situaÇÃo epidemiolÓgica da leptospirose na bahia luciana guimarães m. fontes gt leptospirose –...
TRANSCRIPT
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA
LEPTOSPIROSE NA BAHIA
Luciana Guimarães M. Fontes
GT Leptospirose – DIVEP/SESAB
10 de novembro de 2010
Reflexo de um problema sócio-econômico, cuja solução extrapola o setor saúde;
População de risco e custo hospitalar dos pacientes
internados;
Conhecimento parcial e limitado da real incidência de
casos (1 grave/500 leves);
Letalidade dos casos graves, sendo a 6ª causa de morte
entre as doenças infecciosas no Brasil;
IMPACTOS E MAGNITUDE DA LEPTOSPIROSE
FATORES PREDISPONENTES PARA OCORRÊNCIA
Fatores políticos/administrativos
Fatores Ambientais
Saneamento básico precário
Insuficiência ou inexistência de ações de controle de roedores Deficiências nos serviços públicos
Leptospirose
Caso suspeito:Paciente com febre, cefaléia e mialgia que apresente
pelo menos um dos seguintes critérios:
1. Critério I – antecedentes epidemiológicos nos últimos 30 dias
1. Critério II – pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas como: sufusão conjutival, icterícia, IRA ou hemorragias
CASO SUSPEITO DE LEPTOSPIROSE
Primeiras medidas a serem adotadas:
Assistência médica ao paciente com qualidade
Diagnóstico Clínico
Manifestações clínicas variáveis: desde formas assintomáticas e subclínicas até casos graves com manifestações fulminantes
1. Fase precoce (85% dos casos)
2. Fase Tardia (15% dos casos) Síndrome de Weil (icterícia, IRA, hemorragias)
Icterícia não ocorre
em todos os casos
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Forma Anictérica
Síndromes gripais; Dengue; Hantavirose; Septicemias; Febre tifóide; Malária; Riquetisiose; Malária; Toxoplasmose; Meningites, etc.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Forma Ictérica
Hepatite; Febre Amarela; Malária por F. falciparum; Septicemias, etc;
Vigilância Epidemiológica
Em quem?
Quando?
Onde?
Como?Por que?
SÉRIE HISTÓRICA DA LEPTOSPIROSE NO BRASIL
SÉRIE HISTÓRICA DA LEPTOSPIROSE NO BRASIL
SÉRIE HISTÓRICA DA LEPTOSPIROSE NO BRASIL
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA BAHIA 2010*
336 notificações com 217 confirmações
Incidência 1,5/100.000 hab
69% dos pacientes estão na faixa-etária de 20-49anos
86% são homens
30 óbitos (letalidade de 13,8%)
Dos óbitos com ocupação declarada, 33% eram trabalhadores da
construção cívil
HISTÓRICO - BAHIA
Casos Confirmados e Coeficiente de Incidência (100.000 hab) no Estado da Bahia, 2005-2010*
0
50
100
150
200
250
300
N.º
Cas
os
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
Coe
ficie
nte
de In
cidê
ncia
casos confirmados 243 233 108 164 203 217
coef de incidência 1,7 1,7 0,8 1,2 1,4 1,5
2005 2006 2007 2008 2009 2010
*Dados até 30/10/2010, sujeitos a retificação posterior.Fonte: DIS/SESAB/Lacen/HCM
01020304050607080
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT
Mês
nº
de
ca
so
s
2009
2010
Distribuição dos caso de leptospirose por mês no estado da Bahia em 2009 e 2010*
Fonte: DIS/SESAB/Lacen/HCM *Dados até 30/10/2010, sujeitos a retificação posterior.
Série histórica da letalidade e nº de óbitos por
leptospirose na Bahia (2005-2010*)
*Dados sujeitos a retificação posterior.Fonte: DIS/SESAB/Lacen/HCM
0
10
20
30
40
50
óbitos 39 30 25 21 29 30
letalidade 16 12,9 16,3 12,8 14,3 13,8
2005 2006 2007 2008 2009 2010
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Informação para ação
SINAN
Preenchimento de campos essenciais:
Salvador: 66,7% preenchido
Encerramento oportuno - Bahia:
2008- 47,7%
2009- 65,3%
2010- 80,3%
Obrigada
SESAB – DIVEP - BAHIA
(71) 31160018
31160037