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Publicado no D.O.C. São Paulo, 68, Ano 63. Sexta-feira – 13 de Abril de 2018. Secretarias, pág. 01 TRABALHO E EMPREENDEDORISMO GABINETE DA SECRETÁRIA DESPACHOS DA SECRETÁRIA 2017-0.168.804-9 SMTE – Apuração Preliminar. No exercício da competência que me foi atribuída por Lei, à vista da manifestação da Comissão de Apuração Preliminar – CAP, por intermédio de sua Presidente, constituída pelas Portarias nº 127/2017/SMTE-GAB, AUTORIZO a prorrogação de prazo, por mais 20 (vinte) dias, para a conclusão do procedimento de apuração. 2018-0.002.492-0 SMTE – Apuração preliminar. I – No exercício da competência que me foi atribuída por Lei, à vista da manifestação da Comissão de Apuração Preliminar – CAP, por intermédio de sua Presidente, constituída pela Portaria nº 001/2018/SMTE-GAB, AUTORIZO a prorrogação de prazo, por mais 20 (vinte) dias, para a conclusão do procedimento de apuração. EXTRATO TERMO DE DOAÇÃO 6064.2018/0000189-0 Donatária: Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS. Doadora - Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo – SMTE. Cláusula primeira – do objeto – 1.1. O objeto do presente termo consiste na doação sem encargos, pela DOADORA, dos bens de consumo: de calças, jalecos e camisetas. Data da assinatura: 05 de abril de 2018. Signatários: Aline Cardoso, pela SMTE e Filipe Sabará, pela donatária.

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Publicado no D.O.C. São Paulo, 68, Ano 63.

Sexta-feira – 13 de Abril de 2018.

Secretarias, pág. 01

TRABALHO EEMPREENDEDORISMOGABINETE DA SECRETÁRIADESPACHOS DA SECRETÁRIA2017-0.168.804-9SMTE – Apuração Preliminar. No exercício da competênciaque me foi atribuída por Lei, à vista da manifestação da Comissãode Apuração Preliminar – CAP, por intermédio de suaPresidente, constituída pelas Portarias nº 127/2017/SMTE-GAB,AUTORIZO a prorrogação de prazo, por mais 20 (vinte) dias,para a conclusão do procedimento de apuração.2018-0.002.492-0SMTE – Apuração preliminar. I – No exercício da competênciaque me foi atribuída por Lei, à vista da manifestação daComissão de Apuração Preliminar – CAP, por intermédio de suaPresidente, constituída pela Portaria nº 001/2018/SMTE-GAB,AUTORIZO a prorrogação de prazo, por mais 20 (vinte) dias,para a conclusão do procedimento de apuração.

EXTRATOTERMO DE DOAÇÃO6064.2018/0000189-0Donatária: Secretaria Municipal de Assistência e DesenvolvimentoSocial – SMADS.Doadora - Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo– SMTE.Cláusula primeira – do objeto – 1.1. O objeto do presentetermo consiste na doação sem encargos, pela DOADORA, dosbens de consumo: de calças, jalecos e camisetas.Data da assinatura: 05 de abril de 2018.Signatários: Aline Cardoso, pela SMTE e Filipe Sabará, peladonatária.

FUNDAÇÃO PAULISTANA DE EDUCAÇÃOE TECNOLOGIAPORTARIA 09 /Fundação Paulistana/2018A Diretora Geral da Fundação Paulistana de Educação,Tecnologia e Cultura, usando das atribuições que lhe são conferidaspor lei, nos termos do inciso I do art. 14 da Lei nº 16.115,de 9 de janeiro de 2015 e CONSIDERANDO:1) A necessidade de adequação dos procedimentos da

Fundação Paulistana;2) Que compete ao Diretor Geral a administração geraldesta Fundação;3) Que o Decreto 55.838/2015, em seu artigo 4º, ParágrafoÚnico, determina a indicação de administrador local do SEI;RESOLVE:ART. 1º. Em atendimento ao Decreto 55.838/2015, designaros servidores MAURÍCIO PEREIRA DE JESUS, RF n.º 803.185/1,MARIA ROSA COENTRO, RF n.º 505.341/2 e BRUNO RUIZSEGANTINI, RF n.º 800.170/7, como administradores locais doSistema Eletrônico de Informações – SEI, da Fundação Paulistana,podendo:I - orientar usuários da unidade quanto à utilização do SEI;II - encaminhar ao Órgão Gestor do SEI dúvidas não solucionadasinternamente;III - solicitar capacitação de usuários ao Órgão Gestor doSEI;IV - encaminhar solicitação de cadastro de usuários, tiposde documentos e tipos de processos ao Órgão Gestor do SEI;Art. 3º. Esta Portaria entrará em vigor na data de suapublicação, ficando revogada a Portaria 08/Fundação Paulistana/2017, de 09 de março de 2017, que designou o servidorDIEGO ROBSON DE OLIVEIRA, RG n.º 44.838.396-2, comoAdministrador do SEI.São Paulo, 10 de abril de 2018.Simone Simões BragaDiretora Geral daFundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura

Servidores, pág. 30

TRABALHO EEMPREENDEDORISMOGABINETE DA SECRETÁRIAAUXÍLIO DOENÇADESPACHO DO CHEFE DE GABINETEDEFIRO o pedido de Auxílio Doença do servidor abaixorelacionado, com base no disposto no artigo nº 126 da Lei8989/79.

Editais, págs. 61 a 66

SÃO PAULO PARCERIASGABINETE DO PRESIDENTESÃO PAULO PARCERIAS S/ACNPJ N º 11.702.587/0001-05 - NIRE SEDE Nº3530037729-0ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA - DATA: 24.04.2018AVISOEncontram-se à disposição dos Srs. Acionistas, no endereço

