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'¦¦¦!.¦¦¦ - * S^M|P|^PjPPj ™*--T Molotov: Segurança Coletiva é o Caminho Para a Paz EM PERSPECTIVA A NEGOCIATA DA BANHA ATENDENDO n uma ioll* citação do Sindicato doa Atacadistas, o plenário da COFA1 vai liberar na próxima semana o preço da banha fixado atualmente cm 27 cruzeiros peln portaria 55, de 21 de Janeiro, Semanas atras o general Pantale&o Pessoa anunciara, em entrevista coletiva, quo «estava estudando o caso da banha», chegando mesmo a declarar: O preço de 27 cruzeiros em quilo ê injusto para os produtores, ritoDUÇiio INSUFICIKNTB O principal motivo que o general Integralista alega para a liberação da banha resido na propalada Insull* CONCLUI NA 2.» PAGINA ¦¦SJ1S»X*MSJ*S^^IM>M»H*iSMII*St^^ AANO VII <v> RIO DE JANEIRO, DOMINGO* 21 DE NOVEMBRO DE 1954 <-*-> N.« 1.350 NMÍmNrWMWI^^ POSIÇÃO DO GOVERNO EM QUITANDINHA: GUERRA DE MORTE AS TESES NACIONALISTAS Km entrevista ontem non- cmUtln á "Pravda", Mulo- tov acentuou a po»kão dn UnUlo Boviéthm em jaep do problema alemão o oa pe> rltioa qup advêm pttm a *»¦ gurmça européia do rena*- cimento do militarismo tm- mditlco, agont lovtulo a e/ei* to peloa circulo* beliciatua doa Katadoa Unidos, Ingln. terra e França. Falando em noma do go- verno soviético, Molotov dt-, rigiu um novo apelo no «oa* «do da segurança coletiva da Kuropa e defendeu a idéia da conferência ruc.cn- _}22te vrovoata pela URS8. Aa idéia* exjtoataa pelo ministro tio Exterior aoviêtko alntetteam-ao nos seguintes pontos: A Conferência geral cu- ropéla podo contribuir pa- ra fortalecer a pas. Os acordos de Paria acr- vem A preparação do uma nova guerra. A remilUarização da Ale- manha, fecha o caminho A unificação nacional daquele pata, enquanto quo a remiu- çio A *miHtarl**«edo significa o oposto. E' possivel chegar-se a um acordo sobre o problema alemão. No momento em que no- va ameaça -pesa sobre a se- gurança da Europa, a inter- venção de Molotov reveste- f ¦• ^§É i'- ¦¦*" ¦ ''•$*IB HL. ' *Ji* _____ H ^2 _ti '*¦ R7 L^Lm' ^a9^^^^ mmm\_\mrt_r) ^K*- - '^m*mmÊÊk.Mm mw' a^B^a^am* ^L9R^BlE R^Rk * ¦ ^^*k^H^K mim MOLOTOV •ae de especial significação. Reflete a continuidade doa esforços de paz da União Soviética quo, mais uma vez, procura evitar recaiam sõ- bre os povos novas dificul- dades o tudo fas para que a possibilidade de uma pae durável substitua a perspec- Uva de rearmamento e guer- ra, com quo acenam elr* culos militares dos Estados Unidos, Inglaterra e França. (Leia na 5.» pfiglna a entrevista de Molotov à "Pravda"). Terça-feira na I amara o| Funcionalismo 1 $ A União Nacional doa 0 Servidores Públicos Civis Ú dp Brasil (UNSP) está I mobilizando os servido- 0 | res federais e autárqui- -| m cos, para a grande con- 0 centraç&o na Câmara Fe- ú deral, terça-feira próxi- g ma, dia SS, às tl,S0 ho- § ràs, quando reclamarão g daquela Casa do Con- gfesso urgência para a % p votação do Plano de Cias- % d sificação e o abono em % p dobro, a partir de l' de ú $ otàubro,& I 1 A PRESENÇA do amo ativa os lacaios. Por isso a desfaçatez entre- guista do atual governo rompe no momento tô- das as barreiras devido à chegada da delegação norte-americana à L.i- ferência de Ministros da Fazenda. O que era n- teriormente sussurro de gabinetes, e, ainda liá dias, assunto de massa das conferências, ganha agora os cabecalhos da imprensa. LIQUIDAR O NACIONALISMO Ontem, «A Noite». órgão oficial do governo, abriu a seguinte manchete: «O PON* Declara o jornal oficial aue Guclin será intransi- gente no combate ao que êle chama de «praga» O petróleo continua a ser o objetivo principal do assalto da UNSP I aos srs. É % A diretoria £ enviOU oficiOS uus srs. % % Nèreu Ramos, presidente 0 » (fc Câmara, e Rui Almei- Ú f ap.. secretário, comuni- 0 spkdò dia e hora marca- 0 é dos \para a importante p A. conçanstràção. Aos depu- p f Tàdosi'. membros da . Co- m \n\ssao Especial, foram, É | irjwaümeiiíe, enviados ofU p p cios, solicitando o seu p é- çomwrecimento às esco* á » í?nrif*í" do Palácio Tira- 0 p dentes, a fim de recebe- Ú i rem as emendas ao pro- Ú i feto em curso e as rei- 0 I vindicaçôea do funciona- é ' hkmo ao Pl"no de Classi- fiçaçâo de Cargos.% f E' cumprimento da re- 5| solução da Convenção i Metropolitana a concen- § í tração que terá, lugar de- ú pois de amanhã, na Cá- mara. er?y -:"'™:^ •-<¦¦; ¦-¦.';:¦.¦.•.¦:¦:-.¦.*.'¦. y-.--.-y :¦'. yf 1K x t ii/-* TO-DE-VISTA DO BRASIL EM QUITANDINHA: COM- BATE A INFLAÇÃO E AO NACIONALISMO». Que vem a ser êsse com- bate ao nacionalismo, exoli- ca-o o próprio boletim dos srs. Café Filho, Gudin e Juarez: «Temos pautado a direção dos negócios exteriores no sentido de uma Unha de con* duta, algumas vezes, porém, alterado, quanto ao naciono* Ultimamse os Preparativos da Greve Dos Médicos VÃO REUNIR-SE amanha , r;:a. ;pai*tfr, .das 18,30* •hò-: ras/ todos òs integrantes dás Comissões de Greve formadas hos hospitais, Enquanto para uma se- cretária se oferecem salários até de 12 mil oraxeitàé, o sr. Café Fi- lho insiste em] manter, com seu veto, os.baixos sala- rios dos médicos. O dr. 'Ariguimedes Cardoso Fi- gueiredo, que aparece no clichê, ganha apenaa S.620 cruzeiros, menos que o terço parte do or- denado de uma secretária imarct>i mhL. »*i.«hi.i.i.imi)•"".' ' ' ¦'"" . ...... '.;.¦¦..'. ..' .'. j'*-» ' ª . _ pai'** grande companhia ^ÊÊ^^mW '.' - ! Precism-se alguns, cuífts. com ^%WÊkÊ- . j anos, com iniciativa gropria, parasemçosititefijH^ ; . f nado inicial Cr$4.000,ób. Sábados livres.Cap«'' ' [''.Z Médicos Ganhando Menos Que o Salário ¦ Mínimo de Lei Ordenados até de 1 720 cruzeiros No DCT, são inúmeros os facul- tatívos que ganham menos de 4 mil cruzeiros No Brasil não existe medicina experimental e o médico não tem tfreito^dè estudar Reportagem de BORIS NICOLAEWSKY FIA MÉDICOS federais e autárquicos, no Distrito Federal, classificados na 1 referência 21, ganhando o saiário do 1.720 cruzeiros! fisses miseráveis yen- cimentos, que o Sr Café Fdho quer perpetuar cora seu veto anprtíjeto 1.082, sao pagos aos médicos que antes deexercer estas funsoes pertenciam ao auar dro de funcionários de sua repartição. UM EXEMPLO VIVO No Departamento de Cor- reios e Telégrafos, Inúme- ros são os médicos que ga- nham menos de 4.310 cru* zc'ros, padrão inicial (letra K) da carreira. Entre êles podemos citar os drs. Mário Seixas, Antonla Hilda. Di César Buquera e Arquime- des Cardoso Figueiredo. Ês- te último, que tem atuado intensamente na luta pela aprovação do 1.082, é um exemplo" vivo da situação a que o governo reduziu o mé* dico federal. E' êle que nos conta: Sou postalista letra <J» do DCT, exercendo as fun* ç6es de médico. Por êsse tra- balho, por Incrível que pa- reça, tenho o salário de ape- nas 3.620 cruzeiros, quantia que náo nem para eus- tear o aluguel de um apar- tamento regular. CONCLUI NA 2.» PAGINA ambulatórios e institutos. ÍTesta reunião; de Imjfiortàn» - cia decisiva para a greve' que será deflagrada pela re- jeição do veto ao 1.082, os médicos discutirão conjunta-, mente a forma de atuação das Comissões, inclusive no que se refere ao socorro de urgência à população, no dia da parede. A ASSEMBLÉIA DO SINDICATO A Associação Médica do Distrito Federal está se. em- penhando também no senti- do de que todos os seus sócios porventura associados do Sindicato dos Médicos, com- pareçam à grande assem* bléia que essa entidade pro* moverá na próxima quarta- -feira e na qual definirá sua posição ante as deliberações de greve tomadas pela As* sociação Médica Brasileira. Na terça-feira, dia 23, às 15,30 horas, vão reunir-se na AMDF os médicos do Ser- viço Social do Ministério de Educação e Saúde. Na quin- ta-íeira, dia 25, às 21 ho- ras, reunem-se no mesmo local os médicos da Estrada de Ferro Central do Brasil. Desta reunião deverão par- ticlpar também os médicos dos postos do interior da EFCB, eventualmente nesta capital. MANIFESTAÇÕES DE APOIO Diariamente chegam à se- de da AMDF, à Rua Sena- dor Dantas, 7, 3." andar, te- legramas e outras mensa- CONCLUI NA 2.» PAGINA lismo das riquezas brasilei- ras. Temos mesmo fincado em defesa desses p.iud* pios que agora vão ser re* vistos para que se adaptem, às atuais circunstâncias». O PROGRAMA O tom é peremptório: vão ser modificados os pontos* •de-vista considerados nacio* nalistas quanto à política brasileira, isto é, a delega- ção do governo, tendo à frente o ministro Gudin. não tem outro programa senão o de escancarar as portas do pais para a mais arrojada investida imperlalista de quantas foram feitas até ho- -"•Jéi O-petróleo,.-Òãao- ferclõs' "¦repetidamente provado, ocu- nesse assalto; à priorida- de -absoluta, de acordo com os planos anteriormente as- sentados com o subsecretá- rio para os assuntos ameri- canos, Henry Hollnnd e com o embaixador Kemper UM ALVO: O PETRÓLEO Quem o diz é a própria «A Noite» que escreve: «Sa- bldo>que a maior fonte de renda dos Estados Unidos no exterior tem sido o pe* tróleo, essa condição de flu* xo de dinheiro em maior quantidade para dentro do que para fora, posslvelmen* te, não estimula aos paises de pouco desenvolvimento econômico. Será, portanto, em torno dessas considera* ções que se travará a gran* de batalha na Reunião dos Ministros da Fazenda». Em português claro essa tradução de «A Noite» repe- te a mesma argumentação posta a circular pelos trus- tes: as importações de pe- tróleo são a causa das alar- doadas dificuldades de divl- sas e na «solução» entre- CONCLUI NA 2." PAGINA íí cruzeiros é quanto está custando o feijão branco na grande maioria dos armazena da cidade. Em outros este tipo de feijão vai para a casa dos Si cruzeiros, Tam- uem o feijão preto e o mulatinho acusaram noa tiHimos dias sensíveis aumentos M _mmmmmmm~rm*mtÊKtammmmawf>^ ¦|-_¦*¦'¦ -mm Novvffl ¦M¦' mm mmW^^^^^WmÊ ^fe«&-i*>:^mÉ| ¦fe3*>'-•-'• ':.* ''^igtíif____\Tni m_á^_______mI^st-lM UM QUILO DE ARROZ POR Cr$18 00 UMA SEMANA DEPOIS DE LIBERADOS PELA COFAP, OS PREÇOS DESSE GÊNERO DÃO VERDADEIROS SALTOS OARBOZi começou .' a acusar osiprimeiros.áü* mentos de preço, uma seipa* na após a COFAP publicar, no "Diário Oficial", sua por- taria liberacionista. Ar.le- riormente tabelado em. 12 e 14 cruzeiros, segundo os ti- pos "especial", e "extra", passou a 18 o 16 cruzeiros. Nos armazéns mais modes- tos, no centro cidade e na zona Norte, ainda se acha o arroz a 15 cruzeiros. A pre- cos inferiores, !-o comércio varejista está sendo obriga- do a vender uma autêntica quirela de origem mara- nhense. O FEIJÃO NO MESMO CAMINHO O feijão preto, seguindo os passos do arroz, está sen- do vendido a preços absur- dos, que vão de 7 a 8 cru- zeiros. o feijão branco após uma impetuosa eleva- ção de preços, se fixou em 18 cruzeiros por qjiilol Também os ovos, não obs* tante a abundância de pro- dução determinada pela sa- fra, voltam a registrar' no- vós aumentos. Desta feita a alegação reside na epidemia m_\ _±ÊÊm3Í& mW » ^-V 3ir ,>/tHKPitmi I Illl ^T "^ * -3| I, Ij . RaL \' *Wí m f »««wKTOCTS*:*:-*i^**>»:.>*;:<*.*TCKMfliK.* mm^i-......y. ¦ ¦- ¦:¦.:•:¦:¦ 9iíimm^mmmm!»_K-:<x_mi ^mt ilWX!ÊÊ£m>M_mÈmMm m Z* 4*HRR^HiM H I \wÊ WÈ__f> i^rT '•• MUm^WSÈmÊÊê m aWW*$M(^mM_m\m ¦ * a__mm_mm_mw_mP^mMmmmmWÊ KW^HRl K* -i**__\mmmmmi : W$_ _mma_^—____^^ÊMú_ma_m_mm_m_mJ ' ' -^ÍR^RM*I^Bm\__a_^m\_^___rí_?ÊL'___t^Ê__^f':'?^m mm^mmX$WÈtÊ^_m\k--" *^B r^HTj' ii^Eir^riHi^^®lÉÍí0^^wPi Mm mwtx___W_mm^i^Ê'^L ^^s_ma_mkm_m__m ¦BHP^^K-S^wHRW'*^>4fc«c. ¦'¦^*mmmmmmWmmmmmmMl^mmmmmm\ ; ^7 Í^RIA A COMBINAÇÃO DE MEDICAMENTOS A CAUSA DOS DISTÚRBIOS NO HPS *HA *-uatro dlas *3ue ne' nhuma perturbação mental se verifica, aqui, en- tre recém-operados. E isto porque estamos modifican* do a combinação de medica* muntos, que vínhamos fazen* do> disse-nos, ontem, o dr. Darcy Monteiro, diretor, do Hospital. de Pronto So* corro, a propósito de compll- cações psíquicas post-opera- tórias, que têm sido assina- ladas pelos médicos numa constância alarmante. CONCLUI NA 8.» PAGINA Depondo sobre o crime da Rua Toneleros, o espan- cador Boré revelou que, por conta própria, desta- cava tiras para defender o provocador Carlos LaJ cerda. Em seu depoimen- to, procurou fazer carga contra o general Mendes de Morais e seu velho colega de oficio, Brandão Filho. (Noticia na pag. B) da moléstia "new castle" que efetivamente vem devaslan- do a criação avicola do Dis» trito Federal. O Interessan- te, contudo, é que mais da metade do fornec mento d* ovos para esta capital é pro- cedente de Osasco e outra» cidades do interior paulista,' onde, felizmente, a "new castle" ainda não apareceu^. FINALMENTE, CARNE A 38 CRU7-EIROS Para encerrar o balanço da carestia desta semana re- gistre-se a manutenção do preço incrível de 38 cruzei- ros em quilo tie carne, na grande maioria dos açougues da cidade. Uma outra par» te de estabelecimentos ro- t-alh.stas está vendendo a carne sem osso a 35 cruzei» ros. Por sua vez a carno com osso, tabelada em 22; cruzeiros pela COFAP, di- ficilmente é encontrada, a não ser nas filas imensas da madrugada nos nostos do SAPS e da própria comissão de.preços. Morreram do Tratamento CAMERUM, 20 (A.P. P.) Depois da aplica- ção de um tratamento contra a doença-do-sono, 25 pessoas morreram êhi Yokaduma. Segundo o inquérito efetuado ime- diatamente pelos Servi» ços de Saúde, em um to- tal de 2.835 pessoas tra- tadas, 110 experimenta- ram distúrbios graves, morrendo 25 dentre elas, pouco depois, de gangr»» na gasosa. NOVAS R^R^^^IRBb ¦ BüBI^B ¦ m mWÊmssrWm mm mm^Sa_^^^^^^_^^_a^Mm_mm I mm. ¦ R^rI RM^SS^S^*i^SS-l^R^RM m mÈÈÊÈÊm Mm^m R^^ffl Dr. Darcy Monteiro, diretor do HPS, falando à IM- PRENSA POPULAR CONFIGURA-SE como delicada a atual conjuntura internacional. £ visível, aos olhos de todos, que recru* descem os manejos guerreiros dos círculos beliclstas de Washington. O governo Mendõs-France fecha os olhos à realidade e ao ardente desejo de paz e independência manifestado pelo povo francês, Ingressando num caminho perigoso ao negociar com a Inglaterra e os Estados Unidos o re* armamento da Alemanha Ocidental. Em oposição a Isto, as potências do campo antiimperlalista e democrático manifestam - se Invariavelmente pela convivência pacifica entre os Estados de diferentes regimes e afirmam que não problema pendente que não possa ser resolvido mediante nego* P ciações. P No momento, está reunido em Esto- 1 colmo o Conselho Mundial da Paz, Ú organismo que representa a vontade 1 de paz da imensa maioria da huma- p nldade e que tem influído com o seu P profícuo e vigilante trabalho para o Í encaminhamento da solução pacifica P dos problemas Internacionais. A ação é das potências democráticas, em pri* 6 meiro lugar da poderosa e pacifica § União Soviética, e dos movimentos da AMEAÇAS A PAZ MUNDIAL paz nos diferentes países, deve-se o êxito da cessação das hostilidades na Coréia e na Indochina, qne contri- bulram para o alivio da tensão inter* nacional. Pre-ssegulndo na sua obra de de* fesa da pas, a União Soviética propôs recentemente uma confluência de todos os países europeus representados na O.N.U. e dos EE. UU., tendo a China Popular eomo observadora, a fim de elaborar um tratado geral de segu- rança européia. Mas os Estados Uni* dos, a Inglaterra e a França, man* tendo sua inaceitável politica de f Arca, pensam Impor ao mundo democrático os fatos consumados. Apenas admitem negociação nesse sentido depois de ratificado o rearmamento da Alemã- nha Ocidental revanchista e guerreira, tendo, por base os acordos de Paris e Londres. Trata-se de uma atitude Ina- mistos» e belicUta, para não dizer insensata, que descobre o Jogo guer* relro dos círculos militaristas norte- •americanos e dos seus parceiros. To* dos os povos sabem que o exército de melo milhão, de homens da Alemã- nha Ocidental e a indústria do Ruhr posta em de guerra, constituem hoje tio seria ameaça à Independên* cia das nações quanto anos cons» titulu o foco de guerra da Alemanha hitlerlsta. O poro brasileiro não é indiferen- te a tal problema: não somente devido ã sua tradição de povo amante da paz," como porque, nas duas guerras pro*: vocadas pela Alemanha neste século.: o Brasil viu-se arrastado e teve que participar como beligerante, situação que conduziu a grandes perdas mate* riais e ao sacrifício de sangue do seus filhos. O povo brasileiro sente agravar-se a ameaça que representa o renasci* mento do militarismo germânico. Por isso mesmo, contra a ratificação dos acordos de Paris e Londres, que trans* formam a Alemanha Ocidental num Estado militarista perigoso n segurán* ça mundial, protesta a opinião públl* ca brasileira. E exige do atual governo que modifique sna atitude do sujei* ção aos Estados Unidos na O.N.U., atendendo aos anseios de paz do povo brasileiro, que não quer ser carne de canhão na inglória aventura militar com que sonham Elsen- howcr e Dulles. aasaaaatstmMittJ ]

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S^M|P|^PjPPj ™*--T

Molotov: Segurança Coletiva é o Caminho Para a PazEM PERSPECTIVA A

NEGOCIATA DA BANHAATENDENDO

n uma ioll*citação do Sindicato doaAtacadistas, o plenário

da COFA1 vai liberar napróxima semana o preço dabanha fixado atualmente cm27 cruzeiros peln portaria55, de 21 de Janeiro,

Semanas atras o generalPantale&o Pessoa anunciara,em entrevista coletiva, quo«estava estudando o caso da

banha», chegando mesmo adeclarar:

— O preço de 27 cruzeirosem quilo ê injusto para osprodutores,

ritoDUÇiioINSUFICIKNTB

O principal motivo que ogeneral Integralista alegapara a liberação da banharesido na propalada Insull*CONCLUI NA 2.» PAGINA

¦¦SJ1S»X*MSJ*S^^ IM>M»H*iSMII*St^^

ANO VII <v> RIO DE JANEIRO, DOMINGO* 21 DE NOVEMBRO DE 1954 <-*-> N.« 1.350NMÍmNrWMWI^^

POSIÇÃO DO GOVERNO EM QUITANDINHA:

GUERRA DE MORTE ASTESES NACIONALISTAS

Km entrevista ontem non-cmUtln á "Pravda", Mulo-tov acentuou a po»kão dnUnUlo Boviéthm em jaep doproblema alemão o oa pe>rltioa qup advêm pttm a *»¦gurmça européia do rena*-cimento do militarismo tm-mditlco, agont lovtulo a e/ei*to peloa circulo* beliciatuadoa Katadoa Unidos, Ingln.terra e França.

Falando em noma do go-verno soviético, Molotov dt-,rigiu um novo apelo no «oa*«do da segurança coletivada Kuropa e defendeu aidéia da conferência ruc.cn-_}22te vrovoata pelaURS8. Aa idéia* exjtoataapelo ministro tio Exterioraoviêtko alntetteam-ao nosseguintes pontos:

A Conferência geral cu-ropéla só podo contribuir pa-ra fortalecer a pas.Os acordos de Paria acr-vem A preparação do umanova guerra.A remilUarização da Ale-manha, fecha o caminho Aunificação nacional daquele

pata, enquanto quo a remiu-çio A *miHtarl**«edo significao oposto.

E' possivel chegar-se aum acordo sobre o problemaalemão.No momento em que no-va ameaça -pesa sobre a se-

gurança da Europa, a inter-venção de Molotov reveste-

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mimMOLOTOV

•ae de especial significação.Reflete a continuidade doaesforços de paz da UniãoSoviética quo, mais uma vez,procura evitar recaiam sõ-bre os povos novas dificul-dades o tudo fas para que apossibilidade de uma paedurável substitua a perspec-Uva de rearmamento e guer-ra, com quo acenam o» elr*culos militares dos EstadosUnidos, Inglaterra e França.

(Leia na 5.» pfiglna aentrevista de Molotovà "Pravda").

Terça-feira na Iamara o|

Funcionalismo 1$A União Nacional doa 0Servidores Públicos Civis Ú

dp Brasil (UNSP) está Imobilizando os servido- 0

| res federais e autárqui- -|m cos, para a grande con- 0centraç&o na Câmara Fe- ú

deral, terça-feira próxi- gma, dia SS, às tl,S0 ho- §ràs, quando reclamarão gdaquela Casa do Con- <ágfesso urgência para a %

p votação do Plano de Cias- %d sificação e o abono em %p dobro, a partir de l' de ú$ otàubro, &I 1

A PRESENÇA do amoativa os lacaios. Por

isso a desfaçatez entre-guista do atual governorompe no momento tô-das as barreiras devidoà chegada da delegaçãonorte-americana à L.i-ferência de Ministros daFazenda. O que era n-teriormente sussurro degabinetes, e, ainda liádias, assunto de massadas conferências, ganhaagora os cabecalhos daimprensa.

LIQUIDAR ONACIONALISMO

Ontem, «A Noite». órgãooficial do governo, abriu aseguinte manchete: «O PON*

Declara o jornal oficial aue Guclin será intransi-gente no combate ao que êle chama de «praga» —O petróleo continua a ser o objetivo principal

do assalto

da UNSP Iaos srs. É% A diretoria

£ enviOU oficiOS uus srs. %% Nèreu Ramos, presidente 0» (fc Câmara, e Rui Almei- Úf ap.. secretário, comuni- 0

spkdò dia e hora marca- 0é dos \para a importante pA. conçanstràção. Aos depu- pf Tàdosi'. membros da . Co- m

\n\ssao Especial, foram, É| irjwaümeiiíe, enviados ofU pp cios, solicitando o seu pé- çomwrecimento às esco* á» í?nrif*í" do Palácio Tira- 0p dentes, a fim de recebe- Úi rem as emendas ao pro- Úi feto em curso e as rei- 0I vindicaçôea do funciona- é' hkmo ao Pl"no de Classi- j§fiçaçâo de Cargos. %fE' cumprimento da re- 5|

solução da Convenção iMetropolitana a concen- §

í tração que terá, lugar de- úpois de amanhã, na Cá-mara.

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1K x t ii/-*

TO-DE-VISTA DO BRASILEM QUITANDINHA: COM-BATE A INFLAÇÃO E AONACIONALISMO».

Que vem a ser êsse com-bate ao nacionalismo, exoli-ca-o o próprio boletim dos

srs. Café Filho, Gudin eJuarez:

«Temos pautado a direçãodos negócios exteriores nosentido de uma Unha de con*duta, algumas vezes, porém,alterado, quanto ao naciono*

Ultimamse os Preparativos

da Greve Dos MédicosVÃO

REUNIR-SE amanha, r;:a. ;pai*tfr, .das 18,30* •hò-:

ras/ todos òs integrantesdás Comissões de Greve jáformadas hos hospitais,

Enquanto para uma se-cretária já se oferecemsalários até de 12 miloraxeitàé, o sr. Café Fi-lho insiste em] manter, comseu veto, os.baixos sala-rios dos médicos. O dr.'Ariguimedes Cardoso Fi-gueiredo, que aparece noclichê, ganha apenaaS.620 cruzeiros, menosque o terço parte do or-denado de uma secretáriaimarct> i mhL.

»*i. «hi.i.i.i mi) •"". ' ' ' ¦'"" . ...... '.;.¦¦..'. ..' .'. j'*-» ' .

_ pai'** grande companhia ^ÊÊ^^mW'.' - ! Precism-se alguns, cuífts. com ^%WÊkÊ-

. j anos, com iniciativa gropria, parasemçosititefijH^ ;

. f nado inicial Cr$4.000,ób. Sábados livres.Cap«'' ' [''.Z

Há Médicos Ganhando MenosQue o Salário ¦ Mínimo de LeiOrdenados até de 1 720 cruzeiros — No DCT, são inúmeros os facul-tatívos que ganham menos de 4 mil cruzeiros — No Brasil não existemedicina experimental e o médico não tem tfreito^dè estudar —

Reportagem de BORIS NICOLAEWSKY

FIA MÉDICOS federais e autárquicos, no Distrito Federal, classificados na

1 referência 21, ganhando o saiário do 1.720 cruzeiros! fisses miseráveis yen-cimentos, que o Sr Café Fdho quer perpetuar cora seu veto anprtíjeto 1.082,sao pagos aos médicos que antes deexercer estas funsoes já pertenciam ao auardro de funcionários de sua repartição.

UM EXEMPLO VIVONo Departamento de Cor-

reios e Telégrafos, Inúme-ros são os médicos que ga-nham menos de 4.310 cru*zc'ros, padrão inicial (letraK) da carreira. Entre êlespodemos citar os drs. MárioSeixas, Antonla Hilda. DiCésar Buquera e Arquime-

des Cardoso Figueiredo. Ês-te último, que tem atuadointensamente na luta pelaaprovação do 1.082, é umexemplo" vivo da situação aque o governo reduziu o mé*dico federal. E' êle que nosconta:

— Sou postalista letra <J»

do DCT, exercendo as fun*ç6es de médico. Por êsse tra-balho, por Incrível que pa-reça, tenho o salário de ape-nas 3.620 cruzeiros, quantiaque náo dá nem para eus-tear o aluguel de um apar-tamento regular.CONCLUI NA 2.» PAGINA

ambulatórios e institutos.ÍTesta reunião; de Imjfiortàn» -cia decisiva para a greve'que será deflagrada pela re-jeição do veto ao 1.082, osmédicos discutirão conjunta-,mente a forma de atuaçãodas Comissões, inclusive noque se refere ao socorro deurgência à população, nodia da parede.

A ASSEMBLÉIADO SINDICATO

A Associação Médica doDistrito Federal está se. em-penhando também no senti-do de que todos os seus sóciosporventura associados doSindicato dos Médicos, com-pareçam à grande assem*bléia que essa entidade pro*moverá na próxima quarta--feira e na qual definirá suaposição ante as deliberaçõesde greve tomadas pela As*sociação Médica Brasileira.

Na terça-feira, dia 23, às15,30 horas, vão reunir-se naAMDF os médicos do Ser-viço Social do Ministério deEducação e Saúde. Na quin-ta-íeira, dia 25, às 21 ho-ras, reunem-se no mesmolocal os médicos da Estradade Ferro Central do Brasil.Desta reunião deverão par-ticlpar também os médicosdos postos do interior daEFCB, eventualmente nestacapital.

MANIFESTAÇÕESDE APOIO

Diariamente chegam à se-de da AMDF, à Rua Sena-dor Dantas, 7, 3." andar, te-legramas e outras mensa-CONCLUI NA 2.» PAGINA

lismo das riquezas brasilei-ras. Temos mesmo fincadopé em defesa desses p.iud*pios que agora vão ser re*vistos para que se adaptem,às atuais circunstâncias».

O PROGRAMA

O tom é peremptório: vãoser modificados os pontos*•de-vista considerados nacio*nalistas quanto à políticabrasileira, isto é, a delega-ção do governo, tendo àfrente o ministro Gudin. nãotem outro programa senão ode escancarar as portas dopais para a mais arrojadainvestida imperlalista dequantas foram feitas até ho--"•Jéi O-petróleo,.-Òãao- ferclõs'"¦repetidamente

provado, ocu-pá nesse assalto; à priorida-de -absoluta, de acordo comos planos anteriormente as-sentados com o subsecretá-rio para os assuntos ameri-canos, Henry Hollnnd e como embaixador Kemper

UM ALVO:O PETRÓLEO

Quem o diz é a própria«A Noite» que escreve: «Sa-bldo>que a maior fonte derenda dos Estados Unidosno exterior tem sido o pe*

tróleo, essa condição de flu*xo de dinheiro em maiorquantidade para dentro doque para fora, posslvelmen*te, não estimula aos paisesde pouco desenvolvimentoeconômico. Será, portanto,em torno dessas considera*ções que se travará a gran*de batalha na Reunião dosMinistros da Fazenda».

Em português claro essatradução de «A Noite» repe-te a mesma argumentaçãoposta a circular pelos trus-tes: as importações de pe-tróleo são a causa das alar-doadas dificuldades de divl-sas e na «solução» entre-CONCLUI NA 2." PAGINA

íí cruzeiros é quanto está custando o feijão branco nagrande maioria dos armazena da cidade. Em outros estetipo de feijão já vai para a casa dos Si cruzeiros, Tam-uem o feijão preto e o mulatinho acusaram noa tiHimosdias sensíveis aumentosM _mmmmmmm~rm*mtÊKtammmmawf>^¦|-_¦*¦'¦ -mm Novvffl

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UM QUILO DE ARROZ POR Cr$18 00UMA SEMANA DEPOIS DE LIBERADOS PELA COFAP, OS PREÇOS

DESSE GÊNERO DÃO VERDADEIROS SALTOS

OARBOZi começou .' a

acusar osiprimeiros.áü*mentos de preço, uma seipa*na após a COFAP publicar,no "Diário Oficial", sua por-taria liberacionista. Ar.le-riormente tabelado em. 12 e14 cruzeiros, segundo os ti-pos "especial", e "extra",passou a 18 o 16 cruzeiros.Nos armazéns mais modes-tos, no centro dà cidade e nazona Norte, ainda se acha oarroz a 15 cruzeiros. A pre-cos inferiores, !-o comérciovarejista está sendo obriga-do a vender uma autêntica

quirela de origem mara-nhense.

O FEIJÃO NO MESMOCAMINHO

O feijão preto, seguindoos passos do arroz, está sen-do vendido a preços absur-dos, que vão de 7 a 8 cru-zeiros. Já o feijão brancoapós uma impetuosa eleva-ção de preços, se fixou em18 cruzeiros por qjiilolTambém os ovos, não obs*tante a abundância de pro-dução determinada pela sa-fra, voltam a registrar' no-vós aumentos. Desta feita aalegação reside na epidemia

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Í^R IA A

COMBINAÇÃO DE MEDICAMENTOSA CAUSA DOS DISTÚRBIOS NO HPS*HA *-uatro dlas *3ue ne'"¦ nhuma perturbaçãomental se verifica, aqui, en-tre recém-operados. E istoporque estamos modifican*do a combinação de medica*muntos, que vínhamos fazen*do> — disse-nos, ontem, odr. Darcy Monteiro, diretor,do Hospital. de Pronto So*

corro, a propósito de compll-cações psíquicas post-opera-tórias, que têm sido assina-

ladas pelos médicos numaconstância alarmante.CONCLUI NA 8.» PAGINA

Depondo sobre o crime daRua Toneleros, o espan-cador Boré revelou que,por conta própria, desta-cava tiras para defendero provocador Carlos LaJcerda. Em seu depoimen-to, procurou fazer cargacontra o general Mendesde Morais e seu velhocolega de oficio, BrandãoFilho. (Noticia na pag. B)

da moléstia "new castle" queefetivamente vem devaslan-do a criação avicola do Dis»trito Federal. O Interessan-te, contudo, é que mais dametade do fornec mento d*ovos para esta capital é pro-cedente de Osasco e outra»cidades do interior paulista,'onde, felizmente, a "newcastle" ainda não apareceu^.

FINALMENTE, CARNE A38 CRU7-EIROS

Para encerrar o balançoda carestia desta semana re-gistre-se a manutenção dopreço incrível de 38 cruzei-ros em quilo tie carne, nagrande maioria dos açouguesda cidade. Uma outra par»te de estabelecimentos ro-t-alh.stas está vendendo acarne sem osso a 35 cruzei»ros. Por sua vez a carnocom osso, tabelada em 22;cruzeiros pela COFAP, di-ficilmente é encontrada, anão ser nas filas imensas damadrugada nos nostos doSAPS e da própria comissãode.preços.

Morreram doTratamento

CAMERUM, 20 (A.P.P.) — Depois da aplica-ção de um tratamentocontra a doença-do-sono,25 pessoas morreram êhiYokaduma. Segundo oinquérito efetuado ime-diatamente pelos Servi»ços de Saúde, em um to-tal de 2.835 pessoas tra-tadas, 110 experimenta-ram distúrbios graves,morrendo 25 dentre elas,pouco depois, de gangr»»na gasosa.

NOVASR^R^^^IRBb¦ BüBI^B ¦

m mWÊmssrWmmm mm^Sa_^^^^^^_^^_a^Mm_mm

I mm. ¦R^rI RM^SS^S^* i^SS-l^R^RMm mÈÈÊÈÊm Mm^m

R^^fflDr. Darcy Monteiro, diretordo HPS, falando à IM-

PRENSA POPULAR

CONFIGURA-SE como delicada a

atual conjuntura internacional. £visível, aos olhos de todos, que recru*descem os manejos guerreiros doscírculos beliclstas de Washington.

O governo Mendõs-France fecha osolhos à realidade e ao ardente desejode paz e independência manifestadopelo povo francês, Ingressando numcaminho perigoso ao negociar com aInglaterra e os Estados Unidos o re*armamento da Alemanha Ocidental.

Em oposição a Isto, as potências docampo antiimperlalista e democráticomanifestam - se Invariavelmente pelaconvivência pacifica entre os Estadosde diferentes regimes e afirmam quenão há problema pendente que nãopossa ser resolvido mediante nego*

P ciações.P No momento, está reunido em Esto-1 colmo o Conselho Mundial da Paz,Ú organismo que representa a vontade1 de paz da imensa maioria da huma-p nldade e que tem influído com o seuP profícuo e vigilante trabalho para oÍ encaminhamento da solução pacificaP dos problemas Internacionais. A açãoé das potências democráticas, em pri*6 meiro lugar da poderosa e pacifica§ União Soviética, e dos movimentos da

AMEAÇAS A PAZ MUNDIALpaz nos diferentes países, deve-se oêxito da cessação das hostilidades naCoréia e na Indochina, qne contri-bulram para o alivio da tensão inter*nacional.

Pre-ssegulndo na sua obra de de*fesa da pas, a União Soviética propôsrecentemente uma confluência de todosos países europeus representados naO.N.U. e dos EE. UU., tendo a ChinaPopular eomo observadora, a fim deelaborar um tratado geral de segu-rança européia. Mas os Estados Uni*dos, a Inglaterra e a França, man*tendo sua inaceitável politica de f Arca,pensam Impor ao mundo democráticoos fatos consumados. Apenas admitemnegociação nesse sentido depois deratificado o rearmamento da Alemã-nha Ocidental revanchista e guerreira,tendo, por base os acordos de Paris eLondres. Trata-se de uma atitude Ina-mistos» e belicUta, para não dizerinsensata, que descobre o Jogo guer*relro dos círculos militaristas norte-•americanos e dos seus parceiros. To*dos os povos sabem que o exércitode melo milhão, de homens da Alemã-nha Ocidental e a indústria do Ruhrposta em pé de guerra, constituem

hoje tio seria ameaça à Independên*

cia das nações quanto há anos cons»titulu o foco de guerra da Alemanhahitlerlsta.

O poro brasileiro não é indiferen-te a tal problema: não somente devidoã sua tradição de povo amante da paz,"como porque, nas duas guerras pro*:vocadas pela Alemanha neste século.:o Brasil viu-se arrastado e teve queparticipar como beligerante, situaçãoque conduziu a grandes perdas mate*riais e ao sacrifício de sangue do seusfilhos.

O povo brasileiro sente agravar-sea ameaça que representa o renasci*mento do militarismo germânico. Porisso mesmo, contra a ratificação dosacordos de Paris e Londres, que trans*formam a Alemanha Ocidental numEstado militarista perigoso n segurán*ça mundial, protesta a opinião públl*ca brasileira. E exige do atual governoque modifique sna atitude do sujei*ção aos Estados Unidosna O.N.U., atendendo aosanseios de paz do povobrasileiro, que não querser carne de canhão nainglória aventura militarcom que sonham Elsen-howcr e Dulles.

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fll:0VERN > *«í -' •"'' n •vmmaick...afeIU iiojs ANOS. mnlfl ou monos, o» Sn», Robertoil AIvi-h i' Ari|HlmoUwi MnnliftfM «tonavam, cm <o|!«-embutia, i.. 1'oMo 2, mu confortável HiMirUmcnlo. Nnnoite .lu limiiKimivfio lioiivc fwU. O ufflqun coiwuIrniiMiiilo i« iiIkuiuii oluimpanhiitn borliulliou provoca-(IdromõilU*. IS (|iicm oitava IA, entro aqucln Rente,tllHtrit)iiiii(lü soniMON puro an Jovenit quo onfoltavam oiituirl•mu nio? I'V duro que multa Kontc "itava à, mu»juro, sol) nnluvrn «lo honra, quo a vedeta principal,n esffPln ilu nuittidn ftlogro cra o Sr. Café Flllio. Donodu uni tiítodo poderoso, o liojo nosso estimado Sr.Ciil-', ji nom-lii ípoca, failu raiwtacular domoiwtrac-aodo sii.i sido o ilo sua admirável Inclinação para a aus- •U'1'illll'It..

O» I cm pos passaram o o destino mostrou comot* vário. O Sr. Cnffi transferiu sua austeridade parao Catétò o os Srs. Hoborto Alves o Arqulmedcs Ma-nli-i/s tívornm umn hospedagem forçada na Repúblicatio GalcAo., Talvez os trÊ» nem se conheçam mais.

E falta tempoPor cnusti da llnhn auste*

ra que lhe norteia a vida, o

Está certoMm * faea-ss pmtka— o ar, Qafi «do '''in, <(«

fato, tempo pura subird turra e, entre Iwrhn-¦nin !• Jasmlné, repousarcomo (lavaria, "O novfir-no tido frm tempo pnravrrmwnr", O pouco quolhe nohra 6 pnra u|fl/ar,Ndo ét Vrliimiii, o rolei-ro traçado pela cx-vlrcinoltvia, Portugal a Rn,tados Hnltlox, Inlrbilmrn-to. O sr, Ottfú tom tôilu arazllo.

Por Conta Prépria, Boré Defendia0 Pêlo do Sen Parceiro Lacerda

Depondo sobre o crime da Rua Toneleros, o eapancador-mòr do DOPS revelou suas ligações como paranóico da Rua do Lavradio — Declarações do dei. Silvio Terra e do barbeiro José OKveira

I

Curso completo' E 6 essa exemplar nuste*

ritlade 'iue o sr. Cnfó conti*nua .demonstrando. Seusatos e postos caberiam na vi*trina dp melhor bnnvRflstoou mimn exposlçílo do fatosraros. Sn nn noite da Ipau*íiuriicno dn nparlnmenln deRoberto Alvos o Mnnllfles onosso glorioso sr. Café limi-Inu-se fts coisas líquidas,agora Mo completou o cur*so dn aperfeiçoamento: co*me como sempre sonhou ro*mer, rm hon companhia, emtjSo boa companhia, ouentfi o dr. Cliaiitoanbriandprotestou. Mas ns quo son*.tam nn mesa do cx*vlcn nãoosottcam o procedente: 6pempro nrriscndnmcnte pe*ricrtsn, depois da festa, umInternamento nn Gnlfüo. Osfatos cnmnrnvnm melhor donue o mnis puro aviso do sr.Sarta Klian.

sr. Cnfó disso nflo quererveranear.

— O Rovfirno nflo tom tom*po para veraneios — faloufio, com sua «rando autori*dodo, nos repórteres.

O Pnlflolo Rio NoRro, omPetrópnlls, cnnlInunrA üllen*doso, nbandonndo, oncluma*do do Cntotc o do npartnmon*to ondo Roberto Alvos o Ar*epdmodos Manhflos recebiamo ex-vlcc oom tanta o tio se*vera austeridade.

Auiteridade-voadora08R.

CAFÉ deverá viajar num avião da FAR, nrc- jparndr «socialmente para êle na Rase de Cum-

bica, em Suo Paulo. O aparelho é um desses espe-t.i-mlos de austeridade- voadora: tem banheira, cinema,compartimcnlo destinado a conferências secretas, cou-fortáveis camas pura o justo repouso, refeitório emgrande «sido e, como não poderia deixar de ser, umbar nilrumoocrno.

