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CURSO ON-LINE ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CURSO REGULAR TEORIA E EXERCÍCIOS PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1 AULA 03: Regime Disciplinar e PAD (Lei nº 8.112/90) 1. DO REGIME DISCIPLINAR O regime disciplinar a que os servidores públicos se submetem está previsto no TÍTULO IV da Lei nº 8.112/90, que compreende os artigos 116 a 142. Nesses artigos são tratados os seguintes pontos: CAPÍTULO I - DOS DEVERES (art. 116) CAPÍTULO II - DAS PROIBIÇÕES (art. 117) CAPÍTULO III - DA ACUMULAÇÃO (arts. 118 a 120) CAPÍTULO IV - DAS RESPONSABILIDADES (arts. 121 a 126) CAPÍTULO V - DAS PENALIDADES (arts. 127 a 142) 1.1. DOS DEVERES De acordo com o art. 116 da Lei nº 8.112/90, são deveres do servidor: I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; II - ser leal às instituições a que servir; III - observar as normas legais e regulamentares; IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; COMENTÁRIOS : É dever do servidor cumprir as ordens de seus superiores hierárquicos. Todavia, essa regra não é absoluta. Pois, as ordens claramente ilegais não serão cumpridas. Deste modo, o servidor não pode justificar a prática de um ato ilegal alegando cumprimento de ordem superior. V - atender com presteza:

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CURSO ON-LINE − ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CURSO REGULAR − TEORIA E EXERCÍCIOS

PROFESSOR: ANDERSON LUIZ

Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1

AULA 03: Regime Disciplinar e PAD (Lei nº 8.112/90)

1. DO REGIME DISCIPLINAR

O regime disciplinar a que os servidores públicos se submetem está previsto no TÍTULO IV da Lei nº 8.112/90, que compreende os artigos 116 a 142. Nesses artigos são tratados os seguintes pontos:

• CAPÍTULO I - DOS DEVERES (art. 116)

• CAPÍTULO II - DAS PROIBIÇÕES (art. 117)

• CAPÍTULO III - DA ACUMULAÇÃO (arts. 118 a 120)

• CAPÍTULO IV - DAS RESPONSABILIDADES (arts. 121 a 126)

• CAPÍTULO V - DAS PENALIDADES (arts. 127 a 142)

1.1. DOS DEVERES

De acordo com o art. 116 da Lei nº 8.112/90, são deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - ser leal às instituições a que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

COMENTÁRIOS:

É dever do servidor cumprir as ordens de seus superiores hierárquicos. Todavia, essa regra não é absoluta. Pois, as ordens claramente ilegais não serão cumpridas. Deste modo, o servidor não pode justificar a prática de um ato ilegal alegando cumprimento de ordem superior.

V - atender com presteza:

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a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

COMENTÁRIOS:

Nem todas as informações requeridas serão prestadas ao público. Pois, a Lei excetua aquelas protegidas por sigilo.

b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

COMENTÁRIOS:

Além de ir trabalhar diariamente (assiduidade), também é dever do servidor chegar no horário (pontualidade).

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

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COMENTÁRIOS:

A representação será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representado ampla defesa.

Assim, a representação feita pelo “Servidor A” contra ilegalidade cometida pelo “Servidor B” será encaminhada para o “Chefe de B”. A Lei assegura ao “Servidor B” o direito à ampla defesa.

1.2. DAS PROIBIÇÕES

Segundo o art. 117 da Lei nº 8.112/90, ao servidor é proibido:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

COMENTÁRIOS:

O servidor pode ausentar-se do serviço durante o expediente?

Sim, desde que previamente autorizado.

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

COMENTÁRIOS:

O servidor pode retirar documento ou objeto da repartição?

Sim, desde que previamente autorizado.

Se não houver anuência da autoridade competente, mesmo que o servidor retire documento ou objeto da repartição para trabalhar em casa e os restitua posteriormente, apesar da boa intenção, estará configurada a violação à regra em apreço.

Essa regra será aplicável quando a retirada ocorrer com o ânimo de posterior restituição. Assim, se o servidor agir com intenção de não devolver, o enquadramento poderá ser, por exemplo, no art. 132, X (“dilapidação do patrimônio público”).

III - recusar fé a documentos públicos;

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COMENTÁRIOS:

Os documentos públicos originais têm presunção de legitimidade, até prova em contrário.

Assim, desde que o documento público seja apresentado em via original e não contenha sinais de falsificação, é dever do servidor aceitá-lo.

Essa regra não se aplica a documento apresentado em qualquer forma de cópia.

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

COMENTÁRIOS:

Esse inciso proíbe o estabelecimento de exigências inatendíveis, a criação de embaraços injustificáveis, a negação imotivada, em condutas não condizentes com os princípios da legalidade, da eficiência e da impessoalidade e ofensivas ao dever de atender com presteza, previsto no art. 116, V.

V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

COMENTÁRIOS:

Esse inciso visa a preservar o bom andamento do serviço na repartição. Para isso, proíbe posturas de coação, constrangimento ou aliciamento de qualquer espécie, que vão além de simples elogios ou críticas.

A repartição é entendida como um local utilizado exclusivamente para o desempenho da atividade laboral dos servidores e não como palco de manifestações que causam perturbação ao ambiente de trabalho.

Contudo, quando o representante coleta assinatura de outros servidores (“abaixo-assinado”) a fim de reforçar a representação de fatos supostamente irregulares, não fica configurada a manifestação de desapreço em relação ao representado.

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VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

COMENTÁRIOS:

Esse inciso proíbe que o servidor transfira, a terceiros (estranhos à repartição), atribuições de sua responsabilidade ou de seu subordinado.

VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

COMENTÁRIOS:

Esse inciso proíbe que o superior use de ameaça com o intuito de forçar seu subordinado a filiar-se à associação profissional ou sindical, ou a partido político.

Nesse contexto, pode o superior convidar o subordinado a se filiar a determinado partido político?

Sim. Pois, o mero convite à filiação não é considerado coação.

VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, Cônjuge, Companheiro ou Parente até o 2º grau civil (CCP2);

COMENTÁRIOS:

Essa regra alcança apenas o parentesco combinado com a chefia imediata. Ou seja, a ocorrência de parentesco entre servidores separados por mais de um grau de hierarquia funcional não é atingida por esta proibição.

Por exemplo: eu posso ser o “chefe do chefe” da minha esposa. Pois, nesse caso, há pelo menos um chefe intermediário entre mim e ela.

Então, de acordo com esse inciso, eu não posso ser chefe imediato da minha esposa. Certo?

Depende! Pois, ela pode ser nomeada, após aprovação em concurso público, para trabalhar diretamente subordinada a mim.

Em suma, a proibição se aplica no caso de nomeação para cargo ou função de confiança.

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IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

COMENTÁRIOS:

O valimento do cargo configura-se quando o servidor utiliza-se de suas próprias prerrogativas funcionais para obter proveito para si mesmo ou para proporcionar proveito a outrem (ainda que seja sem uma compensação a seu favor).

A configuração do valimento do cargo exige que a conduta incorreta seja adotada intencional e conscientemente pelo servidor. Portanto, não há valimento de cargo culposo, mas apenas doloso.

Ademais, o proveito, pessoal ou de outrem, pode ser de qualquer natureza, não necessariamente financeiro ou material.

A conduta prevista nesse inciso se configura independentemente da concretização do resultado delituoso e contrário ao interesse público, seja a favor do servidor, seja a favor de terceiro.

Ademais, o valimento do cargo também pode configurar simultaneamente ato de improbidade administrativa.

X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

COMENTÁRIOS:

Esse inciso proíbe ao agente público o exercício das seguintes atividades empresariais: gerência e administração de sociedades privadas e atos de comércio.

Deve ficar claro que a Lei não impede a participação de servidores públicos em sociedades (inclusive de fins comerciais) como sócios acionista, cotista ou comanditário.

Assim, o servidor pode até ser sócio majoritário de uma sociedade, inclusive de fim comercial. Apenas o que ele não pode é, pessoalmente, praticar os atos de gerência ou de administração. Pois, a Lei quer evitar que o servidor se utilize de seu cargo em benefício daquelas atividades privadas.

De acordo com o parágrafo único do art. 117, essa vedação também não se aplica nos seguintes casos:

• Participação nos conselhos de administração e fiscal de

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empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

• Gozo de licença para o trato de interesses particulares, observada a legislação sobre conflitos de interesses.

XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de Parentes até o 2º grau, e de Cônjuge ou Companheiro (CCP2);

COMENTÁRIOS:

Esse inciso visa a evitar que as demandas defendidas pelo servidor, junto ao órgão público, tenham bom êxito sucesso tão-somente em função da facilidade de acesso às repartições, seja por conta própria, seja por amizade, coleguismo ou clientelismo. Em suma, a regra procura coibir o uso indevido, por parte do servidor, do prestígio e de sua influência.

A configuração do ato ilícito independe de:

• o benefício a favor do terceiro estar ou não na alçada de competência do servidor infrator;

• o servidor conseguir ou não o objeto do pedido a favor do terceiro;

• ser lícito ou ilícito o interesse do terceiro;

• o servidor receber ou não vantagem de qualquer espécie.

XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

COMENTÁRIOS:

Esse inciso proíbe o recebimento de qualquer vantagem por parte do servidor para realizar ato regular, inserido em suas atribuições.

Esse enquadramento disciplinar também pode configurar simultaneamente o ato de improbidade administrativa.

XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

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COMENTÁRIOS:

Esse inciso proíbe o possível envolvimento do servidor com estado estrangeiro que pudesse afetar sua relação de fidelidade e lealdade para com o Estado brasileiro.

XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

COMENTÁRIOS:

Esse inciso veda que o servidor pratique usura (empréstimo de dinheiro a juros exorbitantes, agiotagem, extorsão), em função, direta ou indireta, do exercício do cargo.

XV - proceder de forma desidiosa;

COMENTÁRIOS:

Configura-se a desídia com a injustificável conduta continuada, repetitiva e reiterada por parte do servidor, caracterizada pela ineficiência, desatenção, desinteresse, desleixo ou descaso no desempenho das atribuições do seu cargo.

Não obstante a definição de desídia exigir o comportamento reiterado, com habitualidade e continuado no tempo, há autores que admitem que uma única conduta, ainda que culposa, mas por grande dano, já possa configurar desídia. Mas, em regra, a desídia requer habitualidade.

Para aplicação de responsabilização ao servidor deve-se ter demonstrado o ânimo subjetivo do agente. Assim, deve estar configurado que o prejuízo ao serviço público decorreu de postura imprudente, imperita ou negligente do servidor.

XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

COMENTÁRIOS:

Este inciso visa a impedir que o servidor faça da repartição um escritório particular, para uso em favor de serviços ou de atividades estranhos ao interesse público.

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Esse enquadramento disciplinar também pode configurar simultaneamente os atos de improbidade administrativa

XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

COMENTÁRIOS:

Esse inciso visa a coibir o chamado “desvio de função”. Assim, em regra, ao ATRFB não podem ser cometidas as atribuições específicas de AFRFB.

Ressalta-se que situações emergenciais e transitórias, que obrigam a desviar servidor de suas funções, com motivação e interesse público, têm afastadas seu caráter ilícito.

XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

COMENTÁRIOS:

Esse inciso visa a garantir o comprometimento do servidor com sua jornada de trabalho. Em suma, visa a impedir o chamado “conflito de interesses”

XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

COMENTÁRIOS:

De acordo com esse inciso, o servidor deve manter atualizado seu cadastro junto ao órgão, de forma que a administração disponha de base confiável de dados cadastrais de seus servidores.

1.3. DA ACUMULAÇÃO

Segundo o art. 118 da Lei nº 8.112/90, ressalvados os casos previstos na CF, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos. Além disso, essa proibição estende-se a Cargos, Empregos e Funções (CEF) em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia

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mista (A/FP/EP/SEM) da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios (U/E/DF/T/M) (art. 118, §1º).

CF - ART. 37, XVI:

“É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

c) a de dois cargos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

IMPORTANTE:

• Proibição de acumular: CEF + A/FP/EP/SEM + U/E/DF/T/M

• Considera-se científico o cargo cujas atribuições são desempenhadas na área de pesquisa. É considerado técnico o cargo para o qual é exigida formação profissional de nível superior. Entretanto, também são considerados técnicos determinados cargos de nível intermediário para os quais são exigidos conhecimentos específicos na área de atuação.

• A denominação do cargo em nada importa para, juridicamente, lhe conferir qualidade técnica ou científica nos termos exigidos pela CF.

Em regra, a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade é considerada acumulação proibida. Não o será, porém, quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade (art. 118,§3º).

IMPORTANTE:

Regra: VENCIMENTO + PROVENTO = ACUMULAÇÃO PROIBIDA.

Exceção: quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

Ainda que lícita, a acumulação de cargos fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários (art. 118, §2º). Portanto, para que a acumulação de dois de cargos públicos seja permitida são exigidos

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dois requisitos cumulativos: compatibilidade de natureza dos cargos e de horário.

IMPORTANTE:

Para que a acumulação de dois de cargos públicos seja permitida são exigidos dois requisitos cumulativos: compatibilidade de natureza dos cargos e de horário.

Conforme o art. 119 da Lei nº 8112/90, o servidor não poderá ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva, nem poderá exercer mais de um cargo em comissão. Todavia, essa última regra não se aplica quando o servidor ocupante de cargo em comissão é nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do primeiro cargo em comissão.

Ademais, essas duas regras previstas no art. 119 não se aplicam à remuneração devida pela participação em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha participação no capital social. (art. 119, parágrafo único).

O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos. Essa regra não será aplicada quando houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos (art. 120).

IMPORTANTE:

• Os cargos em comissão não são acumuláveis entre si, com exceção da interinidade.

• Como regra, o cargo em comissão não pode ser acumulado quando o servidor licitamente já acumula dois cargos efetivos. Assim, o servidor deverá se afastar desses dois cargos, a menos que haja comprovada compatibilidade de horário e local com um deles.

JURISPRUDÊNCIA DO STF:

STF, Recurso Especial nº 399.475: “Ementa: (...) a vedação constitucional da acumulação de cargos é direcionada à titularidade de cargos, funções ou empregos públicos e não ao simples fato de o

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servidor não perceber remuneração ou vantagem do aludido cargo. O fato de os autores estarem em gozo de licença sem vencimentos não descaracteriza a acumulação ilegal de cargos (...). Esta Corte firmou entendimento no sentido de que ‘É a posse que marca o início dos direitos e deveres funcionais, como, também, gera as restrições, impedimentos e incompatibilidades para o desempenho de outros cargos, funções ou mandatos’. (...) a renúncia à remuneração por uma das fontes, mesmo se possível, não teria o condão de afastar a proibição.”

1.4. DAS RESPONSABILIDADES

O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições (art. 121). Isto significa que um único ato cometido por servidor pode exercer influência nas esferas administrativa, penal e civil, simultaneamente.

Nesse sentido, as sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 125). Todavia, a responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (art. 126). Ressalta-se que a absolvição criminal por falta de provas não afasta a responsabilidade administrativa.

IMPORTANTE:

• O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

• As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

• A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

• A absolvição criminal por falta de provas não afasta a responsabilidade administrativa.

A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros (art. 122). Na ocorrência de dano causado a terceiros, o servidor responderá perante a Fazenda Pública, em ação regressiva (art. 122, §2º). A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida (art. 122, §3º).

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A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade (art. 123). Já a responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

1.5. DAS PENALIDADES

De acordo com o art. 127 da Lei nº 8.112/90, são penalidades disciplinares:

• Advertência;

• Suspensão;

• Demissão;

• Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

• Destituição de cargo em comissão;

• Destituição de função comissionada.

Acerca desse tema, lembrem-se de que:

• Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão (art. 134).

• A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão (art. 135).

IMPORTANTE:

• São penalidades disciplinares: Advertência; Suspensão; Demissão; Cassação de aposentadoria ou disponibilidade; Destituição de cargo em comissão; e Destituição de função comissionada.

• Multa não é penalidade disciplinar.

• Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

• A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.

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Segundo o art. 141 da Lei nº 8.112/90, as penalidades disciplinares serão aplicadas:

• Pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

• Pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no item anterior, quando se tratar de suspensão superior a 30 dias;

• Pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 dias;

• Pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão.

Neste ponto, cabe-me destacar que o Presidente da República, mediante Decreto nº 3.035/99, delegou aos Ministros de Estado a competência para julgar processos com penas capitais. Tal delegação não se aplica às hipóteses de demissão de titulares de autarquias e fundações públicas e aos ocupantes de cargo de natureza especial. Com efeito, ainda compete ao Presidente da República a demissão dessas autoridades.

DECRETO Nº 3.035/99 - ART. 1º:

“Fica delegada competência aos Ministros de Estado e ao Advogado-Geral da União, vedada a subdelegação, para, no âmbito dos órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional que lhes são subordinados ou vinculados, observadas as disposições legais e regulamentares, especialmente a manifestação prévia e indispensável do órgão de assessoramento jurídico, praticar os seguintes atos:

I - julgar processos administrativos disciplinares e aplicar penalidades, nas hipóteses de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidores;

II - exonerar de ofício os servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo ou converter a exoneração em demissão;

III - destituir ou converter a exoneração em destituição de cargo em comissão de integrantes do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, níveis 5 e 6, e de Chefe de Assessoria Parlamentar, código DAS-101.4;

IV - reintegrar ex-servidores em cumprimento de decisão judicial, transitada em julgado.

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(...)

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica ao ocupante de cargo de natureza especial e ao titular de autarquia ou fundação pública.

JURISPRUDÊNCIA DO STJ:

“STJ, Mandato de Segurança nº 7.985: Ementa: (...) A Lei nº 8.112/90, na letra do seu artigo 141, inciso I, efetivamente declara ser da competência do Presidente da República, entre outras, a aplicação da penalidade de demissão de servidor, competência essa, contudo, delegável, como previsto no artigo 84, incisos IV e VI, e parágrafo único, da Constituição da República e nos artigos 11 e 12 do Decreto-Lei nº 200/67.”

Idem: STJ, Mandados de Segurança nº 7.024 e 7.275.

Na aplicação das penalidades serão consideradas a Gravidade e a Natureza da infração cometida, os Danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias Agravantes ou Atenuantes e os Antecedentes funcionais (art. 128).

Aspectos considerados na aplicação das penalidades:

“GrANADA”

Gravidade

Agravantes

Natureza

Atenuantes

Danos

Antecedentes

A advertência será aplicada por escrito, nos casos de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave, bem como nos casos de violação das seguintes proibições (art.129):

• Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

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• Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

• Recusar fé a documentos públicos;

• Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

• Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

• Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

• Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

• Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

• Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

A suspensão, que não poderá exceder de 90 dias, será aplicada nos seguintes casos (art. 130):

• Reincidência das faltas punidas com advertência.

• Cometimento a outro servidor de atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

• Exercício de quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

Ademais, será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação (art. 130, §1º).

Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá (competência discricionária) ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço (art. 130, §2º).

Por exemplo: a um servidor, cuja remuneração é igual a R$ 10.000,00, foi aplicada a penalidade de suspensão por 15 dias. Se essa pena for convertida em multa, ele deverá permanecer trabalhando normalmente. Contudo, no próximo mês, fará jus à remuneração de R$ 5.000,00. Repito: a multa não é penalidade disciplinar.

ADVERTÊNCIA SUSPENSÃO

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Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado.

Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 e 5 anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

Ressalta-se que, em ambos os casos, o cancelamento não surtirá efeitos retroativos. Ou seja, se a suspensão foi convertida em multa, o servidor não terá direito a receber a parcela descontada de sua remuneração.

IMPORTANTE:

Cancelamento de registros:

• Advertência: 3 anos de efetivo exercício

• Suspensão: 5 anos de efetivo exercício

Em ambos os casos:

• O servidor não pode ter cometido nova infração disciplinar no período.

• O cancelamento não surtirá efeitos retroativos.

