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A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI. EM SUA SESSÃO DE ONTEM, APROVOU POR UNANIMIDADE UMA MOÇÃO DE APOIO AO CONSELHO MUNDIAL DA PAZ, POR UM PACTO DE PAZ ENTRE AS CINCO GRANDES POTÊNCIAS. A MOÇÃO FOI APRESENTADA PELO VEREADOR AFONSO CELSO MONTEIRO, LIDER DO P. S, D., E APOIADA CALOROSAMENTE PELOS VEREADORES ÁLVARO CAETANO, LIDER DA U.D.N* ALMIR SILVA, LIDER DO P.T.B. E EDSON MARTINS, TAMBÉM DO PS. D. "M IS R Ç 111 f F1Q P FIFIK ^lti™ m';!,;/ !''" 'm ¦-¦¦¦ A Motores recondicion ados e com fichas falsificadas têm sua vida prolongada muito além dos limi tes mais amplos de toler ância DEPOIS DOS DESASTRES, É FÁCIL LANÇAR A RESPONSASI- LIDADE SOBRE OS PILOTOS, POIS OS MORTOS NÃO FALAM Sem morto de errar, pode* sc dizer que no Brasil não segurança c!e vôo. E se o nú- mero tle desastres de avia- ção não o maior -- dizem os elementos do meio aoronau* liC0 _ é porque Deus é bra- sileiro e, acima de tudo, avia- qualquer interesse público, tlorjamais indagaram da Acro- 6:, parlamentares brasilei- náutica sc há, realmente, so- ros que pedem informações | güranca de vôo nos aviões co- sobre informações nos Mi*|merciais quo cruzam o nos- nistérlos ' Imãs 'leia podo-se Uilarquias, algu- so cou, destituídas de ' E se o fizessem, garantir, iriam criar enormes dificuldades para a resposta, de vez quo a mesma para ser feita, do forma honesta, demandaria rigoroso inqueri- lo. Nüo dôssos inquéritos po- llciais Inacabados ou conclu* idos sem resposta, mas nu* ma sindicância honesta. Fi- caria éntào provado sorom poucas as empresas qoo mantêm as suas aeronaves em condições perfeitas do vóo. Constatar-se-ia uma ab- soluta desorganização tócnl- ca e administrativa. Falhas enormes seriam observadas no tocante a conservação das Ooirtiuirns dos aviões o dos equipamentos do bordo. FERROS VE* LHOS IANQUES Oportuna enquete em que são ou vidas pesáoas dasmais variadas tendências políticas e religiosas - Respondem hojeos jornalistas Edmar Morei, Paulo Silveira e Re nato de Alencar,e o arquiteto .. Oscai Niemeyer Iniciamos hoje unia enquete r-m rj,er.sp.naliclades dns mais variadas tendências políticas o religiosas, a respeito do prtai? üio Hi Congresso Brasileiro dos Í'aftidnrios da Paz, a reunir-se nesta capital, nos dias 27, 2S e '.'9 do con ente. Bis as primeiras respostas a essa enquete". DO ARQUITETO NE1MEYER: «A paz 6 apoio de todos os mio náo nue* rem ver o Brasil guindado no carro de guerra dos grandes mo- nopollos internncionais, Deve conlar com o apoio dc todos os cio mio não querem ver a juventude brasileira atirada nn arena uma nova carnificina*. DO JORNALISTA IlEM-\TO DE ALENCAR, presidem;- do OSCAR' Comitê do Jornalistas Pela Paz: -, «iiidi- '• -E' preciso ter a mentalidade de Exceção do uma ou duas companhias intenacionais, ns empresas de navegação aó- ioa do Brasil trabalham com aviões nmeiicanos, E todos elos, como se sabe, do tipo . "iirplus , isto 6, excedentes d: guerra, Os motores, na mui totalidade, são recomlt- clonados o chegam ao lira- sil acompanhados do uma fl- eiií» Nesta, verdadeira certi- dãn do idade do motor, cons- tam todos os dados técnicos d sua fabricação, os defei- tos observados antes do re- condicionamento, os conser* to.? realizados, tudo enfim noecssrirío para um conheci- monto geral o preciso sobte a- suas condições, E 6 do pisso deste valioso documon- io, que o Departamento"' .de Aeronáutica Civil estipula o prazo de --vida útil ¦ do mo- lov. Nunca vai alem de 1.000 horas, o que constitui uma Conferências paru temeridade, pois, segundo opinião dc> técnicos, esta mar- g m de segurança náo devo- ria ultrapassar de SOO lioras. Findo o prazo concOdltlo pela 'D.A.C., necessário so faz políticas, religiosas ou filosCifi- cas. Na realidade, a paz não lem côr partidária. A paz inte- lossri a todos os povos do mun- O povo brasileiro compre- onde isso c não é por outra razão que cm todos os Estudos vem foram fundadas. O espirito aventureiro predominou. Ver- tiadeiros calliambcqi.os fo- ram Importados, Certos cio que não poderiam obter o u visto do D.A.C., diante dos ciados apresentados na ficha, i seus proprietários então, usa- ram um artificio, Desprezam dc. inteiramente o aspecto criminoso do at< resolveram t. isifiear as fichas. E, ho.)r? om dia, em branco, o ciue prova a sua falsificação, li unas delas rolam pólos es- critorlos cio comapnhlas do •viação. Nelas sio anotados dados falsos, absolutamente irreais. A D.A.C., baseada nnica e exclusivamente no qr.c lhe ú apresentado, con- cedo a pcrmissáo necessária o não so preocupa em veriíi- car a autenticidade das mes- mas. Km vista disso píolon- pa o «prazo utib de muitos motores. As conseqüências süo ns que so sabem. Pois, jamais poderá funcionar bem uni motor que trabalhe de- j v.eiins, centenas mesmo .ie | lioras, alem de sua capaci* dade máxima, Assim, quan- ' los rins desastres verificados em nosso nais nâo tiveram esto falo principal como cau- S!l.' A coisa continua, pois fá* éll é as empresas, nos dosas- Ires dc vulto responsabilizai peios mesmos a impericia rios tripulantes. Fácil mesmo, iis os moi ins não talam... Cum a presença de 1.600 sacerdotes', inclusive diversos convidados estrangeiros, entre os qtiaül o abade lloiilior, realizou-se em Praga a Conte renda Nacional de Paz cio Clero Católico Tchcenslovárriiia, A gravura mostra um aspecto on mesa que presidiu os trabalhos do eom-lavn onde figura o aliado Plojhnr, ministro dn República da Tcliccoslovítquia., j Ü\ ¦ mk WÊmr PROPÕE O GOVERNO SOVIÉTICO: da Arma . Pacto de Paz Entre as Cinco Grandes Potências LiááA NA 2a. PAGINA A INTEGRA DA RESPOSTA DO GOVERNO SOVIÉTICO A UMA NOTA VER BALDO GOVERNO AMERICANO TRANSMITIDA PELO EMBAIXADOR DOS ESTADOS UNIDOS EM lOU SOBRE A PAZ NA CO RÊIA E MELHORIA DE RELA- ÇÕES SOVIÈTIC O-AMERICANAS K «O governo soviético tem feito roilcnil.is Icnlaiivas para conseguir u concordância dos Estados Unidos para outros priònlomas (lipen- deliies das relações soviúlico-aniericn.ins. prnhle* mas inlcriiiiciomiís pendentes de importância cs- scncinl, como o relativo a medidas que permi- tam ii criação de um listado alemão unido i> de- nnierático, inclepcndentc o aiiii';r> dn paz, e a con* clusão do Iralaclo de paz com n Alemanha; fl lução pacifica do problema coreano, a proibiçitt incondicional da areia atômica o cslabelccineiiH de um controle inloriiacioiinl rigoroso; a cessa* cão da corrida nos armamentos, redução das for* ças armadas, proibição da propaganda dc guerra e a concliifão do um pado de pnz cnlre as cincw grandes potencial >W' Diretor: P iuU. MOTTA LIMA haiíit UIijPI 1 m ANO lv77|{|()'l)EJANEÍK0.1K>MIN(;0. 21 l)K'JÊtÜBUO DE 105!.- N.'005 —~: __ _,*-»?Jdk«jc& Ji (ir:\ /JÇw ,¦»}'& PÍ4J m, M Í« m 11 § IJ «L 9Y* W I se realizando eleição dc delegados ao conclave. iis jornalistas 'cariocas também se apresentarão com seus dele- cados, contribuindo assim paia ção inicial indispensável ao pro-l assassino, para grosso o à felicidade dos povos, Defendê-la é o dever do '.oAos se desejar u guerra, o povo brasileiro, com exceção de uma parcela insigtii* luta dos po paz entre cias os homens e mulheres ipie amam licante de homens com mentali- a-vidíi. O Congresso Brasileiro,! realização feliz do patriotas díisj mais variadas tendências politi-i cas e religiosas, deve merecer o aplauso de todos os brasileiras*. DO JORNALISTA EDÍ.1AU MOKEL, um dos mais conheci- uos militantes da imprensa bra- fileira, que se tem destacado em diversos movimentos patrióti- cos: «Todo e qualquer movimen- to que pugno pela liarmoniu en- l re os povos lem 0 meu mais do- cldido apoio. Sou pela paz por- [|Uo amo a vida e a liberdade», DO JORNALISTA PAULO SILVEIRA! <;Só uma pequena minoria de egoístas e celerados, do homens que. lucram milhões om o sangue de outros homens derramado no*campos do bata- lha, pode estar contra essa mag- nífica luta dos povos cm íavor de. um pacto de paz entro as grandes potências. O III Con- gresso Brasileiro o uma reaMza- ção feliz que deve contar com o dade de «gangster;, o povo bra- üileil'0 ama a paz e deseja viver ..ma vida tranqüila e felix. Por isso é que esse 111 Congresso brasileiro dos Partidários du i a/., ao qual dou riicu mais en- tusiástico apoio, está sendo -.,, -,; i ,. I uma nova inspeção no motor, , . ,-,, Io., técnicos oficiais então is grandes poteii- < . .-i-terminam ou nao us repa- : ros por c-no deve passar, a fim de ser prolongada não a vida do motor, Üll ÉSTOCAGEM "'ARA EXPORTAÇÃO 1-1CHAS F1L- SiriCADAÍ, Sio i'.U ,.(>, (II1) O illvillgnnim n niiliiia du iiuu " çiirllicüs iimiití-ni em ontuqui *,cii-i ilrpúsitíis úv Ittirrtitos, joritnis o. iii- aguardado com ansiedade por anuiria, Mondes, Itln u Silu patriotas do Iodas as tendências| 17 mlllijns do iuiIIhs de enrue Do inicio, Indo isto foi fel- lin I to normalmente. Entretanto, Kl,, j eom o correr cios tempos, ope- ruti-se uma tansformaçao completa. Novas empresas !';lllln & É a situação em que se encontra o povo carioca Falta a água, de- saparecem os gêneros essenciais, a Light decreta o "Black-out", A principal praia da cidade é cenário de operações de guerra Cada vez mais sacrificada a população, e nquanto enriquecem os tubarões e exploradores do povo (Leia na 4a. Página) Em nossa edição de 19 do corrente Informamos oue mais do dois mil marinheiros pedi- ram baixa da Armada, este ano. B denunciamos cjue os marinheiros (pio completam o tempo regulamentar tle servi- ço estão sendo obrigados pelo ministério a explicar os inoti- vos porque pedem baixa, No- üciamos também epie o mlnls- (ro Renato Guiiliobul manclitii abrir um inquérito ilcgai ,1 l di , visando obrigar os ma- rlnlici s a permanecerem na Armada; Km nota distribuída, à im- prensa sob a forma do entre, vista, o Ministro da Marinha, tentando ocultar os fatos' pov nós denunciados, confirma nussn denuncia ao afirmar que de fato, ultimamente, tem sido grande o numero do soli- citações do baixa, ern virtude das leis de uena que ínclho. ram as condições da inativi- dade.. o que «as baixas são, ás vezes, retardadas por um ou dois meses por conveniência do serviço-. «LEIS DE C,IJKRRA> . Estas palavras do .Ministro Guilbobel deixam claro que do fato Os marinheiros estão po- rlir.do baixa om massa da Ar- mada. E ao mesmo tempo re- ' lativos de Guerra nn Marinha, eom a afirmação do que ali existem seis mil vagas a ser preenchidas, [sio acontece, declara ainda d sr. Gnllliobel, em conse. quencia das deis de guerra» I Ora, que leis de guerra são Os marinheiros esiao mesmo pedindo baixa em massa, confessa o'ministro da Marinha O governo apLca leis de guerra —• imperialista essas? Estamos em paz, o assim pretendemos continuar A invocação dessas leis 0 por- lanto unia farsa cínica, que confunde a vontade dos gover- | mini es can a realidade. Nn verdade o que existo não | são leis, mas uma política de ' preparação para a guerra, po* I lítica essa que põe em perigo j a vida de milhares de jovens, j inclusive ua .Marinha. Ainda agora, continuam nos Esta. uos Unicios os triiüiutores «Ta- mandarcJ - o «Barroso», com sua tripulação de 2.500 lio. mens, sob a ameaça de serem enviados para a Coréia, u ser* viço da agressão norte-americana. EXAME PSICOTÉCNICO A propósito ainda, podemos i informai' quo varias ccntc*i nas de cabos e sargentos (JA Armada estão realizando cxa« mo psicotécnico no DP-7 —* (Psicotnica Naval), ã Avonli da Presidente Vargas, 290, 5.» andar, no edifício Londres. A medida visa selecionar os ma* ui.jos para um curso de espe» ciàlização em submarinos deu» tro do uni treinamento inleno sivo. VIOLÊNCIA FASCISTA De um Governo de Guerra Impedida a Conferência do Conselho Juvenil de Paz de Vila Isabel Vinte jovens arbitrariamente presos LEIA NA 4a. PAG. Conselho de Paz dos Univarsiiárioa Pedem-nos a publicação do seguinte: <:0 Conselho da Paz doB Universitário convida to. dos os seus membros para uma reunião preparatória do 111 Congresso Brasilei- ro dos Partidários da Paz, amanhã, dia 22, fts 17,30 horas, ã Avenida. Rio Brart- co, 1-1 5.» andar. O Con. solho encareço o compare- cimento dos participantes do Festival Mundial da Ju. «entudo a fim de relatar suas Impressões sobre aquela grande festa internacional». jiiHBiiisifõ MAURÍCIO GRAflOiS O reatamento de relações iomerciais e diplomáticas do Brasil com a União Soviética constituo uma das mais pro* fundas aspirações do povo brasileiro. A medida que os monopolistas norte-americanos cravam suas criminosas garras iôbre a débil economia brasi- leira, procurando transforma- Ia em um mero apttiffice da economia de guerra dos Esta. dos Unidos, ã medida que o governo imperialista e guer- reiro de Truman intervém, ei- nica e descaradamente, nos negócios internos de nosso pllis, à medida eme o governo anti-nacional de Vargas pro- cura arrastar o povo brasilei. MAIS UMA PEPIiORA DO CHANCELER DA STANDARD OIL recebia do Banco do Brasil iodos os meier 17 mil croarfrot Agora passou a embolsar 24mÜ Oòfl ro a uma aventura guerreira, cresce no seio das amplas massas o desejo de que o Bra- •sil restabeleça suas relações com a Pátria do Socialismo. A vontade de nosso povo muitas vezes manifestada, de reatar as relações com os po. vos soviéticos, e os resultados ruinosos para a economia na- cional dn política do governo de Vargas, de submissão total aos magnatas norte-amerlca. nos, véni determinando que grande número de personall* dades, destacados representam Ls do comércio e .da indústria, conhecidos parlamentares de diversos partidos políticos dns 'clàiSM?s'"dominantes se manl* '.fèstòm 'Sôprè-a necessidade do Brasil .,.*,restabelecer relações com alí/nião Soviética. Estíú-iaíô revela, a amplitu- .de què assume 'o esforço dc ne^so povo, para estreitar os seu» laços. de amizade com a pátri^ Lénln e Stálin.. E' neoeiUriO, no entanto, desen- votar ampliar atnda mais mm campanha pelo reeoube* oinwnto da União Soviética. 'Lutar pelo estabelecimento de relações, comerciais e diploma- UCÚ 00» O pais do socialis- ino i vm 3"""" de catri0 **,m0* | W'.T ¦,!'-•',': uma manifestação em defesa dos interesses nacionais e uma contribuição á causa, da paz no mundo inteiro. A manutenção de rolnções fraternais e sinceras com a II.R.S.S. significa um pode- roso passo no caminho d.i so- lueito de Sérios problemas que enfrenta a economia nacional. A União Soviética manifesta constantemente o seu sincero desejo de colaborai' econômica- mente com todos os países, na base de igualdade de irntnmcn- to, independentemente de seus regimes econômico-soclnis, KSm faço desse sistema de relaçOes econômicas que n União Sovlo- lica propugna para o seu con- lado eom os paises do mundo capitalista e que realiza em relação nos paises da demo- r-raeia popular, relações leais do Brasil com o pais soviéti- co, na base de mútuos bene- fíe.ios, contribuirão em gran- de escala para ampliar os mercados para os produtos brasileiros, para desenvolver a indústria nacional e para me. Piorar aa condições de vida das massas populares. O estabelecimento de rola- ções comerciais dc tiosao pais com a União Soviética signl- fioara um sério -«ola» •— lado contra a política dt- colo- nização que os plutocralas de Wall Street realizam em re- lação ao Brasil, entravando seu desenvolvimento e escra* vizando cruelmente, o nosso povo. As relações comerciais, diplomáticas o culturais com a U.H.S.S., descortinando pura o povo brasileiro as melhores perspectivas para o seu pro- (Conclui na o'«. íuigiiM diste caderno) 1 í.*Miwwa*m*t**«r*M^*-^% . yJmv4 a ^ ^4£üI â mmtiÊÊÊ I Operários do Arsenal dc Marinha após serem libertados, prestando declarações reportagem. à nossa OS OPERÁRIOS DO ARSENAL I lLU BuvfttlU &4 líá^LifliLLiM Postos em liberdade na tarde de ontem, os 86 trabalhadores tada e saqueada a Associação por ordem da Justiça de Vargas violentamente preços Revi?» Várias comls^s do operários protestam contra as violências policiais •ãflcad™ contra Beus companheiros - ( ' '^T^ri.. «'"'v-Y-K- ...A A A.. A

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Page 1: IS R Ç 111 f F1Q P FIFIK ^lti™ m';!,;/ - BNmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1951_B00905.pdfpisso deste valioso documon-io, que o Departamento"' .de Aeronáutica Civil estipula

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI. EM SUA SESSÃO DE ONTEM, APROVOU POR UNANIMIDADE UMA MOÇÃO DE APOIO AO CONSELHO MUNDIAL DA PAZ, PORUM PACTO DE PAZ ENTRE AS CINCO GRANDES POTÊNCIAS. A MOÇÃO FOI APRESENTADA PELO VEREADOR AFONSO CELSO MONTEIRO, LIDER DO P. S, D., EAPOIADA CALOROSAMENTE PELOS VEREADORES ÁLVARO CAETANO, LIDER DA U.D.N* ALMIR SILVA, LIDER DO P.T.B. E EDSON MARTINS, TAMBÉM DO PS. D.

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Motores recondicion ados e com fichasfalsificadas têm sua vida prolongadamuito além dos limi tes mais amplos de

toler ânciaDEPOIS DOS DESASTRES, É FÁCIL LANÇAR A RESPONSASI-LIDADE SOBRE OS PILOTOS, POIS OS MORTOS NÃO FALAM

Sem morto de errar, pode*sc dizer que no Brasil não hásegurança c!e vôo. E se o nú-mero tle desastres de avia-ção não o maior -- dizem oselementos do meio aoronau*liC0 _ é porque Deus é bra-

sileiro e, acima de tudo, avia- qualquer interesse público,tlor jamais indagaram da Acro-

6:, parlamentares brasilei- náutica sc há, realmente, so-ros que pedem informações | güranca de vôo nos aviões co-sobre informações nos Mi*|merciais quo cruzam o nos-nistérlos '

Imãs 'leia podo-seUilarquias, algu- so cou,

destituídas de ' E se o fizessem,

garantir, iriam criar enormesdificuldades para a resposta,de vez quo a mesma paraser feita, do forma honesta,demandaria rigoroso inqueri-lo. Nüo dôssos inquéritos po-llciais Inacabados ou conclu*idos sem resposta, mas nu*ma sindicância honesta. Fi-caria éntào provado sorompoucas as empresas qoomantêm as suas aeronavesem condições perfeitas dovóo. Constatar-se-ia uma ab-soluta desorganização tócnl-ca e administrativa. Falhasenormes seriam observadasno tocante a conservação dasOoirtiuirns dos aviões o dosequipamentos do bordo.

FERROS VE*LHOS IANQUES

Oportuna enquete em que são ou vidas pesáoas das mais variadas

tendências políticas e religiosas - Respondem hoje os jornalistasEdmar Morei, Paulo Silveira e Re nato de Alencar, e o arquiteto

.. Oscai Niemeyer

Iniciamos hoje unia enquete

r-m rj,er.sp.naliclades dns mais

variadas tendências políticas o

religiosas, a respeito do prtai?üio Hi Congresso Brasileiro dos

Í'aftidnrios da Paz, a reunir-se

nesta capital, nos dias 27, 2S e'.'9 do con ente.

Bis as primeiras respostas a

essa enquete".DO ARQUITETO

NE1MEYER: «A paz 6

apoio de todos os mio náo nue*

rem ver o Brasil guindado no

carro de guerra dos grandes mo-

nopollos internncionais, Deve

conlar com o apoio dc todos os cio

mio não querem ver a juventudebrasileira atirada nn arena dòuma nova carnificina*.

DO JORNALISTA IlEM-\TODE ALENCAR, presidem;- do

OSCAR' Comitê do Jornalistas Pela Paz:-, «iiidi- '• -E' preciso ter a mentalidade de

Exceção do uma ou duascompanhias intenacionais, nsempresas de navegação aó-ioa do Brasil trabalham comaviões nmeiicanos, E todoselos, como se sabe, do tipo. "iirplus , isto 6, excedentesd: guerra, Os motores, namui totalidade, são recomlt-clonados o chegam ao lira-sil acompanhados do uma fl-eiií» Nesta, verdadeira certi-dãn do idade do motor, cons-tam todos os dados técnicosd • sua fabricação, os defei-tos observados antes do re-condicionamento, os conser*to.? realizados, tudo enfimnoecssrirío para um conheci-monto geral o preciso sobtea- suas condições, E 6 dopisso deste valioso documon-io, que o Departamento"' .deAeronáutica Civil estipula oprazo de --vida útil ¦ do mo-lov. Nunca vai alem de 1.000horas, o que já constitui uma

Conferências paru temeridade, pois, segundoopinião dc> técnicos, esta mar-

g m de segurança náo devo-ria ultrapassar de SOO lioras.Findo o prazo concOdltlo pela

'D.A.C., necessário so faz

políticas, religiosas ou filosCifi-cas. Na realidade, a paz nãolem côr partidária. A paz inte-lossri a todos os povos do mun-

O povo brasileiro compre-onde isso c não é por outra razão

que cm todos os Estudos vem

foram fundadas. O espiritoaventureiro predominou. Ver-tiadeiros calliambcqi.os fo-ram Importados, Certos cioque não poderiam obter ou visto do D.A.C., diante dosciados apresentados na ficha, iseus proprietários então, usa-ram um artificio, Desprezamdc. inteiramente o aspectocriminoso do at< resolveramt. isifiear as fichas. E, ho.)r?om dia, em branco, o ciueprova a sua falsificação,li unas delas rolam pólos es-critorlos cio comapnhlas do•viação. Nelas sio anotadosdados falsos, absolutamenteirreais. A D.A.C., baseadannica e exclusivamente noqr.c lhe ú apresentado, con-cedo a pcrmissáo necessáriao não so preocupa em veriíi-car a autenticidade das mes-mas. Km vista disso píolon-pa o «prazo utib de muitosmotores. As conseqüênciassüo ns que so sabem. Pois,jamais poderá funcionar bemuni motor que trabalhe de- jv.eiins, centenas mesmo .ie |lioras, alem de sua capaci*dade máxima, Assim, quan- 'los rins desastres verificadosem nosso nais nâo tiveramesto falo principal como cau-S!l.'

A coisa continua, pois fá*éll é as empresas, nos dosas-Ires dc vulto responsabilizaipeios mesmos a impericiarios tripulantes. Fácil mesmo,

• iis os moi ins não talam...

Cum a presença de 1.600 sacerdotes', inclusive diversos convidados estrangeiros, entre os qtiaülo abade lloiilior, realizou-se em Praga a Conte renda Nacional de Paz cio Clero Católico díTchcenslovárriiia, A gravura mostra um aspecto on mesa que presidiu os trabalhos do eom-lavn

onde figura o aliado Plojhnr, ministro dn República da Tcliccoslovítquia. , j

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WÊmr

PROPÕE O GOVERNO SOVIÉTICO:

da Arma. Pacto de Paz Entre as Cinco

Grandes PotênciasLiááA NA 2a. PAGINA A INTEGRA DA RESPOSTA DO GOVERNOSOVIÉTICO A UMA NOTA VER BALDO GOVERNO AMERICANOTRANSMITIDA PELO EMBAIXADOR DOS ESTADOS UNIDOS EM

lOU SOBRE A PAZ NA CO RÊIA E MELHORIA DE RELA-ÇÕES SOVIÈTIC O-AMERICANAS

K

«O governo soviético tem feito roilcnil.isIcnlaiivas para conseguir u concordância dosEstados Unidos para outros priònlomas (lipen-deliies das relações soviúlico-aniericn.ins. prnhle*mas inlcriiiiciomiís pendentes de importância cs-scncinl, como o relativo a medidas que permi-tam ii criação de um listado alemão unido i> de-nnierático, inclepcndentc o aiiii';r> dn paz, e a con*

clusão do Iralaclo de paz com n Alemanha; fl i«lução pacifica do problema coreano, a proibiçittincondicional da areia atômica o cslabelccineiiHde um controle inloriiacioiinl rigoroso; a cessa*cão da corrida nos armamentos, redução das for*ças armadas, proibição da propaganda dc guerrae a concliifão do um pado de pnz cnlre as cincwgrandes potencial

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Diretor: P iuU. MOTTA LIMA

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se realizandoeleição dc delegados ao conclave.iis jornalistas

'cariocas tambémse apresentarão com seus dele-cados, contribuindo assim paia

ção inicial indispensável ao pro-l assassino, para

grosso o à felicidade dos povos,Defendê-la é o dever do '.oAos

se desejar u

guerra, lí o povo brasileiro, com

exceção de uma parcela insigtii*

luta dos popaz entre

cias

os homens e mulheres ipie amam licante de homens com mentali-

a-vidíi. O Congresso Brasileiro,!realização feliz do patriotas díisj

mais variadas tendências politi-icas e religiosas, deve merecer o

aplauso de todos os brasileiras*.DO JORNALISTA EDÍ.1AU

MOKEL, um dos mais conheci-uos militantes da imprensa bra-

fileira, que se tem destacado em

diversos movimentos patrióti-cos: «Todo e qualquer movimen-to que pugno pela liarmoniu en-

l re os povos lem 0 meu mais do-

cldido apoio. Sou pela paz por-[|Uo amo a vida e a liberdade»,

DO JORNALISTA PAULO

SILVEIRA! <;Só uma pequenaminoria de egoístas e celerados,do homens que. lucram milhões

om o sangue de outros homensderramado no*campos do bata-lha, pode estar contra essa mag-nífica luta dos povos cm íavorde. um pacto de paz entro as

grandes potências. O III Con-

gresso Brasileiro o uma reaMza-

ção feliz que deve contar com o

dade de «gangster;, o povo bra-

üileil'0 ama a paz e deseja viver..ma vida tranqüila e felix. Por

isso é que esse 111 Congressobrasileiro dos Partidários dui a/., ao qual dou riicu mais en-tusiástico apoio, está sendo

-.,, -,; i ,. I uma nova inspeção no motor,, . ,-,, Io., técnicos oficiais entãois grandes poteii- < ..-i-terminam ou nao us repa-

: ros por c-no deve passar, a fim de ser prolongada

não a vida do motor,Üll

ÉSTOCAGEM "'ARA

EXPORTAÇÃO 1-1CHAS F1L-SiriCADAÍ,

Sio i'.U ,.(>, (II1) — Oillvillgnnim n niiliiia du iiuu "

çiirllicüs iimiití-ni em ontuqui

*,cii-i ilrpúsitíis úv Ittirrtitos,

joritniso. iii-

aguardado com ansiedade por anuiria, Mondes, Itln u Silu

patriotas do Iodas as tendências| 17 mlllijns do iuiIIhs de enrue

Do inicio, Indo isto foi fel-

lin I to normalmente. Entretanto,Kl,, j eom o correr cios tempos, ope-

ruti-se uma tansformaçaocompleta. Novas empresas

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É a situação em que se encontra o povo carioca — Falta a água, de-saparecem os gêneros essenciais, a Light decreta o "Black-out", — A

principal praia da cidade é cenário de operações de guerra — Cadavez mais sacrificada a população, e nquanto enriquecem os tubarões e

exploradores do povo

(Leia na 4a. Página)

Em nossa edição de 19 docorrente Informamos oue maisdo dois mil marinheiros pedi-ram baixa da Armada, esteano. B denunciamos cjue osmarinheiros (pio completam otempo regulamentar tle servi-ço estão sendo obrigados peloministério a explicar os inoti-vos porque pedem baixa, No-üciamos também epie o mlnls-(ro Renato Guiiliobul manclitiiabrir um inquérito ilcgai ,1

l di , visando obrigar os ma-rlnlici s a permanecerem naArmada;

Km nota distribuída, à im-prensa sob a forma do entre,vista, o Ministro da Marinha,tentando ocultar os fatos' povnós denunciados, confirmanussn denuncia ao afirmar que• de fato, ultimamente, temsido grande o numero do soli-citações do baixa, ern virtudedas leis de uena que ínclho.ram as condições da inativi-dade.. o que «as baixas são,ás vezes, retardadas por umou dois meses por conveniênciado serviço-.«LEIS DE C,IJKRRA>. Estas palavras do .MinistroGuilbobel deixam claro que dofato Os marinheiros estão po-rlir.do baixa om massa da Ar-mada. E ao mesmo tempo re-

' lativos de Guerra nn Marinha,eom a afirmação do que aliexistem seis mil vagas a serpreenchidas,

[sio acontece, declara aindad sr. Gnllliobel, em conse.quencia das deis de guerra»

I Ora, que leis de guerra são

Os marinheiros esiao mesmo pedindo baixa emmassa, confessa o'ministro da Marinha — O

governo apLca leis de guerra —•imperialistaessas? Estamos em paz, o

assim pretendemos continuarA invocação dessas leis 0 por-lanto unia farsa cínica, queconfunde a vontade dos gover- |mini es can a realidade.

Nn verdade o que existo não |são leis, mas uma política de '

preparação para a guerra, po* Ilítica essa que põe em perigo ja vida de milhares de jovens, jinclusive ua .Marinha. Aindaagora, continuam nos Esta.uos Unicios os triiüiutores «Ta-mandarcJ - o «Barroso», comsua tripulação de 2.500 lio.

mens, sob a ameaça de seremenviados para a Coréia, u ser*

viço da agressãonorte-americana.EXAME PSICOTÉCNICO

A propósito ainda, podemos

i informai' quo varias ccntc*inas de cabos e sargentos (JAArmada estão realizando cxa«mo psicotécnico no DP-7 —*(Psicotnica Naval), ã Avonlida Presidente Vargas, 290, 5.»

andar, no edifício Londres. Amedida visa selecionar os ma*ui.jos para um curso de espe»ciàlização em submarinos deu»tro do uni treinamento inlenosivo.

VIOLÊNCIA FASCISTADe um Governo de GuerraImpedida a Conferência do Conselho Juvenil de

Paz de Vila Isabel — Vinte jovensarbitrariamente presos —LEIA NA 4a. PAG.

Conselho de Paz dosUnivarsiiárioa

Pedem-nos a publicaçãodo seguinte:

<:0 Conselho da Paz doBUniversitário convida to.dos os seus membros parauma reunião preparatóriado 111 Congresso Brasilei-ro dos Partidários da Paz,amanhã, dia 22, fts 17,30horas, ã Avenida. Rio Brart-co, 1-1 — 5.» andar. O Con.solho encareço o compare-cimento dos participantesdo Festival Mundial da Ju.«entudo a fim de relatarsuas Impressões sobre aquelagrande festa internacional».

jiiH BiiisifõMAURÍCIO GRAflOiS

O reatamento de relaçõesiomerciais e diplomáticas do

Brasil com a União Soviéticaconstituo uma das mais pro*fundas aspirações do povobrasileiro. A medida que os

monopolistas norte-americanoscravam suas criminosas garrasiôbre a débil economia brasi-leira, procurando transforma-

Ia em um mero apttiffice daeconomia de guerra dos Esta.dos Unidos, ã medida que o

governo imperialista e guer-reiro de Truman intervém, ei-nica e descaradamente, nosnegócios internos de nosso

pllis, à medida eme o governoanti-nacional de Vargas pro-cura arrastar o povo brasilei.

MAIS UMA PEPIiORADO CHANCELER DASTANDARD OILJá recebia do Banco do Brasil iodos os meier

17 mil croarfrot — Agora passou a embolsar24mÜ

Oòfl

ro a uma aventura guerreira,cresce no seio das amplasmassas o desejo de que o Bra-•sil restabeleça suas relaçõescom a Pátria do Socialismo.

A vontade de nosso povomuitas vezes manifestada, dereatar as relações com os po.vos soviéticos, e os resultadosruinosos para a economia na-cional dn política do governode Vargas, de submissão totalaos magnatas norte-amerlca.nos, véni determinando quegrande número de personall*dades, destacados representamLs do comércio e .da indústria,conhecidos parlamentares dediversos partidos políticos dns'clàiSM?s'"dominantes se manl*

'.fèstòm 'Sôprè-a necessidade doBrasil .,.*,restabelecer relaçõescom alí/nião Soviética.

Estíú-iaíô revela, a amplitu-.de què assume

'o esforço dcne^so povo, para estreitar osseu» laços. de amizade com apátri^ dç Lénln e Stálin.. E'neoeiUriO, no entanto, desen-

votar • ampliar atnda mais

mm campanha pelo reeoube*

oinwnto da União Soviética.'Lutar pelo estabelecimento derelações, comerciais e diploma-UCÚ 00» O pais do socialis-ino i vm 3"""" de catri0 **,m0*

| W'.T ¦,!'-•',':

uma manifestação em defesados interesses nacionais e umacontribuição á causa, da pazno mundo inteiro.

A manutenção de rolnçõesfraternais e sinceras com aII.R.S.S. significa um pode-roso passo no caminho d.i so-lueito de Sérios problemas queenfrenta a economia nacional.A União Soviética manifestaconstantemente o seu sincerodesejo de colaborai' econômica-mente com todos os países, nabase de igualdade de irntnmcn-to, independentemente de seusregimes econômico-soclnis, KSmfaço desse sistema de relaçOeseconômicas que n União Sovlo-lica propugna para o seu con-lado eom os paises do mundocapitalista e que realiza emrelação nos paises da demo-r-raeia popular, relações leaisdo Brasil com o pais soviéti-co, na base de mútuos bene-fíe.ios, contribuirão em gran-de escala para ampliar osmercados para os produtosbrasileiros, para desenvolver aindústria nacional e para me.Piorar aa condições de vidadas massas populares.

O estabelecimento de rola-

ções comerciais dc tiosao paiscom a União Soviética signl-fioara um sério -«ola» •—

lado contra a política dt- colo-nização que os plutocralas deWall Street realizam em re-lação ao Brasil, entravandoseu desenvolvimento e escra*vizando cruelmente, o nossopovo. As relações comerciais,diplomáticas o culturais com aU.H.S.S., descortinando purao povo brasileiro as melhoresperspectivas para o seu pro-

(Conclui na o'«. íuigiiMdiste caderno)

1 í.*Miwwa*m*t**«r*M^*-^ %

. yJmv4 a ^ ^4£ü I â mmtiÊÊÊI Operários do Arsenal dc Marinha após serem libertados, prestando declarações

reportagem.à nossa

OS OPERÁRIOS DO ARSENAL

I lLU BuvfttlU &4 líá^LifliLLiMPostos em liberdade na tarde de ontem, os 86 trabalhadorestada e saqueada a Associação por ordem da Justiça de Vargas

violentamente preços — Revi?»— Várias comls^s do operários

protestam contra as violências policiais •ãflcad™ contra Beus companheiros -

(' '^T^ri..

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Page 2: IS R Ç 111 f F1Q P FIFIK ^lti™ m';!,;/ - BNmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1951_B00905.pdfpisso deste valioso documon-io, que o Departamento"' .de Aeronáutica Civil estipula

Pánina 2 PDFN SA POPULAR 2.1 '0-1851

\r 'iT~"

IA LIBERDADEDE G US HALL

Roberto MorenaA descarada e livre atuaçüo dos agentes do E.B.I. no Mexi-

co, com o beneplácito e colnborncün do governo diittegitisti'. dl!MlgilCl Olemnn, permitiu a prisão de Gus llall, Secretário Uontldo Partido Coniiinlstn dos Estados Unidos, eiti território moxic.inoi

B' a violnçfio msis arbitraria eflagrante do direito de miilo,tio blosotindo e trombelfirionos congressos e conferênciasInternacionais e continentais.Quando so trate de agentes doImperialismo, como os Hayi deIa Torre, os exilados argentinosOU bolivianos, escrevem-se mi-mães de palavras, realiíiim-secermôes, ergtiein-se protestos,flngiiido-se todos de «defensoresda democracia, da liberdade po-Htiía e do sagrado direito d.1•silo.

Tüd0 isso uciiba, transforma-¦e em' aplausos, quando a uoli-«tia americana, instalada em to-tios os pnícpR coloniais e semi-«oiohirtis, como os da América

MMoê^SSS^Si SIQuando o carro passou n

intuiu na curva mais dis.tante. um homem ficau e.r.tendido no asfalto du Are.nida fírasll. Parecia moi.to. E as pessoas que so\tglomcravam em torno sen-tenciaram:

Aiio o" mais cíesío mun-do...

Alguém chegou bem pertodo corpo c dvbrueou.se so.bre .Cie. áitscnllãitdb:

Horto, tá mòritiiiiô dasilva...

E como iiflo houvesse mar.ca de. sangue nem fraturacxpnsta, ainda assim apa-recen quem dingnostlàllssbcom a segurança de enten-dulo:

-- Foi quebradura inter.na...

Acenderam duas vrlns, c,ie um botequim mais prã-r\ma comunicaram o fatoA policia. Trntando-sn deum caso perdido, a maioriados curiosos desinteressou,se. E uma ou nutra pessoapermaneceu ali ao lado docorno, velando o desconfie.cido.

O rabecão chegou multashoras depois. As velas )áso haviam queimado total,mente e delas restavam ape.nas duas manchas brancasde cera espalhadas uo asfc.l.to negro. Os policiais salta,ram do veiculo c foram di-reto ao cadáver, c sem maisaquela, agarram-no pelaspernas e os braços,,..

Vai! — arítnu um de.Ie*. fremrmfo como raraverde.

O outro também nntoi: eafastou-se aterrorizado, osrabelos eriçndos e os olhosquase saltados das orbitas.

E quando o «defunto* viuperto dele o rabecão, gritoufnriosn com os poHnlnis:

Tirem, este asnr daqui!LT-antou.se, resmungan-

to, deu de ombros c foi cm.hora, meio tnnlo ainda, doIhtsto truc passara,

HUMBERTO TELES

Ladina, liquida esseS direitos,dirige ostensivamente o apare-lho de repressão de eudu umdesses países, fc como no ni ms-truoso cas0 da prisão de íiusHall, prende cínica e descarada-mente e leva para seu pais ondeestá instalado o Quartel Gene-ml do E.D.I..

Os trabalhadores, o povo,personalidades de grande feno-me no México, estão revolta.iospdr isso miserável gesto dogovernos de seu pais. Nesse feêii-tido realizii-ac no (lia 2D prCxl-mo um grande comício de |>ru-lento contra êsse ignóbil aten-tado ás liberdades o, principal-mente, ao direito dê asilo.

A prisão e entrega do GusHall à policia dos 1-.IE.UU. ium ato que atenta proiuncia-mente contra a liberdade e ademocracia de Iodos os povosda América Latina. E' neccfsa-rio prestar o mmor apoio à iutnque o povo mexicano está réiill-zando contra esse ato de lesnSóber.ínia de sou pais, pelo <n-reito de asilo e pela volta deGus Hall ao México.

A causa de Gus llall é a cai:-Sn de todos os povos da AméricaLntiiih.

E' a luta comum de todeg ospovos, qiiQ se unem contra oseu inimigo comum: o virazimperialismo americano o u elast une o próprio povo laboriosodos Estados Unidos, que -:om-

Seguindo na Política de PazO Governo Soviético Apoiará aColaboração Com Todos ps Paises

INTREGA DÁ RESPOSTA SOVIÉTICA À COMUNICAÇÃO VERBAL DO EMBAIXADORAMERICANO IM MOSCOU SOBRE PAZ NA CORÉIA E MÊLÉORIA DE RELAÇÕESSOVÍÉTICO-AMÊÍIICÂMAS — DEPENDE DOS AMERICANOS A PAZ NA CORÉIA —A PROIBIÇÃO DAS ARMAS ATÔMICAS E O PACTO DE PAZ ÈNTRÈ AS CINCO

GRANDES POTÊNCIAS ¦*$ ' ' '"

MOSCOU, 19 (I. P.) — No |dia fi de outubro, ei einhaixa-dor dos EE.UU. sr. Kirkenenregado polo tios EstadosUnidos, visitou o Ministro doExterior da UliSS, sr. Vicliins-ky, a t|tioin fez unia declara-çúo verbal sobre a sittiaçãOnn Coréia e sobro o melhora-monto das relações nnierica-nei-soviéticis. No dia 15 o sr.Vielilnslcy recebeu o enearre-gado interino cios negócioscios EE. UU., que stibstiluio Embaixador áüseiifc deMoscou. Fcirani-Ilie feitas asseguintes declarações, cujotexto foi entregue nu mesmoe que diz:

«•Em ,:i (le outubro, u cm-baixaclor dos IIM. UU,, naUKSS. snr. Kirk, a pedido seu.foi roecliido pelo Minisiro

ele> ExtdriOr da U.R.S.S.O s r. K i r 1; ei ü c 1 a r o uque.rer discutir o problema ciamelhoria dus relações entreos nossos paises. Ao mesmotempo o embaixador cios LE.UU., comunicava que? tinhasido incumbido polo sou go-vérno de fazer chegar ao co-liheciinento cio governo so-viético o chamar a atençãocu Góiiòrolissiriiò Stalin paraa declaração que lhe foi in-curnbido de fa?.-?r sobre esteproblema.

