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¦ - •TP^ÍHPft'.- "fi Começou a Dispensa de Médicos e Operários no IAPI <iti;i'oitT»<.i:*i NA lu, rtii.i ACRADECE A ESTE JORNAL A ALIANÇA DOS INQUILINOS D'!;.,|,;""í-,1r ilnt*° *Hie i°"Mi recobomo., ontem o seguinte manul-rui doa dotanioN-. dOi íocadow^ (CONCLUI NA 8* PAGINA) ANO VTl & RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 2 DE NOVEMBRO DE 1954 -& W 1.3441 GOVERNO DE FILHOTISMO Seis parentes do sr. Café Filho nomeados para bons empregos, enquanto o generoso patriarca aconselha o povo a apertar o cinto e demite funcionários, sob alegação de que as coisas estão pretas Exceção honrosa: entra na cambulhada dos apaniguados um estranho, autor de desfalque nos Correios e Telégrafos i PROMOVERA A LIGA AMPLO DEBATE DOS PROBLEMAS NACIONIAS Proclamarão da entidade patriótica Defesa do petróleo e do nono café, relações comerciais com todos os países, solução do problema da energia elétrica Algumas das questões candentes da luta pela emancipação nacional A LIGA DA EMANCIPAÇÃO NACIONAL distribuiu a seguinte proclamação: «AO POVO BRASILEIRO A desenvoltura doa trustes norte-americano» para saaenhorear-se do» setores fundamentais da economia nacional atinge aspectos doa mala agudos. Ao lado da intensa campanha desencadeada através de alguns Jornais e parlamentares notoriamente cntregula- tas, para liquidar a Petrobrás o abrir u Standard OU à dominação total do nosso petróleo, acentuanvsn as ma- nobraa dos magnata» dos Estados Unidos contra o nosso principal produto de exportução o café concretl- zodas nas especulações haixistos lançadas cm Nova York, sol» o comando direto do embaixador americano, senhor Kemper. Parcelas cada vez mais amplas da opinião pública nacional levantam a sua voz do protesto e de oposição a essas novas investidas contra a economia brasileira, (CONCLUI NA 2' PAGINA) Visita de Nehru a Pequim ¦»v;-.*T" mm ~<*~-¦¦:•'.¦••'"';• - *£T? aUBj-^H^kfit^H*•»* a:i*^^*Bpap»»raS..pff!r*^ A HIPOCRISIA do sr. Café Filho não se reflete apenas em seu sorriso de samurai. A maior fonte de sua falsidade está em suas palavras. São falsas, as declarações do presidente-substituto a res- peito da orientação de poupança que diz estar impri- mindo a seu governo. O sr. Café Filho, ao mes- mo tempo que vai ao mi- crofone das emissoras ocon- selhar ao povo que aperte o cinto e faça economia, ou mesmo tempo que promete demitir cm massa e que, du fato, começa a comandar as degolas nas repartições e instituições para estatais , aproveita-se du situação cm que se encontra para arru- mar não apenas os amigos do peito para mil c uma bocas ricas. Mostrando sc mais ligeiro na pena que o próprio sr. Linhares, está assinando em série nomea- MUITO POUCAS FLORES PARA 0 DIA DE HOJE 1 —. O primeiro-ministro da índia, Nehru, quando da sua visita à China, chegando ao aeródromo de Pequim. Da es- quérda para a direita, na fotografia: o primeiro-ministro Chu En Lai, mme. Indira Gandhi e Nehru Escasso movimento de compras nas barra- cas Os próprios vendedores queixam-se da falta de tabelamento, que padronizaria os preços e facilitaria a venda ^^^^^^^^^_»»>>Ba»MB»aBP»iw(T-^r: -»p*p» v -"¦•*l ¦Pulais!1'W'•'"-" . f ÍV«/-¦ ¦*..•?"I¦aa/MIrlII""-í ,'" " -'- ' -*•" '^^ÊÊf&^^l WH^.^-'"¦:'¦' .^-«JÉIf$& --r i MZi^lr''''*' X, «««¦ Tllr. „/^'WB^^mW^ZMÍmTY ...aaiWp - -g iHWBHBff*:¦ *^:Wti&* * ^^:^^BÊkWÊ^1^^áv^M^mSÊ^.. w ^Sf^m^M^Mmafi^M^^S^^MÍ^^ÍÊ^S^^amm^M^Ef^mwM^ -^M^BmM^KM^^M^ÊSfíítÊÊa BSfr^JSrllB * V^^fipnpVrTllL ¦' ' mm, 2 .áirteto no aeroporto da capital chinesa, vêem-se, da es- querda para a direita: Chu En Lai, Nehru, mme. Indira Gan- dhi e N. R. Pillai, secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores da índia. HttJir~ ' "" i ¦ ¦ ¦¦ ¦ ..... ...... ,,..;...; ¦ ¦V;*»*^-'**"**: :;:¦" :yv;.;..-.--^ vj^^^^m^^^^a^-t^^B^^^^B^B^^^^^^S^^BB-iBBr'-^Kjiw *^H «pMBORA estejamos na. véspera do dia de FÍ- nados, praticamente não au- mentaram as vendas de flô- res» foi o que nos disse, ontem, o sr. Armando Quln- tieri, ílorista da barraca n. 25 do Mercado de Flores, ria Rua do Rosário. E estou cer- to dc que é devido ao pouco dinheiro de que o povo dispõe. Realmente, ontem era muito reduzido o número de pessoas que compravam rio Mercado .de Flores. Havia mesmo barracas que perma- neciam completamente va- zias durante longo tempo. A n. 6, tinha um emprega- do apenas para chamar fre- gueses e, mesmo assim, fi- cava quase o tempo todo sem nada fazer. ALTOS PREÇOS Não houve, segundo or> serva mos, aumentos de pré- ços de flores. Acontece, po- rém, que seus preços nor- mais estão muito acima (CONCLUI NA 2' PAG.) ções de figuro* de sua ilus- tre purentcla. PRIMOS FELIZES Eis alguns elementos agra ciados com sinecurns pelo «austero» sr. Café: ADALBERTO DE AMO- RIM GARCIA, nomeado ins- petor da Alfândega desta Capital. E' casado com uma prima do sr. Café Filho. KAIMUNDO FERNAN- DES, cunhado do sr. Café Filho, no futuroso cargo de gtiarda-mór da Alfândega. HUMBERTO FERNAN- DES, inspetor da Alfândega do Recife, primo de d. >Jan- diro Fernandes Café, esposa do presidente-substituto % . O COMEÇO Ainda o vice-presidente » ja depois da famosa viagem & Europa durante a qual o sr. Café declara ter muda- do completamente de idéias, foram nomeados os seguin- tes parentes do austera esta- dista: .10SE* CAFÉ', irmão de João, avaliador da Fazenda. OMAR FERNANDES DE OLIVEIRA, também primo da sra. .landiro Fernandes Café, procurador do I.A.P.C. JOÃO CARVALHO FER- NANDES. diretor dos Cor- (CONCLUI NA 2' PAGINA) fpP& *«J^^8p>Mi 1*'fÍffiilp^1%j*^^SM ,J%*- 'wLif / -'iV^^W'-vB Jr?!"*"*W*'*W V---T^HiB^BWHEufc * A mãe de uma das vitimas da trágica explosão cercada de seus filhos e de outras criancaa da vizinhança fala à IMPRENSA POPULAR. PROCLAMAM jftS MÃES DE^MARECHAL HERMES": A DOR DE NOSSOS FILHOS É UM PROTESTO CONTRA A GUERRA Revolta contra a transformação de todo um bairro num centro de pre- paração da guerra americana Isto aqui não é Coréia, dizem os jovens "Pràíicumeitfe não aumentaram as vendas de flores" o sr. Armando Quintieri. dis CONTRA OS GOLPES NA PETROBRÁS 0 GOVERNADOR ELEITO DA BAHIA Reafirma o deputado Antônio Balbino sua opinião favorável ao mo- nopólio estatal Comércio com o leste europeu "¦MIES vitimas da trágica ¦ explosão ocorrida sába- do em Marechal Hermes, a menos de 30 metros do Con- junto Residencial do IPASE, continuam entre a vida e a morte, padecendo nas enfer- marias do Hospital Carlos Chagas. 48 horas inin- terruptas que a equipe de médicos e enfermeiros vem tentando salvá-los, não oba- tante as imensas difiaulda- des ocasionadas pelo precá- rio instrumental médico- •cirúrgico do pronto-socorro de Marechal Hermes. Ain- da ontem os menores Jorge e Gilson, as duas vitimas em estado mais grave, foram submetidos á nova opera- ção, ocasião cm que os ei- rurgiões extraíram dezenas de estilhaços da granada de- tonada. Por Sua vez os mo- radores de todo o conjunto residencial num comovente gesto de solidariedade revê- zam-se dia e noite ho H.C.C. em busca de noticias dos jo- vens vitimas da chamada «.guerra real» ianque. A IMPRENSA POPULAR encontrou os habitantes dos locais próximos ao conjun- to do IPASE profundamen» te indignados com as suces- (CONCLUI NA 3' PAGINA); HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DA COLUNA 3 Os pequinenses, como.se na fotografia.recebemcalo- resamente no aeroporto ao primeiro-ministro Nehru, que apa- raee ladeado por mme. Gandhi (filha de Nehru), e Chu En Lai •:::**:--v:-:y.:--'--:-:«':*7-:'^' ¦:'¦:^-¦'":>.':^¦:,¦:¦¦^^-;¦¦-:^^¦.¦>:¦:¦:¦::.':¦:¦:^^¦::'"->*v::..y-¦^v:•:¦:¦:¦^:¦> liliililiill :,:-í-*;> ".. ;V :;,,.>..-"-.. 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Ouvido, ontem, pela nossa reportagem, o candidato vi- torioso no pleito de 3 de outubro, naquele Estado nor- destino, reafirmou o ponto- -de-vista patriótico que de- íendeu na Câmara Federal: a exploração do petróleo de- ve ser' feita exclusivamente através da instituição cria- da para este fim. Fora do estrito contro- le do governo, qualquer so- lução que se tente para tão importante problema signi- ficará um golpe profundo no conjunto de esforços, de que participam- todas as forças progressistas do pais, visan- do à efetiva emancipação na- s cional adiantou nosso en- trevistado. COMÉRCIO COM O LESTE EUROPEU A uma pergunta que lhe formulamos, acentuou o Sr. (CONCLUI NA i* PAGINA), A NECESSIDADE YITÁL PARÁ 0 BRASIL NENHUM anseio mais justo que o da ampliação das correntes co- merciais do Brasil e sua extensão ao leste europeu e & Ásia. E' toda a nação que exige seja que- brado o odioso monopólio de comer- cio que nos é Imposto pelos Estados Unidos. Adquirem relevo singular nesse sentido os pronunciamentos de figuras dos meios da indústria, comer- cio e agricultura de SSo Paulo e Ml- nas. O Brasil quer sair da situação de colônia a que o reduziram os go- vernos entreguistas. Encontramo-nos, na realidade, numa situação anterior a 1808, quando foi decretada a aber- tura dos portos. E uma situação como essa não pode persistir por mais tem- po, não devido aos tremendos pre- juízos que traz & nossa economia, como também porque nos reduz & triste condição de satélite dos Esta- dos Unidos. Mas enquanto Isto acontece, os pró- prios americanos, que nos proíbem, de modo vergonhoso, o comércio com a União Soviética e as democracias populares, realizam o intercâmbio de mercadorias com esses paises. Oa Estados Unidos, por exemplo, através de firmas norte-americanas em Ale- xandria, tém exportado algodão do Egito para a Chino Popular. Na Feira de Leipzig, recentemente realizada na República Democrática da Alemanha, firmas norte americanas realizaram ajustes com os paises do leste. E o próprio autor da «Battle Act» que, pelo «Acordo Militar Brasll-Estados Unidos», dita as intoleráveis condlçoep de comércio do nosso país, encontra- va-se pouco em Moscou, estudando o abrandamento das restrições eco- nômicas ao comércio com a U.R.S.S. feitas pelos Estados Unidos, tendo era vista o crescimento vertical do mer- cado democrático e as vantagens dos trocas com esse mercado. A realidade é mais forte que os desejos da reação. São evidentes as vantagens para o Brasil do reatamento das relações diplomáticas e comerciais com a URSS. No campo econômico, o Brasil teria à sua disposição o imenso mercado sovié- tico para adquirir 150 milhões de dó- lares de café, dentro de um possível acordo comercial. Isto representaria o reforçamento dos exportadores brasi- lelros que, desse modo, não depende- riam mais das cotações da Bolsa de Nova Iorque. Mas não é isto. Tam bém a Petrobrás prescindiria da moc< norte-americana para comprar re- finórios e adquirir material de son dagem. Dentro de um acordo de 150 ml- lhões de dólares, a Argentina recebeu financiamento por nove anos para a aquisição de material petroUfero a ser pago com produtos agrícolas. E a índia recebeu financiamento da URSS para a montagem de uma gigantesca fundição de aço em condições extre- mamente favoráveis. E' Isto que interessa á nossa Pá- trio e não a dependência aos mono- pollstas americanos. O povo brasilei- ro quer ter o direito de comerciar com todos os paises e não somente com os Esta* dos Unidos. O reconhe» cimento da União Sovié- tica, por isso, deixou dc ser apenas um anseio po- pular para converter-se numa necessidade vital para o Brasil. HOMENAGEM A COLU- NA Na grandiosa ses- são cívica de sábado últi- mo na ABI com que foi comemorado o SO.' ani- versário da Coluna Pres- tes, os oradores ressalta- ram o sentido democrátt- co e libertador da Gran- de Marcha e deixaram' claro que a bandeira da Coluna Invicta inspira 0 povo brasileiro para ákt- ta patriótica pela eman- cipação nacional. No cli-! chô, o deputado Paulo Couto e o sr. Newton Si- queira Campos, quando falavam à numerosa as- sisténcia. (Leia texto na segunda página). ''4 Feriado Hoje Hoje não haverá trabalho nas repartições federais, municipais, assim como nos estabelecimentos comerciais, industriais e bancários. De acordo com a lei 748, de 3.10-53, o Dia dedicado aos mortos é feriado municipal, e o Presidente da República mandou dispensar do pon- to q funcionalismo da União. IMPRENSA POPULAR, guardando o feriado de ho ja, não circulará, ájBáBlifc i

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Page 1: Começou a Dispensa de Médicos e Operários no IAPImemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01344.pdfcado democrático e as vantagens dos trocas com esse mercado. A realidade é mais

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Começou a Dispensa de Médicos e Operários no IAPI<iti;i'oitT»<.i:*i NA lu, rtii.i

ACRADECE A ESTEJORNAL A ALIANÇA

DOS INQUILINOSD'!;.,|,;""í-,1r ilnt*° *Hie i°"Mi recobomo., ontem o seguinte

manul-rui doa dotanioN-. dOi íocadow^(CONCLUI NA 8* PAGINA)

ANO VTl & RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 2 DE NOVEMBRO DE 1954 -& W 1.3441

GOVERNO DEFILHOTISMO

Seis parentes do sr. Café Filho nomeados para bons empregos,enquanto o generoso patriarca aconselha o povo a apertar o cintoe demite funcionários, sob alegação de que as coisas estão pretas— Exceção honrosa: entra na cambulhada dos apaniguados um

estranho, autor de desfalque nos Correios e Telégrafos

i

PROMOVERA A LIGAAMPLO DEBATE DOS

PROBLEMAS NACIONIASProclamarão da entidade

patrióticaDefesa do petróleo e do nono café, relaçõescomerciais com todos os países, solução doproblema da energia elétrica — Algumas dasquestões candentes da luta pela emancipação

nacional

A LIGA DA EMANCIPAÇÃO NACIONAL distribuiua seguinte proclamação:

«AO POVO BRASILEIRO

A desenvoltura doa trustes norte-americano» parasaaenhorear-se do» setores fundamentais da economianacional atinge aspectos doa mala agudos.

Ao lado da intensa campanha desencadeada através dealguns Jornais e parlamentares notoriamente cntregula-tas, para liquidar a Petrobrás o abrir u Standard OU àdominação total do nosso petróleo, acentuanvsn as ma-nobraa dos magnata» dos Estados Unidos contra o nossoprincipal produto de exportução — o café — concretl-zodas nas especulações haixistos lançadas cm Nova York,sol» o comando direto do embaixador americano, senhorKemper.

Parcelas cada vez mais amplas da opinião públicanacional levantam a sua voz do protesto e de oposiçãoa essas novas investidas contra a economia brasileira,

(CONCLUI NA 2' PAGINA)

Visita de Nehru a Pequim¦»v;-.*T" mm ~<*~ -¦¦ :•'.¦••'"';• - *£T?

aUBj-^H ^kfit^H *•»* a:i*^^*Bpap»»raS..pff!r*^

A HIPOCRISIA do sr. Café Filho não se refleteapenas em seu sorriso de samurai. A maior

fonte de sua falsidade está em suas palavras. Sãofalsas, as declarações do presidente-substituto a res-peito da orientação de poupança que diz estar impri-mindo a seu governo.

O sr. Café Filho, ao mes-mo tempo que vai ao mi-crofone das emissoras ocon-selhar ao povo que aperteo cinto e faça economia, oumesmo tempo que prometedemitir cm massa e que, dufato, começa a comandar asdegolas nas repartições e

instituições para • estatais ,aproveita-se du situação cmque se encontra para arru-mar não apenas os amigosdo peito para mil c umabocas • ricas. Mostrando • scmais ligeiro na pena que opróprio sr. Linhares, estáassinando em série nomea-

MUITO POUCAS FLORESPARA 0 DIA DE HOJE

1 —. O primeiro-ministro da índia, Nehru, quando da suavisita à China, chegando ao aeródromo de Pequim. Da es-quérda para a direita, na fotografia: o primeiro-ministro

Chu En Lai, mme. Indira Gandhi e Nehru

Escasso movimento de compras nas barra-cas — Os próprios vendedores queixam-seda falta de tabelamento, que padronizaria os

preços e facilitaria a venda

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Exteriores da índia.

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nados, praticamente não au-mentaram as vendas de flô-res» — foi o que nos disse,ontem, o sr. Armando Quln-tieri, ílorista da barraca n.25 do Mercado de Flores, riaRua do Rosário. E estou cer-to dc que é devido ao poucodinheiro de que o povodispõe.

Realmente, ontem eramuito reduzido o número depessoas que compravam rioMercado .de Flores. Haviamesmo barracas que perma-neciam completamente va-zias durante longo tempo.A n. 6, tinha um emprega-do apenas para chamar fre-gueses e, mesmo assim, fi-cava quase o tempo todosem nada fazer.

ALTOS PREÇOS

Não houve, segundo or>serva mos, aumentos de pré-ços de flores. Acontece, po-

rém, que seus preços nor-mais já estão muito acima

(CONCLUI NA 2' PAG.)

ções de figuro* de sua ilus-tre purentcla.

PRIMOS FELIZESEis alguns elementos agra

ciados com sinecurns pelo«austero» sr. Café:

ADALBERTO DE AMO-RIM GARCIA, nomeado ins-petor da Alfândega destaCapital. E' casado com umaprima do sr. Café Filho.

KAIMUNDO FERNAN-DES, cunhado do sr. CaféFilho, no futuroso cargo degtiarda-mór da Alfândega.

HUMBERTO FERNAN-DES, inspetor da Alfândegado Recife, primo de d. >Jan-diro Fernandes Café, esposado presidente-substituto

% . O COMEÇO

Ainda o vice-presidente »ja depois da famosa viagem& Europa durante a qual osr. Café declara ter muda-do completamente de idéias,foram nomeados os seguin-tes parentes do austera esta-dista:

.10SE* CAFÉ', irmão deJoão, avaliador da Fazenda.

OMAR FERNANDES DEOLIVEIRA, também primoda sra. .landiro FernandesCafé, procurador do I.A.P.C.

JOÃO CARVALHO FER-NANDES. diretor dos Cor-(CONCLUI NA 2' PAGINA)

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A mãe de uma das vitimas da trágica explosão cercada de seus filhos e de outras criancaada vizinhança fala à IMPRENSA POPULAR.

PROCLAMAM jftS MÃES DE^MARECHAL HERMES":

A DOR DE NOSSOS FILHOS ÉUM PROTESTO CONTRA A GUERRA

Revolta contra a transformação de todo um bairro num centro de pre-paração da guerra americana — Isto aqui não é Coréia, dizem

os jovens

"Pràíicumeitfe não aumentaram as vendas de flores"o sr. Armando Quintieri.

dis

CONTRA OS GOLPES NA PETROBRÁS0 GOVERNADOR ELEITO DA BAHIA

Reafirma o deputado Antônio Balbino sua opinião favorável ao mo-nopólio estatal — Comércio com o leste europeu

"¦MIES vitimas da trágica¦ explosão ocorrida sába-

do em Marechal Hermes, amenos de 30 metros do Con-junto Residencial do IPASE,continuam entre a vida e amorte, padecendo nas enfer-marias do Hospital CarlosChagas. Há 48 horas inin-terruptas que a equipe demédicos e enfermeiros vemtentando salvá-los, não oba-tante as imensas difiaulda-des ocasionadas pelo precá-rio instrumental médico-•cirúrgico do pronto-socorrode Marechal Hermes. Ain-da ontem os menores Jorgee Gilson, as duas vitimas emestado mais grave, foramsubmetidos á nova opera-ção, ocasião cm que os ei-rurgiões extraíram dezenas

de estilhaços da granada de-tonada. Por Sua vez os mo-radores de todo o conjuntoresidencial num comoventegesto de solidariedade revê-zam-se dia e noite ho H.C.C.em busca de noticias dos jo-vens vitimas da chamada«.guerra real» ianque.

A IMPRENSA POPULARencontrou os habitantes doslocais próximos ao conjun-

to do IPASE profundamen»te indignados com as suces-(CONCLUI NA 3' PAGINA);

HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DA COLUNA

3 — Os pequinenses, como.se vê na fotografia.recebemcalo-resamente no aeroporto ao primeiro-ministro Nehru, que apa-raee ladeado por mme. Gandhi (filha de Nehru), e Chu En Lai

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h - Chu En Lai, primeiro-minuttro da Republica Poplãar daChina, palestra com o primeiro-ministro da **£*%*<fíndia no aeródromo de Pequim, parecem também na foto

a ara. Sun Yat Sen e mme. Indita «3ondfti.

AS CLT0IAS manobras &** entreguistas, no* sentido ®de alterar fundamentalmen-te a legislação da Petrobrás,para com a extinção do mo-nopólio estatal, propiciar ocontrole. dos trustes sôbreessa sociedade, mereceramenérgica condenação do go-vernador -eleito -da Bahia,deputado Antônio Balbino.

Ouvido, ontem, pela nossareportagem, o candidato vi-torioso no pleito de 3 deoutubro, naquele Estado nor-destino, reafirmou o ponto--de-vista patriótico que de-íendeu na Câmara Federal:a exploração do petróleo de-ve ser' feita exclusivamenteatravés da instituição cria-da para este fim.

— Fora do estrito contro-le do governo, qualquer so-lução que se tente para tãoimportante problema signi-ficará um golpe profundo noconjunto de esforços, de queparticipam- todas as forçasprogressistas do pais, visan-do à efetiva emancipação na-

s cional — adiantou nosso en-trevistado.COMÉRCIO COM O LESTE

EUROPEUA uma pergunta que lhe

formulamos, acentuou o Sr.(CONCLUI NA i* PAGINA),

A

NECESSIDADE YITÁL PARÁ 0 BRASILNENHUM

anseio mais justo que oda ampliação das correntes co-

merciais do Brasil e sua extensão aoleste europeu e & Ásia.

E' toda a nação que exige seja que-brado o odioso monopólio de comer-cio que nos é Imposto pelos EstadosUnidos. Adquirem relevo singularnesse sentido os pronunciamentos defiguras dos meios da indústria, comer-cio e agricultura de SSo Paulo e Ml-nas. O Brasil quer sair da situaçãode colônia a que o reduziram os go-vernos entreguistas. Encontramo-nos,na realidade, numa situação anteriora 1808, quando foi decretada a aber-tura dos portos. E uma situação comoessa não pode persistir por mais tem-po, não só devido aos tremendos pre-juízos que traz & nossa economia,como também porque nos reduz &triste condição de satélite dos Esta-dos Unidos.

Mas enquanto Isto acontece, os pró-prios americanos, que nos proíbem,de modo vergonhoso, o comércio coma União Soviética e as democraciaspopulares, realizam o intercâmbio demercadorias com esses paises. Oa

Estados Unidos, por exemplo, atravésde firmas norte-americanas em Ale-xandria, tém exportado algodão doEgito para a Chino Popular. Na Feirade Leipzig, recentemente realizada naRepública Democrática da Alemanha,firmas norte • americanas realizaramajustes com os paises do leste. E opróprio autor da «Battle Act» que,pelo «Acordo Militar Brasll-EstadosUnidos», dita as intoleráveis condlçoepde comércio do nosso país, encontra-va-se há pouco em Moscou, estudandoo abrandamento das restrições eco-nômicas ao comércio com a U.R.S.S.feitas pelos Estados Unidos, tendo eravista o crescimento vertical do mer-cado democrático e as vantagens dostrocas com esse mercado. A realidadeé mais forte que os desejos da reação.

São evidentes as vantagens parao Brasil do reatamento das relaçõesdiplomáticas e comerciais com a URSS.No campo econômico, o Brasil teria àsua disposição o imenso mercado sovié-tico para adquirir 150 milhões de dó-lares de café, dentro de um possívelacordo comercial. Isto representaria oreforçamento dos exportadores brasi-

lelros que, desse modo, não depende-riam mais das cotações da Bolsa deNova Iorque. Mas não é só isto. Também a Petrobrás prescindiria da moc<dá norte-americana para comprar re-finórios e adquirir material de sondagem.

Dentro de um acordo de 150 ml-lhões de dólares, a Argentina recebeufinanciamento por nove anos para aaquisição de material petroUfero a serpago com produtos agrícolas. E aíndia recebeu financiamento da URSSpara a montagem de uma gigantescafundição de aço em condições extre-mamente favoráveis.

E' Isto que interessa á nossa Pá-trio e não a dependência aos mono-pollstas americanos. O povo brasilei-ro quer ter o direito de comerciarcom todos os paises e nãosomente com os Esta*dos Unidos. O reconhe»cimento da União Sovié-tica, por isso, deixou dcser apenas um anseio po-pular para converter-senuma necessidade vitalpara o Brasil.

HOMENAGEM A COLU-NA — Na grandiosa ses-são cívica de sábado últi-mo na ABI com que foicomemorado o SO.' ani-versário da Coluna Pres-tes, os oradores ressalta-ram o sentido democrátt-co e libertador da Gran-de Marcha e deixaram'claro que a bandeira daColuna Invicta inspira 0povo brasileiro para ákt-ta patriótica pela eman-cipação nacional. No cli-!chô, o deputado PauloCouto e o sr. Newton Si-queira Campos, quandofalavam à numerosa as-sisténcia. (Leia texto na

segunda página).

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Feriado HojeHoje não haverá trabalho

nas repartições federais,municipais, assim como nosestabelecimentos comerciais,industriais e bancários. Deacordo com a lei 748, de3.10-53, o Dia dedicado aosmortos é feriado municipal,e o Presidente da Repúblicamandou dispensar do pon-to q funcionalismo da União.

IMPRENSA POPULAR,guardando o feriado de hoja, não circulará, ájBáBlifc

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Page 2: Começou a Dispensa de Médicos e Operários no IAPImemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01344.pdfcado democrático e as vantagens dos trocas com esse mercado. A realidade é mais

,P-

OGOVÊRN \ímnumu..ã^ESTA

|iri\lli'iiiiii'iilc ilnliliilii u (iimVi do l.óliln o ila«'«iHtftru. 1'Vliu Isso, o» nnvlo» 11 lodo o nutrlniftiitu

iIhn iIiiiin i'iii|H'('S!is situo i*iilri>KUi'N it um «nino i'tt|>|.talMa iiorlr-iiinerieiuio com «lestas Ue ferro» brasi-leiro». O Catelo tem em mios todo o «lano de aliena.».no, ooueebldo nutis ou muno» mm tirmos proposto*pela «rnlssüo Klein <Vs SrtckB». K são fl»tc« o» referidotttôrmoat «Vrnilcr esta llnlui cniisolliliula h um» com*panhlit particular, nuiliniilo longo prato de amortiza»ção, permitindo a meimu Mldur »n dividas eom mlucrou obtidos ou efetuar a compra sem perigo* fl-nancclro»».

"Noite Paraguaia"No olcgnnto "room" do Ho-

tel lilíirin, sábado, desfllnrnoBorrldcntcs, enfiados cm ri-fiordoias cusacus, o ir. Ca-fo o todos os demais H-lhos do Catete. Será a "Not-te Paraguaia". Haverá elinin-panhou gelada o ulsquo daSMVWWI .«v**VWi*W

Viva a inflação IO Catete informa que

em outubro foram emiti-dos, pelo Tesouro, quatro-centos milhões de cruzei-ros.

— A noticia ú inexata.— dizia-nos ontem umamigo do sr. Café — e oGudin sabe muito bemque o papel moeda omiti-da atingiu montante su-perior a um bilhão.

Escoeln. O sr. Herbert Mo-sos jft preparou o seu Im-provido. E o sr. Café, o cia-ro, também falará. Tudomulto austero.

Auilarldadaem marcha

O Tigre de Bengala, mui-to do acordo com a auiterl-dado do governo, demitiu,há dias, mais do cem mo-

Em primeira mieO tr, Ca/d teve uonhe-

cimento, por iiitunoduido provecto Raul Fcrntin-da», que a Federação dasIndúitrla» destinou "gor.do uiwlllo" puro o iornaldo Corvo do Lavradlo. OjnbtKJuld foi fruto deuma proposta ào tr. VI-venie Gallez, um do» de»mal» elegantes, segundoa cróaloa »ociaí, a dlreçiloifuqwelu uni Mude. Com-ptntação imediata: llberação do» preço» do» pro-datos farmacêuticos.

