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© 2017. Secretaria de Saúde do Estado da Bahia - SESAB.Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

Manual Orientador para os Técnicos dos Núcleos e Bases Regionais de Saúde e Coordenadores Municipais.

Elaboração, distribuição e informações:Secretaria de Saúde do Estado da Bahia - SESAB Superintendência de Atenção Integral a Saúde – SAISDiretoria de Gestão do Cuidado – DGCCoordenação de Políticas Transversais – CPTÁrea Técnica de Saúde Bucal - ATSB4ª Avenida 400, Plataforma 6, Lado B – Centro Administrativo da Bahia - CAB – Salvador-Bahia CEP 41.750-300. Tel. (71) 3115-8421. Site: www.saude.ba.gov.br

Equipe de elaboração:Julie Eloy Kruschewsky - ATSB/CPTLuiz Fernando Santana Alencar - ATSB/CPTMaria de Fátima Guimarães Varela - ATSB/CPTRosa Esther de Almeida Souza Magalhães - ATSB/CPT

Colaboradora:Maria Helena Gomes- NRS Norte/SESABSilvana Márcia Pinheiro Santos Coelho – SESAB__________________________________________________________________

Bahia. Secretaria de Saúde do Estado da Bahia - SESAB. Superintendência de Atenção Integral à Saúde. Diretoria de Gestão do Cuidado. Coordenação de Políticas Transversais. Área Técnica de Saúde Bucal. Bahia, 2017. Manual Orientador para os Técnicos dos Núcleos e Bases Regionais de Saúde e Coordenadores Municipais / Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, Superintendência de Atenção Integral à Saúde, Diretoria de Gestão do Cuidado, Coordenação de Políticas Transversais, Área Técnica de Saúde Bucal. - 4ª revisão- Bahia, 2017. 35 p. Manual (Saúde Bucal)

1. Saúde Bucal. 2. Promoção da Saúde. 3. Educação em Saúde. Título I.___________________________________________________________________

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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 6

2 POLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE BUCAL. ........................................................................................................ 7 2.1Orientações Estaduais. .......................................................................................................................................... 7

3 SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA. .............................................................................................................. 9 3.1 Principais Ações da Saúde Bucal na Atenção Básica . ...................................................................................... 9 3.1.1 Fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família – Equipes de Saúde Bucal .................................... 9 3.1.2 Equipes de Consultório na Rua ................................................................................................................11 3.1.3 Unidades Odontológicas Móveis – UOM...............................................................................................12 3.1.4 Programa Saúde na Escola – PSE ............................................................................................................13 3.1.5 Melhor em Casa – Serviço de Atenção Domiciliar ...............................................................................13 3.1.6 Outras Ações da Atenção Básica Apoiadas pelo Ministério ................................................................14 3.1.7 Outras Ações da Atenção Básica sugeridas pela SESAB .......................................................................14 3.1.8 Sistemas de Informação ............................................................................................................................15 3.1.9 Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) .......................15

4 SAÚDE BUCAL NA MÉDIA COMPLEXIDADE/ATENÇÃO ESPECIALIZADA ..........................................16 4.1 Centro de Especialidades Odontológicas – CEO ............................................................................................16 4.1.1 Ortodontia/Ortopedia e Implante Dentário no SUS ............................................................................17 4.1.2 Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-CEO) .....................................................................................................................................................17 4.2 Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias - LRPD ..................................................................................18 4.3 Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) ..................................................................................................20 4.4 Centros de Referência Estaduais com Serviços de Saúde Bucal ...................................................................21 4.5 Saúde Bucal no Ambiente Hospitalar ...............................................................................................................21 4.5.1 Atendimento a Pacientes com Necessidades Especiais em Ambiente Hospitalar .............................22

5 SAÚDE BUCAL NA ALTA COMPLEXIDADE.....................................................................................................23 5.1 Hospitais Conveniados para Atendimento aos Pacientes com Anomalias Crânio Faciais23 ...................23 5.2 Oncologia (CACON e UNACON) ...................................................................................................................24

6 TRANSVERSALIDADE DAS AÇÕES ....................................................................................................................25 6.1 Rede Cegonha ......................................................................................................................................................25 6.2 Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência – RCPD ...................................................................................26 6.3 Saúde Bucal da População Negra/ Quilombolas .............................................................................................27 6.4 Beneficiários do Programa Bolsa Família ........................................................................................................28 6.5 Cuidado à Saúde no Ambiente Prisional .........................................................................................................28 6.6 Saúde Indígena ....................................................................................................................................................29 6.7 Violência/Ciclos de Vida e Gênero ...................................................................................................................30

7 GRADUACEO ............................................................................................................................................................31

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................32

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SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA - SESABSUPERINTENDÊNCIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE - SAIS

DIRETORIA DE GESTÃO DO CUIDADO – DGC COORDENAÇÃO DE POLÍTICAS TRANSVERSAIS – CPT

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL – ATSB

MANUAL DE SAÚDE BUCAL PARA OS TÉCNICOS DOS NÚCLEOS E BASES REGIONAIS DE SAÚDE E COORDENADORES MUNICIPAIS

1 INTRODUÇÃO

Este Manual tem como objetivo subsidiar os técnicos dos Núcleos e Bases Regionais de Saúde e os Coordenadores Municipais de Saúde Bucal da Bahia, no desenvolvimento de das ações relacionadas à Saúde Bucal.

Inicialmente, cumpri-nos destacar que os instrumentos normativos que regem o Sistema Único de Saúde (SUS) apontam para uma reordenação do modelo de atenção à saúde, de forma descentralizada, definindo as responsabilidades de cada esfera de governo. Assim, todo município é responsável pela atenção básica ofertada aos seus munícipes. Quando o município assume a gestão plena dos serviços de saúde (Comando Único) é responsável pela integralidade da prestação destes serviços (atenção básica, média e alta complexidade). Para a garantia da integralidade, o município pode ofertar os serviços em seu território, ou se utilizar de referências externas, através de pactuações. Neste caso, o município tem a responsabilidade de acompanhar, monitorar e avaliar os serviços prestados nos outros municípios e disponibilizar o deslocamento do paciente, através do auxílio para Tratamento Fora do Domicílio – TFD, a depender do caso.

Cabe à Secretaria Estadual prestar apoio aos municípios, no sentido de estimular a implantação e a implementação das ações e serviços de saúde, realizar o acompanhamento e monitoramento e ser solidário na prestação dos serviços de média e alta complexidade para os municípios que ainda não assumiram a gestão plena dos serviços de saúde (Comando Único). É papel do Estado incentivar o poder municipal a assumir a gestão da atenção à saúde de seus munícipes, sempre na perspectiva da atenção integral.

Os Núcleos Regionais de Saúde - NRS e as Bases Operacionais de Saúde – BOS são as instâncias da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia mais próximas aos municípios, e, portanto são de fundamental importância no acompanhamento das ações planejadas pela Secretaria Estadual a fim de contribuir com a garantia de um sistema de saúde universal e equânime.

Para acompanhar e apoiar os municípios da sua área de abrangência é importante que os técnicos dos NRS/BOS, responsáveis pela Saúde Bucal, conheçam a Política Nacional de Saúde Bucal, o Plano Estadual de Saúde e as características dos municípios de sua área de abrangência, incluindo sua modalidade de gestão (se os m unicípios estão em gestão municipal ou ainda sob gestão estadual).

Este Manual será sistematicamente atualizado, a medida que novas legislações forem sendo publicadas e novos serviços implantados, visando prestar informações aos responsáveis pela Saúde bucal nos NOS/BOS e nos municípios.

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2 POLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE BUCAL

Atualmente, o eixo orientador para as ações de Saúde Bucal, nos âmbitos estadual e municipal, são as Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal - Brasil Sorridente de 2004.

Fonte: CGSB/SAS/MS disponível em: http://dab.saude.gov.br/cnsb/

2.1 Orientações Estaduais

A Matriz Estratégica do Plano Estadual de Saúde do Estado da Bahia 2016-2019 apresenta em seu compromisso 3: Ampliar o acesso da população às ações serviços de saúde da Atenção Especializada ambulatorial e hospitalar, com resolutividade, fortalecendo a Regulação do Sistema de Saúde, com ganho de efi ciência e garantia de segurança do paciente.

Entre as ações e metas que possibilitam o acompanhamento das ações da Secretaria Estadual de Saúde, três estão relacionados à saúde bucal:

- Apoio institucional aos municípios para o desenvolvimento de ações de Saúde Bucal;- Qualifi cação de profi ssionais;- Concessão de próteses dentárias, conforme estabelece o Plano Estadual de Expansão de Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD), voltado para a população em Situação de Extrema Pobreza.

Vale destacar que as ações e serviços relacionados a Rede de Atenção à Saúde Bucal na estrutura organizacional da SESAB podem ser encontradas na Diretoria de Atenção Básica - DAB, nesta Diretoria de Gestão do Cuidado - DGC, na Diretoria de Atenção Especializada - DAE, na Diretoria da Rede Própria - DGRP, nas Vigilâncias, na Escola de Saúde Pública, na Escola de Formação Técnica, nos NRS/BOS e na Auditoria. Entretanto não devemos ver as ações de

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saúde bucal de forma compartimentalizada. As ações são conjuntas e estão sendo organizadas em redes de cuidado, como falaremos adiante. Abaixo seguem os contatos das diretorias supracitadas:

Telefone da DGC/ATSB: (71) 3115-4382/8421Telefone da DAB: (71) 3115-4375/4151/4363Telefone DAE: (71) 3115-4245Telefone DGRP: (71) 3115-4330Telefone da Escola de Saúde Pública: (71) 3116-5311Telefone da Escola de Formação Técnica: (71) 3357-0810/0811Telefone Auditoria: (71) 3115-4254

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3 SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA

Com relação a Atenção Básica, os técnicos dos NRS/BOS podem incentivar os gestores municipais da sua área de abrangência a implantarem os serviços, e estimularem o registro correto da produção nos sistemas de informação vigentes. Ressaltamos a importância do preenchimento correto dos dados para o planejamento de políticas de saúde, que, de fato, reflitam a necessidade real da população. Podem também desenvolver ações de avaliação e monitoramento das produções ambulatoriais destes serviços e dos indicadores da atenção básica, prestando o apoio necessário aos gestores e técnicos municipais, quando for observada inconsistência de dados, quer seja por dificuldade na prestação dos serviços ou ações, quer seja por dificuldade no preenchimento e lançamento dos dados.

As informações relativas à Atenção Básica são preenchidas nas Unidades Básicas (convencionais e ESF), nas fichas do e-SUS: 1- A ficha de atendimento odontológico individual é uma ficha de coleta de dados que visa ao registro das informações do atendimento realizado pela equipe de Saúde Bucal na Atenção Básica. 2- A ficha de atividade coletiva é um formulário para registro das ações realizadas pelas equipes conforme as necessidades do território e capacidade da equipe de estruturar as ações. Essas ações são divididas em dois blocos: ações estruturantes (reuniões de equipe) e ações de saúde (atividade coletiva e atendimento em grupo) devendo ser utilizada uma ficha para cada atividade.

Destaca-se a importância dos técnicos dos NRS/BOS e dos coordenadores municipais de Saúde Bucal no que concerne ao alcance das metas municipais dos indicadores de saúde bucal pactuados pelo Estado e pelos municípios (SISPACTO) e dos indicadores do PMAQ-AB. Sendo necessárias ações de avaliação e monitoramento sistemáticos, de forma conjunta com as ações de apoio aos municípios no sentido do cumprimento das metas.

Lembramos que os dados dos indicadores por município podem ser pesquisados no portal do SISPACTO do Ministério da Saúde e monitorados no TABNET/DATASUS ou TABWIN.

Com o objetivo de facilitar o acompanhamento dos dados, existe disponível, via internet, o curso para TABWIN. Além disto, o município pode solicitar capacitação/atualização à Diretoria de Controle - DICON/SUREGS/SESAB sobre os diversos sistemas de informação. Tel.: (71) 3116-3920/3922.

3.1 Principais Ações da Saúde Bucal na Atenção Básica 3.1.1 Fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família – Equipes de Saúde Bucal

Os profissionais da Saúde Bucal da Atenção Básica organizam-se em diferentes modalidades. E, de acordo com a sua composição define-se o financiamento estabelecido na Política Nacional da Atenção Básica (PNAB/Portaria GM/MS nº. 2.488, de 21 de outubro de 2011).

Para o credenciamento das Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família, o município deve possuir equipes de saúde da Estratégia de Saúde da Família (ESF) implantadas ou implantar concomitantemente. Os profissionais da equipe de Saúde Bucal deverão possuir carga horária de 40 h, obrigatoriamente, conforme dispõe a PNAB.

Os profissionais de saúde bucal, que compõem as equipes de saúde da família, podem se organizar conforme as seguintes modalidades (Portaria GM/MS nº. 3.012, de 26 de dezembro de 2012):

• Modalidade I - Cirurgião-Dentista generalista ou especialista em saúde da família e Auxiliar em Saúde Bucal (ASB) ou Técnico em Saúde Bucal (TSB);• Modalidade II - Cirurgião-Dentista generalista ou especialista em saúde da família, Técnico

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em Saúde Bucal (TSB) e Auxiliar em Saúde Bucal (ASB); e• Os profissionais das modalidades I ou II podem desenvolver parte de suas atividades em Unidade Odontológica Móvel (UOM).

Independente da modalidade adotada, os profissionais de Saúde Bucal vinculados às Equipes de Saúde da Família, devem compartilhar com esta, a gestão e o processo de trabalho da equipe, tendo responsabilidade sanitária pela mesma população e território.

Cada Equipe de Saúde de Família que for implantada com os profissionais de saúde bucal ou quando se introduzir pela primeira vez os profissionais de saúde bucal numa equipe já implantada, modalidade I ou II, o gestor receberá do Ministério da Saúde os equipamentos odontológicos, através de doação direta ou o repasse de recursos necessários para adquiri-los (equipo odontológico completo).

Segundo a Portaria GM/MS nº. 2.372, de 07 de outubro de 2009, há o compromisso de doação de equipamentos odontológicos completos (composto por uma cadeira odontológica, um equipo odontológico, uma unidade auxiliar odontológica, um refletor odontológico e um mocho) e um kit de peças de mão (composto por um micromotor, uma peça reta, um contra-ângulo e uma caneta de alta rotação) pelo Ministério da Saúde para as Equipes de Saúde Bucal (ESB) implantadas a partir de outubro/2009.

Para receber esses equipamentos, fica disponível, no site do Ministério da Saúde, o Sistema de Plano de Fornecimento de Equipamento Odontológico onde o gestor municipal opta: 1 - Por receber a cadeira odontológica diretamente no município ou ;2 - Por receber o recurso para o próprio município realizar a aquisição. Cabe ressaltar que:a) ESB Modalidade I (composta por cirurgião dentista e auxiliar de saúde bucal) receberão 1 equipamento odontológico. ESB Modalidade II (composta por cirurgião dentista, auxiliar de saúde bucal e técnico de saúde bucal) receberão 2 equipamentos odontológicos: um para uso do técnico em saúde bucal.b) Caso a preferência seja por receber o recurso, o Ministério da Saúde repassará o valor que pagaria por esse equipamento através de Licitação (Ata de Registro de Preços), podendo o município aderir a Ata de Registro de Preços do Ministério da Saúde.

Quanto ao financiamento, a Portaria GM/MS n°. 978, de 16 de maio de 2012 traz, em seu Art. 2º, a definição dos seguintes valores do incentivo financeiro para o custeio das Equipes de Saúde Bucal (ESB) nas modalidades I e II, de acordo com critérios estabelecidos pela Política Nacional de Atenção Básica: I - para as ESB na Modalidade 1 serão transferidos R$ 2.230,00 (dois mil duzentos e trinta reais) a cada mês, por equipe; e II - para as ESB na Modalidade 2 serão transferidos R$ 2.980,00 (dois mil novecentos e oitenta reais) a cada mês, por equipe. Vale salientar, que fazem jus a 50% a mais sobre os valores transferidos referentes às ESB implantadas de acordo com as modalidades definidas no artigo citado, todas as ESB dos Municípios constantes do Anexo I a Portaria GM/MS nº. 822, de 17 de abril de 2006, e as ESB dos Municípios constantes no Anexo à Portaria GM/MS nº. 90, de 17 de janeiro de 2008, que atendam a populações residentes em assentamentos ou remanescentes de quilombos, respeitado o número máximo de equipes definido também na Portaria GM/MS nº. 90, de 17 de janeiro de 2008.

Na implantação, cada ESB Modalidade I e II receberá parcela única no valor de R$ 7.000,00/por equipe para investimento na Unidade Básica de Saúde e Educação Permanente.

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Na SESAB as ações de acompanhamento e monitoramento da Atenção Básica são desenvolvidas pela Diretoria da Atenção Básica. Os contatos das Equipes de Apoiadores Institucionais - AI podem ser encontrados no site: http://www.saude.ba.gov.br/dab no link “Equipes de AI e seus contatos”.Para implantar equipes de Saúde Bucal na Estratégia de Saúde da Família seguem-se às orientações das Resoluções CIB/ BA nº. 50/2015, nº. 246/2012 (Anexo A) e da Portaria GM/MS nº. 2.488/ 2011.Para garantir o repasse de recursos é importante alimentar o sistema de informação e manter o Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) atualizado.

