0 despertador. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1863_00072.pdf4 t ¦ ' -i »¦...

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4 t ¦ ' -i »¦ < * t * ÍPublicà-M as Terças e Sextas-feiras, na lypographia de J. J. Lopes, onde se recebein assignaturas por sois e ires mezes, p.aga^ adiantado. Os anntllic.05 e correspondências dos Srs. assignaiues pagãO .0 rs. por linha, aquelles que não forem, pelo (pie .se ajuslar. OcWcloa—|oòc |-. =Lopeo "jmu<n. _?/./),IG7'0«/_S'-l)IVi:ilSOS: TBK^O DA ASSIGNATURA. Por semestre . . . . . . 4 9 000 rs. n trimestre ...... a?000 » COM 1'ORTK PELO CORREIO. Por semestreú ^ 560 rs» » trimestre3*200 i Folha avulsa 160 reis Anuo I Desterro l?erç«-foíra Sfc «le Setembro de 1M.:_* *. ité 0 DESPERTADOR. Dt.SrF.IUVO !22 DBSKTBMBUO. He_»iion§abeÍirtaile.— Pyí n->- liíioadu, tiiuto.ii. o l)irecl<ir ÍÍ|st_ jornal > <. rcqueriuituilti du Sr. P.] j * * r Miguel Jeruniino iNovaes > para apre- «criUr nuiAiihih 23, na audim»'i.i di «dflrgrtcia de p »hci«i. o nullj"grupln. du «rtigi» public.idu no Despertador de 11 do eorrenle , assignadu Um amigo do junto o do honesto —. S.S 4 quw* xa conlra o artigo , por se considerar injturíado opíii a Censura nelle éontid:*. «Por orrlisíiitauiá-luos á dar esta; nnlkí.i Cliegaíla.—O vapor Guaruny da linha intermediária aqui chegou mi du\ 18 dn corrente. As noticias por elle ro- -cebitiiis sào de pouco interesse. DemoiistravÔc* ele rej;o*_- Jo.—Depois da chegula do Guarani/ su- birâo ao rir alguns foguetes, em (iüinons- tração de regosij» pelo oplini«» resultaVjij da eleição do collegio de S. Francisco, obtendo o camli lactoda policia a unani- miiiade de votos, e o Sr. Dr. Silveira apenas 8 I I I... < A' noite os seus dedicados amigos, que esperavâoanciosns por essa noticia, por vir liral-os da incerteza cm que vi- fifio, reuniram-se, e sahirão com a ban- da de musica do batalhão do deposito, a percorrer as ruas, dando suceessiva- mente estrepilosos vivas, seguidos de muitos foguetes que subiáo ao ar. Se nâo fosse estar a noite chuviscosa, o festejo se prolongaria até alia noite. Náo se pense que dando ntnesla noti- cia, pretendemos censurar esse proee- dimento. Nâo; porque écoslume velho: sempre que ha eleições,o partido vence- dor essa demonstração de regosijo. Todavia, allendendo-se a maneira porque foráo tratados desta vez os ne- gocios eleitoraes.em quasi Ioda a provin- cia, nâo se pode regosijar com tanta os- lenlação a parcialidade alvinisla pelo bom resultado colhido, pois que alem de ter do seu lado os inexgota- ?eis recursos da policia . nâo se apre- sentou do lado —lameguista op- posição; tudo correo á mercê doac- caso ; podendo dizer-se sem receio, que, a excepção do inuuiupio de S. SS» 4 I I José, e parochia de Canasvieiras . não forão pleiteadas as eleições; p »r conse- guin.lb não pode o partido da policia gloí.ar-se. Quando doüs partidos elei- loraes lutao, e cada um emprega os se- us próprios recursos , como aconteceu em 1847, são bem cabi Ias ao lado ven- cedor a* (lemonstrações de ngosijo pelo Uiumplio obtido ; e ainda mais quando um dos lad"s lula contra a í »rça do g >• verno , e cnngue derrolal-a, como sue- cedeo ao partido christão em 1849. o ao partido pr< gressisla—em 60 ; trium- phos taes cobrem de gloria ao vencedor, mus triumpftôs0üho esle queacabâo de ler i*$ ^,^^1^1^^^^ mereeéaijSe- íu«UiMírte'" rfemòuslr^ao de regosijo f por ter sido obtido por meios violentos. A força suppbmim. o direito ; á liber* dade do voto, tão reconnneodadul, fui uma chimera. 4Não iutet viesse a policia, edesenvoi- vesse a energia que lo los vunos.que nós Iho diríamos de que lado caberia a vie- toria , embora não se pleiteassem cou- veiiientemente as eleições. Quadro da votaçfto.— Neste numoro repelimos o quailro da votação nos Gcollegius da provincia , para de* pulados geraes e membros da assembléa provincial. (CDraraan.. O bra io que- soltamos peU imprfnsa conlra o procedimento abusivo do Sr, Major do batalhão r». 12 do exercito pa- ra com alguns dos - .;'-:rf1^^PP^^PlwPÍW iciues.desftiiou .,«*•••' ELEIÇÃO PÀÍU DEPüf ADOS A' COLLEGIOS . .... CAPITAL.- Snrs.—Dr. Silveira de Sousa.... 61 Major (lo engenheiros Alvim .... 61 Chefe de divisão Lamcgo Costa . . . 1." Teme T. P. de l...Gol rim .... ASSEMBI.KA ÜI-ÍLVI. LKiPítATtVA. •Lag.1— s. JOSÉ.—tijucas—s. fr .nc.—laoks.—total. 64 htx 1 2 33 32 3.i 35 l 8 22 ia li 11 159 131 9'i 32 PAKA MKMimOS RA ASSEMBLÉA PKOVINCIAL. 1 Francisco Josií de Oliveira ....58 22218.122 11 (67 i José Marques Guimarães 1." Tenente 55 20312924 11 167 3 Eleulerio Francisco de Souza y* , 58 ío213Í<22 11 155 k ÍVev. padre Francisco Pedro da Cmilia.58 23 332211 148 ô Dr. Antônio .losé Saniipilo cMello (.0 19 y|2211 \l\h !W;v. Padre Joaquim O? dé'ü. e Paiva.59 iii:%22 11 ./i.'i Commendador Tliomaz S. de .Sou.a .5815 3322160 José I.concio da (.lama60 8 332211 136 João Pinto da Luz5<> 15 312211 136 10Anionio Joaquim Waii ¦eller ...59 28 33,H 133 11Alexandre lirneslo de Oliveira Cercai.57 9 3321II 132 12José Pereira Liberalo59 9 292111 130 13Teu.* Coronel Francisco de A. Varella.57 133311 122 1/l .Major Allbns-o de Albuquerque c Mello58 15 3311120 15 Dr. Joaquim Augusto do Livramento.59 12 3311lifi 10 Dr. Duarte Laranlios Sclmlel. ...58 10 3211 Ha 17Manoel de Freitas Sampaio ....60 8 3211Ua 18Alexandre Francisco da Cosia ...59 9 1»,3211112 19Pedro Fernandes Martins57 8 3311110 20Henrique Itibeiio de Cordova . . 9 3210108 Manoel José d'Oliveira .....1 363321 100 Marcellino Anionio Unira ....1 3/i3322 93 1" Tenl. Tliomaz Pedro deli. Cotrim 323322 89 li Io Teul. reformado Manoel M. da Silva323322 89 Dr. José Maria do Valle Júnior. . 1 303322 89 Anionio Francisco de Faria. ...2 153i22 75 Coronel Guilherme Xavier de Souza 3 343271 José Ignacio da Rocha373168 Anionio José de Bessa343167 10Eslanisláu Antônio da Conceição . ©313366 11José Joaquim Lopes33316(F 12MigUBl Francisco de Souza ....34 . 3066 13Anionio Luiz Ferreira de Mello. . 273261 l/l Ampliiloquio Nunes Pires ....3422t 61 15Antônio Claudino Uodrigues Coimbra 203255 16Dr.Engèniò Frederico de Lossio Scilbtz332255 17Capitão ref. Cândido F. de SanPAnna 1930,51 18José Feliciano Alves de Brho ....2 2522' 49 19Alfcres reformado João José Pinheiro.3031 20Luiz Pedro da Silva . . . , , 2323 mtBm ii.iiiinnii r i ji>fT_- MUTILADA :¦-*/.-;. y

