07 - 2013-06-14 informacao tecnica recurso homologacao kit sinpa

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJ – DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL COORDENAÇÃO–GERAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DIVISÃO DE INFORMÁTICA – SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Interessado CPL/CGTI Assunto Recursos à Homologação do Pregão 02/2013 – Kit SINPA INFORMAÇÃO TÉCNICA– SDS/DINF/CGTI/DPF 1. Analiso, por meio deste expediente, os recursos apresentados à homologação presencial do Pregão 02/2013 CGTI/DPF referente ao Kit SINPA. 2. Primeiramente analisam-se os recursos do Grupo 1 (um). 3. A empresa Vision Box do Brasil Soluções de Visão por Computador LTDA interpôs recur- so contra a decisão de homologação do Pregão, solicitando que lhe seja deferida a realização de um novo teste de validação, no qual sejam observadas rigorosamente as recomendações do fabricante quanto ao uso do equipamento, assim como aplicadas as melhores práticas de captura. Cite-se: 3.1. A requerente, com base em razões de ordem exclusivamente técnica, discorda da meto- dologia de captura utilizada pelo Papiloscopista Policial Federal - PPF Clauber Franco Mi- randa que realizou os testes, para o dedo rolado, pois a mesma não observou tanto a for- ma de utilização do equipamento ZF2 Live Scanner, fabricado pela empresa alemã Der- malog, quanto as melhores práticas de captura apresentadas pelo Federal Bureau Investi- gation - FBI, como pode ser constatado no seu sítio eletrônico (www.fbi.gov/about- us/cjis/fingerprints_biometrics/recording-legible-fingerprints/takingfps). Melhor explicando: ao invés de seguir o protocolo do fabricante do equipamento utilizado no teste, onde conta que o mesmo deve estar pousado e fixo sobre uma superfície horizontal, rolando o dedo sobre o dispositivo, durante a sessão de homologação, na maior parte das vezes o PPF Clauber fez a captura das digitais rolando o dispositivo em torno do dedo a capturar, o que, sem a menor sombra de dúvida, influenciou direta e decisivamente na capacidade de detecção das ocorrências. Além disso, uma vez apanhado o padrão de falha, este foi reite- radamente repetido, por várias vezes, gerando uma discrepância no resultado final. ... Como foi devidamente explicado por seus técnicos durante os testes de homologação, a Vision-box utiliza dois algoritmos diferentes para a segmentação da falange: AW1: deverá ser considerado para efeitos de segmentação dos dedos pousados. VB1 – deverá ser considerado para efeitos de segmentação dos dedos rolados. Embora todas as combina- ções de imagens resultantes tivessem sido disponibilizadas, obviamente não faz sentido depois da clarificação presencial e prévia que foi realizada, misturar as interpretações a partir da escolha da imagem em que o resultado é eventualmente pior. Nas Figuras 14 e 15, a Vision-Box considera que a linha da falange deverá ser colocada mais baixo do que está desenhado na figura. Apenas a partir da imagem é impossível afirmar sem qualquer ambiguidade a linha correta de segmentação interfalangeana. Além disso, a análise é realizada contra uma impressão recolhida em papel e não tem em conta a eventual irregularidade no processo de recolha com utilização indevida do leitor de impressões digitais. As Figuras 16 e 17 são de uma imagem de rolada e o resultado mostrado é do algoritmo AW1, razão pela qual não deverá ser considerado. De notar que se trata da mesma im- pressão digital nas duas figuras, inclusive da mesma imagem repetida apenas para efeitos de ilustração. A impressão digital das Figuras 20 e 21 está excessivamente manchada por ter sido apli- cada demasiada pressão sobre o sensor apenas durante uma parte do processo de aqui- sição da rolada. Para efeitos de correta segmentação da falange não deverá ser conside- rada, pois a pressão deve ser constante ao longo do processo de captura. Vale registrar que se trata da mesma impressão digital nas duas figuras, inclusive da mesma imagem repetida apenas para efeitos de ilustração.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MJ – DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL COORDENAÇÃO–GERAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

DIVISÃO DE INFORMÁTICA – SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Interessado CPL/CGTI

Assunto Recursos à Homologação do Pregão 02/2013 – Kit SINPA

INFORMAÇÃO TÉCNICA– SDS/DINF/CGTI/DPF

1. Analiso, por meio deste expediente, os recursos apresentados à homologação presencial do Pregão 02/2013 CGTI/DPF referente ao Kit SINPA.

2. Primeiramente analisam-se os recursos do Grupo 1 (um).

3. A empresa Vision Box do Brasil Soluções de Visão por Computador LTDA interpôs recur-so contra a decisão de homologação do Pregão, solicitando que lhe seja deferida a realização de um novo teste de validação, no qual sejam observadas rigorosamente as recomendações do fabricante quanto ao uso do equipamento, assim como aplicadas as melhores práticas de captura. Cite-se:

3.1. A requerente, com base em razões de ordem exclusivamente técnica, discorda da meto-dologia de captura utilizada pelo Papiloscopista Policial Federal - PPF Clauber Franco Mi-randa que realizou os testes, para o dedo rolado, pois a mesma não observou tanto a for-ma de utilização do equipamento ZF2 Live Scanner, fabricado pela empresa alemã Der-malog, quanto as melhores práticas de captura apresentadas pelo Federal Bureau Investi-gation - FBI, como pode ser constatado no seu sítio eletrônico (www.fbi.gov/about-us/cjis/fingerprints_biometrics/recording-legible-fingerprints/takingfps). Melhor explicando: ao invés de seguir o protocolo do fabricante do equipamento utilizado no teste, onde conta que o mesmo deve estar pousado e fixo sobre uma superfície horizontal, rolando o dedo sobre o dispositivo, durante a sessão de homologação, na maior parte das vezes o PPF Clauber fez a captura das digitais rolando o dispositivo em torno do dedo a capturar, o que, sem a menor sombra de dúvida, influenciou direta e decisivamente na capacidade de detecção das ocorrências. Além disso, uma vez apanhado o padrão de falha, este foi reite-radamente repetido, por várias vezes, gerando uma discrepância no resultado final.

...

Como foi devidamente explicado por seus técnicos durante os testes de homologação, a Vision-box utiliza dois algoritmos diferentes para a segmentação da falange: AW1: deverá ser considerado para efeitos de segmentação dos dedos pousados. VB1 – deverá ser considerado para efeitos de segmentação dos dedos rolados. Embora todas as combina-ções de imagens resultantes tivessem sido disponibilizadas, obviamente não faz sentido depois da clarificação presencial e prévia que foi realizada, misturar as interpretações a partir da escolha da imagem em que o resultado é eventualmente pior.

Nas Figuras 14 e 15, a Vision-Box considera que a linha da falange deverá ser colocada mais baixo do que está desenhado na figura.

Apenas a partir da imagem é impossível afirmar sem qualquer ambiguidade a linha correta de segmentação interfalangeana. Além disso, a análise é realizada contra uma impressão recolhida em papel e não tem em conta a eventual irregularidade no processo de recolha com utilização indevida do leitor de impressões digitais.