Assim, como um pássaro de rica plumagem, onosso prezado Sr. Café cortará os •céus.' Não levaráns nnv.s pensamentos, pois estes agora são poucosc, mesmo, já esqueceu para todo o sempre a 'lnplaAlvis-.Manhãcs. Preocupa-se o cx-yice, principalmente,coi o problema tempo. E repete para quem falana tvborrt cida Petrópoils:

— O governo não tem tempo para veraneios.

Mm mal» umn nudlCncln domimai i" de culpa fiÔUo o cri.mo d» Kua Torioloros, roali*z;i*lii ontem iicruntQ u juizCoata Carvalliu, dopusermncnmo tenlcmunlin „„ policiaisSilvio Terra, da 1'olleln Tie.nlcii, Cócil Horé, dn OrdemPòlltlcn, e o barbolro .I"hó deOliveira, O primeiro dnquO*lea policiais dirigiu a nen-roa-jito entro Grogórlo o o ro- •neral Mendes de Morais, osegundo participou do Inquô-rito polielnl-mllitnr ° o ter-ceiro conversou u respeito docrime com elementos dn an.liga Gunrda Pessoal d0 Ca-teto.

DEFENDEU O COLEGALACERDA

A umn pergunta do Um dos

advogados, o policial Bord dc.flai-uu (pie colocou dois poli-clnis, neu» sutiordlniulns, àsisníiidiilns do então diicln'

do DOPS, llinnilfio Filho, pu*rn proteger a vidn dn CnrlosLneerdn, Embora, segundodisse, ameaçado do perder oemprego, determinou quo obInvOBlígndcios EugCnlo Zlm*hard a Cnntlla gunrdnsscm ns

firoximiilndns dn «Tribuna dn

mnreiisn» durnnte dnl» meses,Os advogados .utilizaram-se

do lioró a fim de cxtrnlr-lliodeclarações comprometendo o(ronernl Mendes de Morais.Sem flrmczn no reluto, Boródisso que José Alcides, co-nhccldo como llosn Tranca,6 um dos seus SOO nlcnguo-tes c que lhn declarara quegozava da confiança e intiml.

cindo daquele general. Entra*\va na casa do ar, iMcndOH dcMiirnis ft hora' qu" bonv en-tcndlii. Fiz um sambo ou mar-cha, Intllulndii «Gcnoral daIlandn» em homenagem nogeneral. Iloró declarou queÜosu Branca nflo aceitou oconvite feito ppio generalMendes da Morais -toara *fa-zor» Lacudn (a Tflria, foiutilizada pelo policial). Foientão quo llorú se apressoucm enviar, contra o» doso-jos da seu calflo cliefo, Brun.dflo Filho, dois' policiais pa-ra protege*, o provocador La-corda.

ODEIA GUEGÓKIO

Muito ' vermelho, n-'anlfcs*tnndo tlque nervorno, o bele*gulm passou n dizer que -"ii

ire-se AmanhãDos Ministros

a Conferênciada Fazenda

SERÁ NO HOTEL QÜITANDINHA — RELAÇÃO DOS DELEGADOS

wv;;s..v?..í.to;.^ tutu—-A**:

it ConclusõesGuerra de Morte..,

gulsla dP^so assunto estarfto ponlo-chave da reunião.Em sun ediçãn do dia 13 docorrente, a «McGráw-IílllAiTieiicnn Lellér> informoumi" «A IVIroIirãs í; vistaòbiiio uma ra/.ão peln qual oBrasil consumiu sua reser*v» em dólares» o quo «Os re*sultados das negociaçõessara ur.i grande emprdsti*

mo an-i bnneos comerciais deNova TiiHiiir est2ò ligados nnülii'!;* do Brasil, em rolo*ç?.o ii PelrobrSs»,

O jôíTo, purtanto, estftagora sendo cada vezmais claro. Pratica-se aiálira entreguista do

t*& l ü ® G 0.LIVRO UK 1'ÜKMAS

de

iyaldemar das Chaf/as: A renda c/.lAYDER

BUA GUSTAVO LACER-DA n." 1!)

sr. Juarez Távora. decriar dificuldades artificiaisde importação para exigira modificação da lei do ge*troleo.

SABOTAGEMDESCARADA

Nesse sentido, revestem*-se de grande importânciaas declarações do diretor daCACEX, sr. Inácio Tosta Fi-lho, publicadas no «Diáriode Noticias», segundo asquais a transação comer-ciai recentemente propostapela União Soviética, íoirecusada porque o govfirnoexige o pagamento das mer*cadorias nacionais emdólares, írancos suíços oulibras esterlias. AURSS propôs a troca demercadorias brasileiras (ca*fé, couros, etc.) que estãoem baixa de preços nosmercados capitalistas porprodutos eumo trigo, ma-quinaria e gasolina, cujavenda nos ofereceu a pre*ços mais convenientes queos usuais. Por que, pois, aexigência de «moeda forte»,

Combinação de...E continuando:— Parece que conseguimos

localizar a origem do mal.Daí não haver motivos pa-ra preocupações ou pânicoeiVtre o povo.

O MAX

O mal em questão consls*to em excitações psico mo*tôrás, que aricôm ao recém-•operado. A princípio, mani*festa-se um torpor, chegan*d*> até a acessos do loucura.Entretanto, o doente vai aospoucos volumdo ao estadonorma! até o restaboleeimon*1o coruplolo da razão. Ain*

y\-j. jiScí s" registrou nenhum\Jcvssn fatal.;'i', O dj* Darcy Monteiro cx*'fjiííea

quo, embora estranho,"f%Í3 mal não 6 novo, pois,'.h'"i m>,!Í'o tempo quo se vém:obs'orvarirln casos om médiario um por môs. Viltim^men**m, poróm, o número de ca*

*.sqs subiu a ifi por mês or-i¦!* causou alarme cnlre.médicos do diversos hosyi*tais.

sos cm vários dias mostraque conseguimos controlaro mal .

Mostra-nos uma fiena-mé-dica do um doente e conclui:

— Continuamos fazendoum levantamento completodos remédios de cada recém*-operado. Assim, consoguire*mos localizar todos os cau-sadoros das excitações psico*-motoras, que tanta predeu-pação tem causado aos mé-dicos e ao povo.

quando com a própria Ale-manha Ocidental e outrospaises o sistema é o de «dó*Jares-cunvônios? Por que ogoverno quer dificultar asnegociações, miná-las, ou,em último caso, receber ommoedas ditas «fortes» paracomprar noutros mercadosque não o soviético aquiloque lhe.é oferecido em óti-mas condições. .Sobretudo,porque, não têm, de fato. oshomens de 21 de agosto ln*terêsse em tirar o pais dasdificuldades atuais.

A ARROGÂNCIADE GUDIN

.assim, antes mesmo deinaugurar-se, a Conferênciade Ministros da Fazenda jáapresenta seus efeitos ma*léficos sobre a economianacional. Gudin e Café, sen-tem-se- fortalecidos pela pre-sença de tantos maiorais daadniinist ração Eisenhower,alguns cléies seus velhos co-nliecidos, como é o caso rieIloovcr Júnior que, há anosatrás, foi, juntamente comCurtiee, e alguns agentesnativos como Odilon Braça,o elahorndor do «Estatutodo Petróleo», quo nosso po*vo derrotou em memoráveiscampanhas. Por isso é queo diretor da Bond and Sha*re no Brasil declarou ante*ontem a um jornalista quenão é coisa assim tão fá*cil tirá-lo do Ministério, os-quecendose, porém, nuemuito mais difícil será a élee a sou sócio, vencerem aresistência de nosso povoao imperialismo ianque.

Instala-se, amanhã, fts 17horas, no Hotel QuilanUinliaa IV Sessão Extraordináriado Conselho lnleramerioanoEconômico e Soclel Vinteo um ministros da Fazendaparticiparão dos trabalhos,além dc representante:» daOrganização (ianque i dosEstados Americanos.

OS DELEGADOSSão os seguintes os dele-

gados chefes de missões das21 repúblicas americanas:Argentina— Sr. Antonin P.Caíiero, Ministro do Comer-cio; Bolívia — Sr. AlbertoMendicla, Ministro da Fa*zenda; Chile — Sr. JorgePrat, Ministro da Fazenda;Colômbia — Sr. Carlos Vil*lavecés, Minislro da Fazen*da; Cuba — Sr. Gustavo Gu-tierrez Sanchez, Ministro daFazenda; Costa P.ica — Sr.Jorge Rossi, Ministro daFazenda; Equador — Sr.Jaime Nebot \'clásco, Minis-tro da Economia; EstadosUnidos da América — Sr.George M. llumphrey Se*crotúrio do Tesouro; Guate-

UNIÃO FEMININADE RAMOS

A União Fen-inina de Pe-cVo Ernesto o Ramos rcali-zará, lioje, às lã horas, nasede social do Clube Penha,na Rua .Montevidéu, 59!), uniaanimada festa, na qual seráapresentado urna tessão dccinema para as crianças.

Estão convidados os traba-lhadores e o povo em geral.

mala — Sr. Jorge Arena*les, Ministro da EcononiinjHaiti: — Sr. Cloment Jumtl*lc, Secretário de Estado dasFinanças e Economia Nacio*nal; Honduras -— Sr. PedroPinocla Madrid, Subsccrctá*rio da Fazenda; México —Sr. Antônio Carrilo Flores,Ministro da Fazenda e Cré*dito Público; Nicarágua —Sr. Enrique Delgado, Minis.tro da Economia; PanamáMajor Alfredo Alemnn, Ml*nistro da Fazenda; Paraguai— Sr. Carlos Velilla* Minis*tro da FazendajPóru — Sr.Emílio Guimoy, Ministro daFazenda c Comércio; Uru*guai — Sr. Eduardo Ace*vedo Alvarez, Ministro daFazenda; Venezuela — Sr.Silvio Gutierrez, Ministro doFomento; e o Sr. EnriquePorras, Ministro da Fazen*da de El Salvador, últimaDelegação constituída, ofi*clalmente, com os seguin-tes nomes: Srs. Manuel An-tônio Ramirez, Ramon Lo*pes Jimenez, José Aviles,José Lcon Flores, Rafael1-luezo Selva, Rafael Glower,Alfonso Moisés Beatriz eAlberto Berra.

REPRESENTANTESOs representantes junto h

Reunião de Ministros da Fa-zenda são os seguintes: Eu-geno~Iilac!c, do Banco Inter-nacional t(e Reconstrução eFomento; sr. Raul Prcbisch,do Conselho Econômico e So-ciai da Organização das Na-ções Unidas; sr. Carlos Da-

vila, da Organização dns Es-.tadós Americanos; sr. J. L.Orr.

OBSERVADORSr. Fclix IVentzcl, da Ale*

maiilia Ocidental; sr. ManuelQuinicro Nunoz, da Espanha;sr. Maúrlce Viaud, da Fran-ça; sr- J. P. Summerscalei daGrã-Bretanha; sr. Wnlding J.Dijicstra, da Holanda; sr. Ka-don Ns. P. K. iladinoto, daIndonésia; sr. KenUiehi Yo-sliida, do Japão; c sr.Moa-quim de Sousa Cordeiro, dePcaugal.

OBSERVADORSr. Sydncy Pierce, do Ca-

nada.

Grogé-vlo quem «dau oídonia lirandão Filho pura impe-dir suu nluuçào na rcpremiáono comunismo». Seus doisclumentus prlnclpuis fórumtransferidos da ordem l'»li-ticu, Lamulo e Pelayo. Acres*centoit quo não gosta de Gre-Uúrio o quo íoi um dos quuInterrogavam os lndiulaausna llnsií Ai*oi» do Gnle&o. Foichamado pura o interrogntó.rio u fim do «sugerir consu*lhos ás uutoriduüus». A cer-ta aluna tanilvm deixou cs*cupollr que conseguiu umacusa/puru um seu sobrinho eiitilhudu pur ia cruieh-os, noGulcão, destinada aos funcio-náiios do Galeão.

Ao se identificai', assim res-pondeu: nasceu nu liahiu, tem40 unos, moru à Kua Mure-clial Bittencourt 132, casa 7,u é funcionário do DFSP.

OUTROS DEPOIMENTOS

Os outros dois depoimentos,dc menor importância, foramdados por Silvio Terra c pe-Io barbeiro José de Oliveira.

O depoimento do barbeirocaraetexizou-so por compro,iníter o antigo vice-chefe daGuarda do Catete, Valente,como aquele que fêz entre,ga do dinheiro uos pistoleiros.

Do depoimento do delega*do de Policia Técnica destu-cou-se a declaração do quenem um deputado nem umgeneral poderiam ter parti-cipailo da trama do crime, talo primitivismo com quo foiurdido. Acrescentou que a Po-licia Técnica poderia ter des-coberto o crime, insinuandoter sido perfeitamente des-necessária a intervenção dosoficiais da Aeronáutica. Con-cluiu desmentindo a afirma-ção do coronel Adil de queforam enviados à delegaciade Policin Técnica os arqui*vos do ex-chefe da guardapessoal de Vargas, Gregorio.

BSIÍPIÍItolllnlor:

IT.IHIO MOTTA LIMAHrrUi'».. • Ailml-ilatriHn-ii

HlA GUSTAVO I.,\m;iiii\n-f 10-MUlt. ¦• Illo ilo .litiirlru

Tl.1,,1 Il*4>t0H«p>rlniii'in M.RItltl

\T.M11 AVULSA

NAmrro il» tll» ,. 1,111Nrtiiicni ulritmiilii 3,111)

A8SINATUIIASI «no 900,00• IIIC-HI*» líil.diiI iiikiii* 16,00

r.xTi.iiioul.ani 800,00

h mv.v aon oo1 im»i-» 100.00

srniiHAi.F.M SAI» 1'AlII.Ol

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SllCDIlSAI. UM NITRÍtÃll

Itnn Vlucunila ilo llriisiiiilII.» -Ifll-llllll.. HIlllL l««

SOCIAIS~Falecimentos

Faleceu, no dia 11 üítlMo,o sr. João Caldas. O f6fç'Vósaiu de sua roniilõiicín, nodia seguinte, para o comitê*rio de Irajá, com um gran*de acompanhamento.

Faleceu, soxla-foira últi*ma, em sua residência; naRua Marechal Airíc-ln,131, em Realengo, a sra.Latira Justa de Freitas. Oenterro foi realizado, on*tem, no Cemitério de Ricar*do de Albuquerque.

AniversáriosComemora amanhã mais

um aniversário a sra. Eva*nlr Maria, esposa do sr.Afonso Celso, leitores eamigos da IMPRENSA PO*PULAR.

Faz anos, hoje, a menorMaria da Apresentarão Cos.ta, filha do operário Gorai*do Magela da Costa o desua esposa, d. Onilda Cá-mara Costa. A aniversárion*te oferecerá, logo mnis,uma mesa de dòccs às suasamigulnhas.

Quer Conceder o GovêrNovo inento Para a Li|l

Agora é o aumento de tarifas do serviço telefônico - 0 Ministério

do Trabaiho tenta envolver os empregados na sangria a bolsa do po-

v« — Os trabalhadores querem o aumento de salários imediatamente

A mesa-redonda realizadaanteontem, no DNT, entreos empregados da Compa-nhia Telefônica e a LitUit,resultou numa tentativa doMiiüstério do Trabalho deenvolver os trabalhadoresno escandaloso aumento detarifas que o truste exige.

A reunião fora convocadapara tratar do aumento desalários que os empregados

Em Perspectiva...

CONTROLE

dr. DarcyDiz aindaMonifiro:

- Òç niédicns do Hospital.Moncorvo Filho realizaram'modificações na combinação•de -medicamentos receitados

l;;nn". recêm-onerndos o o ro*rStiltado obtido foi a iiusôn-ifeia completa de casos do per*r;turbnçS?s montais. Nõste;.Ho<mpnl já estamos fazendo(Omesriio o a ausência de ca*

ciência da produção. Contu* .'ido, a COFAP reconhece' qya--a matança dos suínos náotem decrescido nos íltimosanos. e, ao contrário, temevoluído progressivamente.Para se ter uma idéia dovalor das alegações libera*clonlstas, atente-se para ofato de que os principaisórgãos a solicitar a iiberda*de de preços sao precisamen*te os que nada têm a vercom a produção da banha:os sindicatos atacadistas doRio e de São Paulo.

BANHA ESTRANGEIRAAlém da liberação dos pre*

ços da banha, a COFAP co-gita importar da Argentina

5 a 10 mil toneladas do nro-duto para entregá-lo aos in.termediários distribuidores aCr$ 24,70 cm quilo. Estabanha chegaria ao DistritoFederal, a Cr? 19,50 e apóspagas as despesas do capa-taZia, direitos aduaneiros,

,etc. será desembaraçada emfavor do importadores cre-denclados polo Sindicato dosConsignatários de GênerosAlimentícios.

Resumidamente: teríamosa repetição de uma grossanegociação, ocorrida há tem-pos com a banha, na qual

,:a COFAP entregou a §yu*;pos de tubarões a banha pie'importará,, destinada à popu-láção carioca.

Tabela de ReclassificaFuncionalismouo I»

É a seguinte a tabela doplano dc recla* siíicaçno dofuncionalismo público, oraem discussão na Câmaracios Dcpuatdos:

Venci-Ni* mentovel baso

CrS

Valor Venci*do mento

Iriêuio final

Cr$ Crí?

Ultimam-segens de apoio à greve pelaconquista do 1 082. Entroessas manifestações ressal-

OS...

aUcos...MftD-CO NO BRASILNAO PODE USTUDAR

Ainda é o dr. Arnulmedos¦fCardoso Figueiredo quemnos fala:

.. — Na mesma situação quea minha existem centenas

„de colegas. Snmos proibi-dos dé estudar, de progredir'cientificamente, de estar apar do desenvolvimento damedicina. Mesmo oomprnn-do a prestações, um médicogasta no mínimo 1,500 cru*

| zeiros com livros. Imagineso ou fosso fazé-lo! Ficariapom 2.120 cruzeiros e mor*roria do fome.

F ncrosoBiitn:— O médico brasileiro, ga*

nhanrlo um salário do fome,lendo do trabalhar om 2 lu*gárès nu mais, não nnde os*tudar. não ondo so dosonvol*vor. E nnr isso praticamente

j não existe no pais n medieijnn oxr>oriomontnl. ftsse -du*> xoj>- só se tom nas faonldaf''es, quando ainda çnmos es*

'dantes, som conhecer a"'arca roallft-ido do exorel' • dl tv-nficç-io"íZI-v-s rn**, l"tf»BW!MASOutro--; m^rlVo^ -PiVtjrV» &«nórtagem do IMPRENSA

POPULAR, expuseram diver-Sos e graves problemas da

corporação.Viver com o saiario de um

só omnrêgo, é quase impôs*sivcl. Trabalhar om duis Iu-gares, liquida-ps flsicamonto.A clinica particular lhes équase Impossível. Existe atremenda concorrência doEstado, a dificuldade econô*mica de instalar consultório,de adquirir a aparelhagemnecessária, etc, Tudo irisocontribui para tornar insu*portável a vida dos médicosfederais e autárquicos.

No que se refere ainda aoestudo, existem outras difl-cuidados. Para estudar efl-clpntemente o médico rieces*sltarla morar numa casa cnmum cnmpartlmento dpstina*do só ao estudo, onde tlves*se uma biblioteca. Comoarrnnlar cima desse tipo ecn-nnrar livros e suilentarfamília ganhando 4.310 cru*iselros mensais, como ororrecom a grando maioria daeorporaçdn? K' francamenteimpossível. Por Isso há 4anos, em 1950, eles Ini*etsrom a luta no'a aprova*-*«<*, •*-*, nrntotn 1.082. mi<mnn*do por mftlhoros «pnclmon*fis. r->ivinrt1oaoSo oue. hoie.denols do custo ila vida tersubido mais de 200%,o go*vêrno tudo faz. para negar-

18 14.400,00 C.00,00 18.000,0017 13.000,00 500,00 10.000,0016 11.700,00 450,00 14.-100,0015 10.500,00 400,00 12.900,0014 9.450,00 350,00 11.550,0013 8.550,00 300,00 10.350,0012 7.(150,00 300,00 9.150,0011 0.900,00 250,0010 (i.150,00 250,00

9 5,550,00 200,008 4.050,00 200,00

8.100,007.050,000.750,006.150,005.400,004.950,00-t. 500,00

Símbolos

tam, por sua Importância, ado Sindicato dc OperáriosNavais, do Centro .'do Estu*dos -Módicos do SanatórioSanta Maria (PDF), Socie*d-uio-de En^oiiliolros da Pre*feitura,, Laboratórios RaulLeito, Sindicato dos Enfer-'meiros do Campinas o ou-trás expressivas entidades.

Ós módicos do Amhulntó.rio rio TAPETO, reunidos emnssemhiêin ontem, dolihern-ram nent.ir todas ns decisõesrln ATipi*? n -1.1 ASSOClnÇãOMédica Brasileira.

MAIOR PROPAGANDA

A par da organizarão deseu movimento grevista, osprofissionais do nivel uni*versitárlo superior estãoIniciando um trabalho deintensa prnnarranda paraanular as tentativas do govêrno rio Inon-nprtHhllizâ-loscom p povo.

Cnntonns de cartazo*? já-estão sendo impressos e se*: rSo colocados nos pontos de

maior concentração da cida-de, expUennrio ao povo nsrazões da greve o mostrnndo a rnat p nrcárla situação econômica da corpora-

i çüo médica.i Milhares de listas forami confocclnnadns e estão sen*!:'-do distribuídas ao povo pe*:la'AMn*-\ Fs*ns Pstns des-f-tlnam-se ft coleta dp assina*'turas oue-s*"**flo enviadas ao•ConTosso Fodnral, pedindoa rejeição do inqualificável¦yeto rio sr. Café Filho noprojeto 1.082.

4.500,00 150,004.050,00 150,003.000,00 150,003.300,00 100,00 3.900,003.000,00 100,00 3.000,002.700,0;) 100,00 3.500,002.400,00 100,00 3.000,00

Aescala de vencimentosdos cargos em comissão éesta:

Símbolos

1-C2-C3-C4-C5-C6-C7-C

ValoresCri?

30.000,0028.000.0026.000,0024.000,0023.000,0022.000,0020.UOO.00

ValoresCrS

8-C IS.000,009.C 16.000,00

10-C 15.000,0011-C 13.000,00]_o.c ¦ 12;0ÜÓ.(JÜ13-C

'. 11.000.00

14.C 10 000,0015-C 9-l'00.0!)1(;.C 8.000,0017_C

' 7.000,00

JS.C

6.200,0019.C 5.500,00

AS GRATIFICAÇÕESDE FUNÇÃO

Para a gratificação defunção nas ¦ três modnlida-des

'previstas no projeto de

lei, a tabela é a seguinte:

Especificação Símbolo ValorEncargo de as*

s e s s o r a •mento cle di-rcção s u p e -rior corres-pondentea cargo emcomisão, sim-bolos --v

1-C ou 2-C ... 1-F22.000.0P

Encargoscle chefia es*pecial atribui*da à classe de:

Encargos riesecretário de

a u t o r i d a -d e ocupan -

te de cargoem comis-são, dos sim-bolos "1-C a4-C 11<F 8.000,00

Encargode secreta-rio de auto-ri d adeocupan*; ,te cle cargoem comis-são, dos sim-bolos 5-C a7.C 13-F* 6.200,00

Atentado à Liberdadede Imprensa

BARRA DO P1RAÍ, 20 (DoCorrespondente) — ^stejornal está pvá.úcamente im-pedido de circular nesta ci-dade. O delegado de pu.i-cia, sr. Guarilhos, procuran-do impedir que aj-ÍM.Píi-5-N-SA POPULAR chegue asmãos do povo, percorre pes-soalmenle 'as bancas oue ovendem, delas arrebatandoos exemplares que encontra.

reivindicam, mas foi nesteassunto que menos falou orepresentante do Ministério,sr. Nilton Lima.

A LIGHT FEÓHOUO TEMPO...

Mal teve início a reunião,a empresa lanque-canadensc,por seus representantes, en-cerrou a discussão antes dequalquer prolongamento. Es-ta foi a declaração textualde um dos representantes dotruste: . ¦

— Só haverá aumento desalários para o pessoal em-pregado da Companhia Te-lcfônica se ao mesmo_ cor-responder uma elevação ta-rifaria nos serviços teleiô-nicos prestados pela con*cessionária*

Os lucros da empresa, se-gundo publicação oficial,foi, no ano passado, efe cér-ca de 1 bilhão o 200 milhõesde cruze ros. Mas o argu-mento para a majoração detarifas é o mesmo Invocan-do toda vez que os trabalha-dores reivindicam melho*,rins insignificantes: déficit.

OS EMPREGADOS RE-PELEM O ASSALTO

Ein vista da atitude daempresa o representante doMinistério do Trabalho deupor suspensa a reun ão, con-vocaneto nova mesa-redondaparn o dia 23- Curvando-feás fexicèncias da Light que,segundo os jornais, demons*

Golpe no AmadorismoMarron

ESTOCOLMO, 20 (AL) —O Conselho Diretor da Fede-ração Inti-rnacionul de Fu*tebol Association (FIFA)aprovou resolução, no senti-do de que qualquer jogadoramador que venha a receberqualquer classe de gratifica-ção por atuações desportivas,seja por forma de prêmios,bonificações, empregos supôs-tos ou fictícios, ou recompen-sas de qualquer índole, seráconsiderado profissional. Ade-

¦ mais, o jogador ficará proi-bido de participar de torneiosamadores, jogos olin*picos ououtras competições interna-cionais.

trou sua repulsa à resistênrcia contra o aumento úo la-rifas, o subordinado cio sr.Napoleão Alencaslio prou.o-teu oue, na próxima reuiu.au,esvaia presente üm represen-tante da Prefeitura paraopinar sobre a sna prçtçnsao.

Os trabalhadores, enire-tanto, não modificaram seuponto de vista de qC-o oaf*mento cte salários nao de\eser condicionado a novasangria da Light ao bolsodo povo- Já rejeitaram, emduas grandes assembléias, icondição proposta c o quequerem é o aumento, .ime-diatamente, pois iá o reivm-dlcam há mais de quatromeses e o custa dá' v da re-duziu os seus salários.

Passe um ótimodomingo

Aproveite o dia de lio- 5je para descansai um '

pouco e se divertir ao )mesmo tempo. O Gil*(Grêmio IMPRENSA PO-

Para atender a outroscargos cin comissão, a taboIa prove ainda mais dozesímbolos, com os seguintesvalores:

Nível 18Nível 17Nivel iliNivel 15Nível. 14Nivel 13Nivel 12Nivel 11Mlvol 10Nivel 9

Nível 7Nivel 6Nivel 5

1-F 22.000,002*F 20.000,01)3*F 18.000,004-F 10.000,005*F 15.000.000*F 13.000,007*F 12.000,008*F 11.000,009-F 10.000,00

10-F 9.000,0011-F 8.000,00 |12-F 7.000,0013-F 6.200,0014-F 5.500,00

Nova--Vitória do BotafogoPor 2 x 0 caiu derrotado o São Cristóvão —Dino e Garrincha os artilheiros da merecida

vitoria àlvi-negra — Detalhes

PULAR) realizará hojeumótimo piquenique, nolocal conhecido por Ha lan-cinhas, na Pedra dò Con*de, Alio da Boa Vista,Além de jogos o passa* )tempos, os excursionis* SIas poderão também sè (deliciar com uma suculen* íla"'macarronada, após a jqual terá lugar um ani* jmado baile. \

A condução especial Jnara os participantes dopiquenique partirá às 8,20hs„ ria ir* ..*¦ •"'. da PhicaSaenz Pefia, entre os. cine-mas Carioca e América.-

Aproveite a onortiuii*dade e passe também vo-cê, leitor, um domingo íinesquecível. !

Problema n. 550

TUDO A CRÉDITO

PELO NOVO B SEN-NACIONAL SISTEMA

DE CRÉDITO BR

Rádios — Bicicletas — Mâq. de Costura — Gela-deiras — Liqüidificadores — Eletrolas — Apare-lhos dc Televisão — Acordeons — Enceradeiras —Aspiradores de Pó — Garrafas Térmicas — Pa-nelas de Pressão — Materials Elétricos cm Geral

I" '

MZÃU DOS RAD/OSAV. MEM DE SÃ, 30 — FONE 52-2976

Pelo marcador do 2x0, o Bn-tafugo sglirepUjüUi nn tardo iloontem, lio Estádio il" Muriica-hfi, ii reproscritacílõ dò São Cris-tóvão, no «malcli- ilo iihci-lurada scguncla rodada rio returno.

ü marcador do encontro ffzInteira Justiça ao quadro alvi--negro quo teve n supremaciadas ações no gramado, loml-nando tícnlca e territorialmenteseu oponente. E' bem verdadeque a atuação do Botafogo nüofoi das mais primorosas, flcan-do algo distantes das realiza-zndas nas últimas rodadas.Contudo, sua equipe, nivelandogrande sçronlclanp. rnconlrnu. ocmnlnho do vllrtrln c ulioia-nhou mais dois nont nhos ní-slecampeonato.

O Sáo CrlstóvRo, quo velo deum feio revôs.nntc o. J3iinfcu,nesta oportunidade surpreendeuu todos com uma: a t+eta atue.cRo. Batalhou hiistan.te u.eqcl-pe «cadete», exlitlndo •'Brandieninculio ito-iKlvcrsarlo «nc rie-fenslv.-i, prlhclprilmcn'e, estivecm -tarde do Riiln, leatl/.andosoberba utuneno. ,

DETALHES

Dtnn, na primeira etapa, r-fíarrlncha, na faso derradeira,loram us arllllislrus do Oiicoh-tro.

A árbltranem estive ¦ cargorto sueco Paul Wyssllnft e asequipes formaram assim cons*tltutdas:

BOTAFOGO — Josellas; OMala e Santos; Bob, Oanll-i eRuarinho: Garrincha. Paulinho,Dino. Carlyle e Vlnlclug

S. CniSTóVAO — H61loi Man-fredo e Jorge; Valdir, Sevóflnoe D6clo: J. Alves, Santo Cristo,Arlindo, Cabo' Filo e Carlinhos.

ESPEROU NOVE HORASPOR UMA AMBULÂNCIA

Dona Zezefa Besar, mora-dora à Rua Claudino Barata, 750, em Campo Grande,levou, ontem, mais de 8 ho-ras à espera de uma amou-lância do Hospital RochaFaria. Em adiantado estadode Kestução, dona Zezefa le-

. vou uma oueda e em estado firave não "recebeu os so-coitos da assistência mu*nic pai.

(Para médios)

\ z i. li}

¦ !¦«¦¦' f- ¦""¦ —''¦l mtmrmma»*' •—• ¦*—¦•¦

í—1 i

Alfândega 318 - I.'andar — 0 Sobrado

da Economia«Ajuda teu Irmlln», bin-

nfie> ini esper.tul ralon, Crtliõ. oo. (*:.mtsu para moto-rista n Cr$ 10.00. ItlusAesdn tipo mata nica a CrSIG0.00 ConfeccSes ' Amaury— Rim da AlfindcRa, 818,I.» andar.

HOKIZONTAIS EVERTICAIS

— Nome de vArias plan-tas da família das Dis*eore6cens, gênero F)'';s-corea, com çêrça de'c.n*-quenta espócies botáni-cas classificadas.

— Navegar.S — Caixiího ou bastidor-cn

que se estiram os pu usna fabricação.

4 — Terra arroteada e inó.'pria pnva cultura.

SOLUÇAI) noPHOULEMA N" 5Í5

HORIZONTAIS -- 1 / "•ra; 5 Emulo; 8 Rqgas-r. 9Armar.

VERTICAIS — 1 AiertajAlugam; 4 Alamar; 6 Mo;

7 La.

I

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W-1M0M IMFKEN8A l*ül'l..»AI< IViKÍiitt 3

mmM iEFENDEU, M CHMARA, A INDUSTRIA NACIONALmmmtmmmmmmmmm

0UÍN7ENA EM DEFESA DAPíTROBRAS NO FJO G. DO SUL

Coníerêncra do deputado Lobo Carneiro, na Câmara de Porto Alegre— Diversos atos patrióticos realizados — Congresso estadual pela

encampação dos frigoríficosHÔUTO ALEGRE, 10 (De

correspondonto) — Promo»vicf.i por umn comljjfio ileporsoualiditues c pelo Dire-ii.mi Kstoaual du i-.in.i tlnbmnnc.paçflo Nncionnl, levo.nlclo em lot.j o Uio Grim-

y dc d» £>ul a "Quinzena cm1 Dotesa da Potroünis", dc 15I n 3(i do corrente,I Representando o Diretório% Cenlial cin Liga, esteve nes-*á Va cidade o rtcputndn LoboI Carneiro, que foi recebidoI olicinlmente pcln CâmaraP Municipal- Visitou uinda og tloputndo federal, o governa-P dor Ernesto DorneUcs, com% quem manteve demorndup conversa a respeito dos ob-| jctivos dn ent dnde patrióti*0 ca dc que faz parte.

1 CONFERÊNCIA NA CA-MARA MUNICIPAL

No dia 10, foi rcollzodono recinto da Câmara deVereadores uma conferênciado engenheiro Lobo Cornei*ro, sobre o problema do pe-tróleo nacional c a defesada Petrobrâs. Presidiu oato o vereador Leopoldo Ma-charlo, da Comissão Exeeuli-va do PTB. Achavam-scpresentes, entre outras per-sonalidades. o sr. LcocáctioAntunes, secrctário-gernl doDiretór.o Estadual do Parti-

ft FANTASMASUM

CERTO sr. TadeuSkrovpnski, que represen-

tou em nosso país o governofeudal-fascista do coronelBeck, acha-se no direito dodistribuir condecorações deuma suposta Ordem da «Po-lonia Restituta>.

Sem dúvida os agraciadossão todos eles pessoas ú ai-tura da homenagem de alémtúmulo dos grandes senhoresde terra da antiga Polo-nia: Chateaubriana, Macedo,bCiimiat, Marinho, (Jardim, afina flor do jornalismo a ser-viço do assalto às nossas ri-quezas, do golpe e da colo-nização americana.

Mas embora a coisa tenhaun; caráter ridículo, serve co-mo advertência. É' que osíantasmas de um sombriopassado de opressão e escra-v.zaçâo intpossivei de ser re.vivido, não se conformam coma realidade. Longe da Pátrialivre e progressista, onde nãoivereésm viver por serem ini-migos do povo, continuaml. amando contra a sua segu-;a;iça e liberdade. Para isso-,3 unem ao que há de pio.' no«--...;guismo e na sujeição aoestrangeiro em nosso país,scnliando com a volta de umj-*-»ire arquivado-pela Histó-ria que não somente o povojjoionês repele, mas que re-pudiam em massa todos osjjjvos dos países de democrá-cia popular.'iX

UM EQUÍVOCOCHEGANDO

dos EstadosUnidos, o sr. Gilberto

Freyre, em entrevista aosjornais do Recife, declarou:

— "O mais significativo,porém, é que essa solenida-de, pelos intelectuais e es*tadistas que distinguiu comsuus honras máximas e pe-lo discurso proferido peloreitor Kidk, sucessor no rei-torado do atual presidente ilaRepública Eisenhower apre-sentou magnífica afirmaçãode liberdade universitáriacontra os "ismos" que se le-vantam, hoje, contra essesvalores".

Os fatos demonstram queo sociólogo cometeu umequívoco. Eisenhower, co-mo reitor de universidade,agora na Casa Branca, sótem protegido e aculado pre-cisamente tudo que se opõeà liberdade cientifica, àsidéias progressistas, à livrediscussão de problemas, lio-je impossíveis nas universi-dades americanas, jraçasao terror macartista queespiona, persegue e enchede pânico os professores eleva a Einstein a exclamarquo diante disso é preferi-vel ser um mascate...

ft DOIS PESOS EDUAS MEDIDAS

O GOVERNO peruana apreen-deu oito baleeira* que na-

vegavam sol» a bandeira doPimamn no limite dns Águasterritoriais do Peru.

Trata-se de uma delicada«liicstão Internacional que deveser resolvida mediante negocia-ções. A Comlssflo da O.X V.que ha quatro anos estuda oassunto ainda nilo chegou ouma conclusão quo constituanorma para tados os pul*»-».Tulve/. mesmo não seja possl-vel umu norma uniforni»', por-qu». o conceito de limite dnsôrcius territoriais 6 variável erecomenda-se, no caso, o r«R-nclto às regras do .Hrclto Inter-nurional privado do cada pais.Ali- ui multo bem.

.Mas em que se teria nasea-dn o Kquudnr pura a-rli- do talmodo, apreendendo barco» depesca sob a bandeira pana-menha?

B" justo reconhecer que temum fundamento dc razão uquê-le pais, que é acompanhado emsua atitude pelo Chile e Equa-dor. O pais que In-tiituiii <»limite de 200 milhas dus suascostas como águas territoriaisÍoram os Estados Unidos Nis-se sentido, o presidente Tru-man têz uma decloracAo em1915 sobre a costa continentaldn golfo do México. Ora. se osEstudos Unidos -andem estube-li-cer tal limite para as suar-Águas territoriais, por quo nüoo lindem outros países do conttinente? ,,,

Pergunta-se: por que a liber-'«Jndi» ile navegação que a Inglu-lerra e a França pleiteiam Junto nos pequenos pnises sul-apie-Tli-nnos, niio é pleiteada lunli-aos Estados Unidos? O que<*xistfl no ensn, portanto, é umatlplea política de dois pisos <•duas medidas, a qual us Estu-dns Unidos, pafs ImperLilMnpor excelência, silo os primeirosa apoiar com o seu hIICiicío com-•Mometed-tt.

do Trabalhista sr. Jofio Mo-desto dc Souza, prefeito deAlcfirete; dr. Fernando Gue-rlcs, do Diretório Estadualda Liga; professor Olweilci,cientista e a sra. Odith Sal-danlia. O governador Emes»to DorneUcs íôz-se represou-tar oticialmcní-o pelo Secrc-tário do Govôrno, sr. Mo-nocl Luznrdo do Almeida.

Depois dc uma exposiçãosobre u atual situação da lu-ia pela preservação do ca-rúter nac onollsta da Pctro-briís, foi submetido o con»fcrcnclsta a uma verdadel-ra sabatina, por parte danumerosa assistência.

OUTRAS ATIVIDADES

O Núcleo de Esteio pro»moveu também um ato pú-blico a que compareceu orepresentante da direção na-cional da Liga. Do referi-do ato, que foi presidido po-lo industr.al Tcobaldo Schu-cler, participaram o pretel-to de Alegrete e inúmerosindustriais do município.

Com a presença do depu-tado federal eleito, CoaraciCavalheiro deOUvera, verea»dor Leopoldo Machado e vá-rias personalidades foi ofe-recido, no dia 17, um Jan-tar de homenagem à Li-ga da Emancipação Nacional,

nn pessoa do seu represen*tante. i

Nova conferência foi* reali-anda, no dia 18, no Sindica-to dos Marceneiros. Estavamprosonfres além de dlversoilideres sindicais e dlngen-tes operários, membros doAssociação de Químicos-

VIVAMENTE CONTRADITADO, EM SEU DISCURSO, POR UMA EQUIPE DE PROFESSORES ENTRE-GUISTAS, QUE TOMAM AS DORES DA LIGHT E DE OUTRAS EMPRESAS QUE ENTRA-

VAM A ECONOMIA BRASILEIRA

PELA ENCAMPAÇÃO DOSFRIGORÍFICOS

Anteontem a Câmara realizou uma sessão notur-na, para discutir o projeto que aumenta un taxas doImpotto de Consumo. Condenando esse projeto, alta-mente prejudicial ao povo, porque elevará aindamalt o custo da vida, falou o sr. Roberto Morena,

Seu discurso foi pontllha» ———————do do apartes. Para masca-rar a política antlpopulur dogoverno, o projeto, diz o sr.Morena, íaln cm rcduçAo doImpostos. Trata-se, entretan»to, dc um truque, pois n su»posta redução referc-se acoisas que não mais existem,como tecidos do 15 cruzeirosou chapéus o camisas dc 80cruzeiros.

Lembra o orador que o ml-nistro «tia Fazenda reclamacontra o «deficlt> do 15 ml-

Por Iniciativa do Direto* \ Ihões de cruzeiros. Se va.rio Estadual dn Liga será | mos ter um tal «déficit* éinaugurada dentro da Quin- | porque o orçamento nao tezena em Defesa da Petro- \ ve boa previsão. E os hobrás uma exposição demons- | mens que se consideram daffi-acm?rVaTdfp"s.b?: SÜÍS^JSSAlidade de prover o pais de »«•»•*?¦ ^cm consertar aprodutos de petróleo sem foisí» à custa do povo, aumenalienação dos princípios na- «ando impostos c encarecen-clonalistas. do ainda mais a vida

Estão sendo iniciados tam K. „.,._,_„„.,«.._-.„ ..,_„bém os preparativos para a QUATROCENTOS ANOS

•congresso estadual, no qual Um dos homens dessa eli-serão debatidos os proble- te, o professor de tronomas relativos ao abasteci- gmento de carne e ap desçn- as aoreB aos homens das

confessam quo fracassaramcomplctamcnto o queremquo o povo pague as conse»qUCndns dc tais erros».

Não tenho essa Idade.diz o sr. Trlstfto da Cunha.

Mas as idéias do V,Excia. sâo mais velhas nin*dn, responde o orador, pro»vocando hllarldado na pie*nário.

Agora o sr. Morena ob*serva que vivemos num paisImensamente rico, do vastaextensão territorial e climasdiferentes. Apesar das imen*sas possibilidades o povo vi»ve na miséria, devido A In*capacidade dos dirigentesque estilo no poder,

Surge um outro professorpara contestar o optfrárlo daindústria de móveis RobertoMorena. E' o sr. Aldo Sam»paio, usinelro c milionáriopernambucano. Segundo oprofessor Aldc a culpa donossa miséria não é dos go-vcrnantns e sim de nossasmontanhas, que tornam oBrasil «um pais dificílimo

volvimento da pecuária. Tal | c]asses dominantes, preten* l para a exploração»,congresso terá como centro k . . . .„.,-,„».. „.i, „„,,,„„„ es dendo justificá-los.a campanha pela encampa- gg n j.J_„t„,,„ »»•„>„„„ „„„

ção dos frigoríficos norte- O deputado Morena res*-americanos, Armour, Swift ponde: «Os senhores, quee Wilson que dominam essa ocupam os postos de govfir*parte básica da economia do no, que tém cursos de uni*Estado. versidade, que há quatro sé*

culos governam êste pais,

A Bandeira do Brasil Rueca MaisCsbrirá Governes de Exceção"

COMO FALOU NO DIA DA BANDEIRA 0 BRIGADEIRO EDUARDO GOMES

O professor Aldo abando*na os exemplos dn monta-nhosa c paupérrima Suíçae dns vastas planlces rto ri*qulsslmo deserto do Saara.

ADVOGADO

Outro professor de ocono*mia, nn realidade defensorda penetrarão Impèrialista,aparteia o sr. Morena. E' o

ar. Daniel Farnco. Acha quosendo u IJinsll um pnls po»lue, não pudemos poupar ocnpltnl necessário nos Invés*timontOR na exploração donossas riquezas com recnr»sos próprios. Dal, passa íidefesa da Light. Sustentaque ns acionistas da Lightsão generosos cidadãos cn»nadenses que contribuemcom seus recursos indlvi»(lunls para nosso progresso,O sr. Faraco evita falar noslucros astronômicos da Lighto no poderio econômico dés*se truste, que não é dirigidopor nenhum pequeno aclo*nista Individualmente.

