y (diptera: phoridae) eabelhas indígenas sem ferrão (apidae:...

8
Revisão das Interacões Entre Forídcos y (Diptera: Phoridae) e Abelhas Indígenas Sem Ferrão (Apidae: Meliponini), e Técnicas de Controle. Felipe Andrés Leôn Contrera':' & Giorgio Cristino Venturieri' 1-- Bolsista de Fixação de Recursos Humanos nu Amazônia C?vPq/Embrapa Amazonia Oriental - Laboratório de Botânica. TI' Dr Enéas Pinheiro s/n. CP48. CEP 66095-100. Belem/Pn . Brasil. ~ - Pesquisador Embrapa Amazônia Oriental - Laboratório de Botânico. r, r». Enéas Pinheiro s/u. CP c/8. CEP 66095-} 00, Belén1.!P'!' Brcrs!í * Autorpara correspondencias. ('I/Fi! T;:/ "~,' :)j 3'/)1 Revision of the interactions between phorid flies (Diptera: Phoridae) and s!:r,gless bees (Api- dae: Meliponini), and control rechniques Abstract Phorid flies are one of the most imporrant plagues of stingless bees. The majorirv ()f phorid flies spccies (lvfegaselia scalaris anel Pseudohvpocera kertezsii that artack stingicss bccs invade rhcir nests to oviposit in the pollen pots, in the cells with cxposed larval food anel in lhe garbagc arca. Thc emerging larvae originared from these cggs nourish with the resources frorn lhe colony. Icading to its weakening anel even to irs desrruction Other species. sue h as from the gCllus"fl!!o!oncho. OViPOSll directly in lhe workers anel drenes rhat are outside the nests, leading thern to deaih, whai makes thern parasitoids. However, the diversity and biology ofphorid flies are poorly known. Frorn lhe esrirnated 10,000 species that exist in theNeotropics, just 10% are known. Stingless beekcepers frorn severa] regions frorn Brazil and frorn other locations from Americas use severa! techniquc- :"elr thc control of phorids, bascd in its vast majoruy in uaps containing vinegar. ln ihis aruc!e ;1:'';: !.-:\ it:\\'-.:d ihc ruu.n aspects ofphorid fties biology. and the cffectiveness oftraditional contrcl techniques commonlv uscd bv sringless bcckecpcrs was restcd. In colonies ofAfeiiponajílscú;uloru infcctcd by phorid fiics. threc phorid-rraps wcre placcd. onc with rcd viucgar Lhe orhcr with whiic vincgar and othcr w.th ~i.iliL-:"['--lr,,-' 3: I 01' water anel pollen of AI fiavolineata. There was no significant difterence bctween treaunerus. but the phorid-traps based on pollen and water were ineffective in protecting the colony, because phorid flies were able to oviposit in and the larvae were able to survive inside thern. Key-worrls: Phorid flies. Me.. geselia scalaris, Pseudohypocera kertezsi. Melaloncha spp .. -ain- gless bees, aceric acid Resumo Os forideos são uma das pragas mais importantes elas abelhas indígenas sem ferrão. ,'\ maioria d:15 espécies de forídeos (e.g .1vlegaselia scalans e Pseudoh=noccm keuc:::si) que 8UCFl' :1h('!hl<; ,(':-" r(':T;~,1 \n:Jis do VHI [lh'ontro suhrc .-\!Jelhas, 2008 Ribeirão Preto - Sr-', B,·,,,ji

Upload: others

Post on 21-Oct-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Revisão das Interacões Entre Forídcosy

    (Diptera: Phoridae) e Abelhas IndígenasSem Ferrão (Apidae: Meliponini), e

    Técnicas de Controle.