Depois o Embaixador leuuma extensa declaração, ex-posta om ti paginas. Ao lheser solicitado o texto dessadeclaração, o EmbaixadorKirk disse qut?, segundo ns

b)i igiuumoiiI ção sobre

Na declaração foi i ne» dos Estados Unidos, nemclininacla a aten-

o problcmu das rc-lações soviético-americanas eni há a tentativa tio respon-i.aliili/.ar çis pai& s denwtia-ticos pela tensão nus relaçõesinleriiacicfíinisi Esses paisessão (lenonilnaclos pelo embni'xadóf de bloco que, svgtínclòéle disse, não fnüriifosla elo-sejo paru solução cio:, pro-blémas internacionais pen-dentei.

Na ileclnrção também foiindicado quv a União Soviétlen (ictipa, pretensa meme,uma posição irrevogável noeonceniente a nuiüos (JróbU1mas íriiornncionnlS e que istosiiseitã inquietação nos' EEUU. a noutros paises.

O si. ííirk informa n URSSde que as medidas adotadaspelos EE. UU. na esfera mi-lltar, não vlsnm nenhuma in-tenção agressiva em relaçãoà União Soviética ç a outrospaises, sendo dirigidas ape-nas ã defesa e que êle declaraisto incumbido pelo seu go-vérna.

2 — Na sua declaração verbal o sr. Kirk delem-se fim-damehtalméníc em dois pro-blenins: á situação na Còielhe as reiaçâões americano so-victlcas.

, instruações que lhe forambate contra os incendiario.1 de i dadas, ele devia fazer essaguerra, os aigenturios do Wall declaração de forma verbal,Street. Essa luta ó em pvó! ualsorri deixar o texto escrito.paz, porque a liberdade de Gusllall e seus companheiro', émais um golpe contra os 111:1;;-natas ianques, que cada diamais aumentam os prepuruti-vos de guerra.

Apoio ao povo mexicano c- aopovo dos Estados Unidos, pelaliberdade de Gus Hall e pela li-herdade e democracia dos povos(ia América Latina!

COLUNA DO MAIPPLANO MENSAL

DE FINANÇASIpanenui í.000,00J.lii.-a Branco. ;!liu()Individual 1.030,00

Total 2.040,00

FESTAS

O Departamento Juvenil deAjuda à IMPRENSA POPU-LAR, fará realizar hoje, umgrandioso baile. Esta festa dadaa grande procura de convites,promete uni desenrolar animado.

CAMPANHA DA CMCHEHIEA arrecadação total para a

campanha ele cliclierie atingiuaté ontem a Cr? 2.802,60, (,'oismil.oitoccntos e sessenta e 1oiscruzeiros e sessenta centavos).

1 — O conteúdo da clecla-ração verbal é funda-montado no seguinte: a) —Na declaração do sr. Kirk éindicado quo o governo dosEE. UU. considera o problü-rna internacional mais agu-do e perigoso no momentopresente e que ò.\i£'j soluçãoimediata, o' govôrnu árhcri-cano considera de funclamen-tal significado as negocia-ções na Coréia considerandoque o desenrolar^ favoráveldas negociações sobreo arm ist ,cio permitiriasolucionar outros pro-blemas pendentes das rela-çtos entre a União SoviéticaD os Estados Unidos.

O embaixador doe'arou queo governo dos EE. UU. con-fia na cooperação do governosoviético para a solução po-sitiva dessas negociações.En-tretanto, ao mesmo tempo queinvocava a cooperação do go-verno sovkHIco, .0 sr. Kirktez alusões verdadeiramenteestranhas sobre pretensasíoisas admitidas pelos EE.UU. na questão do c&sénro-ar definitivo dessas negocia-

O PONTO DE VISTASOVIÉTICO

O governo soviético concerniimpoilanle significado a es-tos problemas, em relaçãocom o qual considera indis-pcnsávcl declarar o seguinte:

a) Sobre a situação nn Co-réia:

Através cia declaração ciosr. Kirk constata-se que o go-vérno dos Estados Unidos os-tá .'ireocupnclo com uma si-tuneão criada na Coréia, amarcha elas negociações ciepaz dirigidas ás operações mi-litáres. Essa preocupação éinteiramente compreensível.

Toda gente sabe que no de-sericadenr a guerra eonlra opovo coreano, o governo nine-ricano penetrou numa situa-ção quo lhe provoca inquieta-ção pelo desenrolar dá agres-são militar intentadas por íilona Coréia. Entretanto, a do-claração do embaixador sôhrea aspiração do governei dosEstados Unido:; om relaçãocom o êxito das negociaçõesom Kaesong, não se coadunacom a política seguida peloseu governo nesse problema,pois são pnr éle rechassadastodas as propostas apresenta-das para a verdadeira soluçãopacifica do problema coreano,isto é, as propostas para inie-diaía cessação dn guerraagressiva na Coréia e a ro;i-rada ele todas as tropas es-trangoiras epie lá, estão e ações. O embaixador também «.,-,,-,comenta que o comando ame- \solu^° do «ílüs us problema

ricano discorda dn discussão.'por via paclflea'em Kaesong, rio problema so-bre a determinação da linhade cessação de fogo, por con-siderar que este problematem caráter político, hem co-mo o da retirada das tropasestrangeiras.

Neste sentido, é inclispensá-vel chamar a atenção, elo go-vérno dos Estados Unidos .pa-ra os esforços ela União Sovié-tica a fim de conseguir a su-luçâo, com êxito, das negocia-ções em Kaesong e pôr termoá guerra na Coréia. O govõr-

2US representantes ria" ONli,jamais aceitaram as propôs-lar, soviéticas partfstfltiçüopa-cifiea do conflito coreano, Jáem começos clg,julho.cie líWi,d presidente cia Cuiisullio duMinistros cia União Soviética,l-iialin, se pronunciou pela(fiais rápida solução elu con-filio coreano através do Con-seliio (io Segurança. Na quiíi-Ia sassSò da Assembléia,(íe-rhl da ONU, em ll&Vo'. go-vfiT.o s.viético também apre-èfifttou proposla para niine'llláín solução .pacifica do pro-iilema coreano e a refirniia si-tiutllflnen das tronas éstfãn-gelras que estão na Gnféia'.'Finalmente, em meados doano corrente, o representanteda URSS, Malik, apresentouproposta paru que, eoiruVprr-'írioiro passo no caminho e|n_solução pacífica dcir proliionucoreano, fossem iniciadas no-goclaçõos entre as partos,be-.ligerantos para cessar as npe-rações militares e conseguir oarmistício com a retirada' si-rnultánea das tronris '

paraalém do paralelo DS. ¦

DEPENDE DOS ESTADOSUNIDOS A PAZ NACORÉIA

No que se refere à afirma-ção elo embaixador do que acausa do retardamento dasnegociações cm Kaesong émotivada precisamente' pelaposição ocupada pelo comeu;cio cias forças norle-america-nas e dos voluntários chine-ses, esta afirmação é inteira,mente infundada. E' sabidoque o comando dns tropasnorte-americanas provoca in-cidentos que são utilizadospelo General Rldgways paradificultar as negociações.

São precisamente ê?ses fa-tos levantados polo comandoamericano (pie estfiò ocasio.nando o retardamento dasnegociações em Kaesong. Omelhor melo de assegurar odesenrolar favorável dns ne-gocIriçOes do armistício serinse ordens fossem dadas aogeneral Riclgways para êlenão complicar as negociaçõespor meio de Incidentes, náõcriar entraves.

No que se refere às oliser-vaçõès elo embaixador rélãtl'vãmente a linha de demarca-ção e sobretudo õ lugar oiielèelevo cessar o fogo das opera-ções militares, este .problema,na opinião do governo sovié-tico, eslá estritamente ligadono problema ria cessação dasoperaçóes militares, e por çpii;seguinte, êle não pode =érsubmetido nas negociações dearmistício.

O govõmo soviético consi-dera necessário rieter-se nasafirmações contidas na rioria-ração sobre a agressão nn Co-réia do Sul, porquanto Já foidemonstrado antes, rio modoIrrefutável, o caráter calunia-dor de tais afirmações.

Segundo a declaração rioembaixador, o governo elosEstados Unidos confia na eoo-peração rio governo soviético

para a solução positiva rinsnegociai..Íes do armistício emKaesong. Como é sabido, aUnião Soviética não toma pnr-le nus negociações. O govôr-no cios Estados Unidos, pelo(.'ontiíirlo, faz parle e precisa-mente Cie pode nrintnr medi-dns ;mra a soliiijnò eom ê':ilorias negociações. Por' issomesmo, se cSfriJiléendo quequalquer írspnsta neste sen-tido toião o pleno e incondi-ciinial apoio elo lado da URSSno ititiménTò presente, assinacomo interiormente.

AS REVELAÇõEsSOVIÉTICO.AMERICANAS

bj -- Sobre as relações so-viético, americanas:

O embaixador comunicouque o governo dos EE.UU. oincumbiu de chamar n aten-ção do governo soviético e cs-pecinimento do GcncralinaimoStalin, sobro a necessidade elemelhorar as relações entre osnossos pniaC3, focalizando quertâo*sf) nisto como na soluçãode outros problemas .interna-ciouais tem um..grande papela conclusão favorável rias ne.goclaçõos de armistício na Co.réia. No Interesse do melho-ramento ria situação interna,cional é imperiosamente in-dispensável conseguir a solii-ção pacifica do problema co- 'reano O governo soviético 'tem feito reiteradas tentati-vns pnrn conseguir n eoncor-clãncía dos EE.UU. tambémpára outros problemas rionen.dentes das feíriçâés soviético1áinericanns, probjòfnas inter.haoiqnais pehdéntcs, de im-pórtftncla cssericinl; como oproblema relativo ns medidastjjue permitam a criação de umoptado alemão unido, demo.c-,;álico, Inclepcnderito e nnilgoda paz c a conclusão do pa-cto. rio paz com n Alemanha:a sohrün pacifica rio proble-ma coreano; a proibição in.condicional dn arma atômica;o estabeloeimonto elo controleinternacional rigóiioso; a cos-sacão dn corrida an.s arma-mehtos; a redução rias forças'armadas; a proibição da pro.pngahcift dt> guerra o ." rrin'-,'.i-!=ão de um pacto ele paz entrens cinco grandes potências

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para a par.. Leiiiliniil uo ia: :-.ia essas propostas pelo bloco ii-Palácio de Mármore lliisa, en

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Itc.ipiiiiileiida n tleclaraçãi'.'' •'• - t'lMosciui, uai t|ii(ils o tilmlrniili lílrlt st1 iltti'coiiclilsãu de um ilfllllmlcti) uu Cnrflü n '¦•:clinenliiH innporltlttos do ponln ''" vlí>la d-rlciinoa o soviéticos»! vlslilnsltl f"> tlfclrHignlfltiiiçaii lilfMórlca. lierorrtbii 111 ln".i 'ç:_:jmarclicn do cíivcriui Sciviélico. tio (ilatlil d-i 'i'i'.i'i i;'cional, líti scnllili) de se liquidar :i lilttnl I'"' "",

P "d |fir -o a -•¦•'¦¦<'¦• ¦¦ hji,,.,.;.,!;. 1.

. Paris, a fe.io!ii.M{f"ni.itr»Hdu ab-rogar o tfútittlii comen-rilo por fim n ItltjtinlifitJfivel t> proiiian, aflniiaiidu r|ll'c ps rtrônlvaliam o papel em (pie cr.-.r.i ritos, Side tudo isno, levar a sé'.i!> a. (!•;•!;•:"¦ 1desejo de melhoria dus rei-.; ¦-tiroé a pefglliilft forititlltida pnr Vi 'il",'' ventreiníltti termina ildblarandn que o ;ro((lisiniste) n di.icullr medi:!"-; vi -a-.iUi iv"H>(, -• ••¦' i-'"-ãi'.) Inloriiilcitiltàis, llieltislvc ns rc! ¦.¦•¦•¦ cllirp a Ujljiló ;'avir!li'..e os Estadas Unidos.

Como renuiram os im]postas de Víshinsliy? Tnnfcreiicias de imprensa, nlú le á0 ':modo ilitlccoftiapf iellernndíi a lida.s declaraçles sovlélicn.i. *.o iilças do emprego de arnias .-: • •: ••inlernacionalmeiite Controla l:i |irecrudescem as provocações (ii:lldente amcrlciiiio dlviligu trechosparlamento de Estado, contendocações a respeito da política de prdo sua fundação cm 11117. Nesselisla, aparecem declarações falsamente, atrituiidas a )*iiine Stalin, .sobre a ilieviluhilidado da guerra entre a liniflfj Ho-viéticii c os Estados capitalistas, Vmà grosseira cbntrainçândo verdadeiro espirito da política internacional prSccílUSutHiiI>elos dois grandes líderes, 111:0 adr.-.ilem, como éiiolono. acoexistência pacifica de regimes antagônicos. ' I

Essas furiosas (lemonstrações dos lideres rimcriciinos,repelidas, cada vez sob os mais alarmantes siiilunias, lempre que surgem, na URSS, novos apelos vlsand,, entendi-montes em beneficio da pa/. mundial, constilliüiii prova defraqueza e de desespero cin parte das fomentadores de guer-ras. üs energúmenos de Washington baseiam toda a ;iiapolítica lio interesse dos que fazem'com a guerra negociasaslronôinicnmente lucrativos. Em face da degringolada doregime capitalista, cujos indícios sã» hoje insofismáveis,eles apelam, dcscsperadaiiioiitc, para o criminoso rcctirao *guerra. Eltirólanto, aos planos de agressão dos imperialistasopõe-sc o movimento dos povos pela paz, movimento que diii-rianieiite cresce e se revigora, tomando novo alento •' m»i>i-liz.mdo novos militantes toda vez que surgem, para eyimcdas pessoas honestas de tudo o mundo, documentes de pro-funda significação e de lógica irretortjilivél, da espécie di'?saresposta de Vishinsky no embaixador Kirk.

lilás n'i'. n< itiiis : ..'tiiiiis 111I1

s (!e V:isll|ilsl»y {!.-¦¦ i' nrinlii a iíoíii-ü o .rálin

1 "i i'i surgerii :i""'i; li' (.'1 1 o IU1 iilipriUlMis lloliií'1)!!) etc Wall R! edsurléllcaSi (Jljl Cfvrisputi-e cei-fn jítlblirál

"o dn lie-

3 ríinls gfti.istlrps fóJFlfi: do l".'t:i:l(i Savirlicn,, desfolheio, segundo io ioi na-

IWW'""—IMIM*'^ -iir-iiiii.fiwiiiiàB»*wijBaju_LÍ-X_--

¦ &&£*zsíf!*Mm/LJOÃO PESSOA, 20 ii.ím Os trabalhadores cin Fábricade Cimento organizaram uin movimento reivindicando saláriomínimo na base de Vi criicilros. Depois de uma grove que fize-ram Im meses, pela conquista de aumento, os patrões Intcnsi-licornm a explotaçào, suspcnclendo pagamento de i-itcoltnsduas e rebaixando o preço de trnns

MISÉRIA

me-porte dos vagoimt -s de barro.chegada de p^íeiites c ami-

mwm"PAIXÃO DEALÉM-TÚMULO"

Y. MAIA

para a

italiana no

Com tanta falta dágua, chovia; e com tantos programasmrnila para assistir na Cinelftndia, qual seria o filme mais indi-cado para ver e depois marretar?«Mensagem dos Renegados», mais um «far-west

corda tío sino, na Plaza? Nao.*0 Homem da Luva Cinzenta;., uma raprisc

ornem», porão Ravioli? Também não.«Dona Diabla», no pão-de-ló Azteca? Não ' Não1• <0 Porteiro» dj falador CantinflasV Talvez. E se fôssemos*, *es3ao espirita do Império ver «Paixão de Além Túmulo»' óti-mo. A cidade estava mesmo com humidade de cemitério trantasnías de garoa vinham com o vento manifestar-se no aaz«eon d.ifi anúncios da marquise.Entramos, 110 Império, o lá estava, na tela, a «mocinha quetora assassinada por um escultor paranóico e agora, obcee-avao «mocinho», também escultor, fazendo ass-imbraçào no «ate-lien., a fim de que fosse descoberto o seu desencarnado corptcolocado pelo escultor maluco chamado,., (a censura mali.•emente riscou o nome do homem em todos os letre.ioa). dentro

tlaver em estátua de gesso, entenderam*Assistimos a sessão, mas, nâo conseguimos a .concentra-

*» necessária porque as pulgas estavam em suas perturba-acras manifestações. Assistimos ao filme, todo, e apr.veltamo,• ensejo para dizer qu=, na crônica cobre o .Terceiro HomeTW Foguetelro), onde se Ha «nâo assistimos aa filme" és .re-vemos: «n&o assistam ao filme», porque assistimos Sèhtw L

EsU interferência em nossa manifestação de desaefado k±%$â™$&1?*'

Voio <le8Viar «ma mcncagc"5?°nÍM »endo enviada durante a sessão espirita, do Império A nièKçègem

é a BBgulnte: NAO ASSISTAM AO FILMa O ítra"cô sa-bosta esfriar um pouco para as maldita. Sfas í£Mjo se manifestem em nós, míseros- m..rtais quo iSSestes pardlelMS. Dizem que erva-de-santn IrT. 1 Tcepantar pulgas. Aproveití \ ffiff AVtíuk%!StBm empo poderíamos ter Ido ao Metro ver um filme sobre¦' mula 8cm cabesa agJra em reprise: «Maria AnTonfeta'Dlcem que em outra encarnaçüo Maria Antonleta rni « «„tómé que mandou cortar a cabeça de JôacI Sab ísta E' ft í,«Olho por olho, cabe5a por cabeça», Assim seja '

OS PROGRAMAS DEHOJE

1O portelrot, comJLM6RICA -C&ntlnfla .

ABT-PALACIO - «A dança do pe-oádo», com Hcnri Viciai c MlcheleMorguii

ABTôHIA —, <A metiBogein dos re-Begado.i», com líleen Kord o lllion-

dn Fleming.AVENIDA — «Maior que o ódio»,

«om Ansolmo Duarto o llka Boa-rea.

A2TICCA • «Dona diabla;., com Ma-ria Foll:..

BANDEI1 A — «Agora cu eou tu.-uê «Nova» aventuras de Dlok Tia-cy» (série),

BOXAi'OC;u - «O porteiro», comÚwtilntlás.

BBA2 DE PIX-A - «Nasci paruosllar», nnm fred AsUire.

CARIOCA - «6 prinolpo ledrão»,com Tor.v Cu.-;l8 e Pip,-r Laurlo

Maria Fellx,COLUNIAL - «Mensagem do3 ro-negados», coi.. ülcen Ford eUliondu Fleming.ESTAGIO DK HA' - «Diabo bran-coi. o «Oa noivos do maimie».FLUAUNlüNfclü - «DU..U ombla»

com Maria Fellx.üHAJAU' - «Meu corncío tem do-no», com HsUicr Williams.CJUArtANl - «Torra violenta», cotnAnselmo Duaile, tirando otelo,

Colso Guimarães o «Cavaleiro do'diabo».11. (.uno - «A monsagom dos rs-•lesn ¦!¦ cuiii oioiiii Fofji utthlimltt Kl.-inlnií ,.. «Sêlvh ,j[|

tllórte»,IDfflAt, - «u iiriwipo ladffto», comT,)!-y CüHis t Piper Lnurii,I3IPUP.IO - «Paixão de alem tü-l)UllO>.ü'Ai','ianA - «Trlàníuio a* 1

com '« ,ol Wlldo a 8í-iío,-inorct,

IK1S - «Tilftngulo do amor», comCornei Wllde

fior»,Slg-

CENTPVM-in <i '¦¦ , ~" -» « Slmone SlgnoretCüNiL.NAi.io - «Ali Baba e os LAPA - «Adorávelwwaçenu ladrõest. j ooni Carv CoTOLI8LU - «Duo» ülabla». eota «Dragão Negro»

vagabundo»a aorle di

LEI3LON - «O príncipe Indrao»,com Tony Curtis c Pipèr Luurlc.

LE.MK — íEstuse» com IlodyLamarr.

MADUHEIRA — «ü . rlnclpe la-drSo», com Tony Curtis e Plper

Laurie.MAKACANÁ — «Uin preço paru

cada crime», com llumplirey Bo-gart.

MASCOTE — «Mensagem dos re-negudos», com eilcen Ford e¦ Itlioiiilr. Fleming.

MES1 DE SA' — «O porteiro», comCantlntlas.

METHUS ITIjuca, Passeio e Copa-c-.batift) — cMarin Antonleta*.com Tyroni: Powor.

MONTE CASTELO — «Triângulode ninor», com Cornei Wllde eSimone Slgnoret.

ODEÜN — «O pilnclpo Inilrüo»,edm Tony Curtis c Piper Luurlc.

OLÍMPIA — «Deusa do mal» e «Co-lliolta do melodia.!», com Hose-mary Lane.

OLINDA - «Mensagem dos reno-gados», com Glce» Ford e Rlion-da Fleming.

PALÁCIO - «0 porteiro», comCatitliiflas,

PALACIO-VITORIA - «Noites deTempestade» a «Caminhos doSul».

PAH1SIENS1S - «Mensagem dosrenegados», com üleeii Ford «Ithniida Fleming,

PAIU TODUS - «Dona diabla»,com Maria Folix.

1ATHE' — «A dança do pecado»,com itenrl Vital c Mlchele Mor-

gnn.PIEDADE — «Dilema de uma cons-

cifincla»,PLAZA .— «Mensagem dos ronegn-

doB», con. Gleen Ford e KlioiidsFleming,

POLITEAMA - «Olhando a morttdo frente».

PKÈBIDEIiiTE - «Dona diabla»,coi" *«arla Fellx.

PltiMOn - «Mensagem do3 rene-gados», com Glenn Ford e lllion-du Fleming.

11EX — «Alma do uoemlo» • «Pistaviolenta».

ROULIEN - «MlnhR «amorada fa-vorltu» o «A rota do criminosos».

ROX1 — «1 porteiro», com Cantln-fias.

RIDAN - «Missão de vingança» o«Tontnçao selvagem».II.VOL1 - «o iHiincm da luva cin-zontnt, im Roldnno Lupl o An-licito Bach.RIO BRANCO - «Amar £ol minhaMilna» o «Valo da vingando».RITZ - «Mensagem dos roílügailos»

com Glenn Ford o lilionila Fie-mliiirP.1AN - «O prlnclpo ladrão» comlniiy Curtis u Plpor Lnurle,» bArIÜ - «o |ivlnol|Í8 ImlfflO»,*>'»! ¦íjhy Clima p||.,,f ,,,,,uha, IÍ03W — «li.stnaoL.Knirr.

S, HlJB - «O plllllipc ImU-ilntMm u,»iv Cmtls ò Plpot 1,,'uu-i.S PlüDrtO - «o porteiro», comCantliiilas,

viir.o - «Destino 1 iuo»,VITORIA - «Triansiilú úa amor»,

com Comei Wlldo o SlmOflo Hlg-noret.B/.NTA HELENA - «Trágica De-olsAo*

UATMSITUAÇÃO DOTEATRO

Elyseü Maia

Não resta dúvida que, fazer teatro 110 Rii de Janeiro, está.felizmente, deixando de ser aquela aventura perlgosisslma dealguns anos atrás.

Não somente o público tom dado apoio a todos os bom es-petácubs, desfazendo a lenda da sua burrico irremediável, cíiuoos próprios grupos profissionais, tomam cada vez maior cons-ciência da suas responsabilidades para com os espectadores. Eo que so vê 6 que já se torna uma preocupação constante, a desolucionar melhor o repertório, para, dessa forma, corresponderao interesse crescente que existe atualmente peio bom teatro.-

As esperiêneius de apresentações da peças dj nível' do«A Morte tío Caixeiro Viajante» e «Massacre», cujos- textos iiáocontém concessões ao mau gosto do falso ipopulmeseové umuprova de que já não é somem- o teatro do amadores que so ar-risca a encenar peças de real valor ártlsticio.

Começa d dar frutos, a coragem dos pioneiros elo bom tea-Aos grupos de amadores, aos quais cabe a vitória dessa con-qu sta para o nosso públiuu, cabe agora a missão de tovaioHzaro teatro nacional levando boas peças inéditas clé nosso an ore.novos, poderão dar ensejo a que surjam aqueles dran.Sdsde que esta necessitando urgentemente o teatro brasileiro

A CONFERÊNCIA DOSVICE.MINISTROS SA-DOTADA TELOSAMERICANOS

Por iniciativa do governo'uvlejtlco, em 1051, foi convo-."ida a conferência do^ Vjco-Ministros dõs Negócios Es-trahgeíro.t, 0:11 Paris, reforen-te no probichw alemão, e nu.tros importantes problemasInternacionais.' O governo so-viético propôs incluir na Or-riem rio Dia dn projetaria ses.suo rio Conselho de Ministrosele Negócios Estrangeiros, umasérie ele problemas que exi.rrçni a solução rios problemasinternacionais entre os quaisfigura o problema rio Pactorio Atlântico e elas bases mlli.tares nòrte.americmnns nn Eu-ropa o no Oriento Próximo.No entanto esta proposta foirejeitada pelo governo dos

EE.UU. assim como pelosgovernos da Orft Bretanha eFrança. O governo rios Esta.elos Unidos que fala sobre omelhoramento rins relações so.viétiens-amoricanas c peln climunição rias discordancias sô.bre os Importantes problemasinternacionais, sabe mais doque ninguém, quem se pro-ntincia efetivamente peln pnzEle eleve criar a possibilidadepara confirmar dó fato nssuas aspirações de paz. Noentanto é sabido que o govér-110 elos EE.UU. não fala a ver-dade quando (Iík que não temqualquer intensão agressivaem relação a União Soviéticao outros países e quo aspiraao melhoramento das réia-

-MACEIÓ. 2ü 'I. P.i —muito séria a situação 1

i medo, segunda cin.idoestado. Os salários são h-tos o o custo ria vida muelevado. A purne sec« estár-endo v: ntil In ;i '-':.' ei uzouuse ...u.Ui geiile ..in:..i percebesalários ele 12 cruzeiros. Além(liS::o o governador Arnon doMeln instituiu ali um rogimocie perseguições aos que lutampor melhores condições ('.:: viria. Um partidário dnapezar de eégo, acaba depreso, afimiando-se quetendem forjar contra êleprocesso.

-• IMÜOAHAM DE PARTIDOIm ;

• j ilUAO PESSOAj 20 (I. r.) _' U;-reonlchtes com a não apre-|i:wi!í ,áo du nome do sr. Ota-

>.j Amoi mi para suplente ric:senador, elemeatus do Pâü :1cCampina Grande passaràm-sFpara as fileiras do TTB.

paz,ser

pre-um

CALOTE

MANAUS, 20 (I.

INTEKDrrADO OAEROPORTO

S. PAULO, 20 (I, P.) — Foi jinterditado o aeroporto eleCongonhas, devido a grave(lesnrninjo verificado 110 eon-trôle rins torres emissoras, To-dos os aparelhos que ruma-vam a esta cidade receberampor isso, através do rádio, or-ciem ele regresso. O acidenteprovocou enorme confusão en-tre pessoas que aguardavam

P.Vrr HaI cinco meses os funcionários

ria Prefeitura desta capitaloslão sem receber vencimei:-

Itos. Na Assembléia Estadual,/enquanto isso. anda lent-i-mente um projeto de einpfás-

(limo a fim cie sanar essunormalidade;

FALTA ENERGIA

.MANAUS. 20 (I. Y.) —Elcvn-se n seis mil n númerodo residências que se encon-Iram sem luz nesta cidade.Toma .proporções alarmantesa crise rie energia elétrica riacidade, que também |iroj'idi-ca a industria e o comércio.

çes entre os nossos poises

(JLOitlA — «i-apú Lcboniifd» —Cia. .lulme Costa - As 21 liuras.

JARDEL - «TO ul iiessu culitlnlm»Colo e seu elenco - Aa 21) o2.'' lioras.REGINA - • «Masíncrò», Cia. Graça

Melo — As 21 horas,fUVAL — «Surpresjaa do uma noi-

te do nupeins» - ,\a 21 horas,SERRADOíl — «o nvarciitoi — Cia.Procoplo Ferreira - As ^ iiomsClu. Silveira Sampaio — A:21 hofi ..

As

CARLOS GOMES - «BalunòSíiimsnílij cai» - Clu. de Hovlstu ErosVolnslu - As 20 c 22 liorns.

OOPACAUANA - «A poltiuiiu 47»~ Cia. Oa urtlstas uiildua ^r-As21,!iü limas,FOLLIKS _ «Diablnho (le Snlus»-- Ciu. ¦ lllbl Fenelrit au Ab-21llDIllS. < j

'V- V- •ALVORADA - «Flagnuilii do Rio»

— Coiiipanlilii Silviü-ru 'b'nüi<)nló'- -:A's 21 hoius.

A Tupi esta apnasònyiiidoeliiirluniente, de 8,3ü.às",i) íu-'lis ela manhã,, «:0 ..Sertão éAssim*, programa, do luiiiioris-ta Hé Pruxedes. — Dia. -Uó docorrente,' eompetará três unos

programa «Loá Tarde» da Tamoio, feito noamoldes dj antigo «Vesporal» da Difusora S. Paulo, o qi:c só trana

de existência, o

eom iioiiy

j VILA1 duri

ISABELdorna».

** Vanus mo-

fer u para o Hlo Juntumeiilo com os artistas da PRE-3, OliveiraNeto, Heloísa Maíalcla o outros, - Não há dúvida que'a fessü1Í.I m sao os balua,lC!1 "a propaganda pa"lticiu Nu-simi nrinin, i° ,BMimlc "mor ,llle 08 «>lrlgénl«Mi daquela ,'femfskirári.?™ , m aoB abatas imperialistas üíisscs pcini-t (!,os trustes, inimigos máximos da- ooanorhia brasllclt-a. i. Al-matl-ih fi ??,

dd l'W10t,tèut''ü «M verdadeiros analíabçtós' ,'tupmatóUa de cultura, dignidade e outros requisitos. Wíminóa M-.S2 uSal'0^T PUí'ao PüVü' ^"tivtánto, èfhtuSS íhte--c htnucm pci«ll£içftnuo (u .jiulielntlé.s, purr, fluo?#guoJtf rsH.I"cia tçi, para que tudo fiquo-.cftmn cuia, 6 para (iiiVhidd.vidc iiiui}¦ pioi pura os gritiiclea roasaus de.íiüeSa BOBUlaciU AÍ-uii.-j reil. ia na para aportciço;ironi' p luloriia (jito utfjiâ'wíii - i|.Ttliã, . S!? uü0'dsi'-^ aih-íriteteoti-Ms, ptiro .eífar. eonirisbef,'?ive ,^?^n?5S h*,M*«°«. á; Situação aíriV'ai-rmuè- fívõ-"

,tá ,,'. P1U1,1"':U ^UUUtí1"1 impVialftnii), AbuiídàíeKios, cu.- _ ta P úxlma, alguns aspectos dessa nefasta eub-llteralum do.mio taiioca, e oivaremôs alguns autores em quem o nílblicti™n«;,„™'n.0C1'^ifanientc, o direita de iim exame atento o uni2528 critério critico, dopurando-so dos males quo o^seamaus intelcctuau transmiLem às nossas famillaa. ao nosso «ovo!

Não õ a primeirn ve:; qiie ogoverno dos EE.UU. faz do-clarnçes semelhantes. Em ro-lação com isto, é oportunomencionar a mensagem do Pre-sjdjnte rios EE.UU., Sr. Tru.mari, e a resolução conjuntado Senado e da Câmara deRepresentantes elos EstadosUnidos, enviada . ao Prcsiden.to do Prcsldlum do Soviet Su-premo da URSS, Schveniilc,.

Este documento continha de-rlrti-nções Iguais'. Isto porémnflo impediu que o governodos BE UU.' '-'cientmcla.isc nomesmo tempo os acordos co-mcrclals dos EE.UU. com a•URSS, que vigoraram de 1927até os últimos tempos, sob opretexto de supostas conside.rações estratégicas; aprovar alei proibindo qualquer paísque recebesse o denominadoauxilio financeiro • econômicoque cxnorlnsso mercadoriaspara a URSS ou a países ami.gos dn URSS, a adotar umasério de outras medidas temdentes a fazer cessar às .rola-ções econômiens entfç j& -)Bll«aj.dos Unidos o a UnlÍb\jMvlétl-ca. .' i.v.-.' ¦*'V''À [•,.-' . ;!;';'*4;.fi'',w-.''AORES'f TVIDADE"jjSf^iV I'

POT TTIC.\,. AM.I^I&lnJNÀ^ f'.Nn

riecla;:!!^ 'flílá'^^^Kni? M*-ãtt:.iW- í%mmtf-adritndíis P.|.) g.il?rnq''!'M;Êü..'-Iftd.-s ' r;-,;, Vm ,,-.i ?SoM^mtar tem' :r„-'iiv. ¦òc^vílll^dp'de tea. c não vianth .^ifnj^tóojr'objetivo r.»i-o-.-ivo ''erft-^elftlai)

JMÍfifnccie cie declarafiOes estfto

á União Soviéllca'oupaises.' No entanto'

contradição com as ações dosEE.UU. que demonstram queo governo dos EE.UU. nãose preocupam com u adoçãodo ¦ medidas para por termonáo somente à guerra que étravada, contra o povo corea-no, como também na cessa-ção do agressivo bloco doAtlântico, dirigido contra aUnião Soviética e demais pai-ses democráticos, na reinilita-rlzação dn Alemanha o rio .la-pão, na corrida aos armamen.tos, na criação rie numerosasbases milhares americanas emtorno clu União Soviética.

bj •— O governo soviéticonão pode deixar de mencionarns observações do ombalxacloisobre conseqüências indeseja-vcls c possíveis coisas ilesa,grariáveia entre os nossos pai.ses, caso as negociações omKaesong nao derem resulta-do objetivo. Ele pergunta,antes do mais nada, que con-seqüências e coisas desagrada-vcls tem o governo americanocm vista? Talvez so trato dapossibilidade do agravamentodas relações soviético.anierie.irins, quo estas rclaçcs possampcoror ninela muis depois rioPresidente Truman declararaò mundo inteiro que os ncôr-dos com a União Soviéticav.náo vaiem nem o papel usa-do:-. Nessas circunstâncias,poderão acaso ser' tomadas asério as deeliiraços elo desejoele melhorar ns relações sovie-tico-nlnericnnus'! Não sorámais Justo pensar que nu rea-lidado o governo dos EE UUnão nspirn ao mçihorntnéntòdas relações soviético.umerten-nas e a colaboração com aURSS? O governo dos EE.UUapenas cslíl interessado om fa-lar sbro colaboração e acordos

A URSS DISPOSTASEMPRE A COLABORAR

S GK- governo soviético porém,íie.glilhito sim política de paz c'isplrnnrio Infiitignvolmonte inestabelecimento da colabora-

lífto co"i todos os paises, dis j5$ostn a estn colaboração do

"PROBLEMAS

v~ gj \ TJ6RI

tOwMMlN'31 ¦ioc»i;<w3 [a|[[ urafíÉni™

Iíxn •

ms:*?• '¦ÜVrii

riordAncIn em

5rno doü RE UU todo

icionnis icntii as med

Jhoramento rias relaçõesnacionais, inclusive as

iitlotitoB è nIas para, o

di,

meIntorreln

entre nEE.UU.

União .Soviéticada América.

DinliiilílCDIU) jjüi l \ i.L\IA

llllUrtt Alji" •lilISlAMi l.,\\;fvin.lA.

Sobrado • lü

V

Page 3: IS R Ç 111 f F1Q P FIFIK ^lti™ m';!,;/ - BNmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1951_B00905.pdfpisso deste valioso documon-io, que o Departamento"' .de Aeronáutica Civil estipula

21-11M9S1

P

m

IMPlMiá POPü-Mi

liÊIIIContra

osHOSPEDfiOEi f ARAQyinbiios DelegadosA «sComisnSo ile Hospedagem dos delegados

no 111 Congresso Brasileiro dos Partirtáfios da Pazencarece a colaboração de todos oa partidários dal az no .sentido de fornecerem hospedarem ,103 Dc-legados Estaduais, por fa!t.nr ainda local de hos-pedagem pars. cerca dc 500 delepadc*.As pessoas que dispuserem de acom,>!.vòe« dc-

verão se dirigir diariamente à sede do Movimento \Braseiro dos Partidários da Pa,, à ni» SKoToâ\ n. oO - 5y «andar, sala 502, das 17,30 às 20 hora,,. \

AMAMHA A SEDE DOMovimento C. Feia PazCOffVITE DIRIGIDO A TODAS AS ENTIDA-! ít;^ £*„*££DES DEMOCRÁTICAS E PATRIOTASItZT*' PUbliCa£ao dai *»*]!» inaugurada

Haqir.o .1

Bancários füJÍitòa ileoalizp da Er

S Governo Contra o Povo

FALAM A REPORTAGEM DE IMPRENSA POPULAR" OS BAN-CARIOS RONOEL LOPES FILHO E FRANCISCO TRAJANO DEOLIVEIRA — ENTERRARÃO O S GREVISTAS O DECRETO FASCJSTA 9,070 — AJUDA NECESSÁRIA E URGENTE DO PROLE-

TARIADO CARIOCA ~~

fiaíoMi-a-íc mu (.(hui . ileim* 1 «Mata „ iB, %\Mit. o priXMeul'tu «Io fxrm ', tVAio.ttakn. ,„, „. I meBl0l ,u „„,,,j

t*-..i «13a do tomo m*dl»dor par» i(.oWtloaar o lmpa«»o «rir* I..-..Í. ouwao í^pítta 44.rio, , beaiMlrM » Cpll.l ban. .í v».

J .i-lr.Btf. o> KKtendlmsnloii fedun- u*»ia.>na

I ilai-ai, n,m total fr„ra»*<4 drvido > i „ ., .. , _ .,„ .j Intrni..lfféntlR do, bivaqui-lro- „ .1 ,

Sf' fr»"í,»<;0 Tríiwio dí Oil-»lt"«C*a auravim-w ainda «,.1» em **.n

'-J™****1* •*• ComlsaSo d»I .or.„„<,0;nria dr .tltiuta tomada I S»',,,»n<;<l»<«. manlfc,lnn.5o a »« ,1 I-.-I.4 K..v,.ri4»dor d» F.rt.do. m,. * Sèk". ° n0,° "P"»» d'i-> lo- .

m» o >nov<io«nln ilu* Mit«'ail<>j (-,<¦ :Si.) Paalo «lie é o de imp«-.llr que 'o» banheiro* tornem lli-pral « jrr»»e d*'l»gr«.l».

lios Hainárici, (,?,» inlnulo* d«.pol»'««-.-ber ». bau(|Uolro (jwarlim IJur-buM, prciidenta do Raai-o Comer-cio » IndAntria do, séo Taalo. Ot.

x !>. nov'as inutaiaçCea (io St C P i K""',i<'». •» »<»•! de protesto,«as diretorias ». aMocIados falaní seu Pr9s\.h.nt,; i>r \u I r"»""r"" •-" '<*•** i»»«-.h,(Sí todo, OS Conselhos <t«í Par,! xarillo Ton-, '' ! "'"," K"ÍM" * '»'«•• ptrcotMI»^

e doa (tamulí orffwtiuftsfies que ! i*-.. .",!:,•.„. I " •,ri""'»*i'< '*•• <•« M*it.participam -Ia campenha con.tra & deflífrmçftn de unia nova¦fileira, o MovrMKNTo rw.FiroCA PELA PAZ convidaíír*. a solenldado d6 inaugii-"3;ào d« sua sede ¦— Ar. KioBranco n. a, s.« andar --,a realiz&r.se amanha (a».gun-4'k.íoita, dlg, 22<, ós 18 hoi-as.

d*.4.j,l» moiim^mo, rehinrft<st(',r|o«qitfi i«e ííicBvoliGíti «m it-'!i» o pai*,Ir r»ni%*lr^ por VAHíuÍih setorfsco.«« a .ncl.nio i.U cl&ailila do o*..panitiliDiita dn« tn.di-tní «in-ilflr.,l«..rl»nio, t>*o .«ò > cnnnulsts Hpuou m<-lh..,i» »nl.-»ri»l m»s, t»m-1bom (t cnlórru iIposa ilcCfp(o-l*íiínll.cuimtlluulooal qoo b 0.010.

ISTK.SSiriCAll .< SOLIDA.ii.ir.DAm:

1 liiB'reftndo ülssorani

1'ara. assistirem a èfsú ato Isao convidadas tôdJM; .-..; in.,ti- Itulçfies prúf;.4.iion.-^«, espurti- ivai, culturais, recreativas, te- iÜRiosas, fíducativ.is henefleín. Ites, f. oiitrnn entidsdes faro- !ráveis K paz, ben-, como o povo !em p?r«.!.

fVa Diretoria do M.C.J?.:•- H. r.üchi: Faria.- " !

GA»A5Tr* O Ultimo OI;

— A t'tÒr,B il* oo^<)0 CylojiusP»ul.Ut»tf — pm**fígtiiii — >cri ;4:erta v« maallTrrrm a«j o lim oeapirlto de uninlde e dlipuslrjode luta qwt, daronte õ: 4ll»s (ôm

^íftr-JnoComando III Congresso

dos Partidários da Paz! -=^:n£ií?LEIo nr ii ik incluiria ni, »r„rrto t

entrei ifttHilni i|tie, p»r c¦.•.!> tnutivo,u ajuda dn K.ilos .,« tmlmlliailureiaos tmn>;irios cm g;ri,>o i)i*\r ;.<-fi...< f'i4la ,• railn vei mal,ir. t. rí.job.i.|. •• i ilmc .(-r Inlcladii n...

snblilo manter. K»s» iltórlta. porélii i l,r"',rln:J l«e»l» de trnl.alh... n.,<o*o «ataria a^citurad» se i-unti. ' Sln','''*,"v e »a»uclacac», rtraféínl«« fomem lom>da« mrdlda-, rr- j " "Us '""""¦ ' t''"'l"!'.ilc.>H.

I .£!***•*¦• ««>*» »eo,,tf«e com o»' U« donativos part a ( «iv* ,|,I baaearins miaelin», * 4ím «endo (ircie, acrescentarani, (wdtrio se.»»»¦« praticada» pelu Sr. líú.r- j rímutldos l ComlaMu do -Mi.ik.-;,..

riklm-in Jil ut liMKirit* paalls- '•» ¦••«« «-•¦«« tna.lnnárlo, do ¦ ,|J(|„ ,„f. diariamente, te .t-iin,tai an SrS }J, «ta da jrev», pro- | •*•¦«• «• »ra»ll. )'•>« a ter. en- '

n» sedi: .1.. Slndli-ato il-> l.ai.rárl.i,caramot eu.lr o Sr. »„.«| |,npe% , *»»• • l«t» dos btari.rlu» paull^tai » A4. I'rtsid^nl<3 Varjai. 501 3JíHllio, reprfr,t.a«arite do« (re.Tlsiat »i»P»rtâaeia londan.ental p«,a <,.. aodrrMem ( npltal. e o presidente da I('«tninião de «oild»riedade do» ba»- !• ári0í eariiieai, ir. rr»arl«r0 Ira-j«n,. do OMrelra, pnr» ,„» aua :pre«-.aç^m Inlormacórs johrr uwo- 'rim«ntí*.