A Light não anda de re*volver em punho, assaltando,diz o sr. Faruco.

— Não precisa, respondoo sr. Morena, porque o go*vérno se ocupa de ajiidá.ln.Até o ministro da Justiça oadvogado da Light.

EXPORTAÇÃO DSCAPITAIS •

Adiante, lembra o oradorque os investimentos «Iniciaisda Light foram ridículos, emcon: punição com seu capitaldo hoje. Além disso, a em»presa ianque-canadense mun*tia seus lucros astronômliospawi fora, evitando desenvol-ver seus empreendimentos e,ao contrário disso, ajudandou política de cstrangulamen-to dn indústria nacional, atra-ví-s do racionamento deenergia.

Fala-se en: necessidade deimportação de capitais estran-geiros sem nenhuma restri.ção visando -resguardar a so»bcranla nacional. Entretanto,observa o sr. Morena, aí estáo exemplo de Paulo Afonso,grande empreendimento feito

N0IYE DE ARTE DA JUVENTUDE

Nas solenidades que assi-nalaram a passagem do Diada Bandeira, como sempre,tiveram oportunidade de fa-lar sobre a dato, autorida-des militares e civis. No Mi-nistério da Aeronáutica fa-Iou o titular da pasta, te-nei.tc-brigarfeiro Eduardo Go-mes, cujo discurso é geral-

Notíciasda A.M.D.F.»

A Associação Médica doDistrito Federal encarece atodos os seus sócios a quedêem apt»o irrestril,) à as-sembléia que o Sindicato dosMédicos do Rio de Janero rea-lizará, no dia 24 próximo, 4'--feira. Também encabece atodos os sindicalizados a quese quitem o quanto antes ecompareçam à assembléia.

CONTINUA VAGO

Nenhum n-.édico dos Cor-reios e Telégrafos quis ocu-par a chefia do seu ServiçoMédico de Assistência Social,atualmente vaga. Entre osque se recusaram aceitar asindicações dos seus nomes,estão os drs. Benedito Rangele Alarico Soares, ex-secretá-rio do Sindicato dos Médicosdo Rio de Janeiro.

Diante disso, o diretor-ge-ral dos Correios, ao que tons-ta, nomeou um oficial admi-nistrativo, não médico.

CONVITB #

Os componentes das Comis-soes de Greve dos hospitaise serviços estão convidados acomparecerem diariamente, às18 horas, na sede da AMDF,a fim de trocarem impressõese receberem materiais paraos hospitais.

mente interpretado como umpronunciamento em favor'das soluções constitucionais,num momento em que, co-mo temos denunciado, se in-tensificam os manejps gol-p.stas por parte do reduzi-do grupo reacionário quetem à frente o Chefe da Ca-sa Militar da Presidência,general Juarez Távora.

Em seu discurso disse obrinadeiro Gomes: •"No momento em que, porforça de dispositivo regula-mentar, hasteamos o nossoPavilhão, no dia dedicado aoseu culto, coneto os meuscompanheiros a meditaremnas vantagens de vivermos,dignamente, dentro do regi-me legal e constitucional".

Disse adiante o titular daAeronáutica, depois de acen-tuar a necessidade da exis-tência de um clima de 11-berdade, segurança e paz:"A bandeira do Brasil nun-

ca cobrirá governos de ex-ceção".

O brigadeiro Eduardo Go-mes concluiu seu discurso,lembrando que a bandeirado Brasil fo: em passatfo rc-cente defendida pelos seusfilhos "nas terras e maresdas Américas o nos campose céus da Itália".

Sede Para o Núcleodo Grajaú

A diretoria do Núcleo daLiga da Emancipação Nacio.cional tle C*.'ajaú, na necessi-dade de transferir a sua atualsede, apela para os patriotasrio bairro, no sentido de a in-formarem da existência deuma ampla sala, para alugar.

Devem os informantes sedirigirem ao sr. Adalberto, pe-lo telefone 38-8286.

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com recursos nacionais. Mni«lepoln de eoncluldn n obra,

Íiuerom rcpnrllr "a lucros do

nrnecln-ento du onorgin comtuna HiiliHldiiirlu dn Dmid•md Mitire, « l-ornniiibucoTriuiiwiiy.

O furoz dofoiisor do capi-tiiliumo estrangeiro, gr. Tria-tão da Cunha, investe contraPaulo Afonso, afirmando <*uou construção daquclu usinareduziu os brasileiros a ml*séria,..

ASFIXIA

Observa o sr. Roberto Mo-rena que a política dc liosti-lidado à indústria nacional édo Interessa dos impcrlnlitünsamericanos. Eles querem quonoseo país continue a ser sim.pies fornecedor dc mntérius-•primas o simples nuveudode seus produtos industriais.Isto porque estão u braçoscom seríssima crise de desem-prego, que já vai pela cifrados cinco milhões.

ENTKEGUISMO SEMEMBUÇOS

Em aparte, o sr. VieiraLins cila declaração que oministro da Fazenda acabarade fazer pelo rádio: «IVgcqifc a América do Norte as-suma o controle econômicodo mundo>, havia dito o ho»ir.cm da Bond and Sharc, quedirige os assuntos econômico--financeiros do governo Ca-fé. Observa o sr Morena queestu é a política do ministroRaul Fernandc!». Em Bogotá,esse outro mncróbio da Bondand Sharc falava em necos-sidnde de gk-armog «na ór-bita do colosso do Norte*, on.quanto um entreguista, tam»bérr- ex-ministro, o sr. JoãoNeves, pregava a «alienaçãoprogressiva da soberania na-ciqpal».

Pouco depois o sr. Morenaconcluiria, condenando o pio-jeto, que pretente taxar mer-cadorias de consumo, deixan-do de lado os hieror, gigaii.tescos de emp isas estran-geiras.

CliaUiuiihriande as Viúvasdo «fuclircr»

A exibição folclórica dv Teatro Popular Brasileiro foi um y kdos pontos altos da Noite de Arte e Cultura realizada ante-ontem na ABI, em comemoração ao nono aniversário daFMJD. Na foto acima vemos os integrantes do conjuntodirigido por Solano Trindade quando apresentavam um

magnífico número de dansa afro-brasileira

CONDENAÇÃO AO IMPOSTO CONTRA OS POBRESEm lugar de taxar os lucros extraordinários, o governo mandou à Câmara um odioso aumento do

imposto de consumo — Combatido o projeto por vários deputados

Câmara FederalNa sessão de ontem, con-

vocada especialmente paravotar diversos Anexos do Or-çamento emendados pelo Se-

nado, e após a aprovação dos mesmos, foi apreciado pelaCâmara o projeto que aumenta o imposto do consumo dequase todas as utilidades. Inicialmente os relatores das Co*missões de Finanças e Economia deram parecer sobre asemendas apresentadas na sessão noturna de quinta-feira,favorável às de número 2, 23, 27, 30, 31, 34, 24 e contrárioàs demais, cm número de 30.

O sr. Barreto Pinto apre-sentou um requerimento devotação nominal, que foi apro-vado. Em seguida falaramsobre o projeto os srs. Ro-berto Morena, Campos Ver-gal, Bavreto Pinto, NelsonOmegna, Artur Audrá, Nes-tor Jost, Lúcio Bitencourt,Frota Aguiar — todos con-tra a majoração do imposto,

Natal da SolidariedadeSob os auspícios da ABDDH, em benefício das

famílias dos presos políticosProsseguem com grande en»

tusiasmo os preparativos pa- -p^^-MÉÉSWra a Festa de Natal que a §Associação Brasileira de De- 1fesa dos Diceitos do Homem | f\ SR. MACEDO SOA-fará realizar êste ano em be- g \J RES receoeu a co.SS XSfS££ZJ? I menda da .Polônia Res

Na entrevista concedida à Ú Ütuta», salvo seja. Eagência Inter Press e publi- | também os srs. Robertocada por êste jornal, o gene. I Marinho, Elmano Car-ral Artur Carnaúba, presiden- g ,. A'aff. prt,jt,r:,.nte daquela associação, apelou | «*"•¦ Augusto tredericopara a generosidade de nosso I Schmidt e Assis Cha-povo no sentido de contribuir | teaubriand. A fina florpara o êxito da festa eminen- I do8 re8tUutos.*T$*$E%Ft!«£ §

Eosr. Café Filho condecorou Jua-rança de que muito em breve I rez, e em seguida Juarez condecorouas aspirações comuns de paz I Café. Os filhos da Casa Civil, eme liberdade, de emancipação g côro davam vivas à Bandeira.e progresso, hao de tornar-se *|uir.a realidade. »j5f

E' das mais difíceis á si- | f\ SENADOR Olavo de Oliveira dis-tuação das famílias dessas vi- É v^ ae aos jornalistas em Fortalezatjmarudí!1 kiÍutaiffrCriom?,n,0 I que no Rio «há profundos sintomas de^ntenf^\£S ptiíS I golpe militar». O chefe da conspira-estão segregados do convívio, p ção é Juarez Távora que, segundo ode suas famílias que, por is- é vespertino «Ultima Hora», quer colo-so, estão sofrendo grandes | car no Catete 0 8r Eugênio Gudin.ABDffiheTlenhrdSo a | As razões? Escrevendo sobre o «téc

nico da catástrofe», o jornalista Gon-din da Fonseca pergunta:

«Onde jà se viu o ministro de umanação afirmar que uma das piores des»graças dela é o nacionalismo? Gudin,mais conhecido nas rodas íntimas comoBate-Orelhas, olha-nos como o inglêscolonizador do século XIX olhava Kê-nia ou o Zanzibar».

£0 SR. ROBERTO MARINHO, res-

tituto desde ontem, publica emeditorial:

e Os srs. Afonso Arinos, Al-berto üeodato e Tristão daCunha a favor.

O DILEMA DE ARINOSO deputado Koberto More.

na comentou as razões queo d.'. Afonso Arinos apresen-tou em defesa do projeto,quando disse que ou a Cã-mara aprovaria o aumento deimposto ou o governo serialevado a uma maior inflação,em fac« do déficit Orçamen-tário. Disse Morena que esseé um dilema de fome e ml-séria para o povo e mostraque as chamadas elites bur-guesas não encontram maisnenhuma solução para os nos-sos problemas, e têm que opi-

nar entre dois males, cadaqual pior. Não cogitam nemde leve em taxar os lucrosextraordinários, em libertar aeconomia brásilèi*.'a da pres*são dos trustes, em libertar onosso país do imperialismoque nos sufoca, mas só en-contrair, soluções como estasque levarão o povo a umamaior miséria.

O 1-KOJETO DE LUCKOSEXTRAORDINAKIOS

Destacou-se em apartes aodiscurso do deputado Morenao sr. Aliomar Baleeiro que etotalmente contrário ao au-mento e, neste ponto, está emchoque con: os seus òicrellrgionários udcnist.is. Denun-ciou o deputado baiano que oprojeto taxando os lucros ex-traordinárids está paralisadohá quase um ano nu Câmarae pergunta quem é o respon-savel por isso. Manifestou-seradicalmente contrário ao au*monto do imposto de consu-mo, imposto indireto que vaiagravar a vida, e bateu-se pe-Ia taxação do imposto dc ren-

da e dos lucros extraordi-nários.MANOBRA DOS TUBAKOES

Chegou a admitir o Sr. Ba.leeiro. em seu aparte que ogoverno pretende sair do de-íicit ak-avés do imposto in-direto, por que as classes do-minantes, os ricos e os seusrepresentantes no Congiessonão querem que os lucros ex- gtraordinários sejam taxados.É acusou ainda esta impren--sa que está conivente com. ostubarões.

Finalizando seu rápido dis-curso o a.'. Roberto Morenaapelou para que a Câmararejeite lrontalmente o ódio-so projeto lembrando que, seo aprovar, a vida subirá ver- ptiginosamente, e as reivindi- 0cações de aumento de salário ¦**

ISRAEL QUER A RES*TITÜÍÇÃO DO NAVIO

"BAT GALIM"JERUSALÉM, 19 (A.F.P.)

— Um porla-voz israelense |declarou qiie Israel esperava |a" restituição imediata do na* ;vio «Eat Galim->, e a liber- |tação de sua equiparem. Em |virtude das «decisões sem iequivoco» tomadas pela Co- 'missão Mista Egipcio-Israo* jlense de Armistício. A nãorestituição do navio, disso oporta-voz, constituiria umanova violação do acordo dearmistício o, portanto, umaafronta às Nações Unidas.

RESOLUÇÃODA COMISSÃO

TEL-AVIV, 19 (A.F.P.) —Uma resolução israelense re*jeitando a queixa egípcia con*tra o navio israelense «BatGalim», foi aprovada pelaComissão Mista tle Armisti-cio Egipcio-Israelense, anim-ciou um porta-voz do Exér-cito de Israel. Em virtudedessa decisão, o Egito deve-rá libertar o navio e sua tri-pulação».

•k**»***»*»»»*»* » -N.

Preoniu-eito '«mm» u mor-da»"!!.„.,' ",m "l"1"""». ImllMIiii».i',"'"

". «riunlriii* «d, iiAo-aura.ni «lu «lia*. - publlcuclíu ua»lir.*» iIuh «Kulrlirta» tk Hlon-«ur.l| mpiidu- íiirlf-, oi. rri*"u»,d« iimiil» oiirmi uu de valorrolllllvu, i-onio un (nin.i.,,1» mar-coN.compunandos quo recnlila dn«¦inlmlMiilor iilcniAo, uura upolar,ii* y«**ieriii do colpo c-ilado'

^JZ-í^ro-l-U» *¦'•«».. "nnt»*., na«iirlclm dn Exportação do llan-co do llra-.il,Som iiroiMiiu-riioM iiu.tiit,, „"' '«,» o imunto u lonlr* darinuiiiliiniooio, o ««porto emirl-Im iiKHiirludo tm-to purm-vo*

«Vini""™.»" 10",»*"«» político- darllnlo JAmbolu, uitoro, quiindo<>*» iiiM-isiii» bruifielroí, lendoaliiuidoiiiido ou nmriiis 0 ai II.d""' |í|""""m

" Uíw"*r n» área

Nus iiiliinar, do «O Jornal.,o K«niu uu Niiliqulalln* 1'limúdollu imporlAiirlii, em matériapu-iu auliro o proitl|*lo du le.sumiu «'Itltorul uui> iiuzl./uaciRiuid» alemã, O PJU', dlx o Sonrol.min-iru, viil dclxur do «er ii.ipunido aoni niulur «xpreaaAo.i-uiiiliiidrlo do uiitroa purlldoa.t» ».lo próprio proclama, com aIlIlH-IIlUlIu 1-lllllUllU IIIIS fllhClH-lua, quo o i'«r é udenlatH em.Miiiiih, uu I.hi.kI.» do Hlu c SantaLutarlim; puaacdlatu cm SAnluulo, Miililu o 1'vrnumbiico, \u-riua «-nl-.il.-» cm vArioa Gatudoa.Com Ihsu oa liitecrullalua calAourumlo o pliintnmlu nu campodu» uutro», diz Loureiro.

Loureiro ú prut-maloau. O ver-bu ó outro, mlu 6 irar nempmmur. .Nu riiuliUudu, empo-lelrundo-ao noa vurula de ou-trua piirlnli», u« inle*;raUatutluze-m dcaaus uftrcmiucüea ondeae Inllllriiin puua do sulinkoiro.

«4u<!iku-au Luurcuu du que¦uuitua puliticua, dcpula do «co.liier ua aulrua oleltoi-nia», ne.feuin u cuuirliiuicúo recebida deaeu purlldu. O cuau uãu ó ilstc.Uu lutu, ul|;uiia polltlcim, em¦iiuiiubrua eiuiiucatiuua, iiceltumua prublumútiuoa vutua peaaepis.tua, contunde, pur untecipncii*),com uvoa nindu nao puatos. Ka-a»-., pòlltlcõa, nu entunto, oi-ul*tam ua liguvAi-a com ua anti*(fiirt cuialiuiaciiiiiislas do «ím*ii-...... pula aulu-ni que o povo nãounquueo u espionagem verde u*-...,...M du» hiibníurlnus quo vi-uuuni turpêdcur uosbob barcose uaeriflciir viclua brasileiras emü.£uu!i do Nordcfite.

v>.. uiuiti lnebcrupuluituB poli-,..,...,..•., doa ebumudua grau-i.... parlitlüct evitam mostrar ai..a.'.:ii üu contacto com anti.,.... .... .:..ii> Uu liitlerismo. -Não.i«.«:i.iit i .iiiir a cicatri*. dc mo-1 cã tias secretab. Não importailUo ub i.Uegrulistus, quo rapi.d u mon tu abandonuram ã car-èuàiiu ile ültlcr cuiuu plôUioa...... .1•I"IndiiliilWall tdiu ,'-

ixai cadáv.T ainda•am hoje \ cunturi ik can

ai "ires., em i-untrltu u tar-aúo-iic-ó ociucntni e

oriaiü. JVilo importa quo an con-t«h liõju bvjam paj;ab om hal-cúob iimuricunos o quo a Siun-durd «nbatitíiu Tbendur IVillo.SCem po.' isso deixu do consti-tuir macula a aliança com unvolúveis o alegres viúvas doaíin-ln-cr», que boje vivem acacarejar o beliscar o õlitlò, noquintnl dus outros purtldos.

tMMrX NO BANCO

DOS RÉUSSAO PAULO, 20 iDo Cor»

respòndente) — No decorrerdu próxima semana o sr.Acfeinai dc Barros teia quese sentar duas vezes nobanco aos réus. Na próxi-ma terça-feira terá que com-parecer ao Foro para pres-tar depoimento no processoqv.e lhe inove o GovernadorGarcez, por crime de injúria.No dia üí> voltará para serouvido pelo desembargadorCustódio da Silveira no ru-moroso escândalo dos "Che-volets".

aiJj»Lll.JlJlUiaJ,U.»ll|l'|||'|)|'' I " a-an.-.**.. ¦****¦¦¦. i»*Ê**Sa*!li..,.J~.Ull»»»!l>l)Wl.W).i!.* Ú

NOTAS ECONÔMICASa ' "

SB. EUGÊNIO GUDIN, revelou extraordinária clarivl-" dência ao afirmar que «um «los assuntos em que maio. Íi " ." i ii ,»i .. » Aa »Arf0o ® res tolices s«- tem escrito, em matéria econômica, é o ila |dos trabalhadores e de todos g stao dos imi„)st0s cm relação ã inflação.» Levemos ês- |oa profissionais sebrevicac, ta- g

«0Ue^evezado c^ílo à «,„!„ ai sua falta de convívio com a |talmente, como admitiu ir.es» nortiitruesà e tentemos penetrar na essência de sua |

mm

assistência possível. *áA anunciada Festa de Na-

tal será a maneira de mino-rar essas dificuldades, levaiwd0 ainda aos -filhos daquelesbrasileiros que a sanha dareação lançou no fundo doscárceres, o calcr da solida-riedade popular e algumastlegrias nas comemorações do 3Natal. I

Participemos todos dessa gfraterna demonstração de ca- prinho e solidariedade, en- gviando contribuição de qual- 1quer espécie para a pede da pABDDH, Avenida Prosidente |Vargas, 529 -- sala 1.C06. s-â

nio em seu aparte o sr. Alio- | JSn^sèSixar de reconhecer que a contribuição «lo |mar uaieeno. ^ ministro da Fazenda para o acervo daquelas tolices não tem p

IMPÔSf O CONTRA OS |

8 Nl^èm*mate do que o sr. Gudin se tem esforçado pa* I

<-><. HomoiV nradores além I «••• desacreditar a economia política perante a opinião pü* g

íste nroieto ePstá -sendo Z- í ou da pena. Na segunda de suas atuais proclamações ra- gtado sem co..hecimen?o irei- I diofônicas, por exemplo, o trêfego professor de finanças de. I

. lío por Pane dos deputados, | fende uma tese singular que termina por erguer os mais jÉ das graves conseqüências que I rasgodos elogios à inflação |

I íIp trará condenaram o áb- I Para êle, a economia o> um país passa por duas alter- |«Depois, perfurada a g !^,d" au'mento, denunciando | nativas: uma a do «estado de desanimo, de desemprego, de g

couraça dd democracia Ú que, 0 governo a« invés de I falta de utilização de energia elétrica disponível, de tonela- -|

Jí, ^Ziíi» nníZLtnl «« í onerar os impostos sobre os I gem livre das estra«las de ferro e do sobra de caminhões» e gde estilo ocidental, as g onerar os «W*™ s

etenáe I Sutra «quando „á maior procura do que oferta de operários; gáguas da revolução g «£-;»¦

^^ 0 povo ^ma tri. | quando há deliciência de energia elétrica, por já estarem |inundarão o mundo in- é butação odiosa « estúpida, que f utilizadas tôdus as máquinas existentes, quando as estradas áteiro levando de roldão I Vai levar os trabalhadores e g ,de ferro não dão mais vazão aos transportes que lhes soo |nVniiftmn p a liberda- I o país a uma situação de 1 requisitados, quando os preços sobem, demonstrando que há |o Vaticano, e a uoeraa

j og

miséria. I mais dinheiro querendo comprar do que mercadorias quo» Ide civil, a propriedade Ú ^^J-o1

Bitencourt, em 1 rendo ser vendidas».— ¦ ¦- ** ^cna 0 ministro da Fazenda que em nosso país, hoje,não há desânimo nem depressão, mas justamente o «con-trário», o que existe é inflação. Assim, sem mais nem menos, iinflação para o Si • Eugênio Gudin chega a ser sinônimo de iprosperidade, de animação. Não lhe passa pela cabeça, porcerto, que a inflação, nas condições atuais do Brasil, é umadas conseqüências e um dos sintomas da crise profunda quemin» a estrutura econômica do país. Em que pese a sabe-doria de Gudin, a Inflação não é nem pode ser o «oposto» «Iodesemprego, que existe sob diversas formas cm grandesproporções no campo e também em menor escala nas cidades,nem o «contrário» da depressão ou do desânimo, que atingenumerosos setores du economia nacional.

O venerando ministro da Bond and Share finge ignorarque a inflação coexiste, no Brasil, com a crise agrária crtVnica, cum a miséria dos grandes camadas do povo, porquenão lhe convém combatê-la, pois esta cansado de saber que |nada melhor que o presente clima inflocionário para favo-recer os grandes negócios e os lucros astronômicos.

FATOS E NÚMEROS

privada e a família cristã». § incisivo discutso, chegou mes.As águas vão rolar! Diz «O Globo*

J « *.««%$» *fô

em pânico que nos muros de uerutn, g pender a aliança do PTB comde Paris, de Constantinopla e de todas | outl.0 partido para a suces-as grandes cidades pode-se ler: .Ame- g jJygjW^^y,™rican, go nome.'» *| a0 lado d0 pov0i -,-,0 pode-

Aqui no Rio também. Não vi, entre- g rá se aliar com aqueles quetanto essa inscrição nos

^rosdePra- J vão onerar

^- «•

ga, Moscou ou Pequim. De Ia os ame- | ™Q

prOJeto nao chegOU a mrlcanos já foram para sua casa. Meio g v0tado, em virtude de ter-sea contragosto, mas foram. 1 esgotado o tempo da sessão.

<i "fTM SUBCOMITÊ da Câmara dos

I REPÓRTER POPULARTELEFONE: 22-8518

CONTRA AS ATR0GI-DADES NO IRA

Representantes dos Estados Uni- gldos concluiu que o Partido Comunista g!do Brasil é o maior da AméricaLatina. i

Pnr causa disso — argumenta oiChatô - Foster Dulles devk tratar o nitee3e0ntodUUtenfaasZXBrasil como a Coréia do Sul, a quem milhares de homens e muordenou um empréstimo de 700 milhões ^-^ °BagV-

de dólares. combatente da FEB, acabaTemos orgulho desta cidade. O Rio de enviar ao Embaixador doicuum U-.&U nnqc-q

Ir5' cm nosso PaIs' sua men"não é Seul, ao contrário do que possa saKem contra ag atrocldadegpensar ou sonhar o nosso Sulgman Ri qUe naquele pais -estão sen-Ao. foT-rln do praticadas contra os pa-ae iaraa. tr-otaSi que iutam peia ]n.

i^KWIiiW dependência de sua pátria.

No ano de 1953, 101 socle-dades da Indústria de gênerosalimentícios tiveram lucros de973,1 milhões de cruzeiros. Noano de 1952, os lucros dessassociedades tinham sido de 597,9milhões de cruzeiros. De umpara outro ano, o aumento Ioide quase 70%. >

Também no ano de 1953, SOsociedades da indústria ds nin-terlals de cunstriicAo lunranun336,6 mllliSps de rrim-irns .Voano dn 1953, os lucros (Iorkiihsociedades haviam sido dc 216,0

milhões de cruzelrm. Aitiin, a \aumento dos lucro» foi de cerca ígde 50%. A

HEm todos os demais íamos,

os lucros dus socledudcs am'i- ¦nlmas (grandes emprôsss, cm isua mului-lii estruiiKvirusl crês-cem num ritmo ultni-rApIdo de iuno para ano, à medida que a :lntlacao se desenvolvi', «lue ossalários reais diminuem e uvida do povo piora. Para tais iémprísns, como pnrn o senhor ;Eugínlo Gudin, Inflaçlio é, oe !fato, sinônimo Je prosperidade ¦e o «contrario» de depressão.

í

Page 4: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01359.pdf · ¦:.".¦¦ -" . * '¦¦¦!.¦¦¦ S^M|P|^PjPPj ™*--T Molotov: Segurança Coletiva é o Caminho Para a Paz EM PERSPECTIVA

¦ ¦ mpij.e w.^mmwm i •»¦.»

FÊiNEMAjO Cinema em 1954

Deita roliimi procuramos, sem jwrt/a de espirito cri-Min. r.fiiuiifiir indo íjiwi re/ir«Hii»i»l(i mm IMflflnMW) fl «mpasso otilaiiiti nt. cinema hra*Ueiro, Ao lado ditso, tijwntomos an Mlar, «m comentário*, ot filme» que devem me-recer a «ua atenção « denunciamos o» que refletem u Jogc-mraeãQ burgucm na arte cinematográfica,

Referimo-not, dias titrtl*. uma importante reuniãoda gente de i inema vara trotar dai qutitãea qua, nettewwmtinío, troils dl/lcuWades opflem «a d««myoMm<mlo tiocinema iiacioiioi. Rsúi oncontro de Industrial», cxibMora»,tineasta* o múialhadoro* do* ettúdio*, rcprcaontanle» dosema-clubcs de lado o pai*, terá lugar ainda c*to nno.

B o ano de 1D54 foi «m exemplo ila ioiiacldade do* no-mens d* cinema, foi todo élo uma luta jwia continuidade datrodução, um esforço lmen»o pala sobreulvdwcia da sôtimuarte entre ná». Desta coluna saudamo* cada nova prn-ducão iniciada ou apresentada ao publico, tem deixar doindicar, nesta» ultima*, aquilo que no* parecia deficiente.

Neste* último* dia* do ano uma produção so conclui,outra avonas ce inicia, alguma» ficaram parada* nm moio,inlclltmente. A FAMA «os enviou, muito gentilmente, obelo folheto de apresentação de "OS TR6S GARIMPEI-RUS", uma tentativa de filme histórico, coisa não muitofreqüente entre nó* c, salvo "Sinha Moça", cm geral malsucedidas. nesta vez a Mifdria tam sua ação mouuncn-tada no tempo da Guerra do Paraguai. A trama *o ilesen-rola cm tomo da necessidade do municiar o «rérelto, Kt •lisando-se o ouro que recolhem no interior o* garimpei-ro* A ação, que pareço muito movimentada, alimenta-sedo ouiaddlos tjita envolvem, o/lcials, j/ariJiijieiros, sertano-jo*, índio* e, naturalmente, um cato do amor. Esperamos,sinceramente, que a reconstituído da época tenha sidocuidadosa o quo as aventuras pelo Interior não so limitemá copia servi! dos filme* do gênero feitos no* Eitaaoi Um-dos mas, uprovtitando a experiência do cinema dos vá-rios países, consiga aproveitar u recriação da realidadebrasileira da época para dar um cunho nacional 10'Jumo.

Uma película mal so inicia. Trutar-so de "LAMPARINA ,com história e sob a responsabilidade do diretor Alex viaivj,produção da UMDA8. Uma história do hoje, bem cario-ca, passada uo morro, com uma série da peripécia* gera-das pelo misteriosa desaparecimento de "Lamparina', queè uma porca. Terá momentos dc humor, mas o filme, se-gundo sua história, aspira a mais do quo uma simples co-

Esperaremos para ver. O trabalho ató agora realizadanor Aler. Viany revela altos o baixos. Sc podemos elogiardeterminada* seqüência* de "Agulha no Palheiro" o mesmodnstacar esse filme como um dos mais sérios leito* atóagora entre nós, "Rua Sem Sol" è uma película .}u« deucamuito a desejar c onde o diretor não reproduz seu trabalhonterior. Esperaremos para ver. ¦

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dn num roteiro du SárrfloAmltlel, A.jc e Scnrpolll, quo,pura êsse rim. levaram acubo umu unqueto nu um-blunte tins telefonistas. Ohprincipais Intérprete» siloAntoncllu Lunltft, PoppinoDe Flllppo, Glovunnn italll,MnrlBii Merllni, Antônio CI-ínrlello, Roberto Rlsso,. Mu-rin Zanoll, Tinn Plcn, Ser-alô Ralmontll, Aldo üiuííré,Turl Pnndolflnl e Rossettl.OutroB olomontoH femininosnlndn nflo íornm definitiva-mente escolhidos. (U.I.P.)

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Entre iMO o mm, o ml-moro tia /limes italiano* su-(du tio "" para HO; u* In-versões na produção «nl>i-ram do M pura no milliõcsde dólares ao ano; a» arre-cadaçOo* do filmo italianono mercado interior quaüru-plicaram, passando do m ano milhões do dólares; o vo-lume da* exportações au-mon/oi* dc H00'/o e o* pro-vontoa, do 300%, poisos 1.900contratos do cessão do fil-mes italianos a 8" diferen-tes países produziram, em11153, um rendimento liquidode 9 milhões de dólares con-tra 3 milhõe* om íono. fisseselemento* todos, quo indi-cam a triplicação do volumede negócios cinematográficositalianos v conduziram a ci-ncmalografia italiana ao *c-gundo lugar na escala dan'indústrias cinematográficasdo mundo.

o • ?

Entre as novas produçõesdo clnoma polonês contam-•se os filmes: "O ônibus par-le às 6.20", realização do JauRibkowski; "Perseguição",do diretor Stunlslaw Urba-nowlcz; "Perto do Varsóvla",da diretora Maria Kaniews-ka e "Amores difíceis", dnS. Rosewlcz.

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Dedique um pouco do seu tempo ft exposlçfto ao barrocoItaliano «de Caravaggio a Tiópolo, aberta no Museu Na-cionnl dc Belas Artes.

Telas dos séculos XVII o XVIII, magníficas, numa ex-posição rara entre nós pela sua importância. Alunos da Es-cola de Uelas Artes servem do monitores, acompanhando osvisitantes o íornccendo-lhes noções esclarecedoras sôbre *pintura da época.

XXXPorlinari iniciará em breve o trabalho nos grandes pai-imis sôbre a pnz e a guerra, para a ONU.

XXX

Chcgu hoje ao Rio o pintor e gravador Carlos .Scliar,membro ativo do Clube tio Gravuras dc Pôrlo Alegre e Bagé.

XXX

Mario Gruber Correu retornou u Santos. Mantém atual-mente um atelier nn faixa do cais c estuda a criação ile uavitérie tle gravuras sobre os trabalhadores do porto.

XXX

Renina Katz anuncia uma exposição individual em vã-rins capitais da Europa. Os trabalhos de litografia e xilo-gravura da artista bandeirante estão fazendo sucesso noexterior.

XXX

Os artistas reunidos na Sociedade de Arte Moderna doRecife, prossegtiindo em suas atividades, mantém atual-mente estreito contacto com os ceramistas populares de Ca-ruarú. entre eles o conhecido Vitalino.

X X X

Djanira continua na Bahia. Ninguém a vfi pelas ruastio Salvador. A pintora trabalha arduamente e, sem dúvida,ao seu regresso do Norte, teremos uma exposição indivi-dual.

X X X

Pàncettl resolveu passar uma temporada em Campinas,sua cidade natal. A recente exposição das marinhas do ex-celente pintor om Copacabana obteve grande sucesso.

XXX

O jovem desenhista Otávio Aratijo é outro que resol-vou aderir às -pastilhas,-. Executa atualmente um trabalhoem ediíicio recém-construldo no Grajaú.

X X X

Os gravadores gaúchos editarão om grantie tiragemuma folhinha ilustrada com os trabalhos dos ,nembros doClube dc Porto Alegre. Uma idéia excelente e que coloca-rá o movimento de gravuras ao alcance do grande público,inclusive tios habitantes das pequenas cidades do interiorc. dus trabalhadores das fazendas.

mji ijvi r * " --•'¦--¦- ¦* - •*— ******* ,

Notíciasri

«HKIH 1'KRNONAOKNN KMhVHCK DH UM AUTOR»,de U 1'liniiilillii, inli il dln-ção de Adolfo «VIU ÜUVOrácslriMC nu piiHIniii quiirin¦ffliu. Hera, pur icrlo, iiinKum miitss» i|in> o iViitniHruNlInIro de « ohk-HIu vulnli-iinçnr «lli NUK uiiiljiilllisltni|HiriMlN nn 'l'i'Uli'i> <ilii*vtico.

XXX

I.UCIANA 1'KOTTA aijiie-lu (Igurlnhn NimpAtlcn tlnTeatro Dusc, vnl tor umu pe-çn de mui autoria cnccnmlitno teatro-liibtiniiórlo. Espo-rumos quo u genlll In» *^«»lo sejn bem Hitccdltln,

xx*•tlIAMI.KT» ser* a tr«Ré-

dln dn Shnkcspearo quo Sér-rIo (.'uriinso dovèrá encenarim capital pnullsla, provftvcl-mente cm janeiro. Nldla Li-ela u Uva Wllma eslarüo noelenco,

x x x«SINHA MAÇA CHOItOU»,

tio Ernanl Eornarl, estreouem São Paulo, no Teatro Leu-poldo Fróis. Direção: SérgioCardoso. Estréia: NldlaLlcln.

XX X

MIltlAN PÉBCIA K ANAMARIA süo duas boas Intér-liretes que o Teatro DusoTem revelando. Ambas fu-mu parte tio elenco da pe-ça em cartaz, «Tropeiros»quo seriY apresentada lio.|ecm última recita. Direção tleCuriós Mtirllnho. Entradagratuita. Telefono pnrn ...22-12:10 se quiser ver essuRente niôeu quo trabalhacom afinco no tcnlro du ItuaIfermcnegildo dc Dnrrna.

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PRÉ-ESTRÉIAS: FILMES OA SEMANA QUE COMEÇAft. Gomes Prata AINDA A OESTE DE CASCADURAANUNCIA-SE outra semana fraca, na qual,

entre doze filmes (estréias, reapresentações, perma-nência em cartaz), sete são norte-americanos. Não cde admirar, portanto, a fraqueza — c tornamos arecomendar que os leitores comecem a se habituar oir pouco ao cinema. A COFAP, Em intima ligaçãocom a Associação Brasileira (SIC) Cinematográfica,que rcune os distribuidores norte-americanos, conti-nua disposta a aumentar o preço das entradas, e, co-mo quem manda é o (panta) Leão verdolengo, pri-mo-irmão daquele da Metro, devemos esperar a qual-quer momento que a freqüência cinematográfica setransforme num austero privilégio das Força*Totais.

PEQUENO CIRCULO VICIOSOJá que os filmes progra-

mados são t&o pouco pro-mifisores, permitam-nos osleitores uma brincadeira in-conseqüente com quatro fil-mes da semana. E' que háentre eles alguns pontos decontacto — e pelo menos

Sua esposa é a italiana Tilco-nora Rossl-Drago e sun per-tlição é a francesa BarbaraLaage, que ainda há poucovimos em Mais forte do quea Morte.

Em Mercado de Mulheres

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Kl I i.ffimm B£ 1w*W':'^< juaspi^B IBP* ¦* '^ííiww^^ssfc1mm WÊÊÈ #*&,'Wm^M Wm&-' '¦'-<^H ^H^H m^kmmV ,«HK

W&stèèi *&wm

Knii-a em segunda sema-na o westerp Jâcarèpaguen-se que Carlos Manga diri-giu para a Atlãntitla, Trata-so, como todos ,!.á sabem aesta altura, deMatar ou Cor-rei-, que não parece estaragradando muito, mas quesempre o um filme brasllel-ro. Oscarito e Grande Otelotêm os papéis centrais, coad-juvados por José Lewgoy,Wilson GreY, Inaltla de Car-valho e outros.

Os donos do assunto (fe,neste caso, donos legítimos)comparecerão com doisuesteriiN não muito pro-missores: Mensageiros doPerigo (The Silver Whip) eManada Selvagem ( VV i 1 dIlorse Ambiish). No primei-ro, os principais papeis lo-ram entregues a Dale Ru-berlson, Kathleen Crowleye Robert Wagner. No segun-tio, o elenco é formado dcgente nova ou tio terceiro

time. Nada, portanto, quejustifique uma ida ao cine-ma, com ou sem aumento.

Grande Othelo, um dos prin-eipais cm "Matar ou Correr"

DOIS MISTÉRIOS SEM ATRATIVOS

Eleonora Rossi-Drago com Silvana Pampaninl, que aparecemem "Mercado de Mulheres"

iols tratam de vícios e pro-blemas sociais.

Em Escravo do Vicio(Schiavltü), que o francêsÍTves Ciampi dirige, DanielGelin faz um viciado emmorfina, que nas horas va-gas é um grande músico.

(La Tratta detle Bianche).que tem como diretor o mesmo homem de Mo, Amor .•Fantasia, Luigl Comertclni.a mesmissima Eleonora Ros-si-Drago, cuja carreira temsido dc heroinas sofredoras,cai nas malhas do lenocinlo,ao lado de Silvana Pnmpanl-

VITTORIO GASSMANni o outras bonitas niulhc-res do cinema italiano, ca-bendo o posto de vilão aoantlpaticlsslmo V111 o r i oGassman.

Em Rapsódia tlthapsoilyi.p mesmo Gassman, agorafalando inglês, é um vilão

. mais comedido, já que so 11-inita a atrapalhar a vidamusical de John Ericson oseu romance com ElizabelhTaylor. C filme, que tem adireção de Charles Vidor, i-uma dessas tentativas espo-rádicas, e em geral de pés-simo gosto, que Hollywoodfax para arrotar cultura mu-sical. Esperem os mestresdevidamente orquestrados se-gundo os cânones da Metro.

E, forçando um pouqut-nho, vamos encontrar noelenco de O Tirano de Tole-do (El Tirano de Toledo),filme espanhol dirigido porum francês (Henri Decoln),um elemento do eleqco deEscravo do Vicio, o francês

reaparece em "Rapsódia"Gerard Lan. Os papéis prin-oipais, porém, couberam aPedro Armendariz (inexica-no), Alida Valli (italiana) eFrançoise Arnòul (francesa!.

Su fôssemos obrigados aescolher entre os quatro, es-colheríamos os dois primei-vos. Mas, apesar de trataremdc temas importantes, nãoesperamos muito deles.

Edward G. Robinson, eu-Jos trejeitos sempre repeti-dos há muito jà o tiraramtia categoria de bom ator,comanda o elenco de O Cri-me da Semana (The GlassWebb), onde uni crime acon-tece num estúdio de televi-são. O resto do elenco é dégente mais ou menos nova:Kathleen Hughes, John For-syth, Mareia Henderson.Sendo em relevo, o filme já

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ii j JiVr roRoteiro do Espectador

O Teatro ffernitlnr continua aprearmtando roni iwm,,,ti stfílitt iiiiimciiiln "Brasil 3.000", tle Cisar Ladeira i llar<,\.do Hnrhosu, Nu clmuo estão Renata Knmzi, urinandoCouto, Alistou, Pituia, Olaria Mag, lindará o muitos ou,lri>*. Diverte u ograda.

No Teatro GlnAMlro, o Teatro Brasileiro do Comédiadá as última* dv "Inimigos íntimos", de tturrllut •> d, ,;Viiitiiti comítOti pitento — o vazia — interpretada om apurorara» vfar* lista vm nossos jwi/coh por Cucitdu BwltsrPaulo Anlriin, Fredy Klomann, Qilla llivr, Comr Vergueiroa Célia Helena. Vale a pana insistir. Vése o quo u m,defazer com uma boa direção,

¦ **

No Tontro Rival o grupo "Os Artiatas unidos' -.om "r/njCravo tia Lapnla", que tem levado multa gantu à can,: iinrua Álvaro Alvlm.

"Ksta Vida F.' Um Carnaval" d o grande mcesso qm»o mantém nn Teatro Carlos Qome*. há muitos iiirutí.A (iiiiüicti brasileira é um encanto e não há quem «do >csinta locado polo sol* ritmo contagiantu. Déo Meia ts(,jexcelente.

"Mas... Muito Mesmo!", de Zilco Ribeiro o Mário MeiraGuimarães tom tido casa* cheias toda* a* noites. A revii/aé bem montada c vestida com muito gosto. O quudra''Paquolá", de Consuelo Leandro á divertidissimo.

O Teatro Madurelra «presonítt a roviatu "Tira o lteaono Pudim".

Dulcina cela «o «oií teatro, a comédia "Figueira aoInferno", do Joracy Camargo onde ao acha focalizada ahistória do um casal que se defronta com o terrível proble-ma da esterilidaae. Intérpretes: Dulcina, Odilon, Geny Bor-ge*, Jorge Dinis e Darcy Rei*.

Sltvelra Sampaio pós no cartaz do Teatro do Boho, asátira "Virtude o Circunstância", da autora paulista CltPrado. Ludi Veloso — esta querida atriz quo sempreaplaudimos com carinho — faz parte do elenco, comoartista convidada.

Teatro amador: "Nossa Cidade", de Thorntou IVifder,apresentada pelo "O Tablado", no Patronato da Gávea.Dentro os tuí^rpretes: Maria Clara Machado e GermanoCarvalho. "Tropeiros", de Ivan Pedro Martins, no TeatroDusa; No elenco, entro outros: Ana Maria, Carlos Ft-r-)ia»wies. Mirian Pércia, Denunzio Freiro e Almir I.opa.i.

MILTON DE MORAES EMl.RY

,Wto** *S3»SlT!%lSS»^Ímmfim*Kk *"*

estará submetido ao aumen-to tios óculos. Com ou semóculos, entretanto, não de-ve valer a pena.

O outro mistério é, se nãoestamos enganados, bastan-te velho. Trata-se de Nollete de Pavor (Midnight Me-lotiy, com êsse fenômeno deHollywood que é Vera Rais-ton, estrela a muque por seresposa dn presidente da Re-public. O galã é WilliamMarshall, e há no elencotrês pequenas mais ou me-nos bonitas: Ann Ruther-tord. Naney Kelly e HelenWalker. * .

