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01 Relatório do Conselho de Administração 05 Adopção das recomendações do FSF e do CEBS relativas à transparência da

informação e à valorização dos activos 08 Balanço 09 Demonstração do rendimento integral 10 Demonstração de alterações no capital próprio 11 Demonstração dos fluxos de caixa 12 Notas às demonstrações financeiras 24 Certificação Legal das Contas 26 Relatório e Parecer do Fiscal Único 28 Relatório sobre a estrutura e as práticas do governo societário

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ANEXO

FINANTIA – SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE TITULARIZAÇÃO DE CRÉDITOS, S.A.

Relatório sobre a estrutura e as práticas de governo societário (“RGS”)

25 de Fevereiro de 2011

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Introdução A Finantia – SGFTC, S.A. (doravante designada abreviadamente por “Sociedade”) optou por incluir em separado ao Relatório de Gestão, referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, um anexo inteiramente dedicado ao Governo das Sociedades.

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ÍNDICE

I. Estrutura e Práticas Societárias

II. Assembleia Geral

III. Órgãos de Administração e Fiscalização IV. Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e

de Fiscalização

V. Política de Remuneração dos Colaboradores

VI.

Adopção pela Sociedade das Recomendações do Banco de Portugal sobre Política de Remunerações

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I. Estrutura e Práticas de Governo Societário

Modelo Adoptado O modelo de governo societário adoptado pela Sociedade estrutura-se segundo uma das três modalidades previstas no Código das Sociedades Comerciais – conhecido como o Modelo Latino ou Monista:

- A gestão da Sociedade compete ao Conselho de Administração que nos termos estatutários poderá delegar a gestão corrente num administrador ou numa comissão executiva. - As competências de fiscalização estão atribuídas ao Fiscal Único, cuja responsabilidade inclui a fiscalização da administração, a vigilância do cumprimento da Lei e dos Estatutos pela Sociedade, a verificação e fiscalização das contas.

Conselho de Administração

Fiscal Único

Assembleia Geral

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- A Assembleia Geral é constituída pelos Accionistas com direito a pelo menos um voto e delibera sobre as matérias que lhes são especialmente atribuídas pela Lei ou pelos Estatutos, incluindo a eleição dos órgãos sociais, a aprovação do relatório de gestão e das contas do exercício e a distribuição de resultados, entre outros.

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II. Assembleia Geral A Assembleia Geral é o órgão máximo da sociedade e representa a universalidade dos accionistas, competindo-lhe eleger os membros dos órgãos de administração e fiscalização, aprovar a alteração do contrato de sociedade, deliberar sobre o relatório e contas e proceder à apreciação geral da administração da Sociedade e, em geral, sobre todas as matérias que lhe sejam especialmente atribuídas pela Lei ou pelos Estatutos. A Mesa da Assembleia Geral é composta por:

Presidente: Luisa Antas

Secretário: António Artur Ferreira O mandato dos membros da Mesa da Assembleia Geral para o triénio 2008-2010 termina, havendo novas eleições a realizar na próxima Assembleia Geral anual. A cada 100 acções ordinárias corresponde um voto, podendo os Accionistas titulares de acções em número inferior ao limite exigido pelos Estatutos agruparem-se de forma a completar o número mínimo exigido. Cada acção tem o valor nominal de 5 (cinco) Euros cada.

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III. Órgãos de Administração e Fiscalização Conselho de Administração O Conselho de Administração é o órgão responsável pela gestão da actividade da Sociedade, sujeito às decisões da Assembleia Geral e à intervenção do Fiscal Único nos termos da Lei e dos Estatutos, competindo-lhe deliberar sobre todas as matérias relacionadas com a administração da Sociedade. Os Administradores são eleitos pela Assembleia Geral por períodos de 3 (três) anos, podendo ser reeleitos por uma ou mais vezes. A Assembleia Geral tem poderes para a todo o tempo destituir qualquer um dos administradores nomeados. O Conselho de Administração designa de entre os seus membros um presidente, o qual terá voto de qualidade. O Conselho de Administração deve reunir pelo menos trimestralmente e o Presidente ou quaisquer dois administradores têm poderes para convocar uma reunião do Conselho de Administração. No presente mandato, o Conselho de Administração é composto por 3 (três) membros: A composição actual do Conselho de Administração é: Presidente: Eduardo Costa Vogais: Duarte Correia de Sá Rui Guerra Segue um breve resumo da experiência de cada um dos membros do Conselho de Administração:

