04/02/2019 impresso · do l)em c prefeito de sah'odor, acm neto, clm ministros pau-b guedes...

17
04/02/2019 Impresso http://flipzh.clicrbs.com.br/jornal-digital/flip/jornal/jsp/printPreview.jsp?imagem=files/flip/RBS/3754/up16/15492314870291.jpg 1/1

Upload: others

Post on 27-Oct-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

04/02/2019 Impresso

http://flipzh.clicrbs.com.br/jornal-digital/flip/jornal/jsp/printPreview.jsp?imagem=files/flip/RBS/3754/up16/15492314870291.jpg 1/1

Page 2: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

04/02/2019 Impresso

http://flipzh.clicrbs.com.br/jornal-digital/flip/jornal/jsp/printPreview.jsp?imagem=files/flip/RBS/3754/up17/15492314986151.jpg 1/1

Page 3: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

04/02/2019 Impresso

http://flipzh.clicrbs.com.br/jornal-digital/flip/jornal/jsp/printPreview.jsp?imagem=files/flip/RBS/3754/up55/15492437866581.jpg 1/1

Page 4: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

04/02/2019 Impresso

http://flipzh.clicrbs.com.br/jornal-digital/flip/jornal/jsp/printPreview.jsp?imagem=files/flip/RBS/3754/up12/15492305763181.jpg 1/1

Page 5: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

CAMPO ABERTOZERO HORA

SEGUNDA-FEIRA4 DE FWEREIRO DE 2019

Joana CoLussi INTERINA

Com tetkia Patudo teticb.paludo©zeíohon.com.bí 3218-471S

.axn.br

NOVO MODELO DE CREDITO AGRÍCOLA DARÁ FIM A UIVA ERAP

eíx:pmindo uni calo & maü &Com stegi::Ms do saorpnxhtlílq o)wnn lio&míuío está anstniindo

O mtu mo&h i&seTillaü a)m duüda(})missal de RÜ'N'm /lgituki da(;mÚWÜ /birkukum e PecuMaü Bmsi! (CN 4), pn#a uh'E;ando &hsüuntmütxi (b alrrttxhlimíwãnA íntaiçüo é IKvmídr quão prlxluror unhaunu (Úwa m(ürü cíüílü com.Pro nwn«lor íMo (k Inwsdmmt« drxlm & densasJantes fndusiwfsüur pfrwK

Ih nundm como nid IK#, a F)IÍlfaa &addüo n&) é mais emite. A d&tán(ü attnn wl(xw anuncüdH e o corar?da(t) wmaunultarüo a cada ano - aftmm l,uz.

IX2014 a 201& m tina (h plu(üigm

aumeNarum 22% no wü e abilfüde ck rpcumxs caiu IJ%.

üuüukúo lntek ti íniençüo do 8wrno &arínlularo um (h sq?ulm i\ki maná senmm.a insffrukM cunÓmuai a fMíspníbllü&uni novo mcKleh (k cíédto m'mh - Ab;sa quatro an08 acrescenta o economista,

20 ürxxs que. :Huna)espetfühstnÊ dicgnu aoo toldar delxMutons «p ammmm

o cíWíto (:final m pás múi:fu zs% oequf+!ikntea cl:m de 400 m'l prudulom

& íwulm Ruiu o pN'custeh nomialnmte

cokzinx As muchnçüs estão íxxxlu an tr&líbcnido n(wi ámüü ano.

pr(ülêman risco (b prtxlüa ewxlssa&crddíto e endfüdmiento mml.

em f(üo o IJíusíZ. /:lok. o Rio Grua(& do Sulé o maior tanatior & /inancümmto rural.

mi um pdtxb (h)m nnfs baixa da lútónae wm pressão fnÚwíontíria Alas é prwlso

kmbmr qw o actor (lgrtola ésuhsfdad)

Esmo muünças Não wn(b pensada

A no\u lxlítím agn'M é muitontab nxxkniG alfnhüh ã nalütüe e às

Os sànfs (k quc a atml pdítim (Mh)la

necessita(bs atuah - (ühnta o «wtorn&ta-die# (t) Setenta IUnul Anlõnlo da LK

fcnHmicu lxlsmrú lnr uma tíunsPmxl®omncçwam a Kr da(txt Ah santmü passda,o pmid?nte do llarm do Bmsít Ruam

m niun(h Gamo nm Estada Uni(hs e nlaEuruW. Pura sa compaítívo no mamilo

qw está lxirü'ajmndo das dümsK\s cuni ae«i#v «uíúmicu do8)terno em IJrwüh

íntamchnal ündom assíln - Formem o

nWcialfsta enn hnau .A)ão4iqiuRO Sallt3,se.PmncÜ' u taNxs & mertlldo e que aIW)mes aHmuu qiea atívHa& mml lu&

ü consultada l,olm F'ôlho & AssKfa&)s.

QUATROTURMASDOJOVEM APRENDIZ.

SOLUÇÕES EM

DOSENAR-RS.NOVAUPL

COME@M NESTASEMANAATIVIDADES

EM R09RIO DO SULcla Arysta LifeScknse pelamultinacional indiana UnitedPhosphorus Limitei (UPL),

Seis nKscs após a compra

EURUGUAIANA.NA

SA092NOVOSFRONTEIRA OESTE. as empresas passam a operar

integradas. A UPL que passou a ser

APRENDIZES QUEPASSARAOUMANO

a quinta maior empresa do mundoem vendas dc agíoqufmic«,

TENDO ACESSOA lmrnpMarí\rçSOBRE GESTÃO

RUML E FORMADOPARA O EXERCÍCIO

üctquiriu a companhia japoncm porUS$ 4,2 bilhões, eni julho de 2018.

Em 201q a nosu UPL deverárcgisüur US$ 5 bilhão cmhturamento. As sinergias estãoestimadas em US$ 200 ntilhões

DACIDADAN}A.neste primeiro anq. $;cgundomlúncio dh'ulgüdo pela cmpiwn

DACERVEJARIAAIRRIGABO DO ARROZA solução pam melhorar a

sustenübiliddedairrigaçãodelavoums de arroz pok vinda

chelp diretamente ao piudutor.E a qualidade da áBiaé igual ousup(Horàdalagoa.con6omu

Uma das principaisfeirasdoagroncg6ciodo SHOW DE

um ambiente pam palntrnspiuduçãodecenl:ja.Desdeoutubrude 201& 450 hectalu (]e plantioP

a6uma a gcnnte de Meio Ambientecia Cen'ejaria Anil)w Clarasdo Sul Cibele Kehl

paio que começa hoje emCasaxel (PR), o Show Ru ralCoopaxel terá uma pegadaainda mais digital neste ano.11 S

CONEXÕESc apicscntnçoac também

maratonamilha raem Viainão an irriBi(k)s com água

de tecnok#a Na competição,pm6ssionais teca)cúoIS

tmtada q mapmvdtada da CervdariaAmbwÀHniasClarasdoSul

A iniciativa da empresa foin

- O efluente dü pludução passapor tratamento que retira de 9796a 9W% de toda a matéria oillãnica e

Pam ooiudutor. há o beinficioda economia de energia,já que aiirblção é feita por giwidadq e nãobombcanKntu Nm meus em que

msíduos Químicos exbtentes.

o cu16vu necessita de inunlaçãq de

talk)sas de tacnokHia. como h4icnuoR. IBhl.

(]a)dq HP e Huawel Pela prinnim wz, a mosüü

Na 31' edição o anito contará com emir«as3 ri n

exknsão, que liga M estações de

viabilizada com a criação de:ão de 200 metros detuba

da cervdaria ao campo.)ariaaocísb. 25% d

contará com espaço exdMm pam gartups eus em inm'XaKXcompan S

A equipe vmccdora ímbetá como piunio umaviapm ao Vbk do Silici(x na Caliíómia(EUA)

Um júH vai premiar as três nwlha'u ideia.ri r

tratantento de efluentes indusüiais

mundiais - dize coonlendor-8:ral tlo I' Showe com fttndamenta] ptesenn nos n(]ilx: los

- São empresas dc latummcnto f$gantcsco 250 mil visitantes na feira pamnaensc, que

é tle nega:ios ao redor de RS 2 bilhõesreúne mais de 5(X) expwitoieK A prujeçãoe

suü totalidade da Lagoa dos hto$às lwourus que viria em outubro a março, 90% (k) efluente da

cervejaria seta (kstinado ao camln

Ruma Digital, rosé Rodrigues da Cinta Neto.O espaço contará ain(]a com a Vila SmrtuR

A coluna mostrará as principais noüdades edebata da íeim agrícola, disto de Cascavel.

A EiiÜiapa, :::::-::da nan,gn-= teia Uv Hdáih qie poderá alia' quase im teimode quão de =-:=-:;=- Ceei de 3 nHservldoiu da Inanúçáo telüun eondçõ« Madeíb ao pl«lann, de im qiaüo de 9,5 mH:=::=:4:!= No Estado, a ünbr»a tem qiaüouiüdades i;+s.c+õb-a;fadas © dois escritórios.

de CAtJCHAZn

Page 6: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

NOTÍCIAS l POLÍTICAr ZERO HORASEGUND#FEIRA.

4 DE FEVEREIRO DE 2019

14

Fortalecido no Senado, governoDo baixo cleroàpopularidade

quer pacificar relação com Renal Novo presidente do Senado,dubancando a hegemonia dohIDB. Dali Alcolumbre (AP)ampliou a enveiBidum do DEMno Congro«o, já que o corre-ligionário e deputado federalRodrigo Maia (RJ) íni reeleitopam a presidência da Câmara.O contando das duas Casas estánas mhs do partida

Senador de primeiro manda-

© Alcolumbm ta'e atuação de-creta em wus primeiros quatroanos no cargo. Na disputa pelocomando do Senado\ congreg)uadversários de Remar Caldeiros

(MDB-AL) e díatlw do B)Ternofderal. fuendo valer sua ami-zade com o ministin..chefe daCasa Civil. Omfx Lomnzoni.

Aos 41 anos. foi s'ereador enllblacapá,trêsxezes deputadofedeml c chegou ao Senadoem 2015. Nas eleições de 2018,concorreu ao g)verno tlo Ama-pá e ficou em terceiro lugar.No sábado, quando saiu vito-rioso tlo plcnáriq viu nia rotinadiscreta mudar radicalmente.Foicercado porseguranças ejornalistas. Concedeu duas en-trevistas e correu para o novok)ml de trúalho. o gabinete da

pruidência do SeriadaA popu]ari(laje de seu núme-

ro de telefone também cresceu.

Recetnu ligações do ptuidentedo l)EM c prefeito de Sah'odor,ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e SereiaNlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo Caiado,e do presidentedo Supremo Tribunal Federal6TO, minisüuDias Toffbli.

Com apoioda Casa Civil.parlamentardoAínapádesbancouhegemoniado MDB nocomando da Casa

DAM AICOUIMBRE (nNQUISIOU presidência daCasa após alagoano criticar pressão do Planaltoe retirar candidatura em eleição tumultuada

resultado, deu mwtrns da dificul-dade que o senador do DEM teráem manter NS rédeas da Casa. E a

vilória apeitala na disputa pemle-ada por bate.boca e desconfiançaaumenta o temor de falta de pulso

Ak:olumbn rccct»u apenas umvoto a mais do que os 41 necessá-rios para ser eleito em primeirorumo. após uma primeira votaçãotcr sido anulada porque apamce-ram 82 cédulas pam 81 votantes.

com o neu apoio - disse Renan.Onyx, que já admitiu ter mcebi-

do caixa 2 da JBS. chamou Renande"bandido"efezqueixaaoSu-premo Tribunal Fderal (STF) porinjúríae diflamaçh

O hoje chc6e daCasa Civil atuoudiretanlmte para a vitória de Alco-lumbr& de quem é amigo. A mu-lher do minigmjá fd assennm no

gabinete do parlamentar. DuranteaeleiçãonoSenadcbauxiliaresdoministério articulaam apoios aopolítico do Amapá e ajudaram naman(bm de iius6tuir ox oto alxrb.banido por liminar do pnsidentedo Sm. Dias Tofbli

A tumultuada eleição tambémazedou a relação de Renal comrláx io Bolsonam(PSI,RJ), filhodo pmsídentc, depois que ele exi.

biu seu voü) cm Akolumbre. o quesitulizou chancela do gox ermo aonome do senador do DEM. Após ogera Rcnan 6oí à tribuna iwlamarqueaexposiçãodaescolha nacé-dula de papá infringia a amem doSTF e ietii\m sua candidatura

Obrigaram o proprio filho dopresidente da República a abrir ovotix Ou seja. escancarou que estãopensando (o.l:ovino e mts iac&n0sobit o Congresso com peso enor-me. A democímia não :Blenta isso

disse Renal a jornalistas apósabaldonu' o plcnárh

Como o MDB tem a maior ban-cada. o Planalto receia tambémque Renan se torne presidenteda Comissão de Constituição cJustiça (CCJ) ou da Comissãode Asuntos Económicos (CAE).ambas efW)aços de tmmitação Rin-damcntais pam o avmço da refor-ma da Prwidência.

eleição dc Dali Alcolumbre (DERA-AP) para pre-sidente doSenadorepre-scntou ütórja de .hir Bol-

H)nam. s(bmtudo do ministm daCasa Civil, Onyx Lorenzoni. masfez com que o Planalto ganhas-se um adversário de pesa RenalCalheirus(A'IDB-AL). A avalia-ção nm tnstidons é de que caberáa8)m ao presidente ntunr pwsod-mcnte na tcntathu de r«nnsttuir a

ralação com Renmi e deduzir « da-nos causal(s peb envolvimento deOnyx na vítótia do con'diÍlionária

Em scu quarto mandato comosenador. o alagoano tem interlo-cução tanto com a direita quantocom a equcnia e é tido como ai'-

ticulador hábil, embom tenha per-dido espaço com a renomção demais de 80% no Sana(h na eleiçãopam dois üi'ços das cadeiras. Preo-cupa o Plmalto tê-lo comia aclwr-sário no momento em que o go-wmo quer apmveitar o inkio dagestão pam emplacar pHoridada,tendo como núnnm l a reformada Prwidência. Pan ser apiuçuda,

pnopmta dc emenda à Constitui-ção (PEC) precisa do apoio emdois tum(n. de tr& quinta dm de-putad(s(308) e seiladons(49).