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*

ÍPublicà-M as Terças e Sextas-feiras, na

lypographia de J. J. Lopes, onde se recebein

assignaturas por sois e ires mezes, p.aga^

adiantado. Os anntllic.05 e correspondências

dos Srs. assignaiues pagãO .0 rs. por linha,

aquelles que não forem, pelo (pie .se ajuslar.

OcWcloa—|oòc |-. =Lopeo "jmu<n.

_?/./),IG7'0«/_S'-l)IVi:ilSOS:

TBK^O DA ASSIGNATURA.Por semestre . . . . . . 4 9 000 rs.

n trimestre ...... a?000 »

COM 1'ORTK PELO CORREIO.Por semestre ú ^ 560 rs»

» trimestre 3*200 i

Folha avulsa 160 reis

Anuo I Desterro — l?erç«-foíra Sfc «le Setembro de 1M.:_* *. ité

0 DESPERTADOR.

Dt.SrF.IUVO !22 DBSKTBMBUO.

He_»iion§abeÍirtaile.— Pyí n->-liíioadu, tiiuto.ii. o l)irecl<ir ÍÍ|st_jornal > <. rcqueriuituilti du Sr. P.] j * * rMiguel Jeruniino d« iNovaes > para apre-«criUr nuiAiihih 23, na audim»'i.i di«dflrgrtcia de p »hci«i. o nullj"grupln. du«rtigi» public.idu no Despertador de 11do eorrenle , assignadu — Um amigodo junto o do honesto —. S.S 4 quw*xa conlra o artigo , por se considerarinjturíado opíii a Censura nelle éontid:*.«Por orrlisíiitauiá-luos á dar esta; nnlkí.i

Cliegaíla.—O vapor Guaruny dalinha intermediária aqui chegou mi du\18 dn corrente. As noticias por elle ro-

-cebitiiis sào de pouco interesse.DemoiistravÔc* ele rej;o*_-

Jo.—Depois da chegula do Guarani/ su-birâo ao rir alguns foguetes, em (iüinons-tração de regosij» pelo oplini«» resultaVjijda eleição do collegio de S. Francisco,obtendo o camli lactoda policia a unani-miiiade de votos, e o Sr. Dr. Silveiraapenas 8 I I I...

< A' noite os seus dedicados amigos,que esperavâoanciosns por essa noticia,por vir liral-os da incerteza cm que vi-fifio, reuniram-se, e sahirão com a ban-da de musica do batalhão do deposito,a percorrer as ruas, dando suceessiva-mente estrepilosos vivas, seguidos demuitos foguetes que subiáo ao ar.

Se nâo fosse estar a noite chuviscosa,o festejo se prolongaria até alia noite.

