01 construmetal2012 determinacao da rigidez

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DETERMINAÇÃO DA RIGIDEZ ROTACIONAL DE LIGAÇÕES COM DUPLA CANTONEIRA EM ESTRUTURAS DE AÇO Jéser de Souza Medeiros 1 , João Kaminski Júnior 2 , Gerson Moacyr Sisniegas Alva 3 1 Acadêmico de Eng. Civil, UFSM. [email protected] 2 Prof. Dr., Departamento de Estruturas e Construção Civil, UFSM. [email protected] 3 Prof. Dr., Dep. de Estruturas e Construção Civil, UFSM. [email protected] RESUMO O desenvolvimento dos métodos construtivos e das ferramentas de análise e dimensionamento das estruturas de aço, a evolução no conhecimento do comportamento destas estruturas e especialmente a crescente necessidade de otimização do tempo de construção e consumo de materiais criou a necessidade de refinar as considerações quanto ao comportamento das ligações em estruturas de aço. Na análise estrutural convencional, as considerações quanto à transmissão de momento e continuidade rotacional separam as ligações em apenas dois grupos: rígidas ou rotuladas, sendo que praticamente todas as ligações possuem comportamento intermediário e, principalmente para as mais usuais na construção em aço no Brasil, ainda não completamente entendido. O entendimento do comportamento destes elementos passa pela determinação da rigidez rotacional das ligações. Assim, neste trabalho foram modeladas e analisadas ligações viga-pilar de dupla cantoneira soldada-parafusada, usualmente consideradas flexíveis na análise estrutural convencional. As análises foram realizadas no programa ANSYS, via Método dos Elementos Finitos (M.E.F.), e os resultados encontrados foram comparados com modelos analíticos disponíveis na literatura. 1. INTRODUÇÃO Segundo o INSTITUTO BRASILEIRO DE SIDERURGIA (2004), o termo ligações pode ser aplicado a todos os detalhes construtivos que estejam unindo elementos da própria estrutura ou elementos da estrutura com elementos externos a ela como, por exemplo, as fundações. No modo de análise estrutural convencional se admite, de forma simplificada, que estas ligações são elementos nodais em uma estrutura reticulada.

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  • DETERMINAO DA RIGIDEZ ROTACIONAL DE LIGAES COM DUPLA

    CANTONEIRA EM ESTRUTURAS DE AO

    Jser de Souza Medeiros1, Joo Kaminski Jnior2, Gerson Moacyr Sisniegas Alva3

    1 Acadmico de Eng. Civil, UFSM. [email protected]

    2 Prof. Dr., Departamento de Estruturas e Construo Civil, UFSM. [email protected]

    3 Prof. Dr., Dep. de Estruturas e Construo Civil, UFSM. [email protected]

    RESUMO

    O desenvolvimento dos mtodos construtivos e das ferramentas de anlise e

    dimensionamento das estruturas de ao, a evoluo no conhecimento do

    comportamento destas estruturas e especialmente a crescente necessidade de

    otimizao do tempo de construo e consumo de materiais criou a necessidade de

    refinar as consideraes quanto ao comportamento das ligaes em estruturas de ao.

    Na anlise estrutural convencional, as consideraes quanto transmisso de

    momento e continuidade rotacional separam as ligaes em apenas dois grupos:

    rgidas ou rotuladas, sendo que praticamente todas as ligaes possuem

    comportamento intermedirio e, principalmente para as mais usuais na construo em

    ao no Brasil, ainda no completamente entendido. O entendimento do

    comportamento destes elementos passa pela determinao da rigidez rotacional das

    ligaes. Assim, neste trabalho foram modeladas e analisadas ligaes viga-pilar de

    dupla cantoneira soldada-parafusada, usualmente consideradas flexveis na anlise

    estrutural convencional. As anlises foram realizadas no programa ANSYS, via Mtodo

    dos Elementos Finitos (M.E.F.), e os resultados encontrados foram comparados com

    modelos analticos disponveis na literatura.

    1. INTRODUO

    Segundo o INSTITUTO BRASILEIRO DE SIDERURGIA (2004), o termo ligaes

    pode ser aplicado a todos os detalhes construtivos que estejam unindo elementos da

    prpria estrutura ou elementos da estrutura com elementos externos a ela como, por

    exemplo, as fundaes. No modo de anlise estrutural convencional se admite, de

    forma simplificada, que estas ligaes so elementos nodais em uma estrutura

    reticulada.