    Felipe Andrés Leôn Contrera':' & Giorgio Cristino Venturieri'1-- Bolsista de Fixação de Recursos Humanos nu Amazônia C?vPq/Embrapa Amazonia Oriental -Laboratório de Botânica. TI' Dr Enéas Pinheiro s/n. CP48. CEP 66095-100. Belem/Pn . Brasil.~ - Pesquisador Embrapa Amazônia Oriental - Laboratório de Botânico.r, r». Enéas Pinheiro s/u. CP c/8. CEP 66095-} 00, Belén1.!P'!' Brcrs!í* Autorpara correspondencias. ('I/Fi! T;:/ "~,' :)j 3'/)1

    Revision of the interactions between phorid flies (Diptera: Phoridae) and s!:r,gless bees (Api-dae: Meliponini), and control rechniques

    Abstract

    Phorid flies are one of the most imporrant plagues of stingless bees. The majorirv ()f phoridflies spccies (lvfegaselia scalaris anel Pseudohvpocera kertezsii that artack stingicss bccs invade rhcirnests to oviposit in the pollen pots, in the cells with cxposed larval food anel in lhe garbagc arca. Thcemerging larvae originared from these cggs nourish with the resources frorn lhe colony. Icading to itsweakening anel even to irs desrruction Other species. sue h as from the gCllus"fl!!o!oncho. OViPOSlldirectly in lhe workers anel drenes rhat are outside the nests, leading thern to deaih, whai makes thernparasitoids. However, the diversity and biology ofphorid flies are poorly known. Frorn lhe esrirnated10,000 species that exist in theNeotropics, just 10% are known. Stingless beekcepers frorn severa]regions frorn Brazil and frorn other locations from Americas use severa! techniquc- :"elr thc control ofphorids, bascd in its vast majoruy in uaps containing vinegar. l n ihis aruc!e ;1:'';: !.-:\ it:\\'-.:d ihc ruu.naspects ofphorid fties biology. and the cffectiveness oftraditional contrcl techniques commonlv uscdbv sringless bcckecpcrs was restcd. In colonies ofAfeiiponajílscú;uloru infcctcd by phorid fiics. threcphorid-rraps wcre placcd. onc with rcd viucgar Lhe orhcr with whiic vincgar and othcr w.th ~i.iliL-:"['--lr,,-'3: I 01' water anel pollen of AI fiavolineata. There was no significant difterence bctween treaunerus.but the phorid-traps based on pollen and water were ineffective in protecting the colony, becausephorid flies were able to oviposit in and the larvae were able to survive inside thern.

    Key-worrls: Phorid flies. Me..geselia scalaris, Pseudohypocera kertezsi. Melaloncha spp .. -ain-gless bees, aceric acid

    Resumo

    Os forideos são uma das pragas mais importantes elas abelhas indígenas sem ferrão. ,'\ maioria d:15espécies de forídeos (e.g .1vlegaselia scalans e Pseudoh=noccm keuc:::si) que 8UCFl' :1h('!hl

  • 147

    invade seus ninhos para ovipositar dentro dos potes de pólen, nas células de cna COHl larva! ex-posto c lixeira. As larvas originadas desses ovos então se alimentam dos recursos da colméia. levando aosell enfraquecimento e podendo até mesmo levá-to a sua destruição. Outras espécies, como as do

    ovipositam diretamente nas operárias e zangões que estejam fora dos levando-os àmorte. sendo assim parasitóides. Entretanto, a diversidade e biologia dos torídeos são pouco conhecidas.Do total estimado de 10.000 espécies existentes nos Neotrópicos, apenas IOO/i) é conhecida VlellDOl11-cultores de várias regiões do Brasil e outras das utilizam diversas ,i,controle de forídeos. baseados em sua grande maioria em armadilhas contendo sãorevisados os principais aspectos da biologia dos forídeos. e a eficiência de métodos de controle tradicional-mente usados pelos meliponicultores foram testados. Em colônias de Meliponafasciculata que continhamforídeos. foram colocadas três caca-forídeos, um com vinagre tinto, outro com vinagre branco e outro comuma mistura 3:! de água e pólen de JJ flavolineata. Não houve diferença significativa entre os tratamen-tos, embora os caca-forideos à base de pólen e água tenham se mostrado pouco eficientes por permitiremque forídeos adultos ovipositassern neles e que as larvas de forideos fossem capazes .vcr nc.c. r •

    Palavras-Chave: Forídeos,acérico

    spp..

