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/ GRANDE COMÍCIO DOS BANCÁRIOS GAÚCHOS F E 40% PORTO ALEGRE, 25, (Via 7"°°" g! æææ —se^^¦— Realizou-se on- tem, em praça pública, nesta cidade, um grande comício promovido pelo Sindicato dos Bancários do Rio Grande ao hul pelo aumento de 40%, reivindicação por que lutam todos os bancários do Brasil. Ao "meeting" compare- ceu grande massa popular. Deputados e vereadores estiveram presentes ao palanque, oferecendo solidariedade a luta dos bancários. **¥¥*••••••••*••*•******^ mÊâ^mwm^ia«ã^^^W²²² Wmm&l*.*.«'M fi»>: :¦:¦.::; «í 'Sí**^;*^^«¦?;! - i >j- * ¥& ^sàèmMm ^WmÚmmmmmWÊm^^-^m VO BRASILEIRO o ícIidõ mim com qs estados unidos Declara à nossa reportagem o dep .pessedisia Tarcilo Vieira de Melo Condenando, da maneira mais enérgica, o chamado Acordo de Assistência Mili- tar Reciproca entre o Brasil e os Estados Unidos sim- pies instrumento com que nos pretendem atrelar à má- quina guerreira norte-ame- ricana —, o deputado fede- ral Tarcilo Vieira de Melo, do PSD da Bahia, fèz à re- portagem de IMPRENSA PO- PULAR as seguintes decla- rações: Sou sumariamente con- trário a acordos de nature- za militar entre o Brasil e os Estados Unidos ou outra qualquer nação. E Isto por uma razão muito simples: não somos pais agressor nem me consta estejamos ameaçados de agressão. Nâo vejo, em conseqüência, porque devamos assumir compromisso de tal gravl- dade, compreensível ou mesmo explicável quando em perigo a soberania e a integridade da pátria. O de que precisamos, sim, é cuidar de nossa casa, on- de quase tudo está por fa- zer, e não andar farejando barulho na casa dos outros. Falar-se em alianças mi- litares, neste vou naquele sentido, a um povo faminto e desiludido, é mais do que insensatez, é afronta. ********X-X-X-X-**X-X-ÀrXr>i ** Direior: PEDRO*MOTTA LIMA Reunem-se Hoje as Comissões da Central Filiadas ao CEDPEN ********************* ANO V Sábado 26 de Julho de 1952 N. 1.115 Peaem-noi. a publicação do seguinte: «O Centro de Estudos o Defesa do Petróleo e da E- conomia Nacional convoca todas as Comissões de Balr- ro da Central (já formadas ou em organização), bem como as pessoas ali residen- dentes que queiram colabo- rar em sua campanha, para uma reunião, hoje, sábado, ág 20 horas, na sede da As- sociação Democrática de Cascadura, na rua Silva Co- mes, 21, perto da Estação. Nessa oportunidade, serão tratados assuntos relaUvos à Conferência de íona em Defesa do Petróleo, a reali- zaz-se no próximo mês de agosto, como ato prepara* tório do Congrssso Regional de São Paulo. Será ainda estabelecido um programa de trabalho para o maior êxito dessa Conferência, bem como trocadas experiências e sugestões para a melhor constituição das Comissões». liiiiii Dramática e seiisacional so btodos os aspectos, foi ffi Conquistada ontem, em Helsinki ..oJa^equljie de hasquctebol do Brasil derrotando pelo escore de 57 x 55 o excelente wnCto do Canaua. No -.ne..., «parece Algodão, 0 maior homem do <rfivc.bra.nZ na tSe d" ontem, quando em a.ãp nas olimpíadas realizadas cm Londres'* ml948. (Leis ' ¦ gina detalhada reportagem - na 7.» pá- k**irk-k**-Hrk1r**-kirHrkit** "IMPRENSA POPULAR" AOS LEITORES IMPBENSâ rOrüLAB 1»- monta comunicar nus .eus leitores quo niais umn vez esta semana se -orçada n circular com seis pAglnns apenas. A única responsai).- Ililndo desso fato sabe ao cri- minoso truste da Light, que, em seu novo nssnlto contra a população carioca vem ele- tuando corto, sistemáticos no fornecimento do energia eló- trlci». Assim, ontem ,fol no- vamonte atingida a zona on- do fica msitnadas as oficinas quo imprimem esto jornal. Prejuizos dessa ordem sc tornam cada vez mais fre- quentes, atingindo nüo so- mente os consumidores par- tlonlarcs como a indústria e o comércio. A Ladra da rua Larga, corta da impunidade quo lho garanto o governo do Sr. Getulio Vargns, in- veste com crescente audácia contra o povo, o, numa insls- t.ncla bem caracterizada, procura prejudicar principal- mento a imprensa democrátt- ca. E' necessário quo os ca- rlocas saibam responder & nltnra, protestando e fnzen- do cessar o revoltante abnso. V******rAr***ílr**rirr*^i»r'*:#*** RESPONSÁVEIS OS IANQUES PELO DESASTRE DE RECIFE Os jornais de Recife acen- tae-n ter sido os exercícios tle guerra prumovidos ..o Brasil pela US_iF (Uni. .d States Air Force) que oca- sionaram o recente desastre de atdaçfio em que perece- ram diversos militares bra- sileiros e também o capitão ianque Metzeger, cujo corpo foi encontrado e seguirá, para os Estados Unidos. O capitão Metzeger era membro da Comissão Militar Mista Brasil-Estados Unidos. Segundo os jornais pernam- bucanos, êle tomou parte na recepção a Acheson em Re- clfe. Aqui no Rio, os órgãos da sadia apresentaram como fato perfeitamente normal a. presença deste capitão es- trangeiro dentro do aparelho sinistrado. Na primeira nota oficial distribuída pelo Minis- térlo da Aeronáutica, o nome do militar ianque era sim- plesmente citado no meio da relação dos outros mortos, sem nenhuma espécie de es- clareclmento. E nenhuma ex- plicacão foi dada depois. Ao- 'tocaios do imperialis- mo norte-americano, aos que venderam totalmente a sua consciência e perderam o menor vestígio de brio pa- triotico, pode parecer corri- queira ou normal esta insô- lita ocorrência. Mas o povo brasileiro encara o fato co- mo mais uma prova da des- pudorada intervenção ian- que nas Forças Armadas, no sentido de arrastar nossa pá- tria às guerras de rapinagem que o imperialismo está levando ou pretende levar a efeito. TRIPUDIANDO Como para tripudiar sobre os nossos patrícios mortos em holocausto ao belicismo ianque, chegou ontem ao Rio, em missão dita de «contra- ternlzação cultural» uma embaixada de cadetes norte- americanos da «Civil Air Pa- trol». N0PR0CESS0FARSA CONTRA PRESTES: Finalizando seu depoimento, o dirigente sin- dical Agostinho de Carvalho, testemunha de de- fesa no processo movido contra Prestes e demais dirigentes comunistas, desmascara a farsa poli- ciai e denuncia a ingerência americana na vida de nosso país. (Leia na S" página). Bairros inteiros estão sendo privados de energia elétrica e milhares de operários sob a ameaça de desemprego —\ O povo deve protestar para impedir o novo assalto do truste estrangeiro Não bastaram à Light os 75 milhões de dólares que ela embolsou com o empréstimo garantida pelo governo bra- sileiro. Não bastou o escor- diante aumento no preço da luz e energia elétrica conse- guido menos de cinco me- ses, Repisando nos mesmos golpes de propaganda e pres- são, o truste americano-ca- nadense desfechou nova ofensiva contra o bolso do carioca e os interesses da Induúrtia nacional. Novas mojdidas de raclo- namento estão sendo estuda- das. Defendendo a manobra da Light, declarou o coronel Alcyr Paula Freitas Coelho, presidente da Comissão que trata do assunto: «Caminhamos para medidas muito severas». E adiante: «Vamos punir o desperdício imediatamente». E -linda: «O resultado de tudo isso é que todos terão de suportar as medidas res- trltivas». AMEAÇA A' INDUSTRIA E AO COMERCIO Não são apenas os consu- midores particulares de luz que estão preocupados com as ameaças do trusto. Tam- bem existem industriais e co- merciantea inquetos com es- sas medidas. Em bairros Inteiros, onde se localizam determinadas empresas, a energia elétrica está sendo cortada periódica- mente. surgiram reclama- ções na Associação Comer- ciai. Um dos diretores da Light, J. S. Monteiro, tentou acalmar os que reclamavam. Mas agravou o caso, ao ameaçar com arrogância: E' possível que tenha- mos de voltar ao sistema de fixação compulsória de cotas para evitar providência ain- da mais extrema, que seria o desligamento periódico de energia de bairros inteiros. Ainda ontem, no bairro da Saúde a energia foi cortada de súbito, sem nenhum aviso, durante cerca de uma hora. Antes mesmo de qualquer resolução oficial, a Light (Conclui na Pagino 3) NINGUÉM TRABALHA DEPOIS Hs. NO CAIS DO PORTO A partir das 16 horas de ontem o Cais do Porto, ao contrario dos dias anterio- res, estava deserto e parali- zados os serviços de carga e descarga dos navios. Aque- Ia hora os portuários sus- penderam os trabalhos, obe- decendo à resolução tomada na grande assembléia de quinta-feira e que será man- tida até que a Superinten- dencla da APRJ resolva con- ceder as reivindicações piei- teadas por esses trabalha- dores. Nessa grande reunião os servidores do Porto deci- diram nao fazer serviço ex- traordlnarlo, nem o traba- lho noturno, sem que o mes- mo passe a ser pago em do- bro, e enquanto não for a- provado o Enquadramento oom melhoria de salário, cumprimento da lei de fe- rias e o pagamento integral do repouso remunerado a- trasado, refente aos anos de 1949 e 1950. SERÁ' MANTIDA A DECISÃO DA ASSEMBLÉIA Ontem, nossa reportagem, procurou ouvir os portua- rios sobre o movimento Ini- ciado quase cinco anos I e que, no momento, toma novo impulso, constatando ' o firme propósito de todoi i de somente voltarem a fa- xer extrardinarios depois de atendidos em suas preten- s«5e«. No armerrrem 3, um portua- rio assim se expressou so- bre a paralização dos tra- balhos depois das 16 horas. Manteremos o que fi- cou resolvido na assembléia pois chegamos à conclusão de que somente tomando medidas dessa natureza é que conseguiremos melho- rar nossa situação, pela qual não se interessa abso- lutamente a Snuperinten- déncia do Porto. Não fare- mos horas extras enquanto a direção da APRJ se recu- sar a dar uma resposta fa- voravel às nossas reivindi- cações. Teremos que passar, de agora em diante, com o miserável salário de 57 cru- zeiros, mas é melhor as- sim do -ue ter os dias de vida contados, fazendo além daqul'o que as nossas for- ças dão, trabalhando até a madrugada em troca de uns poucos cruzeiros que não pa- gam o sacrifício. SOLIDÁRIOS OS ESTIVA- DORES E EMERGENTES Ouvimos tambem, traba- lhadores da estiva e da e- mergencia. Foi unanime o apoio ao movimento dos por- tuarios pelas reivindicações acima «expostas. Os emer- gentes o* estivadores pa- rallzaram tambem, tuas, atividades ím 16 horas de on- tem", permanecendo peque- nos grupos nos portões dos matem *ftato dM_u»lft hora pãrá aguardar novida- des. Aqueles trabalhadores apesar de desempenharem suas atividades na faixa do Cais, pertencem aos qua- dros das empresas de trans- portes, e, no caso dos portu- arios conquistarem suas rei vindicações, serão bene- ficiados no que diz respei- to ao pagamento das horas extras na base de 100 por cento. NAO TRABALHAREMOS , Um estivador, falando em nome de seus companheiros, fez ais seguintes declara- ções: Mesmo que haja ser- viço para nós depois das 16 horas, não trabalharemos. Este é- o pensamento da es- tiva e da emergência, pois sabemos que a vitoria dos nossos companheiros portu- arios depende da nossa co- laboração e solidariedade. Agindo dessa maneira es- tamos tambem defendendo os nossos interesses, porque se eles conquistarem os 100 por cento nos extraordina- rios as companhias de trans- portes terão que nos pagar na mesma base, pois assim vem sendo feito bastante tempo. A luta 4, portanto, de todos nós e juntos deve- mos seguir para a ató a vitoria Bati. ".-¦-¦'W6 A reportagem, na orla do Cais ouve os trabalhadores| ASPECTO DO ACORDO INFAME Ditadura Comercial Ianque Sobre a Economia do Brasif Diz o artigo IX do Acordo Militar Brasil-Estados Unidos- «No interesse da segurança mútua, cada governo coopera- ra com o outro na adoção e aplicação de medidas de'defesa econômica e controles comerciais destinados a proteger o He- misfóno Ocidental contra ameaças de qualquer nação» Que significam essas medidas? Significam que o Brasil ficaria proibido de comerciar com qualquer nação fora do Hemisfério Ocidental. Qualquer negocio - mesmo vantajoso ao Brasil - proposto nor qualquer pais que nao os Estados Unidos, poderia ser considerado pelos trus- tes norte-americanos uma «ameaça». E' verdade que o atual J_. governo, por ordem dos Es- tados Unidos, Impede que o café brasileiro seja vanta- joBamento trocado pelo tri- | go, da União Soviética, em um momento em que falta trigo no Brasil. Mas não exls- te nenhum dispositivo legal que o leve a lesar dessa for- ma os interesses econômicos do pais. O quisling João Neves, na exposição de motivos que acompanha o acordo, assegu- ra que o disposto no artigo IX é a reafirmação da Re- solução XV tomada na Con- ferencia de Washington de 1951. Esta resolução não foi, entretanto, ratificada no Brasil. O Artigo IX do Acordo Mi- litar consagra a ditadura comercial dos trustes ame- ricanos sobre a economia brasileira. Legaliza o mono- polio asfixíador que os ian- quês exercem sobre o co- mércio exterior de nossa terra. foros jurídicos ao sistema terrivelmente le- sivo ao Brasil —, segundo o qual nossos produtos são comprados pelos Estados Unidos para serem revendi- dos com imensos lucros pa- ra os Intermediários. m.yy . ¦••' -'"JB ENQUÉTE DO DIA Que acha da le! sobre a cremação de cadáveres? JOSfi DOS SANTOS, contei- cliirlo: _nã muito pouco tempo morreu minha mão. Kntretin- to acho justa a cromneio dos cadilvoivs, pois ó um. medida necessária par., » hl_.cni_n.5o da cidade. O qne nao no po- de admitir i qne a Igreja queira dsr .. til- tlma palavra nos questões pú- blica., chegando s fazer como agora que ameaça de cv-coinii- nhSo o Presidente ds Cn.imrft Municipal, caso assine essa lei.» ÁLVARO PINHEIRO, funcl.- nárlo público: «É uma lei ram.- vel, pois além de aer uma im- posição do cres- cimento da cl- dade e da pró- prla higiene, deixa ainda à livre escolha da familia do mor- to, o ser en- torrado ou ore- mado. A atitude da Igreja rien- sa questão, ome.ando do es- comunhão o presidente da C4« mara de Vereadores ô «tma rea- flrmaçfio das atitudes rotr._rn_- das que sempre tem assumido, como também uma demonstra- cSo do «saudade» do tempo em que Imperava a. ordem do claro e cm quo era reconhecido o tri- bunal canfinlco como a .ltlm* Instância» ÁLVARO TAVARKS MACH-V DO rádio técnico: «Sou pela crema.no. Chorar mortos 6 nnu. questão de sen- Umento, qne não torna obri- gatórla a exla- tt-iicla da tam. ba. Quanto -fe Igreja querer Impor a sua .... vontade acimo _&_ das -c.oln.oes da Cl-maro é nm absurdo, Além disso na épo- cn em que vivemos considera tolice falar em ex-comunhão ca- mo amcn.a, a Idade Médio esti a vários séculos de diitiadu. Smi^kú ' /% $&< fl I $. É St., i. ÍO io o tói Contra o âà I ili / (LEIA NA SEÇÃO DA CÂMARA, TERC SA PAGINA)

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Page 1: mÊâ^mwm^ia«ã^^^ W²²² VO BRASILEIROmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01115.pdf · 2012. 5. 9. · Ao- 'tocaios do imperialis-mo norte-americano, aos que já venderam totalmente

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GRANDE COMÍCIO DOS BANCÁRIOS GAÚCHOS F E 40% PORTO ALEGRE, 25, (Via7"°°" g! —se^^ ¦— Realizou-se on-tem, em praça pública, nesta cidade, um grande comício promovido pelo Sindicato dos Bancários do Rio Grandeao hul pelo aumento de 40%, reivindicação por que lutam todos os bancários do Brasil. Ao "meeting" compare-ceu grande massa popular. Deputados e vereadores estiveram presentes ao palanque, oferecendo solidariedadea luta dos bancários. **¥¥*••••••••*••*•******^

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VO BRASILEIROo ícIidõ mim com qs estados unidos

Declara à nossa reportagem o dep .pessedisia Tarcilo Vieira de MeloCondenando, da maneira

mais enérgica, o chamadoAcordo de Assistência Mili-tar Reciproca entre o Brasile os Estados Unidos — sim-pies instrumento com quenos pretendem atrelar à má-quina guerreira norte-ame-ricana —, o deputado fede-ral Tarcilo Vieira de Melo,do PSD da Bahia, fèz à re-portagem de IMPRENSA PO-PULAR as seguintes decla-rações:

— Sou sumariamente con-trário a acordos de nature-za militar entre o Brasil eos Estados Unidos ou outraqualquer nação. E Isto poruma razão muito simples:não somos pais agressornem me consta estejamosameaçados de agressão.Nâo vejo, em conseqüência,

porque devamos assumircompromisso de tal gravl-dade, só compreensível oumesmo explicável quandoem perigo a soberania e aintegridade da pátria.

O de que precisamos, sim,é cuidar de nossa casa, on-

de quase tudo está por fa-zer, e não andar farejandobarulho na casa dos outros.

Falar-se em alianças mi-litares, neste vou naquelesentido, a um povo famintoe desiludido, é mais do queinsensatez, é afronta.

********X-X-X-X-**X-X-ÀrXr>i **

Direior: PEDRO*MOTTA LIMA

Reunem-se Hoje asComissões da Central

Filiadas ao CEDPEN

*********************ANO V — Sábado 26 de Julho de 1952 — N. 1.115

Peaem-noi. a publicaçãodo seguinte:

«O Centro de Estudos oDefesa do Petróleo e da E-conomia Nacional convocatodas as Comissões de Balr-ro da Central (já formadasou em organização), bemcomo as pessoas ali residen-dentes que queiram colabo-rar em sua campanha, parauma reunião, hoje, sábado,ág 20 horas, na sede da As-sociação Democrática deCascadura, na rua Silva Co-

mes, 21, perto da Estação.Nessa oportunidade, serão

tratados assuntos relaUvosà Conferência de íona emDefesa do Petróleo, a reali-zaz-se no próximo mês deagosto, como ato prepara*tório do Congrssso Regionalde São Paulo. Será aindaestabelecido um programade trabalho para o maiorêxito dessa Conferência, bemcomo trocadas experiênciase sugestões para a melhorconstituição das Comissões».

liiiiiiDramática e seiisacional so btodos os aspectos, foi ffi Conquistada ontem, em Helsinki..oJa^equljie de hasquctebol do Brasil derrotando pelo escore de 57 x 55 o excelente wnCtodo Canaua. No -.ne..., «parece Algodão, 0 maior homem do <rfivc.bra.nZ na tSe d"ontem, quando em a.ãp nas olimpíadas realizadas cm Londres'* ml948. (Leis

' ¦ gina detalhada reportagem - na 7.» pá-

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"IMPRENSA

POPULAR"AOS LEITORES

IMPBENSâ rOrüLAB 1»-monta comunicar nus .eusleitores quo niais umn vezesta semana se vê -orçadan circular com seis pAglnnsapenas. A única responsai).-Ililndo desso fato sabe ao cri-minoso truste da Light, que,em seu novo nssnlto contraa população carioca vem ele-tuando corto, sistemáticos nofornecimento do energia eló-trlci». Assim, ontem ,fol no-vamonte atingida a zona on-do fica msitnadas as oficinasquo imprimem esto jornal.

Prejuizos dessa ordem sctornam cada vez mais fre-quentes, atingindo nüo so-mente os consumidores par-tlonlarcs como a indústria eo comércio. A Ladra da ruaLarga, corta da impunidadequo lho garanto o governodo Sr. Getulio Vargns, in-veste com crescente audáciacontra o povo, o, numa insls-t.ncla já bem caracterizada,procura prejudicar principal-mento a imprensa democrátt-ca. E' necessário quo os ca-rlocas saibam responder &nltnra, protestando e fnzen-do cessar o revoltante abnso.

V******rAr***ílr**rirr*^i»r'*:#***

RESPONSÁVEIS OS IANQUESPELO DESASTRE DE RECIFE

Os jornais de Recife acen-tae-n ter sido os exercíciostle guerra prumovidos ..oBrasil pela US_iF (Uni. .dStates Air Force) que oca-sionaram o recente desastrede atdaçfio em que perece-ram diversos militares bra-sileiros e também o capitãoianque Metzeger, cujo corpojá foi encontrado e seguirá,para os Estados Unidos.

O capitão Metzeger eramembro da Comissão MilitarMista Brasil-Estados Unidos.Segundo os jornais pernam-bucanos, êle tomou parte narecepção a Acheson em Re-clfe.

Aqui no Rio, os órgãos dasadia apresentaram comofato perfeitamente normal a.presença deste capitão es-trangeiro dentro do aparelhosinistrado. Na primeira notaoficial distribuída pelo Minis-térlo da Aeronáutica, o nomedo militar ianque era sim-plesmente citado no meio darelação dos outros mortos,sem nenhuma espécie de es-clareclmento. E nenhuma ex-

plicacão foi dada depois.Ao- 'tocaios do imperialis-

mo norte-americano, aos quejá venderam totalmente a suaconsciência e perderam omenor vestígio de brio pa-triotico, pode parecer corri-queira ou normal esta insô-lita ocorrência. Mas o povobrasileiro encara o fato co-mo mais uma prova da des-pudorada intervenção ian-que nas Forças Armadas, nosentido de arrastar nossa pá-

tria às guerras de rapinagemque o imperialismo já estálevando ou pretende levar aefeito.

TRIPUDIANDOComo para tripudiar sobre

os nossos patrícios mortosem holocausto ao belicismoianque, chegou ontem ao Rio,em missão dita de «contra-ternlzação cultural» umaembaixada de cadetes norte-americanos da «Civil Air Pa-trol».