— Multo boml Multobem, -— upluudlii o »r.Café.

^^W^******^1».**»»**»^* ******* ***» * t%*%m>t\i

dostOH funcionários do Ml-nistério do Trabalho. Nestasemana, porém, — podcmoHassegurar — nomeará cerca 1du duzentos sócios do clube ¦da lanterna. As respectivasportarias JA estão redigidaso doverlo ser publicadas os-pois do amanha.

Página 2 IMFKEMSA rurULAR 2-1M0M

e-9.

Outro Aumento

ESTA cm marcha o notável plano de abastecimento

do governo do Sr. Juarez: ainda esta semana serámajorndo o preço da banha em todo o país. Infor-magoes do Rio Grande do Sul, chegadas uo Catete,revelam que o aumento daquela gordura deverá serda ordem de iwm por cento. Sim, amigos, cem porcentol

lha.MUtCOMOi Mfeti

Dr,ArmandoFerreeira

Clinica Médica — Espe.elalldade: tuberculose e

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Novo Atentado à ImprensaVerificaram-se domingo

último novas violénclus pu-llcials contru a liberdade deimprensa em Niterói, tendosido presos pelos beleguinsfluminenses três jovens,quando vendiam exempla-res de IMPRENSA' POPU-LAR. Conduzidos & policia,central, sofreram uma série,de provocações e ameaças,ficando os exemplares dojornal ilegalmente apreen-didos.

No domingo anterior, dia24 de outubro, ocorreramfatos Idênticos, os quais fo-ram comunicados ao presi-

dento da AUI, sr. HerbertMosus, que, cm telegramaà nossa sucursal na capitalfluminense, informou ter to-mado as necessárias provi-déncias.

Voltam, pois, com maiorInsistência, os beleguins po-llcials a investir contra ojornal do povo, sem respel-tar a Constituição e as li-berdades públicas. Denuncia-mos mais esta violência dapolicia fluminense paru que,contra tamanha arbitrário-dade, sejam endereçadosprotestos às entidades jorna-llsticas e às autoridades,

^Conclusõesdo poder aquisitivo do ca-rioca. A dúzia de rosas eravendida na barraca n. 25 -i40 e 50 cruzeiros; o feixinhode margaridas, a 5; a dúziade agapem, a 25, Os mesmospreços que em quase todasas demais barracas.

Muito Poucas.Os poucos fregueses que

lá estavam, quando chega-mos, faziam pequenas com-pras. Alguns pediam apenas

Contra os Golpes...Antônio Balbino que, se opretexto mais nm voga, nomomento, a ativar a cam-panha contra a Petrobrás,é a falta de divisas em dò-lares para a compra, nosEstados Unidos, do equipa-mento que lhe é indispen-sftvel, devemos, quanto an-tes, voltar nossas vistas pa-ira outros mercados.

— Se na França, na Tclie-coslováquia, na Rumânia, ou

na Unifio Soviética, podemossem maiores emharaços, ad-qulrlr todo o material de quecarece a Petrobrás para osen pleno funcionamento,não vemos por que despre*zar essa oportunidade —concluiu o novo governadorbaiano, reiterando, assim,sua opinião favorável a queo Brasil mantenha relaçõesnormais com as Repúblicasdo lente europeu.

Governo de...reios e Telégrafos do i:ioGrande do Norte, cunhadodo sr. Café Pilho.

EXPLICAÇÃOAos íntimos, o sr. Café Fi-

lho explica: todos os paren-tes até agora arranjados(note-se a preferência pelaAlfândega e dentais emprê.-gos fazendftrios), citavam,coitados, precisando multoarranjar a vida.

Entretanto, além dos ne-cessttados das familias Cafée Fernandes, entre os 50 mi-lhões de brasileiros, há cêr-ca de 40 milhões o 1)00 milbrasileiros que poderiam ale-gar a mesma necessidadedos Café e dos Fernandes.Mas a estes o presidenteaconselha quo apertem oscintos.

EXCEÇÃO HONROSAMas nem só parentes vi-

ve o senhor Café Fi'ho anomear. Desfraldando nbandeira «aportai os cintos»,enquanto minlm gente «eu-gorda», o austero penetrapresidencial de 24 de ngôs-to nomeou diretor da Colo-nia Agrícola Cândido Men-des, como exceção honrosa,

um homem que nada tem aver com os Café e os Fer-liandès. E' o sr. JoaquimMelo. Joaquim, ex-ulmoxa-rife dos Correios e Telégra-fòs do Rio Grande do Nor-

te, cometeu uma fraqueza:meteu ns peitos cm (Unhei-ro do erário. Agora, multogeneroso, o bom Café ofore-hnraçãò. No almoxhrlfadoJoaquim respondeu a inqué-rilo e foi demitido. Açora, senão cometer nenhuma tolicena Colônia Agrícola, já sevê que está curado.

Rlgumt.< rosas e outros aln-dn uma só, como aconteceucom uma senhora, na barra-ça n. 25,

Quero uma rosa.O sr. Armando Qulnlierl

lol buscá-la e entregou-a afreguesa, que, ao pergun-tar quanto custava, assustou-•se com a resposta:

Nada. E' de graça.A senhora desconcertou-

•se e, tentando justifica-se,saiu-se: «Compro só uma,porque fiz promessa...»

TABELAMENTO

A COFAR. como se sabe,nào tabelou os preços de flô-res para este Pia de Fina-dos. Isto, segundo os barra-queiros do Mercado de Flô-res veio causar transtornos.

Ò tabelamento padroni-záríá os preços, facilitaria asvendas e, sobretudo, dariamargem a que ganhássemosmaiores lucros — explica-¦nos o sr. Armando Quin-tlerl.

Os fregueses, por sua vez.não sentiram grande dlfe-rença.

Com tabelamento ousem tabelamento o povo pa-ga os olhos da cara por umasflores T-'exp)icou-nos um se-nhor, que não quis identifi-car-se, quando comprava nabarraca n. 4.

A Dor de Nossos...sivas demonstrações de guer-ra em Marechal Hermes.Seguidamente ali tem oaor-rido explosões semelhantes

a de sábado o que é fontede permanente sobressai-

to para a população. No lo-cal da trágica ocorrência,há um campo de futebol.Nele as equipes de futebolindependente do União e.Juventude treinavam quan-do interromperam o jogo

PmnrmDora...

m»mMte

asimi».

Entidades como u fcuueruciiu das Associações mirais doEstado de São Paulo (FARESP) e o Instituto Brasileirodn Café manifestam seu d«sa<rrpdo diante das atitudesdo sr. Kemper e reclamam a nnnrtunidade de troçascomerciais com novos mercados. Personalidades como oex-presldenie Artur Itcrnnrdfls, jornais como n «Diáriode Noticias», entidades estudantis e órgãos legislativos,erguem sua voz de oposição ntivu contra ns desígniossombrios dos trustes norto-ameriranns.

A Liga da Emancipação Nacional, que surgiu de me-morável convenção de patriotas empenhados nas cnm-punhas como us empreendidas para a defesa do nossopetróleo, dos nossos minerais estratégicos, da energiaelétrica, contra o Aofirdn Militar Biasil-Eslailos Unidos,pelas relações comerciais cnm todos os povos, está com-penel/uda do seu importante papel em todos esses movi-meffus que conduzem u Emancipação Naelunal.

Visundo à conjugução de Iodos os esforços nesta cam-panha patriótica de defesa das nossas riquezas, dos inte-rêsses e da soberania de. nossa l'átria, a Liga da Enian-uipução Nacional convida todos us pu(riotas, persunali-dades e entidades representativas do nosso povo, paraum AMPLO DEBATE DESSES IMPORTANTES PRO-BLEMAb.

Nessa ouorutn.uduu, serão exui.imuuus as medidas einiemAvas que, conduzam o esforço comum à vitória sôbréa ofensiva dus trustes.

Como prcpuruçuti nessa reunião se apela pura a inicia-Uva de todos us puiriutus, e especialmente dos Diretóriose Núcleos du Llgu, u fim do promoverem protestos ime-dlatos contra os pianos entreguistas e manifestações em

.apoio a tôdus as ações em defesa da soberania e do pro-.tfi'usso do nosso pais.Rio, 30 de outubro de 1054

GENERAL EDtiAUU BUXBAUMPresjdeiite-Exeçulivo»

Agradece...derrubur a única lei popular ainda respeitada pelos exploradoresdo povo, face n vigilância que temos mantido hâ 12 anos, comapoio da imprensa, notudamonte do Jorna- dirigido por V. S«Certa tle que IMPW5NSA POPULAR cmitlnuurâ sua ucSo embeneficio dos inquilinos, lôda vez que se fizer necessária, a Aliança,penhorailu, agradece.

, - (a) MAMO nnnnititJBs DE CARVALHO — Presidente».Prorrogada a vigência

O Sr; Café Filho sancionou, ontem, a lei do Congressoque prorroga até 31 de dezembro de 1955 a vigência da Lei1.300, de 28 de dezembro de 1950 (Lei do Inquilinato)

para falar ao repórter. Ocapitão do Juventude, Car-los Oliveira, pediu-nos trans-crever osseu protesto:O que ocorre aqui éum absurdo. Onde já' se viulocal habitado ser campo detreinamento militar?

Aírton Rodrigues, o capi-tão do União E. C. tam-bém falou:

Ninguém pode ter so-cego. E' tiro aqui, é bom-ba lá, enfim é um inferno.

Seu colega, Willian Sam-paio, cientificado de que setratava de exerclrio real, depadrão americano íoi vee-mente:

Alto lá! Isto aqui nãoé Coréia! Lá Isso não,..

«ESSA MALDITAGUERRA»

• Se os jovens componen-?¦-.¦> dos clqbes de esportemenor' dp. Conjunto doIPASE estão revoltados,menor não. éá revolta dasfamílias ali residentes.Numerosas mães solicita-ram ao repórter que fizes-se um apélq no sp.nliiio deser proibida a realização d(exercícios de guerra nas zonas habitadas. A sra. Car-men Souza, moradora nnRua Brigadeiro Delamare,562, falou:

E preciso acabar comessa maldita guerra quenão, deixa ninguém viverem paz. . A genle jà temmuito com que se pre'ocu;>,ir. Vamíis bolar umponte» final nessa hisióriü

, que pode levara gente à se-pultura!

A dona . de . casa TerezaGusmão, dá mesnia rim, do-clarou:

n Áipqm vem de fnrú co-mo o sr. e vê tiido calmaaqui na rua tem até vontade de'ficar aqui. Np eiilan-to essa calmaria dura pnu-co... Não demora qmtiotem até jançjuç invadindocalçada. . A criançada firaaterrorizada com o barulhoinfernal. E depois as granadas e bombas ficam espalhadas pelo chão, Criançavê. não tem juízo, vai mexep ri* nlssq que'se viu. Cln-co de uma vez no hosnl-tal... Lma verdadeira tra-géfl!à. Por isso sofrem e serevoltam nossos (.oraçõesmaternos.

A Bandeira da Coluna InspiraNosso Povo à Luta PatrióticaUnanimei oi oradores da grande sessão cívica de sábado à noite na ABI em ressaltarem o sentidodemocrático e libertador da Grande Marcha — C orno falaram os srs. Newton Siqueira Campos, gen-Flores da Cunha, Cel. Trifino Correia, vereador Aristides Saldanha, deputado Paulo Couto e

general Salgado Freire .A solenidade. reulUuda si-

hndo último nn A.B.I., co»memorntlvn dn passagem do:i(i" aniversário dn ColunaPrestes, rcvestlu-so da carae-turística do verdadeira con-¦nurociio piilrlói-icii. Enormeassistência reuniu-se na Caiaiío« Jornnllstiis paru homenu-

3ear ciiloVosnmcnto o pugUo

e bravos oue atravessaram oBrasil de sul a norte, venceu-do todos os obstáculos em de-fesa dos Ideais da lihcrdiido eda Independência do Brasil.FALA O GENEHAL FLORES

DA CUNHAO capitão Antônio Hollcm-

berg, oue secretariou a mcsiidiretora dos trabalhos, douinicialmente a palavra no sr.Newton Siqueira Campos, ir-mão do herói du epopéia doForle do Copacabana e maistarde companheiro de Prestesna Coluna Invicta, ciue so re-feriu com grande admiraçãoaos bravos revolucionários o aaeus memoráveis feitos.

Falou a seguir o deputadoFlores da Cunha que, de ini-cio, mostrou a sua qualidadedu católico, para frisar queconsideraria um uto tfe cavar-dia moial não compareceráquclu hainenugem no 30°aniversário da Colnnn Pres-tes. Defendeu o direito deucnsar e manifestar livremòn-to o sem receios o pensnmen-to, Fez breve rclulo do ini-c o da lutu armaria no RioGrande, a oual por motivodo disciplina — disse — n|u-oou

' a combater. Reportou.

-s,e aos combatentes ào Tu-puenretã. ao cerco de Ititqul,onau pereceu Aníbal Boné-volo, e no encontro da Rn-moda. onde Prestos enganouns forças Icflalislvis e utraves-sou o rio Uruguai.

Rendeu homenagem nos be-róis que sonhavam com umBrasii livre e soberano, Con-cluindo. sob entusiástica ma-nifestacflo da numerosa as-sistência. cnnritou os ntesen-tes: "Levantai os vossos co-rações nn licmunimcm de hojeparn os heróis oue se forame oura deselar um <fia maisfeliz e de aurora pnrn o nos-so Inforttmndn pais".

A BANDEIRA DA LIBER-TAÇA O

Com a nalavra o capltjoTrirno Corrêa, um dos dc.«-tncados oficiais dá Coluna,fiz mlnúcloffl descrição cieepisódios da Grande Marcha,destacando a extraordináriavisão m'litar do PresVes ,o seuarrolo, a sua firmeza o sobre-

tudo q tua fidelidade uuhprincipiou que norteavam oirevolucionários.

O vereador Aristides Kul-iliinha assimilou que u ban.diiira do libenuçãu quo flutua-va íi frente da Coluna Pres-te», sobre hoje todo* og bru«lilciros quo nio conseguiramtev ainda uma Pátrio livredos lmpecilhoi que lhe Impe-dom o progremo. Se oue* im«pecilhog eram ontem o atra-to, u miséria daa populaçõesexplorada!, a falta de liber-dade, hoje, a dmpelto dus vá»rias conquistai obtldus pelopuvo, continua uind» a expio-ração feudol dou homens docampo, c iniiis do quo isto oinimigo maior, o imperialismonorte-americano tentando ani-qiiilur nossa economia, exhnu-rindo nosaaB riqueiav e j.-.o-curando impedir nossa oimin-clpuciio. Tomando em suasmãos a bandeira quo empu-uhnrnm, Siqueira Ciur.p".--,Aníbal Benévolo o Inúmerosoutros patriotas, bandeiraque o empunhada ainda por1'i'ustcs, os bruslleiros do tô.dug us clames suciuiu, unidose coesos expulsarão oa impe-riulistus umuricunog e leva-rão o Brusll pelo cuininlio daiiidepcmiúneia o do piogressu.'

O DISCURSO DO DEPU-TADO PAULO COUTO

Jliiitn signiilciitivo foi odidciirun quu promincinu odupiitudo Iruliallictia PiiulQCüulo.

Filiando em nome ilu Ligudu Emanciparão Nacional deque '¦ um dojj pivsidcntvs, opiirlnnieinai' gauçho Uuclmouque considera o feito revolu-cimiiiilo do UKi-l como tlumaior importância P(,wi a nos-sa Pátria.

Os canhões cjue troaram noepiíódio do Forte de Copa-cubuiiu — disse — uleriurumn consciência nacional, e aineniorável Jlaichu dai revo-lucloiinrios despertou o paisda .Sul u Norte, uo denoiu-ng tropas legulistns u serviçodos senhores feudais, dono»de tudo enquanto que o's tru-,bulhiiiloi-cg nem ao menoseram donos do si mesmos.

Os atuais benefícios, de quegozam ng massa:? trabalhado-ras, suo, soni dúvida, conse-qüônclu desse movimento li-bcrtiidor que varou o pais.

RECITAL DA CANTORASILVIA MpSCOVITZ

Amanhã, às 21 horas, no Teatro MunicipalProsseguindo na rfalizáçao , Primeira Parte: 1-Iaendel

,<Doa lionions da Coluna ~poueguiu — muitos heróistoinbirtiiiii, morreram ou fo.mm perseguidos, ao nussoque outros gozam da grande-IK dò poder o eitão esqueci-doe do ldoal quo oa animava».

V&.A EXPUI-SAO nm IN-.. VASOBES LSTRAN0EIR08

>¦ Referindo-se à doinlnaçfiolmperlallstn u quo se preten-

j de mjellar intclrumente o.. Brasil, declarou:

«Quando Vargas foi assas-slnadò pelos reacionáriosdeixou, um testamento qüe.deye ser como uma bíblia dutodos, os trabalhadores, 'te-'mos portanto nós, os parti-dárlos de Vargas, a respon-sabjlldade do lutar sem dus-canso pela expulsão de nos-

. so solo, dos invasores estran-gclros. Desejamos que o go-vêrno do Brasil nfio fique a'serviço de «embaixadores»membros da plutocracia In-ternacional, mas a serviçodos brasileiros».

O deputado Paulo Coutoterminou seu discurso, afir-mando:

«Façamos do lema da Co- •

do «Festival do Rio de Ja-neiros-, a Comissão Artisti-ca e Cultural do Teatro Mu-nicipal apresentará amanhã,às 21 horas, naquele Teatro,um recital de canto da so-prano brasileira. Silvia JUos-covitz, que executará esco-lhido programa, que é oseguinte:

DOZE PRESOS FUGI-RÂM Ü0 XADREZ

Após tim intenso trabalhode vários dias, abrindo umburacu na pai-ède do xadrezdo 6.» Distrito Ppllclal, dozepresos fugiram espetacular-mente, após a ronda do co-missário e do guarda de plan-tão, às 4,30 horas da madru-gada de ontem.

Os preparativos da fugaforam cuidadosamente es-condidos dos policiais, flcan-do o buraco por onde fugi-ram permanentemente cober-to de roupas, Burlados emsua vigilância e pela preste-za com que agiram os deli-dos, os policiais não conse-guiram recapturar tim sófugitivo.

São ps seguintes os presosque fugiram, segundo levan-tamento fulto pela poüclirJoão Batista de Figueredoè Waldemar Pereira Cam-pos, condenados por furto;Elisiãrio Barbosa, que hadias, ha Rua André Cavai-canti tentou assassinar a es-posa com uma punhalada;Paulo Abel, José Gomes daSilva, Walticlr de Souza,Walter José Coelho, Rui Ro-drigues de Carvalho, Jarlerde Faria Nunes, Jorge Mon-teiro, José Maria dos Santose Luiz Jordão, presos pormotivos divorsos.

«Holy»; Scarlatl — «LeViolettei; Mozart — «Dansun bois solitaire» e «AnChloc»; Schumann — «A vi-da e o amor de uma mulher.»(oito melodias).

Segunda Parte: Mahler —«Rhine Legend» e «Wer hatdies lledleln erdacht»; Ravel«Três canções hebraicas»«Meyerk, Kaddieh e L'enig-

me eternèlle»; Debussy —La mandoline»; Gustavíno —«Se equivoco la Paloma»;Migpone — «O doce nome tlevocê»; Lorenzo Fernandoz«Canção do Mar*.

Os ingressos para este recitai, limitado o número deconvites, são expedidos pelaComissão Artística e Cultu-ral do Teatro Municipal.

DIPLOMADOS OSELEITOS DE NITERÓI

Foram diplomados ontem,pelo Tribunal Regional Elei-toral do Estado do Rio, oscandidatos eleitos no pleitode 3 de outubro para os car-gos de prefeito,,vice-prefeitoe vereadores de Niterói, quesão os seguintes:

Prefeito; AIborto Fortes;Vlce-Prefelto: Wilson de Oli-veira. Vereadores; Jofio Ba-lista da Costa Sobrinho, Al-tlneu Cortes Pires, EdsonMartins, Helvécio Monassa eCallxto Kalil, pelo PSD; Nel-sop Rocha, Silvio Picanço,Moacir Danl Ribeiro e AdllioDutra, pela UDN; José Ra.-mos, Enéas C. Nunes e No-bel Gavazoni, pelo PTB;Luís Lopes e Renato Silva,pelo PSP; Zelio'.CoutinHo eDaniel Vaiado, pelo PR; Joa-'•',irn ^Ivps Marinno, AfonsoCelso Ribeiro Monteiro ei-ar.os S(.eeie, pelos' PDC,PSB e PTN, respectivamente.

Ameaçado o Estatuto Doslanos

O Eatatuto dos Funciona-vios Municipais, aprovado pe-Ia GAmura de Vereadores eoue representa uma conquistados servidoicg da MunicipalUdade, está ameaçado de so-frer o veto d0 Prefeito MimJ'edi'0, que estaria djsposto aanular reivincMuações justasdaqueUn fiincÍPnái'OS, inclui-das no Estatuto dppni.s de in-tensa e vj|orlósa campanha.

Enquanto alguns j. • nnisanunciapi rpie q veto será; to.t,i|, optins afirmam qt|e não

Municipaisserá tanto, e (pie sòmenle a]-ffiins dispositivos serão dêgp-lad"-i Prlo Prefeito, |.;ntre osdispositivos que sego veta-dos estão, porém, aqueles pe-los quais os funcionários daPrefeitura mais lutaram e quesão justas reivindicações, taiscomo o nue concede aposéii-tadoria aps 30 anos de s rviTço, o que efetiva os interinose finalmente o qqii est»be|è.rce a gratificação ai)idona|

por 10 anpg de exsrclcio."Austeridade" na CQFÁPO general Pmitnlciío Pessoa, presidente da COFAP de-chllii suspender o fornevliilênto de cafezinho aos fim.-onú.

PlineipnlmontH ás taquiryrafns mie IrnhnMinmA explicação uo general fui

rins da cnsflno plenáiln ís qilinta.foiraslncô>'ea:

PlEciaamos de meims ca-fé e mnls austeridade!

O fato foi pbjelò de azo-dos comentários" dos funcio-nniios subalternos da ÇOfÀP.No corródor do plenário uiiidÔ.V.1 pomentavn a «austori-dade» do fjnvêrno:Acabai Uni com o nossoenfeilnho', n'ns não p—b-tamcum as «gratificaçõeij de fun-ção» dos chefes de setores edo pfssoal do gabinete.

O desabafo ó procedente.

Os dois oficiais de gabinstedo geneiui Pantaleão conti-nunm icccbendó Cr$ 7.600,00o.-idn um, a título dp aratifl-'•¦icfio. Alem dis*,i ivp-bcmouti'0g 7 nivMi.sai.j i-oini (,rd.••nedo. Con"o se vé; a íaufito.ridode» do govfi-n.-i at;ng(openus o cafezinho dos fun-cionárlos barnabís que c?ce-bem-1.000 cruípiros rópníais,'multo abaixo do próprio ta.lário-mínirao.

luna — Um por todo» o to-iluji por um — o nosso Jomu,.Lutemos todos unidos pulsunidos conseguiremos, nossoobjetivo, a salvação dnBrasil».

PAI.AVHAH 1)0 OAL., 8ALOA0O FKE1BK

Encerrou -á solenidade, agciierul Art Salgado Freire,que- participou du Calunu lu-vlcta i como comandante do'!.'¦ Destacamento.

Acentuando us dlvergtn-cias políticas que o separumntüalmento de Prestes, role-riujse com emoçüo à profunda admiração ' que lhe du-dica. !.

Afirmou que se pode dis-cafdar de suas atitudos po-lltlcas. Mas não se podo iu>'gar'quu 61o as assume coma mesma dignidade c reiiún-cia com qijo escreveu aquelabela página de. nosso lustó-ria, A sua lealdade, Intull-gênclu e honestidade devemsqr reconhecidas por todosos brasileiros quer sejamseus correligionários ou n4oc dessas qualidades ninguémpodo honestamente duvidar.

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SOCIAISFalecimentt

Vitiniu de grave enípvml-dade, faleceu a sra. irkaiiuMoreira Rangel, om sua residenclu, em Nilópolis, ,ii18 horas.de, domingo úlliinoA extinta, que tinha »W anosera grande amiga tle LMPRENSA POPULAR.

. NascimentoO sr. Rivaldo Teles, funrlo-

nário do Ministério do Traba-lho, e sua esposa Eml Teixel-.ru Teles participam o nasci-'mento. âc sua filha Emilda,ocorrido ontem nesta capital.

Infeiada Ontem a Dispensa deMédicos e Operários do IAPICortados subitamente 42 trabalhadores das obms do IAPI na Penha —Vai ser suspensa a construção de casas para associados — Grande

exemplo dos médicos da Delegacia do IAPI em Recife —

O LA-P-I.. um dos poucosInstintos uuc, na "batalha ducompressão de despesas" or-denacla pelo sr. Café' Filho',ainda não havia iniciado oscorvos de funcionários, come-cou ontem a dispensá-los, sobo pretexto de 'alta de verba.

PARALIZADAS AS ODRAS

O corte começou nolo pes-soul que trabalha nus obrasde construção üe cusas purao Instituto, tíó ontem recebe-ram aviso-prévio nada monosdo .42 operár.os, pedreiros,serventes, bombeiros, e. ele-trielsvus oue trabalhavam nas

obras do I.A.P.I. da Penha,contratados desdo há muitosunos pela Divisão de Enge-nharia .Auxiliar. Foram charmudos á referida Divisão ec entificados de que não maistrabalhariam, "por falta "déverba". Entretanto todos se-rão indenizados nu forma dale.l; Só o montante das In-denizações daria parq queêsses operários recebessem

seus salários, trabalhando,durante muitos meses ainda.O I.A.P.l. diz que em ja-no.ro as obras serão reinicia-dus. Não seria muito menosdispendioso e mais económl-co pafiur 2 meses de saláriosaos trabalhadores do que dis-pensá-los? Isso é mais que ló-gico o deixa entrever que anistór.a efe reinicio das obrasnão é mais que uma cortinade fumaça para encobrir .overdadeiro objetivo do IAPI:cessar h construção de casaspara associados e dispensar omaior número possível defuncionários.

Estamos também segura-mento informados de que noívóximo pia 15 deverá serí.etuado novo corte.de opera-rios da DivlsBo de Etígenha-ria;. ,

s TAMBÉM OS MÉDICOS

Outro violento corte que oI.A.P.I. pretende fazer porestes dias é o úo médicos "ere-depciados". Êsse Instituto,

por ser o de maior número deassociados e cujos serviçosméd-cos porisso mesmo são osmais oroourndos. não ¦ haviadispensado nenhum médico,pois isso causaria transtornosmuito visíveis e revoltantes.Quem entrar por um instantena Ambulatório Central doI.A.P.I., por exemplo, veralongas, filas de .associadosdoentes, que ali esperam lio-ras e horas para serem aten-didos, por falta de médicos.Muitas destes são os "ira-dünciados" que o I.A.P.I.vai agora dispensar, piàUí .-¦monte anulando n assistênciamédica.

Fato idêntico ocorreu liá ummés cm' Recife, onde a Dole-• Râclá'-HBRlonal do J.A.P.i.''dispensou todos, os 'Jcvetfcu-disponsoutodoa os "credenotii-

. dos". Organizados, entretan.vi.nambuco os facultativos uiii.)-Ridos ergueram protestos tãoenérRcos, que o I.A.P.I- séviu forçado u recuar e'road>'mitiü-'os:todos.

Sindicato dos Trabalhadores em Empresas deCarris "Urbanos dò Rio de Janeiro

Sede: RUA MAIA LACERDA,, 17ü. — TELEFONES: 32-2650. e,52-59TJ

EDITAL DE CONVOCAÇÃOTelo presente, ficam convocidos todos os Trabalhadores pertencentes à Categoriade Carris, liliados ou não ao Sindicato de Classe, para se reunirem em Assembléia GeralL,xtwordiiiuria nos dias 3 e 4 do mês de novembro de 1U54, para tratar da seguinte

0RDEM-D0-DIAAl Diu 3, às 19 horas ; '

I — Leitura, discussão e aprovação dn ata da Assembléia anterior: ;II — conhecimento e discussão da minuta do acordo apresentodo peloMinistério do Trabalho, indústria « r.nni6rnin ¦

B) Dia i e Comércio.

I ,-

U -

Votação por escrutínio secreto das »,00 às 18,00 horas, nos locais de\n'a.»,l!j.0V da aWt01'izaeão à... Diretoria, para aceitá-lo ou releitá-loAs ^0,00 horas., apuração na Sede do. Sindicato;

LOCAIS PARA VOTAÇÃO

MESA COLETORAN» 1

MESA COLETORAN» 2

MESA COLETORA• N» 3

MESA COLETORAN« i

MESA COLETORA;.N.« 5

MESA COr.ETORAN» 6'

< Sede do Sindicato( Rua Maia Lacerda( n»' 170 — Éstáciot de Sá

( Largo do Machado( Rua do Catete n»( "'"' ' ' 'i

( Rua Santo Antônio( s/n — Santa Te.( resat

( Fiscalização( Avenida Presiden-I te Vargas n' 2.810

'¦-;'¦ ¦'...:¦

í 1» Seção( Avenida: Presidem( te Vargas n» 3,733

I 2« Seção( Av. 28 de Setem-( bro n» 3804

( Presidente —(

t Secretário —(

( Presidente(

( Secretário

José de Figueiredo Fó.rraMotorneiro chapa 806,4José .Teixeira CalazansMotorneiro chapa 7234

Paulo de LimaCondutor chapa 6280Ary LessaMotorneiro chapa 0643

1 V SeçãoMESA COLETORA ( Rua Pereira Fran-N» 7

MESA COT-ETORA, N'í 8,

MESA COT-ETOPA

( co n» 17

( 3» Seção( Rua Arquiast deiro n" 254

Cor-

( .lacarepaguà' •-( Av. Ernani C*rdo-(.so n',154 ..

