte imil dollars» tem um fundo todopolicial. Samson, um' antigo arrombadorde cofres, emprega-se na casa do banqueiroEvans. Lá vê Roose, a filha do banqueiroe íapaixon,aj-se por ella, E' ,um homem se-rio. Um antigo companheiro seu de passadasaventuras elle o emprega no estabeleci-mento, Samson, na casa do banqueiro, to-ma wra1 alto posto, E' um empregado deconfiajiça, com um grande escrutínio, fi-nanceiro.

Nisso apparecc em casa do banqueiro umsobrinho e o promettido de Roose. Aomesmo ftempo o apparecc a Samson um' an-tigo companheiro. Samson quer tomai-oum "homem de bem e einpregal-o ao seulado, mas paia*experimentar o seu compa-nheiro Samscu mette 110 cofre vinte mildollars, e deixa o cofre aberto.

, A sala do cofre fica ás escuras. Ha umaluta, uma fuga. Samson apparecc e dá pelafalta dos [vinte (mil dollars., Vem o agente de policia que desconfia,cíc-j Samson, mas as cousas encaminham-se demaneira ique vem unia queixa contra umanota falsa passada 'ao jogo.

E Samson explica então que o furto dosvinte .mil dollars foi feito pelo sobrinhodo banqueiro.

O policial, (que descobriu em Samson oantigo arrombador de cofres, não, acre-dita na sua regeneração e aposta em comoo ha de ainda prender com a mão num co-fre.

Nessa oceasião Kcty, brincando com umirmão, ié «ncttida por este dentro de umcofre forte. Samson é chamado para soe-correr a infeliz creança que Imorrerá as-phyxiada. Mas Samson não tem as chavesdo cofre que estão com o, Sr, Evans, naoestando este em casa.

Samson icutâo toma uma resolução: ar-rombará ,0 cofre.

E arromba p cofre e é apanhado pelo;agente de policia [que ao ver o acto degenerosidade cie Samson, c vendo que esteamava jé -era p-mado pela Miss Roose, re-solvc jdeixal-o em pnz.PaBmyra sto Recreio

Apezar de continuar cru pleno suecesso,no Recreio, a opereta «Amores de principe»,em que Palmyra Bastos tem um dos seusmais brilhantes papeis, a empresa dar-nos-áainda, a pedido geral, a «Princeza dos dol-lars», (antes rmesmo de ser levada á scenaa nova ,opereta «O rei das montanhas».

A «Princeza dos dollars», ao que pareceserá levada á scena ainda esta sem-ana.Espectaçulos para hoje:

Municipal, as peças «Le geudre dc Mr.Poirier» e «Crainqucbille»; Apollo, a peça"«Vinte mil dollars»; Recreio, a opereta«Amores de principe»; S. Pedro, por ses-soes, ;a revista «Sempre a nove»; S. Josépor sessões,"a burleta «Forrobodó»; Pa-vilhão internacional* por sessões, a revista«Já te pintei»; Rio Branco, por sessões aburleta «O Carnaval»; Chantecler, porres-soes, a opereta «Evü»; Palace Theatre vã-riado; Maison Modcruc, variado; Circo,Spinclli, Variado.

' B "*rT

ANNIVERSAftiOSPassou hontem o anniversario -ídaJi-i

cio do Sr .Dr. José Pereira Rego Filho.S. S . recebeu , por esse motivo, muitai

cumprimentos. '-• Faz annos hoje o Sr -.Dr. Manoel

José Spinola, ministro do Supremo tribunalFederal. i l—- O-Sr. Charles-Morel, nosso coIIcmdiftctor-proprietario , da «Etoile du Sud»áfaz annòs hoje.

Passa hoje o anniversprio nateJicio!da Exm«f. Sra .D.Germana Bj-rbosa, viuvado almirante' Elysiario Barbosa.

Faz annos amanh^, o Sr .AdindoLefll, delegado de Estatistica no Estado*do Rio de Janeiro.

—¦ Faz annos hoje a distinete senhoritaOdette, filha do capitão F. Deschamps.

—- Fez annos hontem o estudante Co-*lumhano dc Castro, filho do Sr .deputadaSilva Castro. í

Fazem annos hoje: a senhorita Re-,fiina Fróes; a Exma .Sra .D. Marte Ade-laide dc Mello .esposa do Sr .CândidoCorrêa de Mello, negociante fcm Nicthcroy; a Exma. Sra .D. Cecília Bezerra),esposa do tenente Valcntim Bezerra, fuiuccionario da Companhia Lcopoldina; o.Dr.Francisco l^iiz Tavares, clinico de Nicthe-roy; a Exma .Sra .D. Fríüncisca d'a CunhaCarvalho, professora da Escola Normal deNictheroy, esposa do Dr. Epaminondas deCarvalho; o Dr. Luiz Alves Monteiro, lenteda Escola Normal de Nictheroy; a senhoriita Catulina Braga.CASAMENTOS

O 2o tenente Eugênio Pereira de Almeidacontractou casamento com Mije. j .GeninhaGameiro, filha do Sr .major José de Ol«veira Gameiro. .;

Os noivos têm recebido muitoâ parabénspor esse motivo. ,-que vem de ligar duasdistinetas famílias da, nossa primeirai ec^ciedade. : 1

'.'.

RECEPÇÕESNo próximo sabbado o Club Militar inicia

as suas recepções de inverno.BAÍLES

Revestir-se-ií do maior bi-ilhantismo ogrande baile que o embai-á|dor ámericu-no,festejando a data da independência do seupaiz, offerecerá amanhã, no Club dos Di?-rios .As dansas terão inicio ás 9 fioras.Os delegados americanps , todos. convid-andos, comparecerão, ¦bem como o Sr. ge-neral Roca, marechal Hermes, Ministério,autoridades civis e militares e a nossaprimeira sociedade.VIAJANTES

Partiu hoje para @ Europa o Sr _Dr,Nestor Me ira'.

¦— De volta de sua viagem á Europfchegou hoje- a esta capital o Sr. Dr, An-torio Ferrari, director interino do Hospitalde S. Sebastião.

— Para Sergipe seguiu $oje o Sr. Dr.Joviniano .dc Carvalho, deputado federal.

S. Ex. vae aquelle Estado, afim de conrduzir até aqui, onde fixará residênciasua Exma/vfanniiâ;ENFERMOS .,r.v, „-... . , jh f

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Tem Caiado eiífeímo ó SrjDr.iE-tnCjiscc»Herboso, ministro do Chile no Brasüi

S. Ex, tem sido muito visitado, jLUTO ' , i !

¦-- Falléceu eenterrou-se ante-hontem íémBarbaccna, Minas Geraes, o cirurgião üeiitis-ta Carlos Massent*», ali residente e muito]es-timado. .•''¦ i

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A's 10 horas da manhã, de hoje, <o(.empresado da Prefeitura, Gervia/sio Ern^--to de Magalhães, residente á rua AristidesLobo ,n .77, tentou suicidar-se.

Sahindo de casa ai essa hora-, o tresloicaclo moco foi ao botequim Porta Larga,no ; largo do Estacio de Sá e ahi ingeriuuma eran.de dose de lysól que comsigolevava.

O "seu acto de loucura foi feresentida

por um guarda civil, que se bchWva nusproximidades do local, c o soecorreu Cha-mando ac,Assistcncia.

A policia do 15 districto ignpra to tnoti-vo que levou Gervasio Magalhães a ten-tar contra a existência, pois o mesmo ain-da não poude prestar declarações, nem ti-nha em seu poder alguma csjrta jque pu,desse esclarecer o facto.

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O árabe Salomão de tal, ao totníar: üntrem em movimento na'estação doEngenlio de Dentro , cahiu, sendo colhidapelas rodas dos últimos carros.