    Introdução

    Os forídeos (Diptera, Phoridae) são um dos grupos mais importantes de n,'r·":J!·,~abelhas sem ferrão (Apidae. VIF'!11'-\,H'IIr11provocar dessa maneira rT1Ult05 1 C)C)7 \,

    o grupo ainda é muito pouco conhecido, e somente se conhece aproximadamente do totalde espécies que existam (cerca de 10,(100), de acordo COIT1 Brown (2005a).

    Segundo Nogueira-Neto (1997) diversos gêneros de forídeos podem parasitar oulônias de abelhas sem ferrão, como Aphiochaeta, Melaloncha, Melitophora Megasclia e """,~1I0'"l1.·nf'.cera, além de Apocephalus altaviporous e A. apivorous; que parasitam ninhos dee T dorsalis, respectivamente. (Brown, 1996, 19(7). dessas espécies,

    de T na Austrália 1995c\ p (foto em htnYi/viw\v.phorid.neLcentral~ameriean~ diptera.

    ri'"í."'·'.1~centrai_america_il11age_pseLldohypoeera.htmn é uma das majores pestes de ninhos de abelhassem ferrão nas Américas Central e elo Sul, além de também atacar ninhos ele r Rcbinson.1981 ; Nogueira-Neto. 1997). Dentre os forídeos, esta é :\ espécie de maior ocorrência no Sul ele Brasil ctambém na Amazônia (Nogueira-Neto. I Os adultos desta espécie são pequenos, de 2,.25 a 3J) mrnde comprimento Os

    hora Pereira p que machos possam entrar nos ninhos para procurar U,","ccé","cfêmeas. A cópula também pode ocorrer em laboratório, com o tempo de acasalarnento variando de "lia 90 segundos (Chaud-Netto, 1980). As fêmeas adultas dessa espécie procuram CilU,J! nos ninhos demeliponíneos para ovipositar. Os adultos não causam danos diretos às colônias. mas ~IS larvas se desen-volvem se alimentando dos recursos da colméia, principalmente o pólen (Disney anel Ie alcançam densidades. podem matar as larvas das abelhas,sendo nesse caso parasitas, embora sejam primariamente er ai ::,nn~h\

    Anais do Vlll Encontro sobre Abelhas, 2008Ribeirão Prelo - SI'. Brasil

  • No começo de uma infestação observada em Ai beecheii. as fêmeas adultas oviposiravarn primei-ramenre nos potes de pólen abertos. na lixeira. e na parede dos potes de pólen fechados. Com o aumentoda população de forídeos. as fêmeas começaram a ovipositar nos favos de cria. sendo que elas faziam bu-racos na sua superfície, para poderem botar seus ovos dentro destes. A infestação nessa fase se espalhouao longo do ninho, sendo observada oviposicão até nos depósitos de própolis (Robrcek .:, al., ::'OOJ,,';.Esse padrão de oviposição é observado em diversas espécies de meliponineos do gênero Melipona.

    O aumento da densidade de larvas Chaud-Netto (1980) encontrou uma média de oviposição ele66,4 ovos por fêmea em condições de laboratório. O tempo ele desenvolvimento de ovo até adu lto évariável, com duração aproximada de 13 a 16 dias segundo estudos feitos na Costa Rica c em El S;:iÍ-vador (Robroek et al., 2003b) e de 9 a 11 dias, segundo Perez (1975, apud Nogueira-Neto. 199Tl. Arazão sexual nessa espécie. assim como em M. scalaris. é diferente em estudos de laboratório e dentrodos ninhos. Chaud-Netto (19~O) t~Robrock et al ,(2003b) encontraram umu r(17il!,~?~;,.:':':\_l~-i;~l_pri-)\ir·":tI,L..!de !: I em condições de laboratório. c em ninhos dell/ásciculata. na região de Bc16m, foi encontra-da urna razão sexual enviesada, COl1i predominância quase total de fêmeas (96,?S'~';" Tabela I), aSSlmCOl110 em !~1.beecheei (Robroek et al., 2003(1).

