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Historia Da Arte Maneirismo,

Barroco e Rococó

Professora: Carolina Lara Kallas Unip 2011

Parte I Maneirismo

•  Foge do realismo Renascentista

•  Formas esguias e alongadas, contorções.

•  Confusão e fuga da realidade

•  Rostos melancólicos

e misteriosos

Maneirismo 1520 ao fim do século 16

O termo maneirismo, deriva da palavra italiana maneira (estilo).

Momento de transição entre o Renascimento e o Barroco.

•  Aconteceu paralelamente ao estilo clássico.

•  Movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica.

•  Os artistas se vêem obrigados a partir em busca de elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento.

•  Estilização exagerada que extrapola os limites das rígidas linhas clássicas.

•  Capricho nos detalhes

•  O maneirismo é uma conseqüência de um renascimento clássico que entra em decadência

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•  Contra Reforma de Lutero (Europa dividida)

•  Inspiração: forte espírito religioso da Europa naquele momento.

•  Os grandes impérios começam a se formar, e o homem já não é a principal e única medida do universo.

Contexto Histórico A luz se detém sobre objetos e figuras, produzindo sombras inadmissíveis.

Novo conceito intelectual da arte pela arte

Distanciamento da realidade

Principais Artistas

•  El Greco (Pintura)

•  Bartolomeu Amanti (arquitetura e escultura))

•  Giorgio Vasari (arquitetura)

•  Paladdio (arquitetura)

•  Giambologna (escultura)

Maneirismo •  O maneirismo provocou

rompimento profundo com os cânones clássicos de ordem, proporção, equilíbrio, racionalismo e clareza e revolucionou a História da Arte ao criar paradigmas totalmente novos, como a arte divergindo da natureza.

•  A procura do inesperado, do surpreendente, do extravagante e as proporções do corpo humano caprichosamente alongadas estabeleceu-se como uma tônica desse período

Parte II Barroco

Pedra Irregular

Barroco •  Com o intuito de

despertar emoções no espectador,

•  expressou-se pelo gosto das curvas e contra-curvas, das espirais

•  predomínio das linhas diagonais.

•  Fortes contrastes de claro e escuro

•  Dramaticidade dos êxtases dos santos –

•  todos como elementos geradores de emoções intensas.

•  Teatralidade

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•  predomínio das linhas diagonais.

•  Fortes contrastes de claro e escuro

•  Dramaticidade dos êxtases dos santos

•  todos como elementos geradores de emoções intensas.

•  Teatralidade

Contexto Histórico •  Intimamente ligada a Contra

Reforma.

•  Tem o objetivo de resgatar a fé e a credibilidade da igreja

•  Procura comover intensamente o espectador

•  Exaltação de sentimentos

•  A religiosidade é expressa de forma dramática, intensa, procurando envolver emocionalmente as pessoas.

Contexto Histórico •  A arte barroca nasce em

Roma, capital do catolicismo

•  Temática religiosa

•  Os temas mitológicos e a pintura que exaltava o direito divino dos reis (teoria defendida pela Igreja e pelo Estado Nacional Absolutista que se consolidava)

•  retomada do espírito religioso e místico da Idade Media

•  Ressurgimento da visão teocêntrica do mundo.

•  O Barroco se caracteriza, portanto, num período de dualidades; num eterno jogo de poderes entre divino e humano, no qual não há mais certezas.

A dúvida é que rege a arte deste período.

E nas emoções o artista vê uma ponte entre os dois mundos, assim, tenta desvendá-las em suas representações.

Dualidade Barroca

•  Claro e escuro

•  Deus e o Diabo

•  Certo e Errado

•  Antropocentrismo versus teocentrismo

•  céu versus inferno

•  substituir o absoluto pelo relativo

•  rigidez e liberdade

Características Principais •  efeito de ilusão buscado

pelos artistas

•  incrível ilusão de movimento e ampliação de espaço, chegando, em alguns casos, a dar a impressão de que a pintura é a realidade e a parede, de fato, não existe.