As Figuras 16 e 17 são de uma imagem de rolada e o resultado mostrado é do algoritmo AW1, razão pela qual não deverá ser considerado. De notar que se trata da mesma im-pressão digital nas duas figuras, inclusive da mesma imagem repetida apenas para efeitos de ilustração.

A impressão digital das Figuras 20 e 21 está excessivamente manchada por ter sido apli-cada demasiada pressão sobre o sensor apenas durante uma parte do processo de aqui-sição da rolada. Para efeitos de correta segmentação da falange não deverá ser conside-rada, pois a pressão deve ser constante ao longo do processo de captura. Vale registrar que se trata da mesma impressão digital nas duas figuras, inclusive da mesma imagem repetida apenas para efeitos de ilustração.

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Informação – SDS/DINF/CGTI/DPF

CGTI | Polícia Federal | p. 2

Em relação aos erros de segmentação relacionados com o recorte da dobra interfalan-geana em local incorreto, acima da dobra (Erro 05, 06, 07 e 08, 09, 10, 11, 12, 13 e 14), o algoritmo em desenvolvimento poderá e será melhorado no futuro para proteger contra si-tuações deste tipo.

...

O relatório cita como falha na verificação do controle de sequência uma situação em que, por fatores externos ao mecanismo de controle de sequencia, foi utilizada uma imagem que foi previamente segmentada de forma incorreta, ou seja, invertida 180 graus.

Nesse aspecto, claramente não ocorreu nenhuma situação de inversão ou repetição de dedos que não tenha sido corretamente detectada durante o teste de conformidade.

...

Tal como devidamente explicado na sessão de teste, clicando com o botão direito na apli-cação de demonstração é permitido efetuar a anotação das várias anomalias disponíveis: Adatilia, Anquia, Ectrodatilia, Polidatilia, Sindatilia, Amputação. Ora, tais possibilidades fo-ram ignoradas durante a avaliação, apesar de terem sido demonstradas, sem qualquer ambiguidade ou dúvida.

...

Como foi devidamente esclarecido durante a sessão, a aplicação permite que sejam sele-cionados dois dedos arbitrários para efetuar uma comparação 1:1, sendo apresentado o nível de correlação.

Assim como referido no item anterior, esse procedimento não foi considerado na avalia-ção, mesmo tendo sido devidamente demonstrado, sem que houvesse sido levantada, pe-lo PPF responsável pelo teste, qualquer dúvida a respeito.

...

No mais, importante se faz registrar que os testes feitos nos equipamentos da empresa 3M, vencedora do certame, não seguiram os mesmos parâmetros aos quais foram subme-tidos os equipamentos da empresa recorrente, não havendo isonomia no tratamento entre os participantes, o que de plano não podemos concordar, uma vez que fere o Princípio Constitucional da Isonomia.

4. Em suas contrarrazões, a empresa 3M do Brasil LTDA obtempera que os testes realiza-dos com os equipamentos das duas empresas se deram em igualdade de condições, conforme citação:

4.1. A alegação da Recorrente VISION BOX de que a forma com que os testes dos equipa-mentos da 3M foram realizados, violaram o Princípio da Isonomia, além de subestimar o conhecimento do Papiloscopista responsável, confronta o Princípio de que ninguém pode alegar a própria torpeza em beneficio próprio, pois, tanto os testes realizados com a Re-corrente, quanto os realizados com a empresa declarada vencedora, seguiram estritamen-te as formalidades e procedimentos constantes no Instrumento Convocatório, não haven-do, portanto, justificativas plausíveis que fundamentem esta alegação.

Além do mais, a única diferença existente entre os testes realizados com os equipamentos das empresas VISION BOX e 3M foi que o da primeira foi realizado conjuntamente, en-quanto o da segunda ocorreu de modo separado, pois, de acordo com as possibilidades oferecidas pela respeitável Polícia Federal, caberia à empresa vencedora optar pela me-lhor forma de testar, isto é, aceitando a proposta da Polícia Federal a fim de otimizar os testes ou, propor alternativas dentro das condições estabelecidas no Edital, na qual se en-caixa a forma separada!

Sendo assim, não há motivação legal para que a Recorrente VISION BOX alegue que os testes não foram realizados de maneira isonômica, visto que aceitaram realizá-lo de modo conjunto, enquanto a 3M optou por fazê-los de modo separado, restando claro que ambos testes seguiram estritamente o previsto no Edital e na Legislação pertinente.

Desta feita, pelo fato de não existir diferenças com relação às etapas e critérios dos testes realizados com as soluções das duas empresas em destaque e, ainda, por terem sido respeitadas todas as determinações Editalícias, mostra-se completamente infundada a alegação da Recorrente VISION BOX, haja vista que está alegando a própria torpeza em benefício próprio, sendo medida de inteira justiça a manutenção de sua desclassificação!

Além da descabida alegação apresentada nos parágrafos anteriores, em sua peça recur-sal, a Recorrente VISION BOX vale-se de argumentos infundados e que, praticamente a todo tempo, colocam em dúvida os procedimentos utilizados pelo Papiloscopista da Polí-cia Federal, o Sr. Clauber Franco Miranda, sem atentar-se, entretanto, que ele seguiu es-

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tritamente todos os procedimentos estabelecidos no Instrumento Convocatório e, também, nas normas aplicáveis ao presente tema!

5. Há de se notar que a empresa Vision Box do Brasil Soluções de Visão por Computador LTDA requer uma segunda rodada de testes altercando que em sua oportunidade os procedimentos foram executados incorretamente e lhe foram prejudiciais. Não pode prosperar tal argumento, pois todos os pro-cedimentos executados durante a homologação dos equipamentos foram realizados em estrita observação ao descrito no Anexo VII do Edital que preconiza a forma de execução dos testes.

6. Acrescente-se o relatório em anexo, produzido pelo Instituto Nacional de Identificação da Polícia Federal, o qual analisa as incorreções levantadas pela Recorrente.

7. Conclui-se, então, que os procedimentos para execução dos testes dos equipamentos de ambas as empresas seguiram o estrito planejamento exposto no Edital e a desclassificação do equipa-mento da empresa Vision Box do Brasil Soluções de Visão por Computador LTDA se deu exclusivamente por seu não atendimento a alguns requisitos prescritos no mesmo documento, o qual rege o processo licitatório. Postas essas considerações, resolve-se por não admitir o recurso.

8. A empresa Akiyama Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos e Sistemas LTDA argumenta, por sua vez, que a empresa 3M do Brasil LTDA não atende o requisito de capacidade técnica para participar do certame, uma vez que os atestados de capacidade técnica apresentados são em nome de empresas americanas, segundo alegação:

8.1. 3M DO BRASIL não tem aptidão técnica para participar do certame, pois apresentou os atestados de capacidade técnica em nome das empresas americanas que instalaram equipamentos na Romênia.