N0PR0CESS0FARSACONTRA PRESTES:

Finalizando seu depoimento, o dirigente sin-dical Agostinho de Carvalho, testemunha de de-fesa no processo movido contra Prestes e demaisdirigentes comunistas, desmascara a farsa poli-ciai e denuncia a ingerência americana na vidade nosso país. (Leia na S" página).

Bairros inteiros estão sendo privados de energia elétrica e milhares deoperários sob a ameaça de desemprego —\O povo deve protestar para impedir o novo

assalto do truste estrangeiroNão bastaram à Light os

75 milhões de dólares que elaembolsou com o empréstimogarantida pelo governo bra-sileiro. Não bastou o escor-diante aumento no preço daluz e energia elétrica conse-guido há menos de cinco me-ses, Repisando nos mesmosgolpes de propaganda e pres-são, o truste americano-ca-nadense já desfechou novaofensiva contra o bolso docarioca e os interesses daInduúrtia nacional.

Novas mojdidas de raclo-namento estão sendo estuda-das. Defendendo a manobrada Light, declarou o coronelAlcyr Paula Freitas Coelho,

presidente da Comissão quetrata do assunto:

«Caminhamos para medidasmuito severas».

E adiante: «Vamos punir odesperdício imediatamente».

E -linda: «O resultado detudo isso é que todos terão

de suportar as medidas res-trltivas».

AMEAÇA A' INDUSTRIA EAO COMERCIO

Não são apenas os consu-midores particulares de luzque estão preocupados comas ameaças do trusto. Tam-bem existem industriais e co-merciantea inquetos com es-sas medidas.

Em bairros Inteiros, ondese localizam determinadasempresas, a energia elétricaestá sendo cortada periódica-mente. Já surgiram reclama-ções na Associação Comer-ciai. Um dos diretores daLight, J. S. Monteiro, tentou

acalmar os que reclamavam.Mas só agravou o caso, aoameaçar com arrogância:

— E' possível que tenha-mos de voltar ao sistema defixação compulsória de cotaspara evitar providência ain-da mais extrema, que seriao desligamento periódico deenergia de bairros inteiros.

Ainda ontem, no bairro daSaúde a energia foi cortadade súbito, sem nenhum aviso,durante cerca de uma hora.Antes mesmo de qualquerresolução oficial, a Light —

(Conclui na Pagino 3)

NINGUÉM TRABALHA DEPOISHs. NO CAIS DO PORTO

A partir das 16 horas deontem o Cais do Porto, aocontrario dos dias anterio-res, estava deserto e parali-zados os serviços de cargae descarga dos navios. Aque-Ia hora os portuários sus-penderam os trabalhos, obe-decendo à resolução tomadana grande assembléia dequinta-feira e que será man-tida até que a Superinten-dencla da APRJ resolva con-ceder as reivindicações piei-teadas por esses trabalha-dores. Nessa grande reuniãoos servidores do Porto deci-diram nao fazer serviço ex-traordlnarlo, nem o traba-lho noturno, sem que o mes-mo passe a ser pago em do-bro, e enquanto não for a-provado o Enquadramentooom melhoria de salário,cumprimento da lei de fe-rias e o pagamento integraldo repouso remunerado a-trasado, refente aos anos de1949 e 1950.SERÁ' MANTIDA ADECISÃO DAASSEMBLÉIAOntem, nossa reportagem,

procurou ouvir os portua-rios sobre o movimento Ini-ciado já há quase cinco anos Ie que, no momento, tomanovo impulso, constatando 'o firme propósito de todoi ide somente voltarem a fa-xer extrardinarios depois deatendidos em suas preten-s«5e«.

No armerrrem 3, um portua-rio assim se expressou so-bre a paralização dos tra-balhos depois das 16 horas.

— Manteremos o que fi-cou resolvido na assembléiapois chegamos à conclusãode que somente tomandomedidas dessa natureza éque conseguiremos melho-rar nossa situação, pelaqual não se interessa abso-lutamente a Snuperinten-déncia do Porto. Não fare-mos horas extras enquantoa direção da APRJ se recu-sar a dar uma resposta fa-voravel às nossas reivindi-cações. Teremos que passar,de agora em diante, com omiserável salário de 57 cru-zeiros, mas é melhor as-sim do -ue ter os dias devida contados, fazendo alémdaqul'o que as nossas for-ças dão, trabalhando até amadrugada em troca de unspoucos cruzeiros que não pa-gam o sacrifício.

SOLIDÁRIOS OS ESTIVA-DORES E EMERGENTES

Ouvimos tambem, traba-lhadores da estiva e da e-mergencia. Foi unanime oapoio ao movimento dos por-tuarios pelas reivindicaçõesacima «expostas. Os emer-gentes • o* estivadores pa-rallzaram tambem, tuas,

atividades ím 16 horas de on-tem", permanecendo peque-nos grupos nos portões dosmatem *ftato dM_u»lft

hora pãrá aguardar novida-des. Aqueles trabalhadoresapesar de desempenharemsuas atividades na faixa doCais, pertencem aos qua-dros das empresas de trans-portes, e, no caso dos portu-arios conquistarem suas reivindicações, só serão bene-ficiados no que diz respei-to ao pagamento das horasextras na base de 100 porcento.

NAO TRABALHAREMOS ,Um estivador, falando em

nome de seus companheiros,fez ais seguintes declara-ções:

— Mesmo que haja ser-viço para nós depois das 16horas, não trabalharemos.Este é- o pensamento da es-tiva e da emergência, poissabemos que a vitoria dosnossos companheiros portu-arios depende da nossa co-laboração e solidariedade.Agindo dessa maneira es-tamos tambem defendendoos nossos interesses, porque

se eles conquistarem os 100por cento nos extraordina-rios as companhias de trans-portes terão que nos pagarna mesma base, pois assimvem sendo feito há bastantetempo. A luta 4, portanto,de todos nós e juntos deve-mos seguir para aató a vitoria Bati.

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A reportagem, na orla do Cais ouve os trabalhadores |

ASPECTO DO ACORDO INFAME

Ditadura Comercial IanqueSobre a Economia do Brasif

Diz o artigo IX do Acordo Militar Brasil-Estados Unidos-«No interesse da segurança mútua, cada governo coopera-ra com o outro na adoção e aplicação de medidas de'defesaeconômica e controles comerciais destinados a proteger o He-misfóno Ocidental contra ameaças de qualquer nação»Que significam essas medidas?Significam que o Brasil ficaria proibido de comerciar comqualquer nação fora do Hemisfério Ocidental. Qualquer negocio- mesmo vantajoso ao Brasil - proposto nor qualquer paisque nao os Estados Unidos, poderia ser considerado pelos trus-tes norte-americanos uma «ameaça».

E' verdade que o atual _.governo, por ordem dos Es-tados Unidos, já Impede queo café brasileiro seja vanta-joBamento trocado pelo tri- |

go, da União Soviética, emum momento em que faltatrigo no Brasil. Mas não exls-te nenhum dispositivo legalque o leve a lesar dessa for-ma os interesses econômicosdo pais.

O quisling João Neves, naexposição de motivos queacompanha o acordo, assegu-ra que o disposto no artigoIX é a reafirmação da Re-solução XV tomada na Con-ferencia de Washington de1951. Esta resolução não foi,entretanto, ratificada noBrasil.O Artigo IX do Acordo Mi-

litar consagra a ditaduracomercial dos trustes ame-ricanos sobre a economiabrasileira. Legaliza o mono-polio asfixíador que os ian-quês já exercem sobre o co-mércio exterior de nossaterra. Dá foros jurídicos aosistema — terrivelmente le-sivo ao Brasil —, segundoo qual nossos produtos sãocomprados pelos EstadosUnidos para serem revendi-dos com imensos lucros pa-ra os Intermediários.

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ENQUÉTEDO DIA

— Que acha da le!sobre a cremação decadáveres?

JOSfi DOS SANTOS, contei-cliirlo: _nã muito pouco tempo

morreu minhamão. Kntretin-to acho justaa cromneio doscadilvoivs, poisó um. medidanecessária par.,» hl_.cni_n.5oda cidade. Oqne nao no po-de admitir i

qne a Igreja queira dsr .. til-tlma palavra nos questões pú-blica., chegando s fazer comoagora que ameaça de cv-coinii-nhSo o Presidente ds Cn.imrftMunicipal, caso assine essa lei.»

ÁLVARO PINHEIRO, funcl.-nárlo público: «É uma lei ram.-vel, pois alémde aer uma im-posição do cres-cimento da cl-dade e da pró-prla higiene,deixa ainda àlivre escolha dafamilia do mor-to, o ser en-torrado ou ore-mado. A atitude da Igreja rien-sa questão, ome.ando do es-comunhão o presidente da C4«mara de Vereadores ô «tma rea-flrmaçfio das atitudes rotr._rn_-das que sempre tem assumido,como também uma demonstra-cSo do «saudade» do tempo emque Imperava a. ordem do claroe cm quo era reconhecido o tri-bunal canfinlco como a .ltlm*Instância»

ÁLVARO TAVARKS MACH-VDO rádio técnico: «Sou pelacrema.no. Chorar mortos 6 nnu.

questão de sen-Umento, qnenão torna obri-gatórla a exla-tt-iicla da tam.ba. Quanto -feIgreja quererImpor a sua

.... vontade acimo_&_ das -c.oln.oes

da Cl-maro énm absurdo, Além disso na épo-cn em que vivemos consideratolice falar em ex-comunhão ca-mo amcn.a, a Idade Médio estia vários séculos de diitiadu.

Smi^kú

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ÉSt., i. ÍO io o tói Contra o âà I ili

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(LEIA NA SEÇÃO DA CÂMARA, TERC SA PAGINA)

Page 2: mÊâ^mwm^ia«ã^^^ W²²² VO BRASILEIROmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01115.pdf · 2012. 5. 9. · Ao- 'tocaios do imperialis-mo norte-americano, aos que já venderam totalmente

Página 2! yWPHFNSA POPULAR tw-fmi UMANacional

NTF¦>

uistaPrestes, Inspirador e Guia

Do ProletariadoMARTA DA GRAÇA

Dentro do poucos dias passará o segundo aniversário do Ma-Blfesto de Agosto, ató hoje o maior documento da história po-Jíticada classe operária brasileira. Ele traz a marca .do gênio de(Prestes e está todo impregnado do seu profundo amor ao povo o¦os trabalhadores do nossa pátria e do conhecimento que tem dosteus problemas, necessidades e aspirações. O seu lançamento emÉL» dê Agosto de 1950 foi saudado pelo proletariado como o apn-?ecimento ide um claro e brilhante facho do luz a iluminar a es-Mirada de suas lutas e definir em todas as suas linhas o objetivo•giara o qual caminha.

, Faz dois anos que os traba*Bhadores de nossa terra pos-suem o poderoso lnstrúmen-

de lutas que a direção doC B., tendo à frente Pres-

s, colocou em suas mãos.Manifesto é o divisor de

Üguas entre uma fase emfjue a consciência da classeoperária apenas despertava

iara a compreensão da terri-ei realidade cm que se alua-a a Nação, e esta em que

istamos, quando a sua cons-fciênçia jà se afirma na con-Rricção do seu papel rovolu-jsiohàriu e da sua missão his-(iórica de conduzir todo o po-taro brasileiro à libertação na<panai,

Os fatos confirmam as re-gieüdas afirmações de Pres-§es nestes últimos dois anos,ffim-entrevistas, artigos e do-jumentos oficiais da direção$0 P. C B., de que o povo'• a ciasse operária respon*Sem com vigor crescente aosgolpes da reação e as mano-liras des lacaios nativos do(imperialismo ianque para le-It/a-lo à guerra e à coloniza-pão total de nossa pátria. PorJodos os recantos do Brasil aiuta pela Paz cresceu e dei-(tou raizes com a participaçãoííe contingentes cada vezmaiores de trabalhadores dncampo e das indústrias; asJutas operárias, por reivindicações e em defesa de direi-pos políticos, tomam caráterunais combativo, de nivelBnais elevado, e as ações deBnassa, em greves e domons*trações de vários tipos, de-imonstram maior unidade eorganização. Trabalhadores deíodos os setores profissionais,samponéses dos mais <Tistan*4es:. rincões brasileiros, assa-Boriados de profissões libo-irais, multidões, enfim, ao in*fluxo das diretrizes do Mani*festo- de Agosto e sob a ins*piração do Cavaleiro da Es*jperança, erguem-se em cam-panhas memoráveis, para adefesa de seus direitos, pelaconquista de suas reivindica-ções, levando à parede o ro-Vêrno de Vargas, desmasca.tando a sua demagogia, de-

nunciando a sua política deguerra, de fome e de subor-dinação aos planos belicistasdo imperialismo norte-ameri-cano.

A saida revolucionária, úni-ca possivel na etapa que vi-vemos em nosso pais e nomundo da guerra e do fascis-mo, apontada nesse docu-mento histórico, aparece ca-da vez mais claramente dian-te das grandes massas comoaquela para a qual deve mar-char mais depressa do quemarcha o governo para a en-trega completa de todas asnossas riquezas e da sobera-

l nia nacional aos abutres doimperialismo. Isso o quePrestes ensina ao povo sofre-dor do nossa terra. E suas pa-lavras, o seu exemplo e aconfiança que infunde pelasElias qualidades excepcionais

i de patriota, de lider e do di-! rigente político da classe ope-| réria, inspiram decisão e lie-| roismo, dão ao povo e ao pro-letariado a perspectiva da vi-tória próxima e forças re-dobradas para enfrentar asduras lutas que se avizi-nham.

Pela conquista das reivindi-cações assinaladas no Mani-festo o proletariado, ha doisanos, atento aos ensinamen-los de Prestes, cerra fileirase se une, e ao calor das ba-talhas procura organizar-separa as lutas pola libertaçãonacional sob a bandeira duF. D. L. N. Heróis da classíoperária já tombaram desdeo lançamento do Manifesto deAgosto, varados pelas balasassassinas da policia dos ex-

! ploradores. Tombaram tendonos lábios o nome de Prestes

!e afirmando a sun certeza qa'vitória final. Lafaiete, Mal*vone, Cajazeiras, os mártiro,de Livramento, no Rio Gran*de do Sul, e de Tupã, em SãoPaulo, deram a sua vida pelacausa do que Prestes é o pa-ladino o b seu sangue cnmopenhor de que o caminhoapontado pelo Cavaleiro daEsperança ó o único que con*duz à vitória.

Importante apelo à unidade de iodos os espanhóis patriotas, lançado no México por numerosaspersonalidades e dirigentes do n partidos e forças republicanas

MfflXICO, Julho — (Via aé-rea) — Uma poderosa moblli-zação pola unidade de todas asforças antl-franquistas espa-nholas numa ampla Frento Na-cional Anti-Pranqulsta, estáconseguindo êxito cada dlnmais visível na coletividade es-panhola deste pala. Essa mobl-lização, que se iniciou ã basotle grandiosas greves e mani-festações populares ocorridasno ano passado, no interior daEspanha, em Catalunha, Na-varra, no País Basco e Madrid,tove no México sua expressãomais vigorosa no apelo que re-produzimos a seguir, encabeça*do pelo dr, Juaé Girai, cx-pre-sidente do Governo da Repúbli-ca Espanhola, Numerosas per-sonalidades, representantes detodos os partidos e forças anti-franqulslas, assinaram tambémo referido documento. O ape-lo, que teve Imediatamente umarepercussão enorme na coleti-vldade espanhola residente noMéxico, está sendo subscritopor milhares o milhares de es-panhois patriotas de todas astendências. Seu texto é o se-gulnte:

«Espanhóis; Para prolonga*a vida do um regime odiadoe repudiado pela nação, Francovende a Espanha. Põe a sobe-rania nacional, o que há domais sagrado num pais, aos pé3dos dominadores Ianques, Nos-sa pátria, ssrhpre ciosa de suaindependência nacional, 6 con-vertida pelo franquismo em co-lôr.ia de uma potência estran-geira.

O regime franquista atrai sô-bre a Espanha a guerra, a mor-te o a destruição.

Espanha, devorada em suaentranha pola política do guer-ra do franquismo, pelo latro-clnlo e a corrupção, pelo saquosistemático de suas riquezaspelos americanos, se afunda nacatástrofe. A mina e a misé-ria se propagam a camadascada voz mais extensas da po-pulação.

A3 grandes greves e protes-toa do ano passado exprimema vontade e o espirito de lutada nação inteira. Nada conte-rá as novas explosões da irapopular e nacional.

Os espanhóis não se rssigna-rão jamais a ver a sua pátriavendida, colonizada e ocupadamilitarmente por estrangeiros,A Espanha não pode morrer.Nfto morrerá. Será salva, comoaos grandes momentos de suahistória, pela unidade e a lutade seus filhos.

Para que a Espanha volte aser Independente e livre, paraque sobreviva como nação, nãohá senão um caminho: acabarcom o regime franquista.

Para a salvação da Espa -

nha, por sua Independência na-cional, polo recobro das liber-dades democráticas que lha fo-ram arrebatadas, pela vida e ofuturo da pátria, pela paz, ahonra e a vida dos espanhóis,chamamos a todos os nossoscompatriotas, a tomar parte dnuma poderosa Frente Nacionalpara a derrota do franquismoo o restabelecimento da demo-cracia.

Todos juntos, sem quebra denossas idéias, mas conjugados,todos, neste instante supremo,no sagrado dever da salvaçãoda Espanha, pondo o coraçãona pátria e escutando a voz an-gustlada que dela nos chega,encontraremos o caminho co-mum para resgatá-la de seusseqüestradores.

Viva a Frente Nacional An-tlfranquista l

Viva a independência Nacio-nal da Espanha !

José Girai, ex-presidente doConselho de Ministro; Hono-rato do Castro, deputado; Ra-mon Ruiz Rebolle, deputado;Inácio Ferrotjans, suplente doComitê Nacional do P.S.O.E.,presidente do Agrupamentode Socialistas Espanhóis doMéxico; Felipe M. Arconada,membro do Bureau Político doPartido Comunista da Espa*nha; Angel G. Gil Roldan,ex-subsecretário geral cioExército; Leon Felipe, poeta,presidente da Casa de Espa*nha Republicana do México;Moisés Barrio Duque, depu-tado; Vcnccslau Roces, membro do Comitê Central do Par-lido Comunista de Espanha,Vicente Sarmiento, deputado;Pedro Camacho, do ConselhoNacional da União Republica-na; Leandro Pérez Unia,deputado; Francisco Matz, general, ex-ministro da Mari.nha; Aurélio Lopez Maio,deputado; Luiz Santollano,escritor; Crescenclano Aguado,ex-dcputndo; José Fole o Fole,deputado ao Pan ento Ca-talão: José Lopes c ¦¦ •-'o. se.erelárlo do Agrupamento deSocialistas E. panhois no Me-

xteo; Benjamim Bolboa, ex-sub-secretário da Marinha;Manuel RI vas, médico; EmílioMorayta, ex-embaixador daRepública; Juan Rejano, poe-ta; Marti Rourèt, deputado aoParlamento Catalão e ex*se*rretário da Municipalidade daCatalunha; José Serrano Ro-mero, ex-governador civil daCiurlad Real; Fernando Ml-randa, do Conselho Nacionalda Unifio Republicana; PioCraes, ex-.orefeito de San Se-bastian, ex-gestor provincialda Deptitação de Guipuzcon;Juan Solares, fundador doSindicato Socialista de Médl*cos Madrilenos em 1D23; JoséTapis, professor, ex-membrodo Comitê da F.A.I. da Cata-lunha; Venoranda G. Manza-no, ex-deputnclo José Renau,ex-diretor Geral de Belas Ar-tes; Antônio Ramos, do Con-selho Geral da União Rcpubli-cana; José Sancíiez Rodriguez,coronel, chefe cio Estado-Mniordo Exército do Ebro; Jesus deLa Vallns, presidente da Fe-

deraçSo Socialista de Asturlas;Luiz 'Garcia

Lago, professor:José Aguero, ex-prefeito deLlnea; Rafael Guerra, dirigemte da Esquerda RepublicanaBasca; Gcgórto Fernandez, ex-prefeito de Villavisiosa; Kdu-ardo Arin, dirirrente dn Agru-pamento Socialista de Valen-ça; Joaquim Abella, ex mem-pro do Comitê Peninsular dnsJuventudes Libertárias; Ma-tilde Campos, ex-dlretor ge-ral das .prisões; José I. Man-tecon, ex-comissárlo do Exér-cito do Leste e ex-governadorgeral de Aragon; Arturo Morl.presidente do Agrupamento, deJornalistas Fspanhéls; Santia-go Rodrigues, ex-prefeito deBaltanás; Manuel Vidal Re-bora, secretário da 1» Federa-ção do Transporte Marítimo;Eustáquio Sotomayor, ex-pre-feito de Poente Gcnil; Santia-go Hernandez, do Conselho Geral da União Republicana; Jo-sé Moreno Villa, escritor. Se-guem-se numerosas assinatu-ras.

MAJORAÇÃO DOS TAXISO sr. Getulio Vargas acaba do aprovar o novo regulamen-

to do serviço de taxis, cujos dispositivos deverão entrar emvigor dentro do 30 dins. Faz parte do regul-imento a maioraçãodos nreçns, de nrmvlo com a seguinte tabela: n) a bandeiradaé cie 5 cruzeiros, marcada qtinndn o nnssiwirn toma o taxi;b) a tarifa quilométrica normal será de 3 ,'nir-elros pnr quilo-metro, cnm n marrarão inicindn depois de percorridos 117 me-tros: c) pnr 2 minutos de espera o tnvimetrn marcará a pnv-tlr dn primetrn minuto, um rrnzcirn- *-D a hno-n-vem extra serácobrada ã razão dp B cruzeiros ne'n nrlrrielrn volume p 3 pelosdemais: p) o «ervlço noturno, prtre 93 horas e fi d» manhfi,será narro com nm aerfinrimn tomai » um lunrtn Ho valor datarifa normal (ou sela, 2K%) neln f-prvi<-n pvestndo: f) nauvffis de parte montanhosa dh cldniTè caberá n adicional de 80cta. pnr nullflmntro,

Além dn aumento, n recrtlTairientn psHtieWp oiip a cidadeserá dividida em 2 zonas* nrr-n rnr-mrpppdpnrto ° nprtmctm si-tqnrtn ontre a orla mnrftímn p outra. interir-T. nhrnnirpndo ossubúrbios.