da sede da São Paulo Parcerias S.A., nesta Capital, na Rua LíberoBadaró, 293, 9º andar, cj. 9 A, Condomínio Conde de Prates,CEP 01009-000, os documentos a que se refere o artigo 133da Lei Federal nº 6.404/76, relativos ao exercício de 2017. SãoPaulo, 06 de abril de 2018.Luis Felipe Vidal Arellano - Presidente do Conselho deAdministraçãoSÃO PAULO PARCERIAS S/ACNPJ N º 11.702.587/0001-05 - NIRE SEDE Nº3530037729-0ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA - DATA: 24.04.2018EDITAL DE CONVOCAÇÃOConvocamos os Senhores Acionistas, na forma da lei, a sereunirem em Assembleia Geral Ordinária a realizar-se no dia 24de abril de 2018, às 15 horas, na sede da empresa, localizadanesta Capital, na Rua Líbero Badaró, 293, 9º andar, cj. 9 A., CondomínioConde de Prates, para discutirem e deliberarem sobre aseguinte Ordem do Dia:1) Exame, discussão e votação do Relatório da Administraçãodo exercício de 2017, Demonstrações Financeiras referentesao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, constando deBalanço Patrimonial; Demonstrações do Resultado do Exercício;Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstraçõesdos Fluxos de Caixa; Demonstração do ResultadoAbrangente; Notas Explicativas; Parecer da Auditoria Independentee Parecer do Conselho Fiscal;2) Eleição de membros do Conselho Fiscal e de seus Suplentese membros do Conselho de Administração;3) Destinação dos resultados do exercício; e4) Outros assuntos de interesse social.São Paulo, 06 de abril de 2018Luis Felipe Vidal Arellano - Presidente do Conselho deAdministraçãoSenhores Acionistas,A Diretoria Executiva da Empresa São Paulo Parceria S/A,no cumprimento das disposições legais e estatutárias, submeteao exame e deliberação de Vossas Senhorias o Relatório daAdministração que destaca as principais ações desenvolvidaspela Companhia, as Demonstrações Financeiras e as respectivasnotas explicativas referentes à sua situação patrimonial e financeira,no exercício findo em 31 de dezembro de 2017.PERFIL DA COMPANHIAA SP Parcerias S/A é uma sociedade de economia mista,vinculada à Secretaria Municipal de Desestatização e Parceriase se rege pelo seu estatuto social, pela Lei Federal 6.404, de15 de dezembro de 1976 e alterações posteriores, pela Leimunicipal 14.517, de 16 de outubro de 2007, pelo DecretoMunicipal 50.995, de 16 de novembro de 2009, e pelas demaisdisposições legais aplicáveis.A Companhia atua na estruturação e desenvolvimento deprojetos de concessão, privatização e parcerias com a missãode promover bem-estar socioeconômico, mediante processosde Privatização, Concessão Comum e Parcerias Público-Privadasde projetos definidos como prioritários para a administração

pública.RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – EXERCÍCIO DE 2017Em 1º de janeiro de 2017, já sob a nova gestão do PrefeitoJoão Dória e seguindo uma das suas principais bandeiras decampanha – a desestatização de bens e serviços da PrefeituraMunicipal de São Paulo –, foi criada a Secretaria Municipal deDesestatização e Parcerias – SMDP, com o objetivo de executaros projetos de desestatização que sejam objeto do Plano Municipalde Desestatização – PMD, Plano este criado por meio daLei nº 16.703, de 4 de outubro de 2017. Sob esta lei, definiu-seuma carteira de projetos prioritários, escolhidos após análisede uma lista inicial de 55 projetos passíveis de execução pelainiciativa privada, por meio da venda de ativos ou da delegaçãode serviços públicos, tendo como referência os compromissos decampanha, o impacto financeiro do projeto, a velocidade da suaentrega e o seu impacto social.Para executar a estruturação desses projetos e tirá-los dopapel, o Prefeito determinou que a São Paulo Parcerias – SPP,empresa estatal independente vinculada à SMDP, assumissea missão de promover o bem-estar socioeconômico medianteprocessos de privatização, concessão comum e parceriaspúblico-privadas de projetos definidos como prioritários pelaadministração pública. Tudo isso sob um modelo de governançaelaborado e viabilizado por meio da Lei nº 16.651, de 16 demaio de 2017, que criou o Conselho Municipal de Desestatizaçãoe Parcerias – CMDP, para gerir o PMD, e o Fundo Municipalde Desenvolvimento – FMD, para centralização de recursos ereceitas provenientes da desestatização de bens e serviços e daalienação de participações societárias e sua destinação às áreasde saúde, educação, segurança, habitação, transporte, mobilidadeurbana e assistência social.Os projetos, então, passaram a ser estruturados pela equipeda SPP e uma breve conceituação a respeito deles, juntamentecom os principais resultados alcançados no exercício de 2017,são descritos a seguir. Atende-se, dessa maneira, à exigênciaestatutária de relatório anual de administração – minutada pelaDiretoria e aprovada pelo Conselho de Administração – queacompanhe o balanço patrimonial e demais demonstraçõesfinanceiras do exercício.ParquesDesde a criação do primeiro parque urbano de São Paulo,o Jardim da Luz, em 1825, o número de parques da cidadeaumentou de modo expressivo. Por meio do programa “CemParques”, iniciado em 2010, o número de parques da cidade deSão Paulo saltou de 49 em 2008 para 107 em 2016. Esse crescimentonão foi acompanhado de um proporcional incrementodos recursos destinados à operação desses equipamentosurbanos. O orçamento dedicado aos parques para o mesmoperíodo caiu, em valores reais, de R$ 211 milhões em 2008 paracerca de R$ 146 milhões em 2016 – um decréscimo de 30%.Esse cenário de restrição orçamentária impôs diversos cortes esuspensões de serviços custeados pela Prefeitura nos parques,como manejo, limpeza e segurança, o que levou à deterioraçãodesses importantes equipamentos públicos da cidade.