0 CRIME DA SEMANAMas o crime da semana é

mesmo Brigada Gloriosa(Glory Brigado), em queVictor Maturç, nq papel detim ianque descendente degregos, desconfia dn cora-gem e do heroísmo das tro-pas gregas na Coréia, e aca-•ba vendo que o pessoal éhom mesmo para matar co-munlstas. Coisa feita, evi-dentemente, para agradarao governo reacionário daGrécia, aue dosDaohou ai-guns milhares de homenspara morrer e matar numaguerra com a qual o povogrego nada tinha a ver. Co-mo semnre acontece, os eo-munlstas não s9o an»nnsapresentados como «o Inl-mlgo>: süo também assassi-nos, covardes, etc. E* a téc-nica da Grande Mentira,que os ianques tSo bemaprenderam onm Hmt Onatv

EDUCAÇÃO E ENSINO!Ensino Demais!...

Por incrível que pareça, a «tese» dos nossos pedagogosoficiais de que os males do ensino secundário resultam,fundamentalmente, de um «crescimento muito rápido», vaiganhando terreno, para justificar o descaso com que o go-vêrno tem tratado êste e todos os outros ramos do ensino.

Agora é o comentarista do «Diário de Notícias.(26-10-1954), que acha que o Ministério da Educação esn'-dispensando atenção demasiada ao ensino secundário e qiif¦;essa diretriz está evidentemente em desacordo com a reall-dade brasileira, expressa, em número que talvez o ministronão esteja consultando com a necessária atenção». «O queas estatísticas revelam na matéria é justamente o cresci-mento daquele ramo de ensino de maneira desproporciona-da em relação aos demais»... (sic).

No dia seguinte, vem o ministro em carta" ao jornal, econcorda plenamente com o comentário absurdo: «Estou in-teiramente de acordo com o mesmo em todos os seus têr-mos»!...

Por fim, é o atual presidente da Associação Brasileiraó<j Educação que, em entrevista ao mesmo «Diário de No-tícias.\ irrita-se com a «invasão e a deformação da escolasecundária pelas camadas mais que despreparadas, porquefeitas no aventurismo e num aventurismo novo, dirigido,q chega mesmo a clamar contra «isso que se vai chamandode igualdade de oportunidade», porque o que se está provo-candp «ó uma ampla oportunidade para a subversão de va-lores — a subversão legislada».

Vemos assim que êsses senhores estão alarmados como modestíssimo crescimento da matricula das escolas se-cundárias, crescimento êsse que nada significa em relaçãoao número de adolescentes que deveriam estar tendo a opor-tunidade de ascender ao ensino de grau médio e não têmiiem remotas possibilidades tle fazê-lo. Querem claramenteque o chamado ensino secundário continue a ser privilégiode uma minoria, uma «elite», que mantenha êsses bacharéispedantes na direção do pais, amedrontando-se com os indi-cios da massa de querer forçar as portas das escolas secundarias.

Assim, o que deveria receber todos os aplausos, o cref-cimento de qualquer grau tle ensino é recebido com descon-fiança e criticado com argumentos especiosos pela própriaautoridade!... Mesmo que o ensino seja de qualidade in-EeíJor, é o único culpado disso è o governo que o rcgulamenta nos. mínimos detalhes e o fiscaliza com exclusividade, sóo fato de adolescentes prosseguirem, além tio ensino ele-inentar, em numero crescente, apesar de todos os entravesque lhe!» são postos no caminho, deveria ser motivo de júbiloe tle estimulo. Quanto ã melhoria da qualidade, positívamen-te não está nas mãos dos estudantes, adolescentes, promo-vê-la. Deblaterar contra o «crescimento», isso sim é que c umabsurdo inominável. E a atribuir a êle a «crise» do ensinoó de uma má-fé inqualificável,

Mas o medo dessa gente é, infelizmente, ainda comple-lamente sem fundamento. Basta repetir, monòlonameme,os números que revelam <ui atenção excessiva que estásendo dispensada pelo governo ao ensino secundária», comoafirma, sem que as pedras corem, o comentarista do «Diáriode Notícias».

Dos 9.000.000 de adolescentes que o Brasil deve contaratualmente, apenas uns minguadissimos 500.000 estão conse-guindo matricular-se nos cursos de grau médio, ütsses, amaioria com verdadeiro heroísmo, pelas dificuldades quese lhes põem no caminho, apenas 14% logram concluir ôsrespectivos cursos. Para completar êsse quadro que esiaInquietando nossos pedagogos e autoridades de ensino, sabe-«e que cerca de 85'/o tios estabelecimentos tle ensino socun-dano a 95% dos estabelecimentos dc ensino comercial estãoem mãos de particulares, o que sig-iifica e.isino, sempremais caro e catia vez de pior qtiiilitlatic, quando nâo se trans-forma simplesmente em comércio. Essa é a <atenção excés-siva que o governo está dispensando ao ensino secunda-rio»...

A única ação do Ministério da Educação íaz-se atravésde uma fiscalização meramente burocrática, qv,e sancionauin formahsmo estéril, uma sério tle (.ritos- que «oficíaÚ-zám» o" ensino.

A propósito, cabem aqui, eom justeza, as palavras dovelho mostro, professor Henri Wallon, que chámatlu a falarsôbre um projeto tle reforma tio ensino secundário, depoisda liquidação da reforma Langevin-Wallon, pelo rènc ona-rlsmo tios governos franceses, dizia: «Nq projeto Bruno.iJparece que o íhn e de iimitai o mais possível o número dosque farão os estudos superiores, mesmo se têm as apU; .• necessárias e o gosto correspondente. Considera-se que háestudantes demais e ô preciso encontrar t*i «truque» paraos eliminar. E' exatamente o oposto o que se passa miU. R.S. S. e nas democracias populares, nas qua.s sü ¦ ¦como boletins de vitória o aumento anual do número de alu-pos que entram no ensino superior. Considera-se ria Tõiii-.-ois-lovaquia, na Polônia, na Rumania, na Hungria, na Bulgária,e naturalmente na União Soviética, essa progressão, nãosomente como uma medida humana em relação aos indivi-duos, mas como uma vantagem para a sociec. i ie.»«De outro lado, o projeto Brunold trata também do cn-sino secundário, fazendo disínçSo entre os estudantes.«Haverá um ensino curto e um ensino longo. O ensino curtoconduz às ocupações subalternas e para os que se engajamnele perdem completamente toda a esperança do ascendeia uma cultura superior. E abaixo desses medíocres por nrcessldadc, há ainda toda a massa das crianças que frequen-taram apenas a escola primária e para as quais se fechamos centros de aprendizagem». «Vêtles, diz Wallon, qiulé a politica maltusianlsla do capitalismo. Maltusiunistrodas lnteligôngias, da cultura, das posslbilidm^s nue e num deverá ter, conforme os di.vitos reconhecidos p aConstituição de nosso pais, de adquirir tôdás as superior/'-''des de que sua personalidade seja s scetivel.»Assim, a «tese» do «ensino demais», nf o é tu -51 ,,l°lSo0'.P0ls qU! è ° aPanágío de tedos os r

P. U

UIPBKN&A POPULAR * Página 4

Page 5: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01359.pdf · ¦:.".¦¦ -" . * '¦¦¦!.¦¦¦ S^M|P|^PjPPj ™*--T Molotov: Segurança Coletiva é o Caminho Para a Paz EM PERSPECTIVA

¦^pçp^wíwpfp^i^pipifpi^fs1*^"' ' - wmmmf^^mii^imi^Wm mmmmm)m>** ¦ ¦ • «,,,«^1... ...^^^.-...jjijppj. r

SMI-10M ÍMPRKN8A l'01'l'E AH rimiiiii n

MOLOTOV: fl SEGURANÇA COLETIVA, 0 CAMIKHO PARA A PAZDanuncla o ministro do Exterior da Unlio So-viéiica a manobra o a pressio dei imperlalistasamericai.ai, inglesn o franceses no sentido doimpedir a realização do uma Conferênola Euro-péia — A posição dos Estados paeifleos diantedos acordos de Paris — Perigo do guerra, a

remilitarização da Alemanha OcidentalMuacou, no (AFP) — Numa entrcvMa concedida a"Pravdu,". Mololov, ministro do Exterior, declarou quo era

;>usaioeí transferir a data da Conferênola Européia sobro aSr.gitrunça Coletiva, i can cocada pela União Soviética paraiO da novembro) com a condição do que se adio o exame davati/ioação dos acordo» do Parit.

Nesta entrevista, culo tiwto foi esta tarde distribuído aosjornalista» estrangeiros, Molotov respondeu, inicialmente, ápergunta seguinte:"Qual ú sua opinião sobre a» reação» manlfe»tada» noexterior relativa* à nota do governo tovlético de 13 de no*vembro, a propósito da convocação do uma Conferência Eítro-péia geral obro o problema da segurança coletiva naEuropa?".

Èm sua resposta, depois dv ter declarado que váriospaises europeus tinham respondido afirmativamente à pro-posta soviética c quo outro» Estados ainda não tinham ex-posto sua atitude, Molotov analisou a posição do» governosdos Estados Unidos Inglaterra o França, baseando-se om de-durações do personalidade» oficiais.

PRESSÃO DOS IMPERIALISTAS

OOLONIALISMO FRANOftS

if eeucoes i cora t mmú mum mum

"CAIRÁ SOBRE VOSSAS CABEÇAS TERRÍVEL CASTIGO", DECLARA 0 PANFLETO DISTRIBUÍDOPELOS AVIÕES FRANCESES NAS ZONAS DOS LEVANTES POPULARES

Gravemente Feridos

%

"Tcm»se a impressão, dis-se Molotov, de que os go-•.unos desses paises, Esta-dos Unidos, Inglaterra eFrança, não somente se pre-param pura pronunciur-socontra estas propostas, masainda, por toefos os meios,preçuram impedir a convo»cação Ce uma conferênciaeuropéia sôbrc a segurançaco.Cíiva. Cnm êsse objcllvo — acrescentou — fortepressão foi exercida sobreoutros paises europeus, sô-bre seu Parlamento, us par-tides polit cos c as diversaspersonalidades desses países.As reações manifestadasmi agora mostram, contudo,aue muitos meios europeu*.c nflo somente europeus,compreendem o sentido daproposta relativa a essa con-feiincia.

Esta proposta visa impe-dir que países europeus seoponham a outros paísesquando se trata de mantere reforçar a paz na Europa.Tal conferência européia ge-ral, em que cada Estado pos-sn exprim'r sua op nião e fa-zer «mas nrónHas propostasrelativas ao problema da se-grrariça coletiva na Europan5o pode ser prejudicial anenhum Estado pacífico, maspode e devo contribuir parao fortalecimentouma redução daternaconal.

da paz ctensão in»

PREPARAM. DE FATO,A GUERRA

Mas ao invés de contribuirpa-a a convocação da Confe-rência Européia geral, prós-se.qiini Molotov, os governosdos Estudos Unidos, Ingla-terra e França procuram,por todos os meios, impedirp i»nn"vocPc?o desta confe-rência e a impor, o maisíào'dametite possível, a ra-yr.r-nSr, dos acordos efe Pa»lis. Por isso mesmo, querempcelérpr a remü tarízaçãodn Alemanha Oc'dental esua inclusão em grupos mili-tares como a União da Eurr-n-i Oc;dental e o bloco doAninfco Norte. Fazem de-cbr-cões segundo as quaiso n'ano (le .rincão de umexército ocidental europeu,com me'o nvllião de homense a Inclusão da AlemanhaOcid-mtàl. remirtarlzáda emervnn-i militares poderiamonnfr'buir liara a paz naF"rr»m.

Por que admirar-se se nin-guém acredita? Uma maioriaesmagadora vê claramenteque não é este o caminho•que pode conduzir à manu-tengão e ao fortalecimentoda paz, mas a senda que le-va à preparação de uma no-va guerra na Europa;.-.

POSIÇÃO DOS PAÍSESPACÍFICOS

«Consequentemente, disseMolotov, oe chegarmos à ra*

tificaçâo e realização dosacordos do Paris, ú remlliiu-rizsção da Alemanha Ocidcn-tal e a sua inclusão cn* g*.u-pos militaristas ocidentais,criar-so*á uma nova situuçttona Europa, situação comete-rizada pelo aumento do pori-go de guerra. Em tal conjun.tura, os países europeu,» pa»cificoB deverão pencur om no-vas medidas Para garantirsua segurança. Toda a res-ponsabllldade pela aceU-ra-ção da corrida armamentlstao do aumento do peso das des-pesas militares para os povosda Europa caberá àquelesque, hoje, so recusam a or-ganizar a segurança coletivana Europa o, ao invés disso,impõem aos povos da Euro-pa Ocidental, o restabeleci-mento do militarismo alemão,com seus planos de novaguerra.

No que diz -respeito à UniãoSoviética, consideramos ne-ccssário assinalar que os açor-dos de Paria servem à pre-paração de uma nova guerrana Europa. O único caminhoque consulta os Interesses dofortalecimento da paz é a or-ganização do segurança co-letiva na Europa».

POSSIBILIDADES DEACORDO

Molotov respondeu, em se-guida, à segunda pergunta:

«O governo soviético con-sidera possível chegar a umacordo com outras potênciasrelativo ao problema ale»mão»?

«Sim, disse . o ministro,acho que é possível. Estapossibilidade existe indiscu»tivelmente com a condição deque todas as potências inte-ressadas estejam de acordopara procurar a unificaçãoda Alemanha, que continuasendo a tarefa principal e ur-gente, e não a remilitariza-ção desta ou daquela paneda Alemanha. E' evidenteque uma Alemanha unifica-da não deve ser um Estadomilitarista. A Alemanha de-ve unir-se como um Estadopacifico e democrático. As-sim, reintegrar-se-à à íámi-lias dos povos europeus,iguais em direitos e reto-rnará seu lugar, que é im»portante, na organização dasegurança coletiva da Eu-ropa.

RENUNCIA AREMILITARIZAÇÃO

«A remilitarização da Ale-manha Ocidental, declarou osr. Molotov, fechará o ca-mlnho que leva à unifica-ção nacional da Alemanha,em compensação, a renúnciaa esta remilitarização abri-rá o caminho a um acordosobre a unificação da Ale»manha num Estado único».

BATNA, Argélia 20 (AFP) — Hojo foram lan-çudts panfletos, do tivifto, aclniu do maciço do Amos,av. sundo à populuçAo que deve recuar para us zoimsocupadas pelas autoridades civis o militares francesas,antes du noite du 21 do corrente, «sem o que cairátt-rilvel castigo sobre as vossas cabeças», segundoexpressão dos puníletos.

ii'sse- panfletos foram redigidos cm francês, emárabe t; em cliaoiiiu.

Truti.-be pois dc uma intimução feita aos habi-tantes rto Aures.

ClIEtiOU 1)E PARISARGEL, 20 IAEP) — O

sr. ltogor Leonard, governa»

COMISSÃO DEARMISTÍCIO

PAN MON JOM, 20 (A.F.P.) -~ Os slno-coreanps mu»nlfestaram hoje o desejo dever a comissão militar dearmistício reunir-se na au»gunda-feiva pela manha —o que foi aceito pelos alia-dos — <parn discutir assim-tos referentes ao acordo dearmsticloí. O comunicadopublicado a rcspelio omiteo que se deve entender porisso, mas acrescenta que se-rá realizada entrevista coma imprensa, logo após areunião.

üor-gerul da Argélia, chegoua Casablancu, procedciito doParis, Declarou à inip.'eii8ater dado conla uo ministrodo Interior, da evolução dasituação nu Argélia, e ter ti-do, sobre o moiinio assumo,longa entrevista com o ar.Edgar Fauro que, durunto anuBência do sr. Mcndes-Fran-ce, responde pela pvesidênciado Conselho.

NA TUNÍSIA

TUNIS, 20 (AFP) — Ele-va-se agora a 132 mortos obalanço das duas operuçõesempreendidas no dia 18 docorrento pelas forças milita-res contra os tunisinos, nasregiões de Pichon e do Gafsa.

No lado das forças mili-

rftUBLbrcBA EO SARR

tares houva três mortos, cn.tre ns quais um oficial, c oitoforldos, Inclusive um subo»ficial.

EM PARIS

PARIS, 20 (AFP) — Che-Ktu a ri vis o goneral Boyerdo La Tour, residonte-geraldu Franco na Tunísia. Con-íerenclurá amanhã com o sr.Chrlstlan Fouchet, ministrodos Assuntos tunisinos e mar-roqulnos.

"" EM CASABLANCA

CASABLANCA, 20 (AFP)— A manhã do terceiro e úl-tlmo dia de çreve foi calmacm todo o pois.

CONCORDAA CHINA

TÓQUIO, 20 (A.F.P.) — Anuncia a rádiodc Pequim que a Chi-na Popular aceitou oconvite soviético páraparticipar de uma con-ferência a respeito dasegurança européia eque enviará a essuconferência represen-tantes como observa-dores.

LONDRES, 20 (A.F.P.) —Onze mineiros, entro os quaisnove jovens do 15 a 18 anosdo Idade, foram gravementeferidos, ontem, em uma ml-na de carvão do Hlrwaun(Pais de (ialcs) por um con»junto de vagonotes que des»ciam em uma galeria cmrampa. Somente o instintodos «poneys» que «compa»nli.ivam os homens permitiuevitar quc o acidente adquí*risse trágicas proporções.Ao I.*i do seu dia de traba*lho, quinhentos mineiros su»blum ao longo do uma gale»ria cm dccllve precedidospor alguns «poneys». Repen-tlnamentc os animais ergue»ram as orelhas e fizerambruscamente mcla-volta, der»rubando os homens na >uupassagem, Atlvinhando aaproximação de um perigo,os mineiros se colocaram uolongo das paredes aprovei»tando as menores reentrãn»cias. Com um ruído infer-

nal, quinze vaRonetns pesa»damento carrcaadus *li"»i'.iimo decllvo om grando volocl*dado, mas, como noin todosos homens haviam consegui»do so abrigar, onze minei*ros foram derrubados pelosvsRonctcH o gravemente fu»ridos. Numerosos outros ml-nelros ficaram feridos levo-mente.

MACARTISM0IANQUE

NOVA IORQUE, 20 (AFP) — Alger Hlss, exalto»•funcionário do Departamen-to du Esiado, què tinha sidocondenado a cinco anos doprisão, cm 1050, por falsotestemunho num caso de es»pionagem, será posto em li»herdade no dia 27 do cor-rente, saindo da Penitencia*ria dc Lcwisburg.

COMANDO IANQUENO ORIENTE

TÓQUIO, 20 (A.F.P.) — Ogeneral Maxwell Toylor ossumlti hoje o comando das lór»ças tcrrofitrPH dns EstadosUnidos no Extremo Oriente,inclusive do VIII Exército odas forças dc segurança cílitclonndiis no Japão; Por Ossomotivo foi reallzuiln uniu ce-rlmônla no quartel • generaldo comundo norte-americanocm Zama, a quarenta qui*lômctros no ocidente le Tó-qulo, nn presença de perso»imlidadcs .ortcamerlcni.ns cjaponesas.

O general John Hull con»serva o comando supremodo conjunto das forças nor-

.to-americanas do ExtremoOriento.

SUBMETE-SE MENDES FRANCEAS IMPOSIÇÕES AMERICANAS

Interpelação ao Partido Social-Democrata daAlemanha Ocidental

da «como o governo federal,pensa falar cm nome de to-dos os alemães, inclusive osalemães do Sarre, a fim dedefender, no presente e nofuturo, o direito que têm osalemães, inclusive os ale»

BONN, 20 (AFP) - O Pav-tido Social-Democrata apre-sentou à mesa da AssembléiaFederal uma interpelação sô-bre o problema sarrense.Assinada polo sr. Erich OI-lenhauer e pelos membrosdo grupo parlamentar doS.P.D., Indaga o «quo pre-tende fazer o governo fede-ral para substituir o acíirdofranco-alemão sôbrc o Sar-re, assinado em Paris, porum entendimento provisório,referente a um estatuto tem-porârlo, entendimento que:

«D — Não altere nadaquanto ao fato dc que oSarre é parte Integrante doterritório alemão, ocupadopela França, no Interior desua zona de ocupação.

2) — Garante integralmen-te os direitos do homem edo cidadão, para os alemãesdo Sarre».

A interpelação indaga nin-

mães do Sarre, de viveremlivremente numa Alemanhaunificada».

WASHINGTON, 20 (A.F.P.) — O .-omunlcado publl»cado ao terminarem as con»versações franco • america»nas em Washington declara:

1) Depois de sua entre»vista com o presidente dosEstados Unidos, o presiden-te do Conselho Francês nvis»tou»se com o secretário ieEstado nos dias 17, 18, 19c 20 do corrente. Funciona»rios dos dois governos assis-tiram às conversações.

2) No que se refere àEuropa, reconheceu-se que apronta ratificação dos Açor-dos de Paris por todos ospaíses Interessados reforça-rá a unidade do mundo oci»dental.FORMAÇÃO DE FOCO DE

GUERRA3) Foram confirmados os

acordos intervindos no quediz respeito ao Combo.lgo,Laos e Viet-Nam, nas entre»vistas de 27, 28 e 29 lc se»tembro, entre os represen»tantes dos governos francêse americano em Washington.Realizou-se um acordo sôbrcos progressos coordenados eos exames periódicos querequer a execução, nesta re-

glão, das políticas francesae americana.

Os chefes dos missões dl-plomáticus do Cambodge,Laos e Vlet-Nain em Wa»shington foram internadosdas trocas de pontos de vistarelativos a seus paises.

4) O presidente do Con»selho descreveu os recentesacontecimentos na África doNorte.

R E S 0 L V14) 0SOFIA, 20 (A. F. P.) -

Anuncia um comunicado quea Comissão Mista Búlgaro»•iugoslava criada em virtudede ncôrdo de 20 de fevereiroúltimo entro os governos daBulgária c da Iugoslávia equc tinha como tarefa de»terminar n linha fronteiriçaentre os dois paises c res-tabelecer os marcos dc íron-telra terminou no .lia 25 dooutubro os seus trabalhos,iniciados no dia 18 de maio,dentro do prazo fixado peloacordo.

O protocolo de encerra-mento dos trabalhos da co»missão foi assinado eni Be!grudo no dia 10 do corrente.

Salienta o comunicado quetodo o trabalho da com r::ãofoi realizado em espirito decompreensão, tendo sido so-lucionadas «in loco» pelasdelegações dos dois oalsestodas as questões lltigiosa.»surgidas.

CAMPANHA DE NASSER CONTRAOS "IRMÃOS MUÇULMANOS"CAIRO, 20 (AFP) — Aca-

ba de ser publicada a pronio-ção no processo contvu o Cliui-

que Hassan El Hodeioi, «GuiaSupramo dos Irmãos Muçul-manos».

VOLUNTÁRIOS PARA A GRANDE AVENTURA:

Foi Para a AlemanhaDemocrática

BERLIM, 20 (A.F.P.) —O sr. Werner Wledersich,membro da comissão direto-ra da Federação dos Oposi-tores de Consciência da Ale»manha Ocidental, acaba dese fixar na República Demo»crática Alemã — anuncia aagência ADN. Wledersich eraigualmente co-fundador doComitê Derlangen contra aremilitarização c a favor dspaz.

De Nômade a Presidente100.000 jovens voluntários tornam próspera a região sul do Kazakstão, antes improdutiva —*

Um nômade que se torna Presidente da República Soviética — "Fartura, Paz e Amizade: assimpode ser e asim será!", diz o Presidente Nurta s Undasynov — "Fazemos estas grandes coisas

com a ajuda dos nossos irmãos" — Ralph PARKERMeu encontro com Nurlas

Undasynov, Presidente doKazakstão, ocorreu no diaseguinte ao de sua vullu,por avião, para Alma Ata.Regressava o Presidente deuma visita à região merid o-nal dêsse pais, quatro vezesmaior do que a França,

Fora ao Sul para discutircom o povo dali uma pro-posta íe abertura de umcanal de irrigação de 120quilômetros de comprimen-to. com o objetivo de melho-

B-Wní

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Na primeira foto. vários da neca "Farol", apresentada no Teatro Novo de Lote; na segunda, «Pensionato da sru. Latter",cenários aa peça^

^ ^ ^^ ^ ^^ cmtemmraneo> de varsóvia.

DUPLICOU O NUMERODE TEATROS NA

POLÔNIA POPULAR

K número ^casas de representação drarnátidi que ,o3efuncionam regularmente em todos os pontos do país. Assim equ"? cm conteste com cerca de 50 teatro? que existiam mPolônia aPtea da guerra, ao inlçiai-se mi nada menos de101XmKan»T na" principais cidades do novo Estado Po»PUlaD-.rante

ò ano de 1953, os teatros da P«^.Jn#^os itheiwtiisi rlenim 36.337 espetáculos para auditórios queSomaram U5 milhões de espectadores, contra 7.608.000 em194$ Todos os tetros obedecem a um repertório plamfieado,d Vai Sm pecos polonesas e estrangeiras, O reper-

SlÒwark EÍed? ZapoWta. Baluehi, iZeromstó 0 W n» bona mo (Ju- f.e dramaturgos contemporâneos ais cornor: X,:è X> Otvmmii LutowaW, Maliszewski. Swier»kteamaú e Tum. Às pciis dos autores estrangeiros quetêní- flBurarto no repnrti.iio vogaiv (iPCluplvor adaptações)sto u ül Shato*x*m, tStíãòl. Iljft*i Oorlti, Moliere, Seau»riarehals' tíoldon Racine, Balzac e. Dickens. assiip comoconi" apo'v&:,. a, de autores soviético», ingleses, americano*.trhecÕsiovac^ húngaro», franceses, alemães, rumenos cniUso».

Impcrtantes acontecimentos no teatro polonês em 3 933loram o 40-' aniversário do Teatro Polski, de Varsóvia, oprincipal teatro da nação, e os festejos nacionais em ho-menagem h vida c à obra de Ludwik Sojski, o grande atorque viu passar seu 99' aniversário em março e seu 80'' anono palco polonês em junho.

Vasto e rico repertório de autores poloneses e estrangei-ros foi programado pelos teatros dè Varsóvia para a tempo-rid.. de 1954-55, iniciada èm setembro. É' o què mostra esta

scléiáó dé éârtâzès:O TF ATRO POLONÊS àprèéehtaíá «Cid», dé CornelHe,

üdaptado pôr Wyspianskl»O TEATR.Q DE CÂMARA píepafoü uma nova obra de

Koroelli, intitularia «A casa da rua Twards-, tendo por ternaa primeiia youniâo fo Coneelho Nacional ü» IMonia, rirali-/nda na noite de São Silvertre de 1943-44. O TEATRO NA-CIONAL programou «O casamento de Flgaro>, de Beau-narehflls

A nrtva obra de WarmlnsW, lqtltulada »*Erva ruim» temsua éòtréja no TEATRO ATENEU, sob a direção do autor.

O TEATRO CONTEMPORÂNEO fez a adaptação ce»iiográficf. de lwaszkiewicz e Rytard da obra de Prus, «As-iiinnciDPdBs*». que se apresenta wb o titulo «A pensão aa.-enhovi Lsttèr». Por seu lado, o TEATRO UNIVERSALprog-apiai uma peça de Iwna Chamlec, «AcontecimentosNo T" ATRu POPULAR eatrél* a obra de Lopa da Vega, *Umoiní»»"». , ..__O TMTRO 3JRENA Incluiu na pwa, vvoxtm&^ojaa».romé-lu. musical intitulada «O soldado da rainha de MadBt*ascar> de Dobrzanskl, adaptada por J. Tuwlm, enquantoo TEAlRC PA NOVA VARSÓVIA preparou doia dramas*..-A tèi, de Heiermans, c -.Dombey e lllho», de Dickw.

g, finalmente, o TEATRO DA CASA DO EXÉRCITOPOLONÊS apresenta * peca de Calderón Ae la Barca, «uaicaid« dt Xalamei».

rar os campos de algodão noVale de Aiys.

J^rueuraiido satisfazer acunoa.uatie dos plantadorescie u-fcuciao sòorc os mais d--versos- assuiiioo,'o rres.uen-te se ícz acompaniiar de vá-rios peritos aos diversos Mi-nistérios e, somente apósesui SuOátiiia, íoi uiacado di-retamente o problema daconstrução do canal»

FOME

Finalmente, após demoradadiscussão, a coietividaue deagricultores aprovou o pia-no e e.etj»-u suus represen-tantas a comissão, que deve-rá prep-rar tanto os planusf.na.s quanto o orçamentoda construção.

Eu estava» muito curiosopor saber que espécie efe ho-mem era esie, cneiè uo (jo-vêrno dessu liepúülica asiá-tica aue está representandoum PU-ei tão importante nasmed.q,is adotactus pelo uo-vêrno soviéteo para incre-meniar a produção agrícola.

Pele côr de azeii-oua, ca-beios negros, os olhos leve-mente amendoados surgindode um rosto largo de Unhasimprecisas, JSurias üncfasy-nov nasceu há 50 anos naantiga c dade de Turkestán,em pleno deserto.

Nossa farnüia era o qucse poüo chamar pobre. Era-mos nômades c os dezesseiscomiam do mesmo prato —disse-me.

Quando tinha 12 anos— Isto foi em 1916 ¦— ha-via fome em nossa aldeia»Lembro-me bem: Ficamoscom uma vaca e cinco ça-bras. Na primavera segum-te restava-nos apenas umadas cabras. Fomos para acidade, paru um abrigo deflagelados, de onde sai pa-ra trabalhar de pedreiro.Fiquei por ali uns três anos

—• Em 1920 ajude) a fun-dar uma comuna de jovens.Estes dirigiam eles próprioso lugar. Cu'davamos Intel»ramente rto necessário anossa subsistência. Enquan»to isso. eu me dedicava aosestudos. . .Aos 22 anos filiei-meao Partido Comunista» Umano mois tarde terrt.nçi ocurso numa escola técnica eprossegui nos estudos numInstituto -Je Irrigação, emTashkent» . ,DéSdó então a vida deNurtai Undasynov «• panaem gabinetes dc «ovemosmunieipaU ou provinolas omvárias partes do Kazakstão,com ocasionais períodos deestudo, para manter-se emdia cqm o ráoido desenvol-v'mento da ciência da agri-cultura. ..¦ ."¦;¦¦'.• .

A campanha do wlo vir-sem * um exemplo notfmlde cc-ooerpeSo e i»m'zade en-tre as naeO-M sovlítleai.

NOVAS rAZHMDASPara homena como O PTt*

sidente Undasynov é clara-mente uma questão de orgu-Vtte, a •attsfeâta o fato dt «w

milhares de jovens cliegamde outras partes üa U.H.S.S.para ajudar esla região vas-ta mas de densidade de po-pulação rala.

Com a ajuda desses jo-vens poderemos arar de 10a 15 milhões de hectares desolo virgem no próximo ano.Este ano, cultivamos cercade 10 milhões tle hectares.

Segundo o Presidente, cêr-ca de 100.000 voluntárioschegaram ao Kazakistão ês-te ano, provenientes de vá-rias partes da União Sovlé-tica.

Foram fundadas 92 novasfazendas do Estado e cente-nas de outras serão construi-das em futuro próximo.

O plano de aproveita-mento das terras virgens, éum avanço em nossa orga-nização agrícola — disse-meo Presidente. — Antes cos»tumavamos transferir ai-deias inteiras e fazendas co-letivas de terras pobres pa-ra novas áreas. Isto signl»ficava uma mudança comple»ta na vida das pessoas ar-raigadas em determinadoslugares, onde tinham vividodurante muitos anos. Haviaaté casos de alguns que re-gressavam aos antigos lares.

MUDANÇA DEFINITIVA

. — Agora fazemos as coi-sas de maneira diferente:possuímos atualmente tantamaquinaria agrícola quo pre-cisamos de menos mão-de-¦obra nas fazendas — em me-nor quantidade mas de qua-Üficação mais elevada.

As novas fazendas doEstado no Kazakistão —prossegue o Presidente —são administradas por jo-vens que vieram para cá vo-luntàriamente. A maioria émoça demais parn constituirfamília, o que farão aqui.Praticamente todos os queocorrem gozam perfeitasaúde.

O Presidente, está claro,móstrava-se satisfeito como florescimento de sua ter»ra — mas mantinha aindamais altos esperanças para ofuturo:

Este ano recobrámos ter»ras que sabíamos férteis.Más, aqui rto Kazakistão, acre-ditamos aue muita temi an-tes considerada como semi»deserto, ou mesmo deserto,pode ser cultivada pela no*va técnica que desenvol-vemos.

PAZ E FARTURA

— Talvez nfto esteia dis*tante o tempo em que o Ka*zoklstfio competirá cnm aUcrânia tm produção de Ce-nati.

Alguns dias mais tarde, !quando fui de avião de Al» jma Ata, através dos deser» ;ia» pplUrau» áo Kazâkisí&o f

Central e, em Karaganda, pe-netrel novamente na regiãodos cereais, pude ver, duran-te horas seguidas, as pálí-das estepes tingidas de umdourado suave onde o trigoainda não fora colhido e qua-se inteiramente brancas alionde as máquinas «combina-das» tinham feito o seu tra-balho de colheita.

E recordei as palavras dedespedida do Presidente:

— Nós, cazacos, somos umpovo pequeno que está fa-zendo grandes coisas. E asestamos realizando junta-mente com os nossos ir-mãos. A fartura há de bro-tar de nossa terra asiática.Paz e amizade. Assim podeser e assim será!

Como se esperava, o pfe.motor pede para o acusadoa pena de n-.orte.

MAIS PRISÕES

CAIRO, 20 (AFP) — Con-tinua sem trégua em todo oterritório egípcio a luta dogoverno contra os «IrmãosMuçulmanos». Durante a noi-te de ontem foram y. ..'sas qua-tro pessoas no Alto Egito,nove nas proximidades deAlexandria e dua,-» no Lestedo Delta. A policia prendeuainda, no Norte do Deita, doisantigos oficiais, o major Hun-sien Moliamed Hamuda c ocapitão Kamal Rabih, que fa-zem parte da organização ajá haviam sido demitido nomês de fevereiro último. Atéaqui já foram prssos aproxi-madamente novecentos «Ir-mãos Muçulmanos*.

PENA DE MORTE

CAIRO, 20 (AFP) -*- Foipedida a pena de morte pa.ra Mahmoud Abdel Latif, au-tev do atentado contra o corenel Gamai Abdel Nasser.

PROCESO

dAIRO, 20 (AFP) — In-forma-se, oficialmente, qu: «processo do Xeque HasòanEl Hodeibv, «Guia Supremadoa Irrriãoc Muçulmanos» t.váinicio na segunda-feira pró*xima.

! PANORAMATi.

TEGtlfMGALPA, 20 (AFP) —• A Chancelaria hondu-renha recusou conceder odireito de asilo ao coronelAdolfo Garcia Montenegro,antigo embaixador da Gua»temala em Cuba.

Viena, 2ó íafp) — Ochanceler Julius Raab dei-xou Viena hoje de manha,por via aérea, em viagemoficial aos Estados Unidos eao Canadá.

O alto-comlssârio norte-•americano na Áustria, sr.Lewellyn Thompson, já se-guirà ontem por via aérea,com destino a Washington,onde receberá o chefe dogoverno austríaco.

No seu regresso dos Es-tados Unidos e do Canadá,o sr. Julius Rasb se deteráem Paris, onde se encontra-rá com o chefe do governofrancês, sr. Pierre Mendes-•France.

CASTÈLLAMMARE DlSTABTA, 20 (AFP) — O en-«f.pnii.ólrò Jacques Plccàrdiniciou, esta tarde, a bordouo uatiscafo «Trieste», urft•-"ivn ciclo de experiência»,tendo em vista mergulhoscientíficos que permitirãoaos cientistas estudar afauna e à ílõra marinhas.

A primeira ImersSo, quase realizou a duas milhasaproximadamente dá costadesta cidade, permitiu aobatiscafo, concebido peloprofessor Auguste Piccard,-atingir a profundidada de63 metros. Durou 1,05 hora.Como se sabe, no més desetembro último, o profes-aor Piccard, em companhiado seu filho Jacques, atln»gira, a bordo do «Triestea profundidade recorde de3.150 metros, ao largo daIlha de Ponza. Êsse recor»*» -W «ara «CuMa -MúMe

pelo batiscafo «F.N.R.S.-3»;da marinha francesa.

WASHINGTON, 20 (AFP) — Anuncia-se que o sr.Pierre Mendês-France parti»rá desta capital às 14 horasde hoje, por via férrea, comdestino a Nova Iorque.

A viagem devia ser feitade aviáo, mas foi cancelada,devido à cerração que pre»judica o aces o ans aero»

portos de Nova Iorque.BEYROUTH, 20 (AFP)'

Informa-se que dois dosseis caças «Vampiro, ira-nlanos, que tinham escolta-do o avião do rei Fayçal, doAmman a esta capital, des-tro"aram-se na Síria, doDJebel Druse, quando daviagem de regresso paraBagdá.

HONG-KONG, 20 (AFP)Violento incêndio des-

truiu 400 habitações, na -ü-dela de Talpo, no Territóriode Cholon, diante desta ilha.Houve cinco mortos, trêsferidos gravemente, tendoíieado 5.000 pessoas áo de»sabrigo.

LA PAZ. 20 (AL) - Du-rartte os trabalhos do Con-grèssó Operário recente-mente reunido nesta capitalfoi deliberado solicitar aopresidente da República, sr.Paz Estensoro, que apre-sente sua candidatura àpresidência da Repúblicapara o novo período, ao fi-nalbar seu mandato, em1956. Essa ?oi uma das de-liberações do Congresso.

CAIRO, 20 (AFP) - OsInstrumentos dè ratificadodo acordo anslo-egipcio. sô»hre a evacuação da zona do"anal de Suez, íerão troca-dos no Inicio de dezembro,tnionna-sô âé Sente oficial.

Page 6: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01359.pdf · ¦:.".¦¦ -" . * '¦¦¦!.¦¦¦ S^M|P|^PjPPj ™*--T Molotov: Segurança Coletiva é o Caminho Para a Paz EM PERSPECTIVA

Pag. 6 IMPRENSA POPULA» tl-IMOM

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Pelos Qüinqüênios: Vão à Justiça os MarítimosO» operário» navais vão recorrer à ju»-

tica, reclamando do governo o pagamentodo» qill-iqiitliiio» atrasados de 1048 a nbriído corrente ano. Pedem êle» tratamentoigual ao aue foi dado, iwr Ili, ao» olleiai» donáutica 0 radiotelegra/Ma»,

Um assembléia realizada na noite de u»ta-f«ira última, para tratar daquela r«t>mdi-cação, os operários autoritaram a diretoriado sindicato a entrar em CTifeurflmoiiío como» demai» «Itidlcafo» marítimo» que tambémreclamam o» fji.(it<jil()nlo- atrasados, para,junto», escolherem a melhor forma do re-clamá-lo».

IntMdimento para rtclimição conjunta dos sindicatos — Oi oporá*rios naval» expulsaram da assembléia um "cbsirvador" do Ministério

— Apoio i luta dos médicosEXPULSO AGENTE DO MINISTÉRIO

No Meio da assembléia foi notada a pre-itnça do um tira com carteira do insistentesindical, mandado, ali, pelo Ministério doTrabalho conformo êlo mesmo declarou,"para observar a» discussões". A assembléia,que se desenvolvia calma, foi, dal em diante,até a expulsão do policial, completamentetumultuada pelo» protetto» do» operário»

que exigiam fôtie votada a rVtiradi do et-pião do Afitiid/tirlo.

CONTRA A PORTARIA 139Um momorial com dezena» de iis-lnafu-

ra» foi lido o aprovado, para ter enviado aoAlintofério do Trabalho, de protesto contra aportaria 129 do 8r. Alencastro Guimarães,que proibe o funcionamento, entre outra* a»-soâiaçoes, da Intersindical, que dirigia a luta

do» operário» pelo congelamento do» preço»u o rmjuitamvnto do» taldrio»,Vilrlo» oradore» denunciaram aquele ato

do ministro do Trabalho como ilegal a .tten-talaria ao direito de livre a»»ociaçdo asts-curado na Constituição. T

APOIO AOS MÉDICOSA luta do» médico» pela rejeição do vela

presidencial ao projeto 1.082 suscitou o de-bate de toda a assembléia. Ao meimo tempoque hipotecavam tolidariedade àquele» pro-fuiionai», o» operário» protestaram enerai-camente contra o ato do ir. Café Filho.

\lMSindimlASSEMBLÉIAS

Será no Ibirapuera o CongressoNacional do Funcionalismo

Seguro SocialO rw.llil.l«*M:l.'.Ui

I MÁRIO DA FONSECA PIRES — Distrito Federal, iSe você íoi chamado a íazer novo exame médico, deve \comparecer na data marcada sob pena de ter seu benc-íido cancelado sumariamente. Sempre que a Instituiçãode previdência exigir, você terá que submeter-se a examemédico. •

No entanto, isso não quer dizer que você terá seubeneficio cancelado, apesar da onda de cancelamentosque ai está.

Doente do pulmão, sem possibilidade de cura rápida,não cremos que terão a coragem de cancelar o seu bene-ficio. Se o íl/erem você poderá pedir reconsideração ese fór indeferida, recorrer ao Conselho Superior de Pre-vidência Social.

Não temos conhecimento, pelo menos até esta data,de que o governo tenha autorizado os Institutos e Caixaspagar em dobro o mês de dezembro. Não acreditamosque isso aconteça, pois a "compressão de despesas" vemse processando contra os pequenos.

Tão pouco sabemos se serão tu não cobradas as pres-tações imobiliárias de novembro e dezembro. Tudo indicaque sim, pois não nos consta nenhuma autorização nosentido de isentar os segurados, mesmo aposentados ourecebendo auxilio-doença, do pagamento das prestaçõesimobiliárias nem dos aluguéis das casas que ocupam, per-tencentes aos Institutos e Caixas.

Se isso acontecer, publicaremos nesta seção a auto-rização, razão pela qual pedimos lê-la diariamente, a fimde evitar que você, doente como está, tenha que nos es-crever outra vez e gastar dinheiro com o envio postal dacarta.

oOo

MARIA DA NATIVIDADE — Distrito Federal. O seumarido, como segurado obrigatório do Instituto dos In-dustriários é que deverá requerer f pagamento do auxi-lio-maternitlade. Para isso é preciso que êle tenha reco-Ihido, no mínimo, doze contribuições mensais, consecutivasou não, e se apresente na Delegacia do Instituto, na Ave-nida Marechal Câmara, 310, próximo à Santa Casa deMisericórdia, levando consigo o seguinte:

a) sua caderneta de contribuições para o IAPI, de-vidamente preenchida pelo seu patrão;

b) sua carteira profissional, também pr^mchida, pa-ra evitar dúvidas que acarretem atraso na sokição do pe-dido de auxilio-maternidade; ¦

c) sua certidão de casamento, com a firma do oficialde registro, devidamente reconhecida por um tabelião;

d) a certidão de nascimento do filho, ou dos filhos,se fôr mais de um no mesmo parto, também com a firmareconhecida.