Mas há ninda um outro detalhe', p este é. tilvpz. n winiImpnrfantn* n nnvn rer-idampitr, f-vlv- com o Itintorlpta nrnfif

Rionnl pronrietírin de cnrrn F..-.t*>tip1pcp poum-i oup a vr*rtir Hpjaneiro de lOBíl; os proprietários dp m."'i H.> n*n taxi sãn nhri-.cados a consftuir empresas com nm mfnlnic de °í> cnrrns E'comove vi?, o trolne dos garnirlstas, pretendendo Instituir a monnnnlízacln âm serviços de taxis.

PREVISÃODO TEMPO

Tempo instável, nassandoa bom, com nebulosidade.Nevoeiro. Temperatura es-tavel. Ventos de Sueste aNordeste, moderados.MAYTMA 2.3,0MÍNIMA 16,5

PAGAMENTONO TESOURO

Serão pagas, hoje, as fo-lhas correspondentes ao A."dia útil.

FOI O ÚNICO BRASILEIROA VISITAR A MONGÓLIA

Excelente a siiuação dos escritores nas democracias populares — De-clarações de Jorye Amado à imprens apaulisiaS. PAULO, 25 (Do corres-

pondento) — A entrevista co-letiva do Jorge Amado à im-prensa paulista realizou-se numambiento de inusitado intérês-se, O salão nobre da API fi-cou repleto de jornalistas quofizeram inúmeras perguntas aoescritor detentor do PrêmioStalin da Paz.

— A mim, me Impressionoumuito o mundo socialista, ondeos preços baixam 5 e 6 vezes,enquanto no mundo capitnlis-ta o custo de vidi cada vezmais se eleva — Iniciou suasdeclarações o romancista, res-pondendo a uma pergunta sO-

Nove Milhões ri-s ae cruzeirosDe Presente á Circula)

Responde ao Dep. Daniel de CarvalhoA Comissão Permanente do IV Congresso

A PROPÓSITO DO PROJETO DE AUMENTO DE SALÁRIOS PA-RA OS PROFISSIONAIS DE IMPRENSA

Èm sua última reunião, rea*llzada na capital fluminensea Comissão Permanente do IVCongresso Nacional dos Jor*nalistas aprovou o seguinteíelegrarna,- enviado ao depu-tado Daniel de Carvalho, dabancada mineira na CâmaraFederal:

«Por decisão unânime daComissão Permanente do IVCongresso Nacional dos Jor-«alistas, reunida no dia 9 docorrente na cidade de Ni te-rói, com a presença de dele-gações de Minas, São Paulo,Distrito Federal, Ceará, Per-nambuco, Rio Grande do Sul,Bahia e da Federação Macio-nal dos Jornalistas, cumpre-nos devolver os termos do seutelegrama endereçado lmprí-priamente ao nosso compa-tilieiro 'José Mendonça, dignopresidente do Sindicato dosJornalistas de Minas. Quandorealizámos a reunião do nossoorganismo em Belo Horizon*ic, o telegrama então dirigido a V. S. expressava opinião

havendo razão para partícula-risar V. S. a classe mineira,visto que a repulsa à sua in-teressada posição r.o caso dossalários .prejudica toda a cias*

I se jornalística brasileira. As-I sim sendo, reiterou a Comis

são reunida em Niterói os ter-mos do telegrama anteiioi aV. S., estranhando que a vos-sa conciência apenas enxer-gue os interesses da classepatronal, conforme prova nãodesmentida, contida no DiárioOficial. O julgamento do po-vo mineiro não tardará, o jáse manifestou na última ciei-ção, quando outróra popularcandidato, só conseguiu seeleger por generosidade deFelieiano Pena e por escassasoma de votos. A Comissão de-volve o aleive de ser inurba-na, de vez que os ataquesgrosseiros partiram de V. S.em sou afã de servir seusamigos industriais de jornais.Serenos aguardaremos a jus*tiça do povo brasileiro, atravês de seus dignos represen

unânime das delegações, náo tantes na Câmara dos Depu-

L ..%k^iyM: H€j^í,99^NOVE MIL CRUZEIROS

O MAIP, faz um apelo a to*dos os amigos e ajudistas riaIMPRENSA POPULAR, nosentido de intensificarem o re-colhimento de finanças até àa17 horas de hoje, quando teráque saldar importante e ina-diavel compromisso,EMULAÇÃO DE FINANÇASLight 1121Sertão Carioca 85 2Bonsucesso , 714Ipanema-Leblon 62'3Siéier g./jFrente Juvenil gg^ 1Penha 5l* 7 |Centro Terra \q'3 IFINANÇAS'

v Individual jOO.Uüx' 130,0oCentro Terra 13000Vicente de Carvalho .. 100I00Saúda 3o!oORam°a 120,00BMULAÇAO GERALLight 73 •*Kertão Carioca 6o!sBonsucesso 53 \ \Penha 5X^0

'Meier gu 1

Frente Juvenil de Ajuda à Im-prensa Popular. Em virtude daImportância da mesma, solici-tn-se o comparecimento de to-dos.AURORA E ILDO

I Realiza-se, na Pretória à ruuD, Manoel, o enlace matrime-nial da srta. Aurora Dias D'ar-rlbada, com o sr. lido de SouzaRebelo. Por nosso Intermédio,Aurora, que é uma das prince-sns da IMPRENSA POPULAR.convida todos os ajudistas eamigos, para compareceremlogo mais em sua residênciaquando será servida uma mesade doces.

CHUMBO VALE OUROQUALQUER QUANTIDADE

B OU ALI DADEUMA TONELADA ATfil O

DIA 31 1Para atingirmos a tonelada

qne nos propuzemos ofertar aIMPRENSA POPULAR, aindafnltnm 500 quilos. Portantochamamos a atenção de todos,no sentido de darmos umn

tados, que, estes sim, sabe-rão agir em defesa de nossalegítima reivindicação, cieacordo com suas conciências,isentas de interesses, o sabe-rão cumprir o seu dever e omandato que o povo lhes con-fiou. (as.) Álvaro Pinto daSilva, presidente do Sindicatodos Jornalistas do P.io de Ja-neiro e .presidente da reunião,Jocelyn dos Santos, secretário.

CLASSIFICADOSADVOGADOS

DB. LETM.nA RODKIGUESOE IIHITO

Ordom dos Advogada* do lira-sil — Inseriçno o» 7S3 — Trav.do Ouvidor, 32 - 4» andar —Fone: 52-4305.

SALVADOR, 24 ÍDo correspondento) — A. imprensa des*ta capital divulga novos dotalhes sobre o pagamento que ogoverno do Estado pretende*fazer à Companhia Linha Cir-cular, como Indenização pelo«quebra-quebra» dos bondes em1930 Conforme o oficio daC.L.C., divulgado por ummatutino, esses 9 milhões decruzeiros seriam para que eempresa Imperialista possaconstruir as linhas aéreas deSalvador a Cotegipe, a fim deutilizar a enerrrta da Deste.Quer dizer que o governo Ge-tulista entrega a uma companliin americana a energia da-quela usina construiria com odinheiro do povo e, ainda, for-nece milhões de cruzeiros paraque a C.L.C. possa tomarposse sem qualquer esforço.A tal ponto chega o entreguis-mo desse governo dasmorali-zado. E o sr. Regia Pachecoainda tem o desplantp de afir-mar que esse pagamento dc !)milhões será «mais um saerl-flclo» do governo em favordas necessidades populares...

• O pagamento será realiza-do em prestações mensais de 1milhão de cruzeiros sendo o

restante pago em apólices dogoverno estadual devendo sercompletado' até o próximo mêsde outubro,

Esta é a realidade: até ou-tubro, o governo pretende con-sumnr a entrega da energiade Cotegipe o ainda ¦ or cimaentregar à Circular S milhõesde cruzeiros paru que os grin-gos da praça da Sá recebamesse «presente».

bre suas impressões de viagempela Europa e pela Ásia,

Mostra em seguida a situa-ção na Tchecolosvaquia em1948 e afirma: «a vida do tra-balhador é realmente melhornesses países do que nos pai-ses capitalistas».

Cita Jorge Amado o que viuna Mongólia — república po*pular. Diz que foi o único bra-sileiro a visitá-la. Em 192.'!nessa República, havia uma po-pulação de 650 mil pessoas,sendo 100 mil de monges bu-distas que ocupavam 750 con-ventos. Nação totalitária go-vernada por monges — donosde terras e gados, Oa outroshabitantes eram servos. Haviaapenas uma escola primária955 por cento dos habitanteseram analfabetos. Trinta anosapós, com a República Popu-lar, prossegue Jorgp Amado,nâo existe na Mongólia um úni-co analfabeto. Os qup anteseram servos assistem hoje a

j peças de ShakepenrePOSIÇÃO INVEJÁVEL

ESCRITORESDOS

Mostrou o autor de «SearaVermelha» que enquanto noBrasil a crise do livro se agrava, nas democracias popularesas tiragens são insuficientes

para os povos. Cita o caso dopoeta Nezval, cuja obra ai -cançou a tiragem de 120 milexemplares,

Deteu-se longamente o escrltor a falar sfthre as crianças.Na URSS e nas democraciaspopulares a criança é tratadacomo um príncipe. Para nscrianças, tudo _ acrescentou oautor de «Cacau».

Condena a Guerragica o

Ex-Senador Nero Macedo

DESUMANIDADENOH CE.

A esposa do sargento Anto-nio Pinheiro da Costa, que seencontra preso e submetido atorturas pela policia poütimde Vargas foi recolhida à ma-tern Idade do Hospital Ontrr,!do Ex/írclto, onde deu h Iy*jum menino. Nos três primei-ros dias. a parturiente foi tra-tada normalmente; no quart-'dia, porém, a irmã do envidadochamada Carollna soube q„e npai da criança estava preso co*mo ««comunista». Imcdiatamente mudou o tratamento. Dol-xou a criança sem os devidoscuidados higiênicos e não maisatendia â parturiente, O um-bign da criança já estava "emestado de decomposição e foiprecisa o Intervenção enérgicado uma irmã da parturient.ipara que a criança fosse me-dlcada.

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g-MiáflANIVERSÁRIO

Completou um ano de idade a menina I,idia Maria dosSantos filha do sr. AntônioVicente dos Santos e D. Kosita Humaurize dos Santos,ajudistas de IMPRENSA PO-PULAR. No próximo domin-go, será realizado o batiaado,sendo então servida aos ami-gos uma mesa de doces.

AniversárioTranscorrera amanhã o ani-

versado do conhecido ator ci-nemntofràfico, J a o 1c s o n daSouza, que será homenageadopor colegas e amigos.

GOIÂNIA, 25 (I.P.) — Sô-|bre a guerra bacteriológica,que o comando americano vemfazendo uso no nordeste daChina e na Coróia, o ex-sena-dor goiano Nero Macedo, fã-lando à imprensa, declarou:

— A utilização de micróbioscomo arma numa guerra é tãorevoltante que excedo a nossacapacidade de imaginação. NemHitler, que foi um homem anor-mallssimo sob todos os aspec-tos, ousou tamanho empreendi-mento. A guerra bacteriológi-ca é uma monstruosidade ta-manha que nossa Inteligêncianão pode conceber.

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dado» apresentados pelo Ser-viço de Estutistica da Pro-duçuu, do Ministério üa Agn-cultura, durante o primeirotniuesue Uo corrente ano opais pioduziu I5Ò.U2 Coneia-dus do ferro gusa, no valordü Cr$ 2SU.2tí'l.U32,UO.

E iiüguaJ penouo de 195i,a piudugao de gusa foi a se-guínte: janeiro, UU.^58 tone*ladaa; fevereiro, 32.Ui.;março, 5Ü.472 toneladas.

A produção tutal de 1951atingiu o volume de 772.023 242 quilos, no vadòíde Cr$ 1.080.788.680,00.

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ínieiani-se no dia 4 deagosto piuMiuu a.< autas doCurso de Estatística VitaJ doDepartamento Nacional deSaúde. Para esse curso «para o de Engenharia «ani*taria, continuam abertas asinscrições na Rua do Hezea-de. 128, 2.- andar.DÍVIDA

NO BRASILO Banco dc Reserva Fe-

deral de Nova Vork anun-ciou que a divida do Brasilaumentou, a pnra, em mais12.300,000 dólares, atingin-do a mais -nt-i quantia re-giátrad: 185 5110.00(1 de dó-lares. Em moeda brasileiraa cifra é de 3 bilhões e 910milhões de cruzeiros.

;ííí

HOJE - praça da Bandei-ra; nm das liariinjèiras; rua

«o Rocha — Estação do Ro-clia: PríÇa Niterói — Mara-cana; - rua Carlos Sampaio— Praça dn Cruz Vermelha;Avenida Antenor Navarro —Braz de Pina; rua LeopoldoMiguez — Cooacabana: maPereira Landim — Ramosr.»„n- prs„., onndessa deFrontirh - Rio Comprido;rua Bernnrdino de Campos- Pir-darlp; rua Vlva-v-n-aPeixoto - Vigário Geral;rua d Mariana — Botafogo;rua Maldonado — nha doGovernador.

."^—""" niiiiiiiiniiiimi *mmm nam .

cr$3MQual o conceito dâ

moral na novasocie-tíacüe comunista 1

Como são encara-das as relações defamília T

Quais as responsa-trindades de um cida-dão perante o EstadoSocialista!

Estas e outras res-postas V.S. encontra-ra na presente obra.Faca o seu pedido a

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Repórter popular: 42-29SL

'MPRFNJIJIPCPfti

DIrétoriPEDBO MOTA LIBíft

Redação • Adjniaistreçío,R. Gustavo Lacerda 19. Mb.

Assinatura*:Anual . ,•eme.*-tre¦Vlmpstr»

* * » • t• •na*)

N*ü fvínriwe no Iri-cTlort

Número «vulsòNúmero ataatadè

300,0ü120.0Cw,on

_.ee•íczrzci^rx:

Page 3: mÊâ^mwm^ia«ã^^^ W²²² VO BRASILEIROmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01115.pdf · 2012. 5. 9. · Ao- 'tocaios do imperialis-mo norte-americano, aos que já venderam totalmente

z* *:¦¦¦¦/ »*•":'•'.*¦¦¦ í-"ft'"*"

írs.y-i.sí

ascaratf a a FIMPRENSA ? O IP- H L A fi

AMAM Ü^I" " IuMd ¦ u9iCI9IPágin

II "

Cone!'lusío do depolmonfc, db dirigente stodical Agosünho de Carvalho

ia sperança•Respondendo a uma pergun-ía sobre se a União Soviética

iconw dizia a denúncia, por m-eitainento dos comunistas bra*Blleirofl, procurava dominar onosso pais, o dirigente sindical[Agostinho de (Carvalho afirma:

Desde a fundação do Es-todo Soviético, a U. R, g. g.diinonstrou com fatos ser avanííuardèira » a defensorarnaiá conseqüente da soberaniaios jovoa e da libertação na-donttl dos paises coloniais oâependontes. Ainda hoje, con-ÍUBSS demonstra o seu respeito.1 liberdade nacional dos povoa.3íão há um único soldado foravie suas fronteiras nem mantém

feia bases militares fora de seuterritório. A URSS contribuiuicom um grande número de mor-'eus e feridos na última guerra,í.m defesa dos povos ameaça-dos de dominação ou domina-lios pelo nazi-fascismo, O Bra-sü não chegou a ter seu ter-ritorio invadido e dominadopela Alemanha, graças à con- ln,me ,.m nosso paIs m ,.íribiuçao que a União Soviéti- gente sindical Agostinho deet, Juntamente com as Nações I Carvalho afirmou que, efeti-

Unidas, deu para o esmaga-mento do hitlerismo. A lingua-gem já por si desmascaradados imperialistas americanosde que a URSS pretende do*minar os outros povos e lm-por o comunismo ao mundo in-teiro, é a mewma linguagemusada por Mussolini e HitlerCerviu tal linguagem como'cortina do fumaça para escon-der os propósitos de domínio

| do mundo pelo nazi-fascismo.| Os dirigentes do governo nor-te-americano, usando hojo amesma camuflagem, vêm tn-fringindo a soberania das na-Ç5es, mantendo bases militaresem quase todos os paises domundo, intervindo abertamentena vida política e econômica elasnações, como acontece cm nos-so pais, onde militares ian-ques encontram-se Infiltradosem nossas forças armadas.

A DOMINAÇÃO IANQUEPor último, respondendo à

pergunta sobre a dominaçãoianque em nosso pais, o dírl-

*ffi'2^J§&. r íri— * tó ans ameri

A dominação ianque em nosso país —

PELA VITÓRIA DOMONOPÓLIO ESTATAL

* LGUNS jornais, como,./'* o «Correio da Ala-1nhã, deixaram de publi-car os resultados geraisdiários dos jogos olímpi-uos íim Helsinki, enquan-to outros não dão o me-nor destaque a esses ro-súitados.

Entretanto o sr. PauloBittencourt deve ser in-formado: até ontem àtarde, União Soviética336 pontos; Estado» Uni»

?2l <' '' - ¦•*•' i 1 j 1 1

estamos sob tul domínio. Re-ferindo-se ao café, o nosso p'rin-cipal produto de exportação, odepoente assinala:— O café cc trlbul paranossa balança comercial comcerca do 64%. Desses, 60% sãoreferentes à exportação paraos Estados Unidos. Esse pro-duto é controlado por cinco fir-mas americanas, entre elas a

poderosa American Coffee Cor-poration, que não sô domina omercado exportador como aindaInflui nos preços e sobre os ca-felcultores. Temos ainda o al-jrodão, outro produto base, con-trolado por dois trustes inter-nacionais — a Sanbra e a An-derson Clayton; o fumo, quasetodo ele nas mãos da Cia. Sou-za Cruz, subsidiária do trusteinglês que'domina o mercadoe a produção internacional: acarne industrializada e a po-cuária de um modo geral sobo domínio" üa Swift, Armour eda Angloj o cecau, cujo mer-cado exportador está nas mãosae três ou quatro firmas ame-

canos, entre elas a Cocoa Cnm-Pany; a energia elétrica c oserviço de carris, gás e tolo-fone, cm quase 98% nas mãosda Bonel and Sharo e da Bra-zilian Traction; o ouro sob odeminio da St. John dei ReyMlnning Company, e, por fim,os minérios de ferro de Minas

Gerais, Amapá e Urucum soba dominação da United StatesSteel e da Betlehem Steel.Terminou o depoente refe-rindo-se ao nosso petróleo e ainfluência que a Standard Oilexerce, sobre o gov£rno, no sen-tido de abocanhá-lo definitiva-

mente, sob a capa de uma em-presa mb-ta.

Intolerável abuso

#a>.<W~HM*^MIMKaMMHM_fHMi

wlSSÊSmmm^l^l§S_i_l__S_Íquel

¦¦io.

Vá torcendo, dr. Pauio.vi torcendo porque &-uu. k dura.

A CANADA' eritregOÈU o seu petróleo? AVenezuea também? En-tão (.levemos entregar onosso — eis o grande ar-gumento do Chato.

Ontem li nos jornaisnotícias de vários suici-dios. Isto. certamente,não levará o sr. Chateai»briand a fazer o mesmo>o que nos deixaria pro*-fundamente tristes.

K por falar nisso, jáÇl_e se discute nos jor-nais sobre os fornos ore-matórios, o sr. Chateai»briand, nc caso de esco**

lher, prefere ser' mado?,?

SOUBEMOS que o á.Domingos Velasco es-

tá disputando com o sr,Jango Goulart, presiden-te do PTB, a nomeaçãopara o Ministério do Tra-balho, devendo em brevedeixar o cargo e sr, Se-gadas Viana.

O homem da «esquer-da com Deus», que hápouco temp» esteve emconferência com Getulio,parece que na dúvida deganhai* o céu resolveuaceitar um Ministériocom Vargas, embora te*-nha também de fazer aí-guma penitência.

?

QUANDO ganhamos do

Luxemburgo, em Hei-sinki, disseram que «maisuma vez Deus provou serbrasieiro». No outro dia,,99_t discurso, o sr. Var-gas afirmou que «quão*do as mulheres querem

V Deus também o quer». Eagora lemos nos jornaisesta frase da ComissãoParlamentar de inquéritoque esteve no Rio Gran-de do Sul:

-- «Nossas fronteirasestão na mesma situaçãode quando Deus as fez».

Afinal quando essagente vai deixar Deusem paz?

.?.

TRECHO de um tfeàe-

grama da U. P. dis-tribuido aos jornais datarde:

•— «O objetivo da eva-cuação dos naturais (naGroenlândia) pelos nor-te-americanos é deixarThule desocupada paiaali ser construída a baseestratégica dos EstadosUnidos. qu<3 colocaráMoscou a menos de 4.600quilômetros de distância,no alcance fácil dos bom-bardeiros norte-america-nos»„

_ Isto vai sem comenta-rio aos que ainda pensamque oa dirigentes norte-americanos não queremfazer a guerra. Ou essesbombardeiros a que serefere o telegrama des-pejariam serpentinas eflores sobre Moscou?

tmmymmwmmWmmmmt

(Conclusão da Pagina 1)fiada no servilismo do govèr-no — põe em prática os seusgolpes.

Anuncia-se que o raciona*mento — inclusive para ascasas particulares — seráposto em vigor a partir de1' de agosto próximo.CESARIANA A LUZ DELAMPiüES

Em São Paulo a situaçãoé semelhante. O raciona*mento de energia elétrica

está causando sérios pie*juizos à população bandei-xante. Os hospitais e casascie saúde estão submetidosa um regime de transtornonos seus trabalhos cirúrgi*cos. Operações delicadasvem sendo feitas à luz detocos de vaia, pur faitacompleta de energia elétri*ca, como aconteceu, ante-

ontem, no Pronto de Socorroe na Casa de Saúde SantaLuzia, onde foi afeita umcesariana à Iui de Iam-

piões.SEMANA DA ENERGIA

ELÉTRICAAinda segundo noticias da

LiberdadePara EliasChaves Neto

Somente quarta-feira pró-xima, ao contrário do quefoi anteriormente anuncia-do, será julgado pelo Su*premo Tribunal Federal opedido de «habeas corpus»em favor de Elias ChavesNeto.