    Infestações de P kerteszi em 111111105 de mcliponíncos foram observadas em Cephalotrigonacapitata (Salt, 1929; Prado, 1976: Nogueira-Neto, 1997). Ai. beecheii (Disney, ]q9Li; Robrock cr al.,2003a: 2003b). M. capixaba (Nogueira-Neto, 19(7), M. compressipes manaosensi.. \ Pereira, 2nnh i.J,I [asciculata (neste trabalho e em Pereira, 2006), Ar. flavolineata (este trabalho), .\-1 intcrrupro(Brues. 1928), M. quadrifasciata (Prado, 1976; Nogueira-Neto. 1997: Moreno. 2(00), M. seminigra(Portugal-Araújo. 1977; Pereira. 2(06), M scutellaris (Nogueira-Neto, 1997: Pereira, 2(06), Oxvtri-gona tataira (Nogueira-Neto. 1(97), Scaptotrigona postica (Nogueira-Neto, 1997). Scaura sp. (Pe-reira, 2006), Schwarziana quadripunctata (Borgrneier, 1930), Tetragona clavipes ([\.'uguclra-0ieLd,1(97), Trigona amalthea (Salt, 1929: Prado, 1976) c T spinipes (Salt, 1929).

    A biologia de M. scalaris é semelhante, em muitos aspectos à biolog ia de P k,';!c=,; cmb,'i,.lcom algumas diferenças. As larvas de AI scalaris (foro em http/'www phorid l'C1 rhNid:;cim~;cni:1:'I~html) se alimentam de um grande espectro de material orgânico em decomposição. sendo arnnia-mente gencrulisras. e dessa maneira SLl;::~5 larvas são fáceis de cultivar ern laboratório. /·\s larvas de 'Iscalaris podem se tornar facultativamente predadoras. parasiróides ou parasitas. e sua ocorrência foiobservada em vários casos, como em casos forênsicos, C0l110 uma peste de culturas de I nvertebradosem laboratórios, e em casos de miíases em humanos c animais domésticos (Disney, 200SL

    Em condições de laboratório, LI razão sexual encontrada foi aproximadamente !. : (Macic:r~l c~al., (983), mas em ninhos de Mcfasciculata foram encontradas principalmente fêmeas nas armadilhascontendo vinagre tinto, vinagre branco, e pólen com água (91,6'% de fêmeas, Tabela I). De acordocom Kerr (1996), na região da Baixada Maranhense c São Luís, M. scalaris é a única espécie de torí-deo que ocorre nos ninhos de meliponíneos, particularmente em M.fasciculata

    Assim como em P kerteszi, as fêmeas adultas de AI. scalaris procuram entrar nos ninhos elemeliponíneos para ovipositar e as larvas tem o mesmo comportamento alimentar (13 P kerieszi .. '\5larvas dessa espéc ie são encontradas pr: Deipalrnen te nas :.xc iras c em Pl)U-:~h ,>..:~~:;: ,"

  • mochirasí nas abelhas halictíeliasitfegalopta ecuadoria e ,\J genalis (Wcislo et al., 2004). O compor-tamento de ataque registrado para as diferentes espécies de Melaloncha geralmente consiste na moscaprocurando inserir seu oviposiror (mantido curvado) na região da cabeça das abelhas atacadas, parainjetar seus ovos (Brown anel Kung, 2006).

    Urna revisão recente do grupo aumentou o número conhecido de espécies ('~l:32 d 1()-, cornuma estimativa que existam de 200

  • ISO

    Resultados

    A espécie mais freqüente nos ninhos foi a P kertezsi, seguida da M. scalaris. com uma pre-dorninância de fêmeas em arribas as espécies (Tabela 1). '\àoholl\'

  • 151

    Figura 2 - Média de fêmeas de Meeoselia scalaris capturadas dentro de colônias de Melipono i.ts--- '-" - - . , .

    ciculata atra vés de caça- forídeos contendo vinagre [imo ou vinagre branco ou uma mistura J: 1 ele água cPólen de Melipona fiavolineata t.,." 1>1"1" izuais acima dos eixos '11U1;'''\'11 '13" 1-"""'" ."1""',,,,,' .. ,, ";".";" _.1'-, .. , .:::. ('u •••••.•. h. \.1.,_.) _ •....'\.1.,.>. l'\..d __l I ,:: I I i i:ID O i iu..II

    ~I

    -2 i

    II

    -4 ,I _l-I-6

    Tinto Branco Pólen.-.................. _ ....... __ . ............... _------- ..... ......... _ .._ .._ ........•. _ ......