Para se admitir os atestados de capacidade técnica da empresa 3M COMPANU, apresen-tados no certame em epígrafe, esta deveria ter se consorciado com a “3M” do BRASIL.

Os atestados de capacidade técnica não foram expedidos nem em nome da licitante, nem em nome da filial, muito menos de empresa consorciada, mas sim no nome do grupo eco-nômico “3M”, que engloba empresas com sede no exterior.

9. Em suas contrarrazões, a empresa 3M do Brasil LTDA replica que as empresas fazem parte do mesmo grupo econômico, conforme citação:

9.1. Primeiramente, pode-se concluir que as alegações da Recorrente AKIYAMA são infunda-das em razão do nome das sociedades, quais sejam: 3M do Brasil Ltda (concorrente ven-cedora do Grupo 1) e 3M INOVVATIVE PROPERTIES COMPANY e 3M INTERAMERICA INC, sendo que as duas últimas são americanas e fazem parte do mesmo grupo econômi-co que a Recorrida, qual seja, o grupo “3M COMPANY”

Ademais, o nome “3M” é de propriedade exclusiva da 3M COMPANY e, somente empre-sas que integrem o seu grupo econômico podem fazer uso dessa denominação.

10. Percebe-se, portanto, que as empresas são, de fato, do mesmo grupo e os atestados de capacidade técnica apresentados atendem ao requisito editalícios. Postas essas considerações, resolve-se por não admitir o recurso.

11. A empresa Akiyama Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos e Sistemas LTDA ainda enuncia que a empresa 3M do Brasil LTDA não atende os itens 3.2.14, 3.3.3, 4.3.2, 4.1.10 e 9.15. Em tela:

11.1. A proponente não demonstrou atendimento aos requisitos técnicos definidos no item 3.2.14, pois não apresentou no bojo de sua documentação técnica nenhuma informação que demonstre o atendimento ao requisitos “A expressão da face deve ser neutra, de boca fechada e sem sorriso; de olhos abertos, não arregalados, com olhar direcionado à câme-ra; e sem franzimento ou levantamento das sobrancelhas.” Devendo ser comprovada atra-vés de Marcação no header da imagem caso não seja possível atender ao requerimento

...

A documentação apresentada pela empresa 3M, no arquivo nomeado “CSD 450f Scanner User Guide.pdf” à página 03 apresenta informações contraditórias em relação ao arquivo nomeado “CSD 450 F – PF.pdf” página 02.

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Essas informações contraditórias indicam uma clara mudança de dispositivo ou mesmo de modelo ofertado, sendo necessária uma análise cuidadosa, pois o não cumprimento do requisito pelo equipamento, inviabiliza o certificado FBI – Appendix F, que pode ter sido homologado com um dispositivo/modelo e não com outro. Entre essas informações dis-crepantes estão peso, temperatura de operação, tamanho da imagem obtida, área do sensor e área efetiva do sensor.

...

Desta forma, sendo pixels por polegada equivalente à dpi (dot per inch), é fato, que a re-solução efetiva máxima da imagem apresentada pela proponente será de 400dpi. Esse valor está fora do limite definido no item 4.3.2 do Edital: Resolução 500 dpi +/- 5.

...

Conforme consta do relatório de teste de conformidade, na solução apresentada pela em-presa “3M” do Brasil não existia: ANOTAÇÃO E CONTROLE DE ANOMALIAS, SELEÇÃO ARBITRÁRIA PARA COMPARAÇÃO. Acontece, todavia que, a teor do item 4.1.10 do Edi-tal, p. 69, na solução deve, necessariamente, constar “ANOTAÇÃO E CONTROLE DE ANOMALIAS” como item imprescindível e obrigatório.

Da mesma forma ocorre com o item SELEÇÃO ARBITRÁRIA PARA COMPARAÇÃO, que se mostra como obrigatório conforme folha 9.1.5, página 72 do Edital.

Por outro lado, a solução da “3M” do BRASIL não atendeu tal requisito, tanto que foi re-provado expressamente em tais itens.

12. Já em suas contrarrazões, a empresa 3M do Brasil LTDA arrazoa que atende a todos os requisitos editalícios. Cite-se:

12.1. Cumpre informar que mais uma vez a Recorrente faz uma alegação decorrente da ausên-cia de uma análise minuciosa dos documentos juntados pela Recorrida neste certame, ou, também, por mero desconhecimento do assunto, visto que no “documento de funcionali-dades do kit”, enviado para a Polícia Federal, é citado que a solução da 3M atende ao ICAO 9303 e, essa informação, por si só, já comprova o atendimento ao item “3.2.13”, uma vez que esta implica o atendimento da norma ISSO/IEC 19794-5, de onde foram ex-traídos os requisitos do item 3.2.14.

...

Primeiramente, 3M informa a ocorrência de um erro de edição em seu documento, visto que o Boletim Técnico “CSD 450 F – PF” foi apresentado com uma frase inaplicável para este certame, qual seja: “Comprimento de Imagem: 600 pixels x 600 pixels (vertical x hori-zontal)”. Isto é, todas as informações do documento estão corretas e atendem estritamen-te ao solicitado no Edital, sendo que a frase indevidamente colocada no documento não refere-se às funcionalidade e características da solução de leitura de documentos da 3M ofertada neste processo licitatório.

E ainda, para que não reste dúvidas, a 3M junta a este recurso o documento revisado e que comprova o atendimento dos itens 3.3.3 e 4.3.2, fazendo cair por terra mais uma ale-gação da Recorrente AKIYAMA.

...

Desta feita, mais uma vez, é completamente infundado e protelatório o pedido da Recor-rente AKIYAMA visando a desclassificação da Recorrida visto que os itens citados no pa-rágrafo anterior não eram requisitos cobrados nos testes, motivo pelo qual não foram apontados pela 3M, mas, para que não restem dúvidas, são plenamente atendidos pelo sistema de leitura de documentos que fora testado e aprovado com êxito!

13. Intui-se, destarte, que o produto ofertado, de fato, atende em todos os aspectos aos requi-sitos editalícios. Postas essas considerações, resolve-se por não admitir o recurso.

