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Manual do Empresrio

Manual do EmpresrioContas BancriasOs extratos bancrios devero ser enviados mensalmente ao escritrio.No devem ser debitados em contas bancrias da empresa as despesas particulares dos scios, tais como: seguros, energia, gua e outros dbitos.S depositar na conta bancria da empresa os valores acompanhados da emisso de nota fiscal conforme o Livro Caixa.Os cheques devero ser emitidos com cpias e, estas cpias, devero ser remetidas ao escritrio juntamente com o movimento mensal bancrio da empresa.Uma dica bem simples: coloque uma folha de papel em branco entre um cheque e outro e um carbono desta forma voc tera copiado o valor do cheque e para quem emitiu. No emita cheque ao portador, escreva sempre o nome da empresa para quem esta emitindo o cheque, fornecedor ou prestador de servios.NO pague contas de sua empresa com seu cheque pessoal, nem suas contas pessoais com cheque da empresa.NO use o dinheiro de sua empresa com voc ou com familiares, sem antes fazer um recibo de retirada.

NO emita cheque da empresa para voc mesmo, pois pagara a CPMF duas vezes.

CaixaLIVRO CAIXA: As empresas devero fazer o Livro Caixa diariamente.IMPORTANTE: S devero ser lanados no Livro Caixa os documentos de gastos realizados com a empresa, mediante nota fiscal, contendo data, nome e endereo. Os cupons de mquinas registradoras (supermercados) no servem como comprovante de despesas, tem que ser substituidos por nota fiscal descriminando as mercadorias.O QUE DEVE SER LANADO NO LIVRO CAIXA- Pagamento das compras a vista;- Cheques emitidos;- Pagamento de duplicatas;- gua, luz, telefone, pr-labore, aluguel, pagamento de funcionrios;- Depsitos bancrios;- Impostos;- Vendas a vista;REMETA sempre ao contador: extratos bancrios, notas fiscais de compras, recibos de despesas, notas fiscais emitidas,contratos firmados,boletim de caixa, cpias de cheques, guias tributrias pagas ou no, correspondncias enviadas por rgos pblicos ou autarquias, valor da retirada mensal de cada scio e se a empresa fez algum emprstimo.NO permita que a conta "Contas a Receber" conhecido como FIADO ultrapasse a 30% do seu faturamento mensal. Cobre os devedores de maneira sultil: "hoje tenho tantas contas para pagar e, os meus fiados no, no recebo!!!".

Notas FiscaisSEMPRE pea notas fiscais ou recibos em nome de sua empresa, por todas as despesas que forem efetuadas por ela.SEMPRE escreva no verso da nota fiscal, recibo ou conta o nmero do cheque usado para pagamento ou se foi pago em dinheiro.EMISSO DE NOTAS FISCAIS: muito importante que todas as vias e os nmeros estejam legveis. troque o carbono freqentemente. NOTAS FISCAIS CANCELADAS: Ao errar uma nota , cancelar e deixar todas as vias no bloco , de preferncia grampeadas, ao destacar as notas para enviar ao escritrio, escrever um bilhete informando o nmero das notas canceladas.Escreva no corpo da nota o motivo que a mesma foi cancelada e o nmero da nota que a substituiu.NOTAS FISCAIS SRIE F: Serve para destacar servios de mo-de-obra e comisses de vendas, nunca deve-se lanar mercadorias nestas notas.BLOCOS DE NOTAS FISCAIS EXTRAVIADOS: Tome muito cuidado com a guarda dos talionrios, na falta de algum bloco de nota fiscal, o comerciante est sujeito a multa de R$ 30,12 por folha, ou seja R$ 1.506,00 por talo perdido.NO dispenda recursos no ms mais do que o valor total de suas notas fiscais emitidas no periodo.NO esquea que de cada R$ 100,00 faturados 30% so tributos e encargos, no os utilize para outro fim.COMPRAS DE VALORES VULTOSOS: Antes de efetivarem a compra de veculos, mquinas, instalaes ou mveis em nome da firma ou dos scios, consultar o contador para saber sobre a documentao legal.

ImpostosCom relao a impostos, fazer o possvel para no pag-los em atraso, considerando que seus acrscimos so elevados.NO trate mal um fiscal que o visitar, ele esta fazendo o trabalho para o qual foi contratado. Receba o muito bem, assine a notificao que ele te der e em seguida ligue para seu contador, no tome decises szinho.NUNCA deixe acumular DIVIDAS com a RECEITA FEDERAL,PREVIDENCIA SOCIAL, SECRETARIA DE FAZENDA ESTADUAL,PREFEITURA,Fornecedores,Contador, entre outras.

Departamento PessoalNO mantenha empregados sem contrato de trabalho dentro de sua empresa nem que seja por um dia.

NUNCA tome decises trabalhistas com a emoo. Pare. Pense e consulte sempre seu contador, evitando graves consequencias.ADMISSO: Fazer o registro em carteira desde o primeiro dia de trabalho, (antes da contratao) exigir exame mdico, CPF, Carteira de Identidade e Carteira de Trabalho. 1 Fotografia 3 x 4, certido casamento, certido nascimento filhos menores 14 anosFOLHA DE PAGAMENTO: Sempre que houver horas extras ou descontos a fazer na folha, avisar o contador at o dia 30 de cada ms.FRIAS: As frias devero ser quitadas do 1 ao 11 ms aps o vencimento , caso contrrio ser pago em dobro.RESCISES: Avisar o escritrio com antecedncia mnima de 30 dias para que a documentao seja providenciada (exame mdico, recibos , aviso prvio e homologao).ENCARGOS SOCIAIS:- INSS: Pagamento at o dia 02 de cada ms, ou dia til imediatamente posterior;- FGTS: Pagamento at o dia 07 de cada ms ou dia til imediatamente anterior;- INSS CARNE SCIO: Pagamento at o dia 15 de cada ms;- INSS SOBRE 13. SALRIO vencimento em dia 20 de Dezembro 13. Salrio: pagamento da 1a. Parcela ate 30.11, 2 Parcela ate 20.12 Estoques

Manter o controle de estoque, para que o inventrio de final de ano espelhe a realidade. At 30 de janeiro de cada ano, o escritrio dever receber dos Srs. Clientes a contagem de estoque para ser lanado em Livro de Inventrio. Um exemplo de planilha de estoque:

DISCRIMINAOQUANT.UNID.VALOR UNITRIOTOTAL

Garrafas Cerveja5unR$ 1,00R$ 5,00

Acar5KgR$ 1,00R$ 5,00

Tijolos 6 furos2milR$ 50,00R$ 100,00

Conexes Tigre10unR$ 1,00R$ 10,00

Feijo Preto20KgR$ 1,00R$ 20,00

JAMAIS perca o controle de seus estoques de mercadorias.

Consideraes Finais AVISE sempre seu contador, com antecedncia sua intenes de mudana (qualquer uma) em sua empresa.AVISE seu contador de sua inteno de encerrar suas atividades ou empresa, veja os custos e as possibilidades de encerramento.NUNCA baixe suas portas e suma, pois certamente voc tera problemas com seu CPF j que agora o CNPJ de sua empresa vinculado ao seu CPF.NUNCA deixe acumular dvidas, ligue sempre para o seu contador.4 - Da fiscalizao e dos meios de defesa do empresrio

1) Como proceder em caso de fiscalizao no estabelecimento comercial? atribuio legal da autoridade fiscal fazendria ou sanitria a fiscalizao em estabelecimentos. Todavia direito do empresrio pedir informaes e/ou agir como segue: exigir a apresentao de credencial de identificao da autoridade fiscalizadora; no pagar multa ou qualquer outra espcie de taxa, mesmo para o servidor pblico municipal ou estadual com credencial de autoridade fiscal diretamente (as multas so enviadas pelo correio e pagas via boleto bancrio); no aceitar p prestao de servios como pagamento de taxas bancrias, agilizao de processos, servios de consultoria; no caso de insistncia ou atitude agressiva por parte da autoridade fiscal, ligar para 190 Polcia Militar.

2) Quais as defesas dos empresrios diante de uma autuao fiscal?Toda autuao fiscal pode ser contestada pelo empresrio, primeiramente, na esfera administrativa, atravs de um processo administrativo fiscal, que deve conter todos os elementos legais, sob pena de ser nula ou passvel de anulao a multa imposta pela autoridade fiscal.

O Decreto 70.235, de 6 de maro de 1972, dispe sobre o processo administrativo fiscal, na esfera Federal, e a Lei 10.941, de 25 de outubro de 2001, no mbito Estadual. Ambos trazem todo o procedimento fiscal, bem como, os requisitos legais do auto de infrao, da notificao e da intimao. Ainda, estabelece como e a quem deve ser encaminhada a impugnao ou defesa do contribuinte em 1 instncia ou em 2 instncia administrativas.

Posteriormente ao processo administrativo, o empresrio ainda pode recorrer ao Judicirio para discutir os seus direitos. Obs.: Subsidiariamente ao Decreto 70.235/72, a Lei 9.784/99, de 29 de janeiro de 1999, regula o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal.

A autuao fiscal no mbito municipal tambm pode ser impugnada, de acordo com legislao especfica de cada Municpio.

3) O que auto de infrao?O auto de infrao o ato inicial para a exigncia de uma obrigao fiscal. Ele acusa o descumprimento de obrigao fiscal, sendo lavrado por servidor competente, no local da verificao da falta.

4) O que deve conter um auto de infrao?Obrigatoriamente, o auto de infrao deve conter: qualificao do autuado; local, data e a hora da lavratura; descrio do fato; disposio legal infringida e a penalidade aplicvel; determinao da exigncia e a intimao para cumpri-la ou impugn-la (apresentar defesa) no prazo de 30 dias; assinatura do autuante e a indicao de seu cargo ou funo e o nmero de matrcula.Obs.: A ausncia de um dos requisitos do auto de infrao poder torn-lo nulo ou anulvel.

5) O que notificao de lanamento?A notificao de lanamento o ato que d cincia do dbito fiscal ao contribuinte. A mesma ser expedida pelo rgo que administra o tributo.

6) O que deve conter uma notificao de lanamento?Obrigatoriamente, uma notificao tem de conter: qualificao do notificado; valor do crdito tributrio e o prazo para recolhimento ou impugnao; disposio legal infringida, se for o caso; assinatura do chefe do rgo expedidor ou de outro servidor autorizado e a indicao de seu cargo ou funo e o nmero de matrcula.

Obs.: A falta de um dos requisitos legais da notificao pode torn-la nula ou anulvel.

7) O que intimao?A intimao o ato legal pelo qual se obriga o contribuinte a fazer ou deixar de fazer algo.

8) Como deve ser feita a intimao?- Se pessoal, pelo autor do procedimento ou por agente do rgo preparador, na repartio ou fora dela, provada com a assinatura do sujeito passivo, seu mandatrio ou preposto, ou, no caso de recusa, com declarao escrita de quem o intimar;

- Por via postal, telegrfica ou por qualquer outro meio ou via com prova de recebimento no domiclio tributrio eleito pelo sujeito passivo (considera-se domiclio tributrio eleito pelo sujeito passivo o do endereo postal, eletrnico ou de fax, por ele fornecido, para fins cadastrais, Secretaria da Receita Federal);- Por edital, quando resultarem improfcuos os meios referidos acima.

