codigo-tributario itatiaia

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LEI N. 440, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2006. Ementa: Altera e revoga a Lei n. 15, de 21 de dezembro de 1990; Lei n. 1 de 28 de dezembro de 1998 (Cdigo Tributrio do Municpio de Itatiaia CTMI); Lei n. 399, de 29 de dezembro de 2004; e d outras providncias. A CMARA MUNICIPAL DE ITATIAIA, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, APROVOU E O PREFEITO SANCIONOU A SEGUINTE LEI:

LIVRO I - DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTRIO Art. 1. Esta Lei, denominada "Cdigo Tributrio do Municpio de Itatiaia - CTMI", regula e disciplina, com fundamento na Constituio Federal, no Cdigo Tributrio Nacional e legislao subseqente e na Lei Orgnica do Municpio, os direitos e as obrigaes que emanam das relaes jurdicas referentes a tributos de competncia municipal. TTULO I - DA LEGISLAO TRIBUTRIA CAPTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 2. A legislao tributria do Municpio de Itatiaia compreende as leis, os decretos e as normas complementares que versam, no todo ou em parte, sobre os tributos de sua competncia e as relaes jurdicas a eles pertinentes. Pargrafo nico. So normas complementares das leis e dos decretos: I Os atos normativos expedidos pelo Secretrio Municipal de Fazenda, tais como: portarias, circulares, instrues, avisos e ordens de servio; (alterao pela Lei n. 477, de 28 de maro de 2008) II As decises dos rgos singulares ou coletivos de jurisdio administrativa a que a lei atribua eficcia normativa; III Os convnios celebrados pelo Municpio com a Unio, o Estado, o Distrito Federal ou outros Municpios. Art. 3. O Prefeito Municipal expedir, por decreto, os regulamentos necessrios ao cumprimento desta Lei, observadas as limitaes legais, inclusive as que constam deste diploma. CAPTULO II - DA APLICAO E VIGNCIA DA LEGISLAO TRIBUTRIA Art. 4. A lei tributria tem aplicao em todo o territrio do Municpio e estabelece a relao jurdico-tributria no momento em que tiver lugar o ato ou fato tributvel, salvo disposio em contrrio. Art. 5. A lei tributria tem aplicao obrigatria pelas autoridades administrativas, no constituindo motivo para deixar de aplic-la o silncio, a omisso ou a obscuridade de seu texto. Art. 6. Ao contribuinte ou ao responsvel assegurado o direito de efetuar consulta sobre interpretao e aplicao da legislao tributria, desde que feita antes de ao tributria e em obedincia s normas aqui estabelecidas.

CAPTULO III - DA INTERPRETAO E INTEGRAO DA LEGISLAO TRIBUTRIA Art. 7. Na aplicao da legislao tributria, so admissveis quaisquer mtodos ou processos de interpretao, observado o disposto neste captulo. 1. Na ausncia de disposio expressa, a autoridade competente para aplicar a legislao tributria utilizar, sucessivamente, na ordem indicada: I A analogia; II Os princpios gerais de direito tributrio; III Os princpios gerais de direito pblico; IV A eqidade. 2. O emprego da analogia no poder resultar na exigncia de tributo no previsto em lei. 3. O emprego da eqidade no poder resultar na dispensa do pagamento do tributo devido. Art. 8. Interpreta-se literalmente esta Lei, sempre que dispuser sobre: I Suspenso ou excluso de crdito tributrio; II Outorga de iseno ou reconhecimento de imunidade; III Dispensa de cumprimento de obrigaes tributrias assessrias. Art. 9. Interpreta-se esta Lei de maneira mais favorvel ao contribuinte, no que se refere definio de infraes e cominao de penalidades, nos casos de dvida quanto: I capitulao legal do fato; II natureza ou s circunstncias materiais do fato, ou natureza ou extenso dos seus efeitos; III autoria, imputabilidade ou punibilidade; IV natureza da penalidade aplicvel ou sua graduao. TTULO II - DA OBRIGAO TRIBUTRIA CAPTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 10. A obrigao tributria principal ou acessria. 1. A obrigao principal surge com a ocorrncia do fato gerador e tem por seu objeto o pagamento do tributo ou penalidade pecuniria, extinguindo-se juntamente com o crdito dela decorrente. 2. A obrigao acessria decorre da legislao tributria e tem por objeto prestaes positivas ou negativas nela prevista no interesse do lanamento, da cobrana e da fiscalizao dos tributos.

3. A obrigao acessria, pelo simples fato de sua no observncia, converte-se em obrigao principal relativamente penalidade pecuniria. Art. 11. Se no for fixado o tempo do pagamento, o vencimento da obrigao tributria ocorre 30 (trinta) dias aps a data da apresentao da declarao do lanamento ou da notificao do sujeito passivo. CAPTULO II - DO FATO GERADOR Art. 12. O fato gerador da obrigao tributria principal a situao definida nesta lei como necessria e suficiente para justificar o lanamento e a cobrana de cada um dos tributos do Municpio. Art. 13. O fato gerador da obrigao acessria qualquer situao que, na forma da legislao aplicvel, imponha a prtica ou a absteno de ato que no configure obrigao principal. Art. 14. Salvo disposio em contrrio, considera-se ocorrido o fato gerador, e existentes os seus efeitos: I Tratando-se de situao de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstncias materiais necessrias a que produzam os efeitos que normalmente lhe so prprios; II Tratando-se de situao jurdica, desde o momento em que ela esteja definitivamente constituda, nos termos do direito aplicvel. CAPTULO III - DO SUJEITO ATIVO Art. 15. Sujeito ativo da obrigao o Municpio de Itatiaia. CAPTULO IV - DO SUJEITO PASSIVO Art. 16. Sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniria. Pargrafo nico. O sujeito passivo da obrigao principal diz-se: I Contribuinte, quando tenha relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivo fato gerador; II Eesponsvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte, sua obrigao decorra de disposio expressa em lei. Art. 17. Sujeito passivo da obrigao acessria a pessoa obrigada prtica ou absteno de atos discriminados na legislao tributria do Municpio, que no configurem obrigao principal. CAPTULO V - DA SOLIDARIEDADE Art. 18. So solidariamente obrigadas: I As pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato da obrigao principal; II As pessoas expressamente designadas por lei.

1. A solidariedade no comporta benefcio de ordem. 2. A solidariedade subsiste em relao a cada um dos devedores solidrios, at a extino do crdito fiscal. Art. 19. Salvo disposies em contrrio, so os seguintes os efeitos da solidariedade: I O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II A iseno ou remisso de crdito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III A interrupo da prescrio, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais. CAPTULO VI - DA CAPACIDADE TRIBUTRIA Art. 20. Decorre a obrigao tributria do fato de encontrar-se a pessoa fsica ou jurdica nas condies previstas em lei, dando lugar referida obrigao. Art. 21. A capacidade tributria passiva independe: I Da capacidade civil das pessoas naturais; II De se encontrar a pessoa natural sujeita a medidas que importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis, comerciais ou profissionais ou da administrao direta de seus bens e negcios; III De estar pessoa jurdica regularmente constituda, bastando que configure uma unidade econmica ou profissional. CAPTULO VII - DO DOMICLIO TRIBUTRIO Art. 22. Na falta de eleio, pelo contribuinte ou responsvel, de domiclio tributrio, para os fins desta lei, considera-se como tal: I Quanto s pessoas naturais, a sua residncia habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade, no territrio do Municpio; II Quanto s pessoas jurdicas de direito privado ou s firmas individuais, o lugar de cada estabelecimento situado no territrio do Municpio; III Quanto s pessoas jurdicas de direito pblico, qualquer de suas reparties no territrio do Municpio. 1. Quando no couber a aplicao das regras previstas em quaisquer dos incisos deste artigo, considerar-se- como domiclio tributrio do contribuinte ou responsvel o lugar da situao dos bens ou da ocorrncia dos atos que derem origem obrigao. 2. A autoridade administrativa pode recusar o domiclio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadao ou a fiscalizao do tributo, aplicando-se ento a regra do pargrafo anterior. CAPTULO VIII - DA RESPONSABILIDADE TRIBUTRIA SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS

Art. 23. Sem prejuzo do disposto neste captulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo a este, em carter supletivo, o cumprimento total ou parcial da referida obrigao. SEO II - DA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES Art. 24. O disposto nesta seo se aplica por igual aos crditos tributrios definitivamente constitudos ou em curso de constituio, data dos atos nela referidos, e aos constitudos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos s obrigaes tributrias surgidas at a referida data. Art. 25. Os crditos tributrios relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domnio til ou a posse de bens imveis, ou bem assim, relativos a taxas pela prestao de servios referentes a tais bens ou a contribuies de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do ttulo a prova de sua quitao. Pargrafo nico. No caso de arrematao em hasta pblica, a sub-rogao ocorre sobre o respectivo preo. Art. 26. So pessoalmente responsveis: I O adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; II O sucessor a qualquer ttulo e cnjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus, at a data da partilha ou adjudicao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinho, do legado ou da meao; III O esplio, pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da abertura da sucesso. Art. 27. A pessoa jurdica de direito privado que resultar da fuso, transformao ou incorporao de outra responsvel pelos tributos devidos pelas pessoas jurdicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas, at a data do respectivo ato. Pargrafo nico. O disposto neste artigo se aplica aos casos de extino de pessoas jurdicas de direito privado, quando a explorao da respectiva atividade seja continuada por qualquer scio remanescente, ou seu esplio, sob a mesma ou outra razo social ou firma individual. Art. 28. A pessoa natural ou jurdica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer ttulo, fundo de comrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional e continuar a respectiva explorao, sob a mesma ou outra razo social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos at a data do ato: I Integralmente, se o alienante cessar a explorao do comrcio, indstria ou atividade; II Subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na explorao ou iniciar, dentro de 6 (seis) meses a contar da data da alienao, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comrcio, indstria ou profisso. SEO III - DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