Na amtéda do W\vmo, é \cn-tiladaaideiade que o presidenteentre em contato com Renan e o

convide para encontm rcsermdoassim que soltar a Bmsília, o queestá prexristo para ocorrer até sa-

An-him - BoLmnaro atá intimadono Hogital Albert Einstein. ondese ocupem de cirurgia para reti-rada dü txilsa dc colostamia «üümdslx@m 9.

O ministm da Secretaria de (h-

\ emq Cara)s Santas Cruz, avaliouque, passada a eleição no Scnadqcomeça o híabalho político de cnn-xersar com as diiemntes bancadux

- Não tenho dúvidas de queo gowmo üdeml tela um bom di+kun com o CoiWm Ele (Renal

continua sendo uni parlamentarimportante cona quakluer ouüu

IOHYXE

O diagnóstico é de que, apesarda viüâria, (hlyx cnnu ao terá po-sicionado como adversário diretode Renan, o que o inüabiliza conainterlocutordogovernojunto aoalagoano escu grupo de aliados.O desentetxlimento entre eles nãoé de hoÉ. Qual(b pnsidia o Sena-do, eili scssãa do dia I' de dezem-bro de 2016. o senador do MDBzombou do sobrenome do entãodeputado, dizendo que era ücilconfundi-lo com a marca dc chu.,veiros l,orenzetti. Na ocasião, eradiscutido o pnljeto dns 10 mechasconfia cotrupçãq e Renal critic(no hto de ter sido retirado do pro-meto rege de integnidde pam ocu-pmltes de carlp pública OiWX foi orelator do texto na Câmara

- Paitce nome &: chuxeirq masnâo é nome de chuxein com to(k)o respeito. Em (m'or dele. queriadtmr que o tese de int«nitlade vdfazer falta porque pesava sobre eleacusaçãodeterrecebido caixa 2de indústria de ambas e cra opor"tunidale para qic elq ncntc tc$@,pudesse demonstrar o contrário.

DFKuusÇAw=::=.'áao

.IHDEFIRI

Às 22h30min. esquivou-se dejomalkxas enquanto se desk)ca-v'a para comemoração na nsi-dênciaoficialdaprcsidênciadoSenado,que se estendeu pelamadrugada de ontem. PN6eitosdeputados e senadores com-pareceram ao coquetel. Onyxe Maia ignoraram diferençasc também lotam ao convesc(Xc.

Alcolumbre ainda não deci-diu se vai morar na residênciaoficial,já que a fmlíHa - nlutheredoisfilhos - ainda não bateuo martelo sobre se mudar doAmapá pam o Distrito FederalPorissq ao 6m da lesta, por sol-ta das 4h, ntornou ao aparta-mento Rincional em que mora.

Passou o domingo reunidocom auxiliares. No comandoda Casa. terá de resolwr desde

queüões burocráticas até brigasde colegas por güinet« 6omia-

ção de blocos para distnhuíçãode comissões e a pauta do ano

k:giladvq que começa hoje

FAllRDEEI»ERRA

Entre aliados de Bolsonaro, háo entendimento de que o senadorestaria suscctíwl à neg)fiação porcausa da relação da União com ogovemo de Alagoas, pam o qualRenal Filho (MDB) íoi Keleito.O emtutc com o Planalto poderiarapin@r em (i)stáculos ao mpas-se de vMs lêderais ao Estadct

Governistas também calculamquc Alcolumbrc não terá condi-ções de entregar com a mesmarapidez que o adversário a apmsn-ção de pmjdos prioritários por lerpouca experiência cm articulaçã(xjá que esteve no baixo clero nosquarto printeirm anos de mandato(Ida ao ludaÜ. A perda do contluleda sessão dc sexta-fcim. que clemnduziu e acabou encerrada sem

Page 7: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

04/02/2019 Impresso

http://flipzh.clicrbs.com.br/jornal-digital/flip/jornal/jsp/printPreview.jsp?imagem=files/flip/RBS/3754/up35/15492345052311.jpg 1/1

Page 8: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

2 l SEGUNDA-FEIRA. 4 de fevereiro de 2019

OPINIÃOCORREIO DOPOVO

opinião @correiodopovo.com.b r

Pra xfÉúo ser completo. vatebem.

EDITORIAL

Recomeço promissor/'' om a reabertura dos trabalhos plenos nor Poder Judiciário e com & posse de novosl íleputados e senadores no Congresso Na-\--... cional e nas assembleias estaduús. com a

definição dm Mesas Diretoras do Senado Federale da Câmara dos Deputados, com o estabelecimen-to das metas prioritária do governo federal e dosgovernos nos estudos, um novo cenário se abre apartir deste mês de fevemiro no que tange à con-dução dos negócios públicos. da aprova(}m dasleis e da gestão da máquina administrativa. Já échegado o momento de haver uma conjunção deinteresses em prol do país, com os gestores e le-gisladores apontando para um ciclo positivo naeconomia, na política e na vida coletiva. Não émais aceitável continuar com um Produto Interno

Bruto(PIB) tão tímido e com ausência de políticassociais efetivas para amenizw M desigualdades

Não se sabe ainda até que ponto os eleitos irãocorresponder à expectativa daqueles que lhes ou-torgaram os mandat08, mas o certo é quç sobreeles recaem responsabiEdades dentada. E usualse notar um fosso entre a realidade da populaçãoe dos seus repmsentantes e esse distanciamentonunca foi nem será bom para a democrmia. Todavía, perante uma renovação consistente nu e8fe'ras de poder e dos recados enviados aos reeleitos,estamos diante de uma oportunidade ímpar paraoxigenar a ralação dm instituições com a socieda-tle.O país precisa talhar um caminho comum e is-so só pode ser feito por meio do diálogo e da colo-cação do interesse público como prioridade.

JUREMIR MACHADO DASILVA

Memória líquidauando foi que passamos a ter vergonha dapoesia e a rii' dos poetas? Quando foi que pas-samos a escrever em segredo? Quando foi

que nos refugiámos na solidão? Como é pos:ível vi-ver sem metáforas. sem ilusões e sem metafísica?Quando foi que tudo se perdeu e nos convertemosem meros consumidores de objetos e de dejetos dacivilização material? Aonde foram parar as ima-Blns que cultivávamos para salvar nossas mentesda aridez?

Q CHARMETacho

DOLEITORRenato Panattieri

tóxicaEleição no Senado

Resguardando a importânciado Senado.até porisso é necessá-rio o veemente reparo, mas osseus integrantes. excluídas honro-sas exceções. protagonizaram tris-tes momentos por ocasião do ceri-monial da eleição do presidente.Em dois longos dias. discussões equestões de ordem inconsistentesa todo momento. com tumultos.ampliando a imagem vexatóriada classe política. Tamanha a po-breza. escancarando equivocadasescolhas. que. em primeira vota-ção. 81 senadores conseguiramproduzir 82 votos. Enfim. o únicofato aceitável foi o senador Re-nan Calheiros desistir da disputa.quando sentiu que perderia. Posi-ção muito ruim. constrangedoramesmo. dos ilustres senadoresMais uma sessão como a ora re-tratada e poucos sobreviverão.Na condição de eleitores e pagadores das contas. não merecemoso vergonhoso espetáculo.Jorge Llsbóa Goelzer. Erechim

Entre as minhas alegriasUma dm últimas iguarias

Está olllar a chuva

Essa chuva de verãoCom grãos platinados

Que me traz o passado

Entre os meus espantosEstá essa velha alegria

Com as chuvas do passadoE osverões do olhar

ARnGOJosé Alberto Wenzel

desenvolvimento sustentá-vel não se susknta. De se.lução acaba em ilusão.Não atende às ne(»ssída-

des ambientais nem promove adoqueda jwtiça soeial Seiwe, todaMa,aos íntemsses desenwMmentistuexacerbados.

O conceito surgiu na démda de70. Tomou forma na Conferênciada ONU em Esta(Hino. realizadaenl 1972, e enmrpou no enmntmdo Rio de Janeiro em 1992. A parirda Rio +20 de 2012, perdeu fôlegopara a "economia verde" e a proaposta da "resiliência", esta entendi-da wnio a wlocidade de retomo ao

estado de equHíbrlo após detemlinbda pressão instabilizadom.

O problema não são as confe-rêndm ou os termos nem os esfopWS gerenciais ou os movimentos afavor do Meio Ambiente. mas a ha.-bilidade humana em masmrar e seautoíusti6cu'. em mudar sem mu-dar. 'Judo(nmeçou(nm a dessmi'elização da natumza. Não o sagradono mentido mlgioso, mas da vitaldade natural a ser respeitada. lks&IÜamus os "deusa' da nafun:za e

QFérias possíveis

dela nos adonamos, pois nos julga-mw superiores m que nos wnx Oque ei'am valores em si mesmospassaram a ser assumidos como recursos e serviços à disposição danecessidade e wntade humana. lbambiente natural. &)zse inwntárioenelesebotou preço.

Nada disso é novidade. M,seda trdetórb htmlana em sua rela-ção ambiental Não há como iglcPFu o pnxxsso degradadur em tRU'se. Ainda se ouvem dertm isola-dos, persistem esforços mobilizado-ra. tudo muito DOUTO frente à am-landle sustentabilkta Como diz ohktoriador Dilda, adoramos o d&senvoMmento e esquanmos o en-voMmento.

Quem sabe, note tempo prMle-Oado de busca pela aguas mn8i@.üos nos envulwr pmpositivamenteoom o ambiente natural 'lbntemosescrever na areia "desenvoMmen-to" sem o "(ks." De pranto as on-da irão dissolwr o escrito. Enga-no! As águas, de luto preza pelapossibilidade, estarão levandoadiante a boa proposta, que irrigü-rá a tudo e a talos.

Estendo as mãos na janelaRecolho os pingos em cantosMono os olhos de lágrima

Que se confundem com vozesCansaço

A respeito do texto do Sr. Robento Fissmer (CP 31/1). entendo(um pouco diferente) que o cansa.ço das pessoas em relação aos dis-cursos e práticas de alguns políti-cos estão aflorados. Estamos mer-gulhados no caos. principalmente.nos últimos dois anos. em que par-celam e arrocham salários. ten-tam vender tudo que é públicocom a desculpa de que privatizarfaz bem ao país e ao povo. Adeus.pré-sal. energia elétrica, sistemafinanceiro. água, carvão. gás natu.ral, zoo. meios de comunicações(de novo). ciência, etc.Sandro c. Perelra, osório

A chuva vem da infânciaMetafísica da existênciaTerritório dos alB)zes

Junto às hutm do pomar

Olho a chuva e viajoVejo anãs e fátimm

Lírios, mel e trilhos

Orando a chuva aprendoCom as metáfora morta

Sobre a nudez das paredes

Cadaphigo,cadabanhoCada chuva. cada nuvem

E a narração da história

ToffoliA decisão tardia de permitir a

Lula comparecer ao velório do ir-mão. depois de findo. além do deboche à inteligência e à razão.por ser de todo inócua. serviu para o ministro José Antonio DiasToffoli aliviar a sua consciênciapor não ter quitado a dívida quetem com o apenado: assegurarIhe um julgamento justo. dentrodos limites da lei penal brasileira.rosé Carlos Morsch, Porto Alegre

Quando enfim me recolhoTenho os braços lavados

Com o perfume da memória. com assinatura nesta página nâo traduzem.T& A autca tas lnao

D#ade.Hnioí. 21S

Geólogo e analista ambiental

GRUPO RECORD RSPRESIDElqTE: Reinialdo cilli I'Dlêiíãéiiclaêgi uporecoi dís.tom.br