'1 Rorerno dc Clctuliu Vargas i«st;i francnmciite caracterltado como 11111 i;ovt>riioaiiti-popular, D/itf-opcr&Hu, anli-doniucrnli.:.,.Nfio ao pode qualificar do «nün- maneiraum covprnr. raji»/ de «Ins ennio o cerco >i"-lieial e a prisão d» trabalhadores do Ar-nal rie Marinha quando so r.'iiiii:im paru dis-eulir o méis *rn'ido de seus prnb|..mn.-i, ..alimento de salários, Qunl foi o preleslopnni esse alo de violência.' I) de que se trá-tava de unia reunião comunista e clamli-'11-na. Isso revela todo o cinismo dos atum-.Bovornanics, [mis «. assembléia fora amplioluonic anunciada .¦ não linl.a caráter pollli*!"' '?". *,'r,'l"l" o rótulo dc comunismo parujustificar a arbitrariedade policial, como ,-.costume de todos os governos rencionárii,'-,,

Sob o regime trabalhista: de Vargaso une vicora é a lei dos patrões, a lei In

chanfalho. Ele quer a todo custo impedir ,1lula. dos trabalhadores por mclhore.s uondi.çó<-v dc vida e melhores salários, jogandono* ráreeres os que levam a cabo essa lult.Mas ó inútil essa violência, porque as i»"1-prifts condições do rciíime; a siluação demiséria c fome nos lar,.-,: lova 11 cftisse n|if-rária a organizar-se «• unir-so para con-qui.siar aumento de salários.

\'ns diversos setores d.t -vida nacional,o panorama n .. mesmo, Sc os militares fa*Iam nas iosii,^ reivindicações a que têm di-r.-iio como scrvldore.s públicos, o líovemomonda prender, Implantar n rosime dn ro-lha ,¦ da obediência cega, ,-. maneira rnst-i»-in,\ imprensa democrática é objeto de todii

«orle de ntentados, sr-b a responsabilidadedireta d..-s atuais gnv-ernnnles, Fatos comoo assalto á «Tribuna do Paras, de llelém. oinreniliu das oficinas dc ,,A Verdades, •!...Aracaju, ns apreiMisõe.s d(, 1 Hoje . do S,

1'aulo, a proibido ds venda da. IMPM3NS4roíTI.Mi e (iiitros publicnçnes .|"r,nicr.',,.l.cas em Helo Horizonte - atestam o rei>imr,d- violência «'m que vivemos. Os patriota*na partidários da par, aqueles que lotam••outra es?n situação, não vitimas da sunS*policial, perseguidos t- processados, tu.!í(*«ver.es nlingidos ror sentenças em que « j»«-liçn servo du instrumento político do g».verno.

Isto tem .-o. nome. Chama-ae íaaclsm.v,R' n polllieii Ur. Truman posta fm pritifíinn uniundo ocidental», visando conter ssmassas populares no seu anseio de paz, II-herdade 1 hem-estnr social, l'm r;ovcrnn In-,leressado na guerra, fazendo uma polIti»*iexterna ditada do estrangeiro n rm f/»vor I*gui-rr;,, 1- levado inlei-namcnle n. ar.-ii<'*fum.i .puHlicn ditatorial e fascista, poi? <«tacha em conlradleân frontal com a maior**esmagadora dn povo. Essa «. situação d«governo de fielulio Vargas, que entretsní.nprocura mascarar n sua política com um r".tulo «populista7., mentindo cinicamente soi".4... dizeiid,, uma coisa r fa;,-ndr. outra, apara i, „ çonlandii com a. cumnliridade H<Imprenwi leacinnáriii — essa mesma tmprersa sempre pronta ft publicar ns versões mwtHMi'íi>.-!« da policia, como ainda a^ora nn e.\-.rth orl ã„ dos triilmlhndores riu Arsenal (f<Marinha.

impossivi l, entretanto, s conde!realidade no- olhos d„ povo. Kln aí Mt«\,Inzendn sentir a snr, f.r.-«-..ic,i em todos «nmomcnins. alrnvés dn agravamento contíwoodns condições de vida, o especialmente d»clnv.se operária. Por isso, apcsai de eir.»mentiras e de sua (lemniioula, o í.ner.io i!«largas rada 4(v rnnis -.- desmascara,

lnirnlnip.it,, (alooHonoel lope» fllnu;

iüinatmlliiil11 —1 1

'.fl'í«!l'cK.7loH pu"olie&í-í

.Assinalando a Imporlíüc1'refcKurr,, Conselho de Pm

' ,'1'' luhaunia e Conselho d-e p>-rtu grande comando programa- I du Meier.•lo pars. hoje nesta capital, o ,,.•ío-.!i;ir?r!o '.""onc-cn j,Jla Po.31rigc.se às riircçõo*: doí (,'on-•íçlhos di. Paz e daa demais , .organizações convocadas par-. 1 cui"wi o IjiÕ& Bonj«niin duis.

:(,t/i/'.v A bi l Chermont. —- Conselho de l'.xt da Saúde,

Conselho de Par. dos Comer.'

clúiisnla nt, n»o panlhltiiladé „.,,• cr*4l,4a«. i;«sH dellbe/acSo foi to-. ni«,l» ,-oniii ntnacqatnrla da etpr- 'I riianls du grne «los notou colega-!.illaelroj, Que ,o|.«ram «o tr.haiJho j

fU d RAOIQIB!r..«.i > nrrmt.ua do r,ae nAo seriapiialdos *, no «nuato, 4rm senoo !dcuiHido», «uapeaiioii oa irno.feii. !do«. l'or és,r m,„iu. nao jK-demet

', 'o.ifiir n>« pi-u«i«e.i*a«. dos Ntrór» \H^r, ,-..n. ,,i»d|(!„ ,)„,» „f01r/, I

nno. >n^« 'uir.-n do que aplicar . 1providencias ne^rlas , que! lUo'de'V^oTÍ^, cZZ I ~ 1L\^':t"ZVt I

ram clnísificados. | *(!',10 "'' Pw doa AlfaiatesConselho da Ppv .- ^ ,-,,,,..

o mesnío no sentido do. reco- ; tan1,ínrndftr.lhes que tomem as I rtouipe IVoví ./iv,.!» Conse-

Fríb orientaçüo dos citadas ,flireções « ciç todos oa parti- ' trusáo Civil.tórios da pas residentes i.u :niRt.rito ITedorul, o K.CP. 1aovamento turua t-óblica s. Sconatitutçâo das equipes que I^n.rticiparão do citado comari- ,tio ;Mquipe íTMo íiítíii.;? . - í'ren- jíe de Luta pela, Phx do 7,oim '

,»ut.. Centro Democrático Ca- .íete Laranjeiras, Bngenheiro>i 1

.0 .lovens e Mulheres da íloniv;Sul.

Hquipt Paul ItoW&on -- A.S.iociação Democrática ío C.is-cadura, Conselho de Ví<: .JoMarechal Hermes, Conselho «tePaa de Bangú, Conselho doí'ar. dos ferroviários c Con-solho d,, Pm, da t.igiit € Cen-Iro Democrático «le Piedade.

fíquipn. Joliot-Curie — Con-òolho dí Pas de Süo Cristo-ví.0, Conselho de Paz doí. Ma.ritimos e Conselho dc P;us 00Arsennl de Marinha,

£0'ítpí DC4I0 do Car.tcrlrt.-y-¦¦ Conselho ú? Par. de Maria,da Graça, Conselho de Paz dsPenha, Conselho do Paz da

Pela Diretoria (io M 1/ p— S. /Joí/.tf /.'di-io.

i ti4,T,,nt^ »s»o,:ara«)., n» r,«n»tlt»i,-l., ,1 (¦ ol.."-lo ile fomírdo Í4it«-raarlon.-.t 1entre ot pbIs,., íifaatirios da ais !ilt < hr.jaaltt.pt,..

Em sc.iiid» «diaotoe-nos ainda 1,Sr, Konutl, oi,c ..on, > lnti»»év ntclAojqla dr nio t.ni,lblli,i,je ,„ Ij jrordo é l«fo.si,cl ,„ «,„„.»,),. í

Associação Metropolitanalos Estudantes Secundários

fins bciicistas. « lrrèajòiisa- :contli;-ó(!S ,,;.,,, ,...._üiimaue .Ias nossas i.iaio ai-(AnAilaar.üo aa

«o vida e de «stacir, õjí; secun- . , daristas carSocas, a AMES em ' " ilutor»laues Oo ensino, que '.

cletaih&ívj estudo, constata ! Pfltrocinani festas o estranhas 'que cada vez sa tornam mais i ^.iaSens ü -so esqiíeeeni da I t&difíceis as possibilidades cIjs ! Y, ucaç5? ° SilU(le c QHC nos |

¦; PRORROGAÇÃOApuuta-se como certo, iiob

bastidores da Cumaru, oa-- .1sr. Capanema, lider du .'Iateto, apoiado pelu ÜUN, pro-movera ;.. prorrogarão Ciaatual se.sLãu leamiaúva. u

protexto será ;> conclusão del.-íii complcmuiitures a Cons- ,

titui(;ão, ainda não votailna.I.' uma alegação iii.iu:.',.i;*i- j

cíivel, Estamos um lUól c a jCuiislituiçno fo ipi'oinu(gs.iia |há cinco anos, Coin oa s.-ii: 1leis coinplenieutareí, uii:'-i |viato a que a íviduie-n, nu jprática, os homens do g.n'«v- jno. Jimii-ij a Caiia Alü,.'..::'. ;brasileira foi tão üesresueita- ; t—da. ciu toda j. vida politica de ! !p.-vi.. 1 .

ti'a ~<i barbaria '.r,mnnhtiei,.H coube prvci.iamcrto an sr,eGtiiUo Vargas, no cnci:r.<•'....• ut-, íi,, Cijitgresx'), rea-firmar u dociliiiade dns con.grcssislus uos planos ,lcguerra c ti liib rança >/•> Im.puritillaniQ nortc.nwcncano,nu se referir .i participa-1 - d iletiassovibrinUi ,-dc tia. '¦terminado pu,-:. no confll. ito cnlHiradn pein nntPiwnii. jwio iii'-„i,-„iiri, nv- c.mivnl. ja-ohu (. mnii//o>. 1V0 seuamestrado enti . comunismouer t,,i tambim outra cons. \/iní-V dn Ciuttjrciiso tilânt ão¦¦'''</ contudo íi1 prejinrnrdodo i/i-i rrn. r.iiv/o.s- (. ue ncuidado do nila dci::ar dvvi-

da contra tytai& Mçõt% st8fizera o conclave, procuram.'do ao mesmo te.),,)-,,-, faMifi.,car 111 alianças tãefensivojs',},como o 1'noto d; .t.tlmtxr,,... Kr-reiti, Europeu, o rcar.mnmaito tl.i Alemanha a tíoJupão,

Mas se c.iquecctt Yarffay,,.,. ,i.,..-(.-, preciso ííi-nro-jfo ,j.¦< imperialismo anglo.saxAo,a <',rà Bretanha com o oj-k-.ííaberto dos Estados Unidos,.quem está tentando mibjir.'''ir •/"-'/et forçn f) movlvn&ittóth libi rtarâo dr povo «fe.Egito, que, por ,,i>itU, rcpvèIn, (i.v aliuwa. defvn.iivasi-,que o próprio Varyax oV-funde.

==-=>!

i \.-S

jovens Ingressarem e norma" ' 5,"1 ausur£*as normas, corauecerem nas escola': dr nível ' a Circular "• 1, '<<¦ falta de la- í' boratórlos para a prática das Isecundário do Distrito Fedoral. As altas taxas c mensa- "-. " «.--.ini-ioro abando- \iidades escolares, o constama ' no tie "r,lr-'as dc Esportes nos !aumento nos preços dos llvro3, : '-""'"S'05- todos esses proble- 'o.-: empregos Inadequados qtie ! mas' ísolados e conjutitamfn- .;.'. maioria dos jovens ;vs- ! te' esta° ;lllrindo un-, profur.. •suem, os péssimos transpor- i 'io a,1isl"° em nosso caminho •de acesso ao Estado e ao Sa- (bor. ;

Emissões em português para o Brasil:

• 20,30 a 21 horas *-ONDAS KILOCICLOS

tes, os escandalosos desvios

¦csím,„

ÊLÈÊÊ í->;-yySy *0<jrí rf

ffj* 'f-ÍBfat: #i Êjf/fi ' i7>,i JIAjt Sr

"SEMANAS DA CRIANÇANAO RESOLVEM"

"

ialineníd ,-;n ta/A-ÜBskscw 9 leitor Carlos Ac- , pensaml.ílrad:i alguma cousa em ,'av.or das

Sr. Redator: -— Transcorreu, j onunças mas sim ,.j iiivorti-«le 10 a 17 deste mès, a .^e- menio que èsse «tv^orte» iliestnaua da Criança. Como sem- ! proporciona? rios morros, nas •.pre, as madaraes da alta so- U^velas, milliaies du enangus rlstas cariocas.•Mr\B'\ti comeraram a fazer l^dccem de lome, sem roupas,•,'ampanhas, criar instituições Iáem casas, sem escoias, ou.rm favor da criança brasileira. \lu'mU}. ess;;s senhoras cii.es j ,,0 e contra todos os que cs

A AMKS, em vista disso, i; conclama a todos cs, colegas ': seeundarislas cariocas a orge-

'

j nízarem-so em cada colégio, Iprincipalmente por meio degrêmios, com u ajuda de íor-nais escolares, para a defesado seus direitos o a conquistatle suas justa's reivindicaçõese, o mais importante, a esunirem e cerrarom fileira omtt..riiü da AMES. entidade má-xima de representação c coor-denaçâo de Iodos cs secundo.-

19,43 ra25,03•2õf30

25,47-5,52oU.ciuo0,7'i

o 44.0! 1 960! 1 S60i! 760II 7õõ

:;) 7509 Ü90

"TEMARIO"i

f.tSTÀ cm circulação o solli'¦ gun.io número da e:;ce-

Maia;

Ou nós jeagimos contra tu*...iia.-u> „,. «lí.u.ijti uiuwua -¦—•- ----- »iiviu ...i,..-o ao e contra todos os auo os-etc, Mas, quem nào sabe, (í»e tem tudo isso e o cou . 4seja adulto ou criança, que I também dão banquetes e tes- | J:l,n lmPeclí"do o nosso livreisso nao passa de uma farsa íLíh ÍUI1,'-"-'saí. em «favor dos desenvolvimento cultural,

jpequeninos»... Essas crianças | afastando todos os obstáculos,isso nfto passa de uma farsaoue visa fazer o povo calar- .-

. T ,, ! ;i'"- vivem abandonadas nas iae diante das injustiças do taveias, precisam xealmentó ou ,n areraos í'ara a isn0"governo de Vargas e seus tle ajuda. Precisam comei, r&ncia. ~ (As.) José da Lima.uiuiadorcs; Quem náo sabe

jvcsúi, morar, aprender. Mas Acioll - Presidente da Ames •que as beneméritas senhoras essa certamente nau 6 a quu 1fazem promessas com a mão alardeiam as virtuosas sen (io- usquerda, enquanto os ho- ras aos banqueiros, uos indus- ¦mens que lhes dão dinheiro | trjais e homens de negócios idestruem barracos com ü. di- I qu,, sâu m verdade os respon-

'<íeita? Quem não sabe que sáveis pela miséria cWas e dei»oas elegantes senhoras pro- I t0C)0 0 |)0vo. Nem é íambé.n

*'autoras de campanhas de ca* SOb um" governo comu o aiie !ndade. fundadoras de centros tomos, governo que visando ;ik proteção infantil, etc, nio maiores lucros paia os «donos !

' "a vida.-, exporta a melhor

lente revista de litor..tura e arte cTeraáriO".., diri-gtda pelo romancista MiécioTati. E' o seguinte o suraá-rio dost? número: Eslilo Srevoluçfio no romance de«lorge Amado, Mlécio Tati;Variações sobre a esperança,Oswaldi.no Marques; Vida eobra de Maiakovski, E, Cav-rera ("iuerra; X esquerda - -Estrela, Malakov.-ki; Um sol-dado. Kicardo Ha mos; Tern-pestade sobre uma vida,Edur.rdo Corréã; .Soturno su-

burbano. YolandinciFestivais de cinema, Waltciria .Silveira; Mutirão, Kdison jCarneiro; Notas para o es- |tudo .io sertanejo, Fieginaldo !Cliiimarãcs; Gcrsliwin n i imúsica americana, (!. Gan- |delman; Prosa dc ficção, iElyseti «Maia; A guerra deu-tro do beco, Durval I.„-,cerria: iO cnti-humanlsmo de Ezra jPoutid, Margaiet Schlauch; íCrônicas do boi-canto, Ara- Igon. Em ...'adorno à -ia-;,-., jeí,tá sendo publicado o ro- ;ir.ance ú<> Miécio Tati, *.Ko3a [dos Ventos.», -

Ficaria, ciitrclanto, do pc,!:. desculpa da que .': p.-;H-i;-oi.iMitcr as aparências, tíe sutornam necessárias luis lo.s.por (iii'j nüo 4,..'.aiii:¦>'.' \U..- :.l....i-r..g;i.;ã... (íarta «o Parla-mento, i.a atual suásiio lcg;i>-lutiva, pouco mais áe um r:!'--í jdc aíiviildcs exti'aoi'ili;ir.iias, i t--- I""'ViUiii.iíi quu se cuiiôcguissi: i:¦ oltição das matiri «i d«i lUOse trata. Que signiílcarisi jn-u..j ejiio avanço do cerca oui-j o;;;-, m.::; ;,:..¦., :i.-i... J. 4-i'.i-

CO allr:í.... pior, etitruianlo, L ..¦'.;?

n:;j convocações oxtraorduia-i.,.s u plenário fica vasio. Amuioi" parto dos deputadoss'j4ruc para os Estados, ondehá abacaxis políticos a des-

cascar. Ai entao ndiu mesmoa dáscuipa do acelcrauioutc dotrabalho perniuiiuce, iouuí.u-do-!.rt tudo r-j recebimento dojcton d.; li.".1 cruzeiros dia*rios ii4.iot, que tieurtiiu .¦::¦frcntando o calor do í;io - uuma considerável sangria no

I usou i'o Nacional,Manobra, tte Cutulio, atr^,-

vós do ctu.-; amigos du si-tui.çiv.> c da pretensa correu-te oposicionista, para. dcsm>nilivur '.. Legislativomus

'. t i^...*s. ttr^u-.vi^is^siãasiwW'

O secer d» prodm js farmacêuticos recobm. ante-ontera .ipostu dos iiidiistr.aia. concoi-ila.ido com as proposto da CC.l-'.orii .[ instituirão uo ciui.ki.s tiú coopei-acâo.iJoiiij ..... tivemiu, opoituiucndc dc cscíawcer fisurarào ntistj.íuou cw-ci uo a.õou especial ;..iaocs, totulizando 20 milnões im-.a Lih.ii'«-i(ios r.ctn.io, assim, os rcatantcd S0 por cent*dução dos Inbüiiitoiioi, correspondendo a a{)roximari.viiJ.ooO eapccmlida.ies, num totui Ce mais de X00 nulhfltóí'

, ..'.- ii.udadcs.'¦•- .- li:- '¦(¦> ''a quota dc ecopjracão tcrfto os preços fíxadow.a acordo c-m «,.,- que vij-oravujn a ,.I de dezembro de 1950

I .-:lM.(i uos Qfcrnins remédios, que rcprss»ntinn o grosso dn pro- •I -.in%o (tu por cenlo), terio os seus pi-eçoa fixados conforma &

, voniauo dos tabneantes. Sobre o orpco do fábrica a cr,"'- '..;.,i Ci uetermmnr a- margjns da lucros oura or, revendei-¦icí,. para nu cU-ogarias, 10 por cento; para as farmácias, Jij,s.i.ita;. ,• tstuuciocimonios congêneres, M por cento, u consumido*I pagai a, t,o por cento a mais

FEIHAS-LIVRESre o preço do laboratórtc

CONCURSO PARA-DATILOGRAFOHOJE Hua Tone.-; Homem

a J'cuo'.'ochi)H.i — Vila Isabel,rua üolás -- Ungenlio de Dontro; rua Lopes Sumias — (Javea; Aveniua Cunego Vascon-colos — Bangu; Praia do Ca-ju — >. Cristóvão; roa Cora-'¦':>. ü« Muna -- Cacliambi;míl i'r"'-s FilllV 1'iMiJia-Cir- I vimento do cargos üiiciaisdS'...in; fraca l-oginia ¦- K. oancira tphdiãu *G» —.de Albuquerque1; Uua ,los6 ! l.llifiQ).Guedes — Urca; rua Itabira .- Usina da Tijuca; Avenida JInte e Nove de Outubro — I

| O Serviço de Seleção u'a* ceíitura comunica que e;;.

, iiirão abertas ate o dia 31 iiciI coficnte as inscrições para v.j Concurso de Datilografo tío

(Quadro Permanente pata p/o-

j lislaçáu de L-i Castillo; Pra¦ ça Barão du 1'aquar — Jaea-:'(..paguá; rua Marechal Mo.destino — líealengo; Aveni.

! > Automóvel Clube — Pa-ae ja decaiu ao ma.u- j f?"^ !'ua />^^' ~~ Ks-1 i.açao cie i .'..'iiii/ i;m.:I/i: rua

t>i

v:u Mo coíiceito tio p0"-;0, OI.'pando ura lugai do destaquena emulação nugativa «j .emautcui co:!i o;; ouiroa pode-

o Executivo e o Judicá-

iC-neral Tasso Frac.

PAGAMENTO DOSQÜINQÜÊNIOS

.A Secretaria de Adminif.Ixação da Prefeitura Munici--pai leva ao conliecimento doati.-sdicos, enuenlimros «ag:ró-nomos que estão em c.my:>as necessárias providêneiaji

i

rio, cujas mazelas tamoem junão podem ser encobertas l)..:.-je cm dia...

I carne oo pais enquanto o povo tem que se- agüentar com jj o que sobra, que as crianças '•

j poderão encontrar a assistên-ci?_ que necessitam e a ouetêm direito.

-N*o fim de tíidas as comas,são as crianças as mais preju-

J5« IVoüiji forque, infor tua a dicadas pelos atos desse go-- "- - - vêrno impopular. Enouantonosso povo nSo se libertardele, não serfio essas mada-mes perfumaaas que íarSumelhorar a situação da crian-ça, com seus banquetes, suas

..inl jJLiJLlâjJÍ

«pntirncíiQ í.c llfiisii/ipop^i"taj II111 ^0 ^p w& m! WM %f I E 111 111 ira «# %gf \0 ia8 ¦,

le José Galatti e Hdíi Duarte i

SJI.S. — Nova Iorque t-sceâojB pelu manhã, seu i>\gési.\no segundo alarme falso de3ior*6ii desde o mis de junho.Moje foi & Ü*ic6rsiãa£e àa Ci-

Depõem os etíudantes Fernando Asais Ribeiro e Ofavo Rocha sobreo V Conselho da Ü.I.E. —

Dos estudantes VernandoAssis Ribeiro e Olavo Iíocha,delegados brasileiros ao III

•Uai» ç*s *9 inãiootí como 2i<,. •-•-—" .*..,.*..«.«¦., o™ resuvai Aiunuiat cia juveniu-¦jw o*£e a» cofocuriffl a :»<4- j jest4f * su»s campanhas -|(ie e que acabam à& regrêo-qtskut ínfwtutt. JIA8..J Canos Acselrui |Sa;: ds Varsóvia onde para-'

UK UlPRCaO nnc I &V™ d0 V, Congresso da09rca êas oiíú ia vntmM,'1Uniio internacional dos Es

j tudantes como representantes(da U.B.E.S., recebemos aro leprosarto na. tohinla , seâTlinte nota cuia pedido deSanta Fé, Trcs Corações, Ml- publicação;ngs, recebemos í:.:ir'a de um j . ,díente, solicitando auxilie™ LKíSi^níf. ^V,^'•a- -. ... ond.fi DaLrtíGiD.ir^ói nt\ v í ,*,^«aNa sua carta di? o missivista ™J™

^ umO WWil^•ê ^Sov01^ ^ 2^Di^>¥wcomo represcnti.ntes d& Uni

tm oomwiicíMlo teiefònico,, .-,_,,-.-.,anônimo étimss & Policia quu ftH!WUvá. UnivcrtWe-i* 'f* Cidadeiria jxs!oí cre»-,

A.H potruXhtM iü t:pi':<rr'iOÍ!Se, poifct* s o* axAomowM dzií**í* io rátâo-patrulha cor.•serram eot aíí/ieios «w tanto cu6 .vã r-frta otJffa;, arr.n m jwrfe t]jâjQMmiâ* cUhtie tm esse uni-

^ ^^ d ,cpra --

MniMto; rne aCh0 internado neste le- âo Brasue:r4 dúS EstudantesDepois *» tovettiffaçtee o»i« procomi0

pasSando dores e .'secundários, achamos neces-ãnraram fyuut horas, durante as amarguras,.Sou mutilado das s,irí0 reba^r dê público asqtutia a* auto» «A» foram rn. nernas e tenha as mãos atro- declarações inveridicas cios«errompl*», oi policio, dtose t,a(]as Acno.mD sem recur. representantes aa União Na-ua,*» limar meontrado. MáU S0S) r,&is aqui é um lu„3, de cional dos Estudantes — Jo-ficioti em todas aa paríw de completa miséria, de fome" ae iíié Galatti Júnior e Hélio Du-iftm forças /«» ctsmalados sofrimentos. Peço uni auxilio iarle Feliclar.o — sobre o,«.. »-,•„»».,.,. ..^.^.-x.. ,.*w.A., _. . . ¦ ("inscurso ^0 Conselho &

total às 251 delegados repre-; datie Internacional dos gsíu-sentando 76 paises, dantes, o:s quais procuraramv.^.^.0.^.«^ ».»i..M,u, »u ju Ficamos alojados em um I por todos os meios tumultuar I

Festival Mundial da Juventu-idos melhores hotéis ot Clda- ac sessões e, chegaram até I.-.., ... ..,.„ ,....!,....... .-.. ,.,..— ... de> 00m tô(,4 a ]iberaacje tle mesmo ao ponto de votaremlocomoç&ú, assim tambem co- : contra a participação de urr, imo todod os demais partici- representante brasileiro no |paritesí. 'Comitê Executivo da U-l.S.

Paticipamos com oü iepr«- '¦ Constatamos lambem o a!-'sêntantes da U...V.K di uma | to nível de vida du povo pigrandiosa testa, oferecida pe-1 ueu valoroso trabalho pela re-ios Ministros e outra pela. Ju- [construção rie Vasóvia, o que :.-eutude Polonesa, onde coua- , foi reconhecido pelo próDrio

'tatamos existir um clima w. Hélio Feliciano no seu infor-alâaria ê liberdade Yts s Ida it ^-,",-1,,, L" ... ir-,; °-ue entretanto aqui che-ao povo. outras testas nos .,.,, ..>,,,.,,„,.. ..,.* ,t-„»i. ,,.. .,;J,, *,. sou Caluniando ests aumi-

nl; pPSpS íor dosíiT- «5 «'««* SfíX"^iere£4 em confraternizarem- f -^'£-,ÍtSf,« -f Ansè com seus colegas dos de- feS -Dd'tiC1Panl^ do Con-mais palies. atlnul^minaoc o Conselho, foi f010 exposto acima, ficaposto à disposição dos dele- [positivado que^OS^ represen-gados uipercorrer o interior 4 ís

DE WASHING-TON — -

Terminou o chamado Con-gresso da União Latem como!<'in:i começado: .?(:?« a nic.

1 nr repercussão popular.Esse melancólico tcatrinhode Mures, por sinal, só semovimentou mesmo com.mfilúr animação iy:~::rfo ssdeslocava dos salões da Qui.ntadinha vam. os «íioiíss»y.úiurncis do Vogue, ondeis s:-'s. delegados, c„;.:,:monsieur faurc, bailavampor um ínrtavic livres (^eo-rdeis manipulados dc Was,hhtffton.

Ue cambulhada com osdelegados de Franco â Su.toar, ü.ío faltou um riãi-oulo Vladimiresco, que re.presentou a Rumania naQuítandlnha tanto vninto opitoresco Pci Carol a rspre-senta co coíiaré Ciro

ESTÁVEIS OS EX-TR '.NUMERÁRIOS

,-inchieta; rua S - paralela [para o pagamento, ainda "nó

a Albino M-Jiides — Senador \ uecorrei do exercício correnCainar,i. te, dos qüinqüênios institui-AMANHA. Praça Santo Cris- ' dos pela Lei n. 567. de lEfiluto —Gamboa; Largo de Ca- pela qual aquelas carreirastumbi —• Culumbi; roa Bias foram reestruturadas ro pa-

j Kprlcs — bonsucesso: rua Ja- • (Irão «O», com 20 por cento1 -ana •- Marechal Hermes; \i rua Domingos Lopes — Ma- j

„-.,-. ~.~ M^.n».^.»n I durcira; rua Verno rlrj Maça*SOB OS CORDÉIS jlUes - Engenho Novo; Ave-

uiii.i Henrique lio,o.cit — Ipa- 'nema; rua Alfwdo Pinto e O ministro Orozimbo Mn»-guardo l:ams ¦ Tijuca;, to, relatando o mandado dcPraça Oitn do Maio Iíocha segurança 11. 5.5.12 de dtu-u-ríiranda; Roa Araújo Gon- -tos rxtranumerários oith<ci"''""-J'™:™ Cordovil | incluídos entre dispensados— Estação dc Lucas; Praça das Tabelas Únicas na revi-Quintino Bocaiúva. sao feita pc-io DASP, opinoi>«"! ?tía erra <r\ pela colJí;essão da medida defHtlA àUxiSiXll Uiü segurança. Reconheceu, pois..n«"*i i.""* -"ir» rTiriT»T ¦a es':aD'üdac4e desses servi-!^w j av-v>i.\ v Uíti£.-0 [ dores, considerando-os d!»

pensados (ias provas ds haTendo sido exonerado o [ bilitação a oue o DASP queimaior Geraldo Cortes, àiCo- [ que os mesmos <^e submetammissão do Propaganda 5 Se-gurança do Tianoito» enviou "HÃO

SE AFASTEM..«. sr. Getulio Vargas umte-jlograma lemb.ando o nome DA PRAIA"'do engenheiro Pedro Couti- jnho para o lugar de diretor! -' Ministério da Aeronsov.'-do Serviço de Transite. ' -~ distribuiu um comunicada

r,,r-/-,-,v^ esclarecendo que os banhis*1LCIDO8 POPU- tas n'"10 correrão risco de vi

T üpre ' t*a' entre °3 í)0St0S 3 e 6 diLfl.íí£,í5 Copacabana, hoje, se «limita*

.... ! re'« o s.ou divertimento tr.i\a. -nOxlma quarta-feira breves contatos com a água.era assinado, na Comissão níü se "

sm proprledado, ao lado da Irf*,,^8âí,"atL0, na Comissão | nín se afastando da pralatj.

er.camcida vedete lupcscn. j :, ', '

,'f } K 'ns' ?, conve' I , 0s nlvt,s para os exercício;-hio têxtil, que institui uma de tiro real, serão colocado?

[.cola 1,0 tecidos populaies oa- a. 3 quilômetros da crai»,1 ra ser vendida ao público comi'ud'içSo de preços,

I '.orno no caso dos reine-j

'Uos, .-. instituição de tecidos, populares servirá para os m-dustriais aumentarem os pre-

j ços do grosso da sua produ-'üO.

mi «Wm/ wosiáM somo párüqueeu pJssa' iffltt F<-«scur» . do Conselho a a '^f'61 li iilterloí „• as ? f ?rr<e, *Síf»fí «c«>«,íew<ío, « o««r y»^ •SuaSS d«1 fflaí necíssl s^C£o política * &"do !prino ?aia fld&des üa polon,'a' a L'í'h- e à Po,ania' porquenn»» *mpv. •** h^r^a. 1 nades > ! povo polôníc | ^iiS10 este «ousado pelos as sur.s condutas provocado-çfim iw#*m*. , A c.«ra, ««unia. ^'*^o í P8rtfoln.ru,, mJm r^ ^S^i3, ^Mf- ,.. '"l4 r'"sie Concelho e suas dr-ÍSS.^*1 **•**«**• sím :,'"i^*'!"'- .« 8M«eel* lho Vil delegado* dé 56 oát- Condá^' floea S5t«vM» ¦¦¦• - • -

^SSEmSSJSSBUí^-* i5SS *" ^'^ "*•&,?? STSSft^íS jposjç,o dos oUAdos tepre^- |^ui chegaram, 1*^1 H^™-"«*ff«»««r —-7-' , jfKwE s :•' Ci".7(530 ?. nuiR,tanv*t 1« naiiotídor*.* ia uni !.•*

açiias falsas fe.tas quandr.^i demansleíoiifstct

Lnp-:scMo* ií" qualquer maneira

o* tít*re<i se inouímetitormi!ifs aconío com. a voe í 1.mitos rf.% rfono, a ícv./e rfo.-ii'i??!7.ç <fo pooo firmamni 0.5sf.(.'4 propósitos <íe «de/íoi.o>-.. o 01/e mío e-?íí cmsct.cu-íío, «somo « sulturi lati.11a, sinão pelos arrogantesracistas anglo.sa:eôes. .Vdverdade, porthn. foi i»d>s-fttrcaocl o cMitf.iXdo marrei,ro dos vários discursos e de-elarações feitos nr, Congres.so todos eles com o seiosuspeita de ressalvar qw aVniáo Latina r.ão inclui i"-nhnma r«-4.-ri-ioô.-i/ .,f;0 Cf,>i..:.-'/rir.. !íOf V ¦>¦:,"¦¦: t llvfos.sr,i oi.-.»:. -,. o f.'o>.'. í>-'i, .r-v.i.-. 1*1 '.4. ,.¦ ;:•(<¦• rfo [vfa con-

PAGAMENTO NOTESOURO

i-evÂi- pagas amanhã as ia• l.-is correspondentes ao 3*. dia útil

AUMENTO DAS TARIFAS DA LIGHTO sr. Segadas Viana, ministro ào Trabalho, interroga.--?!aôbra o aumento tíos salários co pesáoal da Liijhí, disse o.uo:

J-.-.a u&uai-úunüo «« dovjlução dos processos poi parte da Pvi-.clttira 00 Distrito Federal e tío Ministério da Agricultura, (ju*deverão se rnaiiiiestar sobre o roajustamento das tarifas..iNão resta a menor duv.na sobro t> atitude uo govôrno nessa.a.rticianr: novamente trata .io elevar as tarifas oa Ugot O*

.irtços co aú.,, d- c-..|oic:u'.. d:>.i otínüusj. üa força â 1U2 serif»iovflmeni.e aumentacus E aopois a UgWt embolsa ,-, cvacti;.-- •man'«in n^ mísmop ~"*i'iinhc.n faláriiis i-tj-.i os tmu Bii\ur«K?3d.,í

Page 4: IS R Ç 111 f F1Q P FIFIK ^lti™ m';!,;/ - BNmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1951_B00905.pdfpisso deste valioso documon-io, que o Departamento"' .de Aeronáutica Civil estipula

Página 4IM^HENSA POPULAR

20-10.1951

mmt.m ^ Bfilv M fl CRIil IM"TT"

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«•*,uv 9M K10ttè-W-.*-»^"-— •«-¦•¦¦¦*¦¦"< ¦ ¦¦*--¦¦»¦*"¦¦ 1

inieCAMISAS ESPORTE PIJAMAS

C (JECAS CAMISASCONFECÇÕES SOB MEDiDA

rra Santa" Contra a InglaterraE' o que pedem 5 mil muçulmanos, advertindo

que "a hora chegará muito breve" — Acusados

os britânicos de terrorismo na aoná do C. de Suez

CAIRO, ID d. r.) — Nacidade de Ismailia, zona doCanal do Suez, 5.000 muçiil*manos responderam com um

\ «aràehi qutindo seu chefe1 Mohamed Abetl, prometeuI uma guerra santa contra os

ingleses. Isso oi dito na mes-quita de Abassi, quando Abedpecliii ao povo que se manto-nha à espera porque «a liorachegará muito breve.»

SAO OS CULPADOS

PARIS, 39 (I. Pi) — Os 'n-gloses são culpados do torro*rlsmo organizado na zona do

Canal do Suez — .tlccljWUnesta capital, onde se encon-Ira, Io ministro da EconomiaNacional do Egito, Pasha Ha*med Zaki. Disse éle qqfi;.«>terrorismo organizado" é prax-;dos ingleses no Egít^ e agoratratam eles de massacrai anau desarmada. O Eglfp, tra-ta apenas de defender seusdireitos c realizar seu* p|0|ló-sitos legítimos.»

' '. (..¦•--

ALIANÇA EGÍPCIO-SOVIÉTICA

CAIRO, 20 (INS) — AS au-toridades egípcias afirmam

que três tanques e quatro car*ros blindados Ingleses desfi*laram pelas ruas de Port. Said,«mbora a informação foi des-mentida .nelos Ingleses.

., Salientam os Ingleses quetratou-se apenas de dois vm-

POR ATACADO E A VAREJO A VISTA E A CRÉDITO

EDIFÍCIO DARKE - Saia 932de Maio. 23 - 9.°PELO REEMBOLSO POSTAL

VA tf» JLaJ>2M0S

9\ i I NA I '¦ ' *.'Ili m

Violência Fascista de)Um Governo de Guerra

Coiii o objetivoos partidários datodo o Distrito

param

de intimidarPaz qua em

Federai su pre-itravés do Conferências

do suas organiz.ieõcs ci eleições

lie delegados, para participaic!o III Congresso llrasilciro dosPartidários da Paz, que se reunirá om

cipantes do Festival Mundial da

Juventude, recentemente reali-siado em Berlim.

A violência, quo claramentecaracteriza o governo do sr.Vargas como um governo de

guerra', associado aos pluiiusbeilcistas dos imperialistas' ian-

JÍOVÀ REUNIÃO EM

PA?' MUN JOM

PEQUIM, 19 — (I.P.). ~

Pela décima vez reuniram-se os

efieiais de ligação sino-coreanos

f da ONU para chegar a um

acordo sobre o reinicio dus no-

gociações em torno de unia ees-

Ração de fogo na Coréia.

Acredita-se que os oficia.-; Ue

Ugação chegarão a um acordo

quanto ao corredor terrestre

eme, livre de eventuais ataques,

os conduzirá dos acampamentos

cms delegações até a sede desta,

om Tan Mun Jom.

A reunião de íiõje coraòfioti

exatamente às dez horas.

culos armados de metralhado*ras liren que foram utilisaclospara o transporte de vlvevos earmas. Os ingleses desmen-tem também que seus solda-

dos estejam retardando ostrens ou que tenham inteiom-pido as comunicações tolegra*ficas, embora tenham admiti-do que continuam examinar.*do os trens à procura de «ile-mentos suspeitos.

O ministro do Exterior do

Egito proclamou uma politide nfio retroceder sejam quaisforem as eoiisequcm.-in!-. .\,.mesmo tempo, um jornal doCairo apela para uma aliun.-irusso-eglpcia.

Foi convocada uma sessãodo gabinete para domingo, ifim de serem discutidos ospassos que serão dados pataserem postffs em prática o.*-decretos expulsando os inglcses do Egito.

CALAMIDADE PÜBUCA

Getúlio Var-doseiicarioa-

onda de ter-

PE0 ASSALTO Â' ASSEMBLÉIAPov força de unia ordem de

ühabeas-corpus» foram p.-stosom liberdade à tardo c!e ontemos operários do3 Arsenais (!o.Marinha, presos arbitrariamen-ti: à noite de sexta-feira passa-

.ri;;, quando se encontravam reu-nidoa em assembléia, aa sede dorena Associação Profissienal,discutindo questões referentes àluta por aumento de salários em

que estão empenhados. Os tra-balhadores em nossa redaçãonarraram detalhadamente, o as-salto policial e :;s violências deque foram vitimas.

ISSPANCADOBRUTALMENTE

As 11 horas do dia ségllíntoos dirigentes da Associação l'o-tam retirados do cárcere uaraassistir uma cena da brutalidu-cie praticada contra um dos seus Ia om quo estão empenhados os IcompaaSieirs, o operário I-Jpl-1 trabalhadores daquolo depurta-

Arsenal. Trabalhadores da cons-trução civil, portuários, comer-ciários, se fizeram representarpor numerosas comissões, quu.'iéiii do protesto, hipotecaram.oa inteira solidariedade à lu-

lilv

CRIMINISO MANDADODE APREE \\0

irliaO operário Jarbas Rocha dosSantos quo substitui atualmenteo presidente da Associaçã, porse encontrar proso, narrou por-menorizadr.nionte a invasão po-licia!. Estava ele na .i.Mí-iãolendo o telegrama enviado pelopresidente da República mar-cando uma audiência com a dire-fcoria para amanhã ,às 17 horas,O.s policiais em núnier0 superiora 00 surgiram inopinadumi-nteno salão. Tomados de stir|>resa,os operários nem sequer se nio-yevani, permanecendo em cal-1ma, sentados; Um cios «tirai*aproximando-so da mesasentou um mandado da prapreensão fornecidos porjuiz, cuja assinatura nãopossível decifrar.

O sr. Jarbas leu o tal mandodo qne autorizava aos policiais Ia revistar a sec.e, arrombar por-jtas, armários para fazer <iprc-cüsão cio todos os materiais¦íBubversivos», o que foipi-los tiras. .