O conhecido jornalista seencontra preso há mais deseis meses, desde o assaltopolicial-militar contra a re*dação do «Hojes*. Numero*sas entidades democráticas,e em primeiro lugar os pro-fissionais de imprensa, tômmanifestado sua solielarie-dade a Elias Chaves Neto,exigindo a libertação dojornalistas..

capital paulista, a Uniãodos "Estudantes

paulistasvai promover, a partir de se*gunda-feira, a Semana daEnergia Elétrica, acompa-nhando os .protestos da po*pulação.AMEAÇA DE DESEMPREGO

Além de levar o descon-forto aos lares, a Light a-meaça de desemprego —com a paralizagâo de indus-trlas — milhares e milharesde operários. Concorre paraa alta dos pregos, para a ca-réstia geral, forçando a que*da da produção de determl.ndos produtos básicos.

Não é possível que o povotolere por mais tempo essesmanejos periódicos de sabo-tagem e incapacidade daLight. O truste estrangeiro.pode ser expropriado semnenhuma indenização. Pre*cisa ser encampado. Nestesentido, todos os que se sen*tirem afetados ou ameaça*dos pelos cortes e o raciona*mento, devem se dirigir aosjornais, aos vereadorees, pro-mover um impetuoso movi*mento de protestos, que ex*presse essa exigência do po-vo: nacionalização da Light,

Na entrevista que onlcm concedeu i\IMPRENSA POPULAR, „ general PeUcLi-mo Cardoso, presidente do Centro de Estu-dos e Defesa du Petróleo e da Economia Na-cional, expressou a opinião dos patriotassobre a situação atual do problema, cm facedos entendimentos que o Koverno vem mau-tendo com a UDN para chegar a uma formadc cntrcRiiismo mais camuflado que o daretrobras.

Com a sua autoridade de dirij-ente deum movimento de âmbito nacional que ga-nhou força e prestigio cm mais de quatroanos de lutas, o general Felicíssimo Cardosoassinala inicialmente um fulo importante* ogoverno, pelo lider da maioria no PalácioTiradentes, recuou. Foi posta do lado aforma aberta de entregtiismo. E por querecua o governo? Porque foi desmascaradoçm sua tentativa, porque o «nacionalismo»de Vargas apareceu nitidamente perante opovo como uma armadilha da Standard Oilpara se apoderar do nosso ouro negroEsta já ê uma primeira c notável'vitó-ria da causa patriótica, vitória para a qualcontribuiu decisivamente o Ceniro de Estu-dose Defesa do Petróleo e da EconomiaNacional, que levou ao povo o conhecimentoexato do que significava o projeto da Pe-trobras.E assim pf.de a III Convenção

"deDefesa do Petróleo concluir que ó eeimpátrió-t ço e lesivo aos interesses do povo brasi-ehro» o projeto da Petrobras.

> Fnzando que o CEDPEN não se atas-taria um so passo das resoluções aprovadas

na Convenção, o ilustre militar foi claro apreciso, diz«>,„l„: eeNão daremos a mínimapai cela de npôio a acordos em emendas quenao representem o monopólio estatal com-plcto, absoluto, efetivo».E. para concluir, afirmou:«Os que, nesta campanha memorável „histórica, ja venceram o infame Estatuto do.letróloo. derrotarão, igualmente, todas asoutras formas de entreguismo e lutarão, semdesfaleclmcntos, acima de quaisquer sncrifi,cios, pelo- estabelecimento do monopólio cs-tatal, pela emancipação oceineimic.j e politi»ca do Brasil, pela felicidade do seu povo».he ate ha pouco, nos países como onosso, a serie de crimes nefandos cometidospelos trustes petrolíferos era considerada

S__'„?fa(-'c i,,fivit"vc"-C esses ™sôir. •-"'!,-'S °" mc,,UR á in'P«>.idade.hoje isto ,a nao acontece. E o cxcmnlo vivo

o novoT„Smdmnte d°a °",os 6 ° **" Ir3' «*•o povo tomou em suas mãos a defe=a do ne-troe0 nacional contra os imperial s as e im-Pode que os planos de traição do governose consumem. Este exemplo de bravura na°Stefa-Í ^rÍmÔ,,f*0 c da smciH I, ZÍ

Sm]Tl ÍI"!"0 oportunamente

pndo?*Ídaníe.,(!í,oCOnC',aV- T SC V™**»* «<**

CEDPEN Z° Ca<Ia VQ7: nmk ^°™° ¦•^*nil'.rN, aos seus próximos Congressos

rÍRiV1'^0' Pernambuco Sãlaulo e Rio Grande do Sul — nela vitr.Jtdo monopólio estatal. P a 7ltom

O ator Jackson de Souza,atualmente contratado parao filme «Agulha em palhei*ro», uma produção da Fia--tia., serfl homenageado hojapela passagem de seu ani-versáiio, ¦ com um almoço,oferecido pelos seus colegasde trabalho.

.TA CÂMARA 150 DISTRITO

$ Paraíso dosladrões

Naturalmente em home*nagem aos gangsters «oci-dentais e cristãos de Chi*cago e de São Francisco daCalifórnia, um grupo de me-liantes realizou um assaltodigno de fita de cinema,numa das ruas centrais deBelo Horizonte. A «opera*ção» realizou-se com plenoêxito. Os jornais ele Minasobservam que fatos dessaespécie vêm se verificando

ali freqüentemente.Eis mais uma demoris*

tração de que a polícia,hoje em dia, só serve paraperseguições políticas, paraevitar que cidadãos brasi-leiros lutem am defesa elosinteresses nacionais e con*tra a completa domina^üotio Brasil pelos gafanhotosianques.Nessa própria Minas Ge*rais, onde agora os ladrõesaperfeiçoam sua técnica eIntensificam a atividade,

um general do Exercito foiproibido, pela polícia, defalar na Câmara Municipilde Teofilo Otoni, contra aentrega do potróleo à Stan*dard Oil.

Para consumar tais violencias é que ha policia aosmagotes em Minas e emtodos os demais Estados,reservando-se, naturalmen*te, nesse particular, um pos-to de destaque para a Ca-pitai da República...

Estamos portanto no pa-raiso dos pequenos ladrões.que são esses arrombadores

e dos grandes ladrões depetróleo e de outras ri*quezas nacionais, como osda Standard. Esses t<"'mcomo patrono, em Minas opróprio sr. Kobitschelc.

7-V O banho doPrefeito

Está o risunho cieTistaVital, prefeito da CidadeMaravilhosa, com o seu dos-tino traçado e lugar a estanora garantido no infernoNegando-se a sancionar ouvetar a lei sobre cremaçâode cadáveres, atrai sobre-sua cabeça e sobre a. prej-pna estrutura frágil de suabicicleta os raios da cóleradivina.

Em mais de uma oportti-melado, teólogos de elevadoconceito, como o deputadodo interior de PernambucoOscar Carneiro e o virtuososenador perpétuo MacedoSoares, já pintaram comoirremediável a posição dogovernador da eidade.

A situação é tcrrivelmen-te singela: a lei não impõenenhum católico mandarincinerar os despojo.- deseus mortos, obrigando cris-tãos, assim, a repetir a cenaPaga da cremaçâo do corpode Heitor pelo furioso Aqui.les. Serão queimados oscorpos dos moi tos cujos pa-rentes não se opuzerem aisso. Mas a Igreja é uni*versai, lembram os citadosteólogos. Sendo universal.sua jurisdição, forçosamen*

te, atinge, mesmo effl ques.oes ele feiro intimo osransviados de qua;qu°e*sei a e mesmo ogTodas essas afirmações la-Pidares do frio direito ca-nônioo só servem para com-girar

a situação do pre..

ouüo código téspèitavélml t, V'ci 0rgànira doDistrito Federal, não dáuma saida ao prefeito: leinao vetada nem sanciona-da volta ã Câmara Munici-Pai, cujo presidente só pó*de fazer uma coisa: pro*mulga-la.

Só resta, portanto, ao sr.João Carlos Vital, ir pas.saneio a vista em algumatradução fidedigna da «Di-Yina Comédia» para não serpegado ele surpresa ao che-gar ao seu triste* destiloonde o esperam chuvas déJavas em alta temperaturalabaredas ardentes, e o quetalvez soja pior, mesmo pa-ra o responsável pela imun-dície em que se encontra acidade, aquele banho tãopouco higiênico, descrito

, por Dante com o emprego "j de uma palavra núa e crua.| que embora figurando r? ¦i literatura clássica em mais! de uma língua, ríão nóae

sair em português numanota ele jornal, impressa cm -letra de fôrma.

Mas que o banho é bemempregado, isto é! Que tidieam as vítimas da faltadágua.""'"""""'""' '"" "

""J' - '¦'¦ '¦-- ' "»

RF#Iv ir. Henrique;

piMseiuou indicuejõea ft Comis-ào ctu Finanças na Ver!»¦'iln-i¦¦í-cõns í Aujtilios, dotando

, -í'p -::i) cruzeiro» 4 União dos} Operários Municipais, O er.

ntenoir >j"arciues indicou ii Co-issão <le Economia s Finan-•a - eiotaçüa de 25 mil cru-

"confs-í FESTAS DE FORMATURA NO TEATRO MUNICIPAL - A CREMAÇÃO DE CADÁVERES E O CÓDIGO PENAL

zeiros para « Sociedade Bene - ¦¦*- v—"ficente Leanaro í>Iartins, Oar. Aristides Saldanha apre-sentou na Verba Subvenções eAuxílios uma indicação dotan-do 50 mil cruzeirc- à Assouia-

NA CÂMARA FEDERAL

ção Brasileira de AssistênciaSocial e 30 mil cruzeiros aoCentro Democrático da Píeda-de, O sr. Henrique Mirandaapresentou também uma indi-cação dotando 30 mil cruzeiros

*

à Associação Feminina do Dis-tri to Federal.O MUNICIPAL £,' AS FOR-

MATVRASFoi aprovado o projeto do

sr, Magalhães Júnior, que per-

1 n rrTITiTWWTnriTMB llMIHIIIIW --¦-.- .r—i-n-Protesto Contra a D'iscussaoecreta do Acordo Militar

•"oi lida pelo sr. Lobo Car-wfio contrária à discussão, pe*nicipal de São Luiz do Mara*nhão contrária à disuesão, pe*Ia (amara Federal, em sessãosecreta, do Pacto Militar comoa ü.stadüs Unidos.

De vários pontos do Brasil,eo:Kcenta o orador, estão vin-ie. protestos contra esse pacto.Também se referiu o sr. LoboCarneiro á aprovação, em ses-nã.'.' secreta da Comissão dejSsgUíança da Câmara, de leisfibis 3 exportação de mine*TCíü ÍDSiratégicosj principal-ínente dos rádio-atlvos. Disse«i'u6 ííão a possível que o de-Bite em torno de questão defemanha importância ra esie-j» processando em' reuniõesfechadas, sam que se exerça afiscalização do povo sobre«eus mandatários.

*» AUMENTOO sr. Ari Pitombo protestou!:,'"'<"u'3 o envio eías tabelas de

Jumento do funcionalismo aoOAfíP, para novos estudos.Oisse; que os servidores públi*it('s já não podem esperar pe-'•s solução desse caso, não sen*™s admissível que o novo es-

i sc prolongue por mal?•!*- semana.•-QÀO DO PORTOrespeito da situação dosürios, que estão exigindosolução rápida para seuâflou c sr4 Gurgel do

-- • Argumentou que não'¦-; deixar de atender às'iMvindicações, justa-¦ •"''ora, quando o sr.

io Vargas acaba de fa-w.* romossás àquelesbadores.

tülSr' Gur-el do Amaral,njtors. um tonto combatidof l0\ maiorais do PTB, pare-y] ainda acreditar nas pro*jp^sius do Pai dos Pobres. Ouisf,'** ou íaz «Jue acredita.í*í*«DONO DO CAMPO- i;". Wefúlio Vargas vive k |s ""'•-'

m ÜJg^J^j^B iüS3à !

Também fe_ reparos, o Sr. Lobo Carneiro, so-bre a aprovação, a portas trancadas, na Co-missão tle Segurança Nacional, do projeto quepermite a entrega de nossos minerais estraté-gicos aos americanos — O aumento dos fun-ciomlrios, a greve dos portuários cariocas e o

êxodo rural no Estado do Riopromessa de reforma agrária.O sr. Celso Peçanha, do pat.

crescímo óa produção do Es*tado do Rio, devido, diz o ora-dor, ao abandono do campo.

Não explicou, entretanto, osr. Celso Peçanha, qual a cau-sa principal do abandono docampo, que é a falta de umaverdadeira distribuição da ter*ra, não através de promessas

tido do sr.' Getulio Vargas, o Td.cmagógicas de reforma agra-ivm* í ina> mas «•* «ma .revoluçãoPTl*. falou ontem sobre o de.- ! agrária,, «wwusao

•mite a cessão do Teatro Muni-cipal para as festas de forma-tura dos unlvci-lUrioB.

A. CREMAÇÂO DSCADÁVERES

O sr. Gladstono Chaves deMelo afirmou que a cremaçâode cadáveres, aprovada em pro-jeto pela Câmara do Distritoatenta contra o Código Penalforque o Código prevê a ex-hu-iiãção de cadáveres c coma cremaçâo isto nâo será maispossível. Afirmou, ainda, o ve*reador udenista que o prefeitopoderá ser responsabilizadocriminalmente se permanecerna sua decisão de não vetarnem sancionar a projeto.O sr. José Junqueira deíen-deu o prefeito.

OFÍCÍELEI

.ri C? T p n

V I

NO SENADO

Un laia a Comissão ilaO senador Alencastro Gui-

marães falou sobre a situa-ção dos transportes nesta ca-pitai, mostrando a deücien-cia de vagões elétricos daCentral do Brasil para o trans-porte das centenas de milha-res de passageiros diários pa-ra os subúrbios que se a-niontoam como gado nos refe-ridos carros, constituindo umdes mais lamentáveis aspec-ios do desconforta e desprezoa que é submetida a popula-çao carioca.

Reportou-se em seguida auma questão já abordada noSenado, a de concurrencia a-berta por ordem do governopara a compra ae 2i'0 vagõiiselétricos para os subúrbios.Essa

?^n2Sf Trnt0J a.me,i.ori acusa o ministro da Fazenda». W* as vigências como principal responsável-JOcais foi a eeinniirrpni. .i m. „.,,, _- -t—.. *«""*>*-¦ _iegais foi a eoncurrencia cncaminhada ao ministro daFazenda para o necessárioaval do Tesouro e, por essaautoridade remetida a Comis*são Mista Brasil*£s'?.ílo3 Uni*des, onde se acha engavetadahô meses, sem nenhuma so-lução. Acentuou que a Comis*são Mista Brasil-Estados Uni*dos-Unidos se arvora comoautoridade suprema, sem ne-nhuma responsabilidade pe*rante o Congresso e o novo, esabota dessa maneira emnre-endimentos como esse desti-nades a melncrar a situaçãodos transportes em nossa ca

querendo ressalvar naturalmente o maior responsável,que é o seu próprio chefe Ge*túlio Vargas.EXPLORAÇÃO DE MINÉRIOS

O desenvolvimento da ex*ploração das jazidas de minerlos foi objeto de um dis*curso do senador Atílio Viva*cqua, que defendeu a necessi-dade da autorização de creditopor parte do Banco do Brasilatravés de uma Carteira es*pecializada para esse fim. Res*saltou o orador as vantagense conveniências, a seu veir, docredito publico para a expio*ração tle jazidas, o que viria

, concurrei cia, salientou,foi acerta legalmente, e legal* _...„ „...„.„.,_„„mente encerrada com a vi to- ^ pela Comissão Mista contraria de uma Companhia euro- os lnteressea nacionais e

Si^e^uS vSdàoeS IP" ' etWa md°

ditadura financeira exercida

Palestra Sobre a Pa__Amanhã, domingo, às 9,30 horas, terá lugar i_•M&k-sínn do dr. Inin Santaiu», sobre <e() Sindicato 0 a

Pas», O conferenewtf- abordará, iambéiu, .t campanhax lãiíü & &aa_ /Jü_ as Eada à#%®$. n* mWfk,

CONGRESSO mBLUMENAU

A requerimento do senadorGomes de Oliveira foi desig-nada uma comissão compôs-ta dos srs. Carlos Llmdberg, ,„ ,.„ Jt_-Gomes de Oliveira e Valter •Júaúítração, estôv. apenaa

ANIVERSÁRIO DA ABI8-SINIA

Foi aprovado um voto decongratulações proposto pelosr. Frederico Trotta com opovo abexim pela passagem doaniversário da independência daAbissinla;

BIBLIOTECA NA PENHAO sr. Júlio Catalano pediuum voto de congratulações comos funcionários de Departa-mento de Educação Suplemea-tar pela inauguração de umabiblioteca popular na PenhaREVISTA IMPERIALISTAO sr. Luií Pais Leme pediuum voto de congratulações coma revista imperialista <Visão»versão portuguesa «¦*¦ j-viata«Vislon>.PRÊMIO MUNICIPAL DS

ALIMENTAÇÃOO sr. Álvaro Dias apresen-tou um projeto, criando o Pre-mio Municipal de Alimentação,

a aer concedido de dois emdois anos pela Academia Na-cional de Medicina. Será pre-miado o melhor trabalho iná-dito sobre problemas de ali*mentação. o prêmio será de50 mil cruzeiros.JUNQUEIRA, «ADVOGADO

DO DIABO*O sr. Afonso Begreto So-brinho pronunciou um discursocontra a administração muni-cipal, particularmente contra oSecretário Geral de Adminis-

tração. «Não posso deixar delamentar que S. Excia. o no-bre Vereador Josó Junqueiraseja nesta Casa o «ADVOGA-DO DO DIABO» — afirma oorador assim mesmo em caixa

.alta. Declarou o vereador —também em caixa alta — queJamais esteve no gabinets doprefeito Jofio Carlos Vital. Nogabineto do Sscretárlo ds Ad-

'6'seis es-

NO DIA A DIA

EXPLOSÃO NASDA "GENERAL

O sinistro ocorreu no hSant r fmã°S Ms °Perár3os-

de 400 litros. O apareSio UTSstíndô >T " • ™ P°Sl0 * l,rova um a««e^*

rórios Manuel Egito Tavaíes Stírc LTx^ ^^ a%*"^ m-

tado de saúde. P e Pron ío Socorro' tosptaujdò cuidados oCAIU DO ANDAIME

Quando trabalhava num pré-dio em construção à rua Be-nedito Otoni, 66, um operáriofoi vitima de doloroso aciden-te._ Trata-se do carpinteiroJoão Antônio Valério dos San-1tos, de 30 anos de idade, do*'miciliado à rua Maria Luiza,70. Fazia êle serviços de car-pintaria, e perdendo o equill-brio, caiu de grande alturaTeve fratura do crânio e graveslesões. Uma ambulância cha-mada ao local para socorrê-lonada mais pôde fazer; JoãoAntônio morrera antes que lliefossem prestados quaisquer so-corros. Seu corpo foi removidopara o necrotério. Apurou areportagem que João Antônioera pai de numerosa famíliaATEOU mao AS VESTESEm sua residnêcia, à ruaWashington Luiz, 1,936, emCaxias, tentou suicidar-se a do-mestiça Sebastiana Teixeira,

de 28 anos, solteira, que emestado grave foi internada noHospital Getulio Vargas.A pobre moça, que sofre das

faculdades mentais, tinha a ma-nia do suicídio. B se aprovei-tando de um descuido da famí-Ha, trancou-se em seu quarto,e ateou figo às vestes. Sofreuhorríveis queimaduras,

Delegac"

Franco para representar o Se-nado no Congresso. Econômicode Blumenau, * reaUjmjwjfi em

uma vea. Seu discurso foi todo«m tom violento eontra a atualaetaiiiu-tra-jÃo «1 Sfetóte Ka_.«cal_.

als-*/

IOSPaulistas

S.* PAULO, _5 (IP) — Segui*ram para o Rio 88 delegadosque representarão São Paulo,no Congresso Nacional dos |Estudantes, a realizar-se, a*manhã.

AumentoS. PAULO, 25 (IP) — O Tri-

bunal Regional do Trabalhodecretou o aumento de 30 porcento para os comerciários deiSantos, calculado sobro o or-'deuado de 31 de março de 1950e page a partir _e _ fle aeos-

OS ENTEADOS .Pnra viver, êle saltava maia que o Ailoma- Ferrdn»nas Olimpíadas. E por mais que saltasse, jeito não haviade equilibrar seu desmantelado orçamento. AU> já arran-jara biscates à noite, quando deixava a repartição. K atéa hora do expediente, se virava como car-icle» na rua d;i Ca*riocu, correndo toelos os riscos d» oficie. Eni casa n..r.'.n,era senuire e invariável o cstribilho:Olha o aluguel, Paulo.' O senhorio esteve aqui cha*temido polo dinheiro.

Cocava a cabeça, desesperado, A mulher tornava:— E o armazém, Paulo? Sor, Manuel ameaçou saspe».-der o fornecimento.Pcriruntnvn. por perguntar»Quanto devemos?

Três quinzenas.Já?Fazia as contas: tinha a reíencr no fim iío mr*.<( ,ü0lsmil cruzeiros Daria um mês do aliif-uel: mil o duzentos cru-zeiros. O rosto ont*re-rarin ao armazém. A mulher tinhaum Reslei patético ele desalento:

Tsso nãn dá paru nada, filhoZantrava-se:

Como não?Ela, matemáticas

¦— Já (levemos dois meses de casa «¦ estamos no foroe-i-ro tne.s. A conta no armazém vai para maK' do dois mi'cruzeiros. E ainda tem a prcstaçãei ilo rou terno *> rlnradio...A lembrança do rádio trazia-lhe uma sensação do cul-pa. _ora um desperdício com o qual a mulher não oon-

?\ ,'''?*; Comprar rádio para que? Pára ouvir jotro ãofutebol? Francamente! E só tinha um desfio nesgas horas-quebrar o diabo daquele rádio, em mil pedaços, triturá-lo'num desabafo!—0O0—

E foi um dia, o aflito Paulo acabara de ouvir as qiiei-xas e tristezas da mulher, e runiin.iva sofridamente suasamargurai', quando lá na esquina um pastor do almas devoz esgnniçada, começou uma preBação. Bsmacada aoposo dos sons problemas, dçbruçou-se i. janela, firo., ou-vindo. I-, nada tona ocorrldu se d homem não houvesse tãocerto dc suas palavras, afirmado que «os pobres eram osfilhos amados do Dciis», Não se conteve: saltou a janela,foi ate no pastor, imliíjnnelo:E' mentira! E' uma bruta mentirai

E ainda depois de seguro, e a muito custo, levado para«sa pelou vizinhos, êle gritava, exasperado, o seu pro-Filhos coisa nenhuma! Enteados! Enteados! Entea.leuisi No» somos ou enteados!