Foi retirado da linha, com' os fer-çosesmagados, c transportado para o Pos-to Central dc Assistência, onde "lhe "foram

applicados os primeiros curativos.Salomão foi internado na Síuita Casa

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A NQITE - Quarta-feira, 3 de Julho de 1912

¦ -^ f^r^cr^eiA amerIãnaI p ^,~SLJJM!IB ¦" " r—"—

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is HOfiARCHicos PBíiTOEZES I -RRGENTiNR-BRflsiu .. 0 Rflor^STRò . fj nn |jj n f num 1QT19 Yo^mOS \,GT \W?&S> l$^^mmhy^4^aij-:v-: ..,_*— __*_-.-, ____*__ uon.QiLULUiv.uuin. , - -Bichos e palpites

¦mhÍ-mu-i ~~™ TTI ~—~—~ 8IPl)»iPí'P õSf.iaisvedeirse

UlillIslSãPâSlfll • Últimos ecos _^_ • i -¦«««nwMi -' — " esn aotos/A -3tt- '3;.''

Os planos de uma novqlucão

'" PARIS,- 3. (Do correspondente especialÚ'A NOITE). - Pessoa de prestigio nocirculo (realista portuguez fez-me ha diasconfidencias que foram hoje em parte con-firmadas pelo correspondente do «Times»em Lisboa, a respeito da revolução que estálimminentc. .

A concentração das forças níonarclucasv|tomeçou a ser feita ha quinze dias.

Os principaes grupos acham-se já conçcn-irados em Celeiros. Aranies, Salccda, Malvaseffuv. •, . ,

A iinvasSõ dar-sc-á logo que esteja termi-fiada (a concentração das força*. _

O movimento está sendo apoiado principal-Imente -pelo clero liespanhol.

Quasi todas as armas e munições foram er.iviadas <da Allemanha e passaram pelo fiscoicomo (sendo fobjectos para o culto cathoh-ço, destinados ás igrejas «espanholas. .Cem-seguiram assim armar toda a força monar-chi.ca. sem levantar suspeitas no espirito dos

, guardas (.aduaneiros.Os padres hespanhóes esconderam as ar-

mas em casas particulares das povoações fron-íteífjcas e em numerosos conventos, que iam-bernserviram de abrigo e refugio aos conspi-mádores jnortuguezes.

O dinheiro pom que os chefes do moivimento conseguiram comprar' arma; e mu-nições '[Veiu em parte do norte do Brasil,principalmente do Pará, sendo a outra parte'adiantada pelas ordens religiosas de Hespa-ilha. Si io movimento triumphar, os mo-marchicos portugue*!es estão comprometi»-,dos (á auxiliar os hespanhóes contra qual-quertentativa republicana, que parece amea-çar ,a imonarchia hespanhola.

O ex-capitão Paiva Couceiro está nas cer-canias do convento de Cancdo, onde nume-i-osos conspiradores preparam fardamentose artigos pharmaceuticos nacessarios á co-lumna invasora.

A invasão coincidirá com uma revoluçãoque está sendo preparada pelos monarchí-eos j-vue estão em Portugal. A revolução*deve rebentar simultaneamente em váriospontos. '

A revolução é apoiada por officiaes doExercito e da Marinha, descontentes comp (Dovo {regimen.

Omeu informante acerescentou que _ oo movimento está imminente. Talvez no' fimda eemana ou no principio da vindoura astropas realistas entrem em' Portugal.

0 Supremo Tribunal nomêauma commissão pana dar boasvindas

Foi nomeada • uma commissão compostados" ministros Godofredo Cunha, AmaroCavalcanti e Leoni Ramos para, em nomedo (Supremo Tribunal _dàr ps boas vindas ,aogeneral Júlio Roca.

recEpçao emR noticia daBuenos ftir-es

BUENOS AIRES, 3. (A. A.).-«El Diário»publica telcgrahrrhás do Rio de Janeiro, çomminuciosas informações, sobre o desembar-que fc recepção feita ahi, ao general JuhoRoca mostraridp-sc jubiloso com as aftectu-,osas demonstrações do sympathia do que loialva o novo minisrro ui-gcntirio^u.ntp aogoverno do Brasil. e

A Sociedsüc de Geographia do Rio de Ja-neiro fez-se represem-.., no desembarque doillustre ministro argentino, por uma commis-são composta dos srs. Barão Homem deMello vkc.-almiráhtc Alves Câmara, Dr. JoséBoitcux. Dr. Álvaro Belford e Dr. TacianoAccioly.

Uma grande bandeira argentina tremuladesde hoje rio alto do Pão de Asstlcar.

E' uma homenagem ao general Juho Roca;Tão. granou é a 'bandeira da nação amiga,

que é vista da cidade, disíinguindo-se assuas cores, azul e branca, apezar d,o tempoescuro e chuvoso.

"í-tão \va çj&m o ie^eTvta com

toous avOi-oimau\os

0 que dizem os homens da Lei

O sr. Espinola. •ministro do Supremo Tri-bunal, '.acha inconstitucional o projecto. _ Naoonversà jqu> .tivemos com S. Êx., manifes-teu-se o velho magistrado contrario á amea-ça que. sob a forma dè um projecto legisla-tiviò. jpesa sobre a Nação. ¦

Outra opinião, lambem de juiz, condem-naloria feio disparate, é a do'Dr. Olympio-de Sá e Albuquerque, substituto do juiz fc-deral Dr. Tavora, a -quem! a idéa de requisi-ções cm tempo d-j paz causou a mais desola-doía .iniprcsfiio. ¦••¦-•¦

Oa aso _.ozcm nosso caminho' um a-Ivojacode iium-.-aüa no íòro*: o Dr. Alfredo bemar-des. - *

Que pensa io idonVV a respeito ido c.mons-tro»? ' '

Um 'disparate — atalhou com vivacidadeo 'advogado. Tudo que se tem escripto arespeito delle é a pura verdade.

Está cheio de inconstitucionalidades. i..i."

0 Eenadot1 Sá FreireE' francamente

'contrario ao .projecto. — Si

elle íôr ao Senado, não terá o meu voto, dis-se-nos S. Ex..

E' inconstitucional sob mais de um as-pecio, principalmente nas requisições em tem-pa de paz.

çvawtas &rvo5

Suicídio por amorHpíje, á tarde, suicidou-se, disparando um

tiro de e-.pin2'arda, no ouvido, Moyscs Con-stancio Pires, de '2-1 annos, empregado noarmazém de P. Cardozo 8: C, a rua Ca-rolina Machado, 314, em Madureira.

Movsés amava e não era correspondido.

I

'$

W O CASO DO CEARA'

Sr.Frad8Pico-ilorg8s achatamiil! IGGOn

indie

CAMPOS, 3. (Do correspondente.) — A«Folha do Commercio» publica hoje mnvibrante editorial ahaíysanclò a attitude doSr. Nilo Peçanha na poliíic,a actual. Dáao artigo o seguinte titulo: «Impressõesde um discurso;., c o sub-tit-ulo seguinte —«Soldado da Democraci,*.! firme njâ bcjr-ricadáv. i.

Analysando phrases dèstf.cadv.s do dis-curso que o Sr .Nilo Peçanha hontem pró-minciou, concilie que o ex-presidente daRepublica fez hontem uma clara profissãode fé civiiista. Esra profissão de fe trans-parece abertamente - diz

' o articulista -

quando eloqüentemente affirmou que es-tava prompto para formar ao lado do povocontra os governos de oppressão.

Depois dessa conclusão o articulista da«Folha de Commercio» diz que o Sr. NiloPeçanha devia definir a sua Attitude, nãoem discursos mais o'u menos feloquentes.,mas em actos positivos,' abandonando devez a poiitica opportunista que trilhou du-rante o seu governo e .foue (parece continua-rá a seguir longe cia cadeira presidencial.O articulista achii j-j.üp o SV". •Nilo assumindouma attitude de combate fr,ainco aos des-mandos da àctúiaí politica, ter.íí-; assim oapreciável ensejo de penitenciar-se dosgrandes erros do seu governo. Porque,afinal, o Sr. Nilo Peçan-ha é maior te-spQnjs.ãVei pela apicutU situação que nosvexa e nos opprime.

O artigo da «Folha do Commercio» temsido -muito commentado.

A sensação que causou em todos os cir-culos sociaes é digna de especial reg-stro.