9) Quando o empresrio pode ser considerado intimado?- Na data da cincia do intimado ou da declarao de quem fizer; - Se feita por via postal, telegrfica ou por qualquer outro meio ou via com prova de recebimento no domiclio tributrio eleito pelo sujeito passivo, na data do recebimento ou, se omitida, 15 (quinze) dias aps a data da expedio da intimao;- 15 dias aps a publicao ou afixao do edital, se este for o meio utilizado.

10) Qual o primeiro meio de defesa do empresrio?A autoridade fiscal, ao lavrar um auto de infrao, notifica ou intima o contribuinte para cumprir a exigncia fiscal no prazo de 30 dias ou impugn-la no mesmo prazo.

O empresrio vai se defender no prazo legal atravs da impugnao, que o ato que contesta a exigncia fiscal lavrada pela autoridade competente e inicia a fase litigiosa do procedimento fiscal.

11) Como deve ser a impugnao?A impugnao deve ser formalizada por escrito e instruda com os documentos em que se fundamentar e ser apresentada ao rgo preparador no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que for feita a intimao da exigncia.

12) Como a contagem do prazo de 30 dias para ingressar com a impugnao?O prazo sempre contnuo, excluindo-se na sua contagem o dia do incio e incluindo-se o do vencimento.Obs.: A impugnao fora do prazo legal, torna-se intempestiva e no aceita pela autoridade competente para apreci-la.

13) O que deve conter a impugnao?A autoridade julgadora a quem dirigida; a qualificao do impugnante; os motivos de fato e de direito em que se fundamenta; os pontos de discordncia; as razes e provas que possuir; as diligncias ou percias que o impugnante pretenda que sejam efetuadas, expostos os motivos que as justifiquem, com a formulao dos quesitos referentes aos exames desejados, assim como, no caso de percia, o nome, o endereo e a qualificao profissional do seu perito.

14) Quanto devem ser apresentadas as provas documentais do empresrio?Todas as provas documentais devem ser apresentadas no ato da impugnao, precluindo o direito de faz-las em outro momento processual, ou seja, o contribuinte perde o direito de juntar documentos aps apresentada a impugnao.

15) Por qual autoridade a impugnao do empresrio julgada?A impugnao ser julgada pela autoridade julgadora de 1 instncia.

16) Como o julgamento em 1 instncia administrativa?O julgamento do processo em primeira instncia compete aos Delegados da Receita Federal, titulares de Delegacias especializadas nas atividades concernentes a julgamento de processos, quanto aos tributos e contribuies administrados pela Secretaria da Receita Federal.

Compete tambm s autoridades mencionadas na legislao de cada um dos demais tributos ou, na falta dessa indicao, aos chefes da projeo regional ou local da entidade que administra o tributo, conforme for por ela estabelecido.

17) O que 2 instncia administrativa?Da sentena proferida pela autoridade julgadora de 1 instncia, cabe Recurso Voluntrio, na esfera Federal (Conselho de Contribuintes), bem como, Recurso Ordinrio na esfera Estadual (Tribunal de Impostos e Taxas), com efeito suspensivo, dentro dos 30 (trinta) dias seguintes cincia da deciso, para a 2 instncia administrativa.

18) O que Depsito Recursal?No mbito Federal, o Recurso Voluntrio, ingressado junto ao Conselho de Contribuintes do Ministrio da Fazenda, somente ter seguimento se o recorrente o instruir com prova de depsito de valor correspondente a, no mnimo, 30% (trinta por cento) da exigncia fiscal definida na deciso, ou, alternativamente, podero ser prestadas garantias ou proceder ao arrolamento de bens e direitos de valor igual ou superior exigncia fiscal.

19) O que dispe o Cdigo de Defesa do Contribuinte Estadual?O Governo do Estado de So Paulo sancionou a Lei Complementar n 939, publicada no Dirio Oficial do Estado de So Paulo, de 4 de abril de 2003, que instituiu o Cdigo de Direitos, Garantias e Obrigaes do Contribuinte no Estado de So Paulo, cujo objetivo principal a proteo do contribuinte contra o exerccio abusivo do poder de fiscalizar, de lanar e de cobrar tributo do Estado.

20) O que Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte? A Lei Complementar n 939 instituiu o Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte - CODECON, rgo de composio paritria, integrado por representantes dos poderes pblicos e de entidades empresariais e de classe, com atuao na defesa dos interesses dos contribuintes, cujas atribuies so: planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a poltica estadual de proteo ao contribuinte; receber, analisar e dar seguimento a reclamaes encaminhadas por contribuinte; r receber, analisar e responder consultas ou sugestes encaminhadas por contribuinte; prestar orientao permanente ao contribuinte sobre os seus direitos e garantias; informar, conscientizar e motivar o contribuinte, atravs dos meios de comunicao; e orientar sobre procedimentos para apurao de faltas contra o contribuinte.

21) Para quem o empresrio pode remeter suas reclamaes em caso de arbitrariedade dos rgos fiscalizadores?Para as ouvidorias municipais ou estaduais.

22) O que Ouvidoria?A Ouvidoria representa o cidado junto instituio em que atua (ex: Fazenda Pblica Estadual, Prefeitura, etc). um canal permanente de comunicao com o rgo pblico para a prestao de informaes e o recebimento de reivindicaes e sugestes. O ouvidor reconhece a diversidade de opinies e preserva o direito de livre expresso e julgamento de cada pessoa. Respeita o sigilo profissional e atua com imparcialidade. Para a Ouvidoria, toda manifestao importante: reclamao, sugesto, dvida ou elogio.

A Ouvidoria tem como funes: avaliar a procedncia das solicitaes, encaminh-las s autoridades ou setores competentes para o devido atendimento, acompanhar as providncias adotadas, cobrar solues, dar o devido retorno ao interessado de forma gil e desburocratizada e sugerir mudanas nos procedimentos quando necessrio.

23) Como contatar a Ouvidoria? Ouvidoria da Fazenda Pblica Estadual - (11) 3243-3676/3243-3683 Ouvidoria da Prefeitura do Municpio de So Paulo - 0800-175717

5 - Das relaes de consumo

24) Quais os rgos de defesa do consumidor que exercem fiscalizao nos setores de comrcio e servios?- Instituto de Pesos e Medidas, na fiscalizao de pesos e quantidades de produtos; - DIMA - Departamento de Inspeo Municipal de Alimentos da Secretaria Municipal da Sade, na fiscalizao sanitria, na capital de So Paulo; - Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de So Paulo, na fiscalizao de alimentos e produtos agrcolas, inclusive classificao de produtos de origem animal e vegetal; - Fundao Procon - fiscaliza a execuo das leis de defesa do consumidor e aplica as respectivas sanes.

25) Quais as normas legais que regulam o relacionamento entre fornecedor e consumidor?O Cdigo de Defesa do Consumidor e o Cdigo Civil.

26) Quais as medidas preventivas que devem ser observadas pelo empresrio para evitar problemas nas relaes de consumo?- Oferecer produtos e servios seguros, que no apresentem riscos ao consumidor;- Oferecer todas as informaes necessrias sobre os produtos e servios;- Apresentar uma publicidade correta, que no seja abusiva ou enganosa.

27) O que fazer para garantir a retirada dos produtos com prazo de validade vencida do estabelecimento comercial?Dever solicitar ao fornecedor que assine um termo de responsabilidade pela retirada dos produtos vencidos, no ato da entrega da mercadoria. Caso no tenha assinado o termo, o empresrio poder notificar o fornecedor para que proceda retirada dos produtos em determinado prazo, sob pena de ser constitudo em mora.

28) Como se d a troca de produtos?Sempre que o produto adquirido no se prestar ao uso que lhe atribudo, pode ser trocado por outro produto da mesma espcie, marca e modelo, e em perfeitas condies de uso. No sendo possvel a troca por produto idntico, o consumidor poder escolher outro, mediante complementao ou restituio de eventual diferena de preo.

29) Qual o prazo que o consumidor possui para reclamar de um produto defeituoso? de 30 dias para os produtos ou servios nodurveis, como alimentos, servios de lavanderia, e de 90 dias para os durveis, a exemplo de eletrodomsticos, roupas e servios de pintura de uma casa.

30) Quem responsvel pelo produto ou servio defeituoso?Todos envolvidos na cadeia produtiva e de distribuio, seja ele empresrio do comrcio, fabricante, importador, entre outros, pois a responsabilidade solidria. Dever solucionar o problema aquele que o consumidor escolher para dirigir sua reclamao.

31) Quais as precaues que o empresrio deve tomar para diminuir o risco de vir a ser responsabilizado por danos causados ao consumidor?Comprar de fornecedores idneos, que garantam a qualidade de seus produtos/servios; comercializar somente produtos com indicaes claras da origem, nome e endereo do fornecedor e instrues de uso bem explicadas.

32) O empresrio responsvel pelas condies e ofertas apresentadas por seus vendedores?Sim, mesmo que a proposta seja apresentada verbalmente.

6 - Da rotina empresarial

33) Quem paga os custos dos protesto de um ttulo?O devedor, na ocasio do pagamento do ttulo em cartrio ou no cancelamento do protesto. Excees: na sustao judicial definitiva, que sero cobrados da parte vencida; e quando o credor desistir do protesto, retirando o ttulo do cartrio.

34) Quais so os ttulos que podem ser protestados?Cheque, duplicata mercantil/prestao de servios, nota promissria, letra de cmbio, warrants, ttulo de crdito rural, cdula de crdito industrial/comercial, nota de crdito industrial/ comercial, cdula e nota de crdito exportao, cdula de debntures e contrato de cmbio.

35) Qual o prazo para se protestar um cheque?Quando for da mesma praa de 30 dias, e, quando se tratar de praa diversa, o prazo de 60 dias.

36) Qual o prazo para cobrana de dvida oriunda de um credirio?O prazo de 5 anos conforme disciplinado no inciso I, pargrafo 5 do artigo 206 do Cdigo Civil.

37) Qual o prazo para execuo de dvida oriunda de cheque sem fundo ou duplicata?A Lei do Cheque - Lei n 7357/85 - concede o prazo de 6 meses (art. 59), alm de 30 dias para cheques da mesma praa (art. 47) para propositura da Ao de Execuo.A Lei de Duplicatas - Lei n 5474/68 dispe que o prazo de 3 anos contado da data do vencimento do ttulo (art. 18-I).

38) O empresrio obrigado a aceitar cheques?No, mas mesmo no sendo obrigatria a sua aceitao, orienta-se que o cheque deve ser utilizado, tanto na emisso quanto no recebimento, com critrio e bom senso, uma vez que facilita as relaes comercias de consumo.

Porm, muito importante que o consumidor seja informado, de forma clara, se o estabelecimento comercial aceita ou no cheques, atendendo assim s orientaes do Cdigo de Defesa do Consumidor e prevenindo conflitos que eventualmente poderiam ocorrer no momento final da venda.