0(ARREIO ID H]W

FUNDADO EM t' DE OIJl\BRO DE 1895EMPRESA .)ORNALbnCA CALDAS .ji)MOR

1)1Rt IUR PRtSIDtN l L: Sldntey Costa l stustisêcu reluliuwvu tule bir)IRFTnR AnMINKTRATl\#ík ctaidlnl Glrottl l rRirntterrPrrpinrlnlxw.mmhDIRETOR DE OPERAÇÕES Enníwel SlmOes l eslnnes8torrelodopavo combr

DIRETOR DE REDE(AO Te&vn Rlarüo BorBn Flor l telíTnâuneiodoDofo,comerDIR[TOR COMERCIAL Jogo Müllei l jnullattcorrciodot)ovo comer

AnNDmENTO PRSENCIALRui Ca'das Jiklior. 219

dls 8h30min às 17h30min

W#WI,!WI rJWM. lm.f

COnEPCKLAtendimento às Agências

Fome(S1)321S6169VENDA DE ASSINATlnAF«I' fii) 3216-16ÍXI

nslnatlxa8torreiodopavo contbí

hhddHade Capital-POA hterlor RS/Sq' PR l[):Bítül BKuadd RS 31.90 RS 31.90Imi) S3b/Dom, RS 43.90 ns 4s.90Imp Se& a Sex. RS s9.90 as 61.90linD Seg.a Dolo. RS69.90 ns 7t.90

TeleanüvcbsFone 61) 3216.1616

ail líK'lm8ínrrekxlnlxw.rnlTth A arte atual reflete. em suas expressões mais representativasconcepções da vida e do homemtão deformadoras dos seus objetos quanto ela mesma.cláudlo J. Furtado. Porto Alegre

Arte

QPECapelação Comercbl

Fine (5 1) 32iS-õloi. ramais 6 1.72 e 6173opec6correlodol)ovo combí

Fálicos (b Plxto elege e Cara/inluInxxesso simNtanearrnlte rus ooínues

VENDA AVIXSAbpibFPOÂ RS 2.50Interbr/RS. SC e PR RS 3.00Demab Estai)s' RS 5 0U lnül

Page 9: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

4 1 SEGUNDA-FEIRA, 4 de fevereiro de 2019

POLITICACORREIO DOPOVO

Maia alerta o PlanaltoFALTA DEVOTOS

sobrePrevidênciaNovo presidente daCâmara afirmou ainda

TALINE OPPI'Uta lln ee'co frei odopovo. co m.br

Reformas em pauta

que nao val supnmlretapas de tramitaçãoda proposta na Casa

om as posses e definições dos comandos da Câmara dos Depu-tados e do Senado. as atenções se voltam agora no CongressoNacional para as pautas das reformas. Entre as prioridades do

Palácio do Planalto, está a da Previdência. A expectativa é que a pro-posta. que pode ser dividida em diversos textos. inclusive de lei ordi-nária. chegue ao Legislativo ainda neste mês. Confirmada a intençãode promover modificações por meio de projetos de lei. as chancesde o governo obter êxito são consideravelmente ampliadas. Para aaprovação de proposta de emenda à Constituição(PEC), é necessárioquórum qualificado. portanto. no mínimo 308 votos favoráveis naCâmara e 49 no Senado. No caso de lei ordinária. as maiorias sim-ples presentes nos plenários das casas são suficientes para garanti-rem as aprovações. No Rio Grande do Sul. está sendo elaborado umpacote de ajuste fiscal. Uma das prioridades do governo EduardoLeite será a tentativa de aprovação de proposta de PEC para derru-bar a obrigatoriedade de realização de plebiscito para viabilizar asprivatizações da CEEE. da CRM e da Sulgás. Além da nova composi-ção da Assembleia. o tucano tem a seu favor o fato de ter defendidoabertamente durante a campanha a bandeira da venda de estatais.Com o aval das urnas a este discurso. Leite pode ter mais facilidadeno convencimento de deputados estaduais na aprovação do texto. Oantecessor. José lvo Sartori(MDB). tentou. sem sucesso. extinguir aobrigatoriedade de consulta à população. Também não obteve êxitono movimento de realização do plebiscito. que pode se tornar o pla-no B do Piratini em caso de derrota da PEC.

C leito para um terceiromandato no comando da,Câmara, Rodrigo Maia(Dem-RJ) descartou a

possibMdade de suprimir instân-cia de tramitação da propostada reforma da PreMdência cmo onovo texto do governo tenha, ino-vações em relação às propostaslú em debate nü Câmara. A ideiado Wvcrno era que o texto a serenviado pelo presidente Jair Bol-sonaro fosse apensado diretamen-te no plena'io à proposta, enviada,por Míchel Temer, que ja estáneste estágio de tramitação.

A princípio. não concordo.Porque vai suprimir, apensandoPECA em momentos distintos.Essa supressão do tlireito parla-mento me parece uma supres-são. Não estudei ainda, mas nãovou suprimir nada de tramita-ção que não tenha base regimen-tal muito forte para fa,zer", afü'-mou Rodrigo Maia.

Reeleito na sexta-feira com

FMaia concedeu entrevista na madrugada de sábado. após vencer eleição

334 votos. ele criticou a articula-ção política do governo Jah Bol-

s""' PW ,PÓ' ' ""t'$M. l»se que "no curto prazo" não há308 votos necessários para aaprovação da enforma da Preü-dêncía,a princípalaposta do go-verno Bobonaro. Misto pela equi-pe económica como um aliadona votação de medida importan-tes, Maia expôs divergênciascom o principal articulados po-lítico do Palácio do Planalto. oministra da Cma Civil, Onyx Lo-renzoni, que também é do Ihni

;A nova íornla de Bolsonapo tra-

balhar pode não gerar 308 votosno curto prazo", disse Maia. Ele

ainda falou sobre a eventual atua-ção de Onyx contra sua reeleição eironizou: "Se ele tivesse interfeHdocom sucesso wui, o resultado serh outro. Náo creio que tenha alua-do, porque é muito competente'.Em seguida, elogiou o ministro daSecretarh-Geral. Gustavo Bebiam.no: "Foi muito cometo coinig)

Maia disse que a propostaque endurece w regras de apu-sentadoria deve leva. "no mínbmo". dois meses de debate na Ca-sa e avaliou que apenas um "pac'to' de governadores e pmleituspode fazer avançar. O prazo h'us-tra a expeetativa do governo,que quer acelera' a aprovação

Proposta será primeiro teste de LeiteLeite foi habilidoso e conseguiu antes da posse. em dezembro.

aprovar a manutenção das alíquotas do ICES por mais dois anos. Amedida foi avalizada pela composição anterior da Assembleia. com40 votos. incluindo de bancadas da oposição. como a do PT. O cená-rio sem a iniciativa seria desastroso. pois representaria cerca deR$ 3 bilhões a menos em caixa e redução de aproximadamente R$800 milhões de repasses aos municípios, que também enfrentamgraves crises financeiras. Apesar de ala de del)utados novatos serfavorável à bandeira das privatizações. como os do Novo e do PSLo que pode facilitar as negociações do governo na Assembleia. avotação da PEC para viabilizar as vendas de estatais será o primei-ro teste defogo no tucano na Casa.

Proietos testarão base de apoiomais abertura. "Precisamos dialo-gar pam que hqa apmço. O B)ver-no tem de melhor o diálog) como Congi'esmo e os ministros têm quereceber os pmlamentu'es", afirmouo presidente nacional do PRB. Con-siderada prioridades, a, aprovaçãoda PEC da Previdência e o pacoteantieon'upção do ministro da Justoça, Sérgio Moro, sewirão como ter-mómetro para a relação do governoBokunwo wm o legislativo

O Congresso (lue tomou posseno dia lo reúne o menor número

de parlamentares declu'adamen-te guvemistas d& redemwratiza-ção para cá. Na Câmara, a baseoficial de Jair Bolsonaro represen-ta 22% das cadeiras, enquanto noSenado não passa de 7% - levan-do-se em conta as coligações ofi-ciais e osapoiosjá anunciados.

Somtldos às carmterísticas plu-úpartidáHas do dual Legislativo,

os índices revelam ao menos umadificuldade matemátim para o go-verno em temas essenciais para oseu sucesso. como a reforma daPmvídênch. Pma aprova-la, Bolso-naro terá de ampliar esse pata-mar em duas vezes e, segundoavaliação geral. mudar a estraté-gia de não negociar com partidos

Eleito para a I' Vice-Presidên-cia da Casa. Marcos Pereim(PRB),

também recomendou ao governo

Piratini tentará acordo para votar PECNão há possibilidade de pedido de regime de urgência na trami-

tação de PEC. o Piratini tentará, no entanto. 30 dias após o protoco-lo. viabilizar acordo para votar em plenário a proposta que acabacom a obrigatoriedade de plebiscito para a venda de estatais.

MaiorO ministro da

Cidadania.

Terra (MDB).beu o senadorLasier Martins(PSD). Na pautado encontro.aestratégia paralevarà votaçãono Senado ojeto Antidrogas.Com data de2013. e de autoria de Osmar Terra. a proposta tem Lasier na relato-ria. o projeto tem como objetivo aumentar o rigor na pena contratraficantes e desenvolver ações de tratamento aos usuários comfoco na reinserção social. Além das pastas de Desenvolvimento So-cial, Esporte e Cultura. o Ministério da Cidadania. abriga ainda. parte da Secretaria Nacional de Políticas contra Drogas.

CLARICE LASTRO / DMILGJ\l30 / CP

Reforma precisade 'calibragem'}onEs6rcios

dINVISTANOS SEUS 111111111= =nu-:{ ÜF:PROJETOS

Uma empresa do Grupo Herval De acordo com projeção feita p&lo Departamento Intersintlical deAssessoria Parlamentar(Diap), og)verno Bobonaru pude chegar aUDla bme de aliados consideradaconsistente" de 256 deputulos e37 senadores. "Quem tem ídentiü.de programática similar dará apoi-o, nlw desde que o governo tenha.capacidnle de Coordenação polítFu e um mínimo de mlibragem nasreformas. Bolsonaro terá di6culda-des se contaminar suas propostacom a agenda cultural que defen-de", diz Antânio Augusto de Quei-roz, analista político do Diap.

Mas há expectativa é de que osnovatos tenham postura mais libe-ral em temas económicos. votandofavoravelmente à reforma previ-dência e tributária e aos proletosde privatizações e concessões.

313.146,oo 1.070,03

PAGUE 200.000.aa 683.40

METADEDA PARCELA

MÉ A CONTEMPLAÇÃO.

180.000.oo 615.oõ

409,80

273,x

120.000.oo

80.000.oaAPARTESH Na primeira reunião-almoço Menu POA de 2019. o prefeito NelsonMarchezan Júnior (PSDB) falará sobre o tema 'Porto Alegre. responsablidade de todos". o evento promovido pela Associação Comercial dePorto Alegre acontece amanhã. ao meio-dia.

+500 COUTEmPUÇÕIS mENSAiS

SÍMULeACOnMES !o i hsconsorcios;com.bí 0800 644 9007

Page 10: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

Jornal do Comércio - Porto Alegre Segunda-feira4 defevereiro de 2019 5

EconomiaMERCADO DE CAPITAIS

Editor: Luiz Guimarães

Eleições no Congresso devem©

Lar mercadoPara economistas, escolhas de Davi Alcolumbre, no Senado, e Rodrigo Maia, na Câmara, foram vitórias do governo

Nomes do governo, as elei-ções de Dava Alcolumbre (DEMAP) e de Rodrigo Maia (DEM-RJ)para as presidências do Senadoe da Câmara dos Deputados, res-pectivamente, devem animar osmercados nesta segunda-feira(4), apostam economistas. Parao economista-chefe da Nova Fu-tura Investimentos. Pedra PauloSilveira, apesar de algumas difi-culdades, "o resultado líquido éuma vitória do governo".

Eu acho que o primeironome (Maia) já foi dentro do queo governo esperava. Eu imagi-no que reforça a ideia que vaiser mais fácil para o governo ne-gociar com a Câmara tendo elemmo interlocutor". defendeu.

lá o resultado do Senadotrouxe algumas instabilidades.'(O contexto) mostrou um Se-nado mais problemático. A for-ma como aconteceu. bem turbu-lenta, pode trazer um pouco deemoção para o governo. Mas, nofinal das contas, sinaliza que o

governo tem a maioria lá", disse.Na atual etapa de deba-

tes envolvendo a Previdência.a principal reforma aguardadapelo mercado, Silveira disse queas atenções continuarão no Con-gresso, daí a relevância da vitó-ria governista nas presidênciasdasduascasas."Passada arefor-ma da Previdência. os olhos dosmercados estarão mais focadosnos ministérios do que no Legis-lativo'. disse.

Silveira explicou que diver-sas pastas do governo já sinali-zaram a elaboração de propos-tas importantes para destravar aeconomia - promessa do governoque já estaria até embutida nospreços dos ativos, com o lboves-pa se aproximando dos 100 milpontos. "Vitória do Dali pode terdeixado cicatrizes no Senado".diz economista

O economista-chefe da Nec-ton Investimentos. André Per-feito, diz que ainda é cedo paraavaliar os reais benefícios que

tal cenário trará para o anda-mento das reformas. SegundoPerfeito. o mercado deve voltar aoperar animado hoje. "E prová-vel que o mercado se entusiasme(com a vitória dos aliados), masvai demorar muito ainda paraa gente entender se eles (Maia eAlcolumbre) vão conseguir arti-cular ou não. A vitória do Davipode ter deixado cicatrizes noSenado". disse.