E se você íoi atendida por médico ou parteira diplo-mada, levar um atestado com a firma recq*rihec>a. Em-bora isentos de selos, os atestados, dão a despesa desne-cessaria com o reconhecimento das firmas.

O valor do auxilio-maternidade é igual ao salárlo-mi-nimo em vigor aqui no Distrito Fede»], no seu caso. Ereceberá tantos auxílios quantos íorenTos filhos nascidosno mesmo parto.

O Instituto nada mais paga além desse auxilio. Nãopaga, nem nunca pagou? salário-familia.

Em foco todos os problemas dos servidores públicos'— Realizar-se-á também a Convenção Na-cional dos Ferroviários — Representações de todo o país — Declarações do sr. Renê Arruda,

líder dos funcionários públicos de São PauloSAO PAULO, 20 (I.P.)

— A respeito do II Congres-so Nacional dos ServidoresPúblicos, que se instalarápiüximamente no Ibirapue-ra, ouvimos o sr. René Ar-ruda, presidente da UniãoPaulista cios Servidores Pú-blicos, que assim se ex-ternou:

"Sob os auspícios da UniãoNacional dos Servidores Pú-bllcos Civis do Brasil, sen-do a União Paulista a Co-missão Organizadora, serárealizado cm São Paulo o IICongresso Nacional, de 29de novembro a 4 de dezem-bro,

uiicaüzatfo pela Comis-são do IV Centenário, vá-rias prov idèncias já foramtomadas, como alojamentos,refeições, etc.

Foram especialmente con-vldacifas todas as Associaçõesde classe -.'xislentes nestaCapital e nos ouitos Estados.

As daqui, que já coníir-maram sua participação, in-tegrando a Comissão Exe-cutiva, são as seguintes:

União dos Ferroviários daE. F. Sorocabana; Associa-cão dos Profissionais Ferro-viários da NOB, Bauru; As-sociação dos Servidores doHospilal dsfi Clinicas; Asso-ciação dos Servidores cfa E.F. Central do Brasil; Sindi-cato dos Emprogados Ferro-viários tio Ejtaúo; Casa ciosCarteiros; Ciube dos Inaplá-rios de São Paulo; UniãoMunicipal dos ServidoresPúblicos, de Santos; Associa-ção dos Funcionários dosPresídios; Associação dosEnfermeiros Municipais; As-sociação dos Enfermeirosdo Estado de São Paulo.

Alguns Estados já confir-maram sua participação, co-mo Rio de Janeiro, Bahia,Pernambuco, Paraná, MinasGerais, etc.

TEMÁRIO"O Temário, evidentemen-

te, abrangerá todas ag rei-vindicações do funcionalis-mo. quer federal, autórqui-co, estadual, ou municipale Pessoal de Obras.

Quanto aos Federais, en-tre outros problemas, seráestudado o plano de Rees-truluração de cargos e fun-ções, bem como sua breveaprovação, com as emendasque surgiram no Congresso.

Da mesma forma será inten*sificada a campanha pelo re-cebirr.ento do abono de emtv.gência em dobro a partir deoutubro deste ano, extensivoa todos os servidores, mesmoaqueles que atualmente estão,excluídos desse beneficio»--

ESTADUAL•

Prosueguindo, afirmou:cO ponto principal vai gl-rar sobre os novos Estatutos,

com férias de 30 dias, licen*cas, adicional, c outros bene-fícios já conseguidos para 03federais. Será também piei-teada a extensão dos direitosdos Estatutos- aos extvanuir.e-rários e pessoal das autar-quias.

Quanto aos primeiros seráreivindicada a efetivação com5 anos de serviço conformejá conseguimos no âmbito fe-deral e municipal.

As campanhas dos exato-res, dos gráficos do Departa-mento de Investigações, etc.serão também assentadas bemcomo os que surgirem*».

MUNICIPAIS

«Quanto aos servidores domunicípio, principalmente osextranumerarios, muito se tc-rá a discutir. Aumento devencimentos, novos Estatutos,etc, constarão do Temário.

Assim também será cari-nhosamente estudada e dqj

batida a situação dos servi-dores operários das Prefcltu-ras do Interior que atualmen-te nio têm direito flgum.ESTATUTOS UNIFORMES

Pelos estudos procedidosverifica-se que os Estatutosprevêem direitos e deveresdiversos para os servidores daUnião, Estado e Município.No conclive será estudadauma forma de elaboração dtum Estatuto único, aplicávela todos os servidores semdistinção:

FERROVIÁRIOSNo Congresso haverá uma

Convenção Nacional dos Fer-roviários para estudo de pon-tos comuns. Estarão reunidosrepresentantes de ferroviasde todo o Brasil para melho-res condições de trabalho egarantias a esses servidores.

ABONO DE NATAL

Unidos, federais, autárqui-cos, estaduais e municipais,sairá uma resolução únicapara a concessão do Abonode Natal a todos os servido-res. bem como uma campa-nha* comum».

CONVENÇÃO ESTADUAL

Finalizando, o presidenteda UPSP, declarou: ,

«Em preparação ao Con-

gresso, será realizada de 19a 21, nesta Capital, a Con-venção Estadual dos Servi-dores Públicos,

Nessa ocasião serão deba-tidas as teses, moções e In-dicações a serem apresenta-tadas ao Congresso pelosservidores paulistas, bem co-mo serão eleitos os Delega-dos que participarão do con-clave.

A «União Paulista» pedea colaboração de todo o fun-clonallsmo podendo os inte-ressados enviar seus traba-lhos ou comparecer pessoal-mente na sede social à Rua24 de Maio, 208 — 4.» — de-pois das 18 horas.

MOTORISTASO sindicato, com nede n Itua Cnmerlno, 66, convoca oa

motorlatas, ajudantes o mfmbrna da cqulpagem dos veleuloade carga e frete para n assembléia que «o realizará imanhã,para tratar doa entendimentos sobre aumento do lalArloa,

EMPREGADOS EM ESCRITÓRIOS MARÍTIMOSAmanha assembléia gorai, às 18 horas, para discussão

•obro aa qüinqüênios atrasados,

ELEIÇÕESMESTRES DE PEQUENA CABOTAGEM

O Sindicato comunica quo está aborto o prazo do 20dias para a inscrição de delegados, que concorrerão às elei«çfie» para membro do Conselho Fiscal do Instituto doe M*.rltlmoa. •

MARDfHEIROSEitá marcada para o dia ; do Sindicato Nacional doi

30 do corrente a solenidade Mnvinhelros.de posse da nova diretoria I

ENEBjQIA ELÉTRICAEstá aberto prazo para ins* zembro para a ronovaçfto dadiretoria e conselho fiscal d»

sindicato.criçAo de chapas que quei-ram concorrer hs eleições mar-codas para o dia 16 do de-

EMPREGADOS EM TINTURARIASAh eleições foram marca- nas uma chapa encabeçada

das para o dia M do corren- pelo sr. Antônio Vilela,te. achando-ge inscrita ape* '

ELETRICISTAS DA M. M.No Sindicato Nacional dos junto ao Conselho da Fe*

Eletricistas da Marinha 4or-cante as eleições para reno-vaçao da Diretoria, Conse-lho Fiscal • representação

COMISSÁRIOSA diretoria do Sindicato

Nacional dos Comissáriosda Marinha Mercante estáanunciando por edital queíoi registrada uma chapapara as eleições marcadaspara o dia 10 de dezembrovindouro. E' a seguinte achapa apresentada: Direto-ria — Aparjclo Alves doAmaral, Nelson PereiraMendonça, Dorval Cesáriodos Santos. Suplentes: Je-ronymo Rodrigues da Sil-va. Demo8té«es Lima Cruz

VIDREIROS

deraçao Nacional dos Marl*timos estão marcadas para10 de Janeiro de 1955.

DA M.Me José Batista Vieira. —.Conselho Fiscal: Nelson doPaula Marins, Augusto Fer*nandes da Silva e AristonGarcia Rocha. Suplentes:José Bernardes Nunes, La-grange de Souza Oliveira eFrancisco Mala Pacheco.Delegados ao Conselho daFederação: Aparicio Alvesdo Amaral e Odival Rodri-gues. Suplentes: Hélio Mo-relra Guimarães e Francla-co Rodrigues de Freitas.

ABONO DE FALTAS

Por intermédio da Comis-são do IV Centenário já foi „solicitado ao sr. presidente |jda República, Governadordo Estado, prefeitos, Capi

estão convocadas p..ra o dia26 de novembro vindvuro.Está registrada uma chapaencabeçada pelo associadoSebastião de Oliveira.

No Sindicato dos Traba-lhadores na Indústria de Vi-dros, Cristais e Espelhos doRio de Janeiro as eleições

RADIOTELEGRAFISTAS DA M. M.v.., ...-,,»„„ „,„.„„, , .,„, „ No Sindicato Nacional costaleInteriorPôâSonodeía: | ^nd,°rÍelegra/istas da,M!ri-tas aos que comparecerem í nli* Mercan-eJ ** eleiçõesao Congresso e que S I ««° convocadas para o diaeleitos na Convenção Es- | £* S"^0,

<*«*».n>.tadual» I Esta° sendo registradas as

ú chapas aos cargos de Dire-

toria, Conselho Fiscal e re*presentação Junto ao Conse*lho da Federação Nacionaldos Trabalhadores nosTransportes Marítimos e Flu-viais.

Chapa Independente noSindicato Dos Rodoviários

umzmFLUMIHEHSESuspensos os descontos em folha no mês de novembro

NITERÓI — Os integran-tes da cChapa Indupeiiden-te» que concorrerá às elei-ções que se realizarão no riia17 de dezembro no Sindicatodos Condutores de VeículosRodoviários e Anexos, lan-çaram o programa que pre-tendem defender na direçãodo Sindicato.

O programa da "Chapa In-dependente» aborda todas asreivindicações dos rodovia-rios e prevê uma assistência

Campanha ta 1 Por Melhores SaláriosMOBILIZADOS OS JORNALISTAS CARIOCAS — UNIDOS PARA DIRIGIRA CAMPANHA TODOS OS ORGANISMOS SINDICAIS DA CORPORAÇÃO

Ma assembléia realizada sexta-feira última no Sindicatodos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro foi aprovadoo manifesto que transcrevemos na integra, apresentadopela diretoria:

AOS PROFISSIONAIS DE IMPRENSA«E' chegado o momento de convocarmos, novamente, a

nossa categoria profissional para uma campanlf. de sala.rios, destinada a reajustar a remuneração do trabalho dosjornalistas, de maneira a reduzir o crescente desnível en-tre preços e salários.

Um ano passou do último acordo firmado entre o Sin-dicato dos Jornalistas Profissionais e o Sindicato de Emprê-sas Proprietárias de Jornais, Nos doze meses transcorridosa partir de 17 do outubro cie 1953 os preços subiram de talforma que os salários então fixados não mais permi-tem aos homens de imprensa enfrentar, com um mínimo dedecência, os encargos da própria subsistência.

Ninguém pode discutir o que afirmamos. Publicaçõesnotoriamente moderadas na apreciação da evolução dospreços admitem que só o custo da alimentação, no DistritoFederal, subiu de 195 em outubro de 1953 para 227 em se-tembro de 1951. Se considerarmos que a partir deste últi-mo mês mais se acentuou a tendência altista, náo exage-raremos ao declarar que o custo da vida, nos últimos dozemeses, elevou de, pelo menos, 50%.

O Ministério do Trabalho, nos termos de um despachedo Presidente da República, vai convocar a Comissão Pari-taria, prevista peio art. 16 do Decreto-lei n' 7.037 oara re-ver os níveis do salário profissional. Trata-se, sem dúvida,de medida oportuna e, para nós, tanto mais meritória quantoconsidera o assunto de um ponto-de-vista nacional.

No entanto a providência legal em curso não deveInvalidar outras medidas capazes de resolver a diíici) situa-ção da categoria profissional. São possíveis e necessáriosantendimentos diretos entre os Sindicatos de empregadose empregadores, à procura de solução imediata. A liçãodo acordo cie 17 de outubro de 1953 é expressiva e não podeser desconhecida neste momento. Os entendimentos diretos,como é obvio, não importam em desprestigio da ComissãoParitária; ajudam, ao contrário, a criar o clima que levaráà solução em escala nacional.

O que importa, desde logo, é conquistar uma melho-ria de salário para os jornalistas cariocas e ajudar essamesma conquista para os jornalistas do resto do pais. A;ampanha que ora iniciamos há de ser vitoriosa próxima-mente. A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissio-nais do Rio de Janeiro sabe contar com o apoio le toda aclasse na nova batalha pela sobrevivência da categoria pro-fissional. Mobilizados em torno dos seus dirigentes, e com

eles lutando ombro a ombro, os jornalistas cariocas estãocertos de obter, sem quaisquer protelações, a melhoria desalários a que fazem jüs.

A nossa causa é justa e, por isso, será vitoriosa.O Sindicato è o nosso instrumento de reivindicação de

uma vida mais decente e, como tal, cumprirá o seu deversem hesitações.

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1954. — A DIRE-TORIA: — Luiz Ferreira Guimarães, Mário Cordeiro, Joce-lyn Santos, Carlos Alberto Costa Pinto, Gilberto Lima, Deo-doro da Costa Lopes, Carmen Perra de Salgado.»

UNIDAS NA DIREÇÃO DA CAMPANHANessa mesma assembléia, após aprovação desse ma-

nifesto de mobilização da corporação no Distrito Federal,íoi criada uma Comissão de Salário, integrada pelos dire-tores do Sindicato e membros da diretoria da FederaçãoNacional de Jornalistas Profissionais e da Comissão Per-manente do V Congresso Nacional de Jornalistas, resideii-tos nesta Capital, sede das entidades, e 15 associados, de-signados pelo plenário.

A Comissão de Salário, já em funcionamento, terá,-omo encargos, editar um boletim quinzenal sobre a cam-panha, criar Comissões de Salário nas redações e salas deRevisão, mobilizar a corporação tanto para a luta pela con-vocação imediata da Comissão Paritária de que trata a lei7.037, para íevisão das tabelas de salário profissional, comotambém para a conquista de aumentos de emergência, ementendimentos diretos com o Sindicato patronal da cate-goria. A assembléia autorizou, ainda, a diretoria a dis-pender até Cr$ 50.000,00 com a campanha de aumentode salários.

1 mais efetiva, por parte doSindicato aos seus associa-dos. Dentre os pontos do

| mencionado programa desta-cam-se: 1' — Salário igualpara trabalho igual; 2* —Aumento de saláriosjde acôr-do com o aumento do custode vida; 3' — Congelamen-to dos preços de gêneros deprimeira necessidade1 4'— Aplicação das resoluçõesaprovadas no úfrimo Con-gresso de Previdência So-dal, mormente das que sereferem à direção dos Insti-tutos; 5' — Hospitaüzação;medicamentos a preços aces-siveis; segurança e proteçãono trabalho; 6" — Financia-mento paia a compra da casapara os associados do I. A.P.E.T.C.

Os componentes da «cha-pa Independente" terminamconcitando a todos os rodo-viários a ingressarem noSindicato para-. fortalecerema luta pelo atendimento desuas reivindicações.

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NITERÓI — Pelo presi-dual, foi promulgada a leipela qual ficam suspensosos descontos em folha devencimentos do funcionalis-mo público do Estado doRio, relativos ao mês de no-vembro corrente, provenien-tes de empréstimos feitossob consignação em folha.O beneficio é extensivo aosservidores das diversas au-tarquias subordinadas aogoverno estadual.

SUBIU O CAFEZINHOCAMPOS — Um novo as-

salto à bolsa do povo foiconsumado. Os proprietá-rios de Cafés se reunirame, sem levar em conta aexistência da COAP,COMAP, etc, decidiram au-mentar o preço do cafèzi-nho para 1 cruzeiro.

Êsse aumento foi proce-dido arbitrariamente, nãohavendo sido publicado qual-quer portaria do órgão mu-nicipal «controlador» depreços.

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SAO GONÇALO — Emapoio a Assembléia Flumi-nense Contra a. Càrestia,que será realizada no próxi-mo dia 28, a União Femini-

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na do Paraiso fará realizarhoje, domingo, na sua sedeà Rua Ari Pareriras 1.149,São Gonçalo, um ato contraa càrestia, onde serão deba-tidos pontos relacionadoscom o alarmante aumentodo custo de vida.

Falará, na ocasião, a es-critora Elza Caravanas, quedissertará sobre o assunto.Serão, a seguir escolhidosos delegados à reunião dodià 28, promovida pela As-sociação Feminina Flumi-nense.

FURADO, HA SEMANAS,O ENCANAMENTO

SAO GONÇALO — Mo-radores da Ponte do Para-guai, em São Gonçalo, porintermédio da IMPRENSAPOPULAR, reclamam provi-dências da Prefeitura nosentido de mandar repararos encanamentos de água

que naquelas imediações seencontram furados.

Durante toda a noite, is-to há semanas, o enoana-mento furado em váriospontos no trecho da RuaPio Borges, entre a Pontedo Paraguai e a TravessaLeopoldo Ivoé, fica jorrandoágua, formando um verda-deiro riacho.

Enquanto isto inúmerascasas ficam sem receberágua, pois com tal vaza-mento o volume do liquidonão tém força para che-gar até mais adiante.

TORNEIO INTER*COLEGIAL

NITERÓI — Promovidopela Federação dos Estu-dantes Secundários de Ni-terói (F.E.S.N.) realizou-•se na semana p. finda umtorneio esportivo interco-

legial, com a participaçãode representais estudan*tis dos diversos colégios dtNiterói

A abertura dos jogos tevelugar no Estádio Caio Mar*Uns, diante de numeroso pú>blico e com a presença dodeputado Francelino Fran-ça, dos professores MuriloGuedes e Jaime Bitencourte das candidatas ao ttulode «Rainha dos Secundaris*tas de 1954*. senhoritas Ma*ria Helena e Jaira Nunes.

FUTEBOL, BASQUETEBOL""í VOLIBOL

Foram disputadas entreos colégios, partidas de fu-teboi, basquetebol e volibolmasculino e feminino. Foram os seguintes os colégiosque participaram do Tor-neio: Colégio Anchieta, Li-ceu Nilo Peçanha, ColégioJusé Clemente, Escola Mar-tini Afonso, Colégio Brasil,Colégio Batista, Escola Heu,rique Lage e Escola Aure-lino Leal.

> OS VENCEDORES

O Liceu Nilo Peçanha sa<grou-se campeão de futebole volibol feminino .enquan-to o Colégio Anchieta levan-tou o titulo de basquetebole volibol masculino.

VITORIA DA F.E.S.N.

A realização desse 1 Tor-neio Intercolegial, visandoa confraternização entre osestudantes de Niterói, émais uma vitória do traba-lho unitário da direção daF.E.S.N., q-ie vem desen-volvendo atividades em fa-vor dos interesses dos jo-vens estudantes da caoitalfluminense.

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Maracanã, o Flamengo lu-tara com a Portuguesa. Opróllo cstn mnrcndo parn ns15,30 horas c nlnpAiém lano-ra o favoritismo do lldor-ln-victo que deverá conquistarmate um triunfo.

Na peleja do turno, oquadro dc Solich não tevedificuldades em abater o'quadro de Durvnl Caldeirapor 4 a 1 c, desta feita, temprobabilidades, de. reeditar ofeito, enquanto a PortugiuVsn pode oferecer uma sériaresistência.1 . ' V.ll-i %'&>'

Al equipes deverão íor-mar assim constituídas:

FLAMENGO — Garcia;Tomires e Pavão; Jndlr, De-qulnlia o Jordan; Joel, Ru-bens, Índio, Evaristo e Za-galo.

PORTUGUfiSA — Ante-ninho; Valter e Clcarlno;Haroldo, Joe e Mário Faria;Guilherme, Renato, Mlltl-nlio, Neca c Baduca.

Juiz: Dlogo de Léo.

Os Rubros São os Favoritos

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Em Campos Sales o Amé-rica Jogará contra o Olaria.Os americanos, no turno, li-veram que dar' tudoypKFavencer os bnrlrlir. Hoje, cs-peram um jogo mais folga-do, desde que atuam' edl seupróprio campo. O Olaria cs-peru, no entanto, oferecerbastante resistência, ¦. •

. . AS EQUIPESAs equipes deverão ali-

nnar assim: ¦ .AMÉRICA — OanlíiAlzè-1

miro e Edson; Rubens; Os-valdintio o Ivan; Mlngueira(Paraguaio), Vassil, Leftni-das, João Carlos o Ferreira.

OLARIA — Aníbal: Re-

úíi Coiisellieiro Galvão, o Páreo é Onro•|«l: -•'' -.:.,. ¦- I

MAS 0 BANGU ESTÁ COM UM QUADRO EXCELENTEMENTE ARMADO

40 \ Bangii, enfrentará orstftiSríi .'ido '?ladureira, aó({{iftWèrrofpü/iÍTágòrosámen-UOfioí Uirho, pela expressiva

Estão disprfslos os tricô-lòres suburbanos a se des-

forrar, daquele jogo, sendoopinião de Plácido, de que,desta vez, a coisa correrábem melhor para o Madu-reira.

Os banguenses, reconhe-cem que será uma tarefa ár-

mm X CANTO DO RIOV.

Deverá ser mais um treino para os vascaínosO?*Vasco da Gama inter-

virá, na tarde de hoje, nafS.túíi.cib rodada do rciurno,tendo um cnm]iromisso quese ihe apresenta dos maisíiíVílsix.x.-tie-rii adversário dogiíúída '¦ C3f\ uudvjo ' ciuz-mal-V".v.if,-' íT- modesto Canto dolUo, último colocado da ta-beja. ...;,';-.Õ. encontro sfçrâ realizadottò^Ksbftfio dê' São Januárioe.cstit marcado para às 13,30¦horas. ' ¦•'•••-'< - AS EQUIPES• Ais' equipes pisarão o gra-

ínado assim constituída:'•VASCO -- Vítor Gonzalez,P/nilí:i|iO e Mirim; Eli, Osval-

ttMgBfflg

do e Dsrio; Sabará, Vavá,Ademir," Pinga e Parodi.

C. DO RIO — Liceto, Arnó-blo e Carlos; Edésio, More-'no e Dico; Binha, Osmar,Zequinha, Almtr e Jairo.

JUIZ — Wissiling.

dua vencer o Madureira emseu próprio reduto, mas,confiam! plenamente nq ex-celente estado da equipe.

QUADROS PARA HOJE

BANGU — Fernando: Ed-son e.Torbis; Gavilan, Zózi-mo e Jorge; Miguel; Décíò,Zizinho, Lucas e Nivio.

MADUREIRA — Danton;Deuslene e Darci; Bitum. Ni-lo e Mário; Milton, Macha-do, Dlrceu, Edson e Oswaldo.

JUIZ — Gulden.-

nato e Jorge; Tlão, Olavo eDodó; Canário, Washlng-ton, Gringo, Maxwell eJalhas.

Juiz: Malcher.

Opina o LeitorProsseguirá, hoje, o

grande concurso OPINAO LEITOR. O jogo a sercomentado é Flamengo xPortuguesa, no Mnraca-nã. Os que queiram sehabilitar a ganhar duasentradas para os jogosda próxima rodada, cn-viem para nossa redaçãoum comentário (30 linhasno máximo) desse jogo,até terça-feira. O vence-dor terá o seu trabalhopublicado, na quinta-fei-ra, e deverá vir receber oprêmio a que fêz jús, no )sábado. >

CAMPEONATOPAULISTA

A primeira rodada do re-turno do Campeonato Pau-lista de Futebol será comple-tada, hoje, com os seguintesjogos:

Corintians x Linense, noPacaembú, à tarde; Palmei-ras x Juventus, no Pacaem-b'ü, pela manjiã; XV de No-vembro x Guarani, em Jaú;XV de Novembro x Santos,em Piracicaba; e Ponte Pre-ta x São Bento, em Cam-pinas..

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Nossos ndicados>•'-•¦¦ CASAS DE'

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A URSS venceem toda a linha...Romanenko campeão

mundial de tiroCARACAS, 20 (AFP) — O

soviético Romanenko con-quistou ontem, o Campeona-to Mundial de Tiro em AlvoMóvel (50 tiros simples a100 metros), com 1à\ pon-tos, batendo assim o íecor-de estabelecido em 15)49, cmBuenos Aires, pelo norue-guês Larsen, com 210 pon-tos. Por outro lado, a URSSestá à frente da classifica-Cão por equipes, com um to-tsl de 857 pontos, batendoassim o recorde estabelecidoem 1952, em Oslo, pela No-ruega, com 805 pontos. De-ve-se notar que esses resul-tados ainda não foram con-firmados oficialmente.

»^Br**V ¦-^Wp"'''' ¦":•'¦•-v!-$iP^ ' ''v^Bl

&Edson, zagueiro,do- Bangu, toma seu copo de uifamiaa.preciso mesmo se alimentar, porque a coisa em ^Conselheiro

Galvão não é sopa nflo...

OUTRO QUE FÊZ "F0RFAIT"

Depois d» Boca, o PefiarolTambém se Nepn a Vir

0 clube oriental ofereceu-se, entretanto, a emrentar o Flamengo em

dezembro — Fadei diz à IMPRENSA POPULAR que ao Flamengo não

INTERESSA MAIS i'Finalmente, ontem, o sr.

Fadei Fadei recebeu um telegrama do Pefiarol comuni-cando que não poderá virjogar, agora, com o ^lamen-go. Os dirigentes do clubeoriental alegaram ps com-promissos do campeonatouruguaio, o qual o Pefiarolestá firmemente empenhadoem conquistá-lo. No entan-to, o Pefiarol estará à (lis-posição do Flamengo na se-

gunda, quinzena de ilezern-

DESISTIU 6 FLAMENGOPerguntamos, etitão, ao

dirigente rubro-negro FadeiFadei se o; Flamengo convi-daria' mitro clube' est rangei-ro páí'a" realizar, unr amis-toso internacional aluía.estemês, já que ôsse era o pro-pósilo tio clube da Gávea.O sr. Fadei

'respondeu:...;— Não. O'Flamengo re-

solveu desistir e tampoucoaceita ò ofereeiivenlo do Pe-fiaroi, para jogar em de-zembro.

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w^^m^^màWmm^ã£^^^mt%éxW^^^^^&í^gA,

fti DB MO JANUÁRIO, em tua crônica de uniam,acha um abturdo que o» empregados em -ud,,-, «».

jiortivo» queiram aumento de salários. Hegundo o aro-tiista, a <i/ciihc<ío do advogado do» funcionários do» clubes,quo a» uaremtaçõei ettão muito rica», ó falsa. Dtt (Ioque o» clube» ettâo caindo ao» pedaços, cheio» do dividas.

B' notório, que o citado coloiusla tire csercvcntlolôbra ai grandeia» do Vaico da Qama, Que n piscinaciinfoit tanto» milhões, que o estddlo do remo, tnuls (nacoimilhões. Por que ontao não pode pagar tim laírirln dignoap» carpinteiro», escriturário», terventes, olc.,,1

O Zó do 8&o Januário é uma espécie da Al ,\Y'n, do ;Vasco du Oama, Não onfendomos porque o "Jornal tíotEsporte»" roníiiiiia acolhendo semelhante espécime cm

. tua coluna», desde que, iá Ad muifo perdeu todo o into-' rêsse dos leitores, devido tua flagrante parcialidade.

EST/l^AAfOS conversando com um connectao que mora

em Niiorái, sobre a situação do Canto do Rio. Comosubam, a airetoria renunciou e a iiom concuío doiniiirnitepretende acabai com o profissionalismo. Begundo nossoinformante, os "revolucionários" oaiKorrleníôs fôníiittima decisão, depois do assistirem ao filme que cs/ã passandono Clno Central de Niterói. Perguntamos qual era ofilmo, llcspondeu-nos o rapaz-.

— REVOLTA DO DESESPERO...

O JOGADOR Déelo, do Suo Crlsfduflo, realkou ontemuma verdadeira maratona. Casou (ciei/), joijou (con-

tra o fíoiatogo) e casou religioso). Tudo, no mesmo diu.-Após a rculíiaçüo da peleja, todos seus companheirosforam convidados para uma bebo-como...moraçâo. IApelas tantas, cansados do jogo rcalitudo à tarde, seuscompanheiros qitaso não se agüentavam em pó. Díçip,poróm, mostrando um excelente preparo físico não apre-sentava o menor sinul de fadiga. Parabéns ao índio,técnico suncristoveme. Não é qualquer técnico que mau-lém jogadores" cm condições fisicun do aceitar tal situa-ção. Sim, porque... tá bom, deixa...

DÉKA-QUEEU-CMUTO

DANILO TEM FÔLEGO DE GATO — Dado três vêses comoacabado, o famoso "Príncipe" de nossas canchas cotifinuaempolgando as platéias com a sua exuberante classe. S umjogador quo parece não sentir o peso dos anos, tendo o privi-légio de ser como vinho... No flagrante, Danilo, agora com

a camisa do Botafogo, com o goleiro Osni, do América, unlcsde um encontro futebolístico

whFavoráveis à Vdo Dínamo

Soubemos de fonte limpa que vArios eonseTtvefrosdí CBD encararam com muita simpatia a oferta feitapelo Sr. Waldimiro Barkacs para que o Dinamo campeiosoviético, se exiba no Brasil. Sabe-se que o Dinamo.tomnmrt excursão projetada à Argentina e ao..Uruguai, pn.dendò èxtehdé-la ao Brasil, se, de fato, os homens tioesporte brasileiro se interessarem, ja que o Itamarati,segundo se propala, não pretende opor embargos.

ATt Rerceira Ressurreição de DaniloFases da vida do grande jogador brasileiro — Era calouro quando quebrou a perna — DoAmérica para o Vasco — Oio não foi com a su a "pinta" — Gentil entra e repõe o "Príncipe"

— Flávio achou-o velho — Gentil acertou novamente: Danilo ainda é Danilo —

Reportagem de J0SE' CORDEIRO— Está liquidado para o

futebol!Esta frase curta e melan-

eólica, Danilo Alviir. que maistarde viria a soe um iiosmaiores jog;i<Jorcs já produ-zidon pelo futebol brasileXn,ouviu em líMü, ao quebrarunia perna, vitima de umatropelamento. Danilo aindaei'a praticamente, un; «JoãoNinguém» do futebol Riiana-barinõ. Não tinha «cortais» essu honia pouco merecia asatenções dos jornais. Era umjogador como outro qualquer;quo apenas dava os primei-ros passos, nada gr.vunlindoque viesse a ser um grandecraque.

Quando a fatalidade doatropelamento veio atingi-lo,jogava no América, onde eraconsiderado «cria da casa»,pois deade garoto vivia emCampos Sales, tendo começa-do no juvenil. Com a pernapartida, jogado num leito dehospital, Danilo se cansou deouvir frases dando-o como li-quidado para o futebol

A PRIMEIRAHESSUREIÇAO

Passado algum tempo, Da-nilb que nunca tinha so dei-xado envolver pelos comenta-rios ciuiosos que se íotíuiua sfu respeito, deixa o h°s-pitai e a primeira coisa quefaz é ir ci «.rendo no Améri-ca. Desejava ardoiitemunte,treinar. Queria mostrar quengo estava, como Be propala-va,. inutilizado Para o lute-boi. Que poderia s,er útil aotime mi bro. O rapuz amavao futebol e acabou por re-nascer pnra êle. Então, nocentro dn intermediária doAmérica, o público pôde ver

um jogador esguio, cheio declasse, ao mesmo.tempo quevalente e decidido nas jo-gadas;

O VASCO DE OLHODe jogo para jôí,o mais se

firmava o jovem craque e,agora, já era apontado comograta revelação, com um tvi"Jhiuite futuro pela frente. Umdia foram apanhá-lo para for-mar no selecionado carioca.Danilo, meio desconfiado, süapresentou paru o treinnir.en-lo coin os maiores craques daépoca. Nos primeiros treinos

BOATO DE RUAAssim classificou aFMF a ameaça doCanto do Rio em nãojogar com o Vasco

Alguns jornais noticiaramque o Canto do Rio amea-cava não jogar, hoje, como Vasco da Gamai' pois oseu novo presidente 6". con-tra o profissionalismo e nãoconsentiria a participação dotime de Niterói em ativida-des profissionais.

A Federação Metropollta-na dc Futebol, todavia, infor-mou à reportagem ^ue ojogo se realizará, o resto 6boato de riia...

ECONOMIZESEU DINHEIRO

HIuhücs da ralon, Cr$ 115,00.Cumisu pnra mnluristn, nCrS 10,00. niiiHSn» nuitaruiíii. u CrS 1(10,00. 1'iVlirlcn,Pfuctt d» llepíibllui, 52, 1.»lindar.

Fluminense x BonsucessoEM CONDIÇÕES 0 TRICOLOR DE CONSEGUIR

UMA BOA VITÓRIAEm Álvaro Chaves, o Flu-

rrrlnonsp, agora em melhorforma, dará combate aoBonsucesso. No turno, otricolor passou apertado e sóconseguiu, em Teixeira de

Pierre Defenderáo Título

SAO FRANCISCO, 20 —(AFP) — O francês PierreLanglois concordou em subs-tltuir Joqy Giardello, em jo-go o titulo de campeão mun-dial de pesos niódiòs, paraenfrentar Carl Uob Olson.Realizar-se-á o «iratrh» emSao Francisco, como estavaprevisto, no dia 15 de dezem-bro próximo.

Castro, um modesto 1x0.O time de Zezé aparece, des-ta vez, como franco favorito,embora o Bonsucesso possasurpreender.

AS EQUIPES

FLUMINENSE — Castl-lho, Pindaro e Pinheiro;Jair, Edson e Bigode; Telê,Didi, Ambróls (Marinho),Robson e Quincas (Escu-rlnho).-

BONSUCESSO — Ari, Al-fredo e Gonqalo; Waldemar;Moreira e Paulo; Bené, Só-ca, Naval, Pecio e Nilo.

JUIZ — Carlos de Olivel-'ra Monteiro. Inicio: 15,30horas.

JUVENTUDEi ¦¦¦¦¦na m-ra

ATEPJpOProcure na portaria da

IMPRENSA POPULAR oseu convite para o filmesoviético "Vida em Flor",que será exibido no diats de dezembro, às SO ho-ras no Auditório da Abi.

o Cfaque não conseguiu im-pressionar muito. Nos seguin-tes, muis à vontade, Danilotengoliu a bola» c daí paraa frente türnou-ise figura obri-gatória do quantos seleciona-dos' so formassem no Brasil.

Famoso, com o nome nasmanchetes do jornais, o nos-so herói começou tf desper-tar o interesso dos grandesclubes. Os «gaviões» ronda-vam e... Danilo acabou dei-xando o seu quci.ido Améiú»ca. Foi para o Vasco da Ga-ma, onde conseguiu firmar--se definitivamente como umdos melhores centro médiosdo país.

"MORRE" E RESSUSCITADE NOVO

'

Como jogador do Vasco,Danilo conquista muitas gló-rias para as côrcs cruzmal-tinas durante anos segui-dos, com o seu fabuloso lu-tebol. Isto, porém, n8o im-pede que no ano de 1851, otécnico Olo Glória, então nocomando do conjunto vuscai-no, decrete a sua segunda"morte". É bem verdade queDunüo, exaurido do tantas eárduas uampanhus, não sevinha aforesentundo comodantes, inóstrando-se morosodurante as pelejas om quetomava parle. Mas bastavaque o Vasco concedesse umbom período de férias ao jo-gàdor e este voltaria a pro-duzir o que realmente sabia.Oto, contudo, não pensavaassim e decidiu: "Para acerca". Considerava-o liqui-dado.

E Danilo foi ficando lá porSão Januário, relegado a umplano inferior. O tempo pas-sou e urrí dia o Vasco deixade se interessar pelo traba-lho de Oto Glória. Ê con-tratado, então, Gentil Car-doso. O competente técr.i-co, velho admirador de Da-nilo, sabia muito bem que oseu.futebol não tinha acaba-do é tratou de promover suavolta para a equipe pnnci-pai. O "Príncipe" voltou a"deitar cátedra" pelos gra-mados para a total satisfa-ção de ÒentU o dos torcedorres do Vasco. Sempre comDanilo brilhando em toda alinha, o Vasco levanta ocampeonato de 1052.

FLÁVIO EM SAOJANUÁRIO

i Mesmo dando um cam»peoiiato ao Vasco da Gama,ainda Quando eita conquis-ita estava sendo comemora-da, Gentil Cardoso é dis-

Sensado do clube. Flávio

osta assume o comando dotime, após ruidosa brigacom O Flamengo. Sob a ba-tuta do "Alicate" o esq.ua-drão vascaino começa aclaudicar e faz feio no cam-peonato tfe 1053. Inicia-se,então, em São Januário, umaonda dé "cortes". Antigosdefensores cln jaqueta cruz-

. mnltiha, ainda em boa fur-

ma, são dispensados. Entreos que receberam "billieiaazul" eslá Danilo Alvim, a

Flávio julsa sem con-para jogar UU minu-

puxado lutobol. A di-' i do Vasco dá a Dam-sse livre, autorizando-tocurar qualquer clube.

A TERCEIRARESSURAGÍCÃO

¦ Sabendo cta situação daDanilo, Gentil Cardoso àfrente do limo do Botafogo,solicita à direção técnica doclube que contrate o joga-dor, pois ali eslava a solu-cão para o centro da inter-mediaria do time (le Gene-ral Severiano. Danilo trans-íéré-se para o Botafogo. Co-meça u treinar com dispo-slção e acaba por conquistaro público novamente. Falardas suas atuações, no mo-mento, torna-se desnecessá-rio, desde quo o torcedoracompanha dc perto suasexibições e sabe muito bemque o "Príncipe" continuasendo um craque cm toda alinha.

Esta, em resumo, a hlstó-•ria de Danilo Alvim, aulên-tica jóia do futebol bmsilei-ro, que por Ires vezes foi cia-do como liquidado pnra aprática do futebol, mas queestá aí, firme como sempre,brindando o público com asua exuberante classe.

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U.3838 e 13-1431

Page 8: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01359.pdf · ¦:.".¦¦ -" . * '¦¦¦!.¦¦¦ S^M|P|^PjPPj ™*--T Molotov: Segurança Coletiva é o Caminho Para a Paz EM PERSPECTIVA

JA FOI UM TRABALHADO*..:

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f ifta~ £>».»*'* j^** #*'* v^l mm^TmWr ¦ VHj^VJ Bntllíi(*•* ,- ^ *"*** * ¦**?¦' Vfl mw^i^^í' hmK a. ~J ¦¦, Vfl ¦VAk^A' .'ffr -•''"' .^ ' *J^| \mWir V > 'RA U.-

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flSSRLTO ORGANIZADO AS TERRASVIRGENS NO CORAÇÃO DO BRASIL

^AVVV>iA*(VVV^IVWV»AfVVWKA.

Especuladores e grupos estrangeiros, entre os quais americanos, apo-deram-se dc extensas glebas pertencentes ao Estado, em Mato Grosso— Atentado a soberania e à economia nacional — subsolo riquís-simo e solos os mais férteis — Ameaçam repetir-se em Mato Grosso

os massacres de camponeses do Norte do Paraná*.*s>**>^^+***^**m*S%^i+^m^

Êle já foi traballiador. Caldo, na Praça da Ropública, com t {a cabeça e o ventre enrolados em gaze, è socorrido pelospopulares, pois para gente como êle, o governo não dáamparo. Quase não pode falar o 6 com dificuldade quebalbucia o nome: Emidio Coelho. Aposentado do IAPI,recebe uma pensão de apenas -}00 cruzeiros men»ai». E, co-mo não podo trabalhar, pedo esmolas e comida nos bote-gaias. Oitíom, pela manhã, Emidio foi à Tijuca lavarsaus tropos, mas, ao passar por uma ponte, caiu, de umaaltura de cinco metros. Peraeu os sentidos o só voltoua si, quando era medicado no Hospital do Pronto Socorro.Terminados os curativos, teve de sair para mendigar denovo. E' esto o amparo que o governo do sr. Café dá ao

traballiador. (Foto de Henriques de Melo)

T JM verdadeiro assalto organizado às terras vir-%J gens de Mato Grosso está sendo levado a efeitopor especuladores imobiliários e até grupos estran-gelros, entre os quais norte-americanos. Uma áreasuperior à do Estado de S. Paulo já foi entregue —com a conivência do governador matogrossensc, ar.Fernando Correia da Costa — a tais negociatas,podendo ser citados o grupo Cecll Cross (até há pou-co tempo cônsul americano em S. Paulo), o indus-

VIOLENTAMENTEPRESO 0 ALEIJADO

Como um verdadeiro co-risco o «tintureiro» da poli-cia de chapa 0-23-25 punhaem perigo a vida dos trans-seuntes que tentavam atra-vessar a Av. Rio Branco,pouco depois do meio-dia doontem. Ao aproximar-se daesquina da Rua Sete de Se-tembro, em frente ao Clubede Engenharia o carro foiviolentamente freado, delesaltando três tiras que seprecipitaram abrutalhada-mente sobre um aleijado demãos estendidas à procurados centavos de algum cari-doso. O homem foi pegadopelos ombros, gangorradoires vezes, e atirado de umsó golpe no interior do autopolicial.

Chocados com a rudeza doespetáculo encenado em pú-blico pelos tiras, os popu-lares que transitavam pelolocal foram se aglomeran-do em torno da viatura, im-pedindo que a mesma fu-gisse de pronto. Exigiramque o chefe desta explicassequais os motivos daquelaafrontosa arbitrariedade:

Nós queríamos pegarera o homem que está ex-piorando este aleijado. Mascomo êle acabou de fugir,nos levaremos êsse mesmo.Quando o explorador fôrprocurar sua vitima na De-Segacia, nós então havere-mos de botar mãos nele...

Como a multidão não con-eordasse com tal resposta,a «tiragem» abrindo o pale-tó para mostrar as armasacrescentou:

Olhem, velhinhos, nósíazemos isso obedecendo or-dens do chefe de Policia, esaibam que êle é duro...

Pelo visto, se conclui quese o «explorador» nunca bo-tar o pé na Delegacia, o alei-jado terminará seus dias emregime de prisão perpétua.

Êsse, é um dos índices a quechegou a policia com seuscursos de «relações públl-cas», «universidade de poli-cia», bolsas de estudos nosEstados Unidos e outrasarengas do coronel-conferen-cista Cortes, para «elevar»o nível da policia.

Mal tcheco Jan Bata, que colaborou com oa nazistasna escravização de aua Pátria, o tubarão RodrigoBarjaa Filho, o latifundiário japonês Toshio Matsu-bara, além de outros.

A cessão dessas vastas glebas, além de resultarna formação de extensos latifúndios onde até aqtderam terras devolutas do Estado, representa umbrutal atentado aos Interesses do povo brasileiro, àsegurança e à economia nacional.

PONTO ESTRATÉGICOSituado no coração do-

Brasil, salta à vista a lm-portancla estratégica do Es-tado de Mato Grosso. Fa-zendo fronteiras eom seisEstados — Amazonas, Fa-rá, Goiás, Minas, São Pauloe Paraná — com o territóriode Guaporé e com dois paisesa Bolívia « o Paraguai

Mato Grosso é tambémcortado por ip-andes rins na-vegaveis, vias naturais decomunicação para as re-glões do norte e do sul dopais.