    1

    I10 Mé,jl:;' ~_ .J L ,,~~:

    Discussão

    Os resultados mosnam que não existe diferença significativa entre os caça- contendovinagre tinto ou branco. embora os expenrnentos ainda estejam em andamento. Também existe apossibilidade de serem feitos ensaios corn ácidos aceticos de diferentes COí]CC;'llTiJ(.:ÔC". mas par« Umeliponicultor comum, muitos deles agricultores familiares, com pouco acesso a materiais caros, asarmadilhas à base de vinagre são mais acessíveis e práticas. Os caça-forideos à base de pólen e águase revelaram pouco eficientes c é desaconselhávcl o seu uso, por permitirem a oviposição elos foridcose por serem um meio para ~1proli fungos dentro colméias.

    Agradeciin en tosA..gradecemos ao DI'. Brian L~r()wn iNacural History Museum ofLos Angeles r'LiAí e ao

    Dr. Henry Disney (Cambridge Universitv Museum ofZoology. Reino Unido) pela ajuda LOll1 a iden-tificação dos forideos e pela bibliografia oferecida, e ao CNPq pela bolsa de pesquisa concedida 20primeiro autor (Processo 553390i2006-6).

    Referências

    A..ivcs R;\iIO, er al. (2006) Criação de abelhas nativas sem ferrão (Hymenoptera f\1)[(.1J"::) ",tl\)ol':,-tentabilidade na comunidade de Jóia do Rio, município de Camacan, Estado da Bahia. Magis-tra 18: 221-228.

    Anais do VIU Encontro sobrc :\belha~. 2008Ribeirão Preto - SI'. Brasil

  • Borgmeier T (1930) Zur Morphologie und Biologie von Pseudohypocera nigrofascipes Borgmeier &Schmitz. Zoal. Anz. 90: 92-104.

    Brown BV (1996) A further species of Apocephalus, sungenus Mesophora iDiptera, Phoridae ) para-sitie on stingless bees (Hyrnenoptera, Apidae. Meliponinae). Studic DipfCf'O!O';!,!CO .3 231-2_~:::

    Brown BV (1997) Parasitic phorid flies: a previously unrecognized cost to aggregation behavior ofmale stingless bces. Biotropica 29: 370-372.

    Brown BV (200Sa) Malaise trap catches anel the crisis in Neotropical dipterology. Am. Entorno!51: 180-183.

    Brown BV l2005b) Rcvision 01' the Melaloncha (M.') júrcala-group 01' bce-killing tiics (Diptcra:Phoridae). Insect Svstematics & Evolution 36: 241-258.

    Brown BV: Kung (r-A (2006) Revision ofthe Melaloncha L'ngui()!u-:!:wl:p (,f'b,;:>ki!!in~' t1i,> (fYr-tera: Phoridae). Contrib. Sei. (Los Angel.) 507: 1-31.

    Brues CT (1928) Some Colornbian Phcridae from the ncsts of stingless bees. Psyche (Stutig).35: 134-137.

    Chaud-Netto J (1980) Biological studies on Pseudohypoceia kerteszi (Phoridae. Diptera). Experien-tia 36: 61 -62.

    Disncy RJIL (l994) Scuttle Flies. lhe Phoridae. Chapman & 11al1; London, pp.Disney RHL (2008) Natural History ofthe Scuttle Fly, Megaselia scalatis. Annu. Rev. Entomol. ::3: 3t)J-,()Disney RHL; Bartareau T (1995) A new species ofDohrnip!wra (Diptera: Phoridae) associatcd wuh

    a stingless bee (Hyrnenoptera: Apidae) in Australia. Sociobiology 26: 2292-239.Freire Ddf.B: Brito-Filha CRdC; Carvalho-Zilse GA (2006) Efeito dos óleos vegetais de andiroba

    (Carapa sp.) e Copaíba (Copaifera sp.) sobre forideo. pragas de colméias, (Diptera Phoridae)na Amazônia CenrraLActa Amaionica 36: 366-368

    Gonzalez L; Brown BV (2.004) New spccies and records of Melaloncha (Udarnochiras bee-killingflics (Diptera: Phoridae). Zootaxa 730:1-14.