MESA COLETORAN»' 10

MES.A Crif.ETORAN" 11

ftV'\'' 12

'

(,4'. Seção '.• ; •i Lai;gd da Penhalf(. TRIAQEM.( Rua imbuzeiros n'( 320l MARCENARIA ;

f TP'ACEM .i V'i.i.¦! iiulwzelros n°i :'.;'o(RCKORMA

( Presidente — Alfredo Vieira, dos Santos'"Motorneiro, chapa 3

i Secretário — Wilson Fernandes dé Oliveira:Apontador

Presidente — Mario' da,Rocha AJvès 'Escriturário

Secretário — João de y ma'Ribeiro"'"-" "•••'Fiscal chapa li§8;'''-

t Presidente — Rosemiro Malcher da SilvaEscriturário

( Secretário — Fejinto Louro'Colares da-Pé--nha -t-' Condutor chapa 2834

f Presidente — Paulino de Carvalho' •"t Mot.on.eiro chapa 8U51( Secretário — Jesualdo Pereira da Rosa

Motorneiro chapa 8054

Presidente — Francisco Pereira da MottaChapa S604 — Folha 7-21( Secretário — Arthur José Cardoso

Chaveiro chapa 10446

( Presidente — Jayme MachadoMotorneiro chapa S4S4

( Secretário — Epiphaneo de Oliveira Bragat- Condutor chapa 4554, ...

i Presidente Manoel José Venànclo''¦ •¦" Fiscal chqpa 663! .Secretário. -^ Raymundo Gomes Filho .'-\.,. .... Fiscal- chapa 1782 y•t-Presidente-^- Anizio Vaz Figueira' • .: .Escriturário ' ¦•

i Secretário — Manoel Alves de LimaMotorneiro chapa 8050 •• <

'( Fiesidente — «-Juvenal Ayres} Escriturário chupa 103

Secretário — Jacques PiedadeEscriturário chapa 2508 '

Presidente - C.abrfcl DamascennChapa 300 Fõllm 54-86ÍMXToiann - Jorge Assumpcfto

Chapa 3332 - ;.„||W 4.3JrllO DE.JANEUüí, CO DE OUTUBRO D': 105-1.

'.nst.h.-.BE^JAUlN DANTAS DB ÁVILA(Presidente)

Page 3: Começou a Dispensa de Médicos e Operários no IAPImemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01344.pdfcado democrático e as vantagens dos trocas com esse mercado. A realidade é mais

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"' 'SLW^ ¦'' i-'-' " 'T'«íMi"«mm»»mmt»»mm*w*»mi»m»wm*»**s9•¦^•¦^^^¦^¦^^•mMMMI^í^.'^^WB^^JlÉMl^áíÀV 'i ¦ !¦ - '- '¦• ¦ - -± L'.~ ¦ -'—•».

Ml-1954IMPRENSA POPULAR Página 3

Preparam-se os Americanos Para a Ocupação do ParálOtíWI^Wí^W^íW1^ 11 nam

HOMENAGEADO EM SÂO PAULO 030: ANIVERSÁRIO Í)A COLUNA

Presidiu ààolenidade no Salão da. Chutes Úborioui o general Migueli 7- Íj? °,dePutado Fr«*« Morei», o vereador Uno de Matos,o cel. Anstides Leal, o cap. ítalo Landucci entre outras personalidades

SAO PAULO, l» (Polo te-{0u?Jx ~, Vrnnde * Hbrantemultidão lotou o si„An da»Classes Laboriosas, jaru pu*ticlpnr dag homcnugi.ns pres.tados ao «O» aniveitário daColuna Prestes. 0 generala Miguel Co»tn preu.diu o ato

I Entro os quo participaram damesa, encontravam-se o capl-

| tao ítalo Landucci, FurnclscoBispo que tomou parte do mo»

| vimento de 24 nas manobrasde «limpeza de estvada» de'ferro». Compareceram Um-bém o deputado Frota Mo-reira e o deputado eleito Ab-guar Bastos, o vereador Age-nor Lino de Matos, o pro.fessor X-aibo Cadorniga, e d.Jovina Pessoa e outros.

í O LEGADO DE 24 E DACOLUNA PRESTES

IO advogado Cio vis BotelhoI Vieira fêi o histórico dos fei-I 4*>s da Coluna. Em nome ds

Trocidade acadêmica, falou o£ jovem Silvio Saraiva que as-g segurou não ter sido esque»Ú cido pela nova geração o le-

gado dos revoltosos de 24 eI da Coluna. O Cel. Arlstides

Leal, bravo oficial da ColunaInvicta, ns sua oração, disse:«Vivemos dias semelhantesàqueles que nos obrigaram apegar em armas para defen-der uma situação de digni*-

p dade.para o Brasil Represen-I tando a Câmara Municipal| de São Paulo, o vereador Lino

ft FARSA EM CUBA

FULGÈNCIO BATISTA 6

um dot mais destacadosagente» dos monopólios nor*te-amerkanot na AméricaLatina. Depois de demora-da permanência not Estado»Unidos, regressou à Cuba,em 1951, apoderando-se dogoverno por um golpe mi-litar.

, Como em sua administra-ção anterior, Batista deu lo-go inicio a repreisõe» detoda ordem ao movimentodemocrático e patriótico dopovo cubano. Os partidáriosda paz'têm sido, desde en-tão, perseguido», muitos sãopresos; lidere» operário» tãoencarcerado» ou caçado» pe-lá' policia politica sob a di-reção de agentes do F.BJ.como o grande escritor JuanMarinelo, preso primeiro eagora obrigado a wver.naclandestinidade. O poeta Ni-colas Guillen, voz pura daAmérica, está- impedido aviver em sua pátria, queêle chamou de "doce porfora e amarga por dentro."

Fulgèncio Batuta cumpreo que prometeu durante »uapermanência em Wathing-ton ao» senhores do trasteianque American Sugar, queexplora a produção do açu-car cubano. E foi neste cM-ma que se realizaram ontemas eleições presidenciais emCuba, com Fulgèncio Batistacomo candidato único.

O povo cubano, entretanto,manifesta na» ruas teu re-púdio à farsa da ditadura,segundo referem ot telegra-má» detta» tíltimas quaren-ta e oito hora» e atioluma-¦se o sentimento antiimpe-rialista de cada vez maislarga» massas da oprimida,mas indomável nação cubana.

iS 0 POVO GOIANOENXOTOU DARIO

NAS ELEIÇÕES de 3 de

outubro, Dsrlo Cacdoso,o autor do monstruoso artigoda Lei Eleitoral de Emergên-cia, que proibiria aos pátrio-tas e democratas a.participa-ção no pleito como cândida-tos, tudo fêz para aer teelei-to. Pedro Ludovico, colocou onome de Dario ao lado do seunome, de modo que, quem vo*tasse em Ludovico, era obri-gado a votar em Dano» Maseste fêz uma ursada ào com-panhelro. Distribuiu cédulasindividuais com o seu nomeeafirmava: vote em mim e emqualquer candidato para se-nadores. Esquecia Ludovico,acreditando que o poria paratrás, . .

No entanto, Dario não foireeleito. O pòvó goiano pôde .saber bem o que quer dizerDario Cardoso. Derrotou-o»Seria melhor dizer, enxotou--o — este o termo adequado.E já estava t-Scdaridc ,tão ne»ceesário e justo castigo.

Que o diabo o leve.»..

INSTALADO 0DIRETÓRIO DA

LIGA EM ALAGOASMACEIÓ — (Do correspoh-

dente) — Em solenidade quese realizou no Palácio do Tra-balhador, foi Instalado o Di*retório Estadual de Alagoasda Liga da Emancipação Na-cíonai.

Após uma conferência pro-nunciada nelo maior Napo-le&o Bezerra, representante doDiretório Central, foi empos-saía sua diretoria que contacom as seguintes personallda-des: dr. Alberto de AraújoJt>rge, deputado Júlio Franca,vereador Ham lton Morais, drRubem Anp.elo. dr. AntônioAlves. sr. Francisco Rizzo.iortiaüsta Zadir Cassela. sr»NapoleSo Moreira, sra. A»-<•* Braga. sr. Tomlslau Ro-•Jrlgues e sr. Jaime Miranda.

da Mato8 usou «a palavra.Após relembrar, a sua atua»ção, justamente com a de seuirmão, o atual senador eleitoLino de Matos, no movimento

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General Afifluel Costa

de 24, fêz uma exortação lunidade patriótica, acima departidos, para libertar o Bra-sil da opressão imperlalistanorte-americana.. O. deputado ,Frota Moreira deu seu depol-mento pessoal a respeito da

influência que exerceu sobraa sua formação de político aepopéia da Colcna.FALOU ÍTALO LANDUCCI

ítalo Landucci, calorosa-mente aplaudido, rendeu ho-menagem aos heróis nacionaisque tombaram em 1924. Re-lutou episódios da marcha daColuna pelo tc.rltório brasi-leiro: «Com 1.600 homens,disse Landucci, invadimos 14Estados, percorremos vintemil léguas, transpomos osmaiores rios, acosssdos peloinimigo, dando o exemplo deuma das maiorcs vitórias dainteligência sobre a forçabruta!».

O professor Enio SandovalPeixoto, em tua oração, aflr-mou: «Estamos prontoB paracontinuar a luta que travas-tes pelo Brasil e por seu po-vo».

O médico Celso de BarrosPropôs o envio de uma mensa-gem ao General Juarez Ta-vora, concitando.o a lutar pe-Ia defesa do petróleo brasi-leiro, • honrando o espirito queO ncfteou durante o movimen»to de 24. A proposta foi apro-vada por aclamação, O gene-ral Miguel Costa encerrou amagnífica solenidade, agrade-cendo a presença de todos eparticularmente dos antigose veteranos combatentes daColuna Prestes.

EXTENSAS ÁREAS DO ESTADO SERÁO CEDIDAS A "AGRICULTORES" E "PECUARISTAS" DO TEXAS — CUMPLICIDADE 00 GOVERNO NESTA PSEUDO EXPLORAÇÃO "RACIONAL AQR0PECUARIA" NO BAIXO AMAZONAS, TOCANTINS E GUAM A, REGIÕES DE RIDAS JAZIDAS MINERAIS ~

BELÉM, outubro (Cor*respondendo especial paraIMPRENS APOPULAR -No Interior paraense serãolocalizadas, brevemente, de*zenas de famílias norte»americanas, que so dedica»rão a «trabalhos do agri*cultura e de pecuária», se*gundo noticia publicada pe»lo jornal «Folha do Norte»,de 14 de outubro. Segundo,ainda, o mesmo jornal In»suspeito no assunto, tnzcn*deiros Ianques entraramem contato com o governa»dor Zacarias de Assunção,para se estabelecerem noPará, sendo de se esnerar,ainda este ano, a vinda devários técnicos dos EstadosUnidos, com o objetivo defazer levantamentos da re»gião em que pretendem tra»balhar as «famílias norte*americanas».

PRONTO A COLABORAR

Procurado por elementosligados à colonização norte»¦americana, o general Zaca»rias Assunção manifestouseu desejo de «colabora*ção», determinando ao dr.Benedito Caeté Ferreira, se*cretário de Estado de Pro*duçâo, que estudasse asnretensfies dos americanos, •representados pelo dr. J. W.Mar.nalJ. cidadáo creden»ciado a firmar, xcom as au»toridades locais, os entendi»mentos necessários.

A Secretaria do Estadode Produção do Pará to»mou, imediatamente, provi»dências no sentido de aten»der o dr. J. W. Marshallque, em sua argumentação,

DEFENDEAUDNAPOLÍTICADE GUDINBaleeiro na defesa do governo da fome — Não haverá sessão hoje —

Câmara Federal

da pela Sociedade Propaga-dora das Belas Artes.

VOTAÇÃO DOORÇAMENTO

Na ordem-do-dia foi encer-rada á discussão dos Anexos

O Sr. Aliomar Baleeiro,após um prolongado silêncioque justificou como sendo pormotivo de saúde, ocupou on-

tem a tribuna, mas em situação bem diversa daquelas vezesem que, antes de 24 de agosto, denunciava e acusava o go-vêrno de então.

Agora íêz velada defesa -——do governo Café Filho, expli-cou ao sr. Fernando Fér-rari por que votou favorável-mente ãs verbas para aqui-sição de carros do Ministé-rio da Aeronáutica, e elogioua politica financeira do sr.Eugênio Gudin. Contestou,no entanto, que seja pessoado governo assim como tam»bém a UDN, que, na sua opl-nião, só tem um ministroque é o Brigadeiro, e assimmesmo não em caráter par-tidário, mas simplesmentemilitar.

NAO REPRESENTA OP.T.B.

Constantemente apartea*do pelo sv. Fernando Ferra-ri, procurou convencer queo PTB é que faz parte doatual governo, pois tem umministro na pasta do Traba-lho, o sr. Napoleâo Alencas-tro, e o secretário particulardo sr. Café Filho era porta-•voz do ex-Presidente Vargas.Em aparte os srs. VieiraLins e Fernando Ferrari vol-taram a declarar o que já.é do conhecimento público,isto é, que o sr. Alencastronão representa o PTB, nãoteve autorização do Partidopara aceitar o cargo e, poreste motivo, como ministrode Estado, não tem nenhu»ma vlnculação peteblsta.

LICEU DE ARTES EOFÍCIOS

O sr. Frota Aguiar comen*tou o ato do prefeito AlimPedro que autorizou a Secre-taria Geral de Educação eCultura da Municipalidade amandar abrir concorrênciapública, através dò Departa»mento de. Prédios e Apare»lhamentos Escolares, paraInicio da construção do novoprédio dp Liceu de Artes eOfícios, organização manti-

do Orçamento relativos aosMinistérios da Educação cda Saúde, da Comissão doVale do São Francisco e daSuperintendência do Planode Valorização Econômica daAmazônia, e de vários ou-tros projetos de lei constan-tes da pauta.

NAO FUNCIONARA HOJE

At encerrar a sessão, oPresidente designou a or»dem-do-dia para amanhã,uma vez que hoje a Cama»

ra não funcionará.

esclareceu quo não obstanteos americanos já estejamde posso de pormenorizadasinformações, pois regiõescomo Alenquer, Balão, Ou*rem, Monte Alegre e San*tarem haviam sido visita*das, preferiam a» terras doBaixo Amazonas, Rio To*cantins e Rio Gunmâ, localonde possivelmente ficarãoos colonos americanos.

VÊEM UM FUTUROPROMISSOR

O dr. J. W. Marshall, re-conheceu que «os america-nos estudaram todo o Brasil,preferindo o Estado do Pa-rá por diversas razões téc-nicas, para o inicio de umapolítica de colonização ra-clonal». As famílias virãodo Texas, cidade dc Dallas.

Os campos de pastagens,já estão reservados aos co»lonizadorés ianques. «Vejo,acrescentou o dr. Marshall— um futuro promissor, poishá meses venho estudandoas diversas subregiões doBrasil.

E essim, com a cumpllci»dade do governo do Pará, oenviado de J. W. Marshall,em avião especial, escolhe II-vremente as áreas a seremcolonizadas pelos america-nos.

E' O INVASOR QUE SEMASCARA

/ A presença do dr. Marshall,ho Pará, é resultado da apli- -cação do Acordo Brasll-Esta-tios Unidos, dentro de planode dominação e Je assalto ásriquezas do pais, com a cum-plicidade do governo para-ense e do sr. Café Filho.Aliás, desde 194*:, que as«missões pacificas de saúdepública», já se espraiavampelo imenso Vale Amazônico,através de organizações mis»tas — como o Serviço Espe-ciai de Saúde Púhlica, o Ser-viço de Valorização do ValeAmazônico e o Banco daBorracha, orientadas por ge-nerais e coronéis do Exerci»to americano, não sendo de-mais citar alguns nomes darara fauna: General J. Chris-thofer, coronel John A. Lo-gan, engenheiros sanitaris-tas Hummel, Gafney, Mar-shall e outros pioneiros dapolitica de penetração impe»rialista no Vale Amazônico,onde cada centro de saúdeera um posto avançado doinvasor americano.

Agora, estribado no servi-

llsmo dos colaboraclonlstasCafé Filho, Juarez Távora,Engônlo Gudin, Zacarias As*sunção e companhia — o dr.J. W. Marshall anuncia queos colonizadores do Texas

chegarão, paro livrementeocuparem nosso solo c ex»piorarem as riquezas de umapróspera região, tranqüila»mente, como se estivessemem sua própria casa.

HOMENAGEADOS NOSSO DIRETORE OUTROS VETERANOS DA IMPRENSA

*

IntervençãoInsultuosa

Iniciando as comemorações da Quinzena dos Jornalista», Ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais realizou ontemuma solenidade durante a qual foram distribuídos diplo-mas aos profissionais veteranos. Focalizando traços bio-gráficos de cada um dos homenageados falaram cm nomeda diretoria os srs. Mário Cordeiro, Epaminondas Martinse Jocelyn Santos. Um dos homenageados foi o nosso com-panheiro de trabalho Pedro Motta Lima. Tratando de suapersonalidade, o sr. Epaminondas Martins recordou que.Pedro Motta Lima, exilado cm conseqüência de odiosacondenação, é vitima cios eterno» inimigos da liberdadede imprensa, que são os inimigos de todos os que traba-lham em jornal. Estas palavras foram calorosamente

aplaudidas.

"O HOMEM QUENÃO SE CONSPURCOU"

Assim define a "Gazeta de Notícias", em tópico,a figura do Cavaleiro da Esperança

NUm editorial de sua edi-ção de ontem, a "Gazeta deNotícias", destacando o stg-nificado da "Coluna Invicta",cujo 30° aniversário está sen-dq comemorado em todo opaís, escreve, à propósito daligura de Prestes:"Reunindo em torno de suafigura legendária, cada vezmais ag-.tantada pelos seusfeitos, nela firmeza de cará-ter, pela pureza de sentimen-tos. outros tantos jovens en-

Lacerda Viajou Com 200 Contos do Barão0 banqueiro Saavedra pagou também a passagem de ida e volta, hospe-dando-o, com a família, numa de suas propriedades, em Portugal —

Cruzado da campanha demoralização e austeridade,à boa maneira da partilhadas benesses da nova ordemimplantada pelo governoJuarez-Café, o sr. Carlos La-cerda se refaz das canseiras Ieleitorais nas lagas lusita-nas. Um retiro sob as ben-ções salazaristas, onde espe-ra adquirir maiores energiaspara o programa tnbunlcio— que já anunciou — de pre-gação evangélica dos princi-pios basilares do golpe quelhe .valeu a auréola de «con-dutor espiritual» do atual re-gime.

O diretor da «Tribuna d,iImprensa» deixou o Rio en-tre o alarido histérico deseus «lanterninhas». Embar-bou com a mulher e os doisfilhos num luxuoso transa-tlântico, em camarote reser»vado, com guarda à vista, pa»ra não ser importunado. Umaviagem realmente de recupe»ração, no remanso da fartu-ra e da ociosidade. Nos por-tos em que o navio tocou,estavam jornalistas para ou-vir. sua palavra

' autorizada

— que é éle uma das figu»ras de maior evidência dês»te pais, a partir de 24 dcagosto. E Lacerda deitou fa»lação, disse de seus propósi-tos ao retornar à taba, quan»do, talvez, entre numa legon»da do esquema Etelvino aiestá) como candidato à vi»ce-presidência da República,ou — quem sabe? à cuprê-

ma magistratura da nação.O corvo é de vôos altos...

DINHEIRO DO BARÃO

Nessa andança do escribaquixotesco, há um detalhe

que mesmo os seus mais In-timos possivelmente igno»rem. Quem custeou a tran»

quila vilegiatura? Êle pró»prio, com suas economias (aausteridade começa» em ca-sa), dirá, por exemplo, o dr.Adauto Lúcio Cardoso. Maso barão de Saavedra contaráuma história bem diferenteaos seus botões...

O famoso banqueiro — do»no, Inclusive, do Banco Boavista — pagou a viagem de

ida é volta de Lacerda e sua

família, além de lhe dar, pa-ra os pequenos gastos, ernPortugal, um cheque de du-zentos mil cruzeiros. E nãoé só: o chefe do Clube da

Lanterna encontra-se con»fortàvelmente hospedado nu»ma das ricas propriedades dodito barão, na freguesia dePedras Salgadas.

Vale a pena, como se vê,pregar moralização e auste»ridade...

tre os o.uais se cantavam Si-que.ra Campes, .joiio HiDér.o,Juarez Távora e alguns mais,o ex-capiíão Prestes soubemanter, até hoje, o fogo sa-grado do idealismo puro, sa-cr.ficando não só a sua vidapública, pela renúncia de po-sições que poderia estar des»írutanefo. mas também a pró-pria vida física, através do so-frimentos e perseguições cru-entas que tem suportado. Seusacrifício, sem dúvida algu-ma, é um exemplo de fé nasposs billdades humanas. E' aforça que hipnotisa, à sua vol-ta, o número de adeptos que ofesreiam e obedecem.

Por tudo isto, a figura dosr. Luiz Carlos Prestes avul-ta, na nossa história política,como o homem que não seconspurcou, preferindo ficarcom os seus Ideais a auferirlucros contra esses mesmosprincípios."

A INTERVENÇÃO norte*** -americana, que se verl* jfica cm todos os setores da *vida pública brasileira, está 3cada vez mais descarada o |insultuosa. Os feitores, man jdados de Washington, Já nãoescondem o que querem e o 'que fazem. E o fazem com £uma Ioda vez mais afrontou nbrutalidade e facilidade que

"dá bem a medida de desfl- 'bramento e'do subservlên* icia a que chegaram os governantes do pais. »

E* um exemplo o que fês «agora, em Belo Horizonte, 'um Irvlng Salcrl, «adido dotrabalho» & embaixada doaEstados Unidos, em rnlssünna capital mineira, Junto aossindicatos, na ostensiva cam.

'panha contra as atuais leisdo previdência e aa llbcrda-

'des sindicais.

Esse Irvlng deu entrevistaa um Jornal de Belo Horizon»

'te, dizendo que «um dos ob- !jctivns de sua atuação» 6 j«estabelecer um traço deunião entre os sindicatosbrasileiros e norte-america-nos para o combate à in*fluéncia comunista, residindoai o crescente Interesse deseu pais pelo movimentosindical brasileiro». .

O agente imperlalista jus*tifica a ação do governo con*tra os institutos e confessouque tem dado «conselhos» aoministro do Trabalho. Dissemais: chegara a criticar o•Ilidas Napoleâo pelas medi*das anunciadas contra o sr.Duque de Assis e o fechai*mento da U.S.P. Era neces- ;súrio «impedir que os comu*nistas ganhassem terreno»,achando que deviam mantero prestigio do sr. Duque...E de fato, Judas Napoleâosuspendeu as medidas.

Falam como se fossem donos dc uma feltoria. Atrelaro Ministério do Trabalho noF. B. I., exigir do proletário*do mais trabalho para quemaior seja a exploração e olucro dos argentárlos, extin*irnind» o que há ainda debeneficio nas leis trabalhis*tes, eis o objetivo de Irving.E Judas Napoleâo obedece.Isso já é rotina do serviço,O oficio do «entreguismo» eda traição 6 executado comminucioso gosto e pressa pe.los capatazes nativos.

Candidatos Eleitos Comos Votos dos Patriotas

FLORIANÓPOLIS, 30 (I.P.);— O P.S.P. elegeu um ve-reador à Câmara Municipaldesta capital. £' êle o ar. Ge-nésio Leocádio da Cunha, quarecebeu o voto das forças uo-,pulares de Florianópolis.

O prefeito eleito desta ei-,dade, sr. Osmar Cunha, foi.igualmente apoiado pelos pa-triotas e democratas de Fio»rionópolis.

CINISMO DE MADER:NÃO HÁ PETRÓLEO...

Recurso aos conceitos de Juarez para a defe-sa da tese entreguista de extinção do mono-

pólio estatal

:'í:-'-;

NOTAS ECONÔMICAS^ m

im,.-

| i. ¦ —-^

I•^^i^'^smawmM

SenadoO cinismo ê, agora, mais i

que em qualquer outra fase, úuma das armas preferidas de p~_ _»„..™. que se valem os entreguistas. 0bemòhstíou-ó, ontem, o br. Oton Mader, no discurso que ú

proferiu, da tribuna, exigindo seja eliminado da atual legis» Úlação da Petrobrás o dispositivo referente ao monopólio ^estatal. Ú

DOS DEPOIMENTOS

dos acusado» nocrime da Rua Toneleros,na semana passada, uma

~ enxurrada de lama vár-f reu a sala do TribunalÚ do Júri. Falou-se muitop em lama, no» dia» queú sucederam ao crime, comP referência ao arquivo de Gregório. Mas*' não sei de maior Indignidade, maior bai-

xeta — nada mais repugnante do queo interrogatório a que foi submetido,'por exemplo, Gregório Fortúnato.]

Escrevo propositadamente por ex-tenso o nome de Gregório Fortúnato,homem de cor, de origem humilde,corrompido pelos brancos de pele bemcuidada, ministros, generais, barões,capitães de ' indústria, os delicadosarianos da. alta sociedade brasileira.

DIZ o coronel Adil que não pode

perder tempo em responder acusa-ções que lhe fazem Gregório e outrosréus do Galeão. Incumbido do pro-eesso diretamente pelo brigadeiroEduardo Gomes, o sinistro inquisidor,entretanto, não teve pressa, semanasa fio, em acabar com as torturas ter-ríveis a que submeteu homens sob suacustódia. Não quer agora perder tem-po. E' a velha Conversa. Também ogeneral Távora e Eduardo Gomes'seesquivam com o mesmo expediente, dasacusações que lhes fêz o brigadeiroEpaminondas.

Não me parece justo chamar-se de«gregórios»- aos negocistas, aos crimi-nosos de alto bordo da chamada elite

MTÔftaetfieaEGYDIOSQUEFF

amtmi^^tgttmsutemimtft^^armr^atmi^t^tiiafi

política brasileira, que 0vendem a pátria nos bal- 0cões da alta finança |internacional. Penso que ^isto é uma ofensa a Ç-m- 0gório Fortúnato. é

fr

SEGUNDO os jornalistas qu$ ouvi- |

ram o último depoimento de Gre- fgório, sexta-feira passada, este decla- Úrou que o coronel Adil perguntara à 0sua esposa quantos amantes tinha, a |êle mesmo, Gregório, quem seria o |amante de pessoa do lar do sr. Getü- 0Uo Vargas. Relatando este interroga- |tório repugnante, que envergonha à pró- |pria condição humana, Gregório teria ^comentado ao juiz Costa Carvalho: |

Batido pelos apartes dossrs. Kerginaldo Cavalcantie Bernardes Filho, que vol-taram a apontar a soluçãopatriótica do cohtrôie, y. .ugoverno, daquela sociedadede economia mista, como aúnica que consulta aosreais interesses do país, dis-se o parceiro de Chateau-briand, a serviço, como ês-te, da Standard Oil, que nãose pode afirmar a existên-cia de petróleo, no Brasil emniveis comerciais. O que há,para êle, são apenas indí-cios fortes da presença doouro-negro em nosso sub-solo, muita esperança quojorre, em quantidades apre-cláveis, o precioso combus-tivel.

Nesse novo processo demistificação da opinião pú-blica, o sr. Mader chega aodesplante, bem calculado, éevidente, de desconhecer aprodução dos poços daBahia...

— Que. o coronel Adil fizesse a per-gunta sobre minha esposa, mulherhonesta, mas esposa de um negro, com-preende-se. Mas sobre aquela senhora,que é uma santa, não, sr. Juiz, nãotem perdão. |

Estes os homens que se erigem em Újuizes no Brasil de hoje. Não basta- |vam os choques elétricos, não chegava |cuspir no rosto dos réus, como o fize- Éram. Era preciso que as mãos imun- %das sujassem a intimidade da vida fa- |miliar, que os fariseus tanto alardeiam |defender. |

Assim dizem eles também defender flé Deus. Quanto à Pátria, sabemos |como a estão defendendo- Gudin, Raul %Fernandes e outros. |

Andaram apelidando irrisòriamen- |te Gregório de «anjo negro». Sim, |perto deles, Gregório é um anjo. I

I JUAREZ, O MESMO DE 47

O representante paranaen-se, ainda nessa oportúnida-de, comentou a recente en»trevista do general JuarezTávora, acentuando (comose estivesse a descobrir apólvora) que o mentor deCafé Filho não é a favor domonopólio estatal: tão sò-mente admite o funciona-mento da Petrobrás, nas ba-ses em que se encontra, poruma «questão de respeito âlei» e, assim mesmo, comoexperiência... Para justifi»car sua assertiva, o oradorleu alguns trechos deuma conferência pronuncia-da, em 1947, no Clube Na-vai, pelo hoje chefe da Ca-sa Militar da Presidênciada República, na qual o an»tigo «vice-rei» do Norteadvogava, abertamente, a

participação dos capitais es- 0trangeiros (norte-america- ^nos) na exploração do pe- ^tróleo entre nós. 0í

ARQUIVADOS» I

ÍAprovou o plenário os |pareceres da Comissão de 0Justiça pela Inconstitucio» ^nalidade do projeto que co» Úlocava sob a proteção do pEstado . os círculos opera» úrios e entidades congêneres ^e do que alterava dispositl- '0vos do Código de Venci- ámentos e Vantagens dos iMilitares. ,0'

Em vista do pronuncia» jkmento da Casa, as duas'^proposições foram manda» idas arquivar. f- I

1DIADA t

Não houve número, mais 0uma vez, para a votação da gautonomia do Distrito Fe- Úderal. |1

POSSE I

Tomou posse o engenhei» Iro Durval Neves da Rocha, |suplente do sr. Landulfo Al» |ves, recentemente falecido, i

CONVOCAÇÃO 1EXTRAORDINÁRIA I

A Mesa deu conhecimen» ffto do oficio em que 6 pre-

Valor Real do Dólar:20 Cruzeiros

Em íins do ano de 195° um estudo especial da revis-ia'Conjuntura Econômica", levando em conta a evoluçãodo valor aquisitivo interno e externo do cruzeiro, a partirde 1912, determinava a equivalência dólar em Cr$ 11,90,isto é, cerca de 40% abaixo da cotação oficial que era, comoainda hoje, de Cr$ 18,50. "Este resultado — dizia aquelapublicação — desmente a tese, em voga entre nós, deque a taxa cambial do dólar em relação ao cruzeiro seriadesmedidamente baixa, enquanto a "verdadeira" alcan-caria 40 ou taivez 50 cruzeiros por dólar — afirmaçãoque apenas encontraria uma sombra de justificativa sese restrigisse arbitrariamente a comparação aos últimosanos anteriores à 2.» guerra mundial".