O Planalto Central Brasi-leiro, na maior parte situa-do naquele Estado, é tam-bém grande divisor deáguas do pais. Ao norte, f I-ca a Bacia Amazônica e aosul a Bacia do Prata.

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Para a maioria do nossopovo, o Estado de Mato

EM JACAREPAGUÁ:

Grosso corresponde a umavaga noção geográfica, hávastos terrltsrlos, nos quaisvivem índios e feras, ondese encontram esparsas ai*gumas cidades e cujos re-cursos minerais náo sio co-nhecldos.

A realidade, parem, é queJá se sabo ser aquele Esta-do dotado de riquíssimas Ja-zldas, a começar pelas depetróleo e de manganês, es-tas últimas Já abocanhadaspelos Imperialistas amerlea-nos, como ocorre em Uru-cum, município de Corum-bá, onde opera a United Sta-tes Steel, através dos tes-tas-de-ferro Ricardo Jafet eJorge Chamas.

Quanto à existência de pe-troleo no Estado, é assinalada como provável nos ma-pas geológicos e confirma-da pela observação ponular.Na região do pantanal mo-to-grossensc, ao norte da qual

GRILEIROS VIOLAM AS LEIS EFAZEM NEGOCIATAS COM OS LOTESAry César tinha 21 alqueires de terra e hoje tem pequeno lote — 0Banco de Crédito Movei não fornece escrituras ao comprador dos Io-tes -- Delegado de costumes e diversões é sócio do grileiro César Augusto

Lavradores, que chega-ram a Jacarepaguá na maisde 30 anos, são expulsos semmais nem menos pelos gri-leiros. De nada vale o direi-to de «usocapiâo». O casode Ary César é um exem-pio. Êle é hoje empregadoda Fundação Darci Vargase dono de um lote de ape-nas 20 por 30 metros. Foi oque restou do seu sitio demais de 21 alqueires, quelhe foi tomado pelo Bancode Crédito Movei. Possuiatambém uma plantação delegumes e verduras', hoje,completamente extermina-da. Em lugar dos pés de to-mates e chuchus, há lotes àvenda.

Ary está questionandocom o grileiro, através daAssociação Agrícola de Ja-carepaguá. Tem esperançade reaver a propriedadeusurpada.

NEGOCIATAS

As terras usurpadas doslavradores são loteadas pe-lo Banco de Crédito Móvel edemais grileiros e, a seguir,

Dez Feriados e DiasSantas no Distrito Federal

A fim de evitar confusõesem torno dos dias feriados edaqueles err. que o ponto éfacultativo no Distrito Fede-ral, nas repartições da Pre-

Centro de Melhoramen-

tos de JacarezinhoOs moradores do Morro de

Jacai-èzinhó realizarão, logomais, às lfi horas, uma gran-de festa., durante a qual íun-darão o seu Centro de Me-lhoramentos, filiado à Uniãodos Trabalhadores Favela-dos. Na ocasião, será ..pre-sentado um interessante«show» com a presença dediversos artistas populares.

Entre as pessoas presentes,estará o dr. Magarinos Tõr-res, secretário-geral da U. T.F„ São convidados tambémmoradores de todas as íave-Ias n os trabalhadores emgeral.

feitura, a Procuradoria Ge.ral da PDF, respondendo àconsulta que lhe foi dirigida,fixou os seguintes: sãó feria-dos nacionais: 1» de Janeiro(Confraternização dos Povos),1' de Maio (Festa do Traba-lho), 7 de Setembro (Inde-pendência), 15 de Novembro(Proclamação da República),25 de Dezembro (Natal, 21de Abril (Glorificação de Ti-radentes); são feriados mu-niclpais: 20 de Jane.Vò Fes-ta do Padroeiro), Séxta-FeiraSanta, Corpus Chisti (FestaCatólica Móvel) e 2 de No.vembro (Finados).

Por força de antiga tradi-ção são dias de ponto facul-tativo os seguintes: Segunda--Feira de Carnaval, Quarta--Feira de Cinzas,' 28 de Ou-tubro (Dia do Funcionário).Quanto à Têrça-Feira de Car-naval, não existe nenhumadisposição legal. Nos dias emque o ponto é facultativo oexpediente, etr. gecal, è demeio-dia nas repartições mu:nicipais.

í

trário, os grileiros, ligadosaos figurões da situação,permanecem Impunes e os-tensivamente apoiados pelapolicia e Prefeitura. É fatoconhecido que o coronel Ga-bino Bezouro, delegado deCostumes e Diversões, ésócio do grileiro César Au-gusto. Dai ser necessáriauma luta intensa e decisivade todos os lavradores e dppovo contra o que vemacontecendo em Jacarepa-guá. E é o que está fazendoa Associação Agrícola deJacarepaguá, que tem naJustiça diversas ações con-tra grileiros.

ae encontra Uracum, a ocor-renda de petróleo é à florda terra? nas lagoas, tfooleosa é a água que o gadoe as aves a rejeitam.

Mas, nao 6 só. No solo doMato Grosso existem, ain-da, o ouro, o rhumlm, o mer-curlo, o paládio, o cobre,vastas Jazidas de ferro, cao-Ilm, salltre, mármores, dia-mantos e grandes varieda-des de pedras preciosas. E'Igualmente elevado o poten-elal hidrelétrico dos rios doMato Grosso.

Tais dados referem-se ape-nos à narte colonizaria ouestudada do Estado. Que ri-quezas não se acharão ocul-

tas nas vastos terras vir-trens que o governo está en-trepando a espcctilado-es,aventureiros e agentes lm-perlallstas?

Reservas florestais"A corrida h terras do sul

de Suo Paulo e norte do Pa-raná nestes vinte anos, deque se apoderaram algunslatifundiários, despojando,de forma sangrenta e bra-tal, milhares de camponesesde suas posses, fez com quoaumentasse enormemente aImportância das terras deMato Grosso. Passaram elasa constituir, Juntamente com

CONTRA Ó AUMENTO DA LIGHT

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XiJk R jhjrtl [PifeHBKpMí^mHhR'. XíA Reuniu-se, ontem, a Comissão Central de senhoras que "

lidera a luta contra a carestia de vida, ampliada comuma representante de cada organização feminina do Dis-trito Federal. Foi aprovado o texto do memorial que seráenviado á Câmara Municipal, protestando contra o au-mento de tarifas da Light. O texto do referido memorialdiz: "O povo carioca vem protestar contra o pretendidoaumento das tarifas e passagens da Light. Considerandoos lucros exorbitantes auferidos pela Light no Brasil, nãopodemos admitir que o aumento de salários dos seus em-pregados esteja subordinado a um maior sacrifício da po-pulação carioca, Esse documento deverá receber dezenasde milhares de assinaturas ante* de, no dia so, às 15 horasser entregue aos edis cariocas. '

Um Quadro Mais Amplo ParaExportações RecíprocasAry César tinha 2í alqúei- Ú

res, onde cultivava grande Úplantação de legumes e ver- inDMI-JTL l ' V- i«. • ii«~...duras. Perdeu, quase tudo $ U ravilliao da 1 checoslovaquiã na reira Internacional de São Paulopara o Banco de Crédito Mo- pvel. Em vez de lavrador, é p

— Uma rápida visão das amostras: máquinas para a indústria, auto-Wefmprenaào d. Funda-

| móveÍ8> geradores, bombas hidráulicas, etc. - "0 comércio exteriorda Tchecoslováquia é rigorosamente apoiado na base de vantagens

mútuas e de igualdade"

ção Darci Vargas.|vendidas através de camba- i

lachos de toda ordem. Co- Émeça não havendo, nas 0transações, escrituras de

gAO PAULO, 20 (Correspondência especial) — Grande número de indns-pois,

"nenhumPdos grileiros í triais ? comerciantes, intelectuais, repre lentantes da imprensa e amigos da Tcne-

é legitimo dono do que | coslováquia compareceram, sexta-feira última, à inauguração do Pavilhão dovende. | amostras de produtos daquele país, na Feira das Nações, localizada no Parque

As escrituras fornecidas | Ibirapuera, exposição realizada no quadro de comemorações do IV Centenário daSf £ndCe° Í£S | cWade *>s- ^rio, sujeitas a posterior efe- |" Somente dois paises, Ja-tivação. Acontece que min- Pã° ê Tchecoslováquia pos-ca mais se efetiva coisa ne- suem pavilhões independen-nhuma. Assim, o compra- jÉ tes na Feira, estando os de-dor, como o vendedor, torna- mais localizados num recin--se dono ilegal dos lotes. t0 comum. Presentes osMas, isto não é por acaso. membros da missão gover-Obedece a um plano de gol- namental tchecoslovaca, In-pe do Banco e dos grileiros, tegrada pelos srs. Engo.agora, contra os comprado Miroslav Maruska, seu che-..„.. :_. a <_.-._ .- fe e renresentante no Minis-

tentamento do povo e dos , tear, máquina que contém'

CANDIDATAS DOSOperários em Moinhos

Oito lindas operárias disputam o primeiro lugarna apuração que se realizará no dia 27 — Obje-tivo: aquisição de sede própria para o sindicato

das candidatas Lia Neves,Wilma Santos, Angelina Sil- Iva P SnnHr* Rnmnc C\ Hnc». %

Está marcada para o dia27 do corrente, a primeiraapuração de votos das can-didatas ao titulo de Rainhados operários em moinhos,concurso promovido pelo sin-dicatò, destinado a angariarfundos pa;-a a aquisição deseda própria para a entidade.

São oíto lindas operáriasque disputam com grande en-tusiasmo aquele titulo.

DESAFIOS

Ontem à tarde, na sede doíindicato, as candidatas pa-lestraram com a nossa repor-taàám; Ercilia, linda more-ninha, da Fábrica de Bis-coitos Sublimes, disse-nos quesó tinha um cabo eleitoral,mas oue muitos outros ain-da vão amirerer.

O cabo pleitoral de NeuzaJulian^y, sr. Firmino Lemos,

res. A coisa é feita assim: f? ? representante do Minis-vendido o lote, outro grilei- 'en° ^° Comércio Exteriorro apresenta-se como seu £a Tchecoslováquia Vaclav«verdadeiro dono» e reivin- p?ylasek, d 1 r e t o r-geraldica sua restituição. Às ve- adjunt° da Centrokomlse.zes, há até ações judiciais ^JTrh™il^°*%?*so „„™j„ „ w„ a -„.,.„•,!,. firmas tchecoslovaca e Fran-voha naturatente uara tlsek Komanec' «presentan-r^JTS .J^íò ^ da Câmara de Comércioas mãos do grileiro vende- d Tchecoslováquia, foi so-^'J™

s^Pr.e ° Banco lenemente inaugurado o Pa-«.i?ÍS™0Ve1, qUe * *ilhâ0- Usaram da palavra,mais poderoso. nesta ocasiS0| os srs. Jiri

Kadlec, encarregado de rie-gocios . da Tchecoslováquia

_ . . no Brasil. Frantisek Koma- -•---¦ Tais crimes acontecem nec e <jr Rodrigues Alves, da em t0Q0 ° mundo a ca-

constantemente ali, em Ja- dirétor-geral do Parque Ibi- pacidade criadora do povocarepaguá, às barbas da rapuera. ! tchecoslovaco, tendo palavrasJustiça e do governo do ipais. E não há providências p DISCURSOSoficiais contra eles. Ao con- g 0 dr_ F> Komanec acen-

LUTA JUSTA

industriais tchecoslovacos aoconcorrerem mais uma veza uma Feira Internacionalno Brasil. Recordou as an-teriores, em 1922 e 1934,ambas no Rio, de que parti-cipou o seu pais, para di-zer da aceitação que vêmobtendo em toda parte o!;produtos tchecoslovacos, mar-cando o caracter de recipro-cidade de que se revestemas relações comerciais tche-co-brasileiras, à base da cola-boração mutua para a satis-facão das necessidades dosdois países, acrescentandoque o povo tchecoslovaco seencontra capacitado a con-sumir grandes quantidadesde produtos brasileiros.

O dr. Rodrigues Alvessalientou que é reconheci-

tuou em sua oração o con-va e Sonha Ramos. O desa-fio consiste em vender omaior número de votos equem vencer será o Rei...

NINGUÉM QUERA LANTERNINHA

Sem esquecer de frisar que |fse esforçarão, principalmen- ite, para concretizar a reivin- Édicação dos trabalhadores pe- gIa aquisição da sede própria ipara o sindicato, uma por |fuma, sem esconder o sorri- úso as candidatas afirmavam 1que, seriam a Rainha e di- iziam baixinho que as outras 1abrissem os olhos... p

Ao convidar-nos para as- ásistir à apuração, no dia 27, |solicitaram que publicasse- pmos apenas o retrato da 1.* gcolocada para estimular as ^

pediu-nos transmitir o seu 1 outras a conquistarem o 1.ȉesaiio aos cabos elaltorais lugar

de elogio às amostras ex-postas e demorando-se emconsiderações sôbre o gran-de avanço verificado na in-dústria tchecoslovaca. O pa-vilhão animará, sem dúvida,disse o diretor-geral do Ibi-rapuera, o interesse dosbrasileiros e facilitará o au-mento do volume de nego-cios entre os dois países.

MAQUINAS PARA AINDÚSTRIA

O enorme Pavilhão abrigagrande número de amostras

os mais modernos apertei,çoamentos logrados pelaciência e pelas inovações dospróprios operários.

No centro mesmo, do re-cinto está a maior das má-quinas apresentadas em tô-da a Feira, um gerador 52CHP para 400/231 volts e 50ciclos., imponente e que con.centrava as atenções de nu-meroso grupo de industriais.

Também os tornos, máqui-nas destinadas aos diversosfins industriais; estão mere-cendo â atenção dos meios In-

, teressados, indicando que oPavilhão, como frisou o dr.Rodrigues Alves, trará sensi-vel incremento às crescentestrocas comerciais entra oBrasil e a Tchecoslováquia.

O NOVO «SKODA» E UMABOMBA DE 5 000 LITROS

POR HORADo lado de fora do Pavi-

Ihão. grupos de pessoas exa-minavam o acabamento e amáquina do novo modelo doautomóveis Skoda, carro depasseio que alcançou largapopularidade entre :iós pelassuas qualidades de economia,resistência ao tempo e po-tência de máquina O novomodelo apresenta uma sériede melhoramentos, dentre osquais os amortecedores e oacabamento interno da car-raceria.

No outro ângulo da cons-

O gerador Skoda, a maior das máquinas expostas em todaoleira, Bua potência 6 ae Bto JIP.

de produtos tchecoslovacos, . trução, uma enornw bombavnimvin ,w:.rv,,. ,„,<,-„ „],* ! de sucçao era demonstradaaos presentes. Sua capacitode é de 5.000 litros dc águapor hora, estando axpestosmodelos menores.

As amostras expostas noPavilhão da Tchecoslováquiavêm mostrar, uma vea mais,as facilidades que, p.ir meiode trocas, nos são olerecidas pelos paises do soeialis-mo para um amplo íhfeicàm.bio comercial, da maior utili-dade para o desenvolvimen.to do nosso pais.

vaiendo destacar entre elasas máquinas destinadas àsindústrias têxtil, de lamina,ção, de retificação, etc, deexcelente acabamento e ele-vadíssimo rendimento cie tra-balho. As amostras em ex-posição são postas em fun-cionamento para os visitantes, que assim comprovamas suas qualidades.

A entrada do Pavilhão orepórter aproximou-se de umgrupo que observava o fun-cionamento de um grande

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' Limitando com os Estados do Amazonas, Pará, Goiás, 'Aíinas, Sâo Paulo, Paraná, o Território do Guaporé c coma Bolívia e o Paraguai, o Mato Grosso tem uma situaçãoestratégica da maior importância, Uma. área superior àdo Estado de São Paulo já foi entregue a especuladores

e agentes imperialistas

as da regi.*:} amazônica, asprincipais e ultimas reser-vas florestais do pais.

O solo de Mato Grosso 6dé grande fertilidade emquase todas as regiões dnEstado, prestando-se a todosos tipos de cultura: o café,o cacau, o trigo, a cana deaçúcar, os legumes e frutas,tudo, enfim. Em certas zo-nas são possíveis até três.colheitas por ano.

A região do Rio Xingu,praticamente desconhecidada civilização até agora, ole-rece também as melhorescondições para o estudo cl-entifico da flora e da faunado Brasil. Nas florestasImensas que se estendem so-bre centenas de milhares dequilômetros quadrados, en-contram-se as mais varia-das espécies vegatais e ani-mais, arvores valiosas, ani-mais ferozes e caça abun-dantisslma.

AMEAÇAS AOS ÍNDIOSE AOS CAMPONESES

Aspecto da maior Impor-táncia nessas criminosas ces-

sões de terras é o referenteà situação cm que ficarão oscamponeses brasileiros e osíndios. Os colonos, campone-ses tangidos pela opressãofeudal e pela seca do Mara-nhão, Ceará, Pernambuco.Bahia e outros Estados, cs-tabeleceram-se na terra quebeneficiaram e plantaram,alguns deles há- dezenas deanos. Poderão ver-se, de ummomento pnra outro, comoocorreu e ainda oorr-s nonorte do Paraná, despojadosdos seus haveres e da terraqUe de fato é sua, ou massa-crados pelas expedições pu-nltivas de policiais e Jagnn-cos a serviços dos novos lo-tifundiários e especuladores

Quanto aos índios, são 61donos das terras... e Já oeram quando os portugue-ses chegaram a este pais, Eentre as glebas doadas estãoterras dos Índios, <íomo stscede nos contratos ditos decolonização assinados entre'o govêrno e alguns magna-tas na região limítrofe d*Mato Grosso com o Pará.

«Alienação da própria pátria» -

Na série de reportagens que hoje iniciamos,mostraremos diferentes aspectos deste verdadeiroassalto ao país. Tal gravidade assume que uma altaautoridade militar, o brigadeiro Raimundo Aboim,em recente manifestação pública, faz um apelo «àsautoridades responsáveis para que reconheçam olastimável erro em que estão incorrendo e possamvoltar atrás de suas infelizes atitudes, concedendoglebas para uma «colonização inexistente, alienandomais do que simples terrenos, a própria Pátria brasi-leira.»

^^^^^mis^s^^^m^^^m^^^^^m^,

Jm¦MrNo ato inaugural dp Pavilhão TchecosAvaco cumprimen-NvZ£«°í %• Í°*;!£,"es Mves> diretor-geral da Feira dasNaç-oes e Jm Kadlec, encarregado de Negócios da Tche-coslováquia no Brasil

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O novo modelo dos automóveis SKODA da TrWn«7«,v<Íaua -^^^nrlc^às é^tófflÇSÊffi-^wífiacM» mjemi eWg&<te mtòt

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2)

NOVEMBRO

1954

OIT O DELEGADOS DO BRASIL AO•

NO próximo dia 9 de de-zembro, em Viena, capi-

tal. da Áustria, será solene-mente Instalado ü EncontroInternacional da JuventudeRural. A Idéia dessa magnlfica realização, inédita nomundo, partiu dé uma con-íeréncla dos jovens campo-néses de Ravenna (Itália).imediatamente apoiada pelaFederação Mundial da Ju-'entude Democrática (orgn-nlzaçSo máxima da Ju-v e n t u d e do m u n il o,que conta atualmente comÍ5.000.000 de membros). Sobo. patrocínio dn F.M.J.D .formou-se um Comitê. Internacional Preparatório, emVejJe (Dinamarca), do ()unlluz parto um representantebrasileiro; o jovem Prlmltl-¦•¦o Pais da Silvn, camponêsde S.lo Paulo.-

Contando com o apoio daF.M.J.D,, de suas organi-i-ações filiadas e de dezenasde 'organizações

juvenis esindicais de vários paises, oComitê Internacional Prcpa-ratório desenvolveu um am-pio trabalho de propagandado Encontro Rural, inclusiveeditando um jornal em vá-rias línguas. Comissões pre-paratórias íoram fundadasem dezenas de paises, reali-zaram-se encontros nacionaise regionais c milhares deconferências e encontros lo-cais. A juventude campone-sados países capitalistas, co-lotiiais e semi-colonials,. du-lamente explorada, debateuseus direitos, estabeleceu•itias reivindicações. Em Vie-ria', nascerá a união e a co-laboração entre os jovens••amponeses de todo o mundo.

Reivindicaçõesia Juventude Rural

BrasileiraComo pais.preponderante-mente agrário, a grandemaioria da juventude brasi-

GRANDE VITORIA DOS JOVENS LAVRA DOftES DO BRASIL O ENVIO DE OITO DE-LEGADOS A VIENA — TROCARÃO EXPERIÊNCIAS, PRESENTES E ESPERANÇASCOM JOVENS DE TODO O MUNDO — DECLARAÇÕES DÉ DECLIEUX CRIYPIM SO-

BRINHO, REPRESENTANTE DO JORNAL «TERRA LIVRE»

lêirà vive no campo. Ou me-lhor, sofre e morre no cam-po. Suas reivindicações, ex-pressas no •, Programa deReivindicações da Juventu-dc Rural Brasileira., aprova-

do por unanimidade na IIConferência Nacional dosTrabalhadores Agrícolas, fn-Iam cm coisas assim: cprol- *biçflo de todo o trabalho gra-tulto»; «jornada de oito-lio-ras de trabalho/.; .'proibiçãoda obrigatoriedade do traba-lho nos domingos e diassantos*.; «.pagamento em dl-nhelro, aos sábados, e aboli,ção do pagamento em «-va-.

•lcsi- ou «ordens»; -«.liberdadede freqüentar escolas, dcpraticar esporte, de fazerfestas e visitas, de caçar e

de pescar». Essas reivindica-ções, que os jovens campo-neses botaram em seu «Pro-grama de Reivindicações.!,mostram bem como viverealmente a mocidade docampo, submetida à sanhafeudal dos latifundiários edas grandes companhias im-perialistas americanas.

Oito representantesdo Brasil

Trabalhando com entusias-mo e afinco, realizando en-contros regionais e locais,festas, bailes e torneios es-portivos, fazendo rifas e co-letas de cereais entre os cam-poneses, os jovens lavrado-res do Brasil conseguiramenviar oito representantes aoEncontro Internacional daJuventude Rural. São elesos seguintes: Declieux Cris-pim Sobrinho, assessor técni-

co da Comissão do EncontroRural na II Conferência Na-cionai dos TrabalhadoresAgrícolas e redator do. Jor-nal camponês «.Terra Livre.-,de São Paulo; José Belo deLima, arrendatário de Pom-pela (São Paulo,; OsvaldoPenna, diretor da revlslti«Cadência.» o criador dos.(Jogos Noroestlnos», de Ara-çatuba tSão Paulo): SidneyMlchelelii, de Piracicaba,Luiz Pimenta de Oliveira; d-»Ribeirão Preto; Fellx Escc,.bar, do Estado do Rio: JoséAlves Filho, de Pernanbuc»e Onorlno Silvn, do Paraná.Por dificuldades de últimahora, deixaram de seguir re-presentantes do Rio Grandedo Sul, da Bahia, dé MinasGerais e Goiás-,

Para presentear às delega-ções presentes à Viena, osre-presentantes brasileiros lo-varam, entre outras,coisas:exemplares de um folhetoem cores com o texto do«Programa de Reivindica-

ções da Juveníude RuralBrasileira?., impresso em por-tuguês, francês e inglês, fl Vmulas de tecido, em' várla^cores, alusivas ao EncontroRural; instrumentos típicosda lavoura de cacau e café,miniaturas em cerâmica' deIlhéus, chapéus, etc; exem-plares da edição especial deNOVOS RUMOS, dedicada aoEncohtro Rural. etc.

"Acontecimento impor*tantíssimo para nós"

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cO Encontro Internacionalda Juventude Rural será um

. acontecimento importantissi

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mo para a mocidade cam-ponesa do Brasil, que teráa oportunidade magnífica,através de. seus representan-tes, dc discutir seus direitos,suas reivindicações e sua»esperanças com jovens com-poneses dc todo o mundo».Cum.estas palavras, o jovem jornalista Declieux Cris-pim Sobrinho, representantedo jornal «Terra Livre,*, aoEncontro Rural,, Iniciou suasdeclarações ao nosso repor-ter, pouco antes de embkr-car para a Europa. Conti-nu ando. acrescentou:

tA situação ém que vivemos jovens trabalhadores agrí-colas de nosso pais é doloru-sa. Não têm escolas, e quan-tio querem eles mesmos fun-dar escolas, têm que enfren-tar a fúria dos grandes fa-zendeiros, aos quais interes-sá. manter os jovens ná igno-rância pára melhor cxplu-rá-los. "A maleita, a tuber-culose e outras doenças cei-fam vidas aos milhares, pois'não há a mínima assistemela médica. Mesmo praticaresportes ou'dlvertir-se é pi-oí-bido ao jovem lavrador bra-sileiro, pois não dispõe deterras para íazer campostle esportes, os latifundiáriosnegam as suas e, contandocom a.ajuda da polícia, prol-bem festas ou bailes

Troca de experiênciasem Viena

A uma pergunta do repor-ter, declarou o entrevistado:

«A confraternização, os de-bates e relatórios travadoscom Jovens camponeses .detodo o. mundo são muito im-portantes, pois permitirãoque se troquem experiênciasde lutasi de união e organi-zação. Particularmente pa-ra nós, onde o trabalho com

. a- juventude.. cámpones'i. es-tá apenas se iniciando, s-iráuma inestimável ajuda co-nhecer as experiências deoutros países. Os jovens ita-lianos, por exemplo, a cujaConferência Nacional da Ju-ventude Rural eu assistirei,realizaram mais de 6.000conferências locais, dezenasJe encontros regionais e in-clusive conferências nacio-nais por setores, como foi ocaso da Conferência Nacio-nal dos Jovens Arrendatâ-rios;..

Agora

tífilFfi ¥ílIÍMftM f áltPS. [f\llifip ItiSrlitl 'iiil.fi I

Deolier Crispim, jovem jornalista representante de "Terra Livre" ao Encontro Rural quan-da fanta declarações ao repórter voveo antes de seu embarque vara a Europa

ALGUNS anos atrás todos

oslivros de texto mostra-vam absoluta segurançaquanto à origem e a evoluçãoda terra. Poderia haver levesdiscrepâncias em questão dedetalhes; mas, essencialmen-te, esta era a visão sobre, oproblema: uma outra estro-Ia chocara-sp vlolentamen-te com o velho sol arrancan-do dele massa de matériaincandescente que se con-.¦lensoú gradualmente em no-ve núcleos, os planetas.

Assim, pois, a nossa ter-ia começou por uma bola defogo- de matéria gasosa efundida; que desde então,através das idades, vem es-friando. Enquanto estava ain-da incandescente, as partesmais" pesadas dessa matériabaixaram para. o centro, en-quanto que as .mais levesflutuaram para a superfícieou próximo desta, produziu-•lo-se um-núcleo gentral deferro pesado, cej/cado porcamadas de rochas cada vezmais leves à medida em quese afastavam do centro.

Mas, enquanto milharescomo nós memorizavam dis-eipiiríàdàrnente os detalhesdesse, processo, e quebravama cabeça com alguns proble-mas que êle 'sugeria,, em vá-rias'partes do mundo prós-seguiam as'pesquisas minan-íio,-lentamente,, ás bases detudo aquilo que 'inhamos es-tildado até aue. hoje, isso se

nao parartrabalho iniciado

Em seguida, Declieux Crls-pim frisou:

«Seria um engano e umgrande erro supor que, jáque os representantes doBrasil seguiram para Viena,o trabalho iniciado deve pa-rar. Pelo contrário, os en-contros locais e regionais de-vem continuar a ser reali-zados, as festas e bairros de-vem se multiplicar. Quando

parece a uma bela teorialiquidada por feios fatos.

UMA NOVA TEORIA

Contudo, esta teoria da urigem da. terra contribuirámuito para a nossa compre-ensão ' do universo e inspi-raram muitas investigaçõese estudos qüe deram umacontribuição permanente aoconhecimento humano. As'próprias dificuldades que elaoferecia, junto com novosconhecimentos, assentaramas bases para mais recentesè (assim esperamos) melho-res .teorias, as quais, porseu turno, se desenvolverãoainda mais com o passar dotempo,, e .talvez, venham adar surgimento no futuro aoutras, radicalmente dlferen-tes. Uma teoria cientifica écomo uma vida humana. Seé bela e fecunda fornece umacontribuição duradoura mes-mo que, no final, venha amorrer,

Passemos uma vista deolhos em alguns dos elemen-tos que estão dando forma anova concepção da origem

e evolução da terra. Podemser divididos em.duas partes:elementos tirados do estudoda'evolução do sistema solare elementos derivados do es-tudo da geologia da terra.

Como íoi dito antes, haviacertas dificuldades no quetange à explicação de certosdetalhes da vcüia teoria dosstema solar da massa t|ematéria fundida. Presumiu--se q,ue esta' explicação sur-«iria naturalmente mas,' áproporção em que se apre-fundavam as pesquisas, es-sas dificuldades se tornaramainda maiores e certo nume-rd de astrônomos passavamo tempo a. buscar unia àlter-nativa. ¦ .

A descoberta de que.o es-paco entre a| estréias nâuera um completo vácuo, livrede toda matéria e sim cheiode "poeira cósmea, fêz comque alguns cientistas inglé-ses, soviéticos, americanos,etc, se pusessem a trabalharnuma teoria de novo tiposobre o sistema solar. Come-çarám a ver que resultariase partissem dc que o* pia-

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netas se tinham-formado pc-ia lenta condensação ou pelareunião de partículas dà poe»-ra cósmica em torno do sol.

Perceberam que, assim,.as*ditieuldaues da antiga t*co-ria podiam ser eliminadas c

muitos íaios até então inex-pllcávets se tornavam, cia-rós. A visão atual ainda nãocompletai è a de que os pia-netas se formaram lentamen-te da joeiru cósmica fria,posta em movimento pela ro-tação do sol e se condensa-ram gradualmente em peque-nos núcleos sob a influênciada gravidade, núcleos que secombinaram em corpos maio-res até à formaçá.o de plane-tas, O grande número de me-íeorltps "que caem são assimremanescentes desse proces.so que se completou substan-cialmente vários bilhões dcanos atrás.

Existe ainda muita discrepanela o.uanto a detalhesdesta teoria, especialmentesobre, a origem'dà nuvem depoeira, em torno do sol. Otrabalho de Schmidt e Fen-senkév na União Sovléticnforneceu o quadro mais com-Dleto de quantos foram apre-sentados, até agora a respei-to, indicando que a poeiracósmica não é resultado dcnenhum super-acldcnte, co-mo pensa Hoyle, na Inglatei •ra mas provém dos proct.sos normais pelos quais sãoformadas' as ' próprias estre-Ias.

OS EFEITOS DAPRESSÃO

ALTA

Ai Uta* q^radmoK a &u»Ma.Sat¥X*a criatiia.awi>ciXfiuiar:de>l*M

i

: X téoha parecia vulrttM•ei diante dé üma Objeçãomulto'Séria. Como se expli-ca que esta matéria, que éincrivelmente fria, veiu aformar uma terra que nóssabemos ser quente. Aquentram os Importantes de-mentòs fornecidos pela <*>eu-togla. As recentes pesquisasindicam que a terra em ve-de se tornar progresslvamcn-te fria, foi se tornando cadavcr.-1-Mit-.aurau-.

regressarem cs delegados aoEncontro Internuclonal, evl-dentemente elos devem serrecebidos com feslns, devemrealizar centenas de paies-iras, prestando contas tle suaatuação eni Viena, contandoo que íol o encontro Rurai.etc. Temos que caminharrapidamente pnra criar umapoderosa organização dn ju-ventude camponesa.' unidann luta por seus direitos, pa-ra a Imediata aplicação du

¦ Programa de Reivindica-ções» o das resoluções do En-contro Internacional»;

Finalizando, declarou nos-so entrevistado:

«.Esse é o caminho a se-guir para que os jovens la-vradores do Brasil cotiquis-tem uma vida melhor e maj.sdigna, livres da exploração,da fome e da miséria....

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mmJsV^.4 Jm\* ^a.».».»W 9^ 7w -rljy^ nÊÊÊm mm\ mm\xmwÈm\ t7HH^H 1Á ^i IÉiI^í^íMí^^i>¦* a-fBtó í^Jlm¦ Im *-M;;..•/%. ^MmmmmmQsmwmmw^mT ™m^%fmmX^*m*Mm

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Aspecto da a.isisléncia que compareceu à Conferência dos Trabulhadore* do Cacau do Èulda Bahia, realizada em Ilhéus, da qual jmrtícipárum ativamente os jovens assalariado*

Pela Sobrevivência Io Cinema NacionalnOK uma forma um tanto extensa o U Coiigresso Nacio-* , nal do Cinema Brasileiro, através de suas -18 resoluções,resultantes de longas e calorosas discussões plenárias, indicaas soluções que deveriam ser tomadas em beneficio do cine-ma nacional. Bastaria que houvesse sincero desejo de resol-ver a crise de nosso cinema e, entre tantas resoluções, acharas medidas práticas que a indústria necessita para seconsolidar.

Infelizmente isso não acontece. Compete, portanto, aoscineastas brasileiros lutar sem desfalccimento pela sobre-vivência de nossa cinematografia, sem vacilações ilusórias;confiando, apenas, em suas próprias forças e no apoio entu-siásiico e patriótico das camadas populares, que nos vemem ondas sucessivas e enérgicas.

O cinema brasileiro temo seu calcanhar de Aquilesno comercio exibidor. Nãosomos donos do nosso iner-cado consumidor de fitasPara que a nossa indústriapudesse obter pequeno im-pulso, foi necessário a con-quistn da lei do Sxl. Isto é.para cada 8 programas cs-traiigeiros é obrigatória aexibição de um filme brasi-loiro! Pois bem, nem mc-inoesse dispositivo legal é cum-prldo com rigor... A asfixiado cinema nacional .se fa?em sua própria casa. Da)a necessidade de íjc libertarimedialament" o nosso rner-cado exibidor, nas mãos dasdistribuidoras americanas,para a nossa indústria cine»-matográíiea.

Como atingir essa urgentenecessidade do cinema nacio-nal. As resoluções J7/1S/19c 20 do II Congresso Nacio-nal do Cinema Brasileiro, irdicam ns medidas praticai--que permitirão atingir êsseobjetivo. Falam elas em ecotas.» máximas de importaçãode filmes estrangeiros, calculadns anualmente»; solicitam a «Lei de Contigenteque estabeleça a rociprocidode da importação de íilmefestrangeiros em relação aprodução nacional, exigindoque cada pais cuja produçãoseja exibida no mercado brusileiro, se obrigue a levarpara o seu próprio mercadoum número de filmes brasi-

*>•

III. IIIIJ,1!!!

A auto-condensação de unvamassa de matéria produz cn-lor. Mais ainda, a ctescober-ta de grandes quantidadesde materiais radio-ativos in-dica que a energia atômicados • processos radioativosvem aqueceHdo progressiva-mente a terra. Hoje, na ver-dade, é questão aberta o pro-blòmii de saber se a terraestá perdendo calor pe'a ir-radiação no espaço mais rá-oidamente do que o ganhapelo processo acima descrito

leiros proporcional ao expoi-tado para o Brasil... Sugereque se cobre a taxa de Cr?10,00 por metro linear páraos filmes importados cujascópias não sejam executadasentre nós e Cr$ 8,00 por me-tro linear pura aquelas emque as cópias forem executa-das- em laboratórios nacio-nais. Quer dizer quC èstá"ta-xa de Cr$ 8,00 por metro li-near seria somente para aúnica cópia ou negativo im-portados, as demais cópiasfeitas aqui, estariam isentos.Por .fim, propõe a modifica-ção na lei do 8x1, de acordocom o desenvolvimento daprodução nacional.Essas medidas dariam gran-

de impulso ao ilpsso cinemano que se refere à consolida-ção de mercado exibidor, ofe-recendo maior e melhor ren-da para as produtoras nacir.-nais. Permitiriam a entradada fita brasileira nos outrosmercados exibidores, à basede reciprocidade de trata-mento; estancariam a inva-são em forma de «dumping,»de películas sem qualidadede qualquer ordem que Hol-lywood nos impinge, anual-mente. Haveria, portanto,melhor seleção na exibiçãode filmes importados, o quebeneficiaria sohremaneira onosso público e, com o pro-duto da taxação por metrolinear dos filmes importnfdos, estariam criadas ascoh-dições para firme e contln, ó

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John STACHELou vice-versa.

E o centro da terra e ascamadas superpostas de.ro-chás que o circundam?. Tam-bém esta teoria íol abalada.Sem a menor dúvwa, o cen-tro da terra é multo maisdenso que a superfície masexperiências de alta pressão,tais como as de Zleimlty uàUnião Soviética e Bridgemannos Estados Unidos, mostra-ram que a matéria subme-tida a alta pressão pode atln-ííir a densidades fantásticas

financiamento aos homensquo aplicam capitais na in-dústria do cinema. Assim, se-ria desnecessário o aumentodo preço do Ingresso dos ci-nemas, medida sumamenteodiosa contra as parcas eco-nomias do público brasilei-ro em proveito da cinemato-grafia norte-americana.

E já que falamos om flnan-ciameato — a mais séria ne-oessidade do nosso cinema— que se pode fazer em talsentido? As soluções estãonas resoluções 23 e 24 do re-ferido Congresso, que diz:

«Recomendar que o pro-duto da arrecadação. das ta-xas sobre a importação depelículas impressionadas,bem como de outras taxasCriadas pelo I. N. C, seja re-colhido a uma Carteira deFinanciamento de produçõesnacionais de curta e longametragem e do equipamentode estúdios e laboratórios, aser administrada pelo I.N.C.,de acordo com o artigo 2."e suas alíneas, do projetoque cria o Instituto Nacio-nal do Cinema.» E na resolu-

e mostra toda espécie de no-vas propriedades. A 30.000vezes a pressão atmosféricapor exemplo, a parafina émais dura que o aço-

Estas novas propriedadesservem para explicar o com-portmnento das ondas de tre-mores de terra ao se apro-fundarem pelo solo, com asauais entrava em .contradi-cão a velha teoria da com-posição do centro da terra.Portanto, o centro da terratalvez não seja muito dife-rente, no que se refere àsua composição, das rochascomuns, apenas exibe umestado físico diferente, devi-do ao fato de estar sujeito apressões muito elevadas. Is-to tem muita importânciapara as pesquisas minerai*,de petróleo, etc.

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J# peaqitka& científicas possibilitaram- u- sub stiiiúçlio ¦ ri« uáha teoria da. "bola de Jaç»'

Jackson de SOUZAção seguinte arremata cttmdramaticidade:

«Sem prejuízo da institui,ção de uma carteira de flnan-ciamento cinematográfico pe-Io I. N. C, seja fundado, coma maior brevidade, um «Banco de Crédito Clnematográíl-co», nos moldes do «Bancode Crédito Cooperativo» -seguindo os ensinamentospráticos de vários paises, on-de já funcionam bancos es-pecializados no financiamento da produção cinematográ-fica».

E' tão grande a importancia do financiamento para ocinema brasileiro que, desdeo momento em que a VeraCruz se viu privada, de cx&-„dito bancário como até entãovinha se beneficiando — uni-camente por isso é que elase desenvolveu com tantoímpeto — a maior e mais fa-mosa produtora nacional semapoio financeiro cal em cri*?e desaba espetacularmente.

O financiamento cinemato-gráfico bem organizado é-ooxigênio que alimentará ospulmões da nossa indústriafilmica. Êle permitirá qúefloresçam com vigor e con-fiança as empresas produto-ras independentes, sustenta-culos de continua produçãode cine-dramas, que alimeh-tara o nosso mercado inter-no. Por falta de financia.-mento cinematográfico é quea nossa indústria tem umaprodução anual Intermitente,íraqulssima e anêmica. Asprodutores independentesnão se sustentam na aplica-ção do capital a longo pra-zo. No Brasil, em média, Sódepois de cinco anos — tra-ta-se de prazo normal pan*produções normais — é qUese consegue a recuperaçãodo capital e lucros.

Restam-nos ainda duas ilecessldades importantíssimaspara o cinema nacional:"adistribuição e o filme virgem. Vejamos como encarouesses problemas os nossosdois Congresso. Nas suas re-soluções 28 e 29 recomendaque o filme brasileiro deva«ser distribuído» — em nos-se território — «por firmasconstituídas de capitais ésócios brasileiros.» Recomeft>da que se facilite o desenvol*vimento das distribuidorasnacionais que trabalham coma película nacional, para quéos produtores «tenham à suadisposição o maior e o maisqualificado número possívelde canais de distribuição.»Eis o mais dramático e án*gustiante problema do cirte*ma nacional: ter circulaçãorápida e livre pelo pais In*teiro. Tal não acontece. Inü'meros «obstáculos» Impe-dem que o filme brasileirová aos mais distantes rin-cões do pais e isso diminuisobremaneira a renda pataos nossos produtores. Os d-neastas brasileiros aponta-ram as distribuidoras estran»geiras como os piores inimKgos do nosso cinema e formularam a resolução n.» 80,cuja sentença condenatóüiclareia tudo e traz para a iu*períleie os métodos sorrat»*ros de esmagamento da in>dústria.e, até mesmo, das fl-nançás do pais: ;

«Condenar enèrglcametM»como contrário aos interta*ses econômicos e íinancelío»da produção nacional, o cri»térlo de colocar o íilme Ura»sileiro como cabeça de loto Atpelículas importadas, reco»mendando Imediata legisla»-ção proibitiva desse abuso,responsável pelo aumento dssangria de divisas.»

E at está o porquê, quecertas películas brasileira*de grande êxito popular nSoatingem plenamente o mercado exibidor nacional. E*mais uma prova exata- deque não somos donos de umdos mais importantes merca-dos exibidores do mundo.Pelas estatísticas americanassomos o terceiro mercadomundial que melhor renda.fornece para a salvação damaior crise financeira quedebilita Hollywood. •

(flnavhtl sia SJ> ntalawl»l . i-maa. •*•»•»¦ mjgmttJ^Bti

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Para o Bem da CidadeSEMPRE 0 LEGISLATIVO CEU MAIS QÜE 0 EXECUTIVO PEO OlE DEU A CÂMARA. E O PREFEITO NaO PEDIU - NOTA OFICIAL DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA, EM RESPOSTA A

EDITORIAL DO «CORREIO DA MANHA» - MENSAGEM DE ESCLARECIMENTOS AO POVOComunica-nos u Voreuiloi' l.evy Neves, Presidente dn

Câmara do Distrito Federais*0 CORREIO DA MANHA publi>n mn «rtltorlal, em

4.11.54, sob o iliulo de 1'refclto •* Vrr««l«'F¥«*. MW Pmentftrlos quu deixam a cumaru, |iori»|ilp «fiijB jeitptyoH, finultuncflo quo nfl» corresponde á roallfliiilp do sim atuaçlu, abem im Cidade. Com liomunam-m u Np if»(ilç|ui-a| orjiíiuda Imprensa brasileira, a cuia retidão tributo n pro lo deminha admiração, bem comu a iwhkou d« sou Ilustro dlrotor*.proprlolnrlò, Dr, Paulo Bittencourt- que tem n-ibliln manterttravís dos tempos a «egura orientação que lhe imprimiudesde os prlmórdlos seu fundador, o inolvidável EdmundoBittencourt, nfto poderia deixar de, publicamente, prestai' oscabais esclarecimentos que exigem os referidos comentários.A Câmara, quo é um dos órgãos do Governo do DistritoFederal, segundo a Lei Orgânica (Art. 5»), tem trabalhadoInfatlgávelmente pelo progresso da Cidade e pelo bem-estarda população, colaborando sempre com a maior lealdadecom o Chefe do Poder Executivo.