14. Continuando, passa-se à análise dos recursos do Grupo 2 (dois).

15. Primeiramente a empresa 3M do Brasil LTDA interpôs recurso contra a decisão de homo-logação do Pregão argumentando que a empresa considerada vencedora identificou-se quando da apre-sentação de sua proposta de equipamento. Refira-se:

15.1. Conforme será comprovado nos parágrafos seguintes, a concorrente VISION BOX, quan-do da apresentação de suas propostas, mais precisamente quanto ao item 8 – “IDENTIFI-CADOR BIOMÉTRICO DIGITAL” identificou-se, violando, pois, princípios Constitucionais,

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bem como o disposto no §5º, do artigo 24 do Decreto 5450/2005 e, também, no Edital, ve-jamos:

Com o intuito de comprovar o alegado, vejamos a descrição do item 8, no qual a VISION BOX valeu-se do seguinte texto:

“Descrição do software vb e-Pass – Módulo de leitura avançada de digital”) Visualização em tempo real O Scanner apresenta em tempo real, a captura da imagem ao vivo, no mo-nitor da estação de trabalho. Seleção arbitrária para comparação O software possibilita a escolha de qual dedo e de qual mão será realizada a comparação 1:1. (ver capítulo “2.2.4.1 Descrição do software vb e-PASS® - Entrega”) (...)” (Grifos não constam no origi-nal)

Vejamos agora a tela do “comprasnet”, na qual consta claramente a marca registrada da VISION BOX (tela segue em e-mail apartado em razão do sistema não comportar esse ti-po de anexo):

De acordo com o trecho grifado na citação, a VISION BOX apresenta o nome do seu sof-tware, o “vb 2-PASS®” que, inclusive, está com o símbolo de marca registrada, caracteri-zando-se, pois, uma clara identificação, afrontando a citada lei.

Para comprovar a identificação, basta digitar o nome do software citado, resultando na se-guinte tela (tela segue em e-mail apartado em razão do sistema não comportar esse tipo de anexo):

Ora, conforme se pode extrair da tela apresentada, todos os resultados das buscas com o nome “vb 2-PASS®”, remetem à concorrente VISION BOX, comprovando-se, pois, a sua identificação.

Cumpre informar ainda que, clicando no primeiro resultado da busca, temos a seguinte imagem (tela segue em email apartado em razão do sistema não comportar esse tipo de anexo):

Ou seja, clicando no primeiro resultado da busca e, também, nos demais, temos como re-sultado o site da VISION BOX com a descrição do seu software, não restando dúvidas, portanto, que a concorrente declarada como vencedora no presente Grupo identificou-se, sendo medida justa e de caráter imediato a sua desclassificação!

16. Em suas contrarrazões, a empresa Vision Box do Brasil Soluções de Visão por Computa-dor LTDA debate que:

16.1. Ao contrario do alegado, a proposta não conteve dados que identificasse o licitante. A simples descrição do produto com nomenclaturas do fabricante, é um procedimento exi-gido pelo site do comprasnet, e nem de longe pode-se afirmar que há menção á empresa licitante, quando da apresentação da proposta, ou seja, não há em nenhum momento o nome da empresa licitante na proposta, que justificasse a sua desclassificação em vista da identificação.

Ora, nessa mesma tela apresentada pelo recorrente aparece a nomenclatura ZF1 (softwa-re) nem por essa razão está identificado ou não que o fabricante participa do certame, pois apenas se descreveu o produto.

17. Entende-se, assim, que o licitante não se identificou diretamente na oferta de seu produto. Postas essas considerações, resolve-se por não admitir o recurso.

18. Além disso, a empresa 3M do Brasil LTDA também interpôs recurso contra a decisão de homologação do Pregão argumentando que a empresa considerada vencedora não ofertou equipamento que tenha obtido certificação da ANATEL. Cite-se:

18.1. No Instrumento Convocatório está previsto que os itens a serem fornecidos neste certame devem possuir a tecnologia RFID, sendo que este tipo de tecnologia só pode ser ofertado no mercado depois que a empresa detentora do equipamento obtenha a Certificação da ANATEL, conforme prevê o artigo 5º da Resolução 506 da ANATEL, senão vejamos: Art. 5o Os equipamentos de radiação restrita operando de acordo com o estabelecido nes-te Regulamento devem possuir certificação emitida ou aceita pela Anatel, de acordo com as normas vigentes.

§ 1o. O certificado deve conter a condição de radiação restrita conferida ao equipamento, bem como a indicação da máxima intensidade de campo em uma determinada distância, conforme especificado neste Regulamento, e o tipo de elemento radiante permitido na uti-lização do equipamento. § 2o. Alternativamente, pode constar no certificado um valor de potência máxima de

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transmissão ou de densidade de potência em lugar da intensidade de campo, se assim es-tiver especificado neste Regulamento.

Como é de conhecimento de V.Sa. a ANATEL é a agencia responsável por caracterizar os equipamentos de radiação restrita e estabelecer as condições de uso de radiofreqüência, sendo que, nos termos do artigo 5º da resolução supra, é obrigatório que os equipamentos que possuam tecnologia RFID sejam devidamente certificados pela Anatel, sendo impor-tante relatar que essa certificação atesta se o equipamento está totalmente habilitado para uso, prevenindo, entre outras coisas, que ele interfira no sinal de transmissão do rádio de comunicação utilizado pelos aviões e torres de comando. Ou seja, um equipamento com tecnologia RFID que não possui a Certificação da ANATEL pode operar em uma freqüên-cia fora dos padrões legais e interferir nos sinais de rádio de uma torre de comando de aviões, por exemplo, podendo colocar centenas de vidas em risco!

19. Em suas contrarrazões, a empresa Vision Box do Brasil Soluções de Visão por Computa-dor LTDA argumenta que o equipamento em questão não tem obrigação de ser certificado pela ANATEL, conforme citação:

19.1. A questão levantada pelo Recorrente á respeito da Resolução 506/2008 da ANATEL, não deve prosperar, visto que o artigo 3º da mencionada resolução, registra a liberação de equipamentos de radiação restrita, que se enquadram como emissores de interferência. “Art. 3º As estações de radiocomunicação, que fizerem uso de equipamentos de radiação restrita caracterizados por este Regulamento, estão isentas de cadastramento ou licenci-amento para instalação e funcionamento.”

De fato, alguns equipamentos de radiação restrita (transmissões locais de curto alcance), efetivamente necessitam controle ANATEL, mas RFID não é o caso. Visto o seu menor potencial. “Art. 1º Este Regulamento tem por objetivo caracterizar os equipamentos de radiação res-trita e estabelecer as condições de uso de radiofreqüência para que possam ser utilizados com dispensa da licença de funcionamento de estação e independentes de outorga de au-torização de uso de radiofreqüência, conforme previsto no art. 163, § 2º, inciso I da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997.”