Art. 29. Nos casos de impossibilidade de exigncia do cumprimento da obrigao principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos que intervierem ou pelas omisses de que forem responsveis: I Os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II Os tutores ou curadores, pelos tributos devidos pelos seus tutelados ou curatelados; III Os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV O inventariante, pelos tributos devidos pelo esplio; V O sndico e o comissrio, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatrio; VI Os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio, pelos tributos devidos pelos atos praticados por eles, ou perante eles, em razo de seu ofcio; VII Os scios, no caso de liquidao de sociedade de pessoas. Pargrafo nico. O disposto neste artigo s se aplica, em matria de penalidade, s de carter moratrio. Art. 30. So pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes s obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos: I As pessoas referidas no artigo anterior; II Os mandatrios, prepostos e empregados; III Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurdicas de direito privado. SEO IV - DA RESPONSABILIDADE POR INFRAES Art. 31. Constitui infrao fiscal toda ao ou omisso que importe em no observncia, por parte do contribuinte, responsvel ou terceiro, das normas estabelecidas na legislao tributria. Pargrafo nico. A responsabilidade por infraes desta lei independe da inteno do agente ou do responsvel e da efetividade, natureza e extenso dos efeitos do ato. Art. 32. A denncia espontnea exclui a aplicao de multa, quando acompanhada do pagamento do tributo e respectivos acrscimos legais. Pargrafo nico. No se considera espontnea a denncia apresentada ou o pagamento do tributo em atraso, aps o incio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalizao, relacionados com a infrao. TTULO III - DO CRDITO TRIBUTRIO CAPTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 33. O crdito tributrio decorre da obrigao principal e tem a mesma natureza desta.

Art. 34. As circunstncias que modificam o crdito tributrio, sua extenso ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilgios a ele atribudos, ou que excluam sua exigibilidade, no afetam a obrigao tributria que lhe deu origem. Art. 35. O crdito tributrio regularmente constitudo somente se modifica ou extingue, ou tem a sua exigibilidade suspensa ou excluda, nos casos previstos nesta lei, fora dos quais no podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivao ou as respectivas garantias. Art. 36. Qualquer anistia ou remisso que envolva matria tributria somente poder ser concedida atravs de lei especfica, nos termos do art. 150, 6o da Constituio Federal. CAPTULO II - DA CONSTITUIO DO CRDITO TRIBUTRIO SEO I - DO LANAMENTO Art. 37. Compete privativamente autoridade administrativa constituir o crdito tributrio pelo lanamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrncia do fato gerador da obrigao correspondente, determinar a matria tributvel, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicao da penalidade cabvel. Pargrafo nico. A atividade administrativa do lanamento vinculada e obrigatria, sob pena de responsabilidade funcional. Art. 38. O lanamento se reporta data da ocorrncia do fato gerador da obrigao e regido pela ento lei vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. Pargrafo nico. Aplica-se ao lanamento a legislao que, posteriormente ocorrncia do fato gerador da obrigao, tenha institudo novos critrios de apurao ou processos de fiscalizao, ampliando os poderes de investigao das autoridades administrativas, ou outorgado ao crdito maiores garantias ou privilgios, exceto, neste ltimo caso, para efeito de atribuir responsabilidade tributria a terceiros. Art. 39. O lanamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente pode ser alterado em virtude de: I Impugnao do sujeito passivo; II Recurso de ofcio; III Iniciativa de ofcio da autoridade administrativa, nos casos previstos no art. 44. Art. 40. Considera-se o contribuinte notificado do lanamento ou de qualquer alterao que ocorra posteriormente, da se contando o prazo para reclamao, relativamente s inscries nele indicadas, atravs: I Da notificao direta; II Da afixao de edital no quadro de editais da Prefeitura Municipal; III Da publicao em pelo menos um dos jornais de circulao regular no Municpio de Itatiaia; IV Da publicao no rgo de imprensa oficial do Municpio;

V Da remessa do aviso por via postal; VI Da remessa do aviso por via eletrnica, com registro de comprovao de recebimento. (incluso pela Lei n. 471, de 16 de janeiro de 2008) 1. Quando o domiclio tributrio do contribuinte se localizar fora do territrio do Municpio, considerar-se- feita notificao direta com a remessa do aviso por via postal ou por via eletrnica, com registro de confirmao de recebimento. (incluso pela Lei n. 471, de 16 de janeiro de 2008) 2. Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, quer atravs da entrega pessoal da notificao, quer atravs de sua remessa por via postal ou eletrnica, reputar-se- efetivado o lanamento ou as suas alteraes mediante a comunicao na forma dos incisos II, III e IV deste artigo. (incluso pela Lei n. 471, de 16 de janeiro de 2008) 3. A recusa do sujeito passivo em receber a comunicao do lanamento ou impossibilidade de localiz-lo pessoalmente ou atravs de via postal ou eletrnica, no implica dilatao do prazo concedido para o cumprimento da obrigao tributria ou para a apresentao de reclamaes ou interposio de recurso. (incluso pela Lei n. 471, de 16 de janeiro de 2008) Art. 41. A modificao introduzida, de ofcio ou em conseqncia de deciso administrativa ou judicial, nos critrios jurdicos adotados pela autoridade administrativa no exerccio do lanamento, somente pode ser efetivada, em relao a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente sua introduo. SEO II - DAS MODALIDADES DE LANAMENTO Art. 42. O lanamento efetuado: I Com base em declarao do contribuinte ou de seu representante legal; II De ofcio, nos casos previstos neste captulo; III Por homologao. Art. 43. Far-se- o lanamento com base na declarao do contribuinte, quando este prestar autoridade administrativa informaes sobre a matria de fato, indispensveis efetivao do lanamento. 1. A retificao da declarao por iniciativa do prprio declarante quando vise reduzir ou excluir tributo s admissvel mediante comprovao do erro em que se funde e antes de notificado o lanamento. 2. Os erros contidos na declarao e apurveis pelo seu exame sero retificados de ofcio pela autoridade administrativa a que competir a reviso daquela. Art. 44. O lanamento efetuado ou revisto de ofcio pelas autoridades administrativas nos seguintes casos: I Quando assim a lei o determine; II Quando a declarao no seja prestada por quem de direito, no prazo e na forma desta lei;

III Quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declarao, nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo, ao pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prest-lo ou no preste satisfatoriamente, a juzo daquela autoridade; IV Quando se comprove falsidade, erro ou omisso quanto a qualquer elemento definido na legislao tributria como sendo de declarao obrigatria; V Quando se comprove omisso ou inexatido, por parte de pessoa legalmente obrigada, nos casos de lanamento por homologao a que se refere o artigo seguinte; VI Quando se comprove ao ou omisso do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que conceda lugar aplicao de penalidade pecuniria; VII Quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefcio daquele, agiu com dolo, fraude ou simulao; VIII Quando deva ser apreciado fato no conhecido ou no provado quando do lanamento anterior; IX Quando se comprove que no lanamento anterior ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omisso, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial; X Quando se comprove que no lanamento anterior ocorreu erro na apreciao dos fatos ou na aplicao da lei. Pargrafo nico. A reviso do lanamento s pode ser iniciada enquanto no extinto o direito da Fazenda Pblica. Art. 45. O lanamento por homologao, que ocorre quanto aos tributos cuja legislao atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prvio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente o homologue. 1. O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crdito, sob condio resolutria da ulterior homologao do lanamento. 2. No influem sobre a obrigao tributria quaisquer atos anteriores homologao, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando extino total ou parcial do crdito. 3. Os atos a que se refere o pargrafo anterior sero considerados na apurao do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposio de penalidade ou sua graduao. 4. O prazo para a homologao ser de 5 (cinco) anos a contar da ocorrncia do fato gerador. 5. Expirado o prazo previsto no pargrafo anterior sem que a Fazenda Pblica tenha se pronunciado, considera-se homologado o lanamento e definitivamente extinto o crdito, salvo se comprovada a ocorrncia de dolo, fraude ou simulao. Art. 46. A declarao ou comunicao fora do prazo, para efeito de lanamento, no desobriga o contribuinte do pagamento das multas e de atualizao monetria.