  • Estas ligaes so comumente idealizadas, quanto capacidade de transferir

    momento e permitir giro relativo entre as barras, como rgidas ou rotuladas. RIBEIRO

    (1998) explica estas consideraes como tendo as ligaes rgidas sua continuidade

    rotacional perfeita, ou seja, o ngulo relativo entre os elementos estruturais

    permanece o mesmo aps o carregamento da estrutura, havendo integral

    transferncia de momento entre as barras. J para as ligaes rotuladas a

    continuidade rotacional considerada inexistente, no havendo transferncia de

    momento. Porm, de acordo com SANTOS (1998), o comportamento real dessas

    ligaes bem distinto do idealizado na anlise convencional, sendo que desde o inicio

    do sculo estudos sugerem que todas as ligaes apresentam um comportamento

    intermedirio aos idealizados, ou seja, so capazes de transferir momento, mesmo

    que seja uma pequena parcela, e possuem alguma capacidade de giro relativo.

    A disparidade entre o comportamento idealizado e o real destas ligaes gera

    efeitos que devem ser mais bem entendidos e considerados quando do projeto de

    estruturas de ao, sendo que, segundo RIBEIRO (1998), a impossibilidade de garantir

    perfeito engastamento pelas ligaes pode acabar por gerar efeitos locais e

    imperfeies que podem induzir um comportamento global no-linear da estrutura,

    sendo que a ocorrncia de rigidez parcial, em ligaes ditas flexveis, deixa ainda

    menos confivel a considerao das ligaes como totalmente rgidas ou rotuladas.

    Exemplificando a consequncia das diferenas entre o comportamento idealizado e o

    comportamento real das ligaes, ALVARENGA (2010) afirma ser prudente investigar a

    possibilidade de aumento dos efeitos de segunda ordem nas estruturas, devido

    maior flexibilidade em ligaes que se acreditava rgidas. Vem disto, e do grande

    desenvolvimento das tcnicas de projeto, especialmente com o avano da

    computao, e das tcnicas construtivas, o crescente interesse no estudo das ligaes,

    especificamente quelas classificadas como semi-rgidas, com o objetivo de produzir

    subsdios para que, com o melhor entendimento do comportamento destes

    elementos, se possam reduzir os custos de produo e otimizar o desempenho das

    estruturas.

    O comportamento das ligaes em estruturas de ao deve ser caracterizado,

    quanto ao giro relativo e capacidade de transmitir momento, da rigidez rotao,

    que definida pelo diagrama Momento x Rotao relativa ( . Neste trabalho se

    discorrer sobre mtodos de obteno das curvas , com exemplos e

    comparaes entre diferentes mtodos para aplicao em Ligaes com Dupla

    Cantoneira Soldada-Parafusada (LCSP), ditas flexveis na anlise estrutural

    convencional.

  • 2. RIGIDEZ ROTACIONAL DAS LIGAES

    A resposta das ligaes solicitao por momento sabidamente no-linear,

    produzindo um diagrama bastante complexo, fazendo da mesma forma

    complexa a determinao da rigidez rotao, que varia com a curva .

    ALVARENGA (2010) apresentou quatro medidas principais para esta grandeza,

    conforme figura 2.1:

    i. Rigidez tangente ( ) a rigidez da ligao para um dado ponto da

    curva (ponto A, por exemplo), instantnea. Quando se faz uso de

    expresses matemticas para a definio das curvas possvel

    estabelecer de forma direta, como (avaliados no ponto).

    ii. Rigidez inicial ( ) a rigidez da ligao no inicio da carga ( ).

    Na maioria das vezes o valor mximo apresentado pela ligao.

    iii. Rigidez ltima ( ) ou plstica ( ) o valor para a ligao prxima

    a seu colapso. Como em algumas ligaes esse valor pode ser zero ou

    negativo, sem sentido do ponto de vista estrutural, algumas curvas so

    consideradas apenas no trecho ascendente sendo, portanto,

    interrompidas no ponto B.

    iv. Rigidez secante ( ) obtida pela semirreta que liga a origem a um

    ponto do diagrama , para um determinado . Essa rigidez

    adotada em algumas normas, como o Eurocode3.