3.1.2 Equipes de Consultório na Rua

O Consultório na Rua foi instituído pela Política Nacional de Atenção Básica, em 2011, e visa ampliar o acesso da população de rua aos serviços de saúde, ofertando, de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde para esse grupo populacional, o qual se encontra em condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados. Ressalta-se que a responsabilidade pela atenção à saúde da população de rua é de todo e qualquer profissional do Sistema Único de Saúde, mesmo que ele não seja componente de uma equipe de Consultório na Rua (eCR). Desta forma, em municípios ou áreas em que não haja eCR, a atenção deverá ser prestada pela Atenção Básica, incluindo os profissionais de Saúde Bucal e os Nasf do território onde essas pessoas estão concentradas.

As Equipes de Consultório de Rua podem se organizar nas seguintes modalidades: Modalidade I: equipe formada minimamente por 4 (quatro) profissionais, entre os quais 2 (dois) destes obrigatoriamente deverão estar conforme a letra A (descrição abaixo) e os demais entre aqueles descritos nas letras A e B; Modalidade II: equipe formada minimamente por 6 (seis) profissionais, entre os quais 3 (três) destes obrigatoriamente deverão estar conforme a letra A (descrição abaixo) e os demais entre aqueles descritos nas letras A e B; Modalidade III: equipe da Modalidade II acrescida de um profissional médico.

Os Consultórios na Rua são formados por equipes multiprofissionais, podendo fazer parte delas as seguintes profissões: A: enfermeiro, psicólogo, assistente social ou terapeuta ocupacional; B: agente social, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico em saúde bucal, cirurgião-dentista, profissional/professor de educação física ou profissional com formação em arte e educação. As atividades devem ser realizadas de forma itinerante, com cumprimento de carga horária mínima semanal de 30 horas, porém seu horário de funcionamento deverá ser adequado às demandas das pessoas em situação de rua, podendo ocorrer em período diurno e/ou noturno, em todos os dias da semana. No processo de trabalho, devem estar garantidas ações para o cuidado in loco, a partir da abordagem ampliada dos problemas de saúde e sociais, bem como ações compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS). A depender da necessidade do usuário, essas equipes também devem atuar junto aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), aos serviços de Urgência e Emergência e a outros pontos de atenção da rede de saúde e intersetorial. Diante das especificidades dessa população, a estratégia de redução de danos deverá ser transversal a todas as ações de saúde realizadas pelas equipes.

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Todas as ações realizadas pelas eCR devem ser registradas no Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (Sisab), por meio da Estratégia e-SUS AB!

Legislações específicas:

Portaria GM/MS nº. 1.238, de 6 de junho de 2014 - Fixa o valor do incentivo de custeio referente às Equipes de Consultório naRua nas diferentes modalidades.Portaria GM/MS nº. 1.029, de 20 de maio de 2014 - Amplia o rol das categorias profissionais que podem compor as Equipes de Consultório na Rua em suas diferentes modalidades e dá outras providências.Portaria GM/MS nº. 122, de 25 de janeiro de 2012 - Define as diretrizes de organização e funcionamento das Equipes de Consultório na Rua.Portaria GM/MS nº. 2.488, de 21 de outubro de 2011 - Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).

3.1.3 Unidades Odontológicas Móveis – UOM

A UOM é uma ferramenta de trabalho das equipes de saúde bucal da Estratégia de Saúde da Família, instituída pela Portaria GM/MS nº. 2.371, de 7 de outubro de 2009. São consultórios odontológicos estruturados em veículos devidamente adaptados e equipados para o desenvolvimento de ações de atenção à saúde bucal. São doadas pelo Ministério da Saúde, instância que define os critérios para a doação.

Foram elegíveis para implantação de UOM, no biênio 2009-2010, 10 municípios baianos integrantes do Programa Territórios da Cidadania que não possuíam, no momento do pleito, Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família.

Para o ano de 2012, foram garantidas mais 22 UOM para o estado da Bahia. Os critérios para escolha dos novos municípios foram: - municípios pertencentes ao mapa da pobreza do Plano Brasil Sem Miséria; - municípios com populações assentadas ou quilombolas; - posteriormente, estes municípios foram classificados do pior para o melhor, considerando a média de três componentes: - densidade demográfica; - % de população rural; - % de população em extrema pobreza.

Nos anos de 2013 e 2014, o Ministério da Saúde não realizou doação de UOM para os municípios baianos. Mas, em 2015, o estado da Bahia foi contemplado com mais seis unidades, totalizando 37 UOMs em nosso estado. No Anexo I é possível visualizar a relação dos municípios da Bahia que receberam doação do Ministério.

Recursos Financeiros

O município contemplado com UOM receberá os seguintes incentivos financeiros: Implantação: parcela única: R$ 3.500,00Custeio Mensal: R$ 4.680,00Este recurso financeiro somente é repassado para as UOM doadas pelo MS.

Legislações específicas:

1. Portaria GM/MS nº. 3.012, de 26 de dezembro de 2012 - redefine a composição das Equipes de Saúde Bucal da Estratégia Saúde da Família constante na Política Nacional de Atenção Básica(PNAB)

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2. Portaria GM/MS nº. 3.022, de 26 de dezembro 2012 - define os recursos financeiros destinados à aquisição de equipamentos odontológicos para os Municípios que implantaram Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família.

3. Portaria GM/MS nº. 2.563, de 9 de novembro de 2012 - credencia Municípios a receberem incentivos referentes às Unidades Odontológicas Móveis (UOM), que compõem o Bloco da Atenção Básica.

4. Portaria SAS/MS nº. 500, de 29 de maio de 2012 - estabelece normas para o cadastramento, no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), das Unidades Odontológicas Móveis (UOM).

Portaria SAS/MS nº. 334, de 7 de outubro de 2009: alterar o § 2º do Art.1º da Portaria SAS/MS nº 750 de 10 de outubro de 2006.

Portaria GM/MS nº. 2.371, de 7 de outubro de 2009 - institui, no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, o Componente Móvel da Atenção à Saúde Bucal - Unidade Odontológica Móvel - UOM.

3.1.4 Programa Saúde na Escola – PSE

O Programa Saúde na Escola - PSE é uma política intersetorial instituída em 2007, que envolve a Saúde e a Educação, com o objetivo de promover saúde e educação integral.A adesão ao PSE, iniciativa dos Ministérios da Saúde e da Educação, objetiva estimular práticas de promoção de saúde e de prevenção de agravos e de doenças na comunidade escolar, enfrentando, assim, as vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos. A adesão das equipes ao PSE ocorre anualmente.

No Portal do Gestor do site do Ministério da Saúde – MS, o gestor tem acesso à listagem das escolas de seu município, um PASSO A PASSO PSE e, um Manual para Planejamento da Adesão ao Programa. Acesso pelo link: dab.saude.gov.br/portaldab/pse.php

Ao aderir, o município recebe um incentivo financeiro e se compromete a desenvolver as ações previstas e atender as metas estabelecidas, que são regularmente monitoradas pelo MS, através do sistema e-SUS Atenção Básica.

Vale ressaltar que independente da adesão das escolas ao PSE, as equipes de Saúde Bucal da Atenção Básica devem responsabilizar-se por todo o seu território, e, por conseguinte, por todas as instituições pertencentes a este território, o que inclui: escolas, creches, instituições de longa permanência para idosos, dentre outros.

3.1.5 Melhor em Casa – Serviço de Atenção Domiciliar O Melhor em Casa é um serviço indicado para pessoas que apresentam dificuldades temporárias ou definitivas de sair do espaço da casa para chegar até uma unidade de saúde, ou ainda para pessoas que estejam em situações nas quais a atenção domiciliar é a mais indicada para o seu tratamento. A atenção domiciliar visa a proporcionar ao paciente um cuidado mais próximo da rotina da família, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções, além de estar no aconchego do lar.

Conforme a necessidade do paciente, esse cuidado em casa pode ser realizado por diferentes equipes. Quando o paciente precisa ser visitado de maneira mais espaçada, por exemplo, uma

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vez por mês, e já está mais estável, este cuidado pode ser realizado pela equipe de Saúde da Família/Atenção Básica de sua referência. Já nos casos em que o paciente precisa ser visitado semanalmente ou mais, ele poderá ser acompanhado por equipes específicas de Atenção Domiciliar, como as que fazem parte do Programa Melhor em Casa.

O atendimento é realizado por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta ou assistente social. Outros profissionais (fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional e farmacêutico) poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente.

Para mais informações acesse o link: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/acoes-e-programas/melhor-em-casa

3.1.6 Outras Ações da Atenção Básica Apoiadas pelo Ministério

Fluoretação das águas de abastecimento público: é interessante que o técnico do NRS/BOS conheça a realidade da fluoretação nos municípios de sua abrangência. Em algumas regiões da Bahia, por exemplo, a água é fluoretada naturalmente e esta informação subsidiará no planejamento das ações de aplicação de flúor tópico e na identificação do risco de fluorose;

Levantamentos epidemiológicos periódicos: desenvolver ações de estímulo para realização de levantamentos epidemiológicos, que subsidiem o planejamento, a classificação de risco e a definição de prioridades;

Atendimento em Unidades Básicas sem adesão ESF: alguns municípios adotam distintas estratégias de Cuidado à Saúde Bucal de sua população, como Unidades Básicas Tradicionais como único modelo; ou misto Unidades Tradicionais e Unidades da Saúde da Família. Cabendo, portanto, aos técnicos dos NRS/BOS conhecer esta diversidade de modelo de atenção e estimulá-los a adotarem estratégias de fortalecimento da Atenção Básica como um todo.

Pactuação de Indicadores: os indicadores podem sofrer alteração, mas geralmente são mantidos: ação coletiva de escovação dental supervisionada; cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de Saúde Bucal e proporção de exodontias em relação aos procedimentos. Destaca-se a Resolução CIT nº 8, de 24 de novembro de 2016 que dispõe sobre o processo de pactuação interfederativa de indicadores para o período 2017-2021, e que para a saúde bucal manteve-se o “Cobertura populacional estimada de saúde bucal na Atenção Básica”. No entanto, estados e Municípios poderão discutir e pactuar indicadores de interesse regional, no âmbito das respectivas Comissões Intergestores Bipartite e os municípios poderão definir e acompanhar demais indicadores de interesse local, observadas as necessidades e especificidades.

Semana Nacional de Prevenção do Câncer de Boca: Esta semana foi instituída na Lei nº. 13.230, de 28 de dezembro de 2015.

Preenchimento do quesito raça/cor nos formulários dos sistemas de informação em saúde, conforme disposto na Portaria n°344, de 1º de fevereiro de 2017.

3.1.7 Outras Ações da Atenção Básica sugeridas pela SESAB

• Construção de protocolos de encaminhamentos das equipes de Saúde Bucal da Atenção Básica para os serviços de maior complexidade.

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• Comemoração da Semana de Saúde Bucal, na semana que contempla o dia 25 de outubro, Dia Nacional do Cirurgião-Dentista, como forma de levar à população informações relevantes a respeito do tema.• Participação dos profissionais da Saúde Bucal no Acolhimento com Classificação de risco;

3.1.8 Sistemas de Informação

e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB)

O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do Departamento de Atenção Básica para reestruturar as informações da Atenção Básica em nível nacional. Esta ação está alinhada com a proposta mais geral de reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da Saúde, entendendo que a qualificação da gestão da informação é fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população. A estratégia e-SUS, faz referência ao processo de informatização qualificada do SUS em busca de um SUS eletrônico.

Para ter acesso aos instrutivos sobre o e-SUS AB acesse o site: http://dab.saude.gov.br/portaldab/esus.php?conteudo=esus (Manual de preenchimento de fichas e-SUS; Mais informações sobre o e-SUS e download do programa; Importação do CNES para o e-SUS; Ficha do e-SUS: Mapa de Atividade Coletiva).

3.1.9 Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)

• O PMAQ-AB tem como objetivo incentivar os gestores e as equipes a melhorarem a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território. Para isso, propõe um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde.

• O programa eleva o repasse de recursos do incentivo federal para os municípios participantes que atingirem melhores padrões de qualidade.. O programa foi lançado em 2011 com a participação de todas as equipes de saúde da Atenção Básica (Saúde da Família e Parametrizada), incluindo as equipes de Saúde Bucal, Núcleos de Apoio à Saúde da Família e Centros de Especialidades Odontológicas (CEO).

Legislação específica:

Portaria GM/MS nº. 1.645, de 2 de outubro de 2015 - Dispõe sobre o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Portaria GM/MS nº. 1.654, de 19 de julho de 2011 - Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e o Incentivo Financeiro do PMAQ-AB, denominado Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável.Portaria GM/MS nº. 1.658, de 12 de setembro de 2016 - Homologa a contratualização/recontratualização dos Municípios ao terceiro ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) .

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4 SAÚDE BUCAL NA MÉDIA COMPLEXIDADE/ATENÇÃO ESPECIALIZADA

De acordo com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, as ações de Média Complexidade da Saúde Bucal são desenvolvidas nos seguintes serviços:

- Centro de Especialidades Odontológicas – CEO; - Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias – LRPD;- Unidades de Pronto Atendimento – UPA tipo 3;- Centros de Referência Estaduais;- Rede Hospitalar.

Na SESAB, a Diretoria da Gestão do Cuidado - DGC, através da Área Técnica de Saúde Bucal - ATSB é o setor que acompanha as ações e serviços de saúde bucal especializados no estado.

4.1 Centro de Especialidades Odontológicas – CEO

Os CEO são estabelecimentos de saúde que oferecem à população, no mínimo, os seguintes serviços:

• Cirurgia Oral Menor • Atendimento a pacientes com necessidades especiais • Diagnóstico Oral (ênfase na detecção e diagnóstico do câncer bucal) • Periodontia Especializada• Endodontia

Na Bahia, de acordo com a resolução CIB/BA nº. 503/2013, qualquer município pode solicitar implantação de CEO, dentro dos seguintes critérios:

- Os municípios com população maior ou igual a 100 mil habitantes poderão solicitarhabilitação do CEO tipo 1, 2 ou 3;- Os municípios com população entre 30.000 e 99.999 habitantes, poderão solicitar a habilitação do CEO tipo 1 ou 2, desde que possua cobertura de saúde bucal na atenção básica igual ou superior à 50%. - Os municípios com população abaixo de 29.999 habitantes, poderão solicitar a habilitação de CEO, apenas do tipo 1, desde que possua cobertura de saúde bucal na atenção básica igual ou superior à 50%.

Os municípios podem se organizar para implantar um CEO regional, compartilhando o serviço entre os municípios participantes. A solicitação de implantação pode ser para CEO:

I- Tipo 1: desde que possua 50% ou mais de cobertura de saúde bucal na atenção básica;II- Tipo 2: caso a soma de suas populações seja superior a 30.000 habitantes, obedecendo ao critério de 50% ou mais de cobertura de saúde bucal na atenção básica.

O Anexo II apresenta o Fluxo atual para implantação de CEO na Bahia e o Anexo III apresenta a situação atual de implantação de CEO na Bahia.

Legislações

Portaria GM/MS nº. 1.464 de 24 de janeiro de 2011- Altera o Anexo da Portaria n°. 600/GM/MS, de 23 de março de 2006, que institui o financiamento dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO).Portaria GM/MS nº. 599 de 23 de março de 2006 - Define a implantação e estabelece critérios de

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credenciamento/ habilitação dos serviços especializados Centros de Especialidades Odontológicas - CEO Tipo 1, CEO Tipo 2, CEO Tipo 3;Portaria GM/MS nº. 600, de 23 de março de 2006 - Institui o financiamento dos Centros de Especialidades Odontológicas .Portaria GM/MS nº. 283, 22 de fevereiro de 2005 - Trata da antecipação do incentivo financeiro para Centros de Especialidades Odontológicas - CEO em fase de implantação, e dá outras providências.

4.1.1 Ortodontia/Ortopedia e Implante Dentário no SUS

Considerando a grande transformação epidemiológica por que passa a saúde bucal, e considerando os princípios constitucionais de integralidade e equidade, tornou-se necessário viabilizar a incorporação dos procedimentos ortodônticos e implante dentário no SUS.

A Portaria SAS/MS nº. 718, de 20 de dezembro de 2010 estabelece para a especialidade da Ortodontia e Ortopedia, procedimentos para os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e para os Centros de Tratamento da Má Formação Labiopalatal:

Além desses procedimentos há os que podem ser realizados tanto na Atenção Básica quanto no CEO:

Para as especialidades de Implantodontia e Prótese a Portaria instituiu procedimentos para os CEO e Centros de Tratamento da Má Formação Labiopalatal:

Legislações

Portaria SAS/MS nº. 718, de 20 de dezembro de 2010 - Estabelece para as especialidades da Ortodontia e Ortopedia, e Implantodontia, para os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e para os Centros de Tratamento da Má Formação Labiopalatal.