CAPTULO III - DA SUSPENSO DO CRDITO TRIBUTRIO SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 47. Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio: I A moratria; II O depsito do seu montante integral; III As reclamaes, os recursos e a consulta, nos termos deste Cdigo; IV A concesso de medida liminar em mandado de segurana; V A concesso de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espcies de ao judicial. Pargrafo nico. O disposto neste artigo no dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal cujo crdito seja suspenso ou dela conseqentes. SEO II - DA MORATRIA Art. 48. Constitui moratria a concesso de novo prazo ao sujeito passivo, aps o vencimento do prazo originalmente assinalado para o pagamento do crdito tributrio. 1. A moratria somente abrange os crditos definitivamente constitudos data da lei ou do despacho que a conceder ou cujo lanamento j tenha sido iniciado quela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. 2. A moratria no aproveita os casos de dolo, fraude ou simulao do sujeito passivo ou de terceiro em benefcio daquele. Art. 49. A moratria ser concedida em carter geral ou individual, por despacho da autoridade administrativa competente. Pargrafo nico. A lei concessiva da moratria pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade a determinada rea do Municpio ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. Art. 50. A lei que conceder a moratria especificar, obrigatoriamente, sem prejuzo de outros requisitos: I O prazo de durao do favor; II As condies da concesso; III Os tributos alcanados pela moratria; IV O nmero de prestaes e seus vencimentos, dentro do prazo estabelecido, podendo fixar prazo para cada um dos tributos considerados; Art. 51. A concesso da moratria em carter individual no gera direito adquirido e ser revogada, de ofcio, sempre que se apurar que o beneficiado no satisfez ou deixou de satisfazer as condies ou no cumpriu ou deixou de cumprir os requisitos

para concesso do favor, cobrando-se o crdito acrescido de juros e atualizao monetria: I Com imposio de penalidade cabvel, nos casos de dolo ou simulao do beneficiado ou de terceiro em benefcio daquele; II Sem imposio de penalidade, nos demais casos. 1o. No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concesso da moratria e sua revogao no se computa para efeito da prescrio do direito cobrana do crdito. 2o. No caso do inciso II deste artigo, a revogao s pode ocorrer antes de prescrito o referido direito. SEO III - DO DEPSITO Art. 52. O sujeito passivo poder efetuar o depsito do montante integral ou parcial da obrigao tributria: I Quando preferir o depsito consignao judicial; II Para atribuir efeito suspensivo: a) consulta formulada na forma deste Cdigo; b) A qualquer outro ato por ele impetrado, administrativa ou judicialmente, visando modificao, extino ou excluso total ou parcial da obrigao tributria. Art. 53. O Regulamento poder estabelecer a exigncia de depsito prvio: I Para garantia de instncia, na forma prevista nas normas processuais deste Cdigo; II Como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de compensao; III Como concesso por parte do sujeito passivo, nos casos de transao; IV Em quaisquer outras circunstncias nas quais se fizer necessrio resguardar os interesses do fisco. Art. 54. A importncia a ser depositada corresponder ao valor integral do crdito tributrio apurado: I Pelo fisco, nos casos de: a) Lanamento direto; b) Lanamento por declarao; c) Alterao ou substituio do lanamento original, qualquer que tenha sido a sua modalidade; d) Aplicao de penalidades pecunirias. II Pelo prprio sujeito passivo, nos casos de:

a) Lanamento por homologao; b) Retificao da declarao, nos casos de lanamento por declarao, por iniciativa do prprio declarante; c) Confisso espontnea da obrigao, antes do incio de qualquer procedimento fiscal. III Na deciso administrativa desfavorvel, no todo ou em parte, ao sujeito passivo, respeitado o disposto no art. 239 desta Lei; IV Mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo fisco, sempre que no puder ser determinado o montante integral do crdito tributrio. Art. 55. Considerar-se- suspensa a exigibilidade do crdito tributrio, a partir da data da efetivao do depsito conta do Tesouro Municipal. Art. 56. O depsito poder ser efetuado nas seguintes modalidades: I Em moeda corrente do pas; II Por cheque; III Em ttulos da dvida pblica municipal. Pargrafo nico. O depsito efetuado por cheque somente suspende a exigibilidade do crdito tributrio com o resgate deste pelo sacado. Art. 57. Cabe ao sujeito passivo, por ocasio da efetivao do depsito, especificar qual o crdito tributrio ou a sua parcela, quando este for exigido em prestaes, por ele abrangido. Pargrafo nico. A efetivao do depsito no importa em suspenso de exigibilidade do crdito tributrio: I Quando parcial, das prestaes vincendas em que tenha sido decomposto; II Quando total, de outros crditos referentes ao mesmo ou a outros tributos ou penalidades pecunirias. SEO IV - DA CESSAO DO EFEITO SUSPENSIVO Art. 58. Cessam os efeitos suspensivos relacionados com a exigibilidade do crdito tributrio: I Pela extino ou excluso do crdito tributrio, por qualquer das formas previstas neste Cdigo; II Pela deciso administrativa desfavorvel, no todo ou em parte; III Pela cassao da medida liminar concedida em mandado de segurana. CAPTULO IV - DA EXTINO DO CRDITO TRIBUTRIO SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 59. Extinguem o crdito tributrio:

I O pagamento; II A compensao; III A transao; IV A remisso; V A prescrio e a decadncia, nos termos da Lei; VI A converso do depsito em renda; VII O pagamento antecipado e a homologao do lanamento; nos termos do disposto no art. 45 desta Lei; VIII A deciso administrativa irreformvel, assim entendida a definitiva na rbita administrativa; IX A deciso judicial transitada em julgado; X A consignao em pagamento julgada procedente, nos termos da lei; XI A dao em pagamento em bens imveis, na forma e condies estabelecidas em lei. SEO II - DO PAGAMENTO E DA RESTITUIO Art. 60. O pagamento de tributos e rendas municipais efetuado em moeda corrente ou cheque, dentro dos prazos estabelecidos em lei ou fixados pela Administrao. 1. O crdito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado. 2. O pagamento efetuado no rgo arrecadador, sob pena de responsabilidade funcional, ressalvada a cobrana em qualquer instituio financeira autorizada pelo Poder Pblico Municipal. 3. Os dbitos fiscais podem ser recolhidos parceladamente, nas condies estabelecidas em regulamento. 4. Considera-se dbito fiscal, para efeito do 3 o valor correspondente a tributo, multa, acrscimos moratrios e atualizao monetria decorrentes da inobservncia da obrigao tributria principal ou acessria. Art. 61. O crdito no integralmente pago no vencimento acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuzo da imposio das penalidades cabveis e da aplicao de quaisquer medidas de garantia previstas nesta lei ou em lei tributria. 1. A multa pela impontualidade no pagamento ser de 2% (dois por cento). 2. Os juros de mora so calculados taxa de 1% (um por cento) ao ms ou frao. 3. O disposto neste artigo no se aplica na pendncia de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crdito.

Art. 62. O Poder Pblico Municipal poder conceder desconto pela antecipao do pagamento, nas condies em que estabelecer o regulamento. Art. 63. O pagamento de um crdito no importa em presuno de pagamento: I Quando parcial, das prestaes em que se decomponha; II Quando total, de outros crditos referentes ao mesmo ou a outros tributos. Art. 64. Nenhum pagamento intempestivo de tributo poder ser efetuado sem que o infrator pague, no ato, o que for calculado sob a rubrica de penalidade. Art. 65. A imposio de penalidade no elide o pagamento integral do crdito tributrio. Art. 66. O contribuinte ter direito restituio total ou parcial do tributo, seja qual for modalidade de pagamento, nos seguintes casos: I Cobrana ou pagamento espontneo de tributos indevidos ou maior que o devido, em face da legislao tributria municipal ou da natureza e circunstncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; II Erro na identificao do sujeito passivo, na determinao da alquota aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de qualquer documento relativo ao pagamento; III Reforma, anulao, revogao ou resciso de deciso condenatria. 1. O pedido de restituio ser instrudo com os documentos originais que comprovem a ilegalidade ou irregularidade do pagamento. 2. Os valores da restituio a que alude o caput deste artigo sero atualizados monetariamente, na forma definida neste Cdigo para atualizao monetria dos crditos fazendrios. Art. 67. A restituio de tributos que comportem, por natureza, transferncia do respectivo encargo financeiro somente ser feita a quem prove haver assumido o referido encargo ou, no caso de t-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a receb-la. Art. 68. A restituio total ou parcial do tributo d lugar devoluo, na mesma proporo, dos juros de mora e das penalidades pecunirias, salvo as infraes de carter formal no prejudicadas pela causa da restituio. Art. 69. O direito de pleitear restituio total ou parcial do tributo extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos contados do efetivo pagamento. SEO III - DA COMPENSAO E DA TRANSAO Art. 70. A compensao poder ser efetivada pelo Secretrio de Fazenda, mediante fundamentado despacho em processo regular no qual fique demonstrada a satisfao total dos crditos da Fazenda Municipal, sem antecipao de suas obrigaes e nas condies fixadas em regulamento. Pargrafo nico. vedada a compensao mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestao judicial pelo sujeito passivo, antes do trnsito em julgado da respectiva deciso judicial.

Art. 71. A lei pode facultar, nas condies que estabelea, aos sujeitos ativo e passivo da obrigao tributria celebrar transao que, mediante concesses mtuas, importe em terminao de litgio e conseqente extino de crdito tributrio. Art. 72. Para que a transao seja autorizada necessria a justificao, em processo, do interesse da Administrao no fim da lide, no podendo a liberdade atingir o principal do crdito. SEO IV - DA REMISSO Art. 73. Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder, por despacho fundamentado, remisso total ou parcial do crdito tributrio, respeitadas as normas da Lei Complementar n 101/00, de 05 de maio de 2000, atendendo: I situao econmica do sujeito passivo; II Ao erro ou ignorncia escusveis do sujeito passivo, quanto matria de fato; III diminuta importncia do crdito tributrio; IV A consideraes de eqidade, em relao s caractersticas pessoais ou materiais do caso; V A condies peculiares a determinada regio do territrio do Municpio. Pargrafo nico. A concesso referida neste artigo no gera direito adquirido e ser revogada de ofcio sempre que se apure que o beneficirio no satisfazia ou deixou de satisfazer as condies ou no cumpria ou deixou de cumprir os requisitos necessrios sua obteno, sem prejuzo da aplicao das penalidades cabveis nos casos de dolo ou simulao do beneficirio. SEO V - DA PRESCRIO E DA DECADNCIA Art. 74. A ao para cobrana do crdito tributrio prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data de sua constituio definitiva. Art. 75. A prescrio se interrompe: I Pela citao pessoal feita ao devedor; II Pelo protesto feito ao devedor; III Por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV Por qualquer ato inequvoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do dbito pelo devedor. Art. 76. O direito de a Fazenda Municipal constituir o crdito tributrio decai aps 5 (cinco) anos, contados: I Do primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter sido efetuado; II Da data em que se tornar definitiva a deciso que houver anulado, por vcio formal, o lanamento anteriormente efetuado.