Agora, que as sucessivas rebaixas conduziram a co-tação do dólar à casa dos 60 ou 70 cruzeiros, ainda melhorse confirma o caráter arbitrário da desvalorização inter-nacional de nossa moeda. Depois de 1950 o dólar perdeu/nos Estados Unidos, em conseqüência das altas do custoda vida ali, cêrcà de 127c. Paralelamente, o cruzeirodesvalorizou-se Internamente no Brasil cerca de 90%. Porisso, quem calculasse, pelos processos utilizados por "Con-juntura", a equivalência atual do dólar não se afastariamuito dos. Cr? 20,00, quantia que deveria valer o dólar,se se mantivesse a paridade vigente no ano de 1912.

Isso serve para demonstrar quanto nos é desvanta-josa a taxa estabelecida para a moeda norte-americanano câmbio livre, pois, na realidade,'o dinheiro dos EstadosUnidos está comprando pelo menos três vêzes mais bara-to, do que comprava em 1912, as mercadorias que osbrasileiros produzem. Assim, pode-se dizer em nossosdias, com melhor razão do que o disseram em 1950 ostécnicos da Fundação Getúlio Vargas, que "o Brasil éum país anormalmente barato" para os norte-america-nos, que nos levam hoje três vêzes mais coisas do quelevavam de nós há 42 anos.

Comparando-se o produto do trabalho dos brasileirostrocado em 1912 e em 1954, chegá-se à espantosa conclu-são de que trabalhamqs hoje três vêzes mais para osmonopólios dos Estados Unidos. Se antes, por exemplo,dávamos um dia de trabalho por um dólar, estamos dandoagora pelo mesmo dólar, três dias de trabalho.

Esta é uma das formas por que nos esvaimos emSuor e sangue para transformar num paraíso a vida doanorte-americanos. E no mesmo passo em que canaliza-mos para os cofres dos magnatas de Wall Street o lastrode' sua "prosperidade", mergulhamos, no correr dos anos,em cada vez maiores dificuldades, decorrentes, íundamen-talmente, da sobrecarga que pagamos aos monopóliosianques fartos à custa de nossa miséria.

FATOS E NÚMEROSN&o confunda o leitor a des-

valorização do cruzeiro em rela-çâo ao dólar, a que nos refe-rimos acima) com a sua des-valorlzacüo Interna. Portanto,é preciso compreender que odólar está valendo três vêzesmais nüo porque a vida no Brasil tenha encarecido, mas jus-

, tamente ao contrário, 6 a perdasidente da Câmara Federal % no vnlor dc troca '-0¦ - % uma das cínicas da carcstla dacruzeiro

comunica a aoresentacão u.ma dns caUEas da/.iiuiuta a uiue-,emdÇdO vl(la em n0BS0 pa|Side um requerimento, subs» pcrito por cento e dez depu» gtados', convocando, extraor- |jdinàriamente, o Congresso um exemplo: digamo» que emNacional de 20 de dezem», em 1912, para_produzlrmos umabro deste ano a 31 de ja-neiro de 1955.

d determinada mercadoria bastas-p se uma hora dc trabalho paru•§ a aquisição das —¦'••¦¦¦ •¦¦

DESCANSO

Hoje. feriado.lizará sessão.

não se rea-

matórlus-prl-mas dc procedência norte-ame-

Ú rlcana necessárias (i sua fnbrl-P caefio. Em 1954,, para a mcsmnjp quantidade de matérias-primas,0 são necessárias três horas de

trabalho. AdmlUndo-se, paussimplificar, que o processo dafabricação seja o mesmo, o pre-co ao consumidor brasileiro da-quela mercadoria tert de neracrescido das duas horas detrabalho gastas a mais.

Inversamente, o Importadordos Estados Unidos que trocas»»cm 1912 um quilo de merca-dorla norte-americana por outroquilo de mercadoria brasileira,está recebendo em 1954, por umquilo da mesma mercadorianorte-americana três quilos damercadoria brasileira.

Ou ainda mais claramente: amáquina que os brasileiros com-pravam nos Estados Unidos em1912 com umn saca de café,está sendo comprada agora portrês sacas de café.

Page 4: Começou a Dispensa de Médicos e Operários no IAPImemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01344.pdfcado democrático e as vantagens dos trocas com esse mercado. A realidade é mais

fCINEMÜJ'—~—-—~~m.^^^^^m^^^^mm^l^m^m^mmutmmmmmmmJ»MMmmW

Um Caso de Amor Como Atode Contrição

•HProdução InffltiKtelotioJ, rfiWfMa par NMbem pouco radicado em HottgwooH, com um elenco em quepredominam iwi france***, t*te Mate ftete Qua a Moita (Attot Lovo). íipwar da coti/uety qw» d dóMMa d* jifltóWtó aofim — tanto na construção « noa eewrtpãirtee *u mtmms- ^SS!pen* como ho forno e no ftisMrlit em varal —, deve »ef o lriifloni

1'MMHmrfdimt dn. immm rilUCI I

j FragmentosM wji-

O ATOR NOWTC AMEHI-CANO Manual Feitor, iwmoeanhactto d* vftrk» filmei.««ti» tiasA cOnab de Bar-nm» * cMoulln itouga».atunlmento filmando na lia-Ila, deitou falação sobro oneo-realismo, como «o con-vendenou chamar à ra*>itufi do

espetáculo mais limpo e recomendável «"a semana.Tratam de um cato do amor m *m • rateitlMn IrwinÊhaio (adaptando um romano» m» Alfmt Ifayn) e o «tire-

tor Analole Lilvak tentaram /asar nm ato H» *mtrkj$M netosCrcficio»

causados, logo opde o» erimM doa ocnpmfea nuti»-, à população de Pari». O fterdi ê «m Hêtm CNHoaoa

sinicosingcnno* que abundam na literatura e no cinema do*iMatado* Unido*. Interpretado pW Jttrfc JJónofá», «d èm ra-ro» momento* adquire vida, ma* a culpo nêo cabe inteira-mente ao ator, ata mai* contido do que ?loNtM»jn<mte, mn»também ao* retpontúvei» pelo roteiro, que «ornas vêm te-bem o que pretendem dfaer, e que nnnen o «tom eom tbrrà* convicção.

Mal» Fortp Quo a Morte 4, porem, deetoittimenfe oMf-Idllco - qualidade cada dia «Mie rara em fUwm ianquesm kmqukado*. Qua*o toda* a» jwfeoltÉfétM oêemm n gnér-Ira, «neicam-so de todos ot oiwfmt»» 4» Hri*,oi**o qm oMaçam dentro da {imitada e confuso ideolofte dt Bkuw tVage». Logo no pHnoipio, vemo», nnm murai "ImeHean,\tlo Home!" E a personagem inHrpretnán per Berg» BngginniWversas vêae* ataca o» ianque», Vi-»», «Mim, que ti OUtom(tiveram a intenção de mostra* nm nenen ie átffe e de de* •vprtfso da* poputaçdas européias ifttee refrescMÍoHtM (ie viue* inocente*) do dólar. Ma*, totMdee per aue* limttotftriipessoal» e pela censura que iriam moMtrar peto /rante, /{•Wm num oco ato de contrtbnipio.

Como a heroina atml-proeNtnidc, ma» pura, Dane Robinconvence. Num papel menor, mãe talve» o moíi teguro doÈfiZmc, Barbara Laage também te desfoca. Ú metmo, infeUt-mente, não eo pode diaer Ho* «ptmdea nomee dd cinema fron-n?s — Fernand Ledoux, GabWelle Dortiat, Beggnni — que

ítão estragados em pape* mindwtilo» e desinteressantes., Contudo, principalmente «umo «man» em que temo*\ coisas como A Um Passo da Eternidade e A Sombra da Multe,!.jo hesitante filme de Litvak mertoe aer visto, E' confuso,| amargo, mesmo cruel e desesperançado, me* sempre maniim

• uma certa dignidade. *- A. GOMES PÜATA

J|*VB%I%WBV<* MV % •VJV

ttuàl dó cinema Italiano.Propositadamente ou Mo,m um* confuiâo incrível.

Segundo o Jornalista, Fer-«Mera como caraot»do neo-realismo doa

íilmta Itailahoe o lato de tvcorftrcm alguns diretoras apessoas Mm experiência haarte de itprawntar para pa-péis prindpals. B condena oprocedimento. Esta declara-çfto parece abeurda, deaducjüaddò d lato apontado HBo* característico do cinemaItaliano de hoje. Os norte*•americanos procederam damesma maneira Inúmera»vttee * nlo conseguiramatingir ao realismo. Oi tran-ecoes, Ingleses, até os cintas-taa brasileiros, têm recorri-do a tlpoe que a capacidadedo diretor consegue transtor-mar em personagens vivo*nos mus dlflctli papils. oraatlsmo dei fllmeeltaílanosMU noa ttmas ligados à VI-da «Io povo é abordados comsimplicidade e dè maneirovetei.

Ao que parece, o ator tan-tttu canhesttamente, defen-der dMta maneira o dica-dente e apodracldo cinemaIanque. Na mesma entrevi»,ta, atlas, concedida à «visto«Época*, torrar declara queo cinema Ianque sotreu coma concorrência eettangelra cSue

ò prtorlo público dosatados Unidos o estava

abandonando pelo» espetdeu-los dà televisão. E íajs refe-rência à uin recrgulmento,qtle declara fato consumado,más inteiramente ínexlstert-te, Ois aé retiime tia titill-cacftb dás telas grandes.

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Notícias

A oihltotíd do cdtnponét e do soldado— gravura chinesade íschen len Ttchko e Zunkn

CENGLANDIACAI-IT6I.I0 — SdS-

sões passatempoIMPORIO — «O man»

da chuva>M K T R O — «ROSCMario

ODEON — «o mons-tro do lagoa negra»

PALÁCIO — «A som-bru ii» noite»

Í-ATUE' — «A umpasso da ctcrnlda-dc»

TIiAza — «Cabeçado piiu>IUVOM — «Desejo»

VltôlUA - «Hordastelvagena»

CENTROCEN TENABIO

— «Fronteira damorlei.

C. TKIANON" — Ses-sões passatempo

COLONIAL — «Ca-beca de pâu>

FI-OIUANO — «Tor-monto nobre a Aíri-cá»

IDEAL — «Mais lor-te que a morte»

BUS — «Serenata cs-panhõla»

LAPA — «A torre de

pusa tempoSAO Lt» — «Mais

fone que a morte»

AMÉRICA - lOmons.tro da lagoa negra»

CARIOCA — «Mais-í9E?lJub a «toltt»MADU1D ^- «o man-

da chuva»M IC T It O — «Ros»

Mario»OLINDA — «Cabeça

de páü»SANTO AFONSO —

«A um pano daeternidade:»

TMucA — «Hordasselvagens»

BAIfcBOSAVENIDA - TortttÉh-

to, sôbre a AfUcá»11AM1EIIIA ia «A6

ruglr da rtítralllâ»CACHAMBI — «Ca-

«adores de lèjès»CAttJMbI — «FUglH-

do iio passado»E. DE sA- — «Bdm-

ba, a selva ao ter.ror»

FLUHINÉNgfc ii. «AUhi passo Sa etèr-nidade».

PIEDADE — «Brado

paslo da etefrtid»-5*».^.BEAUlNGO — «Ci-

dade wntbrona»ríOaN — «ftrmeh-# «tSttftr«o

podír da te» ¦

DONSlfCESSQ .- «Gé.ágfi»ttJ"%l%to

passo da «temida-ORIENTE —, «A té.

ffeNHA ü «JèSÉeJftlhel»

"WM»?,."« «tlòniímROSÁRIO - «ü maiorespetáculo íâ t«r-t-â»atA. muíiA - m

os eovardí» is ren-

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PUtVSIU 00URINH0Oficina dt contêrtoaBd. Darke, tala 9St

Camlsft iob Ihèdida

lÕLüJ PLÁSTICASÔ Stl5*Il*?!iCfíííÍ í**M é ° representante permarteüteít íisot % á?.siun ° * onUí .a ****** p«m«<«o(*iu ÍMÍ1Íe.t«lÍLH5,icfdaJiM,,S «Coiliera» uma. sua entre-vista sôbt» a Otganlxaçio das NacMs Unidas. Em suas de-claraçfles o representante norte-americano olta Churchill oias o elog o da ONU, ataca o Unlüo Soviética, fala multo nlguCtta ihilhente. E nos leva à cuidar dt sua pessoa quando,criticando a ONU, declara qtie certos pontos do setl prof ra-ma carecem de interesse e bitá ehtre estes iloiis a publica-çao do catálogo de arte.

.°.8r. Mdgè è pródiito do «ameHcan way o! liíe», nfioresta duvida. E para essa classe dc Indivíduos existem apenasos nògocios. Business! BUsIhesSi Nada comb um bom iie-gócp Para proporcionar os bons negócios deve-se apoiar asatitudes reacionárias de Churchill, mòVlhtenlar CastilloArmas .ti seus mercenários dará golpear a tíuatemaia, Cdlo-??ur..nJ!.p^?t'AqiLadrilh2,dctaíl6lF,1Mo' atè «"esmo SustentarChiang Kai Check em Tdlpâ (6 bdm nefcódô leVáf paia osmuseus norte-americanos os tesouros de âttd fdUbâdos porChlhng ao íugir do território cOhtlnèntàl d» Ghlda) e dütíás

d «LBIMIÜ OK OAtll.PA MCEí;h, tuis cario-.,Ut anoe no «ákado prdalm.ipassado. Houve uma alegroreunião de amigos e li es-tavam entre outroí: CtllúMari Kreddy Kleemami, Cai-lõS Vergueiro. Paulo Att-tran, Lulia . Barreto Leite,Vdn Jata. Mattos Pacheco,Raquel Moacir, Norman deMoraes Emkry, Brütus PO-drelra a outros* O ClaUde Vln-tent nlo pôde comparecer,pdla datava doeittd. A alegriareinava. Cacllda íéz um dls-curso dè agradecimento.

WALDI» MAIA E OH-I.A5DO MACtOO, ambot,ex-componeniM êt compa-nhla Dramática Nacional rs-tio sendo teilcalea comopossíveis coneomniee a me-dalha de revelaafte de 1964,da Assodaçlo Brasileira deCHtMii TtatnM.

SANDOVAL MOTTA, quedèseRnfaenharl ó pâpdl dcMalütlrto di pota «Os Tro-ptiròs», a aer apresenuda noTeatro Ddse, é Indicado porCarlos Murtinho, que o dl-Mgd nelM pet», como ele*tnehtd de muito tawnto.

VA ASSISTIR, NO TOA-tHÒ DL6E «Oi Mesma Ar-glla», dé Atdrla Ine* da Al-melda. E' uma peca séria eimaressante. o elenco tem aseguinte composição:

Maria Pompeu, Héldo deSouia, tíêhy Borges, NelsonMarianni e Glória Codíéth.Telefone para 224239 e peiafiará rèsérVár stiá poltròhâ.E' grátis, o espetáculo.

UMBU«Viagem Feliz»

0 ornpo "A Cortina" troutee, agora, para a cena, a pce„em um ato "Viagem FeM' - ("Hapw Journey") _ í,JTiorníOH tVlíder.

A melhor obra dótto autor ô "Nossa Cidade" — m,,.Toum") — «eorlla em Ml, e ia aproveitada utd ho olnoiim.H«llo comeníoda 6 sun peça "The Bkln Of Our Teeth", <mvetó a llnne dm í't». Outras produções situai "The TrumpetShaU Sound", uma peça sobre a guerra civil norto-amerknnu,encenada em l»jh, pelo "Amerkan Laboratorp Thootre", ,-•t»Ho nova voriêo de "Casa d» Bonecas", para Ruth Oordon,em 1M7, além de pçças em um ato, etc."Viagem F»lit" focaUta "uma viagem imaginaria", fellnpor ume) ttpiea família americana entre Candcn o Trarfon— U.m.Á.. NUm carrinílo vai a familia vkitar parentesnesta ckhde. ,„ M â1íi ¦

Thomton Wllder tido se utlllxa de artifícios para agra-dar. Seu ato único deseHvolve-se nitidamente entro diálogo»comuns, Tuéo muito singelo. As palavra* resultam desmt.tocaia do cotidiano, que nem, sempre a* pessoa» tabem sentir.

Náo M quem não seja tocado pela simplicidade detiamamãe Ktrbu que to emociona com um cachorro uue passaá beira do estrada, que ie preocupa com a magre-.a do empre-gado do pôtto de gaiolina, que ewolhe um aorrito doce, mes-ciado de melancolia, para acariciar o pôr do eol, que *o zangacoth o sen menino porque è*te de*re*peitou aua crença em,Deu*. B 0 paif O papai Kirbyt E a* crianças com tuagarrulioe cOnetante e ingênua/ A* parada* do carro* Achegada na cidade onde está Beulaht

Desta* pequena» — e grandes — coitas compõe-se "Via-gem FeVif, — dessas alegria» didrias, desse» arrufo», deaonhot, de túudoiet.

Ot interpretei corresponderam, plenamente. MaruskaLembhê num papel difícil e de grande responsabilidadeddso» com inteligência e sensibilidade aeu personagem. Cui-dou HOt «tinimos detalhe; não chegando nunca a etteessos.tua interpretação guardou-se em no»sa lembrança. AntônioBarro» empo» em muita propriedade O figura do jxtl. Con-vincente. forene, d« «leninu farolina Kirby, foi leve e in-fantit como deveria tê-lo, Ivan Senna, no Arthur Kirby,compreendeu perfeitamente a psicologia do jovem que Unhaa encarnar. Desempenhou, sua parte com aoérto, sensibili-dade O precisão. .WttsoU Meirclle* e Cect Ribas Carneiroapoiaram com segurança o elenco.

Luis Otwaldo, na direção, colheu com agudeza de èspi-rito O que * peça requeria. Enriqueceu-a com achados debelo efeito. Ritmou-a com firmeza. O espetáculo que nosproporcionou fé» um bem à alma e dele não podemoa nosesquecer.

MILTON DE MORAES EMERY

Clr.NCIA E VIDA^iibiib «oiugir ao lerniono continental oa em«a) e dütWs fi . tü

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«ninurv -i ¦¦"¦*---->¦ --

Bem cedo o sr. LOdgê compreenderá qüé certos negóciosnao compensam.

NOTICIASlima exposição dt gravadores braâlWiros lera aprésen-tada em várias capitais dds países sul-americanos. A mostrainiciará o seu giro em BUerios Ayre».

XXX

pjanlra continua no norte. Pinta na Bahia, dè oridé se-guirá para Pernambuco ti Pára. A.artstft pretende, áo seuregresso, visitar algumas cidades dè MlnàíXXX

umas. Kehiria Kàtz, a gravadora paulista, réàlliõii àifeipejas em madetta |6árá ii cdmemòràBóes do JoSÉ ánRférsã.rio dà Coluna Prèstts, ^^

áuninitnM^KA

»t.. Uli SA' — «Gelei-ras (lo Inferno»SíAitnócos — «ameniiiii grahfinn»

OU.HPIA — «O in.íúgiiHoWlISSIURN-ÍE — «A

tuii pnsso dtt cter-rildaílei.

PKDIOIl — «Cabei-ade pãu»

RIO BKANCO — «Ar-faiioada flhab

$. .JOSÉ* — «Rota-{fio du evas

ZONA SULALVOIíAtoA — «Ca-

mélla*AStOlUA — «Cabeçade.tiâu»

AliÁSKA — «As Ir-mãs Dolly»

AZTECA — «A umpnsso dtl eternlda-de>

BOT/VFOGO — «Hor-das selvagenss-

CAK15SO — «A ültipasso da eternlda.de»

C O PA C ABANA— «Mais íorle ((Uéa morte»

GUANABARA. «San-giie da ttírra».

IPANKMA — «O tirilèItiaravllllíJsd*

tHBLON — «O man-da chuvas

LISMK — «A tím pis-so da cterliidaüeí)

M.B í R O — «Rbse-

sttltiUtAR — «Ilídisforttí bufe a mtirtfe»

NACIONAL

GRMAU' — .«Desejo M»M dà étrtnlffâatroz» mh. tobo — «cabe.

Poesia Negra

da«Al

encruzilha-

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mu¦c-'; •

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TAX — «A tim Jia&àòda etcl-hidutíoí-

Í1RAJA' — «Searamouche»

rOLÍTEAMA — «Attruèir üa métt-ailiá»

BIXiS — «Cabeça depãu»

RlAN — «O mdllêtrodn lagoa negra»

ROXT - «Hotdas sei-

SOTAlf;* — Sdssõés

«a dè pftu>MABACANA — «de-

leirag dd interno»NATAL — «Geleiras

do Inferhoít,S. JEHONIMO '— *A

, eldaãé que riSo dbr-me» .

STA, ALtCÈ — «Omanda chuva»

SAO CRISTÓVÃO —«Abrindo HttHíOh-

TitLvnAM: — «Pai-Nüo de bravo»

VELO — «O segredode umjamante»

V. ISAltEL -Jfe iOmahto da Perdição»

CENTRALABOLIÇÃO — «O

maHda ítluva»HANÜEIltANtEM —

«Escravos da Bâbi-lãnia»

BELMAR -- «Oelei-ian db ilitfeHlo» iBABONESA »a iürttlugar, ao .sol»B. RIBEIRO — «Im-píHb Ud piVbr»

COLISEU - «A urtipasso da eternlda-

ÊlílSÓN - «A jo**!. bue^unhâ tUBo». ,Um m^éimm:

UU'EBATOJk Hf-.ííum, passo da eterni-

ití^iAt, cs «6 ttüiki Uà ctíragíSl» ..

«Mala forte qúe k

SMMjA' iâ *ÉW-.tito, íntídüiável»,, .

MASCOTE — «Cabe-

. «mimem* v... ,.;;aioufiRNO .fBaíitfu)-r «a. blda&è ÇU8nttb tibt*fe*si. nofíWA — «um

.piaiiõ.MnUitr9»ü<:'Httl'daê «felvlgéni»

CAXIASPM — .

FOPUL/Ut — -E'JBHdo IS llVíffbr,IR ARI L,

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tia.e«k Parla»..CAXIAS — íClíópft-trd*

OOVEBXADOR

We^ntèteNITERÓI

•ylJJiÀL-tôniònátro dà ll|oà

M -* «Ò ttán-chuva»

MPBRIAL ^ «Viúva

mMiií -= «Iíordaèselvagens»

PALACE — «Ulh piá-no sinistro»

PETBOPOLlfcHbOAltl us «De to-

V«ffflá dè fiát-ba-

rüílUJPrtLlS ís «umpiknb ílhlítro»

IÍOVA iftüACrtouAvu — íMe,\ittide meus amores»

vm wate. „-,.*fcíeÍ»iras dd!rno»

VIM MiftlTiGLÔfitA^-^vib JàcÔ

Ntl.OPOMteWÜ'É«IAt

t-âi áb tiilifífllb:

NOSSOS INDICADOStiélèh

. Ajíresêntahdb tim caderno dé pOértiaâ dfejovens poetas portugueses dás colônias, dizMario Pinto de Andrade:"ri& África negra, a poesia tradldlótiãlnão vive por ei, como um dado de existência

própria, iilás apénás qüâfiílo as palavras sâoessenciais à música, e a música e as pala-vras à danüfa. Ei Uhitt forma áehitité inleres-sada e integrada numa expressão estéticamajs larga e completa -- tt drània ritual.Toda a poesia está ,èxpresfea nâs cáhç5és,casamento, caça òü íiihefal, tJÜ&nâb Há ile-cessldade de os jovens exercirem a sua in-fluênciá áôbrè a artiáda, dé as mfiès educa-rem dU embalarem òs filltôsi tíe os VelhospêfjMtUârÉtt a tfâdlòãij da oõftjUnldadé, déos bftMèS íÈllllbseS õü eiviS còHSérvarèrri àobediência dos seus súditos) de os guerrei-roS degWiftftrèm â eórâBám dütanté o côm-^at^WtefíiSo tfilttçi' ettl .MÜsUflp»; êhíim,cahçoès rfeUglosas de fèltlçarlà e maldição,canções invocando os benefícios da nature-2àí tíártçõés êieeütftdás peibs tWtbâlhâdorèse tudo o mais què seja pèctfliar ao grupo.E.a seryü;, estás canções) .as línguas é dia-létos veiculares nâtlVbs, düffiâ riôtâveí êx-pressividade e concisáo, tal corto os ritmosde tam-tãm...

Uth BBÜcd bdi-.tôda & África negra se man-téin ainda, esta poesia; tüáls viva humâs ré-gldes, .maisésbauda noutras. Assltiaiemos ocaso da Afrlea db Süi; fcàtâleiaitienté aò easo«outras fè6i8éS africanas Sõb dõmihaçâo bél-ga ê inglesa, aíttltí se hbtá utha toMservaçàa(Itll vâlofêfe cültUfâis âfricáh8S, recfládbsde forma dinâmica, graças ao esforço de su-

r.(MW!iaJWM^¦»» ífeftttiVELÍVIfeNffi faonfrâhgedora a situacào, què cada¦"dia mais Sé agrava, è que bode ser cohstatada em qual-quer. pontb dtt tétritôHb nacional: ao lado dà imensa ri-queza potencial, a miséria, a fome* a.doehça, à incultttra.A pfcqueliiHa Alagoas, de tão bçlas, tradictiés, Jjercôdètantos filhos ilustres, por suas características eSpêcittiâ,como. que resume esse contràstb btutal é dolbrosd.

ii;»SB.";í!H 1917. M^iò Brandão ássllialdvá p existência déKj',ul<& W° ,?Ubsolo .ala|oano( é, nos «Gappis e Lagoas»,M1."?. «o incòntido.arrébálaihejito dá jttvéiyudei preconizava*/âPl°£?nl?«dP.0*V.í?^SPtro,"P-9 ?^BÚ|iites,l.ugaves! ria praiaaó.áUl.tia füz do.Rip Maragogi; iio.sltíp, Gámáchoi érti Jâtíá'

pôrar o condicionamento oprêSÉlvò dà se.gregaçao"

È. acrescenta:.,','Entretanto, abre-se um novo caminhode reconquista .dbs valotès perdidos. Ò he-groafricaHo ocldéntaii^aãti, "oortíümldor decivilização branca'', exprime uma atitude,num movimento, formalmente cultural —a "negritude". Afeòrd 6 o novo negro queButgp entfe; duas güèrifas, consciente ddsproblemas da stta íiàrticdlar aliéhaçftd, aalienação colonial e. rèlvindiòa o Séu lügârnos qüádtoà dà vida ècóftomleaj Soáal e

Um exeiriblo desta poesia sao os Vérlpsabaixo dè Aldã dò Espirito SantO; dê SfloTóirte:

LÁ NO ACUA GftANDELtí «o "Agup, Grande" a caminho da. roçanegritas batem què flttiíM» oVà VÒuÇà na&~i«r. [íJeãrá.Baíeiii, e cantam modinha» da «erra.'Cantam é riem ém riso de wo/ohistórias coMadati arrattadas pelo vento.Riem alto de rijo, COln t rolipo.íio pedrae poèm de branco a roupa laudcfa,Àscriánfys brinçàní.p.a água canh,Brllltfttiil na água /éJiéfea,,.Velam no capim üm negrito pequenino.Eos gemidas càniâÚb* das negritas là âó Ho/ic(«it inudos lá na,. hor"a dò réii^gso ,,Jazem qiiedbs nó - rèWSíiü 0ara a f-óça

As condições necessárias** ao desenvolvimento deunia Industria farmacêuticamoderna já exWtla na Po-lòlila dé antes dà guerra.Em principia, a produção do<:c6qué> é Um dos fdtôrêsprincipais do desenvolvi-mente dé umi indústria qtii<mica estreitamente ligada àindústria farmacêutica, è ocarvlo nao faltava no pais.Ma* aua pêauettâ indepen-dência econômica, seu lugarde pais aemi-eokffiteado porOutros grandes países capita-listas, obrigavam à Polôniaa importar especialidadesíârmacêutòcas ou, ao me-noi matéria-prima que per-necessário reconstruir tudo.roitisse preparar os médica-mentes rio pais.Essa indflsttla farmacêu-tica bém fraca, què abrangiaapenas 39% daa necessida-des, m qüasl totalmentedestruída pela guerra e íoiiiÊcêàsârlá reconstruir tudo.