Os Vereadores nfto constituem entrave para a adminls*tração pública; no contrário, preocupam-se, sempre, em do*lar o Govôrno da Cidade de recursos financeiros para atenderaos problemas do Povo e da Cidade, superando sempre oPrefeito — como iremos comprovar — notadamente na con*cessão de créditos para a realização de obras públicas, paraos serviços di; Saúde e Assistência, Educação e Cultura eamparo à criança de todos os ciclos sociais.

So cotejarmos em algumas verbas a Proposta Orçameii-tária do Executivo para o exercício de 1954 com a Lel Or*çamentária de 1954, verificaremos como a Câmara sempreüeu mais do que o Prefeito pediu, quando se tratava deprover, para a soluçào adequada do problema que haviapara a Administração resolver:

ClSUTICOS, destinados auLaboratório do ProdutosTuiitiifiitlci»'

Paru ihiuIhícAii »lu CAKROS pE COLETA, PE LIXO

Plllll UllUlüIÇflu (|ü AMtyU*LANCIAS

Para aquisição du AM-IIULANOIAS DESTINADASA POSTOS VOLANTES —médicos, dentários, Ralos Xe laboratórios

Para aquisição de FU*GÓES E CAMIONETES.destinados â condução doprofessoras da Zona Rurale demais serviços coletivosda Municipalidade

Para aquisição de CAM1-NHÔES DE CARGA E ES-PECIALIZADOS, para oServiço de Asfalto o repa-ração de superfícies pavlmentadas

Para aquisição de TRATORES E MAQUINAS ES-PECIALIZADAS

Para prossecuçflo da RE*FORMA DO TEATRO MUNICIPAL

Para fomento da PRO-DUÇAO LEITEIRA

Para fomento da AVICULTURA

3.WW.IHHU1V

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ó.lKil.lKHi.mi

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],oqo,ooq,oo e.ooo.uocifCo

1.000.000,00 2.5OO.000,0U

3.000.000,00 &.000.000,CK»

1,000.000,00 3.000.000,00

300.000,00 3.000.000,00

500.000,00 1.000.000,00

1.000.000,00 5.000.000,00

SERVIÇO FCBUCO O qae pediu • Ene*cativo, ns Propoet»•rcaramtárl» »»r»1»51

I.W*

O que deu » CS-mar», na lel Or-

eamentArla 4o1IH«IM

Para CALÇAMENTO DERUAS (Pavimentação eobras cómplementares cmlogradouros da Cidade, in-clusive revisão das rodes doabastecimento d'água e doesgotamento sanitário) ....

Para obras nas ESTRA*DAS do Distrito Federal ..

Pnra atender aos proble*mas de ESGOTOS E ABAS-TECIMENTO D'AGUA —Serviços adjudicados (NoCentro da Cidade, nos bair-ros, nos subúrbios e naZona Rural)

Para construção de RE-SERVATÓRIOS e CASTE-LOS D'ÁGUA e ampliaçãodos existentes

Para REMODELAÇÃO EAMPLIAÇÃO DO MATA-DOURO DE SANTA CRUZ

Para INTERNAÇÃO DEMENORES I órfãos, desam-parados e desajustados, emescolas particulares a partirde 4 anos)

Para CONSTRUÇÃO DEESCOLAS (Inclusive glná-sios nucleares, escolas ruraisc jardins de infância) ....

Para início da construçãodo edifício do LICEU DEARTES E OFÍCIOS

Para MERENDA ESCO*LAR, nas escolas primárias

Para GAZE, ATADURAS,AGULHAS, ESPARADRA-PO, G12SSO E DEMAISMATERIAIS CIRÚRGICOS,destinados ao Departamen-to de Assistência Hosplta*lar, a fim de atender aoshospitais, maternidades epostos de saúde

Para DROGAS, PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÈUTICOS, destinados aoDepartamento de Assistén-cia Hospitalar, a fim de su*prir os hospitais, materni*dades e postos de saúde ..

Para VESTUÁRIOS, COL*CHÁS, LENÇÓIS, FRO-NHAS e tecidos em geral,destinados ao Departamentode Assistência Hospitalarpara atender aos hospitais,'maternidades

e postos desaúde

Para FILMES RADIO-LÓGICOS, destinados aoshospitais e ambulatórios su-borclinados ao Departamen-lo dê Tuberculose i.*

Para GÊNEROS ALI*MENTiCIOS, destinados aoshospitais e ambulatóriossubordinados ao Departa-mento de Tuberculose ....

Para DROGAS, PRODU-TOS QUÍMICOS E FARMA*CÈUTICOS, destinados aoHospital Infantil, creches,postos de puericultura edemais serviços para assis*tencia â infância, subordi.nados ao Departamento Municipal da Criança e d:Adolescente

Para GÊNEROS ALI-MENTICIOS, destinados aoHospital Infantil, creches,postos de puericultura e de*mais serviços para assistén-cia à infância, subordina-cios ao Departamento Muni*cipal da Criança e do Ado*lescente

Para DROGAS, PRODU*l'OS QUÍMICOS E FARMA*

230.000.000,00

200.000.000,00

632.526.960,00

424.398.712,00

43.960.000,00 68.960.000,00

5.000.000,00

1.500.000,00

20.000.000,00

15.000.000,00

15.000.000,00 45.000.000,00

16.850.000,00 69.000.000,00

5.000.000,00

13.000.000,00

10.000.000,00

IS.000.000,00

8.000.000,00 10,000.000,00

12.0i*0.000,00 ,15.000.000,00

2.900.000,00 3.500.000.00

1,200.000,00 1.320.000,00

21.000.000,0») 25.000.000,00

3.000.000,00 «.000.000,00

8.000.000,00 15.000.000,00

Vejamos, agora, o que o Executivo NAO PEDIU paraa execução de obras reclamadas pelo progresso da cidadee pelo conforto da população, inclusive obras urgentes eInadiáveis, e quo a Câmara, com espirito público, e desejode colaborar e servir, concedeu através da Lei Orçamenta*tia para o corrente exercício:

Para CONSTRUÇÃO DO METRO:Inicio das obras da rede subterrânea .... 200.000.000,00Aquisição de parte do material 200.000.000,00Comissão Executiva do Metropolitano .... 5.000.000,00

Para inicio da DEMOLIÇÃO DO MOR-RO DE SANTO ANTÔNIO 192.000.000,00

Para URBANIZAÇÃO DA CIDADE,COM A ABERTURA DE NOVOS LOGRA-DOUROS, inclusive as avenidas Perimetrale Radial-Oeste 200.000.000,00

Para inicio das obras de TÚNEIS (Li-gando as Ruas Uruguai e Gávea, Bento Lis-boa e Sylvio Roméro, Vinte e Quatro deMaio e Luiz Barbosa) 30.000.000,00

Para construção de FORNOS PARA IN*CINERAÇAO DE LIXO 50.000.000,00

Para CONSTRUÇÃO DE MERCADI-NHOS (Na Tijuca, na Zona da Leopoldina,em Marechal Hermes, Osvaldo Cruz, Pie*dade, Coelho Neto, Ricardo de Albuquerque,Pavuna, Kosmos, Inhaúma, Sampaio, naZona Sul, em Catumbi, Bangâ, Santa Tere-za, na Circular da Penha, em Jacarepaguá,Dona Clara, Santíssimo, Engenheiro Leale Campo Grande) 10.000.000,00

Para REPARAÇÃO DE PAVIMENTA*ÇAO, nos logradouros de. Cidade 10.000.000,00

Para CONSTRUÇÃO DE HOSPITAISINFANTIS. CRECHES e POSTOS DE PUE*RICULTURA, nas Zonas Rural, da Leopol-dina, Sul e Norte 44.380.000,00

Para instalação de SERVIÇOS DE RA*DIO NAS AMBULÂNCIAS DO PRONTO ,SOCORRO e nas LANCHAS DE SERVIÇOSDE SALVAMENTO 2.000.000,00

Parn EQUIPAMENTO DOS SERVIÇOSCIRÚRGICOS E DE ANESTESIA DO HOS*PITAL PAUL1NO WERNECK 1.500.000,00

Para construção de MAIS MIL CASASPARA OPERÁRIOS E FAVELADOS NOSPARQUES PROLETÁRIOS 35.000.000,00

Para MATRÍCULA DE CRIANÇAS PO-BRES, EXCEDENTES NAS ESCOLAS PRI-MARIAS DA CIDADE 15.000.000,00

Para CONSTRUÇÃO DE FEIRAS DASPEQUENAS PROFISSÕES 3.000.000,00

Eis ai alguma cousa rio muito que a Câmara propiciouao Executivo, para atender às necessidades do Distrito Fe-deral. Só está relacionado acima o que a Câmara deu atra*vés da Lei Orçamentária em vigor; não foram incluídos,nessas relações, os créditos que o Legislativo, sem sollci*tação do Prefeito, autorizou através de leis ordinárias, des-tacando-se entre eles, para dar apenas um exemplo, o deCr$ 500.000.000,00 destinado à conclusão da 3a. adutora doGuandu, contribuição valiosa para a solução do problemada falta dágua, que atormenta o municipe.

Não é correto, portanto, o conceito do editorial, de quea Capital «morre à mingua de medidas administrativas,embora seja no panorama tributário a segunda fonte arre*cadadora, com cerca de 6 bilhões anuais». AI estão os fatos,para mostrar que, no caso, as palavras não se ajustam àrealidade.

O QUE PEDIU A CAMABA O ATUAL PREFEITO

Pelo atual Prefeito, foram enviadas à Câmara, até aflata do editorial, do «Correio da Manhã», sete mensagens— as seguintes:.

N* 21 — Solicitando abertura de crédito suplementar deCr$ 316.625.800,00, para reforço de dotações destinadas apagamento do Pessoal.

N' 22 — Propondo, a revisão dos, contratos de obras, afim de permitir um acréscimo de 5.0% sobre p preço dasuonçorrênaias públicas, com a Municipalidade, atingidos nejoDecreto Federal n' 35.5,40. de. 1-5-54, que fixou novos níveisde salário-minimo para o pais.

N' 23 — Estabelecendo condições especiais para edifl-cação na Av. Tijuca.

N' 24 — Solicitando a abertura do crédito especial deCr$ 7.597.440,00, para o fim de atender à aplicação do sala-rlo-minimo na Prefeitura.

N« 25 — Elevando de 300 para 360 o número de despa-chantes da Prefeitura do Distrito Federal.

N° 2G — Solicitando a abertura do crédito suplementarde Cr$ 11.000.000,00, para pagamento dos servidores doDepartamento de Estradas de Rodagem.

N» 27 — Solicitando a abertura de numerosos créditos,suplementares e adicionais.

Poderia parecer, à luz do editorial do prestigioso «Cor-reio da Manhã*, que o Executivo, após discutir «-com os au-

xlllares todos oh problomtiH c u» luinnus n sorom seguida»paru ns soluções dentro dó um nliino do dçfln>, o mandar.in Lenlüli'ljV'0 Kfimdo nomeii. dn Miiusfiucus com m suluçoeupura os priiliinmii*;, dn IM" flr.iv,.' .piAtlcíiirpito dp braços•iruzailiiti , il-nldo « luqção da Cnnuiui, qun estaria preocupaila apü|Ms com *íeIvJnq|pacopg pessimln o clnitorilllstas qfiiijsaplíivjils pd|s,' •; eorn ||mij MfiVii |móriilidi|||p: «¦outra rp-formú nn fapci«iaila 0a Câmara, quo lho permita nomearseus protegidos paru altos cargo»*. Das solo Mensagensenviadas ao Poder Logislutlvo da Cidade apenas uma, a deii* 27, solicita créditos puni realização do obras, assim mes*mo em conjunto com suplemçntaçAo du toda espécie dodotações orçamentárias. Eis as obras quo constam da Meu-nageni il' 27: 1') reforma do hospitais, maternidades, asilos,creches, postos do saúde e postos de higiene CrS 5.000.000,00);'.!¦) ampliação do edifício do Instituto de Educaçflo Cr$25.000.000,00): 3') construção do Estádio do Remo, a mnr*gom da Lagoa Rodrigo de Freitas; 4') conservação dasadutoras de Ribeirão das Lagos o da canalização Bubtorra-nca das Ilhas do Governador, Paquotií, Rrocoló c Rijo Cr$7.850.000,00). Verifica-se, pois, que náo há obra nova algu-ma;% ludo c sUplçmenlacfio, para continuação dc trabalhosIniciados e idealizados em outras administrações. Ademais,a Mensagem de n* 27, datada dc 27 do outubro, obteve pa*recer da/Comissáo de Economia e Finanças, íol transformadano Projeto de Lei n" 1575 e, em 2a. discussão, doze dias de*pois do recebida já se encontra no Plenário, sob a apreciaçãodos Srs. Vereadores.

EDUCAÇÃO

O problema da educação mereceu cuidados espeefais departe do Legislativo. Pela Lei n» 649, de 1951, o Executivoestava obrigado a promover os meios para execução doPlano de Construção e Equipamento de Escolas Primáriasem todo o Distrito Federal. E não o fez. O Legislativo éque, de sua iniciativa, fez constar da Lei Orçamentária emvlgór a dotação de Cr$ '15.000.000,00 pnra êsso fim. Parase ter impressão exata de como a Câmara tratou do pro-blema da educação no Distrito Federal, basta mencionar queas verbas da Secretaria Geral de Educação c Cultura, naProposta Orçamentária (apresentada pelo Prefeito para 1954),totalizaram Cr$ 195.421.037,00, ao passo que, na Lei Orça-mentiria (votada pela Câmara), somam, ao todo, Cr$ 457.«70.127,00. A Câmara deu. para a Educação, mais CrS262.449.090,00 do que o Prefeito pediu. ,

SACDE E ASSISTÊNCIA

O Legislativo também não descurou dos problemas dasaúde e da assistência médica, como facilmente se pode ve-rificar, relendo o confronto de inicio feito entre as dotaçõespropostas pelo Prefeito e as concedidas pela Câmara. NaProposta Orçamentária para 1954, o Prefeito propôs para aSecretaria Geral de Saúde e Assistência, em conjunto, CrS350.701.000,00; no entanto, a Câmara deu ao todo, Cr$582.241.900,00, isto é, a mais Cr$ 231.510.900,00, com oobjetivo de bem aparelhar, a beneficio da população, oshospitais, os ambulatórios, as maternidades, as asilos, ospostos de saúde, os postos de puericultura e as creches daPrefeitura, de sorte a que pudessem atender, com os re-cursos necessários, a toda a população.

AGRICULTURA

Para atender aos problemas da agricultura, da avicul-tura, da produção leiteira, do abastecimento da Cidade atra-vés de mereadinhos, o Executivo solicitou, na Proposta Or-çamentária para 1954, CrS 65.162.824,00, e o Legislativo deu,na Lei Orçamentária de 1954, CrS 150.864.-660,00. isto é,a mais, Cr? 85.701.836,00.

VIAÇÃO E OBRAS

E* a Secretaria Geral de Viação e Obras que cuida dos•problemas de urbanização, de abertura de novos logradouros,de calçamento, de abastecimento dágua, da rede de esgotos,dos transportes coletivos — em suma, de tudo o que diz deperto com o conforto da população. Para esta Secretaria Ge- •ral, o Prefeito, na Proposta Orçamentária para 1954, solici*tou, ao todo, CrS 996.526;060,00; e a Câmara previu, naLei Orçamentária de 1954 CrS 2.425.973.772,00, isto é,Cr? 1.429.447.7.12,00 a mais.

VERBAS SUPLEMENTARES PARA PAGAMENTOA SERVIDORES DA PREFEITURA

E' verdade que o Executivo pediu reforço, na Mensagemn* 27, para dotações como as do código 1.910 da Verba 711,do Departamento de Águas e Esgotos, «Para pagamento dopessoal de obras CrS 15.092.100,00»; da Verba 602, Serviçode Administração da Secretaria de Saúde e Assistência— «Para pagamento de operários destinados a fazer serviçostransitórios e de emergência nas diversas dependências daSecretaria Geral de Saúde e Assistência Cr$ 10.000,000,00»;e da Verba 710, do Departamento de Limpeza Urbana, «Parapagamento de pessoal dc obras c serviços Cr$ 4.280.500,00».Essas dotações se destinam ao pagamento dos trabalhado*res denominados «horistas; . Trata-se de suplementações. Sópor isso se vê que a Câmara, na Lei Orçamentária, já haviaautorizado o pagamento desses «horistas?', nas quantias deCr$ 25.000.000,00 (Verba 711, Departamento de Águas e Es*gotos), de Cr$ 5.000.000,00 (Verba 602, Serviço de Adminls*tração da Secretaria Geral de Saúde e Assistência); e deCr$ 25.000.000,00 (Verba 71.0. Departamento de Limpeza Ur*bana). Se tais dotações se destinam à admissão de «horis*tas», porque, já havendo sido dados Cr$ 25.000.000,00, sepede reforço de Cr$ 15.092.100,00 (Departamento de Águas eEsgotos); já havendo sido dados Cr$ 5.000.000,00, se pedereforço de Cr$ 10.000.000,00, o dobro (Serviço de Adminls*tração dá Secretaria Geral de Saúde o Assistência); e já ha-vendo sido dados Cr$ 25.000.000,00, so pede o reforço duCr$ 4.280.500,00 (Departamento de Limpeza Urbana)? Evi-dentemente, é para atender ao pagamento de elevadíssimonúmero de «horistas*, admitidos sem saldo que comportassea despesa nas dotações orçamentárias próprias, o que consti-lUi crime de responsabilidade (Lei Orgânica, art, 30, letra\\)\ Admitidos talvez por necessidade do serviço, mas semautorização legislativa, sem verbas concedidas pela Cama-ra. O Executivo não pode nomear funcionários, sem quehaja cargo vago, e portanto com numerário previsto na LeiOrçamentária, para o pagamento dos vencimentos corres*pondentes; nem admitir servidor extranumerário — con*tratado, mensalista, tareíeiro, horista, etc. ¦— sem que hajadotação suficiente nu Lei Orçamentária, pela qual corra adespesa resultante. A Prefeitura, no entanto, tem nomeadoe admitido, funcionários o extranumerários, pouco se pre-ocupando com a existência, ou não, de cargos vagos, ou dedotação orçamentária com saldo suficiente, c pondo taisfuncionários na situação inconcebível de «excedentes». Háclasses, na Prefeitura, com elevado número de <r.exccdentes>.

E' justo, em face do exposto, dar-se a entender ao Povo

quo a cámaiii ile Vóreiidorwi constitui entravo ao i>rni>ir--iin Cldudo; quu prima pelo militarismo; que é nociva ;liiiorê.sNp.s coletivo»V

HEKOKMA SA B£Cj(KTA|r|A DA <-U|.\l( t

Spniprc |C liivocj, qm !«> ':||'ci|iis|ám'llis, que n Ci..,,prutendg fflz(ir t|m*l ""Vd « *l*i.!i|'i.l' 'f-trHH™ <!li' »H« * <tnrlo". parn admitir funcionários desnecessários, im-Vereadores que não conseguiram reeleger-se no último piei-toi». A Presidência da Cftmurn reitera, ainda .num vezfalas quo lem proferido d{i mesii; «.'in sessão, vclculamlu ,, \>, >>.samento da atual Comissão Diretora, ile que nflo limlonna dn Secretaria, alé o término He seu mandatoclara essa afirmativa, rnzfto pela qual, penso, não mudúvidns.

A l-KESfUftNÔlA DA CÂMARA E O CIIA.MADO«ORÇAM ENTO-MIRIM»

A Câmara absolutamente nâo tem negado au atual Pre-feito «os meios para a execução das obras planejiidiguhdo uma prioridade-. Por enquanto, nflo ha planejde obras, e multo menos prioridade; polo menos nomrmriacomunicação oficial íoi feita ao Poder Legislativo poifeito; apenas propôs a prossecuçflo e ampliação de i>',iexistentes, c u reforma ou conservação rias demais. '1

nejamonto, se existe, há rle estar, nessa altura, nintlíase de estudos. Sc assim ê, a Câmara nflo poderia estgandp recursos, para plano <lo obras que nflo lhe foi sitido e que ignora. O qup houve, com relação a Mem-at-nn icausa, de n' 27, íol mera questão de natureza rcgim<O projeto de lei quo submetia ao Plenário a Mensnj;e outros créditos não podia ser recebido pela Mesa, semvio exame. O Regimento Interno da Câmara ImpedeMesa receba e dê andamento a projetos contrários ã Co:tuição, â Lel Orgânica, à lei federal o ao próprio RopliInterno (Art. 58, l 1°, inciso li; aumentando ou dlmlmdespesa na Prefeitura, sem prévia Mensagem do i(Ari. 58, 5 1», inciso II, letra a); concedendo crédito ilimi(Art. 58, Ü V, inciso VT, letra b); contendo rasuras, cor;entrelinhas, sem ressalva, bem como referências a .gos-de-loi ou decretos, sem transcrição rios respectivos !.no final da proposição (Art. 38, $ lv, inciso VIII); coeiços em antagonismo, ou sem relação alguma entro si83, § 4*); e com créditos sem parecer da Comissão ri» iças (Art. 36, § 4', incisos II e III). Ora, sendo o projoto-iacima referido — e que deu margem a comentários daprensa e do rádio — datilografado, com 137 páginas,podia a Presidência, de relance, verificar lurio isso, e riber imediatamente o projeto. Examinado devidamentetexto do projeto, setenta e duas horas depois voltava êleComissão de Finanças, que fêz as retificações necessáijá agora figurando em Ordem-do-dia, como matéria que ¦momento, está sendo debatida — já em 2' discussão — peliVereadores. Não teve êle, em tais condições, seu andarmto entravado em nome rio ..interesses pessoais exclush

raramente legítimos, pois qüe geralmente espúrios-; dxou de ser recebido, no ato da apresentação, unicamente paraque, antes, pudesse ser examinado, por imposição da lei in-torna da Câmara, que é seu Regimento, como acaba de serdemonstrado.

VERDADEIRO ASPECTO DA ADMINISTRAÇÃO DODISTRITO FEDERAL

A instabilidade do governo ho Distrito Federal com a-periódicas substituições do Prefeito dentro do mesmo períódcpresidencial, é a causa da desarticulação quase que perm;>-nente entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo. As lei-votadas pela Câmara, inclusive a orçamentária, coordena-das através de bom entendimento entre a Câmara e o Prefeito, num sentido de cooperação para resolver os problemasda Cidade, são de modo geral repudiadas pelo Prefeito su-cessor — que trás outro programa, outra mentalidade e no-vos planos de obras.

Somente a estabilidade do Governo no Distrito Federalcom um prazo mínimo de administração de quatro anos -

poderá permitir a elaboração e a execução de um plano doobras capaz de atender aos reclamos da Capital e dos mu-nicipes.

Inúmeros problemas aguardam o pronunciamento daCâmara do Distrito Federal — assuntos urgentes a recla-mar solução há anos seguidos — dependentes, entretanto, rioacordo com a Lei Orgânica, de iniciativa do Prefeito, como.*por exemplo, a questão Pessoal, a revisão da obsoleta legi.--lação tributária, o Código de Obras, a regulamentação riasSecretarias-Gerais e as sub-preíeituras.

Relativamente ao Pessoal, é urgente a redistribulçãodos servidores municipais, para evitar-se que num setor detrabalho faltem braços para o serviço, e noutro seja até irri-tante e desabonador para a administração o número de fun-cionários sem nada o que fazer. Urge também o estudo riasituação dos servidores modestos, tais como os trabalhado-res, com 5 e 10 anos de serviço, percebendo vencimentos riudois mil e poucos cruzeiros e exercendo funções rio escritu-rário, oficial administrativo, técnico de laboratório, técnicode Raios X, fiscais de mercados e feiras, e relativas a outroscargos de maior ou menor importância, mas quo colocamtais servidores — modestos, competentes e operosos — numacasta de lnjustlçados e desajustados na sociedade e no seiodo funcionalismo municipal. E' urgente ainda, a extinçãodos cargos daqueles que, através de ações na Justiça, estãopercebendo vencimentos acima de quinze mil cruzeiros.

Quanto à revisão dà legislação tributária, poderão falarsobre a necessidade de sua modificação — para atualizá-la -o Comércio e a Indústria, assoberbados com o Imposto rioLocalização, o de Indústrias'e Profissões, e o de Vendas oConsignações, quando um único tributo relativo ao volumede vendas evitaria a fraude, a evasão de rendas e o suborno,desgraças que atentam contra o Tesouro Municipal, a riigni-dade do Comércio e da Indústria e do Funcionalismo.

Quanto go Código, de Obras e às sub prefeituras, mimacidade oue cresce dia a dia, com uma população rio rnais dedo)s milhões e seteceplos mil habitantes, é problema gritantea leclam.a-' solução digna e mesmo patriótica.

Sucedem-se, no entanto, os Prefeitos nomeados, que nãose animam a tomar iniciativas'de grande porte, lais como asacima enumeradas, e, ante a desorganização administrativa.o descalabro com o Pessoal e a evasão de rendas, surge o Po-der Legislativo — sempre dependente ria iniciativa rio Pre-íeito — a arcar com as criticas daqueles que se revoltam, emui justamente! — com a balbúrriia rio governo carioca.

No que concerne às responsabilidades ria Câmara, por-tanto, nenhuma dúvida poderá subsistir relativamente aostrabalhos que temos íeito c aos serviços que. com ou sem acolaboração de outro Poder, temos prestado ao Povo e ílCidade.

São os esclarecimentos que a Presidência ria Câmara de-via à opinião pública, a propósito do editorial divulgado poiaquele austero e brilhante matutino, em defesa da atuaçãoque ultimamente vem tendo o Poder Legislativo da Cidade ,

PELA SOBREVIVÊNCIA DO CINEMA(Conclusão d« l.' páirinn)

Quanto ao * filme virgempoderíamos importá-lo de dl-versas procedências se nãoestivéssemos presos a umapolítica governamental lesi-va aos interesses nacionais,que nos obrigam à importa-ção norte-americana. Se ti-vessemos um governo patrió-tico poderíamos fabricá-loaqui mesmo, No I CongressoNacional do CinemaBrasileiro apare*ceu uma tese que causousensação porque demonstra-va e reunia provas sobre es*sa nossa possibilidade técni*ca e industrial. Todos os doiscongressos se preocuparamcom o assunto e ambos tira-ram resoluções recomendan*

. rio que o governo facilitasseou incrementasse a fabrica-ção do filme virgem no Bra-sil. O industrial Euvaldo Lo*di, parece-me, andou interes*sado na matéria. Deu entre-vistas sobre o assunto e de*pois... silêncio. Eric Johns*ton ao visitar o Brasil pro-vàvelmente tirou-lhe o entu*slasmo...

E' um problema que pre-cisa de urgente solução. Pe-lo fato de termos um únicofornecedor de filme virgem,ficam as nossas producõe*

ao inteiro dispor dos forne-cedores americanos, os quais,a qualquer momento, podem,em proveito de sua própriaindústria cinematográfica, deHollywood, portanto, parall*sar completamente os nossosfilmes em execução, ou es*:ourar os orçamentos previs*(os para as filmagens, como:em acontecido com a colo*cação do filme- virgem nocâmbio negro a preço extor*slvo, bem como o seu intel*ro desaparecimento do mer-cado. O II Congresso Nado*nal do Cinema Brasileiro em

sua resolução 21, propõe queo filme virgem, papel foto*gráfico, material químico delaboratórios e carvão paraaparelho de exibição, destl*nados à indústria clnemato*gráfica, sejam equiparadosao papel de imprensa, istoé, gozem de livre câmblio, te*nham livre importação aocâmbio oficial. Medida justae de grande alcance patrióti*co.

Estão, ai, portanto, solu-ções práticas que, de imedla*to, deveriam ser tomadas embeneficio do cinema nacional.

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ia iUusbolao.¦—*¦» *»>t.mn>-Min tttmtt

(CONCLUSÃO DA 4» PAG."

ce totalmente, aburguesando-•o, matando nele o poeta.Foge. Viaja pela Europa,meio vagabundo, com profis-soes e ocupações diversas,esporádicas. Vai acabar naÁfrica, em Harrar, comomercador de armas, café ouo que desse dinheiro. A eus-ta de sacrifícios inauditos,consegue uma pequena for-tuna — cerca de 35.000 fran-cos — e quando volta, comuma perna estropiada, é pa-ra morrer num hospital, aos37 anos.

Incompreensão fatídica: omesquinho ideal burguês doacumular dinheiro, perse-guido com uma fria e per-tlnaz obsessão durante 18anos, liquidou um dos maio-res poetas do século, redu-zindo-o a um traficante afri-cano. afinal melancòlicamen-

te derrotado.Ficou sua obra o o dticu-

mentário do drama, enfei*xados em oltocénfas o pou-cas páginas.

A obra não espelha ape-nas contradições fulguran*tes, mas seduz e assombrapela maestria artística qua*so inconcebível num adule*cente.

Surgindo, desde cedo, como um poeta maduro, se-nhor absoluto de seu oficiecapaz de renovar a línguapoética de seu tempo, capade formular a nova estéticaque chamou de Alquimia doVerbo, descobrindo n<)\ asáreas estéticas e psicnlóci-cas, Rimbaud constitui realmente um feriômtmo dc picocldade artística, tanto maespantoso por ocorrer nocampo da poesia que é, sa-hidamente. pouco propícioa tais surtos.

Page 11: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01359.pdf · ¦:.".¦¦ -" . * '¦¦¦!.¦¦¦ S^M|P|^PjPPj ™*--T Molotov: Segurança Coletiva é o Caminho Para a Paz EM PERSPECTIVA

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Cláudio Santoro, regendo

MULHERES BRASILEIRAS

Abolição E Na RepúblicafÇTM SF.U primeiro muni festo, o Partido Republicano tulo sc 'referiu ã questão dos•*¦» escravos, .Mus seu Jirnal, «A República», falou sobro u questão desde seus primeirosnúmeros, A mulher brasilei ru teve papel de relevo nu defesa, dos escravos oprimidos,prntcgcndò-os, damlo-lhcs nlirlgn quando fugiam, vendendo alé suas jitlus paru paga-rem alforrias.

Houve muitas senhoras brasileiras republicanas, dc mérito, cultas, o que iiiullti u.iu-(laram ii causa. Alice Clapp, por exemplo, traduziu para o português «O Catccismn dobom republicano», obra que multo ajudou na lula pela proclamação du república.Aua de Albuquerque escreveu umn novela, «0 Negro», que boje, devido íi raridade, sópode '-ei' encontrada na Biblioteca Nacional, f.sse livro, como seu titulo indica, e seuconteúdo, foi urn libelo contra a escravidão. Rosa da Fonseca cru mãe de sele filhos;três morreram nu guerra du Paraguai, c três lutaram nesta, escapulido com vida. Seuíililmo fllltò foi um republicano convicto. Em São João d'EI Rey, Minas, quando o CltiboRepublicano da cidade oferecia um lianquele a Silva Jardim houve confusão, apedreja.rum a cas», quiseram alucur, As senhoras presentes se mostraram corajosas, forno»ci-mlo urinas paru os republicanos se defenderem. Eram assim nossas patrícias, SilvaJardim declarou, num do seus escritos, que tinha encontrado em Minas <¦ em Peruam-lmi-o eornjosus e ardorosas republicanas. Olímpia dc Almeida Prado, cujo marido ofere-ceu o prédio onde foi realizada a Convenção de Itú, quando foi fundado o Curtido Repu-blicãno paulista, lambem foi uma grande republicana. No Ceará é multo lembrado u figu-ru de Ana Alencar.

Nisia Floresta Brasileira Augusta, nascida no Rio Gronde do Norte em 1810 e fa-lecitla em Rouen, França, em 1885, era de uma familia ile gente instruída e de espi-rifo esclarecido. Foi educadora, poetisa de valor, c uma das precursoras femininas daidéia republicana no Brasil.

Ainda- há muita coisa a sur dita sobre a participação das mulheres nas lutas peloabolicionismo c pela república no Brasil. Mas, pelas figuras acima descritas já se podeler uma idéia, sr bem que bastante ligeira, sobre »s brasileiros mais evoluídas, quecontribuíram pura a vitória dessas causas.

APRENDA A CUIDARJ^SEÜJILHO

() NERVOSISMO NAS CRIANÇASHá crianças que já nascem nervosas, trazendo

rom o herança dos pais um temperamento neuropáti-co. Outras adquirem esse nervosismo no ambiente emque vivem, principalmente se convivem com pessoasnervosas, irritadas. Estas duas causas, hereditarieda-tie e meio desfavorável, agravam-se na vida atual,acidentada, ile correrias, de desassocêgo, como acon-tece no Kio, grande centro do país, onde uma popula-ção inteira trabalha o dia todo sem um mínimo deconforto, fora, ou dentro de apartamentos e favelas,ambientes apertados, propícios a desenvolver o estadonervoso não só dos adultos, como das crianças.

Caracteriza-se o nervosis-mo nas crianças através deinquietações, sobressaltos, so-no profundo, tendências àsdiarréias, falta de apetite eum sem número de mani-fesíações, que acompanhamas crianças desde os seusprimeiros momentos de vi-da. Ou então, o estado ner-vüso, latente, manifesta-senuma idade mais avançadacom vômitos nervosos, doresde cabeça, enxaqueca, per-türbações do sono, etc. Ês-tes sintomas são mais co-muns no «filho único», cer-cado em excesso de cuida-dos Para combater este es-tado mórbido tão prejudicialàs nossas gerações, devemos1er o máximo de zelo pelascrianças nervosas no senti-rio rie corrigi-las. Se temosem nossa frente, uma crian-ça nos primeiros meses devida, eom profundas mani»festações nervosas (diarréiasésverdeadas, dificuldade desucção) não devemos abso-iiilamente interferir na suaalimentação, nem diminuí-lanem aumentá-la, pois não éa alimentação a causade s-uas perturbações e simo seu temperamento neuro-pático. Além do mais, adu-zir ma madeiras ã alimenta-çao natural tia criança seria

prejudicial, forçaria o desma-me antes do tempo e resva-laria a criança para umaalimentação artificial queagravaria o seu estado mór-bido. Devemos, portanto,conservar a mesma alimen-lação, modlficando-a, sòmen-te em casos especialissimos.assim mesmo sob indicaçãoilr; um pediatra.

Se fazemos esta advertên-cia 6 porque comumente, asmães, ao aparecer diarréiase outras complicações defundo nervoso nas crianças,a primeira coisa que fazemé modificar sua alimentação.

Não temos, ainda, própria-mente um tratamento dr^ueuropatiã do lactente. Mas

podemos estabelecer regraspara prevenir contra taisestados mórbidos. As exci-lações visuais e acústicas de-vem ser evitadas. Habituai"as crianças a dormor traivqui lamente. Para isso deve-mos evitar de dar-lhes ali-montas durante a noite. Açor-dá-las" de manhã com ternu-ra, ou então deixar que, es-pon taticamente, acordem.

Em crianças maiores, usa-remos métodos pedagógicos.Dificilmente aplicados pe-irrs pais que, ou os desço-¦liiaca-ai, ou 5<Ao üunofan o*r

vosos e não têm a necessá-ria energia para corrigir osdefeitos dos íilhos. O idealseria entregar sua educaçãoaos cuidados de pessoas co-nhecedoras dos métodos pe-dagógicos.

Não devemos também mos-trar à, criança interesse pe-ia sua saúde. Estar semprea indagar da criança sobreo seu estado, se está sentiu-do dores de cabeça, se dor-miu bem, se teve medo, êprofundamente prejudicial,chegando mesmo a criança aprevalecer-se desses cuidadosmaternos para obter vanta-gens e outras coisas. Trans-

formaríamos tal criança emuma dissimulada. A crian-ça nervosa deve desconhe-cer o seu estado de doente.

A educação física deveser moderada. Os banhosfrios sãc prejudiciais. O ci-nema, leituras sobro aven-turas e crimes são nocivos.

A escola é necessária àscrianças nervosas, princi-palmente ao ¦ filho único?,que não deve ter ensinoparticular, e sim coletivo.

A alimentação deverá sermista, predominando vege-tais, frutas e leite. Poucacarne e ovos. Nada de café,chá nem álcool.

Os medicamentos ficarãosob cuidados médicos.

Não devemos esquecer qui;a mudança de ambiente pro-duz curas rápidas o sürpre-endentes. Tirar uma crian-ça nervosa do ambiente fa-miliar, onde tudo gira emtorno do seu estado mórbido,será suficiente para melho-rar e curar o seu nervosis-mo. Umas férias no cam-po, à beira-mar, ou pára cli-mas amenos, são fatores de-cisivos na cura das neuro-patias.

UMA VITORIA COS MOSICOS BRASILEI fi Af)

Divulgação da míiaini erudita brasileira — Ponto mil rui do pro-grama da nova «mprÔNii gravadora «Díhcoh Independência» — «Can-to de Amor e Paz», o primeiro limou mento — «Ueleiiiluinos a músio.anacional, aquela que se liga à rcníidnde brasileira», diz ao repórtero maestro Cláudio Sunloro —- Coquetel no «lia primeiro de dezembro

QIVrMiAMOK, rocei»'¦* temente, em- nosso su-plemento dominical, uma on-trevlsta com n violinista Ma-rluccla Iiicovlno o â pianistaArnaldo Estrellu sobre nsquestões mais ciindentes d.imúsica brasileira. Nessaoportunidade os dois cohsii-gradas Intérpretes mostra"ram claramente a riécessldn»de de defesa das earacteristl-cas nacionais de nossa músicao caminho errado das ten-dénclas cosmopolitas e n fnl-ia de proteção nos compòst»tores e executantes, Aponta-ram nliuln os queridos urtls-tas n reação dos composlto-res brasileiros, que estão ri-minhiiiido no sentido ducriação do obras que refli-Iam características própriasde nosso pais, atemos fi crln-ção popular, voltados paraa rica realidade brasileira.

Este movimento vem deobter uma grande vitóriacom a criação da gravadora¦.-Discos Independência.-, ini-ciatlva da qual participamcompositores e intérpretesda música nacional creditao quo apresenta um progra-ma cie realizações capaz deimpulsionar vivamente acampanha* cm defesa da cul-lura musical brasileira.

Fala o maestro1 Cláudio Santoro

A nossa seção de disco."-,anunciou o lançamento dnprimeira edição de «DiscosIndependência* mm a lm»pressão de três obras docompositor Cláudio Santoro.Fomos encontrar o maestrono estúdio de gravação, en-saiando com a orquestra oseu Canto de Amor c Paz»,peça sinfônica premiada em1052 pelo Conselho Mundialrios Partidários da Paz e jáexecutada no Brasil comenorme sucesso. Pedimos aCláudio Santoro que nos fa-lasse sobre a nova iniclati-

va dos Irabnlliatlores da mú-slca c eis as suas deelnra»ções:

— «DISCOS Independência -ura uniu iiua-ssldtulo, K uprova disso é quu esta fábri-ca do discos surge Impulslo*luidu diretamente pel" * com-posItorcK o Intérpretes, Estesestão felicíssimos. Jn ima-glnou o que representa pn-ra nós umn gravadora que,utilizando grande orquestra,lenha como centro ile suasatividades a edição de pcçnsde música erudita imclonnl?Pnrn compreender it impor-tflhola desse falo ú necessá-rio conhecer as condições aque se vêem obrigados osnossos músicos. Mesmos osque são contratados para nsorquestras estáveis vôom-soforçados a outras atividadespara garantir o sustento dnfamilia. Praticamente nãclhes resta nenhum tempo pa-rn o estudo e o trabalho docriação. Nossos composlto-res passam, em gorai, o diainteiro e parto da noite nasestações de radio, come acon-leceu comigo. ciu/mdo nãoestão desempregados.

O desenvolvimentoda música nacional— Isso, quanto às possl-

oil idades de trabalho, acres-conta o mestre. Se nos wl-tamos para o problema dodesenvolvimento 'li criaçãomusical "i " " "' "»ra nnecessidade de pt&iii ua di-rota nas fontes vii. «p«i< iresde um farto material a serrecolhido e elaborado en-tão vemos como é triste anossa situação. Qual do nóscriadores, pode se dedicar,por exemplo, ao estudo damúsica folclórica cm nossopais? Guerra P"ixn o fêz,submetendo-se aos maioressacrifícios, passando anos emPernambuco e, assim mes-mo, somente podia se dédi-

enr n esta Importante pes-qulsii nus Intervalos do seutrabalho no rádio,

Outro capitulo desia lula— prossegui! o consagradocompositor — é o ue sua tli>fusão. Sem dlvulgá-lu, somque tenhamos a lusia medi-da da reação do público, queó o melhor critico o o nos-so maior Incentivado!*, comoprogredir? E' verdudo quetemos temporadas musicaistodos os anos. Já notou queo.s estrangeiros tém nessastemporadas uma preferemcia multo marcada sobro osbrusllciros? A exploraçãodos espetáculos dc musicaé um capitulo em .separado,uma outra história. Com cs-la referência quero apenasncentunr o fato de que ocompositor brasileiro tem deempreender uma verdadeiraluta pnra ver executadasnos grandes teatros as sttnscomposições e nem .sempreo consegue. Além do que, ra-rlsslmas vezes, elas chegamao publico dos Estados.

Oportunidade de traba-lho para os músicos

— A criação da gravado-ra «Discos Independência»responde diretamente à cam-panha, que é de todos os in-telectuais, pela defesa dacultura nacional. E á necos-sidade de maior difusão denossa música erudita, pois oprimeiro ponto no.programade lançamento é exatamenteeste: edição de discos de mu-slca erudita, com grande or-questra. E' um fato novo noBrasil e da maior impor-tància. Os criadores sabemagora que poderão ter suaspeças gravadas e ao alcancedo grande publico. E estasgravações, como você estávendo, são feitas cuidadosa-mente, após uma s^rlc Jeensaios que capacitam osinterpretes a uma execuçãoliei. E, finalmente, o lança-

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O saa-o/onisfa Joaquim Gotiçalues

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mento desta coleção de ais-cos representa mais umaoportunidade de trabalho pa-ra os nossos músicos.

— C público vem recebemdo carinhosamente a nossaIniciativa — diz-nos ainda omaestro — Basta dizer ouemais de mil discos já foramadquiridos, embora nenhu-ma publicidade- tenha sidofeita, e o lançamento públicoda primeira edição estejamarcado para o próximo dia1.» de dezembro. E inúmerpaamigos têm voltinlariamen-te oferecido apoio financei-ro à gravadora. Este é ne-cessário e representa umagarantia para a multiplica-ção dos lançamentos que in-cUúrão, nos primeiros me-ses de 1955, uma série de

.\\-Jil

peçasmas.

folclóricas ilndíssl-

Coquetel em homens»gem a Cláudio Santoro

A 1." de dezembro, portan-to, terá lugar o lançamentopúblico da primeira ediçãode «Discos Independência»,contendo «Canto de Amor ePaz» e «Ponteios, numa fa-ce e «Choro para ja>ccíonee orquestra «-.na nutra. Astrês composições ,são de au-toria de Cláudio -Santoro.Em homenagem ao maestroserá oferecido na ocasiãoum cocktail no salão de ven-das da Livraria independen-cia. á Rua do Carmo, 38, so-breloja, às 18 horas.