H, Tl doa de Dc

*S!WS_,-,._VW.i-y,

Page 4: mÊâ^mwm^ia«ã^^^ W²²² VO BRASILEIROmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01115.pdf · 2012. 5. 9. · Ao- 'tocaios do imperialis-mo norte-americano, aos que já venderam totalmente

¦**'¦»¦;,¦ ffHjpipi ¦ «I vn}> f!. ¦! ».~TT^*-l^",!-,...J_,,IiL.*^J..l_.J,L_....l^lJ.,.U J....1?'.._.Í..,H.1.„ I--1- _.IJUI_..PMI^^^ mn

pàciina 4 IMPRENSA POPULAR va-7-mt

INVASÃO DB LÂRBBRecebemos do lultor Hermo-

genes Mondonça:i <Sr. Redator;

No dia lt> do corrente, oca-lava de levantar-me, quandofui surpreendido pola invasãovUrlontado lar do meu vizinhoBr. Mario Batista doa Santos,sapateiro operoso e honesto,exemplar cliofe do família, ótl-mo vizinho o amigo. Semprepautou oa soua atoa nos mol-des da correção e do respeito,!ao entanto, foi violentamentepreso em sua própria casa, ten-do sido violado o sou lar con-tra todos 03 postulados dn fidelidade».

Constituição. Levo por casojornal meu protesto contra odesrespeito pelas autoridadesgovernamentais aoB princípiosconstitucionais das liberdadesdemocráticos.

Isto mostra mais uma vezquo o sr, Getulio Vargas 'ô inl-migo figadal das Constitui-çSes, mormente quando 6 umaconstituição com foros do do-mocràtlca. O sr. Vargas ras-gou a Constituição do 891, em1930, rasgou a do 1034 com ogolpe fascista de 1937. a agoradiariamente desrespeita a Cons-

Violência olícial CansouMorte dos Nive Japoneses

"A polícia se exwdeu. foi criminosa", declara o juiz de Pereira Barreto — Recordando airagédia da família de japoneses que praticou o "hara-kiri"

casal: Syohatl de 30 anos;Osamu de 28 anos; Yoslmari.SAO PAULO, 25 (Do cor-

respondente) —- Encontra-senesta capital o sr. EurlidesFerreira da Silva delegado de

tltuição de 1948 a que jurou j Pereira Barreto, responsávelI pela tragédia quo so desonro-

.gana»111 a"iiáMlington confirma que Grow

interpretava os propósitosOe guerra contra a U. ÜL S. S.

. fte.egramas procedentes dos particular e deixado de sal-3&tados Unidos informam quei vaguardar tais dados».o major-gcneral Robert W, LGrow foi levado a julgamento perante oito generais nor-

íe-americanos, no dia 23 ulti-(310 acusado de ter «negligen-.temente, redigido informa-çSes secretas em seu diário

IMPRENSAPOPULARNecessitando completar co-

leções de IMPRENSA POPU-1_AK, íiülreitamos aos nossosleitores que tenham exempla-xes cie nossas edições de 15 oIS de julho corrente o ubse-<_uio de cedê-los a esta reda-S&o.

As pessoas que possam a-tender ao nosso apelo devemdirigir-se à portaria destejornal 11a rua Gustavo Lacer-da, 19, sobrado, das 8 as 22horas, diariamente.

A noticia de que o major-general Grow está sendo jul-gado confirma os artigos cujaserie começou ontei a ser di-vulgada por este jornal, eprova sua autencidade. Real-mente, de que acusam o ma-jor-gcneral Grow? O que estáescrito nas reportagens de RI-chard Sq ires sobre o «O dia-rio do '«onerai Grow» vem a-gora dc ser revelado paios te-lcgramas de Washington.

Em seu diário esse oíici"*-'norte-americano, quo íoi adi-do militar ianque em Moscou,

revela segredos do Doparta-mento Je Estado e do Perita-gono, confirmando que os Es-

ffffytun UM»—HUlfl

JÓIAS .RELÓGIOS

(ii t\\ Í1111 It* l\ 0> >nt*nera«'''"'•'¦i!- W-J__*•" ' 1V?«» ?'!<?•3flBnrawMw3SSB»W * «U") 1

«i»tr»_r_a__.._«jhã_?[>^ , , M>,

tados Unidos preparam a guerra contra a União Soviética.Em seguida à descoberta do

texto do major-general Grow,este general foi chamado aoseste foi chamado aos EstadosUnidos, e agora acaba de sercitado perante um TribunalMilitar.

As sessões da Corte, pelaqual será julgado Grow, se-rão secretas.

lou, culminando com o mortede uma familia de camponesesjaponeses, composta de novepessoas. A imprensa iocal re-cordou o fato dando os seguln-tes pormenores:

«O fiscal Abdias Martins doSilva chegou ao Delegado Eu-clldes Ferreira da Silva, dePereira Barreto e falou:

— Doutor, os japonesesYoalmura, de Novo Paraísonão querem atender a ninguém.10 eu tenho que cobrar os 300cruzeiros que eles devem doimposto territorial. K o deio-gado rumou com uma carava-na fortemente armada para ositio da familia japonesa. Tacobrar os 330 cruzeiros de

1/C i • vvr ' . /»i o - ¦ $Jr

i*.t\-iao*3B.*Hmx*mxti* CIÊNCIA E VIDA

Aumenta o Ritmo daColheita de CereaisNa U. R. S. S.

MOSCOU, 25 (Tass) - Au-menta dia a dia o ritmo decolheita nos campos dot. kol

l.oses da Uniáo Soviética. De15 a 20 de julho, os koll«.6e_do sul do pais colheram maisde dois miihões e meio dehectares de trigo e de ceva-

 MORTE PERDEU H/FTr-Nm-^Ti*****) iyvXUIO 1 iliKiUMM mmmmWmSmmml •mmmmM

Uma dus mais nobres nn_>-sOcs üa ciência é a lula j.irioprolongamento ri«« vida «Jo lio- jmem.

i.u momento em que o, vida ,do homem está ameaçada poiura perigo mortal, ec_a luta :sa torna penosa e emocionai.- 1te. A' cabeceira do munbirii-

',do, o médico luta comia a j.norte ate u último minuto. ;Enquanto resta um visluni- jbre rie esperanga, o medicorião desanima; luta poi cad-irespiração, cada bater do co-ração; tôüas as torças du seuespirito, de seu saüur, ..o ten- Idom rn. máximo, empenham- jse em conservai* uma vida hu-mana quu sc extingue, cornouma chr-ma vacilante.

.Mas acontece ás vezes que ¦a luta é và. A respiração dodoente se torna cada vez maisénüecortada, convulsiva, eafinal cessa completamente,As contrações do coração sãotão traças que e quase im- ;possível percebô-ias. O coia- .ção para. i_ o grande e sinis-

'tio silêncio da morte peneiralia casa, O médico perdeu apartida, Ceuu, com um senti-mouro cie dor, de desespero,com o sentimento pungentede sua impotência,

li' «Juro ver perecei um 01-ganismo que náu deu aindatória a sua medida. O doentemorreu. A medicina nada po-de. Esta era a opinião esta-beíucida lia séculos.

ü moiio náo pude ser res-Susciiuao, Nòs u sabemos,

Mas o homem rção cessa derefletir sobre os problemas davida e üa morte que o ator-jnentam há tempos imemo-riais, Ele os concebe sob umaspecto novo. Procura a so-lução, A idéia da pretensainutilidade da luta contra arnoriu foi destruída. A morteperdeu seu mistério. Para jsábio materialista, a mortetornou-se «um objeto de ciên-cia.

Os conhecimentos acumula-dos durante séculos fizeram«urgir um ramo cientifico per-feitamente real, o que estudao probluma da reanimação doorganismo. E' um novo ca.pl-tulo, dos mais interessantes,da biologia e da medicina mo-dernas.

Os trabalhos dos sábios so-Viéticos já permitem falar de«urna nova orientação cientifi-ca. Somo. testemunhas do de-sencaclea.ni.nto de uma ofen-rsiva da ciência contra a pri-meira fase da morte.

Hão há dúvida que ummorto não pode ser ressuscitado. Mas comecemos por en-trar em acordo sobre o que¦Significa «xmorteí. Reflitamosum instante sobre a passagemda vida à morte. A morte nãodignifica sempre a cessaçãobrusca e violenta da vida. Namaioria dos casos, o estado aque chamamos geralmente amorte é um processo ligado àvida por uma série de transi-ções.

E' necessário distinguir nes-ee processe duas etapas fun-damentais. A morte clinica ourelativa, e a morte biológicaou real.

A morte não ê um ato ins-tantâneo; Durante cinco aEeis minutos após a parada darespiração e do coração, con-tlnuam a efetuar-se trocas ln-ternas no organismo, emboramuito debümente. O organlg-«no ainda nüo ^tè morto. Ofrietet*-o_i*ro__ pro»»«g««, ,..¦?,•feque-cido n alterada. jSaa»Q-ltadn _.» :.«¦•:<:.-cjUími «Moto «__

AAliAiMA itóS

I mmmm \

nao tiveram ainda tempo de .pioneiro nesse domínio. Suaet desenvolver. Freqüente- interesantissima obra sobra omente e anula possível reatu- I restabelecimento üa ativida-| icsiaüeiecimento tia atividade uo coração, Ua respiração e

| do sistema nervoso central foipublicado há çêrca de 40 anos.

JO coniniuador imediato des.ses trabalhos é o professor V.Nogovsl-i, jovem sábio sovié

í tico.1 Depuis de um esludo apro-1 fundado do processo da mortefenômenos de [ e do restabelecimento das fun-a morte e um ; ções do organismo, V. Nego-! * ;!;i om colaboração com E.Smlrenskaia, M. Gaievskaia-

. Sokolova e todo o coletivo do[ laboratório de fisiologia, ela-

borou os fundamentos teórl-cos do problema da reanima-ção do organismo, e criou ummedo eficaz de restauraçãouas funções vitais de um ho-mem em estaiiu de agonia ede morte clinica.

lt.u_.u_UI AMANHA)

mar o organismo por uma ati-va inter ¦imiçüo terapêutica.A' morte clínica se segue amune biológica. Começam arealizar-se modificações irro-

yuaiveis no organismo, u res-iabelecimenlo das funções vi-tais se torna impossível.Máximo Gorki escrevia: «Co-

mo todos osnosso mu nüo,fato que pode ser estudado. Aciência estuda esse fato ln-cansàvelmente e cada vezmais a fundo. Estudar significa dominar»,

Os sábios soviéticos obtive-iam exitog notáveis no estu-do do complexo fenômeno queé a morte. A batalha contraa morte entrou em «.ova fase,Ü sábio russo F. Andieiev èconsiderado a justo titulo um

f*mMmm

da, Isto é, o dobro a" mais doque nos cinco dias anteriores.Rapidamente se realiza a eo-lheita de cereais na Ucrânia,Kuban e no território de Sta-vropol. Os koikoses da Cri-meia e da Modavia já ha-viam recolhido a 20 de julhoquase a metade dos cereais.Çêrca de 180 mil hectares detrigo foram colhidos na re-gião de Rostov. Criou-se umacolheita nas zonas dessa pro-.)i.__a que foram regadas comáguas do Canal Volga-DonA colheitíi obtida é dc quinzea vinle quintais mais :'u quenos koü.oses da zona seca.

imposto territorial... Nao ti-,nha importância que a Constt-tuiçâo assegurasse que nin-guem pode ser preso por faltade pagamento do multa oude divida. Nem tampouco queainda não houvesse em juizoqualquer processo de cobrançajudicial a ser feita modlantosequostro dos bens... N5o,eram japoneses e deviam pa-gar, nem que fosse a bala, os330 cruzeiros do imposto ter-ritorial. Os grandes fazendei-ros não pagam Impostos masos «amarelos» pagariam daqualquer jeito! — assim ra-ciocinava o delegado Pereirada Silva, enquanto o jipe se-gula veloz, para o sitio da fa-mllla "-.oslmura.

A FUZILARIAChegaram ao sitio. Uma

cerca do arame farpado o pro-tegia. Na porta da casa domadeira um aviso em portu-guês e japonês: «Estou recu-sando o visitante».

— Ah, estão recusando ?Pois vamos entrar a bala-!

E logo cm seguida o delega-do dou ordem de fogo. Osfuzis cuspiram bala. A fuzila-ria comeu feroz e sô cessouquando os gemidos partidosdo interior da residência conse-guiram abafar o pipocar dotiroteio.A COBRANÇA

SANGRENTAUm dos soldados cortou oa

fios de arame farpado, atra-vesaou a valeta e, rastejando,atingiu a casa. Entrou de 30-petão c deparou com um qua-dro tétrico. Estorcendo-se dudores no chão, estavam novopessoas. Era a família Yosi-mura, composta de Ykusi Yo-simura de 52 anos, sua esposaCeito, da 51 anos, sua mãe, Al,de 69 anos e os seis filhos do

do 25; Kíltl, de 16; Suya, de 8anos, todos do sexo masculinoo mais a filha Mltlko de 14anos.

Era a cobrança sinistra dodelegado de Garcez. O gover-no feudal-burguês, como umterrível Shilock, cobrara emsangue os 330 cruzeiros do lm-posto territorial.O JUE ACUSA

Tal a monstruosidade dessecrime que o próprio Jul» dePereira Barreto, ar. AntônioGabriel Marao, foi obrigado aconfessar:

—• A policia M omoedeu, foicriminosa».

•••«vr •v^v *m nf> »0i »m *m ^ ^

\ fi GOMESALFAIATE

RUA BENTO BI-.BI RO, 33

I'. and. sala t TEL. M-0092.....te. *a*..«fe..-*. J

Instala-se hoje oCongresso da UNEInstala-se hoje, às 20 horas,

em sessão solene, na sede dat UNE, à Praia do Flamengo

182, o XV Congresso Nacionalde Estudantes, órgão máximodos acadêmicos brasileiros. Con-vidado pela Diretoria da UNE,representará a União Interna-cional de Estudantes, o univer-sltário italiano Paoto PeacetiSuplente do Secretário Geraida U.I.E.

V CongressoNacional deEstudantesSecundáriosBELO HORIZONTE, 96 (IP)

— Continuam perturbados ostrabalhos do V Congresso Na-cional de Estudantes Secunda-rios. A Mesa diretora do con-ve o as delegações que aapoiam têm praticamente lm-pedido a discussão de problemas estudantis. A delegaçãopaulista so retirou do plenáriona ultima sessão, em sinal deprotesto contra a atitude in-

1 solente e policialesca da dele-gação da entidade capichabaque requereu fosse pedido oatestado Ideológico dos delega-doa do Estado de São PauloCurso Pré-vesiibularnaF. N. de Filosofia

A partir do próximo dia 1.de agÔ3to, estão abertas as ins-

crições para o curso d« prjínv.ração aoa candidatog & Fo,.'».;,dade Nacional de Fllosori». o«Interessados deverão dirigi.-.!ao Diretório Acadêmico, l«vj«.do uma fotografia.

NOTICIAS DOESTRANGEIRO

" COPENHAGUE — N» dfc

de de Copcnhague há 11) yaestudantes e os 16 dormitoi-jc.com que conta a cidade só ^dem alojar a 650. Cerca de S7^dos estudantes vivem em èÚbitações alugadas a partículares, que além de difíceis ,',.encontrar, sáo em gerai deir..siado caras. Cerca de 42% <__lea vivem em casa de seus p&tímas muitos náo têm um qti_-lo só para si, o que lhes \>*ijudica os estudos. Numertiv:..estudantes têm que traba..,.-,.depois das horas de estudo «sa-ra cobrir seus gastos de tat.nu.t-nçao, o que trequenteni....te luz com que durmam muiu,uouco, prejudicando o a-pro';.:-lamento das aulas,

GOH1Í1 — Foi projetada 3cunstrü.âo de uma residênciaestudantil para dar alojam...to h 800 estudantes e ti _*..-Iusõe3 para os trabalhado/í.ciei tiíicos da Universidade _.-.Gcrki. Só para os traba...-.deste ano foi concedido >___crédito dc 3.000 000 de .-_.blos. A residência estudar.::;será concluída em 1053.

,, ,_„„ ¦¦ ,.11 ... 1

do moGRANDE DO SULDELINQÜÊNCIA ENTRE

MENORESPORTO ALEGRE, 25 (IP) —

Sessenta por cento dos furtosque se verificaram nesta capi-tal são praticados por menoresde 12 anos.Dos 750 inquéritosenviados à Justiça contra aten-

tudo» à propriedade, 500 sãocontra menores. Essa triste es-tatistica foi divulgada pela rfo-llcia.De Goiás íA CARESTIA EM GOIÁS

ANÁPOLIS, 25 (IP) — No-vos o escandalosos aumentos dospreços dos gêneros de primeiranecessidade se verificaram nosúltimos dias. O toucinho au-

FESTIVAL CIHEMATOGRÂFICO EM S. PAULO — O PROGRAMA

ür. irui» SanfAnnaCLÍHICfl MÉDICA

UUA VISO. DK U1U ItlIANÜU,311 — 2» omliii - .ala . -

N 111.1101r.-___, qulnlus 1. __I>A___ <ln_

17 as Ul liurai.TELKFUNICS:NITt-Kúl .302 — ÍMO -.-0516

S PAULO, 25 — (Especialpara a IMPRENSA POPULAR;— Iníoiar-se-á amanhã, sábadoàs 16 horas, o Festival Clne-ma.ogi-.ico «A dança atravésdoa povos», promovido pelo Mu-sou dc Arte Moderna, As aes-soes serão realizadas na sededo Museu, à rua Sete de Abril,obedecendo ao seguinte pro-grama:

jarras imperNa Paulo Afonso

RECIFE, 25 (I.P.) — Odeputado trabalhista Adalber-to Guerra denunciou, na As-sembléia da Pernambuco, oplano da empresa americanaTramways, de monopolizar a

distribuição de energia elétricade Paulo Afonso. O orador cita,para comprovar sua denúncia,depoimento do superiatendenteda companhia americana; 3classifica o fato como crimede lesa-pátria.

Dia 26 — «IChataU» (Índia),3.** prêmio concedido pelo Ins-lituto Nacional do Cinema lidu-cativo; «Passos de «balleb.(Grã-Bretanha), «Ronda Espa-nhola» (Espanha), prêmio Dia-gullev; «Apollon Musagete»(Argentina), 3.«" prêmio entretodas as películas de curta me-tragem; «Danças Folclóricas»(Iugoslávia), 2.» prêmio das pe-lículaa folclóricas; «Um povoque dança» (União Soviética),prêmio Diaguilev, lfi prêmiodo melhor bailarino; «A Ia me-moire d'uns heròs» (França),1." gi-ando prêmio de ««A dançaatravés dos povos», além' deter aldo distinguido, também,com o 1.' prêmio dc bailarina(Lumlla Tcherina) e com o 1.'prêmio de coreografia (SergeLifar).

Dia 31 — às 20,30 horas, se-rão projetadas as seguintes pe-lículas: «Khatakali», «The Sa-dlers Wells Bailei» e «Les Syl-

phldes» (Grã-Bretanha), «Danças da Espanha» (Espanha),«Pavana do Mouro» (EstadosUnidos), prêmio Diaguilev; «AValsa do Imperador» (Alemãnha), «O lago dos cisnes«>(União Soviética); «tRessurrel-ção» (Argentina); «MephlstoValses. (França), 2.» grandeprêmio de «A dança atravésdos povos», 2.« prêmio de bai-larino (Edmond Audran), 2."prêmio de coreagrafla (SergeLifar). Dia 2 dc agosto —«Bar-hata Natynni (índia),prêmio «Diaguilev; «A dançados Flocos (Grã Bretanha);«Klompcndans» (Holanda); «Lpbailei dea Santo^n.- (França);«Real Ballet da Suécia» (Sué-cia); «Don Quixote», «The colcomber's, «Adagio do lago docisne», «Dança da colheita» e«Pas de Dcux» (União Soviéti-ca); «Capricho espanhol» (Es-tados Unidos),

í. oJ.-_i.il_a do Movimento Carioca Pela PazJULHO

OfiTOTAT, DE ASSINATUKAS BECOMIIDO ATE"

ü «IA 24 c25.2,g

3° GrupoO. 1'. DO CEftXBO .G.BflO

O. I\ DO-i SEOÜB1TAKIOS _.._r.3

C. P, DE NOEJL, BOSA .2..15

C. P, DOS TÊXTEIS ,,, z.Tli

C. r. DOS LEOFOU-INENSES

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Pedem-nos publicar;«Jovens CariocasO Movimento da Mocida-

de Carioca Pela Paz dirige-se a todos os estudantes,operários, organizações juve-nis e esportivas, culturais Irecreativas, alertando aoajovens e a todo o povo quese trama neste momento oenvio de tropas brasileiraspara a Coréia.

Com o titulo do TratadoMilitar transita na Câmara,

Kmoias ae assinaturasPara os Deptos* Femininos Do MMCPP

dos Deputados, para ratifl-cação pelo governo brasilei-ro um Acordo que será apro-vado se todos não protesta-rem Imediatamente,

Além dessa ameaça, o im-patriótico acordo aceita queno Brasil sejam obedecidasleis americanas, e impõe aentrega de nossas bases ea-

CompareceuODr.

garmoP-il-ua-nos publi-ur:«O Movimento Carioca dos Pa.tldS.lp. dn Fai eB.ab.leo_ a_ prt-molias .ta» do assiuatum. por um 1-ucto de I'u_ _i,tro mi cincoGrande, l-otúaci-a, a serem cobertas pólos Departamentos -femlnlnou

dou Conselho, de l'u_.Ató o dia 8. de afoito, como homenagem à reunião do Conselho

do Movlment. llraslli.ro dos 1'artid.rius da .'ai, u. DepartamentosFemininos deverão cobrir ns seguintes votas:

Ucpartamouto Feminino do Conselho -.oopolüinenso 3 000Departamento Feminino do Conselho do Sertão Carioca ,.,,.', _'o.ODepartamento Feminino do Conselho Noel Dosa 3 000Departamento Feminino do Conselho Flamengo .....,'.!! 6 000Departamento Feminino do Conselho Sul 10

11(10Departamento Feminino do Conselho da Ass. Dem. do Casca.'..» 6^000Departamento Feminino «o Conselho de Kealeugo ü!õ0_Departamento Feminino Jo Conselho do Saude .'!.'!.".'.' SioOODepartamento Feminino do Conselho da Saúde .'.','.'.'.. 2^000Departamento Feminino 00 Conselho do Maria da (iraca .",'.'.' a!ü00Departamento Feminino .10 Conselho do Centro ,,, 2.000Departamento Feminino Uo Conselho dus Servidores !,...'."!! 2I00ODepartamento Feminino 'Io Conselho dos 1'revideuciãrios ,,','.', t.imDepartamento Feminino do Conselho da llhn do (iovernudor .. iioOUDepartamento Feminino do Conselho dos Marítimos 1.000Departamento Feminino do Conselho do Colégio 1^000

Solicitam-nos a publir*--.-ção:

«O Movimento da Mocida-dade Carioca Pela Paz co-munica a todos os ConselhosJuvenis que fará realizarhoje, dia 26, ãs 15 horas, nasede do MCPP, uma reuniãoda Diretoria com todos osrepresentantes dos Conse-

¦ lhos de Paz Juvenis, a firade deliberar sobre o planode assinaturas para o mêsde agosto».