Pargrafo nico. O direito a que se refere este artigo se extingue definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituio do crdito tributrio, pela notificao, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatria indispensvel ao lanamento. SEO VI - DAS DEMAIS FORMAS DE EXTINO DO CRDITO TRIBUTRIO Art. 77. Extingue o crdito tributrio a converso em renda de depsito em dinheiro previamente efetuado pelo sujeito passivo: I Para garantia de instncia; II Em decorrncia de qualquer outra exigncia da legislao tributria. Pargrafo nico. Convertido o depsito em renda, o saldo porventura apurado contra ou a favor do fisco ser exigido ou restitudo da seguinte forma: a) A diferena a favor da Fazenda Municipal ser exigida atravs de notificao direta publicada ou entregue pessoalmente ao sujeito passivo, na forma e nos prazos previstos em regulamento; b) O saldo a favor do contribuinte ser restitudo de ofcio, independente de prvio protesto, na forma estabelecida para as restituies totais ou parciais do crdito tributrio. CAPTULO V - DA EXCLUSO DO CRDITO TRIBUTRIO SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 78. Excluem o crdito tributrio: I A iseno; II A anistia. Pargrafo nico. A excluso do crdito tributrio no dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal cujo crdito seja excludo ou dela conseqentes. SEO II - DA ISENO Art. 79. A iseno sempre decorrente de lei que especifique as condies e os requisitos exigidos para a sua concesso, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua durao. Art. 80. Salvo disposio em contrrio, a iseno s atingir os impostos. Art. 81. A iseno, exceto se concedida por prazo certo ou em funo de determinadas condies, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo, s tendo eficcia, porm, a partir do exerccio seguinte quele em que tenha sido modificada ou revogada a iseno. SEO III - DA ANISTIA Art. 82. A anistia, assim entendidos o perdo das infraes cometidas e a conseqente dispensa dos pagamentos das penalidades pecunirias a elas relativas, abrange

exclusivamente as infraes cometidas anteriormente vigncia da lei que a conceder, no se aplicando: I Aos atos praticados com dolo, fraude ou simulao pelo sujeito passivo ou por terceiros em benefcio daquele; II Aos atos qualificados como crime contra a ordem tributria, nos termos da Lei Federal n 8.137, de 27 de dezembro de 1990. III s infraes resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurdicas. Art. 83. A lei que conceder anistia poder faz-lo: I Em carter geral; II Limitadamente: a) s infraes da legislao relativa a determinado tributo; b) s infraes punidas com penalidades pecunirias at determinado montante, conjugadas ou no com penalidades de outra natureza; c) determinada regio do territrio do Municpio, em funo das condies a ela peculiares; d) Sob condio do pagamento do tributo no prazo fixado pela lei que a conceder ou cuja fixao seja atribuda pela lei autoridade administrativa. TTULO IV - DAS INFRAES E DAS PENALIDADES CAPTULO I - DAS INFRAES Art. 84. Constitui infrao toda ao ou omisso, voluntria ou no, contrria s disposies das leis tributrias e, em especial, desta lei. Pargrafo nico. No ser passvel de penalidade a ao ou omisso que proceder em conformidade com deciso de autoridade competente, nem que se encontrar na pendncia de consulta regularmente apresentada ou enquanto perdurar o prazo nela fixado. Art. 85. Constituem agravantes de infrao: I A circunstncia de a infrao depender ou resultar de outra prevista em lei, tributria ou no; II A reincidncia; III A sonegao. Art. 86. Constituem circunstncias atenuantes da infrao fiscal, com a respectiva reduo de culpa, aquelas previstas na lei civil, a critrio da autoridade tributria. Art. 87. Considera-se reincidncia a repetio de falta idntica cometida pela mesma pessoa natural ou jurdica dentro de 5 (cinco) anos da data em que passar em julgado, administrativamente, a deciso condenatria referente infrao anterior.

Art. 88. A sonegao se configura em procedimento do contribuinte que: I Prestar declarao falsa ou omitir, total ou parcialmente, informao que deva ser fornecida a agentes das pessoas jurdicas de direito pblico interno, com a inteno de se eximir, total ou parcialmente, do pagamento de tributos e quaisquer adicionais devidos por lei; II Inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operaes de qualquer natureza de documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a inteno de se exonerar do pagamento de tributos devidos Fazenda Pblica Municipal; III Alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operaes mercantis com o propsito de fraudar a Fazenda Pblica Municipal; IV Fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, com o objetivo de obter deduo de tributos a Fazenda Pblica Municipal, sem prejuzo das sanes administrativas cabveis. CAPTULO II - DAS PENALIDADES Art. 89. So penalidades tributrias previstas nesta lei, aplicveis separadas ou cumulativamente, sem prejuzo das cominadas pelo mesmo fato por lei criminal: I A multa; II A perda de desconto, abatimento ou dedues; III A cassao do benefcio da iseno; IV A revogao dos benefcios de anistia ou moratria; V A proibio de transacionar com qualquer rgo da Administrao Municipal; VI A sujeio a regime especial de fiscalizao. Pargrafo nico. A aplicao de penalidades, de qualquer natureza, no dispensa o pagamento do tributo, dos juros de mora e atualizao monetria, com base na legislao pertinente, nem isenta o infrator do dano resultante da infrao, na forma da lei civil. Art. 90. A penalidade, alm de impor a obrigao de fazer ou deixar de fazer, ser pecuniria, quando consista em multa, e dever ter em vista: I As circunstncias atenuantes; II As circunstncias agravantes. 1. Nos casos do inciso I deste artigo, reduzir-se- a multa prevista em 50% (cinqenta por cento). 2. Nos casos do inciso II deste artigo, aplicar-se-, na reincidncia, o dobro da penalidade prevista. Art. 91. As infraes s disposies da presente lei sero punidas com as penalidades previstas nos captulos prprios, alm de multa de mora de 2% (dois por cento), juros de mora de 1% (um por cento) ao ms e atualizao monetria do dbito.

TTULO V - DA INSCRIO E DO CADASTRO FISCAL CAPTULO NICO - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 92. Toda pessoa fsica ou jurdica, sujeita obrigao tributria, dever promover a inscrio no Cadastro Fiscal da Prefeitura, mesmo que isenta de tributos, de acordo com as formalidades exigidas nesta lei ou em regulamento, ou ainda pelos atos administrativos de carter normativo destinados a complement-los. Art. 93. O Cadastro Fiscal da Prefeitura composto: I Do cadastro das propriedades imobilirias, nos termos desta Lei; II Do cadastro de atividades, abrangendo: a) Atividades de produo; b) Atividades de indstria; c) Atividades de comrcio; d) Atividades de prestao de servios. III De outros cadastros no compreendidos nos incisos anteriores, necessrios a atender s exigncias da Prefeitura, com relao ao poder de polcia administrativa ou organizao dos seus servios. LIVRO II - DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS TTULO I DOS TRIBUTOS CAPTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 94. Tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, institudo por lei, nos limites da competncia constitucional e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 95. A natureza jurdica especfica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao, sendo irrelevante para qualific-la: I A denominao e demais caractersticas formais adotadas pela lei; II A destinao legal do produto da sua arrecadao. Art. 96. Os tributos so: impostos, taxas, contribuio de melhoria e contribuio de iluminao pblica. 1. Imposto o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte. 2. Taxa o tributo que tem como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia ou a utilizao efetiva ou potencial de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio. 3. Contribuio de melhoria o tributo institudo para fazer face ao custo de obras pblicas de que decorra valorizao imobiliria.