4.1.2 Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-CEO)

O Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-CEO) foi instituído pela Portaria GM/MS n°. 261, de 21 de fevereiro de 2013, como estratégia de qualificação dos serviços especializados de saúde bucal.

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A Portaria GM/MS nº. 1.234, de 20 de junho de 2013, foi publicada em seguida e define o valor mensal integral do incentivo financeiro do PMAQ-CEO, denominado Componente de Qualidade da Atenção Especializada em Saúde Bucal.

O programa é composto pelas seguintes fases: 1) Adesão e Contratualização; 2) Desenvolvimento; 3) Avaliação Externa e 4) Recontratualização. A Adesão ao programa será voluntária para todos os 951 CEOs em funcionamento no Brasil.

Os Estados, Municípios e o Distrito Federal receberam inicialmente, no momento da adesão ao (PMAQ-CEO), 20% (vinte por cento) do valor integral do incentivo (PMAQ-CEO), por CEO contratualizado.

Os Estados, Municípios e o Distrito Federal receberão, posteriormente, novos percentuais variáveis do referido valor integral conforme o desempenho alcançado, por CEO contratualizado, no processo de certificação realizado nos termos do disposto na Fase 4 do (PMAQ-CEO).

Isto é, após a Avaliação Externa, o CEO poderá perder os 20% do incentivo do PMAQ- CEO, manter os 20%, ou ampliar para 60% ou para 100%. Os valores de incentivo do PMAQ-CEO serão publicados em portaria específica.

Mais informações sobre o PMAQ-Ceo podem ser acessadas pelo site: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pmaq.php?conteudo=pmaq_ceo.

4.2 Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias- LRPD

O Laboratório Regional de Prótese Dentária é um estabelecimento inscrito no CNES para realizar, no mínimo, um desses procedimentos de prótese dentária:

Com relação aos Laboratórios de Próteses, os municípios com qualquer base populacional podem cadastrar laboratórios e não há restrição quanto à natureza jurídica destes, ou seja, o gestor municipal/estadual pode contratar a prestação do serviço (terceirizado) ou implantar um laboratório público.

A solicitação de implantação de Laboratório de Prótese é feita diretamente no site do Ministério. Para tanto, o gestor deve acessar o sistema de Credenciamento de LRPD disponível no site da Coordenação-Geral de Saúde Bucal (CGSB) www.saude.gov.br /bucal.

No Anexo IV encontra-se Nota Técnica Ministerial com o passo a passo para credenciamento via sistema do Ministério.

A solicitação será avaliada pela Coordenação-Geral de Saúde Bucal/DAB/SAS/MS que emitirá o parecer de adequado ou inadequado. Caso a solicitação tenha o parecer de adequado, o município

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será incluído na próxima minuta de portaria de credenciamento de LRPD. Após a publicação da portaria ministerial, o município passa a receber o recurso financeiro direto no Fundo Municipal de Saúde.

Caso a solicitação tenha o parecer de inadequado, o tenha o seu serviço descredenciado, o gestor municipal/estadual terá que readequar ou reenviar a proposta acessando novamente o sistema.

Para facilitar e padronizar os processos de avaliação e monitoramento dos LRPD, o Ministério da Saúde lançou um “Passo a Passo” de apoio à gestão (Anexo V).

Legislações

Portaria GM/MS nº. 599, de 23 de março de 2006 - Define a implantação de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPDs) e estabelecer critérios, normas e requisitos para seu credenciamento.

Portaria GM/MS nº. 2.373, de 7 de outubro de 2009 - Altera a redação da Portaria nº. 599/GM/MS de 23 de março de 2006.

Portaria GM/MS nº. 1.825, de 24 de agosto de 2012 - Altera os valores dos procedimentos de próteses dentárias na Tabela SUS realizados pelos LRPD.

O Anexo VI apresenta a relação dos municípios com LRPD na Bahia, implantados por iniciativa municipal.

Ainda com relação às Próteses, destacamos no Plano Brasil Sem Miséria, o componente Brasil Sorridente, uma parceria da União, Estados e Municípios, que visa disponibilizar próteses dentárias aos cidadãos residentes em municípios em situação de extrema pobreza.

Na Bahia, este Projeto recebeu o nome de “Plano de Expansão de LRPD na Bahia”, aprovado por meio da Resolução CIB/BA nº. 197/2011, em parceria com o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia – COSEMS – BA e o Ministério da Saúde. Em 2015, a Resolução CIB nº. 030/2015 aprovou a continuidade do Plano de Expansão dos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias na Bahia e incluiu novos municípios na relação de municípios beneficiários. Estes municípios foram contemplados nesta ação de reabilitação até dezembro de 2016.Ressalta-se que, periodicamente, os critérios de inclusão de novos são revisados pela ATSB.

Os municípios beneficiados pelo Plano de Expansão estão listados no Anexo VII.Cada ente federado tem suas responsabilidades neste Plano. Destacam-se as principais:

- Ministério da Saúde: repassar o incentivo financeiro para o Estado, que realiza a contratação e o pagamento dos prestadores de serviço.

- SESAB: realizar a contratação de prestador, através de chamamento público; realizar a gestão financeira do recurso; articular com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social - SJDHDS, municípios, Ministério da Saúde e prestadores dos serviços; apoiar os municípios; monitorar as ações desenvolvidas nos municípios.

- Municípios:Declarar ciência de sua participação neste Plano e de suas responsabilidades;Realizar levantamento das necessidades de próteses dos seus usuários e organizar a demanda através dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), priorizando a população em situação de extrema pobreza e aqueles desdentados totais;

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Determinar o local (unidade assistencial) onde serão realizados os procedimentos necessários para a dispensação das próteses e equipá-lo: com uma cadeira odontológica completa, um kit de pontas (caneta de alta rotação, caneta de baixa rotação, peça reta e micromotor odontológica) instrumental para exame clínico (espelho, pinça e sonda), Equipamento de Proteção Individual (EPI), moldeiras e autoclave, garantindo-se os princípios da biossegurança e da segurança do paciente;Nomear responsável técnico (Cirurgião-dentista) que acompanhará todas as etapas de dispensação das próteses dos seus usuários;Manter um Livro de Registro para anotação das ocorrências diárias contendo, dados do usuário, data do primeiro atendimento, data da moldagem, data da prova, data da entrega, qualidade da peça protética e qualquer outro dado de interesse do município;Encaminhar para o Local pré-determinado (unidade assistencial), em data fixa determinada pelo mesmo e de acordo com prestador de serviço: o(s) Usuário(s), seus respectivos documentos (Registro Geral, cartão SUS, comprovante de residência e Ficha de Referência e Contrarreferência) e responsável técnico (Cirurgião-dentista) designado; Acompanhar e avaliar o usuário, em todas as etapas do processo de confecção das próteses odontológicas, inclusive no acesso prioritário as Unidades Básicas de Saúde para triagem e adequações do meio bucal e após a instalação das mesmas, para assegurar que o produto foi executado satisfatoriamente e atende às necessidades do usuário;Realizar, por meio de seu responsável técnico (Cirurgião-dentista), a avaliação da qualidade da prótese dispensadas para os seus munícipes e encaminhar para a Área Técnica de Saúde Bucal da SESAB relatórios de qualidade individuais sempre que solicitado;Validar as produções dos prestadores, assinando mensalmente os Boletins de Produção Ambulatoriais (BPA-I);Responsabilizar-se pelo acompanhamento e orientações aos usuários após finalizadas as obrigações do prestador;Esclarecer os usuários do SUS sobre seus direitos e prestar todas as informações necessárias, pertinentes às peças protéticas e sua preservação, incluindo orientações sobre hábitos de higiene bucal;

OBSERVAÇÃO: Os procedimentos realizados nos CEOs e LRPDs deverão ser registrados no BPA-C e/ou BPA- I e lançados no SIA/SUS.

4.3 Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h)

O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a Política Nacional de Urgência e Emergência com o intuito de estruturar e organizar a rede de urgência e emergência no país. Desde a publicação da portaria que instituiu essa política, o objetivo foi o de integrar a atenção às urgências.

A Rede de Atenção às Urgências e Emergências visa articular e integrar todos os equipamentos de saúde para ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna. A Rede de Urgências é pensada de forma integrada e coloca à disposição da população serviços mais próximos de sua residência. Com as Centrais de Regulação do SAMU 192, o Ministério da Saúde trabalha na organização da estrutura disponível. A UPA 24 h é o estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar, devendo com estas compor uma rede organizada de atenção às urgências.

As UPAs 24 h devem ser implantadas em locais/unidades estratégicas para a configuração da rede de atenção às urgências, em conformidade com a lógica de acolhimento e de classificação de risco.

Conforme o artigo 6º da Portaria GM/MS n°. 342, de 4 de março de 2013, a implantação da UPA

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24h atenderá às orientações gerais, diretrizes e parâmetros estabelecidos nesta e na Política Nacional de Atenção às Urgências, especialmente com relação às orientações técnicas mínimas do Ministério da Saúde.

As UPA 24h são classificadas em três (3) diferentes portes, de acordo com a população do Município sede, a capacidade instalada (área física), número de leitos disponíveis, gestão de pessoas e a capacidade diária de realizar atendimentos.

De acordo com o Programa arquitetônico mínimo das Unidades de Pronto Atendimento 24h, a UPA Porte III (abrangência de 200.001 a 300.000 habitantes) deve apresentar o ambiente da sala de exames indiferenciado-odontológico e oferecer o serviço de assistência às urgências odontológicas.

Na SESAB, é a Diretoria de Atenção Especializada - DAE que se responsabiliza pelas ações desenvolvidas nas Unidades de Pronto Atendimento.

Legislações

1. Portaria GM/MS nº. 1.601, de 7 de julho de 2011 - Estabelece diretrizes para a implantação do componente Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.2. Portaria GM/MS nº. 342, de 4 de março de 2013 - Redefine as diretrizes para implantação do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, e dispõe sobre incentivo financeiro de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova) e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal.

4.4 Centros de Referência Estaduais com Serviços de Saúde Bucal

O Estado da Bahia possui alguns Centros de Referências Estadual que oferecem aos seus usuários cuidado especializado em saúde bucal, são eles:

• Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA • Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação do Portador de Deficiências - CEPRED• Centro de Referência Estadual para Assistência ao Diabetes e Endocrinologia - CEDEBA• Centro de Referência de Atenção ao Idoso - CREASI• Centro Estadual Espec em Diag Assist e Pesquisa - CEDAP (antigo CREAIDS)• Centro Estadual de Oncologia – CICAN• Centro de Referência em Doenças Endêmicas Pirajá da Silva - PIEJ ‏

Cada serviço possui fluxo de encaminhamento próprio e atende a população de todo estado da Bahia de acordo com o perfil de atendimento de cada unidade. Saiba mais no site: http://www.saude.ba.gov.br/novoportal/index.php?option=com_content&view=article &id=813 6&catid=31&Itemid=31.

4.5 Saúde Bucal no Ambiente Hospitalar

A Odontologia Hospitalar é entendida como o conjunto de ações preventivas, diagnósticas, terapêuticas e paliativas em saúde bucal, executadas em ambiente hospitalar em consonância com a missão do hospital e inseridas no contexto de atuação da equipe multidisciplinar.

O eixo orientador destes serviços é o atendimento integral das necessidades de saúde apresentadas pelos pacientes internados em hospitais da Rede SUS, bem como daqueles Pacientes com

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Necessidades Especiais (PNE), que por um ou mais fatores não podem concluir o seu tratamento em ambulatório, e que por isto, necessitam do cuidado em ambiente hospitalar, sob sedação ou anestesia geral.

O Ministério da Saúde vem imprimindo esforços desde 2003, no sentido de fortalecer e instrumentalizar os gestores estaduais/municipais na implantação/implementação destes serviços. Com a publicação da Portaria SAS/MS nº. 743, de 22 de dezembro de 2003, por exemplo, os cirurgiões-dentistas passam a ter o amparo legal que faltava para garantir seu direito de assinar e emitir autorização de internação hospitalar (AIH).

4.5.1 Atendimento a Pacientes com Necessidades Especiais em Ambiente Hospitalar

O Ministério da Saúde, entendendo que alguns problemas de saúde apresentados por Pacientes com Necessidades Especiais necessitavam de atenção especializada em ambiente hospitalar, publicou a Portaria GM/MS nº. 1.032, em 05 de maio de 2010 que incluiu um novo procedimento odontológico na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais Especiais do SUS.

Antes da publicação desta portaria, as Unidades Básicas e/ou os Centros de Especialidades Odontológicas tinham muita dificuldade para encaminhar pacientes não colaboradores ou com comprometimento severo para atendimento hospitalar sob anestesia geral ou sedação. Além disto, os hospitais não tinham como registrar o procedimento, e portanto, não recebiam recurso financeiro pela prestação do serviço.

A partir da publicação desta portaria, foi garantido o repasse financeiro para realizar procedimentos odontológicos de atenção primária e atenção secundária em ambiente hospitalar. O valor total do procedimento principal (04.14.02.041-3 - Tratamento Odontológico para Pacientes com Necessidades Especiais) é de R$ 328,34. Além deste valor, os procedimentos de média e alta complexidade realizados em ambiente hospitalar também poderão ser registrados e pagos.

Vale salientar que em dezembro de 2013 o Ministério da Saúde publicou a Nota Técnica n°. 01/2014, informando que a partir de janeiro de 2014, todos os procedimentos odontológicos realizados em Ambiente Hospitalar poderão ser registrados e informados através do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) independente do motivo que gerou a internação, e não mais apenas os realizados em PNE (Anexo VIII).Isto é, o procedimento principal 04.14.02.041-3 continua sendo exclusivo para os PNE. No entanto, a partir de janeiro de 2014, independente do motivo da internação, pode-se registrar os procedimentos odontológicos realizados. Estes procedimentos serão pagos a depender do que foi produzido. Se for realizado algum procedimento odontológico da Atenção Básica não gera recurso, mas, se for realizado algum procedimento da média e alta complexidade, que são os procedimentos que têm recurso previsto, o pagamento será efetuado de acordo com o quantitativo realizado.

Legislações

Portaria GM/MS nº. 1.032, de 05 de maio de 2010 - Inclui procedimento odontológico na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde - SUS, para atendimento às pessoas com necessidades especiais.Portaria SAS/MS n°. 343, de 18 de junho de 2008 - Inclui o CBO dos cirurgiões-dentistas na relação dos profissionais que executam o procedimento 0301010170 - Consulta/avaliação em paciente internado.Resolução MS/ANVISA n°. 7, de 24 de fevereiro de 2010 - Estabelece padrões mínimos para funcionamento das UTI, visando redução de riscos aos pacientes, visitantes, profissionais e meio ambiente. Devem ser garantidos, por meios próprios ou terceirizados, os seguintes serviços à beira do leito [...] assistência odontológica…

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5. SAÚDE BUCAL NA ALTA COMPLEXIDADE

5.1 Hospitais Conveniados para Atendimento aos Pacientes com Anomalias Crânio Faciais

Por meio da publicação da Portaria SAS/MS nº. 718, de 20 de dezembro de 2010, o Ministério da Saúde incluiu na Tabela SUS o procedimento 04.15.02.004-2 Procedimento Sequencial em Anomalia Crânio e Bucomaxilofacial que permite a realização de atos cirúrgicos com continuidade, interdependência e complementaridade realizados em conjunto pela mesma equipe ou equipes distintas, aplicados a órgão único ou região anatômica única ou regiões contíguas, bilaterais ou não, devidos a mesma doença, executados por meio de única ou várias vias de acesso e praticados sob o mesmo ato anestésico.

Para a cobrança destes Procedimentos Sequenciais, estes devem ser registrados no campo de Procedimentos Especiais da AIH. Na cobrança de Procedimentos Sequenciais, os procedimentos realizados, no máximo em número de três, deverão ser lançados em ordem decrescente de complexidade e valores.

Na cobrança de Procedimentos Sequenciais, os procedimentos realizados serão remunerados em percentual decrescente de valores, na ordem que forem lançados e de acordo com a tabela a seguir:

Código do procedimento Percentual Remunerado1° PROCEDIMENTO 100%2° PROCEDIMENTO 75%3° PROCEDIMENTO 50%

Para os gestores que tenham interesse em prestar este serviço à população, a Portaria SAS/MS nº. 62, de 19 de abril de 1994 estabelece normas para o cadastramento de Hospitais que realizem procedimentos integrados para reabilitação estético funcional dos portadores de má-formação labiopalatal para o Sistema Único de Saúde.

Além disto, Portaria GM/MS nº. 334, de 1º de março de 2011 estabelece recursos a serem disponibilizados aos Estados, Distrito Federal e Municípios para custeio de procedimentos de Anomalia Crânio e Buco maxilofacial, constantes da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS.