24 HORAS DE PÉ SEMPODEREM SE MOVER

Feita a busca e a apresnsíiolios livros e documentos dn As-«óciação, os operários forammetidos cm carros celulares otransportados para a .rua daRelação. Lá chegando foram en-fcarcerados todos, em número de£G, num pequeno cubículo de ummetro de largura por 4 de com-¦primentu. Como sardinhas emlata, passaram 24 horas de pé,sem poderem fazer qualquermovimento, nummi irrespirável.

tacio José da Silva, Esta foi es-nancudo brutalmente por ''irios

liras, a socos o pontapés, (Uiran-te um larg0 tempo,KBSPONSABILIZAM O

MINISTRO DA MARINHATerminado o relato das vio-

Ifincias, os trabalhadores foramunânimes em responsabilizar oMinistro da Marinha por todasas ocorrências verificadas e opróprio presidenta dà Ropúfcü-ca. Argumentaram que a sedecia Associarão fica localizada hmenos da com metros do Mi-historio du Marinha. Várioschoques dò fuzilei ws ajudaramos f.tiras» n0 assalto e ciois ma-mineiros foram ainda obrigadosa servir de testemunhas porceasiáo da invasão e apreensãode todos os documentos perion-centes á Associação. Portanto,fica claro que o almirante ciai-lhobel ordenou o monstruososaque policial. O presidente daKopública é responsável |>or-quanto é ãm seu ministro quepratica tais atos sem que lenha; té o momento tomado neiilui-ma providencia contra o mesmo,apesar do lhe ter sido •denuncia-no pelos trabalhadoras todas asarbitrariedades.CONCENTRAÇÃO EM

FRENTE AO CATETE'A diretoria du Associação,

feil'0'1 aproveitando a oportunidade,I lança, por nosso intermédio um

veemente apelo a tedos os pe-vários do Arsenal e aqueles ou-tros que apoiam a campanhapor aumento de salários, a com-parecerem amanhã, às 1(>,.'.0 '-io-

ras em frente ao Catete, ondeserá realizada uma concentra-ção, a fim de aguardar a au-ciência mareada polo presidem-le da República para as 17 ho-

! mento da nossa Marinha do

[ Guerra o a sua própria Asso-

I riação Profissional. Fizeramsi ntir a política de traiçã • aos

[ trabalhadores (io sr. Vargas quecm seus discursos manda o.strabalhadores se organizarem,rias que na prática joga contra |eles todo o peso do seu apanliio policial.

nossa Capital, no Jiaj quês, longo de aterrorizar os

partidários du Paz, roceberá co-mo resposta enérgica e decidida(, fortalecimento e ampliaçãouos trabalhos preparatórios do

grandioso conclavo nacional emdefesa da Paz. A violência on-Um liraticadu pelos cães poli-ciais da embaixada americanafará com que so orgam Os pro-testos dc todos oS homens emulheres que odeiam a guerra díngrossátfí dia a dia as fileirasdos lutadores pela causa da Paz.

Em favor dos jovens o Movi-

monto Carioca dos Partidários

está providenciando a compoten-

to ordem rie habeas-corpus.

LV vindouro, o sr,

gas determinou o(ioamento de umaior policial.

Ontem, segundo informações...smitidíis ao nosso jornal,

cerca das 17 horas, urna. turmade beieguins da Ordem Políticac .Social, levando, na forma docostume, impressionante apura-tu policial, invadiu o local ondeei; iniciava uma palestra pro-movida pelo Conselho Juvenil delaz de Vila Isabel, á Praça Ha-jlão de Drumond n. 4, sala 205,levando presos vinte jovens (pie!ali se reuniam para ouvir o re-lato de viagem de alguns parti-

ROMPIDO O

ACORDO COM

OS EE.UU.WASHINGTON, 19 - (tft).

— A Argentina deu. por termi-

nado um acôrd0 du ajuda mili-

tar com os Estados Unidos, pe- ] por

dindo que as forças aéreas nor-

te-americanae retirem sua mis-

fiaáo de Buenos Aires ante,-; de

12 dc novembro próximo.

A missão militar norte-uno-

íicaria está na Argentina desde

1940; época em que o acóiclo(

entre os dois paises foi assina-1

do.

A cidade está vivendo sob umregime do calamidade pública.Toda sorte cie desgraças se nha-tem sôore o sacrificado pov.i ca-rioca, ante a indiferença oucom a responsabilidade diretacios atuais governantes. E' co-mo se estivéssemos em guerra

A falta dágua se faz sentirem todas o.s bairros, transfor-manc!o-se num problema angus-tiantes, e a Prefeitura, comomedida contra esse flagelo queatinge uma população de doisii.ilhOos c nieio, limita-se a mo-biljrar dois velhos earro.s-pi-pa.

Não se encontra cante nos. açougues, a náo ser às vezes(uma pequena porçüo, por preços\ astronômicos', no mercado ru-ígro. A manteiga desaparecem,'r:

ja está setído vendida a 30j cruzeiros o quilo. Ü feijãj, pra-

to do pobre, também sumiuI Ameaça voltar o pão misto, de

I gimrra. E aa condições dóstransportes, já terríveis, cadavez mais se agravam.

Parece que ns quatro cavalei-ros do Apocalipse andam soltos

ai. E os poderá» públicosdiante dessa calamidade cruzamos braços, agravando o odes.

GUERRA EM COPACABANA

Como paru mostrar que a gl-tuação é mesmo de guerra, o

Seja Sócio cioMAIP

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(Del ¦ L'01'iiilo)

VINTE E TESS MILASSINATURAS

S. PrtULO, (I.-P.) _ |'a,-ti*dários cia paz de Ribeirão Prè*to lançararri üm maniesto-monstro A população do mu*hícipio e da rgião úa Alta Mo-glana, -jedindo que apoiasse oApôlo por*um Pacto de Pazentre as cinco grandes potèn*cias.

Num espaço de 20 dias, omanifesto foi suBscritc pormais de L','5 mil populares.

ARTO SEM(O decreto n. 142, do Ministério da Saúde Pú blica, tornou obrigatória em iodas as Mâterní

dades da União Soviética o método psico-profiláiico de indolorização) —Dora Bélenkaia

Ministério ds Acroníuüeaanuncia exercícios de tiro realpara amanha, domingo, na pwtiade Copacabana. Prolbe-se queos banhistas ali se concentremjustamente no cila de maior mo-vimento, quando vem gonte (letoda parte para gozar ás do-Ilcias do banho de mar. D*--pois, antes a onda de protesto:-populares, as autoridades m-cuam. Ficou demonstrado qu

ci intenção do governo è justamento fazer sentir a -gutitu

para habituar o povo ii Idéia cl<(}ue devo se confonnnr cíoni ainüvitabiliclade do massacre, snão fosso assim, o exercício podevia ser realizado numa prsi?deserta perto deste capital, tjoiexemplo, na resiinsa ds Mg-ra.nbaia.

SXSTK.MA ÜK PiVfS OtlÜPADi;

Nonhu cidadão se ai risca ,sair à noite sem leva, cartêi'..-dc identi dado, carteira prôfía-íiioincl, ete. Não há nenhuma tequo o obrigue. Mas as ecáncas.- polleiais. os baimas de ti*ras que infestam n, cidade ins-tittiiram u regime de pedir ciootíriidfiíbs e levai preso quemnão <Js tom. í? uni .'eg|me ¦<¦melháiite o que os nazista-, implantam nos paises ooupüilOí,

BLACK*d'( I

Depois dei tciiUS o.i jj'-/'i'-"* 'lesti-lçoes, a L-gnt rcsolvoiâçoraj eom o oeneplaeito do ;,uverno Vargas, o.-iUiU-lecei vercladeiiO blácU-out õrii muitaruas cia cidadeí, incíiisive r.n-cie tiiais movimento, ¦ join.. .1Avenida Kio Branco. A vida setoma o,ais miserável e ataisescura, tíó faltam o ronco du-*boniliardêiroa,..

EXQUAXTU ISTO

PROTESTOSComissões de diversos selo-

res operários estiveram em nos-sa redação protestando '.-outra

ambiente qua-J as violências de que foram vi-'imãs os seus companheiros do

11 jSllllliiílClinica Médica — Espe

:'ic!ncle : tuberculose e ?- doenças pulmonaresConsultório e residênciaTravessa Manoel Coelho

pneumotórax artificial206 - Telefone, 5763 -

(São Gonçalo)..~-.. - ,.—^ f.. ia rsatHomi ¦

Pelas tuiiplas vidraças re!u-zcnfcss da Maternidade kollco-zíarin vè-so balançar ao ventoos ramos scclosas dos plátanos,-• os eaeíios opulentos das aca-cias em flor. N> interior ciosquartos reina o nem-eslar, o si-lencio e a tranqüilidade. Numleito, seml-envóltà num alvo.loiiçoí, repousa unia jovem mu-llier. Sua mão brinca com aspontas do seu chalé de alegrescoloridos. Sob o rosado de suasfaces que resplandecem de sau-do aparecem leves manchas,que anunciam a proxlralde.dedo parto. Seus olhos claros oalegres fixam intensamente apartelrá.

Alexandra Démianlk, a par-telra kolkoziana, senta-se porum momento ao lado da jovemmãe. A paz pr ifllhda que reinano quarto parece emanar desua pequena pessoa de movi-mentes tâo tranqvilos o graclo*sos. JEm seus lábios o doce so-taque ukraniano parece aindamais meiodiaâo. Alexandra evo-ca as alegrias da maternidade;

— Pois liem, Doussenka, ler-minamoí: ns lições. Logo quecomeces a sentir as eólicasmanda-mo chamar. Teu partoserá rápido o normal. Pudosteverificar qua aqui nào se ouveum grito, um gemido. Antiga-mente não era assim. Mus. a ei-finoia t irnou possivel, uos nos-nos dias, dar a. luz sem dures..

O nascimento cie uma crfán-ça não devo mais trazer a mãedores o sofriníentos. K' o queafirmam os pesquizadores cie«método psico-profilático de in-dolorlzáçuò do partos.

Embora esse método seja rc-conte jã se pode apreciar at'vantagens que traz. Afirma-senào somente p-slo seu valir fi-siolúglco, sua eficácia, seu ca-ráter universal, como tambémpelo otimismo da sua concep-' - aJxy^iiiViJ - «... .. ..-„....«

Nors Braços do M "oionstaDesasíre com iam morto e dois feridos

Assaltas — Tentativa de suicídio —/Trágico desastre de veícu-[tos ocorreu à madrugada tletantom na rua liarão cie Mes-'ófuita, esquina com a ruaUniversidade, resultando uinfaiorto e dois feridos grave-jjsente.\ Os autos sinistrados foramiis de chapa 33-íiü, do o.v-jo-flrèrnador de Alàgpasi miais-tico Silvestre Périplos deGciisMonteiro, dirigido pelo moto-rísta Flavio, Catelp lumes, de3*1 anos, cagado, residente! em

.Vitória, no Espirita Santo, eò de chapa particular 11-51-39, cie propriedade do sr.Milton Freitas de Souza, do-miciliado ã rua Sorlailo deSou.:l, 82. Este último-veicu-lo era diriçjicio pelo profissio-aal Antônio de Moura, po*tuguéw, de 30 anos.

O carro .em que viajava oJtnlnistro- Périelcs trafegava(tan exéòssivH velocidade pelalua Barão ciç Mesquita, quan-do ao Iranapar á hta JÍl.iivcr-s!dado colitiiu corti o.-51 ¦''•',.. cspatiíandü-M:kífto»,

C TT IJTrro 11;os dois

O motorista Plávio Casteloteve morto instantânea, e re*¦atilaram feridos o cx-sover*Silvestre Péricles e uma se*nhpra passageira do otittocarro, quo não foi identifí-eacla e nem se apresentou aoshospitais de pronto socorro afim o ser medicada*SALVOU ACRIANCINHA

Quando pasava pela ave*nida Copacabana, o molorls-ta Abel L1ma, viu uma cian-çlnhà na sacada do aparta-mento .'101, do edifício 203daquela averí.üa. Temendoque ;i mesma caísse, pób-sede sobreaviso. E como prevl-ra, a criança precipitou-se-'as altuas, sondo aparadapor ele e sofrendocoriàçõès. Ama Mariaanos de iclçi

I

apenas es-menina se dia-Cristina, tem 'A

le e è filha, doil íiih'11 Rcidciguez e V!n-Kü'drigáei

i. ASSALTOValter Martins Bastos, mo*

rador íi rua São João, 28, hoMorro do Jacarezinho, quel-xou-sc ã policia cie que suaresidência fora assaltada porum ladrão. Este roubara ob*jetos no valor de 7,000 cru-zeiros, deixando entretanto,no local, uma carta e uma fo-.ografiu. Investigando. emtorno do caso, a policia veiua saber que a iotogríaia erade ura filho da sra. Joana deOliveira, moradora na mesmarua e que lambem tivera suacasa assullacla. Presume-seque o mesmo larápio tenhaassaltado a residência deJoaquim Alonso, ã rua Lo-reto, b.CHOQUE DE VEÍCULOS

Na Avenida Getúlio Var-gas, esquina com a avenidaPassos, colidiram os ônibusda Viação Litnouslue Fede-ra!, linha Estada de,Ferro-l.eblon, chapas 8*1t!-75 e 8*20-:i2. Da colisão resultaram1<3 pessoas feridas levemente,que depois de medicadas no

i Pmnio SoVcino,i |i"ra' '.cs suas

syiciDio

Por motivos Íntimos, MariaMadalena da Silva, douiesti-ca, residente e empregada á- v e n ida Atlántida, 1S66,apartamento 511. atirou-secio 5'' andar ao solo. sofron-do graves fraturas.

Em estado desesperador. foiinternada tio Hospital MiguelCouto.

ASSALTO

Albino do Melo, morador àrua Ganieleira, 831, aparta-ii'cnto,301, queixou-se à po-licia de que ladrões assai-taram sua residência, rou*bando objetos no valor de50:0(90 cruzeiros.

ção. Sim, esse método é otimis-ta porcpie se prjpõo, n&o a ame-nizar as dores do parto, masa eliminã-las, c porquo tomapor bas;, não a açfto, de medi-c.unento** analgeBicos, mas aeficácia dc uma mctairiorltjacdá conciôncia humano.

Como qualquer descoberta ci-entifica, ôsse método possue asua própria e longa historia. Hávinte e oito anos passados, nosegundo congresso russj cie psi-qii.álriu •: neuro-patologia, unijovem médico de Kharkov,Ilya Velvovski, apresentou,juntamente com o seu mestre,professor Cinstantin Pia! nov,um relatório sobre a aplicaçãoda Indolorização pela sugestãohipnótica no campo da obste-

j trlcla, da cirurgia e da estorna-tologia.

O mestre possui a larga ex-! periêneia e grande nomeada. Ao

discípulo faltavam ambas essascoisas, mas em compensação so-bravam-lhe o entusiasmo e aí lama. O nuditóric acolheu a ex-•posição oom certa reserva. Al-giiiis concordaram', porém, emque, na medida em que o hip-notismo, (pie segundo Pavlov,é uma <. inihiçân da defesas, pó-do igualmente, «frelar» as dO-res do parto. Somente isso bas-tou para dar a V-elvovsky no-vo impulso. Lançou-se ao tia-baliu com redobrado entuslas-mo, esforçando-se por conven-cer a-todos quanto encontrava,realizando, no decurso déssarpalestras, provas práticas dcseus métodos de sugestão. Essamania pela hipnose roubou-lhevãrios anos de trabalho e de es-forços. Tudo foi em vão.

E" puro conservadorismo— diziam seus amigos, a titu-lo de consolo.

Velvovski, entretanto, calavao refletia. Uma imagem antigarepresenta simbolicamente opensamento sob o aspecto deuma serpente mordendo a pró-prla cauda. Foi um movimentosemelhante, de auto-negàçáo,que o pensamento da Velvovskiexecutou, Um dia êle se apre-sentou ao pofessor Platonov cdeclarou:

Professor, percorremosum caminho falso. Os' métodosdo sugestão hipnótica,' sfto bonspara o tratamento cls moléstias:óra, acontece que o> parto haoó unia moléstia. E' preciso;, por-tanto, criar um métòdò iritel-rainente novo.

O professor conoordou e Vel-voski lançou-se ao estudo1 dostextos db Pavlov cm busca dbresposta' a seguinte pergunta:qual a origem das clôrfcs do par-to?» «Pócle nos parecer, comefeito, quo numerosas funções..,sejam completamente mdèpen-dentes da influência dos gran-dés hemisférios cerebrais, cn-quanto quo na realidade o casonão seja ôsse. Tal setor supe-rior exerce unia função diretivasobre todos os fenômenos cor-porais», escreveu Pavlov! Taispalavras, tinham, sem düvícIB,Uma relação direta com o par-to. Mais como, mais precisa-

ASSALTOI

HospitalleLrarnn:

I residência

João Abüiienour, ostabele-cido à run Senador Pompeu,queixou-se. íi policia de que-seu oslaiielri.-imeiHi- comer.i','ial fowi assailado. Qs la-sáplcis roiiliaritni tneiicailorifisr.-iiir. valor d-||Jií.üiK) iii'UZl5Ítua.

que, em conseqüência da inibi-ção do corte cerebral provoca-da pelo sono, as exitações, mes-mo as mais fracas, conseguemtranspor o limiar das serisa*Qões e são por isso sentidas dc

: forma mais aguda V Sem diivi*da, algo semelhante acontecedurante o trabalho do parto,

M03 a inibição não é sômen-té uma causa. Há ainda umaforça quo ago poderosamente;sübro o corte cerebral e essaforça ó a palavra. Que terá elaouvido, que sabe, afinal, uniamulher do trabalho de parto?Uma única coisa ela sabj: queé uma tortura terrível, uma] dóimaior que todas as outras, quenada consegue aliviar,tos, suspiros e movimentos. Otrabalho de parto chegou aofim semHim gemido de dôr.E depois dessa, sem um gritode dôr, sem um ritus na fislo*nomia, deram à luz maisuma, mais duas, e finalmentedez com outras parturientes.Mais de uma centena tiveramo seu bèbè na alegria do .par-to indolor. Não se queixavamsenão de uma sensação desa-gradável, às vezes uma eólica,apenas, sensível. Entre umacolicasinha e outra conversa-vam com a enfermeira ou liamtranqüilamente. Uma dasparturientes em trabalho departo, a pedagoga K. Tétiou-ichina-Giiérassimova, marcoucom a unha, no livro que lia,«Alitet parte para a monta-ilhas-, a .página que descreve odoloroso parto de Tygréna, eescreveu na margem: «Hojeem dia não se tem mais filhosassim.> Era uma mão que re-produzia a vida, que consa-grava do seu próprio punho aeficácia do novo processo dedar à luz livre das dores mui-ti-seeulares do parto.

Quando na sua mania peloprocesso hipnótico, Velvovskiprocurava, em vão, aliadospara a sua teor:a. Agora,, di-ante da vitória» eles se apro*ximavam. O primeiro foi odiretor do Serviço de SaúdePública do distrito de Krasno*grád, Serguei Boulanny. Ho*mém resoluto e ardente, sen*tiu com toda a sua alma aSuperioridade do novo pro*cesso c decidiu adotá-lo nasmaternida-dès locais. E, quan-do do seu' regresso de Khra*ftov, fez da experiência vito-rfosá que .presenciara, um re*latórlo tão entusiástico, que oobstetra A. Massalov decidiu,por sua vez, ir até Kharyov,vêr com os seus próprios olhosa aplicação do novo método.Regressou partidário convicto

jdo método psico-profilâtlco deindolorização do parto, quepassou imediatamente a apíí-car no hospital regional, comêxifo completo.

Alguns meses mais tarde .tsparteiras • das màternidadesIcolkozianas foram convoca*das à Krasiiodâr para receberde Massalbv os primeiros en-sinamentos. Foi, então, quan-do Alexandra Démiánik se fa*miliarlzou com «o processo

Enquanto isto. os lubaròest ».íaçamburcumento engordam ca-! du vez mais. Os ocupantes nor-I to-ameicanos — civis e muita-

lização do método e a sua f res, agentes dó Truman ou du.-aplicação mássiça á iodas as. I Bancos e empresas ianque-o -futuras mães conferem esp.í-ciai interesse ao novo decreto,que demonstra mais uma veza profunda solicitude que oEstado Socialista dispensa apessoa humana.

(Continua na edição dcTerça-feira)

rodara em automóveis de leu*;'pelas ruas da cidade devasta-da, vãci descansar nos bairrosdo luxo das aflições de um diade roubalheira.

— Chega, já é demais! -grita o povo carioca. Náo Fsú-portamos mais isto!

Pode-se ler, no Boletim doilánco do Brasil, a portariõnúmero 1.-149. de 13 dó cor*rente, cujo item 10 diz o so-gü.i.nte:

«O sr. dr. João Neve.-, «aFontoura, titular efetivo docargo de Consultor Jurídico,terá sua remuneração eleva-da, em caráter pessoal, de C.'S17.000,00 para 18.000,00, abo-nando-se-lhe, ainda em cará-ter pessoal, e enquanto noefetivo exercício das funções o«adicional» de 4.1)00,00 men-sais, com o que o toial deseus' vencimentos equivaleráaos de advogados cia letra.11.000,00) comissionado nas# P°Mca em-l?ols/lm' P°r *tmções de Consultor Jurídico

versos e complicados proces-Firamnc -,c=;n-, ^h,,., i„ S0S' mílis e mais gaita dos CO-Ficamos assim sabendo que j- fres públicos.

mente se manifesta a: influèn- imaisf sgurt» 'de indolorogiza*cia do corte cerebral? l!eâo. Desde aí op' rocesso pns-

Velvovski possui»; felizmente; lsou' a ser cáfla' ver mais lar*

Dramática vitória conquis-tou ontem o América no jogocom o Vasco da Gama. A par-tida, das mais disputadas, teveum principio incolor, prejndi-cada com o máu tempo rei*nante. A primeira etapa fina-llzou empatada.

Na segunda fase, porém, ojogo assumiu característicasdifireht-js. O América domi-nou, articulando seu ataque, e

uma especiallzaçã» -— pslfcd-neurologia' — qui* lho' foi <Jegrande utilidade. Enxergou sobum novo prlBrtitt o que-osj obs*tetras observam desde muitosanos som atribuir aos fenome*nos observados uuafor impor--tanela: o comportamento das'mulhere» no momento do parto:

Por quo uma pe^Ucna depreg-9oo no colchão suscita, quandodirimimos; à impressão de r.inaqnéda rápida? Por que é pre-elsítmçnti) drir^nfe * noite,((anildú 'iinirif ii trr-.bulrri ílop«r&, ipie an doief. M: liiiieii,-

i iriAiM intensos? Kio sotk pur

gamenle aplicado; e' recentemente o MiMistério dn Satidí>Pública promulgou'' a lei qúeveio tornai-lo obrigatório em

I todas as màternidades daUnião- Soviética, Seriv duvidaesse processo aiHdà terá queser apfofUhdado, melhoradcv acorrigido, mas o futuro lhepertence.

Enquantq que nos- paíseseapita listas o parto sem dôr épraticado por alguns poucoses.oecisiist.vs isoladamente e

f' Wi mSSÊm mkWM m

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'¦ ^:>'^M Mm¦¦¦- *'• 1 •>*¦'•¦'-Tmm mwlÊ íw''•'-• 77'^mm mmmmlmwi%'¦'•'¦''¦ ¦•'•

. - WÊ WÍÊESÂ4,.v... Mf&mN*mm*JÊm&&KiKwm!vi

ricas -regime

P -1-- na

il".-' assim ' ol KSS, a yeticrií-

Dimas, o autor dos tentos parao América.

abrindo a contagem, aos 16minutos, por intermédio deDimas, mima honita cabeçada.O tento dc Dimas provocouuma séria reação por partedos váscairios que consegui-ram o empate aos. itO minutas.

•mele. o jsbnl de autoria1. di>lpv;:n"n. ,'\n lan<'o leve par-

i Uclpaç&ci decisiva Adímlr que

Mais \mâ Pepineira doChanceler da Standard Oil

o Ministro da Standar Oüalém dos seus vencimentosno Itamurati e de vâriós du-tros xbicos... recebia .17 miicruzeiros ínensuis do Bancodo Brasil, a titulo de cconsui-sultor juiidicüí. Sabemos, ain-da mais, que para o teórico uuavassa lamento do Urasil aosEstados Unidos foi átterltiuma exeçâo, «em caiátcr pes-SPàfo, que lhe elevou essa ma-mata a 22 contos por mês.

Ai está, cíocumentadamente,um exenyjlo do que se passnno governo do «pai dos po-bres». Enquanto tudo faltapnra o povo, os altos figurõi-í

ULTIMA HORA ESPORTIVA

VITÓRIA DRAMÁTICAVenceu o América pela contagem de 2x1 —Dimas o autor dos tentos — Ipojucan marcoupara o Vasco — Anulado 1 goal de Tesourinha

8MÊmmmm

então formava m ponta di.reita.

E foi somente aoa 34 mlnn-tos da fase oompiem«Btar,quando mais equilibrada pa*rocia a atuação dos dote qua*dros, que novamente Dimas,servíndo-se de hábil Jogada deManéco, aumnetou a cont».gem, dando a vitória ao Awii.rica.ADULADO

Já no final da partida Tesourinba, em impedimento, fu,-dIou o arco de Osnl, sendoporém, anulado o goal. Era túltima reação vascatea,

ADEMIRAclemlr, cuja attmçSO 11*3

era esperada, reapareceu numatarde de grande Infeficidade.Logo nos primai»» minutosdc jgo foi atingido- ttrt turno-zelo esquerdo", sendo- (tal ç-írdiante, um ptem*nf/t" apafartr,em campo, Desuotocado' par»a ponta, Adenflr art*Mft)u-««penosamente em eajr*p» (iu*rante toda a. partWar tr«(Wg»t-bllltado cM prestar a íjVwfe'que dele- esperavam' os «euscompanheiros,ns QTTADROS

As duas equipes fbrmaramcom t>' *»wi.if«tie-' eomiinHicSo:

AMTCRTCA —• Osni. JoeVí.TòrPlitfio"), O-rflritfr:- RiiÜtmi-ni-vilMinho': Gortnfr?do.: VMttiifno, MaiítSwo; lDlmaav ftnrtniceTori-tnbt-,1 f.Toen:

VARt^O' -r Tàfttboan., AUflilGto e Ciarei: Eli, Danilo e .Tertre: Tesourinha. IMmur. Ad»mir firriac.al Tpojiicüii fÈMmir).

.mnz g RB:yf5-.iApitou ». peleja, <!. juiz Mi

; rio Vlant.Renda: Cri íáj «ijO.iji).Local: M.arVrAiià'.

Page 5: IS R Ç 111 f F1Q P FIFIK ^lti™ m';!,;/ - BNmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1951_B00905.pdfpisso deste valioso documon-io, que o Departamento"' .de Aeronáutica Civil estipula

2M0-I95I I" PRENSA POPULAR Página 5ii i u

fiRFVF Nfl lIRIIfill Al — M0NTEVID]ÊU' 20 <IP> — O» trabalhadores da "A.M.C.A.P." continuam em greve por aumento de salários. Os transportes estão paralisadosMil kl b UU UHUUUHI *" eo fornecimento de gás e clMe foi suspenso. Vários novos Sindicatos marcaram greves de solidariedade de 24 hs. para hojfc. entro eles o dosvendedoras da Jornais, nio tendo circulado nem matutinos e nem vespertinos. Calcula-se que estão parados 4D.000 trabalhadores e talvez essa cifra chegue ao dobro dentro das próximas 48 hs.

Noi ir io v Op mir ia \AGENTE DO FASCISMO £ DA TRAIÇÃO

Esteve em «conferência eom o Ministro do Trabalha o ..caioilo imperialismo ianque Romualdi Serafini, que se encontra nadireção da Fcderaçüo Americana do Trabalho. Alguns jornaisdesta Capital registraram p fato, dando a entender qUe Serafiniveio no Brasil com 8 missão dé «estreitar» os laços de amizadeentre os trabalhadores das duas Américas, A verdade, porem* íhem outra; Trata-se de uin agente doa trustes e monopólios eiü.è-.rironos qüé re.eiJéU ofdeüs de Seus pfltíSes pata vir a iiossá Pá-Iria conspirar contra os interesses do operariado nacional.

l.omuu.do Serafini, comperdenido traidor do proletariado, veioexigir do er. Getulio Vargas a filiação dos Sindicatos brasileirosa organização fascista fundada em Londres, em 1949. Este ó, real-mente, d verdadeiro motivo que trtiü.te ésSo .agente do JDepartá-mento de Estado ao Brasil. A filiação, conforme jâ tivemos opor-tunidnde de denunciar por estas colunas, depende de um projetoque se éfi_òhtrá rio Còilg.és-d para ser cotivértido eííi. lei, pr ejetoeste de autoria do próprio governo eiri obedlêii-la a déteühhuujãpde seus chefes de Washington. Cohvéih lembrar dt.Ul qüc os traí-dores da internacional Ahiárfelnj èin séit últinio «cbttgtêàso»i fehé-gàráfii a pedir aos governos submetidos aò imperiállBrriò diiglo-americano qtie recorresse.!. a0 terrorismo de tipo fascista paraque essa filiação fôsse conseguida. Donde se deduz não seremseu niótlvd determinado 08 arbitrariedades e violências qm. au-mentain cada vez mais, praticadas pelos beleguins do sr. Getuliolargas cotitrâ as massas trabalhadoras.

Coma sè vê os lacaios de Wali Street não dormem e procu-ram n toda pressa transformai" Os trabalhadores Sindicalizados èmagentes a soldo do govêrho atrieri.afib. Incapazes dé influenciaras massas trabalhadoras em pé de igualdade fcóhi os verdadeiroslideres do proletariado ífiUridinl apelam para a força, para o.fas-cismo através dos governos tlterés e suas policias de bandid.-.s.

Romüaldo Sera.ini; porta-voz dos imperislistasi Veio tníns-mitir ii ordem dos seus pátí-ões que querem vêr a aplicação dasmedidas fascistas, a supressão de fato de todos Os direitos .iridi-cais -e de todas us liberdades democráticas. Pensa esse agente dodólar e traidor da classe operária que cOm um simples projeio oumesmo pela violência os objetivos criminosos dos capitalista, se-rão alcançados. Esquece-se que os trabalhadores; força invc ici-vel, prepara-se para rechassar todas as provocações e todos osataques da reação c de seus dirigentes.

— MARINÜS CASTRO —

Demissões e TransferênciasEm Massa na Central do BrasilCERCA Dü 100 TRABALHADORES FORAM CORTADOS NESSES ÚLTIMOS IS DIAS — O SR, EÜRICO DE SOUZA GOMES PÕEÊM PRÁTICA A DEGOLA ORDENADA PELO SR. VARGAS NO DECRETO SM OUE RECLAMA A REDUÇÃO IMEDIATA DAS DES-PESAS - PAGARÃO O "DÉFICIT" DETERMINADO PELA CONCESSÃO DE SO POR CENTO DÊ ABATIMENTO NO TRANSPORTE

CONCEDIDO A JAFFET POR DETERMINAÇÃO DA COMISSÃO BOHAN -

PAttAMHNTO BO BKPOUSOlir.MVNKBAUO

€ma .omissão Ce portuário» cs-leve ontem tio Bnuinctc Uo Minis-iro do Trtli-ilho, a lim dc c.iRirdo sr. S-gadai Viana uma provi-tlèncla pari o parrác-t-nlo do repou-•o remunerado, quo desde 1018vem d-Uâiido do ser tiago i cor-linra.ão peli» Administração do.•orlo do Bio do Janeiro. A dividad* A.P.B.J. para com oi seu» cm-pregado* clcva-Sè á riidls de 28 nil-lhões de crotelros.

TRABÂLHÀ-t SEJJ BÉitEBAÜUA a

Trábalhadorc» da tibrlci Crenhafc Cia., situada a rua S-nòaor Pòm-peu, 186 estiveram em nosíá roda-..o, a 11 do denunciar grave ir-regularidade quo »e pa»sa nessaempresa, "lissoram os operário»que, o dono dp estabelecimento fa-bril, Sr. Gronha, precisando daagua para suas atividades, sonega• precioso liquido aos seu» émpre-gados, fcste» t-iíialham o dia Intel-ro wm beber agda e qnando a slideaparta era demasia, suo obrigadosa sair da fábrica para be.bcr noshares siutados nat proximidade!» datlbrléâ.

NOVA ASSOCIAÇÃOAcaba do ser fundada a Associa-cÉs Profissional do» Trabalhadoresna Industria de itcpura.So de VÉUculos. No dia 85 do corrente seráreallcada una rénnlgo a .Ini de st-

rem escolhidos os dirigentes dessahora entidade.

SA1.AR.Í. "TlIN.S.Ò EM MINASNoticia» procedentes do Belo Ho-

riionto informam quo á Comissãoencarregada de organlrar as tabe-l»s de salário para a Í8a. Itcglüoainda nio contl-íuln apresentar oseu relatório definitivo porque seencontra desfalcada de trf-s mem-hnis. Segundo declarações do pre-sldcnto da Comissão iudò indicaque seja ajotsda para IlèlU líorl-zonte c outras cidades mineiras osalário mínimo de CrS 6.000,0(1.

Cerca dé 100 t.ábálHàdti.esdà Estrada de Ferro Ct.rit.aldo Brasil foram demitidos sü-mariamente nestes últimos 15dlâs. Outros tantos fòrârri ãf-bitrariamente transferidos pa-ra cidades do iiiterior de SãoPaulo, Minas e Èahiá. Tfàns-ferências absurdas que con-trariam frontalmente o Esta-luto dos Funcionários FúbllCuSque determina que qualqueriiincionário só pode ser trans-ferldd qitáfido devladttidhleaptirada a prérriêhciá dá rfe-niOçãò ou ptír ptiüiçad, setidóneste caso obrigatório á abei--tltrã de um inquérito âflmi-nlstrativo para apuração dasfaltas praticados pelo furicio-nãrio. Nada disso está lta-vehdo. O sr. Eürlcó dd Sotizdt.omes está demitindo ètransferindo funcionários áseu bel prazer.DEMISSÃO EM MASSAPOR ORDEM DE VAÜtíAS

Já não se trata, portanto, deuma simples ameaça da de-missão em massa ordenadapêlo st. Vargas em sèü dêcrè-to n. 29.321, baixado em fe-vereiro deste ano, rio qual re-clama a imediata redução dasdespesas daquela autarquia.O sr. Eurico de Souza Gomesjá está pondo ém prática ocriminoso corte que pretendejustificar com. a situação dó-ficitária em que se encontraa Estrada. Em discurso pro-ferido.no dia Í4 deste, quan-do da instalação do ConselhoCòrisültivó dá Central db Brá-

sil, dècláfotí qUo o déficit or-çárnéritaHo dü _i.in.elfo Se1-niéStre deste aiio monta a II rt-da menos dé dois blllões decruzeirosi E fêz sentir, na oca-siãó, á «necessidade dé seremtomadas -medidas imediatas»para conter á completa bati-carrota. Ai está o resultadodesse seu palavrorio: umacentena de trabalhadores ati-rada á fome ao desempregocomo inicio de uma degolaem massa. Os trabalhadoresc que irão pagar o descalabroadministrativo, motivadopflriclpálrrtérité pélá cOiiceS-s&o de abatimentos no trans-poríe aos tubarões de minério.COrtib já dêiiünciámoS dé céf-ta véz, SomeHté ao sr. Jaffetá Esttáda cOhcedeii 50 % tléabatimento no transporte.Isso por imposição da Comis-são Bohn, para que os noa-sos minérios possam ser ven-dldós mais baratos aos Èstà-dos Unidos.REDUÇÃO DE SALÁRIOS

Ao mesmo tempo qtte vaiefetuando às demissões a Es-tradá vai admitindo outros

funcionários principalmenteno interior do SSo Pattlo eMilius cotti salários Inferiores.EsSés são depois transferidospara os loiíais onde estão sedando as demissões. Já va-rios trabalhadores recém-contratados em Minas chega-rálí) às oficinas de Engenhodé Dentro e Deodoro, onde cs-tüó Sé verificando as demis-soes. Foram na sua maioriaadmitidos ctini salários de 82cruzeiros diários, Oü sejam800 cfiiíelros mensais. Entroos demitidos a média de snlá-rios é de 1.400 cruzeiros. Fa-tos Como esse provam lrretu-taVeimente 0 plarto devida-mente arquitetado de reduçãode salários, ou seja das des-pesas, através da demissãoerrt massa, Conforme ordenou0 sr. Vargas.TUBERCULOSOSDEMITIDOS

Essa mohstrtiosa medida es-lá atingindo até mesmo aqué-les funcionários que se eneon-trdm afastados do serviço p«:rmotivo de doença. Vários tra-'balhadores

tuberculosos que

estavam encostados ná CAPforam, demitidos, outros to-ram transferidos. É' 0 caso àooperário Manoel Agéfhlro déMatos, que estava proibidopelo médico da própria CAPde trabalhar em rhác.ülHas ávapOt. Pois bem, o sf. ÉUricO

.-_.--»¦-, ¦. rr iaaaa_-B-B-sa6

de Soilza domes transferiu-opara a cidade de Sete Lagoas,Ho Èstâdo dè Minas, onde se-fâ _ò.çad0 a ttabaltiâr commâ^üifla a Vdpor, pois é aúni.á que faz o serviço da-qüéla região.

Segunda-feira próxima, às15 horas, todos os operário1,da Esttnda demitidos outransferidos irão à Câmarados Deputados exigir umaprovidência imediata contraesses absurdos desmandos dadlreçüo da Estrada.

Atirado Numa ValaO Cadáver do OperáriaOrdem dos pfôjiíiêiáHôs dü Compa nhia Lage, de Niterói — Essa cenade irideBcfíiiVei bíüiülidade òtíasiòn ou uma verdadeira onda de revoltaentre 0 operariado da empresa —- Comício e passeata de protesto —

à Conferênciade Paz de Nova Iguaçu

25 delegados! eleitos para 0 III CongressoBrasileiro —' Nova diretoria

grande propaganda eni conian-dòs de paz,- distribüi.ãõ de bõ-

Com a presença de grande;número de pessoas( foi realiza-

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d0 no município de Nova Igua-çu o Congreáso lgímssuaho daPaz, que foi precedido de uma

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Durante a realização do ato,foraríi aprovadas diversas re..o-lü.ões, éntí-e ns quais :is se-

guintes: a) ofício uo presidenteda República pedindo liberdade

para Maria Afonso Lins u JeanSiirkis.- Aos píés.dêiités d:if Câ-niriras Federal e de I Vereadores,sobre o mesmo assunto; b) ao

governador do Estado do Itió,

pedindo liberdade para Fraíicis-co Ribeiro, partidário du piizpreso em Cabo Frios c) A Câ- jmara Municipal de Nova ljr;ua-

i çu, pedindo que se pronuncie afdvor de tifh Páctò de I%z eritréas grandes potências.

NOVA DIRETORIA

É DELEGADOS AO^"*

Ml CONGRESSO

Depois de aprovado um planode aceleramento da coleta défirmas por um Pacto de Pai, òs

participantes do coilclave esco-lrierám 25 delegados pára pai--ticiparem do Ilt Congresso lira-sileiro dos partidários dà Püz eciegerdm ã nova diretoria dòConselho de Paz de Üova ígúaçu, que ficou assim constituídaPresidente de Honra: dr. JoséBrigagfio; presidente! dr. Alvesde Brito; vice-presidentes: dr.Júlio dos Santos, farmacêuticoIsmael Ramos è professora Ma*ria Med^ros; Secretário-gerallJoão Jòrgé da CUHhaj l.» Se-nretário: Rubens Texeira Ro-lim; 2.', Maria Bréthel dé Cam-

pos; Tesoureiro: Euric0 Fornan-des Pereira; 2.', Frederico Pe-reira; Procurador: Joaquim Pi-nheiro da Costa. Conselho deli-berativo: Eusalina Fonseca. Ma-ria Rocha Gotelipe, AntônioGastão, vicenté Fernandes Md*rais. Conselho Fiscal: AntônioCarreiroj Pedro Paiva, Wàldyrda Silva Rocha e Antônio Este-\es de Lima Sobrinho. .

Recebemos do operário Án-tonld ÈÜsarló dti_ Anjos ümadenuncia do desrespeito as leisdo trabalho, pelo-próprio Ser-viço dé« Assistência e Previ-dêncià Social (_5APS). Traba-lhani ha Granja (Io Sapa, no

quilômetro 45 da estrada Rio-S5o PáUlO, mais de 250 pes-soas,- inclusive cerca de 50menores em Idade escolar. Kmsua carta o trabalhador infor-rha que todos estio privadosdos mais elementares direitossociais, irici-ino os previstospela Consolidação das Leis doTrabalho.

Ò chefe dèsáé ostnb.lécl-

mento despede operários antl.gos„- sem llles pagar fériasnem indenização. Quando osmesmos fnlam cm defender ossetis direitos são ameaçados

de verem derrubados os bar-racõeS onde moram, situadosnas proximidaOss da Granja,

riosíío leitor chama a aten-çfto de que cale futo se passncm uma autarquia destinadaa dnr nssistC-ntin social aos

tráblhadores, mostrando dessnniaheira o crirAtcr deiiiii.ailgicode todas as Iniciativas do go.võrrio. que nparpntemente lie-neficiam a ciiisse operária.

Unia cena üe ihdeàttltlvélbrutalidade oc-rreü sÊxtá-feli-ápassada, em Nltertil( ocdslotiâh-do verdadeira onda de protestoe lrtdlgiiaçao ehtré Oà ojí.raHosda Companhia Lagé.

Cei-ca dis iü iiüras daqueledia um trabalhador iálèc.li h.próprio local de trabalho. Ospatrões, para se verem livresdo cadáver e evitar a parali-snçuo dns trabalhos, mandaramcrinilnosameiite atitá-lo & umavaia em frente a fábrica. Uedi-po do ihdltbso ojtéráiflo Iapermaneceu até as ltíiSO hora..,quando Os demais operai-los dosali-.ni do ti-abalho detldi-di-diiicom o qüadrü revoltante é logocompreenderam á atitude dospatrües, que haviam gàrdiitldoter sido o cadáver transporta-do para o Necrotério.

À medida que saiam, os ope-rarios Iam se aglomerando emtorno do cadáver do compà-nheiro. Em pouco já eram umagrande multidão. Éin liado mo-mento um dos nlals f.ÉVoltâãdsse levantii de uma tribuna lin-provlsada e dirlge-se nos seti."-cuiiipiuili.-;lros, íiioSti-ahdO comenergia o despresri tjue lhes vo-tam os patrões, qite, pài-d hão

paralisar os trabalhos haviammandudo atirar o cadáver na-

qüela vala imunda como se sütratasse de lirii animal. Pouco6 JldüliO 0s niurmiirlos de Indig-lltlíi&o -drarii tomando cbfCi:Úhla gi'ànde müitldan de pupu-lares, nessa altura, já Linha seIhfcdr^urado A ihássa tis ope-rárlb..

Ü'orador cada ver. mais tnér-glcoi f»l ex_ilicaildo a desunia-riiríade dos patrões, que tinhaml.vatio á morte o seu inf_iizójiiipáilhcli-o por melo do de-àferifl-_àda exploração o agora,riül.1 gbàto de rlesprOso, haviamíháiuládo jogar üll 0 seu corpo.

Aíitfe essas palavras do ora-dor d huiitldãó prorrjmpcu ao;rgritos de prdtcstos, morrus aos

patróea, vivas a unidade daili-abalhaduros etc.

PASSEATA

Por proposta nlnda do oradara nia3sa ile operários e popu-líl-çs ieulimiu uma passeata emsilC-ncio, cm frente a fábricaem sinal ds protesto. Entre ascentenas do pessoas que comi-nlinviiin Hfib' se ouvia o sussurrodo unia voz.

RECOLHIDO PELO RABECÃO

As manifestações durarammnl3 de mala hora. Só entãochegou ao local um rabecão dapolicia, que transportou o ca-dilver para o necrotério.