39) O empresrio obrigado a aceitar o pagamento em moedas?Diz o art. 9 da Lei 8.697/93, que ningum ser obrigado a receber, em qualquer pagamento, moeda metlica em montante superior a cem vezes o respectivo valor de face. Em outras palavras, as pessoas, fsicas ou jurdicas, so obrigadas a receber em pagamento de determinada transao at cem moedas de cada valor.

40) Quem deve arcar com as custas dos servios bancrios?Referidas despesas e outros encargos somente podero incidir se houver ajuste expresso neste sentido.

No sendo objeto de acordo entre as partes, ou seja, sendo indevida a cobrana de taxa bancria, poder ser postulada sua imediata excluso do valor dos ttulos em cobrana, cabendo ainda compensao ou reembolso dos valores comprovadamente pagos a maior .

Assim sendo, se o sacado (devedor), ao receber o boleto com antecedncia, verificar a incluso da despesa de cobrana bancria, pode, de imediato, devolv-lo por simples correspondncia, destacando que no reconhece a dvida como apresentada, e que, acaso o estabelecimento bancrio encaminhe o ttulo a protesto, ser responsabilizado pela conduta irregular.

41) O que significa dumping?Dumping uma prtica comercial ilegal, que consiste na exposio de produtos venda por um preo inferior ao valor de custo, com o fim de impedir ou dificultar a livre concorrncia.

42) O que fazer contra a prtica de dumping?O comerciante poder se valer de trs alternativas: a) Propor ao judicial para pleitear indenizaopor danos sofridos;b) Oferecer denncia ao Ministrio Pblico;c) Oferecer representao escrita perante a Secretaria de Direito Econmico, do Ministrio da Justia www.mj.gov.br/sde

43) A empresa que comercializa rao animal obrigada a ter registro e efetuar pagamento de anuidade ao Conselho Regional de Medicina Veterinria?No. O pagamento da anuidade, decorrente do Registro do CRMV somente se justifica nos casos em que obrigatria por lei a presena de mdico veterinrio no estabelecimento comercial.

44) A empresa que comercializa rao animal obrigada a manter um mdico veterinrio ou zootecnista como responsvel tcnico? Tal exigncia s poder ser dirigida nica e exclusivamente indstria e aos centros de produtores de artigos veterinrios, que envolvem a manipulao de componentes e afins. O Poder Judicirio j se manifestou inmeras vezes no sentido de que no razovel que se exija dos estabelecimentos comerciais que j recebem os produtos prontos e embalados, a presena de um veterinrio, uma vez que no h qualquer ingerncia do comerciante com relao ao produto.

Alm disso, referidos alimentos industrializados, no caso, para animais, no so considerados produtos veterinrios, de modo que no necessitam de um tcnico responsvel, no sendo sequer razovel admitir o contrrio.45) Quais so os produtos cuja venda proibida para crianas ou adolescentes?De acordo com o Estatuto da Criana e do Adolescente, considera-se criana a pessoa at doze anos incompletos e adolescente aquele entre doze e dezoito anos. Para eles, proibida a venda de armas, munies explosivos; bebidas alcolicas; fogos de estampido e de artifcio com exceo daqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano fsico em caso de utilizao indevida; bilhetes lotricos e equivalentes; todos os produtos que possam causar dependncia, tais como medicamentos controlados, cigarros, esmaltes, acetonas, tintas e quaisquer outros produtos qumicos que possam ter esse efeito; revistas e publicaes contendo material imprprio ou inadequado a crianas e adolescentes.

46) As empresas optantes pelo SIMPLES so obrigadas a pagar a Contribuio Sindical Patronal?Como se verificar atravs de uma Instruo Normativa, a Secretaria da Receita Federal concedeu s micro e pequenas empresas iseno da Contribuio Sindical Patronal (que deveria ser concedida por Lei), o que alm de extrapolar as disposies da norma legal original, viola o artigo 8 da Constituio Federal e o Cdigo Tributrio Nacional.

Porm, tendo em vista a grande discusso judicial em torno da matria em razo da ilegalidade da concesso desta iseno, as empresas optantes pelo SIMPLES devem recolher a contribuio sindical patronal.

47) Quem obrigado a ter o Emissor de Cupom Fiscal - ECF?Todos lojistas que faturam mais de R$ 120 mil/ano so obrigados a emitir o cupom fiscal no ato da venda48) Como proceder para a realizao de sorteios e distribuio gratuita de prmios?A distribuio gratuita de prmios pode ser realizada mediante sorteio, concurso ou vale-brinde, sendo a ltima de uso exclusivo das empresas industriais. Para sua realizao necessrio autorizao prvia do Ministrio da Fazenda, desde que a empresa comprove estar quite com os impostos federais, estaduais, municipais e com a Previdncia Social.

49) Quando devido o pagamento de qualquer contribuio para associaes? devido a partir do momento em que uma pessoa ou empresa assina termo ou adeso, demonstrando oficialmente seu interesse em fazer parte de determinada associao.

Qualquer cobrana de associao somente devida para seus associados.

50) O que arbitragem?Arbitragem um meio de soluo de conflitos que se apresenta como uma eficiente opo para as causas que exijam definies rpidas, como, por exemplo, os conflitos comerciais.

Uma vez eleita a arbitragem pelas partes no momento da elaborao do contrato, primeiramente, o rbitro dever tentar promover uma soluo amigvel entre elas e, no sendo celebrado acordo, poder o rbitro agendar audincia, requisitar documento ou at mesmo solicitar a realizao de percias, para, no final, decidir a questo7 - Informaes teis atividade empresarialPOSTO FISCAL ELETRNICO DA SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA FAZENDA - SO PAULO (www.fazenda.sp.gov.br)

No site da Secretaria da Fazenda Estadual, h um servio de fcil acesso: o Posto Fiscal Eletrnico (PFE) que a reproduo de parte do posto fiscal fsico.

Informaes ICMS - legislao, guias de procedimentos, perguntas e respostas prticas, pontos polmicos, jurisprudncias, respostas da consultoria tributria, agenda tributria, taxas de servios, valores da UFESP, pauta de gado, tabela prtica para atualizao monetria de dbitos fiscais, tabela prtica para clculo de juros de mora, taxa de juros Selic, mudanas de moeda, vigncia de ndice de correo, tabela CFOP, cadastro de contribuintes do ICMS, unidades administrativas da Coordenao da Administrao Tributria, seus endereos e respectivos responsveis.

IPVA - guias de procedimentos, dvidas mais freqentes, etc.

Servios Eletrnicos

DECA eletrnica, Simples Paulista, Conta Fiscal, Clculo de Dbitos, Transmisso de GIA, Zona Franca, Parcelamento Eletrnico e Autorizaes, SINTEGRA/ICMS, preenchimento e emisso de declarao e de GARE do ITCMD, clculo do IPVA.

Download - DECA, IPVA, GARE, DIPAM, GINTER, Zona Franca, Sintegra, GIA, Declarao do Simples e outros.

Consultas Correio Eletrnico - (clicar no cone do Posto Fiscal Eletrnico) Disque Posto Fiscal Eletrnico - (11) 3243- 3939 Tribunal de Impostos e Taxas TIT

O Tribunal de Impostos e Taxas oferece no endereo eletrnico: www.fazenda.sp.gov.br/tit o acesso s informaes relativas ao acompanhamento dos processos em trmite no contencioso administrativo.

A consulta eletrnica possibilita obter informaes relativas:

I) ao ltimo andamento do processo;II) ao resultado simplificado dos julgamentos ocorridos a partir de: a) fevereiro de 2003, para a primeira instncia administrativa, b) maio de 1998, para a segunda instncia administrativa; III) realizao, a partir de maio de 1998, de sustentao oral junto s Cmaras Julgadoras do TIT;IV) data da publicao, a partir de abril de 2002, das decises do TIT no Dirio Oficial do Estado de So Paulo.

ADMINISTRAO DE RECURSOS HUMANOS EM PEQUENAS EMPRESAS

INTRODUO

A administrao de recursos humanos abrange o conjunto de tcnicas e instrumentos que permitem s organizaes atrair, manter e desenvolver os talentos humanos.

Em face do contexto ora vivenciado pelas organizaes, caracterizado por mudanas constantes de natureza econmica, social e tecnolgica, torna-se fundamental, em qualquer empresa, uma administrao voltada para a gesto de recursos humanos, visto que a continuidade de sua existncia ser determinada pela qualidade agregada aos seus produtos ou servios, tendo como base "pessoas" motivadas e com alto nvel de qualidade pessoal e profissional. Fica claro portanto nesse cenrio que o diferencial hoje o talento humano.

Elevados ndices de rotatividade, de absentesmo e de acidentes de trabalho, problemas com qualidade dos produtos, retrabalho, desperdcio de materiais, baixos salrios, condies de trabalho inadequadas e relaes de trabalho insatisfatrias so fatores que esto diretamente relacionados administrao de recursos humanos, que, na maioria das empresas, limitada ao cumprimento, apenas, dos aspectos legais da relao governo x empresa x empregado.

Para superar essas dificuldades as empresas modernas esto investindo em treinamentos que levem as pessoas ao autoconhecimento e autodesenvolvimento, buscando uma maior capacidade de trabalho em equipes multidiciplinares, bem como esto adaptando os mveis e as condies dos postos de trabalho visando o conforto e bem-estar de seus colaboradores.

ORGANIZAOAs organizaes so formadas por indivduos que buscam alcanar objetivos, que em ao individual isolada no conseguiriam alcanar. A cooperao entre esses indivduos essencial para a existncia da organizao.

DESCRIO DOS CARGOSDescrever um cargo consiste em enumerar todas as tarefas e responsabilidades atribudas ao seu ocupante.Vale ressaltar, que quando vamos descrever um cargo, no podemos levar em considerao a pessoa que ocupa atualmente, e sim o que esse cargo deve realizar, quais so as suas atribuies.

ADMINISTRAO DE SALRIOS o conjunto de normas e procedimentos que visam estabelecer e/ou manter estruturas de salrios equitativas e justas na organizao.Em uma organizao, cada cargo tem o seu valor individual. Outro fator importante, que seja baseado em um sistema lgico de comparaes internas e externas dos cargos e de seus respectivos salrios.

RECRUTAMENTO o conjunto de tcnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos na organizao. Esse processo de busca dos candidatos pode ser realizado dentro ou fora da empresa.

Etapas do recrutamento:a) Planejamento analisar e programar o quadro de pessoal, considerando a quantidade de vagas, nveis de responsabilidade e de atuao, faixas salariais, etc.b) Execuo - as empresas podem ter um profissional responsvel ou terceirizar essa atividade. A deciso deve levar em conta o custo, a agilidade e a qualidade do recrutamento.c) Fontes de recrutamento so os locais onde buscamos os candidatos para preenchimento das vagas nas empresas. Podem ser internos ou externos.