'Para 'Você, Qeíiora, e ôeu iR/^oREAI-KOU-SE

no ano pas-sado um Congresso In-

ternacional de Imprensa Fe-minina, do qual participa-ram dezenas de países. Tam-bém nós, enviames uma re-presentanle, a Sra. ZenaideMoraes, redàtora-chefe de«Momento Feminino» a re-vista das mulheres brasilei-ras.

Zenaide Moraes teve en-tão a oportunidade do ouviras mais interessantes' expe-riências sobre as publica-cóes femininas, da "tália.França, União Soviética,Finlândia. Polônia, etc. Pe-dimos que contasse paia asleitoras da IMPRENSA PO-PULAR, quais os fatos maisinteressantes desse CoiiRres-so.

Em primeiro lugar, oque mais me impressionoufoi o grande impulso que nomundo de hoje vem se dan-do à imprensa feminina. Amulher não só deseja ter assuas próprias publicações,como ainda vem se dedicamdo cada vez coin maior inte-resse a essa profissão tãoapaixonante que é o jorna-lismo.

E quais são os tipos dcrevistas que a mulher pre-fere?

O Erasil Farticipa do CongressoInternacional de Imprensa Feminina

da vez maior o Interesse damulher pela literatura.Agradecemos sua colabora-ção, Zenaide, e estamos cer-tos dc que todas as nossasamigas darão agora o me-lhor de seus esforços parafazer de «Momento Fcmini-no» a revista aue todas nósdesejamos.

Moée/o rara Saia EB fusas

JWêbSBSSSSE^Ê^AUSSi. .Jo\mmmmTÊmml!I^Bê£miE£?t^&t--'''' * ^Í^Smmm^SmmUm^Smma>' '¦ ' yí^ÊÊamyW^^msimmmmmmmzmmil '"'-¦ ^maffBaz^V^m^S^fíi^^^ÊM^E^x^SS^Ê^r^Mr^^XxSoj^a^?*

^BÈBAjRK/jA^A^AwAfcjU ^^^Êmmmw^®Sv&^?£ m^Êm ^ffir^lÍfe'^''*-"4?VL''-' 'jm*- "' 'í ^^*^l^í ^ma ^*1jMft^Cr^^ÉsK?3£*ÍS^fflg ''*'*wBMB»^HiMM^HteÍBroBEk^

Sobre isso ureclsáva-mos quasi que escrever umlivro. Em todo caso vamosresumir alguma coisa. NaItália, exif.le uma revista fe-minina, «Noi Donne», comuma tiragem de I3j.(jO(Iexemplares semanais. E'uma das melhores revistasitalianas. Essa publicaçãotem tudo. Desde os mais iln-dos modelos, passando porcosinha e decoração, até con-tos, novelas e reportagenssobre a vida real da mulheritaliana. Realizaram há pou-eo tempo o Congresso daImprensa Feminina da Itá-lia e os resultados íoram no-táveis.

E como conseguem asmulheres italianas uma re-vista tão bonita? E _> vendi-da em toda a Itália?

Bem, esse congresso,depois' de debater os assun-tos com todas as camadasda população, isto é. opera-rios, donas de casa. campo-nesas, professoras, etc, cons-tatou qüe a mulher, soja auqual for a sua classe, quer,deseja, gosta, de coisas bo-nitas. A vida é bastante du-ra e nenhuma de nós resis-te a ver bonitas fotografias,ou ler artigos interessantes.Veja só a grande circulaçãode revistas como «GrandeHotels, «Cindercla? e outrasno gênero. São revistas de«evasão», só falam cm con-des, condessas e históriasde amor impossíveis. Asmulheres «fogem*' da vida.real, para ler essas revistas *inúteis o perniciosas. Dai oseu êxito. Mas so fizermosuma revista bonita, com as-suntos interessantes e úteis,numa apresentação agrada-vel, teremos uma -verdade!-ra imprensa feminina. «Noidonne» e um exemplo. Não

CHEGA O VERÃO e com

êle o problema de trocarde roupa a todo o instun-

te. Pará as nossas leitoras"nue trabalham, aqui estão nl-ifiins modelos práticos de saia-a blusa. São modelos alegrese bastante sugestivos quetanto servem,, para o traba-'ho como para passeios. Amntagem da saia e bhtsti f,lüe vocês podem trocar tlià-•tamente de blusa e esttto

iiempre eom uma "toilette"iHfCV6tlt€, '

Prefira algodão liso paraas blusas e as saias em ai-godão estampado. Tambémpara este verão está muitoem moda o algodão listrado,largo ou estreito, aue tantone presta para as saio* to-mo para as blusps.

JÁ SAIUI

¦-'-

apenas publica as coisas deinteresse da mulher, masorganiza, diverte e distrai.Quando chega a primavera,promovem a ¦.«Festa da Ro-sa«\ com bailes nos campos,palestras, festejos de todaa ordem. No aniversário or-ganizaram o «Cha de NoiDonne», isto ê, as leitorasconvidavam amigas o visi-nhas para um chá em suacasa. Todos traziam presen-tes para a. sua revista e ale-gremente comemoravam seuaniversário. Como você vê,sempre se oferece um ladoagradável, interessante.

E a revista é distribui-da pelas bancas?

Sim, também é distri-buida pelas bancas. Mas adivulgação é feita om gran-de parte, pelas chamadas«representantes» em todasas cidades, vilas -.? munici-pios. Existem 15.000 «diíu-sionistas» de Noi Donne emtoda a Itália. E pretendemampliar cada vez mais essenúmero. Organizam «Assem-bléias» dessas propagandis-tas. Há uma responsávelque se reúne com 6 ou 7 de-les, de vários municípios eque discutem todos os seusproblemas. Como aumentara circulação, conseguir maiornúmero de leitoras, colabo-rações e auxilio financeiro.O pais foi dividido em «zo-nas» e há 5 responsáveisque controlam o trabalho di»sua zona e viajam constamtemente.

Mas é um trabalho lor-midáyel! E tem alguma liga-ção com a Federação de Mu-lheres Italianas?

Não é um órgão ofl-ciai da Federação, mas tra-baiha em estreita colabora-ção com ela. As campanhassão desenvolvidas paralela-mente.

E sobre a França, eUnião Soviética, alguma no-vidade?

A França possui duaspublicações femininas:«Femme Française» comuma tiragem de 140.000exemplares semanais. Se-guem a mesma linha de con-duta das revistas Italianastambém com uma grandecirculação. Quanto à UniãoSoviética, posui uma re-vista feminina, editada emvárias línguas. E como sãomodestas as representantesdessa publicação. No Con-gresso, ouviram atentamen-te as intervenções de todase concluíram que ainda pre-cisam aprender muito.Acham que em sua revistadeve ser mais bonita, falarmais em modas e outros as-

Em todas as bancasiA.-'i*/<í-**í*tf-^^

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suntos agraaávels. Creioque vocês conhecem «MujerSoviética:» que circula às ve-zes aqui no Brasil. Pois bem,e uma revista muito bonita,toda em cores, com os maisdiversos assuntos. Pois vãoainda melhorá-la, dar um no-vo impulso e presenciem au-montar a sua circulação emtodo o mundo.

Zenaide, l sôore «Mo-mento Feminino», qual foia opinião do Congresso?

Acharam bôa a nossarevista. Aliás, no recentecongresso do Mulheres Lati-no-Amcrlcanas, -vimos o en-tusiasmo com que o «Momen-to Feminino» foi recebido portodas. Mas é evidente queisso não nos bastd. Para se-guirmos a orientação doCongresso Internacional deImprensa Feminina, aindatemos muito, muito mesmoa fazer. Precisamos aumen-tar o número de paginas,fazer maior número, de fo-tografias, publicar assuntosde interesse geral, de formaagradável e bonita e levan-lar sempre os problemas danossa mulher.

E tem algum plano con-creto para Isso?

Sim. Temos vários pia-nos. Passaremos a sair com40 páginas, e se possível emcores. Agora, para isso é ne-cessário que todas as mu-lheres participem de nossarevista. Precisamos de re-portagens, notícias e auxi-Ho financeiro. E' necessárioampliar o número de leito-ras, criar comissões de aju-da financeira, realizar fes-tas como as italianas. Paraisso", vocês compreendem,não se pode deixar de contarcom todas as mulheres. E'preciso que cada uma' seconvença da necessidade,Importância e valor de umapublicação feminina e delaparticipo com entusiasmo.Só assim conseguiremos terum «Momento Feminino»,como todas as desejam.

Mais alguma coisa, Ze-nalde, algum assunto queescapou?

Multa coisa escapou.Mas como conclusão sobrea atividade da mulher nocampo do jornalismo, hádois fatos Interessantes. Oprimeiro íoi um concurso denovelas realizado por «NoiDonne», com um prêmio emdinheiro. Os juizes do mes-mo eram pessoas das maisdiversas tendências políticase os maiores expoentes daliteratura italiana. E o pri-meiro prêmio coube a umadona de casa, que nunca ha-via escrito nada. Uma ver-dadeira revelação. O prêmiofoi dado, numa festa núbli-ca, com milhares de pessoaspresentes. O outro acontect-mento foi um concurso rea-ltzado «oficialmente» pelogoverno Italiano, sobre o te-ma «A mulher m» renascemça». Naturalmente os juizeseram todos de tendênciasreacionárias. E as redatorasde «Noi Donne» que concor-reram ao mesmo, obth-eramo primeiro lugar!

O que prova que * oa-

PARASEU

FIL H O

Pcrfinfto feito com lã escu-ra e veludo, forrado compalha ou retalhos de qual-quer fazenda. Pode tam-bém ser feito com mate-ria plástica, lonita, etc.

I

Cachorro feita pelo mes-mo sistema dos oureosdos brinquedos. Deve-secolocar dentro de cada pa-ta um pedaço de pape-lão, para que o brinquedofique equilibrado, de péí fique equilibrado, de pé j

mmm>— ¦*«•¦ ¦* mÀU. *t}*T

JA Coelhinho feito com algo- ,.dão quadriculado, o cor-po; as orelhas, as pataso a barriga devem serforradas com retalhos du

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Juxi. U vii r Má-i.-i.1r i-ii-i-.-i~.-i- -I -* * **~——"**-*^«***^*-«*'-' .•««.— » i' « ¦ ¦ " i*«yj»«*.»>«<»w«>»»«*w<.i.wi,t>»<^>vw^M)><«<^,l,w,(,,,l,<,>)><<,,,<

E N1C 01. i

EM 1548, Copérnico, «KMilmtr, pòdn ver m pMVM

de mu obra Imortal ~- «De Kmvwliitlonlha» Or*bltin» Caelentlum». Charle* 8ta*r.r dá-Bo* uma belaliimRt-m ila Kran«li*i» do aeontedmeBtot «quando aalõlhns ilaa provaii do «De Revolutlonibue Orblum Oae-Icwlluni» tombavam eavoacando da mao moribunda deCopernlro, multo mala do que um grande eaplrito w»I6nt do mundo: todo o sintoma da clfncla medieval««Mura de existir».

O aparecimento da teoria de Coperaieo ronatituinum acontecimento capital na histeria da humanidade,

Kr tréd motivos distinto»: catava lançada a baae de

Ia a astronomia do «Interna solar} rnlra a concep-çio antropocéntrlca do Universo, e sobretudo fora do-«iarada a Independência da dènela natural em rela-«Io à teologia e a religião.

BIi Engels na Introduçllo•Ja «Dialética da Natureza»:"0 «to revolucionário, poloqual a ciência da naturezaproclamou a sua Indcpen-íêncla, repetindo, por assim«fizer, o gesto dc Luteroquando atirou no lofio aBula Papal, foi n publicação

dn obra Imortal, na iiualCopérnico, se bem que tlmitlnmcnte c, por assim dizer,só, no seu leito dc morte,desafiou a autoridade ecle*siastica no que diz respeitoàs coisas da natureza. D&*se ato, data a emancipaçãoda clèncln natural.cm reis*

Prof. Marte SONEMIEM<Catedritko tia Universidade de Náo Pnnk»)

icjn longe du acabar. Con*tudo, desde então, o desdn*volvlmonto das cl An ciasiiiiiHseituiii u passos «te ul-iiiiiiin •{ poderíamos dim.«unhou forcas propoirloii.il-mi-nli- ao (|UNdi'AiTo da iljts-t/lncia (om tempo) dn **uponto «le parrlda".

Como todos os.srandeslno-vadorci. Copírnico sintetizoun nhrn de seus precursores «nlcvmi a coricla a um nivelmnls alto, enriquecendo.,*!com sua contribuição genial.Kufanto, de Slracusa, Ia ha*vln descoberto a rotaclo daterra cm torno de seu tlxo.A coiiccdcIío hellocêhtrlcaMirRiin também com os pi*üiHóriros c receberá umafornitiViçSo nolável na época' < i-ulstlcn com a obra ge-. \iistarco de Samos.l'« H nnreo e Cláudiol'!f)l •-,-¦, .mcltnram o slute-mi» ""i. fiando prefe-riiK.c ,i coi.itfpçfio rjeocen.

'•f*àM feaW'1*m^mm^^^^^^smm!

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WImwLçao à teologia, «íimla m- *luta cm torno «Io questo?}particulares sc4 tenha pi)>-longado até nossos dlus o emmuitos espirito» ainda es-

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Vo afo público celebrado na véspera do encerramento do Festival de Karlovy Vary, os cineastas presentes aprovaramo apelo que reproduzimos. Xo.filicMnfaitt o nrtísta soviético Mcrcuricv fazendo a leitura no documento

W w fmm§^ à^íj !f >¦ *í!

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ifâliipllliiii-i yiilliliupiDECLARAÇÃO CONJUNTA DOS CINEASTAS DE 29 PAISES REUNIDOS NO VIII FESTIVAL IN-

TERNACIONAL DE CINEMA DE KARLOVY VARYV. R.i Damos, abaixo, o texto integral da importanteresolução adotada pelos trabalhadores do cinema de

. 29 países que participaram do VIII Festival Interna-cional de Cinema de Karlovy Vary. Realizado pelaoitava vez em julho último este encontro anual dosmaiores realizadores de filmes em todo o mundodestaca-se pelo seu caráter de defesa da paz e doitmelhores esforços da humanidade pelo progressosocial. O apelo subscrito por todos os cineastas pre-ssníss ao Festival representa uma importante contri-buição dos homens de cinema à luta mundial pelocompreensão e amizade entre os povos.

REÜMMO-NOS NA TCHECOSLOVÁQUIArepresentantes de 29 paises por ocasião do VIII Fes-tival Internacional de Cinema de Karlovy Vary, sobo lema: «Pela paz, pela amizade entre as nações, pelosnobres esforços da humanidade».

Vimos muitas obras cinematográficas dos maisdiversos paises e tivemos ocasião dc comprovar, umavez mais, o progresso que, a serviço da paz e da lutapela independência das nações, logrou a cinemalo-grafia não somente na União Soviética, na China t>em todos.os Estados de democracia popular mas tam-hém nos paises da América Latina, índia, Japão eoutros.

Em conversações amistosas tivemos a oportuni-dade de confiecermo-nos mais de perto, trocar nossasexperiências e discutir sobre a possibilidade de em-pregar a cinematografia mais eficazmente em prol dapaz e da amizade entre as nações. Convencemo-nos,igualmente, do papel tão importante que desempe-nha no movimento pela paz, cada vez mais crescen-ie, a justa luta pela defesa das culturas nacionais.Muito foi conseguido para fazer valer em toda a suaforça a idéia de desenvolvimento das relações inter-nacionais. Mas, ainda resta muito por realizar.

Cineastas do mundo inteiro!Em nome da liberdade, independência e felici-

dade das nações, no interesse do maior desenvolvi-mento da arte cinematográfica, colocai todas asvossas fôrçus ao serviço da Paz. Reforçai com vossaarte a fé em que todas as questões podem ser resol-vidas por meio de convênios. Ajudai a todos os povosem sua luta pelo progresso social. Todos, onde querque vivamos e criemos as nossas obras cinematográ-ficas, reforçaremos com nosso trabalho a vitória daPaz. Afastaremos « desconfiança, artificialmentelançada entre os povos, e incrementaremos a amizade.

Um de Kudoxo d* CUMe,«deixando-se guiar pelas apa*rfncliu «. poulvslmtnto, re-«ilando atacai- M<conMpçtM>religiosas e . aslrológíea» Jl«íntáo. associadas • às esfera«crlstalluas girantas ligadasao sol, à lun, aos planeta*cntGo conhecidos e às cha-mudiii .mtrelas flsas. SU-i.mtn rnal» de mil • tret-sn-íris anos, o sistema «ocen-irico do "Aliriageste", «*<•Ptoiomeu, dominou todo1 •* pensamento astronômico. NsVitoram. contudo, esqutctd—as Idéias dos plUgorlccs •dc Ariütarco de Samos.Marciano CapelU dedicou--lhes referenda», que pro-vàyelmente influenciaram opensamento de Copérnico.Aliás, em sua carta ao PapaPaulo III, Conémieo men-eiona referências de Cíceroa de Plutarco à concepção-d*uma terra,móvel.

No tempo de Copérnico,os resultados das observa-côes nio eram incompatíveiscomo n sistema de Ptoiomeu,de modo que a neeessidàd»de abandonar o sistema ge»céntrico der-vava apenas deum sentimento de que o en-genhosissimo sistema dos ei-cios, excêntricos e eplciclosfêsse artificiai « inutilmen-te complicado. Crlt-cas nes-ne sentido tinham sido fel-tas por Duménico Maria No-vara, mestre de Copérnico,em Bolonha. Para suplantaro sistema gcocéntrlco, eranecessário mostrar que todosos fatos conhecidos podiamser explicados quantitativa-mente de modo mais s-m-pies o convincente pelo sís-tema geocêntrico. Essa lá-refa gigantesca fot realizadapor Copérnico, que calculoutábuas dos movimentos pia-netárlos e também previufatos novos entllo desconhe-cldos, como a existência de-uses de Vênus. Por meloda luneta, Gallileu pôde ob-«•.ervor us fases de Vénüs éconfirmar a genial prevlsüode Copérnico. Um dos maio.res triunfos de Copérnico íoia elucidação da misteriosaretrocessilo dos planetas.

Todas as conceções astronômicas da Antigüidadee da Idade Média assenta-vam sobre a Idéia de queos corpos celestes descre-viam órbitas c-rculares. Co-périüco não se libertara ain-«Ia do preconceito do movi-mento circular dos corposcelestes. Isso impediu quepudesse se desfazer inteira-mente . de ' todos .os eplciclos«excêntricos do sistema pto-lomáico. Com a introduçãodo sistema heliocéntrico, Co-p^rnico conseguiu reduzir«normemente . o número doseplciclos necessários, e as-sim mostrou que no sistemaheliocéntrico a explicaçãotfos resultados das obser-vaçties astronômicas era in-f-uitamente mais simples.Caberia ao seu grande con-tinuador, Kepler, libertar aastronomia do preconceito domovimento circular, com adescoberta de que as órbi-ias, piaiielár.us sào elipt.ca.-.,e dar o golpe de graça naconcepçSo das esferas cris-talinas glrantes . dos corposcelestes.

, E' quase impossível puranós que vivemos na era post--copernlcana, avaliar á áu-dác a intelectual e a cora-sem necessárias para Invés-

¦MMMkWZbs&Í fel^s^áMwMMMl mnotn *Wtv ^Ê^^^ \ wk- \" mmmBUfTkv*ri

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• tir — em pleno século XVI•—contra a concepção geo-céntrita, santiflcada pela tco-logln medieval e & aiitoridade biblica, e gozando detodo o prestigio milenar dosistema- de Ptoiomeu.

No sistema dp Capcrnten,desempenham um papel lun-(lamentai, tanto o movimen*to de translaçãu circular daTerra cin torno do SOI, co-mo da 'rotação d-urna dnTerra cm torno do seu eixo,ja considerado por Eufnnlo-As conseqüèncigs mais cho-cantes para a teologia e asobservações cotidianas re-sultam, aliás, da rotação daTerra cm torno dc seu eixo.Um dos aspectos mnls nota-veis- da obra clc Copérnicoconsiste precisamente emsua admirável compreensãoda relatividade do movimen-to, Idéia que iria desempe-nliar um papel cadu vezmaior na física.

As conseqüências filosófl-cas do sistema de Copérnicoforam imediatamente apre-elididas por Giordano Bruno: o universo infinito e apluralidade dos mundos, alivre mobilidade dos corposcelestes e a inexistência dai.esferas cristalinas rigidas.

O choque sofrido pela teo-logla íôra devastador, e areação das autoridades ecle-elásticas contra as doutri-nas-de Copénvco c seus dis-cipulos foi das mais violen-tas, Giordano foi queimadovivo, como herético, em 1600,o Galileu sofreu a persegui-cão do Santo Ofício, a partirde 1619, tendo a teoria dcCopérnico sido cteclaradA"falsa c totalmente opostaàs Santas Escrituras".

A obra dc Copérnico foiposta no Index, em 1616, esó em 1822, autorizada a suapublicação pelo Papa PioVII. Contudo, oito anosmais tarde, ainda não íôrapossível encontrar clérigo*,para oficiar na inauguraçãotio monumento do Copérnf-co. em Varsóvia.

Copérnico foi uma dasmaiores e mais caracterisli-cas figuras de uma das épocas mais brilhantes da hu-manidade: A Renascença.Como diz Engels: "foi *

Centenário de Jean - Arthur Rimbaud

*ABIA da existência deMaria Ciar? Machadoprofessora, diretora e

autora. Como atriz, mal avira; admirel-a apenas, duas*u três vezes, nas aulas ines-queclveis de Mareei Marceau,dadas no Serviço Nacional'do Teatro, perdida entre ospróprios alunos, rival e pri-meira deles quando subia aopalco e criava as mímicas exi-gidas pelo ator francos. Eignorava quase tudo de seutrabalho à frente de «O Ta-blado», cuja vida acompa-nhei, mas de longe, atravésde crônicas e referôncias di-versas. Impressionou-mesempre o invejável repertó-rio desse grupo amador:lampejam nele os textos in-flonfundíveis de Molière(«Sganarelo»), de Gil' Vicen-te . («Todo-o-Mundo e Nin-guérm-h de Garcia Lorca(>A sapateira prodigiosa»)e dos medievais franceses,Henri Ghéon e a anônima«Farsa do pastelão e da tor-ta». A jovem mestra de im-provísação, querida e de cer-to modo famosa, cnsaiadoraaplaudida, escritora presti-glada — (a. Municipalidadelaureou «*0 rapto das ceboli-nhas»; quando pagará o prê-mio devido?) — mergulhavafundo nas raízes da arte dra*mática, indo escolher obrasaltamente significativas, fu-gindo às normas snobs qüeprincipiam a dominar umâcerta camada do melo (cama-da que ela freqüenta), deimitação do que há de piornas plagas de além-mar. Fu-gindo ao delirio de quantoGide oú Kaíka apareça, àmística de Pirandello, postiçoB cerebrlno, às comèdlasi-sihas.eróticas, ou açucaradas,ou pretensiosas, todas insu*portávels. Para buscar o ri-so atrevido e sadio dos tipos

- moliêrescos, a critica chala-ceada«*e perfurante dos avósportugueses, a profunda in*-genuldade popular da IdadeMédia,

Como impressionou-me ago-ra, em «Nossa cidade?, de' Thorntoti Willer, o trabalhode Maria Clara Machado, nopapel tle Emily Webb. dlflel-

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limo, ora criança, ora mu-llier, jovem escolar e' noivaaflita, principiando na levezada menina-moça, terminandona dramaticldade forte daesposa morta, e contracenai)-do consigo mesma, realizan-do bruscas transições de ti-po, Inflexões, máscara, ges-to. A cena em que perguntaà mãe se é bonita, a cena do'namoro no bar, a cena do ca-samento, a cena do cemitó-rio, quantas cenas que o ta-lento viçoso da intérpretecrismou irredutivelmente.Verdade seja dita, muito sedeve, na beleza e na-ordemdo espetáculo, à direção se-gura de João Bethencourt,às marcações adequadas, aoritmo certo que imprimiuà «mise-en-scènea, de um mo-do geral; o fato, contudo, óque, apesar disso, destacamdo-se de outras apresenta-ções execelentes (por exem-pio, as da Carmen SylviaMurgel, Roberto de -Cleto ePaulo Mathias, vivendo asra. Gibbs, George Qlbbs eWally Webb), Maria ClaraMachado consegue dominara platéia, atriz sobretudo,mais que mestra, diretora eautora. .

E, no entanto,: há« algumacoisa no «O Tablado» qué faztemer por êle. Alguma coisacapaz de estrangular o re*pertório que tanto «teve tercustado a< estabelecer,.capazde sufocar o nível :.técnicodos espetáculos, a capacida-de criadora da própria Ma-ria Clara Machado. E' quese trata — e no lócál sente-se isso melhor, sente-se maisIntensamente a limitação- quando • se~ vai Aquele' teatroimprovizado, ali, às margensda Lagoa —. de um conjuntocerceado, preso.a um grupocerto de espectadores, atin-gindo uma camada invarià*vel, a -mesma camada quecedo ou tarde acaba prefe-rindo a s-nrtueta*. de Camus

COMEMORA-SE este ano

o centenário do nasci-mento de Rimbaud.

E' inegável a importânciada obra do genial poetafrancês, cujo nome, comoum meteoro inesquecível, ris-cou o céu da poesia mun(liai.

Rimbaud é uma encruzi-lhada por onde passam to-^'dos os caminhos da poesiamoderna.

A propósito disto, Aragonescreveu:

i.Sc há uma coisa sòbrca qual comumente concor-damos, é que meio séculoda poesia francesa, ou tal

Antônio BULHÕESou a frieza de Montherlam,menosprezando a comédia.üeç-re de costumes, de Mar-Uns Pena ou Artur Azevedo.

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vez mesmo da poesia sim-plesmente, é dominado pè-Ia imagem de Arthur Rim-baud, por sen exemplo;meio século da poesia é real-mente dominado por esse fes-pectro, por essa voz. O quese debate durante esta pri-meira metade de nosso sé*culo poético, quase não sefaz senão sob o signo deRimbaud, e quantos nomesde escolas, que se ensaia-ram, se reduzem, no fun*do, a uma única palavrartmbaudismo. Todos nós, as-sim como somos, escreveudo assim ou assado, entrenós dilacerados, desunidos.

julgando e ultrapassando es-taráo utilizando o que fizer-mos, assim como precisamossaber utilizar o que se rea-lizou antes de nós, hoje-e«sempre lutando pela cultu-ra nacional, procurando ar-gamassá-la è desenvolvê-la,criando um teatro brasileiro.Inclusive pela assimilação dn«ixperiência alheia. Todavia,

TÒri;mZÃ?1 w . ° PróPriü mentido do termolona a escolha de «Nossa * „ ni-An-io «,.„,.,,,.,, ,i„ „,,..cidade» como primeira obrapara adultos da temporadadè 195-1, primeira e única,observe-se bem, dado oue jáestamos em meiados ae no-vembro, teria a escolna de^Nossa cidade» obedecido anecessidade de atender a so*melhante público? Não se tra-ta propriamente de uma peçade teatro, mas de uma suces-são. de quadros vivos, espé-cie de crônica animada. Exi-gindo virtuosismo de direçãoe; interpretação — sem o que-ficaria simplesmente insupor-tãvél — e deixando ao mes-mo tempo o espectador namais completa ausência deperspectiva de existência,deixando-o convicto da abso-luta inutilidade de quebrarpadrões pré-determinados.enquadrado inofensivamenten'L total aceitação da ordemestabelecida, inclusive cósmi-ca e teologal: a terra é ma*ravilhosa demais para quealguém a compreenda, achaEmily: Webb, depois de mor*ta porém, quando atin-ge;a devida-compreensão de-finitiva 'na beatitude extra*terrena. E 'que, por outro Ia*do,, permite originalidade ebeleza da montagem,' sacis-faz a atores e diretores me-hos atentos, doura a pílulaservida à platéia.

Tomo da entrevista queMaria Clara Machado conce-dèu. à «Imprensa. Popular/-,a IS de agosto último, umafrase significativa: «O teatro,no Brasil está apenas co-meçando». Começando! E'realmente maravilhoso come-car, saber que se vai abrircaminho para outros, quedentro de algum tempo no-vos atores è autores e dire-totes estarão nos- seguindo.

a própria grandeza do ver-bo, indica o choque inevltá-vel entre a idéia cie come-çar e ás palavras do perso-nagem Simon Stimson, nofinal do terceiro ato de -íNos-sa cidade», resumindo á filo-sbfia amarga do autor:eSim, agora sabe. Agora sa-be! Isso é que era estar vi*vo. Mover-se dentro de umanuvem de ignorância, ir evir tripudiando sobre os sen-timentos daqueles... daque-les que o rodeiam. Gastar edesperdiçar tempo como setivesse um milhão de anos.»Nem se alegue a tímida obje-ção, logo adiante, da .sra.Gibbs, de que essa não é todaa verdade; trata-se — utlli-¦/.emos as imagens do autor— de uma discreta nuvemtendente a velar a realidade,empanar-lhe a cor, emanter os circundantes, con-venientemente tripudiados,na ignorância do que efetiva-mente sucede pelo mundoafora.

Há realmente alguma coi-sa no «O Tablado» que faztemer por êle. Alguma coisaque o talento-e a capacida-de de Maria Clara Maclia-do vencerá, espraiando ogrupo, levando-o a camadasmais amplas da população,arrancando-o ao circulo queatualmente o,encerra. Ela.-eseus companheiros de traba-lho, que saberão «-ertamenteàcompanhá-Ia, quando che-gar o momento de dar ogrande salto e passar a umanova etapa dò caminho.queprincipiam a trilhar, já re-velando, em muitos pontos,firmeza de veteranos. Saltoinevitável. E necessário. Nocaminho de Molière e Gli Vi-cente, não no de ThorntonWllder.

E. CARRERA GUERRAInimigos, temos entretantoesse denominador comum dcnossos sonhos, esse eterna-mente jovem Rimbaud qtiese calou, ao qual secreta*mente cada poeta refereaquilo que julga seir suaprópria parcela de itei-ni*dadè. E por rriais longe quetal ou qual poeta vivo sètenha afastado dele, nadapode Impedir que .no nasce-douro de sua poesia se en*contre sempre esta estréiado Pastor, esta luz incompa-rável>.

O drama pessoal de Rim-líàud nos comove," é liçãoperene, pela extrema i teh*são' das contradições que odilaceraram, pela autentlci-dade profundamente humano de seu sofrimento; Nãoencontrou solução para seusideais, não chegou mesmoa divisá-los claramente. Os-cllavá, num desespero nãosó. estético, entre os Iam-pejos de uma té religiosa,para seu espírito critico jáinsustentável, e os vlslum-bres de uma justiça social,para êle ainda insatisfató-ria, pois que' a via distantee difusa sob os véus da t;topia. No entanto, lembrem-sesempre as circunstâncias: ojovem, o imberbe Rimbaudvivia esse drama no tercei-ro quartel do século passa-dò, sob a farsa imperial deum Napoleão de cartolina,o segundo.

Entre os 14 e os 19 anos,escreve sua obra literária,que ocupa apenas 200 pági-nas, no volume definitivo daedição Pléiade. E' o curtomomento em que pára êle:«A mão dada à pena vale amão.na charrua**. Além deversos, escreve os célebrespoemas em prosa tAs ilu-niinações» e «Uma têmpora-da no inferno» («Une Sai-son en Eníer»), este últimoseu testamento literário. Aobra espelha as contradi-ções insolúveis de seu espi-rito. Dai porque nela seencontram Indicações opôs-tas, incoerências esdrúxu-Ias. Isolando frases e con-celtos, escamoteando textosinteiros ou contradizendotestemunhos, puderam ai-guns escritores católicos to-mar Rimbaud como profetac sua obra como Evangelho.Não obstante, permanece viVo e documentado o outro po-Jo da oscilação do poeta, seuateismo, suas imprecaçdescdntrá a religião e contraDeus. Não. Naquele tempode Rimbaud. naquela .-on-junrura sem horizontes, adecadência, ò '.«¦nt.íi-.Smo erguiam-se como bandeira dospoetas, confinados ao nr vi-ciado dos cafés. A mão da-da-à pena não valia a .mão

na charrua. E mesmo ,amão na charrua o que valiasenão embrutecimento e mi*séria? Rimbaud sonhavacom um futuro diferente, doqual chega a dizer: «Estefuturo será materialista».De passagem vagamente,sonha com uma época emque «a aite terá suas fun*ções, como os poetas serãocidadãos». Anda pela Parisda Comuna de 1871. Parasair da cidade sitiada sè fazpassar por franco-atirador.Em -louvor do povo insur*reto, escreveu o poema«Mãos de Joana-Maria» e«Paris se repovoa», assimcomo muitos antes escreve*ra «O Ferreiro», o gl*gantesco ferreiro que, demartelo em punho, dizia du*ras verdades ao rei ventrts-do, amedrontado, e termina*va por atirar-lhe às boche*chás o boné vermelho. Seuamigo Ernesto Delahaye re*lata que, por ocasião da Co*muna do Paris, Rimbaud re*digiu um Projeto de consli-tuiçoo comunista, mas o tex-to se perdeu. Ficaram pala-vras suas, reproduzidas pe*lo mesmo Delahaye, mani*testando uma concepçãomelo biblica da revolução:

' «Há destruições '.eccssA-rias... Há árvores velhasque é preciso cornar, e ra*imagens seculares das quaisperuemos o amável costume.SObre esta sociedade mesmaserá preciso passar os ma-chados, as picaretas, os ro-Ios niveladores. «Todo valeserá cheio, toda colina abai-xada, os caminhos tortuo-sos torna*se-ão retos e osondulados serão . aplaina-dos». Arrazar-se-ao as forhi*nas e os orgulhos iiidivlduals serão abatidos. «Jmhomem não poderá mais di-

, zer: «Sou mais poderoso,mais rico.» Suhstltulr-se-.i ainveja amarga e a admira-ção estúpida pela «-oiu-oriliapacifica, a Igualdade, o tra-balho de todos para to-dos...*-'E,;não

obstante, não teriaAentldo. falar de um Rim-baud comunista. Eram.também estes, momentos delucidez, «iluminações».

Escrevendo- o famoso <:Ba-teau Ivre» ¦ («Barco Beba-d0».>, pensava com êle con-quistar Paris, a glória, deassalto. Conquista apenasa admiração de alguns lite-ratos, sobretudo a do oet-tiiVerlalne. Passa miséria eRimbaud detesta a miséria.Chega, por fim, à conclusãosuicida*, «A artt é uma as-neira». Pensa fugir àquelasociedade na qual não encon-tra função. Pensa sobrepor-•se a ela, ganhando dinheiro,fazendo fortuna. E, parado-xalmente, é quando cia o ven*ICONCLUI NA 3« PAGINA)

Copérnico

maior revolução proRresslc-ta que a humanidade viveraaté então; uma época queexigia gigantes » produziagigantes — gigantes pelo po-

.der do peniamcnto, pela pai-xão, pelo caráter, pela uni*vcrsalldade e pelo conheci-inento. Os homens quo e»*tabelcceram a liderança mo*derna da burguesia nada ti-nham das limitações bur-«iiesas... Os heróis daque-Ia época ainda não haviam.sofrido a servidão da divisãodo trabalho, cujos efc-losrestritivos, causadores daunilatéralldade constatamostão freqüentemente nos seussucessores. O que é, porém,mais característico deles èque quase todos vivem eexercem suas atividades nomeio dos movimentos con-temporâneos, nas lutas prá*ticas; tomam partido e par-tlcipàm das lutas, uns ía-lando e escrevendo, outro»com o gládlo, muitos dasduas maneiras. Dai, a pie-nitude • a força de cará-ter que oe tornam homenscompletos. Homens de gabt-nete são a exceção — pei-sonalidqde de segunda outerceira ordem, os cautelososfilisteus, aue receiam quei-mar as mãos".

Astrônomo, matemático.

médtéo é lurtits, Copérnieeparticipou igualmente dá vt«da política do povo polonéienr-queceu a economia con-importante? contribulçóeiteóricas. Em 1519 e 1326 ela-boroú memórias econômlei.*importantes para a Dieta á-,Prússia. Em seu estudo, dt •tailn.de 1526, "De moneta*cudcndae ratlonê". Copérnlco abandonou totalment**as concepções feudais dt

•moeda e expôs, pela primei,ra vez. os pontos de vlsu

do capitalismo.nascente.Como todo grande homem

da Renascença, Copem co<o| um artista, e legou notdois aulo-refratòs, os únicosnitratos originais até agor»conhecidos.

O povo polonfe, liberto, ec-memora este ano o IV Cen-tenário da morte de um o>mhis filhos mais Ilustrei, >grande sábio e humanistauma das mais eminentes f •«uras da nistórla du humui.i ¦dade. Como todos os povosdo mundo, o povo brastleiri.-reverencia a memória tlegrande libertador do tv'>'samento cientifico.

Para os cientistas e ihtii*lectuais brasileros, Copí;mco sempre será. um exemplodc amor í ciência, dc çoíi-fiança inabalável na tüt':-..dc patriotismo e fónt«5.'."p;óílne de InsplrbçãOi

DE RIMBAUDOperários

Oh! esta câltda. manhã de fevereirot. o tMhtoSul importuno ven% despertar nosaat lembranças deindigentes absurdos, nossa jovem miséria.

Henrika usava uma saia de algodão quaãriculaâa,,branca e marrom, que devia ser do século'passado, umchapèuúnho com fitas c um, lenço de seda. Era bemmais triste que um luto. Dávamos um passeio pelossubúrbios. O tempo estava nublado e aquele vento sulexcitava todos os vis odores dos jardins fustigados 6dos prados resaecos.

Isto .não'¦¦ fatigáva à minha mulher tanto quanto amim. Numa 'poça deixada pela inundação do mês prece-dente, numa trilha mais alta, ela me mostrou, trêspeixinhos.

A cidade, com suas fumaças e os ruiãos de seusofícios, nos seguia de muito longe nos caminhos. Ohf ooutro mundo! a habitação abençoada pelo céu, e as gran-des ramagens! O vento sul me lembrava os miseráveisincidentes de minha infância, meus desesperos estivais,a horrível quantidade de força e de ciência que a sortesempre afastou de mim. Não.', rião passaremos o verãoneste país ávaro onde nunca seremos mais do que órfãosnoiuosL. Quero que este braço enrijecido não arraste¦Mais cota doce imagem.

t"Aa /ÜK)>Httaçi5es"i»'

A UMA RAZÃO"Um golpe de teu dedo sôbrc o tambor descarrega

todos os sons e dá começo à nova harmonia.Um passo teu e é o soerguimento de novos homens,

que se põem em marcha".

("As /ítímiiiaçõôs")"Tornei-me uma ópera fabulosa: vi que todos os se- {res têm uma fatalidade da felicidade".' "O trabalho humano! esta. explosão aclara meu abis- ''i, mo de tempos em tempos.í "Nada é vaidade; à ciência « avante!", exclama o I

EcUsiaste moderno, isto ê, Todo o mundo. 'E, nó èníiSjti,* ;to, os cadáveres doa malfeitores e dos vagabundos caemsobre o coração dos outros... Ah! depressa, mais da .pressa um pouco; lá longe, além da noite, essas re.com-

pensas futuras, eternas... não as alcançaremos nós?"

Outono. Nosso barco, através dax brumas ímovófí,aproa ao porto da jniséria, a- cidade enorme de céu,manchado de fogo e lama. Ah! os farrapos •pòtíresjV<jpão pmpapado de chuva, a embriagues, os mil amoresque me crucificaram! Não lera Hm essa rainha vampirode milhões de almas e da corpos mortos...?... Eu de-testo a miséria. E tomo o inverno porque è a éatdeãodo conforto! ...

I •- Algumas ves.es. vejo no 'céu.

praias sam fim co-btsrtas de brancas nações tle alegria. Um aranile navio<t de ouro, acima de mim, ugita seus pavilhões h'íUltícòmas, brisas da manhã. Criei todas as festas, todos Ostriunfos, todos os dramas. Tentei inventar novas fh>res, novos astros, novas carnes, novas lihguáé. Acrediteiadquirir poderes sobrenaturais. Pois bem! devo enterrarminha. imaginação e minhas lembranças!

Quando iremos nós, para além rias jtrwas e doi moíi-\ tes, saudar o nascimento do trabalho novo, a nova sais-) dona, a fuga dos tiranos e dos demônios, o fim dá su-' perstição, adorar — os primeiros! ¦- o Natal sobre, a ter-\ ra! 0 canto dos céus, a marcha rfo.s- pouos.' Escravos riSov o?ttalaiçò'dw!Osí(i vida'. ¦ ' '.• ¦«...i; .-,'¦«. ¦

(Trechos /dè."Uma^Temporada no Inferno'''.JÜÃN-ARTItÍTR nniBAll)> 1814-1891), onjo «•entt-ni.rl,,

üe comemora inte rní», foi.um lí«*nial poeta francis <!eropcrtu-Mãt, uitivrrsHl. Su»obra aprpíentii a •todui-ão ileumn- miiestriu artlaticn us.•.ombrosa, paru queuv tinhaapenas iluremive anos, auabandonar voluntariamentea rarrelra literária. N*a0 tn- .contrando funvftn para seuoriclo do poeta, Rimbaud dei-¦ftk.a arte, fogo da Europa c?ai acabar drani*itlrnni*>uteii-iiü dlns. depois de 18 «nosde aventuras como comer-elunt» na África. «Vo entnnin,por vezes, vislumbrou nmuKocledade diferente daquelaque o asfixiava, sonhou mm'"••a ípocu em que o traba-lho humano «fOnio de todo*para todos». Esteve na l'a-ris da Comuna de 1871 e es-

creViiu poèniãs em luiivorilui|iicle po.vo Ijisiirret.i. ÍIhí-iile uma vei. enl ^us tineínaí.pa*:«u um.Mínm feróluclnnilriu e liuniunnnii-iite r-om.proenalvu. E* o'¦ caso dó peo-ma «O Fcrrclrois *Par.U se.repovoai). • «Mftos dc «liviíií*-Maria.'* e oniros. &ua cbrwficou clinio prcçiuíora de to.dos- os movimento» literário*dos últimos cinqüenta epo»•-; embora -m grando partecifrada, comove porque, foiresultado di- um autênticodrama ChpIriliiKl.

Kmbora a obra de Kinibaudicjh rl«cnr,-sumetite intradu-rlvi-i damiis hoje. para co-ntrerlmeiitii de muliir nu.iiH-i-.i de l.llores e em limne-iia-icni ao se» cenipuarlo, atrailucilo ,le alguns pequeno»tfíclios de sua poesia emprosa.