Náo se pense que dando ntnesla noti-cia, pretendemos censurar esse proee-dimento. Nâo; porque écoslume velho:sempre que ha eleições,o partido vence-dor dá essa demonstração de regosijo.

Todavia, allendendo-se a maneiraporque foráo tratados desta vez os ne-gocios eleitoraes.em quasi Ioda a provin-cia, nâo se pode regosijar com tanta os-lenlação a parcialidade — alvinisla —pelo bom resultado colhido, pois quealem de ter do seu lado os inexgota-?eis recursos da policia . nâo se apre-sentou do lado —lameguista — op-posição; tudo correo á mercê doac-caso ; podendo dizer-se sem receio,que, a excepção do inuuiupio de S.

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I

José, e parochia de Canasvieiras . nãoforão pleiteadas as eleições; p »r conse-guin.lb não pode o partido da policiagloí.ar-se. Quando doüs partidos elei-loraes lutao, e cada um emprega os se-us próprios recursos , como aconteceuem 1847, são bem cabi Ias ao lado ven-cedor a* (lemonstrações de ngosijo peloUiumplio obtido ; e ainda mais quandoum dos lad"s lula contra a í »rça do g >•verno , e cnngue derrolal-a, como sue-cedeo ao partido christão em 1849. o aopartido — pr< gressisla—em 60 ; trium-phos taes cobrem de gloria ao vencedor,mus triumpftôs0üho esle queacabâo deler i*$ ^,^^1^1^^^^ mereeéaijSe-íu«UiMírte'" rfemòuslr^ao de regosijo fpor ter sido obtido por meios violentos.A força suppbmim. o direito ; á liber*

dade do voto, tão reconnneodadul, fuiuma chimera.

4Não iutet viesse a policia, edesenvoi-vesse a energia que lo los vunos.que nósIho diríamos de que lado caberia a vie-toria , embora não se pleiteassem cou-veiiientemente as eleições.

Quadro da votaçfto.— Nestenumoro repelimos o quailro da votaçãonos Gcollegius da provincia , para de*pulados geraes e membros da assembléaprovincial.

(CDraraan..O bra io que- soltamos peU imprfnsa

conlra o procedimento abusivo do Sr,Major do batalhão r». 12 do exercito pa-ra com alguns dos

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Snrs.—Dr. Silveira de Sousa.... 61Major (lo engenheiros Alvim .... 61Chefe de divisão Lamcgo Costa . . .1." Teme T. P. de l...Gol rim ....

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PAKA MKMimOS RA ASSEMBLÉAPKOVINCIAL.

1 Francisco Josií de Oliveira .... 58 22 21 8.1 22 11 (67i José Marques Guimarães 1." Tenente 55 20 31 29 24 11 1673 Eleulerio Francisco de Souza y* , 58 ío 21 3Í< 22 11 155k ÍVev. padre Francisco Pedro da Cmilia. 58 23 33 22 11 148ô Dr. Antônio .losé Saniipilo cMello (.0 19 y| 22 11 \l\h

!W;v. Padre Joaquim O? dé'ü. e Paiva. 59 iii :% 22 11 ./i.'iCommendador Tliomaz S. de .Sou.a .58 15 33 22 160José I.concio da (.lama 60 8 33 22 11 136João Pinto da Luz 5<> 15 31 22 11 136

10 Anionio Joaquim Waii ¦eller ... 59 28 33 H 13311 Alexandre lirneslo de Oliveira Cercai. 57 9 33 21 II 13212 José Pereira Liberalo 59 9 29 21 11 13013 Teu.* Coronel Francisco de A. Varella. 57 13 33 11 1221/l .Major Allbns-o de Albuquerque c Mello 58 15 33 11 12015 Dr. Joaquim Augusto do Livramento. 59 12 33 11 lifi10 Dr. Duarte Laranlios Sclmlel. ... 58 10 32 11 Ha17 Manoel de Freitas Sampaio .... 60 8 32 11 Ua18 Alexandre Francisco da Cosia ... 59 9 1», 32 11 11219 Pedro Fernandes Martins 57 8 33 11 11020 Henrique Itibeiio de Cordova . . 5ü 9 32 10 108

Manoel José d'Oliveira ..... 1 36 33 21 100Marcellino Anionio Unira .... 1 3/i 33 22 931" Tenl. Tliomaz Pedro deli. Cotrim 32 33 22 89

li Io Teul. reformado Manoel M. da Silva 32 33 22 89Dr. José Maria do Valle Júnior. . 1 30 33 22 89Anionio Francisco de Faria. ... 2 15 3i 22 75Coronel Guilherme Xavier de Souza 3 34 32 71José Ignacio da Rocha 37 31 68Anionio José de Bessa 34 31 67

10 Eslanisláu Antônio da Conceição . 31 33 6611 José Joaquim Lopes 33 31 6(F12 MigUBl Francisco de Souza .... 34 . 30 6613 Anionio Luiz Ferreira de Mello. . 27 32 61l/l Ampliiloquio Nunes Pires .... 34 22 t 6115 Antônio Claudino Uodrigues Coimbra 20 32 5516 Dr.Engèniò Frederico de Lossio Scilbtz 33 22 5517 Capitão ref. Cândido F. de SanPAnna 19 30 ,5118 José Feliciano Alves de Brho .... 2 25 22 ' 4919 Alfcres reformado João José Pinheiro. 30 3120 Luiz Pedro da Silva . . . , , 23 23

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O D K S V I. R T A D O K .