    Figura 2.1. Rigidez rotao da ligao

  • Os estudos j realizados sobre o tema produziram vrios modelos e formas de

    determinao da rigidez de variados tipos de ligaes, porm quase todos

    desenvolvidos por pesquisadores estrangeiros, fazendo com que estes modelos e

    mtodos de clculo no se adaptem perfeitamente aos perfis e ligaes usualmente

    adotados no Brasil. MORRIS & PACKER (1987 apud RIBEIRO (1998)) resumiu os

    principais fatores dos quais dependem o comportamento das ligaes, e tendem a ser

    considerados nestes modelos:

    i) tipo e dimetro dos parafusos;

    ii) distncia dos parafusos face da coluna;

    iii) espessura das cantoneiras e chapas de ligao;

    iv) altura da viga e da ligao;

    v) presena ou no de enrijecedores na coluna;

    vi) modo de ligao da viga coluna (flange ou alma);

    vii) espessura do flange (ou alma) da coluna;

    viii) limite de escoamento do material da viga, da coluna e dos elementos de

    ligao.

    Dentre as vrias metodologias disponveis para a obteno da curva de

    uma ligao, neste trabalho optou-se por trs mtodos:

    1) modelagem computacional e anlise numrica atravs do mtodo dos

    elementos finitos (M.E.F.), utilizando o programa ANSYS;

    2) atravs do modelo polinomial de Frye & Morris;

    3) atravs do modelo potencial de Ang & Morris.

    3. LIGAES ESTUDADAS

    Neste trabalho foram estudadas ligaes com viga-pilar de dupla cantoneira

    soldada-parafusada (LCSP), usualmente utilizadas no Brasil para conexo entre

    elementos em estruturas de ao. O comportamento deste tipo de ligao

    normalmente idealizado como rotulado (flexvel) na anlise estrutural convencional.

    Foram estudadas duas configuraes de ligao, cujos parmetros constam no

    manual Ligaes para Estruturas de Ao Guia Prtico para Estruturas com Perfis

    Laminados, de BAIO e SILVA (2004), editado pela Perfis Gerdau Aominas. So os

    parmetros das ligaes:

    a) Ligao 1: Viga W150x18, cantoneiras L76x76x6,4x110, quatro parafusos

    5/8 A325N, ilustrada na Figura 3.1;

    b) Ligao 2: Viga W610x113, cantoneiras L102x102x8,0x455, doze parafusos

    7/8 A325N, ilustrada na Figura 3.2.

  • Figura 3.1. Ligao 1 - LCSP

    Figura 3.2. Ligao 2 LCSP

    4. ANLISE NUMRICA

    A definio da curva Momento x Rotao relativa, utilizada para a

    caracterizao das ligaes quanto rigidez rotacional, pode ser obtida atravs de uma

    anlise numrica pelo mtodo dos elementos finitos, sendo esta metodologia muito

    difundida na literatura. As principais etapas da modelagem por elementos finitos,

    segundo MAGGI (2000), so:

    i. Montagem da geometria do modelo;

    ii. Escolha dos tipos de elementos finitos a serem utilizados;

    iii. Definio das caractersticas dos materiais envolvidos;

    iv. Preparao da malha de elementos finitos na geometria;

    v. Definio das condies de contorno no modelo;

    vi. Aplicao do carregamento.

    Ainda segundo MAGGI (2000), para o estudo da ligao e seu comportamento

    em particular no necessria a sua colocao interna a uma estrutura global,

  • permitindo, portanto, que se faa a modelagem apenas de um pequeno trecho da

    estrutura, representando apenas a ligao em si e os elementos estruturais adjacentes

    necessrios para a caracterizao da ligao.

    Os modelos estudados neste trabalho foram desenvolvidos e analisados

    utilizando o programa ANSYS, tendo sido propostas duas formas de modelagem. Na

    primeira, as condies de contorno so definidas de modo a restringir qualquer

    deslocamento na chapa que representa o pilar, restringindo-se os ns das arestas da

    chapa translao em X, Y e Z. Alm disso, so restringidos translao em X, Y e Z os

    ns da parte interna do furo por onde passam os parafusos, de modo a simular o

    efeito destes, como ilustrado na Figura 4.1.