4. Contribuio de Iluminao Pblica o tributo destinado a custear o servio de iluminao pblica do Municpio. CAPTULO II - DA COMPETNCIA TRIBUTRIA Art. 97. O Municpio de Itatiaia, ressalvadas as limitaes de competncia tributria constitucional, das leis complementares e desta lei, tem competncia legislativa plena, quanto incidncia, arrecadao e fiscalizao dos tributos municipais. Pargrafo nico. O Poder Pblico Municipal poder, atravs de decreto, criar e promover campanhas de incentivo ao recolhimento de tributos, mediante premiao ou no, nos termos permitidos em lei e na forma a ser regulamentada. Art. 98. A competncia tributria indelegvel. 1. Poder ser delegada, atravs de lei especfica, a capacidade tributria ativa, compreendendo esta as atribuies de arrecadar ou fiscalizar, ou executar leis, servios, atos ou decises administrativas em matria tributria. 2. Podem ser revogadas a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa de direito pblico que as conferir, as atribuies delegadas nos termos do pargrafo anterior. 3. Compreendem as atribuies referidas nos 1o e 2o as garantias e os privilgios processuais que competem pessoa jurdica de direito pblico que as conferir. CAPTULO III - DAS LIMITAES DA COMPETNCIA TRIBUTRIA Art. 99. vedado ao Municpio: I Exigir ou majorar tributo sem que a lei estabelea; II Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equivalente, proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exercida, independentemente da denominao jurdica dos rendimentos, ttulos ou direitos; III Cobrar tributos: a) Em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver institudo ou aumentado; b) No mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) Antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, com exceo da alterao da base de clculo do IPTU; IV Utilizar tributo com efeito de confisco; V Estabelecer limitaes ao trfego em seu territrio, de pessoas ou de mercadorias, por meio de tributos; VI Instituir impostos sobre: a) O patrimnio, renda ou servios da Unio, dos Estados e de outros Municpios;

b) O patrimnio, renda ou servios de partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidades sindicais dos trabalhadores e das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos firmados desta lei. c) Templos de qualquer culto; d) Livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso. VII Estabelecer diferena tributria entre bens e servios de qualquer natureza em razo de sua procedncia ou destino. 1. A vedao do inciso VI, alnea a, extensiva s autarquias e s fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico Municipal, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios vinculados s suas finalidades essenciais ou delas decorrentes. 2. As vedaes do inciso VI, a, e do pargrafo anterior no se aplicam ao patrimnio, renda e aos servios relacionados com a explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestao ou pagamento de preo ou tarifa pelo usurio, nem exonera o promitente comprador da obrigao de pagar imposto relativamente ao bem imvel. 3. As vedaes expressas no inciso VI, alneas b e c, compreendem somente o patrimnio, a renda e os servios relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 4. O disposto no inciso VI no exclui a atribuio por lei, s entidades nele referidas, da condio de responsvel pelos tributos que lhes caiba reter na fonte e no as dispensam da prtica de atos previstos em lei, assecuratrios do cumprimento de obrigaes tributrias por terceiros. 5. O disposto na alnea b do inciso VI subordinado observncia, pelas entidades nele referidas, aos requisitos seguintes: a) No distriburem qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a qualquer ttulo; b) Aplicarem integralmente, no Pas, os seus recursos na manuteno dos seus objetivos institucionais; c) Manterem escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatido. 6. Sem prejuzo das demais penalidades previstas na Lei, a Secretria de Fazenda suspender o gozo da imunidade a pessoa jurdica que houver praticado ou, por qualquer forma, houver contribudo para a pratica de ato que constitua infrao a dispositivo da legislao tributria, especialmente no caso de informar ou declarar falsamente, omitir ou simular o recebimento de doaes em bens ou em dinheiro, ou de qualquer forma cooperar para que terceiro sonegue tributo ou pratique ilcitos fiscais. 7. Considera-se, tambm, infrao o dispositivo da legislao tributria o pagamento, pela instituio imune, em favor de seus associados ou dirigentes, ou, ainda, em favor de scios, acionistas ou dirigentes de pessoa jurdica a ela associada por qualquer forma, de despesa que configure forma disfarada de distribuio de resultado.

8. No reconhecimento da imunidade poder o Municpio verificar os sinais exteriores de riqueza dos scios e dos dirigentes das entidades, assim como as relaes comerciais, se houverem, mantidas com empresas comerciais pertencentes aos mesmos scios. 9. Na falta do cumprimento do dispositivo nos pargrafos anteriores, a autoridade competente pode suspender a aplicao do benefcio. Art. 100. Cessa o privilgio da imunidade para as pessoas de direito privado ou pblico, quanto aos imveis prometidos venda, desde o momento em que se constituir o ato. Pargrafo nico. Nos casos de transferncia de domnio ou de posse de imvel, pertencentes s entidades referidas neste artigo, a imposio fiscal recair sobre o promitente comprador, enfiteuta, fiducirio, usufruturio, concessionrio, comodatrio, permissionrio ou possuidor a qualquer ttulo. Art. 101. A imunidade no abranger em caso algum as taxas devidas a qualquer ttulo. Art. 102. A concesso de ttulo de utilidade pblica no importa em reconhecimento de imunidade. CAPTULO IV - DOS IMPOSTOS Art. 103. Os impostos de competncia privativa do Municpio so os seguintes: I Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza; II Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; III Imposto sobre transmisso inter vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direitos sua aquisio. TTULO II - DO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA CAPTULO I - DA INCIDNCIA E DO FATO GERADOR Art. 104. O Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestao, no territrio do Municpio de Itatiaia, por pessoa fsica ou jurdica, domiciliada ou no no Municpio, mesmo que no constitua sua atividade preponderante, dos servios neste artigo relacionados: 1 Servios de informtica e congneres. 1.01 Anlise e desenvolvimento de sistemas. 1.02 Programao. 1.03 Processamento de dados e congneres. 1.04 Elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos eletrnicos. 1.05 Licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao. 1.06 Assessoria e consultoria em informtica. 1.07 Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e manuteno de programas de computao e bancos de dados. 1.08 Planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas. 2 Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.01 Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

3 Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e congneres. 3.01 (VETADO) 3.02 Cesso de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3.03 Explorao de sales de festas, centro de convenes, escritrios virtuais, stands, quadras esportivas, estdios, ginsios, auditrios, casas de espetculos, parques de diverses, canchas e congneres, para realizao de eventos ou negcios de qualquer natureza. 3.04 Locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. 3.05 Cesso de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporrio. 4 Servios de sade, assistncia mdica e congneres. 4.01 Medicina e biomedicina. 4.02 Anlises clnicas, patologia, eletricidade mdica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonncia magntica, radiologia, tomografia e congneres. 4.03 Hospitais, clnicas, laboratrios, sanatrios, manicmios, casas de sade, prontos-socorros, ambulatrios e congneres. 4.04 Instrumentao cirrgica. 4.05 Acupuntura. 4.06 Enfermagem, inclusive servios auxiliares. 4.07 Servios farmacuticos. 4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 4.09 Terapias de qualquer espcie destinadas ao tratamento fsico, orgnico e mental. 4.10 Nutrio. 4.11 Obstetrcia. 4.12 Odontologia. 4.13 Ortptica. 4.14 Prteses sob encomenda. 4.15 Psicanlise. 4.16 Psicologia. 4.17 Casas de repouso e de recuperao, creches, asilos e congneres. 4.18 Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres. 4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, vulos, smen e congneres. 4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie. 4.21 Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres. 4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convnios para prestao de assistncia mdica, hospitalar, odontolgica e congneres. 4.23 Outros planos de sade que se cumpram atravs de servios de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicao do beneficirio. 5 Servios de medicina e assistncia veterinria e congneres. 5.01 Medicina veterinria e zootecnia. 5.02 Hospitais, clnicas, ambulatrios, prontos-socorros e congneres, na rea veterinria. 5.03 Laboratrios de anlise na rea veterinria. 5.04 Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres. 5.05 Bancos de sangue e de rgos e congneres. 5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie. 5.07 Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres. 5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congneres. 5.09 Planos de atendimento e assistncia mdico-veterinria.

6 Servios de cuidados pessoais, esttica, atividades fsicas e congneres. 6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congneres. 6.02 Esteticistas, tratamento de pele, depilao e congneres. 6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e congneres. 6.04 Ginstica, dana, esportes, natao, artes marciais e demais atividades fsicas. 6.05 Centros de emagrecimento, spa e congneres. 7 Servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construo civil, manuteno, limpeza, meio ambiente, saneamento e congneres. 7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congneres. 7.02 Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obras de construo civil, hidrulica ou eltrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfurao de poos, escavao, drenagem e irrigao, terraplanagem, pavimentao, concretagem e a instalao e montagem de produtos, peas e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servios fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS). 7.03 Elaborao de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e servios de engenharia; elaborao de anteprojetos, projetos bsicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia. 7.04 Demolio. 7.05 Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS). 7.06 Colocao e instalao de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisrias, placas de gesso e congneres, com material fornecido pelo tomador do servio. 7.07 Recuperao, raspagem, polimento e lustrao de pisos e congneres. 7.08 Calafetao. 7.09 Varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer. 7.10 Limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres. 7.11 Decorao e jardinagem, inclusive corte e poda de rvores. 7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos. 7.13 Dedetizao, desinfeco, desinsetizao, imunizao, higienizao, desratizao, pulverizao e congneres. 7.14 (VETADO) 7.15 (VETADO) 7.16 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres. 7.17 Escoramento, conteno de encostas e servios congneres. 7.18 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baas, lagos, lagoas, represas, audes e congneres. 7.19 Acompanhamento e fiscalizao da execuo de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 7.20 Aerofotogrametria (inclusive interpretao), cartografia, mapeamento, levantamentos topogrficos, batimtricos, geogrficos, geodsicos, geolgicos, geofsicos e congneres. 7.21 Pesquisa, perfurao, cimentao, mergulho, perfilagem, concretao, testemunhagem, pescaria, estimulao e outros servios relacionados com a explorao e explotao de petrleo, gs natural e de outros recursos minerais. 7.22 Nucleao e bombardeamento de nuvens e congneres. 8 Servios de educao, ensino, orientao pedaggica e educacional, instruo, treinamento e avaliao pessoal de qualquer grau ou natureza.