TorresReuniu-se ontem, sob

a presidência do Dr. Ro-cha Faria o Conse. lio dt-Represenlantes do M. C.P.P. Esteve presente oDr. Magarinos Torrespresidente do Movimen-to Carioca, que se fazia*acompanhar de um outro magistrado.

tratégicas aos soldados nor-te-americanos, o envio donossas matérias primas paraa America do Norte, c teit-tualmente «participação (dossoldados brasileiros) em mis-soes relevantes cara a defesaocidental», pois assim é cha-mada atualmente a guerrana Coréia.

Jovens Cariocas ! O Ímo-diato protesto por telegra-mas, cartas, memoriais, fei-to por todas os organizações,clubes e individualmente de-ve ser o alicerce da poderoBabarreira que Impedirá que sexecute esse acordo, e quo sealastrem as Investidas dos

ComandoRelâmpago

Recebemos:«O Conselho de Paz Noel

Rosa convoca todos os asso-ciados para um «Comando»Relâmpago, a se realizar

domingo, que sairá da sededo Conselho, à Praça Barãode Drumond, n. 4, sala 205,

às 8 horas da manhã».

homens que por todas asmaneiras querem vonder osangue de nosa juventude.

Ao pacto de guerra, nósjovens contrapomos a lutapor um pacto de paa, Ameia dúzia dn assinaturas

mela dúzia de traidores dopovoe da pátria, oponhamos mi-

lhões de assinaturas expres-sando a vontade de todo onosso povo.

; Que a Câmara Federal re-pudie o Tratado Militar,

, Os soldado» brasileiros,| Tudo pela Paz.

náo Irão para a'Coréia,o; A DIRETORIA»

RESPONDA E GANHE UM PRÊMIO

a.-= y .4v jS*!'? ^*c

Recebemos:«A Comissão de Propa-

gaudu do Movimento Cario-ca Pela Paz, tendo por obje-tivo familiarizar os partida-rios da paz com as questões •relacionadas com a lutapela paz, instituiu um con-curso que constará dc umapergunta por quinzena,cuja resposta deverá ser en-

viada para «COMISSÃO DEPROPAGANDA DO MOVI-MENTO CARIOCA PELA,Av. Rio Branco, 14, 6.»andar — Distrito Federal».

A melhor resposta serápremiada com 101) cruzeirose os segundos e terceiros lu-gares serão contempladoscom um livro.

A pergunta dessa quinzena, que deverá ser respondi-da até o dia 15 de agosto éa seguinte:

POR QUE O ACORDO MI-LITAR BRASIL-ESTADOSUNIDOS E' PREJUDICIALAO POVO BRASILEIRO?

a) A Comissão de Pr< pa-ganda.»

GrandeBaileHoje no

. MCPPRecebemos:«O Conselho de Paz do

Centro promoverá na sededo MCPP um grande bailehoje, dia 26 de julho, das13 às 17 horas, em homena-gem ao DIA DA AM1ZAD1«;ENTRE OS CONSELHOSDE PAZ DO DISTRITO FE-DERAL. Serão oferecidosaoa presentes sorvetes e re-frescos, mediante convitesque se acham à venda na

sede do MCPP, à Av. Ki.Branco, 14, 5.» andar».

montou em dois cnizoirca 4preço, e a banha sofreu xntaumento equivalente ,isto á, ._810 para 18 cruzeiros. O st-roz passou a ser vendido «>hjpreço mala elevado c o mt.r_<jaconteceu com a carne de çc/nco, Lembra-se a proposibdesses aumentos a let n» 7jrvotada pela Câmara Municipal,autorizando a Prefeitura 9 ih.dando meios para abrir açou.gues a fim de vender a curtisa 10 cruzeiros e o toucinho _*um preço de 4 cruzeiros tnj».rlor ao atual.DE PERNAMRTTCOCENTENÁRIO DA M<

I.UOTT.CA PfiRí.UlARECIFE. 23 (IP) _ SerlJ

rompmn.it.ln no nmxlmn wh d*n-^nsti. n nrlmelro oenfínuri!.ria Pihl«r,«tíca Publica de Rei.»fe. Estão sendn nrofrrn.mnilMfestividades comemorativas 4qtin onnptnrfio da exnoslçRo Atedições raras existentes rui IU-bllf-f oraDE SEFfílPE

EítreOSOADAARACAJU. 25 (IP) — ümS

emboscada foi armada contrao comerciante Albino Silva an«escarrou A morte, por ter ridominutos antes aviando por um.rum enuircrraila. O nr Albm6 nrni-i-lptarln dn Rarlln Y_lb<"dade do çror"*"'-*.. ç nüo 980 ."¦.nV"«r-idn<! o"? motivos do até!.tíidn onntra a sua vida .nr» p«»n_r.

AUMENTO mWTS<VRT(.BEI.-ftM, 25 (rPt — PV.T

riVrdido pm caráter deflnltlveriue o aumento do funcional!».mo piiril.cn wrA de ^00 erw:M»ms Os servidores dn Estai!,t-pr-nheram com desaerrado t ho-tlpia, rinls cnm n aumento atiro-vndn níin (inrterflo .aiw ftiirit.nn cnstn de vida p nem tírícminorada n situação de -rraii-rtpH nrlvncfies em que «e ôsi*-.tem

ENOTTANTO O POVOPASSA FOME...

BELÉM, 24 (I.P.) — Enerur.rt.to o povo paraense paa»a fo-me e privações, o governo w\enterrando milhões de cru*-:-ros na construção da Bane Me-vai de Belém. Para este »r«3devera estar concluída a üsln.da Bnse oue foi orçada em Tln-te e ruiatro milhSes de CTOMi'ros. E' previsto para ainda deianos o final das obras ísbase de Belém. Custarioessas obras nada menoe de <_«•>¦;.bilhões de cruzeiros, -fabulosafortuna que se emprogada **afins de assistência ao povo, «.wmuito minorrla a situação ia'mnressionante miaérla e ab.*r-.<dono em que vive a popas**ção do Estado.

 IndústriaCarbortíferaNa U. R. S. 8.

MOSCOU, 25 (TASS) - JIindústria carbonifera üUnião Soviética marcha i»'variavelmente pelo caminh.do progresso. Como testemu«nha o comunicado da Dlr-tínCentral de Estatí»tlca publi'cado a 23 de julho, eet& i»>dústrla ultrapassau o píanldo segundo trimestte do ano.Em seis mOses o vol um* dlextração do carvão aumento,em comparação com Igual p»<riodn de 1951 em 1,9% t_pt«<xlmadamente. A extraç&o Acombustível aumentou Mtodas as fontes carbonií«iído pais: no Donetz aumento»em 18,4% e em Kar«g«sníJem mais de 11. Estes *xiWforam obtidos graças à íl*)»*ção do nível de mecanl*rH*o.

Durante «fi»» 1* otfo m/í*»..tew rapoe « (aicfc- «ta m^rt* dlftice, ta m^flfMpfag t.vsv5-_r-

•II

Irnsaü % tatlwMR»0' 4» Parte Al«gr« "O «mprogo da arma bar.i»r5ológ.c» eew-mnl « fonpa tnab d««uman* dn» gfmociídio.*'

DR. PffiO

P1ÍÍFTBIXMCNÇAS E OPERiWtíM

DOS OLHOSCONSULTÓRIO»

3im UB de NoTOwtaa.. StMmaoi

W Mui»»»1 WWWM**

Page 5: mÊâ^mwm^ia«ã^^^ W²²² VO BRASILEIROmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01115.pdf · 2012. 5. 9. · Ao- 'tocaios do imperialis-mo norte-americano, aos que já venderam totalmente

:u-?-israaIMPRENSA POPULAB t-noína 5

..,., 0 IMPASSE 0s wçw^^ores da II Copa Rio não conseguiram, ató o momento que encerramos os nos sos trabalhos, demover os uruguaios da reso-nas próximas horas os orientais «mh*™.r3n ««ífí

toma™ de im? ™*1* Jogarem wo Pacaembu. O Corintians, por sua vez, não quer atuar no Maracanã. Se o impasse não fôr solucionado«u» «oras os orientais embarcarão p ara a sua pátria desistindo de continuar paríici pando do referido certamen internacional.,

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DRAMÁTICA E SENSACIOmhtI sais ios» nI ^íl JL J«V. H _¦^"^^^^^^^^^^•^^^^^^^^^^^^^"^¦¦^""^¦••'WsM.^ClKlisjMfíWU.^^BWisWaWl»^

SOBREPUJADA. ONTEM. EM HELSINKI. P OR 57x55. A REPRESENTAÇÃO DO CANAD A - ANGELIN. AO FINAL DO JOGO. ASSI-NALOU, QUASE DO MEIO DO CAMPO. A CESTA DA VITÓRIA — MAGNÍFICO DESEMPENHO DO QUINTETO BRAbiLilRO QUEPASSOU MUITO BEM PELO SEU PRIMEIRO OBSTÁCULO - NA PRIMEIRA FASE. BRASIL 33x27 — OS DEMAIS RESULTADOS

Lance da partida França Suíça, que terminou com a vitóriadaa desportistas francesas por 46 x 31. A equipe vencedoraocupou o sétimo posto do certame europeu, cabendo às suíças, o oitavo lugar _

HELSINKI, 25 (Especial pa-ra a IMPRENSA POPULAR) —Verdadeiramente dramáticafoi a vitória colhida, hoje, nos-ta capital, pela representaçãode bola ao cesto do Brasil. OCanadá, conforme era .prevls-to, constitulu-se num adversa-rio respeitabilíssimo e que sò-mente cedeu no final do em-bate, quando o jogador Ange-lin conquistou sensacional-mente a cesta da vitória.

Foi uma peleja que emoclo-nou profundamente à torcidapresente ao Tenls Halatsi, lo-cal onde se vêm desenrolandoas pugnas de basquetebol.

O Canadá vinha credencia- , trada no ginásio as duas equi-do por uma série brilhante de .pes, que, de saida, formaramêxitos na fase de classificação, com os seguintes elementos:onde conseguiu a média de ISRASiL: Algodão, (cap. Má-67 pontos por partida. Nas rio Hermes, Angeiin, UodiniioOlimpíadas de lüilü, num ,r;j e Thales Monteiro; CANADA':entre os mesmos adversários, | Pettinger (cap.), Campbell,os «louros» do triunfo penderam para o país norte-americano. Já em 1948, coube aoBrasil a vitória e desta ma-neira, o cotejo de hoje teria ocaráter de uma autêntica «ne-gra».EM CAMPO AS EQUIPES

Tão logo terminou a thspu-ta da preliminar, realizada en-tre França e Egito, deram en-

O ESPORTE NA U.R.S.S. E NAS DEMO ACRCIAS POPULARES.,.„

AixidtelTI

o Certame Europeuturno de Basket-

MOSCOU, julho -- Os maio-íes acontecimentos desportivosdo último mês de maio, foram,indubitavelmente, o CampanetoFeminino tía Europa de Bolaao Cesto e as pelejas amisto-eus internacionais entre os fu-tebcllsticag da URSS e as se-leefica t]a Polo.iia c Hungria.Durante tida uma semana; Je-iiontr.ra.m-se, no estrtdio Dl-íiamo. de Moscou, ns seleções dedoze países da Europa, a sa-hei* Áustria, Bulgária, Him-Bria, República Democrática

Alemã, Itália, Polônia, Rumfi-nia, URSS, Finlândia, França,Tchecoslováquia e Suiça. Se-i,-.indo a proposta formuladapelos soviéticos, as provas ri-vuram iuòar pela primeira \tz,ao ar livre,

Aa partidas mostraram r.¦ri-uncli! claa.sn dos adversários.Nunca estiveram vazias as ar-quibancadas üo enorme esivdio. Para presenciar a finul,entre os conjuntos da URSS cda Tchecoslováquia, flzeram-ae

presentes cerca de 25.000portadores.

es-

Anteriormente a essa pele-ja, já se liai ia definido a cias-f-ificeção dos países restantes;a Hungria ocupava o terceiroposto, a Bulgária o qucirto, aPolônia o quinto etc. As sele-ções encarregadas do preliofinal upreaentavam-se invictas.Porém, unia delas, forçüsnmen-te, uai .Ia vencedora.

A pelota vai às mãos da Ma-mentieva que passa rápido a

r i *¦'¦*¦ R , f btflliilll

&»<

Esta iarde, o prelio frenie ao Cerro — Gavillan, a aíraçãoASSUNÇÃO, 2S (Especial pa- reserva de Riquelme. O joga-ia a IMPRENSA POPULAR)— dor vem de transferir para o

A representação do America America e já amanhã fará aF.C. do Rio de Janeiro, quel sua estreia, tornando-se umaqui se encontra para a I dos motivos de atração dadisputa de três partidas, faráa sua apresentação amanhã,à tarde, enfrentando o «onze»do Cerro Portenho. Como nãojiotlia deixar de ser, o publi-co «guarani», prande admiro,dor do futebol brasileiro, a-guarda com o mais vivo Inte-resso o embale que marearáa estreia do quadro caiiocae que será justamente fr?n-te a um dos bons corfjun.oslocais.GAVILLAN, A ATRAÇÃO

Inegavelmente a nola dedestaque deste embale serádada pela presença, na defesado arco carioca, rio goleiroGavillan. antigo -scratclimanj-paraguaio, na qualidade de

','ÜIÇÍK,

oorfia,A El-JUIPE RUBRA

O quadro do America, parao jogo contra o Cerro daverftatuar com os seguintes ele-mentos: Gavillan — Joel eOsmar —¦ íõibens, Osvaldinhoe Ivan — Guilherme, Maneco,Lecnidns, Ranulfo e Jorginho.

DOMINGO, O SEGUNDOJOGO

Esta temporada do «Cam-peão do Centenário» é patro-cinada pelo clube Olimpiaque comemora, no momento,os seus cinqüenta anos defundação. E caberá ao Ame-rica dar combate ao grêmiopromotor da excu-são, justa-mente nó domingo, vinte e

quatro horai, portanto, npóso seu jogo de estreia, üa ru-bros, entretanto, estão muitobem preparados e saberãohonrar, como ate aqui u lemfeito, o renome de poitivo Uoi forma mais do que merecidaBrasil.

Alexeeva e se aproxima da ces-ta. Recebe nuvamente „ balão,e, com um arremesso preciso,assinala os dol3 primeiros pou-tos de sua equipe. Assim seinaugurou o marcador nesseInteressante e renhido cotejo.Vai à frento a reresantação so-viética. Entretanto, refeitas cl.suato inicial, aa (checas equi?libram o jôjjo e partem para aofensiva. Organizam bonitascombinações e recuperam oterreno perdido. O placnrd,!quase se iguala: 21x20 em fa-vor das cestobolistas da UFt3B.Porém, o conjunto soviético re-cupera a Iniciativa das r.c-^ese não mais permite As suasvalorosas adversárias, a livremovimentação dentro de qua-dra, dal resultRndo o seu tri"n-fo final, pelo escore dp 52 s29, sem deixar margem par:,qualquer dúvidas sctive o mé-rito dessa conqlusta, Esta foia segunda vez que a Uni?."Soviética assegura, para si, otitulo feminino do bola ao ces-to europeu. Como é natural, aTclípcaeslováquia ocupou o se-[fundo lugar do certr,mn. dc

DOS CLUBEgAMERICA

Os rubros tem a data de 7de agosto reservada para adisputa de um amistoso queservirá para a apresentaçãodo seu arqueiro Gavillan. Co-rinthians ou São Paulo 6âo osadversários em vista para en-íreiVar o Campeão do Centenario».

FLAMENGOO tim de aspirantes do gre-

CINEMAit

mio da Gávea já retornou desua excursão pela «Zona daMata».

FLUMINENSEE' possivel que Zezé Morei-

ra conserve Simões r.a m'-iadireV.a da equipe que airnnhãnovamente estará em açãofrente ao Áustria, Robson de-verá ser mantido na extremadireita e Quincas, na esquer-da.

DOIS FILMES DEGUERRA

Y. MAIA

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I íU \"t , ' ' ' '' <N*M ~Aíy7

JORGINHO, veterano e eficiente ponteiro do América que,hoje, a torcida «guarani» verá atuar, contra o Cerro Portenho

GCAItAM — «O príncipe e emendigo», com Errol Flynn.

EDKAL — «Hotel Siiliura», comXvenn» de Cario e Teter Ul-

tlnov.ZSIPUKIO — «A Fornnrlua», com

Lida lloatova • Walter La»-lar».

Pickel, Phibbs e Waüe. A ar-bitragem estava a cargo deum juiz turco e do italianoFogiiatti.MU VIMENTO NUMÉRICO

A primeira cesta de campopertenceu ao Brasil. Empatouo Canadá que também conse-gui uíazer 3x2; Algodão fêzd x 3; M. Hermes, 6x3; An-gelin, 7x3; Canadá, 5x7;Canadá, 7x7; dai, o marca-dor subiu para 10 x i), favorá-vel aos canaueuses; Uoüiniioempata e coloca o ürasil emvantagem, através dois lanceslivres: 11 x il); empata o Ca-

i nada, 11 x 11; Thales Vi x 11;empate, o Canadá, 12 x 12; M.Hermes e Thales tazem 16 x12 e o primeiro cestoboiistamarca, mais uma vez, perfa-ücnttü u Brasil, aos 7 minutus,18 x 12; tempo para o Canadá;Patary entra no lugar deCampbell; Angeiin assinala,aos D minutos, fixando o mar-catior em 20 x 12; cesta do Ca-nada; 20 x 14; aos 10,5 minu-tos sai Thales e entra Almir.No quinteto canadense, voltaCampbell; íeage o Canadaque, sucessivamente, consegue17 X 20, lü x 20 e 21 x 20; Al-gedão encosta, 22 y. 21, próBrasil que se mostra um tan-to descontrolado; Canadá, 22x 22; Máiio Hermes, 23 x 22;M. Hermes, que se vem re.ve-landi, um teestinha» eméiito,aumenta paia 25 x 22; entraAliieclo no lugar de Angeiin;mais uma substituição no «íi-ve» sul-americano, Zé Luiz noposto de M. Hermes, que estacom três faltas 113 minutosde jogo); Canadá, 23 x 25; oCanadá reaciona, fazendo 24 \20; Phibbs ocupa o posto tlePataky, Almir, 28 x 26; Canadá; 27 x 2S; Zé Luiz, 30 x 27;Algodão, 32 x 27; tiesco itro-lam-se os canadenses; Algo-dão, 33 x 27. Com este marca-dor, finaliza o primeiro tem-po.APRECIAÇÕES

Pelo «score», pode-se perfel-tamente aquilitar a durezacom que o prelio vem sendodisputado. Cestas alternadas,ora de um, ora de outro liti-gante, têm lugar, dai advindo

! essa vantagem relativamenteI pequena de pontos conseguida! pelo Brasil, sobre o seu adver-| sário. Este explora muito bemI a elevada estatura do seu gi-'

gante Wade, por onde são or-1 ganizadas as jogadas. Os bra-siloiros encestam bem, apro-veitando, inclusive, os lances-ivres, como não é de seu há-1 bito. Algodão e M. Hermes

| foram os «cestinhas» destaI etapa, cada qual com nove

pontos. Angeiin, com 5; Tha-les Monteiro, com 3; Godinho,2; Zé Luiz, 2; Alfredo, 2 e Al-mlr, com um, foram os demaisencesta dores.

SEGUNDA FASEO quinteto brasileiro, bem

como o canadense, retornousem alteraçfies, sendo reinicia-do o jogo. O Canadá faz 28x33e 30x33; Algodão aumenta adiferença para 34x30; Alfredo,3G:c30; sal o gigante Wade comtròs faltas, entrando Ridd; Al-fredo, 38x30; Canadá, 32x38;Algodão, num sensacional «ta-pinha», 40x32; os canadensescometem faltas sucessivas, do

'que se aproveitam os brasilei-HBHHHH

I LEMK — «Capitão China». g,I ros; Godinho, 41x32 (5 minu-tos); Canadá, 33x41; Alfredo42x33; Canadá, 35x42; Substl-tuições: entram Wearring eCoulthard; aos 7 minutos, Al-fredo comete a sua terceirafalta; Canadá, 37x42; Phibbs édesclassificado com quatro fal-tas; Zé Luiz, 43x37; retornaM. Hermes, saindo Almir; Go-dlnho, com trfia faltas, cede „seu lugar ao paranaense Matr;Algodão, aos 8,5 minutos.44::37; Zé Luiz, 46x37; Cana-dá, 39x46; Alfredo, aos 10 mi-nutos, estabelece 48x39; Cri na-dá 41x48; entra Williams; Al-fredo, 49x41; Canadá, 43x49;Canadá, 44x49; Canadá 46x4ü:falta pessoal contra Alfredoctie é desclid.ilfieado, entrandoRaimundo — tempo nara oBrasil; M. Hermes, 51x46; sãotranscorridos 13,5 minutos e osbrasileiros dominam bem a pe-lota, procurando envo'ver osc:i tnírios; Can.idl 47x51; vol-i.i Wade, n ;.',gi t't.»* Zé Lui".53x47; Canadá, 49x53; aos 16minutos, temno para o Brasil;Canadá, 51x53; empata o Ca-nat',á por intermédio do Wadenum arremesso longo -- 53x13:Angeiin, no lugar de Malr ePatalcy, no de Campbell, sãoas alterações; faltam três ml-nutos e o prelio torna-se deuma dramaticidade Impar;Wade é desclassificado; M.Hermes recebe nm foul, masAlgndào opta pelo lateral, fal-tando menos de dois minutos;novamente o Brrsil prefere olateral numa falta cometidasfibre Antelin; retoma Camp-hell; M. Hermes desempata co-locando 'o seu pais em vanta-gem — 55x53: falta de Zé LuizSurpreendentemente o juizmarca dois lances. Recebe umn ;vala tremenda. Campbell con- ]\erte os dois lances, emnatan-do, novamente, a pugna; qunn- Itio tudo fazia crer no empato Ie na conseqüente prorrogação, IAngeiin, quase do meio da Iquadra, assinalou, eni magnl- |fico estilo, a cesta da vitoria.Placardp final: Brasil 57 x Ca-nada 55. Delírio na torcida erisos e lágrimas entre os b,«-sileiros. Apôs a cesta de An-gelin, não foi nem necessárianova saída.