    Figura 4.1. Modelagem simulando o efeito dos parafusos por restrio dos ns nas paredes dos furos

    A outra forma de modelagem proposta inclui a utilizao de parafusos. Para a

    simulao do efeito de protenso inicial nos parafusos foi seguida o proposto por

    MAGGI (2004), impondo variaes negativas de temperatura no fuste do parafuso,

    para que, devido ao efeito de retrao, surjam esforos de trao no fuste do

    parafuso, gerando tenses que simulam o efeito da protenso (Figuras 4.2 e 4.3).

    Figura 4.2. Ligao 1 modelada com parafusos

  • Figura 4.3. Ligao 2 modelada com parafusos

    Para ambas as situaes descritas, o pilar foi representado por uma chapa

    rgida, indeformvel (ou quase indeformvel) e o perfil da viga com um metro de

    comprimento.

    Na etapa de escolha dos tipos de elementos, optou-se pelo SOLID 45 como

    elemento volumtrico, que possui 8 ns, cada n com graus de liberdade nas direes

    X, Y e Z. Como h reas em que existe compresso entre a alma da viga e as

    cantoneiras e destas com a mesa do pilar, necessrio aplicar nas zonas de contato

    entre a cantoneira e a viga e entre a cantoneira e o pilar elementos de contato que

    permitam a transmisso da presso sobre os elementos solicitados. Para tanto se

    optou por pares de elementos, que representam o contato superfcie-superfcie, o

    TARGE170 e o CONTAT174, sendo que cada um fica associado a uma das superfcies

    em contato (Figura 4.4).

    Figura 4.4. Elemento volumtrico SOLID45 e elementos de contato CONTA174 e TARGE170

  • Cabe salientar que no foi considerada a no-linearidade dos materiais nos

    modelos desenvolvidos neste trabalho, sendo informado como propriedades do

    material, apenas o Mdulo de Elasticidade e os coeficientes de Poisson e, para os

    elementos de contato, o atrito.

    O momento solicitante da ligao foi gerado atravs de uma carga vertical

    aplicada no extremo da viga oposto ao pilar. Foram aplicados vrios valores de carga

    vertical para cada ligao para, a partir dos resultados obtidos pelo processamento do

    modelo, obter os deslocamentos dos ns da seo da alma da viga na face junto ao

    pilar. Com estes deslocamentos foi determinado o ngulo de rotao relativa entre a

    viga e o pilar. Assim, para cada valor de momento tem-se o respectivo giro relativo

    entre a seo da viga e o pilar, podendo-se obter a curva Momento x Rotao relativa

    ( .

    5. MODELOS ANALTICOS

    Estudos realizados sobre o tema produziram vrios modelos analticos para a

    determinao da rigidez em diversos tipos de ligaes. Porm, quase todos

    desenvolvidos por pesquisadores estrangeiros, fazendo com que estes modelos e

    mtodos de clculo no se adaptem perfeitamente aos perfis e ligaes usualmente

    adotados no Brasil.

    Para fins de comparao aos resultados obtidos na anlise numrica, foram

    adotados os resultados de dois modelos analticos que melhor se adaptam aos casos

    estudados, os modelos polinomial de Frye & Morris e o potencial de Ang & Morris,

    apresentados a seguir.

    Dentre os vrios modelos desenvolvidos, ALVARENGA (2010) credita a

    SOMMER (1969) o primeiro trabalho a empregar uma expresso no-linear para

    representar a curva . Este modelo polinomial, segundo ALVARENGA (2010),

    ficou conhecido a partir dos sete tipos de ligao estudados no trabalho de Frye &

    Morris (1975). Neste modelo, a rotao relativa de uma ligao solicitada por um

    momento fletor , descrita por um polinmio de quinto grau:

    na qual: chamado momento modificado.

  • Segundo ALVARENGA (2010), os coeficientes e o valor da funo

    dependem do tipo da ligao e dos parmetros das ligaes, apresentados na

    Figura 5.1 e na Tabela 5.1.

    Todos os valores utilizados no modelo polinomial de Frye & Morris devem estar

    no Sistema Ingls de unidades.

    Figura 5.1. Parmetros do modelo polinomial de Frye & Morris. Fonte: SANTOS (1998)

  • Tabela 5.1. Funo e coeficientes do polinmio de Frye & Morris. Fonte: SANTOS (1998)

    ALVARENGA (2010) tambm trata de um modelo potencial, proposto por

    Ang & Morris (1984) utilizando a funo de Ramberg & Osgood (1943), e utilizado para

    aproximar ligaes flexveis:

    na qual: chamado momento modificado;

    , e esto apresentados na Tabela 5.2, conforme o tipo

    de ligao.