Eduardo Costa: Integrou o Banco Finantia em 1989. Eduardo é responsável pela área de Banca de Investimento. Anteriormente, desempenhou funções na International Finance Corporation (EUA) como Director Financeiro e de Planeamento, tendo sido responsável pelas áreas de Funding, Tesouraria, Política Financeira e Planeamento. Previamente a ter integrado o IFC, desempenhou funções de economista no Wells Fargo Bank em São Francisco (EUA). Eduardo possui um MA em Economia pela Stanford University (EUA), um MBA em Finanças e um Master of Science em Engenharia Industrial pela Columbia University (EUA).

Duarte Correia de Sá: Integrou o Grupo Finantia em 1988. Actualmente é Director

Central, sendo responsável pelas áreas de Operações e de Recursos

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Humanos do Grupo. Anteriormente desempenhou funções como Adjunto do Director Financeiro na Vista Alegre – Empreendimentos Cerâmicos, S.A. Duarte possui uma Licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa (Lisboa).

Rui Guerra: Integrou o Banco Finantia em 2006, assumindo a função de

Controller. Foi entre 2007-2009 Vogal do Conselho de Administração da Sofinloc – IFIC, S.A.. Anteriormente desempenhou funções como Auditor Sénior na KPMG Auditores, S.A. O Rui Guerra é licenciado em Gestão pelo Instituto Superior de Gestão.

Órgão de Fiscalização A fiscalização da Sociedade compete ao Fiscal Único que terá um suplente, podendo qualquer deles ser uma sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências do órgão de fiscalização são as que decorrem da Lei. Fiscal Único O Fiscal Único é PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C, membro da rede internacional da PwC, uma das maiores na prestação de serviço de auditoria internacionais e o suplente é o Dr. Jorge Manuel Santos Costa, R.O.C.. As competências do Fiscal Único são as que decorrem da Lei, competindo-lhe em especial: - supervisionar a condição económica e financeira da Sociedade; - verificar a observância das leis e regulamentos aplicáveis; - elaborar anualmente relatório sobre a sua acção fiscalizadora e dar parecer sobre o relatório, contas e propostas apresentadas pela administração. O mandato actual do Fiscal Único termina em 2010 Divulgação dos honorários do ROC

Durante o exercício de 2010, a Finantia, SGFTC, S.A. contratou serviços à Rede1 PwC (Portugal e Estrangeiro) cujos honorários ascenderam a € 11.000, com a seguinte distribuição pelos diferentes tipos de serviços prestados:

1 Para efeitos desta informação o conceito de Rede é o decorrente da Recomendação da Comissão Europeia n.º C (2002) 1873, de 16 de Maio de 2002.

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Euros 2010Serviços de revisão legal de contas 7,000Outros serviços de garantia de fiabilidade 4,000Consultoria fiscal - Outros serviços que não de revisão ou auditoria - Total 11,000

Serviços de revisão legal de contas

Inclui os honorários cobrados pela PwC no âmbito da auditoria e da revisão legal das contas da Sociedade e outros serviços associados à revisão legal das contas.

Outros serviços de garantia de fiabilidade

Inclui os honorários cobrados pela PwC no âmbito da prestação de serviços que dadas as suas características estão associados ao trabalho de auditoria e devem em muitos casos ser prestados pelos auditores estatutários, nomeadamente: emissão de cartas conforto e pareceres sobre temas específicos (sistema de controlo interno, provisões económicas e outros serviços permitidos de natureza contabilística).

Serviços de consultoria fiscal

Inclui os honorários cobrados pela PwC no âmbito do apoio fiscal prestado à Sociedade na revisão das obrigações fiscais.