20. Note-se, contudo, que de fato equipamentos de RFID operando em 13,56 MHz precisam de certificação da ANATEL. O art. 5º da Resolução ANATEL nº 506/2008 é claro quando diz que “Os equi-pamentos de radiação restrita operando de acordo com o estabelecido neste Regulamento devem possuir certificação emitida ou aceita pela ANATEL, de acordo com as normas vigentes.” Ainda na mesma resolu-ção consta a definição de sistema de identificação por radiofrequência (RFID):

20.1. Art. 2º Para os efeitos deste Regulamento, são adotadas as seguintes definições e concei-tos: (...) XIV - Sistema de Identificação por Radiofreqüência (RFID) ou similar: sistema, composto por dispositivo transceptor, que recebe e envia sinais de radiofreqüências, quando excita-do por um equipamento transceptor interrogador, que tem a capacidade de efetuar a leitu-ra, escrita ou modificação das informações contidas no dispositivo;

21. E o artigo 52 da mesma resolução estabelece os limites de intensidade de campo que permitem enquadrar o equipamento como de radiação restrita. O contra-argumento da Vision Box trata de outros dois conceitos: licenciamento de estação e outorga de autorização de uso de radiofrequência. A lógica para interpretação da relação entre estes três conceitos (certificação de equipamento, licenciamento de estação e outorga de autorização de uso de radiofrequência) é de que instalações que façam uso de equipamentos caracterizados como de radiação restrita estão dispensados do licenciamento de estação e de outorga de autorização de uso de radiofrequência. Entretanto, para comprovar a condição de equipa-mento de radiação restrita, faz-se necessária a certificação do equipamento perante a ANATEL. Entende-se, portanto, que não é possível dispensar a exigência de certificação do equipamento pela ANATEL, mesmo que não seja necessário licenciamento de estação ou outorga de autorização de uso de radiofre-quência.

22. Há que se considerar, entretanto, o Acórdão 2882/2012 do TCU o qual julga matéria se-melhante. Nele uma empresa interpõe recurso contra a empresa considerada vencedora de um certame pelo motivo dessa ter oferecido equipamento não certificado pela ANATEL. Cite-se:

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22.1. 5. A representante alega que a empresa Binário Distribuidora de Equipamentos Eletrôni-cos Ltda. foi declarada vencedora e teve o objeto aceito e habilitado em seu favor no últi-mo dia 3/9/2012. Ocorre que os equipamentos cotados pela Licitante vencedora não teri-am sido certificados pela Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, ao arrepio do disposto na Resolução 242, de 30 de -novembro de 2000 (peça 2, p.1-32). 6. A empresa alega que a exigência para a referida certificação deveria ser feita durante o julgamento das propostas. Desta forma, a empresa vencedora deveria ter sido a represen-tante, pois a empresa Binário não poderia ser classificada por não atender à exigência da Resolução 242, que estabelece: Art. 4º São passíveis de certificação e de homologação, para efeito do que prevê este Re-gulamento, todos os Produtos de Telecomunicação classificáveis nas Categorias I, II e III; .................................................................. .................................................................. Art. 20. O procedimento de avaliação da conformidade de um dado produto em relação aos regulamentos editados pela Anatel ou às normas por ela adotadas, constitui etapa ini-cial do processo e visa obter a homologação do produto. Parágrafo único. A emissão do documento de homologação é pré-requisito obrigatório pa-ra fins de comercialização e utilização, no País, dos produtos classificáveis nas Categorias I, II e III, descritas neste Regulamento.

23. Observe-se que, no julgamento, o TCU defende que a certificação é obrigatória para fins de comercialização e utilização de produtos no país, no entanto não pode se constituir em fator apto a influenciar a classificação de participantes de certame, conforme citação do exame técnico:

23.1. 9. Analisando os elementos apresentados pelo representante, verifica-se que não há, nos autos, os pressupostos acima mencionados. A exigência de certificação de Produtos de Telecomunicação classificáveis nas Categorias I, II e III do art. 4o da Resolução Anatel 242/2000 é pré-requisito obrigatório para fins de comercialização e utilização no país, para atendimento ao disposto no parágrafo único do art. 20 da Resolução 242 da Anatel. Tra-tando-se, como eventualmente outras em vigor, de norma de exigibilidade geral aos forne-cedores e usuários do equipamento, não pode se constituir em fator apto a influenciar a classificação dos participantes do certame, mas, de fato, se inobservado pelo fornecedor, torna-se impeditivo de sua contratação pela Administração. 10. Dessa forma, a ausência de tal exigência não maculou o certame, pois não foram con-trariados os princípios insculpidos no art. 3o da Lei 8.666/93 que são: isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a Administração e a promoção do desenvolvimento naci-onal sustentável, além do julgamento de processo com base nos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administra-tiva, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Portanto não se vislumbra o instituto do fumus boni iuris. 11. A desclassificação da empresa que venceu o certame não poderia ocorrer apenas pe-la ausência de certificação de seu equipamento pela Anatel, uma vez que o edital não prevê tal exigência. O próprio representante reconhece que o lançamento de novo certa-me para mesmo objeto é muito mais oneroso ao Estado que a desclassificação da propos-ta da licitante vencedora (peça 1, p. 3). O efeito que solicita de apenas desclassificar a vencedora para que possa assumir o objeto do contrato não seria possível, pois, se o vício fosse insanável no edital, seu efeito seria a anulação de todo o processo licitatório.

24. E também citação do voto do relator:

24.1. 6. De fato, a certificação e homologação de produtos para telecomunicação são requisitos obrigatórios para fins de comercialização e utilização no país, de acordo com a Resolução Anatel 242/2000. Todavia, tal exigência não é suficiente a, neste momento, suspender a licitação ou anular o ato que declarou vencedora e habilitada a empresa Binário Distribui-dora de Equipamentos Eletrônicos Ltda., como requer a representante. 7. É que o edital não previu o atendimento a esse requisito nas fases de julgamento das propostas e de habilitação, inexistindo, nesse caso, fundamento para a desclassificação e inabilitação da vencedora. Isso não significa que a demonstração da certificação e homo-logação não deva ser exigida. Ao contrário, em se tratando de norma de exigibilidade ge-ral aos fornecedores e usuários dos equipamentos, é de cumprimento obrigatório, inde-pendente da previsão no edital.

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25. Conclui-se, dessa forma, que não obstante a certificação da ANATEL para os equipamen-tos RFID seja, de fato, obrigatória, ainda assim não se revela motivo suficiente para desclassificação da proposta de menor valor, considerada vencedora do pregão eletrônico. A empresa Vision Box deve obter a devida certificação para comercialização do produto em território nacional, e esse pré-requisito deve ser cumprido até a efetiva contratação. Postas essas considerações, resolve-se por não admitir o recurso.

26. Já a empresa Bull LTDA interpôs recurso contra a decisão de homologação do Pregão argumentando que os atestados de capacidade técnica apresentados não são em nome da empresa. Cite-se:

26.1. Logo, verifica-se que O INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO determinou que a Recorrida apresentasse: 1) atestado em seu nome – ou seja, em nome de VISION BOX DO BRASIL SOLUÇÕES DE VISÃO POR COMPUTADOR LTDA. ou, ainda em 2) filial do mesmo gru-po.

Não obstante isso, a Recorrida apresentou todos atestados técnicos, destaquem-se TO-DOS, em nome de VISION BOX S.A., tendo a Recorrida, pretendido esclarecer que a em-presa portuguesa VISION BOX S.A. possui o mesmo quadro societário da Recorrida e, também, que a Recorrida seria sua representante no Brasil.

Curiosamente, além do fato de Recorrida não ter logrado êxito em apresentar qualquer documento societário da empresa detentora dos atestados técnicos, admitiu, também, que não é filial da Recorrida. Seria, na verdade, com base em mera declaração da detentora dos atestados que esta r. Administração assumiu que a detentora dos atestados seria a empresa matriz da Recorrida e que se enquadraria no conceito jurídico de “filial do mesmo grupo”.