A Pblônia Popular é ümpais dé plena sobeíanla eco-nômica; èlà déiltôU dé sér opais, pobre, desarmado e re-trógrado do tempo dà expio-ração capitalista.

p aperfeiçoamento.rápidodás minas dé carvão é ácom-panhado dò aesenvolvimen-to de uma poderosa indús-tna química ligada ft afia-«áo dè altoè forhtiS e ft pio-dtiçâó do «cdqUé»; do «esmotempo que à transformaçãodo csfvãd bruto.

ííôvas eenaijôes fdíamcriadas para utn largo desen-volvimento de uma ínaos-tria farmacêutica dè smtc-ae,

Depois dé reunidas e eui-eadas pèio Estaao uma sé-rle de empresas dispersas,pequenas e grandes, da iri-dústria farmacêutica; deu-seinicio à sua reconstruçãorápida, „ê sôbre bqSéit mo-dernas. Em 1951, a indústriafarmacêutica, nacional, jácobriu 75% das necessidadesdo pá|S„ em, remédios. Elaproduz grande variedade deremédios, .edni. niatéRlàs-pH-más polonesas de aeôr^o comas pesquisas e sob á direçãodè seus préprios efipêèialls-tâs e teçnicjoí,, Nêsáas cSn-

m* ,va, Polênià Dròduz

fabricar, ém larga escala,vitamina B 12, e em futuroprdxlmo a aüréòínlciha c aestreptomicina.

Ao mesmo tempo, o Servi-Co de Saúde íól dotado deuni abastecimento sanitárioprecioso e dè aparelhos detratamento é de diagnóstico,e de laboratórios de pesqui-sas.

O número di aparelhos deratofJt aumentoU 3 vezesem relação áo de antes daguerra; a Polônia constróiatualmente, ela mesma, apa-réljios de radiologia.

A produção de cadeirasSárâ

tratamento dentárioobroti (nestes últimos

arios) assim corto á dé Vá-rios aparelhos, indispcnsá-Vêis à terapêutica.

Convém tiòtar que mes-mò as saias de operaçõescm hospitais distritais saoatualmente melhor aparelha-das do que as dos hospitaisda capitai antes da guerra.

Os serviços de medicina In-terna são dotados de apare-lhos tle electrocardlografla,de medida do metabolismobasal, etc.

Antes da guerra, raroshospitais e clínicos possuíamesses aparelhos ou ent&o eleseram propriedade privadade alguns e unicamente aoserviço de doentes afortuna-dos.

Os laboratórios médicos eos centros dc pesquisas sãohoje equipados com mate-rial mais moderno, mes-mo de microscópios eletróni-COS:

A maior dificuldade nosestabelecimentos do Serviçode Saúde, não é a carênciade equipamento - sanitário,mas a falta de quadros es-pecialtzadós para tirar pro-veito dos instrumentos apor-feiçoados de que são muni-

PEQUENOS ANÚNCIOS

pènidliha. et, a éiórofiíltlclna;èfâ começara liti Bfgvé e a

PftÊtilQAiÊE MOTORISTA para caminhão•""W1*"*" ou camioneta de entregas. Rè-. r.-iMii? vil, i--y,n*y-¦¦¦-•,¦, ,-¦.-,„, ;„ cados para l^fUhfclsCd Lêâo —De peisoa honesta, que de tolelUttu: S2-387U.

ríferênclas, para trabalhar em *~—i—"í*—~*—-J "^ "—¦¦¦¦¦clH-riíiiiha. fiUã AHUr Sei-liài-- . BOMBEIRO HltiRAULICO -(IM; â», aptd; 2, das 9 Ss 12 Mo. gxeojfa duaitiUèi- íêrvlcd eomras. «trfè^iid. Ket-aao* phw sr. Nilo.¦"••¦'aa'jj,r * ' r-"- ' Av- tít- Manual uuarto n, eao.tólSf^fc^ST -^Ri>-41. 4>rtàs. V8r ;tiíd. tratar - itua Juio Tbrquatu,¦ .. ,•„,,,»,- üAi -i 2'i. Bonsucessu.

ENÇADEftNADOR de, llvfôs iVAtíhiJ.«Si ItadMíSBí. fttia do Ouvidor h. vendè-Sê uwa casa n* Bifa-164 »* 4» âlltlàh Wd «6 Sêiiador USfHafA, lia•—' , ¦—«^—-»f ,... ^_i ftlitt Albericu de Mjrais, cm„ BflftpADBfRAS, i fflâflUlBà. 3, qtiaftos, saia, coziiihà è de-Tratar h itiia Gapltíd Keiéhtíe, <"*" déphagliblas, iliemnivê üase, casa 7. teiretio 8e l2*áo, po^ crs ........ -,¦-..-¦:-=¦ - ¦- . - - .*¦ ¦¦ isn.ogo.UO.

JtAfAíí èm prática de servi- ,..^Vtra» inrói'-iiaé8è3 cohi ó sr.COS de.peiisâo. Htía tío Senado, CUnlia, w «eEindii-felras, dãs13'A. NSb trabalhu aos domln- i3 as 14 l.ori.s. n* HUa SSojiok. Jos8. 78-1,1 atldar.

PA8SADÉIHÀS, tiflfll bratlCtt. . \í<Nt)B'SB, próximo à Pruianua db Livramento, üti, Págá-se í", ^.""'""niu, ulii teri-Cüb be

(-¦¦••-ít-i ifr--, -.-¦¦¦¦n-, ¦¦..-.». Cr» 20,0o o metroj com Uiti;iTOBNÍlIItOS. 6 .lliecftliicos. lieilHtliu ui.itraUB, e o rcst,;iiite

Itüa Pèrt&á (le„AÍfl1el(ía §3/65. *lii rrtiidlous. ptJgtueOBf. ^lahtuPràcá 8a BâhÜilHi. * «emttíS iHtüChiâCbüS i;btn o¦—••-. -'--¦ v-t - ¦ — - -vr- Sh. CUIUia, ús 86BüHdas-teirâs,

0FÉBE0E-SE Sj.WíiM;.'1 Kuii rf£u""^LláTOtéfílíA^

J iUdlòtéiihi. um ^urt? ^"ckw dfTml6ao. üxeeutattiíse secvitoa.a «o- 11E 2 «uai nessoai amrtrX-

MÇTiby. tedreiro, .tliiton TJBn. ... uu'mo"'"'âfef-tui ae rãütis e AHüiejüm Tm- pintuhak km oprí.—Í7JT"

,c8|u Teiefohg ag^Mjii:.iRiídu. SK pa}aT"#. toÍíí aiife

ADVOQADÚÍi-KTtit.üA nUDttitiUÉS, Dfcnntrt) — otaem dos Ádv«-gádoa. IliáS. 783 -a Btia.Aíva-ro Alvlm, 24, 4.» and. Grupo

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4.», *.í -^ ifèi": 8Í-ÍÍ3S J | iFrãnces». ,hti&i àò látlo tíÈáse «tesouro iHViuiòfjOí. qué (iesiüml)l'

¦uou^^sTW' lí?°W;íi • éle> desolado,'iiri seu poolna,JpbMáSd e que ô rebehtb áot-ial é-uma raça depáupr ''"

EDUCAÇÃO E ENSINOwa, mps é precisa fiséai za-las, vet se ali ós pfaubriihos

•ianr?° fein, 'KVblU a fâiaf, «o brèiaéiò dá Sa, èdíèaode «Canata ,e Lagodp, já agdrâ tôfflglfâab nàslütlsThos

^Siaiíaitiiífefe«^S

ííêâldêiitê: Àtláiíib JBdUál--(iq^des Santos — Vlcé-pi-e-sltiêiüe: Uilt Carlos Teixeira

§tc,J..Máurido fljfod. - 20 aRas-jretarld: Milton.Pihto &U*

bs vestlbuiandos que o Cõnse-llid Departamental desta Es-cbla 1'eaolvçui vbitár ao tiú-

SecrétiSltí p sêc. Fináticfii: ¥eí-iiahdb. raraanue».—., im. eGuldurai AdriàiiO Ã. Fetnàii*m fe lKip. fe PUblic: RWtal»db Chavêà r£ Sec Sbbial:Carlos, ivati Palma 1— See.fâ^Sil1 .íífiimündo, foèlcj —Brbildtteârib: José iiâfãiifeESTADO DO RIO

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iU (loi VbS i2i P^blehiaè, a. apibratjâõ. è 1 òpmm MiéÊÈM M^io !.#?!ãukí ?;^' ?:a^í%* 'í^^^íeanós,-- impbfclaiistits,,^ MMPPfflSflllííP tüísdiP^fBaP « ve>i-máls sòbré o galS. A térlâ hão foi dlwH d» ^mvb fe Udbliloiógleb da fa«

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dicáçõès, pela solução dos òrindèS prbbífeias süàs rèiviwas itádüHaii,»

.lUHtltaa «irraSki k iHáfelha^éf* «, MStSflali pari. MnStru>«Sn *M S*<*). P'*|é»,AS"<*

(iKAFICA TOSTh.S m U!AL -a

Traballio' . trAfkoi eus . (eral.Pretos «MltH- laa^ UincleHs AlSuaaefsuti^li, Mm —vnswr

o íòvêm sbnHadbl1, ãnotâVá éle, (lòsoládõ,'JpoMaíB,5 quê o SbBljtb áoyial é uma ra,„ „„,„„,,„batida pelo pãlilHlSnio, iiithàdâ {JSlflS iawbri|8§ e llBidquilóstòmo existente na ágtla. d6 bêljfel', átábdBà Üé ifibies= «UBSBIVIM' H tíídblfeftia UH àW6ítòrnriit*mT^X"iuFuílK!i-tias do fl&ftddLfe do baço e dè abediias bavdrôsas o itbriiym pmtbs estraVfeirbS? ôs

"anaff nio ffi*SVIH^^ÒH„d;áSLn?fi?aif?i8iao é um espectro altíttÜ ftifte. PÊfHe ft fôt'e&, p&ntaiidb drãiadot- nH IfJ S?'s I^Mi^f?6"™' Heft? 08

íhèr|á. •fütriâ-sb âpãtidb. e qttanae tis - «Müdus^** o vêem '¦ -E8 e & BhubiihSiT h^iifiíiteK1'^^^ ^jlH1^Üm pOVó dê ihtíâpaiis e qufe, portanto, è preciso pbVtiat' oBrasil com uma raCft fbfte tle estrangeiros. O verdadeirofilho da terra é relegado ao átíBHtí6iiti BBm b fthôtfeitía iãtal,impresso nb Wsto pelos sábios de ocasião: Incapaz, i ÉSlSa'^f?CL.íLãiujL oí,ganizaí&ó sotjiai é a. causa'essenbiaiis-sim» da miséria db nosso povo. Esiáte outras, não nego, maáestá é ft pritiúllj.ll. -

P?««a,do».quase.-IO ânus. è (l. litlii Color de ítilò, és-poáa do atual governador db EStadb, 6 uresidêhlt' Ãíi PtíiVVetweihü dfe MguuH, ttuéhi tw foiituuiidaüfe a hintèíiatr Ias te: ^ O n u mu r t, ü? criança» auailüoiiadae em Alagoas éenorme. Sbildo llfti dos Eslátíqà rólativániente mais ueuúlo-sas Aü tona (MMAm à dU%tBg mu' liaBtthntiii a situacao do Estado é paupérrima; íftüll iibítáHtb bÜrtiÜrfeeHdéro aborto «a quê viyfem as dríàiieas, nâo sô ãá ifttetcambn-te lèàhdbnadasJelas famílias, mas as qué vlvém ha rua, aol*Ui 6q% ou tío% dos foubos cumetldbs tia dabltal sab feitospor eilatitías dè medos de dezoito anos. Nao hft uma deie-gafeia es&êalaílstóaa ^ara teonoftarübt ladtfto etlahsa recebeportanto, o ttiestftb tratathenw de um adulta bretissionai èw>m «e pwva, convive», e adiante: <A)a&oas% um Kstadomulte pobt* sim indústria ou agricultura. Seu orçamentoê de lati mm oruseiros «ni.aisj mais au menos o orçamentads wtronoM*. Tudo em Mágoas e feito na Medida do possível,pois tudo *#H por »er feita, o pior i ainda refaaer o que

DB, tilU.VDII.O ItIVSECA -Mêfliío - Ríeimdiii, ouarus *sexta-feira*, (ias 14 A* li ns.Rus Álvaro Alvlm, 31, 8,« »nd.,*

aftla 308 - T«l.; 82^815

CAFI' HARMONIABebida» Asetfiâals * «ti»r»»<.i.ri». Ifé tildo |l»»a lAAt» Art.Manta 4e »rlmèlrA m^aa, RUAnan tn***» a.» s» - asai*

está errado. Por exem?!:i: o Hospital lb!s;nll foi encontra-wsiaflo térilviíi!r.risn8éí 'leseai'•^hr iríigiesn (:e MifiriQAÀ des-

provifls* .<<» t..iio o carinho: outraa fcóm os- brató» ¦•irsrraiio*nás camas )>sra que nâo tocassem ns usbavn ch«>l« i# ois*'

Criaii^M maltratadas e mal nutridas, demóftstrahdo

P do por U*ia visltariora em cslá (.as ápresoi.wviihi oáráõtériiti';

NOTIOIAHIO

NACIONAL OQS ÈSTU-DANTES

Na primeira aàiifto Qienáriafoi aprovado qua a U.N.E.etvia mviar wu.mm km-prensa HkMd» a «iá MatoMv..r*v»M» MBbarSB-tsi uo cetrMee • tosta* as %*±tensas r«ormas na PeJSfAfréi.foi aarevldo sindi que àü.n.k. dave dltWlutt' umanota piibllas flysndo * üu» «a-sicio persni» * «tual ntuaoé.)DÓ1ÍÜQ0 i

è. h.ÜAfifA

ÂmÀWtà ^b?- fSWiWM« dePjêtlfíãi __.roii eo, dlss, fcopifi i ,neriièa-Efcóhòfrt^jií. mu \i\\-

{r?Ojil«sál clb.Bi;o.f. OJwafao

m^mWnn»Mm m*

Bahia * 41*k o nai« a «ÍU-Jp*M da nova tiirstn? i ;ifiC.A.OidMaM^is,

Z^* í° Vi0 ÍJorv''• d» E«-Wia 0» BHaVnhuru í'*lio-Iwjc» ds Bahi», h« tini fído mis em cti^n íànariii rej-?»? Si 9 hCr». 41 m»í!ill vi.'•* ÍSSVil fA«M'tolA» i ,„¦,„,r>tr»tnrí» o',,^ ^»k.„ 4 „ ,„_«nos a« DAlUiU m fria.mone-t'"

tibBíiüôt aa atíêSteSla.A hoipêtláfiçm constará cieum.Baiko-ffeíèvb dò wülls afef.lhàUfturatidhasídêdaqüewjâ Mmuw uHiversítartõ. fia-palhd ^.sse M eüe. se, incum»fetatfe Sehhobr; eatedíàticoün Escola Nacional dé ÔèlâíW$AS GERAIS

^felíSá. ò RAINHA DOS

., ií?.*1'1'^* Raln.iis do* es-IM^ihtçft.jal Enífiihariti. éf•'ill1j£*?,ves ObrnbK aèsta

tta .AUftdftmifiò dá V^t» Na-.Lon«L^,MJnni m MstBlm-tí tt|ft U.llvWiaWo ,|H BPfsIlofawibWj uhi ífnn4 miilf*,,^"».«Mslifi fri "tiw.& a r.n--1!iMrmt) PkfmnALb\Wv>-m A^Âtif.MífcoI.R.KST-

VACASM t V

'JfíAOAS- AS 20PWO VF.SJtBLl.ARi. .. '¦ ~ ^' Ãíti graii-í* JÜ^ *"* " OlreiArl.."'W'**i íi»iu»ii--i t xwlh»

Paf-a o .ye^tibulár dõ-anoproxntip tleVerio os cândida-ft? tte?SF1Ç%rs?1 já íio òUrsoqu escolherão: Mavènao a dis-trtoult.ab das. yaga«, séguhdodiéBii.rttb critério: düMd Ci-yJi 7r.m- EletMelsta - ao;Meeahltb -¦- iü; Metaiui-gico— 10: IJüllnleftS sa. gj aèógra-fbü -- ii: Minas — 5> total —

Este critério esta bem ,tlcacordo com as necessidades,dás lhdilslrlas b dô ptSpriouâls. «ühlb. tíélfl deriibnstra aütâlidô tírdtUi-a d6 engenhei-m lndüstr.ais tiiísta Isebia..Essa íegblütjSB dd ConselhoDeriartaitieHtâl da E. N e.vnm dè êneonti-ò nao s$ aosçleseJBS db DlrbtóHo Abâdémi-co cumo tan^béiü aos intêrès-ip da própria engenharia na-fclonai. (as;) Rodolfo Pessoa— presidente do DiretórioAcadêmltób,

da m^WvbEÂlêridêíVdb á fcdhVlté da

yn^i] Estadual de.Estu4ant^sde Minas Gerais, dari, o Ball*t ã| íiiventudè; amanhí. ümesnetícylo *m 8. Horliente.mticiAnioIMÈRSAClÒbAÍ^Resoluções do Cimsâllííi da

."A Cbmiesàó saúda, o pro-Sk iffãíÍÊiW^f10 .Italiana«d reallíai- em TSoltitiha (tfe i»n> em eomeçoi d» i»f)B, üftarviiiejencf)}. int«rii(.cional 'de

^.iiíríM* dubli.Ãcíis *slu-aaiuif Btirh escimintr » BBpeitia impreUsii esuidantli no wto-v,mçnto íiiUidiiiiUl, ectudar ai«iiedida» i>ara mal»,.,,.,, o In-1- -.Tlí ** *"*í>rmàü«éS •esiMrtííitiai »htr» bi tstudan-wi rwiator»» » ort>»niur du-'(•"*» Mta çer!'.>-^np'» umafxo-wicâò <»• 'im>-<"..« «,tu-

lMl»kkNSA i^tttíài * Plg.^ i' \

Page 5: Começou a Dispensa de Médicos e Operários no IAPImemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01344.pdfcado democrático e as vantagens dos trocas com esse mercado. A realidade é mais

2.11-MK IMPRENSA POPULAR Página 0

NOTA INTERNACIONAL

A Luta do Irã PelaLibertação Nacional

petrollforu, concluído entrao Oavèrfio Znhcdl o os lm.pcrlallíttns niiRlonortournerl-catioiv, pelos órgftos parla-metitnres do irft eolneldecom o dcHeiiciidenmonto, nos-«e pnls, de uma onda tangul-nárlii de terror contra ospatriotas. No espaço do pou-ços dias, 16 militares e civisforam fuzilados pelos slcA-rios da embaixada america-mi o do palácio real. Anun-cla-.se, Igualmente, que o ex*¦chnr.celer i>-atcmi, preso háalgumas semanas depois an-dar íorafdo de longos me-ses, cumprirá na forca a sen-tença de morte que lhe foiImposta. Nfio lia a menordúvida de que a ditaduraIraniana está disposta a pas-sar pelas armas todos osque nao so mostram dispôs-tos a aceitar o novo e maiorsaque a que foi submetidoo pais.

O acordo do petróleo su-pera em ignomínia o vlgo-rante no período anterior ànacionalização do petróleono pais. Oito companhiasestrangeiras se associaramnum consórcio. O grupoStandard 011 estA represen-tado por meio de 4 compa-nhlas (Socony-Vacuum OUCompany, Standard OU Com-.pany of New Jersey, Stan-dard OU Company of Cali-fornla e Texas OU Compa-ny); além desfias, há outracompanhia Ianque (a GulfOU Corporation). Além dascinco companhias norte-ame-ricanas, formam no assaltoa Iloyal Dutch-Shell, a Com-pagnie Françaisc des Petro-les e a Anglo-Iranlan 011Company (com 40% dasaçóes).

A fabulosa transação In-cluiu também o pagamento,por parte do Irã, de 25 ml*lhões de libras à Anglo-Ira-nlan OU Company, a titulo

P de Indenização pelos lucrosI.

quo ela nfto pode obter T»período da nacionalização.

h' natural que, vendendodessa maneira o pais, a gro*so o a rctiilho. os lienefIclA*rloH do Bolno do Estndo de«gosto do 1053 nAo no «sintamseguros e tramam diaii-te da resistência cada vvimaior do toda o povo. Deacordo com os processos Im.pcrlalistas, forccjs. portanto,diariamente, novas descober*tas, sobre supostas redes de«espionagem-, para «justlfl»car» à InstauraçAo de proccs-sos militares contra todos os«Implicados».

Expurgando o Exército,as escolas e todas as Institui*c6es dos elementos doinocrà-ticos e patrióticos, os ditado»res Iranianos cuidam, aomesmo tempo, de abrir ca*mlnho para novas conces-soes aos mesmos gruposque os puseram no poder con-cessões entre as quais se In-clul a assinatura do umPacto Militar com os Esta*dos Unidos, em violação doacordo pacifico, existenteentre o Irã e a União Sovié*tica, desde 1921.

Seria falso negar a pro*íundldade dos golpes queos imperlalistas nnglo norte-•americanos estão vibrandonos patriotas iranianos. Oassassinato e a prisão dospatriotas nunca serviram,porém, de taboa de salva*ção aos que estão inexorft-velmente condenados pelaHistória. Os êxitos parciaisdos vendepátrias se deveram,no passado, à inconsegüénclacom que o Governo Mossa-degh aqui contra os Inimigosinternos e externos de suapAtria. Essa lição íoi recolhi-da pelos verdadeiros pátrio-tas. E' precisamente por is-so, embora em condiçõesmais duras, a luta de liber-tação do Irã agora temum caráter mate profundo,que lhe assegura a vitória.

Mobiliza-se o Povo Francês ContraAs Decisões dos "Kove Belicistas"

1

NAM IU

Refletindo a opinião do povo francês, os jornais de Paris manifestam-se contra a remili-tarização da Alemanha e por um acordo de segurança coletiva da Europa — Críticas

Eiscnhowcr ------------------------------PARIS, /.? (I>P>) ¦— A imprensa deita capital

continua refletindo a opinltlo do povo trancei con-traria ài deliberai foi das Conferência» de Londrese Parti, à remililarltação da Alemanha e favoráveln concretização de um ucúrd» de segurança coletivado continente europeu.

CRITICAS " ¦¦ " ¦ ¦""-¦"A HISENHOWER

Assim, o Jornal «Combati»pübllett Uma nota há qualcritica severamente as de-durações do Presidente dosEstados Unidos, general Ei-senliower, se«linilu Ah qtiais«nutt seria pdlslvdl allitta ncgoclar eorn a União Soviétl-ca». Dlí o jürtiàl qüe n eoit*clusão dos acordos pnra ces-

que o povo fíahces quet apas»,

aALIANÇA COM A U.B.*.H.

«Liberation», por sua vez,afirma quo o governo fran-cés devo renlluar uma poli-tica de colaboração com tn>dos os países o também com

a Uni Ao Soviética, DU maisque «somos contrArlos âs de-claraçfles do Londres e Pa-ris, quo estão contra essapolítica de colaboração». Ma-nifcstase .Liberation» favo*

rável A uma aliança com aUnlfto Soviética e com to*doa os Estados europeus,para uma efetiva segurançada Europa, sem a rcmlllta.rlzaçAo da Alemanha.

sação da guerra na Coréia cna IndtvCIlItta se deve As

Incluijjftéãi«Cot

na _negociações ««tabuladas coma ativa participação daUnlât» Soviética. «Ciiinbat-afirma àindâ que «convémlembrar aos Estados Unidos

Unificação da Coréia

CONTRÁRIOS A UNIFICAÇÃO DAALEMANHA OS "ACORDOS" DE PARISDeclarações de OHenhauM, dirigente do Partido Social Democrático —

PARIS, 1.' ÍAFP) — Aagência «Nova Chlnft» anuti-cia do PVong Yang que, emdiscurso pronunciado ehi'28do rhôs passado, perante aAssembléia Popular dà Co<rela do Norle, o sr. Nam II,mihlstro ítórtd-coreaho dasRelações Exteriores, preconi-zou uma retomada de con'tato entre os representantes

REINICIADO O TRABALHONO PORTO M LONDRES

COMEÇOU, PORÉM, OUTRA GREVE PARCIALLONDRES, 1 (A.F.P.) -

Os estivadores obtiveram o dl-velto de recusar as horas su-elementares de trabalho. Noporto de Londres, o trabalhofoi reiniciado hoje do ma-rih5 apósr qüatrò semanas deparalüaç*).

Prossegue sem Incidente agreve dos 8.000 reparadoresde navios do porto de Londres,de-encadeada há. sete sema-nas em conseqüência de de-sacôrdo a respeito da ordemde demissão de pessoal.

LONDRES, 1 (A.F.P.) —Nova «revo estourou Hoie hopòttò desta capital, abenas ai--numas horas depois dos 28.000estivadores em greve íatsiàtrês semanas terem voltadoao trabalho.

Êse novo movimento tempor causa a recusa dos esti-vadoíes da bacia de Tooleytle carregarem os caminhõescujos motoristas não sejamsindicalizados.

À tarde, o movimento ate-tava 1.800 estivadores.

Por outro lado, 1.500 cs-tlvadores entraram cm greveUa bacia do Butler por qUo osempregadores despediram ho-,1o de manhã certos de seuscompanheiros oue se neunrama trabalhar ao lodo de opera-rios gue nBo tinham consigosua carteira sindical.

ESTENDE-SE A GREVELONDRES, 1 (A.F.P.) —

A nova greve que eclodiu noporto desta capital está se

alastrando. Com efeito, o nú-mero de estivadores de bra-ços cruzados atingia nas pri-meiraS horas da noite a 2.500e 13 navios estavam paralisa-dos. entre os quais um trans-cortando um earrefcarnento dèfrutas. ¦ .,

Até adora a efêve está li-mltada 'aos debósllos deTooley. de propriedade de ílr-mas particulares ..Mas. rta bu-cia do Búvlèr, 160 outros are-

Sindicato dos Trabalhadores om EmpresasComerciais de Minérios e Combustíveis

Minerais do Rio de JaneiroSBÜE PRÔPttlA: RÜA MftXICO, 11 - 5' ANDAR

RIO DE «JANEIRO — tELEFONE «BÍ.9

Aviso à Classe£>aridb ciência à classe dos resultadosi da Assembléia

Geral, realizada sâbádo últlmd, dia 30, este Sliidldatd fazsabea)qpdr

manifestação^Ju^Hlme.^sblveram os seus-.qqnciados enquadrar a É3SO STANDARD DO BRASIL?Kfc nas dSsoés sôbrê o reajuste salarial; «râ t» et& ilcldò o sindicato auwrlwdó a agir frente a todass« EmttfêsaS, em ação uniforme;

b) Por absoluta malbfla íttl MdlttJUUi a edntra-pro-feiíSf«'-ëS rtTÀR SHELL feRÀSSIL LIMITED, THE TEXAS&ÍKoiS^ÍHlGA) WD., ATLANTIC RE-WOTNG COMPANir OF BRAZIL E COMPANHIA BRA-WSSk DE PETRÓLEO «GULF*, »o MMera votada a htíva «tabela de conciliação» a m apresen-tada às citadas Empresa», rios seguintes termos: .,

rvt «; nttn tit) 2Sí'vAté j„'rrt 5.000'00 tttB &$ aO.OOÓiOO Hífii*! W"HS5 o SSo de cã io'.K ÜS ai is.ooo!» mm» 2ife

Ao Cumprir ft sua mlssào.tíè ttttttteHUntt de Mbf

M elétí 4de iütam ição do petróleo em

vistas também cessaram o tra-balho para protestar contra adispensa de alguns cie seuscolefltts que haviam Se nega-do a trabalhar coin fesüvnao-res não sindicalizados.

As conversações C.itre aro-vistas c lideres s ndlcflis serealizarão â qualquer mo-mento.

1

Histeria Belicista• VIENA, i IÁ.W) -O rá-do de Budapeste difundiu umadeclaração do fisiCo húngaroOVcgos, segundo o qual «asmtinifectaçôes de discos voa-dores não seriam senão gros*Se;..'ãs invenções dos fautoresde, Biieiiâ imperlalistas, quèdesejuni aSsibi fiiétèúlnHr opdvo francês na histeria edesviai' sua atenção da assi-natura dos infames \r»tàdosdo Paris».

dos governos e os represim-tfthtes das associações poli-tlcâs é sbclals do Noile d dosul da Coréia, ã fim de pi*-parar a reuhitleaçflb pacifi-ca do pais.

«E' necessftrlo, prosseguiuo ministro, que sejam cria>das condições que permitamgarantir a liberdade das tro'cas culturais e econômicasehtre as populações do Nor-tc e do Sul da Coréia.

Depois de haver afirmadoqUe as realizações sociais eartísticas da Coréia do Norteestão abertas à população daCoréia do Sul, declarou:«Nossas pretensões e nossasposições são definidas. E'necessário que se d&lxe aoscoreanos o cuidádc) dé sol ti-cionárem eles próprios aquestão coreana, qué se per-mtta aos coreanos qlld sesentem áo redor de uma me-sa de conferência, que osamericanos se retirem daCoréia».

Coiiclulnclo, o.ministro nor-te-coreáno das Relações Ex-terlores pediu ntis seus edm-patriotas que se mostrem vi-gllantes diante das provoca-çõés do inimigo, e afirmouqüe o governo «tudo faria-para a unificação pacifica dopais».

i^iütlinuicci:

WETZLAtt itíem), 1 (A.F. P.) — «As decisões deLondres o Paris slgnllicamquo a República FederalitbiiiHloiinli sua missão innlsImportante, isto é, n lutaparti a reunificação-- docln-1'tJU hoje o Sr. lSticll Olldtt1-iauer, chefe da oposiçãosocial-democrala, numa reu-iiião do partido, nesta cidade.PRESSA IttlH PROVOCA-

DORESWASHINGTON, 1 (AFP)

— Os acordos do Paris o otratado de aliança do Su-

TERROR NO IRÃ

VAI SER ENFORCADO

destd asiático, serão submC-tidos dia 8 ao Senado ame-ricano.