auEüü '_»..f 1

as iras deS. S., como era natural, e dosde que o vimos publicado, esperámospor uma resposta capaz de atenuar a for-to ifrípressão que esse brado causou noanimo do publico. Mas isto nâo se vio! enem era possivel S. S. cunseguil-o, por-que os fados não se deslrõem com pala-vras vãs, argumentações aéreas, comoessas de que se servir» o defensor eticom -mondado do Sr, Major, subo anônimode vKi.no pinto, (nem animo teve fiaraapparecera descoberto !), esse defensorprocurou o Mercantil, não para desmeii-tir-nos, por ser larefa menos própria duanonÜhos.pela inconveniência desesup-

por obra do próprio urguidõ , ou so-licitada por este; e sim para allegar asvirtudes, a inl<Jligeneia, a bravura, nsserviços, &, eVj do Sr. Major, coisas estasdeque nào tratámos e lão pouco puze-mos em duvida; á i ri da mais, procurou aesse jornal para, uoseu desfi ulavel j >g ida — eabra-cega —,allegar os mil favorespr<niigalhadi'S ao indivíduo (jue suppôesen» nurlor d.» censura que taulo o in-conim idoiifpara chama l-o/uno/rt,(landi,ti dizer qde su occtipava cm encher asruis de pernas! Sem duvida ficou muitout nn» com taes próezus

Como se engana o £3* Velho Pinto 1iSós que nem ao menos lemos a honra

de. coohecer de perto a S.S .quanto maisler recebid > ess«s tantos favores ollega-dos !

formaturas do corpo,como mero especla-dor, e occnsióis tem havido (f.Hemoscotn franqueza) (\l nos tem desgostado omodo pouco delicado com que o Sr. Majoriri.laosseusoirrmifs, alem disto tem .-

nos achado em conversações onde temsido censurado esse seu proceder.

Como cidadão de um pai/, consliluci-onai; óhdu a liberdade du expressão de

pensamento é inteiramente livre, e que,p Io pacl» fim lamentai do Império,só a

pessoa doM.marcha Ó inviolável, resol-vemos dar conlieciuieulo ao pubb.Opvl a imprensa,desse procedimento abu-sivo, inconveniente, do Sr. Major, e pe-dir a aulondail" competente providen-cias, que obslem a Mia continuação, pe-Ias más cousequenci ts quo podem re-sullar.

Niiquellas nossas asserçôes, não ínstil-íamos, nem calumniamos a pessoa doSr. M «jor, e muito menos a do digno

commandante do corpo, como pretendeofazer crôr o defensor eneommen lado;

dissemos a verdade e para suslenlul-uapresentaremos provas sullicienlcs, se á

isso formos forçados.

pjio duvidamos que o Sr. Major Miguel

Jeronimo de N .vae> seja delicadíssimo ,

quando trai» com os seus superiores ou

i^uaes, e mesmo com outras pessoas,pa-rém com os seus subordinados S. S. nao

'fexerce a sua proocrbial delicadeza.

Se tivéssemos avançado calumuias ou

irisuíuidó aJpwioaMo.Sr. |1 ijor, como

Oi,<, o seu defensor, estamos convenci-

d„,,|„CMlVtí^S:Tá.S.«l^n.HO'nor nm anônimo, seria pela briosa o li-

éialídíJe dü sou corpo, cila mo hssiU-

ria em dar-nos solemne desmentido;

porém ella que, até o presente , uão otem feito, ó porque dissemos a verdade,como costumamos: censuramos abusos,mas não insultamos*

Terminamos aqui esto artigo em cop-leslaçâü ás infundadas allegações doVelho Pinlo, publicadas no Mercantil du17 do corrente, e cimo não é nossa in-lençáo entreter o publico com prolonga-da discussão a respeito, desde já docla-4-rairi"S que não imllarémos á qnaslâp-.

O amigo do justo e do honesto.•m..". t><>OOfr":1!W*'

VâSIEBâlíãES''

A nntuvenn e o htmicaii.

Nada suecede , nem pode suc.ccdcr nnUniverso , que escapasse á prcscieiicia cprevisão do seu üreadur Oinnipoteiitc ,em tudo elle é necessário e realmentecomo Deus o constituio e qujz que fosse.

(Marqukz ofe M.rica. —Novas rcflc-• xões, máximas e pensamentos, n. 56.)

Duas grandes entidades peifazein sós o ti-niverso inteiro - a dois únicos elementos sere Io/, toda a infinita serie de seres derrama-d »< n » itíiíiieriso espado <; suceedidos no cor-rer dos séculos ; a natureza o o bom«m ainda que iguaes cm sua origem profundas e ra-dicáes tÜfferenças laz-ni ti s iJissuni.liantos oe>lr nhos entre si , se bem que a sua inli naaffinidad'i! se observe nas mutuas dependeu-cias que os prendem o na identidade de mui-

tas-do su is qualidades communs.A nalure/.a vive, cresce, sento, mas o m-

anseia no seu viver, falai no seu croscimon-to . cega no sen sentir.