27. Em suas contrarrazões, a empresa Vision Box do Brasil Soluções de Visão por Computa-dor LTDA expõe que as empresas Vision Box agrupadas são consideradas uma única empresa, conforme citação:

27.1. Alega a Recorrente que os atestados de capacidade técnica apresentados não são da Recorrida, mas de outra sociedade portuguesa ao qual não é filial do mesmo grupo, não obstante a denominações das sociedades. Não assiste razão a Recorrente, veja, as de-nominações VISION-BOX S.A e VISION-BOX DO BRASIL não são mera coincidência nominal, e sim, por serem empresas do mesmo grupo econômico com natureza mercantil. Fato é que há uma combinação de esforços das sociedades com o objetivo de alcançar resultados e realizar objetivos sociais em comum, as empresas são solidárias entre si e compõem um único Grupo VISION-BOX. O quadro societário da sociedade portuguesa e brasileira é o mesmo sendo composta pelos sócios Sr. Bento Antonio Brázio Correia e Sr. Miguel Guilherme Leitmann, o objeto social é idêntico. E ainda, nesse sentido, foi constitu-ída a empresa Vision - Box Holding, SGPS, S.A ao qual tornou-se sócia da Vision-Box Brasil detendo 88% do capital social, mantendo como sócios Sr. Bento e Sr. Miguel. As empresas Vison - Box agrupadas são consideradas uma única empresa, há vínculo en-tre elas.

28. Percebe-se, portanto, que as empresas são, de fato, do mesmo grupo e os atestados de capacidade técnica apresentados atendem ao requisito editalícios. Postas essas considerações, resolve-se por não admitir o recurso.

29. Concluindo, destarte, recomendo pelo julgamento da improcedência de todos os recursos apresentados à homologação do Pregão 02/2013 CGTI/DPF

Brasília/DF, 14 de junho de 2013.

AUTO TAVARES DA CAMARA JUNIOR Perito Criminal Federal

2ª Classe – Matrícula 17.630 SDS/DINF/CGTI/DPF

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ANEXO I – da INFORMAÇÃO TÉCNICA– SDS/DINF/CGTI/DPF de 14 de junho de 2013

Resposta aos questionamentos da Vision BOX

1. Item considerado Não-Conforme: Impedimento de derrapagem na imagem

A requerente, com base em razões de ordem exclusivamente técnica, discorda da metodologia de captura utilizada

pelo Papiloscopista Policial Federal - PPF Clauber Franco Miranda que realizou os testes, para o dedo rolado, pois a

mesma não observou tanto a forma de utilização do equipamento ZF2 Live Scanner, fabricado pela empresa alemã

Dermalog, quanto as melhores práticas de captura apresentadas pelo Federal Bureau Investigation - FBI, como

pode ser constatado no seu sítio eletrônico (www.fbi.gov/about-us/cjis/fingerprints_biometrics/recording-legible-

fingerprints/takingfps).

Melhor explicando: ao invés de seguir o protocolo do fabricante do equipamento utilizado no teste, onde conta que o

mesmo deve estar pousado e fixo sobre uma superfície horizontal, rolando o dedo sobre o dispositivo, durante a

sessão de homologação, na maior parte das vezes o PPF Clauber fez a captura das digitais rolando o dispositivo

em torno do dedo a capturar, o que, sem a menor sombra de dúvida, influenciou direta e decisivamente na capaci-

dade de detecção das ocorrências. Além disso, uma vez apanhado o padrão de falha, este foi reiteradamente repe-

tido, por várias vezes, gerando uma discrepância no resultado final.

Tal metodologia é totalmente contrária às recomendações do FBI, assim descritas no link retro colacionado:

“The recommended height for recording legible fingerprints is approximately 39 inches from the floor. This allows the

forearm of an average adult to be parallel with the floor. This is the recommended position to record fingerprints.”

Em livre tradução:

“A altura recomendada para gravação de impressões digitais legíveis é de cerca de 39 polegadas do chão. Isto

permite que o antebraço de um adulto médio fique paralelo com o chão. Esta é a posição recomendada para regis-

trar as impressões digitais.”

Ou seja, a altura recomendada é de aproximadamente 1,00 metro, sendo que, em momento algum, é feita qualquer

referência de que o leitor seja operado na mão do policial, como efetuado na prova de conceito.

Por outro lado, visando comprovar o equívoco da técnica aplicada, são anexados um vídeo da Dermalog, com a

orientação de uso do equipamento, assim como o manual do ZF2, ressaltando ainda que tal aparelho possui uma

gama de certificações, expedidas por instituições de reconhecida idoneidade, para uso na Europa e Estados Unidos,

conforme pode ser verificado no manual em anexo, dentre as quais o Federal Bureau Investigation - FBI, conforme

pode ser constatado nas páginas 10 a 17 do manual do fabricante (em anexo).

Um aspecto fundamental, com reflexo direto e decisivo no resultado final do teste, diz respeito à forma de uso do

ZF2.

Na página 8 do manual (fac-símile abaixo), constam os requisitos para o uso adequado do equipamento e a Derma-

log ressalta a necessidade de RÍGIDA OBSERVÂNCIA das recomendações:

O ponto destacado no retângulo laranja determina:

“You must rigidly adhere to the following security regulations:

...................................

- For scanning operation, the device has to be placed on a solid and plain area.”

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Ou seja, traduzindo ao português:

“Você deve observar rigidamente os seguintes procedimentos de segurança:

Para a operação de mapeamento, o dispositivo deve ser colocado sobre uma área sólida e simples.”

Considerações do INI quanto a este ponto.

A empresa recorrente argumenta que as coletas foram feitas rolando o dispositivo em torno de dedo a ser

capturado. Esta afirmação não merece prosperar. Pode-se verificar no vídeo que foi gravado da sessão de

homologação da solução da Recorrente que a regra era que a coleta era feita rolando-se os dedos sobre o

dispositivo que se encontrava fixo sobre a superfície horizontal.

Os momentos em que isso não ocorreu foram nas hipóteses em que o dispositivo coletor e a solução apre-

sentada pela Recorrente não aceitavam após diversas tentativas frustradas e de forma errônea a qualidade

da coleta feita. Deste modo na tentativa de coletar os candidatos apresentados foi necessário fazer algumas

adequações que em nada interfeririam na analise dos requisitos dos testes. De outra forma nos restaria

inabilitar por inexequibilidade da solução, um vez que a mesma não viabilizava uma coleta completa.

Reforço ainda que a solução apresentada não será utilizada em condições de laboratório, mas sim na vida

real. Deste modo uma solução de qualidade deveria ser capaz de alguma margem de adaptação.

Deste modo nego estas considerações da recorrente.

Quantos ao Erro 02 e ao Erro 03, deve ser considerado que a derrapagem ocorreu depois de recolhida a parte core

do dedo.