Nesse contexto, a gestão do Prefeito João Dória definiu,como uma das diretrizes principais de seu governo, a melhoriada prestação dos serviços públicos por meio da parceira coma iniciativa privada. Nesse sentido, a concessão dos parquesurbanos de São Paulo se apresentou como um dos principaisprojetos.Foi lançado em 10 de maio um chamamento público deeventuais interessados na realização de estudos para a revitalização,modernização, operação, manutenção e gestão deparques municipais. Esse chamamento, de maneira pioneira,permitiu que tanto pessoas físicas como jurídicas, com ou semfins lucrativos, participassem do processo, atingindo assim o objetivode incluir diversos setores da sociedade no planejamentoe na solução do desafio imposto aos parques municipais.Como resultado do chamamento, foram habilitados 21agentes autorizados a participar do processo, dos quais 10apresentaram seus estudos (alguns para mais de um parque),sendo que 2 deles se consorciaram entre si durante a fase deestudos. Esse feito possibilitou pela primeira vez, à Prefeitura,a obtenção de estudos arquitetônicos, financeiros, jurídicos eoperacionais profundos sobre 10 parques da cidade, que servirãode subsídio para a modelagem da delegação de acordocom o maior interesse público para dar continuidade ao desafiodo estabelecimento de novos modelos operacionais para osparques da cidade.Esse é um projeto de vanguarda no Brasil e no mundo:manter o parque como um espaço público, porém com a operaçãointegralmente privada dos serviços prestados. Assim,espera-se para o ano de 2018 a finalização das modelagens ea assinatura do primeiro contrato de transferência da operaçãode um ou de um conjunto de parques.Parque Campo de MarteColaborando com a expansão do número de parques nacidade de São Paulo, após 60 anos de litígio, o Município fechouum acordo junto à União para transferência de parte da áreaem posse da Aeronáutica no Campo de Marte para construçãode um novo parque municipal e um museu aeroespacial. Coma resolução, e alinhado à atuação da gestão municipal, iniciou--se a construção de um modelo de concessão e projeto para onovo parque.Durante o ano, foram realizadas diversas reuniões para desenhodas premissas do projeto, conhecimento da área, visitastécnicas a outros museus de aviação no Brasil e levantamentode possíveis stakeholders para este projeto. Com essas informações,foi desenvolvido um plano de massas pelo paisagistaBenedito Abbud e iniciou-se uma negociação com os clubes defutebol de várzea que ocupam atualmente parcela da área paraque se montasse uma gestão dos futuros campos de futebol adjacentesao Parque. Paralelamente, feita estimativa da ordem deR$ 46 milhões referentes aos custos de implantação e R$ 6 milhõespor ano para operação do parque, a partir de referênciasa outros parques. Estamos trabalhando para o levantamentopreliminar de custo de implantação e operação do museu.Os próximos passos do projeto serão definitivos para o

levantamento de interessados na concessão e na operação dosativos e também para a atração de pessoas e empresas ligadasà aviação civil e militar para o desenvolvimento do projetoarquitetônico e premissas de implantação. Este será um projetoinovador e criativo, especialmente no que diz respeito às fontesde receita que sustentem ambas as empreitadas. Ainda, espera--se que este seja um museu temático de referência e que tragaainda mais investimentos para o Município.Complexo do PacaembuListado entre os 55 projetos do plano municipal de desestatização,o Complexo composto pelo Estádio Municipal PauloMachado de Carvalho e seu Centro Poliesportivo passou aconstar da lista dos projetos prioritários, tendo em vista o seupotencial, localização privilegiada e atratividade. Planejadopara abarcar, além de atividades esportivas, eventos culturaise festividades, razão primordial para a construção da conchaacústica original existente até a construção da arquibancadaconhecida como “tobogã”, o Complexo encontra-se atualmentesubutilizado e desatualizado, deixando de servir como centrode referência esportivo de ponta e espaço ativo para entretenimento,lazer, turismo e convívio social no Município.Importante mencionar também a situação financeira deficitáriaenfrentada pelo Complexo, cujos custos anuais somamaproximadamente 9 milhões de reais, agravada com a concorrênciade outros estádios e arenas sediados no Município.Além disso, não há capacidade econômico-financeira do Municípiopara realizar os investimentos necessários ao seu melhoraproveitamento e para viabilizar novas formas de uso de suasinstalações. A própria Secretaria Municipal de Esportes e Lazer– SEME, responsável pelo Complexo, gerencia outros 45 equipamentosesportivos com impacto social no Município, os quaisse encontram com grandes dificuldades de orçamento.Assim, a SPP auxiliou a SMDP na formulação de estratégiapara viabilizar a concessão do Complexo. Após analisar informaçõesrelevantes sobre o Complexo fornecidas pela SEME,bem como documentos relativos ao PMI anterior (ChamamentoPúblico nº 01/2015/SEME), optou-se pelo lançamento de novoProcedimento de Manifestação de Interesse (PMI), instauradopor meio do Chamamento Público nº 02/2017, em 1º de junhode 2017, buscando receber estudos de viabilidade técnica efinanceira a fim de auxiliar a prefeitura a elaborar os documentoseditalícios.Com o apoio da SPP, a SMDP inovou ao atrelar a participaçãodos conselhos de preservação competentes – ConselhoMunicipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp)e Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico,Artístico e Turístico (Condephaat) –, desde o início do processo,de forma a buscar a validação prévia dos 5 Estudos Preliminaresde Arquitetura apresentados em 3 de julho de 2017 pelosinteressados na fase de credenciamento. Em paralelo, a SPPauxiliou a SMDP na elaboração do Projeto de Lei (PL) nº 364/17e participou de audiências públicas na Câmara Municipal paraesclarecer dúvidas da população e de seus representantes eleitos.O PL foi aprovado e sancionado pelo Prefeito em setembro,

resultando na Lei Municipal nº 16.696/2017.Após diversas reuniões técnicas de esclarecimentos juntoaos Agentes Autorizados, em 6 de dezembro de 2017, 2 (dois)estudos foram entregues à SMDP, um do Consórcio Novo Pacaembue outro do Consórcio Tetra Projetos & Fleury Almeida.Em seguida, foram apresentados perante o Condephaat e oConpresp materiais referentes à modelagem de arquitetura eengenharia de cada Estudo, para análise por parte de cada conselhoquanto ao atendimento das normas de tombamento. Parao inicio de 2018, espera-se nova manifestação por parte dosconselhos de preservação com relação aos projetos propostos,em paralelo à sistematização e análise de aproveitamento dosEstudos recebidos por parte da Comissão Especial de Avaliação,bem como a elaboração do Projeto de Intervenção Urbana (PIU)pela São Paulo Urbanismo, de forma a embasar o futuro editalde licitação a ser elaborado com o apoio da SPP, cuja consultapública está prevista para o final de abril de 2018.SPTurisA São Paulo Turismo (SPTuris) é sociedade de economiamista, listada em Bolsa de Valores, voltada não apenas à promoçãoe organização de eventos no Município, mas tambémpela oferta de parte significativa dos serviços e da infraestruturanecessários à realização de tais eventos. Apesar de consolidadano mercado de eventos no Município, a SPTuris mostra-seatualmente deficitária dos pontos de vista econômico-financeiroe operacional, não reunindo, portanto, condições adequadaspara desempenhar eficientemente seu papel de empresa oficialde turismo e eventos no Município de São Paulo.A eventual insuficiência de capital de giro em razão deperdas de receitas decorrentes dos cancelamentos de contratose eventos ou descompassos entre receitas e despesas têm sidosuportados por aportes pelo acionista majoritário (o Município).Em sendo insuficientes tais aportes, a continuidade normal dasatividades da Companhia fica comprometida, como indicamas demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 dedezembro de 2016, pelas quais se constata um prejuízo deaproximadamente R$ 68,4 milhões.Tendo em vista a atual condição da empresa, a necessidadede o Município encontrar uma solução de longo prazo para osproblemas apontados e os desafios de ordem orçamentária, aalternativa de alienação da Companhia tornou-se a alternativamais viável.Assim, a SPP auxiliou a SMDP em discussões e análisespara definição da melhor forma de alienar a SPTuris. Apósanalisar as vantagens e desvantagens das diversas alternativasidentificadas, optou-se pela contratação de um assessor financeiropara realizar a avaliação da Companhia e estruturaçãoda operação, recomendação do preço de venda, formulaçãode estratégia e material de abordagem, atração e interaçãocom potenciais investidores e posterior venda da ParticipaçãoAcionária.Como para a concretização da alienação há a necessidadede autorização legislativa, a SPP auxiliou a SMDP na elaboraçãode Projeto de Lei para tal fim, bem como participou de