Outros serviços que não de revisão ou auditoria

Inclui os honorários cobrados pela PwC no âmbito dos serviços que não de revisão ou auditoria que são permitidos de acordo com as regras de independência definidas.

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IV. Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização

Enquadramento No modelo estatutário adoptado pela Sociedade a fixação da remuneração dos órgãos sociais, excepto, é da competência da Assembleia Geral, sob proposta do Conselho de Administração. A política de remunerações actualmente em vigor foi aprovada pela Assembleia Geral realizada no dia 31 de Maio de 2010 sob proposta do Conselho de Administração com respeito às Recomendações aprovadas pelas entidades de supervisão nacionais e no plano da União Europeia e ainda considerando a natureza da actividade desenvolvida pela Sociedade e à sua dimensão. Processo de aprovação da política de remuneração

Aprovação A actual política de remuneração dos órgãos sociais da Sociedade em vigor foi aprovada pela Assembleia Geral de 31 de Maio de 2010 sob proposta do Conselho de Administração.

Política de Remuneração . A política de remunerações que será apresentada na Assembleia Geral anual a realizar em 2011

“Considerando o disposto no artigo segundo da Lei nº 28/2009 de 19 de Junho, que dispõe que o órgão de administração ou a comissão de remunerações das entidades de interesse público submetam anualmente à aprovação da Assembleia Geral uma declaração sobre a política de remuneração;

Considerando que, nos termos da mesma Lei, a Sociedade é considerada uma entidade de interesse público;

Vêm o Conselho de Administração submeter à aprovação da Assembleia Geral:

Remuneração dos membros do Conselho de Administração

A política de remuneração dos membros do Conselho de Administração da Sociedade tem em consideração a natureza da actividade da Sociedade, a sua dimensão, os níveis de desempenho obtidos pela instituição, bem como a situação económica actual.

A remuneração dos membros não executivos do Conselho de Administração não deve incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da instituição.

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Os administradores que desempenhem funções executivas em órgãos de administração de sociedades do grupo podem também ser remunerados pelas referidas sociedades.

As componentes fixa e varíavel da remuneração devem estar adequadamente equilibradas, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente varíavel da remuneração.

A componente variável da remuneração deve ter em conta o desempenho obtido pela Finantia SGFTC no ano a que se refere bem como a longo prazo e o desempenho individual de cada administrador.

Remuneração do Fiscal Único

A remuneração do Fiscal Único não deve incluir nenhum componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da instituição.

Não se encontra em vigor nenhum plano de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções por parte de membros dos órgãos de administração e de fiscalização “

Montante anual da remuneração auferida durante o ano de 2010 pelos membros dos órgãos de administração e fiscalização, de forma agregada e individual:

Conselho de Administração

Administrador

Fixa (€)

Variável (€)

Total

Eduardo Costa

0

0

0

Duarte Correia de Sá

€71.419

0

€71.419

Luis Vasconcelos (renúncia em 26 de Julho de 2010)

€48.740

0

€48.740

Rui Guerra

0

0

0

TOTAL

€120.519

€120.519

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Principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários Não aplicável Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos Não Aplicável Indemnizações pagas ou devidas a ex-membros executivos do órgão de administração relativamente à cessação das suas funções durante o exercício Luis Vasconcelos renunciou ao cargo de Administrador a 26 de Julho de 2010, não tendo sido paga nenhuma indemnização para além dos montantes exigidos pela legislação aplicável. Órgão competente para realizar a avaliação de desempenho dos Administradores Executivos A avaliação de desempenho dos administradores é assegurada pela Assembleia Geral, tendo em consideração a política de remunerações aprovada. Critérios predeterminados para a avaliação de desempenho dos Administradores Executivos Não aplicável A importância relativa das componente variáveis e fixas da remuneração dos Administradores Executivos, assim como os limites máximos para cada componente. Não aplicável Limitações contratuais previstas para a compensação a pagar por destituição sem justa causa do administrador e sua relação com a componente variável da remuneração Não existem quaisquer acordos que fixem montantes a pagar a membros dão Conselho de Administração em caso de destituição sem justa causa. Montantes pagos a qualquer título por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo

Os membros do Conselho de Administração auferem os montantes a seguir descriminados de outras sociedades que englobam o Grupo Banco Finantia:

Sociedade

Cargo

Remuneração Total

Eduardo Costa

Banco Finantia, S.A.