Relativamente à utilização das imagens em sistemas de AFIS, dado que os mesmos aplicam como algoritmo a utili-

zação de minucias válidas perto da zona do core, e sendo esse número suficiente, o seu uso ainda será possível.

Com relação aos Erros 04, 05 e 06, o dedo foi rolado tendo permanecido em contato com o leitor, depois levantado

(mantido uma pequena parte em contato com leitor) e na sequência o técnico voltou a pressionar todo o dedo. Mais

uma vez, restou clara a tentativa de repetir esse padrão de forma inadequada na maioria das recolhas.

Considerações do INI quanto a este ponto.

As argumentações da empresa recorrente não merecem prosperar, pois independente se o core (região

nuclear) tenha sido coletado sem derrapagem espera-se que a solução impeça a coleta deformada em qual-

quer lugar onde se forme este efeito cortina.

Nessa seara, permitir que coletas com esse elevado grau de anomalia sejam utilizadas e processadas pelo

AFIS/DPF seria prejudicial a garantia de unicidade do passaporte brasileiro.

Sobre os argumentos relativos aos erros 04, 05 e 06 são infundados, pois o erro apresentado ocorreu devido

a erro na solução e não devido a erro no processo de coleta. Não houve tentativa de repetir incessantemente

o padrão de erro apresentado ou, com certeza, muito mais que 3 ocorrências em 100 teriam sido consegui-

das, ao contrário, a solução de engenharia permitiu de maneira equivocada coletas com padrões anômalos e

desconformes.

De toda forma, o simples aceite de que existe um padrão de erro torna a solução inadequada para o uso,

particularmente pelo fato do erro ser relativo aos critérios exigidos no certame.

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CGTI | Polícia Federal | p. 11

Deste modo nego estas considerações da recorrente.

E mantenho a inabilitação no presente item.

2. Item Considerado Não-Conforme: Detecção da dobra interfalangeana

Durante a sessão de homologação, na maior parte das vezes a metodologia de captura consistiu em rolar o disposi-

tivo em torno do dedo a capturar, ao invés de rolar o dedo sobre o equipamento, conforme determinação do fabri-

cante, afetando decisivamente a sua capacidade de detectar este tipo de ocorrência.

Considerações do INI quanto a este ponto

Tal afirmação não condiz com a verdade. A metodologia seguiu claramente as melhores práticas de coleta

com o coletor pousado sobre a mesa, insta mencionar novamente que só eram aplicados métodos “alterna-

tivos” diante da impossibilidade da coleta utilizando o padrão, o que pode ser facilmente comprovado pelas

testemunhas (pessoas coletadas), membros da comissão e pelos vídeos. Vale mencionar também que os

técnicos da VISIONBOX, entre eles o Sr. Hugo (CONFIRMAR O NOME), estiveram presentes durante todas as

coletas, participando ativamente do processo e em momento algum houve qualquer reclamação ou suges-

tão sobre a metodologia de coleta adotada, inclusive, por vezes, na ânsia de realizar a coleta, o próprio Sr.

Hugo tentou realizar a coleta, mas sem sucesso. Destarte, tal afirmação não tem qualquer fundamento.

Cumpre ainda mencionar que o recorte da região interfalangeana é realizado APÓS a coleta da impressão

digital, ou seja, depois de terminada a coleta rolada. De modo que de maneira alguma a forma como foi cole-

tada a impressão seria determinante para impedir o correto reconhecimento da imagem e seu recorte ade-

quado. Além disso, não faz nenhum sentido o algoritmo só conseguir efetuar o recorte correto se determi-

nada imagem foi coletada de determinada maneira.

Deste modo nego estas considerações da recorrente.

Como foi devidamente explicado por seus técnicos durante os testes de homologação, a Vision-box utiliza dois algo-

ritmos diferentes para a segmentação da falange:

• AW1: deverá ser considerado para efeitos de segmentação dos dedos pousados.

• VB1 – deverá ser considerado para efeitos de segmentação dos dedos rolados.

Embora todas as combinações de imagens resultantes tivessem sido disponibilizadas, obviamente não faz sentido

depois da clarificação presencial e prévia que foi realizada, misturar as interpretações a partir da escolha da imagem

em que o resultado é eventualmente pior.

Nas Figuras 14 e 15, a Vision-Box considera que a linha da falange deverá ser colocada mais baixo do que está

desenhado na figura.

Considerações do INI quanto a este ponto

Acatada a manifestação.

Apenas a partir da imagem é impossível afirmar sem qualquer ambiguidade a linha correta de segmentação interfa-

langeana. Além disso, a análise é realizada contra uma impressão recolhida em papel e não tem em conta a even-

tual irregularidade no processo de recolha com utilização indevida do leitor de impressões digitais.

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As Figuras 16 e 17 são de uma imagem de rolada e o resultado mostrado é do algoritmo AW1, razão pela qual não

deverá ser considerado. De notar que se trata da mesma impressão digital nas duas figuras, inclusive da mesma

imagem repetida apenas para efeitos de ilustração.

Considerações do INI quanto a este ponto

Acatada a manifestação.

A impressão digital das Figuras 20 e 21 está excessivamente manchada por ter sido aplicada demasiada pressão

sobre o sensor apenas durante uma parte do processo de aquisição da rolada. Para efeitos de correta segmentação

da falange não deverá ser considerada, pois a pressão deve ser constante ao longo do processo de captura. Vale

registrar que se trata da mesma impressão digital nas duas figuras, inclusive da mesma imagem repetida apenas

para efeitos de ilustração.

Considerações do INI quanto a este ponto.

As argumentações da empresa recorrente não merecem prosperar, pois o excesso ou não de pressão na

coleta não pode impedir a solução de engenharia de detectar a dobra interfalangiana.

Deste modo mantenho os erros apresentados validos e contabilizados para efeito de inabilitação ou não da

recorrente.

Em relação aos erros de segmentação relacionados com o recorte da dobra interfalangeana em local incorreto,

acima da dobra (Erro 05, 06, 07 e 08, 09, 10, 11, 12, 13 e 14), o algoritmo em desenvolvimento poderá e será me-

lhorado no futuro para proteger contra situações deste tipo. Entretanto, segundo a metodologia descrita no edital,

não deve haver penalização em face desse tipo de ocorrência, dado o disposto na página 92 do no Edital 02/2013-

CGTI/DPF, para fins do procedimento de testes:

“5. A caracterização do fenômeno da não detecção da dobra se dará pela presença de comprimento de imagem

maior que 20% em relação à área de interesse, tendo está última como limites o topo da impressão digital e como

limite inferior a dobra interfalangeana distal.”

O que de fato não está em causa nas situações citadas.

Afora isso, o relatório não mostra a imagem de entrada capturada pelo sensor, mas apenas a imagem em papel. Em

várias das situações referidas, pode não ter sido efetuada a correta inserção do dedo no sensor, motivo pelo qual foi

assumida que a parte em falta foi efetuada pelo algoritmo de segmentação da falange.