De acordo com Perfeito. opleito tumultuado e o conflitocom Renan Calheiros (MDB AD

podem ser uma conta cara no fu-turo. "0 custo elevado é que o Se-nado está conflitado. Renan(Ca-Iheiros) é um inimigo poderosoe eles conseguiram transformarele em um inimigo (do governo)e isso preocupa", argumentou.

Perfeito ponderou, ainda,que a vitória de Maia não garan-tesinalverde para o governo naCâmara. "Maia conseguiu chegarde forma contundente e fazen-do acordos tanto com a direita,

Votação de Aloolumbn mostrouinstabilidade ente os senadons

vitória de Maia ainda não garantesinal verde govembta na Camba

quanto com a esquerda. Não sesabe que tipo de aliança é essaque se construiu",disse.

O economista-chefe da Necton lembrou que Maia pode faci-litar o trânsito do governo, masque ele sozinho tem poderes lt

mitados. "As pessoas vão ter deir atrás dos votos na Câmara.Não depende dele (Maia)', aãr-mou, acrescentando que o go-verno poderá ter dificuldade noandamento das propostas quedependam das mesas diretoras.

Otimismo com retomade dos trabalhos parlamentares ajuda lbovespa a subirOtimistas com a retoma- do Senado, o Palácio do Planam- e o possível acordo entre China

da dos trabalhos no Congresso, to deverá apresentar em breve e EUA para põr fim à guerra vo-os investidores levaram a Bolsa a proposta de reforma da Previ- mercial são fatores positivos. Jábrasileira a mais um recorde. O dência. A grande expectativa é há expectativas de que o lboves-lbovespa, seu principal índice, sobre como será o texto da refor- pa supere os 120 mil pontos até ofechou em alta de 0,48% na sex- ma da Previdência: se a proposta ãm do ano.ta-feira, aos 97.861 pontos. Com será fanada ou não, se todos os Os principais papéis fecha-isso, voltam a crescer as expec- setores serão inclusos e, princi- ram em alta. As ações preferen-tativas de atingir os 100 mil pon- palmente, se o governo terá força dais(PN, sem direito a voto) datos ainda este mês. Já o dólar co- para conseguir aprova-lo. Petrobras subiram 0,86%, e asmercial teve leve valorização, de Outro ponto importante é a ordinárias(ON, com voto) ganha-0,10%, cotado a R$ 3,663. melhora no cenário externo. A ram 1,59%, cam a valorização do

Investidores acreditam que, sinalização de que os aumen- petróleo no mercado internacio-com a definição das presidên- tos dos juros da economia ame- nal. O barril do tipo Brent avan-cias da Câmara dos Deputados e ricana serão menos frequentes çou 3,19%, a US$ 62,90.

0,48%URchlmento "'"''-

2qM1 29MI XÜt HIM 1 2

As ações da Vale subiram1,6S%. Na semana, no entanto,os papéis da mineradora acumu-laram queda de 17,6o%, na esteirada tragédia de Brumadinho - nasegunda-feira, haviam despenca-do 24,5%. Isso significou perdade valor de mercado de R$ 52,3bilhões na semana.

0 dólar fechou a sessão per-to da estabilidade, a R$ 3,65801-0,03%). Na semana, porém, amoeda teve queda de 2,78%, amaior desde os cinco dias finaisde 2018, quando recuou 4,06%.

Hllblui

R$ 14,103 bubões

POLÍTICA MONETÁRIA

Primeha reunião do ano para definir a taxa Selim começa nesta segunda-feiraA primeira reunião do Comi-

tê de Política Monetária(Copom)do Banco Central (BC) de 2019será realizada amanhã e quarta-.feira (6), vai analisar o cenárioeconómico e definir a taxa bá-sica de juros, a Selic, que atual-mente está em 6.S% ao ano.

Instituições financeiras pre-veem que a taxa Selic deve per-manecer no atual patamar na re-união desta semana. Ao final de2019,no entanto,a expectativa éque a Selic esteja em 7% ao ano.

O Copom reúnese a cada 45dias. No primeiro dia da reunião,são feitas apresentações técnicassobre a evolução e perspectivas

das economias brasileira e mun-dial e o comportamento do mer-cado financeiro. No segundo dia,os membros do Copom, forma-do pela diretoria do BC, deãnema Selic.

O BC atua diariamente pormeio de operaçoes de mercadoaberto - comprando e vendendotítulos públicos federais - paramanter a taxa de juros próximaao valor definido na reunião. ASelic, que serve de referênciapara os demais juros da econo-mia. é a taxa média cobrada emnegociações com títulos emitidospelo Tesouro Nacional, registra-das diariamente no Sistema Es-

pecialde Liquidação e de Custó-dia (Selic).

A manutenção da Selic noatual patamar, como prevê omercado financeiro, indica queo Copom considera as alteraçõesanteriores nos juros básicos su6-cientes para chegar à meta de in-nação,objetivo que deve serper-seguido pelo BC.

Ao reduzir os juros básims,a tendência é diminuir os cus-tos do crédito eincentivar a pro-dução e o consumo. Entretanto,as taxas de juros do crédito nãocaem na mesma proporção daSelic. Segundo o BC, isso aconte-ce porque a Selic é apenas uma

parte do custo do crédito.Para cortar a Selim, a auto-

ridade monetária precisa estarsegura de que os preços estãosob controle e não correm riscode ficar acima da meta de infla-ção. Quando o Copom aumentaa Selic, o objetivo é conter a de-manda aquecida, e isso causa re-[lexosnospreçosporque oslurosmais altos encarecem o crédito eestimulam a poupança.

A meta de inflação, definidapelo Conselho Monetário Nacio-nal. é 4.25%. com intervalo detolerância entre 2.75% e 5.75%.Para o mercado ãnanceiro, a in-flação(Índice Nacional de Preços

ao Consumidor Amplo - IPCA)deve ficar em 4% neste ano.

De outubro de 2012 a abrilde 2013. a taxa Selic foi mantidaem 7,25% ao ano e passou a serreajustada gradualmente até al-cançar 14,25% em julho de 2015.Nas reuniões seguintes, a taxa foimantida nesse patamar.

Em outubro de 2016. foi in}dado um longo ciclo de mrtesna Selic, quando a taxa caiu0,25 ponto percentual para 14%ao ano. Esse processo durou atémarço de 2018, quando a Selimchegou ao seu mínimo históricoC6,S% ao ano) e depois disso, foimantida pelo Copom.

Page 11: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

Jornal do Comércio - Porto Alegre Segunda-feira4 defevereiro de 2019 7

EconomiaPREVIDÊNCIA

Modelo de capitalização exige poupança maiorNo regime previdenciário proposto, quem ganha acima do teta do INSS terá de recolher de 21% a 32% dos rendimentos

O regime de capitalização que o go-verno pretende instituir mm a reforma daPrevidência pode obrigar os trabalhado-res do setor privado a terem de fazer umrecolhimento adicional entre 21% e 32%sobre seus rendimentos para poderem re-ceber um salário mais alto na aposentado-ria. Esse percentual se somada à alíquotajá descontada hoje no contracheque dostrabalhadores(que varia entre 8% e 11%).

Pelas propostas em discussão, o novoregime - no qual o trabalhador contribuipara uma conta individual que financia-rá sua aposentadoria no futuro - valeriaapenas para a classe média(quem ganhaacima do teto do Instituto Nacional do Se-guro Social - INSS -, hoje, em R$ 5.845,00)e somente para os mais jovens. Um dosmodelos de capitalização estudados pelogoverno prevê que só atingiria os nasci-dos a partirde 2014.

Segundo estudo dos economistas Fa-bio Giambiagi, do Banco Nacional deDesenvolvimento Económico e SocialCBndes), e Luas Eduardo Afonso. da Uni-versidade de São Paulo(USP), a deãniçãode uma alíquota que permita uma rendarazoável aos trabalhadores na capitali-zação é um desafio, considerando que atendência é de queda na taxa de lutos.Quanto mais baixo for o rendimento dasaplicações, mais alta precisa ser a alíquotade contribuição, ou mais tempo será pre-ciso contribuir para o trabalhador mantero poder de compra quando se aposentar.

Para se ter uma ideia, um trabalhador

Para o economista. os brasileiros estão acostumados a conviver com juroselevados - o que ajuda na poupança. Emum cenário de juro mais baixo, o esfor-ço precisará ser maior, e a alíquota teráque ser elevada se o trabalhador quiserter direito ao último salário da carreira.Ou então passar mais tempo contribuin-do. "0 País precisa se preparar para umcenário de juros baixos, e, nesse caso,todos teremos que poupar mais se aspi-rarmos a uma boa aposentadoria', desta-cou Giambiagi.

O estudo parte do princípio que ape-nas os trabalhadores arcarão com o regi-me de capitalização. Mas a equipe econó-mica também avalia a possibilidade dedividir a conta com os empregadores, quecontribuiriam com uma alíquota sobre osalário dos funcionários no novo modelo.Atualmente, os patrões já arcam com 20%sobre a folha para a Previdência. Tambémestão em análise fontes complementares,como o uso do Fundo de Garantia do Tem-

po de Serviço(FGTS). Outra diferença emrelação ao estudo de Giambiagi é que aidade mínima para aposentadoria deveser mais alta, e não apenas de 55 anos.

Uma das preocupações é evitar o queaconteceu no Child, onde o regime de ca-pitalização foi implementado com contri-buição dos trabalhadores somente. Anosdepois, o rendimento decorrente das apli-cações acabou insuficiente, obrigando ogoverno a buscar alternativas para me-lhorar a renda das famílias.

Percentual se somada à alíquota de 8% a 11% já la hoje nos oontmcheques

que ganha R$ 16 mil teria que descontarR$ 3,2 mil, e não apenas R$ 1,2 mil Essasimulação considera uma pessoa que en-tra no mercado de trabalho aos 20 anos deidade, contribui durante 35 anos, se apo-senta aos 55 anos e receberá a aposenta-doria complementar até os 85 anos de ida-de. Foram aplicados nessa conta uma taxade juros real de longo prazo de 4% a 5% eum crescimento real de salário na faixade 1% e 1.5% ao ano.

Segundo Giambiagi, o objetivo do es-tudo é contribuir para o debate e alertaras pessoas para a trajetória de queda nos

juros. Ele destacou que, com juro real de6%, é possível fixar uma alíquota de con-tribuição de 12%. No entanto, se os jurosbaixam para 4%, por exemplo, é precisodobrara percentual.

De acordo com Giambíagi, a introdu-ção da capitalização como alternativa aomodelo vigente no Brasil, de repartição,em que as contribuições dos trabalhado-res ativos vão para um bolo que é dividi-do com todos os aposentados, deve ser fei-ta com cautela. Na avaliação dele, o idealé que o novo modelo valha apenas paraquem ganha salários mais altos.

Estados pedem ajuda do governo federal para apoiar reforma da PrevidênciaO apoio dos governadores é

considerado pelo governo fede-ral fundamental para aprovara reforma da Previdência, maseles querem colocar na mesa de

negociação com a equipe eco-nomlca um novo socorro paraajudar os estados em crise ã-nanceira. A pressão é para que

as demandas sejam atendidascaso a caso.

O aviso já foi dado ao timedo ministro da Economia. Pau-lo Guedes. Um governador queparticipa da frente de coalizãopró-reforma, que falou na con-dição de anonimato, disse queo apoio à reforma vai implicar

o atendimento de demandas re.gionais, como perdão ou rene-gociação da dívida.

Dos 27 governadores, 20apoiam incondicionalmente asmudanças na regra de aposen-tadoria. mas outros sete têm'circunstâncias fiscais agudas"e exigem algum tipo de mm-pensação. Com a renovação po-lítica nas eleições,a avaliação éde que influência dos governa-dores na mobilização das ban-cadasfoireforçada.

Porisso,o presidente da Câ-mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),já defendeu uma reforma daPrevidência pactuada com osgovernadores. "Precisamos co-mandar as reformas de formapactuada junto com todos os go-vernadores, prefeitos e partidospolíticos. Nada vai avançar senão trouxermos para o debateaquelesque estãosofrendo pelainviabilização do estado", disse.

O governador de Goiás, Ro-naldo Caiado (DEM), disse que,

se os governadores podem res-gatar e apoiar essa votação daPrevidência. é fundamental.também, que, diante de uma si-tuação tão grave como a atual,a União dê fôlego aos estadospara que "possam respirar".'Que o ministro Paulo Guedesnos dê oportunidade de abriruma válvula de empréstimo,podendo avalizar esses gover-nantes que chegaram agora'

O Ministério da Econo-mia está conversando com vá-rios estados. fazendo missõestécnicas de cooperação, masnão há, de imediato, possibili-dade de socorro aos governosestaduais, sobretudo para pa'gar a folha de pessoal, o queéinconstitucional.