'Guando li as primei-ras noíicias, tomei-as

por caçoada"Procurámos -ouvir hoje 'as ppinices

'dos

nossos principaes banqueiros sobre a crea-ção da libra brasileira, ideada pelo Sr. mi-nistro da Fazenda.

Tres dos -que encontrámos e com quemtivemos io prazer de conversar allegaramas irelações ique mantêm com o governopara exéusar-se de fazer qualquer declaraçãcpublica, pedindo-uos que não fizéssemosallusões aos seus nomes. Dessa attitude nãoé temerário deduzir que não lhes sorria idéa do Sr. Dr. Francisco Salles.

Um outro, porém, consentiu em nos cx-ternar ji sua opinião, também sob a con-clição de lhe calar o nome; e a Ppisiiãlo, deS .Ex. se reíume neste simples periodo, quepodemos reproduzir palavra por palavra:

— Quer saber, particularmente, o quepenso? — Digo-lhe que, quando vi as pri-m-eiras (noticias sobre a innovação, tomei-as por caçoada. Custei a convencer-me deque se tinha pensado a serio em talcousa. E talvez io Sr. ministro da Fa-zenda 'tivesse assumptos mais importantese tn-ais .urgentes para íratar...

J: ÜjiÜBI >•-Resultado de hoje:

AntigoModernoRioSalteado.,

23o Camello701 Avestroa465 Macaco

Cachorra

© 8r. Frasca Rabello não par&ioO Sr. coronel Franco Rabello não par-

tiu hoje para o Ceará, como se esperava.Ao que nos informam, S. Ex. ainda não

marcou o dia em que partirá.

Loteria FederalResumo dos preinios dá Loteria dá Capfc

tal Federal, plano 219, extrahida hoje;...i 3o:000$000442áO...

I2129../|3533'..,13042...5i8i...,

14006...6686....2607...

42933,..15435...54119,..,

3:000$oooi:5oo$oool:200$000l:20o$ooo6oo$ooo6ooSoou3oofooo3ooSoo»3oo$ooi|SooSoor

otiscowsw

;Ç-»c.i?sr< .0-caso dos. cai.vo

O inquérito\ Prosegniu hoje, á tarde, na terceiradelegacia auxiliar o inquérito para, ápu-rar o caso dos caixotes do Thesouro.

O Dr. Antônio Eulalio Monteiro puyj-umais tres funcciònariòs do Lloyd tfrasi-teiro. , i

O delegado officióli ao Sr. ministro daFozen,da, pedindo a renwsfia-de um cai-Scote que servisse de esr.eeimen para ané-lhor esclarecimento das declarfiíões.

f "\se

caixote se acha na terceira dele-'• gat \ auxiliar com todos os signaes do que1 desappareceu de bordo do «Saturno», con-

temdü 300:0008000.Das declarações que for?m tomacl.cS por

termo, hoje nada se pôde adiantar, porser o inquérito feito cm segredo de jus-íica.. ., •:¦•;'.-,

Podemos, porém, aebantar que por ei lasmais uma vez ficou accentuado o desleixo,o relaxamento que lavram no Lloyd Bra-pileiro. v • '

' O vapor «Saturno», como já anuunciaram,OS telegrammas, voltou de Montevidéu, de-fl-endo ter chegado hojv-.' a Santa CaHttífirinaí

Disse-nos o Dr. Antônio Eulalio Mon-teiro que se o roubo se deu a bordo, nãoserá tão cliffieil descobrir os ladrões ou oladrão. {

S. S. está informado de tudo que occorrcttno <Saturno» ,dc seu movimento desde a

ordem de regresso.

Chega ao Rio o delegadodo Peru

Pelo paquete «Oriatva» chegou hoje Ij»esta capital o Sr .Alberto Elmore, de-legado do Peru' r:a Commissão Internacio-nal dos Jurisconsultos, que se acha pctual-mente reunida no Rio de Janeiro.

O Sr. Dr. Elmore, -que vem acompanhadode suas duas interessantes filhas, se-hjhoi-itas Julia e Rosa, foi recebido a bor-do pelo Sr. Dv ..Carlos Gonçalves da'Silv.a-,'secretario de kgaçãq e Dr. Hélio Lobo,secretario da delegação brasileira,:; na: refe-rida commissão, que os acompanjli'fli-£.im Citeo Hotel Metrópole, nas Laranjeiras.

As senhoritas de Elmore foram presen-teadas com -bonitos ramilhetes de florespelos Srs. Lobo e Gonçalves da Silva.

A legaçãò do Peru', representada peloseu chefe ,Dr. Hernán Velarde e fsecréta-rio Enrique Carrillo, lambem esieve afaordo do «Oriana».

0 Senado tambémdescansa

Não houve sessão por falta de t-quo-rum», como diz o patriarcha da Republica.

i isil II I Si IlS

. "Kao \\o\x\D6 sessão ua

Camafa

A Câmara, hoje não funecionou por faltade numero para o fazer. Compareceram só-mente cincoerita e. um srs. deputados.

Este não íuiiecionamento foi em honiena-gem .ao «plenipotenciario da Paz», sr. gene-ral Julia Roca.

Um dos deputados que compareceram áCâmara foi p sr. Frederico Borges, a quemouvimos .sobre o accôrdo poiitico-cearensc.

Disse-nos S. Ex.— Repillo este immoralissimo conchavo. Ou

melhor, repellimol-o.Somos sele irredutiveis — Bezerril, João Lo-

pes. Eduardo Saboia, Agapito dos Santos,.Virgílio Brigido, Pedro Borges e eu.

Àchamol-o inunoral, indigno!Não concordamos com esta politica de des-

pudor.' de/rebaixamento' de caracter,' de in-dignidade.

Òc-sdè que fomos convidados para essevergonhoso conchavo, que o repellimos.

E' laté mcrivel que 'estes

homens, FrancoRabèlio e Accioly, que tão inimigos eram, aponto de se descornporem publicamente, te-nham entrado em accôrdo!

E,' incrível mas é verdade.O próprio povo cearense ha-de repellir este

conchavo.O Franca Rabello será repudiado, perderá

tudo que conseguiu, porque o povo cearensepcleiap repudia o Accioiy.

Para nossa satisfação, para nossa vingan-ça. esta vergonha não perdurará.

O Accioly está irremediavelmente perdido,deste 011 daquelle modo.

O Franco Rabello perdeu-se, foi anniquila-do por si próprio.

Nilo ha quem não reprove uma vergonhadesla.»

O «BEEF,. NA GUERRA

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Prêmios dg -lSoSooo

35:630 11643 22092 16012 590023887 22347 5ii5 40137 i.i388

59197 9794 4765 53i4 29825Prêmios de 120$000 <

41402 9237 28002 24224 31145)2og3o 12334 5893o 54471 1629610888 46549 57856 30122 1564320697 2.3869 49940 io652 3o3816883 48042 46450 28996 2979

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Por oceasião dos suecessos de 1894 e1895 h.o Sul do paiz, a tropa federal fezdiversas requisições de boiadas para ali-mento dos soldados. ' Foi victima cie umadellas o Sr. José Victorino da Rocha, quepassou pelo infortúnio de vê.r a sua boiadaencurralada entre as bakmeías e destinadaao, «beef» cia soldadesca. :

Normaiisadas às coisas, o dono da boiadapropoz no [uizó Seccional do Rio Grande doSul'uma accã.o contra o governo. Ja ha-viam decorrido alguns annos e o juiz con-siderou prescripto o direito de reclamar aindemnisacãó. Elle appellou para o Supre-mo Tribunal que, na .sessão de hoje, lhedeu ganho, de causa, nessa questão prclimi;-nar.

"julgando não .prescripto o direito emandando, que. o. juiz tome connecnnentodo pedido. Só então, depois de proferida asentença, o, Tribunal se pronunciara sobrea procedência da reclamação.