SELEO o processo que visa escolher, entre os candidatos recrutados, os mais qualificados ou que se identificam mais com as caractersticas da vaga (escolher os mais aptos), visando manter ou aumentar a eficincia e o desempenho do pessoal, bem como a eficcia da organizao.A seleo constitui a escolha da pessoa certa para o lugar certo.

a) Entrevistas de seleo o momento que vamos coletar informaes complementares e conhecer o estilo de cada candidato, observando conhecimentos, habilidades e atitudes que interferem em seu comportamento e conduta, procurando identificar caractersticas profissionais, sociais, intelectuais e pessoais.Devemos nos preocupar sempre em fazer perguntas que tenham algum objetivo. Para uma entrevista bem-sucedida, antes de perguntar ao candidato, devemos nos perguntar: porque preciso dessa informao?

b)Testes de seleo Tem como objetivo medir aspectos intelectuais, de personalidade ou tcnicos relativos cada profisso ou cargo.Devem ser preparados considerando o cargo e as caractersticas dos mesmos, assim como os aspectos pessoais envolvidos em cada funo.

Existem dois tipos de testes: conhecimento verificam o real conhecimento dos candidatos, mas devem ser preparados de acordo com a realidade de cada empresa e de cada funo. Podem ser: testes gerais (cultura geral e lnguas) ou especficos (de cultura profissional e de conhecimentos tcnicos);psicolgicos um complemento para o processo de seleo, que possibilita visualizar ou constatar caractersticas de comportamento pessoal, social ou cognitivas dos candidatos. Os testes psicolgicos s podem ser aplicados por psiclogos.

c) Tcnicas de simulao ou dinmicas de grupoSo atividades em grupo, conduzidas por profissionais qualificados, que visam simular situaes ou casos especficos, onde os participantes vivenciam e participam com suas opinies e sua viso pessoal sobre as mesmas. Podem ser adaptados em forma de jogos que permitem observar e avaliar as posturas e as maneiras de reagir de cada participante determinada tarefa, fazendo a ligao com os aspectos profissionais. A capacidade de trabalhar em equipes tem sido muito valorizada no momento atual.

CONTRATAO/REGISTROAps todas essas anlises, a empresa ter o candidato apto para assumir o cargo. Procede-se ento a sua contratao. Para tanto, o empresrio dever obedecer a uma srie de procedimentos para admisso previstos na legislao vigente.

INTEGRAO DO NOVO EMPREGADOFeita a contratao e antes de se dedicar ao trabalho, o funcionrio dever passar por um processo de integrao empresa, como objetivo de facilitar a sua adaptao. Neste processo, o empregado vem a ter uma viso global da empresa, de sua histria, de seus objetivos, de sua sistemtica de trabalho, etc. Devero tambm ser informados os direitos e deveres do funcionrio na empresa, datas de pagamentos, adiantamentos, entre outros. Concluda a exposio, o novo funcionrio encaminhado para o local onde ir trabalhar, sendo este apresentado aos demais colegas de trabalho.

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTONem sempre as pessoas sabem exatamente o que fazer no seu trabalho. As empresas precisam ensinar seus empregados a executar as suas tarefas da maneira como elas desejam e como a consideram correta.As pessoas motivadas apresentam uma enorme aptido para o desenvolvimento, que o potencial para aprender novas habilidades, obter novos conhecimentos, modificar atitudes/comportamentos e liberar sua criatividade.

AVALIAO DE DESEMPENHOSo tcnicas utilizadas com a finalidade de obter informaes sobre o comportamento profissional do funcionrio, face ao posto de trabalho que ocupa na empresa. Em resumo, um conceito dinmico, pois os empregados esto sendo continuamente avaliados, seja formal ou informalmente, nas organizaes.

CONTRIBUIO SINDICAL PATRONAL DAS MICRO EMPRESAS

CONCEITOContribuio Sindical Patronal o encargo devido pelas empresas, agentes ou autnomos e profissionais liberais, organizados em firma ou empresa, empregadores rurais, instituies, ao sindicato representativo da categoria econmica.Decreto-Lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Arts. 578 e 579)

BASE DE CLCULOA Contribuio Sindical dos Empregadores consiste numa importncia proporcional ao capital social da firma ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou rgos equivalentes, mediante aplicao de alquota, conforme tabela progressiva em MVR-Maior Valor de Referncia.(Decreto-lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Artigo 580,III)

CONTRIBUIES MNIMA E MXIMAPara efeito de determinao da Contribuio Sindical Patronal, fixado em 60% do Maior Valor de Referncia o valor da contribuio mnima, independentemente do capital social, ficando, do mesmo modo, estabelecido o capital equivalente a 800.000 vezes o Maior Valor de Referncia, para efeito de determinao da contribuio mxima.(Decreto-Lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Art.580 3)

TABELA PRTICA DE CLCULOO clculo da tabela da Contribuio Sindical Patronal, antes da mudana da legislao era vinculada ao Maior Valor de Referncia (MVR).

A partir da Lei 8.178, de 1-3.91, o Governo Federal, com o intuito de desindexar a economia, determinou que os valores constantes da legislao em vigor, vinculados ao Maior valor de Referncia, devem ser convertidos pelo valor de Cr$ 2.266,17, permanecendo este valor inalterado.

Com o advento da Lei 8.383/91, que instituiu a Unidade Fiscal de Referncia (UFIR), para atualizao monetria de tributos e valores expressos em cruzeiros, na legislao tributria federal, determinou-se, tambm, que esse referencial seja aplicada s contribuies de interesse de categorias profissionais ou econmicas.

Os valores expressos em cruzeiros na legislao tributria foram convertidos em quantidade de UFIR, utilizando-se a diviso dos valores por Cr$ 126,8621. Com a reedio da Medida Provisria n 1.973-67, foi extinta a Unidade de Referncia Fiscal (UFIR), a partir de 27-10-2000 mantendo as atualizaes efetuadas para o ano de 2000.

Com a extino da UFIR, os valores constantes da tabela de contribuio sindical ficam mantidos com base na UFIR de R$ 1,0641, que vigorou at 26.10.2000.

Caso no haja modificao na legislao, a tabela de contribuio sindical ficar fixada em Real.

Assim, com base nas fundamentaes citadas e sabendo-se que o Ministrio do Trabalho e Emprego no divulga a tabela progressiva, elaboramos a referida tabela, adotando o seguinte critrio:

a diviso do Maior Valor de Referncia (MVR), fixado em CrS 2.266,17 por CrS 126,8621, achando-se a quantidade de UFIR a ser multiplicada pela ltima UFIR que vigorou at 26-10-2000 que foi que foi de R$ 1,0641.

Para determinao do valor a ser recolhido no ms de JANEIRO/2006 em diante, a empresa deve utilizar a tabela da classe de capital social R$.

Exemplo:Uma empresa industrial com atividade nica, com o capital social de RS 2.625,00, procede ao clculo do valor da Contribuio Sindical a recolher do seguinte modo:

RS 2.625,00 x 0,8% = R$ 21,00.

ASSOCIAES DE CLASSEDevemos salientar que algumas Confederaes, Associaes ou mesmo Sindicatos Patronais, elaboram anualmente sua prpria tabela de Contribuio Sindical adotando critrios que por sua vez divergem dos valores aqui confeccionados, cabendo ao contribuinte analisar, com base nos fatos apresentados, qual a tabela que ir utilizar para o recolhimento da contribuio.

EMPRESAS COM ATIVIDADES DIVERSASA empresa que explora mais de um ramo de atividade deve recolher a contribuio em favor do Sindicato representativo da atividade preponderante. Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto, operao ou objetivo final, para cuja obteno todas as demais atividades convergiriam, exclusivamente, em regime de conexo funcional. (Decreto-lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Art. 581 2)

INEXISTNCIA DE ATIVIDADE PREPONDERANTEQuando a empresa desenvolver diversas atividades econmicas, sem que nenhuma delas seja preponderante, deve recolher a contribuio em favor do Sindicato representativo de cada uma dessas atividades, proporcionalmente ao seu capital social.

(Decreto-Lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Art.581 1)FILIAIS, SUCURSAIS OU AGNCIASQuando a empresa possuir filiais, sucursais ou agncias situadas fora da base territorial do Sindicato a que corresponder o estabelecimento principal, deve atribuir s mesmas parte do capital social, na proporo das correspondentes operaes econmicas, fazendo a devida comunicao Delegacia Regional do Trabalho (DRT).(Decreto-Lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Art.581)

PESSOAS JURDICAS EM CONSTITUIOAs pessoas jurdicas em fase de constituio devem recolher a Contribuio Sindical Patronal na ocasio em que requererem s reparties o registro ou a licena, para o exerccio da respectiva atividade.(Decreto-lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Artigo 587)

ELEVAO DO CAPITAL SOCIAL DURANTE O EXERCCIOHavendo elevao do capital social durante o exerccio, a empresa no dever fazer novo recolhimento, a ttulo de diferena, sobre o capital anterior, uma vez que a contribuio devida uma nica vez durante o ano.

Desse modo, somente no ano seguinte a contribuio ser calculada e recolhida com base no novo capital social.

ENTIDADES OU INSTITUIES SEM REGISTRO DE CAPITAL SOCIALAlgumas entidades ou instituies no esto obrigadas ao registro de capital social.

A legislao determina que, inexistindo capital social registrado, a base de clculo determinada pela aplicao de 40% sobre o total do movimento econmico registrado no exerccio anterior, devendo a respectiva operao ser comunicada ao Sindicato beneficirio ou DRT. Sobre esta base de clculo deve ser aplicada a tabela Prtica elaborado e comentada no item 1.2.2, observando-se os limites mnimo e mximo da contribuio.(Decreto-lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Artigo 580 5)

ISENOAs entidades ou instituies que no exercem atividades econmicas com fins lucrativos que comprovarem, atravs de requerimento dirigido ao Ministrio do Trabalho, esto excludas da contribuio sindical patronal.Para fins de excluso, desde o ano-base 2003, a entidade ou instituio dever declarar que no exerce atividade econmica com fins lucrativos na Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS).(Decreto-Lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Art. 580, 6)

EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLESA Lei 9.317/96 que dispe sobre regime tributrio das microempresas e das empresas de pequeno porte, assim como instituiu o SIMPLES, dispensou a pessoa jurdica do pagamento das demais contribuies institudas pela Unio.

A Instruo Normativa 608 SRF, de 09-01-2006, no 7, do artigo 5, dispe que as empresas inscritas no SIMPLES esto dispensadas, das contribuies institudas pela Unio, dentre outras, expressamente, Contribuio Sindical Patronal.

ACRSCIMOS NO RECOLHIMENTO EM ATRASOO recolhimento espontneo, fora do prazo da Contribuio Sindical, fica sujeita aos seguintes acrscimos:a) multa : 10% sobre o valor da contribuio, nos primeiros 30 dias, acrescida de 2% por ms subseqente de atraso;b) Juros: 1% ao ms, ou frao de ms;c) correo monetria: calculada de acordo com os coeficientes aplicveis aos dbitos para com a Fazenda Nacional, quando for o caso. (Decreto-lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Artigo 600)

Cabe observar, que os dbitos para com a Fazenda Nacional cujos fatos geradores que tenham ocorrido a partir de 1995 no sofrem incidncia de correo monetria.

Para determinao do percentual da multa de mora, de ser utilizada a seguinte frmula:

Multa = (2xM + l0) 2Donde "M" = nmero de meses em atraso.