8.01 Ensino regular pr-escolar, fundamental, mdio e superior. 8.02 Instruo, treinamento, orientao pedaggica e educacional, avaliao de conhecimentos de qualquer natureza. 9 Servios relativos a hospedagem, turismo, viagens e congneres. 9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotis, apart-service condominiais, flat, apart-hotis, hotis residncia, residence-service, suite service, hotelaria martima, motis, penses e congneres; ocupao por temporada com fornecimento de servio (o valor da alimentao e gorjeta, quando includo no preo da diria, fica sujeito ao Imposto Sobre Servios). 9.02 Agenciamento, organizao, promoo, intermediao e execuo de programas de turismo, passeios, viagens, excurses, hospedagens e congneres. 9.03 Guias de turismo. 10 Servios de intermediao e congneres. 10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio, de seguros, de cartes de crdito, de planos de sade e de planos de previdncia privada. 10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos em geral, valores mobilirios e contratos quaisquer. 10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediao de direitos de propriedade industrial, artstica ou literria. 10.04 Agenciamento, corretagem ou intermediao de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturizao (factoring). 10.05 Agenciamento, corretagem ou intermediao de bens mveis ou imveis, no abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no mbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios. 10.06 Agenciamento martimo. 10.07 Agenciamento de notcias. 10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculao por quaisquer meios. 10.09 Representao de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10 Distribuio de bens de terceiros. 11 Servios de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilncia e congneres. 11.01 Guarda e estacionamento de veculos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcaes. 11.02 Vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas. 11.03 Escolta, inclusive de veculos e cargas. 11.04 Armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens de qualquer espcie. 12 Servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres. 12.01 Espetculos teatrais. 12.02 Exibies cinematogrficas. 12.03 Espetculos circenses. 12.04 Programas de auditrio. 12.05 Parques de diverses, centros de lazer e congneres. 12.06 Boates, taxi-dancing e congneres. 12.07 Shows, ballet, danas, desfiles, bailes, peras, concertos, recitais, festivais e congneres. 12.08 Feiras, exposies, congressos e congneres. 12.09 Bilhares, boliches e diverses eletrnicas ou no. 12.10 Corridas e competies de animais. 12.11 Competies esportivas ou de destreza fsica ou intelectual, com ou sem a participao do espectador. 12.12 Execuo de msica.

12.13 Produo, mediante ou sem encomenda prvia, de eventos, espetculos, entrevistas, shows, ballet, danas, desfiles, bailes, teatros, peras, concertos, recitais, festivais e congneres. 12.14 Fornecimento de msica para ambientes fechados ou no, mediante transmisso por qualquer processo. 12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou folclricos, trios eltricos e congneres. 12.16 Exibio de filmes, entrevistas, musicais, espetculos, shows, concertos, desfiles, peras, competies esportivas, de destreza intelectual ou congneres. 12.17 Recreao e animao, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 13 Servios relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 13.01 (VETADO) 13.02 Fonografia ou gravao de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congneres. 13.03 Fotografia e cinematografia, inclusive revelao, ampliao, cpia, reproduo, trucagem e congneres. 13.04 Reprografia, microfilmagem e digitalizao. 13.05 Composio grfica, fotocomposio, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia. 14 Servios relativos a bens de terceiros. 14.01 Lubrificao, limpeza, lustrao, reviso, carga e recarga, conserto, restaurao, blindagem, manuteno e conservao de mquinas, veculos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.02 Assistncia tcnica. 14.03 Recondicionamento de motores (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.04 Recauchutagem ou regenerao de pneus. 14.05 Restaurao, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizao, corte, recorte, polimento, plastificao e congneres, de objetos quaisquer. 14.06 Instalao e montagem de aparelhos, mquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usurio final, exclusivamente com material por ele fornecido. 14.07 Colocao de molduras e congneres. 14.08 Encadernao, gravao e dourao de livros, revistas e congneres. 14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usurio final, exceto aviamento. 14.10 Tinturaria e lavanderia. 14.11 Tapearia e reforma de estofamentos em geral. 14.12 Funilaria e lanternagem. 14.13 Carpintaria e serralheria. 15 Servios relacionados ao setor bancrio ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituies financeiras autorizadas a funcionar pela Unio ou por quem de direito. 15.01 Administrao de fundos quaisquer, de consrcio, de carto de crdito ou dbito e congneres, de carteira de clientes, de cheques pr-datados e congneres. 15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicao e caderneta de poupana, no Pas e no exterior, bem como a manuteno das referidas contas ativas e inativas. 15.03 Locao e manuteno de cofres particulares, de terminais eletrnicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

15.04 Fornecimento ou emisso de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congneres. 15.05 Cadastro, elaborao de ficha cadastral, renovao cadastral e congneres, incluso ou excluso no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais. 15.06 Emisso, reemisso e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicao com outra agncia ou com a administrao central; licenciamento eletrnico de veculos; transferncia de veculos; agenciamento fiducirio ou depositrio; devoluo de bens em custdia. 15.07 Acesso, movimentao, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-smile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informaes relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo. 15.08 Emisso, reemisso, alterao, cesso, substituio, cancelamento e registro de contrato de crdito; estudo, anlise e avaliao de operaes de crdito; emisso, concesso, alterao ou contratao de aval, fiana, anuncia e congneres; servios relativos a abertura de crdito, para quaisquer fins. 15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cesso de direitos e obrigaes, substituio de garantia, alterao, cancelamento e registro de contrato, e demais servios relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 15.10 Servios relacionados a cobranas, recebimentos ou pagamentos em geral, de ttulos quaisquer, de contas ou carns, de cmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrnico, automtico ou por mquinas de atendimento; fornecimento de posio de cobrana, recebimento ou pagamento; emisso de carns, fichas de compensao, impressos e documentos em geral. 15.11 Devoluo de ttulos, protesto de ttulos, sustao de protesto, manuteno de ttulos, reapresentao de ttulos, e demais servios a eles relacionados. 15.12 Custdia em geral, inclusive de ttulos e valores mobilirios. 15.13 Servios relacionados a operaes de cmbio em geral, edio, alterao, prorrogao, cancelamento e baixa de contrato de cmbio; emisso de registro de exportao ou de crdito; cobrana ou depsito no exterior; emisso, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferncia, cancelamento e demais servios relativos a carta de crdito de importao, exportao e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operaes de cmbio. 15.14 Fornecimento, emisso, reemisso, renovao e manuteno de carto magntico, carto de crdito, carto de dbito, carto salrio e congneres. 15.15 Compensao de cheques e ttulos quaisquer; servios relacionados a depsito, inclusive depsito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrnicos e de atendimento. 15.16 Emisso, reemisso, liquidao, alterao, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crdito e similares, por qualquer meio ou processo; servios relacionados transferncia de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral. 15.17 Emisso, fornecimento, devoluo, sustao, cancelamento e oposio de cheques quaisquer, avulso ou por talo. 15.18 Servios relacionados a crdito imobilirio, avaliao e vistoria de imvel ou obra, anlise tcnica e jurdica, emisso, reemisso, alterao, transferncia e renegociao de contrato, emisso e reemisso do termo de quitao e demais servios relacionados a crdito imobilirio. 16 Servios de transporte de natureza municipal. 16.01 Servios de transporte de natureza municipal.

17 Servios de apoio tcnico, administrativo, jurdico, contbil, comercial e congneres. 17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, no contida em outros itens desta lista; anlise, exame, pesquisa, coleta, compilao e fornecimento de dados e informaes de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares. 17.02 Datilografia, digitao, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audvel, redao, edio, interpretao, reviso, traduo, apoio e infra-estrutura administrativa e congneres. 17.03 Planejamento, coordenao, programao ou organizao tcnica, financeira ou administrativa. 17.04 Recrutamento, agenciamento, seleo e colocao de mo-de-obra. 17.05 Fornecimento de mo-de-obra, mesmo em carter temporrio, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporrios, contratados pelo prestador de servio. 17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoo de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaborao de desenhos, textos e demais materiais publicitrios. 17.07 (VETADO) 17.08 Franquia (franchising). 17.09 Percias, laudos, exames tcnicos e anlises tcnicas. 17.10 Planejamento, organizao e administrao de feiras, exposies, congressos e congneres. 17.11 Organizao de festas e recepes; buf (exceto o fornecimento de alimentao e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 17.12 Administrao em geral, inclusive de bens e negcios de terceiros. 17.13 Leilo e congneres. 17.14 Advocacia. 17.15 Arbitragem de qualquer espcie, inclusive jurdica. 17.16 Auditoria. 17.17 Anlise de Organizao e Mtodos. 17.18 Aturia e clculos tcnicos de qualquer natureza. 17.19 Contabilidade, inclusive servios tcnicos e auxiliares. 17.20 Consultoria e assessoria econmica ou financeira. 17.21 Estatstica. 17.22 Cobrana em geral. 17.23 Assessoria, anlise, avaliao, atendimento, consulta, cadastro, seleo, gerenciamento de informaes, administrao de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operaes de faturizao (factoring). 17.24 Apresentao de palestras, conferncias, seminrios e congneres. 18 Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres. 18.01 -Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres. 19 Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres. 19.01 -Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres. 20 Servios porturios, aeroporturios, ferroporturios, de terminais rodovirios, ferrovirios e metrovirios.