O procedimento de testes descrito no edital obriga a que a avaliação do algoritmo seja feito em imagens que conte-

nham obrigatoriamente área abaixo da falange, o que não foi garantido na maior parte dessas situações.

De fato, eventuais irregularidades no processo de captura impossibilitam a garantia da correta avaliação desse pa-

drão de funcionamento, dado que em alguns casos não foi seguramente garantida a captura da região abaixo da

falange.

Considerações do INI quanto a este ponto.

As argumentações da empresa Recorrente não merecem prosperar, pois não podemos desconsiderar erros

pelo simples motivo de que a solução pode ser melhorada na futuro. Se assim fosse não seriam necessários

os testes constantes do edital.

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O edital, ao contrário do que a Recorrente quer nos fazer crer, considera o erro no quesito da coleta da do-

bra interfalangiana como causa de inabilitação da empresa alvo dos testes. Deste modo a falha neste quesi-

to é sim causa de inabilitação da empresa.

O argumento de que foram mostrados apenas imagens no papel é inverídica. No relatório apresentado e que

inabilitou a empresa Recorrente vemos que os erros foram demonstrados usando imagens coletas e os

respectivos padrões. Demonstrando de forma inconteste os erros observados.

Deste modo mantenho os erros apresentados validos e contabilizados para efeito de inabilitação.

Posteriormente o relatório mistura análise da segmentação dos dedos batidos com a base de comparação das 94

capturas roladas, pelo que:

• Ou não são consideradas as batidas.

• Ou a base de referencia teria que aumentar para 188 imagens (94 roladas e 94 batidas).

No entendimento da Vision-Box, das imagens apresentadas as que apresentam erro sem ambiguidades na segmen-

tação da dobra da falange é apenas a “Erro 3”.

Dado que a taxa de falha é de apenas uma falha de segmentação em 94 capturas roladas, resulta uma taxa de

1,06% pelo que os requisitos do Edital são claramente atendidos.

Considerações do INI quanto a este ponto.

As argumentações da empresa Recorrente não merecem prosperar, pois como explicado no edital as cole-

tas roladas são as que seriam usadas para analise dos erros e verificação da porcentagem da margem de

erro mínima aceitável . A empresa recorrente busca aumentar o universo de análise apenas para diluir seus

erros e tentar burlar a metodologia apresentada para análise dos erros.

Deste modo mantenho os erros apresentados válidos e contabilizados para efeito de inabilitação da recor-

rente.

Deste modo nego estas considerações da recorrente.

E mantenho a INABILITAÇÃO no presente item.

a. Item Considerado Não-Conforme: Controle de sequência

O relatório cita como falha na verificação do controle de sequência uma situação em que, por fatores externos ao

mecanismo de controle de sequencia, foi utilizada uma imagem que foi previamente segmentada de forma incorreta,

ou seja, invertida 180 graus.

O teste relativo ao controlo de sequência deverá avaliar o controle de sequência e não a segmentação prévia, já que

existem testes separados para tal finalidade.

Deve ser considerado que o funcionamento do mecanismo de controle de sequência foi executado na sua totalidade

com sucesso, contanto que no seu input sejam fornecidas imagens corretas.

Adicionalmente, o Edital refere ainda, na página 92, o seguinte sobre este teste:

“4. A não detecção de inversão ou repetição dos dedos inabilita o Modelo de Engenharia, não havendo margem de

erro aceitável.”

Nesse aspecto, claramente não ocorreu nenhuma situação de inversão ou repetição de dedos que não tenha sido

corretamente detectada durante o teste de conformidade.

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Considerações do INI quanto a este ponto.

As argumentações da empresa Recorrente não merecem prosperar, pois o erro na segmentação que levou a

inversão de 180 graus nos dedos referidos e ocorreram por falha da solução apresentada e não por falha na

coleta por parte do Papiloscopista responsável. Não houve nenhuma tentativa de coletar o dedo de maneira

invertida, muito pelo contrário, a solução de engenharia da Recorrente é que inverteu sozinha e por conta

própria as imagens, inclusive, na imagem onde aparecem os dois dedos coletados batidos simultaneamente

(InputFingerprintFlat45.jpg), percebe-se a correta orientação dos mesmos. Dessa forma, não foi por motivos

EXTERNOS como afirma a Recorrente, ao contrário, foi por erro grosseiro de sua solução.

Além disso, é preciso mencionar que esse erro aconteceu também na coleta 1013, impossibilitando a conti-

nuação do procedimento de coleta por falha no controle de sequencia, entretanto, por determinação do Sr.

Alto Junior, a coleta foi reiniciada e não consta como ERRO no relatório final. No entanto, quando houve a

repetição do erro a coleta 1014, o Sr. Alto Junior não permitiu que fosse reiniciado a coleta e dessa forma o

ERRO foi incluído no relatório.

Deste modo mantenho os erros apresentados válidos e contabilizados para efeito de.

Deste modo nego estas considerações da recorrente.

E mantenho a INABILITAÇÃO no presente item.

3. Item Considerado Não-Conforme: Anotação e controle de anomalias

Tal como devidamente explicado na sessão de teste, clicando com o botão direito na aplicação de demonstração é

permitido efetuar a anotação das várias anomalias disponíveis:

• Adatilia

• Anquia

• Ectrodatilia

• Polidatilia

• Sindatilia

• Amputação

Ora, tais possibilidades foram ignoradas durante a avaliação, apesar de terem sido demonstradas, sem qualquer

ambiguidade ou dúvida.

Considerações do INI quanto a este ponto.

Não há que se analisar ou rebater este ponto, pois o mesmo não não foi utilizado como critério de inabilita-

ção.

a. Item Considerado Não-Conforme: Seleção arbitrária para comparação

Como foi devidamente esclarecido durante a sessão, a aplicação permite que sejam selecionados dois dedos arbi-

trários para efetuar uma comparação 1:1, sendo apresentado o nível de correlação.

Assim como referido no item anterior, esse procedimento não foi considerado na avaliação, mesmo tendo sido devi-

damente demonstrado, sem que houvesse sido levantada, pelo PPF responsável pelo teste, qualquer dúvida a res-

peito.

Considerações do INI quanto a este ponto.

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Informação – SDS/DINF/CGTI/DPF

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Não há que se analisar ou rebater este ponto, pois o mesmo não não foi utilizado como critério de inabilita-

ção.

No mais, importante se faz registrar que os testes feitos nos equipamentos da empresa 3 M, vencedora do certame,

não seguiram os mesmos parâmetros aos quais foram submetidos os equipamentos da empresa recorrente, não

havendo isonomia no tratamento entre os participantes, o que de plano não podemos concordar, uma vez que fere o

Princípio Constitucional da Isonomia.

Considerações do INI quanto a este ponto.

Não há que se falar em ofensa alguma ao princípio da isonomia, pois os testes seguiram a risca o preceitua-

do no referido edital.