Segundo declarações defontes da equipe económica,muitos dos novos governado-res receberam estados sem di.nheiro em caixa. O problemade muitos é a despesa com pes-soal, que cresceu muito nos úl-

timos anos. Para ajustar a fo-lha, os governadores precisamde um conjunto de medidas:controlar o orçamento dos po-deres independentes, ter ins-trumentos para reduzir a folhade pessoal atino e contar com aaprovação urgente da reformadaPrevidência.

Na avaliação da área eco-nómica, "o melhor para os esta-dos é pegar carona na reformada Previdência do governo fe-deral",para que ela passe a va-ler imediatamente para todos osservidores estaduais. incluindoprofessores e policiais militares.

O consenso é que os estadosdevem lutar para incluir na re-forma os pontos que Ihe interes-sam. Segundo fontes, só após aimplementação dessas mudan-ças - a aprovação da reformada Previdência e o controle degastos com servidores - é que ogoverno federal vai pensar emum novo "socorro" às unidadesda Federação.Govemadons quenm 'váhrula de empréstimo! afimiou Caiado

Page 12: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

10 Segunda-feira4 defevereiro de 2019

Jornal do Comércio - Porto Alegre

EconomiaNDúSTRIA

GM recua na revisão de acordo em GravataíDurante manifestação, os funcionários receberam a posição oficial da empresa, que desistiu de 21 reivindicaçõesBruna Oliveira e Patrícia Comunello

[email protected]

o que representa, aproximada-mente. 15% da fatia de mercado.A montadora é líder nacional emvendas há, pelo menos, três anos.A pnsença da GM em Gravataísigni6ca a geração de mais de 6mil empngos diretos e indiretos.Para o município, representa, emretorno de ICMS, algo próximo deR$ 70 milhões.

Para diminuir custos, a empre'-

sa começou a negociar flexibiliza-ções trabalhistas com os sindicatosdas cidades onde mantém fábricasde veículos:São Caetano do buleSão rosé dos Campos - ambas emSão Paulo ' e Gravatas As nego-ciações com os trabahadores dasfábricas paulistas continuam Aunidade de Gravataí é que se en-contra em melhor situação.

A empresa também mantémnegociações com os governos es-taduais. Ao estado de São Paulo.pediu antecipação de créditos acu-mulados no ICMS. Ao Rio Grandedo Su],solicitou que o Estado vol-tasse a oferecer isenção no ICMScobrado sobre o frete interesta-dual e que medidas fossem toma-das para diminuição dos custosde exportação apartirdo porto doRio Grande.

Depois de começar, na ütimasexta-feira, um novo protesto emGmvataí, trabalhadores da Gene-ral Motors (GM) nceberam a in-formação oficial de que a empre-sa recuou na tentativa de revisãode 21 itens do acordo mletivo emvigor com a categoria, válido até31 de março de 2020. Em nota, aGM diz que continuará as conver-sas com o Sindicato dos Metalúrgi-cos de Gramtaí(Singra), a seremconcluídas até o encerramento doatualacordo.

A montadora quer revirarcláusulas, alegando que precisareduzir custos no Brasil para me-lhorar o desempenho ãnanceim. Amesma ação ícone com metalúpgicosnabasedeSãoPaulo.

A direção global da empre-sa pressiona a unidade do Mer-cosul(Brasil e Argentina) paradarlucio, pois, há cinco anos, es-taria operando com prejuízo. Aunidade do Mercosul representa5% dos negócios da mmpanhianorte-americana.

Centenasdefuncionáriosãze-mm, na sexta-feira, concentração

ltabalhadores da planta gaúcha da montador de automóveis pmtestamm conta altenção de eontmtos

em frente ao acesso à montadora.às margens da BR-290 (fneway),na cidade da Região Metropolitanade Porto Alegre. Eles cobravam aretirada das 21 medidas que alte-ram o contrato de trabalho. Comisso,afábrica paroupiodução.

Durante a mobilização, diri-gentes sindicais trouxeram a notacia de que a montadora havia for-malizado a retirada das medidas.O recuo, que assegulra pagamentosprevistos para abril - como de participação em resultados e reajustesalarial ' foi validado em assentbleia pela manhã. Logo depois, os

metalúrgicos caminharam paradentro da fábrica, para o turnodetrabalho.

Entre as 21 medidas, a GM co-

locou na mesa questões como n-gramento do trabalho intermiten-te, não pagamento do Programa deParticipação nos Resultados(PPR)em 20]9 e diminuição em 2020,terceirizaçâo das atividades-ãm,redução no piso salarial, jornadasesperais de trabalho e questõesprevidendárias. Na terça-feira pas-sada. uma assembleia dos tmba-

llndores rejeitou as propostas.Alegando prejuízos financei-

ros, a montadora quer rever aspectos do abordo da operação m RioGrande do Sul Na última quarta--feira, o governador Eduardo Leitese reuniu, em São Paulo, com a d}reção da montadora no Brasil AoHm do encontro, Leite disse ao Jopnal do G)mércio estar "convictode que a GM não sairá" do Estado.

A montadora do Rio Gran-

de do Sul tem a maior capacida-de de produção da marca no Paísé responsável pela fabricação domodelo ónix, atualmente o maisvendido do País. Foram 389.5 milveículos comercializados em 2018,

Crise argentina e Vale devem travar crescimento industrialde A indústria brasileira fechou

2018 com resultado decepcionante,um cresdmento de apenas U%. E,segundo analistas, 2019 não deveser tão diferente. A recessão ar-gentina e a redução na produçãoda Vale em decorrência do rom.pimento da barragem em Bruma-dinho já fazem economistas neverem, para baixo, as projeções decrescimento do setor para este ano.

O abre. da FGV. estimava. emdezembro. uma alta de 2.5% na in.

dústria em 2019. Agora, após ana-lisar as consequêndas da crise apdentina, prevê 1,8%, e ainda faránova redução pam incluir os efeFtos da Vale. A Tendências Consul-toria, que projetava 3,5%, tambémestá revendo o número para baixo

o dado ainda não foi íuhado.A crise instalada na ArgentF

na, com poucas perspectivas de re-cuperação no curto prazo, tem umpapel crucial nesse novo desempe-nho fraco,já que o país vizinho édestino importante pam as expor-tações das fábricas brasileiras. Nocaso da indústria de transforma-ção, a mais afetada, o lbre redu-ziu sua projeção de crescimento de2,8% para 1,4%.

Além das montadoras e dascompanhias de autopeças, empre"sas como Braskem e Alpargatas -que têm, na Argentina, um de seusprincipais mercados - devem serprejudicadas. No terceiro trimestrede 2018, o lucro bruto da Alparp-tas na Argentina, por exemplo, járecuou 67,2%. No mesmo período,o PIB do país caiu 3,5%, e as im-portações, l0,2% - o Brasil é o prin-cipal parceiro comercial da Arpn-

tina. A Anfavea (assochção dasmontadoras) pmjeta uma reduçãode 6,2% nas exportações desteano, após queda de 17.9% em 2018.

'Hoje, a prindpal fonte de hcerteza na indústria está relacio-

nada à Argentina, e isso só devediminuir a partir de julho", des-taca a economista Luana Miran-do, do lbre. Para Rafael Cagnin,do Instituto de Estudos para o Dcsenvolviinento Industrial(leda.outras instabilidades externas.como a guerra comercial, podemse acentuar e serem mais um en-trave para o setor. Segundo Lua-na, o desempenho da indústria nomercado interno também deve serfraco por causa da lenta retomadado mercado de trabalho. Portanto,uma melhora nas exportações se-ria essencial para o setor ter um re-

sultadosigniãcativo.Para a indústria extrativa

que inclui as atividades da Vale 'o lbre projetava uma alta de 2,6%neste am. O segmento seria o prin-cipal propulsor da indústrh. Po-rém o impacto de Brumadinho nãopoderá ser desprezado. A extraçãode minério de ferro é responsávelpor 40% do PIB do segmento, e aVde, que já anunciou uma redu-ção de 10% na produção, é respon-

sávelquase pelatotalidade.O economista Lucas Salva, da

Tendências, lembra que o índicede expectativa da indústria é oque tem se recuperado mais len-tamente. Enquanto os de serviçose de comércio já ultrapassaram abarreira dos 100 pontos, o que indi-ca otimismo. o da indústria aindaestada casa dos90 pontos.

O Índice GSI Bmsil de Ativida-

de Industrial teve queda de 6,8%em janeiro ante o mês anterior nodado dessazonalizado. No entan-to, o indicador original de janeirode 2019 apresentou crescimentode 18.4%. dando continuidade aocrescimento observado nos últi-mos meses na intenção de lança-mento de novos produtos. Com ítlação a janeiro de 2018, o indicador

apresentou queda de 1,5%.O índice, calculado pela As-

sociação Brasileira de Automação-GSI Brasi], é baseado na intenção

da indústria em lançar produtos,usando pedidos de registro de cõdigo de barras.

IManutenção de HVAC-R, elétrica e automaçãoi

-l PMOC Plano de Manutenção Operação e Console;

PI Prometo Sistema de cllmatlzaçáop ventilação e Exaustão;lsi) lzw+m lb.

p1} 9.9ZU.IH6 (HhB» O

EngetérmlcaAR CONaCIONADO

üiEelll»n e vernal«u em soluçou de anauzaçn11 Vendas de equipamentos de ar condiclonadoi

Page 13: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

Jornal do Comércio - Porto Alegre Segunda-feira4 defevereiro de 2019 15

PolíticaPODER LEGISLATIVO

Alcolumbre vence disputa Rodrigo Maia é reeleito presidenteda Câmara dos Deputados

parapresidiroSenado 0 deputa(k) FMeial Rodiig)Maia(DEM-RJ) se reelegeu pnsi-dente da (amam dos Deputadosoom 334 votos, em primeiro tumo.Entre os oonoornntes. l;ábio Rama-Iho(MDB-MG) teve 66 votos; Mar-melo Fnixo(PSOL-RD, 50; e Ricar-da Baços (PP-PR). 4. Maia tem asimpatia da equipe eoonâmica dogovemo cair Bojsonaio(PSD, porapoiar as nlomns planejadas pejoIhlácio do Planalto.

Apesar disso, o deputado doDEM venceu a eleição sem a aju-da do Planalto. O ministra da CasaCMI, Onyx lomnzoni (DENQ, nãoqueria a candidatura de Maia. Masteve de aceita-la, porque o depu+

lado conseguiu andaria apoio daesquerda e da digita, induindo oPSb partido de Bolsonaio.

0 minisüo da Economia. Pau-lo Guedes, vê oom bons olhos apmsidênda de Maia, psique o de-putado do DEM é alinhado mmas idomns, principalmente a daPrwidênda, e oom o ajuste fiscal

Segundo Maia, os gowrnadonsentendeião a situação do Pais nasnegodações soba a Piwidênda,psique também viam situação ã-nanceim dócil Ele disse ainda que,se não fizer iehmms, o Biasil pas-sará a ter diãculdades ãnanceimstão grandes quanto alguns estados.

Durante a sessão que o elegeupresidente da (âmaia por maisdois anos, Maia adotou um tommoderado e con(diadot A6mlouser a altemativa mais aberta ao diá-log) e prometeu escutar ambos oslados, finita e esquema. E, dado,rdoiçou a importânda de idormasque permitam aos g)vemos füeiale estaduais diminuir os @stos obri-

ptóiios e, assim, retomar o poderde iin\restimento.

Segundo ele, se a União nãopossui ncursos pam uivestil, isooüoníe não por conta do teto de gas-tos (que limita o cnsdmento dasdespesas à inflação do ano antedoÕ, mas 'porque as despesas obii-ptóiias não podem ser a)idas".

Nome anti-Renan e aliado de Onyx teve apoio de 42 dos 77 votantes

A eleição do senador Dali AFmlumbn (DEM-AP) pala a postdência do Senado. neste sábado.repnsenta uma vitória do govemodo pnsidente cair Bolsonaio(PSL)e, ainda mais, do arüculador pojíti-m do Palácio do Planalto o minis-tro da Casa CUL Onyx lonnzoni(DEM). Alcolumbn ganhou a quedade braço com o senador Renan (h-Iheüos(MDB.AD, que eia o prind"pal candidato ao comando da casa.

A sessão íoi maitada por xin-Fmentos, bate-boca e até denún-cia de üaude. Falam necessárias

duas votações, psique houw sus-peita de haude na prüneim, queacabou anulada No primeiro plei-h, havia 82 cédulas na uma, maso número de senadons é de 81. Naprática, o processo eleitoral no Senado começou na sexta-feira, mas,após mais de dnoo horas de discus-sões, manobras e boca de ohnsas,

além do "roubo" da pasta de con-dução dosüabalhos,aeleição palaescolher o novo pnuidente do Se-nado loi adiada pam sábado.

lbi quando Alaolumbn se ele-pu pala a pmsidênda do Senadopordoisanos-atéjaneiio de202LA vitória passou pela ajuda do Pa-hcio do Planalto. Ao apoiar Alao-lumbre, Onyx articulou no Senadouma dente pam deitar (bheiios,que inundou à candidatura quan-do viu que ha pender a eleiçãopam a pmsidênda, após ]2 senado-ns temm votado. Investigltk) pelaLava lato, Renan teve apenas dnoovotos e o senador do DEM, 42.