20.01 Servios porturios, ferroporturios, utilizao de porto, movimentao de passageiros, reboque de embarcaes, rebocador escoteiro, atracao, desatracao, servios de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, servios acessrios, movimentao de mercadorias, servios de apoio martimo, de movimentao ao largo, servios de armadores, estiva, conferncia, logstica e congneres. 20.02 Servios aeroporturios, utilizao de aeroporto, movimentao de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentao de aeronaves, servios de apoio aeroporturios, servios acessrios, movimentao de mercadorias, logstica e congneres. 20.03 Servios de terminais rodovirios, ferrovirios, metrovirios, movimentao de passageiros, mercadorias, inclusive suas operaes, logstica e congneres. 21 Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. 21.01 -Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. 22 Servios de explorao de rodovia. 22.01 Servios de explorao de rodovia mediante cobrana de preo ou pedgio dos usurios, envolvendo execuo de servios de conservao, manuteno, melhoramentos para adequao de capacidade e segurana de trnsito, operao, monitorao, assistncia aos usurios e outros servios definidos em contratos, atos de concesso ou de permisso ou em normas oficiais. 23 Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres. 23.01 Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres. 24 Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres. 24.01 Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres. 25 Servios funerrios. 25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixo, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavrico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembarao de certido de bito; fornecimento de vu, essa e outros adornos; embalsamamento, embelezamento, conservao ou restaurao de cadveres. 25.02 Cremao de corpos e partes de corpos cadavricos. 25.03 Planos ou convnio funerrios. 25.04 Manuteno e conservao de jazigos e cemitrios. 26 Servios de coleta, remessa ou entrega de objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios courrier e congneres. 26.01 Servios de coleta, remessa ou entrega de objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios courrier e congneres. 27 Servios de assistncia social. 27.01 Servios de assistncia social. 28 Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza. 28.01 Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza. 29 Servios de biblioteconomia. correspondncias, documentos, e suas agncias franqueadas; correspondncias, documentos, e suas agncias franqueadas;

29.01 Servios de biblioteconomia. 30 Servios de biologia, biotecnologia e qumica. 30.01 Servios de biologia, biotecnologia e qumica. 31 Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres. 31.01 Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres. 32 Servios de desenhos tcnicos. 32.01 Servios de desenhos tcnicos. 33 Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres. 33.01 Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres. 34 Servios de investigaes particulares, detetives e congneres. 34.01 Servios de investigaes particulares, detetives e congneres. 35 Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas. 35.01 Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas. 36 Servios de meteorologia. 36.01 Servios de meteorologia. 37 Servios de artistas, atletas, modelos e manequins. 37.01 Servios de artistas, atletas, modelos e manequins. 38 Servios de museologia. 38.01 Servios de museologia. 39 Servios de ourivesaria e lapidao. 39.01 Servios de ourivesaria e lapidao (quando o material for fornecido pelo tomador do servio). 40 Servios relativos a obras de arte sob encomenda. 40.01 Obras de arte sob encomenda. 1. O fato gerador do imposto ocorre ainda que os servios no se constituam como atividade preponderante do prestador. 2. O imposto incide tambm sobre o servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas. 3. O imposto incide ainda sobre os servios prestados mediante a utilizao de bens e servios pblicos explorados economicamente mediante autorizao, permisso ou concesso, com o pagamento de tarifa, preo ou pedgio pelo usurio final do servio. 4. Ressalvadas as excees expressas na lista contida neste artigo, os servios nela mencionados no ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS, ainda que sua prestao envolva o fornecimento de mercadorias.

Art. 105. A incidncia do imposto independe: I Da existncia de estabelecimento fixo; II Do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares administrativas relativas atividade, sem prejuzo das cominaes cabveis; III Do resultado financeiro ou do pagamento do servio prestado; IV Da destinao dos servios; V Da denominao dada ao servio prestado. Art. 106. O servio considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio do prestador, exceto nas hipteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto ser devido no local: I Do estabelecimento do tomador ou intermedirio do servio ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hiptese do 2 do art. 104 desta Lei; II Da instalao dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos servios descritos no subitem 3.05 da lista do art. 104; III Da execuo da obra, no caso dos servios descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista do art. 104; IV Da demolio, no caso dos servios descritos no subitem 7.04 da lista do art. 104; V Das edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.05 da lista do art. 104; VI Da execuo da varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer, no caso dos servios descritos no subitem 7.09 da lista do art. 104; VII Da execuo da limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.10 da lista do art. 104; VIII Da execuo da decorao e jardinagem, do corte e poda de rvores, no caso dos servios descritos no subitem 7.11 da lista do art. 104; IX Do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos, no caso dos servios descritos no subitem 7.12 da lista do art. 104; X (VETADO) XI (VETADO) XII Do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.16 da lista do art. 104; XIII Da execuo dos servios de escoramento, conteno de encostas e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.17 da lista do art. 104; ou

XIV Da limpeza e dragagem, no caso dos servios descritos no subitem 7.18 da lista do art. 104; XV Onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos servios descritos no subitem 11.01 da lista do art. 104; XVI Dos bens ou do domiclio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos servios descritos no subitem 11.02 da lista do art. 104; XVII Do armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda do bem, no caso dos servios descritos no subitem 11.04 da lista do art. 104; XVIII Da execuo dos servios de diverso, lazer, entretenimento e congneres, no caso dos servios descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista do art. 104; XIX Do Municpio onde est sendo executado o transporte, no caso dos servios descritos pelo subitem 16.01 da lista do art. 104; XX Do estabelecimento do tomador da mo-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.05 da lista do art. 104; XXI Da feira, exposio, congresso ou congnere a que se referir o planejamento, organizao e administrao, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.10 da lista do art. 104; XXII Do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodovirio, ferrovirio ou metrovirio, no caso dos servios descritos pelo item 20 da lista do art. 104. 1. No caso dos servios a que se refere o subitem 3.04 da lista do art. 104, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Municpio em cujo territrio haja extenso de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no. 2. No caso dos servios a que se refere o subitem 22.01 da lista do art. 104, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Municpio em cujo territrio haja extenso de rodovia explorada. 3. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos servios executados em guas martimas, excetuados os servios descritos no subitem 20.01 da lista do art. 104. Art. 107. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar servios, de modo permanente ou temporrio, e que configure unidade econmica ou profissional, sendo irrelevantes para caracteriz-lo as denominaes de sede, filial, agncia, posto de atendimento, sucursal, escritrio de representao ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. Art. 108. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto Sobre Servios: I Quando a base de clculo for o preo do servio, o momento da prestao;

II Quando o servio for prestado sob a forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte, no primeiro dia seguinte ao de incio da atividade, e nos exerccios subseqentes, no primeiro dia de cada ano. CAPTULO II - DA NO INCIDNCIA Art. 109. O imposto no incide sobre: I As exportaes de servios para o exterior do Pas; II A prestao de servios em relao de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundaes, bem como dos scios-gerentes e dos gerentes-delegados; III O valor intermediado no mercado de ttulos e valores mobilirios, o valor dos depsitos bancrios, o principal, juros e acrscimos moratrios relativos a operaes de crdito realizadas por instituies financeiras. Pargrafo nico. No se enquadram no disposto no inciso I os servios desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. CAPTULO III - DA BASE DE CLCULO SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 110. A base de clculo do Imposto Sobre Servios o preo do servio. Art. 111. Preo do servio a receita bruta a ele correspondente sem quaisquer dedues, ainda que a ttulo de sub-empreitada, frete, despesa ou imposto, exceto os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de obrigao condicional. 1. Incluem-se na base de clculo quaisquer valores percebidos pela prestao do servio, inclusive os decorrentes de acrscimos contratuais, multas ou outros que onerem o preo do servio. 2. Para os efeitos deste artigo, considera-se preo tudo o que for cobrado em virtude da prestao do servio, em dinheiro, bens, servios ou direitos, seja na conta ou no, inclusive a ttulo de reembolso, reajustamento ou dispndio de qualquer natureza. 3. Os descontos ou abatimentos concedidos sob condio integram o preo do servio, quando previamente contratados. 4. Quando os servios descritos pelos subitens 3.04 e 22.01 da lista do art. 104 forem prestados no territrio deste Municpio e tambm no de um ou mais outros Municpios, a base de clculo ser proporcional, conforme o caso, da extenso da ferrovia, da rodovia, das pontes, dos tneis, dos dutos e dos condutos de qualquer natureza, dos cabos de qualquer natureza, ou ao nmero de postes, existentes neste Municpio. 5. Na prestao dos servios a que se referem os subitens 7.02 e 7.05 da lista do art. 104, no se inclui na base de clculo do Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza o valor dos materiais fornecidos e comprovadamente aplicados, pelo prestador, no respectivo servio.