Legislações

Portaria GM/MS nº. 1.032, de 05 de maio de 2010 - Inclui procedimento odontológico na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde - SUS, para atendimento às pessoas com necessidades especiais.Portaria GM/MS nº. 334, de 1º de março de 2013 - Estabelece recursos a serem disponibilizados aos Estados, Distrito Federal e Municípios para custeio de procedimentos de Anomalia Crânio e Bucomaxilofacial, constantes da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS. Portaria SAS/MS nº. 62, de 19 de abril de 1994 - Estabelece as seguintes normas3. para o cadastramento de hospitais que realizem procedimentos integrados para4. realização estético-funcional dos portadores de má-formação labiopalatal para o5. Sistema único de saúde.

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5.2 Oncologia (CACON e UNACON)

No âmbito da Assistência Oncológica, o Ministério da Saúde possibilitou, em 2005, a emissão pelo cirurgião-dentista da Autorização de Internação Hospitalar - AIH e instituiu a Política Nacional de Atenção Oncológica, buscando garantir o acesso das pessoas com diagnóstico de câncer aos estabelecimentos públicos de saúde para tratar e cuidar da sua patologia principal, assegurando a qualidade e a integralidade da atenção.

A Portaria SAS/MS nº. 741, de 19 de dezembro 2005, estabeleceu as normas e os critérios para a habilitação na alta complexidade na Rede de Atenção Oncológica e definiu parâmetros assistenciais para orientação do gestor do SUS.

A alta complexidade na Rede de Atenção Oncológica, atual, está composta por estabelecimentos habilitados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON).

Os estabelecimentos habilitados como UNACON e CACON devem oferecer assistência especializada e integral ao paciente com câncer, atuando no diagnóstico e tratamento do paciente. Essa assistência abrange sete modalidades integradas: diagnóstico, cirurgia oncológica, radioterapia, quimioterapia (oncologia clínica, hematologia e oncologia pediátrica), medidas de suporte, reabilitação e cuidados paliativos, com apoio de outras áreas técnico assistenciais, como enfermagem, farmácia, serviço social, nutrição, fisioterapia, reabilitação, odontologia, psicologia clínica, psiquiatria e a estomaterapia (cuidados de ostomizados).

Embora cada área tenha papel bem estabelecido, a abordagem multidisciplinar integrada é mais efetiva do que uma sucessão de intervenções isoladas no manejo do paciente.

O Anexo IX traz a Nota Técnica Elaborada pela Área Técnica de Saúde Bucal/SESAB que trata do diagnóstico do câncer de boca, rede de serviços e tratamento.

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6 TRANSVERSALIDADE DAS AÇÕES

Atualmente o Ministério da Saúde se organiza e fortalece as ações em saúde através das Redes de Atenção à Saúde - RAS, como uma forma de alcançar a integralidade das ações, maior eficácia na produção de saúde, melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço regional, e contribuir para o avanço do processo de efetivação do SUS.

As Redes de Atenção à Saúde prioritárias são: Rede Cegonha, Rede de Urgências e Emergências, Rede de Cuidado às Pessoas com Deficiências, rede de atenção à pessoa com doença crônica e Rede de Atenção Psicossocial.

A Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde identifica transversalidades de ações com outros Ministérios, como pode ser visto abaixo:

Fonte: CGSB/SAS/MS . disponível em: http://dab.saude.gov.br/cnsb/

A SESAB também desenvolve ações multidisciplinares e transversais. Com relação à Saúde Bucal destacamos algumas ações ainda não tratadas neste documento:

6.1 Rede Cegonha

A Portaria GM/MS nº. 1.459, de 24 de junho de 2011 institui no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha, que consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem

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como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.

Na Portaria SAS/MS nº. 650, de 5 de outubro de 2011 foram definidos os indicadores estratégicos que serão utilizados pelo Ministério da Saúde para o monitoramento, qualificação dos componentes e certificação da Rede Cegonha nas Regiões de Saúde. Para o cuidado da saúde bucal da mãe e do bebê os indicadores são:

• pelo menos uma consulta odontológica para a gestante durante o pré-natal e • duas consultas/ano a partir do primeiro dente e aos 12 meses.

É importante que a equipe de saúde bucal trabalhe em parceria com os outros profissionais da equipe de saúde, para orientar a gestante quanto a sua saúde bucal e a do bebê.

Cabe a gestão municipal criar estratégias para garantir, além das consultas citadas anteriormente, a referência para os serviços odontológicos especializados. Os recém-nascidos que forem diagnosticados com anomalias crânio faciais (com o CID-10 K07.9, Q35, Q36, Q37, Q38), por exemplo, devem ser encaminhados para os serviços de referência. Atualmente, na Bahia, estas ações de alta complexidade são realizadas no Hospital Santo Antônio e no Hospital Martagão Gesteira.

6.2 Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência - RCPD

A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência - RCPD, criada através da portaria GM/MS nº. 793, de 24 de abril de 2012, é composta por pontos de atenção situados em três componentes: I – Atenção Básica; II – Atenção Especializada em Reabilitação; III – Atenção Hospitalar e Urgência e Emergência.

Os diversos pontos de atenção da RCPD devem ser articulados entre si, de forma a garantir a integralidade do cuidado qualificado e o acesso regulado a cada ponto de atenção e/ou aos serviços de apoio.

No âmbito da saúde bucal, a RCPD se propõe a garantir o atendimento odontológico qualificado a todas as pessoas com deficiência. Sendo que, todo atendimento a esse público deve ser iniciado preferencialmente na atenção básica, que referenciará para o nível secundário (CEO) ou terciário (atendimento hospitalar) se os casos necessitarem de tratamento com maior complexidade.

Nesse sentido, a Portaria GM/MS nº. 1.341, de 29 de junho de 2012 criou incentivos adicionais para os Centros de Especialidade Odontológica - CEO que fizerem parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD).

TIPO do CEO Valor do incentivo financeiro de custeio mensalTipo 1 R$ 1.650,00Tipo 2 R$ 2.200,00Tipo 3 R$ 3.850,00

Fonte: Portaria GM/MS nº. 1.341, de 13 de junho de 2012.

Para informações sobre o fluxo de adesão do CEO à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, pode-se acessar Nota Técnica Ministerial em anexo (Anexo X). O Anexo XI traz a relação dos CEO do estado da Bahia com adesão a esta Rede.

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Lembramos que Art. 8º da portaria supracitada, define que, para fins de monitoramento e avaliação, os procedimentos odontológicos realizados em pessoas com deficiência, em qualquer CEO habilitado pelo Ministério da Saúde, aderidos ou não à Rede de Cuidado à Pessoas com Deficiência, deverão ser informados no SIA/SUS através do instrumento de registro BPA-I. Os demais procedimentos, ou seja, o que são realizados em outros pacientes são registrados no BPA-C. Para que os procedimentos registrados no BPA-I sejam alimentados no SIA-SUS deve-se observar no cadastro do SCNES: código do serviço 114 SERVIÇO DE ATENÇÃO EM SAÚDE BUCAL e classificação 007 ATENDIMENTO A PESSOA COM DEFICIÊNCIA (Portaria GM/MS n° 911 de 29 de agosto de 2012); Esta orientação serve para CEO aderidos ou não à Rede de Cuidado à Pessoas com Deficiência.

Além destas e outras Redes, a Saúde Bucal realiza ações voltadas para populações específicas:

6.3 Saúde Bucal da População Negra/ Quilombolas

O Ministério da Saúde, entendendo as especificidades desta população, repassa incentivo financeiro adicional para apoio aos municípios que possuem populações residentes em assentamentos ou remanescentes de quilombos, estes municípios fazem jus a 50% a mais sobre os valores transferidos referentes às ESB implantadas.

Sugerimos como leitura complementar para os profissionais das Equipes de Saúde Bucal o Manual de Saúde Bucal na Doença Falciforme (Ministério da Saúde, 2007), lembrando que além deste agravo, existem outros prevalentes nesta população.

Com relação aos Sistemas de Informação, a Portaria SAS/MS n° 719, de 28 de dezembro de 2007 considera que em consonância com as políticas públicas e sociais é de suma importância prover os sistemas de informação ambulatorial e hospitalar com o registro referente à raça/cor, possibilitando identificar o fator de vulnerabilidade para doenças em relação às diferenças raciais.

Ressalta-se que o Art. 1º da portaria supracitada traz: “Incluir o campo Raça/Cor, nos Sistemas de Informação Ambulatorial e Hospitalar-(SIA/SIH/SUS), para efetivação do registro nos instrumento de coleta de dados de identificação do usuário do SUS, atendendo a classificação expressada pelo próprio usuário ou seu responsável”.

Legislações

Portaria GM/MS Nº. 648, de 28 de março de 2006 - Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Que estabelece Os valores dos incentivos financeiros para as Equipes de Saúde da Família implantadas e define as modalidades de financiamento.

Portaria GM/MS nº. 822, de 17 de abril de 2006 - Altera critérios para definição de modalidades das ESF dispostos na Política Nacional de Atenção Básica.

Portaria GM/MS nº. 90, de 17 de janeiro de 2008 - Atualiza o quantitativo populacional de residentes em assentamentos da reforma agrária e de remanescentes de quilombos, por município, para cálculo do teto de Equipes Saúde da Família, modalidade I, e de Equipes de Saúde Bucal da estratégia Saúde da Família.

A Área Técnica da Saúde Bucal, desenvolveu em parceria com a Área Técnica de Saúde da População Negra - Coordenação de Promoção da Equidade em Saúde- CPES uma cartilha educativa sobre a Importância da Saúde Bucal, voltada a esta população.

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6.4 Beneficiários do Programa Bolsa Família

O Plano Brasil sem Miséria lançado no dia 02 de junho de 2011, afirma que: programas públicos como o Bolsa Família (PBF), a Previdência Rural, o Brasil Alfabetizado, o Saúde da Família, o Brasil Sorridente, o Mais Educação e a Rede Cegonha, vão ser ampliados e aperfeiçoados em todo o país, assim como as ações destinadas a ampliar o acesso dos mais pobres a bens e serviços públicos, incluindo água, luz e moradia.

Em consonância com o Plano Brasil sem Miséria, a Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde criou um mecanismo que possibilita ao município conhecer qual a porcentagem das famílias pertencentes ao Programa Bolsa Família, que possuem o perfil saúde, têm acesso ao serviço público odontológico.

Este mecanismo está disponível por meio do módulo Saúde Bucal no site do Bolsa Família na Saúde no site: bolsafamilia.datasus.gov.br. Vale lembrar que, o Ministério da Saúde por intermédio da Coordenação Geral de Saúde Bucal disponibiliza também no site www.saude.gov.br/bucal um link de acesso a esta ferramenta.

Por meio desta ferramenta, o responsável por inserir esta informação, fará o cadastro do município, possibilitando que toda a rede pública de atenção em saúde bucal (Atenção Primária, Centros de Especialidades Odontológicas, Hospitais...) faça o registro das pessoas pertencentes ao Programa Bolsa Família que forem atendidas.

O escopo desta ferramenta não é se enquadrar como uma das condicionalidades do PBF, mas sim, oferecer subsídios para formulação de políticas públicas voltadas para a diminuição da desigualdade social através do fortalecimento da vigilância da saúde bucal do município.

Dúvidas ou sugestões poderão ser enviadas para [email protected] ou pelos telefones: (61) 3306-8056/8065/8058/8055/8145.

6.5 Cuidado à Saúde no Ambiente Prisional

O Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário/PNSSP, instituído pela Portaria Interministerial n° 1.777, de 9 de setembro de 2003, teve como objetivo primordial garantir o acesso à saúde das pessoas privadas de liberdade (masculinas, femininas e psiquiátricas), oferecendo ações e serviços de atenção básica in loco, ou seja, dentro das unidades prisionais.

Com o intuito de transformar o PNSSP, efetivamente, em uma estratégia de fazer chegar à população penitenciária as ações e os serviços de saúde, foi criado o Incentivo para Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário.

Assim, sob essa ótica, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), instituída pela Portaria Interministerial nº 1, de 2 de janeiro de 2014, com o objetivo de ampliar as ações de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para a população privada de liberdade, fazendo com que cada unidade básica de saúde prisional passasse a ser visualizada como ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde.

A PNAISP nasceu da avaliação dos dez anos de aplicação do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP), quando se constatou o esgotamento deste modelo, que se mostrou restrito por não contemplar em suas ações, entre outras coisas, a totalidade do itinerário carcerário – delegacias e

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distritos policiais, cadeias públicas, colônias agrícolas ou industriais e, tampouco, penitenciárias federais. A transferência de recursos financeiros está condicionada à habilitação de equipes de Atenção Básica Prisional (EABp) previamente cadastradas no SCNES. A EABp apresenta composição multiprofissional e com responsabilidade de articular e prestar atenção integral à saúde das pessoas privadas de liberdade, devendo realizar suas atividades nas unidades prisionais ou nas unidades básicas de saúde a que estiver vinculada. O número de pessoas custodiadas e o perfil epidemiológico dessas pessoas determinarão as modalidades de equipe, bem como suas respectivas cargas horárias. As equipes podem se organizar em cinco modalidades, o que definirá o repasse dos recursos financeiros.

Modalidades:

Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo I (EABp-I) (classificação CNES 50) – formada por 5 profissionais, sendo as mesmas categorias profissionais da Estratégia Saúde da Família (enfermeiro, médico, técnico ou auxiliar de enfermagem, cirurgião-dentista e técnico ou auxiliar de saúde bucal), com carga horária de seis horas semanais.

Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo I com Saúde Mental (EABp-I com Saúde Mental) (classificação CNES 51) – formada por oito profissionais: cinco profissionais das mesmas categorias profissionais da Estratégia Saúde da Família, somados a um psiquiatra ou um médico com experiência em Saúde Mental e dois profissionais escolhidos entre as seguintes categorias: terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, farmacêutico ou enfermeiro. Esta modalidade de equipe cumprirá carga horária de seis horas semanais.

Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo II (EABp-II) (classificação CNES 52) – formada por oito profissionais: cinco profissionais das mesmas categorias profissionais da Estratégia Saúde da Família, somados a um psicólogo, um assistente social e um profissional escolhido entre as seguintes categorias: terapeuta ocupacional, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, farmacêutico, assistente social ou enfermeiro. Esta modalidade de equipe cumprirá carga horária de 20 horas semanais.

Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo II com Saúde Mental (EABp-II com Saúde Mental) (classificação CNES 53) – formada por 11 profissionais: cinco profissionais das mesmas categorias profissionais da Estratégia Saúde da Família, somados a um psiquiatra ou um médico com experiência em Saúde Mental, um psicólogo, um assistente social e três profissionais escolhidos entre as seguintes categorias: terapeuta ocupacional, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, farmacêutico, assistente social ou enfermeiro. Esta modalidade de equipe cumprirá a carga horária de 20 horas semanais.

Equipe de Atenção Básica Prisional Tipo III (EABp-III) (classificação CNES 54) – formada por 11 profissionais: cinco profissionais das mesmas categorias profissionais da Estratégia Saúde da Família, somados a um psiquiatra ou um médico com experiência em Saúde Mental, um psicólogo, um assistente social e três profissionais escolhidos entre as seguintes categorias: terapeuta ocupacional, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, farmacêutico, assistente social ou enfermeiro. Esta modalidade de equipe cumprirá a carga horária de 30 horas semanais.

6.6 Saúde Indígena

De acordo com os Dados da FUNASA:CMOA:CGASI/DESAI, em 2010, no Brasil, apenas 23% da população indígena brasileira atendida pelos serviços de saúde bucal, concluíram o tratamento odontológico básico e estão livres de cárie e doença periodontal.

Considerando que os povos indígenas no Brasil e na Bahia compõem um mosaico extremamente

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diversificado do ponto de vista étnico, linguístico, formas de organização social, expressões culturais, vida produtiva, história do contato e grau de interação com a sociedade, as ações e serviços devem resultar de um adequado conhecimento da realidade de saúde de cada localidade para, a partir disso, construir uma prática efetivamente resolutiva. É imprescindível, cada território, conhecer as condições de vida, as representações e as concepções que os índios têm acerca de sua saúde, seus hábitos e as providências que tomam para resolver seus problemas quando adoecem, bem como fazem para evitar enfermidades.

Vale ressaltar a concentração da população indígena na Bahia nas seguintes localidades, conforme região de saúde: Oeste (Ibotirama, Bom Jesus da Lapa e Barreiras); Norte (Paulo Afonso e Juazeiro); Nordeste (Ribeira do Pombal); Centro Leste (Serrinha e Valença); Sul (Ilhéus e Itabuna) e Extremo Sul (Porto Seguro e Teixeira de Freitas). Correspondendo a uma população de cerca de 27.661 habitantes, dados do SIASI - Sistema de informação oficial da Saúde Indígena.

O modelo de atenção em saúde bucal direcionada aos povos indígenas, visa à execução de ações de controle das doenças bucais, ações de promoção, proteção, recuperação da saúde, assim como de desenvolvimento de ações intersetoriais.

