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neue labs Como as pessoas pesquisam na web? Mara Sampaio

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Design


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Apresentação de Mara Sampaio, nossa UX Designer aqui na Neue Labs, sobre como as pessoas pesquisam na web e como os designers podem otimizar esse processo de busca por meio das interfaces. Os slides fazem parte do Neue T, nosso encontro semanal de aprendizagem e socialização de conteúdos, que traz assuntos de dentro e fora das startups e que acontecem toda sexta-feira. Você pode acompanhar o Neue T ao vivo, sempre às 17h30, pelo nosso canal: http://neuelabs.com/neuet/ E rever as apresentações através do Youtube: https://youtube.com/NeueLabs Todo material é livre para download, cópia e alteração

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Como as pessoas pesquisam na web?

Mara Sampaio

Siga a genteneuelabs neuelabs neue-labsneuelabs.com

1. Introdução 2. Aspectos cognitivo na busca por informação 3. O usuário e o processo de pesquisa 4. O design na pesquisa 5. Bibliografia

Índice

1. Introdução 2. Aspectos cognitivo na busca por informação 3. O usuário e o processo de pesquisa 4. O design na pesquisa 5. Bibliografia

Índice

Com o aumento das informações disponíveis na internet, a dificuldade em encontrar o conteúdo exato que se deseja também cresce proporcionalmente.(SANTOS, 2006)

Hoje vamos focar em observar como o usuário busca por informação numa interface web e como nós, designers, podemos otimizar este processo.

1. Introdução 2. Aspectos cognitivo na busca por informação 3. O usuário e o processo de pesquisa 4. O design na pesquisa 5. Bibliografia

Índice

A WWW requer um engajamento mental mais intenso do que qualquer objeto essencialmente mecânico. Isso acontece porque cada hyperlink é uma porta para outro lugar diferente na Web, demandando grande esforço cognitivo do usuário.(COOPER, 2004)

O que é Cognição?

Cognição experimental Estado mental no qual percebemos, agimos e reagimos aos eventos que ocorrem ao nosso redor, de forma eficaz e sem esforço. exige que se atinja um certo nível de perícia e envolvimento !ex: ler um livro, dirigir, conversar.

Cognição reflexiva Envolve pensar, comparar e tomar decisões; lida com idéias novas e possibilita a criatividade. !ex: escrever um livro, aprender algo novo.

(NORMAN, 1993)

O nível de conhecimento do usuário dentro destes dois tipos de cognição é crucial no seu comportamento de busca na internet. O designer deve ter todos os perfis de comportamento em mente na hora de projetar.

Os níveis de conhecimento do usuário !(RUSSEL-ROSE & TATE, 2013)

1. Introdução 2. Aspectos cognitivo na busca por informação 3. O usuário e o processo de pesquisa 4. O design na pesquisa 5. Bibliografia !

Índice

A busca por informação é um processo de construção de significado, o indivíduo está formando um ponto de vista pessoal.

(DERVIN, 1983)

As seis fases distintas no processo da busca por informação (KUHLTHAU - 1990)

Muitas interfaces de busca se preocupam apenas com os últimos estágios do funil: as fases de coleta e ação, já que conversão é o que traz dinheiro para um negócio

No entanto, uma interface que se propõe a ofereçer suporte para todas as fases do processo tem a vantagem de fidelizar o usuário.

Controles flexíveis de filtros para ajudar no escarpamento de informações

Permitir que o usuário guarde informações relevantes a sua pesquisa

1. Introdução 2. Aspectos cognitivo na busca por informação 3. O usuário e o processo de pesquisa 4. O design na pesquisa 5. Bibliografia

Índice

O designer deve considerar: • Como auxiliar o usuário na sua tarefa • Pensar no que pode proporcionar experiências

do usuário com qualidade. • Ouvir o que o usuário deseja e envolvê-lo no

projeto. • Utilizar técnicas baseadas no usuário, que

tenham sido testadas e aprovadas durante o processo de design.

(ROGERS, SHARP & PREECE, 2013)

Em uma loja física, o cliente pode contar com a ajuda e o apoio de um vendedor para auxiliá-lo na tomada de decisão. Na web, a Arquitetura de Informação tem o objetivo de facilitar o acesso aos produtos com rapidez e facilidade, e evidenciar as diferenças para auxiliá-lo no processo de tomada de decisão.