Embora a maneira como foiobtida a primeira vitoria docestobol brasileiro, nos atuaisJogos Olímpicos, foi ela Intei-ro.mente merecida, sabendopremiar a equipe que melhorse desenvolveu durante a mdorparte do cotejo,

A União Soviética venceu aEulgaria, pela contagem de74x46, depois de estar vencen-do o primeiro tempo, por 38x31.

No outro jÔ(go da série emque está intervindo o Brasil, aArgentina derrotou as Pilipl-nas, por 85x59. No primeirotemno já vencia por 44x30.

Oa Estados Unidos sobrepu-jaram a Hungria, por 66x48.No primeiro tempo já lhespertencia a vantagem, com37x23.

A Finlândia, depois de haverperdido a primeira fasp por36x21, reacionou e derrotou oMéxico, por 66x48.

No jogo mais sensacionaldesta rodada, o Uruguai ven-ceu a Tchecoslováquia, pelacontagem de 53x51. O períodoregulamentar terminou empa-tado por 51x53, sendo necessá-ria a prorrogação. No primei-ro tempo, registrou-so, ainda,um empate, através o marca-dor de 32 pontos.

A preliminar do choque Bra-sil x Canadá foi jogada entreFranca e Egito, pendendo otriunfo para o primeiro pais,por 92x64. Primeiro tempo: —França 39x30.

Bombas e BombinhasAs coisas estiveram feias no jogo do Pacaembu entre oCorintians e o Penarol.Houve o diabo. Agressões, expulsões, fotógrafos agre-didos, um sem números de coisas que não devem ser feitas.

Sabemos que os uruguaios, apôs o jogo, quando re-gressavam ao hotel, foram apedrejados por popularesexaltados.

Agora, por causa dessa confusão toda, o Penarolanuncia que no Pacaembu não jogará a segunda peleja. E'uma decisão peremptória. Ou o segundo jogo no Maracanãou o'regresso imediato a Montevidéu.

—oOti—Tanto isso é verdade que já alguns jogadores urugna-o»se encontram nesta capital. Dez já estão no Eio e, entreeles, Obdulio Varela e Gighia.

—oOo—Por seu turno o Corintians faz tamHm pé firme: 30-mente atuará no Pacaembu.Como terminará isso? queremos saber.

—0O0—Alguns elementos precipitados fizeram uma eargatremenda contra os uruguaios.Realmente excederam 30 os orientais, mas existemoutros aspectos que precisam ser focalizados.E 'o caso, por exemplo, dn diretor de futebol do Co-rintians, sr. Manoel dos Santos, que foi o iniciador doconflito.

_ Quando Homero era expulso de campo, Ssso atrabiliá-no paredro paulista saiu do seu posto nara agredir o joga-dor uruguaio. Resultado: Romero revidou, e depois todo omundo entrou na briga.Üutro falo lamentável foi ainda proporcionado poresse senhor Manoel dns Santos.Em outro momento da peleja êle arrancou a bandeiri-nha do oorner para agredir Miguez. 0 que motivou mais umincidente, dos muitus que tiveram por palco o Pacaembu

—0O0—Precisa ser esclarecido que Obdulio Varela, ao contra-rio do quo foi noticiado, esteve fora de todos os incidentes.Nao tomou parte em nenhum deles. Seu nome entrouna hstn dos confusionistas porque ninguém quer se esque-cer da Copa do Mundo...

—0O0—O Fluminense está procurando contornar esta difícilsituação. Quer trazer o Corintians ao Rio. O Corintians

porém, diz que não. E está em São Paulo.—0O0—

De Helslnki vem a informação de que a URSS. e Esta-dos Unidos, Argentina e Uruguai venceram no hnsket.A hora que estamos escrevendo, o Brasil estava acabavi-ao de jogar com o Canadá.O score foi do 57 x 55 a favor do five do Brasil.Quando o Brasil fez a última cesta, o juiz deu por ter-minado o jogo.

""**"""¦¦**¦ ———. ——„—1

Esgrima: Espa- 15 horas _ Esgrima - L*.8 horus

da prova por equipe, semi-final I cal" wêsttendo florete para damas. Local: íWestend.

I

horas — Bola ao Cesto —Local: Tennispalal.is.

horas — Tiro — Local-Huopalatl.

às 12 horas — 1 tiro aopombo; artificial — segundaparte — 100 disparos.

10 horas — Natação — Lo-cal: — Estádio de Natação.100 metros livres (homens)200 metros (moças) e aindawaterpolo.10,50 horas — Atletismo --

Lançamento de disco, declaton.19 horas — Luta: greco-ro-mana — Local: em Messuhallin.13 horas — Pesos e alteres— Local: Messuhalli II.13 horaa — Velas: grandeslates — Local: Harmaia.14,30 horas — Velas: Ciasse de monotipo olímpico — Lo-cal! Lluskasaari.

— Espada, prova por equi-,pe — Final.

— Florete — damas.15 horas _ Decatlon — Sal»lo em altura — Local: — Es-tádio Olímpico.15,10 horas — Lançamento

de peso idaina) — Fina!.15.30 — 4x100 — Reveza»mento.16,30 horas — 1,500 _ wunal. ,

16,30 horas —. Decatlon —Lançamento de dardo.

17,00 horas -~ Revezamento(4x400) — eliminatórias.

17,20 horas — 200 metro»(damas) — Final.

18,30 horaa — Decatlon(1.500 metros).

16 horas — Bola ao cesto —1Local: Tennlspalatis.

17 horas — Natação — Lo.cal; Estádio de Natação.17 horas — 100 metros (IS-vres) — Damas.17 horas — 100 metros (II-vres) — Homens.17 horas — Waterpolo.19 horas — PÊsos e Alteres..20 horas — Lutas — Greco-romana,

Estão sendo exibidos dois filmes de guerra nesta semana,eomo quase todas, fraca em sua programação.

jf «O tigre dos mares*, lançado nos paradeiros do senhorV. R. Castro, com a dupla amorosa Willlaai Holden e Nan-cy Olson, além de ser um bagaço de dezenns de filmes seme-lhantes, i intolerável com sua história sóbr* um oficial quepara salvar o seu submarino, durante a guerra, é obrigado asacrificar dois colegas, deixando-os feridos sobre o tombadilho,tnouanto o mesmo submerge. A guerra com o Japão termina,.

,e ffle fica com um sentimento de covardia chocalhando na eabe-çs, rfeínjustando a sua vida social e matrimonial.

Este assunto, repetido em tantos filmes ^o gênero, facilitamn* «totutfio bem de acordo com a propaganda atual de guerra,porque o oficial perturbado, termina eliminando o seu aentimen-to de covardia, afirmando e explodindo «heroísmos» na invasãoda Coríia pelas tropns norte-americanas.

A receita idesta propaganda, apresentando a guerra eomoremédio, é uma das piores drogas de propaganda, manipula-dos na bolica de Hollywood.

-rJr «HOTEL SAHARA»: — A guerra vem sendo apresen-tada nos filmes norte-americanos como receita para males eco-nímicos e mentais, como pique-niques em trincheiras conforta-veis, como ingresso para grandes «shows de bailarinas e canto-ras, como cruzeiro turístico pela Itália, França, Alemanha, etc.

Neste «Hotel Sahara> a guerra é apresentada como se fosseuma anedota sobre um hotel em.pleno deserto, onde Yvone daCario í ««sediada ji-elos oficiais de sucessivas Invasões de tro-pas italianas, inglasas, alemães e francesas, par termianr coraa infalível presença final do «Hello Joe» norte-americano.

E* uma fitinha bem ordinária, dirigida por Kenneth Anniv-tis o mesmo que realizou um dos contos de Somerset Haughan«m «Quarteto» e «Trio». Repleto de situações ereünao eata gra-Hnha de hotel nSo passa de uma piada infame.

Lsils Parlii.BOTAFOGO — «Baltufeia att>

minu

'AGULHA NO PALHETUO"

OS PEOGRAMASDE HOJE

a:jí".Iílt'i — «Sol da fmale*aoai Jtlasui-frppi, I.ailj- Volowi• !U,!f. i'«ricl.

AKT-IML&CH» — aOrieu, «MB<Imb Mm-siia.

ASTUKM — oO Hei* do* aa-mu, «om WlUlsa Holdwe a'íonc-y Uleoa.

kVENIDA — «BfoM Cabarcct,eom *foBBj da Cario • i'*t4fiUitlno*.

Ü.ÜT1ÍCA — sftel da Ireatc» o«a>yrt''.w-í', üt-ír/ rjri.5ji:«, $

{URIOOA — aOlaw dodos», «emJame* Mas** a Danlelh üto>rUnjr..

<Uiíã£SS — «Hotel Baharaa,tua Ttaaaa •* üaii» a fa-tor DbUbm.

SOLOMAL — «O üí"> <•« iwj«a, ma WUHaa HelAsa oHoaoy Olcoa.

n. BC BA' — «A tsorieu Aa.Jate» a «stabaudada».

13. LOBO — «p tigt* dee bmn>

Nos estúdios da FLAMA, PRODUTORA CINEMATOGRA-FICA, nas Laranjeiras, sob a direção do critico Alex Viany,foram iniciados os primeiros «takcs» de uma comédia-realistaintiulada provisoriamente «AGULHA NO PALHEIRO», comargumento t roteiro do próprio realizador do filme, produzidopor Moacyr Fenelon e fotografado por Mario Pagés. Fatoauspicioso resultou o contrato da jovem e talentosa utriiFADA SANTORO para o primeiro papel dessa produção queInclue ainda, destacadamente, os nomes de Jsckson de Souza,Hélio Souto, Doria Monteiro, Roberto Batlagin, Cora Costa,César Cruz, Carmelia Alves, etc. Recentemente, FADA SAN-TORO veiu de receber os lauréis de «Princesa do CinemaBrasileiro», uo pleito organizads pela Associação Brasileirade Cronistas Cinematográficos (onde sagrou-se venceduru,como Rainha, a atriz Elianc Lage) e de «Melhor atriz d*1951», no concurso popular organizado pelo «Jornal do Cine»ma». Uma das mais populares artistas 4a nosso cinema,FADA SANTORO empresta pela segunda tm o aeu coacursaartístico à FLAMA, onde já fez, eu 1951, — • papel centralem «Milagre de Amor». Na foto que acompanha cata uola,vemos a consagrada atriz ao lado do sr. Murilo Berardo, uu-periiitendcnte doe estúdios, e do diretor Alex Viany, quandoSjwàasvB s seu contrato para o papel de «Marianc*? ram

Roa).MIS — «Bailarina atômica»,

com Maria Antonieta Tona,MIILOM — «Hotel Snhnra», com

Vvonno de Cario e reter'üs-tlnov.

IPANEMA — «Bailarina atS-mica», com Maria Antonieta

MADUBEIBA — «Bailarina ato-mica».

MARACANÃ — cSnl da fronte».:,ARBUCOS — «Um ,llu 0om e

diabo», eom Cantlnllaa.MASCOTE — «O tigre do» ma-

rc», com William Holdcn aNancy OI gon.

JWAUA' — «Orfeu* com Je*aMarali.

METROS (Passeio, Tijuca e Co-pacabana) — «A (Ilha do co-mandante», com Kitthryn Oruy-gon e Gene Kelly.

MIRAMAR — «Devoção», comIda Lupino.

MONTE CASTELO — «Rnllarl-na nt&mlca», com Maria Aa-tonleta Fone.

OUEON — «Cinco dedoi», comJames Maion e DniileU» Dar*rieux.

OLÍMPIA — «Nuvens de tem-pestisde» e «O pecado daamar».

OLIMPLA — «Cascalho», comJosó Lewgoy e «frente afrente», com Bod Cameron.

PALÁCIO — «Hotel Hahara»,com üvonne de Carie e Peto»Ustlttov.

IrAiusiKNSE — «o Urra de«marca», com WUliam UolUeo• Nancy Olson.

BEX — «Bailarina 4oinlca»,com Maria Antonieta Fonj.

BOXI — «Cinco dedos», comJamea Hason e Danielle Da-rieux.

BIAN — «Sal da frente», comMauaropl « Lolla Parlai.

BIVOLI — íAmanhi será tardedemais», com Vittorio de Sicae Pior Ancoll.

BITZ - «O tigre des mares»,cora William Holden e NancyOlson.

BOSABIO — «Bailarina atoml-ca», eom Maria AntonietaFona.

S. ALICE — tOrfe», eom JeanMarals.

B. JOSÉ' — «Senhora de Fá-tlmiu, eom Inés ürsini a TitoJuaco.

B. LlUZ — tClnco dedos», comJames Mason a Danielle Dar-rlcux,

8. PEDBO - a marca do Zor-ro».

VELO - «O barco das Ilus8e».

VITORIA — <Sal da frente»eom Hatiaroppi, Ludy Vcloaéa Leite Parisl.

KS

loura», um dos maiores car-tazes de nosso teatro revista,tomará parte na festa artisti-ca que será realizada no dia1.' próximo no Teatro Repú-blica, em homenagem ao can-tor luso Alberto Ribeiro.«VAI LEVANDO»

Em substituição a «Prome-ter eu prometo», que vem al-cangando relativo sucesso noTeatrinho Jardel, entrará emcena dentro em breve a revista «Vai levando».PARA CHIANÇAS

Domingo próximo no Tea-tro João Caetano, às 10,30horas, será reexibida a peça«Pequeno Pologarj-, ao preçopopular de 10 cruzeiros.BAKER NO RECHEIO

Josephine Baker, a famosacantora negra, fará uma ra-pida temporada no TeatroRecreio a partir do dia Ju» deAgosto.

PROGRAMADE HOJE

PARA TUUOS — «Orlem,Jean Marals.

1'A'i'UE* - «Orfeu,Marals.

.« TEATROftes

ffLAZA — «O tigre dos marca»,eom William Ueldaa o Naa-oy Olsoc.

PRESIDENTB — «Senhora *>JTátlnu», eom laas Oralal aTito Jun;?.

ifíslMOB — «O tigre doe ano-. ses», com Willtest jflpj&g n &1AKA RUBIA

AMADORES

O Grupo Dramatloo Fran-daco de Paula apresentaráhoje e amanhã, às 20,30 e15,30 horaa respectivamente,no Teatro do 'Abrigo, à rua Se-nador Nal-uco, em Vila Isabel,à comédia de Abaide FariaBosa, tLonge doa Olho*».,

CARLOS UOMES — «Irene», osíeüro Bioch — cia. Dulcina-Odilon — is 16, 20 e 22 liorn».

OOPAUABANA - tJezabel» -cia. O» Artista» Unidos, comB. Morineau e J^rdcl Jer-eolls FUho — à» 16 o 21 30 Us.

ETOLJ.USB — «A verüude nua» —Lui d«J Fufço e sen elenco —íi lí, K e 2a horas.

OltOUIA — «Ai cunyuiLUa JoNapoleão» — comòdla de Hil'odo Scveml e )h, Nunes pela•ia. da Jaime Costa — ia IAlü e li hora».

«AUDUX — «Pionieter... «ttprometo», rovista de O. Bos-eoli, 1. Mala e M. Nunes, com

à» 16,20 e 22 hora». DJOAO CAETANO - «Pan deorara», üc L. Iglcsias, J. Mala

o Ma* Nunes, com José Vus-concclos, Jano Grey, Bina Te-mu o outros — is io, 20 o2Z horas.

BKGINA _ «A Túnica de Ve-nns» — cia. de Dercy Gon.takcs - i» 16, 20 e 22 horas.

REPUBLICA - «Monlin Bleu»espetrtenlo de variedades,destncando-so o quadro «Um

bêbado no paraiso», com Gran-de Otelo e Celeste Alda —sessõi'8 contfnna» duo 20 asÍ4 hora».

BIVAL — «.lladame San» Geni»Cia. de Alda Garrido — &»18, 20 e 22 horas.

SECADOR - «o freíuí» da ma-drugada», comédia com Kvn eseus artistas - àB 16, 20,15e 22 horas.

MADUREIRA _ «Vnl lovando,curió», de Alfredo Brtda» _cia. de Znquls Jorjo — isIS, 20 e 22 horas.

irÚSICA

¦$a» SHbiSo á mmUs^m^.3!/^ Wâm àems » àtm ..ajíi,.

CLUBE AMIGOS DO JAZZHOJE - Sábado às 16 ho- I

ras no Avenida Danças, si-to k Avenida Rio Branco,277 térreo: «Uma SESSÍ.QDE JAZZ» (Jam Sessionj,com a participação de nusi-cos brasileiros, hlguru dosqual/i se apresentar».,» di-ante dos sócios na festa de

inauguração do Clube, era jonho ultimo, iw auditora da

Page 6: mÊâ^mwm^ia«ã^^^ W²²² VO BRASILEIROmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01115.pdf · 2012. 5. 9. · Ao- 'tocaios do imperialis-mo norte-americano, aos que já venderam totalmente

1

O OPERARIADO DE PETRÓPOLIS CONTRA A ASSIDUIDADE INTEGRAL _^__f^t_____xSB%aíS*llDOS TRABALHADORES DE TODOS OS SETORES DA INDÚSTRIA DE PETRÓPOLIS, A FIM-DE PROSSEGUIREM A CAMPANHA PELA APOSENTADORIA INTEGRAI. EDERRUBADA DA ASSIDUIDADE 100 POR CENTO, CLÁUSULA QUE VEM SENDO CONDICIONADA NOS AUMENTOS DE SALÁRIOS CONCEDIDOS ATRAVÉS DA JÍJÍ . K .DO TRABALHO. A REUNIÃO SE REALIZARA NA SEDE DO SINDICATO DOS TÊXTEIS, SENDO ESPERADO O ÇOMPARECIMENTO DE GRANDE NÚMERO DE OPERARF.OS,POIS NA ÚLTIMA ASSEMBLÉIA, NA QUAL FORAM DEBATIDOS AQUELES ASSUNTOS ESTIVERAM PRESENTES MAIS DE |L 200 TRABALHADORES.

15 Mil Ferroviários da LeopoldinaEm Luta Por Aumento de Salários

Continua ainda sujeito à, 'dos baixos salários pagos aosjburocracla daa repartições go- operários. Tanto o pessoaljwmamentals o memorial rei* , que trabalha na conservação Dois terços dos empregados da ferrovia percebem salários entre

1-200 e 1.500 cruzeiros — Em mãos do ministro da Viação omemorial pleiteando reajusiamenio — Incluídos também, no mo-vimento reiviadkaiório do funcionalismo público e aulárquiro— Falam à reportagem de IMPRENSA POPULAR trabalhado-

res de conservação de linhas e a diretoria do Sindicato

balhadores faziam a revisão do. O ar. Dimplno Lessa, ini-dos trilhos e dormentes. To- ! cialmente, referiu-se ao me-

Oe srs. Dimpino Lessn de Marins e Sebastião Pereira Maurício,Mepecíivamente, presidente e secretário do Sindicato dos Fer-

roviários, quando falavam à nossa reportagem.rthdlcatório dos ferroviários4a Leopoldina, no qual cercade 15.000 servidores daquelaíerrovia pleiteam um aumen*itp de salários na base de 5,JO, 20, 30 e 40 por cento. Essedocumento foi dirigido ao(««sidente da República em(ííbril último, sendo encami*Iphado, a seguir, ao Ministérioda Viação, onde se encontra«*é o presente momento, sem-jue fosse dnda qualquer so-iuçáo a respeito.SALÁRIOS DE 1.200CRUZEIROS

•Nossa reportagem, em vistadessa situação, procurou ou*•ir os empregados da emprê*«sa, nos próprios locais de tra*balho, apurando inúmeras ir>

gularidadcs, inclusive o des-

üahro reinante, proveniente

VitóriaDos Gráficos

Foi julgado ontem, pelo

Í'rlbunal Regional do Traba.

ho, o dissídio coletivo instau.»ado pelo Sindicato dos Grá-fitos do Rio de Janeiro, nonual os trabalhadores reivin-dicavam um aumento de 60por cento.

Apesar de não haveremconquistado a porcentagempedida, mesmo assim os grá*ficos obtiveram uma vitória,de vez que os patrões e os jui-ses foram obrlgacios a incli-nar-se ante os números dacertidão fornecida pelo Servi-ço de Estatística e Previdên-Çia do Trabalho, que acusamum aumento de 56,8 % nocusto de vida desde a datado último acordo, e concede-i'ini 57 %.

Ainda desta vez os juizes«trabalhistas» impuzeram aescravizadora cláusula queexige freqüência integral pa-ra concessão do aumento, Co*mo já foi anteriormente anun-ciado, o Sindicato dos Gráfi-ços é um dos componentes dapISCAI, entidade que dirige aluta contra a assiduidade.Dessa maneira, a fim de nãoperderem o aumento conquis*tado de.nois de tantas prote-lações e Infrutíferas mesasredondas, os gráficos aumen-tarão o vigor e a intensidadeda sua luta pela extinção dafamigerada exigência.

de linhas, como nas oficinas,em sua grande maioria, ga-nhava até jus do ano p. passa*do menos de 1.200 cruzeiros,passando a perceber um pou-co mais depois que entrou emvigor a lei do novo salário.Constatamos êsse absurdo empalestra com operários ematividade no trecho compreen-dido entre &_ estações de Ra-mos e Penha. Descalços, coma roupa em farrapos, os tra-

dos eles, com mais de 18 anosI de serviço, recebem, liquido,1.300 cruzeiros, quantia essairrisória para atender às des-pesas com o sustento de suasfamílias. Isso tudo sem falat

,' das péssimas condições dei trabalho e do reduzido nume-I ro de empregados que consli-j tui o quadro efetivo da Leo*1 poldina, obrigando-os a um

excesso de trabalho, sem re-ceberem as remunerações es*peclais garantidas em lei.