A demissão será aplicada nos seguintes casos (art. 132):

• Crime contra a administração pública;

• Abandono de cargo;

• Inassiduidade habitual;

• Improbidade administrativa;

• Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

• Insubordinação grave em serviço;

• Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

• Aplicação irregular de dinheiros públicos;

• Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

• Corrupção;

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• Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

• Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

• Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

• Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

• Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

• Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

• Praticar usura sob qualquer de suas formas;

• Proceder de forma desidiosa;

• Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

ATENÇÃO:

Para a prova, vocês deverão saber a penalidade aplicável a cada um desses casos que vimos até aqui. Eu sei que são muitos. Por isso, para facilitar essa tarefa recomendo que comecem a memorização pela suspensão.

Vimos que a suspensão será aplicada em 4 hipóteses, quais sejam:

• Reincidência das faltas punidas com advertência.

• Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

• Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

• Recusar-se, injustificadamente, a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente (suspensão de até 15 dias).

Para memorizar as demais, basta analisar a gravidade da conduta. Pois, as condutas puníveis com demissão são notoriamente mais graves que as penalizadas com advertência.

IMPORTANTE:

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Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível (art.136):

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

• Corrupção.

Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos (art. 137):

• “Valimento do cargo”.

• Atuação como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro.

Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão impede o retorno ao serviço público federal do servidor (art. 137, parágrafo único):

• Crime contra a administração pública.

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

• Corrupção.

Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos empregos ou funções públicas, a autoridade que tiver ciência da irregularidade notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar a opção no prazo improrrogável de 10 dias, contados da data da ciência.

Na hipótese de omissão de servidor, a autoridade adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata. Nesse caso, o processo administrativo disciplinar instaurado com o fito de apurar a acumulação ilegal, chamado de rito sumário, se desenvolverá nas seguintes fases (art. 133):

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• Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por 2 servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração;

• Instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório;

• Julgamento

O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá 30 dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até 15 dias, quando as circunstâncias o exigirem (art. 133,§7º).

O ato que constituir a comissão deverá indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração. A indicação da autoria dar-se-á pelo nome e matrícula do servidor, e a materialidade pela descrição dos cargos, empregos ou funções públicas em situação de acumulação ilegal, dos órgãos ou entidades de vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do correspondente regime jurídico (art. 133,§1º).

A comissão lavrará, até 3 dias após a publicação do ato que a constituiu, termo de indiciação em que serão transcritas as informações acerca da materialidade e da autoria. Além disso, a comissão promoverá a citação pessoal do servidor indiciado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de 5 dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição (art. 133,§2º).

Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exame, indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade instauradora, para julgamento (art. 133,§3º).

No prazo de 5 dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão. Se a penalidade prevista for demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento caberá ao Presidente da República, aos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e ao Procurador-Geral da República, quando se tratar de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade (art. 133,§4º).

A opção pelo servidor por um dos cargos ilegalmente acumulados ocorrida até o último dia do prazo para defesa (citação + 5 dias) configurará sua boa-fé. Nessa hipótese, tal opção será convertida automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo (art. 133,§5º).

Porém, caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de

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vinculação serão comunicados (art. 133, §6º). Ou seja, o servidor perderá os todos os cargos ilegalmente acumulados.

RITO SUMÁRIO (até 30 + até 15)

Instauração Instrução sumária Julgamento

• Ocorre com a publicação do ato que constituir a comissão.

• A comissão será composta por 2 servidores estáveis.

• Indiciação (publicação + até 3 dias)

• Defesa (citação + até 5 dias)

• Relatório

(recebimento do processo + até 5 dias)

A inassiduidade habitual não se confunde com o abandono de cargo. Pois, este se configura pela ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos (art. 138); enquanto aquela, pela falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o período de 12 meses (art. 139). Na dessas condutas também será adotado o rito sumário (art. 140).

ABANDONO DE CARGO INASSIDUIDADE HABITUAL

Ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos.

Falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o período de 12 meses.

Materialidade (art. 140, I, a): indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a 30 dias.

Materialidade (art. 140, I, b): indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior a 60 dias interpoladamente, durante o período de 12 meses.

IMPORTANTE:

• O rito sumário é aplicável na apuração de acumulação ilegal de cargos, de abandono de cargo e de inassiduidade habitual, sendo a todas cabível a pena de demissão.

• A regra geral é de que se trata de rito com instrução célere, pois visa a apurar casos em que já se tem materialidade pré-constituída.

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JURISPRUDÊNCIA DO STJ:

STJ, Mandado de Segurança nº 7.464: “Ementa: (...) V - Em se tratando de ato demissionário consistente no abandono de emprego ou na inassiduidade ao trabalho, impõe-se averiguar o ´animus´ específico do servidor (...).” Idem: STF, Mandado de Segurança nº 8.291; e TRF da 1ª Região, Apelação Cível nº

01001210073.

Sabe-se que a prescrição visa a punir a inércia da administração que, conhecedora da ocorrência de determinado ato ilícito, não promove a devida apuração. Pois, no regime administrativo disciplinar, o instituto da prescrição provoca a extinção da punibilidade. Assim, extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará apenas o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor (art. 170), não sendo possível a aplicação da penalidade.

Nesse contexto, o art. 142 da Lei nº 8112/90 estabelece que ação disciplinar prescreverá em:

• 5 anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão (= penas capitais);

• 2 anos, quanto à suspensão;

• 180 dias, quanto à advertência.

PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR

“PENAS CAPITAIS” 5 ANOS

“SUSPENSÃO” 2 ANOS

“ADVERTÊNCIA” 180 DIAS

Acerca da prescrição da ação disciplinar, o Estatuto prevê, ainda, as seguintes regras:

• O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido (art. 142, §1º). Atenção: não é da data em que o fato foi praticado.

• Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime (art. 142, §2º). Nesses

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casos, autoridade julgadora que der causa à prescrição será responsabilizada (art. 169, §2º).

• A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente (art. 142, §3º).

• Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção (art. 142, §4º).

JURISPRUDÊNCIA DO STF:

STF, Mandado de Segurança nº 22.728, Voto: “(...) em se tratando de inquérito, instaurado este, a prescrição é interrompida, voltando esse prazo a correr novamente por inteiro a partir do momento em que a decisão definitiva não se der no prazo máximo de conclusão do inquérito, que é de 140 dias (artigos 152, ‘caput’, combinado com o artigo 169, § 2º, ambos da Lei 8.112/90)”.

JURISPRUDÊNCIAS DO STJ:

STJ, Mandado de Segurança nº 10.078: “Ementa: 2. Havendo o cometimento, por servidor público federal, de infração disciplinar capitulada também como crime, aplicam-se os prazos de prescrição da lei penal e as interrupções desse prazo da Lei 8.112/90, quer dizer, os prazos são os da lei penal, mas as interrupções, do Regime Jurídico, porque nele expressamente previstas. Precedentes.

3. A Administração teve ciência, em 22/5/1995, da infração disciplinar praticada pelo impetrante, quando se iniciou a contagem do prazo prescricional que, todavia, foi interrompido com a abertura da sindicância, em 16/9/1995. Ocorrendo o encerramento dessa investigação em 15/12/1995, a partir desta data o prazo de prescrição começou a correr por inteiro.

4. Na esfera penal, o impetrante foi condenado à pena de 1 (um) ano e 4 (quatro) meses de reclusão, havendo o trânsito em julgado para a acusação em fevereiro de 2001. Por conseguinte, a prescrição passou a ser de 4 (quatro) anos, porquanto calculada com base na pena in concreto, de acordo com os arts. 109 e 110 do Código Penal, c/c o art. 142, § 2º, da Lei 8.112/90.

5. Desse modo, o prazo de prescrição tem como termo a quo a data de encerramento dos trabalhos de sindicância, que ocorreu em 15/12/1995, pelo que se tem como termo final 15/12/1999. Assim, quando da publicação do ato de demissão do impetrante, em 23/9/2004, já havia transcorrido integralmente o prazo prescricional da pretensão punitiva do Estado.”

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STJ, Mandado de Segurança nº 9.568: “Voto: (...) Da leitura dos referidos dispositivos legais, conclui-se que, havendo o cometimento, por servidor público federal, de infração disciplinar capitulada também como crime, observam-se os prazos de prescrição da lei penal. Deduz-se, também, que a abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição. (...) De outra parte, não obstante a aplicação dos prazos de prescrição da lei penal, as hipóteses de interrupção da Lei 8.112/90 continuam a ser observadas porque ali se encontram previstas expressamente.”

Idem: STJ, Mandado de Segurança nº 9.772, Recursos em Mandado de Segurança nº 13.395, 15.585, 17.882, 18.319 e 21.930.

2. DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Observação: os assuntos estudados a partir deste momento não serão cobrados nos concursos de AFRFB/2009 e ATRFB/2009.

2.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

Nos termos do art. 143 da Lei nº 8.112/90, a autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

A autoridade referida no art. 143 poderá tomar conhecimento da irregularidade no serviço público através da denúncia. De acordo com o art. 144, essas denúncias serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade. Por outro lado, quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.

Apesar dessa exigência de identificação do denunciante, saibam que o anonimato, por si só, não é motivo para se excluir uma denúncia sobre irregularidade ocorrida no serviço público, bem como não proíbe a realização do juízo de admissibilidade e, em sendo o caso, a instauração do devido processo disciplinar.

Ademais, a vedação constitucional do anonimato (CF, art. 5º, X) não autoriza a Administração Pública a desconsiderar as situações irregulares conhecidas mediante denúncia apócrifa.

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IMPORTANTE:

A denúncia anônima, na espécie, poderia justificar a instauração da sindicância investigativa sigilosa, com vistas a identificar a sua procedência, mas não poderia, por si só, justificar a imediata abertura de processo administrativo disciplinar, dado o princípio constitucional que veda o anonimato.

JURISPRUDÊNCIA DO STF:

STF, Mandado de Segurança nº 24.369: “Ementa: delação anônima. Comunicação de fatos graves que teriam sido praticados no âmbito da administração pública. Situações que se revestem, em tese, de ilicitude (procedimentos licitatórios supostamente direcionados e alegado pagamento de diárias exorbitantes). A questão da vedação constitucional do anonimato (CF, art. 5º, IV, ‘in fine’), em face da necessidade ético-jurídica de investigação de condutas funcionais desviantes. Obrigação estatal, que, imposta pelo dever de observância dos postulados da legalidade, da impessoalidade e da moralidade administrativa (CF, art. 37, ‘caput’), torna inderrogável o encargo de apurar comportamentos eventualmente lesivos ao interesse público. Razões de interesse social em possível conflito com a exigência de proteção à incolumidade moral das pessoas (CF, art. 5º, X). O direito público subjetivo do cidadão ao fiel desempenho, pelos agentes estatais, do dever de probidade constituiria uma limitação externa aos direitos da personalidade? Liberdades em antagonismo. Situação de tensão dialética entre princípios estruturantes da ordem constitucional. Colisão de direitos que se resolve, em cada caso ocorrente, mediante ponderação dos valores e interesses em conflito. Considerações doutrinárias. Liminar indeferida.”

Idem: STJ, Recursos Ordinários em Mandado de Segurança nº 1.278 e 4.435 e Recursos em ´Habeas Corpus´ nº 7.329 e 7.363.

O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 dias (até 30 dias), podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. Dela poderá resultar (art. 145):

• arquivamento;

• advertência ou suspensão de até 30 dias;

• instauração de processo administrativo disciplinar (PAD).

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RESULTADOS DA SINDICÂNCIA

(até 30 dias + igual período)

ARQUIVAMENTO

ADVERTÊNCIA OU SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS

PAD

IMPORTANTE:

Acerca da sindicância, cabem as seguintes observações:

• A sindicância pode ser iniciada com ou sem sindicado.

• Enquanto a sindicância for um procedimento meramente investigatório, não será exigido o contraditório e a ampla defesa.

• Quando a sindicância resultar em aplicação de penalidade, obrigatóriamente, será assegurado ao servidor o contraditório e a ampla defesa.

• A sindicância não é etapa do PAD, nem deve, necessariamente, precedê-lo.

Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar (art. 146).

Por oportuno, retomo a regra prevista no art. 135: “a destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão”. Percebam que, no caso de agente público ocupante exclusivamente de cargo em comissão, mesmo quando o ilícito por ele praticado ensejar a imposição de penalidade de suspensão inferior a 30 dias, também será obrigatória a instauração de PAD.

PAD

PENAS CAPITAIS

SUSPENSÃO (de 31 até 90 dias)

SINDICÂNCIA

SUSPENSÃO (até 30 das)

ADVERTÊNCIA

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Da análise do quadro acima não se pode inferir que do PAD não pode resultar a aplicação das penalidades de advertência ou de suspensão até 30 dias. Pois, prevalece a teoria do “quem pode mais, pode menos”.

2.2. DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Nos termos do art. 147 do Estatuto, como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IMPORTANTE:

AFASTAMENTO PREVENTIVO:

• Poderá (competência discricionária) ser determinado pela autoridade instauradora do processo disciplinar.

• Até 60 + igual período

• O servidor afastado permanece recebendo sua remuneração normalmente

• Terminado o prazo de prorrogação, o servidor retornará ao exercício de suas atividades, mesmo que o processo não tenha sido concluído.

2.3. DO PROCESSO DISCIPLINAR

O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido (art. 148).

Ou seja, o PAD é o procedimento destinado ao esclarecimento de fatos, cometidos por servidor, direta ou indiretamente relacionados com o exercício de suas atribuições.

Assim, em regra, esse instrumento não visa a apurar condutas da vida privada do servidor enquanto cidadão comum, não associadas ao exercício do cargo.

O PAD será conduzido por comissão composta de 3 servidores estáveis designados pela autoridade competente. Dentre eles, será indicado o presidente da Comissão de PAD (CPAD), que deverá ser ocupante de cargo

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efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado (acusado) (art. 149).

Percebam que apenas para o Presidente da CPAD a Lei exige o cumprimento do requisito de, alternativamente, ter cargo de nível igual ou superior ao do acusado ou ter escolaridade de grau igual ou superior ao do acusado.

Isso significa que um servidor ocupante de cargo efetivo de nível médio pode ser Presidente de CPAD em que o acusado seja servidor ocupante de cargo efetivo de nível superior, desde que possua educação superior (antigo 3º grau).

No Brasil, conforme disposição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, há somente 3 graus (níveis) de escolaridade, quais sejam: ensino fundamental, ensino médio e educação superior. Assim, os títulos acadêmicos, tais como mestrado, doutorado, etc. não estão acima do grau superior, sendo nele enquadrados sem distinção.

IMPORTANTE:

• CPAD = 3 servidores estáveis

• Presidente da CPAD = ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível OU ter escolaridade igual ou superior ao indiciado (acusado).

Ainda no que tange à composição da CPAD, saibam que:

• Ela terá como secretário um servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros (art. 149, § 1º).

• Dela não poderá participar, Cônjuge, Companheiro ou Parente do acusado, Consangüíneo ou Afim, em linha reta ou colateral, até o 3º grau (CCPA3).

O PAD se desenvolve nas seguintes fases (art. 151):

• Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

• Inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

• Julgamento.

O prazo para a conclusão do PAD não excederá 60 dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão. Será admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem (art.152).

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FASES DO PAD

(até 60 dias + igual período)

INSTAURAÇÃO (publicação do ato constitutivo)

INQUÉRITO (= instrução + defesa + relatório)

JULGAMENTO (20 dias)

Regras sobre os trabalhos da CPAD:

• Suas atividades serão exercidas com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração (art. 150).

• Suas reuniões e audiências terão caráter reservado (art. 150, parágrafo único).

• Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final (art. 152, §1º).

• Suas reuniões serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas (art. 152, §2º).

2.3.1. DO INQUÉRITO

Em harmonia com previsão contida na Constituição Federal e na Lei nº 9.784/99, o Estatuto dispõe que o inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito (art. 153).

Quando o PAD decorrer de sindicância, Os autos desta integrarão aquele, como peça informativa da instrução (art. 154). Além disso, quando o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do PAD (art. 154, parágrafo único).

Nesta fase, a CPAD promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos (art. 155).

É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial (art. 156).

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Contudo, o Presidente da CPAD poderá indeferir pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos (art. 156, §1º). Ainda nesse sentido, será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento especial de perito art. (156, §2º).

IMPORTANTE:

A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição (Súmula Vinculante nº 5 do STF).

Acerca dos depoimentos das testemunhas a Lei nº 8.112/90 dispõe o seguinte:

• As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos (art. 157).

• Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para inquirição (art. 157, parágrafo único).

• O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito (art. 158).

• As testemunhas serão inquiridas separadamente (art. 158, §1º).

• Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á a acareação entre os depoentes (art. 158, §2º).

Terminada a inquisição das testemunhas, a CPAD promoverá a oitiva do acusado (art. 159). Ou seja, primeiro a CPAD ouve as testemunhas; depois, o acusado. Na oitiva deste incidem as mesmas regras que aplicáveis aos depoimentos das testemunhas. Com efeito, no caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles (art. 159, §1º).

A Lei permite que o procurador do acusado assista ao interrogatório, bem como à inquirição das testemunhas. Entretanto, proíbe a interferência nas perguntas e respostas. A ele é facultado tão-somente reinquirir as testemunhas, por intermédio do presidente da CPAD (art. 159, §2º).

Ou seja, o procurador do acusado dirige a pergunta ao presidente da CPAD. Caso este a considere pertinente, ele próprio fará a inquirição da testemunha. Em suma: o procurador do acusado não fala diretamente com a testemunha.

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Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a CPAD proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra (art. 160). O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado (separado) e apenso (anexo) ao processo principal, após a expedição do laudo pericial (art. 160, parágrafo único).

Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas (art. 161). Em relação à citação do(s) indiciado(s) e à apresentação de defesa, a Lei estabelece que:

• O presidente da CPAD promoverá a citação do indiciado para, no prazo de 10 dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição (art. 161,§1º). Lembrem-se de que no rito sumário o prazo para a apresentação da defesa escrita é de 5 dias, contados da citação.

• Havendo 2 ou mais indiciados, o prazo será comum (único para todos, contado a partir da data em que o último indiciado for citado) e de 20 dias (art. 161,§2º).

• O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências consideradas indispensáveis (art. 161,§3º).

• Se o acusado recusar-se a assinar a cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de 2 testemunhas.

• O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar onde poderá ser encontrado (art. 162).

• Achando-se o indiciado em Lugar Incerto e Não Sabido, será citado por edital, publicado no DOU E em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa (LINS = DOU + jornal de grande circulação) (art. 163). Neste caso, o prazo para apresentação da defesa escrita será de 15 dias a partir da última publicação.

• Será considerado revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal (art. 164). Revel: diz-se do indiciado que, devidamente citado, não apresenta defesa no prazo da lei.

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PRAZOS PARA A DEFESA ESCRITA

1 INDICIADO 10 DIAS

2 OU + INDICIADOS 20 DIAS (contados da data em que o último servidor for citado, de modo que o prazo termine para todos no mesmo dia)

LINS = DOU + JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO

15 DIAS (a partir da última publicação do edital de citação)

Configurada a revelia, a CPAD deve solicitar à autoridade instauradora do PAD a designação de defensor dativo para proceder à defesa. Deve ficar claro que a designação do defensor dativo cabe exclusivamente à autoridade instauradora. Assim, para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou do mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado (art. 164, §2º).

Certamente todos já perceberam que os requisitos para a designação do defensor dativo são quase os mesmos exigidos para a designação do Presidente da CPAD. Isto é, em relação ao indiciado, ambos deverão:

• Ser ocupante de cargo efetivo superior ou do mesmo nível; OU

• Ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

Todavia, para o defensor dativo, a Lei exige apenas que seja servidor, podendo não ser estável. Lembrem-se de que a CPAD será composta por 3 servidores estáveis.