Essa decisão do preslden-te Elsenhowcr foi anuncia-dn pelo Sr. James Hanerty,seòretãrlo de Imprensa daCasa Branca.

— O preslBente esperaque o Senado envie essesinstrumentos à sua comis-são do Relações Exteriores,a lim de que ela Os estudee apresente suas conclusões,para ilíd permitir se pro-ntlnclar prontamente sobreessas questões, quando aCâmara alta se reunir denovo em Janeiro •*- disse oSr. I-lagerty.

O secretário da presidên-

T5ERA, 1 (A.F.P.) — Oininerutíor do Irã recusou au-toriz-flção pnrn que o antigoministro Husscin FatSmi ape-lasse paia a Corto do Cassa-can dã sUa condenação à mor-

Bandeira Indiana emPondichery

rONDICIIEKY, 1 (AFP)— O Secretário do Exterior,sr. Ri K. Nehru. vOprdBentaii-do o governo dn Índia, hns-teclli hoje do manhã a bando'.-ra nacional nd mastro do édi-fiéiò da Alfândega, de ondehaviam sido retiradas ontemâ noite, pela última Voz, itscores francesas. No transcur-so de í-etiilino pública a queassistiam trirlta nlil pessoas,o sr. U. K. Nehitl lèti mchsa-gells do presidente dn UniãoIndiana c do i'...intciro-minls-tro. O sr. Clovis, iccnibfo tiaAssembléia Consultiva, ma-nifestou ém discurso pidferi-do a csperaliça dfc que o ator-do com a Fiahça serviria deexemplo para resolver-se oproblema de Go:t.

tc. confirmada peln Côrlc ddApelação Militar. Nessas con-dlcões o ant-go mlnlstl-o seráenforcado amanhã ou depois--de-umanhã, ao nlvoroscer,provnvclmenlc nn urnçá deSepah, no centro de Teerã.

Hossein FatcmLnpós a par-tida do Xá para Bagdad, ha-via pedido a abolição da mo-nnrquia.

DE 1 PARA 11) LIBRASLONDRES. - (A.F.P.) —sr. Ahthony Nuiting. ml-

nistro de Estado do Fore «tiOflce, IPü hoie à tarefe, naCâmara dos Comuns, um re-lato sôbrc a conclusão doacordo sobre o petróleo persa.

Confirmou que. pela pri-meira vez em 3 anos, pclrolel-ros britânicos hàvlr.m carro-cado petróleo cm Abada.

Respondendo a um depu-tadn conservador, o sr. Nut-tlng, precisou flüd as ações de

libra da "Anfito Iranlan OliCo." que váliim' 5 libras emnuíubio de 1981, estavam ho-1o cotadas, após a assinatura

do acordo, a 18 libras. Ora,acrescentou o ministro, S5 porcento dessas ncões estão em

poder do governo.

nsn rio netróleo em nossa terra,.rrtissftb de ttãzer o seu

quad-ro soeiãl senlbre ao. «ttígte $jJ8^jB f||iam òS beus interesses vitais, este Sindicato se quer con

Eleições nosêê, Liniaos

vVasHÍNGTÒN, 1 (A.F.P.)— Anianhâ, dia 2. o povoamericano irá ás urnas oaraelegei' unia nova Calhara deHeprestmtiiiifes, reliuvái' umtèrco do Senudo o — em p.a-no local — procedei' â esco-lha de um certo número denovos Governadores de Es-tado.

A campahha eleitoral sereiulzoli em meio a cferla apa-tia ilo público.

Segundo os cálculos cor-rentes, 45 milhões de umen-c&hbs comparecerão ás urnas,eni cércá dé iüü milhões deelelttirfes.

Esta apatia, segundo bomnúmero d'b observadores, re-sulttt briiieloálmeiite dò fatode que a presidência dos Es-ta,|os,Unidos tlão .é O,que sevai, decidir no nicho do ama-nhã.

Manifestações Contra a Iminãi) FrancesaARGEL, 1 (AFP) — No-

ticla-sò tjiié foram come-lidos ontem à iloite na Ar-gélia uns trinta levantes,

Recebido porMao Tse TungPEQUIM, Í.(IP) - O pie-

sidèhte Mão ísc Tung reee-beú liujo em cónferèiiciá Pe-tiú Uioüa, presidente do Pre-siclium da Gràhdc AssembléiaNatlòiiftl du ltuináhia, ciue seéhcióntra ein vláltã à líepu-blicá Pcipulãi' dâ Chlilü.

notaçlamenteConstàntino.

na região de

EM CONSTÀNTINO

ARGEL, 1 (ÃFP) —«Uns30 levantes dó gravldaddsdiversas foram contidos nanoltè passada, em diversospontos do território argelia-no, porém mais particular-mente no leste do Departa-mento de Cohstantino e naregião de Laures; maciçomohtatlhoso situado ao nor-te dè Blskra», é dito humcomunicado do governogeral.

Uni oficial e 2 soldados,acrescenta o comunicado,

1 Mais de 620 Milhões de Chineses IPARISi 1 (A.1?.P.) — A Agência Nova China, Ú

^ârls, mencionou bs réâtil-que acaba de sei' reàli-

fem erfiiâgílò captada femtátíos do rèüénsèárhèhtozado ria China, âúréScehdo aos 601.938.035 habi-

I tantes rece n se a d os na China continental osI 7.58Í.298 chineses dtt Ilha Formosa, bem como| 11.743.320 chiücàes que residem ou estüdatn no1 estrangeiro.

irarás* tf ;«««*¦--«.-Rio dfe.íaneiro, 1 de novembro de ièU

ALÉfcRTO BETTAJ1I«Presidente

MESMO qWM *S»^tSIÜS».TíOBTER UMA BOA DENTADURA

DR. N. ISIDORO SVMMfêmt, «, SAPS dà Phm» d» Bütí«í*) - DlMaH.«.Í«, *»*

8 aa 10 horaa

ExposÊr^s e Èx;lifôes Chiiesasem Capitais Estrangeiras

mongol, esteve entre uà Jjer-sonallclndçs impoitanteg que(¦iininill'rifiPl',11.1 .,«, nln innnh>,i. '

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Fábrica pràprw - Vendas a iarajoR. da Carioca, 87 - (-l..nto à Pça. Tiradentes)

PEQUIM, 7 (IP) — Umasérie de èxlbicjõiís õiHeiniito-éiáflc-lS, fDtdf*l'áflcaa é de ai-fé décdrativü da clüifa foiIháÚgttWtfcla eni tíiliicüiiioü Uêa-té ihéS rifla efltlltüls da Cbféiii,Mongólia, Kumfuiia, Hungriae. ,u orp íi b 11 ü a DeiiiocratleaAlemã.

Uh-.a sèinãnü elneniittogl'á-ílcn chinesa fdl inauguradaem Plongtung, sob es auspi-clog do Ministério dè Culturae Propaganda do tjovt«jiio Oo*reahti, na. véftperâ do Dia Na-cional da China. Sfcis filhiésüe longa metrageiii a ttéá Ho-tüinenfiiílòs fotain- fi'a6fa-nuidos para Piongiung e ou-traí éidades.

Em Ula-Sawr, còiy.o psrt*úè lim. Festival da Amlü&üuMoiigol-eiiinesa, bpijj dtujViU-íjodé dez à'uú, ihÃúguíòii-seuma exposição fotográficatlilhèsm íbb 0n auspício!* doGovtVno da HenúbliCn Pbpti-lãr da Mongólia. UnjagtmTsedembal, primélW-rhiliistrò

çompiireceiniij ao ato mnugu-rui) que também <30|itou eoir.-ii presença, dp embalüadoi1 daChina, Hb lhg, do embaixadorsoviético, V. I. Pisúrev, e doembalxitdbr da Coréia, MòngDbtig Chtil. Um dia dèjibis,iiilèláva-àe éiii Ulá-Bhtos Umasérie de c.\lbiçóeB de filmeschineses. Ji

Em Bü6ai'ésté, í^allzOti-sbum íeatlval clneiimtográficbcltlrièi §áti'6tilhã3ó pélá Aá-sociitçâo Huinena de uelaçaesCulturais oom PâlsUs ÈStran-gcirog. Compareceram â inaii»guratab Cotistál.tln.1. Parhon,acadêmico t presidente ho-norário dà Academia Bumeiiãdo Cl.êllclaB; Mil-ài Dalea èY. Fàzcéaè, aecrétárlòs daComissão Ceillffll do PSitldotíc Tl^biilhadures .tia Ilumà*nln o meillbros destacadu» dogoverno rúnicno. Támbein és*tIVêl'Uhi ptésfiHteS ti òir.baixa-

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dor da China, ,Uling\ m-Ping,e representantes diplomáticosda Unlflo Soviétieu e outrdspaíses... ü!m Budapeste, unia expo-siçiio cie alie decorativa chi-nesa foi inaugurada com apresença de !2()() pessoas, en-1te ns (juais estavam UiinielNiigy, vice-prtsideiite 4b P.t'e*siclium dá itepúbllca Popularda Hungria! Sandot'. Ronai,presidente da Assembléia Na-cional; o encarregtido.de no-gócios dn China e represen-tantes diplomático» le outra*nftçoes.

Em Berlim, o Ministériode Negótlos Culturais da It*-pública Democrática Alemã

fit^trocinóu uma semana de

Inieâ chineses, o íllmo» ri*loliga mcl«ligum è documcil-tanas Ha chiaá êitáò' Sbriasexibidos em muitas cidadosalemãs. Paul Wniulcl. cliroloida Co.rilissão de AssuntosEducacionais, Científicos cArtístico» do Governo Ale-mão, e o embaixador da Chi-na, Chi Peng.fei, estiverampresêntíg à inauguração.

foram mortos em Khcnche-Ia, localidade situada a 90quliômotros da fronteira tli-níslaná, e em Batna, a 100quilômetros ao sul de Cons-tantinó. Dais guardas no-iurhos íoram mortos emKabylia. Além disso foramdisparados tiros sobre osgendarmes. Notou-se, Igual-mtmte, qUe foram titililcadoscertos engetilios eSplosivoSou incendiárlos, que de unimodo geral nSo provoca-ram dahos, enquanto qiieprejuÍEOs relativamente im-portantes foram registra-dos na cooperativa de Bufa-rlk e num depósito de cor-tlça, e Kabylia.

KÈFÜRÇOS 1TRANCESES

Argel, i iapp) —, Emcohséqtiênclá dos incidentesda noite passada, o sr. Pior-re Meiidòs-Erahee, ptesiden-te do Conselho, decidi II eii-viar à Argélia 3 batalhõesde pârã-qttedistâs e 3 com-panltláíi republicanas, quepartirão hoje à noite, deavião.

Adenaiíer

cia acrescentou que o pre-sidente Eisenhower tomouessa decisão após ter coti-ferenciado com. ó secretáriode Estado, Sr. Forter Dulles.

NAÜAttESOLVÍtk)PARIS, 1.' (AFP) — O sr.

Gtiy Mollet, secretário ge-ral do Partido Socialista, nodecorrer de uma reuniãotratou do problerna da ratl-ficaçâo dos acordos do Lon-dres e de Paris, e da partici-paçao socialista no governo.

Acentuou, em resumo, quetinha sido impossível sepa-rar os dois problemas porque, se os socialistas tives-sem decidido inicialmenteparticipar do goVêrno, êieèteriam arriscado áchâr-sé hà

obrigação de se demitirempouco tempo depois, no ca*so em que o congresso ex*tradrdinário do Partido nüotivesse aceitado votar a rati*íicaçflo doi acordoi.

A data do congresso, jpre*claou o sr. Mollet, íoi fixa-da de maneira a permitir àsfederações se pronunciaremem igualmente dar ao presi-dente do Conselho a mais rá*pida resposta.

Finalmente, o secretáriogeral do Partido Socialistaindicou igualmenta que, paraa ratificação dos acordos, ocongresso teria de apreciara medida na qual as condi*ções apresentadas pela SF10íoram preenchidas.

A TOQUE DE CAIXA

LONDRES, 1.» (AFP) — Oministro das Relações Exte*rlores apresentou hoje, àmesa da Câmara dos Co*muns, sob a forma de LivroBranco, o texto dos documen*tos relativos à «soberania daRepública Federal da Alemã*nha», ao regime das íôrçasarmadas na Alemanha- Oci*dental, a revisão e extensãodo tratado de Bruxelas e àentrada da República Fedfí*ral na Organização do PactoAtlântico.

Se, durante um período do21 dias, a Câmara dos Co*muns não expuser sua désa-provação, o governo tem odireito de considerar que ês*ses «acordos» foram tácita*mente aprovados e pode pro*ceder à sua ratificaçãoformal.

De fato, um debate de po*litlca externa relativo, pre*clsamente, aos «acordos» deParis, se travará na próximasemana, na Câmara dos Co*muns. Sè, findo este déba*te, nâo houver votação ouse, no caso da votação, o go*vêrno, obtiver a maioria devotos, o Gabinete pode resol-ver apresentar para assina*tura da soberana o instru*méntó dò ratificação no mo*mento em que consideraroportuno.

O secretário de Estadomandou publicar hoje — ofi-clálmente — o texto do «acôr-dò» íranco-alêmão sabre oSarre.

Imm

Pacto MilitarÁNCÀÍÚ, i — (AFP) —

«Qtiivo frisar que uma allan-ça ejUròjâ Turquia o o Egitopermitirá a criação de umaforça imponente do 50 mi-lhões de homens no OrienteMédio;->, declarou o embaixa-dòf do Egito iiestii Capital, sr.Ahmet Hfenzi, nttnia elitrevis-ta â «Agehcla Ancara», re-pro-duzlda elri bom lotai pb'r to-dog ba jornais.. «tiüas g..iiiides repúblicasdu Médio e do Oriento pró-xinid — cllssè o si;. líenzi —se preparam para assentarum acordo político, militar,econômico e oultürál,

Rádio de MoscouTRANSMITE PROGRAMAS DIA-

RIOS PARA O BRASIL DAS 20

ÀS 21 HÒRÀSi

Em castelhano:dás 2Í às 23 horaa

As transmissões da Rádio Central dè Mos-cou pára à Amériòa Latina são feitas pe-Ias ondas de 31 e 4i.

•HM

OBTIVERAM ÔAUMENTO

¦ NOVA IORQUE, 1 (AFP)— A greve dos entregadoresameaçava óg Jornais de Nò*va Iorque íoi sitBpènsa íio úl*tiiiio momento pela aceitaçãorjtorisÉtlSij ontem, ft liojte, d«uin eôhlrãto oe dois aliçw qüéprevê atirnsiitoá de eiilárlós cniellioria das. condições de tra-balliô equivalentes, no total, aum aumento., de salário se-manai de 5 dólares ê 80 cen-tavoB, Como se sabe, 0 Sin.dtcátõ havia atitmeiado a gi«-Vi para. hoje,, véspera dasetaições legislativas.

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RESISTÊNCIAS POPULARESPara bares, restaurantes, pensões e hotéis, chuveiros

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Minerais do Rio de JaneiroSÍSDIS PRÓPRIA: ItUÁ MÉXICO, íl *-I? ANDAR

RIO DE JANEIRO — ÍÉL.: 0779

Aos Trabalhadores daÈssoStandard do Brasil Inc.

tioin referência ao *ÃviSo áos Empregados»afixado nas depehdências da ESSO STANDARDDO BRASIL INC. sobre, aumentos de salários,calié â fiíitè Siiidicato esclarecer aoS seus associa-dos b seguinte:

Na pereeittagéfti meHbionada pela Còtíipaiihiacomo âtimerito qadb aos empregadrjs no períodode i;* de htíVèhíbrò de 1958 a li» de outubro de1954, foi incluída a parcela de 7%, em janeiro de1954, parcela qüe deveria ser considerada noaumento referente ao ano de 1953, ano este emque a Companhia apènàs aumentou seus empre-gados ém 10%., qtlahdo. as demais companhias ofizeràní ria base de iô%., Verifioou-ae, pois, queO» trabalhadores dá ESSO deixaram de receberó citado áuméhtó rios mçôés de novembro e deaem-fero, bém como ná gratificação.

Recapituíandoi temos a informar que foramos seguintes os aumentos dados pela ESSO:i.o de tíiaío de 1954 — %c/o, com o máximo de

Cr$ 720,00; , . ',

1.* dé àgôStõ de 1954 — 4% — com o máximo deCr$ 480,00.

e quanto ao aumento a ser dado «o mês corrente,reservamos 0 direito de reivindicar na base databela aprovada em Assembléias da Classe, no dia30 de outubro ultimo, enquadrando a ESSO STAis-DARD com as demais Companhias de Petróleo.

Rio de .Taneim 1.» de novembro de 1Ò54.

Alberto BettamioPresidente

m

¦)¦

Page 6: Começou a Dispensa de Médicos e Operários no IAPImemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01344.pdfcado democrático e as vantagens dos trocas com esse mercado. A realidade é mais

..'.-:..,

«^'^e1!^^^ íj*s**i*ífri*a#' -^.«.-fp*^»»»»^*»^--^*-1«^-.' ^«^i»tW'?«^s«i5rt^SB?g!

Pag. 6 IMPRENSA POPULAB2-11-1064 ymmwmmmmmmÊmi

Rechaçada a Contraproposta das Empresas em CmtajjtàKol dn» mais concorrida» o movimontadus

d aitsembJdia do «doado tlUimo tio Sindicatodos Trabalhadores om Empresas Comercial»dc Minérios e Combustível» Minerai». Adiretoria havia convocado o» atiociado»; afim do quo deIlbora«»em «obro a contra-proposta oferecida por um grupo da» com-panhias "Shell", "Texa»", "Atlantio" o "Qulf"e sobro a posição a ter tomada em relaçãoà "Esso Standard". Esta empresa haviaconcedido um aumento geral de 10%, pre-tendendo fugir, a»»lm, aos entendimentosprovocado» pela corporação, em torno databela da Comissão do Salários.

SILENCIADOS OS PORTA-VOZESDAS COMPANHIAS

Sob a preílddncia do Sr. Alberto Beta-mio, presidente do Sindicato da FederaçãoNacional dos Trabalhadores om Afindrios eCombiisíiueis Jlíinerais, participando da me-»a membros da Comissão de Salários, ostrabalho» tiveram início com a apresentação

Validos ni assembléia, fundonirloi dt escritórios defensores da propôs-«a patronal — "Esso Standard" onquadrada noi entendimentos gorais-Dia 3, reunião eom a "Ultragis" a "Cia. Brasileira da Oas" - Ofe-

recém 25 por cento para assinar o acordoRESPOSTA DA ASSEMBLAIAl 25%aa contra-proposta da» companhia», ofere-

condo um aumento dv 20% para o» saláriosaté CrS 5,000,00 e 10% em caráter geralpara os salário» suporiore» aquela quantia.

Entre o» associados havia um pequenogrupo, cerca do quarenta, constituído porfuncionário» do escritórios, especialmentede Departamentos do Pessoal o Jurídico,grupo é»»e quo costuma comparecer orga-nizado para defender o» ponto» de vi»tapatronal». Vário» dele» usaram da pala-vra, declarando ser perfeitamente aceita-vel a contra-projiosta do grupo "Shell", etc.De cada vos quo um falava, defendendo evl-dentemento a posição das empresas na ofertadessa migalha do aumento, a maioria daassembléia aparteava, protestando e vaiait-do o orador como lacaio dos patrões. Maisuma ve», na assembléia de sábado o grupofoi fragorosamente derrotado.

\WmSindical

Respondendo a esses emissdrios da» em-prê»a», vário» trabalhadora» usaram, da pa-lavra, defendendo a tabela da Oomi»»ão deSalário», expretsando o confiança da cor-poração na diretoria do Sindicato o no» com-panheiro» eleitos para aquela Comitiüo, ocitando cifra» demonstrativa» do encareci-mento do cu»to da vida.

¦ Finalmente, apó» cerca do trê» hora» dedebate», foi firmada a «eoninto resolução:apresentar d» companhias novo memorial,propondo, a titulo do conciliação, um au-mento geral de 25% adbro os salário» emvigor, compesandos unicamente os aiimoit-tos de 8% dado» ultimamente cm algumasempresa». Essa proposta foi aprovada pelamaioria esmagadora do mai» do 300 contrao pequeno grupo patronal.

«RftSO STANDARD! ENQUADRADA

Discutido o cato Mpeclní ''«''f"*0,8/""dard",fo caracteritada como divisionista amanobra de conceder 10% de n"'"0'1'0,'0??;Kindo encerrados os tntmdimen o» mtornado reajustamento na» base» da tabelaapreiontada pelo Sindicato,

A a«»embldla deliberou conceder pleno»podore» à diretoria para continuar o» en-tendimento» com e»»a companhia, o apro-vou uTci moção na qual não conterá aque-le» 10% do aumento como satisfatórios,insistindo no» 25% reivindicado» da» demaiscompanhia» para a a»»inatura de um acordofinal, com a vigência do um ano,

REUNIÃO COM AS DE OAS

Quarta-feira, dia 3, d» 14 hora» a direto-ria do Sindicato terá o» primeiro» entendi-mento» coma "UUragás" o"Cla.BrasieArade Qás" vara a disciwflo do reajustamentopleiteado pelo» trabalhadores. A» base» se-rão a» mesmas aprovadas paro acordo ço,na» companhia» de petróleo o combustíveisminerai»,

ASSEMBLÉIASESTIVA DE MINÉRIOS

Nn dia 13 do corrente assembléia exlranrdlnarln do»trabalhadores na -mtlvo du minérios para tratar do problemalo iS pnrn h associados 0 da situação do nssoç ado» que,segundo o presidente do Hlndleato, Infringiram dispositivo*dos Eultitutos do órgão slndlcnl.

ELEIÇÕES&LETKICISTAS DAM, M.

No Slndlcnto Nacional dob Junto ao.Conselho ãs Je-Eletricistas (In Mnrlnhn lercanto ns ulolcôes para rtuo-vngüo da Diretoria, Conse-lho Elscul e representação

dernçno Nacional do» Man-tlmos* estão marcadas para10 de Janeiro dc 1955.

(JOMISSAKIOS DA M.M.

Serão Instaladas Secretariasda UTF em Todas as Favelas

A diretoria do SindicatoNacional dos Comissáriosda Marinha Mercante estaanunciando por odltnl quuíol registrada uma chnpapara as eleições marcaduspara o dia 10 do dezembrovindouro. E' a seguinte nchapa apresentada: Direto-ria — Apariclo Alves doAmaral, Nelson PereiraMendonça, Dorval Cesarlodos Santos. Suplentes: Je-ronymo Rodrigues da SU-va, Demosténes Lima Cruz

o Josò butista Vieira. —Conselho Fiscal: Nelson doPaula Marins, Augusto Fer-nandes da Silva e ArlstonCurem Kocliu. Suplentes:Josó Bernardes Nunes, La-grange de Souza Oliveira eFrancisco Mala Pacheco.Delegados ao Conselho daFederação: Apariclo Alvesdo Amaral e Odival Rodrl-gues. Suplentes: Hcllo Mo-relra Guimarães e Francis»co Rodrigues de Freitas.

VIDREMOSestão convocadas p.Ja o fia26 de novembro vindmroEsta registrada uma chapaencabeçada pelo associadoSebastião de Oliveira.

RADIOTELEGRAFISTAS DA M. M.No Sindicato Naclonul cos pas de candidatos «°»_e»;

No Sindicato dos Traba-Ihadores na Indústria de Vi-dros, Cristais e Espelhos doRio de Janeiro as eleições

'ÊDOMICIANO JOSE' — Distrito Federal — O «eu beneficio

íiouiTlii «er truimfurmiido cm uposcntiiilorla por invnliilcz ne o•erviço do Instituto dos Indiistrlarios desse p.-reccr fuvorâvel.Se o parecer foi contrário o uuxlllo-docnca deve ser extinto.

Dc fato vocô adquiriu direito n upiiscntiidorlii com ns con-trihiiicõfs jA recollildas, mns, como ju dissemos ucimn, dependedo parecer medico do Instituto. Se mi aluda sc sente doentee Incapaz pura o trabalho requeira nornmente pedindo rccoii-siderarão, que o Instituto o submetera a novo exame médico.Se lhe fôr nci;ndo, cube ainda, recurso ao Conselho Superiordn Previdência Social.

Não sabemos se a suspensão do seu beneficio está ligadaan corto dos benefícios mandados íazer pela administração atitulo de economia ou sc dc fato o serviço médico já o julgoucm condições de voltar no trabalho.

Km todo o raso você pode requerer beneficio quantas vezesachar quo precisa, embora o Instituto possa negar tantas vezesnnontnn iinlulr <¦»»-> »¦«»«' —A , .-• '-1'<>ímiipI|ii,Iii mim n * .... I

i Radiotelegrafistas da MariI nha Mercante as eleições| estão convocadas para o dia

6 de dezembro vindouro.No próximo dia 14, a instalação de uma secretaria no Morro da Providência - Importante reunião

p^^_>azo de 15domineo último, no Morro da Independência — Foram ex-combatentes de Canudos os primeiros g ^ para Kgi3[X0 das cha-

gos de Diretoria, ConselhoFiscal e representação .antoao Conselho da FederaçãoNacional dos Trabalhadoresnos Transportes Marítimos •Fluviais.

habitantes do Morro da Favela MOTORISTAS MARÍTIMOS

quantas ncru.-"» f.......m ... m,.m 1I4IIII1.-1 » 1 1,1 n"nnnrttndn nnrn n trabalho.

...i wuiiiuuiia, uuo Gonçalo,r«Muuo uo s»iu uo wwiit-iiu — vuui u Decreto 3Õ.44&, de 1.° deMuio de 1054, os segurados dos institutos não sofriam desconto*»m «mis IIltMlsUlillllÜCS ÜU L'OIltrlbllÍt.'UU nidlMll .iliriim..,.-!..

LUnI

utlL* bur iHíicoiiiiitia uo íiiiuuriuiiciu imcriur uo do suiuriu-ao uiu naiif nu loeaiidailL- em que tiaiiulliu o gugiuuüo.>:•.> tuuc mreüuii com uma rtultiçuo uu cro 1(j<S,uo u-u.itosenta »¦ uilo cruzeiros). Ainua inala, uuruiuu ua meses

ri;in;ci ...j, .Khlutío do Itiu uu Janeiro —Maio do 1954, os segurados di.- „ .„.„em suas mensalidades da contribuição mensal obrigatória l'orisso, com o aumento do suliirio-minimu, vocô passou a recebera mensalidade de Cr$ 1.11110,(10 (mil seiscentos e oitenta cruzei-ros) sem desconto de utiulnjicr espécie.

KeVoguUo u wiiciuiu uc.si.i*; us si-üií.-uuu» uo» institutos voltu-rum a couir.buir quando em gozo do benelicio. E a contriliiiicaonâo pode ser ueseoiuaua ii\i iinuorlaiieia iuierior uo do suiurio--111.11.1110 •••'• 1'lMált' IÉÜ iCII-ll I íf lllll ¦• 1'llt llllit 1 1-11 tl.l lllli i. ......!..'

l'or is:»scsscii...

que vocô natlu uescoiitott, isto e, de maio a seiciuoru, o tnsli-tutu debitou as contribuições em seu nome, e vai uescoiuu-iunas pruvmms mensalidade» que lhe serão putfUb, i^u quer dizerque, além du desconto dos *Jr$ 1U8,UU, mais um outro descontovücú deverá sofrer nos meses de outubro, novembro, etc., utéa completa llqulducáo do dêiiito proveniente üuqiieius cunlri-bulcões ii;.o desconlnduH.

I.ssu u mia» uu desconto quo unia ue ucoriio com o antigollegulaineiito do instltutu. K é também o resultado ua rc»o-gucão sumaria do Decreto 35.418 que Instituiu o ilegiiiani.-uio ;Onico para os Institutos que, se fOssci limpo de algumas Injus- ctlças, poderia ser considerado bom, num regime como ésie, (para os segurados. Mas como o que õ bom uura pouco, ai Jesta o resultado. !

No próximo dia 14, do-mingo, será realizada umagrande festa no morro daProvidência (conhecido co-mo morro da Favela), du-rante a qual será instaladauma secretaria local daUnião dos TrabalhadoresFavelados. Esta íoi uma dasresoluções tomadas pelosrepresentantes de quase tô-das as faveladas desta Ca-pitai, domingo último, emuma reunião conjunta nomorro da Independência.

Outras festas serão roa-lizadas para o mesmo fim.

FILIAR TODOSOS MORROS

A reunião, que contoucom a representação das fa-velas de Santa Marta, Pro-vidência, Mangueira, Inde-pendência, Salgueiro, Jaca-rezlnho, Esqueleto, Candeia-p.i. Fnrml<ra e União foi aprimeira de uma série deuiu.ias uciiiiií., que têm porfim ampliar o campo deação da U..T.F. A instala-ção de cada secretaria será

DepartamentoRecreativo e Cultural

Reunião de clubes e escolas de samba, sexta--feira, na Praia do Pinto — Será realizado um

torneio e uma grande festaA fim de organizai em um torneio, patrocinado pela

União dos Trabalhadores Favelados, sele club?s e umaescola de samba, todos de morros desta Capital, tomaramparte em importante reunião, na última sexta-feira o queteve lugar na sede do *Sete de Setembro F. C.v, na Praiado Pinto. Estiveram presentes, ao todo, vinte e nove pes-soas, entre as quais as seguintes: Manuel Julião,. ManuelPereira e Djalma Dutra, representando o «Sete dê Selem-bro F. C»; Evaristo Silva e Pedro David, representando,respectivamente, o «:Liberdade:> e o «Bandeirante».

feita em melo a uma festa,durante a qual serão eleitasas respectivas diretorias.