    Kerr \VE (1996) Biologia e manejo da Inibo: a abelha do Maranhào EDU \'-'1.\; SiIo i .urx. i 5() ppKung G-A (2008) Two Ncw Species of thc Melalonchu unoulat« Group of Fk'c-í< il: ln~Flics [ r)ip,.T~

    Phoridae). Sociobiologv SI: 491-496.Macieira O.TD; Chaud-Netto J; Zanon Aivl (i 933) Oviposirion rate ano relative viahilitv of descend-

    ants from couples 01' Meguscliu scalaris (Diprera: Phoridac ) re.uc.l :n dilrercru L.\p!~'(;_l·lJ•...nt,rlconditions. Rev. Bras Biol. 43 223-228

    Morerto Ci (2000) Treatment against lhe forid fly Pseudohvpocera kerteszi in Melipona quadrijas-ciata Lep .. dela Scientiarum 22: 651-653.

    Nogueira-Neto P (1997) Vida e criação de abelhas indigenas sem ferrão Editora Ncgueirapis: SãoPaulo, 445 pp.

    Pereira CD (2006) Atividade sazonal e morfometria de forideos (Diptera. Phoridae) e seus PW·'.I-sitoides em colméias da Tribo Meliponini (Hvmenopfera.Apidae) ilU Anuizoniu [)CH,;lOl',,\! -i'i:-csys Instituto de Pesquisa da Amazonia/Univcrsidadc Federal do :\r;uzon8s: 1.5:, pp.

    Portugal-Araújo Vd (1977) Contribuição para o conhecimento da biologia de Pscudohvpoccrakerteszi (Enderlein, 19 i 2), seu acasalarnento e captura (Diptera, Phoridae) ,ícra Aniazonira;. 153-155.

    Prado Al'd (1976) Records anel descriptions ar phorid ilies, mainly of lhe '-.colruPluli FC:21U!l \ L)q')-tera: Phoridac) Studia Entomologica j 9: 56 l-!)(iCJ.

    Robinson GF:::(1981) Pseudohvpocera kertezsi (Enderlein) (Diptera Phoridae}, a pes: lhe I1Ulll'Vbeco Flc Fruoniol. 64: 456-457.

    Anais do VI Il Encontro sobre Ab elh a s. 200ijRibeiriio Preto - Sf', Brus il

  • 153

    Robroek BJM; de Jong H: Sornmeijer Ml (2003a) The behaviour of the kleptoparasite, Pseudoliv-pocera kertezsi (Diptera, Phoridae), in hives of stingless bees (Hyrnenoptera, Apidae) in Cen-tral America. Proc. Sect. Exp. Appl. Entomol. Neth. Entomol. Soe. (N.E. V) 14: 65-70.

    Robroek BJM; de Jong H: Somrneijer MJ (2003b) The development of Pseudohypocera kertezsi(Diptera, Phoridae), a kleptoparasite in nests of stinglcss bees (Hymcnoptera, Apidae ) in Ccn-tral América. Proc Sect. Exp. Appl Entoinol 'eth. E"i()iI!o! S'()(' (\I J~ Vi 1J '7! _7,:1.

    Salt G (1929) A contriburion to the etholcgy of the Meliponinac. Trans. R. Entomoi. ,)OC. LVi/lÁ.77: 43 J -470.

    Wcislo WT, ct al. (2004) Thc cvolution of nocturnal bchaviour in swcat bccs, Mcgalopta genalis anelM. ecuadoria (Hymenoptera: Halictidae): an escape from cornpetitors anel enernies? Biol. JLinn. Soe. Lond. 83: 377-387.

    Anais do VIII Encontro sobre Abelhas, 2008Ríbcirãn Preto - SI'. Brasil