Membro da Comissão Executiva

€ 190.431

Rui Guerra

Sofinloc – IFIC, S.A.

Administrador

€ 15.383

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Banco Finantia, S.A.

Director Central

€ 56.048

Principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, com indicação se foram sujeitas a apreciação pela Assembleia Geral

Não existem regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada. Estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos nas situações anteriores Os Administradores não auferem benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração. Existência de mecanismos que impeçam a celebração de contratos que ponham em causa a razão de ser da remuneração variável Não aplicável

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V. Política de Remuneração dos Colaboradores

Tratando-se de uma sociedade gestora de fundos de titularização de créditos e havendo um acordo de parceria com o Banco Finantia, S.A. para efeitos de este último prestar à Sociedade todos os serviços necessários ao desempenho da sua actividade a Sociedade não necessita de ter colaboradores afectos à sua actividade.

Assim, não é aplicável a divulgação de Política de Remuneração dos colaboradores.

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VI. Adopção pela Sociedade das Recomendações do Banco de Portugal sobre Política de Remunerações

Nos termos do artigo 4º número 1 do Aviso do Banco de Portugal 1/2010 segue informação discriminada referente à observância pela Sociedade das recomendações adoptadas e não adoptadas contidas na Carta-Circular nº 2/2010/DSB:

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

RECOMENDAÇÃO

ADOPTADA

NÃO

ADOPTADA

FUNDAMENTO DA

NÃO ADOPÇÃO

As instituições devem adoptar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz, que evite uma excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos de interesses e que seja coerente com os objectivos, valores e interesses a longo prazo da instituição, designadamente com as perspectivas de crescimento e rendibilidade sustentáveis e a protecção dos interesses dos clientes e dos investidores (I.4. da Carta-Circular).

X

A política de remuneração deve ser adequada à dimensão, natureza e complexidade da actividade desenvolvida ou a desenvolver pela instituição e, em especial, no que se refere aos riscos assumidos ou a assumir (I.5. da Carta-Circular).

X

As instituições devem adoptar uma estrutura clara, transparente e adequada relativamente à definição, implementação e monitorização da política de remuneração, que identifique, de forma objectiva, os colaboradores envolvidos em cada processo, bem como as respectivas responsabilidades e competências (I.6. da Carta-Circular).

X

No que se refere à remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização, a política de remuneração deve ser aprovada por uma comissão de remuneração ou, no caso de a sua existência não ser exequível ou apropriada face à dimensão, natureza e complexidade da instituição em causa, pela assembleia geral ou pelo conselho geral e de supervisão, consoante aplicável (II.1. da Carta-Circular).

X

No que se refere à remuneração dos restantes colaboradores abrangidos, a política de remuneração deve ser aprovada pelo órgão de administração (II.2. da Carta-Circular).

X

Não aplicável. A Sociedade não tem colaboradores

Na definição da política de remuneração devem participar pessoas com independência funcional e capacidade técnica adequada, incluindo pessoas que integrem as unidades de estrutura responsáveis pelas

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funções de controlo e, sempre que necessário, de recursos humanos, assim como peritos externos, de forma a evitar conflitos de interesses e a permitir a formação de um juízo de valor independente sobre a adequação da política de remuneração, incluindo os seus efeitos sobre a gestão de riscos, capital e liquidez da instituição (II.3. da Carta-Circular).

X

A política de remuneração deve ser transparente e acessível a todos os colaboradores. A política de remuneração deve ainda ser objecto de revisão periódica e estar formalizada em documento(s) autónomo(s), devidamente actualizado(s), com indicação da data das alterações introduzidas e respectiva justificação, devendo ser mantido um arquivo das versões anteriores (II.4. da Carta- Circular).