Enquanto, porém, Isto nãose dá, a U.T.F. manteráem cada morro um posto-se-cretaria, com ambulatóriomédico, departamento júri-dico, departamento culturale recreativo, etc, dirigidospor diretorias provisórias.

O posto do morro da For-miga funcionará na sede daEscola de Samba Unidos daTijuca, que foi cedida peloseu presidente, sr. Aiiredo(Jomes.

QUEM FUNDOUA FAVELA

Durante a reunião, ospr?sentes relataram prolile-mas específicos dos seus res-péctivos morros. Assim foirevelado que a desapropria-ção do Jacarezinho ainda

nao íol paga pela Prefeitura I '

O Sindicato dor^otoristas da Marinhaí^g*

wr.s asa»1» I sawasa^^ws*tos de sofrer tentativas de f ria e Pensões dos Marítimos.

O sr! José Genésio dos ^Santos, representante domorro da Providência, con-tou como surgiram as fave-Ias desta Capital.

— A minha favela íoi aprimeira a surgir em 189S— salienta. E relata queseus primeiros habitantesforam ex-combatentes deCanudos, aqui desmobiliza-dos, som dinheiro e moradia.Instalaram-se, então, nomorro da Providência embarracos e passaram a cha-má-lo de «favela» devidosua semelhança com cor-to lugar por onde passaram,durante a campanha no ser-tão bahiano.

Em Liquidação os Serviçosdo SAPS em Campos

CAMPOS, 1 (Do corres-pondente) — Acarretandogrande prejuízo ao povo eaos trabalhadores desteMunicípio, entraram em fa-se de liquidação os servi-ços do SAPS. Dois postosde venda de gêneros, insta-lados na época das eleições,dc São Fi delis e Quissa-mã, foram recentemente íe-

tiAgradecemos a um leitor desla secâo, residente na Rua Silvia, {

19, em Piedude, nesta Capital, a doação de cem cruzeiros (CrS )100,00) que nos íêz para ajuda ü IMPRENSA POPULAR. íreferida importância Já íol entregue a gerência do nosso jornal

O TORNEIO

O torneio, cujo inicio se-rá no próximo dia 2, terápor fim angariar fundos pa-ra a UTF, ao mesmo tem-po que organizar o seu De-pnrtamento Recreativo eEsportivo, velho projetodns moradores dos morros,que, com isto, pretendem

Quando Chove, Não seTrabalha Nem se Come

Essa é a teoria do sr. Pericles Correia da Rocha,dono de uma fazenda em Bom Jardim — Jor-nada de trabalho de latifúndio: 12 horas, desol a sol — D. Justina preferiu vir para a cida-

de, trabalhar como doméstica«Na fazenda do Dr. Pericles

Correia da Rocha é assim» —disse-nos D. Justina da Con.ceição. «Lá se tvãbàjhá de sola sol para ganhar 12 cruzei-ros por dia, à seco».

Dona Justina é viúva e mãede 14 filhos. Trabalhou du-rante muitos anos na' fazen-da do dr. Pericles, em Bom.Jardim.

TKABALHO ESCRAVO

«O trabalho naquela fazen-da — diz' dona Justina — étrabalho escravo. Além dosalário miserável, não se temtempo nem para fazer veiei-ção. A gente tem que enguliro feijão com angu às pressas,genão o feitor vem e já sabecomo é>.

MENORES DE 8 ANOS SAOOBRIGADO A «AJUDAR»

Assistência médica para oscamponeses mão existe. Seadoecem não encontram rr.é-dico nem remédios. As crian-ças não têm direito a esco-Ia — a alfabetização para odr. Pericles é um. luxo.

Menores de 8 anos são obri-gados a trabalhar com os pais— «pata adiantar o traba-lho»,, diz o capataz industria-do pelo dr. Pericles.

REGIME DE VALES

Os camponeseg raramente

vêem dinheiro. O pagamentoé sempre feito em vales. Va-les pingados que nunca ex-cedem a 20 cruzeiros. A no-cessidade dos camponeses sevestirem não é reconhecidapelo fazendeiro, que para talfim não dá nenhum vale.

MILIONÁRIOEXPLORADOR

O dr. Pericles Coiteia d0Rocha, segundo nos declaroud. Justina, além de proprie-târio de vasta extensão deterra é também dono da fá-brica de caramelos «Busi*,em Petrópolis, Apesar de mi-lionário, êsse homem não

sente pejo de explorar os hu-,rr.ildes e potx-es camponesesque contribuem com o seutrabalho para aumentar a for-tuna desse explorador,

VÁRIOS MÉTODOS DEEXPLORAÇÃO

Quando o trabalhador adoe-ce ó logo mandado emborada fazenda. Os dias de chu-

T CBBEbOS BMllCOS

;JUVEMTUDEALEXANDREuse i não myDE

va, quando naturalmente éimpossível trabalhar na la-voura, o dr. Pericles não pa-ga, ou melhc* não dá vale.«Se quando chove não se po-de trabalhar — diz Pericles— não se precisa comer tam-bém».

Mus não fica nisso o des-respeito aos direitos dos tra-balhadores e a brutal expio-ração nessa fazenda de BomJardim — que é uma peque-na amostra do que se passaem todos essas fazendas pe-lo Brasil afora. Muitos sãoos métode/s de explorai.- os quecultivam a terra. O dr- Péri-cies, por exemplo, entre tudoo mais, não permite que os¦?o!onos tenham as suas plan-tações particulares. Se estesconseguem fazer a sua peque-na horta, o fazendeiro «dei-xa» que o gado vá comer tô-da a plantação.

Isto tudo é apenas uma pe-quena parcela da exploraçãoimpc».ante naquela fazenda —concluiu d. Justina, que can-sada da exploração veio paraa cidade trabalhar como do-mestiça. '

(Da Sucursal de Niterói).

CARTÕES DE NATALGrande e variado sortimentó. Vendas Diretas ao con-

sumidor, a preços arrazadoí-es...Façam uma visita sem compromisso a

I MOURA ALVES & CIA. LTDA.! ou solicitem o comparecimento de um dos nossos! vendedores, pelo

intensificar suas atividadesesportivas e üc—ü_'i seu.?compositores e artistas. Aoclube vencedor será ofere-cida uma valiosa taça.

Durante a reunião, íoisugerida e aprovada a rea-lização de uma festa, queterá lugar dentro Je pou-cos dias. E, por propostado representante cjo «Pri-meiro de Maio», ficou esta-belecido que haverá tam-bém a Rainha da Festa.

A REUNIÃO

A reunião foi iniciadacom a leitura do projeto delei, que a UTP encaminha-rá à Câmara Municipal pa-ra a desapropriação dosmorros e melhoria de con-dições de habitação dos seusmoradores. Todo os artigose parágrafos íoram cuida-dosamente estudados, tendohavido sôbre eles vivasdiscusões. O projeto de leifoi aprovado unânime-mente.

A reunião foi encerradacom a eleição de uma co-missão encarregada de or-ganização do torneio e dafesta, assim constituída:Neca, representante do «Se-te de Setembro» (presiden-te); vice-presidente, um re-presentahve do «Bandeiran-te»; 1" secretário EvaristoSilva, do «Liberdade», 2' se-cretário, um representantedo Primeiro de Maio; 1» te-soureiro, um representantedo Atlético.

A parte artística ficou acargo do representante daEscola de Samba Indepen-uentes do Leblon.

iílwP

Aos Trabalhadores em CarrisEm assembléia no dia 3

e plebiscito no dia 4, cohvo-cados pela Diretoria do Sin-dicato de Carris. iremosapreciar uma proposta (mi-nuta de acordo), que nos

11I»

I!

II

oferecem a Light e o Minis-tério do Trabalho. Essaproposta, em sua cláusula6", condiciona nosso aumen-to a cobrança das tarifasnas novas bases pleiteadaspela Companhia de Carris,Luz e Força, CompanhiaFerro Carril Jardim Botãni-co e Companhia Ferro Car-ril Carioca.

«Devemos rejeitar essaproposta. Ela em nada di-fere do «conto-do-vigário»que nos aplicaram o anopassado. Não fosse nossadisposição de entrar emgreve naquela ocasião e nãoteríamos aumento algum,apesar da existência de umacordo assinado, idêntico aoque agora nos pvopõem,aprovado em plebiscito tam-bém.

Votar «sim», pela aceita-ção do acordo, significa pa-rar a luta e ficar á esperade que aumentem as passa-gens no mínimo em 30 cen-tavos por seção. Significavotar por um aumento quopoderá vir, quem sabe, sódaqui a um ano. A CâmaraMunicipal fechara em de-zembro, só reabrindo, emmarço de 1955. Votar «sim»,significa concordar com aalta crescente do custo devida, quando o povo e ossindicatos se empenham naluta pelo congelamento dospreços, com grandiosas gre-ves como as de São Paulo edo Rio Grande do Sul.

Votar «não», pela rejei-

ção do acordo, significaprosseguir a luta pela fixa-çáo de uma data para vi-géncia do acordo, lutar porum aumento imediato, Mg-nifica reafirmar decisões deassembléias anteriores.

Se quisermos ainda esteano o aumento de salário eo abono de Natal em no-vas bases, temos de rejei-tar o acordo e lutar pela fi-xação de uma data para vi-géncia do aumento de sa-lário.

Foi pelas razões acimaexpostas que recusamos as-sinar o acordo oferecido pe-Ia Light p pelo Ministériodo Trabalho».

CHEGADE CONCESSÕES

«Em maio deste ano, co-meçamos uma luta por 17reivindicações, pedindo 2mil cruzeiros de aumento emais tarde a posse da dire-toria eleita. Diante da in-transigência da Ligh'., quesó queria nos dar aumentocondicionado à majoraçãode tarifas, fomos fazendoconcessões. Hoje, quasemeio ano depois, concorda-•riamos em aceitar a tabelaoferecida, se houvesse umadata marcada para que nos-so aumento entrasse em vi-gor. Mas a Light, que nãofêz nenhuma concessão,recusa nos atender. Só da-rá o aumento, é sua opi-nião, quando vierem novastarifas. É a mesma posiçãode 6 meses atrás.

Fala-se em «boa-vontade»do Ministério do Trabalhopara resolver nosso proble-ma. Vejamos uns exemplos

chado. Igualmente foramfechados os do Posto deTravessão e Saturnino Bra-ga, e até mesmo o da Fá-brica de Tecidos, que che-gou a vender 100 mil cru-zeiros por mes, quando ti-nha bastante mercadoria. Aordem, ao que o serviço dealto-falante do restauranteinforma, é para fechar to-dos os Postos que nao ven-dem mais de CrS 80.000,00por mês.

O restaurante, por suavez, a 'partir do dia 1*. sófuncionará para o almoço,a Cr$ 10,00 à refeição. Soba alegação de pouca ire-quência não haverá maisserviço de jantar. A verda-de é que a diminuição dafreqüência é conseqüênciada qualidade da refeiçãoservida, que vem piorandode dia para dia.

!A

terceira medida que es-tá sendo anunciada é a dis-pensa de grande número defuncionários, entre homens

H e mulheres, todos com fa-dessa boa-vontade: negar g milia a sustentar e que,posse à diretoria eleita, coi- g desempregados, conhecerãosa que podia ser feita já há | dias de negra misérla. Omeses, mandar invadir nos- | „._,,„„ _*jim « fni ciioso sindicato, prender cen- 1 serviço médico já foi ws-tenas de companheiros, etc. | penso há vários dias. As-Podemos esperar que o Ml- é s|m é que os serviços do

Milhões^Cruzeiros

nistério resolva nosso pro-blema? É claro que não».

UNIDADECOM

OS TRABALHADORESDA TELEFÔNICA

«Para nós, só há um ca- „minho, uma única solução. §} vao

SAPS, que embora p/ecá-rios, serviam de certa for-ma aos trabalhadores e àpopulação mais pobre,' emlugar de serem reexamina-dos dentro de um programade melhoria e ampliação,

mesmo é ser liqutRejeitar o acordo que a Ú dados.Light nos oferece e prosse- éguir a luta pela.fixação da údata de vigência do au- pmento. P

Os companheiros traba- ÚIhadores da Telefônica, gem assembléia recentemen- pte realizada, rejeitaram por A

. esmagadora maioria uma ^proposta da Light em tudo úpor tudo igual à que vamos pvotar. Também eles exigem Auma data para fixação da 0vigência. Essa é a oportu- &riidadé 'melhor

que temos ^'pára nos unirmos àqueles 0companheiros. pA solução para nosso pro- 0blema 'está portanto à vis- Ú

ta: dizer «não» à proposta pda Light. Trabalhadores em úCarris e da Telefônica* uni- pdos em torno de uma tabe- AIa idêntica, por uma reivin- pdicação comum, mais ràpl- ¦&damente alcançarão a vi- átória. p

Ass.) Eliseu Alves de OH- Úveira, Geraldo Soares, Moa- %cyr José dos Reis, Ruy Men- 0des e Jorge Cavadas, da |Comissão de Salários.

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OBRIGAM A TEGELÃ A TRABALHAR B0EHTE Como não apresentasse sinais de melhora, apesardo laudo médico do dr. Mauro- requereu novo exa-me. Novamente o dr. Mauro deu-a como «apta aotrabalho».

O médico dr. Mauro, com consultório à Rua Saca-dura Cabral nÀ 13, 6.? andar, está na iminência dearruinar a vida da tecelã Ivone Marques da Silva,que trabalha nà Fábrica Mavilis-Bonfim, à Rua Gene-ral Gurjão.

E por que? Para fazer «média» com o I.A.P.I.,para levar grãos de incenso às chamas sagradas da«austeridade», do govêrno Café Filho.

A história se passou assim: um belo dia a tecelãIvone sofreu um acidente. Em conseqüência, estevedoze dias no Hospital do Pronto Socorro. Tratava- j olnjiísío lapTÓ'ao'\rabaÜw»

"m Tado"nTaTaT*'.-se de um quisto no uteVo. Finalmente, recebeu baixa . Pofs doH 29 dias do mês> recebera apenas quatro diaslho de 54. Ficou por conta \ e ni>rfll,,.f-. ns ,..„,„ _ „,-„„„ ,,,„„„,„ í" —? ,„,w„.

Encontra-se a tecelã, desta fornia, numa. situaçãodificílima. Se comparece ao trabalho, arrisca-se asacrificar a vida. Se não vai, pode ser acusada deabandono ao trabalho. Enquanto isso, vai-se-lhe meconomia.

Mas o pior ainda é o seguinte:Enquanto esperava o resultado médico, isto i,

desde 4 de outubro, a operária não estava recebendo.

do H.P.S. no dia 24 de julhe .. . ...._ do I.A.P.I. até 4 de outubro, quando recebeu altadada pelo dr. Mauro. Disse o médico que a tecelãjá estava «apta ao trabalho».

Vai, porém, que a tecelã Ivone continuava sen-tindo dores na altura do abdome. Não foi trabalharpois não podia. Esperou melhorar para voltar àlabuta.

<? perderá os vinte e cinco, durante os quais aguardouit decisão médica.

Eis u difícil situação cm que se encontra a ope-rária tecelã Ivone Marques da Silva, por culpa deum medico, dr. Mauro, que quer fazer «média» como Instituto de Previdência Social dos Industriários. ¦

(UM TECELÃO)

i:fitf.fite**

Page 7: Começou a Dispensa de Médicos e Operários no IAPImemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01344.pdfcado democrático e as vantagens dos trocas com esse mercado. A realidade é mais

-<——~f-m-üí~*isrrzs.v.:.:;:::..^v'":.yy-—'—¦ ' •**• ¦ ¦^ . "l»»P^Hm»»i^><i|^w.i<<W>,i„ii^<#4^,y|t|,,|,r WlXII»!»»1!

iii^.iii giij »4»»ui «Wl MJU U--I • «¦¦¦¦H i. M

2-114054 IMPRENSA POPULAK P&Rln» 7

1

H tiúaihi em Paiís o Ultimo Compromisso do Dínamo na FrançaFíaittchíÒ X Botafocm p Vaern v Rimou Apréxlmi^^mifierigu * oocarogo e vasco x oangu —C0JH|libld0_F,amMg^montares serio oi seguinlni Fluminonio x Mídureírt, nu Laranjeiras; Olaria x América, na Rua Barlrl; a Portuguesa x Canto do Rio, am campo a tar designado. 0 préllo Sio Cristóvão x Bonsu-cesso, que fax parta da rodada, sò será realizado no dia 11, am Teixeira de Castro, om virtude do time alvo ostar reallxando uma temporada em Salvador, Bahia.

Oitfom ua Oduea, o "Deixa" escutou a seguinte con-versa entre Solich a Rubens, antes de partirem para ojágo contra o Madureira:¦ — "Olha, Rubens: tu pegas a bola, parto prá cimado Apcl, dá um corto nele, pára o ri, Tu sabes, néfGuerra de nervos. Quando 6le levantar, dá mais um cortoo passa á bola por baixo das perna» dêlc, c dá uma risada".

Rubens ouviu, atento. Depois abaixou a cabeça e foiembora. Minutos depoi» voltou e perguntou:"Seu" Solich, o senhor tem boa conversa f

Ué, por que. RubomT"O senhor «ubp, «tf, d pra dar a notícia IA cm casa.

Minha mãe sofre do coração...oOo

AqiiMcs rfois que brigaram qua»e dez minuto», do-mingo duranto o jogo entre Fluminense e Vasco, c aca-Imram a briga dentro do fosso, por incrível oun ilareça,toji era vascaino c o outro flamengo...

oOo—•

Enquanto o Botafogo "tirava a barriga da miséria",o Vasco derrotava o Fluminense para comprovar que éverdadeiramente, "freguês de caderno", pois para haverregra, é nescessárlo haver exceção. Foi isto que acon-teceu domingo. A exceção para confirmar a regra...

—oOo—-

Zezé Moreira em declaração a um vespertino, disseque não continuarei sacrificando o ataque, mantendoAmbrois.

. Mae, só agora f Então so o homem fosse bom mesmo,qual seria o interesse, dos uruguaio» em trová-lo? Quemlucrou com a troca, foram o» moradores das Laranjeiras,({lio agora tém outro "bondo" para servi-los...

DEIXA QUE-EU-CHUTO

Exibição do Flamengo*^****^^S*^^>*+i*SS*<^*****^*^^<*^^^***V*S'**%

Vitória do "Rolo Compressor" por S x 0 — 0 Madureira não viubola — Evaristo (3), Joel e Rubens, que foi o dono da festa, os go-leadores — índio perdeu um pênalti, originado de um "foul" recebido

por Rubens, que queria fazer gol de "letra"

'-?ítiy^j.f' **.'* i)&£./. ¦'Ht':0

O TERCEIRO GOL DO FLAMENGO — Ev arlsto levanta os braços depois de conquistaro terceiro lento do Flamengo. Vè-se, no flag rante, o goleiro Danton, que se colocara mu\

irremediável mento batido.

NERVOSOSi

BONSUCESSO 3 XCANTO DO RIO 1

0 time niteroiense ficou com a "lanterninha"...

Desânimo. Angústia. Fobias. In- psõnia. Irritabilida y

Sentimentos de inferioridade e insegu- Úrança. Idéias de Fracasso. Esgotamento — TRATAMEN- gTO ESPECIALIZADO DOS DISTÚRBIOS NEURÓTICOS *

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Dr. J. GraboisAíembro da "Societyfor the Psychologi-

.cal Study of SocialIssues — U.S.A.

ogará o DínamoContra um Combinado

Racing-ReimsPARIS, 1 (I. I*.) — Prossegiiindo ne campanha Invicta

qiib vem fazendo cm campos franceses, o Dínamo, campeãosoviético do futebol, enfrentará um combinado Raclng-Belms,depois de amanhã nesta Capital-

Com esse .jogo, o Dinamo ejicerrará a belíssima cam-

pitnha na Franfia, partindo cm seguida para a Suiça, ondeefetuará outra série de compromissos.

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Em Calo Martins, Cantodo Rio e Bonsucesso dispu-taram, na tarde tle antcon-tem, uma partida equilibra-da. As duas equipes lutu-ram com tlenodo e so esfor-varam para nfio ficar coma «lanterna-, do cnmpeona-to. O Bonsucesso foi maistime o conseguiu safar-seda posição ingrata.

Na primeira íase nfioliotive predominância <lc umtime sôbrc outro, i!: bemverdade que os leopolrllncn-ses se mostraram mais en-I rosados, mas nfio conse-guiram so impor. Mosroassim o placar favoreceu aolime de Pirilo. mercê de umfrango do goleiro Rubens,que colocou o Bonsucessoem vantagem por 2 a 1.

Na fase complementar, oBonsucesso mostrou a suamelhor coordenação e mar-cou mais um tenio. venceu-do a partida por 3 a. 1. k

DETALHESJuiz: Carlos tle Oliveira

Monteiro <bom>.

SAI GILSON,ENTRA GARRINCHA

O goleiro Gilson esta prà-ticamente afastado do jogodo sábado, entro o seu e!u-be e o Flamengo, devendoí-or mantido, no arco, José-lias. Carlyle e Neivaldo es-tão tambóm contundidos,mas levemente. Quanto aoextrema Garrincha, fará oseu reaparecimento frenteno «Rolo Cornpras&Q.r»! Oa r q ti e i r o Samarnnl. queviajou para São Paulo, aílm de traia r de seuadocumentos, será Incorpo-rado definitivamente aoquadro do Botafogo.

Preliminar: Empate de1 a li

Renda: CrS 8.053,00.QUADROS — Can'o do

Ulo: Rubens; Arnoblo cCosme; Roberto. Julinho oDico; Robertlnho, Osmar,Zequlnha, Moreno o Benè.Honsucesso: Ary; Alfredo cGonçalo; Jophe, Moreira cPaulo: Benedito, Alemão,Naval, .Soca e Nllo.

1' tempo: Bonsucesso, 2 a1. Gols de Alemão aos 10 e38 minutos, para o Bonsu-cesso c Zequinha aos 11 pa-ra > Canto do Rio.

Final: Bonsucesso. 3 a 1.r ¦ ¦• de Nilo aos 22 ml-mitos.

PLACARA penúltima rodada do

campeonato carioca apre-sentou os npffliiníe? ro-sultados:

Bangu t a o AméricaVadCO i X' S FluminenseBotafogo 3 x 0 Hão

Cristóvão.Portuguesa 3 x 1 OlariaBonsucesso 3 x ' Can-

to do RioFlamengo 5 x $ Madu-

relra.

Pouco podemos dizer dapartida realizada, ontem, no..Mnrauinã, entre Flamengo oItndurciru, pois nA existiu

tim quadro dominando o cam-po o tempo todo, o este foi oFlamengo. O lider invicto docampeonato jogou como quis,não encontrando qualquer em-buraco por parle do tricolorsubucbnno. A atuação do Fia-mengo foi cemélhante h atua-ção da seleção bliiHllelrn dobasquete, no domingo último,fii-nto ao ^five» das Flllpl-nas. Quando queria ir h fren-to fazer gol, fazia. Quandopreferia se poupar c pouparo udversário, manobrava nocentro do campo, apenas, liou-ve até, como no basquete, nametade do segundo tempo,uma certa monotonia, já quoo Flamengo pecou do fazerKol e o Madureira era inope-rante.

UM MADUREIKAÍKKECONHEÜIVEL

O time dirigido por Pláct-do Monsores esteve irreconho-eivei, decepcionando aquelesque acreditavam numa maiorresistência de sua parte, haja

vista que o Madureira temsu portado como o molhcv dosclubes «pequenos».

Ontem, no entanto, os jo-gadores do Conselholio Gal.vão pareciam cncabulndos aoenfrentar os rubro-negros ase entregaram logo de prin-cipio.

OS GOLS

Iniciado o préllo, o Fia-mengo foi ao ataque, conse-guindo um escanteio a 7-*uíavc..-. Rubens cobrou, entre-gando a Joel, que arrematou,marcando o primeiro tento.Passados alguns minutos, nu-mn combinação pela direita,Evaristo recebeu de Joel, ede meta virada, chutou no ân-guio esquerdo de Danton, quepulara atrasado. O «Itôlo» con-tinuou imprensando o seuadversário, o Evaristo fazen-do vale* o seu oportunismo,marcou o terceiro tento.

O goleiro Danton se colo-cara mal mais uma vez. Oquarto tento foi assinalado

jogador nfio conseguiu fa-zer o seu, desperdiçando atéum pênalti, Nesta etapa,Evaristo íéz o quinto gol doFlamengo, quando a chuvacomeçava a cair. O mela re-cebeu de Zagalo e, de den-tro da área, fulminou Danton

OS MELHORES

Rubens foi o dono do cam-po. Fez o que quis com abola, dando um verdadeiro«sliow». A defesa rubro-ne-gra andou correta, com De-qulnha em primeiro plano.Os outros, regulares. No Madureira, podemos destacarDavid, que tem bom contrô-le de bola, maa ainda é umpouco verde, e Osvaldo, queé um ponta perigoso.

AS EQUIPES*

As equipes formaramassim:

NARD0 PARA 0 FLUContinua o tricolor fir-

memento dispoi/to a con-quistar um centroavante.Cada jogo disputado maisse acentua a falta de., umcomandante na linha deataque do Fluminense. Vai-do, que tem um futuro riso-nho pela frente, ainda émuito verde, e Marinho,que promete, donol '(* • aúltima contusão, nfio vol-tnu a ser o qiip era. O ni-color, entfio, deu em cimacie Baltazar, mas o Corin-tians nfio outs ceder nempor empréstimo o famoso«cabeclnha de ouro», quemarcou o tento da vitóriacorintlana, anteontem, sô-bre o Palmeiras. Mas, oFluminense nfio desistiu otentará trazer Nardo, tam-bém do Corlnllans, para Al-varo Chaves. O jogadorpaulista, apesar de atuarmais na mela-esquerda, temtodas as características decentroavante e poderá ro-solver o problema do timerie Zezé Moreira.

MUNDIAL DE CEST0B0L

Porque os BrasileirosPrenderam a Bola

Com o placar desfavorável, era aos íilipínos

que cabia movimentar o jogo, abandonando a

marcação por zona — Hoje não haverá jogos— A rodada de amanhã

A torcida que compareceu vdomingo ao ginásio do Mara-canfi, não entendeu porque osbrasileiros prenderam a boladurante 13 minutos seguidos,na peleja contra os flliplnos,e acabou vaiando a seleçãonacional- -.

O que aconteceu foi um fatocorriqueiro no basquete. Osfil pinos mudaram o sistemade marcação, passando a mar-car por zona- O técnico no¦Tive" nacional, Knnela, re-solveu então que os brasilei-

CAMPEONATO

MINEIROPvusseguifá, na tat-rte de

hole. o campeonato m nelroUo futebol, com apenas Iresjogos. Em Sele Lagoas, o Ue-mõcrata receberá a visita doAtlético; em Lagoa Santa, ot\-j;\s preliará contra o VilaNovh: e em Belo Horizonte,Sele de Setembro o Metnlosi-na riefrontar-se-üo, nq EstádioIndependência.

ros prendessem a bola, desdeque na marcação por zona, embasquete, ficam os atacantesouase impossibilitados de pe-netrar no garrafão advert.ár.o,e mantém a pelota em seu po-der, desde que os adversáriosnão os molestam. A obriga-cão dos flliplnos era abanoo-nar a marcação por zona elutar pela posse da bola, oque não fizeram para nao per-abrem de multo.

Para os brasileiros esta re-solução dos flliplnos foi pro-videncial, pois permitiu queos nossos poupassem energiaspara os próximos compromis-sos, que, estes sim, serão pe-rigosos.

Hoje, em virtude de ser diade finados, não haverá jogos ea rodada de amanhã, está as-sim programa:

As 19 horas, Uruguai x Is-racl .A equipe de Israel, quevenceu stirpreendentemen-to os íianceses, deverá darmuito trabalho aos orientais.As 20,30 horas, Canadá x Chi-na (Formosa). Deverá vencerfoígadámonte o Canadá. E,finalmente, ns 22 horas, Fili-pinas x França.

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¦^^^^^M^mMMMmKF^n^tVmmMimrim^

Flagrante tle um lance da partida de ontem. índio acossagoleiro, mas a bola passou fora

Sete gols e um fuiehol spíríver

MlJW^^ ai,Venceu o Vasco da Gama

~Apesa7deiãaíerlÔgioTudo o que sabe, o Vasco mereceu ganhar - Nunca os dois quadros

fizeram jús ao nome que possuem - Um Fluminense confuso e um Vasco da Gama mais calmo- A contusão de Didi e a nulidade de Ambrois quebraram todo o conjunto do tricolor

por Rubens, de fora da área.O meia recebeu a pelota deum tiro de corner largou uma•ibomba», que ricocheteounas nernas de Deuslene, tra-indo a visão do goleiro.

A primeira etapa terminoucom o Flamengo vencendopor 4 x 0. Na etapa comple-mentar, o Flamengo se pou-pou e procurou fazer jogopara índio, que é o artilhei-ro do certame. Mas, o arisco J, go 9 x 0,

MADUREIRA — Danton,Deuslene e Darci; Apel, NI-lo e Bitum; Milton, Macha-do, Dirceu, David e Osvaldo.

FLAMENGO — Garcia, Tomires e Pavão; Jadir, Dequlnha e Jordan; Joel, Rubem»índio, Evaristo e Zagalo.

JUIZ — Guldem com bo»atuação.