Exemplo: Considerando que a Contribuio Sindical est sendo recolhida com 4 meses de atraso, temos:

Multa = (2xM + 10) - 2

Multa = (2x4 + 10) - 2

Multa = 8 + 10 - 2 = 16 16%

Juros = 1% ao ms x 4 = 4%

INEXISTNCIA DE SINDICATO ESPECFICOInexistindo sindicato, federaes ou confederaes, a Contribuio Sindical deve ser recolhida, em guia prpria, Conta Especial de Emprego e Salrio, nas agncias da Caixa Econmica Federal, do Banco do Brasil S.A. ou estabelecimento bancrio integrante da rede arrecadadora de tributos federais.(Decreto-Lei n 5.452, de 1-5-1943-CLT-Arts. 590 1 ao 3 c/c Artigo 600 2)

NOVA GUIA DE RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIO SINDICAL - GRCSUA partir de janeiro de 2006, o Ministrio do Trabalho determinou que as empresas somente devem fazer o recolhimento da contribuio patronal por meio do novo modelo denonominado "GRCSU" que ser preenchido e impresso diretamente no site oficial desse rgo.

GUARDA DA DOCUMENTAOAs Guias de Recolhimentos da Contribuio Sindical devem ser conservadas pelo prazo de 5 anos.

CAGED - CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS NORMAS GERAIS

1-IntroduoCom objetivo de traar um perfil do mercado de trabalho, foi criado pelo Governo Federal o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED por meio da Lei n 4.923/65, onde as empresas devem informar mensalmente a movimentao de seu pessoal. Com base nesses dados o governo poder definir polticas de gerao, requalificao profissional, seguro-desemprego,dentre outras.Nesta orientao estaremos abordando sua obrigatoriedade de envio, procedimentos e normas que tambm sero aplicadas s Micro empresas e Empresas de Pequeno Porte.

2- Comunicao obrigatriaTodo estabelecimento que tenha admitido, desligado ou transferido empregado com contrato de trabalho regido pela Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) e que tenha efetuado qualquer tipo de movimentao em seu quadro de funcional, obrigado a fazer a comunicao ao Ministrio do Trabalho e Emprego por meio da CAGED.Nota:1- Com relao a empregadores rurais e empresas de trabalho temporrio (Lei 6.019/74), apesar de no estar expressamente definido na legislao, entendemos que tambm so obrigados a fazer a referida comunicao.2- As empresas que contratam estagirios (Lei 6.464/77) no devem inform-los no CAGED.

3- Como declararEssa comunicao era realizada atravs de formulrio padronizado denominado Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), preenchido em duas vias e era remetido ao Ministrio do Trabalho via Correios

3.1- Envio via internet. A partir da competncia novembro de 2001, essa regra foi modificada pela Portaria n 561/2001, de 05/09/2001, do Ministro de Estado do Trabalho, estabelecendo o procedimento de entrega, por meio eletrnico, ou seja, Internet e Disquete do CAGED, , com a utilizao do Aplicativo do CAGED Informatizado - ACI ou outro aplicativo fornecido pelo Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE. A Portaria MTE n 235/2003, em vigor desde 17/03/2003, revogou a Portaria 561/2001 e veio a complementar os procedimentos de envio, por meio eletrnico (Internet e disquete), a partir da competncia Maro/2003, com a utilizao do Aplicativo CAGED Informatizado (ACI) ou outro aplicativo tambm fornecido pelo Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE.Nota: O ACI deve ser utilizado para gerar e ou analisar o arquivo do CAGED, pelas empresas nas quais tenha ocorrido movimentao de empregados regidos pela Consolidao das Leis do Trabalho - CLT.

4- Prazo de EntregaO prazo de entrega at o dia 7 do ms subseqente ao ms de referncia das informaes. Se o dia 7 no for dia til o envio dever ser feito at o dia til anterior. (Portaria MTE n 235/2003)

5.- Formas de envio do arquivo CAGEDO arquivo gerado dever ser enviado pela Internet ou entregue em uma Delegacia Regional do Trabalho e Emprego, Subdelegacia ou Agncia de Atendimento do MTE ou, em ltimo caso, postado na Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos - ECT.

6.- Guarda do recibo de entrega e de cpia do arquivo CAGEDO recibo de entrega e uma cpia do arquivo devero ser mantidos no estabelecimento a que se refere, pelo prazo de 36 meses, a contar da data da postagem, para fins de comprovao de remessa perante a fiscalizao trabalhista. Nota importante:O Extrato da Movimentao Processada estar disponvel para impresso, na Internet, aps o dia 20 de cada ms no endereo www.mte.gov.br, opo CAGED.

7.- Comprovante de entrega do arquivo CAGEDO comprovante de entrega ser: a) o protocolo emitido pela Internet; ou b) o protocolo carimbado por um rgo regional do MTE; ou c) o registro postal. Nota importante:A comprovao do cumprimento do prazo ser feita pela apresentao de um dos trs documentos acima mencionados acompanhado do Extrato da Movimentao Processada que ser enviada pelo MTE.

8- Empresas com mais de um estabelecimentoAs empresas que possuem mais de um estabelecimento devero remeter ao MTE arquivos especficos a cada estabelecimento. Esses estabelecimentos tambm devem conservar, pelo prazo de 36 meses, as informaes previstas no item 6, assim como a segunda via do antigo formulrio devidamente carimbada.

9- MultaA entrega ou a postagem do arquivo referente ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados fora do prazo legal sujeitar a empresa ao pagamento de multa, de acordo com a quantidade de dias em atraso.Assim, apurado o tempo de atraso, a empresa deve identificar o valor da multa na tabela abaixo e multiplicar pelo nmero de empregados que no foram informados ou informados incorretamente.At 30 dias de atraso = R$ 4,47De 31 dias at 60 dias de atraso= R$ 6,70Acima de 60 dias de atraso = R$ 13,41

9.1-Recolhimento da multaO recolhimento da multa dever ser feita por meio do Documento de Arrecadao de Receitas Federais (DARF) , em duas vias, informando:a) no campo 4 o cdigo 2877 ;b) no campo 5 nmero de referncia deve ser preenchido com o seguinte nmero 3800165790300843-7 e;c) no Campo 14 multa automtica Lei 4.923/65.(Ato Declaratrio Executivo n 94 COSAR, de 10/07/2001)

CONTRIBUIO SOCIAL DO FGTS DEVIDA PELAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.

IntroduoO governo federal, responsvel pelo pagamento das correes monetrias sobre os saldos das contas vinculadas do FGTS ao empregado e das perdas ocorridas por planos econmicos, resolveu instituir, a partir de 28-9-2001 e cobrar das empresas uma contribuio de 10% sobre o montante dos depsitos do FGTS, alm de 0,5% sobre a remunerao mensal pagos na folha de pagamento.Abaixo estaremos esclarecendo sobre os procedimentos que sero adotados pela empresa para cumprimento desta obrigao cujo prazo, determinado por Lei encerraria em setembro/2006.Entretanto, em relao a contribuio de 0,5% houve prorrogao da vigncia, por fora das Aes Diretas de Inconstitucionalidade ns 2.556-2 e 2.568-6 em 2002 pelo Plenrio do Supremo Tribunal Federal (STF).

1-Contribuio Social de 10%A partir de 28.09.2001, inclusive, entrou em vigor a contribuio social de 10% calculada sobre o montante de FGTS depositada na conta vinculada do empregado demitido.

1.1- Fato geradorSer devida, toda vez que a empresa dispensar sem justa causa um trabalhador. Essa contribuio no se trata de direito trabalhista, isto , no pertence ao empregado. Desta forma, nas demisses sem justa causa, que ocorreram desde 28.09.2001, a empresa est obrigada a recolher o total de 50% sobre o montante de todos os depsitos do FGTS realizados na conta vinculada do empregado demitido, sendo que:a) 40% corresponde a indenizao compensatria, que direito do empregado e;b) 10% a contribuio social para o rgo gestor do Fundo de Garantia, custear o pagamento da perdas decorrentes dos planos econmicos.Nota importante:Conforme comentado no item 2.1.1, as Aes Diretas de Inconstitucionalidade alteraram prazo de vigncia da contribuio de 0,5% sobre a remunerao mensal paga na folha de pagamento.Com relao ao aumento de 40% para 50%, da multa paga pelas empresas nos casos de demisso de empregados sem justa causa, a Lei Complementar no fixou prazo final para seu pagamento determinando que as empresas tero que pagar os 10% at que o patrimnio do FGTS seja reconstitudo.Assim, o prazo final que se encerra em dezembro/2006 no se aplica a esta obrigao.

1.2-IsenoSomente os empregadores domsticos que esto isentos dessa contribuio social de 10%.

1.3- Forma de recolhimentoO recolhimento deve ser efetuado por meio do formulrio Guia de Recolhimento Rescisrio do FGTS e da Contribuio Social (GRFC).

1.4- Prazos para recolhimentoo prazo para recolhimento ser:a) primeiro dia til imediato ao trmino do contrato (no caso em que o empregador concede aviso prvio, ou;b) at o dcimo dia, contado da data de notificao da demisso, quando da ausncia do aviso prvio, indenizao do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.(Lei complementar 110 de 29-6-2001, art. 1 ; Decreto 3.914/-2001, art. 2; Circular 380 CEF, de 24.04.2006)

2-Contribuio social de 0,5%De acordo com a legislao que rege o Fundo de Garantia por tempo de Servio (Lei 8.036/90), todos os empregadores esto obrigados a depositar, na conta vinculada do empregado, a importncia correspondente a 8% da remunerao paga ou devida, no ms anterior, a cada trabalhador, inclusive sobre o dcimo terceiro salrio.Alm dessa obrigao, a partir da competncia outubro de 2001, a empresa ter tambm de contribuir com um adicional a ttulo de contribuio social alquota de 0,5%, calculada sobre a remunerao de cada trabalhador, inclusive o 13o. salrio.Assim sendo, a partir da competncia outubro/2001 a empresa deve recolher 8,5%.

2.1- vigncia da obrigaoEsta contribuio social tem efeito apenas de cobertura das perdas dos planos econmicos, cuja vigncia, de acordo com a Lei Complementar que a instituiu, seria de outubro de 2001 at setembro de 2006.

2.1.1- Suspenso dos efeitosO Supremo Tribunal Federal (STF), em 2002, por meio das Aes Direitas de Inconstitucionalidade ns 2.556-2 e 2.568-6, suspendeu em parte efeitos da Lei Complementar n 110/2001.Conseqentemente, a nova data de vigncia desta cobrana ser da competncia janeiro de 2002 a dezembro de 2006.Importante salientar que esta deciso no definitiva pelo STF,deve-se, portanto, aguardar julgamento final das aes, porm mantendo o prazo prorrogado por foras das medidas.Nota importante:Em funo da medida liminar de suspenso concedida pelo STF, a Caixa Econmica Federal no pode exigir recolhimento da Contribuio Social de 0,5%, em relao ao perodo de outubro/2001 a dezembro de 2001.

2.2-IsenoA legislao isenta as seguintes empresas:a) Inscritas no SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), desde que o faturamento anual no ultrapasse o limite de R$ 1.200.000,00;b) As pessoas fsicas, em relao remunerao de empregados domsticos;c) As pessoas fsicas, em relao remunerao de empregados rurais, desde que sua receita bruta anual no ultrapasse o limite de R$ 1.200.000,00.Nota importante:1-A Lei n 11.196/2005 alterou o limite de receita bruta das Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) para efeito de enquadramento no SIMPLES de R$ 1.200.000,00 para R$ 2.400.000,00.2-Em razo da alterao deste limite, foi publicada a Lei 11.307/2006, ajustando a legislao e fixando novos percentuais e faixas para o clculo e recolhimento do SIMPLES.