Renan espetam que a votaçãoa segunda - fosse secnta. Afinal,

na madnlgada de sábado, o presi-dente do Supremo 'üibunal Federal(SIT), Dias lbHoli. atendeu ao pcdado do MDB e do Solidariedade e

Dava Alcolumbn (c) sai vitorioso após sessão maçuda por bate-boca

detemlinou que a sessão fosse se-

aeta, como manda o regimento dacasa. Entntanto, pomo msposta, osaliados de Aloolumbre revelaram

seus votos pela TV Sana(k).Esse movimento iMlou (hjhei-

ios, que subiu à Hbuna "Daü nãoé Dava E o Golias. O DaM sou eu.

Ele (Aloolumbn) atropela o (bn-gnsso. O pióxímo passo é o STFsem o abo e sem o saiEento. Estou

saindo do processo por entendê-lodesl%itimado", anundou o eme-debista. ao desista da candidatura.

Em post no 'lWitter, Onyx res-pondeu ao emedebista oom ironia.'Dali nspondeu: '\bcê vem oontiamim oom espada, lança e dando.Mas eu vou contra você em nomedo Senhor 'bdo lbdeioso, que vocêdesabou', esaeveu.

No total, 77 pailamentans vo-taram neste sábado. Ente os ou-tros nomes que disputavam a pre-sidênda do Senado, o senadorBpeiidião Amin(PP-SC) tew]3 votos; Àngdo Cbionel, 8; rosé Reguf-fe(sem partido-Dn, 6; e HerdandoQ)flor Pios.,AI), 3. Aliados de Re-

nan deixaram a sessão em protes-to após o senador nnuncial. MajorOlimpio(PSL-SP), Alvaio Dias(Po-demos-SP) e Sirnone Bbet (MDB--MS) abandonaram a oonida

"Espeto e confio que possamosentie©r essa casa, ao lim deste biê-nio. om o País ntomando os tü-Ihos do desenvoMmento e da pros-peridade, enÊentando as idormascomplexas que, com urgência nos-so lbís ndama, mm um lzgislaü-vo forte e ieabihtado com a cidada-nia, que não se curve à inüomissãoamesquinhada do líder Judidárioou de qualqueroutio poder',disseAlcolumbn, após o tüunR).

(bm 41 anos e aposentado porseus apoiadons pomo sünbolo dainovação na política, Aloolumbrevotou aonM a cessação do entãosenador Aécio Neves(PSDB-MG),

em 201Z lü época, a Primeira Tur-ma do SIF havia determinado oafastamento do tucano. acusado deinteúedr nas inmstigações da lam]àlo. Alüolumbn também votou alavor do aumento de 16% dos mi-nisüosdoSIE

Depois de obter 334 wtos, Maia ncebe cumprimentos dos colegas

DEM se consolida como forçapolítica no Congresso e no Planalto

A reeleição do deputado fMe-ial RodiiB) Maia (DEM-Rj) ao a-mando da (amam dos Deputados ea vitória de Dali Aloolumbn(DEM-.,AP) na disputa pela pnuidênda doSenado aonsolidaiam o poder doDemocratas não só no G)ngiessoNacional, mas também no govemodo pnsidente cair Bolsonaio(PSD,onde ocupam tios ministérios. Ê aprirneim vez que o partido vai anwmandar as duas asas legislaturas.

Apesn de ter a quarta ban-cada no Senado (seis senadons,empatado oom P]' e PP) e a n.! na(amam (27 deputados), o DEM vaiasumir as duas casas legislativas,pela prüneim vez. Nem o PSL deBolsonaio, que saiu em outubrodas urnas aomoo mais votado pama amam, aom ]l milhões de votos,

teve o mesmo espaço.No Planalb, a legenda mnse

guiu construir um atalho à banei-m "étia" imposta pdo núdeo dosBeneiais e emplacar os deputadosledeiais juiz Heniique Mandet-ta (MS) na pasta da Saúdo Ten-za CHsüna(IHS), na da Agriadtu-ra; e Onyx loienzoni, na checa daCasa CMI. Os três foram citadosem denúncias.

Braço dinito de Bolsonalo des-de a campanha eleitoral, Onyx ar-Hculou a nomeação dos oole@s de(amam pala o piimeiio esalãodo Wwmo. Na empreitada atuoutambém o pvemador de Golas,Ronaldo (brado(DEhi). A parceriaCaiado e Onyx passou por dma deRodrig) Maia e do pnsidente na-cional do parüdo, ACM Neto.

Interferência na eleição pode afetar reforma da PrevidênciaMesmo oom a vitória do sena-

dor de Dali Almlumbre Q)EM-AP)

na disputa pela presidência do Se-nado - nome apoiado pelo minis-üo da(hsa Civil, Onyx lorenzoni(DEhi) -, o gatuno sai oom esarriaçõesdo a)nüontoepodeenÊen-tar dificuldades pam aprovar pio-)etos na(bsa. Aliados do Planaltoavaliam que o empenho de Onyxem denotar o principal adveisáiiode Almlumbm, Renan (hlheiios(MDB-AD, pode pnjudícar o anda-mento da informa da Piwidêndana casa, considerada essendal pam

o equiHhrio das oonlas públicas.

Ao medir hiçu mm Renan edar estofadas no pnsidente da (a-mam dos Deputados, Rodrig) MaiaIDEM-RJ), Onyx desagradou ao mi-nistro da Economia, Paulo Guedes.A equipe eoonõmica sempn ava-liou que Maia e Renan teriam maispulso pam conduzir wtações estra-tégicas no(bngiesso, principalmen'te a informa da Pievidênda, temaque enfrenta nsistências e nquer oaval de 308 votos na (amam e 49no Senado, em duas votações.

Guedes quer enmminhar a lcforma piwídendária ao Cbngnssoaté o ãm do mês. }h lista de prio-

ridades também estão os piojetosde mudanças übutáiias, píimüza-ções e uma agenda oonseivadomde costumes.

Após a vitória, Dava AI(nlum-bm dose a jomalistas que não mnhece Paulo Guedes, mas que oSenado está oom as portas aber-tas pam "tocar üom celeridade aspioposiçoes do govemo". Ele disseconsiderar a informa da Previdên-da flmdamenul "Não tenho dúvi-da que a prioridade sela votamlosa nforma da Pievidênda". ar-mou, assaltando que o Senado é acasa do diálogo.

Page 14: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

16 Segunda-feira4 defevereiro de 2019

PolÍt

Entrevista Especial

Os incentivos fiscaisedga rllsboa@Jo ín aldocom e rclo. co m.bí

Bebo pronto para o combate Marcus Meneghetti isso, propus dnoo eixos de ação naminha gestão: um eixo ns(ã, umsocial, um de desenvoMmento, umcultural e um administrativo. (bdaum deles aoriuponde a um temaque acndito que seja consenso en-trea esquema ea direita.

JC - hra começa, o senhorpodelblardoeixofis(nl?

Laia - Sim. Esse eixo tem duasfontes de atuação: uma relaciona-da aos incentivos õscais no Estado;

ouça, à lei Ihndir. Quanto ao pii-meüo item, é diãdi achar alguém,seja de direita ou de esquerda,que não oonaoide que o 'lCE dewter acesso aos dados da SecntariaEstadual da lbzenda (Sehz) pampoder auditor os processos de in-centivo lisas Grosso modo, o RioGrande do Sul tem um orçamentode R$ 60 bilhões. Os incentivos quesão dados nadonalmente, via (bn-làz«l)nsejho Nacional de PoliticaIhzendáiW, "obripm" os estadosa damm beneHdos fiscais dentro deum ananjo nacional. Esse tipo deincentivo 6sal soma R$ 9 bilhõesno Estado. Além disso. há os incen-üvosquesão dadospelopióprioEs-tado, fon do arcanjo nacional, queestão na caneta do govemador edo secnlário da lbzenda. Esse üposoma mak R$ 9 bilhões. Então esta-

mos brando de quase R$ 18 bilhões

que deimm de entrar nos cofres pú'blims por ponta de incentivos 6s-cais. Isso üepiesenta, pmticamen-tq um leito do nosso orçamento.(bmo não vamos ter tianspaiÊndaem um valor equivalente a um tepço do nosoorçamento?

IC - llstoricamente, o Execuüvo sempre barra a transparên-da nos incentivos fiscais, basea-do emuma dáusula dalegigaçãoqueprevêsigiloaosdadosi«

Laia - Isso acontece aqui noRio Grande do Sul. Mas, em Santa(htaiina, por exemplo, os proces-sos de concessão de incentivos são

encaminhados ao ICE e ao MR naíntegra. O sigilo 6sal oonünua vi-gorando. Mas isso quer dizer quenão dá pam publicar os dados naimprensa, poque são dados impor-tantes soba as empresas e até palaque a mnaonência não se valhadessas iMomnções. Os órgãos defiscalização também têm a pano'cativa de manter o signo. O que nãodá é o MP de(antas ter que ingres-sar na Justiça pam poder ter acessoaos processos de incentivo õscal doEstado. como aconteceu ncente-mente aqui no Rio Grande do SulIsso é um deboche.

IC - h)r que os executivosnão abrem os dados dos incenti-vos fiscais para serem auditados?

Lna -É uma questão mltulal,em primeiro lugar. Mnbém é umaquestãolegal,do ponto de vista deque muitos incentivos bum con-cedidos sem um aüoido do (bnhz.Isso é uma ilegalidade. Além disso,há unia questão eleitoral. Eventual-mente, na época em que as empn-sas podiam hlandu campanhas,algum incentivado em patrocinadorde campanha. Então são tios pon-tos: cu]tula], legal e eleitoral Ap-ta, as empresas não podem mais6nandar campanhas. Mas, nos úl-timos 50 anos, em natural o empn-sário que ganhava incentivo 6scal6nandar a campanha do Wveman-te que mncedeu o beneHcio.

IC -0 senlnr lblou que o eixo6scal também envolvia ações re-ladonadas à lei Kandir.

Lua - anos uma dedsão jul-gada pdo minisüo do SiE Luiz l\u,que diz que o(k)ngüesso Nacionalteria que ngulamentar a Lei KándÜno que diz Kupeito ao iessaldmen-to aos estados. até outubro de 2018.Apesar de ter sido instalada umaadmissão parlamento mista, nãoloi feita nenhuma lei. Diante dessasituação, a sentença diz o seguin-te: "caso isso(regulamentação pelo

Os novos deputados tomaramposse na sexta-feira, entre eles,Bebo Nunes (PSL foto). Chegou eanunciou que nao vaiusara ver-ba de locação de veículos. Disseque trouxe para Brasília carropróprio. "Vai dar uma economiade pouco mais de R$ 200 mil."Anunciou, ainda, que os imóveisde locação "a que tenho direito,um escritório em Porto Alegre,computadores, televisão, impres-soras e móveis, comprei tudo domeu bolso. Não temos nada de gasto. Não é que eu queira econo-mizar. mas, se posso ajudar, vou ajudar', explicou.

marcus@ jo rnatdocome rclo.com.b r

O deputado estadual quis Au-gusto lam (PTB), que assumiu apnsidênda da Assembleia lagkla-tim na semana passada, defendeque os incentivos Hscaís concedidosa empresas privadas no Rio Gran-de do Sul sejam auditados pelo l»bunal de Q)ntas do Estado CITE) e

pelo Ministério Público(MP) de Contas. (bMorme estimativa de Lam,esses va]ons mmspondem a R$ ]8

bilhõesporano.Segundo o petebista, existe um

olnsenso, no Rio Grande do Sul,pela maior tiansparênda na gestãodos recursos públicos. A partir dis-so, quer que a Assembleia cüe umeixo de atuação - o eixo 6sal - quepiessionaiá o Executivo a oompartFIhm os dados dos benefícios 6scais

mm os óiEãos 6s(nlizatóiios.Além do eixo fiscal o novo pn'

vidente da Assembleia piojeta ou-ros quaüo eixos de ação: o soda,o de desenwoMmenb, o cultural eo administrativo. Através do eixo

se(ia], o Pujamento deve piomowruma campanha pedindo que o sei'vidons púbhoos do Estado doemparte do Imposto de Renda (IR)ao Fundo Municipal dos Diidtosda Criança e do Adolescente(Flun-uiança) - o que poderia render atéR$ 500 milhões aos lhes dos mu-

nicípiosgaúchos.Nesta entrevista ao jomal lk)

a)mércio, lam também explicouque o eixo de desenvoMmento pn-tende promover o debate soba trêstemas da pauta do govemo Eduapdo Leite(PSDB): parceiras públim--priwdas(PPPs), concessões de ro-dovias e privatizações de estatais.A pauta cultural da Assembleiavai piomowr a Semana l;ânoupi-Iha e oomemomr o aniveisáíio de

30 anos da (bnsütuição estaduüPor lim. o eixo administmtjvo tia-taiá da gestão oompaiülhada enfieos presidentes do Pulamento nes-ta legislatura.