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*¦*$§

ASSEMBLÉIA DA ASSOCIAÇÃOÜííiFiCADORA DA LIGHT

Healizar-se-à dia 24, às 19 horas, uma assembléia daAssociação Unificadora dos Trabalhadores da Liglit, à ruaVisconde de Inhaúma, 38, 2." Andar. Serão discutidos os se-Kiiildes pbnlim da ordem do dia: leitura da ata da assem-blíia anterior t> dissolução da Associação Unificadora dostrabalhadores da Light.

IVillO lliíll 1 í IIIDOMINGO, 21 DE OUTUBRO

2)6.082

•••••••••••¦•••••

Assinaturas já recolhidas à Secretaria R.coihimenlos db Ontem:Mov. Juv. pela Interd. das Armas AtômicasConselho de Paz de Engenho de Dentro ..Conselho de Paz de SSo Cristóvão ..Conselho de Paz Noel Rosa Conselho de Paz dns JornalistasNOTA: Diariamente, figurarão neste quadro, arroladas nosgrupos respectivos, as organizações que maior número *ie

assinaturas hajam coletado. Aos domingos constará o regis*tro nominal das classificadas no primeiro lugar de cada gru-

po, à base da percentagem da cota de assinaturas.

141197462357

1.000

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Em Marcha os MarítimosPara o III Congresso de Paz

AssembléiasKO DIA 22 -< Nó Sindicato

dds Economistas do Rio de Ja-neiro, às 18 hdras, a fim deelegerem, com o respectivosuplente do Sindicato que par-ticipatá da Assembléia Geraldestinada â eleger, membrosdo CónsélHò Federal de Eco-nottlistas Prófisslonala, na foi*ma dü art. 8 dá Lei n. 1.411de 13-8-1951.

NO DIA 8-Ü — No Sindi*cato dos Trabalhadores naIndustria dè Tamandos doRio de Janeiro, fta sede doSindicato dos Alfaiates, paradiscussão e aprovação de umatabela dè aúhlento de sala-rios.

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Ná Conferência de Paz daOrla Marítima, realizada a ruaVicohde de Inhaúma 38, 2.<* ah-dar, e cujo noticiário já publi-càmos, foram lidas e aprovadaspor unanimidade as seguintesresoluções:

«A Conferência de Faz da Or-Ia Marítima resolvo:

1) que seja designada uniacMniss&o para visitar na p.ni-tenclárla as partidárias da pazJean Sarquiz e Maria AfonscLins, bem assim como o oom-panheiro João Bernardo Santa-na e Hermes Alvos de Olivei-ra;

2) que seja passado uni te-legrama ao diretor do LoideBrasileiro, protestando contra ocriação da policia que substi-tuirá os fieis de porão;

3) que seja levantado no Con-gresso Brasileiro dos Partida-rios da Paz o problema do au-menta dos salários e o maratea-mento do custo de vida.

4) que sisja incluído no Con-selho de Paz da Orla Maritimaum Departamento de MarinhaMercante dos ex-combatentespara que lutem por seus direi-tos bem para que sejam inclui-

NERVOSOSAngústia, liü.aiilni-, dl-túrbim •cxu-l. nc homeM • oa aolkw,

liuôuin, e.gotam.ntn, falta de ui.ii.6rla,' «entlmentoa d* tnlartorl-dade ina.jiuraDta, idélaa de franaaiu, ale,

XBATA_dENTO ÉS1*I_V|A-.I/.A-IU UOÜ ÜlSTUBUlUSNEUKUTICOS

DR. J. GftABOISu» •So.letjr lei tao fiyeualofioai tttedy ei Social InsM*UUA ALVAUU ALVIM, .1 - 13., andai - nsi.KFONB l.-.lHe

- «larlnm-uta de » a» U • U Sa 1* Boraa —

dos nesse Conselho os represou-tantes das empresas que aindanãj fazem parte do mesmo;

5) que seja levantado no Con-gresso as reivindicações drwmulheres;

6) que se passe ura telsgra-ma de protesto contra a prisãode todos os partidários da pa.;

7) que se passe um telegrn-ma protestando contra o pro-cesso movido contra Luiz Car-los Prestes e demais dirigei.res comunistas?

8) que se lute pela amplia-ção dos portos nacionais e me*ilioraniento dos mesmos;

9) que se proteste junto acCongresso Brasileiro ctuitra acomissão mista Brasil-EstadosUnidos para dirigir a Admlnis-tração do Porto do Rio de Ja-neiro;

10) que se passe um telegra-ma ao Ministro da Marinha exi-gindo o regresso dos marinhei-ros que se encontram nos Es-tados Unidos;

11) que seja passado um te*legrama à diretoria do ClubeMilitar em solidariedade porsua firmeza em defesa da bo-berania nacional e de suas íi-quezas».

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Alberto CarmoJ031! DA SILVA — Rio. A sua 6i.ua.Jio,

amigo, é Igual a de todos os trabalhadorabrasileiros, que se julgando amparados pelaileis sociais, acreditam nelas.

Em seu caso, o vabr da aposentadoriapor velhice a ssr concedida pelo Instituto doaComerciários tem o mesmo valor que a apo-sentadoria por invalidez. Apenas, para voeiConseguir a aposentadoria por velhice, em igualdade de condi-

S8es com a da Invalidez, você precisa completar 65 anos de Idadee ter, no minimo, 360 contribuições mensais. O valor da ap*wen-tadoria, tanto num caso como no outro, é calculado da setrulntemaneira:a) some o total de seus salários nos últimos 86 meset,

divida essa soma pelos mesmos 36 meses e encontrar», entáo, amédia desse período. Dessa média você calculará 30%;

b) some todos os salários ganhas por você desde o iniciodas atividades do Instituto, divida pelo número de vezes correi-pondentes a esses salários, o encontrará a média desses sala*rios. Dessa última média, calcule também 30%;

o) a percentagem maior que vice encontrar nas duas opa*rações acima, você terá que multiplicar pelo coeficiente de susIdade, conforme a tabela do l.A.P.C;

d) achada essa multiplicarão você somará o seu resultadicom os 30% correspondentes é média menor. Esse será o valoide sua aposentadoria. Complicada, a operação, não?

Agora ó b.m você não so esquecer que o seu desconto é feitiSobre o máximo de dois mil cruzeiros mensais, logo a média icalculada nessa base. Em geral a aposentadoria é Igual a maliou menos 60% sobre dois mil cruzeiros, isto é, mil e duzento:cruzeiros mensais. *

Trocado em miúdos, qunr dizer o seu salário, em case -aposentadoria por invalidez ou doença, será reduzido para li%io atual. Esse é o ¦ direito aue você terá de se aposei-taí.

i 1

Page 6: IS R Ç 111 f F1Q P FIFIK ^lti™ m';!,;/ - BNmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1951_B00905.pdfpisso deste valioso documon-io, que o Departamento"' .de Aeronáutica Civil estipula

BRANCOHEROINADAPAZEU

IsO JiLISA

fV^sV^VKn^S B1BK "*» JBBBsi

¦BGK x :¦:::;¦-^Moisai LV '"'íívtÍM

•VBbV ¦' ¦ ' HMÈk^^ ' "KsBBbI LbBBB

fia^E-fll bIbibb ^A^feisi! sbbbbbbbbb^jVVbI PÜ^B bBHa^8 BaBnn^BBBBBBm -àstU^S? ^i^H«fe5'™,^^^^^*^^JeV. <1H LIbbbVsbH

Msfcwy yyJBs^iTBBBr ''¦¦''¦¦ -«B%^ ¦ ' ií^l^sB ¦sB

^¦D^SaWsrWaCSf^-vP : 'HBBBBBBBBK'^ :::,;&-Smfl BBBBM

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bBb^swtoP^^ÍÍ o^aflaVan cí?*ÇS*í '^wffl ^Hr^vi-::: - ;¦.$?•: SHs^sBBBsBnHl Lbbbh¦fi" ¦¦¦ <.? ..aKv^SJliMH»Tj><i! ^SfanÉBasBRafa*.' 'SaBsK^EssiHalfe '.,;~ ^II!^bS ^^srSsw^ ' * ,.. Ittl ¦a^^^c^sW^^S^^^^^s^lW ^ .iP liil

NO III CONGRESSO BRASILEIRO» A SER INSTALADO NO PRÓXIMO DIA 27, AQUERIDA HEROINA DE NOSSO POVO SERA CARINHOSAMENTE HOMENAGEADA —

| (Fotografias tiradas pelo cineasta Ruy Santos, momentos de-pois da libertação da grande combatente da paz). ¦'• ¦•

No próximo III CongressoBrasileiro dos Fartidários daFaz, a ser instalado na capitalda República no dia 27 do cor-rente mês, Elisa Branco com-parecera como delegado peloEstado de São Paulo. A que-rida heroina da paz, presa econdenada a 7 de setembro de.1950,-e libertada, um ano depoisem virtude de grandes lutas denosso povo, terá, sem díivida,no grande conclave a inaugu-rar-ae na próxima' semana,uma merecida homenagem pelasua corajosa atitude em- defesada paz, naquela manhã hlstó-rica do dia da independência,quando abriu sua faixa branca,com aquela legenda que é hojebandeira de luta de nosso povo:«Os soldados nossos filhos nãoirão para a Coréia».

Elisa nasceu a 29 de dezem-bro de 1912, na cidade de Bar-retos, Estado de São Paulo. Pi-lha do José Branco e Caroltnada Silva Branco, ficou órfã depai aos sete anos de idade, ten-dp logo que começar a traba-lhar para ajudar a mãe a crirseus irmãos menore-,.

Cssou-se no dia 23 de janel-ro de 1932, com Norberto F.a-tista, tendo deste casamento«luas filhas: Horieta e Alzira.No mesmo ano em que se ca-

vocadores de guerra.'"saram, Elisa e Norberto come-'çaram a participar, juntos, detodos os movimentos democra-ticos o patrióticos que surgiramno pais. E hoje, quando os pa-triotas e democratas de todoo mundo as lançam na maisgrandiosa campanha em defesada paz e da soberania dos po*vos, seu nome aparece estrei-tamente ligado a essas lutas.

Libertada das garras da rea*'ção, que a havia condenado aquatro anos c três meses deertreere, Elisa Branco vive cor-cada cb mais justificado cari-nho, sendo sua coragem e abnc-gação em defesa da paz comen-tada não npenas no Brasil masnas mais variadas partes ciomundo. Em Berlim, por -oco.-sião do Festival Mundial daJuventude, seu retrato foi car-

regado pela delegação brasl-lelra e aplaudido pela juven-tude democrática de todo omundo. Na União Soviética,através da Rádio de Moscou,seu nome foi alvo de comenta-rios os mais carinhosos duran-te uma semana inteira de pro-gramaçâo em sua homenagem

Essa é a grande heroina, ocombatente da paz que no IIIlar-ae no próximo dia 27, Te-presentará o imenso amor detodo o nosso povo A causa ciapaz e seu ódio imenso aos pro-

'••••••

¦h ¦ '' bbbbb! h ^^^*\ ^»«C^1B»K^«3»»' * s, *»sB BbP^^^^^^bbI

I^^'^^^bHb\ —**WS^s»JfllM mw&ty&^^mWí:> JH Hk tÉsí. ^m tPÍ

Eliss e seu esposo, Norberto Bstista.

iA/N»1»»^AA»*>»^VVVMS»»^»>A»*V«>»^>VVN.«V*«^^w'>»*,Vl

ESSAS FOTOGRAFIAS DEELISA HRANCO A QUEBIDAiIKROINA DA LUTA PELAPAZ NO BRASIL FORAM TI-RADAS MOMENTOS DEPOISDE SUA LIBERTAÇÃO.

KIV SANTOS, O CONHECI-DO CINEftHAFISTA DE «MÁ-RIA DA PRAIA», EM EXIBI-Ç.10 NOS. NOSSOS CINEMAS,PROCUROU CAPTAR TODO OSENTIMENTO" VIVIDO NA-QVELES INSTANTES EM QUEELISA VOLTAVA AOS 1IH.A-COS DE SEUS ENTES- JIAISqilEKIDOS.

¦^V>rtArVVVSA^AiVV»^VVV«^VVíifVVVWV?

Hp; ssssP^^fer^J^JjJIflH Wm\

Um carinhoso abraço depois da libertação.

Congr

Três fotografias tiradas momentBranco: 1) Elisa carinhosamente

Urügesso Nacional

uaio Pela PazO Comício de instalação contou com a presença de 15 mil pessoas — Representou o Brasil onosso companheiro Pedro Mota Lima — Delegados fraternais, também, do Chile e do Paraguai

cMád£So1iS desU llM bcliclstas norte-americanos. Por fim o Congresso elegeudo o m^^^^t^W& "li asslslent*; foi **»& amplo Conselho Nacional cie Partidários da Paz, que será o órgãoParüdSdnS*clúrSu^^^i^f^- ^fional ílos mais alt0 *» movimento em todo o pais. Também foi aprovada,»S^^W^S^^W\^T^^¥^' UMa r2SOlusao d0 apoio a C^^tocia Continental Americanapedagogo amu^Sití^S^i^ í"Men'10 °-rai"entíi poia Paz' <-ue csla sená0 pr->movida por uma grande Comissãotüral! ^^^'¦ám^^A^S'-, ,orfnizucoes cl»- de Iniciativa encabeçada por Gabriela Mistral, Prêmio Nobel deh"m ;„*

" "•.!!?!?V™S .Iü movm ent° de «tefesa da paz,' Literatura, o vice-presidente cio Senado chileno, »ri Salvado.

líeltvt KSa^aSa ^ ^ ^^ 2) Uma P°9C C8pwfel da ^#»«,

bem como us representantes dos partidários da paz de poisesirmãos - Pedro Motta Lima, pelo Brasil, Juan Lamatta, peloChile e Leonor Aguiar Vasquez, advogada, integrante da Co-missão da Federação Mundial de Mulheres, que realizou a in-vestigaçao na Coréia. A dra. Leonor Vasquez representavatambém, os partidários--da paz da Argentina.O Congresso funcionou nos dia 12, 13 e W, reunindo 38údelegados, dos quais 96 do interior o 290 da capital. Do pre-siciium faziam parte eminentes personalidades de diferentes se-tores da vida econômica e política cio Uruguai, como o dr. Brunofcstable, médico; o dr. Eugênio Pctit Mufloz, jurista, o profes-:or Peluífo Boisso, o dr. Diogo Martinez Colascoaza, niéclic; oprofessor Mario Burdabcri, a professora Cela Meres, EnriquePastormi. clirigonte cia União Geral doa Trabalhadores, FelizDiaz, diligente portuário, Jitlia Arcvalclo, Lisa Dudareva, cam-

pea da coletei de assinaturas por um Pacto de Paz, que reúiitupessoainwntQ 19.000 assinaturas, e os representantes dos pais<-sirmãos. r

Entre as resoluções adotadas pelo Congresso ciestacam-sounia central, sobre o crescente perigo de guerra mundial, a pos-s.bilidade da coexistência pacifica de regimes diferentes e anecessidade do fazer prevalecei- o espirito de negociação dobraus métodos de força para a solução dos problemas internacio-nais, outra sobro a campanha por um Pacto de Paz, outra ai Kla'contra a resolução do governo de enviar dois navios de guerra•.¦comprados*, aos Estados Unidos e três mil soldados a Coréia,•^eorno lição» aos países maiores do continente que resistem, soba pressão cia opinião nacional, às exigências de carno de canhão

Allende. o escritor e ex vice-presidente da República do Peru,Sr. José Galvez, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Maria Rosa,Oliveira, escritora argentina, Leohidas Borletta, diretor do Tea-tro do Povo de Buenos Aires, o Sr. Joseph Flotcher, profefsorde teologia de Cambridgc, dos Estados Unidos, e outras perso-nalldades americanas.

Delegados fraternais do Chile, Brasil c Paraguai, rcspcctivamonl.Juan Lamatta, Pedro Mota Lima e J. Trottcr, por ocasião dluma sessão plenária do I Congresso Nacional Urucraio Pela Pa*

Visla parcialdia 12 do cor

do comíciorente, na Esmàmuía^i^^

éo,,fcs/° Nacional UruSl,a,i° d?s Partidários da Paz. O grande ato foi realizar!,, no.splanada .Municipal, contando com a presença de vários delegados fraternais de países sul-americanos,entre eles o noss0 companheiro Pedro Mota Lima, representante brasileiro.

Sessão plenária do Congresso Nacional Uruguaio Pela Paz. Foirealizada no dia 13 do corrente, no teatro Stela de lrãlia, nacapital da Republica oriental.

: r r i

[)(! KI fl I TO 1S [EIgrosso, deixarão claro peran.te as. amplas massas popíila.

;3'es o contraste entre a poli-.tica do joaís soviético, de res-peito â inclepeclcncia e à so.bei'ania de todas as nações,grandes e pequenas, e o ver-dadeiro caráter da política,dostrüstes e monopólios norte,americanos, do rapina, guerrae opressão,

Os. imperialislas dos Esta.rios Unidos impedem o desen.volvimento da. indústria na-cional e liquidam muitos deseus ramos, transformam opaís em um mercado exclusi-vo para as mercadorias ian.quês, apocjeram.se por preçosIrrisórios das nossas principais

; matérias1 primas, impõem ao. país. imensos gastos: de .guerra

r;tte recaem sôbrc os ombros dopovo e, emfim,' controlam dire.

tamente por intermédio de seuspropostos, toda a economia dopaís. Pondo em prática' a poíí-'tiea do chamado Ponto IV deTruman, os senhores do dólarenviaram ao nosso pais mrKnapp para dirigir a econo.mia brasileira como um ver-dadeiro ditador, a fim de en.quadrá-la totalmente ás necés.sidades da máquina bélica nor-tc-amcrlcana. O antecessor demr. Knapp, mr. M, Bôhan, du.rante a sua estadia ho Bra,sil, agiu de. maneira a maisdiscricionária, como sé fosseo vice-ret de ,uma colpniaj. che.gando a convocar todo» oáadministradores dos portos.dqpaís pura dar-lhes ordens , sôibre o reaparelltarnento. dosportos que àclrrilnlstram, ,a flmde que essesí portoavieiltejaine mcondiçes de' satisfazer às

1 lllul -(Conclusão da P rimeira Página)

necessidades do escoamento dematérias primas estratégicaspara os Estados Unidos. Aliás,o mesmo se verifica nos de.mais setores do aparelho doestado, particularmente • nasforças armadas, onde o sr.'Estlllac Leal não passa desimples bagageiro do generalMullins Jr.. Todos esses ia-tos sao bem -sintomáticos sô.bre o tipo de relações que oscírculos, dirigentes dos Esta-dos Unidos mantêm com oBrasil.

Os monopolistas norte.ame-ricanos, levando a cabo a suapolítica de desencadeanientod^ uma nova guirra mundial,exercem a mala dura pressãosobre o governo brasileiro nosentido de impedir quaisquerrelações de nosso pais

' com aUnião Soviética/com a Repu-bllca Popular da China, com

Porque não conserto o meu Rádio ?Você já pensou no bom mero queipoderá ter se souber responder

esta pergunta? - Você sabe calcular o avultado número de rádios quedeixam de funcionar diariamente em virtude de pequenos deteitos?'• —Se você compreender quanto é vantajoso estudar rádio, teórica e pra-ticamente em sua casa, sem obediência de horário, nác duixará de pedirinformações ao INSTITUTO RADIO TÉCNICO MONITOR S. A

AV. MARECÊAL FLORIANO, 6 - S|loj«i —

a República Democrática Ale.mâ c com os demais paises dademocracia. Esta. pressão dogoverno do Truman, que tam-bém se verifica em relação atodos os demais governos sa-télites dos Estados Unidos,manifesta-se em nosso paíscom maior intensidade no quediz respeito a pnises como aTchecoslovaquia e a Polônia,uma vez qu, em virtude dapolítica de traição nacional deVargas, o Brasil não mantémrelações com a URSS, com aChina Popular e com a Ale.manha Democrática. Nessapolillca dos meios governa,mentais norte . americanos sedestaca, não só todo o cara-ter guerreiro do .imperialismoianque, mas também ò seu ca-íater parasitário. Os biliOná.rios norte-americanos, não sómonopolizam quase todo o co.mercio externo do.B r.a s I I,cotho são vorazes intermedia-rios na venda de produtos bra-stlelros a outros paises, ga.nhando assim enormes .lucrosà custa do povo. brasileiro.

E' evidente que essa políticado boicote cm relação a-UKSSe aos países da democracia po-pular Imposta pelos imperiaiis-tas ianques ao nosso pais, cncontra.resistência por parta denosso povo, »ião- so das orgam-zaçóes democráticas, como tani-,bém ds certos i círculos de ne-góclos, que sofrem as conse-quencias da política de guerrados Estados Unidos e a concor-rtòncia dos monopolistas norte-'americanos, isso explica por-

que, apesar aa intensa campa-nhij riu provocações, calúnias tmentiras da imprensa burguei-sa e de alguns parlamentaresdiretamente dirigida pela cm-baixada norte-americana, con-tra a Tchecoslovaquia e a' fo-lonia, náo se consumou o rom-pimento de relações diplomáti-eus o comerciais com esses doispaíses da democracia popularmas, pelo contrário, elevou-se oclamor das massas populares ede outros setores da populaçãopelu reconhecimento, da UniãoSoviética. Não restam dúvidasque a manutenção de rclaç&esdo Brasil com a Tchecòslováquia e n Polônia constitui umavitória das forças progressistas,da paz e da democracia, e mos-tra. que é possível, atravé3 dapressão dos diferentes setoresdo povo brasileiro restabeleceirelações diplomáticas, e comer-ciais com a grande União So-viétlca. " ¦

Cabe portanto lutar com fir-meza pela concretização dnsscgrande aspjraçào do povo bra-sileiro, principalmente agoraquando a paz mundial se cn-contra seriamente ameaçadaem face da política de provo-cação de guerra realizada pelosimperlalistas anglo-americanosExigir o reconhecimento üoURSS significa, antes de tudo,pugnar pela paz, contribuir pa-ra evitar o dosencadeamento dsuma nova guarjrji. mühdlal, poi?o desenvolvimetíto '¦ normal Uc•netaíõeã Béà-net^als e diplomalicas, enirofjtwlus °s países cuma das formas raats valiosaspura garantir a paz no inundo,

especialmente em se tratandede relações com a Pátria doSocialismo. «Quem quer que de-seje a paz e procuro conseguirrelações pacíficas conosco, en-còntrará sempre nosso apoio»é como define o generalissimoStalin um dos aspetos da. cia-ra política externa cie paz daUnião Soviética, relacionando

a defesa da paz com a coope-ração internacional.

Mas, u lula polo restabeleci-mento do relações com o paissoviético náo e um esforço iso-lado no conjunto cia luta dopovo brasileiro. Ela é parte ln-lejrrante da histórica luta queelitientanios pela paz ,» pela II-bertação nacional. Não é de-mais recordar que o estabele-cimento do relações' di')loináti-cas com a U.R.S.S. em 1945 foiem parte fruto das grandes vi-tórias democráticas do povobrasileiro na luta-contra o fas-cismo; c o rompimento dessa.-mesmas relações em 1947, pelegoverno de traição nacional drDutra, significou um avanço dareação no pais. g

O reconhecimento, da UniacSoviétic ' interessa, assim, a to-da o povo brasileiro c por eleil.-vemoS lutar, com a rháior amplitucuv, mobilizando grandesmassas.

Essa grande reivindicado a;todos os patriotas' e democratase, por sua vez, parto do programa da, F.p.L.N., que em seuponto S exigi «mediaio estnbe-leclmento de . relações comer-ctais e diplomáticas com nUnião Soviética, com a cjliinaPooular. com ». Alemanha De-

Aspecto do comício de instalação do Congresso Nacional Uruguaiopela paz, vendo-se o palanque.

OS PRINCÍPIOS COMUNISTAS TOMA-DOS EM SEU ASPECTO MAÍS SENSI-VEL, SÃO OS PRINCÍPIOS DE UM HO-MEM ALTAMENTE INSTRUÍDO, HON-RADO E DE VANGUARDA ^ALININ

Os livros que seguem muitote auxiliarão nessa tarefa

J- V STALIN

J. V. STALIN'.'•'. V. STALIN \ -

-J. V. STALINLENIN

I.ENINLEI INLENIN 11 ENGELSENGELS

WARX, ENCELS, LENIN

MARX, ENGELS, LENIN

MARX. ENGELS, LENIN

Aniversário da Rcvolu-ção socialista 2,00Historia do P. C. (b)da URSS . . .. .. 10,00Sobr, o materialismo .histórico (em ca «tolha-no) '•'-.'.* .V .', '5,00O Partido .. ..'•;, ,,.\ .. .1.00Marx e o Marxismo(em castelhano)'; . ..' -5i00O Estado e a «evolução 10,00Quo Fazer? ...... 2,00i.eiiin,'Stalin e-a-'Par F 00Princípios do Comunis-mo'-.. .. .. .... .. 1,00Trechos Escolhidos so-bre Economia 20,00Trechos Escolnidos so-bre Filosofia . ,. .. 20,00Trechos Escolhidos so-bre. *_,iterafura « Arte 20,00

EDITORIAL VITORIA LTDA.Rua do Carmo, 6 — 13' and.Sala, 1.306. - Tel. 22-1612RIO DE JANEIRO i

— Peça pelo telefone ou pelo reembolso postal — i.stiffti-*- ¦*••*¦-*'¦*¦'**- ¦** -**¦ -*- f*- fT -*- -**- -*"¦•*-'i*i JiJ

• . . " /";-.;,mocrática e todos os I povlis;amantes da pazs. Lutando, por-tanto, pelo reatamento de relações com' a U.R.S.S., estamos.ao mesmo tempo, contribunu!oara livrar o nosso paia da dominação tpiperialista e par."conquistar a liberdade e o bemestar para o povo brasileiro.

Cutar pelo estabelecimento drrelaçòps com a Invencível pá"tria do grande staün e tam-.

bém um deyer de gratidão pa-ra com 03 gloriosos povos so-viético:,. qúo, com in.iíW" s:i-lUificios, livraram ô mundo uabarbárie na;jisia o, hoje, en-«abeçam á luta pela paz 110mundo e Twanatroom uma novawciedade. — a sociedade co-munista — livre para sempre

| da miséria, de ignorám-in, daj opressão e da expiorac*" ãoihomeni' pelo. hohiem. .

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Um dia de outubro do anopassado,. no caminho dcHancow para Pequim, otrem em que viajávamospassou sobre o rio Amarelo.A aproximação do rio fòianunciada pouco a pouco,

stal como acontece como umiate solene; começou-se a[falar dele desde manha bem^oedò, observando' uma cà*ka•geográfica; depois uma mo-às. chinesa explicou o mo*(fijro da «cantata do rio ama*(«ho», e tudo quanto tltsse-

Ímmi

foi muito sugesíivw.•íkrea do nwío dia o trem di*iritnuiu a marcha, passando[reile a uma rocha escala*'JVí8cte'. Os chineses anuncia-ram que o rio estava jiró-'xino.

I- Koaao ttem ia a#o*« a ve-jlooidade de uma pessoa, a

g; a esquerda aqtièlà r-s*

a; à direita uma extensftoplana, com pouca vegetaçio.•Deste lado apareceu o rio,'òomo um grande lago de la-Jíp. Nôs o atravessamos emmm ponto onde êle mede scfc'quilômetros de largura, BmNftrno dos-i pilares da aorité,|a água passava com doses-íjperada violência, formando[ura vórtice vertiginoso. Eniptm espetáculo pavoroso. De-.pois atravessamos o campofde arroz e de girasóis, c pas*"samos perto de umas casasde palha, aqui nos afasta*mos pouco a pouco da terrasaibrosa onde o rio tinhadeixado na seca o traço doseu aluvião.

No dia seguinte um intêr-prete leu-me, na primeiraflâgina^da/Jornal do Povo-,um comunicado do governoe um artigo de fundo sobre

ò definitivo projeto estabe*lecido para a sistematizae-ãodo rio Huai. Este rio não éo mais longo nem o maisimportante da China; temum percurso de.cerca de qui-.

período de inundação, a suapericulosidade, que parqciairredutível.' Quando já todoo trabalho de sistematizacãorio rio Amarelo, do Yang f se,do rio da Pérola e de tantos

'.. Quando o Interprete aca*bou a leitura,'disse-lhe quena Itália há rios muito me-•nores que o Huai, mas queve"z em quando rebentam asrepresas, semeando destrui-

cionais, donavam a rio Gia-lo e o Yang Tsé, curso dá-gua que por séculos e só-culos, ao longo do seu imen*so caminho, havia extrava-sndo regularmente cada dois

dè metros cúbicos de terra.,«Se com essa terra — dizemos chineses com a sua vivaimaginação — se construísseum muro da altura de ummetro e da mesma largura,

por Saverino Tutino(Jornalista italiano que visitou a China PõpTJ

As grandes obras do Kio Amarelo prosseguem mim ritmo acelerado só possível em um regime popular..nhentós quilômetros, atravésda provincia de Honarí c tleAnhwei; entra depois pelolago Hungtse c termina nóGrande Canal, onde as suaságuas se confundem com asde outro, para afluir no YangTse. A característica que íêzdo Huai, nesse ultimo ano,um rio famoso, é a sua obs*tinada, rebelde potência ex*plosiva, a sua. violência no

outros cursos dágua estavafelizmente concluído dtiran*te a primavera e o outonoanterior, o trabalho executa*do no rio Huai revelou-se desúbito, insuficiente. Daí onovo projeto, e o febril tra-balho de uma comissão go*vernativa, ajudada por tétí

,,niços. soviéticos, e o comuiti*'cado que ora liamos no jor*nal sobre o plano definitivo.

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ção e ruinas. E aí o governofaz uma porção de pròmes*sas, mas nada executa alémde reparar a represa arre*bentada, e se voltam ascondições precedentes, repe-te-se a mesma destruição.Contei ao amigo chinês a.senchentes do Reno, disse-lhoque em um ano havia jâextravasado ^três vezes usempre por extensa região.Respondeu-me que crfisa se*melhante acontecia ha Chi-na, antes do advento.do re-gime popular. E acrescentouuma previsão precisa: que ogoverno realizaria a promes-sa de concluir o projeto parao Huai em outubro, como ti-nha mantido a de realizartal projeto de 1951.

Um mês depois, eu estavana Itália. Pouco depois oReno 'extravasou pela quar-ta vez e não pude dar a no*tlcia ao amigo chinês sò*mente porque já nesses diaso governo italiano tinhapraticamente vetado as co-municações com a China.Mas escrevi nos jornais cfalei muito da grande rea-lização do governo e elo »ovochineses, na luta' contra ainundação: os camponesesda China, fortes por perten*cer o poder à classe opera-

Jlia e às outras classes na-

anos, com grandes calami*dades, sem que força huma-na fosse- capaz de subjuga*lo. E os camponeses italin-nos tia zona do Reno são àsvezes presos pela policia odenunciados às autoridadesjudiciárias porque traba*1 h a m «abusivamente» na«parte baixa» do Reno!

Já transcorreu um ano des*de que foi promulgado emPequim a sistema! ização dorio Huai. Nesse Ínterim ac.iarte baixa» do Reno foiajustada, mas não nenhumtrabalho sério so realizou nasistematizacão do rio em suaparte montanhosa. Outrosrios modestos continuam a"'extravaáar, a cada grossapancada de chuva, Da Chi*na chegou agora, precisa*mente nestes dias, a noticiade quo o vastíssimo projetocontra as inundações do rioHuai está quase completa-mente concluído. A informa-ção procedente de Pequim écircunstanciada, o contémdados impressionantes. Nomês de abril, quando o tra-balho chegava ao máximo,foram mobilizados para omesmo dois milhões e 200mil cidadãos, provenientesde três províncias. Foramremovidos duzentos milhões

este muro poderia dar cincovezes a volta ao globo ter*restre.»

Em melados de julho cai*ram as chuvas, mas graçasao trabalho realizado ummilhão e 200 mil hectarestle terra foram preservadosda inundação. Não foramchuvas tão grandes como asrio ano anterior, mas aindaque fossem como aquelas(as maiores, neste século), omesmo território teria sidosalvo: as represas construi*das na parte ela montanha,o sistema de diques levan*tado no curso médio do rio,os canais de vasão escava-dos, já davam completa se*gurança. Três são as gran*dos represas construidas namontanha; e quatro grandestrepresas contêm os afluen*-'tes. í

O sistema do diques quejtravam a inundação na zonamédia do rio chega a contermais de sete bilhões de me-tros cúbicos de água, em"uma série do lagos, e estaágua pode ser utilizada. Noponto mais crítico, onde sur*glu um outro lago Hungtse— foram removidos milhõesde metros cúbicos de terrapara preservar das inunda*

ções um milhão dc hectaresde terra, a melhor terra quose encontra a Leste do di*que, na provincia de Kiang-su. Este o outros trabalhosdc irrigação e escoamento jáofereceram ao camponês apossibilidade de realizar óti*ma - colheita, pela primeiravez em muitos anos.

Tal é a notícia provenien*te ria China. Não me ocorraoutro comentário. Ocorreapenas recordar que o povochinês — enquanto enfrentaobras dessa natureza — cs*

tá empenhado em um es».forço gigantesco pela recons*ttução industrial, pelo incre>mento da produção agricola,pela sua elevação cultural,pela,defesa da intTependên-cia liacioanl. E em todoaesses campos obtém conti-nuamente sucessos, segueadiante, caminha seguro erápido para ura futuro me-.lhor. E enquanto isto, naItália, quem sabe que esteano, a «parte baixa» do Re*no está livre das inundaçõesdo outono?

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Dtortor: MM* MOTTA LIMA fJ\)

ANO IV - KIO DE'JANEIRO, DOMINGO, 21 DE OUTUBRO DE 1951 — N." 905

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VMftée d« tralMHio de caMÜMf&o do Rio Anarehi.

NESE CADERNO -

2a. página— Cinema e Teatro3a. página — Literatura e Arte4a* página—Página da PazSa. página — A mulher e a criança$cu página —Esporte

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* CINEMA E TEATRO *

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POESIA NO CINEMAPOEMAS DE AMOR - FILMES INDlGE-ttS - "VISITANTES DA NO ITE"- "MOÇA 217" — "QUEDA DE BE_0_IM" - FILMES BRASILEIR OS -

.. :- —:_ '-__. :-

SUÔÜRBANO" DE Y. MAIA -:—

"BATALHA DOS TRILHOS"ROTEIRO DE "NOTtJRNO

O-tn MM desenhai- 4t fila* cVento do Norte» filmado u Praia de Torres no R.G. do Sul

*** ******** ************

GcLPÜlhaá CINEMAJo,.Carlos - Ort-iz.-^ Sg^pif,?'"^

fllra* OBRA DEARTE

MM um filmo n&o ato al-guinai boMnaa ou carretem deoelulolda, divididos era peque-Mo ret_n_ulos ou fotogramas•om uma banda da aom A di-MlU o uma banda de Imagem4 esquerda.

Um filmo é algo maia. ¦'nma obra da arte, uma orla-tio estética. B como tal, umfilme é argumento, direg-o •interpretação.

O argumento é a idéia doM_n-. seu fio condutor, sua ra-aio final. Quem pinta, oacul-po, compõe um poema ou umamelodia, fa-lo para dhsor algu-IM coisa. Também o autor doem filme, o ctne_st»-dlgno detal nome, nio filma pelo meroyiraier de filmar. Filma, paradiaer alguma coisa.

O pintor dis o que quer, emtermos de pintura, ou aejam,em formas e cores. O músicoo dirá cm sons. Cada artista,oom os recursos de expruisiV-de sua própria arte. O clneas-ca devera dlzé-lo em termos decinema: imagens e ritmo, oresponsável pelas imagens, emcinema, < o diretor. E' éle, co-mo veremos oportunamente, overdadeiro realizador da obracinematogr-fica, o autor dofilme.

Mas para obter as imagens,elemento especifico da expres-sao cinematográfica, o diretorprecisa de pessoas, objetos ocoisas. Sobretudo de pessoasqtn\ pelas suas qualidades fo-togênicas, concorrem para acriação du imagens de umfilme. Sáo entes os Intérpretestu personagens.

ARGUMENTOA primeira coisa que procu-

ra um diretor, antes filmar, éuma idéia ou argumento,

Chama-se argumentiata oautor de um argumento cine-matográfico. Há diretores queato também autores de aigu-mentos: Charles Chaplin, Or-son Welles, Laurence Oltvler.Mas náo é sempre assim. Emgeral o argumentiata é um co-laborador à parte, o pode par-ticipar ou n&o dos trabalhosda equipe cinematográfica. Al-guns nomes, hoje célebres, deargumentistaa: Dudly Nicho)-,Robert Carson, Nunnally Jonn-son (Hollywood); Jean Coe-teau, Charles Spaak, JacquesPróvert, Albert Valentin (cl-nema francês); Sérgio Amidoi,Cezarc Zavattini, Vlttario áeSlca, Plero Telllnl (cinema .•ta-llano).

O argumento de um filmepode ser um fato quotidianoou histórico, remoto ou pro-ximo, um tema real ou fictl-cio. Nâo importa. No estágioatual da Sétima Arte, cm quopredomina o clnu-drania ou ofilme de enredo, o argumen-to tem do nor necessáriamen-te uma história.

RHsa história determina openero do filmo. Será uni epi-sódio autêntico, fiotlcio, comtais ou quais ambientes e per-sjnagens, • teremos então ofilme histórico, biográfico,fantástico, policial, de aventu-ras, trágico, cômico, tragl-có-mico.

O argumento é a história dofilme ainda n&o elaborada cl-ncgr&flcamentc. Essa história,que é a aequflneia, a continul-

dade, o fie condutor do filme,denomina-se também cenário,livro ou libreto cinematogra.fico.

Como falta, em cinema, umglossário técnico comum a to-dos os estúdios, preferimos re-servar a palavra cenário paradesignar o que os francesesdenominam «decór», ou seja, adecoraçlo, a moldura, a pai-sagem ou pano de fundo deuma cena ou seqüência cine-matográfica..

Um argumento pode aer ori-ginal ou adaptado.

Original, é o argumento ex-traído de uma obra literária,romance, novela ou conto; oude alguma obra de teatro (tra-gédla ou comédia); ou, ainda,do uma peça radiofônica, co-mo é o coso de «A Voa Hu-mana» (primeira parte dofilmo de Koaselinl, L/Amore),extrttida da uma peça de Cor.-teau.

Hoje s&o freqüentes, em cl-nema, os argumentos adata-dos, colhidos de obras literá- .rias ou inspirados nelas, Qua-so n&o há um grande auto,das grandes literaturas ouro-pelas e m,ssmo americanas,que ainda não tenha sido le-vado à tola. Shaltespeare, Dio-kens, Tolstol, Dostoievski. Zo-Ia, D'A,,nunzio, Plrandelo. fo-dos já deram temas uos cria-dores cinematográficos, que ostratavam com maior ou me-nor fidelidade e talento.

De um argumonto cinema-tograflco exlgem-se certasqualidades: atualidade, dra-matlcldade, unidade, clareza;valor clnemátlco, contoüdc te-mático.

O' o de que trataremos aseguir.

«Sentimos» que poesia (n&oficaria exato dizer «pensa-mos») é tudo aquüp em quedemais participa o coração.

A poesia pode e deve es-tar presente na denúncia douma reportagem dc jornal,numa sinfonia, escondida en-tre as palavras de um ro-mance, ou, nas cores e mo-tivos movimentados nas li-nhas de um mural.

No Cinema, todas as ar-tes contribuem para erguerem determinada cena o seuinstante de poesia, iluminan-do a tela ante a penumbracoletiva do sal&o.

Como na poesia existemvárias escolas o estados d»Sentimento, no cinema elase revela tamebm, de acordocom a origem de seus temsae concepç&o formada em cadarealizador de películas.

Desde «Sétimo Céu», atóos filmes que nos mostramos horrores da guerra e doscampos de concentração

'(«ULTIMA ETAPA»), como,também, o heroísmo de suascriaturas enfrentando a mor-*e com um sorriso de espe-rança nos olhos, porque aboca exaltava palavras deCondenaç&o para seus verdu. .goa e frases de Certeza numAmanha melhor, presencia-mos autênticos momentos depoesias captados pelo Cine-

POEMAS DE AMOPSempre lembraremos «Sé-

limo Céu» e Paraíso de umhomem». Estes dois velhosfilmes sáo dois poemas deamor vividos na slmpllclda.de das águas furtadas, Chi-co, Diana e Cén (homem,mulher e casa), a trilogiatransformada em órgão deamor, unindo o gari do es-gotos, Chico, que fltíara cé.go na guerra e sua esposaDiana, vestida de branco,atravessando a prancha queunia dois quartos do uma ca-Sn de cômodos.

Em «Paraíso de um ho.mem», um tipo de casa triirt.sita pelas ruas de uma gran-de motropole e, de repente,no peito engomado de Stta c-s ¦mlsa, se ascende um anúnciode um produto qualquer. Serreclamlsta foi o único cm-prego que encontrou, e êlnprecisava de dinheiro para.pagar a desnesa do parlo dosúa companheira.

Este foi um tnsLanto de do.loroso lirismo critico, muitocomentado na época, comodenúncia da prostituição dohomem pelo sistema capita-lista.

Muitas outras cenas pode-riam ser registradas de <Sé-timo Céu», «Paraíso de umhomemr. e outros filmes quemarcaram poemas de amore ternura no cinema.

FILMES, INDÍGENAS li

Dos filmes indígenas; «Ma-ria Candelária» é um comple-to poema de amor e, bem as-sim «Tabu», que será reprl.sado.. brevemente. - •'¦

«Maria Candelária», -filmemexicano de Gabriel* Flgue.roa o Domingos Fernandes é,sem embargo, apenas poesia,como «Tabu», de Murn&u oFlaherty.

"VISITANTES DANOITE"; "X

Em «Visitantes da Noite»,filme produzido durante aocupação nazista em- França,Mareei Carnô nos apresentouum carrasco nazista simboli-íado no Diabo que tudo pro-cura fazer para matar oamor de dois amantes, che-gando, finalmente, a trans-formá-los em estátua de pe-dra. Porém, sua surpresa éouvir, ainda, dentro dos cor-pos petrificados, seus dois co-raçóes pulsando.

AU estava em poesia,, umsímbolo da França ocupada,petriítoada, mas ninjJa Resis-

Noturno Suburbano(Roteiro para um filme experimental) Y. MAIA

K»<« trabalho, alfa,h im lanei» aa lu-ta pala LlbertealeIfaelnaal, t«n per•bjetlvo ixrmpl-lear,ramo exercido, ao o a a I h 1 Id a _ •captarmos até a»,•to de am aoa-tanau narrativa viaaa-Hiaáa para o elan-«a, O aom, qae «Maateaeate em alga-mm eeaaa, tona-•e Imprescindível,•pelar de aer ws-«aiárla a palavraralada apeaaa aaletlara da soneto._©CA_: Km qnal-

fl-er entrada «a-bnrbaaa. Madri-fada.

MB80NAOEN8: Vmflaarda Policial

, Vm Homem é*cM cio.