audiências públicas junto à Câmara Municipal para esclareceras dúvidas. O PL 582/2017 foi aprovado em duas votações esancionado pelo Prefeito, resultando na Lei nº 16.766, de 20 dedezembro de 2017.Para o inicio de 2018 espera-se contratar o assessor financeiroe dar continuidade ao processo de alienação daCompanhia.InterlagosA Operação de alienação do imóvel denominado ComplexoInterlagos, em que estão localizados o Autódromo José CarlosPace e o Kartódromo Ayrton Senna, situado na região de Interlagos,no distrito de Santo Amaro, com área total de 959.640,37m², fundamenta-se no fato de que a gestão de equipamentodesta natureza não constitui atividade prioritária para o Município.Além disso, o Complexo constitui ônus financeiro significativopara a Administração Pública Municipal.A Secretaria Municipal de Serviços e Obras – SMSO efetuaobras de manutenção em todo o Complexo, ao custo de aproximadamenteR$ 7 milhões por ano, com o objetivo de reparar osdesgastes decorrentes de sua frequente utilização. Além dessasdespesas de manutenção, especificamente para a organizaçãodo Grande Prêmio, ainda são destinados cerca de R$ 45 milhõesanuais, administrados pela São Paulo Turismo, atual gestora doComplexo. O Município ainda incorre em despesas adicionaisao providenciar infraestrutura externa para a realização doGrande Prêmio, como aquelas relativas ao monitoramento detrânsito, transporte público, agentes de saúde e segurança. Ouseja, os rendimentos do Complexo não têm se revelado suficientespara prover o equilíbrio entre suas receitas e despesas.Vale observar, ainda, que, em atendimento à Lei Orgânicado Município, a operação de alienação deverá ser precedida deavaliação do imóvel, além da autorização legal objeto do Projetode Lei 705/17 aprovado em primeira votação pela Câmarade Vereadores em 2017 e que deverá ser apreciado em segundavotação possivelmente no primeiro trimestre de 2018.Outro fator a ser considerado diz respeito à execução do“Contrato Interpub” para realização do Grande Prêmio deFórmula 1. O evento em questão deve ser promovido e sediadono Complexo por 7 anos, contados da data de assinatura doreferido contrato (abril de 2014). Para o ano de 2018 estãoprevistas a realização da avaliação do imóvel e a formulação doPIU, bem como a apreciação em segunda votação do PL 705/17pela Câmara de Vereadores e subsequente sanção da proposiçãolegislativa pelo Prefeito.Mercados MunicipaisOs 14 Mercados Municipais de São Paulo são parte doPMD, além de grandes centros de distribuição. São tambémpolos de cultura, turismo e lazer, mas, mesmo com intensaatividade, encontram-se desatualizados, degradados, com áreassubutilizadas e necessitando de investimentos em reforma,modernização e manutenção.É importante destacar que os Mercados Municipais nãoapresentam situação financeira deficitária. A arrecadação obtidapelos Termos de Permissão de Uso – TPU somam aproximadamente

8 (oito) milhões de reais por ano. Contudo, talarrecadação não é suficiente para arcar com os investimentosnecessários para a modernização e manutenção dos espaços.Somada a isso, observa-se a escassez de recursos do Municípiode São Paulo e a priorização de áreas como saúde, educação,segurança e outros serviços públicos essenciais, como nãopoderia deixar de ser. Isso, entretanto, limita a capacidade deinvestimentos para a adequada manutenção dos MercadosMunicipais.Assim, a SPP auxiliou a SMDP na formulação de estratégiapara viabilizar a concessão dos Mercados com o objetivo depromover o aumento da receita para a Administração Pública,por meio da exploração de fontes de receitas alternativas, daatração de investimentos privados, da garantia da sustentabilidadefinanceira dos projetos no longo prazo, e, principalmente,do fomento ao uso de áreas e edificações subutilizadas, daampliação e aprimoramento da qualidade dos serviços oferecidos,com vistas a beneficiar, dessa forma, os usuários dessesmercados.Para tanto, a SPP realizou levantamento e análise dasinformações relevantes sobre os Mercados, fornecidas pelaSecretaria de Trabalho e Empreendedorismo – SMTE, optando,diante das alternativas e perspectivas, pela elaboração de umPMI para buscar novos arranjos e parcerias com o setor privadocom a intenção de viabilizar os investimentos necessários.Paralelamente, a SPP auxiliou a SMDP na elaboração doProjeto de Lei 367/17 e participou de audiências públicas naCâmara Municipal para esclarecer dúvidas. O PL foi aprovadoe sancionado pelo Prefeito, o que resultou na Lei Municipal nº16.703, de 4 de outubro de 2017, que autorizou a concessão doMercado Municipal Paulistano e do Mercado Municipal KinjoYamato.Não obstante, no dia 25 de setembro de 2017, o MercadoMunicipal e o Sacolão de Santo Amaro sofreram sérios danoscausados por um incêndio, que comprometeram as estruturasdo equipamento e as atividades que ali eram realizadas. Assim,tornou-se imediata a necessidade de sua reconstrução, de reinstalaçãodos atuais permissionários e de retomada plena dasatividades comerciais que ali eram oferecidas para a população,o que colocou este mercado como objeto prioritário para umafutura concessão.Mercado de Santo AmaroO primeiro prédio do Mercado e Sacolão Municipal deSanto Amaro foi construído em 1897, no número 434 da PraçaDr. Francisco Ferreira Lopes. O mercado logo assumiu um papelimportante no abastecimento de São Paulo. Funcionou nesseendereço até 1958, quando foi transferido para o atual endereçona Rua Padre José de Anchieta, 953. O terreno do mercadopossui uma área total de 9.380,00 m². No dia 25 de setembrode 2017, o mercado e o sacolão sofreram sérios danos causadospor um incêndio. A Secretaria de Estado de SegurançaPública produziu um laudo no qual descreveu o sinistro como“um incêndio de grandes proporções que atingiu grande partedas instalações internas do mercado”. As chamas atingiram