O defensor dativo atuará como se o indiciado (ou o seu procurador) fosse. Deste modo, sua atuação se restringe a apresentar a defesa. Para isso, disporá do mesmo prazo de que dispunha o indiciado. Portanto, tal medida visa a garantir o direito constitucional, do indiciado, ao contraditório e à ampla defesa.

Vimos que inquérito administrativo se subdivide em instrução, defesa e relatório. Assim, apreciada a defesa, a CPAD elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção (art. 165). O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor (art. 165, §1º).

Reconhecida a responsabilidade do servidor, a CPAD indicará o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes (art. 165, §2º). Feito isso, o PAD, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que determinou a sua instauração, para julgamento.

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JURISPRUDÊNCIAS DO STJ:

STJ, Mandado de Segurança nº 7.985, Voto: “Como se vê, inexiste qualquer determinação legal no sentido de que o indiciado seja intimado para o oferecimento de alegações finais. Ao contrário, a lei estabelece que tão logo seja apreciada a defesa oferecida pelo servidor, a comissão elaborará relatório minucioso (...).

De tanto, resulta que, nesse particular, não há que falar em cerceamento de defesa.”

Idem: STF, Mandado de Segurança nº 23.268; e Recurso em Mandado de Segurança nº 26.226; e STJ, Mandados de Segurança nº 7.051 e 8.259.

STJ, Mandado de Segurança nº 8.249: “Ementa: O procedimento administrativo disciplinar detém norma reguladora específica, qual seja a Lei 8.112/90, que em seu Título V trata exaustivamente da matéria, inexistindo em seu âmbito norma que determine a intimação pessoal do acusado do conteúdo do relatório final da comissão disciplinar.”

2.3.2. DO JULGAMENTO

A fase do julgamento se divide em duas análises, quais sejam: exame do processo sob aspectos formais (vícios e nulidades) e exame do mérito da questão (arquivamento ou aplicação de penalidades).

Na análise formal, verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do PAD ou outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração do novo processo (art. 169).

Segundo o art. 167, no prazo de 20 dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão. Todavia, o julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo (art. 169, §1º). Por isso, diz-se que o prazo para julgamento não é fatal.

Em relação à análise do mérito, o estatuto estabelece as seguintes regras:

• Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo (art. 167, §1º).

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• Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave (art. 167, §2º).

• § 3º Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento caberá às autoridades de que trata o inciso I do art. 141(art. 167, §3º).

• Reconhecida pela comissão a inocência do servidor, a autoridade instauradora do processo determinará o seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos (art. 167, §4º).

O julgamento acatará o relatório da CPAD, salvo quando contrário às provas dos autos (art. 168). Contudo, quando esse relatório contrariar as provas constadas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade (art. 168, parágrafo único).

Quando a infração estiver capitulada como crime, a autoridade julgadora deverá remeter cópia integral do PAD ao Ministério Público para instauração da ação penal (art. 171)

O servidor que responder a PAD só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada (art. 172)

2.3.3. DA REVISÃO DO PAD

O PAD poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando houver fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada (art. 174). Destaca-se que a simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão. Pois, esta requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário (art. 176). O ônus da prova cabe ao requerente (art. 175).

No que tange à revisão a pedido, a Lei traz as seguintes possibilidades:

• Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

• No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente. Se essa autoridade deferir o requerimento

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de revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o PAD (art. 177).

Então, será construída a comissão revisora (art. 177, parágrafo único), que terá 60 dias para a conclusão dos trabalhos (art. 179). A estes, no que couber, se aplicam as normas e procedimentos próprios da CPAD (art. 180).

Encerrados os trabalhos da comissão revisora, o julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade (art. 181). O prazo para esse julgamento será de 20 dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências (art. 181, parágrafo único).

Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição de cargo em comissão, que será convertida em exoneração (art. 182). Ou seja, da decisão da revisão pode resultar a total absolvição do requerente ou na parcial atenuação de sua responsabilidade. Todavia, não poderá resultar agravamento de penalidade.

3. RESUMO

1)

Aspectos considerados na aplicação das penalidades:

“GrANADA”

Gravidade

Agravantes

Natureza

Atenuantes

Danos

Antecedentes

2) A advertência será aplicada por escrito, nos casos de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave, bem como nos casos de violação das seguintes proibições (art.129):

• Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

• Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

• Recusar fé a documentos públicos;

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• Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

• Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

• Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

• Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

• Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

• Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

3) A suspensão será aplicada em 4 hipóteses, quais sejam:

• Reincidência das faltas punidas com advertência.

• Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

• Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

• Recusar-se, injustificadamente, a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente (suspensão de até 15 dias).

4)

ADVERTÊNCIA SUSPENSÃO

Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado.

Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

5) Cancelamento de registros:

• Advertência: 3 anos de efetivo exercício

• Suspensão: 5 anos de efetivo exercício

Em ambos os casos:

• O servidor não pode ter cometido nova infração disciplinar no período.

• O cancelamento não surtirá efeitos retroativos.

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6) A demissão será aplicada nos seguintes casos (art. 132):

• Crime contra a administração pública;

• Abandono de cargo;

• Inassiduidade habitual;

• Improbidade administrativa;

• Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

• Insubordinação grave em serviço;

• Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

• Aplicação irregular de dinheiros públicos;

• Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

• Corrupção;

• Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

• Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

• Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

• Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

• Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

• Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

• Praticar usura sob qualquer de suas formas;

• Proceder de forma desidiosa;

• Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

7) Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível (art.136):

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

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• Corrupção.

8) Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos (art. 137):

• “Valimento do cargo”.

• Atuação como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro.

9) Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão impede o retorno ao serviço público federal do servidor (art. 137, parágrafo único):

• Crime contra a administração pública.

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

• Corrupção

10)

RITO SUMÁRIO (até 30 + até 15)

Instauração Instrução sumária Julgamento

• Ocorre com a publicação do ato que constituir a comissão.

• A comissão será composta por 2 servidores estáveis.

• Indiciação (publicação + até 3 dias)

• Defesa (citação + até 5 dias)

• Relatório

(recebimento do processo + até 5 dias)

11)

ABANDONO DE CARGO INASSIDUIDADE HABITUAL

Ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias

Falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o período

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consecutivos. de 12 meses.

Materialidade (art. 140, I, a): indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a 30 dias.

Materialidade (art. 140, I, b): indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior a 60 dias interpoladamente, durante o período de 12 meses.

12) O rito sumário é aplicável na apuração de acumulação ilegal de cargos, de abandono de cargo e de inassiduidade habitual, sendo a todas cabível a pena de demissão. A regra geral é de que se trata de rito com instrução célere, pois visa a apurar casos em que já se tem materialidade pré-constituída.

13)

PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR

“PENAS CAPITAIS” 5 ANOS

“SUSPENSÃO” 2 ANOS

“ADVERTÊNCIA” 180 DIAS

14) A denúncia anônima, na espécie, poderia justificar a instauração da sindicância investigativa sigilosa, com vistas a identificar a sua procedência, mas não poderia, por si só, justificar a imediata abertura de processo administrativo disciplinar, dado o princípio constitucional que veda o anonimato.

15)

RESULTADOS DA SINDICÂNCIA

(até 30 dias + igual período)

ARQUIVAMENTO

ADVERTÊNCIA OU SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS

PAD

16) Acerca da sindicância, cabem as seguintes observações:

• A sindicância pode ser iniciada com ou sem sindicado.

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• Enquanto a sindicância for um procedimento meramente investigatório, não será exigido o contraditório e a ampla defesa.

• Quando a sindicância resultar em aplicação de penalidade, obrigatóriamente, será assegurado ao servidor o contraditório e a ampla defesa.

• A sindicância não é etapa do PAD, nem deve, necessariamente, precedê-lo.

17)

PAD

PENAS CAPITAIS

SUSPENSÃO (de 31 até 90 dias)

SINDICÂNCIA

SUSPENSÃO (até 30 das)

ADVERTÊNCIA

18) AFASTAMENTO PREVENTIVO:

• Poderá (competência discricionária) ser determinado pela autoridade instauradora do processo disciplinar.

• Até 60 + igual período

• O servidor afastado permanece recebendo sua remuneração normalmente

• Terminado o prazo de prorrogação, o servidor retornará ao exercício de suas atividades, mesmo que o processo não tenha sido concluído.

19) CPAD = 3 servidores estáveis

20) Presidente da CPAD = ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível OU ter escolaridade igual ou superior ao indiciado (acusado).

21)

FASES DO PAD

(até 60 dias + igual período)

INSTAURAÇÃO (publicação do ato constitutivo)

INQUÉRITO (= instrução + defesa + relatório)

JULGAMENTO (20 dias)

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A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição (Súmula Vinculante nº 5 do STF).

22)

PRAZOS PARA A DEFESA ESCRITA

1 INDICIADO 10 DIAS

2 OU + INDICIADOS 20 DIAS (contados da data em que o último servidor for citado, de modo que o prazo termine para todos no mesmo dia)

LINS = DOU + JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO

15 DIAS (a partir da última publicação do edital de citação)

4. EXERCÍCIOS

Observação: as questões sinalizadas com (*) tratam de assuntos que não constam dos editais de AFRFB/2009 e ATRFB/2009.

4.1. DA ESAF

260. (ATA/MF/2009) É vedado ao servidor público, exceto:

a) representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder quando cometidos por sua autoridade superior.

b) promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição.

c) a acumulação remunerada de cargos públicos, ressalvados os casos previstos na Constituição Federal.

d) ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.

e) manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil.

261. (Analista/ANA/2009) São hipóteses de demissão de servidor regido pela Lei n. 8.112/90:

I. agressão física a um colega de trabalho, no ambiente interno da repartição, sem um motivo justo;

II. enriquecimento ilícito no exercício da função;

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III. compelir ou aliciar outro servidor a filiar-se a sindicato ou a partido político;

IV. divulgar informação obtida em razão do cargo mas que deveria permanecer em segredo;

V. praticar agiotagem no âmbito da repartição.

Estão corretas:

a) apenas as afirmativas I, II, IV e V.

b) as afirmativas I, II, III, IV e V.

c) apenas as afirmativas II, III, IV e V.

d) apenas as afirmativas II e IV.

e) apenas as afirmativas I e II.

262. (Analista/ANA/2009) Sobre a responsabilidade do servidor público, regido pela Lei n. 8.112/90, é correto afirmar que:

I. as responsabilidades civil, penal e administrativa são excludentes, ou seja, a condenação em uma esfera impede que o seja na outra, para que não haja bis in idem;

II. a responsabilidade administrativa será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato;

III. a responsabilidade penal restringe-se aos crimes praticados no exercício das funções;

IV. nos casos em que a Fazenda Pública for condenada a indenizar terceiro, por ato de servidor público no exercício da função, assiste-lhe o direito de regresso contra o responsável, independentemente de ele ter agido sem dolo ou culpa;

V. a obrigação de reparar o dano causado ao erário estende-se aos sucessores do servidor e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

Estão corretas:

a) as afirmativas I, II, III, IV e V.

b) apenas as afirmativas I, II, III e IV.

c) apenas as afirmativas I, III e IV.

d) apenas as afirmativas II e V.

e) apenas as afirmativas II, IV e V.

263. (AFC/CGU/2008) Considerando as disposições relativas às proibições constantes da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, assinale a opção correta.

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a) Servidor que preside e administra clube de futebol profissional, registrado como sociedade empresária, não incide em hipóteses de proibição.

b) A proibição de valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem caracteriza-se mesmo que ausente a vantagem financeira.

c) Inexiste proibição inerente ao nepotismo no âmbito desta Lei.

d) É permitido ao servidor público atuar como procurador ou intermediário junto a repartições públicas quando se tratar de parentes até o segundo grau civil, cônjuge ou companheiro.

e) É vedado ao servidor em geral o recebimento de propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições, exceto se a vantagem não ultrapassar o valor de R$ 100,00 (cem reais).

264. (AFC/CGU/2008) Atualmente, no Serviço Público Federal, existem regimes jurídicos diversos para firmar as relações entre servidores públicos, empregados públicos, e contratados temporários. Cada um dos regimes regula de forma particular suas disposições disciplinares. Todavia o regime de maior incidência é o disposto na Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Considerando as disposições inerentes aos deveres constante desta Lei, assinale a opção correta.

a) O servidor que presencia omissão e abuso de poder por parte de colega de trabalho possui a faculdade de representar o colega pela prática do ato irregular.

b) A pontualidade não caracteriza dever, cujo descumprimento possa implicar em reprimenda disciplinar, configurando-se compromisso moral e não funcional.

c) O servidor está obrigado a cumprir as ordens superiores quando estas foram manifestamente legais, podendo deixar de atendê-las quando conflitantes com julgados do Superior Tribunal de Justiça.

d) Zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público desde que, de valor superior a R$ 100,00 (cem reais), configura dever do servidor.

e) A representação contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder deve ser encaminhada pela via hierárquica, todavia será apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada.

265. (AFC/CGU/2008) Considerando as disposições constantes do Capítulo V, do Título IV, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que trata das penalidades, assinale a opção correta.

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a) A destituição de cargo em comissão, exercido por não ocupante de cargo efetivo, será aplicada nos casos de infração sujeita à penalidade de demissão ou de suspensão.

b) Ocupante de cargo em comissão de Coordenador- Geral de Logística, que não ocupa cargo efetivo, quando incurso em ilícito relativo à corrupção, poderá ser demitido do cargo público.

c) A penalidade de advertência pode ser substituída por censura verbal nos casos em que as circunstâncias atenuantes assim permitirem.

d) A penalidade de demissão pode ser atenuada quando o ato de lesão aos cofres públicos for cometido no último ano de serviço do servidor público.

e) Servidor que cometeu irregularidade na atividade, mas se aposentou antes da conclusão do processo disciplinar, não pode sofrer sanção disciplinar.

266. (AFC/CGU/2008) Considerando as disposições relativas às responsabilidades, constantes da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, assinale a opção correta.

a) Servidor que causar dano a terceiro em acidente com veículo oficial, que conduzia irregularmente, responderá perante a Fazenda Pública em ação regressiva.

b) Servidor que pratica agressões domésticas responderá disciplinarmente por estes atos.

c) Se por um mesmo ato o servidor estiver respondendo a processo criminal e a processo disciplinar, a administração deve suspender o andamento do disciplinar, evitando dupla punição.

d) O óbito de servidor que desviou milhões dos cofres públicos impede a recuperação dos valores, porquanto a responsabilidade civil não pode ultrapassar a pessoa do servidor.

e) O servidor, por um mesmo ato, pode responder civil, penal e administrativamente, todavia a responsabilidade administrativa será afastada nos casos de absolvição criminal.

267. (AFC/CGU/2008) Servidor de um determinado ministério, regido pela Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, recebeu propina em 10 de fevereiro de 1995, para conceder vantagem indevida à determinada empresa mediante fraude. A fraude somente foi detectada em 22 de dezembro de 2004, data em que foi comunicada a autoridade competente, que imediatamente instaurou o processo administrativo disciplinar, culminando com a demissão do servidor, publicada no Diário Oficial da União de 10 de fevereiro de 2007.

Considerando esta situação hipotética e com fundamento nas disposições atinentes à prescrição constantes do regime acima mencionado, é correto afi rmar que:

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a) o servidor não poderia ter sido punido, pois o ilícito estava prescrito por ter sido cometido em prazo superior a 05 (cinco) anos da data da aplicação da penalidade.

b) quando a fraude foi descoberta, o ilícito já estava prescrito, porquanto a prescrição administrativa disciplinar se inicia a partir do cometimento do fato.

c) segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, tratando-se de processo administrativo disciplinar, o prazo prescricional ficará interrompido por no máximo 140 (cento e quarenta) dias.

d) a penalidade aplicada é válida porquanto o recebimento de propina mediante fraude é ilícito imprescritível, em razão do interesse público que sobrepõe o interesse privado.

e) a partir de 22 de dezembro de 2004, data da instauração do processo, fica suspensa a contagem do prazo prescricional, até a decisão final proferida por autoridade competente.

(*) 268. (AFC/CGU/2008) Sobre o processo administrativo disciplinar, previsto na Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, é correto afirmar que:

a) não exige apresentação de alegações finais de defesa.

b) é nulo, se fundado inicialmente em denúncia apócrifa.

c) busca a verdade formal acerca dos fatos sob investigação.

d) deve ser conduzido por comissão composta de três servidores efetivos.

e) as reuniões e as audiências das comissões devem ser abertas ao público.

(*) 269. (AFC/CGU/2008) Na fase denominada de inquérito administrativo, a condução do processo administrativo disciplinar fica a encargo da comissão, que deve exercer suas atividades com independência e imparcialidade, dedicando-se integralmente aos trabalhos de investigação, inclusive com dispensa do ponto até o julgamento do processo. As reuniões do colegiado devem ser registradas em atas contendo o detalhamento de suas deliberações, sendo lícito ao presidente indeferir provas impertinentes, meramente protelatórias ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos. Para imprimir celeridade nas investigações, pode ser promovida à oitiva conjunta de testemunhas, desde que tenham presenciado o fato simultaneamente. A respeito do enunciado, é correto afirmar que:

a) ressalvando a oitiva simultânea de testemunhas, que contraria texto expresso da Lei n. 8.112/90, o enunciado está correto.

b) considerando que o processo administrativo disciplinar não obedece ao princípio do formalismo, é dispensável o registro das deliberações da comissão em ata.

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c) a dedicação integral aos trabalhos de investigação não inclui a dispensa do ponto.

d) as testemunhas devem ser ouvidas separadamente, podendo ser submetidas à acareação, na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem.

e) o indeferimento de provas pelo presidente da comissão exige a anuência prévia da autoridade instauradora, sob pena de implicar cerceamento de defesa quando do julgamento.

(*) 270. (AFC/CGU/2008) A respeito do processo administrativo disciplinar, previsto na Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, pode-se afirmar que:

I. servidor ocupante de cargo de nível intermediário, graduado em nível superior, pode presidir comissão cujo acusado seja detentor de cargo de nível superior, e possua formação de mestrado.

II. o prazo de conclusão, incluindo a hipótese de prorrogação, não pode exceder a 120 (cento e vinte) dias, implicando em nulidade julgamento fora deste prazo.

III. recondução é a nomeação dos mesmos membros para prosseguir na apuração, visando ultimar os trabalhos, quando não for possível conclui-los no prazo estabelecido em lei.

IV. visando resguardar às investigações, o servidor que responder a processo administrativo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido ou aposentado após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade.

V. havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá ao Ministro de Estado.

Estão corretas as afirmativas:

a) apenas as afirmativas I e III.

b) apenas as afirmativas II e III.

c) apenas as afirmativas I e V.

d) apenas as afirmativas III e V.

e) apenas as afirmativas I, IV e V.

271. (AFC/CGU/2008) A respeito dos ritos ordinário e sumário relativos ao processo administrativo disciplinar, previsto na Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, pode-se afirmar que:

I. o rito sumário do processo disciplinar é caracterizado pela celeridade, com prazos inferiores ao rito ordinário e aplicável a infrações disciplinares de menor potencial ofensivo.

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II. no rito sumário, a portaria que constituir a comissão e instaurar o feito disciplinar deve indicar simultaneamente a autoria e materialidade do ilícito, exigência não aplicável ao rito ordinário.

III. o rito ordinário caracteriza-se pelas fases de instauração, inquérito e julgamento, possui prazos mais dilatados que o rito sumário e deve ser utilizado para as hipóteses de demissão, envolvendo corrupção, abandono de cargo e ofensa física em serviço.

IV. a comissão pode deliberar acerca da utilização do rito sumário quando entender que a hipótese sob apuração configura mera penalidade de advertência.

V. nos casos passíveis de aplicação do rito sumário, a prova da autoria do ilícito é pré-constituída.

Estão corretas as afirmativas:

a) apenas as afirmativas I e II.

b) apenas as afirmativas II e III.

c) apenas as afirmativas I e V.

d) apenas as afirmativas II e V.

e) apenas as afirmativas I, IV e V.