Isto se deu quando nem se cogrtava de«monstro 222»

Imaginem agora se elle se. converte emlei: não. ia só a.boiada; o próprio boiadeiroseria requisitado,.. ._

S Uri I [liMé ossasa isefieSaS pareço

trãt&t-m úq iam Ssctoessa

O Dr Azurem Furtado, delegado do 4odistricto; escrivão Henrique Jacome e osperitos Drs. Raul Mendonça e Raul Ki-beiro, procederam hoje, a tarde ao examepericial dos escombros do prédio n. íuda rua da Alfândega, destruído por um m-cèíidiò. esta madrugada. _

Por esse exame ficou averiguado que ofco-o teve inicio na loja da camisana 111-cendiada, justamente no ponto onde um em-pregado deixou um ferro de engomar e umfpgareiro acceso. *

Na delegacia foram tomadas por termo'-- Luiz An-

será difficilimo apurar-se o caso, se nehe tonío, J-llli^llulclestiverem envolvidas altas personagens...

Com certeza essa declaração traz «[guáno bico... l

A SV8ARÍTÍ1V

AnnuiiGla—se ura -próximo abam

rente da casa.Por essas declarações a policia apurou

era quem dormia naque Luiz Antônio, que era qcasa, se f.oi deitar ás 10 e meia horas

Luiz Michel esteve eng.ommando umas ca-misas na loja, sahindo ás 11 horas da noiteesquecendo-se, porém, de apagar o toga-reiro,

Qstr&jgs de subúrbiosíoilaa atrasados

Na forma do louvabiiissimo costume, to-dos os trens de subúrbios c de ramaes es-tão chegando e paitndo da Central, hoje,com um atrazo, que varia entre 5 c 15minutos.

Também conforme o niesmo habito, ospaulistas chegaram, .0 primeiro com umatraso de unia hora e o segundo de tquasiisso. O de Entre Rios só eve metia horade demora.

Para honra da administração', porém,deve redistar-se um acontecimento sensa-ciotial, que muito concorre para sua maioro-loria: o trem de Pirapora chegou á hora.Rima, e é verdade...

A INSTRUCÇÃO MU-NICIPAU

Ts.o'oa T^otmaE' provável que eíare' amanhã em pri-

meira;[discussão no Conselho Mimicipul o. pro-jecto aulorisando o prefeito a suspender,quando julgar conveniente, a ultima lei quereorg-uiisou ia instrucção» publica municipal;

Essa necessidade foi exposta pelo actualdirector da Instrucção, Dr. Rarniz Galvão, asautoridades municipaes, pelo embaraço queestá .causando .á boa marcha do magistério.

Ainda lha dias publicámos a nomeação de270 [adjuntas de-.terceira' classe que, destafôrma não se confirmará.

h p?op®s££o do aecordoEscreve-nos um1 cearense:«A NOITE, sempre bem informada, deu

hontem no vinte com suas informações sobrea presente e parece que definitiva phascdo casa da Ceará!

A candidatura Franca Rabello foi levan-tada em plena revolução como antipodada oiigarchía Accioly, como â do libertadoraa qual o povo confiava os seus destinoslia nova phasé que marca na sua vida o dia24 de janeiro.

Dcscrganisadid o antigo, partido do oli-p-arclit t bandeadp 'na sua maior parteparaa noi'a situação, o, coronel Franco Rabellofoi eleito pela quasi unanimidade dos suf-fragios.

Mas o velliid pagé, que tinha sabido lan-çar as bases do seu poderio, compoz |aAssembléa estadoal de parentes _ e depen-cientes seus, de maneira que esta nas suasmãos o, reconhecimento do presidente.

Assim, o reconhecido seria o' Sr. Bezer-ril; mas este, além de não querer deixaravidoca que lhe proporcionam aqui o subsi-dio de deputada e o soldo de general, temdado a entender que não. estaria prompto,coma da outra vez, a ser um dois de paosnas mãos cio. Accioly.

E o resultado foi esta coisa imprevistae estupefaciente: os vencidos prometteramcs votos da Assembléa aos vencedores, quepassam assim a fcíer os veneidtefs, e o candt-dato da Revolução, sobe as escadas do .pa-lacio pela mão do oligarcha dali expulsopor essa mesma Revolução..

E aqui tem1 o publico mais tim sensacionalcapitula a juntar á historia curiosissima dapolitica nacional sob o reinado do novoMarquez de Pombal que nos governa emnome do novo D. José, da illustre dynas-tia dos Fonsecas».

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O foo-p irrompeu 20 minutos depois.

mmv A* Maritima não recebeu hoje cargas. _¦j Foi uma extranha resolução da adminis-tração da Central, depoü de 8 dias de sus-éerisâPi de recebimento de cargas c quandoS. Diogo, como em qualquer dia conimmn',recebeu e despachou mercadorias.

Foi uma medida que visou üniçaincme osinteresses da administração, pois>.« r_ce-bimento de cargas, hoje na Marítima tra-iria como conseqüência o seu natural abar-rotamento para mais breve Assim a a--inihistracão conseguiu retardar poi mui, umHia o fatal abarrotamento que traz prejuízosSobre prejuízos ao commercio desta praçat tias do interior. ._ .,

Os atmazens da Maritima estão quasi^Somente os armazéns P. 5. e P. G. têmmais algum espaço. , ¦- c , «t;*0 sobrado do P. 3, donde ja foram reti-«doe o sal c o asstlcar, prom.scuaincnteUpilhadcG com cimento, sotfreu uma pe-Çêna limpeza com o enraarque de algumasbarricas de cimento.

Bíiesun*!: a situação da Marítima naote animntía loa, porquanto a suspensão_do««btaento de cargas hoje, quando S. Dio-B^departamcnto da mesma aQ«n'"JftrWfSdtaimercadorias, visoú_ o retardamentogt Hnt jibantotamento próximo,h';'

'A ' :.-.<¦ •' • '

iaS LÜÍZ 3. (A. A.). - Deixou o cargo

de dclemcio de Policia desta capital, o co-tonei Pedro José Pinto, que assumiu oÍc<Tar ue auxiliar da Inspectoria do ServiçodfPrtoceçâò aos Indicas e locahsaçao de tra-balhadores nacionaes.

S LÜÍZ-3 (A A.). — Foi nomeado dele-igfiMà, Dr'. Luiz Cunha que exercia o cargode juiz municipal na Comarca «e Caxias.

S. LUIZ, 3. (A. A.). - Çhegaii o mediconaval Dr. Raymundo Calanheda, de goso delicença. ,'. ,-í j

S: LUIZ, 3. (A .A.)t - .0 governadorrecebeu um telegramma dáo.cidade de Caro-lina via Orajahu', communicando o Sr.Oso-riofaiva Filho que Pedro Machinista, queha pouco commetteu um assassinato na ei-¦dade de Boa Vista, em Goyaz, esta em Caro-lina provocando desordens e oesautorandoautoridades. O governador attendendo ásnrovidencias reclamadas, telegraphou ao ma-K>r -.'Ravmundo Ooal>eira, commandante dodestacamento cm Cintra, ordenando o re-stabclecimcnto, com ordem máxima e Ur-irente, enviando pára isso ura officiàl epraças, destinadas ao apaziguamento,

9 Sr. Botelho vaa redigir a suaMsigem

Deve partir-amanhã para Rezende o Sr.Dr. Oliveira Botelho, presidente do Estadodo Rio. S. Ex. deve demorar-se quinze diasnaquella cidade para redigir a mensagemque tem de apresentar á assembléa do Es-tado.

liandie

O Supremo Tribunal tem trabalhado deve-ras. 'Durante lo mez de Junho proferiu 121julgamentos, o que representa uma cifia ele-vail.t.

Para isso tem sido necessário não guardar osdias santos. Santo Antônio e São João forampara -o tribunal dias de trabalho.

Ko próprio dia de São Pedro, houve sessão,cem grande risco de ser negada aos velhosmagistrados .entrada no céo, de cujas por-tas, como é sabido, aquelle santo é chaveiro...

No dia da ultima eleição pira preenchi-mento de uma vaga de deputado pelo districto,,0 tribuna! fez sescão.

Hoje. dia da chegada do general Roca,feriado tm todos os ministérios, o tribunalfunecionou.