Localidades que apresentam menor grau de dificuldade de acesso, menor dispersão geográfica e condições de infraestrutura favoráveis, são previstas, pela Secretaria Especial da Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS), a realização de ações de promoção e proteção de saúde, de recuperação e de reabilitação em consultórios odontológicos fixos no território de atendimento;

Para as Localidades com dificuldade de acesso, dispersão geográfica e ausência de infraestrutura, que impossibilita a instalação de consultórios odontológicos fixos, as ações de promoção e proteção de saúde, de recuperação e de reabilitação serão realizadas, conforme previsão da SESAI/MS, por meio de: Unidades Odontológicas Móveis (UOM), consultórios odontológicos portáteis e protocolos de intervenção em áreas remotas e de difícil acesso.

6.7 Violência/Ciclos de Vida e Gênero

A violência é um tema que vem sendo a cada dia mais abordado como uma questão de saúde. E, identificar situações de violência não é tarefa exclusiva das esferas jurídica, policial, psicossocial, mas de toda área de saúde, inclusive as equipes de saúde bucal em todos os níveis de atenção. Existe um instrumento de notificação, que é a ficha do SINAN (Portaria GM/MS Nº. 1.271, de 6 de Junho de 2014).

O pouco tempo que o profissional percebe dispor para o atendimento; o receio em ofender ao tocar no assunto; a percepção de que não existem recursos disponíveis para oferecer às vítimas soluções efetivas; acreditar que não faz parte de suas atribuições abordar o assunto; o sentimento de impotência diante do problema ou ainda, a sensação de abrir uma “caixa de pandora” sem ter em vista uma sequência de ações programadas são algumas das razões desta postura de descaso de alguns profissionais de saúde.

As vítimas da violência esperam que seus cuidadores lhes ofereçam oportunidades para ultrapassar o muro do silêncio de forma segura, e caberia aos profissionais criar um ambiente propício a esta revelação. Neste sentido, o interesse em avaliar e conhecer as questões que envolvem a violência familiar e sua repercussão na saúde da criança requereria um estímulo ainda na etapa de formação e treinamento profissional, o que significa a inclusão de questões sociais e demográficas na grade curricular da formação na área da saúde.

É preciso ficar claro que a notificação não é um favor, nem um ato de caridade que o profissional poderá ou não prestar, a seu bel prazer. As vítimas de maus-tratos, ao chegarem a um serviço de

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saúde, a sua escola ou a outra instituição qualquer, demandam atendimento e proteção. O cuidado institucional e profissional é um direito que a criança, o adolescente, a mulher e o idoso têm. Para o profissional, prover a assistência e notificar são deveres. As violências fazem parte da Lista Nacional de Notificação Compulsória.

A predominância de lesões de cabeça e pescoço nessas circunstâncias torna evidente a importância da atuação do cirurgião-dentista, frente aos atendimentos às vítimas de violência.

Alguns Indicadores de Maus Tratos: Lesões ou marcas na pele; Queimaduras; Mordidelas; Fraturas; Sinais de Traumatismos; Atraso psicomotor; Aparência negligenciada; Baixo peso; Infecções por negligência; Sujidade; Apatia ou falta de vitalidade; Sinais clínicos de intoxicação.

7 GRADUACEO

O Ministério da Saúde, através da Coordenação Geral de Saúde Bucal publicou, em parceria com o Ministério da Educação, a Portaria Interministerial MS/ME nº. 1.646, de 5 de agosto de 2014 que institui o Componente GraduaCEO – BRASIL SORRIDENTE, no âmbito da Política Nacional de Saúde Bucal, para compor a Rede de Atenção à Saúde (RAS).

O Componente GraduaCEO - BRASIL SORRIDENTE se constitui numa série de ações e serviços de saúde bucal a serem desenvolvidos e prestadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) com curso de graduação em odontologia.

São objetivos do GraduaCEO - BRASIL SORRIDENTE:

I - ampliar a oferta e o acesso da população às ações e serviços de saúde bucal no SUS;II - qualificar os serviços de saúde bucal através da incorporação das clínicas odontológicas das IES com curso de graduação em odontologia na RAS;III - ampliar os mecanismos de cooperação entre os gestores do SUS e as IES com cursos de graduação em odontologia; IV - melhorar a qualidade e a resolutividade da atenção à saúde bucal prestada à população; eV - integrar as clínicas odontológicas das IES com curso de graduação em odontologia à rede pública de serviços de saúde bucal.

Legislações

Portaria Interministerial/MS/ME nº. 1.646, de 5 de agosto de 2014 - Institui o componente GraduaCEO – BRASIL SORRIDENTE, no âmbito da Política Nacional de Saúde Bucal, que irá compor a Rede de Atenção à Saúde (RAS), e dá outras providências.Nota Técnica nº. 38, de 27 de setembro de 2013 do CONASS - Institui, no âmbito da Política Nacional de Saúde Bucal, o componente GraduaCEO – BRASIL SORRIDENTE e dá outras providências

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As discussões deste Manual não se esgotam em si, mas se perpetuam em diversos fazeres que serão modificados/ressignificados a partir das necessidades de saúde apresentadas pela sociedade, e das práticas, relações e reflexões, construídas em diferentes cenários e em diferentes momentos.

Este Manual trata de um tema em constante construção, uma vez que as Políticas Públicas têm como objetivo responder as demandas da sociedade, e estas demandas não são fixas. Portanto, pretende ser um instrumento norteador, que facilite a apreensão das diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal e que estimule os servidores/gestores a assumirem a integralidade da atenção em saúde bucal como eixo orientador de suas ações.

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Anexos

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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIASECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DIRETORIA DE GESTÃO DO CUIDADO

UNIDADES ODONTOLÓGICAS MÓVEIS – UOM - DOADAS E CUSTEADAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE _POR REGIÕES DE SAÚDE E MUNICÍPIOS DA BAHIA

Região de Saúde Município N° de UOM

N° de UOM por

RegiãoCentro-Leste

7REGIÃO FEIRA DE SANTANA 0 0

REGIÃO ITABERABA Andaraí; Mucugê. 2REGIÃO SEABRA Ibitiara; Piatã. 2

REGIÃO SERRINHA Araci; Cansanção; Queimadas 3Centro-Norte

8REGIÃO IRECÊ Barro Alto; Gentil do Ouro; Ibititá; Itaguaçu da Bahia; João Dourado; Xique-Xique. 6

REGIÃO JACOBINA Mirangaba; Morro do Chapéu 2Extremo Sul

0REGIÃO PORTO SEGURO 0 0REGIÃO TEIXEIRA DE FREITAS 0 0

Leste

0REGIÃO CAMAÇARI 0 0

REGIÃO CRUZ DAS ALMAS 0 0REGIÃO SALVADOR 0 0

REGIÃO SANTO ANTÔNIO DE JESUS

0 0

Nordeste2REGIÃO ALAGOINHAS 0 0

REGIÃO RIBEIRA DO POMBAL Antas; Heliópolis. 2Norte

4REGIÃO JUAZEIRO Casa Nova; Remanso. 2REGIÃO PAULO AFONSO Jeremoabo. 1

REGIÃO SENHOR DO BONFIM Campo Formoso. 1Oeste

8REGIÃO BARREIRAS Baianópolis; Catolândia; Mansidão; São Desidério;

Wanderley. 5

REGIÃO IBOTIRAMA Barra; Brotas de Macaúbas; Muquém do São Francisco. 3

REGIÃO SANTA MARIA DA VITÓRIA

Correntina* 0

Sudoeste

5REGIÃO BRUMADO Contendas do Sincorá. 1REGIÃO GUANAMBI Malhada; Palmas de Monte Alto. 2REGIÃO ITAPETINGA 0 0

REGIÃO VITÓRIA DA CONQUISTA Ribeirão do Largo; Tremedal. 2Sul

3REGIÃO ILHÉUS 0 0

REGIÃO ITABUNA 0 0REGIÃO JEQUIÉ 0 0

REGIÃO VALENÇA Gandu; Igrapiúna; Nilo Peçanha. 3Total Bahia 37

Fonte: Área Técnica de Saúde Bucal/CPT/DGC/SAIS/SESABDados de: abr/2017

* UOM COM PERDA TOTAL

ANEXO I - UOM BAHIA

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1

Município:- Elabora Projeto (conforme modelo) - manda em anexo: - Planta Baixa* ; - Cópia da Ata do Conselho Municipal de Saúde; - Termo de Responsabilidade.

* Devem ser seguidas as orientações constantes na RDC/Anvisa n°50/2002 e suas atualizações, normas e legislações vigentes. Constar assinatura e carimbo do responsável técnico (engenheiro ou arquiteto)

O município encaminha eletronicamente o projeto e seus anexos para SESAB/DGC/A.T.Saúde Bucal para análise e emissão de parecer, para o e-mail [email protected].

Município encaminha o projeto e o

parecer da A.T. de Saúde Bucal para aprovação

na CIR

A CIR encaminha o projeto para

Homologação emCIB

Negativo

Positivo

A ATSB encaminha cópia da Resolução CIB para a CGSB (Coordenação Geral de Saúde Bucal/MS) e para o município.

O município pleiteante encaminha Ofício Padrão para a CGSB (conforme modelo) com cópia da Resolução CIB, solicitando adiantamento de incentivo financeiro de implantação.

O Ministério da Saúde publica Portaria de Habilitação.

Após o repasse do incentivo financeiro destinado à implantação, o município terá 90 dias para inaugurar o CEO (Art.2° da Portaria GM n° 283/2005).A ATSB/DGC/SESAB solicita ao NRS/BOS-SESAB a realização de uma visita técnica com emissão de parecer técnico.

Após recebimento do parecer positivo da NRS/BOS - SESAB, inaugura-se o CEO e encaminha para CGSB : -Ofício endereçado à Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, solicitando o repasse do recurso de custeio mensal;-Anexo da Portaria GM nº 283/2005 preenchido;- Fotos da inauguração, em conformidade com o Manual de Adequação Visual do MS;- o completo cadastramento do SCNES.

Município Comando Único:- Abertura da FPO;- Cadastramento no CNES;- Alimentação do Sistema de informações.

Município Gestão Estadual:- a ATSB solicita à COCAD/DICON a abertura da FPO;- o município solicita à COCAD/DICON o cadastramento no CNES;- o município faz a alimentação dos Sistemas de informações.

ANEXO II - FLUXO IMPLANTAÇÃO CEO 2

Após publicada a Portaria Ministerial de Custeio Mensal, este município será considerado pelo MS e pela ATSB/SESAB como “município com CEO implantado”.

A ATSB realizará apoio aos gestores no desenvolvimento de suas atividades e monitoramento/avaliação das produções e requisitos legais. Estas ações serão desenvolvidas por meio de visitas técnica in loco, encontro bianuais com os gestores, contatos telefônicos e correspondência eletrônica, agenda com os técnicos na SESAB, publicização de Legislação pertinente.

Para todos os CEO: Avaliação ministerial e estadual anual da produção mínima por especialidade segundo a Portaria GM n° 1.464 de 24/06/2013

Para os CEO que aderiram à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência:Avaliação ministerial anual com relação ao cumprimento dos requisitos da Portaria GM n° 1.341 de 13/06/2012.

Para os CEO que aderiram ao PMAQ: avaliação ministerial do desempenho do CEO segundo a Portaria GM nº 261, de 21/02/2013.

Após a fase de monitoramento e avaliação, os municípios serão informados sobre o seu desempenho e será dado um prazo de 90 dias para adequações, caso contrário, a ATSB solicita a Auditoria do serviço.Os casos de denúncias e informações acerca do não funcionamento do CEO, durante processo de avaliação anual, serão também encaminhados à Auditoria/SUS-BA.

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Após publicada a Portaria Ministerial de Custeio Mensal, este município será considerado pelo MS e pela ATSB/SESAB como “município com CEO implantado”.

A ATSB realizará apoio aos gestores no desenvolvimento de suas atividades e monitoramento/avaliação das produções e requisitos legais. Estas ações serão desenvolvidas por meio de visitas técnica in loco, encontro bianuais com os gestores, contatos telefônicos e correspondência eletrônica, agenda com os técnicos na SESAB, publicização de Legislação pertinente.

Para todos os CEO: Avaliação ministerial e estadual anual da produção mínima por especialidade segundo a Portaria GM n° 1.464 de 24/06/2013

Para os CEO que aderiram à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência:Avaliação ministerial anual com relação ao cumprimento dos requisitos da Portaria GM n° 1.341 de 13/06/2012.

Para os CEO que aderiram ao PMAQ: avaliação ministerial do desempenho do CEO segundo a Portaria GM nº 261, de 21/02/2013.

Após a fase de monitoramento e avaliação, os municípios serão informados sobre o seu desempenho e será dado um prazo de 90 dias para adequações, caso contrário, a ATSB solicita a Auditoria do serviço.Os casos de denúncias e informações acerca do não funcionamento do CEO, durante processo de avaliação anual, serão também encaminhados à Auditoria/SUS-BA.

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ANEXO III - RELAÇÃO CEO BAHIA

Região de Saúde Município n° de CEO n° de CEO por região

Leste

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REGIÃO CAMAÇARI Camaçari; Dias D’Ávila; Mata de São João; Pojuca. 4REGIÃO CRUZ DAS ALMAS Cachoeira; Governador Mangabeira,São Félix. 3

REGIÃO SALVADOR11

Amargosa; Santo Antônio de Jesus. 2

Centro-Leste

12REGIÃO FEIRA DE SANTANA Feira de Santana; Ipirá; Pintadas; Santo Estevão. 4

REGIÃO ITABERABA Boa Vista do Tupim; Iaçu; Itaberaba; Itaetê; Ruy Barbosa; Utinga. 6REGIÃO SEABRA Iraquara. 1

REGIÃO SERRINHA Conceição do Coité 1Sudoeste

9REGIÃO BRUMADO Brumado; Livramento de Nossa Senhora. 2REGIÃO GUANAMBI Caculé; Guanambi, Igaporã. 3REGIÃO ITAPETINGA Itapetinga; Nova Canaã. 2

REGIÃO VITÓRIA DA CONQUISTA Cândido Sales; Vitória da Conquista. 2Nordeste

3REGIÃO ALAGOINHAS Alagoinhas (2); Catu 3REGIÃO RIBEIRA DO POMBAL 0 0

Norte

4REGIÃO JUAZEIRO Juazeiro (2). 2

REGIÃO PAULO AFONSO Paulo Afonso. 1REGIÃO SENHOR DO BONFIM Senhor do Bonfim. 1

Oeste

9REGIÃO BARREIRAS Luís Eduardo Magalhães; Santa Rita de Cássia; São Desidério. 3REGIÃO IBOTIRAMA Ibotirama; 1

REGIÃO SANTA MARIA DA VITÓRIA 5

Sul

8REGIÃO ILHÉUS Ilhéus; Una. 2

REGIÃO ITABUNA Itabuna; Itajuípe. 2REGIÃO JEQUIÉ Ipiaú; Jaguaquara; Jequié. 3

REGIÃO VALENÇA Wenceslau Guimarães. 1Extremo Sul

10REGIÃO PORTO SEGURO Eunápolis; Itabela; Porto Seguro. 3

REGIÃO TEIXEIRA DE FREITAS7

Centro-Norte5REGIÃO IRECÊ Irecê; 1

REGIÃO JACOBINA Capim Grosso; Jacobina; Mairi; Morro do Chapéu. 4Total Bahia 80

80 CEO em 73 municípios

Candeias; Lauro de Freitas; Madre de Deus; Salvador (6); São Sebastião do Passé; Vera Cruz.

REGIÃO SANTO ANTÔNIO DE JESUS

Bom Jesus da Lapa; Canápolis; Correntina; Santa Maria da Vitória; São Félix do Coribe.

Alcobaça; Itamaraju; Itanhém; Medeiros Neto; Nova Viçosa, Prado; Teixeira de Freitas.

Fonte: Área Técnica de Saúde Bucal/CPT/DGC/SAIS/SESABDados de: 30/12/2016

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MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL

NOTA TÉCNICA

ASS: Credenciamento e repasse de recursos para os Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias

LRPD

A Política Nacional de Saúde Bucal Brasil Sorridente, tem promovido a reorganização das

práticas e da rede de Atenção à Saúde, ampliação e qualificação do acesso aos serviços de Atenção

Básica em Saúde Bucal, principalmente por meio das equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde

da Família, e da Atenção Especializada em Saúde Bucal, através da implantação dos Centros de

Especialidades Odontológicas (CEO) e dos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD),

pautando-se nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os LRPD visam suprir uma grande necessidade da população brasileira, que é a reabilitação

oral protética. Até 2003, nenhuma política de saúde pública havia proporcionado esse tipo de

atendimento, porém, com a criação do Brasil Sorridente, a reabilitação protética passou a ser uma

das principais metas da Política Nacional de Atenção à Saúde Bucal.

A Portaria nº 1.825/GM/MS, de 24 de agosto de 2012, visando ampliar o número de

Laboratórios e a oferta de próteses dentárias, aumenta o repasse financeiro federal para este fim. 1. Fluxo de credenciamento do LRPD

Os municípios, com qualquer base populacional, podem credenciar laboratório(s) e não há

restrição quanto à natureza jurídica desse(s) laboratório(s), ou seja, o gestor municipal/estadual

pode contratar a prestação deste serviço.