(*) 272. (AFC/CGU/2008) A respeito do processo administrativo disciplinar, previsto na Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, é correto afirmar que:

a) obedece ao princípio inquisitivo e dispensa contraditório, a exemplo dos inquéritos policiais, servindo como peça informativa para a decisão da autoridade julgadora.

b) é vedado ao presidente da comissão expedir mandados para intimação de testemunha, por não se constituir em autoridade judiciária ou policial.

c) a Lei n. 8112, de 11 de dezembro de 1990, exige que a defesa do servidor acusado seja realizada por advogado ou, na ausência deste, por defensor dativo.

d) os prazos para apresentação de defesa escrita podem ser de 10 (dez), 15 (quinze) ou 20 (vinte) dias, respectivamente, para o caso de um indiciado, caso em que tenha ocorrido citação por edital, ou para caso de dois ou mais indiciados, não podendo ser prorrogados.

e) a designação de servidor como defensor dativo deverá atender às mesmas exigências relativas ao presidente da comissão quanto ao cargo ou ao nível de escolaridade.

(*) 273. (AFC/CGU/2008) A respeito do processo administrativo disciplinar, é correto afirmar que:

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a) mesmo que o fato narrado não configure evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia não poderá ser arquivada.

b) o prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá a sessenta dias, contados da oitiva do investigado, admitida a sua prorrogação por prazo não superior a trinta dias.

c) no inquérito, o servidor terá que acompanhar o processo pessoalmente.

d) não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta, até o segundo grau.

e) como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

274. (Administrador/ENAP/2008) O regime jurídico dos servidores públicos federais, de que trata a Lei n. 8.112/90, prevê a possibilidade de aplicação da penalidade de suspensão, no caso de

a) inassiduidade habitual.

b) insubordinação grave em serviço

c) ofensa física a servidor em serviço

d) reincidência em falta punida com advertência.

e) servidor primário na inobservância de violação da proibição de recusar fé a documento público.

275. (AFC/CGU/2006) Se o servidor público civil, regido pelo regime da Lei n. 8.112/90, receber penalidade administrativa de advertência e de suspensão, sem vir a cometer nova infração disciplinar, elas terão seus registros cancelados, após o decurso de

a) 3 anos, em ambos os casos.

b) 5 anos, em ambos os casos.

c) 2 e 3 anos, respectivamente.

d) 3 e 5 anos, respectivamente.

e) 5 e 10 anos, respectivamente.

(*) 276. (AFC/CGU/2006) O processo administrativo disciplinar previsto na Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990:

I. será nulo se não for julgado no prazo de cento e vinte dias, contados da data do ato que constituir a comissão de inquérito.

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II. deve observar o contraditório e a ampla defesa, o que não impede o presidente da comissão de inquérito indeferir os pedidos de produção de prova considerados impertinentes.

III. será nulo se não for acompanhado por advogado.

IV. segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o excesso de prazo não pode ser alegado como fator de nulidade, mormente se não restar comprovada qualquer lesão a direito do servidor.

V. deve ser conduzido por comissão composta de três servidores estáveis, designados pela autoridade competente, os quais devem ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

Estão corretas:

a) apenas as afirmativas I, II, III e V.

b) apenas as afirmativas II, III, IV e V.

c) apenas as afirmativas I, II e V.

d) apenas as afirmativas II e IV.

e) apenas as afirmativas I e V.

277. (AFC/CGU/2006) Em relação aos servidores regidos pela Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, pode-se afirmar que:

I. a ação disciplinar, em caso de abandono de cargo, prescreve em dois anos.

II. o termo inicial do prazo prescricional da ação disciplinar é a data do cometimento da falta funcional.

III. os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crimes.

IV. a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição.

V. durante o curso do processo disciplinar, o prazo prescricional fica suspenso, recomeçando a correr, pelo tempo restante, a partir do dia em que a comissão de inquérito apresentar o seu relatório final.

Estão corretas:

a) as afirmativas I, II, III, IV e V.

b) apenas as afirmativas II, III e V.

c) apenas as afirmativas III e IV.

d) apenas as afirmativas II, III e IV.

e) apenas as afirmativas II, IV e V.

278. (Técnico/ANEEL/2006) São penalidades disciplinares, exceto:

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a) A destituição de cargo em comissão.

b) A cassação de aposentadoria.

c) A suspensão.

d) O afastamento preventivo.

e) A advertência

279. (Técnico/ANEEL/2006) Correlacione as infrações disciplinares com as penalidades a ela aplicáveis e assinale a opção correta, considerando os artigos 117 e 132 da Lei n. 8.112/90.

(1) Demissão com incompatibilidade para nova investidura pelo prazo de cinco anos.

(2) Demissão com proibição de retorno ao serviço público federal.

( ) Crime contra a Administração Pública.

( ) Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da função pública.

( ) Improbidade administrativa.

( ) Corrupção.

( ) Atuar junto às repartições públicas como procurador de terceiros sem qualquer grau de parentesco.

a) 2/2/1/1/2

b) 1/2/1/2/1

c) 2/1/1/2/2

d) 1/1/2/2/2

e) 2/1/2/2/1

280. (Analista/ANEEL/2004) De acordo com expressa previsão, contida na Lei nº 8.112/90, os prazos de prescrição, previstos na lei penal, aplicam-se às infrações disciplinares, capituladas também como crime, desde que sejam inferiores a cinco anos.

a) Está correta essa assertiva

b) Está incorreta a assertiva, porque só se aplica o prazo da lei penal, desde que essa seja superior a cinco anos.

c) Está incorreta a assertiva, porque se aplica o prazo da lei penal, sem a ressalva de ser ele inferior a cinco anos.

d) Está incorreta a assertiva, porque não se aplicam os prazos da lei penal, por serem independentes as instâncias.

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e) Está incorreta a assertiva, porque, sendo a prescrição de ordem pública, aplica-se a que primeiro ocorrer.

281. (Técnico/ANEEL/2004) Madalena, na qualidade de servidora pública federal, é reincidente de duas faltas punidas com advertência. Diante disso, foi agora punida com suspensão pelo período de 45 (quarenta e cinco) dias. Entretanto, sempre demonstrou eficiência, prestando serviços com dedicação. Nesse caso, havendo conveniência para o serviço a pena de suspensão poderá ser:

a) interrompida por período não superior a 30 dias, considerando que a pena de suspensão aplicada foi superior a 30 dias, e igual ou inferior a 60 dias.

b) interrompida pelo prazo máximo de 15 (quinze) dias, considerando que a pena de suspensão aplicada foi igual ou inferior a 60 (sessenta) dias.

c) substituída pela multa correspondente a 30% (trinta por cento), por dia de vencimento, ficando a servidora obrigada a cumprir metade da jornada de trabalho.

d) convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando a servidora obrigada a permanecer em serviço.

e) reduzida pela metade, mas com fixação de uma multa, também na base de 50% (cinqüenta por cento) da remuneração, podendo a servidora permanecer no serviço se solicitada pela chefia.

282. (Assistente de Chancelaria/MRE/2004) O ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com o serviço público federal, que cometa a infração disciplinar de atuar como procurador, indevidamente, junto a repartições públicas, estará sujeito à pena de

a) suspensão de até 30 dias.

b) suspensão de até 90 dias.

c) demissão, com incompatibilidade, para exercer cargo público, por 2 anos.

d) demissão, com incompatibilidade, para exercer cargo público, por 5 anos.

e) destituição, com incompatibilidade, para exercer cargo público, por até 5 anos.

(*) 283. (Analista/MPU/2004) No processo administrativo disciplinar, conforme expressa previsão contida na Lei nº 8.112/90, a indiciação do servidor será formulada,

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a) no ato de constituição da comissão.

b) após tipificada a infração, para citação do indiciado.

c) no relatório final, para julgamento.

d) após inquisição das testemunhas para orientar o interrogatório do acusado.

e) na ata de instalação da comissão.

284. (Técnico/MPU/2004) Entre as infrações cometidas por servidor público federal, que podem acarretar aplicação da penalidade de demissão, como prevê a Lei nº 8.112/90, pode-se incluir

a) a recusa de fé a documento público e insubordinação.

b) o abandono de cargo e a inassiduidade habitual.

c) o aliciamento de colega à filiação em sindicato ou partido político.

d) o fato de manter parente seu sob a sua chefia imediata.

e) o exercício de comércio, na condição de cotista ou comanditário.

285. (Técnico/MPU/2004) A ação disciplinar, quanto às infrações puníveis com suspensão, conforme expressa disposição contida na Lei nº 8.112/90, prescreve em

a) 120 dias.

b) 180 dias.

c) 3 anos.

d) 2 anos.

e) 5 anos

286. (AFC/CGU/2004) A destituição de cargo em comissão é prevista na Lei nº 8.112/90, especificamente, para quando o servidor

a) perde o fator confiança.

b) comete falta grave, no seu cargo efetivo.

c) comete falta grave, mas não detém cargo efetivo.

d) for demitido do seu cargo efetivo.

e) renuncia ao exercício do seu comissionamento.

(*) 287. (AFC/CGU/2004) A autoridade administrativa que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover sua apuração, mediante sindicância, a qual será transformada em processo disciplinar, se comprovada a evidência de infração passível de ser penalizada

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a) Correta a assertiva.

b) Incorreta a assertiva, porque a sindicância só é transformada em processo disciplinar se configurada a evidência de infração punível com demissão.

c) Incorreta a assertiva, porque a sindicância pode resultar em processo disciplinar se configurada a evidência de infração punível com suspensão ou demissão.

d) Incorreta a assertiva, porque a sindicância pode resultar em processo disciplinar se configurada a evidência de infração punível com suspensão, demissão ou destituição.

e) Incorreta a assertiva, porque a autoridade pode instaurar sindicância ou processo disciplinar, podendo a primeira resultar no segundo, se configurada a evidência de infração punível com suspensão, por mais de 30 dias, ou com penalidade mais grave.

288. (AFC/CGU/2004) A abertura da Sindicância ou a instauração do Processo Disciplinar, segundo prevê a Lei nº 8.112/90,

a) suspende a prescrição, que após 60 dias volta a fluir pelo seu período restante.

b) interrompe a prescrição, que começará a contar do início, a partir de quando cessar a interrupção.

c) não suspende nem interrompe o curso da prescrição.

d) suspende a prescrição até a aplicação da penalidade cabível.

e) interrompe a prescrição, que após 90 dias voltará a fluir pelo seu período restante.

(*) 289. (AFC/CGU/2004) No âmbito do processo administrativo disciplinar, não pode resultar da sindicância:

a) instauração de processo administrativo

b) aplicação da penalidade de advertência

c) arquivamento do processo

d) aplicação da penalidade de multa

e) aplicação da penalidade de suspensão até 30 dias.

(*) 290. (AFC/CGU/2004) Referindo-se ao processo administrativo disciplinar, assinale a afirmativa verdadeira.

a) Serão objeto de apuração todas as denúncias sobre irregularidades, inclusive as anônimas.

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b) A fase do inquérito no processo administrativo inclui o julgamento.

c) O servidor somente pode acompanhar os atos processuais por meio de seu procurador.

d) O afastamento preventivo dar-se-á sem remuneração, pelo prazo máximo de 60 dias.

e) Em caso de extinção da punibilidade pela prescrição, haverá registro do fato nos assentamentos individuais do servidor.

(*) 291. (AFC/CGU/2004) A fase do processo administrativo disciplinar, denominada inquérito administrativo, compreende

a) instauração, instrução e defesa.

b) instrução, defesa e relatório.

c) defesa, relatório e julgamento.

d) relatório, julgamento e penalização.

e) julgamento, penalização e recurso.

(*) 292. (AFC/CGU/2004) O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. Assinale, abaixo, a afirmativa verdadeira quanto ao processo de revisão.

a) O processo de revisão não pode ser iniciado de ofício.

b) No processo de revisão não há fase de instrução.

c) No processo de revisão, o ônus da prova cabe ao requerente.

d) O julgamento do processo de revisão cabe à autoridade superior àquela que aplicou a penalidade.

e) A revisão correrá nos mesmos autos do processo originário.

293. (Técnico/TRT-7ªRegião/2003) A penalidade de suspensão, prevista na Lei nº 8.112/90, pode ser aplicada ao servidor público federal, no caso de

a) improbidade administrativa

b) inassiduidade habitual

c) reincidência de falta punível com advertência

d) prática de usura

e) insubordinação grave em serviço

294. (Técnico/TRT-7ªRegião/2003) O servidor público federal, regido pela

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Lei nº 8.112/90, responde administrativa, civil e penalmente, pelo exercício irregular de suas atribuições, sendo que

a) a responsabilidade penal não abrange a prática de contravenções.

b) a absolvição criminal pode afastar a responsabilidade administrativa.

c) as sanções administrativas e penais são inacumuláveis.

d) as sanções penais e civis são inacumuláveis.

e) as sanções civis, penais e administrativas são inacumuláveis entre si.

295. (Técnico/TRT-7ªRegião/2003) Entre os deveres, a que estão sujeitos os servidores federais, regidos pelo regime da Lei nº 8.112/90, não se inclui o de

a) ser leal às instituições a que serve.

b) guardar sigilo sobre assuntos da repartição.

c) ser assíduo e pontual ao serviço.

d) promover manifestações de apreço, no recinto da repartição.

e) tratar com urbanidade as partes.

296. (Técnico/TRT-7ªRegião/2003) Ao servidor público federal, regido pela Lei nº 8.112/90, é permitido

a) participar da administração de empresas privadas.

b) participar da gerência de empresas privadas.

c) participar do Conselho Fiscal de sociedade de economia mista.

d) exercer o comércio.

e) aceitar emprego de estado estrangeiro.

297. (AFPS/2002) No Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, Lei nº 8.112/90, a pena de demissão ou destituição de cargo em comissão, não implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível, no caso de:

a) corrupção.

b) aplicação irregular de dinheiros públicos.

c) lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

d) improbidade administrativa.

e) crime contra a administração pública.

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(*) 298. (AFPS/2002) Quanto ao julgamento do processo administrativo disciplinar, assinale a afirmativa falsa.

a) Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da penalidade mais grave.

b) Tratando-se de servidor do Poder Executivo, a penalidade demissão será aplicada pelo Presidente da República.

c) A autoridade tem o prazo de vinte dias para proferir a sua decisão, contados do recebimento do processo.

d) Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora somente poderá anular o processo e determinar o seu reinício.

e) O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.

(*) 299. (AFPS/2002) No âmbito do processo administrativo disciplinar, é possível o afastamento preventivo do servidor, como medida cautelar, de forma que este não venha a influir na apuração da irregularidade. Este afastamento do exercício do cargo se dará:

a) por até 60 dias, sem remuneração.

b) por até 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, sem prejuízo da remuneração.

c) por até 60 dias, prorrogáveis por igual prazo, sem prejuízo da remuneração.

d) por até 30 dias, sem prejuízo da remuneração.

e) por até 30 dias, prorrogáveis por igual período, sremuneração.

300. (AFPS/2002) Conforme previsão expressa contida na Lei nº 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos da União, a violação da regra legal proibitiva de coagir subordinado, para filiar-se a determinado partido político, sujeita o agente primário à penalidade administrativa disciplinar de

a) advertência.

b) suspensão de até 30 dias.

c) suspensão superior a 30 dias.

d) demissão.

e) destituição do cargo comissionado.

(*) 301. (AFPS/2002) Uma vez instaurado o processo administrativo

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disciplinar, interrompe-se a prescrição, até a decisão final, pela autoridade competente, o que deve ocorrer no prazo máximo de 140 dias, após o qual

a) fica extinta a punibilidade.

b) o prazo prescricional começa a correr todo ele por inteiro.

c) o prazo prescricional continua a correr, pelo período que lhe faltava, ao ser interrompido.

d) o prazo prescricional continua a correr pela metade.

e) os autos devem ser arquivados.

(*) 302. (AFPS/2002) No caso de denúncia formal sobre irregularidade, cujo fato possa configurar infração disciplinar administrativa, a autoridade competente deve instaurar sindicância, a qual

a) deve ser concluída no prazo de 20 dias, prorrogável por igual período.

b) deve ser transformada em processo disciplinar, se resultar configurada qualquer tipo de infração punível.

c) deve ser concluída no prazo de 60 dias, prorrogável por igual período.

d) pode resultar na aplicação de suspensão por até 60 dias.

e) pode resultar na aplicação de suspensão por até 30 dias.

(*) 303. (ACE/TCU/2002) Referindo-se ao instituto da revisão de processo disciplinar de servidor público, nos termos da Lei Federal nº 8.112/90, é correto afirmar:

a) no processo revisional, o ônus da prova inverte- se em relação ao processo original.

b) a revisão pode se dar caso se comprove, por elementos já presentes nos autos do processo original, a inadequação da penalidade aplicada.

c) a procedência da revisão acarreta a perda de efeito da penalidade aplicada, qualquer que tenha sido, restabelecendo-se todos os direitos do servidor.

d) o julgamento da revisão caberá à autoridade hierarquicamente superior àquela que aplicou a penalidade.

e) a revisão dar-se-á, exclusivamente, a pedido do servidor interessado, ou de algum familiar seu, em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento.

(*) 304. (TRF/2002) Na fase do inquérito administrativo do processo disciplinar, a indiciação do servidor será formulada:

a) logo na instauração do processo.

b) quando tipificada a infração disciplinar.

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c) após a apresentação da defesa.

d) no relatório final.

e) no julgamento, ao ser aplicada a penalidade.

(*) 305. (Procurador/BACEN/2001) Em relação à revisão do processo administrativo disciplinar de servidor público federal, é correto afirmar:

a) da revisão do processo poderá resultar agravamento da penalidade, se assim exigir o interesse público.

b) no processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

c) a simples alegação de injustiça da penalidade é suficiente para se requerer a revisão.

d) se procedente a revisão, serão declaradas sem efeito todas as penalidades impostas ao servidor, inclusive determinando-se o seu retorno no caso de destituição de cargo em comissão.

e) o processo de revisão somente poderá ser requerido pelo servidor, pessoalmente ou por procurador.

306. (AFRF/2001) O servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, será punido com:

a) advertência

b) suspensão de até noventa dias

c) cassação de aposentadoria

d) demissão

e) suspensão de até quinze dias

307. (AFRF/2001) Ao servidor é proibido, exceto:

a) coagir subordinado a filiar-se a partido político

b) recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado

c) exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comandatário

d) aceitar pensão de Estado estrangeiro

e) manter sob sua chefia imediata, em cargo efetivo, cônjuge ou companheiro

308. (AFRF/2001) Aplica-se a pena de demissão nos seguintes casos, exceto:

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a) promoção de manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição

b) incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição

c) prática de usura, sob qualquer de suas formas

d) insubordinação grave em serviço

e) inassiduidade habitual

(*) 309. (AFRF/2001) Tratando-se do julgamento do processo disciplinar, assinale a opção correta.

a) O julgamento não se vincula ao relatório da comissão.

b) O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.

c) Em caso de vício insanável no processo, a autoridade, motivadamente, poderá aplicar a penalidade.

d) É de trinta dias, contados do recebimento do processo, o prazo para a autoridade julgadora proferir a sua decisão.

e) Extinta a punibilidade pela prescrição, o processo será automicamente arquivado, sem outras providências.