RENDA Cr$ 293.012,20.PRELIMINAR — Flame»

TRIUNFO DE FIBRADO CORÍNTIANS

Os resultados do campeonato paulista — A co«locação e a próxima rodada

A pelota já havia passado por Barbosa, quando apareceuMmtectnWsoéo mandou a mesma, querjajanhavaa Unha ile gol. para as mãos .^/^^^^Sffitempo, encobria a visão do juiz da Vertida. Nao foi vmcado ó panaltc que, aliás, dando o empate ao Fluminense,

não faria justiça ao que fo* « VCWa-

Para o torcedor que espe-rava um Vasco x Flumineu-se tão sensacional quanto oúltimo Fln-Flu, o ,1ôgo de cio-mingo foi uma grande de-cepçâo.

Segundo a nossa opinião,deveria o Vasco da Gamavencer por uma contagemmais elevada, desde que adiferença de um só tento, nãoespelha com fidelidade a suasupremacia dentro das qua-tro Unhas. N8o que os vas-cainos tivessem posto emprática um bom futebol. Osdois quadros falharam cons-

Com o terceiro gol, o Vasco fc^^^S? StS^ttofa de técnica. Na foto aparece ^JgfJ1^e a alegria de Alvmho.

tantemente, e se o Vascomereceu ganhar mais folga-cio, é porque os tricoloresnão puderam apresentar emnenhum momento um timede futebol entrosado,UM FLUMINENSE CON-FUSO E UM VASCO MAIS

CALMOSe bem que os tricolores

possam alegar a contusão deDidl, como fator preponde-rante da derrota, somos daopinião de que um jogadorque vem de se restabelecerde uma contusão mais ou ,menos grave, não deve serlançado num jogo de enver-gadura sem a necessáriacondição física. O que acon-teceu ontem com 0 excelen-te avante do Fluminense, eraquase que esperado por to-d-is pois que Didi, já haviaatuado em más condições fi-sieas contra o Flamengo,quando se contundiu, outravez no mesmo lugar, ao apa-gar dns luzes daquele jogo.O resultado foi que Oidiatuou apenas vinte minutos,passando o resto da pelejaarrastando-se, sem nada pro-duzlr.

Mas as falhas do quadrodas Laranjeiras, foram mui-tas. A linha média que ain-da se ressente da falta dePinguela e Jair, íoi a piorparte da equipe, entregnn-do bolas aos adversários, sal-vando-se apenas Bigode noprimeiro tempo. O ataquecom a salda de üidi, dc-sar-vorou notando-se apenasEscurinho, Telê e Valdo co-mô lutadores. Ambrois nãodisse para que foi a campo.No Vasco todos estiveram

mais ou menos no mesmoplano, sobressaindo um pou-co a Unha ofensiva, em gran-de dia,

DETALHES DA PELEJA;LOCAL — Maracanã.RENDA — Cr$ LO 16.476,90.JUIZ — Gulden,VASCO — Barbosa; Pau-

Unho e Belini; Mirim, Laertee Dario; Sabará, Maneca,Vuva, Pinga e Alvinho.

FLUMINENSE — Casli-

lho; Pindaro e Pinheiro, VI-tor, Emilson e Bigode; Telê,P!'" "nldo, Ambrois e Es-curlnho.

i. i n,MPO — Vasco 2 x 1.GOLS — Alvinho, Barbosa

(contra) e Vavá.FINAL — Vasco 4 x 3.GOLS — Alvinho, Escurl-

nho, Sabará e Pinheiro.ASPIRANTES — Flumi-

nénsò 2x0.ANORMALIDADES — Não

houve.

S. PAULO, 1° (Do Corres-pondente1 — Os jogos da pe-niiltima rodada tio campeo-neto paulista de futebol apre-sentaram os seguintes resul-tados: Corintians 3x2 Palmei-ras; Linense 2x1 Santos; XVdo Novembro de Piracicaba3x1 São Bento; XV de Novem-bro de Jaú 2x1 Ip.ranga; No-roesle 2x2 Portuguesa de Des-

Ponte Preta 2x: Ju-Sãoportos; _

ventus; e Guarani 1x0Paulo (sábado).

O "clássico" Corintians ePalmeiras foi dos mais sensa-ciona s. A equipe alvi-negravenceu a partida mercê deuma reação espetacular. Apósestar perdendo por 2x0, triun-fou por 3x?-. Dessa forma, oCorintians continua isolado noprimeiro lugar, com 4 pontosperdidos, seguido da Portu-cuesa e do São Paulo, em se-aundo, com 7, e do Palmei-ras e Santos, em terceiro,com 8.

A PRÓXIMA RODADAA próxima rodada, última

do primeiro turno é a se-guinte: Sábado (Pacaembu)

Portiifiuosa x XV de Pira-cicaba: Domindo (Pacqembu)

São Paulo x Corintians: naRua Comendador Souza —Sãp Bento x Ipiranga; em VI-

ia Belmiro — Santos x Ju-ventus: em Campinas — Gua-rany x Palmeiras; em Jaú —XV de Novembro x PontePreta, e em Lins — Linensex Noroeste.

Opina o LeitorEm virtude do dia de

hoje ser feriado, serãoaceitas as colaboraçõespara o concurso esportl-vo OPINA O LEITOR,que chegarem até ama-nhã, quarta-feira. Estasemana concorrerão aoprêmio de duas entradasde futebol as descriçõesdo "match" Vasco x Flu-minense.

» _ . .

'.Maraõ Morei, a candidata vffAíiss Objetiva" pelo Vasco da Gama, compareceu ao jogoiò morei, a canaiaaiu ,. ¦? i»m u»^'»» e"-" • —•— -- -- • -- •recebendo aplausos da assistência. Bm seguida posou entre os craques vascainos. II

Vitória Ido Melhor

Sobrepujado o Olariapela Portuguesa por

3x1Em Figueira de Melo, a Por-

tuguesa conquistou um triun-fo, abatendo o Olaria por 3x1.O primeiro tempo foi dos maisequilibrados, eom o time ba-rirl. porém, apresentandomaior desenvoltura na can-cha. Na fase final, entretanto,a Portuguesa confirmou a su-premacia de seu conjunto,saindo do empate de lxl pa-ra conquistar mais dois ten-tos.

DETMJBS

Juiz — Ktwápio de Qwlref(rejnilar) ¦

Preliminar — Portuaweta3x2

Renda — Cr$ 4.1M.80.

QUADROS

PORTUGUESA: Antoninho; -Ocarino e Salvador; Walter,Joe e M. Faria; Guilherme.Ivan. Miltinho. Neca e Bá-duca. .. -

OLARIA: Anibal; Osvaldoe Jorge; Olavo, Moacir e Do-dô; Darcy, Washington, Grin-go, Maxwell e Mário.

1° tempo — Empate de lxl(Darcy aos 20' e Baduca aos32*1

Final — Portuguesa 3x1(Guilherme aos 35', Ivan aos40').

)

Page 8: Começou a Dispensa de Médicos e Operários no IAPImemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01344.pdfcado democrático e as vantagens dos trocas com esse mercado. A realidade é mais

.Jfk5#f1l»fc'«SMl|F!«*»» -*¦¦ l»*it»tj»pf(t* -*.,-^;Í«f«l#*«--.#***«*(*>»»- -»¦ -» *> » » :*^:|ij-« -V.» ¦«, > = ' ¦» -M V*» *> *-» '

mJnFmmma^mãa^ aWWw ~ "* ^^^^í í^^^^-_

, ^ r ,.--1-irTB—j-g^fp———^—>-^a»»—»—-m»^»—

¦ >'. t '.",

'.'.',

¦ ¦¦ .

PARA CONQUISTAR 0 PETRÓLEOOS AMERICANOS FAZEM CORRER

RIO DE SANGUE NO IRÃ!EM CADA SETE OFICIAIS DO EXÉRCITO IRANIANO, UM SE ENCONTRA ENCARCE*

RADOE SOB AMEAÇA DE FUZILAMENTOTortura, bestiais e execuções em massa - "Eleições" sob terror para se obter um Parlamento capaz de aprovar^o "acôr-

do" com os trastes petrolíferos - O depoimento insuspeito do "Newsweek" - Uma advertência ao nosso povo

UM

PARIS, Outubro (Especial para a IMPRENSA POPULAR) — Na cole-cão rigorosamente encadernada do «Newsweek», revista semanal americana, exis-tente na Biblioteca Americana de Teheram, falta um número: o de 24 de marçode 1954. Foi retirado das estantes horas depois de ali haver sido colocado, noauge da «campanha parlamentar» de Zahadi, no começo deste ano. Êsse nú-mero contém um artigo com o seguinte título: «Triunfo do bom senso e doHerber Hoover Jr.».

"ACEITAR A PROPOSTA DA LIGHT ÉASSINAR UM CHEQUE EM BRANCO"

Trabalhadores da Ferro Carril Carioca falam sobre o acordo oferecidopela empresa — "Votarei contra e aconselho meus companheiros a fa-

zer o mesmo", declara o dele gado sindical Jorge Cavadas— O acorda oferecido pela Light deve eer.rejel-

tado. Não podemos aceitar a cláusula que condicionanosso aumento de salário à majoração das tarifas,pois se fizermos isso, poderemos passar meses e mê-ses à espera de um aumento que não virá, enquantoas passagens não forem aumentadas.

Colhendo essa opinião, dotrabalhador chapa 8, Seção doTráfeso, da Companhia Ferro

Kp.-í: . . ^••'•.IwJjBrTlV -'.' "*•*¦££•-.'.'

Vou, votar contra o acôr-do porque êle é condiciona-do à majoração de tarifas

declara à IMPRENSAPOPULAR o . trabalhadorchapa t, da Ferro Carril

Carioca

Cnrril Carioca, IMPRENSAPOPULAll .niciou ontem umaéhqüete com operários daLieht sobre o infame acordoque a empresa pretende lhesimpingir em plebiscito promo»vicio pelo Sindicato de Carrise aue terá início na próximaquinto-feira.

VOTAR "NÃO"Antônio Pinto da Silva,

também trabalhador do trá-fego da "Carioca", assim opi-nou:

Levemos dizer "não" àLight. Há quase 6 meses es-tamos pedindo aumento e elasempre aparece com uma pro-posta desse tipo, sem datamarcada para o aumento en-trar em vigor. Isso para nósé o mesmo que assinar umcheque em branco. Tanto oaumento pode vir cedo comonão vir nunca. Minha opiniãoé de aue nós, trabalhadoresem carris, podemos conq.uis-tar nosso aumento, unidos aoscompanheiros da Telefônica,que aceitaram uma tabelamual a nossa, rejeitando tam-bém a cláusula que a condi-ciona ao aumento de tarifas.

Antônio finalizou suas re»claracões de forma incisiva:Vou votar contra o acôr-do. Êle é uma verddaeira ar-madilha.

OUTRAS OPINIÕESEntre os funcionários dos

escritórios da Ferro CarrilCarioca, existem alguns fa-voráveis ao acordo. Achamque êle virá apressar a saídado aumento de salário. Uradeles, por exemplo, assimjustificava sua opinião:

Que é que adianta re-cusar? A Prefeitura vai daro aumento que a Light quer,pois é a empresa que mandano Governo...

Jorge Cavadas, entretanto,que é também funcionáriodos escitórios e delegado sin-dical, tem opinião diferente:

Embora seja verdadeque a Light mande no

"govêr-

no e que este esteja dispôs-to a lhe dar o que quiser, éverdade também que o povo

é contrário ao aumento daspassagens. Não podemos su*bestimar sua força. E alémdisso, por um dever de cons*ciência, como trabalhadoresque somos, não vamos íi-car ao lado da Light e con-tra o povo, favoráveis ao au-mento das passagens.

E concluiu acrescentando:— Vou votar contra o

acordo e tenho aconselhadotodos meus companheiros afazer o mesmo. Se aprovar-mos a proposta da Light,talvez nem dentro de muitosmeses tenhamos aumento desalário.

Herbert Hoover Jr. é o pre-daeem de petróleo e um agen-sidente de uma grande com-panhla de aparelhos de son-te notório dos grandes mono-póllos petrolíferos nortre-ame-ticanos.

Quanto ao seu "triunfo",consiste em ter imposto aoIran um novo "acordo petroü-fero", trôs anos depois de tero povo iraniano conseguidopôr fim à pilhagem dc suasriquezas pela Cia. Anglo-Ira-nlana, o truste Inglês que nodecurso de meio século haviapago 115 milhões de libras aogoverno do pais, enquanto queos seus lucros líquidos, sò-mente no ano de 1950, se ele-varam a 180 milhões de 11-bras!

Sob o reinado dos«desmiolados»

O artigo da revista america-na citado aparece acompa-nhado de uma foto, na qualse vê um grupo de "nervis",brandindo punhais, posandopara a satisfação espe-ciai do correspondente nor-te-americano. Há na foto aseguinte legenda — "ChabonJafari, um antigo campeão delutas, homem de proporçõesgiganteseas. oue aprecia cha-mar-se a si mesmo "Bimokl(desmiolado). dirigiu o grupomais ativo dos "homens dopunhal", q.ue oficialmente vi-

m\y^Ê^m%* ^^aa\» ^Ek%^»^' ¦* 'M *^H mwtt <¦»

l^^nn&^vfl H^l^íiw^HI Bi \^ ^-PI-hIIb3§@S»!s£ÈhÍ-'^H ^Râ-S&S&M^^X *^9aaa amais ^9-v *ií™

— O Sindicato não deve aceitar uma tabela que não atendaaos nossos interesses — é a opinião dos trabalhadores que

aparecem na foto acima falando ao repórter.

giam as eleições e atacam oseleitores suspeitos de seremadversários do governo".

QQuanto às eleições para oSenado, o correspondente do"New York Times", escrevianessa mesma época: "Chabanrevelou-se um auxiliar pre-cioso. Fazia-se conduzir deuma para outra seção eleito-ral, aplicou terríveis sovas emmembros da oposição aosquais mandava raspar a ca-beca se supunha tratar-se decomunistas. Os policiais, en-cantados, apreciavam a cena,alcgrando-se de poder acres-centar alguns pontapés, apres-sando-se em prender as viti-mas estarrecidas, quando nãodesmaiadas". (Leia-se mor-tas, pois inúmeros patriotasperderam a vida durante aseleições para é-sse "parlamen-to" que, na opinião do "NewYork Times" "Iria. certamen-te. ratificar o acordo petro-liíero").

E' que os monopólios anglo-americanos insistiam paraque o acordo, cuja assinaturahaviam imposto aos seus ho-mens de palha, tivesse umaaparência de legalidade. In-sistiram para oue Zahedl fosse"eleito" e que nenhum repre-sentante do povo pudesse íi-gurar nesse novo "parlamen-to", a fim de que o acordofosse ratificado.Perda do 60% demembros do corpo

docenteO terror negro, que havia

dado origsm, logo após ao gol-pe de Estado que levou Zafiediao poder, aos "Cosme e Da-mião" (grupos volantes de umsoldado e um policial), aos"tercetos" (grupos de um sol-dado, um polcüal e um mili-ciano, que tinha como missãovigiar os dois outros), e as"caravanas", de jipes e tan-ques. que continuamente pa-trulhavam as avenidas dacapital, êsse terror, que já ha-via arrancado milhares de pa»triotas de seus lares, depor-tando-os para as "ilhas damorte", no Golfo Pérsico; ouefazia correr o sangue do povo

até nas salas de aula das esco-Ias: que havia amputado em60% de seus membros o cor-po docente: êsse terror que,por assim dizer não haviapoupado uma única habitaçãoda capital em suas batidas embusca dos comunisats, todoêsse terror não bastava.

O reinado dos «destr.iola-dos» teria que sa tornar ab-soluto à medida em que seaproximava a data da rati-f icação do acordo sobre o pe-tróleo, tanto mais que o mes-mo Parlamento, eleito nas cir-cunstâncias que se sabe, dei-

xaria do ser um bloco rr.ono.lítico cm face dos atos de trai-ção qu« Iriam ser praticadosem seu nome,

A ratificação do acordo vi*ria juntar-se nova nodoa sô-bre o governo do 'Zahedl: ade preparar o terreno para aadesão do Irãn ao pacto tu».-co-paquistanês Bob a égideamericana, e de acordo comum plano quo já hoje não ésegredo para ninguém» de co-locar o exército iraniano soba tutela de oficiais turcos.Mais de 1.000 oficiaispresos desds agosto

No dia 13 de agosto teveinicio, com grande espalhafa-to, a campanha contra os ofi»ciais democratas do exerci»to iraniano. Em dois meses,mais do 600 oficiais foramfazer companhia aos seus <X)0companheiros já encarcerado»desde agosto de 1953, data dogolpe de Estado de Zahedi.

Na medida em que o acordosobre o petróleo ia encon-trando novas dificuldades pa-_ra a sua ratificação no Par-'lamento, acelerava-se o <jul-gamento dos culpados e acampanha de intimidação quecercava o processo.

O «arrasoado» do pvocura-dor militar, Azmoudeh, quodeclarava: «se todos os ofi-ciais presos não forem con-denados à morte eu apresen-tarei a minha demissão», ébaseado sobre dois «documen-tos»: 1) — três cadernos deproblemas de trigonometriaque «na verdade não passamde Hstas cm código!»; 2) — acaderneta contendo o regula-monto da organização cultu-ral do partido Toudeh, do-cumento impresso, publicadoem milhares de exemplares econhecido por milhares de in-telectuais Iranianos, mas queAzmoudeh apresenta comouma «descoberta». Tal e qualos fascista3 hitlerianos, êlopretende, em seu «arrazôado»,cujo texto foi publicado em 1*deste mês: «Isto é o regula-mento das organizações mili-tares do partido Toudeh. Apalavra «Cultura» é um códi-go que significa «subversãomilitar».

TorturasA maioria das fotografias

de oficiais publicadas de-pois dos «interrogatórios»são irreconhecíveis.Foram tomadas dos ho»mens deitados. A es-sas fotos, que mostram ho-mens aniquilados e curva-

O Grileiro Não Tem EscriturasDe Posse de Terras em Piranema

p O gvileiro Augusto Fcr-1 reira Leitão não tem nenliump

"'documento de posse de terrasÚ. na Fazenda Piranema. Suas| alegações são as única «pro-

vas? de propriedade que apre-senta. Faz algum tempo, «re-velou» a um jornal' que com»prárà «grande área em Pira-nema» a uma Leonora Bitten-court, sem, contudo, dizer on-

p de foi registrada a escrita-I rada transação. E não podia|. dizer mesmo. A Associação1 dos Lavradores Fluminenses§ • procurou pclos Cartórios deÚ Nova Iguaçu e Caxias e nada0 encontrou a respeito. Imja-fj./gou. então, ao grileiro, ondeH" estava sua escritura e não

teve resposta.Dai não passar de esbulho

o que êle alega.

SURGIU COMO OS OUTROS

Graças a investigações fei-tas pelos advogados da A.L.F.,

p| sabe-se, agora, como Leitãop"se tornou «proprietário» em

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Dono de padaria, Leitão tornou-se, miraculosa-mente, "dono" de terras — "As capivaras vi-nham aí na porta de casa" — Caminhões apa-

nham legumes junto às plantaçõesReportagem de HÉLIO BENÉVOLOFotos de HENRIQUES DE MELO

Piranema. Fazendo, como fa-zem os grileiros: dizendo-se«dono», apenas. Atjtes, êle erasomente comerciante,' dono deuma padaria na estação deMiguel Couto. Por essa épo-ça, a-grilelra era LeonoraBittencourt, que, depois derpandar incendiar 'choupanase destrui* plantações, çonse-guiu apròpfiar-se de -algunsalqueires em Piranema, com-preendidos entre uma pro-priedade do Ministério daAgricultura e outra da A.L.F.

Leonora Bittencourt tr.c-r»reu, quando o Serviço Nacio-

nal de Malária saneava umagrande parte das terras daA.L.F. até então alagadas pe-io rio Bandeira que não tinhacanal certo. Tão logo o sanea-mento terminou e, no local,surgiram plantações, Augus-to Feiteira Leitão apareceu,dizendo-se «dono» das terrasdè Leonora. E não demorouem tentar ampliá-las. Paraisso, mandou cercar a parttsaneada das terras da A.L.F.,até à margem do rio Ban-deira. -

DESBRAVADORESA Fazenda Piranema, loca-

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._.,._,.._ t -J.a I... „„,..„<>¦„<, ITn *V,r.l,ÊTão logo foram saneadas as terras da A.L.F., o grileiro Leitão mandou cercá-las. No clichê,íaoiogo io,uu>

^^ ^^^ ^ cérca flufl margeta 0 Rt0 Bandeira.

lizada no camaA de Xerem(linha Rio D'Ouro), munici-pio de Caxias, compreendealguns milhares de alqueiresde terras. Seu verdadeiro do-no se ó que ela já teve dono— é desconhecido. Esteveabandonada por muitos anosaté que foi ocupada por cam-poneses, vindos de diversaspartes do país, inclusive nor-deste. Chegavam, construíambenfeitorias, abriam caminhos,enfim, iam destvavando todoo local até então mata vir-gem. Conta o velho EmidioSantana da Rocha que atéonça havia, por lá:

— Havia mais das que co-ii'.e-n cachorro.

. Não se podia andar na par-te pantanosa, que foi semea-da pelo S.N.M». Havia atéjacarés.'' "";•— Era perigoso — explicaAglldo Correia Maciel. Eacrescenta: «As capivara-ivinham ai na porta de casa».

Quase, todos os posseiroschegaram ali, há mais de 15anos. Há alguns que chega-cam, faz 30 anos.

GRILEIROSHabitadas è cultivadas,, as-

terras da Fazenda Piranema.foram se valorizando. Atual-mente, é rasgada por muitasestradas. Caminhões vão. apa-nhar lenha, carvão e légu-mes lá, junto às plantações.Tornou-se passagem obriga-tória de quem vai ou vem deCaxias. E os grileiros apa-Irecetam, interessados em lo-tear e vender as terras.

Não só Piranen-.a, mas ou-trás fazendas adjacentes aela têm sido assaltadas pelosgrileiros. Pilares, que é atra-vessada pela linha do Ramalde Xerem, chegou á mudarde «dono» diversas vezes. ASão Lourenço teve uma gran-de paicte usurpada por um talEmilio, que, depois de incen-diar casas de lavradores eprender muitos deles, fêz lo-teamento e tem se enchidode dinheiro.

O que acontece em Pirane-ma é, pois, o que tem acon-tecido em todas as terrasque se valorizam no sertãocarioca e na Baixada Flumi-nense. Mas, agora, há umadiferença: os posseiros, or-ganizados na A.L.F., não sedeixarão expulsar.

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dos pela dôr depois de ai-guma «sessão» de 48 horasde interrogatório, a impren-sa oficial procura dar amaior divulgação possível.Os carrascos julgam desne-cessário continuar a escon-der que torturam os presos.Quando um jornalista in-terrogou o presidente dotribunal sobre a duraçãode 48 horas dos interrogató-rios, este parecia se alegrarcom o seu próprio cinismo.«Sabíamos que as íamiliasaguardavam com ansiedadeo veredictum», dizia êlecom um sorriso, apenas,disfarçado. •— Qulsemoaabreviar a sua espera».

Entretanto, os dejpates sô-bre o acordo se arrastam.Grito de alarme entre osjornais anglo-americanos: aCâmara ouve os argumen*tos dos deputados da opo-sição!

No dia 16 de outubro, Az-moudeh falou no rádio.Com uma voz estridente,disse em mil frases o quepoderia ter, dito numa uni-ca: «Se disserdes uma sópalavra podereis ser fuzi*lados». '•

Comunicando ao públicoque toda a nação está co-locada sob a jurisdição dostribunais militares, êle co-loca os pontos nos ii:

«Daqui por diante, qual-quer um, civil ou militar,qualquer que seja o nome,sob não importa que for-ma, que participe de qual-quer atividade susceptívelde vir a ser identificada co-mo tendo o apoio do parti-do Toudeh (grande partidoprogressista do povo irania-no), ou de atividades sus-ceptíveis de auxiliarem osobjetivos dêsse partido, se-rá julgado pelos tribunaismilitares e, sendo reconhe-cldo culpado, será condena-do à morte».

Nesse mesmo dia a corte-»^. p militar confirmou as conde-,J> nações:

«Viva a Liberdade»A Câmara, porém, con»

tinua a ouvir os argumen-tos de um punhado de ho-mens, que ousaram erguersua voz contra o acordoque Zahedi assinou com ostrustes de petróleo.No dia 17 de outubro,

diante de jornalistas, que ointerrogavam sobre se oscondenados apelariam dasentença, o presidente dotribunal gaguejou que não

se recordava mais. E, seapressou em acrescentar:

«Em todo caso cabe a S.Magestade Imperial conce-der-lhes o privilégio do re-curso.O rei confirmou as con-

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denações em menos de 43horas depois de proferidas,passando por cima do dl»reito dos condenados de re»correr à Corte de Apelação.Na madrugada de 19 foramconduzidos aos pelotões defuzilamento. Marcha»ram cantando canções pa»trióticas. A um general,que hipocritamente indagou«se poderia fazer algumacoisa por suas famílias», ocoronel Siamak respondeu:

«O povo todo cuidará de-Ias».

Aos gritos de «Viva a li-berdade!», «Morte ao fascis»mo!», ecoaram ainda depoisda rajada que os prostrou.«ATIRAI! AINDA ESTOU

VIVO!»Depois da quarta rajada,

quando parecia ter termina-do, ouviu-se a voz do coro»nel Mobacherri, gritando: —«Atirai. Ainda estou vivo!»

Que os Zahedi tremamdiante dessas palavras!

Os jornais iranianos nãopublicaram nada sobre essesacontecimentos. O povo ira»niano, porém, os conhece.

E' verdade que HerbertHoover Jr. obteve a ratifi-cação do seu acordo no diaseguinte ao da execução. Oseu triunfo é efêmero: vintemilhões de iranianos conti»nuam vivos. Sua bravura érenovada a todo instante pelacerteza de que outros mi»lhões de criaturas, pelo mun»do inteiro, hão de clamarsua indignação, a fim deque centenas de patriotasiranianos sejam arrancadosàs mãos de seus algozes.

p oficialidade patriótica do |0 Exército iraniano prosse» 00 gue. Na madrugada de sá» gp bado para domingo últi- i0 mo, mais seis foram éxe- p0 cutados. entre os 12 que ú0 aguardam idêntica sorte, ip E' o preço imposto ao p0 governo do Teerã pelos 00 magnatas norte-america- p0 nos do petróleo contra os 00 patriotas

Mais patriotasfuzilados

O terror entre a jovem i,»•-•_, »j_J_ *„,»„H„„ A~ %

dol0 Na mesma página _. y.0 jornal que traz a notícia ú0 do fuzilamento vem uma p0 outra, em vizinhança bas- p0 tante significativa, anun- 00 ciando que o petróleo de Úp Abadan começa a fluir pp de novo para os merca- 00 dos iritèrnàcièrnàis. E os 00 milhões de dólares para 00 os cofres dos imperialis- -áP tas, à custa da soberania Pp do Irã e do sangue do pP seu povo. g** 1

"Havia até onças em Piranema" — eaplica o velho EmidioSantana da Rocha.

A A.BD.DH. CONTRA ASVIOLÊNCIAS EM XERÉM

A Associação Brasileira de Defesa dos Direitos doHomem distribuiu à imprensa uma nota-protesto contraas violências que os lavradores da Fazenda Piranema eadjacentes vêm sofrendo, e na qual salienta:

«O 1* secretário da A.L.F. e 21 associados forampresos no dia 23 e postos em liberdade a 24. O povo deCaxias teve ocasião dc protestar contra as prisões, quan-do a caminhonete, conduzindo os presos, parou naqueleMunicípio. Os policiais percorreram três municípios,esperando que anoitecesse, a fim de chegar a Niterói ànoite. Isto para que não fossem percebidos pelo povo.

Os lavradores denunciaram o alcagoete FranciscoOazem, que organiza lista de vitimas para a polícia.Protestaram pela maneira violenta com que o investi-gador Arlindo Aceti prendeu o lavrador Francisco Joséda Silva, que se encontrava à cabeceira de sua esposa,gravemente enferma, acometida de peneumonia dupla.

Tais fatos constituem flagrante violação dos direitosdo homem pelo que a A.B.D.D.H. manifesta o seu ve»emente protesto e conclama seus associados e o povo emgeral a se solidarizarem com aqueles lavradores, vitimasda prepotência e do arbítrio».

| OS TRIPULANTES( RECUSAM VIAJAR| Estão com dois meses de salários em atraso, os

marítimos do "Maria Cristina"IOs tripulantes do navio

«Maria Cristina», que se en-contra atracado no cais doarmazém 31, no Caju, estãocom dois meses de saláriosatrasados e, todos, passan-do privações. Vários tripu-lantes, entre os quais ma-rinheiros, já abandonaramo navio e estão dispostos asó viajar com o recebimea»to dos seus salários.I

NAO SEGUIRAVIAGEM

já O destino do navio é oNorte. A viagem, porém, jáfoi adiada uma vez e será,segundo os tripulantes,

uma segunda vez porquenão viajarão deixando suasfamílias desamparadas.

A viagem ao Nona • a

volta consumiriam, no mini-mo, 40 dias, que seriam demais fome para os tripulaivtes e de incerteza quantoao pagamento, depois demais dc 3 meses de atraso.

EMPRESA FANTASMA

Denúncia mais séria nosfizeram os tripulantes: es-tão ameaçados de seremlançados ao desempregosem nenhuma IndenÍ7ação.A empresa armadorn, «Na»vegaçio Rodolfo SousaLtda.» nfto é proprietáriado navio, mau arrendstária.Não possui outro barco emserviço de cabotagem; Ape-ser di» ter PsorUôríò n? P..;*f •!'. x'n'A Vc-v-a, 2S, *j» au-tlav, ;> amprC-sa t*.-.i aperta*S BMW.