Arquitetura de informação • O design estrutural das informações como

forma de auxiliar a realização de tarefas. • A combinação de organização, rotulagem e

sistemas de pesquisa e navegação para sites e intranets.

• A arte e a ciência de dar forma a produtos de informações melhorando a experiência focando em usabilidade e encontrabilidade.

• Uma disciplina emergente e uma comunidade focada em trazer para o ambiente digital os conceitos de design e arquitetura.

( MORVILLE & ROSENFELD, 2006)

“Arquitetura de escolha” • Estímulos • Mapeamento das opções • Utilização da opção padrão (defaut) • Fornecimento de feedback • Antecipação de erros • Afunilamento de opções • Recomendações • Reversibilidade

(THALER, 2008 aput LAVOR, 2010)

Design patterns: modelos de soluções de design para resolver diversos problemas na interface. !

ex: autocomplete, best first, guided navigation, advanced search, personalization, pagination, breadcrumb…

( MORVILLE & CALLENDER, 2010)

Para NORMAN (2008), a “utilidade e a usabilidade são importantes, mas sem diversão e prazer, alegria e entusiasmo, e até ansiedade e raiva, medo e fúria, nossas vidas seriam incompletas”.

A cognição interpreta e compreende as informações e os acontecimentos ao seu redor, mas é a emoção quem toma decisões em cima do que foi interpretado e compreendido, e sem ela, sua capacidade de tomar decisões ficaria prejudicada

Hierarquia das necessidades !(JORDAN, 2000 apud CYBIS, 2010)

1. Introdução 2. Aspectos cognitivo na busca por informação 3. O usuário e o processo de pesquisa 4. O design na pesquisa 5. Bibliografia

Índice

COOPER, A. The inmates are running the asylum: why high-tech products drive us crazy and how to restore the sanity. Indiana: Sams Publishing, 2004. !CYBIS, W.; BETIOL, A.; FAUST, R. Ergonomia e Usabilidade: Conhecimentos, Métodos e Aplicações. 2 ed. São Paulo: Novatec Editora, 2010. 422p !DERVIN, B. An overview of sense-making research: concepts, methods and results to date. Seattle: School of Communications, University of Washington, 1983. !JENKINS, C.; CORRITORE, C.; WIEDENBECK, S. Patterns of information seeking on the Web: a qualitative study of domain expertise and web expertise. IT&Society, 2003. Disponível em: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/summary?doi=10.1.1.78.6698. Acessado em: 20 julho 2013.

Bibliografia

KUHLTHAU, C. Inside the search process: information seeking from the user’s perspective. Journal of the American Society for Information Science and Technology, 1991. Disponível em: http://ptarpp2.uitm.edu.my/silibus/insidesearch2.pdf. Acessado em: 24 julho 2013. !LAVOR, L. Arquitetura de Escolha: o arquiteto de informação apoiando a tomada de decisão. São Paulo, SP: EBAI, 2010. Disponível em: http://www.congressoebai.org/index.php/2010/arquitetura-de-escolha-o-arquiteto-de-informacao-apoiando-a-tomada-de-decisao/10. Acesso em: 26 maio 2013. !MORVILLE, P.; CALLENDER, J. Search Patterns: design for discovery. Canada: O’Reilly, 2010. !MORVILLE, P.; ROSENFELD, L. Information Architecture for the World Wide Web. 3. ed. United States of America: O`Reilly, 2006.

Bibliografia

NIELSEN, J. Usabilty Engineering. Morgan Kaufmann, Inc. San Francisco, 1993 !NORMAN, D. Things that makes us smart: defending human attributes in the age of the machine. New York: Basic Books, 1993. !NORMAN, D. Design Emocional: Por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-dia. Rio de Janeiro: Editora Rocco Ltda., 2008. !ROGERS, Y.; SHARP, H.; PREECE, J. Design de interação: além da interação humano-computador. Porto Alegre: Bookman Editora LTDA, 2013. !RUSSEL-ROSE, T.; TATE, T. Designing the search experience: the information architecture of discovery. Waltham: Morgan Kaufmann Publishers, 2013. !

Bibliografia

SANTOS, R.; MORAES, A. Usabilidade de interfaces para sistemas de recuperação de informação na web: estudo de caso de bibliotecas on-line de universidades federais brasileiras. Rio de Janeiro, 2006. 347p. Tese de Doutorado – Departamento de Artes e Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Bibliografia

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