Já '6 vontade de traBalrúa»

© P-3F&® do R?.C"Ú®

Na sessão de 3ioj*e o Supremo Tribunal,tomou conhecimento da pendência entre oDr. Francisco (de Assis Roftí: e Sblva Júnior eoutro e a Fazenda Nacional, sobre a des-apropriação dé uni trapiche para* as obrasda construcção^ do porto do Recife.

O juiz federal havja ,de conformidade como laudo dos peritos, condemnado a Fazendaa pagar aos ditos proprietários do trapichea flevadissima somma de mil cento e trescontos.

O representante fiscal da Fazenda confor-mou-se com esta sentença.

Não appellou, como lhe competia;, para oSupremo.

Em torno do caso fez-se então' certo es'candalo. Falou-se em conchavo e outrascousas feias ,que determinaram, não sabe-mos si com fundamento, a demissão do re-presentante da União nas desapropriaçõesdo t»orto pernambucano.

Nomeado putro procurador, íoi interpostaa appellação.

O Dr. Edmundo Muniz Barreto, ministroprocurador geral, salientou este facto, apro-veitando o effeito moral do incidente eestendendo-se em considerações sobre asformalidades (do arbitramento que — dizS. Ex. não foram observados, visto teremos peritos dado mais do que o limite ma-ximo — 15 vezes o valor locativo do i'nv-movei — fixado na fci.

Falou em sentido contrario p ministroOliveira Ribeiro.

O Tribunal deu ganho de causa aos pfo-prietarios do trapiche, confirmando a sen-tença do juiz. federal, que homologou oarbitramento, ;

Em junho ultimo entraram no mercadodo Rio, 30.227 snecos de assucar, dos quaes21.657 de producção da zona campista. Assabidas dos trapiches foram no total de104.851 e a existência reduzida a 378.263saccos. !

Omercado de assucar continu'a em' baixa,exigindo os vendedores entre nós o preçode 540 réis por kilo, para o assucar brancocrystal, com offertas de Campos a 26S porsacco — «idi-Rio» — que eqüivale a me-nos de 500 réis em nossa praça. |

Os compradores do Sul, por sua vez não

querem pagar mais de- 540 réis, inclusivefrete, carreto e seguro.

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CaféO Centro do Comme.eio de Café, onde

funeciona o mercado, encerrou o seu expe-diente ao meio-dia. em homenagem ao no^oenviado da Argentina.

Pela manhã, na hora officiàl, foram vendi-das apenas 1.109 saccas. aos preços de i35e i3íloo por arroba.

O mercado funecionou muito calmo.

BoIjr»Após a abertura, o corretor Jaurés Esnaty

propoz que, em homenogem á chegada doSr. general Júlio Roca, enviado extianrdi-nario da Republica Argentina junto ao go-verno brasileiro, não funecionasse a bolsa

O Sr. A. Simonson, syndico da CâmaraSvndical, depois de opinar de accôrdo com orequerimento consultou os seus collegas,que por unanimidade app: ovaram a propostado Sr. Esnaty.

Assim, não houve hoje o bolsa de fundospublicos.

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Saude Publica. .'• • t.

. ib-BiuB e' d: !qaí D-AGüA jCARBURE-j ,- TADO?'INão (so existe o gaz-'de carvão. Dc trin-;?S .annos para cá, o gaz d'água carburetado*ae (fazendo uma carreira na Europa e naíAmertca áo Norte. S. Paulo ?já o possue.JParece que o Rio irá tel-o fembem.¦ Que ivcni a ser o gaz d'_gÜQ carbureta-juo, ide que os jornaes começam' 3 occupar-(se? Quaes as suas .vantagens e dpsvanta-gens? -'-'-,. - -°.pj E' elle uma mistura dos chamados «gazjtragua» e: «gaz de jpío'q_ (Porque convémJentbrar ,que, além do gaz commum de hu-9lia, se ipreparam ainda o gaz dfrgim; o. gaz.le'(ç.eo, o gaz de ar, o gaz rico, etc.) Ha!"ni iajjparelho, .usadò na industria, ,o appa-

. frelhc. ide Lowe, no qual o gaz d'agua c o•gaz __ ,oleo são feitos praticanicide- em uma. o «pmção. c.

Eis ;a composição do gaz d'agua carbu-fretado, /dc accordo com a analvse publica-:t>a em «The General Rcvicw Of Modern Gaz-ÍViorks -Machinerp, Berlim, .1008:J-Iydrogenio ,. , , ....Gaz dos pântanos .- ;ÍWxydo de carbono .-.iiliydrltlo carbônico

.N. 2fé M. Ii N .''."'.,'pxygcnia „•-.', .v-

k Nestas (condições,- este' gaz será tóxico?'De (certo que sita;' Lá está' o oxydb ile•jcarbono para atl»st_l-o. Sédós hydrocarbure-

K«s o gaz.dos pântanos"appãfecè na. pro-ffwrçao apenas de 1(5 i)/0 (menos de metade da

, , - " ' "'"' •' r-JJJMa_#t3^e;-Ju»IÍPJd. 1912la-sc admn-av-lmeijíc ás combinações inais' ^í^,B,*IIM,mBIW'elegante, de appareilios»-,

Laboulaye ret eria .a uai gaz 'de

asfua quasipuro, tal coLmo o empregavamsóbretuda Ata<niiér.

Glflarâ

y s b _•: 36,0s _ . ? 16,0

| M-i 30,0A-': S¦.-'_ ¦ i 3,5-.-'_ i j "s 6,0'-'_'._

* íj "8,0V ,' >'" V 0,5

Ique existe lio gaz d. diVão), já o oxyclo decarbono figura na proporção de 30 "/o (maiskld idobro do que ha no gaz de carvão. DeItal sorte a tòx.dcz da gaz carburetado é umpouco maior, cio que a. toxidez do gaz

"com-tnium.- Cuidados industriaes e. praticas hygi.-jiicas ..fernam essa toxidez muito áttenuadamiesmo. ins)'2'in.icante. J/el-os-emos em bre-

. e. , . •Tenho lido;na imprensa profana que o gaz¦o água carburetado é extraordinariamente

filais perigoso que q gaz de carvão. Ha diasFi /uma antiga chr.onica, em que Medeiros e.lAlluiquerque condeninava «in liminis o refe-rido gaz; essa- chr.onica terminava assim:«O caso não é, aliás simplesmente umaoncslao. industrial, e lambem uma questãofie .saude publica, que deve ser examinadaW iponto de vista especial, não do clima dagibena ou do Pólo Norte, mas do clima dojKio de Janeiro.» E' éxactamente o quetmço çtieste momento, procurando orientar aopinião com conhecimentos gue possuoDeixo de lado a questão industrial: oecupo»|nie corn a questão líygieriica tão somente.

. Fm primeiro logar:.Ha ahi um engano que cumpre, tlssde

íogo.,(destaZer. <;Gaz d'ugi.ia:> é uma cousa-(-•gaz d'agiu carburetado:) . outra. '

O «gaz d*aguí!;^ ou «gaz anil-. . uma mistura: Ijyrtrogem- e oxydo de carbono, em vo-. imes 'ap-praximadanienle igitaes. Obtem-séipelo vapor d.ágíia sobre carvão incandes-centf. Não tem cheiro. Tem pequena drn-isidade—o que significa consumir-se rapi-damente. .Queima com chanmia azul, muitomumle, 'mas fracamente Jlluiniuativa. E' ter-Irivelmente tóxico.

Como é fácil compreheiider, ahi está todaímia longa serie de gravíssimo., inconvenien

OS INCONVENIENTES DO GAZ CARBU-RETADO, E OS MEIOS DE CORRÍGIL-OS

Mas a questão da toxidez?Quaes os cuidados industriaes e as prati-cas hygicnicas a emprehender, para que a

quota do oxyclo dc carbono, que o gaz car-buretado contém, não exerça acção nefastaEobre ,o ar que respiramos?

Destriricemcs o assumpto.l.o'i— «Cuidados industriaes».Têm' a palavra os cTiimioos. Primeiro, umaautoridade antiga. O mesníorLaboulayer^iá

citado. Em 1877, falando da toxidez dogaz dc água pelo ..xytlo de carbono escreviaisto que aqui vae transcripto 'mesmo emtranecz:

«Nous ne parlerious pas des inconvéiiientsauxquels peut donner lieu le gaz d'eaux,«si ce gaz n'étáit pas inodorc»,car legáz déhuille ti-èst pas cxciiipt non plus, taiit è'ent,aut, de cet agent délctèrc».