X

Não aplicável. A Sociedade não tem colaboradores

O processo de avaliação, incluindo os critérios utilizados para determinar a remuneração variável, deve ser comunicado aos colaboradores, previamente ao período de tempo abrangido pelo processo de avaliação (II.5. da Carta-Circular).

X

Não aplicável. A Sociedade não tem colaboradores

COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES

RECOMENDAÇÃO

ADOPTADA

NÃO ADOPTADA

FUNDAMENTO DA NÃO

ADOPÇÃO

A comissão de remuneração, deve efectuar uma revisão, com uma periodicidade mínima anual, da política de remuneração e da sua implementação, em particular, no que se refere à remuneração dos membros executivos do órgão de administração, incluindo a respectiva remuneração com base em acções ou opções, de forma a permitir a formulação de um juízo de valor fundamentado e independente sobre a adequação da política de remuneração, à luz das recomendações da Carta-Circular, em especial sobre o respectivo efeito na gestão de riscos, de capital e de liquidez da instituição (III.1. da Carta-Circular).

X

Não aplicável. Considerando a sua dimensão, natureza e actividade a Sociedade não tem uma Comissão de Remunerações.

Os membros da comissão de remuneração devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração e cumprir com requisitos de idoneidade e qualificação profissional adequados ao exercício das suas funções, em particular possuir conhecimentos e/ou experiência profissional em matéria de política de remuneração (III.2. da Carta-Circular).

X

Não aplicável. Considerando a sua dimensão, natureza e actividade a Sociedade não tem uma Comissão de Remunerações.

No caso de a comissão de remuneração recorrer, no exercício das suas funções, à prestação de serviços externos em matéria de remunerações, não deve contratar pessoa singular ou colectiva que preste ou tenha prestado, nos três anos anteriores, serviços a qualquer estrutura na dependência do órgão de administração, ao próprio órgão de administração ou que tenha relação actual com consultora da instituição, sendo esta recomendação igualmente aplicável a qualquer pessoa singular ou colectiva que com aqueles se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços (III.3. da Carta-Circular).

X

Não aplicável. Considerando a sua dimensão, natureza e actividade a Sociedade não tem uma Comissão de Remunerações.

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RGS

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A comissão de remuneração deve informar anualmente os accionistas sobre o exercício das suas funções e deve estar presente nas assembleias gerais em que a política de remuneração conste da ordem de trabalhos (III.4. da Carta-Circular).

X

Não aplicável. Considerando a sua dimensão, natureza e actividade a Sociedade não tem uma Comissão de Remunerações.

A comissão de remuneração deve reunir-se com uma periodicidade mínima anual, devendo elaborar actas de todas as reuniões que realize (III.5. da Carta-Circular).

X

Não aplicável. Considerando a sua dimensão, natureza e actividade a Sociedade não tem uma Comissão de Remunerações.

REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

RECOMENDAÇÃO

ADOPTADA

NÃO ADOPTADA

FUNDAMENTO DA NÃO

ADOPÇÃO/OBS.

A remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente variável, cuja determinação dependa de uma avaliação do desempenho, realizada pelos órgãos competentes da instituição, de acordo com critérios mensuráveis predeterminados, incluindo critérios não financeiros, que considere, para além do desempenho individual, o real crescimento da instituição e a riqueza efectivamente criada para os accionistas, a protecção dos interesses dos clientes e dos investidores, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis à actividade da instituição (IV.1. da Carta-Circular).

X

Não aplicável. Os membros do Conselho de Administração não auferem qualquer remuneração variável.

As componentes fixa e variável da remuneração total devem estar adequadamente equilibradas. A componente fixa deve representar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibilidade de não pagamento de qualquer componente variável da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um limite máximo (IV.2. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

Uma parte substancial da componente variável da remuneração deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cotados em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor ( IV.3. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve ficar dependente da continuação do desempenho positivo da instituição ao longo desse período (IV.4. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

A parte da componente variável sujeita a diferimento deve ser determinada em função crescente do seu peso relativo face à componente fixa da remuneração (IV.5. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

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17

Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a instituição, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada pela instituição (IV.6. da Carta-Circular).