. Vm -aiat.-ai primeira plaao,

¦r* muro. on4e amsaihs de n :«lt_ é •iale* adorno perdi-'*• ao reboto. Sobreo muro branco, oletreiro superposto:NOTURNO SIBUK-BA.VO.

1) Em longa profnndidadi., aatampadas daa pottea de amaestrada eabnrbana pontlihamInflnltai reticências aa dia-t latia.I) Sobre • mara dai ro.es, a.'•- nombra de an Oaarla Policial,

tirando • caaaetete, eamlahat.-... ;r*lletlda, • atui paaot, aam•andaaie» bem mareado, aono-rt«am a eageitio comprida«me aa lo.c. doa ponlot pro-laaiam aa aiadragada,

m£%' í,-.'" nm<* **u Maeaoao. Trfa Mb a braça. nm embrulha saapelto.

<8nm: mlado de (ato euui-t«ao),' *) Vm t»U atraveiia a ealeada

««. Sabe, e, 14 «m *¦„,, mU.. «»««¦«• • eo»PM-.lrá.« C» eamtaku «,,., ,„-,, ,- «Me amedeeldo o» aeblln,.•¦•) »•«.«¦ da Maaaela eaeoade-aa entra vai.J) O faca do farol Ilumina a nu-ij »• dai raaaa » deiapareca

rn-lN Pluoi aa faado, ví-ae' ?¦_ *««»• acordada, aa (rea-

v.v «a «tear» de um ebalet, Batas;. ftehadarnaa exlata lai ao lu":,A >rlor. da sala,in*,.0or,«»» lente (lontt d*

.») «». wna) -. Interior. Saia., i> Miúdo, Çánwa em carinho: apraxlm«,to do uu Uapar,

iá !___¦*¦* * qm* •«rtvsnlilha.«ta, «<jae.tí(jRo d» reWglo)O B»jte», «om * mio eiqoer-da. líaiín, » tntnn,

»" «Detalhe) e eom a mio direi-.' "•» umn afimeroa suai ta-

derno, onde ae Tfêm proble-mu aatébrleoi. (Som mlado

H ^^H Blníll lllllllllllllllll IIII I B-------I ^^ Pili 1 ll _______¦

do Kato, chnmando a cnmpa-nbeira Ia fora e depoi» o ti-qae-taqne do relófto).

131 Rapai lira a mio da rabeca.Acendo nm eiiarra e solta afumaça, qne enrola arabeacoa«ob qnebra-lna.

13) Bapaa deixa o clfarro no ein-leiro.

11) Detalhe ds cinielro, e, per-to, mira porta-retrato, umasraTura de Tlradeatea. Nafrente, inato ao cinielro, miodo Bapaa vira a pailua doraderao, onde ae vim oi exer-eietoi. Surjn uma ptglnã embranco. Mia eicreve. NOTIR-NO SUBURBANO. (Som, ti-qae-taque do relógio, O (alimia, chamando a companheira,li fera)k

IS) Rapai afaga a truta com aponta do lapla, como que pro-ourando arrancar peniamenloidlflctll,

10 Rapai abaixa o lapli.17) Detalhe de mio traçando a»

léu deieahoa abitratai por cl-ma dai palavraa NOTURNOSUBURBANO. (Som tlqne-ta-qua de relógio, tal como ummeirinomo) — Mio principiaa eierever eom algumas pau-Mi rápidas i

O subúrbio reiiona. Madru-., It«il».(latos namoram no muro dai

Iriiihi,_ a lua arranha ai unhai

llumlmmns,no sHtnelu da calcidn.

Quando qcaba de oicrevor aquadr^, ouvem-se apito» denlarmii nm tiro do rovolvericorreria li fora,

18) Iíapa/; leyanta-t». V»| k J|,nela. Abre-a.13) ii »Iada, o (iuardi follcisi

perseguindo o Homem de Mn-r "o. O som do apito pi-rilt-

ie na diitincia, pouco a pon-

co, o.o Kilúncio retorna envol-- vido peia madrugada. O sito

mia,'chamando a companheira.20) (8a. Cena) — Bapaa volto pa-

ra a escriunlnha. Senta-Se.He;;urn o lupla para escrever.

31) Detalho do caderno. Mio es-erevo

De repente alguém passa cm(disparada

perseguido junto ao muro[das rosas.

Será ladrlof Acordam al(medrosas

K depois a rua,.. OutraIvet... Calada...

32' pai acende outro cigarro.Pensa. Depois, levanta-sc,curioso, • vai a janela que fl-cou liberta. Olha buscando leralguma coisa no muro dasrolai.

Ml No mnro branco daa rataibrilha, em piche eicorrldo,uma froio nio terminada:

O POVO <iU„B TAO 1'AÍ KMBEB

VI) O Ripa* volta para a escri-vanlnha. Coloca o cigarro nocinzeiro o

ti) escrevo no cadornoi'.. -O subúrbio rosionu,., A

Inolto MUI*!'.continua o seu aonho. Cun-

ItllMIllVatl-m, de um» Jnnrlii, :-,!

Iguoui estuda

a frase quo ficau (jcíu Lict-Ci,oo muro b.ar.co da oompii-

Ida ruaiCO) Mura d»a ronell ll COMI

QUE» P,10, PAZ E I.IIIEII4)1 Petnllio inteiro do caderno

«om o snndn oonlplcioi (tiniu;leitura do sonrto. Vos mas-èii-na),

tente. A censura nazista n&opercebeu a sugestão do sim-bolo porque . éle falava, so.Alente, áo sentimento do po-yo francês.

"batalhadostrilho;:"

. Outro grande momento depoesia está na cena do fu-zllamento do ferroviário daresistência francesa. Nos úl-timos segundos de vida, êle,contemplando o muro juntoa seu rosto, acompanha o tra-balho de uma aranha tocen-do a sua teia. Quando tle calmorto, todas ás locomotivas

. apitam como num protestoao vandalismo e certeza naVitória.

"MOÇA 217"Em «Moça 217», extraor-

dinárlo filme do cinema, so-viétlco, a personagem.tttulo,numa cena, está presa numcubículo tao estreito que só-mente cabe seu corpo em po-siç&o vertical. Pouco a pou-co, seus pés começam a doer

o assim flca a «moça 217»,. até que adormece e sonha:

está no baile de formatura,'de seu colégio na União So-

vléticn1. Ela senta-se numaescada, porque seus pés cs-,tâo doendo. Descalça os sa.patos, quando vem seu noi-vo tirá.la para dançar. Elanáo rejeita o convite, e comêle vai rodopiando, descalça.

Esta cena Impressionou pe-Ia poesia de um povo, quesabe canalizar a vida, osmomentos felizes, e ndo pa-ra o desespero oi prolonga-dos instantes de sofrimento.

"QUEDA DEBERLIM"

Um dos maiores momentosde poesia no cinema está narápida cena do documentário

. filmado pelo Exército Ver.melho, quando um soldadosoviético astea a bandeira doproletariado nas rulnafi doRelchstag.

Muitos outros filmes pode-riam ser citados, se náo fos-se preolso melhor memori-zaç&o e prolongada pesqui-8a nas antologias de cinema.

FILMES. BRASILEIROS

«Limite», do. Mário Pelxo-to, possui grandes momentosde poesia do mar, envolvidosem cansado estado de espl-rito, transmitindo ao especta-dor dpnlaçâo a sentimentodo morte. <Joflo Ninguém»,filmo menos ambicioso, comMesqultlnha no papel.tltulo,até hoje é lembrado j pela tn-gêriüá mas poética cena dosonho no banco de um 1ar-dlm nrtbllco. Esta cena foi.umn exnerlenela para filmescoloridos reallüadOH no Bra.sil. Finou, porém, nao o pre.

. cárlo colorido,, ma_ sim' asua poética canção auportan-do a emoeSn da cenft:

«Vento Norte», produzidorecentementp na Praia deTorres, no Rio Grande doSul, sob a direção de Saio.máo Scllar, embora seja co-mo Cinema apenas uma ten-tatlvn exnerlmental, nfio po.demos negar o pormanentesentido poético que marca oamhlentc das praias ganchas.Podemos dizer que

'o , ^ento

é a primeira personagem de«Vento Norte» erriprestandoao filme belo sentl-t» dapoesia.

_-_f«H_a.'^. ^^ ______? ______H__I ÍI^Í«r^ ¦^jhk. ^ My Pi l^_^ Im WSÊmS «fe^-. vx ¦ l_ll^ s^ü B___H6mG-« _B___^-~ *<x-x___Bl B_iV_^^^ffiiS_ll§_n BB__M____SIV^HIv^-i______'>___B__-fl _______ - ^" ~ <^^__________L___i ___¦• VKEi_nw_0nDDin___l J^BK

_H_P^__BjffitJ38M_M______^__att^_B ^ ^.'Vjs;'^?tffVjS ^9-___'____lMt B---W--3-V^-ll[------»lc--l ---------I --B^S-S ____r^. ^"* • ^¦.^ >^ys?li-i--l____¦-*

üc|9^^____^_| P>f___fl mWU Wy __-.__||3__g_d§^^-"; / vfiTv*M-*_Bg__aBfiB88—8—IIH—B___^_wJJfzlZíííâm^Uafz _SS*S__E8__K2£S%â< ¦¦ ~- - ¦#.¦¦ -" Hr-r^*»S iS &lr_l P^pV^Ü aW BfE&*TW£zʣʣr'~-' "- **•*-" ' / -¦-' ' // V v_V;-'^ff

\^H^^9SXi_^í| ¥/%§ Pv^^^#fjlr S * " ' W •*! \f__M______JS _____ WmW le { __n__-__ld--^'-l---.j|-ij^-i

Jm dpsc-iho para ii plánificação de «Vento Norte» onde o vento Norte» òride o vcnlo (• o p realizada por Salomão Scliar

H- iM ¦'Vi ¦¦ A'-r'.i

"

álavra iioélicn cm todo a iiclícula

Massacre e a Filosofia do Desespero

NOT-UNO SIIIUKUASÜ

O subúrbio ressona. Mndru-U-ado.

ttatoa namoram no muniIdas rosns

- a lua arranha as unhasIlUlIiillOMlS;

ao silêncio tintento du .vai-..U-uda.

_• repente alguém piiss,, on,Idisparnila

perseguido janto ao muro. Irosns.

Scri ladrio? Acordam as(medrosas.

B depois a run... OutraIvci... falada...

O subúrbio ressona... AInoito mudn

continua o sou ' soriliu...tContlnuo.

Porém, da uma Jaucln, ai-leuem estuda

a friso i|uc ficou pela mo-Ilido

no muro branco da rompri-. Id» rua:

<) POVO qtIKK l',tt) PA/,le litllKK.,.

SH) O llttpn- n«llsfelto, apanha ocigarro do cinzeiro, , Vol aJimelii o uniu mais uma fei ufruse, ••• ..;,•',

"•II Õ POVO (JÜKIt IMü J',U «L1IIK1. 1

Com «varo Imite» prijulnídro doaihei i.ii:i;u - ¦'•¦;"^11 <4a, \'Mni - t'ãft,ífã ' per

tr,- du i'.;jia7. í.iriiii.u i.-.jpi-llii.-i. •) (,:».m a sua '«ali ...i,i'in secr ('o pi-ia a pj,!'(i<iò r^IíIíi do sua cfcs.i,.' o. nofilai!», n» ujiírit i'i,kn«l,. iirnurit tias rusat» ' A' pfiSÜÇíi t!»rapsz Rnl üo fiiipn '^cu-jtit.* nãiiipra vi-riniiiiecv luuili-

Quando a crítica da grande imprensa, em sua unanimidade,teco loas a uma peça teatral de conteúdo pseudo-revoluclonárlo,é porquo alguma coisa existe que justifique plenamente casaapotejse jornalística,

B o Caso da peça «Massacre*. À primeira vista, não ha-Verá quem nãò se sinta emocionado com o drama pungeniü deconsciência, que' representa o prolongado dialoga entro o car-1'ási'o à serviço da coroa Espanhola e o oficial Montserrat quo,ídeaiUlicamente;-deseja ser liei a Bolívar. -' ' '• " ' '

Mas se a encon_çüü da peça é correta, seu problema 6abatrato, isto e, falso, visto como é baseado nos moldes dá fl-losofla existencialista,. tanto podendo ter sldj escrita por umtínrtre, um Malraux ou um Koestlcr.

Vejamos como O autor defendeu todos os pontas dé Vistadessa filosofia, quer o do livre arbítrio, quer o de desespero,quer o da religião. . . .

Fazenclu a po$a girar na época da conquista espanhola noNovo JViundj; seu autor ioi ai buscar elementos que justificamos debates em torno üa idéia da religião, mostrando, gomo ofaria Malraux í.que o homem, prisioneiro de sua masmorra ma-¦.orialtcita, ieciiauo; num minai., mecânico, sem nenhuma saidapara a eüsrmdátle, só encontra sua grandeza nc desesp6ro; eperde com o déseapéiò-tódá sua raaào de ser?. (O que faz agrandeza de Montèaeirat é 5'ustamente o seu imenso desespero,que só Deus' coüsegue npiacár).

_ chegado eritao o momento da aeligiào intervir, «pois aigreja, sabe perfeitamente o piovoito que pode tirar dessesaiqüim.stas do desespero, que fazem da rovolução um fenô-mono bsplritü-i^U- Uüeidade uma destruição do qualquer coisa'iuu oxisie e náo uma coiiHtrugio, da desjrdem um apocalipseno qlial a possua humana es afirma».

K isso justamente o que faz a igreja com o desesperado".lont.serrat: coloca-o naquela situação descrita ainda por Mal-ráux: <ISu náj saberia imanjinar' sem porturbaçõea as medita-(•Cês naa quais toda a intenáidada do amor Se concentra aõbroi'nr| corpo suplicado. E. o cristianismo parocô-ime ser a eicolade onde vèm todas as .sefisasoés, gradas, àa quais sé íorja acoiiciencia que *o indivi-Tüó l'.n-ma de si mesmo*».

Acma, ooróm, de drama religioso, sobress_om o do deses-pèro e o do" livre arbítrio. Bases temas, quo à primeira vistaparecem justos em sua comp^xldadu, Bão apenas o fogo doartificio ¦ por trás do | qual se esconde a corrosiva filosofia á)'

-'existenelallsmo: a jusUflca^iò de' uma- metafi^fca baseada noi!es'.'3pêi'o; a jüstlficãçaj'do algoz o a glorificaÇ&o abstrata dum personagem salvador (no easo Bolivar), com o deaconhe-cimento e a negaçfio absoluta do fator povo e das condiçõeseconümico-sonais da ;épuca- cm que se desenrola. •; ..

Nair Batista -

Mas como sorhprd aroittece quando oe parto: de uma falsapremissa, o autor ao procura, defender o seu .ponto, de .vJstada liberdade do oscolha e dò lieroí absoluto, cal na OJntradi-çâo fundamentai da peça: pois apua a mo,te dos sois lnoceu-tes '.92us símbolos cios quais multo se pucleria dláor)' entreguesaa livro arbitrio dc Montserrat, quando ò eliegiUld ò líistahtede sua prúptia morte, ve, ifÍCa-sa quo Uollvar! conseguiu; ltlglro quo a Revolução seria vitoriosa, não obstante o sacrifício dasangue derramado. ABsim, poia, un reuunliocer a força da Re-v.Mução, o autor justifica- implícita o consequentemente a de-lação e a traição.

Sem deixarmos de reconhecer a importância do Indivíduona corrente dos acontecimentos históricos, nllo 'é

possível admi-tlrmos, comj o Insinua o autor da p'.'-,a, que de um sô indivíduodependa a solução de problemas como o Oi, libertação dós pivoacontra a opressão ImporialiBta, quer no sêcub de Bolívar, querno atual.

ü papel do Indivíduo é, gem dúvida, importantíssimo-, maso indivíduo tomado como um poderjao élo na corrente da lutacoletiva. •..:•....¦:

Se até aqui, apenas falamos do Montserrat';* o oficial quehesita durante todo o tempo entie a traição e a honra-è quepor suas características mais profundas é o protótipo Ideal dafilosofia do desespero e da angustia, que se aumenta da própriaIdeologia malsâ de que é pjrtador, que diremos- da atitude docarrasco, o dofensor da lei, sádico e amoral e qua da: nvsmaforma quo Montserrat, ó vitima do próprio direito de vida edo morto sobre os seus semelhantes? A tilosjfia da peça-justiflea consequentemente o algoz. No seu afã de provar que olivro arbítrio, gerando o desespero, é condição essencial daexistência humana, ató o próprio vordugo 6 apresentado comoum ser oscilando entro o bem o o mal, um sar que merecepiedade, compreensão o talvez., amor; mas nunca um jul-gamentb.

Podemos, pois concluir ua seguinte maneira: a peça, nãoobstante os seus intensos efeitos cênicos, algumas vazes apal-xonantes porque polêmicos, é reacionária, poss-tnào üm con-teúdo de classe manifesto, burguês e 'decadente. È para-assimconclulr-so não se faz mister cómparà-la a livros tais Como«Testamento sob a forca» ou tOs homens de Pitnfilov* na pri-melra linha», onde os heróis so definem pela libertação dft seuspovos sem para Isso recorrerem à angústia, • A- religião-oü aodesespero. Onde, finalmente, o futuro é uma convicção cen-tlflca, uma certeza histórica o nunca uma esperan.a .metaí*.slca, fruto de um idealismo duvidoso. v: ¦;.<,-.-• •-.'•.

íando, agora, eut primeiro.plano,, o portJo. tfuucu depois,por èlo sai o Bap»»,;.Atri>>es-.sa a rua « va.l. eui liirec-o anpiurc oildo osti , vlvcnílb" * a*

v1-' fraso Inacabada. '".'.'_t) ('âmri-u, pr(iiiniu d»:-clilcudH.. ,'., n-.uro- dai.rmai, .-foculiiu'.,. ema (ata do pl*e. derramada

o uui iiliic'i'1 abandonado. |'er-. lias do ltapiu'se' aproximam

do detalhe, líle sis * abnlvu,. itpan m u .. pincel, molha-o no

¦ilche ..o levantasse, f, -•¦'¦..,'¦,

ií) itiurni O POVO IJt.KB.TAOPA/, ll I.IIIEU . , .','', ,;

Ul» Ui-lnllie du juduvra . inurnbailíi•' I.IP.Klt '— JI6o,Vii.'.'!tiife lé-;.

mnt» il pilicdl iv.-'cmuj,le(a ttt '¦ ¦'¦ ,'i'ttlavr-, . l,t«K«l£AI>-. .' Ài>

tvriuliiai-, uniu ibluUia it-oni-ipi-ld,, m< iun:o,«l!„a;,.. ecçicNUduemia ic» iiiuIn,,

'ttii;.sc'ttd((,r«,

por cir.ii» de iúíi aiílo... .Í-Ü sl.i asa.,!,'.:!-,!., jt!uv0 ^Uajii.a-,.

vlf,i..i;j |)a:^,",Cí, 'ÜJjuik

.'„-('"'':':' pã'tjii34»

"liU.HiiíVtViíc-tl.ioúiiüã'

ili, |i!,vjr , (ia,(fc.-|i .»!ií(j;iaí,.-, iiU3puj ÍpYriil

X,l ilr.incm Co Slárapío, rüóri|-'

( Uoutc, con, a t^o. .jjtifii^i)».' t- nproVhiiã il,Vsi"Ameri colo-«•fida tm liixrií' fló ¦ 0í*p(a-?lj. .».•.

,801 U Itapiu se aproxima,, em

coutra-campo, sorrindo, e ei-¦ tendo a mio. ..

U7I Mao. do Homem de MacncSo' (operário). e mio do . Itapat(jovem estudante, entrelaça-dós num forto apt-río froter-.ri, tendo como fuudo a pa-

lavra I.III-UDAIH-i -FIU •

(A cunstruiiàó üúate* pequenoroteiro -'bdeceu, no plana cine-

j-intográficuj u çstrutüiu do ao-neto, vtBtu eer conipoBtn de duasyúimB qnu sübaUUienr.as.Quadi-as"u

fjinls ,lim'3 'eiiiieluindii

03 for-' eMoa, i , ' tràníposli-ó' itb sonolo.' iCtürárlu iiniin.juim espúcle, de -a,,-

r.sto -cl.i-jiiiatíiBi-àtlco ppílla,. na-lúnilmeiiU', 'mula '.._ úbjuílvlduili:' (nSo.- se chíniiniwè^iiòbjçtivaj . p' ir.amWiimto^do.IiJnínReiiiX' |«,B-mil -'cíniií. tout, 3,inútli á-'l!if,\livol' fehaVó* tiondo que "'¦",_'. ' 1'üVú

. QtJliíl IV,U.f'iV^,K Llti-HDADISis a ui.i;.:-'íi:jv:(> tleste i''ótc|iíi clno-n,_ti ;;,\-flco)'.'' ,'..,"," ,"

A 'Uuotiütíu"(lutitiJ''traballio to,uUii:,l£(ía. uv .,wi.- cr.nuadrlimeiitpdo S' klno.'

i* " ¦ O SoVístO ' Ndtilfrln . , Siiburbnniifoi pu 1)11.'mio.- ua .revista. PR1S-HÃ n. 't e õ roteiro, na* ultimo

jiíliiídiVi » rmi» «J» rsvmu. TE-. MAHIO.. .:

SOBRE ARGUMENTOSA obra literária relata fatos e acontecimentos* relacionado»

(uiii a vida; suà creação (sejam Cias novelas, contos, dramasetc.) é o resultado de uma tarefa difícil e .minuciosa,, a^.qualdeve ser procedida por uma prolongada observaç&o. de fatos eacontecimentos e por um sério estudo do idioma -env\qiw aeexpressa o autor. '.. . .. •: -,;x., •-...¦;¦,-; ; -...">-.'.;

Devem vocês antes dé tudo possuir um conhecimento, davida que os rodeia. Pode acaso cóhhec_-lá sem unia- participaçãoatlya. com ola, sem um tnteresse orgânico ofüth1íimontali.CQma mesma? Indubitavelmente, nao. - • .--¦;'.¦' <.' í. ».:.'.j

Por isno' e necessário que vocês' possuam saüdo-e vigor,praticando toda a classe'do cultura o ginásticas-fisicar, snndoos primeiros ,no trabalho quo re&lizeni, apraveítandú. seus des-cunsos com alegria e solidariedade coletiva, tomando parte ativaha vido- social e onhecendo-tudo. que so passa .pelo,;mi,„do.Quero dizer: Vocês deveu, ser. verdadeiras cidadãos- <lè íua1'íitria. Hó aasim poderão Interpretar e componetrarem-se doefatos o problemas de que fala sou argumento. v..

«Tratado de Ia Realizaclon 'Clnomatogrãficai, ,dé. JUsSSh Ku-ibcliov-pac. '47 — Editorial Futuro, Btwnos. AlrW,' "t"''.'.'.";

Pag. 2 • IMPRENSA POPULAR • %VÍOi.1

:»?

Page 9: IS R Ç 111 f F1Q P FIFIK ^lti™ m';!,;/ - BNmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1951_B00905.pdfpisso deste valioso documon-io, que o Departamento"' .de Aeronáutica Civil estipula

f'*F!*.\.ÍPIf*--v«: í^wswpi <>P%mr? "y-^Tv^-^-gffafSii!!>". "I mi .Jl.llliwl], ;...>f,j»W » ... .I '' JHjW- m >• •^IW* !*HW/m«|,

mRíí c r a { 14 n a c Arie*1 111 m m "- '"¦'"¦ —rn in n. ._.t ru miim n... .n.j.upxB-iJ. —«J--J1 U—J—,——,1 Sobre Floklore I

Trabalho apresentado

O Mais Belo MomentoDo IV Congresso de EscritoresFOI

na última, sessão nleno.rio.. Dia .10 rfc «efern.-òro. Seriam, $ horas da

lardc. O salão cheio. As de-V.gaçõcs completar, senta-das cm seus lugares. O pri.blico numeroso do pé. Bilén.co e expectativa. Mais tfx«pectaliva do qua jiléncto.Serenidade tambím. Conver.ativasse m odera damente.Aquela tarde, enquanto ao«guardava o início dos traba,lhos. Todos subíamos que¦!% começar a mais importar:Is sessão rio Congresso fa..¦mos discutir e votar a, de.cloraçâo de princípios c a*¦resoluções.

.Va Comissão de AssuntosKiiiítcoa o.v debUes, as tro-Cos dc argumentos, as coi<~•cersacões, depois dc mais di

I Homensl E Fatosj f\ PRÓXIMO número deI V cPera Todos», a apare.> cer dentro de poucos dias,I publicará um artigo do cs.1 criter católico espanhol; José Bcrgamin, membro; i?o Conselho Mundial da; Pax, que coloca com dra.; Mtdlico «íjor o proòíewa; da Espanha cm faca da• preparação do unia nova

yeurra mundial. E' um no.tavel docuemnto quo marcaa posição dos católicos ho-nestoa em favor da ikis.

! k ABDE saiu rio ConffTPS*I" so de Porto Aleçre[ c o n 5 i d e ravelmeiite re; forrada e prestigiada. Oes; ta ver, ao que se sabe, o1 celan» determinado por' aquela reunião não se per-Jdcrã, pois já existe um| plano de atividades para a 5jj ABDE do Distriío Federal, |•1 compreendendo uma isérie {jj de iniciativas importantes 5

; no sentido de por em pra- i; tica. ai rcsoluçòe,'? do IV {; C'onsress0 de Escritores. \

ílfüNCIA.SB para breve ¦rt o aparecimento de uma;nova revista literária —tEnsaioi. ~ sob a direção jda Darci pamasceno, A fen. \so Felix do Souza c Paus- \to Cunha.

• ••

ATAVIO Dias Leite publi-1^

W eou em Belo Horizonte <) uma nova coletânea de poe-i¦"mast, intitulada «O ca vaio |de fogo», onde .im lirismo \muito pessoal e intimo nâoj

exclui a abordagem dos te- >.i mas sociais. j

r.BOHBVENDO sobro es.*• sa figura impar quo (¦.

'<

$ o sr. Gustavo Capanema,patrono intelectual da Pò.

$ licia Especial, o sr. Car.;j> Zos Drumond do Andrade'í declarou círto ves que «aj vocação do intelectual 6% trair*. Agoret{ a propósito

de Alain {justamente cha-^ mado o filosofo da cova.r.i diej Drumond fez a pro.5 pagando, do sr. Miltou

^Campos. Em matéria de'»

reação, o cronista das',

jj iVonjtssòes do Minas* è

\ interportiddrio: íopa indi-/ercultnier.íe « UDN c o

i PSD.í

vinto e quatro horas tic de.»BlM10Ít!ÍHl«I<0. )UÍO iínftawichegado a termo. Ilüvlii duosdeclarações dc princípios oresoluções cm discttssào.,Uma. apresentada pela deie-cação carioca, outra pela tio.legaçao pornamíitcann lia-«:(n<ías as possibilidades ae•irruí fórmula comum, só res-tava votar, Venceu na Co.mi-s-sdo, por maioria esmaga,(iora, a proposijflo CO-fiOitl.Bnírcíniiío, foi decidido unoo formula íníiwrnariá fossetambém lida em plenário odefendida por seus autores.

'.''ra o (/no a mosit i;i/ ,/•.maua, naquele momento, petavoz pausada, muito fomiv.inc,quase infantil , da Prcsiden.te Liía fliiioll.

Mauro Ao Alencar, do tf.Paulo, secretariava, com ¦,desembaraço, a efiolinuia, .-.'fi»tJ»i-pro. Leu as duas iíscíí.-rações. Repetiu tal ou qualparágrafo, quando algum, uquis,

leve, então, a palavra a„-drado .Lima, em noniu do a:-bgarão pernambucana u rupresontaiido lambam a maio.ria, des- bancadas ceuraiso amineira.

r !'jura robusta c pruesPanantvntar eom. experiência,de tribimu, ieuhur aa, techi.ca, do muulpular rcglnicixl ,sinlcmos, ja se destacara, ]•¦,'isso em numerosas iiiior.uamjôes anteriores, coma i;.*gliaiUe z,.;ador ua oruêm ad.¦miitkirativa dos trabalhas.

Começou por historiar oaJatos, firme, lento, aem de.cMiiiaçoeti orutorui.-,,

liana uma dijerciiça for.mal oure o.v eio,s lejiios tra.Ctdos a plenário, a deioyt-'.'•'o do fcrnaniOuco o.wj.r:.pelo que redigira, por ti.: recer mais dmpio, mais ca.paz de cxpruüsar a incuta,das opiniões, sem incluir uoque parecia uo orador «sio.naus» partidários, us tenuiuaüvrdaeou eram os mcsMoj,os objetivos a üiuiyir ¦„,<.•,..íicosj wms ciUenUiu quv, <.-,bem do maior cu';ío do uon.I/russo, a unanimldaat, deiaprov^âo da Declaração aePrincípios seria sobremodoelynijicativa. a tel so- pru.punha a mo'-do peniamoiuia-31 (tj «uitamiu der pruicxiua./jo ipimiyqs da ABLW, aqm.les mesmos a qiwm faicveian coragem de comparecer t„jIV Congresso, para ali exporc debater, franca e dvmoorií.llcumçiito, idéias o opiniões.

¦Oe.-. minutos. Ezgotara.&eo tempo do orador. Ests ape-

Ia, A meia consiucra: o r-i-Uimcnto çue o ilustro coagi,.-í«íq tuiuo defendera... àlaao sentimento yoral se impou.Alguém da bancada cariocaí.sonça um peàiao ae prorro.qando. Náo era ma,s preciso.A mesa já concedera. Pai.mus. o orador eonlinm.

fala -.oorc ns resoluções,mrme, aejendo sua o;7,u-j7,ponto por ponto. Requer pn -Jorônoia para a votação dadeclaração Minoritária, lm-possível, diz a mesoj o regi.monto... O plenário o sol.:.riiiio,, rcíruca Anarade Liinu.A mesa pondera o dvcldo.Por dcjerciwia especial à dc.leyação pernambucana portacm. votação o requerimento,los. Derrotado.

Algo assim como a pausamusical, qua medeia uui* «io*'CYI/líiUoj Alll/iOHWOS, UC0MO-cei/,.

üalcidio Jurandir icvunUn.se,, pura jolur em nomeua ne.leyação carioca. í-üíiícm aatenção perfeitos, Visivei-maua emocionado, mas seyu-ro, começa. íiaúda aquelemomento, entre iodos o matafeliz do IV Congresso, o seumais belo espetáculo de prá-tiea democrática, pela firim.ia e ícaldado cowt (jiit, u!t,

naquele iiiátanlr, os hriiriret-seitas defendiam nuas oplui-oes. exilaremos companhei-ms do IV Congressoft, bem¦y-w lembro, jòra. o efusiva,saudação ininloi. A.qora, co,,.yraluta-se valorosa, e frater-italMcuto com ¦ a. doleóaçáupernambucana,, na pessoa deMiaraao Lima. Assun pm.cedem os homens verdade.,riunuiitt) livres, aqueles qnctem convicções profundas »sabem dcefndê.las até o fen.H ati no Congresso — ora o(íiio so comprovava — esta-vam homens que arnavarn acuiiura, aw 00 respeuaeamü o.uc não so defenderiam,•iuas idéias, mas que, sc prt.c.w» fosse, dariam a vida porcic.t.

••i-í páílíl&sj nma saravai.du aelas, perturbaram o o;'o,-dor, que não an esperava,Jfuxia-so esplendido oradorqiicin, não o e, habituulrneMu,tomado que estava pela Sm.csridudo na, conviciião, q-ts soU'adif) cm eloqüência legiti.¦wc-., outtSiiltott. Sem yorgelosf.nbuniaios, mas cum Jogo,com entusiasmo, üalcidio eu-camiia ns {rases. c.,pnnuisentimentos do uma èolelivi-r/'(i/e, comunicava.30, era umhomem público, A mão es.queniu. anti-proiocolarmèntcmetida no bolso da calça, adireita jogada com ritmo pa.c,x a frente, sublinhando otliicurso, a cabeça eryuida,nobremente ergv-lda ¦-- mio.iioi- uma petuidncia oa dc.saflo — vias pelo grande hu-pifuilsmo ijímí a inepirava..

A' continuava. An estava,a gratuita vitória, do IV Cún-gresso, 6'desmentido inclu-ifirrl da ABDE, viva 0 oiu-'>"''-, a inimigo.'! e detratn-res, cuia perfídia tem modesde a campanha do ai.'--,.ç 0, até a delação c o. caiu.nià. Um Congresso de alto)ii''cl r rn aquele, asscniólètade homens dc princípios po-liticos, !dco!(5//icos ereliyiosòsos maus diversos, procurando

'¦o achando um ãtnominaaorcomum no campo das rcàll.üações práticas. i;.-i terreili ir..,,-iinterõeso» profissionais >< as.sociativos'. Enganava-se, p 1.r';rn, o oclega pernambucanoao ver apenas uma rl"erer.ei formal entre 0.1 duos ae.de(!taraçô<'s e, principalmente,01, imputar à mensagem ca-nora o defeito 'rfn conter *.sh.r,mn." partidários. .Vão. a.linguagem ali usada, com sermais nítida, mais clara, tsau.ta d-} ambivalência», nem píer'¦'¦¦'<o la-anta questões dt or-dem ideológica ou pnrtidctrlct.

Jovens da delegação min.-i.ru. a esta altura, gritam:.Viío apoiado! .-vío apoiado!

A inc.ça fax soar a <*a?/l;xii.nha. O ordor se detêm, mninstante. Depois, diriyindoseã r,.cja: Bra. Presidente,permito qualquer aporte 00meu discurso, tiníamos n-.i-

•ma rwseertOíCNj ae-mocrutieai3!uitas palmas.

Prosser/ue Srs. cónarn*.sintas, a verdade è qnc se le-ratitasnemos questões idoóló.guias, fundamentais, no quetoca por exemplo, 00 probh.wa ria paz o cia guerra, le.namos que indagar da na-turena mesma do regimeeconômico, pol.tico c socialiiite engendra a guerra.

hovos ..«ao apoiaao ar,s//tvsiaos )ovens, O orador as-peru. A contradita, porem,¦não vai lange. Engatado vtempo. Prorrogação. ria.via prcccacnie.

F>rMl.i~a. Estaca assegura-do, naquele instante, a viiii-na, magnífica do Congressode Porto-Aleyrc, qualquerttiic fosst: a decisão do plena.-iro. AH não Iwveria- venci,tios, ¦nem vencedores. Havia,Sun, uma vitória comum 01ifxssa associação, da AtíDU.

Xâo ó preciso dixer o qua .'•lo üalcidio Juraiuhr foi cum.primentnlo c qüâo merecida.i,.ei:íc.

Pussc-se «. cotação,bancada, poriiambucannseu, posto, oiyilamc.

.i.

Requer r, r. n.ia ção dns raso-tuçoos poi lUns. .Veto 1:0/1.cordunam com a redação dotodas. Pouco menos que tb.r/'j-<;, afinal. Votação. Nova.¦mrntc, pela ordem, Kcqitorvcrifíeuçóo dc votação. Vo.¦ra mudada u. tor ma dc eo-mr. iítn az de: .o*- snrsfcongressistas que aprovam,eueirum ciuiniuor seiiiauos-,jura dito .queiram leva alar-se;», .t muaança inesperitaiit> rui perturbado atyitns %-ú.tos, .Vora votação, comu us('..•.terrores. Vlrtiicaçdo dcVoioa. Ainda, ptiu urdem, erequerida a consignação no.minai cm ala dos oomponen.tes da minoria vencida que.ddsso modo. ale o fim, palmoa palmo, milímetro a milíma.tro, defendeu sua posição,ires /io;iíoí do vista,

A' notts, na sessão solenede encerramento, no Teatroü. fedro, os discursos dusri presintantes pernambucano0 cearense, refletiam as lm-pressões ainda quentes dai/irr.íu última sossão plenária,ou-:, foi o mais belo momen.io do vitorioso l',' Congres.00 dc tsscritorcs.

NAO w. pode diíet que os

escritures e ariistu-, tira-siieiros — CAoiuiiive, nii.-

luralmeme, os Uilkionsca*-,-- tennaiíi daclò a niertíctao,Importância uos fatos da \i*ua social que caem nu am-l»iiu do íuJUloru. Í3em diivi-cia, cm cenas do romance,eu motivos musicais, emquadroa o esculturas, numsempre se uclxou cie usai'u demento popular, foiulo*rico, mua em verdade essautilização não tem jiassààbdo simples exercício momo*ruço, com transposição ac-listlcn cie folguedos ou ctncostumes presenoiadós nuinfância on na adolescência.,e uo modu aitjtnu constituivo coriliocimuiKo da cunuu.do grande numero» ue ()uelulãva Salntyvesi £. cjuanciujiiio acontece piur, — ou se*ja,.a aaulturaçao e sonsiic,;.eao ao folklore, — a ausen*cia do lolklorico, tão carac*lensttco da vida populai,empobrece a produção lite*rária e artística, roubando*•Jlte os aspectos regionais,nacionais e humanos imeilie pociem dai tiiiiversaliua-uc.

Ura. o campo du folklori-co se estende a todas au nia*nlíeõtações da vida populitr,(J iraje. ;i comida, a habita*ção, as artes domésticas, :,screndices, os jogos, a uane.i.s,as representações, a poesiaanônima, o linguajar, ele.,revelam mesmo a uni c.-.a-mo superticiai, a existênciade teclo uni sistema de sen-tir, de pensai c agir, quodifere essênciaImenio do sis*lema erudito, oficial, predo*nunanle nas áoeieciaaes netipo ocidental. O sisloma —reflexo das diferenças ,lt?ciasse e, portanto, do educa-'.•ão e cie cultura que divi-ciem os homens, —• iiieorpp-ra grande níimoro clc ele*

ao II Cnn greeso Brusileiro de Escritores)EDISON CARNEIRO

O SaJâo de BelasAites e a Bienal

"MUSICAL"

A. jovem iwctisa Clotildo«lana, autora au poema-Musicai., que publicamosna pagina literária de do-mingo passado, escreve-mosfazendo, uma retificação: náotem quinze anos, como foidito, mas dezoito. ,\ primei-ra estrofe saiu cora incorre-¦>.'.*, .c ceve ser lida assim:

-'•Quando ao piano as tuas(mãoü

vão desusando no teclado,vejo pétalas de sons,exalando perfumes üe. ale*

Igria,que meu coração vai guar*

I dandoenamorado....»

Í NAUOÜROU.SU c;uar,-, -

feira a Divisão ÍUodernado f*aláo Nacional de Be-

Ias Artes. Bem melhor q ,,.•nos-últimos am.s. Um grir.-ynúmeros ue artistas conse-

. giiiti emergir cia. mediocrlda.do habitual e apresentar ira.balhos de valor. Jovens, qua.se lodoa. Aos jovens dev.-se a melhor qualidade do Sa*bio deste ano, a impressãoue vitalidade e vigor que nosd.l o conjunto cias obras e.%-poslaa. Glauco Rodrigues,i.cr.ica.'. Katz,. Darci. Anísio,ir. luar, Luciano, Moacir t>'cr.nande, Maria Uiura Rads-plellor, Nolasco e Hcioiaa,entru outros.

A presença du r.oe)'-'; ;ikcoiitíagrados (Potl, Malagoll,lbcrê.i uoiitribue para realçare prestigiar o esforço cios vu-lores novoh. Au quatro teliiomagníficas de Povlinsri. liou.iam o Salão. l-V-na qu* miosejam mais recentes. Suapintura, sempre renovada, ja,nâo é a mesma de 1945-í,'.Mas Porünari é 1:111 artisia donosso tempo. Seu fabmo.odomínio doj meios plásticoar.io o tranníormou min-, pei,-quisador gratuito de formas«novas», Sun arte é unmmensagem, Por isto, conser-v;.m todo o seu valor iu telasL.prcüentaaa.s.

A scçílo ae gravura mun-tem :l liderança, Menos chu*caule que em lliõu, è ver-dade, graças ao progresso enu maior equilíbrio de inu-t.ieros pintores. Mas aindaindiscutível. O surto da gra*vura è, aliás, uma das crac*lerisiicas cio niovbnento ar*tisiico atual. B nem so noBrasil. 'Na China, no México,ria França, e, agora, tajnliémna Polônia. Há dias, reu!-mente, tivemos opurtunidnüids ver um álbum de gra.vu-raa polonesas (lftõO-51) quapode ser comparado ao quoda melhor se tem feito 110 ,nero.

citamos -• Anísio, t-.-i,-.-; oUenlua, concorrem mais loja.nira, Zélln Nunes, Mana i.j.ontinu, Devton, .Miinelu Cru*-Finan e Petcjde tivv.Ok.

Ue

\< inaimento, inaugurou-jbcm ,*ao Paulo a Bienal do.\n,; Moderna. A iniciativaou :¦:•. Mataraazo Sobrlmiocoiituu com o at"uo do mun*du oficial e conegiilu atrairum grande número de arüa.ias, entro os quuiu alguns ciosnossos maiores valores. Isto,entretanto, nilo invalido, oquo dissemos anteriürmentud;-.-, intenejoes do sr. Matara.zíü -! do-, objetivos da suaBienal. A exemplo do o.ue fezseu amigo Rockefeller nosEE.UU., e sub sua inspira.çtlo, o milionário paulistaquer controlar a artu nacio-nal. >iào devemos admirar*nos, pois, de que procure cer-car-se de nomes expressivoso despresô mesmo, têmpora*ríaiuente, us yens ie.rvidoiesinais fiéis e ja desmoraliza.Cos. A todo custo, ele pi'0*cisa obter :; autoridade e urenome cio cm verdadeiro me-cenas, iiu um protetor desui-toressadu du.j artistas. Te-ia. assim, as mãos livres ovencera ínins facilmente n>resistências, Eis u que exjdi.ca ii genorosidade o a largue,sa de. vistas de quo dá mos.trás, no momento,

A Bienal e o próp:**, Mu.'seu de Arte Moderna, sáosimples elos de unia cadeia.)Outros elos sào. por excimplo,|ú nomeação de D. VolandaiPenteado Matarazzo para aidireção do '.iix&o Maclonal, o

LEIAos de""vTagõn'restIo" dsto U D ü íl fl[I P H i Q¦' Mo, reunidos numa sala f \\ {] jj ^ j^ jfl j\

•}

concorrentes aos pré-Osmioanpeite. Além doa nomes que

Fernando Pedreirao c.onstltulçS.0 ca ComlssíloUrganlrr.dora do Salão pau-lista, indicada pelo sr. ,Mu-tarazzo e nomeada pelo Sò-cretário cie rüducação de SaoPatdo, â revelia du Departa*mento de Cultura c;ue seria,normalmente, u responsávelpelas Indicações. A máquliiase articula. Em breve, sc- usartistas náo fizerem mais fir*me e enérgica a sua reils.tenda, já não Imvera o e^uCiiTfuüdCl'.