Ora, hoje cm dia, o gaz dc agita carbure-tado iiaf* e mais inodoro,o Agora os chimicos .modernos. Vamos noSr. iButtçrfield, dc Londres, cujo livro «Thee.liemisfry ,of gaz hiaiiüfáctüre» já contaquatro edições, datando a ultima de 1907.tis o que d.z esta autoridade no 1° volumeda pifada obra, paginas 226 c 227, sob ,arubrica geral «Toxic netion of Water Gazv(acção tóxica do gaz-de água):

«O perigo ' do envenenamento accidcnlal

pelo gaz de água carburetado c virtual-mente limitado aos logares em que elle éfabricado; assim, longo tempo deve ser con-cedido para que accumulações eventuacs dogaz :sc dissipem e se possa trabalhar semrisco. /

vwnciianíjs, (; de- ventilação pela *n_»i_ur.dos tectoa,' quíi c a regra gerai do Rio deJaneiro,Esse fac-or,- so, vale ínajg dei que todosc-s argumentos rsunidos quando se tratade provar a inocuidad., para a pratica do,-Rio de Janeiro, do ga_ de água carbu-retado, misturado, além do mais, env for-tes proporções, com p gaz de carvão nor-mal.

il

Aguaçocs contra a distribuição de misturade gaz_ de carvão e de gaz de água carbure-laao sao de tempos levantadas por pessoas.ignorantes da real composição de um e ou-tro, e muito freqüentemente" por práticos umpouco menos ignorantes, mas sempre prom-ptos a aproveitar um reclamo barato paralomentar agitações. E' muito pouco prova-vel que tenham tido opportunidade de testa-nuinhar casos de envenenamento pelo gazde água; portanto, agiriam melhor deixandoa (questão da acção tóxica a experimenta-dos ipnysiplogistas e chimicos, únicos com-petentes para tratar dessas questões «apriorn\ .

«Nenhum physiologista ou chiinico comp. -tente, nenhum homem que tenha lidado comgaz carburetado em sua fabricação, con-eliminou o emprego deste agente dc enrique-cimento do gaz commum dc carvão.»

Esta-àffirmação feita em edições aníèrio-res (desta obra, acha-se confirmada pelasreconunendações do. Comitê nomeado peloSecretario do Interior. (Home "Secreto*.)

para inquirir da manufáctura c uso do gazde água i- de outros gazes contendo umalarga (proporção de oxydo dc carbono,on ., uuh-' die.°» a conclusão de qucM $o de oxydo d. carbono era .-. mais ele-vacla proporção que devia ser permittidario .gaz supprindo ao publico, nas presentescondições de distribuição, e isto somente sobcondições - ¦-

O GAZ DE ÁGUA CARBURETADO F>LARGAMENTE ADOPTADO NA EU-ROPA E NOS ESTADOS UNIDOSVejamos o desenvolvimento colossal do

processo do gaz de água c "ã sua aceita-_çu___miasL.geral em todos os paizes-domundo.

Comqcemos pelo Reino Unido da Grã-Bretanha.O calendário annual do jornal inglez «OasWorkl», do anno de 1912, aceusa a exis-tcncia, em 1911, na Inglaterra, Irlanda ebscocia, de apparellKi- podendo produzirdiariamente 6.000.000 metros cúbicos de -az

de água, carburetado ou não. Os relatóriosda tírma Humphrevs an Glàsgowi quejunto com a firma United Qas Impro-vement, nos Estados Unidos, tem osprivilégios da patente Humphreys-Glaso-uwaceusam a existência de installaçõesaparafabricação dc 10.000.00 metros cúbicoscm 1900. A mesma firma aceusa instai-laçoes em 1910 para

'27.000.000 metroscúbicos diários, seja um augmento de ou.si cie 300 «i„. ' '

Passemos ás fabricas allemãs.Em «The General Reviev; of Modern Gas-Works Machinery», Berlim, 190S, pag. 2â6encontra-se o seguinte, relativo ao con-sumo do gaz de água fabricado na Alie-manha:«Um grande numero de fabricas alie-mas de gaz de carvão agora fabricam

tambem gaz de água carburetado, nas se-guintes proporções:«Berlim». Municipal Works, Dantzi-erStrasse, 120.000 metros cubicos de pro-ducção diária de gaz de carvão e igualquantidade de gaz de água carburetado;

«Berlim». Municipal Works Giíschiner

IT.-nrij.irau Cc-urt. . s.Harrow * „ à '.. ',

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nastings u . t _ HHebden Bridge e E pHorsham _ e „ 'g . '

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Commercial .¦ .Gás Light & Coke

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.-''?SAC- 3.geradores com capacidade para

condições especiaes. «Esta perceutagem corresponde b jinistura em volumes igiíaes d,

tesO «gaz d.gua carburetado». cuja analvseKieima se encontr., contém, além- dos ele-iiien^os hydragenioye c-\ydo de carbono, mais,*>_. s.ííúintes,.que. lhe são fofnbcidos• p_dlia. de olep: carburetos ethyleiiicos, metha-»ia, e outros compostos com traços de oxy-Ketiiq e *4ma pequena perceutagem de anliy-Urido carbônico e azoto. Ora, em taes con-

_Wl_% n',t0 c- na°- P»de ser uin paz semrimm: tcm-iilole até bastante pronunciado:queiir o tentiii uma vez, jamais oi .squece;5az lembrar o chciio do gaz commum. AcliammajiSo' c tSjaj quente comp a tio fj.z demilha: c utais illuminanie do que ella Opz caAuretado é mais denso, do que o' deliulha — c, portanto,, escapa-se mais dif.i-tilmente pelos tubos, sendo assim mais eco-Jiomioo.

Eis o quadro' comparativo que o «JournalPt Gaz LigWing», numero de 14 de Maioueste anno, offereceu a ' "

carburetado na. mistura com gaz ciepareceu preferível a. esse Convite; e"c_."<"___ í"ICri. nrn/ir,.'»!.. 1. _ .

gaz dc carvão o de gaz dé"agua carbureta-Uni 'limite

dc 1. '<i.

de oxvdo 'de carbono

(correspondendo ia cerca 'de .35 )\'ò de gazcarvão.)

, . . , --- •••-, - cm mui-io. casos, especialmente durante as hora»cie ttqrmir, quando o perigo de envenena-mento. (por Uma perdi'de gaz . maior, oComitê íicnsou que um limite mais baixocie u o/u apenas devia ser tomado.r. necessário nccresccnfár que as jreeôm-mendaçoes do Comitê se baseavam larga-mente em estatísticas _e envenenamentopelo gaz, em Massachussef, que differcm

ai respeito:Ga? 'de Gnz idecurvno /£»'--'dc carbu-pedra te.tadò

16,7 2-1,50,430 0,625-659,7 626,7

Poder illumiiiaiite ; ,, sDensidade . . Á , . -Poder calorifico

'.- "j, 'K ,

! Ora, dahi resulta:1<> — O gaz cábureíado é cerca de 20 n'o

Unais denso do quc o gaz commum1. Logo, ogaz carburetado passa inais difficihneiite•pelo medidor do que o gaz commum. Por-.tanto: é mais econômico, gssta-sc menos.

,2o — 0 gaz carburetado" produz meiiòs<calor do que o jgai -coinmíBu — o que é uma(vantagem hygiehica.

3» — O poder illuminativ. é maior queP do gaz commum. Mas isso não admira ajquèra conhece estas questões: á gaz carbu-«etado, feito no apparelho de Lowe ou não,c preparada com «gaz de óleo». Ora, o gazHe óleo, .que se retira de differentes rési-Iriuos de óleos vegetaes ou mineraes, tem umpoder ilkiminativ.0 calculado em tres vezes oHo gaz de carvão.