O hotiiom vive , cresço , sente , mas vivo .

cresço e souto sabedor de si. de todos os ptie-nomenosque n'elle se opeiam, conseio do

seu ser, de seus actos o de suas affeiçÕ>S.A halureza é um aggrégado do milliares do

cruaturasíde múltiplas e variad.ssimas orga-

nisdçoeso fôrmas , óa croaç.ao,O homem ó , como ella , um ente creado,

ou , imii uma palavra , cr o.lura.\ natureza, porém, e a ereação , ás vezes

animada e setisivel , mas sempre escrava das

mi is I -is , sempre estacionaria nos sem mo •

vimentos, sempre a mesma om Iodos os tem-

pos e legai es.O hotnom , com quanto escravo das leis da

sua béle , para usarmos da significativa ex-

preSMiodeX.vi.-r de Mostre , ó livro por os-

soncia , progressista por predestinação , va •

riavol como o lempo , por ser filho .ias cif-

cuiustancias.A natureza; virgem sempre , bella na sua

selvatiaueia , oroadora, fecunda o mexi.au-

riveló, nomeiodoseuviv-u- uniforme , o ,

por-àtá-iu di/.or, m-chaniea, opulenta do lho-

souros do toda a espécie, fruetos espantoneos

da própria * poderosa força produtiva.O homem, roi da croácio, Pynthe*e do

universo, microcosmo vivo. ó por si so im-

potente, sem o auxilio da bruU natureza, de

quo tudo rouba.A natureza, maü exlremosa o dedicada, a-

limita com o sangue ü.s próprias veias os

filhos dilectos- a terra nutre as plantas com

a sua seiva, os irracion.es amamenlao elles

mesmos as suas crias, as mesmas substancias

mioernos se formão umas ás outras e molu-

amonte so mantóm.O hoiiiam quant.is vezos nào desconhuce

ou engoila a carne de sua carne, o osso doseu osso. o sangue do seu sangue I quantasnão conim tio a oiãos alheias ou mercenáriosos primeiros cuidados devidos ao írueto doteu ser aquelle que traz quasi sempro

gravados nas nascentes o mimosas feições ostraç. s do seu cruel padrasto 1.. .

A natureza svmbolisa o pelicano da fábula.O homem, si nào devora como Salurno os

seus filhos, naò so lhe dò ás \e/.<s de obras

qual Júpiter, que, conta o mylhologia, pre-cipiljra Vulcano do Glympo , por «chal-oh o r r o tf d a cri chie feio.

A natureza 6 o modelo das mais. como mãicommum que 6 de iodos os seres crendos.

Ü u.mem ó oaoim I ingrato por rxoellen-cio, e de todos o mais egoista - mais deiial-mado que Orestes, elle assassina diariamentea natureza, que lhe presta, durante ioda asua vida, os mais desvelados officios mater-naes.

A natureza, na sua perenne e dupla mis-são de destruir e croar, nào exorbita nunca— as raias í\oí seus movimentos c as opera,

còes são lixas c regulares — nada ó do maisuem de menos irolla - a morte segue a vida

pari pas\?o , esta equilibra aquella ocompon-si os seus pstrtgos.

O homem, dotado do instinetos maléficosc destruidores mais abate do que eleva, maiscorrompo do que morahsa, mais arruina do

que repara.Ve\le na natureza a admirável harmonia d

ordem pasmosa que presidem a todos os pho-no me nos que se passao no sou seio , desde omovimento dos astros ato á vida cphemera dosmais exíguos insectos.

Observai eníre os homens o pauperismo e

a proslituiçfto, monstros hediondos, campe-ando com soberano predomínio justamentelá onde a arvoro da civilisação se ostenta ma-is frondosa e altaneira-recordai as revolu-

çoes que tem ddacerado os membros dasmais possantes nações, as guerras com quoreciprocamente se tíao ensangüentado.

A natureza, ó vordade, 6 o raio que fulmi-na , o tigre que trucida, a serpente quo ma-

ta, os tóxicos que enVencnão, o mar que a-

foga , as intempéries que mòlestão, o sol queab°aza, a peste que assola, o fogo que incen-dia : a natureza e o simouo, o malstrom , a

febre amarella , o cholera , a morphéa , o

terremoto 1O homem , pelo contrario, e o machado

quri d rrib» maltas e a m.o quo erige cidadesem seu log.r, 6 o vapor que vôa nas suas azas

igntjas ás mais remotas regiões . o telegraphoeleclrico que devora o espaço o o lempo , o

bnço que perfura montanhas, rasga canaes,cava lunncls , levanta Seh.stopols , construo

Gtíérboürgs , fabrico Leviathans; o homem é

o inventor da bússola , da pólvora , ( aliás

fatd «lescoberla do mais poderoso mstrumen-

ta de exlerminio ), da imprensa , do acros-

lato ( a que o futuro reserva , quem sabo ?

a missão gloriosa de fazer um dia uma bri-

lhante revolução no mundo ) ; o homem ó

Gesir e Napoleâq, Aristóteles e Leibmtz ,Fhidias e Miguel Ângelo , Kaphael e Van-

Dvck , Mozart e Rossini , Cícero e Mira-

rabeau , Homero e Camões , Herodoto o

Cantu , Menandro e Moliére , Sophocles o

Shakspodrc , Archimedes e Nowton , Caba-

hls « Lavater, Gaüleo o Arago , Hippocrates

e Hahnemann , Montesquieu e Blackstone,

Vasco da Gama e Colombo, João Bart e

Nelson; o homem ó Mezoffanli , Voltaire ,Dumas , Cousin , Lamartine , HoíTmann e

Byron ir iaA natureia é ás vezus sublime c portentow

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. „Jijr\.

Page 3: 0 DESPERTADOR. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1863_00072.pdf4 t ¦ ' -i »¦ — < * t * ÍPublicà-M as Terças e Sextas-feiras, na lypographia de J. J. Lopes,

O I) 1. SP E R T A DO 11 .

m

'«iWW' i a 1IBMI 4

Á

como noNiogara , hoGhimbbrazo , na Ama-zonas.