O gestor municipal/estadual interessado em credenciar um ou mais LRPD deve acessar o

sistema de Credenciamento de LRPD disponível no site da Coordenação-Geral de Saúde Bucal

(CGSB) Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção à Saúde

(www.saude.gov.br/bucal), e seguir os passos conforme Anexo a esta Nota Técnica.

2. Financiamento

A Portaria nº 1.825/GM/MS, de 24 de agosto de 2012, altera os valores dos

procedimentos de próteses dentárias na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses

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39

Região de Saúde Município n° de CEO n° de CEO por região

Leste

20

REGIÃO CAMAÇARI Camaçari; Dias D’Ávila; Mata de São João; Pojuca. 4REGIÃO CRUZ DAS ALMAS Cachoeira; Governador Mangabeira,São Félix. 3

REGIÃO SALVADOR11

Amargosa; Santo Antônio de Jesus. 2

Centro-Leste

12REGIÃO FEIRA DE SANTANA Feira de Santana; Ipirá; Pintadas; Santo Estevão. 4

REGIÃO ITABERABA Boa Vista do Tupim; Iaçu; Itaberaba; Itaetê; Ruy Barbosa; Utinga. 6REGIÃO SEABRA Iraquara. 1

REGIÃO SERRINHA Conceição do Coité 1Sudoeste

9REGIÃO BRUMADO Brumado; Livramento de Nossa Senhora. 2REGIÃO GUANAMBI Caculé; Guanambi, Igaporã. 3REGIÃO ITAPETINGA Itapetinga; Nova Canaã. 2

REGIÃO VITÓRIA DA CONQUISTA Cândido Sales; Vitória da Conquista. 2Nordeste

3REGIÃO ALAGOINHAS Alagoinhas (2); Catu 3REGIÃO RIBEIRA DO POMBAL 0 0

Norte

4REGIÃO JUAZEIRO Juazeiro (2). 2

REGIÃO PAULO AFONSO Paulo Afonso. 1REGIÃO SENHOR DO BONFIM Senhor do Bonfim. 1

Oeste

9REGIÃO BARREIRAS Luís Eduardo Magalhães; Santa Rita de Cássia; São Desidério. 3REGIÃO IBOTIRAMA Ibotirama; 1

REGIÃO SANTA MARIA DA VITÓRIA 5

Sul

8REGIÃO ILHÉUS Ilhéus; Una. 2

REGIÃO ITABUNA Itabuna; Itajuípe. 2REGIÃO JEQUIÉ Ipiaú; Jaguaquara; Jequié. 3

REGIÃO VALENÇA Wenceslau Guimarães. 1Extremo Sul

10REGIÃO PORTO SEGURO Eunápolis; Itabela; Porto Seguro. 3

REGIÃO TEIXEIRA DE FREITAS7

Centro-Norte5REGIÃO IRECÊ Irecê; 1

REGIÃO JACOBINA Capim Grosso; Jacobina; Mairi; Morro do Chapéu. 4Total Bahia 80

80 CEO em 73 municípios

Candeias; Lauro de Freitas; Madre de Deus; Salvador (6); São Sebastião do Passé; Vera Cruz.

REGIÃO SANTO ANTÔNIO DE JESUS

Bom Jesus da Lapa; Canápolis; Correntina; Santa Maria da Vitória; São Félix do Coribe.

Alcobaça; Itamaraju; Itanhém; Medeiros Neto; Nova Viçosa, Prado; Teixeira de Freitas.

Fonte: Área Técnica de Saúde Bucal/CPT/DGC/SAIS/SESABDados de: 30/12/2016

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MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL

NOTA TÉCNICA

ASS: Credenciamento e repasse de recursos para os Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias

LRPD

A Política Nacional de Saúde Bucal Brasil Sorridente, tem promovido a reorganização das

práticas e da rede de Atenção à Saúde, ampliação e qualificação do acesso aos serviços de Atenção

Básica em Saúde Bucal, principalmente por meio das equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde

da Família, e da Atenção Especializada em Saúde Bucal, através da implantação dos Centros de

Especialidades Odontológicas (CEO) e dos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD),

pautando-se nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os LRPD visam suprir uma grande necessidade da população brasileira, que é a reabilitação

oral protética. Até 2003, nenhuma política de saúde pública havia proporcionado esse tipo de

atendimento, porém, com a criação do Brasil Sorridente, a reabilitação protética passou a ser uma

das principais metas da Política Nacional de Atenção à Saúde Bucal.

A Portaria nº 1.825/GM/MS, de 24 de agosto de 2012, visando ampliar o número de

Laboratórios e a oferta de próteses dentárias, aumenta o repasse financeiro federal para este fim. 1. Fluxo de credenciamento do LRPD

Os municípios, com qualquer base populacional, podem credenciar laboratório(s) e não há

restrição quanto à natureza jurídica desse(s) laboratório(s), ou seja, o gestor municipal/estadual

pode contratar a prestação deste serviço.

O gestor municipal/estadual interessado em credenciar um ou mais LRPD deve acessar o

sistema de Credenciamento de LRPD disponível no site da Coordenação-Geral de Saúde Bucal

(CGSB) Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção à Saúde

(www.saude.gov.br/bucal), e seguir os passos conforme Anexo a esta Nota Técnica.

2. Financiamento

A Portaria nº 1.825/GM/MS, de 24 de agosto de 2012, altera os valores dos

procedimentos de próteses dentárias na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses

ANEXO IV - NOTA TÉCNICA CREDENCIAMENTO LRPD

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40

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e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SUS) realizados pelos LRPD, e os valores de

referência passam a vigorar conforme a tabela a seguir:

CÓDIGO DESCRIÇÃO VALOR (R$)

07.01.07.012-9 Prótese Total Mandibular 150,00 07.01.07.013-7 Prótese Total Maxilar 150,00 07.01.07.009-9 Prótese Parcial Mandibular Removível 150,00 07.01.07.010-2 Prótese Parcial Maxilar Removível 150,00 07.01.07.014-5 Próteses Coronárias/Intrarradiculares Fixas/Adesivas (por elemento) 150,00

Embora os procedimentos tenham valores individuais, o repasse financeiro aos

Municípios/Estados, referente às próteses dentárias, ocorre de acordo com a faixa de produção/mês.

Sendo os valores mensais repassados da seguinte forma:

Entre 20 e 50 próteses/mês: R$ 7.500,00 mensais;

Entre 51 e 80 próteses/mês: R$ 12.000,00 mensais;

Entre 81 e 120 próteses/mês: R$ 18.000,00 mensais; e

Acima de 120 próteses/mês: R$ 22.500,00 mensais.

Vale ressaltar que este recurso financeiro, repassado conforme faixa de produção de

próteses/mês é incluído no Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC) dos

Municípios/Estados após publicação em Portaria específica do Ministério da Saúde.

3. Cadastro dos Estabelecimentos de Saúde

Todos os estabelecimentos de saúde, da rede pública ou privada, existentes no país, devem

estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).

3.1. LRPD

O estabelecimento de saúde que irá confeccionar a prótese dentária (LRPD) deve ser

cadastrado no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) da seguinte

forma:

Caso caracterize-se como estabelecimento isolado, deve ser cadastrado com o tipo de

estabelecimento: 39 - Unidade de Saúde de Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico

SADT (estabelecimento 39), subtipo; 03 - Laboratório Regional de Prótese Dentária

LRPD e com Serviço Especializado: 157 Serviço de Laboratório de Prótese Dentária e

Classificação: 001 - Laboratório Regional de Prótese Dentária.

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Caso o estabelecimento não seja isolado, deve ter em seu cadastro do SCNES, Serviço

Especializado: 157 Serviço de Laboratório de Prótese Dentária e Classificação: 001 -

Laboratório Regional de Prótese Dentária.

O gestor municipal pode optar em contratar um LRPD privado localizado em outro

município. Neste caso o LRPD deverá estar cadastrado no SCNES, do município sede (local de

origem), com os códigos conforme orientações relatadas nos parágrafos anteriores. Em seguida, o

gestor municipal que irá contratar esse LRPD deverá informar no CNES de algum estabelecimento

de saúde do seu município, que realize o atendimento clínico de prótese dentária, que terceirizou o

Serviço Especializado: 157 Serviço de Laboratório de Prótese Dentária; Classificação: 001 -

Laboratório Regional de Prótese Dentária e indicar o número do CNES desse LRPD como

Terceiro.

Independente da situação o LRPD deverá possuir, no mínimo, um profissional com o CBO:

3224-10 Protético Dentário e/ou CBO: 2232 Cirurgião-Dentista (qualquer CBO dentro desta

família), ambos com carga horária ambulatorial SUS e realizar, ao menos, um dos procedimentos

definidos no item 2.

3.2. Unidade de Saúde que atende ao usuário

O estabelecimento de saúde que realizar atendimento ao paciente que utilizará a prótese,

deverá informar a realização do Serviço Especializado 123 - Serviço de Dispensação de Órteses,

Próteses e Materiais Especiais, com a classificação 007 - OPM em odontologia.

4. Ficha de Programação Orçamentária (FPO)

O gestor deverá registrar na Ficha de Programação Orçamentária (FPO) a programação

física orçamentária ambulatorial, dos estabelecimentos de saúde, tanto do LRPD quanto da

Unidade de Saúde que atende o usuário, os procedimentos de próteses dentárias. A programação

deve estar coerente com o cálculo da capacidade instalada, a Programação Pactuada e Integrada

(PPI) e baseada em contrato/convênio com o SUS. Isto é importante, pois, se o gestor não

programar os procedimentos, a produção será rejeitada e poderá ocasionar a suspensão do repasse

financeiro.

A FPO pode ser alterada conforme critérios estabelecidos pelo Município ou Estado e deve

ser aprovada anteriormente ao aumento da produção, caso contrário essa produção será rejeitada.

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41

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e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SUS) realizados pelos LRPD, e os valores de

referência passam a vigorar conforme a tabela a seguir:

CÓDIGO DESCRIÇÃO VALOR (R$)

07.01.07.012-9 Prótese Total Mandibular 150,00 07.01.07.013-7 Prótese Total Maxilar 150,00 07.01.07.009-9 Prótese Parcial Mandibular Removível 150,00 07.01.07.010-2 Prótese Parcial Maxilar Removível 150,00 07.01.07.014-5 Próteses Coronárias/Intrarradiculares Fixas/Adesivas (por elemento) 150,00

Embora os procedimentos tenham valores individuais, o repasse financeiro aos

Municípios/Estados, referente às próteses dentárias, ocorre de acordo com a faixa de produção/mês.

Sendo os valores mensais repassados da seguinte forma:

Entre 20 e 50 próteses/mês: R$ 7.500,00 mensais;

Entre 51 e 80 próteses/mês: R$ 12.000,00 mensais;

Entre 81 e 120 próteses/mês: R$ 18.000,00 mensais; e

Acima de 120 próteses/mês: R$ 22.500,00 mensais.

Vale ressaltar que este recurso financeiro, repassado conforme faixa de produção de

próteses/mês é incluído no Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC) dos

Municípios/Estados após publicação em Portaria específica do Ministério da Saúde.

3. Cadastro dos Estabelecimentos de Saúde

Todos os estabelecimentos de saúde, da rede pública ou privada, existentes no país, devem

estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).

3.1. LRPD

O estabelecimento de saúde que irá confeccionar a prótese dentária (LRPD) deve ser

cadastrado no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) da seguinte

forma:

Caso caracterize-se como estabelecimento isolado, deve ser cadastrado com o tipo de

estabelecimento: 39 - Unidade de Saúde de Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico

SADT (estabelecimento 39), subtipo; 03 - Laboratório Regional de Prótese Dentária

LRPD e com Serviço Especializado: 157 Serviço de Laboratório de Prótese Dentária e

Classificação: 001 - Laboratório Regional de Prótese Dentária.

Página 3 de 17

Caso o estabelecimento não seja isolado, deve ter em seu cadastro do SCNES, Serviço

Especializado: 157 Serviço de Laboratório de Prótese Dentária e Classificação: 001 -

Laboratório Regional de Prótese Dentária.

O gestor municipal pode optar em contratar um LRPD privado localizado em outro

município. Neste caso o LRPD deverá estar cadastrado no SCNES, do município sede (local de

origem), com os códigos conforme orientações relatadas nos parágrafos anteriores. Em seguida, o

gestor municipal que irá contratar esse LRPD deverá informar no CNES de algum estabelecimento

de saúde do seu município, que realize o atendimento clínico de prótese dentária, que terceirizou o

Serviço Especializado: 157 Serviço de Laboratório de Prótese Dentária; Classificação: 001 -

Laboratório Regional de Prótese Dentária e indicar o número do CNES desse LRPD como

Terceiro.

Independente da situação o LRPD deverá possuir, no mínimo, um profissional com o CBO:

3224-10 Protético Dentário e/ou CBO: 2232 Cirurgião-Dentista (qualquer CBO dentro desta

família), ambos com carga horária ambulatorial SUS e realizar, ao menos, um dos procedimentos

definidos no item 2.

3.2. Unidade de Saúde que atende ao usuário

O estabelecimento de saúde que realizar atendimento ao paciente que utilizará a prótese,

deverá informar a realização do Serviço Especializado 123 - Serviço de Dispensação de Órteses,

Próteses e Materiais Especiais, com a classificação 007 - OPM em odontologia.

4. Ficha de Programação Orçamentária (FPO)

O gestor deverá registrar na Ficha de Programação Orçamentária (FPO) a programação

física orçamentária ambulatorial, dos estabelecimentos de saúde, tanto do LRPD quanto da

Unidade de Saúde que atende o usuário, os procedimentos de próteses dentárias. A programação

deve estar coerente com o cálculo da capacidade instalada, a Programação Pactuada e Integrada

(PPI) e baseada em contrato/convênio com o SUS. Isto é importante, pois, se o gestor não

programar os procedimentos, a produção será rejeitada e poderá ocasionar a suspensão do repasse

financeiro.

A FPO pode ser alterada conforme critérios estabelecidos pelo Município ou Estado e deve

ser aprovada anteriormente ao aumento da produção, caso contrário essa produção será rejeitada.

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42

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5. LRPD que já está credenciado

Os Municípios/Estados que já tiverem os LRPD credenciados e quiserem mudar de faixa de

produção deverão entrar em contato com a Coordenação-Geral de Saúde Bucal, por e-mail

([email protected]) ou telefone (61-3315-9056/9041), informando o interesse em alterar a faixa.

Em seguida, a Coordenação irá liberar o acesso ao sistema de credenciamento de LRPD e a partir

daí o gestor municipal/estadual poderá solicitar o aumento do recurso do LRPD via sistema.

Com isso a CGSB avaliará a produção de prótese dentária do Município para subsidiar a

decisão de aprovar ou não o aumento da faixa de produção. Caso positivo o aumento do recurso do

município será publicado em portaria específica.

6. Registro dos procedimentos

6.1. LRPD

No CNES do LRPD deverá informar mensalmente, por meio do Sistema de Informação

Ambulatorial do SUS (SIA/SUS), a produção dos procedimentos abaixo. O instrumento de registro

desses procedimentos é o BPA Individualizado (BPA-I).

Obs.: Para fins de registro no BPA Individualizado é necessário o número do cartão SUS

do beneficiário.

Caso o LRPD seja privado e localizado em outro município, a produção desses

procedimentos acima será informada no CNES da unidade de saúde na qual foi incluído o serviço

Terceiro (as orientações do cadastro de Terceiro encontra-se no item 3.1 desta Nota Técnica).

6.2. Unidade de Saúde que atende ao usuário

No CNES da Unidade de Saúde que atende o usuário deverá informar mensalmente, por

meio do SIA/SUS, a produção dos procedimentos abaixo. O instrumento de registro desses

procedimentos é o BPA Consolidado (BPA-C).

CÓDIGO DESCRIÇÃO 07.01.07.012-9 Prótese Total Mandibular 07.01.07.013-7 Prótese Total Maxilar 07.01.07.009-9 Prótese Parcial Mandibular Removível 07.01.07.010-2 Prótese Parcial Maxilar Removível 07.01.07.014-5 Próteses Coronárias/Intrarradiculares Fixas/Adesivas (por elemento)

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7. Monitoramento da produção dos LRPD

A produção mensal dos LRPD será acompanhada de acordo com as informações prestadas

pelos Municípios/Estados através do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS),

disponível no site do DATASUS. Por isso é importante que o gestor faça a alimentação regular dos

dados no sistema de informação para que não acarrete em suspensão da transferência do recurso

financeiro.

Para fins de avaliação dos Municípios/Estados, será contabilizada como produção a soma de

todos os cincos procedimentos citados no item 2.

8. Principais causas de rejeição da produção de próteses dentárias

Ausência/insuficiência de previsão orçamentária na FPO. Neste caso precisa rever a

FPO;

Profissional não cadastrado no estabelecimento de saúde. Neste caso adequar o

cadastro do estabelecimento no SCNES;

Profissional cadastrado no estabelecimento de saúde sem carga horária SUS. Neste

caso adequar o cadastro do estabelecimento no SCNES;

LRPD cadastrado sem os códigos necessários do item 3.1. Neste caso adequar o

cadastro do estabelecimento no SCNES;

Unidade de saúde que atende o usuário cadastrado sem os códigos necessários do

item 3.2. Neste caso adequar o cadastro do estabelecimento no SCNES;

Erro no código ao realizar preenchimento dos instrumentos de registros (BPA-I ou

BPA-C). Neste caso, corrigir o preenchimento.