    Todos os valores utilizados no modelo potencial de Ang & Morris devem estar

    no Sistema Ingls de unidades.

  • Tabela 5.2. Funo e coeficientes de Ang & Morris (1984). Fonte: ALVARENGA (2010)

    Tipo

    1 L na alma

    32,75 3,93

    2 Ls na alma

    0,63 4,94

    2 Ls no flange

    745,94 5,61

    6. RESULTADOS

    Como resultado das anlises numricas e dos modelos analticos das ligaes

    estudadas obtm-se as curvas , relacionando as sries de carregamento com os

    respectivos deslocamentos.

    As curvas apresentadas nos grficos das Figuras 6.1 e 6.2, para as

    ligaes 1 e 2, respectivamente, referem-se aos seguintes modelos:

    Frye & Morris: Modelagem analtica pelo modelo polinomial de Frye & Morris;

    Ang & Morris: Modelagem analtica pelo modelo potencial de Ang & Morris;

    ANSYS Furo engatado: Modelagem numrica utilizando o programa ANSYS,

    onde a funo dos parafusos foi simulada pela restrio ao deslocamento das

    paredes dos furos dos parafusos;

    ANSYS Parafuso com protenso: Modelagem numrica utilizando o programa

    ANSYS, onde os parafusos foram modelados com protenso inicial.

    Figura 6.1. Curvas para a Ligao 1

  • Figura 6.2. Curvas para a Ligao 2

    7. CONCLUSES

    A anlise numrica via Mtodo dos Elementos Finitos uma importante

    ferramenta para a determinao do coeficiente de rigidez rotao de ligaes

    semi-rigidas em estruturas de ao.

    Os resultados numricos encontrados neste trabalho sugerem que a rigidez

    rotacional das ligaes estudadas um pouco menor do que os valores calculados

    atravs dos modelos analticos de Frye & Morris e de Ang & Morris. Cabe salientar que

    os resultados numricos foram obtidos sem a considerao do comportamento

    no-linear do ao, o que levaria a curvas com uma inclinao menor, isto , a

    ligaes mais flexveis.

    8. REFERNCIAS

    [1] ALVARENGA, Arthur Ribeiro de.As Ligaes Semirrgidas na Anlise

    Avanada com Zona Plstica de Portais Planos de Ao. Tese de Doutorado,

    Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2010.

    [2] MAGGI, Yuri Ivan. Anlise do Comportamento Estrutural de Ligaes

    Parafusadas Viga-Pilar com Chapa de Topo Estendida. Tese de Doutorado, Escola de

    Engenharia de So Carlos da Universidade de So Paulo, So Carlos, 2004.

  • [3] SANTOS, Luciano Barbosa dos. Influncia da Rigidez das Ligaes em

    Estruturas de Ao. So Carlos. Dissertao de Mestrado - Escola de Engenharia de So

    Carlos, Universidade de So Paulo, 1998.

    [4] MAGGI, Yuri Ivan. Anlise Numrica, via M.E.F., do comportamento de

    Ligaes Parafusadas Viga-Coluna com Chapa de Topo. Dissertao de

    Mestrado - Escola de Engenharia de So Carlos, Universidade de So Paulo, 2000.

    [5] BAIO F., O. T.; SILVA, A. C. V.. Ligaes para Estruturas de Ao Guia

    Prtico para Estruturas com Perfis Laminados. Perfis Gerdau Aominas, 2004.

    [6] INSTITUTO BRASILEIRO DE SIDERURGIA. Ligaes em Estruturas

    Metlicas. IBS/CBCA, Rio de Janeiro, 2004.

    [7] ALMEIDA, G. P. C. Comportamento de Ligaes Viga-Pilar de Estruturas

    de Perfis de Ao Formados a Frio Utilizando Rebite Tubular com Rosca Interna.

    Dissertao de Mestrado - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,

    2004.

    [8] AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTION (AISC). AISC - ASD/LRFD

    Steel Construction Manual, 14th Edition, 2010.

    [9] ANSYS: Engineering Analysis System, verso 11. ANSYS 11

    Documentation, 2008.

    [10] ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (ABNT). NBR 8800:

    Projeto de estruturas de ao e de estruturas mistas de ao e concreto de edifcios. Rio

    de Janeiro, 2008.