(*) 310. (AFRF/2001) Em relação ao afastamento preventivo de servidor, é correto afirmar, exceto:

a) o afastamento do exercício do cargo pode se dar pelo prazo de até sessenta dias

b) o afastamento do servidor ocorre sem prejuízo da remuneração

c) é possível a prorrogação do afastamento, até a conclusão do processo disciplinar, sem fixação de novo prazo

d) cabe à autoridade instauradora do processo disciplinar determinar o afastamento

e) o afastamento tem por objetivo evitar que o servidor venha a influir na apuração da irregularidade

(*) 311. (TRF/2000) No inquérito administrativo, que constitui uma fase do processo disciplinar, uma vez tipificada a infração disciplinar, o procedimento imediatamente seguinte será:

a) a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele atribuídos e das provas respectivas

b) a elaboração do relatório, mencionando as provas em que se baseou a comissão, para a sua convicção

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c) a remessa do processo à autoridade competente, para o devido julgamento

d) o interrogatório do acusado

e) a tomada do depoimento das testemunhas

312. (AFT/1998) Aos servidores públicos federais, subordinados ao Regime Jurídico Único da Lei nº 8.112/90, é expressamente proibido ser

a) cotista de sociedade comercial

b) acionista de sociedade comercial

c) filiado a partido político

d) empregado de país estrangeiro

e) dirigente de entidade sindical

313. (AFT/1998) O servidor público civil federal, regido pelo Regime Jurídico Único da Lei nº 8.112/90, responde civil, penal e administrativamente, pelo exercício irregular das suas atribuições, sendo certo que

a) as sanções daí decorrentes são interde-pendentes e inacumuláveis entre si

b) no caso de dano causado a terceiros, ele não responde regressivamente

c) a responsabilidade administrativa fica afastada, se houver absolvição criminal, por negativa do fato

d) a responsabilidade administrativa não se afasta, mesmo se houver absolvição por negativa de autoria

e) no caso de dano ao erário, a obrigação de reparar extingue-se com a sua morte e não se transmite a herdeiros

314. (AFT/1998) Entre os casos puníveis com a penalidade de demissão do servidor público federal, regido pelo Regime Jurídico Único da Lei nº 8.112/90, não se inclui o de

a) abandono do cargo

b) inassiduidade habitual

c) improbidade administrativa

d) insubordinação grave em serviço

e) coagir subordinando a filiar-se a organização sindical ou a partido político

4.2. DO CESPE

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(*) 315. (TFCE/TCU/2009) A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe o prazo prescricional, até a decisão final proferida por autoridade competente.

316. (Analista/TRT-17ªRegião/2009) Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

317. (Técnico/TRT-17ªRegião/2009) A aplicação de penalidade criminal exclui a sanção administrativa pelo mesmo fato objeto de apuração.

318. (Técnico/TRT-17ªRegião/2009) Caso um servidor verifique que um colega de trabalho revelou a particulares fato ou circunstância de que teve ciência em razão das suas atribuições e que deveria permanecer em segredo, não deverá levar o ato do colega ao conhecimento da autoridade superior, pois vigora no direito administrativo o princípio da publicidade.

319. (Analista/ANTAQ/2009) Um servidor público federal pediu exoneração do seu cargo antes da abertura de processo administrativo disciplinar contra si. Concluiu-se, ao final, que esse servidor praticou infração administrativa para a qual a pena prevista é a de demissão. Nessa situação, a referida penalidade não poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo.

320. (Analista/ICMBio/MMA/2009) Sempre que um servidor estiver respondendo penal e administrativamente por um mesmo fato disciplinar e houver, na ação penal, absolvição por falta de provas, esta absolvição se estende ao processo administrativo.

321. (Analista/ICMBio/MMA/2009) A prática de atos que configurem improbidade administrativa dá causa à aplicação da penalidade de demissão do servidor, após regular processo administrativo disciplinar.

322. (Analista/SERPRO/2009) Conforme determina a Lei n.º 8.112/1990, prescreve em cinco anos a pretensão punitiva da administração nos casos de acúmulo ilegal de cargos públicos.

(*) 323. (Agente de Inteligência/ABIN/2008) Após a abertura de processo administrativo disciplinar, é possível, como medida cautelar, o afastamento, pelo prazo de 60 dias, prorrogável pelo mesmo prazo, do servidor envolvido, sem prejuízo da sua remuneração, para que este não venha a influir na apuração da irregularidade.

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(*) 324. (Agente de Inteligência/ABIN/2008) Na fase do inquérito, a comissão de processo administrativo disciplinar promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, sendo assegurados ao acusado o contraditório e a ampla defesa.

(*) 325. (Agente de Inteligência/ABIN/2008) Qualquer pessoa da família de servidor falecido poderá, a qualquer tempo, requerer a revisão de decisão punitiva que tenha a ele sido aplicada, quando houver fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência ou a inadequação da penalidade aplicada.

(Oficial de Inteligência/ABIN/2008) Claudius, servidor público federal, foi acusado de ter praticado ato considerado infração administrativa cuja sanção prevista é a demissão do serviço público. Além disso, esse ato é também capitulado como crime, cuja pena é de 6 meses a 2 anos de detenção. A administração pública teve ciência da prática desse ato por meio de denúncia anônima. Imediatamente após essa denúncia, foi aberta sindicância investigativa sigilosa, em 12/4/2004, a qual acabou por demonstrar a materialidade do fato e os indícios de participação de Claudius no evento. Em 4/3/2005, publicou-se a portaria instaurando-se o processo administrativo disciplinar, com prazo de conclusão de 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, o que acabou acontecendo. Claudius se negou a participar da instrução, sendo nomeado defensor dativo. Somente em 30/7/2007, foi publicada a portaria de demissão de Claudius, fundada nas provas produzidas no processo administrativo disciplinar. Paralelamente, Claudius respondeu a ação penal, tendo sido condenado à pena de reclusão de 6 meses, que foi substituída por uma pena restritiva de direito.

Com referência a essa situação hipotética e ao regime disciplinar dos servidores públicos, julgue os itens subseqüentes.

(*) 326. (Oficial de Inteligência/ABIN/2008) A denúncia anônima, na espécie, poderia justificar a instauração da sindicância investigativa sigilosa, com vistas a identificar a sua procedência, mas não poderia, por si só, justificar a imediata abertura de processo administrativo disciplinar, dado o princípio constitucional que veda o anonimato.

327. (Oficial de Inteligência/ABIN/2008) A sindicância investigativa é uma fase necessária do processo administrativo disciplinar.

328. (Oficial de Inteligência/ABIN/2008) Na hipótese em apreço, o prazo prescricional voltou a correr por inteiro depois de 140 dias a contar de 4/3/2005.

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(*) 329. (Oficial de Inteligência/ABIN/2008) No âmbito do processo administrativo disciplinar, o interrogatório do acusado ocorre antes da inquirição das testemunhas, e depois da sua citação.

(*) 330. (Oficial de Inteligência/ABIN/2008) Para o STF, viola o direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório a nomeação de defensor dativo no processo administrativo disciplinar que não seja advogado ou formado no curso superior em Ciências Jurídicas (Direito).

(ACE/TCU/2008) Maria, servidora pública federal, com 25 anos de idade, tomou posse e entrou em exercício no seu cargo efetivo de analista no TCU, cargo para o qual se exige formação de nível superior em qualquer área do conhecimento. Tempos depois, ela tomou posse e entrou em exercício no cargo público de professor universitário, na Universidade de Brasília ( UnB ). Somente um ano depois de ter tomado posse na UnB, Maria comunicou esse fato ao setor de pessoal do TCU, ocasião em que tomou posse em cargo em comissão nesse tribunal. A respeito da situação hipotética acima, julgue os seguintes itens.

331. (ACE/TCU/2008) O prazo para prescrição da pretensão punitiva, considerando-se que a acumulação de cargos citada fosse ilegal, seria de 5 anos, a contar da data da entrada em exercício do cargo de professor e não da data da comunicação do fato ao setor de pessoal do TCU.

332. (ACE/TCU/2008) Eventual processo administrativo disciplinar aberto contra Maria, pelo fato descrito, seguirá o rito sumário.

333. (Analista/TRT-1ªRegião/2008) Assinale a opção que apresenta situações que geram a aplicação de penalidade de demissão.

a) Aliciar subordinados a filiarem-se a partido político e ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.

b) Aceitar comissão ou pensão de Estado estrangeiro e apresentar inassiduidade habitual.

c) Promover manifestação de desapreço no recinto da repartição e abandonar o cargo.

d) Abandonar o cargo e recusar fé a documento público.

e) Opor resistência injustificada ao andamento de documento na repartição e revelar segredo do qual se apropriou em razão do cargo.

334. (Técnico/TRT-1ªRegião/2008) José é servidor da administração

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pública direta e regido pela Lei n.º 8.112/1990. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2008, ele faltou deliberadamente ao serviço por 35 dias ininterruptos, razão por que foi instaurado processo administrativo para julgamento de sua conduta. A partir da situação hipotética acima, assinale a opção correta.

a) No processo administrativo disciplinar, será apurado o abandono do cargo com indicação da materialidade da ilegalidade praticada pela comprovação do período de ausência intencional ao serviço.

b) A penalidade aplicável ao servidor é a de advertência ou demissão, a critério da autoridade julgadora.

c) A critério da comissão disciplinar, José poderá ser removido para outra localidade para não interferir na apuração de sua falta.

d) Na hipótese de demissão, José não mais poderá voltar ao serviço público.

e) Na hipótese de a autoridade julgadora ser também o superior hierárquico imediato de José, em razão da aplicação do princípio da verdade sabida, o processo disciplinar poderá ser simplificado, excluindo-se a formação de comissão disciplinar.

335. (Técnico/TRT-1ªRegião/2008) As penalidades administrativas previstas na Lei n.º 8.112/1990 incluem a:

I demissão.

II exoneração.

III advertência.

IV dispensa de função comissionada.

V expulsão.

A quantidade de itens certos é igual a:

a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

e) 5

336. (Defensor Público da União/DPU/2007) Ao servidor público federal é proibido atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro.

337. (Técnico/TRT-9ªRegião/2007) Dentre outros, são considerados deveres do servidor público federal:

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a) cumprir as ordens superiores e inferiores, de qualquer natureza.

b) atender com presteza às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

c) não tratar com urbanidade as pessoas físicas ou jurídicas.

d) representar contra atos de natureza legal ou ilegal e sobre uso do poder.

e) guardar sigilo sobre assunto da repartição e ordenado pelo superior hierárquico.

(Analista/TRT-9ªRegião/2007) Pedro, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, faltou ao trabalho por mais de 30 dias consecutivos, no período de 2/5/2002 a 10/6/2002. Em razão disso, foi aberto contra ele um processo administrativo disciplinar, em 15/8/2006. Com base nessa situação hipotética, julgue os itens seguintes, considerando o regime jurídico dos servidores públicos.

338. (Analista/TRT-9ªRegião/2007) Se Pedro for punido com a penalidade de suspensão, os seus registros serão cancelados com o decurso de prazo de 3 anos de efetivo exercício, desde que não pratique, nesse período, nova infração.

339. (Analista/TRT-9ªRegião/2007) O prazo prescricional de 5 anos fixado na Lei n.º 8.112/1990 não será, necessariamente, aplicado na hipótese.

340. (Analista/TRT-9ªRegião/2007) Nos autos do processo administrativo em tela, que deverá ser submetido ao rito sumário, será imperioso que se demonstre a intenção de Pedro em abandonar o cargo, para que seja aplicada essa penalidade de demissão.

341. (ACE/TCU/2004) O processo disciplinar pode ser revisto de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificarem a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

(Policial/PRF/2004) Um servidor público federal recebeu, em razão da função que exercia, a importância de R$ 2 mil para agilizar a prática de ato funcional. Instaurado processo administrativo disciplinar pela autoridade competente, em que foram observados os princípios do contraditório e da ampla defesa, restou comprovada a prática da falta funcional do servidor.

Com relação à situação hipotética acima apresentada, julgue os itens que se seguem.

342. (Policial/PRF/2004) Como a infração administrativa descrita configura, em tese, crime contra a administração pública, o servidor público ficará sujeito

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a pena disciplinar, independentemente da responsabilidade penal. A autoridade administrativa, para aplicar a pena de demissão, não ficará condicionada ao desfecho de ação penal que porventura for instaurada pelo Ministério Público Federal.

(*) 343. (Policial/PRF/2004) Se a autoridade administrativa aplicar a pena de demissão, o servidor público poderá utilizar-se da revisão para provocar o reexame do ato pela administração pública, o qual é uma modalidade de recurso administrativo e, conseqüentemente, de controle administrativo.

(Procurador/INSS/1999) Considere que um servidor público civil da União falte ao serviço intencionalmente por 31 dias seguidos. Em face dessa situação hipotética, julgue os seguintes itens.

344. (Procurador/INSS/1999) Deverá ser instaurado processo administrativo sumário visando à apuração do ilícito, sendo possível a aplicação da pena de demissão.

345. (Procurador/INSS/1999) Comprovado o ilícito administrativo por meio de processo administrativo disciplinar, deverão ser descontados os dias de falta do servidor, que poderá ainda ser apenado com a sanção de advertência.

346. (Procurador/INSS/1999) Simultaneamente à instauração do procedimento administrativo sumário visando à apuração do abandono do cargo, deverá a administração pública indicar a materialidade da transgressão que, na hipótese, dar-se-á pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço público superior a trinta dias.

347. (Procurador/INSS/1999) Caso o servidor venha a ser demitido em função do ocorrido, ele jamais poderá retornar ao serviço público.

348. (AFPS/1998) Considere que tenha sido instaurado, contra servidor, processo penal pelo cometimento de crime contra a administração pública e que este foi absolvido pela negativa de autoria. Em face dessa situação, a responsabilidade administrativa do servidor ficará automaticamente afastada.

349. (AFPS/1998) As sanções civis, penais e administrativas não poderão ser cumuladas, a fim de se evitar múltipla punição.

4.3. DA FCC

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350. (Técnico/TRT-16ªRegião/2009) Mercedes, servidora pública federal, no exercício de suas funções, e, em razão de grave dano causado a órgão público, foi condenada a pagar indenização pecuniária por perdas e danos, a cumprir 2 anos de reclusão e 10 (dias) multa, e ainda sofreu a pena de demissão. Nesse caso, é correto afirmar que:

a) as sanções civil, penal e administrativa não podem cumular-se em razão de sua natureza e por proibição legal.

b) as sanções civil e administrativa podem cumular-se, o que não ocorre com a penal por ser restritiva de liberdade.

c) a sanção penal, por ser a mais grave, abrange as demais, e assim não podem cumular-se.

d) as sanções civil, penal e administrativa podem cumular-se, porque são independentes entre si.

e) a sanção administrativa é a única que pode ser imposta porque a pessoa é servidora pública e a questão é funcional.

351. (Técnico/TRF-5ªRegião/2008) No que se refere às penalidades, observa-se NÃO ser caso de aplicabilidade da pena de demissão, a hipótese do servidor público federal

a) praticar usura sob qualquer de suas formas.

b) ter caracterizada a inassiduidade habitual.

c) coagir subordinados no sentido de filiarem-se a partidos políticos.

d) receber presentes em razão de suas atribuições.

e) ter conduta escandalosa na repartição.

(*) 352. (Técnico/TRF-5ªRegião/2008) Sob o fundamento de circunstâncias suscetíveis de justificar a inadequação de penalidade aplicada, o processo administrativo disciplinar poderá ser revisto

a) a qualquer tempo.

b) dentro do prazo de cumprimento da pena.

c) no prazo de 3 (três) meses, a partir da decisão.

d) no prazo de 1 (um ) ano, a partir decisão.

e) dentro do prazo de prescrição da pena.

353. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007) Mário, servidor público federal estável, encontrava-se com muitas atribuições decorrentes do cargo público que ocupa. Tendo em vista que viajaria no feriado com sua noiva para a cidade do Guarujá

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resolveu repartir as atribuições de sua responsabilidade com pessoas estranhas à repartição. De acordo com a Lei no 8112/90, considerando que Mário possui bons antecedentes e que sua atitude não resultou prejuízos ao erário, ele:

a) não estará sujeito a qualquer penalidade, por expressa disposição legal.

b) estará sujeito a penalidade de suspensão de até 120 dias.

c) estará sujeito a penalidade de suspensão de até 60 dias.

d) estará sujeito a penalidade de suspensão de até 30 dias.

e) estará sujeito a penalidade de advertência escrita.

354. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007) Joana, servidora pública federal estável, foi demitida por ter aplicado irregularmente dinheiro público.

Neste caso, segundo a Lei no 8112/90, Joana:

a) estará incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de cinco anos.

b) não poderá retornar ao serviço público federal, por expressa disposição legal.

c) estará incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de dez anos.

d) poderá retornar ao serviço público federal, desde que preencha as condições legais necessárias ao exercício do novo cargo, não havendo prazo de incompatibilização.

e) estará incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de três anos.

355. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007) Para a Lei no 8112/90, entende-se por inassiduidade habitual a:

a) ausência intencional do servidor ao serviço por mais de noventa dias consecutivos.

b) ausência intencional do servidor ao serviço por mais de cento e vinte dias consecutivos.

c) falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

d) falta ao serviço, sem causa justificada, por noventa dias, interpoladamente, durante o período de vinte e quatro meses.

e) falta ao serviço, sem causa justificada, por trinta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

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(*) 356. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007) Considere as seguintes assertivas a respeito da revisão do processo administrativo disciplinar:

I. O processo disciplinar poderá ser revisto no prazo improrrogável de cinco anos, quando se aduzirem fatos novos suscetíveis de justificar a inocência do punido.

II. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

III. A revisão do processo poderá resultar agravamento de penalidade, em razão da avaliação das novas provas que serão produzidas.

IV. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente, sendo que, na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar.

De acordo com a Lei nº 8112/90, está correto o que se afirma APENAS em:

a) I e II.

b) II e IV.

c) I, II e III.

d) I, II e IV.

e) III e IV.

357. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007) Mário, servidor público federal estável, está acumulando ilegalmente cargos públicos. Detectada a acumulação ilegal, em regra, a autoridade competente notificará o servidor

a) através de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência.

b) pessoalmente, para apresentar opção no prazo improrrogável de trinta dias, contados da data da ciência.

c) da imediata abertura de processo administrativo disciplinar que adotará procedimento ordinário para apuração e regularização da infração.

d) da imediata abertura de processo administrativo disciplinar que adotará procedimento sumaríssimo para apuração e regularização da infração.

e) através de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período, contados da data da ciência.

358. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007) Segundo a Lei no 8112/90, em regra, as penalidades disciplinares nos casos de advertência ou de suspensão de até trinta dias serão aplicadas

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a) pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo competente e outras autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos.

b) pelo Presidente do Tribunal Regional Federal competente e outras autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos.

c) pelo Presidente da República, exclusivamente.

d) pelo Procurador-Geral da República, exclusivamente.

e) pelo chefe da repartição e outras autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos.

359. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007) Considere as seguintes assertivas a respeito do processo administrativo disciplinar:

I. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de cinco servidores estáveis designados pela autoridade competente.

II. O Presidente da comissão deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

III. Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

IV. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá noventa dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo.

De acordo com a Lei no 8112/90, está correto o que se afirma APENAS em:

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

360. (Técnico/TRT-1ªRegião/2007) Poseidon era ocupante de cargo em comissão na Administração Pública Federal. Por ter sido responsabilizado pela aplicação irregular de dinheiros públicos foi apenado com a destituição do cargo em comissão. Nesse caso, Poseidon

a) será considerado inidôneo, mas pode retornar ao cargo, a critério da Administração.

b) estará impedido de nova investidura em cargo público federal durante 5 (cinco) anos.

c) estará sujeito à indenização do prejuízo, mas sem qualquer outra vedação.

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d) não poderá ser investido em cargo público federal pelo prazo de 8 (oito) anos.

e) não poderá retornar ao serviço público federal.

361. (Técnico/TRT-1ªRegião/2007) Perseu, servidor público, submetido a processo administrativo sofreu penalidade que seria considerada inadequada. Além disso, Perseu sendo portador de doença mental teve declarada sua incapacidade mental. Nesse caso, a revisão do processo administrativo:

a) é cabível, e deve ser requerida pelo respectivo curador.

b) não tem cabimento porque ela é restrita para provar a inocência.

c) é cabível, e pode ser requerida por qualquer pessoa da família.

d) não tem cabimento em razão da incapacidade mental.

e) deve ser suspensa até que ocorra a prescrição da pena.