algo entre 60% a 70% dos boxes de varejo e, lamentavelmente,parte dos comerciantes não possuía seguro contra perdas provocadaspor incêndios.A necessidade imediata da reconstrução, da reinstalaçãodos atuais permissionários e da retomada plena das atividadescomerciais que ali eram oferecidas para a população fez comque o Prefeito João Dória solicitasse ao CMDP a inclusão daconcessão do Mercado de Santo Amaro no PMD, a fim depermitir sua concessão, recuperação, bem como sua expansãoe modernização. Uma das premissas do projeto é que o futuroconcessionário deverá garantir a continuidade do trabalho doscomerciantes regulares cadastrados pelo poder concedente, detentoresdo termo de permissão de uso, na data da concessão,mantendo o valor do aluguel cobrado por ao menos 2 anos.Para que a concessão se viabilize, a Câmara Municipal aprovouem primeira e segunda votações o PL que autoriza a concessão,o qual deverá ser sancionado em 2018, assim como, na Prefei-tura, iniciaram-se as modelagens dos estudos de engenhariae arquitetura, operacional, econômico-financeiro e jurídico, detal sorte que o contrato de concessão possa ser assinado aindaem 2018.CemitériosA cidade de São Paulo possui 22 cemitérios e 1 crematóriopúblico, que juntos compreendem uma área de mais de 3,3milhões de m² e cerca de 350 mil jazigos, concentrando cercade 70% das inumações e cremações que ocorrem no Município.Apesar do tamanho de sua operação, o crematório e cemitériospúblicos são economicamente deficitários e encontram-se empéssimas condições de conservação, não conseguindo prestarum serviço de qualidade para a população. A atual condiçãodos cemitérios, a necessidade de elevar a prestação deste serviçopara níveis bem melhores do que os atuais e a importânciado serviço para a população foi o que motivou a sua inclusãono rol de projetos a serem estruturados.A SPP, portanto, auxiliou a SMDP em discussões e formulaçõesde estratégias e elaboração de análises da melhor formade delegar os cemitérios e, após uma série de análises, coubeà SMDP optar pela realização de um Procedimento de Manifestaçãode Interesse – PMI para receber estudos do mercado quepudessem auxiliar na elaboração do edital de concessão. O PMI,no qual 8 agentes foram autorizados a elaborar estudos, foisuspenso 2 dias antes do prazo para recebimento dos estudos.Encontra-se, atualmente, paralisado pelo Tribunal de Contasdo Município – TCM, que está analisando o parecer técnicoelaborado pela SPP referente aos questionamentos feitos peloTribunal. Paralelamente, a fim de permitir a concessão, a SPPdeu suporte à SMDP na elaboração de anteprojeto de lei queautoriza a concessão de cemitérios e de serviços funerários noMunicípio de São Paulo, o qual se encontra em processo de tramitaçãoe, quando sancionado, quebrará um monopólio secularna cidade de São Paulo e abrirá caminho para a melhoria dosserviços prestados aos cidadãos.Serviços FuneráriosO Serviço Funerário do Município de São Paulo possui

monopólio da prestação do serviço na cidade, vendendo urnas,traslados e demais serviços, com exceção de serviços de maiorcomplexidade, como a tanatopraxia. Presta cerca de 70 milserviços ao ano, dos quais cerca de 10% gratuitamente, direcionadosà população hipossuficiente, por meio de 9 agênciasfunerárias e quase 1.000 funcionários. Atualmente, o serviçoapresenta inúmeras deficiências, tais como falta de urnas eoutros serviços, assédio aos familiares pelos atravessadores edemoras no atendimento. Essas mazelas e a demanda da sociedadepor um serviço mais eficiente e digno foram as razões quelevaram à sua inclusão no rol de projetos a serem estruturados.Assim, a SPP auxiliou a SMDP em discussões e formulaçõesde estratégias e elaboração de análises acerca da melhor formade delegar os serviços funerários. Após análises, optou-se pelaa realização de um Procedimento Preliminar de Manifestaçãode Interesse – PPMI para receber estudos do mercado quepudessem auxiliar na modelagem da concessão. Os estudosdo PPMI foram recebidos dos agentes interessados no mês deoutubro e, daí, reuniões foram realizadas para questionamentose dúvidas aos agentes acerca de seus estudos. O resultado finalfoi a publicação pela SMDP de nota técnica elaborada pela SPP,contendo subsídios para o Parecer Conclusivo da Comissão deAvaliação Preliminar. A SPP iniciou, utilizando-se da sua equipetécnica, as modelagens operacional, econômico-financeira ejurídica do projeto, que, sob a coordenação da SMDP, servirãode subsídio para a definição dos parâmetros da concessãodos serviços funerários e dos documentos do projeto, para apublicação do edital. O anteprojeto de lei que autoriza a concessãode cemitérios citado anteriormente (que ainda não foiencaminhado ao Legislativo) é o mesmo que trata dos serviçosfunerários no Município de São Paulo.Terminais de ÔnibusAtualmente, existem 27 terminais de ônibus vinculados aosistema de transporte coletivo urbano de passageiros que sãooperados e administrados pelo Município de São Paulo. A áreatotal desses terminais soma mais de 415 mil metros quadradose neles embarcam, diariamente, mais de 835 mil passageirosem média. De acordo com os dados mais recentes, o custo geradopara a manutenção e operação desses ativos é da ordem deR$ 150 milhões, enquanto a receita gerada é de apenas R$ 8,9milhões com a exploração de poucos espaços para quiosquesde alimentação e alugueis de outros espaços comerciais. Alémda baixa geração de receita, os terminais também apresentamdemandas de investimento em requalificação de suas estruturas,tal como a de adaptação para completa acessibilidade emtodos eles.O alto custo associado a esses equipamentos, aliado àalta demanda de investimentos e pouca geração de caixa, fezcom que a Prefeitura procurasse alternativas para sua gestãoe administração.Nesse sentido, a SPP prestou apoio técnico à SMDP nacondução da estruturação e elaboração dos estudos para osprocessos de desestatização desses equipamentos, baseada naLei nº 16.211, de 27 de maio de 2015. Tais processos são destinados