2.3- Forma de recolhimentoA contribuio ser recolhida junto com os depsitos do FGTS, na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social SEFIP- em meio magntico.

2.4- Prazos para recolhimentoToda empresa dever recolher at o dia 7 do ms subseqente de competncia. No havendo expediente no dia 7, o recolhimento deve ser antecipado.

2.5- PenalidadesO pagamentos realizado fora do prazo, estar sujeita a infrator, os mesmos acrscimos legais devidos nos recolhimentos em atraso do FGTS.Entretanto, a falta de recolhimento ou o recolhimento aps o vencimento do prazo sem os acrscimos legais, relativamente Contribuio Social, sujeita ao infrator multa de 75% calculada sobre a totalidade ou a diferena da contribuio devida, sendo duplicada em caso de fraude, simulao, artifcio, ardil, resistncia, embarao ou desacato fiscalizao, assim como na reincidncia.

2.5.1- Certificado de Regularidade do FGTSCaso a empresa no efetue o pagamento da contribuio, fica impedida de obter junto a Caixa Econmica Federal o Certificado de Regularidade do FGTS (CRF).

DECLARAO DA RAIS RELAO ANUAL DE INFORMAES SOCIAIS .1. IntroduoDe acordo com o Decreto n 76.900/1975, todo empregador tem a obrigao anual de fornecer ao Ministrio do Trabalho e Emprego, atravs da Relao Anual de Informaes Sociais- RAIS, as informaes de remunerao referentes a cada um de seus empregados.

Nesta orientao procuramos fazer um breve comentrio sobre os procedimentos adotados pelos empregadores para preenchimento e entrega da RAIS aos moldes aprovado pela Portaria do Ministrio do Trabalho e Emprego n 205 de 21/12/2006.

2. Quem deve entregar a RAISEsto obrigados a entregar a RAIS: a) empregadores urbanos, definidos no art. 2 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, e rurais, conforme o art. 3 da Lei n 5.889, de 8 de junho de 1973; b) filiais, agncias, sucursais, representaes ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas pessoa jurdica domiciliada no exterior; c) autnomos ou profissionais liberais que tenham mantido empregados no ano-base; d) rgos e entidades da administrao direta, autrquica e fundacional dos governos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal; e) conselhos profissionais, criados por lei, com atribuies de fiscalizao do exerccio profissional, e as entidades paraestatais; f) condomnios e sociedades civis; e g) cartrios extrajudiciais e consrcios de empresas.

2.1-RAIS negativaO estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica -CNPJ do Ministrio da Fazenda que no manteve empregados ou que permaneceu inativo no ano-base est obrigado a entregar a RAIS (RAIS NEGATIVA), preenchendo apenas os dados a ele pertinentes.

3. Quem deve ser relacionadoO empregador, ou aquele legalmente responsvel pela prestao das informaes, dever relacionar na RAIS todos os vnculos havidos ou em curso no ano base, e no apenas os existentes em 31 de dezembro, abrangendo: a) empregados urbanos e rurais, contratados por prazo indeterminado ou determinado; b) trabalhadores temporrios regidos pela Lei n 6.019, de 3 de janeiro de 1974; c) diretores sem vnculo empregatcio para os quais o estabelecimento tenha optado pelo recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS; d) servidores da administrao pblica direta ou indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, bem como das fundaes supervisionadas; e) servidores pblicos no- efetivos (demissveis ad nutum ou admitidos atravs de legislao especial, no- regidos pela CLT); f) servidores requisitados e/ou cedidos por rgos pblicos; g) empregados dos cartrios extrajudiciais; h) trabalhadores avulsos (prestam servios de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, com a intermediao obrigatria do rgo gestor de mo-de-obra, nos termos da Lei n 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria); i) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido pela Lei n 9.601, de 21 de janeiro de 1998; j) menor aprendiz; k) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Tempo Determinado, regido pela Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993, com a redao dada pela Lei n 9.849, de 26 de outubro de 1999. l) trabalhadores regidos pelo Estatuto do Trabalhador Rural (Lei n. 5.889/73); m) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido por Lei Estadual; n) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido por Lei Municipal.

4. Quem no deve ser relacionadoNo devem ser relacionados na RAIS: a) diretores sem vnculo empregatcio para os quais no recolhido FGTS; b) autnomos; c) eventuais; d) estagirios regidos pela Portaria MTPS n 1.002, de 29 de setembro de 1967, e pela Lei n 6.494, de 07 de dezembro de 1977; e) ocupantes de cargos eletivos (governadores, deputados, prefeitos, vereadores etc.), a partir da posse, desde que no tenham feito opo pelos vencimentos do rgo de origem; f) empregados cedidos ou licenciados, sem vencimentos, que tenham ficado afastados durante todo o ano-base, inclusive por processo judicial; g) empregados domsticos. Observao: Os empregados licenciados, sem vencimentos no ano- base, que receberam valores resultantes de acordo coletivo, devem constar da declarao, caso tenham contribudo para o INSS e/ou para o FGTS.

5. Como informar a RAISAs informaes exigidas encontram-se discriminadas no Manual de Orientao da RAIS, edio 2006, disponvel na Internet nos endereos abaixo relacionados. As declaraes devero ser fornecidas por meio da Internet - mediante utilizao do programa gerador de arquivos da RAIS - GDRAIS2006 - e do programa transmissor de arquivos - RAISNET2006, que podero ser obtidos em um dos seguintes endereos eletrnicos http://www.mte.gov.br ou http://www.rais.gov.br.

5.1-RAIS negativa on lineOs estabelecimentos/entidades que no tiveram vnculos laborais no ano-base podero fazer a declarao acessando a opo "RAIS NEGATIVA on line", disponvel para este fim nos endereos acima mencionados.

A entrega da RAIS est isenta de tarifa. Caso o arquivo apresente alguma irregularidade (inconsistncias e/ou dano fsico), o disquete dever ser devolvido e a RAIS considerada como no- entregue.

6. Recibo de entregaO Recibo dever ser impresso 15 dias aps a entrega da declarao, utilizando os endereos eletrnicos (http://www.mte.gov.br ou http://www.rais.gov.br) - opo "Impresso de Recibo". Para emitir o Recibo de Entrega da RAIS pela Internet, deve-se utilizar o nmero do CREA - Controle de Recepo e Expedio de Arquivo - fornecido no ato da transmisso do arquivo e o nmero do CNPJ/CEI da empresa requerida. Para os canteiros de obras, informar tambm o CEI vinculado.

7. Prazo de entrega das informaesO prazo para a entrega da RAIS inicia-se no dia 17/01/2007 e encerra-se no dia 16/03/2007, inclusive para a Rais Retificao. (Portaria n 205, de 05.01.2007)

7.1 Entrega fora do prazo Aps o prazo previsto acima, a declarao da RAIS 2006 e as declaraes de exerccios anteriores gravadas no GDRAIS Genrico, disponvel nos endereos eletrnicos acima, devem ser transmitidas por meio da Internet ou entregues, excepcionalmente, em disquete nos rgos regionais do MTE para o caso de localidades sem acesso Internet, acompanhadas do "Comprovante de Entrega do Disquete da RAIS". Quando a RAIS entregue dentro ou fora do prazo legal no for processada por motivo de extravio, inutilizao do disquete ou erro de leitura do arquivo, o estabelecimento deve encaminhar cpia do arquivo para ser includo no processamento.

8. RAIS retificaoQualquer informao declarada na RAIS somente poder ser retificada ou excluda, at o dia 16/03/2007, sem multa. Decorrido esse prazo, o empregador dever entregar a Rais Retificao e estar sujeito multa estabelecida abaixo.

9. PenalidadesO empregador que no entregar a RAIS no prazo previsto, omitir informaes ou prestar declarao falsa ou inexata, ficar sujeito multa prevista no art. 25 da Lei n 7.998, de 11 de janeiro de 1990, a ser cobrada em valores monetrios a partir de R$ 425,64 (quatrocentos e vinte e cinco reais e sessenta e quatro centavos), alm de R$ 53,20 (cinqenta e trs reais e vinte centavos) por bimestre de atraso. O valor dessa multa ser acrescido ainda de percentuais, em relao ao valor mximo da multa prevista no art. 25 da Lei n 7.998/1990, a critrio da autoridade julgadora, na seguinte proporo: a) de 0% a 2,5% - para empresas com 0 a 25 empregados; b) de 2,6% a 5,0% - para empresas com 26 a 50 empregados; c) de 5,1% a 7,5% - para empresas com 51 a 100 empregados; d) de 7,6% a 10,0% - para empresas com 101 a 500 empregados; e e) de 10,1% a 15,0% - para empresas com mais de 500 empregados. Caso o empregador omita informaes ou preste declarao falsa ou inexata, ficar sujeito a multa, a partir de R$ 425,64, acrescidos de R$ 26,60 por empregado omitido ou declarado falsa ou inexatamente.

9.1-Multas em dobroTodos os valores acima citados sero aplicadas em dobro: a) se o atraso na entrega ou na correo do erro ou da omisso ultrapassar o ltimo dia do ano de exerccio para a entrega da Rais em referncia; ou b) no caso de reincidncia, oposio fiscalizao ou desacato autoridade.

9.1.1-Preenchimento do DARFA multa deve ser recolhida na rede bancria arrecadadora, mediante Documento de Arrecadao de Receitas Federais - DARF, a ser preenchido com o cdigo de receita 2877 e com o nmero de referncia 3800165790300842-9, conforme Ato Declaratrio Executivo Cosar n 94, de 10 de julho de 2001 (DOU de 11.7.2001), da Coordenao-Geral do Sistema de Arrecadao e Cobrana, da Secretaria da Receita Federal. (Portaria MTE n 14, de 10/02/2006)

10. Arquivo de documentos sobre a RaisO estabelecimento obrigado a manter arquivado, durante cinco anos, disposio do trabalhador e da Fiscalizao do Trabalho, os seguintes documentos comprobatrios do cumprimento das obrigaes para com o Ministrio do Trabalho e Emprego: a) o relatrio impresso ou a cpia dos arquivos gerados em disquete; b) o recibo de entrega da RAIS.

11. Rais- exerccios anterioresA RAIS de exerccios anteriores deve ser declarada com a utilizao do Aplicativo GDRAIS Genrico e os valores das remuneraes devem ser apresentados na moeda vigente no respectivo ano-base. A cpia resumida dos arquivos RAIS, de qualquer ano-base, pode ser solicitada s Delegacias Regionais, Subdelegacias, Agncias de Atendimento ou Coordenao da RAIS/Ministrio do Trabalho e Emprego/Braslia- DF.