(*) 362. (Técnico/TRT-1ªRegião/2007) No que se refere ao processo administrativo, analise:

I. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

II. Ainda que o fato narrado não configure evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia não pode ser arquivada tendo em vista a supremacia do interesse público sobre o particular.

III. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.

IV. Em razão da independência dos procedimentos e do rito processual específico, a sindicância não poderá resultar na instauração de processo disciplinar.

Nesses casos, é correto SOMENTE o que se afirma em:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

363. (Técnico/TRT-1ªRegião/2007) No que diz respeito às penas disciplinares, considere a prescrição da ação disciplinar, quanto:

I. à advertência;

II. à suspensão; e

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III. à infração punível com cassação de aposentadoria.

Nesses casos, a prescrição da ação disciplinar ocorrerá, respectivamente, em:

a) 120 (cento e vinte) dias, 2 (dois) anos e 3 (três) anos.

b) 120 (cento e vinte) dias, 3 (três) anos e 5 (cinco) anos.

c) 180 (cento e oitenta) dias, 1 (um) ano e 3 (três) anos.

d) 180 (cento e oitenta) dias, 2 (dois) anos e 5 (cinco) anos.

e) 240 (duzentos e quarenta) dias, 4 (quatro) anos e 8 (oito ) anos.

364. (Analista/TRF-1ªRegião/2007) Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade competente

a) exonerará ex officio o servidor que ficará incompatibilizado para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de oito anos.

b) notificará o servidor pessoalmente, para apresentar opção no prazo improrrogável de vinte dias, contados da data da ciência

c) notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo de vinte dias, prorrogável por igual período, contados da data da ciência.

d) notificará o servidor pessoalmente, para apresentar opção no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período, contados da data da ciência.

e) notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência.

(*) 365. (Analista/TRF-1ªRegião/2007) Considere as seguintes assertivas a respeito do Processo Disciplinar:

I. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de cinco servidores estáveis designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente.

II. O presidente da comissão de sindicância deverá, necessariamente, ser ocupante de cargo efetivo superior ou ter nível de escolaridade superior ao do indiciado.

III. Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

IV. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá sessenta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

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De acordo com a Lei no 8.112/90, está correto o que consta APENAS em

a) I e II.

b) I, II e III.

c) I e IV.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

366. (Analista/TRF-2ªRegião/2007) Considere as seguintes assertivas a respeito da revisão de processo administrativo disciplinar:

I. O processo administrativo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido dos interessados, sendo vedada a revisão de ofício.

II. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

III. A simples alegação de injustiça da penalidade constitui fundamento para a revisão, tratando-se de direito assegurado pela legislação brasileira.

IV. O requerimento de revisão será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar. De acordo com a Lei nº 8112/90, está correto o que consta APENAS em:

a) I e II.

b) I, II e III.

c) II, III e IV.

d) II e IV.

e) III e IV.

367. (Analista/TRF-2ªRegião/2007) Jonas e Daniel são servidores públicos estáveis que exercem suas atividades no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Jonas ausentou-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato e Daniel recusou fé a documentos públicos. Considerando que ambos os servidores não registram punições anteriores e são excelentes funcionários, de acordo com a Lei no 8112/90, em regra, Jonas e Daniel estão sujeitos a penalidade disciplinar de:

a) advertência escrita.

b) advertência verbal.

c) suspensão e advertência escrita, respectivamente.

d) advertência escrita e suspensão, respectivamente.

e) advertência verbal e suspensão, respectivamente.

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368. (Técnico/TRF-2ªRegião/2007) Douglas, servidor público federal estável, está se recusando, injustificadamente, a se submeter a inspeção médica determinada pela autoridade competente. Neste caso, Douglas será punido com:

a) suspensão de até quinze dias, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

b) suspensão de até noventa dias, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

c) suspensão de até trinta dias, não cessando os efeitos da penalidade ainda que cumprida a determinação.

d) advertência escrita em que será fornecido prazo para o cumprimento espontâneo da determinação.

e) demissão, uma vez que não havia justificativa para tal recusa, configurando insubordinação grave passível de tal penalidade.

369. (Técnico/TRF-2ªRegião/2007) Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até:

a) sessenta dias, sem prejuízo da remuneração, que poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

b) sessenta dias, com prejuízo da remuneração, que não poderá ser prorrogado, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

c) sessenta dias, sem prejuízo da remuneração, que poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, exceto se não estiver concluído o processo.

d) noventa dias, sem prejuízo da remuneração, que não poderá ser prorrogado, findo o qual cessarão os seus efeitos, exceto se não estiver concluído o processo.

e) noventa dias, com prejuízo da remuneração, que não poderá ser prorrogado, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

370. (Analista/TRT-23ªRegião/2007) Nos termos da Lei no 8112/90, NÃO é proibido ao servidor público, entre outras condutas,

a) ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.

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b) cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, quando se tratar de situações de emergência e transitórias.

c) promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição.

d) recusar fé a documentos públicos.

e) retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.

371. (Técnico/TRE-PB/2007) Moisés analista judiciário, sofreu pena de advertência, enquanto Messias, técnico judiciário, foi apenado com suspensão de 30dias, sendo ambos servidores do Tribunal Regional de determinado Estado da federação. É certo que, tais penalidades poderão ter seus registros cancelados após decurso de certo tempo de efetivo exercício, se os referidos servidores, nesse período, não houverem praticado nova infração disciplinar.

Assim, o cancelamento dessas penalidades operar-se-á, respectivamente, em:

a) 2 anos, com efeitos retroativos, e 4 anos, sem efeitos retroativos.

b) 2 e 4 anos, e não surtirá efeitos retroativos.

c) 3 anos, com efeitos retroativos, e 6 anos, sem efeitos retroativos.

d) 3 e 5 anos, e não surtirá efeitos retroativos.

e) 4 e 6 anos, e surtirá efeitos retroativos.

372. (Técnico/TRE-MS/2007) Diana, injustificadamente, recusou-se a ser submetida a inspeção médica determinada pela autoridade competente, e Rodolfo se ausentou do serviço, durante o expediente, sem prévia autorização de seu chefe imediato. Nestes casos, de acordo com a Lei no 8112/90, Diana e Rodolfo estão sujeitos às penalidades, respectivamente, de:

a) demissão e suspensão.

b) advertência e suspensão.

c) demissão e suspensão.

d) repreensão e advertência.

e) suspensão e advertência.

373. (Técnico/TRE-MS/2007) De acordo com a Lei no 8112/90, com relação às penalidades disciplinares é correto afirmar:

a) A ação disciplinar quanto à penalidade de advertência prescreverá em doze meses contados da data em que o fato se tornou conhecido.

b) Entende-se por inassiduidade habitual a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias.

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c) Quanto à penalidade de demissão, a ação disciplinar prescreverá em dois anos, contados da data em que o fato se tornou conhecido.

d) A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.

e) A penalidade de advertência terá o seu registro cancelado após o decurso de 5 anos e o respectivo cancelamento surtirá efeitos retroativos.

374. (Analista/TRE-MS/2007) Considere as seguintes proibições:

I. Recusar fé a documentos públicos.

II. Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição.

III. Proceder de forma desidiosa.

IV. Praticar usura sob qualquer de suas formas.

De acordo com a Lei nº 8112/90, será aplicada ao servidor público a penalidade de demissão quando ocorrer a transgressão das proibições indicadas APENAS em:

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) I e IV.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

375. (Analista/TRE-MS/2007) Lúcia, servidora do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, foi destituída de seu cargo em comissão por ter dilapidado o Patrimônio Nacional. Neste caso, de acordo com a Lei nº 8112/90, Lúcia:

a) não poderá retornar ao serviço público federal, havendo dispositivo legal expresso neste sentido.

b) está incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 5 anos.

c) está incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 2 anos.

d) está incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 8 anos.

e) poderá retornar ao serviço público federal, não havendo incompatibilização para nova investidura.

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376. (Analista/TRE-MS/2007) Helena, analista judiciária, aliciou subordinados no sentido de se filiarem a seu partido político e Maria, técnica judiciária, utilizou recursos materiais da repartição em atividades particulares. Neste caso, Helena e Maria estão sujeitas respectivamente às penalidades de:

a) demissão e advertência.

b) advertência e demissão.

c) suspensão e demissão.

d) advertência e remoção.

e) demissão e suspensão.

380. (Técnico/TRF-4ªRegião/2007) Em matéria de penas disciplinares observa-se que:

a) tais penalidades serão aplicadas, dentre outras pessoas, pela autoridade que houver feito a nomeação, quando tratar-se de cargo em comissão.

b) configura abandono de cargo a falta injustificada ao serviço por trinta dias, interpoladamente, durante período de doze meses.

c) será suspensa a aposentadoria do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a exoneração.

d) entende-se por inassiduidade habitual a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de sessenta dias consecutivos.

e) a demissão será aplicada nos casos de reincidência das faltas punidas com advertência ou suspensão, excluindo-se a pena de multa.

381. (Técnico/TRF-4ªRegião/2007) "X" e "Y" são servidores públicos federais, ocupando função comissionada. Verificou-se que o primeiro coagiu seus subordinados no sentido de filiarem-se a determinado partido político, sendo que o segundo recebeu propina em razão de suas atribuições. Nesses casos , "X" e "Y" estarão sujeitos, respectivamente, às penas disciplinares de:

a) advertência por escrito e demissão.

b) multa pecuniária e suspensão até noventa dias.

c) demissão e destituição da função.

d) suspensão até sessenta dias e cassação.

e) destituição da função e perda dos vencimentos.

(*) 382. (Analista/TRF-4ªRegião/2007) "Z", servidor público federal, foi processado e julgado em processo administrativo de natureza disciplinar. O referido processo administrativo está sujeito à revisão. Assim, é INCORRETO afirmar que, no caso de ausência ou desaparecimento de "Z", a revisão poderá ser:

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a) providenciada, desde que de ofício e com os requisitos necessários.

b) requerida por qualquer pessoa da família.

c) requerida pelo respectivo curador, se portador de incapacidade mental.

d) providenciada a pedido ou de ofício, quando presentes os requisitos legais.

e) requerida pelo seu cônjuge ou descendentes também no caso de falecimento.

383. (Analista/TRF-4ªRegião/2007) Em processo administrativo disciplinar ficou provado que os servidores públicos federais:

I. "X" vinha aplicando irregularmente dinheiros públicos ; e

II. "Y" recusou fé a documentos públicos.

Nesses casos, "X" e "Y" estarão sujeitos, respectivamente, e em conformidade com o Estatuto próprio, às penas de:

a) exoneração a bem do serviço público e afastamento.

b) demissão e advertência.

c) detenção e multa.

d) suspensão e multa pecuniária.

e) destituição e remoção.

(*) 384. (Analista/TRF-4ªRegião/2007) O processo administrativo, em matéria disciplinar, admite revisão que deverá atender, dentre outros requisitos, ao que se afirma em:

a) Deverá ser requerida até 1 (um) ano após a condenação e quando se aduzirem fatos novos que justifiquem a renovação do processo.

b) Poderá ser pedida a qualquer tempo e quando se aduzirem circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido.

c) Quando da ocorrência de inadequação da pena aplicada, e requerida até 2 (dois) anos após a imposição da pena.

d) Quando da demonstração simples da injustiça da penalidade, podendo ser requerida a qualquer tempo, desde que a pedido do servidor.

e) Quando do pedido de reavaliação de elementos já apreciados no processo originário e simples alegação de injustiça em geral.

(*) 385. (Analista/TRF-1ªRegião/2006) Vilma, servidora pública federal, está sendo alvo de denúncia sobre irregularidade praticada em razão do cargo. Entretanto, observou-se que o fato narrado não configura evidente infração disciplinar. Nesse caso:

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a) a acusação poderá ser anulada por insuficiência de provas.

b) a denúncia será arquivada por falta de objeto.

c) o processo ficará suspenso por tempo indeterminado.

d) a servidora será afastada de suas atribuições por 90 dias.

e) o processo deverá ser instaurado e prosseguir até o julgamento.

386. (Técnico/TRF-1ªRegião/2006) Marco Antonio, técnico judiciário, vem acumulando ilegalmente seu cargo com outra função na Prefeitura Municipal de sua cidade. Nesse caso, Marco Antonio estará sujeito à pena de:

a) demissão.

b) suspensão até a regularização da situação funcional.

c) advertência por escrito e perda da função municipal.

d) multa de 50% de seus vencimentos.

e) repreensão verbal e afastamento da função municipal.

387. (Técnico/TRF-1ªRegião/2006) No que tange às penalidades observa-se que para a configuração da inassiduidade é necessária a falta ao serviço sem causa justificada por:

a) trinta dias consecutivos ou sessenta dias interpolados em dois anos.

b) quarenta e cinco dias, interpoladamente, durante o período de dois anos.

c) quarenta e cinco dias consecutivos ou interpolados durante o período de doze meses.

d) sessenta dias consecutivos ou trinta dias interpolados durante seis meses.

e) sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

388. (Técnico/TRF-1ªRegião/2006) Dentre outras, NÃO constitui proibição ao servidor público federal:

a) proceder de forma desidiosa.

b) recusar fé a documentos públicos.

c) participar de gerência de sociedade privada, de regra.

d) recusar emprego ou pensão de estado estrangeiro.

e) recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

389. (Técnico/TRF-1ªRegião/2006) Dentre outras, constitui proibição imposta ao servidor público federal:

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a) cometer a outro servidor, em qualquer situação, atribuições estranhas ao cargo que ocupa.

b) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em atividades desse órgão público.

c) participar da administração de sociedade personificada ou não personificada.

d) exercer o comércio, inclusive na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

e) aliciar subordinado no sentido de auxiliar entidades de assistência social.

(*) 390. (Analista/TRF-1ªRegião/2006) Túlio, servidor público federal sofreu pena disciplinar em julho de 2003, sendo que seis meses depois teve declarada sua ausência na esfera cível. Nesse caso, tendo em vista a Lei no 8.112 de 11/12/1990, esse processo administrativo:

a) não é mais passível de revisão tendo em vista a ocorrência da prescrição e decadência.

b) poderá ser revisto a qualquer tempo, e por requerimento de qualquer pessoa da família.

c) estará sujeito a revisão desde que o servidor seja encontrado ou justifique seu desaparecimento.

d) não poderá ser revisto porque esse direito é personalíssimo, salvo se houver comprovação de seu falecimento.

e) não pode ser revisto de ofício, porque depende de pedido formal e exclusivo dos sucessores ou terceiros interessados.

391. (Analista/TRE-SP/2006) Um servidor público federal está aliciando subordinados para se filiarem ao partido político em que seu irmão sairá candidato a deputado estadual. Neste caso, de acordo com a Lei no 8.112/90, considerando que não cometera em seu passado nenhuma infração disciplinar, ele está sujeito à penalidade de:

a) suspensão de até 180 dias.

b) suspensão de até 120 dias.

c) exoneração.

d) advertência escrita.

e) disponibilidade.

392. (Analista/TRE-SP/2006) De acordo com a Lei no 8.112/90, as penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados se

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o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar após o decurso de, respectivamente:

a) dois e três anos de efetivo exercício.

b) três e cinco anos de efetivo exercício.

c) um e três anos de efetivo exercício.

d) dois e cinco anos de efetivo exercício.

e) três e seis anos de efetivo exercício.

(*) 393. (Analista/TRE-SP/2006) Considere as seguintes afirmativas:

I. O prazo para conclusão de sindicância, em regra, não excederá trinta dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

II. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de trinta dias será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

III. O servidor que responder a processo disciplinar poderá, em regra, ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente, antes da conclusão do processo.

De acordo com a Lei nº 8.112/90, a respeito da sindicância e do processo administrativo disciplinar, está correto o que consta APENAS em:

a) II.

b) III.

c) I e II.

d) I e III.

e) II e III.

394. (Técnico/TRE-SP/2006) A um técnico judiciário que cometeu infração disciplinar foi aplicada pena de suspensão. Considerando que ele não praticou nova infração disciplinar, essa penalidade que lhe fora aplicada terá o seu registro cancelado após o decurso de:

a) dois anos e o cancelamento surtirá efeitos retroativos.

b) três anos e o cancelamento não surtirá efeitos retroativos.

c) cinco anos e o cancelamento surtirá efeitos retroativos.

d) três anos e o cancelamento surtirá efeitos retroativos.

e) cinco anos e o cancelamento não surtirá efeitos retroativos.

395. (Técnico/TRE-SP/2006) Considere as afirmativas:

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I. Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.

II. Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço.

III. Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares.

IV. Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública.

De acordo com a Lei no 8.112/90, estão sujeitas à penalidade de demissão as condutas indicadas APENAS em:

a) I e II.

b) I e IV.

c) III e IV.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

396. (Técnico/TRE-SP/2006) Um técnico judiciário recusou-se, injustificadamente, a submeter-se à inspeção médica determinada pela autoridade competente. De acordo com a Lei no 8.112/90, ele será punido com:

a) suspensão de até quinze dias.

b) advertência escrita.

c) demissão.

d) suspensão de até trinta dias.

e) suspensão de até noventa dias.

397. (Técnico/TRE-SP/2006) De acordo com a Lei nº 8.112/90, com relação à ação disciplinar é correto afirmar:

a) A ação disciplinar prescreverá em três anos, quanto às infrações puníveis com cassação de aposentadoria.

b) O prazo de prescrição da ação disciplinar começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

c) A ação disciplinar prescreverá em noventa dias, quanto à penalidade de advertência.

d) A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar não interrompe a prescrição.

e) A ação disciplinar prescreverá em quatro anos, quanto à penalidade de suspensão.

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(*) 398. (Técnico/TRE-SP/2006) A respeito do processo administrativo disciplinar:

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de demissão ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta, até o quarto grau, inclusive.

III. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de cinco servidores estáveis, sendo que o seu presidente, deverá ser, necessariamente ocupante de cargo efetivo superior ao do indiciado.

De acordo com a Lei nº 8112/90, está correto o que consta APENAS em:

a) III

b) II

c) I

d) I e III

e) II e III

399. (Técnico/TRE-SP/2006) Mário é técnico judiciário do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo. Seu superior hierárquico direto descobriu que ele exerce o comércio, na qualidade de acionista. Neste caso, em razão dessa descoberta, de acordo com a Lei no 8.112/90, Mário:

a) está sujeito à penalidade disciplinar de advertência escrita, fornecendo-se prazo para que Mário largue o comércio.

b) está sujeito à penalidade disciplinar de suspensão de até, no máximo, noventa dias.

c) está sujeito à penalidade disciplinar de suspensão de até, no máximo, sessenta dias.

d) está sujeito à penalidade disciplinar de demissão, uma vez que praticou conduta proibida a servidor público.

e) não está sujeito à penalidade disciplinar, uma vez que não praticou conduta proibida a servidor público.

400. (Técnico/TRE-SP/2006) De acordo com a Lei nº 8.112/90, com relação às responsabilidades é correto afirmar:

a) As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, mas, havendo cumulação, as sanções serão dependentes umas das outras.

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b) A responsabilidade penal não abrange as contravenções penais imputadas ao servidor, nessa qualidade.

c) Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá civilmente o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

d) A responsabilidade administrativa do servidor, em regra, não será afastada no caso de absolvição criminal que negue a sua autoria.

e) Não há responsabilidade administrativa de ato omissivo praticado pelo servidor no desempenho do cargo ou função.

401. (Técnico/TRE-SP/2006) Mário foi destituído de cargo em comissão porque valeu-se dele para lograr proveito para a sua mãe em detrimento da dignidade da função pública. Neste caso, de acordo com a Lei no 8.112/90, Mário:

a) está incompatibilizado para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de cinco anos.

b) não poderá mais retornar ao serviço público federal, havendo expressa vedação neste sentido.

c) poderá normalmente retornar ao serviço público federal, desde que não seja em cargo em comissão, devendo prestar concurso público.

d) está incompatibilizado para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de dez anos.

e) está incompatibilizado para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de seis anos.