Aliás, já em 1877, Laboulaye, no seu ce-Jebre diccinnario das artes . manufacturaspserevia, sobre ,o gaz d'agua: '

«A illuminação pelo gaz de água é muitomais bella, mais rica, menos fatigante param vista, quip a üja gaz de hulha; parece quese poderia ainda ajüntar: menos insalubre«uando ha pouco cuidado na depuração des-ie ultimo». <-... como a luz é uniforme eIwnmovel, o globo ocular absolutamente nãosé fatiga coirt oi seu brilho em'comparaçãoao que se dá com' a Cha mm a vacillante ir-regular na sua fórmh e tendo differen-t« tons dos outros modos de illuminação»«O gaz de água não produz fumaça, e pres-

muito das condições neste paiz (Inglaterra)e.tquc íapezárefe feitas em 1899, ainda nãohouve necessidade de tornal-as effcctivaspoi lei iate hoje.»

De jwrlé que a 'industria resolve o pro-hlema assim: fabrica simultaneamente asduas qualidades do gaz — o gaz de hulha e•o' gaz carburetado A pratica mundial acon-selhaja mistura dos dous gazes, em oro-

porções que variam-desde partes igua.esa aim terço de gaz dc água para dous ter-co. de gaz de carvão.

NessaJoercentagem, a toxidez 'do gaz

'deágua .» se verifica, ao menos pratica-mente. Querem uma Prova? Adiante .liaesta, -oiii a relação _os paizes e cidadescio mundo^que consomem, sem damno paraa po|)iilaç»o o gaz de água carburetadoioniecido industrialmente para a illumina-çart -rhfiçia». E' claro, e lógico, é inso-çiusmavcl. que sc os pretensos perigos dogaz carburetado' se tivessem verificado napratica, jo seu emprego não se teria gene-raI_ado. "

2o. — Praticas 'livgiancds;Sao as mesmas que nós empregam., com'-mumente para evitar os phenòmenos toxi-

theticcs no! nosso meio.Aqui no Brasil, especialmente nas cida-cies quentes, comd a maior parte dellas osao, .nad lia que temer o co .finamente doar pelo oxvdo de carbono dos gazes illu-mmativos. Em caso de escapamento, todaa gente e prevenida pelo cheiro; nas con-diçoes normaes de uso: da luz, a naturalventilação dos quartos e das salas, ondeas janella. e portas estalo quasi sempre

Sn.S' . ?,veiltil1^^ pelos tectos 'fu

rados, adoptada em quasi todas as casasnacvperm.tte a formação de uma afmü-sphera perigosa senão na presença de umescapamento superior ao que se*pode darpor um bica deixado aberto por inadver-Na Europa c nas.Estados Unidos, ondeas .lauellas e portas costumam ficar fe-citadas, admitte-se que a renovação do arno_ quarto se produz pelas chaminés, e porbaixo das portas; toma-se em conta atéa dilfusão pelas paredes. E' fácil conce-ber quão pequena é essa ventillaçãoL con-parada com o systema de janellas com

60.000 metros cúbicos de gaz de a^ua car-buretado;«Trieste». 60.000 metros cúbicos de «az

de água carburetado». bAgora ns Estados Unidos.m o:que diz a «Journal of Gas Ligtit.ng»;Londres numera de 14 de Maio de 19P

pag. 440: "'«.;. O apparelho de Lowe tornou a ma-nutactura do gaz carburetado commercial-

mente pratica e econômica, nos EstadosUnidos, e, desde a installação do primeiroapparelho na I .nsylvania,' em 1873, foi.rapidamente adoptado, e no momento pre-sente fornece pouco mais de «dous terçosdo total do gaz de illuminação fabricadoe vendido rio paiz».

Nas grandes installaç.es de gaz a pro-ducção simultânea de- gaz de carvão e degaz de água carburetado é vantajosa. Astl-Ctltòçõès do consumo e as exigênciasdos máximos occasionaés, podem ser at-tendidas mais economicamente com umainstallação de gaz carburetado, peia maiorlacilidade c economia com que a installa-Vão pôde ser movimentada. Devido a es-tas vantagens da installação combinadaquasi todas as companhias dos EstadosUnidos fabricando mais de 50.000.000 depés cúbicos de gaz por anno, fabricam si-iuultaiieamente gaz de carvão e gaz deágua carburetado. ' - , ¦

Em «The Gas World Ycar Boocfo, fe 1912.depararemos uma relação das cidades daInglaterra que têm instaliac.es de gaz tíeágua carburetado com uma' capacidade to-tal, diária, dc 212.550.000 pés cúbicos, ousejam O.073.000 metros cúbicos. E' a se-guinte:

Pés cúbicosdiários

1.500.000t. a R f ãOO.000b . ti b SOO.000

•250.000fl B B E 150.000B 8 fi B 300.000H H B 800.000

a g B t 1-000.000g f t B 6.200,000e ! « i 150.000» B _ t 375,000

B fi B g 3.600.0006 g g g 17.500.000g B 6 K 200.000

-1.250.000100,000

1.500.0005.500.000

200.000350.000

4.350.000£2.200.000

r s 1.500.000E B 150.000r B 1.500.000b k (2-000-000

.?K h K í k » 600.000-----'»-' 150.000

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1.500.000200.000

..25C.ÜÜDi ii r 2.000.000r b b 525.000g b a • 150.000c i i < ,200.000k e a'", 100.000F. s s i ;700.000s k r

'200.000

b i.- a 300.C00» s r s a -. g 8 550.000

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Hornsey R . ... .Lea Bridge District 1South gate and-DistrictNorlh Middlesex H ..South Sunurban .• s

*Tottenham B-

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Pês cúbicosdiários1.850 0002.100.000

900.000425.000

2.000.0Ü03,850.000.1 SOO.000

600 000600.000400 000450.000500.0 j'0150,000

.8.500.000330.000100 000300;000

1.250 0001.750,000

40!) 000.1.800.000

500.000.1.300.000

125 000300.000

1,000 000250 000

2,500,0001.000 0001.400.000

200 000T.000,000

575.000F5.000

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300.00.700,000

1.000 0001.000 0001 900 000

900 0001.651,000500.000600 000

1.600.000õ-^O 0 0500.000200 00"'750'000

600 000

AS VANTAGENS DO OAZ CARBURETA-DO E A RAZ/ÍO POR QUE SE TEM

GENERALIZADO O SEU USOA grande vantagem do processo indus-

trial do gaz çarbttretadonleside. lio..facto :üé

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produzir-se grande quantidade de gaz, emmuito pouco tempo.

As condições da emissão do gaz commumvariam muito, mesmo de um dia pára outro.Cem .os fornos cominuns para flistillaçãodc carvão mu ito. dias são precisos antes paraque se possa principiar a fazer gaz, atenuecs fornos cheguem ao gráo de temperatu-ra necessária. Mesmo com os fornos accesos,mas alimentados com fogo brando, por nãoestarem Uistillando só ao- fim de muitas ho-ras pede-sc 'obter uma producção normalde gaz de boa qualidade. Com o gaz deágua carburetado, ao contrario, uma instai-Iaçao completamente fria pôde em cinco ho-ras produzir gaz na sua capacidade ma-xima.

• Eis porque, tambem, nio vejo, perante ah.vgíeite. t^izejes capazes- cie a_fifii.«ar asua adopçãa entre nás.-ccmçWooes

Sendo a iljfum-n^ó, dentria os eên'içolsde di-tribuiçafo oolleítífa, aqudle- que _s-íegura p trabalho normal do homem anoite c torna cí.ícaz o policiamento dai;cidades, incumbe nos Governos envidar umelhor dos seus esforços para quc cila sefaça sempre com reg-ularidade e injntcr-rupção —¦ o que se consegue acautclandoo serviço com as prevenções dictadas pelaexperiência das nac.es modernas.