CÓDIGO DESCRIÇÃO 03.07.04.016-0 Instalação de Prótese Dentária 03.07.04.014-3 Adaptação de Prótese Dentária 03.07.04.007-0 Moldagem dento-gengival p/ Construção de Prótese Dentária 03.07.04.008-9 Reembasamento e Conserto de Prótese Dentária

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5. LRPD que já está credenciado

Os Municípios/Estados que já tiverem os LRPD credenciados e quiserem mudar de faixa de

produção deverão entrar em contato com a Coordenação-Geral de Saúde Bucal, por e-mail

([email protected]) ou telefone (61-3315-9056/9041), informando o interesse em alterar a faixa.

Em seguida, a Coordenação irá liberar o acesso ao sistema de credenciamento de LRPD e a partir

daí o gestor municipal/estadual poderá solicitar o aumento do recurso do LRPD via sistema.

Com isso a CGSB avaliará a produção de prótese dentária do Município para subsidiar a

decisão de aprovar ou não o aumento da faixa de produção. Caso positivo o aumento do recurso do

município será publicado em portaria específica.

6. Registro dos procedimentos

6.1. LRPD

No CNES do LRPD deverá informar mensalmente, por meio do Sistema de Informação

Ambulatorial do SUS (SIA/SUS), a produção dos procedimentos abaixo. O instrumento de registro

desses procedimentos é o BPA Individualizado (BPA-I).

Obs.: Para fins de registro no BPA Individualizado é necessário o número do cartão SUS

do beneficiário.

Caso o LRPD seja privado e localizado em outro município, a produção desses

procedimentos acima será informada no CNES da unidade de saúde na qual foi incluído o serviço

Terceiro (as orientações do cadastro de Terceiro encontra-se no item 3.1 desta Nota Técnica).

6.2. Unidade de Saúde que atende ao usuário

No CNES da Unidade de Saúde que atende o usuário deverá informar mensalmente, por

meio do SIA/SUS, a produção dos procedimentos abaixo. O instrumento de registro desses

procedimentos é o BPA Consolidado (BPA-C).

CÓDIGO DESCRIÇÃO 07.01.07.012-9 Prótese Total Mandibular 07.01.07.013-7 Prótese Total Maxilar 07.01.07.009-9 Prótese Parcial Mandibular Removível 07.01.07.010-2 Prótese Parcial Maxilar Removível 07.01.07.014-5 Próteses Coronárias/Intrarradiculares Fixas/Adesivas (por elemento)

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7. Monitoramento da produção dos LRPD

A produção mensal dos LRPD será acompanhada de acordo com as informações prestadas

pelos Municípios/Estados através do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS),

disponível no site do DATASUS. Por isso é importante que o gestor faça a alimentação regular dos

dados no sistema de informação para que não acarrete em suspensão da transferência do recurso

financeiro.

Para fins de avaliação dos Municípios/Estados, será contabilizada como produção a soma de

todos os cincos procedimentos citados no item 2.

8. Principais causas de rejeição da produção de próteses dentárias

Ausência/insuficiência de previsão orçamentária na FPO. Neste caso precisa rever a

FPO;

Profissional não cadastrado no estabelecimento de saúde. Neste caso adequar o

cadastro do estabelecimento no SCNES;

Profissional cadastrado no estabelecimento de saúde sem carga horária SUS. Neste

caso adequar o cadastro do estabelecimento no SCNES;

LRPD cadastrado sem os códigos necessários do item 3.1. Neste caso adequar o

cadastro do estabelecimento no SCNES;

Unidade de saúde que atende o usuário cadastrado sem os códigos necessários do

item 3.2. Neste caso adequar o cadastro do estabelecimento no SCNES;

Erro no código ao realizar preenchimento dos instrumentos de registros (BPA-I ou

BPA-C). Neste caso, corrigir o preenchimento.

CÓDIGO DESCRIÇÃO 03.07.04.016-0 Instalação de Prótese Dentária 03.07.04.014-3 Adaptação de Prótese Dentária 03.07.04.007-0 Moldagem dento-gengival p/ Construção de Prótese Dentária 03.07.04.008-9 Reembasamento e Conserto de Prótese Dentária

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9. Resumo do fluxo de credenciamento do LRPD

Não Aprovado: Adequar proposta no sistema

Aprovado

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* MS Ministério da Saúde

ANEXO

PARA ACESSAR O SISTEMA O GESTOR DEVE SERGUIR OS PASSOS A SEGUIR:

A) Inicialmente, o gestor irá acessar o sistema de Credenciamento de Laboratório Regional de Prótese Dentária (LRPD) com o Usuário e a Senha que correspondem às utilizadas pelo Fundo Municipal de Saúde/ Fundo Estadual de Saúde/Distrito Federal (Tela 1).

Obs.:

1 - Caso não possua a senha, informe o CNPJ do Fundo Municipal/Estadual de Saúde (Matriz) no campo Usuário e clique no botão Esqueci Minha Senha, a senha será enviada para o e-mail cadastrado no sistema;

2 - Se o e-mail do Fundo Municipal/Estadual de Saúde não estiver cadastrado ou estiver desatualizado, entre em contato com a DICON do seu estado.

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9. Resumo do fluxo de credenciamento do LRPD

Não Aprovado: Adequar proposta no sistema

Aprovado

Página 7 de 17

* MS Ministério da Saúde

ANEXO

PARA ACESSAR O SISTEMA O GESTOR DEVE SERGUIR OS PASSOS A SEGUIR:

A) Inicialmente, o gestor irá acessar o sistema de Credenciamento de Laboratório Regional de Prótese Dentária (LRPD) com o Usuário e a Senha que correspondem às utilizadas pelo Fundo Municipal de Saúde/ Fundo Estadual de Saúde/Distrito Federal (Tela 1).

Obs.:

1 - Caso não possua a senha, informe o CNPJ do Fundo Municipal/Estadual de Saúde (Matriz) no campo Usuário e clique no botão Esqueci Minha Senha, a senha será enviada para o e-mail cadastrado no sistema;

2 - Se o e-mail do Fundo Municipal/Estadual de Saúde não estiver cadastrado ou estiver desatualizado, entre em contato com a DICON do seu estado.

Page 46: © 2017. Secretaria de Saúde do Estado da Bahia - SESAB ... · (atividade coletiva e atendimento em grupo) devendo ser utilizada uma ficha para cada atividade. Destaca-se a importância

46

ANEXO V - MONITORAMENTO LRPD

Acesso em:http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/Apres_ofi cinas.pdf

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ANEXO VI - LRPD BAHIA

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIASECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA

SUPERINTENDÊNCIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE

DIRETORIA DE GESTÃO DO CUIDADO

LABORATÓRIOS REGIONAIS DE PRÓTESES DENTÁRIAS – LRPD POR MACRORREGIÕES DE SAÚDE E MUNICÍPIO - BAHIA –

MAIO/2017

Região de Saúde Município nº. de LRPD

nº de LRPD por

Macrorregião

Centro-Leste

6REGIÃO FEIRA DE

SANTANAConceição do Jacuípe; Feira de Santana. 2

REGIÃO ITABERABA Iaçu (*); Itaberaba. 2REGIÃO SEABRA Mucugê. 1

REGIÃO SERRINHA Araci. 1Centro-Norte

4REGIÃO IRECÊ América Dourada; Irecê. 2REGIÃO JACOBINA Capim Grosso; Mairi. 2

Extremo Sul

2REGIÃO PORTO SEGURO Porto Seguro. 1

REGIÃO TEIXEIRA DE FREITAS

Eunápolis.1

Leste

6

REGIÃO CAMAÇARI Mata de São João. 1REGIÃO CRUZ DAS ALMAS Muritiba. 1

REGIÃO SALVADOR Lauro de Freitas; Salvador. 2REGIÃO SANTO ANTÔNIO

DE JESUS Nazaré; São Felipe (*)2

Nordeste

3REGIÃO ALAGOINHAS Crisópolis; Pedrão. 2REGIÃO RIBEIRA DO

POMBALCipó 1

Norte

4REGIÃO JUAZEIRO Juazeiro. 1

REGIÃO PAULO AFONSO Paulo Afonso. 1REGIÃO SENHOR DO

BONFIM Campo Formoso (*); Pindobaçu. 2

Oeste

5REGIÃO BARREIRAS Luís Eduardo Magalhães; Tabocas do Brejo Velho. 2REGIÃO IBOTIRAMA Ibotirama. 1

REGIÃO SANTA MARIA DA VITÓRIA

Canápolis; Jaborandi.2

Sudoeste

11

REGIÃO BRUMADO Brumado; Livramento de Nossa Senhora; Macaúbas; Paramirim. 4REGIÃO GUANAMBI Caculé; Caetité; Guanambi (*); Jacaraci. 4REGIÃO ITAPETINGA 0 0REGIÃO VITÓRIA DA

CONQUISTA Cândido Sales; Presidente Jânio Quadros; Vitória da Conquista (*). 3

Sul

10REGIÃO ILHÉUS Una. 1

REGIÃO ITABUNA Barro Preto; Camacan; Gongogi; Marau; Ubaitaba. 5REGIÃO JEQUIÉ Ibirataia; Itaquara. 2

REGIÃO VALENÇA Nova Ibiá; Wenceslau Guimarães. 2Total Bahia 51

Fonte: Área Técnica de Saúde Bucal/CPT/DGC/SAIS/SESABDados de: 31/05/2017

51 LRPD implantados por iniciativa municipal(*) LRPDs Com recursos suspensos. Por falta de produção pela Resolução CIB/BA nº.031 de 24 de março de 2015

*A Portaria GM/MS Nº. 870/2010, que habilita o Laboratório Regional de Prótese Dentária (LRPD) no município de Pintadas, foi excluída por meio da portaria GM/MS nº 2.170 de 12/09/2011 .

*A Portaria n°. 2.153 de 26 de setembro de 2013 suspendeu o recursos dos LRPD dos municípios: Bom Jesus da Lapa, Feira de Santana, Ilhéus, Ipirá, Itaetê, Itamaraju, Jaborandi, Jacobina, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Maetinga, Morro do Chapéu, São Félix, São Félix do Coribe.

*A Portaria n°. 19 de 07 de janeiro de 2014 suspendeu o recursos dos LRPD dos municípios: Capim Grosso; Gandu, Gov. Mangabeira, Itaberaba, Itacaré, Jequié, Medeiros Neto, Nova Viçosa, Pojuca, Santo Estevão, São Sebastião do Passé, Serrinha, Tx. de Freitas.* Irecê e Jaguaquara receberam recursos financeiros a mais (Portaria GM n° 1.666 de 05 de agosto de 2014)

*O município de Jaguaquara foi desabilitado por meio da Portaria 2.413 de 7 de novembro de 2014, que "Exclui o Município de Jaguaquara (BA) da Portaria nº 1.666/GM/MS, de 5 de agosto de 2014.

*A Portaria 2.759, de 12 de dezembro de 2014 credencia LRPD nos seguintes municípios: Araci, Brumado, Camacan, Cipó, Conceição do Almeida, Feira de Santana, Lauro de Freitas, Nazaré, Pindobaçu, Pres. Jânio Quadros, Salvador, Santana, Ubaitaba, Utinga.

*A Portaria n°. 145, de 11 de fevereiro de 2015, Suspende a transferência de recursos financeiros referentes aos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD) de Candeias e Senhor do Bonfim.

*A Portaria nº. 749, de 17 de junho de 2015, Suspende a transferência de recursos financeiros referentes aos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD) de Itapetinga, Prado, Rio Real e Sapeaçu, * A Portaria n°.763, de 17 de junho de 2015, diminuiu o recurso de Salvador.* A Portaria nº. 913, de 3 de julho de 2015, restabelece recurso para o LRPD de Capim Grosso e Itaberaba.* A portaria nº 1289, 25 de maio de 2017: EXCLUÍDOS: Conceição do Almeida; Inhambupe; Pintadas; Santana e Utinga.INCLUSOS (10): América Dourada; Barro Preto; Gongogi; Itaquara; Jaborandi; Jacaraci; Marau; Mucugê; Pedrão e Tabocas do Brejo Velho.

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Região de Saúde Municípios

LesteREGIÃO CAMAÇARI Conde 1

4REGIÃO CRUZ DAS ALMAS Cabaceiras do Paraguaçu 1

REGIÃO SALVADOR 0 0Castro Alves, Presidente Tancredo Neves 2

Centro-LesteREGIÃO FEIRA DE SANTANA Baixa Grande, Mundo Novo, Rafael Jambeiro

3

23

REGIÃO ITABERABA6 e

REGIÃO SEABRA Iraquara,Ibitiara,Piatã, Novo Horizonte, Seabra, Souto Soares 6

REGIÃO SERRINHA8

SudoesteREGIÃO BRUMADO 0 0

8REGIÃO GUANAMBI Carinhanha,Riacho de Santana, Rio do Antônio 3

REGIÃO ITAPETINGA Iguaí, Nova Canaã 2REGIÃO VITÓRIA DA CONQUISTA Encruzilhada, Mirante, Poções, 3

NordesteREGIÃO ALAGOINHAS

712 Labrodent

REGIÃO RIBEIRA DO POMBAL5

NorteREGIÃO JUAZEIRO Casa Nova, Remanso, Sento Sé, Sobradinho, Uauá 5

12 Rogério PrótesesREGIÃO PAULO AFONSO Abaré,Chorrochó,Pedro Alexandre,Santa Brigida 4REGIÃO SENHOR DO BONFIM Filadélfia, Jaguarari, Ponto Novo 3

Oeste

REGIÃO BARREIRASSanta Rita de Cassia, Formosa do Rio Preto, São Desidério

3

12REGIÃO IBOTIRAMA 6 e

Serra do Ramalho, Correntina e Sítio do Mato 3

SulREGIÃO ILHÉUS 0 0

5REGIÃO ITABUNA 0 0REGIÃO JEQUIÉ Boa Nova, Dário Meira, Maracás 3

REGIÃO VALENÇA Camamu, Taperoá 2Extremo Sul

REGIÃO PORTO SEGURO 0 00

REGIÃO TEIXEIRA DE FREITAS 0 0Centro-Norte

REGIÃO IRECÊ

714

REGIÃO JACOBINA 7 e

Rogério PrótesesTotal Bahia 90

n° de municípios

beneficiados por Região de

Saúde

Total da Macro

Prestador contratado pela

SESAB

Laboratório de Prótese Viturino

REGIÃO SANTO ANTÔNIO DE JESUS

Laboratório de Prótese

Andaraí,Boa Vista do Tupim, Ibiquera, Lajedinho, Macajuba, Marcionílio Souza

Laboratório de Prótese Sorridente

Água Fria, Biritinga, Nordestina, Conceição do Coité, Lamarão, Queimadas, Quinjingue, Teofilândia

Laboratório de Prótese Dentária

MV – Marcos Venâncio

Acajutiba, Aporá, Cardeal da Silva, Entre Rios, Esplanada, Itapicuru, Jandaíra,

Nova Soure, Olindina, Paripiranga, Ribeira do Amparo, Sítio do Quinto

Laboratório de Prótese Rossafa

LTDA Paratinga, Oliveira dos Brejinhos, Brotas de Macaúbas,

Morpará, Muquém do São Francisco, Barra

REGIÃO SANTA MARIA DA VITÓRIA Odontoprótese Sorriso

Laboratório de Prótese Dentária

MV – Marcos Venâncio

Central, Lapão, São Gabriel, Xique-Xique, Cafarnaum, Ibititá, Uibaí

Laboratório de Prótese Dentária

MV – Marcos Venâncio

Miguel Calmon, Umburanas, Caém, Caldeirão Grande, Mirangaba, Ourolândia, Várzea da Roça

Fonte: Área Técnica de Saúde Bucal/CPT/DGC/SAIS/SESABDados de: 30/12/2016

ANEXO VII - MUNICÍPIOS PLANO DE EXPANSÃO

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Região de Saúde Municípios

LesteREGIÃO CAMAÇARI Conde 1

4REGIÃO CRUZ DAS ALMAS Cabaceiras do Paraguaçu 1

REGIÃO SALVADOR 0 0Castro Alves, Presidente Tancredo Neves 2

Centro-LesteREGIÃO FEIRA DE SANTANA Baixa Grande, Mundo Novo, Rafael Jambeiro

3

23

REGIÃO ITABERABA6 e

REGIÃO SEABRA Iraquara,Ibitiara,Piatã, Novo Horizonte, Seabra, Souto Soares 6

REGIÃO SERRINHA8

SudoesteREGIÃO BRUMADO 0 0

8REGIÃO GUANAMBI Carinhanha,Riacho de Santana, Rio do Antônio 3

REGIÃO ITAPETINGA Iguaí, Nova Canaã 2REGIÃO VITÓRIA DA CONQUISTA Encruzilhada, Mirante, Poções, 3