à revitalização de suas estruturas e áreas envoltórias, assimcomo à construção de novos empreendimentos associadosque possam gerar receitas para financiar custos e investimentosenvolvidos, ligados à manutenção e à operação dos terminais.A SPP apoiou tecnicamente a elaboração e a condução doProcedimento de Manifestação de Interesse, inaugurado pormeio do Chamamento Público nº 05/2017, visando à obtençãode estudos de modelagem operacional, econômico-financeira,jurídica, urbanística e de engenharia e arquitetura, voltadospara a administração, manutenção, conservação, exploração comerciale requalificação de 24 terminais de ônibus do Sistemade Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, seus empreendimentosassociados e seus perímetros de abrangência. Taisestudos devem ser entregues em fevereiro de 2018. Tambémforam objeto dos trabalhos da SPP a análise e a proposta derevisão dos marcos regulatórios, como as alterações da própriaLei nº 16.211/15 (refletidas na Lei nº 16.703/17) e a propostade um decreto para regulamentação de tal lei. Adicionalmente,a SPP também vem conduzindo os trabalhos de modelagem deoutros 3 terminais que não fazem parte do escopo do referidoChamamento Público, incluindo o suporte para fins de obtençãode serviços especializados de terceiros para o fornecimento dealguns insumos e premissas necessários à modelagem.Sistema Único de Arrecadação CentralizadaO Sistema de Bilhetagem do Bilhete Único integra o transportepúblico municipal (pneus) e metropolitano (trilhos) deSão Paulo. Estão em circulação mais de 14 milhões de cartõesdo Bilhete Único considerados ativos (que tiveram alguma utilizaçãonos últimos 12 meses). Aproximadamente 13,5 milhõesde viagens são feitas diariamente com esse sistema, fazendo-omovimentar mais de R$ 7 bilhões de reais por ano. O custo brutoanual de manutenção desse sistema é de aproximadamenteR$ 240 milhões anualmente.A ampla base de usuários do sistema, com ampla disseminaçãodos cartões mas com baixa geração de receita associada,levou a Prefeitura a procurar alternativas para sua gestão, quecontem com o apoio da iniciativa privada, a qual poderia trazermaiores conhecimento e experiência para o desenvolvimento denovas atividades geradoras de receitas no sistema.Com esse objetivo, a SPP prestou apoio técnico à SMDPna condução da estruturação e elaboração dos estudos parao processo de desestatização do sistema de bilhetagem dotransporte público de passageiros da cidade de São Paulo. Talprocesso vem sendo conduzido conjuntamente pela Prefeiturade São Paulo e pelo Governo do Estado de São Paulo – res-ponsável pelo sistema de transporte por meio de trilhos emSão Paulo. Nesse contexto, a SPP apoiou a SMDP na elaboraçãoe assinatura do Convênio SMDP nº 1/2017, que tem porobjeto a cooperação técnica para a estruturação de projetode concessão à iniciativa privada da gestão do Sistema Únicode Arrecadação Centralizada – SUAC, e vem trabalhando naelaboração de estudos técnicos e na modelagem do projeto. ASPP também teve ampla participação na elaboração e conduçãodo Chamamento Público Conjunto nº 01/2017, visando à obtenção

de estudos de exploração de receitas acessórias do SUAC,incluindo a condução de sessões de esclarecimento com osagentes que entregaram estudos e, ainda, a avaliação de todoo conteúdo recebido.ImóveisA SSP também realizou serviços técnico-profissionais especializadospara a Administração Pública Municipal com afinalidade de assessorar tecnicamente a estruturação de operaçãoenvolvendo a alienação direta, Fundo de InvestimentoImobiliário e/ou outros melhores usos para os ativos imobiliáriosdo Município.No âmbito do projeto de imóveis, ao longo de 2017, foi realizadauma análise do modelo de alienação de imóveis atravésde fundo investimento imobiliário. Foi elaborada uma minuta denota técnica para verificar a viabilidade do instrumento, porémse esbarrou na dificuldade de identificação dos imóveis e desua efetiva situação fundiária. Problema este reconhecido pelaSecretaria Municipal de Gestão como um gargalo na gestão dopatrimônio da Prefeitura e que está sendo equacionado paraque o projeto possa ser efetivamente implementado em 2018.Agência ReguladoraAs estruturações dos primeiros projetos de concessãocoordenadas pela SPP começam a chegar ao seu estágio final,devendo estar prontas para assinatura de contrato em2018, momento em que os papeis da SMDP e da SPP comoestruturadoras de projetos se finda. Contudo, o sucesso dasconcessões municipais depende não apenas de uma boa estruturação,mas, fundamentalmente, de uma gestão eficiente doscontratos. Ademais, a necessidade de observar as diretrizes deresponsabilidade fiscal na celebração e execução dos contratosde parceria, trazida no inciso VI do art. 2º da lei instituidora doPrograma Municipal de Parcerias Público-Privadas, bem como aexigência de se identificar os gestores responsáveis pela execuçãoe fiscalização dos contratos prevista no inciso IV do art. 4ºda mesma lei, tornam imperativo definir e implantar, no âmbitoda administração municipal, um modelo de governança decontratos de concessão comum e de parcerias público-privadas– PPP, que atenda à expectativa dos agentes públicos, agentesprivados e, essencialmente, dos cidadãos que serão afetadospela prestação dos serviços concedidos.Nesse sentido, a SPP iniciou em 2017 a discussão acercade como deverá se realizar a gestão destes contratos que serãofirmados pela Prefeitura, propondo um modelo de governançaa partir de experiências nacionais e internacionais, o qualculminará, em 2018, em uma Unidade Gestora de Contratos.Posteriormente, com a evolução do estágio das concessões edas prestações dos serviços concedidos, no esteio desta UnidadeGestora, deverá ser criada a Agência Reguladora de ServiçosPúblicos Delegados, assumindo e ampliando as suas funções ecompetências, expedindo normas quanto à outorga, prestaçãoe fruição dos serviços delegados, fiscalizando e acompanhandoa execução dos contratos de concessão e fixando regras procedimentaisclaras que permitam a manutenção do equilíbrioeconômico-financeiro dos contratos de concessão e a eficiência