Armas nos carrosNo que diz respeito a projetos a serem apresentados, Bibe des

laca uma proposta "bastante interessante'. É com relação à possede armas. O parlamentar quer posse de armas também nos auto-móveis. O mngressista também quer questionar e combater o Fun-do Eleitoral. "É inadmissível que um deputado ganhe R$ 2 milhõespara gastar em 40 dias, isso tem que acabar. Então vou começa játentando impedir esse tipo de coisa'

PoucosgaúchosnatribunaBibe Nunes disse que vai defender muitos pmjetos de acordo

com a filosofia do presidente cair Bolsonam(PSL), mas, acima detudo, enfatizou o parlamentar, "sou um cara de combate. Eu soude tribuna, sou de denunciar, para fazer, para cobrar, é isso que eufaço mais. Vou ter emendas impositivas, mas o principal não é ofato de estar dando ambulância, ajudando aqui, ali, isso é normal.Sou um cara de combate. O Rio Grande do Sul vai ter um deputadoque vai atuar muito na tribuna, porque, infelizmente, vejo poucosgaúchosnatribuna".

A política é uma funçãoPara o deputado, não será só o PT que sabe usar o espaço e que

usará bem o espaço. "Agora, eu cheguei e vou ocupar espaço lá den-

tro'. E reforçou: "A política, para mim, não é para ganhar dinheiro,tanto é que eu continuo com o meu programa de televisão. Todos osmeus colegas comunicadores abandonaram TV e rádio, e eu mnti-nuo, porque é a minha profissão, e não vivo sem o microfone. É deonde vem o meu sustento e é a minha proEssão. A política é umafunção",assinalou.

Votos suficientesO deputado a6mlou que a reforma da Previdência "é o nosso

prindpal ponto, é o que nós, do PSL e o governo queremos. O PauloGuedes diz que é vital para nós, para que o Brasil entre nos trilhos".E enfatizou que "vamos lutar pelas reformas, e tenho certeza queteremos o número suãciente de votos".

Vendado BanrisulSegundo Bibe Nunes, "o Rio Grande do Sul já foi avisado que,

ente as prioridades, teria que vender o Banrisul Não é função doEstado ter um banco. Se vender o Banrisul. tem o Banco do Brasil,tem vários bancos aí que estarão atendendo à demanda. E, com odinheiro do Banrisul vamos acabar com toda essa história de pa-gamento do funcionalismo, professores".

jomal do (bmérdo - O que o

senlnr prqeta pna a sua gesta)na Assembleia legislaüm?

luas Augusto Lua - Em pü'meigo lugar, é necessário buscarconsensos. Essa é uma legislaturaatípica, porque tem o maior nome-io de bancadas. São 17 partidos oom

npiesentantes no Parlamento. Issonquer um esforço maior do pnsi-dente na busca por oonwígendaem tema que produzam insultadospam as pessoas. Existem algum ttmu convergentes no Estado. Por

"A liminar(do STF)quesuspendeopagamentoda dívida caiBancadarepresentativa

"Nós somos, hoje, uma bancada representativa", começamoscom 52 deputados e já estamos com 55. Na avaliação do congKs-sista, "é uma bancada na qual, dos 55, 49 ou 50, nunca tiveram umcargo federal. São políticos novos chegando em Brasília, políticossérios que não têm essa maldade política, e nós não temos cargos'.

em 2019"

Page 15: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

Jornal do Comércio - Porto Alegre 17'Editora: Pauta Coutinho

[email protected]

têm que ser auditados, diz LapaPerdi

a permanênda dos ncuisos nosmunicípios'.(bm base nisso, hr-mulamos o eixo modal. Quenmosquq ao pastarem seu Imposto deRenda, todos os funcionários mu-nicipais, estadual e federais des-tinem uma parte daquilo que eslásendo pago ao l\mcriança Isso émenos Bmsilia e mais Bmsil, é sermunicipalistn Assim, o gestor podepepr o dinheiro do f\incriança doseu munidpio e colocar nos hospFtais da cidade, nas Apaes(Assoda-ções de Pais e Amig)s dos Excep-cionais), nas ligas de combate aoáncer etc

JC - A ideia é fazer umacampanha para convencer osserüdores públicos a destina-rem parte do Imposto de Rendaao f\matança?

Laia - \fomos fazer uma cam-panha de média e nas npaúçoespúblicas, colocando bii6s e guichês.

lbmbém faremos um trabalho jun-to aos oontadons do Rio Grandedo Sul, pam que sensibilizem seusdoentes a deixarem parte do seuImposto de Renda ao l\inaiança.Nos now polos regionais do lbla-do, quenmos, ainda, mobilizar osservidons, o G)nselho Regional de(bntabilidade, a Receita Federal, fe-derações empiesarhis-. Hoje, sean.ecada R$ ]8 milhões aom o l\m-rriança por ano. O Estado tem umpotendal de anecadação que chegaa R$ 500 milhões. anos que sairdaquele orçamento tradicional setem dinheiro, hz; se não tem, nãohz. Pndsamos buscar novas for-mas de 6nancíamento. A parte se'dal pode se 6nandn a partir dodesconto doIR.

JC - E quinto ao eixode desenvolviment(i?

laia - Proponho que a Assem-bleia len à população discussõesque estão na pauta do Biasil e doRio Grande do Sul pomo as PPPs,concessões e privatizações. Ihmisso, o Ihrlamento tem o FórumDemocrático, que é uma estrutu-ra itinerante, que hz o debate am-plo aom as populações. lbi criadopam discutir o orçamento. Mas porque não pode levar as dKerentes

opiNões e o aprofundamento dasquestões sobres PPPs,(nncessões e

privatizações aos municípios gaú-chos, espedalmente às cidades-po-

lo, que têm interesse disto nessesasuntos? O desenvolvimento passaporisso.

JC - Aliás, esses três pontos-PPPs.concessões de estudas e

privatizações-estão na pauta dogowma(k)r Edundo leite aindapara o primeiro semesüe de 2019.

leira - (bm certeza. lbr quepPedsamos espetar que o Executi-vo apnsente um pmjeto pam, de-pois, hzemlos emendas, sem quehaja um debate aprofundado? AAssembleia pndsa ser protagonis-ta desse debatejunto à sociedade.SÓ assim conseguiremos dlegar aalguns consensos. lbr exemplo, nopiso das mncessões de estadas,o problema não é a concessão emá, mas o paço do pedágio e a fal-ta de ilwesümentos das empresasque administram a rodovia. Se ti-vesse um pedágio barato e um bominvestimento na iiúaestrutum, se-ria um consenso. Uma estenda na

qual o motorista paga R$ 3,00 depedágio e as patas estão duplica-das seria melhor do que troar ospneu a cada viagem. Entnbnto,o pedágio omo está hoje não ser-

ve, psique as empresas nao invéstem na melhoria das estadas e m-biam ldons absurdos. É só olhar a

BR.H6, que vai pam Pelotas: a rodo-

via está um cago, tanto que tem omaior üldice de colisão üuntal do

Sul do País, e ainda por cima se pa@R$ 30,00 pam k a Pelotas. Isso é o

modelo que não serve. Não possodiscuta Concessão de estadas sem

aonwisar aom a população quevive à bela da estenda concedida.

IC - Ihltam os eixos culturale adüiõisüativu..

lwa - No eixo cultural, dar-mos apoiar a Semana Eanoupilha,porque é o auge de todo um movi-mento cultural que acontece o anotodo em todas as cidades do RioGrande do Sul Focammos em sua

promoção na média, pam mobilizaos eventos em todo o Estado. Neste

ano, também, estamos fazendo 30anos da instituição estadual En-tão, durante a semana Fanoupilha,oomemoranmos as tios déadas da

Constituição, com uma ooletânea dalegislação do Eitad). Quanto ao ehoüdminismüvo, tiatase de um aoopdo ente os quatro presidentes des-

sa legblatum pam fazer uma gestãocompartilhada Piwavelmente, osservidores que tocarão minha ad-ministração seixo os mesmos dosoutras tios piuidentes. Nessa ges-tão oomparü]ha(]a, 95% dos cala)sde üefia seixo pnenchidos por ser'vidones do próprio qwdio. Na ges-tão compartilhada, hmbém vamosmaterializar uma política de Estadono liegislaüvo oom um piano estra-tégia). A curto piano, esse planeja-mento englobará minha gestão; amédio prazo, a legislatura; e a longoprazo, a década Assim, poderemosoümizar ncunos da Assembleia efazer melhorias.

rLuis Augusto Lam nasceu em t9 de outubro de1968. em Bago. Aos í7 anos, tornou se empresário,comandando um restaurante. E)epois. passou atrabalhar com eventos. Aos 20 anos, já empregavaalgumas dezenas de pessoas em seus negócios e

era bastante conhecido. o que Ihe rendeu convitespara ingressar na vida política. Como seus amigoseram do PDS. flliou.se à sigla em 1990. Concorreu

a vereador em 1992 e obtevevaga na CâmaraMunicipal bageense. Em 1997. reeleitovereador,

decidiu sair da sigla(à época, chamada PPR) e

fundar o PTB em Bago - legenda à qual pertence

anualmente. Em 1998, elegeu-se deputado estaduale foi reeleito em 2002, 2006, 2010, 2014 e, agora,

em 2018. 0 deputado estadual se licenciou doParlamento pata assumir a Secretaria de Estado do

Turismo, Exporte e Lazer, no governo do emedebista

Germano Rigotto(2003 2006) e no início da gestãoda {ucana Yeda Crusius, em 2007. Durante o governo

do petista Tanso Genro(2011-2014]. assumiu a pastado Trabalho. Em 2019, tomou posse na presidência

daAssembleia Legislativa.

(bngnsso) não ooorm, o .üibunalde (antas da União (l(:U) dweiáproceder os cálculos pam os iessar-dmentos dos estados". Então umdos primeiras fitos da minha ges-tão, denso desse eixo ãscal, selaaHicular outras dnco Assembleiaslegislativas de estados bmsileiiosque também têm iessadmentosda l.ei Kandir pala nceber. Vamosnos mobilizar através da UnaleCUnião Nacional dos Legisladoms

e legislativos Estaduais). Em segui"da. vamos buscar uma audiênciamm o ministro (Luiz) Hn pam per-guntar se a dedsão dele está valen-

do. Se ela esü valendo, pediremos

pala que ele determine um prazopam o ICU calcular quanto cadaeslado tem pala nceber. Agora, jánão é mais regulamentação, é (ó-culo. Não sei se isso vai gerar R$ 58bilhões. como estimava o exsecn-tário estadual da l;bzenda GiovaniFeres(MDB). O hto é que, se tiver-mos um cálculo aproximado doTCU, automaticamente, passamos

a ter um título executivo pam o RioGiandedoSul

IC - O senhor aaedita que ogovemo federal vai papá?

leira - Acho muito difídl Mas,aam um título executivo, temosduas opções: fazer um enoontio depontas administrativo com a Uniãosoba o que ela nos deve e o quenós devemos a ela; ou um enoon-üo de antas judida], no qual oEstado entiaiia oom uma ação naJustiça, pedindo que seja feito umenüontio de contas. Nesse caso, po-deríamos exigir que, no mínimo, semantenha a liminar que hz (nmque o Rio Grande do Sul não pagueas panteras mensais da dívida. Até

porque essa liminar não se susten-ta durante mais um ano...

JC - Então o senhor aaedi-ta que a lâmina' que suspende opagamento das parcelas da dívi.da dew cair em 2019?

l.ara - Acho que cai em2019. caso o Rio Grande do Sulnão Consiga adere ao Regime de

Recuperação Final (RRF), o quenão vai conseguir sem wnder oBanrisul E o govemador já disse,durante a campanha e]eitoia], quenão ande o Banrisul Então nãovai ter RRF para este ano. O quepode garantir que a gente continuesem pa@r as panwjas da dívida éo título executivo de que o govemohdeial nos deve.