Todas as cidades devem possuir um duplqsystema dc iIluminação pela gaz <>__pe-Ia—

Segue-se, pois, que uma installação destanatureza traz grande segurança contra poe-siveis interrupções, devidas, por exemplo, a

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uma expilcsãj. na casa tdas retortas, ou auma pare-b de3foguistas.Uma outra vantagem, tambem' digna demenção, provém da facilidade com que asmatérias primas do gaz de água carbureta-do, isto e, coke e oleo, podem ser conser-vadas. E' impossível conservar certos car-voes para mais de tres mezes sem se obser-var uma queda, ás vezes da terça parte, na

qualidade e no vaiar do gaz produzido peladistillaçao do mesmo, e as causas que re-gem essa deterioração são tão variáveis cenganadoras que não se pode determinarde ante-mão qual o carvão que òfferece -a-i-antias a esse respeita Tendo a installaçãode gaz d'agua capacidade sufficiente paraa alimentação da cidade inteira, seria fácilter sempre em «stock. quantidades de coke eoleo necessárias para a fabricação do <wdurante seis mezes; no casoi de uma guerraetiropea ou sul-americana, esse factor seriade grande importância para a manutençãoca illuminação na cidade. Noj caso de pare--de, etacil manter o gaz d'agua carburetado,trabalhando os próprios engenheiros, aju-dados nos trabalhos mais grosseiros nortrabalhadores communs.

Juntenwsc a estes fáctos geraes, que apro-yeitam especialmente aos industriaes, acue!-les outro); a qu.e já se fez referencia nestearugo: a maior densidade do gaz carbure-tado, menor poder calorifcro e maior capa-cidade illuminativa ,em relação ao, -az dehulha, — fáctos que representam &vanta-gens econômicas, hygienicas e praticas parao consumidor. '

eletricidade.Dos muitos meios.de illuminação pelo gaz

.ã,o| o de gaz de hulliaj e o cie gaz de águacar_ure_tdo os únicos que lograram umagcneralisação. quasi universal. ísoladamen-te, ou. reunidois em um processo mixto, am-bps podem desempenhar com vantagem' dseu papel, sem damno para a saude pu-blica, maxime nos paizes quentes como oBrazil, em quc o arejamento dos domicilio,nada deixa a desejar.

O gaz de água carburetado tem sido adepta-*da largamente, de trinta annos a esta data,pelos governos «europeus c norte-americanos,tendendo a supplantar, no inundo inteiro,'O jiso do gaz commum.

FLORIANO DE LEMOS

Abcrdeen sAccringtonAddersiioí sAshford 3Aylcsbury aBarking , » . ¦_Rarrow-in-Furness =Bath . , .Relfast s ,Bexhill 9 hBilston . vBirkeuheadBirminghamBishojps StortfordBlaclcDJirn , s ,Bognof . .

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BromsgroveBurney . .Cardiff , _Carlisle . sGaterham 5Chigwell gChorley .- ,CicefhorpesColchestcr gCoventry KCrcwe s HCroydon gDautíord %Devizes . tDevonport»Dorking F.Dublin .- (,'Dundee . „Durham sEastbourneEdinburg ,;Epsom . _Falmouth \FavershamFcliztowe _;FolkesforicGosport >Gravesend .GuildfordHalifax

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r-.-nimi Ç3 Ç%¥^a inditstria do gaz dVua.nnSSS

carbu,retad^tem *«te desenvolvimento e tão

Loterias da Capiia de Loterias Nacionaes il. Brasil

I Federal

NOTAS —O emprego do gaz d'agua gbaseado po seguinte facto muito conhecido'em .himica: sc se dá a chamma de hydro.gênio ,tun fio de platina, .este fio se tomade |Vima ,cor branca, forte, produzindo umaluz brilhantíssima. ' ' ;i

A primeira tentativa, feita em uma fcerfaescala para a illuminação publica pelo gazd'agua, carburetado por vapores oleosos-deve-se a Jobart, que em 1834 obteve nuBélgica !um privilegio para exploração des-se gaz na AntuérpÜii e a Selljgne, que appli-cou p mesmo processo na Franca, estabe-ilecendo uma tizina em Batignolles. (Outra,cidades tiveram ainda por esse tempo qgaz d'agua, mas a tentativa fracassou'ãoCata de algum tempo.) O gaz d'agua de-Batignolles era saturado a, quente por meiode loleos extrahidos dos schistos das cerca-mas de Autam.

Um caso curioso que demonstra o quantoesteve na modi o gaz de Selligne: por ocea-siao do funecionamento da usina de Ba-tignolles, o aeronauta Duptiv Delcourt quiztazer .uma ascensão e encheu o seu balão. •com gaz d'agua. Excu.sado é accrescenta_que nao se sentiu muito bem, arriscandoseriamente a vida.

Em 1840 houve segunda tentativa tíe em-prego do gaz d'água na illuminação, e a..-!. i_íl.

sob "*.lhores auspicios, aproveitandoP .5 .''/°'

°,.Periodo de Gillard, em:smto ;^í;-e,

úmr.^ «?i o -PrimeiroI 7 ;i! n . ¦•' Pr°Pr'am^'e dito. Com ogaz de Qjiard, a cidade de Narbbna fbiíchHsioffe

b&enc.!TpTrisCeIeb,'CS <<atel''erS?'Mais tarde os Americanos e Inelezes ..

inctustr_i-e hoje ella está vencedora.'de

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«f_a_ __i.~í)c Mauá ao L;,,,í?° d<>s Leões:^3P7?*4.:'?L0"9-i5-9,3O--9.45-1..0-10.15-lO.30.1O.45-ll.O

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15-4 30-4,|-5.0--5.15-5.30-5.45-6.0--6,l5.-6.30-645..7:0^

na,

OBSERVAÇÕES:Ilinerario -'Largo dos Leões a Maua:

La a^M^á11"1^103 da PatrIa' AvCnlda Beira-Mar' G!c

SKCÇ3ÔE3:Pnmeiia secção—Mauá-Gíória.Segunda secção-Gloria-Praia'de Botafogo (Busto de Ta-

mandaré..Terceira secção-Prala de Botafogo ao Largo dos Leões.

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Em ensaio — IMalio que ocarregue,

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actos e quatro quadros, ori-ginal de Mr. Armstron"-

inte Mil BolianKsla poç:i representada 150 vezesno Thciitro Nacioual de Lisboa naiiiliina temporada, foi ' traduzida doorigínul, sem corte» nem altéra.ôi.e assim será representada, por estacompanhia.Dislnbuiefio—Samson, 0. de Oli-veiia; Evans, L. Pinto; Avery, Cha-hy; Fay, P. Costa; Dick, Saiment.;director da pi isio, T. Vieii-tf; Bli-cheudorf, R. ManjueNj-Bob. T. San-tos; eseripturãrio, Mõntènesfro: cho-fe dos guardas, Pina; Bobby, F.Costa; Míss. Mooiv, Harbara-Rnosn

Judith, Kntty; O ^n. 'Amanhã—«Matínee» iísduasho-

ras com a celebre 'peça.PBIMErtOSE

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Vinte Mil üollars

THEATRO RECREIOGrande Companhia TAVEIRATournée PALMVRfl BASTOS

HOJE A. 8 3|. ila noite HOJEAmores

de PríncipeToda a imprensa é unanime emconsagrar, uão só a'beleza da

peça, como o esplendido traballíooa notável actriz

PiMlBA BASTOSe do magnífico conjuneto de ar-listas que compõem a compa-nhra Taveira. r

Amanhã—AMORESDE PRÍNCIPE

CINEMA THEATRO fliO BBANCQ

D -pWfilio Hojgrcnuitimo dia !!I

»i.'__ 5SSS«^ «« r&Pii»r, da f.imosa revLsti _mH* prólogo, 3 -rtiíS§lsSííaHd^0ema0liSÍnaUle'ío*«

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Hoje quarta-feira, 3 de julho HOJO

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DOs bilhetes acham-se á vendana bilneteria do theatro, das loLoras da manhã em diante.

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grandioso suecesso de AlfredoSilva no guarfajjo^nod,^™b.üínN.l_nne de CINIRAPOLÔNIO na Mme.?e_t-poi«

Continua a exposição de figura»de cera e das tres sereias autííS!

idà___«iÉ!:V;.jif:.- ¦ *-í->MÍÍí!aili;i

CWnaval L,' ticas fi_£. T t*" jereia!' l,cas' a PraÇa Tiradentes n. 21.

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