402. (Técnico/TRE-SP/2006) De acordo com a Lei nº 8.112/90, entende-se por inassiduidade habitual a:

a) falta ao serviço, sem causa justificada, por quarenta e cinco dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

b) ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos.

c) ausência intencional do servidor ao serviço por mais de sessenta dias consecutivos.

d) falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

e) falta ao serviço, sem causa justificada, por vinte dias, interpoladamente, durante o período de seis meses.

403. (Analista/TRT-20ªRegião/2006) No que tange às penalidades disciplinares previstas na Lei nº 8.112/90, a suspensão será aplicada, dentre outras hipóteses, quando o agente público:

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a) praticar ato de improbidade administrativa que resulte em prejuízo ao erário, caso em que ficará afastado até ressarcir integralmente os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

b) praticar crime contra a administração pública, hipótese em que ficará afastado por período igual ao do cumprimento da pena na esfera penal.

c) ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato, não podendo a pena exceder de 30 dias.

d) acumular ilegalmente cargos, empregos ou funções públicas, não podendo a pena ultrapassar 30 dias.

e) reincidir nas faltas punidas com advertência, não podendo exceder de 90 dias.

404. (Técnico/TRT-20ªRegião/2006) No que tange às penalidades disciplinares, considere:

I. Configura abandono de cargo punível com suspensão, a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos.

II. Ao servidor que faltar ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, intercaladamente, durante o período de 12 meses, será aplicada a pena de demissão.

III. Quanto às infrações puníveis com destituição de cargo em comissão, a ação disciplinar prescreverá em até 10 anos.

IV. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

Está correto APENAS o que se afirma em:

a) I, II e III.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II, III e IV.

e) II e IV.

405. (Analista/TRT-24ªRegião/2006) Com relação às penalidades disciplinares previstas na Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que:

a) o ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

b) a suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência, não podendo ultrapassar 90 dias.

c) a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos, configura abandono de cargo.

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d) será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

e) o servidor de plantão que ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato, será suspenso por até 120 dias.

(*) 406. (Analista/TRT-24ªRegião/2006) Sobre a revisão do processo administrativo disciplinar prevista na Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que:

a) em caso de ausência do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

b) o ônus da prova cabe àquele que pleitear a revisão do processo administrativo disciplinar.

c) da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

d) a alegação de injustiça da penalidade constitui fundamento para o pedido de revisão.

e) a revisão poderá ocorrer a qualquer tempo, a pedido ou de ofício.

407. (Analista/TRE-AP/2006) Com relação às penalidades disciplinares previstas na Lei no 8.112/90, é correto afirmar:

a) O fundamento legal e a causa da sanção disciplinar não devem constar do ato de imposição da penalidade.

b) O cancelamento dos registros das penalidades disciplinares de advertência e suspensão pelo decurso do tempo previsto em lei, sem prática de nova infração disciplinar, terá efeito retroativo.

c) A disponibilidade e a destituição de função comissionada não são consideradas penalidades disciplinares.

d) Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

e) O ato de incontinência pública e conduta escandalosa na repartição acarretam somente a aplicação das penalidades de advertência ou suspensão.

408. (Analista/TRE-MG/2005) Em matéria de responsabilidade do servidor público, considere as proposições abaixo.

I. As sanções civis e administrativas poderão cumular- se, sendo independentes entre si, ressalvadas aquelas de natureza penal.

II. Por serem independentes entre si, as sanções civis e penais poderão cumular-se.

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III. As sanções administrativas e penais não poderão cumular-se, posto que são dependentes entre si.

IV. As sanções penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

V. Por serem dependentes entre si, as sanções civis e administrativas não poderão cumular-se.

Está correto o que contém APENAS em:

a) I e II.

b) II e IV.

c) II e V.

d) III e IV.

e) III e V.

409. (Analista/TRE-MG/2005) Em matéria de penalidades disciplinares do servidor público, considere as atitudes abaixo.

I. Recusar-se, injustificadamente, a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente.

II. Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado.

III. Praticar ato de incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.

As condutas acima estão passíveis, respectivamente, das penalidades de:

a) exoneração, suspensão de até trinta dias e advertência.

b) advertência, demissão e suspensão de até noventa dias.

c) multa de 50% do vencimento ou remuneração, suspensão de até trinta dias e advertência.

d) suspensão de até quinze dias, advertência e demissão.

e) dispensa a bem do serviço público, advertência e suspensão de até sessenta dias, conversível em multa.

410. (Analista/TRE-RN/2005) Nos termos da Lei nº 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos da União, o servidor público que coage seu subordinado, para filiar-se a determinada associação profissional, está sujeito à penalidade administrativa disciplinar de:

a) demissão.

b) advertência.

c) suspensão de até 15 (quinze) dias.

d) demissão do cargo comissionado.

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e) suspensão superior a 15 (quinze) dias.

411. (Analista/TRE-RN/2005) Com relação à prescrição da ação disciplinar, é correto afirmar:

a) Os prazos de prescrição previstos na lei penal não se aplicam às infrações disciplinares capituladas também como crime.

b) O prazo prescricional da ação disciplinar, nos casos de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, é de 5 (cinco) anos.

c) O prazo prescricional da ação disciplinar, nos casos de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, é de 2 (dois) anos.

d) O prazo prescricional da ação disciplinar, nos casos em que a pena prevista for de advertência, é de 2 (dois) anos.

e) O prazo de prescrição começa a correr sempre da data em que o fato punível ocorreu.

412. (Analista/TRT-3ªRegião/2005) Dois servidores públicos praticaram atos que vieram a ser apurados como possíveis ilícitos ao mesmo tempo criminais e administrativos. Nos processos criminais, um servidor foi absolvido por negativa da existência do fato; outro, por negativa de autoria. Nessa situação,

a) o primeiro servidor terá de ser absolvido no processo administrativo, mas o segundo ainda assim poderá ser condenado.

b) os dois ainda assim poderão ser condenados no processo administrativo.

c) os dois terão de ser absolvidos no processo administrativo.

d) o segundo servidor terá de ser absolvido no processo administrativo, mas o primeiro ainda assim poderá ser condenado.

e) nem deve haver processo administrativo, sendo a questão do ilícito administrativo resolvida pelo mesmo juiz que julgar o processo criminal.

(*) 413. (Analista/TRT-4ªRegião/2004) Com relação ao processo administrativo disciplinar, é correto afirmar:

a) A revisão do processo administrativo disciplinar somente pode ser realizada a pedido do servidor punido, até 5 (cinco) anos de sua conclusão.

b) O inquérito administrativo possui caráter inquisitivo, devendo a autoridade responsável por sua instauração guardar o sigilo sobre suas informações.

c) A autoridade que tiver ciência de irregularidades no serviço público deve verificar a conveniência e oportunidade de sua apuração mediante sindicância.

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d) O prazo improrrogável para a conclusão do processo administrativo disciplinar é de 60 (sessenta) dias.

e) Considera-se instaurado o processo administrativo disciplinar com a publicação do ato que constitui a comissão de inquérito.

414. (Analista/TRT-8ªRegião/2004) Em conformidade com o diploma legal que instituiu o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, Dimostecleciano, analista judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, deverá observar que:

a) não poderá ter participação no conselho fiscal de empresa em que a União, diretamente, seja detentora do capital social.

b) poderá tomar parte na administração de sociedade civil.

c) não poderá exercer o comércio na condição de cotista.

d) será vedada a participação em conselho de administração de entidades controladas, indiretamente, pela União.

e) será proibida a sua participação na gerência de empresa privada.

415. (Analista/TRT-23ªRegião/2004) Prescreverão em 5 e 2 anos, respectivamente, as ações disciplinares decorrentes das infrações de:

a) cassação de aposentadoria e repreensão.

b) cassação de readmissão e advertência.

c) suspensão convertida em multa e repreensão.

d) disponibilidade e suspensão.

e) destituição de cargo em comissão e suspensão.

416. (Analista/TRT-23ªRegião/2004) À servidora do Poder Judiciário Federal, Afrodite Costa de Lima, foi aplicada a pena de advertência por escrito, pelo fato de ter recusado, no dia 13 de fevereiro de 2003, fé a documento público que lhe foi encaminhado, por outro servidor, para fins de contagem de tempo de serviço. Posteriormente, no dia 20 de janeiro de 2004, sem prévia autorização do seu chefe imediato, e posterior justificativa, ausentou- se do serviço no decorrer do horário de expediente, ausência essa que perdurou por 4 horas. Em decorrência desses fatos, à servidora será aplicada a pena de:

a) destituição do cargo.

b) nova advertência por escrito.

c) multa, na base de 25% por dia de remuneração.

d) suspensão de até 90 dias.

e) exoneração de ofício.

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417. (Analista/TRT-23ªRegião/2004) É vedado o retorno ao serviço público federal do servidor demitido ou destituído do cargo em comissão, em decorrência de:

a) crime contra a administração pública e ofensa física, em serviço, a particular, exceto em legítima defesa própria.

b) revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo e insubordinação grave em serviço.

c) corrupção e incontinência pública.

d) dilapidação do patrimônio nacional e abandono do cargo.

e) aplicação irregular de dinheiros públicos e lesão aos cofres públicos.

(*) 418. (Analista/TRE-PE/2004) Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor público. Posteriormente, será citado para apresentar defesa escrita, no prazo de:

a) 5 (cinco) dias, admitida a prorrogação por mais 10 (dez) dias, no caso de comprovada necessidade.

b) 10 (dez) dias, podendo ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis.

c) 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogado pelo dobro, a critério do Presidente da Comissão Processante.

d) 20 (vinte) dias, admitida a prorrogação por mais 10 (dias), por exclusivo interesse público.

e) 30 (trinta) dias, improrrogáveis, ainda que dependa de alguma diligência, uma vez que pode ser cumprida oportunamente.

(*) 419. (Analista/TRE-AM/2003) Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar

a) determinará o seu afastamento do cargo ou função, pelo prazo de até 30 dias, cabível a prorrogação por igual prazo, sem prejuízo da remuneração.

b) poderá determinar seu afastamento do cargo, pelo prazo improrrogável de 60 dias, com prejuízo da remuneração.

c) poderá determinar o seu afastamento do cargo, pelo prazo de até 60 dias, sem prejuízo da remuneração, podendo ser prorrogado por igual prazo.

d) notificará o referido servidor, colocando-o em disponibilidade remunerada até o prazo máximo de 90 dias.

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e) intimará o referido servidor para reparar o dano, sendo que, em caso de recusa, poderá afastá-lo de seu cargo ou função, pelo prazo máximo de 30 dias.

420. (Analista/TRE-BA/2003) O servidor público praticou, no exercício de função, fato do qual pode ocorrer sua responsabilização civil, penal e administrativa. O processo criminal encerrou-se com sentença de absolvição que negou a autoria. Nesse caso,

a) a autoria pode vir a ser provada no processo administrativo e no processo civil.

b) a responsabilidade administrativa do servidor fica afastada.

c) a responsabilização administrativa é independente da penal e, portanto, a sentença não tem nenhum reflexo na esfera administrativa.

d) o processo administrativo prossegue normalmente porque só a negativa de existência do fato em sentença penal impede o prosseguimento.

e) o processo administrativo prossegue normalmente porque só a negativa de autoria do fato em sentença civil impede o prosseguimento.

5. GABARITO COMENTADO

5.1. DA ESAF

260. (ATA/MF/2009)

Resposta: A

É dever do servidor representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder (art.116, XII).

261. (Analista/ANA/2009)

Resposta: A

O item III está errado. É hipótese de advertência.

262. (Analista/ANA/2009)

Resposta: D

O item I está errado. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições (art. 121). As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 125).

O item III está errado. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade (art. 123).

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O item IV está errado. O art. 37, § 6º da CF assegura à administração, uma vez indenizada a vítima, o direito de propor ação regressiva contra seu servidor cuja culpa subjetiva já foi previamente comprovada. Assim, não há ação regressiva contra o servidor sem as anteriores condenação definitiva da administração e comprovação da culpa subjetiva do agente.

263. (AFC/CGU/2008)

Resposta: B

O proveito, pessoal ou de outrem, pode ser de qualquer natureza, não necessariamente financeiro ou material.

264. (AFC/CGU/2008)

Resposta: E

É dever do servidor público representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder (art. 116, XII). Essa representação será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representado ampla defesa (art. 116, parágrafo único).

265. (AFC/CGU/2008)

Resposta: A

Ver art. 135 da Lei nº 8.112/90.

266. (AFC/CGU/2008)

Resposta: A

Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

267. (AFC/CGU/2008)

Resposta: C

JURISPRUDÊNCIA DO STF:

STF, Mandado de Segurança nº 22.728, Voto: “(...) em se tratando de inquérito, instaurado este, a prescrição é interrompida, voltando esse prazo a correr novamente por inteiro a partir do momento em que a decisão definitiva não se der no prazo máximo de conclusão do inquérito, que é de 140 dias (artigos 152, ‘caput’, combinado com o artigo 169, § 2º, ambos da Lei 8.112/90)”.

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(*) 268. (AFC/CGU/2008)

Resposta: A

JURISPRUDÊNCIA DO STJ:

STJ, Mandado de Segurança nº 7.985, Voto: “Como se vê, inexiste qualquer determinação legal no sentido de que o indiciado seja intimado para o oferecimento de alegações finais. Ao contrário, a lei estabelece que tão logo seja apreciada a defesa oferecida pelo servidor, a comissão elaborará relatório minucioso (...).

De tanto, resulta que, nesse particular, não há que falar em cerceamento de defesa.”

Idem: STF, Mandado de Segurança nº 23.268; e Recurso em Mandado de Segurança nº 26.226; e STJ, Mandados de Segurança nº 7.051 e 8.259.

(*) 269. (AFC/CGU/2008)

Resposta:D As testemunhas serão inquiridas separadamente (art. 158,§1º).

Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à acareação entre os depoentes (art. 158,§2º).

(*) 270. (AFC/CGU/2008)

Resposta: A

O item II está errado. O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo (art. 169, §1º).

O item IV está errado. O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada (art. 172). Por exemplo, a aposentadoria por invalidez não está alcançada por essa regra.

O item V está errado. Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave (art. 167, §2º).

271. (AFC/CGU/2008)

Resposta: D

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Os itens I, III e IV estão errados. O rito sumário é aplicado às seguintes infrações disciplinares: abandono de cargo, inassiduidade habitual e acumulação ilegal.

(*) 272. (AFC/CGU/2008)

Resposta: E

Os requisitos para a designação do defensor dativo são quase os mesmos exigidos para a designação do Presidente da CPAD. Isto é, em relação ao indiciado, ambos deverão:

• Ser ocupante de cargo efetivo superior ou do mesmo nível; OU

• Ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

Todavia, para o defensor dativo, a Lei exige apenas que seja servidor, podendo não ser estável. Lembrem-se de que a CPAD será composta por 3 servidores estáveis.

(*) 273. (AFC/CGU/2008)

Resposta: E

Ver art. 147 da Lei nº 8.112/90.

274. (Administrador/ENAP/2008)

Resposta: D

A suspensão será aplicada em 4 hipóteses, quais sejam:

• Reincidência das faltas punidas com advertência.

• Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

• Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

• Recusar-se, injustificadamente, a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente (suspensão de até 15 dias).

275. (AFC/CGU/2006)

Resposta: D

As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar (art. 131).

(*) 276. (AFC/CGU/2006)

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Resposta: D

O item I está errado. O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo (art. 169, §1º).

O item III está errado. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição (Súmula Vinculante nº 5 do STF).

O item V está errado. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado (art. 149). Ou seja, os requisitos de escolaridade ou de cargo referem-se apenas ao presidente.

277. (AFC/CGU/2006)

Resposta: C

O item I está errado. Ao abandono de cargo é aplicável a penalidade de demissão. Portanto, a prescrição ocorrerá em 5 anos.

O item II está errado. O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido (art. 142, §1º).

O item V está errado. A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção (art. 142, §§ 3º e 4º).

278. (Técnico/ANEEL/2006)

Resposta: D

De acordo com o art. 127 da Lei nº 8.112/90, são penalidades disciplinares:

• Advertência;

• Suspensão;

• Demissão;

• Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

• Destituição de cargo em comissão;

• Destituição de função comissionada.

279. (Técnico/ANEEL/2006)

Resposta: E

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Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos (art. 137):

• “Valimento do cargo”.

• Atuação como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro.

Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão impede o retorno ao serviço público federal do servidor (art. 137, parágrafo único):

• Crime contra a administração pública.

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

• Corrupção.

280. (Analista/ANEEL/2004)

Resposta: C

Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime (art. 142, §2º). Percebam que não há qualquer ressalva em relação aos prazos.

281. (Técnico/ANEEL/2004)

Resposta: D

Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço (art. 130, §2º).

282. (Assistente de Chancelaria/MRE/2004)

Resposta: E

Ver arts. 135 e 137.

(*) 283. (Analista/MPU/2004)

Resposta: B

Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas (art. 161).

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284. (Técnico/MPU/2004)

Resposta: B

As letras a, c e d estão erradas. Essas infrações podem acarretar a aplicação da penalidade de advertência.

A letra e está errada. A Lei não impede a participação de servidores públicos em sociedades (inclusive de fins comerciais) como sócios acionista, cotista ou comanditário.

285. (Técnico/MPU/2004)

Resposta: D

PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR

“PENAS CAPITAIS” 5 ANOS

“SUSPENSÃO” 2 ANOS

“ADVERTÊNCIA” 180 DIAS

286. (AFC/CGU/2004)

Resposta: C

A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão (art. 135).

(*) 287. (AFC/CGU/2004)

Resposta: E

A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa (art. 143).

A sindicância não é etapa do PAD, nem deve, necessariamente, precedê-lo.

288. (AFC/CGU/2004)

Resposta: B

A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção. (art. 142, §§ 3º e 4º).

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(*) 289. (AFC/CGU/2004)

Resposta: D

Multa não é penalidade disciplinar.

RESULTADOS DA SINDICÂNCIA

(até 30 dias + igual período)

ARQUIVAMENTO

ADVERTÊNCIA OU SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS

PAD

(*) 290. (AFC/CGU/2004)

Resposta: E

Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor (art. 170).

(*) 291. (AFC/CGU/2004)

Resposta: B

FASES DO PAD

(até 60 dias + igual período)

INSTAURAÇÃO (publicação do ato constitutivo)

INQUÉRITO (= instrução + defesa + relatório)

JULGAMENTO

(*) 292. (AFC/CGU/2004)

Resposta: C

No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente (art. 175).

293. (Técnico/TRT-7ªRegião/2003)

Resposta: C

A suspensão será aplicada em 4 hipóteses, quais sejam:

• Reincidência das faltas punidas com advertência.

• Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

• Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

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• Recusar-se, injustificadamente, a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente (suspensão de até 15 dias).

Nos casos previstos nas demais letras, pode ser aplicada a penalidade de demissão.

294. (Técnico/TRT-7ªRegião/2003)

Resposta: B

A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (art. 126).

295. (Técnico/TRT-7ªRegião/2003)

Resposta: D

Ao servidor é proibido promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição (art. 117, V).

296. (Técnico/TRT-7ªRegião/2003)

Resposta: C

Ao servidor é proibido participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário (art. 117, X).

Essa vedação não se aplica nos seguintes casos (art. 117, parágrafo único):

I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, observada a legislação sobre conflito de interesses.

297. (AFPS/2002)

Resposta: E

Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível (art.136):

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

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• Corrupção.

(*) 298. (AFPS/2002)

Resposta: D

Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade (art. 168, parágrafo único).

(*) 299. (AFPS/2002)

Resposta: C

Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração (art. 147).

Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo (art. 147, parágrafo único).