Adiantaram ainda os traba-lhadores de conservação delinhas que assim mesmo, sò*mente houve uma pequenaelevação nos salários* porquea partir de janeiro do ano emcurso passaram a perceber orepouso semanal remunerado,pois anteriormente eram pa-gos na base de 25 dias.MELHORES SALÁRIOS

Na sede do Sindicato, nos-sa reportagem ouviu, também,o presidente e o secretáriodessa entidade, srs, DimplnoLessa de Maruns e SebastiãoPereira Maurício, que nos for-neceu esclarecimento sobre acampanha dos ferroviários,tendo os mesmos acentuado anecessidade urgente de queêsse problema seja soluciona*

morial dirigido ao chefe dogoverno, no qual o Sindicatoexpõe as pretenções da cole-tividade que representa.

de várias fontes de recursos,podendo, por conseguinte,conduzir o nivel dos saláriosao valor do trabalho que re-cebe, é que os nossos com-panheiros a fim de fazer face

das Estradas de Ferro da 11União que tem personalidadeprópria de natureza autar-qulca e que estão sob a ju-risdição do Ministério da Via-ção, são assegurados todos osdireitos aos servidores da Es*trada de Ferro Central doBrasil, pela lei 1.163, de 22de julho de 1950». Logo, aoser encampada a Leopoldinapelo governo e passar a mes-ma à Jurisdição daquele Mi-nistério, nós passamos auto-mátlcamente a gosar de to-dos os direitos e prerrogativasdos companheiros da Centraldo Brasil. Isto é que deve fi-car bem claro e devem ser

VIDA SINDICAL

Expulso pela Assembléia oEx-Tesoureiro do SindicatoACUSAM-SE MUTUAMENTE ANTIGOS EATUAIS DIRETORES DO SINDICATO DOS

TRABALHADORES NO COMERCIOARMAZENADOR

A primeira assembléia rea.lizada no Sindicato dos Tra*balhadores no Comércio Ar*mazenador sob a gestão dadiretoria recém eleita, teveum desenrolar tumultuoso, de*vido as acusações recíprocraífeitas pelos atuais diretores aex-dirigentes do Sindicato,

SEDE PARA A"IMPRENSA

POPULAR"IMPRENSA POPULAR

solicita aos seus amigose leitores que souberemde * m prédio para alu-gar, onde possa ser i*-s*tak.da sua redação, queenviem Informações porcarta ou telefone pevanRua Gustavo Lacerda, 19(Sob.) — Fone 22-3070.

EMPRÉSTIMOS AOSASSOCIADOS

Após a leitura do expedien-te, foi concedida uma verbade 18.000 cruzeiros à titulo deempréstimo a alguns associa*dos.

Logo após, foi discutida asituação do ex-tezourelro daentidade Leonardo Cruz, sôbrtquem pesavam graves acusa*ções. Depois de longa dlscus-são, a assembléia delibetouseu afastamento expulsando-odo Sindicato.

Fez uso, então, da palavrao ex-presidente, assacando in*júrlas contra o atual, p«cvo*cando este gesto grande ce*leuma e acaloradas dlscus*soes.

Finalizando a assembléia, osr. José Mariano pediu atodos os presentes que evitas*sem discussões daquele tipo,encarecendo a necessidade deunião entre todo*, pois só as*sim poderão levar a bom ter*mo as lutas pelas reivindica*ções da corporação.

•>

AUMENTO PARA OS MOT..RISTAS OE NITERÓIO Tribunal Regional do Tra- jbalho julgou, quinta-feira últi-

ma, o dissídio coletivo suscita-do pelo Sindicato dos Condu-!tores de Veículos Rodoviários e¦.knuexos de Niterói, contra* as !empresas de transportes rodo-viários do Estado do Rio. pro-ferindo a seguinte sentença: àpartir da publicação do acórdão,os trabalhadores passarão aperceber as seguintes diáriasmotoristas — Cr? 100,00; des-

tar às mãos do chefe do govfir*no. i-ínalizando, afirmou o our-lan-entai* que até o dia 15 doacosto pró«cimc o trabalho sô-bre c enquadramento dos por-«uárii s est.i-n. pronto para quec_ governo ac pronun 'lasse dt-furtivamente sobre o mnsn».

ASSEMBLÉIASNo Sindicato Nacional dos

Foguistas da Marinha Mercan*te, hoje. sábado, às 14 ou Vi ho-ras, em primeira e segundaconvocação, respectivamente,para apresentação do pareeer

pachantes - Cr? 60,00; troca- ] da Comissão de Contas, dosdores menores de 18 anos — | meses de ianeiro, fevereiro oCr? 35,00; trocadores maiores | marçcde 18 anos — Cr? 46,00; lava- ¦ No Sindicato dos Pescadoresdores e lubrificadores — Cr? I do Rin de Janeiro, no dia .11 dn

A reportagem de IMPRENSA POPULAR acompanha o trabalho de conservação de linhas daLeopoldina. A quase totalidade desses ferroviários têm de 15 a 20 anos de serviços prestados àempresa e, no entanto, ganham um pouco mais de 1.200 cruzeiros.

E prosseguindo:— Nesse memorial prova-

mos com fatos ser notório tearam um aumento que vaque o custo de vida se elevou \ ria de 5 a 40 por cento.

ás suas necessidades, por in-termédio do Sindicato, piei-

Congratula-se a C. T. B.Com a Nova Diretoria doSindicato dos Jornalistas

de 380 % entre os anos de1939 e 50, e de 20 % de 1950a 1951, de que os nossos asso*ciados, servindo uma emprê-sa particular, foram encontrados pelo Governo, na data desua encampação — 26-1V1951— vencendo na sua grandemaioria o salário mínimo,apesar de encanecidos em lon-gos anos de árduo e eficientetrabalho. Sendo agora melho-res as condições da entidadepatronal, de vez que dispõe

"Subterra-neos daLiberdade"A Editora Martins, deS. Paulo, lançará aindaêste ano a nova obra

de Jorge AmadoS. PAULO, 25 (IP) — O

editor Martins, que vem pu

sempre ressaltado para evi-tar, no futuro, que sejamosprejudicados em nossos direi-tos.

PESSOAL REDUZIDÍSSIMOReferiu-se, em seguida, o

sr. Dimplno Lessa ao reduzi-do número de trabalhadoresem atividade atualmente naLeopoldina, o que requer umduplo esforço desses servido-res para que os serviços semantenham num ritmo nor-mal:

— Essa, outra razão porquepleiteamos melhores salários.E não exageramos quando fa-remos tal afirmativa. Bastadizer que, enquanto a Cen*trai do Brasil mantém 3.300quilômetros de linhas em trâfego com 40.000 empregados,p, Leopoldina, por sua vezmantém 3.061 quilômetros delinhas, com apenas 14.700 tra*balhadores. E' bem grandtessa diferença, o que querdizer que o nosso trabalho Pdobrado ou mesmo triplicado.ÍNCLUIDOS NO AUMENTODO FUNCIONALISMO

Em seguida, falou o secre-tário do Sindicato, sr. Sebastião Pereira Maurício, que sereferiu à campanha do fun-cionalismo público e autár*

60,00; escriturados — Cr?85,00 e auxiliares de escritório

i — Cr? 55,00.RECLAMAÇÕES CONTRA O

F.A.P.I.Grande número do contri-

buintes do I.A.P.I., residentej na cidade de Duque de Caxias,¦ dirigiram várias reclamações ao

presidente daquela autarquia,contra os responsáveis pelaagência situada naquela locali-dade, denunciando que o servi-ço médico não atende aos doen-tes desligados do trabalho paratratamento de saúde. Os diri-gentes dos sindicatos dos traba-lhadores em açúcar e metalúr-gicas, há muito tempo vêm re-cebendo queixas de seus asso-ciados nesse sentido, inclusivecontra o serviço de exames,pois os mesmos são demoradís*simos, levando às vezes quatroa cinco meses para serem en-tregues aos doentes.

AUMENTO PARA OSPORTUÁRIOS

Os portuários desta Capitalreuniram-se, quinta-feira, emassembléia geral, a fim do to-marem conhecimento das medi-das tomadas pela União dosPortuários para a conquista devárias reivindicações constantesde um memorial encaminhadoao presidente da República. Du-rante a reunião falou o depu-tado Gurgel do Amaral, quecomunicou n assembléia se en-confar o precesso no DASV,aguardando o parecer daqueledepartamento e, om seguida vol-

corrente, às 15 ou 1fi horas, emprimeira e secunda «-onvoowl.-..para tratar do aumento de sa-láriós r fixação da vemuncri-ção mínima garantida nos eon-tratos <-:\ narti-s».

laiíICÕTíS SINDICAISEstá nhevto prazo para ins-

cricãc do chapas para as el»i-ções no Sindicato Nacional dnsCarpinteiros Navais a realizar-¦e rc d'a 2-< de Novembro uró-"imo.

No Sind.cato dos Carrégn-io-res e Ensaeadores do Sa! .IoRio de Janeiro, no dia 27 de«.gosto para renovação da di-retoria e Conselho Fiscal nan-cone i,o pleito duas chapas en-«-ab-çadas pelos associados? ,1o-sé Lima dos Santos n JoaquimL-pes 'Veixeira.

No Sindicato Nacional dosOficiais de .Váutica da MarinhaKercanto, nc dia 21 d.i ou;*:*Lro pata renovação da d'*".to-ri"*, e do Cn,selho Fiscal, estim-do aberto « prazo para inscr.'-ção de chapas que queira n pai-licipar do pleito.

NOVAS DIRETORIASNas eleições realiza ins, nes

dias 25 e Hl de junho último,respectivamente, nos Sindica-tos dos Trabalhadores na Indus*tria de Papel e dos AjudantesAduaneiros, foram eleitas asàen\«intes chapas: José Silvénoda Fonseca ísaltino l\*ren*H oJoão Batista Siqueira, Adua-neiros: José Mendonça de Brito,Francisco de Souza Pereira aGeraldo Alvim.

Descontentes os PadeirosAUMENTO ÍNFIMO E RIDÍCULO — A DIRETORIA DO SINDICA- '

TO FOI A CULPADA — ASSEMBLÉIA GERAL

blicando há doze anos as l quico, declarando não estaremobras do escritor Jorge Ama* os ferroviários da Leopoldina

No dia 16 de julho último,foi julgado o dissídio coletivodos trabalhadores em panifi*cação, tendo a Justiça do Tra*balho concedido um «aumen*

to» de 32% sobre os saláriospercebidos em novembro de49, e condicionados à assldui*dade integral.

A grande maioria dessa sa*criticada corporação, compostade aproximadamente 15 miltrabalhadores, está descontemte com o acordo feito pelo sin-dicato, completamente favo-rável aos patrões.

Aliás, desde o principio dacampanha, o Sindicato nãovinha agindo de acordo comos interesses dos trabalhado*

Por motivo da eleição danova diretoria para o Sindi-cato dos Jornalistas Profissio-nais do Rio de Janeiro, a Con*federação dos Trabalhadoresdo Brasil, (C. T. B.), por seusecretário, deputado Roberto

Morena, enviou um telegra-ma de congratulações ao jor*nalista Luiz Ferreira Guima*râes, presidente eleito, e vo-tos para a completa vitória doprograma com que se apre*sentou ao pleito.

do, declarou à imprensa queas obras do autor de «O Mundo da Paz», em português,atingem a mais de duzentosmil exemplares. Revelou ain*da que, antes do fim do anoa Editora Martins lançará«Os subterrâneos da Liberda-de», romance em três volumes.

à margem do que reivindicamos servidores da União, con-cluindo:

- A lei 1.636, de 11 de ju-nho deste ano, é bem clarae não deixa nenhuma dúvidaa êsse respeito. Em seu arti*go !.?, diz que aos servidores

'Problemas"REVISTA DE

CULTURAPOLÍTICA

0 DIÁRIO DO GENERAL GROW II Ho Espião Prepara Bombardeios ile CidadesRichard Squires

res, fazendo quase tudo dita-torialmente e sem consultaros associados.NAO CONCEDEUASSEMBLÉIA

Em 28 de novembro de 51 ostrabalhadores reuniram-se nasede do Sindicato sendo apro*vado o pedido de 100% sobreos salários de todos os traba-lhadores abrangidos pelaentidade.

A diretoria entrou então ementendimento com os indus-trlais, tendo estes se negado aconceder qualquer aumento.

Indignados os trabalhado-res exigiram uma assembléiapara ser discutida a recusapatronal. O presidente do

Sindicato, sr. Augusto deCunha Vieira, agindo arbitra-ria e ilegalmente, não conre-deu a assembléia'pedida, le-vando por sua conta a quês-tão ao DNT, que convoca osrepresentantes patronais pa*a

uma mesa redonda. Durantea realização desta, foi ofere.cijo„um aumento de ?¦'% aostrabalhadores, que o recusa*ram por ser insulficiente.

Nova mesa redonda foi con*vocada, sendo que nessa osproprietários de padarias ne*garam-se a conceder até mes*mo os 20% oferecidos ante-dormente.PROTELAÇÕESMINISTERIALISTAS

A diretoria do Sindicatoimpetrou dissídio coletivo, quefoi posto em pauta 3 vezes,sendo que nas duas primeirasteve o julgamento adiado apedido do advogado patronal,com a conivência da Junta.

Finalmente foi julgado, e,como já dissemos a principio,de maneira francamente lesi-va ao interesse dos trabalha-dores, que, insatisfeitos, estãodispostos a pedir uma assem-bléia geral para discussão doassunto.

Novas adesões à CISCALAderam os Sindicatos dos Empregados Hoie-leúros de São Paulo e de Santos — Telegramas

de apoio ao deputado Roberto Morena

A propósito do Mourom, que visitou em maio de 1951, Growanota que 6 úma cidade que se desenvolve rapidamente, que temuma história gloriosa, mas acrescenta logo, decepcionado: «Ne-nhum objetivo de interesse militar».

Grow não está interessado no desenvolvimento da cidade,quer somente ver curiosidades que possa anotar num mapa econdenar à destruição: pontes, estradas, cidades pacíficas. Con-tinúa suas observações até que chega a anotar em seu diário:

«Só a ponte .da estrada de ferro constitue um bjm alvo».No dia seguinte, Grow já está em Chatoura. Lá escreve:«A grande central elétrica de Chatoura funciona com turfa,

cujas enormes jazidas estão situadaB nas proximidades. Um mag-nifico alvo».

Em 211 de maio de 1951, passando por Rostov, Grow indicaem seu diário:

«Rostov é uma bola cidade, situada na alta margem noroes-te do Don».

Mas o Don silencioso, a belíssima cidade, «a mais bela decodas as cidades russas que tive a oportunidade de ver», só pren-deram por pouco instante a atenção de Grow. Logo depois escre-re eom satisfação:

«Aqui, a ponte constitue o melhor alvo do aul da Rús-ria. A destruição desta ponte, ao mesmo tempo que a da pontejôbre o Kuban, na estação de estrada de ferro Kavkazskaia, iso-laria todo o Cáucaso, si não se Levar em conta a linha de Astra-kam, que pode ser cortada facilmente. Segundo avaliamos, a in*tensidade do tráfego ferroviário por essa linha é a maior daRússia».

GROW SE DIVERTEComo se vê segundo seu diário, Grow vive ocupado em esta-belecer uma lista de alvos para os futuros bombardeios, masacha também tempo para descançar. «O trabalho apenas, com aexclusão de qualquer distração, pode fazer de Jack um rapazenjoativo», observa Grow. Encontra muitas maneiras de excitar-

se e a primeira delas é a bebida. Si lerdes em seu diário os re-latos fantásticos sobre seus «cinco pileques diários», pensareiique se trata mais das anotações de algum bêbado inveterado doque do diário de um diplomata americano.

Ob filmes também provocam nêlu vivas reações. PeloB ti--files podeis avaliar o nível cultural de Grow: «A noite, MA, e

(CONTINUAÇÃO)eu assistimos ao filme «Ame este bruto», anota ele em seu <rfa-rio, com a data de 11 de abril de 1961. E' uma comédia alegre eoriginal sobre os gangsters». E mais além: «Roubo no trem»,um filme regular. Menciona ainda outros filmes, sobre rouboscom arrombamentos, violações e pilhagens, cujos heróis sãogangsters («simpáticos rapagíes anglo-saxonios», segundo seexpressa Grow).

Não é desses filmes que Grow tira suas Idéias sobre a ver-dade e a mentira e aprende a praticar golpes à traição?

Julgando-se pela freqüência com que aparecem no diário aspalavTas «roleta», «pôquer», «whist» e «bingo», as cartas de jogoocupam igualmente um lugar considerável na lista das distraçõesde Grow.

Em 29 de janeiro, relata que so sentou diante do pano verdeàg 19 horas e só o deixou a uma hora da madrugada.

Esta maneira de descansar tem tamanha importância parao adido militar que ele mantém uma anotação minuciosa doslucros e perdas. A julgarmos por suas anotações o jogo é alto.

Em 24 de março de 1951, Grow anota em seu diário as dire-tivas que lhe foram dadas por Kirk, o embaixador dos EstadosUnidos em Moscou, sobre as viagens dos colaboradores da em-baixada através da Rússia. «Ele deseja que as viagens tenhamum objetivo; se este não existe, é melhor nfio viajar».

Depreende-se das anotações de Grow que Kirk supervisionaa «atividade investigadora» de seus subordinados e lhes dá ins-trações. Grow menciona a apreciação que Kirk faz de seus rela-tórios.

«Li nosso relatório. Causou o efeito de uma bomba, pois in-dica, de uma forma exata, que operações militares podiam terinício este ano ou antes de julho de 1952, operações que englo-bariam também a Europa com a utilização de todos os processosde conduta de uma guerra. Estas conclusões «ão apoiadas porsérios argumentos. O embaixador declarou que nosso rolatórioera lógico e merecia um sério estudo».

Nas páginas do diário, Grow expõe suas preocupações daseguinte maneira:«Será que estarei aqui no ano próximo í — escreve em 4 de.janeiro* — Espero gus náo. sois com & ampüsifião é» fiíefeos

do exército posso contar com um posto melhor», E, no dia se-guinte: «A ampliação do exército será proveitosa para todos osvelhos soldados».

Pensando na guerra e nos lucros que esta lhe traria, Grownão perde uma oportunidade de utilizar também era negócios obdias de paz e realizar ganhos rápidos e fáceis.

GROW REALIZA NEGÓCIOS

O olhar ávido dé Grow volta-se para a Alemanha Ocidental.Seu diário mostra eloqüentemente o partido que tirou de suaviagem a Francfort-sôbre-o-Meno.

T DE JUNHO DE 1951«Fui a uma casa de antigüidade e comprei uma vaca de

prata (um pote para guardar creme).12 DE JUNHO DE 1951«M L. percorreu as lojas. Em seguida fui tambem a uma

loja e fiz uma grande encomenda que poderemos carregar, assimespero».

2 DE JULHO DE 1951 '«Fiz compras até à noite».14 DE JULHO DE 1951«Despachamos 10 grandes caixotes cheios de roupas c duas

malas que acabamos de arrumar ontem».V6-se, pelo diário, que Grow possui grande quantidade de

marcos de ocupação de Bonn. Acha que a ocupação não deveterminar.

no terri-(Levcnt*

A única coisa que o interessa é o estabelecimento,tório ocupado, e um rigoroso regime de Leventworth.'worth é uma prisão dos Estado» Unidos).

Evidentemente, Grow náo seria Grow u não jogasse na Boi-aa, fato ao qual faz alusão em seu diário na data de 3 de abril*«Recebi uma carta de Joe Parker na qual êle me informa quêcomprou para mim cem ações por 44 dólares p S/4 cada. Ele achaque fiz um bom negócio»*

ÍCOMINUA!

A iniciativa do Sindicato dosAeroviários, de uma campanhanacional pela derrubada dacláusula de assiduidade inte-gral nas decisões da Justiçado Trabalho contratos cie;,-vos para aumento de salários,que deu origem ao projetoapresentado pelo clepi.tndaLúcio Bittencourt, está reper-cutindo em todos os Estados c

no meio operário brasileiro.A Comissão Inter-Sindnaicontra a Assiduidade Integral,Imediatamente formada emgrande reunião de dirigentes

pitai, os presidentes dos Sm-dicatos dos Empregados Ho*teleiros de São Paulo e deSantos, manifestaram a sua

adesão à CISCAI e o seu in-teiro apoio à campa-,ha qu«dirige e orienta.PELA RÁPIDAAPROVAÇÃO DO PROJETO

A' par da rápida amplia-ção da Comissão inter-Sindi*cal, numerosos telegramasestão chegando às mãos dosparlamentares mais diretamente ligados ao projeto Lu-

sindicais na sede do Sindicato , cio .Bittencourt, apoiando*, edos Aeroviários, está recebem-1*pediiido urgência para a vota*do a adesão de numerosas or*ganizações operárias de iim-bito estadual e de numerncrescente de Sindicatos detodas as regiões do pai*. Hápoucos dias ainda, por ocasiãode sua estadia em nossa Ca

O processo deFranciscoRibeiro

Hoje, às 13 horas, no Supre-mo Tribunal Federal, terá lu*gar mais uma audiência doprocesso contra Francisco Ri-beiro, partidário da paz preSo em Cabo Frio e condenadoa cinco anos de prisüo om nri-meira instância.

Espera-se o compaleeimenlode grande número de pairio-ias, numa demonstração dpsolidariedade ao bravo pátrio*ta.

ção do mesmi.. O deputidoRoberto Morena recebeu nes*tes últimos dias *eie«* •• ias

j de grande número de t.aba-I lhadores de vários ... -. . .>¦•,I dos quais podamos mencionarj os seguintes: Vicente AndradeI da R-cha, Geraldo Pacheco,: João de Souza Pimenta. '.Vil-

son Henriqu? da Silva, Stlj-on' Hrnrique da Silva, J«,;,o Queí-I rnz. Gil Rodrigues da Silva. P.iulo Assis, "lumberf', d», S.'i'7.í., José Menezes Cavai-

cau e, Julião Sahvay, GuardioI Erlvvin Cunha Barbosa, P,enai-. tn Teixeira de Castro, AlváròI Nogueira da Costa, NilsonComandes, Oswaldo Martins''*"lli\ Álvaro Nogueira de¦"¦astro. Lourival Jordíw Mm*

des, Benjrmin Cândido Per.,".-duardo dr- Azevírln, Ayre-; âe. Car-tro, Antônio Ferreira Lins,'•" *.*¦ ¦-. Rooiip da Silva Os-"•"''': ¦ Silva Maia, SvlA-ro

'•¦T de \lmeida, Glà.urif.vnor leixeua. Ignncio ,1.. deAssumpção e Raimundo No-aato da Silva.

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