12. Locais para esclarecimento de dvidasa) As orientaes quanto ao preenchimento das informaes e os procedimentos para instalao do programa GDRAIS2006 podero ser obtidas junto Central de Atendimento do SERPRO pelo telefone 0800-7282326 ou endereo eletrnico: www.rais.gov.br - opo "Fale Conosco". b) Orientaes gerais podero ser obtidas mediante contato com o Ministrio do Trabalho e Emprego, Braslia/DF. Fax: (0xx61) 3317-8272 - e-mail: [email protected]. c) As correspondncias para esclarecimentos complementares quanto declarao da RAIS podero ser encaminhadas para o endereo especificado abaixo: Ministrio do Trabalho e Emprego Secretaria de Polticas Pblicas de Emprego Departamento de Emprego e Salrio Coordenao-Geral de Estatsticas do Trabalho Esplanada dos Ministrios, Bloco "F", Edifcio Anexo, Ala "B" Sala 204 70059-900 - Braslia/DF.

TRIBUTOS INCIDENTES NAS ATIVIDADES DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL

INTRODUO

O CONCEITO DE TRIBUTO

De acordo com Paulo de Barros Carvalho , "o vocbulo 'tributo' experimenta nada menos do que seis significaes diversas (...) nas lies da doutrina e nas manifestaes da jurisprudncia", sendo a mais vulgar das proposies semnticas, aquela relativa a uma importncia pecuniria. Em outras palavras, o termo "tributo", inequivocamente, lembra uma soma de dinheiro a ser recolhida aos cofres pblicos.

Entretanto, outras significaes so expressas em seu estudo. A significao que atende ao artigo 3 do Cdigo Tributrio Nacional (CTN) mais ampla e exprime todo o fenmeno da incidncia, desde a instituio da norma, seguindo pelo evento concreto descrito, at a ligao com a obrigao tributria, surgida com a ocorrncia daquele fato.

De forma complementar, indicamos consulta nossa matria intitulada "Introduo ao Estudo da Legislao Tributria", veiculada na categoria de "Orientaes Fiscais", na seo de "Legislao e Tributos", disponibilizada neste site.

A DEFINIO DO CDIGO TRIBUTRIO NACIONALDispem os artigos 3 a 5 do CTN:

"Art. 3 - Tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada."

Verifica-se, aqui, a abrangncia dada por essa lei:

inicialmente, afirma tratar-se de ser "toda" prestao pecuniria (em dinheiro) compulsria (ou seja, satisfazendo as hipteses de incidncia de um tributo, estes tornam-se de recolhimento obrigatrio, independentemente do porte da empresa, ressalvados os casos expressamente previstos na legislao);

em seguida, em moeda (em espcie) ou "cujo valor nela se possa exprimir", ou seja, abre espao para entendimentos at bem extensos, incluindo mesmo o trabalho humano, executado compulsoriamente (!). "Com base nessa premissa, alguns entenderam que o servio militar, o trabalho nas mesas eleitorais e aquele desempenhado pelos jurados realizariam o conceito de tributo, j que satisfazem s demais condies postas pelo citado preceito" ;

que no constitua sano (pena) de ato ilcito. Portanto, o tributo ser sempre derivado de aes "lcitas", ou seja, que no sejam classificadas como aes criminosas;

que seja instituda por lei, isto , observado o princpio da estrita legalidade. Melhor dizendo: "No h tributo sem lei"; e que seja cobrada pela atividade da administrao pblica competente, no cabendo, pois, cobrana do tributo por rgo no vinculado sua arrecadao e fiscalizao."Art. 4 - A natureza jurdica especfica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao, sendo irrelevantes para qualific-la:I - a denominao e demais caractersticas formais adotadas pela lei;II - a destinao legal do produto da sua arrecadao."

Observamos que o que caracteriza efetivamente o tributo o seu fato gerador, no importando a denominao e demais caractersticas formais adotadas pela legislao. Assim, no importa se a obrigao pecuniria seja denominada, por exemplo, de "taxa", "tarifa" ou "sobre-taxa". Deve-se analisar sua tipificao, para verificar a ocorrncia de fato gerador de tributo previsto na CF de 1988, e em seguida, identificar tratar-se ou no desta ou daquela natureza jurdica tributria.

Observamos, ainda, que o destino dado ao produto da arrecadao no relevante para que a prestao pecuniria seja caracterizada ou no como tributo. Em outras palavras, a prestao que atenda ao disposto no artigo 3 do CTN estar caracterizada como tributo, independentemente da destinao atribuda aos valores arrecadados.

"Art. 5 - Os tributos so impostos, taxas e contribuies de melhoria."

A CF de 1988 preferiu o termo "contribuio de melhoria" (no singular) e alm dos tributos citados no artigo 5 do CTN, prev, ainda, os emprstimos compulsrios e as contribuies sociais, de interveno no domnio econmico (a contribuio destinada ao SEBRAE um exemplo) e de interesse das categorias profissionais ou econmicas.

OS IMPOSTOSDe acordo com o artigo 16 do CTN, imposto o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte.

IMPOSTOS PREVISTOS NA CONSTITUIO FEDERAL DE 19881. IMPOSTOS DA UNIO (artigos 153 e 154)Imposton.siglaArtigoincisoAspectoMaterialFato GeradorBase deClculo ContribuinteAlquotasObservaes

1II153IImportaes deProdutos estran-GeirosSero fixados por lei complementar(art.146, III, "a")a. Estabelecidas em Lei;

b. facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites estabelecidos em lei, alterar as alquotas No est sujeito ao princpio da anterioridade. ( art.150, 1)

2IE153IIExportar, para o estrangeiro, produtos nacionais ou nacionalizadosidemidemidem

3IR153IIIRenda e proventos de qualquer naturezaidemEstabelecidas em leia. Ser informado pelos critrios da generalidade, da universidade e da progressividade, na forma da lei;

b. No incidir, nos termos e limites fixados em lei, sobre rendimentos provenientes de aponsentadoria e penso, pagos pela previdncia social da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, a pessoa com idade superior a 65 anos, cuja renda total seja constituda, exclusivamente, de rendimentos do trabalho.

4IPI153IVSada ou Importao de produtos industrializadosidema. Estabelecidas em lei;

b. facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites estabelecidos em lei, alterar as alquotas a. Ser seletivo, em funo da essencialidade do produto;

b. ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao com o montante cobrado nas anteriores;

c. no incidir sobre produtos industrializados destinados ao exterior;

d. no est sujeito ao princpio da anterioridade (art.150, 1).

5IOCOuIOF153VOperaes de crdito, cmbio, seguro ou relativas a ttulos ou valores mobiliriosidema. Estabelecidas em lei;

b. facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites estabelecidos em lei, alterar as alquotas a. No est sujeito ao princpio da anterioridade (art.150, 1);

b. o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente incidncia do IOF, devido na operao de origem; a alquota mxima ser de 1% (vide arts.153, 5 e 155, 2, X, "c").

6ITR153VIPropriedade territorial ruralidemFixadas de forma a desestimular a manuteno de propriedades improdutivasNo incidir sobre pequenas glebas rurais definidas em lei quando as explore, s ou com sua famlia, o proprietrio que no possua outro imvel

7-153VIIGrandes fortunasidemEstabelecidas em leiSer a lei complementar a definir o que so "grandes fortunas", para fins de incidncia

8-154IInstituio pela Unio, desde que no tenham FG ou BC prprios dos demais discriminados na CFidemFixadas pela lei complementarImpostos Residuais:a. Devem ser no-cumulativos;

b. sujeitos ao princpio da anterioridade (interpretao em sentido contrrio do art.154, conjugado com art.150, 1);

c. se institudos, devero s-los atravs de lei complementar

9-154IIInstituio pela Unio na iminncia ou no caso de guerra externaidemidemImpostos Extraordinrios:a. no sujeito ao princpio da anterioridade (art.150, 1);

b. qualquer imposto, seja de quem for a competncia;

c. sero suprimidas, gradativamente, cessadas as causas de sua criao.

10IPMFEC 3/93Movimentao ou Transmisso de valores e de crditos e direitos de natureza financeiraIdem(EC 3/93)Ver LC n 77/93 e circular BCB n 2.338/93Estabelecida em lei.(no exceder a 0,25%)Ver LC n 77/93 e circular BACEN n 2.338/93a. No sujeito ao princpio da anterioridade;

b. Alcana entidades imunes a outros impostos;

c. Tributa operaes com ouro (EC-3/93,art.2);

d. Extinto, substitudo pela CPMF (EC-12/96, EC 21/99, e Lei 9.311/96).

2. DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL (artigo 155)ImpostosnSiglaArtigo incisoAspectoMaterialFato GeradorBase deClculo ContribuintesAlquotasObservaes

1ITCD155ITransmisso "causa mortis" e doaes, de quaisquer bens ou direitosEstabelecidos por Lei complementar (art.146, III, "a")Senado Federal fixar as alquotas mximasVer Resoluo SF n 9/92a. Relativamente a bens imveis e respectivos direitos: o imposto compete ao Estado da situao do bem, ou ao Distrito Federal;

b. relativamente a bens mveis, ttulos e crditos: o imposto compete ao Estado onde se processar o inventrio ou arrolamento, ou tiver domiclio o doador, ou ao Distrito Federal;

c. ter a competncia para sua instituio regulada por lei complementar:

1. se o doador tiver domiclio ou residncia no exterior;

2. se o "de cujus" possua bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventrio processado no exterior.

2ICMS155IIOperaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e inter-municipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exteriorEstabelecidos por Lei complementar (art.146, III, "a" e art. 155, 2, XII)Senado Federal fixar as alquotas mximasVer Resolues SF n 22/89 e 95/96"Ver ltimo quadro, aps a discriminao dos impostos municipais"

3IPVA155IIIPropriedade de veculos automotoresEstabelecidos por Lei complementar (art.146, III, "a")Os Estados e o Distrito Federal, no mbito das respectivas competncias, fixaro o valor do imposto

3. DOS IMPOSTOS DOS MUNICPIOS (artigo 156)ImpostosnsiglaArtigo incisoAspectoMaterialFato GeradorBase deClculo ContribuintesAlquotasObservaes

1IPTU156IPropriedade predial e territorial urbanaCabe lei complementar estabelecer (art.146,III).Estabelecidas pela lei municipala. Imposto progressivo, nos termos da lei municipal, de forma a assegurar o cumprimento da funo social da propriedade;

b. Incidncia de imposto progressivo no tempo.

Ver CF, artigos 156, 1 e 182, 4

2ITBI156IITransmisso "inter vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direitos a sua aquisioidemidema. No incide sobre a transmisso de bens ou direitos incorporados ao patrimnio da pessoa jurdica em realizao de capital, nem sobre a transmisso de bens ou direitos decorrentes de fuso, incorporao, ciso ou extino de pessoa jurdica, salvo se, nesses caos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locao de bens imveis ou arrendamento mercantil;

b. Compete ao Municpio da situao do bem.

3ISS156IIIServios de qualquer natureza, no compreendidos no mbito do ICMS, definidos em lei complementar.idemEstabelecidas pela lei municipal, observadas as alquotas mximas fixadas pela LC, conforme art.156, 3, I (os Municpios, atravs de lei, podero adotar as mesmas alquotas mximas da LC, ou estabelecer alquotas menores)

Ver LC 100/99Cabe lei complementar excluir da incidncia do ISS as exportaes de servios para o exterior (art.156, 3, II)

Os servios compreendidos no ICMS so :a. servios de transporte interestadual e inter-municipal;

b. servios de comunicaes.