O homem Ô por vezes torpe e rnalvado co-mo Nero, Alexandre Borgea , Torquemada ,Luiz XI, Carlos IX. e Henrique VIU I

A natureza é mofiua o estéril no Sahara ,nas regiões polnics , nos slcppes , nos Lcrro-nos volcnnicos,

O homem é soberano «los mares , rei docommercio o monarcha da industria na In-

glaterra , iòcupleto de intelligeneia ode es-

pirito na França , sábio na Allemanha ; ar-lista na Itália , poderoso na Kusiia, livre naSuíssj , emprehendedor nos I^tados-Unidos.

A natureza é grondtosa , rica , variada noBrozil o na índia.

O homem ê eslaciooario c rebelde á cjyi-lisaçào na China e no Japno , selvagem c es-lupido na máxima parlo da África , nos ser-lões da America e em muilos dos orchípela-

go do Pae fico.A oalunza já por si mesma tâo proaürti-

V.t , tâo fértil ceotoplica as suas forças solh-citada pelo homem , o coroa de gemrosos lie-indícios o laborioso trabalho que elle ex reesobre o seu seio -a lorra é uma v«'id.ideirucorhucupia , quando secundada pela niao dofilho de Adão , na sua obra de perenne prodticçrib ; iiias a terra ou a natureza. . produzmdo setiipre , por si hão se aperfeiçoa , asua nativa produ.-lividade do bojo é a meálna

producliv.dade de lia dois mil auno>.O homem , cultivador imb IVso da terra

inventa cada dia um processo mais frúetifcrodoamanbal-a — progride sempre do sou la.rdo na obra prronne «Ia producção.

A naluieza nada produz para si - tu Io

para o homem.O homem não empresta a natureza si nao a

preço de juros fabulosos; dá lhe boje o seutrabalho, e amanha despoja a dos fruetoj queesle . alliado às forcas nativas da lerra , fazbrotor das suas entranhas.

A natureza não foi a , não raciocina, naocompreliende n sua escravidão ao holhctn.

O homem falia . pensa , obra e sabe peloemprego, ás vezes jllegito . das suas nobreso superiores faculdades , subordinar a uniureza a seu serviço.

A natureza jamais se erguerá do estado dedegradação em que vive para com o homem.

FOLHETIM. I*i

SCEMS DÁ VIDA W ESTUIUME.PKIMEIRA.

O QU1-PR0-QU0.Historia de mm «Si a.

IfiB.

Ik

D. JOAQUINA. O QÜR EUA ME QUERIA. CO-

MÉÇO A* FELICITAR MK POR TER VINDO

A' CASA DE D. JOAQUINA.

Gosto muito do Estudantes. Tenho umafilhado quo já estudou na Escola central, porsignal que foi reprovado no \.° anno.. .in-justamente, já se vê. E tanto foi assim quoreconhecerão a capacidade do rapaz e lá oad-miltirão outra vez.. .como porteiro.

So eu livesso um filho, manda lo-bia para aEscola de Medicina, náo ó lá que estuda?...

Sim, minha Senhora.

(*) Vide o Dkspertador a. 70.

O homem sempre f.iríi sentir e cida vezni iis a sua sõbeiania sobre lod i a natureza ;os seus liiumphos sõlírts cila sao de dia emdia maisassjgualados e completos.

A natureza por su.i essene u e meio para ohomem.

O homem é li o de si uiusmo.A nalur za 6 coisa.0 homem o pessoa*0 homem , p /.nulo sobre ella , conferva

erguida o fronte e ii visto cravada cm Deusde (piem pr.'tende se approximar mais e maisno decurso dos séculos.

Pi aza aos réos seja sampro esse o pliàrojque guie os seus passos rtn sou peregrinaçãoterrestre 1 — Sanios, 2 de Maio de 1859.

( Kxir, )

Expcric^iichis sobre o EVlroBc»

Hdvendo-se accumulala a importa-çau de Petróleo tios Estados-Unidos comesperança de augmeülar-se o depositopara o commercio, e desconfiando se dapossibilidade de maior ou menor perigodas duas Cju didades de^a matéria, istoú, do bruto e do reli nado, resolveu o di-rector da p< liei a desta cidade, com asautoridades competentes do seguro e ou-Iras pessoas interessadas^ fizer experi-enciassobre a conbuslibilidade e inflam-mabUidade do petróleo. Para essa com-paraçno entre o óleo de terebenthina eo pretoleo bruto e purificado, incen-diáraose siniültaneaulenie 20 libras decada um desses fluidos em vasos de me-tal abertos, â borda de lim dos canaes,que serve para navegação ncsla cidade.O óleo de terebenthina incendiou-semais depressa, do que o petróleo, desen-volvendo um fumo mais forte, e ardendocom chamnia mais intensa.

A todo o outro respeito o petróleomostrou se igual â terebenthina. Linçj-do sobro n terra, o petróleo entranha-ra-se pela relva; mas continuara a ar-der. Apagada a chamma com água, osvapores subindo tio chão, facilmente

Infelizmente não tenho liího... não do-vo ter filho, acerescentou suspirando, Sou sol-loira . . .compreliende ? . .

~ Perfeitamente, minha Sra.Lanço os olhos para a linda sobrinha. Abai

xou a cabeça, mas vejo quo está muito curada.Porque será V Não sei. por m em todo o casoóbdm signal. O pudor ó a melhor salvagüar-da do uma moça. Decididamente esla meni-na agrada-me muito.

E entretanto, não me faltarão bons cvantajosos pai tidos, conlinúa D. Joaquim, ex-balando um novo suspiro. E porque não mocasei eu ? Porque não quiz: exquisiticcs domoça bonita; ou fui bonita... já fui muitobonita mesmo. ..