Ehrenbürj? eNerudaEm PequimAS

FESTAS, do seguiu'*.aniversário do governo

popular na China tiveramor-te ano, ein Pequim, apresença dos escritoresílya Elirenburg e PabloNeruda, membro do Bu-reau Executivo do Goüüe-lho Mundial da Paz. Os eu-eritores e artistas chine-ses prestaram numerosafihomenagens aos dois viSi-tantes, Neruda compôãum poernn tledicado ao r.o-vo chinês.

Howard Fast, tambémconvidado para as soleni-tiades, nâo pôde compare-cor porque o üepartamei..to de Estado cassou o seupassaporte. Disse o autor¦ie «O Caminho da Liber-dade»; «Sou uma espéciede prisioneiro dentro duslimites continentais dosEstados Unidos,,.

1 FORMAÇÃO c/- novos Intelectuais, principalmente intêlecA t,uai& técnicos saldos ds.s entranhas do povo trabalhador, «

a ativa participação dos melhorei- representantes da velhaintelectualidade na edificaçêo da nova vida, representam, ia*to:«3 importaJitisiimos para a vitoriosa construção dn socle-dade snocialista. A.ismi o ensina a experiência, do P.C. (b) d3U.R.S.S nos anoi que se. aeguirsm ò. Grande Kevoluçâo So-jialista de Outubro, ó. experiência da construção socialista n.iUnião Soviética.

^Precisamos — díise o camarada. Stálin — dc dirigentes,ne engenheiros, de técnicos tais oue sejam capazes cüj con;.roreender a política da classe operária de nosno pais, sejamcapazes de assimilar essa política e que estejam aptos a apli*uá-la conscienclosamente.j

Esta nova Intelectualidade ntto exi3tla nem poderia existirjios paises de democracia popular logo após a sua formação.Tio passado os velhos intelectuais desses paisc-s, da. mesmaíonria que em todos os Estados burgueses, estavam ligadosás classes exploradoras, dominanteei. Eram recrutados, prln--.-ipalmante, entre as classes possuidoras às quuis terviam so-losamenUs. Eatavarn impregnados de ideologia cosmopolita, doiwrvüismo em relaçào

*aos Estados capitalistas mais furtes-.

Apenas um número redundo de intelectuais permaJicdi liei ao.povo e à classe operária revolucíonárii.

Os püJassí democráüco-populares — Polônia, Tchecoslov*.-\'iSd, Hmi|Tia, Rumánia, Bulgária 9 Albânia —¦ reo.lizam <i«*torços imensos para formar e educar novos intelectuais en.jaizados no povo inteiramente fiéis a éle, cápases de Irnpul.iionar o progresso da econóinia e da cultura. A preparação•ãns inttíectuaís é feits, ôra proporções desconhecidas para os?ií»«s capitaliítas. efetua-s* de" maneira organizada e planifi-oada, i subordinada aos grndiosos planos de fomento fia. eco-•fiomia « da cultura» ès tarefas da criação das bases do sócia-lismo. A preparação de novos inte.ectuais é uma parte da gran.de revolução cultural déssea países, uma parte da luta pelo*florescimento autentico da cultura, nacional na forma e so.cialista no conteúdo. A preparação da Intelectualidade se rea-liza em todos os centros de ensino, nas fábricas e minas, naslocalidades rurais, • ns& estações do máquinas o tratores;abrange a jovens adultos, t, homens e mulheres.

Sa todM oc paises europeus ido democracia popular, semultlplioraM cs csttüos 4» líBSlao suparior, aumentou o con-bsgenU às AOtudsatM • jot modificado o caráter de tim*(Ias uaivtMÜulet. AnUs ife ttu<*r», *xi»tiarA ju. Polônia, 2*'asas» *» «r«liic> su-wsrií»r » 4K.090 «ítudantes «a 1330, ha-•¦'•«*. 10 emtK» às etuànei «pcrioir « II8.0OÚ estudanbüâ. i&%

Os Novos Intelectuais dos PaisesDe Democracia Popular

ses. ,\'a. Tchecoslôváq.uia haviam em 19SS, nove eseolai suep*viorej e cerca de 20.00 estudantes; em tsôü, existiam 'ii cen-tros de ensino superior e cerca-de C9.0ÜO estudantes. Antes daguerra, a Bulgária contavu com .15.000 estudantes; hojâ ul-trapaasam de 40.00o. Ka Rumánia, o número cie estudanteselevou.se de 26.000 para 53.000. Na Hungria, obaorva-so umaimier.to de 10.000 estudantes noa últimos anos. lia dois alicia,o número dc alur.os daa escolaa superiores da Hungria, filhosde-^operários o camponeseii, constituía ZoMo agora alcancja4ti,o%. y-4. Albânia, nao havia centro algum de ensino superiorantes d* guerra, Eth. iü4ti, foram criados nesse pais um ms-titulo Superior Pedagógico a vãriaa escolas técnica* médias-

A experiência da U.R.S.S é arápláments utlliaada portodos os países de.democracia popular na órganiaacko dé>.versos curso», Uceua noturnos (Kum.aiila) a taciildadès opera-iiai a íirn de preparar jovens operários e cáhiponeses paia c,.^:ingressem nos centros de eiuirio superior,,V .nova tntelectuaiidjide popular tambáni é íotmada dir».tainente no processo de trabaiho das empresas. Milhares daoperários s* convevtsip em rdcionaliiadores e inventores ••

suas propostas e invenções trazem um grande benefic.io paria economia nacional. Nas empresas socialistas surgiu um gran.oa numero de trabalhadores de vanguarda, de orgnizadores emiciadores da emulação socialista, de' staüanovistas e inova-dores, que colaboram com os engenheiroa o técnicos, modi-ficando com eles, os procetsos tecnológicos. Na Tchecoslová-quia, o torneiro de choqut Vaclav Svoboda faz conferênciasna Escola, Técnica Superior. A famosa teccia búlgara, Marialodorova, íaz o curíti de engeníiaria.

A preparaçlo ás aovos Intelectuais 8io &* limita ipená»no« qaadio* láenicoi, embora aesise sentido íã se tenham otv-ii<!o r-esuHído* ptJfujveis Forimrn.se também íovos intel«-i-ÍUfÚs v.jí se ilBíücain A aiiítlt píibllcA, s. uisrírutáo- i òj-u. k

aíUTiiriteirarào de justiça. O Poder democrático.popular cítid:-ca uma atenção e solicitude especiais pelos jovens escritorese poetas saídos dos meios operários « camponeses, A mesmapreocupação tem oa países de democracia popular pela propa*ração de quadros científicos.

Us novos intelectuais imprimem ao trabalho uni espiritoinovador, de luta implacável contra a rotina e a estagnação.Entretanto^ e freqüente acontecer que os novos e jovens m-ie,eetuais nào possuam ainda experiência e conhecimentos su-tieienies o Joiajii adquiri-los rapidamente r.o procesao de seu1 rubsclho.

Ko decotrer du. giieira e principalmente aos anos de ape-5.-guerra, no processo de lortaiucmierUo uc regime de democra-cm popuiai piviiuiirii.ni-se grandes mudanças 110 meio úúa vo.Iliba liitelétituais, u-, grajidiosoe pianos ile construção pacificat;i.'oi5o,,:ieii ,, cuilurdi, n energia nu cumprimento dóaties p .j.lio», o piuruin.j patriotismo ua ciasse operária, ¦> sua detubariu-. Interesses ao povo o o surpreendente desenvolvimento ds,ciência e ua euiiuia no Pa^s oe-, Suvlets, r;-o um lado, t u ma-rasmo, a degtaciaçao da cultura boivgueaa, a üahsforniaçáo ua,utincia bui^ueia nas maus úoí liii.jtria.iisUh, a. serviço dostocentliaiioâ de guerra e os atos dirotos de agressau Ous uu-periaiistüs, de outro lauo, iroiixcram como conseqüência a di.go. idas essa parte insignificante dus vellios intelectuais seisola dia a dia do povo e da massa fundamental doa mtelec.tuais patriotas.

Nus puses de democracia popular, o Poder popular e oPartido ila classe operária mostram profunda confiança e res-íerenciação dentro da velha intelectualidade.

A imensa maioria dos 'vemos intelectuais dos paises dederiiociacii, popular se inclinaram decididamente a tavor doPoder popular, servem fielmente, con. seus conhecimentos, aopovu t participam tom a maior energia na lula pela pa;. ou-

mentes tradicionais, que po-o conteúdo se moderniza. \inicial iva pertence, quasesempre, ns camadas popu*lares, mas toda a sociocia*du, saiicionandu-n protegeu*uo-a ou reprimindo-a, lhe dáa conllguraçâo final, resul*tante da Interação claS rór*ças sociais. Sabemos ceieessa Inloruçáo o permanen*le, de maneira cjuc o resul*lado não pode ser conside-rado finai senão om carátertransitório, precário, relali*vo. y\.ssim se explicam ,1ápurecimento de variantesdo mesmo fenômeno, comoacontece, nor exemplo, como bumba-meu-boi, o a trans-tiguração de outros, comodem confundir o observadordada a suo aparente inui-tabilíclade, mas funciona emvirtude oe processos dlná*micos que liie r.iãu \i;rCM ,_.atualidade, quo renovamconstantemente, --¦ proces*sus que sao, na realidade,a essência do folklore. Kmgeral, pode-se dizer cjuü aforma permanece, enquantoos ranchos de Reis, que noDistrito Federai tomaram .1forma de escolas de sarn-ba, com o esquecimentocom.'ile'.o do seu anllgo es.timuiò religioso.

Tudo lato significa que ofolklore .preenchei uma fun-ção social, quo uma anall-se mais demorada revelaráde extrema importância.Com efeito, as classes cliri-gentes exprimem os *-cussentimentos o os seus inte-rüsses nas artes, nas cicn-cias e na administração dolistado, enquanto as cairia-das populares, à falia deoutros meios de expressão.se valem do folklore e atra-v:'S délo organizam umaconsciência comum, preser*vam experiências, encon*trani educação, recreio o es*tlmulo, dão expansão aosseus pendores artísticos p,afinal, fazem presentes ;isociedade oficial as suas as*pirações o as suas especia*tiiras.

II;i muito de inocente, emesmo de acomodalicio, n;;srwisas do folklore, mrs hátambém muito de re \ indi*cação social, pois, atuali*zando-be constantemente, emresposta aos incitamentosda hora, o tolkJore so .oro-jota no futuro, Dai decorreo sei enorme interesse paracs escritores e artistas quodesejam interpretar com fi-deüdacle os modos de ser donosso povo. Unia diversãopopular, por mais ingênuaque pareci', sempre indicaque o folklore, como umaconcepção ria sociedade,constitui uma forma cio in-lluir sobro o organismo so-ciai. Vejamos, por exemplo,a queima de Judas, eom ascircunstâncias que*habitual*mente a acompanham, ememe encontrei (1939) a sá*tini As classes dominantes,l.uis Chaves, [loklorlstu por*Utguôs, que leve oportuni-«iode de examinar, entre ou*'ms. um efvn-olrne de èsla*mentó de Judas que data de"i~,y2,

quando cr-ta diversão'¦ra ainda considerada umentremos sarro, pôde e;.cr"-ver (19-121: «listes festamen*tos... representavam a cri-tica di alma popular n<\ívícios e mataduras da soeie-dade, contemporánoa.-Era ojornal da verrina do povo,que aproveitava inis oca.--i-ôes e outras semelhantes quenão eram lão pnuens. paravingar máculas o afrontas.No fim d.i Semana Santa,ç".ia bem a catilínária. Porvezes era pessoa! e tremen*cia?, l.uis Chaves acresceu*ta que «cnão ficavam esque*(.•idos os crimes, nem erampoupados aqueles que moro-élam a mesma serie (de Ju-dasi. Estes nutos de té, tea-tralizados indo povo, a.nro*ximavam, criticavam e cas-ligavam coisas e pessoas».Sob essa foiairi <i diversãopermanece nn Bahia, no Ma»ranhâo e em outros pontoscio norte, mas no Rio de Ja-rieiro, por exemplo, se trans-feriu para as crianças, queTASCAM o Judas da Ale*luia, em vez tle ciueimá-loà meia-noite, modificanao,certamente, o sentido do es-petáculo. Elemento de apro-xímação e dc- coesão, o foi*Idore serve de tribuna, ê um

comicio com que o povo a*faz ouvir pelas classes su*perlores,

U conjunto do folklore.tanto de ordem espiritualcom de ordem material, con-têm, dado o seu caráter enu-iicntemente popular, ectim-j-nico, a essência nacional,•Nele se encontram, por um.lado, a resistência à moda,quo sedimenta os MüREl:'.distintivos de cada povo, e,por oulro Inclu, os processosde renovação, que comuni-cam a ossos MORES a EU3,humanidade e a sua univer-saudade, E, quanto mais saaprofunda a busca das orj'gens o dns relações entre oifenômenos do lolklore, tan-to mais se reconhece a uni-dade 'fundamental

do bo-mem, no seu eterno deseiode justiça, de liberdade e depaz.

Houve um. tempo em que<i tradicional, o popular e oanônimo caracterisavam ofolklôrico. Nada mais restado tradicional, a não ser acasca. Os instrumentos deexpressão se transformam,lentamente, ao passo qm-aquilo que exprimem acom*panha o ritmo dos aconteci ¦menlos, em conseqüência deprocessos secundários de re<adaptação e recombinação.i.'ra popular o que escapava«o erudito e ao oficial, masa evolução social, propiciamdò a independôncia ideoió-Bica <io proletariado, quedeste modo se tornou o pov-taclor da, cultura humana,restringiu ainda mais o cem*po do folklôrico. E, era re.Jação ao anônimo, não s<Vincute já se admite a foi-klorlzação de criações de au-tor conhecido, como se abi..'espaço, cada vez mais, par,--n criação coletiva, Todo c-conceito de folklore está.portanto, pastando por umarevisão que nenhum homenvele letras, seja qual fôr o seucampo de interesse, podedesconhecer.

Não basta o conheclmen«to sentimental das práticasc cios costumes coletivos, 'nem a atitude complacente,de considerar -..interessar;-tes» as coisas populares. Aniiilluênciaa mais variadasse fazem sentir, poderosa.-incute, sobre o fato folKlò-rico, diluindo ou dandomiiio lucidez ios seus oa-ractêres, e num pais comeo nosso, em que são tênuese trouxas, em grande parte»as linhas de demarcação en-ire as classes sociais c emque o proletariado está e:r.núpclas com a sua indepen.tíencia ideológica, o escritosn o artista correm o perigocie aderir à preocupação doíoitoresco. A predileção do.'.-folklorlslas pelos aspectoslúcidos, cerimoniais e ortis-,ricos da atividade populartem relegado ao esqueci-mento o folklore do trabu--lho que Silvio Romero Jáapontava como um dos maisseguros índices do estado doespirito das nossas popula-ções. O escritor e o artistamais rapidamente estabele-corão o desejado contateeom o povo naquelas, daisuas manifestações que ieíietem o seu lomportamen-to em face das relações tisprodução vigentes na socie-dade, com o registro e e co-menrário dos fatos da vidacotidiana. Sem o conheci-mento cios modos de sentir,pensar e agir, que são o qttíos cientistas chamam de foi-klore, não será possível aoescritor e no artista traçarcom fidelidade o retrato ciecor.po Inteiro das nopulaçõesti riigiüos consldsrad&s. .--¦por isso mesmo, 11S0 üicf-será dado comunicar ès sua*obr.-.s a (orça nacional, uni-versai e humana que as pr?.servará do tempo»

EXPOSIÇÃODE JOSÉ BRAGA

Está se realizando »is«halb do Liceu de Artese Ofícios a exposição chpintura de José Braga. Amostra permanecerá aberta até o dia 30 do corrente.

tra parcela Uu^- velhos intelectuais trabalha honradanoent*,r,iaa mantém uma atitude passiva na vida política. « soeis.Apenas um grupo insignificante permaneça huíti! ao Podvrpopular, Essa parte foi e continiia a ser 3 agencia do ir-irm-ueao em rotação ao núcleo fundamental da veiha mteieetuainiaüe, que une a ciência com a prática e, estreitamente viu»emano com as massas trabalhadoras, juntamente com os no-vos intelectuais, cuiiòii-ói o Combinado Metalúrgico do Danúbio,Dimltrovgrado e o canal do Danúbio.MarNegro, Nova Huta ?i'-ova üsu-ava. ü Poder popular tem em alta conta o Lraca-liio e os conhecimentos dos nunradoa traballiadorfes da velh.-iuiteiectuatidado e aspira fundi-los em uma sò e harmoniosafamília cum os nuvus Lnle-eetimit, que surgem do povo. O Pu.der popular o o.Partido da oldi^o operaria condenam energi1 camento tona a manifestação da hostüidade ou desconfiançaem relação aos honrados quadros dá velha intelectualidade ose preocupam com cies. criando as melhores condições paraque oeaen íoi vara suas iniciativas o seu trabalho criador.Aa atualidade, quando os países da democracia popularampliam um planos du industrialização e ouando o ritmo ds.-desenvolvimento desses pa&es ae acelera continuamente, o'pro-biema oa lutenslficação da preparação de novos intelectuai*assume maior agucieza. A preparação desses quadros esU di-retamente entrelaçada com a necessidade da melhorar o tra

;;f,o'i ;jIii bursuesa 8 ?ontm °a e|oi»entos ^0»T*

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0'yUjnas lnsti^SÔèS ctonUfluas 9 UüiteMuu-- piisu* oe uemocracta popular. Muitas vezes, a ideologiaKM"^

¦.•níluonçta sobre a arte e a literato*.tomo so.rre os eacntores a artistas, Nos países de dai7"7i,s.;7

PflP™',' '"' lurnla«^° dê legittmoà construtores d»ufi Te nn- r

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ÊTos mSiiL Sê Ulluml,r com araPUiude «^^ «•oberária o ,T*

" ^í* ««cep«ào do mundo, ca cum*? Os Pni-tT ,

™lim° dialctlc0 c ú comunismo cientificacracia o on,, ?,

C;ümu,u'sl!iS • Üpérános dos países de demo.ciacm populai ded,r.a!ll diariamente a atenção devida as qua.-ualídad!"??,

a ^':í^° ^ eUucásoo de uma nova intelet-SS U"

"" medidas "ecessárias para que todos Oimtelec uais estudem profuudamehle a teoria do niarxisnío-l*.n.;ii.mu. que, como eiuuna o camarada SUlin, e um ramo datwntia cujo conhecimento deve SOr obrigatório para o* trab*.mauores oe todaa as esferas do'atividade, Somente em «líanç*coia a ciasse operaria, com os camponeses trab*lhiuior««, «6.n,enie a base da ideologia da classe operária. a« lnr«l«cvu*ri^rao capazes de dar sua contribuição a grand* múm 4* *>¦.-1 por i.r.io vidn oacüica e pelo socialismo.

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MANIFESTAÇÃOM DEFESA DA PAZ

Dezenas do rapazes e mo-çus brasileiros quu partlci-para nulo Festival Mundialda Juventude em Berlim es-tiveram visitando a nossaredação. Chegaram dá Eu-ropa pelos navios •.•.Comeu-íei:>, cl-fuvincey, «Sürrlcn*to-,, «Santa Cruz;/ e outros.Em suas fisionomias ainda.se. nota a grande alegria deter assistido aos magnifl-cos espetáculos e demoris-trações do que foi palco osetor democrático de Berlim.

Declarou-nos a estudanteBÍza Furetz:.

— Certa imprensa divtil-gou muitas calúnias sobreo Festival de Berlim. Masnós aqui estamos para dos-mentir tudo quanto disserambs*caluniadores. Tanto havialiberdade em E-jrlim orien-tal que trôs agentes provo»cadeires, iijfilíradòs r.a dele-gação brasileira, puderamir quantas vezes quiseramao setor norfci»americano, epor fim Se retiraram por ali,depois de tomar calmamen»te um automóvel, levandoseus passaportes, suas ma*Ias e bagagens e dólarespara a viagem de volta. APolícia do Povo — sobre aqual se clisse tantas meu-tiras — visa apenas dirigiro transito, defender a pro-priedade pública e privadae outras funções semelhan»tos; seus membros — todosjovens, riniitos dos quais dosexo feminino — não re-cebem absolutamente ins-tração do tipo militar; toclasua educação 6 moral e cl-viça. E1 uma policia total-mente diversa da que exis-to aqui no Brasil, dedicadaa prender e espancar os jo-vens o os partidários da paz,em reprimir' manifestaçõeslivres, etc. E o número deseus-, membros não tem cres-cido nos últimos anos.

—- O povo da AlemanhaOriental vive contente como seu fíovcrno. Enquanto naAlemanha Ocidental exis-tem dois milhões do desera-pregados; na República De-mocrática há trabalho paraquantos queiram. As mãesde família de Berlim oeiden-

tal, tomando todos os diaso metro vem comprar pão ooutros produtos no setor de-mocrático, onde são mais

às maravilhas com o «sis- 2G mil jovens de 104 paísesdiferentes, r e p resentando

tema de vida,-» dou magna- centenas de milhões de ra-tas norte-americanos. Entiv pazes e moças de todas as

EMllPelas ruas dc Bcrlin, durante 8 lis. desfilaram 2 milhões de jovens alcmãe.s sob o siitnn da

Pa™, pela unificação da Alemanha c contra a rcmilitamaçào da sua pátria

baratos. E, acima de tudo,o povo da Alemanha sabeque o governo ('.-.- Pieck cGrotwohi luta pela paz epela unificação da Alemã-nha, enquanto os fascistasencobertos de Bonn estão amando dos norlo-america-nos reconstruindo o exerci-to alemão para um novaaventura semelhante a deíiitler. Na Alemanha Demo-crática reconhecemos aque-Ia Alemanha que amava»mos, a Alemanha de Goe-lhe e de Beethoven, de Schü-ler e de Bach, marchandohoje com ioda a tensão desuas forças para um futurodc paz e bem estar. Na Ale-manha do Oeste ainda exis-te muita coisa da Alemã-nha de Hitler que combina

tarados e o.s fascistas podempreferir esta última, queestá condenada íi morte.

E,.TRAOHD:KA-EIO EÍ.1T0Moysés Ycltman, jovem

radialista, afirmou:— O Festival de Berlim

foi um exáo extraordinário.Dele participaram dois ml-lliões lie jovens alemães, in-clusiyc lOü.000 que vieramda Alemanha Ocidental,apesar de todas as proibiçõesdo governo fantoche tieBonn. Alguns desses jovensatravessaram a nado rios,subiram montanhas, parachegar ao festival, masvieram. Estiveram preshtesraças o condições sociais. NoFestival dc Budapest, que já

tinha sido uma grande vi-tória, estivram apenas 10mil delegados de 82 paises.foram apenas 1-1. Desla vezfuram 105. Da próxima...E Moysés concluiu caritan*do: «Quem ê você, que nãosabe o que diz?»

NAO ESQUECERÃOO JURAMENTOO estudante Júlio Niskior

assegurou:— O Festival foi a maior

demonstração de massas pe»Ia paz que já foi realizadano mundo inteiro. Berlim,ontem sede do nazismoagressor dos povos, tornouse hoje em dia durante oFestival o centro da luta pe-Ia paz com todas us suasforças. Não esqueceremoseste juramento, i

Canções do I eV tiv in ESTERSCLIAR

*.".!!?rrt«wrr«--» ¦ ^r-(jwiçwi*«i

Éliliiáf^ííílíf^.agi^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Ê

0 Éo doj jovens trabalhadores dc Leningrade, vencedõj; do cuncurso corais do lll Fest. .Muml. da Juv. c Estuds. pela Pia...Ao nosso lado tudo canta a mundial canção•Nosso eanto juvenil e imortalImortal, imortal..

Assim éramos recebidos, jovens de todo o mundo, pela ju-ventude alemã, que, de cidade cm cidade nos esperavam- comflores nas mãos c alegres, expressavam em seus rostos a novavida de Paz o fraternidade que hoje <e a sua razão de ser.

Em todas-as estações vinham grupos entoando cançõescheias do frescura o entusiasmo, com melodias claras e umritmo incisivo. Durante todos os dias do Foslival, em nossosouvidos ressoaram as frases que eram a linguagem dc con-frdterníaagáó e alegria. Por meio de'.as sentimos o entusiasmoda juventude, reconstruindo as cidade, fabricas è escolas.

A canção do Bau-Auf (Canção da RocwwUuçãu;, assimtala.

Juventude te mundo, despertaij«.iuc a grande noito acabouHojn o sol aquece os campos

. As flores oesabrocham6 o mundo novo que nasce.

Reconstruir, reconstruir.Freio Deutché Jugehd, reconstruirl?òr uni melhor futuroConstrulndp.a Pátria, avante...

. ' As canções da juventude alemã, não expressam mais uódio entre os povos, superioridade do raça e, o desejo de am-quitar outras nações, mas sim, são eantw de amizade ajmanos couta Freundsciiatf (Amizade).

Amizaao a todos 03 povos, amizadeEsta õ a voz que gira o mundoem um só soproAmizade querem todas as noas pessoasAmizade .6 belezaiiü floresço num mundo do PazDormem e brincam as criançasQuando em silêncio estão os canhõesLutamos pela Paz porque3011103 toüos povoa irmãos...

A música desta canção íoi composta por Hans Eisler, .umdos melhores compositores da República Democrática;¦ Ante»wormeixtè, Eisler compunha música formalista, estava con.ple-tamente desligado doo problemai do povo, por limo sua músicaera estranha. Mas hoje, com ajuda da critica do povo alemão,sua música renoyou-sò, e, atualmente, as novas canções do.ISIsler são cantadas por todo o povo. a canção «obre d Fés-lival, vitoriosa, ó de sua autoria — eAúgiist in BerÜn»)

O Verão chegouKm agosto florescem as rosas.15 vem todas as nações de infiòs dadascxr,ic.T£ia,r ac;us cantos,»,

E canta a llcrãi.-ia suas canções florescente*A jovem África ri ao solA Grande China está 110 estádioE a colônia dos pedreiros de Varsúvia.Batem palmas México e CoróiaEm agosto, em agosto em Berlim...

Por toda Berlim a juventude Mundial ali representada afir-mava a vontade de viver em um mundo te Paz, para podei'estudar, trabalhar, o cantar alegremente com seus semelhantes,

Us jovens da Espanha e Grccia, contavam do suas lutas,da miséria e opressão que há em seus países e, que estão tini-dos a seu povo para owqutstái' um inundo digno e justo, ònefapossam viver em liberdade e Paz.

A juventude espanhola cantava a caução composta durantea greve de Barcelona:

...Tengo que bajar ai puertoy subir ai TibidaboPara gritar com mi puebloFuera ei Yaninii! Abujo FrancoLa sangre espanola no cs sangre de esclavos..,

Aprenaemos com 03 italianos a canção do Partidigiano:com os poloneses as canções Ujs poloneses e ouvimos por todaa pariu o «Hino da Paz», soviético; estava na boca de todes osJovens, que viam na União Soviética a vanguarda dos povos,»mantcs da Paz. í" íirn canto decidido de afirmação' e coragemu expressa a vontade de todos os povos contra este pequenogrupo que está interessado vm fazer a guerra..

Diz o hino:

•De todaa as naçoc*O grito lançav —Povos, sois irmâo3.'¦ Detender a PaisE jamais deixarquo surja outra guerra

Pela PazEsta é a mensagemque percorre o inundo inteiroE raz ressoar os coraçõesA Paz queremos nós:Derrotar a tempestadeBarricadas contra a morteEste canto de PazE' a voz de milhões.

Estas canções que ouvimos no Festival. «Ao si «pressãone um.^uuiiao que e3tá se construindo, em que o nível dc vida.se torna cada, voz melhor e o homem transforma a naturezapara náo ser mais escravo dela, em que _ a fnd.is âdada a oportunidade de. se desenvolvei-.

Cantos dn fraternidade « compreensão, com o fentiiíiinsmoc a. singeleza próprios ri;i juventude, Juv.cnt.u-iq esta qin? em seus(•antes expressa sus* iiinic vontade de defendei o lutar pelot-em iiiOiis j-)r.ecK),ío « jue rcuuu periga flésta mumciuó,.' — a Pm.

Cobriremos a Nossa QuotaAté agora, o* jovens Partidárius da Pais do Brucsil, ja coliic-

lheram cerca de 3HÜ.0U0 assinaturas ao pé do Apelo por um Pactode Paz entre a» Cinco Grandes Potências. E' verdado que-o mo*vimento poderia estar, mais ciienuo e mais profundo e ter atm-gido de maneira mais conseqüente as massas juvenis. E á ver-dade, também, que, se isto não foi conseguido, i porque ns jo-vens democratas de todo o Brasil ainda não compreenderam oexato valor do Apelo lançado pelo. Conselho Mundial dn Paz e-não se deram perfeita conta «ls grave ameaça de guerra que pesasobre toda a humanidade. Todavia, já podemos registrar êxitosexpressivos na campanha. Em todo o mundo, cerca do 800 mi-lhõos de pessoas ja aiisinaraiit o Apelo, «, no Brasil, já andamospor volta do 1 milhão de assinaturas.

Nunca é demais recedar o valer do Apelo para a manuten»ção da Paz mundial. Em que resido a sua força? Que fato cn-racteristico distingue o Pacto de Paz que o Apêln reclama, dosoutros Pactos de Pau firmados anteriormente?

O quo careteriw o Apelo, o que o distingui» dos outros Pac-tos de Paz é a sua- base popular. Até aqui, os Pados eram lei-tos longe dos olhos c do» ouvidos do povo. Nasciam na penumbrados gabinentes diplomáticos, aos cochilo», e nunca à luz da pra-ça pública. Por isso puderam ser desrespeitados e violados. Omesmo não ocorrerá com o Pacto dc Paz que o Apelo do Cons».'-lho Mundial da Paz lançou. Atrás dele, c por cima das paluvn:*)dos diplomatas está a voz, a vontade, e a vigilância do pevo.Xão será desrespeitado nem violado porque o povo que q recla-mou, saberá defendê-lo e concretizá-lo.

Por outro lado, o Apelo não tem características ideológica*ou políticas. Parte du ponlo de vista singelo de que os homens*tem direito dc viver em Paz. Conclúe que a Paz não é peculiardeste ou daquele regimen político, mas um patrimônio da hn-manidade e, em seguida, egixe que us governantes das cinconações mais poderosas da terra firmem um Tratado de Paz.Não prega as excelências ou as fragilidade» deste ou daqueleregime. Não inventiga o ponto do vista ideológico, nu religiosode ninguém. Não são campos políticos que so abrem diante do

OS JOGOSUNIVERSITÁRIOS

Álvaro Samuel Moreyra,o «Vivmhoi dos meios cs-nortistas c da imprensa ju*venil, relatou-nos:

— Os jogos universitáriosrealizados conjuntamen-te com o Festival contaramcom a participação du doismil atletas de 42 paises.Houve 14 modalidades de es.porte. Foram quebrados i",recorda mundiais universitá-rios. Tivemos oportunidadede ver, por exemplo, o fnbu-luso atleta tcheco Zatopcc,recordista mundial de corri-da de fundo. Vimos o <Di-namo* de Moscou. E' inte»lessante como o futebol so»viético se assemelha ao fu-tebol nacional u mesmo sis-tema de marcação. Vimostambém os campeões, de vo-lei soviéticos, que mais tar-tle, cm Paris, venceriam foi-fiudamenle o Campeonatoeuropeu. Na natação, a Hun-gria foi a melhor. Encerran-•lo os jogos, houve o desfi-le de todos os campeões, e ojuramento ao atleta univer-sitario, no sentido de se em-ponbar tanto na luta pelapaz quanto nas provas cs-portistas.A IMENSA ALEGRIA

O jovem pedreiro WagnerPereira deu o aeu depoimen.to

— Tive õtima impressãode tudo quanto vi no Festi-vai, em Berlim. Ali havia aimensa alegria da juventudede todo o mundo empenha-da na luta por um Pacto dePaz. Nos desfiles ninguémlevava armas, mas sim bun.deiras de todos os paises, in-clusiyc do Brasil; ao ladoda. bandeira da URSS, via-sea norte-americana; junto abandeira da. China, a dn In.glaterra.FALA UM JOVEM

CAMPONÊSTubertino Gonçalves, deMelo, jovem camponês goia.no, declarou:

Jovens Canadensesna URSS

BERUM, outubro (Espe-ciai) — A delegação de jo-vens americanos que se achaem Moscou, como * hóspedesdo Comitê Anti-fascista daJuventude Soviética, estuda-ram a vida da juventude so-viética, indo a estabeleci-mentos de ensino da capital,'e visitando museus, teatrose lugares de interesse liistó-rico.

Membros da delegação vi-sitaram a Universidade Lo*monosov, de Moscou. E, a 19de setembro foram ao Con-servatório de Estado .Tchai-kovsky, a maior instituiçãomusical do país. O professorAlexander Soeslnikov falouaos hóspedes sobre a histó*ria do Conservatório onde fa-mosos compositores russosdo último século e composi-tores soviéticos estudaram.

Membros da delegação en»traram em contacto com es-tudantes do Conservatório.O artista negro Charles Whi-te. chefe da delegação, des»crevéu a posição dos traba»lhadores musicais nos Está-dos Unidos e falou dasv ati-vidades do Comitê de Defe»«a do Artista Negro. Em se»guida à conversa houve umconcerto, no qual participa*ram jovens cantores soviéti*cos — jovens e moças, re*presentantes de diversas na*cionalidades.

Estudantes soviéticos de*ram uma recepção calorosa•V um jovem membro da de*logação, Hope toy, cantor,que apresentou canções dofolclore e cançOes do compu-'sitor russo Rachmanirioff. >'

A delegação de jovensamericanos ticaiá algunsdias em Moscou e depois via-jará |x*|o inferior do pais.

Não posso descrever empoucas palavras tudo debom que eu vi. E' demais...Fiquei muito impressionadoquando desfilaram os moçosalemães, e, no meto deles, osvelhos mutilados da guerra cdo campo du concentração.

pedindo PAZ.OS ESPETÁCULOS

ARTÍSTICOS• Ester Scliar, musiclsta, fa-lott:

Todos os paises trouxe-ram a Berlim a arte de senpaís. Cada qual, com assuas características próprias.Houve durante o Festival 37Sprogramas nacionais diíe.rentes. Havia 60 teatrosfuncionando ao mesmo tem-po, e vários espetáculos aoar liwe. Extraordinário foio espetáculo coreano. Umballet descrevo a invasão deuma aldeia pelos norte-iime-ricanoa. Uma mulher perdeo filho, e dansa com êle ador e o sofrimento. Che-gani os guerrilheiros, e a con-solam. A mãe parte com elespara a luta.

— A Bulgária — continuaEster Scliar — foi re-presentada por um coro dequalidade expressiva c tCcni-ca admirável. Apresentarama dansa da «Colheita», deprofundo conteúdo humano.E a cFeira no Campo», es-petáculo grandioso pela se.riedade coreográfiea e pelaplenitude de vida. A UniãoSoviética fez-se representarcom os jovens artistas de 16repúblicas: a Ucrânia comseus ágeis dansarinos do <ka-satchok>; os Urais com umcoro inegualavel, e assim pordiante. O coro de jovensoperários da Fábrica de Tra-tores de Leningrado impres-sionoii profundamente. Osoperários podem aprender 11cantar, e como cantam obrasclássicas do século XV comtanta maestria como obrasdos contemporâneos Novik eTulikov, quo flori ficam a paze o trabalho! O Brasil parti-cipou de quatro espetáculos,e agradou também muito.Houve programus até de Ma-dagascar e do Ceylão. Pode-ria falar horas inteiras sobreessas maravilhas todas.

Apelo, mas o campo dos Partidários da Paz e dos provonrlpfosde guerra.

Perde, pois, o seu latim, quem. forceju ^uti-r descobrir con.tciíçlo polilici) «11 ideológico no Apelo. Elo é dirigido, aiienaa.

contra uma classe do geiile: —- o» urovoeadqres tie giiotra.

KW»

Os jovens Partidáris da Paz do Brasil acreditam que t Puestá ameaçada. E é com a mais profunda preocupação quo nb-servam a desabalada corrida armamentista. Estão de poiue damais fundamentada convicção de que o Brasil, por intermédiodu seu governo, não ficou alheio a estes preparativos de guc.-*a.Mais dc !>() por cento do orçamento federal é destinado atinMinistérios Militares. Nossas bases militares são ocupadab pnrtropas estrangeiras. E não faz niuíito, na Conferência iíoíChanceleres foram tomadas craves medidas para entrosar aAmérica — o Brasil inclusive — nos planos de deflagração daIII Guerra Mundial. O povo sofre as condições de vida agrava.das, o câmbio negro prolifera, o governo dá de mão na cgui-turra::- oficial e emite às contas. Os jovens operários e campo»meses vêm seu salário real diminuído, os jovens estudantes ob-servam que o Ministério de Educação e .Saúde conta com verbapequeníssima, o, que o preço dos livros e taxas escolares é :dgoproibitivo. 2.000 marujos encontram-se nos Estados 1'nidos,tripulando dois calhambeques imprestáveis que nos custaram a«bagatela» de 700 milhões de cruzeiros, e ameaçados dc seguirde uma hora para outra para o cenário da guerra.

Por tudo isto, os jovens prtidários da Paz, tio Brasil, entcii»dem que a Paz está ameaçada. Entendera ainda que os homeritêm direito à Paz e à Vida. E chegam à conclusão de qne. umelhor meio de afastar o perigo de guerra será a conclusão deum Pacto cie Paz entré as Cinco Grandes Potências. Declaramque não enxergam no presente Apelo qualquer característicapolítica ou idcolô.eica. E, pesando a responsabilidade que lie»cabe, ns jovens Partidários da Paz du Brasil promlem envidartodos os esforços para conseguir uma Paz sólida ç duradoura.Assumiram uni compromisso. Saberão satisiazê-lo. Cobrirão asua quota!

OS XI JOGOS MÜDUAISUniversitários de Verão

>WWVVNA/VVWV(<VVSrviVVV ^^^^^^V^.AA^^>VWV>^^r^.VV^A,

70.000 espectadores asauiiram a soleni-dade de abertura dos Jogos — Sistema dejogo semelhante ao latino e profundamentediferente do futebol acadêmico europeu.

que conhecemos —*>^^^^^»^«^^l^V^*»l^^»A<^V^l»IV^>^^^^l^^^-^*^V

Álvaro Samuel Moreyr*(l> VV. UVA 8*K.h.

^~» • «• »' r » « h ,Uma interessante partida

entre G. Jouravlev, campeãokolkoziano da R.S.F.S.R. eV. Proutovkh, do territóriode Krasnoiarsk;

(Proutovkh joga com aspretas e Jouravlev com asbrancas)

18. DÍ4Ü (a melhor res-posta. 18..,g: h era eviden»temente Impossível poicau-sa de 19» Dh6, f5; 20. e: Í6;21. Cg5); 19.e:f,c:f6; 20.C:

Í9, F:8; 21.' Tf8; 22. h4!sa-sacrifício de ura segundopeão para o ataque); 22...F: d4; 23. Dg3, Fg7 (23...1e 5 ainda perigoso por cau-sa do 25. h, Rh8; 27. Ch4!e: d; 28, Fg5! com um mui-to forte ataque; esta varian*te é 'interessante de anali*sar); 25.h: g,C: gG; 26.F-g; 27.D: gfj, DeS (o primeiro*ataque das brancas é repou*sado sobre o flanço do Rei);28.Dg3, TfG; 2r.Cè5, b630.Fg5, Tg5; 31. Fn6, De7; 32.Dc6! (Manobra decisiva);32... 1)18; 33.F: g7. D: g7:34. Ce7 mais RÍ7; 35.C: Í5;36. T-í7 ' mais! As íiègrasÀbatidoViitm.

iAig, 4 * IMPKKNíiA PüPULAJiílk ^L-iO^l

Piirante numerosa assis-tencia que superlotava o es-tádio Walter Ubbriteh cons-truido em seis meses pelajuventude alemã, foi inau-gurado os XI Jogos Univer*sitários de Verão,

Por ordem alfabética asdelegações, em número cie46 paises, desciam a rampaque dava acesso rt pista doestádio, sob a cadência mar-cada pelos 70 mil espectacto-res, que em uma só voz di-ziam «freundschaft», (ami-záde), desfilavam a juven-tude estudantil.

Terminado o desfile, o pre-«dente da União Interna-donal dos Estudantes, Jo-seph Groohman, proferiu umdiscurso de saudação aos de-legados e ao mesmo tempodando como abertos o& jogos.Em nome do governo da Re*pública Democrática da Ale-manha, falou Walter Ulbri*clit. Em seguida, com todosos porta-bandeiras foimauosem semi circulo junto à piraolímpica, ura prestado pelosdois mil delegados o jura-mento do atleta universitá-rio.

Encerrada a cerimônia deabertura dos jogos, teve iní-cio a primeira prova dos jo-vens universitários. Pisa-ram o gramado as equipe.,de futebol da Hungria e daTehecoslováquia, e eivemosoportunidade entüo, de co-nhecer o futebol praticadopelos dois paises de Demo-cracia Popular, quase iden-tico ao nosso. A defew atuacom o mesmo sistema do fu-tebol nacional, recuandosempre o médio de au paraterceiro defensor. No ata-que é que atuam com algu-ma diferença. — o trio ata-cante trabalha em entactodireto com os médios vo*lantes, ficando os p inteiroscom o trabalho de iirofundl*dade 110 campo adversário,sendo todos esses homensvelocíssimos em suas esca-padas com muito senso degoal e- cruzando1 as bolassem diminuir a velocidade.Terminado o jogo, a vitóriacoube à equipe hunpara, quemais tarde se sagraria cam-peâ invicta dos XI JogosUniversitários Mundiais deVerão, peto elevado escorede cinco tentos a um.

O interessante é que essesistema que, para on nossosolhos era conhecido é o mes-mo com que atua ds futebo-listas da fniflo Soviética,pois que, nu véspera; 11aabertura do Festival Mim*

diaJ, vimos a equipe Cú Dinamo de Moscou, veiicei *seleção da Alemanha Demo-crática pelo escore dc õ * ,1;

ISão ésón sistema dc >.-go, mas também a forma ajogar em muito se assume"-lha o nosso futebol — jo-;.i-das rápida*, com passei cai-tos, íintas espetacular»-»bem diferente daquele futfi-boi europeu, que conhcccmt^nas duas últimas competi-çôes internacionais roati/.ndas em nosso pais.

E assim, deixamos o **i-dio vivamente impreariorüdos com mais uma festa í-III Festival Mundial Ia ,'".ventude e dos Estuda::!»;,pela Paz. .

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Jovens AmericanosVisitam a URSS

BERLIM, outubro tEípe-ciai) —. a delegação da ju-ventude caimdense que vfei-ta a URSiTa convite do Co-hiité Anti-fascista da Ju-ventude Soviética, deixouMoscou com destino a Kiev,a 14 de setembro último, Osmembros da deleguçAo qiieestiveram cerca de duas *»'manas em Moscou e que visitaram Stalingrado, n)gu.i>dias depois, falaram .10 correspondente da TASS trans-mitindo as suais Impressos?.