X

Até ao termo do seu mandato, devem os membros executivos do órgão de administração manter as acções da instituição a que tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com excepção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao pagamento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas acções (IV.7. da Carta- Circular).

X

Não aplicável. Não existem planos de atribuição de acções ou opções.

Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos (IV.8. da Carta-Circular).

X

Não aplicável. Vide acima

Após o exercício referido no número anterior, os membros executivos do órgão de administração devem conservar um certo número de acções, até ao fim do seu mandato, sujeito à necessidade de financiar quaisquer custos relacionados com a aquisição de acções, sendo que o número de acções a conservar deve ser fixado (IV.9. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não deve incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da instituição (IV.10. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados para que a compensação estabelecida para qualquer forma de destituição sem justa causa de um membro do órgão de administração não seja paga se a destituição ou cessação por acordo resultar de um inadequado desempenho do membro do órgão de administração (IV.11. da Carta-Circular).

X

REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES

(COM FUNÇÕES DE CONTROLO OU COM IMPACTO MATERIAL NO PERFIL DE RISCO)

RECOMENDAÇÃO

ADOPTADA

NÃO ADOPTADA

FUNDAMENTO DA NÃO ADOPÇÃO

Se a remuneração dos colaboradores da instituição incluir uma componente variável, esta deve ser adequadamente equilibrada face à componente fixa da remuneração, atendendo, designadamente ao desempenho, às responsabilidades e às funções de cada colaborador, bem como à actividade exercida pela instituição. A componente fixa deve representar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibilidade de não pagamento de qualquer componente variável da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um limite máximo (V.1. da Carta-Circular).

X

Não aplicável. A Sociedade não tem colaboradores

Page 48: 01 Relatório do Conselho de Administração - bportugal.pt · - elaborar anualmente relatório sobre a sua acção fiscalizadora e dar parecer sobre o relatório, contas e propostas

RGS

18

Uma parte substancial da componente variável da remuneração deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cotados em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor (V.2. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

A avaliação de desempenho deve atender não apenas ao desempenho individual mas também ao desempenho colectivo da unidade de estrutura onde o colaborador se integra e da própria instituição, devendo incluir critérios não financeiros relevantes, como o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade desenvolvida, designadamente as regras de controlo interno e as relativas às relações com clientes e investidores, de modo a promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo (V.3. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

Os critérios de atribuição da remuneração variável em função do desempenho devem ser predeterminados e mensuráveis, devendo ter por referência um quadro plurianual, de três a cinco anos, a fim de assegurar que o processo de avaliação se baseia num desempenho de longo prazo (V.4. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

A remuneração variável, incluindo a parte diferida dessa remuneração, só deve ser paga ou constituir um direito adquirido se for sustentável à luz da situação financeira da instituição no seu todo, e se se justificar à luz do desempenho do colaborador em causa e da unidade de estrutura onde este se integra. O total da remuneração variável deve de um modo geral ser fortemente reduzido em caso de regressão do desempenho ou desempenho negativo da instituição (V.5. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve ficar dependente de critérios de desempenho futuro, medidos com base em critérios ajustados ao risco, que atendam aos riscos associados à actividade da qual resulta a sua atribuição (V.6. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

A parte da remuneração variável sujeita a diferimento nos termos do número anterior deve ser determinada em função crescente do seu peso relativo face à componente fixa da remuneração, devendo a percentagem diferida aumentar significativamente em função do nível hierárquico ou responsabilidade do colaborador (V.7. da Carta-Circular).

X

Não aplicável

Os colaboradores envolvidos na realização das tarefas associadas às funções de controlo devem ser remunerados em função da prossecução dos objectivos associados às respectivas funções, independentemente do desempenho das áreas sob o seu controlo, devendo a remuneração proporcionar uma recompensa adequada à relevância do exercício das suas funções (V.8. da Carta-Circular).

X

Não aplicável