Ainda boje , minha Senhora...—- Lisongeiro I interrompe l). Joaquina

vibrando mo um olhar tão ardente quo se-ria capaz de chocar os ovos de um jacaré (fe -moa).

Quo diabo fui eu dizer 1 Querem ver quoa velha apaixona sopor mim? Hadesor curi-osol Para afugentar esto máo pensamento,volto-mo' para a sobrinha, e por minha vezdardejo lhe um olhar dos taes chocadores.Vejo a corar c empallidecer suecessivamenteNão ha duvida que lhe causo impressão.. .

deixavao-se incendiar. Depois á duastinas de madeira redondas e chalas, umacom petróleo purificado e outra combruto, < hegou-so fogo, as quaes acha-vào-se sobre o canal, e despeijando-seos fluidos ardentes na água, continuarãoelles a arder na superfície com cham-ma forte, a saber, o purificado, atten-dendoa seu menor peso especifico, com«nais durarão, do que o bruto, que porser mais pesado , do que a água, vae ma-is depressa ao fundo. Além disto, tantoo purificado com o brulro, mostrarão-se idênticos nesta experiência. Lançan-do-se agu, de terra de uma bomba doincêndios sobre a chamma ao nivel docanal, a superfície ardente esp-dhâra-som-iis sobre aquella. Por fim foz-se outraexperiência em lugar fechado. Uma bar*-finca dt- laboas, cheia de maravalhas, con*tinha uoi barril com 200 libras de pe-troleo purificado. Depois de accesasasmaravalhas c o petróleo, porém sem ex-plosao, introduziu se por uma pertinho-Ia uoia das conhecidas cápsulas de liu-che-r de Leipzig; A chamma ficou por is-so ex ti rut i nessa barraca, fechada damaneira a mais densa povsivel; mas ape-nas «btio-se a porta, o logo ardeu donovo com toda a sua forçi. Dosta expe-riencia concluiu se, que a cápsula deBucber serviria para a chamma do pe-troleo em lugar fechado, mas logo queaclmsem-se ardendo outras matéria!*,co-mo madeiras, será preciso recorrer áágua.

Desses ensaios veio-se ao conhecimen-to, de que o petróleo de ambas as quali-dadesé u na matéria perigosa pel.» faei-lidade de infl immar-se e pela diflicul-dade de extingüil a, etn conseqüênciadisto vae-se tomar medidas para melhororganisação cios depósitos [)ut)licos, quoactualmenle, segundo consta, possuem4 milhões de libras, «lém de II milho-es a esperar-bc.

(Diário Official.)

mas de qne gênero? Ai l que malvada sus-peita vòrn deita- frio agoa na foi vnra l Se omeu olhar produzia eíTeito idêntico ao d . lia !Santa Barbara 1 Estíi ídeió horrivel ! Quemme tirará (!^la duvida? 15 'in,ei Ia que ,i|jjn pa-r,i mim ngòrá .. abaixa do novo os (dhos...E' claro que, . . não comprehendo. .

()ue tal acha minha sobrinha, Sr Júlio?pergunta I). Joaquina.

A'esla subiln e inesperada interp.dlaçã >sinto o abalo o o terror do tico tico (pio vôdesabar sobres! teperlida armaddha. Volto-mo para a velha tão arrebaladamento como soum Cão mo livesso filado a perna por esse la-do. IJm maldito estorvo na garganta embar-ga-mc a voz. .. Tusso.. .tusso mais ...nadaiEstou tão porlurbado (pie á custo ouço a moçadizer á lia n'um tom levemente queixozo :

Ora ti ti a! ..A' final, consigo engolir o tal estorvo da

garganta o respondo amda meio engasgado ocomo maior desazo do mundo:

Mas. . . é bem bonila....E só depois de haver deixado escapar esla

estúpida sénsaboria, ó (pie mo oceorrem milphrases espirituosas com que lirar mo dacn-talação ! Estou perdido 1 O quo pensará domim esta velha ?... Que me importa is-o?

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O D E S P K R T A D O R

PARTE COMllUM

Preços correntes,

Aguardente de cana medida» reslilada »

Alhos cento de resteaArroz em casca alqueire

I pillado ^accoalqueire

arrobaAmendoimAssacar branco

w mascavoRefinadoBatatas chamadas Inglezas,alqueire

arroba

a

l.afé chumbado» em casquinha

i » em casca grossaChifres de boi

t de vaccaCouro em cabello

» salgadosCalCevadaObolasVarinha de mandioca

_> dc milhoF.ivhsrVijàoCom ma(tengibreHei 'va* inalel.iuhii(,-aM.-llxloMilho debulhado

» em mãosSollaBarretes para soalho

w forroC»ibrnaCurvai para lanchas

» i» botesK xos para carretasR$ tecasFoeirosFíM-quilhasGissaraí inteirasLenha em toros

» em atilasHninbreirsR para portas

saccocento

libraj»

moioalqueire

cento de resteaalqueire

»

»

•arroba

nalqueire

medidaalqueire

indometo

palmoum

¦»»

cento»» 1

umacento

»

uma

9400195003900O19120990001190003984029*0059120390d0795000900089000

10900069000

91809100

18900029000

10900019040294001920019200190001900029000292/(0

92001*5009400

59500905093009200950093209480

4900039000A90009800

590009500

19500

Maças para carretas »Páos para raios de carretas

» » remos *• de prumo *

Prainõesde óleo dúzia» de canella e garuba r>» de cedro» de ariribo» de j'a carandá

Ripas de gisvarau de l.ihoas

Solleiras para porlas

Mas o que pensará de mim esta moça? Ahlque tristíssima ídéa fará ella agora do mim !Sou capaz de jurar que se está rindo á minhacusta... Vejamos ..