Alm desses, entendemos que no podem ser institudos pelos Municpios os servios de "mo-de-obra" industrial (tanto na industrializao com aplicao de matria-prima como nas hipteses de industrializao "pura", isto , sem aplicao de matria-prima, como por exemplo: simples corte para reduzir o material ou produto ao tamanho desejado), porque tais servios se consideram agregados aos relativos produtos. Os servios de transportes que se iniciam e terminam dentro do territrio municipal, porm, "fazendo baldeao", tambm so de incidncia do ICMS, pois, enquadram-se no conceito de servio de transporte intermunicipal.Atualmente, vige, face ao princpio da recepo ( contido no art.34, 5 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias), naquilo que no for incompatvel com a CF/1988, a Lista de Servios, de incidncia do ISS, anexa Lei Complementar n 56/87 (alterada pela Lei Complementar n 100/99), lista que o 1 Congresso Brasileiro de Direito Tributrio disse ser taxativa, mas que para serem exigidos devem ser previstos pela Lei Municipal.

AS TAXASAs taxas so interessante modalidade de tributos. Apresentam-se em duas espcies, sendo que o artigo 77 do CTN as prescreve como as prestaes cobradas pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, tendo como fato gerador:

o exerccio regular do poder de polcia; e

a utilizao, efetiva ou potencial , de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio.

O artigo 78 do CTN considera poder de polcia a atividade da administrao pblica que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prtica de ato ou absteno de fato, em razo de interesse pblico concernente:

segurana;

higiene;

ordem;

aos costumes;

disciplina da produo e do mercado;

ao exerccio de atividades econmicas dependentes de concesso ou autorizao do Poder Pblico;

tranqilidade pblica ou ao respeito propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

regular, o exerccio do poder de polcia, quando desempenhado pelo rgo competente, nos limites da lei aplicvel, com observncia do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionria, sem abuso ou desvio de poder.

J, pelo artigo 79 do CTN, temos a elucidao do que sejam servios pblicos, considerando-se os:

utilizados pelo contribuinte:

a) efetivamente, quando por ele usufrudos a qualquer ttulo;b) potencialmente, quando, sendo de utilizao compulsria, sejam postos sua disposio mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;

especficos, quando possam ser destacados em unidades autnomas de interveno, de utilidade ou de necessidade pblica; divisveis, quando suscetveis de utilizao, separadamente, por parte de cada um dos seus usurios.

Qualquer prestao pecuniria compulsria, apresentada nas espcies acima sero taxas, independentemente da denominao que lhe queira dar o ente tributante.

Outra caracterstica interessante a observar, que as taxas no podero ter base de clculo ou fato gerador idnticos dos impostos, nem ser calculada em funo do capital das empresas. Caso ocorram tais hipteses, estaremos diante de impostos e no de taxas, devendo-se aplicar os dispositivos constitucionais previstos para aqueles, descaracterizando a cobrana na modalidade taxa.A CONTRIBUIO DE MELHORIANos termos do artigo 81 do CTN, a contribuio de melhoria cobrada pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, instituda para fazer face ao custo de obras pblicas de que decorra valorizao imobiliria, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acrscimo de valor que da obra resultar para cada imvel beneficiado.

A contribuio de melhoria se distingue das taxas por pressupor uma obra pblica e no um servio pblico. Alm dessa caracterstica h um fator a considerar, que a valorizao do bem imvel do contribuinte.

A contribuio de melhoria, como as taxas, um tributo vinculado a uma atuao estatal, com a diferena de ser indiretamente referido ao obrigado.

OS EMPRSTIMOS COMPULSRIOSOs emprstimos compulsrios, conforme previsto no artigo 148 da CF de 1988, podero ser institudos pela Unio em duas hipteses:

para atender a despesas extraordinrias, decorrentes de calamidade pblica, de guerra externa ou sua iminncia; e

no caso de investimento pblico de carter urgente e de relevante interesse nacional, observado o princpio da anterioridade.

A aplicao dos recursos provenientes de emprstimo compulsrio ser vinculada despesa que fundamentou sua instituio.

AS CONTRIBUIES no artigo 149 da CF de 1988 que encontramos a previso da instituio das "contribuies", dentro do Sistema Tributrio Nacional.

As "contribuies" so de trs espcies:

sociais;

de interveno no domnio econmico; e

de interesse das categorias profissionais ou econmicas.

No h como duvidarmos de sua natureza tributria, assumindo, ora a modalidade de impostos, ora a de taxas.

Dentre as muitas "contribuies" vigentes, a CF de 1988* reservou tratamento especial s destinadas ao financiamento da Seguridade Social, funo estatal que compreende um conjunto de aes dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social, financiada por toda a sociedade, inclusive com a instituio das seguintes contribuies sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio;b) a receita ou o faturamento;c) o lucro;* CF/1988, artigos 194 e 195 e EC n 20/1998.

Entretanto, cabe ressaltar que as "contribuies" no se resumem quelas destinadas ao financiamento da Seguridade Social. Muitas outras existem, atendendo s trs espcies supra mencionadas.

O SIMPLESO tratamento diferenciado a que se refere o artigo 179 da CF de 1988, quanto s questes tributrias, "resume-se" ao Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES), institudo pela Lei 9.317, de 05/12/1996, abrangendo apenas alguns dos tributos vigentes de competncia da Unio (fundamentalmente), bem como aos regimes de estimativa, previstos na legislao tributria dos estados e municpios, abrangendo, basicamente e respectivamente, o ICMS e o ISS, permanecendo os demais tributos sendo cobrados normalmente.

Por este Sistema, as micro e pequenas empresas, por opo, recolhem diversos impostos e contribuies atravs de um nico documento de arrecadao (o DARF-SIMPLES), de forma centralizada pelo estabelecimento matriz e calculados pela aplicao de uma alquota, apenas, sobre o valor da receita bruta mensal. Esta alquota progressiva, conforme o montante da receita bruta acumulada no ano-calendrio.

Os impostos e contribuies federais unificados pelo SIMPLES so:

Imposto de Renda da Pessoa Jurdica (IRPJ);

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), caso seja contribuinte deste imposto;

Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL);

Contribuio para Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

Programa de Integrao Social (PIS);

Contribuies Previdencirias (INSS), a cargo do empregador, incluindo as devidas pelo produtor rural pessoa jurdica e as destinadas ao SESC, ao SESI, ao SENAI, ao SENAC, ao SEBRAE e congneres, bem como ao Salrio-Educao e outras institudas pela Unio.

Os demais tributos vigentes no pas so devidos, conforme as operaes realizadas pelas micro e pequenas empresas.

A Lei 9.317/1996 possibilita, tambm, a unificao de recolhimento com o ICMS e o ISS, respectivamente impostos dos estados e dos municpios, desde que mantenham convnio com a Unio.

Os Estados e os Municpios, em sua grande maioria, vm adotando legislaes prprias para simplificao da tributao das micro e pequenas empresas estabelecidas em seus territrios.

No Estado do Esprito Santo, o tratamento diferenciado, aplicado s microempresas est previsto nos artigos 155 ao 172 da Lei 7.000, de 27/12/2001, regulamentado na forma dos artigos 145 ao 162 do Decreto 1.090-R/02, que aprovou o atual RICMS-ES.

De forma complementar, indicamos consulta s nossas matrias veiculadas na categoria de "Impostos e Contribuies da MPE", na seo de "Legislao e Tributos", disponibilizada neste site.

CONCLUSO fundamental o entendimento do conceito de tributo, base para uma compreenso do direito do Estado, autorizado pela Lei Maior, em agir sobre o patrimnio do particular, eleito como contribuinte, para financiar suas atividades, em prol de toda a sociedade.Dentre os tributos previstos na CF de 1988, esto previstas trs modalidades, que so os impostos, as taxas e a contribuio de melhoria. Cada modalidade possui suas caractersticas prprias, dispostas no texto constitucional. Toda prestao pecuniria compulsria, instituda pelo Estado, h de observar-lhes os preceitos, sob pena de figurar-se inconstitucional e, portanto, invlida de imposio.

A denominao do tributo irrelevante para caracterizar-lhe. Deste modo, outras modalidades so previstas no prprio texto constitucional como os Emprstimos Compulsrios, as Contribuies Sociais e outras, mantendo, porm, natureza jurdica de tributos.

Com a compreenso do conceito de tributo e sua natureza, podem as micro e pequenas empresas posicionarem-se de modo mais crtico, frente a legislao vigente, questionando-a de sua validade, observados os pressupostos constitucionais.

Devido ao "mar" de tributos existente no Brasil, bem como distribuio de competncias e de receitas entre os entes da Federao, a arrecadao deveria apresentar-se mais do que satisfatria. Podemos perguntar: o problema da imensa carga tributria de nosso pas, devido necessidade de maior arrecadao? A nosso ver, a gesto pblica que evidencia-se falha, sendo este o maior problema que vem penalizando as empresas e a sociedade em geral. Este problema, portanto, deveria ser objeto de um amplo debate para a realizao da verdadeira reforma tributria de que necessitamos.

Independente do porte, os tributos apresentados neste Estudo incidem tambm sobre as atividades das micro e pequenas empresas, conforme cada caso particular.O SIMPLES e outras legislaes, estaduais e municipais, que visem reduzir ou simplificar a tributao para aquelas atividades de micro ou pequeno porte, no abrangem todo o "mar" de tributos apresentado, devendo os empresrios estarem atentos para suas hipteses de incidncia, visando um melhor planejamento fiscal.

JORNADA PARCIAL DE TRABALHO - REFLEXOS NOS CONTRATOS DE TRABALHO

1-IntroduoPara algumas empresas em funo da peculiaridade da atividade tem necessitado contratar empregados para trabalho nos fins de semana ou mesmo para cobrir outros trabalhadores em caso de folga e at para suprir a quantidade maior de trabalho.Partindo da premissa que esta situao no se aplica a todos os departamentos da empresa e que a jornada desse pessoal poder ser inferior ao disposto na Constituio federal/88, conclui-se haver possibilidade de contratar sob regime de tempo parcial.Nesta orientao estaremos abordando como as micro e pequenas empresas devem proceder para contratar seus empregadoS sobre esse regime especial de contrato.

2- Contrato de trabalho

As relaes contratuais de Trabalho podem ser objeto de livre estipulao das partes interessadas em tudo quanto no contravenha s disposies de proteo ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicveis e s decises das autoridades competentes.

(Decreto-Lei n 5.452/43-CLT,artigo 444).

3- jornada de trabalho3.1- Jornada normal de trabalhoA jornada normal de trabalho no pode ser superior a 8 horas dirias e 44 horas semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada de trabalho, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho. Assim, nada impede que o empregado seja contratado para trabalhar com jornada diria inferior a 8 horas e, conseqentemente, com jornada semanal inferior a 44 horas.(CF/88, artigo 7o, XIII;Decreto-Lei n 5.452/43-CLT,artigo 58)

3.2- Horas extrasA jornada de trabalho na semana poder ter durao diria normal acrescida de horas supl