na prestação dos serviços.Prospecção de novos contratosA SPP conduziu negociações importantes com a SecretariaMunicipal de Mobilidade e Transporte para a prestação de serviçostécnico-profissionais especializados de assessoria técnicadestinada ao desenvolvimento de ações com o propósito derevisão e proposição de melhorias nas novas opções de mobilidadeurbana e inovação e desenvolvimento de estudos relacionados.Uma proposta de trabalho foi apresentada pela SPP e aexpectativa é de que um contrato para a prestação dos serviçospossa ser assinado no início de 2018.Outras atividades internas da CompanhiaPor fim, mas não menos importante, a SPP, que foi reestruturadarecentemente, por meio da Lei nº 16.665, de 24 demaio de 2017, trabalhou, com igual esforço, na estruturaçãode políticas e no aperfeiçoamento de mecanismos de gestão naCompanhia, com a finalidade de adequar-se às normas previstasna Lei federal nº 13.303, de 30 de junho de 2016, que dispõesobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedadede economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem comoajustar-se ao Decreto nº 57.566, de 27 de dezembro de 2016,que regulamentou a lei federal no âmbito local. Nesta linha, foramdiversos os normativos e práticas elaborados e aprovadospela Diretoria e, quando necessário, pelos Conselhos Fiscal e deAdministração, tais como disclaimer nas comunicações externase internas por correio eletrônico e Política de Divulgação e Prestaçãode Informações e de Porta-Vozes.Contudo, cabe um especial destaque para dois assuntosde incontestável relevância. O primeiro deles diz respeito àrevisão do Estatuto da Companhia, o qual se ajustou, numaprimeira ocasião, à Lei 16.665/2017, ainda em junho de 2017,e, depois, já em nova revisão, às diretrizes governamentaispara as empresas estatais, definidas a partir da Lei federal nº13.303/2016, bem como às orientações do Departamento deDefesa de Capitas e Haveres do Município – DECAP, depois delongos e ricos debates, tudo culminando com a sua aprovaçãopelos Conselhos Fiscal e de Administração. O segundo trata daaprovação, pelo Conselho de Administração, também depoismuitas discussões, do Plano de Cargos, Carreiras e Salários,o qual estabeleceu um conjunto de normas e procedimentosreguladores do ingresso e da evolução profissional e salarialdos empregados públicos da SPP. Sem permitir que se perca ofôlego, a Companhia já iniciou, também em 2017, discussõesacerca de outros temas de igual relevância e que deverãoganhar contornos mais definidos no próximo exercício, como aPolítica de Recursos Humanos.Igualmente importantes são os resultados relativos à gestãoadministrativa e financeira, nos quais se observa que aCompanhia apresentou expressivo resultado econômico positivono exercício de 2017, em contraste com os desempenhosobservados nos anos anteriores. O empenho na celebração decontratos com a Secretaria de Desestatização e Parcerias e Secretariada Fazenda, com emissão e execução de Ordens de Serviços,

possibilitaram à São Paulo Parcerias alcançar faturamentonecessário para obtenção dos Resultados previstos.Considerações FinaisNo momento em que as primeiras estruturações de projetosde concessão e venda de ativos começam a chegar ao seuestágio final, cresce a expectativa de que os objetivos para oqual a empresa foi criada comecem a se concretizar. Muito seavançou no exercício de 2017 e o resultado que se apresentouneste documento começará a ser visto no primeiro semestre de2018 quando alguns editais de licitação deverão ser lançados.A expectativa é que a delegação de serviços públicos à iniciativaprivada contribua emblematicamente para a melhoria detais serviços na medida em que haverá não apenas o aumentode investimentos em setores estratégicos para o Municípiocomo também uma melhor e mais efetiva gestão dos contratosrelativos a tais serviços, com a adoção de mecanismosmais modernos de fiscalização, a exemplo dos indicadores dedesempenho.

PARECER DO CONSELHO FISCALOs membros do Conselho Fiscal da SÃO PAULO PARCERIASS/A - SPP, abaixo assinados, em cumprimento às suasatribuições legais e estatutárias, procederam ao exame doRelatório da Administração e das Demonstrações Financeirasreferentes ao exercício findo em 31 de dezembro de2017 constando do Balanço Patrimonial, Demonstrações doResultado do Exercício, Demonstrações das Mutações doPatrimônio Líquido, Demonstrações dos Fluxos de Caixa, Demonstraçãodo Resultado Abrangente, das Notas Explicativase do Parecer da Auditoria Independente. Com base nesseexame e nos esclarecimentos prestados pelo Sr. Valmir Neme,Gerente Administrativo Financeiro da SPP, os Srs. Conselheirossão de PARECER que tais documentos representam aefetiva situação econômico-financeira da Companhia na datamencionada e reúnem condições para serem submetidos àapreciação e aprovação dos Srs. Acionistas, por ocasião daAssembleia Geral.São Paulo, 31 de janeiro de 2018.Glauco Silva de CarvalhoLucilene Oshiro CorreaNorberto Antônio BatistaÀDD. DIRETORIA DASÃO PAULO PARCERIAS S.A. SÃO PAULO- SPRELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕESCONTÁBEISOpiniãoExaminamos as demonstrações contábeis da SÃO PAULOPARCERIAS S.A., que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações

do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimôniolíquido e dos fluxos de caixa para o exercício findonessa data, bem como as correspondentes notas explicativas,incluindo o resumo das principais políticas contábeis.Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas,quando lidas em conjunto com as notas explicativasque as acompanham, apresentam adequadamente, em seusaspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira daSÃO PAULO PARCERIAS S.A. em 31 de dezembro de 2017,o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixapara o exercício findo nessa data, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades,em conformidade com tais normas, estão descritas naseção a seguir intitulada "Responsabilidades do auditor pelaauditoria das demonstrações contábeis". Somos independentesem relação à SÃO PAULO PARCERIAS S.A., de acordo comos princípios éticos relevantes previstos no Código de ÉticaProfissional do Contador e nas normas profissionais emitidaspelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos comas demais responsabilidades éticas de acordo com essasnormas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtidaé suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.ÊnfasesChamamos a atenção para a nota explicativa nº 1, letra"a", de que em 23 de maio de 2017 foi sancionada a LeiMunicipal nº 16.665, que modificou dispositivos da Lei Municipalnº 14.517, de 16 de outubro de 2007 e da Lei Municipalnº 15.838, de 04 de julho de 2013, alterando a denominaçãoda SP Negócios para São Paulo Parcerias S/A e conferindoexclusividade à Companhia na prestação de serviços relacionadosao seu objeto e finalidades sociais para a AdministraçãoPública Municipal Direta e Indireta. Nossa opinião nãocontém ressalva relacionada a esse assunto.Conforme mencionado na nota explicativa nº 7, em 12de janeiro de 2017, a Companhia alterou a participaçãoprivada de 3 (três) ações para 1 (uma) ação, sendo esta deresponsabilidade do Presidente do Conselho. Nossa opiniãonão contém ressalva relacionada a esse assunto.Outras informações que acompanham as demonstraçõescontábeis e o relatório do auditorA administração da SÃO PAULO PARCERIAS S.A. é responsávelpor outras informações que acompanham as demonstraçõescontábeis. A entidade, devido as suas característicasespecíficas, possui estrutura e forma de apresentaçãoprópria das demonstrações contábeis, não apresentando outrasinformações. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da administração e da governançapelas demonstrações contábeisA administração é responsável pela elaboração e adequadaapresentação das demonstrações contábeis de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles

internos que ela determinou como necessários parapermitir a elaboração de demonstrações contábeis livresde distorção relevante, independentemente se causada porfraude ou erro.Na elaboração das demonstrações contábeis, a administraçãoé responsável pela avaliação da capacidade daSÃO PAULO PARCERIAS S.A. continuar operando, divulgando,quando aplicável, os assuntos relacionados com a suacontinuidade operacional e o uso dessa base contábil naelaboração das demonstrações contábeis, a não ser que aadministração pretenda liquidar a SÃO PAULO PARCERIASS.A. ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativarealista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da SÃO PAULO PARCERIASS.A. são aqueles com responsabilidade pela supervisãodo processo de elaboração das demonstrações contábeis.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçõescontábeisNossos objetivos são obter segurança razoável de que asdemonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livresde distorção relevante, independentemente se causada porfraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossaopinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança,mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordocom as normas brasileiras e internacionais de auditoriasempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes.As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erroe são consideradas relevantes quando, individualmente ouem conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectivarazoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas combase nas referidas demonstrações contábeis.Como parte da auditoria realizada de acordo com asnormas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemosjulgamento profissional e mantemos ceticismo profissionalao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentementese causada por fraude ou erro, planejamos e executamosprocedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bemcomo obtemos evidência de auditoria apropriada e suficientepara fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção dedistorção relevante resultante de fraude é maior do que oproveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato deburlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ourepresentações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantespara a auditoria para planejarmos procedimentos deauditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivode expressarmos opinião sobre a eficácia dos controlesinternos da SÃO PAULO PARCERIAS S.A.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadase a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivasdivulgações feitas pela administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração,

da base contábil de continuidade operacional e, combase nas evidências de auditoria obtidas, se existe incertezarelevante em relação a eventos ou condições que possamlevantar dúvida significativa em relação à capacidade decontinuidade operacional da SÃO PAULO PARCERIAS S.A.Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemoschamar atenção em nosso relatório de auditoria para asrespectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluirmodificação em nossa opinião, se as divulgações foreminadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nasevidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a SÃOPAULO PARCERIAS S.A. a não mais se manter em continuidadeoperacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdodas demonstrações contábeis, inclusive as divulgaçõese se as demonstrações contábeis representam as correspondentestransações e os eventos de maneira compatível com oobjetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governançaa respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado,da época da auditoria e das constatações significativas deauditoria, inclusive as eventuais deficiências significativasnos controles internos que identificamos durante nossostrabalhos.São Paulo, 24 de janeiro de 2018UHY AUDITORES ASSOCIADOS CRC 2 RS 4632/0-1 T PR SSP HERALDO S.S. DE BARCELLOSContador CRC 1 RS 11609/06 S SP CNAI Nº 43Sócio - Responsável Técnico

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TRABALHO EEMPREENDEDORISMOGABINETE DO SECRETÁRIOEXTRATOSEGUNDO TERMO DE ADITAMENTO ao Contrato nº005/2016/SDTE, atual SMTE6064.2017/0000009-3Contratante: Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo– SMTE.Contratada: H.S. D JESUS TRANSPORTE EIRELI -EPPObjeto deste aditamento: SupressãoCláusula Primeira do Objeto – 1.1. O objeto do presentetermo de aditamento consiste na supressão de 57,53% (cinquentae sete e cinquenta e três centésimos por cento) dovalor do inicial da contratação, a partir de 15 de novembrode 2017. Cláusula Segunda do valor e da dotação orçamentária– 2.1. O valor da contratação passará do mensalestimado de R$ 198.745,51 (cento e noventa e oito mil,setecentos e quarenta e cinco reais e cinquenta centavos) eglobal de R$ 2.384.946,12 (dois milhões, trezentos e oitenta

e quatro mil, novecentos e quarenta e seis reais e dozecentavos), para R$ 143.046,60 (cento e quarenta e três mil,quarenta e seis reais e sessenta centavos), com valor globalde R$ 1.716.559,20 (um milhão, setecentos e dezesseis mil,quinhentos e cinquenta e nove reais e vinte centavos). 2.2.A despesa deste instrumento onerarão as dotações orçamentárias30.10.08.605.3.011.4.301.3.3.90.39.00.00,30.10.11.122.3024.2.100.3.3.90.39.00.00,30.10.11.334.3019.8.090.3.3.90.39.00.00, e em respeitoao princípio da anualidade financeira, deverá o restantedas despesas onerar dotação própria do exercício vindouro,observando, no que couber, as disposições das Leis Complementaresnº 101/00 e nº 131/09 (LRF). Cláusula Terceira dasdisposições finais. 3.1. As partes, de comum acordo e semânimo de novar, ratificam os demais termos, cláusulas econdições estabelecidas no Termo de Contrato original e seuTermo de Aditamento.Data da assinatura: 28 de março de 2018.Signatários: Aline Pereira de Cardoso de Sá Barabinot,pela SMTE e Helio dos Santos de Jesus, pela contratada.