300. (AFPS/2002)

Resposta: A

A advertência será aplicada por escrito, nos casos de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave, bem como nos casos de violação das seguintes proibições (art.129):

• Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

• Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

• Recusar fé a documentos públicos;

• Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

• Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

• Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

• Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

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• Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

• Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

(*) 301. (AFPS/2002)

Resposta: B

JURISPRUDÊNCIA DO STF:

STF, Mandado de Segurança nº 22.728, Voto: “(...) em se tratando de inquérito, instaurado este, a prescrição é interrompida, voltando esse prazo a correr novamente por inteiro a partir do momento em que a decisão definitiva não se der no prazo máximo de conclusão do inquérito, que é de 140 dias (artigos 152, ‘caput’, combinado com o artigo 169, § 2º, ambos da Lei 8.112/90)”.

(*) 302. (AFPS/2002)

Resposta: E

A sindicância não é etapa do PAD, nem deve, necessariamente, precedê-lo.

RESULTADOS DA SINDICÂNCIA

(até 30 dias + igual período)

ARQUIVAMENTO

ADVERTÊNCIA OU SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS

PAD

(*) 303. (ACE/TCU/2002)

Resposta: A

No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente (art. 175).

(*) 304. (TRF/2002)

Resposta: B

Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas (art. 161).

(*) 305. (Procurador/BACEN/2001)

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Resposta: B

No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente (art. 175).

306. (AFRF/2001)

Resposta: E

Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação (art. 130, §1º).

307. (AFRF/2001)

Resposta: E

Lembrem-se de que minha esposa pode ser nomeada, após aprovação em concurso público, para trabalhar diretamente subordinada a mim. Pois, a proibição se aplica no caso de nomeação para cargo ou função de confiança.

308. (AFRF/2001)

Resposta: A

No caso de promoção de manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição aplica-se a pena de advertência.

(*) 309. (AFRF/2001)

Resposta: B

O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo (art. 169, § 1º).

(*) 310. (AFRF/2001)

Resposta: C

Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração (art. 147).

O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo (art. 147, parágrafo único).

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(*) 311. (TRF/2000)

Resposta: A

Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas (art. 161).

312. (AFT/1998)

Resposta: D

Ao servidor é proibido aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro (art. 117, XIII).

313. (AFT/1998)

Resposta: C

A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (art. 126).

A absolvição criminal por insuficiência de provas não afasta a responsabilidade administrativa.

314. (AFT/1998)

Resposta: E

À conduta de coagir subordinando a filiar-se a organização sindical ou a partido político é punível com a penalidade de advertência.

5.2. DO CESPE

(*) 315. (TFCE/TCU/2009)

Resposta: Certo

A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente (art. 142, §3º).

316. (Analista/TRT-17ªRegião/2009)

Resposta: Certo

Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão (art. 134).

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317. (Técnico/TRT-17ªRegião/2009)

Resposta: Errado

As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 125).

318. (Técnico/TRT-17ªRegião/2009).

Resposta: Errado

É dever do servidor levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo (art. 116, VI).

A demissão de servidor será aplicada no caso de revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo (art. 132, IX).

319. (Analista/ANTAQ/2009)

Resposta: Errado

Nesse caso, a exoneração a pedido será convertida em destituição de cargo em comissão (art. 135, parágrafo único).

320. (Analista/ICMBio/MMA/2009)

Resposta: Errado

A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (art. 126).

A absolvição criminal por insuficiência de provas não afasta a responsabilidade administrativa.

321. (Analista/ICMBio/MMA/2009).

Resposta: Certo

A demissão será aplicada no caso de improbidade administrativa (art. 132, IV).

322. (Analista/SERPRO/2009)

Resposta: Certo

À acumulação ilegal aplica-se a penalidade de demissão. Portanto, nesse caso, prescreve em 5 anos a pretensão punitiva da administração.

(*) 323. (Agente de Inteligência/ABIN/2008)

Resposta: Certo

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Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração (art. 147).

Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo (art. 147, parágrafo único).

(*) 324. (Agente de Inteligência/ABIN/2008)

Resposta: Certo

Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos (art. 155).

Em respeito ao contraditório e à ampla defesa, é assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial (art. 156).

(*) 325. (Agente de Inteligência/ABIN/2008)

Resposta: Certo

Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo (art. 174, §1º).

(*) 326. (Oficial de Inteligência/ABIN/2008)

Resposta: Certo

O anonimato, por si só, não é motivo para se excluir uma denúncia sobre irregularidade ocorrida no serviço público, bem como não proíbe a realização do juízo de admissibilidade e, em sendo o caso, a instauração do devido processo disciplinar.

Ademais, a vedação constitucional do anonimato (CF, art. 5º, X) não autoriza a Administração Pública a desconsiderar as situações irregulares conhecidas mediante denúncia apócrifa.

327. (Oficial de Inteligência/ABIN/2008)

Resposta: Errado

A sindicância não é etapa do PAD, nem deve, necessariamente, precedê-lo.

328. (Oficial de Inteligência/ABIN/2008)

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Resposta: Certo

JURISPRUDÊNCIA DO STF:

STF, Mandado de Segurança nº 22.728, Voto: “(...) em se tratando de inquérito, instaurado este, a prescrição é interrompida, voltando esse prazo a correr novamente por inteiro a partir do momento em que a decisão definitiva não se der no prazo máximo de conclusão do inquérito, que é de 140 dias (artigos 152, ‘caput’, combinado com o artigo 169, § 2º, ambos da Lei 8.112/90)”.

(*) 329. (Oficial de Inteligência/ABIN/2008)

Resposta: Errado

Terminada a inquisição das testemunhas, a CPAD promoverá a oitiva do acusado (art. 159). Ou seja, primeiro a CPAD ouve as testemunhas; depois, o acusado.

(*) 330. (Oficial de Inteligência/ABIN/2008)).

Resposta: Errado

A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição (Súmula Vinculante nº 5 do STF).

331. (ACE/TCU/2008)

Resposta: Errado

O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido (art. 142, §1º)

332. (ACE/TCU/2008)

Resposta: Certa

O rito sumário é aplicável na apuração de acumulação ilegal de cargos, de abandono de cargo e de inassiduidade habitual, sendo a todas cabível a pena de demissão.

333. (Analista/TRT-1ªRegião/2008)

Resposta: B

Ver art. 132, XIII da Lei nº 8.112/90.

334. (Técnico/TRT-1ªRegião/2008)

Resposta: A

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Na hipótese de abandono de cargo, a indicação da materialidade dar-se-á pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a trinta dias (art. 140, I, a).

335. (Técnico/TRT-1ªRegião/2008)

Resposta: B

De acordo com o art. 127 da Lei nº 8.112/90, são penalidades disciplinares:

• Advertência;

• Suspensão;

• Demissão;

• Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

• Destituição de cargo em comissão;

• Destituição de função comissionada.

336. (Defensor Público da União/DPU/2007)

Resposta: Certo

Ao servidor é proibido atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro (CCP2) (art. 117, XI)

337. (Técnico/TRT-9ªRegião/2007)

Resposta: B

Dentre outros, são considerados deveres do servidor público federal:

• Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

• Tratar com urbanidade as pessoas.

• Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

• Guardar sigilo sobre assunto da repartição.

338. (Analista/TRT-9ªRegião/2007)

Resposta: Errado

No caso do abandono de cargo aplica-se a penalidade de demissão.

339. (Analista/TRT-9ªRegião/2007).

Resposta: Certo

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Caso o abandono de cargo configure o crime de abandono de função, previsto no art. 323 do Código Penal, o prazo prescricional será regulado pelo art. 109, VI, do Código Penal. Isto é, a prescrição verifica-se em dois anos, a contar do trigésimo primeiro dia de falta ao serviço, pois a administração tem imediato conhecimento dessa infração.

340. (Analista/TRT-9ªRegião/2007).

Resposta: Certo

Incorre no abandono do cargo o servidor que, de forma consciente e intencional, deixa de comparecer por pelo menos 31 dias consecutivos.

341. (ACE/TCU/2004)

Resposta: Certo

O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada (art. 174).

342. (Policial/PRF/2004)

Resposta: Certo

As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 125).

(*) 343. (Policial/PRF/2004)

Resposta: Certo

O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada (art. 174).

344. (Procurador/INSS/1999)

Resposta: Certo

Essa conduta configura o abandono do cargo. Tal irregularidade, punível com a pena de demisão, será apurada mediante rito sumário.

345. (Procurador/INSS/1999)

Resposta: Errado

Ao abandono do cargo aplica-se a penalidade de demissão.

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346. (Procurador/INSS/1999)

Resposta: Certo

Ver art. 140, I, a, da Lei nº 8.112/90.

347. (Procurador/INSS/1999)

Resposta: Errado

Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão impede o retorno ao serviço público federal do servidor (art. 137, parágrafo único):

• Crime contra a administração pública.

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

• Corrupção.

348. (AFPS/1998)

Resposta: Certo

A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (art. 126).

349. (AFPS/1998)

Resposta: Errado

As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 125).

5.3. DA FCC

350. (Técnico/TRT-16ªRegião/2009)

Resposta: D

As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 125).

351. (Técnico/TRF-5ªRegião/2008)

Resposta: C

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À conduta de coagir subordinados no sentido de filiarem-se a partidos políticos aplica-se a penaldade de advertência.

(*) 352. (Técnico/TRF-5ªRegião/2008)

Resposta: A

O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada (art. 174).

353. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007)

Resposta: E

ADVERTÊNCIA SUSPENSÃO

Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado.

Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

354. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007)

Resposta: B

Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão impede o retorno ao serviço público federal do servidor (art. 137, parágrafo único):

• Crime contra a administração pública.

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

• Corrupção.

355. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007)

Resposta: C

Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o período de 12 meses (art. 139).

(*) 356. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007)

Resposta: B

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O item I está errado. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada (art. 174).

O item III está errado. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade (art. 182, parágrafo único).

357. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007)

Resposta: A

Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade que tiver conhecimento da irregularidade notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata (art. 133).

358. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007)

Resposta: E

Ver art. 141, III da Lei nº 8.112/90.

359. (Técnico/TRF-3ªRegião/2007)

Resposta: C

O item I está errado. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 servidores estáveis designados pela autoridade competente (art. 149).

O item IV está errado. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem (art. 152).

360. (Técnico/TRT-1ªRegião/2007)

Resposta: E

Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão impede o retorno ao serviço público federal do servidor (art. 137, parágrafo único):

• Crime contra a administração pública.

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

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• Corrupção.

361. (Técnico/TRT-1ªRegião/2007)

Resposta: A

No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador (art. 174, §2º).

(*) 362. (Técnico/TRT-1ªRegião/2007)

Resposta: B

O item II está errado.

Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto (art. 144, parágrafo único).

O item IV está errado.

RESULTADOS DA SINDICÂNCIA

(até 30 dias + igual período)

ARQUIVAMENTO

ADVERTÊNCIA OU SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS

PAD

363. (Técnico/TRT-1ªRegião/2007)

Resposta: D

PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR

“PENAS CAPITAIS” 5 ANOS

“SUSPENSÃO” 2 ANOS

“ADVERTÊNCIA” 180 DIAS

364. (Analista/TRF-1ªRegião/2007)

Resposta: E

Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade que tiver conhecimento do fato notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata

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(*) 365. (Analista/TRF-1ªRegião/2007)

Resposta: E

O item I está errado. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 servidores estáveis designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente (art. 149).

366. (Analista/TRF-2ªRegião/2007)

Resposta: D

O item I está errado. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada (art. 184).

367. (Analista/TRF-2ªRegião/2007)

Resposta: A

Ver art. 129 da Lei nº 8.112/90

368. (Técnico/TRF-2ªRegião/2007)

Resposta: A

Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação (art. 130, §1º).

369. (Técnico/TRF-2ªRegião/2007)

Resposta: A

Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração (art. 147).

O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo (art. 147, parágrafo único).

370. (Analista/TRT-23ªRegião/2007)

Resposta: B

Ao servidor é proibido cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias (art. 117, XVII).

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371. (Técnico/TRE-PB/2007)

Resposta: D

As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar (art. 131).

O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos (art. 131, parágrafo único).

372. (Técnico/TRE-MS/2007)

Resposta: E

Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação (art. 130, §1º).

À conduta de ausentar-se do serviço, durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato aplica-se a penalidade de advertência. 373. (Técnico/TRE-MS/2007)

Resposta: D

A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão (art. 135).

374. (Analista/TRE-MS/2007)

Resposta: E

O item I está errado. Recusar fé a documentos públicos = advertêcia.

O item II está errado. Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição = adevertência.

375. (Analista/TRE-MS/2007)

Resposta: A

Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão impede o retorno ao serviço público federal do servidor (art. 137, parágrafo único):

• Crime contra a administração pública.

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

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• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

• Corrupção.

376. (Analista/TRE-MS/2007)

Resposta: B

Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político = advertência.

Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares = demissão.

380. (Técnico/TRF-4ªRegião/2007)

Resposta: A

As penalidades disciplinares serão aplicadas pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão (art. 141 IV).

381. (Técnico/TRF-4ªRegião/2007)

Resposta: A

Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político = advertência.

Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições = demissão.

(*) 382. (Analista/TRF-4ªRegião/2007)

Resposta: A

O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada (art. 174).

Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo (art. 174, § 1o).

No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador (art. 174, § 2o).

383. (Analista/TRF-4ªRegião/2007)

Resposta: B

Aplicação irregular de dinheiros públicos = demissão.

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Recusar fé a documentos públicos = advertência.

(*) 384. (Analista/TRF-4ªRegião/2007)

Resposta: B

O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada (art. 174).

(*) 385. (Analista/TRF-1ªRegião/2006)

Resposta: B

Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto (art. 144, parágrafo único).

386. (Técnico/TRF-1ªRegião/2006)

Resposta: A

Acumulação ilegal = demissão

387. (Técnico/TRF-1ªRegião/2006)

Resposta: E

Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o período de 12 meses (art. 139).

388. (Técnico/TRF-1ªRegião/2006)

Resposta: D

Ao servidor é proibido aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro (art. 117, XIII).

389. (Técnico/TRF-1ªRegião/2006)

Resposta: C

A letra a está errada. Ao servidor é proibido cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias (art. 117, XVII).

A letra b está errada. Ao servidor é proibido utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares (art. 117, XVI).

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A letra c está certa e a letra d está errada. Ao servidor é proibido participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário (art. 117, X).

A letra e está errada. Ao servidor é proibido coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político (art. 117, VII).

(*) 390. (Analista/TRF-1ªRegião/2006)

Resposta: B

Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo (art. 174, §1º).

391. (Analista/TRE-SP/2006)

Resposta: D

Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político = advertência.

392. (Analista/TRE-SP/2006)

Resposta: B

Cancelamento de registros (art. 131):

• Advertência: 3 anos de efetivo exercício

• Suspensão: 5 anos de efetivo exercício

Em ambos os casos:

• O servidor não pode ter cometido nova infração disciplinar no período.

• O cancelamento não surtirá efeitos retroativos.

(*) 393. (Analista/TRE-SP/2006)

Resposta: C

O item III está errado. O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada (art. 172).

394. (Técnico/TRE-SP/2006)

Resposta: E

Cancelamento de registros (art. 131):

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• Advertência: 3 anos de efetivo exercício

• Suspensão: 5 anos de efetivo exercício

Em ambos os casos:

• O servidor não pode ter cometido nova infração disciplinar no período.

• O cancelamento não surtirá efeitos retroativos.

395. (Técnico/TRE-SP/2006)

Resposta: C

Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição e opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço = advertência.

396. (Técnico/TRE-SP/2006)

Resposta: A

Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação (art. 130, §1º).

397. (Técnico/TRE-SP/2006)

Resposta: B

O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido (art. 142, §1º). Atenção: não é da data em que o fato foi praticado.

(*) 398. (Técnico/TRE-SP/2006)

Resposta: C

O item II está errado. Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 3º grau (CCP3) (art. 149, §2º).

O item III está errado. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 servidores estáveis designados pela autoridade competente (art. 149).

399. (Técnico/TRE-SP/2006)

Resposta: E

Ao servidor é proibido participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário (art. 117, X).

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400. (Técnico/TRE-SP/2006)

Resposta: C

Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva (art. 122, §2º).

401. (Técnico/TRE-SP/2006)

Resposta: A

Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos (art. 137):

• “Valimento do cargo”.

• Atuação como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro.

402. (Técnico/TRE-SP/2006) De acordo com a Lei nº 8.112/90, entende-se por inassiduidade habitual a:

Resposta: D

Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o período de 12 meses (art. 139).

403. (Analista/TRT-20ªRegião/2006)

Resposta: E

A suspensão será aplicada em 4 hipóteses, quais sejam:

• Reincidência das faltas punidas com advertência.

• Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

• Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

• Recusar-se, injustificadamente, a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente (suspensão de até 15 dias).

404. (Técnico/TRT-20ªRegião/2006)

Resposta: E

O item I está errado. Abandono de cargo = demissão.

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O item III está errado.

PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR

“PENAS CAPITAIS” 5 ANOS

“SUSPENSÃO” 2 ANOS

“ADVERTÊNCIA” 180 DIAS

405. (Analista/TRT-24ªRegião/2006)

Resposta: E

Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato = advertência.

A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 dias (art. 130).

(*) 406. (Analista/TRT-24ªRegião/2006)

Resposta: D

A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário (art. 176).

407. (Analista/TRE-AP/2006)

Resposta: D

Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço (art. 130, §2º).

408. (Analista/TRE-MG/2005)

Resposta: B

Os itens I, III e V estão errados. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 125). Notem que a Lei não faz qualquer ressalva.

409. (Analista/TRE-MG/2005)

Resposta: D

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Recusar-se, injustificadamente, a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente = sespensão de até 15 dias.

ADVERTÊNCIA SUSPENSÃO

Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado.

Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias.

Praticar ato de incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição = demissão.

410. (Analista/TRE-RN/2005)

Resposta: B

Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político = advertência.

411. (Analista/TRE-RN/2005)

Resposta: B

PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR

“PENAS CAPITAIS” 5 ANOS

“SUSPENSÃO” 2 ANOS

“ADVERTÊNCIA” 180 DIAS

412. (Analista/TRT-3ªRegião/2005)

Resposta: C

A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (art. 126).

(*) 413. (Analista/TRT-4ªRegião/2004)

Resposta: E

FASES DO PAD

INSTAURAÇÃO (publicação do ato constitutivo)

INQUÉRITO (= instrução + defesa + relatório)

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(até 60 dias + igual período)

JULGAMENTO (20 dias)

414. (Analista/TRT-8ªRegião/2004)

Resposta: E

Ao servidor é proibido participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário (art. 117, X).

415. (Analista/TRT-23ªRegião/2004)

Resposta: E

PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR

“PENAS CAPITAIS” 5 ANOS

“SUSPENSÃO” 2 ANOS

“ADVERTÊNCIA” 180 DIAS

416. (Analista/TRT-23ªRegião/2004)

Resposta: D

Recusar fé a documentos públicos = advertência.

Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato = advertência.

A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 dias (art. 130).

417. (Analista/TRT-23ªRegião/2004)

Resposta: E

Nos seguintes casos, a demissão ou a destituição de cargo em comissão impede o retorno ao serviço público federal do servidor (art. 137, parágrafo único):

• Crime contra a administração pública.

• Improbidade administrativa.

• Aplicação irregular de dinheiros públicos.

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

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• Corrupção.

(*) 418. (Analista/TRE-PE/2004)

Resposta: B

PRAZOS PARA A DEFESA ESCRITA

1 INDICIADO 10 DIAS

2 OU + INDICIADOS 20 DIAS (contados da data em que o último servidor for citado, de modo que o prazo termine para todos no mesmo dia)

LINS = DOU + JORNAL DE GRANDE

CIRCULAÇÃO

15 DIAS (a partir da última publicação do edital de citação)

O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis (art. 161, §3º).

(*) 419. (Analista/TRE-AM/2003)

Resposta: C

Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração (art. 147).

O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo (art. 147, parágrafo único).

420. (Analista/TRE-BA/2003)

Resposta: B

A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (art. 126).

A absolvição criminal por falta de provas não afasta a responsabilidade administrativa.

Até a próxima aula!

Bons estudos,

Anderson Luiz