•  exploração do jogo de luz e sombra

•  Traços diagonais

•  inesgotabilidade, •  incompreensibilidade e infinidade de representação

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Caravaggio (a beleza não é privilegio da aristocracia) (R.E.M Losing my religion)

Ceia na casa de Emmaus - Caravagio

Rubens - Danza aldeanos

Rubens (força das cores quentes)

Rembrant-Ronda Nocturna Rembrandt (a emoção através da luz)

•  El Greco, O Baptismo de Cristo (1608-1614)

•  El Greco (ícones bizantinos e linhas verticais)

Velasquez

As Meninas

Velázquez (retratista)

Vênus olhando no espelho

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Veermer A leiteira

Vermeer (claridade e cotidiano)

Tintoretto

(intensidade da luz e da cor)

Crianças com concha, finais do século XVII. Murillo

Murillo

(define o barroco espanhol)

•  Barroco Brasileiro

Séc VXIII

•  Associado a religião católica

•  Minas Gerais •  Duas vertentes •  Aleijadinho •  Mestre Taíde

•  Nossa Senhora das Dores - Aleijadinho

•  No Brasil do séc. XVIII, a adoção do estilo barroco vincula-se ao enriquecimento de algumas camadas da população.

•  Contando com o apoio dos protetores das artes – paróquias, confrarias e associações religiosas –, tornou-se a primeira expressão artística do país.

•  O papel da Igreja foi relevante no processo de colonização e organização da sociedade e das ocupações urbanas no Circuito do Ouro.

•  A partir do momento em que o ouro era dscoberto em uma localidade, iniciava-se um processo natural de ocupação e desenvolvimento daquela área.

•  As primeiras providências dos povoadores era a construção de uma capela, e sua construção era feita em local estratégico, para funcionar como ponto de atração onde se construíam as moradias em torno da mesma, dando início à formação dos primeiros núcleos urbanos.

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Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias

http://interata.squarespace.com/jornal-de-viagem/2008/9/7/ouro-preto-o-acervo-arquitetonico-

capitulo-final.html

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•  Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em Vila Rica, hoje Ouro Preto MG, por volta de 1730.

•  Era filho natural de um mestre-de-obras português, Manuel Francisco Lisboa, um dos primeiros a atuar como arquiteto em Minas Gerais, e de uma escrava africana ou mestiça que se chamava Isabel.

•  1977 – Contraiu uma doença que o deixou aleijado, ninguém sabe ao certo a origem da mesma

•  ao perder os dedos dos pés ele passou a andar de joelhos, protegendo-os com dispositivos de couro, ou a se fazer carregar.

•  Ao perder os dedos das mãos, passou a esculpir com o cinzel e o martelo amarrados aos punhos pelos ajudantes.

•  Morreu em algum dia de 1814 sobre um estrado em casa de sua nora, na mesma Vila Rica onde nascera.

Parte III Rococó

•  Vem da palavra francesa “rocaille” = rocha e “coquille”=concha

•  Requintada •  Aristocrática •  Convencional

Contexto Histórico Burguesia

•  “Novos Ricos” •  1710 a 1780 •  Libertação do reinado de

Luis XVI, na França, governo centralizador e autoritário.

•  Pessoas que não nasceram na aristocracia, mas eram ricos, queriam manter o prestigio para serem aceitos pela sociedade aristocrática

•  Eram eles: homens de negócios, financistas e banqueiros (clientes preferidos dos artistas)

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Rococó •  Domínio da

técnica perfeita

•  Expressão de sentimentos agradáveis

•  Cores suaves e tons pasteis

•  Formas leves e delicadas

Chegada do Embaixador Francês, , de Canaletto (1697-1768),

•  Valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de arte algo que lhes oferece prazer para esquecer dos problemas reais

O Beijo Roubado - Jean Honoré Fragonard

Cenas graciosas

Personagens: membros da aristocracia

Tonalidades claras e iluminadas

Técnicas do pastel Festa do Amor - de Jean Antoine Watteau

Sensualidade Sutil

Temas mundanos ambientados em parques, jardins, interiores luxuosos

Tenta-se, pelo exagero, se comemorar a alegria de viver, um espírito que se reflete inclusive nas obras sacras, em que o amor de Deus pelo homem assume agora a forma de uma infinidade de anjinhos rechonchudos.

Escultura: retratos intimistas das pessoas importantes na época

Estatuetas decorativas