Contra a minha cspcclaliva a linda sobrinhanàoso ri do meo fiasco, parece-mo até ler no

< sco olhar tanta benevolência 1 tanto interesseiDar so ha caso quo lhe tenha ngradadoomeuridhulo desuzo? . . As mulheres tem ás vezescertas singularidades!. . . Até a mesma D.Joaquina não mostra ler se apercebido docousa alguma. K' cri bre !

Boas Sras. I excellentes Sras. I cada vezgoslo mais da sobrinha... e da velha lamhom.

Acha minha sobrinha bonita, não? Po-is bem, dizem todos os quo mo conhecerãono meu bom tempo, que eu era então o seufiel retrato...

Tenho vontado de dizer lhe. como li cmuma comedia espanhola cujo titulo não melembra:

Com cfteilo I a mudança fui completaiC'dlo-me, porem, propler decenliam

Ora, acontecia comigo, proseguo D.Joaquina, o quo acontece presentemente comella: os olhares dos rapazes devoraváo-me...

Minha tia, diz a linda sobrinha, d'esla

centodozia

umaTabons decostad. ale 20 p, (luzia

»

»

»

» para mais »» de cedro até

20 palmos r>• par,-) mais »

de garuba «té 20 palmos »» para mais »

de canella a té 20 palmos »»

dúzia

um»

centouma

palmopalmo

d o z i a

para maisTaboasde cedro até 20 p.

» para maisTir antes

Toros de ipé» de outras madeiras

VarasVergas para portasVigas ai 20 palmos

» para mais ideinPernas de serra até 20 |),

25 .

2900096/i 096009b7i0

119000139000159000249000309000

39500390001900089000

139000

109500129000

89000119000890001290001090001290001690001960019000

1A90001900091209160

12900016*000

ANNUNCIOS.

PAIUISÜ DESTEltlllil\SE.

Os Illms. Srs. Subseriptores sao pre-veuidos que o baile deste mez será Sab-badu 26 do corrente.

Precisa-se comprar ou alugar um pi-ano forte em bon» estado; quem tiver,dirija-se à esta lypographia. 3—3

vez, num tom de exprobação hem pronunci-ado.

Que voz mavioza ! que d oco voz l Era só oquo faltava para acabar do derrotar-me l E atal Sra. D. Joaquina ? Não c hem fulgazona?

—• Calla-le; nâo sahcs o quo dizes. Per-gunla á este maganão do Sr. Júlio, e elle lodirá se tenho razão ou não. Bem se va que jáestás no rol das velhas...

Visivelmente contrariada a moçajovanlou-se e íoi para a janella. I). Joaquina sacodoos liombros o alonga o lábio inferior, comoquem diz: Anda lá, nâo sabes o quo fazes.

Pois faz muito hem l Sou eu quem lh'o af-firma Sra. D. Joaquina .. (á parto, bem en-tendido) Posto que seja eu o prejudicado, po-is deixo por algum tompo de embevecer-mona contemplarão d'aquello rosto encantador,acho que ella faz muito bem.

— Fui bem desarrazoada em não cazar-mel não acha, Sr. Júlio ?

Acho, pois nãol Estou mesmo pensandon'isso agora 1 pois não 1 O quo eu procuroachar ó a decifração do seu já eslás no roldas velhas, que não deixou do causar me suaapprehensão. Quereria ella significar que asobrinha ó cazada? Nãol não pode ser! nãoqurro que assim soja ! Sc ou não sinlu aqui

i FOLHINHAS E ALMANAKSde lembranças para o anno denu

l Historia do Brazil em 6 volumes,

| porSouthey, anotada pelo conego

\ Dr. J. C Fernande.PinbWro;Com

\ sultor jurídico ; Acesso'r forense \\ 1.', 2." e 3.1 partes, e outras mui- jí tas obras de direito , instrucçao j\ e recreio, em casa de Antônio ?

\ Francisco de Faria $

1 liua do Príncipe n. 1.

V

e

THEATRO PROVISÓRIO.Quarta-feira 23 do corrente,SE 0 TEMPO PERMITTIR.O especlaculo aununcindi) para Do- y

mingo p. p. ficou transferido , em vir-tüdédn máu lempo, para o dia acimaindicado.

Principiará ns 8 horas.— ... -

TYP.DRJ. J. I.OPKS.RIJA [VA TRINDADK N. 1Èfc

cheiro do marido .. e esses maltidos quo temum almiscar mais aclivo que o do zorrilho...Ail o quo disso eu 1 Perdoem me os venera-vois pais de familia... I.u ando desnorteado...Não me vão agora suppor um Faublas ou umTunanle do igual quilato... Nadai., sou ho-mein do hem. Acato muito a respeitável con-fraria. Pretendo alé entrar n'ella, mais dia,menos dia....

Olhe, Sr. Júlio, (ó I). Joaquina quo fal-la ainda) Tomo o meu conselho: não morrasolteiro. ^

Acredito, minha Sra , que não penson'outra cousa. E'o meu mais bello sonho.

Ahl sim? Aposto quo já lem uma pai»xãosinha?

Pode apostar sem susto. Mas não umapaixãosinha como a Sra. diz —é uma paixão,muito seria, muito profunda e que ha de du-rarloda a minha vida, digo eu ao tom maistrágico quo posso arremedar, e em voz debaixo profundo. ' <

A formosa sobrinha volta se vivamente pa- Vra dentro. Acho-a mais pallida. Será possi-vel quo eu ostoja mais adiantado do que pen-saval

Continua,

A