Em primeiro lugar uoti»iam o grande trabalho ooju-iruttvo e pacifico em Moscou6 Stalingrado. Cw planoí js-• a a restauração de Stalin-grado foram ultrapasados eela voltou a «er tuna dasmais belas cidades, onde ca-da casa e cada rua foi adi-ficada, para o ínáxlmo «on»fôrto do povo.

A delegação estava muitoimpressionada pelo desejodo povo soviético de viverem Paz e amizade com to»das as nações. Eles ficaramtambém impreslsonadus coma preocupação do govérr, >soviético pa>» elevar o pa-drüo d* vid» a o nível cal-tural do povo. Isso se mani-lesta na redução doa pícço*e no alto consumou

«Vimos, disseram os del<-gados, qus a arte da U***6 um instrvunentQ de 3?s"um meio de centoM»' "vreUçoer, ami-jli-frí)* 0^\t. *s

nacoe*.»4

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^PAGINADA MULHER EDA CRIANÇA"""'^7fVvw*y*euousjij_iLi_s^avavavawivaww^ ,M||I>I>I .^a^^a^a^^JUvvww

MulheresDo Nosso

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vai!4 o <ff2 a (ca combo)fef-o ab»loA4o

f«aJ«.r>4VCAr>£*aLoTo CIV»

â SENHORA. Kugénie Cotton, Presidenta tei\ Menção Democrática Internacional de

Mulheres, completou mala um aniversário•o di* 13 do corrente.

? Ilustre cientista francesa,ronheclda e admirada no inundo

. Inteiro, pertence a uma modes-ta família de pequenos comerei-antes da região de Soubiaae, naFranca.

Muito nova, ingressou naEscola Normal Superior de Se-vre, onde terminou com brilhan-tismo o curso de profeasorado.

Apoa um concurso notávelrealizado na aludida' escola, Eu-génie travou relações com MariaCurie-Skladowska, de, quem -tornou amiga, e que Influiu f -temente para que a Jovem pro.fessora ingressasse na carreiracientifica. , Mme. Eugenle Cotton

Após a terminação do curso, Eugênia foi opressão,passar aa férias da Páscoa em companhia des QuandoCurie, em cuja casa conheceu o jovem sribioAimé Cotton, com quem mais tarde viria a

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Bslft* '* ^:mm&ÉBÍtÈÊ_?5bbÍ

Eugenia Coiioncontrair matrimônio. - ., '

Nessa época, as mulheres não frequer»tavam as faculdades, Eugenle Cotton possea trabalhar silenciosa, mas tenaantnte paro

vencer tal injustiça, no qua eraapoiado, pelo sábio Aimé Cottonjâ então seu esposo.

E assim decorreu um gran-de período de tempo. A Sra. Eu-génie Cotton repartia-o entre oscuidados com os dois filhos, oesposo, seus trabalhos, a ciênciae a Escola de Sóvre, da qual setornara diretora sob o governoda Frente Popular na França.

O sábio Aimé Cotton eraamigo de Paul Langevln, cujasidéias .admirava ,e .em .parteacompanhava, assinando mani-festos antl-fascistas, contrlbuin-do com o prestigio de seu nomee de sua ação na luta contra a

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Século r<wÈ "jéÁL••TEATRO**

Ac fttr-v-ora/^ cryi Vj^i/rf<l'-'

Hitler subiu ao poder, o sábiodeclarou-se contra o nazismo, o racismo e obcampos de concentração. A esposa aprovava

• marido, educava oa filhosno amor à justiça e à llber-dade, mas nfio tinha tempopara dedicar-se aos proble.mas políticos. Pensava que olugar dos sábios era em seuslaboratórios, desligados dosgrandes assuntos políticos da*humanidade.

Mas velu a guerra, a <jne.da da França, a ocupação na.zista. Numa bela manha, unicarro da Gestapo parou Jun.to ao portão da residênciada família Cotton. O sábioAimé Cotton, amigo e com-panheiro de Langevln, dePerrin, dos Curie, membrodo Instituto de França foipreso porque se manifestarapublicamente contra o terrorde Hitler. Esteve preso e in*comunicável por multo tem-po, ao'.lado de outros gran.des cientistas da França.

Foi assim que Mme. Eu-génie Cotton começou a me-ditar sObre a necessidade daparticipação dos sábios navida publica de seus países.Sentiu .que, ao lado de suamissão cientifica, era neees-sárlo encetar a luta pela 11-bertação da humanidade,contra a barbárie quo perse-guia a Ciência, a Liberdadee o direito á própria vida.Eugenle Cotton fac então, daluta da Resistência, o seucombate cotidiano.

A libertação de França vemencontrá-la em seu posto.Coerente e decidida, aceita apresidência da União do Mu-lheres Francesas. , .-

Em 1048, por ocasião do ICongresso de, Intelectuais pe-Ia Paz, Vêmõ-la comparecerao mesmo «como mulher ccomo cientista:», pois Como

cientista Já não podia adml-tir que a ciência, à qual de.dicara todo o seu esforço etoda a sua vida viesse a ser*vir de melo do destruição ede morte. Não podia admitirque os trabalhos persistentese infattgávels de Irene Jo-llot-Curlo (quo ela carregarano colo quando criança) ede Frederico viessem a serdestinados a fins de exter-minto de populações. Ela de.sejava que esses trabalhosservissem para os tempos depaz, para tornar a õxiJstèn.cia mais ampla e mais belac, por essa razão, lutava pe-Ià nua aplicação a fins pá-Cíflcos.

Dal em diante a vida deMme. Eugénie Cotton tem si-do toda dedicada ao servi.co da Pas.

Recentemente, quando naqualidade de Presidente daUnião de Mulheers Francê-aas, assumiu a recponsabili.dade por um cartaz quedenunciava a guerra do Viet-Nan como contrária aos in.teresses do povo frahcês, es<ta grande mulher, esta gran»de cientista viu-se levada Asbarras de um tribunal lnlli.tar, em sua própria pátria,

Mas a opinião pública mun-dial mobiliza-se para liberta-Ia. Mme. Cotton mantém-secalma, ao lado do marido ch.fêrmo; freqüenta o Institutoe seu nome corre ob quatrocantos do mundo. Quer nnSecretaria do Congresso Mun-dial dos Partidários da Paz,quer A frente da União deMulheres Francesas, quer noameios universitários, seu nomo ó um símbolo de justiça,do simplicidade e de coragem.

¦lá no fim -dè sua longa vi.

SbW <Xmm II ^QP e^JbJZ^m. &&*'t "Jr

da, cortada de lutas pela paze pela justiça, Mme. Cottonrecebe uma das maiores gló-rias a que podo aspirar umapessoa honesta: foi laureadacom um dos 7 prêmios Stá-lin pela consolidação da Par.entre os povos. íue prêmiofoi concedido a mais duasmulheres: a grande chinesaMmo, Sun.Yat Sen e a gran.de patriota coreana quo co.moveu o mundo inteiro des-crovondo om Varsóvia o mar-tirló de seu pais: Pak.DonAl, i

Pouco antes da obtençãodessa glória, uma grandetristeza encheu o lar de Mme.Cotton: a perda do marido ecompanheiro do lutas, ogrande cientista Alme Cot.ton, membro da Academia deCiências e professor da Sor-bonne,

Embora sob o abalo dessaimensa dor, Mme, Cottoncontinua a luta de todo opovo do mundo.

E ao receber o Prêmio Stá.lin da Paz pronunciou as se-gulrttes palavras:

«Minha grande ambição éajudar a assegurar às crlan-ças do mundo inteiro um fu.ttll'0 feliz num mundo de pau— e como eu acredito que Asmulheres podem ser as árti.íiccs dessa vitória, procuroagotâ ajudá-las a tomarconsciência da própria fòfça,da mcBina maneira como an.tlgamtmte ou trabalhava pa-ra obter pura as mulheres dl-reitos iguais aos dos homens:-

Pare banho de maiou de areia

Faça o **/iorfi- e»i fustáobranco c-asn-de.abvlha com atira rio pescoço qué forma o*àlpas e a barra das mtÇa*rm fnstão vem vivo òfc Ia.lailja, JP' iièmáúrlò forrarde ttidrlm. íorfn a parte sinpêrlòr dn ;«*/iorf>,

- J.ÒMC

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Sugestões de TATIÀNA

Os tecidos de algodão são a grande moda este ano. Serãousados para todos ob tipos de vestidos e a todos as horas do

dia e da noite. As cores que predominam são o branco, prelo,tons vivos de vermelho c verde, cõr de tijolo, azul rei, amarelo

cenário, rosa antigo. Os tons pastel ficaram para trás. Fnstão,alpaga c gabardinc de algodão, marqúlezctcs e opalas, nfio ostecidos preferidos pela variedade imensa de aplicação que lèm epela sua bôa calda. As rodas das saias são imensas e as blusasjustas da cintura substituem os boleros. Essas, em resumo, astendências fundamentais da moda para o verão. Saias ligeira,mente mais compridas, cabelos curtos c natnrai.i. Nesta nnglnavocê encontrará um modelo para ser feito cm opala ou mnrqui.zele. A blusa, de alças que dão volta ao pescoço, toda cm nor-

vurss verticais de meio centímetro de largura. A sala amfila,franzida, leva duas tiras embutidas, trabalhadas com os mesmasnervuras da blusa. Para vir a cidade ou trabalhar, o vestido d«veser usado com a jaquetinha que aparece no modelo, que tem ngóln toda de nervuras e aliotôa tia frente com pequenos botões

de nuulrcpérola

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JÓIAS IRELÓGIOSOi Hisnorsi

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.¦> Sugestões de TÀTIANAA sugestão que apresentamos hoje resolve o problema'de quvin'ió dispõe se uma peça para morar c nela (cm que arriuiuir umcanto para dormir, um oulro paia lír, estudar e receber ummiro para lêr, estudar c receber um amigo ou amiga. Anro-vclta para a mesa de estudo e a estante fixa a parede maior dapeça. Os três moveis, mesa, cadeira c estante, poderão serexecutados cm pinho c laqucados. Escolha para a estante umtom de vermelho escuro e pinte o fundo da mesma e os frisos de«cinza no mesmo tom que a mesa e a cadelrlnha. Faça para apoltrona ou um estampado vivo, n0 qual predomine o anuirei»ou lona azulão, debruada de branco. Esse Jogo de cores, emharmonia, naturalmente, com a coberta da cama c as nlmofndas ^^ zu nT&ò b- r-dticet c 6M*le outras cadeiras, darão a0 seu quarto-salão um ar alegre e Uaílu „ al*» .*.»»

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Escrever ou representarpara a infância, nlo é dastarefas mais fáceis. Exigemuito critério, multa respon-sabllldade, multa poesia emulto pouco Individualismo.Aqui, mais do que em qual-quer outro setor é precisoque nos esqueçamos de nóspróprios pafa pormos todo o %nosso pensamento e traba-lho a disposição da criançaa quem vamos servir. 'Nfionos é permitido nem um ins-tante sequer, deixar de lem-brar que esta criança repre-senta o mundo de amanha.Ela tem os olhos bem aber-tos, ávida de descobrir tudoo que desconhece más pre-sente existir. O menor tatonão lhe passa despercebido,lõda experiência deixa mar-ca no seu caráter em forma-çflo. Por isso, é que as his-tórias quer contadas, quer li-das ou vistas, como no caso •.io cinema e cio teatro, sãode maior importância. Nes-tes casos, ela deixa de vivera sua vida para se cotiíun-(lir com o mundo que lhe énarrado e dele fazer, muitasvezes Inconcientemente, umaespécie de padrão para asua conduta, Se este mundofor um mundo máu, onde ocrime, a vadiagem, a vin-gança e o cinismo predomi-nam qual a reação que po-demos esperar? Na melhorda história ela crescerá ab-solutamente insegura, semcapacidade para os(olhpr porsi própria um caminho a se-guir.

Defendamos o futuro deiiosbos filhos, protegendo-oscontra tudo o que possa de-turpar a sua mentalidade. Avida está cheia de coisasboas e belas, .Toguemos comestes fatores .para ensiná-losft vi vor. Conversemos comeles através do nossas his-tórias. Conversemos commuita compreensão e amor.Nada de discursos professo-rals. Lembremos que não énecessário pegá-los pelamão e dizer: «O caminho aseguir é eBte». N3o. Ajude-mo-los a serem homens emulheres de verdade — todaa criança deseja isso comardor — que eles, por si mes-m&s, saberão por onde e co-mo andar.

E agora que conversamosbastante vamos ver umamaneira prática de pôr nos-sos planos em execução?

Teatro de FantochesO Teatro de Fantoche 6

sem dúvida o que apresentapara as crianças mais moti-vos de uma rápida atração.

Aqueles bonecos engraçadosque mexem e reme.wmi.Mmuma faculdade srxnvvi es-tio mais perto do seu mun-do imaginativo que queilqueroutra espécie de cs.iciãculo.E* so a cortina abrir, um tw-neco aparecer no fundo tiopalco e já as gargalhadasestalam por todo o lado. Emgeral, quanto mais simplesé o enredo mais sao é o riso.O essencial é o movimentaNão ha nada que podendoser explicado por gestos de-va ser dito por palavras.

Esta é uma lei que deveser retida por todos nós.Ha outras que vocês irfiodescobrindo aos poucos eque seria ótimo se fossemnos contando.

Quanto a confecção dosbonecos também náo hagrande dificuldade. Fazerfantoches é uma ativlrJadeabsorvente e a própria garo-tada pode não só escreveras pecinhas como tambémmodelar os seus persona-gens.

Aqui vai a receita: Cortebastante papel de jornal empedaços pequenos o ponhade molho em água com umacolher de borex ou de águasanitária durante 48 horas.Em seguida bata bem atéformar uma massa. Faça àparte um grude bem espessodé farinha de trigo e água.Misture essa cola com amassa de papel. O materialpara ser modelado já estápronto. Pegue o cabo deuma vassourinha pequena enele coloque uma bola damassa acima mencionada.Esta bola você transformarána cara do boneco. Vá es-culpindo aos poucos e quan-do alcançar a expressão de-sejada — lembre-se que ca-da fantoche deverá ter ascaracterísticas de um dospersonagens da peça esco-lhlda. Deixe secar bem. De-

pala que estiver seca retira-a Uo cabo da vaanuuriniut.O orifício, deixado pela mes-ma servirá para voei mio-car o dedo ludieador. De aí-Rima tropos fao« « roupa,iembramlo.se que aa 'man-lias servirão para você por o»dedos polegout e médio quejunto com o Indicador, irãodar o movimento ao boneco.

E' preciso não esquecertambém da cintura. Elatem multa importância, Vocêmesma pode fazer a tinta emcusa misturando anlllna,água e um pouquinho decola do sapateiro,

As cabeleiras você podefazer de ia, linha grossa, ai-godão e dezenas de outrosmateriais quo a sua imagl-nação se incumbirá de des-cobrir.

Nota: — O primeiro artigodesta seção teve, por erro detipografia, o seu conteúdoem parte modificado. Nossascolunas não são dedicadasexclusivamente à mulher.Elas estão abertas a todosos interessados sem tUfcren-ça de sexo, idade ou elasre.E' apenas na troca de *dóiase sujestões entre os que seinteressam pelo Teatro emnosso país que conseguire-mos fazer alguma coisa peloseu desenvolvimento.

THAIS BIANCHI.

| JGuí GOMES:ALFAIATE ;

' UVA BENTO RIBEIRO, 33

, I'. and. sala 1 - TEL. 43-0092 ,'¦»•'»¦•»••*••»--*¦-*¦ ^- -- -i -'

itóatfy^^r^Jsf.s-i*"^m^mm^O QUE É PROIBIDO E O QUE NÃO Ê

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lei aí

•JhorT blra. Wn ht> <&t&o/ ou rwearrvodemèf

«colhedor. Não dispense a planta num vaso de barro, liieulhnun tufo bem cheio de espadas de. São Jorge

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3E VOCí! £ MAGRA -— Procure recuperar alguns (nilloifxmt exercícios, regime de alimentação e vitaminas, tudo indt-cado par um medico. Não use saias multo compridas, «vi1» asfazendas listadas em vestidos ou saias feitos no sentido ver-tical, Não exibe seus ossos dos ombros, cluvículas e omopla-tas, usando vestidos de alça ou sem elas. Já nã-a há cafno tquase ninguém aprecia ou ossos. Escolha de preferência mode-

los de vestidos fechados; ha uma imensa variedade de colarirhose gargantilha altas, que são sempre graciosos. Prefira as saiasde pregas sjltas, os godets franzidos, enfim, saias amplas, quepossam disfarçar a sua pobreza de curvas.

MAS, SE VOCÊ W OORDINHA... tenha muito cuidadocem a linha das roupas que usa, a fim de não parecer maisgorda do que é na realidade. Pôde se decotar à vontade, «em

exagerai, naturalmente. Não use saias justas e nem as use tãorodadas como as magras podem usá-las. Fique sempre no metotermo. Evite as sandálias completamente sem salto e nàò es-colha também, sapatos com soltos excessivamente altos, que

darào a impressão de não supartarem O peso do corpo. Aa saiasmuito curtas são uma verdadeira desgraça pata as mais gor-dlnhas, bem Como as fazendas de listas usadas no sentido ho-rlaontal e os tecidos em xadrez de grandes proporções.

PARA AS UNHAS QUEBRADIÇAS — Na maioria doscasos acusam falta de cálcio no organismo. Faça UM trata-mento de cálcio e tome bastante leite, mel do abelhas è s5í jpelamanhã. Passe algum tempo sem Usar esmalte e à noite, ar.tcsde deitar, faça uma bôa massagem nas unhas com óleo de ri-clna ou Vaselina boricada.

kks/Para a filinha

leve sua ineiiiiilii/iH aprata ywito úom voed, Façapara ela este «snorteiitho» delista* vermelha» 0 brancas.A blusínha com listas envie-zaias, encontrando-se na cos-tura da frente e aa calcinhasboiifantc».

Correio InfantilA Cobra Atraindo o Passarinho

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MACARHAO DE FORMA —

Cozinha-se o macarrão emágua e sal e depois de cozi-do deixa-sè escorrer bem.Faz-se % parte do creme com

chicaras de leite, 2 colhe-res de farinha de trigo, 3gemas, 1 colher. de mantei-ga e 3 colheres de queijoralado. Mistura-se ao creme7uma colherinha de saí e as

claras batidas em neve.Mistura-se o creme ao ma-carrão que vai ao fogo emforma untada com manteigat no banho-maria. Em se-gulda vai ao forno para co-rar, polvllhado com queijo.

-: ' —II IIIIHKa-

fft»1.,, *'»» CASULOS DOURADOS —

Um ovo, queijo de Minasralado e gordura para fritar.

Bater bem o ovo e Ir Juntando o queijo enrolado. Façabolinhas e frll£ na gordurabem quente... Podem ser ser-vidos com carne assada, bl-fes ou peixe frito.

ROLO DE ARROZ»

5 ovos —• 250 grs. de açúcar250 grs. de farinha de aroze 250 gramas de manteiga.Bater as claras em neve,uma a uma <ê juntar as ge-mas bem batidas. Misturaro açúcar e tornar a bater;juntar a farinha de arroz,batendo sempre e por ulti-mo a manteiga, batendo atéque se formem bolhas, For-ma untada com manteiga epolvilhada com farinha detrigo, forno regular.

21-10-51 • IMPRENSA POPULAR • Pag. 5,

A saíra é um passarinhode pequeno talhe, barrlgui-nha e cauda azuis, cabeçaamarela e graciosas man-chás negras nas costas e nopeito, Ela mora nas capoei-ras das matas virgens. Mogosta de andar sozinha. VI-Vo em bandos e us vezes seintromete com passailnhosde outra raça, sentindo-seentre óles multo a vontade.Jamais uma sairá consegueparar senão um momento nomesmo arbusto,

Como se o exercido fosseparte da sua natureza, estásempre em movimento, há-bito aliás comum a todos ospassarinhos desta espécieque chegam numa arvoro deimproviso, em bandos e co-mo que tocados pelo vento,vão fugindo, uns depois dosoutros.

O canto da saíra ó aflatt-tado, porém muito baixo,sendo preciso chegar-se jun-to dela, para percebo-lo.

A saíra da nossa históriamora na Serra de Novn Frl-burgo, no Estado do Rio.

Foi em maio, no tempo emque amadurecem os Irtttos(ias bagas. Andava a sairá-zinha, junto com suas ami-gas, pulando de galho emgalho, contente da vida, por-que amanhecera um dia lin-do e havia aquela fartura debagas, das quais é gulosa.Mal bicava uma, já ia a ton-tinha correndo para a ou-.tra e como era muito tra-vêssa, nos intervalos, viravano ar. elegantes catnbalbo-tas, abrindo as azas ao cair,para fazer cócegas em quemesbarrasse., Deu-lhe na fan-tasia voar de cabeça parabaixo, a fim de apreciar asárvores ao contrário. Mas foiprecipitada, apanhou ummáu jeito no descoço, dese-quilibrou-se e quase bateucom o bico no chãp. Sentln-

do-se mal, resolveu descan-sar um pouquinho, numa pe-dra baixa, pois a barriga lia-via-lhe embrulhado. Mesmonesta situação, uma sairánão aguehía ficar paradinhae enquanto se refa2ia, seusolhos iam da terra âs flores,dos musgos as formigas. Mis-to eia viu, entre um verdetufa de avencas, aquela es-trêla brilhando. Era enormee. possuía cores raladas, des-de o vermelho vivo até o,azul marinho. Uma lagoa anoite, negra e brilhante,cravejada de pedras rarasnão seria tão formosa. Asairá, empolgada, foi che-gando, pulando para a dl-reita .pulando para a es-querda, subindo, descendo ecada vez mais próxima doastro.

Muito bobinha, pois costu-mava pensar alto, dizia:

Gota de água não è, 'porque ainda não caiu. Es'-trêla não é, porque está era-vada nas folhas, baga, tam-bém não, porque brilha. Ovonão é, passarinho não é.Qual!, isto deve ser é umapedra de chuva de pedra.

Diante da coisa desconhe-cida, ela teve um momento-de bom senso e resolveu fu-gir, mas quando ia se le-vantando a coisa brilhoumais do que nunca, resplan-descente como um chuvclrijde luzes coloridas... e a.'...lira foi se aproximando...aproximando... enquanto acobra, pois se tratava deuma jararaca, multo má emuito venenosa, pensavaconisgo mesmo:

Esta saíra está no pa-po!

A cobra, imóvel feito umrolo de pedra, vivia intensa-monto só nos olhos, e astu-ciosa, se fazia linda paraatrair a pobre avezlnha.

Maria Emitia Camargo— Que idiota ela é, pensa-va a cobra, vem para o meu

lado, Imaginando que eu souuma fonte de bondados e dedelidas é mal sabe o venenoque escondo nestas presas.Assim disfarçada pelasavencas, ela não verá meucorpo de cobra, não sentiráo eôlo do meu sangue de co-

das amigas c até nojo vivefeliz, pulando de galho emgalho, cantando seu cantoaflaulado e bicando írutl-nlias doces.

Quanto a cobra, continuarastejando pela terra, atra-indo outros incautos passa-rinhos, mas como. c feita deveneno e gelo,' jamais pôdesentir aquela alegria e aque-

saíra rol se aproximando...dade de meu abraço de co-bra. Vem vindo, vem vindo,vem mais perto, porque sóvê meu olho bonito.

A sairá já esiava pertinhoo a cobra então distendeu-scflexível para agarrá-la...mas por sorte do passarinho,caiu entre êle e a jararacaum enorme coco maduro.

A cobra zumbiu então fu-riosa, indignada contraaquela intervenção que vi-nha estragar todo seu almò-ço cuidadosamente prepara-do, echeia de ódio, invés-tlu contra o fruto, mordemdo-o e esmagando-o na fôr-Ca dos seu saneis.

A saíra sacudiu a cabccl-pha e abanou as azas, e.mais que depressa correu areunir-se ao bando, Desdeentão ficou sempre ao lado

1 i9

Ia felicidade que moram mcoração d^>s passarinaos.

Esta história aplica-se aormeninos que esquecem a su»responsabilidade e seduzidos pelos divertimentos, fo-gem dus aulas e dos cem-panheiros estudiosos. Aca-bam perdendo o anor Crês-cem ignorantes e em vez dese transformarem em homensúteis, viram parasitas da so-ciedade. Quando matam asaulas, atraídos pelas brinca-doiras ou pelos ambientes demalandragem, só vêem o la-do agradável e honlti des-tas coisas, assim como o pas-sarinho so via- o ilho mara-viliioso da cobra, Que estahistória, se for lida por ummenino assim, possa ser co-íjio aquele fruto, que velo atempo, salvar a sairazinhadas matas de Nova Friburgo.

J.'

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o iivovó DOS CLÁSSICOS"sass -r— T

WWMi^MW^^^mm^^^M^^M^'^*^^ ^WÊÈÊÈÈÊÊÊÈÊÊÊLutando b Fluminense para encerrar naliderança o iurno do campeonato — Dispostoa vencer o Botafogo — Vilalobos estreará noquadro das Laranjeiras — Quase todo o time

de 48 no "Gíorioso" —

Fluminense e Botafogo es*»tarão em ação, na tarde dehoje, no Maracanã. Clássico

O TIME DO BANGU

Baep x Olaria, em Bariri\ Os alvi-rubros pretendem arrazar os rapazes da faixa azul — Alaine

no lugar de Pinguela, a única alteração ——<* Na rua Bariri, Bangu èOlaria estarão om confronto.Um prelio quo deverá atra-ir numeroso publico ao es-titdinho do clube suburbano,pois o conjunto local estádisposto a surpreender osbanguenses, asinalando, as-sim, com uma vitoria dogrande repercussão o termi*

no de sua campanha noturno do certame carioca,

Os dois quadros aparece*rão com a sua força máxi*ma, o que indica o empenhodas duas direções técnicasem proporcionar ao publico jpresente um bom espetacu*lo,

No Bangu, Alaine estará

no posto de Pinguela, o queconstituirá a única altera*ção do time do Bangu. En*tre os Índios jogarão os lio*mens de sempre.

JUIZESPARAHOJE

Hoje, no clássico 'Flumi*nense x Botafogo, será a vezdo espanhol Jimenez Moll*na, que nessas condiçõespela primeira vez dirigiráum prélio de repercussão.Seus auxiliares serão MarioViana e o bandeirlnha JoséAdelino Maia. O sueco West*man, por sua vez, controlaráOlaria x Bangu, na rua Ba*rtri, cabendo ao sr. Carlos deOliveira Monteiro (Tijolo) adireção de Madureira x Fia-mengo, em Conselheiro Gal-vão. E para completar, Mal*eher irá a Niterói onde diri-gira Canto do Rio x Bonsu*cesso, um prélio equilibra*do, em que os velhos rivaistudo farão para a conquistada primeira vitória.

batizado como o vovó, emvirtude de reunir as duasmais antigas agremiações

da cidade, a partir destatarde está fadada a maiorrepercussão.

Aparecerão os dois clubescom o que de melhor con*

tam em seus planteis cmboas condições físicas. O li-der da tabela não contarácom dois do seus titul.ires:

Jair e Carlyle. Serão substl*tuidos, respectivamente, porVilalobos e Jalmlnho. Ocraque peruano fará sua es*tréia no Maracanã e naequipe tricolor.'•• Atelm, seráo primeiro craqüè ÜKpisar omajestoso,

O TIME DE 48 X 1%

Os botafoguenses aparece*rão com a formação de 48?

Duas únicas exceções .pode*;rão ser feitas. Ávila, a pri-meira e garantida e Otávio,a segunda, mas duvidosa. Omédio gaúcho será substl*tuldo por um conterrâneoseu, o centro médio Buari*nho, que vem impressionamdo favoravelmente. È Òtavlo,caso não jogue, o qúe só estamanhã será decidido, teráem Zezinho o seu substituto.

DIRETOR : PEDRO MOTTA LIMA

IMKMPOMARu RIO, DOMINGO, 21 DE OUTUBRO DE 1951 — N.» 905

Foram escalados os so*guintes árbitros para o con-trôle ela primeira rodada dorcurno dos certamens da se-gunda e terceira divisões, arealizar-se na próxima quar-ta*féira, dia 2=1 —¦ Aliados xFlamengo: Afonso Lefever ejlariu Leal; A. A. Grajaú xA, A. Carioca — Noli Cou-linhu o Joaquim Granja Ri-beiro; Jèqüá x Imperial —Luiz Mareano e Osmar Pi-nheiro o finalmente Ria-chuclo x Botntogo — Alatli-no Astuto c Antonio A. San-tos. Como sa verifica, vários'novatos foram incluídos nasarbitragens, visando, assimn indispensável renovaçãotle varores.

9, O técnico tijucano Simões,Ioi suspenso por quarentadias, em virtude do haverdesrespeitado um árbitro,numa partida de seu clube.'Ainda o juiz Afonso Lefever'íoi multado por não ter.cumprido, na súmula, asíormanidades legais prescri-ias pela F. M. B.

f 'Assegura-se que o popu-

Jar «cestinha» rubro-negroMario Hermes, acaba do vol-tar às boas com o técnicoKanela, voltando consequon-temente às hostes do «maisqueridos. No entanto, pornão poder' se ausentar tiopaís, não participará da ex-icursão elo seu club à Europa.

FUTEBOLTeremos hoje, a realização

da décima rociada do torneiodos veteranos, com os pré*lios: River x Flamengo,Sampaio x São Cristóvão,Anchieta x Manufatura eMadureira x A. A. Portu-guosa. Os joge's tôm seu ini*pio fixado para às 9 horas.

NATAÇÃO

/Serão realizadas pela ma-nhã, ria .piscina do Guanaba-ra, as eliminatórias para oquarto concurso oficial datemporada, destinado a na-dadores infanto-júvenls eque tem o patrocínio do San-ta Teresa.' Fluminense oIcarai foram os clubes queinscreveram o maior comln-gente de nadadores, deven*do disputar entre si o maiornúmero de classificados pa-ra as finais quo serão rerrli-

. zadas no próximo domingo,na piscina elo grêmio patro-cinador, ou soja, .o SantaTeresa.

TIRORealiza-se hoje, no

do Fluminense, a quartacompetição do campeonatocarioca deste ano, constanteda prova de pislola livre, 60tiros a 50 metros de tlistân-

Os tricolores marchamà frente do certame, segui-dos dos atiradores do Fia*mengo.

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LIMA, DO OLARIA

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Atletas que participarão dai competições de hoie,Ç

ATLETISMO

TIMES PARA HOJE

clube local — Prevenidoscontra qualquer surpres a os pupilos de Flávio —

Para an partidas de hoje cs*tão escalados os seguintesquadros:

FLUMINEN.Sfc.: — Castilho;Tindaro c Pinheiro; Victor,

VENDASA' VISTA E A PRAZO

OGAMIZEIROA GRANDE ORGANISAÇÃO |

£j$ da rua d' As»emb|éo .y IWHilLU «Mí« Í0» M[N0J.;|'

Assembléia, 28-36

Missão dificil terá o Fia-mengo esta tarde em Madureira. Aliás, enfrentar os le-ões suburbanos, em seus pro

prios redutos, constitui umatarefa pouco cômoda, quandose sabe o que o tricolor subur-

bano vem melhorando ex-iraordinariamente podendoassim se constituir em rivaldificil. De qualquer manei-ra, o rubro-negro ei o tjavori ¦to. O seu quadro é mais ca-tegorizado e so produzir den-tro das suas verdadeiraspossibilidades chegará aotriunfo. Mas o Madureira,como já diswmos, é um ri-

vai, p e 1 a circunstanciade atuar -em seus tlominos^

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SAO TAULO. 20 (Especialpara a IMPRENSA POPU-LAR). — Sào os seguintes osprélios da rodada inicial eloíDüirno:

Comercial x Palmeiras —¦Querubim da Silva Torres.

Ipiranga Comercial — Jo-sé Moura Leite.

Jabaquara x São Paulo —Francisco Kohn Junior.

Radium x Santos — MarioGurdelli.

Ponte Preta x Juvcntus •—Caetano Bovino.

GUARANI — Arllndo; Ne-n6 e Eilmlindo; Herbert, Zi-ilha e Geraldo; Ditlo, Romeu,Augusto, Plòlim é Maurinho.

JABAQUARA — Mauro;Mazzirii c Souza; Olegario,Abdala (Verano) e Feijo; ZéCarlos, Alemão, Juarez, Cio-vis c Pinhngas.

E. PAULO — Mario; Turciloe Mauro; Pé de Valsa', Eauprii Alfredo; Alcino, Durvnl, Al-vara, Remo e Teixeirinha,

RADIUM — Caju; Açi.al-do a Jorge; Bahia, Gonçalve-s

Edson c Jnlminho; Telé, Or-lrmeio, Vlliálobas, Dicü c Joel.

BOTAFOGO: — Osvaldo;Gerson e Santos; Arati, Rua-rinho e Juvenal; Paraguaio,Gcninho, Pirilo, Otávio e Bra-guinha.

OLARIA: — Itagoré; 03-valdo e Job; Jair, Olavo e Ana-nins; Cidinho, Tanzi, Maxwell,Lima e Murilinho.

BANGU: — Osvaldo; Men-donça e Rnfnnelü; Mirim, Alai-lie e Djalma; Menezes, Zlzi-nho, Joel, Moacir e Nivio.

FLAMENGO: — Garcia; BI-guii e Pavão; Brlaj Dequinhac Bigode; Joel, índio, Adão-zinho, Rubens e Esquerdinha.

MADUREIRA: — Irezò; Bi*tum e Weber; Agnelo, Clau-elionor e Walter; Betinho, Va-dinho, Darci, Silvinho e Os*vüldlnho.

BONSUCESSO: — Marujo;Flavio e Waldir; Urubittão,Gilberto e Luzitano; Lupércio,Saladuro, Simões, -Naninlio eCola.

CANTO DO RIO: •— Josl;Wagner e Edezia; VicentiniWalter e Serafim; Blnha, Al-mir, Raimundo, Peracio e Jal-ro.

As Competições de HojePELA MANHÃ, NO VASCO, E À TARDE

NO FLUMINENSE — O PROGRAMAPara as competições atléti-

cas de hoje, a Federação Me-trapolitana de Atletismo orga-nizou o seguinte programa ho-rário, com a prova do Martelopara a parte da manha, noVasco da Gama, e as demaisprovas para a tarde, no Flu-minense.

9,30 horas — Arremeso doMartelo —• (No C. R. Vascoda Gama).

14,30 horas — 400 metrosC/Barreiras, Semi-Finais —Homens — Arremesso do Dis-co — Homens — Salto comVara — Homens.

14,50 horas — 200 metrosRasos Semi-Finaia — Homens

15,05 horas — 400 metro.*.Rasas Semi-Finais — Homeni— Salto em Altura — Moças

15,15 horas — 1,500 metrosProva Final — Homens — Arremesso do Disco — Moças.

15,30 horas — 400 metrosC/Barreiras Final — Homen.i

15,45 noras — 200 metrosRasos Final — Homens.

16 horas — 100 metros. Rasos Final — Moças.

16,15 horas — 400 metros.Rasos Final — Homens —Salto em Distância — Homens.

16,30 horas — 80 metrosC/Barreiras Final' — Moças.

16,45 horas. — Revezamen-to 4x400 metros — Final —Homens.

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ESPORTE MENOR-JOGOS DE HOJE:

No bairro de riedade, emprosseguimento do campeo-nato patrocinado pelo YorkF. C, sorfio realizados emsou campo de acordo>om atabela, os seguintes jogoè:

As 9 horas — Palmar x F.Azul;

As 10 horas — Bailarinox U. Pontes;

As 11 horas — Corsário xContinental;

Às 12 horas — Canadá xE. Polar.EM BANGU:

Será disputado um «ma*

tchi entre as valorosas equi-pes do Belila e Estrela Azul,tendo como campo o elo Tri*angulo F, C.

A preliminar será entre osfortes conjuntos do Tupi e doEngenho.

Horário às lll e 15 horas irespectivamente.

A equipe do Belila V. C,jogará assim constituída:

Alany, Ataide e Jorge; NU-tinho, Dozinho o Donilton;Milton, J. Rosa, Madureira,Joel e Albano.

Reservas — Menezes e Da-rio.

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Através dos TemposFavorável ao Fluminense a estatística —lll goals do Fluminense

contra 79 do Botafogo, no tempo do amadorismoAtó 1933, Botafogo e Flu-

minense fizeram parte daA.M.E.A., como amadores.Realizaram 50 partidas, 24das quais vencidas pelo Flu*minense, 13 pelo Botafogoregistrando.se igual númerodc empates. Até 37, quandohouve a pacificação, não jo-garain uma só partida. Des-te ano em diante, os resulta*dos foram os que se seguem:1037 — Amistoso — Botafo-go 2x11937 — Amistoso *— Botàfo*

go 2x1.1937 -—Campeonato — Flu*

minense, 1x0.1938 — Cumpeonato — Flu*

minense, 2x1.1938 -- Torneio Muntci p a 1

— Fluminense, 5x3,1938 — Torneio Municl p a 1

Botafogo, 3x1.1038 — Amistoso — Botafo-

go, 3x2. ;.1938 — Campeonato — Bo-

tafogo, 3x0. .

1938 — Campeonato — Flu-minense, 2x0.

1939 — Campeonato — Bo*tafogo, 4x1.

1939 — Campeonato — Flu-mlnense, 3x2.

1940 — Campeonato — Em*pate, de 3x3.

1940 —• Campeonato —¦ Em*• pate de 2x2.

1940 — Campeonato — Flu-minense, 3x1.

1940 — Campeonato — Flu-minense, 3x2.

1941 — Campeonato — Bo*tafogo, 3x2.

3541 — Campeonato — Flu*minense, 2x0.

1941 — Campeonato- — Flu*minense, 2x1.

1942 — Campeonato — Em-pate, lxl.

1942 — Campeonato —¦ Bo*tafogo, 2x1.

1942 — Campeonato — Em*pate, lxl.

1942 — Torneio Relâmpago—Botafogo, 3x0.

Flu.

Em-

-; H^ff

JAIR; DO PALMEIRA»QUADROS PARA HOJE:

\GRANDE E VARIADOSORTIMENTODE

MÓVEIS ESTOFADOS,COLCHÕES DE MOLAS

E DE CRINASA4PREÇ0S MÓDICOS

DECORAÇÕESORÇAMENTOS GRATS

^tende-se a Domicílio^-/ii ni mui—li

COMERCIAL: Bino; Valussie Eelfarc; Ferrão, Clovis ePlan; Paulista, Severo, Vaca-ro, Serviiia e Miguel,

PALMEIRAS: Fahlo; Salva*dor e Juvenal; Walclemar FiU-me, Luiz Vila e Dema;. Li-ma, Richard, Cilas, Jair e Ro-drigues.

IPIRANGA: Samarone; Bel-miro (Henrique) e Waldemar;Gonçalves, Relnaldo e Henri-que (Belmiro); Bueno, TicoÇhuna (Álvaro), Walter (Chu-na) e Flavio.

e James; Beijinho, Bagimçft(Gomes), Sturaro, Lara e An

SANTOS — Manga; Helvioe Sarno; Ivan, Olavo e Funcoai; 109, Antoninho, Nícaciò;Odair e Tlt«.

PONTE PRETA — Cinsca;Damlão e Stalingrndo; Mnii^e-lito, Pitico e Inglês;. Sanara,Bruninho, Isauídó, Mejiicir eRoverio.

JUVENTUS — Jaime; Lui-zinho e Pascoal; Osvaldo, OgMoreira o Nezio; Castro, Edel-cio, Osvaldinho, Poriqüito eLuiz. • -• X

Em Niterói, o Bonsucessoenfrentará o Canto do Rio, que atuará ?efor-

çado de Perácio e de Limoeirinho —

America x Sete* em Minas

Bonsucesso e Canto do Rioestarão em açáò, no «Esta*dio Caio Martins», desín-cumbindo-se de' seus uiti*'mos compromissos na eta-pa inicial do campeonato.'Será tím prelio, de qualquermodo interessante, pois re*unirá dois quadros de igualcategoria, ., ¦ •

Uma grande atração estáreservada aos que se deslo*carem até a visinha Capital.Trata-se do reaparecimentode Peracio. Tendo emagreci*do no Flamengo, Peracio jo*gará pelo Canto do Rio, au*montando o poder de suaofensiva.

Por tudo isto, a pelejado*verá agradar em cheio.

.DIREÇÃO TECNTCA DB'SEBASTIÃO PINTO FILGUEIBA'.

jÁãi Bule"d» Maquila. 338 — Teb 48-4189*1

BELO HORIZONTE, 20(Especial para a IMPRENSAPOPULAR) — O Amórlcalutará amanhã contra o Se-te de Setembro, que ae en.contra disposto a reabilitar-ne de seu último insucesso.As duas oquines jogarSo as*

¦ flimi ' ,'\

AMERICA — Aldo; Oala eCeUia; Pedra, Edlnho e Wil-son; Wilson II, Nandlnho,Harvey, Petronlo e Oilvaldo.SETE OE SETEMBRO --Alelxo; Fernando e Marclllo;Rener e Edilson; Batista, Ce-ci, Expedito, A^cio c Toledi-nno«,

''

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tü8 ]l XI

1943 — Torneio Municl p n 1Fluminense, 3x2.

1913 — Campeonato — Flu*minense, 1x0.

1913 — Campeonato — Flu-mlnense, 5x3.

1944 — Torneio Relâmpago—• Botafogo, 2x0.

1944 — Torneio Municl p a 1—¦ Fluminense, 4x2.

1944 — Campeonato —minense, 1x0.

1944 — Campeonato —pate, lxl.

1945 — Torneio Relítmpag?Empate, 2x2.

1945 — Torneio Munici p a 1Empate, 2x2.

1945 — Campeonato — Em-pate, lxl.

1945 — Campeonato — Bo*tafogo, 1x0.

1946 — Torneio Rel.lmpngo—Botafogo, 3x1.

1946 — Amistoso — Empatode 3x3.

1946 — Torneio Munici p a 1—Fluminense, 2x1.

1946 ¦•— Campeonato — Bo-tafogo, 3x2.

1946 —" Cnmoconnto — 1'°'tafogo, 4x2.Simer.Camtiennnto —Fluminense. 3x1.Rimer — Fluminense1x0.Torneio Municipal —Fluminense, 6x4,Ttniiitnso — Empatede 5x5.Camneonnlo — Bo-tafogo, 2x1.

1947 — Campeonato — Em-pate de 2x2.

1948 — Torneio Munici p a 1— Empate de lxl

1948 — Cnmneonato —¦ Bo-tafogo, 5x2,

1948 — Campeonato —pate de 2x1

1949 — Camneònato —¦ mlnense, 1x0.

1949 — Campeonato — Flu-minense, 2x1.

1950 — Rln.RSn Pano —Flu-mlnense, 2x0.

1950 — CflPincnnato -»mlnpnse. 1x0.

1950 — Cnmp"onato —pate JxS.

1951 — Amistoso cm VaK*' Redonda — &5taf<n«r

Sxl.1951 «-Torneio 14wa«n»*4*

1946

1946

1947

1947

1947

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