IC - lso substituiria o ingrwse no RRF ou serviria de fena-menta para barganhm melgares oondiçõea

Lwa : Não substitui. É umdos nmédios, que não pm(isa seramais) pam a população gaúdu,pode ser amais) pam o Wwmo6Meial, que é muito hábil e zelosoem cobrar dívidas, mas não em pa-

gara que deve.IC - E o eixo modal?leira - O pnsidente cair Bolso-

naio(PSI) disse, durante a campa-nha: "menos Biasília e mais Bm-sU". Essa fase é outra maneira dedizer: 'sou municipalista, defendo

Page 16: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo
Page 17: 04/02/2019 Impresso · do l)EM c prefeito de Sah'odor, ACM Neto, clm ministros Pau-b Guedes (Economia) e Sereia Nlom(Justiça). do cok:ga de si-da e governador de Goi&s, Ro-naldo

OP Grl.OWBo l S8BtBnda-lúa 422019 Opinião 1 3

.SÜ.ihU Beba. IP-ü# Pau pata).l+l U++iern0.S8r#aU»d'&!s bingo.IU He\ir« »d (ews0.0lrd Aab Hü+n'sO. BH. UuH lbüa .nn cztso. oBd }tzzH:Bn:r& IHo Rzu

Sn. heaO GdHIH. ünü#u Uy+ jçüzer+.U# l+n. HaO Ua l+tzKd). b«a ünq úe (Ua pws+.&çp U4rü IBatH #iwsO.IH.Ueíwd R+Ha.CzU h-ú+atn {«ú'n4.a CnU &zn +wçd). íüb Ginü+ (Rwsd). H CnUH.»UNU.tbGaqsri.Zçat+,bn.UbDH.« UerHFb+a Ax++SfU+ lsülirrFH»i©nB Cirbs»bSH&+e HX UTB#fb+a flhüal a ÜãianAlbnle verti) Rn&bHe+HvqKtlaà:za'd).IUnllküaH.BBHM+a.[hGa3Hri.Zçer+»-bz.B&+üU.QR Uerxdbü'B Ax+nSeUyp az+ D fira+n +red laà:aH'd)b q Üi +rK= n l RH+S#+Hu . SIX lerx# IVna ll&v Oiver3 . U;Teor'U=n

8p\RTIGO

ROSISKA DARCY

O problemaéestaduaZRAUL \rELLOS(1) O luto e

a lamae tina forte cormlaçao entre os défis fi lanceiros das preüdências estada

ais e H respectivos délicits orçamentáriosanuais totais, medidos nos respectivos balanços anuais para o conjunto dos estadosOs iléficits previdenciárim correntes dasadministnções estaduais oscilavam ao redor de RS 2i bilhões ente 2006 e 2010, faseem que os balanços ainda conseguiatn sersupelavüári%. ih lá paria cá(20i7, últimoan o fechado), os déRdts pln'idenciáriospraticamente triplicaranb enquanto os pe;untados totais d;içavam de sci superavitários e oassamm a ser deficitários. tambémsubindo muito. Em 2017. o déficit total foi

de R$.22,1 bilhões, e tudo indica que ein2018 dweiá [Hhar plóximodissQ

Assim, os mandatos que acabaram de seencerrar deverão ostenta, no conBulto. umdéficit orçamentário total recorde em201Ç18, ao redor de R$ 77 biHtões, algo IÚ

U::1::31H.'j=Ü=Hq!:=orou 'atrasados' ou "restos a pagar' na iniuenclatura burocrática. Pela l.ei de Responsabilidade Fiscal (LRF), essa soma deveria ficar próxima de zem, pois os governant« que saem nao podem deixar atrasosde pagame nt(B pala os segui nta: Daí a gritaestãmlndaemldwwjórnaisultimaiilente sobre oassunlo.

Os ga'ernadores que saíram seriam, entào. quase todos perdulários, irresponsá -fieis etc.? Penso que não. O lato é que a LRFnão flui feita pa m situaçõn excqxionais como a que cuneçou em'201S, qtündo se instalouümaisloiBaemaispmfündaieçusaçde nossa históliã, e em que o &ficit previ-denciáriq por várias raizes que nãó cabeaqui explicãç sbnplnmente explodiu. Elnartigo a isso, a ittaiBetn que os governadoindispõem para admi nistrar intempériescom as receitas escassas aue lhes sobramhopésimplnmentezeral)emonsüoissofacilmente, pois o} cálculos já «tão feitos.

Ou seja, a idse financeiú estadual é gra-ve, e o aescimento do gasto liú puiudo pelaPreüdência (e nãq cano iuuiilos afiriúain

nUm Em lsFU :::' lestados vêm cona rola iüo o gasto com o pessoal atino (tenho dados dis;o também) como uma das poucas lombas à mão de evitartTinainaioraplosâodopmblema

O pior é que à frente vii piorar ainda mais,se náo fizeihos oda'er deéasa. Éú piqetar ad íüda preüdendária, que já se mosto gigantasca com os da(kn disponh'eis, seb no s«orpü)bcocomoumtodoountnestad«ímpar

lutoéumestadodeap&itoqlepiomacaü dia quan&)se aceiiaque

oqueacontecHunãoéulupendejQEocamacaramnapelüim4'aláveLéoaiw-iülãdoquenà)paleriat«acinteci&t OUw -iinvolt;e s6v« a lama.

Estamos vivendo um luto. Pelasilusões perdidas, pelos falsos prolelas enlameados, Flo paísque poderia ter sido e que não loi. }iá poucosanos acreditávamos que o Brasil,enfim. decolaria

fd nesn época que visitaatlos Indo.tim e pernoitamcs em BnlmadiNn,uma cidade mo(luta,. um ím)le que sepiontulch cun caú)lla Voltam)os davBita ao parque e, à noite, tudo em ale-gra,uinoqulhoimensodoBiasilemque se misturavam os Pãmngolés doõiticica, os azulejos da vueião can-m.-mn-«u«pk«d-««h«p-sen'ada. O Biasil &) talento aliineÚou

npemiçasdeqietundiaopaísseriato;k) coi;lo ess;parque feita;kle arte e(xiginalida&-. em um mdo ambienteexetnplm. Nessa noite, em Bnimadi.nhqíu»os kbxs.

Não tínhamos ainda visto a lama. A

üma que invadiu o país, tornncial sein61tnndo por t(üãs as 6:nta, iwadando as casas, sotermldo gente e ptoPob engolfanda partid« Esm lamaannipreunte que d«trai tudo e insameaça com o descrédito intemacio.nal ím&iztem 8mH«all .

Essa lama que invadiu as empresasque d«troem o que dweriain «xls-tnüçugxbinetndedeputiu&xiippbtos de fantasmas, essa lama feita deati:asq propinas, ganância, desonestada&, (b ii;esponsali lidado e iKoin

petência.de(kspmzopelaqdahumana, essa Inda in:\radio as nossas x:pias e

está etKhirecado nusu comçõn. b-

sepajsimewe%aula.Nãoéoquewnl;uu«mnoitedeBniina(hnhõ.

Acidade destndda, mais uma, é uma

metáíona podeloH e üágia. (h mwtos coram enterrados viam(X vivoschaflll-hnl na lama assauina. aue colaieleb san sal)er como nulos:h. Não

é tunlxHdekiÉoBiasil.Mas há os que não desistem, m que

procura.in sobreüveutes. Em toda opais é piedso buscar sobíadventes pan, juntos ipconstnií-lo. SÓ assim nósmesmossobrwivennl«.

0

ticular. Medido no final de 2017, o passivoagua.ial(o« =j,, a n-n- .le t.-d« m ilé6.üsduais piojetadas pam os pióxiinm 70 an«,descontando} a inflação e trazendo todos os

Rtuos flituros a valor pnsente com base nataxa de desconto real de 6% ao am) era -de RS1,8 bilhão na União e R$ 1,9 trilhão tn conjunto dos estai«. O passivo dos estados émaior ainda que o da tihiãq quando se considem a razão ente essa passiva e as rKeitasconent«lhüdasiespectivasnoanode2017(&4 vezes im atam« e 2,5 lhes im União),jáque a União abocaüa uma latia tnaisgomadobok)tributário.

Os dados disponíveis permitem visualizar os estados ;m situação prevideaciáriamais difícil, con)parando. se « nspecüvospassiv06 atuariais enl proporção das rezei

tas aci ma citadas. Ccwneçando pelos piores,temos RN, AL DF. SC, RS, MCe CE:Todosesses têm uma relação passivo atuarial/recita corrente Hquida maioroti iguala quat ro. Os dados são oÊciais.

Alagoas merece aplausos, pois, apesar deser o segundo pior em n)ataria prw'idenciária, é talvez o que mais se ajustou nm últiluas anos nas detuais contas.

A saída é meti rar a Previdência dos orçamentos estaduais e estmturar fundos depensão equilibram)s enl t(elos os entes. Vejam em uma semana a revisão de um textoque expus co1l\detalhes da solução no FÓÚuu Nacional do Ime(wv.inú.oig.br).

Raul \hlloso ê eanomNa8

cuco. Nem erH de alguém que(;ela quelha ouvirfalar; luas do mti;xk).. dé como el;ia, oqn fazialndeleàquelaahiradmacontnin)entra.

(;era(hejauaorefeitóriopelaportapdncipal,oUiouemvoltadacancllá«viuondea maior parte dos amigos se encontrava acatnerempé;queapresmdeiremboraeramaior doqiie uma toninha de nada

AbraÇadoadaisbqulKeirHdaininaqueohaviam abraçado, (;em otwiu a piada ihdeconte que um deles contou. E, püm conter agaqalhada, virou separa as }anelM devidloque davatn para a bagagem e o resto do riaÁkuma aH;a diferente'ruía em silêncio nastú dirqãc\ comove as n\n'ens tivessan che-gado docéu e mudado de cor e velocidadei;era sttspimu füKlo e ficou por isso mesmcl

Vendo aquele e aquela que pareciam flutua r. os meninos deuns c«a nim ais dom ést icu de out ros. ópera ndodo lado de [om dorefeitório, Gera começou a sentir 'vontadede pegar um avião e também irembora. Ou,quem sabe, podia ser um ânibus daquelesgratües que o lwaria à ca pitas e daí à cidade

imensa que, no fundo, ela o que desejavamestnocbnhecer. E Gera decidiu partia

Não era bom se lembrar de tudoõque passou na darem, uin alvoroço de abraços epernad©. operários de todas as cores ellasses, que Ge;a não sabia se davam gargalhadas l;istéricas ou se choravam etnias ãa fal-

ta de som. Quando (;era chegara aonde Hpelava chegar, sentiuum alíüomuitogran

de e jurou nunca mais viajar caiu aquelagente. numa s'iagemdaquela.' Gem havia se prepamao para se defen&rle assaltos e ti ros, diziam que até titn merocelular era motivo de assassinato naquelabeira-mar. Mas não hoje nada disso. écrã

usou seu celular várias \ fazes para ver M ho-ras pam wr quem ligou, para falar cola aleuém. essas coisas. e nada Ihe aconteceu.

i)elo contrário. a população local era gentil egeneron, teve uma hom ein que o aparelhocaiu no chão e correram uns três ou quatropara recupera-lo e.devolvê-lo a seu dono.cera pensou que ta lvez sonhasse

Ele ianibémbcou anbnadocom os discur-sos de líderes na televisão da vitrine. d izen-

do que todo cidadão e toda cidadã ti nhatn odi l;ito de se manifatar como bem preferis-se, a favor ou contra, não interessava. Quenão era crime discordar. de maneira alga

ina, ela a\é bota pua a saúde mental do país.Gera eniltou

Crime era não se interessar pelos outros,-fixar que uns f«sem muito cais felizes doqie seus viü lhos, sem.tentar fazer nada, porpuR inanipulaçào de destinos. Gera seinvo«)\t com a iiotkia de que os 26 homens maisricos do pds tüüan jilntos inda do que tàn

::?J=mbES==="--'"que ninãu&n &ixariapor nadaAli mesmo Gera iniciou uin movbnento

para acabar com isso. Aos poucos, !ocos;deliram e até o superlíder do lugar della

[ou que Gera estava com a razão. Coineçariam tiido outra vez, a partir clo cuidado comquem trabalha, numa mina ou fora dela, enão fase vítima da avareza dos poucos queganhavam com isso. Pouquíssitnos. Cuidaiio com o outro era a anblgu a palavra & or-

dem do mwimento.Anta de ir embora. Gera recelnria a con.

íortadom notícia de que todos teriam oportunidades iguais. O; que não se descemtnm, seriam socorridos pela caiu paixão\ selidariedade na traÍet6üã infeliz.'Ninguémmais i a morrer por se ded içar ao tuba l hcl

E Gera gastotio resto (]o tempo de seu pas-seio adtnirando a limpeza das nuas beta tratadas. os namorados réencontrando suas na

moradas em jaKlins floridos, H meninos pnti nãos e os meninos menos pretinhos entiando para a escola, ganhando roulns e livros novo;que transformavam a vida'deles e os tornaval parcdtu de um hituro gamnti&x

Sem caber dinito por ondeãndava, Gera

teve sonos acabou s; recolhendo a um palacio muito branco. Ali encontrou uma cama

ondeseucorpohuensocabiaE s6 acodÓu muito mais tarde. com uma

pequena multidão em volta dele. cl(piandoseu comportamento e a infelicidade de que6oi «tina, na sexta feia passada. Gera peacebeu que não adiantava lazer mais nada, eramelhor voltar a dormir. E suspirando [oi.oque Geraldo fe& sem vontade nenhuma deacordar num inundo que não em anais oitlele.

DIEGUES

Uh conto de mina

mesmo para

pois, lln dava piaur Item por ali,sozinho a mina e a mata em volta

dia e meia e foi

e seus amores. em cidadã e vilas de \ árias

amanhãs, cada um ansioso para mpetir osucessodafolgaanterior.