NordesteREGIÃO ALAGOINHAS

712 Labrodent

REGIÃO RIBEIRA DO POMBAL5

NorteREGIÃO JUAZEIRO Casa Nova, Remanso, Sento Sé, Sobradinho, Uauá 5

12 Rogério PrótesesREGIÃO PAULO AFONSO Abaré,Chorrochó,Pedro Alexandre,Santa Brigida 4REGIÃO SENHOR DO BONFIM Filadélfia, Jaguarari, Ponto Novo 3

Oeste

REGIÃO BARREIRASSanta Rita de Cassia, Formosa do Rio Preto, São Desidério

3

12REGIÃO IBOTIRAMA 6 e

Serra do Ramalho, Correntina e Sítio do Mato 3

SulREGIÃO ILHÉUS 0 0

5REGIÃO ITABUNA 0 0REGIÃO JEQUIÉ Boa Nova, Dário Meira, Maracás 3

REGIÃO VALENÇA Camamu, Taperoá 2Extremo Sul

REGIÃO PORTO SEGURO 0 00

REGIÃO TEIXEIRA DE FREITAS 0 0Centro-Norte

REGIÃO IRECÊ

714

REGIÃO JACOBINA 7 e

Rogério PrótesesTotal Bahia 90

n° de municípios

beneficiados por Região de

Saúde

Total da Macro

Prestador contratado pela

SESAB

Laboratório de Prótese Viturino

REGIÃO SANTO ANTÔNIO DE JESUS

Laboratório de Prótese

Andaraí,Boa Vista do Tupim, Ibiquera, Lajedinho, Macajuba, Marcionílio Souza

Laboratório de Prótese Sorridente

Água Fria, Biritinga, Nordestina, Conceição do Coité, Lamarão, Queimadas, Quinjingue, Teofilândia

Laboratório de Prótese Dentária

MV – Marcos Venâncio

Acajutiba, Aporá, Cardeal da Silva, Entre Rios, Esplanada, Itapicuru, Jandaíra,

Nova Soure, Olindina, Paripiranga, Ribeira do Amparo, Sítio do Quinto

Laboratório de Prótese Rossafa

LTDA Paratinga, Oliveira dos Brejinhos, Brotas de Macaúbas,

Morpará, Muquém do São Francisco, Barra

REGIÃO SANTA MARIA DA VITÓRIA Odontoprótese Sorriso

Laboratório de Prótese Dentária

MV – Marcos Venâncio

Central, Lapão, São Gabriel, Xique-Xique, Cafarnaum, Ibititá, Uibaí

Laboratório de Prótese Dentária

MV – Marcos Venâncio

Miguel Calmon, Umburanas, Caém, Caldeirão Grande, Mirangaba, Ourolândia, Várzea da Roça

Fonte: Área Técnica de Saúde Bucal/CPT/DGC/SAIS/SESABDados de: 30/12/2016

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL

NOTA TÉCNICA

ASS: Atenção odontológica em Ambiente Hospitalar.

O Ministério da Saúde, por meio do Brasil Sorridente, vem investindo na

ampliação da rede assistencial odontológica em todos os níveis de Atenção no Brasil,

destacando-se as Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família (ESB), os Centros de

Especialidades Odontológicas (CEO) e os Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD).

No que se refere à Atenção Terciária, a partir de janeiro de 2014, todos os

procedimentos odontológicos realizados em Ambiente Hospitalar poderão ser registrados e

informados através do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) independente do motivo que

gerou a internação, e não mais apenas os realizados em Pacientes com Necessidades Especiais.

Essa medida visa garantir os cuidados com a saúde bucal dos pacientes internados

por diversos motivos e que necessitam de uma atenção odontológica.

COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL

ANEXO VIII PROCEDIMENTOS ODONTOLóGICOS AIH

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ANEXO IX - NT CANCER DE BOCA

NOTA TÉCNICA

SECRETARIA PROPONENTE:Secretaria de Saúde do Estado da Bahia/Superintendência de Atenção Integral à Saúde/ Diretoriade Gestão do Cuidado/ Coordenação de PolíticasTransversais

TÍTULO: A especialidade “diagnósticobucal, com ênfase no diagnóstico e detecçãodo câncer bucal” oferecida nos CEO.

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO: Área Técnicade Saúde Bucal

DATA: 28/04/2015

A portaria GM/MS n°599 de 23 de março de 2006 define a implantação dos Centro de EspecialidadesOdontológicas (CEO) e estabelece critérios, normas e requisitos para seu credenciamento, e traz no §1ºdo 1ºArt. que “CEO são estabelecimentos de saúde registrados no Cadastro Nacional deEstabelecimentos de Saúde (CNES), classificados como Tipo Clínica Especializada/Ambulatório deEspecialidade, com serviço especializado de Odontologia para realizar, no mínimo, as seguintesatividades: I - diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer bucal; II -periodontia especializada; III - cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros; IV - endodontia; e V -atendimento a portadores de necessidades especiais. ”.

Com o intuito de orientar os gestores dos CEO para a oferta das especialidades, o Ministério da Saúde(MS) lançou, em 2008, o Manual de Especialidades em Saúde Bucal. Na página 13 deste manual, noitem “Responsabilidades por nível de atenção”, em “Média Complexidade”, o MS traz o seguinte:

“[..]diagnóstico e tratamento das lesões bucais por meio de exames clínicos ecomplementares, biópsia, terapêutica cirúrgica (nível ambulatorial) e medicamentosa,quando pertinente; e planejamento do atendimento odontológico do paciente oncológico queserá submetido à radioterapia ou quimioterapia”.

Na página 15, deste mesmo Manual, o MS define biópsia como: “um procedimento cirúrgico onde uma parte, ou toda a lesão, é removida para posteriorestudo de suas características histológicas. No caso de lesões de tecido mole define-seprimeiro a lesão fundamental e procede-se a descrição adequada da mesma em ficha clínica.Segue-se então para a definição de hipóteses diagnósticas e solicitações de eventuais examescomplementares, sejam estes radiográficos, hematológicos, bioquímicos, sorológicos, etc. Oexame histológico isoladamente não dá diagnóstico definitivo. A história do usuário, o exameclínico e os dados de outros exames complementares são usados em conjunto para definiçãodo diagnóstico final. A biópsia incisional ou excisional é um procedimento que quase seconfunde com a prática estomatológica. A técnica a ser utilizada (excisional ou incisional)depende da natureza de cada lesão, da suspeita ou não de malignidade e também da hipótesediagnóstica definida após a descrição clínica. A realização da biópsia incisional, além deauxiliar na determinação do diagnóstico, é útil para a seleção da técnica cirúrgica excisionalquando esta for a indicação, pois a partir do diagnóstico histológico de uma lesão é que sedefine a técnica cirúrgica mais adequada”.

Após execução dos procedimentos de Biópsias, os profissionais responsáveis pela especialidade deverãoinformar aos Sistemas de Informação do SUS, através de instrumentos de Registro específicos. OsCódigos SIGTAP/DATASUS para lançamento, são: Código Procedimento Instrumento de Registro02.01.01.023-2 BIÓPSIA DE GLÂNDULA SALIVAR BPA-I 0201.01.034-8 BIÓPSIA DE OSSO DO CRÂNIO E DA FACE BPA-C/ BPA-I 02.01.01.052-6 BIÓPSIA DOS TECIDOS MOLES DA BOCA BPA-I

Dentro desta mesma perspectiva, o MS quando trata do Exame Anatomopatológico, deixa claro que osserviços que realizam procedimentos de Estomatologia, como o caso dos CEO, funcionarão de formamuito limitada caso não possuam serviços de referência para encaminhamento das peças cirúrgicasincisionais ou excisionais, e dos raspados citológicos da mucosa bucal.

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Sendo necessário que o gestor responsável pelo CEO estabeleça, com a rede municipal/regional desaúde, os fluxos e as referências para laboratórios de anatomopatologia. Preferencialmente, esseslaboratórios devem contar com a presença do especialista em Patologia Bucal, cuja atividade foiincluída na Tabela de Atividades do SIA/SUS pelo Artigo 3º da portaria nº. 566 SAS/MS, de 06 deoutubro de 2004. Caso esta referência não exista, sugere-se aos gestores a vinculação ao serviço deanatomia patológica já existente na rede.

Todas as peças operatórias removidas nos CEO devem, obrigatoriamente, seguir para exameanatomopatológico. Deve ser mantido um registro com os resultados dos exames realizados, comomecanismo de avaliação e controle da inclusão da especialidade de Estomatologia nos CEO, esta é umaoutra recomendação do Ministério. Além disto, faz-se necessário livro de registro de acompanhamentodos usuários, com resultados positivos, na rede de serviços do SUS.

No âmbito do tratamento ao usuário já diagnosticado com neoplasias, o Ministério da Saúdepossibilitou, em 2005, a emissão pelo cirurgião-dentista da Autorização de Internação Hospitalar - AIH einstituiu a Política Nacional de Atenção Oncológica, buscando garantir o acesso das pessoas comdiagnóstico de câncer aos estabelecimentos públicos de saúde para tratar e cuidar da sua patologiaprincipal, assegurando a qualidade e a integralidade da atenção.

Ainda em 2005, a Portaria nº. 741/SAS/MS, de 19 de dezembro 2005, estabeleceu as normas e oscritérios para a habilitação na alta complexidade na Rede de Atenção Oncológica e definiu parâmetrosassistenciais para orientação do gestor do SUS.

Atualmente, a alta complexidade na Rede de Atenção Oncológica está composta por estabelecimentoshabilitados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) ou Centrode Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON). Os estabelecimentos habilitados comoUNACON e CACON devem oferecer assistência especializada e integral ao paciente com câncer,atuando no diagnóstico e tratamento do paciente. Vale ressaltar que, embora cada área tenha papel bem-estabelecido, a abordagem multidisciplinar integrada é mais efetiva do que uma sucessão deintervenções isoladas no manejo do paciente.

Com relação ao primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada, a Lei n° 12.732 de22 de novembro de 2012 traz em seu art°. 2° o seguinte:

“O paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeirotratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta) diascontados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazomenor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único.”

Segue em anexo a esta Nota Técnica:1- relações dos CACON e UNACON retiradas em abril de 2015 (do INCA, do CNES e do CREMEB;2- questionário a ser preenchido pelos gestores dos municípios com CEO implantados e encaminhado àÁrea Técnica de Saúde Bucal da SESAB com a maior brevidade possível.3- Informativo “Detecção precoce” de dezembro de 2014 do INCA.4- Modelo de Requisição de Exame Anátomo-patológico (Brasil. Ministério da Saúde. Manual deEspecialidades. Brasília. 2008)

Referências:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manualde especialidades em saúde bucal / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamentode Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. 128 p. : il. – (Série A. Normas e ManuaisTécnicos).Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n. 599 de 23 de março de 2006.

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ANEXO X - ADESÃO CEO À REDE PC D

1

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL

Brasília, 04 de outubro de 2012.

Nota Técnica Assunto: Adesão do CEO a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.

1. Criada através da portaria GM/MS nº793 de 24/04/2012, a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência tem como objetivo primordial a “criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”. Esta rede busca levar atendimento integral e de qualidade às pessoas com necessidades especiais.

2. No âmbito da saúde bucal, a Rede se propõe a garantir o atendimento odontológico qualificado a todos os portadores de deficiência. Todo atendimento a esse público deve ser iniciado na atenção básica, que referenciará para o nível secundário (CEO) ou terciário (atendimento hospitalar) apenas os casos que apresentarem necessidades especiais para o atendimento.

3. Nesse sentido, a Portaria Ministerial Nº 1.341 de 29/06/2012 criou incentivos adicionais para os CEO que fizerem parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD). Os incentivos são da seguinte ordem:

R$ 1.650,00 mensais para o CEO Tipo I; R$ 2.200,00 mensais para o CEO Tipo II; R$ 3.850,00 mensais para o CEO Tipo III.

4. Todos os CEO credenciados pelo Ministério da Saúde podem solicitar o incentivo adicional. Para tanto, estes CEO precisam cumprir compromissos mínimos, que são:

Disponibilizar 40 horas semanais, no mínimo, para atendimento exclusivo a pessoas com deficiência;

Realizar apoio matricial para as Equipes de Saúde Bucal da Atenção Básica, no tocante ao atendimento e encaminhamento de pessoas com deficiência que necessitam de atendimento odontológico especializado;

Manter alimentação regular e consistente da informação de produção do CEO por meio do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS), utilizando como instrumento de registro o Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I) para todos os procedimentos realizados em pessoas com deficiência;

Manter a produção mensal mínima exigida na Portaria nº 1.464/GM/MS, de 24 de junho de 2011;

Aplicar os recursos adicionais do Ministério da Saúde pela incorporação do CEO à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência exclusivamente para a esse fim;

Garantir condições de acessibilidade e mobilidade nas instalações do CEO para pessoas com deficiência.

Prover o(s) CEO com profissionais de saúde bucal capacitados para o atendimento odontológico de pessoas com deficiência;

5. Para fazer a adesão do CEO na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, o gestor municipal/ ou estadual deve preencher o Termo de Compromisso (modelo disponível no site www.saude.gov.br/bucal) rubricar todas as páginas do anexo e encaminhar a proposta para Coordenação-Geral de Saúde Bucal/DAB/SAS do Ministério da Saúde e uma cópia, para conhecimento, à Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

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2

6. Após receber a documentação, o Ministério publicará portaria específica, mudando a habilitação do CEO para CEO-RCPD, conforme o tipo. A portaria também indicará a partir de qual competência o CEO passará a receber o incentivo adicional.

7. Fluxo de adesão:

ENDEREÇO: Coordenação-Geral de Saúde Bucal – CGSB Edifício Premium Torre II – sala 06 - Setor de Administração Federal Sul - Quadra 2 – Lote 5/6 - CEP: 70070-600 Telefone: (61) 3315-9056/9145

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CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS POR REGIÕES DE SAÚDE E MUNICÍPIO BAHIA MARÇO/2017n° de CEO n° de CEO por região

Centro-Leste

12

REGIÃO FEIRA DE SANTANA

Feira de Santana; Ipirá; Pintadas; Santo Estevão. 4

REGIÃO ITABERABA Boa Vista do Tupim; Iaçu; Itaberaba; Itaetê; Ruy Barbosa; Utinga. 6REGIÃO SEABRA Iraquara. 1

REGIÃO SERRINHA Conceição do Coité 1Centro-Norte

5REGIÃO IRECÊ Irecê. 1REGIÃO JACOBINA Capim Grosso; Jacobina; Mairi; Morro do Chapéu. 4

Extremo Sul

10REGIÃO PORTO SEGURO Eunápolis; Itabela; Porto Seguro. 3

REGIÃO TEIXEIRA DE FREITAS

Alcobaça; Itamaraju; Itanhém; Medeiros Neto; Nova Viçosa, Prado; Teixeira de Freitas. 7

Leste

20

REGIÃO CAMAÇARI Camaçari; Dias D’Ávila; Mata de São João; Pojuca. 4REGIÃO CRUZ DAS ALMAS Cachoeira; Governador Mangabeira,São Félix. 3

REGIÃO SALVADOR Candeias; Lauro de Freitas; Madre de Deus; Salvador (6); São Sebastião do Passé; Vera Cruz. 11

REGIÃO SANTO ANTONIO DE JESUS

Amargosa; Santo Antônio de Jesus.2

Nordeste

3REGIÃO ALAGOINHAS Alagoinhas (2); Catu 3REGIÃO RIBEIRA DO

POMBAL 0

Norte

4REGIÃO JUAZEIRO Juazeiro (2). 2

REGIÃO PAULO AFONSO Paulo Afonso. 1REGIÃO SENHOR DO

BONFIM Senhor do Bonfim. 1

Oeste

9REGIÃO BARREIRAS Luís Eduardo Magalhães; Santa Rita de Cássia; São Desidério. 3REGIÃO IBOTIRAMA Ibotirama; 1

REGIÃO SANTA MARIA DA VITÓRIA

Bom Jesus da Lapa; Canápolis; Correntina; Santa Maria da Vitória; São Félix do Coribe. 5

Sudoeste

9

REGIÃO BRUMADO Brumado; Livramento de Nossa Senhora. 2REGIÃO GUANAMBI Caculé; Guanambi, Igaporã. 3

REGIÃO ITAPETINGA Itapetinga; Nova Canaã. 2REGIÃO VITÓRIA DA

CONQUISTA Cândido Sales; Vitória da Conquista.

2

Sul

8

REGIÃO ILHÉUS Ilhéus; Una. 2REGIÃO ITABUNA Itabuna; Itajuípe. 2REGIÃO JEQUIÉ Ipiaú; Jaguaquara; Jequié. 3

REGIÃO VALENÇA Wenceslau Guimarães. 1Total Bahia 80

Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/mapa_centro_especialidades/CEO_BA.phpDados confirmado em 02/06/2017

ANEXO XI - RELAÇÃO CEO RCPCD JAN 2017

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