6. So indedutveis, no caso do pargrafo anterior, os valores de quaisquer materiais cujos documentos no estejam revestidos das caractersticas e formalidades legais previstas nas legislaes federal, estadual ou municipal, especialmente quando perfeita identificao dos materiais, do emitente e do destinatrio, de modo a comprovar a sua vinculao obra. 7. O valor do imposto, quando cobrado em separado, integrar a base de clculo. 8. Sempre que no for possvel apurar a base de clculo do ISSQN relativo aos servios a que se referem os subitens 7.02 e 7.05 da lista do art. 104, a autoridade fiscal adotar, como valor do metro quadrado para a cobrana do imposto, o fixado para o clculo do valor venal de imvel edificado. 9. A base de clculo do ISSQN, arbitrada na forma do pargrafo anterior deste artigo, ser reduzida de at 50% (cinqenta por cento) para pessoas naturais, a titulo de deduo dos materiais fornecidos e aplicados na obra pelo prestado do servio. 10. A expedio do habite-se somente poder ser efetuada mediante prova do pagamento do ISSQN incidente sobre as construes civis, constituindo a sua concesso ato de responsabilidade pessoal do servidor. Art. 112. Est sujeito ainda ao ISS o fornecimento de mercadorias na prestao de servios constantes da lista de servios, salvo as excees previstas nela prpria. Art. 113. Quando a contraprestao se verificar atravs da troca de servios ou o seu pagamento for realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preo do servio para clculo do imposto ser o preo corrente, na praa, desses servios ou mercadorias. Art. 114. No caso de estabelecimento sem faturamento que represente empresa do mesmo titular, com sede fora do Municpio, a base de clculo compreender todas as despesas necessrias manuteno daquele estabelecimento. SEO I - DA BASE DE CLCULO FIXA Art. 115. Quando se tratar de prestao de servios sob a forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte, o imposto ser calculado com base nos valores especificados no art. 118, nestes no compreendida a importncia paga a ttulo de remunerao do prprio trabalho. Art. 116. Os servios prestados por mdicos, enfermeiros, obstetras, ortpticos, fonoaudilogos, protticos, dentistas, mdicos veterinrios, contadores, auditores, tcnicos em contabilidade, advogados, engenheiros, arquitetos, urbansticos, agrnomos, economistas e psiclogos, quando realizados por sociedades uniprofissionais, tero seu imposto calculado em relao a cada profissional habilitado, scio, empregado ou no, que preste servio em nome da sociedade embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicvel. 1. No se consideram uniprofissionais, devendo recolher o imposto sobre a sua receita bruta, as sociedades civis que apresentem pelo menos uma das caractersticas abaixo: a) Que tenham como scios, pessoa jurdica; b) Que tenham natureza comercial; c) Cujos scios no possuam, todos, a mesma habilitao profissional;

d) Que exeram atividade diversa da habilitao profissional dos scios; e) Que tenham nmero de empregados superior a 2 (dois) empregados por scio; (alterao pela Lei n. 477, de 28 de maro de 2008) f) Que prestem servios previstos em mais de um item da lista a que se refere o art. 104 desta Lei. 2. Para efeito do disposto na alnea e do pargrafo anterior, sero computados todos os empregados que trabalhem para ou nas dependncias do contribuinte, inclusive os pertencentes a empresas por este contratado para atendimento de servios auxiliares ou administrativos tais como limpeza, segurana, transporte, secretaria e outros. Art. 117. Quando se tratar de prestao de servios de diverso pblica, na modalidade de jogos em aparelhos, mquinas ou equipamentos, mediante a venda de fichas, o imposto dever ser atravs de valor fixo, em razo do nmero de aparelhos utilizados no estabelecimento, por dia. CAPTULO IV - DAS ALQUOTAS Art. 118. O Imposto Sobre Servios devido em conformidade com as alquotas e os valores seguintes: I Servios prestados por empresas: a) 5% (cinco por cento), sobre o preo dos servios relacionados nos seguintes itens e subitens da lista do art. 104: Item 3 e respectivos subitens; Subitens 4.22 e 4.23; 5.09; 25.03, 12.06, 12.09, 12.10; Item 10 e respectivos subitens; Item 13 e respectivos subitens; Item 15 e respectivos subitens; Item 21 e respectivo subitem; Item 22 e respectivo subitem; Item 26 e respectivo subitem; Item 28 e respectivo subitem; Item 36 e respectivo subitem; Item 37 e respectivo subitem; Item 39 e respectivo subitem; Item 40 e respectivo subitem; b) 3% (trs por cento) sobre o preo dos servios relacionados nos seguintes itens e subitens da lista do Art. 104: Item 9 e respectivos subitens; Item 20 e respectivos subitens; Item 29 e respectivo subitem; Item 35 e respectivo subitem; Item 38 e respectivo subitem; c) 2,5% (dois vrgula cinco por cento) sobre o preo dos servios relacionados no seguinte item da lista do Art. 104: Item 12 e respectivos subitens.

d) 2% (dois por cento) sobre o preo dos servios relacionados nos demais itens e subitens da lista do Art. 104. II Servios prestados por profissionais autnomos: a) Quando a realizao do servio exigir formao em nvel superior de ensino ou registro em rgo de classe institudo por lei: R$240,00 (duzentos e quarenta reais), por ano; b) Quando a realizao do servio exigir formao em nvel mdio de ensino ou registro em rgo de classe institudo por lei: R$ 120,00 (cento e vinte reais), por ano; c) Demais casos R$10,00 (dez reais), por ano; e 1. Os contribuintes enquadrados na alnea a e b do inciso II podero pagar o imposto em at 3 (trs) parcelas mensais. III Servios prestados por Micro Unidade Econmica de Comrcio e Servio, conforme definio em regulamento: R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) por ms. IV Sociedades Civis uniprofissionais: R$200,00(duzentos reais) por semestre e ser calculado em relao a cada profissional habilitado, scio, empregado ou no, que preste servio em nome da sociedade, embora assumido responsabilidade pessoal nos termos da lei aplicvel. V Servios de diverso pblica, nas modalidades previstas no art. 117. a) At 2 aparelhos: R$2,00 (dois Reais); b) At 5 aparelhos: R$4,00 (quatro Reais); c) Acima de 6 aparelhos: R$10,00 (dez Reais). 2. As empresas que se enquadram no item 7 da lista do Art. 104 podero recolher o ISSQN devido da seguinte forma: a) 0,50 % (meio por cento) do imposto devido vista, no dia do vencimento determinado pela legislao vigente; b) 1,50 % (um e meio por cento) do imposto devido, deduzido o montante fixado no inciso anterior, dentro do prazo de 10 (dez) anos, contados a partir do primeiro dia til depois do perodo de apurao correspondente, pelo seu valor corrigido monetariamente pela variao da UFIR/RJ; c) Para serem enquadradas neste pargrafo as empresas devero atender s seguintes condies bsicas, devidamente acordadas atravs de termo de compromisso e respectivo cronograma: I Gerao de novos empregos, indicando a absoro de mo-de-obra local; II Capacidade de atrao de novas empresas, com indicao dos respectivos ramos de atividade; III Implantao de programas de qualidade, conservao de energia, reduo de perdas, gesto ambiental e melhoria tecnolgica; IV Exportao de produtos e servios;

V Contratao de servios e produtos desenvolvidos no municpio; VI Faturamento, pelo preo de venda, dos bens e servios produzidos pela unidade local; VII No utilizao de mo-de-obra infantil; VIII Obedincia s normas estabelecidas com relao s posturas municipais, estaduais e federais, principalmente as relativas poluio e ao meio ambiente; e IX Licenciamento da frota de veculos no municpio de Itatiaia. d) Fica o Poder Executivo autorizado a criar os devidos procedimentos administrativos para o enquadramento do referido neste artigo; e) Os incentivos fiscais concedidos podero ser revogados, na hiptese do descumprimento dos compromissos assumidos ou de quaisquer outras obrigaes acessrias impostas diretamente pelo Poder Pblico, caso o sujeito passivo no cumpra as condies ora estabelecidas, com a revogao da autorizao ora concedida, devendo a beneficiria providenciar, no prazo de at 15 (quinze) dias, o pagamento do ISSQN at ento devido, acrescido de multa, juros moratrios e atualizao monetria, sob pena de cobrana judicial. 3. As empresas que se enquadram no subitem 9.01 (nove ponto zero um) da lista do Art. 104, que possuam certificado ISO 14001 no ms de referncia, podero recolher o ISSQN devido da seguinte forma: I 2 % (dois por cento) do imposto devido vista, no dia do vencimento determinado pela legislao vigente. CAPTULO V - DO SUJEITO PASSIVO SEO I - DO CONTRIBUINTE Art. 119. Contribuinte do imposto o prestador do servio. 1. Considera-se prestador do servio o profissional autnomo ou a empresa que exera, em carter permanente ou eventual, quaisquer das atividades referidas na lista de servios. 2. Por empresa se entende toda e qualquer pessoa jurdica, inclusive a sociedade de fato ou cooperativa que exercer atividade de prestao de servio. 3. Equipara-se a empresa para fins de recolhimento do ISSQN sobre o movimento econmico apurado ou estimado o prestador de servio que se enquadrar como: a) Pessoa natural que contratar, para o exerccio de sua atividade profissional, mais de 6 (seis) pessoas com ou sem vnculo e que no possua a mesma habilitao do proprietrio do estabelecimento do prestador; b) O empreendimento institudo para prestar servios com interesse econmico; 4. Considera-se tambm contribuinte a Micro Unidade Econmica de Comrcio e Servio, a ser definida em regulamento prprio nos termos desta lei. SEO II - DO RESPONSVEL

Art. 120. O Municpio poder atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em carter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigao, inclusive no que se refere a multa e aos acrscimos legais. 1. Os responsveis a que se refere este artigo esto obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acrscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua reteno na fonte. 2. Sem prejuzo do disposto no caput e no 1 deste artigo, so responsveis: I O tomador ou intermedirio de servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas; II A pessoa jurdica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediria dos servios descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista do artigo 104. 3. So, tambm, solidariamente responsveis: I O proprietrio da obra; II O proprietrio ou seu representante que ceder dependncia ou local para a prtica de jogos e diverses; III O proprietrio do estabelecimento ou veculo de aluguel a frete ou de transporte coletivo no territrio do Municpio. SEO I